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CURSO DE ELETROMECÂNICA
Santo Amaro - BA
Abril, 2015
Larissa de Almeida de Aquino
Mahara Suelen dos Santos Porto
Sávio de Oliveira Costa
Taís Lima Costa
Santo Amaro - BA
Abril, 2015
TERMO DE APROVAÇÃO
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________
Prof. Dr./Ms……..
Departamento e Instituição onde atua o/a professor(a)
Presidente da Banca
____________________________________________
Prof. Dr./Ms……..
Departamento e Instituição onde atua o/a professor(a)
____________________________________________
Prof. Dr./Ms……..
Departamento e Instituição onde atua o/a professor(a)
Santo Amaro - BA
Abril, 2015
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter nos concedido coragem, força e saúde para superar os desafios que
foram encontrados nessa trajetória.
Aos nossos pais, pelo apoio e incentivo nos momentos de dificuldade.
A essa instituição, por ter nos oferecido a oportunidade de ter acesso a tais
conhecimentos.
Ao Orientador, Marcus Vinícius Pascoal, e ao professor Rodrigo da Paixão Estrela,
pelo suporte, correções e incentivos.
Aos professores e Técnicos, por proporcionarem conhecimento e oferecer auxílio, e
em especial ao técnico Wagner Soares Nobre, pelo apoio e colaboração.
RESUMO
Hz – hertz;
mm – milímetro;
N – newton;
NA - Normal Fechado;
NF - Normal Aberto;
NR - Normas Regulamentadoras;
V – volt;
W – watt.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12
2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 13
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 13
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ...................................................................................... 13
3. JUSTIFICATIVA.................................................................................................. 14
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 15
4.1 USINAGEM .............................................................................................................. 15
4.2 MARCENARIA ......................................................................................................... 15
4.3 LIXADEIRA............................................................................................................... 16
4.4 LIXA ........................................................................................................................... 16
4.4.1 Tipos de lixa ...................................................................................................... 17
4.4.2 Aplicação granulométrica ............................................................................... 17
4.4.3 Costado e grãos ............................................................................................... 18
4.4.4 Formatos de lixa ............................................................................................... 19
4.5 LIXAMENTO ............................................................................................................ 21
4.5.1 Etapas de lixamento ........................................................................................ 21
4.6 POLIAMIDAS ........................................................................................................... 22
4.6.1 A estrutura química das poliamidas .............................................................. 22
4.7 MADEIRA ................................................................................................................. 22
4.8 PLÁSTICOS ............................................................................................................. 22
5. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 24
5.1 MATERIAIS .............................................................................................................. 25
5.1.1 Estrutura de madeira ....................................................................................... 25
5.1.2 Motor monofásico de máquina de lavar roupa ............................................ 25
5.1.3 Cabo condutor para o circuito ........................................................................ 26
5.1.4 Eixos dos cilindros ........................................................................................... 27
5.1.5 Polias ................................................................................................................. 28
5.1.6 Correia ............................................................................................................... 28
5.1.7 Cilindros............................................................................................................. 29
5.1.8 Mancais de deslizamento ............................................................................... 29
5.1.9 Rolamentos ....................................................................................................... 30
5.1.10 Lixas ............................................................................................................... 31
5.1.11 Dobradiça ...................................................................................................... 31
5.1.12 Capacitor ....................................................................................................... 32
5.1.13 Botão liga-desliga e botoeira de emergência .......................................... 33
5.2 OUTROS MATERIAIS ............................................................................................ 33
5.3 PROCESSO DE FABRICAÇÂO DA LIXADEIRA ............................................... 34
5.3.1 Montagem da estrutura da lixadeira ............................................................. 34
5.3.2 Confecção dos cilindros .................................................................................. 35
5.3.3 Mecanismo para troca e tensionamento da lixa ......................................... 39
5.3.4 Instalação do motor ......................................................................................... 40
5.3.5 Montagem dos cilindros na estrutura ........................................................... 41
5.3.6 Sistema polia-correia....................................................................................... 42
5.3.7 Base para sobrecarga ..................................................................................... 43
5.3.8 Caixa de proteção e sinalização de segurança .......................................... 44
5.3.9 Corte e emenda da lixa ................................................................................... 45
5.3.10 Instalação elétrica ........................................................................................ 47
5.4 FUNCIONAMENTO DA LIXADEIRA .................................................................... 49
5.4.1 Procedimento de remoção e troca da lixa ................................................... 49
5.5 EPIs ........................................................................................................................... 53
5.6 ENSAIOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 56
5.6.1 Teste de funcionamento para o motor monofásico de máquina de lavar
roupa 56
5.6.2 Teste de funcionamento da Lixadeira ........................................................... 56
5.6.3 Teste com lixa P36 em madeira .................................................................... 57
5.6.4 Teste com lixa P120 em madeira após desbaste ....................................... 59
5.6.5 Teste com latas de alumínio com lixa P120 para madeira ........................ 60
5.6.6 Teste com poliamida 6.6 com lixa P36 e P120 para madeira................... 61
5.6.7 Teste de acabamento em PVC com lixa P120 para madeira ................... 63
6. ORÇAMENTO .................................................................................................... 64
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 65
8. SUGESTÔES PARA TRABALHOS FUTUROS ................................................. 66
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 67
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
13
3. JUSTIFICATIVA
14
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4.1 USINAGEM
4.2 MARCENARIA
15
década de 90 despertou interesse de investimento para o aperfeiçoamento de
equipamentos mais avançados tecnologicamente, vindos da Alemanha e Itália, como
uma forma de aumento na produtividade e qualidade dos produtos. A modernização
na indústria de móveis gera a inovação de produtos, ocasionando na contração dos
custos e adição da produção (GORINI, 1997).
