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Seminários de Pesquisa III

INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO NO


SÉCULO XX

Prof. Dr. Gustavo César Machado Cabral

1) Introdução (18/08)

Christian Lynch, Por que pensamento e não teoria? A imaginação político-social


brasileira e o fantasma da condição periférica (1880-1970). Dados – Revista de
Ciências Sociais, Rio de Janeiro, vol. 56, n. 4, 2013, p. 727-767.

Gustavo Cabral. Pensamento político brasileiro: roteiro e propostas de trabalho. In:


CABRAL, Gustavo César Machado; DINIZ, Marcio Augusto de Vasconcelos. História
do Direito e do pensamento político brasileiro: debates e perspectivas. Fortaleza:
Edições UFC, 2016, p. 15-52.

2) Críticas institucionais à Primeira República (25/08)

Rui Barbosa. A crise moral. Obras Completas de Rui Barbosa. Vol. XL (1913). Tomo
VI. Rio de Janeiro: Secretaria de Cultura; Fundação Casa de Rui Barbosa, 1991, p. 121-
182.

Alberto Torres. A organização nacional. São Paulo: Companhia Editora Nacional,


1938.

3) Autoritarismo nos anos 30 (01/09)

Miguel Reale. ABC do Integralismo. Obras políticas (1a fase – 1931-1937). Tomo II.
Brasília: UNB, 1983, p. 151-222.

Francisco Campos. O Estado Nacional. Brasília: Senado Federal, 2001, p. 11-105.

4) Nacionalismo Estatalista (08/09)


Oliveira Vianna. O idealismo da Constituição.

______. Problemas de política objetiva. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora


Nacional, 1947, p. 169-228 [Quarta parte: O problema do governo].

5) Intérpretes do Brasil I: o homem cordial (15/09)

Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil.

6) Intérpretes do Brasil II: revoluções brasileiras e trabalhismo (22/09)

Florestan Fernandes, A revolução burguesa no brasil. Primeira parte: As origens da


revolução burguesa.

Guerreiro Ramos. Mito e verdade da Revolução Brasileira (Cap. 1, 2, 7 e Apêndice II

7) Intérpretes do Brasil III: Patrimonialismo e coronelismo (29/09)

Raymundo Faoro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 3 ed.


Rio de Janeiro: Globo, 2001, p. 819-838 [Capítulo final: A viagem redonda: do
patrimonialismo ao estamento]

Victor Nunes Leal. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime


representativo no Brasil, Capítulo 1: Indicações sobre a estrutura e o processo do
“coronelismo” e Capítulo 7: Considerações finais.

8) Conservadorismos (06/10)

Jackson de Figueiredo. A reação do bom senso. Prefácio, A consciência religiosa,


Catolicismo e política, Exército e política, Igreja e política, Applicações de José de
Maistre, Até 15 de Novembro

João Camilo de Oliveira Torres. A ideia revolucionária no Brasil, p. 143-167, 267-325


e 601-607)

Aliomar Baleeiro. A política e a mocidade (As bases materiais e morais da democracia,


p. 51-96; Poderá o Brasil ser democrático?, p. 151-173
9) Crítica marxista (13/10)

Carlos Marighella, A crise brasileira. In: Safatle, Vladmir (Org.). Chamamento ao


Povo Brasileiro. São Paulo: Ubu, 2019, p. 171-219.

Carlos Marighella. Chamamento ao povo brasileiro. In: Safatle, Vladmir (Org.).


Chamamento ao Povo Brasileiro. São Paulo: Ubu, 2019, p. 255-260

Octávio Brandão. A classe operária. Combates e batalhas: memórias. Volume 1. São


Paulo: Alfa-Ômega, 1978, p. 301-318.

10) Estruturalismo cepalino e teoria da dependência (20/10)

Celso Furtado, Formação econômica do Brasil.

Fernando Henrique Cardoso; Enzo Faletto. Dependência e desenvolvimento na


América Latina: ensaio de interpretação sociológica. 9 ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2010.

 Avaliação

Serão considerados três critérios: a) participação em sala de aula (20%), b) apresentação


dos seminários (30%), c) trabalho final da disciplina, que consistirá em artigo de
apresentação de uma das obras trabalhadas na disciplina, com extensão entre 10 e 15
páginas, a fim de se organizar obra que sirva de primeira leitura sobre as obras
trabalhadas (50%).

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