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B E STA DE 20 CA GORIA
CARGA HORÁRIA
MATÉRIAS FUNDAMENTAIS
DIURNA NOTURNA TOTAL
l. ARMAMENTO, MUNiÇÃO E TIRO 04 - 04
2. DEFESA TERRITORIAL E INTERNA 13 - 13
3. INSTRUÇÃO GERAL 04 - 04
4. ORDEM UNIDA 06 - 06
5. PATRULHA 04 - 04
6. TOPOGRAFIA 03 - 03
7. TREINAMENTO FíSICO MILITAR 02 - 02

( TOTAL GERAL. 36 36

1. O MONITOR ( Momento)
Para planejar e realizar a sessão de instrução de que é responsável dispõe o instrutor de auxiliar
ou auxiliares necessários: monitores. O MONITOR é, assim, auxiliar do Instrutor, em toda a ses-
são de instrução, sendo especialmente empregado na parte material da preparação e como
executante perfeito nas demonstrações da sessão.

2. ENCARGOSDO MONITOR (sempre sob a responsabilidade do instrutor)..


a. Na preparação:
1) Reunião 90S meios auxiliares;
2) Confecção dos meios auxiliares (em particular dos quadros murais):
3) Iluminação, ventilação, arrumação e limpeza do local da instrução:
4) Verificação das faltas dos instruendos (pelo processo determinado).
b. Na realização da sessão:
1) Descobrir e mostrar os meios auxiliares, acompanhar o ritmo do instrutor (oportunidade e
duração):
2) Ser executante das demonstrações;
3) Corrigir individualmente os instruendos - praças - durante a aplicação:
4) Verificar. Discretamente, a execução da preparação material (que houver sido determina-
da) por parte dos instruendos;
5) Desempenhar eventualmente, as funções de instrutor;
- na repetição de uma sessão de instrução já dada anteriormente, pelo mesmo instrutor,
para outras turmas e nas quais foi monitor;
- na ausência da instrutor: momentãneas; permanentes.
Em ambos os casos, o monitor deverá ser orientado pelo Instrutor responsável pela instru-
ção.

3. BUIÇÕESPREVISTASNO RTG(R-138, de Edição 1995):


O Curso de Formação de Cabos (CFC)tem por finalidade formar o Cabo da Reserva (Cb Res) de 2a
'-\..o""'Yvria permitir a habilitação de pessoal para auxiliar os instrutores dos TG no desempenho
- ções correspondentes às de Cabo, tanto no que diz respeito ao enquadramento da tropa
- execução do serviço de cabo de guarda, cabo de dia, comandante de patrulha, monitor
unida e de treinamento físico e outras funções correspondentes.
esligados do TG, por conclusão do tempo de serviço, os atiradores aprovados no
- ~~ - nnação de Cabos serão promovidos a Cabo para a Reserva de 2a Categoria.

• ... a farda para todos: para todos o dever, a honra e o sacrifício".


2

1. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO 3


1.1 - INSTRUÇÃO PREPARATÓRIA DO TIRO 3
1.2 - ESCRITURAÇÃO E REGISTRO DO TIRO 4
1.3 - LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DO ARMAMENTO E DAS RESERVAS 7
1.4 - Mosquetão 7,62 M968 - MOSQUEFAL. 8

2. DEFESA TERRITORIAL E INTERNA 9


2.1 - CONTROLE DE DISTÚRBIOS : : 9
2.2 - CONTROLE DE TRÃNSITO 14
2.3 - PONTOS SENSíVEIS 18
2.4 - PATRULHAS URBAi'JAS 20
2.5 - DEFESA DE LOCALIDADE 22
2.6 - OCUPAÇÃO E DEFESA : 25
2.7 - LIGAÇÕES E COMUNICAÇÕES 26

3. INSTRUÇAO GERAL ~ 27

4. ORDEM UNIDA 35

5. PATRULHAS 39

6. TOPOGRAFIA 43
6.1 - ESCALAS : 43
6.2 - PLANTA DA CIDADE 48

.•
TREINAMENTO FISICO MILITAR ...................•.............................................. 53

.•
TESTE PREPARATORIO DO CFC 59

SEGURANÇA É ISTO ...

- Quando tudo vai bem;


Ninguém lembra que existe.

- Quando algo vai mal;


Dizem que não existe.

- Quando é para gastar;


cha-se que não é preciso que exista.

ando realmente não existe;


·:::::n::ordam que deveria existir.
• - I STR ÇÃO PREP. rÓRIA DO TIRO

PAPEl DO MONITOR

Para planejar e realizar a sessão de instrução, de que é responsável, dispõe o Instrutor de auxiliar ou
auxiliares necessários: Monitores. Assim sendo, na preparação e execução de uma Instrução Prepara-
tória de Tiro, oAtirador candidato a Cabo, no desempenho das atribuições de Monitor, além de estar
preparado para ser executante perfeito nas demonstrações, deverá tomar as seguintes providências:
reunir e confeccionar os meios auxiliares;
auxiliar aos instruendos no manejo das armas;
agir com discrição para não interromper a explanação do Instrutor;
indicar as peças que estão sendo mencionadas pelo Instrutor;
estar em condições de repetir uma sessão de instrução já ministrada anteriormente pelo Instru-
tor, na qual foi Monitor.

A Instrução Preparatória de Tiro é de fundamental importância para o Atirador, uma vez que sua
correta assimilação proporcionará resultados altamente positivos nos Exercícios de tiro real. Dessa for-
ma, o monitor vai demonstrar com correção e exatidão:
posições do atirador (pé, deitado, joelhos, sentado, cócoras, etc.]:
exercícios de pontaria (constância e regularidade da pontaria!;
educação do sistema nervoso (oraçâo do atirador, acionamento do gatilho!;
manejo da arma (municiar o carregador, alimentar usando o carregador, alimentar cartucho a
cartucho, carregar, travar, graduar a alça, armar e desarmar baioneta, destrovon:
incidentes de tiro (emperramentos, negas, falta extraçâo, falta ejeção - causas e correçâo!;
principais cuidados de limpeza da arma (antes, durante e após o tlrol.

Nos exercícios de tiro real, todas as normas de segurança no estande devem ser obedecidas. Assim,
o Monitor, auxiliar imediato do Instrutor, estará sempre atento junto aos atiradores evitando:
movimento de pessoas nas proximidades dos homens que atiram;
gritos ou comentários;
circulação de homens entre os abrigos e as posições de tiro;
abandono de arma carregada;
arma fechada após a realização do tiro;
execução de exercício de pontaria no estande, durante a realização do tiro;
carregar ou municiar armas fora da linha de fogo;
armas destravadas se o tiro for suspenso, mesmo momentaneamente;
estabelecimento de comunicações por meio de homens, exceto nos abrigos, etc.

QUESTIONÁRIO

01. Quem é o auxiliar do Instrutor na realização de uma sessâo de instrução?


R. O Monitor (no TG:Atirador candidato à Cabo)

Que preparo deve ter o monitor para auxiliar em uma sessâo de instrução?
O onitor deve estar preparado para ser executante perfeito nas demonstrações.

idêncio o Monitor deverá tomar antes da instruçâo?


_ _Or e confeccionar os meios auxiliares.

- = ~ :J é de fundamental importância para o Atirador?


correta assimilação proporcionarã resultados altamente positivos na realização dos
~_ oo real.

- :: =_ -- _ - ::::es do Monitor na IPT:


:.:::;-- ce atiradores e verificar a limpeza das armas.
1.2 - ESCRITURAÇÃO E REGISTRO DO TIRO

Os documentos relacionados com o registro do tiro possibilitam conhecer o grau de aproveitamento


de cada soldado no que diz respeito ao tiro e selecionar atiradores não só para concursos, como tam-
bém para missões de combate específicas, pelas aptidões demonstradas. Permitem um controle de
munição e da vida da arma. Facilitam imensamente as inspeções do armamento e da documentação
de instrução, além de proporcionarem aos comandantes um valioso meio de verificar o aproveitamento
de seus subordinados na instrução de tiro.

Normalmente, tem por finalidade:


Registrar os resultados dos tiros de instrução e de combate;
Registrar o consumo da munição em cada tiro realizado;
Permitir o controle da vida da arma;
Permitir o controle do aproveitamento de cada atirador, levando em conta os tiros realizados.

o REGISTRO DE TIRO É FEITO EM 4 MAPAS, A SABER:

- Mapa n° 1
. Registro do Tiro - Destina-se a registrar o resultados obtidos pêlos atiradores nos tiros de instru-
ção e de combate; .

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Mapa n° 4
Ficha. Individual de Tiro - Somente é preenchido quando da transferência do militar. Fornece
dados sobre todos os tiros executados pelo atirador. Acompanha as alterações (histórico) do
militar.

POSTO GRAD NOME COMPLETO

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o mapa acima, somente será preenchido, no caso de transferência do Atirador para outro TG.

BORRÕES DE TIRO

X São fichas individuais de tiro, usadas no estande, durante a realização de tiro, para controlar:
N° de impactos na mosca (ou agrupamento)
Perdas de impactos (ou dispersão)
Os conceitos obtidos pelo atirador (melhoria ou queda)

Os borrões de tiro são valiosos para escriturar a documentação de tiro e, principalmente para a
seleção dos melhores atiradores (aqueles que têm capacidade para participarem de um CTA - Concur-
so de Tiro ao Alvo).

--_._~-.-
7

COr'6SF(\/AÇÃO DO ARMAMENTO E DAS RESERVAS

este estágio, dentro da matéria Armamento, Munição e Tiro, praticamente já temos


••••1<~-.....JUIIUS

;.\(J~í1ii~()res os assuntos correlatos já ministrados em sessões anteriores. O armamento deve estar


sempre em condições de uso imediato, isto é, bem limpo e bem conservado, assim como a reserva
onde o mesmo é guardado, conforme já aprendemos na instrução geral.

Essa limpeza e conservação do armamento é que o manterá em condições de uso.

Nós já aprendemos que sujidade é uma das causas do emperramento. Ao Monitor cabe a respon-
sabilidade de primar pelo exemplo de sua própria arma, bem como a orientação dos Atiradores na
execução dessa limpeza. Ao término de cada sessão de limpeza e conservação do armamento, os
Monitores inspecionarão arma por arma, comunicando ao Instrutor qualquer irregularidade observada.

Além da responsabilidade peculiar de cada Atirador com relação à arma que lhe é distribuída, fisca-
lização e orientação dos Monitores, com a supervisão constante do Instrutor, ainda há a incumbência
dos armeiros. Estando guardado em uma reserva, o armamento precisaria de alguém que os conser-
vasse em condições de uso.

Assim, ao armeiro cabe as seguintes responsabilidade:

Cuidar do armamento para que o mesmo esteja sempre protegido da umidade;

Manter a reserva constantemente limpa;

Impedir aglomerações na mesma;

Distribuir o armamento quando necessário;

Anotar as alterações encontradas no armamento quando dos recebimentos;

Anotar as armas que não estejam devidamente limpas e lubrificadas;

Conservar as armas sempre desengatilhadas;

Ter conhecimento do destino das armas que se encontram fora da reserva, etc.

QUESTIONÁRIO

01. Como devemos manter sempre o nosso armamento?


R. O armamento deve estar sempre em condições de uso imediato, ou seio, limpo e conservado.

02. A quem cabe o exemplo de primar pelo exemplo de sua própria arma?
R. Ao Monitor.

3. Qual é a atuação do Monitor ao término de uma sessão de limpeza e conservação do armamento?


Monitor inspeciona as armas e comunica as irregularidades ao Instrutor.

~ é o responsável pela limpeza e conservação da reserva de armamento?

nsabilidades dos armeiros:


eserva sempre limpa;
que o armamento esteia sempre protegido da umidade
erações encontradas no armamento quando dos recebimentos.

'•••• _ ,,,__ DB=ErnJOSA É COMO UM COMBATENTE FERIDO: PRECISA CUIDADOS"


Mosquetão 7,62 M968 - MOSQUEFAL

CANO

RJNOO DO DEPÓSITO

RETÉM 00 FERROLHO COM EJETOR

GRAMPO DA BANDOLEJRA
QUEBRA CHAMAS E BOCAL DE

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ESCUOETE DO RJSTE "'lfl~"!.' , • ~
lANÇAMENTODE GRANADAS

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VARETA DE U.v.PEZA
BRAÇADEIRA SUPERIOR

PARACHOaUE DA CORONHA

MOLA DA BRAÇADfJRA INFERIOR


BAIONETA COM BAINHA

B....;AO€IRA INFERIOR

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ANllJoIQ DO GRAMPO DA PLACA DE INSCRIÇÃO
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A. POSiÇÕES PARA CONDUZIR A ARMA

Para o controle de distúrbios, normalmente são adotadas três posições para conduzir a arma: EM
GUARDA, EM GUARDA CURTAe EM GUARDA ALTA.Vejamos agora, detalhadamente, o Comando, a
Posição e o Emprego de cada uma dessas posições:

(~ E_M_G_U_A_R_DA ~)

COMANDO:
/( - Grupo atenção!
- Em Guarda!

POSIÇÃO: Frente para o adversário; avançar o pé esquerdo um pou-


co, à frente e a esquerda, com a ponta deste voltada para o adversário.
Flexionar ligeiramente o joelho, inclinar o corpo levemente para a frente,
a arma na altura dos quadris; ao mesmo tempo lançar a arma a frente
com a ponta da baioneta na direção do adversário, empunhando a arma
com as duas mãos. Este movimento deverá ser rápido e decidido; abar-
car a arma com a mão esquerda, mantendo a palma da mesma do
lado esquerdo da arma, no ponto mais cômodo, imediatamente à fren-
te da braçadeira inferior; braço esquerdo ligeiramente flexionado, com
a palma da mão direita voltada para a esquerda, empunhar o delgado
da coronha, de maneira que o dedo indicador fique logo atrás do guar-
da-mato. Manter o pulso apoiado de encontro ao delgado e a parte
EM GUARDA extrema da coronha apoiada de encontro ao quadril direito. Empunhar
firmemente a arma com ambas as mãos sem entretanto empunhá-Ia
com rigidez ou incliná-Ia demasiadamente. Apontar a baioneta para a base da garganta do adversário;
distribuir o peso do corpo sobre as pernas, pronto para deslocar-se instantaneamente em qualquer
direção. Olhar vigilante mantendo-o sobre a baioneta e o corpo do adversário.

EMPREGO: A posição Em Guarda é uma posição de alerta. Deverá ser empregada sempre que o
Grupo esteja em contato com a multidão, que oponha qualquer espécie de resistência ou hesitação ao
cumprimento de ordem para retirar-se de um local.

( EM GUARDA CURTA

COMANDO:
- Grupo Atenção!
- Em Guarda Curta!

POSIÇÃO: Para entrar na posição de Em Guarda Curta, partindo da


posição de Em Guarda, o executante deverá trazer a arma à retaguar-
, de modo que a mão direita fique junto ao quadril direito. Esta posi-
ç e transporte é aconselhada para deslocamento através de bos-
e terrenos morosos. sobre trincheiras, em torno de edifícios,
•.• 'u o inimigo possa ser encontrado repentinamente, em espa-
u.•.•.•••..
uzidos. Não estando em deslocamento, o executante man-
ra dos pés que assegure um equilíbrio estável. .

,~~!EG;Q:. - a posição é de semi-prontidão. Sendo menos cansati-


EM GUARDA CURTA
e Em Guarda, deverá ser comandada com a finali-
Grupo, quando as circunstãncias o permitirem. Por exemplo: Na medida em que
- eção dos agitadores, poderá ser mantida a posição de Em Guarda Curta, até
;a();,-;)lentoem que se dará o contato, ou que se espera a resistência.
(~ EM__ G_U_A_RD_A_~_1l_~ ~)
)\ COMANDO:
- Grupo Atenção!
- Em Guarda Alta!

POSIÇÃO: Para entrar na posição de Em Guarda Alta, partindo da posição de


Em Guarda, o executante, sem mudar a posição dos pés, deverá trazer a arma
diagonalmente ôfrente do corpo, sem mudar a empunhadura da mesma, pon-
ta do cano para a esquerda e bandoleira para a frente, até que o pulso esquer-
do fique na altura do ombro esquerdo e a sua frente.

EMPREGO: A posição de Em Guarda Alta é muito empregada para fazer de-


monstração de força diante dos agitadores. As baionetas, com as armas nesta
posição, poderão ser vistas por elementos da multidão que estiverem ã reta- EM GUARDA ALTA
guarda e dão a impressão de que a tropa possui grande efetivo e poderio. O Grupo assumirá, automa-
ticamente, a posição de Em Guarda Alta, antes de se reunir para uma formação de Controle de Distúr-
bios. É empregada também na transposição de trincheiras e outros obstáculos.

B. FORMAÇÕES DO GC .
A primeira ação do GC para debelar um distúrbio é a demonstração de força. A presteza, a discipli-
na, o equipamento, o armamento e as formações, bem como a surpresa, normalmente impressionam
a massa, fazendo com que os integrantes tenham respeito pelo Gc.
O Grupo, quando empregado para dispersar uma multidão, deverá reunir-se num local fora das
vistas dos agitadores. Esse local deverá ser o mais próximo possível da multidão, a fim de que o GC
possa agir contra os agitadores no mais curto espaço de tempo e sem desgastes. Em seguida, o GC
arma baioneta, carrega e trava as armas. Na formação que o Cmt do GC julgar mais adequada, o
grupo marcha até um ponto com relativa segurança e nas vistas da multidão, onde faz alto e conserva
atitude regulamentar, permanecendo em formação, enquanto o Comandante tenta persuadir a multi-
dão a se dispersar. Se a multidão não cumprir a ordem recebida, dentro de um prazo razoável, o
comandante tomará as providências decorrentes necessárias para dispersá-Ia. As formações empre-
gadas para o Controle de Distúrbio são: EM COLUNA, EM LINHA, EM CUNHA e EM ESCALÃO(ã direita ou
õ esquerdo]. Para que o grupo entre em uma das formações de controle de distúrbios, o Cmt comanda
a formação adequada, indicando o local que deseja que o GC entre na formação comandada. Se o
Comandante não apontar o local, o GC entra na formação comandada, em função do local onde estiver
o "Homem Base" (Sd n° 11.

L_ GRUPO EM COLUNA )
COMANDOS: ®- Sgf OnfdD gnIptI

"
Estando o Grupo fora de forma: Partindo de outra formação:
- Grupo atenção! - Grupo atenção! 0- Sd - Nr 1(/IDmtIm bastI/
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- Frente para tal ponto! - Em coluna!
- W 1 em tal ponto! - Marche! (ou marche-marche) 0- Sd-Nr2
:,
- Em forma!
0-
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Sd-Nr3

EXECUÇÃO: Em qualquer circunstãncia, o GC demonstra 0- Sd-Nr4


destreza, entrando em forma imediatamente, "
conforme indica a figura ao lado. $-
.,
Sd-NrS

0-
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Sd-Nr6

0- Sd-Nr7
:'
--+ Cb~
( GRUPO EM LINHA

COMANDO:
- Grupo ctencõol
- Frente para tal ponto!
- N° 1 em tal ponto! (se for o caso)
- Em linha!
- Marche! (ou marche-marche)

EXECUÇÃO: À voz de execução, o n° 1 (homem base) ocupa o ponto que foi designado para o Grupo
e, caso nenhum ponto tenha sido determinado, no local onde está. Os outros Soldados colocor-se-ão
na ordem prescrita da formação, conforme a figura acima.

EMPREGO: A formação Em linha, na ofensiva, é usada para fazer recuar uma multidão ou para
dirigi-Ia através de uma área descoberta, ou ainda para fazê-Ia evacuar uma rua. Na defensiva, a
formação em linha é usada para conter a multidão ou para bloquear-lhe o acesso a determinadas ruas
ou estradas. Nesse caso, normalmente, deve ser complementada por obstáculos.

i FRENTE

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BASE

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GRUPO EM ESCALÃO (DIREITA OU ESQUERDA) )
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•••
COMANDO: tIJ
- Grupo atençãol - Grupo atenção I ..•
- Frente para tal ponto I - Frente para rol ponto!
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- n° 1 em tal ponto: (se for o caso) - n° 1 em tal ponto! (se for o caso)
- Em escalão à esquerda! - Em escalão à direita I •••
•••
- Marche! (ou marche-marche) - Marche! (ou marche-marche)
~
•••
EXECUÇÃO: À voz de execução, o n° 1 avança para a posição que lhe foi designada pelo Coman-
dante do Grupo, se for o caso. O n° 2 toma posição em função do homem base, um passo à direita
(esquerda) e um passo à retaguarda; os demais homens procedem da mesma forma, cada um consi-
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derando a posição do homem que o precede, conforme as figuras acima e abaixo.
~
~
•••
EMPREGO: Como formação ofensiva, o Escalão à Direita (ou à Esquerda) emprega-se para dispersar
a multidão, seja em áreas abertas, seja em áreas construídas, ou para reprimir agitadores contra obs-
•••
táculos, como por exemplo, um pátio de edifício. Na defensiva, a formação em escalão é empregada
•••
~....
para dirigir o movimento da multidão numa só direção. ~
~
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FRENTE :- - ~ - FRENTE
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GRUPO EM GRUPO EM " ~
ESCALÃO À ESQUERDA ESCALÃO À DIREITA
0__
': '-.01

•••
" ...,
•••
O-~-0 ~
•••
~

t
( GRUPO EM CUNHA )
COMANDO:
- Grupo atenção!
- Frente para tal ponto!
- n° 1 em tal ponto! (se for o caso)
--:Em cunha!
- Marche! (ou marche-marche)

EXECUÇÃO: À voz de execução, o n° 1 ocupa o ponto que foi designado para o grupo e, caso ne-
nhum ponto tenha sido designado, permanece no local onde se encontrava. Os homens de números
pares colocam-se em seguida ao homem-base, um passo à direita e um passo à retaguarda de cada
homem que o precede. Os homens de número ímpares colocam-se em seguida ao homem-base, um
passo para a esquerda e um passo a retaguarda de cada homem que o precede.

