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BELÉM
2018
GERSON OLIVEIRA LIMA
BELÉM
2018
Lima, Gerson Oliveira
Estudo comparativo entre os métodos de levantamento
planialtimétrico (topografia convencional e aerofotogramétrico) para fins
de elaboração do plano diretor da comissão regional de obras em Belém
/ Gerson Oliveira Lima. – Belém, 2018.
72 f.
CDD – 526.98
Bibliotecária-Documentalista: Letícia Lima de Sousa – CRB2/1549
GERSON OLIVEIRA LIMA
____________________________________
Data da Aprovação
Banca Examinadora:
_____________________________________________________Orientadora
Mayara Cobacho Ortega Caldeira MSc.
Universidade Federal Rural da Amazônia
_____________________________________________________Co orientador
Carlos Rodrigo Tanajura Caldeira MSc.
Universidade Federal Rural da Amazônia
_____________________________________________________Membro 2
Kelmo Lins Braga MSc.
Comissão Regional de Obras da 8ª Região Militar – Exército Brasileiro
DEDICATÓRIA
Figura 1 – Levantamento de uma Poligonal Fechada (a), Aberta (b) e Enquadrada (c) ........ 20
Figura 2 – Levantamento por irradiações ................................................................................ 21
Figura 3 – Representação de um levantamento planialtimétrico com irradiações .................. 21
Figura 4 – Voo fotogramétrico, exemplificando coberturas laterais e transversais. ............... 23
Figura 5 – Localização da área de estudo ............................................................................... 27
Figura 6 – Localização dos marcos bases e estações da poligonal.......................................... 30
Figura 7 – Disposição dos pontos irradiados ........................................................................... 32
Figura 8 – Plantas de planimétrica (a), PDOM (b) e Curvas de nível(c) ................................ 32
Figura 9 –VANT Phanthom 4 Pro ........................................................................................... 33
Figura 10 – Alvo natural - Marco de concreto ........................................................................ 34
Figura 11 – Alvo Artificial - Pré-sinalizado ............................................................................ 34
Figura 12 – Distribuição dos pontos de apoio ......................................................................... 36
Figura 13 – Planejamento do voo ........................................................................................... 38
Figura 14 – Ortofoto e MDT finalizados no Autocad Civil 3D .............................................. 39
Figura 15 – Planta planialtimétrica (ortofoto/MDT) ............................................................... 40
Figura 16 – Vetorização por aerofotogrametria (a) e topografia convencional (b) e Croqui (c)
.................................................................................................................................................. 42
Figura 17 – Vetorização convencional (a) , aerofotogramétrica (b) e sobreposição (c) ......... 45
Figura 18– Edificação principal e seus vértices ...................................................................... 46
Figura 19 – Vetorização convencional e aerofotogramétrica .................................................. 47
Figura 20 – Limite da área pelo método topográfico (a) e aerofotogramétrico(b) .................. 48
LISTA DE QUADROS
Tabela 1 – Coordenadas planas UTM ajustadas dos pontos de partida MC01 e MC02. ........ 30
Tabela 2– Observáveis lineares e de área da poligonal topográfica. ....................................... 31
Tabela 3 – Erros e tolerâncias da poligonal topográfica.......................................................... 31
Tabela 4 – Coordenadas para os pontos de apoio .................................................................... 37
Tabela 5 – Valores de aquisição de equipamentos e software ................................................. 41
Tabela 6 – Tempo médio gasto nas atividades ........................................................................ 41
Tabela 7 – Efetivo e qualificação do corpo técnico ................................................................. 43
Tabela 8 – Demonstrativo de erros do pixel e dos pontos de controle .................................... 43
Tabela 09 – Valores de média, desvio-padrão e RMS............................................................. 44
Tabela 10 – Discrepâncias apresentadas nos vértices.............................................................. 46
Tabela 11 – Área e perímetro obtidos pelos dois métodos ...................................................... 48
LISTA DE ABREVIATURAS
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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Inicialmente será realizada uma pesquisa bibliográfica sobre as formas de executar um
levantamento topográfico, priorizando topografia convencional e métodos
aerofotogramétricos. Assim, será possível obter suporte teórico para as demais etapas do
estudo.
Vale ressaltar que como se trata da apresentação comparativa entre dois métodos, será
abordado neste capítulo (itens 2.1 e 2.2) os procedimentos metodológicos das técnicas
utilizadas.
