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DIREITOS HUMANOS

Direitos Humanos na CF
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DIREITOS HUMANOS NA CF

Nesta aula, serão trabalhados os direitos humanos na Constituição Federal, tópico muito
parecido com tratados internacionais, de forma que alguns temas tratados aqui serão revisi-
tados quando de sua abordagem.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

 Obs.: Neste momento, não há a necessidade de trabalhar todos os incisos, pois já foram
estudados em Direitos Fundamentais. Logo, nesta aula, será priorizada a temática
relevante aos Direitos Humanos.
[...]
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

PEGADINHA DA BANCA
Parágrafo muito importante, de cobrança literal, provavelmente havendo trocas para con-
fundir o candidato ("não tem aplicação imediata", por exemplo).

§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorren-


tes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte.

 Obs.: Os incisos do artigo 5º não têm a finalidade de exaurir essa temática – aqui se está
diante de exemplos (rol exemplificativo).

§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprova-


dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
ANOTAÇÕES

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 Obs.: Parágrafo que requer atenção especial, pois a incidência em prova é muito grande,
na área de Direitos Humanos. Basicamente, o § 3º traz o regramento acerca da incor-
poração de tratados de Direitos Humanos e a sua possibilidade de obter o status,
passando pelas duas casas do Congresso, e ser incorporado com a equivalência de
Emenda Constitucional.
5m

PROCEDIMENTO DE INCORPORAÇÃO DE TRATADOS INTERNACIONAIS


NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Existem três possibilidades:

A 1ª possibilidade surge quando não há matéria de Direitos Humanos. A regra de incor-


poração é infraconstitucional, aceita como Lei Ordinária. Essa era a antiga Regra Geral
dos Tratados.

O PULO DO GATO
Para o CESPE, é importante usar a nomenclatura de status normativo hierárquico legal.

A 2ª possibilidade surge a partir de 2004, devido à EC n. 45, que acrescentou o § 3º do


art. 5º: o tratado internacional que tiver matéria específica de Direitos Humanos, passar nas
duas casas do Congresso, em dois turnos de votação, e atingir 3/5 dos votos, será incorpo-
rado com status de Emenda Constitucional.
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O PULO DO GATO
Para o CESPE, é importante usar a nomenclatura de status normativo hierárquico cons-
titucional.

Ainda há a 3ª possibilidade de um tratado internacional de Direitos Humanos ser aprovado,


mas não por meio do quórum. Prevista pelo STF (em 2008), diz que os tratados internacionais
de Direitos Humanos que forem aprovados, mas não atingirem o quórum de 3/5 dos votos, irão
adquirir vigência normativa com status de supralegalidade (norma supralegal), ou seja, estão
acima da Lei Ordinária, porém abaixo da CF (no meio termo).

O PULO DO GATO
Para o CESPE, é importante usar a nomenclatura de status normativo hierárquico supralegal.

Procedimento de Internalização do Tratado Internacional (4 fases)

A 1ª fase é internacional e o Presidente da República é o sujeito competente, com pre-


visão do art. 84, VIII, da CF. Dentro dessa fase, ao enviar o texto do tratado assinado pelo
Congresso Nacional, o Presidente documentará esse procedimento por meio de Mensagem
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Presidencial, documento de comunicação entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo,


para o Congresso realizar a aprovação. Essa Mensagem Presidencial é equivalente ao pro-
jeto de lei de iniciativa do Presidente.

Art. 84, VIII: Compete privativamente ao Presidente da República celebrar tratados, acordos e atos
internacionais, sujeitos à referendo do Congresso Nacional.
10m
A 2ª fase é interna, de aprovação pelo Congresso Nacional. Chegando ao Congresso
Nacional, há apenas dois caminhos: ou aprova, ou rejeita. Se rejeitar, não há o que discu-
tir, porque é competência dele autorizar ou não essa vinculação. Se o Congresso aprova,
seguirá o caminho de volta para o Presidente da República fazer a ratificação. Essa aprova-
ção será documentada por meio de Decreto Legislativo.
15m

Art. 49, I: Compete exclusivamente ao Congresso Nacional resolver em definitivo sobre tratados,
acordos ou atos internacionais que acarretarem compromisso gravoso ao patrimônio nacional.

