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Superintendência Comercial da

Distribuição

DEPARTAMENTO DE MEDIÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO

ETC 4.09 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


PARA MEDIDOR ELETRÔNICO PARA
FATURAMENTO E QUALIDADE DE
ENERGIA
Abril/2018

CÓPIA NÃO CONTROLADA – Verificar versão atualizada na Internet


ETC - 4.09

HISTÓRICO DE REVISÃO

Contatos:
Paulo – 41-3331-3359;
Raquel – 41-3331-5172.

Modificações relevantes neste documento


Data Itens alterações
junho/2011 Revisão de todos os itens da especificação.
Alteração do código de material.
Junho/2016 Alteração do sistema de gerenciamento da comunicação.
Alterado o termo de garantia.
2 – Código de material COPEL – Inclusão do código 20016010.
4 – Critérios de aprovação do modelo – Inclusão dos itens 4.5 e 4.6.
5.1 – Condições Gerais – Inclusão de itens.
6.8 – Memória de massa – período mínimo de armazenamento 60 (sessenta)
dias.
Abril/2018
6.9 – Relógio/Calendário Interno – Incluído sincronismo por NTP.
6.17 – Plano de Selagem – Retirado lacres do bloco de terminais.
8 – Inspeção – Inclusão de prazo para solicitação de inspeção em fábrica.
8.1 – Relatório de Selos e Calibração – Inclusão do item.
9.3 – Relatório de Selos e Calibração – Inclusão do item.

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ETC - 4.09

SUMÁRIO

1. DESCRIÇÃO
2. CÓDIGO DE MATERIAL - COPEL
3. NORMAS APLICÁVEIS
4. PROCESSO DE APROVAÇÃO DE FICHA TÉCNICA
5. REQUISITOS GERAIS
6. REQUISITOS ESPECÍFICOS
7. EMBALAGEM
8. INSPEÇÃO
9. GARANTIA
10. DESCARTE

1- DESCRIÇÃO:
Esta especificação estabelece os requisitos que deverão ser atendidos pelos fabricantes de medi-
dores eletrônicos para o fornecimento de equipamentos destinados à medição de faturamento de
energia elétrica e funções de qualidade de energia.

2- CÓDIGO DE MATERIAL - COPEL


20010115 - MEDIDOR ELETRON;QUALIDADE ENERG;2,5(10 )A;
20016010 - MEDIDOR ELETRON;QUALIDADE ENERG;1,0(20) A.

3- NORMAS APLICÁVEIS
O medidor deve atender as características constantes nesta especificação e as condições míni-
mas exigíveis nas Normas Brasileiras relacionadas a seguir:

a) NBR 14519 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Especificação;


b) NBR 14520 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de Ensaio;
c) NBR 14521 – Aceitação lotes medidores eletrônicos de energia elétrica - Procedimento;
d) NBR 14522 - Intercâmbio Informações Sistemas Medição Energia Elétrica - Padronização;
e) Submódulo 12.2 – Instalação do sistema de medição para faturamento - Operador Nacio-
nal do Sistema Elétrico - ONS ;
f) NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia;
g) NBR 6509 - Instrumentos elétricos e eletrônicos de medição – Terminologia;
h) Portaria INMETRO referente ao Regulamento Técnico Metrológico – RTM, vigente;

Esta ETC prevalecerá sobre o que conflitar com as normas supracitadas.

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4 – PROCESSO DE APROVAÇÃO
O modelo do medidor será analisado após a abertura da proposta.

Devem ser apresentados junto à proposta os seguintes itens:

• Portaria de aprovação no INMETRO;


• Manual do medidor;
• Uma amostra para análise;
• Relatórios dos ensaios, previstos na Portaria INMETRO, referente ao Regulamento Técni-
co Metrológico – RTM, vigente.

Outros ensaios, poderão ser solicitados ao fornecedor.

4.1 – Portaria de aprovação INMETRO


O medidor deve ter portaria de aprovação do INMETRO.

4.2 – Homologação pela CCEE


O medidor deve estar indicado pela Câmara de Comércio de Energia Elétrica – CCEE para o Sis-
tema de Coleta de Dados de Energia – SCDE do ONS/CCEE.

