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Legislação

de Direito
Previdenciário
Constituição
Federal

Nilson Martins Lopes Júnior


Organização

5a edição
2010
LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS NAS NOTAS

ADCT Ato das Disposições Constitucionais IN Instrução Normativa


Transitórias LC Lei Complementar
ADECON Ação Declaratória de LCP Lei das Contravenções Penais
Constitucionalidade
LEP Lei de Execução Penal
ADIN Ação Direta de Inconstitucionalidade
LICC Lei de Introdução ao Código Civil
Art. Artigo
MP Medida Provisória
Arts. Artigos
MPAS Ministério da Previdência e
CADE Conselho Administrativo de Defesa
Assistência Social
Econômica
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
c/c combinado com
OAB Ordem dos Advogados do Brasil
CC/1916 Código Civil de 1916
CC/2002 Código Civil de 2002 OIT Organização Internacional do
Trabalho
CCom. Código Comercial
OJ Orientação Jurisprudencial
CDC Código de Defesa do Consumidor
Port. Portaria
CE Código Eleitoral
REFIS Programa de Recuperação Fiscal
CEF Caixa Econômica Federal
REPORTO Regime Tributário para Incentivo
CF Constituição Federal de 1988 à Modernização e à Ampliação da
CGJT Corregedoria-Geral da Justiça do Estrutura Portuária
Trabalho Res. Resolução
CLT Consolidação das Leis do Trabalho Res. Adm. Resolução Administrativa
CONAMA Conselho Nacional do Meio Res. Norm. Resolução Normativa
Ambiente
RFB Secretaria da Receita Federal do
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
Brasil
CP Código Penal
RISTF Regimento Interno do Supremo
CPM Código Penal Militar Tribunal Federal
CPP Código de Processo Penal RISTJ Regimento Interno do Superior
CPPM Código de Processo Tribunal de Justiça
Penal Militar SDC Seção de Dissídios Coletivos
CTB Código de Trânsito Brasileiro SDE Secretaria de Direito Econômico
CTN Código Tributário Nacional SDI Seção de Dissídios Individuais
CTVV Convenção de Viena sobre Trânsito SEAE Secretaria de Acompanhamento
Viário Econômico
CVM Comissão de Valores Mobiliários SECEX Secretaria de Comércio Exterior
Dec. Decreto SIT Secretaria de Inspeção do Trabalho
Dec.-lei Decreto-lei SRT Secretaria de Relações do Trabalho
Del. Deliberação STF Supremo Tribunal Federal
DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito
STJ Superior Tribunal de Justiça
DSST Departamento de Segurança e Saúde
STM Superior Tribunal Militar
no Trabalho
Súm. Súmula
DOU Diário Oficial da União
TDA Títulos da Dívida Agrária
EC Emenda Constitucional
TFR Tribunal Federal de Recursos
ECA Estatuto da Criança e do Adolescente
ECR Emenda Constitucional de Revisão TJ Tribunal de Justiça

ER Emenda Regimental TRF Tribunal Regional Federal

FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador TRT Tribunal Regional do Trabalho


FGTS Fundo de Garantia do Tempo de TSE Tribunal Superior Eleitoral
Serviço TST Tribunal Superior do Trabalho
Índice Cronológico da Legislação Previdenciária
por Tipo de Ato Normativo

Índice Cronológico
Emendas Constitucionais
t 20, de 15 de dezembro de 1998 – Modifica o sistema de previdência social, estabelece normas de transição
e dá outras providências ............................................................................................................................ 149
t 41, de 19 de dezembro de 2003 – Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, re-
voga o inciso IX do § 3 o do art. 142 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional n o 20, de
15 de dezembro de 1998, e dá outras providências ...................................................................................... 153
t 47, de 5 de julho de 2005 – Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição Federal, para dispor sobre a
previdência social, e dá outras providências ................................................................................................ 156

Leis Complementares
t 108, de 29 de maio de 2001 – Dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas
respectivas entidades fechadas de previdência complementar, e dá outras providências ................................ 381
t 109, de 29 de maio de 2001 – Dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar e dá outras providências ... 384
t  EFEFEF[FNCSPEFo*OTUJUVJP&TUBUVUP/BDJPOBMEB.JDSPFNQSFTBFEB&NQSFTBEF1FRVFOP
Porte; altera dispositivos das Leis n os 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, da Lei n o 10.189, de
14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar n o 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis n os 9.317,
de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999....................................................................... 422

Leis
t 7.998, de 11 de janeiro de 1990 – Regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o
Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras providências ................................................................ 343
t 8.080, de 19 de setembro de 1990 – Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação
da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências ............... 346
t 8.212, de 24 de julho de 1991 – Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio,
e dá outras providências ............................................................................................................................ 161
t 8.213, de 24 de julho de 1991 – Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras
providências .............................................................................................................................................. 183
t 8.315, de 23 de dezembro de 1991 – Dispõe sobre a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –
SENAR, nos termos do artigo 62 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ..................................... 353
t 8.620, de 5 de janeiro de 1993 – Altera as Leis n os 8.212 e 8.213, de 24 de julho de 1991, e dá outras
providências (Excertos) .............................................................................................................................. 357
t 8.742, de 7 de dezembro de 1993 – Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências.... 359
t 8.870, de 15 de abril de 1994 – Altera dispositivos das Leis n os 8.212 e 8.213, de 24 de julho de 1991, e dá
outras providências (Excertos) .................................................................................................................... 364
t 9.424, de 24 de dezembro de 1996 – Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério, na forma prevista no art. 60, § 7 O, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, e dá outras providências (Excertos) .................................................................. 367
t 9.477, de 24 de julho de 1997 – Institui o Fundo de Aposentadoria Programada Individual – FAPI e o Plano de
Incentivo à Aposentadoria Programada Individual, e dá outras providências ................................................. 368
t 9.676, de 30 de junho de 1998 – Dispõe sobre a periodicidade de recolhimento das contribuições
previdenciárias arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS ................................................ 369
t 9.717, de 27 de novembro de 1998 – Dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos
regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências ............................... 370
t 9.720, de 30 de novembro de 1998 – Dá nova redação a dispositivos da Lei n O 8.742, de 7 de dezembro de
1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, e dá outras providências ................................... 372
t 9.732, de 11 de dezembro de 1998 – Altera dispositivos das Leis n os 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de
1991, da Lei n O 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e dá outras providências................................................... 372
t 9.766, de 18 de dezembro de 1998 – Altera a legislação que rege o Salário-Educação, e dá outras providências ... 373
t 9.796, de 5 de maio de 1999 – Dispõe sobre a compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência
Social e os regimes de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, nos casos de contagem recíproca de tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, e dá outras
providências .............................................................................................................................................. 373
XII Índice Cronológico da Legislação

t 9.876, de 26 de novembro de 1999 – Dispõe sobre a contribuição previdenciária do contribuinte individual, o


cálculo do benefício, altera dispositivos das Leis n os 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras
providências .............................................................................................................................................. 378
t 9.983, de 14 de julho de 2000 – Altera o Decreto-Lei n O 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal e dá
outras providências ................................................................................................................................... 379
t 10.099, de 19 de dezembro de 2000 – Altera a Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991, regulamentando o disposto
no § 3 O do art. 100 da Constituição Federal, definindo obrigações de pequeno valor para a Previdência Social .. 381
t  EFEFNBSÎPEF"DSFTDFEJTQPTJUJWPTË-FJO O 5.859, de 11 de dezembro de 1972, que dispõe
sobre a profissão de empregado doméstico, para facultar o acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço –
FGTS e ao seguro-desemprego.................................................................................................................... 381
t 10.666, de 8 de maio de 2003 – Dispõe sobre a concessão da aposentadoria especial ao cooperado de
cooperativa de trabalho ou de produção e dá outras providências ................................................................ 394
t  EFEFKVMIPEF 2003 – Altera a legislação tributária, dispõe sobre parcelamento de débitos junto
à Secretaria da Receita Federal, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e ao Instituto Nacional do Seguro
Social........................................................................................................................................................ 395
t  EF o de outubro de 2003 – Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências ..................... 400
t 10.779, de 25 de novembro de 2003 – Dispõe sobre a concessão do benefício de seguro-desempre-
go, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma
artesanal................................................................................................................................................... 410
t 10.887, de 18 de junho de 2004 – Dispõe sobre a aplicação de disposições da Emenda Constitucional nO 41,
de 19 de dezembro de 2003, altera dispositivos das Leis n os 9.717, de 27 de novembro de 1998, 8.213, de 24
de julho de 1991, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e dá outras providências ............................................. 411
t 10.999, de 15 de dezembro de 2004 – Autoriza a revisão dos benefícios previdenciários concedidos com data
de início posterior a fevereiro de 1994 e o pagamento dos valores atrasados nas condições que especifica..... 413
t 11.053, de 29 de dezembro de 2004 – Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter
previdenciário e dá outras providências ...................................................................................................... 420
t  EFEFNBSÎPEF 2007 – Dispõe sobre a Administração Tributária Federal; altera as Leis n os 10.593, de
6 de dezembro de 2002, 10.683, de 28 de maio de 2003, 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.910, de 15 de julho
de 2004, o Decreto-Lei n O 5.452, de 1 O de maio de 1943, e o Decreto n O 70.235, de 6 de março de 1972; revoga
dispositivos das Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.593, de 6 de dezembro de 2002, 10.910, de 15 de julho
de 2004, 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e 9.317, de 5 de dezembro de 1996; e dá outras providências ...... 451
t  EFEFEF[FNCSPEFo%JTQÜFTPCSFPEJSFJUPEBHFTUBOUFBPDPOIFDJNFOUPFBWJODVMBÎÍPË
maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde .............................................. 466
t   EF  EF TFUFNCSP EF  o $SJB P 1SPHSBNB &NQSFTB $JEBEÍ  EFTUJOBEP Ë QSPSSPHBÎÍP EB
licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal, e altera a Lei n O 8.212, de 24 de julho
de 1991..................................................................................................................................................... 466
t 12.101, de 27 de novembro de 2009 – Dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistên-
cia social; regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social; altera a Lei n o
8.742, de 7 de dezembro de 1993; revoga dispositivos das Leis n os 8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429,
de 26 de dezembro de 1996, 9.732, de 11 de dezembro de 1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da
Medida Provisória n o 2.187-13, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências ....................................... 467
t 12.154, de 23 de dezembro de 2009 – Cria a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC e
dispõe sobre o seu pessoal; inclui a Câmara de Recursos da Previdência Complementar na estrutura básica do Mi-
nistério da Previdência Social; altera disposições referentes a auditores fiscais da Receita Federal do Brasil; altera
as Leis n os 11.457, de 16 de março de 2007, e 10.683, de 28 de maio de 2003; e dá outras providências ......... 472
Decretos
t 566, de 10 de junho de 1992 – Aprova o Regulamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR.... 354
t 3.048, de 6 de maio de 1999 – Aprova o Regulamento da Previdência Social e dá outras providências............ 207
t 3.112, de 6 de julho de 1999 – Dispõe sobre a regulamentação da Lei n O 9.796, de 5 de maio de 1999,
que versa sobre compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previ-
dência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos casos de contagem
recíproca de tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, e dá outras providências .......................... 375
t 3.265, de 29 de novembro de 1999 – Altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto
n O 3.048, de 6 de maio de 1999, e dá outras providências............................................................................. 379
t 5.085, de 19 de maio de 2004 – Define as ações continuadas de assistência social ........................................ 411
t   EF  EF TFUFNCSP EF  o 3FHVMBNFOUB P CFOFGÓDJP EF QSFTUBÎÍP DPOUJOVBEB EB BTTJTUÐO-
cia social devido à pessoa com deficiência e ao idoso de que trata a Lei n O 8.742, de 7 de dezembro de
1993, e a Lei n O 10.741, de 1 O de outubro de 2003, acresce parágrafo ao art. 162 do Decreto n O 3.048,
de 6 de maio de 1999, e dá outras providências........................................................................................... 460
Constituição
Federal
Índice Sistemático da Constituição da
República Federativa do Brasil

PREÂMBULO

TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Arts. 1 o a 4 o ........................................................................................................................................ 7

TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Arts. 5 o a 17 ......................................................................................................................................... 8
Capítulo I – Dos direitos e deveres individuais e coletivos – art. 5 o .......................................................... 8
Capítulo II – Dos direitos sociais – arts. 6 o a 11 ....................................................................................... 14
Capítulo III – Da nacionalidade – arts. 12 e 13 ......................................................................................... 17

Índice Sistemático da CF
Capítulo IV – Dos direitos políticos – arts. 14 a 16.................................................................................... 18
Capítulo V – Dos partidos políticos – art. 17 ........................................................................................... 19

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Arts. 18 a 43 ......................................................................................................................................... 19
Capítulo I – Da organização político-administrativa – arts. 18 e 19 ......................................................... 19
Capítulo II – Da União – arts. 20 a 24 ..................................................................................................... 20
Capítulo III – Dos Estados federados – arts. 25 a 28 ................................................................................. 26
Capítulo IV – Dos Municípios – arts. 29 a 31 ............................................................................................ 27
Capítulo V – Do Distrito Federal e dos Territórios – arts. 32 e 33 ............................................................... 29
Seção I – Do Distrito Federal – art. 32 ................................................................................................ 29
Seção II – Dos Territórios – art. 33 ...................................................................................................... 29
Capítulo VI – Da intervenção – arts. 34 a 36............................................................................................. 30
Capítulo VII – Da administração pública – arts. 37 a 43 ............................................................................. 30
Seção I – Disposições gerais – arts. 37 e 38........................................................................................ 30
Seção II – Dos servidores públicos – arts. 39 a 41 ................................................................................ 34
Seção III – Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios – art. 42 ............................... 37
Seção IV – Das regiões – art. 43 .......................................................................................................... 37

TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Arts. 44 a 135 ......................................................................................................................................... 37
Capítulo I – Do Poder Legislativo – arts. 44 a 75..................................................................................... 37
Seção I – Do Congresso Nacional – arts. 44 a 47 ................................................................................ 37
Seção II – Das atribuições do Congresso Nacional – arts. 48 a 50 ......................................................... 38
Seção III – Da Câmara dos Deputados – art. 51 .................................................................................... 39
Seção IV – Do Senado Federal – art. 52 ................................................................................................ 39
Seção V – Dos Deputados e dos Senadores – arts. 53 a 56.................................................................... 40
Seção VI – Das reuniões – art. 57 ........................................................................................................ 41
Seção VII – Das comissões – art. 58 ...................................................................................................... 41
Seção VIII – Do processo legislativo – arts. 59 a 69................................................................................. 42
Subseção I – Disposição geral – art. 59 ................................................................................................... 42
Subseção II – Da Emenda à Constituição – art. 60..................................................................................... 42
Subseção III – Das leis – arts. 61 a 69 ....................................................................................................... 42
Seção IX – Da fiscalização contábil, financeira e orçamentária – arts. 70 a 75 ........................................ 44
Capítulo II – Do Poder Executivo – arts. 76 a 91 ...................................................................................... 46
Seção I – Do Presidente e do Vice-Presidente da República – arts. 76 a 83 ........................................... 46
Seção II – Das atribuições do Presidente da República – art. 84............................................................ 46
Seção III – Da responsabilidade do Presidente da República – arts. 85 e 86............................................ 47
Seção IV – Dos Ministros de Estado – arts. 87 e 88 ............................................................................... 48
Seção V – Do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional – arts. 89 a 91 ......................... 48
4 Índice Sistemático da CF

Subseção I – Do Conselho da República – arts. 89 e 90 ............................................................................ 48


Subseção II – Do Conselho de Defesa Nacional – art. 91 ........................................................................... 48
Capítulo III – Do Poder Judiciário – arts. 92 a 126..................................................................................... 49
Seção I – Disposições gerais – arts. 92 a 100...................................................................................... 49
Seção II – Do Supremo Tribunal Federal – arts. 101 a 103-B.................................................................. 52
Seção III – Do Superior Tribunal de Justiça – arts. 104 e 105.................................................................. 55
Seção IV – Dos Tribunais Regionais Federais e dos juízes federais – arts. 106 a 110 ................................ 56
Seção V – Dos Tribunais e Juízes do Trabalho – arts. 111 a 117 ............................................................. 58
Seção VI – Dos Tribunais e Juízes Eleitorais – arts. 118 a 121 ................................................................ 59
Seção VII – Dos Tribunais e Juízes Militares – arts. 122 a 124 ................................................................. 60
Seção VIII – Dos Tribunais e Juízes dos Estados – arts. 125 e 126............................................................. 60
Capítulo IV – Das funções essenciais à justiça – arts. 127 a 135 ................................................................ 61
Seção I – Do Ministério Público – arts. 127 a 130-A ............................................................................ 61
Seção II – Da Advocacia Pública – arts. 131 e 132................................................................................ 63
Seção III – Da Advocacia e da Defensoria Pública – arts. 133 a 135 ....................................................... 63

TÍTULO V
DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
Arts. 136 a 144 ......................................................................................................................................... 64
Capítulo I – Do estado de defesa e do estado de sítio – arts. 136 a 141 ................................................... 64
Seção I – Do estado de defesa – art. 136............................................................................................ 64
Seção II – Do estado de sítio – arts. 137 a 139 .................................................................................... 64
Seção III – Disposições gerais – arts. 140 e 141 .................................................................................... 65
Capítulo II – Das Forças Armadas – arts. 142 e 143.................................................................................. 65
Capítulo III – Da segurança pública – art. 144 .......................................................................................... 66

TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
Arts. 145 a 169 ......................................................................................................................................... 67
Capítulo I – Do sistema tributário nacional – arts. 145 a 162 .................................................................. 67
Seção I – Dos princípios gerais – arts. 145 a 149-A ............................................................................. 67
Seção II – Das limitações do poder de tributar – arts. 150 a 152 ........................................................... 68
Seção III – Dos impostos da União – arts. 153 e 154 ............................................................................. 69
Seção IV – Dos impostos dos Estados e do Distrito Federal – art. 155 .................................................... 70
Seção V – Dos impostos dos Municípios – art. 156............................................................................... 72
Seção VI – Da repartição das receitas tributárias – arts. 157 a 162 ........................................................ 73
Capítulo II – Das finanças públicas – arts. 163 a 169 ............................................................................... 75
Seção I – Normas gerais – arts. 163 e 164 .......................................................................................... 75
Seção II – Dos orçamentos – arts. 165 a 169 ....................................................................................... 75

TÍTULO VII
DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA
Arts. 170 a 192 ......................................................................................................................................... 78
Capítulo I – Dos princípios gerais da atividade econômica – arts. 170 a 181 ............................................ 78
Capítulo II – Da política urbana – arts. 182 e 183 .................................................................................... 81
Capítulo III – Da política agrícola e fundiária e da reforma agrária – arts. 184 a 191 .................................. 82
Capítulo IV – Do sistema financeiro nacional – art. 192 ............................................................................ 83

TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
Arts. 193 a 232 ......................................................................................................................................... 83
Capítulo I – Disposição geral – art. 193 ................................................................................................. 83
Capítulo II – Da seguridade social – arts. 194 a 204 ................................................................................ 83
Seção I – Disposições gerais – arts. 194 e 195 .................................................................................... 83
Seção II – Da saúde – arts. 196 a 200.................................................................................................. 84
Seção III – Da previdência social – arts. 201 e 202................................................................................ 86
Seção IV – Da assistência social – arts. 203 e 204................................................................................. 88
Capítulo III – Da educação, da cultura e do desporto – arts. 205 a 217 ...................................................... 88
Seção I – Da educação – arts. 205 a 214 ............................................................................................ 88
Seção II – Da cultura – arts. 215 e 216 ................................................................................................ 91
Seção III – Do desporto – art. 217........................................................................................................ 92
Índice Sistemático da CF 5

Capítulo IV – Da ciência e tecnologia – arts. 218 e 219 ............................................................................. 92


Capítulo V – Da comunicação social – arts. 220 a 224 ............................................................................. 93
Capítulo VI – Do meio ambiente – art. 225............................................................................................... 94
Capítulo VII – Da família, da criança, do adolescente e do idoso – arts. 226 a 230....................................... 95
Capítulo VIII – Dos índios – arts. 231 e 232 ................................................................................................ 97

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS
Arts. 233 a 250 ......................................................................................................................................... 98

ATO DAS DISPOSIÇÕES


CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
Arts. 1 o a 97 ......................................................................................................................................... 100

Índice Sistemático da CF
CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o


PREÂMBULO exerce por meio de representantes eleitos ou direta-
mente, nos termos desta Constituição.
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em C 6gih#&)!',!˜)§!'.!M>>>!+%!˜)§!>>!Z+&!˜'§!YZhiV
Assembleia Nacional Constituinte para instituir um 8dchi^ij^d#
Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício C 6gi#&§YVAZ^c§.#,%.!YZ&."&&"&..-!gZ\jaVbZciV
dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segu- VZmZXjdYdY^hedhidcdh^cX^hdh>!>>Z>>>YdVgi#&)
rança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e YZhiV8dchi^ij^d#
a justiça como valores supremos de uma sociedade Art. 2o São Poderes da União, independentes e harmô-
fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na nicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
harmonia social e comprometida, na ordem inter- C 6gi#+%!˜)§!>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
na e internacional, com a solução pacífica das con- C Hb#c§+).YdHI;#
trovérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a
Art. 3o Constituem objetivos fundamentais da Repúbli-
seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA
ca Federativa do Brasil:
DO BRASIL.
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
C EjWa^XVYVcd9DJc§&.&"6!YZ*"&%"&.--#
C 6gi#'.!&!Y!Yd9ZX#c§..#,&%!YZ'&"&&"&..%!fjZ
egdbja\VVXdckZcdhdWgZdhY^gZ^idhYVhXg^VcVh#
TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS
C 6gi#&%!&!Yd9ZX#c§*.&!YZ+","&..'!fjZegdbja\V
FUNDAMENTAIS dEVXid>ciZgcVX^dcVaHdWgZ9^gZ^idh:Xdcb^Xdh!Hd"
X^V^hZ8jaijgV^h#
Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada pela
II – garantir o desenvolvimento nacional;
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Dis-
C 6gih#'(!eVg{\gV[dc^Xd!Z&,)!˜&§!YZhiV8dchi^"
trito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
ij^d#
Direito e tem como fundamentos:
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
C CdeaZW^hX^idgZVa^oVYdZb'&")"&..(!Y^hX^ea^cVYdcV
desigualdades sociais e regionais;
:8c§'!YZ'*"-"&..'![dgVbbVci^YdhVgZeWa^XVZ
degZh^YZcX^Va^hbd!Xdbd[dgbVZh^hiZbVYZ\dkZgcd! C 6gih#'(!M!Z'&)YZhiV8dchi^ij^d#
gZheZXi^kVbZciZ# C 6gih#,.V-&Yd698I#
C 6gi#+%!˜)§!>Z>>!YZhiV8dchi^ij^d# C A8c§&&&!YZ+","'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ8db"
WViZZ:ggVY^XVdYVEdWgZoV#
I – a soberania;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de

Constituição Federal
C 6gih#'%!K>!'&!>Z>>>!-)!K>>!K>>>!M>MZMM!YZhiV origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
8dchi^ij^d# de discriminação.
C 6gih#'%&!'%'!'&%Z'&&Yd8E8# C 6gi#)§!K>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gih#,-%V,.%Yd8EE# C AZ^c§,#,&+!YZ*"&"&.-.AZ^YdGVX^hbd#
C 6gih#'&*V''.YdG>HI;# C AZ^c§-#%-&!YZ'&"."&..%!Y^heZhdWgZdhXg^bZhZ
eZcVhVea^X{kZ^hVdhVidhY^hXg^b^cVi‹g^dhdjYZegZ"
II – a cidadania;
XdcXZ^idYZgVV!Xdg!gZa^\^d!Zic^VdjegdXZY„cX^V
C 6gih#*§!MMM>K!A>K!AMM>!AMM>>>ZAMMK>>!Z+%!˜)§! cVX^dcVa!egVi^XVYdheZadhbZ^dhYZXdbjc^XVddj
YZhiV8dchi^ij^d# edgejWa^XVdYZfjVafjZgcVijgZoV#
C AZ^c§.#'+*!YZ&'"'"&..+!ZhiVWZaZXZV\gVij^YVYZ C AZ^c§&&#()%!YZ,"-"'%%+AZ^fjZ8d†WZVK^da„cX^V
YdhVidhcZXZhh{g^dhVdZmZgX†X^dYVX^YVYVc^V# 9db‚hi^XVZ;Vb^a^Vg8dcigVVBja]Zg#
C AZ^c§&%#-(*!YZ-"&"'%%)!^chi^ij^VgZcYVW{h^XVYV C 9ZX#c§(#.*+!YZ-"&%"'%%&!egdbja\VV8dckZcd>c"
X^YVYVc^V# iZgVbZg^XVcVeVgV:a^b^cVdYZIdYVhVh;dgbVhYZ9^h"
Xg^b^cVdXdcigVVhEZhhdVhEdgiVYdgVhYZ9ZÃX^„cX^V#
III – a dignidade da pessoa humana; C 9ZX#c§)#(,,!YZ&("."'%%'!egdbja\VV8dckZcd
C 6gih#*§!MA>>!MA>>>!MAK>>>!MA>M!A!()!K>>!W!''+!˜,§! hdWgZV:a^b^cVdYZIdYVhVh;dgbVhYZ9^hXg^b^cV"
dXdcigVVBja]Zg!YZ&.,.#
'',Z'(%YZhiV8dchi^ij^d#
C 9ZX#c§)#--+!YZ'%"&&"'%%(!Y^heZhdWgZVEda†i^XV
C 6gi#-§!>>>!YVAZ^c§&&#()%!YZ,"-"'%%+AZ^fjZ8d†WZ
CVX^dcVaYZEgdbddYZ>\jVaYVYZGVX^Va¶ECE>G#
VK^da„cX^V9db‚hi^XVZ;Vb^a^Vg8dcigVVBja]Zg#
C 9ZX#c§*#(.,!YZ''"("'%%*!Y^heZhdWgZVXdbedh^"
C HbjaVhK^cXjaVciZhcdh+!&&Z&)YdHI;# d!XdbeZi„cX^VZ[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dCVX^d"
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; cVaYZ8dbWViZ|9^hXg^b^cVd¶8C89#

C 6gih#+§V&&Z&,%YZhiV8dchi^ij^d# Art. 4o A República Federativa do Brasil rege-se nas suas


relações internacionais pelos seguintes princípios:
V – o pluralismo político.
C 6gih#'&!>!Z-)!K>>ZK>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gi#&,YZhiV8dchi^ij^d# C 6gi#(.!K!YVAZ^c§.#%-'YZ'*","&..*!fjZY^heZ
C AZ^c§.#%.+!YZ&."."&..*AZ^YdhEVgi^YdhEda†i^Xdh# hdWgZV^ciZch^[^XVdYVhgZaVZh^ciZgcVX^dcV^hYd
8 Constituição Federal – Art. 5o

7gVh^aXdbdhhZjheVgXZ^gdhXdbZgX^V^h!Zb[jcdYZ C AZ^c§&#*)'!YZ*"&"&.*'!Y^heZhdWgZdXVhVbZcid
jbbV^dgVed^dYd7VcXdYd7gVh^aH#6#Vd[^cVcX^V" Ydh[jcX^dc{g^dhYVXVggZ^gVYZY^eadbViVXdbeZhhdV
bZcidYdhhZidgZhZmedgiVYdgZ^bedgiVYdg# YZcVX^dcVa^YVYZZhigVc\Z^gV#
I – independência nacional; C AZ^c§*#,%.!YZ,"&%"&.,&!gZ\jaVVVfj^h^dYZ^b‹"
kZagjgVaedgZhigVc\Z^gdgZh^YZciZcdeV†hdjeZhhdV
C 6gih#,-!XVeji!Z.&!˜&§!>>>Z>K!YZhiV8dchi^ij^d# _jg†Y^XVZhigVc\Z^gVVjidg^oVYVV[jcX^dcVgcd7gVh^a#
C AZ^c§-#&-(!YZ&&")"&..&!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd C AZ^c§+#-&*!YZ&."-"&.-%:hiVijidYd:higVc\Z^gd!
Zd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa! gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§-+#,&*!YZ&%"&'"&.-&#
gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§-.(!YZ&'"-"&..(#
C HbjaVhK^cXjaVciZhc§+Z&&YdHI;#
II – prevalência dos direitos humanos; C Hb#c§+-(YdHI;#
C 9ZX# c§ +,-! YZ +"&&"&..'! egdbja\V V 8dckZcd I – homens e mulheres são iguais em direitos e obriga-
6bZg^XVcVhdWgZ9^gZ^idh=jbVcdh¶EVXidYZHd?dh‚
ções, nos termos desta Constituição;
YV8dhiVG^XV#
C 9ZX#c§)#)+(!YZ-"&&"'%%'!Y^heZhdWgZVYZXaVgV"
C 6gih#&)(!˜'§!Z''+!˜*§!YZhiV8dchi^ij^d#
dYZgZXdc]ZX^bZcidYVXdbeZi„cX^VdWg^\Vi‹g^V C 6gi#(,'YV8AI#
YV8dgiZ>ciZgVbZg^XVcVZbidYdhdhXVhdhgZaVi^kdh C AZ^ c§ .#%'.! YZ &(")"&..*! egd†WZ V Zm^\„cX^V YZ
|^ciZgegZiVddjVea^XVdYV8dckZcd6bZg^XVcV ViZhiVYdYZ\gVk^YZoZZhiZg^a^oVd!ZdjigVheg{i^XVh
hdWgZ9^gZidh=jbVcdh# Y^hXg^b^cVi‹g^Vh!eVgVZ[Z^idhVYb^hh^dcV^hdjYZeZg"
C 9ZX#c§+#.-%!YZ&("&%"'%%.!Y^heZhdWgZVZhigj" bVc„cX^VYVgZaVd_jg†Y^XVYZigVWVa]d#
ijgV gZ\^bZciVa YV HZXgZiVg^V :heZX^Va Ydh 9^gZ^idh C 9ZX#c§)#(,,!YZ&("."'%%'!egdbja\VV8dckZcd
=jbVcdh# hdWgZV:a^b^cVdYZIdYVhVh;dgbVhYZ9^hXg^b^cV"
dXdcigVVBja]Zg!YZ&.,.#
III – autodeterminação dos povos;
IV – não intervenção; II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
V – igualdade entre os Estados; alguma coisa senão em virtude de lei;
VI – defesa da paz; C 6gih#&)!˜&§!>!Z&)(YZhiV8dchi^ij^d#
VII – solução pacífica dos conflitos; C HbjaVhcdh+(+Z+-+YdHI;#
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
III – ninguém será submetido a tortura nem a trata-
C 6gi#*§!MA>>ZMA>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
mento desumano ou degradante;
C AZ^c§,#,&+!YZ*"&"&.-.AZ^YdGVX^hbd#
C >cX^hdhMA>>>!MAK>>!Z!MA>M!AM>>!AM>>>!AMKZAMK>YZhiZ
C AZ^c§-#%,'!YZ'*","&..%AZ^Ydh8g^bZh=ZY^dcYdh#
Vgi^\d#
C 9ZX#c§*#+(.!YZ'+"&'"'%%*!egdbja\VV8dckZcd
C 6gi#)§!W!YVAZ^c§)#-.-!YZ."&'"&.+*AZ^Yd6Wjhd
>ciZgVbZg^XVcVXdcigVdIZggdg^hbd#
YZ6jidg^YVYZ#
IX – cooperação entre os povos para o progresso da C 6gih#'§Z-§YVAZ^c§-#%,'!YZ'*","&..%AZ^Ydh
humanidade; 8g^bZh=ZY^dcYdh#
X – concessão de asilo político. C AZ^c§.#)**!YZ,")"&..,AZ^Ydh8g^bZhYZIdgijgV#
C 9ZX#c§**#.'.!YZ&)")"&.+*!egdbja\djV8dckZcd C 9ZX#c§)%!YZ&*"'"&..&!ZhiVWZaZXZ8dckZcdXdcigV
hdWgZ6h^adIZgg^idg^Va# VIdgijgVZDjigdhIgViVbZcidhdjEZcVh8gj‚^h!9Zhj"
C 6gi#.-!>>!Yd9ZX#c§..#'))!YZ&%"*"&..%!fjZY^heZ bVcdhdj9Z\gVYVciZh#
hdWgZVgZdg\Vc^oVdZd[jcX^dcVbZcidYdh‹g\dh C 6gi#*§YdVcZmdYd9ZX#c§+,-!YZ+"&&"&..'!egd"
YVEgZh^Y„cX^VYVGZeWa^XV# bja\VV8dckZcd6bZg^XVcVhdWgZ9^gZ^idh=jbVcdh
¶EVXidYZHd?dh‚YV8dhiVG^XV#
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil bus-
cará a integração econômica, política, social e cultural C Hb#K^cX#c§&&YdHI;#
dos povos da América Latina, visando à formação de IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo ve-
uma comunidade latino-americana de nações. dado o anonimato;
C 9ZX#c§(*%!YZ'&"&&"&..&!egdbja\djdIgViVYdYZ C 6gi#''%!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
6hhjcdfjZZhiVWZaZXZjdBZgXVYd8dbjbZcigZd C 6gi#+§!M>K!Z!YVA8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^XV
7gVh^a!EVgV\jV^!6g\Zci^cVZJgj\jV^¶B:G8DHJA# YdB^c^hi‚g^dEWa^XdYVJc^d#
C 9ZX#c§.''!YZ&%"."&..(!egdbja\VdEgdidXdadeVgV C 6gi#&§YVAZ^c§,#*')YZ&,","&.-+!fjZY^heZhdWgZ
HdajdYZ8dcigdk‚gh^Vhcd}bW^idYdBZgXVYd8d" VbVc^[ZhiVd!edgb^a^iVg^cVi^kd!YZeZchVbZcidZ
bjbYdHja¶B:G8DHJA# de^c^deda†i^XdhZ[^adh‹[^Xdh#
C 6gi#'§!V!YVAZ^c§-#(-.!YZ(%"&'"&..&!fjZ^chi^ij^
TÍTULO II – DOS DIREITOS E GARANTIAS d8dchZa]dCVX^dcVaYZ8dbjc^XVdHdX^Va#
FUNDAMENTAIS V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, além da indenização por dano material, moral
CAPÍTULO I ou à imagem;
DOS DIREITOS E DEVERES C 6gi#''%!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
INDIVIDUAIS E COLETIVOS C AZ^c§,#*')!YZ&,","&.-+!Y^heZhdWgZVbVc^[Zh"
iVd!edgb^a^iVg^cVi^kd!YZeZchVbZcidZde^c^d
Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção eda†i^Xdhdj[^adh‹[^Xdh#
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e C 6gi#+§YVAZ^c§-#&*.!YZ-"&"&.-&!fjZY^heZhdWgZ
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do VEda†i^XVCVX^dcVaYZVgfj^kdheWa^XdhZeg^kVYdh#
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e C 9ZX#c§&#&,&!YZ''"+"&..)!VegdkVdX‹Y^\dYZ‚i^XV
à propriedade, nos termos seguintes: egd[^hh^dcVaYdhZgk^YdgeWa^XdX^k^aYdEdYZg:mZXji^kd
C 6gih#*§!˜˜&§Z'§!&)!XVeji!Z+%!˜)§!>K!YZhiV ;ZYZgVa#
8dchi^ij^d# C HbjaVhc dh(,!'',!(+'!(-,!(--Z)%(YdHI?#
Constituição Federal – Art. 5o 9

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, C 6gi#&%&!˜&§!YVAZ^c§&&#&%&!YZ."'"'%%*AZ^YZ


sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos GZXjeZgVdYZ:begZhVhZ;Va„cX^Vh#
e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de C 6gi#&&!'!YdVcZmdYd9ZX#c§+,-!YZ+"&&"&..'!
culto e a suas liturgias; fjZegdbja\VV8dckZcd6bZg^XVcVhdWgZ9^gZ^idh
=jbVcdh¶EVXidYZHd?dh‚YV8dhiVG^XV#
C 6gih#'%-V'&'Yd8E#
C Hb#K^cX#c§&&YdHI;#
C 6gi#')YVA:E#
C Hb#c§,&)YdHI;#
C 6gih#&+!>>!Z&')!M>K!Yd:86#
C HbjaVhc dh'',!(-,!(--Z)%(YdHI?#
C 6gi#(§!Y!ZZ!YVAZ^c§)#-.-!YZ."&'"&.+*AZ^Yd
6WjhdYZ6jidg^YVYZ# XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém
C 6gi#(.YVAZ^c§-#(&(!YZ'("&'"&..&!fjZgZhiVWZ" nela podendo penetrar sem consentimento do mora-
aZXZeg^cX†e^dhYVAZ^c§,#*%*!YZ'","&.-+!^chi^ij^d dor, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou
Egd\gVbVCVX^dcVaYZ6ed^dV8jaijgV¶EGDC68# para prestar socorro, ou, durante o dia, por determi-
C 6gi#&'!&!YdVcZmdYd9ZX#c§+,-!YZ+"&&"&..'! nação judicial;
egdbja\VV8dckZcd6bZg^XVcVhdWgZ9^gZ^idh=j" C 6gih#&,'V&,+Yd8E8#
bVcdh¶EVXidYZHd?dh‚YV8dhiVG^XV# C 6gi#&*%!˜˜&§V*§!Yd8E#
VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de C 6gi#(%&Yd8EE#
assistência religiosa nas entidades civis e militares de C 6gi#'++!˜˜&§V*§!Yd8EB#
internação coletiva; XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das co-
C 6gi#')YVA:E# municações telegráficas, de dados e das comunicações
C 6gi#')Yd:86# telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
C AZ^c§+#.'(!YZ'."+"&.-&!Y^heZhdWgZdhZgk^dYZ hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
Vhh^hi„cX^VgZa^\^dhVcVh;dgVh6gbVYVh# investigação criminal ou instrução processual penal;
C AZ^c§.#.-'!YZ&)","'%%%!Y^heZhdWgZegZhiVdYZ C 6gih#&(+!˜&§!>!WZX!Z&(.!>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
Vhh^hi„cX^VgZa^\^dhVcVhZci^YVYZh]dhe^iVaVgZheWa^XVh C 6gih#&*&V&*'Yd8E#
Zeg^kVYVh!WZbXdbdcdhZhiVWZaZX^bZcidheg^h^dcV^h
C 6gi#'((Yd8EE#
X^k^hZb^a^iVgZh#
C 6gi#'',Yd8EB#
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de
C 6gi#+§!MK>>>!V!YVA8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^"
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, XVYdB^c^hi‚g^dEWa^XdYVJc^d#
salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a
C 6gih#**V*,YVAZ^c§)#&&,!YZ')"-"&.+'8‹Y^\d
todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alter- 7gVh^aZ^gdYZIZaZXdbjc^XVZh#
nativa, fixada em lei;
C AZ^c§+#*(-!YZ''"+"&.,-!Y^heZhdWgZdhhZgk^dh
C 6gih#&*!>K!Z&)(!˜˜&§Z'§!YZhiV8dchi^ij^d# edhiV^h#
C AZ^c§,#'&%YZ&&","&.-)AZ^YZ:mZXjdEZcVa# C 6gi#,§!>>!YVAZ^c§-#.%+!YZ)","&..):hiVijidYV
C AZ^c§-#'(.!YZ)"&%"&..&!Y^heZhdWgZVegZhiVd 6YkdXVX^VZYVD67#
YZhZgk^dVaiZgcVi^kdVdhZgk^db^a^iVgdWg^\Vi‹g^d# C AZ^ c§ .#'.+! YZ ')","&..+ AZ^ YVh >ciZgXZeiVZh
C 9ZX#"aZ^c§&#%%'!YZ'&"&%"&.+.8‹Y^\dYZEgdXZhhd IZaZ[c^XVh#

Constituição Federal
EZcVaB^a^iVg# C 9ZX#c§(#*%*!YZ&("+"'%%%!^chi^ij^VEda†i^XVYZHZ\j"
gVcVYV>c[dgbVdcdh‹g\dhZZci^YVYZhYV6Yb^"
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artís- c^higVdEWa^XV;ZYZgVa#
tica, científica e de comunicação, independentemente
C GZh#Yd8C?c§*.!YZ."."'%%-!Y^hX^ea^cVZjc^[dgb^oV
de censura ou licença; Vhgdi^cVhk^hVcYdVdVeZg[Z^dVbZcidYdegdXZY^bZc"
C 6gi#''%!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d# idYZ^ciZgXZeiVdYZXdbjc^XVZhiZaZ[c^XVhZYZ
C 6gi#*§!Y!YVA8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^XVYd h^hiZbVhYZ^c[dgb{i^XVZiZaZb{i^XVcdh‹g\dh_jg^h"
B^c^hi‚g^dEWa^XdYVJc^d# Y^X^dcV^hYdEdYZg?jY^X^{g^d#
C 6gi#(.YVAZ^c§-#(&(!YZ'("&'"&..&!fjZgZhiVWZ" XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
aZXZeg^cX†e^dhYVAZ^c§,#*%*!YZ'","&.-+!^chi^ij^d profissão, atendidas as qualificações profissionais que
Egd\gVbVCVX^dcVaYZ6ed^dV8jaijgV¶EGDC68# a lei estabelecer;
C AZ^c§.#)*+!YZ'*")"&..,!^chi^ij^VAZ^YZEgdiZdYZ
C 6gih#&,%Z''%!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
8jai^kVgZh#
C AZ^c§.#+%.!YZ&."'"&..-!Y^heZhdWgZVegdiZdYV XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e
egdeg^ZYVYZ^ciZaZXijVaYZegd\gVbVYZXdbejiVYdgZ resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
hjVXdbZgX^Va^oVdcdeV†h# exercício profissional;
C AZ^c§.#+&%!YZ&."'"&..-AZ^YZ9^gZ^idh6jidgV^h# C 6gi#''%!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra C 6gi#&*)Yd8E#
e a imagem das pessoas, assegurado o direito à in- C 6gi#-§!˜'§!YVA8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^XV
denização pelo dano material ou moral decorrente de YdB^c^hi‚g^dEWa^XdYVJc^d#
sua violação; C 6gi#+§YVAZ^c§-#(.)!YZ(%"&'"&..&!fjZY^heZhd"
WgZVegZhZgkVd!dg\Vc^oVdZegdiZdYdhVXZgkdh
C 6gi#(,!˜(§!>>!YZhiV8dchi^ij^d# YdXjbZciV^heg^kVYdhYdhEgZh^YZciZhYVGZeWa^XV#
C 6gih#)§!+§Z'(!˜&§!YVAZ^c§-#&*.!YZ-"&"&.-&!
fjZY^heZhdWgZVEda†i^XVCVX^dcVaYZVgfj^kdheWa^" XV – é livre a locomoção no território nacional em tem-
XdhZeg^kVYdh# po de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei,
C 6gi#(%!K!YVAZ^c§-#.(*!YZ&-"&&"&..)AZ^Ydh
nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
HZgk^dhCdiVg^V^hZYZGZ\^higd# C 6gih#&%.!M!Z&(.YZhiV8dchi^ij^d#
10 Constituição Federal – Art. 5o

