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Poluição do Ar
I
A
S
Professora:
D
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Dayse Luna Barbosa
A
M
B Estágio Docência:
I
E Ester Luiz de Araújo
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I Estrutura da aula
Ê
N
C ATMOSFERA
I
A
S POLUIÇÃO DO AR
D
O EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR
A
M
MEDIDAS DE CONTROLE
B
I
E
N EXERCÍCIO
T
E
C
I Atmosfera
Ê
N A Atmosfera é uma fina camada que envolve
C
I alguns planetas, composta basicamente por gases e
A
S
poeira, retidos pela ação da força da gravidade.

D
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A
M
B
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I Atmosfera
Ê
N
C Distribuição percentual média de gases
I da atmosfera terrestre
A
S GASES (%)
Nitrogênio 78,11
D
Oxigênio 20,95
O
Argônio 0,934
A Gás Carbônico 0,033
M
B
I
E Em porcentagens menores também estão presentes na
atmosfera: neônio, hélio, criptônio, xenônio, hidrogênio,
N metano, ozônio, e dióxido de nitrogênio (NO2).
T
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C
I Atmosfera
Ê
N
C A classificação para as camadas da atmosfera, do
I
A ponto de vista ambiental, é feita de acordo com o
S
perfil de variação de temperatura com a altitude.
D
O A Atmosfera é dividida em cinco camadas:

A  Troposfera;
M
B
 Estratosfera;
I  Mesosfera;
E
N  Termosfera;
T
E  Exosfera.
C
I Poluição do Ar
Ê
N
C São as modificações sofridas
I pela atmosfera natural, que
A
possam, direta ou indiretamente,
S
causar prejuízos ao homem,
D criando condições nocivas à
O
saúde, segurança e bem-estar,
A prejuízos à fauna e a flora e,
M
B ainda, prejuízos aos demais
I recursos naturais em todas as
E
suas utilizações consideradas
N
T normais.
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I Poluição do Ar
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N De acordo com a Organização
Cidade do México
C Mundial da Saúde (México)
I
A Pequim (China)
S
Cairo (Egito)
D
O
Jacarta (Indonésia)

A
M Los Angeles (EUA)
B
I São Paulo (Brasil)
E
N
Moscou (Rússia)
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I Poluição do Ar
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N
C COMPOSIÇÃO DO AR POLUÍDO
I
A Componente Ar normal Ar poluído
S Nitrogênio 78,09% 78,09%
Oxigênio 20,94% 20,94%
D
Argônio 0,93% 0,93%
O
Dióxido de carbono 305-370 ppm 330-550 ppm
A Monóxido de carbono 0,12-0,9 ppm 10-360 ppm
M
B Dióxido de enxofre 0,0002 ppm 0,01-0,06 ppm
I Dióxido de nitrogênio 0,0005-0,02 ppm 0,12-0,25 ppm
E
N Amônia 0,006-0,01 ppm 0,075-0,285 ppm
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Fontes de Poluição do Ar
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NATURAIS
I
A  Vulcões – as erupções vulcânicas lançam para a atmosfera
S
grandes quantidades de poeiras e cinzas, bem como enxofre e cloro.
D  Pólen – as plantas produzem grandes quantidades de pólen que
O
são responsáveis por alergias e outros problemas de saúde.
A  Tempestade de areia – lançam areia e pó a grandes distâncias,
M
colocando uma enorme quantidade de partículas na atmosfera.
B
I  Incêndios florestais – responsáveis pela emissão de monóxido e
E
dióxido de carbono, bem como fumos e cinzas.
N
T  Atividade de plantas e animais – emissão de metano.
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I
Fontes de Poluição do Ar
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N
C ANTROPOGÊNICAS
I
A Classificam-se em dois grupos:
S
Processos de combustão: poluentes originam-se da
D
combustão em: incineradores, veículos automotores,
O
centrais térmicas, etc;
A
M Processos industriais: poluentes originam-se de algum
B
I processo industrial: siderúrgico, petroquímico, químico
E (fertilizante), alimentício.
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I Classificação dos poluentes quanto a origem
Ê
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C
I POLUENTES PRIMÁRIOS
A Se encontram no ar da mesma forma em que foram emitidos pela
S
fonte. Ex: CO2
D
O
POLUENTES SECUNDÁRIOS
A
Se formam a partir da interação entre dois poluentes primários ou
M
B entre primários e os constituintes normais do ar. Ex: H2SO4
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I Principais Poluentes
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N
Poluente Origem Monitoramento
C
Amostrador de grandes
I Material particulado
Indústrias de mineração, veículos,
volumes e Jarro de deposição de
queimadas e construção civil.
A (MP) poeira

