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Os teóricos que apóiam esta teoria, afirmam que crenças são meros estados
mentais. Chegando a fazer a previsão que um dia a ciência atestará que a
concepção de crença tal qual possuímos, não existe e que um dia, uma nova
teoria científica fornecerá um vocabulário adequado e que expresse novas
noções cognitivas que substituam a noção de crença.
A partir desta nova teoria, a epistemologia passaria a ser substituída pelas
neurociências ou seria um ramo das mesmas. Passando a epistemologia a
fazer apelo, não a noção de crenças, mas de estados neurológicos.
Alguns têm tentando encontrar uma auto-contradição na teoria, pois ela afirma
que não existem crenças, mas, no entanto, crê que a ciência comprovará sua
proposta. Uma possível resposta a essa objeção, por parte dos eliminativistas,
seria que eles apenas prevêem.
Um dos problemas com esta teoria é a questão de como definir quando uma
teoria pode tomar por completo o lugar da outra, como propõem os que
defendem tal idéia. Sem falar que as previsões feitas por estas teorias não
foram de modo algum confirmadas pela ciência.
Talvez o aspecto mais problemático da teoria seja que ela está baseada no
futuro da ciência. Este futuro é completamente incerto, além de que as
descobertas da ciência não têm apontado para a proposta eliminativista.
O relativismo
Nesse caso, uma crítica do relativismo cognitivo pode ser feita de acordo com a
seguinte linha argumentativa (seguida, por exemplo, por Paul Boghossian em
"What the Sokal Hoax Ought to Teach Us"): se toda regra de evidência é tão
boa quanto qualquer outra, então para que uma opinião qualquer seja tomada
como justificada basta formular um conjunto apropriado de regras em relação
ao qual ela está justificada.
Em particular, a opinião de que nem toda regra de evidência é tão boa quanto
qualquer outra deve poder ser igualmente justificada. (E o relativista assim não
consegue mostrar, mas deveria mostrar, que a sua posição é melhor que a de
seu oponente.) Uma alternativa seria dizer que algumas regras de evidência
são melhores do que outras; mas então deveria haver fatos independentes de
perspectiva sobre o que as torna melhores do que outras, e nesse caso
estaríamos assumindo a falsidade do relativismo cognitivo.
A Coerência:
Para que algo tenha coerência, este objeto precisa apresentar uma sequência
que dê um sentido geral e lógico ao receptor, de forma que não haja
contradições ou dúvidas acerca do assunto.
Existem certas atitudes que mostram que uma pessoa pode ser pouco
coerente, por exemplo, prometer uma coisa e não cumprir, ou então, dizer algo
que não sente em realidade pelo simples fato de mostrar-se bem diante do
interlocutor.
Isto é, na medida em que você se conhece melhor, sabe quem é e o que quer,
transmite mais autenticidade ao outro porque se sente livre em mostrar-se
como realmente é. Este é o maior tipo de coerência que há e que surge da
verdade interior e da autoestima.
É Pragmático:
Índice
1Origem
2Riquezas
3Arte
4Línguas
5Festas
6Literatura
7Dança
8Cinema
9Referências
10Bibliografia
11Ver também
12Ligações externas
Origem
O continente africano é considerado como o berço da humanidade. O território do actual
estado angolano, é habitado desde o Paleolítico Superior, como indica a presença dos
numerosos vestígios desses povos recolectores dos quais se deve salientar a existência
de numerosas pinturas rupestres que se espalham ao longo do território. Os seus
descendentes, os povos San ou Khm, também conhecidos pela palavra
bantu mukankala (escravo) foram empurrados pelos invasores posteriores, os bantu, para
as areias do deserto do Namibe. Estes povos invasores, caçadores, provinham do norte,
provavelmente da região onde hoje estão a Nigéria e Camarões. Em vagas sucessivas, os
povos bantu começaram a alcançar alguma estabilização e a dominar novas técnicas
como a metalurgia, a cerâmica e a agricultura, criando-se a partir de então as primeiras
comunidades agrícolas. Esse processo de fixação vai até aos nossos dias, como é o caso
dos chócues, que em pleno século XX se espalhou pelas terras dos povos designados
como Ganguela.
A fase de estruturação dos grupos étnicos e a consequente formação de reinos, que
teriam começado a ficar autónomos, decorreu sobretudo até ao século XIII. Por volta
de 1400, surgiu o Reino do Kongo. Mais tarde destacou-se deste, no sul, o Reino do
Ndongo. O mais poderoso foi o Reino do Kongo, assim chamado por causa dos congos
que vivia, então como agora, nas duas margens do curso final do Rio Kongo. O Mani
Kongo, ou rei Kongo, tinha autoridade sobre o noroeste da moderna Angola, governando
através de chefes menores responsáveis pelas províncias. O Reino do Ndongo era
habitado pela etnia Ambundu, e o seu rei tinha o título de Ngola. Daí a origem do nome do
país. Outros reinos menores também se formaram nesse período. Os reinos surgem da
efectivação de um poder centralizado num chefe de linhagem (Mani, palavra de
origem bantu) que ganhou o respeito da comunidade com seu prestígio e poder
económico. Os reinos começam a conquistar autonomia provavelmente a partir do século
XII.
Dom João II, desde que subira ao trono, mostrara ardente e decido empenho em levar a
cabo dois grandiosos projectos, cuja realização, glorificando o seu reinado, alongaria
extraordinariamente os domínios portugueses além-mar: A continuação das descobertas
inauguradas sob os auspícios do Infante Dom Henrique e o prosseguimento das
conquistas empreendidas por Dom Afonso V.