EMPREGO: Como formação ofensiva, Em Cunha é usada para penetrar e separar a multidão. Defen-
sivamente, a formação Em Cunha é empregada para atender as situações em que possa ser necessá-
ria uma rápida ação em qualquer direção.
r FRENTE

QUESTIONÁRIO
eu
(01. Quais são as posições para conduzir a arma no controle de Distúrbio?
<;« Em Guarda, Em Guarda Curta, Em Guarda Alta.

02. Quando se emprega a posição Em Guarda?


R. Sempre que o Grupo esteio em contato com a multidão que ponha qualquer espécie de resistência

03. ('"1m que finalidade se comanda Em Guarda Curta?


R. Com a finalidade de descansar o Grupo, quando as circunstãncias permitirem.

04. Qual a principal finalidade da posição Em Guarda Alta?


R. A posição Em Guaroa Alta é muito empregada para fazer demonstração de força diante dos agita-
dores.

05. Que fatores vão influenciar a massa, fazendo com que os integrantes tenham respeito pelo Grupo?
R. A presteza, a disciplina, o equipamento, o armamento, as formações e a surpresa.

/06.\ Quais as formações empregadas no CD?


R.l EM COLUNA, EM LINHA, EM CUNHA e EM ESCALÃOlà DIREITAou à ESQUERDA).

07. Quando se emprega a formação EM LINHA?


R. Para conter ou recuar uma multidão, evacuar ou impedir acesso de ruas, estradas, etc.

08. Quando se emprega a formação EM CUNHA?


R. Para penetrar e separar a multidão.
13

CONTROLE DE DISTÚRBIOS - ROTEIRO DE COMANDOS

o Grupo de Choque entra em forma no pátio, frente para o prédio, na formação EM COLUNA.
O Cmt do Grupo comanda "SENTIDO","DESCANSAR"e entra em forma.
O Cmt do Grupo comanda "SENTIDO"e inicia os comandos deCD.

- Grupo atenção! - Numerar!


- Grupo atenção! - Em guarâa alta!
- Grupo atenção! - Frente para a rua! {Av., prédio, etc.}
- N° 1 em frente ao portão! {se for o caso - por exemplo}
- Em linha!
- Marche! (ou marche-marche)
- Grupo atenção! - Em guarda curta!
- Grupo atenção! - Em frente!
- Marche!
- Grupo atenção! - Em guarda!
- Grupo atenção! - Em guarda alta!
- Grupo atenção! - Em escalão à direita!
- Marche!
- Grupo atenção! - Em escalão à esquerda!
- Marche!
- Grupo atenção! - Frente para a esquerda!
- Marche!
- Grupo atenção! - Frente para a direita!
- Marche!
- Grupo atenção! - Em linha!
- Marche!
- Grupo atenção! - Em guarda curta!
- Grupo atenção! -" Em guarda!
- Grupo atenção! - Alto!
- Grupo atenção! - Em frente!
- Marche!
- Grupo atenção! - Alto!
- Grupo atenção! - Frente para a direita!
- Grupo atenção! - Em Cunha!
- Marche-Marche!
- Grupo atenção! - Alto
- Grupo atenção! - frente para o portão!
- Reunir!
Marche-marche!

Em seguida, o Cmt do GC comanda "Sentido" e apresenta o Grupo ao Instrutor da Turma, por término
de exercício.

No espaço abaixo, desenhe de forma reduzida as FORMAÇÕES,para lhe facilitar a correção da


posição de seus homens.
2.2 - CONTROLE DE TRÂNSITO

É sabido por todos nós que o Serviço de Controle de Trânsito e Movimento de Pessoas é atribuiçâo da
Polícia, quer seja civil ou militar; porém, todos nós devemos estar em condições de cumprirmos missões
desse tipo, considerando que sâo necessárias em campanha, em operações urbanas e na proteção
comunitária.
Denotamos a importância do nosso assunto ao considerarmos que em qualquer operaçâo, princi-
palmente nas urbanas, há uma necessidade de segurança da tropa e da proteção aos civis, implicando
no disciplina dos movimentos motorizados, hipo ou de pedestres.
A finalidade do controle de trânsito é compelir a obediência às regras e prescrições de trânsito e a
disciplina de estrada, inclusive a direção local.
O controle de trânsito é uma atribuição da chefia do serviço de polícia, cujos elementos, trabalhando
em estreita cooperação com os elementos de regulaçâo do trânsito, dâo assistência aos Cmt de com-
boios, seja dirigindo o trânsito nos pontos de congestionamento, seja recomendado a utilização de
estradas alternadas nos casos de emergência, ou ainda fornecendo informações sobre o trânsito.
As normas de regulaçâo e controle de trânsito aplicadas em campanha, sâo já conhecidas desde o
tempo de paz pêlos motoristas em geral, apenas sujeitas a certas exigências de caráter militar, onde o
feitio individual desaparece, tornando-se necessários os GUIAS, para orientaçâo nas áreas de estacio-
namento, os BALlZADORESpara orientarem os deslocamentos e os GUARDAS para fiscalizarem e da-
rem segurança ao tráfego.

Os processos utilizados no controle de trânsito sõo:


Postos de controle de trânsito;
- Postos de fiscalizaçâo;
- Sinalização;
Barreiras;
- Serviços de Patrulhamento nas rodovias.

Os meios são:
- Guarda (sinalização por gesto, por apito e manuais);
-Placas de sinalizaçâo;
- Sinais luminosos ou bandeirolas;
Sinalização pelos motoristas.

NB: O controlador deverá saber também as regras gerais para circulaçâo.

A. ISOLAMENTO DE ÁREA

As necessidades de isolamento de áreas incidem nas operações de Defesa Interna e de Proteçâo


Comunitária, a fim de evitar infiltrações inimigas ou que pessoas inativas prejudiquem as operações de
socorro ou ações de van 'jismo, etc.
A interdição poderá ser total ou controlada.
A interdiçâo total implica numa completa evacuaçâo da área e no seu isolamento a fim de não
permitir o acesso de nenhum elemento prejudicial as operações.
A interdição controlada é aquela que todas as entradas e saídas passam a ser controladas.
A orientação e o esclarecimento da população é fator importante para o êxito dessa medida, sem
necessidade do emprego da violência. Patrulhas fixas e móveis apoiarão com as devidas identificações
e revistas do material e pessoas que entrem ou demandem da área.
Nas Operações de Defesa Interna, o isolamento é feito através de um CORDÃO DEFENSIVOem torno
da área problema.
Nas Operações de Proteção Comunitária, a interdição é efetuada através de um CORDÃO DE ISOLA-
MENTO,o qual poderá ser feito com barreiras, obstáculos, homem, etc.
15

B. CONTROLE DO DESLOCAMENTO DE PESSOAS, REVISTA, GUARDA E CONDUÇÃO DE PRISIO-


NEIROS

Em qualquer situação de perturbação da ordem nos núcleos urbanos, seja.qual for sua intensidade,
o inimigo procurará envolver a população para lança-Ia como instrumento capaz de realizar os seus
propósitos que serão a desmoralização das autoridades, a derrubada do governo e a conquista do
poder.
As medidas que poderão ser adotadas para neutralizar uma população hostil é reduzir ao mínimo
sua capacidade de apoio ao inimigo interno, incluindo:
bloqueio de ruas;
operações de busca e apreensão;
- vigilância permanente por meio de controle de quarteirão;
prisão de simpatizantes, agitadores, guerrilheiros, etc;
proibição de reuniões, comícios e/ou aglomerações;
registro e fornecimento de documentos a todos os civis;
verificação dos documentos de identificação, passes e permissões individuais;
restrições ao uso dos meios de comunicações e de transporte, públicos e privados;
controle de todos os movimentos;
toque de recolher;
censura;
controle de armazenagem e distribuição de artigos de alimentos e dos serviços essenciais;
controle de porte de armas, munições, explosivos, drogas e outros materiais;
evacuação total da área, se necessário;
vasculhamento e interdição de áreas.

Essas e outras medidas devem ser enérgicas e serão impostas severas punições aos transgressores
das mesmas. Os infratores deverão ser punidos com rapidez e justiça. A população deverá ser levada a
compreender que a punição não foi arbitrária, mas indispensável à PRESERVAÇÃODA LEIE DA ORDEM.
Patrulhas ou Postos de Controle temporários poderão ser empregados para verificações inopinadas
na população, fazendo a identificação e revista de pessoas, veículos e seus ocupantes.
No caso de prisioneiros, devemos desarmá-Io, revistá-Io, separá-Ios por postos e graduações e
apossarmos de todos papéis, documentos e mapas, os quais serão enviados a 2° Seção.
Devemos deixar com os prisioneiros: roupas, capacete, máscara contra gases, distintivos, condeco-
rações, insígnias de posto ou graduação, documentos de identidade e artigos pessoais.
Havendo o dinheiro, este é retirado na presença do Oficial que assina o recibo da quantia e provi-
dência quanto ao crédito da importãncia ao prisioneiro, enviando a referida importância a 2 Seção. Q

A condução de prisioneiros deve ser feita com toda a segurança possível, a fim de evitar a fuga, com
escoltas bem adestradas e elementos em trajes civis que seguem a uma relativa distância, proporcio-
nando uma maior proteção.

Para a condução de prisioneiros devem ser obedecidas, entre outras, as seguintes regras:
Mantê-Ios separados por postos e graduações;
Impedir que ponham fora ou destruam insígnias ou documentos que não Ihes tenham sido apre-
endidos;
Impedir que qualquer pessoa não autorizada fale com os prisioneiros;
ir que qualquer pessoa dê ao prisioneiro, antes do interrogatório, alimento, bebidas ou

ssrr _ e absoluto silêncio entre os prisioneiros;


--,=:;...,._~ ==:: . eíros. o quanto antes, ao Posto de Coleta Superior;
s prisioneiros assunto informal;
=-- =::~ ga, recapturá-Io vivo, a não ser que as circunstãncias forcem um outro
C. CONTROLE DO DESLOCAMENTO DE VIATURAS E REVISTAS

Denotamos a importância do nosso assunto ao considerar que uma falha nossa ao procedermos
uma revista ou um controle no movimento de uma viatura, poderá prejudicar toda uma operaçâo em
desenvolvimento ou a própria segurança de nossas tropas.
O perfeito cumprimento dos deveres sobre o controle de trânsito, requer conhecimento, habilidade e
atenção constante no serviço. O soldado deve ter em mente que sua responsabilidade fundamental é
manter o trãnsito em movimento ininterrupto, de acordo com os horários e as prioridades.

As atribuições no controle de trânsito são exercidos, obedecendo-se uma fiscalização do cumpri-


mento das regras e ordens de trânsito, incluindo:
Prioridade e horários;
- Velocidade e intervalos;
Regulação de escoamento total e parcial;
Estabelecimento das linhas de controle de restrição, tais como as linhas de força, de passagem
proibida etc;
Direção de trânsito nos pontos de conflito, inclusive nos cruzamentos, nas passagens junto aos
órgãos de comando e de suprimentos e nos campos minados;
Escolta de colunas;
Patrulhamento sobre a realização dos movimentos e sobre as necessidades da manutenção
das estradas;
Obtenção e fornecimento de informes;
Investigação de acidentes de trânsito;
Fiscalização do cumprimento das medidas civis de controle;
Fiscalização dos pontos de desembarque e das áreas de estacionamento, nos Postos de Co-
mando;
Participação sobre necessidades de recuperação de viaturas;
Fiscalizar as viaturas militares em trãnsito (documentação, identificação, aspecto geral da viatu-
ra, etc.) e, obedecendo ordens especiais, identificação de passageiros, carga e ou revista geral,
quando em operações.

Quanto à Fiscalização e Revista de viaturas, entre outras, temos as seguintes normas:


Não serão paradas para fiscalização as viaturas de turismo, as ambulãncias e as viaturas con-
duzindo Oficiais, exceto quando incorrerem em inflações de trãnsito e apresentação externa;
- À viatura fiscalizada será exigido do motorista; Ficha de Serviço (saída), na qual deverá constar
data hora, itinerário e nome do motorista; Documentos do Motorista (identidade, habilitação,
etc); e Ficha de Acidente.
Anotar os veículos que estiverem com velocidade superior ao permitido no local ou que estive-
rem com velocidade superior ao permitido no local ou que estiverem cometendo inflação previs-
ta no código;
A viatura militar sem documento deverá ser recolhida (presa);
A viatura abandonada em via pública será anotada a hora e o local em que a mesma foi encon-
trada e se estiver documentada, os demais dados. Caso não apareça o motorista a mesma será
recolhida (presa);
Toda Viatura deverá ter um motorista habilitado para sua direção;
No Caso de Viaturas civis, haverá normas pré-estabelecidas pelo Cmt das Operações, para sua
fiscalização e revista.
QUESTl oNÁRJ o

01. Porque devemos estar em condições de cumprirmos missões ligadas ao Controle de Trânsito?
R. Por serem necessárias em campanha, em operações urbanas e na proteção comunitária.

02. Quais sâo as exigências de caráter militar para as normas de regulação e Controle do Trânsito em
campanha?
R. Os guias, os balizadores e os guardas.

03. Quais são os processos utilizados no Controle de Trânsito?


R. Postos de Controle de Trãnsito, Postos de Fiscalização, Sinalização, Barreiras e Serviços de Patrulha-
mento nas rodovias.

04. Quais sâo os meios usados para o Controle de Trânsito?


R. Guardas (sinalização por gestos, apitos) placas de sinalização, sinais luminosos e sinalização pelos
motoristas.

'05. No isolamento de área, como pode ser a interdlçôo?


~ Total ou controlada.

06. Qual o fator importante para o emprego da interdição, sem necessidade do emprego da violência?
R. A orientação e o esclarecimento da população. .

07. Como é feito o isolamento nas operações de Defesa?


R. Através de um cordão de isolamento em torno da área problema.

08. Cite três medidas que poderâo ser adotadas para neutralizar uma população hostil:
R. Bloqueio de ruas;
Operações de busca e apreensão;
Toque de recolher

09. Como deve ser feita a condução de prisioneiros?


R. Com toda a segurança possível com escoltas bem adestradas e elementos em traies civis que
seguem a uma relativa distãncia.

10. O que pode acontecer se cometermos uma falha ao proceder uma revista ou controle no movimen-
to de uma viatura?
R. Poderá preiudicor toda uma operação em desenvolvimento ou mesmo a segurança de nossas
tropas.

11. Cite algumas atribuições no controle de trânsito:


Aproveite o Questionário
R. Prioridade e horários; para testar seu conhecimento
Regulação do escoamento total e parcial; e tirar suas dúvidas!

Direção de trãnsito nos pontos de conflito;


Investigação de acidentes de ttãnsito;
Obtenção e fornecimento de informes;
idpação sobre necessidades de recuperação de via-
1$.

s normas da Fiscalização e Revista de Viaturas:


radas para fiscalização as viaturas de turismo, as ambu-
saturas com oficiais, exceto quando incorrerem em infla-
==.: -== ~::~ . o e apresentação extrema;
--- = rá ter um motorista habilitado para sua direção;
__ _ _ civis. haverá normas pré-estabelecidas pelo Cmt das Operações, para sua
2.3 - PONTOS SENSíVEIS

- Defesa de instalações militares e civis

A segurança é cabível em todos os setores de interesse, tanto militares como civis e ainda, públicos
ou particulares.

Determinados pontos possuem um destaque maior pela sua atividade, por envolver orne área de
interesse público, por compreender papéis que na sua paralisação ocasionaria prejuízos para o normal
funcionamento dos serviços públicos essenciais à localidade e mesmo de operações militares. Tais
pontos são chamados de Pontos Sensíveis (PS).

Pontos sensíveis são aqueles pontos de prioridade na segurança, pois a perda do seu controle, sua
paralisação, ocasionaria grandes prejuízos às nossas otividodes.

x :ãO ;~~i~:i~;s pontos sensíveis, entre os quais destacamos:

usinas hidrelétricas;
pontes;
represas;
- aeroportos;
estações rodoviárias e ferroviárias;
correios;
estações de rádio;
estações de captação ou de tratamento de água;
hospitais;
indústrias militares;
indústrias automobilísticas;
indústrias químicas, ete.

Dá-se o nome de Posto de Segurança Estático ao sistema organizado para a proteção de um ponto
sensível.
No caso de instalações militares, é acionado um Plano de Defesa previamente organizado de acor-
do com a sua localização, com setores de tiro cruzados, batendo todas as direções, reforçados nas
prováveis e possíveis vias de acesso do inimigo.
O Posto de Segurança Estático é empregado, na medida do necessário, para proteger adequada-
mente a área de operações designada contra o inimigo urbano, particularmente o guerrilheiro ou o
sabotador, terrorista.
O valor do PSEdepende da importãncia e vulnerabilidade do ponto sensível. A importãncia depende-
rá do impacto que sua perda, parcial ou total, possa causar na vida da cidade, nos serviços essenciais
e no governo. A vulnerabilidade está ligada a possibilidade do inimigo atuar sobre o ponto considerado
em função da localização, atitude da po-
pulação, tipo e tamanho, facilidade de aces-
so e proximidade de outros pontos sensí-
veis.
O efetivo de um PSEpode variar desde
uma guarda de dois homens em uma es-
quina, até uma companhia reforçada para
garantir uma estação ferroviária ou rodovi-
ária, uma usina de eletricidade, uma esta-
ção de tratamento de água, Um centro de
comunicações importante, ete. Os Postos de 'f
Segurança estabelecidos em áreas remo-
tas (suburbanas; por exemplo) será, neces-
sariamente, maiores do que os instalados
mais próximos das forças que os apoiam.
9

9 çõo e um Posto e Segurança Estático dependerá:


e sua missõo;
- da distõncia que se encontra da unidade que o lançou;
- de seu valor.

Em qualquer caso, um PSEdeverá ser organizado para atender à segurança das instalações e da
sua própria força. A adoção de obstáculos, como cavalo de friza, concertina e outros, propicia uma
grande economia de efetivo. Normalmente, quando posto se segurança tem por missão a guarda de
um próprio nacional ou estadual, ou mesmo municipal (como é o nosso coso), um simples CORDÃO DE
ISOLAMENTO terá grande efeito sobre a população, que assim será afastada da instalação a guardar.
Os populares que ultrapassarem o cordão de isolamento deverão ser presos ou sofrer uma ação
repressiva mais violenta, conforme sua atitude. Os cordões de isolamento (concertina ou outros obstá-
culos) deverão conter cartazes alertando a população para que os respeitem, ou mesmo possíveis
sanções que sofrerão se transgredirem os avisos dos cartazes.
Também, os Postos de Segurança são organizados para defesa em todas as direções.
Patrulhas e guardas necessários são empregados para evitar a surpresa. Precauções especiais são
adotadas para evitar que os guardas sejam surpreendidos ou subjugados, ou sofram a ação de franco-
atiradores postados em prédios vizinhos, antes que possam dar o alarme.

-~_ .. -

ABASTECIMENTO
DE ÁGUA USINA ELÉTRICA

-~ _ , ..•..\\4.

---
"'*'" "

QUESTIONÁRIO

01. Que são pontos sensíveis?


R. Pontos sensíveis são aqueles prioritãrios para a segurança; pois sua perda ou paralisação ocasio-
naria grandes prejuízos às nossas atividades.

02. Que nome se dá ao sistema organizado para a proteção de um ponto sensível?


R. Posto de Segurança Estatístico (PSE).

03_ De que depende a organização de um Posto de Segurança Estatístico?


De sua missão, distãncia que se encontrada Unidade que o lançou e de seu valor.

e depende o valor. de um PSE?


