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FLORlAlfOPOLlS •

DEZEMBRO 1945

N4mero avulso: Cr S 1.00

Ano I
\

TAL

-
,
.. _---_._ - ----- - ..

A ::::c. ossos A. I' srs T E ORE- I O� 'OTOS DE

8Aas Fes a ellz o o o! t

-._. __ . ._._ .. _ .•. __ . __ ._._._._ ... -1


Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
A venda dos excedentes do guerra
dos Estados Unidos
confusão econômica deixada pela
A in talação de uma agência nç
guerra",
da ven­
Rio de Janeiro para tratar O Kidd disse, que na confe-
sr.
os
da dos excedentes de guerra que '€'néia que se realiza presentsmen­
Estados Unidos mantêm neste país.
te entre funcionários do govênn
foianunciada por Philip C. Kidd, norte-a ericano e das várias na­

comissário para a América Latina latino-arneri anos serâ .elabo­


Exter­ ções
dos Serviços de Liqüidação rada as diretiva qY,é regularãc a
na.
vendas De excedente nesta região.
A tarefa de âmbito internacional do ftio con otará vên­
A agência as

r'e vender c s excedentes de guerra


da Bra U. Argen 1;:1.
no ruguai.
dos Estados Unídos, é dirigida de hi e.
araguai B lí,vja e
da Li­
wesntngton pelo Comissário
Thomas B.
Planejam- eo agências re ro ais
nüiuaçâo Externa
..
sr.
ecç'õ.ê. da ,li. a
-

para as tras
::\IcCabe, que trabalha como assis­
.Latína, quai tomara em CQl1SI-
as
tente es;ecial do Secretário do
Es­

!:lCC'. J:.:�le: F. Bvrnes. FaZ-S2 re­ ração p�t1idas de prosp c' i QS •


.i �
comprado es de outras áreas.
: _. r

�,�:;tc,�-�
comissários de ser­
o, r rQdã a vóg;ü:\o internácío-
prc-c n-ar por
viço em cito teatros de guerra muno
exas na ": a
,

JLéll e "Nova, 1,"Qr,'


.

'. -;.,'

prtvada, orneàdo Comiss'itrio.de


.

S"erv)"ço para a runér:iGa, Latína.em �,.._T , ,.._

eguida �a: dê§)Uobili-zaç-â9- rlo


Exérého depois dlf te):': umprído "

três- aUQ de serviço ativo no Golfo


da Per 'a e no adente. éâl:
Na qilalida�
de (l,Qmissáricj' �le
serviço" o sr. ídd se. á as i 'íao
por eritos. oivís e par pe oa do
de gt.erra que existem agora em
muita partes do mundo", disse
Ph']ip C Kidci .. , Ex ,
oitg fi: a Ma;-fnha 'pQS 'IDSléfdos
Uni egou teme ,te de
EstaMs'
rece
sr. Kidd. ". .ão 'ente detemo ra' ões e onômí as ntre os

níd
-

s e outro pô.í e pelá venda


\Va fQn_g on, eft 1 ele ex; e a ína-
�lbstãlaçõe ifx-.
,.
'sumáriamente
,

�n1efódu::a
"

de propriedades excedeu-
''REl ife, Fazia-se,
.

tes n outros paíse !l. edenf e al


io Q'fõ' fióiáis do
s
_


,.

.

�QrJga(''' díspôr da pro­ cOID,Banhár



,,;,-':t nossa o
Exérc�tb 'um da M Infíà.
·Pfle<ciâ{ie excedente que já não, pre­
Instalada
agêncíat
,
vendê-las séde da foi
eis rnos, para a guerra, e
Avenida

p r jo to valor por
teu conta do nó EtlífíciC? Atlânt c�
1 7 Rio de
.

Franklin oose el
s.' c fntribuínte amerícano'', acrescen-
-

tou r Kídd, ," J'anelrox para .onde


deyem.jser dírí-'
ti.
perarnos 'aufe:rir lucro.
Tão e g; o todos os pe.çlido_s de inf�rma·

exagerados mas não pretendemos çõ. a Te it ld


.�côo pra de excc­
(c. baratar êsses haveres exceden­ dente ti guerrlf_
tes. Nenhuma destas conclusões
(8. I. n,)
�,� '!!14.
ajudaria a restaurar a ordem 11
�.# _

. ,
��.._..�� .... ��.�.� .......
.._._iiiii
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�._ .... ._·_· .... ·����·_ ..... _._I_ .
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.

.._

", •
."
tos de truídos ou. de
edlffcios con

d ase' n h os
'

de

F
'Três volumes �nçadernados
.

deamosos
construção pr posta no Estado de
,

'II}' P1o'étos arquitetõnicos �riginais


Virgínia, entre 1"797 e 1799, ê proje-
�, ""-Benjamin Helli')).,Latrobe, freqücn-
tos para.a municlpalldadé de Nova

a,rqul'te,tonI1cOS,
con iderado o fundador da
w: �emente York.
.

'\.-
arqu tetuta 'como lprofissão nos ES.,
São raro ê amplamente dtsper
ta'do. Unidos, foram ofertados à -.#
projetos originai de Lati·o-
d oa d OS á bOb'li
"

Congre
I' O té ca d O
sos os
'Biblioteca CIo so norte-ame·

dcaQo 'pelo cápitão'� da 'Marihha be� ABib lotetct o. Qngresso j6:.:


possuia os projetos do Banco de-Fi-
William Clai�borne'I4tróbe, tefra:

netd"_ daqyele. arquiteto.


Congresso ;.
ladtlfia, do apitó1id e Jã" Ca,a
Branca, vindo a recente doação' tor.,
,

'A inde eveI impressão de Benja·


,

ua coI çâo a maior dê pro-


He!lq. �tróbe
sôbre a arq i- nar a

f
min '


,tetura na<!IonaI (lo Estado 'n'dC\s fmnosas que hoje erguém em
se I1ried e 'Públíca:.
ainda 'sô'6l'e ive .nas iiiurD ráveis -
testemunho à genialidadé de Latro- NascidQ em 1764, Benjamin llen.
c' n;:-trus;ões primitivas que êle. ro � be figuram o Capitólio dos ry Latrohe
Estados ..
veiu para os Esta los

,jetou e naquela,,' projetadas pelos -r Unidos, Igreja


a Casa Branca e a .
"nitlos em 1795, depois de ter c�tu-

eus' proemineÍltes' alunos ohert. de São João, em Wa hington, as. clado na, Inglaterra
e VIajado < m.
*"
Sua·-'
.

Obras Aquáticas, Fil"'délfl'a, )) I amente pela Europa. Em 1S03 fo


..

MílIs' e William Strickland. em e a a

Catedral e o Edifício da Bôlsa em


� o15ra,é assinalada �lo emp ego 'das convidaJo pelo pre. identc Th,')mas
formas clã sidfs que deu impulso Baltimor�s,... t., Jefferson pàra rompletnr o Capí-
"Renasclme.nto .'OS três volumes- ados à B 'bIl'O- tQ'I'10 em "<l!;hmgtpn. Faleceu
f'
�o movimento de ,-.. t �.
..,.
m
'o\'o Mundo. te7a do Congres o,contem ma' 'e .. 1820 �
'

'Grego" no
'Entre as' cDustruções primitivas ,,70 desenho, I compre-endendo proj H.)
-.

�·(S. )

.
.
..
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.....
::.
.... ''''".

"',
t.. �".-'"

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,

..
.
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
...z __
PUBLICAÇÃO MENSAL

FLORIANOPOLIS
REDAÇÃO MAURO RAMOS, 301
-

E OFICINAS: AVENIDA

.,

"

l'

o anjo disse à Maria. -«Sal- plantada coração


em nosso a cer- dor, representa estrela que enche
Pode significar: teza de há de voltar, des- de esperança e alegria o coração
ve, agraciada .. que
dos que anseiam por acertar com
,

resti-
"Alegra-te, cheia de graça. A pontando no Oriente para
o Caminho, Verdade e Vida.
palavra grega Kekparttornerihpos- tuir a vida, a alegria e o amor
nas coli-
tôdas criaturas do nosso Quando os pastores,
sue a mesma rai,Z da palavr a a as
de Belém, guardavam os seus
charite , deusa õa beleza. É co-
nas
planeta.
modo que a alva rebanhos durante as vigílias da
mo dissesse:
se Charítes das Do mesmo
de re-
diz o Evangelho
'� l, alegra-te beleza da tarde, como noite
-

isto crepúscu
-

charites, e o o
envolvidos em gJ an-
::
dois .mornentos de inefável bele- pente foram
das belezas divinas. Assim, li
vida terrena de [esüs começa e za e poesia, marcam, na longa de esplendor. Ali, tOdos os bri-
sucessão dos dias e das noites, lhos fosforescentes, tõdas assem-
termina com uma nota essencial-
a pulsação da nossa vida ; assim
bras cambiantes, tôdas as cinti-
mente dlvina : nota de gôzo) de
alegria .Seu aparecimento na ter- a rnangedoura e o calv ário são, lações dos metais cc mplefaram a
gloria do Senhor, e os pastores
e

é do sol quan- na sucessão dos séculos e dos

:.�
ra como o nascer
mtlêní es duas notas estéticas receberam a nc ticia alegre de que
do a alva entre sorrisos e ro- s,
em Belém havia nascido o De-
sal passar
nos faz subitamente que assinalam a beleza e o en-

=:
=
da noite para o dia, e as ame- canto da VIda universal, sejaco das Nr çces. Partem para

Tudo no evangelho c me ça e .Belérn e lá encontram o Meni-
tistas, opalas, oiro, prata e púr-

1. A palavra tenros olhos, mais do


cujos
termina com alegria. no,
pura se entre ecern de mil ma- lua estrelas,
� neiras, dando-nos um quadro de evangelhosignifica, no S'fU sen- q e o sol, a e as

etem tõdas caricias da luz.


� beleza Indescritivel, tido primitivo e mais pro undo, re as

É, Ele representa Estrela


=

I:.
a
Desde a primeira clartdade Que c
Alegre nova> aqui vos c'Eís que
de grande alegria, resplandecente da manhã, o Lírio
rompe das trevas da noite e faz trago novas
:: dos vales, o Sol da Justiça.
que será para todo
o povo, pois
desaparecer as- estrelas mais ru-
ª Davi No fim da existência terrena,
tilantes, até a terra Inundar-se na cidade e vos nasceu
i às
d. raios de sol, a natureza. está- hoje o Salvador>. para cada um de nós, quando
i tica e radiante exclama: <Ecce As alegrias do mundo, com- ultimas notas da orquestra da na-

� do Natal, tureza responde a sinfonia das


Deus I» paradas com as ale&.rías
� Cristo nasceu, viveu, morreu. são como as estrelas, que seim- harpas celestiais; quando os últi-
ciciar
� Porém o término de sua carreira palldecem com a preserrça do mos cantos das aves, e o

_� das folhas soluçar e o das on-


não foi com o de uma vida que sol.
; das se substituem pelos êóros
se soluçando entre con-
encerra Os ,M'agos do Oriente tiveram
� vulsões de agonia, mas como o grande alegria quando vtram a dos anjos, então nOSSa alma ex·

dl:�a:á�a�s�jl�:'h�làe ���, d�
I ��:����!O�u��:nct�moa d�st;�r;:�
!:. _
�n�:I�s��:a o� f.\'!:;i�S.aoDe���
� :; .
então, tudo quanto poss-a gutar zer -Fiat UX, et lux facta est>
de oiro, deixando-nos a es- �
=
ra e
� pés do Salvá- J. Alcantara Santos
perança do seu retõtno, deixando viandante
o a-os .

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lIllfj�".mu'uf.ilnn1Ulliltl.... nlll\.ntUJtifiuuti
.. i.,In.,ltnu ..... ........ a..-mlulwffi ... n .....
uhlruIIHfllunn":nnttnnnnhUlu,fMtl
.. 'u ... hll .. nu

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Iga o, piáru
j 10 a itler!
it"di.lt
,.

�"ngc ida atÚS de �incma �on�c,,,iu


a

��"u 'fti '" ° dia da


9c�taro -
até "
�úc"'1&:a
cu[ffic1&:ti":'.
1.:..

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.

: " .

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Russia, para a Alemanha, onde missão, vendo':s�, hoje, coroada


do, deIouros; quando outras .menos
veio a ser. uma celebridade
felizes menos "célebres caíram
cinema alemão, popular no mun­
e

do inteiro. em face do 'pelotão de fuzila-


mentõ."
As atrizes do cinema, teatro e
.

Estio começando aparecer a O maís. notayel em tudo' isso,


ópera sempre tiveram uma gran­
as-historias romanescas da guer­
de influência no <grand monde­ porém, é que tenha podido servir
ra,_ Porque esta guerra, como
nazista. Goering era casado a 'sua pátria- e ajudado a derru­
tMas as outras, tem ta -nbém os
e Hit- bar o nazismo' de dentro da for­
,"

com 'uma atriz, Sonnemann


episódios novelescos, Dês-; toda taleza nazista, desfrutando da in­
seus
ler tinha uma predileção es­
tes os mais celebrados são, em timidade de Adolf Hltler
pecial por Olga Tschechowa,
a •.

geral, os de espionagem, Entre


sentou' muitas ve­ Posítívamente.i os .: russos e es­
ha heróis e bandidos,
cujo lado se
os espiões, pecíalmente as russas, não
eram

arrisca
zes em recepções oficiais. Acom­
Quando alguém se em Adolf cos­
o .. Fuehrer> até os ulti­ primitivos
tão como
panhou
uma missão punida, invariavel-· mas dias de Berlim, quando de­ tumava proclamar em suas aren­

mente, com o pelotão de fuzila­ gas ao povo alemão. •

apareceu.
.

mento, por amor á pátria, em noticia publi­


.

territorio Inlmigó, pratica a mais


Agora, segundo
cada no -TImes-, Olga Tchecho­
elevada das ações. <
Quando trai foi
wa não desapareceu, mas .

a pátria, espionando para. o


ini­
salva em um' abrigo anti- aereo,
migo, comete o mais sórdido de de maneira verdadeiramente ci-
todos os crimes. Por isso, Edíth INCOGNITO
nematografica, por um coronel do
Cawell foi gratificada, na guerra
.

