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Meio Ambiente – Aspectos Práticos

GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E
MEIO AMBIENTE:

COMO CONCILIAR?

Maria de Lourdes Küller (Kiki) / Gerente de Meio Ambiente e Comunicação Social / CCDL - Construções de Dutos Ltda.
“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Como conciliar EM OBRAS DE


CONSTRUÇÃO PESADA

Fonte: www.uor.com/manut/

OFICINA DE CAMPO

OFICINA MODELO
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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

MARIA DE LOURDES KÜLLER


Gerente de Meio Ambiente e Comunicação Social

CCDL – Construções de Dutos Ltda.


(Joint-Venture Company: Toyo Engineering Corporation e C. C. Camargo Corrêa S.A.)

• APRESENTAÇÃO (Gestão Ambiental na Construção Pesada)


• OFICINA MODELO
• TRABALHO DE CAMPO
• DESCARTES (Pneus, Baterias, Lâmpadas, Restos de Concreto, Óleos Usados, Outros)
• INSPEÇÕES/REGISTROS
• DICAS

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•Betoneira •Guincho de construção


•Bomba de água •Máquina de misturar betume ou argamassa
•Britador •Máquina de transporte e espalhamento de betume ou argamassa
•Caminhão-betoneira •Máquina para lavagem a alta pressão
•Central de concreto •Máquina soldadora
•Compactadora •Martelo hidráulico
•Compressor •Martelo-demolidor e martelo-perfurador manuais
•Correia transportadora •Moto niveladora
•Cortadora de grama •Moto-serra
•Dolly •Pá carregadora
•Equipamento bate-estaca •Perfuratriz
•Equipamento para carga e descarga •Plataforma de acesso elevado
•Escarificadora •Retalhadora-estilhaçadora
•Escavadeira hidráulica •Retroescavadeira
•Espalhadora-acabadora •Serra fixa
•Estação de tratamento de água •Side boom
(industrial ou potável) •Sistema de refrigeração
•Fonte de pressão hidráulica •Trator de esteira
•Fresadora para estrada •Usina de asfalto
•Gerador •Veículo de recolhimento de lixo
•Grua móvel •Veículo para sucção e transporte de efluentes
•Grua-torre •Outros...
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Mais de 50% dos


processos de gestão
ambiental na
constru ção pesada
construção
relacionam -se a
relacionam-se
equipamentos

Fonte: “GESTÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇ


CONSTRUÇÃO PESADA – DA TEORIA À PRATICA”
PRATICA” (Kü
(Küller, 2005 – Tese de Doutorado)
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MANUTENÇÃO PRÓ ATIVA


É a manutenção feita a partir do acompanhamento similar à preditiva (abaixo). Elabora-se gráficos dos
índices com limites estabelecidos para correção. Leva-se em conta a idade do equipamento e as
condições de serviço e ou aplicação. Foca-se na CAUSA, procurando-se a RAIZ do problema e executa-
se um PLANO DE AÇÃO. Acompanha-se a disponibilidade, confiabilidade e produtividade do
EQUIPAMENTO.

MANUTENÇÃO PREDITIVA
É a manutenção feita a partir de dados levantados em função de testes e acompanhamentos. Por
exemplo: análise de óleo, temperatura, vibração etc. Substitui-se a peça ou componente baseando-se
no desgaste, estimando-se sua vida útil com maior precisão. Pode-se programar melhor as paradas do
EQUIPAMENTO.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
É a manutenção feita em função da determinação do fabricante e/ou experiência. Normalmente é feita
a intervalos de 250 horas trabalhadas. Pára-se o EQUIPAMENTO com o número de hora especificado e
substitui-se peças e ou componentes sem levar em consideração o estado dos mesmos. É feita em
função de uma vida útil pré-determinada.

MANUTENÇÃO CORRETIVA
Ocorre após a falha do EQUIPAMENTO. Paralisa a frente de trabalho e o custo é alto se não for
programada. (Fonte das Informações: Texto enviado por Eng. Mauro Anastácio)
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Fonte: http://www.motosantigas.com.br/pecas/jones

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Armazenamento e manejo adequados


para óleos e lubrificantes em oficinas
mecânicas: Automatizado

“Planting” de abastecimento no canteiro de obras

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Máquinas operatrizes: torno, serra


Motor protegido e bandeja aparadora
hidráulica, outros – Anteparo para
de óleo sob a bancada - evitando
conter os efluentes usados na
contaminações (no motor e no meio
operação
ambiente...)

