Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EXÉRCITO BRASILEIRO
CMA – 2ª Bda Inf Sl
3º BATALHÃO DE INFANTARIA DE
“REGIMENTO ARARIGBÓIA” SELVA
BARCELOS-AM
1. FINALIDADE
- A presente Ordem de Instrução tem por finalidade orientar o planejamento, a execução e o controle das
atividades relacionadas à Instrução Militar – referente ao Período de Qualificação Peculiar a ser
desenvolvida no âmbito do 3º Batalhão de Infantaria de Selva no ano de 2023, complementando orientações
contidas no PIM COTER/ 2023 e na DIM CMA/2023.
2. REFERÊNCIAS
a. Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB) – Edição 2019;
b. PIM do COTER (2023);
c. EB70-CI-11.463 - Caderno de Instrução de Prevenção de Acidentes e Gerenciamento de Risco
nas Atividades Militares, 1ª edição, 2021;
d. EB70-CI-11.404 - Aprestamento e apronto operacional, 2014;
e. EB70-CI-11.404 Caderno de Instrução de Aprestamento e Apronto Operacional;
f. EB70-CI-11.464 Caderno de Instrução Instrutor de Corpo de Tropa;
g. T 21-250 Manual do Instrutor;
h. EB70-MT-11.418 Manual Técnico Prevenção de Acidentes nas Atividades Militares;
i. DIM CMA (2023);
j. EB70-MC-10.375 Manual de Campanha Treinamento Físico Militar;
k. EB70-IR-01-002 Instruções Reguladoras de Tiro com o Armamento do Exército (IRTAEx);
l. EB10-IG-06-001 Instruções Gerais de Tiro com o Armamento do Exército (IGTAEx);
m. DIM 2ª Bda Inf Sl;
n. Programa de Instrução de Qualificação específico de cada QM
o. PPAI do 3º BIS (2023); e
p. Diretriz do Preparo 3° BIS 2023.
3. OBJETIVOS
a. Gerais
1) Qualificar e formar o soldado, habilitando-o a ocupar cargo previsto de uma determinada QMP.
2) Capacitar o soldado para ser empregado em ambiente de selva.
3) Formar o Reservista de Primeira Categoria (Combatente Mobilizável).
4) Prosseguir no desenvolvimento do valor moral.
5) Estabelecer os vínculos de liderança entre os comandantes de todos os níveis e seus comandados.
b. Parciais
1) Manter a formação do caráter militar do soldado.
2) Aprimorar a formação do caráter militar.
3) Prosseguir no desenvolvimento da capacidade física.
4) Desenvolver habilitações técnicas necessárias.
5) Aprimorar os padrões de ordem unida.
6) Aprimorar os reflexos necessários para a execução de técnicas e táticas individuas de combate.
5. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
a. Generalidades
As instruções de qualificação previstas para o CFC seguirão o previsto na OI Nr 14 – S3/3ºBIS, de 15
MAI 23, CFC 2023.
1) A fase de instrução peculiar será desenvolvida dentro das frações referentes a QM no período de 03
JUL 23 a 18 AGO 23.
2) O uniforme, equipamento e armamento previsto para os envolvidos na instrução seguirá conforme
QTS da SU.
3) A fase de instrução peculiar será conduzida pela 1ª Cia Fuz Sl (QM 07/01) e pela Cia C Ap (demais
QM). Todas as fases estarão sob coordenação do S3 e direção do Cmt Btl.
4) A equipe de instrução e a condução das instruções é de responsabilidade das SU.
5) A equipe de instrução deverá preencher a Ficha de Controle da Instrução Individual de Qualificação
(FIQ), com o registro do desempenho de cada militar em relação aos OII previstos.
6) Durante as sessões de Instr o soldado deverá ser colocado em contato direto com as situações
semelhantes que devam ocorrer nas atividades da OM.
7) As Mdd Adm e de instalação serão de responsabilidade de cada Cmt SU, seguindo o número pre-
visto de incorporação em seus efetivos.
8) A Direção de Instrução, caso julgue necessário, poderá determinar tempos de instrução nas tardes de
sexta-feira ou em dias sem expediente.
9) Ao final da IIQ, será escolhido o militar que receberá a “Medalha de Praça mais distinta”, conforme
legislação em vigor.
b. Instrução
1) Os tempos de instrução seguirão os previstos no horário do corpo.
2) A avaliação da instrução será feita de acordo com os OII. O instrutor avaliará a eficiência de sua
ação, considerando o desempenho do militar na execução das tarefas, dentro das condições estipuladas, tendo
em vista a consecução do padrão mínimo requerido.
f. Tiro
1) Os exercícios de tiro serão coordenados pelo Oficial de Tiro do Btl e em total observância ao que
prescreve a IGTAEx, a IRTAEx, o C 23 -1 (Tiro das Armas Portáteis), PPAI do 3º BIS (2023) e o Plano de
tiro da OM.
