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ABR 1992 NBR 7184


Blocos vazados de concreto simples
para alvenaria - Determinação da
ABNT – Associação resistência à compressão
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122 Método de ensaio
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br
Origem: Projeto MB-116/1991
ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:002.16 - Comissão de Estudo de Blocos Vazados de Concreto para
Alvenaria
NBR 7184 - Hollow concrete masonry blocks - Compressive strength testing -
Method of test
Copyright © 1992, Esta Norma substitui a NBR 7184/1982
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Reimpressão da MB-116 de NOV 1991
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Bloco de concreto. Bloco vazado 2 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio
6 Rejeição

1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método de determinação da resistência à compressão em blocos vazados de concreto simples
para alvenaria com e sem função estrutural.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 7173 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Especficação
NBR 6136 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural - Especificação
NBR 6156 - Máquina de ensaio de tração e compressão - Verificação - Método de ensaio
3 Definições
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 7173 e na NBR 6136.
4 Aparelhagem
Para a execução do ensaio é necessária uma prensa que atenda às seguintes condições:
a) ser equipada com dois pratos de apoio, de aço, um dos quais articulado, que atua na face superior do corpo-de-
prova;
Nota: Quando as dimensões dos pratos de apoio não forem suficientes para cobrir o corpo-de-prova, uma placa de aço (ver - 4-B) deve
ser colocada entre os pratos e o corpo-de-prova.

b) as superfícies planas e rígidas dos pratos e placas de apoio não devem apresentar desníveis superiores a
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(8 x 10 ) mm para cada (4 x 10 ) mm;
Nota: As placas de aço devem ter espessura de no mínimo um terço da distância entre a borda do prato de apoio e o canto mais
afastado do corpo-de-prova, desde que atendam ao mínimo de 25 mm.

c) ser no mínimo aferida anualmente conforme a NBR 6156, tolerando-se um erro máximo de ± 1%;
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2 NBR 7184/1992

d) possuir instrumentos que permitam a medida e leitura de carga máxima com aproximação de ± 2%;

e) ser provida de dispositivo que assegure distribuição uniforme dos esforços ao corpo-de-prova e ser capaz de trans-
mitir a carga de modo progressivo e sem choques.
5 Execução do ensaio

5.1 Corpos-de-prova

5.1.1 Da amostra representativa recebida pelo laboratório são separados os blocos que vão constituir os corpos-de-prova,
conforme as NBR 7173 e NBR 6136, ensaiados secos ao ar, de acordo com esta Norma.

5.1.2 Para esse fim, procede-se da seguinte forma:

a) para a regularização das faces de trabalho dos corpos-de-prova devem ser utilizadas pastas ou argamassas
capazes de apresentar, no momento do ensaio, resistência à compressão em corpos-de-prova cilíndricos de
diâmetro de 50 mm e altura de 100 mm, superior à prevista para o bloco a ensaiar;

Nota: Podem ser utilizadas pastas ou argamassas à base de gesso, enxofre, cimento, pozolona ou quaisquer outros materiais gra-
nulares que atendam aos requisitos de uniformidade e resistência exigidos nesta Norma.

b) a pasta deve ser colocada sobre o molde de capeamento, cuja superfície não deve se afastar do plano mais que
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8 x 10 mm para cada 4 x 10 mm, previamente untado com leve camada de óleo.

- esta superfície deve ser suficientemente rígida e estar apoiada de modo a evitar deformações visíveis durante a
operação de capeamento;

- comprime-se a superfície a ser capeada de encontro à pasta ou argamassa, obrigando que as faces laterais do
o
bloco fiquem perpendiculares à referida superfície, com tolerância máxima de ± 5 ;

- o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio, não sendo permitidos remendos;

c) a espessura média do capeamento não deve exceder 3 mm.

5.2 Dimensões

5.2.1 As dimensões dos corpos-de-prova devem ser medidas com precisão de 0,5 mm.

5.2.1.1 A área bruta do corpo-de-prova é calculada com o valor médio das dimensões totais da seção de trabalho do corpo-
de-prova, sem desconto das áreas de furos ou reentrâncias.

5.2.2 O valor médio de cada dimensão do corpo-de-prova é o resultado da média de pelo menos três determinações
executadas em pontos distintos: um em cada extremidade e um no meio.

5.3 Posição dos corpos-de-prova

5.3.1 Todos os corpos-de-prova devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o
bloco deve suportar durante o seu emprego.

5.3.2 O corpo-de-prova deve ser colocado na prensa de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de carga dos
pratos da prensa.

5.3.3 Os comandos da prensa devem ser controlados de forma que a tensão aplicada, calculada em relação à área bruta,
se eleve progressivamente à razão de:

(0,05 ± 0,01) MPa/s [(5 ± 1)N/cm2/s]

6 Resultados

No certificado de ensaio devem constar:

a) o valor médio de cada uma das dimensões reais dos blocos, em mm, sendo:

- h = altura;

- b = largura;

- I = comprimento;

b) a idade dos corpos-de-prova, sempre que declarada;

c) o valor da carga máxima em N, referente a cada corpo-de-prova ensaiado;

d) o valor da resistência à compressão para cada corpo-de-prova, expresso em MPa, obtido dividindo-se a carga
máxima em newtons, observada durante o ensaio, pela média das áreas das duas faces de trabalho (sem
desconto das áreas dos furos e reentrâncias, em milímetro ao quadrado).

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