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Troca de óleo - manutenção em


diferencial e cubos das rodas de
caminhão (funil e bandeja)

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Bandejas após o uso:


Bandeja sob máquinas de
Limpeza e organização
grandes dimensões
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Lona de
Vinil com
amarras

Torneira
Plá
Plástica para
escoamento

Carrinho usado na central – Óleo é Sistema para troca de óleo em caminhões,


escoado pela mangueira até evitando qualquer derramamento no
tambores, de onde é bombeado ao ambiente
tanque de armazenamento

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PEÇAS PEQUENAS

Utilizando-se de motor de lavadora


de louça o óleo usado na lavagem
pode ser reciclado e reaproveitado
em outras lavagens

PEÇAS GRANDES

Em sistema ADEQUADO e
EFICIENTE o ÓLEO USADO
coletado pode ser
RECICLADO
Coleta
Coleta do
do óleo
óleo
ÁÁgua
gua
usado
usado

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Kit para
coletar
excesso de
graxa,
diminuindo
água,
sabão e
óleo na
lavagem de
máquinas

O óleo retirado da
caixa separadora
passa por filtro (para
retirar excesso de
água) e vai junto com
o óleo usado que será
reciclado
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Contenção de vazamentos de óleo: Balsa de trabalho - Contenção em


rompimento de mangueiras lavagem de betoneiras

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Bicos Espargidores – Quando Fora de Uso


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Caminhão comboio
adequado para
abastecimento de
máquinas e
equipamentos em frentes
itinerantes – Evita
derramamentos no
ambiente

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Toalhas
Absorventes
Sintéticas

Bandeja para Contenção

Produto Absorvente
Natural Granular
(turfa)

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Contenção de sedimentos e Separação água / óleo


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Fonte:
Arte na
Lata –
Recebido
por
e-mail

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A consideração dada aos


aspectos de manutenção
de equipamentos nas
obras, com a emissão de
uma Instrução Normativa
((ASSINADA
ASSINADA PELO
PRESIDENTE DA
EMPRESA),
EMPRESA para
Manejo e
Descarte de
Materiais Usados em
Manuten ção
Manutenção

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• vaso para plantas com terra,


• balanço em área de lazer,
• armazenado em borracharias a céu aberto,
• lançado em rios, mar e lixões,
• usado em contenção de taludes,
• em guard-rails,
• misturado ao xisto-betuminoso,
• fonte auxiliar de energia (cimenteiras),
• transformado em asfalto-borracha:
Fonte:
Fonte: http://www.mtexpo.com.br
http://www.mtexpo.com.br (06/03/2006):
(06/03/2006):
““O
O asfalto -borracha, constitu
asfalto-borracha, ído de
constituído de 20%
20% de de ppó
ó de
de pneu
pneu velho,
velho,
come ç a a ser aplicado em larga escala em algumas
começa a ser aplicado em larga escala em algumas estradas estradas
brasileiras.
brasileiras. OO asfalto -borracha mostra
asfalto-borracha -se como
mostra-se como umum promissor
promissor
destino
destino para
para os
os pneus
pneus velhos
velhos -- parte
parte importante
importante dos
dos res íduos
resíduos Pneu usado Borracha moída
ssólidos
ólidos que
que poluem ambiente. Estima
poluem oo ambiente. -se que
Estima-se que cada
cada Borracha
+ Betume
quilômetro
quilômetro pavimentado
pavimentado com
com asfalto -borracha
asfalto-borracha Silos dos
(BMB)

consuma,
consuma, emem m édia, 500
média, 500 pneus.
pneus. [...]
[...] esse
esse número pode
número pode agregados
Agregado aquecido BMB + Agregado
chegar
chegar aa mil.
mil. no tambor/secador
Mistura
AA maior
maior parte
parte dos
dos pneus
pneus velhos
velhos ainda
ainda vai
vai parar
parar nas
nas ffábricas
ábricas de
de Caminhão
betuminosa com
cimento,
cimento, servindo
servindo como
como fonte
fonte auxiliar
auxiliar de
de energia,
energia, pois
pois oo pneu
pneu te m
tem carregado e
BMB colocada em
levado p/ obra
alto
alto ííndice
ndice de
de combustão
combustão”.”. As
As cimenteiras
cimenteiras cobram
cobram para
para receber
receber ee Fonte: www.recipav.pt
silos

