Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Uberização na Covid-19
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo analisar as fragilidades trabalhistas que assolam
o cotidiano dos prestadores de serviço por aplicativo, e que se agravaram com a chegada
da pandemia do novo coronavírus. Demonstrando por meio de análise de dados
governamentais, pesquisas empíricas, textos jornalísticos e trabalhos acadêmicos; como
a conjuntura pandêmica afetou ainda mais estes trabalhadores e as formas com que seus
direitos são cada vez mais vilipendiados. Tal processo, assim, trouxe visibilidade aos
prestadores de serviço de aplicativos e as novas formas de organização que o capitalismo
atual adquire.
Uberization at Covid-19
ABSTRACT
This work aims to analyze the fragility that ravages the everyday life of service app
workers. A fragility exacerbated by the COVID-19 pandemic. By governamental data
analysis, empirical research, journalistic and academic articles, it’ll be shown how the
pandemic has heavily affected these workers and how their rights continue to dwindle.
This process then, brought visibility to their plight and to the new ways of organization
our current capitalist system requires.
Keywords: Service app workers, new ways of organization, the fragility that ravages the
everyday life of service app workers, the COVID-19 pandemic.
Objetivo da pesquisa:
O dramaturgo Irlandês Bernard Shaw refletia que a vida é muito curta para pensar sobre
assuntos irrelevantes para a sociedade. Sendo assim, é de extrema importância refletir
sobre as consequências do SARS-Cov 2 (também conhecido como Coronavírus, ou
Covid-19) nas relações trabalhistas de prestação de serviço por intermédio de aplicativos
digitais no Brasil do início do século XXI. No atual contexto, encontra-se um crescimento
exponencial da curva de desemprego formal, já que muitas empresas tiveram que parar
ou reduzir suas atividades econômicas com o atual cenário pandêmico, sendo ocasionado
por uma grande necessidade de um isolamento social, onde em tese reduz a propagação
do vírus, mas que, apesar disso, vem matando milhares de pessoas em todo o globo. Com
isso, abrindo espaço para que o mercado informal acople os novos desempregados para a
prestação de serviços momentâneos (também conhecidos como “bicos”) que em muitos
casos vão de encontro a empresas que usam o capitalismo de plataforma (Nick Srnicek,
2017) para gerar renda. Apesar disso, tais empresas não asseguram os direitos trabalhistas
de seus fornecedores de mão de obra, mesmo o trabalhador tendo todos os pré-requisitos
necessários para recebê-las. Por isso, é imprescindível o aprofundamento sobre o tema
relatado. “Parte desse contingente “informal” trabalha para essas plataformas digitais.
Não trabalha para viver, vive para trabalhar num mundo cada vez mais caótico, precário
e instável. Se apresentando como o distópico capitalismo de plataforma.” Srnicek, Nick
(2017). Com isso, este trabalho busca realizar uma análise reflexiva da atual conjuntura
utilizada.
Os dados foram coletados por meio de pesquisas bibliográficas, textos jornalísticos, dados
governamentais, de instituições nacionais e internacionais, trabalhos acadêmicos,
trabalhos de campo e uma série de pensadores e escritores sobre o tema, como o já citado,
Nick Srnicek. A partir dos quais serão buscados como forma de entender o atual cenário
brasileiro de desregulamentação trabalhista.
Covid-19
1
Segundo a Medida provisória Nº 926/20 e em decretos para alterar e regulamentar a Lei nº 13.979/20.
trabalho, precarização do trabalho e a adaptação em novos sistemas de trabalhos. Com
isso, afetando todas as relações trabalhistas brasileira.