Oeoende da importãncia e vulnerabilidade do ponto sensível.

ixo os pontos sensíveis de sua cidade:


2.4 - PATRULHAS URBANAS

Oportunidades e Técnicas de emprego

As Patrulhas Urbanas, de um modo de geral, visam a manutenção da lei e da ordem, sendo missão
específica da Polícia Militar. Entretanto, visando uma solução rápida para as ocorrências que envolvam
militares, as Unidades lançam mão da Patrulha, que poderá se encontrar dentro do aquartelamento
aguardando solicitação (cortejada) ou nas ruas, em missão de patrulhamento urbano.
Além de manter a lei e a ordem, as patrulhas urbanas devem evitar o mau comportamento por meio
de conselhos e dar assistência aos elementos das Forças Armadas.

Normalmente, o patrulhamento da cidade consta de:


POSTOS FIXOS: Para controle de militares em estações terminais de transportes, em grandes
parques de diversões e para o controle do tráfego, como também para fornecer informações.
PATRULHASA PÉ:Para patrulhar parte da cidade onde há possibilidades de ocorrer algum distúr-
bio
PATRULHASMOTORIZADAS: Para cobrir grandes áreas e pontos distantes. Operam como as pa-
trulhas a pé, movendo de um ponto para outro por meio de viaturas.

Os elementos são inspeciona dos ao entrar de serviço, tendo em vista:


Uniforme: asseio, correção e apresentação;
Equipamento: condições de conservação e uso, faltas, etc;
- Apresentação pessoal: cabelo, barba, etc.

Essa inspeção é feita pelo Cmt da Patrulha, o qual instrui os componentes da mesma sobre as
ordens, obrigações, transmite e assinala as instruções especiais.
Além desses Deveres, o Comandante da Patrulha encarrega-se dos casos especiais e importantes
que se derem durante as horas de serviço.

Ao componente de uma Patrulha Urbana cabe:


Estar a par das leis, regulamentos e ordens de serviço;
- Agir sempre com firmeza e conscientemente;
Desenvolver ao máximo o espírito de iniciativa;
Apresentar-se em público de tal maneira que inspire confiança;
Especial zelo de asseio ao uniforme;
Tratar o público com linguagem respeitadora;
Dirigir-se a alguém com urbanidade
Usar a força física só em caso de necessidade;
Fazer anotações, organizar relatórios, prestar informações;
Adotar sempre a fórmula de tratamento "Senhor, Senhora, ou Senhorita";
Quando de serviço não deverá demons-
trar familiaridade com quem quer que
seja, nem tampouco entreter-se com dis-
cussão em público;
Evitar sistematicamente a freqüência à
ruas e estabelecimentos pouco recomen-
dáveis, evitando comprometer o bom
nome da unidade;
Não ingerir bebidas alcoólicas durante as
horas de serviço ou antes;
Jamais aceitar propinas; .
Não abandonar o posto em que deve ser
substituído, sem a chegada do substitu-
to;
~,imm~~! - __ -"-
Somente usar a arma que lhe for distri-
buída para tal serviço.
21

f on o em serviço, o componen e de uma Patrulha Urbana deve observar os seguintes deveres:


Verificar se há avisadores de incêndio e telefones públicos;
Verificar a existência de farmácia, consultórios ou residências médicas;
Verificar a existência de taverna, boates e outros locais afins de perturbações;
Verificar a iluminação pública;
Percorrer vagarosamente o local de patrulhamento;
Não entabular conversação, não fumar, não sentar nem tomar bebidas;
Verificar aglomerações suspeitas ou clandestinas, casas de jogos, ete.;
Relatar ao Cmt da Patrulha todas as anormalidades verifica das;
Em se tratando do Cmt da Patrulha, ao regressar ao quartel, após o serviço relatar suscintamente
as ocorrências ao apresentar-se.

As Patrulhas em estações ferroviárias, rodoviárias e aeroviárias, além dos deveres e ações, deverá
comunicar à administração da Estação qualquer ocorrência havido.

Em ruas, parques, quermesses, etc, o componente de uma Patrulha deve:


Saber dar voz de prisão;
Revis~ar cuidadosamente o transgressor (se for militar deverá procurar um local menos movi-
mentado) apreendendo, na presença de testemunhas, armas, instrumentos, papéis, etc;
Proceder a identificação, anotando o nome, endereço e local de trabalho;
Anotar hora e local da ocorrência da transgressão;
Conduzir o transgressor e testemunhas à presença da autoridade competente.

Em local de público numeroso, a Patrulha Urbana deve usar prudência e polidez, manter uma atitu-
de respeitadora, saber evitar pânico, procurar evitar o lançamento de objetos.

Em qualquer circunstância, todos os componentes de uma Patrulha devem saber o local onde en-
contrar o Comandante da mesma. O Comandante da Patrulha, por sua vez, escolherá um local centra-
lizado, em relação á área de atuação da mesma, e de fácil acesso. Havendo dificuldade quanto ao
acesso, o Cmt escolherá um outro local que atenda a esse aspedo, o mais próximo possível.

QUESTIONÁRIO

01. O que visam, de um modo geral, as patrulhas urbanas?


R. A manutenção da lei e da ordem.
'---"-
02. Normalmente, como pode ser feito o patrulhamento urbano?
R. Postos fixos, Patrulhas a pé e Patrulhas motorizadas.

03. Onde são lançadas as patrulhas a pé?


R. Na parte da cidade onde há possibilidade de ocorrer algum distúrbio.

04. Que inspeciona os elementos que entram na escala de patrulha?


O Cmt da Patrulha.

e rovidência local deve ser tomada por uma patrulha que atua em uma estação rodoviária, no
-~ e ocorrência?
. ar à administração.

se siciona o Cmt da Ptr em relação à de atuaçâo de sua patrulha?


-- ~I centralizado e de fácil acesso.

patrulha deve se comportar perante a população?


. a numeroso, a Patrulha Urbana deve usar prudência e polidez, manter uma
.::= ~=--e-= __ ~ , saber evitar pônico. procurar evitar o lançamento de objetos.
2.5 - DEFESA DE LOCALIDADE

A Defesa Territorial deve ser plcnejcdo desde o tempo de.poz.e deve ser posta ê'm 'execução com
uma flexibilidade suficiente, a fim de proporcionar às áreas nõo incluídas no Teatro de Operações, a
segurança e a integridade do território, bem como da vida da popúlação. ,-o ••

Cabe a Defesa Territorial guardar: cidades, bases, portõs, oeroportos.eqos de comunicações, instala-
ções, indústrias locais, pontos ou lugares julgados dejnteresse militar;(olêAj dcsolvoquordo das frontei-
ras terrestres e marítimas, bem como a qoronncde érdem interna.' Todo .esse planejamento visa a
possibilidade de um combate em localidade. Corribote-em lcccüdcde é o tipo de luta travada por tropas
que se confrontam dentro de uma área edifiÇ.a~dçl.· •• , .'
A defesa de uma localidade depende de sua localizaçãô em relação à posiçãodefensivtt'geral, suas
dimensões e possibilidades de oferecer proteção. É troçcdç um Pleno ge Defesa, onde cada pelotão
defende uma posição tática, quer na Linha Principal de Resistência lLP~) ou na zona de reserva. O Cmt
do Pelotão designa zonas de responsabilidade para cada Grupo de Combate",
A zona do GC engloba um ou mais edifício a serem ocupados e defendidos. Cada homem recebe
um setor de tiro principal, um de muda e um suplementar, para que possa mudar sempre de posição.
São lançados Postos Avançados de Combate (PACl, que recuam à medida que o inimigo avança,
sem engajar em combate, Sua missão é retardar, desorganizar e iludir o inimigo. Quando o inimigo
atinge uma região de onde possa lançar um assalto, são desencadeados os fogos de barragem. Se o
inimigo atingir a posição de resistência, aumenta-se a intensidade dos fogos e engcijar-se no combate
aproximado nas ruas ou no interior de edifícios,
Armas coletivas de tiro tenso, armas individuais e granadas de mão tornam-se meios importantes
de defesa da posição principal de resistência,

São peculiares da defesa de localidade:


Os pormenores e as minúcias de uma região edificada são obtidos através de plantas da cidade
ou fotografias aéreas;
- Todo o Movimento de viatura de roda ou lagarta é canalizado e dificultado pelo traçado das ruas
e becos da região edificada;
- A camuflagem é favorecida pêlos edifícios. Há facilidade de tiro através de janelas ou portas e de
situar seteiras em lugares estratégicos;
- Os porões e os pavimentos superiores criam a necessidade de defesa em todas as direções,
inclusivo para o alto e para baixo.

As características gerais são:


REGiÕESEDIFICADAS:
Qualquer grupamento de edifícios destinados à habitação ou ao comércio, tal como povoações,
vilas, cidades e grandes fábricas; .
BLOCOSDE EDIFíCIOS:
Tipo de construção em que não existe separação entre os edifícios;
REGiÕESEDIFICADASISOLADASOU AGRUPAMENTOSDE CASAS:
Cidades e vilas onde os edifícios são separados, embora relativamente agrupados, constituídos
de habitações baixas, de um ou dois pavimentos;
REGiÕESDE CASAS ISOLADAS:
Encontram-se nas proximidades das cidades (fazendas, subúrbios, etc).

As características táticas que podemos considerar, são:


- Vantagens para a defesa,
Objetivos e
- Consíderoções específicas,

São vantagens para a defesa:


Cobertas e abrigos (que também são vantagens para a ofensiva);
Desbordar e isolar, em vez de atacar;
Importãncia estratégica e política,
OOfernfOS o serem mo - s - o próprio localidade ou pontos estratégicos no seu interior, no
nde cidade.

Como considerações específicos enumeramos:


Ruas e becos facilitam o movimento e constituem campos de tiro;
- A observação e os campos de tiros são limitados;
O movimento dos viaturas são reduzidos e canalizados, sujeitos e emboscadas e tiros;
- A importãncia das armas de grande ãngulo de elevação de tiro;
Descentralização das comunicações;
- Posse e controle dos pavimentos superiores e telhados, evitando movimento para outros prédi-
os;
- O som amplificado e ecoado entre os edifícios e ao longo das ruas, dificulta a localização, pelo
som, das armas inimigas;
- Restrição dos movimentos e descoberto;
- limitação do uso da rádio-comunicação provocada pela interferência dos edifícios.

De um modo geral, uma posição defensivo dentro de uma localidade, é semelhante a do terreno
comum e deve ter dispositivo tal que não permita ser facilmente evitada pelo inimigo, caracterizando-se
por:
- observação limitada;
- campos de tiro limitados;
mobilidade e manobras limitadas;
- comunicações difíceis;
a LPRfica próxima à orla anterior da cidade, não aparecendo claramente.

Qualquer posição de tiro, tanto a principal, como a de muda e a suplementar devem ser dotadas de
seteiras
O sistema de comunicações deve ser tão completo quanto possível. Todas as unidades de apoio de
fogo são ligadas ao centro de comunicações. O telefone deve ser explorado ao máximo, sendo restrito
o uso do rádio. Os mensageiros que ligam todos os Postos de Comandos tiram vantagem dos caminhos
abrigados.
São feitos bloqueios das vias de acesso às posições por meios de barricadas e minas anti-carro e
anti-pessoal. Uma unidade a que foi confiada a defesa de uma zona, defende-a a todo custo, a menos
que, de outra forma determine a autoridade superior.
Os comandantes locais mantém suas posições e fecham as brechas com o fogo ou com o emprego
de suas reservas.
As reservas são incumbidas de impedir o cerco, bloquear ou contra-atacar os elementos que tentam
uma penetração, e defender os flancos e a retaguarda.
Se o inimigo penetrar na posição de resistência, far-se-á todo o esforço para contê-Ia ou destruí-Ia
pelo fogo, concentrando o máximo de fogo sobre as forças de penetração.
Os fogos de apoio disponíveis são desencadeados em proveito do contra-ataque.

Finalmente, ainda devem ser observadas as seguintes considerações especiais:


Prevenção paro ataques de surpreso;
- Todos os homens tomam precaução contra armadilhas;
eve ser mantida pelo menos uma saída de emergência;
passagens são obstruídas com barricadas e as portas
TO bolas;
s superiores devem ser a provo de balas;
.JC1oClII ser removidos as saliências do estrutura do edifí-

os para observação devem


i os com sacos de areia,
QUESTIONÁRIO Aproveite o Questionário
poro testar seu conhecimento
e tirar suas dúvidas!
01. Quando deve ser planejada a defesa territorial?
R. Desde o tempo de paz.

02. Com que finalidade é planejada a defesa territorial?


R. Com a finalidade de proporcionar a segurança e a inte-
gridade do território, bem como da vida da população.

03. O que é um Combate de Localidade?


R. É o tipo de luta travada por tropas que se confrontam den-
tro de uma área edificada.

04. De que depende a defesa de uma localidade?


R. Depende de sua locoltzaçõo. dimensões e possibilidades de oferecer proteção.

05. Qual é a zona de responsabilidade de um GC na defesa de localidade?


R. Um ou mais edifícios a serem ocupados e defendidos.

06. Quais são os meios de resistência mais importantes da defesa da posição principal?
R. Armas coletivas de tiro tenso, armas individuais e granadas.

07. Qual é a missão dos PAC?


R. Retardar, desorganizar e iludir o inimigo.

.,-
~
~
••
fIIIIjIII
08. O que acontece quando o inimigo atinge uma região de onde possa lançar um assalto?
R. São desencadeados os fogos de barragem.

--
~
r'\
09. Quais são as características gerais de uma localidade?
r..•.
" R. Regiões edificadas, blocos de edifícios; regiões edificadas isoladas ou agrupamento de casas.; e
~ regiões de casas isoladas.

~
••
l~
10. Quais são as vantagens para a defesa?
R. - Cobertas e abrigos
~'1
- Desbordar e isolar, em vez de atacar'
~ - Importãncia estratégica e política.

== 11. Como são feitos os bloqueios das vias de acesso?


==
~
•• R. Por meios de barricadas e minas anti-carro e anti-pessoal .

~
-
~
r..•.
~

••
~
" 12. Para que servem as reservas?
R. As reservas são incumbidas de impedir o cerco, bloquear ou contra-atacar
tam uma penetração, defender os flancos e a retaguarda.

13. Como devem ser as posições de tiro?


os elementos que ten-

...,
==
•.......• R. Dotadas de seteiras (fresta de parede) .

••
r'\

14. O que se deve fazer no caso do inimigo penetrar na posição de resistência?

-••••••
~
••
~
R. Concentrar o máximo de fogo sobre as forças de penetração, para conter ou destruir
inimigo.
o avanço do

~
15. Cite algumas atenções que devemos ter na Defesa de Localidade:
R. Prevenção para ataques surpresas;

.,
!-!lI
~
~
Tomar precaução contra armadilhas; ,
Deve ser mantida pelo menos uma saída de emergência;
As aberturas para observação devem ser protegidas com socos de areia.

=-
~

l
6 - OCUPAÇÃO E DEFESA
É a operação militar que visa à ocupação do ponto, sua proteção e a manutenção de sua integrida-
de, de modo que seu funcionamento não sofra nenhuma solução de continuidade,

Ao chegar ao Ponto Sensível o Cmt deverá:


- Determinar que a tropa faça um alto-guardado, no local mais adequado,
Ligar-se com o responsável pela instalação;
- Reconhecer o Ponto Sensível.
- Determinar a ocupação do Ponto Sensível, ratificando ou retificando o planejamento inicial, de-
vendo os grupos ocuparem suas posições, na seguinte seqüência:
- GP Choque
- GP Sentinela
- GP Patrulha

Medidas a serem adotadas


pelo Crnt. após a ocupação do ~',
Ponto Sensível:
- Reajustar, se for o caso o
-- .~- ~------
-~
esquema de defesa do PS;
- Adotar medias de contro-
le do pessoal civil que tra-
balhar no PS (Cartão de
Identificação, Relação dos
Funcionários, etcl. deven-
do, para isto, instalar um
Posto de Controle, este de-
verá ser no único local de
entrega e saída;
Prescrever um sistema de potrulhcmento.
Empregar obstáculos e fortificações nos locais críticos e vias de acesso ao ponto sensível
(vulnerabilidadesl;
Estabelecer um eficaz sísterno de olcrrne. que deverá ser do conhecimento de todos os integran- ~.

i,
.,•••
tes do posto, bem como os oções decorrentes do seu acionamento (latas, cordões, fios, tiros,
artifícios pírotécnkos. etc);
- Verificar a conveniênclc de minar OlJ armadilhqr os itinerários desenfiados que dêem acesso ao ~
ponto sensível;
- Variar as medidas de segurelnça;
- Executor o llrnpeze das erees que favorecem a execução de fogos a curta distância sobre o 'W.
~-
Posto de Segurafl<;O Est~tic:o(P§I:l;
= SlmulClr mcídentes flQ§ diversos pentes vulneráveis ou críticos para treinamento;
= Prever modificações freéH)ente§ dos itinerários de patrulhas e de sentlnelqs. localização de pos-
tos fixos, horários de mudgf1~g de gllqrdq e utlllzcçôo de senha e comrc-senho. diárias, de
modo a difi~ultgr co inimigo g ol2tençqo de informações sobre o dispositivo e ações no PSE;
= Providências de ord§!Tl admini~tr§tiv(:1;
Iim~ntClçgO;
eccose dos homens;
edidas d~ Higiene;
e 'selo d§ PCl~~§!';l§md(:;lNgit@,
2.7 - UGAÇÕES E COMUNICAÇÕES
Deverá ser mantida ligação constante entre o Ponto
Sensível (PSIe a OM ou Base de Combate;
o Cmt do Posto de Segurança Estático (PSEI deverá
estar em constante ligação com os Cmt de Grupos;
O uso de mensageiro é recomendado;
Para as ligações poderão ser utilizados os meios rá-
dio, inicialmente, até a instalação do sistema-fio.

2.8 - MATERIAL, ARMAMENTO E EQUIPAMENTO


Todo o material, armamento, equipamento e viatura disponível e considerado necessário, deverá ser
utilizado. Relação do material que poderá ser utilizado: ~
- Material para indentificação e controle do pessoal que trabalhar no PS; L
- Material para confecção de alarme (fios, latas, etcl; A
- Cordas; C S;C'"T1
Material de Saúde; ~ t±:> F
Material de Comunicação (RD, Fio e Artifícios Pirotécnicosl;
Ferramenta de Sapa;
Equipamento de Combate a Incêndio;
Conjunto gerador de eletricidade;
Colete à prova de balas;
Máscara Contra Gases;
Lança-Chamas;
Binóculos;
Material para iluminação, líquínhos. lanternas, baterias;
Algemas;
Granadas de Mão Químicas;
Material de destruiçõo (principalmente para retomada);
Cavalos de Friza (Material de fortificação!;
Sacos de Areia;
FALcom luneta;
FAP.
3.1- O DE GVCl'~ (TG)

Os TIros de Guerra são uma experiência brasileira, vigente há mais de oitenta anos, que depois de
1916 foi impulsionada pela pregação patri6tica de OLAVO BILAC - Patrono do Serviço Militar - e são
conseqüência, sobretudo, de um esforço comunitário do município.

A instrução dos TG deve ter por objetivo a preparação de:


1) munícipes conhecedores dos problemas locais, interessados nas aspirações e realizações de
sua comunidade e cidadões integrados na realidade nacional;
21 reservistas de 2° Categoria (Combatentes Básicos de Força Territorial) aptos a desempenha-
rem tarefas limitadas, na paz e na guerra, nos quadros de Defesa Territorial, Interna e Civil e
Ação Comunitária;
3) líderes democratas, atentos às Influências Ideológicas contrárias aos ideais da nacionalida-
de:
- A preparação do reservista será objeto de preocupação constante, particularmente no
que diz respeito à educação moral e cívica;
- a instrução militar nos TG, será conduzida de acordo com o Programa Padrão Básico PPB/
5 e de modo a desenvolver:
- os valores espirituais e morais da nacionalidade, o sentimento das obrigações para
com a Pátriá e a compreensão das instituições básicas que regem a sociedade, tais
como: Governo, Família, Igreja e Forças Armadas;
- o sentimento de responsabilidade no desempenho de suas atividades como cidadão e
atirador, no trato da coisa pública e do material.

Os TIros de Guerra (TG)sôo Órgãos de Formação da Reserva (OFRlque possibilitam a prestação do


Serviço Militar Inicial no município sede do TG, dos convocados não incorporados em Organização Mili-
tar da Ativa (OMAl de molde a atender à Instrução, conciliando o trabalho e o estudo do cidadão.

Além de propiciar a prestação do Serviço MIlitar Inicial os TG devem:


1) contribuir para estimular o interlorlzeção e evitar o êxodo rural;
2) constituir-se em pólos defensores do civismo e do patriotismo;
31 colaborar em atividades complementares, mediante convênio com Órgãos Federais, Estadu-
ais e Municipais no funcionamento de ensino proflssionollzonte em suas dependêncíos e na
utilização das mesmas em prótícos cívicas, esportivas e soclols em benefício da comunidade
local;
4) mediante autorização dos CQmang~f1tes de Áraa:
a) atuar na Defesa Interno e Territorial;
b) participar na Defesa Civil;
cl colaborar em projetos de Ação Comunitária.