processar
processar os
os pneus...
pneus...
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As baterias usadas devem ser


armazenadas em local
coberto, com piso apropriado
(concreto) com muretas ou
canaletas, ou em recipiente
tal que possa ser usado como
contenção em caso de
vazamentos. Tambem devem
ser mantidas separadas de
baterias novas e/ou outros
produtos.
Todos os estabelecimentos
que comercializam baterias
automotivas são obrigados a
aceitar a devolução de
baterias usadas de qualquer
marca. Preservar a solução
ácida (não jogando em
esgotos, nem adicionando
água). Cuidar para que o
manuseio seja efetuado de
forma adequada, evitando o
tombamento das baterias
em qualquer situação de
armazenagem ou transporte
para que não haja
vazamento da solução ácida.

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• Acondicionamento:deve ser feito em suas embalagens de papelão originais,


e acomodadas, de preferência, dentro de caixa ou contâiner protegido
internamente com espuma.
• As lâmpadas que se quebrarem
acidentalmente deverão ser separadas
das demais e acondicionadas em
recipiente hermético como, por
exemplo, tambor de aço com tampa em
boas condições que possibilite vedação
adequada.
• Em nenhuma hipótese as lâmpadas
devem ser quebradas para serem
armazenadas.
• Encaminhar para empresa licenciada
para o tratamento e reciclagem das
lâmpadas [custo de transporte e de
processamento: +/- R$ 0,50/unidade]

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Agregado lavado
pode ser EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS
reclassificado INDUSTRIAIS
INDUSTRIAIS ––
LAVAGEM
LAVAGEM DE
DE
BETONEIRAS
BETONEIRAS ––
CENTRAL
CENTRAL DE
DE
CONCRETO
CONCRETO

30% da água recuperada


(restante da lavagem) é
utilizada no concreto

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Moafa resultante da lavagem


de betoneiras é usada para
melhorar acessos

Resíduo
da
betoneira
=
bloquetes
Peneira para lavagem de betoneira feita de para piso
sucatas – Brita volta ao classificador ou é
usada para forração de piso
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Toalhas laváveis
e retornáveis
para limpezas
na oficina

Filtro de Ar
reaproveitado
como lixeira
Esgotamento do óleo de filtros
para reciclagem do mesmo
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Faixa existente 453 km de Duto, atravessando


21 municípios Exceç
Exceção: 32 municípios: 24 – SP e 8 - RJ
13 km – Variante Variante
Faixa nova Paracambi a Japeri

11 municípios

GASVOL

OSRIO OSVOL
GASPAL

OSRIO
GDK AZT GDK CCDL CND
GASPAL – opera desde 1988 GDK Engenharia
OSRIO – opera desde 1990 Dutos AZT – Azevedo & Travassos MONTADORAS Situaç
Situação
Situação
em
em
GASVOL – obra construí
construída em 1986 Existentes CCDL (Toyo e Camargo Corrêa) POR TRECHO Fev/2006
Fev /2006
Fev/2006
OSVOL – obra concluí
concluída em 1973 (em 1984: gasoduto) CND - Conduto
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Frente Verso

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SPREADs – Padrão
Veículo Placa/Prefixo Inspecionado por: Data
Frentes Ringelmann
L200 DIX 3784 1 José Carlos Brito 21/fev
L200 DIX 3785 1 José Carlos Brito 21/fev
L200 DFQ 4472 1 Guilherme Leal 24/fev
L200 DIX 3786 1 Guilherme Leal 24/fev
CCDL –
L200 DIX 3476 1 Guilherme Leal 24/fev
Gerencia-
L200 DFQ 4471 1 Guilherme Leal 24/fev
mento
L200 DIX 4375 1 Erica Magri 23/fev
L200 DIX 3782 1 Erica Magri 23/fev
L200 DIX 3474 1 Erica Magri 23/fev
L200 DIX 3471 1 Carlos Alberto Oliveira 22/fev