Obs.: Apesar do art. 49, I, da CF, é preciso entender que, mesmo com a aprovação do
Congresso Nacional, para que de fato gere efeitos, mesmo que internacionais, é ne-
cessário ainda que haja a ratificação. A última palavra será do Presidente.

A 3ª fase é internacional e o Presidente da República é o sujeito competente. É impor-


tante entender que, no momento da ratificação, já há a produção de efeitos externos. Por-
tanto, para que haja uma responsabilização do Estado brasileiro por uma violação de Direi-
tos Humanos, basta que ocorra a ratificação. Mas o ato é internacional e terá repercussão
apenas externa.
Para que haja repercussão interna, é necessária a 4ª e última fase, a promulgação, que
significa dar publicidade a esse ato, a todo procedimento legislativo, que também é feita pelo
Presidente da República, por meio de Decreto de Promulgação.
20m

ATENÇÃO
No momento em que esse texto chega ao Congresso Nacional para ser aprovado, o
Congresso não pode alterar o texto do tratado. Entenda que, pela sequência dos atos,
o Presidente da República já assinou o texto do tratado. Isso é uma manifestação de
vontade internacional, pois, quando ele assina, está concordando em cumprir o que está
estipulado no texto. Portanto, quando esse texto chega ao Congresso Nacional por meio da
Mensagem Presidencial, o Congresso – os deputados e os senadores – não pode alterar,
editar ou acrescentar o texto desse tratado. Por isso, trata-se de referendo, baseado em
"sim" ou "não".

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TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

Art. 5º (...)
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha
manifestado adesão.

 Obs.: Para provas de concurso, é necessário entender o básico do funcionamento desse


Tribunal, pois existem questões contextualizadas que podem ser cobradas.
1998 – É criado por um tratado internacional chamado Estatuto de Roma, que criou
o Tribunal Penal Internacional.
2002 – O Brasil se tornou signatário deste Estatuto.
Finalidade: quando se analisa o estudo de Tribunais Internacionais, observa-se que
há Tribunais que vão julgar Estados, outros que julgarão pessoas. Neste caso, ele
julgará pessoas que cometeram crime contra a humanidade. Por exemplo, genocídio.
25m
Porém, pode-se trabalhar o conteúdo de extradição relacionado a essa possibilidade
de julgamento por um Tribunal que não seja aquele dentro do ordenamento jurídico.

RELEMBRANDO
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entor-
pecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

Estrangeiro – a regra é que pode ser extraditado, salvo em crimes políticos ou de opinião.
Brasileiro – se for naturalizado, a regra é que não poderá ser extraditado, salvo em
cometimento de crime comum antes da naturalização, ou em crime de tráfico de drogas (a
qualquer momento). No caso de brasileiro nato, não pode ser extraditado.

 Obs.: O brasileiro nato pode ser entregue ao Tribunal Penal Internacional para ser julga-
do por um crime contra a humanidade? Sim. Entenda que essa pergunta não está
falando de extradição, mas de julgamento por Tribunal Penal Internacional e, como
a própria CF aceita, o nosso Estado submete-se a esse Tribunal, fazendo parte da
jurisdição.
30m

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada
e ministrada pelo professor Thiago Medeiros.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado
na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material.

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DIREITOS HUMANOS
Direitos Humanos na CF II
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DIREITOS HUMANOS NA CF II

Nesta aula, será dada continuidade ao estudo de Direitos Humanos na CF. Já foi traba-
lhado o que é relevante dentro do artigo 5º, juntamente com o que você já estudou em Direito
Constitucional. Agora, serão relembrados alguns artigos que muitas vezes se veem sem o
aprofundamento necessário, que vão do art. 1º ao art. 4º.
Lembre-se que o art. 1º da CF trata dos fundamentos da República Federativa do Brasil,
famoso pelo mnemônico "SOCIDIVAPLU" (SOberania, CIdadania, DIgnidade da pessoa
humana, VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa e PLUralismo político).
Para efeito de Direitos Humanos, é preciso lembrar do inciso III, que trata sobre a digni-
dade da pessoa humana, e lembrar que é um fundamento da República Federativa do Brasil.
Isso é importante porque as questões desses artigos normalmente seguem o mesmo padrão,
trocando objeto por conceito, pois a sequência dos artigos traz os fundamentos no 1º, os
poderes no 2º, os objetivos no 3º e os princípios das relações internacionais no 4º.
O art. 4º trata dos princípios que regem a relação internacional da República Federativa
do Brasil e o inciso II, que é muito importante, diz que a prevalência dos Direitos Humanos é
um desses princípios.

