Você está na página 1de 4

2° PELOTÃO - ROCHEDO

Resumo da UD II de Armamento, Munição e Tiro.

IRTAEx: instrução reguladoras do tiro com o armamento do exército

Objetivo: regular o planejamento e a execução da instrução de tiro com armamento do


exército observando os princípios estabelecidos no Sistema de Instrução Militar do Exército
Brasileiro (SIMEB)

COTER: Comando de Operações Terrestres

Objetivo: realizará a atualização das Instruções Reguladoras sempre que necessário

MT: MÓDULO DE TIRO

Objetivo: servem de referência para o cálculo da munição necessária para o Preparo do


Exército Brasileiro. É um programa de instrução elaborado para atingir os OII e Obj Adst
estabelecidos para a instrução de tiro

A metodologia para o planejamento e para a execução dos Tiros das Armas engloba:

1-O estabelecimento dos Objetivos Individuais de Instrução (OII) e dos Objetivos de


Adestramento (Obj Adst) para cada armamento e artefato

2-A estruturação de cada Módulo de Tiro, resultado da interpretação de cada OII e Obj Adst,
conforme a classificação geral do armamento e a finalidade de emprego de cada arma ou
artefato.

3-A composição dos MT, que contém as Tarefas, Condições de Execução e

Padrões Mínimos, que são materializados pelas IT.

4-A medição do desempenho, que avalia o desempenho individual e coletivo

Três finalidades distintas da instrução de tiro

1-A Instrução de Desenvolvimento de Padrões de Desempenho visa a formar o atirador e a


guarnição de armas

2- A Instrução de Manutenção de Padrões de Desempenho visa a conservar e a aprimorar a


perícia do atirador formado

3-A Instrução de Recuperação de Padrões de Desempenho visa a recuperar os padrões não


obtidos pelo atirador

***Deve ser precedida da Instrução Preparatória para o Tiro (IPT) e do Teste da Instrução
Preparatória (TIP)
DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS DE TIRO

1- IPT (instrução preparatória para o tiro): faz com que os instruendos preparem-se para o tiro
real

2- TIP ( teste da instrução preparatório ): é uma verificação dos conhecimentos obtidos na IPT,
além de verificar condições psicomotoras obtidas atingiram um nível adequado, afim de não
ter perda de tempo/munições nos módulos seguintes

3- TIB ( tiro de instrução básico ):habilitação do militar ou guarnição para o emprego do


armamento nas missões previstas

4- TIA ( tiro de instrução avançado): é realizado na Fase da Instrução Individual de

Qualificação (IIQ). O militar é considerado preparado para realizar o Teste de Aptidão no Tiro
(TAT)

5- TCB ( tiro de combate básico ): feitos para militares do efetivo profissional, inclui exercícios
de tiro em distâncias maiores, com maior grau de dificuldade e em situações que simulam o
combate

6- TCA ( tiro de combate avançado ): módulo de maior complexibilidade, é realizado na fase de


adestramento básico

CONDICIONANTES RELATIVAS AO MT

1- O módulo de tiro é indivisível, consolidar no instruendo o desempenho psicomotor próprio


do atirador perito
2- No início da IIQ, terão início os programas de tiro IPT, TIP, TIB, TIA e TCB e terá continuidade
o programa de tiro TIA e TCB para aqueles dotados de fuzil

RESTRIÇÃO DE MUNIÇÃO

1- atenção à Concepção Estratégica do Exército, principalmente no que diz

respeito aos Grupamentos de Força.

2- Todos os esforços devem ser realizados para se evitar restrições de

munições no armamento leve.

3- A Instrução de Manutenção de Padrões de Desempenho do EP tem prioridade, devendo ser


evitada sua redução. Inclui-se aqui o treinamento e a realização do TAT.

4- Todos os recrutas deverão realizar, pelo menos, o TIB e o TIA de fuzil.

5- Sempre que possível, os sistemas de simulação devem ser utilizados

MEDIÇÃO DO DESEMPENHO

1- Da suficiência do desempenho individual: avaliados segundo os padrões mínimos dos OII. O


padrão mínimo inclui a realização satisfatória habilitando o militar ao cumprimento das
missões estabelecidas pelos MT.

2- Da qualificação do desempenho individual: indica a suficiência do desempenho individual e


expressa adequação técnica e eficiência demonstrada pelos instruendos

3- Da qualificação do desempenho coletivo: expressa a adequação técnica e a eficiência


demonstradas pela fração ou guarnição na obtenção de um número ou percentual mínimo de
impactos nos alvos ou áreas considerados

4- Do teste de aptidão física: deve ser precedido obrigatoriamente do TIA (fuzil/pistola). Deve
ser realizado anualmente e o resultado deve ser publicado no BI da OM

**** Só realizam o TAT: oficiais, subtenentes e sargentos(inclusive temporários) da ativa do


Exército

****TAT é obrigatório para o militar da ativa. Sendo o índice B como mínimo

Atribuições do Comandante

1- O Cmt U deve selecionar o oficial mais capacitado em tiro da unidade para conduzir as
instruções e preparação de tiro

2- O Cmt SU é o responsável direto pela instrução de tiro


CONDUÇÃO NA IT

O comandante da OM deve selecionar um oficial, sgt ou sub para ser responsável das
atividades da SU na linha de tiro

Cabe ao Cmt OM + S/3 + S/4

1- Orientar os instrutores e monitores

2- Fiscalizar o estrito cumprimento das regras de segurança previstas

3- Desenvolver a motivação, autoconfiança e o interesse pelo tiro

SEGURANÇA NO TIRO

O uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) (capacete, protetor auricular e óculos) para
o TIP e TIB de Fz e Pst é obrigatório.

O uso de capacete para o TAT é facultativo,

Para o TIA, TCB e TCA de Fuzil, Fuzil Metralhador, Metralhadora de mão e Pistola, devem ser
observadas as seguintes condicionantes:

1-O uso de óculos de proteção é obrigatório em estandes e recomendado em

ambientes abertos.

2- O protetor auricular é obrigatório no tiro em estande e das armas coletivas.

NORMAS DE SEGURANÇA NO ESTANDE DE TIRO

1- Considerar uma arma sempre carregada

2- Todos os comandos são dados pelo oficial de tiro

3- No posto de tiro, mantenha a arma sempre apontada para o alvo

4- Mantenha o dedo fora do gatilho até o momento do disparo

5- Não fume no posto de tiro

Você também pode gostar