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Direito Constitucional-

Constitucional 5 Fontes
Aula 08–Nacionalidade
Nacionalidade e Direitos Políticos
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte

Aula 8
Direito Constitucional
Nacionalidade e Direitos Políticos
Professor: Vítor Cruz e Rodrigo Duarte

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Direito Constitucional-
Constitucional 5 Fontes
Aula 08–Nacionalidade
Nacionalidade e Direitos Políticos
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Aula 8

Olá pessoal, tudo bem?? Hoje trabalharemos dois temas muito práticos e bem
presente em nosso dia a dia... então vamos ver nacionalidade e a forma de
participarmos da vida política.

DIREITOS DA NACIONALIDADE

Nacionalidade:
A nacionalidade pode ser de dois tipos: originária (adquirida por nascimento)
ou derivada (adquirida por vontade posterior).

Nacionalidade originária:
A nacionalidade originária pode se dar por dois critérios:
• ius soli - É nacional aquele que nascer no solo
solo do país (compreendido
neste conceito também as extensões territoriais como os navios de
guerra, os navios mercantes em alto mar e etc.).
• ius sanguini - É nacional aquele que tiver "sangue" (for filho) de
nacional do país.
No Brasil, a regra é o ius soli - nasceu em solo brasileiro será brasileiro. Temos
ainda algumas exceções onde a Constituição adotou o ius sanguini, veremos
agora:
Segundo o art. 12, I da Constituição, são brasileiros natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil,
Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do
Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro
brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira; (Redação primeiramente
primeiramente alterada pela EC de Revisão 03/94
e posteriormente pela EC 54/07)
Na alínea "a" temos a regra: nasceu no Brasil é brasileiro, ainda que de pais
estrangeiros (não importa o sangue, pois a regra é o ius soli).
). Essa hipótese só
se relativiza caso os pais
s sejam estrangeiros que estejam a serviço de seu país.

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Na alínea "b" e "c" temos as exceções que levam em conta o iussanguini, onde
a pessoa mesmo se nascer no estrangeiro poderá ser considerada brasileira
nata. É o caso de:
• Pai e/ou mãe sejam brasileiros a serviço da República Federativa do Brasil
(deve ser entendido como "a serviço de qualquer entidade de direito
público brasileira, ainda que da administração indireta, como as
autarquias").
• Pai e/ou mãe sejam brasileiros que não estejam a serviço a serviço
servi da
República Federativa do Brasil, mas se:
Ocorrer registro em repartição competente; ou
Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após completar a
maioridade.
(Esta é a chamada nacionalidade "potestativa" pois depende da
manifestação da vontade, depende do exercício do poder que a
pessoa tem para optar)

OBS.: Antes de atingir a maioridade, o indivíduo não é capaz de optar, então


será considerado brasileiro nato até fazer 18 anos e escolher.
OBS.2: A EC 54/07 reabriu a possibilidade anterior do registro em repartição
competente no estrangeiro, não necessitando mais vir obrigatoriamente a
residir no Brasil.
CF, ADCT, art. 95 → Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a
data da promulgação desta Emenda Constitucional (EC 54, de 20 de Setembro
de 2007), filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em
repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de regis-
regis
tro, se vierem a residir na República Federativa do Brasil.

1. (FCC/ Técnico Ministerial-


Ministerial PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde que
qualquer de seus pais esteja a serviço de seu país.
Comentários:
Errado, nessa hipótese será estrangeiro, pois a situação se enquadra na
exceção do (art. 12, I, “a”), pois um dos pais está à serviço do país de origem.
Gabarito: Errado.

2. (FCC/ Técnico Ministerial-


Ministerial PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado estrangeiro, em qualquer situação.
Comentários:

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Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil,


ainda
a que de pais estrangeiros,
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de
seu país; (art. 12, I, “a”); Seria estrangeiro se um de seus pais estivessem a
serviço de seu país de origem.
Gabarito: Errado.

3. (FCC/ Técnico Ministerial-


Ministerial PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição
onstituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que seus pais não
estejam a serviço de seu país.
Comentários:
É isso aí, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa
Fed do Brasil,
ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de
seu país;; (art. 12, I, “a”);
Gabarito: Correto.

4. (FCC/ Técnico Ministerial-


Ministerial PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde que seus
pais não estejam a serviço de seu país.
Comentários:
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil,
ainda que de pais estrangeiros, desde
desde que estes não estejam a serviço de seu
país; (art. 12, I, “a”);
Gabarito: Errado.

5. (FCC/ Técnico Ministerial-


Ministerial PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro
brasileiro nato, desde que qualquer de
seus pais esteja a serviço de seu país.
Comentários:
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil,
ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de
seu país; (art.. 12, I, “a”); se estiverem a serviço de seu país não será
brasileiro.
Gabarito: Correto.

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6. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se adquire


por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela naturalização, é
classificada de
a) secundária.
b) primária.
c) originária.
d) primordial.
e) funcional.
Comentário:
A nacionalidade pode ser de 2 formas:
Originária – Adquirida “por nascimento”, independente da vontade da pessoa.
Derivada ou Secundária – Acontece independente do nascimento, pela
vontade da pessoa, com a “naturalização”.
Gabarito: Letra A.

7. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010)
TCE João reside em Portugal e é filho de um
casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no estrangeiro de pais que
estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Para o ordenamento
jurídico brasileiro, em relação à nacionalidade, João é considerado
a) estrangeiro.
b) português equiparado, desde que comprove residência fixa no Brasil por
mais de um ano ininterrupto.
c) brasileiro nato, se optar pela nacionalidade brasileira depois de atingida a
maioridade, mesmo se continuar residindo em Portugal, independentemente de
ter sido registrado ou não em repartição brasileira competente.
d) brasileiro naturalizado com dupla cidadania,
cidadania, desde que retire seu título de
eleitor em repartição brasileira competente, devendo, em eleições brasileiras,
votar ou justificar sua ausência.
e) brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira
competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e opte, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Comentários:
Questão bem interessante, pois faz uma pergunta "2 em 1". Primeiro, o
candidato teria que ler o enunciado e saber que a mãe de João é considerada
brasileira nata, já que seus pais estavam a serviço da República Federativa do
Brasil. Sabendo disso, deveria saber a outra regra - já que um dos seus pais é
brasileiro, ele também será se:
Ocorrer registro em repartição competente; ou

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Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após completar a


maioridade.
Gabarito: Letra E.

8. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009)
TCE São brasileiros natos, nos termos da
Constituição, os:
a) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros
que estejam a serviço de seu país.
b) nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que ambos estejam
a serviço
ço da República Federativa do Brasil.
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, a qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira.
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral.
e) estrangeiros de
e qualquer nacionalidade residentes na República Federativa
do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde
que requeiram a nacionalidade brasileira.
Comentários
Letra A - Contraria o art. 12, I, a. Se os pais estiverem a serviço
ser de seu país,
não será nato.
Letra B - Errado. Ao falar "desde que ambos", a questão exagerou, basta 1
deles.
Letra C - Correto. É a alínea C do art. 12, I, com redação dada pela EC 54/07.
Letra D e E - São hipóteses de naturalização, e a questão quer somente os
"natos".
Gabarito: Letra C.

9. (CESPE/ Téc. Judiciário-


Judiciário TCE-GO/ 2015) São brasileiros natos os
nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira que esteja no
exterior a serviço do Brasil ou de organização internacional.
Comentários:
A questão só erra ao afirmar que será brasileiro nato o filho de pai brasileiro ou
mãe brasileira que esteja a trabalho de organização internacional. Fique
esperto, somente será brasileiro nato se um dos pais estiver serviço da
República Federativa do Brasil
Bras (art. 12, I, ”b”).
Gabarito: Errado.

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10. (CESPE/AJAJ - STM/2011) O filho de um embaixador do Brasil em


Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileiro nato.
Comentários:
Estamos falando de um filho que nasceu de um brasileiro no exterior que está a
serviço do Brasil, logo, pode ser enquadrado na alínea "b" do art. 12, para fins
de reconhecimento da nacionalidade brasileira de forma originária.
Gabarito: Correto.

11. (CESPE/AJ-Taquigrafia
Taquigrafia-TJES/2011) São brasileiros natos os nascidos
no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida
a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
br
Comentários:
Ela está correta pois cobrou a alínea “c” do art. 12, I da Constituição, com
redação dada pela EC 54/07, que diz serem brasileiros natos os nascidos no
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Gabarito: Correto.

12. (CESPE/ANAC/2009) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro


de pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem a residir no Brasil e optarem
pela nacionalidade brasileira, desde que essa opção ocorra até a maioridade.
Comentários:
A opção pela nacionalidade brasileira deve ser feita após a maioridade. Até a
maioridade, não terá capacidade para fazer a escolha, sendo assim, possuirá os
direitos inerentes ao brasileiro nato.
Gabarito: Errado.

13. (CESPE/SECONT-ES/2009)
ES/2009) É considerado brasileiro originalmente nato
aquele nascido em solo estrangeiro, filho de brasileiros.
brasileiros. Porém, esse direito
personalíssimo depende de potestatividade do titular, caso contrário carece de
eficácia.
Comentários:
A questão foi incompleta, deveria dizer que a pessoa não foi registrada em
qualquer repartição brasileira competente. Porém,
Porém, foi considerada certa pela
banca. A banca tentou expressar o seguinte: se a pessoa, que é filha de
brasileiros, nasceu no exterior e não foi registrado em nenhum repartição

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brasileira competente, só será considerada brasileira caso venha a residir no


Brasil
asil e opte após atingida a maioridade pela nacionalidade brasileira, nos
termos do art. 12, I, "c" da Constituição Federal, por este motivo falou-se
falou em
"potestavidade" que é a manifestação da vontade, é o exercício do poder que a
pessoa tem para optar.
Gabarito: Correto.

14. (CESPE/OAB-SP SP exame nº 135/2008) São brasileiros natos os


nascidos, no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
tempo, antes de atingida a maioridade,
maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Comentários:
O correto seria após atingida a maioridade, nos termos do art. 12, I, "c" da
Constituição Federal.
Gabarito: Errado.

15. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de 1988, são


brasileiros natos oss nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente e
optem, em qualquer tempo, depois de residirem no Brasil, pela nacionalidade
brasileira.
Comentários:
A questão possui 2 erros. O primeiro erro é o fato de que é preciso fazer uma
coisa "ou" outra, e não as duas coisas. Outro erro é que após a EC 54/07, a
escolha será a qualquer tempo, mas, somente após atingida a maioridade.
Estas disposições são encontradas na CF, art. 12, I.
Gabarito: Errado.

16. (ESAF/AFT/2010) A nacionalidade pode ter repercussões na vida de


brasileiros e estrangeiros. Nos termos da Constituição Brasileira, é brasileiro
nato:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros
e mesmo que estes não estejam a serviço de seu país.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, ainda que
nenhum deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente, ou venham residir na
República Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcançada esta, opte, em
qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.

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d) os nascidos no estrangeiro, de
de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
tempo, pela nacionalidade brasileira.
e) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados emm repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida
a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Comentários:
Essa questão é bem polêmica... Mas em se tratando de ESAF não se podia
esperar outra coisa.
A literalidade da norma é encontrada somente na letra E. Isso não resta
dúvidas.
A letra A descabelou muita gente (eu mesmo orientei diversos recursos), no
entanto, a banca parece ter considerado que ao dizer "mesmo
"mesmo que estes não
estejam a serviço de seu país", estaria substituindo erroneamente a condição
"desde que",, e desta forma seríamos induzidos a pensar que "tanto faz" estar
ou não a serviço do seu país, o que é incorreto.
Gabarito: Letra E.

17. (ESAF/AFT/2006) Não é considerado brasileiro nato o nascido na


República Federativa do Brasil, filho de um estrangeiro, a serviço de seu país no
Brasil, com uma brasileira.
Comentários:
Ele será brasileiro nato, já que a segundo o art. 12, I, “a”, da CF, essa condição
só não seria aceita se ambos os pais estivessem a serviço do seu país. Porém,
pelas regras do direito internacional, ele possuirá dupla nacionalidade (analogia
ao disposto na CF 12, I, “b”, que bastando um a serviço do país, já é suficiente
para ser nacional nato).
Gabarito: Errado.

18. (ESAF/CGU/2006) Serão brasileiros natos, independentemente de


manifestação da vontade, todos os nascidos de pai ou mãe brasileiro.
Comentários:
A regra no Brasil é que serão natos aqueles nascidos no solo brasileiro,
independente
e da nacionalidade dos pais.
Gabarito: Errado.

19. (ESAF/AFRF/2005) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais


estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de
reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus solis.

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Comentários:
Não se pode falar em “sempre”, já que se os pais estiverem a serviço de seu
país, o filho não será brasileiro nato.
Gabarito: Errado.

20. (ESAF/TRF/2006) Ao adotar o jus solis como critério para aquisição da


nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal assegura que todos os
filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão brasileiros.
Comentários:
O jus solis - nascer em solo brasileiro - é a regra, porém admite-se
admite exceções,
por exemplo, se os pais estrangeiros estiverem a serviço de seu país (CF, art.
12, I, a).
Gabarito: Errado.

21. (FGV/Procurador - TCM-RJ/2008) O critério adotado pelo direito


brasileiro para atribuir a nacionalidade é:
(A) o do jus soli,, com exceções.
(B) o do jus sanguinis,, com exceções.
(C) o do jus soli,, sem exceções.
(D) o do jus sanguinis,, sem exceções.
(E) critério misto: jus soli e jus sanguinis.
Comentários:
O Constituição de 1988 prevê em seu art. 12, I as hipóteses de aquisição da
nacionalidade
e originária. Na alínea "a" do art. 12, I temos a regra: "basta
nascer em solo brasileiro que será considerado brasileiro nato", esta regra é o
que se chama de "jus soli". Existem, porém, exceções: na própria alínea "a"
temos uma quebra desta regra caso os pais sejam estrangeiros e estejam a
serviço de seu país; nas alíneas "b" e "c" temos hipóteses de aplicação do "jus
sanguinis" onde a pessoa será considerada brasileira nata ainda que não tenha
nascido em solo brasileiro, mas tenha vínculo com o país através
atra de laços de
sangue com nacionais.
É correto dizermos então que adotamos em regra o "jus soli" - nasceu em solo
brasileiro é brasileiro -,, mas de forma relativa, havendo exceções.
Gabarito: Letra A.

Nacionalidade derivada:
Segundo o art. 12, II da Constituição, teríamos duas formas de naturalização:

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1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua


portuguesa. Requisitos:
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
• ter idoneidade moral.

2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de


qualquer outro país. Requisitos:
• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e
• não ter condenação penal; e
• requerer a nacionalidade brasileira.

Embora somente para naturalização extraordinária seja previsto o


"requerimento de naturalização", entendemos que ele deve existir para
qualquer tipo de naturalização. Não podemos falar em naturalização tácita,
pois não se pode obrigar que alguém se torne nacional do país contra a sua
vontade.
Outro tipo de naturalização ordinária, criada para facilitar a naturalização de
estrangeiros que não são oriundos de países de língua portuguesa, poderá
ser encontrado na lei nº 6.815/80, art. 112, porém, pouco cobrado em
provas de constitucional. Requisitos:
• Capacidade civil;
• Visto permanente no Brasil;
• Residência contínua no Brasil por no mínimo 4 anos antes de pedir a
naturalização;
• Ler e escrever em português;
• Boa saúde
• Profissão ou bens suficientes para manter a família;
• Bom procedimento;
• Inexistência
stência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou no
exterior por crime doloso ao qual se aplique pena abstrata de prisão por
mais de 1 ano.

22. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária tem por


requisitos
a) residência contínua no país pelo prazo de quatro anos; ler e escrever em
português; e bom procedimento.
b) residência fixa no país há mais de quinze anos; ausência de condenação
penal; e requerimento do interessado.

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c) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e escrever em


português; e bom procedimento.
d) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; exercício de profissão;
e bom procedimento.
e) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; posse de bens
suficientes próprios e da família; e ausência de condenação penal.
Comentários:
Só de lembrar que a naturalização extraordinária também é chamada de
quinzenária, respondia-se
se à questão - só a letra B colocou o prazo de 15 anos.
Vamos relembrar como a naturalização funciona:
fu
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua
portuguesa. Requisitos:
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
• ter idoneidade moral.
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de
qualquer outro país. Requisitos:
• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e
• não ter condenação penal; e
• requerer a nacionalidade brasileira.
Gabarito: Letra B.

23. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008)


TRT No que diz respeito à nacionalidade, é
correto afirmar que são considerados brasileiros naturalizados os:
a) estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa
do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade
ade brasileira.
b) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,
desde que estes não estejam a serviço de seu país.
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que
qualquer deles esteja a serviço da
da República Federativa do Brasil.
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral.
e) nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, antes de atingida
a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Comentários:
Letra A - Errado. Precisaria de 15 anos e não de 5 anos.
Letra B - Errado. Esses seriam natos.

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Letra C - Errado. Esses também seriam natos.


Letra D - Correto.
Letra E - Errado. A questão viajou pois colocou "antes de atingida a
maioridade". Antes de atingi
atingirr a maioridade, sequer poderá optar, a opção é
feita somente após a maioridade... e mesmo assim, seria caso de ser nato e
não naturalizado.
Gabarito: Letra D.

24. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros


naturalizados os estrangeiros de qualquer
qualquer nacionalidade, residentes na
República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação
penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Comentários:
Errado. Os estrangeiros de "qualquer nacionalidade" (ou seja, os que não forem
oriundos de países de língua portuguesa), segundo a Constituição, precisam
residir por 15 anos no Brasil (CF, art. 12, II, b).
Gabarito: Errado.

25. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros


naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
Comentários:
Errado. Neste caso eles serão natos, nos termos da Constituição em seu art.
12, I, b.
Gabarito: Errado.

26. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros


naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira,
exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por
um ano ininterrupto e idoneidade moral.
Comentários:
Correto. Diferentemente
nte dos originários de outras nacionalidades, que precisam
esperar 15 anos (nos termos da Constituição), os originários de países de língua
portuguesa necessitam de apenas 1 ano ininterrupto de residência no Brasil,
caso comprovem idoneidade moral, para adquirir
adquirir a nacionalidade brasileira (CF,
art. 12, II,a).
Gabarito: Correto.

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27. (CESPE/AJAA-TRE--BA/2010) Como forma de aquisição da


nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é
possível o processo de naturalização tácito ou automático,
automático, para todos aqueles
estrangeiros que se encontram no país há mais de dez anos e não declararam a
intenção de conservar a nacionalidade de origem.
Comentários:
A Constituição de 1988 não previu a aquisição de nacionalidade tácita. Para que
o estrangeiro se torne brasileiro, precisa-se
precisa se de um ato volitivo (requerimento)
do mesmo.
Gabarito: Errado.

28. (ESAF/TRF/2006) A regra especial de aquisição da nacionalidade


brasileira para os nascidos em países de língua portuguesa, prevista no texto
constitucional,
cional, estabelece que esses estrangeiros necessitam apenas comprovar
residência por um ano ininterrupto e inexistência de condenação penal
transitada em julgado.
Comentários:
O correto seria “idoneidade moral” ao invés de condenação penal (CF, art. 12,
II, a).
Gabarito: Errado.

29. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) A Constituição


Federal reconhece a condição de brasileiro naturalizado aos originários de
países de língua portuguesa que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigindo, nesse caso, apenas
(A) residência por um ano ininterrupto e idoneidade
idoneida moral.
(B) residência há mais de quinze anos ininterruptos e ausência de condenação
penal.
(C) residência permanente no País e reciprocidade de tratamento em favor de
brasileiros no país de origem.
(D) residência na República Federativa do Brasil e opção
opção expressa, depois de
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
(E) prestação de serviço à República Federativa do Brasil e maioridade legal.
Comentários:
Essa é "naturalização ordinária", ela vale para os estrangeiros oriundos de
países de língua portuguesa. São necessários os seguintes requisitos:
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
• ter idoneidade moral.

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Gabarito: Letra A.

Portugueses

A Constituição confere aos portugueses com


residência permanente no País,
País se houver reciprocidade em favor de brasileiros,
os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição.
Atenção: Os portugueses não podem ser chamados de naturalizados, mas
equiparados a brasileiros. Não se pode confundir os termos.

30. (FGV/ ALE-BA/ BA/ 2014) Manoel é cidadão português e pretende seguir
carreira profissional no Brasil diante da crise que assola a Europa. Analisando as
alternativas vislumbra, como possível, a carreira política aproveitando suas
raras habilidades comunicativas e seus contatos com os descendentes de
portugueses que permanecem atuando economicamente no país. Nos termos da
Constituição Federal, o cargo, dentre os apresentados a seguir, que não pode
ser almejado, por ser privativo de brasileiro nato, é o de
(A) vereador.
(B) deputado estadual.
(C) prefeito.
(D) vice-presidente
presidente da República.
(E) governador.
Comentários:

Questão no mínimo polêmica, pois, como sabemos, o estrangeiro não pode


votar. No entanto, há uma exceção à esta regra, pois artigo12,daCarta
artigo da
Republica,, estabelece que aos portugueses com residência permanente no País,
se houver reciprocidade em favor de brasileiros,
brasileiros, serão atribuídos os
direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na própriaConstituição.
própria
Nesse sentido, o português, com residência habitual no Brasil, que desejar
adquirir igualdade
ualdade de direitos e deveres como o brasileiro, pode requerer ao
Ministério da Justiça, o qual a reconhecerá por decisão do Ministro da Justiça,
mediante Portaria. Por fim, para o alistamento eleitoral, o português que
adquiriu a igualdade de direitos políticos
políticos deverá comparecer ao Cartório
Eleitoral mais próximo portando a Portaria do Ministério da Justiça e documento
de identidade, expedido no Brasil, onde há a menção da nacionalidade
portuguesa do portador e referência ao Estatuto da Igualdade.

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Superada esta questão, a constituição estabelece que, dentre outros cargos,


são privativos de brasileiros natos o de Presidente da República e todos os que
estão na linha sucessória, daí o item correto é a letra D.
Gabarito: Letra D.

31. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os


portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em
favor de brasileiros, a quem são atribuídos todos os direitos inerentes a
brasileiros, sem limitações, exceto o exercício de cargos de chefia
chefi no executivo,
no legislativo e no judiciário.
Comentários:
Os portugueses com residência permanente no País são “equiparados” a
brasileiros naturalizados e não efetivos brasileiros naturalizados (CF, art. 12
§1º).
Gabarito: Errado.

32. (ESAF/AFT/2006) A Constituição


Constituição atribui aos portugueses com residência
permanente no Brasil os mesmos direitos inerentes ao brasileiro.
Comentários:
A ESAF considerou errada a sentença, já que estaria faltando o termo “havendo
reciprocidade em Portugal em relação aos brasileiros”.
brasilei
Gabarito: Errado.

Isonomia entre natos e naturalizados


§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e
naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

33. (FCC/Técnico-MPE--SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira


de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos do que o brasileiro
naturalizado, caso a Constituição estabeleça a distinção.
Comentários:
Correto. Pois segundo a Constituição, em seu art. 12 §2º, a lei não poderá
estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados,
turalizados, salvo nos casos
previstos na própria Constituição.
Gabarito: Correto.

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34. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005)
ANEEL/2005) O estrangeiro naturalizado brasileiro pode
exercer todos os direitos previstos constitucionalmente para os brasileiros
natos.
Comentários:
Embora a lei não possa diferenciar o nato do naturalizado, a Constituição
resguarda alguns direitos somente aos natos, como o de exercer os cargos
previstos no art. 12 §3º da CF.
Gabarito: Errado.

35. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados


todos quantos requeiram a nacionalidade brasileira, a qualquer tempo, e sem
limitações substanciais, dado que nosso texto constitucional não estabelece
distinções entre brasileiros natos e naturalizados.
Comentários:
Para se
e naturalizar, eles devem cumprir as condições impostas no art. 12, II da
CF, além disso, a Constituição pode fazer e faz distinção entre nato e
naturalizado. Quem não pode fazer tal distinção é a lei (CF, art. 12 §2º).
Gabarito: Errado.

Cargos privativos de brasileiros natos:


A Constituição, em seu art. 12, §3º, diz que são privativos de brasileiro nato os
cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente
Vice da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa

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Pulo do Gato:
Se
e observarmos bem, estabeleceu-se
estabeleceu se uma regra simples: para que o cargo
seja privativo de brasileiro nato. Deverão ser natos os cargos de:
a) "Presidente da República, ou alguém que possa algum dia vir a exercer tal
função";
b) "Oficiais das forças armadas e Ministro da Defesa"; e
c) "Carreira Diplomática".
Segundo os art.79 e 80, quem poderá assumir a função de Presidente da República
serão as seguintes autoridades, respectivamente:

Vice-Presidente Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF

Como os Ministros do STF assumem a presidência do tribunal em forma de


revezamento, seria mais lógico que este fosse formado apenas por brasileiros natos, o
que não é necessário para os parlamentares, os quais em sua grande maioria nunca
irão se tornar presidente
sidente da Casa.
Assim ocorre com o Ministro da Defesa: se os oficiais das forças armadas, líderes em
operações de guerra, são natos, lógico também o ser o Ministro da Defesa.
Logo, o único que devemos realmente decorar, embora também exista lógica para tal,
t
seria: carreira diplomática.
Observações:
1- O único membro do Judiciário que precisa ser nato é o Ministro do STF;
2- O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o Ministro da Defesa;
3- Embora tenhamos dito que no Judiciário só o Ministro do STF precisa ser nato,
temos que lembrar que existem outros órgãos do Judiciário que possuem cargos
ocupados por Ministros do STF, por exemplo, o Presidente do Conselho Nacional de
Justiça deve ser o Presidente do STF, o Presidente do TSE deve ser Ministro do STF; e
no caso do STM, 10 dos seus 15 membros são oficiais (generais) das forças armadas,
logo, também devem ser natos.
CF art.89 VII O Conselho da República, que é o órgão superior de consulta
consult do
Presidente, será formado, entre outras pessoas, por 6 cidadãos brasileiros natos
CF Art. 222 A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de
sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos,
anos
ou de PJ constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.

Questão recorrente em concursos se refere à


possibilidade de o Ministro das Relações Exteriores ser brasileiro naturalizado. A

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resposta seria afirmativa, pois veremos que os Ministros de Estado são de livre
nomeação pelo Presidente da República não constituindo,
constituindo, assim, cargo de
carreira que possa se confundir com “carreira diplomática”, e se a Constituição
não impõe essa restrição, não poderá fazê-la
fazê la a lei, pois a Constituição ordena:
a lei não fará distinção entre o nato e o naturalizado.

36. (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer a


carreira diplomática.
Comentários:
Carreira diplomática só pode ser exercida por brasileiros natos, de acordo com
o disposto no art. 12 §3º da Constituição Federal.
Gabarito: Errado.

37. (CESPE/AJAA-TJES/2011)
TJES/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer o
cargo de coronel da polícia militar de um estado-membro.
estado
Comentários:
Segundo o art. 12 §3º da CF, os oficiais das Forças Armadas deverão ser
brasileiros natos, no entanto, a polícia militar não é considerada no conceito de
Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), não havendo assim qualquer
exigência para que o cargo de Coronel da PM seja exercido por um brasileiro
nato.
Gabarito: Correto.

38. (CESPE/MMA/2009) Um brasileiro naturalizado pode ser ministro do


STJ.
Comentários:
No judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro nato.
Gabarito: Correto.

39. (CESPE/MPS/2009) O cargo de senador da República é privativo de


brasileiro nato.
Comentários:
Não há obrigatoriedadee para que um senador seja brasileiro nato, ele poderá
ser naturalizado. A única restrição é o fato de que não poderá tal senador
ocupar o cargo de Presidente do Senado.
Gabarito: Errado.

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40. (CESPE/AJAA-STF/2008)
STF/2008) Um italiano naturalizado brasileiro pode
exercer o cargo de deputado federal.
Comentários:
Ele só não poderá ser presidente da Câmara, mas não há impedimento para o
cargo de Deputado.
Gabarito: Correto.

41. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O presidente do


d Conselho
Nacional de Justiça pode ser brasileiro naturalizado.
Comentários:
O presidente do CNJ é o presidente do STF, que deve ser obrigatoriamente um
brasileiro nato.
Gabarito: Errado.

42. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O cargo de ministro do TST exige a


situação de brasileiro nato para seu provimento.
Comentários:
No Judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro nato,
segundo a Constituição em seu art. 12 §3º.
Gabarito: Errado.

43. (CESPE/Agente-PolíciaPolícia Federal/2009) São privativos de brasileiro


nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda
e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.
Comentários:
Não se pode incluir neste rol o Ministro da Fazenda, o único Ministro de Estado
que é cargo privativo
ivativo de brasileiro nato é o ministro de Estado da Defesa.
Gabarito: Errado.

44. (FGV/ ALE-BA/ BA/ 2014) Manoel é cidadão português e pretende seguir
carreira profissional no Brasil diante da crise que assola a Europa. Analisando as
alternativas vislumbra, como possível, a carreira política aproveitando suas
raras habilidades comunicativas e seus contatos com os descendentes de
portugueses que permanecem atuando economicamente no país. Nos termos da
Constituição Federal, o cargo, dentre os apresentados a seguir, que não pode
ser almejado, por ser privativo de brasileiro nato, é o de
(A) vereador.
(B) deputado estadual.

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(C) prefeito.
(D) vice-presidente
presidente da República.
(E) governador.
Comentários:

Questão no mínimo polêmica, pois, como sabemos, o estrangeiro não pode


votar. No entanto, há uma exceção à esta regra, pois artigo12,daCarta
artigo da
Republica,, estabelece que aos portugueses com residência permanente no País,
se houver reciprocidade em favor de brasileiros,, serão atribuídos os
direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na própria Constituição.
Nesse sentido, o português, com residência habitual no Brasil, que desejar
adquirir igualdade de direitos e deveres como o brasileiro, pode requerer ao
Ministério da Justiça, o qual a reconhecerá por decisão do Ministro
Mini da Justiça,
mediante Portaria. Por fim, para o alistamento eleitoral, o português que
adquiriu a igualdade de direitos políticos deverá comparecer ao Cartório
Eleitoral mais próximo portando a Portaria do Ministério da Justiça e documento
de identidade,
e, expedido no Brasil, onde há a menção da nacionalidade
portuguesa do portador e referência ao Estatuto da Igualdade.
Superada esta questão, a constituição estabelece que, dentre outros cargos,
são privativos de brasileiros natos o de Presidente da República
República e todos os que
estão na linha sucessória, daí o item correto é a letra D.
Gabarito: Letra D.

Perda da nacionalidade
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude
de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para
permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;
O inciso I, obviamente, só se aplica ao naturalizado, não poderá o brasileiro
nato perder a nacionalidade brasileira por sentença judicial, em virtude
v de
atividade nociva ao interesse nacional
Só existe uma hipótese de perda da nacionalidade pelo brasileiro nato: se ele
adquirir outra nacionalidade.(vale tanto para o nato quanto para o naturalizado)

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Ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde


perde caso essa aquisição seja
por motivo de:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro
residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu
território ou para o exercício de direitos civis.
Sabemos que no Brasil a regra é o ius soli, quem nasceu em solo brasileiro, em
princípio, é nato, mas em alguns outros países a regra é o ius sanguini, quem é
filho de nacional daquele país será nato daquele
daquele país. Pode, então, a pessoa
possuir duas nacionalidades originárias não perdendo a brasileira.

45. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) A perda da nacionalidade


brasileira pode ocorrer por ato voluntário de brasileiro que adquire outra
nacionalidade. Nessa situação, uma vez configurada a perda, a nacionalidade
brasileira não será passível de recuperação.
Comentários:
A primeira parte da assertiva está correta, conforme se extrai da leitura do Art.
12, §4º, II, “b” da Constituição, que prevê a perda da nacionalidade
nacio do
brasileiro que adquirir voluntariamente outra nacionalidade. No entanto,
segundo Alexandre de Morais, a reaquisição se daria através do processo de
naturalização, tornando-se,
se, inclusive o ex-brasileiro
ex brasileiro nato, agora, naturalizado.
No entanto, José é Afonso da Silva entende que a reaquisição da nacionalidade
opera a partir do decreto que a conceder, não tendo efeito retroativo, sendo
que o readquirente recupera a condição que perdera: se era
brasileiro nato, voltará a ser brasileiro nato; se naturalizado,
naturalizado, retomará essa
qualidade.
Independente da tese adotada, podemos afirmar que o “ex-brasileiro”
“ex pode
voltar a ser brasileiro.
Gabarito: Errado.

46. (CESPE/Procurador
(CESPE/Procurador-BACEN/2009) A perda da nacionalidade
brasileira pode decorrer de ato do ministro da Justiça ou de decisão judicial e
tem como consequência o retorno do indivíduo à situação de estrangeiro.
Comentários:
Não se pode falar em perda da nacionalidade por ato do Ministro da Justiça, já
que segundo a Constituição art.12§4º,
art. será declarada a perda
a da nacionalidade
do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de
atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

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a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;


b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro
residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu
território ou para o exercício de direitos civis;
Gabarito: Errado.

47. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador Será declarada a perda da
nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua naturalização, por decisão
administrativa, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, desde que
devidamente comprovada no respectivo processo administrativo.
Comentários:
Para declarar a perda precisa de decisão judicial transitada em julgado, nos
termos da Constituição em seu art. 12§4º, I.
Gabarito: Errado.

48. (CESPE/Procurador-BACEN/2009)
(CESPE/Procurador Uma vez perdida a nacionalidade
brasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o indivíduo poderá
readquiri-la
la por meio de decisão favorável em ação rescisória ou por intermédio
de novo procedimento de naturalização.
Comentários:
Só é admitida a reaquisição de nacionalidade, segundo a lei 818/49,
818/ no caso da
perda ser voluntária (CF, art. 12, §4º, II). Não é razoável que o indivíduo que
teve a sua naturalização cancelada por sentença judicial faça novamente um
requerimento e adquira de novo a nacionalidade. A hipótese de novo
procedimento de naturalização
uralização é, então, descabida. A hipótese da ação
rescisória poderia ser um meio válido, já que assim, se alterariam os efeitos da
decisão passada em julgado, mas só seria admitida com a superveniência de
fatos novos não conhecidos à época da decisão.
Gabarito: Errado.

Idioma e símbolos nacionais:


Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa
do Brasil.
§ 1º - São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o
hino, as armas e o selo nacionais.
§ 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter
símbolos próprios.

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DIREITOS POLÍTICOS:
Os direitos políticos, direitos considerados de primeira dimensão, são aqueles
usados pelo povo para direcionar os rumos do país sendo expressão da
"soberania popular". O art. 14 da Constituição dispões:
A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.

Veja que a Constituição tratou sufrágio e voto


como conceitos diferentes. Para a doutrina, temos que:
• Sufrágio - Direito a participar do pleito eleitoral, ele será universal,
não havendo restrições de cunho econômico ou intelectual.
• Voto: Meio pelo qual se
se exerce o sufrágio. O voto é direto, secreto,
periódico, e com valor igual para todos (estas características, bem
como a universalidade, são cláusula pétreas, não podendo ser abolidas
por emenda constitucional). A Constituição também diz que o voto
também é obrigatório para aqueles que estiverem entre 18 e 70 anos
de idade, e não forem analfabetos ou conscritos no serviço militar
obrigatório. O voto obrigatório, no entanto, não é uma cláusula
pétrea.
A Constituição diz que além do sufrágio e do voto, a soberania se exerce pelo
plebiscito, referendo e iniciativa popular. Segundo a Lei nº 9.709/98, art. 2º:
plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere
sobre matéria de acentuada
acentuada relevância, de natureza constitucional,
legislativa ou administrativa. Segundo a mesma lei, temos:
• Plebiscito - é convocado com anterioridade a ato legislativo ou
administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que
lhe tenha sido submetido.
tido.
• Referendo - é convocado com posterioridade a ato legislativo ou
administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.
É competência exclusiva do Congresso Nacional: autorizar o referendo e
convocar o plebiscito (art. 49, XV) e isso se faz por decreto legislativo (ainda
segundo a Lei nº 9.709/98) pois é matéria que independe da sanção do
Presidente da República.

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Já a iniciativa popular é o poder que o povo possui para levar ao Poder


Legislativo uma proposta de lei (ordinária ou complementar).
complementar). A iniciativa
popular também pode ser exercida para feitura de leis federais, estaduais ou
municipais, através do cumprimento dos seguintes requisitos:
♦ FEDERAL (CF, art. 61 §2º) será proposta na Câmara dos Deputados
e subscrito por, no mínimo:
mínimo
1% do eleitorado nacional;
De pelo menos 5 estados; e
Ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles;
♦ ESTADUAL (CF, art. 27 §4º) deverá ser regulada por uma Lei
Ordinária;
♦ MUNICIPAL (CF, art. 29 XIII) será subscrita por no mínimo 5% do
eleitorado.

49. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010)


AM/2010) Constitui meio de exercício da soberania
popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros,
a) a lei delegada.
b) o plebiscito.
c) a resolução.
d) a medida provisória.
e) a lei ordinária.
Comentários:
A democracia brasileira é mista ou semidireta.. Ele tem traços de democracia
representativa (ou indireta) já que temos representantes eleitos para agir em
nome do povo. Mas, temos também traços de democracia direta, que é o uso
dos instrumentos "Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular".
Destes 3 instrumentos, a questão elencou o plebiscito.
Gabarito: Letra B

50. (FCC/Defensor-DP--SP/2009) Percebe-se se que o sufrágio universal, o


voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos
positivos e a idéia nuclear da democracia.
Comentários:
Errado. A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o voto seria o
exercício
rcício da manifestação da vontade, o sufrágio seria o direito ao voto, e o
escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto (secreto, aberto...).
Gabarito: Errado.

