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Reforma da Previdência, aprovada pelo Senado Federal em 22/10/2019, o que

provavelmente será numerada como Emenda Constitucional n.º 103/2019.

APOSENTADORIA ESPECIAL

Fundamentação: ( antes da Reforma da Previdência )


A aposentadoria especial está prevista no artigo 57 e 58 da Lei nº 8.213/91 em
decorrência da previsão constitucional do artigo 201 § 1º, que autoriza a criação de
critérios e requisitos diferenciados para a aposentadoria quando o trabalho o for nocivo
à saúde.
Consiste em aposentadoria devida ao segurado que tenha trabalhado em condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, de maneira permanente,
não ocasional e nem intermitente, durante 15, 20 ou 25 anos de contribuição, a
depender da atividade, conforme lista regulamentar. A carência é de 180 contribuições
mensais, observada a tabela de transição do artigo 142 da Lei nº 8.213/91. Consistirá
numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário de benefício. Nota-
se que, embora a Lei nº 8.213/91 não restrinja os segurados beneficiários, o RGPS
(artigo 64) estabelece que a aposentadoria especial é devida somente ao segurado
empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, quando este for cooperado
filiado a cooperativa de trabalho ou de produção.

Aposentadoria Especial após a Reforma da Previdência:


Nova Regra da Aposentadoria Especial – Art. 19, § 1º, da EC 06/2019.
A primeira observação importantíssima a se fazer aqui é que, agora, NÃO será mais
admitido o reconhecimento de atividade especial por enquadramento profissional.
Outra alteração muito significativa é que, os períodos trabalhados com exposição à
agentes nocivos não poderão mais ser convertidos em tempo comum, como acontece
atualmente. Somente os períodos trabalhados até ANTES da aprovação da reforma
poderão ser convertidos (regra de transição).

Regra de Transição da Aposentadoria Especial – Art. 21 da EC 06/2019.


Todos aqueles que já são segurados do INSS e trabalham expostos à agentes nocivos
químicos físicos e biológicos, terão que completar uma pontuação mínima para poder
se aposentar.
Para chegar nessa pontuação é necessário somar a idade e o tempo de contribuição.
E, ainda, dentro desse tempo de contribuição precisará ter o período mínimo de efetiva
exposição à agentes nocivos, que permanecerá variando de 15, 20 ou 25 anos a
depender do tipo de agente nocivo.

Hoje :
Requisitos Homem e Mulher: Permite uma aposentadoria bem cedo para quem
trabalhou com insalubridade e periculosidade durante toda a vida mediante
comprovação;
Não há idade mínima para se aposentar.
15 20 ou 25 anos de contribuição dependendo do agente nocivo.
Não há fator previdenciário.

Cálculo do Valor do Benefício


Regra Geral 100% da média salarial, dos 80% maiores salários de contribuição desde
julho de 1994.
Hoje de todos os salários do segurado, é retirado 20% dos valores mais baixos,
restando apenas os 80% dos salários mais altos.

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Então, a média é feita em cima das maiores contribuições do segurado. E o valor do
salário será de 100% o valor dessa média.

Após reforma previdenciária


Requisitos Homem e Mulher: É preciso atingir uma idade mínima para solicitar a
Aposentadoria Especial de acordo com cada um dos períodos de contribuição.
 55 anos de idade + 15 anos de efetiva atividade especial.
 58 anos de idade + 20 anos de efetiva atividade especial.
 60 anos de idade + 25 anos de efetiva atividade especial.
Cálculo do Valor do Benefício
Regra Geral 60% da média de todas as contribuições do
segurado.
2% a mais para cada ano de contribuição que exceder 20 anos para homens e 15 anos
para as mulheres.
Obs. No caso daqueles que se aposenta com 15 anos, o acréscimo de 2% será para
cada ano que ultrapassar os 15 anos de contribuição.

Regra de transição:
Para quem já é segurado precisará atingir a pontuação exigida, somando:
Idade + Tempo de Contribuição
66 pontos (idade + tempo de contribuição, pelo menos 15 anos - para trabalhadores
das linhas de frente da mineração subterrânea);
76 pontos (idade + tempo de contribuição, pelo menos 20 anos - para trabalhadores
de minas subterrâneas que exerçam suas funções.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Fundamentação: ( antes da Reforma da Previdência ).