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Q uantidade Em presa R esponsável pelo
SPR EAD s – L ocal d e Arm azen am ento Em presa R espon sável pelo
T ipo (in dicar a transpo rte p ara fora do
Fren tes T em po rário destino fin al
un id ade) can teiro
Pneu 100 unid. C anteiro M orungaba Fortes/ Julix G erenciam ento de U T EP do Brasil Ltda(*)
B ateria Veicu lar C anteiro D utra C açapava
Lâm pad a 6 unid. C anteiro M orungaba
Sp read I –
Pilha / B ateria U so
Fren te 1 (G D K ) N ão executado no período
D o m éstico
D em ais R esíduos
10 Kg C anteiro M orungaba
C o ntam in ados
Pneu N ão executado no período
B ateria Veicu lar N ão executado no período
Lâm pad a N ão executado no período
Spread I –
Pilha / B ateria U so
F rente 2 (AZT ) São usadas pilhas recarregáveis
D o m éstico
D em ais R esíduos C anteiro de Bom Jesus dos Equipav S/A - C olepav Silcon Am biental Ltda
10 Kg(**)
C o ntam in ados Perdões (C ontratado) (C ontratado)
Pneu 45 unid. C anteiro D utra M anutenção VIA Leste R ecuperação Ltda. VIA Leste R ecuperação Ltda.
B ateria Veicu lar 1 unid. C anteiro D utra C açapava
Lâm pad a 2 unid. C anteiro D utra C açapava
Sp read I –
Pilha / B ateria U so
Fren te 3 (G D K ) 1,2 Kg C anteiro D utra C açapava
D o m éstico
D em ais R esíduos
32 Kg C anteiro D utra C açapava
C o ntam in ados
Pneu 185 unid. C anteiro de M anutenção de Arm azenado para posterior Arm azenado para posterior
C anteiro de M anutenção de Arm azenado para posterior Arm azenado para posterior
B ateria Veicu lar 10 unid.
G uaratinguetá destino final destino final

• PNEU Lâm pad a 10 unid.


C anteiro de M anutenção de
G uaratinguetá
Arm azenado para posterior
destino final
Arm azenado para posterior
destino final
Pilha / B ateria U so C anteiro C entral de Arm azenado para posterior Arm azenado para posterior
Sp read II e III – 11,500 Kg
D o m éstico G uaratinguetá destino final destino final

• BATERIA
Frente 1A
(C C D L ) C ontratada em presa C AVO C ontratada em presa C AVO para
para transporte dos resíduos. transporte dos resíduos. Em
D em ais R esíduos C anteiro de M anutenção de Em análise os resíduos pelo análise os resíduos pelo
1,09 Kg
• PILHA
C o ntam in ados G uaratinguetá destinador final para posterior destinador final para posterior
em issão da carta de anuêcia e em issão da carta de anuêcia e
posterior em issão do C AD R I posterior em issão do C AD R I

• LÂMPADAS
Pneu N ão executado no período
B ateria Veicu lar N ão executado no período
Spread III – Lâm pad a N ão executado no período
Frentes 1B e 2 Pilha / B ateria U so
15 unid. Baia de resíduo C lasse I N ão foi transportado -

• DEMAIS
e Serra d as D o m éstico
Araras (C N D ) 19,5 T am b.
D em ais R esíduos
220 Kg Baia de resíduo C lasse I N ão foi transportado -

RESÍDUOS
C o ntam in ados
200 l
Pneu N ão executado no período

CONTAMINADOS
B ateria Veicu lar N ão executado no período
CCDL – Lâm pad a N ão executado no período
G erencia- Pilha / B ateria U so
N ão executado no período
m ento D o m éstico
D em ais R esíduos
N ão executado no período
C o ntam in ados
(*) E R i l d d t f t d b h l li d G lh /SP
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Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Empresa
Quantidade Local de Empresa Empresa
SPREADs – Responsável pelo
(litros) Armazenamento Responsável pela Responsável pelo
Frentes transporte para fora
vendido Temporário retirada tratamento final
do canteiro
Spread I – Frente
Não houve venda no período
1 (GDK)

• ÓLEOS Spread I – Frente


2 (AZT)
200
Canteiro de Bom Jesus
dos Perdões
Lwart Lubrificantes
Ltda
Lwart Lubrificantes
Ltda
Lwart Lubrificantes
Ltda

