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Este artigo tem como objetivo geral refletir sobre a valorização, as garantias e
desafios no processo de inclusão das pessoas com deficiência no ensino
superior, para tanto, sugere-se analisar as diversas literaturas que tratam do
tema a luz de teorias contemporâneas, sugerir estratégias adotadas para
garantir a inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior. A
metodologia baseia-se na taxonomia de Vergana (2014) e é explicativa e
bibliográfico. Para março teórico utilizou-se CASTANHO (2006), CAVALCANTE
( 2011) MAZZOTA (2005), SASSAKI ( 2007), SILVA (2010) Sendo assim as
políticas públicas é de total relevância para o enfrentamento da exclusão social
das pessoas com deficiência.
PALAVRAS-CHAVES: Deficiência. Inclusão. Ensino Superior. Políticas
Públicas
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho trata-se sobre a inclusão de pessoas com deficiência no
ensino superior, garantias e desafios, mostra as dificuldades e desafios que as
pessoas com algum tipo de deficiência sofrem no dia a dia e como se dá o
processo de inclusão dessas pessoas no ensino superior, para que assim
possam ter seus direitos garantidos e adquiridos e alcançar integração,
cidadania, emancipação e inclusão social.
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¹Aluna do curso de Pós-graduação Iato sensu em Docência do Ensino Superior-Iesf/Paço do Lumiar- MA;
Graduada em Serviço Social Pitágoras/São Luis – MA. e-mail : sara.soares.18@hotmail.com: 14/08/2014
a 26/06/2018
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2. HISTÓRICO DO PROBLEMA
2.1 A História da deficiência, da marginalização à inclusão social
Nesta Visão:
Neste viés, o Estado terá que tomar todas as medidas para assegurar a
igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência, “a fim de
possibilitar ás pessoas com deficiência viver de forma independente e participar
plenamente de todos aspectos da vida(...)”. (MARTINS,2013, p.541)
Não obstante, Sérgio Pinto Martins aduz que:
“(...) os Estados tomarão as medidas apropriadas para assegurar às
pessoas com deficiência o acesso, em igualdade de oportunidades com
as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e
comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e
comunicação, bem como a outros serviços e instalações abertos ao
público ou de uso público, tanto na zona urbana como na rural.”.
(MARTINS, 2013, p. 541)
dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando
à inclusão social e a cidadania, representa um grande avanço na inclusão de
pessoas com deficiência na sociedade. O documento, que entrou em vigor no
dia 2 de janeiro de 2016, fixa punições para atitudes discriminatórias e prevê
mudanças em diversas áreas, com destaque para a educação.
O senador Paulo Paim (PT-RS) foi o principal responsável por iniciar o
debate da LBI no Congresso Nacional, há 15 anos, quando ainda era deputado
federal. Ao chegar ao Senado, ele reapresentou a proposta, que acabou
resultando na Lei 13.146/2015. Para o senador, a lei é uma revolução que
beneficia 46 milhões de pessoas com deficiência e vem sendo elogiada em
âmbito nacional e internacional
A LBI é uma vitória para nossa legislação e trouxe vários avanços,
garantindo que os direitos das pessoas com deficiência sejam respeitados.
Houve proibição às instituições de ensino para que não cobrem valores
adicionais de alunos com deficiência; e que 10 % das vagas em instituições de
ensino superior ou técnico sejam reservadas para alunos com deficiência, e
obriga o poder público a fomentar a publicação de livros acessíveis pelas
editoras
O MEC (Ministério da Educação), lançou a portaria Nº 20 que exige que
as faculdades estejam acessíveis seguindo a legislação em vigor. Sem seguir
essa lei, as universidades não conseguem credenciar ou recredenciar seus
cursos.
Um dos grandes trunfos da Lei Brasileira de Inclusão é a mudança de
perspectiva sobre a palavra “deficiência”. Antigamente, a visão que existia era
de que a deficiência era uma condição das pessoas. Hoje ela é entendida
como uma situação dos espaços (físicos ou sociais), que não estão prontos
para recebê-las. Na educação foi a mesma coisa. A tendência hoje é enxergar
cada vez mais a educação como “inclusiva” e cada vez menos como “especial”.
