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Teste de hipótese é um processo usado para avaliar a força da evidência de uma amostra
em fornecer estrutura para fazer determinações relacionadas a população e tem como
objectivo comparar se determinado aspectos atribuídos a um parâmetro populacional, e
compatível com a evidência empírica contida na amostra, podemos encontrar duas
hipóteses estatística, a hipóteses de nulidade e alternativa. A hipótese de nulidade
estatística, refere-se à ausência de efeito ou de associação. A segunda, hipótese
alternativa, defende que existe diferença entre pelo menos duas populações estudadas e
quando positiva diz haver diferença entre os grupos analisados. quando nos baseamos
nessas duas hipóteses para formular conclusões podemos ter dois tipos de erros: erros
tipo I e II.O erro tipo I refere-se a um resultado falso positivo, ou seja, rejeitar a hipótese
nula quando na verdade essa é verdadeira. O erro tipo II refere-se a um resultado falso
negativo, ou seja, aceitar a hipótese nula quando na verdade essa é falsa. A
probabilidade de ocorrer o erro tipo I é conhecida como nível de significância ou alfa.O
nível de significância aceitável e mais usado na área de saúde é de 5%. Os testes
estatísticos de hipóteses calculam a probabilidade de o evento pesquisado ocorrer
assumindo-se que a hipótese nula seja verdadeira. Essa probabilidade é conhecida como
valor de p. Se o valor de p calculado pelos testes estatísticos for menor do que o nível de
significância, pode-se rejeitar a hipótese nula e aceitar a hipótese alternativa que diz
haver diferença ou associação entre os grupos analisados.
Metodologia
Este trabalho é uma revisão da literatura que tem como objectivo descrever os testes de
hipóteses e a elaboração de um exemplo hipotético de um problema de hipóteses , foram
analisados artigos em formato digital partir da biblioteca virtual Google académico
como critérios de inclusão, foram seleccionados artigos científicos em língua
portuguesa publicados nas bases de dados Google Académico,. As palavras chave
utilizadas para a busca de resultados deste estudo foram: testes de hipóteses, conceitos,
aplicação.
Fundamentação teórica
Teste de hipótese é um processo usado para avaliar a força da evidência de uma amostra
em fornecer estrutura para fazer determinações relacionadas a população, em outras
palavras, o teste de hipótese proporciona um método fiável para a compreensão de como
se pode extrapolar os resultados observados em uma amostra em estudo para uma
população a partir do qual a amostra foi tirada. Os testes de hipóteses tem como
objectivo comparar se determinado aspectos atribuídos a um parâmetro populacional, e
compatível com a evidência empírica contida na amostra.
Em geral, as hipóteses são elaboradas sobre os parâmetros da distribuição de uma ou
mais variáveis aleatórias com alternativas que são testadas, sendo a distribuição
amostral a região de rejeição, onde está incluindo todos os valores possíveis que um
teste estatístico pode assumir sob a hipótese nula. Logo, a região crítica é constituída
por um conjunto de valores assumidos pela variável aleatória ou estatística de teste para
os quais hipótese nula é rejeitada.
Conceitos básicos
Encontramos duas hipóteses estatística, a hipótese nula e a hipótese alternativa.
Hipótese nula (H0) é a alegação inicialmente assumida como verdadeira para a
construção do teste. é o efeito, teoria, alternativa que estamos interessados em testar. A
hipótese nula será rejeitada em favor da hipótese alternativa, somente se, a evidencia da
amostra sugerir que H0 seja falsa. Hipótese alternativa (H1) : é a afirmação
contraditória a H0, é o que consideramos caso a hipótese nula não tenha evidência
estatística que a defenda. As duas conclusões possíveis de uma análise do teste de
hipóteses são, então, rejeitar H0 ou não rejeitar H0.
Estatísticas de testes decididas as hipóteses a serem testadas ,seguise na contrucao de
um critério baseado na qual a hipótese nula será julgada ,o critério de decisão é baseada
na estatística de decisão.
