Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Contrato é:
Será:
Características:
• acordo de vontades
• de fundo econômico
• realizado entre pessoas de direito privado
• tem por objetivo a aquisição, o resguardo, a transferência, a conservação, a
modificação ou a extinção de direitos
• recebe o amparo do ordenamento legal
• é fonte de obrigação
• Para que seja regulado pelo direito privado, o contrato há de ser celebrado por
pessoas naturais ou jurídicas de direito privado.
• Todo contrato deve visar a produção de efeitos jurídicos.
Ex: adquirir direitos: compra e venda, resguardar direitos, seguro, transferir direito:
cessão de crédito, doação, extinguir direito: distrato.
2.Função dos contratos:
Introdução:
a-Função econômica:
b-Função pedagógica:
3.Princípios contratuais
a-Conceitos fundamentais:
Recapitulando: Contrato pode ser definido como todo acordo de vontades de fundo
econômico, realizado entre pessoas de direito privado, que tem por objetivo a aquisição,
o resguardo, a transferência, a conservação ou a extinção de direitos, recebendo o
amparo do ordenamento legal.
Caio Mário ressalta que, em tese, nem mesmo o Juiz pode alterá-lo, mesmo que a
pretexto de tornar as condições mais humanas para os contratantes.
Costuma-se traduzir este princípio pela expressão latina Pacta Sunt Servanda.
c- Princípio do consensualismo:
O rígido formalismo exigido pelo direito romano perdurou por toda a república e
atravessou o império. Somente no baixo império constata-se uma amenização do
princípio do rigor formal. Isto porque as necessidades mercantis exigiam uma maior
flexibilidade na celebração contratual. Pode-se dizer que a situação praticamente se
invertera.
Este princípio, é claro, é limitado por exceções legais, em que se exige ato solene.
Este princípio faculta às partes total liberdade para concluírem seus contratos da
maneira que melhor lhes aprouver. Funda-se na vontade livre de ambas as partes.O
termo autonomia da vontade remete-nos ao liberalismo, que pregava a intervenção
mínima do Estado na economia e nas relações negociais.
a) as partes podem livremente optar em contratar e não contratar. Ninguém pode ser
obrigado a contratar. Na prática, é praticamente impossível uma pessoa viver sem
celebrar contratos. Este plano, porém, pode ser observado examinando-se cada caso
concreto. Em cada caso concreto, em cada situação prévia à celebração de um
contrato, ambas as partes tem a liberdade de optar por celebrá-lo ou não. Neste
plano, coíbe-se a coação física ou moral à celebração do contrato, ou a sua não
celebração.
b) Com que e o que contratar: As pessoas devem ser livres para escolher seu parceiro
contratual e o objeto do contrato.
c) Liberdade para estabelecer as cláusulas contratuais respeitados os limites da lei.
d) Mobilizar ou não o poder judiciário para fazer respeitar o contrato, que, uma vez
celebrado, torna-se fonte formal de direito.
A autonomia privada deixa de ser vista como um poder puro e desinibido e passa a
ser encarada como um poder função, vinculado à função social dos contratos e às
necessidades de ordem pública. Desta forma permite-se a oneração da liberdade das
partes com alguns gravames para se proporcionar uma relação justa e útil nos negócios
privados.
• Artigo 421
Conceito:
A função social preconiza que as obrigações oriundas dos contratos valem não
apenas porque as partes as assumiram voluntariamente mas também porque interessa à
sociedade a tutela da situação objetivamente gerada por suas consequências econômicas
e sociais.
É importante frisar que a livre manifestação de vontade permanece, mesmo neste
novo conceito contratual como elemento essencial à formação contratual. Contudo,
tendo-se em vista que a possibilidade de manifestação de uma vontade plena é, na
prática social, cada vez mais raro, faz-se necessário que ela não seja usada como único
elemento, daí a necessidade da função social também ser observada no ciclo vital
contratual, formação, execução.