Isso significa que as metodologias, espaços e materiais devem ser capazes de
atender a todos, e não serem elaborados separadamente para as pessoas com
deficiência
Sendo assim, o capítulo da LBI sobre Educação fala muito sobre o que
deve ser feito para atingir esse objetivo. Alguns dos principais exemplos são:
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panorama do que tem sido desenvolvido com vista à inclusão e podem apontar
caminhos para a mudança no projeto de organização universitária e na prática
pedagógica dos professores que atuam no Ensino Superior.
Embora sejam notórios os avanços em relação às últimas décadas no
que diz respeito aos direitos educacionais da pessoa com deficiência, ainda
existe uma grande lacuna entre as diretrizes legais existentes e a efetivação do
acesso e permanência dos alunos com necessidades educativas especiais,
principalmente na educação superior.
Mediante a um sistema de transformações sociais e educacionais, ainda
não houve um comprometimento efetivo do Estado, em relação ao atendimento
à pessoa com deficiência. Todavia, este atendimento ficou por conta das
instituições. Essa realidade está muito longe de cumprir com o determinam as
Leis. Caso isso venha acontecer, teremos uma educação para a
independência, com autonomia de pensar no que é humano e na formação do
ser, enquanto construtor de seus próprios conhecimentos.
A escola não pode distanciar nem do trabalho, nem do mundo, muito
menos do lazer, é preciso trabalhar em parceria, para atender as perceptivas
sociais e intelectuais. Há alguns tempos acompanho as discussões sobre o
ingresso do estudante com deficiência no ensino superior. E alguns
questionamentos foram surgindo, como por exemplo: a pessoa com deficiência
tem acesso à universidade? Como deve ser aplicado o vestibular? Ele atende
às necessidades da pessoa com deficiência? Há garantia de permanência e
eficácia destes estudantes durante o curso? A implementação de cotas tem
favorecido a inclusão deste estudante nas universidades? Como estes alunos
são identificados no ensino superior? De que forma acontece o ingresso
destes, nas universidades? Segundo Mazzoni (2003), os problemas
enfrentados pelas pessoas com deficiência nas universidades brasileiras são
pouco conhecidos e pesquisados. Mesmo com a oferta de vagas disponíveis
pelo MEC através de políticas afirmativas, a fim de promover a equidade no
ensino superior, isso não tem sido suficiente para oferecer um ensino de
qualidade para todos. Como destaca Mazonni, Torres e Andrade (1999, p.11),
O acesso à universidade para as pessoas portadoras de deficiências
compreende duas etapas bem distintas: a primeira corresponde ao curso
vestibular, e superado esta barreira, a segunda é a permanência do aluno na
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
que mudar, para que de fato as pessoas com deficiência possam ser
integradas na sociedade, e alcance emancipação social
O capítulo 2 tratou a história da deficiência, da marginalização à inclusão
social, no qual foi apresentado o percurso das políticas educacionais de
inclusão e os princípios constitucionais aplicáveis às pessoas com deficiência.
Tratou-se de maneira elucidativa sobre tais temáticas que trouxeram
esclarecimentos oportunos sobre a inclusão das pessoas deficientes no ensino
superior e quais as garantias e desafios presentes na contemporaneidade
O capítulo 3 abordou sobre a lei brasileira de inclusão. Entende-se que
mesmo com a Lei 13.146/2015 ( lei brasileira de inclusão que foi um março
importante no que tange ao avanços dos direitos à inclusão das pessoas com
deficiência, ainda tem muito o que se fazer para que de fato das pessoas
com deficiência possa se sentir incluso e terem seus direitos garantidos,
principalmente na educação, a previdência e assistência social.
O capítulo 4 destacou a inclusão de pessoas no ensino superior, onde
mostra que as pessoas com deficiência que tradicionalmente eram
expectadores, agora entram em cena assumindo vez e voz, chegando ao
ensino superior.
ABSTRACT
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Thais articie ainda tô reflect on the valuation, guarantees and challenges in the
processo do inclusion of people with disabilities in higher education, therefore, It
ia suggested tô analyze the vários literature dealing with the theme um the
theme um the light of contemporary thearies, suggesting strategies adopted tô
Ensure the inclusion of people with disabilities in higher education. The
methodology os bases on taxonomy Vergana (2014) and ia explanarory and
literature. For the theoretical framework used CASTANHO (2006),
CAVALCANTE (2001), MAZZOTA (2005), SASSAKI (2007), SILVA (2010)
therefore, público policies até of utmost relevante for tackling the social
exclusivo do people with disabilities
REFERÊNCIAS