Desemprego:
2
Ver: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/27534-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-12-2-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-24-
4-no-trimestre-encerrado-em-marco-de-
2020#:~:text=Pr%C3%B3ximas%20divulga%C3%A7%C3%B5es-
,PNAD%20Cont%C3%ADnua%3A%20taxa%20de%20desocupa%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%2
0de%2012%2C2%25,encerrado%20em%20mar%C3%A7o%20de%202020
(Acessado em: 15/09/2020)
e economias”, porém, sem sucesso, conforme demonstra os órgãos de fiscalização dos
respectivos números. Segundo a pesquisa realizada em maio de 2020 pelo Pnad
juntamente com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ocorreu o
aumento do desemprego relacionado ao fechamento dos mercados por consequência do
Covid-19 e isso agravando mais ainda tal problemática nacional, começando o primeiro
trimestre do ano de 2020 com 12.850 milhões de pessoas desempregadas, aumentando o
número de pessoas desocupadas ao comparar com o ano anterior que era de 11.632
milhões. Assim, ocorrendo uma alta de cerca de 10,5% de pessoas que perderam seus
empregos considerados formais e trazendo como consequências a queda do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro, onde o Estado prevê que será de -4,7%3.
Os estados que obtiveram as maiores altas foram na região nordeste do país, esses foram:
Maranhão, com um aumento de 3,9%, Alagoas, com 2,9% e em terceiro lugar Rio Grande
do Norte, aumentando em 2,7%. Contudo, os maiores índices de desemprego no país são
localizados também na região nordeste, mas também em alguns estados do norte,
seguindo em primeiro lugar Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%).
Pela primeira vez na história a pesquisa do Pnad foi realizada por telefone, com motivo
de proteger os pesquisadores e os trabalhadores que foram pesquisados. Houve também
uma certa dificuldade, pois, determinada pesquisa não foi desenhada para ser realizada
da forma que está sendo. Com isso, ocorreu apenas 61,6% de respostas diante a pesquisa,
onde em dezembro de 2019 foi de 88%.
3
Ver: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/15/governo-mantem-previsao-de--47-para-o-
pib-mercado-ve-queda-de-
511.htm#:~:text=O%20Minist%C3%A9rio%20da%20Economia%20manteve,3%2C2%25%20em%2020
21. (Acessado em: 15/09/2020)
Emprego sem proteção mata:
4
Ver:https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk025fB5S20P2pzTKxBwHYVdxJ9yFAA:1592083564
539&q=infetados+covid+taiwan&spell=1&sa=X&ved=2ahUKEwitiMS63f_pAhWND7kGHYzhCFUQB
SgAegQICxAq&biw=1366&bih=625
(Acessado em: 15/09/2020)
transformando-os em uma situação onde fica opcional e negociável determinadas relações
trabalhistas que no passado eram obrigatórias. Por exemplo: Antes da reforma trabalhista
o tempo que o trabalhador fica à disposição da empresa é válido como jornada
de trabalho. Depois de tal reforma as atividades como descanso, estudo, alimentação,
higiene pessoal e troca de uniforme, deixam de ser considerados tempo de serviço efetivo,
com isso, transformando somente em tempo de trabalho quando o prestador do serviço é
produtivo, excluindo o período de conexão com o trabalho, preparação para o iniciar e
terminar.
Mesmo com a derrota trabalhista relatada acima, os seus direitos continuam a ser
diminuídos, isso se comprova com as novas reformas expostas no período da expansão
da covid-19 em território brasileiro. Nesse período, além de uma demissão dos
trabalhadores dos mercados formais em massa, houve também a suspensão nos contratos
de trabalho e uma intensificação do uso de aplicativos de plataforma.
Sobre a temática acima, qual seria a problemática trabalhista? Além de não assegurar
todos os direitos trabalhistas prescritos em lei, como salário mínimo, piso salarial, férias
remuneradas, aposentadoria, auxílio doença e entre outros encontrados na constituição
federal de 1988. Ocorre que nesse sistema os motoristas de aplicativo não se encontram
em vínculo empregatícios formais e diretos com o receptor dos serviços, mantendo um
distanciamento entre ambas as partes, já que elas tratam a prestação do serviço
diretamente com os operadores do sistema, desvinculando a responsabilidade da
prestação do serviço.
