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TRABALHO EM ALTURA: ATIVIDADES EM


POSTES

 
 
 
 
 
Trabalhos realizados em altura estão sempre entre as atividades que ativam nosso sinal
de alerta devido a exposição aos perigos existentes, independente de qual atividade ou
setor econômico. 
A quantificação do risco de uma atividade está associada com a frequência com a
probabilidade de uma situação inesperada acontecer.
 
Nesse informe técnico trataremos de uma atividade que provavelmente é uma mais
corriqueiras quando falamos em trabalho em altura e talvez a que dia após dia expõem
milhares de trabalhadores aos perigos de atividades verticais: os trabalhos em postes.
 
Sejam atividades de telecomunicações ou atividades do setor elétrico, todos os dias em
nosso país existem trabalhadores expostos ao risco de uma queda. Claro que não são
apenas os riscos de cair de uma escada. Atividades como as acima citadas envolvem
exposição a eletricidade, intempéries, animais peçonhentos, trânsito de veículos, violência
urbana, descargas atmosféricas, entre tantas outras. Agentes de perigo como esses
colocam os trabalhadores em situações de risco e que podem culminar em acidentes de
trabalho. As medidas de controle e de segurança devem estar definidas em análises de
risco e estudos aprofundados das atividades de forma que todos as pessoas sejam
devidamente treinadas e saibam como atuar.
 
Agora abordaremos situações de exposição ao risco de queda durante a execução de
serviços em poste, principalmente com o uso de escadas móveis.
 

USO DE ESCADAS
Quando o uso de cestos aéreos não está disponível ou não é planejado para a tarefa, o
uso de escadas (singelas ou extensíveis) torna-se imprescindível nos trabalhos em
postes, principalmente para o setor de telecomunicações, onde o uso de cestos aéreos
não faz parte das rotinas operacionais.
 
Os procedimentos de segurança no uso de escadas, provavelmente sejam as partes mais
crítica dessa atividade, quando o assunto é risco de queda.
 
A etapa de inspeção e verificação dos equipamentos de proteção e as condições da
escada devem acontecer no solo, com muito detalhe e antes de iniciar as atividades. De
nada adiantará um equipamento de segurança ótima qualidade se o instrumento de apoio
para acesso ao poste não apresentar as condições adequadas.
 
Uma vez que as escadas passaram nas inspeções diárias, o próximo passo é pensar de
que forma a escada deve ser estabilizada. Apenas encostar a escada no poste e confiar
no atrito dos pés com solo não garantem segurança para a subida. A escada pode
escorregar, pode tombar para os lados ou pode até mesmo ser projetada para trás durante
a subida. 
 
Na estabilização da escada não deve ser apenas considerado a amarração da
escada, mas também o ângulo, em relação ao solo, formado quando ela é

apoiada  no poste.
 
Se a escada ficar muito perto do poste a subida será mais difícil e a chance de ela tombar
para trás aumentará. Se o pé da escada ficar muito distante, aumenta o risco do montante
flambar e vir a quebrar.
 
Outra etapa importante na estabilização da escada é a amarração ao poste.
Existem diferentes técnicas de amarração de escada. Importante que seja amarrada e
travada sem que necessite da subida do profissional. São aplicadas técnicas de
amarração geralmente na parte superior, nos últimos degraus, em conjunto com
amarração feita na porção inferior da escada próximo da altura do solo.
 
O mercado já disponibiliza fitas catracas pensadas para essa estabilização da escada na
parte inferior e a amarração superior é realizada, normalmente, com emprego de cordas e
nós de amarração.
As empresas dos setor elétrico e de Telecom costumeiramente treinam seus funcionários
nessas técnicas durantes os cursos de segurança. O importante é que as técnicas sejam
aplicadas no dia-a-dia de trabalho.
TÉCNICAS DE SUBIDA
 A escalada pelos degraus de uma escada proporciona o risco de uma falha do profissional
e essa falha pode levar a uma queda. Os movimentos de subir degrau por degrau colocam
o trabalhador em uma atividade de trabalho em altura onde necessariamente deve existir

um sistemas de segurança para retenção de  queda e


dispositivos adequados.
 
As técnicas empregadas para subir uma escada se resumem basicamente em escalada
com talabarte duplo de segurança ou o uso de uma linha de vida provisória com trava
quedas deslizante. Sem dúvidas são as técnicas empregadas em quase todas as
situações de trabalho em postes.
 
Independente de qual técnica escolhida alguns conceitos devem ser analisados e as
medidas de controle adotadas no ambiente de trabalho.
 