C 6gi#(§!V!YVAZ^c§)#-.-!YZ."&'"&.+*AZ^Yd6Wjhd C AZ^c§)#*%)!YZ(%"&%"&.+):hiVijidYVIZggV#
YZ6jidg^YVYZ# C 6gih#&§!)§Z&*YVAZ^c§-#'*,!YZ'+"&%"&..&!fjZ
C 6gi#'§!>>>!YVAZ^c§,#+-*!YZ'"&'"&.--!fjZY^heZ Y^heZhdWgZVZmegdeg^VdYVh\aZWVhcVhfjV^hhZ
hdWgZdgZ\^higdegdk^h‹g^deVgVdZhigVc\Z^gdZbh^ij" adXVa^oZbXjaijgVh^aZ\V^hYZeaVciVheh^Xdig‹e^XVh#
Vd^aZ\VaZbiZgg^i‹g^dcVX^dcVa#
XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;
XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, C 6gih#&*+!˜&§!&,%!>>>!&-'!˜'§!Z&-+YZhiV8dchi^"
em locais abertos ao público, independentemente de ij^d#
autorização, desde que não frustrem outra reunião
C 6gi#*§YVA>88#
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo
C 6gih#'§!&'!&-!V!Z),!>!YVAZ^c§)#*%)!YZ(%"&%"
apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
&.+):hiVijidYVIZggV#
C 6gih#&%.!M!&(+!˜&§!>!V!Z&(.!>K!YZhiV8dchi^" C 6gi#'§!>!YVAZ^c§-#&,&!YZ&,"&"&..&AZ^YVEda†i^XV
ij^d# 6\g†XdaV#
C 6gi#(§!V!YVAZ^c§)#-.-!YZ."&'"&.+*AZ^Yd6Wjhd C 6gih#'§!˜&§!*§!˜'§!Z.§!YVAZ^c§-#+'.!YZ'*"'"
YZ6jidg^YVYZ# &..(!fjZgZ\jaVdhY^hedh^i^kdhXdchi^ijX^dcV^hgZaVi^"
C 6gi#'§!>>>!YVAZ^c§,#+-*!YZ'"&'"&.--!fjZY^heZ kdh|gZ[dgbVV\g{g^V#
hdWgZdgZ\^higdegdk^h‹g^deVgVdZhigVc\Z^gdZbh^ij" C 6gi#&§YVAZ^c§-#--)!YZ&&"+"&..)AZ^6ci^igjhiZ#
Vd^aZ\VaZbiZgg^i‹g^dcVX^dcVa#
C 6gi#'&Yd9ZX#c§*.'!YZ+","&..'!fjZegdbja\Vd XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desa-
EVXid>ciZgcVX^dcVahdWgZ9^gZ^idh8^k^hZEda†i^Xdh# propriação por necessidade ou utilidade pública, ou
C 6gi#&*YdVcZmdYd9ZX#c§+,-!YZ+"&&"&..'!fjZ por interesse social, mediante justa e prévia indeniza-
egdbja\VV8dckZcd6bZg^XVcVhdWgZ9^gZ^idh=j" ção em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta
bVcdh¶EVXidYZHd?dh‚YV8dhiVG^XV# Constituição;
XVII – é plena a liberdade de associação para fins líci- C 6gih#''!>>!&-'!˜)§!Z&-)!XVeji!Z&-*!>Z>>!YZhiV
tos, vedada a de caráter paramilitar; 8dchi^ij^d#
C 6gih#-§!&,!˜)§!Z(,!K>!YZhiV8dchi^ij^d# C 6gi#&#',*!K!Yd88#
C 6gi#&..Yd8E# C A8c§,+!YZ+","&..(AZ^YZ9ZhVegdeg^VdYZ>b‹kZa
GjgVaeVgV[^chYZGZ[dgbV6\g{g^V#
C 6gi#(§![!YVAZ^c§)#-.-!YZ."&'"&.+*AZ^Yd6Wjhd
YZ6jidg^YVYZ# C AZ^c§)#&('!YZ&%"."&.+'AZ^YV9ZhVegdeg^Vdedg
>ciZgZhhZHdX^Va#
C 6gi#&&,!K>>!YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijid
YdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ C 6gih#'-!'.Z('YVAZ^c§+#++'!YZ'*"+"&.,.!fjZ
;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h# Y^heZhdWgZVeda†i^XVcVX^dcVaYZ^gg^\Vd#
C 6gih#'§!˜&§!*§!˜'§!Z,§!>K!YVAZ^c§-#+'.!YZ
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de
'*"'"&..(!fjZgZ\jaVdhY^hedh^i^kdhXdchi^ijX^dcV^h
cooperativas independem de autorização, sendo veda- gZaVi^kdh|gZ[dgbVV\g{g^V#
da a interferência estatal em seu funcionamento;
C 6gi#&%YVAZ^c§.#%,)!YZ,","&..*!fjZZhiVWZaZXZ
C 6gih#-§!>!Z(,!K>!YZhiV8dchi^ij^d# cdgbVheVgVdjidg\VZegdggd\VZhYVhXdcXZhhZhZ
C AZ^c§*#,+)!YZ&+"&'"&.,&AZ^YVh8ddeZgVi^kVh# eZgb^hhZhYZhZgk^dheWa^Xdh#
C AZ^c§.#-+,!YZ&%"&&"&...!Y^heZhdWgZVXg^VdZ C 9ZX#"aZ^ c§ &#%,*! YZ ''"&"&.,% AZ^ YV >b^hhd YZ
d[jcX^dcVbZcidYZ8ddeZgVi^kVhHdX^V^h!k^hVcYd| EdhhZ#
^ciZ\gVdhdX^VaYdhX^YVYdh# C 9ZX#"aZ^c§(#(+*!YZ'&"+"&.)&AZ^YVh9ZhVegdeg^VZh#
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente C HbjaVhc dh'(!&&&!&*,!&+)!'&-!()*!(,-!)&+!
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deci- *+&!+&-Z+*'YdHI;#
são judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito C HbjaVhcdh*+!+.!,%!&&(!&&)Z&&.YdHI?#
em julgado; XXV – no caso de iminente perigo público, a autorida-
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a
de competente poderá usar de propriedade particular,
permanecer associado;
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se
C 6gih#)§!>>!V!Z*§!K!Yd898# houver dano;
C 6gi#&&,!K>>!YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijid XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em
YdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ
lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto
;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h#
de penhora para pagamento de débitos decorrentes de
XXI – as entidades associativas, quando expressamen- sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios
te autorizadas, têm legitimidade para representar seus de financiar o seu desenvolvimento;
filiados judicial ou extrajudicialmente;
C 6gi#&-*YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gi#-'!K>!Yd898#
C 6gi#)§!>!YVA8c§,+!YZ+","&..(AZ^YZ9ZhVegdeg^V"
C 6gi#'&%!>>>!Yd:86# dYZ>b‹kZaGjgVaeVgV[^chYZGZ[dgbV6\g{g^V#
C 6gi#*§YVAZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YV6d8^k^a
C AZ^c§)#*%)!YZ(%"&&"&.+):hiVijidYVIZggV#
EWa^XV#
C 6gi# &.! >M! YV AZ^ c§ )#*.*! YZ (&"&'"&.+) AZ^ Yd
C 6gi#*§!>Z>>>!YVAZ^c§,#-*(!YZ')"&%"&.-.AZ^YZ
H^hiZbV;^cVcXZ^gdCVX^dcVa#
6ed^d|hEZhhdVhEdgiVYdgVhYZ9Z[^X^„cX^V!gZ\jaV"
bZciVYVeZad9ZX#c§(#'.-!YZ'%"&'"&...# C 6gi#)§!˜'§!YVAZ^c§-#%%.!YZ'."("&..%AZ^YV
C Hb#c§+'.YdHI;#
>beZc]dgVW^a^YVYZYd7ZbYZ;Vb†a^V#
C 6gi#)§!>>!ZeVg{\gV[dc^Xd!YVAZ^c§-#+'.!YZ'*"'"
XXII – é garantido o direito de propriedade; &..(!fjZgZ\jaVdhY^hedh^i^kdhXdchi^ijX^dcV^hgZaVi^"
C 6gi#')(YZhiV8dchi^ij^d# kdh|gZ[dgbVV\g{g^V#
C 6gih#&#''-V&#(+-Yd88# C Hb#c§(+)YdHI?#
Constituição Federal – Art. 5o 11

XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos pú-
utilização, publicação ou reprodução de suas obras, blicos informações de seu interesse particular, ou de
transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no pra-
C 6gi#-)'!˜(§!Yd8E8# zo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
C 6gi#&-)Yd8E#
sociedade e do Estado;
C 6gi#(%YVAZ^c§-#.,,!YZ+"&"&..*!fjZY^heZhdWgZ
dhZgk^dYZIKVXVWd!gZ\jaVbZciVYdeZad9ZX#c§ C 6gih#*§!AMM>>!Z(,!˜(§!>>!YZhiV8dchi^ij^d#
'#'%+!YZ-")"&..,# C AZ^c§&&#&&&!YZ*"*"'%%*!gZ\jaVbZciVVeVgiZ[^cVa
C AZ^c§.#)*+!YZ'*")"&..,!^chi^ij^VAZ^YZEgdiZdYZ YZhiZ^cX^hd#
8jai^kVgZh# C 9ZX# c§ *#(%&! YZ ."&'"'%%)! gZ\jaVbZciV V AZ^ c§
C AZ^c§.#+%.!YZ&."'"&..-!Y^heZhdWgZVegdiZdYV &&#&&&!YZ*"*"'%%*#
egdeg^ZYVYZ^ciZaZXijVaYZegd\gVbVYZXdbejiVYdgZ C Hb#K^cX#c§&)YdHI;#
hjVXdbZgX^Va^oVdcdeV†h# C Hb#c§'%'YdHI?#
C AZ^c§.#+&%!YZ&."'"&..-AZ^YZ9^gZ^idh6jidgV^h# XXXIV – são a todos assegurados, independentemente
C Hb#c§(-+YdHI;# do pagamento de taxas:
XXVIII – são assegurados, nos termos da lei: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em de-
a) a proteção às participações individuais em obras fesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
coletivas e à reprodução da imagem e voz huma- poder;
nas, inclusive nas atividades desportivas; C Hb#K^cX#c§'&YdHI;#
C AZ^c§+#*((YZ')"*"&.,-!Y^heZhdWgZVgZ\jaVbZc" C Hb#c§(,(YdHI?#
iVdYVhegd[^hhZhYZ6gi^hiVZYZI‚Xc^XdZb:heZ" b) a obtenção de certidões em repartições públicas,
i{XjadhYZ9^kZghZh# para defesa de direitos e esclarecimento de situa-
C AZ^c§.#+&%!YZ&."'"&..-AZ^YZ9^gZ^idh6jidgV^h# ções de interesse pessoal;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econô- C 6gi#+§YVA>88#
mico das obras que criarem ou de que participarem C AZ^c§.#%*&!YZ&-"*"&..*!Y^heZhdWgZVZmeZY^d
aos criadores, aos intérpretes e às respectivas re- YZXZgi^YZheVgVYZ[ZhVYZY^gZ^idhZZhXaVgZX^bZcidh
presentações sindicais e associativas; YZh^ijVZh#
C AZ^c§.#(%,!YZ'("."&..+AZ^YV6gW^igV\Zb#
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos in-
C 6gi#)%YVAZ^c§&&#&%&!YZ."'"'%%*AZ^YZGZXjeZgV"
dustriais privilégio temporário para sua utilização, bem dYZ:begZhVhZ;Va„cX^Vh#
como proteção às criações industriais, à propriedade
das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judi-
distintivos, tendo em vista o interesse social e o desen- ciário lesão ou ameaça a direito;
volvimento tecnológico e econômico do País; XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada;
C 6gi#)§!K>!Yd898#
C 6gi#+§!XVeji!YVA>88#
C AZ^ c§ .#',.! YZ &)"*"&..+ AZ^ YV Egdeg^ZYVYZ

Constituição Federal
>cYjhig^Va# C HbjaVhK^cXjaVciZhc§&Z.YdHI;#
C HbjaVhc dh+*)!++,!+,-Z+-)YdHI;#
C AZ^c§.#)*+!YZ'*")"&..,!^chi^ij^VAZ^YZEgdiZdYZ
8jai^kVgZh# C Hb#c§(&*YdIHI#

C 6gi#)-!>K!YVAZ^c§&&#&%&!YZ."'"'%%*AZ^YZGZXj" XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;


eZgVdYZ:begZhVhZ;Va„cX^Vh# XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a
XXX – é garantido o direito de herança; organização que lhe der a lei, assegurados:
C 6gih#&#,-)V'#%',Yd88# C 6gih#)%+V)('Yd8EE#
C 6gih#-*+!˜'§!&#&(-Z&#&*-Yd8E8# C 6gih#'%V'*YVAZ^c§-#&-*!YZ&)"*"&..&AZ^YZ
Dg\Vc^oVd?jY^X^{g^VYd9^hig^id;ZYZgVa#
C AZ^c§-#.,&!YZ'."&'"&..)!gZ\jaVdY^gZ^idYdhXdb"
eVc]Z^gdhVVa^bZcidhZhjXZhhd# a) a plenitude de defesa;
C AZ^c§.#',-!YZ&%"*"&..+AZ^YVJc^d:hi{kZa# b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no d) a competência para o julgamento dos crimes dolo-
País será regulada pela lei brasileira em benefício do sos contra a vida;
cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes
C 6gih#,)!˜&§!Z)%+V*%'Yd8EE#
seja mais favorável a lei pessoal do de cujus;
C Hb#c§,'&YdHI;#
C 6gi#&%!˜˜&§Z'§!YVA>88#
XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina,
XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa nem pena sem prévia cominação legal;
do consumidor;
C 6gi#&§Yd8E#
C 6gi#)-Yd698I# C 6gi#&§Yd8EB#
C AZ^ c§ -#%,-! YZ &&"."&..% 8‹Y^\d YZ 9Z[ZhV Yd
8dchjb^Ydg# XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar
o réu;
C AZ^c§-#--)!YZ&&"+"&..)AZ^6ci^igjhiZ#
C 6gi#)§YVAZ^c§-#&(,!YZ',"&'"&..%AZ^Ydh8g^bZh C 6gi#'§!eVg{\gV[dc^Xd!Yd8E#
8dcigVVDgYZbIg^Wji{g^V!:Xdcb^XVZ8dcigVVhGZ" C 6gi#'§!˜&§!Yd8EB#
aVZhYZ8dchjbd# C 6gi#++!>!YVA:E#
12 Constituição Federal – Art. 5o

XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória e) suspensão ou interdição de direitos;


dos direitos e liberdades fundamentais; C 6gi#),Yd8E#
C AZ^c§,#,&+!YZ*"&"&.-.AZ^YdGVX^hbd#
XLVII – não haverá penas:
C AZ^c§-#%-&!YZ'&"."&..%!ZhiVWZaZXZdhXg^bZhZVh
eZcVhVea^X{kZ^hVdhVidhY^hXg^b^cVi‹g^dhdjYZegZ" C 6gi#+%!˜)§!>K!YZhiV8dchi^ij^d#
XdcXZ^idYZgVV!Xdg!gZa^\^d!Zic^VdjegdXZY„cX^VYZ C 6gih#('V*'Yd8E#
fjVafjZgcVijgZoV# C Hb#K^cX#c§'+YdHI;#
C 9ZX#c§(#.*+!YZ-"&%"'%%&!egdbja\VV8dckZcd a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos
>ciZgVbZg^XVcVeVgVZa^b^cVdYZidYVhVh;dgbVh
YZ 9^hXg^b^cVd XdcigV Vh EZhhdVh EdgiVYdgVh YZ
termos do artigo 84, XIX;
9Z[^X^„cX^V# C 6gih#**V*,Yd8EB#
C 9ZX#c§)#(,,!YZ&("."'%%'!egdbja\VV8dckZcd C 6gih#,%,Z,%-Yd8EEB#
HdWgZV:a^b^cVdYZIdYVhVh;dgbVhYZ9^hXg^b^cV"
b) de caráter perpétuo;
d8dcigVVBja]Zg!YZ&.,.#
c) de trabalhos forçados;
C 9ZX#c§)#--+!YZ'%"&&"'%%(!^chi^ij^VEda†i^XVCVX^d"
cVaYZEgdbddYV>\jVaYVYZGVX^Va¶ECE>G#
d) de banimento;
e) cruéis;
C 9ZX#c§*#(.,!YZ''"("'%%*!Y^heZhdWgZVXdbedh^"
d!XdbeZi„cX^VZ[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dCVX^d" XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos
cVaYZ8dbWViZ|9^hXg^b^cVd¶8C89# distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e o sexo do apenado;
e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos C 6gih#('V*'Yd8E#
da lei; C 6gih#-'V&%)YVA:E#
C AZ^c§,#,&+!YZ*"&"&.-.AZ^YdGVX^hbd# XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integrida-
C AZ^c§&%#+,-!YZ'("*"'%%(!Xg^VVHZXgZiVg^V:heZX^Va de física e moral;
YZEda†i^XVhYZEgdbddYV>\jVaYVYZGVX^Va!YVEgZh^"
Y„cX^VYVGZeWa^XV# C 6gi#*§!>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gi#(-Yd8E#
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insusce-
C 6gi#)%YVA:E#
tíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico
C AZ^c§-#+*(!YZ&%"*"&..(!Y^heZhdWgZdigVchedgiZ
ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e
YZegZhdh#
os definidos como crimes hediondos, por eles respon-
dendo os mandantes, os executores e os que, podendo C Hb#K^cX#c§&&YdHI;#

evitá-los, se omitirem; L – às presidiárias serão asseguradas condições para


C AZ^ c§ -#%,'! YZ '*","&..% AZ^ Ydh 8g^bZh que possam permanecer com seus filhos durante o pe-
=ZY^dcYdh# ríodo de amamentação;
C AZ^c§.#)**!YZ,")"&..,AZ^Ydh8g^bZhYZIdgijgV# C 6gi#-.YVA:E#
C AZ^c§&&#()(!YZ'("-"'%%+AZ^6ci^Ygd\Vh#
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o na-
C 9ZX#c§*#+(.!YZ'."&'"'%%*!egdbja\VV8dckZcd
>ciZgVbZg^XVcVXdcigVdIZggdg^hbd# turalizado, em caso de crime comum, praticado antes
da naturalização, ou de comprovado envolvimento em
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma
ação de grupos armados, civis ou militares, contra a da lei;
ordem constitucional e o Estado Democrático;
C 6gi#&'!>>!YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^c§.#%()!YZ("*"&..*AZ^Yd8g^bZDg\Vc^oVYd#
C 6gih#,+V.)YVAZ^c§+#-&*!YZ&."-"&.-%:hiVijid
XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, Yd:higVc\Z^gd#
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação C AZ^c§&&#()(!YZ'("-"'%%+AZ^6ci^Ygd\Vh#
do perdimento de bens ser, nos termos da lei, esten- C 6gi#&&%Yd9ZX#c§-+#,&*!YZ&%"&'"&.-&!fjZgZ"
didas aos sucessores e contra eles executadas, até o \jaVbZciVVAZ^c§+#-&*!YZ&."-"&.-%:hiVijidYd
limite do valor do patrimônio transferido; :higVc\Z^gd#
C 6gih#.('Z.(*Yd88# LII – não será concedida extradição de estrangeiro por
C 6gih#('V*'Yd8E# crime político ou de opinião;
XLVI – a lei regulará a individualização da pena e ado- C 6gih#,+V.)YVAZ^c§+#-&*!YZ&."-"&.-%:hiVijid
tará, entre outras, as seguintes: Yd:higVc\Z^gd#
C 6gih#('V*'Yd8E# C 6gi#&%%Yd9ZX#c§-+#,&*!YZ&%"&'"&.-&!fjZgZ"
C Hb#K^cX#c§'+YdHI;# \jaVbZciVVAZ^c§+#-&*!YZ&."-"&.-%:hiVijidYd
:higVc\Z^gd#
a) privação ou restrição da liberdade;
C 6gih#((V)'Yd8E#
LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão
pela autoridade competente;
b) perda de bens;
C Hb#c§,%)YdHI;#
C 6gi#)(!>>!Yd8E#
LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus
c) multa; bens sem o devido processo legal;
C 6gi#).Yd8E#
C HbjaVhK^cXjaVciZhcdh(Z&)YdHI;#
d) prestação social alternativa; C Hb#c§,%)YdHI;#
C 6gih#))Z)+Yd8E# C HbjaVhc dh'**Z(),YdHI?#
Constituição Federal – Art. 5o 13

LV – aos litigantes, em processo judicial ou adminis- LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela
trativo, e aos acusados em geral são assegurados o autoridade judiciária;
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos C 6gih#(%,V(&%Yd8EE#
a ela inerentes; C Hb#c§+.,YdHI;#
C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh
LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido,
EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^"
XVh;ZYZgV^h# quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou
C AZ^c§.#,-)!YZ'."&"&...AZ^YdEgdXZhhd6Yb^c^higV"
sem fiança;
i^kd;ZYZgVa# C 6gih#',%Z',&Yd8EEB#
C HbjaVhK^cXjaVciZhcdh(!*!&)!'&Z')YdHI;# LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do res-
C HbjaVhcdh,%&!,%)!,%*!,%,Z,&'YdHI;# ponsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável
C HbjaVhcdh&.+!'**!(&'Z(,(YdHI?# de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas C 6gi#+*'Yd88#
por meios ilícitos; C 6gi#,((!˜&§!Yd8E8#
C 6gih#(('V))(Yd8E8# C 6gih#)++V)-%Yd8EEB#
C 6gi#&*,Yd8EE# C 6gih#&.Z''YVAZ^c§*#),-!YZ'*","&.+-AZ^YV
C AZ^ c§ .#'.+! YZ ')","&..+ AZ^ YVh >ciZgXZeiVZh 6dYZ6a^bZcidh#
IZaZ[c^XVh# C AZ^c§-#-++!YZ&&")"&..)AZ^Yd9Zedh^i{g^d>c[^Za#
C 9ZX#"aZ^ c§ .&&! YZ &"&%"&.+. AZ^ YVh 6a^ZcVZh
LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito
;^YjX^{g^Vh#
em julgado de sentença penal condenatória;
C Hb#K^cX#c§'*YdHI;#
C Hb#c§.YdHI?#
C HbjaVhcdh'-%Z(%.YdHI?#
LVIII – o civilmente identificado não será submetido LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que al-
à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas guém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência
em lei; ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegali-
C AZ^c§&'#%(,!YZ&§"&%"'%%.!gZ\jaVbZciVZhiZ^cX^hd# dade ou abuso de poder;
C 6gi#+§!K>>>!Yd8EE# C 6gi#&)'!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d#
C Hb#c§*+-YdHI;#
C 6gih#+),V++,Yd8EE#
LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação C 6gih#)++V)-%Yd8EEB#
pública, se esta não for intentada no prazo legal; C 6gi#*§YVAZ^c§.#'-.!YZ)","&..+GZ\^bZcidYZ
C 6gi#&%%!˜(§!Yd8E# 8jhiVhYV?jhi^V;ZYZgVa#
C 6gi#'.Yd8EE# C HbjaVhc dh+.(V+.*YdHI;#

LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para pro-
processuais quando a defesa da intimidade ou o inte- teger direito líquido e certo, não amparado por habeas
resse social o exigirem; corpus ou habeas data, quando o responsável pela ile-
galidade ou abuso de poder for autoridade pública ou

Constituição Federal
C 6gi#.(!>M!YZhiV8dchi^ij^d#
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições
C 6gih#&**!XVeji!>Z>>!Z)))Yd8E8#
do Poder Público;
C 6gi#'%Yd8EE#
C AZ^c§.#*%,!YZ&'"&&"&..,AZ^Yd=VWZVh9ViV#
C AZ^c§.#-%%!YZ'+"*"&...!Y^heZhdWgZh^hiZbVhYZ
igVchb^hhdYZYVYdheVgVVeg{i^XVYZVidhegdXZhhjV^h# C AZ^c§&'#%&+!YZ,"-"'%%.AZ^YdBVcYVYdYZHZ\j"
gVcV>cY^k^YjVaZ8daZi^kd#
C Hb#c§,%-YdHI;#
C Hb#c§+('YdHI;#
LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou
por ordem escrita e fundamentada de autoridade judi- LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser im-
ciária competente, salvo nos casos de transgressão mi- petrado por:
litar ou crime propriamente militar, definidos em lei; C Hb#c§+(%YdHI;#
C 6gi#.(!>M!YZhiV8dchi^ij^d# a) partido político com representação no Congresso
C 6gi#(%'Yd8EE# Nacional;
C 9ZX#"aZ^c§&#%%&!YZ'&"&%"&.+.8‹Y^\dEZcVaB^a^iVg# b) organização sindical, entidade de classe ou asso-
C 6gi#'))Yd8EEB#
ciação legalmente constituída e em funcionamento
há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de
C AZ^c§+#--%!YZ."&'"&.-%:hiVijidYdhB^a^iVgZh#
seus membros ou associados;
C HbjaVhcdh.Z'-%YdHI?#
C 6gi#*§YVAZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YV6d8^k^a
LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se en- EWa^XV#
contre serão comunicados imediatamente ao juiz compe- C Hb#c§+'.YdHI;#
tente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre
C 6gi#&(+!˜(§!>K!YZhiV8dchi^ij^d# que a falta de norma regulamentadora torne inviável o
LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
assistência da família e de advogado; e à cidadania;
LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsá- C AZ^c§.#'+*!YZ&'"'"&..+!ZhiVWZaZXZV\gVij^YVYZ
veis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; YdhVidhcZXZhh{g^dhVdZmZgX†X^dYVX^YVYVc^V#
14 Constituição Federal – Arts. 6o e 7o

LXXII – conceder-se-á habeas data: LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administra-


C 6gi#*§YVAZ^c§.#'-.!YZ)","&..+GZ\^bZcidYZ tivo, são assegurados a razoável duração do pro-
8jhiVhYV?jhi^V;ZYZgVa# cesso e os meios que garantam a celeridade de sua
C AZ^c§.#*%,!YZ&'"&&"&..,AZ^Yd=VWZVh9ViV# tramitação.
C Hb#c§(+-YdHI?# C >cX^hdAMMK>>>VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
C 6gi#,*!eVg{\gV[dc^Xd!YVAZ^c§&&#&%&!YZ."'"'%%*
a) para assegurar o conhecimento de informações
AZ^YZGZXjeZgVdYZ:begZhVhZ;Va„cX^Vh#
relativas à pessoa do impetrante, constantes de
registros ou bancos de dados de entidades gover- § 1 o As normas definidoras dos direitos e garantias
namentais ou de caráter público; fundamentais têm aplicação imediata.
C Hb#c§'YdHI?# § 2o Os direitos e garantias expressos nesta Constitui-
ção não excluem outros decorrentes do regime e dos
b) para a retificação de dados, quando não se pre-
princípios por ela adotados, ou dos tratados interna-
fira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou
cionais em que a República Federativa do Brasil seja
administrativo;
parte.
C Hb#c§(+-YdHI?#
C Hb#K^cX#c§'*YdHI;#
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor § 3o Os tratados e convenções internacionais sobre di-
ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimô- reitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do
nio público ou de entidade de que o Estado participe, Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos
à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo às emendas constitucionais.
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus
da sucumbência; § 4 o O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Pe-
nal Internacional a cuja criação tenha manifestado
C AZ^c§)#,&,!YZ'."+"&.+*AZ^YV6dEdejaVg#
adesão.
C AZ^c§+#.(-!YZ(&"-"&.-&AZ^YVEda†i^XVCVX^dcVaYd
BZ^d6bW^ZciZ# C ˜˜(§Z)§VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
C 9ZX#c§)#(--!YZ'*"."'%%'!egdbja\Vd:hiVijidYZ
LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica inte- GdbVYdIg^WjcVaEZcVa>ciZgcVX^dcVa#
gral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de
recursos; CAPÍTULO II
C 6gi#&()YZhiV8dchi^ij^d# DOS DIREITOS SOCIAIS
C A8c§-%!YZ&'"&"&..)AZ^YV9Z[Zchdg^VEWa^XV# Art. 6 o São direitos sociais a educação, a saúde, o
C AZ^c§&#%+%!YZ*"'"&.*%AZ^YZ6hh^hi„cX^V?jY^X^{g^V# trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previ-
C Hb#c§&%'YdHI?# dência social, a proteção à maternidade e à infân-
cia, a assistência aos desamparados, na forma desta
LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro ju-
Constituição.
diciário, assim como o que ficar preso além do tempo
fixado na sentença; C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'+!YZ&)"'"
LXXVI – são gratuitos para os reconhecidamente po- '%%%#
bres, na forma da lei: C AZ^c§&%#'&+!YZ+")"'%%&!Y^heZhdWgZVegdiZd
ZdhY^gZ^idhYVheZhhdVhedgiVYdgVhYZigVchidgcdh
C 6gi#(%YVAZ^c§+#%&*!YZ(&"&'"&.,(AZ^YdhGZ\^h" bZciV^h!ZgZY^gZX^dcVdbdYZadVhh^hiZcX^VaZbhVYZ
igdhEWa^Xdh# bZciVa#
C 6gi#)*YVAZ^c§-#.(*!YZ&-"&&"&..)AZ^YdhHZgk^dh
C 9ZX#c§(#.+)!YZ&%"&%"'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYd
CdiVg^V^hZYZGZ\^higd# CVX^dcVaYZHVYZ#
C AZ^c§.#'+*!YZ&'"'"&..+!ZhiVWZaZXZV\gVij^YVYZ
YdhVidhcZXZhh{g^dhVdZmZgX†X^dYVX^YVYVc^V# Art. 7o São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
C 9ZX#c§+#&.%!YZ'%"-"'%%,!gZ\jaVbZciVdY^hedh"
além de outros que visem à melhoria de sua condição
idcdVgi#&§Yd9ZXgZid"AZ^c§&#-,+!YZ&*","&.-&! social:
eVgVY^hedghdWgZV^hZcdYdeV\VbZcidYZ[dgdh! C AZ^c§.#,..!YZ'+"*"&...!^chZgZcV8AIgZ\gVhYZ
iVmVhYZdXjeVdZaVjY„b^dh!gZ[ZgZciZhV^b‹kZ^h VXZhhdYVbja]ZgVdbZgXVYdYZigVWVa]d#
YZegdeg^ZYVYZYVJc^d!eVgVVheZhhdVhXdch^YZgVYVh
XVgZciZhdjYZWV^mVgZcYV# I – relação de emprego protegida contra despedida
arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei com-
a) o registro civil de nascimento; plementar, que preverá indenização compensatória,
C 6gi#)+YVAZ^c§+#%&*!YZ(&"&'"&.,(AZ^YdhGZ\^h" dentre outros direitos;
igdhEWa^Xdh#
C 6gi#&%Yd698I#
b) a certidão de óbito;
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego
C 6gih#,,V--YVAZ^c§+#%&*!YZ(&"&'"&.,(AZ^Ydh involuntário;
GZ\^higdhEWa^Xdh#
C 6gi#'%&!>K!YZhiV8dchi^ij^d#
LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e C 6gi#&'YV8AI#
habeas data e, na forma da lei, os atos necessários ao C AZ^h c dh  ,#..-! YZ &&"&"&..%0 -#%&.! YZ &&")"&..%0
exercício da cidadania; -#&,-!YZ&§"("&..&0Z-#.%%!YZ(%"+"&..)!Y^heZb
C AZ^c§.#'+*!YZ&'"'"&..+!ZhiVWZaZXZV\gVij^YVYZ hdWgZhZ\jgd"YZhZbegZ\d#
YdhVidhcZXZhh{g^dhVdZmZgX†X^dYVX^YVYVc^V# C AZ^c§&%#,,.!YZ'*"&&"'%%(!Y^heZhdWgZVXdcXZh"
C AZ^c§.#*%,!YZ&'"&&"&..,AZ^Yd=VWZVh9ViV# hdYdWZcZ[†X^dYZhZ\jgd"YZhZbegZ\d!YjgVciZdeZ"
Constituição Federal – Art. 7o 15

g†dYdYZYZ[Zhd!VdeZhXVYdgegd[^hh^dcVafjZZmZgXZV X – proteção do salário na forma da lei, constituindo


Vi^k^YVYZeZhfjZ^gVYZ[dgbVVgiZhVcVa# crime sua retenção dolosa;
C 9ZX#c§(#(+&!YZ&%"'"'%%%!gZ\jaVbZciVY^hedh^i^" XI – participação nos lucros, ou resultados, desvincula-
kdhYVAZ^c§*#-*.!YZ&&"&'"&.,'AZ^Yd:begZ\VYd da da remuneração, e, excepcionalmente, participação
9db‚hi^Xd# na gestão da empresa, conforme definido em lei;
III – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; C 6gih#*)(Z+'&YV8AI#
C 6gih#,§!),,!),-Z).'YV8AI# C AZ^c§&%#&%&!YZ&."&'"'%%%AZ^YVEVgi^X^eVdcdh
C A8c§&&%!YZ'."+"'%%&!^chi^ij^Xdcig^Wj^ZhhdX^V^h! AjXgdhZGZhjaiVYdh#
Vjidg^oVXg‚Y^idhYZXdbeaZbZcidhYZVijVa^oVdbd" XII – salário-família pago em razão do dependente do
cZi{g^VZbXdciVhk^cXjaVYVhYd;<IH!gZ\jaVbZciVYV
trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
eZadh9ZXgZidhc§(#.&(!YZ&&"."'%%&!Z(#.&)!YZ
&&"."'%%&# C >cX^hdM>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"
C AZ^c§-#%(+!YZ&&"*"&..%!9ZX#c§..#+-)!YZ-"&&" &..-#
&..% GZ\jaVbZcid! Z AZ^ c§ -#-))! YZ '%"&"&..)! C 6gih#(.!˜(§!Z&)'!˜(§!K>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
Y^heZbhdWgZd;<IH# C 6gi#&'YV8AI#
C 9ZX#c§(#(+&!YZ&%"'"'%%%!gZ\jaVbZciVY^hedh^i^" C AZ^hc§)#'++!YZ("&%"&.+(0*#**.!YZ&&"&'"&.+-0Z
kdhYVAZ^c§*#-*.!YZ&&"&'"&.,'AZ^Yd:begZ\VYd 9ZX#c§*(#&*(!YZ&%"&'"&.+(!Y^heZbhdWgZhVa{g^d"
9db‚hi^Xd# [Vb†a^V#
C Hb#c§(*(YdHI?# C 6gih#&-!'+!'-!+*V,%YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&
AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
IV – salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente
unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais C 6gih#*§!'*!(%V('!)'!-&V.'!&,(!'&,!˜+§!'&-!
''*Z'**Yd9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...GZ\jaVbZcid
básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte
C D?YVH79>">YdIHIc§(*-#
e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vincu- XIII – duração do trabalho normal não superior a oito
lação para qualquer fim; horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada
C 6gi#(.!˜(§!YZhiV8dchi^ij^d# a compensação de horários e a redução da jornada,
C AZ^ c§ +#'%*! YZ '.")"&.,*! ZhiVWZaZXZ V YZhXVgVX"
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
iZg^oVdYdhVa{g^d"b†c^bdXdbd[VidgYZXdggZd C 6gi#(.!˜(§!YZhiV8dchi^ij^d#
bdcZi{g^V# C 6gih#*,V,*Z'')V(*%YV8AI#
C HbjaVhK^cXjaVciZhcdh)!+!&*Z&+YdHI;# C Hb#c§().YdIHI#
C Hb#c§'%&YdHI?#
XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado
V – piso salarial proporcional à extensão e à comple- em turnos ininterruptos de revezamento, salvo nego-
xidade do trabalho; ciação coletiva;
C A8c§&%(!YZ&)","'%%%!Vjidg^oVdh:hiVYdhZd9^hig^" C 6gi#*-YV8AI#
id;ZYZgVaV^chi^ij^gde^hdhVaVg^VaVfjZhZgZ[ZgZZhiZ C Hb#c§+,*YdHI;#
^cX^hd#

Constituição Federal
C Hb#c§(+%YdIHI#
C D?YVH79>">YdIHIc§(*-#
C D?YVH79>">YdIHIc§(+%#
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente
convenção ou acordo coletivo; aos domingos;
C Hb#c§(.&YdIHI#
C 6gi#(.!˜˜'§Z(§!YZhiV8dchi^ij^d#
C D?YVH79>">YdIHIc§(*-#
C 6gi#+,YV8AI#
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, C AZ^ c§ +%*! YZ *"&"&.). AZ^ Yd GZedjhd HZbVcVa
para os que percebem remuneração variável; GZbjcZgVYd#
C 6gi#(.!˜(§!YZhiV8dchi^ij^d# C 9ZX#c§',#%)-!YZ&'"-"&.).!gZ\jaVbZciVVAZ^c§+%*!
C AZ^c§-#,&+!YZ&&"&%"&..(!Y^heZhdWgZV\VgVci^V YZ*"&"&.).AZ^YdGZedjhdHZbVcVaGZbjcZgVYd#
YdhVa{g^d"b†c^bd# XVI – remuneração do serviço extraordinário superior,
C AZ^c§.#%('!YZ'-")"&..*!Y^heZhdWgZdkVadgYd no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;
hVa{g^d"b†c^bd# C 6gi#(.!˜˜'§Z(§!YZhiV8dchi^ij^d#
VIII – décimo terceiro salário com base na remunera- C 6gi#*.YV8AI#
ção integral ou no valor da aposentadoria; XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo
C 6gih#(.!˜(§!Z&)'!˜(§!K>>>!YZhiV8dchi^ij^d# menos, um terço a mais do que o salário normal;
C AZ^hc§)#%.%!YZ&(","&.+'0)#,).!YZ&'"-"&.+*09Z" C 6gi#(.!˜˜'§Z(§!YZhiV8dchi^ij^d#
XgZidhc§*,#&**!YZ("&&"&.+*0Z+(#.&'!YZ'+"&'"
C 6gih#,§Z&'.V&*(YV8AI#
&.+-!Y^heZbhdWgZd&(§hVa{g^d#
C Hb#c§(-+YdHI?#
C D?YVH79>">YdIHIc§(*-#
C HbjaVhc dh&,&Z('-YdIHI#
C Hb#c§().YdHI?#
XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do do salário, com a duração de cento e vinte dias;
diurno;
C DHI;!edgjcVc^b^YVYZ!_ja\djeVgX^VabZciZegdXZ"
C 6gi#(.!˜(§!YZhiV8dchi^ij^d# YZciZV69>Cc§&#.)+eVgVYVgVdVgi#&)YV:8c§'%!
C 6gi#,(!˜˜&§V*§!YV8AI# YZ&*"&'"&..-!hZbgZYjdYdiZmid!^ciZgegZiVd
16 Constituição Federal – Art. 7o

Xdc[dgbZV8;!eVgVZmXaj^ghjVVea^XVdVdhVa{g^dYV XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo


a^XZcV|\ZhiVdVfjZhZgZ[ZgZZhiZ^cX^hd# do empregador, sem excluir a indenização a que este
C 6gi#(.!˜˜'§Z(§!YZhiV8dchi^ij^d# está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
C 6gi#&%!>>!W!Yd698I# C 6gi#&&)!K>!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gih#(.&Z(.'YV8AI# C 6gih#&*Z&*)YV8AI#
C 6gih#,&V,(YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^Ydh C AZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYVHZ\jg^YVYZ
EaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# HdX^Va#
C AZ^c§&%#)'&!YZ&*")"'%%'!ZhiZcYZ|bZVYdi^kVdY^" C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh
gZ^id|a^XZcV"bViZgc^YVYZZVdhVa{g^d"bViZgc^YVYZ# YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
C AZ^c§&&#,,%!YZ."."'%%-AZ^YdEgd\gVbV:begZhV C 9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...GZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„c"
8^YVY!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§,#%*'!YZ'("&'" X^VHdX^Va#
'%%.#
C Hb#K^cX#cd''YdHI;#
C 9ZX#c§)#(,,!YZ&("."'%%'!egdbja\VV8dckZcd
HdWgZV:a^b^cVdYZIdYVhVh;dgbVhYZ9^hXg^b^cV" XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das rela-
d8dcigVVBja]Zg!YZ&.,.# ções de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de
XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
C 6gi#(.!˜˜'§Z(§!YZhiV8dchi^ij^d#
C >cX^hdMM>MXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'-!YZ'*"
C 6gi#&%!˜&§!Yd698I# *"'%%%#
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, me- C 6gi#&&!>Z>>!YV8AI#
diante incentivos específicos, nos termos da lei; C 6gi#&%YVAZ^c§*#--.!YZ-"+"&.,(AZ^YdIgVWVa]d
C 6gi#(.!˜˜'§Z(§!YZhiV8dchi^ij^d# GjgVa#
C 6gih#(,'V)%&YV8AI# C HbjaVhcdh(%-Z)%.YdIHI#
C 9ZX#c§)#(,,!YZ&("."'%%'!egdbja\VV8dckZcd C D?YVH79>">YdIHIc§(*.#
hdWgZV:a^b^cVdYZIdYVhVh;dgbVhYZ9^hXg^b^cV" a e b) Revogadas. EC no 28, de 25-5-2000.
dXdcigVVBja]Zg!YZ&.,.#
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício
XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, de funções e de critério de admissão por motivo de
sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; sexo, idade, cor ou estado civil;
C 6gih#,§Z)-,V).&YV8AI# C 6gi#(.!˜(§!YZhiV8dchi^ij^d#
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por C AZ^ c§ .#%'.! YZ &(")"&..*! egd†WZ V Zm^\„cX^V YZ
meio de normas de saúde, higiene e segurança; ViZhiVYdhYZ\gVk^YZoZZhiZg^a^oVd!ZdjigVhegVi^XVh
Y^hXg^b^cVi‹g^Vh!eVgVZ[Z^idhVYb^hh^dcV^hdjYZeZg"
C 6gi#(.!˜˜'§Z(§!YZhiV8dchi^ij^d#
bVc„cX^VYVgZaVd_jg†Y^XVYZigVWVa]d#
C 6gih#&*)V&*.Z&.'YV8AI#
C 9ZX#c§)#(,,!YZ&("."'%%'!egdbja\VV8dckZcd
XXIII – adicional de remuneração para as atividades hdWgZV:a^b^cVdYZIdYVhVh;dgbVhYZ9^hXg^b^cV"
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; dXdcigVVBja]Zg!YZ&.,.#
C 6gi#(.!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d# C Hb#c§+-(YdHI;#

C 6gih#&-.V&.,YV8AI# XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante


C Hb#K^cX#c§)YdHI;# a salário e critérios de admissão do trabalhador porta-
dor de deficiência;
XXIV – aposentadoria;
C 9ZX#c§(#'.-!YZ'%"&'"&...!Y^heZhdWgZVEda†i^XV
C 6gi#&*)YV8AI#
CVX^dcVaeVgV>ciZ\gVdYVEZhhdVEdgiVYdgVYZ9Z[^"
C 6gih#)'V*-YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^Ydh X^„cX^VZXdchda^YVVhcdgbVhYZegdiZd#
EaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
C AZ^c§.#),,!YZ')","&..,!^chi^ij^d;jcYdYZ6ed"
XXXII – proibição de distinção entre trabalho ma-
hZciVYdg^VEgd\gVbV>cY^k^YjVa¶;6E>ZdEaVcdYZ nual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
>cXZci^kd|6edhZciVYdg^VEgd\gVbV>cY^k^YjVa# respectivos;
C 6gih#'*!'.!(%!)(V,%!&'%!&(*!&+,!&+-!&,(! C Hb#c§-)YdIHI#
&-%!&-&"6!&-&"7!&-(!&-)!&-,!&--!&--"6!&-.!
eVg{\gV[dc^Xd!Z'%'Yd9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou
GZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# insalubre a menores de dezoito e de qualquer traba-
lho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de
XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes aprendiz, a partir de quatorze anos;
desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em
C >cX^hdMMM>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ
creches e pré-escolas; &*"&'"&..-#
C >cX^hdMMKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*(!YZ&." C 6gi#'',YZhiV8dchi^ij^d#
&'"'%%+#
C 6gih#&.'!)%'V)&%Z,.'YV8AI#
C 6gi#&)'!˜(§!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gih#+%V+.Yd:86#
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos co- C 6gih#',!K!Z,-!MK>>>!YVAZ^c§-#+++!YZ'&"+"&..(
letivos de trabalho; AZ^YZA^X^iVZhZ8dcigVidh6Yb^c^higVi^kdh#
C 6gih#+&&V+'*YV8AI# C 6gi# &( YV AZ^ c§ &&#+-*! YZ '"+"'%%- :hiVijid Yd
<Vg^beZ^gd#
C D?YVH79>">IgVch^i‹g^VYdIHIc§+&#
C 9ZX#c§)#&()!YZ&*"'"'%%'!egdbja\VV8dckZcd
XXVII – proteção em face da automação, na forma da c§&(-ZVGZXdbZcYVdc§&)+YVD>IhdWgZ>YVYZ
lei; B†c^bVYZ6Yb^hhdVd:begZ\d#
Constituição Federal – Arts. 8o a 12 17

XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se
com vínculo empregatício permanente e o trabalhador à organização de sindicatos rurais e de colônias de pes-
avulso. cadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos tra- C AZ^c§&&#+..!YZ&("+"'%%-!Y^heZhdWgZVh8dac^Vh!
balhadores domésticos os direitos previstos nos incisos ;ZYZgVZhZ8dc[ZYZgVdCVX^dcVaYdhEZhXVYdgZh!
gZ\jaVbZciVcYdZhiZeVg{\gV[d#
IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a
sua integração à previdência social. Art. 9 o É assegurado o direito de greve, competindo
C 6gi#,§YV8AI# aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
C AZ^hc dh*#-*.!YZ&&"&'"&.,'!Z,#&.*!YZ&'"+"&.-)0
exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio
9ZXgZidhc dh,&#--*!YZ."("&.,(!Z&#&.,!YZ&)"," dele defender.
&..)!Y^heZbhdWgZZbegZ\VYdYdb‚hi^Xd# C 6gih#(,!K>>!&&)!>>!Z&)'!˜(§!>K!YZhiV8dchi^ij^"
C 6gih#.(V&%(Yd9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...GZ\jaV" d#
bZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# C AZ^c§,#,-(!YZ'-"+"&.-.AZ^YZ<gZkZ#
C 9ZX#c§(#(+&!YZ&%"'"'%%%!gZ\jaVbZciVY^hedh^i^" § 1o A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e
kdhYVAZ^c§*#-*.!YZ&&"&'"&.,'AZ^Yd:begZ\VYd disporá sobre o atendimento das necessidades inadiá-
9db‚hi^Xd#
veis da comunidade.
Art. 8 o É livre a associação profissional ou sindical, § 2o Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às
observado o seguinte: penas da lei.
C 6gih#*&&V*&*!*')!*(,!*)(!**(!**-Z*,%YV
Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores
8AI#
e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos
C Hb#c§)YdHI?#
em que seus interesses profissionais ou previdenciários
I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a sejam objeto de discussão e deliberação.
fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empre-
competente, vedadas ao Poder Público a interferência gados, é assegurada a eleição de um representante
e a intervenção na organização sindical; destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o
C Hb#c§+,,YdHI;# entendimento direto com os empregadores.
II – é vedada a criação de mais de uma organização C 6gi#*)(YV8AI#
sindical, em qualquer grau, representativa de categoria CAPÍTULO III
profissional ou econômica, na mesma base territorial, DA NACIONALIDADE
que será definida pelos trabalhadores ou empregado-
C 6gi#*§!AMM>!YZhiV8dchi^ij^d#
res interessados, não podendo ser inferior à área de
C 9ZX#c§)#')+!YZ''"*"'%%'!egdbja\VV8dckZcd
um município;
hdWgZd:hiVijidYdh6e{ig^YVh#
C Hb#c§+,,YdHI;#
Art. 12. São brasileiros:
III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interes-
I – natos:

Constituição Federal
ses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ain-
questões judiciais ou administrativas; da que de pais estrangeiros, desde que estes não
C Dg^ZciVZh?jg^hegjYZcX^V^hYVH79>">YdIHIcdh(*.Z estejam a serviço de seu país;
(+*# b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
IV – a assembleia-geral fixará a contribuição que, em brasileira, desde que qualquer deles esteja a servi-
se tratando de categoria profissional, será descontada ço da República Federativa do Brasil;
em folha, para custeio do sistema confederativo da re- c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de
presentação sindical respectiva, independentemente mãe brasileira, desde que sejam registrados em
da contribuição prevista em lei; repartição brasileira competente ou venham a resi-
dir na República Federativa do Brasil e optem, em
C Hb#c§+++YdHI;#
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade,
C Hb#c§(.+YdHI?# pela nacionalidade brasileira;
V – ninguém será obrigado a filiar-se ou manter-se C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*)!YZ'%"."
filiado a sindicato; '%%,#
C 6gi#&..Yd8E# C 6gi#.*Yd698I#

VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas II – naturalizados:


negociações coletivas de trabalho; C AZ^ c§ -&-! YZ &-"."&.). AZ^ YV CVX^dcVa^YVYZ
VII – o aposentado filiado tem direito a votar e ser 7gVh^aZ^gV#
votado nas organizações sindicais; C 6gih#&&&V&'&YVAZ^c§+#-&*!YZ&."-"&.-%:hiVijid
VIII – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado, Yd:higVc\Z^gd#
a partir do registro da candidatura a cargo de direção C 6gih#&&.V&()Yd9ZX#c§-+#,&*!YZ&%"&'"&.-&!fjZ
ou representação sindical e, se eleito, ainda que su- gZ\jaVbZciVVAZ^c§+#-&*!YZ&."-"&.-%:hiVijidYd
:higVc\Z^gd#
plente, até um ano após o final do mandato, salvo se
C 9ZX#c§(#)*(!YZ."*"'%%%!YZaZ\VXdbeZi„cX^VVd
cometer falta grave nos termos da lei. B^c^higdYZ:hiVYdYV?jhi^VeVgVYZXaVgVgVeZgYVZV
C 6gi#*)(YV8AI# gZVfj^h^dYVcVX^dcVa^YVYZ7gVh^aZ^gV#
18 Constituição Federal – Arts. 13 e 14

a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade § 2o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios po-
brasileira, exigidas aos originários de países de derão ter símbolos próprios.
língua portuguesa apenas residência por um ano CAPÍTULO IV
ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residen- DOS DIREITOS POLÍTICOS
tes na República Federativa do Brasil há mais de C 6gi#*§!AMM>!YZhiV8dchi^ij^d#
quinze anos ininterruptos e sem condenação penal,
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrá-
desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
gio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZaV:8Gc§(!YZ,"+" igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
&..)#
C AZ^c§)#,(,!YZ&*","&.+*8‹Y^\d:aZ^idgVa#
§ 1 o Aos portugueses com residência permanente no C AZ^ c§ .#,%.! YZ &-"&&"&..-! gZ\jaVbZciV V ZmZ"
País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, Xjd Yd Y^hedhid cdh ^cX^hdh >! >> Z >>> Yd Vgi^\d
serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, sal- hjegVigVchXg^id#
vo os casos previstos nesta Constituição.
I – plebiscito;
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8Gc§(!YZ,"+"&..)#
C 6gih#&-!˜˜(§Z)§!Z).!MK!YZhiV8dchi^ij^d#
§ 2 A lei não poderá estabelecer distinção entre brasi-
o
C 6gi#'§Yd698I#
leiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos
nesta Constituição. II – referendo;
III – iniciativa popular.
§ 3o São privativos de brasileiro nato os cargos:
C 6gi#+&!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d!hdWgZdhgZfj^h^idh
I – de Presidente e Vice-Presidente da República; Xdchi^ijX^dcV^hYV^c^X^Vi^kVedejaVg#
II – de Presidente da Câmara dos Deputados;
III – de Presidente do Senado Federal; § 1o O alistamento eleitoral e o voto são:
IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal; C 6gih#)'V-&Z&((V&*,Yd8:#
V – da carreira diplomática; I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
VI – de oficial das Forças Armadas;
C AZ^c§.#',)!YZ,"*"&..+!Y^heZhdWgZVc^hi^VgZaVi^kV"
C A8c§.,!YZ."+"&...!Y^heZhdWgZVhcdgbVh\ZgV^h bZciZ|hZaZ^ZhYZ(YZdjijWgdZYZ&*YZcdkZb"
eVgVdg\Vc^oVd!degZeVgdZdZbegZ\dYVh;dgVh WgdYdhVcdhYZ&..'Z&..)#
6gbVYVh#
II – facultativos para:
VII – de Ministro de Estado da Defesa.
C >cX^hdK>>VXgZhX^YdeZaV:8c§'(!YZ'"."&...# a) os analfabetos;
C A8c§.,!YZ."+"&...!Y^heZhdWgZVXg^VdYdB^c^h"
b) os maiores de setenta anos;
i‚g^dYZ9Z[ZhV# c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 4o Será declarada a perda da nacionalidade do bra- § 2o Não podem alistar-se como eleitores os estrangei-
sileiro que: ros e, durante o período do serviço militar obrigatório,
os conscritos.
I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse § 3o São condições de elegibilidade, na forma da lei:
nacional; I – a nacionalidade brasileira;
II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: II – o pleno exercício dos direitos políticos;
a) de reconhecimento de nacionalidade originária C 6gi#),!>!Yd8E#
pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estran- III – o alistamento eleitoral;
geira, ao brasileiro residente em Estado estran- IV – o domicílio eleitoral na circunscrição;
geiro, como condição para permanência em seu V – a filiação partidária;
território ou para o exercício de direitos civis. C AZ^c§.#%.+!YZ&."."&..*AZ^YdhEVgi^YdhEda†i^Xdh#
C >cX^hd>>!Va†cZVhVZW!XdbVgZYVdYVYVeZaV:8Gc§ VI – a idade mínima de:
(!YZ,"+"&..)#
C AZ^c§-&-!YZ&-"."&.).AZ^YVCVX^dcVa^YVYZ7gVh^" a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presiden-
aZ^gV# te da República e Senador;
C 9ZX#c§(#)*(!YZ."*"'%%%!YZaZ\VXdbeZi„cX^VVd b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de
B^c^higdYZ:hiVYdYV?jhi^VeVgVYZXaVgVgVeZgYVZV Estado e do Distrito Federal;
gZVfj^h^dYVcVX^dcVa^YVYZWgVh^aZ^gV# c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da Re- Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz
pública Federativa do Brasil. de paz;
C 9ZX#c§*#%%'!YZ("("'%%)!egdbja\VV9ZXaVgVd C 9ZX#"aZ^c§'%&!YZ',"'"&.+,AZ^YZGZhedchVW^a^YVYZ
8dchi^iji^kVZdh:hiVijidhYV8dbjc^YVYZYdhEV†hZh YdhEgZ[Z^idhZKZgZVYdgZh#
YZA†c\jVEdgij\jZhV#
d) dezoito anos para Vereador.
§ 1o São símbolos da República Federativa do Brasil a C 9ZX#"aZ^c§'%&!YZ',"'"&.+,AZ^YZGZhedchVW^a^YVYZ
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. YdhEgZ[Z^idhZKZgZVYdgZh#
C AZ^c§*#,%%!YZ&"."&.,&!Y^heZhdWgZV[dgbVZV
§ 4o São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
VegZhZciVdYdhH†bWdadhCVX^dcV^h#
C 9ZX#c§.-#%+-!YZ&-"-"&.-.!Y^heZhdWgZd]VhiZV" § 5 o O Presidente da República, os Governadores de
bZcidYVWVcYZ^gVcVX^dcVacVhgZeVgi^ZheWa^XVh Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os
[ZYZgV^hZcdhZhiVWZaZX^bZcidhYZZch^cd# houver sucedido ou substituído no curso dos man-
Constituição Federal – Arts. 15 a 18 19

datos poderão ser reeleitos para um único período V – improbidade administrativa, nos termos do artigo
subsequente. 37, § 4o.
C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&+!YZ)"+"&..,# Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em
C Hb#c§-YdIH:# vigor na data de sua publicação, não se aplicando à elei-
§ 6 o Para concorrerem a outros cargos, o Presidente ção que ocorra até um ano da data de sua vigência.
da República, os Governadores de Estado e do Distrito C 6gi^\d Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )! YZ &)"."
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos &..(#
mandatos até seis meses antes do pleito. C AZ^c§.#*%)!YZ(%"."&..,AZ^YVh:aZ^Zh#

§ 7o São inelegíveis, no território de jurisdição do titu- CAPÍTULO V


lar, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até DOS PARTIDOS POLÍTICOS
o segundo grau ou por adoção, do Presidente da Repú-
blica, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extin-
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído ção de partidos políticos, resguardados a soberania na-
dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já cional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. direitos fundamentais da pessoa humana e observados
C Hb#K^cX#c§&-YdHI;#
os seguintes preceitos:
C AZ^c§.#%.+!YZ&."."&..*AZ^YdhEVgi^YdhEda†i^Xdh#
§ 8o O militar alistável é elegível, atendidas as seguin-
C AZ^c§.#*%)!YZ(%"."&..,AZ^YVh:aZ^Zh#
tes condições:
I – se contar menos de dez anos de serviço, deverá I – caráter nacional;
afastar-se da atividade; II – proibição de recebimento de recursos financeiros
II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado de entidade ou governo estrangeiros ou de subordi-
pela autoridade superior e, se eleito, passará automati- nação a estes;
camente, no ato da diplomação, para a inatividade. III – prestação de contas à Justiça Eleitoral;
C 6gi#)'!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d# C AZ^c§.#%.+!YZ&."."&..*AZ^YdhEVgi^YdhEda†i^Xdh#

§ 9 o Lei complementar estabelecerá outros casos de IV – funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de § 1 o É assegurada aos partidos políticos autonomia
proteger a probidade administrativa, a moralidade para definir sua estrutura interna, organização e fun-
para o exercício do mandato, considerada a vida pre- cionamento e para adotar os critérios de escolha e o
gressa do candidato, e a normalidade e legitimidade regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatorie-
das eleições contra a influência do poder econômico dade de vinculação entre as candidaturas em âmbito
ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo
na administração direta ou indireta. seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fi-
C ˜.§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8Gc§)!YZ,"+"&..)# delidade partidária.
C 6gi#(,!˜)§!YZhiV8dchi^ij^d# C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*'!YZ-"("'%%+#

Constituição Federal
C A8c§+)!YZ&-"*"&..%AZ^Ydh8VhdhYZ>cZaZ\^W^a^YVYZ# C EdgbV^dg^VYZkdidh!dHI;!cV69>Cc§(#+-*"-!_ja\dj
C Hb#c§&(YdIH:# egdXZYZciZVVdeVgV[^mVgfjZVgZYVdYVYVVZhiZ
eVg{\gV[deZaV:8c§*'!YZ-"("'%%+!cdhZVea^XV|h
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a
ZaZ^ZhYZ'%%+!gZbVcZhXZcYdVea^X{kZaViVaZaZ^d
Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
VgZYVddg^\^cVaYZhiZeVg{\gV[d#
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude. § 2 o Os partidos políticos, após adquirirem persona-
lidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da
lei, se temerária ou de manifesta má-fé. § 3o Os partidos políticos têm direito a recursos do fun-
do partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão,
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja
na forma da lei.
perda ou suspensão só se dará nos casos de:
C 6gi#')&Yd8:#
C AZ^c§.#%.+!YZ&."."&..*AZ^YdhEVgi^YdhEda†i^Xdh#
I – cancelamento da naturalização por sentença tran- § 4o É vedada a utilização pelos partidos políticos de
sitada em julgado; organização paramilitar.
II – incapacidade civil absoluta;
III – condenação criminal transitada em julgado, en- TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
quanto durarem seus efeitos;
CAPÍTULO I
C 6gi#.'!>ZeVg{\gV[dc^Xd!Yd8E#
C Hb#c§.YdIH:# DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou Art. 18. A organização político-administrativa da Re-
prestação alternativa, nos termos do artigo 5o, VIII; pública Federativa do Brasil compreende a União, os
C 6gi#&)(YZhiV8dchi^ij^d#
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autô-
nomos, nos termos desta Constituição.
C AZ^c§-#'(.!YZ)"&%"&..&!Y^heZhdWgZVegZhiVd
YZhZgk^dVaiZgcVi^kdVdHZgk^dB^a^iVgDWg^\Vi‹g^d# § 1o Brasília é a Capital Federal.
20 Constituição Federal – Arts. 19 e 20

§ 2o Os Territórios Federais integram a União, e sua cria- C 9ZX#"aZ^c§'',!YZ'-"'"&.+,8‹Y^\dYZB^cZgVd#


ção, transformação em Estado ou reintegração ao Esta- C 9ZX#"aZ^c§&#&(*!YZ("&'"&.,%!Y^heZhdWgZVdg\Vc^"
do de origem serão reguladas em lei complementar. oVd!VXdbeZi„cX^VZd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]d
YZHZ\jgVcVCVX^dcVa#
§ 3o Os Estados podem incorporar-se entre si, subdivi-
C 9ZX#"aZ^c§&#)&)!YZ&-"-"&.,*!Y^heZhdWgZdegdXZh"
dir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou hdYZgVi^[^XVdYVhXdcXZhhZhZVaiZgVZhYZiZggVh
formarem novos Estados ou Territórios Federais, me- YZkdajiVhcV[V^mVYZ[gdciZ^gVh#
diante aprovação da população diretamente interes- C Hb#c§),,YdHI;#
sada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional,
por lei complementar. III – os lagos, rios e quaisquer correntes de água em
terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um
C 6gih#(§Z)§YVAZ^c§.#,%.!YZ&-"&&"&..-!fjZY^h"
eZhdWgZVXdckdXVdYdeaZW^hX^idZdgZ[ZgZcYd Estado, sirvam de limites com outros países, ou se es-
cVhfjZhiZhYZgZaZk}cX^VcVX^dcVa!YZXdbeZi„cX^V tendam a território estrangeiro ou dele provenham,
YdEdYZgAZ\^haVi^kddjYdEdYZg:mZXji^kd# bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
§ 4o A criação, a incorporação, a fusão e o desmembra- C 9ZX#c§&#'+*!YZ&&"&%"&..)!VegdkVVEda†i^XVBVg†i^"
mento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro bVCVX^dcVa¶EBC#
do período determinado por lei complementar federal, IV – as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes
e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceâni-
às populações dos Municípios envolvidos, após divul- cas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham
gação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresen- a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas
tados e publicados na forma da lei. ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as
C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&*!YZ&'"."&..+# referidas no art. 26, II;
C 6gi# *§ YV AZ^ c§ .#,%.! YZ &-"&&"&..-! fjZ Y^heZ C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)+!YZ*"*"
hdWgZdeaZW^hX^idYZhi^cVYd|Xg^Vd!|^cXdgedgVd! '%%*#
|[jhdZVdYZhbZbWgVbZcidYZBjc^X†e^dh# C 9ZX#c§&#'+*!YZ&&"&%"&..)!VegdkVVEda†i^XVBVg†i^"
C AZ^c§&%#*'&!YZ&-","'%%'!VhhZ\jgVV^chiVaVdYZ bVCVX^dcVa¶EBC#
Bjc^X†e^dhXg^VYdhedgaZ^ZhiVYjVa#
V – os recursos naturais da plataforma continental e da
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Fe- zona econômica exclusiva;
deral e aos Municípios:
C AZ^c§-#+&,!YZ)"&"&..(!Y^heZhdWgZdbVgiZgg^id"
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencio- g^Va!VodcVXdci†\jV!VodcVZXdcb^XVZmXajh^kVZV
ná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter eaViV[dgbVXdci^cZciVaWgVh^aZ^gdh#
com eles ou seus representantes relações de depen- C 9ZX#c§&#'+*!YZ&&"&%"&..)!VegdkVVEda†i^XVBVg†i^"
dência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a cola- bVCVX^dcVa¶EBC#
boração de interesse público;
VI – o mar territorial;
II – recusar fé aos documentos públicos;
III – criar distinções entre brasileiros ou preferências C AZ^c§-#+&,!YZ)"&"&..(!Y^heZhdWgZdbVgiZgg^id"
entre si. g^Va!VodcVXdci†\jV!VodcVZXdcb^XVZmXajh^kVZV
eaViV[dgbVXdci^cZciVaWgVh^aZ^gV#
C 6gi#('*YV8AI#
C 9ZX#c§&#'+*!YZ&&"&%"&..)!VegdkVVEda†i^XVBVg†i^"
CAPÍTULO II bVCVX^dcVa¶EBC#
DA UNIÃO VII – os terrenos de marinha e seus acrescidos;
Art. 20. São bens da União: VIII – os potenciais de energia hidráulica;
IX – os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
C 6gi#&,+!˜˜&§V)§!YZhiV8dchi^ij^d#
X – as cavidades naturais subterrâneas e os sítios ar-
C 6gi#..Yd88# queológicos e pré-históricos;
C 9ZX#"aZ^c§.#,+%!YZ*"."&.)+AZ^Ydh7Zch>b‹kZ^hYV XI – as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
Jc^d#
C Hb#c§+*%YdHI;#
I – os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vie-
rem a ser atribuídos; § 1o É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos
C Hb#c§+*%YdHI;#
da administração direta da União, participação no
II – as terras devolutas indispensáveis à defesa das resultado da exploração de petróleo ou gás natural,
fronteiras, das fortificações e construções militares, de recursos hídricos para fins de geração de energia
das vias federais de comunicação e à preservação am- elétrica e de outros recursos minerais no respectivo
biental, definidas em lei; território, plataforma continental, mar territorial ou
C AZ^c§)#*%)!YZ(%"&&"&.+):hiVijidYVIZggV# zona econômica exclusiva, ou compensação financeira
C AZ^c§+#(-(!YZ,"&'"&.,+AZ^YVh6Zh9^hXg^b^cV" por essa exploração.
i‹g^Vh# C 6gi#&,,YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^c§+#)(&!YZ&&","&.,,!Vjidg^oVVYdVdYZedg" C AZ^c§,#..%!YZ'-"&'"&.-.!^chi^ij^!eVgVdh:hiVYdh!
ZhYZiZggVhYZkdajiVhVBjc^X†e^dh^cXaj†YdhcVgZ" 9^hig^id;ZYZgVaZBjc^X†e^dh!XdbeZchVd[^cVcXZ^gV
\^dYV6bVoc^VAZ\Va!eVgVdh[^chfjZZheZX^[^XV# eZadgZhjaiVYdYVZmeadgVdYZeZig‹aZddj\{hcVij"
C AZ^ c§ +#+()! YZ '"*"&.,.! Y^heZ hdWgZ V [V^mV YZ gVa!YZgZXjghdh]†Yg^XdheVgV[^chYZ\ZgVdYZZcZg\^V
[gdciZ^gV# Za‚ig^XV!YZgZXjghdhb^cZgV^hZbhZjhgZheZXi^kdhiZgg^"
C AZ^c§+#.(-!YZ(&"-"&.-&AZ^YVEda†i^XVCVX^dcVaYd i‹g^dh!eaViV[dgbVXdci^cZciVa!bVgiZgg^idg^VadjodcV
BZ^d6bW^ZciZ# ZXdcb^XVZmXajh^kV#
Constituição Federal – Art. 21 21

C AZ^c§-#%%&!YZ&("("&..%!YZ[^cZdheZgXZcijV^hYV IX – elaborar e executar planos nacionais e regionais


Y^hig^Wj^dYVXdbeZchVd[^cVcXZ^gV^chi^ij†YVeZaV de ordenação do território e de desenvolvimento eco-
AZ^c§,#..%!YZ'-"&'"&.-.# nômico e social;
C AZ^c§.#)',!YZ'+"&'"&..+!^chi^ij^V6\„cX^VCVX^d"
C AZ^c§.#).&!YZ."."&..,!VaiZgVegdXZY^bZcidhgZaVi^"
cVaYZ:cZg\^V:a‚ig^XV6C::A!ZY^hX^ea^cVdgZ\^bZYZ
kdhVdegd\gVbVcVX^dcVaYZYZhZhiVi^oVd#
XdcXZhhZhYZhZgk^dheWa^XdhYZZcZg\^VZa‚ig^XV#
C AZ^c§.#),-!YZ+"-"&..,!Y^heZhdWgZVEda†i^XV:cZg" X – manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
\‚i^XVCVX^dcVa!VhVi^k^YVYZhgZaVi^kVhVdbdcde‹a^d C AZ^c§+#*(-!YZ''"+"&.,-!Y^heZhdWgZdhhZgk^dh
YdeZig‹aZd!^chi^ij^d8dchZa]dCVX^dcVaYZEda†i^XV edhiV^h#
:cZg\‚i^XVZV6\„cX^VCVX^dcVaYZEZig‹aZd¶6CE#
XI – explorar, diretamente ou mediante autorização,
C AZ^c§.#.-)!YZ&,","'%%%!Y^heZhdWgZV6\„cX^V
CVX^dcVaYZÌ\jVh¶6C6#
concessão ou permissão, os serviços de telecomuni-
cações, nos termos da lei, que disporá sobre a organi-
C 9ZX#c§&!YZ&&"&"&..&!gZ\jaVbZciVdeV\VbZcidYV
XdbeZchVd[^cVcXZ^gV^chi^ij†YVeZaVAZ^c§,#..%!YZ
zação dos serviços, a criação de um órgão regulador e
'-"&'"&.-.# outros aspectos institucionais;
C >cX^hdM>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§-!YZ&*"-"
§ 2 o A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de &..*#
largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada
C 6gi#')+YZhiV8dchi^ij^d#
como faixa de fronteira, é considerada fundamental
C AZ^c§-#.-,!YZ&("'"&..*AZ^YV8dcXZhhdZEZgb^h"
para defesa do território nacional, e sua ocupação e
hdYVEgZhiVdYZHZgk^dhEWa^Xdh#
utilização serão reguladas em lei.
C AZ^c§.#'.*!YZ&.","&..+!Y^heZhdWgZhZgk^dhYZ
C 6gi#&%!˜(§!YVAZ^c§&&#'-)!YZ'"("'%%+AZ^YZ iZaZXdbjc^XVZh!dg\Vc^oVZhZ‹g\dgZ\jaVYdg#
<ZhidYZ;adgZhiVhEWa^XVh# C AZ^c§.#),'!YZ&+","&..,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
C 9ZX#"aZ^c§&#&(*!YZ("&'"&.,%!Y^heZhdWgZVdg\Vc^" YdhhZgk^dhYZiZaZXdbjc^XVZh!VXg^VdZ[jcX^d"
oVd!VXdbeZi„cX^VZd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]d cVbZcidYZjbÓg\dGZ\jaVYdgZdjigdhVheZXidh
YZHZ\jgVcVCVX^dcVa# ^chi^ijX^dcV^h#
Art. 21. Compete à União: C AZ^c§&%#%*'!YZ'-"&&"'%%%!^chi^ij^d;jcYdeVgV
d9ZhZckdak^bZcidIZXcda‹\^XdYVhIZaZXdbjc^XVZh
I – manter relações com Estados estrangeiros e partici- ¶;JCII:A#
par de organizações internacionais; C 9ZX#c§(#-.+!YZ'("-"'%%&!Y^heZhdWgZVgZ\„cX^V
II – declarar a guerra e celebrar a paz; YdhhZgk^dhYZiZaZXdbjc^XVZh#
III – assegurar a defesa nacional;
XII – explorar, diretamente ou mediante autorização,
IV – permitir, nos casos previstos em lei complementar,
concessão ou permissão:
que forças estrangeiras transitem pelo território nacio-
nal ou nele permaneçam temporariamente; C AZ^ c§ )#&&,! YZ ')"-"&.+' 8‹Y^\d 7gVh^aZ^gd YZ
IZaZXdbjc^XVZh#
C A8 c§.%!YZ&§"&%"&..,!gZ\jaVbZciVZhiZ^cX^hdZ
C 9ZX#c§'#&.+!YZ-")"&..,!VegdkVdGZ\jaVbZcidYZ
YZiZgb^cVdhXVhdhZbfjZ[dgVhZhigVc\Z^gVhedhhVb
HZgk^dh:heZX^V^h#
igVch^iVgeZadiZgg^i‹g^dcVX^dcVadjcZaZeZgbVcZXZg
iZbedgVg^VbZciZ# C 9ZX#c§'#&.,!YZ-")"&..,!VegdkVdGZ\jaVbZcidYZ
HZgk^dhA^b^iVYdh#

Constituição Federal
C 9ZX#c§.,#)+)!YZ'%"&"&.-.!ZhiVWZaZXZegdXZY^bZc"
idheVgVVZcigVYVcd7gVh^aZdhdWgZkddYZhZjiZgg^" C 9ZX#c§'#&.-!YZ-")"&..,!VegdkVdGZ\jaVbZcidYZ
i‹g^dedgVZgdcVkZhX^k^hZhigVc\Z^gVh!fjZcdZhiZ_Vb HZgk^dhEWa^Xd"GZhig^idh#
ZbhZgk^dV‚gZd^ciZgcVX^dcVagZ\jaVg# a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e
V – decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a imagens;
intervenção federal; C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§-!YZ&*"-"
VI – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de &..*#
material bélico; C 6gi#')+YZhiV8dchi^ij^d#
VII – emitir moeda; C AZ^c§.#),'!YZ&+","&..,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
VIII – administrar as reservas cambiais do País e fiscali- YdhhZgk^dhYZiZaZXdbjc^XVZh!VXg^VdZ[jcX^d"
zar as operações de natureza financeira, especialmente cVbZcidYZjbÓg\dGZ\jaVYdgZdjigdhVheZXidh
as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de ^chi^ijX^dcV^h#
seguros e de previdência privada; C AZ^c§&%#%*'!YZ'-"&&"'%%%!^chi^ij^d;jcYdeVgV
d9ZhZckdak^bZcidIZXcda‹\^XdYVhIZaZXdbjc^XVZh
C A8c§&%-!YZ'."*"'%%&!Y^heZhdWgZVgZaVdZcigZ ¶;JCII:A#
Jc^d!dh:hiVYdhd9^hig^id;ZYZgVaZdhBjc^X†e^dh!
hjVhVjiVgfj^Vh![jcYVZh!hdX^ZYVYZhYZZXdcdb^V b) os serviços e instalações de energia elétrica e o
b^hiVZdjigVhZci^YVYZheWa^XVhZhjVhgZheZXi^kVh aproveitamento energético dos cursos de água,
Zci^YVYZh[ZX]VYVhYZegZk^Y„cX^VXdbeaZbZciVg# em articulação com os Estados onde se situam os
C A8c§&%.!YZ'."*"'%%&AZ^YdGZ\^bZYZEgZk^Y„cX^V potenciais hidroenergéticos;
8dbeaZbZciVg# C AZ^c§.#)',!YZ'+"&'"&..+!^chi^ij^V6\„cX^VCVX^d"
C AZ^c§)#*.*!YZ(&"&'"&.+)AZ^YdH^hiZbV;^cVcXZ^gd cVaYZ:cZg\^V:a‚ig^XV¶6C::AZY^hX^ea^cVdgZ\^bZYZ
CVX^dcVa# XdcXZhhdYZhZgk^dheWa^XdhYZZcZg\^VZa‚ig^XV#
C AZ^ c§ )#,'-! YZ &)","&.+* AZ^ Yd BZgXVYd YZ C AZ^c§.#+)-!YZ',"*"&..-!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#
8Ve^iV^h# c§'#+**!YZ'","&..-!Vjidg^oVdEdYZg:mZXji^kdV
C 9ZX#c§,(!YZ'&"&&"&.++!gZ\jaVbZciVYdeZad9ZX# egdbdkZgVgZZhigjijgVdYV8ZcigV^h:a‚ig^XVh7gVh^"
c§+%#)*.!YZ&("("&.+,!Y^heZhdWgZdh^hiZbVcV" aZ^gVh¶:A:IGD7GÌHZYZhjVhhjWh^Y^{g^Vh#
X^dcVaYZhZ\jgdheg^kVYdhZgZ\jaVVhdeZgVZhYZ C AZ^c d&'#&&&!YZ."&'"'%%.!Y^heZhdWgZdhhZgk^dh
hZ\jgdhZgZhhZ\jgdh# YZZcZg\^VZa‚ig^XVcdhH^hiZbVh>hdaVYdh#
22 Constituição Federal – Art. 21

c) a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura XIX – instituir sistema nacional de gerenciamento de


aeroportuária; recursos hídricos e definir critérios de outorga de di-
C AZ^ c§ ,#*+*! YZ &."&'"&.-+ 8‹Y^\d 7gVh^aZ^gd YZ reitos de seu uso;
6Zgdc{ji^XV# C AZ^c§.#)((!YZ-"&"&..,!^chi^ij^VEda†i^XVCVX^dcVa
C AZ^ c§ -#+(%! YZ '*"'"&..(! Y^heZ hdWgZ d GZ\^bZ YZGZXjghdh=†Yg^Xdh!Xg^VdH^hiZbVCVX^dcVaYZ<ZgZc"
?jg†Y^XdYV:meadgVdYdhEdgidhDg\Vc^oVYdhZYVh X^VbZcidYZGZXjghdh=†Yg^XdhZgZ\jaVbZciVd^cX^hd
>chiVaVZhEdgij{g^Vh!gZ\jaVbZciVYdeZadh9ZXgZidh VX^bVigVchXg^id#
c§&#--+!YZ'.")"&..+!Z)#(.&!YZ'+"."'%%'# XX – instituir diretrizes para o desenvolvimento urba-
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário no, inclusive habitação, saneamento básico e transpor-
entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, tes urbanos;
ou que transponham os limites de Estado ou C AZ^c§*#(&-!YZ'+"."&.+,!^chi^ij^VEda†i^XVCVX^d"
Território; cVa YZ HVcZVbZcid Z Xg^V d 8dchZa]d CVX^dcVa YZ
C AZ^c§.#',,!YZ&%"*"&..+!Vjidg^oVVJc^dVYZaZ" HVcZVbZcid#
\VgVdhBjc^X†e^dh!:hiVYdhYV;ZYZgVdZVd9^hig^id C AZ^c§,#&.+!YZ&("+"&.-)!^chi^ij^dEaVcdCVX^dcVaYZ
;ZYZgVaV6Yb^c^higVdZ:meadgVdYZGdYdk^VhZ BdgVY^V¶EA6BD#
Edgidh;ZYZgV^h# C AZ^c§&%#&--!YZ&'"'"'%%&!Xg^VdEgd\gVbVYZ6ggZc"
YVbZcidGZh^YZcX^VaZ^chi^ij^dVggZcYVbZcidgZh^YZc"
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e X^VaXdbdedYZXdbegV#
internacional de passageiros; C AZ^ c§ &%#'((! YZ *"+"'%%&! Y^heZ hdWgZ V gZZh"
f ) os portos marítimos, fluviais e lacustres; igjijgVdYdhigVchedgiZhVfjVk^{g^dZiZggZhigZ!Xg^V
C AZ^c§&%#'((!YZ*"+"'%%&!Y^heZhdWgZVgZZhigjijgV" d 8dchZa]d CVX^dcVa YZ >ciZ\gVd YZ Eda†i^XVh YZ
dYdhigVchedgiZhVfjVk^{g^dZiZggZhigZ!Xg^Vd8dchZ" IgVchedgiZ! V 6\„cX^V CVX^dcVa YZ IgVchedgiZh IZg"
a]dCVX^dcVaYZ>ciZ\gVdYZEda†i^XVhYZIgVchedgiZ!V gZhigZh!V6\„cX^VCVX^dcVaYZIgVchedgiZh6fjVk^{"
6\„cX^VCVX^dcVaYZIgVchedgiZhIZggZhigZh!V6\„cX^V g^dhZd9ZeVgiVbZcidCVX^dcVaYZ>c[gVZhigjijgVYZ
CVX^dcVaYZIgVchedgiZh6fjVk^{g^dhZd9ZeVgiVbZcid IgVchedgiZh#
CVX^dcVaYZ>c[gVZhigjijgVYZIgVchedgiZh# C AZ^c§&&#))*!YZ*"&"'%%,!ZhiVWZaZXZY^gZig^oZhcVX^d"
C 9ZX#c§&#'+*!YZ&&"&%"&..)!VegdkVVEda†i^XVBVg†i^" cV^heVgVdhVcZVbZcidW{h^Xd#
bVCVX^dcVa¶EBC# XXI – estabelecer princípios e diretrizes para o sistema
XIII – organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministé- nacional de viação;
rio Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal C AZ^c§&%#'((!YZ*"+"'%%&!Y^heZhdWgZVgZZhigjijgV"
e dos Territórios; dYdhigVchedgiZhVfjVk^{g^dZiZggZhigZ!Xg^Vd8dchZ"
XIV – organizar e manter a polícia civil, a polícia militar a]dCVX^dcVaYZ>ciZ\gVdYZEda†i^XVhYZIgVchedgiZ!V
e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem 6\„cX^VCVX^dcVaYZIgVchedgiZhIZggZhigZh!V6\„cX^V
como prestar assistência financeira ao Distrito Fede- CVX^dcVaYZIgVchedgiZh6fjVk^{g^dhZd9ZeVgiVbZcid
CVX^dcVaYZ>c[gVZhigjijgVYZIgVchedgiZh#
ral para a execução de serviços públicos, por meio de
fundo próprio; XXII – executar os serviços de polícia marítima, aero-
C >cX^hdM>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+" portuária e de fronteiras;
&..-# C >cX^hdMM>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
C 6gi# '* YV :8 c§ &.! YZ )"+"&..- GZ[dgbV &..-#
6Yb^c^higVi^kV# XXIII – explorar os serviços e instalações nucleares de
C AZ^c§&%#+((!YZ',"&'"'%%'!^chi^ij^d;jcYd8dch" qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a
i^ijX^dcVaYd9^hig^id;ZYZgVa¶;89;!eVgVViZcYZgd pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamen-
Y^hedhidcZhiZ^cX^hd# to, a industrialização e o comércio de minérios nuclea-
C 9ZX#c§(#&+.!YZ&)"."&...!^chi^ij^8db^hhdYZ:hij" res e seus derivados, atendidos os seguintes princípios
YdeVgVXg^VdYd[jcYdYZfjZigViVZhiZ^cX^hd# e condições:
C Hb#c§+),YdHI;#
C AZ^c§&%#(%-!YZ'%"&&"'%%&!ZhiVWZaZXZcdgbVheVgV
XV – organizar e manter os serviços oficiais de esta- dYZhi^cd[^cVaYdhgZ_Z^idhgVY^dVi^kdhegdYjo^YdhZb
tística, geografia, geologia e cartografia de âmbito iZgg^i‹g^dcVX^dcVa!^cXaj†YdhVhZaZdYZadXV^h!VXdch"
nacional; igjd!da^XZcX^VbZcid!VdeZgVd!V[^hXVa^oVd!dh
Xjhidh!V^cYZc^oVdZVgZhedchVW^a^YVYZX^k^a#
C 6gi#,&!˜(§!YVAZ^c§&&#(**!YZ&."&%"'%%+!fjZ
C 9ZX#"aZ^c§&#.-'!YZ'-"&'"&.-'!Y^heZhdWgZdZmZg"
Y^heZhdWgZeaVcdYZXVggZ^gVhZXVg\dhYd>chi^ijid
X†X^dYVhVi^k^YVYZhcjXaZVgZh^cXaj†YVhcdbdcde‹a^d
7gVh^aZ^gdYZ<Zd\gV[^VZ:hiVi†hi^XV¶>7<:#
YVJc^dZdXdcigdaZYdYZhZckdak^bZcidYZeZhfj^hVh
C 9ZX#c§')(!YZ'-"'"&.+,![^mVVhY^gZig^oZhZWVhZhYV cdXVbedYVZcZg\^VcjXaZVg#
8Vgid\gV[^V7gVh^aZ^gV#
a) toda atividade nuclear em Território Nacional so-
XVI – exercer a classificação, para efeito indicati- mente será admitida para fins pacíficos e mediante
vo, de diversões públicas e de programas de rádio e aprovação do Congresso Nacional;
televisão;
C 9ZX#"aZ^c§&#-%.!YZ,"&%"&.-%!gZ\jaVbZciVYdeZad
C 6gi#'(Yd698I# 9ZX#c§'#'&%!YZ''")"&..,!^chi^ij^jdH^hiZbVYZ
XVII – conceder anistia; EgdiZdVdEgd\gVbVCjXaZVg7gVh^aZ^gd¶H>EGDC#
XVIII – planejar e promover a defesa permanente con- b) sob regime de permissão, são autorizadas a comer-
tra as calamidades públicas, especialmente as secas e cialização e a utilização de radioisótopos para a
as inundações; pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais;
Constituição Federal – Art. 22 23

c) sob regime de permissão, são autorizadas a produ- C AZ^hc§)#&('!YZ&%"."&.+'!-#'*,!YZ'+"&&"&..&!Z


ção, comercialização e utilização de radioisótopos -#+'.!YZ'*"'"&..(!Y^heZbhdWgZYZhVegdeg^Vd
de meia-vida igual ou inferior a duas horas; edg^ciZgZhhZhdX^Va#
C 9ZX#"aZ^c§(#(+*!YZ'&"+"&.)&AZ^YVh9ZhVegd"
C 6a†cZVhWZXXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§).!YZ
eg^VZh#
-"'"'%%+#
C 9ZX#"aZ^ c§ &#%,*! YZ ''"&"&.,% AZ^ YV >b^hhd YZ
C AZ^c§&%#(%-!YZ'%"&&"'%%&!Y^heZhdWgZVhZaZd
EdhhZ#
YZadXV^h!VXdchigjd!da^XZcX^VbZcid!VdeZgVd!
V[^hXVa^oVd!dhXjhidh!V^cYZc^oVd!VgZhedchVW^" III – requisições civis e militares, em caso de iminente
a^YVYZX^k^aZVh\VgVci^VhgZ[ZgZciZhVdhYZe‹h^idhYZ perigo e em tempo de guerra;
gZ_Z^idhgVY^dVi^kdh# IV – águas, energia, informática, telecomunicações e
d) a responsabilidade civil por danos nucleares inde- radiodifusão;
pende da existência de culpa; C AZ^ c§ )#&&,! YZ ')"-"&.+' 8‹Y^\d 7gVh^aZ^gd YZ
C 6a†cZVYVXgZhX^YVeZaV:8c§).!YZ-"'"'%%+# IZaZXdbjc^XVZh#
C AZ^c§+#)*(!YZ&,"&%"&.,,!Y^heZhdWgZVgZhedchV" C AZ^c§.#),'!YZ&+","&..,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
W^a^YVYZX^k^aedgYVcdhcjXaZVgZhZgZhedchVW^a^YVYZ YdhhZgk^dhYZiZaZXdbjc^XVZh!VXg^VdZ[jcX^d"
Xg^b^cVaedgVidhgZaVX^dcVYdhVVi^k^YVYZhcjXaZVgZh# cVbZcidYZjbÓg\dGZ\jaVYdgZdjigdhVheZXidh
C AZ^c§.#)'*!YZ')"&'"&..+!Y^heZhdWgZVXdcXZhhd ^chi^ijX^dcV^h#
YZeZchdZheZX^Va|hk†i^bVhYdVX^YZciZcjXaZVgdXdg" C AZ^c§.#.-)!YZ&,","'%%%!Y^heZhdWgZVXg^VdYV
g^YdZb<d^}c^V!<d^{h# 6\„cX^VCVX^dcVaYZÌ\jVh¶6C6#
C AZ^c§&%#(%-!YZ'%"&&"'%%&!ZhiVWZaZXZcdgbVheVgV C 9ZX#c§'#&.+!YZ-")"&..,!VegdkVdGZ\jaVbZcidYZ
dYZhi^cd[^cVaYdhgZ_Z^idhgVY^dVi^kdhegdYjo^YdhZ HZgk^dh:heZX^V^h#
iZgg^i‹g^dcVX^dcVa!^cXaj†YdhVhZaZdYZadXV^h!VXdch" C 9ZX#c§'#&.,!YZ-")"&..,!VegdkVdGZ\jaVbZcidYZ
igjd!da^XZcX^VbZcid!VdeZgVd!V[^hXVa^oVd!dh HZgk^dhA^b^iVYdh#
Xjhidh!V^cYZc^oVd!VgZhedchVW^a^YVYZX^k^a#
C 9ZX#c§'#&.-!YZ-")"&..,!VegdkVdgZ\jaVbZcidYZ
XXIV – organizar, manter e executar a inspeção do HZgk^dhEWa^Xd"GZhig^idh#
trabalho; V – serviço postal;
C 6gi#&,)YZhiV8dchi^ij^d# C AZ^ c§ +#*(-! YZ ''"+"&.,-! Y^heZ hdWgZ hZgk^dh
XXV – estabelecer as áreas e as condições para o exercí- edhiV^h#
cio da atividade de garimpagem, em forma associativa. VI – sistema monetário e de medidas, títulos e garan-
C AZ^c§,#-%*!YZ&-","&.-.!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX# tias dos metais;
c§.-#-&'!YZ."&"&..%!Y^hX^ea^cVdgZ\^bZYZeZgb^h"
C AZ^hc§.#%+.!YZ'+"."&..*!Z&%#&.'!YZ&)"'"'%%&!
hdYZaVkgV\Vg^beZ^gV#
Y^heZbhdWgZdEaVcdGZVa#
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: VII – política de crédito, câmbio, seguros e transferên-
I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, cia de valores;
agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; VIII – comércio exterior e interestadual;
C AZ^c§**+!YZ'*"+"&-*%8‹Y^\d8dbZgX^Va# IX – diretrizes da política nacional de transportes;