Apesar dessa depreciação dos direitos do trabalho, por sua maioria, os trabalhadores
encontram-se ainda respeitando os requisitos da prestação de serviço, pessoalidade,
onerosidade, subordinação jurídica e habitualidade na prestação dos serviços. Porém, os
mecanismos usados são de uma forma mais flexibilizada, fortemente aproximada dos
requisitos da prestação de serviços formais, porém, os trabalhadores são intitulados como
empreendedores, desse modo, a empresa Uber, foge de suas responsabilidades
trabalhistas. Assim, os proletários encontram-se respeitando o procedimento imposto pela
empresa, recebendo ordens pré-estabelecidas em procedimentos anteriormente expostos
a si, ganhando em troca os valores em pecúnia por sua prestação de serviços, podendo ser
aumentado como uma bonificação por suas grandes e frequentes viagens nos horários que
a empresa deseja. Além desses fatores, vale ressaltar que os trabalhadores também são os
proprietários e responsáveis pelo próprio meio de produção, onde no caso é o veículo
automotor. Contudo, o aplicativo somente por fazer a intermediação entre o prestador de
serviço e o requerente da mão de obra tem um lucro líquido de 25% do valor da prestação
dos serviços. Fazendo assim, o trabalhador perder uma grande parte do seu valor de
trabalho.
Observando todos os direitos retirados dessa classe trabalhadora relatada acima, também
pode-se acrescentar que eles costumam não receber os devidos adicionais previstos em
lei, como horas extras, trabalho em horário noturno, periculosidade e insalubridade,
recebendo somente uma bonificação por corrida quando a demanda está maior que a
oferta, mesmo trabalhando nas devidas situações.
“Eu faço meu horário, mas se eu trabalhar poucas horas por dia ganho quase nada,
também depende do dia, por que em dias de semana rende menos do que final de semana,
principalmente saída de balada, lá é certo pegar uma corrida, mas corro maior perigo, por
que as vezes caio em cada buraco, tenho que ficar ligado, senão eu rodo e perco carro e
até a vida”.
Vale ressaltar que o modus operandi de determinada empresa está consolidado em todo
país, os seus trabalhadores estão se movimentando, exigindo melhores condições de
trabalho, como ocorreu na manifestação do dia 1 de julho de 2020. Além disso, o poder
judiciário, vem relutando sobre o tema, como em São Paulo, obrigando a empresa Uber
a pagar 13º salário e férias aos seus motoristas. Porém, tal ação ocorre de proporção
mínima diante de sua força em todo o país.
Para ratificar o procedimento contratual existente, abaixo estará detalhado como funciona
a atual questão trabalhista prematuramente regulamentada. O sistema de prestação de
serviços supracitado é composto por 3 sujeitos e 2 contratos. Os sujeitos são o contratante,
empresa prestadora de serviços e prestador do serviço, havendo como contrato o
contratante e a empresa prestadora dos serviços e do outro lado do contrato a empresa
prestadora de serviços e empregados. Os empregados, por sua vez, em troca da prestação
de serviços recebem suas remunerações da empresa prestadora dos serviços por suas
contraprestações, alterando de acordo com oferta e demanda dos serviços. Enquanto, o
contratante costuma pagar em pecúnia sobre a prestação de serviço para a empresa. Com
isso, comprovando a desvinculação direta entre empregador e prestador do serviço. Tal
movimento é de semelhança ao que ocorre em outros aplicativos como o da área
alimentícia, o Ifood, e no ramo de aluguel de imóvel temporário, Airbnb. Esses
movimentos vêm expandindo-se por todo o globo, ainda mais em períodos em que a taxa
de desemprego formal aumenta, conforme vinha ocorrendo no Brasil antes mesmo do
advento do Covid-19. Segundo a pesquisador Ludmila Abílio:
Porém, mesmo com essa máxima da demanda, ocorreu o movimento semelhante com a
oferta, aumentando o número de motoboys e bikeboys no Brasil. O diferencial entre
ambos os aumentos é que enquanto a demanda dobrava, gerando o dobro de rentabilidade
a empresa, a oferta, número de entregadores, aumentou mais que o dobro, de 80 mil
pessoas para 180 mil, reduzindo assim o valor de trabalho de cada entregador,
precarizando mais ainda determinado serviço, mesmo sendo considerados como serviços
essenciais. Com isso, fazendo os entregadores trabalharem mais tempo para ganhar o
mesmo. Conforme o bikeboys, Samuel Marques relata em sua entrevista ao Jornal Estado
de São Paulo.