Exército Vermelho, pois era na­


apesar de Haver caído
passada, da mais nada menos de que uma
Sarah Lcander, grande artista
em frente ãs balas de um' pelo­ a Hit­
agente da sua pátria, junto européia. certa ocasião estava in­
tão alemão. E por isso mesmo, ler. Ela anotava em um livrinho
Mata Hart foi estigma Izada após de abertura dou­ cognita num balneario dinamar­
de notas, Uma noite levaram
o seu fuzilamento j'upto às fossas
a
quez.'
rada, todos os pedidos que
de Vincennes.. Um), servindo efeito um concurso para premiar
lhe faziam os -gros-bonets- na­
como' enfermeira, na Bélgica, de­ Fuehrer>. aos que melhor imitassem artis­
zistas para falar ao
c

volvia pátria, via Holanda, sol­


a intermédio tas' célebres da atualidade.
Esse caderninho, por Sarah
dados altados fu5idos dos cam­ Sete senhoras imitaram
do seu -chaufeur-, que era um
pos de prisioneiros. Outra, em­ cumplice, ia parar sempre a Mos­
Leander, entre as quaes apropria
bora não traindo a pátria, pois artista.
cou.
era holandeza, arrancava de jo­ bom termo Esta recebeu o 6' premio.
E levou a a sua
vens oficiais franceses, ingleses
e americanos; o segredo de ope­
rações militares em que deviam
tomar parte, para comunicá-los
aos alemães.

R E S TAU R A N T E .E S T R E L A
Nesta guerra, ainda não se ha­
via revelado um caso sensacio­
parte dc

nal de espionagem por


" ..

uma
mulher. Agora, porém, Ja
se conhece um. Sensacional pe­
lo nome da espiã, uma popular
atriz de cinema, e sensacional pe­
Bebidas nacionais e estrangeiras
lo fato 'de haver agido junto ao
-Fuehrer-, gozando da intimida­
.

Cosinha a "la carte"


de de AdoU Hitler, nas altas es­

feras nazistas. E ainda mais Asseio e prontidão


sensacional, porque nunca foi

yv ALDEMIRO _ALVES
missão
.

-descoberta e levou a sua

I
até o fim, com o -napend- ame­

ricano,
Priça 15 de Novembro FIorianopolis

de Olga Tschechowa,
Tr.ata-se
cida no Cáucaso e que, em I
1, havia conseguido fugir da

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


...
o pleito eleitoral de

2 de Dezembro

"

�.

DR. NERtU RAMOS.


chefe do P S. O eleito simul­
..

taneamente para oSenado e para


8 Câmara

G \L EURICO GASPAR OUTRA


futuro Presidente da República
-

alto gráu de civismo, compreen­


são e discernimento das massas

relação à década pre­


desta, em

cedente.
Como resultante de tais cir­

pleito que se fe­


cunstâncias, o

riu a 2 de dezembro, não teve a

semelhança corn tôdos


mínima
demais se realizaram
os que
re­
nestas plagas, mesmo que se
monte aos tempos do Império,
época em que mais nos orgulhe­
vamos de nossa cultura política
e da elevação moral de nossos

estadistas
A primeira distinção que se
póde fazer, é que o últirr-o
cer­

tame eleitoral, e sem a menor


sombra de dúvida, foi absoluta­
mente livre. Presidiu-o a Ma­

gitsratura Brasleira, austéra e


SR. ADERBAL RAMOS DA de al­
grave, compenetrada
suas

SILVA, tas responsa bilídades.


-

com a isen­
P. S. D. que me­
ção de ânimo que lhe é
o candidato do inerente
consagração do pôvo tia, MAJOR BRIGADEIRO
receu a
em vista de suas funções. EDUARDO GOMES,
catarinense.
que organizou o alistamento, a candidato da U. O N. à Presi­
qualificação, e controlou o prc­
em si, preside a
dencia da República
cesso eletivo
mais teve
Por mais pessimista 'Que seja, apuração e, sem a
-

o observador do momento polítí­ intervenção do poder público.


tico nacional, há de reconhecer, indicará eleitos.
o- fica fóra de propósito qualq uer
argüíção que se refira a com­
forçosamente, estes dois fátos Por outro lado, mudadas as si­
etei­
pressão governamental
ou a
indubitaveis: melhór aparelha­ tuações estaduais e municipais.que
foram substituídas por autorida­ tos de funcionamento de máqui-
mento do pais à livre manifesta­
Conclue. na 7a. pagina
ção da vontade popular, e mais des tanto quanto possivel neutras,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


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PRAÇA 1 DE
No EMBRO
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Malas finas para avião e outras


1 _

Geladeiras
.

.
.-:
.
).
...


'

Utensilios domesticos "

"":"

Cristaes
to

Obj étos de arte <.

Valises e bolsas

Aparelhos de porcelana para chá •


e jantar
Jogos de cristal

e uma infinidade de outros -

artigos para uso


/

.:
... ..
�' . .

domestico e ornamento

I
.

U�------------�----

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


\,� - ..
O· pleito Ileltoral
Oonehisão da 5(1. pagina Para tratar dos casas dos estrangeiros
inimigas da America
nas eleitorais. Suprimiram-a. i ...
l)trumtntol ofidail de
propagan-:
da. Por-se fim à censura. Deu­
S� a mais
impl.l liberdade à lrn­ 0$ casos dos
estrangeiros ínímí­ mente criada, do Departamé1\0 _
prtnll. Garaatiu-ae, per tOdas. �o$., alemães, italiano! e [apene­ E-stado, em Washington.
as
fórmu, a livre nuniftataçlo ses, que foram deportados de vã­ O secretário assistente de Elttfl·
de pensamento. rias repúblicas americanas. duran ..
do, sr, Spru1lle Braden, antigo
Orientado, ora por membros do· te a guerra, e Internados nos EG­ embaixador na Argentina, foi M­
Poder Judiciário, ou tados Unidos.
por homens. como medida de se· nieado chefe da refer1da
eeecão.
isentos de paixão
partldária,­ gurança para Hemisfério, serão
o
Trabalhará cooperação intima
em
sob I mais efetiva larantia tratados pela Secção de Contrôla
du. com os govêrnos das repúblíoas
Pórças Armadas, esforçou-se o -
de Estrangeiro Inimigos recente- amerícanas, afim-de alcançar QB
Govêrno da República para
que objetivos da Resolução n. 7 da
uma írrestrtta liberdade
eleitora] Conferência da Cidade do México,
tivesse lugar. E
conseguiu 8Nt "para impedir que elementos íns­
intento: tivemos tl,içOcs Inteí­ pirados pelo Eixo consigam colo­
-

rim ente livres.


05 candidatos Ileitos,
Casa Belo BorizoDte car-se em pontos vantajosos d(]!
portan­ quais possam perturbar ou amea­
to, representam a clara bem estar da
expres­ çar a segurança ou o
são da vontade do
põvo brasi­ A. SABIl'{O qualquer república americana".
leiro. O Departamento anunciou que
Regoziitmo-nos, pois. O Bra­ não ordenará repatriamento (isto
� sil. livre e conciente, entra em é, o retorno às repúblicas ameríca­
<ir: nova fase de sua vida gloriosa. nas das quais foram deportados
Dêces, bODbons,frutas

I�>
para os Estados Unidos, para In­

S�N�� °CATARINA
ternamento) de pessoa alguma,
EM e conservas até sejam feitas consultas à nação
� americana interessada.
Em Santa
""

Catarina, o Partido Alguns dêsses estrangeiros íní­



...

Social Democrático, que tem a


orienta-lo migos procedentes das repúblicas
.!. personalidade íncon-
a
RUA VISCONDE DE
americanas, que ainda se encon­
.:!:. 7., fundível do sr. Nerêu
Ramos,ob- tram internados nos Estados Uni­
:;; <...�, teve expressivo triunfo. OURO PRETO N. 2
dos, se recusam a regressar à Ale­
]á elegeu ambos os senado­
manha. Itália ou Japão e desejam
res, que serão os srs. Nerêu Ra­ FLOPJANOPOLIS voltar para suas residências ante­
mos e Ivo de Aquino, e cêrca d',
riores. países americanos. Sa
nos
seís deputados, número que po-
sua adnussâo fôr recusada pelas
derá chegar a sete, ao termo da
repúblicas americanas de onde fo­
apuração. Se assim fõr, tomarão o número de voto I obtidos rarn reportados, o Departamento
posse tOdos os componentes da foi muito interior ao coeficiente tle Estado decídírá, então. o que
chapa, excepção feita, está cla- "
eleitollJ. fazer.
ro; dos dois nomes já referidos, "
-
o O Departamento Indicou que to-
quaes optarão pelo Senado.
- - -

f os
0)9 os casos já estão sendo revís

Merece !Ipecial referência a tos por meio de procedimento ju·


�.. :. -

:-
-
x - -

eleição do sr.AderbaJ Ramos da dicial "inteiramente consistente

A Unlãe Democrátiu")(a(ionat Silva, -


o candidato que mais com 09 conceitos americanos de
fu� dois deputados, avultado número de $ufráil�i probidade equídade". As pessoas
e
ou três,
ti verem permissão para re 1-
quando muito .
os .ra. Max de preferenciais alcançou. t UJ

Com mais de uma dezena de 'Hr no Hemisfério Ocidental serão


Amaral e Carmolino Camarg.,
OIl1har di votos acima dos obtí­ libertadas imediatamente. Aos que
Que obtiveram maior votlçh
dOI sob legenda, o jovem prõeer parecem ser. por qualquer moUVQ.
preferencial. tJerigoscs secá. dada ampla opor­
Os chefes re.pectivo., srs. Ari8-­ peli�dista teveocasião de aqui.
latar o gráu de amizade que lhe tunídade de julgamento.
tiliano Ramos ct Adolfo Konder
c..--oo programa está inteiramen­
,
tributa o pOvo de sua terra, re­
.
disputant •• de duas cadllras se. te baseado em uma recomendação
natoríaís, conhecendo nêle mérítos Invwtca­
nle Gonsegulram ele­ da Conferllncla do México, relatí­
re. e ínümeros títulos tia bene­
ger-se, va ao domicilio, nêste hemisfério,
merência.
de pessoas consideradas perigosas
Ao sr. Aderbal Ramos da Sil­
Os demais partidos concorreu­ à sua segurança.
va, ATUALIDADES felicita mui
.. ..

I t.s ao pleito, 1130 10fra am êxito. cordealmente. (8. L H.)


...

r.

ORITZ
-
t225

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


"
IIIUIU'ItUIIUlln'''ulll
Ulll1lltIlIIIlU 11 ".,110' .. 111
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�' IIII,urUIII;UUU'U"UlttllIUHU'Ullttlllllun

u vida! Um momento! III


III "U m recan tA'
O para voce ....

Um amor !"I exclu ívamente suas azas o vento, São a mí­


Sim! Foi

para vo ê, jovem catarínen­ nhas e peranças que fogem,

se, que
ê

le foi creado: para à medida que o tempo passa.


você abr-igar-se sempre que São as mesmas espera�ças
dele Ileces.'itar. que teci no auge dos meus

Êle n50 tr-rá limite. e nem sonhos e que hoje e vão.


determinado mo­ (U.;J o nosso bem, material e
Se em
f6rllla definída. Será var�vel Contempla ê te ja dím e r .

mento p -icológicos de nossa l :Jlh'�ual.


Diminuir nuances do seu en­ corda o de outrora. Das flo­
�el' aear-lnhnda I ('0010 as �

vida, mo meutos definiti\'o


rímento infinito como sõ res am espinhos,
a re da,
de nós t.ão grave fi Icnrue ntc entre uns braço e
que e, 'igt!ll acõrde doloroso; do
fortemente e na scnsfbtltdade. Procure-o, �ús'('a,
pude somos ee­ que nos cercam
.

rerlexõe s
do
-

você orda ão
nna bôca nos queima porque êle será mesma: pas ado, a re e
locar ru c''H�a págína de pa­ que
VOC(': não merece ser aban- no 80 amor uma eterna au­
! e
pel em brauco, o cabeçalho Implacável fez dade, Um amigo jámais e
Amar pela pt imcira vez, donada. Fnça COmO
de um s "·l'iJJlf'p.to que nos
seria (o sempre, UI.l rito misterioso Kitt, que foi a primeira a esqnec re·. como jámais deí­
aflige, quão fácil nos o

coração de mlher ínangurã-lo. xareí de te amar. Chega bem


exaruínac com r roí'n ideza e que um

perto de' mim e sentados


deeidir com acêrto, assi te emocionado.
É todo �t?r qu víbra Dedico esta minha prl­ nêste mesmo banco, o V� a
Jas a nos. a mocidade não um

alguém
.

tende JlIcÍJ:a. crônica a minha voz. Ouve o que vou


nos dá {- ... te dir íto. J�I.t � por harmonio mente: qn
quem muito quero e dízer-t bem baixinho:
que não
a
demais im,mIsiv<l para e __ pCo par a um fim, mas o
ausentou Ainda te quero muito. Se .\
tu- penetra de pron tI ma­ que o D<' tino
-

rar e assu tadoramente o

demorur neira dístínta. E a Cf. pas- a do aconchêgo de. minhas tens por mim 11)1l POUCQ do
multnosa para se

E Iicauros dm vencidas até êste final carícias. mesmo aféto que afirmavas
em detalhes. a t

mercê (le n :1·' ;!.au·1


,
contu­ -

<IU<' deve ser qri,lhan e N'uma ânst incontida de ter, então volta, VQrque eu te-.
são de -cnrínrcnto-, e o mo­
f \"('1' ainda, busquei o meu espero. A.., noitinha quando
1 clícái-ío I
de saudade. N�le as trévas envolverem a terra,
mento passa, muita "C7('''O,
-

sem trazer é! soluçã o


en ont 'oi o: jasmins que me õzínho, no eu quarto, relê
que tun­ t

to pr: curaramos, Inuríl­ amor des te e que parecíam falar, e ta página. ela, encontra-

mente. em 'unto ao n eu coração, rli o meu coração amargu­


'É a Tida om sua, compll· lllE'S· m após ouh'o� 'evi·o todos. rado 1)('10 sofrt"l'. E�qucc(' a
(�<;õt"·, que no faz pensar ..•
t;��h a. "ma as lí.ÍO'rimas rola· barr('il'a intransponível que
1 ,
o q_('�,t!no CDIli _ eoi aca.
';àm'al<' na, f::'icc,-, çomo pé- t"u julgava existisse, entre
1'01a. perdida .. 'no abi�mo in· liós E' {'�l'eve·me tudo qu o
O que no .. tl'allsfol ma. ,

tNt cora�ão ditar. Só assim


o

.�ondá e1 da minha dôr.


