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Índic

1. Introdução....................................................................................................................................1

1.1 Objectivos..................................................................................................................................2

2. Revisão da Literatura...................................................................................................................3

2.1 Conceito geral de Embalagem...................................................................................................3

2.2 História das embalagens............................................................................................................3

2.2.1 História geral das embalagens................................................................................................3

2.2.2 História das embalagens de transporte...................................................................................6

2.3. As embalagens e a segurança alimentar e nutricional..............................................................7

2.4. Importância geral e função da embalagem...............................................................................8

2.4.1. Protecção................................................................................................................................8

2.4.2 Conservação............................................................................................................................9

2.4.3. Informação...........................................................................................................................10

2.4.4. Serviço.................................................................................................................................11

2.5. Embalagens terciarias ou de transporte..................................................................................11

2.5.1 Classificação, tipos, características e aplicações das embalagens de transporte..................11

2.5.1.1 Caixas, tabuleiros, cestos e caixotes..................................................................................12

2.5.1.2 Sacos..................................................................................................................................13

2.5.1.3 Tambores, barris, latas.......................................................................................................15

2.5.1.4 Embalagem com filme estirável e filme retráctil...............................................................16

2.6 Reutilização e reciclagem de embalagens de transporte..........................................................17

2.7. Impressão de embalagens de transporte.................................................................................18

3. Constatação................................................................................................................................20

4. Bibliografia................................................................................................................................21
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1. Introdução

A conservação dos alimentos é uma das grandes preocupações da humanidade. Desde o


modo em que são colhidos, durante seu processamento ou armazenamento até a hora do
consumo, os alimentos estão sujeitos a diversos tipos de deteriorações, causadas principalmente
por microrganismos enzimas e reações com o oxigênio do ar.

Dessa forma, a embalagem reflete a cultura e estagio de desenvolvimento de uma nação e


seu aprimoramento; criada com a finalidade de proteger, conter e viabilizar o transporte dos
produtos. Atualmente tem outras funções como: conservar, expor e vender os produtos; é
uma importante ferramenta do marketing, tornou -se parte fundamental de um produto, pois
pode torná-lo mais versátil, seguro e além de proteger o produto deve colaborar para o
fortalecimento da imagem assim, tendo o poder de influenciar o consumidor, interferindo na
decisão da compra.

A embalagem proporciona uma barreira entre o alimento e o ambiente. A escolha da


embalagem em alimentos deve levar em consideração dois pontos importantes, o
tecnológico, em que se deve avaliar a embalagem em função de fatores como resistência
mecânica, ao empilhamento, ao transporte, ao manuseio e durante o armazenamento e o de
saúde pública, em que o aspecto mais relevante da embalagem é o de proteção do
alimento(contra insetos, roedores, microorganismos e fatores ambientais).

Alguns especialistas no assunto comparam a embalagem com um comercial de cinco minutos


nas gôndolas de supermercados. Pois, cerca de 18 mil produtos entram no mercado anualmente e
a grande maioria desses produtos não aparecem em propagandas, sendo de qualquer espécie, as
embalagens crescem em importância no seu uso (GONÇALVES et al., 2008).

A embalagem e o rótulo são vistos pelas empresas como um meio de comunicação entre o
produto e o consumidor, além de proteger o produto durante o armazenamento e o transporte. Os
rótulos, em especial, adicionam um valor que ajuda as empresas a diferenciarem seus produtos e
a aumentarem o valor da marca entre os consumidores finais (SILVEIRA NETO, 2001).
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Esta pesquisa bibliográfica tem por objetivo conhecer e analisar as embalagens da terceira
classe (as embalagens de transporte), os materiais usados, as funções, bem como as suas
propriedades .

1.1 Objectivos

Geral

 Estudar as embalagens de transporte: materiais usados, suas propriedades e suas funções.

Específicos

 Classificar os diferentes materiais usados para o fabrico de embalagens para transporte;


 Descrever as funções das embalagens para transporte sob ponto de vista da segurança
alimentar;
 Identificar as formas do revestimento das embalagens para transporte: interno e externo.
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2. Revisão da Literatura

2.1 Conceito geral de Embalagem

A embalagem pode ser definida como um sistema coordenado de preparação de bens para o
transporte, distribuição, armazenamento, venda e consumo final. A embalagem desempenha
assim um conjunto de funções ao longo do ciclo de vida do produto desde a sua produção até à
utilização final e descarte da embalagem: protecção, conservação, informação e serviço. Cada
uma destas funções engloba diferentes aspectos ligados à segurança.

O dicionário MICHAELIS (2013), define embalagem como 1.“Ato ou efeito de embalar,


acondicionamento, enfardamento 2.Proteção externa da mercadoria, para sua apresentação no
mercado, consistindo em sacos de tecido, papel, plástico, metal, papelão etc.;
acondicionamento”.