S Combustão incompleta de
materiais carbonados. Os veículos Espectrofotometria de
Monóxido de carbono
automotores constituem a principal infravermelho não-dispersivo
fonte
D
O Ocorre naturalmente, mas também
é produzido na combustão de Espectrofotometria de
Dióxido de carbono
materiais carbonados para infravermelho não-dispersivo
A produção de energia. Queimadas.
M
Produzido naturalmente pelos
B Óxidos de nitrogênio vulcões. Queima de combustíveis
Método da
quimioluminescência
I fósseis. Queimadas.
E
Evaporação e queima de
N Hidrocarbonetos combustíveis fósseis em veículos Método da ionização de chama
T automotores e na indústria

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I Fatores que afetam a poluição do ar
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I
FATORES METEOROLÓGICOS
A
S  Temperatura;

D  Precipitações;
O  Ventos.

A
M CONDIÇÕES TOPOGRÁFICAS
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I Fatores que afetam a poluição do ar
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TEMPERATURA
I
A Quando a temperatura na troposfera torna-se
S gradativamente mais fria a medida que sobe :
D CONDIÇÕES FAVORÁVEIS A DISPERSÃO DE POLUENTES.
O
Quando a o ar quente fica aprisionado entre duas camadas de
A ar frio :
M
B CONDIÇÕES DE ESTAGNAÇÃO DE POLUENTES
I (INVERSÃO TÉRMICA).
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I Inversão Térmica
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I Fatores que afetam a poluição do ar
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PRECIPITAÇÃO
I
A
Os poluentes podem ficar retidos numa precipitação,seja quando a
S
gota de chuva está em formação, seja quando ela cai. Partículas
D
grandes são facilmente eliminadas nesse processo.
O

A
M VENTOS
B
I Favorecem a dispersão dos poluentes, arrastando-os para locais
E
mais afastados de suas fontes.
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I Efeitos da poluição do ar
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I
A CHUVA ÁCIDA
S

D EFEITO ESTUFA
O
DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE
A
M OZÔNIO
B
I
E SMONG
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I CHUVA ÁCIDA
Ê
N
C A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os
I poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio
A
S na atmosfera.
Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na
D
O atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as
chuvas ácidas.
A
M Ao caírem na superfície, alteram a composição química
B
I do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem
E florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e
N
T edificações.
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I CHUVA ÁCIDA
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I CHUVA ÁCIDA:Consequências
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I CHUVA ÁCIDA:Consequências
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I CHUVA ÁCIDA:Consequências
Ê
N
C As árvores também são prejudicadas pela
I chuva ácida de vários modos. A superfície
A cerosa das suas folhas é rompida e
S nutrientes são perdidos, tornando as
árvores mais suscetíveis a gelo, fungos e
D insetos. O crescimento das raízes torna-se
O mais lento e, em conseqüência, menos
nutriente são transportados. Íons tóxicos
A
acumulam-se no solo e minerais valiosos
M
são dispersados ou (no caso dos fosfatos)
B
I tornam-se próximos à argila.
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I EFEITO ESTUFA
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O efeito estufa é um fenômeno natural, ele mantém a Terra
I
A aquecida ao impedir que os raios solares sejam refletidos para os
S espaço e que o planeta perca seu calor, sem ele a Terra teria
temperaturas médias abaixo de 10ºC negativos.
D
O
O que vem ocorrendo é o aumento do efeito estufa causado pelas
A
M intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação
B de CO2 (dióxido de carbono) , metano, óxido nitroso,
I clorofluorcarbono e ozônio.
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I EFEITO ESTUFA
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I EFEITO ESTUFA
Ê
N
C CONSEQUÊNCIA DIRETA
I
A
AUMENTO PROGRESSIVO DA TEMPERATURA GLOBAL
S