4.3 – Licenças
No fornecimento do medidor deve ser incluído os licenciamentos de firmware e software necessá-
rio para a comunicação e gerenciamento dos dados pelo sistema de telemedição da Copel.

4.4 – Comunicação
O medidor deve ser compatível com o sistema de telemedição responsável pelo gerenciamento da
comunicação dos medidores de clientes livres e fronteira, atualmente em uso na COPEL (Hemera
– CAS).

4.5 – Programação
Deverá ser fornecido template para programação do medidor, conforme necessidade de cada
aplicação.

4.6 – Aprovação de ficha técnica

Alterações posteriores efetuadas pelo fabricante nos modelos já aprovados, deverão ser
submetidas a prévia aprovação pela COPEL. Constituem-se estes procedimentos, caso não
aprovados, em não conformidade para efeito de inspeção.

Em caso de não aprovação, a COPEL se considera desobrigada de informar ao fabricante


detalhes dos ensaios realizados às suas expensas.

Caso seja solicitado, a amostra será devolvida ao fabricante, sem ônus para a Copel.

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5 - REQUISITOS GERAIS
5.1 - Condições Gerais
O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto
quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos
nesta especificação.

Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas deverão
possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as suas peças corresponden-
tes iguais e intercambiáveis.

Os medidores a serem fornecidos devem ser iguais às amostras homologadas, inclusive com as
mesmas características construtivas e funcionais, mesmo que estas não sejam requisitos obriga-
tórios nesta especificação. Alterações nas amostras homologadas deverão ser aprovadas pela
COPEL.

Todas as licenças de software da solução, inclusive do software embarcado, devem ser perpé-
tuas, mesmo sem haver um contrato de suporte técnico válido com o fabricante ou fornecedor. A
falta de qualquer licença deve ser suprida imediatamente a qualquer tempo.

O nível de licenciamento deve ser suficiente para atender todas as necessidades desta especifi-
cação e não poderão limitar por software o desempenho de características existentes no hardwa-
re.

5.2 – Documentação Técnica


Deve ser fornecida toda documentação técnica de instalação, operação, configuração e descarte
do material. Deve ser no idioma original e em português, executável em ambiente Windows.

5.3 - Assistência Técnica


O proponente deve detalhar na proposta os critérios adotados para prestação de serviços de ma-
nutenção e assistência técnica para os produtos ofertados, tanto para cobertura de falhas de fa-
bricação ocorridas no período de garantia, como aquelas ocorridas após o período de garantia.

O proponente deve fornecer durante um período de 10 (dez) anos, a contar da data de entrega,
qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária.

5.4- Acessórios
O fornecedor deverá incluir na proposta os componentes acessórios do sistema, detalhando as
características e o custo, devendo garantir o perfeito funcionamento dos mesmos, inclusive quan-
do fabricados por terceiros.

5.5- Treinamento
O proponente deve fornecer treinamento quanto a sua calibração, operação, programação, insta-
lação e manutenção. Este treinamento também deverá contemplar a utilização dos softwares para
programação e leitura do medidor.

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6- REQUISITOS ESPECÍFICOS
6.1- Arquitetura
a) Padrão de montagem para painel;
b) Deve ser de sobrepor;
c) Deve englobar em um mesmo invólucro a medição de energia ativa e o mostrador;
d) Mostrador de LCD configurável pelo usuário possuindo no mínimo 4 linhas com 8 caracteres
por linha;
e) Apresentar no mostrador os diagramas fasoriais das tensões e correntes e histogramas de
harmônicos;
f) Apresentar no mostrador, os dígitos não significativos, isto é, todos os “zeros” à esquerda das
grandezas faturáveis;
g) Deve possuir dois dispositivos permanentes de saída do tipo emissor de pulsos, para calibra-
ção de energia ativa e energia reativa;
h) Quando o medidor estiver no “modo calibração” este não deverá ser interrompido por falta de
energia e sim ao final de um determinado período, a critério do operador, ou automaticamente
às 00:00h.
i) Deve emitir pulsos para calibração também através da porta ótica;

6.2- Características elétricas


a) Tensão nominal de 67 V e 120 V;
b) Tensão de calibração: 67 V e 120 V;
c) Alimentação auxiliar: 65 VCA a 120 VCA e 80 VCC a 160 VCC, com comutação automática
entre AC e DC;
d) Frequência nominal de 60Hz;
e) Perda máxima por elemento no circuito de potencial: 0, 025 VA, 0, 015 watts;
f) Perda máxima por elemento no circuito de corrente: 0, 5 VA.