Constituição Federal
C AZ^c§)#*%)!YZ(%"&&"&.+):hiVijidYVIZggV# C 9ZXgZidhc§)#&''!YZ&("'"'%%'!Z)#&(%!YZ&("'"
C AZ^c§)#,(,!YZ&*","&.+*8‹Y^\d:aZ^idgVa# '%%'!Y^heZbhdWgZd8dchZa]dCVX^dcVaYZ>ciZ\gV"
C AZ^c§)#.),!YZ+")"&.++![^mVcdgbVhYZY^gZ^idV\g{" dYZEda†i^XVhYZIgVchedgiZh#
g^d!Y^heZhdWgZdh^hiZbVYZdg\Vc^oVdZ[jcX^d" X – regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, ma-
cVbZcid Yd >chi^ijid 7gVh^aZ^gd YZ GZ[dgbV 6\g{g^V
rítima, aérea e aeroespacial;
¶>7G6#
C AZ^c§*#-+.!YZ&&"&"&.,(8‹Y^\dYZEgdXZhhd8^k^a# C AZ^ c§ -#+(%! YZ '*"'"&..(! Y^heZ hdWgZ d GZ\^bZ
C AZ^ c§ ,#*+*! YZ &."&'"&.-+ 8‹Y^\d 7gVh^aZ^gd YZ ?jg†Y^XdYV:meadgVdYdhEdgidhDg\Vc^oVYdhZYVh
6Zgdc{ji^XV# >chiVaVZhEdgij{g^Vh!gZ\jaVbZciVYdeZadh9ZXgZidh
c§&#--+!YZ'.")"&..+!Z)#(.&!YZ'+"."'%%'#
C AZ^c§&%#)%+!YZ&%"&"'%%'8‹Y^\d8^k^a#
C AZ^c§.#',,!YZ&%"*"&..+!Vjidg^oVVJc^dVYZaZ"
C 9ZX#"aZ^c§'#-)-!YZ,"&'"&.)%8‹Y^\dEZcVa#
\VgVdhBjc^X†e^dh!:hiVYdhYV;ZYZgVdZVd9^hig^id
C 9ZX#"aZ^c§(#+-.!YZ("&%"&.)&8‹Y^\dYZEgdXZhhd ;ZYZgVaV6Yb^c^higVdZ:meadgVdYZGdYdk^VhZ
EZcVa#
Edgidh;ZYZgV^h#
C 9ZX#"aZ^c§*#)*'!YZ&"*"&.)(8dchda^YVdYVhAZ^h
C AZ^ c§ .#..)! YZ ')","'%%%! ^chi^ij^ d Egd\gVbV YZ
YdIgVWVa]d#
9ZhZckdak^bZcid 8^Zci†[^Xd Z IZXcda‹\^Xd Yd HZidg
C 9ZX#"aZ^ c§ &#%%&! YZ '&"&%"&.+. 8‹Y^\d EZcVa :heVX^Va#
B^a^iVg#
C 9ZX#"aZ^c§&#%%'!YZ'&"&%"&.+.8‹Y^\dYZEgdXZhhd XI – trânsito e transporte;
EZcVaB^a^iVg# C AZ^c§.#*%(!YZ'("."&..,8‹Y^\dYZIg}ch^id7gVh^aZ^gd#
C 9ZX#c§&#'+*!YZ&&"&%"&..)!VegdkVVEda†i^XVBVg†i^"
bVCVX^dcVa¶EBC# XII – jazidas, minas, outros recursos minerais e
C Hb#c§,''YdHI;#
metalurgia;
C 9ZX#"aZ^c§'',!YZ'-"'"&.+,8‹Y^\dYZB^cZgVd#
II – desapropriação;
C 6gih#&-)Z&-*!>Z>>!YZhiV8dchi^ij^d# XIII – nacionalidade, cidadania e naturalização;
C 6gih#&#''-!˜(§!Z&#',*!K!Yd88# C AZ^c§+#-&*!YZ&."-"&.-%:hiVijidYd:higVc\Z^gd#
C A8c§,+!YZ+","&..(AZ^YZ9ZhVegdeg^VdYZ>b‹kZa C 9ZX#c§-+#,&*!YZ&%"&'"&.-&!Xg^Vd8dchZa]dCVX^d"
GjgVaeVgV[^chYZGZ[dgbV6\g{g^V# cVaYZ>b^\gVd#
24 Constituição Federal – Art. 23

XIV – populações indígenas; Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no


C 6gi#'(&YZhiV8dchi^ij^d# artigo 37, XXI, e para as empresas públicas e socie-
C AZ^c§+#%%&!YZ&."&'"&.,(:hiVijidYdÏcY^d#
dades de economia mista, nos termos do artigo 173,
§ 1o, III;
XV – emigração e imigração, entrada, extradição e ex-
C >cX^hdMMK>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
pulsão de estrangeiros;
&..-#
C AZ^c§+#-&*!YZ&."-"&.-%:hiVijidYd:higVc\Z^gd# C 6gi#(,!MM>!YZhiV8dchi^ij^d#
C 9ZX# c§ -)%! YZ ''"+"&..(! Y^heZ hdWgZ V dg\Vc^" C AZ^c§-#+++!YZ'&"+"&..(AZ^YZA^X^iVZh#
oVd Z d [jcX^dcVbZcid Yd 8dchZa]d CVX^dcVa YZ
C AZ^c§&%#*'%!YZ&,","'%%'AZ^YdEgZ\d!gZ\jaV"
>b^\gVd#
bZciVYVeZad9ZX#c§(#***!YZ-"-"'%%%#
XVI – organização do sistema nacional de emprego e
XXVIII – defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa
condições para o exercício de profissões;
marítima, defesa civil e mobilização nacional;
XVII – organização judiciária, do Ministério Público e
da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territó- C 9ZX#c§*#(,+!YZ&,"'"'%%*!Y^heZhdWgZdH^hiZbV
rios, bem como organização administrativa destes; CVX^dcVaYZ9Z[ZhV8^k^a¶H>C9:8Zd8dchZa]dCVX^d"
cVaYZ9Z[ZhV8^k^a#
C A8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^XVYdB^c^hi‚g^dE"
Wa^XdYVJc^d# XXIX – propaganda comercial.
C A8c§-%!YZ&'"&"&..)AZ^YV9Z[Zchdg^VEWa^XV# C AZ^ c§ -#%,-! YZ &&"."&..% 8‹Y^\d YZ 9Z[ZhV Yd
8dchjb^Ydg#
XVIII – sistema estatístico, sistema cartográfico e de
geologia nacionais; Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar
C 6gi#,&!˜(§!YVAZ^c§&&#(**!YZ&."&%"'%%+!fjZ os Estados a legislar sobre questões específicas das
Y^heZhdWgZeaVcdYZXVggZ^gVhZXVg\dhYd>chi^ijid matérias relacionadas neste artigo.
7gVh^aZ^gdYZ<Zd\gV[^VZ:hiVi†hi^XV¶>7<:# C A8c§&%(!YZ&)","'%%%!Vjidg^oVdh:hiVYdhZd9^h"
XIX – sistemas de poupança, captação e garantia da ig^id;ZYZgVaV^chi^ij^gde^hdhVaVg^VaVfjZhZgZ[ZgZd
^cX^hdKYdVgi#,§YZhiV8dchi^ij^d#
poupança popular;
C AZ^hc§-#&,,!YZ&§"("&..&!.#%+.!YZ'."+"&..*!Z Art. 23. É competência comum da União, dos Estados,
&%#&.'!YZ&)"'"'%%&!Y^heZbhdWgZgZ\gVheVgVV do Distrito Federal e dos Municípios:
gZbjcZgVdYVhXVYZgcZiVhYZedjeVcV# I – zelar pela guarda da Constituição, das leis e das
C 9ZX#"aZ^c§,%!YZ'&"&&"&.++AZ^YZ:mZXjdYZ8‚" instituições democráticas e conservar o patrimônio
YjaV=^ediZX{g^V# público;
XX – sistemas de consórcios e sorteios; II – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e
garantia das pessoas portadoras de deficiência;
C AZ^c§*#,+-!YZ'%"&'"&.,&!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#
c§,%#.*&!YZ."-"&.,'!Y^heZhdWgZVY^hig^Wj^d C 6gi#'%(!K!YZhiV8dchi^ij^d#
\gVij^iVYZeg„b^dh!bZY^VciZhdgiZ^d!kVaZ"Wg^cYZdj C AZ^c§&%#)(+!YZ')")"'%%'!Y^heZhdWgZVA†c\jV
XdcXjghd!Vi†ijadYZegdeV\VcYV!ZZhiVWZaZXZcdgbVh 7gVh^aZ^gVYZH^cV^h¶A>7G6#
YZegdiZd|edjeVcVedejaVg# C 9ZX#c§(#.*+!YZ-"&%"'%%&!egdbja\VV8dckZcd
C Hb#K^cX#c§'YdHI;# >ciZgVbZg^XVcVeVgVZa^b^cVdYZidYVhVh;dgbVh
YZ 9^hXg^b^cVd XdcigV Vh EZhhdVh EdgiVYdgVh YZ
XXI – normas gerais de organização, efetivos, material 9Z[^X^„cX^V#
bélico, garantias, convocação e mobilização das Polí-
C 9ZX#c§(#.+)!YZ&%"&%"'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYd
cias Militares e Corpos de Bombeiros Militares; CVX^dcVaYZHVYZ#
XXII – competência da Polícia Federal e das Polícias
Rodoviária e Ferroviária Federais; III – proteger os documentos, as obras e outros bens de
valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as
C AZ^c§.#+*)!YZ'"+"&..-!Xg^VVXVggZ^gVYZEda^X^Va
GdYdk^{g^d;ZYZgVa#
paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
C 9ZX#"aZ^c§'*!YZ(%"&&"&.(,!dg\Vc^oVVEgdiZdYd
XXIII – seguridade social; EVig^bc^d=^hi‹g^XdZ6gi†hi^XdCVX^dcVa#
C AZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYVHZ\jg^YVYZ
HdX^Va# IV – impedir a evasão, a destruição e a descaracteriza-
ção de obras de arte e de outros bens de valor histórico,
XXIV – diretrizes e bases da educação nacional; artístico ou cultural;
C AZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh9^gZig^oZhZ7VhZh V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à edu-
YV:YjXVdCVX^dcVa# cação e à ciência;
XXV – registros públicos; VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição
em qualquer de suas formas;
C AZ^ c§ +#%&*! YZ (&"&'"&.,( AZ^ Ydh GZ\^higdh
EWa^Xdh# C AZ^c§+#.(-!YZ(&"-"&.-&AZ^YVEda†i^XVCVX^dcVaYd
BZ^d6bW^ZciZ#
XXVI – atividades nucleares de qualquer natureza;
C AZ^c§.#+%*!YZ&'"'"&..-AZ^Ydh8g^bZh6bW^ZciV^h#
C AZ^c§&%#(%-!YZ'%"&&"'%%&!Y^heZhdWgZVhZaZd C AZ^c§.#.++!YZ'-")"'%%%!Y^heZhdWgZVegZkZcd!
YZadXV^h!VXdchigjd!da^XZcX^VbZcid!VdeZgVd! d XdcigdaZ Z V [^hXVa^oVd YV edaj^d XVjhVYV edg
V[^hXVa^oVd!dhXjhidh!V^cYZc^oVd!VgZhedchVW^" aVcVbZcidYZ‹aZdZdjigVhhjWhi}cX^VhcdX^kVhdj
a^YVYZX^k^aZVh\VgVci^VhgZ[ZgZciZhVdhYZe‹h^idhYZ eZg^\dhVhZb{\jVhhdW_jg^hY^dcVX^dcVa#
gZ_Z^idhgVY^dVi^kdh#
C AZ^c§&&#'-)!YZ'"("'%%+AZ^YZ<ZhidYZ;adgZhiVh
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em EWa^XVh#
todas as modalidades, para as administrações públicas C 9ZX#c§)#'.,!YZ&%","'%%'!gZ\jaVbZciVd^cX^hd>>Yd
diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Vgi#.§YVAZ^c§+#.(-!YZ(&"-"&.-&AZ^YVEda†i^XVCV"
Constituição Federal – Art. 24 25

X^dcVaYdBZ^d6bW^ZciZ!ZhiVWZaZXZcYdXg^i‚g^deVgV bZcidhZWVaVcdhYVJc^d!Ydh:hiVYdh!YdhBjc^X†"
dOdcZVbZcid:Xda‹\^Xd":Xdcb^XdYd7gVh^a¶O::# e^dhZYd9^hig^id;ZYZgVa#
C 9ZX#c§+#*&)!YZ''","'%%-!Y^heZhdWgZVh^c[gVZh C AZ^c§*#&,'!YZ'*"&%"&.++8‹Y^\dIg^Wji{g^dCVX^dcVa#
ZhVcZhVYb^c^higVi^kVhVdbZ^dVbW^ZciZZZhiVWZ" C AZ^c§,#'&%!YZ&&","&.-)AZ^YZ:mZXjdEZcVa#
aZXZdegdXZhhdVYb^c^higVi^kd[ZYZgVaeVgVVejgVd C AZ^c§-#--)!YZ&&"+"&..)AZ^6ci^igjhiZ#
YZhiVh^c[gVZh#
II – orçamento;
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora;
III – juntas comerciais;
C AZ^c§)#,,&!YZ&*"."&.+*8‹Y^\d;adgZhiVa#
C AZ^c§-#.()!YZ&-"&&"&..)AZ^YdGZ\^higdEWa^Xd
C AZ^c§*#&.,!YZ("&"&.+,AZ^YZEgdiZd|;VjcV# YZ:begZhVhBZgXVci^h!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§
C AZ^c§&&#'-)!YZ'"("'%%+AZ^YZ<ZhidYZ;adgZhiVh &#-%%!YZ(%"&"&..+#
EWa^XVh#
IV – custas dos serviços forenses;
C 9ZX#"aZ^c§''&!YZ'-"'"&.+,AZ^YZEgdiZdZ:hi†bj"
adh|EZhXV# C AZ^c§.#'-.!YZ)","&..+GZ\^bZcidYZ8jhiVhYV
C 9ZX#c§(#)'%!YZ'%")"'%%%!Xg^VdEgd\gVbVCVX^dcVa ?jhi^V;ZYZgVa#
YZ;adgZhiVh# C Hb#c§&,-YdHI?#
VIII – fomentar a produção agropecuária e organizar o V – produção e consumo;
abastecimento alimentar; VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natu-
C AZ^ c§ &%#-(+! YZ ."&"'%%)! Xg^V d egd\gVbV ¸7da" reza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção
hV";Vb†a^V¹! fjZ iZb edg [^cVa^YVYZ V jc^[^XVd Yd do meio ambiente e controle da poluição;
egdXZY^bZcidh YV \Zhid Z ZmZXjd YVh VZh YZ C AZ^c§)#,,&!YZ&*"."&.+*8‹Y^\d;adgZhiVa#
igVch[Zg„cX^VYZgZcYVYd<dkZgcd;ZYZgVa!^cXaj^cYd C AZ^c§*#&.,!YZ("&"&.+,AZ^YZEgdiZd|;VjcV#
d¸7dahV"6a^bZciVd¹#
C AZ^c§.#+%*!YZ&'"'"&..-AZ^Ydh8g^bZh6bW^ZciV^h#
C BEc§'#'%+"&!YZ+"."'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcid
C AZ^c§.#,.*!YZ',")"&...!Y^heZhdWgZVZYjXVd
YZhiVZY^dcd]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^!Xg^Vd
VbW^ZciVaZ^chi^ij^VEda†i^XVCVX^dcVaYZ:YjXVd
egd\gVbVCVX^dcVaYZGZcYVB†c^bVk^cXjaVYdVhV"
YZ/¸WdahV"Va^bZciVd¹!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§ 6bW^ZciVa#
(#.()!YZ(%"."'%%&# C AZ^c§.#.++!YZ')")"'%%%!Y^heZhdWgZVegZkZcd!
d XdcigdaZ Z V [^hXVa^oVd YV edaj^d XVjhVYV edg
IX – promover programas de construção de moradias aVcVbZcidhYZ‹aZdZdjigVhhjWhi}cX^VhcdX^kVhdj
e a melhoria das condições habitacionais e de sanea- eZg^\dhVhZb{\jVhhdW_jg^hY^dcVX^dcVa#
mento básico; C 9ZX#"aZ^c§''&!YZ'-"'"&.+,AZ^YZEgdiZdZ:hi†bj"
C AZ^c§&%#&--!YZ&'"'"'%%&!Xg^VdEgd\gVbVYZ6ggZc" adh|EZhXV#
YVbZcidGZh^YZcX^VaZ^chi^ij^dVggZcYVbZcidgZh^YZc" C 9ZX#c§(#)'%!YZ'%")"'%%%!Xg^VdEgd\gVbVCVX^dcVa
X^VaXdbdedYZXdbegV# YZ;adgZhiVh#
C AZ^c§&&#))*!YZ*"&"'%%,!ZhiVWZaZXZY^gZig^oZhcVX^d" C 9ZX#c§+#*&)!YZ''","'%%-!Y^heZhdWgZVh^c[gVZh
cV^heVgVdhVcZVbZcidW{h^Xd# ZhVcZhVYb^c^higVi^kVhVdbZ^dVbW^ZciZZZhiVWZ"
X – combater as causas da pobreza e os fatores de aZXZdegdXZhhdVYb^c^higVi^kd[ZYZgVaeVgVVejgVd
YZhiVh^c[gVZh#
marginalização, promovendo a integração social dos

Constituição Federal
setores desfavorecidos; VII – proteção ao patrimônio histórico, cultural, artísti-
C A8c§&&&!YZ+","'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ8db" co, turístico e paisagístico;
WViZZ:ggVY^XVdYVEdWgZoV!cV[dgbVegZk^hiVcdh C AZ^c§)#,,&!YZ&*"."&.+*8‹Y^\d;adgZhiVa#
Vgih#&.!-%Z-&Yd698I# C AZ^c§*#&.,!YZ("&"&.+,AZ^YZEgdiZd|;VjcV#
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de C 9ZX#"aZ^c§''&!YZ'-"'"&.+,!AZ^YZEgdiZdZ:hi†"
direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos bjadh|EZhXV#
e minerais em seus territórios; VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao
C AZ^c§.#)((!YZ-"&"&..,!^chi^ij^VEda†i^XVCVX^dcVaYZ consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estéti-
GZXjghdh=†Yg^Xdh!ZXg^VdH^hiZbVCVX^dcVaYZ<ZgZc" co, histórico, turístico e paisagístico;
X^VbZcidYZGZXjghdh=†Yg^Xdh#
C 6gih#+§!K>>!W!Z(,!>>!YVA8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^
XII – estabelecer e implantar política de educação para Dg\}c^XVYdB^c^hi‚g^dEWa^XdYVJc^d#
a segurança do trânsito. C AZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YV6d8^k^aEWa^XV#
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas C 6gi#'*!K>!V!YVAZ^c§-#+'*!YZ&'"'"&..(AZ^Dg\}"
para a cooperação entre a União e os Estados, o Dis- c^XVCVX^dcVaYdB^c^hi‚g^dEWa^Xd#
trito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilí- C AZ^c§.#+%*!YZ&'"'"&..-AZ^YZ8g^bZh6bW^ZciV^h#
brio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito C 9ZX#c§&#(%+!YZ."&&"&..)!gZ\jaVbZciVd;jcYdYZ
nacional. 9Z[ZhVYZ9^gZ^idh9^[jhdh!ZhZjXdchZa]d\Zhidg#
C 9ZXc§'#&-&!YZ'%"("&..,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oV"
C EVg{\gV[dc^XdXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*(!YZ
dYdH^hiZbVCVX^dcVaYZ9Z[ZhVYd8dchjb^Ydg¶
&."&'"'%%+#
HC98!ZZhiVWZaZXZVhcdgbVh\ZgV^hYZVea^XVdYVh
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito hVcZhVYb^c^higVi^kVhegZk^hiVhcd898#
Federal legislar concorrentemente sobre: IX – educação, cultura, ensino e desporto;
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econô- C AZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh9^gZig^oZhZ7VhZh
mico e urbanístico; YV:YjXVdCVX^dcVa#
C AZ^c§)#('%!YZ&,"("&.+)!ZhiVij^cdgbVh\ZgV^hYZ C AZ^c§.#+&*!YZ')"("&..-!^chi^ij^cdgbVh\ZgV^hhdWgZ
Y^gZ^id[^cVcXZ^gdeVgVZaVWdgVdZXdcigdaZYdhdgV" YZhedgid#
26 Constituição Federal – Arts. 25 a 27

X – criação, funcionamento e processo do juizado de § 1o São reservadas aos Estados as competências que
pequenas causas; não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
C 6gi#.-!>!YZhiV8dchi^ij^d# C 6gi#&.YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^ c§ .#%..! YZ '+"."&..* AZ^ Ydh ?j^oVYdh § 2 o Cabe aos Estados explorar diretamente, ou me-
:heZX^V^h# diante concessão, os serviços locais de gás canalizado,
C AZ^c§&%#'*.!YZ&'","'%%&AZ^Ydh?j^oVYdh:heZX^V^h na forma da lei, vedada a edição de medida provisória
;ZYZgV^h#
para a sua regulamentação.
XI – procedimentos em matéria processual; C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*!YZ&*"-"&..*#
C 6gi#.-!>!YZhiV8dchi^ij^d# C 6gi#')+YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^c§.#%..!YZ'+"."&..*AZ^Ydh?j^oVYdh:heZX^V^h# C AZ^c§.#),-!YZ+"-"&..,!Y^heZhdWgZVEda†i^XVCVX^d"
C AZ^c§&%#'*.!YZ&'","'%%&AZ^Ydh?j^oVYdh:heZX^V^h cVa!VhVi^k^YVYZhgZaVi^kVhVdbdcde‹a^dYdeZig‹aZd!
;ZYZgV^h# ^chi^ij^d8dchZa]dCVX^dcVaYZEda†i^XV:cZg\‚i^XVZV
6\„cX^VCVX^dcVaYdEZig‹aZd¶6CE#
XII – previdência social, proteção e defesa da saúde;
§ 3o Os Estados poderão, mediante lei complementar,
C AZ^c§-#%-%!YZ&."."&..%!Y^heZhdWgZVhXdcY^Zh
eVgV V egdbdd! egdiZd Z gZXjeZgVd YV hV" instituir regiões metropolitanas, aglomerações urba-
YZZVdg\Vc^oVdZd[jcX^dcVbZcidYdhhZgk^dh nas e microrregiões, constituídas por agrupamentos
XdggZhedcYZciZh# de municípios limítrofes, para integrar a organização,
C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh o planejamento e a execução de funções públicas de
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# interesse comum.
C AZ^c§.#',(!YZ("*"&..+!idgcVdWg^\Vi‹g^VV^cXajhd Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
YZY^hedh^i^kdYZhZ\jgVcVfjZ^beZVVgZji^a^oVd
YVhhZg^c\VhYZhXVgi{kZ^h# I – as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes,
emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na
C 9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...GZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„c"
X^VHdX^Va#
forma da lei, as decorrentes de obras da União;
C AZ^c§.#.-)!YZ&,","'%%%!Y^heZhdWgZVXg^VdYV
XIII – assistência jurídica e defensoria pública; 6\„cX^VCVX^dcVaYZÌ\jVh¶6C6#
C A8c§-%!YZ&'"&"&..)AZ^YV9Z[Zchdg^VEWa^XV# C 6gi#'.Yd9ZX#c§')#+)(!YZ&%","&.()8‹Y^\dYZ
C AZ^c§&#%+%!YZ*"'"&.*%AZ^YZ6hh^hi„cX^V?jY^X^{g^V# Ì\jVh#
XIV – proteção e integração social das pessoas porta- II – as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que esti-
doras de deficiência; verem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio
C 6gi#'%(!K!YZhiV8dchi^ij^d# da União, Municípios ou terceiros;
C AZ^c§,#-*(!YZ')"&%"&.-.AZ^YZ6ed^d|hEZhhdVh C 6gi#'%!>K!YZhiV8dchi^ij^d#
EdgiVYdgVhYZ9Z[^X^„cX^V!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX# III – as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à
c§(#'.-!YZ'%"&'"&...# União;
C 9ZX# c§ +#.).! YZ '*"-"'%%.! egdbja\V V 8dckZc" IV – as terras devolutas não compreendidas entre as
d>ciZgcVX^dcVahdWgZdh9^gZ^idhYVhEZhhdVhXdb
da União.
9Z[^X^„cX^V#
Art. 27. O número de Deputados à Assembleia Legisla-
XV – proteção à infância e à juventude;
tiva corresponderá ao triplo da representação do Esta-
C AZ^c§-#%+.!YZ&(","&..%:hiVijidYV8g^VcVZYd do na Câmara dos Deputados e, atingido o número de
6YdaZhXZciZ# trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os
C AZ^c§&%#*&*!YZ&&","'%%'!fjZ^chi^ij^d&'YZV\dh" Deputados Federais acima de doze.
idXdbd9^VCVX^dcVaYV?jkZcijYZ#
C 6gi#('YZhiV8dchi^ij^d#
XVI – organização, garantias, direitos e deveres das
polícias civis. § 1o Será de quatro anos o mandato dos Deputados Es-
taduais, aplicando-se-lhes as regras desta Constituição
§ 1o No âmbito da legislação concorrente, a competên- sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, re-
cia da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. muneração, perda de mandato, licença, impedimentos
§ 2o A competência da União para legislar sobre nor- e incorporação às Forças Armadas.
mas gerais não exclui a competência suplementar dos § 2 o O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado
Estados. por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, na ra-
§ 3o Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Es- zão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele
tados exercerão a competência legislativa plena, para estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais,
atender a suas peculiaridades. observado o que dispõem os artigos 39, § 4o, 57, § 7o,
150, II, 153, III, e 153, § 2o, I.
§ 4o A superveniência de lei federal sobre normas ge-
rais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-#
for contrário. § 3o Compete às Assembleias Legislativas dispor sobre
CAPÍTULO III seu regimento interno, polícia e serviços administrati-
vos de sua Secretaria, e prover os respectivos cargos.
DOS ESTADOS FEDERADOS
C 6gi# +§ YV AZ^ c§ .#,%.! YZ &-"&&"&..-! fjZ Y^heZ
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas hdWgZVXdckdXVdYZeaZW^hX^idhZgZ[ZgZcYdheZadh
Constituições e leis que adotarem, observados os prin- :hiVYdh!9^hig^id;ZYZgVaZBjc^X†e^dh#
cípios desta Constituição. § 4o A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo
C Hb#c§+-&YdHI;# legislativo estadual.
Constituição Federal – Arts. 28 e 29 27

Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador C 6a†cZVhVVXXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*-!YZ


de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á '("."'%%.9DJYZ')"."'%%.!egdYjo^cYdZ[Z^idhV
eVgi^gYdegdXZhhdZaZ^idgVaYZ'%%-#
no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e
no último domingo de outubro, em segundo turno, se d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de
houver, do ano anterior ao do término do mandato de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e
seus antecessores, e a posse ocorrerá no dia 1 o de ja- de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;
neiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de
o disposto no artigo 77. mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ &+! YZ )"+" até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;
&..,# f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios
C AZ^c§.#*%)!YZ(%"."&..,AZ^YVh:aZ^Zh# de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habi-
§ 1o Perderá o mandato o Governador que assumir ou- tantes e de até 160.000 (cento e sessenta mil)
tro cargo ou função na administração pública direta habitantes;
ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de
público e observado o disposto no artigo 38, I, IV e V. mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitan-
C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZaV:8c§&.! tes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes;
YZ)"+"&..-# h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios
C 6gi#'.!M>K!YZhiV8dchi^ij^d# de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes
e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta
§ 2o Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e
mil) habitantes;
dos Secretários de Estado serão fixados por lei de inicia-
i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios
tiva da Assembleia Legislativa, observado o que dispõem
os artigos 37, XI, 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I. de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta
mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos
C ˜'§VXgZhX^YdeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-# mil) habitantes;
CAPÍTULO IV j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios
DOS MUNICÍPIOS de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes
e de até 750.000 (setecentos e cinquenta mil)
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada habitantes;
em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias,
k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios
e aprovada por dois terços dos membros da Câmara
Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta
estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos
respectivo Estado e os seguintes preceitos: mil) habitantes;
l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de
I – eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Verea- mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e
dores, para mandato de quatro anos, mediante pleito de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil)
direto e simultâneo realizado em todo o País; habitantes;
C AZ^c§.#*%)!YZ(%"."&..,AZ^YVh:aZ^Zh# m)33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios

Constituição Federal
II – eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta
primeiro domingo de outubro do ano anterior ao tér- mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão
mino do mandato dos que devam suceder, aplicadas as e duzentos mil) habitantes;
regras do artigo 77 no caso de Municípios com mais de n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios
duzentos mil eleitores; de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&+!YZ)"+" mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão
&..,# e trezentos e cinquenta mil) habitantes;
III – posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1o de o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios
janeiro do ano subsequente ao da eleição; de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cin-
IV – para a composição das Câmaras Municipais, quenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um
será observado o limite máximo de: milhão e quinhentos mil) habitantes;
C 8VejiYd^cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*-!
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios
YZ'("."'%%.9DJYZ')"."'%%.!egdYjo^cYdZ[Z^idh de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos
VeVgi^gYdegdXZhhdZaZ^idgVaYZ'%%-# mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão
C DHI;!edgbV^dg^V!gZ[ZgZcYdjVhbZY^YVhXVjiZaVgZh e oitocentos mil) habitantes;
XdcXZY^YVhcVh6Zh9^gZiVhYZ>cXdchi^ijX^dcVa^YVYZ q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municí-
cdh)#(%,Z)#(&%!XdbZ[^X{X^VZmijcX!eVgVhjhiVgdh pios de mais de 1.800.000 (um milhão e oito-
Z[Z^idhYdVgi#(§!>!YV:8c§*-!YZ'("."'%%.!fjZ centos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois
VaiZgVZhiZ^cX^hd>K# milhões e quatrocentos mil) habitantes;
a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municí-
15.000 (quinze mil) habitantes; pios de mais de 2.400.000 (dois milhões e qua-
b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais trocentos mil) habitantes e de até 3.000.000
de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até (três milhões) de habitantes;
30.000 (trinta mil) habitantes; s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municí-
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com pios de mais de 3.000.000 (três milhões) de ha-
mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até bitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões)
50.000 (cinquenta mil) habitantes; de habitantes;
28 Constituição Federal – Art. 29-A

t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municí- VIII – inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões,
pios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de palavras e votos no exercício do mandato e na circuns-
habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) crição do Município;
de habitantes; C >cX^hdK>>>gZcjbZgVYdeZaV:8c§&!YZ(&"("&..'#
u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municí-
IX – proibições e incompatibilidades, no exercício da
pios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de
vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta
habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de Constituição para os membros do Congresso Nacional
habitantes; e, na Constituição do respectivo Estado, para os mem-
v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Muni- bros da Assembleia Legislativa;
cípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de
C >cX^hd>MgZcjbZgVYdeZaV:8c§&!YZ(&"("&..'#
habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões)
de habitantes; X – julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;
w)53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Muni- C >cX^hdMgZcjbZgVYdeZaV:8c§&!YZ(&"("&..'#
cípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de C 9ZX#"aZ^c§'%&!YZ',"'"&.+,AZ^YZGZhedchVW^a^YVYZ
habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) YdhEgZ[Z^idhZKZgZVYdgZh#
de habitantes; e C HbjaVhc dh,%'Z,%(YdHI;#
x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Muni- C Hb#c§'%.YdHI?#
cípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de
XI – organização das funções legislativas e fiscalizado-
habitantes; ras da Câmara Municipal;
C 6a†cZVhYVmVXgZhX^YVheZaV:8c§*-!YZ'("."'%%.
C >cX^hdM>gZcjbZgVYdeZaV:8c§&!YZ(&"("&..'#
9DJYZ')"."'%%.!egdYjo^cYdZ[Z^idhVeVgi^gYd
egdXZhhdZaZ^idgVaYZ'%%-# C AZ^c§.#)*'!YZ'%"("&..,!YZiZgb^cVfjZVh8}bV"
gVh Bjc^X^eV^h hZ_Vb dWg^\Vidg^VbZciZ cdi^[^XVYVh
V – subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secre- YVa^WZgVdYZgZXjghdh[ZYZgV^heVgVdhgZheZXi^kdh
tários municipais fixados por lei de iniciativa da Câma- Bjc^X†e^dh#
ra Municipal, observado o que dispõem os artigos 37, XII – cooperação das associações representativas no
XI, 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I; planejamento municipal;
C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+" C >cX^hdM>>gZcjbZgVYdeZaV:8c§&!YZ(&"("&..'#
&..-#
XIII – iniciativa popular de projetos de lei de interesse
VI – o subsídio dos Vereadores será fixado pelas res- específico do Município, da cidade ou de bairros, atra-
pectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para vés de manifestação de, pelo menos, cinco por cento
a subsequente, observado o que dispõe esta Constitui- do eleitorado;
ção, observados os critérios estabelecidos na respecti- C >cX^hdM>>>gZcjbZgVYdeZaV:8c§&!YZ(&"("&..'#
va Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:
XIV – perda do mandato do Prefeito, nos termos do
a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio artigo 28, parágrafo único.
máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por
C >cX^hdM>KgZcjbZgVYdeZaV:8c§&!YZ(&"("&..'#
cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
b) em Municípios de dez mil e um a cinquenta mil Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo
habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e ex-
corresponderá a trinta por cento do subsídio dos cluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar
Deputados Estaduais; os seguintes percentuais, relativos ao somatório da
c) em Municípios de cinquenta mil e um a cem mil receita tributária e das transferências previstas no § 5o
habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores cor- do artigo 153 e nos artigos 158 e 159, efetivamente
responderá a quarenta por cento do subsídio dos realizado no exercício anterior:
Deputados Estaduais; C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8c§'*!YZ&)"'"'%%%#
d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil I – 7% (sete por cento) para Municípios com po-
habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores cor- pulação de até 100.000 (cem mil) habitantes;
responderá a cinquenta por cento do subsídio dos II – 6% (seis por cento) para Municípios com po-
Deputados Estaduais; pulação entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (tre-
e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos zentos mil) habitantes;
mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores III – 5% (cinco por cento) para Municípios com
corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos população entre 300.001 (trezentos mil e um) e
Deputados Estaduais; 500.000 (quinhentos mil) habitantes;
f ) em Municípios de mais de quinhentos mil habitan- IV – 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por
tes, o subsídio máximo dos Vereadores correspon- cento) para Municípios com população entre
derá a setenta e cinco por cento do subsídio dos 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três
Deputados Estaduais; milhões) de habitantes;
C >cX^hdK>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'*!YZ&)"'" C >cX^hdh>V>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*-!YZ'("
'%%%# ."'%%.9DJYZ')"."'%%.!eVgVk^\dgVgcVYViVYZhjV
VII – o total da despesa com a remuneração dos Verea- egdbja\Vd!egdYjo^cYdZ[Z^idhVeVgi^gYZ&§YZ_VcZ^gd
dores não poderá ultrapassar o montante de cinco por YdVcdhjWhZfjZciZVdYVegdbja\VdYZhiV:bZcYV#
cento da receita do Município; V – 4% (quatro por cento) para Municípios com
C >cX^hdK>>VXgZhX^YdeZaV:8c§&!YZ(&"("&..'!gZcj" população entre 3.000.001 (três milhões e um) e
bZgVcYddhYZbV^h# 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
Constituição Federal – Arts. 30 a 33 29

VI – 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cen- § 1o O controle externo da Câmara Municipal será exer-
to) para Municípios com população acima de cido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados
8.000.001 (oito milhões e um) habitantes. ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Con-
C >cX^hdhKZK>VXgZhX^YdheZaV:8c§*-!YZ'("."'%%. tas dos Municípios, onde houver.
9DJ YZ ')"."'%%.! eVgV k^\dgVg cV YViV YZ hjV § 2o O parecer prévio, emitido pelo órgão competente
egdbja\Vd!egdYjo^cYdZ[Z^idhVeVgi^gYZ&§YZ_V" sobre as contas que o Prefeito deve anualmente pres-
cZ^gdYdVcdhjWhZfjZciZVdYVegdbja\VdYZhiV
tar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços
:bZcYV#
dos membros da Câmara Municipal.
§ 1o A Câmara Municipal não gastará mais de setenta
§ 3o As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta
por cento de sua receita com folha de pagamento, in-
dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuin-
cluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.
te, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-
§ 2 o Constitui crime de responsabilidade do Prefeito lhes a legitimidade, nos termos da lei.
Municipal:
§ 4o É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou ór-
I – efetuar repasse que supere os limites definidos gãos de Contas Municipais.
neste artigo;
CAPÍTULO V
II – não enviar o repasse até o dia vinte de cada
mês; ou DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
III – enviá-lo a menor em relação à proporção fixada SEÇÃO I
na Lei Orçamentária.
DO DISTRITO FEDERAL
§ 3o Constitui crime de responsabilidade do Presiden-
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Mu-
te da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1 o deste
nicípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois
artigo.
turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprova-
Art. 30. Compete aos Municípios: da por dois terços da Câmara Legislativa, que a pro-
I – legislar sobre assuntos de interesse local; mulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
C Hb#c§+)*YdHI;#
§ 1o Ao Distrito Federal são atribuídas as competências
II – suplementar a legislação federal e a estadual no legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
que couber;
C Hb#c§+)'YdHI;#
III – instituir e arrecadar os tributos de sua competên-
cia, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da § 2 o A eleição do Governador e do Vice-Governador,
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balance- observadas as regras do artigo 77, e dos Deputados
tes nos prazos fixados em lei; Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputa-
C 6gi#&*+YZhiV8dchi^ij^d#
dos Estaduais, para mandato de igual duração.
§ 3 o Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa
IV – criar, organizar e suprimir distritos, observada a
aplica-se o disposto no artigo 27.
legislação estadual;

Constituição Federal
V – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de § 4o Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Gover-
concessão ou permissão, os serviços públicos de inte- no do Distrito Federal, das Polícias Civil e Militar e do
resse local, incluído o de transporte coletivo, que tem Corpo de Bombeiros Militar.
caráter essencial; C AZ^c§+#)*%!YZ&)"&%"&.,,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oV"
VI – manter, com a cooperação técnica e financeira da dW{h^XVYVEda†X^VB^a^iVgYd9^hig^id;ZYZgVa#
União e do Estado, programas de educação infantil e C AZ^c§,#'-.!YZ&-"&'"&.-)!Y^heZhdWgZd:hiVij"
de ensino fundamental; idYdhEda^X^V^hB^a^iVgZhYVEda†X^VB^a^iVgYd9^hig^id
;ZYZgVa#
C >cX^hdK>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*(!YZ&."&'"
'%%+# C AZ^c§,#),.!YZ'"+"&.-+!VegdkVd:hiVijidYdh7db"
WZ^gdh B^a^iVgZh Yd 8dged YZ 7dbWZ^gdh Yd 9^hig^id
VII – prestar, com a cooperação técnica e financeira da ;ZYZgVa#
União e do Estado, serviços de atendimento à saúde C AZ^c§&'#%-+!YZ+"&&"'%%.!Y^heZhdWgZdhb^a^iV"
da população; gZhYVEda†X^VB^a^iVgYd9^hig^id;ZYZgVaZYd8dgedYZ
C 9ZX#c§(#.+)!YZ&%"&%"'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYd 7dbWZ^gdhB^a^iVgYd9^hig^id;ZYZgVa#
CVX^dcVaYZHVYZ# C 9ZX#"aZ^c§++,!YZ'","&.+.!gZdg\Vc^oVVhEda†X^VhB^"
a^iVgZhZdh8dgedhYZ7dbWZ^gdhB^a^iVgZhYdh:hiVYdh!
VIII – promover, no que couber, adequado ordenamento YdhIZgg^i‹g^dhZYd9^hig^id;ZYZgVa#
territorial, mediante planejamento e controle do uso,
do parcelamento e da ocupação do solo urbano; SEÇÃO II
C 6gi#&-'YZhiV8dchi^ij^d# DOS TERRITÓRIOS
IX – promover a proteção do patrimônio histórico- Art. 33. A lei disporá sobre a organização administra-
cultural local, observada a legislação e a ação fiscali- tiva e judiciária dos Territórios.
zadora federal e estadual. C AZ^c§-#&-*!YZ&)"*"&..&AZ^YZDg\Vc^oVd?jY^X^{"
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida g^VYd9^hig^id;ZYZgVa#
pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle § 1o Os Territórios poderão ser divididos em Municípios,
externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no
Executivo Municipal, na forma da lei. Capítulo IV deste Título.
30 Constituição Federal – Arts. 34 a 37

§ 2o As contas do Governo do Território serão subme- II – não forem prestadas contas devidas, na forma da
tidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do lei;
Tribunal de Contas da União. III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita
§ 3o Nos Territórios Federais com mais de cem mil habi- municipal na manutenção e desenvolvimento do ensi-
tantes, além do Governador nomeado na forma desta no e nas ações e serviços públicos de saúde;
Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'.!YZ&("."
segunda instância, membros do Ministério Público e '%%%#
defensores públicos federais; a lei disporá sobre as C 6gi#'&'YZhiV8dchi^ij^d#
eleições para a Câmara Territorial e sua competência IV – o Tribunal de Justiça der provimento a repre-
deliberativa. sentação para assegurar a observância de princípios
CAPÍTULO VI indicados na Constituição Estadual, ou para prover a
execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
DA INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Dis- Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
trito Federal, exceto para: I – no caso do artigo 34, IV, de solicitação do Poder Le-
I – manter a integridade nacional; gislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou
de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação
C 6gi#&§YZhiV8dchi^ij^d# for exercida contra o Poder Judiciário;
II – repelir invasão estrangeira ou de uma Unidade da II – no caso de desobediência a ordem ou decisão judici-
Federação em outra; ária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Supe-
III – pôr termo a grave comprometimento da ordem rior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
pública; C 6gih#&.V''YVAZ^c§-#%(-!YZ'-"*"&..%!fjZ^chi^ij^
IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes cdgbVhegdXZY^bZciV^heVgVdhegdXZhhdhfjZZheZX^[^"
nas Unidades da Federação; XV!eZgVciZdHI?ZdHI;#
C 6gi#(+!>!YZhiV8dchi^ij^d# III – de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de
V – reorganizar as finanças da Unidade da Federação representação do Procurador-Geral da República, na
que: hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução
a) suspender o pagamento da dívida fundada por de lei federal.
mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"
força maior; '%%)#
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributá- IV – Revogado. EC no 45, de 8-12-2004.
rias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos
estabelecidos em lei; § 1o O decreto de intervenção, que especificará a am-
plitude, o prazo e as condições de execução e que, se
C 6gi#&%YVA8c§+(!YZ&&"&"&..%!Y^heZhdWgZXg^"
couber, nomeará o interventor, será submetido à apre-
i‚g^dhZegVodhYZXg‚Y^idYVheVgXZaVhYdegdYjidYV
VggZXVYVdYZ^bedhidhYZXdbeZi„cX^VYdh:hiVYdh ciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legis-
ZYZigVch[Zg„cX^VhedgZhiZhgZXZW^YVh!eZgiZcXZciZh lativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
VdhBjc^X†e^dh# § 2o Se não estiver funcionando o Congresso Nacional
VI – prover a execução de lei federal, ordem ou decisão ou a Assembleia Legislativa, far-se-á convocação extra-
judicial; ordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
C 6gi#(+!˜(§!YZhiV8dchi^ij^d# § 3o Nos casos do artigo 34, VI e VII, ou do artigo 35,
C Hb#c§+(,YdHI;# IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional
ou pela Assembleia Legislativa, o decreto limitar-se-á a
VII – assegurar a observância dos seguintes princípios
suspender a execução do ato impugnado, se essa medi-
constitucionais:
da bastar ao restabelecimento da normalidade.
C 6gi#(+!>>>Z˜(§!YZhiV8dchi^ij^d#
§ 4o Cessados os motivos da intervenção, as autorida-
a) forma republicana, sistema representativo e regime des afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo
democrático; impedimento legal.
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal; CAPÍTULO VII
d) prestação de contas da administração pública, di- DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
reta e indireta; C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^"
impostos estaduais, compreendida a proveniente de XVh;ZYZgV^h#
transferências, na manutenção e desenvolvimento C AZ^c§-#,',!YZ*"&&"&..(!ZhiVWZaZXZY^gZig^oZheVgV
do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. Xdchda^YVdZdgZZhXVadcVbZcideZaVJc^d!YZY†"
C 6a†cZVZXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'.!YZ&("." k^YVh^ciZgcVhYVVYb^c^higVdY^gZiVZ^cY^gZiVYdh
'%%%# :hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdhBjc^X†e^dh#
C 6gi#'&'YZhiV8dchi^ij^d# C AZ^c§.#,-)!YZ'."&"&...AZ^YdEgdXZhhd6Yb^c^higV"
i^kd;ZYZgVa#
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios,
nem a União nos Municípios localizados em Território SEÇÃO I
Federal, exceto quando: DISPOSIÇÕES GERAIS
I – deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por Art. 37. A administração pública direta e indireta de
dois anos consecutivos, a dívida fundada; qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distri-
Constituição Federal – Art. 37 31

to Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicida- por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos
de e eficiência e, também, ao seguinte: em comissão, a serem preenchidos por servidores de
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ &.! YZ )"+" carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
&..-# previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de
C 6gi#&.Yd698I# direção, chefia e assessoramento;
C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^" &..-#
XVh;ZYZgV^h#
VI – é garantido ao servidor público civil o direito à
C AZ^c§-#,',!YZ*"&&"&..(!ZhiVWZaZXZY^gZig^oZheVgV
livre associação sindical;
VXdchda^YVdZdgZZhXVadcVbZcid!eZaVJc^d!YZ
Y^k^YVh^ciZgcVhYVhVYb^c^higVZhY^gZiVZ^cY^gZiV VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos
Ydh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdhBjc^X†e^dh# limites definidos em lei específica;
C AZ^c§-#,(%!YZ&%"&&"&..(!ZhiVWZaZXZVdWg^\Vidg^Z" C >cX^hdK>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
YVYZYVYZXaVgVdYZWZchZgZcYVheVgVdZmZgX†X^d &..-#
YZXVg\dh!ZbegZ\dh!Z[jcZhcdhEdYZgZh:mZXji^kd! C 9ZX#c§&#)-%!YZ("*"&..*!Y^heZhdWgZdhegdXZY^"
AZ\^haVi^kdZ?jY^X^{g^d# bZcidhVhZgZbVYdiVYdhZbXVhdhYZeVgVa^hVZhYdh
C Hb#K^cX#c§&(YdHI;# hZgk^dheWa^Xdh[ZYZgV^h#
I – os cargos, empregos e funções públicas são aces- VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empregos
síveis aos brasileiros que preencham os requisitos es- públicos para as pessoas portadoras de deficiência e
tabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na definirá os critérios de sua admissão;
forma da lei; C AZ^c§,#-*(!YZ')"&%"&.-.AZ^YZ6ed^d|hEZhhdVh
C >cX^hd > Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ &.! YZ )"+" EdgiVYdgVhYZ9Z[^X^„cX^V!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#
&..-# c§(#'.-!YZ'%"&'"&...#
C 6gi#,§YV8AI# C 6gi#*§!˜'§!YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijid
C 6gi#*§!>VK>!˜˜&§Z'§!YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'" YdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ
&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d! ;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h#
6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h# C 9ZX# c§ +#.).! YZ '*"-"'%%.! egdbja\V V 8dckZc"
C AZ^c§-#,(%!YZ&%"&&"&..(!ZhiVWZaZXZVdWg^\Vidg^Z" d>ciZgcVX^dcVahdWgZdh9^gZ^idhYVhEZhhdVhXdb
YVYZYVYZXaVgVdYZWZchZgZcYVheVgVdZmZgX†X^d 9Z[^X^„cX^V#
YZXVg\dh!ZbegZ\dhZ[jcZhcdhEdYZgZh:mZXji^kd! C Hb#c§(,,YdHI?#
AZ\^haVi^kdZ?jY^X^{g^d#
IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por
C Hb#c§+-+YdHI;#
tempo determinado para atender a necessidade tem-
C Hb#c§'++YdHI?#
porária de excepcional interesse público;
II – a investidura em cargo ou emprego público depende C AZ^c§-#,)*!YZ."&'"&..(!Y^heZhdWgZVXdcigViVd
de aprovação prévia em concurso público de provas ou YZhZgk^YdgeWa^XdedgiZbedYZiZgb^cVYd!eVgVViZc"
de provas e títulos, de acordo com a natureza e a com- YZgVcZXZhh^YVYZiZbedg{g^VYZZmXZeX^dcVa^ciZgZhhZ