Região critica é o conjunto de valores da estatística de testes que levam a rejeição da
hipóteses nula
Valor critico é o valor ou valores que separam a região critica dos valores da estatística
de testes que não levam a região de hipóteses nula
Para a realização dos testes de hipóteses, é necessário seguir alguns passos. O
procedimento básico de teste de hipóteses relativo ao parâmetro μ de uma população,
será decomposto em 4 passos:
H0 : μ = μ0
H1 : μ ≠ μ0
H0 : μ1 ¿ μ2
H1 : μ1 ¿ μ2
ou
H0 : μ1 ¿ μ2
H1 : μ1 < μ2
Esta situação onde μ2 é uma constante conhecida define os testes bilaterais, no qual a
região de rejeição se distribui igualmente em ambas as caudas da distribuição. Dessa
forma, se houver interesse em mostrar que um parâmetro é significativamente superior
ou inferior a um determinado valor, deve realizar um teste unilateral com uma única
região de rejeição, do tamanho do nível de significância fixado. Porém, se houver
interesse em mostrar que um determinado parâmetro é diferente de um determinado
valor (sem especificar se inferior ou superior) têm-se que realizar um teste bilateral, no
qual a região de rejeição será dividida em duas partes iguais, nas extremidades da curva
do teste, em que cada região de rejeição terá metade do nível de significância.
ADLENAINE BARBOSA
Tipos de erros
Categoria 6: é formada por erros de tomada da decisão: não rejeição da hipótese nula
quando isto deveria ser feito: rejeitar hipótese nula quando o valor calculado da
estatística teste não indica que isto deva ser feit: erro no posicionamento da estatística
teste na reta real; decisão sem determinação da região crítica, quando este é o caso;
Categoria 7: envolve os erros identificados na formulação da conclusão; não faz
referência ao nível de significância ao formular a conclusão: fazer afirmações a respeito
de H0, mesmo quando ela não é rejeitada: conclui ao contrário do que os dados indicam
Nível de confiança
Testes de hipóteses
Os métodos não paramétricos são aplicados para dados que tenham distribuição
assimétrica ou provenientes de escalas ordinais e nominais, testes não paramétricos são,
em geral, fáceis de aplicar, pois podem ser usados quando as hipóteses exigidas por
outras técnicas não são satisfeitas. Os mais comuns e suas indicações são: qui-quadrado
e teste exacto de Fisher para proporções ou frequências; testes U de Mann-
Whitney,Wilcoxon, Kruskal-Wallis e Friedman para dados ordinais; e Kruskal-Wallis e
Friedman para comparações intergrupos.
A decisão de qual teste usar para cada situação em particular requer o esclarecimento
de alguns pontos: escala de medida dos dados; número de grupos; relação entre os
participantes, ou seja, se os grupos são independentes ou relacionados e intenção do
pesquisador de estabelecer diferença ou relação entre os grupos.
Independentes Tratamentos;
Qualitativa
Quantitativa
Grupo x
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1
Grupo y
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1
12÷ 15=0,8
10÷ 15=0,6
p 1+ p 2
Z= p ( 1− p ) p(1−p)
√ n1
+
n2
0,8+0,6
=8,75
Z= 0,8 ( 1−0,8 ) 0,6(1−0,6)
√ 15
+
15
Célio Fernando de Sousa Rodriguesa, Fernando José Camello de Limab e Fabiano Timbó
Importância do uso adequado da estatística básica nas pesquisas clínicas Barbosab 2017
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2017.01.003 0034-7094/© 2017 Publicado por Elsevier Editora
Ltda. em nome de Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Luís Manuel de Jesus Loureiro Manuel Gonçalves Henriques Gameiro. Interpretação crítica
dos resultados estatísticos: para lá da significância estatística 2011
Nilo A de S. Sampaio Roberto Campos Leoni Utlização dos testes de hipóteses para a
média na tomada de decisão (sdp)
Os dados a seguir são referentes ao numero de dentes cariados em crianças,antes e depois do uso de selantes selantes
de fosulas e fissuras que são elementos inpontante para a prevencao de carie dentaria
Indv. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Antes 3 4 2 0 1
Depois 3 2 3 0 0