CAVALCANTI (2006) define embalagem, em sua concepção abstracta, como sendo um


conjunto de artes ciências e técnicas utilizadas na preparação das mercadorias, com o objectivo
de criar melhores condições para o transporte, armazenagem, distribuição, venda e consumo ao
menor custo global.

Para GURGEL (2007) embalagens são invólucros ou recipientes removíveis ou não cujas
funções são cobrir, empacotar, envasar, proteger, manter os produtos ou facilitar sua
comercialização.

2.2 História das embalagens

2.2.1 História geral das embalagens

A quem diga que ao criar o homem, a natureza deu a sua primeira aula de tecnologia de
embalagens, compreendendo o corpo humano como um sistema de acondicionamentos rígidos e
flexíveis, protegendo órgãos, tecidos, vasos e nervos. Um exemplo é a protecção que nosso
cérebro (produto, frágil) recebe pelos ossos de nossa cabeça (embalagem, rígida).
(EVANGELISTA, 2001).

Segundo Evangelista (2001), o conceito de embalagem surgiu a milhares de anos. As primeiras


“embalagens” surgiram quando o homem se deparou com a necessidade de algum recipiente para
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transporte e guarda de alimento e água, devido às longas viagens que precisavam realizar para a
caça, a exploração e a procura por novos abrigos. Até então as famílias e os vilarejos eram auto-
suficientes e tudo o que se obtinha na natureza era preparado e consumido sem necessidade de
armazenar.

A própria natureza promovia ensinamentos quanto à conservação dos alimentos, através da


protecção enquanto mantidos em suas “embalagens” originais como as cascas ou películas no
reino vegetal, por exemplo: banana, abacaxi, noz, amendoim, vagens, ervilhas, palha de milho
etc., e também as do reino animal ou natural, como: a casca do ovo (como ilustra a figura 1), as
conchas dos moluscos, cascos de tartarugas, do jabuti, etc. (EVANGELISTA, 2001).

Figura 1: Embalagem natural do ovo e a da vagem da ervilha

Fonte: Google fotos.1

As primeiras “embalagens” que os homens primitivos começaram a utilizar eram: bexigas e


estômagos de animais, folhas de plantas, pedaços de bambu e ocos de árvores, chifres e cabaças.
Mais tarde com o domínio de outras técnicas começaram a fabricar alguns recipientes como os
sacos de tecidos, caixas de madeira, cerâmica, vidro, papel, papelão, folha-de-flandres, até
atingir a actualidade do alumínio e dos plásticos nas suas várias modalidades. (CAVALCANTI,
2006).

O modelo de embalagem com o conceito de consumo colectivo ou individual, mais antigo e


utilizado até hoje é o vidro, dados apontam seu surgimento por volta dos anos 3.000 a.C. e eram
1
Disponível em https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.pinterest.com%
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utilizados como recipientes de óleos, perfumes e cosméticos, o trabalho se dava de forma


artesanal e era especialidade dos egípcios. (MOURA, 2003).

Por muitos anos, poucos avanços foram obtidos em termos de embalagens. O maior avanço
ocorreu por volta do ano 100 a.C. quando os vidreiros passaram a dominar a técnica de produção
por sopro e molde o que proporcionou a produção de recipientes com capacidades volumétricas e
formatos diferentes em larga produção. (EVANGELISTA, 2001).

Por mais um longo período, poucos avanços em embalagens foram notados. Por volta dos anos
800 d.C. os chineses começaram a produzir o papel a partir de fibras de linho em pequenas
escalas. Pouco tempo depois esse material começou a ser difundido pela Europa, há registos que
a partir de 1300 d.C. começou a ser produzido na Inglaterra. (MOURA, 2003).

Por volta dos anos 1760, inicia-se na Inglaterra a Revolução Industrial e a partir daí o surgimento
de novas tecnologias de fabricação de embalagens e o domínio da impressão por litografia em
papel e logo depois em embalagens metálicas. (EVANGELISTA, 2001).

Até então as embalagens eram fabricadas com as finalidades de conservação e distribuição dos
produtos a granel. Por volta de 1800 também na Inglaterra é desenvolvida a técnica de
conservação de alimento a partir de aquecimento e em recipiente com pouco ar. A primeira
embalagem a ser usada com essa técnica foi o vidro, porém foi logo substituído pela lata pelo
fato desta ser mais resistente, principalmente em caso de queda. Foi a partir daqui que se teve o
inicio a era moderna da embalagem. (EVANGELISTA, 2001).

Com a fabricação industrial do papel, este passou a ser o material de embalagem mais utilizado
durante muito tempo. Após muitos ensaios realizados pelo americano Léo Bakeland a partir de
1907 foi possível a fabricação de embalagem utilizando plástico. Apesar da descoberta do
polietileno ter ocorrido em 1930, somente a partir de 1942 ele começou a ser fabricado em larga
escala.