• A institucionalização do contrato
Assim, a razão de atribuição do direito contratual a seu titular não pode ser
compreendida simplesmente pela ideia de satisfação de seus interesses individuais mas
também como instrumento de satisfação de interesses sociais de utilização,
preservação e conservação do contrato enquanto instrumento social de satisfação de
necessidades individuais, daí a obrigatoriedade....
a-Razão pedagógica:
b-Razão econômica:
É lógico que há meios não contratuais para efetivar a circulação das riquezas
como os tributos e a sucessão hereditária.
c- Evolução social:
Consequências da institucionalização:
O direito subjetivo não é atribuído como fim em si mesmo, mas como elemento
de harmonização da situação jurídica criada com a contratação, que gera direitos e
deveres para ambos e cuja essência só pode ser realmente identificada com uma
justaposição desses interesses conflitantes. O direito subjetivo é atribuído ao titular
enquanto sujeito de uma relação jurídica. O direito é dado para ser oposto a outro sujeito
de direitos.
Dessa forma, a função social é vista não apenas como uma finalidade mas
também como causa e motivo da atribuição do direito subjetivo contratual o que
amolda-o e condiciona a sua proteção pelo ordenamento jurídico. É, portanto,
limite ao exercício do direito subjetivo. O direito subjetivo contratual só é amparado
se for exercido dentro de determinados limites, que são impostos por sua função
econômica, social, pela boa-fé e pelos bons costumes.
a- a invalidade,
b- a modificação,
c- a resolução do contrato,
d- Indenização.
Segundo Perlingieri, a função social tem esse aspecto limitativo, mas não pode
ser compreendida apenas como o conjunto de limites uma vez que neste caso estaria
atacando apenas a questão patológica do direito: o mau uso.
Essa concepção não pode ser vista como atentadora ao contrato ou ao direito subjetivo
contratual uma vez que é a causa de atribuição desses direitos, devendo ser um critério
de ação:
1. Para o indivíduo,
2. Para o legislador,
3. Para o aplicador.
Ordem pública é:
Interesse público:
1. Imposição da contratação:
2. Imposição ou proibição de determinadas cláusulas:
3. Revisão contratual:
5.Requisitos contratuais:
A - Requisitos subjetivos:
Capacidade
Consentimento:
pluralidade de partes:
b-Requisitos objetivos:.
• Art. 104 CC
Possibilidade:
• Materialmente possível-Realizável.
• Juridicamente possível é o objeto não proibido pelo direito.
• Art.166, II se impossível é nulo.
Determinação:
Patrimonialidade:
• Deve ter conteúdo econômico, aferível de apreciação pecuniária.
c- Requisitos formais:
• Qualquer ato jurídico deve realizar-se na forma prescrita ou não defesa em lei.
• Art . 166 IV e V CC
Em suma:
• Forma livre
• Forma especial ou solene
a) Única- ex escritura pbc para transação imobiliária
b) Múltipla ex criação de fundação por escritura pbc ou fundamento,
renúncia a herança por escritura pbc ou termo nos autos
Como atingir a vontade real? Além do contrato em si, o Juiz deve verificar os
demais documentos que basearam o negócio, as negociações preliminares, as
correspondências trocadas, os elementos sociais e econômicos que envolviam cada uma
das partes. Deve observar se há contradição entre a vontade declarada e a vontade real.
O CDC também fixa uma regra, art. 47, que os contratos serão interpretados
favoravelmente ao consumidor.
1. O intérprete deve se ater à intenção das partes e não ao sentido literal das palavras
(art. 85). RT 518:229
2. Nos contratos ou nas cláusulas que contiverem duplo sentido deve-se preferir o que
mais convenha a sua natureza e ao seu objeto, de modo que possa produzir algum
efeito jurídico, que seja exigível. Ex: cláusula penal. RT 144:691
3. No caso de ambiguidade do texto contratual, dever-se-á interpretá-lo de
conformidade com o costume do país ou do lugar em que foi estipulado.
4. Os costumes locais estão subtendidos em todo contrato.
5. Na dúvida, os contratos interpretam-se contra o estipulante, ou seja, contra a parte
que fez a proposta inicial. Podia Ter sido claro e não o foi.
6. No que concerne às cláusulas contratuais, estas deverão ser interpretadas umas pelas
outras, quer sejam precedentes que seguintes, isto é, dever-se-á interpretá-las em
conjunto, não separadamente.
