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Resumo do Texto: Interdisciplinaridade: Didática e Prática de Ensino

Nome: Alison Junio Gonçalves de Oliveira Turma: Física

O texto mostra a definição de formar professores. No qual, o CERI define


interdisciplinaridade como interação existente entre duas ou mais disciplinas
desencadeando a comunicação entre as mesmas, gerando a integração de
conceitos da epistemologia, da terminologia, do procedimento, dos dados e da
organização da pesquisa e do ensino relacionando-os, mas esta definição não
tem um foco, é muito ampla para se conseguir fundamentar práticas
interdisciplinares.

Já outro autor Thiesen (2008) apresenta uma ideia parecida, ele fala da
interdisciplinaridade como um movimento contemporâneo que está presente nas
dimensões da epistemologia e da pedagogia, ele discute o rompimento de uma
visão padronizada e mecânica de mundo e de educação, com uma concepção
integradora, dialética e focada na construção do conhecimento e da prática
pedagógica.

Nesta mesma parte ela cita um autor que apresenta duas ordens distintas
para conceber a interdisciplinaridade. Estas ordens apesar de complementares,
se consegue compreender uma formação interdisciplinar de professores,
chamados de uma ordenação científica a ordenação social onde o caráter
humano se evidencia.

A ordenação científica conduziria a saberes interdisciplinares, ela


organiza os saberes científicos da formação de professores, engajando no seu
conhecimento científico. Estes saberes incluem a estruturação hierárquica das
disciplinas, sua organização e dinâmica, a interação dos artefatos que as
compõem, sua mobilidade conceitual, a comunicação dos saberes nas
sequências a serem organizadas.

Assim, estes saberes conduziria os professores a procurarem e se


aprofundarem na busca da cientificidade disciplinar, surgindo novas motivações
epistemológicas. Portanto, nessa parte do texto diz que cada disciplina deve ser
analisada com saberes que à contemplam, e não apenas no lugar em que ela
ocupa na grande curricular do curso.

Lendo o texto mais um pouco, a cientificidade ganha o status de


interdisciplina quando obriga o professor a rever suas práticas, assim
redescobrindo os talentos.

E complementando o texto da Ivani Fazenda, o artigo de Fonseca et al.


(2015) diz que os professores necessitam estimular os alunos aprenderem e
desafiá-los de forma que se sintam desafiados, e assim buscando conduzir ao
sucesso. Em uma proposta interdisciplinar o professor tem que buscar uma certa
flexibilidade diante das turmas que leciona, usando uma didática que aproxime
dos alunos e sempre permite modificar, enriquecer e construir novos métodos.

Já a ordenação social, tem como objetivo o desdobramento dos sabres


científicos, de acordo com as exigências sociais, políticas e econômicas. E esta
ordenação ela tenta captar toda a complexibilidade que vemos na realidade,
estudando os métodos de análise do mundo.

Em seguida a autora cita o autor Yves Lenoir, apresentando duas distintas


com formas diferentes de conceber conhecimento e formar seus professores.
Mas ele aponta o surgimento de uma terceira cultura: a do saber ser. A forma
brasileira de formar professores;

Em outro trecho é destacado o cuidado que se deve ter ao formar um


professor, destacando uma tríplice dimensão: do sentido, da intencionalidade e
da funcionalidade.

E para entender esta forma brasileira de formar professores ela fala sobre
questões sobre o ensino, ou seja, os aspectos teóricos/práticos nas pesquisas
sobre interdisciplinaridade e em outras um pouco mais aprofundados. Ela propõe
que o professor interdisciplinar busque uma leitura ampliada de suas práticas
diárias, como fonte de conhecimento, tornando estas a estrutura para explorar a
dimensão complexa de interação intersubjetiva, humana, e não apenas que
sejam voltadas ao intelecto.