Os Te; são subordinados às Ragiões Militares (RML q1.J9Qrientgrgo e üscoüzorõo as gfiyidades que
neles se realizarem, de acordo com o que presersve o Regulomento pqro os Tirp~ de ousrrc e Escolas
de Instrução Militor(R l@8L o PrQgrgmel PQqr~o de Instrução (~PB/5L as Diretrjz§s dos Comandantes
e

i1itores de Áreas e dos cornondontes de Regiões Militares.


criação dQSlirQS de Guerre, de ecordo 'OI1l Q Arti§o 71 do R-138 e o Artigo 56 da L~i do Serviço
r, é atribuição do Ministério do Ex~reitQ, por ~r9Postã dos Cmt de RM e perecer do Crnt do Coman-
. . , revés de DGP, Essa Uiqç<;iQresulta SQbrgtuêlQde um esfQrçg comunitário rnunlcipol. esnmu-
- s comandos militares, quando ne~esSgrio.
e - o sede, estende de tiro, material, móveis e utensílios, providos pelas Prefeituras Munici-
entente. ficarem subordínodos cc Exgç;utivQMwni,jpal.
o TO cabe, em prin,ípio, ao ~refeitº Municipgl.
ln.s::nr.l:!r º
ais antigo é o Chefe da Instruç§Q e, tarnº~m, substituto do Dirgtor em seus impedi-

~~~~"
- e
~
ª
- o do iG, ínclusive materigl de gxp~djgnte e eespeses r;Jº§tgis~tªIª~r§fjçg~, da res-
os Prefeituras, de aeor90 cem es cºndj~õ@§ fjx~da§ ne ~·1~~((~~~YlamE;ntg pgrtl os
•...e Escolas de lnsíruçôo Militelr",
o fardamento, equipamento, armamento, munição e outros materiais de natureza militar, necessá-
rios à instrução do TG, serão fornecidos pela respectiva Região Militdr.
A instrução nos TG é ministrada por Subtenentes e Sargentos da ativa, possuidores do CAS, das
QMG previstas na legislação específica. Os TG poderão ser criados em Escolas de Nível Médio (2° Grau!,
quando receberão a denominação de Escola de Instrução Militar (fiM). .Muitasexistiram no passado,
sobre elas temos poucas informações existindo no momento algumas em funcionornento como a
EIM 03-001 sediada na cidade de Santa Maria - RS.
Os TG e EIM são numerados, dentro de cada RM, da seguinte forma:
1) Os dois primeiros algarismos são indicativos da RM a que pertence.
2) Os três últimos correspondem ao número do TG ou da EIM, nd ordem de criação, dentro da RM
(Exemplo: TG 02-052 - EIM 03-001).

A 2° Região Militar, que tem [orlsdíçôo em todo o território do Estado de São Paulo, é a RM com maior
número de TIros de Guerra, totalizando 84 TG e para orientar e fiscalizar o funcionamento e a instrução
os mesmos são subordinados ao Comando Militar do Sudeste através da 3° Seção. Nas demais RM isto
compete ao Chefe da Seção de Serviço Militar (SSMR).

QUESTIONÁRIO

01. Qual a principal missão do TG?


R. Formar Cabos e Soldados da Reserva de 2° Categoria.

02. Cite um dos objetivos gerais que o TG procura atingir?


R. Preparar reservistas aptos a desempenhar tarefas limitadas, na paz e na guerra, nos quadros de
Defesa Territorial e Interna e de Ação Comunitária e Defesa Civil.

03. Cite três objetivos parciais:


R. - Iniciar a formação do caráter militar;
- Adquirir conhecimentos básicos indispensáveis ao soldado;
- Iniciar o desenvolvimento da capacidade física.

04. Com o que a Prefeitura apoia o TIro de Guerra?


R. Provendo a sede, o estande de tiro, materiais, móveis e utensílios

05. A quem cabe a Direção do TG?


R. Ao Prefeito Municipal.

06. Os TG são subordinados às Prefeituras?


R. Não.

07. O que a Região Militar fornece ao TIro de Guerra?


R. Fardamento, equipamento, armamento, munição e outros materiais de natureza militar.

08. O que indicam os dois primeiros algarismos que aparecem na numeração dos TG?
R. A RM que o TGpertence.

09. A que tipo de atividade o TG pode ser empregado?


R. As atividades de manutenção da ordem interna, de acordo com planejamentos existentes relativos
à Defesa Territorial e bem como em Ação Comunitária.

10. Quais Sã~' as instituições básicas que re~em a §6ciédade?


R. Governo, Família, 19reia e Força Armada.
3.2 - ESCRI1URAÇÃO UTAR

01. Redação de partes e correspondência do TG.


Com a finalidade de padronizar a escrituração militar de um modo geral, a mesma obedece a
normas, re~ulamentos e padrões em vigor, bem como modelos específicos.
Correspondência militar é um tipo de correspondência oficial que apresenta peculiaridades es-
pecíficas da vivência militar. .
Redação oficial é a forma de redigir a correspondência, em objeto de serviço, de acordo com as
instruções específicas.
Ofícios, partes, memorandos, requerimentos, etc, são exemplos de correspondência militar.

A correspondência militar pode ser classificada:


- quanto ao trãnsito: Externa e Interna;
- quanto à natureza: Sigilosa ou Ostensiva;
- quanto a tramitação: Normal, Urgente (U) e Urgentíssima (UUl.

O oficio, por exemplo, é um tipo de correspondência que circula entre autoridades do próprio
Ministério do Exército, outras autoridades militares ou civis.
A parte, por sua vez, é o documento por meio do qual o militar se comunica com um de seus
pares ou superior hierárquico, em objeto de serviço, dentro da mesma OM.

Portanto, a correspondência militar deve ser redigida em linguagem corrente e cornpletcquonto


possível, destacando-se o essencial, apresentando as seguintes características:'
Clareza;
X - Precisão;
- Concisão.

As partes, sempre que possível, serão datilografadas em meia folha de papel oficio, cujas di-
mensões são 148 x 210 cm. Por se tratar de correspondência interna, não se fazem uso de ex-
pressões de cortesia. As partes diárias de serviço, geralmente são escrituradas em livros especí-
ficos ou em formulários e seguem modelos próprios.
Exemplo: Parte do Oficial de Dia da Unidade; Parte do Cmt da guarda do TG do dia tal para o dia
tal, ete.

Quando relatar ocorrências, quer disciplinares, quer administrativas, as partes devem ser escri-
tas com sobriedade, registrando-se todos os dados capazes de identificar pessoas ou coisas
envolvidas, caracterizando as circunstãncias de tempo e de lugar, sem comentários e sem apre-
ciações estranhas ao caso, com a finalidade de fornecer à autoridade destinatária, bases preci-
sas para uma decisão. As partes para publicações de punições, em Boletim Interno, devem
conter os dizeres preconizados no R/4, para esse fim.

02. Controle da carga


O Controle da carga é feita através de Ficha de Controle de Material Permanente.

03. Controle de Faltas .


O Controle de Faltas é feito ctrovés da Ficha de Freqüência e a cada sessão de instrução que o
Atirador faltar corresponderá a perda de 1 (um) ponto, se a falta for justificada, e de 2 (dois)
pontos se a falta for não justificada. Esta Ficha serve de base para a contagem do Tempo de
Serviço do Atirador, cada 8 horas de atividade conta um dia de Tempo de Serviço.

=
_- ala de Serviço
ala de Serviço obedece a ordem numérica dos Atiradores e segue duas seqüência: nos dias 11IIIII
~.•...•
Escala Preta e nos domingos e feriados a Escala Vermelha.
05. Regras de Redação: A redação oficial, em uso no Ministério do Exército, além de levar em conta
as normas de respeito e os preceitos específicos da vivência militar, deve considerar os seguintes
aspectos:
a. correção gramatical - indispensável à análise do documento;
b. clareza - necessária ao seu perfeito entendimento;
c. sobriedade - redação simples, sem ser vulgar;
d. precisão - emprego exato dos vocábulos, para evitar diferentes interpretações;
e. impessoalidade - interesse do serviço acima das opiniões pessoais;

06. A correspondência militar, portanto, deve ser clara, precis-a e concisa, redigida em linguagem
corrente e completa, quanto possível, destacando-se o essencial. Técnicas de elaboração de
documentos:
a. Os documentos oficiais, de modo geral, constam de três partes:
)c 1) cabeçalho;

» 2) texto;

)<: 3) fecho.
a) O cabeçalho varia conforme o tipo de documento.
b) O texto, parte principal, pode ser desdobrados em itens, subitens e outras subdivisões,
de modo que as idéias se apresentem definidas em cada item, subitem ou subdivisão
e em correlação com as anteriores.
(li o primeiro item deve ser destinada à exposição concisa e precisa do fato, apresen-
tação do problema ou comunicação de uma situação existente;
(2) os itens serão numerados em algarismos arábicos, seguidamente. Quando o texto
constar de um só item, este não será numerado;
(3) com relação aos subitens, sua designação é feita com letras minúsculas, devendo,
após a letra indicadora, seguir-se um ponto e um espaço em branco, depois do que
será escrita a primeira letra do texto.
(4) a subdivisão seguinte é feita com algarismos arábicos, seguidos do sinal de fechar
.parênteses, seguida de um espaço em branco;
(5) se outras subdivisões forem necessárias, serão feitas com letras minúsculas segui-
das do sinal de fechar parênteses;
(6) se ainda forem necessárias subdivisão, serão designadas, necessariamente por
algarismos arábicos, entre parênteses e letras minúsculas, entre parênteses.
Exemplo: 1. a. 1) a) (li (a)...

c) O fecho do documento é constituído, exclusivamente, pela assinatura da autoridade


competente, salvo se a correspondência for dirigida a civis, quando acresce uma sou-
dação:
- para autoridade superior, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente.
- para autoridade da mesma hierarquia ou hierarquia inferior: Atenciosamente.

4) Regras datilográficas:
a) A fim de evitar expedição de atos idênticos com formas de apresentação diferentes,
devem ser observadas as prescrição abaixo:
(1) dimensões das margens
(a) margem esquerda: 2,5 cm.
Para numeração do primeiro item do texto, 5 cm.
(b) margem direita: 1,5 cm.
(c) margem superior: 1 cm.
(d) margem inferior: 2 cm.

5) Tipos de documentos:
- Atestado - documento firmado por uma autoridade, sobre um fato ou circunstãncia,
sobre algo que tenha conhecimento, ou quando referido, afirmando ou negando a
existência de um fato ou direito.
3

- Declaracão - documento firmado por uma autoridade, sobre um fato ou circunstância


de que tenha conhecimento, mediante solicitação ou não, para fins de prova.
- Memorando - forma simplificada de correspondência pela qual a autoridade da ciên-
cia de ordens, instruções, decisões, recomendações, esclarecimentos ou informações.
- Requerimento - documento em que o signatário pede a autoridade competente con-
cessão regulamentar o reconhecimento de direito.
- Ofício - forma de correspondência utilizada entre autoridades no âmbito do Ministério
do Exército e entre estas e outras, civis ou militares, estranhas à Organização.
- Parte - documento por meio do qual um militar se comunica com um de seus pares ou
superior hierárquico, em objeto de serviço, no âmbito de uma mesma OM.
,
a) em princípio, deve ser datilografada na metade da folha de papel ofício (l48mm x
21Omm)e segue as prescrições contidas no item 6.a., não comportando expressões
de cortesia.
b) a parte diária de serviço, geralmente, é confeccionada em livro a isso destinado e
segue modelo próprio. Exemplo: Parte do Cmt da Guarda. Quando se tratar de
parte especial, esta deverá ser confeccionada em papel ofício.
c) Existem outras partes que obedecem a modelos regulados em legislação específi-
ca. Exemplos: parte de ausência, parte de pagamento e parte de recebimento de
carga, etc.
d) Quando relatar ocorrência, quer disciplinar, quer administrativa, deve ser escrita
com sobriedade, registrando-se todos os dados capazes de identificar pessoas ou
coisas envolvidas, caracterizando os çircunstâncias de tempo e de lugar, sem co-
mentários e sem apreciações estranhas ao caso, com a finalidade de fornecer à
autoridade destinatária base precisa para uma decisão.
e) são, ainda, objeto de parte; consultas, encaminhamentos, indicações, informações,
pareceres, proposta, queixas, representações, pedidos de reconsideração de ato,
desde que circulem no âmbito da OM.

b. Uso de Abreviaturas Regulamentares

1) as abreviaturas destinam-se à simplificação de palavras e expressões correntes na lin-


guagem.

2) Regras Gerais
- as letras iniciais de todas as abreviaturas devem ser maiúsculas;
- as abreviaturas são usadas sem o ponto abreviativo;
Exemplo: Região Militar (RML Tenente (TenLSargento (Sgtl.
- o gênero e número não alteram as abreviaturas;
Exemplo: Tiro de Guerra (TG)
- para as datas, os nomes dos meses são sempre abreviados com as três primeiras
letras. Exemplo: 11Abr 70, 26 Ago 78, 08 Dez 98. etc.

QUESTIONÁRIO

01. Quais são os aspectos que uma redação oficial deve considerar?
Correção gramatical, clareza, sobriedade, precisão e impessoalidade.

documento oficial e dividido em quantas partes? Quais são elas?


~ -~es rtes: Cabeçalho, Texto e Fecho.

E ns tipos de documentos oficiais:


eclaração, Memorando, Requerimento, Ofício e Parte.

_ =_= 2 o Porte?
;:
en o por meio do qual um militar se comunica com um de seus pares ou superior
- - .: =_ -:: , e objeto de serviço, no ãmbifo de uma mesma OM.
t lem
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO

I
TIRO DE GUERRA 02-052

1','<m Mogi
Zrrn

das Cruzes, SP, 08 Mai 98


I(
2,5 em
• Parte n2 01/98
t 1 em
Do At nº 052.001 AMADO DOS ANJOS,
Monitor da 12 Turma do TG 02-052

t 1 em
Ao Sr Sgt Chefe da Instrução do TG

t lem
Assunto: Acidente com Atirador

3em

Sem
..••
t------------i.~ 1. Participo-vos q1o!€ o- At n 052. 009 JOÃO DA
2

SILVA (023395981-8), deste TG, às 8:30 horas, do dia 02 Jan


98, durante um exercício de Patrulha, ao tentar vencer um
obstáculo de seu itinerário, pedra de grande porte,
escorregou indo cair sobre um fuzil de um outro atirador, 1,5 em
2,5 em
causando-lhe lesão no abdômen.
2. Outrossim informo-vos, que não houve, por
• •
parte do acidentado negligência, imperícia ou prática de
transgressão disciplinar.
3. Testemunharam o acidente os Monitores nº
052.007 ALCYR ALVES, nº 052.008 AIUKI AKIRA e At 052.010
JOSÉ SOUZA, todos deste TG.
4. Informo-vos ainda, que o Atirador em pauta

1
foi removido imediatamente para a Santa Casa de
Misericórdia local, onde foi internado e permanece sob
cuidados médicos.

2,5 em

-----------------------------
AMADO DOS ANJOS
At do TG 02-052 (021190112-9)

Modelo de Parte
conforme a figura da página 50 do IG 10-42 (29/02/94)
33

l..3 - s ~"I'T'I:="IOS E EXTlERNOS

- De eres do Cabo de Serviço lnterno no TG.

Complementando a Instrução de Serviços Internos e Externos comum a todos, veremos especifica-


mente os deveres do Cabo investido das funções de Cmt da Gda, Cabo da"Gda ou Gb de Dia, no ãmbito
doTG.
O regulamento é um só, o RISG,de onde são extraídos os tópicos de interesse para os TG. Entretanto,
ordens poderão ser acrescentadas pelo Chefe da Instrução, com base nas NPAITG, bem como as do
próprio TG, conforme prevê os regulamentos. .

São deveres do Cmt da Guarda no TG:


- Ser responsável pela execução de todas as ordens recebidas do Ch Instr e demais instrutores; -
formar a guarda rapidamente, ao sinal de alarme dado pelas sentinelas, reconhecer imediata-
mente o motivo e agir por iniciativa própria, se for o caso;
Responder, perante o Chefe da Instrução, pelo asseio, ordem e disciplina, no alojamento das
praças da guarda e demais dependências a seu encargo;
Conferir ao assumir o serviço, o material distribuído ao corpo da guarda, devidamente relaciona-
do, comunicando imediatamente ao Ch Instr ou ao Instrutor de sua turma, as faltas e estragos
verificados;
Cumprir e fazer cumprir por todas as praças da guarda os deveres e atribuições corresponden-
tes;
Zelar pela fiel execução do serviço, de conformidade com as ordens e instruções em vigor;
Dar conhecimento às praças da guarda das ordens e disposições regulamentares, relativas ao
serviço e, especialmente, das ordens e instruções particulares de cada posto;
Passar revista, constantemente, no pessoal da guarda, pondo-a em forma, durante o dia, sem-
pre que se tenha de render os quartos de sentinelas; proceder da mesma forma durante a noite,
sempre que circunstâncias especiais o exigirem;
Passar revista na guarda, no horário determinado pelo Ch Instr para a Revista do Recolher;
Verificar constantemente se as sentinelas tem pleno conhecimento das ordens particulares rela-
tivas ao seu posto;
Só permitir entrada e saída do TG pelos lugares normais, fechando os portões no horário deter-
minado, exceto o portão principal, que fechará logo após a Revista do Recolher;
Dar imediato conhecimento ao Chefe de Instrução ou outro Instrutor, de qualquer ocorrência
extraordinária havida na guarda, mesmo que tenha providenciado a respeito;
Ao ser substituído, entregar, por ocasião da apresentação, a parte da guarda, demais documen-
tos por ventura existentes, comunicar verbalmente as ocorrências havidas durante o serviço,
mesmo constante do livro de partes, e a situação do material carga do corpo da guarda e de-
mais dependências, se for o caso;
Anexar à parte da guarda uma relação das praças que entrarem no TG após a Revista do Reco-
lher, mencionando hora de entrada e saída se for o caso;
Levar ao conhecimento do Ch Instr ou qualquer Instrutor, a presença no TG de qualquer militar
estranho ao corpo.

São deveres do Cabo da Guarda no TG:


- Ser o auxiliar imediato do Cmt da Gda, cujas ordens deverá cumprir com presteza e exatidâo,
sendo ainda o seu substituto eventual em seus impedimentos;
Esforçar-se para que nenhuma falta ocorra no serviço, corrigindo imediatamente as que verificar,
e solicitando a intervenção do Cmt da Gda, quando necessário;
Dar ciência ao Cmt da Guarda de todas as ocorrências que chegarem ao seu conhecimento e
in eressarem ao serviço;
Conduzir, em forma e em atitude marcial, as praças que devam render os quartos de sentinelas
e exigir destas, a transmissão clara e fiel das ordens recebidas;
uxiliar o Cmt da Guarda na vigilância de tudo que se relacionar com o serviço, por iniciativa
r- ria ou por determinação do mesmo;
- Atender, com a máxima urgência e presteza ao chamado das sentinelas e dirigir-se aos respec-
tivos postos, logo que tenha conhecimento de alguma anormalidade;
Fazer afastar previamente, para transmissão de ordens particulares das sentinelas nos respecti-
vos postos, todas as pessoas estranhas ao serviço;
Não se afastar do corpo dq guarda sem ordem ou consentimento do Cmt da Gda, salvo por
motivo de serviço, delxcndo sempre um soldado como seu substituto eventual;
- Assegurar-se constantemente de que as sentinelas se acham bem inteiradas das ordens de
serviço recebidas;
Reconhecer pessoas, viaturas ou forças que pretendam entrar no quartel.

o Cabo de Dia no TG
Nos corpos de tropa (OMA - Organização Militar da Ativa), como já vimos anteriormente, o Cbde Dia
é o Cmt da Gda da Subunidade. No TG, o Cabo de Dia deverá ter conhecimento dos deveres do Cmt da
Gda e do Cabo da Gda, aos quais acrescentaríamos:
- verificar com seu antecessor, na ocasião em que receber o serviço, se todas as dependências
estão em ordem e limpas;
- transmitir aos plantões as ordens gerais e particulares relativas ao serviço e velar pela sua fiel
execução;
assistir à substituição dos plantões, verificando se as ordens são transmitidas com exatidão;
distribuir os quartos de serviço pelos plantões, de modo eqüitativo, de acordo com as normas
regulamentares.

Deveres do Comandante de Patrulha


O Cmt de uma Patrulha recebe ordens específicas do Cmt da Unidade que a lança, cumprindo e
fazendo cumprir as mesmas.
Não sendo específicas, as patrulhas são executadas pelas próprias Unidades de Polícia (PE),caso
contrário, ocorrem por determinação do Cmt do Corpo, assumindo as características de Patrulhas de
Vigilãncia, que podem ser para reforço da própria guarda, dando segurança externa, como também,

-e=
estar em missão de manter a disciplina na cidade evitando que militares cometam transgressões em
,..•., público, no que as Patrulhas são usadas.
Em qualquer dessas situações, existem ordens específicas da autoridade que determinou o estabe-
lecimento do serviço, porém caberão ao Cmt desse serviço, ter discernimento bastante para exercer
essa função, estabelecendo uma analogia às mesmas funções do Cmt da Gda, no que tange à execu-
l~ ção do serviço. Saber que todo comandante, normalmente é responsável pela disciplina, instrução,
~'1
controle e emprego de seus homens, e também que, sempre que possível, deverá manter contato com
~ seu superior hierárquico imediato.

=
e
==
;;... QUESTIONÁRIO

(Ol\ Cite um dos deveres do Cmt da Guarda: .


, V Cumprir e fazer cumprir por todas as praças da guarda os deveres e attibuiçôes correspondentes.

02. Cite um dos deveres do Cb da Guarda:


R. Dar ciência ao Cmt da Gda de todas as ocorrências que chegarem ao seu conhecimento e interes-
sarem ao serviço.

03. Cite algumas das atribuições do Cb de Dia:


R. Verificar com seu antecessor; na ocasião em que receber o serviço, se todas as dependências
estão em ordem e limpas;
Transmitir aos plantões as ordens gerais e particulares relativas ao serviço e velar pela sua fiel
execução;
Assistir a substituição dos plantões, verificando se as ordens são transmitidas com exatidão.

04. Normalmente, quem executa as missões de patrulha?


R. As Unidades de Polícia (PEJ.
Or e U ida caracteriza u a is osição in - -dual e ,a amente motivada para a ob-
e ão de determinados padrões coletivos de uniformidade, de sincronização e de garbo militar; deve
ser considerada por todos os participantes - instrutor e instruendos, comandantes e executantes - como
um significativo e veemente esforço para demonstrar a própria disciplina militar, isto é, a situação de
ordem e obediência que se estabelece voluntariamente entre militares, como decorrência da convicção
de cada um da necessidade de eficiência na guerra.
Os exercícios de OU constituem um dos meios mais eficientes para se alcançar aquilo que, em
suma, consubstãncia o exercício da chefia: a interação necessária entre o chefe e os comandos.
A Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação militar na prática da chefia.
É comandando, na OU, que se revelam e se desenvolve as qualidades do chefe. Ao experimentar a
sensação de ter um grupo de homens deslocando-se ao seu comando, o principiante na arte de chefia
desenvolve a sua autoconfiança, ao mesmo tempo que adquire consciência de sua responsabilidade
sobre aqueles que atendem aos seus comandos, observadores mais próximos das aptidões que de-
monstra.
Os exercícios de Ordem Unida despertam no chefe o apreço às ações bem executadas a ao exame
dos pormenores. Propiciam-lhe, ainda, o desenvolvirneruo de sua capacidade de observar e de estimu-
lar a tropa.

Através da Ordem Unida, a tropa evidencia, claramente, quatro índices de eficiência:


/ MORAL - pela determinação em atender os comandos, apesar da necessidade de esforço físico;
" DISCIPLINA- pela presteza e atenção com que obedece aos comandos;
;/ EspíRITODE CORPO - pela boa apresentação coletiva e pela uniformidade na prática de exercícios
que exigem execução coletiva;
/( PROFICIÊNCIA- pela exatidão nas execuções.

É, pois, a Ordem Unida uma atividade de instrução militar ligada, indissoluvelmente, à prática da
chefia e a criação de reflexos da disciplina.
Comandos de Ordem Unida

Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade à tropa, o comandante poderá empregar os seguintes
meios:
Voz;
Gesto;
Corneta (clarim);
Apito

Vozes de comando são a maneira padronizada, pela qual o comandante de uma fração exprime
verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na OU, devendo ser
usada sempre que possível, pois permite a execução simultãnea e imediata.

Normalmente, vozes de comando constam de:


.{ Voz de Advertência : é um alerta que se dá à tropa prevenindo-a para o comando que será
enunciado: Turma, Grupo, Guarda, Escola, ete.
)c Comando propriamente dito: tem por finalidade indicar o movimento a ser executado: Direita,
Ordinário, Sem cadência, ete.
x - Voz de execução: tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve
começar ou cessar: Volver, Marche, ete.

oz de execução deve ser curta, viva, enérgica e segura. Tem de ser mais breve, que o comando
iornente dito e mais incisiva.
ozes de comando devem ser claras, enérgicas e de intensidade proporcional ao efetivo dá tropa.
oz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente.
andante deverá emitir as vozes de comando na posição de sentido, com a frente voltada para
I e um local onde possa ser visto e ouvido por todos os homens. Quando a tropa estiver em
ocornento o comandante deve colocar-se ao lado esquerdo da tropa a um terço da retaguarda.
Por apresentar uma tropa a um superior hierárquico, o comandante comanda SENTIDO,recomen-
da o correto posicionamento de cada homem e a imobilidade, desloca-se no passo ordinário até en-
contrar-se a dois passos do mesmo e, após proceder a apresentação individual, acrescenta o elemento
considerado (GC, Guarda, etc) e o motivo da apresentação. A tropa deverá estar com a frente voltada
para a autoridade.
Comandos por gestos:

Início do
Gesto
Apressar o Direção à
Diminuir passo ou Direita
Atenção o passo Aceleração (Esquerda)

Direção à Em Forma
Direita Cmt de Grupo Cmtde
Final do Gesto (Esquerda) ou Seção Pelotão

QUESTIONÁRIO

01. Qual é a forma mais elementar de iniciação militar na prática de chefia?


R. A Ordem Unida.

02. O que despertam no chefe os exercícios de OU?


R. O apreço às ações bem executadas e ao exame de pormenores.

03. Através da OU, quais são os índices de eficiência que a tropa evidencia?
R. Mora~ Disciplina, Espírito de Corpo, Proficiência.

04. Quais os meios empregados para comandar?


R. VOL:Gesto, Cometa «tanm! Apito.

05. Qual é o meio de comando mais empregado na OU?


R. Voz

Rcomo se subdividem as Vozes de Comando?


.....R. 1- VozdeAdvertência;
'- - Comando propriamente dito;
- Voz de execução.

07. Como deve ser a voz de execução?


R. A voz de execução deve ser curta, viva, enérgica, segura e mais breve e mais incisiva do que o
comando propriamente dito.

08. Em relação ao efetivo da tropa, como devem ser as vozes de comando?


R. Claras. enérgicas e de intensidade proporcional.

09. Como o comandante deve emitir as vozes de comando?


R.· Na posição de sentido, com a frente voltada para a tropa e de uma posição onde possa ser visto e
ouvido por todos os homens.
37

o..::::;:>IULUI e :

IN:)It<UÇÃO PRÁTICA - ROTE1RODE COMANDOS

o Grupo de Combate entra em forma no pátio, na formação COLUNA PORUM ou em COLUNA POR
DOIS.

O Cmt do GC comanda "Sentido", "Desconscr" e dá início à prática.

ORDEM UNIDA SEM ARMA:


- Sentido e descansar
Voltas a pé firme: meia-volta, direita, esquerda e oitavas
Ordinário marche e alto
Marcar passo e trocar passo
Mudança de direção
Voltas em marcha
Acelerado e sem cadência
Olhar à direita, a esquerda e em frente (tropa parada e em movimento)
Cobrir e alinhar
Perfilar, com e sem intervalo

ORDEM UNIDA COM ARMA (SEQÜÊNCIA PARA PRÁTICA):


- Direita volver - Ordinário marche
Esquerda volver - Alto
- Meia-volta volver - Cobrir
Descansar - Firme
- Sentido - Esquerda volver
- Apresentar armas Pela direita perfilar
- Descansar armas Firme
- Descansar Pela esquerda perfilar
- Sentido - Firme
- Apresentar armas Pelo centro perfilar
Olhar à direita Firme
- Olhar em frente - Sem intervalo pela direita perfilar
- Descansar armas Firme
Direita volver - Sem intervalo pela esquerda perfilar
Ombro armas Firme
- Ordinário marche - Sem intervalo pelo centro perfilar
- Alto Firme
- Cruzar armas Direita volver
Ordinário marche Cobrir
- Olhar à direita - Firme
- Olhar em frente - Ao solo armas