6.3 – Condições de operação


a) Temperatura de operação: -20°C a + 70°C;
b) Umidade relativa: 5 a 95% sem condensação.

6.4 - Características metrológicas


a) Corrente nominal e máxima: 5(20) A ou 1(20) A, conforme processo de compra;
b) O mesmo equipamento deve permitir a medição através de 2 e 3 elementos, 3 e 4 fios, em
delta e estrela;
c) Independência de elementos e de sequência de fases, garantindo o mesmo desempenho em
ensaio monofásico e trifásico;

6.5 – Índice de classe


O medidor deve ter índice de classe D (0,2%) para faturamento ou melhor.

6.6 - Grandezas a medir


Deve permitir a medição e o registro, no mínimo das seguintes grandezas elétricas:
a) Energia ativa e energia reativa e demanda nos quatro quadrantes, com programação mínima
para 5, 15, 30 e 60 minutos e com resolução de 3 casas decimais;
b) Tensão e corrente RMS por fase, com resolução de mínima de 2 casas decimais;
c) Intervalos de demanda com programação mínima para 5, 15, 30 e 60 minutos, cálculo por blo-
co, janela deslizante e térmica;
d) Pode possuir, adicionalmente, uma saída específica para as medições instantâneas (potências
ativa e reativa, fator de potência, corrente, tensão, frequência, etc.);
e) A disposição das grandezas na memória do medidor deve atender o padrão da Câmara de
Comércio de Energia Elétrica – CCEE.

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6.7 – Qualidade de energia elétrica


a) Deve ter capacidade de captura simultânea de eventos, em todos os canais, até 96 ciclos;
b) Deve ter taxa de amostragem mínima de 128 amostras por ciclo;
c) Deve ter resolução da conversão analógica /digital mínima de 16 bits;
d) Monitoração tensão em regime permanente, sobre/sub tensão (Sag/Swell), interrupções e de-
sequilíbrio de tensão e corrente.
e) Medição e registro, no mínimo, até a 40ª ordem harmônica, THD total e parciais, discriminado
valores por fases de tensão e corrente;
f) Cada evento deve possuir programação e parametrização independentes;
g) Deve permitir a captura simultânea em todos os canais de dados para oscilografia de tensão
e corrente.

6.8 – Memória de massa


Deve possuir memória de massa, integralizada a cada 5 minutos, com capacidade de armazenar
os dados de qualidade de energia, de energia ativa, reativa e demanda, de forma bidirecional,
tensões e correntes RMS, durante o período mínimo de 60 (sessenta) dias.

6.9 – Relógio/Calendário interno


Deve possuir relógio/calendário interno com possibilidade de sincronismo externo via GPS local e
sincronismo por NTP, de modo que o pulso de sincronismo não seja retido ou atrasado por algum
equipamento de rede (roteador).

6.10 – Preservação dos registros


Deve ser dotado de um sistema de preservação e salvamento dos registros durante as perdas de
alimentação, armazenando os dados em memória não volátil por pelo menos 100 (cem) horas.

6.11 - Leitura dos registros


a) Indicar de forma cíclica as grandezas programadas a serem medidas, associadas às suas
respectivas unidades primárias, ou seja, levando em conta sua constante Kh, e as relações de
transformação dos transformadores de potencial e de corrente;
b) Deve possuir algoritmo para compensação de perdas de transformação.

6.12 - Comunicação
a) Deve ser compatível com o sistema de telemedição responsável pelo gerenciamento da co-
municação dos medidores de clientes livres e fronteira, atualmente em uso na COPEL (Heme-
ra – CAS).
b) Deve operar os protocolos proprietários, DNP3.0, e Modbus RTU;
c) Deverá fornecer arquivos de consumo e demanda programados em intervalos pré estabeleci-
dos para 3 (três) endereços IP;
d) Deve permitir serviços de diagnósticos Telnet e Ping;
e) Deve permitir, através de interface de comunicação, a leitura dos valores medidos e da memó-
ria de massa;
f) Deve fornecer um registro com data e hora das últimas 15 ocorrências de falta de alimentação
e 15 ocorrências de alterações realizadas na programação do medidor.

