ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

PROJETO DE FUNDAÇÕES RASAS

Memorial de Cálculo

Docente:

JULIO CESAR BELTRAME BENATTI

Discentes:

FRANCIANE GAEST ANASTÁCIO

LUZIMEIRE TATIANE GOMES DO CARMO

WILLIAN COAN

SINOP – MT

2014
 →Cálculo de σadm.

1. Método Teórico
a) Formula geral de Terzaghi
- Ruptura local (areias fofas e argilas moles)
( ) ( ) ( )

( )

( )

( )

( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )

Fator de Correção de

 Nível d’agua próximo a cota de apoio.

[ ( )]

( ) ( )

KN/m³

( )

[ ( )]

( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
 ( )

2. Método Semi-empírico
a) Método Semi- empírico de Decourt (1996)

( ) ( )

( )

b) Método de Teixeira (1996)

 Aplicável para
 Nspt é o SPT médio dentro do bulbo de tensões gerado pela sapata, cuja
profundidade é de

( )

( )

Prova →

 c = 1,05 (sapatas flexíveis)

 P = carga média dos pilares
 ( )

Sendo uma sapata quadrada dizemos que B=L=√ → B=L=2,48 m

O método teórico é simplesmente aplicação de uma formula de capacidade
de carga para estimativa da tensão de ruptura do solo de apoio, a qual se
aplicaria um coeficiente de segurança, para obtenção da tensão admissível.
O método semi-empíricos seriam aqueles em que as propriedades dos
solos seriam estimadas com base em correlações, a estimativa de parâmetros
seria feita com base na resistência a penetração medida em sondagem, N (SPT).
Dentro dos três resultados apresentado usaremos a tensão admissível
mais critica e que se pauta em valores reais, sendo o método de Teixeira.
Sendo que os outros métodos também poderão ser usados, pois os valores
apresentado dão subsidio para o uso da tensão admissível, assim caberá ao
engenheiro à escolha do método pautado em tempo de experiência e confiança
no método utilizado.
 Dimensionamento das Sapatas
 Sapata 1 (pilar 1)
Dados:
P1 = 544 KN
b = 0,30 cm
l = 0,50 cm
adota-se um valor de “R1

Calcular a excentricidade a partir de “B

Calcular R1 a partir de e

(braço da alavanca )

Calcular a sapata para R1 sem alterar o valor de “B

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.

My:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.
Então o dimensionamento da sapata 1 é:
  Sapata 3 (pilar 3)

Como P3 é uma sapata quadrada então:

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.

My:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.
Então o dimensionamento da sapata 3 é:
  Sapata 2 (pilar 2)
Dados:
P2 = 1078 KN
b = 0,30 cm
l = 0,50 cm
adota-se um valor de “R2

Calcular a excentricidade a partir de “B

Calcular R2 a partir de e

(braço da alavanca )

Calcular a sapata para R2 sem alterar o valor de “B

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.

My:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.
Então o dimensionamento da sapata 1 é:
  Sapata 4 (pilar 4)

Como P4 é uma sapata quadrada então:

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

Obs: quando a tensão máxima for maior que a tensão admissível mais 30%,
deve-se aumentar as dimensão da sapata em mais 10 cm em B e verificar.
Nova Dimensão da Sapata 4 (pilar 4)

Calculo dos momentos existentes

Mx:

My:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.
Então o dimensionamento da sapata 4 é:
  Sapata 5 (pilar 5)
Dados:
P5 = 551 KN
b = 0,35 cm
l = 0,60 cm
adota-se um valor de “R5

Calcular a excentricidade a partir de “B

Calcular R5 a partir de e

(braço da alavanca )

Calcular a sapata para R5 sem alterar o valor de “B

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.

My:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.
Então o dimensionamento da sapata 5 é:
  Sapata 6 (pilar 6)

Como P6 é uma sapata quadrada então:

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.

My:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.
Dimensionamento da sapata 6 é:
  Sapata 7 (pilar 7)

( ) ( )
( ) ( )

( ) ( )
( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.

My:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.
Dimensionamento da sapata 7 é:
  Sapata 8 (pilar 8 + pilar 9)
( ) ( )

Centro de carga dos pilares

( ) ( ) ( ) ( )
( )

( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.

My:

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.
Dimensionamento da sapata 8 é:
  Sapata 9 (pilar 10)
Dados:
P10 = 414 KN
b = 0,35 cm
l = 0,60 cm
adota-se um valor de “R10

Calcular a excentricidade a partir de “B

Calcular R10 a partir de e

(braço da alavanca )

Calcular a sapata para R5 sem alterar o valor de “B

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.

My:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.
Então o dimensionamento da sapata 5 é:
  Sapata 10 (pilar 12)

Como P12 é uma sapata quadrada então:

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.

My:

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.
Dimensionamento da sapata 6 é:
  Sapata 11 (pilar 11)

[( )] [( ]
( ) ( )

[( )] [( )]
( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

OBS: os valores de L e B são arredondado para múltiplos de 5.

Calculo dos momentos existentes

Mx:

( ) ( )

( ) ( ) ( )

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em B.

My:

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

Obs: quando a tensão máxima for menor que a tensão admissível mais 30%, não
haverá necessidade de mudança no dimensionamento em L.
Dimensionamento da sapata 8 é:
MEMORIAL DE CÁLCULO (RECALQUES)

 RECALQUE MÉDIO TOTAL ELÁSTICO: Foi calculado a partir da

expressão do recalque imediato, fundamentado na teoria da elasticidade:

( )

Onde:
Se= recalque imediato, admitido como elástico.
σ= tensão de contato
B= menor dimensão da sapata
µ= coeficiente de Poisson (tabela)
Es= módulo de elasticidade do solo (tabela)
Iw= fator de influencia (tabela)

 Sapata 1 (pilar 1):

( )

Portanto,

 Sapata 2 (pilar 2):

( )

Portanto,

 Sapata 3 (pilar 3):

( )

Portanto,

 Sapata 4 (pilar 4):

( )

Portanto,
  Sapata 5 (pilar5):

( )

Portanto,

 Sapata 6 (pilar 6):

( )

Portanto,

 Sapata 7 (pilar 7):

( )

Portanto,

 Sapata 8 (pilar 8 e 9):

( )

Portanto,

 Sapata 9 (pilar 10):

( )

Portanto,

 Sapata 10 (pilar 12):

( )

Portanto,

 Sapata 11 (pilar 11):

( )

Portanto,
  RECALQUE DIFERENCIAL: Foi calculado a partir do resultado obtido no
recalque médio total que é fundamentado na teoria da elasticidade, entre
as sapatas próximas.

( )

Onde:

= Recalque Diferencial
Se= recalque imediato, admitido como elástico.

 RECALQUE DIFERENCIAL ESPECÍFICO: Foi calculado a partir do

resultado obtido no recalque médio total que é fundamentado na teoria da
elasticidade, entre as sapatas próximas e a distância entre estas.


Onde:

= Recalque Diferencial

= Distância entre a combinação de sapatas próximas

 COMBINAÇÃO ENTRE AS SAPATAS PRÓXIMAS:

Figura 1 - Combinação de sapatas próximas

RECALQUE DIFERENCIAL:

 Sapatas 1 e 3:

( )

Portanto, ( )

 Sapatas 2 e 4:

( )

Portanto, ( )

 Sapatas 5 e 6:
( )

Portanto, ( )

 Sapatas 7 e 8:
( )

Portanto, ( )

 Sapatas 9 e 10:
( )

Portanto, ( )

 Sapatas 8 e 11:
( )

Portanto, ( )

 Sapatas 1 e 2:

( )

Portanto, ( )
  Sapatas 3 e 4:

( )

Portanto, ( )

 Sapatas 5 e 9:
( )

Portanto, ( )

 Sapatas 6 e 7:
( )

Portanto, ( )

 Sapatas 9 e 10:
( )

Portanto, ( )

 Sapatas 8 e 10:
( )

Portanto, ( )

 Sapatas 8 e 11:
( )

Portanto, ( )

 Sapatas 10 e 11:
( )

Portanto, ( )
RECALQUE DIFERENCIAL ESPECÍFICO:

