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Amplificador Operacional

Introdução
• É um dispositivo em um CI;

• Imensa gama de aplicações como:

– Amplificação;

– Operações Aritméticas;

– Comparadores, dentre outras.

• Constituído de amplificadores Transistorizados;


Introdução
• Circuito interno é muito complexo;

• Análise: Circuito Equivalente Simplificado;

Figura 1 – Amplificador operacional (a) Símbolo e (b) circuito equivalente


Introdução
• Apresenta duas entradas:

– Entrada inversora (-);

– Entrada não inversora (+).

• Estas entradas são assim chamadas:

– Sinal na entrada (-): a resposta defasada de 180º;

– Sinal na entrada (+): resposta em fase.


Introdução

• : Ganho em malha aberta (valor alto);

• : Resistência de entrada (Valor alto);

• : Resistência de saída (Valor baixo);

• = = − : Sinal erro ou diferença;

• : Tensão na saída.
Introdução
• Funciona tensão contínua como alternada;

• Principais características são:

– Alta impedância de entrada;

– Baixa impedância de saída;

– Alto ganho;

– Pode operar como amplificador diferencial.


Amplificador Operacional Ideal
• As propriedades Amp Op ideal são:

– Impedância de entrada infinita;

– Impedância de saída nula;

– Ganho de tensão infinito;

– Ausência de qualquer limitação em frequência e


em amplitude.
Amplificador Operacional Ideal
Operação com Terminação Única
Operação com Terminação Dupla
Saída com Terminação Dupla
Saída com Terminação Dupla
Saída com Terminação Dupla
Operação Diferencial e Modo Comum

• Uma das características de uma conexão de circuito


diferencial é a capacidade de o circuito amplificar
consideravelmente sinais opostos nas duas entradas,
enquanto, amplificam suavemente os sinais comuns
a ambas as entradas.
Operação Diferencial e Modo Comum

• Uma vez que o ruído é comum a ambas as entradas,


a conexão diferencial tende a atenuar esta entrada
indesejada enquanto fornece uma saída amplificada
do sinal diferença aplicado as entradas.
Operação Diferencial e Modo Comum

• O Amp Op fornece um ganho de saída referente a


amplificação da diferença dos sinais opostos
aplicados entre as suas entradas (Ad - ganho
diferencial), e um ganho que se deve a amplificação
de mesmos sinais entre suas entradas (Ac - ganho de
modo comum).
Operação Diferencial e Modo Comum

• Uma vez que a amplificação dos sinais de entrada


opostos é muito maior do que a dos sinais de
entrada comuns, o circuito fornece uma rejeição de
modo comum descrita por um parâmetro chamado
de Razão de Rejeição de Modo Comum (CMRR).
Operação Diferencial e Modo Comum

• Entradas Diferenciais: Quando entradas separadas


são aplicadas ao Amp Op, o sinal diferença resultante
é a diferença entre as duas entradas.

= −
Operação Diferencial e Modo Comum

• Entradas Comuns: Quando sinais são iguais, o sinal


comum as duas entradas pode ser definido como a
média aritmética entre os dois sinais.

+
=
2
Operação Diferencial e Modo Comum

• Tensão de Saída: Como qualquer sinal aplicado a um


Amp Op, a saída resultante pode ser expressa por:

= +
Operação Diferencial e Modo Comum

• Entrada de Polaridade Oposta: Se entradas de

polaridades opostas aplicadas a um Amp Op são

idealmente opostas, =− = , a tensão diferença é:

= 2 , enquanto, a tensão de modo comum: = 0. A

tensão de saída resultante é: =2 .


Operação Diferencial e Modo Comum

• Entrada de Mesma Polaridade: Se entradas de


mesma polaridade são aplicadas a um Amp Op,
= = , a tensão diferença é: =0 ,
enquanto, a tensão de modo comum: = . A
tensão de saída resultante é: = .
Operação Diferencial e Modo Comum
Operação Diferencial e Modo Comum

• Razão de Rejeição de Modo Comum: A razão de

rejeição de modo comum (CMRR) é definida pela

seguinte equação: = , na qual varia com a

faixa de frequência de entrada.

• Termos logarítmicos: CMRR = 20 log (dB).


Operação Diferencial e Modo Comum
Operação Diferencial e Modo Comum
Amplificadores Operacionais Básicos

• O circuito básico é construído usando-se um


amplificador diferença com duas entradas (+ e -) e
pelo menos uma saída.

Figura 2 – Amp Op básico


Modos de Operação
• Sem realimentação: Também denominado operação
em malha aberta e o seu ganho é estipulado pelo
próprio fabricante, ou seja, não se tem controle
sobre o mesmo. Este tipo é muito útil em circuitos
comparadores.
Modos de Operação
• Com realimentação positiva: Esse tipo de operação é
denominado operação em malha fechada. Apresenta
como inconveniente o fato de conduzir o circuito a
instabilidade. Uma aplicação prática deste circuito
são circuitos osciladores.
Modos de Operação
• Com realimentação negativa: Neste modo de
operação, a entrada do sinal é aplicada na entrada
negativa do Amp Op. Este é o modo mais importante
em circuitos com Amp Op.
Curto-Circuito Virtual ou Terra Virtual

• Os ganhos em tensão são muito altos nos Amp Op;

• Como a relação de um Amp Op ideal é:


$ %
= = ( − )

• Pode-se afirmar que:


= $ − % = &
≈0
Curto-Circuito Virtual ou Terra Virtual

• A equação acima permite afirmar que quanto maior


for o ganho, mais o valor da entrada V+ se aproxima
do valor da entrada V- para valores finitos V0;

• Em outras palavras, existe um curto-circuito virtual


nas entradas positivas e negativas do Amp Op;
Curto-Circuito Virtual ou Terra Virtual

• Virtual porque em um curto-circuito real tem-se V=0


e I≠0, mas no curto-circuito virtual tem-se V=0 e I=0.

