Você está na página 1de 5

DOMINAÇÃO E SUBMISSÃO

MARCIO SCANSANI 08/09/2020


DOMINAÇÃO E SUBMISSÃO – parte I

Antes de entrar no assunto, nesta primeira parte, gostaria


de pedir que lessem algo que provavelmente muitos de nós
recebemos por várias fontes pelas redes sociais, sem
autoria clara em sua parte final, mas com ideias muito
claras nas estratégias indicadas, que, devidamente
checadas, e constatando-se que a autoria é do próprio
Albert Biderman (1923- ), psicólogo americano, que as
táticas e etapas de um processo de lavagem cerebral
coletivo e massificado não são novidade e não são
chinesas[1]. As intervenções entre parênteses são minhas:

MÉTODO DDD - Debility, Dependence, Dread –


(Debilidade, Dependência, Pavor).

O psicólogo Albert Biderman estudou táticas chinesas para


tortura e doutrinação comunista conhecidas como DDD,
expostas no trabalho de psicologia de I.E.  Farber,
“Lavagem Cerebral, Condicionamento e DDD”.

O objetivo maior da DDD é, por meio de um amplo


processo de lavagem cerebral, tornar a vítima dependente do seu torturador, a partir de um medo constante que lhe faz
crer estar mais seguro sob a custódia dele do que em liberdade. (Imagino ser uma espécie de Síndrome de Estocolmo
coletiva, disfarçada e potencializada – o sonho de qualquer engenheiro social).

Mas o que mais chama a atenção nisso é que as táticas do método DDD são idênticas ao que se está impondo, hoje,
sob pretexto de controle da pandemia.

Eis a seguir os 8 passos do Método DDD expostos pelo psicólogo americano Albert Biderman e publicados pelo Report
on Torture de 1972 da Anistia Internacional:

1º - Isolamento da vítima

O primeiro passo do método é isolar a vítima e fazer com que ela perca contato com o mundo lá fora.

No nosso caso, particularmente, podemos chamar de “isolamento social” ou “quarentena”.

2º - Controlar a percepção da vítima sobre a realidade

O segundo passo é tomar o controle sobre aquilo que ela pensa e sobre a sua percepção da realidade. Consegue-se isso
detendo o monopólio da informação, que será usado para desorientar a vítima já confinada.

Com o advento da TV e dos jornais, a capacidade que os donos do poder ganharam de exercer esse controle sobre a
mentalidade popular é monstruosa.

Basta ligar a TV ou abrir os jornais que você poderá ver essa tática sendo colocada em prática abertamente. (Em
praticamente todas as padarias, botecos ou restaurantes, as TVs estão sintonizadas na Red Goebbels, com sua
programação quase que 100% dedicada ao terror e à contagem de cadáveres – ninguém presta lá muita atenção, mas
em algum momento, aquilo tem a capacidade de impactar pelo menos os mais desavisados).

3º - Levar a vítima à exaustão física ou mental

Muitas práticas podem ser colocadas a serviço do passo três, desde jogos mentais a torturas físicas. O importante aqui é
tirar a vítima do seu eixo e fazer com que ela perca o equilíbrio emocional. (Nesse caso atual não se fala em torturas
físicas, o que indica que o estudo é mesmo mais antigo).

Longos períodos de confinamento combinados com ócio forçado e cenários apocalípticos iminentes não seriam por
acaso, uma forma perfeita de alcançar a exaustão mental? Eles sabem que sim.
4º - Alimentar a ansiedade e o estresse com ameaças

Em seguida, vem o passo 4 que completa o 3, no sentido de bombardear a vítima com ameaças e terrorismo
psicológico. Isso num campo de concentração, pode ser feito com ameaças reais de matar a própria vítima ou a sua
família.

Já em tempos de pandemia, o medo entra na nossa mente pelos próprios meios de comunicação que insistentemente
repetem que as pessoas que mais amamos estão correndo sério risco e podem morrer a qualquer momento.
(Aproveitam e lançam mais um pouco de culpa sobre o cidadão que tem pais idosos ou doentes – se ele não obedecer
direitinho e seus pais morrerem, será culpa dele).