6.13 – Auto diagnose


Deve ser provido de rotinas de auto diagnose, executado periodicamente no mínimo a cada 24
horas, com alcance a todos os seus módulos funcionais internos com capacidade de localizar e
registrar localmente (mostrador/alarme) e remotamente, qualquer anormalidade funcional.

6.14 – Código de identificação


O medidor deve permitir a programação de um código de identificação alfanumérico, com pelo
menos 14 dígitos, para o uso do Sistema de coleta de dados de energia – SCDE do ONS/CCEE.

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6.15 – Portas de comunicação


a) Deve possuir porta Ethernet RJ45 100BASE-T, para acesso simultâneo de até 4 (quatro) usu-
ários;
b) Deve permitir o acesso em tempo real de informações básicas via browser de internet padrão,
sem a necessidade de outros aplicativos (webserver).
c) Porta ótica ANSI tipo 2 frontal para parametrização e leitura.
d) Deve possuir porta RS232;
e) Deve possuir porta RS 485;
f) Deve permitir a comunicação através das portas Ethernet e seriais simultaneamente com pro-
tocolos diferentes.

6.16 - Segurança
a) Deve possuir códigos de segurança (senhas) e chaves de segurança para evitar operações
indevidas;

6.17 – Plano de selagem


O medidor deve ser fornecido com lacres do fabricante na tampa do medidor.

7- EMBALAGEM
O medidor deve ser fornecido em caixa individual em papelão ondulado do tipo onda simples ou
onda dupla.

A etiqueta de identificação deverá ser afixada na face menor da embalagem e deve conter as in-
formações abaixo:
a) Nome do fabricante;
b) Modelo do medidor;
c) Código de material COPEL em destaque (fonte maior);
d) Número de Identificação Operacional COPEL - NIO e código de barras.

8 - INSPEÇÃO
O fornecedor deverá disponibilizar instalações laboratoriais em território nacional para execução
da inspeção. O sistema de verificação ou medidor padrão, usado em qualquer ensaio, deve estar
rastreado aos padrões nacionais.

As solicitações de inspeções em fábrica deverão ocorrer com no mínimo 15 dias corridos de ante-
cedência à disponibilização dos medidores.

Os ensaios de inspeção, aceitação de lotes, aprovação de modelo ou de protótipo, serão efetua-


dos com base nas normas específicas publicadas pela ABNT, NBR 14521 ou outra norma de re-
conhecimento público, aplicável a cada modelo apresentado.

8.1 – Relatórios de selos e calibração


Deve ser fornecido relatório de calibração de todos os medidores do lote, bem como a numeração
dos lacres utilizados nos medidores. Este relatório deve ser rastreável.

9 - GARANTIA
9.1 – Garantia inicial
Os medidores e demais equipamentos devem ser garantidos pela CONTRATADA contra falhas ou
defeitos de funcionamento que venham a ocorrer no período de 36 (trinta e seis) meses contados
a partir da data de recebimento nas instalações (almoxarifado) da COPEL.

Não serão considerados em Garantia Inicial, os casos onde se comprovem erros de ligação, ma-
nuseio inadequado, má utilização ou ação de vandalismo.

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No decurso do prazo de garantia, a CONTRATADA deverá reparar nos equipamentos defeituosos,


todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se necessário, substituir os equipamen-
tos defeituosos por novos, responsabilizando-se pelos custos oriundos do transporte de ida e volta
entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRATADA, dos referidos equipamentos.

O material que apresentar defeito, mau funcionamento ou não conformidade durante o período de
garantia ou garantia estendida, deverá ser reposto pela CONTRATADA, em condições perfeitas
de utilização, num prazo máximo idêntico ao constante no campo "prazo de entrega" de sua pro-
posta, contado a partir da devolução por parte da COPEL.

Caso a CONTRATADA não cumpra o disposto no parágrafo anterior, a COPEL cobrará daquela o
valor do material, a preço de mercado, independentemente da cobrança de indenização por
quaisquer prejuízos decorrentes de defeito, mau funcionamento ou não conformidade apresenta-
da pelo material.