Cadastrado em uma série de aplicativos de entrega quaterizado (Ifood, Uber Eats e Rappi)
volta para casa somente quando consegue 50 reais líquidos em entrega. Alega que “não
descansa”, carregando uma caixa térmica de 45 litros nas costas, pedala por toda a cidade
de São Paulo em média 12 horas por dia, todos os dias da semana para conseguir ganhar
cerca de R$ 1.000,00 reais por mês. Além desse estresse diário pelas longas jornadas de
trabalho, ainda persiste em sua mente que em seus momentos de descanso poderiam estar
trabalhando e ganhando mais dinheiro para seu sustento. Criando assim, uma consciência
que sua subsistência depende exclusivamente dele e culpabilizando-se de se encontrar
naquele cenário de precariedade, não conseguindo enxergar que alguém atrás de todo esse
sistema está obtendo uma rentabilidade exponencialmente maior que a do próprio
prestador do serviço sem carregar nada.
O relato acima, ressalta a realidade de uma grande parcela da sociedade brasileira que se
encontra em uma condição precarizada de sobrevivência. Onde o indivíduo pode chegar
em muitos casos a pegar empréstimos para financiar seu meio de produção para conseguir
futuramente recursos para sua sobrevivência. A carga imposta a esse ser em toda a sua
jornada, conforme comprovado em todo decorrer do texto, mostra que sua saúde é tão
precarizada quanto suas condições de trabalho, pelas suas longas jornadas, exposições a
doenças como a covid-19, a exposições climáticas e pouco tempo de descanso.
Concluindo que sua qualidade de vida está deteriorada.
Em junho de 2019, o perfil dos trabalhadores relatados acima foi realizado, pela
Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), coordenado pelo instituto
Multiplicidade e apoiado pelo Laboratório de Mobilidade Urbana da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Depois de entrevistar 270 entregadores em São Paulo
concluiu que 75% desses tem entre 18 e 27 anos, realizando 10 entregas, ganhando 5 reais
em cada. Em resposta aos expostos, a empresa Ifood em nota alega que seus dados vão
de movimento oposto, onde seus trabalhadores fazem entregas somente 8 dias no mês,
em cerca de 10 quilômetros diários. Assim, em tréplica, o Daniel Guth, diretor executivo
da Aliança Bike rebate: "O ciclista não trabalha só para uma companhia". Podendo 2 dias
trabalhar no Ifood, 2 dias no Rappi, 2 dias no Uber Eats e 1 dia no James.
A cidade de São Paulo é a 8ª cidade do mundo que utiliza mais aplicativos de transporte
individual de acordo com a pesquisa realizada pela Mobility Futures. Esse movimento
ganha força por que ela é a cidade com a maior montante populacional, segundo o IBGE
em 2014, representa 21,6% da população brasileira. 178 habitantes por quilômetro
quadrado, possuindo 44.035.304 habitantes5. Com isso, sua maioria procurando emprego,
sobrando oferta, barateando os serviços e seduzindo os consumidores a comprar pelos
baixos valores de custos, incluindo com a mão de obra. Assim aquecendo a economia
local e aumenta a reprodução de determinado sistema em série que aquece a economia
em detrimento do trabalhador.