Além disso, o fechamento da economia coloca o emprego e a segurança familiar de milhões de pessoas em cheque,
gerando cada vez mais estresse e ansiedade.

De acordo com o Manual de Treinamento da CIA publicado em 1983 no livro Human Resource Exploitation Training
Manual, muitos psicólogos afirmam que a simples ameaça de induzir debilidades é mais eficiente do que a debilidade em
si. (Eventuais debilidades as pessoas aguentam, mas a ameaça é mais difícil. Mais ou menos como a expectativa da
viagem ser mais prazerosa que a própria viagem, só que com o sinal trocado) .

5º - Praticar indulgências ocasionais

Algumas concessões ocasionais podem ser firmadas para premiar a vítima e motivá-la a cooperar com os desmandos do
torturador.

Exemplo: “se você usar máscara, passar álcool gel toda hora, não chegar perto de ninguém, medir a temperatura antes
de entrar nos lugares, ficar de pé esperando exatamente onde está delimitado no chão que você pode ficar, sair de casa
só para o que for extremamente necessário, voltar direto para casa correndo e cumprir mais 1001 exigências
desnecessárias, nós deixaremos você ir até a esquina comprar pão”. Entenderam como funciona a “troca”?

6º - Exibir manifestações de onipotência

Fechar a economia de países inteiros da noite para o dia?

Passar por cima das leis e da Constituição?

Mandar prender as pessoas só porque elas saíram de casa?

Interferir na forma como as pessoas se relacionam e na dinâmica interna das famílias dentro de seus lares?

Impedir as pessoas de casar, de ir às igrejas ou de dar um mergulho no mar? (Pior: impedir as pessoas de acompanhar
os funerais de familiares e amigos).

Todas essas são demonstrações bem claras de “quem é que manda

7º - Fomentar a degradação do ser humano

Punir publicamente de forma humilhante, arrastando cidadãos honestos como se fossem bandidos de alta
periculosidade; a desobediência pode inclusive ser justificativa para entrar na sua casa e o expor como exemplo público.

Isso, mostrado continuamente, faz com que o indivíduo acabe aceitando o destino imposto pelas autoridades pois isso
lhe causa menos danos que resistir –  “resistir é inútil” – reduz o indivíduo à condição de um animal enjaulado, onde o
“tratador” lhe trará o que for necessário para sua sobrevivência.

8º - Reforço das demandas triviais

O poder muda as regras de acordo com as necessidades do momento, isso faz a vítima desenvolver hábitos de
conformidade com as restrições impostas pelo sistema que aplica regras minuciosas e punições rígidas e fora da
realidade para quem as quebra, mudam os discursos criando jogos mentais para com os indivíduos, as permissões e a
liberdade podem nos ser tiradas a qualquer momento, bastando que se crie um bom pretexto.

***

Esses são os oito passos do método chinês de lavagem cerebral, chamado DDD.

Coincidentemente, todos eles estão sendo aplicados hoje em nível global em um experimento de controle social tão
monumental que a maioria das pessoas não consegue sequer vislumbrar que possa existir.
E essa é a prova maior de que esse método não só está sendo posto em prática, sim, como está funcionando (!!!), pois,
lembrem-se do objetivo citado no início: “por meio da doutrinação, tornar a vítima dependente do seu torturador”.

2300 anos atrás, muito antes do islã, os árabes descobriram que forçar as pessoas a cobrir o nariz e a boca quebrava
sua vontade e individualidade e as despersonalizava. Isso os tornou submissos. É por isso que impõem a toda mulher a
obrigatoriedade de uso de um tecido no rosto.

Então o Islã o transformou no símbolo de submissão da mulher a Alah, ao homem dono do Harém e ao rei.

A psicologia moderna explica isso: sem rosto não existimos como seres independentes. A criança se olha no espelho
entre os dois e três anos e é descoberta como um ser independente. A máscara é o começo da exclusão da
individualidade.