2. INTRODUÇÃO
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1
Veículo aéreo não tripulado (VANT) ou drone (do Inglês, zangão), é todo e qualquer tipo de aeronave que pode
ser controlada nos 3 eixos e que não necessite de pilotos embarcados para ser guiada (DECEA, 2017).
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1.2 Objetivos
O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visa comparar a utilização de
métodos de levantamentos topográficos diferentes (convencional e aerofotogramétrico) para
a obtenção de um mesmo produto, a planta de situação da CRO 8, sediada na Avenida
Almirante Barroso, nº 1467, bairro do Souza, município de Belém-PA.
Deste modo, será objeto de análise comparativa entre os tipos de levantamento, em
busca de respostas para questões relevantes quando se compara métodos diferentes para
obtenção do mesmo produto:
A precisão alcançada;
A relação custo-benefício;
As condições de viabilidade operacional;
O tempo dispendido para a realização de cada método;
Questões quanto à viabilidade técnica (pessoal e equipamento) para execução
dos métodos; e
A análise de dados comparativa dos resultados alcançados.
A obtenção desses resultados servirá de arcabouço teórico e prático para que o gestor
do sistema OPUS possa orientar qual o método de levantamento mais adequado a ser
empregado na execução do plano diretor de outras organizações militares. Também poderá
ser utilizado como objeto de pesquisa para o meio acadêmico, subsidiando estudos a serem
realizados.
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2.1.2. Poligonação
A poligonação é um dos métodos mais empregados para a determinação de
coordenadas de pontos em Topografia, principalmente para a definição de pontos de apoio
planimétricos. É realizada através do método do caminhamento, percorrendo-se o contorno de
um itinerário definido por uma série de pontos, medindo-se todos os ângulos, lados e uma
orientação inicial com uso de teodolitos ou estações totais (VEIGA ET AL., 2012).
Embora este método seja aplicado há muito tempo no Brasil, a poligonação tomou
impulso definitivo a partir do advento dos instrumentos de medição eletrônico de distâncias e
estações totais (SILVA e SEGANTINE, 2015). As medições concomitantes de ângulos e
distâncias facilitam enormemente o uso dos métodos.
Vale destacar, que a Topografia utiliza o solo como seu meio de aquisição de dados,
portanto, para realizar a topografia convencional, pelo método de poligonação, será necessário
que uma equipe vá até o campo coletar os dados (pontos). O procedimento em campo
consiste em partir de pontos da rede brasileira, pertencentes ao Sistema Geodésico Brasileiro
(SGB) ou determinados por posicionamento GNSS (Global Navigation Satellite System) e
2
Para Tuler e Saraiva (2016, p. 17) é uma superfície com possibilidade de tratamento matemático originada pela
rotação de uma elipse em torno do eixo de rotação da Terra.
3
Segundo Silva e Segantine (2015, p. 23), o geoide é a superfície equipotencial do campo de gravidade que mais
se aproxima do nível médio dos mares não perturbado.
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Figura 1 – Levantamento de uma Poligonal Fechada (a), Aberta (b) e Enquadrada (c)
(a)
(b)
(c)
Deste modo, empregando-se uma poligonal, é possível definir uma série de pontos de
apoio ao levantamento topográfico, a partir dos quais serão determinadas coordenadas de
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2.1.3. Irradiação
Consiste em, a partir de uma linha de referência conhecida, medir um ângulo e uma
distância (Figura 2(a)). Neste método, muito empregado no levantamento de detalhes, o
equipamento fica estacionado sobre um ponto e faz-se a “varredura” dos elementos de
interesse próximos ao ponto ocupado, medindo direções e distâncias para cada elemento a ser
representado (Figura 2 (b)).
a b
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feita uma cuidadosa programação do voo fotogramétrico, que tem por objetivo a obtenção da
cobertura aerofotográfica da área do terreno, cujo levantamento topográfico será realizado por
meio da fotogrametria.
A cobertura aerofotogramétrica é um conjunto de fotografias aéreas verticais
tecnicamente tiradas a partir de uma aeronave, de forma a assegurar uma correta e completa
representação de toda a área do terreno a ser estudado (PAREDES, 1987).