7. Em relação aos termos dos contratos, por mais genéricos que sejam, só abrangem os
bens sobre os quais os interessados contrataram, e não os de que não cogitaram.
8. Nas convenções que tiverem por objeto uma universalidade de coisas,
compreendem-se nela todos os bens particulares que a compõem, mesmo aqueles de
que os contraentes não tiverem conhecimento. Ex: fundo de comércio.
9. Um caso expresso para exemplificar uma obrigação não restringe o vínculo. Se para
exemplificar determinada cláusula, as partes aduzirem exemplo, não significarão,
com isso que a cláusula só se aplicará ocorrendo o fato objeto do exemplo.
10. Uma cláusula expressa no plural decompõe-se muitas vezes em várias cláusulas no
singular: Ex: pagar as prestações no 1º dia útil do mês. Pagar cada uma das
prestações no primeiro dia útil do mês respectivo.
11. A palavra que estiver no fim de um período se relaciona com todo ele e não só com
a parte antecedente, se com ele concordar em número e gênero. Ex: taxas e
contribuições condominiais serão pagas pelo locador.
12. Toda cláusula será interpretada contra o contratante de má-fé.
13. Expressões inócuas (de modo algum tem qualquer sentido), consideram-se não
como se nunca tivessem sido escritas.
Prof. Cézar Fiuza faz uma analogia ao direito penal da seguinte forma:
a- Disposições gerais
• a lei não exigir a expressa, art. 1079, desde que se infira inequivocamente de
uma atitude ou conduta do agente hábil a evidenciar a manifestação de seu
querer, no sentido da constituição do negócio contratual.
• silêncio conclusivo
• O contrato é o resultado de uma série de momentos:
b- fases
Negociações preliminares:
Proposta ou policitação
Uma vez feita a proposta, o policitante fica vinculado, obrigado. Isto porque a
proposta cria no destinatário a convicção do contrato, não a simples expectativa, com
todas as suas consequências levando-o a despesas, cessação de atividades, estudos,
dispêndios de tempo, etc, pelos quais o proponente responde, sujeitando-se à reparação
de perdas e danos se injustificadamente a retira.
Retratação:
Porém, para que a retratação produza efeitos, para que ela desobrigue o
policitante, e este não se sujeite às perdas e danos, ela deve chegar ao conhecimento do
oblato antes da proposta ou simultaneamente com ela.
É óbvio ainda, que eles podem recusar a contratação por justo motivo.
Aceitação:
Será tácita se uma atitude inequívoca autoriza concluir pela integração de sua
vontade na declaração contida na proposta (envio de mercadoria) ou quando a conduta
do aceitante induz a anuência (silêncio conclusivo – vencimento do prazo sem resposta
negativa).
Para que se forme o contrato a aceitação deve ser oportuna, sob pena de já não
encontrar proposta firme. Quando feita fora do prazo não gera contrato pois é
considerada nova proposta, que o primitivo proponente tem o direito de aceitar ou
recusar.
Caio Mário diz que esta regra não pode ser encarada em termos absolutos. Nem
sempre para ser válida deve ser irrestrita. Pode ser que conforme os termos da proposta,
seja admitida a aceitação parcial ou com restrições.
Caio Mário critica as restrições impostas dizendo que a regra que tem a
consequência de induzir a integração das vontades possa variar em decorrência dos
efeitos ulteriores do contrato, a saber se gerará este obrigações para uma só ou ambas
as partes. Ato jurídico condicional.
Todas estas regras são dispositivas e comportam estipulação contrária das partes.
8. Lugar da celebração
O simples fato de uma parte impor à outra a sua vontade não implica, em tese,
em vantagem ilegítima. Impõe-se a vontade oferecendo-se prestação e contraprestação,
não com o intuito de auferir vantagem indevida.
O fato de uma parte oferecer prestação e contraprestação não implica que elas
sejam desproporcionais. Mas, ao contrário, elas devem ser proporcionais, senão o
contrato será leonino. Será anulado por ser leonino, não por ser um contrato de adesão.
O contrato de adesão tem que ser paritário. Não é se ele é ou não paritário, ele tem que
ser se não o for será leonino.