Constituição Federal
plexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em eWa^Xd#
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão C 6gi#(%YVAZ^c§&%#-,&!YZ'%"*"'%%)!Y^heZhdWgZ
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; VXg^VdYZXVggZ^gVhZdg\Vc^oVdYZXVg\dhZ[Zi^"
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+" kdhYVhVjiVgfj^VhZheZX^V^hYZcdb^cVYVh6\„cX^Vh
&..-# GZ\jaVYdgVh#
C 6gi#,§YV8AI# C HdWgZdY^gZ^idVdVjm†a^d"igVchedgiZYdhhZgk^YdgZhXdc"

C 6gih#(§V*§YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijid igViVYdhcV[dgbVYVaZ^VX^bV!V^cYVBEc§'#&+*"(+!
YdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ YZ'("-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^d
;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h# cd]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
C AZ^ c§ .#.+'! YZ ''"'"'%%%! Y^hX^ea^cV d gZ\^bZ YZ X – a remuneração dos servidores públicos e o subsí-
ZbegZ\deWa^XdYdeZhhdVaYVVYb^c^higVd[ZYZgVa dio de que trata o § 4o do artigo 39 somente poderão
Y^gZiV!Vji{gfj^XVZ[jcYVX^dcVa# ser fixados ou alterados por lei específica, observada a
C Hb#c§+-*YdHI;# iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão
C HbjaVhcdh((&Z(+(YdIHI# geral anual, sempre na mesma data e sem distinção
C D?YVH79>">YdIHIc§(++# de índices;
III – o prazo de validade do concurso público será de C >cX^hdMXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; &..-#
C 6gi#&'YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdh C 6gih#(.!˜)§!.*!>>>!Z&'-!˜*§!>!X!YZhiV8dchi^"
HZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYV" ij^d#
ZhEWa^XVh;ZYZgV^h# C AZ^c§,#,%+!YZ'&"&'"&.--!Y^heZhdWgZVgZk^hdYdh
kZcX^bZcidh!hVa{g^dh!hdaYdhZegdkZcidhYdhhZgk^Yd"
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital gZh!X^k^hZb^a^iVgZh!YV6Yb^c^higVd;ZYZgVa9^gZiV!
de convocação, aquele aprovado em concurso público YVh6jiVgfj^Vh!YdhZmi^cidhIZgg^i‹g^dh;ZYZgV^hZYVh
de provas ou de provas e títulos será convocado com ;jcYVZhEWa^XVh#
prioridade sobre novos concursados para assumir car- C AZ^ c§ &%#((&! YZ &-"&'"'%%&! gZ\jaVbZciV ZhiZ
go ou emprego, na carreira; ^cX^hd#
C 6gi#,§YV8AI# C Hb#c§+,'YdHI;#
32 Constituição Federal – Art. 37

XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de XIV – os acréscimos pecuniários percebidos por servi-
cargos, funções e empregos públicos da administra- dor público não serão computados nem acumulados
ção direta, autárquica e fundacional, dos membros para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do C >cX^hdM>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de &..-#
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os C 6gi#&)'!˜(§!K>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
proventos, pensões ou outra espécie remuneratória,
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as van- XV – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de car-
tagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não gos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos artigos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I;
como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e C >cX^hdMKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do &..-#
Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio C 6gi#&)'!˜(§!K>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Po- XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos
der Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte horários, observado em qualquer caso o disposto no
e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em inciso XI:
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no
C >cX^hdMK>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos &..-#
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos
Defensores Públicos; a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou
C >cX^hdM>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)&!YZ&."&'"
'%%(#
científico;
C EdgbV^dg^VYZkdidh!dHI;YZ[Zg^jdeZY^YdYZbZY^YV C 6a†cZVhVZWXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ
a^b^cVgcV69>Cc§(#-*)"&!eVgV!YVcYd^ciZgegZiVd )"+"&..-#
Xdc[dgbZVdVgi#(,!M>!Z˜&'!YV8;!ZmXaj^gVhjWb^h" c) a de dois cargos ou empregos privativos de profis-
hdYdhbZbWgdhYVbV\^higVijgVZhiVYjVaVdhjWiZid sionais de saúde, com profissões regulamentadas;
YZgZbjcZgVd#
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§()!YZ&("&'"
C 6gih#',!˜'§!'-!˜'§!'.!KZK>!(.!˜˜)§Z*§!).!
'%%&#
K>>!ZK>>>!.(!K!.*!>>>!&'-!˜*§!>!X!Z&)'!˜(§!K>>>!
YZhiV8dchi^ij^d# C 6gih#&&-V&'%YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiV"
ijidYdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^Vh
C 6gi#(§!˜(§!YV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-GZ[dgbV
Z;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h#
EgZk^YZcX^{g^V#
C 6gih#,§Z-§YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(# XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos
C 6gi#)§YV:8c§),!YZ*","'%%*# e funções e abrange autarquias, fundações, empresas
C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiá-
EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^" rias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente,
XVh;ZYZgV^h# pelo Poder Público;
C AZ^hc§-#))-!YZ'&","&..'!Z-#-*'!YZ)"'"&..)!Y^h" C >cX^hdMK>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
eZbhdWgZZhiZ^cX^hd# &..-#
C 6gi# (§ YV AZ^ c§ &%#--,! YZ &-"+"'%%)! fjZ Y^heZ C 6gi#&&-!˜&§!YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijid
hdWgZVVea^XVdYZY^hedh^ZhYV:8c§)&!YZ&." YdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ
&'"'%%(# ;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h#
C AZ^c§&'#%)'!YZ-"&%"'%%.!Y^heZhdWgZVgZk^hdYd
XVIII – a administração fazendária e seus servidores
hjWh†Y^dYdEgdXjgVYdg"<ZgVaYVGZeWa^XV#
fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e
C AZ^9ZaZ\VYVc§&(!YZ',"-"&.-'!^chi^ij^<gVi^[^XVZh
jurisdição, precedência sobre os demais setores admi-
YZ6i^k^YVYZeVgVdhhZgk^YdgZhX^k^hYdEdYZg:mZXji^"
kd!gZk„kVciV\Zch# nistrativos, na forma da lei;
XIX – somente por lei específica poderá ser criada au-
XII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo tarquia e autorizada a instituição de empresa pública,
e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos de sociedade de economia mista e de fundação, ca-
pagos pelo Poder Executivo; bendo à lei complementar, neste último caso, definir
C 6gi#&(*YZhiV8dchi^ij^d# as áreas de sua atuação;
C 6gi#)'YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdh C >cX^hdM>MXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
HZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYV" &..-#
ZhEWa^XVh;ZYZgV^h#
C AZ^c§-#-*'!YZ)"'"&..)!Y^heZhdWgZVVea^XVd
XX – depende de autorização legislativa, em cada caso,
YZhiZ^cX^hd# a criação de subsidiárias das entidades mencionadas
no inciso anterior, assim como a participação de qual-
XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quais- quer delas em empresa privada;
quer espécies remuneratórias para o efeito de remune- XXI – ressalvados os casos especificados na legisla-
ração de pessoal do serviço público; ção, as obras, serviços, compras e alienações serão
C >cX^hdM>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+" contratados mediante processo de licitação pública
&..-# que assegure igualdade de condições a todos os con-
C 6gi#&)'!˜(§!K>>>!YZhiV8dchi^ij^d# correntes, com cláusulas que estabeleçam obrigações
C Hb#c§(*(YdIHI# de pagamento, mantidas as condições efetivas da pro-
Constituição Federal – Art. 37 33

posta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as C AZ^c§-#%',!YZ&'")"&..%!Y^heZhdWgZcdgbVhYZ


exigências de qualificação técnica e econômica indis- XdcYjiVYdhhZgk^YdgZheWa^XdhX^k^hYVJc^d!YVh6j"
pensáveis à garantia do cumprimento das obrigações; iVgfj^VhZYVh;jcYVZhEWa^XVh#
C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh
C 6gi#''!MMK>>!YZhiV8dchi^ij^d#
EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^"
C AZ^c§-#+++!YZ'&"+"&..(AZ^YZA^X^iVZhZ8dcigV" XVh;ZYZgV^h#
idh6Yb^c^higVi^kdh#
C 6gi#(§YVAZ^c§-#&(,!YZ',"&'"&..%AZ^Ydh8g^bZh
C AZ^c§&%#*'%!YZ&,","'%%'AZ^YdEgZ\d# 8dcigVVDgYZbIg^Wji{g^V!:Xdcb^XVZ8dcigVVhGZ"
C 9ZX#c§(#***!YZ-"-"'%%%!gZ\jaVbZciVVbdYVa^YVYZ aVZhYZ8dchjbd#
YZa^X^iVdYZcdb^cVYVegZ\d# C AZ^c§-#)'.!YZ'"+"&..'AZ^YV>begdW^YVYZ6Yb^c^h"
C Hb#c§(((YdHI?# igVi^kV#
XXII – as administrações tributárias da União, dos Es- C 9ZX#"aZ^c§(#')%!YZ-"*"&.)&hj_Z^iVVhZfjZhigddh
tados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades WZchYZeZhhdVh^cY^X^VYVhedgXg^bZhYZfjZgZhjaiV
essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por egZ_j†odeVgVV;VoZcYVEWa^XV#
servidores de carreiras específicas, terão recursos prio- C 9ZX#c§)#)&%!YZ,"&%"'%%'!egdbja\VV8dckZcd
ritários para a realização de suas atividades e atuarão >ciZgVbZg^XVcVXdcigVV8dggjed#
de forma integrada, inclusive com o compartilhamento § 5 o A lei estabelecerá os prazos de prescrição para
de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou
ou convênio. não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as
C >cX^hdMM>>VXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(# respectivas ações de ressarcimento.
C 6gi#&(,!>K!YZhiV8dchi^ij^d# C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh
§ 1o A publicidade dos atos, programas, obras, serviços EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^"
e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter XVh;ZYZgV^h#
educativo, informativo ou de orientação social, dela C AZ^c§-#)'.!YZ'"+"&..'AZ^YV>begdW^YVYZ6Yb^c^h"
não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que igVi^kV#
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou ser- § 6o As pessoas jurídicas de direito público e as de di-
vidores públicos. reito privado prestadoras de serviços públicos respon-
C AZ^c§-#(-.!YZ(%"&'"&..&!^chi^ij^d8dchZa]dYZ derão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
8dbjc^XVdHdX^Va# causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
C 9ZX#c§)#,..!YZ)"-"'%%(!Y^heZhdWgZVXdbjc^XV" contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
dYZ<dkZgcdYdEdYZg:mZXji^kd;ZYZgVa# C 6gi#)(Yd88#
§ 2o A não observância do disposto nos incisos II e III C AZ^c§+#)*(!YZ&,"&%"&.,,!Y^heZhdWgZVgZhedchVW^"
implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade a^YVYZX^k^aedgYVcdhcjXaZVgZhZVgZhedchVW^a^YVYZXg^"
responsável, nos termos da lei. b^cVaedgVidhgZaVX^dcVYdhXdbVi^k^YVYZhcjXaZVgZh#
C 6gih#&&+V&)'YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiV" § 7 o A lei disporá sobre os requisitos e as restrições
ijidYdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^Vh ao ocupante de cargo ou emprego da administração
Z;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h# direta e indireta que possibilite o acesso a informações
C AZ^ c§ -#)'.! YZ '"+"&..' AZ^ YV >begdW^YVYZ privilegiadas.

Constituição Federal
6Yb^c^higVi^kV#
§ 8o A autonomia gerencial, orçamentária e financeira
C Hb#c§(+(YdIHI#
dos órgãos e entidades da administração direta e indi-
§ 3 o A lei disciplinará as formas de participação do reta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser fir-
usuário na administração pública direta e indireta, mado entre seus administradores e o poder público, que
regulando especialmente: tenha por objeto a fixação de metas de desempenho
I – as reclamações relativas à prestação dos serviços para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
públicos em geral, asseguradas a manutenção de servi- I – o prazo de duração do contrato;
ços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, II – os controles e critérios de avaliação de desempenho,
externa e interna, da qualidade dos serviços; direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
II – o acesso dos usuários a registros administrativos III – a remuneração do pessoal.
e a informações sobre atos de governo, observado o
§ 9o O disposto no inciso XI aplica-se às empresas pú-
disposto no artigo 5o, X e XXXIII;
blicas e às sociedades de economia mista, e suas subsi-
III – a disciplina da representação contra o exercício
diárias, que receberem recursos da União, dos Estados,
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na
do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento
administração pública.
de despesas de pessoal ou de custeio em geral.
C ˜(§Z^cX^hdh>V>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!
C ˜˜,§V.§VXgZhX^YdheZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-#
YZ)"+"&..-#
§ 4 Os atos de improbidade administrativa importarão
o § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de
a suspensão dos direitos políticos, a perda da função aposentadoria decorrentes do artigo 40 ou dos artigos 42
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função
ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma des-
prejuízo da ação penal cabível. ta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comis-
são declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
C 6gi#&*!K!YZhiV8dchi^ij^d#
C ˜&%VXgZhX^YdeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-#
C 6gih#(&'V(',Yd8E#
C AZ^c§-#%'+!YZ&'")"&..%!Y^heZhdWgZVVea^XVdYZ § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites
eZcVYZYZb^hhdV[jcX^dc{g^dejWa^Xd# remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste
34 Constituição Federal – Arts. 38 e 39

artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas tração e remuneração de pessoal, integrado por servi-
em lei. dores designados pelos respectivos Poderes.
C 6gi#)§YV:8c§),!YZ*","'%%*# C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-#
C DHI;!edgbV^dg^VYZkdidh!YZ[Zg^jeVgX^VabZciZV
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput
BZY^YV8VjiZaVgZb69>Cc§'#&(*")!eVgVhjheZcYZg
deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito VZ[^X{X^VYdXVejiYZhiZVgi^\d#
Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às C 6gi#')Yd698I#
respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite C AZ^c§-#%'+!YZ&'")"&..%!Y^heZhdWgZVVea^XVdYZ
único, o subsídio mensal dos Desembargadores do res- eZcVYZYZb^hhdV[jcX^dc{g^dejWa^Xd#
pectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros C AZ^c§-#%',!YZ&'")"&..%!Y^heZhdWgZcdgbVhYZ
e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio men- XdcYjiVYdhhZgk^YdgZheWa^XdhX^k^hYVJc^d!YVh6j"
sal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se iVgfj^VhZYVh;jcYVZhEWa^XVh#
aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh
Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^"
XVh;ZYZgV^h#
C ˜˜&&Z&'VXgZhX^YdheZaV:8c§),!YZ*","'%%*#
C Hb#K^cX#c§)YdHI;#
C EdgbV^dg^VYZkdidh!dHI;YZ[Zg^jdeZY^YdYZbZY^YV
a^b^cVgcV69>Cc§(#-*)"&!eVgV!YVcYd^ciZgegZiVd C Hb#c§.,YdHI?#
Xdc[dgbZVdVgi#(,!M>!Z˜&'!YV8;!ZmXaj^gVhjWb^h" § 1o A fixação dos padrões de vencimento e dos demais
hdYdhbZbWgdhYVbV\^higVijgVZhiVYjVaVdhjWiZid componentes do sistema remuneratório observará:
YZgZbjcZgVd#
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a comple-
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, xidade dos cargos componentes de cada carreira;
autárquica e fundacional, no exercício de mandato ele- II – os requisitos para a investidura;
tivo, aplicam-se as seguintes disposições: III – as peculiaridades dos cargos.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-# C 6gi#)&!˜)§!YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijid
C 6gi#'-YZhiV8dchi^ij^d# YdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ
C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh ;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h#
EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^" C AZ^ c§ -#))-! YZ '&","&..'! gZ\jaVbZciV ZhiZ
XVh;ZYZgV^h# eVg{\gV[d#
C AZ^c§-#-*'!YZ)"'"&..)!Y^heZhdWgZVVea^XVd
I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual
YZhiZeVg{\gV[d#
ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
C AZ^c§.#(+,!YZ&+"&'"&..+![^mVXg^i‚g^dheVgVVegd"
função; \gZhh^kV jc^[^XVd YVh iVWZaVh YZ kZcX^bZcidh Ydh
C 6gi#'-!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d# hZgk^YdgZh#
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do C Hb#K^cX#c§)YdHI;#
cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar § 2o A União, os Estados e o Distrito Federal manterão
pela sua remuneração; escolas de governo para a formação e o aperfeiçoa-
III – investido no mandato de Vereador, havendo com- mento dos servidores públicos, constituindo-se a parti-
patibilidade de horários, perceberá as vantagens de cipação nos cursos um dos requisitos para a promoção
seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remu- na carreira, facultada, para isso, a celebração de convê-
neração do cargo eletivo, e, não havendo compatibili- nios ou contratos entre os entes federados.
dade, será aplicada a norma do inciso anterior; C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para &..-#
o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
§ 3o Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pú-
será contado para todos os efeitos legais, exceto para
blico o disposto no artigo 7o, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII,
promoção por merecimento;
XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a
C 6gi#'-!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d# lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão
V – para efeito de benefício previdenciário, no caso de quando a natureza do cargo o exigir.
afastamento, os valores serão determinados como se C 9ZX#"aZ^c§*#)*'!YZ&"*"&.)(8dchda^YVdYVhAZ^h
no exercício estivesse. YdIgVWVa]d#
C 6gi#'-!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d# C HbjaVhK^cXjaVciZhcdh)Z&+YdHI;#
C HbjaVhc dh+-(Z+-)YdHI;#
SEÇÃO II
§ 4o O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo,
DOS SERVIDORES PÚBLICOS os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Mu-
C 9Zcdb^cVdYZhiVHZdYVYVeZaV:8c§&-!YZ*"'" nicipais serão remunerados exclusivamente por subsídio
&..-# fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qual-
C AZ^c§-#%'+!YZ&'")"&..%!Y^heZhdWgZVVea^XVdYZ quer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de re-
eZcVYZYZb^hhdV[jcX^dc{g^deWa^Xd# presentação ou outra espécie remuneratória, obedecido,
C AZ^c§-#%',!YZ&'")"&..%!Y^heZhdWgZcdgbVhYZ em qualquer caso, o disposto no artigo 37, X e XI.
XdcYjiVYdhhZgk^YdgZheWa^XdhX^k^hYVJc^d!YVhVj"
C 6gih#',!˜'§!'-!˜'§!'.!K!ZK>!(,!MK!)-!MK!
iVgfj^VhZYVh[jcYVZheWa^XVh#
).!K>>ZK>>>!.(!K!.*!>>>!&'-!˜*§!>!X!Z&(*YZhiV
C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh 8dchi^ij^d#
EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^"
C AZ^c§&&#&))!YZ'+","'%%*!Y^heZhdWgZdhjWh†Y^dYd
XVh;ZYZgV^h#
EgdXjgVYdg"<ZgVaYVGZeWa^XV#
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os C AZ^c§&'#%)'!YZ-"&%"'%%.!Y^heZhdWgZVgZk^hdYd
Municípios instituirão conselho de política de adminis- hjWh†Y^dYdEgdXjgVYdg"<ZgVaYVGZeWa^XV#
Constituição Federal – Art. 40 35

§ 5o Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e ses-
Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior senta anos de idade, se mulher, com proventos pro-
e a menor remuneração dos servidores públicos, obe- porcionais ao tempo de contribuição.
decido, em qualquer caso, o disposto no artigo 37, XI. C 6a†cZVh V Z W! VXgZhX^YVh eZaV :8 c§ '%! YZ &*"&'"
§ 6o Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário pu- &..-#
blicarão anualmente os valores do subsídio e da remu- § 2o Os proventos de aposentadoria e as pensões, por
neração dos cargos e empregos públicos. ocasião de sua concessão, não poderão exceder a re-
§ 7 o Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e muneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em
dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos or- que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência
çamentários provenientes da economia com despesas para a concessão da pensão.
correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para C ˜ '§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ '%! YZ &*"&'"
aplicação no desenvolvimento de programas de quali- &..-#
dade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, § 3o Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por
modernização, reaparelhamento e racionalização do ocasião da sua concessão, serão consideradas as remu-
serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou nerações utilizadas como base para as contribuições
prêmio de produtividade. do servidor aos regimes de previdência de que tratam
§ 8o A remuneração dos servidores públicos organiza- este artigo e o art. 201, na forma da lei.
dos em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4o. C ˜ (§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )&! YZ &."&'"
C ˜˜(§V-§VXgZhX^YdheZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-# '%%(#
C 6gi#'§YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(#
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da
C 6gi# &§ YV AZ^ c§ &%#--,! YZ &-"+"'%%)! fjZ Y^heZ
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí- hdWgZVVea^XVdYZY^hedh^ZhYV:8c§)&!YZ&."
pios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegu- &'"'%%(#
rado regime de previdência de caráter contributivo e
solidário, mediante contribuição do respectivo ente § 4o É vedada a adoção de requisitos e critérios diferen-
público, dos servidores ativos e inativos e dos pensio- ciados para a concessão de aposentadoria aos abrangi-
nistas, observados critérios que preservem o equilíbrio dos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados,
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. nos termos definidos em leis complementares, os casos
de servidores:
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)&!YZ&."&'"
'%%(# C 8VejiYd˜)§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§),!YZ
*","'%%*#
C 6gih#(,!˜&%!,(!˜(§!Z.(!K>!YZhiV8dchi^ij^d#
C Hb#c§+-%YdHI;#
C 6gih#)§Z+§YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(#
C 6gi#(§YV:8c§),!YZ*","'%%*# I – portadores de deficiência;
II – que exerçam atividades de risco;
§ 1o Os servidores abrangidos pelo regime de previdên-
III – cujas atividades sejam exercidas sob condições
cia de que trata este artigo serão aposentados, calcu-
especiais que prejudiquem a saúde ou integridade
lados os seus proventos a partir dos valores fixados na
física.
forma dos §§ 3o e 17:

Constituição Federal
C >cX^hdh>V>>>VXgZhX^YdheZaV:8c§),!YZ*","'%%*#
C ˜ &§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )&! YZ &."&'"
'%%(# § 5o Os requisitos de idade e de tempo de contribuição
C 6gi#'§!˜*§!YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(# serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto
C Hb#c§,'+YdHI;# no § 1 o, III, a, para o professor que comprove exclu-
sivamente tempo de efetivo exercício das funções de
I – por invalidez permanente, sendo os proventos pro- magistério na educação infantil e no ensino fundamen-
porcionais ao tempo de contribuição, exceto se decor- tal e médio.
rente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; C 6gih# '§! ˜ &§! Z +§! XVeji! YV :8 c§ )&! YZ &."&'"
'%%(#
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)&!YZ&."&'" C 6gi#+,!˜'§!YVAZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh
'%%(# 9^gZig^oZhZ7VhZhYV:YjXVdCVX^dcVa#
II – compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com C Hb#c§,'+YdHI;#
proventos proporcionais ao tempo de contribuição; § 6 o Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos
C 6gih#'§!˜*§!Z(§!˜&§!YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(# cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é
III – voluntariamente, desde que cumprido tempo míni- vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à
mo de dez anos de efetivo exercício no serviço público conta do regime de previdência previsto neste artigo.
e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposen- C ˜˜*§Z+§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"
tadoria, observadas as seguintes condições: &..-#
C >cX^hdh >> Z >>> VXgZhX^Ydh eZaV :8 c§ '%! YZ &*"&'" § 7o Lei disporá sobre a concessão do benefício de pen-
&..-# são por morte, que será igual:
C 6gi#'§!˜&§!YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(# C 6gi#)'!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d#
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribui- I – ao valor da totalidade dos proventos do servidor
ção, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade falecido, até o limite máximo estabelecido para os
e trinta de contribuição, se mulher; benefícios do regime geral de previdência social de
C 6gi#(§!>>>!YV:8c§),!YZ*","'%%*# que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento
36 Constituição Federal – Art. 40

da parcela excedente a este limite, caso aposentado § 15. O regime de previdência complementar de que
à data do óbito; ou trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do
II – ao valor da totalidade da remuneração do servidor respectivo Poder Executivo, observado o disposto no
no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermé-
limite máximo estabelecido para os benefícios do regi- dio de entidades fechadas de previdência complemen-
me geral de previdência social de que trata o art. 201, tar, de natureza pública, que oferecerão aos respec-
acrescido de setenta por cento da parcela excedente a tivos participantes planos de benefícios somente na
este limite, caso em atividade na data do óbito. modalidade de contribuição definida.
C ˜ ,§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )&! YZ &."&'" C ˜ &* Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )&! YZ &."&'"
'%%(# '%%(#
§ 8o É assegurado o reajustamento dos benefícios para § 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção,
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servi-
conforme critérios estabelecidos em lei. dor que tiver ingressado no serviço público até a data
C ˜ -§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )&! YZ &."&'" da publicação do ato de instituição do correspondente
'%%(# regime de previdência complementar.
C 6gi#'§!˜+§!YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(#
C ˜&+VXgZhX^YdeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-#
C Hb#K^cX#c§'%YdHI;#
C AZ^c§.#,&,!YZ',"&&"&..-!Y^heZhdWgZgZ\gVh\ZgV^h
§ 9 o O tempo de contribuição federal, estadual ou eVgVVdg\Vc^oVdZd[jcX^dcVbZcidYdhgZ\^bZh
municipal será contado para efeito de aposentadoria eg‹eg^dhYZegZk^Y„cX^VhdX^VaYdhhZgk^YdgZheWa^Xdh
e o tempo de serviço correspondente para efeito de YVJc^d!Ydh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdhBjc^X†"
disponibilidade. e^dh!WZbXdbdYdhb^a^iVgZhYdh:hiVYdhZYd9^hig^id
;ZYZgVa#
C 6gi#)'!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^c§.#,-(!YZ'-"&"&...!Y^heZhdWgZXdcig^Wj^d
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de eVgVdXjhiZ^dYVegZk^Y„cX^VhdX^VaYdhhZgk^YdgZhe"
contagem de tempo de contribuição fictício. Wa^XdhVi^kdh!^cVi^kdhZeZch^dc^hiVhYdhig„hEdYZgZh
C 6gi#)§YV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-GZ[dgbVEgZk^YZc" YVJc^d#
X^{g^V# § 17. Todos os valores de remuneração considerados
§ 11. Aplica-se o limite fixado no artigo 37, XI, à soma para o cálculo do benefício previsto no § 3o serão devi-
total dos proventos de inatividade, inclusive quando damente atualizados, na forma da lei.
decorrentes da acumulação de cargos ou empregos C 6gi#'§YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(#
públicos, bem como de outras atividades sujeitas a
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de apo-
contribuição para o regime geral de previdência social,
sentadorias e pensões concedidas pelo regime de que
e ao montante resultante da adição de proventos de
trata este artigo que superem o limite máximo esta-
inatividade com remuneração de cargo acumulável na
forma desta Constituição, cargo em comissão declara- belecido para os benefícios do regime geral de previ-
do em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo dência social de que trata o art. 201, com percentual
eletivo. igual ao estabelecido para os servidores titulares de
cargos efetivos.
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previ-
C 6gi#)§!>Z>>!YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(#
dência dos servidores públicos titulares de cargo efe-
tivo observará, no que couber, os requisitos e critérios § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha
fixados para o regime geral de previdência social. completado as exigências para aposentadoria voluntá-
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo ria estabelecidas no § 1o, III, a, e que opte por permane-
em comissão declarado em lei de livre nomeação e cer em atividade fará jus a um abono de permanência
exoneração bem como de outro cargo temporário ou equivalente ao valor da sua contribuição previdenci-
de emprego público, aplica-se o regime geral de pre- ária até completar as exigências para aposentadoria
vidência social. compulsória contidas no § 1o, II.
C AZ^ c§ .#.+'! YZ ''"'"'%%%! Y^hX^ea^cV d gZ\^bZ YZ § 20. Fica vedada a existência de mais de um regime
ZbegZ\deWa^XdYdeZhhdVaYVVYb^c^higVd[ZYZgVa próprio de previdência social para os servidores titu-
Y^gZiV!Vji{gfj^XVZ[jcYVX^dcVa# lares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni- gestora do respectivo regime em cada ente estatal,
cípios, desde que instituam regime de previdência com- ressalvado o disposto no art. 142, § 3o, X.
plementar para os seus respectivos servidores titulares C ˜˜&,V'%VXgZhX^YdheZaV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(#
de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das apo- C 6gi# '- YV :8 c§ &.! YZ )"+"&..- GZ[dgbV
sentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime 6Yb^c^higVi^kV#
de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo in-
para os benefícios do regime geral de previdência so-
cidirá apenas sobre as parcelas de proventos de apo-
cial de que trata o artigo 201.
sentadoria e de pensão que superem o dobro do limite
C ˜˜.§V&)VXgZhX^YdheZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-# máximo estabelecido para os benefícios do regime
C A8c§&%-!YZ'."*"'%%&!Y^heZhdWgZVgZaVdZcigZV geral de previdência social de que trata o artigo 201
Jc^d!Zdh:hiVYdh!d9^hig^id;ZYZgVaZdhBjc^X†e^dh!
desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da
hjVhVjiVgfj^Vh![jcYVZh!hdX^ZYVYZhYZZXdcdb^V
b^hiVZdjigVhZci^YVYZheWa^XVhZhjVhgZheZXi^kVh
lei, for portador de doença incapacitante.
Zci^YVYZh[ZX]VYVhYZegZk^Y„cX^VXdbeaZbZciVg# C ˜'&VXgZhX^YdeZaV:8c§),!YZ*","'%%*#
Constituição Federal – Arts. 41 a 45 37

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercí- SEÇÃO IV
cio os servidores nomeados para cargo de provimento DAS REGIÕES
efetivo em virtude de concurso público.
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá
C Hb#c§(.%YdIHI# articular sua ação em um mesmo complexo geoeco-
§ 1o O servidor público estável só perderá o cargo: nômico e social, visando a seu desenvolvimento e à
I – em virtude de sentença judicial transitada em redução das desigualdades regionais.
julgado; § 1o Lei complementar disporá sobre:
II – mediante processo administrativo em que lhe seja I – as condições para integração de regiões em
assegurada ampla defesa; desenvolvimento;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de II – a composição dos organismos regionais que execu-
desempenho, na forma de lei complementar, assegura- tarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes
da ampla defesa. dos planos nacionais de desenvolvimento econômico
C 6gi#'),YZhiV8dchi^ij^d# e social, aprovados juntamente com estes.
§ 2 o Invalidada por sentença judicial a demissão do C A8c§+-!YZ&("+"&..&!Y^heZhdWgZVXdbedh^d
servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual Yd8dchZa]dYZ6Yb^c^higVdYVHjeZg^ciZcY„cX^VYV
OdcV;gVcXVYZBVcVjh¶HJ;G6B6#
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo
C A8c§&')!YZ("&"'%%,!^chi^ij^VHjeZg^ciZcY„cX^VYd
de origem, sem direito a indenização, aproveitado em
9ZhZckdak^bZcidYV6bVoc^V¶HJ96B#
outro cargo ou posto em disponibilidade com remune-
C A8c§&'*!YZ("&"'%%,!^chi^ij^VHjeZg^ciZcY„cX^VYd
ração proporcional ao tempo de serviço.
9ZhZckdak^bZcidYdCdgYZhiZ¶HJ9:C:#
§ 3o Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessida- § 2o Os incentivos regionais compreenderão, além de
de, o servidor estável ficará em disponibilidade, com outros, na forma da lei:
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até
seu adequado aproveitamento em outro cargo. I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de
custos e preços de responsabilidade do Poder Público;
§ 4o Como condição para a aquisição da estabilidade, II – juros favorecidos para financiamento de atividades
é obrigatória a avaliação especial de desempenho por prioritárias;
comissão instituída para essa finalidade. III – isenções, reduções ou diferimento temporário
C 6gi# )& Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ &.! YZ )"+" de tributos federais devidos por pessoas físicas ou
&..-# jurídicas;
C 6gi# '- YV :8 c§ &.! YZ )"+"&..- GZ[dgbV IV – prioridade para o aproveitamento econômico e
6Yb^c^higVi^kV# social dos rios e das massas de água represadas ou
SEÇÃO III represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas
periódicas.
DOS MILITARES DOS ESTADOS,
DO DISTRITO FEDERAL E § 3 o Nas áreas a que se refere o § 2 o, IV, a União in-
DOS TERRITÓRIOS centivará a recuperação de terras áridas e cooperará
com os pequenos e médios proprietários rurais para o

Constituição Federal
C 9Zcdb^cVdYZhiVHZdYVYVeZaV:8c§&-!YZ*"'"
estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e
&..-#
de pequena irrigação.
Art. 42. Os membros das Polícias Militares e Corpos
de Bombeiros Militares, instituições organizadas com TÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO
base na hierarquia e disciplina, são militares dos Esta- DOS PODERES
dos, do Distrito Federal e dos Territórios.
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ &-! YZ *"'" CAPÍTULO I
&..-#
DO PODER LEGISLATIVO
C 6gi#(,!˜&%!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gi#-.Yd698I#
SEÇÃO I
DO CONGRESSO NACIONAL
§ 1o Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso
em lei, as disposições do artigo 14, § 8o; do artigo 40, Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e
§ 9o; e do artigo 142, §§ 2o e 3o, cabendo a lei estadual do Senado Federal.
específica dispor sobre as matérias do artigo 142, § 3o, Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de
X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos res- quatro anos.
pectivos governadores.
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de re-
C ˜ &§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ '%! YZ &*"&'" presentantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcio-
&..-# nal, em cada Estado, em cada Território e no Distrito
C Hb#K^cX#c§)YdHI;# Federal.
§ 2o Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Dis- § 1o O número total de Deputados, bem como a repre-
trito Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado sentação por Estado e pelo Distrito Federal, será esta-
em lei específica do respectivo ente estatal. belecido por lei complementar, proporcionalmente à
C ˜ '§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )&! YZ &."&'" população, procedendo-se aos ajustes necessários, no
'%%(# ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas
38 Constituição Federal – Arts. 46 a 49

Unidades da Federação tenha menos de oito ou mais XII – telecomunicações e radiodifusão;


de setenta Deputados. C AZ^c§.#'.*!YZ&.","&..+!Y^heZhdWgZhZgk^dhYZ
C 6gih#&§V(§YVA8c§,-!YZ(%"&'"&..(!fjZY^hX^ea^cV iZaZXdbjc^XVZh!dg\Vc^oVZhZ‹g\dgZ\jaVYdg#
V[^mVdYdcbZgdYZ9ZejiVYdh!cdhiZgbdhYZhiZ C AZ^c§.#),'!YZ&+","&..,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
eVg{\gV[d# YdhhZgk^dhYZiZaZXdbjc^XVZh!VXg^VdZ[jcX^d"
§ 2o Cada Território elegerá quatro Deputados. cVbZcid YZ jb ‹g\d gZ\jaVYdg Z djigdh VheZXidh
^chi^ijX^dcV^h#
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representan- C AZ^c§.#+&'!YZ&."'"&..-!^chi^ij^dhZgk^dYZgVY^d"
tes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o Y^[jhdXdbjc^i{g^V#
princípio majoritário.
XIII – matéria financeira, cambial e monetária, institui-
§ 1o Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Se- ções financeiras e suas operações;
nadores, com mandato de oito anos. XIV – moeda, seus limites de emissão, e montante da
§ 2o A representação de cada Estado e do Distrito Fede- dívida mobiliária federal;
ral será renovada de quatro em quatro anos, alternada- XV – fixação do subsídio dos Ministros do Supremo
mente, por um e dois terços. Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39,
§ 3o Cada Senador será eleito com dois suplentes. § 4o; 150, II; 153, III; e 153, § 2o, I.
C >cX^hdMKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)&!YZ&."&'"
Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, '%%(#
as deliberações de cada Casa e de suas Comissões se-
C AZ^c§&%#),)!YZ',"+"'%%'!Y^heZhdWgZgZbjcZgV"
rão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria dYVBV\^higVijgVYVJc^d#
absoluta de seus membros.
C AZ^c§&&#&)(!YZ'+","'%%*!Y^heZhdWgZdhjWh†Y^dYZ
SEÇÃO II B^c^higdYdHI;#
DAS ATRIBUIÇÕES DO C AZ^c§&'#%)&!YZ-"&%"'%%.!Y^heZhdWgZVgZk^hdYd
CONGRESSO NACIONAL hjWh†Y^dYZB^c^higdYdHI;#

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso
do Presidente da República, não exigida esta para o Nacional:
especificado nos artigos 49, 51 e 52, dispor sobre todas C 6gi#)-YZhiV8dchi^ij^d#
as matérias de competência da União, especialmente I – resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou
sobre: atos internacionais que acarretem encargos ou com-
I – sistema tributário, arrecadação e distribuição de promissos gravosos ao patrimônio nacional;
rendas; II – autorizar o Presidente da República a declarar guer-
II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orça- ra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras
mento anual, operações de crédito, dívida pública e transitem pelo território nacional ou nele permaneçam
emissões de curso forçado; temporariamente, ressalvados os casos previstos em
III – fixação e modificação do efetivo das Forças lei complementar;
Armadas; III – autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da Re-
IV – planos e programas nacionais, regionais e setoriais pública a se ausentarem do País, quando a ausência
de desenvolvimento; exceder a quinze dias;
V – limites do território nacional, espaço aéreo e marí- IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal,
timo e bens do domínio da União; autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma
VI – incorporação, subdivisão ou desmembramento de dessas medidas;
áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que
Assembleias Legislativas; exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
C 6gi#)§YVAZ^c§.#,%.!YZ&-"&&"&..-!fjZgZ\jaVbZc" delegação legislativa;
iVdVgi#&)YZhiV8dchi^ij^d# VI – mudar temporariamente sua sede;
VII – transferência temporária da sede do Governo VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais
Federal; e os Senadores, observado o que dispõem os artigos
VIII – concessão de anistia; 37, XI, 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I;
VIII – fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presi-
C 6gi#&-,YVA:E#
dente da República e dos Ministros de Estado, obser-
IX – organização administrativa, judiciária, do Ministé- vado o que dispõem os artigos 37, XI, 39, § 4o, 150, II,
rio Público e da Defensoria Pública da União e dos Ter- 153, III, e 153, § 2o, I;
ritórios e organização judiciária, do Ministério Público C >cX^hdhK>>ZK>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ
e da Defensoria Pública do Distrito Federal; )"+"&..-#
X – criação, transformação e extinção de cargos, em-
pregos e funções públicas, observado o que estabelece IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Pre-
o art. 84, VI, b; sidente da República e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo;
C >cX^hdMXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§('!YZ&&"." X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer
'%%&#
de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os
XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da ad- da administração indireta;
ministração pública; XI – zelar pela preservação de sua competência le-
C >cX^hdM>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§('!YZ&&"." gislativa em face da atribuição normativa dos outros
'%%&# Poderes;
Constituição Federal – Arts. 50 a 52 39

XII – apreciar os atos de concessão e renovação de V – eleger membros do Conselho da República, nos
concessão de emissoras de rádio e televisão; termos do artigo 89, VII.
XIII – escolher dois terços dos membros do Tribunal de SEÇÃO IV
Contas da União;
DO SENADO FEDERAL
C 9ZX#AZ\^haVi^kdc§+!YZ''")"&..(!gZ\jaVbZciVVZh"
Xda]VYZB^c^higdYdIg^WjcVaYZ8dciVhYVJc^deZad Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
8dc\gZhhdCVX^dcVa#
C 6gi#)-YZhiV8dchi^ij^d#
XIV – aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes
I – processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente
a atividades nucleares;
da República nos crimes de responsabilidade, bem
XV – autorizar referendo e convocar plebiscito;
como os Ministros de Estado e os Comandantes da
C 6gih#&§V&'YVAZ^c§.#,%.!YZ&-"&&"&..-!fjZgZ\j" Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da
aVbZciVdVgi#&)YZhiV8dchi^ij^d#
mesma natureza conexos com aqueles;
XVI – autorizar, em terras indígenas, a exploração e C >cX^hd > Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ '(! YZ '"."
o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e &...#
lavra de riquezas minerais; C 6gi#&%'!>!X!YZhiV8dchi^ij^d#
XVII – aprovar, previamente, a alienação ou concessão
C AZ^ c§ &#%,.! YZ &%")"&.*% AZ^ Ydh 8g^bZh YZ
de terras públicas com área superior a dois mil e qui- GZhedchVW^a^YVYZ#
nhentos hectares.
II – processar e julgar os Ministros do Supremo Tri-
Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, bunal Federal, os membros do Conselho Nacional de
ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Mi-
Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público,
nistro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos dire-
o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral
tamente subordinados à Presidência da República para
prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto da União nos crimes de responsabilidade;
previamente determinado, importando em crime de res- C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"
ponsabilidade a ausência sem justificação adequada. '%%)#
C 6gih#&(&Z&('YZhiV8dchi^ij^d#
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8G c§ '! YZ ,"+"
&..)# C 6gi# *§ YV :8 c§ )*! YZ -"&'"'%%) GZ[dgbV Yd
?jY^X^{g^d#
§ 1 o Os Ministros de Estado poderão comparecer ao
Senado Federal, à Câmara dos Deputados, ou a qual- III – aprovar previamente, por voto secreto, após argui-
quer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante ção pública, a escolha de:
entendimentos com a Mesa respectiva, para expor as- a) magistrados, nos casos estabelecidos nesta
sunto de relevância de seu Ministério. Constituição;
§ 2 As Mesas da Câmara dos Deputados e do Sena-
o b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados
do Federal poderão encaminhar pedidos escritos de pelo Presidente da República;
informação a Ministros de Estado ou a qualquer das c) Governador de Território;
pessoas referidas no caput deste artigo, importando d) presidente e diretores do Banco Central;