 

USO DE TALABARTES DE SEGURANÇA


Escalar os degraus de uma escada com a técnica de alternar os conectores de um
talabarte entre os degraus de uma escada pode trazer algumas situações de risco a
serem analisadas:
 Os degraus de uma escada geralmente não podem ser considerados pontos de
ancoragem resistentes para a retenção de uma queda em um fator de queda
elevado.
 A chance de uma má conexão do conector aumenta a cada troca de degrau e no
dia-a-dia de movimentos repetitivos.
 Os movimentos são mais cansativos e mais lentos para a subida.
 O profissional pode se colocar em um fator de queda perigoso caso não esteja
atento o tempo todo e em toda troca de degrau.
 O espaço da zona livre de queda pode ser inadequado, no caso de conexões
erradas do talabarte.
 No caso de uma queda e suspensão, o resgate pode ser tornar bem mais difícil de
ser realizado.

USO DE LINHA DE VIDA COM TRAVA QUEDAS DESLIZANTE


A aplicação dessa técnica é muito mais segura e confortável para o profissional que
fará uso do sistema. Algumas considerações são importantes para escolha desse
sistema:

 O usuário fica com as mãos livres para segurar nos montantes da escada durante
a subida.
 O fator de queda é reduzido em relação ao uso de talabartes.
 Não é necessário ficar abrindo e fechando conectores na subida e descida.
 Possibilidade de montar uma linha de vida preparada para o resgate com sistema
debreável.
 A linha de vida pode ser montada de uma forma que o degrau seja usado apenas
como um desvio e a ancoragem seja feita em um ponto mais resistente, como a
própria estrutura do poste.
 A linha de vida desviada para o poste também ajuda na estabilização da parte
superior da escada.

 
TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO
Uma vez que o profissional atingiu a altura desejada o próximo passo é encontrar uma
posição adequada para realizar sua atividade. São necessárias técnicas de
posicionamento em estruturas para ganhar altura e poder deixar as mãos livres para
trabalhar.
A técnica de posicionamento deve ser realizada em conjunto com um sistema de
proteção contra quedas sempre. Com o uso dos anéis laterais do seu cinturão Potenza
telecom NEO para posicionamento com talabarte, você ficará estabilizado para realizar o
trabalho de forma mais segura. Esses pontos não servem para uso do sistema de retenção
de queda, apenas para posicionamento.
Sendo assim o profissional deve utilizar também um talabarte de segurança ou uma linha
de vida com trava quedas deslizante sempre que se posicionar para o trabalho.
 

A necessidade de usar os últimos degraus da escada fazem com que o fator de queda
seja aumentado e uma técnica adota de transposição da linha de vida para um ponto mais
alto, acaba levando à uma prática muito perigosa. Geralmente é instalada uma fita de
ancoragem no poste (acima da escada) e o profissional retira o desvio da linha de vida da
escada e a eleva até o mosquetão fixado na fita de ancoragem acima. No momento dessa
mudança, o trabalhador fica fixado apenas no talabarte de posicionamento sem nenhum
tipo de sistema de retenção de queda. O mais adequado, nessa manobra, seria a fixação
de um talabarte de segurança na fita de ancoragem conectada ao poste e aí sim realizar a
transposição da linha de vida para outro ponto de ancoragem.
 
O uso do talabarte de posicionamento, sem um sistema de proteção contra queda, muitas
vezes, leva a uma falsa sensação de segurança. A crença de que estar com os pés
apoiados na escada seria o sufi ciente para estar em um sistema seguro pode acarretar
em acidentes com graves consequências.
 
Existe em alguns setores o mito de que estar com os pés apoiados no degrau seria um
ponto de segurança e o talabarte de posicionamento é o segundo ponto.
 
Realmente, ter os pés apoiados no degrau da escada é uma condição que ajuda na
estabilidade, entretanto se o profissional perder o equilíbrio, os pés não irão protegê-lo de
uma queda. Alguém exposto ao risco de queda deve ter em mente de que é necessário o
uso de um ponto (no cinturão) de retenção de queda e o talabarte de posicionamento não
faz essa função.
 
O uso do talabarte de posicionamento, sem um sistema de proteção contra queda,
muitas vezes, leva a uma falsa sensação de segurança. A crença de que estar com os pés
apoiados na escada seria o suficiente para estar em um sistema seguro pode acarretar em
acidentes com graves consequências.
 

Existe em alguns setores o mito  de que estar com os pés apoiados no degrau seria um
ponto de segurança e o talabarte de posicionamento é o segundo ponto.
 
Realmente, ter os pés apoiados no degrau da escada é uma condição que ajuda na
estabilidade, entretanto se o profissional perder o equilíbrio, os pés não irão protegê-lo de
uma queda. Alguém exposto ao risco de queda deve ter em mente de que é necessário o
uso de um ponto (no cinturão) de retenção de queda e o talabarte de
posicionamento não faz essa função. 
 

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