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Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 281-9000 – Fax (47) 281-9090 – Site: www.UNIASSELVI.com.br
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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
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de depósitos passaram a ser usados como moeda. No início sempre havia lastro em metal. Mas
com o tempo os bancos passara a emitir os certificados (moeda-papel) sem lastro.
11. O Papel-Moeda: como muitos bancos privados acabavam “quebrando” por emitir certificados
muito além de seus lastros, a tarefa de emissão de moeda passou a ser centralizada por um
Banco Central sob o controle do Governo. Esta é a origem do Papel-Moeda. O primeiro Banco a
realizar as funções de um Banco Central foi o Banco da Inglaterra, criado em 1694 (séc. XVII).
12. Moeda Escritural: é a forma mais recente de moeda (cheques, cartões de crédito, dinheiro
eletrônico, etc) onde as transações são feitas sem a necessidade do uso da moeda. O valor da
transação é debitado e creditado em diferentes contas correntes.
PADRÃO OURO:
O Padrão Ouro nada mais é do que um resquício da necessidade de lastro exigida para a emissão de
moeda-papel pelos primeiros bancos. Até 1971, nos países desenvolvidos havia uma relação entre o
papel-moeda em circulação na economia e uma certa quantidade de ouro que todo governo deveria
ter como guardado como LASTRO.
Nos períodos históricos em que esse sistema funcionou, a inflação sempre foi pequena.
Mas havia o perigo de acontecer o contrário: a Deflação, ou seja, uma queda generalizada nos
preços.
Se a economia estivesse em expansão demandando mais moeda para movimentar os negócios e
ela não pudesse ser emitida, poderia haver DEFLAÇÃO.
A falta de moeda, neste caso, poderia bloquear o crescimento econômico.
“Não compre hoje o que você pode comprar mais barato amanhã!”.
As empresas vendem menos, lucram menos, tem prejuízos, demitem e fecham as portas. A
recessão se estabelece com toda a força.
Conclusão: um país que tiver sua moeda atrelada ao padrão-ouro pode acabar
preso numa camisa de força que impeça sua economia de crescer. Falta meio
circulante para azeitar a máquina dos negócios e esta começa a emperrar.
No Brasil a moeda foi lastreada e conversível em ouro durante dois períodos muito curtos.
Entre 1906 e 1914.
Entre 1926 e 1930.
Depois da queda da Bolsa de Valores de Nova York em outubro de 1929 a economia brasileira
ficou muito fragilizada e não pode suportar por muito tempo o padrão-ouro.
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Todos os que puderam trocar os seus mil-réis por ouro o fizeram, esgotando as reservas
metálicas brasileiras.
O preço do café (nosso principal produto de exportação) despencou no mercado
internacional.
As despesas governamentais cresciam (combate às crises políticas como o Movimento
Constitucionalista, a Intentona Comunista e o Golpe Integralista) e a arrecadação diminuía
(em função da Grande Depressão).
O governo foi forçado a emitir moeda para pagar suas despesas e essas moedas sem
lastro deixaram de ser conversíveis.
A DESVALORIZAÇÃO DO DÓLAR:
O governo brasileiro, por muitas ocasiões emitiu moeda para cobrir seu déficit público, gerando
inflação, ou seja a desvalorização da moeda nacional.
Governo Brasileiro, ao emitir Reais, pode comprar qualquer coisa que esteja à venda em Reais.
No caso do Governo Norte Americano, ao emitir dólares, ele pode comprar qualquer coisa no
mundo pois como o dólar é uma moeda internacional, praticamente tudo está à venda nesta
moeda.
Para manter o acordo de Bretton Woods os Estados Unidos só poderiam aumentar a emissão de
moeda caso aumentassem a quantidade de ouro de suas reservas no Fort Knox na mesma
proporção (para manter a relação US$ 35,00 = 1 onça troy de ouro fino).
Mas diversas despesas do governo americano a partir da década de 1960 o forçaram a emitir
mais moeda do que o aumento de lastro metálico.
As principais razões desse aumento de despesas do governo norte-americano foram:
A Guerra do Vietnã entre 1965 e 1975.
A corrida espacial e a determinação de levar o homem à Lua até o final da década de 60.
A corrida armamentista exigida pela Guerra Fria.
Todas essas despesas promoveram déficits gigantescos nos Estados Unidos que tiveram de
emitir moeda.
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Papel PIB % de
Base PIB
Moeda em Nominal Papel
Período Monetári M1 M2 M3 M4 (Us$
Poder do (R$ Moeda /
a Milhões)
Público Milhões) PIB
Dez/94 10.233 17.265 20.860 72.538 117.483 175.136 349.204 2,93% 543.086
Dez/95 12.296 20.746 26.585 107.157 170.792 250.616 646.191 1,90% 705.449
Dez/96 11.916 20.106 28.993 167.516 239.540 322.968 778.886 1,53% 775.474
Dez/97 19.133 32.283 45.612 202.433 299.495 392.389 870.743 2,20% 807.814
Dez/98 23.283 39.285 48.981 232.023 359.445 453.348 914.187 2,55% 787.889
Dez/99 26.912 45.407 59.032 248.352 459.084 550.722 973.845 2,76% 536.600
Dez/00 28.641 47.686 74.352 283.785 556.577 652.093 1.101.225 2,60% 602.206
Dez/01 32.628 53.256 83.707 321.612 625.057 756.181 1.198.736 2,72% 509.796
Dez/02 42.351 73.302 107.846 397.503 688.269 807.523 1.346.027 3,15% 459.379
Dez/03 43.064 73.219 109.648 412.895 838.386 960.061 1.556.182 2,77% 506.784
Dez/04 51.949 88.733 127.860 492.099 989.077 1.111.824 1.766.621 2,94% 604.876
Fonte: IPEA
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As fontes da inflação são variadas e dependem da condição de cada país, por exemplo:
a) O tipo de estrutura de mercado (oligopolista, concorrencial, etc),
b) O grau de abertura da economia ao exterior,
c) Estrutura das organizações trabalhistas (trabalhadores sindicalizados ou não).
INFLAÇÃO DE DEMANDA:
Ocorre quando a demanda agregada é maior do que a capacidade produtiva de um país. Por
exemplo, se a procura por automóveis num país for maior que a capacidade de produção desse país,
o preço dos automóveis tende a subir.
A probabilidade de ocorrer inflação de demanda aumenta quando a economia está
produzindo próximo do pleno emprego de recursos.
10%
4%
2%
2% 4% 6% Taxa de
Desemprego
INFLAÇÃO DE CUSTOS:
A inflação de custos também pode ser chamada de inflação de oferta (ou inflação decorrente
de um choque de oferta). O nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de produção de
certos fatores importantes aumentam. Com isso ocorre uma retração da produção, ou seja, os
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empresários reduzem a oferta de mercadorias, que ficam mais escassas. Com isso seu preço
aumenta.
INFLAÇÃO INERCIAL:
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ANO % ANO %
1975 29,3 1990 1.639,1
1976 38,1 1991 458,6
1977 41,1 1992 1.129,4
1978 39,9 1993 2.491,0
1979 67,2 1994 941,3
1980 84,8 1995 23,2
1981 90,9 1996 10,0
1982 94,6 1997 4,8
1983 164,1 1998 -1,8
1984 178,6 1999 8,6
1985 228,2 2000 4,4
1986 68,1 2001 7,1
1987 367,1 2002 9,9
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