Constituição Federal
em crime de responsabilidade a recusa, ou o não aten- e) Procurador-Geral da República;
dimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação f ) titulares de outros cargos que a lei determinar;
de informações falsas.
IV – aprovar previamente, por voto secreto, após argui-
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8Gc§'!YZ,"+"&..)# ção em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão
SEÇÃO III diplomática de caráter permanente;
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS V – autorizar operações externas de natureza finan-
ceira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Federal, dos Territórios e dos Municípios;
Deputados: VI – fixar, por proposta do Presidente da República,
C 6gi#)-YZhiV8dchi^ij^d# limites globais para o montante da dívida consolida-
I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instau- da da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
ração de processo contra o Presidente e o Vice-Presi- Municípios;
dente da República e os Ministros de Estado; VII – dispor sobre limites globais e condições para as
II – proceder à tomada de contas do Presidente da operações de crédito externo e interno da União, dos
República, quando não apresentadas ao Congresso Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas
Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da autarquias e demais entidades controladas pelo Poder
sessão legislativa; Público Federal;
III – elaborar seu regimento interno; VIII – dispor sobre limites e condições para a concessão
IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, po- de garantia da União em operações de crédito externo
lícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, e interno;
empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de IX – estabelecer limites globais e condições para o
lei para fixação da respectiva remuneração, observa- montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito
dos os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes Federal e dos Municípios;
orçamentárias; X – suspender a execução, no todo ou em parte, de
C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+" lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do
&..-# Supremo Tribunal Federal;
40 Constituição Federal – Arts. 53 a 55

XI – aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam
exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da Repúbli- informações.
ca antes do término de seu mandato; § 7o A incorporação às Forças Armadas de Deputados
XII – elaborar seu regimento interno; e Senadores, embora militares e ainda que em tem-
XIII – dispor sobre sua organização, funcionamento, po de guerra, dependerá de prévia licença da Casa
polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, respectiva.
empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de
lei para fixação da respectiva remuneração, observa- C ˜˜&§V,§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(*!YZ'%"&'"
dos os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes '%%&#
orçamentárias; § 8 o As imunidades de Deputados ou Senadores sub-
C >cX^hdM>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+" sistirão durante o estado de sítio, só podendo ser sus-
&..-# pensas mediante o voto de dois terços dos membros da
Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do
XIV – eleger membros do Conselho da República, nos
recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatí-
termos do artigo 89, VII;
veis com a execução da medida.
XV – avaliar periodicamente a funcionalidade do
Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus C ˜-§VXgZhX^YdeZaV:8c§(*!YZ'%"&'"'%%&#
componentes, e o desempenho das administrações tri- C 6gih#&(,V&)&YZhiV8dchi^ij^d#
butárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e C 6gih#&(-V&)*Yd8E#
dos Municípios. Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:
C >cX^hdMKVXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
I – desde a expedição do diploma:
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de
II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal
direito público, autarquia, empresa pública, socie-
Federal, limitando-se a condenação, que somente será
dade de economia mista ou empresa concessio-
proferida por dois terços dos votos do Senado Federal,
à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para nária de serviço público, salvo quando o contrato
o exercício de função pública, sem prejuízo das demais obedecer a cláusulas uniformes;
sanções judiciais cabíveis. b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego re-
munerado, inclusive os de que sejam demissíveis
SEÇÃO V ad nutum, nas entidades constantes da alínea
DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES anterior;
C AZ^c§.#*%)!YZ(%"."&..,AZ^YVh:aZ^Zh# II – desde a posse:
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil a) ser proprietários, controladores ou diretores de
e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras empresa que goze de favor decorrente de contra-
e votos. to com pessoa jurídica de direito público, ou nela
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(*!YZ'%"&'" exercer função remunerada;
'%%&# b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis
§ 1o Os Deputados e Senadores, desde a expedição do ad nutum, nas entidades referidas no inciso I, a;
diploma, serão submetidos a julgamento perante o Su- c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer
premo Tribunal Federal. das entidades a que se refere o inciso I, a;
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pú-
C 6gi#&%'!>!W!YZhiV8dchi^ij^d#
blico eletivo.
§ 2 o Desde a expedição do diploma, os membros do Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em
flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos I – que infringir qualquer das proibições estabelecidas
serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa no artigo anterior;
respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus C 6gi#&§Yd9ZX#AZ\^haVi^kdc§&+!YZ')"("&..)!fjZ
membros, resolva sobre a prisão. hjWbZiZ|XdcY^dhjheZch^kVVgZccX^VYZeVgaV"
C 6gih#)(!>>>!Z(%&Yd8EE# bZciVgXdcigVdfjVaeZcYZegdXZY^bZcid[jcYVYd
cdhiZgbdhYZhiZ^cX^hd#
§ 3o Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputa-
do, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo II – cujo procedimento for declarado incompatível com
Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, o decoro parlamentar;
por iniciativa de partido político nela representado e C 6gi#&§Yd9ZX#AZ\^haVi^kdc§&+!YZ')"("&..)!fjZ
pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a hjWbZiZ|XdcY^dhjheZch^kVVgZccX^VYZeVgaV"
decisão final, sustar o andamento da ação. bZciVgXdcigVdfjVaeZcYZegdXZY^bZcid[jcYVYd
cdhiZgbdhYZhiZ^cX^hd#
§ 4 o O pedido de sustação será apreciado pela Casa
respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco III – que deixar de comparecer, em cada sessão legis-
dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. lativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa
a que pertencer, salvo licença ou missão por esta
§ 5 o A sustação do processo suspende a prescrição, autorizada;
enquanto durar o mandato. IV – que perder ou tiver suspensos os direitos
§ 6 o Os Deputados e Senadores não serão obrigados políticos;
a testemunhar sobre informações recebidas ou pres- V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos
tadas em razão do exercício do mandato, nem sobre previstos nesta Constituição;
Constituição Federal – Arts. 56 a 58 41

VI – que sofrer condenação criminal em sentença tran- II – elaborar o regimento comum e regular a criação de
sitada em julgado. serviços comuns às duas Casas;
C 6gi#.'!>!Yd8E# III – receber o compromisso do Presidente e do Vice-
Presidente da República;
§ 1 o É incompatível com o decoro parlamentar, além IV – conhecer do veto e sobre ele deliberar.
dos casos definidos no regimento interno, o abuso das
prerrogativas asseguradas a membro do Congresso § 4o Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões pre-
Nacional ou a percepção de vantagens indevidas. paratórias, a partir de 1o de fevereiro, no primeiro ano
da legislatura, para a posse de seus membros e eleição
§ 2o Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do manda- das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos,
to será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição
Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, imediatamente subsequente.
mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido
C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*%!YZ&)"'"'%%+#
político representado no Congresso Nacional, assegu-
rada ampla defesa. § 5 o A Mesa do Congresso Nacional será presidida
pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos
§ 3o Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de
declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no
mediante provocação de qualquer de seus membros, Senado Federal.
ou de partido político representado no Congresso Na-
cional, assegurada ampla defesa. § 6 o A convocação extraordinária do Congresso Na-
cional far-se-á:
§ 4 A renúncia de parlamentar submetido a processo
o
C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*%!YZ&)"'"'%%+#
que vise ou possa levar à perda do mandato, nos ter-
mos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as I – pelo Presidente do Senado Federal, em caso de
deliberações finais de que tratam os §§ 2o e 3o. decretação de estado de defesa ou de intervenção
C ˜)§VXgZhX^YdeZaV:8Gc§+!YZ,"+"&..)#
federal, de pedido de autorização para a decretação
de estado de sítio e para o compromisso e a posse do
Art. 56. Não perderá o mandato o Deputado ou Presidente e do Vice-Presidente da República;
Senador: II – pelo Presidente da República, pelos Presidentes
I – investido no cargo de Ministro de Estado, Gover- da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a
nador de Território, Secretário de Estado, do Distrito requerimento da maioria dos membros de ambas as
Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe Casas, em caso de urgência ou interesse público rele-
de missão diplomática temporária; vante, em todas as hipóteses deste inciso com a apro-
II – licenciado pela respectiva Casa por motivo de vação da maioria absoluta de cada uma das Casas do
doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse Congresso Nacional.
particular, desde que, neste caso, o afastamento não C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*%!YZ&)"'"
ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa. '%%+#

§ 1o O suplente será convocado nos casos de vaga, de § 7o Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso
investidura em funções previstas neste artigo ou de Nacional somente deliberará sobre a matéria para a

Constituição Federal
licença superior a cento e vinte dias. qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8o deste
artigo, vedado o pagamento de parcela indenizatória,
§ 2o Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á em razão da convocação.
eleição para preenchê-la se faltarem mais de quinze
C ˜,§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*%!YZ&)"'"'%%+#
meses para o término do mandato.
§ 3 Na hipótese do inciso I, o Deputado ou Senador
o § 8 o Havendo medidas provisórias em vigor na data
poderá optar pela remuneração do mandato. de convocação extraordinária do Congresso Nacional,
serão elas automaticamente incluídas na pauta da
SEÇÃO VI convocação.
DAS REUNIÕES C ˜-§VXgZhX^YdeZaV:8c§('!YZ&&"."'%%&#
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmen- SEÇÃO VII
te, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e DAS COMISSÕES
de 1o de agosto a 22 de dezembro.
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão co-
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ *%! YZ &)"'"
missões permanentes e temporárias, constituídas na
'%%+#
forma e com as atribuições previstas no respectivo re-
§ 1 As reuniões marcadas para essas datas serão
o
gimento ou no ato de que resultar sua criação.
transferidas para o primeiro dia útil subsequente,
§ 1 o Na constituição das Mesas e de cada Comissão,
quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
é assegurada, tanto quanto possível, a representação
§ 2 o A sessão legislativa não será interrompida proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares
sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes que participam da respectiva Casa.
orçamentárias. § 2 o Às comissões, em razão da matéria de sua com-
§ 3o Além de outros casos previstos nesta Constituição, petência, cabe:
a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se- I – discutir e votar projeto de lei que dispensar, na for-
ão em sessão conjunta para: ma do regimento, a competência do Plenário, salvo se
I – inaugurar a sessão legislativa; houver recurso de um décimo dos membros da Casa;
42 Constituição Federal – Arts. 59 a 61

II – realizar audiências públicas com entidades da so- SUBSEÇÃO II


ciedade civil; DA EMENDA À CONSTITUIÇÃO
III – convocar Ministros de Estado para prestar infor-
mações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante
IV – receber petições, reclamações, representações ou proposta:
queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara
das autoridades ou entidades públicas; dos Deputados ou do Senado Federal;
V – solicitar depoimento de qualquer autoridade ou II – do Presidente da República;
cidadão; III – de mais da metade das Assembleias Legislativas
VI – apreciar programas de obras, planos nacionais, das Unidades da Federação, manifestando-se, cada
regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
emitir parecer.
§ 1 o A Constituição não poderá ser emendada na vi-
§ 3o As comissões parlamentares de inquérito, que te- gência de intervenção federal, de estado de defesa ou
rão poderes de investigação próprios das autoridades
de estado de sítio.
judiciais, além de outros previstos nos regimentos das
respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos De- C 6gih#()V(+!Z&(+V&)&YZhiV8dchi^ij^d#
putados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separa- § 2o A proposta será discutida e votada em cada Casa
damente, mediante requerimento de um terço de seus do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-
membros, para a apuração de fato determinado e por se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos
prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, en- votos dos respectivos membros.
caminhadas ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores. § 3o A emenda à Constituição será promulgada pelas
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,
C AZ^c§&#*,.!YZ&-"("&.*'AZ^YVh8db^hhZhEVgaV"
com o respectivo número de ordem.
bZciVgZhYZ>cfj‚g^id#
C AZ^c§&%#%%&!YZ)"."'%%%!Y^heZhdWgZVeg^dg^YVYZ § 4 o Não será objeto de deliberação a proposta de
cdhegdXZY^bZcidhVhZgZbVYdiVYdheZadB^c^hi‚g^d emenda tendente a abolir:
EjWa^XdZedgdjigdh‹g\dhVgZheZ^idYVhXdcXajhZh
I – a forma federativa de Estado;
YVh8db^hhZhEVgaVbZciVgZhYZ>cfj‚g^id#
C 6gih#&§Z&-YZhiV8dchi^ij^d#
§ 4o Durante o recesso, haverá uma Comissão Repre-
sentativa do Congresso Nacional, eleita por suas Casas II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
na última sessão ordinária do período legislativo, com C 6gih#&§!&)Z-&!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
atribuições definidas no regimento comum, cuja com- C AZ^c§.#,%.!YZ&-"&&"&..-!gZ\jaVbZciVdVgi#&)
posição reproduzirá, quanto possível, a proporcionali- YZhiV8dchi^ij^d#
dade da representação partidária.
III – a separação dos Poderes;
SEÇÃO VIII
C 6gi#'§YZhiV8dchi^ij^d#
DO PROCESSO LEGISLATIVO
IV – os direitos e garantias individuais.
SUBSEÇÃO I
C 6gi#*§YZhiV8dchi^ij^d#
DISPOSIÇÃO GERAL
§ 5o A matéria constante de proposta de emenda rejei-
Art. 59. O processo legislativo compreende a elabo- tada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de
ração de: nova proposta na mesma sessão legislativa.
I – emendas à Constituição; SUBSEÇÃO III
II – leis complementares;
III – leis ordinárias; DAS LEIS
IV – leis delegadas; Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordiná-
V – medidas provisórias; rias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara
C 6gih#,%Z,(Yd698I# dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso
Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo
VI – decretos legislativos;
Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procura-
C 6gi# (§ YV AZ^ c§ .#,%.! YZ &-"&&"&..-! fjZ Y^heZ dor-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos
hdWgZVXdckdXVdYdeaZW^hX^idZdgZ[ZgZcYdcVh
casos previstos nesta Constituição.
fjZhiZhYZgZaZk}cX^VcVX^dcVa!YZXdbeZi„cX^VYd
EdYZgAZ\^haVi^kddjYdEdYZg:mZXji^kd# § 1o São de iniciativa privativa do Presidente da Repú-
VII – resoluções. blica as leis que:
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a ela- I – fixem ou modifiquem os efetivos das Forças
boração, redação, alteração e consolidação das leis. Armadas;
II – disponham sobre:
C A8c§.*!YZ'+"'"&..-!igViVYdY^hedhidcZhiZeVg{"
\gV[dc^Xd# C HbjaVhcdh+,.Z+-&YdHI;#
C 9ZX#c§)#&,+!YZ'-"("'%%'!ZhiVWZaZXZcdgbVhZY^" a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na
gZig^oZheVgVVZaVWdgVd!VgZYVd!VVaiZgVd!V administração direta e autárquica ou aumento de
Xdchda^YVdZdZcXVb^c]VbZcidVdEgZh^YZciZYV
GZeWa^XVYZegd_ZidhYZVidhcdgbVi^kdhYZXdbeZ"
sua remuneração;
i„cX^VYdh‹g\dhYdEdYZg:mZXji^kd;ZYZgVa# C Hb#c§+,.YdHI;#
Constituição Federal – Arts. 62 a 64 43

b) organização administrativa e judiciária, matéria tri- financeiro seguinte se houver sido convertida em lei
butária e orçamentária, serviços públicos e pessoal até o último dia daquele em que foi editada.
da administração dos Territórios; § 3o As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regi- §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não fo-
me jurídico, provimento de cargos, estabilidade e rem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, pror-
aposentadoria; rogável, nos termos do § 7o, uma vez por igual período,
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&-!YZ*"'" devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto
&..-# legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
d) organização do Ministério Público e da Defensoria § 4o O prazo a que se refere o § 3o contar-se-á da publi-
Pública da União, bem como normas gerais para a cação da medida provisória, suspendendo-se durante
organização do Ministério Público e da Defenso- os períodos de recesso do Congresso Nacional.
ria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios; § 5o A deliberação de cada uma das Casas do Congres-
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da admi- so Nacional sobre o mérito das medidas provisórias
nistração pública, observado o disposto no artigo dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus
84, VI; pressupostos constitucionais.
C 6a†cZVZXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§('!YZ&&"." § 6o Se a medida provisória não for apreciada em até
'%%&# quarenta e cinco dias contados de sua publicação, en-
trará em regime de urgência, subsequentemente, em
f ) militares das Forças Armadas, seu regime jurídi-
cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando
co, provimento de cargos, promoções, estabilida-
sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as de-
de, remuneração, reforma e transferência para a
mais deliberações legislativas da Casa em que estiver
reserva.
tramitando.
C 6a†cZV[VXgZhX^YVeZaV:8c§&-!YZ*"'"&..-#
§ 7 o Prorrogar-se-á uma única vez por igual período
§ 2o A iniciativa popular pode ser exercida pela apre- a vigência de medida provisória que, no prazo de
sentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a
subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso
nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, Nacional.
com não menos de três décimos por cento dos eleitores
de cada um deles. § 8o As medidas provisórias terão sua votação iniciada
na Câmara dos Deputados.
C 6gih#&§!>>>!&(Z&)YVAZ^c§.#,%.!YZ&-"&&"&..-!fjZ
gZ\jaVbZciVdVgi#&)YZhiV8dchi^ij^d# § 9 o Caberá à comissão mista de Deputados e Sena-
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente dores examinar as medidas provisórias e sobre elas
da República poderá adotar medidas provisórias, com emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão
força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Con- separada, pelo plenário de cada uma das Casas do
gresso Nacional. Congresso Nacional.

Constituição Federal
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ ('! YZ &&"." § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa,
'%%&# de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que
C 6gih#&+,!˜(§!Z')+YZhiV8dchi^ij^d# tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
C 6gi#'§YV:8c§('!YZ&&"."'%%&# § 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere
C Hb#c§+*&YdHI;# o § 3 o até sessenta dias após a rejeição ou perda de
§ 1 o É vedada a edição de medidas provisórias sobre eficácia de medida provisória, as relações jurídicas
matéria: constituídas e decorrentes de atos praticados durante
sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
I – relativa a:
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, parti- texto original da medida provisória, esta manter-se-á
dos políticos e direito eleitoral; integralmente em vigor até que seja sancionado ou
b) direito penal, processual penal e processual civil; vetado o projeto.
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério
C ˜˜&§V&'VXgZhX^YdheZaV:8c§('!YZ&&"."'%%&#
Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orça- Art. 63. Não será admitido aumento da despesa
mento e créditos adicionais e suplementares, res- prevista:
salvado o previsto no artigo 167, § 3o; I – nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente
II – que vise a detenção ou sequestro de bens, de pou- da República, ressalvado o disposto no artigo 166,
pança popular ou qualquer outro ativo financeiro; §§ 3o e 4o;
III – reservada a lei complementar; II – nos projetos sobre organização dos serviços admi-
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo nistrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Fede-
Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do ral, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.
Presidente da República. Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de
§ 2o Medida provisória que implique instituição ou ma- iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tri-
joração de impostos, exceto os previstos nos artigos bunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na
153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício Câmara dos Deputados.
44 Constituição Federal – Arts. 65 a 71

§ 1o O Presidente da República poderá solicitar urgên- Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Pre-
cia para apreciação de projetos de sua iniciativa. sidente da República, que deverá solicitar a delegação
§ 2o Se, no caso do § 1o, a Câmara dos Deputados e o ao Congresso Nacional.
Senado Federal não se manifestarem sobre a proposi- § 1o Não serão objeto de delegação os atos de compe-
ção, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cin- tência exclusiva do Congresso Nacional, os de compe-
co dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações tência privativa da Câmara dos Deputados ou do Se-
legislativas da respectiva Casa, com exceção das que nado Federal, a matéria reservada à lei complementar,
tenham prazo constitucional determinado, até que se nem a legislação sobre:
ultime a votação. I – organização do Poder Judiciário e do Ministério Pú-
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§('!YZ&&"."'%%&# blico, a carreira e a garantia de seus membros;
II – nacionalidade, cidadania, direitos individuais, po-
§ 3o A apreciação das emendas do Senado Federal pela
líticos e eleitorais;
Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias,
III – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e
observado quanto ao mais o disposto no parágrafo orçamentos.
anterior.
§ 2 o A delegação ao Presidente da República terá a
§ 4 o Os prazos do § 2 o não correm nos períodos de forma de resolução do Congresso Nacional, que especi-
recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos ficará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
projetos de código.
§ 3o Se a resolução determinar a apreciação do projeto
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única,
revisto pela outra, em um só turno de discussão e vo- vedada qualquer emenda.
tação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa
Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por
revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
maioria absoluta.
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à
SEÇÃO IX
Casa iniciadora.
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL,
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
enviará o projeto de lei ao Presidente da República,
C 9ZX#c§(#*.%!YZ+"."'%%%!Y^heZhdWgZdH^hiZbVYZ
que, aquiescendo, o sancionará.
6Yb^c^higVd;^cVcXZ^gV;ZYZgVa#
§ 1 Se o Presidente da República considerar o projeto,
o
C 9ZX#c§(#*.&!YZ+"."'%%%!Y^heZhdWgZdH^hiZbVYZ
no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao 8dcigdaZ>ciZgcdYdEdYZg:mZXji^kd;ZYZgVa#
interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no C 9ZX#c§+#.,+!YZ,"&%"'%%.!Y^heZhdWgZdH^hiZbVYZ
prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebi- 8dciVW^a^YVYZ;ZYZgVa#
mento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamen-
ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. tária, operacional e patrimonial da União e das en-
§ 2o O veto parcial somente abrangerá texto integral de tidades da administração direta e indireta, quanto à
artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
§ 3 o Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
Presidente da República importará sanção. sistema de controle interno de cada Poder.
§ 4o O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física
de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Depu- guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e va-
tados e Senadores, em escrutínio secreto. lores públicos ou pelos quais a União responda, ou
§ 5o Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
para promulgação, ao Presidente da República. pecuniária.
§ 6o Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no C EVg{\gV[dc^XdXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ
)"+"&..-#
§ 4o, o veto será colocado na ordem do dia da sessão
imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso
votação final. Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§('!YZ&&"."'%%&#
C AZ^c§-#))(!YZ&+","&..'!Y^heZhdWgZVAZ^Dg\}c^XV
§ 7 o Se a lei não for promulgada dentro de quarenta YdIg^WjcVaYZ8dciVhYVJc^d¶I8J#
e oito horas pelo Presidente da República, nos casos
dos §§ 3o e 5o, o Presidente do Senado a promulgará, I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Pre-
e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice- sidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
Presidente do Senado fazê-lo.
recebimento;
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado II – julgar as contas dos administradores e demais
somente poderá constituir objeto de novo projeto, na responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
mesma sessão legislativa, mediante proposta da maio- administração direta e indireta, incluídas as fundações
ria absoluta dos membros de qualquer das Casas do e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
Congresso Nacional. federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
Constituição Federal – Arts. 72 a 74 45

extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos
ao erário público; necessários.
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos C 6gi#&+!˜'§!Yd698I#
atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na ad-
ministração direta e indireta, incluídas as fundações § 1o Não prestados os esclarecimentos, ou considera-
instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas dos estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tri-
as nomeações para cargo de provimento em comis- bunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no
são, bem como a das concessões de aposentadorias, prazo de trinta dias.
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias pos- § 2o Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Co-
teriores que não alterem o fundamento legal do ato missão, se julgar que o gasto possa causar dano irre-
concessório; parável ou grave lesão à economia pública, proporá ao
C Hb#K^cX#c§(YdHI;# Congresso Nacional sua sustação.
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos De- Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por
putados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, próprio de pessoal e jurisdição em todo o Território
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, Nacional, exercendo, no que couber, as atribuições
nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, previstas no artigo 96.
Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no C 6gi#-)!MK!YZhiV8dchi^ij^d#
inciso II; C AZ^c§-#))(!YZ&+","&..'!Y^heZhdWgZVAZ^Dg\}c^XV
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas su- YdIg^WjcVaYZ8dciVhYVJc^d¶I8J#
pranacionais de cujo capital social a União participe, § 1o Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão
de forma direta ou indireta, nos termos do tratado nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguin-
constitutivo; tes requisitos:
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repas-
sados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou I – mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco
outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito anos de idade;
Federal ou a Município; II – idoneidade moral e reputação ilibada;
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso III – notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, eco-
Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer nômicos e financeiros ou de administração pública;
das respectivas Comissões, sobre a fiscalização con- IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efe-
tábil, financeira, orçamentária, operacional e patri- tiva atividade profissional que exija os conhecimentos
monial e sobre resultados de auditorias e inspeções mencionados no inciso anterior.
realizadas; C 9ZX#AZ\^haVi^kdc§+!YZ''")"&..(!Y^heZhdWgZVZh"
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade Xda]VYZB^c^higdYdIg^WjcVaYZ8dciVhYVJc^d#
de despesa ou irregularidade de contas, as sanções § 2o Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras co- escolhidos:
minações, multa proporcional ao dano causado ao
C Hb#c§+*(YdHI;#
erário;

Constituição Federal
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote I – um terço pelo Presidente da República, com apro-
as providências necessárias ao exato cumprimento da vação do Senado Federal, sendo dois alternadamente
lei, se verificada ilegalidade; dentre auditores e membros do Ministério Público jun-
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impug- to ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal,
nado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
e ao Senado Federal; II – dois terços pelo Congresso Nacional.
XI – representar ao Poder competente sobre irregulari- C 9ZX#AZ\^haVi^kdc§+!YZ''")"&..(!Y^heZhdWgZVZh"
dades ou abusos apurados. Xda]VYZB^c^higdYdIg^WjcVaYZ8dciVhYVJc^d#
§ 1 No caso de contrato, o ato de sustação será ado-
o
§ 3 Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão
o

tado diretamente pelo Congresso Nacional, que so- as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,
licitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior
cabíveis. Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à apo-
§ 2 o Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, sentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas C ˜ (§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ '%! YZ &*"&'"
previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a &..-#
respeito. § 4 o O auditor, quando em substituição a Ministro,
§ 3o As decisões do Tribunal de que resulte imputação terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e,
de débito ou multa terão eficácia de título executivo. quando no exercício das demais atribuições da judica-
§ 4 o O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, tura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.
trimestral e anualmente, relatório de suas atividades. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere manterão, de forma integrada, sistema de controle in-
o artigo 166, § 1o, diante de indícios de despesas não terno com a finalidade de:
autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
não programados ou de subsídios não aprovados, po- plurianual, a execução dos programas de governo e
derá solicitar à autoridade governamental responsável dos orçamentos da União;
46 Constituição Federal – Arts. 75 a 84

II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, § 4 o Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer
quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentá- morte, desistência ou impedimento legal de candidato,
ria, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior
da administração federal, bem como da aplicação de votação.
recursos públicos por entidades de direito privado;
§ 5o Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, rema-
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e
nescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a
garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua mis-
são institucional. Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República
§ 1o Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, pres-
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalida- tando o compromisso de manter, defender e cumprir a
de, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, Constituição, observar as leis, promover o bem geral
sob pena de responsabilidade solidária. do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a
independência do Brasil.
§ 2o Qualquer cidadão, partido político, associação ou
sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denun- Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada
ciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo
de Contas da União. motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este
será declarado vago.
C 6gih#&§!MK>!Z*(!YVAZ^c§-#))(!YZ&+","&..'!fjZ
Y^heZhdWgZVAZ^Dg\}c^XVYdIg^WjcVaYZ8dciVhYV Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedi-
Jc^d¶I8J# mento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam- Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além
se, no que couber, à organização, composição e fis- de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei
calização dos Tribunais de Contas dos Estados e do complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por
Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos ele convocado para missões especiais.
de Contas dos Municípios.
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do
C Hb#c§+*(YdHI;#
Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos,
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão serão sucessivamente chamados ao exercício da Pre-
sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão sidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do
integrados por sete Conselheiros. Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
CAPÍTULO II Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-
DO PODER EXECUTIVO Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias
depois de aberta a última vaga.
SEÇÃO I
§ 1o Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do pe-
DO PRESIDENTE E DO VICE-
ríodo presidencial, a eleição para ambos os cargos será
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso
C AZ^c§&%#+-(!YZ'-"*"'%%(!Y^heZhdWgZVdg\Vc^" Nacional, na forma da lei.
oVdYVEgZh^Y„cX^VYVGZeWa^XVZYdhB^c^hi‚g^dh!
gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§)#&&-!YZ,"'"'%%'# § 2o Em qualquer dos casos, os eleitos deverão comple-
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente tar o período de seus antecessores.
da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. Art. 82. O mandato do Presidente da República é de
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano
da República realizar-se-á, simultaneamente, no pri- subsequente ao da sua eleição.
meiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no C 6gi^\d Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ &+! YZ )"+"
último domingo de outubro, em segundo turno, se &..,#
houver, do ano anterior ao do término do mandato Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da Repúbli-
presidencial vigente. ca não poderão, sem licença do Congresso Nacional,
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ &+! YZ )"+" ausentar-se do País por período superior a quinze dias,
&..,# sob pena de perda do cargo.
C 6gih#'-!'.!>>!('!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d#
SEÇÃO II
C AZ^c§.#*%)!YZ(%"."&..,AZ^YVh:aZ^Zh#
DAS ATRIBUIÇÕES DO
§ 1 A eleição do Presidente da República importará a
o
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
do Vice-Presidente com ele registrado.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da
§ 2 o Será considerado eleito Presidente o candidato
República:
que, registrado por partido político, obtiver a maioria
absoluta de votos, não computados os em branco e C 6gih#**V*,Yd8EB#
os nulos. C 6gih#)++V)-%Yd8EEB#
§ 3o Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta I – nomear e exonerar os Ministros de Estado;
na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte II – exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a
dias após a proclamação do resultado, concorrendo os direção superior da administração federal;
dois candidatos mais votados e considerando-se eleito III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos
aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. previstos nesta Constituição;
Constituição Federal – Arts. 85 e 86 47

IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem XX – celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do
como expedir decretos e regulamentos para sua fiel Congresso Nacional;
execução; XXI – conferir condecorações e distinções honoríficas;
V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente; XXII – permitir, nos casos previstos em lei complemen-
C 6gi#++!˜˜&§V,§!YZhiV8dchi^ij^d# tar, que forças estrangeiras transitem pelo Território
Nacional ou nele permaneçam temporariamente;
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
C A8c§.%!YZ&§"&%"&..,!gZ\jaVbZciVZhiZ^cX^hdZ
C 6gi#+&!˜&§!>>!Z!YZhiV8dchi^ij^d# YZiZgb^cVdhXVhdhZbfjZ[dgVhZhigVc\Z^gVhedhhVb
a) organização e funcionamento da administração igVch^iVgeZadiZgg^i‹g^dcVX^dcVadjcZaZeZgbVcZXZg
federal, quando não implicar aumento de despesa iZbedgVg^VbZciZ#
nem criação ou extinção de órgãos públicos; XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano pluria-
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando nual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as
vagos; propostas de orçamento previstos nesta Constituição;
C >cX^hdK>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§('!YZ&&"." XXIV – prestar anualmente, ao Congresso Nacional,
'%%&# dentro de sessenta dias após a abertura da sessão le-
C 6gi#)-!M!YZhiV8dchi^ij^d# gislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
VII – manter relações com Estados estrangeiros e acre- XXV – prover e extinguir os cargos públicos federais,
ditar seus representantes diplomáticos; na forma da lei;
VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacio- XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos
nais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; termos do artigo 62;
IX – decretar o estado de defesa e o estado de sítio; XXVII – exercer outras atribuições previstas nesta
X – decretar e executar a intervenção federal; Constituição.
XI – remeter mensagem e plano de governo ao Con- Parágrafo único. O Presidente da República poderá
gresso Nacional por ocasião da abertura da sessão delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI,
legislativa, expondo a situação do País e solicitando as XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao
providências que julgar necessárias; Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral
XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, da União, que observarão os limites traçados nas res-
se necessário, dos órgãos instituídos em lei; pectivas delegações.
C 9ZX#c§&#-+%!YZ&&")"&..+!XdcXZYZ^cYjaidZheZX^Va SEÇÃO III
ZXdcY^X^dcVa#
DA RESPONSABILIDADE DO
C 9ZX#c§'#%%'!YZ."."&..+!XdcXZYZ^cYjaidZXdbjiV
eZcVh# PRESIDENTE DA REPÚBLICA
XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do
nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Presidente da República que atentem contra a Cons-
Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá- tituição Federal e, especialmente, contra:
los para os cargos que lhes são privativos; C AZ^ c§ &#%,.! YZ &%")"&.*% AZ^ Ydh 8g^bZh YZ
GZhedchVW^a^YVYZ#
C >cX^hdM>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'(!YZ'"."

Constituição Federal
&...# C AZ^ c§ -#)'.! YZ '"+"&..' AZ^ YV >begdW^YVYZ
6Yb^c^higVi^kV#
C 6gi#).!>!YZhiV8dchi^ij^d#
C A8c§.,!YZ."+"&...!Y^heZhdWgZVhcdgbVh\ZgV^h I – a existência da União;
eVgVVdg\Vc^oVd!degZeVgdZdZbegZ\dYVh;dgVh II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Ju-
6gbVYVh# diciário, do Ministério Público e dos Poderes Constitu-
XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Federal, cionais das Unidades da Federação;
os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tri- III – o exercício dos direitos políticos, individuais e
bunais Superiores, os Governadores de Territórios, o sociais;
Procurador-Geral da República, o presidente e os di- IV – a segurança interna do País;
retores do Banco Central e outros servidores, quando C A8c§.%!YZ&§"&%"&..,!YZiZgb^cVdhXVhdhZbfjZ
determinado em lei; [dgVhZhigVc\Z^gVhedhhVbigVch^iVgeZadiZgg^i‹g^dcV"
XV – nomear, observado o disposto no artigo 73, os X^dcVadjcZaZeZgbVcZXZgiZbedgVg^VbZciZ#
Ministros do Tribunal de Contas da União; V – a probidade na administração;
XVI – nomear os magistrados, nos casos previstos nes-
C 6gi#(,!˜)§!YZhiV8dchi^ij^d#
ta Constituição, e o Advogado-Geral da União;
C 6gih#&(&Z&('YZhiV8dchi^ij^d#
VI – a lei orçamentária;
VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
XVII – nomear membros do Conselho da República, nos
termos do artigo 89, VII; Parágrafo único. Estes crimes serão definidos em lei
XVIII – convocar e presidir o Conselho da República e especial, que estabelecerá as normas de processo e
o Conselho de Defesa Nacional; julgamento.
XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, C AZ^ c§ &#%,.! YZ &%")"&.*% AZ^ Ydh 8g^bZh YZ
autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado GZhedchVW^a^YVYZ#
por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões le- C Hb#c§,''YdHI;#
gislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da
parcialmente, a mobilização nacional; República, por dois terços da Câmara dos Deputados,
C 6gi#*§!MAK>>!V!YZhiV8dchi^ij^d# será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tri-
48 Constituição Federal – Arts. 87 a 91

bunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante I – o Vice-Presidente da República;


o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. II – o Presidente da Câmara dos Deputados;
§ 1o O Presidente ficará suspenso de suas funções: III – o Presidente do Senado Federal;
IV – os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos
I – nas infrações penais comuns, se recebida a denún- Deputados;
cia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; V – os líderes da maioria e da minoria no Senado
II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração Federal;
do processo pelo Senado Federal. VI – o Ministro da Justiça;
§ 2o Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o jul- VII – seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta
gamento não estiver concluído, cessará o afastamento e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Pre-
do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento sidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal
do processo. e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com
§ 3 o Enquanto não sobrevier sentença condenatória, mandato de três anos, vedada a recondução.
nas infrações comuns, o Presidente da República não C 6gih#*&!K!*'!M>K!Z-)!MK>>!YZhiV8dchi^ij^d#
estará sujeito à prisão. Art. 90. Compete ao Conselho da República pronun-
§ 4 o O Presidente da República, na vigência de seu ciar-se sobre:
mandato, não pode ser responsabilizado por atos es- I – intervenção federal, estado de defesa e estado de
tranhos ao exercício de suas funções. sítio;
SEÇÃO IV II – as questões relevantes para a estabilidade das ins-
tituições democráticas.
DOS MINISTROS DE ESTADO
C AZ^c§&%#+-(!YZ'-"*"'%%(!Z9ZX#c§)#&&-!YZ,"'"
§ 1o O Presidente da República poderá convocar Minis-
'%%'!Y^heZbhdWgZVdg\Vc^oVdYVEgZh^Y„cX^VYV tro de Estado para participar da reunião do Conselho,
GZeWa^XVZYdhB^c^hi‚g^dh# quando constar da pauta questão relacionada com o
respectivo Ministério.
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos den-
tre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercí- § 2o A lei regulará a organização e o funcionamento do
cio dos direitos políticos. Conselho da República.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além C AZ^c§-#%)&!YZ*"+"&..%!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
Zd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dYVGZeWa^XV#
de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição
e na lei: SUBSEÇÃO II
I – exercer a orientação, coordenação e supervisão dos DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
órgãos e entidades da administração federal na área C AZ^c§-#&-(!YZ&&")"&..&!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
de sua competência e referendar os atos e decretos Zd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa#
assinados pelo Presidente da República; C 9ZX#c§-.(!YZ&'"-"&..(!VegdkVdgZ\jaVbZcidYd
II – expedir instruções para a execução das leis, decre- 8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa#
tos e regulamentos; C 6gi#&*Yd9ZX#c§)#&&-!YZ,"'"'%%'!fjZY^heZhd"
III – apresentar ao Presidente da República relatório WgZd8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa#
anual de sua gestão no Ministério;
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de
IV – praticar os atos pertinentes às atribuições que
consulta do Presidente da República nos assuntos
lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente
relacionados com a soberania nacional e a defesa do
da República.
Estado democrático, e dele participam como membros
Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de natos:
Ministérios e órgãos da administração pública. C AZ^c§-#&-(!YZ&&")"&..&!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§('!YZ&&"." Z[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa#
'%%&# C 9ZX#c§-.(!YZ&'"-"&..(!VegdkVdgZ\jaVbZcidYd
SEÇÃO V 8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa#

DO CONSELHO DA REPÚBLICA I – o Vice-Presidente da República;


E DO CONSELHO DE II – o Presidente da Câmara dos Deputados;
DEFESA NACIONAL III – o Presidente do Senado Federal;
IV – o Ministro da Justiça;
SUBSEÇÃO I V – o Ministro de Estado da Defesa;
DO CONSELHO DA REPÚBLICA C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'(!YZ'"."
C AZ^c§-#%)&!YZ*"+"&..%!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd &...#
Zd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dYVGZeWa^XV#
VI – o Ministro das Relações Exteriores;
C 6gi#&)Yd9ZX#c§)#&&-!YZ,"'"'%%'!fjZY^heZhd"
VII – o Ministro do Planejamento;
WgZVdg\Vc^oVdYVEgZh^Y„cX^VYVGZeWa^XVZYdh
VIII – os Comandantes da Marinha, do Exército e da
B^c^hi‚g^dh#
Aeronáutica.
Art. 89. O Conselho da República é órgão supe- C >cX^hdK>>>VXgZhX^YdeZaV:8c§'(!YZ'"."&...#
rior de consulta do Presidente da República, e dele
participam: § 1o Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
C AZ^c§-#%)&!YZ*"+"&..%!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd I – opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de
Zd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dYVGZeWa^XV# celebração da paz, nos termos desta Constituição;
Constituição Federal – Arts. 92 e 93 49

II – opinar sobre a decretação do estado de defesa, do II – promoção de entrância para entrância, alternada-
estado de sítio e da intervenção federal; mente, por antiguidade e merecimento, atendidas as
III – propor os critérios e condições de utilização de seguintes normas:
áreas indispensáveis à segurança do território nacional a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três
e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de
de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a merecimento;
exploração dos recursos naturais de qualquer tipo; b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos
IV – estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de exercício na respectiva entrância e integrar o
de iniciativas necessárias a garantir a independência juiz a primeira quinta parte da lista de antiguida-
nacional e a defesa do Estado democrático. de desta, salvo se não houver com tais requisitos
§ 2o A lei regulará a organização e o funcionamento do quem aceite o lugar vago;
Conselho de Defesa Nacional. c) aferição do merecimento conforme o desempenho
e pelos critérios objetivos de produtividade e pres-
C AZ^c§-#&-(!YZ&&")"&..&!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
Zd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa#
teza no exercício da jurisdição e pela frequência e
aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos
C 9ZX#c§-.(!YZ&'"-"&..(!VegdkVdGZ\jaVbZcidYd
8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa#
de aperfeiçoamento;
d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente
CAPÍTULO III poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto funda-
DO PODER JUDICIÁRIO mentado de dois terços de seus membros, conforme
procedimento próprio, e assegurada ampla defesa,
SEÇÃO I
repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;
DISPOSIÇÕES GERAIS C 6a†cZVhXZYXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: -"&'"'%%)#
I – o Supremo Tribunal Federal; e) não será promovido o juiz que, injustificadamente,
I-A – O Conselho Nacional de Justiça; retiver autos em seu poder além do prazo legal,
C >cX^hd>"6VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido
despacho ou decisão;
C 6gi#&%("7YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gi# *§ YV :8 c§ )*! YZ -"&'"'%%) GZ[dgbV Yd
C 6a†cZVZVXgZhX^YVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
?jY^X^{g^d# III – o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á
II – o Superior Tribunal de Justiça; por antiguidade e merecimento, alternadamente, apu-
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; rados na última ou única entrância;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho; IV – previsão de cursos oficiais de preparação, aper-
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais; feiçoamento e promoção de magistrados, constituin-
VI – os Tribunais e Juízes Militares; do etapa obrigatória do processo de vitaliciamento
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito a participação em curso oficial ou reconhecido por
escola nacional de formação e aperfeiçoamento de

Constituição Federal
Federal e Territórios.
magistrados;
§ 1o O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional
C >cX^hdh>>>Z>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ
de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital -"&'"'%%)#
Federal.
V – o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores
C 6gi#&%("7YZhiV8dchi^ij^d#
corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio
§ 2o O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superio- mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal
res têm jurisdição em todo o território nacional. Federal e os subsídios dos demais magistrados serão
C ˜˜&§Z'§VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)# fixados em lei e escalonados, em nível federal e esta-
dual, conforme as respectivas categorias da estrutura
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma
Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magis-
e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco
tratura, observados os seguintes princípios: por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento
C A8c§(*!YZ&)"("&.,.AZ^Dg\}c^XVYVBV\^higVijgV do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Supe-
CVX^dcVa# riores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos
C AZ^c§*#+'&!YZ)"&&"&.,%!Y^heZhdWgZdg\Vc^oVd artigos 37, XI, e 39, § 4o;
ZY^k^hd_jY^X^{g^V#
C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
I – ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de &..-#
juiz substituto, mediante concurso público de provas C AZ^c§.#+**!YZ'"+"&..-!VaiZgVdeZgXZcijVaYZY^"
e títulos, com a participação da Ordem dos Advoga- [ZgZcVZcigZVgZbjcZgVdYdhXVg\dhYZB^c^higdh
dos do Brasil em todas as fases, exigindo-se do ba- YdHjeZg^dgIg^WjcVaYZ?jhi^VZYdh?j†oZhYV?jhi^V
charel em direito, no mínimo, três anos de atividade ;ZYZgVaYZEg^bZ^gdZHZ\jcYd<gVjh#
jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de VI – a aposentadoria dos magistrados e a pensão de
classificação; seus dependentes observarão o disposto no artigo 40;
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'" C >cX^hdK>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"
'%%)# &..-#
50 Constituição Federal – Arts. 94 a 96

