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DANIEL COLARES

NÚMEROS COMPLEXOS POTÊNCIAS DE I

No século XVI o matemático italiano Girolamo Calculemos algumas potências de i com expoente
Cardano, com o auxílio de seu compatriota Tartáglia, natural:
descobriu uma fórmula para resolver equações i0 = 1
cúbicas do tipo  x3 + px = q. i1 = i
i2 = – 1
A partir desse momento, começou-se a trabalhar i3 = i2 · i = (– 1) · i = – i
com raízes quadradas de números negativos e, mais i4 = i2 · i2 = (– 1) · (– 1) = 1
tarde, já no século XVIII, o matemático suíço i5 = i4 · i = 1 · i = i
Leonhard Euler passou a representar √ −1 por i, i6 = i4 · i2 = 1 · (– 1) = – 1
convenção que utilizamos até os dias atuais. i7 = i4 · i3 = 1 · (– i) = – i
Assim,
IGUALDADE DE NÚMEROS COMPLEXOS
√ −1=i   que passamos a denominar unidade
imaginária. Normalmente utilizamos a igualdade: Dois números complexos, na forma algébrica, são
iguais quando suas partes reais e imaginárias forem
i² = -1 respectivamente iguais. (As partes imaginárias são
iguais, quando os coeficientes forem iguais).Assim,
DEFINIÇÕES sendo z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, com a1, b1, a2 e b2
reais, dizemos:
Chamamos de número complexo na forma
algébrica, todo número na forma a + bi, em que a e Z1 =Z 2 ⇔ a1=a2 e b1 =b2
b são números reais e i é unidade imaginária:
OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS
i² = -1
ADIÇÃO
Da mesma forma que, quando nos referimos a um
número natural, usamos a letra n para representá-lo, Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, com a,
a letra z será usada para representarmos um número b, c e d reais, a soma z1 + z2 será um complexo tal
complexo. que:

Assim, no número complexo z = a + bi, dizemos que Z1 + Z 2=( a+bi ) + ( c +di )= ( a+c ) + ( b+ d ) i
a é a parte real de z, e bi é a parte imaginária de z.
Representamos: a = Re(z) e b = Im(z) SUBTRAÇÃO

Em particular, temos: Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, com a,


b, c e d reais, a diferença z 1 – z2 será um complexo,
1 _ Se Im(z) = 0, dizemos que z é um número real. tal que:

Z1 −Z 2=( a+bi )−( c +di )=( a−c ) + ( b−d ) i


Exemplos: – 5 = – 5 + 0i.

2 _ Se Re(z) = 0 e Im(z) 0, dizemos que z é um MULTIPLICAÇÃO


imaginário puro.
Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, com a,
Exemplos: 2i = 0 + 2i. b, c e d reais, o produto z 1 · z2 será um complexo, tal
que:

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Exemplo

b) 16 - 4i
Z1 . Z 2=( a+ bi ) . ( c +di )=( ac−bd )+ ( ad+ bc ) i c) 16 - 16i
d) 256 - 16i
OBSERVAÇÃO e) 256

Chamamos de conjugado do número complexo z = a 04.O valor do número real x para que o conjugado do
+ bi, com a e b reais, o número complexo: número complexo (x + 3i)(1 + xi) seja igual a 2 – 4i é:
a) –2
b) –1
Ź=a−bi
c) -1/2
d) 2
DIVISÃO
e) 3

Dados dois números complexos z1 e z2, com z2 ≠ 0, 05.O número complexo z = 6i25 + (2i)6 + (i)–3 é igual a:
efetuar a divisão de z1 por z2 é encontrar um terceiro a) 65 – 6i
número complexo z3 tal que z1 = z2 · z3, ou seja: b) 5 – 64i
c) –64 + 5i
z1 d) –64 + 7i
=z e) –65 + 6i
z2 3
06.A expressão i13+ i15 é igual a:
REGRA PRÁTICA a) 0
b) i
Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, a, b, c e c) – i
d reais e z2 ≠ 0, para efetuarmos a divisão de z 1 por d) - 2i
z2 basta multiplicarmos o numerador e o e) 3i
denominador da fração:
07.O produto (5 + 7i) (3 - 2i) vale:
z1 a) 1 + 11i
b) 1 + 31i
z2 c) 29 + 11i
d) 29 - 11i
pelo conjugado do denominador ź 2 , ou seja, e) 29 + 31i