A aposentadoria por invalidez é um benefício de prestação continuada cujas regras
para concessão foram instituídas nos artigos 42 e 47 da Lei nº 8.213/91,
regulamentada pelo Decreto nº 3.048/99, bem como pelo artigo 475 da CLT.
A aposentadoria por invalidez é um tipo de benefício concedido pelo Instituto Nacional
de Seguridade Social (INSS) para o contribuinte que, por algum motivo, esteja total e
permanentemente incapaz de exercer sua atividade laboral e não possa ser
redirecionado para outra profissão.

Aposentadoria por Invalidez após a Reforma da Previdência:


Previsto no inciso II do § 2.º do art. 26 da EC 103.
A aposentadoria por invalidez sofreu mudança de nomenclatura para Aposentadoria
por Incapacidade Permanente.
Os trabalhadores que já recebem o benefício não serão impactados.

Hoje :
Requisitos Homem e Mulher: - Incapacidade total e permanente
- Estar na qualidade de segurado
- Carência de no mínimo 12 meses (exceto para casos de acidente de qualquer
natureza ou para alguns tipos de doença grave)
Cálculo do valor do benefício
Regra Geral de 100% do salário de benefício, ou seja, 100% da média das 80%
maiores contribuições.

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Após reforma previdenciária:
Requisitos:
Carência de 12 meses, salvo os casos de dispensa (art. 26, II e art. 151 da lei
8.213/91);
Qualidade de segurado;
Incapacidade permanente para o trabalho.
.
Cálculo do valor do benefício
Regra Geral de 60% da média de todos salários de contribuição a partir de julho de
1994 + 2% a cada ano que exceder 20 anos de TC para homem e 15 anos para
mulher.
Caso o benefício decorra de trabalho, de doença profissional e de doença do trabalho
terão direito ao coeficiente de 100% da média das contribuições (100% da média);

APOSENTADORIA POR AUXILIO DOENÇA


Fundamentação: ( antes da Reforma da Previdência )
O Art. 27 da Lei nº 3.807/60 tratava da aposentadoria por invalidez, que era devida ao
segurado que, após doze contribuições mensais, estando ou não em gozo de auxílio-
doença, fosse considerado incapaz ou insuscetível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garantisse a subsistência.

O benefício previdenciário de auxílio-doença é concedido em regra para o segurado


que estiver temporariamente incapacitado para o desempenho de sua atividade
laborativa atual ou (se desempregado) habitual. Não se exige que essa incapacidade
seja total; ainda que parcial, se impedir o exercício do trabalho, é devido o auxílio-
doença. Tem fundamento constitucional no art. 201, I, que prevê a cobertura dos
eventos de doença.

Conforme dispõe o art. 59 da Lei nº 8.213/91, “o auxílio-doença será devido ao


segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido
nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por
mais de 15 (quinze) dias consecutivos”.

O art. 25, I, da Lei nº 8.213/91 estipula como regra a carência de 12 contribuições para
o auxílio-doença. Todavia, o art. 26, II, dispensa de carência a concessão do auxílio-
doença nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional
ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral
de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas
em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social,
de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro
fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado. O art. 151 da Lei nº 8.213/91 lista as doenças que independem de
carência. Ainda, o inciso III do art. 26 dispensa de carência o segurado especial, que
precisa apenas comprovar o exercício da atividade durante o período equivalente à
carência.
Durante o recebimento do auxílio-doença, o segurado é obrigado a se submeter a
tratamento médico, na busca de seu retorno ao trabalho (art. 101 da Lei nº 8.213/91).

O que mudou no auxílio doença em 2019?


No dia 18 de janeiro de 2019, foi publicada a Medida Provisória nº 871/2019, que
entrou em vigor na mesma data (na maior parte de suas regras) e altera vários

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dispositivos das Leis nº 8.212/91 e 8.213/91, que tratam do custeio e dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Antes, era possível que o contribuinte voltasse a obter a qualidade de segurado se
deixasse de contribuir por um tempo e depois voltasse a pagar por poucos meses.
A exigência agora é de que o trabalhador contribua novamente por mais 12 meses para
poder ter direito ao benefício.
Se perder a qualidade de segurado, o cidadão deverá cumprir a carência integral para
voltar a ter direito ao auxílio-doença.

