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Direito do Ambiente da UE
Alexandra Aragão
27 de Outubro de 2020
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Importância nacional do DA da UE
1. Efeito acelerador D
2. Efeito impulsionador D L
3. Efeito directo D L
4. Aplicabilidade directa R
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Ecogestão e auditoria
ambiental
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Meios:
Levantamento ambiental das actividades
desenvolvidas,
implantação de um sistema de gestão
ambiental conforme à norma ISO 14001,
auditorias ambientais,
declaração ambiental.
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Factores a considerar:
emissões atmosféricas, utilização de recursos
descargas hídricas, naturais e matérias
restrição da produção, primas,
reciclagem, questões de impacte
reutilização, local,
transporte e descarga questões de transporte,
de resíduos, riscos de acidentes
uso e contaminação ambientais e
dos solos, efeitos sobre a
biodiversidade .
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Rotulagem ecológica
Regulamento 66/2010 de 25 de
Novembro de 2009
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Rotulagem ecológica
A finalidade do sistema é promover os
produtos com um nível elevado de
desempenho ambiental, mediante a
utilização do rótulo ecológico
(Preâmbulo, §5)
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Países 25 1500
Cisne nórdicos
1989 16,5%
branco (finlândia, milhões
suécia,
noruega
islândia e
dinamarca)
Flor UE 1992 500 220 1.818%
milhões
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EMPRESA / PRODUTO
TINTAS DYRUP, S.A.Tinta DYRUMAT ECOLÓGICO (Ref
5730-800; 5730-3006; 5730-3504; 5730-3659; 5730-8365)
TINTAS ROBBIALAC, S.A.Produtos ECOLAC: Esmalte
Acrílico 057-301; Verniz Aquoso 057-0501; Selante 057-021;
Primário Acrílico 057-0101; Tinta Plástica 057-0401
HEMPEL (Portugal), LdaTinta HEMPATONE ECOLÓGICO
58390
NaturaPura Ibérica - Produto e Comércio de Produtos
Naturais, S.A.Vestuário, Acessórios Têxteis e Têxteis Lar, em
algodão biológico, ref NaturaPura
Refugio Atlântico - Exploração Hoteleira e Turística,
S.A.ApartHotel Jardim Atlântico (4 estrelas) (Prazeres, Calheta
- Ilha da Madeira)
Turiviana-Turismo Irmãos Laranjeira, LdaEstalagem Melo
Alvim (5 estrelas) Avenida Conde da Carreira, nº 28 4900-343
Viana do Castelo
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Critérios de atribuição
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Âmbito de aplicação
Artigo 2/1. Os Estados-Membros tomarão as
disposições necessárias para garantir que,
antes de concedida a aprovação, os
projectos que possam ter um impacto
significativo no ambiente, nomeadamente
pela sua natureza, dimensão ou localização,
fiquem sujeitos a um pedido de aprovação e
a uma avaliação dos seus efeitos. Esses
projectos são definidos no artigo 4.o.
«a) «Projecto»: — a realização de obras de construção
ou de outras instalações ou obras, — outras
intervenções no meio natural ou na paisagem, incluindo
as intervenções destinadas à exploração dos recursos
do solo;» (2º a)
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Anexo I
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AIA: Procedimento
EIA
Consulta institucional
Decisão (aprovação)
Informação do público
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FATORES AFETADOS
(DECRETO-LEI 152-B/2017)
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Artigo 3º
1. A avaliação de impacto ambiental deve
identificar, descrever e avaliar de modo
adequado, em função de cada caso particular, os
efeitos significativos diretos e indiretos de um
projeto sobre os seguintes fatores:
a) População e saúde humana;
b) Biodiversidade, com particular ênfase nas
espécies e habitats protegidos ao abrigo da
Diretiva 92/43/CEE do Conselho e da Diretiva
2009/147/CE;
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QUALIDADE DA AIA
(DECRETO-LEI 152-B/2017)
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PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO
(DECRETO-LEI 152-B/2017)
Artigo 29º Consulta pública
1 — A consulta pública da proposta de definição de âmbito do EIA,
do procedimento de AIA e do RECAPE é publicitada com os
elementos constantes do anexo VI ao presente decreto -lei, do qual
faz parte integrante. 2 — O público interessado é titular do direito
de participação no âmbito da consulta pública. 3 — Compete à
autoridade de AIA decidir, em função da natureza e complexidade
do projeto, dos seus impactes ambientais previsíveis, ou do grau de
conflitualidade potencial da sua execução, a forma de
concretização adequada da consulta pública que permita uma
efetiva auscultação do público interessado. 4 — Os resultados da
consulta pública devem constar de relatórios elaborados pela
autoridade de AIA que contêm a descrição dos meios e formas
escolhidos para a publicitação do projeto e participação dos
interessados, bem como, a síntese das opiniões
predominantemente expressas e a respetiva representatividade.
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EFEITOS
TRANSFRONTEIRIÇOS
(DECRETO-LEI 152-B/2017)
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EFETIVIDADE DA AVALIAÇÃO
(DECRETO-LEI 152-B/2017)
Artigo 29/4
Os resultados da consulta pública devem constar de
relatórios elaborados pela autoridade de AIA que
contêm a descrição dos meios e formas escolhidos
para a publicitação do projeto e participação dos
interessados, bem como, a síntese das opiniões
predominantemente expressas e a respetiva
representatividade.
