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Resumo

A evolução da crosta terrestre é avaliada a um largo tempo geológico. A mesma


se dá, por um conjunto de processos geólogicos contínuos, internos e externos, que
contribuem para a formação da terra actual e das estruturas nela existentes.
A tectónica é o estudo da origem e estrutura da crosta terrestre, incluindo não só as
falhas e as dobras, como tembém a formação de montanhas.
Os movimentos das placas tectonicas são conhecidos de acordo ao tipo de deformação
de produz, além da intensidade das forças empregadas na mesma. Neste sentido são
conhecidos dois tipos de movimentos denominados de orogenese e epirogenese.
No acto da colisão ou encontro entre duas placas, podem ser formadas novas estrutulas,
ou ainda, pode haver acreção de material rochoso ou detritos, no caso de placas
convergentes.
O presente trabalho tem por objectivo, abordar sobre noções da tectónica, bem como os
processos afectos a ela, a direcção do movimento de suas placas e o resultado de cada
um deles.
Palavras chave: Tectonismo, Acreção, Orogenese e Epirogenese.
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Sumario

Introdução …………………………………………………………………………….. 3
Objetivos ……………………………………………………………………………… 4
Geral ……………………………………………………………………………….….. 4
Especificos ……………………………………………………………………….……. 4
1 Tectonismo…....................................................................................................……… 5

1.1 Classificação…………………………………………………………………….….. 6

1.1.2 Epirogênese………………………………………………………………………..
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1.1.3 Soerguimento…...........................................................................................……… 7

1.2 Subsidência…………………………………………………………………………. 7

1.2.1 Orogênese………………………………………………………………....……….
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2.Cratonização do continente africano……………………………………………...….. 9


2.1 Circlo orogénicos…………………………………………………………………… 9
3 Acreção……………………………………………………………………………… 10
3.1 Prisma de acreção…………………………………………..………………...…… 10
3.1.1 Tipos de acreções………………………………………….…………..………… 10
Concluão …………………………………………………………………………..….. 11
Bibliografia………………………………………………………………….………… 12
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Introdução

A terra esta em constante movimento , por este motivo dizem que o planeta terra
é dinâmico, existem varios factores ou fenómenos que proporciona este dinamismo.
Podemos destacar o fenómeno tectonismo é responsavél por varios processos que
acontecem na terra.
Á Teoria das Placas Tectónicas é um modelo da Terra no qual a frágil e
quebradiça litosfera flutua na quente e plástica astenosfera. A tectónica de placas é o
estudo do movimento das placas litosféricas e as consequências desses movimentos. A
litosfera está dividida em sete grandes placas e outras mais pequenas, segundo o estudo
das dorsais oceânicas e da distribuição sísmica e vulcânica
De tal modo, o tectonismo é produzido pelas forças do interior da Terra e
colabora com a formação do relevo, sendo que sua atuação pode provocar diversos
abalos sísmicos, por exemplo, os terremotos, os maremotos, dentre outros.
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Objetivos

Geral

 Explicar os processos tectonicos que acontcem na crosta terreste

Especifico

 Definir os conceitos de epirogênese e orogênese;

 Conhecer o ciclo orogenico;

 Mencionar os tipos de acreção.


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1 Tectonismo

O tectonismo ou diastrofismo é um fenômeno que está relacionado com o


movimento das placas tectônicas presentes na litosfera (camada externa da terra)
terrestre.
Tectónica é o estudo da deformação, em larga escala, das estruturas da camada
exterior da Terra.
O movimento das placas tectônicas pode ocorrer de três maneiras: convergente
(choques das placas), divergente (afastamento das placas) e transformante (deslizamento
das placas sobre outras).

Em contraste com o que acontece nos limites, as porções interiores das placas
litosféricas são zonas tectonicamente estáveis – cratões –, porque se encontram longe
das zonas onde elas interagem.
As placas podem deslocar-se relativamente às adjacentes de três maneiras possíveis
, sendo por isso designadas entre si por:

 Placas divergentes – as placas deslocam-se afastando-se uma da outra.

 Placas convergentes – as placas ç1eslocam-se na direcção uma da outra colidem.

 Placas transformantes – as placas deslocam-se horizontalmente uma em relação


à outra.

O planeta terra é considerado um planeta móvel, de tal maneira que o relevo


terrestre é resultado de acções de dois tipos de forças.

 Forças endógenas, que actuam no interior da crusta terrestre.


 Forças exógenas, que actuam na parte externa do planeta terra.
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Tectonismo corresponde a movimentos que ocorrem no interior da terra dando a
origem a vários fenómenos como os terramotos, vulcanismos, sismos, rochas dobradas e
falhadas. O tectonismo classifica-se em dois tipos: Orogenia e Epirogenia.