Com os recursos disponíveis como plantas ou mapas da região onde será executado o
levantamento, são especificados os diversos elementos necessários para o planejamento de
uma cobertura aerofotogramétrica. Normalmente, a região de interesse é coberta
aerofotogrametricamente utilizando-se faixas com linhas de voos paralelas entre si.
De acordo com Fontes (2005), se o objetivo da cobertura é o mapeamento da região,
as linhas de voo são planejadas com um espaçamento lateral tal que se obtenha uma área
comum entre as faixas em torno de 20% a 30%, como mostra a Figura 4. Estas áreas comuns,
resultantes da superposição entre faixas num sentido transversal à direção do voo, são
denominadas de recobrimento lateral ou transversal. Cada fotografia tomada ao longo de uma
linha de voo cobre uma área que se superpõe à área coberta pela fotografia anterior em
aproximadamente 60% (ver Figura 4). Esta superposição entre as áreas fotografadas
consecutivamente é denominada de recobrimento longitudinal. No caso de uma cobertura
aerofotogramétrica cuja finalidade é a obtenção de ortofotos, a taxa de recobrimento
longitudinal é de 80%.
2.2.2. Fototriangulação
Segundo Lugnani (1987), a fototriangulação é um método de determinação de
coordenadas de pontos de interesse no espaço objeto, sendo necessário conhecer a relação
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São pontos foto identificáveis, ou seja, são objetos, alvos, detalhes no terreno e que irão aparecer nas imagens
aéreas. Basicamente são pontos de referência (coordenada conhecida, determinada por GNSS) que são utilizados
no processamento das imagens para aumentar a qualidade dos produtos finais gerados, pois fazem a relação entre
o sistema de coordenadas da imagem com o sistema de coordenadas do terreno.
5
maioria das aeronaves utiliza um receptor GNSS de navegação no qual apresenta um erro posicional em média
de 5 a 10 metros)
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softwares disponíveis não eram capazes de processar as imagens sem uma referência em solo.
Hoje em dia, com o avanço da visão computacional, os algoritmos dos softwares mudaram e
os pontos de apoio já não são mais um pré-requisito para o pós-processamento dos dados,
porém a sua utilização influencia diretamente na qualidade dos produtos gerados.
Coelho Filho (2007) destaca que o planejamento da fototriangulação deve iniciar na
cobertura fotogramétrica, pois é necessário conhecer o número de pontos de campo, realizar
um voo apoiado, entre outros fatores que modificam os procedimentos futuros, pois é
necessário confiar que os dados para a triangulação foram obtidos com qualidade.
Em suma, o método de fototriangulação caracteriza um importante passo nas técnicas
fotogramétricas, pois permite a obtenção de coordenadas de vários pontos no terreno através
da interpolação de alguns pontos de campo apenas, segundo a conclusão de Brito e Coelho
Filho (2007). Então, é de extrema importância a realização dessa operação com qualidade,
pois a retificação, ortorretificação e a restituição estão na dependência do passo inicial.
2.2.3. Ortofotos
Ortofotos são representações cartográficas de uma região da superfície terrestre,
produzidas mediante um conjunto de imagens aéreas, tomadas por avião ou satélite. Nas
fotografias capturadas, ainda com deformações devido ao deslocamento do relevo, são
aplicadas correções, seguindo um Modelo Digital de Terreno (MDT6) para garantia da
qualidade métrica da ortofoto, removendo qualquer distorção geométrica (posição e
inclinação).
Vale ressaltar, as ortofotos digitais são de fácil manuseio, permitindo a extração de um
grande número de informações em razão de sua riqueza de detalhes. Além disso apresentam
verdadeiras posições geográficas, podendo ser medidos diretamente sua posição, distância,
ângulos horizontais e áreas. Deste modo, pode-se, a partir de ortofotos, representar as feições
e por meio de vetorização, gerar um mapa.
No entanto, segundo Campiteli (2016) apud Galo (2016), o emprego de ortofotos
apresenta algumas vantagens em comparação a um mapa, sendo elas:
• Um usuário pode retirar as informações desejadas, em qualquer tempo, a partir
da ortofoto de uma mesma área, diferente de um mapa que já se encontra pré-
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é uma representação digital da superfície terrestre a partir de um conjunto de pontos, considerando somente os
pontos contidos no terreno, ignorando pontos acima do terreno, como árvores, edificações, construções...
