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1. Introdução....................................................................................................................................1
1.1 Objectivos..................................................................................................................................2
2. Revisão da Literatura...................................................................................................................3
2.4.1. Protecção................................................................................................................................8
2.4.2 Conservação............................................................................................................................9
2.4.3. Informação...........................................................................................................................10
2.4.4. Serviço.................................................................................................................................11
2.5.1.2 Sacos..................................................................................................................................13
3. Constatação................................................................................................................................20
4. Bibliografia................................................................................................................................21
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1. Introdução
A embalagem e o rótulo são vistos pelas empresas como um meio de comunicação entre o
produto e o consumidor, além de proteger o produto durante o armazenamento e o transporte. Os
rótulos, em especial, adicionam um valor que ajuda as empresas a diferenciarem seus produtos e
a aumentarem o valor da marca entre os consumidores finais (SILVEIRA NETO, 2001).
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Esta pesquisa bibliográfica tem por objetivo conhecer e analisar as embalagens da terceira
classe (as embalagens de transporte), os materiais usados, as funções, bem como as suas
propriedades .
1.1 Objectivos
Geral
Específicos
2. Revisão da Literatura
A embalagem pode ser definida como um sistema coordenado de preparação de bens para o
transporte, distribuição, armazenamento, venda e consumo final. A embalagem desempenha
assim um conjunto de funções ao longo do ciclo de vida do produto desde a sua produção até à
utilização final e descarte da embalagem: protecção, conservação, informação e serviço. Cada
uma destas funções engloba diferentes aspectos ligados à segurança.
Para GURGEL (2007) embalagens são invólucros ou recipientes removíveis ou não cujas
funções são cobrir, empacotar, envasar, proteger, manter os produtos ou facilitar sua
comercialização.
A quem diga que ao criar o homem, a natureza deu a sua primeira aula de tecnologia de
embalagens, compreendendo o corpo humano como um sistema de acondicionamentos rígidos e
flexíveis, protegendo órgãos, tecidos, vasos e nervos. Um exemplo é a protecção que nosso
cérebro (produto, frágil) recebe pelos ossos de nossa cabeça (embalagem, rígida).
(EVANGELISTA, 2001).
transporte e guarda de alimento e água, devido às longas viagens que precisavam realizar para a
caça, a exploração e a procura por novos abrigos. Até então as famílias e os vilarejos eram auto-
suficientes e tudo o que se obtinha na natureza era preparado e consumido sem necessidade de
armazenar.
Por muitos anos, poucos avanços foram obtidos em termos de embalagens. O maior avanço
ocorreu por volta do ano 100 a.C. quando os vidreiros passaram a dominar a técnica de produção
por sopro e molde o que proporcionou a produção de recipientes com capacidades volumétricas e
formatos diferentes em larga produção. (EVANGELISTA, 2001).
Por mais um longo período, poucos avanços em embalagens foram notados. Por volta dos anos
800 d.C. os chineses começaram a produzir o papel a partir de fibras de linho em pequenas
escalas. Pouco tempo depois esse material começou a ser difundido pela Europa, há registos que
a partir de 1300 d.C. começou a ser produzido na Inglaterra. (MOURA, 2003).
Por volta dos anos 1760, inicia-se na Inglaterra a Revolução Industrial e a partir daí o surgimento
de novas tecnologias de fabricação de embalagens e o domínio da impressão por litografia em
papel e logo depois em embalagens metálicas. (EVANGELISTA, 2001).
Até então as embalagens eram fabricadas com as finalidades de conservação e distribuição dos
produtos a granel. Por volta de 1800 também na Inglaterra é desenvolvida a técnica de
conservação de alimento a partir de aquecimento e em recipiente com pouco ar. A primeira
embalagem a ser usada com essa técnica foi o vidro, porém foi logo substituído pela lata pelo
fato desta ser mais resistente, principalmente em caso de queda. Foi a partir daqui que se teve o
inicio a era moderna da embalagem. (EVANGELISTA, 2001).
Com a fabricação industrial do papel, este passou a ser o material de embalagem mais utilizado
durante muito tempo. Após muitos ensaios realizados pelo americano Léo Bakeland a partir de
1907 foi possível a fabricação de embalagem utilizando plástico. Apesar da descoberta do
polietileno ter ocorrido em 1930, somente a partir de 1942 ele começou a ser fabricado em larga
escala.
