Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Distribuição
HISTÓRICO DE REVISÃO
Contatos:
Paulo – 41-3331-3359;
Raquel – 41-3331-5172.
SUMÁRIO
1. DESCRIÇÃO
2. CÓDIGO DE MATERIAL - COPEL
3. NORMAS APLICÁVEIS
4. PROCESSO DE APROVAÇÃO DE FICHA TÉCNICA
5. REQUISITOS GERAIS
6. REQUISITOS ESPECÍFICOS
7. EMBALAGEM
8. INSPEÇÃO
9. GARANTIA
10. DESCARTE
1- DESCRIÇÃO:
Esta especificação estabelece os requisitos que deverão ser atendidos pelos fabricantes de medi-
dores eletrônicos para o fornecimento de equipamentos destinados à medição de faturamento de
energia elétrica e funções de qualidade de energia.
3- NORMAS APLICÁVEIS
O medidor deve atender as características constantes nesta especificação e as condições míni-
mas exigíveis nas Normas Brasileiras relacionadas a seguir:
4 – PROCESSO DE APROVAÇÃO
O modelo do medidor será analisado após a abertura da proposta.
4.3 – Licenças
No fornecimento do medidor deve ser incluído os licenciamentos de firmware e software necessá-
rio para a comunicação e gerenciamento dos dados pelo sistema de telemedição da Copel.
4.4 – Comunicação
O medidor deve ser compatível com o sistema de telemedição responsável pelo gerenciamento da
comunicação dos medidores de clientes livres e fronteira, atualmente em uso na COPEL (Hemera
– CAS).
4.5 – Programação
Deverá ser fornecido template para programação do medidor, conforme necessidade de cada
aplicação.
Alterações posteriores efetuadas pelo fabricante nos modelos já aprovados, deverão ser
submetidas a prévia aprovação pela COPEL. Constituem-se estes procedimentos, caso não
aprovados, em não conformidade para efeito de inspeção.
Caso seja solicitado, a amostra será devolvida ao fabricante, sem ônus para a Copel.
5 - REQUISITOS GERAIS
5.1 - Condições Gerais
O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto
quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos
nesta especificação.
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas deverão
possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as suas peças corresponden-
tes iguais e intercambiáveis.
Os medidores a serem fornecidos devem ser iguais às amostras homologadas, inclusive com as
mesmas características construtivas e funcionais, mesmo que estas não sejam requisitos obriga-
tórios nesta especificação. Alterações nas amostras homologadas deverão ser aprovadas pela
COPEL.
Todas as licenças de software da solução, inclusive do software embarcado, devem ser perpé-
tuas, mesmo sem haver um contrato de suporte técnico válido com o fabricante ou fornecedor. A
falta de qualquer licença deve ser suprida imediatamente a qualquer tempo.
O nível de licenciamento deve ser suficiente para atender todas as necessidades desta especifi-
cação e não poderão limitar por software o desempenho de características existentes no hardwa-
re.
O proponente deve fornecer durante um período de 10 (dez) anos, a contar da data de entrega,
qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária.
5.4- Acessórios
O fornecedor deverá incluir na proposta os componentes acessórios do sistema, detalhando as
características e o custo, devendo garantir o perfeito funcionamento dos mesmos, inclusive quan-
do fabricados por terceiros.
5.5- Treinamento
O proponente deve fornecer treinamento quanto a sua calibração, operação, programação, insta-
lação e manutenção. Este treinamento também deverá contemplar a utilização dos softwares para
programação e leitura do medidor.
6- REQUISITOS ESPECÍFICOS
6.1- Arquitetura
a) Padrão de montagem para painel;
b) Deve ser de sobrepor;
c) Deve englobar em um mesmo invólucro a medição de energia ativa e o mostrador;
d) Mostrador de LCD configurável pelo usuário possuindo no mínimo 4 linhas com 8 caracteres
por linha;
e) Apresentar no mostrador os diagramas fasoriais das tensões e correntes e histogramas de
harmônicos;
f) Apresentar no mostrador, os dígitos não significativos, isto é, todos os “zeros” à esquerda das
grandezas faturáveis;
g) Deve possuir dois dispositivos permanentes de saída do tipo emissor de pulsos, para calibra-
ção de energia ativa e energia reativa;
h) Quando o medidor estiver no “modo calibração” este não deverá ser interrompido por falta de
energia e sim ao final de um determinado período, a critério do operador, ou automaticamente
às 00:00h.
i) Deve emitir pulsos para calibração também através da porta ótica;
6.12 - Comunicação
a) Deve ser compatível com o sistema de telemedição responsável pelo gerenciamento da co-
municação dos medidores de clientes livres e fronteira, atualmente em uso na COPEL (Heme-
ra – CAS).
b) Deve operar os protocolos proprietários, DNP3.0, e Modbus RTU;
c) Deverá fornecer arquivos de consumo e demanda programados em intervalos pré estabeleci-
dos para 3 (três) endereços IP;
d) Deve permitir serviços de diagnósticos Telnet e Ping;
e) Deve permitir, através de interface de comunicação, a leitura dos valores medidos e da memó-
ria de massa;
f) Deve fornecer um registro com data e hora das últimas 15 ocorrências de falta de alimentação
e 15 ocorrências de alterações realizadas na programação do medidor.