9.2 – Garantia estendida


A garantia estendida poderá, conforme as regras abaixo, se estender por até 24 meses após a
garantia inicial. Desta forma, o prazo de garantia (composição de garantia inicial e estendida) po-
de chegar a 60 meses.

Define-se taxa de falhas como o número de falhas e ou defeitos divididos pelo número de equi-
pamentos de mesmo modelo pertencentes ao mesmo contrato. A taxa de falhas dos equipamen-
tos deverá ser apurada a cada 12 meses a partir da data de recebimento.

Não serão considerados para efeito de cálculo da taxa de falhas, os casos onde se comprovem
erros de ligação, manuseio inadequado, má utilização ou ação de vandalismo.

O limite máximo admissível de taxa de falhas de equipamentos é de 3%. Caso a taxa de falhas ao
ano fique entre 3% e 5% durante o período de garantia inicial em alguma das apurações, a garan-
tia inicial deverá se estender por mais 12 meses. Assim, a CONTRATADA deverá reparar nos
equipamentos defeituosos, todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se necessário
substituir os equipamentos defeituosos por novos, responsabilizando-se pelos custos, oriundos do
transporte de ida e volta, entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRATADA, dos referidos
equipamentos.

Ao final do período de 12 meses de garantia estendida a taxa de falhas do período de garantia


estendida deverá ser novamente apurada. Caso a taxa de falhas apurada fique entre 3% e 5% a
garantia deve ser estendida por mais 12 meses. Caso isso ocorra, a CONTRATADA deverá repa-
rar nos equipamentos defeituosos, todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se
necessário substituir os equipamentos defeituosos por novos, responsabilizando-se pelos custos,
oriundos do transporte de ida e volta, entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRATADA, dos
referidos equipamentos.

A formalização da extensão da garantia será feita mediante apresentação dos equipamentos de-
feituosos.

Caso a taxa de falhas ultrapasse o limite de 5% ao ano, no período de 60 (sessenta) meses, con-
tados a partir da data de recebimento no almoxarifado da COPEL, a CONTRATADA deverá repa-
rar nos equipamentos defeituosos, todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se
necessário substituir os equipamentos defeituosos por novos, responsabilizando-se pelos custos,
oriundos do transporte de ida e volta entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRATADA e mão-
de-obra de retirada e reinstalação, dos referidos equipamentos.

Se constatada a falha em qualquer equipamento, material e/ou componente ou parte do mesmo


que apresente defeito oculto, assim compreendido, exclusivamente, como aquele existente desde
a sua fabricação, mas não revelado no período de garantia inicial, que decorra de falha de projeto
ou de produção, a Copel poderá em até 3 (três) anos após o término do prazo da garantia inicial,

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reclamar o reparo sem ônus perante a CONTRATADA, observado, neste caso, o prazo de 180
(cento e oitenta) dias, contados do conhecimento do defeito, conforme prevê o art. 445, §1º do
Código Civil. Danos decorrentes de erros de ligação, manuseio inadequado, má utilização ou ação
de vandalismo, não serão objeto de reparação pela CONTRATADA. Se detectado algum defeito
oculto, massivo ou sistêmico, que venha a comprometer o bom desempenho dos equipamentos, a
CONTRATADA deverá reparar/substituir os equipamentos defeituosos, responsabilizando-se pe-
los custos, oriundos do transporte de ida e volta entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRA-
TADA, mão-de-obra de retirada e reinstalação, podendo, inclusive e dependendo da natureza do
defeito, ter que reparar/substituir todo o lote rastreado e identificado com o defeito em questão.

9.3 – Relatórios de selos e calibração


Deverá ser fornecido relatório de calibração e numeração dos selos utilizados em todos medidores
repostos ou enviados para manutenção, mesmo após período de garantia. Este relatório deve ser
rastreável.

Nota: Direito de Operar com Material Insatisfatório


Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito ao fornecedor, a COPEL reserva-se o
direito de optar pela permanência dos medidores insatisfatórios em operação, até que possam ser
retirados de serviço sem prejuízo para o sistema e entregues ao fornecedor para os reparos defi-
nitivos.

10 – DESCARTE
O fornecedor é responsável pelo destino final de seus produtos, podendo a Copel devolver ao
fornecedor por ocasião do descarte.

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