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Liberte-se do

medo!
I Timóteo 1:6-8

O mundo está em movimento e nós não podemos ficar para


trás. Precisamos nos transformar de glória em glória, de vitória
em vitória. A descrição bíblica acerca de quem somos implica
em transformação constante!

A forma como você decidir viver será o modo pelo qual será
lembrado depois que se for. Que imagem você quer deixar? Que
legado quer construir?

Para aprendermos a viver, temos de lidar com nossos medos


e entender os planos e propósitos para os quais fomos feitos.

Mas o espírito de covardia nos impede de atingirmos o nosso


propósito. O medo é a maior barreira entre nós e a expressão
máxima do nosso potencial.

II Timóteo 1:6-7 (ACF) nos mostra que fomos criados para


sermos corajosos. Veja a seguir:

Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus


que existe em ti pela imposição das minhas mãos.

Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de


fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:6,7

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No entanto, às vezes chamamos, erroneamente, o espírito de
medo de prudência. Por isso não chegamos tão longe quando
deveríamos. É hora de caminharmos rumo à liberdade que o
amor de Deus nos dá!

Mas, o que seria o oposto do amor? O ódio? A indiferença? Ou


o exatamente o medo?

Para alguns, a resposta seria o ódio. Contudo, este é nada


mais que o medo de pessoas que nos feriram ou ainda de que
estes fiquem impunes. O ódio cria pontos cegos na nossa vida,
impedindo-nos de progredir e voltando-nos ao desejo de revidar,
mas Tiago 1:20 diz que a ira dos homens não é a justiça de Deus.

Já para outros, a indiferença, a blindagem que tolda o coração


para não mais ferir-se, é o antônimo do amor.

No entanto, ao lermos I João 4:18 (NVI) entendemos que o


oposto do amor é o medo:

No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor


expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele
que tem medo não está aperfeiçoado no amor.

I João 4:18 (NVI)


Vemos então que há dois motivos pelos quais nos movemos:
medo ou amor. Mas o medo é um mau conselheiro. Não o escute!
Peça a Deus que te mostre suas tropas (II Reis 6), como mostrou
a Geazi, ajudante de Eliseu. Entenda que Deus te ama e está com
você, Ele te fortalecerá e sustentará (Isaías 41:10).

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A raiz do medo está presente nas mais variadas esferas da vida
humana. Temos pesadelos com aquilo que tememos e quem
se move pelo medo é capaz de coisas hediondas. Veja o caso
de personalidades como Hitler: sua política consistia em fazer
a população acreditar em grandes ameaças provenientes de
inimigos internacionais e outras etnias que viviam na Alemanha.
Ele mesmo já foi tido por muitos especialistas em saúde mental
como alguém que baseava suas ações no medo e na insegurança.

Mas voltemos a falar sobre o amor. Colocar os olhos em Jesus


é a chave para não temermos: quando Pedro desviou os olhos
do Senhor, começou a afundar, mas Jesus não permitiu que
isso acontecesse (Mateus 14), antes, estendeu a mão para o
discípulo e mostrou-lhe que, sob os cuidados de Jesus, ele
estaria seguro.

Entenda: Jesus nos elevou quando se tornou um de nós. Nós


já éramos a coroa da criação, mas com o sacrifício de Cristo
tornamo-nos filhos amados do Pai, poderosos e sem motivo para
temer. Ser poderoso faz parte da nossa identidade redimida!

Por isso, precisamos dominar o medo, e o fazemos lidando


com falsos poderes:

◊ Necessidade de controle e manipulação: A necessidade


de sentir-se poderoso faz com que a pessoa tente parecer
superior aos outros a todo custo, mesmo que isso signifique
o enfraquecimento de seu próximo por meio de críticas.
Esse é o disfarce da insegurança, pois criticar é uma maneira
desonesta de elogiar-se.

◊ Vangloria: Como o primeiro falso poder, a vangloria é nada


mais que fruto de uma grande insegurança, que faz com que
a pessoa se envaideça e atribua a si um mérito indevido. É a
GRAÇA do Pai que transforma as nossas vidas, não há motivo
algum para que nos vangloriemos! Por isso, seja a boca dos
outros a elogiar-nos, não a nossa própria.