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interpretado, sendo utilizado na maioria das vezes para uma mesma destinação;
• Os atributos geométricos da ortofoto são os mesmos de um mapa, no entanto
com dados pictóricos superiores; e
• Fornece uma visão do terreno ainda mais compreensível que um mapa, com
informações visuais completas, auxiliando na qualidade do estudo da área.
Para a obtenção de uma ortofoto, compõe-se um mosaico de duas ou mais fotos
digitais, organizadas num arranjo de pixels, observando que os mesmos estão implicitamente
georreferenciados em cada uma das fotos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Área de estudo
Para o estudo, foi considerada a área da Comissão Regional de Obras da 8ª Região
Militar (CRO 8), organização militar responsável pelo planejamento, execução e fiscalização
dos projetos de engenharia aplicados no âmbito da 8ª Região Militar que abrange os estados
do Pará, Maranhão e Amapá; sediada no perímetro urbano da cidade de Belém-PA, cito a
Avenida Almirante Barroso, nº 1467, bairro do Souza (Figura 5).
Situada na região metropolitana de Belém, a área de estudo apresenta média taxa de
ocupação populacional no seu entorno, ocorrendo nos setores norte e leste resquícios de
vegetação secundária de porte elevado. Nos demais setores, apresenta edificações e áreas
abertas com a presença de algumas árvores isoladas.
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3.2. Planejamento
Tratando-se de um comparativo entre formas de levantamento topográfico
(convencional e aerofotogramétrico), adotou-se como forma de execução desse estudo, a
realização de duas etapas, a seguir descritas.
3.3.1. Equipamentos
Para a realização deste levantamento foram utilizados os seguintes Equipamentos:
Receptores GNSS: são unidades de processamento capazes de decodificar, em tempo
real, as informações enviadas pelos satélites das constelações (GPS, GLONASS,
GALILEO, BEIDOU, QZSS e SBAS). Através de métodos de posicionamento
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3.3.2. Software
Devido à utilização do receptor GNSS, Estação Total e realização de uma planta
planialtimétrica digital, tornou-se necessário a utilização de alguns programas que
viabilizassem a execução das etapas do levantamento, a saber:
Spectra Precision Survey Office - Versão 3.90: este programa fornece um conjunto
completo de recursos, quando se trata de processamento e análise de dados de
pesquisa GNSS gravados no campo e que necessitam de tratamento para gerar os
produtos, apresenta a capacidade de trabalhar com dados RTK e Estático para geração
de relatórios, bem como identificar e corrigir erros de campo. Importar dados de
pesquisas existentes ou diretamente da Internet e exportar dados como pontos, ou em
formato CAD ou XML, apresenta recursos integrados de garantia de qualidade e
controle de qualidade, sendo utilizado para determinação das coordenadas dos marcos
de apoio básico.
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em relação aos arquivos RINEX das estações BELE e BEPA. Para o aumento da precisão
foram usados os arquivos de efemérides precisas finais, fornecidas pelo IGS (International
GNSS Service), dos dias de seus respectivos levantamentos.
Os resultados obtidos pelo processamento GNSS estão representados na Tabela 1. Vale
ressaltar, que as coordenadas obtidas no processamento GNSS foram utilizadas como
referência de partida na poligonal topográfica.
Tabela 1 – Coordenadas planas UTM ajustadas dos pontos de partida MC01 e MC02.
Ponto E(m) N(m) h(m)
MC01 784.399,484 9.843.698,922 -8,713
MC02 784.421,980 9.843.686,145 -8,792
Fonte: Autor (2018).
De posse das coordenadas ajustadas, o passo seguinte foi a transmissão dos dados para
a estação total, dessa forma, quando da ocupação das estações, a coleta de pontos de interesse
já apresentariam as coordenadas finais sem a necessidade do processamento das cadernetas
geradas. As medições foram feitas com posicionamento do bastão/prisma nos alvos
(edificações, arruamento, campo de futebol, muro, cerca, caixa de energia, poste, meio-fio,
árvores, boca de lobo e caixas de passagem) e também com medições sem o bastão/prisma,
principalmente na determinação de árvores. Com a determinação de 516 pontos irradiados,
onde foram coletados pontos de interesse planimétrico, altimétrico e definidores do limite da
área de estudo (Figura 7).