Estas questões incluem a estética do ato de aprender, espaço do


aprender, intuição no ato de aprender, design do projetar, tempo de aprender e
importância simbólica do aprender. Todas estas questões estão ligadas a uma
didática e prática fundada nos direitos humanos. Além disso a Vanessa Leoni
(2002) implica que se faz necessário aprender a questionar e deixar de lado
formas tradicionais de obter o conhecimento, modelos de ensino e relações
pedagógicas.

Posteriormente, a autora levanta um questionamento sobre a inclusão do


ser humano na organização dos estudos, ela diz portando que cada parte da
sociedade (as esferas) tem a necessidade de rever as exigências de cada parte,
pois os profissionais se deparam com situações complexas que as disciplinas
convencionais não os preparam para isso.

Em seguida, outro ponto importante fala sobre a interdisciplinaridade na


educação, indicando que não devemos apenas posicionar na prática empírica
ou pressuposições didáticas normais, e sim posicionar também em uma análise
detalhada dos porquês disso.

A autora faz um destaque de que interdisciplinaridade escolar não pode


confundir-se com interdisciplinaridade científica, a escolar a perspectiva é
educativa, quanto a científica é dos saberes constitutivos das ciências.

Ela discute ainda os conceitos de integração e interdisciplinaridade


explicando que apensar de serem completamente associados eles são distintos
de certa forma. Uma integração requer atributos de ordem externa, diferente de
interdisciplinaridade.

Após, ela discute sobre a pesquisa interdisciplinar, levantando um


questionamento: Qual o sentido humano de educar interdisciplinarmente?

E diz que na formação profissional requer competências relativas às


formas de intervenção solicitadas e as condições que concorrem ao melhor
exercício. Ela acrescenta ainda que o desenvolvimento das competências
necessárias é necessário vários saberes, conjugando-as.

Ela aponta que a formação interdisciplinar de professores, deveria ser


vista de um ponto de vista circundisciplinar, no qual, a ciência da educação está
fundamentada num conjunto de princípios, de conceitos, de métodos e de um
plano meta-científico.
Já o Thiesen (2008) citando o autor Goldman (1979), defende a
interdisciplinaridade como sendo preocupação humanista e com as ciências, e
nessa época por volta de 1979 todos estavam pensando na interdisciplinaridade,
entrando num diálogo inicialmente entre a igreja e o mundo, e com o tempo o
existencialismo veio a dar as ciências uma definição mais humana. E a
epistemologia objetivou em descobrir o processo de construção do
conhecimento, garantindo maior engajamento entre as ciências. Portanto, a
interdisciplinaridade vem tendo um sentido mais humano desde antes, com o
sentido de ter princípios na ciência em minha concepção.

Em outra parte, a autora coloca a didática como escopo para uma prática
educativa disciplinar, e para o desenvolvimento do docente-formador
interdisciplinar é feita uma análise das práticas, com muitas pesquisas e
métodos. Fala sobre as práticas e resultados das pesquisas feitas, e da
construção e elaboração dos saberes.

Por fim, ela discutiu no texto os termos da interdisciplinaridade e alguns


de seus desafios, buscando autores da área mostrando a diversidade cultural
com definições múltiplas, trazendo ainda conceitos e resultados para a formação
de professores para nossa disciplina de Didática.

REFERÊNCIAS

FONSECA, Lucia Maria Batista. MATOS, Maria Dulce Gonçalves de. OLIVEIRA,
Erick Cristian Tourão. BARROS, Osvaldo dos Santos. A interdisciplinaridade e o
trabalho docente: Uma perspectiva dialoga nos anos iniciais do ensino
fundamental. EDUCERE, 2015.
LEONI, Vanessa Bara. A Interdisciplinaridade no fazer pedagógico na disciplina
de Ciências: reflexões sobre a intervenção “Mitos e Verdades Sobre a Raiva”,
2002.
THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento
articulador no processo ensino-aprendizagem. Rev. Bras. Educ. vol.13 no. 39
Rio de Janeiro, 2008.

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