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Introdução ...........................................................................................................................2
Interpretação jurídica ........................................................................................................3
INTERPRETAÇÃO E DISCRICIONARIEDADE .................................................................4
Interpretação da norma fiscal.............................................................................................4
Excepção a regra ..............................................................................................................4
Integração da lei fiscal ..........................................................................................................5
REGRAS DE INTEGRAÇÃO...........................................................................................5
Princípio Geral .................................................................................................................5
Aplicação da lei fiscal no tempo ........................................................................................6
Início da vigência da lei fiscal ...............................................................................................6
Cessação da lei fiscal ........................................................................................................6
Sucessão da lei fiscal ........................................................................................................7
Quando se cogita a aplicação imediata da lei nova?.............................................................7
Aplicação da lei fiscal no espaço ...........................................................................................7
Soberania fiscal ....................................................................................................................8
Tipos de soberania fiscal ...................................................................................................8
Pressupostos para a Dupla tributação ........................................................................... 10
Acordos de Dupla Tributação .............................................................................................. 11
Dupla tributação internacional ......................................................................................... 11
Elementos de conexão nos vários tipos de matérias colectáveis.......................................... 12
Métodos de isenção ............................................................................................................ 13
Métodos de exclusão da dupla tributação.......................................................................... 13
Considerações finais ........................................................................................................... 14
Referências bibliográficas ................................................................................................... 15
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Introdução
O Direito pode ser definido como um conjunto de princípios universais, imutáveis,
superiores ou normas jurídicas inerentes à própria condição humana; anterior ao homem
e situa-se acima dele. É eterno; não é racional; é fundamento do direito positivo. No
plano da interpretação das normas fiscais reflectem- se os problemas comuns da
interpretação as normas jurídicas em geral . Em termos de relativamente a muitos
deles não fazer sentido a hipótese sequer de especialidades quanto às normas tributarias
estas poderão ser interpretadas pelo próprio legislador, através de normas
interpretativas ( interpretação autêntica , ou legislativa) quanto às quais importará
ter presentes os preceitos do art.º. 9 a 1 3 d o Código civil . poderão também ser
interpretada pelos tribunais( interpretação jurisprudencial l) o u pelos jurisconsulto s
(interpretação doutrinária).
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Interpretação jurídica
A norma jurídica pode emitir comandos claros e bem determinados que não
exijam maior esforço para entender o seu conteúdo, extensão e finalidade Entretanto,
não poucas vezes, torna-se necessário um esforço intelectivo para interpretá-la, isto é,
captar, entender ou esclarecer o sentido ou significado normativo do pensamento que
está encerrado na lei, seguindo um conjunto de regras da arte de interpretar, campo da
Ciência da Hermenêutica. Conforme lição de Norberto Bobbio, cada palavra é um
signo, e como tal:
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Também, Giorgio del Vecchio esclareceu que “A justa aplicação da norma requer do intérprete a
descoberta do significado
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INTERPRETAÇÃO E DISCRICIONARIEDADE
Excepção a regra
Não admite a interpretação extensiva relativamente ás normas ficais
sancionatórias (normas que definem as infracções fiscais e estabelecem as respectivas
sanções), porque se permitisse a interpretação extensiva desse tipo de normas
estaríamos a violar a o princípio da legalidade, uma vez que admitir aqui, a
interpretação extensiva seria permitir que o intérprete a criasse normas fiscais
sancionatórias, pondo em causa os valores da certeza e segurança jurídica dos
contribuintes.
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Exemplo a lei que concede ferias anuais aos trabalhadores ou a lei do investimento privado em
Angolafixam o alcance e estabelecem o sentida da norma.
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Integração da lei fiscal
A integração é um processo de preenchimento de lacunas existentes na lei fiscal,
por elementos que a própria legislação ou por princípios jurídico mediante a operação
logica e juízos de valor ou a actividade intelectual destinada a encontrar a solução
jurídica para a lacuna.3
REGRAS DE INTEGRAÇÃO
Princípio Geral
As normas fiscais são susceptíveis de integração analógica, nos termos do artigo 3º nl
CGT.
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Entende-se por lacuna a ausensia duma norma juridica que permita resolver uma situação da vida
social que reclama solução juridica, que pode ser omissao ou vazio
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Exemplo a recurso á normas extrangeiras
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Ver em sumários desenvolvidos de direito processual civil, Delson Magalhães, 2017
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A lacuna se caracteriza não só quando a lei é completamente omissa em relação ao caso concreto,
mas também igualmente quando o legislador deixa o assunto a critério do julgador .
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Aplicação da lei fiscal no tempo
As normas jurídicas são criadas para regular aspectos da vida social, regulam as
relações jurídicas que mantemos uns com os outros, nisso elas atribuem direitos
subjectivos e impõem deveres ou sujeições. Então torna-se necessário que os
destinatários dessas normas ás conheçam. Por vezes, acontece que uma conduta é
praticada á luz de uma determinada lei nova que pretende então regular essa mesma
conduta. Essa lei nova poderá aplicar-se a essa conduta
1. Vigência da lei
2. Cessação da vigência da lei
3. Sucessão das leis fiscais no tempo
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A cessação da lei dá se por tres formas ,á se por duas formas ,Revogaçao e por caducidade.