No Distrito Federal a marcenaria ocupava o sexto lugar em relação aos
estabelecimentos comerciais na localidade, representando cerca de 300 empresas.
Além disso, ocupa o oitavo lugar em fornecimento empregatício aos moradores, com
2500 empregados (VENTUROLI ET AL., 2003).
4.3 LIXADEIRA
Segundo Tolledo (2015), lixadeira é qualquer máquina que utiliza uma lixa.
Sua construção vai de modelos mais simples e leves aos mais complexos e
pesados. Sua estrutura varia de acordo com a demanda do trabalho, podem ser
classificados em pequenos portes que são as portáteis e móveis e as de grande
porte.
Alguns tipos de lixadeira são: a de órbita, que possui modelos de bases
quadrado e retangular, recomendadas para acabamentos finos em superfícies
planas; excêntrica, por sua base ser maleável permite o lixamento em superfícies
não planas; e a de cinta, que são utilizadas para lixar e nivelar materiais como
madeira, metal e plástico, normalmente usadas em operações pesadas sendo que
sua eficiência depende do giro em alta velocidade (TOLLEDO, 2015).
4.4 LIXA
16
Figura 2 - Composição da lixa.
Cada material possui uma capacidade diferente de ter sua superfície nivelada
através de uma lixa ou outro abrasivo, esta propriedade é chamada de lixabilidade
(REMADE, 2008).
De acordo com os dados da Remade (2008), estes são alguns dos tipos de
lixa e respectivas características:
A = papel leve
G = papel pesado especial
18
H = papel pesado
T = papel a prova de água
K = pano, cola
R = pano, resina
S = combinação papel/ pano
W = pano à prova de água
F = fibra
As lixas podem possuir diversos formatos e dimensões. São elas: folha, que é
utilizada normalmente em máquinas portáteis e manuais; cintas abrasivas, que é
recomendada pra o lixamento por meio de uma máquina; rolo, são chamadas assim
porque são comercializados em rolos; disco que são circulares geralmente é usado
no lixamento com equipamentos; lixas flexíveis, direcionadas a trabalhos com
molduras e contornos (BOMBASSARO, 2007).
19
Figura 3 - Folha abrasiva.
20
Figura 7 - Lixas flexíveis.
4.5 LIXAMENTO
21
procedimento é o acabamento, onde se deve tomar cuidados para efetuá-lo, pois
seus resultados influenciarão no resultado final.
4.6 POLIAMIDAS
4.7 MADEIRA
4.8 PLÁSTICOS
23
5. DESENVOLVIMENTO
24
5.1 MATERIAIS
Fonte: PORTO, M.
25
Figura 9 - Motor monofásico.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
26
Tabela 1 – Dimensionamento de condutores a baixa tensão Pirelli.
Fonte: www.feng.pucrs.br/~fdosreis/ftp/Tese/QEE/QEE_ANEXOI.pdf .
27
Figura 11 - Eixos utilizados nos cilindros.
Fonte: PORTO, M.
5.1.5 Polias
Fonte: PORTO, M.
5.1.6 Correia
Utilizou-se uma correia em forma de V lisa B30, que trabalha em alta rotação
ao tempo que recebe sobrecarga. A mais indicada para esse caso seria a de
máquina de lavar, porém, devido ao fato de possuir um pequeno comprimento não
atende as necessidades de transmissão de movimento na lixadeira.
28
Figura 13 - Correia em V.
Fonte: PORTO, M.