 Obs.: O § 5º do artigo 109 aborda o incidente deslocamento de competência, tema muito


importante para efeitos de Direitos Humanos, chamado de caso de federalização.

INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA (IDC)

 Obs.: O IDC ão ocorrerá em qualquer tipo de caso.

Poderá suscitar
Procurador perante Superior Incidente de deslocamento
Grave violação de competência para
Geral da Tribunal de
de Direitos Humanos Justiça Federal
República Justiça
"federalização"
Momento Investigação
ou
Ação Penal

Por exemplo, um crime aconteceu e a competência para investigação é da Polícia Civil,


enquanto a competência para julgamento é da Justiça Estadual. Pode ocorrer grave violação
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de Direitos Humanos e a Justiça Federal fará esse deslocamento de competência, com a


finalidade de cumprir obrigações decorrentes de tratados internacionais de Direitos Humanos
dos quais o Brasil seja parte.

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com
a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais
de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência
para a Justiça Federal.

Pensando nos entes federativos (União, DF, Estados e Municípios), caso um Estado – o
Rio de Janeiro, por exemplo – esteja a cargo de uma investigação e esta demonstre lentidão
e dúvidas sobre sua idoneidade, e a consequência disso puder causar uma obrigação de
reparar algum dano à vítima, gerando uma obrigação internacional para o Brasil, o ente teria
que responder. Nesse caso, quem responde é a União, tirando a competência do Estado e
tomando para si.

Obs.: O caso da vereadora Marielle Franco é um caso para se ficar atento em relação a
essa possibilidade de federalização.
10m

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Julgue os itens a seguir a respeito do tema “Direitos Humanos na Constituição Federal”:

1. Os Tratados Internacionais devidamente incorporados ao direito brasileiro submetem-se ao


controle abstrato de constitucionalidade, por força da natureza jurídica das suas normas.

COMENTÁRIO
Existem duas possibilidades de incorporação de tratados de direitos humanos. Em uma,
receberão status normativo hierárquico constitucional, não havendo hierarquia entre
tratado e a CF. Em outra, o tratado também pode ser incorporado como norma supralegal
ANOTAÇÕES

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e, portanto, estará acima de leis ordinárias, mas abaixo da CF, havendo uma hierarquia.
A CF exercerá, então, esse controle abstrato sobre esse tratado internacional de direitos
humanos.

2. As convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovadas por maioria
simples em cada casa do Congresso Nacional brasileiro adquirem vigência normativa
equivalente a Emenda Constitucional.

COMENTÁRIO
O quórum é de 3/5, e não maioria simples.

3. As normas de um tratado internacional sobre direitos humanos, devidamente incorpora-


do ao direito brasileiro, poderão integrar o elenco das denominadas "cláusulas pétreas"
constitucionais.

COMENTÁRIO
O art. 60, § 4º, IV, da CF afirma que os direitos e garantias individuais são cláusulas pétreas.
Quando se trata de direito fundamental, sabe-se que ele está correlacionado aos Direitos
Humanos, pois estes têm o mesmo conteúdo, a mesma temática, com a diferença de que
"direitos fundamentais" estão na CF, enquanto "direitos humanos" referem-se a um plano
de positivação internacional, sendo tratados internacionais. Imaginando que esse tratado,
do qual o Brasil será signatário, traga uma nova garantia individual: se esse tratado for
incorporado com os requisitos do art. 5º, § 3º, será incorporado pela CF, portanto essa
nova garantia acrescentaria um direito dentro do ordenamento jurídico, integrando, assim,
as cláusulas pétreas dentro do tópico de direitos e garantias individuais.

4. O tratado internacional tem força de lei complementar, sendo superior ao direito interno
ordinário, exceto quando versar sobre direitos humanos, quando será internalizado, sem-
pre, com força de emenda constitucional.
15m

COMENTÁRIO
Pela regra geral dos tratados, não é lei complementar, mas lei ordinária. E nem será sempre
com força de emenda, porque, para isso, tem que cumprir os requisitos do art. 5º, § 3º – e
se não atingir, terá status supralegal.