Pode não ser leonino, mas ainda assim ser abusivo. A lei não privilegia o estipulante
mas sim o aderente, a fim de equilibrar a posição das partes.
Definição: são aqueles, cujas cláusulas não resultam do livre entendimento das
partes, mas uma delas aceita as cláusulas e condições impostas pela outra.Nos contratos
de adesão não há a possibilidade de negociação de cláusulas. O aderente ou as aceita ou
procura outro contratante. Ex: seguro, contratos bancários
1. Os contratos de adesão devem ser escritos com letras grandes e legíveis, sendo as
cláusulas contrárias ao aderente escritas em letras maiores que as demais e
destacadas. A pena será a decretação de nulidade do contrato, caso o aderente a
invoque.
2. No caso de dúvida, a interpretação contratual deve ser em favor do aderente.
Outras vezes, porém, e estas ocasiões não são raras, apesar das partes passarem por
todas as fases preparatórias e ajustarem a celebração do contrato, não o celebram
imediatamente. Chegam ao acordo de celebrar o contrato mas não o celebram, isto é,
adiam a celebração do contrato para um momento futuro.
• Para alguns doutrinadores a opção de compra não chega a ser contrato, seria
apenas uma proposta irrevogável.
A teoria italiana é oposta. Para ela, o contrato preliminar gera apenas direito de
crédito, uma vez que a prestação futura de um consentimento é uma ação
personalíssima, não diretamente coercível. O não cumprimento da promessa levará
sempre e apenas à indenização e não aos efeitos que teria produzido o contrato a
estipular se, tivesse sido feito, não podendo a sentença que condena na indenização
substituir o consenso que não foi prestado. (Ruggiero). Seria como uma obrigação de
fazer personalíssima, o descumprimento implica em perdas e danos e não em execução
específica.
• Assim, somente quando não for possível lograr a sua outorga ou a substituição
de declaração de vontade pela sentença do juiz é que se cogitará em perdas e
danos.
• As perdas e danos não são a solução normal de uma obrigação de fazer, mas a
resolução no caso de impossibilidade de seu cumprimento.
1. Requisito objetivo:
• O objeto deve ser lícito e formal. É importante ressaltar que o objeto do contrato
preliminar é a realização do contrato definitivo. O contrato definitivo deverá ser
lícito e possível materialmente.
2. Requisito subjetivo:
3. Formal:
• Artigo 462: O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os
requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
• Em resumo, a execução específica do contrato preliminar de compra e venda fica
condicionada à ausência de cláusula de arrependimento.Se não de der a
execução específica, a prestação é substituída pelas perdas e danos.
4. Transmissão:
• Pode também ocorrer a cessão, a não ser que a obrigação resultante seja
personalíssima ou que seja ajustada a intransmissibilidade.
• Há uma corrente doutrinária que não aceita este instituto. Para eles, não há
vínculo obrigacional sem a manifestação de vontade do credor e do devedor.
Desta forma, para que fosse válida a estipulação, o terceiro não poderia ser
estranho ao contrato, deveria ocorrer a sua manifestação no contrato.
• Grande parte da doutrina diz, porém, que ocorre o vínculo ativo sem
manifestação do credor, não pode ocorrer vínculo passivo sem a manifestação do
devedor.
Requisitos:
Forma.
Natureza jurídica:
a- Teoria da oferta:
Início do direito:
12. Evicção:
Características da evicção:
Efeitos:
• O evicto tem direito de regresso contra o alienante desde que o contrato tenha
sido oneroso e que ele tenha procedido de boa-fé.Ex: doação, não há direito a
evicção.
• O evicto cobra o preço que pagou mais os prejuízos decorrentes da evicção.
• Quando o evicto for citado com réu na demanda, ele deve notificar o alienante
para vir assumir a defesa.
• O alienante deve indenizar o evicto mesmo que não tenha procedido de má-fé.
• Destas teorias, a mais difundida e aceita nos dias atuais é a teoria da imprevisão.
Observações finais:
• Uma vez decretada a revisão contratual, seus efeitos são ex nunc, a partir de
então.
• Além da revisão, pode ser pleiteada a resolução do contrato, ex vi art. 478 CC.