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51. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) O voto, direito


constitucionalmente assegurado,
a) poderá ser suprimido somente por emenda constitucional, aprovada por
quórum qualificado previsto na Constituição.
b) poderá deixar de ser secreto, na forma da lei.
c) é facultativo aos idosos, maiores de sessenta anos.
d) é obrigatório aos analfabetos maiores de dezoito anos.
e) constitui cláusula pétrea expressamente prevista na Constituição.
Comentários:
O voto constitui uma cláusula pétrea expressa na Constituição, em seu art.
60 §4º, II. Porém, lembremos que foi gravado como cláusula pétrea apenas
as suas características de ser direto, secreto, universal e periódico
(expressamente) e com valor igual para todos (implicitamente). Não foi
gravado como cláusula pétrea a obrigatoriedade do voto, que pode ser
suprimida.
Assim, a letra A e B estão incorretas e a letra E está correta.
A letra C é incorreta pois a facultatividade só vem aos 70 anos e não aos 60
anos. E a letra D está incorreta já que os analfabetos possuem facultatividade
para votar.
Gabarito: Letra E.

52. (CESPE/Assistente
SPE/Assistente – CNPq/2011) Embora a CF estabeleça que todo o
poder emana do povo, a CF não prevê hipótese em que o poder seja exercido
diretamente pelo povo, mas apenas por meio de seus representantes eleitos
para tal finalidade.
Comentários:
A República Federativa do Brasil é uma democracia mista (ou semi-direta).
semi Ou
seja, em regra temos uma democracia representativa (indireta), com o poder
do povo sendo exercido por meio de seus representantes eleitos. No entanto,
há institutos de democracia direta expressamente
expressamente previstos no texto
constitucional, são eles: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular.
Gabarito: Errado

53. (CESPE/AJAJ-TSE/2007)
TSE/2007) Se o Congresso Nacional aprovasse lei federal
determinando que o voto passaria a ser facultativo para todos os eleitores
e
brasileiros, esse dispositivo seria
a) constitucional.
b) inconstitucional, por tratar-se
tratar se de matéria exclusiva de lei complementar.
c) inconstitucional, por violar cláusula pétrea.

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d) inconstitucional, pois essa modificação no direito brasileiro


brasilei demandaria a
edição de emenda à Constituição da República.
Comentários:
Sabemos que a Constituição protegeu como cláusula pétrea o voto e sua
qualidade de ser "direto, secreto, universal e periódico" (CF, art. 60 §4º, II). A
Constituição não fez essa proteção
proteção à qualidade de "obrigatório" do voto. Desta
forma, o voto poderá vir a se tornar facultativo.
No entanto, a própria constituição diz que o voto é obrigatório para todos
aqueles não analfabetos ou conscritos que tiverem entre 18 e 70 anos de idade.
Assim,
ssim, não bastaria uma lei, mas uma emenda constitucional para que o voto
viesse a deixar de ser obrigatório.
Gabarito: Letra D.

54. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010)AC/2010) A iniciativa popular é privativa do processo


legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera estadual.
Comentários:
A iniciativa popular pode ocorrer nas 3 esferas. Todas as 3 hipóteses são
previstas constitucionalmente.
Gabarito: Errado.

Direitos Políticos Positivos X Negativos:


Os direitos políticos podem ser classificados basicamente em "positivos" e
"negativos".
• Direitos políticos positivos são as normas que falam sobre a ação do
cidadão política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o referendo,
referend o
plebiscito, a iniciativa popular e as condições de elegibilidade.
• Direitos políticos negativos são aquelas disposições normativas que
inviabilizam a participação da pessoa na vida política - são os casos de
perda e suspensão de direitos políticos e os casos de inelegibilidades.

55. (NCE/Técnico Adm. - MPE-RJ/2007) Os s direitos políticos positivos


correspondem às previsões constitucionais que restringem o acesso aos cargos
eletivos, por meio de procedimentos administrativos.
Comentários:
A questão erra, pois definiu errado o que seria direitos políticos positivos, estes
seriam as normas que falam sobre a ação do cidadão política do país. Ou seja,
o sufrágio, o voto, o referendo, o plebiscito, a iniciativa popular e as condições
de elegibilidade.
Gabarito: Letra B.

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Alistamento eleitoral:
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º - Não podem alistar-se
alistar se como eleitores os estrangeiros e, durante
o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Esquematizando:

16 anos 18 anos 70 anos

Facultativo Obrigatório Facultativo

1. Também é facultativo para os analfabetos;


2. São inalistáveis:
Estrangeiros;
Conscritos (aqueles que forem alistados ou recrutados)
enquanto estiverem no serviço militar obrigatório;

Tanto os analfabetos quanto os inalistáveis, são também


inelegíveis. E os outros casos de inelegibilidade serão
estabelecidos em uma lei complementar que trará
também os prazos da cessação deste impedimento.

56. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A alistabilidade se trata de capacidade


eleitoral classificada por
a) linear.
b) formal.
c) funcional.
d) ativa.
e) perpendicular.
Comentários:

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A FCC adora fazer isso, coloca um monte de termo totalmente "doido" que não
significa nada, e a resposta é sempre a coisa mais óbvia. Só para confundir os
candidatos.
O alistamento eleitoral é o procedimento pelo qual a pessoa se torna eleitora, e
assim, adquire a sua capacidade eleitoral ativa - capacidade de votar.
Gabarito: Letra D.

57. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009)


TJ O alistamento eleitoral e o voto são
obrigatórios para os:
a) analfabetos.
b) maiores de dezoito anos.
c) maiores de setenta anos.
d) maiores de dezesseis anos e menores de dezoito.
e) conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
Comentários:
Somente a letra B traz hipótese de voto obrigatório.
Gabarito: letra B.

58. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009)


TJ O alistamento eleitoral e o voto são
obrigatórios para os maiores de setenta anos.
Comentários:
Errado. O voto é obrigatótio apenas para aqueles que estão na faixa de 18 a 70
anos. Após os 70 anos, é facultativo (CF, art. 14 §1º).
Gabarito: Errado.

59. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009)


TJ O alistamento eleitoral e o voto são
obrigatórios para os conscritos, durante o per
período
íodo do serviço militar obrigatório.
Comentários:
Errado. Os conscritos, durante o serviço militar obrigatório, são inalistáveis,
logo não podem votar nem serem votados (CF, art. 14 §2º).
Gabarito: Errado.

60. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008)


TRT O alistamento eleitoral
eitoral é facultativo
para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
Comentários:

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Errado. Não se tratada de faculdade e sim de proibição. Durante o período do


serviço militar obrigatório, os conscritos são inalistáveis (CF, art. 14 §2º).
§
Gabarito: Errado.

61. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador São relativamente inelegíveis os
inalistáveis e os analfabetos.
Comentários:
Não devia falar em "relativamente" (CF, art.14 §4). Eles são "absolutamente"
inelegíveis, não há exceção.
Gabarito: Errado.

62. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Os analfabetos são alistáveis, razão pela


qual dispõem de capacidade para votar e ser votado.
Comentários:
Segundo a Constituição, em seu art. 14 §4º são inelegíveis os inalistáveis e os
analfabetos.
Gabarito: Errado.

63. (CESPE/AJAJ-TRE--BA/2010) Os conscritos, durante o período do


serviço militar obrigatório, são inalistáveis e inelegíveis.
Comentários:
A Constituição estabelece que os conscritos são inalistáveis, durante o serviço
militar obrigatório (CF, art. 14 §2º). Por Por serem inalistáveis, são por
consequência inelegíveis, já que a capacidade eleitoral passiva pressupõe a
capacidade eleitoral ativa, a qual os conscritos ficam impedidos de exercer.
Gabarito: Correto.

64. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Os estrangeiros podem alistar-se


alista como
eleitores.
Comentários:
A Constituição versa em seu art. 14 § 2º que não podem alistar-sealistar como
eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
conscritos.
Gabarito: Errado.

65. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) ª/2009) É vedado aos


estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento como eleitores.

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Comentários:
Os naturalizados possuem os mesmo direitos políticos dos natos, ressalva se faz
apenas aos cargos que são privativos de natos (CF, art. 12 §3º).
§3º).
Gabarito: Errado.

66. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Não são alistáveis os brasileiros


conscritos, durante o serviço militar obrigatório, e os policiais militares.
Comentários:
Não há qualquer proibição no tocante aos policiais militares, embora esteja
correta quanto a proibição para os conscritos (CF, art. 14 §2º).
Gabarito: Errado.

67. (FGV/OAB/2010.3) De acordo com a Constituição da República, são


inalistáveis e inelegíveis
(A) somente os analfabetos e os conscritos.
(B) os estrangeiros, os analfabetos e os conscritos.
(C) somente os estrangeiros e os analfabetos.
(D) somente os estrangeiros e os conscritos.
Comentários:
Segundo a Constituição, os analfabetos são inelegíveis, porém, eles podem se
alistar como eleitores.
Ao mesmo tempo, inelegíveis e inalistáveis,
inalistáveis, somente os estrangeiros e os
conscritos.
Gabarito: Letra D.

Condições de elegibilidade
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:

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a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente


Vice Presidente da República e
Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador
Vice Governador de Estado e do
Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou
Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito
Vice e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.

Pulo do Gato:
Idades mínimas para os cargos!
Como dica, podemos reunir as seguinte informações:
• 18 anos = só vereador;
• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores.
Vice
• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência, sabedoria...
Senador, Presidente e Vice-Presidente
Vice da República.
• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado
Estadual ou Distrital,
trital, Prefeito, Vice-Prefeito
Vice e juiz de paz.

68. (FCC/ Técnico Controle Externo-


Externo TCE-CE/ 2015) Considere:
I. A nacionalidade brasileira.
II. O domicílio eleitoral na circunscrição.
III. A idade mínima de trinta e cinco anos para Presidente.
IV. A idade mínima de trinta anos para Prefeito.
De acordo com a Constituição Federal, são condições de elegibilidade, na forma
da lei, as indicadas APENAS em
(A) II e IV.
(B) I, II e IV.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) I e III.
Comentários:
Segundo o art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:Ilei: - a
nacionalidade brasileira;II
brasileira - o pleno exercício dos direitos políticos; III
- o alistamento eleitoral;IV
eleitoral; - o domicílio eleitoral na circunscrição;V - a
filiação partidária; RegulamentoVI - a idade mínima de (...)
Gabarito: Letra D.

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69. (FCC/Assistente-MPE MPE-RS/2008) Orfeu, Deputado Estadual do Estado


de Atena, encontra- se na condição de inalistável, mas não tem impedimentos
eleitorais para qualquer outro cargo eletivo. Nesse caso, a inelegibilidade é
relativa.
Comentários:
Errado. A inelegibilidade será absoluta, já que para poder ser votado, o
candidato deve possuir a capacidade eleitoral ativa (ser alistável). Isso é uma
condição de elegibilidade segundo a Constituição em seu art. 14 §3º, III.
Gabarito: Errado.

70. (FCC/Analista - TRT-SP/2008)


TRT A capacidade eleitoral passiva é
concernente ao direito político classificado por alistabilidade.
Comentários:
Errado. Alistabilidade é o direito de o cidadão se tornar eleitor, ou seja, exercer
a capacidade elitoral ativa. Já a capacidade eleitoral passiva
passiva está relacionada à
elegibilidade.
Gabarito: Errado.

71. (FCC/Auxiliar - TJ--PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para


o cargo de Deputado Estadual, exige-se
exige a idade mínima de
a) vinte e um anos.
b) dezoito anos.
c) vinte e cinco anos.
d) trinta anos.
e) trinta e cinco anos.
Comentários:
A Constituição exige neste caso: 21 anos. É a regra geral.
Gabarito: Letra A.

72. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) É uma das condições de elegibilidade,


de acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer aos cargos de
Vice-Governador,
Governador, Senador, Deputado Estadual e Vice-Vice Prefeito possuir,
respectivamente, a idade mínima de:
a) 21, 35, 21 e 18 anos.
b) 30, 30, 18 e 18 anos.
c) 30, 35, 21 e 21 anos.
d) 35, 30, 21 e 18 anos.
e) 35, 35, 30 e 21 anos.

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Comentários:
Essa faz um resumão...
Gabarito: Letra C.

73. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Mário tem 28 anos


de idade e preenche todas as condições necessárias para elegibilidade. De
acordo com a Constituição Federal de 1988, Mário poderá concorrer, em um
pleito eleitoral, aos cargos de Senador, Prefeito, Vice-Prefeito
Vice Prefeito e Vereador
(Certo/Errado).
Comentários:
Para Senador exige-se
se 35 anos (CF, art. 14 §3º, a).
Gabarito: Errado.

74. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No próximo ano haverá eleição para


os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente
Vice Presidente da República, Senador,
Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-Governador
Vice Governador de Estado e
Deputado Estadual. Assim, Ahmed Abdel (brasileiro naturalizado, com 37 anos
de idade); Yokama Yoshi ( brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e
Tício Brutus ( brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros
cargos candidatar-se,
se, respectivamente, a
a) Deputado Federal; Vice--Governador
Governador de Estado e Presidente da
d República.
b) Governador de Estado; Senador e Governador do Distrito Federal.
c) Presidente da República; Vice-Presidente
Vice Presidente da República e Vice-Governador.
Vice
d) Vice-Presidente
Presidente da República; Senador e Governador.
e) Senador; Governador de Estado e Deputado Federal.
Comentários:
Letra A - Errado. Ahmed pode ser Deputado, Yokama pode ser Vice-governador,
mas Tício NÃO pode ser Presidente já que precisaria de 35 anos de idade.
Letra B - Errado. Ahmed pode ser Governador,
Governador, mas Yokama NÃO pode ser
Senador, pois não possui 35 anos. Tício, também NÃO pode ser Governador já
que precisaria de 30 anos de idade.
Letra C - Errado. Presidente da República precisa ser nato, logo Ahmed está
fora!
Presidente
Letra D - Errado. O Vice-Presiden te também precisa ser nato! Tchau Ahmed!!!
Letra E - Correto. Nesta aqui não há restrições não observadas pelos
candidatos.
Gabarito: Letra E.

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75. (FCC/Auxiliar - TJ--PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para


o cargo de Deputado Estadual, exige-se
exige a idade
dade mínima de vinte e um anos.
Comentários:
Correto. O art. 14 §3º, VI da Constituição traz as idades mínimas que devem
possuir os candidatos ao cargos políticos. Neste dispositivo, podemos observar
que a idade mínima para Deputado Estadual é de 21 anos.
Gabarito: Correto.

76. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal


de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, é necessário a idade
mínima de 21 anos.
Comentários:
Correto. Como dica, podemos reunir as seguinte informações:
- 18 anos = só vereador;
- 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-
Vice-Governadores.
- 35 anos = É necessário aos cargos que demandam experiência, sabedoria...
Senador, Presidente e Vice-Presidente
Vice da República.
- O que sobrou? 21 anos, aplicável
aplicáv aos cargos de Deputado Federal, Deputado
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito
Vice e juiz de paz.

77. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal


de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-Governador,
Vice Governador, é necessário a idade
mínima de 30 anos.
Comentários:
Correto. O cargo de Governador e de Vice-Governador
Vice Governador exige uma idade mínima
de 30 anos, segundo o art. 14 §3º, VI, b da Constituição.
Gabarito: Correto.

78. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal


de 1988, para
a concorrer ao cargo de Senador, é necessário a idade mínima de
35 anos.
Comentários:
Correto. Como dica, recomendamos lembrar que o Senador é o cargo conhecido
pela experiência, sabedoria, assim, exige a maior idade (juntamente com o
cargo de Presidente e Vice da República), que será de 35 anos, nos termos do
art. 14, §3º, VI, a, da Constituição.

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Gabarito: Correto.

79. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal


de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-
Vice Prefeito é necessário a idade mínima
de 21 anos.
Comentários:
Correto. É a exigência feita pela Constituição, nos termos do art. 14 §3º, VI, c.
Gabarito: Correto.

80. (ESAF/AFT/2006) Podem concorrer a cargo eletivo todos aqueles a


quem a Constituição Federal reconhece capacidade eleitoral ativa.
Comentários:
Embora a capacidade eleitoral passiva, pressuponha a ativa, a recíproca não é
verdadeira, já que os analfabetos podem votar, mas são inelegíveis (CF, art. 14
§§ 3º e 4º).
Gabarito: Errado.

81. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador A capacidade eleitoral ativa é
suficiente
ciente para a aquisição da capacidade eleitoral passiva.
Comentários:
A capacidade eleitoral ativa é um requisito necessário, mas não suficiente para
a capacidade eleitoral passiva. Esta pressupõe o atendimento dos demais
requisitos do art. 14 §3º. Por exemplo,
exemplo, um analfabeto pode votar, mas não é
elegível (CF, art.14 §4).
Gabarito: Errado.

82. (CESPE/Técnico Administrativo - PRECIC/2011) A CF determina


como condição de elegibilidade para o cargo de presidente e vice
vice-presidente da
República a idade mínima de trinta anos.
Comentários:
Presidente da República e seu Vice são cargos que demandam muita
experiência e "sabedoria", por isso, a Constituição estabeleceu a idade de 35
anos (a maior) da relação para estes cargos.
Essa idade também é a necessária para o cargo de Senador.
Gabarito: Errado.

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83. (CESPE/MPS/2010) Como condição de elegibilidade para o cargo de


governador de estado e do DF, a CF exige a idade mínima de trinta e cinco
anos.
Comentários:
Basta o candidato possuir 30 anos de idade para ser Governador do DF.
Gabarito: Errado.

84. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) Não são elegíveis para os cargos de presidente
e vice-presidente
presidente da República e senador aqueles que contarem com menos de
trinta e cinco anos de idade.
Comentários:
É uma condição de elegibilidade imposta pelo art. 14 §3º. Segundo tal
dispositivo, somente a partir dos 35 anos é que o cidadão pode se candidatar a
Presidente e Vice da República, ou Senador.
Gabarito: Correto.

85. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Não é considerado elegível o nacional


que esteja submetido à suspensão
uspensão ou à perda de direitos políticos.
Comentários:
A Constituição ao trazer os requisitos para elegibilidade em seu art. 14 §3º,
dispõe no inciso II que é requisito para se eleger: o pleno exercício dos direitos
políticos.
Gabarito: Correto.

Reeleição e candidatura a outro cargo para os Chefes do Executivo.


Por "chefes do executivo" entenda-se:
entenda se: Presidente da República, Governadores e
Prefeitos.
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do
Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um
único período subsequente.
Este parágrafo se aplica basicamente ao vice-presidente
vice presidente ou a quem,
porventura, vir a assumir o cargo de chefe do Executivo em no caso de dupla
vacância. Não se aplica àqueles casos onde o Pres. da Câmara, do Senado e
etc. assumem temporariamente a função do Presidente da República.
§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República,
os Governadores de Estado e do Distrito Federal
Federal e os Prefeitos devem
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

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É o que chamamos de desincompatibilização,


desincompatibilização, ou seja, desvencilha-se
desvencilha do
cargo para não incorrer em inelegibilidade.

86. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008)


TRT Para concorrerem a outros cargos, o
Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os
Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do
pleito.
Comentários:
Correto. É a chamada "desincompatibilização". Sempre que o chefe do
executivo quiser concorrer a outros cargos (não se aplica à reeleição) ele
precisa se desincompatibilizar em até 6 meses antes do pleito, nos termos da
Constituição em seu art. 14 §6º.
Gabarito: Correto.

87. (FCC/Assistente-MPE MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipal de


Poseidon, está terminando seu segundo mandato, decorrente de uma reeleição.
Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é relativa.
Comentários:
Correto. No caso em tela, Perseu será inelegível para
para o cargo de Prefeito de
Poseidon, já que a reeleição só pode ocorrer para um único período
subsequente. Porém, ele poderá concorrer a outros cargos, não sendo para
estes inelegível, desde que se desincompatibilize em até 6 meses antes do
pleito.
Gabarito: Correto.

88. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os


Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem
a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses
antes do pleito.
Comentários:
rrado. A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito e
Errado.
não quatro meses (CF, art. 14 §6º).
Gabarito: Errado.

89. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008 - Adaptada) O Presidente da República,


os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos,
Pre para
concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até
quatro meses antes do pleito (Certo/Errado).

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Comentários:
A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito e não
quatro meses (CF, art. 14 §6º).
Gabarito: Errado.
90. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) Para concorrerem a outros cargos, os
governadores e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis
meses antes do pleito, salvo se já estiverem exercendo os mandatos pela
segunda vez seguida.
Comentários:
Ainda que ele esteja exercendo o mandato pela segunda vez seguida ele deverá
se descompatibilizar do cargo, renunciando 6 meses antes do pleito, já que não
há ressalvas no art. 14 §6º da CF.
Gabarito: Errado.

91. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) O presidente da República, os governadores de
estado e do Distrito Federal e os prefeitos poderão ser reeleitos para apenas um
período subsequente, o que não impede que, antes do término do segundo
mandato consecutivo, eles renunciem e sejam eleitos novamente para o mesmo
cargo.
Comentários:
Ainda que renunciem, eles não poderão ocupar o mesmo cargo por três vezes
seguidas. Esta renúncia, chamada de desincompatibilização, deve ocorrer caso
eles queiram concorrer a outros cargos.
Gabarito: Errado.

92. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) Para concorrerem aos mesmos cargos, o
presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os
prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do
pleito.
Comentários:
No caso de reeleição, não há necessidade de desincompatibilização
desincompatibilização (CF, art. 14
§6º), essa só é necessária para candidatura a outros cargos.
Gabarito: Errado.

93. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Para concorrerem a outros cargos, o


presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os
prefeitos não precisam renunciar aos respectivos mandatos antes do pleito.
Comentários:

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Segundo a Constituição em seu art. 14 § 6º, para concorrerem


orrerem a outros cargos,
o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os
Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do
pleito. É o que chamamos de desincompatibilização, ou seja, desvencilha-se
desvencilha do
cargo para não incorrer em inelegibilidade.
Gabarito: Errado.

94. (CESPE/OAB-SP SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os


prefeitos municipais podem ser reeleitos para até dois períodos subsequentes
ao do primeiro mandato.
Comentários:
Eles podem ser reeleitos
eitos para apenas 1 período subsequente (CF, art. 14 §5º).
Gabarito: Errado.

95. (CESPE/OAB-SP SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os


prefeitos municipais devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses
antes do pleito, caso desejem se candidatar à reeleição.
Comentários:
Tal regra, chamada "descompatibilização" (CF, art. 14 §6º), se aplica somente
no caso de candidatura à outro cargo. No caso de reeleição não precisa
renunciar.
Gabarito: Errado.

Inelegibilidade reflexa
§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e
os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou
Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
Dá-se o nome de reflexa, pois é uma inelegibilidade que ocorre indiretamente,
essas pessoas somente são inelegíveis porque são parentes de um chefe do
Executivo.
O objetivo desta inelegibilidade é impedir o uso da máquina pública em prol das
candidaturas pessoais, e após a emenda 16/97 - que abriu a possibilidade de
reeleição - passa a ter objetivo de impedir que uma mesma família continue por
anos à frente do governo. rno. Vamos analisar calmamente este importante
parágrafo.

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Como entender esta inelegibilidade pela


Constituição e pela jurisprudência:
1- Um chefe do Executivo
ecutivo pode se reeleger? Sim. Desde
Desde que ele esteja no
seu primeiro mandato
2- Um chefe do Executivo pode se candidatar a outro cargo eletivo? Sim,
porém ele deverá se desincompatibilizar até 6 meses antes do pleito, por
força do § 6º.
3- Um parente até 2º grau do chefe do executivo pode se candidatar? Sim,
porém, se o cargo escolhido for no território da circunscrição onde o chefe do
Executivo, parente seu, mantém o mandato, esta candidatura só poderá
ocorrer caso este chefe do Executivo
Executivo se desincompatibilize em até 6 meses
antes do pleito.
Até aqui podemos entender pela própria leitura do texto constitucional. Porém,
com o advento da EC 16/97 que criou a possibilidade da reeleição, este
parágrafo § 7º precisou tomar um novo entendimento,
entendimento, que foi dado pelo TSE e
posteriormente ratificado pelo STF. O entendimento é o seguinte:
1- Se o chefe do Executivo estiver em seu primeiro mandato, ele poderá se
reeleger? Sim, da mesma forma, a inelegibilidade reflexa não ocorrerá para
seus parentes caso este chefe do executivo se desincompatibilize do cargo 6
meses antes da eleição. Assim seus parentes serão elegíveis a cargos
políticos inclusive na circunscrição de seu mandato.
2- Se o chefe do Executivo estiver em seu segundo mandato, ele terá o
direito à reeleição? Não, desta forma mesmo que ele se desincompatibilize do
cargo 6 meses antes da eleição, ainda assim não conseguirá afastar essa
inelegibilidade
de reflexa para seus parentes, pois, desta forma impede-se
impede que
uma mesma família permaneça no poder por mais de dois mandatos
consecutivos naquela circunscrição.

Súmula Vinculante nº 18→A A dissolução da


sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no §7º do art. 14 da Constituição Federal.

96. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) Em relação às condições de


elegibilidade, é correto afirmar que
a) para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo e os
parlamentares devem renunciar a seus respectivos mandatos até seis meses
antes do pleito.

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b)cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como candidato à reeleição,
não poderá concorrer para eleições à vereança nesta mesma circunscrição
municipal.
c) a Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito ao voto e à
elegibilidade.
d) Vice-Presidente
Presidente da República que tenha assumido o cargo de seu titular
definitivamente no máximo seis meses antes do término do mandato poderá
disputar a reeleição subsequente como Presidente, e, se eleito, poderá
concorrer para o mesmo cargo na próxima eleição.
e) além dos casos de inelegibilidade expressamente previstos na Constituição,
lei ordinária poderá estabelecer outros para a proteção da probidade
probidad
administrativa.
Comentários:
Letra A - Errado. A desincompatibilização é necessária somente aos chefes do
Executivo, não é aplicável aos parlamentares (CF, art. 14 §6º).
Letra B - Correto. O cunhado (parente de segundo grau por afinidade) incorre
em inelegibilidade
elegibilidade reflexa para cargos dentro da circunscrição do chefe do
Executivo. Como ele não é candidato a reeleição, não pode se candidatar então
a vereador deste município (CF, art. 14 §7º).
Letra C - Errado. Os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados já
que são inelegíveis
Letra D - Errado. O vice-presidente
presidente que assumir o cargo definitivamente pode
concorrer a apenas um mandato subsequente, pois esta já será dada como a
sua reeleição. Caso ele viesse a se candidatar novamente para o cargo de d
Presidente, seria o seu 3º mandato consecutivo, o que não é permitido (CF, art.
14 §5º).
Letra E - Errado. Isso é papel da lei complementar (CF, art. 14 §9º).
Gabarito: Letra B.

97. (FCC/TCE-SP/2011)
SP/2011) João, Vereador que possuía a idade mínima para
candidaturaa quando eleito para a função no pleito de 2008, pretende concorrer
nas eleições que se realizarão em 2012 para Prefeito do Município em que
exerce a vereança. Maria, sua irmã gêmea e também Vereadora do mesmo
Município, pretende candidatar-se
candidatar à reeleição. Nessa hipótese, em tese,
a) João deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito, de modo a
ser elegível para Prefeito, e Maria estará impedida de concorrer à reeleição, por
ser parente consanguínea de 2º grau de titular de mandato no Município.
Municípi
b) Maria deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito, de modo
a pleitear a reeleição, e João estará impedido de concorrer à eleição para
Prefeito.

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c) João estará impedido de concorrer à eleição para Prefeito, a menos que Maria
renuncie ao mandato até seis meses antes do pleito.
d) João não poderá concorrer ao cargo pretendido, pois não terá a idade
mínima necessária para tanto, o que permitirá a Maria concorrer à reeleição.
e) ambos preenchem as condições de elegibilidade para concorrer
concorre aos cargos
pretendidos respectivamente.
Comentário:
A questão tenta cobrar do candidato o conhecimento sobre a inelegibilidade
reflexa, que é prevista no art. 14 §7º da Constituição. A inelegibilidade reflexa
impede a eleição de parentes de Prefeitos, Governadores e Presidente da
República, dentro do território que exerce o mandato. Para que uma mesma
família não fique como chefe do Poder Executivo por diversos mandatos
consecutivos, e nem que se use a máquina estatal em prol de suas
candidaturas.
Veja que no caso da questão, não há qualquer impedimento para a candidatura
de nenhuma das duas pessoas citadas, pois ambas são vereadores.
vereadores Não foi
citado, em momento algum, que são parentes do Prefeito, Governador ou
Presidente, mas sim que uma delas quer “concorrer
“ ao cargo de prefeito”.
Gabarito: Letra E.

98. (FCC/Defensor-DP--SP/2009) As inelegibilidades possuem justificativa


de ordem ética, daí porque, segundo a Constituição Federal são inelegíveis o
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou
o por adoção dos
senadores e deputados federais.
Comentários:
Errado. A inelegibilidade reflexa, ou indireta, que é questionada, alcança
somente cargos de chefes do Executivo (Presidente, Governador e Prefeito),
não alcança os cargos legislativos (CF, art.
art 14 §7º).
Gabarito: Errado.

99. (CESPE/AJAA-TJES/2011)
TJES/2011) Considere a seguinte situação hipotética.
José, que jamais exerceu qualquer
qualquer cargo eletivo, é irmão de Josias, que, por
sua vez, é prefeito de determinado município. Nessa situação, caso José
pretenda lançar-se
se candidato a vereador, sua candidatura não poderá ser
apresentada no mesmo município em que seu irmão Josias é prefeito.
Comentários:
José está incorrendo
rrendo em inelegibilidade reflexa, nos termos do art. 14 §7º da
Constituição.
Gabarito: Correto.

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100. (CESPE/Procurador-BACEN/2009)
(CESPE/Procurador Na hipótese de criação de
município por desmembramento, o irmão do prefeito do município-mãe
município não
pode se candidatar a chefe do Executivo
Executivo do município recém-criado,
recém devido à
inelegibilidade reflexa.
Comentários:
Segundo o STF (RE 158.314-2),
158.314 2), no caso da criação de Município por
desmembramento, o parente do Prefeito do Município-mãe
Município mãe permanece impedido
por inelegibilidade reflexa (CF, art. 14 §7º) não podendo candidatar-se
candidatar a Chefe
do Executivo do Município recém-criado.
recém
Gabarito: Correto.
101. (CESPE/DPE-ES/2009)
ES/2009) Caso o prefeito de um município e seu filho,
deputado estadual, sejam candidatos à reeleição para os mesmos cargos, não
haverá inelegibilidade.
Comentários:
Pois no caso de reeleição não se aplica a inelegibilidade reflexa (CF, art. 14
§7º).
Gabarito: Correto.

102. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Na hipótese de o marido da governadora


de um estado da Federação pretender concorrer à primeira eleição para
mandato local, ele será inelegível.
Comentários:
Pois ele incorrerá na chamada "inelegibilidade reflexa ou indireta" prevista na
Constituição em seu art. 14 §7º.
Gabarito: Correto.

103. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha que Pedro, Ped
deputado federal pelo estado X, seja filho do atual governador do mesmo
estado. Nessa situação hipotética, Pedro é inelegível para concorrer à reeleição
para um segundo mandato parlamentar pelo referido estado.
Comentários:
Pois no caso de reeleição não
não se aplica a inelegibilidade reflexa (CF, art. 14
§7º).
Gabarito: Errado.

104. (CESPE/ABIN/2008) Maria, eleita senadora da República de um estado


da Federação em 2006, é casada com o irmão de Leopoldo, que pretende ser
candidato ao cargo de governador do mesmo
mesmo estado em 2010. Nessa situação,
Leopoldo é inelegível, devido ao grau de parentesco com Maria.

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Comentários:
Pois a inelegibilidade reflexa só atinge parentes de "chefes dos Executivo"
(Presidente, Governador e Prefeitos). Como Maria é senadora, não há o que se
falar de inelegibilidade de seus parentes.
Gabarito: Errado.

105. (ESAF/AFT/2006) A inelegibilidade reflexa não se aplica àquele que já


é detentor de mandato eletivo e é candidato à reeleição.
Comentários:
Inelegibilidade reflexa, ou indireta, é aquela que ocorre aos parentes ou
cônjuge do chefe do Poder Executivo. Assim, o cônjuge ou parentes,
consanguíneos ou afins até 2º grau, não poderão se eleger a cargos eletivos no
território da circunscrição do mandato do chefe do executivo. Porém, no caso
de reeleição,
eleição, não há o que se falar na inelegibilidade reflexa prevista (CF art. 14
§7º).
Gabarito: Correto.

106. (ESAF/TCU/2006) Regra geral, o instituto da inelegibilidade reflexa


aplica-se
se aos parentes consanguíneos ou por adoção, até segundo grau, de
quem tiver substituído o Presidente da República dentro dos seis meses
anteriores à eleição.
Comentários:
Isto é respaldado pela Constituição em seu art. 14 §7º.
Gabarito: Correto.

Eleição do militar
§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se
afastar da
atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade.
Art. 142, § 3º, V → O militar não poderá, enquanto em serviço ativo,
estar filiado a partido político.
A Constituição fala em “militar alistável” para excluir os conscritos (pessoas em
serviço militar obrigatório) desta elegibilidade, já que como sabemos, os
conscritos são inalistáveis.
Para concursos, o importante, que deve ser fixado é o seguinte:
• Se < 10 anos de serviço deverá afastar-se
se da atividade;

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• Se > 10 anos de serviço será agregado pela autoridade superior e,


se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.
Segundo o TSE, esse afastamento do militar com menos de 10 anos de serviço
se dá em caráter definitivo1. O que não acontece para o militar que tenha
mais de 10 anos de serviço, que deverá ficar agregado (deixar de exercer as
suas funções, porém com direito a remuneração) pela autoridade superior e só
deverá ir para inatividade se eleito.
eleito
Interessante notar que o militar não pode se filiar a partido político enquanto
estiver em serviço ativo,o, mas aqui, em princípio,, acontece um paradoxo, já
que a filiação partidária é condição de elegibilidade e, segundo as leis eleitorais,
tal filiação deve acontecer há pelo menos 1 ano do pleito eleitoral. Tal
incompatibilidade foi sanada pelo TSE, que decidiu
decidiu não se aplicar tal disposição
aos militares. Assim, no entendimento do TSE: ao a militar da ativa que pretenda
concorrer a cargo eletivo não se aplica a condição de elegibilidade relativa à
filiação partidária, necessita-se
necessita se apenas do pedido de registro de candidatura,
após a sua escolha em convenção partidária2.

107. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011)
23ª/2011) Sobre os direitos políticos,
a) podem alistar-sese como eleitores os estrangeiros e, durante o período do
serviço militar obrigatório, os conscritos.
b) a ação de impugnação
ção de mandato tramitará publicamente.
c) para concorrer a outros cargos, o governador do Distrito Federal não está
obrigado a renunciar o respectivo mandato.
d) o militar alistável que contar mais de dez anos de serviço é elegível desde
que se afaste da atividade.
e) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de
quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso
ab do
poder econômico, corrupção ou fraude.
Comentário:
Letra A - Totalmente errado. Nem os estrangeiros e nem os conscritos, durante
o período do serviço militar obrigatório, podem se alista como eleitores.
Letra B - Errado. Ela corre em segredo de justiça
justiça segundo o art. 14 §11 da
Constituição Federal.
Letra C - Errado. Versa o art. 14 §6º da Constituição que, para
para concorrerem a
outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do
Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos
respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito. Assim, caso fosse concorrer "ao mesmo cargo"

1
Recurso Especial Eleitoral nº 20.318/2002.
2
Entendimento
ntendimento baseado na resolução TSE nº 20.993/02, art. 12, § 2º e na Resolução TSE nº
21.608/04, art. 14, § 1º.

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(reeleição), ele não precisaria se "desincompatibilizar", mas para concorrer a


outros cargos precisa.
Letra D - Errado. Temos que fixar:
• Se < 10 anos de serviço deverá afastar-se
se da atividade;
• Se > 10 anos de serviço será agregado pela autoridade superior e,
e
se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.
Letra E - Correto. CF, art. 14 §10.
Gabarito: Letra E.

108. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) O


militar alistável elegível, se contar mais de:
a) dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
b) dez anos de serviço, deverá afastar-se
afastar da atividade.
c) quinze anos de serviço, deverá afastar-se
afastar da atividade.
d) vinte anos de serviço, deverá afastar-se
afastar da atividade.
e) cinco anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará,
ará, mediante prévia consulta do seu histórico militar, no ato da
diplomação, para a inatividade.
Comentários:
É importante fixar a disposição constitucional que encontramos no art. 14 §8º:
• Se < 10 anos de serviço deverá afastar-se
se da atividade;
• Se > 10 anos de serviço será agregado pela autoridade superior e,
e
se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.
Gabarito: Letra A.

109. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011)
23ª/2011) Benedito, militar alistável, com menos de
dez anos de serviço, deseja concorrer ao cargo de vereador nas eleições
Municipais, porém, para ser considerado elegível,
a) será colocado à disposição, com remuneração até as eleições, e, se eleito,
assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se não for eleito,
retornará a atividade.
b) será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no
o ato da diplomação, para a inatividade.
c) deverá continuar em atividade e, se eleito, será agregado pela autoridade
superior, sendo colocado à disposição, até o término do seu mandato.

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d) deverá afastar-se
se da atividade.
e) será colocado à disposição, sem remuneração até as eleições, e, se eleito,
assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se não for eleito,
retornará imediatamente à atividade.
Comentário:
É a regrinha que tem que ser decorada:
• Se < 10 anos de serviço deverá afastar-se da atividade;
• Se > 10 anos de serviço será agregado pela autoridade superior e,
e
se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.
Gabarito: Letra D.