08. Se f(z) = z2 - z + 1, então f(1 - i) é igual a:


z1 ź 2 a) i
.
z2 ź 2 b) -i + 1
c) i – 1
d) i + 1
EXERCÍCIOS e) –i

09. Se y = 2x, sendo:


01.Sendo i a unidade imaginária o valor de i10 + i-100 é:
a) zero
1+i
b) i x= e i=√−1
c) –i 1−i
d) 1
e) -1 o valor de (x + y)2 é
a) 9i
02.Sendo i a unidade imaginária, (1 - i )-2 é igual a: b) –9 + i
a) 1 c) –9
b) –i d) 9
c) 2i e) 9 – i
d) -i/2
e) i/2 10. Sendo i a unidade imaginária, então (1 + i)20 – (1
– i)20 é igual a
03.A potência (1 - i )16 equivale a: a) –1024.
a) 8 b) –1024i.

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c) 0.
d) 1024. O PLANO DE GAUSS
e) 1024i.
Já sabemos que cada número real pode ser associado
11.A forma mais simples do número complexo: a um ponto de uma reta e que cada ponto da reta é
imagem de um único número real. Para representarmos
2−2 i geometricamente os números complexos (entre os quais
x= se encontram todos os números reais),utilizaremos um
2+2 i plano.
é:
a) -i Assim sendo, considere um plano no qual se fixou um
b) -1 - i sistema de coordenadas retangulares.Representaremos
c) 1 + i cada número complexo z = a + bi pelo ponto do plano
d) -1 + i de coordenadas (a, b).
e) 0
No plano de Gauss, os números reais são
12. O conjugado de: representados por pontos que pertencem ao eixo Ox e,
2−i por isso, esse eixo será chamado de eixo real,
i enquanto o eixo Oy será chamado de eixo imaginário.
vale: O ponto P(a, b), que representa o número complexo z =
a)1 - 2i a + bi, será chamado de afixo ou imagem deste
b) 1 + 2i número complexo.
c) 1 + 3i
MÓDULO DE UM NÚMERO COMPLEXO
d) -1 + 2i
e) 2 – i
Dado um número complexo z = a + bi, com a e b reais,
chamamos de módulo de z e indicamos |z| ou ρ à
13.Considere os números complexos:
distância entre a origem O do plano de Gauss e o afixo
de z.
5
z=2−ie w=
2+i

Então, se ẃ indica o complexo conjugado de w :


a) z = - w
b) z = ẃ
c) z = - ẃ
d) z = 1/w
e) z = w
|z|=ρ=√ a2 +b 2
14.Seja:
i 2−3 i ARGUMENTO
z= −
i−2 i+2
Da trigonometria concluímos que:
2
onde i = -1 , então z é igual a: a b
cos θ= e sen θ=
a) 6i/5 ρ ρ
b) i/20
c) 2i/15 em que ρ é o módulo de z.
d) 0
e) 5i FORMA TRIGONOMÉTRICA

15.Se: Para os número complexo não nulo z = a + bi de


−1+i √ 3 módulo ρ e argumento Θ, temos:
z=
2
então z + ź + z . ź vale: a
cos θ= → a= ρ. cosθ
a) 0 ρ
b) 1
c) -1 b
sen θ= → b=ρ . senθ
d) -1/2 ρ
e) 1/2

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a) 1+i
Assim, podemos representar o número complexo z = a
+ bi sob a forma: b) 1−i
c) −2+2i
z=ρ(cosθ+i . senθ) d) i
e) −i
Essa forma é chamada de forma trigonométrica ou
forma polar de um número complexo. 2
z= i1023 +(1−i)3
04.O número complexo pode ser
Teorema de De Moivre representado por:
a) 2(cos 0º + i . sen 0º)
Se π π
z=ρ(cosθ+i . senθ) b) 2(cos 4 + i . sen 4 )
π π
É a forma trigonométrica do número complexo não nulo c) 2(cos 2+ i . sen 2 )
z e n é o número inteiro qualquer, então: d) 2(cos  + i . sen )
3π 3π
n n
z =ρ ( cos ( nθ ) +i. sen ( nθ ) ) e) 2(cos 2 + i . sen 2 )