• Contratos típicos: são aqueles tipificados em lei, previstos na lei. Pode ser no
CC ou em lei específica: Ex: Compra e venda, locação de imóveis, mandato,
contrato de edição.
• Puros: São aqueles que em sua essência mantêm-se únicos, ou seja, não são
fruto da combinação de outros contratos. Ex: Doação, empréstimo.
3) Quanto à forma:
• Consensuais: Consideram-se perfeitos, concluídos, isto é, celebrados, no
momento em que as partes entrem em acordo. Como se diz, celebram-se solo
consensu. A lei não exige forma especial para que se celebrem. Daí poderem ser
verbais, escritos, mímicos, tácitos, ou seja, como as partes bem desejarem.
• Reais: são aqueles que só se consideram celebrados após a traditio rei. Tradição
da coisa. Ex: empréstimo. Só podemos falar em empréstimo após a entrega do
objeto emprestado, antes da tradição seria empréstimo de quê? Depósito
também, penhor também.
• Execução futura:
6) Quanto à confiança:
• Coletivos: Contratos coletivos são aqueles que se formam pela vontade de grupo
organicamente considerado. Geram obrigações para todos os que pertençam ao
grupo, ainda que não tenham participado diretamente da celebração.
• Outra regra importante é a de que se uma das partes suspeitar, por evidências
claras de que a outra parte corre risco de tornar-se insolvente, pode se recusar a
cumprir a sua obrigação (que seria primeiro) até que a outra parte cumpra a sua
ou dê garantias de que irá fazê-lo. Ex: evidência: processo garantia: hipoteca,
fiança.
• Unilaterais: São os contratos em que uma das partes só tem deveres e a outra
só tem direitos. É o caso da doação, em que o doador só tem deveres (entregar o
objeto), e o donatário só tem direitos.
• Negócio jurídico unilateral é aquele que se forma com apenas uma declaração
de vontade. Ex: testamento
• Contrato unilateral é aquele que gera obrigações apenas para uma das partes
que o celebraram, apesar de que para ser celebrado há a necessidade de mais de
uma vontade. Duas partes celebram o contrato, mas uma só tem direitos e a
outra só tem deveres.
• Exceções:
a-Empréstimo: O empréstimo é unilateral, só que toma emprestado tem obrigações,
restituir o que comprou.Se no empréstimo for cobrado juros ele será oneroso, porque os
juros são uma contraprestação do devedor.
• Aleatório: São contratos em que pelo menos uma das prestações é incerta,
dependendo de acontecimento futuro e duvidoso. É o caso do seguro. A
prestação do segurador é incerta, somente se o sinistro ocorrer que ela será
determinada e exigível.
1. contrato aleatório acerca de coisas futuras: neste caso, o risco da coisa não vir a
existir é todo do adquirente. Mesmo que a coisa não venha a existir terá o alienante
direito a todo o preço, desde que não tenha concorrido com culpa.
• Nos contratos aleatórios não se fala em cláusula rebus sic stantibus quanto ao
risco assumido.
11.Quanto à negociabilidade:
• De adesão
1. a forma natural de extinção dos contratos é a execução de seu objeto pelas partes,
pagamento.
2. Termo final: contratos com prazo certo
3. Morte ou ausência: continua na pessoa dos herdeiros dentro dos limites da herança.
11. distrato: ou resilição, é acordo de vontades entre as partes contratuais com o objetivo
de desfazer o contrato. É negócio jurídico bilateral.
• Pode ocorrer o distrato unilateral, é o caso da denúncia vazia, que só ocorre nos
casos previstos em lei que são os mandatos, depósitos, locações e empréstimos
por prazo indeterminado.
Resumo:
Bibliografia
FIÚZA, César Augusto de Castro. Direito Civil. Curso Completo. Belo Horizonte: Del
Rey. 2010.
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo Curso de Direito Civil, volume IV: Contratos, tomo 1
- Teoria Geral e tomo 2 – Contratos em Espécie, 2ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol. III: Contratos e Atos
Unilaterais, 9. ed, São Paulo: Saraiva, 2012.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil, vol. III, 22 ed Rio de
Janeiro: Forense, 2010.