VII – o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo Parágrafo único. Recebidas as indicações, o Tribunal
autorização do tribunal; formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo,
VIII – o ato de remoção, disponibilidade e aposentado- que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus
ria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á integrantes para nomeação.
em decisão por voto de maioria absoluta do respectivo Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegu-
rada ampla defesa; I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adqui-
rida após dois anos de exercício, dependendo a perda
C >cX^hdhK>>ZK>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ
-"&'"'%%)#
do cargo, nesse período, de deliberação do Tribunal a
que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de
C 6gih#.*!>>!Z&%("7YZhiV8dchi^ij^d#
sentença judicial transitada em julgado;
C 6gi# *§ YV :8 c§ )*! YZ -"&'"'%%) GZ[dgbV Yd
II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pú-
?jY^X^{g^d#
blico, na forma do artigo 93, VIII;
VIII-A – a remoção a pedido ou a permuta de magis- III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto
trados de comarca de igual entrância atenderá, no que nos artigos 37, X e XI, 39, § 4 o, 150, II, 153, III, e 153,
couber, ao disposto nas alíneas a, b, c e e do inciso II; § 2o, I.
C >cX^hdK>>>"6VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)# C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judi- &..-#
ciário serão públicos, e fundamentadas todas as de- Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
cisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo
presença, em determinados atos, às próprias partes e ou função, salvo uma de magistério;
a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou
quais a preservação do direito à intimidade do inte- participação em processo;
ressado no sigilo não prejudique o interesse público III – dedicar-se à atividade político-partidária;
à informação; IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou
C Hb#c§&'(YdHI?# contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
X – as decisões administrativas dos tribunais serão privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
motivadas e em sessão pública, sendo as disciplina- V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se
res tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus afastou, antes de decorridos três anos do afastamento
membros; do cargo por aposentadoria ou exoneração.
XI – nos tribunais com número superior a vinte e cinco C >cX^hdh>KZKVXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com C 6gi#&'-!˜+§!YZhiV8dchi^ij^d#
o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco mem-
Art. 96. Compete privativamente:
bros, para o exercício das atribuições administrativas
e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal I – aos Tribunais:
pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus re-
e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno; gimentos internos, com observância das normas
C >cX^hdh>MVM>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ de processo e das garantias processuais das par-
-"&'"'%%)# tes, dispondo sobre a competência e o funciona-
XII – a atividade jurisdicional será ininterrupta, sen- mento dos respectivos órgãos jurisdicionais e
do vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de administrativos;
segundo grau, funcionando, nos dias em que não b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os
houver expediente forense normal, juízes em plantão dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo
permanente; exercício da atividade correicional respectiva;
XIII – o número de juízes na unidade jurisdicional será c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os
proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;
população; d) propor a criação de novas varas judiciárias;
XIV – os servidores receberão delegação para a prática e) prover, por concurso público de provas, ou de pro-
de atos de administração e atos de mero expediente vas e títulos, obedecido o disposto no artigo 169,
sem caráter decisório; parágrafo único, os cargos necessários à adminis-
XV – a distribuição de processos será imediata, em to- tração da Justiça, exceto os de confiança assim
dos os graus de jurisdição. definidos em lei;
C >cX^hdh M>> V MK VXgZhX^Ydh eZaV :8 c§ )*! YZ -"&'" C 9Z VXdgYd Xdb V VaiZgVd egdXZhhVYV eZaV :8 c§
'%%)# &.!YZ)"+"&..-!VgZ[Zg„cX^VeVhhVVhZgVdVgi#&+.!
˜&§#
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regio-
f ) conceder licença, férias e outros afastamentos a
nais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito
seus membros e aos juízes e servidores que lhes
Federal e Territórios será composto de membros, do
forem imediatamente vinculados;
Ministério Público, com mais de dez anos de carreira,
e de advogados de notório saber jurídico e de reputa- II – ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superio-
ção ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade res e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislati-
profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos vo respectivo, observado o disposto no artigo 169:
de representação das respectivas classes. a) a alteração do número de membros dos Tribunais
C 6gih#&%)!>>!Z&&*!>>!YZhiV8dchi^ij^d# inferiores;
Constituição Federal – Arts. 97 a 100 51

b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração § 1o Os Tribunais elaborarão suas propostas orçamentá-


dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes fo- rias dentro dos limites estipulados conjuntamente com
rem vinculados, bem como a fixação do subsídio de os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais C 6gi#&()!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d#
inferiores, onde houver;
§ 2o O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros
C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)&!YZ&."&'" Tribunais interessados, compete:
'%%(#
I – no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo
C AZ^c§&%#),*YZ',"+"'%%'!gZZhigjijgVVhXVggZ^gVhYdh
hZgk^YdgZhYdEdYZg?jY^X^{g^dYVJc^d#
Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a apro-
vação dos respectivos Tribunais;
c) a criação ou extinção dos Tribunais inferiores; II – no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias; e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça,
III – aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais com a aprovação dos respectivos Tribunais.
e do Distrito Federal e Territórios, bem como os mem- § 3o Se os órgãos referidos no § 2o não encaminharem
bros do Ministério Público, nos crimes comuns e de as respectivas propostas orçamentárias dentro do pra-
responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça zo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o
Eleitoral. Poder Executivo considerará, para fins de consolidação
da proposta orçamentária anual, os valores aprovados
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de
na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com
seus membros ou dos membros do respectivo órgão
os limites estipulados na forma do § 1o deste artigo.
especial poderão os Tribunais declarar a inconstitucio-
nalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. § 4 o Se as propostas orçamentárias de que trata este
artigo forem encaminhadas em desacordo com os li-
C Hb#K^cX#c§&%YdHI;#
mites estipulados na forma do § 1o, o Poder Executivo
Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, procederá aos ajustes necessários para fins de conso-
e os Estados criarão: lidação da proposta orçamentária anual.
I – juizados especiais, providos por juízes togados, ou § 5o Durante a execução orçamentária do exercício, não
togados e leigos, competentes para a conciliação, o poderá haver a realização de despesas ou a assunção
julgamento e a execução de causas cíveis de menor de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos
complexidade e infrações penais de menor potencial na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previa-
ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssi- mente autorizadas, mediante a abertura de créditos
mo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a tran- suplementares ou especiais.
sação e o julgamento de recursos por turmas de juízes C ˜˜(§V*§VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
de primeiro grau; Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas
C AZ^ c§ .#%..! YZ '+"."&..* AZ^ Ydh ?j^oVYdh Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Munici-
:heZX^V^h# pais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão
C AZ^c§&%#'*.!YZ&'","'%%&AZ^Ydh?j^oVYdh:heZX^V^h exclusivamente na ordem cronológica de apre-
;ZYZgV^h# sentação dos precatórios e à conta dos créditos

Constituição Federal
C AZ^c§&'#%*(!YZ''"&'"'%%.AZ^Ydh?j^oVYdh:heZ" respectivos, proibida a designação de casos ou de
X^V^hYV;VoZcYVEWa^XV# pessoas nas dotações orçamentárias e nos crédi-
C Hb#K^cX#c§',YdHI;# tos adicionais abertos para este fim.
C Hb#c§(,+YdHI?# C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c d +'! YZ ."&'"
'%%.#
II – justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos
eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com man- C 6gih#((!,-!-+!-,Z.,Yd698I#
dato de quatro anos e competência para, na forma da C 6gi#)dYV:8cd+'!YZ."&'"'%%.#
lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face C 6gi#+ dYVAZ^c d.#)+.!YZ&%","&..,!fjZgZ\jaVdh
eV\VbZcidhYZk^YdheZaV;VoZcYVEWa^XVZbk^gijYZ
de impugnação apresentada, o processo de habilitação
YZhZciZcV_jY^X^{g^V#
e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdi-
C GZh#Yd8C?cd.'!YZ&("&%"'%%.!Y^heZhdWgZV<Zh"
cional, além de outras previstas na legislação. idYZEgZXVi‹g^dhcd}bW^idYdEdYZg?jY^X^{g^d#
C 6gi#(%Yd698I# C Hb#cd+**YdHI;#
§ 1 o Lei federal disporá sobre a criação de juizados C HbjaVhcdh&))Z((.YdHI?#
especiais no âmbito da Justiça Federal. § 1o Os débitos de natureza alimentícia compre-
C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZaV:8c§)*! endem aqueles decorrentes de salários, venci-
YZ-"&'"'%%)# mentos, proventos, pensões e suas complemen-
C AZ^c§&%#'*.!YZ&'","'%%&AZ^Ydh?j^oVYdh:heZX^V^h tações, benefícios previdenciários e indenizações
;ZYZgV^h# por morte ou por invalidez, fundadas em respon-
sabilidade civil, em virtude de sentença judicial
§ 2o As custas e emolumentos serão destinados exclu-
transitada em julgado, e serão pagos com pre-
sivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades
ferência sobre todos os demais débitos, exceto
específicas da Justiça. sobre aqueles referidos no § 2o deste artigo.
C ˜'§VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
§ 2o Os débitos de natureza alimentícia cujos titu-
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia lares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais
administrativa e financeira. na data de expedição do precatório, ou sejam por-
52 Constituição Federal – Art. 101

tadores de doença grave, definidos na forma da § 9o No momento da expedição dos precatórios,


lei, serão pagos com preferência sobre todos os independentemente de regulamentação, deles
demais débitos, até o valor equivalente ao triplo deverá ser abatido, a título de compensação, va-
do fixado em lei para os fins do disposto no § 3 o lor correspondente aos débitos líquidos e certos,
deste artigo, admitido o fracionamento para essa inscritos ou não em dívida ativa e constituídos
finalidade, sendo que o restante será pago na or- contra o credor original pela Fazenda Pública de-
dem cronológica de apresentação do precatório. vedora, incluídas parcelas vincendas de parcela-
C 6gi#.,!˜&,!Yd698I# mentos, ressalvados aqueles cuja execução esteja
suspensa em virtude de contestação administra-
§ 3 o O disposto no caput deste artigo relativa-
tiva ou judicial.
mente à expedição de precatórios não se aplica
aos pagamentos de obrigações definidas em leis § 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tri-
como de pequeno valor que as Fazendas referi- bunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para
das devam fazer em virtude de sentença judicial resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de per-
transitada em julgado. da do direito de abatimento, informação sobre os
C 6gi#-,Yd698I# débitos que preencham as condições estabeleci-
C AZ^ c§ &%#%..! YZ &."&'"'%%%! gZ\jaVbZciV ZhiZ
das no § 9o, para os fins nele previstos.
eVg{\gV[d# § 11. É facultada ao credor, conforme estabeleci-
C 6gi#&,!˜&§!YVAZ^c§&%#'*.!YZ&'","'%%&AZ^Ydh do em lei da entidade federativa devedora, a en-
?j^oVYdh:heZX^V^h;ZYZgV^h# trega de créditos em precatórios para compra de
C 6gi#&(YVAZ^c§&'#&*(!YZ''"&'"'%%.AZ^Ydh?j^oV" imóveis públicos do respectivo ente federado.
Ydh:heZX^V^hYV;VoZcYVEWa^XV#
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda
§ 4o Para os fins do disposto no § 3o, poderão ser Constitucional, a atualização de valores de re-
fixados, por leis próprias, valores distintos às en- quisitórios, após sua expedição, até o efetivo
tidades de direito público, segundo as diferentes pagamento, independentemente de sua nature-
capacidades econômicas, sendo o mínimo igual za, será feita pelo índice oficial de remuneração
ao valor do maior benefício do regime geral de básica da caderneta de poupança, e, para fins de
previdência social. compensação da mora, incidirão juros simples
C 6gi#.,!˜&'d!Yd698I# no mesmo percentual de juros incidentes sobre
§ 5 o É obrigatória a inclusão, no orçamento das a caderneta de poupança, ficando excluída a in-
entidades de direito público, de verba necessária cidência de juros compensatórios.
ao pagamento de seus débitos, oriundos de sen- § 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmen-
tenças transitadas em julgado, constantes de pre- te, seus créditos em precatórios a terceiros, in-
catórios judiciários apresentados até 1o de julho, dependentemente da concordância do devedor,
fazendo-se o pagamento até o final do exercício não se aplicando ao cessionário o disposto nos
seguinte, quando terão seus valores atualizados §§ 2o e 3o.
monetariamente. C 6gi#* dYV:8c d+'!YZ."&'"'%%.!fjZXdckVa^YVid"
C Hb#K^cX#cd&,YdHI;# YVhVhXZhhZhYZegZXVi‹g^dhZ[ZijVYVhVciZhYVhjV
egdbja\Vd!^cYZeZcYZciZbZciZYVXdcXdgY}cX^VYV
§ 6o As dotações orçamentárias e os créditos aber- Zci^YVYZYZkZYdgV#
tos serão consignados diretamente ao Poder Judi-
C 6gih#'-+V'.-Yd88#
ciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que pro-
ferir a decisão exequenda determinar o pagamen- § 14. A cessão de precatórios somente produzirá
to integral e autorizar, a requerimento do credor efeitos após comunicação, por meio de petição
e exclusivamente para os casos de preterimento protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade
de seu direito de precedência ou de não alocação devedora.
orçamentária do valor necessário à satisfação do § 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei
seu débito, o sequestro da quantia respectiva. complementar a esta Constituição Federal pode-
C ˜˜&dV+dXdbVgZYVdYVYVeZaV:8cd+'!YZ."&'" rá estabelecer regime especial para pagamento
'%%.# de crédito de precatórios de Estados, Distrito
C Hb#c d,((YdHI;# Federal e Municípios, dispondo sobre vincula-
§ 7 o O Presidente do Tribunal competente que, ções à receita corrente líquida e forma e prazo
por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar de liquidação.
frustrar a liquidação regular de precatórios incor- C 6gi#.,!XVeji!Yd698I#
rerá em crime de responsabilidade e responderá, § 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a
também, perante o Conselho Nacional de Justiça. União poderá assumir débitos, oriundos de pre-
C AZ^ c d  &#%,.! YZ &%")"&.*% AZ^ Ydh 8g^bZh YZ catórios, de Estados, Distrito Federal e Municí-
GZhedchVW^a^YVYZ# pios, refinanciando-os diretamente.
§ 8o É vedada a expedição de precatórios comple- C ˜˜,dV&+VXgZhX^YdheZaV:8cd+'!YZ."&'"'%%.#
mentares ou suplementares de valor pago, bem
SEÇÃO II
como o fracionamento, repartição ou quebra do
valor da execução para fins de enquadramento de DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
parcela do total ao que dispõe o § 3o deste artigo. Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de
C 6gi#-,Yd698I# onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais
Constituição Federal – Art. 102 53

de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos ral, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição
de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. em uma única instância;
C AZ^c§-#%(-!YZ'-"*"&..%!^chi^ij^cdgbVhegdXZY^" C 6a†cZV^XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§''!YZ&-"("
bZciV^heVgVdhegdXZhhdhfjZZheZX^[^XV!eZgVciZd &...#
HI?ZdHI;# C HbjaVhc dh+.%V+.'Z,(&YdHI;#
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Fe- j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus
deral serão nomeados pelo Presidente da República, julgados;
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
C 6gih#)-*V).*Yd8E8#
do Senado Federal.
C 6gih#+'&V+(&Yd8EE#
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, preci-
puamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: l) a reclamação para a preservação de sua competên-
cia e garantia da autoridade de suas decisões;
I – processar e julgar, originariamente:
C 6gih#&(V&-YVAZ^c§-#%(-!YZ'-"*"&..%!fjZ^chi^ij^
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato cdgbVhegdXZY^bZciV^heVgVdhegdXZhhdhfjZZheZX^[^"
normativo federal ou estadual e a ação declarató- XV!eZgVciZdHI?ZdHI;#
ria de constitucionalidade de lei ou ato normativo m) a execução de sentença nas causas de sua compe-
federal; tência originária, facultada a delegação de atribui-
C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(!YZ&,"(" ções para a prática de atos processuais;
&..(# n) a ação em que todos os membros da magistratu-
C AZ^c§.#-+-!YZ&%"&&"&...AZ^YV69>CZYV69:8DC# ra sejam direta ou indiretamente interessados, e
C 9ZX#c§'#()+!YZ&%"&%"&..,!Xdchda^YVVhcdgbVhYZ aquela em que mais da metade dos membros do
egdXZY^bZcidhVhZgZbdWhZgkVYVheZaVVYb^c^higVd Tribunal de origem estejam impedidos ou sejam
eWa^XV[ZYZgVaZbgVodYZYZX^hZh_jY^X^V^h# direta ou indiretamente interessados;
C HbjaVhc dh+)'Z,(*YdHI;#
C HbjaVhcdh+'(Z,(&YdHI;#
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da Repú-
o) os conflitos de competência entre o Superior Tri-
blica, o Vice-Presidente, os membros do Congresso
bunal de Justiça e quaisquer Tribunais, entre Tri-
Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-
bunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro
Geral da República;
Tribunal;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de res-
ponsabilidade, os Ministros de Estado e os Coman- C 6gih#&%*!>!Y!&%-!>!Z!Z&&)!K!YZhiV8dchi^ij^d#
dantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de
ressalvado o disposto no artigo 52, I, os membros inconstitucionalidade;
dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas q) o mandado de injunção, quando a elaboração da
da União e os chefes de missão diplomática de ca- norma regulamentadora for atribuição do Presiden-
ráter permanente; te da República, do Congresso Nacional, da Câmara
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'(!YZ'"." dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de
&...# uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Con-

Constituição Federal
C AZ^ c§ &#%,.! YZ &%")"&.*% AZ^ Ydh 8g^bZh YZ tas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do
GZhedchVW^a^YVYZ# próprio Supremo Tribunal Federal;
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e
pessoas referidas nas alíneas anteriores; o man- contra o Conselho Nacional do Ministério Público;
dado de segurança e o habeas data contra atos C 6a†cZVgVXgZhX^YVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
do Presidente da República, das Mesas da Câmara C 6gih#&%("6Z&(%"7YZhiV8dchi^ij^d#
dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de
II – julgar, em recurso ordinário:
Contas da União, do Procurador-Geral da República
e do próprio Supremo Tribunal Federal; a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o ha-
C AZ^c§.#*%,!YZ&'"&&"&..,AZ^Yd=VWZVh9ViV#
beas data e o mandado de injunção decididos em
única instância pelos Tribunais Superiores, se dene-
C AZ^c§&'#%&+!YZ,"-"'%%.AZ^YdBVcYVYdYZHZ\j"
gVcV>cY^k^YjVaZ8daZi^kd#
gatória a decisão;
C Hb#c§+')YdHI;# C AZ^c§.#*%,!YZ&'"&&"&..,AZ^Yd=VWZVh9ViV#
C AZ^c§&'#%&+!YZ,"-"'%%.AZ^YdBVcYVYdYZHZ\j"
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo in- gVcV>cY^k^YjVaZ8daZi^kd#
ternacional e a União, o Estado, o Distrito Federal
ou o Território; b) o crime político;
f ) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, III – julgar, mediante recurso extraordinário, as causas
a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, decididas em única ou última instância, quando a de-
inclusive as respectivas entidades da administração cisão recorrida:
indireta;
C AZ^c§-#+*-!YZ'+"*"&..(!Y^heZhdWgZVVea^XVd!
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; cdhIg^WjcV^hYZ?jhi^VZcdhIg^WjcV^hGZ\^dcV^h;Z"
h) Revogada. EC no 45, de 8-12-2004; YZgV^h!YVhcdgbVhYVAZ^c§-%(-!YZ'-"*"&..%#
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Su- C Hb#c§+)%YdHI;#
perior ou quando o coator ou o paciente for auto-
ridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos a) contrariar dispositivo desta Constituição;
diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Fede- C HbjaVhcdh)%%Z,(*YdHI;#
54 Constituição Federal – Arts. 103 a 103-B

b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei dada ciência ao Poder competente para a adoção das
federal; providências necessárias e, em se tratando de órgão
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
em face desta Constituição; C 6gi#&'"=YVAZ^c§.#-+-!YZ&%"&&"&...AZ^YV69>C
d) julgar válida lei local contestada em face de lei ZYV69:8DC#
federal.
§ 3 o Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a
C 6a†cZVYVXgZhX^YVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)# inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato
§ 1o A arguição de descumprimento de preceito funda- normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da
mental decorrente desta Constituição será apreciada União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. § 4o Revogado. EC no 45, de 8-12-2004.
C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZaV:8c§(!YZ Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de
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ofício ou por provocação, mediante decisão de dois
C AZ^c§.#--'!YZ("&'"&...AZ^YV6dYZ9ZhXjbeg^"
terços dos seus membros, após reiteradas decisões
bZcidYZEgZXZ^id;jcYVbZciVa#
sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a
§ 2o As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efei-
Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de incons- to vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
titucionalidade e nas ações declaratórias de constitu- Judiciário e à administração pública direta e indireta,
cionalidade, produzirão eficácia contra todos e efeito nas esferas federal, estadual e municipal, bem como
vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma es-
Judiciário e à administração pública direta e indireta, tabelecida em lei.
nas esferas federal, estadual e municipal. C 6gi# -§ YV :8 c§ )*! YZ -"&'"'%%) GZ[dgbV Yd
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)# ?jY^X^{g^d#
C AZ^ c§ .#-+-! YZ &%"&&"&... AZ^ YV 69>C Z YV C AZ^c§&&#)&,!YZ&."&'"'%%+AZ^YVHbjaVK^cXjaVc"
69:8DC# iZ!gZ\jaVbZciVZhiZVgi^\d#
§ 3o No recurso extraordinário o recorrente deverá de- § 1o A súmula terá por objetivo a validade, a interpre-
monstrar a repercussão geral das questões constitucio- tação e a eficácia de normas determinadas, acerca das
nais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários
o Tribunal examine a admissão do recurso, somente ou entre esses e a administração pública que acarrete
podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de
de seus membros. processos sobre questão idêntica.
C ˜(§VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)# § 2 o Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em
C AZ^ c§ &&#)&-! YZ &."&'"'%%+! gZ\jaVbZciV ZhiZ lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula
eVg{\gV[d# poderá ser provocada por aqueles que podem propor a
C 6gih#*)("6Z*)("7Yd8E8# ação direta de inconstitucionalidade.
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucio- § 3 o Do ato administrativo ou decisão judicial que
nalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )*! YZ -"&'" a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Fe-
'%%)# deral que, julgando-a procedente, anulará o ato ad-
C 6gih#'§!&'"6Z&(YVAZ^c§.#-+-!YZ&%"&&"&...AZ^ ministrativo ou cassará a decisão judicial reclamada,
YV69>CZYV69:8DC# e determinará que outra seja proferida com ou sem a
I – o Presidente da República; aplicação da súmula, conforme o caso.
II – a Mesa do Senado Federal; C 6gi#&%("6VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
III – a Mesa da Câmara dos Deputados; Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça com-
IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara põe-se de 15 (quinze) membros com mandato
Legislativa do Distrito Federal; de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução,
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal; sendo:
C >cX^hdh>KZKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§+&!YZ&&"&&"
-"&'"'%%)# '%%.#
VI – o Procurador-Geral da República; C 6gi# *§ YV :8 c§ )*! YZ -"&'"'%%) GZ[dgbV Yd
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do ?jY^X^{g^d#
Brasil; I – o Presidente do Supremo Tribunal Federal;
VIII – partido político com representação no Congresso
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§+&!YZ&&"&&"
Nacional; '%%.#
IX – confederação sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional. II – um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indica-
do pelo respectivo tribunal;
§ 1o O Procurador-Geral da República deverá ser pre- III – um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, in-
viamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade dicado pelo respectivo tribunal;
e em todos os processos de competência do Supremo IV – um desembargador de Tribunal de Justiça, indica-
Tribunal Federal. do pelo Supremo Tribunal Federal;
§ 2o Declarada a inconstitucionalidade por omissão de V – um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal
medida para tornar efetiva norma constitucional, será Federal;
Constituição Federal – Art. 104 55

VI – um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo IV – representar ao Ministério Público, no caso de
Superior Tribunal de Justiça; crime contra a administração pública ou de abuso de
VII – um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal autoridade;
de Justiça; V – rever, de ofício ou mediante provocação, os pro-
VIII – um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indica- cessos disciplinares de juízes e membros de tribunais
do pelo Tribunal Superior do Trabalho; julgados há menos de um ano;
IX – um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Supe- VI – elaborar semestralmente relatório estatístico so-
rior do Trabalho; bre processos e sentenças prolatadas, por unidade da
X – um membro do Ministério Público da União, indica- Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;
do pelo Procurador-Geral da República; VII – elaborar relatório anual, propondo as providên-
XI – um membro do Ministério Público estadual, es- cias que julgar necessárias, sobre a situação do Poder
Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual
colhido pelo Procurador-Geral da República dentre
deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tri-
os nomes indicados pelo órgão competente de cada
bunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional,
instituição estadual;
por ocasião da abertura da sessão legislativa.
XII – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal
da Ordem dos Advogados do Brasil; § 5o O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá
XIII – dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputa- a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da
ção ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe,
e outro pelo Senado Federal. além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Es-
tatuto da Magistratura, as seguintes:
C >cX^hdh >> V M>>> VXgZhX^Ydh eZaV :8 c§ )*! YZ -"&'"
'%%)# I – receber as reclamações e denúncias, de qualquer
interessado, relativas aos magistrados e aos serviços
§ 1o O Conselho será presidido pelo Presidente do judiciários;
Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e II – exercer funções executivas do Conselho, de inspe-
impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo ção e de correição geral;
Tribunal Federal. III – requisitar e designar magistrados, delegando-lhes
§ 2 o Os demais membros do Conselho serão no- atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais,
meados pelo Presidente da República, depois de inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios.
aprovada a escolha pela maioria absoluta do Se- § 6 o Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral
nado Federal. da República e o Presidente do Conselho Federal da
C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§+&!YZ&&"&&" Ordem dos Advogados do Brasil.
'%%.# § 7o A União, inclusive no Distrito Federal e nos Terri-
§ 3 o Não efetuadas, no prazo legal, as indicações tórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para
previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo receber reclamações e denúncias de qualquer interes-
Tribunal Federal. sado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou
contra seus serviços auxiliares, representando direta-
§ 4o Compete ao Conselho o controle da atuação admi- mente ao Conselho Nacional de Justiça.

Constituição Federal
nistrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumpri-
C ˜˜(§V,§VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
mento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe,
além de outras atribuições que lhe forem conferidas SEÇÃO III
pelo Estatuto da Magistratura: DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
I – zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo C AZ^c§-#%(-!YZ'-"*"&..%!^chi^ij^cdgbVhegdXZY^"
cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo bZciV^heVgVdhegdXZhhdhfjZZheZX^[^XV!eZgVciZd
expedir atos regulamentares, no âmbito de sua com- HI?ZdHI;#
petência, ou recomendar providências; Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de,
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de no mínimo, trinta e três Ministros.
ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de
administrativos praticados por membros ou órgãos do Justiça serão nomeados pelo Presidente da República,
Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos
fixar prazo para que se adotem as providências neces- de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e
sárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela
competência do Tribunal de Contas da União; maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
III – receber e conhecer das reclamações contra mem- C EVg{\gV[dc^XdXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ
bros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra -"&'"'%%)#
seus serviços auxiliares, serventias e órgãos presta- C AZ^c§-#%(-!YZ'-"*"&..%!^chi^ij^cdgbVhegdXZY^"
dores de serviços notariais e de registro que atuem bZciV^heVgVdhegdXZhhdhfjZZheZX^[^XV!eZgVciZd
por delegação do poder público ou oficializados, sem HI?ZdHI;#
prejuízo da competência disciplinar e correicional dos I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Fede-
tribunais, podendo avocar processos disciplinares em rais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais
curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo
a aposentadoria com subsídios ou proventos propor- próprio Tribunal;
cionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e
administrativas, assegurada ampla defesa; membros do Ministério Público Federal, Estadual, do
56 Constituição Federal – Arts. 105 e 106

Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indica- i) a homologação de sentenças estrangeiras e a con-


dos na forma do artigo 94. cessão de exequatur às cartas rogatórias;
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: C 6a†cZV^VXgZhX^YVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
I – processar e julgar, originariamente: C 6gi#&%.!M!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gih#)-(Z)-)Yd8E8#
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados
e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsa- II – julgar, em recurso ordinário:
bilidade, os desembargadores dos Tribunais de Jus- a) os habeas corpus decididos em única ou última
tiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Territórios, quando a decisão for denegatória;
Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os b) os mandados de segurança decididos em única ins-
membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas tância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos
dos Municípios e os do Ministério Público da União Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territó-
que oficiem perante tribunais; rios, quando denegatória a decisão;
b) os mandados de segurança e os habeas data con- C AZ^c§&'#%&+!YZ,"-"'%%.AZ^YdBVcYVYdYZHZ\j"
tra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes gVcV>cY^k^YjVaZ8daZi^kd#
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do
próprio Tribunal; c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro
ou organismo internacional, de um lado, e, do ou-
C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'(!YZ'"."
&...#
tro, Município ou pessoa residente ou domiciliada
no País;
C AZ^c§.#*%,!YZ&'"&&"&..,AZ^Yd=VWZVh9ViV#
C AZ^c§&'#%&+!YZ,"-"'%%.AZ^YdBVcYVYdYZHZ\j" III – julgar, em recurso especial, as causas decididas,
gVcV>cY^k^YjVaZ8daZi^kd# em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais
C Hb#c§)&YdHI?# Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Fe-
deral e Territórios, quando a decisão recorrida:
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente
for qualquer das pessoas mencionadas na alínea C AZ^c§-#+*-!YZ'+"*"&..(!Y^heZhdWgZVVea^XVd!
cdhIg^WjcV^hYZ?jhi^VZcdhIg^WjcV^hGZ\^dcV^h;Z"
a, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua
YZgV^h!YVhcdgbVhYVAZ^c§-%(-!YZ'-"*"&..%#
jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da
C HbjaVhc dh*!,!-+!.*!'%(!'%,Z('%YdHI?#
Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada
a competência da Justiça Eleitoral; a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'(!YZ'"." vigência;
&...# b) julgar válido ato de governo local contestado em
face de lei federal;
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribu-
C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"
nais, ressalvado o disposto no artigo 102, I, o, bem
'%%)#
como entre Tribunal e juízes a ele não vinculados e
entre juízes vinculados a Tribunais diversos; c) der a lei federal interpretação divergente da que
lhe haja atribuído outro Tribunal.
C Hb#c§''YdHI?#
C Hb#c§&(YdHI?#
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus
julgados; Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribu-
nal de Justiça:
C 6gih#)-*V).*Yd8E8#
C 6gih#+'&V+(&Yd8EE# C EVg{\gV[dc^XdXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ
-"&'"'%%)#
f ) a reclamação para a preservação de sua competên-
I – a escola nacional de formação e aperfeiçoamento
cia e garantia da autoridade de suas decisões;
de magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções,
C 6gih#&(V&-YVAZ^c§-#%(-!YZ'-"*"&..%!fjZ^chi^ij^ regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e pro-
cdgbVhegdXZY^bZciV^heVgVdhegdXZhhdhfjZZheZX^[^" moção na carreira;
XV!eZgVciZdHI?ZdHI;#
II – o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exer-
g) os conflitos de atribuições entre autoridades admi- cer, na forma da lei, a supervisão administrativa e or-
nistrativas e judiciárias da União, ou entre autori- çamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo
dades judiciárias de um Estado e administrativas de graus, como órgão central do sistema e com poderes
outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante.
União; C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da
SEÇÃO IV
norma regulamentadora for atribuição de órgão,
entidade ou autoridade federal, da administração DOS TRIBUNAIS REGIONAIS
direta ou indireta, excetuados os casos de compe- FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS
tência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos Art. 106. São órgãos da Justiça Federal:
da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do C AZ^c§,#,',!YZ."&"&.-.!Y^heZhdWgZVXdbedh^d
Trabalho e da Justiça Federal; ^c^X^VaYdhIg^WjcV^hGZ\^dcV^h;ZYZgV^hZhjV^chiVaV"
C 6gi#&%.YZhiV8dchi^ij^d# d!Xg^VdhgZheZXi^kdhfjVYgdhYZeZhhdVa#
C 6gih#)-(Z)-)Yd8E8# I – os Tribunais Regionais Federais;
Constituição Federal – Arts. 107 a 109 57

II – os Juízes Federais. II – julgar, em grau de recurso, as causas decididas pe-


Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se los juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício
de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, da competência federal da área de sua jurisdição.
na respectiva região e nomeados pelo Presidente da C Hb#c§**YdHI?#
República dentre brasileiros com mais de trinta anos e Art. 109. Aos juízes federais compete processar e
menos de sessenta e cinco anos, sendo: julgar:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez C AZ^c§,#).'!YZ&+"+"&.-+AZ^Ydh8g^bZh8dcigVd
anos de efetiva atividade profissional e membros do H^hiZbV;^cVcXZ^gdCVX^dcVa#
Ministério Público Federal com mais de dez anos de C AZ^c§.#)+.!YZ.","&..,!Y^heZhdWgZV^ciZgkZcd
carreira; YVJc^dcVhXVjhVhZbfjZ[^\jgVgZb!XdbdVjidgZh
II – os demais, mediante promoção de juízes federais djg‚jh!ZciZhYV6Yb^c^higVd^cY^gZiV#
com mais de cinco anos de exercício, por antiguidade e C AZ^c§&%#'*.!YZ&'","'%%&AZ^Ydh?j^oVYdh:heZX^V^h
merecimento, alternadamente. ;ZYZgV^h#
C 6gi#,%YVAZ^c§&&#()(!YZ'("-"'%%+AZ^6ci^Ygd\Vh#
C 6gi#',!˜.§!Yd698I#
C HbjaVhcdh&*!('!)'!++!-'!&*%!&,(!&-(!(')!().
C AZ^c§.#.+,!YZ&%"*"'%%%!Y^heZhdWgZVhgZZhigj" Z(+*YdHI?#
ijgVZhYdhIg^WjcV^hGZ\^dcV^h;ZYZgV^hYVhX^cXd
GZ\^Zh# I – as causas em que a União, entidade autárquica ou
empresa pública federal forem interessadas na condi-
§ 1o A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juí-
ção de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto
zes dos Tribunais Regionais Federais e determinará sua
as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas
jurisdição e sede.
à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZaV:8c§)*!
C HbjaVhK^cXjaVciZhcdh''Z',YdHI;#
YZ-"&'"'%%)#
C HbjaVhcdh&*!('!)'!++!-'!&*%!&,(!&-(!(')!(+*
C 6gi#&§YVAZ^c§.#.+,!YZ&%"*"'%%%!fjZY^heZhdWgZ
Z(,)YdHI?#
VhgZZhigjijgVZhYdhIg^WjcV^hGZ\^dcV^h;ZYZgV^hYVh
X^cXdgZ\^Zh# II – as causas entre Estado estrangeiro ou organismo
C AZ^c§.#.+-!YZ&%"*"'%%%!Y^heZhdWgZVgZZhigjijgV" internacional e Município ou pessoa domiciliada ou
dYdIg^WjcVaGZ\^dcVa;ZYZgVaYV(¦GZ\^d# residente no País;
III – as causas fundadas em tratado ou contrato da União
§ 2o Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça
com Estado estrangeiro ou organismo internacional;
itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territo- C Hb#c§+-.YdHI;#
riais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipa- IV – os crimes políticos e as infrações penais praticadas
mentos públicos e comunitários. em detrimento de bens, serviços ou interesse da União
§ 3o Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar ou de suas entidades autárquicas ou empresas públi-
descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, cas, excluídas as contravenções e ressalvada a compe-
a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à tência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

Constituição Federal
justiça em todas as fases do processo. C 6gi#.§Yd8EB#
C ˜˜'§Z(§VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)# C HbjaVhcdh(-!)'!+'!,(!.&!&%)!&),!&+*Z'%-Yd
HI?#
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
V – os crimes previstos em tratado ou convenção in-
I – processar e julgar, originariamente: ternacional, quando, iniciada a execução no País, o re-
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, inclu- sultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro,
ídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, ou reciprocamente;
nos crimes comuns e de responsabilidade, e os V-A – as causas relativas a direitos humanos a que se
membros do Ministério Público da União, ressalva- refere o § 5o deste artigo;
da a competência da Justiça Eleitoral; C >cX^hdK"6VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de jul- VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos
gados seus ou dos juízes federais da região; casos determinados por lei, contra o sistema financeiro
C 6gih#)-*V).*Yd8E8# e a ordem econômico-financeira;
C 6gih#+'&V+(&Yd8EE# C 6gih#&.,V'%,Yd8E#
c) os mandados de segurança e os habeas data contra C AZ^c§,#).'!YZ&+"+"&.-+AZ^Ydh8g^bZhXdcigVd
ato do próprio Tribunal ou de juiz federal; H^hiZbV;^cVcXZ^gdCVX^dcVa#
C AZ^c§-#&(,!YZ',"&'"&..%AZ^Ydh8g^bZh8dcigVV
C AZ^c§.#*%,!YZ&'"&&"&..,AZ^Yd=VWZVh9ViV#
DgYZbIg^Wji{g^V!:Xdcb^XVZXdcigVVhGZaVZhYZ
C AZ^c§&'#%&+!YZ,"-"'%%.AZ^YdBVcYVYdYZHZ\j" 8dchjbd#
gVcV>cY^k^YjVaZ8daZi^kd#
C AZ^c§-#&,+!YZ-"'"&..&AZ^Ydh8g^bZhXdcigVVDg"
d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for YZb:Xdcb^XV#
juiz federal; VII – os habeas corpus, em matéria criminal de sua
e) os conflitos de competência entre juízes federais competência ou quando o constrangimento provier de
vinculados ao Tribunal; autoridade cujos atos não estejam diretamente sujei-
C Hb#c§(YdHI?# tos a outra jurisdição;
58 Constituição Federal – Arts. 110 a 113

VIII – os mandados de segurança e os habeas data SEÇÃO V


contra ato de autoridade federal, excetuados os casos DOS TRIBUNAIS E JUÍZES
de competência dos Tribunais federais; DO TRABALHO
C AZ^c§.#*%,!YZ&'"&&"&..,AZ^Yd=VWZVh9ViV#
C 6gi#,)(ZhZ\j^ciZhYV8AI#
C AZ^c§&'#%&+!YZ,"-"'%%.AZ^YdBVcYVYdYZHZ\j"
gVcV>cY^k^YjVaZ8daZi^kd# C AZ^c§.#.*,!YZ&'"&"'%%%!^chi^ij^degdXZY^bZcid
hjbVg†hh^bdcdegdXZhhdigVWVa]^hiV#
IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aerona- C AZ^c§.#.*-!YZ&'"&"'%%%!Xg^djVh8db^hhZhYZ8dc"
ves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X^a^VdEg‚k^Vcd}bW^idcV?jhi^VYdIgVWVa]d#
C 6gi#&'*!˜)§!YZhiV8dchi^ij^d#
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
C 6gi#.§Yd8EB#
X – os crimes de ingresso ou permanência irregular I – o Tribunal Superior do Trabalho;
de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o II – os Tribunais Regionais do Trabalho;
exequatur, e de sentença estrangeira após a homolo- III – Juízes do Trabalho.
gação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§')!YZ."&'"
a respectiva opção, e à naturalização; &...#
C 6gi#&%*!>!^!YZhiV8dchi^ij^d# §§ 1o a 3o Revogados. EC no 45, de 8-12-2004.
C 6gi#)-)Yd8E8#
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-
XI – a disputa sobre direitos indígenas. se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasi-
C Hb#c§&)%YdHI?# leiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta
§ 1o As causas em que a União for autora serão aforadas e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República
na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. após aprovação pela maioria absoluta do Senado Fe-
deral, sendo:
§ 2o As causas intentadas contra a União poderão ser
aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos
autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que de efetiva atividade profissional e membros do Minis-
deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, tério Público do Trabalho com mais de dez anos de efe-
ou, ainda, no Distrito Federal. tivo exercício, observado o disposto no art. 94;
§ 3o Serão processadas e julgadas na justiça estadual, II – os demais dentre juízes do Trabalho dos Tribunais
no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da
causas em que forem parte instituição de previdência carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
social e segurado, sempre que a comarca não seja sede § 1o A lei disporá sobre a competência do Tribunal Su-
de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição,
perior do Trabalho.
a lei poderá permitir que outras causas sejam também
processadas e julgadas pela justiça estadual. § 2o Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
C AZ^c§*#%&%!YZ(%"*"&.++AZ^YZDg\Vc^oVdYV?jh" I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
i^V;ZYZgVa# de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre ou-
C HbjaVhc dh&&!&*Z('YdHI?# tras funções, regulamentar os cursos oficiais para o
§ 4 o Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso ca- ingresso e promoção na carreira;
bível será sempre para o Tribunal Regional Federal na II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ca-
área de jurisdição do juiz de primeiro grau. bendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão ad-
C Hb#c§('YdHI?# ministrativa, orçamentária, financeira e patrimonial
§ 5o Nas hipóteses de grave violação de direitos huma- da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus,
nos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade como órgão central do sistema, cujas decisões terão
de assegurar o cumprimento de obrigações decorren- efeito vinculante.
tes de tratados internacionais de direitos humanos C 6gi#&&&"6VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante C 6gi# +§ YV :8 c§ )*! YZ -"&'"'%%) GZ[dgbV Yd
o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do ?jY^X^{g^d#
inquérito ou processo, incidente de deslocamento de
competência para a Justiça Federal. Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, po-
dendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdi-
C ˜*§VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
ção, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o
Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
constituirá uma seção judiciária que terá por sede a
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"
respectiva Capital, e varas localizadas segundo o es- '%%)#
tabelecido em lei.
C AZ^c§*#%&%!YZ(%"*"&.++AZ^YZDg\Vc^oVdYV?jh" Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidu-
i^V;ZYZgVa# ra, jurisdição, competência, garantias e condições de
exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição
e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§')!YZ."&'"
aos juízes da justiça local, na forma da lei. &...#
C AZ^c§.#,--!YZ&."'"&...!Y^heZhdWgZVgZZhigjij" C 6gih#+)(V+,(YV8AI#
gVdYV?jhi^V;ZYZgVaYZEg^bZ^gd<gVj!cVhX^cXd C A8c§(*!YZ&)"("&.,.AZ^Dg\}c^XVYVBV\^higVijgV
gZ\^Zh!XdbVXg^VdYZXZbKVgVh;ZYZgV^h# CVX^dcVa#
Constituição Federal – Arts. 114 a 119 59

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e § 1o Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão
julgar: eleger árbitros.
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )*! YZ -"&'" § 2 o Recusando-se qualquer das partes à negociação
'%%)# coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de
C 6gi#+§!˜'§!YVAZ^c§&&#&%&!YZ."'"'%%*AZ^YZ comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza
GZXjeZgVdYZ:begZhVhZ;Va„cX^Vh# econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o
C Hb#K^cX#cd''YdHI;# conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de
C HbjaVhcdh().Z,(+YdHI;# proteção ao trabalho, bem como as convencionadas
C HbjaVhcdh*,!.,!&(,!&-%!'''Z().YdHI?# anteriormente.
C Hb#cd(.'YdIHI# § 3o Em caso de greve em atividade essencial, com pos-
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangi- sibilidade de lesão do interesse público, o Ministério
dos os entes de direito público externo e da adminis- Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo,
tração pública direta e indireta da União, dos Estados, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.
do Distrito Federal e dos Municípios; C ˜˜'§Z(§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"
C DHI;!cV69>Cc§(#(.*"+!XdcXZYZja^b^cVgXdbZ[Z^" '%%)#
idZmijcX!hjheZcYZcYdVYgZ[ZgZcYjbidYVZfjVa" C 6gi#.§!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
fjZg^ciZgegZiVdYVYVVd^cX^hd>YdVgi#&&)YV8; C AZ^c§,#,-(!YZ'-"+"&.-.AZ^YZ<gZkZ#
cVgZYVdYVYVeZaV:8)*$'%%)!fjZ^cXajVcVXdb"
eZi„cX^VYV?jhi^VYdIgVWVa]d!V¸###VegZX^Vd###YZ Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-
XVjhVhfjZ###hZ_Vb^chiVjgVYVhZcigZdEdYZgEWa^Xd se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possí-
ZhZjhhZgk^YdgZh!VZaZk^cXjaVYdhedgi†e^XVgZaVdYZ vel, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente
dgYZbZhiViji{g^VdjYZXVg{iZg_jg†Y^XdVYb^c^higVi^" da República dentre brasileiros com mais de trinta e
kd¹#6a^b^cVgXdcXZY^YV[d^gZ[ZgZcYVYVeZadIg^WjcVa menos de sessenta e cinco anos, sendo:
EaZcd#
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )*! YZ -"&'"
II – as ações que envolvam exercício do direito de '%%)#
greve;
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos
C 6gi#.§YZhiV8dchi^ij^d# de efetiva atividade profissional e membros do Minis-
C AZ^c§,#,-(!YZ'-"+"&.-.AZ^YZ<gZkZ# tério Público do Trabalho com mais de dez anos de efe-
C Hb#K^cX#c d'(YdHI;# tivo exercício, observado o disposto no art. 94;
III – as ações sobre representação sindical, entre sindi- II – os demais, mediante promoção de juízes do traba-
catos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindi- lho por antiguidade e merecimento, alternadamente.
catos e empregadores; C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
C AZ^c§-#.-)!YZ,"'"&..*!ZhiZcYZVXdbeZi„cX^VYV § 1 o Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a
?jhi^VYdIgVWVa]d# justiça itinerante, com a realização de audiências e
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e ha- demais funções de atividade jurisdicional, nos limites
beas data, quando o ato questionado envolver matéria territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de