110. (FCC/Técnico-MPE--SE/2009) O militar alistável é elegível e, se contar


com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se
afastar se da atividade.
Comentários:
Errado. O erro é que, nos termos da Constituição em seu art. 14 §8º,§8 o
afastamento só é necessário se o militar contar com menos de 10 anos de
serviço. Caso o militar conte com mais de 10 anos de serviço ele ficará
agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no
ato da diplomação, para a inatividade.
inati
Gabarito: Errado.

111. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) Segundo a CF, o militar alistável é inelegível.
Comentários:
O militar, se alistável é elegível, é o que dispõe o art. 14 §8º da Constituição.
Gabarito: Errado.

112. (FCC/Técnico-MPE--SE/2009) Em relação aos direitos políticos,


estabelece a Constituição que:
a) o Vice-Governador
Governador que tenha assumido o cargo de Governador por
falecimento do titular não poderá concorrer à reeleição, mesmo que para um
único período subsequente.
b) os analfabetos, embora sejam inelegíveis,
inel podem votar.
c) é permitida a cassação de direitos políticos, no caso de improbidade
administrativa.
d) o Presidente da República, para concorrer a outros cargos, não precisa
renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito.

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e) o militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de serviço,


deverá afastar-sese da atividade.
Comentários:
Letra A - Errado. O chefe do executivo tem direito a concorrer a reeleição,
desde que para um único período subsequente Já que segundo a Constituição
em seu art. 14 § 5º os chefes do Executivo e quem os houver sucedido, ou
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único
período subsequente.
Letra B - Correto.Os analfabetos são alistáveis (facultativamente) por força do
art. 14 §1º da Constituição, porém, eles são inelegíveis, de acordo com o §4º
do mesmo artigo.
Letra C - Errado.Nunca ca poderá haver a cassação (retirada arbitrária) dos
direitos políticos. No Brasil, temos somente casos de perda ou suspensão, nos
termos do art. 15 da Constituição.
Letra D - Errado. Essa é a chamada "desincompatibilização". Sempre que o
chefe do executivo o quiser concorrer a outros cargos (não se aplica à
reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6 meses antes do pleito,
nos termos da Constituição em seu art. 14 §6º.
Letra E - Errado. O erro é que, nos termos da Constituição em seu art. 14 §8º,
§8
o afastamento só é necessário se o militar contar com menos de 10 anos de
serviço. Caso o militar conte com mais de 10 anos de serviço ele ficará
agregado pela autoridadede superior e, se eleito, passará automaticamente, no
ato da diplomação, para a inatividade.
inativi
Gabarito: Letra B.

Inelegibilidade e proteção à legitimidade das eleições


§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e
os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade
administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das
eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou
indireta.

113. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) Consoante a doutrina, as


hipóteses de inelegibilidade absoluta podem ser estabelecidas
estabeleci na CF e na
legislação infraconstitucional.
Comentários:
Errado, as inelegibilidades absolutas (impedimento eleitoral para qualquer cargo
eletivo) estão taxativamente previstas na CF/88.
Gabarito: Errado.

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114. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) É vedada a criação de outros casos de
inelegibilidade fora daqueles taxativamente expressos na CF.
Comentários:
Esses outros casos poderão ser criados por lei complementar, conforme dispõe
o art. 14 §9º.
Gabarito: Errado.

115. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador Lei
ei complementar é a única
espécie normativa autorizada pela CF para disciplinar a criação de outros casos
de inelegibilidade relativa, além dos já previstos na própria CF.
Comentários:
É o que prevê a Constituição em seu art. 14 §9º § 9º ao dizer que a lei
complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua
cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para
exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade
normali
e legitimidade das eleições
es contra a influência do poder econômico ou o abuso
abu
do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
Gabarito: Correto.

116. (ESAF/MDIC/2012) Sobre os direitos políticos, é correto afirmar que:


a) a inelegibilidade absoluta é excepcional
excepcional e somente pode ser estabelecida,
taxativamente, em lei ordinária específica.
b) a Constituição determina que não podem alistar-se
alistar se como eleitores os
estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
Não se enquadra no conceito de conscritos os médicos, dentistas, farmacêuticos
e veterinários que prestam serviço militar obrigatório.
c) é garantido o exercício do direito ao voto em plebiscitos e referendos.
Enquanto o plebiscito é convocado com posterioridade a ato legislativo
legis ou
administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição, o
referendo é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo,
cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido
submetido.
d) segundo a doutrina,
trina, o sufrágio restrito poderá ser censitário, quando o
nacional tiver que preencher qualificação econômica, ou capacitário, quando
necessitar apresentar alguma característica especial (natureza intelectual por
exemplo).
e) a inelegibilidade absoluta, a despeito da denominação absoluta, não consiste
em impedimento eleitoral para todos os cargos eletivos.

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Comentários:
Letra A – Errado. A lei ordinária não é instrumento hábil para instituir hipóteses
de inelegibilidade, sejam elas relativas (para alguns cargos eletivos) ou
absolutas (para quaisquer cargos eletivos). As inelegibilidades são atribuídas
pela própria Constituição Federal, e somente poderão ser ampliadas por
emendas constitucionais ou, então, leis complementares (nos termos da CF,
art. 14 §9º).
Letra B – Errado. Segundo a Constituição, os conscritos seriam aqueles que
estiverem prestando serviço militar obrigatório, não há distinção de funções,
não podendo ser excluídos os médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários
que estejam prestando serviço militar obrigatório.
Letra C – Errado. A questão inverteu os conceitos. O Plebiscito é convocado com
anterioridade, enquanto o referendo é convocado posteriormente, para se
ratificar algum ato.
Letra D – Correto. A questão tratou de assunto doutrinário.
doutrinário. O voto no Brasil
(atualmente) é universal, não há quaisquer restrições de cunho econômico ou
intelectual. Essas restrições, caso ocorram, geram o chamado “sufrágio
censitário”, quando a restrição for de cunho econômico (como já ocorreu no
Brasil, só poderiam votar aqueles que tiverem uma renda mínima estipulada),
ou então o “sufrágio capacitário”, que deriva das qualificações mínimas de
cunho intelectual.
Letra E – Errado. As inelegibilidades podem ser relativas, quando impedem que
a pessoa se candidate
te para um determinado cargo (por exemplo, o Prefeito que
já estiver no seu segundo mandato, não pode se candidatar para um terceiro
mandato de prefeito, mas pode se candidatar a Governador ou outros cargos
fora do seu município), ou então, podem ser absolutas,
absolutas, quando não se pode
candidatar para nenhum cargo. Estas ocorrem quando não há o cumprimento
das condições de elegibilidade, por exemplo, a idade mínima de 18 anos.
Gabarito: Letra D.

117. (FGV/Advogado-Senado/2008)
Senado/2008) A respeito dos direitos políticos
regidos
os na Constituição Federal de 1988, assinale a afirmativa correta.
a) Lei complementar poderá estabelecer outros casos de inelegibilidade além
dos previstos na Constituição.
b) Apenas os brasileiros natos são elegíveis, não podendo se candidatar a
cargos eletivos os estrangeiros residentes no Brasil e os brasileiros
naturalizados.

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c) Os analfabetos podem se alistar como eleitores e se candidatar apenas a


cargos eletivos no âmbito do Poder Legislativo.
d) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal
universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, apenas mediante
plebiscito e referendo popular.
e) Serão admitidas candidaturas de brasileiros que não sejam filiados a partidos
políticos, excepcionalmente, na forma de lei complementar.
Comentários:
Letra A – Correta. Os parágrafos do art. 14 trazem diversas hipóteses de
inelegibilidade (inalistáveis,
(inalistáveis, inelegibilidade reflexa etc.). Estas hipóteses, no
entanto, não são exaustivas, pois o art. 14, §9.º, da Constituição Federal
dispõe que a lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade.
Letra B – Errada. A Constituição, no art. 14, §1.º, estabelece as “condições de
elegibilidade”. Entre estas condições, está a de ser brasileiro. Porém, ser
brasileiro independe de ser nato ou naturalizado, logo, erra a alternativa ao
dizer que apenas os brasileiros natos são elegíveis.
Letra C – Errada. Os analfabetos, assim como os inalistáveis (estrangeiros e
conscritos) foram excluídos da “capacidade eleitoral passiva”, ou seja, não
podem ser eleitos por força do art. 14, §4.º, da Constituição.
Letra D – Errada. Pela Constituição Federal (art. 14), temos que a forma direta
de participação popular na vida política nacional se dá mediante plebiscito,
referendo e iniciativa popular; esta última foi excluída pela assertiva, por isso a
sua incorreção.
Letra E – Errada. Estar filiado a um partido político é uma condição de
elegibilidade prevista no art. 14, §3.º, V, da Constituição Federal. Não há no
texto constitucional a relativização em lei complementar disposta na assertiva.
Gabarito: Letra A.

Ação de impugnação de mandato eletivo (AIME)


§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça
Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a
ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de
justiça, respondendo
ondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de
manifesta má-fé.
Note que essa ação correrá em segredo de justiça, ela não é uma ação
pública, e a CF foi omissa ao eleger seus legitimados. Porém, integrando as
leis eleitorais e entendimentos doutrinários, temos como legitimados para
propor esta ação de impugnação (AIME):
Qualquer eleitor;

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Partido político ou coligação;


Ministério Público.

118. (FCC/Analista - TJ--PA/2009) O mandato eletivo poderá ser impugnado


ante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude, no prazo de
a) 30 dias contados da proclamação do resultado da eleição.
b) 15 dias contados da diplomação.
c) 30 dias contados da data do pleito eleitoral.
d) 15 dias contados da posse no cargo eletivo.
e) 15 dias contados do início do exercício no cargo eletivo.
Comentários:
O prazo para propositura da ação de impugnação de mandato eletivo (AIME)
será de 15 dias contados da diplomação, que é o ato da justiçajustiç eleitoral
atestando que o candidato realmente foi eleito para o referido cargo (CF, art.
14 §10).
Gabarito:Letra B.

119. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere que


Petrônio tenha sido eleito e diplomado no cargo de prefeito de certo município
no dia 1.º/1/2008. Nessa situação hipotética, o mandato eletivo de Petrônio
poderá ser impugnado ante a justiça eleitoral, no prazo de 15 dias a contar da
diplomação,
ção, por meio de ação instruída com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude.
Comentários:
Trata-se
se do teor de uma previsão constitucional encontrada no art.14 §10 que
dispõe que o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral
Eleitora no
prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas
pro de
abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
Gabarito: Correto.

120. (ESAF/CGU/2006) A ação de impugnação de mandato, proposta em


face de prática de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude pelo
candidato diplomado, tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor,
na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

Comentários:
O mandato eletivo pode ser impugnado, nos termos da CF, art. 14 §10º no
prazo de 15 dias contados da diplomação. A ação deve ser proposta perante a

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Justiça Eleitoral e deve haver provas


provas de abuso do poder econômico, corrupção
ou fraude. Segundo a CF, art. 14 §11, a ação de impugnação de mandato
correrá em segredo de justiça, e o autor responderá, na forma da lei se
temerária ou de manifesta má-fé.

Gabarito: Correto.

Perda ou suspensão de direitos políticos


Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou
suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem
seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação
alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

CF, art. 37, § 4º → Os atos de improbidade administrativa importarão a


suspensão dos direitos políticos,
polític a perda da função pública,, a indisponibilidade
dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei,
sem prejuízo da ação penal cabível.
cabível
CF, art. 5º, VIII → Ninguém será privado de direitos por motivo de crença
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-
eximir
se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se
recusar se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei.
Incorrendo nos casos s enumerados neste artigo, a pessoa não poderá exercer
certos direitos que exigem cidadania plena, como impetrar uma ação popular,
concorrer a cargos eletivos entre outros.
Atenção a essa disposição: cassação de direitos políticos é vedada; no Brasil, só
existe perda ou suspensão.
A Constituição não elencou quais seriam os casos de perda e quais os casos de
suspensão. A doutrina, de forma não pacífica, admite majoritariamente que
apenas o inciso I configuraria caso de perda, já que todos os outros são
hipóteses
teses reversíveis, ou de expressa suspensão.
Ainda que pacificamente aceite o inciso I como causa de perda definitiva dos
direitos políticos, existe uma possibilidade de reversão que ocorre de forma
extremamente excepcional: a procedência de uma ação rescisória
resci anulando os
efeitos da sentença transitada em julgado.
Jurisprudência:

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• Súmula nº 9 do TSE - a suspensão de direitos políticos decorrente de


condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento
ou a extinção da pena,
pena independendo de reabilitação
ilitação ou de prova de
reparação dos danos.

121. (FCC/ Téc. Judiciário-


Judiciário TRE-RR/ 2015)A A Constituição Federal NÃO
admite a perda ou suspensão dos Direitos Políticos no caso de
(A) cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado.
(B) incapacidade civil absoluta.
(C) militares da ativa e da reserva.
(D) recusa de votar e de cumprir prestação alternativa, por motivo de convicção
religiosa, àquele obrigado a tanto.
(E) condenação criminal transitada em julgado que esteja produzindo seus
efeitos.
Comentários:
O art. 15 da Constituição estabelece a vedação à cassação de direitos políticos,
cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
abso
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos
termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Veja que os militares não têm os direitos políticos suspensos, de forma que
para se candidatarem, somente precisam observar o art. 14, §8°, I e II, que diz
que o militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar
menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se
afastar se da atividade; II - se contar
mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se
eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Gabarito: Letra C.

122. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) É vedada a cassação de direitos políticos,


cuja perda ou suspensão se dará nas hipóteses abaixo, salvo no caso de:
a) incapacidade civil relativa.
b) cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.
c) condenação criminal transitada em julgado,
julgado, enquanto durarem seus efeitos.

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d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos


termos do art. 5º, VIII, da Constituição Federal.
e) improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da Constituição
Federal.
Comentários:
A questão resolveu cobrar do candidato o conhecimento do art. 15 da
Constituição que veda a cassação direitos políticos, admitindo, no entanto, a
perda ou suspensão dos mesmos, desde que ocorra uma das 5 hipóteses
previstas em seus incisos, quais
qu são:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem
seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação
alternativa,
lternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Vemos assim, que o erro está na letra A. A incapacidade civil deve ser absoluta
para fazer cessar os direitos políticos da pessoa.
Gabarito: Letra A.

123. (FCC/Técnico-MPE--SE/2009) É permitida a cassação de direitos


políticos, no caso de improbidade administrativa.
Comentários:
Errado. Nunca poderá haver a cassação (retirada arbitrária) dos direitos
políticos. No Brasil, temos somente casos de perda ou suspensão,
suspe nos termos
do art. 15 da Constituição.
Gabarito: Errado.

124. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo maior de 18 anos que


invocar motivo de convicção política ou filosófica, a fim de se eximir da
obrigatoriedade do voto, em eleições municipais, terá seus direitos políticos
cassados, por se recusar a cumprir obrigação imposta a todos pela Constituição.
Const
Comentários:
Errado. Não existe cassação de direitos políticos. Tal indivíduo sujeita-se
sujeita à
perda ou suspensão de seus direitos políticos, caso se recuse igualmente a
cumprir prestação alternativa fixada em lei.
Gabarito: Errado.

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125. (FCC/Defensor-DP--SP/2009) A cassação dos direitos políticos pode


ocorrer, dentre outros casos, quando ocorrer a incapacidade civil absoluta como
na interdição.
Comentários:
Errado. Não existe cassação de direitos políticos no Brasil (CF, art. 15).
Gabarito: Errado.

126. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) Consoante a doutrina, a perda


dos direitos políticos tem caráter definitivo, como ocorre no caso de
incapacidade civil absoluta.
Comentários:
Errado, primeiramente que a doutrina não entende desta forma, por seu s turno,
a incapacidade civil é causa de suspensão dos direitos políticos e não de perda.
Gabarito: Errado.

127. (ESAF/AFRF/2005) Sobre os direitos políticos e da nacionalidade, na


Constituição de 1988, marque a única opção correta.
a) Cumpridas as demais condições de elegibilidade, previstas na Constituição
Federal, todos os que tiverem feito alistamento eleitoral são elegíveis.
b) O alistamento eleitoral facultativo não implica obrigatoriedade do voto.
c) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, serão sempre
brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de reconhecimento de
nacionalidade nata, o critério do jus solis.
d) Nos termos da Constituição Federal, o cargo de Ministro de Estado
Esta da Justiça
é privativo de brasileiro nato.
e) A condenação criminal, transitada em julgado, de brasileiro naturalizado
implica a perda dos seus direitos políticos.
Comentários:
Letra A - Errado. A banca considerou o seguinte: embora a capacidade eleitoral
eleito
passiva pressuponha a ativa, o inverso não é verdadeiro. Existem pessoas que
podem votar e não podem ser votadas.No
votadas.No entanto, em nosso ver, a questão
deveria ter sido considerada correta, pois se a pessoa cumpriu TODOS os
demais requisitos, ela cumpriu também o requisito de ser elegível.
Letra B - Correto. Se o alistamento é "facultativo", o voto também será,
obviamente, facultativo.
Letra C - Errado. Nem sempre, pois os pais estrangeiros poderão estar a serviço
de seu país, quando então seus filhos serão
ser estrangeiros.
Letra D - Errado. O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o da
DEFESA.
Letra E - Errado. Seria caso de SUSPENSÃO e não de perda.

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Gabarito: Letra B.

128. (CESPE/Analista Administrativo - PREVIC/2011) O cancelamento da


naturalização porr ato administrativo configura uma das hipóteses de perda ou
suspensão dos direitos políticos.
Comentários:
Realmente o cancelamento da naturalização, segundo a Constituição Federal,
art. 15, I, é uma causa de "perda ou suspensão" de direitos políticos (na
verdade é perda, mas isso não atrapalha, pois usou a literalidade da CF).
Porém, a questão erra, já que não pode haver "cancelamento
"cancelamento da naturalização
por ato administrativo". Ela deveria dizer "por sentença judicial transitada em
julgado"
Gabarito: Errado.

129. (CESPE/AJAJ-TRE--ES/2011) Todos os que sofrem condenação criminal


com trânsito em julgado estão com seus direitos políticos suspensos até que
ocorra a extinção da punibilidade, como consequência automática da sentença
condenatória.
Comentários:
O art. 15 da Constituição traz em seu inciso III, como hipótese de suspensão de
direitos políticos, a condenação criminal transitada em julgado, enquanto
durarem seus efeitos. Segundo a jurisprudência do TSE (súmula nº 9), a
suspensão de direitos políticos decorrente
decorrente de condenação criminal transitada
em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena(extinção
pena da
punibilidade), independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos
danos.
Gabarito: Correto.

130. (CESPE/MPS/2010) É admitida a sanção de cassação de direitos


políticos na hipótese de improbidade administrativa.
Comentários:
A Constituição é taxativa ao prever em seu art. 15 que é vedada a cassação de
direitos políticos. O que existe é apenas perdas e suspensões. No caso de
improbidade administrativa,
a, a condenação ensejará na suspensão dos direitos
políticos.
Gabarito: Errado.

131. (FCC/Defensor-DP--SP/2009) Sobre os direitos políticos,


políticos marque a
alternativa correta.