05.Se os números complexos z1 e z2 são tais que z1


= 2 (cos 135º + i . sen 135º) e z2 = z1 – 2, então o
EXERCÍCIOS módulo de z2 é igual a:
a) 2 √2
01.Seja o número complexo z=10+10i , no qual
b) 2 √3
i=√−1 . A forma trigonométrica que representa este
número é c) 2 √3 √ 2
π π d) 4+2 √2
a)
(
10 cos +i sen
2 2 ) 2 √2+ √ 2
π π e)
10 (cos +i sen )
b) 4 4
06.O módulo do número complexo cos  + i . sen 
π π
10 √ 10 ( cos +i sen ) é:
c) 6 6 a) 1
π
10 √2 ( cos +isen )
π b) cos 
d) 2 2 c) sen 
π π d) cos  + sen 
10 √2 ( cos +isen )
e) 4 4 e) tg 

1+i
02. João deseja encontrar o argumento do complexo =cos 45º+i.sen 45º
07.Lembrando que √2 , o valor de
Z=√3+i . O valor correto encontrado por João é 1+i
π ( √ 2 )100
é:
a) 6 a) um número real
π b) cos 55º + i . sen 55º
b) 4 c) cos 18º + i . sen 18º
π d) cos 44º + i . sen 44º
c) 3
π π
π z=cos 16 +i .sen 16 , o
2 08.Dado o número complexo
d)

valor de z12 é:
2 2
e) 3 − √2 +i. √2
a)
2 2
− √2 −i . √2
03.Um número complexo tem para módulo √ 2 e b)
π c) −√ 2+i
argumento 4 . Seu conjugado, na forma algébrica, d) –1 + i √2
é dado por:
e) −√ 2+i √ 2

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4 2 Im  z2   0
8 — z2 é raiz da equação x  x  12  0 e
09.O módulo e o argumento do complexo ( √3+i)
são, respectivamente: z1  z2
4π Pode-se afirmar que é igual a
a) 2 3
4
a) 4 e 3

b) 28 e 3 b) 3  3

c) 1  2 2
c) 48 e 9
5π d) 2  2 2
8
d) 3 e 4

10.O argumento do número complexo z=−2 √ 3+2i 5. (Espcex (Aman) 2013) Sendo Z o conjugado do número
complexo Z e i a unidade imaginária, o número complexo Z que
é:
a) 120º satisfaz à condição Z  2 Z  2  Zi é
b) 150º a) z  0  1i
c) 210º
b) z  0  0i
d) 300º
e) 330º c) z  1  0i
d) z  1  i
QUESTÕES e) z  1– i

6. (Uepb 2013) O módulo e o argumento do número complexo


1. (Uepb 2014) O produto dos números complexos (3 – i) (x + z  (1  i)(1  i)2 são respectivamente:
2yi) é um número real quando o ponto P(x,y) está sobre a reta de
equação: 3π
 2kπ, k  .
2 e 4
a) 6x  y  0
a)
π
b) 6x  y  0  2kπ, k  .
b) 2 e 4
c) x  6y  0 3π
 2kπ, k  .
d) 6y  x  0 c) 2 2 e 4
e) 3y  x  0 7π
 2kπ, k  .
d) 2 2 e 4
2. (Unicamp 2014) O módulo do número complexo 5π
 2kπ, k  .
z  i2014  i1987 é igual a e) 2 2 e 4
a) 2.
7. (Pucrs 2013) Na figura abaixo, o ponto A é o afixo de um
b) 0. número complexo z no plano de Argand-Gauss.
c) 3.
d) 1.

3. (Espcex (Aman) 2013) A figura geométrica formada pelos


3
afixos das raízes complexas da equação x  8  0 tem área
igual a
a) 7 3
b) 6 3
c) 5 3
d) 4 3 Se a distância do ponto A até a origem O é 4, então a diferença
entre z e o seu conjugado é igual a
e) 3 3
a) 4 2  4 2i
4. (Epcar (Afa) 2013) Considerando os números complexos z1 b) 4 2  4 2i

e z2 , tais que: c) 4 2i
d) 4 2i
— z1 é a raiz cúbica de 8i que tem afixo no segundo quadrante e) 4 2