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I EFEITO ESTUFA
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N
C Os gases de estufa são transparentes às radiações de curto
I
A comprimento de onda provenientes do sol, mas absorvem e
S emitem radiações de ondas longas refletidas pela superfície
terrestre.
D
O
De acordo com a World Meteorological Organization (WMO),
A temperaturas de inverno, em altas e médias latitudes, poderão crescer
M
mais que duas vezes a média mundial, enquanto as temperaturas de
B
I verão não irão se alterar muito. Esse aumento de temperatura pode,
E segundo especialistas elevar os níveis dos mares em uma faixa que
N varia de 20 a 165cm.
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I DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
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N
C O gás ozônio (O3) é uma forma de oxigênio cuja
I molécula tem três átomos, em vez de dois (do gás
A
oxigênio), como costuma ser encontrada na
S
natureza.
D
O O ozônio é um gás azul-claro com um cheiro
penetrante. A estratosfera contém cerca de 90%
A
do ozônio da Terra.
M
B A camada de ozônio é uma faixa de 30mil metros
I
E de espessura , a partir de 15 mil metros acima da
N superfície da terrestre.
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I DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
Ê
N
C O ozônio é capaz de interagir com grande número de substâncias
I químicas, como o CFC. Na estratosfera o CFC é decomposto pelos
A
raios ultravioleta em átomos de cloro, ocasionando um efeito cascata
S
de reações. Estima-se que por causa do efeito cascata, cada átomo de
D cloro liberado destrói 100 mil moléculas de ozônio da atmosfera.
O

A A diminuição da quantidade de
M ozônio estratosférico resulta na
B abertura de buracos na camada,
I
E levando a uma maior incidência
N de radiações ultravioleta do sol
T
na superfície terrestre.
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C
I DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
Ê
N
C CONSEQUÊNCIAS
I
A
Os efeitos adversos causados pela radiação
S
ultravioleta podem:
D  Aumentar a incidência de câncer de pele;
O
 Reduzir as safras agrícolas;
A  Destruir e inibir o crescimento de espécies
M vegetais, afetando todo o ecossistema terrestre,
B
I além de causar danos aos materiais.
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I SMONG: Poluição Local
Ê
N
C Os problemas locais de poluição são formados por episódios
I
A críticos de poluição em cidades e dependem dos poluentes que são
S gerados e das condições climáticas existentes para a sua dispersão.

D
O

A
SMOG Termo proposto pelo Dr. Harold Des
Voeux para designar a composição de
M
smoke e fog (fumaça e neblina).É hoje
B
I uma palavra que designa episódios
E críticos de poluição do ar.
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I SMONG: Poluição Local
Ê
N Smog Industrial
C
I É típico de regiões frias e úmidas. Os picos de concentração
A ocorrem no inverno, em condições adversas para a dispersão de
S
poluentes. Esse smog predomina em regiões onde é intensa a
D queima de carvão e de óleo combustível, formando uma espécie
O de névoa acinzentada.

A
M
B
I
E
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C
I SMONG: Poluição Local
Ê
N Smog Fotoquímico
C
I É típico de cidades ensolaradas, quentes de clima seco. O
A principal agente poluidor são os veículos, que geram uma série de
S
gases poluentes, esses gases sofrem várias reações na atmosfera
D por efeito da radiação solar gerando novos poluentes.
O
Cor marrom
A avermelhada, com
M pico de
concentração
B ocorrendo entre
I 10h e 12h.
E
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I SMONG: Poluição Local
Ê
N Smog Fotoquímico
C
I É típico de cidades ensolaradas, quentes de clima seco. O
A principal agente poluidor são os veículos, que geram uma série de
S
gases poluentes, esses gases sofrem várias reações na atmosfera
D por efeito da radiação solar gerando novos poluentes.
O
Cor marrom
A avermelhada, com
M pico de
concentração
B ocorrendo entre
I 10h e 12h.
E
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C
I Padrões de qualidade
Ê
N Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite
C
I máximo para a concentração de um poluente na atmosfera, que
A garanta a proteção da saúde e do meio ambiente.
S
• As concentrações de poluentes que,
D ultrapassadas, poderão afetar a saúde da
O
Padrões população.
Primários • Níveis máximos toleráveis de concentração de
poluentes atmosféricos, constituindo-se em
A metas de curto e médio prazo