Com isso, fica explícito quem pode trabalhar e ter chances maiores de ser contagiado pelo
vírus, criando-se assim uma mortalidade em massa de uma parcela de classe trabalhadora,
5
Ver:https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/25278-ibge-divulga-as-estimativas-da-populacao-dos-municipios-para-
2019#:~:text=O%20munic%C3%ADpio%20de%20S%C3%A3o%20Paulo%20continua%20sendo%20o
%20mais%20populoso,(2%2C9%20milh%C3%B5es).&text=Fonte%3A%20IBGE%2C%20Diretoria%20
de%20Pesquisas,Popula%C3%A7%C3%A3o%20e%20Indicadores%20Sociais%20%2D%20COPIS.
(Acessado em: 15/09/2020)
em maioria pertencente a setores de prestação de serviço, já que os mesmos obtém
grandes jornadas de trabalho, uma grande exposição ao público e em muitos casos tem a
necessidade de pegar um transporte público lotado para conseguir chegar em seu trabalho,
podendo ser considerado “morriveis”, por não haver nenhum movimento em
contrapartida ao detrimento de seu trabalho e um sistema público de saúde sucateado para
atendê-los caso ocorra algum incidente. “A prestação de serviços por meio de aplicativos
tira praticamente todos os direitos trabalhistas, como descanso semanal, 13º salário,
férias, adicionais noturnos ou extras, afastamento remunerado por saúde ou acidente,
alimentação, adicional de periculosidade” (Kristofer, 2019).
Uma das classes de prestação de serviço citada acima, é a transcorrida em todo o texto,
pertencentes ao capitalismo de plataforma, por intermédio de transporte de pessoas,
alimentos e outros produtos, essas que também se encontram em serviços, quaternizado,
onde não tem uma regulamentação trabalhista consolidada, sendo assim, sofrendo 2 vezes
mais sobre o devido impacto que o Coronavírus vem causando na sociedade. A primeira
por ficar exposto ao contágio de tal doença e a segunda é sobre seus direitos como
trabalhador não serem assegurados em lei, sendo assim, se um dia pegar a doença que
está matando milhões no país, não terá nenhum dos direitos trabalhistas referidos na
constituição federal de 1988, no artigo 7º, colocando-o em uma situação mais degradante
do que os demais prestadores de serviços formais.
Conclusão:
Segundo o Ministro da Economia Paulo Guedes (2020): “Não tem negócio de câmbio a
R$1,80. Vamos importar menos, fazer substituição de importações, turismo. [Era] todo
mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para a Disneylândia, uma
festa danada”.
WILLY, Kristofer. Precarização em duas rodas: pedalar 10 horas todo dia para
ganhar menos que o mínimo.