Aposentadoria por Auxílio Doença após a Reforma da Previdência:


As regras da Reforma da Previdência são válidas para aqueles que ainda não possuem
todos os requisitos necessários para o auxílio-doença.
Para quem já possuía os requisitos para esse benefício antes da reforma, tem direito
adquirido.

Hoje :
Requisitos:
- O cumprimento da carência de 12 contribuições, em regra;
- Qualidade do segurado,
- A incapacidade que impeça o segurado de desempenhar seu trabalho ou atividade
atual ou habitual, durante mais de 15 dias consecutivos;
- o caráter temporário da incapacidade, ou seja, deve ser suscetível de tratamento e
retorno ao trabalho habitual, ou ser possível a reabilitação profissional para outra
atividade laborativa;
- A doença não pode ser anterior à filiação ou ao retorno do segurado ao Regime Geral
de Previdência Social, a menos que a incapacidade decorra do agravamento da
doença ou lesão.

Cálculo do valor do benefício


Salário de Benefício (que é a média das 80% maiores contribuições a partir de
07/1994).
Aplica-se a alíquota de 91% (por exigência da lei).
Este valor é limitado a média dos 12 últimos salários de contribuição.
O valor desta conta é a Renda Mensal Inicial, ou RMI (o valor inicial do auxílio doença)
não pode ser inferior a 1 salário mínimo e nem superior à média dos seus últimos 12
salários de contribuição, também não pode ser maior que a média dos últimos 12
salários de contribuição do segurado, desde 2015.

Após reforma previdenciária:


Requisitos: - Mesmos requisitos da anterior.

Cálculo do valor do benefício


100% da média de todos os salários de contribuição a partir de julho de 1994
multiplicada pelo coeficiente de 91% (100% média x 0,91).
Vão considerar todos os seus salários na hora de calcular o benefício, inclusive
aqueles do início de sua carreira, que, geralmente, são baixos. Isso causa uma
diminuição no valor final do auxílio acidente.

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


Fundamentação:
Está assegurada no artigo 201, § 7º inciso I da Constituição Federal, conforme a
Emenda Constitucional nº 20 de 1998, a aposentadoria no Regime geral de

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Previdência Social, sendo aos 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e
aos 30 (trinta) anos de contribuição se mulher.
Nesse tipo de aposentadoria, o que importa são os anos que você trabalhou, em vez
da sua idade. Existem dois tipos principais de aposentadoria por tempo de contribuição:
a integral e a proporcional.

Hoje :
Requisitos:
INTEGRAL: Para ter direito a este benefício é preciso ter atingido o tempo de
contribuição exigido. São 35 anos de tempo de serviço para homens e 30 anos para as
mulheres. Aqui não é obrigatório ter uma idade mínima. É exigido um período de
carência de 180 meses de contribuição.
PROPORCIONAL: Exige menos tempo de contribuição e idade mínima reduzida. Para
mulheres são 25 anos de contribuição mais o período de pedágio, sendo possível
solicitar a partir dos 48 anos de idade. Os homens podem pedir depois dos 53 anos de
idade e devem contribuir por 30 anos mais o período de pedágio.
INSS a respeito da aposentadoria proporcional:
 Segurado com idade mínima de 48 anos (mulher) e 53 anos (homem)
 Tempo total de contribuição
 25 anos de contribuição + o tempo adicional (mulher)
 30 anos de contribuição + o tempo adicional (homem)
 Carência de 180 contribuições mensais.
 Aplicação obrigatória do fator previdenciário.
OBS: A aposentadoria proporcional foi extinta pela Emenda Constitucional 20/98.
Porém, tendo em vista as regras de transição estabelecidas pela EC 20, os segurados
filiados ao RGPS até 16/12/98 (somente estes) ainda têm direito à aposentadoria com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
Um período adicional de contribuição equivalente a 40% do tempo que, em 16 de
dezembro de 1998, vigência da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de
1998, faltava para atingir o tempo 25 anos de contribuição, se mulher, e de 30 anos de
contribuição, se homem.

