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Introdução................................................................................................................................1
Por que estudar a aplicação da lei penal no espaço?.....................................................................3
O Principio da territorialidade......................................................................................................3
O princípio da territorialidade é absoluto?.................................................................................3
Aplicação do princípio da territorialidade....................................................................................4
Insuficiência do principio da territorialidade , extraterritorialidade da lei penal..........................6
Reconhecimento das penas estrangeiras.......................................................................................7
Extradição....................................................................................................................................8
Condições para haver extradição..................................................................................................8
Restrições.....................................................................................................................................9
Tipos de Extradição......................................................................................................................9
Como podem ser os processos de extradição?..............................................................................9
CONCLUSÃO...............................................................................................................................10
Introdução
O Principio da territorialidade
Existem crimes que põe em causa interesses de vários Estados, e existes interesses
de Estados que podem ser lesados no estrangeiro, além disso a valores que pertencem
quer ao Estado quer a comunidade internacional. Daí a existência de outros princípios
que complementam o princípio da territorialidade.
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Ao lado do principio da territorialidade foi estatuído como regra no código penal brasileiro(direito
comparado) o principio da personalidade ou nacionalidade do agente da infracção penal para regular a
incidência da lei. Ou seja a lei nacional acompanha o cidadão onde quer que ele vá, ou seja se aplica a
extraterritorialidade.
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O tambem chamado principio da defesa( ou real), aplica a lei penal da nacionalidade do bem juridico ,
não importando o local do crime.
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O também chamado principio penal universal , o agente fica sujeito a lei penal do pais em que for
encontrado.
É preciso saber em que país vai se fixar o lugar do delito para que se possa
determinar a Lei penal aplicável e ao pensar que o código penal nada tem a dizer a
respeito, a solução tem de se encontrar no dogma do direito penal, ou seja em algumas
doutrinas
Não seria razoável outra solução, produzindo se o resultado, deixa de haver diferença
entre crimes formais e matérias ou de evento. Só que pela aplicação da doutrina pluralista, pode
suceder que o infractor seja punido em mais do que um país, dando origem a uma punição
dupla, assim o principio penal e de processo penal « non bis in idem ). É esse resultado tem de
ser evitado.
O número 4 estabelece uma diferença de regime no que se refere a infractores não nacionais,
para que se aplique a lei penal angolana estrangeiros é necessário que
Isso significa que não podem ser julgados a revelia, através de processo de ausentes. Os
nacionais que estejam ou não em território nacional podem ser julgados por tribunais angolanos
aplicando-se-lhes a lei penal angolana. Presume a lei que os cidadãos nacionais , dados os
vínculos que têm com o seu país , a ele regressam mais cedo ou mais tarde. Pese embora a letra
do nº4 do ART.53 CP, aos estrangeiros também só se aplica a lei penal angolana caso também
não tenham sido julgados no país onde delinquiram .
Outra forma resulta no nº3 do AR.53º que limita aos delinquentes nacionais a sua
regulamentação, excluindo os estrangeiros. Só o infractor nacional condenado, que se subtraiu
total ou parcialmente ao cumprimento da pena é que se pode ser de novo julgado em Angola,
pela lei penal angolana. Sendo o estrangeiro, quando muito, poderá ser extraditado .é nesta
possibilidade de extradição que em parte se fundamenta a diferença de tratamento de nacionais
e estrangeiros que julgados no estrangeiro se tenham furtado , total ou parcialmente ao
cumprimento da pena.
O principio universalista foi acolhido pela Lei 7/78, de 26 de Maio cujo o art.15 no seu nº4
faz referência ao crime pirataria cometido no mar ou no livres, o que não deixa duvidas sobre o
reconhecimento do princípio universalista, por parte da citada Lei . a lei angolana se aplica, pois
aos crimes de pirataria, ainda que eles não tenha sido cometidos em território nacional.
Tratando-se de crime de pirataria cometido fora do território nacional por estrangeiro, é também
aqui razoável exigir que o delinquente compareça em território angolano ou possa obter-se a sua
entrega, e não tenha já sido julgado noutro país pelo mesmo crime.
Reconhecimento das penas estrangeiras
O principal motivo é o processo ,e não pode ser renovada em Angola. Mas mesmo
assim , só no caso dos crimes terem sido cometidos em território nacional. Se as sentenças
penais estrangeiras têm por objectivo crimes cometidos em território nacional , nem os efeitos
do caso julgado lhe são reconhecidos. A lei atribui aos seus órgãos jurisdicionais competência
exclusiva para julgar esses crimes, o contrario seria ceder o seu direito de punir e o seu poder
soberano de julgar, em beneficio de uma jurisdição estrangeira.
Por outro lado, essa eficácia de caso julgado, quanto a delinquentes nacionais,
fica ainda dependente do cumprimento da pena ( art.53º CP). Se a pena não for
cumprida ou não for totalmente, opera-se a resolução do caso julgado e o processo pode
ser renovado.
Extradição
Tipos de Extradição
O Estado que tem interesse em fazer cumprir a pena aplicada pelos seus tribunais a um
nacional que se refugiou noutro Estado ou que o quer julgar, formula o pedido de extradição
por via diplomática .
Em Angola não há lei que regule a extradição, mas isso não significa conceder, o nosso país
não celebro nenhum tratado de extradição.
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a extradição ativa, quando o Governo brasileiro requer a extradição de um foragido da Justiça
brasileira a outro país, e
a extradição passiva, quando um determinado país solicita a extradição de um indivíduo foragido que
se encontra em território brasileiro.
CONCLUSÃO
Após termos concluído o trabalho, chegamos a conclusão de que a aplicação da
lei no espaça visa a determinar o local em que o acto criminoso será julgado essa lei
vigora o princípio territorialidade em tem como base “locus delicti” isso o indevido
deve ser detido no território em que o mesmo cometeu o delito. A validade da lei penal
aplicada não está relacionada apenas ao tempo em que o crime foi praticado, mas
também ao espaço (lugar) em que se deu a ação ou omissão.
O estudo da lei penal no espaço visa entender, além da competência para julgar,
também o conceito de território, para especificar os casos em que, mesmo fora dele, são
considerados de competência da justiça brasileira. Isso porque um mesmo fato pode vir
a ser considerado crime em um ou mais países, violando os interesses de ambos.
Ex: A ação pode ter sido praticada no território de um país, mas consumar-se
somente em outro território, gerando, desta forma, um conflito acerca de qual lei penal
deverá ser aplicada ao caso, bem como quem será o juízo competente para processar e
julgar a demanda.
Referências bibliográficas
JUSBRASIL.COM.BR
YOUTUBE /DIREITOEMTELA