• No caso em que a entrada positiva está aterrada,


considerando Vi=0, a entrada negativa também terá
valor zero. Sendo assim esta ligação é chamada de
terá virtual, pois este ponto não está ligado ao GND.
Amplificador Inversor
• Utilizando o conceito de terra virtual, temos:

• Portanto:
Amplificador Inversor
Utilizando o Teorema da Superposição:
Amplificador Inversor
Amplificador Inversor
Amplificador Não Inversor
• Utilizando o conceito de terra virtual, temos:

• Portanto:
Seguidor de Tensão (Buffer)
• Este circuito apresenta uma altíssima impedância de
entrada e uma baixíssima impedância de saída;

• Suas aplicações: Isolador de estágios; Casador de


impedâncias, dentre outros.
Somador
• A tensão de saída:
Amplificador Diferencial ou Subtrator

• Este circuito permite que se obtenha na saída uma


tensão igual a diferença entre os sinais aplicados,
multiplicada por um ganho:
Comparadores
• O ganho do amplificador de malha aberta é muito
grande, mesmo para valores de tensão muito
pequenos a saída será limitada pelo valor de
saturação do Amp Op;
• Como a saída é dada por: , quando V+
for maior que V-, a saída será +VSAT, e quando V- for
maior que V+, a saída será –VSAT.
Comparadores
• O uso de um comparador pode ser exemplificado
como Sensor de Nível. Quando o nível estiver acima
(ou abaixo) do normal (valor de referência), o
comparador emite um sinal de saída para o sistema
controlador.
Comparador Não Inversor
Comparador Inversor
Comparador Com Referência Não Nula
Comparador com Tensão de Saída Limitada

• Colocando-se um diodo Zener na saída do


comparador, pode-se limitar Vo na tensão de
polarização reversa do diodo (normalmente 5,1V).
Integrador
• Utilizando o conceito de terra virtual, temos:

Notação de Laplace

• Portanto:

• Pode ser reescrita no domínio do tempo como:


Integrador
• A capacidade de integrar um dado sinal dá ao
computador analógico a possibilidade de resolver
equações diferenciais e, portanto, resolver
eletricamente operações de sistemas físicos
analógicos.
Integrador
Diferenciador
• Utilizando o conceito de terra virtual, temos:

• Portanto:

• Pode ser reescrita no domínio do tempo como:


Especificações do Amp Op
• Ganho de Tensão e Banda Passante (Largura de Faixa)
Especificações do Amp Op
• Ganho de Tensão e Banda Passante (Largura de Faixa)
Especificações do Amp Op
• Taxa de Subida (Slew Rate): É a máxima taxa na qual
a saída do amplificador pode variar em volts por
microssegundos.
Especificações do Amp Op
Especificações do Amp Op
• Máxima Frequência do Sinal em que um Amp Op
pode operar depende da banda passante (B) e da
taxa de subida (TS).

Para um sinal senoidal:


Especificações do Amp Op
Especificações do Amp Op
• Tensão de Offset de Saída: É a tensão na saída de
um AO quando não tem nenhum sinal na entrada.

• Existem duas as causas:

– Tensão de Offset de Entrada (Vio)

– Corrente de Offset de Entrada (Iio)


Tensão de Offset de Entrada (Vio)
• A saída de um amplificador operacional ideal é nula
quando suas entradas estão em curto circuito;

• Amp Op reais, devido principalmente a um


casamento imperfeito dos dispositivos de entrada, a
saída do Amp Op pode ser diferente de zero quando
ambas entradas estão no potencial zero.
Tensão de Offset de Entrada (Vio)
Tensão de Offset de Entrada (Vio)
• Significa dizer que há uma tensão C.C. equivalente,
na entrada, chamada de tensão de "offset“;

• O valor da tensão de "offset" nos Amp Op comerciais


estão situado na faixa de 1 a 100 mV.

• Os componentes comerciais são normalmente


dotados de entradas para ajuste da tensão de
"offset".
Corrente de Offset de Entrada (Iio)

• Amp Op ideal apresenta impedância de entrada

infinita;

• Amp Op apresentam correntes C.C. de polarização

em suas entradas. Essas correntes são, geralmente

devidas às correntes de base dos transistores

bipolares de entrada do amplificador operacional;


Corrente de Offset de Entrada (Iio)

• Como, na prática, os dispositivos simétricos de


entrada não são absolutamente iguais, as duas
correntes de entrada são sempre ligeiramente
diferentes.;

• A diferença dessas correntes é chamada de corrente


de "offset" de entrada;
Especificações da Unidade Amp Op
Código de Fabricantes

• É importante que o projetista conheça os diferentes


códigos para poder identificar o fabricante e buscar o
manual do mesmo (DATABOOK) do mesmo.
Especificações da Unidade Amp Op
Especificações do Amp Op
Desempenho do Amp Op

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