USADOS Spread I – Frente


3 (GDK)
Não houve venda no período

Spread II e III – Canteiro de


Lwart Lubrificantes Lwart Lubrificantes Lwart Lubrificantes
Frente 1A 500 Manutenção de
Ltda Ltda Ltda
(CCDL) Guaratinguetá
Spread III –
Frentes 1B e 2 e Baia de resíduos
800 Tasa Lubrificantes Tasa Lubrificantes Tasa Lubrificantes
Serra das Araras perigosos (classe 1)
(CND)
TOTAL GERAL 1.500

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• A equipe conhece o Plano de Aç Ação de Emergência (PAE) / Plano de
Contingência Ambiental (PCA)?
• O solo contaminado estáestá sendo retirado e encaminhado para o canteiro de
obra e para a destinaç
destinação final correta?
• Os equipamentos estão sem vazamentos?
• Os equipamentos estão com emissão de fumaç fumaça dentro do permitido (Escala
Ringelmann)?
Ringelmann )?
• Existe kit para controle de derramamento conforme o PGA?
• O abastecimento dos equipamentos é realizado em local e forma adequados
(distante 40 metros de rios, lagos, represas)? Há Há kit para conter derrames no
abastecimento?
• Os Tanques/Abastecimento de combustí
combustíveis estão de acordo com a NBR
07505-
07505-1/2000 e outras aplicá
aplicáveis?
• As oficinas de manutenç
manutenção/lubrificaç
ão/lubrificação/lavagens estão adequadas em
termos de gerenciamento de resí resíduos sósólidos (principalmente perigosos) e de
efluentes contaminados com óleos/graxas?
• Os cursos da água e mananciais estão sendo preservados? Existe sistema
de controle de assoreamento e poluiç
poluição/contaminaç
ão/contaminação, nas travessias?

DE
DE 43
43 ITENS,
ITENS,
09
09 ITENS
ITENS SÃO
SÃO
RELACIONADOS
RELACIONADOS
A
A
EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS

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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

• A empresa envia todos os lubrificantes


utilizados na obra para refino (reciclagem)? Há
evidências?
• A empresa mantém os objetivos e metas
ambientais atualizados e documentados?
• A planilha com os quantitativos/qualitativos dos
resíduos gerados/destinados está adequada e
atualizada?
• O controle de emissão de fumaça (cartão
ringelmann) é aplicado e registrado? Há
evidências?

DE
DE 25
25 ITENS,
ITENS,
04
04 ITENS
ITENS SÃO
SÃO
RELACIONADOS
RELACIONADOS
A
A
EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS

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Meio Ambiente – Aspectos Práticos

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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Reciclagem da água
de resfriamento de
compressores na
Central de Concreto

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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Fonte: “GESTÃO
AMBIENTAL NA
CONSTRUÇ
CONSTRUÇÃO PESADA –
DA TEORIA À PRATICA”
PRATICA”
(Kü
(Küller, 2005 – Tese de
Doutorado)

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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Fonte: “GESTÃO
AMBIENTAL NA
CONSTRUÇ
CONSTRUÇÃO PESADA –
DA TEORIA À PRATICA”
PRATICA”
(Kü
(Küller, 2005 – Tese de
Doutorado)

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Meio Ambiente – Aspectos Práticos