- Olhar à esquerda - Apanhar armas
- Olhar em frente - À vontade em forma
Alto Cessar o à vontade
- Cruzar armas Sentido
celerado marche Descansar
o - Sem cadência marche
Cruzar armas Alto
inório marche Fora de forma marche
2 erado marche

.':'<;:'0:Se algum comando não foi acrescentado, acrescente-o em sua ficha e pratique com
ade, existem comandos não relacionados, vamos ver se você consegue descobri-Ias.
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S()IIV~)~I(I()lT~C:-)lTlill()~llI(1
()SlIIl~) lT'lIJAS()(IV
- ()(I
I. estacado na direção do
batendo, no campo localidade,

a - o ecebido. geralmente, classificam-se as patrulhas em:


as de Combate;
./ - Patrulhas de Reconhecimento.

Às patrulhas de combate cabe as missões de combate, de um modo geral, tais como emboscadas,
inquietação, sabotagem, neutralização de patrulhas de reconhecimento inimigas, ete.

Quanto às patrulhas de reconhecimento, executam missões visando a busca e a transmissão de


informes entre as quais destacamos:
localização e características de posições e instalações inimigas;
reconhecimento de vias de comunicações, cursos d'água, itinerários, acidentes e natureza do
terreno;
- observação;
- contado.

Geralmente, as patrulhas de reconhecimento são de menor efetivo, raramente excedendo a um


pelotão, possuindo as seguintes características:
às vezes dependem diretamente do S/2;
- só utilizam o fogo em emergência;
- evitam o combate, furtando-se ao inimigo;
- de acordo com a missão, contam com pessoal especializado (intérpretes, sapadores,
radiotelegrafistas, etc)

A organização de uma patrulha de reconhecimento varia de acordo com os seguintes fatores:


- Missão;
Terreno;
Visibilidade;
Distãncia das tropas amigas;
Duração da missão;
Número de mensagens a enviar;
Equipamento a conduzir;
Hábitos do inimigo.

A formação básica de uma patrulha é em lOSANGO, entretanto, não constituem dispositivos rígidos.
Devem ser flexíveis, permitindo no entanto a ligação pela vista com todos os elementos da patrulha e o
das cobertas e abrigos. Os elementos básicos da ponta e dos flancos, sem perderem essa ligação
podem afastar-se num raio de 100 metros para observar.
As variações são em COLUNA, o que não chega a constituir uma formação, considerando-se ape-
nas uma flexibilidade de dispositivo, sendo usada nas trilhas, quando os homens se dividem DOIS a
DOIS.
Os pontos de reunião, escolhidos pelo Cmt da Ptr antes da partida, devem ser um ou mais e facil-
mente identificáveis, bem como próximos ao objetivo. Servem para reagrupamento em caso de disper-
são e cada homem deve se dirigir a ele quando dispersado o mais rápido possível.
As patrulhas de reconhecimento adotam várias condutas, cOnforme d situação que possa se encon-
ar, como por exemplo:

ando atacada:
O homem que primeiro descobre o inimigo indica a direção em voz alta: "Em frente", "A direita",
ec
os os homens voltam-se para a direção índkcdo. observam-se a ordem do Cmt da Ptr que
erá ser para permanecerem em silêncio e alerta, de lançar-se sobre o inimigo, ou romper o
contato e prosseguir a missão.
Conduta com os informes obtidos:
- Só tem valor quando prestados em tempo útil;
São transmitidos verbalmente, escritos ou através de meios convenientes;
Devem ser claros e precisos;
O substituto do Cmt da Ptr utiliza o "Registro de Informes" na baixa deste;
Para prestação de informes, responder as perguntas: DONDE,O QUE, ONDE, COMO e QUANDO;
Todos os informes são encaminhados ao emt da Unidade ou SI2.

Conduta na atuação:

}I<. Normalmente, as patrulhas de reconhecimento atuam em dois grupos:


- Um grupo de reconhecimento;
- Um grupo de segurança;

A segurança é feita em todas as direções, sendo mantido um controle constante sobre a direção,
para não perdê-Ia.

Conduta durante a noite:

Dificilmente é feito um reconhecimento noturno, entretanto, se necessário, devemos adotar os se-


guintes procedimentos:
Evitar conduzir objetos ruidosos;
- Ter principal atenção no controle;
Distãncias e intervalos reduzidos;
Pontos de reunião destacados e em maior número;
Nunca tentar cumprir uma missão sozinho, a não ser que tenha conhecimento da exterminação
da patrulha;
Maior utilização dos esclarecedores;
Treinamento de vista antes da missão;
Fazer constantes paradas para certeza da direção;
Estreita ligação com as patrulhas vizinhas, para que uma não prejudique a outra;
Maior número de informes.

Após o cumprimento de uma missão, o Cmt da Patrulha deverá apresentar um relatório contendo:
- Designação - composição;
Missão;
Hora de saída e regresso;
Itinerários;
Condições do terreno;
Informações sobre o inimigo: efetivo, ação e armamento, localização e disposição, unidade
identificada, hora de informe, equipamento, etc.
Resultado do encontro com o inimigo (se for o caso);
Estado da Patrulha (feridos, mortos, etc); .
Conclusões;
Calco

Em geral, o Cmt de uma patrulha é escolhido pelo Comandante da Unidade, que lhe fornece os
seguintes dados:
- Missão;
Itinerário geral;
Situação;
Postos Avançados;
Condições do Terreno;
Missões das outras patrulhas;
Hora de regresso;
Local para enviar mensagens;
Sinais de reconhecimento.
4

_==: -: _-::::cs-:: -=~:;.. s e s ~ ess - rios .


..:. - -_ ~ES ,... - .t ó um estudo da carta, escolherá o seu substituto e redigirá d
or: Si uação, missão, hora da partida, hora e local para outra reunião.
substituto do m ovidenciará as medidas administrativas: rações, munição e água, equipamen-
o e eriol. armamen o, camuflagem dos uniformes, eliminação de identificações e inspeção final no mo-
men o do partido ou do nova reunião.
Entre a Ordem Preparatória e a Ordem Patrulha, o Cmt planeja a operação, realizando pessoalmente os
reconhecimentos, procurando saber se as tropas amigas estão a par de sua missão, coordeno atividades
com outra Ptr e prepara a região para um ensaio.
Se houver tempo, realiza o ensaio e inspeciona a patrulha, após o que participa ao Comando o "Pronto".

Na Ordem à Patrulha fará constar:


Informes sobre tropas amigas e inimigas;
Missão;
Itinerários de ida e volta e Pontos de Reunião;
Designação de atribuições de cada homem;
Equipamentos;
Local do Cmt Ptr;
Senha e Contra-Senha

r
i
I
QUESTIONÁRIO Aproveite o Questionário I
1
r " "1 .• para testar seu conhecimento
e tirar suas dúvidas!
01. Geralmente, como se classificam as patrulhas?
R Patrulhas de Reconhecimento e Patrulhas de Combate.

02. Oue missões pode receber uma Patrulha de Combate?


R. Missões de combate, tais como emboscadas, incursões,
etc.

03. Oual a missão principal da Patrulha de Reconhecimento?


R. Busca e transmissão de informes.

04. Cite duas missões que pode receber uma Patrulha de Reconhecimento:
R. Localização e características da posição inimiga.

05. Oue efetivo pode ter uma patrulha?


R. Depende da missão e outros (atores, variando de 3 homens a uma Companhia.

06. Cite algumas características da Patrulha de Reconhecimento:


R. - Só utilizam o fogo em emergência;
- Evitam (l combate, furtando-se ao inimigo;
_ De acordo com a missão, contam com pessoal especializado (intérpretes, radiotelegrafistas, etcl

07. Oual o efetivo de uma patrulha de reconhecimento?


R. As patrulhas de reconhecimento são de menor efetivo, raramente excedendo a um pelotão.

08. Ouais os fatores que influenciam na organização de uma patrulha de reconhecimento?


R. Missão, terreno, visibilidade, distância das tropas amigas, duração da missâo, número de mensa- .
gens a enviar, equipamento a conduzir, hábitos do inimigo.

09. Oual a formação básica de uma patrulha?


R. Losango.

10. Para que servem os pontos de reunião?


R. Para -reagrupamento da patrulha em caso de dispersão.
2

11. Para a prestação de informes, quais as perguntas a responder?


R. Donde, o que, onde, como e quando.

12. Normalmente as patrulhas de reconhecimento estavam em dois grupos. Quais são?


I" . R. Umgrupo de reconhecimento e um grupo de segurança.

13. Como é a segurança na Patrulha?


R. A segurança é feita em todas as direções, sendo mantido um controle constante sobre a direção
para não perde-Ia.

14. Quando atacada qual o procedimento da Patrulha?


R. Quando o homem descobre o inimigo indica a direção em voz alta: "Em frete'; ':4 direita';' logo
após, todos os homens voltam-se para a direção indicado esperando a ordem do Cmt da Ptr.

15. Cite algumas condutas que devemos ter com os informes obtidos:
R. Só tem valor quando prestados em tempo útil;
São transmitidos verbalmente, escrito ou através de meios convenientes;
Devem ser claros e precisos;
Para prestação de infoimes, responder as perguntas:
DONDE?, O QUE?, ONDE?, COMO? e QUANDO?;

16. O que deverá acontecer após o cumprimento da missão?


rIj R. O Cmt da Patrulha deverã apresentar um relatório.

,.,.
-
~
""-,,
17. Cite três Itens do relatório do Cmt da Ptr.
~. R. - Hora de saída e regresso,
r,

--
,""-' - Condições do terreno
r'.•.., -Missão.
~
18. Quem escolhe o substituto do Cmt da Ptr?
~
""-'
l~
R. O Comandante da Patrulha.

~'1
19. Quais as providências imediatas que deverá tomar o substituto do Cmt da Ptr?
~ R. Medidas administrativas, tais como:

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,."
~
~
""-'
.
- rações;
- munições,
- ãgua, ete.

~
--
;;..
r'.•..,
~
~
""-'
20. O que consta na Ordem à Patrulha?
R. Informes sobre tropas amigas e inimigas;
Missão;
Itinerário de ida e volta e Pontos de Reunião;

..,
==
......,
r,
Designação de atribuições de cada homem;
Equipamentos;
Local do Cmt Ptr:
""-'

-.-
Senha e Contra-Senha.
~
'-'
~
21. Cite alguns itens que devem constar no relatório do Cmt Ptr, após o cumprimento da tarefa?

< R. Designação - composição;


Itinerários;
••
íI
Condição do terreno;
Ê8faf,(rj tlCI P({itfi,ilhf,f (f.Nrlri~1f. m~f~<ÍIh tfjffj:<i!

e .:
Conclusão.

=-
~
é el çõo entre as dimensões rep esen das n carta e seus valores reais correspondentes
erreno.
As cartas trazem, normalmente impressas nas margens, as escalas respectivas,

Essas formas de escala são:


Escala Numérica;
- Escala de Equivalência, a qual pode ser linear ou transversal.

A escala numérica é representada por uma fração, onde teremos:

grandeza na carta ou dimens{io gráfica (d)


Escala (E) =
grandeza no terreno' ou dimensão real (D)

ou seja
d
E=
D

Agora examine a figura abaixo:

E = d
D

Pelo exemplo mostrado, aplicaríamos

d 0,025m 25
E= :::

D 625m 625.000
Para maior facilidade de cálculo, as escalas têm sempre como numerador a unidqde, bqstondo.
para tal, dividirmos ambos os termos da tração pelo numerador. A escala então:

25 1
E= ou 1/25.000 ou ainda 1:25.000
625.000 25.000

.'
.- ..•..
...•.•.•,- -.-

44

Isto significa que:

- 1 m na carta corresponde a 25 000 (25 km) no terreno;


1 cm na carta corresponde a 25.000 cm (250) no terreno;
- 1mm na carta corresponde a 25.000 mm (25 ml no terreno;

Uma escala será tanto maior quanto menor for o valor do denominador da froçõoque a representa.
A escala de equivalência é aquela que pode ser expressa por uma equivalência. Por exemplo: 1 cm -
250 m (significando que 1cm na carta corresponde a 250 m no terreno).
,, .

A escala de equivalência pode ser linear ou transversal.

A escala linear apresenta duas graduações, uma da origem (zero) para a direita represen-
tando cada espaço uma unidade tomada por base, e outra, da origem para a esquerda (ta-
lão), que apresenta subdivisões dessa unidade. As medidas inferiores às graduações do ta-
lão são feitas por interpolação.

Escala gráfica linear.

A escala transversal nos dá maior precisão mas não vem gravadas nas cartas, motivo pelo qual não
trataremos delas.

Instrumentos para medidas:

o CURvíMETROé um instrumento que serve para medir distâncias em linha reta, quebra-
da ou curva. Normalmente ele é constituído por uma roda dentada conjugado e outras duas,
uma pequena e uma grande. Essas rodas fazem cada uma girar um ponteiro sobre o limbo
graduado. Há dois tipos mais comuns de curvímetros: um decimal, em que o limbo é gradu-
ado em centímetros e em milímetros e o outro em que o limbo já possui, nos dois lados,
graduações referentes às escalas mais comuns.

A distância real entre dois pontos também poderá ser determinada com auxílio de uma
RÉGUAM1LlMETRADA, ou seja, uma régua graduada em milímetros, multiplicando-se a leitu-
ra feita na régua, entre os dois pontos da carta, pelo denominador da escala.
=
Por exemplo, se numa carta de escala E 1/25.000 achamos uma distância gráfica de
3,2 cm pontos, a distãncia real será:

D = 3,2cm X 25.000 80.000cm SOam

Há ainda a RÉGUA DE ESCALAS,que são réguas graduadas com diferentes escalas gráfi-
cas. A de seção triangular, por exemplo, apresenta em seu conjunto seis diferentes escalas.
Aplicando-se a régua com a graduação correspondente à da carta, sobre a distância a
medir, leremos diretamente o valor real dessa distãncia.
Caso a régua não possua a graduação para a escala em que se está trabalhando, utiliza-
se outra escala e multiplica-se ou divide-se a leitura feita pela relação de proporcionalidade
entre as duas escalas. A relação de proporcionalidade sempre que possível deve ser múltiplo
ou submúltiplo de 10.
Se os dados da escola nõo estiverem na margem da corta, o escala dessa carta pode ser determi-
nado partindo-se de uma medid do terreno, ou por meio da distância gráfica tomada em outra carta
de escala conhecida.
Pela distância real entre dois pontos do terreno - a escala de uma carta pode ser determinada
pela comparaçâo da distância real entre dois pontos do terreno, com a respectiva distância
gráfica na carta.

Veja:

Determinação da escala da carta conhecendo-se a distãncia no terreno.

"'"
A distância gráfica medida na carta é de 40 m e a mesma distância medida no terreno com trena, ou.
outro processo razoavelmente preciso, é de 2.000 m.
Temos entâo: 1,.

1 d 1 0,04
• • E = 50.000,
•• ••
E D E 2.000
logo a escala da carta é de 1/50.000

õncia entre dois pontos de uma carta de escala conhecid~<·-para determinar a escala de
com o auxilio de outra carta de escala conhecida, escolhe-se dois pontos que estejam
em ambos as cartas e mede-se a distância entre eles. Desse modo é possível
-=:r',::><::<:>n1tndas
istõncia real pela carta de escala conhecida e estabelecer a escala da outra pelo
-- prendido no item anterior.
a figura abaixo, a escala da carta A é de 1120.000 e a escala da carta B é desconhecida.
Analise-a.

6em

CARTA "A" ESCALA = 1:20.000

';'---HH+- 3 em ) 11I
CARTA "8" = ESCALA =? .

Comparação de duas cartas representando a mesma área.

Conforme você viu, a distância gráfica entre o cruzamento das estradas e a casa na carta A é de 6
em. Assim, a distância real entre esses pontos na carta A é:

d 1 6 1
D 6 x 20.000 120.000
D 20.000 D 20.000 '

Com essa distância real e com a distância gráfica obtida na carta B, encontramos o valor da escala
dessa carta:

d 3 1
E=
D 120.000 40.000
7

.dnrn'lii"'"ção e esca

o enor erro gráfico que se e perce er o olho nu (sem instrumento ótico) e ter precisão na
edido, é de dois décimos de milímetros (0,2 rnrnl, Esse valor denomina-se aproximação de escala ou
erro gráfico cometido.
Para se saber a dimensão real corresponde ao erro gráfico, deve-se considerar a fórmula:

f ri
em que d = 0,2 rnrn. D (em mm) 0.2 x M
M D

Exemplo:
Qual a menor dimensão real possível de ser representada na escala de 1/25.0007

D = 0.2 x 25.000 ::: 5,000 mm ::: 5 m

. AZIMUTE" .< -' '

ONDE ESTOU?
COMO CHEGAREI LÁ?
QUAL O CAMINHO MAIS CURTO?
QUE MEIOS DEVO USAR7

USE SUA CARTA E SUA BÚSSOLA

Ao designar a posição de um objetivo, no ter-


reno no ou na carta, em relação a outro ponto dê
a direção pelo AZIMUTE.

o SABER ONDE VOCÊ SE ENCONTRA:


íen e a carta
_ ~e . que na carta dois pontos conhecidos
eno.
- -~~~e a carta duas linhas em direção a
. pontos passando por suas re-
==-::.~- ões na carta,
ê esr á no ponto em que essas duas
"" e ontrarem.
6.2 - PLANTA DA CIDADE

Procure uma planta reduzida de sua cidade e cole no espaço abaixo, ou desenhe, se preferir.
Proceda a leitura da mesma.
Assinale os Pontos Sensíveis e dê destaque aquele que é encargo de seu GC, assinalando o
itinerário mais rápido para sua ocupação.
Levante a distância real do PS ao TG e determine a escala de sua carta reduzida.
Mãos à obra:

Se você não conseguiu, veja exercício idêntica na página seguinte e volte à carga.
'1 f
3 RENATO
I
O
:I)
:I) I
tA
;,..••.~.C.
,DEPOSITO
A

C\'"

1. Leitura:
- Em relação ao norte (Nl. segundo orientação da carta, o PSconsiderado encontra-se a nordeste.

2. Pontos sensíveis:
PS 1 - Ponte
PS 2 - Indústria de produtos químicos
PS 3 - Estação ferroviária

3. Ponto Sensível encargo do GC considerado: Ind Prod Quim (PS2)

. lti erário para ocupação: o assinalado

5. . - cia real: 1,5 km

cio na carta: 15 cm (medida com régua)

carta: 1/100 porque d 15 em 15 em 1


E=
D 1,5 km 15.000 em 100
EXERCíCIOS
01. Determinar os valores gráficos correspondentes a:

- 21,500 km na escala 1/50.000

- 18.750 m na escala de 1/25.000

~
/ X -COOO km na escala de 1/100.000

- 45,000 km na escala 1/250.000

02. Determinar os valores naturais correspondentes a:

- 0,179 m na escala de 1/25.000

- 0,125 m na escala de 1/50.000

-
,.~,
~
-
~
~
l~
- 0,374 m na escala de 1/100.000

~~
~ - 0,222 m na escala de 1/250.000

===
~
~
~ 03. Determinar a escala em que a grandeza gráfica de:

- 0,175 m corresponde a 17,5 km

~ - O,Q4,O m corresponde 01,00 km

- 0,335 m corresponde 083,75 km

- 0,1582 m corresponde a 7.910 m


51

tAr5e
r-\.. •• ~- ::: ---:: :-::: ::> re resen ado um cruzamento de estradas e uma
e s~ e an_ distância real entre os dois acidentes considerados
é e .1rm_ Qual é a escol

05_ Em uma carta de 1/50_000, a distância entre as dois A e B representada por l-lcrn. Noutra carta, de
escala desconhecida, esta mesma distôncia é representada por 28cm. Qual é a escala da carta?

06_ Em trechos de cartas, cujas escalas sôo desconhecidas, identificam-se dois pontos distantes entre
si de 2.750m. Nas referidas cartas, as distâncias gráficas entre esses pontos sôo respectivamente
2,75 cm, 11,0 cm e 5,5 em. Pede-se:

- As escalas das três cortes.


- A carta de maior escala.

ido numa carta de escola 1/25_000 sôo de quantos metros?


08. Na escala de 1/25.000, 15mm corresponde a quontos metros?

09. O erro gráfico cometido na escala de 1/1000.000 são de quontos metros?

10. A distãncia entre dois pontos no terreno é de 600 m. Na escala da carta esses pontos estão distan-
ciados de 12 m. Qual é a escala dessa carta?

-=
,.~.,
~
-

l~
11. Você dispõe de uma folha de papel com 33cm x 22cm, na qual deverá desenhar um acidente
topográfico cujo extensão é de 620 m, deixando uma margem de 1 cm de cada uma das suas
bordas. Pede-se:
.~'! A escala adequada para representar o referido acidente de forma que o mesmo ocupe o maior
~ espaço possível no papel.

:=
==
e
-
;;...
,..•..,
~
~
~

-
~

==
-..,
~
e
~
- 12. Determinar as menores escalas que permitirão, respectivamente, as representações gráficas de;

.--
--
~

!-c
~
5m, 10m e 20m.

~
:..
~

~
--- ereIo, os solos dos pés unidas e
ro;- 1:5 rõÕcssa:;t.W1onoo os Dês, fazer uma abduçâa das pemas bus-
OlIlC.O' aprn>mn a kr.ercl das pernas do solo.(Fig 5-71
Este exerciáo, caso o erreno dificulte o sua execução, pode ser realizado
de outro maneira, com o militar em pé, pernas afastadas lateralmen-
- -::-ac: --; é De onro sessões semonois, previstos em te, inclinando-se ligeiramente paro a direita, ao mesmo tempo que
'omoce- flexiona a perna direita e encosta as mãos no chão, forçando uma
A i'eoJênjo rri1iõlo do irM deve ser de irés sessõessemanais, pois esta é abdução da perna esquerda IFig 5-81. Ao terminar o tempo, inverter a
o qucnidode rri1iõlo necessário poro o prevenção de doenças crônico- direção de inclinação.
degenerotMJs e pora o desenvolvimento e a manutenção do optdõo fisica. (7) Posterior do coxo - Sentado,com a pema direita flexionada de modo que
o [oelho fique voltado poro a direita e a pema esquerda estendido, segurar
a pema esquerda com ambos as mãos e flexionar o tronco em direção à
~ coxa esquerda lFig5-91.Ao terminar o tempo, inverter as pemas.
Uma sessão completa de TFM compõe-se de trés fases:
Este exercício, caso o terreno dificulte a sua execução, pode ser realizado
o) aquecimento;
de outra maneira, com o militar em pé, pernas cruzadas com a direita
b) trabalho principal; e
à frente da esquerda flexionando o tronco á frente das coxas (Fig 5-
c) volto à colma
100 e 5-lObl. Ao terminar o tempo, inverter as pernas.
(8) Lombar - Deitado em decúbito dorsol. abraçar as pernas fletidas le-
vando-as de encontro 00 peito. (fig 5-11)
AQUECIMENTO Esteexercicio, se o terreno dificultar a sua execução, pode ser substituída
4 CONCEITO pelo "mergulho" em que o militar, em pé, pernas ofcstcdose f1etidas,
É o coniunto de atividades físicos que visa preparar o militar, orgânica e flexiona o tronco para a frente. IFig5-12J .
psicologicamente, para a execuçâo do trabalho principal, por intermé-
dio do aumento da temperatura corporal, da extensibilidade muscular
e da freqüência cardiaca. É importante que hoje uma transição gradual
do repousa para a esfarço, [ó que uma atividade fisica intensa e repen-
tina não provoca um fluxo suficiente de sangue para os músculos, além
de aumentar a possibilidade de lesões músculo-articulares. Sendo as-
sim, deve ser respeitada a individualidade biológica, mesmo que em
detrimento da padronização dos movimentos, em todas as fases do
aquecimento, particularmente no tocante à limitaçàes da amplitude ar-
'cular e às dificuldades particulares na execução dos exercícios.
(
(fig5-2)
•••
(fig 5-3)

5 FASES DO AQUECIMENTO
O aquecimento é composto de duas fases: os alongamentos e os exer-
cícios de efeitos localizados. Para que o aquecimento cumpra a sua
(fig5-5)
finalidade e proporcione as alterações fisiológicas citadas, é necessá-
rio que essas duas fases variem de acordo com o clima e com a ativi-
dade a ser realizada no trabalho principal.

6 ALONGAMENTO
o) Alongamento - Os exercícios de alongamento se destinam a traba-
lhar a musculatura em toda sua amplitude, usando todo o arco articu-
lar e permitindo, assim, alongar as fibras musculares que se encon-
trem enriiecidos pela inatividade, pelo frio, ou ambos, e também para,
após o exercício, auxiliar na remoção de catabólitos provenientes da
otividade muscular. A pouca flexibilidade tem sido apontada como um
dos atores que contribuem para a perda da capacidade de pessoas
idosos oara realizar atividades cotidianas, sendo os exercícios diários
de alongamento considerados como de fundamental importãncia para
manutenção da amplitude articular e da independência funcional de
pessoas em idades mais avançadas.
) E o ase erá uma duração de aproximadamente 3 Itrêsl minutos, os
exercicios serão executados por imitação ao guia e deverão ser ob-
servados as seguintes itens: 7. EXERCíCIOS DE EFEITOS LOCALIZADOS
Ill alongar o musculatura de uma forma lento e gradual; a) Exercícios de efeitos localizados - São feitos por imitação. podendo
(2) respirar naturalmente; ser estáticos ou dinâmicos.
(3) permanecer aproximadamente 20 segundos em cada posição; 111Os exercicios estáticos sâo feitos com a contagem do tempo pelo guia,
'4) não azer balanceias, pois sempre que se estirar em excesso, haverá devendo ser realizados a quatro repetições. podendo, no entanto,
uma ação contrário, um reflexo de contração, fazendo com que o aumentar para até seis repetições a sua execução em temperaturas
músculo se mantenha encurtado; muito baixas, a critério do OTFM. Estes exercícios, por se tratarem de
(51manter a posição 00 sentir a musculatura tensionada até a sensação aquecimento, devem ser realizados de forma que toda a tropa possa
de tensão passar, retrocedendo caso não passe; e acompanhar o ritmo do guia.
(6) oermanecer em uma posição confortável. (21Em climas frios, ou por decisão do comandante. a tropa poderá, ainda,
cI Exerácíos de alongamento
(1)tndinação Lateral - Segurando o cotovelo esquerdo com a mão direi-
realizar o aquecimento em movimento, em substituiçáo aos exercícios
de efeitos localizados estáticos. Esta forma de aquecimento é mais efi-
.•.....•
o, puxar o braço esquerdo por trás da cabeça, forçando o tronco a ciente, porém dificulta o controle e a execuçâo para grandes efetivos,
inclinar-se para a direita. Ao terminar o tempo, inverter a posição das sendo recomendada a divisão da tropa quando for empregada. É tam-
-ãas e o sen 'do do inclinação. (Fig 5-1) bém indicado para grupos de militares com idades mais avançadas.
21 Peitoral - Entrelaçar os mãos à retaguarda e estender as braços, ele- (31Em climas frios, a tropa deverá realizar três minutos de corrida lenta para
JUI1=O-OS. lFig 5-21 completar o aquecimento. Para isso ao final do úlnmo exercício, o instrutor
nterior da coxo (Sacij - De pé, apoiado na perna direita, segurar o comandará "ESCOlADESCANSAR'", e mudará a frente do grupamento para
eceso do pé esquerdo com a mão direita, flexionando o perna e cpro- a direção da corrida, que deverá ser realizada em forma, após o comando
- o o calcanhar dos glúteos, procurando levar a coxa para a re- de "CORRENDO CURTO'''.
00. M erminar o tempo, inverter as pernas (Fig5-31.Neste exer- 8 EXECUÇÃO DO AQUECIMENTO
::iao como sugestão, pode-se buscar uma posição de equilíbrio otro- a)Tomada do dispositivo- O instrutorcoloca a tropa de frente para a guia, de
=::: c!= a:Xlio mútuo do militar ao lado. IFig 5-41 modo que o largura seio maior que a profundidade. Para isso são dados os
- - Em pé, perna direita á frente. afastada um passo largo, comandos:
cs -,(;os cooíodos no [oelho direito, o quadril projetodo para a m "BASEO SdBRASIL: ABRIRDISTÂNCIAS EINTERVALOsr" O militar levanta o braço
-er:- :JS;: a
oés direcionados para frente, buscando apoiar o cal- esquerdo com o punho fechado e repete o seu nome. A tropa aumenta
- cc :é esquerdo ~o solo IFig 5-51.Ao terminar o tempo, inverter distãncias e intervalos abrindo os braços até que as pontas das dedos das
mãos toquem de leve as dos elementos vizmhos,
-SenIodo, cruzar a perna esquerda Iflexionadal sobre a direi- 121"FILEIRAS NUMERAR''';
ooroçondo a perna esquerda e trazendo o [oelho es- (31"SENTIDO'";
ecôo 00 ombro direito (Fig 5-61. Ao terminar o tempo, (4)"FILEIRAS PARESlíMPARES)UM PASSOÀ DIREITAIESQUERDAIMARCHE!";
~ oer.:lCIS. Se o terreno não for apropriado, este exercicio não
15)"DESCANSAR!";
~~~-odo. 16)"EXTREMIDADES,FRENTEPARA O GUIA'" A este comando. por salto,
as extremidades fazem frente para o guia.
AÁAiQCAl""""- o gUo OOOl1ÓO o nome do exercício e exeat.o-o_:' Ibl Execução: flexão das pernas com apoio somente das
seg*, o opo executo por imilaçõo, como se o guio fosse a imagem pontas dos pés. Realizado em quatro tempos. IFig 5-200
refle ído na espelho. Ao término daquele movimento, o guia repete as e 5-20b)
procedimentos para os próximos exercícios. 1)Tempo 1:na ponta dos pés, agachar até formar um ãngulo
c) Exercicios de efeitos localizados - estáticos - o guia comanda: "PO- de aproximadamente 90° entre a coxa e a perna.
SiÇÃO INICIAl!" e toma a posiçõo de sentido. A tropa imita o guia. A 2) Tempo 2: voltar a posição inicial.
partir desse momento, a tropa repete os movimentos executados pela 3) Tempo 3: idéntico ao tempo 1
guia após o término da contagem. ~ 4) Tempo 4: voltar õ posição inicial.