Com o domínio de novas tecnologias e novos processos de fabricação foi possível o surgimento
de novos materiais plásticos com diferentes propriedades, abrindo assim a possibilidade da
utilização de materiais que melhor atendiam as necessidades de conservação dos produtos. Além
disso, elas eram mais leves, mais baratas e mais fáceis de serem produzidas do que as de papel
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O autor destaca que a partir de então as embalagens começaram a desempenhar o papel de uma
força-de-venda, já que começou a surgir maior concorrência, o produto exposto nas gôndolas
deveria atrair e atender as necessidades dos consumidores. Dentro dos planos mercadológicos as
embalagens estão directamente relacionadas com os lucros, perdas e vendas das organizações.
Um axioma frequente e quase sempre verdadeiro é o que afirma: “dentro da boa embalagem só
cabe o bom produto”. (EVANGELISTA, 2001).
De acordo com BERGER (2005), os chineses estão considerados na história como os primeiros a
utilizarem embalagens de papel, pois no Século I A.C. utilizavam folhas de casca da amoreira
para acondicionar os alimentos, dando origem, séculos mais tarde ao desenvolvimento e
aperfeiçoamento das técnicas de fabricação de papel, que se estendeu progressivamente a toda a
Ásia e à Europa, mais precisamente em 1310 com a primeira fabricação do papel na Inglaterra.
Esta técnica apenas chegou à América em 1690.
A utilização das fibras de celulose originou o desenvolvimento dos sacos de papel. Os primeiros
sacos foram fabricados em 1844, em Bristol, Inglaterra. Mais tarde, em 1852, nos Estados
Unidos, Francis Wolle inventou a primeira máquina de fabrico de sacos. Pouco a pouco, com as
sucessivas melhorias, o saco de papel passou a substituir o saco de algodão no acondicionamento
de farinha.
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Inicialmente o papel era feito a partir de fibras derivadas de linho. Com o aumento da procura, os
trapos de linho velhos serviram de fonte de fibras. A mudança deu-se em 1867, quando as fibras
de celulose extraídas da polpa da madeira, que era abundante e barata, substituíram as fibras de
tecido, passando a ser as principais fontes no fabrico de papel, como acontece ainda nos dias de
hoje.
Em 1870, um erro na impressão de sacos de papel kraft originou o processo automático de corte
e vinco. Este acontecimento atribui-se ao tipógrafo escocês Robert Gair que durante uma
impressão de sacos de papel kraft, se apercebeu que um dos sacos tinha sido cortado em máquina
devido ao mau posicionamento de uma régua. Gair concluiu que todo o processo de corte até
então manual, passaria a automático agilizando toda a produção. Dois anos mais parte, corta
automaticamente a primeira caixa de cartão.
O desenvolvimento do corte automático de caixas de cartão, permitiu aos irmãos, Dr. William K.
Kellogg e Dr. John H. Kellogg, em 1894, lançarem no mercado as primeiras caixas de cartão de
cereais em flocos, desenvolvidos como alimento saudável e nutritivo para os seus pacientes do
sanatório em Battle Creek, em Michigan, onde trabalhavam.
A questão da embalagem na segurança alimentar pode ser abordada segundo duas perspectivas
diferentes: por um lado a embalagem desempenha um papel muito importante na protecção e na
conservação do produto, contribuindo assim para a segurança do produto; por outro lado, a
embalagem deve não ser ela própria uma fonte de perigos para a segurança e qualidade do
produto, na medida em que se trata de materiais de natureza diversa, em contacto directo com os
alimentos, que podem originar contaminação física, química e mesmo microbiológica.
A embalagem é hoje em dia uma presença tão constante no quotidiano de qualquer um de nós, e
que se reveste de tão grande importância, que se torna difícil ficar indiferente ao
subaproveitamento a que é condenada; Nos países industrializados as embalagens alimentares
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representam cerca de 50 % do total de embalagens produzidas. De facto, nos últimos anos tem-se
assistido a grandes mudanças nos hábitos alimentares em consequência da alteração dos estilos
de vida, que têm favorecido um considerável aumento da oferta em alimentos pré-preparados e
conservados.