2) O atirador só poderá realizar o tiro após ter sido aprovado na IPT.
3) O resultado do TIA indicará o "Melhor Atirador Combatente", logo, torna-se importante o correto
lançamento das menções dos militares em suas respectivas fichas.
4) O Of Tiro Btl deverá remeter ao Chefe da 3ª Seção o resultado do TIA, até 3 (três) dias úteis após o
término da atividade.
h. Ordem Unida
1) Todas as oportunidades deverão ser aproveitadas para Ordem Unida, incluindo após o TFM.
2) A instrução deverá ser ministrada, preferencialmente, no nível pelotão, tendo somente Oficiais e
Sargentos como instrutores e monitores na condução dos movimentos.
i. Registro da Instrução
1) Deverá ser realizado com finalidade objetiva, visando decisões futuras.
2) O instrutor responsável registrará o rendimento e as alterações que, porventura, não permitiram que
os objetivos intermediários da sessão fossem alcançados.
3) O Cmt SU deverá lançar no QTS a sua decisão ou providência necessária para a recuperação da
instrução, cujos objetivos não tenham sido atingidos.
4) O QTS deverá ser entregue na 3ª Seção até quarta-feira de S-1.
5) Toda a documentação de instrução (TAF, Tiro, QTS, Cadernetas de Cmt Fração, FIQ) deverá estar
sempre em condições de ser inspecionada.
6) É de responsabilidade do Cmt Pel o preenchimento e arquivamento das FIQ e das FAAT, bem como,
recomenda-se o acompanhamento da vida militar e social dos Rcr, com o máximo de registros que
possam auxiliar em decisões futuras.
j. Segurança na Instrução
1) Todos os instrutores e monitores deverão ser conhecedores do PPAI do 3º BIS (2023).
2) Nenhuma instrução deverá ser ministrada sem antes o instrutor ter executado todas as medidas pre-
ventivas de segurança. Cuidado especial para as instruções de tiro, marchas, técnicas especiais e outras que
apresentarem riscos ou exigirem manipulação de materiais perigosos.
3) O consumo de água deve ser incentivado em todas as instruções.
4) As SU deverão destinar um espaço junto às reservas de armamento e/ou em seus quadros de avisos
para matérias referentes à segurança na instrução e no serviço, como cartazes ilustrando como proceder em
caso de incêndios, primeiros socorros e manuseio do armamento.
5) Todo acidente de instrução de natureza grave ocorrido na SU deverá ser informado imediatamente.
6) O instrutor deverá providenciar a confecção do Plano de Segurança da Instrução, devendo conduzi-
lo para o local da mesma, mantendo-o em local visível.
7) O OPAI do Btl deverá verificar os Planos de Segurança na Instrução com antecedência, alertando o
instrutor sobre os riscos atinentes a sua instrução.
8) As inspeções em armários deverão ser realizadas sob a orientação e coordenação da 2ª Seção.
b. S-1
1) Realizar os ajustes necessários na escala de serviço durante a fase peculiar de modo a permitir o
desenvolvimento das instruções dentro dos grupamentos.
2) Planejar e divulgar aos Cmt SU, o quantitativo de soldados EV por QM para a formação peculiar.
c. S-2
- Coordenar com a SU as revistas de armários e bolsas quando necessário.
d. S-3
1) Elaborar a divisão das instruções a serem ministradas e coordenar a execução.
2) Consolidar e remeter relatório relativo a IIQ, conforme o calendário de obrigações da 2ª Bda Inf Sl.
3) Confeccionar a nota para BI com a relação de matriculados, concludentes e não concludentes, com o
respectivo motivo em caso de não conclusão, dentro das respectivas QMP.
4) Fiscalizar as instruções do período da IIQ.
5) Orientar todos os militares envolvidos na instrução sobre o tratamento a ser dispensado aos soldados,
mantendo o respeito e a integridade moral e física dos mesmos.
e. S4
- Prestar o apoio logístico necessário para a execução das instruções e do Exc Adst, conforme solicitação
da equipe de instrução.
f. Fiscal Administrativo
1) Atender as demandas administrativas e de materiais necessários para a execução das instruções.
2) Fiscalizar o correto emprego dos recursos financeiros recebidos para o período de instrução.
g. RP/Com Soc
1) Realizar o registro fotográfico do período, principalmente das instruções práticas e centralizadas.
2) Produzir um vídeo institucional do Btl ao final da IIQ.
h. Cmt SU
1) Realizar a divisão dos soldados para a fase de Instr peculiar.
2) Confeccionar o QTS com as instruções previstas para a fase.
3) Coordenar as atividades referente a fase de Instr peculiar.
4) Providenciar a adequação necessária dos locais previstos para instrução.
5) Confeccionar, atualizar e arquivar a documentação referente ao período de instrução.
6) Fiscalizar o cumprimento das normas de segurança na instrução.