ETAPAS RISCOS AMBIENTAIS MEDIDAS PREVENTIVAS


Transbordo ou vazamento acidentais de * Utilização de caixa de contenção (piso de cimento e muretas) para tanques, bombas e válvulas, com dreno e passagem por
Estocagem de
combustível – Contaminação do solo, águas caixa decantadora de sedimento e separadora óleo/água
combustível (plant)
superficiais e subsuperficiais. * Verificação periódica das instalações / equipamentos - Manutenção e limpezas periódicas e reparos imediatos
Abastecimento de Derramamento de combustível –
* Utilização de bandeja para contenção de possíveis vazamentos acidentais
veículos/máquinas Contaminação do solo.
* Instalação de caixa de contenção de sólidos evitando assoreamentos a jusante. Desviar águas pluviais dessa caixa
* Instalação de caixas separadoras óleo / água
Lavagem de Emissão de água de lavagem com sólidos * Dissipação das águas de descarte para evitar erosões
veículos, em suspensão, detergentes, óleos e graxas * Utilização de espátulas, antes da lavagem, para retirar excessos de sedimentos e graxas, e de panos para excessos de
equipamento e em rios e outros corpos de água a jusante, óleos, minimizando uso de água e sabão
peças até águas subsuperficiais. * Utilização de detergentes e sabões biodegradáveis
* Limpeza e manutenção das caixas de sedimentação e de separação óleo/água, definindo-se responsáveis e freqüência
* Monitoramento (análises) da qualidade da água a jusante do corpo receptor
* Implantação de piso impermeável com canaletas e caixas decantadoras de sedimentos e separadoras de água/óleo na área
Manutenção / troca Derramamento de óleo no chão e mistura
de manutenção/lubrificação
de óleo / com águas pluviais, contaminando solo e
* Utilização de bandejas sob a área trabalhada, de acordo com a dimensão do equipamento/peça, impedindo que óleos e
lubrificação de corpos de água a jusante, até águas
graxas caiam direto no piso
veículos subsuperficiais.
* Efetuar limpezas e manutenções periódicas em canaletas e caixas separadoras
* Evitar que qualquer efluente (líquido) caia direto no piso
Oficinas de Derramamento/vazamento, desordem,
* Manutenção de rotina de limpeza de acordo com o montante de resíduos sólidos gerados
montagem em poluição, contaminação e descarte
* Separação de resíduos e sucatas por tipo de material e importância
geral inadequado.
* Destino adequado para resíduos e sucatas, providenciando transportador autorizado
Manuseio de * Evitar o uso de material que aumente o volume de resíduo contaminado (areia, serragem). Jamais usar água em vazamentos
materiais * Utilização , sempre que possível, de produto industrial ambientalmente correto (tipo sphag sorb) para absorção de
contaminantes Vazamentos acidentais. Descarte vazamentos acidentais e para remediação de solo contaminado
(óleos, graxas, inadequado de materiais inflamáveis, * Elaboração e implantação de procedimento de coleta de resíduos sólidos contaminados
tintas, aditivos, contaminantes e perigosos. * Armazenamento de material de limpeza contaminado em local protegido e devidamente sinalizado
solventes, resíduos * Execução de dispositivo para destinação final de materiais contaminados, com filtragem e descontaminação adequadas, ou
contaminados etc. contratação de empresas autorizadas para recolhimento/destinação de resíduos contaminantes e perigosos

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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

ETAPAS RISCOS AMBIENTAIS MEDIDAS PREVENTIVAS


* Armazenamento de baterias usadas em local com piso impermeável e ao abrigo de chuvas
Armazenamento e
Descarte inadequado de materiais perigosos * Implantação de procedimento adequado para armazenamento e manuseio de pneus ao abrigo de chuvas
destinação de
- contaminantes (óleos usados, restos de * Armazenamento de filtros de óleo e ar usados em local com piso impermeável e ao abrigo de chuvas. Esgotar excesso de
materiais
óleo hidráulico e lubrificantes, baterias, óleo antes
perigosos –
filtros, pneus usados e inservíveis). * Envio de óleos usados, baterias, filtros e pneus inservíveis para fornecedor ou receptor autorizado, para reciclagem ou para
contaminantes
destinação final adequadas
Descarte de * Reaproveitamento máximo de resíduos de obra, disponibilizando-os para outros usos possíveis, inclusive externos
Descarte inadequado de materiais (madeira,
resíduos de * Envio de materiais, quando possível, para reciclagem ou reaproveitamento
restos de concreto, rochas etc.).
construção * Sistematização de disposição de resíduos, confinando-os em áreas adequadas
* Obtenção de Licença Ambiental para instalação e operação
* Instalação de elementos filtrantes adequados, executando verificação e limpezas periódicas
Emissão de poeiras. * Instalação de caixas de decantação para lavagens de caçambas e betoneiras
Central de Descarga de efluentes com sobras de * Transporte do resíduo para local autorizado
concreto concreto em rios ou águas naturais. * Monitoramento (análises) da qualidade da água a jusante do corpo receptor
Derrame de aditivos. * Uso de aditivos inertes
* Confecção de caixa de contenção para armazenamento de aditivos, desmoldantes etc. (piso impermeável, muretas e
cobertura)
* Obtenção de Licença Ambiental para instalação e operação
Emissão de poeiras.
* Manutenção de sistema de rega ou aspersão durante o funcionamento do britador e utilização de filtros adequados
Britagem de rocha Assoreamento de cursos de água na
* Implantação de bacia de contenção de sólidos na lavagem do material, efetuando dissipação de energia na saída das águas
lavagem de britas.
* Cobertura de caçambas com lona durante transporte de finos em áreas povoadas ou com árvores
* Obtenção de Licença Ambiental para instalação e operação
Poluição do ar.
* Utilização de sistema de filtros adequados com verificação e manutenções sistemáticas e adequadas
Derramamentos e vazamentos em solo e
Usina de asfalto * Coleta de excessos e destinação para locais adequados
águas – Contaminação de águas
* Prevenção de vazamentos de qualquer produto em solos permeáveis ou em águas superficiais ou subsuperficiais
superficiais e subsuperficiais.
* Captação dos resíduos de lavagem dos bicos de caminhão espargidor, destinando-os para local adequado
* Seguir recomendações dos órgãos ambientais locais
Jateamento de Poluição atmosférica, interferência com * Delimitação do espaço de trabalho, evitando que o material, resultante do processo, se espalhe por grandes superfícies
superfícies recomposição da vegetação e * Uso de EPIs apropriados para a atividade
metálicas e pintura contaminações. * Proteção do solo, evitando contaminação de tintas, armazenando adequadamente galões vazios
* Envio de galões vazios de tintas para disposição final adequada