Após reforma previdenciária:


A Aposentadoria por Tempo de Contribuição será extinta. Entretanto, essa extinção irá
acontecer de forma gradual e é por isso que foram criadas as chamadas Regras de
Transição. São 4 regras :

1ª – Regra de Transição por Pontos – Art. 15 da EC 06/2019


Os segurados que, somando o tempo de contribuição e a idade, atinjam uma
determinada pontuação.
No caso da mulher, é necessário que ela tenha no mínimo 30 anos de contribuição. Ela
precisará somar o tempo de contribuição com a sua idade e a soma deve atingir 86
pontos.
No caso dos homens, eles devem completar pelo menos 35 anos de contribuição.
Após, somar o tempo com idade e a soma final deverá atingir 96 pontos.
A partir de 2020 essa pontuação vai aumentar 1 ponto por ano. Até atingir o limite de
100 pontos, para as mulheres e 105 pontos, para os homens.
.
Valor do Benefício
Ele será de 60% da média de todas os salários de contribuição existentes desde
07/1994, com acréscimo de 2% para cada ano que exceder o tempo de 15 anos de
contribuição para mulheres e 20 anos para homens (até o limite de 100%).
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2ª – Regra de Transição por Idade Mínima – Art. 16 da EC 06/2019
Muito parecida com a por pontos. No entanto, ao invés de uma pontuação, aqui, para
ter direito à Aposentadoria por Tempo de Contribuição será necessário ter uma idade
mínima.
Dessa maneira, segundo seus termos, as mulheres terão que completar 30 anos de
contribuição e 56 anos de idade. Já no caso dos homens serão 35 anos de
contribuição e 61 anos de idade.
Essa idade mínima não será sempre a mesma.
A idade mínima exigida será acrescida de 6 meses a cada ano, a partir de 2020, até
atingir 62 anos de idade, para as mulheres e 65 anos para os homens.
Dessa forma, em 2031 estarão sendo exigidos, para as mulheres, 30 anos de tempo de
contribuição e 62 anos de idade. Para os homens, já no ano de 2027 será necessário
cumprir os 65 anos de idade e 35 anos de tempo de contribuição.

Valor do Benefício
Ele será de 60% da média de todas as contribuições, com acréscimo de 2% para cada
ano que exceder o tempo de 15 anos de contribuição para mulheres e 20 anos para
homens (até o limite de 100%).

3ª – Regra de Transição do Pedágio de 50% – Art. 17 da EC 06/2019


O segurado precisará ter, até o dia anterior à data de promulgação da Reforma, no
mínimo 28 anos de tempo de contribuição (mulher) e 33 anos de contribuição (homem).
Além de ter esse tempo mínimo, existem outros requisitos a serem cumpridos.
No caso da MULHER, ela precisa atingir os 30 anos de contribuição que é o requisito
da Aposentadoria por Tempo de Contribuição pela regra atual. Além de atingir esse
tempo, ela vai precisar cumprir um “pedágio”. Esse pedágio será de 50% do tempo que
faltava para ela se aposentar na data de publicação da Reforma.
Para o HOMEM, é necessário atingir 35 anos de contribuição + o pedágio de 50% do
tempo que faltaria para atingir esse valor na data em que a Reforma entrou em vigor.

Valor do Benefício
Para todos os que se aposentarem pela regra de transição do pedágio, o valor do
benefício será a média de todas as contribuições existentes desde 07/1994,
multiplicada pelo fator previdenciário (média das contribuições x fator previdenciário).

4ª – Regra de Transição do Pedágio de 100% – Art. 20 da EC 06/2019


o segurado filiado antes da Reforma da Previdência 2019 poderá se aposentar se
cumprir um pedágio equivalente ao tempo que faltava, na data da promulgação da
Reforma, para completar o tempo mínimo exigido pela regra antiga.
No caso da mulher, será necessário 57 anos de idade + 30 anos de contribuição +
pedágio equivalente ao tempo que faltava para atingir os 30 anos na data de entrada
em vigor da Reforma.
Para os homens, será necessário ter 60 anos de idade + 35 anos de contribuição +
pedágio equivalente ao tempo que faltava para atingir os 35 anos na data de entrada
em vigor da emenda.
Nesta regra, o tempo faltante será multiplicado por dois para “pagar o pedágio”. Ou
seja, se faltava ao segurado 2 anos para se aposentar quando a Reforma entrou em
vigor, ele terá que contribuir por mais 4 anos ( além dos requisitos citados
anteriormente).

