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INTRODUÇÃO
O trabalho tem como objetivo identificar rolamentos ferroviários com determinado nível de
rolamentos da frota, cuja finalidade é a redução de falha nos vagões da Estrada de Ferro
é possível identificar os que provavelmente irão falhar. Com isso, utilizando sistemas
desenvolvidos pela própria Vale juntamente com software desenvolvidos por empresas
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locações, posição do rodeiro. A temperatura de trabalho também pode ser escolhida de
VALE. Possui bitola métrica e tem 905 quilômetros de malha ferroviária. A EFVM foi
40. Esta ferrovia é estratégica por interligar o Sudeste e o Centro-Oeste do país bem como
possuir uma eficiente integração ferrovia-porto, tornando-a uma ferrovia muito eficiente.
de hoje a Estrada de Ferro Vitória a Minas tem se destacado entre as ferrovias e sendo
O volume transportado pela EFVM é superior a 110 milhões de toneladas de produtos tais
como aço, carvão, calcário, granito, contêineres, ferro-gusa, produtos agrícolas, madeira,
Além do transporte de cargas, a Estrada de Ferro Vitória a Minas é a única ferrovia brasileira
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posicionando a empresa como a melhor opção para o transporte de cargas do Brasil,
Atualmente a EFVM possui uma frota de 12.554 vagões GDE para o transporte de minério de
A figura abaixo ilustra o vagão GDE utilizado para realizar o transporte de minério de ferro.
SISTEMAS ESPECIALISTAS
Atualmente utilizamos alguns sistemas especializados com critérios bem definidos para
passageiros.
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Estes critérios têm como objetivo padronizar a atividade de monitoramento no Train View,
reduzir o THP (trem hora parado), reduzir o número de falhas, aumentar a confiabilidade dos
O sistema Hot Box e Hot Wheel é um conjunto de equipamentos e sensores, que estão
instalados na via férrea e servem para medir a temperatura das caixas de rolamentos e das
se faz necessário para evitar descarrilamentos, na maioria das vezes causados por
O sistema Micro Hot Box Detector (MicroHBD) coleta sinais analógicos de calor quando as
condições de alarme são gravadas e transmitidas ao Office (no CCM) através de uma rede de
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ferrovia, cortando automaticamente o código de velocidade e provocando a parada do
respectivo trem.
Quanto a temperatura de roda, o limite é 252º C, porem o sistema Hot Wheel não corta o
Os alarmes de caixa quente e roda quente gerados pelo sistema Hot Box, são também
enviados através das remotas da sinalização para o sistema SGF do Centro de Controle
Na EFVM, existem treze pontos onde estão instalados os detectores de Hot Box e Hot
Wheel: RH-13, RH-20, RH-27, RH-37, RH-43, RH-50, RH-56, RH-60, RH-68, RH-82, RH-90, RH-
As figuras abaixo representam os tipos de sensores de Hot Box e Hot Wheel seus locais de
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Figura 2 – Sensores de Hot Box e Hot Wheel
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Figura 3 – Localização dos leitores de Hot Box e Hot Wheel ao longo da EFVM
2. Train View
O outro software utilizado no sistema Hot Box é o aplicativo Train View, que é composto de
duas partes.
A parte Server é instalada no servidor Office e tem como função armazenar os dados com as
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A parte Client do software Train View é instalada nos micro-computadores dos usuários do
sistema Hot Box e permite o acesso as temperaturas dos trens de qualquer parte da rede,
Atualmente utilizamos 3 critérios de monitoramento pelo sistema Train View, que são
classificados em função das leituras das temperaturas dos rolamentos conforme segue
abaixo:
poderá ser autorizado a circular com velocidade máxima de 10km/h até a parada do trem
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livrando pontes, túneis, passagem de nível crítica e circuito de chave, em comum acordo
com o CCO e poderá voltar a circular somente após avaliação da equipe de socorro.
O help desk deverá continuar monitorando a temperatura do rolamento até que a mesma
atinja um valor abaixo de 50º C. Caso a temperatura ultrapasse 55º C, seguir os passos
3. RailBan
passagem de uma composição são coletadas várias informações importantes, entre elas,
pelos rolamentos e rodas. Com esses dados o sistema RailBAM® consegue identificar o tipo e
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Figura 6 – Tela sistema RailBan - Spectros
METODOLOGIA PROPOSTA
Todas as rodas geram calor enquanto o trem está em movimento. Este calor é causado pelo
atrito normal entre o eixo, óleo e rolamentos. Parte deste calor é transmitida para a caixa de
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rolamento. A intensidade do calor transmitido depende da quantidade de atrito entre o eixo
e o rolamento.
Nesta visão, foi identificado uma nova oportunidade para diagnóstico de rolamentos em
dos rolamentos.
A ideia inicial foi de identificar rolamentos que estão trabalhando abaixo da temperatura de
alarme identificada no Train View, e com spectros identificados no RailBan. Foi criado um
sistema para identificar os vagões nos trens, sendo possível monitorar o dia, local, horário e
rolamento que trabalha com a temperatura entre 40º C e 49º C e se for identificado uma
temperatura de 30º C como critério de análise, porém, foi observado que a assertividade era
baixa e a quantidade de vagões era muito elevada, ou seja, a maioria dos rolamentos
trabalhava nesta média de temperatura. Em seguida, foi observado que enviando vagões
passou a ser próxima de 90%, tendo como consequência a redução imediata no número de
pré alarmes.
DIAGNÓSTICO
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A seguir podemos observar a aplicação da metodologia proposta neste trabalho em um
Este vagão foi retido para a oficina e teve seu rolamento retirado e enviado para
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Figura 9 – Rolamento do vagão GDE 214563
seguir.
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Figura 11 – Evolução de falhas por motivo: Rolamento
50 falhas por ano. Com a aplicação desta metodologia, a quantidade de falhas causadas por
Estamos no ano de 2016 com apenas 10 falhas acumuladas até o mês de junho, com uma
projeção de 20 falhas para o ano, ou seja, uma redução de 60% em dois anos de aplicação da
metodologia.
Em 2014 tínhamos um MKBF de 15.663 milhões Km. Após a utilização desta metodologia,
evoluímos para um MKBF de 16.631 milhões Km em 2015 e estamos com uma projeção
Como podemos observar na figura acima, houve uma redução no número de falhas de
rolamentos como também alcançamos uma melhor estabilidade do processo, não tendo
grandes diferenças nas falhas dos rolamentos ao longo dos últimos 10 meses.
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CONCLUSÕES
2015 e 2016, temos convicção de que a metodologia proposta neste documento está
de rolamentos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sistema RailBan
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