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Biotecnologia em nematódeos

Quais parasitas que afetam os animais ?

Como tratar?

Qual tecnologia?

Tipo de parasitas em plantas, o que influencia na agricultura

- meloidogyne incógnita- parasita de plantas – endoparasita

Compostos naturais e sintéticos com ação antiparasitária

Estratégias para descoberta de moléculas ativas a partir de recursos naturais

Seleção – preparação - produto natural – aquisição

Isolamento e caracterização dos constituintes ativos- screening primário – elucidação


estrutural

Screening secundário – estudo pre clinico – s.t

Procedimento geral para obtenção de princípios ativos de plantas

Tipos de abordagem: aleatória, taxonômica, fitoquimica, etnobptânica, gerenciada por


infomações : material vegetal (extração)- extrato vegetal (fracionamento /bioensaios)-
bioensaio-toxicologia – composto puro- síntese- elucidação estrutural – toxicologia –
modificação estrutural- bioensaios

Principais doenças parasitarias e seu impacto na saúde publica

- amoebiasis; giardiasis; trichomoniasis; .....

As tripanossomíases e as leishmanioses são doenças causadas por protozoários parasitos


flagelados de ordem kinetoplastea, que possuem complexa biologia, epidemiologia e ecologia.

Doenças de chagas , transmitido pelo barbeiro, zoonose , problema global, causa miopatia
crônica

Doença do sono- tripanossomíase africana – mosca tse tse – T. brucei gambiense; T.b.
rhodesiesnse ; t. virax
Leishmanioses : endêmica; formas: promastigota e amastigota (intracelular, células
macrófagos e neutrófilos ) ; transmitida pelo flebotomíneo;

Visceral ; cutânea ;

Arsenal terapêutico:

Doença de chagas: benzonidazol e nifurtimox

HAT: pentamidina; suramina; melarsoprol; eflornithine; nifu

Leishmaniose: glucantine; anfotericina b (toxico); pentamidina; milterfosina; paramomicina

-Eficácia limitada de acordo com a fase da doença

-Efeitos colaterais em 20/30% dos pacientes

-Número de medicamentos disponíveis limitados

-Não há ainda vacina eficaz disponível

Qual é o melhor modelo para pesquisa de fármacos ?

Estagio do parasito –

Qual modelo usar-

Esses modelos devem ser feitos para fazer screeming em alta quantidade

Custo relativamente baixo para fazer os testes

Testes de correlação in vitro

Uso de uma forma clinica relevante

PLATAFORMA TECNOLÓGICA- FIOCRUZ

Princípios da plataforma:

Identificar células lideres

Teste in vitro; semiautomático

Avaliar a toxicidade

Nos ensaios em vivo- camundongos infectados com cepas colombinas e ...


Vacina- Rhipicephalus microplus/carrapato

O problema do controle:

O controle químico mostra problemas no desenvolvimento da resistência do carrapato

- biológico (megaselia scalaris); fitoterápicos (tagetes minuta)

Proposta de controle de carrapato correlação ao manejo nutricional no campo: vazio


parasitário/ rotação de piquete- correlacionando o ciclo de vida do R.M

Inicio da infestação dia 0 ate 21(larva, ninfa, teleogina)

21-24..

Controle químico é a ferramenta principal porém o controle estratégico tem que ser feito e
levado em conta , assim reduzindo o efeito do carrapato nas pastagens , atingindo-os no
período da seca sendo esse o período desfavorável para o carrapato

O uso de acaricidas é a medida de controle profilático e terapêutico atual :

Controle por meio da vacina: gavac- 49% e tickgard- 46% de proteção

O controle integrado reduz uso e a pressão nos ascaricidas.

Pesquisa: isolamento e avalição de um antígeno Bm86 regional

Antígenos para vacina contra carrapato geradas:

Bm86-cg

BmTI

Peptídeo ATAQ – semelhante a Bm86

Aquaporin

O que já se produziu de Bm86 no mundo

Pegou-se sistema recombinante rRmLTI- tiveram apenas 37% de proteção


Ectoparasita

i- Infecção por pulgas


ii- - infestação por piolhos
iii- Infestação por carrapato
iv- Miiase
v- Infestação por moscas
vi- Infestação por ácaros (sarnas)

 Controle:

 mecânico/ físico
 Químico: arsenal terapêutico disponível
 Biocontrole: extratos e óleos essenciais
 Controle microbiano
 Nematoides entomopatogenicos

Porque controlar? Por causa da injuria e sendo mais importante por agentes etiológicos
transmissores / vetores

 Medicamentos a base de:


 Diazinon, cabarik e propoxur
 Piriproxifen e metoprene
 Permetrina, deltametrina e d-fenotrina
 Spinosad
 Amitraz
 Imidacloprid, nitempiram e dinotefuran
 Fluralaner, afoxolaner, sarolaner e lotilaner (recente)
 Selamectina

Formas farmacêuticas:

Concentrado emulsionável; Spray; Sabonete; Talco; Injetavel; Spot-on; Xampu; Tablete


Comprimido; Coleira

 Infestação por pulgas


o Ctenocephalides felis
o Ctenocephalides canis
o Tunga penetrans
o Tem que ser feito controle integrado, não apenas no corpo do animal por
conta de estar presente no ambiente em 90%
o Fazer uso de fipronil associado a um regulador de crescimento- isoxazolina
o Afoxolaner (isoxasolina )

 Infestação por piolhos


o Trichodectes canis
o Heterodoxus peninges
o Linognathus setosus
o Felicola subrostratus
o Facilmente controlados, mais comum em animais subnutridos, com pouca
higiene
o Fipronill

 Infestação por carrapatos


o Rhiphicephalus sanguineus
o Amblyomma spp.
o Mais encontrado em forma de ninfas
o Controle do animal e do ambiente , de forma química , física ( vassoura de
fogo)
o Agentes etiológicos transmitidos : hemoparasitas ( babesia, erlichia,
anaplasma )
o Efeito antialimentação – o carrapato sobe no animal mas não consegue
fazer o repasto sanguíneo

 Infestação por mosca

 Miiases
o Cochliomyia hominivorax
o Dermatobia hominis ( furuncoliase, berne)
o Utilização do nitenpyram
o Miiase ocular sem remoção física com nitenpyram

 Infestação por ácaros


o Otodectes cynotis
o Demodex spp
o Sarcoptes scabiei
o Notoedres cati
o Lynxacarus ...
 Uso das isoxazolines
 Oral sarolaner em demodicosis
 Oral fluralaner – melhora clinica por foi achado molecularmente
O que estou fazendo de errado?

 Produto x Estratégia
o Animal
o Ambiente
o Animal+ ambiente
 Resistência
 Bons produtos : fipronil e amitraz
 Carbamatos, organofosforados e piretroides (resistência, pode ser por uso incorreto
do produto em alguns casos)
 Uso de nematoides entomopatogênicos ( perspectivas, ainda em estudo )
 Uso de óleos e extratos
o In vitro ainda ( óleo de cravo, canela)

Considerações finais:

Avaliação da saúde

Avaliação do desafio

Escolha do medicamento

Uso indiscriminado

Definição da estratégia

Busca por alternativas

 Em relação ao uso indiscriminado:


 Padronização de métodos in vitro
 Protocolos, guias e legislação vigente - portaria nº48(MAPA)
 Fármaco a ser testado
 Escolha do método
 Espécie alvo- colônias
 Estágio / instar – ovo, larva, ninfa

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