fFig5-/30/ . (Fig5-/3b/ Fig (5-200/ Fig(5-20b/


(li Exercício N" 1 - PESCOÇO

i'-~if.~-· Ia) Posiçõo Inicial: afastamento lateral das


pernas, mãos nos quadris. A tomada da
15)Exercício N° 5 - ABDOMINAL Ipernas flexionodas)
Ia) Posição inicial: decúbito dorsal com as pernas flexionadas, braços cru-
posição é feita em dois tempos, sendo a e
zados sobre o peito com as mõos nos ombros opostos. A tomada de
primeira por salta IFig 5-130 e 5-13bJ. posição é feita em dois tempos: na primeira por salto, sentar com as
pernos cruzadas e no segundo, abaixar o tronco. IFig 5-210 e 5-21b)

Figf5-2/0/

b) Execução: o guia comanda "EXERCíCIODEPESCOÇOPORIMITAÇÃO'" e


realiza: flexão e ex1ensão IFig5-14a e5-14bl. abdução e adução lFig5-
14c e 5-14d) e rotação IFig5-14e e 5-14n.
bl Execução: em quatro tempos. IFig 5-220 5-22bl
11Tempo 1: Flexionar o tronco, até retirar as escãpulas do solo;
21Tempo 2: Voltar ã posição inicial;
31Tempo 3: Idêntico ao tempo 1; e
41Tempo 4: Voltar ã posição inicial.

(Fig5-/40/ (Fig5-/4b/ (Fig5-/4c/


,, , ,
Figf5-/4d/ Figf5-/4e/
Figf5-220/

OBSERVAÇÕES: Aproximar o tronco das pernas flexionadas, como se esti-


OBSERVAÇÕES: vesse "enrolando" o tronco; não soltar as mãos dos ombros e não
- os movimentos de cabeça são contínuos; desencostar os braços do peito, evitando, assim, o impulso; na posi-
- obedecer ao número de repeffçães previsto e não existe contagem. ção de decúbito dorsol. encostar os ombros no solo.