Com o domínio de novas tecnologias e novos processos de fabricação foi possível o surgimento
de novos materiais plásticos com diferentes propriedades, abrindo assim a possibilidade da
utilização de materiais que melhor atendiam as necessidades de conservação dos produtos. Além
disso, elas eram mais leves, mais baratas e mais fáceis de serem produzidas do que as de papel
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ou de metal, logo uma infinidade de tamanhos e formatos de embalagens começaram a surgir.


(EVANGELISTA, 2001).

Novas técnicas de impressão foram surgindo e permitindo a criação de artes e identificação de


marcas mais facilmente. Evangelista (2001) destaca que o surgimento dos supermercados, (por
volta de 1930 nos EUA e 1940 em nosso país) e a substituição dos balcões e balconistas das
antigas “vendinhas” por gôndolas e cestinha, além de apresentar vantagens económicas para os
donos dos estabelecimentos, também se mostraram como uma forma mais prática de comprar e
vender os produtos.

O autor destaca que a partir de então as embalagens começaram a desempenhar o papel de uma
força-de-venda, já que começou a surgir maior concorrência, o produto exposto nas gôndolas
deveria atrair e atender as necessidades dos consumidores. Dentro dos planos mercadológicos as
embalagens estão directamente relacionadas com os lucros, perdas e vendas das organizações.
Um axioma frequente e quase sempre verdadeiro é o que afirma: “dentro da boa embalagem só
cabe o bom produto”. (EVANGELISTA, 2001).

2.2.2 História das embalagens de transporte

A seguir vai-se apresentar em forma resumida a historia das embalagens de transporte. E


concretamente vai se apresentar a historia da origem do pepel/ão.

De acordo com BERGER (2005), os chineses estão considerados na história como os primeiros a
utilizarem embalagens de papel, pois no Século I A.C. utilizavam folhas de casca da amoreira
para acondicionar os alimentos, dando origem, séculos mais tarde ao desenvolvimento e
aperfeiçoamento das técnicas de fabricação de papel, que se estendeu progressivamente a toda a
Ásia e à Europa, mais precisamente em 1310 com a primeira fabricação do papel na Inglaterra.
Esta técnica apenas chegou à América em 1690.

A utilização das fibras de celulose originou o desenvolvimento dos sacos de papel. Os primeiros
sacos foram fabricados em 1844, em Bristol, Inglaterra. Mais tarde, em 1852, nos Estados
Unidos, Francis Wolle inventou a primeira máquina de fabrico de sacos. Pouco a pouco, com as
sucessivas melhorias, o saco de papel passou a substituir o saco de algodão no acondicionamento
de farinha.
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Apenas em 1925, com a aplicação de multicamadas e de costuras nas extremidades, o saco de


papel passou também a substituir o saco de tecido no acondicionamento de maiores quantidades
de produto, tais como, rações.

Inicialmente o papel era feito a partir de fibras derivadas de linho. Com o aumento da procura, os
trapos de linho velhos serviram de fonte de fibras. A mudança deu-se em 1867, quando as fibras
de celulose extraídas da polpa da madeira, que era abundante e barata, substituíram as fibras de
tecido, passando a ser as principais fontes no fabrico de papel, como acontece ainda nos dias de
hoje.

Em 1870, um erro na impressão de sacos de papel kraft originou o processo automático de corte
e vinco. Este acontecimento atribui-se ao tipógrafo escocês Robert Gair que durante uma
impressão de sacos de papel kraft, se apercebeu que um dos sacos tinha sido cortado em máquina
devido ao mau posicionamento de uma régua. Gair concluiu que todo o processo de corte até
então manual, passaria a automático agilizando toda a produção. Dois anos mais parte, corta
automaticamente a primeira caixa de cartão.

O desenvolvimento do corte automático de caixas de cartão, permitiu aos irmãos, Dr. William K.
Kellogg e Dr. John H. Kellogg, em 1894, lançarem no mercado as primeiras caixas de cartão de
cereais em flocos, desenvolvidos como alimento saudável e nutritivo para os seus pacientes do
sanatório em Battle Creek, em Michigan, onde trabalhavam.

2.3. As embalagens e a segurança alimentar e nutricional

A questão da embalagem na segurança alimentar pode ser abordada segundo duas perspectivas
diferentes: por um lado a embalagem desempenha um papel muito importante na protecção e na
conservação do produto, contribuindo assim para a segurança do produto; por outro lado, a
embalagem deve não ser ela própria uma fonte de perigos para a segurança e qualidade do
produto, na medida em que se trata de materiais de natureza diversa, em contacto directo com os
alimentos, que podem originar contaminação física, química e mesmo microbiológica.