1.1 Classificação

De acordo com o processo envolvido no tectonismo ele é dividido de duas maneiras:

 Epirogênese

 Orogênese

1.1.2 Epirogênese

Epirogênese (do grego epeiros= continente e genesis= formação), é um termo


cunhado por Gilbert (1890). Movimentos epirogénicos são movimentos verticais de
subida e descida bastante lentos de blocos, e afetam extensas áreas continentais, não
produzem falhas as dobras e não tem competência para deformar estruturas rochosas.

A epirogenia e característico das zonas estáveis (bacias sedimentares


intracratónicas) que permitem a penetração de rochas sedimentares a altas
profundidades, onde são submetidos a altas temperaturas e pressões, provocando assim
no metamorfismo destas rochas. Por outro lado, a epirogenia permite o afloramento de
rochas que anteriormente se encontravam nas zonas mais profundas da crusta terrestre.

Para se referir a um conjunto de processos que resultam no movimento da crosta


terrestre, no sentido ascendente ou descendente. Há um deslocamento vertical de
grandes áreas continentais, sem falhamentos e fraturamentos significativos. Quando este
deslocamento é para cima chamamos de soerguimento e para baixo subsidência.

A epirogênese atinge vastas áreas continentais de forma lenta, ocasionando


regressões e transgressões marinhas. Ela acontece em função de acomodações
isostáticas entre a costa continental e a astenosfera.

Os movimentos do nível do mar são chamados de eustáticos, podendo ser de dois


tipos: de transgressão, quando o nível do mar se eleva sobre os litorais fixos, invadindo
os continentes e de regressão, quando o nível das águas baixa sobre uma plataforma
litorânea fixa. Em ambos os casos não houve epirogênese porque foi o nível do mar que
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se alterou. As causas da variação do nível do mar são conhecidas como: tectonismo
marinho e modificações paleoclimáticas. Como pôde ser visto é grande a dificuldade de
pesquisa dos movimentos epirogênicos.

1.1.3 Soerguimento

Ocorre devido a:

 O encontro de duas placas continentais, na orogênese, pode provocar grandes


arqueamentos positivos no ante país, levando movimentos a epirogênico.
 Remoção da cobertura de gelo em épocas interglaciais.
 Processo de denudação das áreas cratonizadas continentais.

1.2 Subsidência

Ocorre devido a:

 Cobertura por gelo em épocas glaciais.


 Cobertura por grande quantidade de materiais magmáticos oriundo de
vulcanismo, como depósitos de lavas, cinzas e material piroclástico.

OBS: subsidência local pode ocorrer devido ao rebaixamento do lençol freático ou por
abatimento do terreno em regiões de rochas calcárias, mas não são chamadas de
epirogênicas, pois são devidas à acomodação do material local, não atingindo grande
profundidade e a litosfera como um todo e sem a interveniência da astenosfera.
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1.2.1 Orogênese

Orogénese (português europeu) ou orogênese (português brasileiro) (do grego:


Oros, montanha; e genesis, formação), ou ainda orogenia, é o conjunto de processos que
levam à formação ou rejuvenescimento de montanhas ou cadeias de montanhas
produzido principalmente pelo diastrofismo (dobramentos, falhas ou a combinação dos
dois, ou seja, pela deformação compressiva da litosfera continental.

A orogenia ocorre quando há colisão de placas tectônicas e traz como


consequência a formação de dobramentos, cordilheiras ou fossas. Sua área de atuação é
marcada pela ocorrência frequente de sismos e pela presença abundante de vulcões.
Quando os dobramentos datam de uma era geológica recente, (Era Cenozoica)
como os Andes, são considerados modernos, e quando datam de uma era geológica
antiga, (pré-Cambriano, por exemplo) como o Escudo das Guianas, são considerados
escudos ou maciços antigos.
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As fossas, por sua vez, são formações recentes, datadas do Cenozoico, por
exemplo a Fossa das Marianas. São formadas quando, na colisão, uma placa desloca-se
para baixo da outra, criando o que costuma-se chamar de Zona de Subducção ou Zona
de Benioff. Caracterizam-se por representarem as áreas mais profundas do planeta, por
estarem em contacto direto com a astenosfera e por sua grande instabilidade tectónica.

Já a trafrogênese é responsável pela formação das dorsais,ou seja, grandes


cadeias montanhosas submersas onde ocorrem os fenômenos relacionados à divergência
de placas litosféricas e das falhas geológicas na crosta continental (que são
consequência da separação das placas). As cadeias montanhosas submarinas são a
consequência do intumenscimento da crosta oceânica (em estado avançado de separação
continental), ocasionado pela efusão de materiais do manto terrestre (devido a causas
como as correntes de convecção do manto), que pruduzem, em meios a falhamentos e
efusão de magmas, o relevo dessas porções de litosfera oceânica.

