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O mercado da antiguidades, um exemplo de empreendedorismo e sustentabilidade

A arte de comprar e vender antiguidades.Pode-se dizer que o sucesso de um


negócio social está, não na maximização dos lucros, mas na
combinação entre sustentabilidade econômica e potencialização do
impacto social positivo pretendido pelo negócio.

O negócio das antiguidades sempre proporcionou rendibilidades atraentes. Muitas vezes


conseguem-se obter margens de lucro incríveis porque os proprietários vendedores das
peças nem sempre conhecem o real valor do que estão a vender. Para eles pode ser
apenas tralha mas para um comprador experiente pode ser uma relíquia valiosíssima que
está a comprar por uma pechincha para eventualmente depois vender por uma fortuna. O
Affordable Affiliate Network dá-lhe a oportunidade de participar neste negócio.

aumentou, mas como os preços estão ajustados por baixo o potencial de


valorização é grande.A crise está a passar ao lado dos
leiloeiros e o que tem qualidade tem saída, garantem. As dificuldades
não inundaram o mercado com obras, mas os clientes ficaram mais
criteriosos e procuram investimentos seguros. O efeito do leilão também
ajuda à venda."Este é um mercado muito vivo e que se adapta
rapidamente às circunstâncias. Um bocado como o mercado bolsista",
explica António Taveira, da leiloeira S. Domingos. Face à actual
conjuntura, os valores foram ajustados para baixo e não faltam
compradores quando o preço é o correcto. Aliás, a conjuntura até tem
atraído novos clientes. "Há peças a muito bom preço e isso gera
compradores", assegura.Estranhamente ou talvez não, num altura de
pouca liquidez os produtos que têm mais saída são os mais caros. "As
coisas boas sempre foram um bom investimento e quanto mais qualidade
melhor", afirma Alfredo Rui Barbosa, da Leiloeira Invicta. No seu
entender, é um bom investimento. "As coisas antigas e de qualidade são
mais bonitas e valorizam sempre. Não perdem o valor após meia-dúzia de
anos como um carro ou um casa", justifica."É muito comum nos
leilões ver decisões de compra pela vertente do investimento", concorda
Sérgio Marques dos Santos, da leiloeira Marques dos Santos. E, com a
crise, os clientes ficaram com critérios de compra mais exigentes.
"Estão muito mais sensíveis ao preço e à qualidade e à compra como um
investimento. O cliente sabe o quer e quanto está disposto a pagar."Há
ainda uma outra variável a acrescentar para o crescente sucesso dos
leilões que é o factor "acontecimento". "Não só em Portugal, mas a nível
mundial, as pessoas mobilizam-se para grandes eventos como leilões e
feiras e o acto de ir à loja de antiguidades está cada vez mais em
desuso", garante Marques dos Santos.Seria de esperar que, num
momento de crise, o mercado de antiguidades e obras de arte fosse
inundado por peças de pessoas em dificuldades económicas. Mas, mais uma
vez, estamos a lidar com um mercado diferente e tal não tem vindo a
suceder, essencialmente por dois motivos.Primeiro, quem precisa
de dinheiro rapidamente raramente recorre aos leilões já que todo o
processo de levar uma peça a leilão até receber o montante devido dura,
pelo menos, alguns meses.Em segundo lugar, a crise afasta as
peças boas. "Como o valor pericial é mais baixo, quem pode guarda-as
para dias melhores", explica Marques dos Santos. Daí que, sem poder
falar-se em inundação, têm aparecido maioritariamente peças medíocres.
Mas quem tiver olho, pode fazer óptimos negócios. "Há belíssimas
oportunidades de compra", garante António Taveira."Mercado em
alta""O mercado das antiguidades está em alta", afiança Manuel
Murteira Martins, presidente da Associação Portuguesa dos Antiquários. E
acrescenta que "nos últimos tempos tem havido mais valias importantes",
o que significa que o mercado está a funcionar bem. Mais que um
determinado sector específico, o responsável prefere destacar o
segmento. "Não são tanto os sectores, mas, sim, toda a qualidade de cada
sector que está em alta. As peças de qualidade saem todas". Murteira
Martins justifica a preferência por obras superiores porque, em termos
de investimento, vale mais comprar um obra de muito boa qualidade do que
duas de qualidade inferior.

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