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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais – DEBI

Assunto: Idéia e oportunidade

Prof. Fábio S. Massena


Oportunidade / Idéia
Não saber distinguir idéia de oportunidade é uma das grandes causas de
insucesso.

Ver as coisas antigas sob novos enfoques.


“A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas
terras, mas em vê-las com novos olhos.” Marcel Proust
As oportunidades são aproveitadas por
verdadeiros empreendedores. Eles
vêem oportunidade onde outras não a
vêem, ou vêem muito cedo ou tarde.

Deve se ajustar ao empreendedor.


Oportunidade para uma pessoa pode
não ser para outra.
Reconhecer e agarrar oportunidades não é só questão de usar técnicas, checklist
e outros métodos de identificar ou avaliar;
Não existe receita de bolo, depende da capacidade (sensibilidade) do
empreendedor.

A percepção da Oportunidade...

“O conceito é interessante e bem estruturado,


mas para merecer uma nota melhor que 5, a
idéia deveria ser viável.”

Parecer do examinador da Universidade de Yale


sobre a tese de Fred Smith, propondo um serviço
confiável de malote. Smith viria a ser o fundador da
Federal Express (FedEx).
FORMAS MAIS COMUNS DE IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADE

Aplicações diferenciadas e específicas a produtos


Identificação de necessidades
Observação de tendências
PLANEJAMENTO – Plano de Negócios

Serve para:

- Minimizar riscos do negócio(avaliação prévia);

- Ajudar a gerenciar;

- IDENTIFICAR OPORTUNIDADES;

- Estabelecer vantagens competitivas;

- Apresentar a empresa a fornecedores, clientes e potenciais sócios


e investidores;

- Auxiliar na solicitação de empréstimos;

- Aumentar em até 60% as chances de sucesso de um novo negócio.


Produto de qualidade

Ambientalmente correto

Adequação em todo o processo


produtivo.
Processo produtivo inadequado

Quanto maior a geração de poluentes, maior o desperdício associado ao processo de


produção.

Matéria Prima e Processo


Produto
Insumos de Produção Produtivo

Desperdício (custos)

Resíduos Sólidos Custos


Tratamento /
Efluentes líquidos
disposição
Emissões atmosféricas
Processo produtivo com Sistema de Gestão

Matéria Prima e Processo


Produto
Insumos de Produção Produtivo

Desperdício (custos)

Resíduos Sólidos Custos


Tratamento /
Efluentes líquidos
disposição
Emissões atmosféricas
Adequações

Substituição e/ou escolha mais Controle operacional, ajuste de


criteriosa da matéria prima e equipamentos, até mesmo
insumos. substituição.

Redução na geração de Tratamento /


poluentes disposição
MÉTODO PARA PLANEJAMENTO, CONTROLE E MELHORIA
DA QUALIDADE

O Ciclo PDCA é utilizado no ambiente


organizacional, predominantemente,
para manter e melhorar resultados por
meio da identificação, observação e
análise de problemas, bem como para
o alcance das metas.

Auxilia os gestores na tomada de


decisão adequada.
Deming (1990)
Por que o Ciclo PDCA?

• Reduzir ineficiências
• Não conformidades,
• Falhas,
• Erros,
• Desperdícios,
• Retrabalhos

• Reduzir custos
• Melhorar a qualidade
• Melhorar a produtividade
• Melhorar a eficiência
• Aumento da satisfação dos clientes
Sistema de Gestão da Qualidade

Plan (planejar) - Estabelecer os objetivos e processos necessários para fornecer


resultados, de acordo com os requisitos do cliente e políticas da organização;

Do (fazer) - Implementar os processos;

Check (checar) - Monitorar e medir processos e produtos em relação às políticas,


aos objetivos e aos requisitos para o produto, e relatar os resultados;

Act (agir) - Executar ações para promover continuamente a melhoria do


desempenho do processo.

Quem não sabe medir o que faz,


não consegue avaliar o que tem !
Planejamento

É o início de tudo.

Consiste em definir todas as metas

e objetivos que a empresa pode

atingir, assim como as formas, os

meios e as ferramentas que serão

usadas com vistas a alcançar o

sucesso do empreendimento.
Sistema de Gestão da Qualidade

• Definir o problema e reconhecer sua importância;

• Investigar as características específicas do problema com uma


visão ampla sob vários pontos de vista;

• Descobrir a causa fundamental;

• Elaborar um plano de ação para bloquear a causa fundamental.


Desenvolvimento
É a execução de tudo o que foi cuidadosamente elaborado, definido e
detalhado durante a fase de planejamento.
Nesta fase, os treinamentos e a disciplina dos colaboradores é
absolutamente indispensável para uma execução eficiente e eficaz de todo
o plano. O que só será possível com descentralização e comunicação
de qualidade.

!!!!!!!!TREINAMENTO/SENSIBILIZAÇÃO!!!!!!!!!!

Bloquear a causa fundamental!


Controle

É o acompanhamento de toda a execução do projeto,


dos procedimentos e dos métodos implementados,
com o objetivo de:

Auditar todos

os pontos

planejados!
Controle

Permite a avaliação e análise dos resultados alcançados


em cada fase de execução.

• Adequação nos desvios das rotas;

• Adequação dos planos;

• Mudanças de estratégia;

• Aprimoramento dos mecanismos de


controle;

Verificar se o bloqueio foi efetivo.


Análise Crítica e Correções
Considerando os resultados da auditoria e o
cenário interno/externo, é o momento da
administração identificar as necessidades de
ajustes e melhorias.

Após a fase do “c” ou

“check” fecha-se o PDCA

partindo para o “a”, ou

seja, a ação que irá basear

a melhoria contínua do

Sistema de Gestão.

Prevenir contra o reaparecimento do problema.


Momento de atuar sobre todo o sistema organizacional, estimulando
comportamentos e emoções que mantenham o envolvimento e motivação de
todos os que foram responsáveis pelo sucesso de todo o projeto.
Resolvendo problemas sem o PDCA
Causa
Causa Fundamental
Fundamental

Ação de correção para


Causa
Fundamental
Problema remoção do sintoma

Causa
Fundamental

Problema
Reincidente Causas do Problema
não são investigadas

Mesmas causas
fundamentais atuam
novamente
Causas do problema não
são bloqueadas
Resolvendo problemas sem o PDCA

Sem PDCA
Removendo o problema

Com PDCA
Removendo a causa do problema
REFERÊNCIAS

DOLABELA, F. O Segredo de Luisa. 30. ed. rev. e atual. São Paulo:


Cultura, 2006.

SEIFFERT, M. E. B. ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental. 3 ed. rev.


e ampl. São Paulo: Atlas, 2008.

SEIFFERT, M. E. B. Gestão Ambiental: instrumentos, esferas de ação e


educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2007.

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