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Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Sistema de despoeiramento com aspersão de


água em finos da britagem: FLORESTA E SERES
HUMANOS PRESERVADOS...
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Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Proc. Normais
Proc. Ambientais
Proc. Emergenciais

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Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Para obter o desempenho ótimo durante


A perca de eficiência do motor afeta a economia de combustível...
a vida útil do motor, siga os procedimentos recomendados
(Fonte: http://www.marcosa.com.br:81/site/dicas_manutencao.htm):

Não encha o tanque demasiadamente, a fim de evitar o derramamento de combustível. O diesel se


expande quando aquecido podendo transbordar do tanque. Inspecione as linhas de combustível,
verificando se há vazamentos. Repare as tubulações, conforme necessário.
• Esteja ciente das propriedades dos diferentes combustíveis. Use somente os combustíveis recomendados. .
• Evite operar sem carga desnecessariamente. Pare o motor, em vez de mantê-lo operando sem carga durante longos períodos de tempo.

• Observe freqüentemente o indicador de manutenção do purificador de ar. Mantenha os elementos


filtrantes sempre limpos.
• Assegure-se que os turboalimentadores estejam operando corretamente, de modo que se mantenha a
adequada razão ar/combustível. Um escape limpo indica funcionamento adequado.
• Mantenha o sistema elétrico em perfeito estado de funcionamento. Uma célula de bateria que falhe
sobrecarregará o alternador, consumindo em excesso energia elétrica e combustível.
• Certifique-se de que as correias estejam adequadamente ajustadas e em boas condições.

• Certifique-se de que todas as conexões de mangueiras estejam bem apertadas, evitando, assim,
vazamentos pelas conexões.
• Assegure-se que o alternador esteja em boas condições de trabalho.

• Motores frios consomem combustível excessivamente. Mantenha os componentes do sistema de


arrefecimento limpos e em boas condições. Nunca opere o motor sem reguladores de temperatura
d'água. Todos esses itens ajudarão a manter a temperatura normal de operação.
• Os ajustes para o sistema de combustível e os limites para a altitude de operação estão estampados na Placa de Informações do Motor. Se o motor for transferido para um local com
altitude superior, deverá ser regulado. A mudança dos ajustes ajudará a impedir danos ao turboalimentador e a alteração nas regulagens auxiliará o motor a operar com sua eficiência
máxima. Embora possam operar com segurança em altitudes superiores, os motores gerarão menos potência nominal...

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Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Tecnologia - máquinas e combustíveis menos


poluentes:
- Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível.
- Milhões de carros, no Brasil, são movidos a álcool, combustível não fóssil, que
poluí pouco.
- Testes com hidrogênio denotam que num futuro bem próximo, os carros
poderão andar com combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.
- O desenvolvimento de máquinas menos ruidosas também contribuirá para
diminuir a poluição sonora.