Este crescimento do mercado alimentar, associado também às exigências dos modernos sistemas
de distribuição e ao cada vez maior nível de exigência por parte dos consumidores, tem
favorecido o desenvolvimento de novas embalagens resultantes quer da aplicação de novas
tecnologias de fabrico e processamento dos materiais, quer do aparecimento de novos materiais
ou mesmo novas combinações de materiais tradicionais.
A avaliação dos perigos com origem na embalagem deve seguir na prática uma abordagem
sistemática e de prevenção, e por isso, são apresentados os conceitos fundamentais da
metodologia de HACCP aplicável ao processo de produção alimentar em que a embalagem é
normalmente também interveniente. É também apresentado sumariamente um Sistema de
Garantia da Segurança aplicável aos processos de produção ou transformação de materiais e
sistemas de embalagem.
Figura 2:. Um camião transportando uma carga em embalagem de transporte (caixas de madeira)
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2.4.1. Protecção
A embalagem deve antes de tudo oferecer protecção contra danos físico-mecânicos que ocorrem
no circuito de transporte e distribuição, como choques e impactos, vibração e compressão fruto
do empilhamento das embalagens. Normalmente estes factores físicos põem em causa mais a
qualidade do produto e não tanto a segurança, na medida em que quando a protecção que a
embalagem oferece não é adequada, há perda parcial ou mesmo total de produto que não chega
assim a ser consumido.
A alteração provocada ou violação de produtos não é uma questão recente conhecendo-se casos
desde os anos 20, mas o problema ganhou outra dimensão desde o caso ocorrido em 1982 nos
USA em que várias pessoas morreram como consequência da ingestão de comprimidos Tylenol
que tinham sido adulterados. A partir daí o número de casos registados, falsos alarmes e ameaças
de adulteração/violação de produto não parou de aumentar e provocou uma mudança na forma
como o consumidor vê a embalagem e na importância que lhe atribui. Hoje, a FDA requer que
certos produtos, nomeadamente os medicamentos de venda livre, tenham um sistema de
embalagem “à prova de intrusão” ou com “evidência de abertura”. No sector alimentar e de
bebidas, há uma tendência para o uso generalizado de sistemas de embalagem com evidência de
abertura para protecção da integridade do produto e da imagem do próprio produto e da empresa.
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A FDA define sistema de embalagem com evidência da abertura da seguinte forma: “Packaging
having an indicator or barrier to entry which, if breached or missing, can reasonably be
expected to provide visible or audible evidence to consumers that tampering has occurred”.
Encontram-se disponíveis diversos sistemas como as típicas bandas de plástico termo-retrácteis
para garrafas e frascos, embalagens tipo “blister”, tampas metálicas com botão indicador de
vácuo, bisnagas com orifício fechado, selos interiores para frascos de vidro e plásticos, fitas
gomadas especiais para caixas de transporte, etc.
2.4.2 Conservação
A embalagem de produtos alimentares deve prolongar a vida-útil dos produtos, isto é, manter as
características físicas, químicas, microbiológicas e organolépticas dos produtos pelo período de
tempo requerido, evitando ou minimizando as perdas. Esta função de conservação da embalagem
é conjugada com a tecnologia de processamento do produto: assim a embalagem para um
produto fresco, congelado, processado termicamente, desidratado ou seco, ou com atmosfera
modificada, tem requisitos diferentes, nomeadamente de:
2.4.3. Informação
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história total: quando respondem à temperatura em função do tempo logo após activação,
história parcial: quando respondem à temperatura em função do tempo mas só a partir do
ponto em que determinada temperatura é atingida,
ou abuso: quando respondem só à temperatura, exibindo resposta quando determinado
valor é atingido independentemente do tempo que o produto permanece a essa
temperatura.
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2.4.4. Serviço
c) Recipientes de plástico
Figura 4: Caixas de madeira como embalagens de transporte
Os recipientes de plástico (normalmente de polipropileno ou polietileno de alta densidade) são
mais fáceis de limpar antes da sua reutilização, não podem contaminar alimentos com falhas ou
estilhaços e, em alguns países, podem ser importados a custos mais baixos do que os recipientes
de madeira. Graças a estas vantagens, os recipientes de plástico estão a substituir gradualmente
as caixas, tabuleiros e caixotes de madeira.