https://www.sinposba.org.br/index.php/2019/11/13/precarizacao-em-duas-rodas-
pedalar-10-horas-todo-dia-para-ganhar-menos-que-o-
minimo/#:~:text=Por%C3%A9m%2C%20a%20presta%C3%A7%C3%A3o%20de%20s
ervi%C3%A7os,ou%20al%C3%A9m%20da%20jornada%20estabelecida%2C
(Acesso 28/01/2021)
Guedes, Paulo. ‘Domesticas não vão a Disney a passeio’, diz entidade a Guedes.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2020/02/domesticas-nao-vao-a-
disney-a-passeio-diz-entidade-a-guedes-ck6lanp6301jg01o3cmlvtsrm.html
(Acesso 28/01/2021)
Fontes:
https://jornal.usp.br/artigos/covid2-o-que-se-sabe-sobre-a-origem-da-doenca/
https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca
https://news.un.org/pt/tags/organizacao-mundial-da-saude
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/imagens/servicos-essenciais-covid-19
https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/stf-reconhece-competencia-concorrente-de-
estados-df-municipios-e-uniao-no-combate-a-covid-19
https://valor.globo.com/mundo/noticia/2020/04/09/coronavirus-e-pior-crise-economica-
desde-grande-depressao-diz-diretora-do-fmi.ghtml
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=392677
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/05/28/sancionada-ajuda-de-r-125-
bilhoes-para-estados-e-municipios-com-veto-a-reajuste
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/05/desemprego-aumentou-em-12-
estados-com-avanco-do-coronavirus.shtml
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/05/13/pib-inflacao-estimativa.htm
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/06/taxa-de-desemprego-nos-eua-cai-a-
133-e-pais-cria-25-milhoes-de-vagas-em-
maio.shtml#:~:text=Taxa%20de%20desemprego%20nos%20EUA,06%2F2020%20%2
D%20Mercado%20%2D%20Folha
https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk025fB5S20P2pzTKxBwHYVdxJ9yFAA:
1592083564539&q=infetados+covid+taiwan&spell=1&sa=X&ved=2ahUKEwitiMS63f
_pAhWND7kGHYzhCFUQBSgAegQICxAq&biw=1366&bih=625
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/mpv/mpv936.htm
https://www.startse.com/noticia/nova-economia/industria-4-0-entenda-o-que-e-quarta-
revolucao-industrial
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652000000300004
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/empresas_e_negocios/2019/05/
685934-quarta-revolucao-industrial-sua-tecnologia-
compartilhada.html#:~:text=Para%20se%20locomover%20nas%20cidades%2C%20voc
%C3%AA%20recorre%20ao%20Uber%3F&text=Tanto%20a%20Uber%20quanto%20
a,montar%20seus%20modelos%20de%20neg%C3%B3cio.
http://www.dicasparamotoristauber.com.br/2016/07/qual-porcentagem-uber-
cobra.html#:~:text=Uma%20d%C3%BAvida%20comum%20de%20quem,UberBlack%
20e%2025%25%20no%20uberX.
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/07/01/em-meio-a-greve-ifood-
divulga-texto-no-app-sobre-relacao-com-entregadores.htm
https://www.google.com/search?q=13+a+uber&oq=13+a+uber&aqs=chrome..69i57j69i
60l3.2616j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://www.uber.com/pt-BR/newsroom/fatos-e-dados-sobre-uber/
https://www.hypeness.com.br/2020/05/coronavirus-fez-entregadores-de-delivery-
trabalharem-mais-e-receberem-menos/
https://olhardigital.com.br/noticia/covid-19-faz-numero-de-candidatos-a-entregador-de-
ifood-dobrar/98867
https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2019/09/epoca-negocios-bikeboys-
rodam-12-horas-por-dia-e-7-dias-por-semana-para-ganhar-r-936.html
https://www.automotivebusiness.com.br/noticia/30422/sao-paulo-e-8a-em-ranking-
global-de-cidades-que-mais-usam-aplicativos-de-transporte
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/25278-ibge-divulga-as-estimativas-da-populacao-dos-municipios-para-
2019#:~:text=O%20munic%C3%ADpio%20de%20S%C3%A3o%20Paulo%20continua
%20sendo%20o%20mais%20populoso,(2%2C9%20milh%C3%B5es).&text=Fonte%3
A%20IBGE%2C%20Diretoria%20de%20Pesquisas,Popula%C3%A7%C3%A3o%20e
%20Indicadores%20Sociais%20%2D%20COPIS.
http://www.sinposba.org.br/index.php/2019/11/13/precarizacao-em-duas-rodas-pedalar-
10-horas-todo-dia-para-ganhar-menos-que-o-minimo/
http://www.labcidade.fau.usp.br/os-cidadaos-de-bem-e-os-mataveis-quem-tem-direito-
a-posse-de-armas-no-brasil/
https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-
html5/composicaocamara2019/index.html#text3
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/02/domestica-ia-para-disney-com-dolar-
barato-diz-guedes-uma-festa-danada.shtml