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DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA
DIARIAMENTE O ORGANISMO ENTRA EM CONTACTO
COM INÚMERAS DROGAS
DROGAS
NUTRIENTES
FÁRMACOS
TÓXICOS
PORQUE APÓS ATIGIR O PICO DE CONCENTRAÇÃO MÁXIMA A
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DIMINUI?
DISTRIBUIÇÃO E ELIMINAÇÃO
concentração sérica(ug/ml)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
tempo(horas)
ELIMINAÇÃO DAS DROGAS
METABOLISMO
EXCREÇÃO
EXCREÇÃO DAS DROGAS
REABSORÇÃO
TUBULAR X
ELIMINAÇÃO
SECREÇÃO FILTRAÇÃO
EXTRARRENAL
TUBULAR X TUBULAR X
DE X
PULMÃO
SUOR
ELIMINAÇÃO SALIVA
RENAL DE X
LEITE
etc.
PELO CLEARANCE PODEMOS AVALIAR O MECANISMO
PELO QUAL UMA DROGA É ELIMINADO PELOS RINS
Filtração glomerular
taxa (RFG)
Urina
125ml/min 1ml/min
Secreção ativa
reabsorção
Excreção: Droga Hidrofílica
Alta taxa de
Excreção renal
Droga Lipofílica
metabólito
original
Excreção do meta-
bólito pela urina
Droga lipofílica
metabólito
Rápida e completa
conversão hepática da
droga em seu metabólito
hidrofílico.
Excreção do metabólito
Como avaliar a função renal?
O máximo
clearance
possível é de
650ml/min
secretada
CLEARANCE
inulina
reabsorvida
Concentração
plasmática
Baixo clearance renal
1. da massa muscular
2. idade ( diminui com a idade)
3. sexo (homens possuem massa muscular
maior que as mulheres)
Excreção: Taxa de Eliminação
• A maioria dos fármacos eliminados pelos rins obedecem
uma cinética de primeira ordem.
• A CADA INTERVALO DE TEMPO A CONCENTRAÇÃO DA DROGA NO
PLASMA CAI A METADE
METABOLISMO: ENVOLVE A
CONVERSÃO ENZIMÁTICA DE UMA
SUBSTÂNCIA EM OUTRA
O METABOLISMO PODE
ACONTECER EM
VÁRIOS TECIDOS MAS O
MAIS IMPORTANTE
ACONTECE NO TECIDO
HEPÁTICO
OS ANIMAIS DESENVOLVERAM COMPLEXOS
MECANISMOS, NÃO SÓ PARA
1. INATIVAR COMPOSTOS ENDÓGENOS ATIVOS
( hormônios, enzimas, autacóides, neurotransmissores, etc.)
2. COMO PARA DETOXIFICAR SUSBSTÂNCIAS QUÍ-
MICAS ESTRANHAS
BIOTRANSFORMAÇÃO x METABOLISMO
organismo
metabolismo detoxificar
biotransformação
Objetivos Gerais da Biotransformação
I. TÉRMINO DA AÇÃO
Detoxificar
Inativar compostos
ativos
III. ATIVAR
Ativar drogas originalmente inativas
Formar metabólitos ativos
EM RESUMO
COMO CONSEQUÊNCIA DA BIOTRANSFORMAÇÃO TEMOS
DROGA METABÓLITO
METABÓLITO INATIVO
DROGA ATIVA MENOS LIPOSSOLÚVEL
+ PRONTAMENTE EXCRETADA
METABÓLITOS IGUAIS OU
DROGA ATIVA MENOS ATIVOS
* METABÓLITO ATIVO:
•METABÓLITOS TÓXICOS:
• isoniazida – acetaminofen
* PRÓ-DROGAS
cortisona = hidrocortisona
prednisona = prednisolona
parathion = paraoxon
ONDE ACONTECEM?
FÍGADO = 1
CORAÇÃO = ? CÉREBRO = ?
AS RELAÇÕES ENTRE AS DROGAS E
O FÍGADO PODEM SER VISTAS
COMO:
HEPATÓCITO
D M
D M
bile
Ciclo entero-hepático:
metabólica
Localização celular do metabolismo no hepatócito
oxidação
Oxidação +
conjugação
Oxidação +
Citosol
redução +
hidrólise +
conjugação
Análise da metabolização hepática de drogas através da
homogeinização e centrifugação diferencial
Mitocôndria = 0,06
Microssomo = 0,03
Sobrenadante = 0,00
Sobrenadante + mitocôndria = 0,02
sobrenadante + microssomo = 0,20
Biotransformação de fármacos envolve duas fases
Oxidação
fármaco Fase I redução Produtos
Fase II
hidrólise conjugados
Excreção final
* REAÇÕES DE FASE I
• SÃO CATABÓLICAS
• Alteram atividade biológica ( ou atividade do fármaco)
• PRODUZEM GRUPOS FUNCIONAIS (ex.: OH – COOH – NH2)
- que podem produzir metabólitos ativos
- que são importantes para conjugações
* REAÇÕES DE FASE II
1. SÃO ANABÓLICAS (também conhecidas como reações de síntese)
2. Via de regra resulta em compostos inativos
PRINCIPAIS REAÇÕES DE FASE I
1. OXIDAÇÃO
2. REDUÇÃO
3. HIDRÓLISE
PRINCIPAIS REAÇÕES DE OXIDAÇÃO
Principais locais
• 80 % - fígado
• 10 % - pulmão
• 2 % - rins
• 6 % - outros ( pele - músculos - adipócitos)
AS REAÇÃOES OXIDATIVAS SÃO DE 2 TIPOS
Monoamino oxidase:
Metabolismo das catecolaminas e serotonina
• OXIDATIVAS MICROSSOMIAIS
Nas reações participam:
CITOCROMO P-450
FERRO
Flavoproteína
Oxigênio
Retículo endoplasmático liso
• Reações oxidativas mediadas pelo
Citocromo P450
• Exemplos
– Formação de um metabólito inativo
• fenobarbital
– Formação de metabólito ativo
• terfenadine
– Formação de um metabólito tóxico
• Acetaminofen
O cit. p450 (= hemoproteína) na forma reduzida
reage c/ CO e adquire uma cor azulada ao absorver a
luz na faixa de 450 nm
É formado por uma família de
enzimas conhecidas como:
CYP1A2
CYP3A
CYP2C9
CYP2C19
CYP2D6
NOMENCLATURA PARA CITOCROMO P450
Atenção:
a nomenclatura adotada geneticamente não
tem nenhuma implicação funcional
O que torna o CYP450 tão importante?