A embalagem é hoje em dia uma presença tão constante no quotidiano de qualquer um de nós, e
que se reveste de tão grande importância, que se torna difícil ficar indiferente ao
subaproveitamento a que é condenada; Nos países industrializados as embalagens alimentares
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representam cerca de 50 % do total de embalagens produzidas. De facto, nos últimos anos tem-se
assistido a grandes mudanças nos hábitos alimentares em consequência da alteração dos estilos
de vida, que têm favorecido um considerável aumento da oferta em alimentos pré-preparados e
conservados.

Este crescimento do mercado alimentar, associado também às exigências dos modernos sistemas
de distribuição e ao cada vez maior nível de exigência por parte dos consumidores, tem
favorecido o desenvolvimento de novas embalagens resultantes quer da aplicação de novas
tecnologias de fabrico e processamento dos materiais, quer do aparecimento de novos materiais
ou mesmo novas combinações de materiais tradicionais.

A avaliação dos perigos com origem na embalagem deve seguir na prática uma abordagem
sistemática e de prevenção, e por isso, são apresentados os conceitos fundamentais da
metodologia de HACCP aplicável ao processo de produção alimentar em que a embalagem é
normalmente também interveniente. É também apresentado sumariamente um Sistema de
Garantia da Segurança aplicável aos processos de produção ou transformação de materiais e
sistemas de embalagem.

Figura 2:. Um camião transportando uma carga em embalagem de transporte (caixas de madeira)
10

2.4. Importância geral e função da embalagem

2.4.1. Protecção

A embalagem deve antes de tudo oferecer protecção contra danos físico-mecânicos que ocorrem
no circuito de transporte e distribuição, como choques e impactos, vibração e compressão fruto
do empilhamento das embalagens. Normalmente estes factores físicos põem em causa mais a
qualidade do produto e não tanto a segurança, na medida em que quando a protecção que a
embalagem oferece não é adequada, há perda parcial ou mesmo total de produto que não chega
assim a ser consumido.

A embalagem desempenha sim um papel fundamental na segurança do produto na medida em


que previne ou evidencia a abertura ou intrusão, o que pode significar adulteração ou perda de
integridade do produto. Esta perda de integridade pode ser acidental, fruto de erros ou defeitos
considerados normais nos processos e embalagens, ou provocada pelas razões mais diversas
como vingança em relação a uma loja, um produto ou uma pessoa, extorsão ou outra forma de
ganho de dinheiro, publicidade, pura malvadez, etc.

A adulteração provocada ou violação de produtos não é confinada a um grupo específico de


produtos tendo-se registado casos em produtos de higiene e médico – farmacêuticos, como
comprimidos analgésicos, gotas oftalmológicas, sprays nasais, pasta dos dentes, e produtos
alimentares, como pacotes de açúcar, chocolates, “baby food”, snacks, bebidas refrigerantes, etc.

A alteração provocada ou violação de produtos não é uma questão recente conhecendo-se casos
desde os anos 20, mas o problema ganhou outra dimensão desde o caso ocorrido em 1982 nos
USA em que várias pessoas morreram como consequência da ingestão de comprimidos Tylenol
que tinham sido adulterados. A partir daí o número de casos registados, falsos alarmes e ameaças
de adulteração/violação de produto não parou de aumentar e provocou uma mudança na forma
como o consumidor vê a embalagem e na importância que lhe atribui. Hoje, a FDA requer que
certos produtos, nomeadamente os medicamentos de venda livre, tenham um sistema de
embalagem “à prova de intrusão” ou com “evidência de abertura”. No sector alimentar e de
bebidas, há uma tendência para o uso generalizado de sistemas de embalagem com evidência de
abertura para protecção da integridade do produto e da imagem do próprio produto e da empresa.
11

A FDA define sistema de embalagem com evidência da abertura da seguinte forma: “Packaging
having an indicator or barrier to entry which, if breached or missing, can reasonably be
expected to provide visible or audible evidence to consumers that tampering has occurred”.
Encontram-se disponíveis diversos sistemas como as típicas bandas de plástico termo-retrácteis
para garrafas e frascos, embalagens tipo “blister”, tampas metálicas com botão indicador de
vácuo, bisnagas com orifício fechado, selos interiores para frascos de vidro e plásticos, fitas
gomadas especiais para caixas de transporte, etc.

2.4.2 Conservação

A embalagem de produtos alimentares deve prolongar a vida-útil dos produtos, isto é, manter as
características físicas, químicas, microbiológicas e organolépticas dos produtos pelo período de
tempo requerido, evitando ou minimizando as perdas. Esta função de conservação da embalagem
é conjugada com a tecnologia de processamento do produto: assim a embalagem para um
produto fresco, congelado, processado termicamente, desidratado ou seco, ou com atmosfera
modificada, tem requisitos diferentes, nomeadamente de:

 Barreira a gases (como o oxigénio e dióxido de carbono), ao vapor de água e à luz,


 Resistência mecânica e térmica, e mesmo
 a nível de formato e outras características específicas.