Os cestos apresentam várias vantagens: podem ser fabricados de plantas locais (uma
oportunidade para os produtores agrícolas gerarem um rendimento adicional) e são embalagens
leves e fortes, podem ser reutilizados e são biodegradáveis. Contudo, para além de protegerem os
produtos alimentares contra danificação por compressão e choque, não prolongam o tempo de
armazenamento dos produtos alimentares. Por conseguinte, usam-se os cestos principalmente
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para o transporte de produtos vegetais frescos para o mercado ou, de vez em quando, para a
venda a retalho de frutos, ovos, etc.
Os tabuleiros alveolados para ovos ou para frutos delicados de alto valor são fabricados de polpa
de papel, plástico ou de espuma de polistireno ou polistireno expandido. Assuas formas são
concebidas para se encaixarem os ovos ou frutos individualmente e mantê-los no seu lugar
durante o transporte e a distribuição. Os tabuleiros são empilháveis quando vazios, de forma a
poderem ser reutilizados.
2.5.1.2 Sacos
Os sacos são fabricados de tecido de juta, calico (um tecido grosseiro e forte, de algodão, fabrico
na Índia), ou de lona grossa, feita das fibras da juta de Sião ou do sisal, ou de plástico
(polipropileno ou polietileno). Estes sacos são usados como recipientes de transporte para uma
variedade de produtos alimentares, incluindo farinhas, grãos de cereais, leguminosas e legumes
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de raiz. As fibras vegetais também são usadas para cordas e cordéis, das quais se fabricam os
sacos de rede para transportar frutos duros.
A maior parte dos sacos de tecido podem ser reutilizada várias vezes após uma lavagem para se
eliminar restos de farinha velha ou grãos, ou outros contaminantes, como sejam a gordura e o
óleo dos veículos de transporte. Contudo, os sacos de tecido não são impermeáveis e, portanto,
devem ficar cobertos contra a chuva. São muito usados para o transporte de produtos frescos e
secos, mas em alguns países estão no processo de serem substituídos por tecido de polipropileno,
polietileno de alta densidade ou sacos de papel reforçado, de camadas múltiplas.
b) Sacos de polipropileno
Os sacos de tecido fino de polipropileno são mais estanques e sólidos, e alguns tipos são
produzidos com propriedades antiderrapantes.
Estes sacos são impermeáveis e podem ser usados em vez de sacos de papel ou tecido. Contudo,
podem escorregar e deslizar ao ser empilhados e não são adequados para produtos frescos a não
ser que sejam perfurados. Os sacos de polietileno são, frequentemente, usados para o
fornecimento de fertilizantes químicos e outros produtos agroquímicos e, portanto não devem
nunca ser reutilizados para transportar produtos alimentares. Mesmo depois duma lavagem
cuidadosa, os produtos químicos podem permanecer no plástico e contaminar os alimentos,
particularmente as farinhas e os grãos que facilmente absorvem aromas exteriores.
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Os tambores de aço importados, de grande volume (200 litros), são reutilizados como recipientes
de embalagem para óleos, embora estejam a ser substituídos, gradualmente, por tambores de
plástico, mais baratos. Os grandes tambores de papelão revestidos com polietileno constituem
uma alternativa barata para os tambores de metal para acondicionar alimentos secos ou
gordurosos. São leves, resistentes à compressão e podem ser impermeáveis se o seu
armazenamento for ao ar livre.
b) Barris
Os barris de madeira quase que já não são usados como recipientes de transporte para os
alimentos líquidos, tendo sido substituídos por tambores metálicos e de plástico para óleos. As
vasilhas de alumínio são usadas para recolher e transportar o leite para centros de recolha.
c) Latas
Nos países em desenvolvimento, existem poucas fábricas que produzem latas e os custos
elevados de novas latas faz com que a sua importação seja dispendiosa em comparação com a
maioria dos outros tipos de recipientes. As latas são mais pesadas do que os recipientes de
plástico o que aumenta os custos de transporte.
Por conseguinte, os pequenos produtores agrícolas geralmente não usam latas metálicas novas,
devido a estas desvantagens e/ou de não poderem obtê-las. As latas metálicas com tampas a
pressão (p.ex. latas para leite ou café em pó) são reutilizadas para embalar alimentos secos ou
óleos alimentares. Similarmente, as latas de 20 litros que têm tampas de rosca, usadas para óleos
alimentares importados, são reutilizadas para o transporte de óleos alimentares localmente
produzidos. Estas latas de metal protegem muito bem o óleo contra o ranço e a contaminação.