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Sucessão da lei fiscal
Quanto a sucessão das leis no tempo rege o princípio da não retroactividade das
leis fiscais previsto no art.12,CGTe 102 CRA, segundo o qual a lei dispõe para o futuro.
E será esse princípio absoluto? A Resposta a indagação levantada anterior mente é não,
este princípio não é absoluto, tendo por isso algumas excepções a que chamamos
aplicação imediata da lei nova. Não se admite a aplicação a imediata da lei nova,
portanto, retroactividade da lei fiscal, relativamente as normas materiais ou aquelas que
regulam aspectos materiais ou substantivos da relação jurídico-tributaria (incidência,
taxa, benefícios fiscal e garantias dos contribuintes).- Aquelas ás quais se refere o
principio da legalidade tributaria. Se em relação ás normas fiscais fosse admitida a
retroactividade das leis fiscais, estaríamos a por em causa o principio da segurança e
certeza jurídica.
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Ver jusbrasil.com.br
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Assim o principio da territorialidade tem a sua base e limite o conceito de
soberania , no sentido em que as normas fiscais só têm eficácia dentro do território onde
o estado exerce a sua soberania. Sendo assim podemos conceituar a soberania fiscal é o
poder de criar , modificar ou extinguir impostos, de alargar ou restringir o seu âmbito ,
de estabelecer proibições de natureza fiscal.
Soberania fiscal
O estado tem soberania fiscal quando cria as suas leis, quando a sua vontade é a
ultima a prevalecer .A soberania fiscal ultrapassa o território do Estado quando a sua
competência tributária alcança os seus contribuintes onde quer que eles estejam. A
aplicabilidade das normas constantes nos tratados decorre do postulado da soberania. A
questão tributária da soberania envolvida nas relações internacionais, entre Estados
independentes e entre cidadãos de Estados independentes ou comunidades económicas,
é hoje objecto de grandes interrogações na ordem internacional.
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A soberania fiscal constitui “o poder de criar impostos, de extingui -los, de alargar ou restinguir o seu
âmbito, de estabelecer proibições de natureza fiscal”. (MARTINEZ, 2005).
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b) Soberania fiscal administrativa: esta concretiza a soberania legislativa, isto é,
aplicação das normas fiscais só se efectiva mediante a atribuição á administração
pública de um conjunto de poderes que permitam a sua aplicação coerciva, quem
tem a missão de exercer essa soberania é o poder executivo.
c) Soberania fiscal judicial: A administração tem com pressuposto e limite a actuação
em conformidade com a lei. O seu poder tem limites os quais não pode ultrapassar,
assim, compete a soberania judicial julgar o bom ou mau uso da soberania pela
administração
d) Soberania fiscal quanto as receitas: aqui falamos das entidades com poderes
tributários que são o Estado, autarquias locais, e institutos públicos
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Dupla tributação
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consultar o site da AGT para ver os acordos se eliminação da dupla tributação
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Exm. Nas pessoas colectivas a materia colectavel é a mesma o rendimento da sociedade. Mas tendo
em contaque este rendimento tanto pode consistir no lucro da sociedade, como nos dividendos.
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Isto é necessário que se tribute duplamente a mesma matéria colectável, o mesmo rendimento, o
mesmo consumo, o mesmo trabalho.
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Acordos de Dupla Tributação
Os Acordos de Dupla Tributação (“ADTs”) são tratados internacionais do foro fiscal
que se traduzem em acordos escritos de vontades entre dois Estados, cujo objectivo é a
regulamentação jurídica das situações tributárias internacionais, de modo a prevenir ou
eliminar o fenómeno da dupla tributação internacional.
1. Território .
2. Nacionalidade.
3. Residência.
4. Fonte da produção do rendimento.
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Com a crescente internacionaliza da economia e a crescente desmaterialização dos
pressupostos de facto dos impostos e a tendência para a personalização de tributação,
fizeram com que por intermédio de acordos internacionais os estados já não elegessem
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Métodos de isenção
Este método consiste na renúncia por um Estado a tributação de uma realidade
que poderia ser estranha. O estado da residência renuncia à tributação isentada da
tributação o rendimento obtido na fonte. A isenção pode ser integral ou parcial.
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Considerações finais
Apos uma leitura percebe-se que a interpretação das normas fiscais, bem como
aplicação da lei fiscal quer no tempo quer no espaço segue o que normalmente todo o
ramos de direito segue, quer nas regras quer nas excepções, como o principio da
territorialidade que é aplicado no Direito penal , no direito processual penal, Civil, ou
as regras das interpretações extensivas, restritivas , evolutiva. O trabalho da
interpretação do direito é um actividade que tem como objectivo levar ao espirito o
conhecimento pleno das expressões normativas, a fim de aplicá-lo as relações
interpessoais .
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Referências bibliográficas
CARVALHO, Paulo Barros, Curso de direito tributário ;.16ed. São Paulo Saraiva
HARADA, Kiosthi. Direito Financeiro e tributário . 7 ed. São Paulo: Atlas, 2001
MEIRELLES, Hely Lopes Direito administrativo brasileiro. ¨5 ed. São Paulo:
RT,1990
SOUZA, Rubens Gomes de. Compendio de legislação tributária 2 ed. São Paulo
Malheiros 2002
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