Tradicionalmente os sistemas de embalagem eram seleccionados de forma a evitar interacções


indesejáveis entre o material e o produto, constituindo uma barreira inerte entre este e o exterior.
Actualmente é, em muitos casos, solicitado à embalagem que desempenhe um papel activo na
conservação dos produtos resultando num aumento da sua vida-útil ou melhoria de alguma das
suas características. Trata-se então de “embalagem activa”, de uma embalagem que de alguma
forma responde a alterações que ocorrem no produto ou na sua envolvência. Exemplos de
sistemas de embalagem activos incluem: sistemas com absorvedores de oxigénio, de etileno e
indicadores de humidade, sistemas com emissores de dióxido de carbono e etanol, controladores
de humidade, materiais com propriedades anti-microbianas, etc.

2.4.3. Informação
12

A embalagem é o principal suporte de informação sobre o produto quer a nível da distribuição e


venda, quer a nível do consumidor. No primeiro caso a informação incide sobre a gestão de
stocks, preço, identificação e rastreabilidade do produto e instruções de armazenamento e
manuseamento. A nível do consumidor é incluída a informação requerida pela legislação da
rotulagem alimentar, como a designação e tipo do produto, o responsável pela colocação no
mercado, a lista de ingredientes e a quantidade líquida, a data de com sumo, a identificação do
lote, as condições de conservação e de preparação ou utilização.

A nível da segurança alimentar é importante salientar os aspectos da informação sobre as


condições de armazenamento, conservação e emprego que contribuem para a utilização do
produto no prazo e em condições onde a sua qualidade e segurança é em princípio garantida. Há
também a ter em conta a informação incluída na embalagem para rastreabilidade do produto
(como o nº do lote) que permite, no caso de ocorrência de problemas com matérias-primas,
processo, ou outros, localizar, limitar e recolher produto defeituoso ou que possa pôr em risco a
segurança do consumidor.

Mais recentemente, a embalagem pode adicionalmente fornecer informação sobre as condições


de temperatura (perfil de temperatura e tempo) que ocorreram no percurso para distribuição do
produto se tiver associado um indicador/integrador de tempo/temperatura (TTI). Estes
indicadores são particularmente úteis nos produtos distribuídos e comercializados sob
refrigeração ou congelação, e consistem em sensores que evidenciam uma mudança física
(normalmente de cor ou de forma) como resposta à história de temperatura a que o sensor esteve
sujeito. O sensor pode ter a forma de etiqueta ou ser incorporado na própria embalagem de forma
a monitorar as condições de temperatura a que o produto acondicionado está sujeito durante o
transporte, distribuição e armazenamento. Os TTI´s podem ser classificados em três grandes
grupos de acordo com o tipo de resposta que exibem à temperatura:

 história total: quando respondem à temperatura em função do tempo logo após activação,
 história parcial: quando respondem à temperatura em função do tempo mas só a partir do
ponto em que determinada temperatura é atingida,
 ou abuso: quando respondem só à temperatura, exibindo resposta quando determinado
valor é atingido independentemente do tempo que o produto permanece a essa
temperatura.
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2.4.4. Serviço

A embalagem é também muito importante na perspectiva da utilização e consumo final do


produto. Neste aspecto, no entanto, além de contribuir para a segurança do produto, a embalagem
deve ser concebida de forma a não ser ela própria um risco para o consumidor. Exemplos de
questões ligadas à função de serviço da embalagem são:

 a abertura-fácil (como os tampos metálicos das latas de conservas);


 o fecho entre utilizações (que permite uma melhor conservação do produto quando ele
não é consumido de uma vez só);
 a possibilidade de aquecer ou mesmo cozinhar o produto na própria embalagem e a
utilização em fornos microondas (que levanta questões adicionais a nível dos materiais
em contacto com os produtos, dado as elevadas temperaturas);
 a eventual ruptura de uma embalagem com a elevada pressão interna (como as garrafas
em vidro de bebidas carbonatadas) podendo provocar ferimentos no utilizador (a este
respeito importa referir a importância dos rótulos tipo manga plástica que são usados em
algumas garrafas também para protecção em caso de quebra com propagação de
estilhaços);
 a reutilização de embalagens (com os problemas potenciais de contaminação química e
microbiológica das embalagens usadas).

2.5. Embalagens terciarias ou de transporte

São as embalagens para transporte desenvolvidas para proteger as embalagens primárias e


secundárias durante o transporte, armazenamento e distribuição. Exemplos: Paletes de caixas
envolvidas com filme, contentores, papelão, etc.