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Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT): Para realizar a fotogrametria com qualidade é
necessária uma boa plataforma estabilizada e que possa ser programada para voos
autônomos, além de um ótimo sensor, pois este é o responsável pela coleta dos dados.
Neste trabalho utilizou-se o modelo PHANTHOM 4 PRO da marca DJI (Figura 12).
Um dos principais diferenciais deste VANT é a sua estabilidade. Uma ótima
estabilização é essencial na captura de imagens para o mapeamento aéreo. No Anexo
B estão presentes as principais caraterísticas técnicas deste modelo.
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3.4.2. Software
O levantamento aerofotogramétrico apresenta etapas bem definidas e específicas que
necessitam da utilização de programas especializados que viabilizassem a execução das
etapas:
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Execução do voo;
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3.4.3.3.Planejamento do voo
Utilizando o software Drone Deploy foram definidos 1,5 cm/px de resolução do voo
(GSD), 50m altura do voo, 10 faixas, com 75% e 60% de percentuais de recobrimento
longitudinal e transversal, direção de voo (leste e oeste). A Figura 13, apresenta o
recobrimento da área de interesse e as direções das faixas.
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Tie points ou pontos de enlace, são pontos identificados claramente em duas ou mais imagens que não possui
coordenada tridimensional conhecida, é um recurso fornecido por softwares fotogramétricos para ampliar o
controle em áreas onde não há pontos de controle.
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GeoTIFF é um padrão de metadados de domínio público o qual permite embutir informações das coordenadas
geográficas em um arquivo tiff.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Desconsiderando o equipamento GNSS e o CAD, comum aos dois métodos, foi feita
inicialmente, uma verificação junto aos fornecedores de equipamentos de topografia e de
aerolevantamento, quanto aos custos de obtenção dos equipamentos apropriados e software
que viabilizassem os respectivos levantamentos. Na verificação de preços de equipamentos e
software, foram utilizados os demonstrados no Quadro 2, os quais foram os utilizados nos
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Levantamento
Topográfico ≈ 25.000,00 ≈ 3.500,00 ≈ 28.500,00
Convencional
Levantamento
≈ 8.000,00 ≈ 11.725,00 ≈ 19.725,00
Aerofotogramétrico
Fonte: Autor (2018)
Em termos de valores, cabe salientar que o mercado é bastante dinâmico e que novos
modelos de Estação Total e VANT são lançados com as mais variadas especificações
técnicas, contemplando tanto o quesito produtividade, quanto qualidade. Portanto, esses
valores podem ser bastante alterados dependendo da relação de custo-benefício que se quer
alcançar podendo beneficiar uma ou outra técnica.
Figura 16 – Vetorização por aerofotogrametria (a) e topografia convencional (b) e Croqui (c)
a b c
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Denota-se pela Tabela 4 que, para ambos os levantamentos o staff técnico é o mesmo,
o diferencial no quantitativo está relacionado aos auxiliares. Ressalta-se que a prática do
levantamento topográfico convencional já é consagrada, portanto, apresenta maior frequência
de profissionais habilitados no mercado. Já o levantamento aerofotogramétrico, com a
popularização e a melhoria do sensor embarcado no VANT, possibilitou que profissionais
liberais (engenheiros e técnicos da área) possam executar o levantamento. Contudo, este é um
mercado recente e ainda não consagrado.
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Em relação à precisão do MDT e das curvas de nível, estes estão ligados diretamente
ao resultado da aerotriangulação do bloco fotogramétrico. Ao final deste procedimento o
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software gera um relatório completo exibindo todos os dados estatísticos para o bloco,
incluindo o RMS que, derivado das siglas em inglês, significa Raiz do Erro Médio Quadrático
e é o indicador da acurácia do seu produto final.
Utilizando a edificação principal (Figura 18), que apresenta forma retangular bem
definida por seus quatro vértices (V1, V2, V3 e V4), foi realizada a comparação posicional de
cada vértice, originando a Tabela 10 que demonstra as distâncias encontradas quando da
comparação de cada vértice.
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A norma 13133 da ABNT (item 3.9) preconiza que: o erro máximo admissível na
elaboração de desenho topográfico para lançamento de pontos e traçados de linhas, tenha o
valor de 0,2 mm, que equivale a duas vezes a acuidade visual de graficismo, ou seja, a
exatidão planimétrica do levantamento topográfico está intimamente relacionada com a sua
escala, pois é necessário que o erro de graficismo, que se comete ao efetuar medições sobre a
representação gráfica deste levantamento (igual a cerca de 0,2 mm x o denominador da
escala), esteja de acordo com esta exatidão.