Qn(,l'ido, lH:ocllrl.'i afa tar­ ('réi f('fiz. Se a tua mão va·
•• o E no' transto ;.1OU � .Já prccio(o;a -
e que •

nâõ somo. maio a mesma ati 'utãq -


no era compl .
te' dó mell coi'n�ão,
fugir ao dJ:u' sôbl'c o papel, não dei­
cria ura. Já não trazt"ü..o_ e-o f<.llUente C scOnhecida. pa�sado e conquistar o futu· '\.(·S que o teu espírito tam­

mpada na face a ironia e a E pro. eg'í'.i'õi ::< lu a do .... 1'0; udo illutil: o presente brm fa�a. o

'e ,'ãQ 110" dC,'etllOS dett'" em me tortul'a\'a. Desesperada, :Não é justo que <,parados,

dh'agac;:ões inútei e ciumes en ut o h'lliÜvo qut" o de soframos as ignominias tor­

imaginaU\"o!o, <;('\. realmente, �


l)ellS(,lJ' em H, "t"nho, como fnranteq dc um 'Destino ca.

es('j' mos que ê}(' t".ia nos '0. L naquela arde e nossa des· prichoso. \ en�amo·lo! Se me
pedida, conyidar.!c a pa -sear olvidaste, t"ntão, tudo estará
comigo, no jardim da minha desfeito! Buscarei na saudade
no. a -
uru desses ,'i@. Sei que és bom e que o sonho que a realidade des­
sejamos so fodm os, e extranhos perdoarás a audácia. fez.

para a quero
nossa DeLxo·te aqui, nêste cami­
compreensão. Dá-me a tua mão:

no�a pt"ldel'mo., que a culpa Se o amparada na tua nho sil<,ncioso do 'a'r(Tim <las ,eutir·me

a fun­ 'lã6 seja nossa, pois s asim fÔl'�a e ('",Tolvida pelo teu minhas emo�õe. �<,guirei .

dir-se nnm outrO êr, Ílluito ,fôr, ossa Yida poderá ser calô ... Caminhenlos agora, re­ dpsJólhalldo outro jasmim
mais, complica(lo. Deb::amos ·ynzià, monÓtoo. e tristç, ruas lem brando o pa ádo C em qu é a flôr de minha ,'ida. _

de peu 'ar sómeote em nó ,


nunca dt" truth"a e humilhaD­ busca do futuro .••
Enquanto aguardo ansio,a a

porque c aS im O fjze e. te",O àmor d \"erá con crY3r' Vês, como -


t;;'do mudou? tua resposta êle me decifra.
mo , in correriam OS num êrro s lfuito acima d�s o
s <Ies· .Já não e,ntôam mó. icas <livi7 rá a
mcnsag-"ln que eu co­

imve oavel para com o ho· tr6�os. na" o� pás�al'os tristonho� ..•
l'nçlío ditar: bem me qut"r. i •

ruem que nos ama (' que ta)· •• "';>. � •••.••• '5' ., •• N (;:m rien a flores com seus lnl'll me quer... bem me
�'.
� ro�tjnhos mimosos; f(j.
'"('.II -
amemo-lo muito mais
:\Ias ô nl(im('nto
as
f!.uer •••

( o que êIe po upôr.


sa lha'S, �ODí.o a
carrega em
AquCla "idà_ não
Amar � Que st"nsação ines­ pert nce: amor terminou.
plicável, �.entimo.... sempre E
só,.depois recorremo s
que pt'nsamos nê1e. páginas de papel em bl'a�
-

0$ maldizentes, l" mo os
Ser amada! ('omo é deli­ mentIrosos acabarão
co ...
por não
saber mefecereh
cr'edUQ, a-indà njeSrnd
dizendo verdades.
Marquez de Maricá.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Uma grande
NOSSOS

COLABOI\_Af .on as
verdade
E5Us com a tua conciên­
cia tranqUila?
A verdade e a
jl1SliÇl es­
tão acima de todos os t .. us
pensaeientos >
Então nada tens a temtr
do futuro, do dia de ama­ -

nha. �Ie te será propício


e benevolente.
Praticas boas açõss ?
Teus pensamentos são nu­
bres e puros 7
Pois bem, ouve: se é as­
sim como dizes, tú serás SkTA HELA KATHER
feliz tôdos te estimarão,­
e Conclu.u ° curso da Acadc­
pobres e ricos, velhos e 'Lia de Cornér. io, ba hat elando­
crianças. SI! em e ... onomia e finanças, a

Continua I praticar sem­


RUTH ROVERE Srta. Hel., Kather, filha do 1105-
pre averdad a justiça c Sr) distinto amigo Sr C: rIM Ka­
Dentre figuras da ger açã»
,
as
as boas ações. Conserva os iher
que ora se inicia nus letras. Ruth
.' teus pensamentos nobres (! A Srta. Hela Kather. que se
Rôvere especial dest. que
merece
ele v ada in+eh­
puros, e também teus sen­ distingue por sua
'h:�� Inteligente, culta, esforçada (�
'tlrnento e serás prediga­ gencia, obt. \Q o primeiro lugar
�'l'.\ talento
-

linda l) dona de tanto


,
e

mente recompensado
vir.
no por­
invulgar, é. ademais, possui-
-
entre os seus colégas.
7 dora de dotes especiais de cora­
A
verdade.ve a justiça

devem estar aC'Ím"3 das mes­ ção e de espirito, que a distin­


e fazem d-ela uma de nU5-
guem
quino las do mundo.
sas mais brilhantes promessas
Os homens são mesqui-
n os, egois as e tp critas ; Á hora de entrar I ara o prelo
mas saibamos elevar nos­ a ultima pagina de «Atuatida-
sentimen­ radio dava-r os a noticia
pensamentosj. des-,
-

sos
\
tos e nos as açoes fão alto •
de que D. Jaime Câmara, Arce­
quanto nos fôr possiv I e bispo do ia de Janeiro, e nos­
Sotremos felizes, quanào -

s� conterrâneo. íóra eleva. Q à


não nêste mundo, porém, dignidade cardinalícia
com tôda, c-erteza, no Reino I'
A noicia, que para nó cata­
de Deus. rinenses é p",rticularmente grata,
jU5- n c he- os ele' j II stificad o r�u lho,
Sejam a verdade e a .'

tiça os teus gulas nêste visto t{u'e D. [aime Cã-nara, ·111.


mundo traiçoeiru, -
nem (lu

tardt�ll brasjleiro e IV ui-ame­ ..

isto te custe vida ! jesüs,


;] ricano, nasceu em São Ju�é e vi­
O Cristo, o Deus feito ho­ veu nesta Capital os melhnrcs

mem, t mbé.n não morreu ano de" sua mocidade


�"���.�.._.
_ I •• ._, ...... ���.�

pel justjça?
..

pela verda te. e

atai
Por que não podes sacrlfl­
car-Ie, tu que -é simples­ AGENOR l'\UNES PIRES
homem? Na d tósa Betl léfl1, � pequena cidade Nas letras catarinenses Agl ncr
m nte
Se para sal ar tua vida, Nunes Pires ocupa um lugar pro­
Do reino de Judá, nZ\Sceu o Redentôr !
preferires a mentira à ver­ Espirita de luz, eterna cl rto ade,
........ eminente.
dade, o remors te acom­
Emanada de Deus evangelho do Amôr It-
-
(>0 ta, pros .. dor e dr amatui go.
panhará pel s anos em tõra. articulista I rímoroso e de extra­
Será êsse o teu castigO,­ ordinários recursos. fez-se notar
Veiu ao mundo jesús, o rei da Caridade.
um terrivet castigo, não
O monarca do Bérn, sem nenh rn esplend: r por sólida cultura e singular ecle­
achas? Num pre "pio nasceu o rei da Cristand�de, tismo, que fazem dêle i.ma legi­
Que preféres? A
verd de
q re era filho amado do Senhor!
JI,J
tima expressão literaria
Aquele
..

ou mentira ?
a
Escolhe a ver ade, e serás Linda eslr 1(\ bTiII\tlti na f Iii Palestinà ;"
feliz e abençoado por Deus, Ouviram-se. dos céu canticos de 1 uvcrvs.
Agluém escreveu: -Quem uiados pela luz a e trela peregrina,
penetra a ve-rdade e a
jus­
tlça, não Se importa com "O
Homens cheios de fé, partir 111 com destlnt
tempo." A sagrado lugar, indo rdi; e past?re
Eis uma grande verdade.
Adorar ii Iesú J o S nto De lIS Menino �
.

i�
JLDÇ!:FO O JU EN· L
Henny M· ss. "';
., t·
.

\."

<

:�... �,..
�.
J
.. _ .•. ,,_ �-

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


o sonâmbulo Ser
-

...
ou nao ser .

JUCA DA ILHA
Ser ou não er, -
é a dúvida que esmaga!
Que fui? Qu.e sou? Que. é o que serei um dia?

De mar de conhecido errante vaga


di crepâncias, à noite, depois que todos dor­ solidão sombria?
Quase sem que vai boiando em

miam, inclusive sua esposa, o dr. Fulgêncio Batista levan­


tava-se e punha-se a perambular pela casa. Despertando,
E onde irá rebentar? Onde? Em que fraga?
muita e vez, si, D. Mindóca saía a
não o vendo ao pé de
Quanto tempo andará, perdida e fria,
ocasiões encontrava,o no corredor, de
procurá-lo. Umas
tdste, erradia,
..
#.

olhos fe­
aqui, ali, além, -

braços estendidos para diante, mãos espalmadas, sem defrontar do �eu destino á plaga ?
'
..

chados e atitude extática; outras, nâq dando com êle no pa­


.. ,

vimento, o superior, descia, e não o encontrava também no


inferior. Saía ao quintal, buscava-o por tôda parte, e nada.
Ao pé da f1ôr, -
a serpe venenosa;
Não raro, quando regressava à alcova, desanimada por não
ao pé da: estrela, -
a nu,vem da tormenta;
saber dêle, via-o no corredor, na mesma postura. O advoga­
ao pé do riso, -
a Iágrfma angustiosa!
do era sonâmbulo, e D. Mindóca tinha medo que num dos

seus passeios noturnos êle, caísse da escada, e quebrasse Sempre a dúvida atroz! que a dôr aumenta. , ,

uma perna ...


Que fuil que sou e que serei? Ansiosa, •. ,

Um dia, como quem tomasse uma resoluçã brusca ela a alma emudece à dúvida incruenta! . , •

não vacilou. Foi a se.u médico assistente, o dr. Saul Rama­


lheira, aquem contou o caso e expôs os re.ceios .E concluiu: .

Tenho medo, doutor, que êle câía da.escada e fratu­


AGENOR NUNES PIRES
re um perna a cabeça
braçç, uma ...

Mais por curiosidade' que propriamente com o fim de


,--------------------------------------------------

cônsolidar diagnóstico, em tom sorridente, o dr. Saul per-


guntou: ��._ . ..,.�._ ..... �.�.����._ ... I_._I_.�

Sofre êle há muito dessa doença?


-
...

Sim, doutor
-
disse ela. Desde que nós casámos,-
�.�.�.�.� . .- ..... ��.� ...... �.�.� ...... _ . .,.,._.

há pe o de vinte anos.
Os acessos costumam ser contínuos OU íntervala­
-

dos?
Houve sempre intervalos. Mas em compensação
-

em
'r" determinados períodos davam-se díàriamente.
-
Os últimos, ou melhor, o último período, data de
quando?
D. Mindóca pensou um pouco, e disse:
-
Tão me recordo bem. Espere. Deixe-me ver. Sabina, .

a preta velha, saiu há trê meses, mais ou menos. Foi desde


a saída dela ••.

Quem a substituiu?
-
A que está até hoje, Gertrudes, u'a mocinha de ori-
gem alemã. bonitinha, muito limpinha, muito atenciosa,
muito bôa para as crianças .. _

Escute, D. Mindoca, êle teve acessos durante o tem­


• -

po da Sabina?
-

Tão, doutor. Foi justamente quando passou bem.


Cuidei até que tivesse ficado bom.
Esforçando-se por não rir abertamente, o médico fez
mais umas perguntas, antes de concluir:
-

Bem, e agora com a Gertrudes o mal voltou?


...

Voltou. Veio com maior intensidade.


facilitao tráfego, a "Êmprésa
-

Inturmediária" facilita 8 todu as


E a senhora tem medo que êle cáía da escada pessoas residentes em qualquer parte do Estado, os meios rá­
-
... ...

e semachuque? pidos e seguros de solucionãr assuntos junto as repartições


Tenho, e muito, dr. Saul.
-

públicas civis, comerciais e ba'ncánas {processos, requerimentos,


titulas declaratórios, procurações, licenças,
Perfeitamente, D. Mindóca. Mas eu acho
-

que o registros etc.' em


Fungêncio de modo nenhum cairá da escada ...
florlanópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

É verdade, doutor?
-

Verdade absoluta. A não


INTERMEDIÁRIA
ser que
-

...