2.5.1 Classificação, tipos, características e aplicações das embalagens de transporte

Nesta secção descrevem-se as características e vantagens comparativas dos diferentes tipos de


embalagens de transporte empregues para vários tipos de alimentos. As embalagens de transporte
protegem o conteúdo durante o transporte e o armazenamento e podem ser de diferentes tipos:

 Caixas, tabuleiros, cestos e caixotes/grades


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 Sacos de diversos materiais


 Tambores, barris e latas
 Embrulho com filme estirável e filme retráctil

2.5.1.1 Caixas, tabuleiros, cestos e caixotes


a) Caixas de cartão
O uso de caixas e caixas de cartão canelado impede a danificação de produtos alimentares devido
a choques e compressão sendo estas caixas, portanto, muito utilizadas para conter alimentos
engarrafados ou acondicionados em plástico. As caixas com um canelado pequeno são mais rijas,
enquanto que as caixas com um canelado maior ondulações maiores, ou materiais canelados com
faces duplas ou triplas, amortecem melhor contra a danificação por choque.

Devem-se seleccionar, cuidadosamente, o tamanho e a forma da caixa, de forma a evitar que o


conteúdo seja deslocado e fique danificado durante o transporte. O design da caixa que usa
precisa a menor quantidade de cartão, sendo, portanto, a mais económica, tem a seguinte
proporção de comprimento: largura: altura = 2:1:2.

Figura 3: Caixa de papelão Fonte: POÇAS & MOURA, 2003


As caixas caneladas, revestidas com polietileno ou papel revestido com cera, à prova de gordura,
são usadas para alimentos húmidos ou gordurosos, como sejam carne fresca ou peixe fresco.

b) Caixas, tabuleiros e caixotes ou grades de madeira


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As caixas, tabuleiros e caixotes ou grades de madeira protegem os alimentos contra


esmagamento, são fáceis de empilhar e têm uma boa proporção peso: firmeza. São muito
utilizadas para o transporte de frutos e hortaliças de forma para evitar a sua danificação por
esmagamento.

c) Recipientes de plástico
Figura 4: Caixas de madeira como embalagens de transporte
Os recipientes de plástico (normalmente de polipropileno ou polietileno de alta densidade) são
mais fáceis de limpar antes da sua reutilização, não podem contaminar alimentos com falhas ou
estilhaços e, em alguns países, podem ser importados a custos mais baixos do que os recipientes
de madeira. Graças a estas vantagens, os recipientes de plástico estão a substituir gradualmente
as caixas, tabuleiros e caixotes de madeira.

Imagem 5:.Recipientes plastos para a embalagem e transporte de futas e legumes


d) Cestos

Os cestos apresentam várias vantagens: podem ser fabricados de plantas locais (uma
oportunidade para os produtores agrícolas gerarem um rendimento adicional) e são embalagens
leves e fortes, podem ser reutilizados e são biodegradáveis. Contudo, para além de protegerem os
produtos alimentares contra danificação por compressão e choque, não prolongam o tempo de
armazenamento dos produtos alimentares. Por conseguinte, usam-se os cestos principalmente
16

para o transporte de produtos vegetais frescos para o mercado ou, de vez em quando, para a
venda a retalho de frutos, ovos, etc.

Figura 6: Cestos para diferentes fins

e) Tabuleiros para ovos e frutos

Os tabuleiros alveolados para ovos ou para frutos delicados de alto valor são fabricados de polpa
de papel, plástico ou de espuma de polistireno ou polistireno expandido. Assuas formas são
concebidas para se encaixarem os ovos ou frutos individualmente e mantê-los no seu lugar
durante o transporte e a distribuição. Os tabuleiros são empilháveis quando vazios, de forma a
poderem ser reutilizados.

Figura 7: Tabuleiro ou cartão alveolado de pasta de papel para transportar ovos

2.5.1.2 Sacos
Os sacos são fabricados de tecido de juta, calico (um tecido grosseiro e forte, de algodão, fabrico
na Índia), ou de lona grossa, feita das fibras da juta de Sião ou do sisal, ou de plástico
(polipropileno ou polietileno). Estes sacos são usados como recipientes de transporte para uma
variedade de produtos alimentares, incluindo farinhas, grãos de cereais, leguminosas e legumes
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de raiz. As fibras vegetais também são usadas para cordas e cordéis, das quais se fabricam os
sacos de rede para transportar frutos duros.

a) Sacos feitos de tecido


Os sacos feitos de tecido são flexíveis, leves e não se rasgam com facilidade. Têm uma boa
durabilidade e podem ser quimicamente tratados para reduzir o apodrecimento, continuando a ser
biologicamente degradáveis. As suas superfícies são antiderrapantes, o que faz com que seja
mais fácil e seguro empilhá-los do que os sacos de plástico.

