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Resumo: O objetivo desse trabalho foi investigar o uso do sutiã entre estudantes
universitárias e verificar uma forma de obtenção de medidas para projetar um sutiã
capaz de contribuir para o conforto. Foi aplicado questionário a fim de identificar os
principais problemas no uso do sutiã. Foram testados o método tradicional de aferição
e o método sugerido por Pechter. Este último apresentou resultados satisfatórios.
Palavras chave: Sutiã; ergonomia; vestibilidade.
Abstract: The aimed this study was to investigate the use of the bra among university
students and to verify a way to achievement measures to design a bra capable of
contributing to comfort. A questionnaire was applied in order to identify the main
problems in the use of the bra. The traditional method of admeasurement and the
method suggested by Pechter were tested. This latter presented satisfactory results.
Keywords: Bra; ergonomics; wearability.
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Introdução
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medidas antropométricas não está padronizado. Isso dificulta a idenficação do
tamanho correto do sutiã pelas usuárias.
Por exemplo, numa análise exploratória, foi verificado que as tabelas de
medidas disponibilizada por algumas empresas, denominadas nesta pesquisa de
E1, E2 e E3, apresentam valores referenciais da mama e do tórax, diferentes entre
si para identificação do tamanho correto do sutiã.
Além disso, de acordo com Lopes (2015) as mamas apresentam variações
ao longo da vida da mulher, o que leva na maioria das vezes, a formação de
ptoses. A ptose de acordo com a Dream Plástic (2017) é termo médico para
mamas com diferentes graus de flacidez.
Neste caso, o sutiã passar a ser um aliado, dadas as funções que pode
exercer para melhorar a aparência das mamas, cobri-las, sustenta-las, moldá-las,
dentre outras. Todavia, o uso do sutiã pode ser prejudicado, quando há problemas
de vestibilidade. Uma vez identificados, a ergonomia pode contribuir com a
adaptação dessa roupa íntima às características e necessidades das usuárias.
Pois, segundo Kagiyama (2011), a ergonomia almeja o bem-estar, o
conforto e integridade física (saúde) do ser humano em sua relação de utilização e
consumo de produtos. Enquanto que, o termo vestibilidade, apresentado como
parte da ergonomia e resultante da transposição teórica e metodológica da
usabilidade foi uma proposição de Alves (2016).
A vestibilidade, de acordo com Alves e Martins (2017, p.69) é a medida na
qual uma roupa pode ser vestida e usada por um grupo de usuários ou um usuário
individualmente, para alcançar objetivos específicos, com eficácia, eficiência e
satisfação. As autoras definiram esses componentes da seguinte forma:
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− Eficácia: relação entre os objetivos dos usuários ao usar
determinada roupa e a exatidão e completude com que estes
objetivos podem ser alcançados.
− Eficiência: relação entre o nível de eficácia alcançado usando a
roupa em um contexto específico e o consumo de recursos. Além
do ótimo ajuste ao corpo durante o uso.
− Satisfação: o quanto os usuários estão livres de desconforto
usando a roupa em determinado contexto e as atitudes positivas
em relação a roupa usada. A preferência e frequência de uso
também estão inclusas nesse componente.
Metodologia
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Resultados
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Testes de vestibilidade
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Quando usando o Protótipo 3 (Figura 1), a respondente afirmou que as
alças estavam folgadas. A faixa e as alças desse sutiã não pressionaram a pele
nem os músculos, porém a sustentação das mamas não foi satisfatória.
O Protótipo 4 (Figura 1), de tórax 50 e busto 52 (C), segundo a
respondente, proporcionou conforto e apresentou um ajuste ótimo em todas as
partes. Portanto, foi confirmada a suposição de Pechter (1998) sobre a
determinação correta do tamanho do sutiã com base na medição direta da mama.
As respondentes avaliadas no primeiro questionário, com mama de
tamanho médio à grande, haviam afirmado que as principais funções do sutiã
estavam entre sustentar e modelar. Similar ao achado de Kagiyama (2011).
Considerações Finais
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Referências