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a) Percebe-sese que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que


integram a teoria dos direitos políticos positivos e a ideia nuclear da
democracia.
b) É condição de elegibilidade dos parlamentares possuir nacionalidade
brasileira e nesse caso tanto faz ser brasileiro nato ou naturalizado.
c) As inelegibilidades possuem justificativa de ordem ética, daí porque, segundo
a Constituição Federal são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos
ou afins, até o 2º grau ou por adoção dos senadores e deputados federais.
d) Dar-se-á a suspensão dos direitos políticos para os condenados criminais
com sentença transitada em julgado cujo gozo pleno se restabelecerá após a
reabilitação criminal.
e) A cassação dos direitos políticos pode ocorrer, dentre outros casos, quando
ocorrer a incapacidade civil
ivil absoluta como na interdição.
Comentários:
Letra A - Errado. A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o voto
seria o exercício da manifestação da vontade, o sufrágio seria o direito ao
voto, e o escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto to (secreto, aberto...).
Letra B - Correto. No Poder Legislativo, a necessidade de ser nato é apenas
para o Presidente da Câmara e para o Presidente do Senado. Para ser
parlamentar, sem cargo de presidência das Casas, o cidadão não precisa ser
nato.
Letra C - Errado. A inelegibilidade reflexa, ou indireta, que é questionada,
alcança somente cargos de chefes do Executivo (Presidente, Governador e
Prefeito), não alcança os cargos legislativos (CF, art. 14 §7º).
Letra D - Errado. O reestabelecimento dos direitos políticos ocorrera junto com
o término da pena e não com a reabilitação criminal.
Letra E - Errado. Como vimos não
não existe cassação de direitos políticos no Brasil
(CF, art. 15).
Gabarito: Letra B.

132. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) A CF prevê casos de suspensão, mas não de
perda definitiva de direitos políticos, pois a privação terminante desses direitos
configuraria ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana.
Comentários:
A CF prevê além de casos de suspensão, casos de perda de direitos políticos,
político e
isto está no seu art. 15.
O fato é que ela não separou os casos em que seriam perda e os que seriam
suspensão. Deixou isso para a doutrina e para o bom senso. Assim, por
exemplo, dispõe:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
jul
Ora, se a pessoa deixou de ser brasileira, em sentença definitiva, ela perderá os
direitos políticos.

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III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem


seus efeitos;
Já aqui, como a impossibilidade de exercício dos direitos se dá apenas
ape enquanto
durarem os efeitos, não há o que se falar em perda, mas sim em suspensão.
Gabarito: Errado.

133. (CESPE/AJAA-TRE--BA/2010) A suspensão dos direitos políticos, na


hipótese de condenação criminal transitada em julgado, cessa com o
cumprimento ou a extinção
tinção da pena, independentemente de reabilitação ou de
prova de reparação dos danos.
Comentários:
Trata-se
se da literalidade da súmula nº 9 do TSE -a a suspensão de direitos
políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o
cumprimento
ento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova
de reparação dos danos.
Gabarito: Correto.

134. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador O cidadão não pode ser privado
definitivamente de seus direitos políticos.
Comentários:
Poderá haver a perda de seus direitos políticos, por exemplo, se tiver a sua
naturalização cancelada por sentença judicial transitada em julgado (vide os
demais casos da CF, art. 15).
Gabarito: Errado.

135. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador A condenação criminal com
trânsito em julgado configura hipótese de perda dos direitos políticos.
Comentários:
A doutrina considera este caso como de "suspensão" dos direitos políticos, não
de perda, já que estes efeitos perduram somente durante o período que
permanecer na prisão.
Gabarito: Errado.

136. (CESPE/Juiz
ESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) A condenação
criminal com trânsito em julgado ensejará a perda dos direitos políticos do
condenado.
Comentários:

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A doutrina considera este caso como de "suspensão" dos direitos políticos, não
de perda, já que esteses efeitos perduram somente durante o período que
permanecer na prisão.
Gabarito: Errado.

137. (ESAF/AFRF/2005) A condenação criminal, transitada em julgado, de


brasileiro naturalizado implica a perda dos seus direitos políticos.
Comentários:
Trata-se de suspensão, não de perda, pois ela só ocorre enquanto perdurarem
os efeitos da condenação (CF, art. 15, III).
Gabarito: Errado.

Alteração do processo eleitoral (Anualidade)


Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data
de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano
da data de sua vigência.
Esta disposição é muito cobrada em concursos e deve-se
deve se atentar à clara
separação dos termos:
entrada em vigor →Na
→ data de sua publicação;
aplicação → Somente nas eleições que ocorram após 1 ano do início
da sua vigência.

Partidos Políticos:
As disposições sobre partidos políticos são literalmente cobradas em concursos
e são simples. Eu resolvi fazer uma esquematização de todas elas para facilitar
a fixação. Vamos lá:

Direitos dos partidos políticos:


• livre criação, fusão, incorporação e extinção;
• autonomia para definir sua estrutura interna, organização e para adotar
critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais,
eleitorais não
precisando vincular as candidaturas em âmbito nacional, estadual,
distrital ou municipal;
• receber recursos do fundo partidário;
• acesso gratuito ao rádio e televisão,
televi na forma da lei.

Obrigações

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• resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o


pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana;
• possuir caráter nacional;
• prestar contas à Justiça Eleitoral;
• funcionamento parlamentar de acordo com a lei;
• estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária em seus
estatutos;
• registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica
conforme a lei civil;

Vedações
• Não podem receber recursos financeiros de entidades ou governos
estrangeiros ou subordinarem-se
subordinarem a estes;
• Não podem utilizar organização paramilitar.

138. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010)
AC/2010) No que diz respeito à criação, fusão,
incorporação e extinção de partidos políticos, NÃO é exigida a observância
observân de
princípios constitucionais e de preceitos, entre outros, referentes
a) a possibilidade de recebimento de verbas financeiras de entidades
estrangeiras, desde que por todos os partidos.
b) a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
c) a proibição de recebimento de recursos financeiros de governos estrangeiros.
d) ao funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
e) ao caráter nacional.
Comentário:
A questão, em outras palavras, pede o seguinte: “O que está disposto nas
assertivas abaixo, que NÃO deve ser observado pelos partidos políticos?”.
Assim, o erro está na letra A – eles não
ão podem receber recursos financeiros de
entidades ou governos estrangeiros ou subordinarem-se
subordinarem se a estes.
Gabarito: Letra A.

139. (FCC/PGE-AM/2010)
AM/2010) Considerando a disciplina constitucional da
matéria, é correto dizer que os partidos políticos
a) podem receber recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros.
b) adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de seus
estatutos no Tribunal Superior
uperior Eleitoral.

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c) devem ter sua estrutura, organização e funcionamento estabelecidos pelo


Tribunal Superior Eleitoral.
d) podem assumir caráter regional.
e) não se sujeitam à prestação de contas à Justiça Eleitoral, em razão de sua
autonomia financeira.
Comentário:
Partidos políticos não podem receber recursos de entidades ou governos
estrangeiros. Eles são livres para definir sua estrutura, organização e
funcionamento. Eles devem ainda ter caráter nacional e sujeitar-se
sujeitar a prestação
de contas por parte da Justiça Eleitoral.
Assim, as letras A, C, D e E estão erradas.
O certo é a letra B – adquirem personalidade jurídica independentemente de
registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

Que isso professor?! Eles não são obrigados a registrar seus estatutos
no TSE?
Sim! Porém, o registro não tem relação com a “aquisição de personalidade
jurídica”. A Constituição diz: os partidos devem registrar seus estatutos no TSE
após adquirirem personalidade jurídica conforme a lei civil. Ou seja, primeiro
eles adquirem a personalidade jurídica, normalmente, com o registro em
cartório. Depois, já com a personalidade jurídica adquirida, é que se dirigem ao
TSE para concluir a etapa de regularização. Este registro é independente da
aquisição da personalidade
nalidade jurídica.
Gabarito: Letra B.
140. (FCC/TRE-AL/2010)
AL/2010) No tocante aos Partidos Políticos, considere as
seguintes assertivas:
I. É vedada a fusão de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o
regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa
humana.
II. É de incumbência do Tribunal Regional Eleitoral definir as estruturas internas
dos partidos políticos.
III. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da
lei civil, registrarão seus estatutos
statutos no Tribunal Superior Eleitoral.
IV. Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso
gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.

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d) II e IV.
e) III e IV.
Comentários:
I- Errado. Partidos políticos são de livre criação, fusão,
fusão incorporação e
extinção. Devendo, obviamente, resguardar a soberania nacional, o regime
democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana;
II- Errado. Partidos políticos são livres para definir sua estrutura, organização e
funcionamento;
III – Correto. É isso aí. A Constituição determina que os partidos devem
registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica
conforme a lei civil.
IV – Correto. São direitos dos partidos políticos.
Gabarito: Letra E.

141. (CESPE/ Téc. Judiciário-


Judiciário TCE-GO/ 2015) Em respeito à autonomia
dos entes da Federação, a Constituição Federal autoriza a criação de partido
político estadual, desde que seja feito o devido registro dos estatutos do partido
no tribunal regional eleitoral correspondente
correspond no prazo legal.
Comentários:
Errado. Os partidos políticos têm caráter nacional, de forma que é vedada a
existência de partidos de âmbito estadual (art. 17, I).
Gabarito: Errado.

142. (CESPE/MMA/2009) No tocante aos direitos políticos, o STF julgou


recentemente a constitucionalidade da cláusula de barreira para partidos
políticos, o que foi bem recebido pela doutrina, como medida moralizadora da
atuação dos partidos políticos.
Comentários:
Errado. A cláusula
áusula de barreira foi instituída pela lei 9096/95 (lei orgânica dos
partidos políticos), eram dispositivos que limitavam a atuação de partidos
políticos que tivessem poucos votos nas eleições para Câmara dos Deputados.
Essa cláusula foi declarada inconstitucional
inconstitucional por unanimidade no STF já que
limitava o direito de manifestação política das minorias.
Gabarito: Errado.

143. (CESPE/AJAJ-TRE--ES/2011) Os partidos políticos adquirem


personalidade jurídica com registro dos seus estatutos no Tribunal Superior
Eleitoral.

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Comentários:
Segundo o art. 17 § 2º da Constituição, os partidos políticos, após adquirirem
personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no
Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, a aquisição da personalidade se dá antes
do registro no TSE.
Gabarito: Errado.

144. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Os partidos políticos têm autonomia para


a definição de sua estrutura interna, sua organização e seu funcionamento, bem
como para o recebimento de recursos financeiros de procedência estrangeira.
Comentários:
A questão estava correta até dizer "bem
"bem como para o recebimento de recursos
financeiros de procedência estrangeira", já que segundo o art. 17, II da
Constituição existe uma proibição de recebimento de recursos financeiros de
entidade ou governo
no estrangeiros ou de subordinação a estes.
Gabarito: Errado.

145. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Somente após o reconhecimento da


personalidade jurídica na forma da lei civil, o partido político pode promover o
registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral
Eleitoral (TSE).
Comentários:
Segundo o art. 17 § 2º da Constituição, os partidos políticos, após adquirirem
personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no
Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, a aquisição da personalidade se dá antes
ant
do registro no TSE.
Gabarito: Correto.

146. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) A CF estabelece o caráter estadual e


municipal dos partidos políticos.
Comentários:
Eles terão caráter nacional (CF, art. 17, I).
Gabarito: Errado.

147. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Os partidos políticos têm direito a


recursos do fundo partidário e acesso remunerado ao rádio e à televisão.
Comentários:

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Realmente eles têm direito a recursos do fundo partidário, porém também


possuem, na forma da lei, acesso gratuito ao rádio e à televisão
televi (CF, art. 17
§3º).
Gabarito: Errado.

148. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) A CF veda a fusão de partidos políticos.


Comentários:
Logo no caput do seu art. 17, a Constituição já prevê que é livre a criação,
fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.
Gabarito: Errado.

149. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Relativamente aos partidos


políticos, assinale a afirmativa incorreta.
a) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura
interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o
regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre
as candidaturas em âmbitoto nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo
seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
b) É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos,
resguardados a soberania nacional, o regime democrático,
democrático, o pluripartidarismo,
os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes
preceitos:
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo
estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação
restação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
c) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso
gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
d) Os partidos políticos, após adquirirem
adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei
civil, deverão coletar assinaturas de pelo menos 3% (três por cento) dos
eleitores regulamente inscritos na justiça eleitoral de no mínimo 7 ( sete )
Estados ou Territórios para que seus estatutos possam ser registrados no
Tribunal Superior Eleitoral e os partidos sejam como tal reconhecidos pela lei
eleitoral.
e) É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
Comentários:
Letra A - Correto. CF, art. 17 §1º.

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Letra B - Correto. CF, art. 17, caput.


Letra C - Correto. CF, art. 17 §3º.
Letra D - Errado. Essas condições para registrarem seus estatutos perante o
TSE não existem.
Letra E - Correto. CF, art. 17 §4º.
Gabarito: Letra D.

Fidelidade Partidária:
No entendimento do STF3, o cargo político que for obtido nas eleições
proporcionais (Deputados Federais, Estaduais e Vereadores) pertence ao
partido político e não ao candidato eleito.
eleito
Para o STF, o povo vota em candidatos que foram escolhidos por um
determinado partido, candidatos estesestes que estão ali para, se eleitos,
concretizarem os ideais partidários.
O candidato eleito possui a liberdade de se desfiliar, não pode ser impedido de
tal. Porém, a desfiliação imotivada acarreta a perda automática do
cargo(assegurada
(assegurada a ampla defesa). Isso não é uma sanção por ato ilícito, mas
apenas a consequência lógica do exercício deste ato lícito.

Pontos importantes a serem fixados:


Nacionalidade originária:
• ius soli -É a regra:
Nasceu no Brasil é brasileiro - salvo se os pais forem estrangeiros
a serviço de seu país.
• iussanguini -É
É a exceção:
Nem precisa ter nascido no Brasil, mas o pai e/ou mãe são
brasileiros à serviço da Rep. Fed. do Brasil.
Nasceu fora do Brasil, e os pais não estão à serviço da Rep. Fed.
do Brasil, porém:
o foram registrados em repartição brasileira competente; ou
o vieram a residir na República Federativa do Brasil e optou, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira;
Nacionalidade derivada:
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua
portuguesa. Requisitos:

3
MS 26.604. Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 4-10-2007,
4 Plenário, DJE de 17-10-2008.
2008.

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• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e


• ter idoneidade moral.
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de
qualquer outro país. Requisitos:
• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e
• não ter condenação penal; e
• requerer a nacionalidade brasileira.

Português + Residência permanente no Brasil = mesmos direitos dos


brasileiros.
cargo privativo de brasileiro nato: Deverão ser natos os cargos de:
d
a) "Presidente da República, ou alguém que possa algum dia vir a exercer tal
função" (Vice-Presidente,
Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado,
Ministro do STF);
b) "Oficiais das forças armadas e Ministro da Defesa"; e
c) "Carreira Diplomática".

Perda da nacionalidade
• Se naturalizado perde por sentença judicial caso pratique atividade
nociva ao interesse nacional;
• Se nato ou naturalizado perde ao adquirir outra nacionalidade,
salvo se de forma originária ou por condição para permanecer no país
ou exercer direitos civis;
Alistamento Eleitoral:

16 anos 18 anos 70 anos

Facultativo Obrigatório Facultativo

3. Também é facultativo para os analfabetos;


4. São inalistáveis:
Estrangeiros;
Conscritos (aqueles que forem alistados ou recrutados)
enquanto estiverem no serviço militar obrigatório;

Tanto os analfabetos quanto os inalistáveis, são também


inelegíveis. E os outros casos de inelegibilidade serão
estabelecidos em uma lei complementar que trará
também os prazos da cessação deste impedimento.

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Idades mínimas para os cargos!


• 18 anos = só vereador;
• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice
Vice-
Governadores.
• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência,
sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente
Vice Presidente da República.
• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal,
Deputado Estadual ou Distrital,
Dis Prefeito, Vice-Prefeito
Prefeito e juiz de paz.

Inelegibilidade reflexa
• Só ocorre para parentes de "Chefes do Executivo" (Presidente,
Governador e Prefeito);
• o parentesco tem que ser até o segundo grau;
• Só ocorre dentro do território de jurisdição do Chefe do Executivo.

Eleição do militar
• Se < 10 anos de serviço deverá afastar-se
se da atividade;
• Se > 10 anos de serviço será agregado pela autoridade superior e,
se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.

Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os


prazos de sua cessação

Ação de impugnação de mandato eletivo (AIME)


• 15 dias contados da diplomação
• provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
• Segredo de justiça.

Perda ou suspensão de direitos políticos


I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado - Perda.
II - incapacidade civil absoluta - Suspensão.
III - condenação criminal transitada
transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos
- Suspensão.

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IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos


termos do art. 5º, VIII - Perda ou Suspensão (sem pacificação
doutrinária)
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. - Suspensão.

Lei que altera o Processo Eleitoral:


entrada em vigor →Na
→ data de sua publicação;
aplicação → Somente nas eleições que ocorram após 1 ano do início
da sua vigência.

Partidos Políticos:
Direitos dos partidos políticos:
• livre criação, fusão, incorporação e extinção;
• autonomia para definir sua estrutura interna, organização e para adotar
critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais,
eleitorais não
precisando vincular as candidaturas em âmbito nacional, estadual,
distrital
trital ou municipal;
• receber recursos do fundo partidário;
• acesso gratuito ao rádio e televisão, na forma da lei.
Obrigações
• resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana;
• possuir caráter nacional;
• prestar contas à Justiça Eleitoral;
• funcionamento parlamentar de acordo com a lei;
• estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária em seus
estatutos;
• registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica
conforme
nforme a lei civil;
Vedações
• Não podem receber recursos financeiros de entidades ou governos
estrangeiros ou subordinarem-se
subordinarem a estes;
• Não podem utilizar organização paramilitar.

LISTA DAS QUESTÕES DA AULA:

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1. (FCC/ Técnico Ministerial-


Ministerial PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde que
qualquer de seus pais esteja a serviço de seu país.
2. (FCC/ Técnico Ministerial-
Ministerial PGJ-CE/ 2013) De e acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado estrangeiro, em qualquer situação.
3. (FCC/ Técnico Ministerial-
Ministerial PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que seus pais não
estejam a serviço de seu país.
4. (FCC/ Técnico Ministerial-
Ministerial PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido
nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde que seus
pais não estejam a serviço de seu país.
5. (FCC/ Técnico Ministerial-
Ministerial PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que qualquer de
seus pais esteja a serviço de seu país.
6. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se adquire
por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela naturalização,
naturali é
classificada de
a) secundária.
b) primária.
c) originária.
d) primordial.
e) funcional.
7. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010)
TCE João reside em Portugal e é filho de um
casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no estrangeiro de pais que
estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Para o ordenamento
jurídico brasileiro, em relação à nacionalidade, João é considerado
a) estrangeiro.
b) português equiparado, desde que comprove residência fixa no Brasil por
mais de um ano ininterrupto.
c) brasileiro nato, se optar pela nacionalidade brasileira depois de atingida a
maioridade, mesmo se continuar residindo em Portugal, independentemente
independentemente de
ter sido registrado ou não em repartição brasileira competente.
d) brasileiro naturalizado com dupla cidadania, desde que retire seu título de
eleitor em repartição brasileira competente, devendo, em eleições brasileiras,
votar ou justificar
ificar sua ausência.

