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CEULP/ULBRA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Projeto de Pavimentação
Rodoviária
AULA 3
Fernando Moreno Suarte Júnior
Engenheiro Civil, Arquiteto e Urbanista
Pós Graduação - MBA em Gestão Eficaz de Obras e Projetos
Mestre em Engenharia
Palmas – TO, 7 junho de 2010
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DO SOLO

DETERMINAÇÃO DO CBR DA JAZIDA


Sistema Unificado de Classificação dos Solos
– Sistema Classificação Rodoviária (AASHTO):

• Quais os objetivos?
– Agrupamento dos solos em conjuntos com mesmas
propriedades;
– Estimar o provável comportamento do solo;
– Orientar o programa de investigações (análise
adequada do problema);
– Transmissão de conhecimento;

• Obs: esta informação é um 1ºpasso para estimativa de


comportamento, não deve ser supervalorizada.
– Sistema Classificação Rodoviária (AASHTO):
• São oito os grupos:
– Critério de classificação: comportamento como
camada de pavimento
• A-1 .comportamento ótimo
• A-8 .material imprestável

• Parâmetros usados na classificação:


– Granulometria;
– Índices de Atterberg;

• São dois os tipos:


– Solos Grossos: P200< 35% (A-1, A-2 e A-3)
– Solos Finos: P200> 35% (A-4, A-5, A-6, A-7 e A-8)
Solos Grossos:
• Solo A-1- a:pedregulho bem graduado:
– Poucos finos e de baixa plasticidade;
– Bom como camada de pavimento;
– Material drenante;
– CBR =50%;
– Classificação na SUCS: GW

• Solo A-1-b:areia bem graduada:


– Poucos finos e de baixa plasticidade;
– Bom como camada de pavimento;
– Material drenante;
– CBR =20%;
– Classificação na SUCS: SW;
Solos Grossos:
• Solo A-2:grossos, c/ quantidade de finos relevante:
– Finos presentes constituem característica secundária;
– Característica dos finos definem comportamento do solo;
– Possibilidade de estabilização com ligantes (cimento).

• Solo A-3:areia fina e mal graduada:


– Características de areia de praia e deserto;
– Tipo de solo suscetível à erosão;
– Poucos finos sem plasticidade;
– Ruim como camada de pavimento;
– Bom como subleito de pavimento;
– Material drenante;
– CBR =10%;
– Classificação na SUCS: SP.
Solos Finos:
• Solo A-4: silte não plástico:
– Poucos finos e de baixa plasticidade;
– Ruim como camada de pavimento;
– Regular como fundação;
– Drenagem deficiente;
– Pode apresentar inchamento quanto inundado;
– CBR entre 6 e 25%;
– Classificação na SUCS: ML.

• Solo A-5: silte plástico


– Presença de mica ou de outro mineral expansivo;
– Contra indicado como camada de pavimento;
– Drenagem deficiente;
– CBR < 7%;
– Classificação na SUCS: MH.
Solos Finos:
• Solo A-6: argila de média plasticidade:
– Ruim como camada de pavimento ou subleito;
– Material expansivo;
– Praticamente impermeável;
– CBR entre 4 e 15%;
– Classificação na SUCS: CL .

• Solo A-7: argila plástica


– Solo bastante sujeito à expansão;
– Necessidade de substituição deste subleito;
– Praticamente impermeável;
– CBR < 6%;
– Classificação na SUCS: CH.

• Solo A-8: Turfa


Solos A-2:
– Diferem dos solos finos por que P200< 35%
– Melhor ou pior comportamento é função do potencial de
expansão dos finos.

• Solo A-2-6:solo grosso com argila de média


plasticidade (GC ou SC):
– Bom como camada de pavimento;
– Verificar potencial expansivo;
– Praticamente impermeável;
– GC: pedregulho com argila →CBR > 40%;
– SC: areia com argila →CBR > 20%.
Solos A-2:
• Solo A-2-4:solo grosso com silte não plástico (GM
ou SM):
– Bom como camada de pavimento;
– Pouco expansivo;
– Drenagem deficiente;
– GM: pedregulho com silte.
– CBR > 20%;
– SM: areia com silte.CBR entre 8 e 30%

• Solo A-2-5:solo grosso com silte plástico (GM ou


SM):
– Verificar potencial expansivo do solo.
Solos A-2:
• Solo A-2-6:solo grosso com argila de média
plasticidade (GC ou SC):
– Bom como camada de pavimento;
– Verificar potencial expansivo;
– Praticamente impermeável;
– GC: pedregulho com argila => CBR > 40%;
– SC: areia com argila => CBR > 20%.

• Solo A-2-7:solo grosso com argila de alta


plasticidade (GC ou SC):
– Verificar potencial expansivo.
Prováveis valores de CBR em função da classificação
rodoviária (DNIT, 2006).
Prováveis valores de CBR em função da classificação
rodoviária (DNIT, 2006).
Determinação dos valores
representativos para projeto
• Determinadas estas variáveis, devem ser determinados os valores
representativos do conjunto de amostras para projeto:
• Determinadas estas variáveis, devem ser determinados os valores
representativos do conjunto de amostras para projeto:
• Exemplo: Numa jazida de solo (localizada a 2km da obra de
pavimentação da rua LO 2), foram executados 20 furos de
sondagem e, em furos alternados, foram obtidas amostras com
aproximadamente 50kg de material para o horizonte de solo a ser
analisado. Nos outros furos, foram coletados apenas 5kg de
material para a realização de ensaios de caracterização. determine
o valor do CBR de projeto deste solo.

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