12) Exercício N° 2 - CIRCUNDAÇÃO DOS BRA- (6) Exercício N° 6 - ABDOMINAL CRUZADO


ÇOS Ia) Posição inicial: decúbito dorsal com as pernas flexionadas, a esquer-
Ia) Posição inicial: afastamento lateral das pernas, da cruzada sobre a direita, o broço esquerdo estendido lateralmente
braços caídos ao longo do corpo. A tomada da po- e o direito flexionado, com a mão sobre a orelha. Tomada de posição
sição é feita em dois tempos: no primeiro, braços em dois tempos. No primeiro, cruzar a perna esquerda sobre a direita
na lateral; no segundo, braços caídos ao longo do e no segundo, ao mesmo tempo que o braço esquerdo é estendido
lateralmente, flexionar o direito, colocando a mão direita sobre a ore-
I corpo IFig 5-150 e 5-15b).
lha. IFig 5-230 e 5-23bl
(fig5-/5b/

Ib) Execução: em quatro tempos IFig 5-160 e 5-16b). A


contagem é feita toda a vez em que os braços passem
iunto ãs pernas. O exercício é decomposto em dois mo-

n ,,
vimentos disfintos: inicialmente é realizada circundução
para frente e ao término do exercício é realizada a
Ib) Execução: em quatro tempos. IFig 5-24a e 5-24bl
circundução para trõs, com contagem semelhante ao
1)Tempo 1:Deverá levar o cotovelo direito em direção ao [oelho esquerdo
primeiro movimento.
flexionando o lronco até retirar a escápula do chão;
21Tempo 2: Voltar à posição inicial;
3) Tempo 3: idêntico ao tempo 1; e
Figf5-/60/ Fig f5-/6b/
41Tempo 4: voltar à posiçõo inicial
_ ~ERVAÇ~.o: OSbraçospermanecem estcodos, passando iuntoao corpo.
Fig (!fito/ __ ." Figf5-/7b/ Fig(5-240/
13) Exercício N° 3 - FLEXÃO
DE BRAÇOS
Ia) Posição inicial: apoio de
'i
frente no solo. A tomada de
posição é feita em dois tem-
Icl Ao término do exercício, será invertida a posição dos braços e pernas
pos. No primeiro, grupar o
em dois tempos: primeiro as pernas e depois os braços, sendo execu-
corpo, unindo as pernas simultaneamente, apoiando as mãos no
tado o exercício da mesma forma para o outro lado.
solo e no segundo, estender as pernas e apoiar as pontas dos pés
no salo.IFig 5-170 e 5-17b)
171Exercício N°7 - POLlCHtNELO

íb) Execução: no primeiro tempo, o cotovelo é flexionado aproximada- 101Posição inicial: posição de sentido. A tomada da
mente o peito no solo e no segundo tempo é estendido, voltando a osição é feita em dois tempos: no primeiro, elevar o
posição inicial.lFig 5-180 e 5-18bl. tronco, flexionar as pernas e apoiar as mãos no solo,
e no segundo, por salto, ficar de pé na posição de
Flgf5-/80/
sentido. IFig 5-25a e 5-25bl

Figf5-25b/

OBSERVAÇÕES:
- Guia comanda "ABAIXO-ACIMA'"; Fig (5-26b/ Ib) Execução: abrir por solto os pernas, ao mesmo tem-
- Tropa executa o movimento e responde "UM!"; po boter palmos acima do cabeça, retomando em se-
- Guia comanda "ABAIXO-ACIMA'"; guido à posiçáo inicial.lFig 5-260 e 5-26b)
- Tropa executa o movimento e responde'Dôlô!", e assim sucessivamen-
te, até oito repetições. Se o aquecimento for a cinco ou seis repetíçôes ~~;r. OBSERVAÇÃO:Ao término do 1°movimento, o guia co-
serõo realizadas dez ou doze flexões respectivamente.

14)Exercício N°4 - AGACHAMENTO I


r1•• .' mandará "ZERO!" e a tropa prosseguirá contando,
acompanhando o guia, até 30, caso os exercici~s de
"efeitos localizados selam executados a 4 repeffçoes e
101Posição inicial: afastamento lateral das per- acrescentando 10ou 20 repefiçôes caso sejam realizados a 5 ou 6 repe-
nas, mãos espalmadas nos quadris. A tomada nções respectvo mente.
da posição é feita em dois tempos: no primeira,
grupar o corpo e no segundo, por solto, ficar de d. Exercícios de efeitos localizados - em movimento
pé com as pernas afastados e os mãos nos qua- Il) Antecedendo aos exercícios em movimento, sáo realizados os exer-
dris. IFig 5-190 e 5-19bl cícios de alongamento da mesma forma que no aquecimento es-
Fig (5-/90/ Fig (5-/9b/ tótico. Ao término do alongamento será dado o comando de "ES-
=-:crr..,..,n~·
1í13o l.a.:o uIiik1rio; e
I desportos,

10, VOLTA À CAlMA


01Generalidades ,. '.
111
É a fase da sessão em que acontece a recuperaçáo do organismo após
o trabalho principal.
121Consiste em uma atividade suave que visa permitir o retorno gradual
do ritmo respiratório e da freqüência cardíaca aos níveis normais. Deve


Fig {5-27/
durar cerca de 5 minutos .
131É fundamental que esta atividade seja realizada de maneira que a
intensidade sofra um decréscimo progressivo, evitando-se paradas

t. l l ~l (el Exercício W 3 - CORRIDA LATERAL- 15a


20 seg de corrida com possada lateral. sem cruzar
bruscas. .

bl Atividades - A volta calma é composta das seguintes atividades:


ó

11 ft
as pemas, mantendo a mesma direção de desloca- 111caminhada em andadura lenta; e
. mento. Ao terminar inverter a frente, mantendo a di- 121exercícios de alongamento;
reção de deslocamento e prosseguindo por mais 15
020 segolFig5-290 e 5-29bl cl Procedimentos - Deverão ser observados os procedimentos abaixo
" # , durante a volta à calma:
Fig f5-29aJ Fig f5-29bJ 111 Caminhada em andadura lenta
101Diminuição da intensidade do exercício até atingir a caminhada.
(di Exercício N" 4 - CORRIDA COM CIRCUNDUÇÃO (bl Respiração natural, conforme a necessidade individual do organismo.
DOS BRAÇOS - 15 a 20 seg de corrida, com Icllntervalos e distâncias superiores a dois passos.
circundação dos braços para a frente, seguida de Idl Mediçâo da freqüência cardíaca.
mais 15 a 20 seg de corrida, com circundação dos 121Exercícios de alongamento
braços para trás. IFigura 5-300 e 5-30bl 101Em local agradável, preferencialmente em um piso que permita exer-
cícios deitados.
Figf5-30bJ Ibl O instrutor deverá escolher alguns exercícios de alongamento, entre
os previstos para o aquecimento, buscando os grupamentos muscu-
lares mais exigidos no trabalho principal.

11, PROCEDIMENTO COMUNS A TODAS AS SESSÕES


te) Exercicio N" 5 - ADUÇÃO E
01Contagem
ABDUÇÃO DE BRAÇOS NA HORIZON-
111 A contagem pode ser usada para indicar o ritmo, a cadência, a quan-
\'@F"q~ TAL- 15a 20 seg de corrida ritmada tscl-
tidade e, também, para mostrar como se executa cada movimento ao
titandol. com adução dos braços para a
longo de um exercício.
frente executando duas batidas de mãos,

"
121A adequada utilizaçâo da voz de comando e da contagem pode evitar
seguida da abdução dos braços para que o instrutor faça longas explanações, ou que ele tenha de mostrar
trás, hiperestendendo-os também por exatamente quando cada movimento deve ser executado.
~ .;' 40iJtl duas vezes IFig 5-310 e 5-31bl 131Se um exercício precisa ser feito lentamente, o guia deverá contar com
Figf5-3/aJ Figf5-3/bJ uma cadência mais lenta. Exercícios que necessitem de mais energia
deverão ter os movimentos enfatizados pela contagem vigorosa.
!fi Exercício N° 6 - EXTENÇÃO ALTERNADA 141A contagem pode ser feita para iniciar e terminar o exercício ou pode
DE BRAÇOS NA VERTICAL - 15 o 20 seg de ser alternada.
corrida ritmada Isaltitandol. com extensão alter- 101Para iniciar ou terminar o exercício:
nada dos braços na vertical, de maneira que, 11O guia deverá contar os tempos do exercício e a tropa, em seguida,
quando o braço esquerdo estiver para cima, a deverá executar os movimentos conforme o demonstrado, repetindo
perna direita estará á frente e vice-versa. IFig 5- a contagem; e

-
320 e 5-32bl 21Na última repetição, o guia deverá contar novamente, sendo acompa-
nhado pela tropa.
151Contagem alternada
Rg{5-32aJ ~ 101O guia deverá contar os tempos do exercício e a tropa, em seguida,
deverá executar os movimentos confarme o demonstrado, repetindo
F19{5-33aJ a contagem. Só poderá ser realizada quando o número de repetições
for ímpar.
Igl Exercício N° 7 - POLlCHINELO- 15 a 20 seg
lb) Ao longo de todo o número de repetições previsto, ora o guia, ora a
de corrida ritmada tsolntondol com a execução de
batidas de mãos acima da cabeça seguidas de ba- tropa, estarão contando.
tidas de mãos nas coxas Ipolichinelo em movimen- Icl A contagem alternada é recomendada para grandes efetivos e sobre-
tudo, para quando a uniformidade dos movimentos for imprescindi-
to). lFig 5-330 e 5-33bl
vel. Os recrutas, os grupamentas de demonstração e os grupamentos
das unidades operacionais devem executar este tipo de contagem.
Figf5-33bJ Idl A contagem alternada permite, ainda, inúmeras variações que podem
JMI!i ser introduzidos a titulo de motivação e/ou quebra da rotina.
11Contagem cumulativa
e) Controle do Aquecimento - GUIA - UM, DOIS,TRÊS,UM'
_ oe iniciar a aquecimento, devem ser dadas as explicações e ins- - TROPA- UM, DOIS,TRÉS,DOIS'
ões sobre o trabalho principal, a fim de que não haja 21Contagem cantada
~ entre o término do aquecimento e o início do traba- - GUIA - ESTATROPAÉGUERREIRA'
- TROPA- ESTATROPAÉ GUERREIRA'
31Contagem corretiva
- ot.nlelltar o númera de repetições ou o tempo dos exercí-
52 0i2IIe
- GUIA - LEVANTAA CABEÇA,ESTUFAO PEITO'
do :>reVis1o,pois a finalidade do aquecimento é simples-
- TROPA- UM, DOIS,TRÊS,QUATRO'
;-e;;c 1:::::I"{"1IO onsiçáo do repouso para o esforço. 41Contagem inversa
_"'''='1I'1r na sessõo deve verificar a execução dos exercícios, orien- - GUIA - UM, DOIS,TRÊS,QUATRO'
-ue orocederern incorretamente. - TROPA-QUATRO, TRÊS,DOIS,UM'
- 52SS:5o deIIe imprimir um ritmo condizente com a condição bl Cadência - A cadência dos exercicios pode variar, porém de forma
raues e com a temperatura ambiente. que os executantes consigam acompanhar o ritmo do guia.

GINÁSTICA BÁSICA
b) Procedimentos:
calistênica que trabalha a resistência muscular do 1110dispositivo é o mesmo do aquecimento.
<"'lim, "'::11: :",'" oe exercidos localizados e de efeito geral. 121Recomenda-se a contagem alternada entre o guia e os executantes,

~:.~;;;;~::d-X-
-
=':%:""'.-2:=: ===:JOr
"oderá ser realizada em qualquer área plana,
grama ou areia.
visando dar maior ritmo e atratividade à sessão.
1310 aquecimento não é realizado de forma completa. São realizados os
exercícios de alongamento e, após eles, o guia comanda: "POSI-
1:!exào os pernas com joel os unidos e mãos apoiadas no
•••..•... ~.n-nuJ ;x9;iX>oesenbl. íqlOil*Iogil. solo fjg 7-8at
~ ~ anoco de pc9;iJOJXrocodo exeróciJ sefÕlàtJ pcRrl:rse do pc9;iJO 2J tempo 2: extensão das pernas IFig 7-sb;
i-ld do exeróciJ CJ1lericc",com exceção do prTneiro, que inicio no posição 3) tempo 3: voltar ao tempo 1 IFig 7-8c);
de senido. 41tempo 4: voltar à posição iniciallFig 7-8d).
c} Exercícios
nl Exercício N° 1- FLEXÃO DE BRAÇOS
Ia} Posição: apoio de frente no solo. A tomada de posição é feita em dois
tempos. No primeiro tempo, flexionar as pernas com os joelhos uni-
dos colocando as mãos no sola IFig7-1o)e no segunda estender as
pernas IFig 7-1b)
(Fig7-1a) (Fig 7-1b)
IFig7-801 IFig7-8bl
(5) Exercício N° 5 - ABDOMINAL SUPRA
i
IFig7-8el .-
~
lFig7-8dl

Ia) Posição: decúbito dorsal com as pemas flexionadas, braços cruzados


sobre o peito e as mãos nos ombros opostos. Tomada de posição em
dois tempos. No primeiro, por solto, sentar com as pernas cruzadas
IFig 7-901 e no segundo, deitar com as pernas flexionadas IFig 7-9bl.

(b) Execução (em dois tempos):


1}tempo 1: ftexionar os braços tocando o peito no solo (Fig7-2a); e IFig7-901 IFig7-9bl
2) tempo 2: voltar à posição inicial (Fig 7-2b)
(Fig7-2a) (Fig7-2b)

íb] Execução: flexionor o


tronco, corno se estivesse "enrolando-o", até retirar as escápulos do
solo IFig 7-1001e, depois, retomar ã posição iniciollFig 7-lObl. Execu-
ção em quatro tempos.
OBSERVAÇÕES:
- Este exercício deverã ser executado ao comando da instrutor de
"abaixo" e "acima". O grupamento conta ao final de cada execu
çãa e o número de repetiçães deve ser igual ao dobra do número
de repetiçães previsto para a sessão;
- As mulheres podem realizar este exercício apoiando o joelho no
(6) Exercício N° 6 - ABDOMINAL INFRA
solo, visando diminuir a força a ser exercida (Fig 7-2c e 7-2d)
Ia) Posição: deitado em decúbito dorsal, com o cabeça apoiado na solo,
IFig7-2c} (Fig7-2d) as pernas flexionadas e dobrados sobre o quadril e os braços esten-
didos ao lado do corpo. A tomada de posição é feita em dois tempos.
No primeiro, colocar os braços 00 lodo do corpo IFig7'1101e no segun-
do, levantaras pernas (Fig 7-11bl
IFig7-1101

TESOURA
101Posição: afastamento lateral das per-
nas, braços na horizontal. A tomada de
posição é feija em dois tempos. No pri- Ib) Execução: flexionar a coluna lombar, levando os joelhos de encontro
meiro, grupor o corpo flexionanda as per- ao peito, retirando apenas os quadris do solo IFig7-1201.retomando à
nas IFig7-3a}e no segundo, por solto,exe- posição inicial IFig 7-12bl. Execução em 4 tempos.
cutar o afastamento lateral das pemas e
dos braços,ficandoas mãos vohodcs poro
xo IRg 7-3bl.

(b)Execução:
1)tempo 1:braços estendidos à frentedo corpcrdireito acima do esquerdo IFig7-
401;
(7) Exercício N° 7 - SUGADO
2) tempo 2: braços estendidos à frente do corpo-esquerdo ocimo do direüo
(01Posição: posição de sentido. A tomada de
IFig7-4b);

~,~--. "
posição é feita em dois tempos. No primeiro,
31tempo 3: volta à posição do tempo llFig7-4c};
sentar cruzando as pernas IFig 7-13a) e no se-
41tempo 4: volta à posição inicial IFig7-4d)

& IFig7-4bl
,& A IFig7-4dl
gundo, por salto, tomar a posição de sentido
IFig 7-13bl

IFig7-1301 IFig7-13bl

g Ib} Execução (em 8 tempos):


. IFig7-401 "
" IFi 7-4el" " 11tempo 1:flexão das pernas com joelhos unidos e mãos apoiadas o solo
IFig 7-1401;
I , I , ,.
21tempo 2: extensão dos pernas, tomando-se a posição para a flexão de
(3) Exercício N° 3 - FLEXÃO DE PERNAS braços IFig 7-14bl;

--
101Posição: pernas afostadas e mãos nos quadris. A to- 31tempo 3: flexão de braços IFig 7-14cl;
mada de posição é feija em dois tempos. No primeiro, 41tempo 4: extensão de braços IFig 7-14dl;
,..•., levar os braços na horizontal para a frente do corpo IFig7- 51tempo 5: idêntico ao tempo 3 IFig 7-14e};
Sal e no segundo colocar as mãos no quadris IFig7-5b) 61tempo 6: idêntico 00 tempo 4 IFig 7-14ij;
~ 71tempo 7: idêntico 00 tempo 1 IFig 7-14gl;

~
~ , ~
IFig7-5bl
81tempo 8: idêntico ã posição inicial IFig 7-14hl
IRg 7-14cl IFig7-14dl

rIj IFig7-501

.-
-..
==
Ibl Execução: flexão de pernas com o apoio somente das

1
pontas dos pés. Realizado em 4 tempos:
IFig7-14g1
11tempo 1:na ponta dos pés, agachar até formar um ôn-
.,., gula de aproximadamente 90° entre a coxa e a perna
~ IFig7-6al;
IFig7-14el

-
~ 21tempo 2: extensão das pernas lFig 7-6bl; ~1~~
.,IFig 7-14hl
~ 31tempo 3: idêntico ao 1° tempo;
~ 41tempo 4: idêntico ao 2° tempo.
OBSERVAÇÃO: como na flexão,os mufheres podem realizar este exerócio apoi-
IFig7-601 IFi~bl
ando os joelhos no solo, visando diminuir a força a ser exercido.
Exercício W 4 - APOIO DE FRENTE (meio-
~
...- sugado)
Posição: posição de sentido. A tomada de po-
(8) Exercicio N' 8 - AGACHAMENTO ALTERNADO
101Posição: pernas unidas, mãos nos quadris.
••••
!-c
sição é feita em dois tempos. No primeiro os
braços são erguidos lateralmente até ficarem
A tomada de posição é feita em dois tempos.
No primeiro, os braços são erguidos lateral-
paralelos 00 solo IFig7-701e no segundo tomo-
rIj
~
~
IFig7-701 ,.

IFig7-7bl
se o posição de sentido por salto IFig 7-7b).
Execução: lem 4 tempos]
" ,.
IFig7-1501 ••
mente até ficarem paralelas ao solo IFig 7-150)
e, no segundo, as mãos são levadas aos qua-
IFig7-15bl dris IFig 7-lSb).

~
~
57

Proce<imeofos
- O o uedmemo que antecede a trabalho principal deve, se possível, ser
executado na lateral do circuito com o grupamento disposto em 10
idezJ colunas.
t2 - ermnado o aquecimento, ao comando de "AOSSEUSLUGARES,SEMCA-
DÊNCIA. MARCHE'",cada coluna ocupa as posições intercaladas ara à reta-
guarda da aparelho, ora na posição de repouso, se for o caso.
131O instrutor posta-se na plataforma para controlar os exercícios.
(41Ao comando de "FRENTEPARA A DIREITAIESQUERDAI"',a dispositivo
está pronto para iniciar a sessão.
(5) Ao comando de "EM POSiÇÃO", os homens tomam a posição para
iniciar os exercícios.
(6) A um silvo de apito, todos os homens iniciam o trabalho
, (71Ao segundo silvo de apito, todos os homens cessam o trabalho e per-
manecem nos locais de execução ou de repousa.

o"1{
~ (81Ao comanda de íROCAR POSTOSI", os homens trocam de posição,
alternando sempre uma estação de exercício e uma de repousa.
(9) A troca de posição é feita por salto, podendo o movirnento ser caracterizado
com um brado de guerra, devendo o militar tomar imediatamente a posição
11
i./
para o início dos exercícios,caso estivesseno repouso.
IFig7-16hl
(101Ao som de novo silva de apito reiniciam os trabalhos, ou a repousa,

~1
agindo assim sucessivamente até o fim da sessão.

...•. .....)#......- (11)Devem ser designados monitores para cada fileira de um mesmo apa-
relho no total de 10 (dez), para auxiliarem na correção dos exercicios
(9) Exercício W 9 - ABDOMINAL Esses militares também executam os exercicios.
CRUZADO 1121O ritmo de execução não deve ser padronizado. Entretanto, os
(a)Posição:decúbilo dorsal com as per- monitores de cada fileira deverão procurar incentivar os executantes a
nas flexionadas,a esquerda cruzada so- realizarem, conforme a capacidade de cada um, o maior número pos-
bre a direita, o braço esquerdo estendi- sivel de repetições.
do laleralmente e o direito flexionado, 1131Durante o repouso devem ser realizados apenas exercícios de alon-
1ig 7-1701 IFig7-17bl com a mão sobre a orelha. Tomada de gamento, iá que este periodo tem por objefivo permitir a recuperação
oosição em dois tempos. No primeira, por salto, sentar com as pernas cru- metabálica, pela renovação dos fosfatos de alta energia e de facilitar
zados Fog7-1701e, no segundo, deitar cruzando a perna esquerda sobre a a retirada do ácido lático acumulado no músculo, possibilitando ao
di'eito, ao mesmo tempo em que o braço esquerdo é estendido lateralmen- militar realizar todas os exercícios previstas.
tee o cireitoé flexionado, ficando a mão direita sobre a orelha IFig7-17b)

(b)Execução(em4 temposl (a) Elfercício N" 1 - FLEXÃONA BARRA FIXA


1)tempo 1:levar o cotovelodireitoem direçãoao ioelhoesquerdo 101Posição inicial: o militar pendurada na barra, com os bra-
flexionandoo troncoaté retirara escápula no chão IFig7-180); ços estendidas segura a barra com as mãos em pronaçãa
2»ernpo 2: idêntico à posição iniciallFig 7-18b); IFig 7-221.Neste exercício, 00 contrário dos demais, a militar
3) tempo 3: idêntico ao tempo 1; só deve empunhar o aparelho ao silvo de apito para iniciar
4) tempo 4: idêntico à posição inicial. a execução.
Ao término do exercício seró invertida a posição dos braços e
pernas em dois tempos: primeiro as pernas e depois os braços, IFig7-221
sendoexecutadoo exercíciodo rnesmoformaporo o outrolado.
IRg 7-18bl
nO) ExeJÓCioN"lO - POUCHINELO m
(a)Posição:posição de sentido.A tomada de posição é fei- íb) Execução: o militar realizará sucessivos

I
ta em dois tempos. No primeiro, sentar cruzando as pernas flexões de braço na barra fixa, devendo per-
lFog7-190)e no segundo, por solto, tomar a posição de sen- manecer empunhando a barra durante todo
tida IFig7-19bi. o tempo de exercício (Fig 7-230 e 7-23bl.