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e) brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira


competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e opte, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
8. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009)
TCE São brasileiros natos, nos termos da
Constituição, os:
a) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros
que estejam a serviço de seu país.
b) nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que ambos estejam
a serviço da República Federativa do Brasil.
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, a qualquer
qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira.
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral.
mor
e) estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa
do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde
que requeiram a nacionalidade brasileira.
9. (CESPE/ Téc. Judiciário-
Judiciário TCE-GO/ 2015) São brasileiros natos os
nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira que esteja no
exterior a serviço do Brasil ou de organização internacional.
10. (CESPE/AJAJ - STM/2011) O filho de um embaixador do Brasil em
Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileiro nato.
11. (CESPE/AJ-Taquigrafia
Taquigrafia-TJES/2011) São brasileiros natos os nascidos
no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida
a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
12. (CESPE/ANAC/2009) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro
de pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem a residir no Brasil
Bra e optarem
pela nacionalidade brasileira, desde que essa opção ocorra até a maioridade.
13. (CESPE/SECONT-ES/2009)
ES/2009) É considerado brasileiro originalmente nato
aquele nascido em solo estrangeiro, filho de brasileiros. Porém, esse direito
personalíssimo depende
de de potestatividade do titular, caso contrário carece de
eficácia.
14. (CESPE/OAB-SP SP exame nº 135/2008) São brasileiros natos os
nascidos, no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

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15. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de 1988, são


brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente e
optem, em qualquer tempo, depois de residirem no Brasil, pela nacionalidade
brasileira.
16. (ESAF/AFT/2010) A nacionalidade pode ter repercussões na vida de
brasileiros e estrangeiros. Nos termos da Constituição
Constituição Brasileira, é brasileiro
nato:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros
e mesmo que estes não estejam a serviço de seu país.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, ainda que
nenhum deles
les esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente, ou venham residir na
República Federativa do Brasil antes da maioridade
maioridade e, alcançada esta, opte, em
qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
d) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
tempo, pela nacionalidade
de brasileira.
e) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida
a maioridade,
oridade, pela nacionalidade brasileira.
17. (ESAF/AFT/2006) Não é considerado brasileiro nato o nascido na
República Federativa do Brasil, filho de um estrangeiro, a serviço de seu país no
Brasil, com uma brasileira.
18. (ESAF/CGU/2006) Serão brasileiros natos, independentemente de
manifestação da vontade, todos os nascidos de pai ou mãe brasileiro.
19. (ESAF/AFRF/2005) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de
reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus solis.
20. (ESAF/TRF/2006) Ao adotar o jus solis como critério para aquisição da
nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal assegura que todos os
filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão
serã brasileiros.
21. (FGV/Procurador - TCM-RJ/2008) O critério adotado pelo direito
brasileiro para atribuir a nacionalidade é:
(A) o do jus soli,, com exceções.
(B) o do jus sanguinis,, com exceções.
(C) o do jus soli,, sem exceções.
(D) o do jus sanguinis,, sem exceções.
e
(E) critério misto: jus soli e jus sanguinis.

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22. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária tem por


requisitos
a) residência contínua no país pelo prazo de quatro anos; ler e escrever em
português; e bom procedimento.
b) residência fixa no país há mais de quinze anos; ausência de condenação
penal; e requerimento do interessado.
c) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e escrever em
português; e bom procedimento.
d) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; exercício de profissão;
e bom procedimento.
e) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; posse de bens
suficientes próprios e da família; e ausência de condenação penal.
23. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008)
TRT No que diz respeito à nacionalidade, é
correto afirmar que são considerados brasileiros naturalizados os:
a) estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa
do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira.
b) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,
es
desde que estes não estejam a serviço de seu país.
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral.
e) nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente
competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, antes de atingida
a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
24. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros
naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade,
nacionalidade, residentes na
República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação
penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
25. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros
naturalizados os nascidos no estrangeiro,
estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
26. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros
naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira,
exigidas
das aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por
um ano ininterrupto e idoneidade moral.
27. (CESPE/AJAA-TRE--BA/2010) Como forma de aquisição da
nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é
possível o processo
rocesso de naturalização tácito ou automático, para todos aqueles

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estrangeiros que se encontram no país há mais de dez anos e não declararam a


intenção de conservar a nacionalidade de origem.
28. (ESAF/TRF/2006) A regra especial de aquisição da nacionalidade
brasileira
rasileira para os nascidos em países de língua portuguesa, prevista no texto
constitucional, estabelece que esses estrangeiros necessitam apenas comprovar
residência por um ano ininterrupto e inexistência de condenação penal
transitada em julgado.
29. (CESGRANRIO/Advogado
NRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) A Constituição
Federal reconhece a condição de brasileiro naturalizado aos originários de
países de língua portuguesa que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigindo, nesse caso, apenas
(A) residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.
(B) residência há mais de quinze anos ininterruptos e ausência de condenação
penal.
(C) residência permanente no País e reciprocidade de tratamento em favor de
brasileiros no país de origem.
(D) residência
ncia na República Federativa do Brasil e opção expressa, depois de
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
(E) prestação de serviço à República Federativa do Brasil e maioridade legal.
30. (FGV/ ALE-BA/ BA/ 2014) Manoel é cidadão português e pretende seguir
carreira profissional no Brasil diante da crise que assola a Europa. Analisando as
alternativas vislumbra, como possível, a carreira política aproveitando suas
raras habilidades comunicativas e seus contatos com os descendentes de
portugueses que permanecem
ermanecem atuando economicamente no país. Nos termos da
Constituição Federal, o cargo, dentre os apresentados a seguir, que não pode
ser almejado, por ser privativo de brasileiro nato, é o de
(F) vereador.
(G) deputado estadual.
(H) prefeito.
(I) vice-presidente
presidente da República.
(J) governador.
31. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os
portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em
favor de brasileiros, a quem são atribuídos todos os direitos inerentes a
brasileiros, sem limitações, exceto o exercício de cargos de chefia no executivo,
no legislativo e no judiciário.
32. (ESAF/AFT/2006) A Constituição atribui aos portugueses com residência
permanente no Brasil os mesmos direitos inerentes ao brasileiro.
33. (FCC/Técnico-MPE--SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira
de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos do que o brasileiro
naturalizado, caso a Constituição estabeleça a distinção.

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34. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005)
ANEEL/2005) O estrangeiro naturalizado brasileiro pode
exercer todos os direitos previstos constitucionalmente para os brasileiros
natos.
35. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados
todos quantos requeiram a nacionalidade brasileira, a qualquer tempo, e sem
limitações substanciais,
anciais, dado que nosso texto constitucional não estabelece
distinções entre brasileiros natos e naturalizados.
36. (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer a
carreira diplomática.
37. (CESPE/AJAA-TJES/2011)
TJES/2011) Um brasileiro naturalizado pode
pod exercer o
cargo de coronel da polícia militar de um estado-membro.
estado
38. (CESPE/MMA/2009) Um brasileiro naturalizado pode ser ministro do
STJ.
39. (CESPE/MPS/2009) O cargo de senador da República é privativo de
brasileiro nato.
40. (CESPE/AJAA-STF/2008)
STF/2008) Um italiano naturalizado brasileiro pode
exercer o cargo de deputado federal.
41. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O presidente do Conselho
Nacional de Justiça pode ser brasileiro naturalizado.
42. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O cargo de ministro do TST exige a
situação de brasileiro nato para seu provimento.
43. (CESPE/Agente-PolíciaPolícia Federal/2009) São privativos de brasileiro
nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda
e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.
44. (FGV/ ALE-BA/ BA/ 2014) Manoel é cidadão português e pretende seguir
carreira profissional no Brasil diante da crise que assola a Europa. Analisando as
alternativas vislumbra, como possível, a carreira política aproveitando suas
raras habilidades comunicativas e seus contatos com os descendentes de
portugueses que permanecem atuando economicamente no país. Nos termos da
Constituição Federal, o cargo, dentre os apresentados a seguir, que não pode
ser almejado, por ser privativo de brasileiro nato, é o de
(K) vereador.
(L) deputado estadual.
(M) prefeito.
(N) vice-presidente
presidente da República.
(O) governador.
45. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) A perda da nacionalidade
brasileira pode ocorrer por ato voluntário de brasileiro que adquire outra
nacionalidade. Nessa situação, uma vez configurada a perda, a nacionalidade
brasileira não será passível de recuperação.

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46. (CESPE/Procurador
(CESPE/Procurador-BACEN/2009) A perda da nacionalidade
brasileira pode decorrer de ato do ministro da Justiça ou de decisão judicial e
tem como consequência o retorno do indivíduo à situação de estrangeiro.
47. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador Será declarada a perda da
nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua naturalização, por decisão
administrativa, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, desde que
devidamente comprovada no respectivo processo administrativo.
48. (CESPE/Procurador
Procurador-BACEN/2009) Uma vez perdida a nacionalidade
brasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o indivíduo poderá
readquiri-la
la por meio de decisão favorável em ação rescisória ou por intermédio
de novo procedimento de naturalização.
49. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010)
AM/2010) Constitui meio de exercício da soberania
popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros,
a) a lei delegada.
b) o plebiscito.
c) a resolução.
d) a medida provisória.
e) a lei ordinária.
50. (FCC/Defensor-DP--SP/2009) Percebe-se se que o sufrágio universal, o
voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos
positivos e a idéia nuclear da democracia.

51. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) O voto, direito


constitucionalmente assegurado,
a)) poderá ser suprimido somente por emenda constitucional, aprovada por
quórum qualificado previsto na Constituição.
b) poderá deixar de ser secreto, na forma da lei.
c) é facultativo aos idosos, maiores de sessenta anos.
d) é obrigatório aos analfabetos maiores de dezoito anos.
e) constitui cláusula pétrea expressamente
expressamente prevista na Constituição.
52. (CESPE/Assistente – CNPq/2011) Embora a CF estabeleça que todo o
poder emana do povo, a CF não prevê hipótese em que o poder seja exercido
diretamente pelo povo, mas apenas por meio de seus representantes eleitos
para tal finalidade.
53. (CESPE/AJAJ-TSE/2007)
TSE/2007) Se o Congresso Nacional aprovasse lei federal
determinando que o voto passaria a ser facultativo para todos os eleitores
brasileiros, esse dispositivo seria
a) constitucional.

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b) inconstitucional, por tratar-se


tratar se de matéria exclusiva de lei complementar.
c) inconstitucional, por violar cláusula pétrea.
d) inconstitucional, pois essa modificação no direito brasileiro demandaria a
edição de emenda à Constituição da República.
54. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010)AC/2010) A iniciativa popular é privativa do processo
legislativo federal,
deral, não cabendo, portanto, na esfera estadual.
55. (NCE/Técnico Adm. - MPE-RJ/2007) Os s direitos políticos positivos
correspondem às previsões constitucionais que restringem o acesso aos cargos
eletivos, por meio de procedimentos administrativos.
56. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A alistabilidade se trata de capacidade
eleitoral classificada por
a) linear.
b) formal.
c) funcional.
d) ativa.
e) perpendicular.
57. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009)
TJ O alistamento eleitoral e o voto são
obrigatórios para os:
a) analfabetos.
b) maiores de dezoito anos.
c) maiores de setenta anos.
d) maiores de dezesseis anos e menores de dezoito.
e) conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
58. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009)
TJ O alistamento eleitoral e o voto são
obrigatórios para os maiores de setenta anos.
59. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009)
TJ O alistamento eleitoral e o voto são
obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
60. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008)
TRT O alistamento eleitoral é facultativo
para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
61. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador São relativamente inelegíveis os
inalistáveis e os analfabetos.
62. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Os analfabetos são alistáveis, razão pela
qual dispõem de capacidade para votar e ser votado.
63. (CESPE/AJAJ-TRE--BA/2010) Os conscritos, durante o período do
serviço militar obrigatório, são inalistáveis e inelegíveis.
64. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Os estrangeiros
s podem alistar-se
alistar como
eleitores.

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65. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) É vedado aos


estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento como eleitores.
66. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Não são alistáveis os brasileiros
conscritos, durante o serviço militar obrigatório, e os policiais militares.
67. (FGV/OAB/2010.3) De acordo com a Constituição da República, são
inalistáveis e inelegíveis
(A) somente os analfabetos e os conscritos.
(B) os estrangeiros, os analfabetos e os conscritos.
(C) somente os estrangeiros e os analfabetos.
(D) somente os estrangeiros e os conscritos.
68. (FCC/ Técnico Controle Externo-
Externo TCE-CE/ 2015) Considere:
I. A nacionalidade brasileira.
II. O domicílio eleitoral na circunscrição.
III. A idade mínima de trinta e cinco anos para Presidente.
IV. A idade mínima de trinta anos para Prefeito.
De acordo com a Constituição Federal, são condições de elegibilidade, na forma
da lei, as indicadas APENAS em
(F) II e IV.
(G) I, II e IV.
(H) III e IV.
(I) I, II e III.
(J) I e III.
69. (FCC/Assistente-MPE MPE-RS/2008) Orfeu, Deputado Estadual do Estado
de Atena, encontra- se na condição de inalistável, mas não tem impedimentos
eleitorais para qualquer outro cargo eletivo. Nesse caso, a inelegibilidade é
relativa.
70. (FCC/Analista - TRT-SP/2008)
TRT A capacidade eleitoral passiva é
concernente ao direito político classificado por alistabilidade.
71. (FCC/Auxiliar - TJ--PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para
o cargo de Deputado Estadual, exige-se
exige a idade mínima de
a) vinte e um anos.
b) dezoito anos.
c) vinte e cinco anos.
d) trinta anos.
e) trinta e cinco anos.
72. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) É uma das condições de elegibilidade,
de acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer aos cargos de

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Vice-Governador,
Governador, Senador, Deputado Estadual e Vice
Vice- Prefeito possuir,
respectivamente, a idade mínima de:
a) 21, 35, 21 e 18 anos.
b) 30, 30, 18 e 18 anos.
c) 30, 35, 21 e 21 anos.
d) 35, 30, 21 e 18 anos.
e) 35, 35, 30 e 21 anos.
73. (FCC/Analista - Câmara dos
d Deputados/2007) Mário tem 28 anos
de idade e preenche todas as condições necessárias para elegibilidade. De
acordo com a Constituição Federal de 1988, Mário poderá concorrer, em um
pleito eleitoral, aos cargos de Senador, Prefeito, Vice-Prefeito
Vice Prefeito e Vereador
Verea
(Certo/Errado).
74. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No próximo ano haverá eleição para
os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente
Vice Presidente da República, Senador,
Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-Governador
Vice Governador de Estado e
Deputado Estadual. Assim, Ahmed Abdel (brasileiro naturalizado, com 37 anos
de idade); YokamaYoshi ( brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e
Tício Brutus ( brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros
cargos candidatar-se,
se, respectivamente, a
a) Deputado Federal; Vice--Governador
Governador de Estado e Presidente da República.
b) Governador de Estado; Senador e Governador do Distrito Federal.
c) Presidente da República; Vice-Presidente
Vice Presidente da República e Vice-Governador.
Vice
d) Vice-Presidente
Presidente da República; Senador e Governador.
Gove
e) Senador; Governador de Estado e Deputado Federal.
75. (FCC/Auxiliar - TJ--PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para
o cargo de Deputado Estadual, exige-se
exige se a idade mínima de vinte e um anos.
76. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal
de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, é necessário a idade
mínima de 21 anos.
77. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal
de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-Governador,
Vice Governador, é necessário a idade
mínima de 30 anos.
78. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal
de 1988, para concorrer ao cargo de Senador, é necessário a idade mínima de
35 anos.
79. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal
de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-
Vice Prefeito é necessário a idade mínima
de 21 anos.
80. (ESAF/AFT/2006) Podem concorrer a cargo eletivo todos aqueles a
quem a Constituição Federal reconhece capacidade eleitoral ativa.

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81. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador A capacidade eleitoral
elei ativa é
suficiente para a aquisição da capacidade eleitoral passiva.
82. (CESPE/Técnico Administrativo - PRECIC/2011) A CF determina
como condição de elegibilidade para o cargo de presidente e vice
vice-presidente da
República a idade mínima de trinta anos.
83. (CESPE/MPS/2010) Como condição de elegibilidade para o cargo de
governador de estado e do DF, a CF exige a idade mínima de trinta e cinco
anos.
84. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) Não são elegíveis para os cargos de presidente
e vice-presidente
presidente da República e senador aqueles
aqueles que contarem com menos de
trinta e cinco anos de idade.
85. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Não é considerado elegível o nacional
que esteja submetido à suspensão ou à perda de direitos políticos.
86. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008)
TRT Para concorrerem a outros cargos, o
Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os
Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do
pleito.
87. (FCC/Assistente-MPE MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipal de
Poseidon, está terminando seu segundo
segundo mandato, decorrente de uma reeleição.
Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é relativa.
88. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem
a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses
antes do pleito.
89. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008 - Adaptada) O Presidente da República,
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para
concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até
quatro meses antes do pleito (Certo/Errado).
90. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) Para concorrerem a outros cargos, os
governadores e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis
meses antes do pleito, salvo se já estiverem exercendo os mandatos pela
segunda vez seguida.
91. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) O presidente da República, os governadores de
estado e do Distrito Federal e os prefeitos poderão ser reeleitos para apenas um
período subsequente, o que não impede que, antes do término do segundo
mandato consecutivo, eles renunciem e sejam eleitos novamente para o mesmo
cargo.
92. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) Para concorrerem aos mesmos cargos, o
presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os
prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do
pleito.

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93. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Para concorrerem erem a outros cargos, o


presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os
prefeitos não precisam renunciar aos respectivos mandatos antes do pleito.
94. (CESPE/OAB-SP SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os
prefeitos municipais podem ser reeleitos para até dois períodos subsequentes
ao do primeiro mandato.
95. (CESPE/OAB-SP SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os
prefeitos municipais devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses
antes do pleito, caso desejem se candidatar
candidat à reeleição.
96. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) Em relação às condições de
elegibilidade, é correto afirmar que
a) para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo e os
parlamentares devem renunciar a seus respectivos mandatos até seis meses
antes do pleito.
b)cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como candidato à reeleição,
não poderá concorrer para eleições à vereança nesta mesma circunscrição
municipal.
c) a Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito ao voto e à
elegibilidade.
d) Vice-Presidente
Presidente da República que tenha assumido o cargo de seu titular
definitivamente no máximo seis meses antes do término do mandato poderá
disputar a reeleição subsequente como Presidente, e, se eleito,
eleito poderá
concorrer para o mesmo cargo na próxima eleição.
e) além dos casos de inelegibilidade expressamente previstos na Constituição,
lei ordinária poderá estabelecer outros para a proteção da probidade
administrativa.
97. (FCC/TCE-SP/2011)
SP/2011) João, Vereador que possuía a idade mínima para
candidatura quando eleito para a função no pleito de 2008, pretende concorrer
nas eleições que se realizarão em 2012 para Prefeito do Município em que
exerce a vereança. Maria, sua irmã gêmea e também Vereadora
Vereador do mesmo
Município, pretende candidatar-se
candidatar se à reeleição. Nessa hipótese, em tese,
a) João deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito, de modo a
ser elegível para Prefeito, e Maria estará impedida de concorrer à reeleição, por
ser parente consanguínea de 2º grau de titular de mandato no Município.
b) Maria deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito, de modo
a pleitear a reeleição, e João estará impedido de concorrer à eleição para
Prefeito.
c) João estará impedido de concorrer
concorrer à eleição para Prefeito, a menos que Maria
renuncie ao mandato até seis meses antes do pleito.
d) João não poderá concorrer ao cargo pretendido, pois não terá a idade
mínima necessária para tanto, o que permitirá a Maria concorrer à reeleição.