A maior parte dos sacos de tecido podem ser reutilizada várias vezes após uma lavagem para se
eliminar restos de farinha velha ou grãos, ou outros contaminantes, como sejam a gordura e o
óleo dos veículos de transporte. Contudo, os sacos de tecido não são impermeáveis e, portanto,
devem ficar cobertos contra a chuva. São muito usados para o transporte de produtos frescos e
secos, mas em alguns países estão no processo de serem substituídos por tecido de polipropileno,
polietileno de alta densidade ou sacos de papel reforçado, de camadas múltiplas.

b) Sacos de polipropileno
Os sacos de tecido fino de polipropileno são mais estanques e sólidos, e alguns tipos são
produzidos com propriedades antiderrapantes.

c) Sacos de polietileno de alta densidade


O polietileno de alta densidade é um tipo de plástico robusto, grosso (com uma espessura de 500
micrómetros/0,5 mm), que forma uma barreira adequada contra o ar e a humidade. Os sacos
feitos deste material não se rasgam facilmente, são resistentes à perfuração e ficam bem
fechados, de forma a impedir a perda do seu conteúdo, se forem termo-selados.

Estes sacos são impermeáveis e podem ser usados em vez de sacos de papel ou tecido. Contudo,
podem escorregar e deslizar ao ser empilhados e não são adequados para produtos frescos a não
ser que sejam perfurados. Os sacos de polietileno são, frequentemente, usados para o
fornecimento de fertilizantes químicos e outros produtos agroquímicos e, portanto não devem
nunca ser reutilizados para transportar produtos alimentares. Mesmo depois duma lavagem
cuidadosa, os produtos químicos podem permanecer no plástico e contaminar os alimentos,
particularmente as farinhas e os grãos que facilmente absorvem aromas exteriores.
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d) Sacos de papel simples ou reforçados


O papel Kraft é usado para fabricar para sacos de papel, simples (de camada única) ou reforçados
(de camadas múltiplas), para embalar grãos, farinhas, frutos e hortaliças. Estes sacos podem ser
reutilizados várias vezes, contanto que não estejam rasgados ou contaminados por gordura, óleo,
etc. No geral, são fechados com uma máquina de costura para sacos.

2.5.1.3 Tambores, barris, latas


Figura 8: Embalagens de sacos
a) Tambores

Os tambores de aço importados, de grande volume (200 litros), são reutilizados como recipientes
de embalagem para óleos, embora estejam a ser substituídos, gradualmente, por tambores de
plástico, mais baratos. Os grandes tambores de papelão revestidos com polietileno constituem
uma alternativa barata para os tambores de metal para acondicionar alimentos secos ou
gordurosos. São leves, resistentes à compressão e podem ser impermeáveis se o seu
armazenamento for ao ar livre.

Os tambores de plástico, fabricados de polipropileno ou polietileno de alta densidade, são cada


vez mais usados. É necessário ter cuidado para que apenas se faça uso de recipientes de plástico
de grau alimentar, se o tambor se destina a transportar produtos alimentares.

Figura 9: Tambores de plástico


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b) Barris
Os barris de madeira quase que já não são usados como recipientes de transporte para os
alimentos líquidos, tendo sido substituídos por tambores metálicos e de plástico para óleos. As
vasilhas de alumínio são usadas para recolher e transportar o leite para centros de recolha.

Foto 10: Barril de madeira, como embalagem de transporte

c) Latas
Nos países em desenvolvimento, existem poucas fábricas que produzem latas e os custos
elevados de novas latas faz com que a sua importação seja dispendiosa em comparação com a
maioria dos outros tipos de recipientes. As latas são mais pesadas do que os recipientes de
plástico o que aumenta os custos de transporte.

Por conseguinte, os pequenos produtores agrícolas geralmente não usam latas metálicas novas,
devido a estas desvantagens e/ou de não poderem obtê-las. As latas metálicas com tampas a
pressão (p.ex. latas para leite ou café em pó) são reutilizadas para embalar alimentos secos ou
óleos alimentares. Similarmente, as latas de 20 litros que têm tampas de rosca, usadas para óleos
alimentares importados, são reutilizadas para o transporte de óleos alimentares localmente
produzidos. Estas latas de metal protegem muito bem o óleo contra o ranço e a contaminação.

Foto 11: lata para o transporte de bebidas e líquidos


20

2.5.1.4 Embalagem com filme estirável e filme retráctil


a) Embalagem com filme estirável
As propriedades do polietileno podem ser modificadas de forma a torná-lo aderente para ser
usado como ‘filme de plástico aderente’ ou filme de plástico estirável. Para acondicionamento
com filme de plástico estirável enrola-se o filme de plástico sob pressão e embrulha-se com ele
as caixas colocadas num estrado/palete.

Figura 12: Embalagem com filme estirável

b) Embalagem com filme retráctil

O filme fino de polietileno também se contrai ao ser aquecido para ser usado para
acondicionamento. Em muitos países, o acondicionamento de garrafas, potes, etc. com uso de
filme de plástico retráctil está a substituir o uso de caixas de cartão para distribuição, visto que o
filme de plástico retráctil é mais barato. O filme de plástico contrai-se com o ar quente, quer
numa máquina de embalagem com filme retráctil ou com o uso dum pistola de ar quente ou
secador de cabelo.