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8. (Uern 2013) Seja z  a  bi um número complexo, tal que π π
cos    isen   .
4z  zi  5  1  10i. Assim, o módulo do complexo z é ( ) A forma trigonométrica de z é  4  4
2012
a) 2 ( ) z  1.
3
b) 2 2 (
5 7
) z, z , z e z são as raízes complexas da equação
c) 3 2 x 4  1  0.
d) 4 2
13. (Fgv 2012) O número complexo z  a  bi, com a e b reais,
9. (Uern 2012) Seja o complexo z = (2 + xi)  (y – 2i). z  z  2  8i, a  bi  a2  b2 .
Considerando que z tem parte real igual a 8 e parte imaginária satisfaz com Nessas
igual a – i, então o módulo da diferença entre os valores de x e y, 2
z
é condições, é igual a
a) 1. a) 68.
b) 2. b) 100.
c) 3. c) 169.
d) 4. d) 208.
e) 289.
x  yi
z , 14. (Epcar (Afa) 2011) O número complexo z  a  bi é
10. (Espcex (Aman) 2012) Seja o número complexo 3  4i
vértice de um triângulo equilátero, como mostra a figura abaixo.
2
com x e y reais e i   1.
2 2
Se x  y  20, então o módulo de z é igual a:
a) 0
b) 5
2 5
c) 5
d) 4
e) 10
2
11. (Ufsj 2012) Na figura abaixo, estão representados os É correto afirmar que o conjugado de z tem afixo que pertence
números complexos Z1 e Z2 por meio de seus afixos A e B, ao
respectivamente. a) 1º quadrante.
b) 2º quadrante.
c) 3º quadrante.
d) 4º quadrante.

10
15. (G1 - ifal 2011) O valor da potência (1  i) é:
a) 11i.
b) 5i.
c) 32i.
d) 50i.
e) 1  5i.
Considerando essa figura, é CORRETO afirmar que
a) o afixo de (Z1  Z2) é um ponto do 2º quadrante. COMENTÁRIOS E SOLUÇÕES
b) (Z1)2 = 2i
Z  Z2  3 Resposta da questão 1:
c) 1
[D]
Z1
Z2 Efetuando o produto, temos:
d) o afixo de é um ponto do 2º quadrante.
 3  i  x  2yi  3x  6yi  ix  2yi2   3x  2y    6y  x  i
12. (Ufpe 2012) Analise as afirmações seguintes sobre o número
1 i
z : Para que o complexo
 3x  2y    6y  x  i seja real, devemos
complexo  2
ter:
( ) z é uma das raízes quadradas do complexo i. 6y  x  0 (equação da reta pedida)
4
( ) z  1.

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Resposta da questão 2: | z0  z1 |  | 2  ( 1  i  3 ) |
[A]
 | 3 i 3 |
4 2 2 2
Como i  (i )  ( 1)  1, vem  32  (  3)2
 12 u.c.,
z  i2014  i1987
 i4503  2  i4496 3 cuja área é dada por

 (i4 )503  i2  (i4 )496  i3


| z0  z1 |2  3 12 3
 1  i.   3 3 u.a.
4 4
Portanto,
Resposta da questão 4:
[A]
| z |  | 1  i |  ( 1)2  12  2.
Calculando as raízes cúbicas de 8i, temos:
Resposta da questão 3:
[E]  
x 3  8i  0   x3   2i   0   x  2i   x 2  2ix  4  0  x  2i
3

Temos que
Portanto Z1   3  i
3 3
x  8  0  x  8  0  i.
4 2
Resolvendo a equação x  x  12  0, temos:
Logo, queremos calcular as raízes cúbicas do complexo
2
z  8  0  i. 1  49 1  7 x  3  x   3
x2  
2 2 2 1 2 x 2  4  x  2i
Como o módulo de z é ρ  8  0  8, segue que o
Portanto Z2 = 2i
argumento principal θ de z é tal que
e
0
sen θ   0
  3
2
8 z1  z2   3  i  2i   3  3i   32  12  2 3.
 θ  0.
8
cos θ   1
8 Resposta da questão 5:
[D]
0 2π
w0  0 r  .
Desse modo, 3 e 3 Se z  a  bi, com a e b reais, então z  a  bi. Desse modo,
Portanto, as raízes cúbicas de z são dadas por

z  2z  2  zi  a  bi  2  (a  bi)  2  (a  bi)  i
zk  3 8  [cos(w 0  k  r)  i  sen(w 0  k  r)]  2  [cos(k  r)  i  sen(k  r)],  3a  bi  (b  2)  ai.
ou seja,
Logo, obtemos o sistema
z0  2  [cos0  i  sen0]  2,
3a  b  2 a  1
  .
 2π 2π  a  b b  1
z1  2   cos  i  sen    1  i  3
 3 3 
e Portanto, o número complexo z que satisfaz a condição dada é
z  1  i.
 4π 4π 
z1  2   cos  i  sen   1  i  3.
 3 3  Resposta da questão 6:
[D]