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É preciso ter coragem para ser imperfeito, pois é na nossa
fraqueza que Deus age e nos aperfeiçoa.

É a eficácia do poder de Deus em nós que nos capacita a


fazer grandes coisas. É em conhecer ao Senhor que devemos
nos gloriar.

◊ Raiva: Por sentirem-se impotentes para argumentar, pessoas


raivosas passam a agredir aqueles a quem tentam controlar,
coagindo quem está por perto para, assim, sentirem-se no
comando das situações.

◊ Vitimismo: Este último “falso poder” é uma espécie de
manipulação em que a pessoa se coloca numa posição de
inferioridade e autocomiseração para atribuir a outros a
responsabilidade pela sua própria vida. Sempre vai haver
algum terceiro culpado pelas mazelas daquele que se faz de
vítima. O coitadismo é o oposto da autorresponsabilidade.

Aquele que se faz de vítima busca evitar o confronto porque


tem dificuldade de assumir que precisa tomar a decisão de gerir
a própria vida. Todavia, quem permanece procedendo assim não
consegue crescer pois pessoas poderosas de fato crescem por
meio do confronto saudável!

O nível de um relacionamento determina a medida de um


confronto. É preciso ser íntimo de alguém para ter o direito
de confrontá-lo. Por isso, muitas vezes as falsas vítimas evitam
estreitar laços e aprofundar relacionamentos, pois não existe
intimidade sem que aconteçam conversas difíceis, mas que nos
elevem ao próximo nível de maturidade. É o que chamamos de
“comunicação corajosa”. Nesses momentos estabelecemos limites
e responsabilidades, assim como Deus, nosso Pai, faz conosco.

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Muitos de nós fomos feridos por manipuladores, “falsos
poderosos”, que nos fizeram acreditar que somos impotentes.
Quando somos coagidos e oprimidos, podemos ser levados a crer
nas mentiras que nos são faladas por essas pessoas adoecidas.
Ficamos então sob o domínio do medo.

Contudo, o poder de Deus nos liberta de tudo isso e nos


concede a graça da verdade. Quando optamos por nos mover pelo
amor, deixamos de lado a agressividade, a autocomiseração, a
necessidade de controle e a vaidade e nos vemos como realmente
somos. Assim abrimos espaço para a manifestação dos propósitos
para os quais fomos criados. Tenha em mente que os valores
do Senhor estão relacionados com a exaltação dos humildes
(Provérbios 22:4).

Falamos muito sobre a antítese entre o medo e o amor. Mas,


qual é a chave para sair do domínio do medo e viver sendo
movido pelo amor?

Em Mateus 5:41, Jesus nos ensina que o antídoto do medo


é o PERDÃO. A lição é: Deixe as más pessoas com vergonha,
constrangendo-as pela bondade. Neste texto de Mateus, aquele
que é forçado a caminhar e opta por caminhar mais que sua
obrigação mostra que domina a si mesmo. É preciso ter coragem
para perdoar.

As maldades do mundo não podem distorcer a nossa


identidade, mas o “dar a outra face” é um incentivo para que
não retribuamos o mal com o mal e mostremos que somos
feitos à semelhança de Jesus. Perdoar nada tem a ver com
uma submissão fraca.

O perdão é uma das coisas mais poderosas e amorosas que


se pode fazer por SI MESMO. Quando não se concede perdão,
é você mesmo quem permanece amargurado e preso àquela
situação que lhe causou dor (Mateus 18:21-35).

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Quem alimenta o ódio é excluído pela Graça, mas quando
você decide perdoar, é alcançado pela graça e pela justiça de
Deus, abrindo caminho para que esta mesma graça chegue
àquele que o ofendeu.

Lembre-se que o medo é a raiz da ansiedade. Se você está


ansioso, precisa encontrar a mentira na qual está acreditando.
Livre-se dela! Existe uma verdade de Deus para combater cada
um de seus medos. O medo é a fé no inimigo. Escolha colocar
sua fé no lugar certo: a vitória de Jesus.

Perdoar é entregar a situação nas mãos de Deus para que


Ele resolva. Decida ser livre. O amor Dele nos liberta e lança fora
todo o medo.

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