5.1.7 Cilindros
Os cilindros foram produzidos a partir de tubo PVC, poliamida 6.6 e lixa para
metal, sendo essa fabricada com um material aderente de forma a evitar a
derrapagem do costado de pano da lixa de cinta sobre os cilindros no momento do
giro. Os cilindros possuem 41 mm de diâmetro e 131 mm de comprimento.
Figura 14 - (a) Tubo PVC, (b) Poliamida 6.6 (Tecnil), (c) Lixa de metal para cobertura
dos cilindros.
Fonte: PORTO, M.
29
Com a finalidade de suportar os esforços provenientes do eixo do cilindro
motor, foram confeccionados mancais em poliamida 6.6, com diâmetro interno de
29,8 mm e externo 51,6 mm.
Fonte: PORTO, M.
5.1.9 Rolamentos
Fonte: PORTO, M.
30
5.1.10 Lixas
Figura 17 - Lixas.
Fonte: PORTO, M.
5.1.11 Dobradiça
Foi utilizada uma dobradiça do tipo pino solto com acabamento polido e com
dimensões de 86 mm x 56,4 mm, de altura e comprimento respectivamente,
confeccionado em aço-carbono galvanizado, que será de grande importância para
realizar a operação da troca de lixa, de modo que promova a abertura do
compartimento.
31
Figura 18 - Dobradiça de janela.
Fonte: PORTO, M.
5.1.12 Capacitor
Fonte: PORTO, M.
32
5.1.13 Botão liga-desliga e botoeira de emergência
Fonte: PORTO, M.
33
12 Porcas Do tipo borboleta com 7,2 mm de
diâmetro externo; sextavada com
3,8 mm de diâmetro interno e 5,6
mm externo
01 Plug Macho 10 A
02 Tinta spray Cor laranja e preta
01 Cola de madeira
Fonte: Autores do Projeto.
34
Figura 21 - Redimensionamento da caixa.
Fonte: PORTO, M.
35
Figura 22 - Tubo PVC cortado.
Fonte: PORTO, M.
Na confecção das tampas dos cilindros onde seriam encaixados dois dos
rolamentos, a poliamida 6.6 foi usinada, de acordo com a figura a seguir, no torno
mecânico multifuncional da instituição modelo MR-334 do fabricante MANROD, de
forma a encaixar no tubo de PVC já cortado. Essa peça possui 38,3 mm de diâmetro
menor, parte essa que foi introduzida no tubo, e 47,1 mm de diâmetro maior,
localizada fora do tubo de modo que evitasse a entrada total da mesma, além de
limitar a movimentação da lixa para as laterais do cilindro, conforme mostra Figura
23. abaixo.
Fonte: PORTO, M.
36
Após o encaixe da peça de poliamida 6.6 no tubo de PVC, o corpo do cilindro
foi recoberto com um material aderente, a lixa de metal, essa que auxiliaria no
movimento da cinta, evitando deslizamentos.
Fonte: PORTO, M.
37
Figura 25 - Produção do furo para rolamento.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
Para o encaixe do rolamento do primeiro cilindro na estrutura, foi preciso criar
dois mancais produzidos no torno mecânico usando uma barra de poliamida 6.6. O
38
diâmetro interno do mancal, em que possuía o seu furo feito no torno mecânico, é
menor que o diâmetro externo do rolamento, com 23,8 mm, para que assim,
houvesse o encaixe com interferência. Para que os mancais, já com o rolamento,
fossem presos na estrutura, foram feitos três furos com o auxílio de uma furadeira de
modelo SBM-600, fabricante DWT, tanto no mancal, quanto na parede da estrutura,
desta forma, possibilitando que esse fosse preso através de 3 parafusos e 3 porcas,
de acordo com figura a seguir.
Fonte: PORTO, M.
Para que fosse realizada a remoção ou troca da lixa sem que houvesse
qualquer tipo de dano à cinta, foi desenvolvido um mecanismo que auxiliasse no
processo. Com esse intuito, foi produzida uma pequena porta na lateral do
equipamento. Com um auxílio de um serrote foi feito um corte na estrutura de forma
a se obter 11 mm de largura por 22 mm de comprimento, depois uma dobradiça foi
pregada na parte inferior do compartimento e, por fim, preso um trinco ferrolho
através de parafusos, conforme visto na Figura 28.
Para possibilitar o ajuste e tencionar a lixa, na lateral oposta ao primeiro
mecanismo já citado, foi feito um rasgo, conforme Figura 29, usando um arco de
serra, foi cortado da extremidade até uma região que possibilitasse a retira da lixa
pelo cilindro ligado ao compartimento.