6.16 - Segurança
a) Deve possuir códigos de segurança (senhas) e chaves de segurança para evitar operações
indevidas;
7- EMBALAGEM
O medidor deve ser fornecido em caixa individual em papelão ondulado do tipo onda simples ou
onda dupla.
A etiqueta de identificação deverá ser afixada na face menor da embalagem e deve conter as in-
formações abaixo:
a) Nome do fabricante;
b) Modelo do medidor;
c) Código de material COPEL em destaque (fonte maior);
d) Número de Identificação Operacional COPEL - NIO e código de barras.
8 - INSPEÇÃO
O fornecedor deverá disponibilizar instalações laboratoriais em território nacional para execução
da inspeção. O sistema de verificação ou medidor padrão, usado em qualquer ensaio, deve estar
rastreado aos padrões nacionais.
As solicitações de inspeções em fábrica deverão ocorrer com no mínimo 15 dias corridos de ante-
cedência à disponibilização dos medidores.
9 - GARANTIA
9.1 – Garantia inicial
Os medidores e demais equipamentos devem ser garantidos pela CONTRATADA contra falhas ou
defeitos de funcionamento que venham a ocorrer no período de 36 (trinta e seis) meses contados
a partir da data de recebimento nas instalações (almoxarifado) da COPEL.
Não serão considerados em Garantia Inicial, os casos onde se comprovem erros de ligação, ma-
nuseio inadequado, má utilização ou ação de vandalismo.
O material que apresentar defeito, mau funcionamento ou não conformidade durante o período de
garantia ou garantia estendida, deverá ser reposto pela CONTRATADA, em condições perfeitas
de utilização, num prazo máximo idêntico ao constante no campo "prazo de entrega" de sua pro-
posta, contado a partir da devolução por parte da COPEL.
Caso a CONTRATADA não cumpra o disposto no parágrafo anterior, a COPEL cobrará daquela o
valor do material, a preço de mercado, independentemente da cobrança de indenização por
quaisquer prejuízos decorrentes de defeito, mau funcionamento ou não conformidade apresenta-
da pelo material.
Define-se taxa de falhas como o número de falhas e ou defeitos divididos pelo número de equi-
pamentos de mesmo modelo pertencentes ao mesmo contrato. A taxa de falhas dos equipamen-
tos deverá ser apurada a cada 12 meses a partir da data de recebimento.
Não serão considerados para efeito de cálculo da taxa de falhas, os casos onde se comprovem
erros de ligação, manuseio inadequado, má utilização ou ação de vandalismo.
O limite máximo admissível de taxa de falhas de equipamentos é de 3%. Caso a taxa de falhas ao
ano fique entre 3% e 5% durante o período de garantia inicial em alguma das apurações, a garan-
tia inicial deverá se estender por mais 12 meses. Assim, a CONTRATADA deverá reparar nos
equipamentos defeituosos, todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se necessário
substituir os equipamentos defeituosos por novos, responsabilizando-se pelos custos, oriundos do
transporte de ida e volta, entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRATADA, dos referidos
equipamentos.
A formalização da extensão da garantia será feita mediante apresentação dos equipamentos de-
feituosos.
Caso a taxa de falhas ultrapasse o limite de 5% ao ano, no período de 60 (sessenta) meses, con-
tados a partir da data de recebimento no almoxarifado da COPEL, a CONTRATADA deverá repa-
rar nos equipamentos defeituosos, todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se
necessário substituir os equipamentos defeituosos por novos, responsabilizando-se pelos custos,
oriundos do transporte de ida e volta entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRATADA e mão-
de-obra de retirada e reinstalação, dos referidos equipamentos.
reclamar o reparo sem ônus perante a CONTRATADA, observado, neste caso, o prazo de 180
(cento e oitenta) dias, contados do conhecimento do defeito, conforme prevê o art. 445, §1º do
Código Civil. Danos decorrentes de erros de ligação, manuseio inadequado, má utilização ou ação
de vandalismo, não serão objeto de reparação pela CONTRATADA. Se detectado algum defeito
oculto, massivo ou sistêmico, que venha a comprometer o bom desempenho dos equipamentos, a
CONTRATADA deverá reparar/substituir os equipamentos defeituosos, responsabilizando-se pe-
los custos, oriundos do transporte de ida e volta entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRA-
TADA, mão-de-obra de retirada e reinstalação, podendo, inclusive e dependendo da natureza do
defeito, ter que reparar/substituir todo o lote rastreado e identificado com o defeito em questão.
10 – DESCARTE
O fornecedor é responsável pelo destino final de seus produtos, podendo a Copel devolver ao
fornecedor por ocasião do descarte.