Deste modo, pode-se concluir que sendo a escala do projeto 1/1.000 e a maior
discrepância encontrada (Tabela 10) foi de 11,60 cm, representando em escala o valor de
0,116 mm, considera-se que as duas vetorizações correspondem a mesma realidade
planimétrica.
Outro comparativo feito entre os métodos de levantamento faz menção à forma como
se procede a vetorização. Tendo como conceito que vetorizar é a ação de transformar linhas e
contornos de uma foto ou imagem em representações numéricas para ser lida em computador,
verifica-se que os procedimentos de vetorização entre os métodos são bem diferentes.
No levantamento topográfico convencional, procede-se a vetorização através da
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ligação ponto a ponto (pontos irradiados) dos vértices definidores da forma do elemento
planimétrico a ser representado (Figura 19(a)), enquanto que, no levantamento
aerofotogramétrico a vetorização é feita em cima da imagem gerada pelo mosaico da ortofoto
(Figura 19 (b)). A vetorização originada do método aerofotogramétrico mostrou-se mais
produtiva em termos de realização e proporcionou a vetorização de elementos planimétricos
não alcançados pela vetorização do método convencional.
Figura 19 – Vetorização convencional e aerofotogramétrica
a b
Não menos importante, outra comparação entre os produtos gerados pelos dois
métodos, diz respeito à obtenção da área e perímetro do imóvel.
A área objeto deste estudo tem seu perímetro bem definido por um muro que cerca
todo o imóvel. As deflexões existentes também são bem evidentes, fruto das mudanças de
direção do cercamento. Portanto, foi feita a mensuração do limite pelo método convencional
(Figura 20 (a)) e pelo método aerofotogramétrico (Figura 20(b)).
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a b
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Toda tecnologia possui seus pontos positivos, negativos e principalmente suas
limitações. O mais importante é conhecer as características de cada uma e aplica-la de acordo
com as necessidades do projeto. O objetivo do TCC consistia em comparar duas plantas de
situação do PDOM da CRO 8, elaboradas por métodos de levantamento diferentes,
verificando padrões de tempo de execução, custo financeiro, disponibilidade de pessoal,
produtividade e precisão, todos de forma comparativa. Dessa análise, depreendeu-se que a
aerofotogrametria apoiada por VANT pode e deve ser utilizada em projetos que geralmente
são realizados através da topografia convencional. A aplicação do método de levantamento
poderá ser de forma independente ou mista, dependendo da produtividade e precisão
requerida pelo projeto.
A Topografia possui uma acurácia posicional melhor, quando comparada à
Fotogrametria, portanto, o uso de cada método vai depender do problema que o projeto se
propõe a solucionar. No presente caso, chegou-se a resultados que evidenciam que, em termos
de acurácia, poder-se-ia utilizar ambos os métodos.
Quando se analisa a qualidade dos dados gerados, é nítido que a fotogrametria gera
uma quantidade maior de dados, o que proporciona um melhor detalhamento do terreno. Além
disso, a fotogrametria oferece dados exclusivos como a realidade virtual do terreno (MDS),
que combinado com outros sistemas (tecnologia BIM), fornece suporte para que as atividades
de projeto, análise e orçamento sejam desenvolvidas de forma mais produtiva e qualitativa.
Ponderando sobre produtividade, a fotogrametria apresenta melhor desempenho. No
presente levantamento, a diferença não foi elevada devido ao tamanho reduzido da área
levantada. Essa discrepância aumentaria significativamente se a área de interesse fosse maior,
pois é possível mapear uma área mais extensa, no mesmo dia, através do voo
aerofotogramétrico.
Fruto dessa comparação entre métodos, verifica-se que, em termos de custos
operacionais, a fotogrametria com VANT apresenta um custo menor devido a necessidade de
um número reduzido de auxiliares em campo e da rapidez da coleta dos dados, o que diminui
a quantidade de tempo para coleta dos dados de campo, gerando uma redução de equipe e de
gastos de logística com os auxiliares.