O primeiro mecanismo possibilita a retirada da lixa por um dos cilindros,
sendo a outra parte removida após ser dada a folga no segundo eixo, essa irá
39
depender do rasgo horizontal, por onde o mesmo está fixado através de porcas do
tipo borboleta.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
40
Usando uma furadeira com broca de 10 mm e uma serra, dois rasgos verticais
foram feitos na lateral da base do motor. Esse rasgo possibilita o tensionamento da
correia e auxilia em casos que necessite de manutenção.
Para fixar o motor nessa base utilizaram-se dois parafusos, estes quando
folgados, podem percorrer o rasgo horizontal e novamente ser fixado, recebendo
aperto através de porcas. Devido o motor de máquina de lavar já apresentar uma
região específica para ser fixado em outra estrutura, o trabalho de instalação foi
facilitado, de modo a contribuir para evitar o deslocamento do motor no momento da
operação.
Fonte: PORTO, M.
41
Figura 31 - Cilindros na estrutura de madeira.
Fonte: PORTO, M.
42
Figura 32 - Polia de poliamida 6.6.
Fonte: PORTO, M.
A polia movida foi enroscada a uma das pontas do eixo do cilindro movido, e
por meio do uso de porcas e arruelas ela foi presa. A correia foi ligada às polias,
como mostra Figura 33, de forma a ficar bem tensionada e alinhada.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
A pintura foi feita com tintas da cor preta e de cor laranja, como mostra Figura
36. A primeira cor foi escolhida aleatoriamente e, a seguinte, por conta da indicação
de movimentos mecânicos que podem ocorrer na porta lateral (a) e a tampa da caixa
de proteção (b).
44
A norma técnica oficial empregada no Brasil é a NBR 7195 de 31.07.1995 –
Cores para Segurança, que possui como objetivo definir as cores a serem utilizadas
nos locais de trabalho para evitar acidentes e para advertir ou identificar contra
riscos (APE, 2012). A Figura 36 identifica de forma exemplificada onde e como as
cores se aplicam.
Figura 36 - Estrutura após pintura (a) porta do compartimento e (b) tampa da caixa
de proteção.
Fonte: PORTO, M.
Devido ao fato da lixa possuir uma largura maior do que a desejada para o
protótipo, pois devia estar de acordo com as medidas do cilindro, foi preciso realizar
o corte em uma das extremidades, conforme figura a seguir.
45
Figura 37 - Corte e colagem da lixa.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
46
Figura 39 - Cinta com corte diagonal.
Fonte: PORTO, M.
Para finalizar a colagem, a lixa foi colocada em repouso sob pressão na
morsa, por cerca de 12 horas.
Fonte: PORTO, M.
47
possui, conforme indicado na Figura 41 o capacitor foi instalado em paralelo com o
motor.
Fonte: AQUINO, L.
Fonte: PORTO, M.
.
48
Figura 43 - (a) Botão liga-desliga, (a) Botoeira de emergência.
Fonte: PORTO, M.
Para realizar a troca da lixa sem que seja necessário provocar qualquer dano
na mesma, é necessário utilizar os mecanismos instalados junto à estrutura da
lixadeira. Primeiramente deve-se retirar a tensão inserida na cinta através dos
cilindros, conforme Figura 44. Essa tensão pode ser dada e retirada fazendo um
49
movimento horizontal com um dos eixos através de um rasgo feito na lateral do
equipamento. Para promover aperto ou folga nesse eixo, usa-se uma porca do tipo
borboleta.
Fonte: PORTO, M.
50
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
51
Figura 47 - Remoção da primeira ponta da lixa.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
52
Figura 49 - Procedimento de lixamento realizado com EPIs.
Fonte: PORTO, M.
5.5 EPIs
53
Figura 50 - Máscara contra poeira e névoas.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
54
Figura 52 - Óculos de proteção.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
55
Figura 54 - Guarda-pó.
Fonte: PORTO, M.
56
durante o procedimento foi possível observar uma grande produção de poeira a qual
se deposita na parte inferior da lixa, necessitando assim, de uma limpeza frequente
para que se evite problemas respiratórios ao operador.
Pinho 0,28
Mangueira 0,13
57
Tabela 4- Diminuição do diâmetro da madeira na lixa P36 com 2 min.
