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Introdução
Cada uma das dez pragas foi dolorosamente literal e dirigida contra
algum aspecto da religião falsa. A primeira praga, a transformação do
Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, foi uma ofensa ao deus
Nilo (personificação de Hápi), que se acreditava ser o deus da
fertilidade. Tal praga resultou na morte de peixes e, portanto, um duro
golpe contra a religião egípcia que venerava algumas espécies de
peixes (Êxodo 7:19-21).
O Egito ficou em uma escuridão tão densa que não era possível
enxergar as pessoas e se estendeu por 3 dias. Mas na casa dos
hebreus havia luz (Êxodo 10:23). Como as pragas anteriores, essa
desferiu um forte golpe nos deuses egípcios. O deus-sol tinha sido o
principal no Egito por séculos, e todo rei chamava a si mesmo de “filho
de Rá”. Na época de Moisés, esse deus era identificado com Amon e
tinha o nome de Amon-Rá. Os maiores templos que o mundo já viu
foram construídos em sua honra, e um deles, o grande templo em
Karnak, no alto Egito, é ainda magnificente, mesmo em ruínas. Outro
deus era o disco sol Aton, que poucas décadas depois do Êxodo
tornou-se o deus supremo do sistema religioso egípcio. Por ocasião
da nona praga, a completa impotência desses deuses estava
demonstrada claramente aos seus adoradores.
10) Morte de todos os primogênitos (Êxodo 11-12)