Que o que, doutor?

Uma última pergunta. O quarto dela, quero


dizer, de M, L.. ARAUJO
-

'. o quarto da Gertrudes, fica para o lado da escada?


Não. Fica para o lado oposto, lá para o fim do cor- Caixa Postal 195 Telefone 1409 Telegramas" INTER"
-
-
-

redor. ....
Pta� 15 do Novembro 23· 1', -:-
FLORIANOPOUS
-

Entãorpode ir tranqüila, que seu marido não cairá


.�TEM INJ'OR ... OE$, SEM
'da es-cada! COMPROMISSO
",,_
-
_

'?
consulente saía,
.'
... ·nau .. p,opagMld.
Quando dr Saul Rarnalheira acres- ('"

a o

centou, a rir:
-
Se quiser que êle fique bom. ôe uma vez, mande em.
� ..... ��� .... ..-.� ........
�I�.""."",,,,,,,,,,,,.��
bora a criada. A que a substituir deve ser preta, velha e
feia .•.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


. . "' .... jIt-_ .-
Estima a coléga
ALFAIATARIA
no
Depois
salão
de
em
uma

que
curta
a
aparição
Sra. de Bre­
mundo irreal povoado de heróis
edas heroinas de minhas leitu­
CAMARGO
teuil recebia suas amigas, Jean ras. Meus pais começaram a
Pierre Breteuil distribuiu aper­ inquietar-se.
tos de mão e dirigiu
acada uma das -
Essa creatura está perdendo
visitantes uma palavra amavel e,
o
o juízo! -
dizia o meu pae.
a seguir, enclinou-se sorridente -

Já não sabe a que recorrer


deante de sua esposa. lamenta­
para parecer original
-

Até logo, estimada coléga­ va minha mãe.


mais
-

disse-lhe. -
Não me animo a leva-la a
Uma dama

querido
idosa aguçou os parte alguma com êsse ar de
ouvidos interrogou:
e
quem desceu da lua •..

Como, minha amiguinha? Vo­ Meus irmãos pilheriavam cha­


da
-

cê também escreve e eu de nada mando-me a -Inteletual-,


sabia I -
Irá longe! diziam. Verão
- -

E, aproximando sua cadeira da


amiga, acrescentou:
que a senhorita Jorgelina Darbois
será algum dia a glórla de nossa cidade!
-
Sou uma admiradora do ex­ familia.
celente escritor que é seu espo­ Com uma filosofia um pouco
so, mas jámais supús que êle ti­ desdenhosa, eu deixava passar
vesse em você uma coléga. a tormenta. Licerio Camargo
-
O ... muito modesta! -
res­ Aquele ano, desejando sem du­
pondeu alegremente a jovem vida distrair-me, meus pais en­
hua eons. Mafra, 43
se­
I
nhora. Tão modesta que
-

... viaram-me a passar uma tempo­


Mas isso é tôda urna história. rada de férias junto a uma tia­
Gosto de ouvir histórias. avó que habitava e habita ainda
fLORIANOPOLIS
-

Seria muito indiscréta se lhe ro­ a cidade de Orleans.

gasse contar-me a sua? Ai me vi forçada a moderar


Haviam-se formado varias gru­ a minha paixão. Minha tia não
pos no salão. A conversação in­ possuia mais que alguns livros
tensificara-se após a partida do velhos, destituidos de interêsse
que, afinal de contas, não seria
dono da casa, produzindo um para mim, mas em tróca recebia
zumbido continuo de colmeia. capaz de faze-lo? Apenas ger­
diariamente c A Gazeta Orleane­
minada em meu cerebro, essa
x x x salto Eu a lia depois do alrnos­
idéia assumiu caráter de uma
Ha cinco anos disse Jorge­ soo Era quasi a minha unica verdadeira obsessão. Adquirir
- -

lina (eu tinha então dezoito),


-

distração, além desse diario, um renome. Tornar-me celebre! ...

irrompeu-se de repente em mim passeio pelo parque, das quatro Que esplendida desforra contra a
uma irresistivel afeição à litera­ às cinco e meia da tarde. Os
minha família! A partir dêsse
...

tura. Todo o tempo que podia dias pareciam-me interminaveis.


momento, eu já não contava as
roubar às minhas ocupações, pas­ E as noites! Ainda estremeço
horas epassava vi,!ilias infindas
sava-o encerrada
em meus apo­ recordá-Ias. Minha tia deitava-se
no silêncio profundo da velha
sentes, lendo quanto livro podia quando dava oito e meia no re­ mansão adormecida. Durante
extrair à bibliotéca de meus pais, logio e eu ficava na solidão do quinze dias atacou-me uma ver­
assim como os jornais, revistas meu aposento, presa a um ver­
dadeira fébre e encarnicei-me em
e novelas que me caissem nas dadeiro desespero. Foi então que,
crear vida no cáos de minha ima-
garras. não podendo mais lêr, me cor­

Já não vivia na terra, mas num reu o alvitre de escrever. Por Conclue na penultima pago
_1�'_I_'_'����'�.��'",I_'",I" _ ....... � > • ., • .- ..... _. ..... � ...... _.,.� .... �._ • ..,..- _.-

A CAPITAL
",. t

I
.

......
.

Artigos finos para todos os gostos



81umenau

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Brasil r re sua
Esperaase que o �

proeminência como produtor


de borracha
do Amazonas. Experiên­ dos. O método, embora lento,
especialista em Vale
Segundo um
cias físicas e químicas, por exem­ produz lâmina de borracha
uma
borracha do governo norte-ame­ tem vendido por preço
plo, sôbre as diferentes espécies que se
ricano, o sr. Norman Bekkedahl, ao dos melhores tipos de
de borracha, recebidas de várias igual
não obstante os incessantes avan­
borracha defumada.
de fabricação regiões do vale, estão sendo fei­
ços nos processos laboratório do Instituto. Este e outros métodos estão
tas
de borracha sintética, êsse pro­
no
sendo ensina os aos pequenos
duto natural brasileiro teria pos­
Os resultados dos testes dão ao

borracha produtores através de CUJSOS man­


sibilidades de concorrer com a comprador de uma
Sem pre gue
idéia quanto à finalidade a que ti na faõri a.
os
borracha sintética dos Estados
natu­ o produto mais se adapta.
Além uma pessôa de aptidão e ca a­
Unidos, bem assim com a
cidade superio à média revela
disso, através destes informes,
ral do Extremo Oriente.
interesse por esta atividade, o I.
juntamente com os obtido
em
Escrevendo na publicação «In-
análise de mais A. N. procura treina-la para a
dia Rubber W orld> , o sr. Bek­ consequência da
000 amostras de borracha tarefa de instrução. Esses )l1§tru­
kedahl diz que o Brasil «está de
envidando esforços no sentido de natural do Bureau Nacional de tores são, entã ,epvÍj do� a
��b­
está P stos do 1. A. N. em'

anas
num futuro não Standards de \V shing 0,
que algum dia,
muito distante, possa recuoerar sendo elaborado um rnéto o pelo. partes do vale amazônico Ou a

outras regiõeafírn de ministrar


sua antiga posição como uma das qual todas as qualidades de bor-
.lachanatur poderão ser rríais aos seringueiros ensinamento so­
nações produtoras de
,?
principaes :Ol
bre ovos métodos.
borracha do rnundo.>
...., bem avaliadas e classificadas. os

Entre as medidas adotadas �


Dada ao 10Gal em qu se en­ Segundo .<1 sr. Bekkedahl, um
pelo Brasil para levar a cabo es- ;. contra, o laboratórto está em plan recentemente ídeado para
cul de borracha vale
condições de re: lizar muitas ex­
o IVO no
ses planos, o autor cita as pes- �
guisas destina las a desenvolver r: periêucias tora do -alcance de ou­ amazônico, prcporclçnara aos

... : Exernp o dis­ .se{ingueíros um padrão de vida


'

sis tros laboratórios.


superiores s ringuêiras e o
.

rracha, so está em que o écnic póde


'

mUlto mais elevado que o atual.


tema de 'produção de �
no vale do Amazonas, seme- ex raír colatex dg urna.seringuel­ Como parle do plano, o I. A. N.
produzio seus viveiros
sufi­
ra, procedendo a suas experiên­
em
lhança de um empreendimento
cias com um produto fresco e não ciente número de mudas de se-
agrícola opera o por natu ais
treinados ar técai o' nos mais adulterado. � ringueiras de. excelente qualida­
de para três plantações que te­
.

.....

in(Hopo:s
modernos; de cultivo e Outra írn- ortante caraterj tiêa

do Iaboratório, diz o sr. Bekke­ rão de 0.000 a 1 000.000 de
;manil)u_iação ti woduto. ;.r,
de plantas.
.

No' princípio
a guerra quan-
tl dahl é ii pequena fábrica d bor­ Corno meio prático
do do Brasil e Es- &.; racha laminada, montada a pêlu­ de constatar as melhores condi
os governos
'tadbs "Unídos llfm rarn um acor- cos quilômetros da selva. t\ fá­ ções de clima e 5610, as planta-
-Ôl) c' m Q fito de aumentar a
.'
brlcà está equipada de molde a , çoes serão localizadas em três
c
produ ... ão da bor adia tãé � ital- .. transformar o latex. em borracha regioes do vale, inteiramente di­
mente necessitada, ° sr. Be-kke-#"._' através de qualquer dos diversos ferentes. Os seringueiros que
revelaram boas intenções de con-
dahl. oi um d l)S téenlcos norte-�" métodos conhecidns, tornando-se
asstrn u' 1 à erificação 'das con­ tinuar em, suas atividades, rece-
. "

ameriçanos a serem envia os aq


clu ões experimentais dos cien­ berão cerca. de cinco acres de
Brasif pe a Seçã
Cedido de "

ferra, on-de p..o,de(ão plantar 400


...1-

"Borracha Barea do aeional tis' s.


-�
r

Um dos métodos de manipu­ ou 'fÍ1a:is pés. Acentuou, o


ele Standards ao In tituto Agro­ sr.

nômico do 'Norte (I. A N) em l-ação desenvolvídos pelo Labo­ Bêkkedah� Q,ue êsses serínsuet­
Beléjn, um de seus encargos foi ratório, tendo em vista as con­ �. ros
�ão dependerão apena: do
(J de auxiliar o estabelecimento, dições loc'iis, c nslste no pro­ rendimento tia borracha. Assim
no Instituto, de um moderno la- cesso Pa-Agronõrnico, e's"p,ecial­ �..
é ue pa te d e suas terras terá
boratõrio par� a investigaçã das a m ta erru ada, destinando-se
mente vantajoso para o peq,ueno :,;,
� ao. c Uvo 1:1 cere 's) criação de
.

várias espécies de seringueiras produtor a .seiva, que geral­


"

,r
;.�
. e arbustos produtores de borra­ mente ignora a aplicação de ácí- g IO!"!�S. porco� ,gado para as
r a do Brasil, visando estimular necessidàdêa da família. •

urna produção eficiente e 1 era­ Concl iirrdb, sr, Bekkedahl


...

diz que o efeito:' cbml) ado áe Ia


.

Cooperou também trei-


tjva. no ..

namento de uma equipe de cien­ t�res tais, cometa Ssistên ia téc­


tistas e brasileiros, de
técnicos nIca ao
SeJ)lgll�irQ.J a redução
mo o que serviços pudessem
os LIBEFDADE d.e suas despêzas. devid MS
ter prosseguim�nto, uma vez ter­ se.us própt" S lTfe{os de alimen�
�jnada misslJ dos norte-ame-
�. Liberdade de tribuna, de cáte- tação, r�vav-el de en olvlmen­
a o

flcanos. �r plaulas de ele\Íado fetJ-­


to de

O sr. Bekkedahl frisa,


que o dra e de imprensa tem havido, diment e. as. nrces itlades do
Laboratório de Borracha dI) I. � � custa da sangue dos már-
� mundo quanlo à, b rracha ., ft·h.t.,�
'I.L\ \oi

sob a direção do sr. Feli's­ I


...
a, P: r p,a"te res.U tarão n

,_-2
I
• o,' es-
bêrt0 C. de Camargo, muito tem Mbelecímen.o no \Tale do Áma­
�� ,,��
...... :1�
'

�..:pncoi·rido em·
pr�l. da
sol.uçã,o _.
,r� � zoas, de. tlJ1Hf I C :ativa e t'fiC'i­
pratlcos .clenh­ � �nt nd�stria sciíngueira.