Tipo de madeira Diâmetro reduzido
após desbaste (mm)
Maçaranduba 0,20
Pinho 0,55
Mangueira 0,30
Considerando que o motor trabalhava com 1650 rpm, sem nenhuma perda,
durante todo o processo e a cinta P36 tem seus grãos e foi utilizada com os
diferentes materiais, pode-se dizer que esses estavam submetidos às mesmas
condições de trabalho, no que se refere a velocidade e a cinta para desbaste. No
entanto, deve-se levar em consideração que não se pôde medir e ser aplicado de
forma proporcional a pressão exercida pelo operador no momento do teste, através
dos equipamentos disponibilizados pela instituição, já que a força pode ter variado,
levando em conta que não foi usado nenhum equipamento específico para controlar
e verifica-a durante a atividade.
Um fator que não pôde ser controlado foi a umidade da madeira, onde quanto
mais úmida maior será a quantidade de material retirado, provocando assim um
maior desbaste. Em contrapartida, os desbastes de maior qualidade são feitos em
madeiras de baixa umidade ainda que a redução da superfície não seja
consideravelmente maior que nas de alta umidade (SANTIAGO, 2011).
Fonte: PORTO, M.
59
Figura 56 - Mangueira antes (1) e após (2) acabamento.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
5.6.5 Teste com latas de alumínio com lixa P120 para madeira
Fonte: PORTO, M.
5.6.6 Teste com poliamida 6.6 com lixa P36 e P120 para madeira
Como resposta aos testes realizados com a lixa P36, observou-se que a
poliamida 6.6 apresentou ranhuras e desbaste ruim por conta de suas propriedades
físicas, em especial a alta resistência ao abrasivo, visto que a composição da lixa é
de grãos com a capacidade de abrasividade. No entanto, contrário ao esperado de
gerar soldagem por conta de alta temperatura na região de contato, a lixa que possui
grãos grossos e mais espaçados não danificaram a poliamida, devido à baixa
velocidade da operação e seu ponto de fusão, de 245ºC.
61
Figura 59 - Ranhuras na poliamida 6.6 causada pelo desbaste da cinta.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
Fonte: PORTO, M.
63
Figura 62 - PVC antes e após o lixamento.
Fonte: PORTO, M.
6. ORÇAMENTO
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
65
8. SUGESTÔES PARA TRABALHOS FUTUROS
66
REFERÊNCIAS
CIMM- Centro de informação metal mecânica. Norton lança lixa industrial flexível.
Disponível em: <http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/12511-norton-
lanca-lixa-industrial-flexivel>. Acesso em 04 fev. 2016.
CONTO, Naiana. Análise dos requisitos de sinalização e segurança nas
máquinas de uma indústria de grande porte. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1354/1/CT_CEEST_XXIV_2013
_25.pdf>. Acesso em 30 de jan. 2016.
COSTA, Marco Antônio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Segurança e
saúde no trabalho: Cidadania, competitividade e produtividade. 1º. ed. Rio De
Janeiro: Qualitymark , 2009. p. 21-27.
69
%20A%20Import%C3%A2ncia%20do%20Lixamento(1).pdf>. Acesso em 26 jan.
2016.
70
2016.
SOUZA, João. Processo de fabricação por usinagem- Parte I. Disponível em: <
https://chasqueweb.ufrgs.br/~ajsouza/ApostilaUsinagem_Parte1.pdf>. Acesso em 20
jan. 2016.
71
VILELA, Ruth; BARRETO, Júnia. Normas técnicas de ensaios e os requisitos
obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual. Disponível
em: <http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria121_2009.htm>. Acesso em
26 fev. 2016.
72
APÊNDICES
APÊNDICE A EAP
73
74
APÊNDICE C CROQUI
75
APÊNDICE D DESENHO TÉCNICO PERSPECTIVA
IFBA
SANTO AMARO - BA LIXADEIRA DE CINTA FOLHA
APROVADO EM
ELABORADO EM: 26/01/2016
ESCALA UNIDADE
1/1
TAÍS LIMA 1:10 DE MEDIDA
cm
R-01
76
APÊNDICE E DESENHO TÉCNICO VISTA FRONTAL
IFBA
SANTO AMARO - BA LIXADEIRA DE CINTA FOLHA
APROVADO EM
1/1
ELABORADO EM: 26/01/2016
IFBA
SANTO AMARO - BA LIXADEIRA DE CINTA FOLHA
APROVADO EM
ELABORADO EM: 26/01/2016
IFBA
SANTO AMARO - BA LIXADEIRA DE CINTA FOLHA
APROVADO EM
1/1
ELABORADO EM: 26/01/2016
POR: MAHARA PORTO APROVADO POR
LARISSA AQUINO
SÁVIO COSTA ESCALA UNIDADE DE
TAÍS LIMA 1:10 MEDIDA
cm R-01
79
Apêndice B Cronograma
74