Obviamente todo método apresenta algum tipo de restrição, no atual estudo em
particular, verificou-se que, na topografia convencional os dados planimétricos interiores às
edificações não foram levantados por questões de inviabilidade operacional, contudo, esses
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mesmos dados foram perfeitamente levantados por aerofotogrametria. Uma outra restrição,
agora verificada durante o levantamento aerofotogramétrico, foi devido à vegetação densa,
pois a mesma impede a visualização dos dados planimétricos interiores, contudo, esse dados
ficaram muito bem definidos com a utilização da topografia convencional.
Não se pretende determinar o método mais eficaz. Todos têm sua devida aplicação e
são eficientes no que se propõem, sendo de suma importância, quando da determinação do
levantamento, a correta definição dos equipamentos, método e processamento para alcançar a
excelência no fornecimento do produto cartográfico exigido.
Finalizando, ambiciona-se que os resultados, ora apresentados neste TCC, sirvam de
arcabouço teórico e prático para que o gestor do Sistema Unificado do Processo de Obras
(OPUS) possa discernir e orientar qual o método de levantamento mais adequado a ser
empregado na execução do plano diretor de outras organizações militares. O assunto abordado
está longe de se exaurir, pelo contrário, com o advento de novas tecnologias e novas formas
de aquisição de dados, acredita-se que este material poderá ser utilizado como objeto de
pesquisa para o meio acadêmico subsidiando estudos futuros a serem realizados.
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6. REFERÊNCIAS
BORGES, A. C. Topografia aplicada a Engenharia Civil vol. 1. 2ª ed. Blucher, 1992, São
Paulo.
BLITZKOW. D; FONSECA JR. E. S.; CINTRA. J. P.; NETTO. N. P. Apostila PTR 2202 –
Informações Espaciais. PTR. LTG. USP. São Paulo. 2004
<<http://www.leg.ufpr.br/lib/exe/fetch.php/disciplinas: versão 2007 - conceitos 2004.pdf.
Acessado em Janeiro/2018.
CAMPITELI, M. Mosaico de Ortofotos: o que você precisa saber. 2016, Disponível em:
<http://blog.droneng.com.br/mosaico-de-ortofotos/>. Acesso em: 08 mar 2018.
KAHMEN, H.; FAÍG, W. Surveyng -New York. Editora: de Gruyter, 1988. 578p.
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Característica Especificação
Peso (incluindo bateria e hélices) 1388 g
Tamanho Diagonal (Excluindo
350 mm
Hélices)
Máxima Velocidade de Decolagem Modo S: 6m/s | Modo P: 5m/s
Máxima Velocidade de Descida Modo S: 4m/s | Modo P: 3m/s
Máxima Velocidade 72 km/h (modo S) | 58 km/h (modo A) | 50 km/h (modo P)
Ângulo máximo de inclinação 42° (modo S) | 35° (modo A) | 25° (modo P)
Velocidade angular máxima 250°/s (modo S) | 150°/s (modo A)
Temperatura de Funcionamento 0º a 40º C
Teto Máximo de Serviço Acima do
6000 m
Nível do Mar
Tempo de Voo Máximo Aprox. 30 minutos
Temperatura de operação 32° a 104° F(0° a 40° C)
Sistemas de Posicionamento por
GPS / GLONASS
Satélite
Vertical: ± 0,1 m (com posicionamento da visão); ± 0,5 m (Com
Posicionamento GPS)
Faixa de precisão do GPS Hover
Horizontal: ± 0,3 m (com posicionamento da visão); ± 1,5 m (Com
Posicionamento GPS)
Sensor 1" CMOS; Pixels efetivos: 20M
FOV (campo de visão) 84°, 8,8mm / 24 mm (formato equivalente a 35
Lente
mm), F/2,8 - f/11. Foco automático a 1 m - 8
Vídeo: 100 - 3200 (Auto), 100 - 6400 (Manual)
Faixa ISO
Foto: 100 - 3200 (auto); 100- 12800 (Manual)
Obturador mecânico 8 - 1/2000s
Obturador eletrônico 8 - 1/8000s
3:2 Relação de aspecto: 5472 × 3648
Tamanho máximo da imagem 4:3 Relação de aspecto: 4864 × 3648
16:9 Relação de aspecto: 5472 × 3078
4096×2160 (4096x2160 24/25/30/48/50p)
Tamanho da Imagem PIV
3840×2160 (3840x2160 24/25/30/48/50/60p)
Fonte: empresa DJI (2018)
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