M
B • As concentrações de poluentes atmosféricos
I abaixo das quais se prevê o mínimo efeito
E Padrões adverso sobre o bem estar da população

N Secundários • Níveis desejados de concentração de


poluentes, constituindo-se em meta de longo
T prazo.
E
C
I Padrões de qualidade
Ê
Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/90
N Padrão Padrão
C Poluente
Tempo de
Amostragem
Primário Secundário
Método de
Medição
I µg/m³ µg/m³

A partículas totais 24 horas1 240 150 amostrador de


S em suspensão MGA2 80 60 grandes volumes

24 horas1 150 150 separação


partículas inaláveis
D MAA3 50 50 inercial/filtração

O fumaça
24 horas1 150 100
refletância
MAA3 60 40

A dióxido de enxofre
24 horas1 365 100
pararosanilina
MAA3 80 40
M
B dióxido de nitrogênio
1 hora1 320 190
quimiluminescência
MAA3 100 100
I
E 1 hora1 40.000
35 ppm
40.000
35 ppm infravermelho
N monóxido de carbono
8 horas1 10.000 10.000 não dispersivo
9 ppm 9 ppm
T
E ozônio 1 hora1 160 160 quimiluminescência
C
I Medidas de controle
Ê
N
C Investigação do problema;
I Levantamento das fontes poluidoras
A
S O QUE? ONDE? QUANDO?

Identificação dos padrões de qualidade;


D
O PRONAR: Res. CONAMA 05/89, 03/90 e 08/90 e PROCONVE:
Res. CONAMA 18/86 e 06/93
A
M Medidas de controle;
B Planejamento e zoneamento territorial;
I
E Redução ou eliminação da emissões;
N
Controle das emissões.
T
E
C
I Medidas de controle
Ê
N
C PLANEJAMENTO TERRITORIAL E ZONEAMENTO
I
A
S Localização adequada da fontes poluidoras em relação a outra áreas;

D Distribuição adequada das edificações;


O
Melhoria da circulação dos veículos;
A
M Melhoria e incentivo ao uso de transporte coletivo;
B
I Utilização de barreiras a propagação dos poluentes.
E
N
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C
I Medidas de controle
Ê
N
C REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DAS EMISSÕES
I
A
S Uso de matéria prima e combustíveis menos poluidores;

D Uso de energia elétrica no transporte;


O
Modificação dos processos industriais;
A Operação e manutenção adequada dos equipamentos e processos;
M
B Controle meteorológico.
I
E
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C
I Medidas de controle
Ê
N
C CONTROLE DAS EMISSÕES
I
A Diluição de poluentes mediante o uso de chaminés altas;
S
Instalação de equipamentos de retenção de gases e partículas:
D
O filtros de manga;

A coletores inerciais, coletores gravitacionais;


M
ciclones, precipitadores eletrostáticos;
B
I torres de borrifo/enchimento ;
E
N pós-queimadores catalíticos (catalisadores);
T
E  condensadores de vapores.
C
I Medidas de controle
Ê
N
C PROTOCOLO DE KYOTO
I
A • Tratado internacional com compromissos para a redução da emissão
S dos gases que provocam o efeito estufa, considerados como causa do
aquecimento global;
D
O • Negociado em 1997, entrou oficialmente em vigor em 16 de fevereiro
de 2005;
A
M • Por ele se propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos
B têm a obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em, pelo
I
E menos, 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990.
N
T
E
C
I Medidas de controle
Ê
N
C PROTOCOLO DE KYOTO
I
A • O Brasil assinou o Protocolo de Kyoto em 29 de Abril de 1998;
S
• A Assembléia Legislativa aprovou o texto do Protocolo apenas em 20
D de julho de 2002, sob o Decreto Legislativo nº 144 de 2002;
O
• Sendo que a ratificação do Protocolo pelo Brasil foi feita somente em
A
23 de Agosto de 2002.
M
B
I
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C
I Exercício
Ê
N
C
I 1. Quais os principais efeitos negativos da poluição do ar?
A
S Comente cada um.

D 2. Como as condições meteorológicas afetam a poluição do


O
ar?
A
M 3. Quais as principais medidas de controle da poluição do
B
I ar?
E
N
T
E
C
esterluiz.eng@gmail.com
I
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C
I
A
S

D
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