Quem não conhece sua história está condenado a repeti-la!


[1] Algumas informações constam aqui: https://relevante.news/comportamento/restricoes-da-pandemia-sao-alusivas-as-
taticas-de-controle-social/

------------------------------------------------------------------------------------------------------

DOMINAÇÃO E SUBMISSÃO – parte II


Por MARCIO SCANSANI 09/09/2020
DOMINAÇÃO E SUBMISSÃO – parte II

O estudo de I. E. Farber do qual falamos na parte I foi publicado em 1957. O estudo de Biderman foi publicado no
Report on Torture, da Anistia Internacional, em 1972.
Há um bom tempo, li que algo bem parecido, no sentido de lavagem cerebral massiva, foi usado para dominar a
população alemã mais ou menos a partir de 1934. Menos de um ano depois de o partido nazista assumir o poder; ou
seja, aquilo já estava projetado desde algum tempo, eles sabiam o que fariam. Ia até mais longe e trabalhava com
conceitos e práticas místicas, e sabe-se que alguns da cúpula nazi eram chegados num misticismo bastante suspeito.
Caso não saibam disso, pesquisem sobre Karl Haushofer (1869-1946), sobre a sociedade Vril, sobre o envolvimento de
Heinrich Himmler (1900-1945) com essa sociedade e sobre a formação da “raça futura”. O emprego desses conceitos,
aliado às carências do pós-guerra, à instabilidade política e à brutalidade nazista, deu no que deu. Sim, isso guarda um
certo parentesco com o “novo homem” soviético, apenas acrescentando-se o aspecto místico, enquanto aquele era de
caráter estritamente social. O conjunto da obra era – e continua hoje – um movimento de transformação social.

Talvez isso ajude a explicar o porquê de uma nação evoluída e sofisticada como a Alemanha, derrotada na I Guerra
Mundial, humilhada pelo Tratado de Versalhes de 1919, sendo obrigada a pagar altíssimas reparações às potências
vitoriosas, castigada por uma inflação galopante, tenha aderido tão bem às demenciais ideias nazistas – não toda a
nação, evidentemente, pois a repressão gerada por essa demência coletiva gerou, por seu lado, heróis como os
participantes do movimento Rosa Branca[1], o coronel Claus von Stauffenberg e os envolvidos no complô para matar
Hitler, aqueles que com a tentativa de assassinato acionaram a Operação Valquíria, o plano de controle de Berlim caso o
Führer viesse a faltar, ou o Monsenhor Clemens August von Galen, apelidado de “O Leão de Münster”. Há um extenso
artigo publicado pelo Instituto Mises Brasil sobre essa enorme crise inflacionária, potencializada pela fragilidade da
República de Weimar, o regime alemão do pós I Guerra aqui[2], e do que se tratou esse Estado, aqui[3].

Tudo isso demonstra que o PC chinês não criou muita coisa, ou quase nada dessas técnicas – e que uma das conclusões
da parte final do post original está incorreta –, mas soube utilizar-se das táticas mais canalhas desenvolvidas no
Ocidente. Para se submeter uma sociedade, pode-se usar de tudo, e eles inovaram ao projetar o uso de táticas
semelhantes ao voltar a ação para outros países.

Voltando a Binderman, vejam sua tabela de coerção, a seguir. E assim entenderemos que “usar de tudo”, para um
regime opressor significa tudo mesmo. A matéria completa está aqui[4]:
Muito bem: aqui na terrinha, não bastassem aqueles oito itens, somados a eles, temos a concessão de um pequeno
poder a minúsculos ditadores, os fiscais do terror em supermercados ou qualquer outro estabelecimento, aqueles que
detêm o poder de nos autorizar a entrar em um estabelecimento qualquer. Embora se portem com uma autoridade
inventada, esses não carregam culpa, são apenas empregados cumprindo suas funções, dado que o estabelecimento
teme sanções, mas são um dos resultados mais imediatos das transformações sociais, ajudando a propagar o clima de
medo constante.