2.Cratonização do continente africano


2.1 Circlo orogénicos

A Cratonização de África obedeceu quatro circlo orogénicos, quer dizer da mais antiga
para a mais recente, é importante tomar sempre referência das idades para uma boa
análise e interpretação da referida Cratonização, assim tem-se:
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1 .Orogenia Limpopo-Liberiano (3.000 – 2.500 Ma.): Neste período temos a emersão de
8 núcleos (Mauritânia, Serra Leoa, Costa do Marfim, Gabão, Camarões, Kassai,
Dodoma Nyansa, Zâmbia, Zimbabué Transvaal) nas zonas submersas.
2.Orogenia Eburneana (1.850 – 250 Ma.): A 1ª fase da consolidação dos 8 núcleos e
passam a 4 núcleos maiores (África Ocidental, Angola-Kassai, Tanzânia, Zimbabué
Transvaal).

3. Orogenia Kimbariana (1.100 – 200 Ma.): A 2ª fase da consolidação dos 4 núcleos e


passam a 3 núcleos maiores (África do W, Congo e Kalahari).

4. Orogenia Damariana ou Panafricana (750 – 100 Ma.): A etapa final da cratonização


do continente. Apesar de existir de pequenos eventos do Paleozóico e Mesozóico.
No final deste período observa-se quase a cratonização total da placa Africana e as
regiões estáveis são separadas de zonas afectadas pelas orogenias Hercinicas e Alpinas.

3 Acreção

Em geologia, a acreção é um processo pelo qual o material é adicionado a uma


placa tectônica ou uma massa de terra. Este material pode ser de sedimentos, arcos
vulcânicos, os montes submarinos ou outras características ígneas. Este material pode se
constituir por sedimentos ou rochas, ocorrendo em diversos ambientes, como resultado
de diversos processos geológicos. No caso dos sedimentos, o gradual aumento de terra,
numa costa litorânea, devido à ação das marés, das correntes e do vento, e à acumulação
de depósitos aluviais, ocorre a acreção.

3.1 Prisma de acreção,cunha de acreção ou cunha acrescionaria

É a acumulação gradual de sedimentos, inserida longitudinalmente à zona superficial de


contacto entre duas placas tectónicas convergentes, a área superficial de subdução. São
produzidos na região que marca o início da zona de subducção, através da acumulação
dos sedimentos que a litosfera oceânica mergulhante transporta sem cessar.

3.1.1 Geologicamente podemos encontra dois tipos de acreções:

 O primeiro envolve a acreção de uma placa, em que ocorre acréscimo de


material
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numa placa tectónica. A parte superior de placa tectónica em subdução é
representada por camadas sedimentares da margem ativa bem como da fossa e
outras rochas associadas que vão sendo aglutinadas e incorporadas à placa com
crosta continental ao serem "raspadas" em sucessivas falhas de empurrão contra
esta placa no processo de subdução. Os sedimentos do Oceano formam uma
massa
de material que se acumula sobre uma das placas.

 Outro tipo de acreção é a acreção da massa da terra. Implica a adição de


sedimentos à linha costeira de um rio, aumentando a área de terra. A deposição
do aluvial ocorre com a acreção da massa da terra mais perceptível, muitas vezes
contendo metais preciosos no leito de rios e em deltas fluviais.

Conclusão

Após a execução do presente trabalho, pudemos obter as seguintes noções:


Sendo a tectónica, o estudo da origem e estrutura da crosta terrestre, especialmente
falhas, dobras, formação de montanhas e não só, a sua importância é impescindível,
além do mais, a mesma nos ajuda a compreender os processos de orogénese e
epirogenese, pois, os mesmos derivam da dinâmica interna do planeta, que é
directamente explicada pelo tectonismo, onde há um movimento das placas tectónicas,
origem de novas estruturas e ainda acreção de massa rochosa ou detritos rochosos,
quando há um contacto entre duas placas convergentes.
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Bibliografia

 http://www.dicionario.pro.br/dicionario/index.php/Epirog%C3%AAnese -
Dicionário Livre de Geociências – Epirogênese

 http://ig.unb.br/glossario/verbete/epirogenese.htm - Home Page Glossário


Geológico – Epirogênese

 L. A. Bizzi, C. Schobbenhaus, R. M. Vidotti e J. H. Gonçalves (eds.) Geologia,


Tectônica e Recursos Minerais do Brasil, CPRM editora-Brasília.2003

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