� dp_s orob c

emas
do (Serv. Jnt�rlD, o }f"rniSf,
��.
cáu .... hemi
_
fie)s d� 'p f Ju.ção
I.:

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


�qit\)'t
ami�l)!
ao
«Atualidades",
seu
dando execução
aos
pensionistas, reformados e
&:xr)(eóôi�o
Ha dias, foi dado à
docum�nto
programa de divulgação publici­
de tudo que
diga respeito a San­ aposentados do Estado dade, pelo smoradores de Ponta
ta Catarina, vai
iniciar, no pró­ das Canas, municipio de Floría­
ximo número, a nopolis, um agradecimento ao Dr.
publicação de Pelo Dr. Luiz Galotti, Inter­
reportagens ilustradas sõbre to­ ventor Federal nêste Estado, foi Aderbal Ramos da Silva.
dos os São centenas as assinaturas do
municipios de nosso Es­ assinado, a 17 do corrente, o se­
tado. documento em referência, que bem
guinte Decreto-Lei, que tomou o
Iremos, também, na medida do numero 69: demonstram gratidão do pôvo
a

possivel, dando publicidade a «Art. 1. -


É concedido o abo­
de Ponta das Canas, ao benfei­
<clichés- ilustrativos tor que, num
gesto que bem o
da «Seção no de Natal a cada um dos pen­
Social-, tais como de
.casamen­ sionistas, reformados e aposen­ caraterisa, se prontífícc u a con­
tos e outras festi vidades familia­ tados do Estado, à razão de struir alí uma capéla nova,
res
mundanas, necessitando, para Cr$ 300,00, que será pago no Gestos como êsse, são raros,
isso, no entanto. do concurso das corrente exercício. e por isso mesmo, não devem
nossos gentis leitoras e leitores, Art. 2. r
Para fazer face às
ser
esquecidr s.
a quempedimos nos enviem fo­ despezas oriundas do disposto É
o
seguinte o agradecimento:
tografias bem nitidas, para a con­ no art. 1', fica aberto, por conta
fecção dos respetivos <clichés», do saIdo do exercicio anterior, «Nós, abaixo assinados, mora­
dores de Ponta das Canas, num
É nossa intenção, dar a má­ o crédito especial de 159.300,00
xima cruzeiros. gesto de grat dão. vimos de pú­
divulgação a trabalhos de blico agradecer a nimia
autores catarinenses, como sejam Act. 3. -

Revogadas as dispo­ generosi­


dade do benemérito sr. dr. Ader­
contos, crônicas, notas e confe­ stçoes contrario,
em êste decreto­
bal Ramos da Silva,
rências, cujos originais, no err­ lei entrará em vigõr na data da que tão
prontamente acedeu ao pedido de
tanto, deverão estar em- nosso sua
publicação." nosso represente nte, sr. Antonio
poder com a devida antecedên­ -

o
Virgolino
-

de Oliveira, conceden­
cia, a-fim-de serem publicados no A assinatura dêsse decreto-lei
do-nos o custeio
teve grande de uma nova
número do respectivo mês.
-.

..
repercussão, sabido capela de Santa Cruz, ficando (0-
como é,
Apelamos pois, para todos os perceberem a maioria carregado de remeter o material
leitores da «NOSSA REVISTA., dos aposentados e reformados necessário o sr. Lindolfo Germe­
a qual,
apesar dos fracos recur­ importancias mensais de tôdo in­ no Brito.
sos que suficientes a fazer face ao custo
possuímos) irá. sendo
aos melhorada da vida atualmente. Que Deus abençôe os dias dês­
poucos e am-
pliada. «Atualidades>. por isso, apre­
....,

tão humanitário
se
patricio, é o
A senta suas Ielicitaçeõs ao Sr. In­
tõdosque conosco quei­
os nosso
desejo de povo sincera­
ram colaborar, desde já um­ terventor, louvando-lhe o gesto. mente agradecido.
«muito obrigado" e a certeza
Ponta c'as Canas, 8 de novem­
-

de que, em
primeiro lugar,
esta­ -

Em politica e
religião não ha bro de 1945."
rão colaborando na difusão da fé sem
esperança.
cultura catarínense. M. quez de Maricá.

TURMA DEI 1945, <{UE COMPliETOU O CURSO CLASSICO-CIENTtFICO


NO GINÁSIO C.ATAR INEN SE,
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
Ço, 'TOS P:SCOLHIDOS
o MOINHO
"'UlluU't'ftll
UI"flllflflltlllltlllt.tl11t111l1l ..
"'UIUltll UU .

'
..

eond� d� �ag"�oóa
as suas nalidade, uma vida própria; es­
apruma 11
quintaes paisagem dos
nos ar­
Lisbôa e piritualisava
Saindo ás portas de
a
torres de ferro, sôbre quaes
as

tomando por alguma


das azinha­ redores de Lisbôa. Pela encosta,
o grande girasol
de madeira roda
Grande le­ sóbe a récua de machos, ver­
g15 que do Campo alegrenuma atividade
insolente.
Saca vem, gando cada um o peso de tres
ou
á estrada de
.

vam espaços Q
E a hora casa nos
albarda
hortas que se espa­ sacos, seguros sobre
a
visitando as com o so-
é seu chorar angustioso ."') arrocho
pelo vale de Chelas. não por uota corda que o
lham
noro assobio. igualmente melan­
raro ainda ouvír pelas compri­ um outro aperta. Na ftenté, sentado sôbre
cólico do moinho
-

das tardes de verão


o gemer' vélas um burro.j .mcleirp, barnbolean­
melancólica e plan­
condenado cujas em cruz -

ci­
arrastado, a do as perna apertando um
movem nos cabeços do monte,
I
se
gente cantilena das noras.
Poucas se movem já ! garro ou atr a,odo os beiços gu-
o tos­ talhada 'de melanca.
Sôbre poço move-se 10&.9s
Por toda a serra de Monsan­
o numa

co engenho de rodas alcatrqadas. guaritas abandonadas Chega ao moinho. Entre os


to. como
Numa dólas pendura-se, abra­ hurnbraes da pequena porta en­
de por sentinelas em fuga,
quedam­
çando-a. o ouriçado calabre se os moinhos de vento
a que cimada por São Marçal, em azu­
semeado a espaços de saloia robusta
píassaba as fabricas de moagem" lá em lejos, espera-o a

alc itruz es de barr vermelho, que o ajuda trepar a o trigo


margem do Tejo,
tira­ que
pela cin baixo, na
um e spar o prende a.
O pela estreita escada em caracol.
ram a vida, despovoaram.
En volta â poço caminha pau­ No pavimento superior a mó gi­
layrador estremece, agitam-se
as
sadarn ente; com os olhos venda- abalam o ra sempre com um ruído monó­
de so- graves questões que
d )5, s�_ re o tapete {(Ih. esta­ tono, que acalenta COIllO uma
organism social a que os
Ia trilhada, a va :1 turma. DO Q J
canção triste, enquanto Já fóra, no

ir," ndàúdó' in- distas procuram dar remédio, e


fi l!_h) derreado eirado, brincam as crianças, gali­
artista vê com saudade desa­
t�;minav I nenre com preguiça ...

vales a' pitoresca nhas esgravatam e os machos


:rt p rrecer dos
O iseiro, vepd longe es­ presos pela arreata pal­

a cerram as
c
rodas. azenha que o regato faz mover

�,"'n.1
movime.ito da' .nolentos e cançados.
recer o
casas escondidas na pebras, s
.

ver­
� j rt
'._ colos­

dêd todos os moinhos se­


mete â b �â dois s
v-Ias De entre
�l-..-:� assnbio im rerativo
dura e das curniadas as
meados pelos cimos de Monsan­
!i!"
�. s s e nu-n
Acel Jª-S'" o
v ilt das ao nordeste, brancas co­
...
_
,w esp �rt 1 .9 ani TI II
m \ cruzes de Ma[t I . to, e olhando o Tejo desde Lis­
alcatruzes descerr-
-

ainda
'.... 'ln/inJnt 1
N) centro d � um beirado bor­ bôa até a barra, existe
�';. de bn '1 es ura tem
hoje
.

.1l'!'01-Sê n o seu ro­


da u de antigas mós, cilíndrico.
e'i um, que
rt
?' d� p, ��, e 05 outros ve-n
subí�- caiado a branco, com um roda­ mance.

"do',h 'mi os, brilhantes.


.
esgui- Numa das habitaçõ s que ro­
ré de vermelhão, negra cobertu­
11 a 1. .ãgua e-íne mando-se \10- ti carreada, de onde deiam o pal-eio da Ajuda. vivia
ra Ll111 a"
Illrta f-na tu-nultu saments nos
lB07 urna velha -açaíata (!)
do vel une que im hi­
«
em
s ie O et: o
,'a'1��j 'os> dl;"ffi tdeira, d : on Je
c I a I vento rein ante. adornadas da rainha D. Maria 1. corri sua
.4
presas. dezoito muito 11l­
:cur;fl:! .p filha.
as
cordas com um rasaria de pe­
H� uns anos
as
b irrele de 1'\ ração levemente

O hurtelão. de I( mó­
.

qu z Ia" cabaças de barro, que gre s,


110 c.

(lul e d ; calça) arregaç Idas, en­


movi uento assobam e'11 acórdes nesco, riso pronto nos labir s
c.unlnha om ii sacola a água, h irmonlcos t o no as h irpas aeo­ vermelhos, e um narlz iuho arre­

bau 11311- bitado que indicava natural-


que' ��h reg.ie ras vae
l rs. o moinho tinha uma p.rso- a

di entre f I .IS secas até se es­


_ . �.��.�
�-- .... _�--_.
__ ._._._._._-- .

... p.tlhar eira UI!


com u.n c terra

molhada, nis canteiros de feijão


ve-rde qu- se encaracrila alegre-
mente pelos caniçados e nos a­

fJbres, uos t mate rO_1 onde co­


rnéçàm a verrnelhar os frut s (\­

pJpléticos.
Nada 'p'Ódl! �terpretar melhor
a p,oeirl!nta dessas tar­
tns[eSa
des til:! vc:r 0t entre s:, horas de
':''''; Sul em que a c garr canta nas
,:, .altar!óbclT�s, e as t.e noite e,ll
grilos trilam sub a relva,
.

� 'qu:! qs
tJ gemet,tor e teimc-
'.
qJ nq a n

SJ da llllfU ... ao regar: d.::r� horta� .

'Es;:iJ md,opela éêlut a PUl i,(


üa.) cÜ�lsas, a solenidatl �
.

1 IClllIJ,
c! 'tr,Jlhluila lia caír d,l
IJ.Jdrj�a
tarde, e traI:! o salJdr arabe t:lO
I.:dfddefJstll':l) li' :suá origem.
A (dIJlII.:nd pldJ1�el ti! e mor i .

lia!) IlortaS ro-


bUIIJd Lontra:,!d

,till,irJs co li I) IIJOV'lllell[ • r�p .

t:JJ�I:.Jllv.J I i dI y,' \.1.1;


d\.
ti\) JV!)
.

.. ..

.
'

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


mente para suceder ao
cargo de

Monumentos InlpereC!V8lS
• ••
sua mãe, chamando-a ao
de paço
Que: uz .

A. esse. ternp i as esta tuas dos


jardins ainda espreitavam mali­
.

cIosas,. pelas janelas, as mesuras


dos mtnuetes e
-pavanas- e es­
cutavam os ultimes serenins
da
côrte, já alvoraçada pela marcha
dos exerci tos de
A travessa
Bonaparte.
rapariga, impací­
�nte na sua clausura desviada,
la
pelas manhãs claras de outo­
no
de
assistir. da pequena janela
moinho, que ficava emi­
um

nente sobre a
estrada, á passa­
gem dos que iam e vinham de
Queluz
Trotavam rapidas com as cor­
tinas cerradas as
seges dos se­
cretarios d'Estado Antonio de
,
:.." Araujo, Conde de Vila Verde e
..
Luiz Antonio de Vasconcelos
Não raro passava Lord
.

Strang­
ford, ministro inglez, que volta­
va de insistir com o
principe re­ :J{o�pitaf ,9t?'l4lu ffiatn"�' uma da.;
�pund�l o8'tuj, a
'luar r0'l
gente para que deixasse Portu­ "i, �niu ga.;tant.z pa'la itnpo'l
jO�<l'lno f.utnani­
dinatni�tno do
gal. Trintanários de róda, mo­
o

ços de ordens, couteiros e pica­ tá'lio do 4lmin41f1t�


dores chouteavam nos machos de
.leu
pottona.
Alfer, ou exercitavam os cava-
los arreados de sela e retranca.
Os ajudan es de ortíens do príncipe regente de que os
prin­ o
caí im duas Ingrírnas, dolorose­
cipe e os do mihtstro da guerra francezes já tinham deixado mente fixados nu n m rinh», cu­
galopavam galhardamente, fazen­ Abrantes encammhavarn COIll
e se
jas vela", ao longe. no alto. se
do bater as Lishóa
Nessa noite
espadas relurentes pressa a moviam lentamente, com indife­
nos flancos dos câvalos. foram dadas as ordens m is ur­ rença. A filha da açafata pão
De .uma vez, gentes para que o embarque da
�um des es últi­ tivera tempo de voltar ao moi­
mos, olhou curioso a pequena tarnilt i real e comitiva se re ah­ nho e de se despedir do
ajudan­
janela do moinho onde vira 'apa­ sasse na madrug Ida seguinte. te, que a essa hora julgava em
recer a cara riso ha -e
petulante Chamaram-se à pressa, para en­ Lisbô a.
da filha da açaíata, trarem serviç damas. aias e
em
Este, a bordo de rutro navio,
Na volta não resistiu á tenta- açafatas da rainha, da princi za e (Ilhava também com saudade o
ção de se apear para pedir um dos infantes, Chamou-se egual­ moinho, onde deixara. com a mo­
copo de agua á improvisada mo­ mente toda a casa do principe. leir nha, todas as
esperanças de
leirinha. Enquanto esta lhe ofe­ ... O duque de Cadaval, os mar um futuro rsonho que também
recia o púcaro de barro, érn , quezes de Alegrete, Angeja, Pom­
que julgava perdido.
o ajudante apenas tocou; pergun- bal e Vagas, o conde de Capa­ Das centenas de pessoas
." que
tava êste a si rica e todos os ministros com as daí
proprío por ue
V
a mês desembarcaram no
um
estranho ac sé) filha do pessoa de já acha­ Brasil, foram talvez os unicos
.

a mo ei- su 1 casa se
ro
(porque assim a julgava) ti­ vam cães de Belém
no ao raiar dos que, na
surpresa do encon­
nha umas mãos de da aurora. A confusão in­
duqueza e era tro, tiveram uma felicidade sem
nos pé tão peq eninos sapatos discritível. sombras
a la m da, tlt� onde subfam duas 0Eillfe, mobilias, alfaias, cai­ O arnôr não conhece patria.
fitas negras, cruzando-se elegan= xotes, embarcavam para as naus Faz ninho em todos os climas.
tes sobre a mela branca. da armada s-rn rdem e sem
Esta ponta de, mlsterío não atenção a
categorias ou qualí­
obstou, antes deu um valôr mais dJdes Ixl <Açaíata- Dama do ser­
-

picante ao .romart e esboçado. ..,..