As imagens dos complexos z0 , z1 e z2 determinam um Reescrevendo z, vem


triângulo equilátero de lado

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z  (1  i)(1  i)2 z  (2  xi)  (y  2i)
 (1  i)(1  i)(1  i)  2y  4i  xyi  2xi2
 (1  1)(1  i)  (2x  2y)  (xy  4)i.
 2  2i.
Desse modo, como Re(z)  8, segue que
Logo, o módulo de z é dado por
2x  2y  8  y  4  x.
| z |  22  22  2 2.
Além disso, supondo que a parte imaginária de z seja igual a –1
Daí (vide observação abaixo), vem

1 1 xy  4  1.
arg(z)  arc cos arg(z)  arcsen
2 e 2
Daí,

arg(z)   2kπ, k  . x  (4  x)  4  1  x 2  4x  3  0
implicam em 4
 x  1 ou x  3.
Resposta da questão 7:
[D] Logo, (x, y)  (1, 3) ou (x, y)  (3, 1) e, portanto,
| x  y |  | 1  3 |  | 3  1|  2.
De acordo com as informações, segue que
z  4  (cos135  i  sen135)  2 2  2 2  i. Logo, sendo
Observação: Dado o número complexo z  a  bi, com
z o conjugado de z, temos a, b   e i  1, chamamos de parte imaginária de z o

número b, ou seja, Im(z)  b.


z  z  2 2  2 2  i  ( 2 2  2 2  i)
 4 2  i. Resposta da questão 10:
[C]
Resposta da questão 8:
[B] z1 |z |
 1 ,
com z2  0, obtemos
z 2 | z2 |
Sabendo que
Sendo z  a  bi, vem
| x  yi | x2  y2 20 2 5
|z|    .
4z  zi  5  4(a  bi)  (a  bi)i  5 | 3  4i | 2 2 25 5
3 4
 4a  4bi  ai  b  5
 (4a  b  5)  (4b  a)i. Resposta da questão 11:
[A]
Logo, deve-se ter
[A] Verdadeira.
4a  b  5  1 4a  b  6 Z1  Z2  2 3  2i  2 3i  2  ( 2 3  2)  (2  2 3 )  i  ( 2
 
4b  a  10 a  4b  10 , ponto que pertence ao 2º quadrante.
a  2
 . [B] Falsa.
 Z1  2   1  i 2  1  2  i  i2  2i
b  2 [C] Falsa.
Z1  Z2  1  2 3  i  ( 1  2 3 )2  ( 1)2  3
Portanto,
Z1 1  i 3  1 1 i  1 1 
    , 
| z |  ( 2)2  22  2 2. Z2 2( 3  1) 3  1 8  8 8  (1º
[D] Falsa.
quadrante)
Resposta da questão 9:
[B] Resposta da questão 12:
V – F – V – F – V.
Supondo que x e y são números reais, temos que
2
Se z é uma das raízes quadradas do complexo i, então z  i.
De fato,

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Resposta da questão 15:
2 [C]
 1 i  1  2i  1
z2      i.
 2 2 Sabendo que
i5  i4  i  (i2 )2  i  ( 1)2  i  i,
4 2 2 2
Temos que z  (z )  i  1. vem
(1  i)10  [(1  i)2 ]5
 (1  2i  i2 )5
π π
cos    isen  
Escrevendo 4  4  na forma algébrica,  ( 2i)5
encontramos  ( 2)5  i5
 32i.

π π 2 2 1 1
cos    isen     i  i  z.
4 4 2 2 2 2

2012
2
Como z  i, segue que z  (z2 )1006  i1006  i2  1.

4
Sabendo que z  1, temos que z é raiz da equação
x 4  1  0. Além disso,

(z3 )4  (z 4 )3  (z5 )4  (z 4 )5  (z7 )4  (z 4 )7  1

3 5
e, portanto, z , z e z também são raízes da equação
7

x 4  1  0.

Resposta da questão 13:


[E]

a  bi  a2  b2  2  8i  b  8 e a  a2  b2  2

a  a2  82  2

a2  82  (2  a)
a2  64  4  4a  a2
a  15

2 2
z   15   82  289.
Logo,

Resposta da questão 14:


[C]

θ  60

z  a2  b2
z2  z cos 60  i  sen60 
2
z2  z cos(2  60)  i  sen(2  60)
2 2
z  z cos(240)  i  sen(240)

Portanto, o conjugado de z2 pertence ao terceiro quadrante.

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