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5. Os tratados têm validade no Brasil apenas depois da respectiva aprovação pelo Ministé-
rio das Relações Exteriores ou pelo Senado da República.

COMENTÁRIO
Quem aprova tratado é o Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal).
A validade não é com a aprovação, mas com a promulgação, feita pelo Presidente.

6. Apenas os embaixadores podem celebrar tratados.

COMENTÁRIO
É uma competência do Presidente da República e outras pessoas podem representá-lo
nesses atos, como Ministros e Diplomatas.

7. Aos deputados e senadores compete apresentar emendas, acréscimos ou modificações


ao texto do tratado.

COMENTÁRIO
Quando o texto chega ao Congresso Nacional, o deputado e o senador apenas podem
aprovar ou não, não podendo acrescentar ou modificar o texto.

8. A aprovação do texto do tratado pelo Congresso Nacional consubstancia-se no Decreto


presidencial.

COMENTÁRIO
Se é o Congresso Nacional, não pode ser por Decreto Presidencial.
Aprova por meio de Decreto Legislativo.

9. Somente o Decreto Legislativo torna público o texto do tratado, podendo gerar direitos
subjetivos, desde logo.

COMENTÁRIO
O decreto que torna público o texto do tratado é o Decreto de Promulgação feito pelo
Presidente da República.

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10. A ratificação do tratado produz apenas efeitos internos, equivalentes ao da sanção de lei
aprovada pelo Congresso Nacional.

COMENTÁRIO
O que produz efeitos internos é a promulgação. A ratificação produz efeitos externos.

11. A mensagem presidencial que encaminha o tratado ao Congresso Nacional, para aprova-
ção, corresponde a projeto de lei de iniciativa do Presidente da República.

12. Segundo o direito brasileiro, compete exclusivamente ao Congresso Nacional resolver


definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos
ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

COMENTÁRIO
Com previsão no art. 49, I, da CF.

13. Segundo o direito brasileiro, compete privativamente ao Presidente da República celebrar


tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

COMENTÁRIO
Fundamentada no art. 84, VIII, da CF.
20m

14. O direito brasileiro, nas suas relações internacionais, rege-se pelo princípio da coopera-
ção entre os povos para o progresso da humanidade, dentre outros.

COMENTÁRIO
Lembre-se do inciso II, que é a prevalência dos Direitos Humanos.
ANOTAÇÕES

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15. Considerando a sistemática estabelecida na Constituição da República sobre os Trata-


dos Internacionais de Direitos Humanos, assinale a alternativa correta:
a. Os direitos e garantias expressos na Constituição excluem outros decorrentes dos tra-
tados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
b. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados,
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por qualquer quórum dos votos
dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
c. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
d. O Brasil não se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação
tenha manifestado adesão.

COMENTÁRIO
a. Na verdade, não excluem, mas a ideia é de rol exemplificativo.
b. Não é qualquer quórum, mas de 3/5.
c. É de fato imediata.
d. O Brasil submete-se.

16. (CESPE/2019/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) A respeito do tratamento cons-


titucional dos tratados internacionais de direitos humanos, julgue o item que se segue. A
hierarquia constitucional dos tratados internacionais de direitos humanos depende de sua
aprovação por três quintos dos membros de cada casa do Congresso Nacional.

17. Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos
humanos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou legal.

COMENTÁRIO
Se é sobre direitos humanos, pode ser constitucional ou supralegal.

18. Considerando o Incidente de Deslocamento de competência julgue o item abaixo. Nas


hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral de Justiça, com
a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados inter-
ANOTAÇÕES

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nacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o
Supremo Tribunal Federal, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de des-
locamento de competência para a Justiça Federal.

COMENTÁRIO
Pelo Procurador Geral da República, e não da Justiça; e também é o STJ, e não o STF.
25m

GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. E
5. E
6. E
7. E
8. E
9. E
10. E
11. C
12. C
13. C
14. C
15. c
16. C
17. E
18. E

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preparada e ministrada pelo professor Thiago Medeiros.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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