 Sapatas 1 e 3:

Portanto,

 Sapatas 2 e 4:

Portanto,

 Sapatas 5 e 6:

Portanto,

 Sapatas 7 e 8:

Portanto,

 Sapatas 9 e 10:

Portanto,

 Sapatas 8 e 11:

Portanto,
  Sapatas 1 e 2:

Portanto,

 Sapatas 3 e 4:

Portanto,

 Sapatas 5 e 9:

Portanto,

 Sapatas 6 e 7:

Portanto,

 Sapatas 9 e 10:

Portanto,

 Sapatas 8 e 10:

Portanto,

 Sapatas 8 e 11:

Portanto,
Sapatas 10 e 11:

Portanto,

Dos recalques diferenciais especifico apresentada, metade dos recalques

não são aceitáveis, pois os valores que apresentam dentro do espaço dos
critérios de danos que são de 0 a 1:150 devem ser evitados pois podem causar
danos estruturais e entre 1:150 a 1:300 também se evitaria, devido a
apresentação de danos arquitetônicos como trincas e até desaprumo de edifícios
altos que pode se tonar visível.
Para que se tenha um critério de danos seguro para o qual não é permitido
o aparecimento de fissuras o limite é 1:500, dos 14 resultados apresentados, 4
estão acima do limite 1:500 que são aceitáveis. Concluído assim, o projeto
executado com sapatas rasas não seria a melhor solução para o tipo de solo
apresentado.
 B (menor Es (módulo de Se (recalque
B*L (área da σ (tensão de µ (coeficiente L/B (forma Iw (fator de
Sapata dimensão da elasticidade do médio total
sapata) contato) de Poisson) da sapata) influência)
sapata) solo) elástico)
Sapata 1 (pilar 1) 5,0375 134,3875 1,55 0,3 8000 2,10 1,33 0,03144
Sapata 2 (pilar 2) 10,2125 135,9936 2,15 0,3 8000 2,21 1,35 0,04478
Sapata 3 (pilar3) 8,4100 134,6684 2,9 0,3 8000 1,00 0,95 0,04220
Sapata 4 (pilar 4) 1,9600 111,7768 1,4 0,3 8000 1,00 0,95 0,01691
Sapata 5 (pilar 5) 4,8050 148,2609 1,55 0,3 8000 2,00 1,31 0,03424
Sapata 6 (pilar 6) 4,8400 133,0441 2,2 0,3 8000 1,00 0,95 0,03163
Sapata 7 (pilar 7) 8,1200 134,2241 2,8 0,3 8000 1,04 1,00 0,04275
Sapata 8 (pilar 8 e 9) 12,8525 135,4522 2,65 0,3 8000 1,83 1,27 0,05196
Sapata 9 (pilar 10) 3,5775 135,0105 1,35 0,3 8000 1,96 1,30 0,02698
Sapata 10 (pilar 12) 12,2500 132,7714 3,5 0,3 8000 1,00 0,95 0,05022
Sapata 11 (pilar 11) 4,8375 135,8760 2,15 0,3 8000 1,05 1,01 0,03365
 L (distância Recalque Recalque
Recalque
Relação Sapatas entre as Diferencial Diferencial
Diferencial
sapatas) EspecÍfico Específico

1e 3 3,225 0,010767 0,003339 1/300

2e 4 3,925 0,027869 0,007100 1/141
5e 6 4,725 0,002614 0,000553 1/1807
7e 8 4,150 0,009210 0,002219 1/451
9 e 10 4,325 0,023239 0,005373 1/186
8 e 11 3,970 0,018315 0,004613 1/217
1e 2 6,000 0,013345 0,002224 1/450
3e 4 6,000 0,025292 0,004215 1/237
5e 9 8,000 0,007267 0,000908 1/1101
6e 7 6,063 0,011121 0,001834 1/545
9 e 10 4,325 0,023239 0,005373 1/186
8 e 10 3,966 0,001744 0,000440 1/2274.
8 e 11 4,670 0,018315 0,003922 1/255
10 e 11 7,190 0,016571 0,002305 1/434