IRg 7-19bl
IFig7-23bl
,,& :xerução: porsoho,abriros braçosestendidosatébateras mãos
sobrea cabeçae, ao mesmo tempo, abriras pemas (Fig7-200).
Também por salto,voltarà posiçãode sentido,quando é feitaa
contagem IFig7-20bl OBSERVAÇÃO:as mulheres, para
OPHJNAÇÃO:Ao término do 2° tempo do movimento,o guia realizarem este exercicio, podem
comandará "zero"e a trapo prosseguirána execuçãocontando apoiar os pés em um tablado, di-
sucessivamenteaté 30, 40, 50, 60, 70 e 80, de acordo com o minuindo, assim, o esforço para
número de repetiçõesprevistopara a sessão. elevação do corpo IFig 7-240 7-
IFig 7-20bl 24b).

TREINAMENTO EM CIRCUITO (Fig7-24bl


1. DEFINiÇÃO
É uma atividade fisica com implementos, que permite desenvolver o siste-
ma neuromuscular por meio da execução de exercícios intercalados
-li..Icl Alongamento: Inclinação lateral- conforme o des-

'.t'J,
com periodos de repouso. " crito no item 5-5.1elra a. "Aquecimento".
2. EXECUÇÃO
(2) Exercício N° 2 - ESCADA
a) local de ínsrrução (a)Posição inicial: mãos nas quadris e pés unidos atrás
__'= ,,_ '---' -o . ,_ 01 Deverã ser realizada em qualquer área , da escada (Fig7-251.
~- =; - - - -; -.;-:; -.-- -.'-- -,:-' -:;:: plana de 25 a 35 metros de comprimento,
i:J r?_~J_J.~_~[!;rf. ::de forma que os aparelhos fiquem distan- •
W IFlg7-251
.
_'f
. , ::::;' t t ~':i - tes de 1,5a 2,5 melros e o número de pts-
~;-~-~-;--"---'--.-":":'--'i·--tas condicionado a um múlliplo de 2,60 Ib) Execução: a subida é realizada
q:.__melros, largura necessáriaporo cada písío.
=:
_ _ -.'
:=
-::: ~ ~ =; "': -:
: ~ :::~.... 12)Cama sugestão, é apresentada uma
- "=-;-'::':-~-~-:--~-':':~; quadra de basquetebol (Fig7-21)onde po-
com as mãos nas quadris e pés
unidas, de modo que a impulsãa
seja dada nos dois pés IFig 7-2501.
-=:--=:.-=:% _ derãa ser construidos6 lseis)pistascom ca-
= : := • _;
; -'-~ -;- ":--!,-

~~~. :xJCidodeporo 120(centoe vinte)militares,


Ao atingir o última degrau o militar
desce rapidamente a escada e
reinicia da posição inicial (Fig 7-

- '.!ia us:lOOS can YOI1Iagens,
'-:§~~~~ê~~5ª~srnuflaneomen e. principoh1ente no cao- 25bl
:n-Eoc e monilores.
- oe\'em ser observados <isfixias e inEr-
(Fig7-25bl
~!,k~-pr:oo,,'o: Anterior da Coxa ISoci)- conforme o descrito no item 5-
uecirne ta".

3 - ABDOMINAL SUPRA
JO:::.?=::;cX'OCCl em dec~ oorsc, com os ::.emos ftexionadas,
:::s = so:r;:; o:>a:r: '" es as mãos na metade do tempo IFig 7-351.
DF'" !Y.XJSD;;Hg 7-26)

IFig7-261

(bl Execução: flexionor o tronco, como se estivesse "enrolando-o", até re-


tirar as escápulas do solo; llig 7-2701e depois retomar a posição inicial
(Fig 7-27b).
(Fig7-27bl

(8) Exercício W 8 - ABDOMINAL CRUZADO


101Posição Inicial: deitado em decúbito dorsal, com
as pernas lIexionadas e as mãos sobre as ore-
lhas IFig 7-361,
IFig7-361
(cl Alongamento: Abdômen - o militar deitado em decúbito ventral, mãos
apoiadas no solo junto aos ombros IFig 7-2801.estender os braços até Ibl Execução: em quatra tempos, No primeiro tempo, flexionar o tronco
alongar a musculatura abdominal IFig 7-28bl como se estivesse "enrolando-o", até retirar as escápulas do solo e
girar aproximando o cotovelo esquerdo da parte baixa da coxa direi-
IFig7-2801 ta, práximo á articulação coxo-femural IFig 7-3701; no segundo tempo,
retornar à posição inicial IFig7-37bl; no terceira tempo, flexionar o tron-
co, girando para o outro lado, aproximando o cotovelo direito da parte
baixa da coxa esquerda IFig 7-37cl; e, no quarto tempo, deve retornar
novamente para a posição inicial IFig 7-37d).
(4) Exercício W 4 - PULAR CORDA
101Posição Inicial: pés ligeiramente afastados, braços ca-
idos naturalmente, empunhando a corda atrás do corpo
IFig 7-291
IFig7-32bl

IFig7-291

Ibl Execução: pular corda com técnica livre.


lei Alongamento: Posterior da Coxa - conforme o descrito no item 5-5. IFig7-37dl
letra a."Aquecimento".
(5) Exercício N°5 - R05CA DIRETA
Icl Alongamento: Abdômen - igual ao do exercício N'03.
101Posição inicial: pemas em afastamento lateral e ligeiramente
flexionadas, braços caidos naturalmente na frente do corpo e com as
(9) Exercício N" 9 - SUPINO
duas mãos em supinação empunhando o halter IFig 7-301
101Posição inicial: deitado em decúbito dorso I,
Ibl Execução: trazer o halter à altura do peito IFig7-3001 e voltar à posição
com as pernas flexionadas e as mãos seguran-
inicial IFig 7-30b).
rIJ lei Alongqmento: Peitoral- conforme o descrita no item 5-5. letra a. "Aque-
do o halter na altura do peito, mantendo a colu-

e
,... cimento'
IFig7-301 n.
IFig 7-300)
IFig7-381
na lombar apoiada no solo IFig 7-381

lfIIIIIIl
Ibl Execução: estender os braços e empurrando o halter IFig 7-3901 e
retornar à posição inicial IFig 7-39bl
~
1"''\
~
,..•."
lfIIIIIIl
~

..,
lfIIIIIIl

~ (6) Exercício N° 6 - MEIO AGACHAMENTO IFig7-3901 IFig7-39bl


101Posição inicial: afastamento lateral das pernas, rnãos empunhando o
l~ holter. que permanece apoiado nos ombros por trás do pescoço IFig IcJAlongamento: Inclinação Lateral - conforme o descrito no item 5-5.
7-311 letra a. "Aquecimento"
~~ Ibl Execução: em quatro tempos. No primeiro tempo subir na ponta dos (101Exercício N° 10- ABDOMINAL INFRA
pés IFig 7-3201. no segundo flexionar as pemas até 90° aproximada- 101Posição inicial: deitado em decúbito dorsal, mãos segurando o apoio
~ na parte superior da prancha inclinada e pernas flexionadas IFig7-401

=
mente IFig 7-32bl. no terceiro tempo retomar ao tempo 1 IFig 7-32cl e
no quarto tempo retomar à posição inicial IFig 7-32dl.

==
~
~
•~< f~
••
,..•. "
1,
lfIIIIIIl
~
lfIIIIIIl !li! \}
IFig7-311
~
,
.I'
IFig7-32(1
.I;

IFig7-32dl
IFig7-401

(bl Execução: flexionar a coluna lombar levando os joelhos de encontro


~ ao peito, retirando apenas os quadris da prancha inclinada IFig 7-4101
~ Icl Alongamento: Anterior da Coxa ISaci)ou Panturrilha - conforme o des-
e retornando à posição inicial IFig 7-41bl
rIJ crito no item 5-5. letra a. "Aquecimento"

..,...,==
IFig7-~31 IFig7-341
~ Jt\ 17) Exercício N° 7 - TIRA-PROSA

1"''\ 101Posição inicial: pernas em afastamento lateral, li-
;'>'''''@t. .,
geiramente flexionadas, braços caídos naturalmente
na frente do corpo, empunhando o bastão do tira-
~
~ prosa com as duas mãos e a corda totalmente en-
~ rolada IFig 7-331 IFig7-4101 IFig7-41bl
lfIIIIIIl íb) Éxecução: ao silvo de apito para iniciar, o militar Icl Alongamento: Abdômen - igual ao do exercício N" 3.

.-••
~

!-I
rIJ
deve levantaras mãos até os braços ficarem parale-
los ao solo, mantendo-os estendidos, e desenrolar
sem deixar que o bastão gire por ação exclusiva da gravidade. Ao
final do movimento o militar gira o bastão, enrolando-o IFig 7-341.Exe-
cutar nos dois sentidos.
Icl Alongamento: Flexores dos Dedos - de pé, braço esquerdo estendi-
C 20-20 3° Edição 2002
Escola de Sargentos das Armas - EsSAIFormação de Sargentosl
Av. Sete de Setembro, n° 628 - CEP:37410-000 - Três Coraçôes-MG
Tel: 13513239-4153 Fax: 13513239-4251
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do, com a mão direita segurando os dedos da mão esquerda, puxar a
~ mão esquerda, hiperestendendo-a até alongar os flexores dos dedos,
Escolaridade: ensino fundamental completo
~
--,.
:.
~
1. o OUXJ ar do fnS'tnrtnr - é:
a. Um Soldado da Pofi .
b. O Chefe da Instrução
c. Um Monitor
d. Qualquer Atirador

2. Compete ao Monitor:
a. Ser executante fiel das demonstrações
b. Preparar os meio auxiliares de instrução
c. desempenhar funções correspondentes às de Cabo (TG)
d. Todas estão corretas

3. É encargo do Monitor:
a. Reunião dos meios auxiliares
b. Verificação das faltas
c. Descobrir e mostrar os meios auxiliares
d. Todas as respostas acima estão certas

4. O Curso de Formação de Cabos tem por finalidade:


a. Formar Cabos da Reserva de 2a Categoria
b. Formar Soldados da Reserva de 1°Categoria
c. Formar Cabos da Reserva de l" Categoria
d. Formar Soldados da Reserva de 2° Categoria

5. São funções correspondentes a Cabo:


a. Comandante da Unidade
b. Auxiliar do Pelotão
c. Cabo da Guarda
d. Furriel

6. Qual é a instrução fundamental para o exercício do tiro real?


a. Desmontagem e Montagem do Armamento
b. Educação Moral e Cívica
c. Todas as instruções ministradas
d. Instrução Preparatória para o tiro

7. Uma das finalidades do registro de tiro é:


a. Permitir o controle da vida da arma
b. Saber qual é a arma mais precisa
c. Punir o atirador que atirou mal
d. Todas estão corretas

8. A limpeza das reservas de armamento é uma das atribuições do:


.. a. Instrutor da Turma
b. Monitor
c. Armeiro
d. Cmt da Guarda

9. São exigências de caráter militar para as normas de regulação e controle de trânsito:


a. A presença do Instrutor da turma
b. Cabelo, barba, e uniforme regulamentar
c. Os guias, os balizadores e os guardas
d. Ter habilitação para condução de veículos
10. No isolamento de área, a interdição pode ser;
a. Total ou controlada
b. Por ordem do Chefe da Instrução exclusivamente a todos os militares
c. Parcial ou total
d. Por iniciativa do Cmt do GC

11. São medidas para neutralizar uma população hostil, exceto:


a. toque de recolher
b. bloqueio de ruas
c. operações de busca e apreensão
d. não haver censura

12. São prioritários para a segurança, pois sua perda ou paralisação ocasionaria grandes prejuízos à
nossas atividades. Estamosfalando dos:
a. Mercados municipais
b. Bares e lanchonetes de nossa cidade
c. Pontos sensíveis
d. Clubes recreativos

13. O sistema organizado para a proteção de um ponto sensível recebe o nome de:
a. Posto de Sentinela
b. Grupo de defesa
c. Posto de Segurança Estático
d. Defesa de Localidade

14. De um modo geral, as patrulhas urbanas visam:


a. A manutenção da lei e da ordem
b. Ver as meninas da cidade
c. Entrar no cinema gratuitamente
d. Anotar o comportamento dos Atiradores na rua

15. No caso de ocorrência em um aeroporto, qual a providência local tomada por uma patrulha urbana?
a. Fingir que não tomou conhecimento
b. Prender imediatamente os envolvidos
c. Comunicar à administração
d. Conduzir os envolvidos para a Polícia Militar

16. A defesa territorial deve ser planejada:


a. Por um Monitor, orientado pelo Instrutor da turma
b. Somente em caso de guerra
c. Pelo Diretor do TG
d. Desde o tempo de paz

17. Na defesa de localidade, ele pode ocupar um ou mais edifícios. Trata-se do:
a. Cmt do GC
b. Grupo de Combate
c. Pelotão de Fuzileiros
d. Posto Avançado de Combate

18. Os TG são:
a. Organização Militar da Ativa (OMA)
b. Orgãos de Formação da Reserva
c. Corpos de Tropas
d. Áreas Militares
r:;)eI"3:H.:='- ':Ia- 40","eti\I" 'Osa preparação de:

inooas habilidades técnicas

20. Quanto ao trânsito, a correspondência oficial militar se classifica em:


a. Urgente e Simples
b. Sigilosa
c. Ofícios, memorandos e Partes
d. Externa e Interna

21. São características gerais da correspondência militar oficial:


a. Clareza, Precisão e Concisão
b. Somente pode ser feita em papel oficio
. c. Limpeza, Precisão e Concisão
d. Normal, Urgente e Urgentíssima

22. O documento usado para o militar comunicar-se por escrito com um colateral ou superior é:
a. O oficio
b. O relatório
c. A parte
d. A carta

23. Formar a guarda rapidamente, ao sinal de alarme dado pelas sentinelas, reconhecer imediatamente
o motivo e agir por iniciativa própria, se for o caso, é incumbência do:
a. Oficial de Dia
b. Sargento de Dia
c. Comandante da Guarda
d. Cabo de Dia

24. Conduzir, em forma e em atitude marcial, as praças que devem render os quartos de sentinelas, é
função do:
a. Comandante do GC
b. Chefe da Instrução
c. Oficial de Dia
d. Cabo da Guarda

25. A forma mais elementar de iniciação militar na prática de chefia é:


a. A Ordem Unida
b. Apenas comandar sentido e descansar
c. A prática da Sessão Preparatória na Treinamento FísicaMilitar
d. Comandar uma patrulha urbana

26" Voz de advertência, comando propriamente dito e voz de execuçdo são as partes em que se subdivi-

dos á tropa
c s o voz (vozes de comando)
s a cometa (ou apito)
a emativas acima

- el, destacado na direçêe o ·go, para combater ou obter informações é:


28. Uma das características da patrulha de reconhecimento é:
a. Só usar o fogo em emergência
b. Ser de grande efetivo
c. Fazer sempre prisioneiros
d. Entrar sempre em combate

é:
29. O localao longo cioitinerário,designado peIoCmtda ptr, onde a patnJlhadeve se reunirem caso decflSpel'SÕO
a. Linha de resistência
b. Ponto de reunião
c. Ponto de encontro
d. Linha de defesa

30. A formação básica da patrulha é:


a. Escalão
b.Linha
c. Coluna
d. Losango

31. O substituto do Cmt da Ptr é escolhido pelo:


a. Comandante da Unidade
b. Sargento mais antigo da Cia.
c. Comandante da Patrulha
d. Método do sorteio

32. Quando se representa uma distância de 5 km por 5 cm em uma carta, a escala dessa carta é:
a.l/50.000
b.l/l.000
c. 1/10.000
d. 1/100.000

33. Quando a distância gráfica na carta é de 20 cm e a escala é de 1/25.000,0 distância real é de:
a. 10.000 m
b. 2,5 km
c. 5 km
d. 25.000 m

34.21,500 km da escala de 1/50.000 corresponde na carta a:


a. 0,25 m
b. 0,95 m
c. 0,43 cm
d. 0,43 m

35. O erro gráfico cometido na carta de escala de 11100.000 é de:


a.lO m
b. 0,20 m
c. 20 m
d.15 cm

36. Em uma carta de escala 1/50.000, a distância entre dois pontos A e B representada por 14 cm. Noutra carta
de escala desconhecida, esta mesma distância é representada por 28 cm. Qual é a escala da carta?
a. 1/100.000
b. 1/250.000
c. 1/25.000
d.l/l0.000
é carta?

· I ..
c. 1/50.000
d. 1/100.000

38. Qual é o valor real de 0,374 m na escala de 1/100.000?


0.7.200 m
b. 27.400 m
c. 37.400 m
d. 62.720 m

39. A distância entre dois pontos no terreno é de 600 m. Na escala da carta esses dois pontos estão
distanciados de 12 mm. Qual é a escala dessa carta?
0.1/50.000
b. 1/100 000
c. 1/500.000
d.l/25.000

40.Uma sessão completa de TFM compõem-se de:


a. 2 Fases - Aquecimento e Alongamento
b. 3 Fases - Aquecimento, Trabalho Principal e Volta à Calma
c. 3 Fases - Alongamento, Aquecimento e Volta à Calma
d.4 Fases - Alongamento, Exercícios, Corrida e Volta à Calma

41. O guia iniciará todos os movimentos:


a. pela frente do corpo
b. pelo lado direito do corpo
c. pelo lado esquerdo do corpo, exceto os exercícios 1, 6 e 7
d. depois que a tropa iniciar

42. O n° de repetições varia de:


0.4 a 8
b. 15 a 20
c. 9 a 13
d. no máximo duas repetições

43. No exercício de tronco (rotação ou inclinação lateral), cada repetição equivale a:


a. 3 repetições
b. 7 tempos
c. 5 tempos
d. 8 tempos

44. No abdominal (remador) os cotovelos:


a. permanecem rente ao solo
b. não podem desencostar do chão
c. não precisar ultrapassar os [oelhos
· oevem ultrapassar a linha dos [oelhos

o polichinelo, ao término do 2° tempo o guia comandará ZEROe a tropa prosseguirá acompanhan-


do o guia contando seguidamente até:
· 50 repetições
· 30 repetições
· 100 repetições
· 200 repetições
BOA SORTE!
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g. 50, 51 e 52)

01. o, 3m
0.75m
0,15m
0,18m

02. 4.475m
6.250m
37.400m
55.500m
o
.-• ·
•• 03. 1/100.000

••

· 1/25.000

···• 1/250.000
1/50.000
·•·•
•· 04. - 1/25.000

05. 1/25.000

06. 1/100.000
1/25.000
1/50.000
1/25.000

07. 5m

08. 375m

09. 20m

10. 1/50.000

11. 1/2.000

12. 1/25.000
1/50.000
1/100.000

Se você acertou ...

100% - Parabéns - Você será um Cb "E"


90% - Parabéns - Você será um Cb "MB"
75% - Você será um Cb "B"

·
e

"
50% - Se sair Cb será um Cb "R" - Precisa melhorar ...

A PÁTRIA NECESSITA DE VOCÊ - AJUDE A CONSTRUí-LA


~ :=:G E -
-
II c----f- __ -
,~\:.X:. _ ~ o G, do dia para / / --
- ROTEIRO -

. .. O, E POSTOS QUARTOS OBSERVAÇÕES


nO

Portão 06 às 08h / 12 às 14h / 18 às 20h / 24 às 02h


das
Armas 08 às 1Oh/ 14 às 16h /20 às 22h / 02 às 04h

(Pl ) 10 às 12h / 16 às 18h / 22 às 24h / 04 às 06h

(P2)

(P3)

(P4)

(P5)

(P6)

(P7)

Sede do TG em de -------- de
---------
VU'UIUIU do TG, do dia __ para __ de de 19__

1. PESSO L DE SERViÇO:
Cmt da Guarda
Cb da Guarda
Sd da Guarda

Reforço

2. PARADA:
a. Faltaram _
b. Mau uniformizados _

3. SILÊNCIO:
a. Pernoitaram no TG _
b. Pertubaram
----------------------------
4. ALVORADA:
a. Permaneceram deitados _
b. Camas desarrumadas _

5. FAXINAS: _

6. MATERIAL EM MAU ESTADO: _

7. DEMAIS OCORRÊNCIAS: _

SERViÇO:
o
________________ deste TG.
___________ ----' de de 19__

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