Figura 13: Garrafas acondicionadas com filme retráctil


21

2.6 Reutilização e reciclagem de embalagens de transporte

As embalagens de transporte mais caras, como sejam os tambores, barris, latas e caixas são
normalmente reutilizadas durante muitas viagens. podendo algumas durar vários anos. Requerem
uma limpeza e secagem cuidadosa antes de serem usadas de novo.

De preferência, todos os tipos de caixas, tabuleiros, cestos e caixotes devem ser reutilizáveis para
várias viagens. Contudo, alguns transportadores resistem a transportar recipientes vazios visto
que ocupam muito espaço e, na prática, muitos recipientes são usados apenas para uma viagem
de ida (embora possam ser reutilizados para vários outros fins no lugar de destino). Os
recipientes empilháveis quando estão vazios ocupam menos espaço de forma que será mais
provável que sejam transportados de volta e reutilizados

Outros tipos de recipientes, tais como sacos, cestos e tabuleiros, são mais baratos, sendo
fabricados frequentemente, a partir de materiais locais. Estes são reutilizados quando os custos
do transporte de volta dos recipientes vazios, para os produtores, são inferiores ao preço de
compra de novos recipientes, mas como são menos duráveis, muitas das vezes, só são utilizados
para uma única viagem. Contudo, possivelmente são utilizados para outros fins nos lugares,
como, por exemplo, embalagem de produtos não alimentares.

Figura 14: Grades empilháveis para reutilização

2.7. Impressão de embalagens de transporte


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A impressão das embalagens de transporte é na sua maioria diferente dos outros tipos de
embalagens. Os tipos de acondicionamento para a venda a retalho incluem sacos ou sacos
grossos de polietileno que são, de preferência, fechados por calor, embora já seja suficiente
agrafar para manter os grãos na embalagem. Os sacos de papel, castanhos, de ‘Kraft’ que são
costurados, agrafados, colados ou fechados com fita também são usados para a venda a retalho.
Normalmente é fácil obter embalagens de polietileno e de papel e estas podem, muitas das vezes,
ser imprimidas por empresas impressoras locais.

Os sacos de papel são fabricados de 1) papel Kraft, de cor castanha, sólido, para conter
quantidades de 0,5-5 kg de farinhas ou grãos, ou 2) papel branco, mais fino e menos sólido de
papel sulfito para embrulhar pequenas quantidades de alimentos secos. As empresas impressoras
locais muitas vezes podem estampar nos sacos de papel, mas possivelmente não são adequadas
para imprimir em filmes de plástico.

Na maioria dos países, quando os materiais são encomendados a um fornecedor, é necessário


especificar se se deve efectuar alguma estampagem nos sacos, filmes de plástico ou saquinhos
quando os materiais são encomendados a um fornecedor, visto que as empresas impressoras
locais geralmente não estão equipadas para imprimir nestes materiais.
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3. Constatação

Durante a realização de trabalho, constatou-se que as primeiras “embalagens” que os homens


primitivos começaram a utilizar eram: bexigas e estômagos de animais, folhas de plantas,
pedaços de bambu e ocos de árvores, chifres e cabaças, e mais tarde com o domínio de outras
técnicas começaram a fabricar alguns recipientes como os sacos de tecidos, caixas de madeira,
cerâmica, vidro, papel, papelão, folha-de-flandres, até atingir a actualidade do alumínio e dos
plásticos nas suas várias modalidades.

Constatou-se ainda que as embalagens são importantes porque garantem a conservação dos
produtos, protecção, dão informação do produto ao consumidor final. E servem de atracão
(marketing) dos produtos. E sob ponto de vista das embalagens de transporte, pode dizer que,
estas tem a função principal de proteger o conteúdo durante o transporte e o armazenamento do
mesmo.

Sobre os materiais e tipos de embalagens para o transporte, contatou-se que, existem diferentes
tipos destes, mas o mais comuns são: as caixas, tabuleiros, cestos e caixotes/grades; sacos de
diversos materiais; tambores, barris e latas, embrulho com filme estirável e filme retráctil.
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4. Bibliografia

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Meribérica/Liber – Editores, Lda,. 1997

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMBALAGEM - (ABRE). Disponível em


<http://www.abre.org.br> acesso em 27 de Fevereiro de 2017. Nota, este site foi acessado
por diversas vezes ao longo do ano.

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Março de 2020 em: http://edis.ifas.ufl.edu/pdffiles/AE/AE20600.pdf

CASTRO, A. G.; Pouzada, A. S., "Embalagens Para a Indústria Alimentar", UTAD (1991)

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quee-e-como-se-aplica-para-as-marcas/ - acesso 28 de Fevereiro de 2017.

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Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Graduação, 2013 194p.
25

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SARANTOPOULOS, Claire I, et al Emalagens plásticas flexíveis: Principais polímeros e


avaliação de propriedades. Campinas: CETEA/ITAL, 2002.

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