O príncipe regente, chegando viço da rainha, tendo por oficio
E quem de ar em diante ca­ ao caes, foi levado para a gale­ ajudai-a a vestir e a despir e
minhava pela estrada, via mui­ ota ás costas de dois cabos de também a guarda dos seus v
ta vez o c valo do policia.Embarcou na nau, -Prin­ tidos, etc.
ajudante pre-
so na
argóía do rrrolrrho. . . cipe Real», D. CarlotaJoaquina,
A ",5 de Novembro, o tenente­ chegando mais tarde com seus Um velho índio viajava certa
coronel Lecar passou apressado filhos, foi levada para a nau «Rai­ vez para S.Francisco. Esperava-o
em
direção ao paço, para avisar
nha de Portugal».
Veiu uma or­ á chegada um seu amigo ameri­
denança com a noticia de que cano que disse-lhe:
as guardas avançadas de Junot iremos de automóvel
"Agora
. .,
entravam às portas de Arroios. '.
pala o hotel e assim econorni­
� ...
"l,
Os navios levantaram ferro! saremos t O minutos."
1"- Quando pas aram ao largo, em .,,:_. O velho Indio, respondeu rin­
Na página (i� frente da 'ferre de Belém, alguém
da c-o nitiva da
�'
do:
prtnceza regente Que faremos com êstes dez
J"l la. de.Blunietuui tinha os olhos negros) de onde minutos ?"
-
-
.. t, .�
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
......... , ........ ·,,,
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...... 1I''''.ll''.I1'' ..... "U ...... , .....
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Sapataria Jurití
Calçados finos para senhoras

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_

,-

AÚ'ÇAO �T- -r
-

�PR A
.

x x x
região catarinense,
·
..
serrana

.� posiror.:!ftahaoo
-

Certa ci>m�' Uma senhora notável por sua manancial ubérrirno das mais
,9casião. grande o

Verdi, foi proeu-� má língua estava em plen'ã' ati­ variadas riquezas, possuindo um l
,

vidade salão, quando flora abundante, que bem se en­


rado por:_ Í(lHb� tôrte, num se
.

um rapaz
que execu u, déficientemente, ao engasgou e deu um grito: quadra à sua fauna, apresenta,
" "'t,
Que horror I Enguli uma por outro lado, aos olhos sur­

plan.9 urna partitura e depois


..
.
-

t prêzos do Viajante, um panorama



mosca
pédtU 'a V erdí sua opinião

..... Q
Bem feito! disse um dos altamente sugestivo e ernpol­
erido amigo respon teu­
- -

lhe erdf;- dispense-me de dar­ ouvintes. ganfe.


lhe inhà impressão, pois o arni­
-
Como? A fotografia que estampamos
Sim minha senhora: bem colhida Bon;
_

nos campos de
go é muito rnâior e ma-is forte
-

do que eu
feito! Eu detesto aa moscas e Retire, aoanoitecer, 010,­
r ':
sempre que. acontece qualquer tra, a par da exuberância do
JÚ1U-:
.:
NO desgraça a uma delas,
.,
não Ima­ seu solo fertilíssimo, o encanta­
O advogjrío ; Sim, senhores -

gina a minha alegria mento dos seus recantos mages­


jurados. É exalo o que consta
fdos autos. O acusado carregou
x x x tosos.

Estabelecimentos JOSÉ#> DAUX SI A.ComerCial-j


nas costas o 'cofre do estabele­
cimento. Mas quem não leve na
.tvi�a� u.m momenío de Iraqüeza ?
if> JÇ. x X
'
'"
..
SÉDE: RUA CONS. MAFRA, 10
,
.

CAIXA POSTAL 176


-

,
Então', ."esfamos eniendtdos, END. TEL.: ..
OAUX»
Se chover dê manhã, a festa se­
Florianopolis S. Catarina Brasil
.
..

rá de tarde; e sé eh ver á tardei


-

FONES: 12Ul 1435


será de manhã.
-

'/X CAPITAL CRS. 1.500.000,00


.

:'.; x x
Fazendas, armarinno, rádios lumptuias «Philips»
.'
e
.


'-=
..
"Dizia um naturalista: Tecidos e'armarinhos por atacado
Você sabe o que' falta a' ..
'
..• _'-
Radtos
_

Iampadas -Phtlíps-
e
orangotango Rara "�er. homem
Refrigeração em geral
.
A palavra Só�{�palavra. Ima- '. ..

Oficinas Técnícas qe Radio e Refrigera


gine, se' pudesse direj': �Sou um
.
J ;
ão
� _'


orangotango J, êle seria um -
I,
.
.
, .

Cinemas .
Diversões Teatn.fs
-( .
homem .

. " Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


>._
...... , ...... ���.�.

i
-".�.�04H_.��."."

t.

I
i
OS ELEFANTES SÃO

INTELIGENTES B
Um circo possuía sete elefan­
R
t
tes. Certa ocasião, um dos ele­
fantes apanhou um resfriado e

c?!ltraíu violenta tosse. O guar­ ALFAIATE t


dião, para cura-lo, deu-lhe um

balde de agua quente, misturando


uma garrafa de rhum
T t
t-
seguinte, tos'siam
O
I
No dia todos
os elefantes.

I
.

x x x

GRAÇAS A DEUS
.

;Wt .:
Bruno, levanta-te, que la­ •
� os
-

·A

I
Com variado sortimento
"-:;..-
drões estão carregando com o
i
�&. ."a

�." nosso piano f


-

Graças a Deus! t
• de aviamentos 1
x x x
i !

I
Manéca está muito tempo pos­
t�do à janela de sua casa. Por em geral
fim, su� esposa vai ter com êle.
Veja
só as muitas estrelas no
para
-

céu diz Manéca.

J
-

Pois sim responde-lhe a es­


-
-

posa -. eu vou fazer com Que homens.


m�cmha, daí de fronte, feche

J
a

á noite a sua janela!


Rua T i r a de n te s 1 7
I
x x x

-, Pedro, farrista terrível '


esteve �..,.,.-
_I_·�·�''''''''''''''''''''''''''�.�''''I- _ .... _ • ._

no Rio.
Perguntada sua esposa, si lhe
trouxe algum presente, responde
esta : NÃO PORtA A CoLP f!. SOBRE A ma a teu visinho como a ti
mas não deites abaixo
-

Não, mas icarei bastante sa­


DEUS
mesmo;
a suacêrca.
tisfeita, em saber que não dei­
Benjamim Franklin
xou lá alguma lembrança. Frederico, o Grande, rei da
x x x
Prússia, quando estava para de­
clarar uma guerra, pediu ao se­ VOLTAIRE E A TOLERANCIA
Carlos é o tipo do grosseiro.
cretário que escrevesse a pro­
Sentado num restaurante de luxo, '!. Quantos há que se dizem cris­
clamação. O secretario come­
conserva o chapéu à cabeça. O � tãos e, no entretanto, não pode­
çou «Visto que na providência
riam dizer como Voltaire: cA to­
-

gerente, um senhor de maneiras de Deus etc. etc.> Frederico in­


muito finas, pediu-lhe: bradando: «Deixe lerancia é tão necessária na po­
terrompeu-o,
O senhor não podia fazer o lítica como na religião: sõmente
diga simplesmente que
-

de mentir,
obséquio de tirar o chapéu? o orgulho nos torna íntoleran­
Frederico quer mais terras>
P�sso, sim! responde-lhe tes.»
- -

agressivamente Carlos.
-

Eu pos­
x x x
so tirar até o paletó e arregaçar
x x
x
as mangas, mas lhe aconselho a VERDADEIRO PATRIOTISMO
desaparecer com urgencia .

x x x REPÓRTER Quando encontres conter­


um

O
ráneo que seja vagabundo e de­
SUBOR O reporter deve possüír a fi­ rebaixe
fraude a comunidade e a
bra robusta dos carteiros, a face
Um, garoto devia tomar oleo
das
com intrujices, nega-lhe pá­
suas
bacalhau. Como irnpertubavel dos viajantes tria nega-lhe patriotismo. E
de fig.ido de de comércio, a calma pa­
e
ao estrangeiro sóbrio, leal e hon­
casas
não queria, seus pais lhe prome­
ciente de um guarda civil em
teram que davam, para guardar rado, que realisa condentemente
sentinela.
em seu cofre, 50 centavos a ca­ sua obra por mais humilde que
Naturalmente, quando um ho­
da colher que êle tomasse, êla seja, que recebe e paga com
consegue reunir tantas qua­
equidade e que ama o bem e
mem o
O pequeno transigiu e tomou
lidades eminentes e tão raras , teu
.
sempr e docilmente. Ao termi­ justo a -
sente-o
êsse,
como

s�ria excessivo exigir dêle que


>
o
frasco, aberto cofre, ha­ concidadão e deseja que teu país
n�r o o
ainda conheça um pouco de sin­ êle.
via :3 cruzeiros. se povoe com homens como
taxe e gramatica.
Os pais compraram imediata­
meote outro frasco de 01 o. Candolin Const. C. Vigil- «Terra Virgem»

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Um pouco de rismo
I Bolas do pleito -
Estou bastante penalisado de ESCOSSIA
Porque está tão mal humo­
não ter podido cumprir ôntern -

muita Tive rado Mister Parker? Pois não


Um cidadão que acabava de com prometido.
o

vontade de ir ao clube, mas cir­ ganhou o premio maior na lo­


votar (em Alegre), travou
Porto
teria?
cunstâncias contrárias à minha
o seguinte diálogo, proximo do Sim, por certo, Mister Cor­
vontade, compreende
-

local em que se encontrava o ...

conhecido. Mas, naturalmente. E como ner, mas comprado dois


eu havia
reporter, com um seu
_

Em quem votaste?
-
está passando a sua esposa? bilhetes, agora estou
e aborreci­
do de haver gasto o dinheiro do
Eu? Trés amigos meus me
-

outro bilhete.
pediram votos para o general x x x
Dutra, para o brigadeiro Eduar­
Com dr. L. vai ter seu co­
o
do Gomes e para o Vedo Fiuza.
nhecido o senhor Z.
Não querendo desgostar nenhum
Prezado doutor, quer fazer o
dos meus amigos, resolvi votar
-

o

obséquio de emprestar-me
envelope uruco
o seu
nos trés, colocando no
dos revólver.
trés chapas com os nomes

trés candidatos. . •
-

Sim,
mas por arnôr de Deus '
o precisa ?
.

para que

x x x FlORISBELO A vida está tão dificil, par


-

cada centavo temos que lutar '


':'

nada mais me resta fazer :.'#'!


Alfaiate
.•.
'''_
Está certo, eu lhe empresto o
-
!"-.
Numa das seções eleitoraes de
revólver, mas peço-lhe o obsé­
Belo Horizonte (Minas Geraes).o
eleitor penetrou na cabine inde­
quio de, ao menos, mandar-me a

vassavel e um, dois, trés minu­ Rua João Pinto, 21 cautela da casa
x x
de penhôres.
x
tos, nada de sair. O presiden­
t;) advertiu-o, da mesa, em voz Florianopolis O proprietário de um pequeno
bar colocou à porta uma placa:
alta. Nada. Tornou a advertir
1 chopp Cr. 3,0
Nada Gritou.
1 Cognag 1') ,50
Então o eleitor botou a cabe­
ça para o lado de fóra da cor­ Ninguem ainda chamou a sua

tina e inocentemente explicou: atenção pergunta-lhe um fre­


-

quentador de que a palavra

Salão Cuaraní'
«Tá dificil, doutor. Não encon­
-

tro a cedula do meu candidato, «cognac- se escreve com cc .. fj ..

nal?
Por sinal é o Dr. Fulano de tal,
o senhor não tem uma p'ra me BARBEIRO
-

Sím, muitos, porém todos an­


tes pediam qualquer cousa para
arranjar ? .. beber.
Toda a sala ria, o presidente
também. Convidado a retirar-se,
o eleitor se pôs a passear ao lon­
Conhecido por CONSELHO MEDICO
Nunca. é cêdo para dar
go das filas e dez minutos de­ ao
-

pois voltava vitorioso, apertando "5 minutos" seu, �lhinho também o alimento
a cedula dificil do seu candidato espirífual.
Oh, senhor doutor isto já
.

no bolso.
-

estou fazendo desde ha muito.


JOão Alvim Martins Logo que entrou para a escola
Em outra seção : o presidente comprei-lhe bolachas com letra�
ao eleitor: do alfabeto, e somente as podia
Rua Tiradentes, 8.
A cabine está às suas or­
.,
I
comer depois que soubesse dizer
-

dens. qual a letra.


O eleitor ao presidente:

·.�r
-
Oh! Não precisa se incomo­
dar, não doutor, muito obri gado.
Eu voto aqui mesmo. E chegou
a sacar das cedulas, e para que
não consumasse foi a ameaça, r ,. M O'V E IS?
necessaria a intervenção não só
��J
.

do presidente, mas tam bérn dos


mesários e até dos secretários.


:1

nA S E R V I DOR' A··
.

x x x
i

A nota pitoresca, em Itabirito,


I -

Minas Gerais, foi a de ter um


Rua João Pinto, 4 Florianopolis
,

eleitor tentado evitar que sua es-­


-

posa penetrasse, s6zinha, na ca-:

bine indevassavel, só o perrnl-" Fone 775


tindo a custo!

(D'cA Noite-)

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


A

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á/OQ'tuim. •

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, eag��uJQ').

I
II,
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
i"" WiUy Zumblick, ao dar os últimos retoques em c. Foliões, , verdadeira obra prima.

ARTE CATARINENSE ;.�,


. _� ..

(r�;·#"·��,..
-

·-

�.........
...

,.r p_ ..

Willy� Zumblick, O relojoeiro


..

��,f9�e. 'é- grande pintor


'
.

....

y. c
'.

No Que diz rI
spelto 'à p'ntura, tado tomou 03 jovens artistas vencionou-lhes os estudos; e

ambos, Agostinh Maliverni Fi­


póde afirmar-se que e" Santa sob sua proteção. Encaminhou­ .