Em 1482, um ano depois de assumir o governo, Dom João II mandou Diogo Cão, seu
escudeiro, prosseguir a descoberta para o Sul da África. Neste propósito, Diogo Cão partiu
de Lisboa com duas caravelas, no final de 1482, acompanhado do notável
cosmógrafo Martim Beheim [?], autor do afamado globo de Nuremberga. Diogo
Cão descobriu a foz do Zaire.
A presença dos portugueses tornou-se uma constante desde o final do século
XV (1482). Diogo Cão, comandante das caravelas foi bem acolhido pelo governador local
do reino do Congo que estabeleceu relações comerciais regulares com os colonizadores.
Mas o reino de Ngola manteve-se hostil. Entre 1605 e 1641 ocorreram grandes
campanhas militares dos colonizadores com o objectivo de conquistar as terras do interior
e implantar o domínio político do território.
A dominação não foi tarefa fácil. Os chefes Ngola resistiram e, graças sobretudo à
liderança da rainha Njinga Mbandi (1581?-1663), que tinha grande habilidade política, o
poder foi mantido com o reino dos Ngola por mais algumas décadas.
Também os reinos de Matamba e Reino de Cassanje mantiveram a sua independência até
o século XIX.
Em 1617, Manuel Cerveira Pereira deslocou-se ao litoral sul, subjugou os sobas (reis) dos
povos Mudombe e Hanha e fundou o reino de Benguela, onde, tal como em Luanda,
passou a funcionar uma pequena administração colonial. O tráfico de escravos passou a
ser o grande negócio, interessando aos portugueses e africanos, mas provocou um
esvaziamento da mão-de-obra do campo. A agricultura decaiu, causando grande
instabilidade social e política. A estratégia adoptada pela metrópole para a
economia angolana baseava-se na exportação de matérias-primas produzidas na colónia,
incluindo borracha e marfim, além dos impostos cobrados à população nativa. As disputas
territoriais pelas terras africanas envolviam países económica e militarmente mais fortes
como a França, Inglaterra e Alemanha, o que constituía motivo de grande preocupação
para Portugal que começou então a ver a urgência de um domínio mais eficaz do terreno
conquistado. Por isso, reformou a sua política colonial no sentido de uma ocupação
efectiva dos territórios. A partilha do continente viria a acontecer algum tempo mais tarde,
na conferência de Berlim. Os territórios sob domínio português, Angola e Benguela, foram
fundidos, recebendo estatuto de Província.
A partir da década de 1950 apareceram os primeiros movimentos nacionalistas que
reivindicavam a independência de Angola. Houve conflitos armados nos quais se
destacaram o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) fundado em 1956,
a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) fundada em 1961 e a UNITA (União
Nacional para a Independência Total de Angola), fundada em 1966. Depois de longos
confrontos, o país alcançou a independência em 11 de Novembro de 1975.
Riquezas
Angola possui uma grande diversidade de recursos naturais. Estima-se que seu subsolo
tenha 35 dos 45 minerais mais importantes do comércio mundial, entre os quais se
destacam petróleo, diamante e gás natural. Há também grandes reservas
de fosfato, ferro, manganês, cobre, ouro e rochas ornamentais.
As principais bacias de petróleo em expansão situam-se junto á costa nas províncias
de Cabinda e Zaire, no norte do País. As reservas de diamantes nas províncias de Lunda-
Norte e Lunda-Sul são admiradas pela sua qualidade e consideradas umas das mais
importantes do mundo.
Arte
A arte da máscara azul de Angola, como a maioria da arte africana, as máscaras de
madeira e as esculturas não são criações meramente estéticas. Elas têm um papel
importante em rituais culturais, representando a vida e a morte, a passagem da infância à
vida adulta, a celebração de uma nova colheita e o começo da estação da caça. Os
artesãos angolanos trabalham madeira, bronze e marfim, nas máscaras ou em esculturas.
Cada grupo étnico-linguístico em Angola tem seus próprios traços artísticos originais.
Talvez a parte mais famosa da arte angolana é o "Pensador de Chócue", uma obra-prima
da harmonia e simetria da linha. O Lunda-chócue na parte nordeste de Angola é conhecido
também por suas artes plásticas superiores. Outras partes da assinatura de arte angolana
incluem:
Línguas
Ver artigo principal: Línguas de Angola
Festas
Algumas das festas típicas de Angola são:
Festas do Mar. - Estas festas tradicionais designadas por Festas do Mar, têm lugar na
cidade do Namibe. Estas festas provêm de antiga tradição com carácter cultural, recreativo
e desportivo. Habitualmente realizam-se na época de verão e é habitual terem exposições
de produtos relacionados com a agricultura, pescas, construção civil, petróleos e agro-
pecuária.
Carnaval. - O desfile principal realiza-se na avenida da marginal de Luanda. Vários corsos
carnavalescos, corsos alegóricos desfilam numa das principais avenidas de Luanda e de
Benguela.
Festas da Nossa Senhora de Muxima. - O santuário da Muxima está localizado no
Município da Quissama, Província do Bengo e durante todo o ano recebe milhares de fiéis.
É uma festa muito popular que se realiza todos os anos e que inevitavelmente atrai
inúmeros turistas, pelas suas características religiosas.
Literatura
Ver artigo principal: Literatura de Angola
A literatura de Angola nasceu antes da Independência de Angola em 1975, mas o projecto
de uma ficção que conferisse ao homem africano o estatuto de soberania surge por volta
de 1950 gerando o movimento Novos Intelectuais de Angola.[2]
Dança
Ver artigo principal: Dança em Angola
Cinema
Ver artigo principal: Cinema em Angola