Manutenção Mecânica:
- implantação e gestão de programa de manutenção proativa,
preditiva e preventiva (minimizando manutenções corretivas –
pois nessas o dano AO PATRIMÔNIO DA EMPRESA E AO
MEIO AMBIENTE já pode ter ocorrido...)
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Meio Ambiente – Aspectos Práticos

- orientar os motoristas e demais operadores de


equipamentos, máquinas e veículos, visando o melhor
prolongar a
aproveitamento, o menor custo/benefício,

vida útil do equipamento e


preservar o meio ambiente [gestão de
equipamentos e meio ambiente...]

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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos
PRINCIPAIS MEDIDAS AMBIENTAIS PARA OPERADORES E ENCARREGADOS NAS OBRAS
⇒ Observar e aplicar todos os “mandamentos”
mandamentos” do Código de Conduta do Colaborador das Obras da CCCC.
⇒ Evitar interferir com a vegetaç
vegetação a ser preservada, dentro ou fora da área de trabalho.
⇒ Observar, prevenir e controlar qualquer erosão.
erosão.

⇒ Conhecer as condições de suporte do terreno, antes de passar com veículos, máquinas e


equipamentos.
⇒ Trafegar sempre dentro dos limites de velocidade permitidos, protegendo patrimônio/vidas
humanas/flora/fauna.
⇒ Trafegar e estacionar veículos, máquinas e equipamentos, somente em áreas da obra ou
autorizadas.
⇒ Cuidar da manutenção de veículos, máquinas e equipamentos, para não produzir emissão de
poluentes.
⇒ Utilizar aparador para contenção, quando abastecer veículos/ máquinas/equipamentos, para evitar
derramamentos no solo.
⇒ Proteger o solo e, conseqüentemente, as águas, quando armazenar tambores ou galões de óleos
novos ou usados.
⇒ Conter e absorver, imediatamente, qualquer vazamento/ derramamento acidental de óleos
combustíveis/lubrificantes.
⇒ Reparar, imediatamente, o defeito, quando ocorrer vazamentos em veículos/máquinas/
equipamentos.
⇒ Armazenar e depositar adequadamente, o material que foi utilizado para contenção de
vazamentos/derramamentos.
⇒ Abastecer veículos/máquinas/equipamentos, em locais autorizados e, no mínimo, 30 m distante de
cursos de água.
⇒ Rios, córregos, lagos etc., não são usados para lavar veículos, máquinas e equipamentos.
⇒ Armazenar baterias novas ou usadas em local com proteção do solo e ao abrigo de chuvas.
⇒ Armazenar pneus novos e usados ao abrigo de chuvas.
⇒ Conhecer e Portar licenç
licenças e autorizaç
autorizações ambientais.
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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?” 60

Meio Ambiente – Aspectos Práticos

O EQUÍVOCO NO
ENTENDIMENTO
DAS MEDIDAS
AMBIENTAIS
CORRETIVAS NA
CONSTRUÇÃO

Palha de arroz, areia, serragem, para absorver, sistematicamente, vazamentos de óleos,


APENAS AUMENTA O RESÍDUO CONTAMINADO QUE DEVERÁ SER TRANSPORTADO E
TRATADO (que significa custos). Se houver uma bandeja aparadora, o óleo pode ser
coletado e VENDIDO COMO ÓLEO USADO
(que significa benefícios ambientais e econômicos)
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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

Por que o colaborador


danifica a pr ópria placa
própria
que serve de orienta ção
orientação
na aplica ção de medidas
aplicação
ambientalmente corretas?
Ainda, joga lixo no
tambor que serve de
suporte para a mesma?

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“GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIO AMBIENTE: COMO CONCILIAR?”
Meio Ambiente – Aspectos Práticos

PROGRAMAR UMA PREMIAÇÃO


Por exemplo:
Promo ção de
Promoção
concursos que
despertem a aten ção
atenção
e sensibilizem
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GESTÃO DE EQUIPAMENTOS
E MEIO AMBIENTE:

Fonte: www.uor.com/manut/

Maria de Lourdes Küller (Kiki) / Gerente de Meio Ambiente e Comunicação Social


CCDL - Construções de Dutos Ltda. – mlkiki@camargocorrea.com.br

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