Ésteres
O O
R2 + R2 OH
R1 O R1 OH
São mais ou menos previsíveis se a molécula
tiver os chamados grupos funcionais.
OH COOH NH2 SH
Ácido glicurônico
+ + + +
metionina + +
glicina +
Glutatião (Glicina+ cisteína +ác. Glutâmico) +
cisteína +
acetil +
I. Espécie
Homens::
conjugam fenóis e alcoóis com ác. glicurônico
Os gatos não
Homens:
conjugam com radicais acetil o grupo amino – cães não
espécie Duração do efeito Meia vida Atividade
do hexobarbital enzimática ug/g/h
Rato 12 min 19 598 ug/g/h
Coelho 49 min 60 196
cão 315min 260 36
• Certas raças de coelho toleram concentrações elevadas de
atropina ( possuem atropinoesterase no plasma) outras não
• A raça amarela é mais sensível a anfetamina do que a
branca
1 14 2
4
Fase estrogênica Fase progesterônica
Ciclo menstrual
Opiáceos:
Extraordinária sensibilidade de crianças e idosos devido a
diminuição da atividade microssomial
6. Jejum - desnutrição
Tanto o jejum prolongado ou desnutrição diminuem a
síntese de proteínas funcionais ou esgotam as reservas
de glicina.
– diminuem a taxa metabólica.
Exemplos:
1. Deficiência de pseudocolinesterase plasmática que
produz prolongada paralisia dos músc. respiratórios
Mecanismo: indução
Propriedades: produz tolerância o que obriga ao aumento
da posologia
CITOCROMO P450-2C9
- DAINES
- Organofosforados
- WARFARIN
- Tetracloreto de carbono
- FENITOINA
- ozônio
- monóxido de carbono CITOCROMO P450-2C19
- FLUOXETINA - ISONIAZIDA
- PAROXETINA - CETOCONAZOL
- HALOPERIDOL
CITOCROMO P450-1A2
- QUINIDINA
- FLUORQUINOLONA
- FLUOXAMINA
- CIMETIDINA
Inibição o metabolismo
Consequência: aumenta os riscos de reações adversas
- doenças hepáticas
- doenças renais
- insuficiência cardíaca ( diminui o fluxo sg.)
- infecção viral ( hepatite)
- hipo e hipertireoidismo
- diabetes
Induzida por drogas
1. perda hepatocelular
2. Diminuição da perfusão
A TOXICIDADE HEPÁTICA INDUZIDA
POR DROGAS PODE SER:
TIPO B:
TIPO A:
IDIOSSINCRÁSICA É
DOSE DEPENDENTE É
IMPREVISÍVEL
RECONHECIDA ATRAVÉS DE
ESTUDOS DE TOXICIDADE I. Por reação alérgica
Ex.: acetaminofen - halotano
tetraclereto de carbono - I. ECA
II. Por metabólitos
- isoniazida
- ác. valpróico
A toxicidade hepática grave pode ocasionar:
- insuficiência hepática aguda ou crônica
COMO CONSEQUÊNCIA PODEMOS OBSERVAR:
ENCEFALOPATIA,
DIFICULDADE DE COAGULAÇÃO
E INCLUSO MORTE.
PORÉM, A MAIORIA DOS CASOS DE TOXICIDADE HEPÁ-
TICA SÃO MENOS GRAVES E SE EVIDENCIAM APENAS
POR UMA ELEVAÇÀO DE SUAS ENZIMAS NO PLASMA
QUANDO AS CÉLULAS SÃO LESADAS.
Transaminase glutâmico oxaloacética
Transaminase glutâmico pirúvica
Quando se tomam medicamentos que são processados pelo
fígado é normal observarmos um aumento das enzimas
hepáticas. Monitorar através da dosagem das enzimas
plasmáticas
1. um aumento na ordem de 3x das taxas normais deve ser
motivo de preocupação.
2. valores acima de 5x as taxas normais é indicativo de grave
toxicidade.
Nos casos de hepatotoxicidade de
leve a moderada…
Na maioria das vezes o paciente se
mostra assintomático
alguns se queixam de:
- Náuseas
- Perda do apetite
- Fadiga
- Prurido
- Dores musculares
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA INTOXICAÇÃO
COM ACETOMINOFEN:
1. ALCOOLISMO
2. JEJUM PROLONGADO OU DESNUTRIÇÃO
3. INSUFICIÊNCIA RENAL OU HEPÁTICA
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