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e) ambos
bos preenchem as condições de elegibilidade para concorrer aos cargos
pretendidos respectivamente.
98. (FCC/Defensor-DP--SP/2009) As inelegibilidades possuem justificativa
de ordem ética, daí porque, segundo a Constituição Federal são inelegíveis o
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção dos
senadores e deputados federais.
99. (CESPE/AJAA-TJES/2011)
TJES/2011) Considere a seguinte situação hipotética.
José, que jamais exerceu qualquer cargo eletivo, é irmão de Josias, que, por
sua vez, é prefeito de determinado município. Nessa situação, caso José
pretenda lançar-se
se candidato a vereador, sua candidatura não poderá ser
apresentada no mesmo município em que seu irmão Josias é prefeito.
100. (CESPE/Procurador-BACEN/2009)
(CESPE/Procurador Na hipótese de criação de
município por desmembramento, o irmão do prefeito do município-mãe
município não
pode se candidatar a chefe do Executivo do município recém-criado,
recém devido à
inelegibilidade reflexa.
101. (CESPE/DPE-ES/2009)
ES/2009) Caso o prefeito de um município e seu filho,
deputado estadual, sejam candidatos à reeleição para os mesmos cargos, não
haverá inelegibilidade.
102. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Na hipótese de o marido da governadora
de um estado da Federação pretender concorrer à primeira eleição para
mandato local, ele será inelegível.
103. (CESPE/Juiz
PE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha que Pedro,
deputado federal pelo estado X, seja filho do atual governador do mesmo
estado. Nessa situação hipotética, Pedro é inelegível para concorrer à reeleição
para um segundo mandato parlamentar pelo referido
r estado.
104. (CESPE/ABIN/2008) Maria, eleita senadora da República de um estado
da Federação em 2006, é casada com o irmão de Leopoldo, que pretende ser
candidato ao cargo de governador do mesmo estado em 2010. Nessa situação,
Leopoldo é inelegível, devido
vido ao grau de parentesco com Maria.
105. (ESAF/AFT/2006) A inelegibilidade reflexa não se aplica àquele que já
é detentor de mandato eletivo e é candidato à reeleição.
106. (ESAF/TCU/2006) Regra geral, o instituto da inelegibilidade reflexa
aplica-se aos parentes consanguíneos ou por adoção, até segundo grau, de
quem tiver substituído o Presidente da República dentro dos seis meses
anteriores à eleição.
107. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011)
23ª/2011) Sobre os direitos políticos,
a) podem alistar-sese como eleitores os estrangeiros e, durante o período do
serviço militar obrigatório, os conscritos.
b) a ação de impugnação de mandato tramitará publicamente.
c) para concorrer a outros cargos, o governador do Distrito Federal não está
obrigado a renunciar o respectivo mandato.

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d) o militar alistável que contar mais de dez anos de serviço é elegível desde
que se afaste da atividade.
e) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de
quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude.
108. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) O
militar alistável elegível, se contar mais de:
a) dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior
superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
b) dez anos de serviço, deverá afastar-se
afastar da atividade.
c) quinze anos de serviço, deverá afastar-se
afastar da atividade.
d) vinte anos de serviço, deverá afastar-se
afastar da atividade.
e) cinco anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará, mediante prévia consulta do seu histórico militar, no ato da
diplomação, para a inatividade.
109. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011)
23ª/2011) Benedito, militar alistável, com menos de
d
dez anos de serviço, deseja concorrer ao cargo de vereador nas eleições
Municipais, porém, para ser considerado elegível,
a) será colocado à disposição, com remuneração até as eleições, e, se eleito,
assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se não for eleito,
retornará a atividade.
b) será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
c) deverá continuar em atividade e, se eleito, será agregado pela autoridade
superior, sendo colocado à disposição, até o término do seu mandato.
d) deverá afastar-se
se da atividade.
e) será colocado à disposição, sem remuneração até as eleições, e, se eleito,
ele
assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se não for eleito,
retornará
rá imediatamente à atividade.
110. (FCC/Técnico-MPE--SE/2009) O militar alistável é elegível e, se contar
com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se
afastar se da atividade.
111. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) Segundo a CF, o militar alistável é inelegível.
112. (FCC/Técnico-MPE--SE/2009) Em relação aos direitos políticos,
estabelece a Constituição que:
a) o Vice-Governador
Governador que tenha assumido o cargo de Governador por
falecimento do titular não poderá concorrer à reeleição, mesmo que para um
único período subsequente.
b) os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar.

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c) é permitida a cassação de direitos políticos, no caso de improbidade


administrativa.
d) o Presidente da República, para concorrer a outros cargos, não precisa
renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito.
e) o militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos
a de serviço,
deverá afastar-sese da atividade.
113. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) Consoante a doutrina, as
hipóteses de inelegibilidade absoluta podem ser estabelecidas na CF e na
legislação infraconstitucional.
114. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) É vedada a criação de outros casos de
inelegibilidade fora daqueles taxativamente expressos na CF.
115. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador Lei complementar é a única
espécie normativa autorizada pela CF para disciplinar a criação de outros casos
de inelegibilidade relativa, além dos já previstos na própria CF.
116. (ESAF/MDIC/2012) Sobre os direitos políticos, é correto afirmar que:
a) a inelegibilidade absoluta é excepcional e somente pode ser estabelecida,
taxativamente, em lei ordinária específica.
b) a Constituição determina que não podem alistar-se
alistar se como eleitores os
estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
Não se enquadra no conceito de conscritos os médicos, dentistas, farmacêuticos
e veterinários que prestam serviço militar obrigatório.
c) é garantido o exercício do direito ao voto em plebiscitos e referendos.
Enquanto o plebiscito é convocado com posterioridade a ato legislativo ou
administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição, o
referendo é convocadoo com anterioridade a ato legislativo ou administrativo,
cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido
submetido.
d) segundo a doutrina, o sufrágio restrito poderá ser censitário, quando o
nacional tiver que preencher qualificação econômica,
econômica, ou capacitário, quando
necessitar apresentar alguma característica especial (natureza intelectual por
exemplo).
e) a inelegibilidade absoluta, a despeito da denominação absoluta, não consiste
em impedimento eleitoral para todos os cargos eletivos.
117. (FGV/Advogado-Senado/2008)
Senado/2008) A respeito dos direitos políticos
regidos na Constituição Federal de 1988, assinale a afirmativa correta.
a) Lei complementar poderá estabelecer outros casos de inelegibilidade além
dos previstos na Constituição.

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b) Apenas os brasileiros
asileiros natos são elegíveis, não podendo se candidatar a
cargos eletivos os estrangeiros residentes no Brasil e os brasileiros
naturalizados.
c) Os analfabetos podem se alistar como eleitores e se candidatar apenas a
cargos eletivos no âmbito do Poder Legislativo.
L
d) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, apenas mediante
plebiscito e referendo popular.
e) Serão admitidas candidaturas de brasileiros que não sejam filiados a partidos
políticos, excepcionalmente,
excepcionalmente na forma de lei complementar.
118. (FCC/Analista - TJ--PA/2009) O mandato eletivo poderá ser impugnado
ante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude,
frau no prazo de
a) 30 dias contados da proclamação do resultado da eleição.
b) 15 dias contados da diplomação.
c) 30 dias contados da data do pleito eleitoral.
d) 15 dias contados da posse no cargo eletivo.
e) 15 dias contados do início do exercício no cargo eletivo.
119. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere que
Petrônio tenha sido eleito e diplomado no cargo de prefeito de certo município
no dia 1.º/1/2008. Nessa situação hipotética, o mandato eletivo de Petrônio
poderá ser impugnado ante
ante a justiça eleitoral, no prazo de 15 dias a contar da
diplomação, por meio de ação instruída com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude.
120. (ESAF/CGU/2006) A ação de impugnação de mandato, proposta em
face de prática de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude pelo
candidato diplomado, tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor,
na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

121. (FCC/
C/ Téc. Judiciário-
Judiciário TRE-RR/ 2015)A A Constituição Federal NÃO
admite a perda ou suspensão dos Direitos Políticos no caso de
(A) cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado.
(B) incapacidade civil absoluta.
(C) militares da ativa e da reserva.
(D) recusa de votar e de cumprir prestação alternativa, por motivo de convicção
religiosa, àquele obrigado a tanto.
(E) condenação criminal transitada em julgado que esteja
esteja produzindo seus
efeitos.
122. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) É vedada a cassação de direitos políticos,
cuja perda ou suspensão se dará nas hipóteses abaixo, salvo no caso de:

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a) incapacidade civil relativa.


b) cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.
c) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.
d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos
termos do art. 5º, VIII, da Constituição Federal.
e) improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da Constituição
Federal.
123. (FCC/Técnico-MPE--SE/2009) É permitida a cassação de direitos
políticos, no caso de improbidade administrativa.
124. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo maior de 18 anos que
invocar motivo de convicção política ou filosófica,
filosófica, a fim de se eximir da
obrigatoriedade do voto, em eleições municipais, terá seus direitos políticos
cassados, por se recusar a cumprir obrigação imposta a todos pela Constituição.
125. (FCC/Defensor-DP--SP/2009) A cassação dos direitos políticos pode
ocorrer,
orrer, dentre outros casos, quando ocorrer a incapacidade civil absoluta como
na interdição.
126. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) Consoante a doutrina, a perda
dos direitos políticos tem caráter definitivo, como ocorre no caso de
incapacidade civil absoluta.
127. (ESAF/AFRF/2005) Sobre os direitos políticos e da nacionalidade, na
Constituição de 1988, marque a única opção correta.
a) Cumpridas as demais condições de elegibilidade, previstas na Constituição
Federal, todos os que tiverem feito alistamento eleitoral são elegíveis.
b) O alistamento eleitoral facultativo não implica obrigatoriedade do voto.
c) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, serão sempre
brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de reconhecimento de
nacionalidade nata,, o critério do jus solis.
d) Nos termos da Constituição Federal, o cargo de Ministro de Estado da Justiça
é privativo de brasileiro nato.
e) A condenação criminal, transitada em julgado, de brasileiro naturalizado
implica a perda
da dos seus direitos políticos.
128. (CESPE/Analista Administrativo - PREVIC/2011) O cancelamento da
naturalização por ato administrativo configura uma das hipóteses de perda ou
suspensão dos direitos políticos.
129. (CESPE/AJAJ-TRE--ES/2011) Todos os que sofrem condenação criminal
com trânsito
rânsito em julgado estão com seus direitos políticos suspensos até que
ocorra a extinção da punibilidade, como consequência automática da sentença
condenatória.
130. (CESPE/MPS/2010) É admitida a sanção de cassação de direitos
políticos na hipótese de improbidade
improbida administrativa.

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131. (FCC/Defensor-DP--SP/2009) Sobre os direitos políticos, políticos marque a


alternativa correta.
a) Percebe-sese que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que
integram a teoria dos direitos políticos positivos e a ideia nuclear da
democracia.
b) É condição de elegibilidade dos parlamentares possuir nacionalidade
brasileira e nesse caso
aso tanto faz ser brasileiro nato ou naturalizado.
c) As inelegibilidades possuem justificativa de ordem ética, daí porque, segundo
a Constituição Federal são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos
ou afins, até o 2º grau ou por adoção dos senadores
senadores e deputados federais.
d) Dar-se-á á a suspensão dos direitos políticos para os condenados criminais
com sentença transitada em julgado cujo gozo pleno se restabelecerá após a
reabilitação criminal.
e) A cassação dos direitos políticos pode ocorrer, dentre outros casos, quando
ocorrer a incapacidade civil absoluta como na interdição.
132. (CESPE/TRE-GO/2009)
GO/2009) A CF prevê casos de suspensão, mas não de
perda definitiva de direitos políticos, pois a privação terminante desses direitos
configuraria ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana.
133. (CESPE/AJAA-TRE--BA/2010) A suspensão dos direitos políticos, na
hipótese de condenação criminal transitada em julgado, cessa com o
cumprimento ou a extinção da pena, independentemente de reabilitação ou de
prova de reparação dos danos.
134. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador O cidadão não pode ser privado
definitivamente de seus direitos políticos.
135. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)
(CESPE/Procurador A condenação criminal com
trânsito em julgado configura hipótese de perda dos direitos políticos.
136. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) A condenação
criminal com trânsito em julgado ensejará a perda dos direitos políticos do
condenado.
137. (ESAF/AFRF/2005) A condenação criminal, transitada em julgado, de
brasileiro naturalizado implica a perda dos seus direitos políticos.
138. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010)
AC/2010) No que diz respeito à criação, fusão,
incorporação e extinção de partidos políticos, NÃO é exigida a observância de
princípios constitucionais e de preceitos, entre outros, referentes
a) a possibilidade de recebimento
recebimento de verbas financeiras de entidades
estrangeiras, desde que por todos os partidos.
b) a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
c) a proibição de recebimento de recursos financeiros de governos estrangeiros.
d) ao funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
e) ao caráter nacional.

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139. (FCC/PGE-AM/2010)
AM/2010) Considerando a disciplina constitucional da
matéria, é correto dizer que os partidos políticos
a) podem receber recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros.
b) adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
c) devem ter sua estrutura, organização e funcionamento estabelecidos pelo
Tribunal Superior Eleitoral.
d) podem assumir caráter regional.
e) não se sujeitam à prestação de contas à Justiça Eleitoral, em razão de sua
autonomia financeira.
140. (FCC/TRE-AL/2010)
AL/2010) No tocante aos Partidos Políticos, considere as
seguintes assertivas:
I. É vedada a fusão de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o
regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa
humana.
II. É de incumbência do Tribunal Regional Eleitoral definir as estruturas internas
dos partidos políticos.
III. Os partidos políticos, após adquirirem
adquirirem personalidade jurídica, na forma da
lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
IV. Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso
gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
141. (CESPE/ Téc. Judiciário-
Judiciário TCE-GO/ 2015)Em Em respeito à autonomia dos
entes da Federação, a Constituição Federal autoriza a criação de partido político
estadual, desde que seja feito o devido registro dos estatutos do partido no
tribunal regional eleitoral correspondente no prazo legal.
142. (CESPE/MMA/2009) No tocante aos direitos políticos, o STF julgou
recentemente a constitucionalidade da cláusula de barreira para partidos
políticos, o que foi bem recebido pela doutrina, como medida moralizadora da
atuação dos partidos políticos.
143. (CESPE/AJAJ-TRE--ES/2011) Os partidos políticos adquirem
personalidade jurídica com registro dos seus estatutos no Tribunal Superior
Eleitoral.

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144. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Os partidos políticos têm autonomia para


a definição de sua estrutura interna, sua organização e seu funcionamento,
funcionament bem
como para o recebimento de recursos financeiros de procedência estrangeira.
145. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Somente após o reconhecimento da
personalidade jurídica na forma da lei civil, o partido político pode promover o
registro de seus estatutos no Tribunal
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
146. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) A CF estabelece o caráter estadual e
municipal dos partidos políticos.
147. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) Os partidos políticos têm direito a
recursos do fundo partidário e acesso remunerado ao rádio e à televi
televisão.
148. (CESPE/TJAA-TRE--MG/2008) A CF veda a fusão de partidos políticos.
149. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Relativamente aos partidos
políticos, assinale a afirmativa incorreta.
a) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura
interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o
regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre
as candidaturas em âmbitoto nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo
seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
b) É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos,
resguardados a soberania nacional, o regime democrático,
democrático, o pluripartidarismo,
os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes
preceitos:
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo
estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação
restação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
c) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso
gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
d) Os partidos políticos, após adquirirem
adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei
civil, deverão coletar assinaturas de pelo menos 3% (três por cento) dos
eleitores regulamente inscritos na justiça eleitoral de no mínimo 7 ( sete )
Estados ou Territórios para que seus estatutos possam ser registrados no
Tribunal Superior Eleitoral e os partidos sejam como tal reconhecidos pela lei
eleitoral.
e) É vedada a utilização pelos partidos políticos
políticos de organização paramilitar.

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GABARITO:
1 Errado 31 Errado 61 Errado 91 Errado 121 C
2 Errado 32 Errado 62 Errado 92 Errado 122 A
3 Correto 33 Correto 63 Correto 93 Errado 123 Errado
4 Errado 34 Errado 64 Errado 94 Errado 124 Errado
5 Correto 35 Errado 65 Errado 95 Errado 125 Errado
6 A 36 Errado 66 Errado 96 B 126 Errado
7 E 37 Correto 67 D 97 E 127 B
8 C 38 Correto 68 D 98 Errado 128 Errado
9 Errado 39 Errado 69 Errado 99 Correto 129 Correto
10 Correto 40 Correto 70 Errado 100 Correto 130 Errado
11 Correto 41 Errado 71 A 101 Correto 131 B
12 Errado 42 Errado 72 C 102 Correto 132 Errado
13 Correto 43 Errado 73 Errado 103 Errado 133 Correto
14 Errado 44 D 74 E 104 Errado 134 Errado
15 Errado 45 Errado 75 Correto 105 Correto 135 Errado
16 E 46 Errado 76 Correto 106 Correto 136 Errado

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17 Errado 47 Errado 77 Correto 107 E 137 Errado


18 Errado 48 Errado 78 Correto 108 A 138 A
19 Errado 49 B 79 Correto 109 D 139 B
20 Errado 50 Errado 80 Errado 110 Errado 140 E
21 A 51 E 81 Errado 111 Errado 141 Errado
22 B 52 Errado 82 Errado 112 B 142 Errado
23 D 53 D 83 Errado 113 Errado 143 Errado
24 Errado 54 Errado 84 Correto 114 Errado 144 Errado
25 Errado 55 B 85 Correto 115 Correto 145 Correto
26 Correto 56 D 86 Correto 116 D 146 Errado
27 Errado 57 B 87 Correto 117 A 147 Errado
28 Errado 58 Errado 88 Errado 118 A 148 Errado
29 A 59 Errado 89 Errado 119 Correto 149 D
30 D 60 Errado 90 Errado 120 Correto

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