Já os fiscais de prefeituras que esperam um estabelecimento fechar para multá-lo em caso de atraso no fechamento, é
impossível não os comparar aos kapos de campos de concentração/extermínio, em boa parte dos casos, os piores
elementos das comunidades judaicas, postos a exercer poder sobre médicos, advogados ou – pior ainda – rabinos.

Outro fenômeno gerado por essa situação patética é o afastamento social e seus consequentes derivados, como os
inacreditavelmente ridículos cumprimentos com cotovelos ou o uso de máscaras voluntariamente até para correr.

Temos, portanto, algumas conclusões óbvias. O uso das máscaras já é algo visto como normal e a esmagadora maioria
das pessoas perdeu a capacidade de raciocinar que um pedaço de pano não pode ter a propriedade de deter um vírus –
qualquer vírus. Ora, o medo já está inculcado: em nova experiência social, bastará apertar os botões certos, cujos
resultados já estão estudados e predeterminados. As divisões sociais foram implantadas com sucesso. Se não
conseguiram com os métodos “tradicionais” de insuflar minorias barulhentas com exigências absurdas, dessa vez
praticamente todas as minorias barulhentas se sentiram representadas e estão ativas.

A idiotização em massa já é uma realidade. Já há quem diga que “se for necessário usar máscaras pelo resto da vida,
usaremos”. Usaremos, quem, mané? Já há quem fale pelo coletivo em termos conformistas. A sociedade já está dividida,
e essa divisão vai muito além da estupidez agressiva dos Sleeping Giants, Black Lives Matter, Antifa, feminazis, “trans”,
verdes, que estão todos alinhados, todos obedecendo aos mesmos comandos (ah, vá!), ela chega ao nível familiar. Mas
estes – inclusive os familiares – são os peões, agindo em sociedades previamente desestruturadas por décadas de
atividades anti-tradição e anti-religião.

Mas quem são “eles”, aqueles que não conseguiram transformar as sociedades por métodos tradicionais, e agora estão
conseguindo, com base na paura plantada? Difícil dizer sem me estender muito; basta dizer que são os reais donos do
poder, aqueles que planejam desde séculos os rumos das sociedades – não são propriamente indivíduos, mas
organizações e estruturas de pensamento, ou, para ficar mais inteligível, think-tanks que se dedicam ao controle social
praticamente o tempo todo. Para resumir, podem ser encontrados nos livros de Alexandre Costa: Introdução à Nova
Ordem Mundial e O Brasil e a Nova Ordem Mundial.

E daí temos a conclusão final: tudo isso que temos presenciado nos últimos meses nunca passou de uma pantomima
criada por engenheiros sociais e aproveitada por todos os que tivessem em posição de poder e que pudessem tirar uma
casquinha. A máscara, e não sou o primeiro a dizer isso, é o símbolo da submissão, da aceitação da narrativa de
controle. Serve, dentre outras coisas mais sutis, para despersonalizar os indivíduos.

Cabe, portanto, a cada um de nós, tomarmos consciência da gravidade da situação, do tamanho da ameaça, identificar
em que pé estamos, individualmente, e nunca, jamais, aceitar isso, pelo menos não passivamente. E esclarecer a quem
mais for possível. Sem alarmismo, sem teorias de conspiração, sem catastrofismo: só olhando para esses eventos como
mais do que meros fenômenos sociais naturais, mas como coisa plantada.

Márcio Scansani é editor da Armada

  1- https://www.dw.com/pt-br/1942-resist%C3%AAncia-antinazista-rosa-branca-distribui-panfletos/a-583317
2-  https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=169

 3-  https://www.dw.com/pt-br/a-rep%C3%BAblica-de-weimar/a-890198
  4- https://yourethenoise.com/watch-now-a-breakdown-of-bidermans-chart-of-coercian-being-used-to-debilitate-populations-during-covid-19-lockdown/

Fontes
https://www.tribunadiaria.com.br/ler-coluna/524/dominacao-e-submissao.html
https://www.tribunadiaria.com.br/ler-coluna/527/dominacao-e-submissao-ndash-parte-ii.html

Você também pode gostar