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Valor do Benefício
Para os que se aplicarem nesta regra, o valor recebido será de 100% do salário de
benefício (média de todos os salários de contribuição existentes desde 07/1994).

APOSENTADORIA POR IDADE:


Fundamentação: Tem previsão legal na Constituição Federal de 1988 (art. 201), nas
Lei nº 8.213/91 (artigos 48 a 51) e Decreto n. 3.048/99 (artigos 51 a 55) ,essas
legislações trazem as regras e diretrizes para reger tal modalidade de aposentadoria,
pois este benefício tem como objetivo garantir as pessoas/segurados, bem como, os
seus dependentes, ter uma renda mensal para sua subsistência e sobrevivência, em
razão, de sua idade, saúde prejudicada, e que podem levar a impossibilidade de
retornar e/ou permanecer no mercado de trabalho. Devido ao trabalhador que
comprovar o mínimo de 180 meses de contribuição junto ao RGPS, além da idade
mínima de 65 anos, se homem, ou 60 anos, se mulher.

Hoje :
Requisitos:
65 anos para o homem, e 60 anos para a mulher.
Mínimo de 15 anos de contribuição.
Valor do Benefício
São descartados 20% das contribuições de menor valor.
Integral : tem que somar a idade e o tempo de contribuição que é no mínimo 35 anos
homem e 30 anos mulher, o resultado deverá ser igual ou superior 96 anos homem e
86 anos mulher.
Após reforma previdenciária:
65 para o homem, mínimo de 20 anos de contribuição, e 62 anos a mulher, com
mínimo de 15 anos de contribuição.
Valor do Benefício
Levará em conta a média de 100%dos salários de contribuição.
Integral: 100% será preciso contribuir por 40 anos e ter a idade mínima.

PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA:


Prós :
– Assegurar às futuras gerações o direito de também aposentarem e terem direito à
pensão por morte,
– Trazer equilíbrio atuarial, pois a legislação atual possibilita que o aposentado
recupere todo o valor pago ao INSS ou aos Regimes de Previdência em até 18 meses;
– Evitar pagamento de pensão por morte acima daquele valor que realmente era
destinado ao dependente, assim como o pagamento para viúvas jovens de forma
vitalícia.
– Evitar situação que possibilita comprovação de 35 anos de serviço, com apenas 15
anos de contribuição.

Contras:
– Idade mínima de 65 anos, com possibilidade de aumentar esta idade a cada 2 anos,
é o mesmo que acabar com a possibilidade de aposentadoria para grande parte dos
trabalhadores brasileiros que sequer alcançam esta idade.

– Fim do acréscimo decorrente da conversão de tempo especial para comum, do tempo rural,
dentre outros, para fins de contagem de tempo para concessão da aposentadoria, pois esta
proibição vai levar 70% dos trabalhadores a terem que trabalhar para além dos 65 anos. ,
levando em consideração a queda no emprego em razão do avanço das tecnologias e da alta

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rotatividade. Esse cenário piora com a possibilidade de terceirização da atividade fim das
empresas, o que irá possibilitar a contratação por obra certa, ou seja, temporariamente.

– A reforma não traz mudanças para melhorar a arrecadação das empresas devedoras e não
cuida de impedir as isenções de contribuição previdenciária, ou seja, a reforma quer resolver o
problema do déficit sacrificando somente os direitos dos trabalhadores, sem cobrar grandes
devedores, ou seja, resolver o problema de arrecadação.

BIBLIOGRAFIA:
https://www.carboneraetomazini.com.br/blog/reforma-da-previdencia-2019-o-guia-
definitivo/#AposentadoriaporIdade2019

Vade Mecum Acadêmico De Direito Rideel 2019


Livro por ANNE JOYCE ANGHER

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