Artigo 34/2
Os resultados da participação pública prevista no
Estado -Membro potencialmente afetado são
tomados em consideração pela CA na elaboração do
parecer final do procedimento de AIA.
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Artigo 8ºA
4. De acordo com os requisitos previstos no n.o 1, alínea b),
os Estados-Membros asseguram que as características do
projeto e/ou as medidas previstas para evitar, prevenir ou
reduzir e, se possível, compensar os efeitos negativos
significativos no ambiente sejam executadas pelo dono da
obra e determinam os procedimentos relativos à
monitorização dos efeitos negativos significativos no
ambiente. O tipo de parâmetros a monitorizar e a duração da
monitorização devem ser proporcionais à natureza,
localização e dimensão do projeto, bem como à importância
dos seus efeitos no ambiente. Podem ser utilizadas, se for
caso disso, disposições de monitorização já existentes,
resultantes de legislação da União, diversa da presente
diretiva, e de legislação nacional, a fim de evitar a duplicação
da monitorização.
VALIDADE DA AVALIAÇÃO
(DIRETIVA 2014/52)
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Artigo 8A
6. A autoridade competente deve assegurar-se
de que a conclusão fundamentada referida no
artigo 1.o, n.o 2, alínea g), subalínea iv), ou
qualquer uma das decisões referidas no n.o 3 do
presente artigo, está ainda atualizada na data de
adoção da decisão que concede a aprovação.
Para o efeito, os Estados-Membros podem fixar
prazos para a validade da conclusão
fundamentada referida no artigo 1.o, n.o 2, alínea
g), subalínea iv), ou de qualquer uma das
decisões referidas no n.o 3 do presente artigo.
INFORMAÇÃO DO PÚBLICO
(DIRETIVA 2014/52)
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Artigo 9
1. Quando a aprovação tiver sido concedida
ou recusada, a autoridade ou as autoridades
competentes comunicarão esse facto ao
público, de acordo com os procedimentos
adequados, e porão à disposição do público
as seguintes informações:
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Do planeamento à execução:
AAE AIA
montante jusante
AAE
Plano
AAE
Programa Programa
AIA
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Planos e programas
(+ alterações relevantes)
Decisões estratégicas…
…que estabelecem um enquadramento
para futuras actividades…
…que é provável que tenham efeitos
ambientais significativos.
“Screening”:
QUE PLANOS/PROGRAMAS?
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5—Consideram-se enquadramento de
futuros projectos os planos e programas que
contenham disposições relevantes para a
subsequente tomada de decisões de
aprovação, nomeadamente respeitantes à
sua necessidade, dimensão, localização,
natureza ou condições de operação.
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OBJECTIVOS DA AAE
AAE Artigo 1
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IMPORTÂNCIA DA AAE
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Energia
Indústria
Transportes
Turismo
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(Outros)
Saúde
Protecção do consumidor
Protecção civil
Prevenção da criminalidade
Segurança pública
Cooperação para o desenvolvimento
Ajuda humanitária
Comércio internacional
…
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Quais alternativas?
Em alguns EM: linhas orientadoras nacionais sobre
a identificação e a escolha das alternativas
Noutros EM: selecção casuística de “alternativas
razoáveis”
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Quais alternativas?
Em alguns EM: linhas orientadoras nacionais
sobre a identificação e a escolha das alternativas
Noutros EM: selecção casuística de “alternativas
razoáveis”
Ónus da prova de que não há alternativas cabe
ao EM (Caso C-239/04 de 26 de Outubro de 2006 - ZPE
de Castro Verde)
Limites na selecção de alternativas:
a) Objectivos do plano ou programa
b) Âmbito geográfico do plano ou programa
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AIA
Art 2º L) «Monitorização»—processo de
observação e recolha sistemática de dados sobre
o estado do ambiente ou sobre os efeitos
ambientais de determinado projeto e descrição
periódica desses efeitos por meio de relatórios
com o objetivo de permitir a avaliação da eficácia
das medidas previstas na DIA e na decisão de
verificação de conformidade ambiental do projeto
de execução para evitar, minimizar ou compensar
os impactes ambientais significativos decorrentes
da execução do respetivo projeto;
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Transparência
Artigo 6 Consultas
1. Deve ser facultado às autoridades a que se refere o
n.º 3 e ao público o projecto de plano ou programa e o
relatório ambiental elaborado nos termos do artigo 5.º.
Artigo 9 Informação sobre a decisão
1. Ao aprovar um plano ou programa, os Estados-
Membros zelam por que as autoridades a que se
refere o n.o 3 do artigo 6.º, o público e todos os
Estados-Membros consultados nos termos do artigo
7.º sejam informados bem como lhe sejam facultados
os seguintes elementos (…)
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Abertura
Artigo 8 Tomada de decisão
O relatório ambiental elaborado em conformidade
com o artigo 5.º, as observações apresentadas em
conformidade com o artigo 6.º e os resultados de
todas as consultas transfronteiriças realizadas em
conformidade com o artigo 7.º devem ser
tomados em consideração durante a preparação
e antes da aprovação do plano ou programa ou de
o mesmo ser submetido ao procedimento
legislativo.
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