7) Tomar de imediato todas as providências após qualquer acidente.
8) Orientar constantemente o EP quanto ao procedimento e tratamento digno e profissional junto aos
recrutas, principalmente nos momentos fora de instrução.
9) Realizar reuniões semanais com a Eqp Instr para coordenar as atividades futuras com maior
demanda de meios.
i. Equipe de Instrução
1) Preencher e arquivar as FIQ.
2) Os instrutores e instruendos devem buscar estar uniformizados nas mesmas condições durante as
atividades, visando a padronização e a disciplina.
3) As instruções devem primar pela prática, destinando apenas o tempo mínimo necessário para pales-
tras e instruções teóricas.
4) As instruções deverão ser executadas obrigatoriamente dentro dos grupamentos de instrução (QM).
5) O material necessário para a instrução, bem como a documentação prevista (Planos de Sessão e de
n. Of Prev Acdt U
1) Fiscalizar o cumprimento das normas previstas no PPAI do 3º BIS (2023).
2) Analisar os Planos de Segurança e Formulários de Gerenciamento de Riscos das instruções da
IIQ em tempo de tomar as medidas necessárias para diminuição do risco nas instruções.
3) Fiscalizar a confecção dos Formulários de Gerenciamento de Riscos conforme o anexo “D” do
EB70-CI-11.463 - Caderno de Instrução de Prevenção de Acidentes e Gerenciamento de Risco nas
Atividades Militares, 1ª Edição 2021.
4) Estar presente em todas as instruções que contenham gerenciamento de risco, acompanhando o
início da atividade e verificando a coerência entre o Plano de Segurança confeccionado e a execução real.
7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Não deverá haver cobrança dos recrutas de qualquer espécie de recursos para aquisição de itens de
necessidade para uso pessoal ou de apoio a instrução.
b. Não haverá aquisição de enxovais por parte dos recrutas. Nenhum militar está autorizado a conduzir
equipamento de captura de imagem das instruções. O registro das atividades é de responsabilidade exclusiva
da Com Soc.
c. As Fichas da Instrução Individual de Qualificação (FIQ) encontram-se nos PPQs específicos de cada
QM.
d. O Cmdo Btl não compactua com o tratamento desumano ou inadequado. A conduta a ser dis-
pensada ao EV deverá primar pela correção de atitudes, não sendo permitido o desvio de conduta,
de “trotes” e constrangimentos físicos ou morais. Especial atenção deve ser dada aos períodos em
os militares estiverem nos alojamentos, para que não existam brincadeiras ou situações contrárias
as normas e regulamentos militares.
8. ANEXOS
- “A” Distribuição dos tempos de instrução da IIQ Comunicações 1171/1174
- “B” Distribuição dos tempos de instrução da IIQ Material Bélico 0945
- “C” Distribuição dos tempos de instrução da IIQ Material Bélico 0947
- “D” Distribuição dos tempos de instrução da IIQ Material Bélico 0951
- “E” Distribuição dos tempos de instrução da IIQ Intendência 1055
- “F” Distribuição dos tempos de instrução da IIQ Intendência 1061
- “G” Distribuição dos tempos de instrução da IIQ Saúde 0833
- “H” Distribuição dos tempos de instrução da IIQ Infantaria 0701
Q-
401
Q-
402
14. Técnicas de Criptografia Q-
2
403
Q-
2
404
Q-
2
404
15. Sistema de Apoio à Q-
Decisão (C2CmbV6 e 2
401
Pacificador)
Q-
2
402
Q-
2
403
Q-
2
404
Q-
2
405
Q-
2
406
Q-
2
407
Q-
408
Q-
ANEXO D
DISTRIBUIÇÃO DOS TEMPOS DE INSTRUÇÃO
IIQ MATERIAL BÉLICO (AUTOMÓVEL)
Q-
401
2 2
Q-
402
Q-
5. Primeiros - Socorros 403
2 2
Q-
404
Q-
2
405
Q-
407
2
Q-
408
Q-
409
2
Q-
410
Q-
2 2
411
Q-
2
412
Q-
2
413
Q-
2 2 2
414
Q-
6. Segurança das 401
Instalações Logísticas, 2
Depósitos e Oficinas Q-
402
Q-
401
Q-
4
402
Q-
403
Q-
404
7. Serviços em Operações
Q-
405
Q-
406 4
Q-
407
Q-
408
Q-
403
4
Q-
404
Q-
2
15. Fortificação de 401
Campanha Q-
2
402
Q-
8
401
Q-
8
16. Patrulhas 402
Q-
8
403
Q-
401
8
Q-
402
Q-
4
403
17. Técnicas Especiais
Q- - - - - - - -
404
Q- - - - - - - -
405
Q- - - - - - - -
406
19. Vigilância, Q-
Reconhecimento e 401
Orientação
Q-
2
402
Q-
403
Q-
404
Q-
2
405
Q-
406
Q-
2
407
Q- 2