Catarina há na atual dade. três Oi à Escola de Belas Artes. Sub- lho e Martinho de Haro, estuda-
nomes de âmbito nacional: Agos�
tinho Mahvernl Mutlnho Ptlho,
de Hàro e WlI y Zumblick.
Os doís pr im iros, que se re­
velaram precocemente. Quase ao
mesmo tempo, e na mesma re­

gião, planalto catarlnenseç


o >

mereceram as preterênclas da
sorte, relativamente à sua forma­
ção artística. Muito cê do rotou­
se lhes o talento, que a pouco e

pouco ia tomando lto. Foram


motivo di admlração suas PrJ­
melras garatujas.esplendrdas pro­
messas de futuras realisações.
Alguém, algum rmsterioso pU60-

t nagern, (tuJOS ainda se 011105


abriam à beleza, e
cuja alma
soia emo.fooar-se ante uma pal-
" .

....

_agem debux .. da por mãos de


.

�,
adolescente, entusiasmou-se.i de
r
certo ; t interessando-se, apelou
�;: para 08 poderes púbticos, demo-
_
vendo a sensíbttidade pétrea de .Á espera de açua-, tela d� Wllli Zumblick notaoel pelos
autoridades estaduais. E o Es- efeitos de colorido f! preeisão d vüores .

.. ""."
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
..

�------��.... '
__ i!!>L� '''__� �
-

'tIo._
r am,
formaram-se, concorreram
exposições, obtiveram
a com mais perfeição. Ao Invés à Guarda fazer estação de eura.
prêmios de lápis, aquarela; em
luq;ar d. E pintando, pintando sempre,
de
viajem�
-

consagrando-se, afi­ desenhos


-

claro e escuro,­
nal ; e hoje aí estão êles
hon­
em
infatigavelmente, revelou I deaerr-.
a
esboços a cõres nitidamente de­ volveu extraordinárias qualidades.
r ar a arte
barriga-verde lineados. de artista, artista de talento, di
'E Wiliy Zumblick? Fez-se Certa vez isto não há mui­
pintor
e vastissimo talento.
-

clrcuustancías identi­
em
tos anos Zumblick fez
cas ? Contou. para orientar-lhe
uma IX­ Seu colorido, que Ih. Ira a ne­
-

o destino 3; t stico, com perlência Adquiriu uns tubes ta caracterlstlca, um colorido vi­
iguais de tinta da marca ..
Rubens", de vo e brilhante, fez-sê mail sútll
gênios protetores? Paulo
Não. Hering ; armou um -ehas­ e espiritualízado. Seu desenho,
Willy Zumblick tez-se
-

sis- de sarrafos, que êle


por si SÓ. É um -sel! rnade man-.
mesmo exato nltido, ganhou em pre
e

Sozinho deu êle


serrou aplainou; no retângulo
e
cisão e fidelidade.
A noção dos
os primeiros pas­ assim formado, esticou um
pe­ valores, que em Zumblick era
sos, e sozinho colhe os frutos de daço de tecido de algodão crú, como que intuitiva, acentuou-SI,
seu estorç», de seu talento e de que lhe caiu nas mãos.
sua vontade férrea. tornando-se quase absoluto, como
x
Depois, passou ao trabalho d. se vê de -Foliões>,
que repro­
maiór importância, nêssa téla
- -

duzimos em <cliché>, -Camínhe


Menino esguio. franzino,
quie­ improvisada esboçou paisa­ uma da Serra",«BandHra do Divino»,
to; de olhos azuis vivos e ati­ e
gem local: já meio um casebre -Hora da Merenda» e .A espe­
-

tudes serenas, filho do


relojoeiro em ruínas, sõbre a
planicie, à ra de
Agua-, são télas de mes­
Roberto Zumblick, de Tubarão,
margem do rio; vegetação pouco tre em que se póde ter a
à tarde, ao voltar da escola. próva
pu­ abundante, de que se destacavam de que afirmamos. A
precisão
nha-se Willy, a
ajudar o
pai. alguns -flamboyants- de flõres de contornos, no pintor que não
Sentava-se pé do velho, à
ao
rubras; à frente uma cêrca de teve mestres, é inexcedível, prin­
mesa de trabalho; colocava o arame com
roupas estendidas, I cipalmente em seus últimos tra­
monóculo no olho direito; toma­ lado
ao direito, junto à tapera, balhos.
va da
pinça, da chave de fenda
, "

e da cuba de vidro,
um sequelro esguio. As ftguras destacam-se ulflas
em que se; Pintado o
quadro, antes mes­ das outras,
colocam as peças desmontadas­ mo que secasse, colocou-o à -vi­
em rara e
singular
munia-se de um relójio, e entre­ estereoscopia. Quase que se põ­
trine= da loja, agora em novo
-

de medir a distancia que medeia


gava-se à faina de o consertar, préãío. no começo da rua, ma» entre uma e outra I Não menos
-
e assim
outro, e mais outro,
a do lado oposto, na parte mais
até que batesse a hora de fechar s.ngular é a proporcionalidade
movimentada.
a loja, a
em alguns quadros de Wiily
lojinha da Rua Coronel Passou um transeunte, e pa­ Zumblick Veja-se, por exemplo,
Colaço, no cornêço da subida rou. Espiou a montra, e viu o -Foliões> que na fotografia apa­
para os lados da igreja
,

..

quasro. Pondo-se a examiná-lo, rece ainda no cavalete do pin­


Ao dia seguinte era a mesma sorriu: reconhecera o local e a tor. É uma téla explendida, das
rotina, invariável e monótona: cêna. Era a casa velha, junto melhores que
escola, loja e oficina. E assim ao Rio Sêco I Não havia duvida
se produziram, não

durante
no Estado, mas em tõdo o Bra­
anos e anos, ao cabo nenhuma. Ali estava éla. AU �il.
dos quais foi suprimida a escola, estavam o palmito e os flam­ ..
- -
x - -

Wil1y Zumblíck fez-se


homem. boyants- AIí estava a cêrca de Willy Zumblick já expôs em
sempre junto ao pai, assísttndo­ arame. E exclamou, admirado:
Florianopolis, em Joinvile e ern
o, ajudando-o. tornando-se -

re­ Mas que parecido!


-

Até a Porto Alegre, e tem alcançada


lojoeiro, tal qual êle, roupa que a tia Bemvinda cos­ sucesso invulgar, não obstante
Uma paixão, entretanto, o ��,
do- fuma pendurar no arame ...
campanha difamatoria que Ih'
minava inteiramente: o desenho, Outros viandantes passavam, moveu certo borrador s( m talen­
ou rnelhõr, a reprodução de ce­ e
igualmente admirados, de mo­ to, mas roído de inveja.
nas, de figuras, de paisagem, que ravam-se a olhar a téla, não se Dentro de breves dias irá ex­
o impressionassem.
Sempre que furtando de fazer come ntãrios elc­
põr em São Paulo e Rio. Leva­
se apoderasse de
lápis e pr pel ,
gIOSOS, que se avolumaram e ga­ rá uma centena de télas, algumas
de gis e de uma parede caiada nharam éco, e serviram de in­ -

das quais verdadeiras obras pri­


de escuro; ou mesmo de um pe­ centivo ao extreante promissor. mas.
daço de carvão e de um muro à Um que outro entendido em Ha de sair-se bem. Terá êxito
geito, botava-se a traçar figuras artes plásticas, entre os
quaes o completo. Atingirá o apogeu de
de. tõdo gênero, na ânsia de ex­ velho Ziz a Colaço por si­
que sua carreira artística. Consagrar­
-

primir algo. Não raro, quando nal é exímio desenhista à bico se-á como dos grandes pin­
um
a
montagem de um antigo des­ de pena animaram-no, e Zum­
-

tores nacionais dos tempos que


perfador enfastiava, ali mesmo,
o bllck persistiu. correm.
na o n ada da labuta diária, se Usou de tõdo ardor de Praza
o sua aos céus, todavia, que
entretinha a riscar ou a fazer ca­ paixão de artista. Pôs-se a pin­ centinúe a ser simples, mod estr
rlcaturas E quase sempre o mo­ tar febrilmente. Cada minuto de
natural,
delo preferido era o proprio pai-
e tal qual como tem si­
folga lhe proporcionavam
que do até agora, cultiv ando a arte
o meigo e bondoso Roberto Zum­ seus místéres de relojoeiro, de­
pela arte em si. Que a fama e
blick, que, sentado em sua ban­ dicava-os êle à pintura, à ·-sua,. os elogios não o transformem nem
queta, trabalhava em silêncio. pintura, que melhorava a olhos o envaideçam, e que, afinal, con­
WilJy reproduzia-lhe o perfil de vistos. tinúe a ser WiI1y Zumblick, o -

mil modos, ora deformando-lhe x


relojoeiro grande pintor, ja-
- - - -

e e
.

nariz, ora exagerando-lhe Ha perto de ti ês


.

o uns
a pro­ anos mais se deixe queimar pelo rev er­
eminência da barriga ...
atraz, WilIy Zumblick vendeu bero das chamas da glória. '.
Á medida, porém, que tempo seus primeiros quadres, -

e para
ttaií scorri a, o «jeito>
do rapaz fóra do Estado. Quem cs ad­
acentuava-se e êle teimava em quiria, em sua mór parte, eram
dese har, e desenhava cada vez veranistas ganchos vinham
que

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


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Alfaiataria Si Iva Alfaiataria


ESPEClALIDADES PARA HOMENS FORNEROLLI
E SENHORAS

Elegância de seu corpo !


HOJE E SEMPRE

Representações
Conslgnações
End. Teltlr. BRAUNSPERGER
Telefo ... 1350
Conta Própria

José Braunsperger
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Despachos Consignações Agencias


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...... Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


ociedade da
Cultura Musical
A 29 de Março de 1944 teve
lugar, nesta Capital, uma reunião
de pessõas interessadas na erga­
nisação d e uma orquestra sinfo­
nica.
Desde os primeiros momentos,
foi vitoriosa li Idéia, constituin­
do-se o conjunto C0'11 amadores
residentes nesta Capital.
Dando fórma legal à Socieda­
de, foram os estatutos registados
ern I: de Junho de 1944.

Os primeiros ensaios, ainda em


abril, tiveram resultados auspi­
ciosos, sen Jo na ocasião publi­
cadas ótimas referências nos jor­
nais desta Capital
Dando execução ao seu pro­
grama. levou a Sociedade de Cut­
tura Musical, a efeito os seguin­
tes concêrtos :
L -
Em 6 de Setembro de
!9·l!, nos salões do Lira Tenis
Clube, e grande recita em 22 de
de Setembro no Ctne Ritz :
2. Em 27 de J neírrr d-e Hl j
-
..

!!'Sr no Lira Tennis Clu e. que- teve"


� c
operação de Nazira Mansu ;
•.
� 3.· Em 5 de Maia de. 194-5)
....
ainda .no Lira Te rnrs Clube
;" ,_. :4 Em í de [uuh de 1 45
."

-t
RO"Teatro Alvaro ete Carvaltfo �
,

: ·C:'·5. Em J..l,. d€ S.et.embrd d�


_

19-15. também no Taira AI vara ;O'


de Carvalhõ.
Nos festejos comemorativos do
I '. e ntenárío da V enefavel Or-
<

�"",,"''''-'-;:'':;'''''''
�.,
dern Tercelra des a Ca Hal, .,.
• .....
MAE TRO KACZA._S
parle, ahrtlhantando os a
1
mou
"'" .....

Grande Orquestra S'nfoOlca


A 2 de Outubro, dedicado às 5) Nepomu eno -
Préce -

(Instru­ Sua compe ência, seus dõte s


classes armadas, levou-se efei­ a
mentação para flauta e cór­ arttstícos e sua dedicação muito
to um con êrto no Teatro Alvà­ das por Enio de Ereitas e têm cooperado para o êxito cre­
ti> de' Carvalho no qual a Or­ Castro Solo de flauta: -

scente que a Orquestra de Con­


questra Sinfonica obteve retum­ Manoel Miranda da Cruz) cêrtos Sinfónicos vem obtendo
bante êxito •.
6) Tschaikowski Valsa das Plô­ -
em Florianopelis
E agora, a 28 do corrente, V"" i da .. Quebra Nozes".
rt;s -

A tão louvavel iniciativa, que


a Sociedade de CuI ura MusiLaI é
-
o -
aformação e manutenção de
l' oterecer mais um' oncêrto à nos- Na sua dír ao está o Maestro uma grande orquestra em nosso
tons 'ándo d �e-
'"
sa população
... Jor�e Kacza que tem atuado (\ .. meio, ninguém deve negar apoio,
-

guinte programa: "I. frente de grandes conjuntos or­ Antes pelo contrário, tõdos po­
-

fo.t,..
Ia, .PARTE �üestrais, quer. em nosso pais, vo e govêrno têm, cada um
-

� T' �
'.:j.',,; estranjeíro, revelando e 1 seu âmbito,
obrigação de pres­
�= .. uer no
f,) �Offer1óa:h nleu 11
.

Illl,õ"ruo
Ou verlura.
-
..,
.. ernpre rnvulgar cultura musical. tar seir com urso.

;;"":.2)
c...
.l3izet L Ar lé ssienne
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Sulte __
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Era uma vez

Quando Deus criou o mun­ A seguir, Deus criou o maca­ a nuca, tossiu e se chegou:
do, concedeu ao homem uma co. -

Senhor, dae-me os dez anos


vida de trinta anos. Parecer-te-ás muito corn o que são demais para o ":1acaco.
-

Rei serás entre minhas cri­ Deus respondeu-lhe, ainda:


homem; não passarás, entretanto,
aturas; jovem, são, belo e inte­ de um macaco. Treparás pelas -
Toma-os, como êles são.
ligente, tua vida durará trinta arvores, saltando de um galho Pela terceira vez o homem
anos.
para outro. O que vires os ou­ encheu-se de jubilo, pela adição
O domínio do mundo foi mui­ tros fazer, tu imitarás, mas sem de mais dez anos, o que perfa­
to agradavel ao homem; mas a entendimento. E assim viverás zia um total de oitenta anos.
pouca duração de sua vida não trinta anos. Eis por que, desde o nasci­
o satisfez; entretanto, confor­ Senhor! diz o macaco mento até os trinta anos, o ho­
-
- -

mou-se.
para tal vida bastam-me vinte mem é jovem, são, bel� e fort�;
Depois. do homem, Deus criou anos! é, verdadeiramente, o rei das Cri­
o burro e disse: De acôrdo com tua vontade.
-

aturas de Deus sõbre a terra.