O filme fino de polietileno também se contrai ao ser aquecido para ser usado para
acondicionamento. Em muitos países, o acondicionamento de garrafas, potes, etc. com uso de
filme de plástico retráctil está a substituir o uso de caixas de cartão para distribuição, visto que o
filme de plástico retráctil é mais barato. O filme de plástico contrai-se com o ar quente, quer
numa máquina de embalagem com filme retráctil ou com o uso dum pistola de ar quente ou
secador de cabelo.
As embalagens de transporte mais caras, como sejam os tambores, barris, latas e caixas são
normalmente reutilizadas durante muitas viagens. podendo algumas durar vários anos. Requerem
uma limpeza e secagem cuidadosa antes de serem usadas de novo.
De preferência, todos os tipos de caixas, tabuleiros, cestos e caixotes devem ser reutilizáveis para
várias viagens. Contudo, alguns transportadores resistem a transportar recipientes vazios visto
que ocupam muito espaço e, na prática, muitos recipientes são usados apenas para uma viagem
de ida (embora possam ser reutilizados para vários outros fins no lugar de destino). Os
recipientes empilháveis quando estão vazios ocupam menos espaço de forma que será mais
provável que sejam transportados de volta e reutilizados
Outros tipos de recipientes, tais como sacos, cestos e tabuleiros, são mais baratos, sendo
fabricados frequentemente, a partir de materiais locais. Estes são reutilizados quando os custos
do transporte de volta dos recipientes vazios, para os produtores, são inferiores ao preço de
compra de novos recipientes, mas como são menos duráveis, muitas das vezes, só são utilizados
para uma única viagem. Contudo, possivelmente são utilizados para outros fins nos lugares,
como, por exemplo, embalagem de produtos não alimentares.
A impressão das embalagens de transporte é na sua maioria diferente dos outros tipos de
embalagens. Os tipos de acondicionamento para a venda a retalho incluem sacos ou sacos
grossos de polietileno que são, de preferência, fechados por calor, embora já seja suficiente
agrafar para manter os grãos na embalagem. Os sacos de papel, castanhos, de ‘Kraft’ que são
costurados, agrafados, colados ou fechados com fita também são usados para a venda a retalho.
Normalmente é fácil obter embalagens de polietileno e de papel e estas podem, muitas das vezes,
ser imprimidas por empresas impressoras locais.
Os sacos de papel são fabricados de 1) papel Kraft, de cor castanha, sólido, para conter
quantidades de 0,5-5 kg de farinhas ou grãos, ou 2) papel branco, mais fino e menos sólido de
papel sulfito para embrulhar pequenas quantidades de alimentos secos. As empresas impressoras
locais muitas vezes podem estampar nos sacos de papel, mas possivelmente não são adequadas
para imprimir em filmes de plástico.
3. Constatação
Constatou-se ainda que as embalagens são importantes porque garantem a conservação dos
produtos, protecção, dão informação do produto ao consumidor final. E servem de atracão
(marketing) dos produtos. E sob ponto de vista das embalagens de transporte, pode dizer que,
estas tem a função principal de proteger o conteúdo durante o transporte e o armazenamento do
mesmo.
Sobre os materiais e tipos de embalagens para o transporte, contatou-se que, existem diferentes
tipos destes, mas o mais comuns são: as caixas, tabuleiros, cestos e caixotes/grades; sacos de
diversos materiais; tambores, barris e latas, embrulho com filme estirável e filme retráctil.
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4. Bibliografia
Araújo M., Segurança Alimentar. Os perigos para a saúde atravésdos alimentos. Lisboa:
Meribérica/Liber – Editores, Lda,. 1997
CASTRO, A. G.; Pouzada, A. S., "Embalagens Para a Indústria Alimentar", UTAD (1991)
CAVALCANTI, Pedro & CHAGAS, Carmo. História da embalagem no Brasil. São Paulo:
Griffo, 2006.
JORGE, Neusa Embalagens para alimentos – São Paulo: Cultura Acadêmica: Universidade
Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Graduação, 2013 194p.
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MOURA, Reinaldo A. & BANZATO, José M. Embalagem, unitização & conteinerização. 4. ed.
São Paulo: IMAM, 2003
SANTOS, M. C.; Poças, M. F.; Xará, S., "Interacção Embalagem/Alimento", Escola Superior de
Biotecnologia, UCP.