Comerás piores alimen­ O homem, ouvindo isso, coçou
os
Depois, dos trinta aos
c_inco­
-

tos e nunca estarás saciado. Teu enta casa-se, aparecem os filhos.


nome será
injuria entre os uma
e então precisa trabalhar milito
homens, sobrecarregarão que te e atormenta-se de maneira tal,
com os mais pesados fardos; os vinte anos suplementares
que
prestar-lhes-ás grandes serviços, passam tão penosamente
como

como nenhum outro animal e, os do burro de quem os


herdou.
como recompensa, receberás pau­ Schumann foi convidado a uma Mais tarde, de cinquenta a se­
ladas no dorso e no focinho. tenta anos, sua vida é mais pe­
recepção na côrte. Mas, durante
Viverás, porém, trinta anos. ainda; parece-se com o cão.
festa, na mais santa das igno­
nosa
a
-
Senhor! respondeu o bur­
-

rancias, o rei julgouque o mu­ que ladra ante perigo,


o
faz.en­
ro
-

trinta anos de tormentos, mulher e não do-o pior do que é. Êle VIve,
sicista fôsse a o
é demais; não poderei viver só­ marido. Convidou, assim, a se­ durante êsses anos como aquele
men e de z anos? recusára.
Schumann, aliás boa pi­
os
nhora q ue
-
Pois bem! Seja segundo teu
nista, a tocar qualquer coisa, ten­ Finalmente, de setenta a oi­
desejo. do ela executado com arte uma tenta anos, tremem suas mãos.
O homem, ouvindo dialogo, pernas vacilam,
olhos
mari:
o
composição de seu ilustre suas seus
r fletíu, pigarreou e tomou a pa­
do. Ao terminar
peça, a o rei não vêem, seus ouvidos não ou­

lavra, memoría se apaga.


cumprimentou amável mente o ma­ vem e sua
-

Senhor, eu vos imploro, rido e lhe perguntou: O homem volta a ser uma cre­

dae-rne os vinte bur­ muitas \ e


é-nça, faz caretas e,
anos que o
E o senhor também ente n­
-_

ro de denhou. macaco de
de de música, senhor Schumann? zes, parece-se com o.
-

'foma-os, como êles são, retrucou o quem herdou os


ultimes anos
A's vêzes
Deus,
.
.•

concordou
compositor furioso. q ue v ive.
O homem rejubilou-se: vinte
anos escoar-se-iam ainda, as-

sados os trin a.

Depois do burro; Deus criou


o e lhe disse:
cão
Defenderás o que te perten­
cer até as ultimas forças; ladrarás
ante os perigos e os perceberás
de longe Não terás sono nem

descanço' nunca almoçarás nem

cearás 'em paz; isto has de fa­


zer mais pe os outros que p0T
ti mesmo. VIverás trinta nos.
-
Senhor! -

xclamou o cão -

nao pndêre viver Mm nte dez


anos de um I vida tão ai rrnen­

tada?
-

Seja feita a tua vontade.

O honrem, ouvindo ainda o

tossidela
colóquio eu uma e

aproximoit-se:
M
Senfi; presenteae-rne (em

lião
o vinte nfi que o cão
quer ac tnr
Tom I-OS, mo êles são -

replicou O ltS.
11 '1Jc-rn s-ntru a nlegll.1 in

'
vadtr rf1 .. '. nnvarnente o l N?Ç.l0
..

vida
por�ue-, mais uma vez, su..

era dilatada,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Estimada Coléga
Os representantes da arfe!
Conclusão da pago 10

ginação. Devo dizer que não


erafáci I tarefa.
Até que afinal, certa manhã,
aproveitando momento em que Alfaiates
, .

muito atarefada, minha tia con­


centrava tôda a sua atenção no

Pereira " Mello


êxito de um tacho de marmelada
que estava preparando, saí sor­

rateiramente, tremula de emoção,


levei a minha obra prima à "Ga­
zeta Orleanesa". F-UA JOÃO fINTO, 16 FUORIANOPOLIS
-

Por uma feliz casualidade o


original foi aceito.
Alguns dias antes da minha
partida, depois do aI mossa, in-
stalei minha tia comodamente no
-

De modo -
disseJean Pier- -
Senhorita d' Arcourt -
disse­
re Breteuil, sem perder serenida- me posso depositar con fiança
jardim, onde haviam servido o
-

café, e depois de haver lido su-


de que somos
-

colégas em si?
Antes do fim da festa, o meu Creio que si m.
perficialmente artigos sõbre po-
-

novo amigo já havia recebido de Pois bem. Vou fazer-lhe


litica e os diversos fatos da se-
-
..

mi todas as mtnhas confidên-, urna confidência. Amo de todo


mana, anunciei com voz bem t.rn-
j

brada o conto: «Ao clarão da das e eu contava, em tro a com o meu coração uma jovem. Mas

lua", assinado com o pseudoni-


a sua promessa de lêr todos ori- antes de pedir-he a rnao, gosta­
mo -
-Lina d'Arcourt». ginais que ainda não se haviam rià de saber! se posso contar
Quando, muito emocionada, publicado. com a probabilidade de ser

conclui sua leitura. lancei sôbre Passaram-se varias rn. zes du- aceito.
a minha tia um olhar de triunfo. '_
rante os quaes nos encontramos -

E como posso saber­


eu

A bÔ3 mulher dormia profun-... frequentemente- de arni- em casa respondi-lhe. um pouco amuada.
damente
...
.
gos comuns. Envoltos no maior Sentin -me de repente triste
Não tardei em esquecer êssa misterio, conversavamos sôbre o e
deprimida, tentei libertar o
pequena decepção, mas resolvi qu me interessava e de outros braço.
guardar, durante algum tempo o
;'0 assuntos. -
Minha querida coléga con­ -

meu segrêdo.
-
Senhor Brereuil disse lhe -
tinuou êle rogo-lhe não tentar
-

Enquanto ais' se Ielíci-


meus
.�
uma noite. O senhor prometeu-
-

fugir a cada ínstanlê, Você co­


tavarn do bom resultado da mi- me dizer hoje a sua opinião sô- nhece o objéto de meu amor e es­
nha estada junto à velha tia, eu, bre os meus contos sa a razão pela qual , , .

Desculpe-me, colé-

às escondidas, prosseguia escre- --


estimada -

Largue-me!
,

....
vendo intati avelrnente, ga, A verdade é que tenho tan- -
Chama-se Jorgelina Darboís.
Foi no mês de fevereiro -

dia tas preocupações Ror agora ...


-
E é assim concluiu a jo-
-

14 que, numa recepção em casa


-

Indignada) ià dar meia vol- eu ven senhora Breteuíl que toda


-

� de amigos comuns, me apresen- ta, quando ele me deteve, to- a minha bagagem literária se com­
taram a Jean Pierre Breteuil, cu- mando-me suavemente o braço. põe de um conto e uma novela.
jo ultimo livro acabava de obter Uma novela? interrogou in­
- -

invejável êxito. Ao ouvir e o


Despresos ha, e de pessoas
-

trigada a ouvinte,
nome, fi uei deslumbrada. Des­ tais, que honram muito os des­ Uma novela vivida que bem
-

prezand os convenclonalismos presados. vale tôdas as outras que eu po­


com
araço que teria
um esem Ma rquez de Maricá. dia ter escrito.
hororisado minha mãe, se me
houvesse visto, es {mdi-lhe ambas
mãos.

as
.

Senhorita
disse-me o escrí-
.

- -

for em tom jovial sinto-me tan­ -

,\, •

j. o nJ & I r mão
t to mais feliz em conhece-la,

C a r
0:...

quanto seu irmão Mau'rido me .

;" falou de seus pendores .líterã­


,

.. .
,
.. .

rios,
.

Oh aquilo não. durou mui­


..
...
;
''t"

�',to. O orgulho rrie afogava.
. •
,

�r.udo:�·p�·ra! ô
.
.

Senhor disse-lhe eu é UQ1


automóvel
- - ..

..
homem de dar um
i

capaz guã
� I
segredo?
... .

P6de contar com 'minha ab­ ,.

FLORIANOPOLIS
-

..

soluta discreção.
Pois bem. senhor, eu sou
-

Lina d' Arcourt. cA Gazeta Or­


Telegr.: "Irmãos" Caixa Postal 188
I •

leanesa- publicou. ultimamente ..


um conto meu ... Só desejo que
saiba, por enquanto.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


L�====�=����=
Informações uteis
FLORIANOPOLIS AUTO-VIAÇÃO EXPRESSO HOT-EIS:
BRUSQUENSE
Empresas rodoviárias: Agentes:
FIuza Lima & Irmãos
.
LA PORTA, Praça 15 de Nov.
AUTO-VIAÇÃO CATARINENSE Para BRUSQUE: MAjESTIC, Trajano, 4
Agencia: 2as. CENTRAL, Cons. Mafra, 26
4as., às 16' e meia
e
Rua Felippe Schmidt, 42. horas, e aos sábados ás 7 METROPOL, Cons. Mafra, 45
Para CURITIBA, via Penha: horas. IDEAL, Cons. Mafra, 70
diariamente,
sendo que aos I:.STf<�LA, Praça 15 de Nov.,24
d ,mingos, via Blurnenau­
para jOINVILE, via Blumenau' Transportes aéreos: PENSÕES:
diariamente. às 7 horas ' à PANAIR DO BRASIL S. A.
exeção de domingos' Agencia: Rua Cons. Mafra, 27 VITÓRIA, jeronimo Coelho, 1
para PORTO ALEGRE. co� bal- Para o NORTE: VIEIRA, Tiradentes, 52
deação em Imbituba: 2as. às 5as. e domtngos, saída
S. CATARINA, João Pinto. 34
e
5as.-feiras, às 7 horas'' da agencia às 7,15 horas; SUISSA, Esteves Junior, 135
para LAGUNA: para o SUL: GETULIO, Trajano. 35
2as., 4as. e 6as.-feiras, às 4as.e sábados. saída da KuWALSKl, Mercado Público
6 horas; FAMILIAR, Trajano. 7 sobro
agencia às 14,15 horas.
-o-x-o- -o-x-o- FAMILIAR, Av. Hercilío Luz,2
GUANABARA. Gal.Bitencourt,43
AUTO-VIAÇÃO GLORIA SERViÇOS
AtREOS CRUZE.IRO DO SUL DEODORO, Deodoro, 23
Agencia: ELITE, Cons. Mafra, 64
Praça 15 de Novembro 24 Agencia: Rua João Pinto
'
(Machado & Cia.) BROG�OLI, Vidal Ramos, 45
Para LAGUNA:
Para o NORTE:
3as., 5as. e sábados, às 7
horas. 2as.-feiras, saída da agen­ CASAS DE COMODOS:
cia às 11 horas, e 4as.­ Rua Vitor Meireles. 42
-o-x-o­
EMPRESA ROOOVIARIA feiras, saindo às 9 horas; Rua Conselheiro Mafra. 47
para o SUL: Rua Gal. Bitencourt, 81
SUL BRASIL
3as -Ieiras. saída da agen­
Praça 15 de Novembro, 23
Para PORTO ALEGRE: cia às 12 e meia hor..s. Rua João Pinto. 29
2as. 4as. e 6as. às 3 horas. Rua CO:lS lheiro Mafra, 73
-o-x-o- Trasportes maritimos :
Avenida Hercilio Luz, 53
AUTO VIAÇAO CENTENÁRIO

Rua Felipe Schrnidt. 71


-

Agencia:
E. N. NAVEGAÇÃO HOEPCKE
Rua Fernando Machado, 23
Rua 7 de Setembro Edificío
- Agencia: Edificio Hoepcke Rua Alvaro de Carvalho, 179
Santa Cruz Para o RIO DE JANEIRO: Rua Alvaro de Carvalho, 2
Para LAGES: vapor <Carl Hoepcke,» com
escalas em Itajaí, S. Fran­
Praça da Bandeira, 67
Todas as 2as -feiras, às 5
cisco e Santos
horas.
-O-x-()-
-o-x-o- C anasneíras
E. N. DE NAVEG. COSTEIRA
AUTO -

VIAÇAO ITAlAf L TOA. Agencia: Praça 15 de Novembro HOTEL BALNEARIO


Agentes: Para o NORTE:
Fiuza Lima & Irmãos Rua 2 vapores mensais,
Estreito:
-
com

Cons. Mafra, 35. saídas incertas;


Para ITAjAI: para o SUL: PENSÃO NEVES
2as., 3as. e 6as.-feiras, às um vapor mensal, com PENSÃO ROSA
15 horas. Sabados 13 horas salda incerta. PENSA0 FAMILIAR

Empreza Rodoviária Sul Brasil Ltda.


Kauer Ferreira Cia. Ltda.
Linha de transporte coletivo entre
FLORIANOPOLIS PORTO ALEGRE e vice-versa
-

Saiâas de Ftorianopolis : Saídas de Porto Alegre:


às 3 2as., 4as. e 6as. feiras às 3
2a5., 4as., e 6as. feiras
horas da manhã horas da manhã

Viagens dirétas sem baldeação.


lNFCBMAÇ ÕES cc I'v�: MARIO MOURA
PRAÇA 15_D��OVEMBRO, �4 � __
F�_�R_2ANOPOLIS

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina



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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina .'
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