Constituição Federal
sujeita à sua jurisdição; equipamentos públicos e comunitários.
C 6gih#*§!AMK>>>!AM>M!AMM>>!,§!MMK>>>!YZhiV8dchi^" § 2o Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão fun-
ij^d# cionar descentralizadamente, constituindo Câmaras
C AZ^c§.#*%,!YZ&'"&&"&..,AZ^Yd=VWZVh9ViV# regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdi-
C AZ^c§&'#%&+!YZ,"-"'%%.AZ^YdBVcYVYdYZHZ\j" cionado à justiça em todas as fases do processo.
gVcV>cY^k^YjVaZ8daZi^kd# C ˜˜&§Z'§VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
V – os conflitos de competência entre órgãos com ju- Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exer-
risdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, cida por um juiz singular.
I, o;
VI – as ações de indenização por dano moral ou patri- C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ ')! YZ ."&'"
&...#
monial, decorrentes da relação de trabalho;
C HbjaVhcdh(+'Z(,+YdHI?# Parágrafo único. Revogado. EC no 24, de 9-12-1999.
VII – as ações relativas às penalidades administrativas Art. 117. Revogado. EC no 24, de 9-12-1999.
impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscaliza- SEÇÃO VI
ção das relações de trabalho; DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais
previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, C 6gih#&'V&)Yd8:#
decorrentes das sentenças que proferir; Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de I – o Tribunal Superior Eleitoral;
trabalho, na forma da lei. II – os Tribunais Regionais Eleitorais;
C >cX^hdh>V>MVXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)# III – os Juízes Eleitorais;
C DHI;!cV69>Cc§(#+-)"%!XdcXZYZja^b^cVgXdbZ[Z^" IV – as Juntas Eleitorais.
idZmijcX!YZXaVgVcYdfjZcd}bW^idYZ_jg^hY^dYV
?jhi^VYdIgVWVa]d!cdhZVig^Wj^XdbeZi„cX^VeVgV
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no
egdXZhhVgZ_ja\VgVZheZcV^h# mínimo, de sete membros, escolhidos:
C Hb#c§,(+YdHI;# I – mediante eleição, pelo voto secreto:
60 Constituição Federal – Arts. 120 a 125

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal SEÇÃO VII


Federal; DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal
de Justiça; Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:
II – por nomeação do Presidente da República, dois C AZ^c§-#)*,!YZ)"."&..'!dg\Vc^oVV?jhi^VB^a^iVg
YVJc^dZgZ\jaVd[jcX^dcVbZcidYZhZjhHZgk^dh
juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico 6jm^a^VgZh#
e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal
Federal. I – o Superior Tribunal Militar;
II – os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá
seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de
do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presiden-
dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. te da República, depois de aprovada a indicação pelo
Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Ca- Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército,
pital de cada Estado e no Distrito Federal. três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos
§ 1o Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco
I – mediante eleição, pelo voto secreto: dentre civis.
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribu- Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos
nal de Justiça; pelo Presidente da República dentre brasileiros maio-
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos res de trinta e cinco anos, sendo:
pelo Tribunal de Justiça; I – três dentre advogados de notório saber jurídico e
II – de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva ati-
na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não vidade profissional;
havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, II – dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e
pelo Tribunal Regional Federal respectivo; membros do Ministério Público da Justiça Militar.
III – por nomeação, pelo Presidente da República, de Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar
dois juízes dentre seis advogados de notável saber ju- os crimes militares definidos em lei.
rídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de C 9ZX#"aZ^c§&#%%'!YZ'&"&%"&.+.8‹Y^\dYZEgdXZhhd
Justiça. EZcVaB^a^iVg#
§ 2o O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presiden- Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o
te e o Vice-Presidente dentre os desembargadores. funcionamento e a competência da Justiça Militar.
Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organiza- C AZ^c§-#)*,!YZ)"."&..'!dg\Vc^oVV?jhi^VB^a^iVg
ção e competência dos Tribunais, dos juízes de direito YVJc^dZgZ\jaVd[jcX^dcVbZcidYZhZjhHZgk^dh
e das juntas eleitorais. 6jm^a^VgZh#
C 6gih#''!'(!'.!(%!)%Z)&Yd8:# SEÇÃO VIII
C Hb#c§(+-YdHI?# DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
§ 1o Os membros dos Tribunais, os juízes de direito e os Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observa-
integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas dos os princípios estabelecidos nesta Constituição.
funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas
C 6gi#,%Yd698I#
garantias e serão inamovíveis.
C Hb#c§,'&YdHI;#
§ 2 Os juízes dos Tribunais eleitorais, salvo motivo jus-
o

tificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por § 1 o A competência dos Tribunais será definida na
mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos Constituição do Estado, sendo a lei de organização
escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
em número igual para cada categoria. C Hb#c§,'&YdHI;#
§ 3o São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior C Hb#c§'(-YdHI?#
Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição § 2o Cabe aos Estados a instituição de representação
e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos
segurança. estaduais ou municipais em face da Constituição Es-
§ 4 o Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais tadual, vedada a atribuição da legitimação para agir
somente caberá recurso quando: a um único órgão.
I – forem proferidas contra disposição expressa desta § 3o A lei estadual poderá criar, mediante proposta do
Constituição ou de lei; Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, consti-
II – ocorrer divergência na interpretação de lei entre tuída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos
dois ou mais Tribunais eleitorais; Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio
III – versarem sobre inelegibilidade ou expedição de Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar
diplomas nas eleições federais ou estaduais; nos Estados em que o efetivo militar seja superior a
IV – anularem diplomas ou decretarem a perda de vinte mil integrantes.
mandatos eletivos federais ou estaduais; § 4 o Compete à Justiça Militar estadual processar e
V – denegarem habeas corpus, mandado de segurança, julgar os militares dos Estados, nos crimes militares
habeas data ou mandado de injunção. definidos em lei e as ações judiciais contra atos dis-
Constituição Federal – Arts. 126 a 128 61

ciplinares militares, ressalvada a competência do júri C AZ^c§&'#%)'!YZ-"&%"'%%.!Y^heZhdWgZVgZk^hdYd


quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal compe- hjWh†Y^dYdEgdXjgVYdg"<ZgVaYVGZeWa^XV#
tente decidir sobre a perda do posto e da patente dos § 3 o O Ministério Público elaborará sua proposta or-
oficiais e da graduação das praças. çamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de
C ˜˜(§Z)§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'" diretrizes orçamentárias.
'%%)#
§ 4 o Se o Ministério Público não encaminhar a res-
C Hb#c§+,(YdHI;#
pectiva proposta orçamentária dentro do prazo esta-
C HbjaVhc dh+!*(Z.%YdHI?#
belecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder
§ 5 o Compete aos juízes de direito do juízo militar Executivo considerará, para fins de consolidação da
processar e julgar, singularmente, os crimes militares proposta orçamentária anual, os valores aprovados na
cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os
disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Jus- limites estipulados na forma do § 3o.
tiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e § 5o Se a proposta orçamentária de que trata este arti-
julgar os demais crimes militares.
go for encaminhada em desacordo com os limites esti-
§ 6o O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentra- pulados na forma do § 3o, o Poder Executivo procederá
lizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de aos ajustes necessários para fins de consolidação da
assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em proposta orçamentária anual.
todas as fases do processo.
§ 6o Durante a execução orçamentária do exercício, não
§ 7o O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, poderá haver a realização de despesas ou a assunção
com a realização de audiências e demais funções da de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos
atividade jurisdicional, nos limites territoriais da res- na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previa-
pectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públi- mente autorizadas, mediante a abertura de créditos
cos e comunitários. suplementares ou especiais.
C ˜˜*§V,§VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)# C ˜˜)§V+§VXgZhX^YdheZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Art. 128. O Ministério Público abrange:
Justiça proporá a criação de varas especializadas, com
C A8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^XVYdB^c^hi‚g^dE"
competência exclusiva para questões agrárias. Wa^XdYVJc^d#
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )*! YZ -"&'"
'%%)#
I – o Ministério Público da União, que compreende:

Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente a) o Ministério Público Federal;


prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no lo- b) o Ministério Público do Trabalho;
cal do litígio. c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
CAPÍTULO IV
II – os Ministérios Públicos dos Estados.
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
§ 1o O Ministério Público da União tem por chefe o Pro-

Constituição Federal
SEÇÃO I curador-Geral da República, nomeado pelo Presidente
DO MINISTÉRIO PÚBLICO da República dentre integrantes da carreira, maiores
de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome
C A8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^XVYdB^c^hi‚g^dE"
Wa^XdYVJc^d# pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal,
C AZ^c§-#+'*!YZ&'"'"&..(AZ^Dg\}c^XVYdB^c^hi‚g^d
para mandato de dois anos, permitida a recondução.
EWa^Xd# § 2 o A destituição do Procurador-Geral da República,
Art. 127. O Ministério Público é instituição perma- por iniciativa do Presidente da República, deverá ser
nente, essencial à função jurisdicional do Estado, precedida de autorização da maioria absoluta do Se-
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regi- nado Federal.
me democrático e dos interesses sociais e individuais § 3o Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito
indisponíveis. Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre in-
§ 1 o São princípios institucionais do Ministério Pú- tegrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para
blico a unidade, a indivisibilidade e a independência escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado
funcional. pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois
anos, permitida uma recondução.
§ 2 o Ao Ministério Público é assegurada autonomia
funcional e administrativa, podendo, observado o § 4o Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito
disposto no artigo 169, propor ao Poder Legislativo a Federal e Territórios poderão ser destituídos por deli-
criação e extinção de seus cargos e serviços auxilia- beração da maioria absoluta do Poder Legislativo, na
res, provendo-os por concurso público de provas ou forma da lei complementar respectiva.
de provas e títulos, a política remuneratória e os pla- § 5o Leis complementares da União e dos Estados, cuja
nos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-
funcionamento. Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-# e o estatuto de cada Ministério Público, observadas,
relativamente a seus membros:
C AZ^c§&&#&))!YZ'+","'%%*!Y^heZhdWgZdhjWh†Y^dYd
EgdXjgVYdg"<ZgVaYVGZeWa^XV# I – as seguintes garantias:
62 Constituição Federal – Arts. 129 a 130-A

a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não po- V – defender judicialmente os direitos e interesses das
dendo perder o cargo senão por sentença judicial populações indígenas;
transitada em julgado; C 6gi#'(&YZhiV8dchi^ij^d#
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pú-
blico, mediante decisão do órgão colegiado com- VI – expedir notificações nos procedimentos adminis-
petente do Ministério Público, pelo voto da maio- trativos de sua competência, requisitando informações
ria absoluta de seus membros, assegurada ampla e documentos para instruí-los, na forma da lei comple-
defesa; mentar respectiva;
C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'" C Hb#c§'()YdHI?#
'%%)# VII – exercer o controle externo da atividade policial,
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do na forma da lei complementar mencionada no artigo
artigo 39, § 4o, e ressalvado o disposto nos artigos anterior;
37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2o, I; C A8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^XVYdB^c^hi‚g^dE"
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+" Wa^XdYVJc^d#
&..-# VIII – requisitar diligências investigatórias e a instau-
C AZ^c§&&#&))!YZ'+","'%%*!Y^heZhdWgZdhjWh†Y^dYd ração de inquérito policial, indicados os fundamentos
EgdXjgVYdg"<ZgVaYVGZeWa^XV# jurídicos de suas manifestações processuais;
C AZ^c§&'#%)'!YZ-"&%"'%%.!Y^heZhdWgZVgZk^hdYd IX – exercer outras funções que lhe forem conferidas,
hjWh†Y^dYdEgdXjgVYdg"<ZgVaYVGZeWa^XV# desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe
II – as seguintes vedações: vedada a representação judicial e a consultoria jurídica
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, de entidades públicas.
honorários, percentagens ou custas processuais; § 1o A legitimação do Ministério Público para as ações
b) exercer a advocacia; civis previstas neste artigo não impede a de terceiros,
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Cons-
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer tituição e na lei.
outra função pública, salvo uma de magistério; C AZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YV6d8^k^aEWa^XV#
e) exercer atividade político-partidária;
§ 2 o As funções do Ministério Público só podem ser
C 6a†cZVZXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'" exercidas por integrantes da carreira, que deverão resi-
'%%)#
dir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou con- do chefe da instituição.
tribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou § 3 o O ingresso na carreira do Ministério Público far-
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. se-á mediante concurso público de provas e títulos,
C 6a†cZV[VXgZhX^YVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)# assegurada a participação da Ordem dos Advogados
§ 6 o Aplica-se aos membros do Ministério Público o do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel
disposto no art. 95, parágrafo único, V. em direito, no mínimo, três anos de atividade jurí-
dica e observando-se, nas nomeações, a ordem de
C ˜+§VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
classificação.
Art. 129. São funções institucionais do Ministério § 4o Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o
Público: disposto no art. 93.
I – promover, privativamente, a ação penal pública, na C ˜˜'§V)§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"
forma da lei; '%%)#
C 6gi#&%%!˜&§!Yd8E# § 5o A distribuição de processos no Ministério Público
C 6gi#')Yd8EE# será imediata.
C AZ^c§-#+'*!YZ&'"'"&..(AZ^Dg\}c^XVCVX^dcVaYd
C ˜*§VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
B^c^hi‚g^dEWa^Xd#
C Hb#c§'()YdHI?# Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto
aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições
II – zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma
dos serviços de relevância pública aos direitos asse- de investidura.
gurados nesta Constituição, promovendo as medidas
necessárias a sua garantia; Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público
III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presi-
para a proteção do patrimônio público e social, do meio dente da República, depois de aprovada a escolha pela
ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato
de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
C AZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YV6d8^k^aEWa^XV#
C 6gi# *§ YV :8 c§ )*! YZ -"&'"'%%) GZ[dgbV Yd
C Hb#c§+)(YdHI;#
?jY^X^{g^d#
C Hb#c§('.YdHI?#
I – o Procurador-Geral da República, que o preside;
IV – promover a ação de inconstitucionalidade ou re- II – quatro membros do Ministério Público da União,
presentação para fins de intervenção da União e dos assegurada a representação de cada uma de suas
Estados, nos casos previstos nesta Constituição; carreiras;
C 6gih#()V(+YZhiV8dchi^ij^d# III – três membros do Ministério Público dos Estados;
Constituição Federal – Arts. 131 a 133 63

IV – dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal seus serviços auxiliares, representando diretamente ao
Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça; Conselho Nacional do Ministério Público.
V – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal C 6gi#&(%"6VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI – dois cidadãos de notável saber jurídico e reputa- SEÇÃO II
ção ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados DA ADVOCACIA PÚBLICA
e outro pelo Senado Federal. C 9Zcdb^cVdYVHZdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
§ 1o Os membros do Conselho oriundos do Ministério &..-#
Público serão indicados pelos respectivos Ministérios C A8c§,(!YZ&%"'"&..(AZ^Dg\}c^XVYV6YkdXVX^V"<Z"
Públicos, na forma da lei. gVaYVJc^d#
C AZ^c§.#%'-!YZ&'")"&..*!Y^heZhdWgZdZmZgX†X^d
C AZ^ c§ &&#(,'! YZ '-"&&"'%%+! gZ\jaVbZciV ZhiZ
YVhVig^Wj^Zh^chi^ijX^dcV^hYV6YkdXVX^V"<ZgVaYV
eVg{\gV[d#
Jc^d!ZbXVg{iZgZbZg\ZcX^VaZegdk^h‹g^d#
§ 2o Compete ao Conselho Nacional do Ministério Pú- C 9ZX#c§,+,!YZ*"("&..(!Y^heZhdWgZVhVi^k^YVYZhYZ
blico o controle da atuação administrativa e financeira XdcigdaZ^ciZgcdYV6YkdXVX^V"<ZgVaYVJc^d#
do Ministério Público e do cumprimento dos deveres
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição
funcionais de seus membros, cabendo-lhe:
que, diretamente ou através de órgão vinculado, repre-
I – zelar pela autonomia funcional e administrativa do senta a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-
Ministério Público, podendo expedir atos regulamen- lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre
tares, no âmbito de sua competência, ou recomendar sua organização e funcionamento, as atividades de con-
providências; sultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de
C A8c§,(!YZ&%"'"&..(AZ^Dg\}c^XVYV6YkdXVX^V"<Z"
ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos gVaYVJc^d#
administrativos praticados por membros ou órgãos do
C AZ^c§.#%'-!YZ&'")"&..*!Y^heZhdWgZdZmZgX†X^d
Ministério Público da União e dos Estados, podendo YVhVig^Wj^Zh^chi^ijX^dcV^hYV6YkdXVX^V"<ZgVaYV
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se Jc^d!ZbXVg{iZgZbZg\ZcX^VaZegdk^h‹g^d#
adotem as providências necessárias ao exato cumpri- C 9ZX#c§,+,!YZ*"("&..(!Y^heZhdWgZVhVi^k^YVYZhYZ
mento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribu- XdcigdaZ^ciZgcdYV6YkdXVX^V"<ZgVaYVJc^d#
nais de Contas;
III – receber e conhecer das reclamações contra mem- § 1o A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advo-
bros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos gado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente
Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco
prejuízo da competência disciplinar e correicional da anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
instituição, podendo avocar processos disciplinares § 2 o O ingresso nas classes iniciais das carreiras da
em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou instituição de que trata este artigo far-se-á mediante
a aposentadoria com subsídios ou proventos propor- concurso público de provas e títulos.
cionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções
administrativas, assegurada ampla defesa; § 3o Na execução da dívida ativa de natureza tributária,
a representação da União cabe à Procuradoria-Geral

Constituição Federal
IV – rever, de ofício ou mediante provocação, os proces-
sos disciplinares de membros do Ministério Público da da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.
União ou dos Estados julgados há menos de um ano; C Hb#c§&(.YdHI?#
V – elaborar relatório anual, propondo as providências Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito
que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso
Público no País e as atividades do Conselho, o qual dependerá de concurso público de provas e títulos, com
deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI. a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em to-
§ 3 o O Conselho escolherá, em votação secreta, um das as suas fases, exercerão a representação judicial e a
Corregedor nacional, dentre os membros do Minis- consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.
tério Público que o integram, vedada a recondução, Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste arti-
competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem go é assegurada estabilidade após três anos de efetivo
conferidas pela lei, as seguintes: exercício, mediante avaliação de desempenho perante
I – receber reclamações e denúncias, de qualquer inte- os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das
ressado, relativas aos membros do Ministério Público corregedorias.
e dos seus serviços auxiliares; C 6gi#&('XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
II – exercer funções executivas do Conselho, de inspe- &..-#
ção e correição geral;
III – requisitar e designar membros do Ministério Públi- SEÇÃO III
co, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores DA ADVOCACIA E DA
de órgãos do Ministério Público. DEFENSORIA PÚBLICA
§ 4o O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Art. 133. O advogado é indispensável à administração
Advogados do Brasil oficiará junto ao Conselho. da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifesta-
§ 5o Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do ções no exercício da profissão, nos limites da lei.
Ministério Público, competentes para receber reclama- C AZ^c§-#.%+!YZ)","&..):hiVijidYV6YkdXVX^VZV
ções e denúncias de qualquer interessado contra mem- D67#
bros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra C Hb#c§('.YdIHI#
64 Constituição Federal – Arts. 134 a 138

Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial II – ocupação e uso temporário de bens e serviços pú-
à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a blicos, na hipótese de calamidade pública, responden-
orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos do a União pelos danos e custos decorrentes.
necessitados, na forma do artigo 5o, LXXIV. § 2o O tempo de duração do estado de defesa não será
C A8c§-%!YZ&'"&"&..)AZ^YV9Z[Zchdg^VEWa^XV# superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez,
por igual período, se persistirem as razões que justifi-
§ 1o Lei complementar organizará a Defensoria Públi-
caram a sua decretação.
ca da União e do Distrito Federal e dos Territórios e
prescreverá normas gerais para sua organização nos § 3o Na vigência do estado de defesa:
Estados, em cargos de carreira, providos, na classe I – a prisão por crime contra o Estado, determinada
inicial, mediante concurso público de provas e títulos, pelo executor da medida, será por este comunicada
assegurada a seus integrantes a garantia da inamovi- imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se
bilidade e vedado o exercício da advocacia fora das não for legal, facultado ao preso requerer exame de
atribuições institucionais. corpo de delito à autoridade policial;
C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZaV:8c§)*! II – a comunicação será acompanhada de declaração,
YZ-"&'"'%%)# pela autoridade, do estado físico e mental do detido no
§ 2 o Às Defensorias Públicas Estaduais é assegurada momento de sua autuação;
III – a prisão ou detenção de qualquer pessoa não po-
autonomia funcional e administrativa, e a iniciativa de
derá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada
sua proposta orçamentária dentro dos limites estabele-
pelo Poder Judiciário;
cidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação
IV – é vedada a incomunicabilidade do preso.
ao disposto no art. 99, § 2o.
C ˜'§VXgZhX^YdeZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
§ 4o Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação,
o Presidente da República, dentro de vinte e quatro
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disci- horas, submeterá o ato com a respectiva justificação
plinadas nas Seções II e Ill deste Capítulo serão remu- ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria
nerados na forma do artigo 39, § 4o. absoluta.
C 6gi^\d Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ &.! YZ )"+" § 5o Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será
&..-# convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco
C 6gi#&('YZhiV8dchi^ij^d# dias.
§ 6o O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de
TÍTULO V – DA DEFESA DO ESTADO
dez dias contados de seu recebimento, devendo continu-
E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
ar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
CAPÍTULO I § 7o Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado
de defesa.
DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO
SEÇÃO II
SEÇÃO I
DO ESTADO DE SÍTIO
DO ESTADO DE DEFESA
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacio-
Conselho da República e o Conselho de Defesa Na- nal, solicitar ao Congresso Nacional autorização para
cional, decretar estado de defesa para preservar ou decretar o estado de sítio nos casos de:
prontamente restabelecer, em locais restritos e deter-
minados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas I – comoção grave de repercussão nacional ou ocor-
rência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
por grave e iminente instabilidade institucional ou
tomada durante o estado de defesa;
atingidas por calamidades de grandes proporções na
II – declaração de estado de guerra ou resposta a
natureza.
agressão armada estrangeira.
C 6gih#-.V.&YZhiV8dchi^ij^d#
Parágrafo único. O Presidente da República, ao soli-
C AZ^c§-#%)&!YZ*"+"&..%!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
Zd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dYVGZeWa^XV#
citar autorização para decretar o estado de sítio ou
sua prorrogação, relatará os motivos determinantes
C AZ^c§-#&-(!YZ&&")"&..&!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por
Zd[jcX^dcVbZcidYd8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa#
maioria absoluta.
C 9ZX#c§-.(!YZ&'"-"&..(!VegdkVdgZ\jaVbZcidYd
8dchZa]dYZ9Z[ZhVCVX^dcVa# Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua
duração, as normas necessárias a sua execução e as
§ 1o O decreto que instituir o estado de defesa deter-
garantias constitucionais que ficarão suspensas, e,
minará o tempo de sua duração, especificará as áreas
depois de publicado, o Presidente da República de-
a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites
signará o executor das medidas específicas e as áreas
da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as
abrangidas.
seguintes:
§ 1 o O estado de sítio, no caso do artigo 137, I, não
I – restrições aos direitos de: poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem pror-
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; rogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II,
b) sigilo de correspondência; poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; guerra ou a agressão armada estrangeira.
Constituição Federal – Arts. 139 a 142 65

§ 2o Solicitada autorização para decretar o estado de C A8c§+.!YZ'(","&..&!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVdZ


sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do ZbegZ\dYVh;dgVh6gbVYVh#
Senado Federal, de imediato, convocará extraordina- C AZ^c§-#%,&!YZ&,","&..%!Y^heZhdWgZdhZ[Zi^kdhYd
riamente o Congresso Nacional para se reunir dentro :m‚gX^idZbiZbedYZeVo#
de cinco dias, a fim de apreciar o ato. § 1o Lei complementar estabelecerá as normas gerais a
§ 3o O Congresso Nacional permanecerá em funciona- serem adotadas na organização, no preparo e no em-
mento até o término das medidas coercitivas. prego das Forças Armadas.
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com C A8c§.,!YZ."+"&...!Y^heZhdWgZVhcdgbVh\ZgV^h
fundamento no artigo 137, I, só poderão ser tomadas eVgVVdg\Vc^oVd!degZeVgdZdZbegZ\dYVh;dgVh
6gbVYVh#
contra as pessoas as seguintes medidas:
I – obrigação de permanência em localidade determi- § 2o Não caberá habeas corpus em relação a punições
nada; disciplinares militares.
II – detenção em edifício não destinado a acusados ou C 6gi#)'!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
condenados por crimes comuns; C 9ZX#"aZ^c§&#%%&!YZ'&"&%"&.+.8‹Y^\dEZcVaB^a^iVg#
III – restrições relativas à inviolabilidade da corres- C 9ZX#c§,+#(''!YZ''"."&.,*GZ\jaVbZcid9^hX^ea^cVg
pondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de YV6Zgdc{ji^XV#
informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e C 9ZX#c§--#*)*!YZ'+","&.-(GZ\jaVbZcid9^hX^ea^cVg
televisão, na forma da lei; eVgVVBVg^c]V#
IV – suspensão da liberdade de reunião; C 9ZX#c§)#()+!YZ'+"-"'%%'GZ\jaVbZcid9^hX^ea^cVg
Yd:m‚gX^id#
C AZ^ c§ .#'.+! YZ ')","&..+ AZ^ YVh >ciZgXZeiVZh
IZaZ[c^XVh# § 3o Os membros das Forças Armadas são denominados
V – busca e apreensão em domicílio; militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser
VI – intervenção nas empresas de serviços públicos; fixadas em lei, as seguintes disposições:
VII – requisição de bens. C ˜(§VXgZhX^YdeZaV:8c§&-!YZ*"'"&..-#
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso C 6gi#)'!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efe- C AZ^c§.#,-+!YZ-"'"&...!Y^heZhdWgZdZch^cdYd
tuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada :m‚gX^id7gVh^aZ^gd#
pela respectiva Mesa. C 9ZX# c§ (#&-'! YZ '("."&...! gZ\jaVbZciV V AZ^ c§
.#,-+!YZ-"'"&...!fjZY^heZhdWgZdZch^cdYd:m‚g"
SEÇÃO III X^id7gVh^aZ^gd#
DISPOSIÇÕES GERAIS I – as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a
Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da Repú-
líderes partidários, designará Comissão composta de blica e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa,
cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os tí-
execução das medidas referentes ao estado de defesa tulos e postos militares e, juntamente com os demais
membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;

Constituição Federal
e ao estado de sítio.
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de II – o militar em atividade que tomar posse em cargo
sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da ou emprego público civil permanente será transferido
responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus exe- para a reserva, nos termos da lei;
cutores ou agentes. III – o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar
posse em cargo, emprego ou função pública civil tem-
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou porária, não eletiva, ainda que da administração indi-
o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigên- reta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente
cia serão relatadas pelo Presidente da República, em poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser pro-
mensagem ao Congresso Nacional, com especificação movido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de
e justificação das providências adotadas, com rela- serviço apenas para aquela promoção e transferência
ção nominal dos atingidos, e indicação das restrições para a reserva, sendo depois de dois anos de afasta-
aplicadas. mento, contínuos ou não, transferido para a reserva,
CAPÍTULO II nos termos da lei;
DAS FORÇAS ARMADAS IV – ao militar são proibidas a sindicalização e a
greve;
C 9ZX#c§(#-.,!YZ')"-"'%%&![^mVVhY^gZig^oZheVgVd V – o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar
ZbegZ\dYVh;dgVh6gbVYVhcV\VgVci^VYVAZ^ZYV
filiado a partidos políticos;
DgYZb#
VI – o oficial só perderá o posto e a patente se for
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível,
pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacio- por decisão de Tribunal militar de caráter permanente,
nais permanentes e regulares, organizadas com base em tempo de paz, ou de Tribunal especial, em tempo
na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema de guerra;
do Presidente da República, e destinam-se à defesa da VII – o oficial condenado na justiça comum ou militar
Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por ini- a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por
ciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. sentença transitada em julgado, será submetido ao
C 6gi#(,!M!YZhiV8dchi^ij^d# julgamento previsto no inciso anterior;
66 Constituição Federal – Arts. 143 e 144

VIII – aplica-se aos militares o disposto no artigo 7 o, § 1 o A polícia federal, instituída por lei como órgão
VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no artigo 37, XI, XIII, permanente, organizado e mantido pela União e estru-
XIV e XV; turado em carreira, destina-se a:
C Hb#K^cX#c§+YdHI;# C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-#
IX – Revogado. EC no 41, de 19-12-2003; I – apurar infrações penais contra a ordem política e
X – a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, social ou em detrimento de bens, serviços e interesses
os limites de idade, a estabilidade e outras condições da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
de transferência do militar para a inatividade, os di- públicas, assim como outras infrações cuja prática te-
reitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e nha repercussão interestadual ou internacional e exija
outras situações especiais dos militares, consideradas repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas C AZ^c§-#&(,!YZ',"&'"&..%AZ^Ydh8g^bZhXdcigVV
cumpridas por força de compromissos internacionais DgYZbIg^Wji{g^V!:Xdcb^XVZXdci gVVhGZaVZhYZ
e de guerra. 8dchjbd#
C >cX^hdh>VMVXgZhX^YdheZaV:8c§&-!YZ*"'"&..-# C AZ^c§&%#))+!YZ-"*"'%%'!Y^heZhdWgZ^c[gVZheZ"
C 6gih#)%!˜'%!Z)'!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d# cV^hYZgZeZgXjhhd^ciZgZhiVYjVadj^ciZgcVX^dcVafjZ
Zm^\ZbgZegZhhdjc^[dgbZ!eVgVdh[^chYZVea^XVd
C Hb#K^cX#c§)YdHI;#
YdY^hedhidcZhiZ^cX^hd#
Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes
da lei. e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem pre-
C AZ^c§)#(,*!YZ&,"-"&.+)AZ^YdHZgk^dB^a^iVg!gZ" juízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos
\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§*,#+*)!YZ'%"&"&.++# nas respectivas áreas de competência;
C 9ZX#c§(#'-.!YZ&*"&'"&...!VegdkVdEaVcd<ZgVa
C AZ^c§&&#()(!YZ'("-"'%%+AZ^6ci^Ygd\Vh#
YZ8dckdXVdeVgVdHZgk^dB^a^iVg>c^X^VacVh;dgVh
6gbVYVhZb'%%&# C 9ZX#c§'#,-&!YZ&)"."&..-!^chi^ij^dEgd\gVbVCVX^d"
cVaYZ8dbWViZVd8dcigVWVcYdZd9ZhXVb^c]d#
§ 1o Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atri-
buir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuá-
alistados, alegarem imperativo de consciência, enten- ria e de fronteiras;
dendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
de convicção filosófica ou política, para se eximirem de &..-#
atividades de caráter essencialmente militar. IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia
C 6gi#*§!K>>>!YZhiV8dchi^ij^d# judiciária da União.
§ 2 o As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do § 2 o A polícia rodoviária federal, órgão permanente,
serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, organizado e mantido pela União e estruturado em
porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir. carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento
ostensivo das rodovias federais.
C AZ^c§-#'(.!YZ)"&%"&..&!gZ\jaVbZciVdh˜˜&§Z'§
YZhiZVgi^\d# C AZ^c§.#+*)!YZ'"("&..-!Xg^VVXVggZ^gVYZEda^X^Va
C Hb#K^cX#c§+YdHI;# GdYdk^{g^d;ZYZgVa#

CAPÍTULO III § 3 o A polícia ferroviária federal, órgão permanente,


organizado e mantido pela União e estruturado em
DA SEGURANÇA PÚBLICA carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento
C 9ZX#c§*#'-.!YZ'."&&"'%%)!Y^hX^ea^cVVdg\Vc^oVd ostensivo das ferrovias federais.
Zd[jcX^dcVbZcidYVVYb^c^higVdeWa^XV[ZYZgVa!
C ˜˜'§Z(§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"
eVgVdYZhZckdak^bZcidYdegd\gVbVYZXddeZgVd
&..-#
[ZYZgVi^kVYZcdb^cVYd;dgVCVX^dcVaYZHZ\jgVcV
EWa^XV# § 4o Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito de carreira, incumbem, ressalvada a competência da
e responsabilidade de todos, é exercida para a preser- União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
vação da ordem pública e da incolumidade das pessoas infrações penais, exceto as Militares.
e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: C 6gi#.§Yd8EB#
C 9ZX#c§)#(('!YZ&'"-"'%%'!ZhiVWZaZXZcdgbVheVgV C 6gi#,§Yd8EEB#
deaVcZ_VbZcid!VXddgYZcVdZVZmZXjdYZbZ" § 5o Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e
Y^YVhYZhZ\jgVcVVhZgZb^beaZbZciVYVhYjgVciZ a preservação da ordem pública; aos corpos de bom-
Vhk^V\ZchegZh^YZcX^V^hZbiZgg^i‹g^dcVX^dcVa!djZb beiros militares, além das atribuições definidas em lei,
ZkZcidhcVXVe^iVa[ZYZgVa#
incumbe a execução de atividades de defesa civil.
I – polícia federal; C 9ZX#"aZ^c§++,!YZ'","&.+.!gZdg\Vc^oVVhEda†X^VhB^"
II – polícia rodoviária federal; a^iVgZhZdh8dgedhYZ7dbWZ^gdhB^a^iVgZhYdh:hiVYdh!
C 9ZX#c§&#+**!YZ("&%"&..*!YZ[^cZVXdbeZi„cX^VYV YdhIZgg^i‹g^dZYd9^hig^id;ZYZgVa#
Eda†X^VGdYdk^{g^V;ZYZgVa# § 6o As polícias militares e corpos de bombeiros milita-
III – polícia ferroviária federal; res, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-
IV – polícias civis; se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares. dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
Constituição Federal – Arts. 145 a 146-A 67

§ 7o A lei disciplinará a organização e o funcionamento viduais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimen-
dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de tos e as atividades econômicas do contribuinte.
maneira a garantir a eficiência de suas atividades. C AZ^c§-#%'&!YZ&'")"&..%!Y^heZhdWgZV^YZci^[^XV"
C 9ZX#c§+#.*%!YZ'+"-"'%%.!Y^heZhdWgZd8dchZa]d dYdhXdcig^Wj^ciZheVgV[^ch[^hXV^h#
CVX^dcVaYZHZ\jgVcVEWa^XV¶8DC6HE# C HbjaVhc dh+*+Z++-YdHI;#

§ 8 o Os Municípios poderão constituir guardas muni- § 2o As taxas não poderão ter base de cálculo própria
cipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e de impostos.
instalações, conforme dispuser a lei. C 6gi#,,!eVg{\gV[dc^Xd!Yd8IC#
§ 9o A remuneração dos servidores policiais integrantes C Hb#c§++*YdHI;#
dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na C Hb#c§&*,YdHI?#
forma do § 4o do artigo 39. Art. 146. Cabe à lei complementar:
C ˜.§VXgZhX^YdeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-# I – dispor sobre conflitos de competência, em matéria
tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal
TÍTULO VI – DA TRIBUTAÇÃO E e os Municípios;
DO ORÇAMENTO
C 6gih#+§V-§Yd8IC#

C AZ^ c§ *#&,'! YZ ',"&'"&..% 8‹Y^\d Ig^Wji{g^d II – regular as limitações constitucionais ao poder de
CVX^dcVa# tributar;
CAPÍTULO I C 6gih#.§V&*Yd8IC#

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL III – estabelecer normas gerais em matéria de legisla-


ção tributária, especialmente sobre:
C AZ^c§-#&(,!YZ',"&'"&..%AZ^YZ8g^bZhXdcigVV
DgYZbIg^Wji{g^V!:Xdcb^XVZXdci gVVhGZaVZhYZ C 6gi#&).YZhiV8dchi^ij^d#
8dchjbd# a) definição de tributos e de suas espécies, bem como,
C AZ^c§-#&,+!YZ-"'"&..&!YZÃcZXg^bZhXdcigVVdgYZb em relação aos impostos discriminados nesta Cons-
ZXdcb^XVZXg^Vdh^hiZbVYZZhidfjZYZXdbWjhi†kZ^h# tituição, a dos respectivos fatos geradores, bases
C 9ZX#c§'#,(%!YZ&%"-"&..-!Y^heZhdWgZdZcXVb^" de cálculo e contribuintes;
c]VbZcidVdB^c^hi‚g^dEWa^XdYVgZegZhZciVd[^hXVa b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e deca-
eVgVdhXg^bZhXdcigVVdgYZbig^Wji{g^V# dência tributários;
SEÇÃO I C Hb#K^cX#c§-YdHI;#
DOS PRINCÍPIOS GERAIS c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os praticado pelas sociedades cooperativas;
Municípios poderão instituir os seguintes tributos: d) definição de tratamento diferenciado e favorecido
para as microempresas e para as empresas de pe-
C 6gih#&§V*§Yd8IC#
queno porte, inclusive regimes especiais ou simpli-
C Hb#c§++,YdHI;# ficados no caso do imposto previsto no art. 155, II,

Constituição Federal
I – impostos; das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e
C 6gih#&+V,+Yd8IC#
13, e da contribuição a que se refere o art. 239.
C 6a†cZVYVXgZhX^YVeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou
C 6gi#.)Yd698I#
pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públi-
C A8 c§ &'(! YZ &)"&'"'%%+ :hiVijid CVX^dcVa YV
cos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte
B^XgdZbegZhVZYV:begZhVYZEZfjZcdEdgiZ#
ou postos a sua disposição;
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o in-
C 6gih#,,V-%Yd8IC#
ciso III, d, também poderá instituir um regime único de
C AZ^c§,#.)%!YZ'%"&'"&.+.!^chi^ij^VIVmVYZ;^hXVa^"
arrecadação dos impostos e contribuições da União,
oVdYdhbZgXVYdhYZi†ijadhZkVadgZhbdW^a^{g^dh#
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ob-
C AZ^c§,#.))!YZ'%"&'"&.+.!^chi^ij^VIVmVYZ;^hXVa^"
servado que:
oVdYdhbZgXVYdhYZhZ\jgd!YZXVe^iVa^oVdZYV
egZk^Y„cX^Veg^kVYVVWZgiV# I – será opcional para o contribuinte;
C Hb#K^cX#c§&.YdHI;# II – poderão ser estabelecidas condições de enquadra-
C Hb#c§+,%YdHI;# mento diferenciadas por Estado;
III – o recolhimento será unificado e centralizado e a
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras distribuição da parcela de recursos pertencentes aos
públicas. respectivos entes federados será imediata, vedada
C 6gih#-&Z-'Yd8IC# qualquer retenção ou condicionamento;
C 9ZX#"aZ^c§&.*!YZ')"'"&.+,AZ^YV8dcig^Wj^dYZ IV – a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão
BZa]dg^V# ser compartilhadas pelos entes federados, adotado ca-
§ 1 o Sempre que possível, os impostos terão caráter dastro nacional único de contribuintes.
pessoal e serão graduados segundo a capacidade C EVg{\gV[d c^Xd VXgZhX^Yd eZaV :8 c§ )'! YZ &."&'"
econômica do contribuinte, facultado à administração '%%(#
tributária, especialmente para conferir efetividade a Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer cri-
esses objetivos, identificar, respeitados os direitos indi- térios especiais de tributação, com o objetivo de pre-
68 Constituição Federal – Arts. 147 a 150

venir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da b) específica, tendo por base a unidade de medida
competência de a União, por lei, estabelecer normas adotada.
de igual objetivo. § 3 o A pessoa natural destinatária das operações de
C 6gi#&)+"6VXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(# importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica,
Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os na forma da lei.
impostos estaduais e, se o Território não for dividido em § 4o A lei definirá as hipóteses em que as contribuições
Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; incidirão uma única vez.
ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. C ˜˜'§V)§VXgZhX^YdheZaV:8c§((!YZ&&"&'"'%%&#
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal pode-
instituir empréstimos compulsórios: rão instituir contribuição, na forma das respectivas leis,
I – para atender a despesas extraordinárias, decorren- para o custeio do serviço de iluminação pública, obser-
tes de calamidade pública, de guerra externa ou sua vado o disposto no art. 150, I e III.
iminência; Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribui-
II – no caso de investimento público de caráter urgente ção a que se refere o caput, na fatura de consumo de
e de relevante interesse nacional, observado o disposto energia elétrica.
no artigo 150, III, b.
C 6gi#&)."6VXgZhX^YdeZaV:8c§(.!YZ&."&'"'%%'#
C 6gi#()!˜&'!Yd698I#
SEÇÃO II
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes
DAS LIMITAÇÕES DO
de empréstimo compulsório será vinculada à despesa PODER DE TRIBUTAR
que fundamentou sua instituição.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias assegura-
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir das ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao
contribuições sociais, de intervenção no domínio eco- Distrito Federal e aos Municípios:
nômico e de interesse das categorias profissionais ou
C AZ^ c§ *#&,' YZ '*"&%"&.++ 8‹Y^\d Ig^Wji{g^d
econômicas, como instrumento de sua atuação nas res- CVX^dcVa#
pectivas áreas, observado o disposto nos artigos 146,
III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no artigo I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
195, § 6o, relativamente às contribuições a que alude C 6gih#(§Z.,!>Z>>!Yd8IC#
o dispositivo. II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que
C AZ^c§&%#((+!YZ&."&'"'%%&!^chi^ij^V8dcig^Wj^d se encontrem em situação equivalente, proibida qual-
YZ>ciZgkZcdcd9db†c^d:Xdcb^Xd^cX^YZciZhdWgZ quer distinção em razão de ocupação profissional ou
V^bedgiVdZVXdbZgX^Va^oVdYZeZig‹aZdZhZjh função por eles exercida, independentemente da deno-
YZg^kVYdh!\{hcVijgVaZhZjhYZg^kVYdhZ{aXddaZi†a^Xd minação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
XdbWjhi†kZa¶8>9:VfjZhZgZ[ZgZZhiZVgi^\d#
C 6gi#*§!XVeji!YZhiV8dchi^ij^d#
§ 1o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios insti- C Hb#c§+*-YdHI;#
tuirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o III – cobrar tributos:
custeio, em benefício destes, do regime previdenciário
de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do
à da contribuição dos servidores titulares de cargos início da vigência da lei que os houver instituído ou
efetivos da União. aumentado;
C 6gi#.§!>>!Yd8IC#
C ˜ &§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )&! YZ &."&'"
'%%(# b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido
§ 2o As contribuições sociais e de intervenção no domí- publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
nio econômico de que trata o caput deste artigo: C 6gi#&.*!˜+§!YZhiV8dchi^ij^d#

I – não incidirão sobre as receitas decorrentes de c) antes de decorridos noventa dias da data em que
exportação; haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumen-
II – incidirão também sobre a importação de produtos tou, observado o disposto na alínea b;
estrangeiros ou serviços; C 6a†cZVXVXgZhX^YVeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)'!YZ&."&'" IV – utilizar tributo com efeito de confisco;
'%%(# V – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou
C AZ^c§&%#((+!YZ&."&'"'%%&!^chi^ij^8dcig^Wj^dYZ bens, por meio de tributos interestaduais ou intermu-
>ciZgkZcdcd9db†c^d:Xdcb^Xd^cX^YZciZhdWgZV nicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utiliza-
^bedgiVdZVXdbZgX^Va^oVdYZeZig‹aZdZhZjhYZ" ção de vias conservadas pelo Poder Público;
g^kVYdh!Z{aXddaZi†a^XdXdbWjhi†kZa¶8>9:# C 6gi#.§!>>>!Yd8IC#
C AZ^c§&%#-+*!YZ(%")"'%%)!Y^heZhdWgZdE>H$E6H:E"
>bedgiVdZV8D;>CH">bedgiVd# VI – instituir impostos sobre:
III – poderão ter alíquotas: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
C 6gi#.§!>K!V!Yd8IC#
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a re-
ceita bruta ou o valor da operação e, no caso de b) templos de qualquer culto;
importação, o valor aduaneiro; C 6gi#.§!>K!W!Yd8IC#
Constituição Federal – Arts. 151 a 153 69

c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, Art. 151. É vedado à União:
inclusive suas fundações, das entidades sindicais
I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o
dos trabalhadores, das instituições de educação e
Território Nacional ou que implique distinção ou pre-
de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos
ferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a
os requisitos da lei;
Município, em detrimento de outro, admitida a con-
C 6gi#.§!>K!X!Z&)Yd8IC# cessão de incentivos fiscais destinados a promover o
C AZ^c§(#&.(!YZ)","&.*,!Y^heZhdWgZ^hZcdYZ^b" equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre
edhidhZbiZbeadhYZfjVafjZgXjaid!WZchZhZgk^dh
as diferentes regiões do País;
YZeVgi^Ydheda†i^XdhZ^chi^ij^ZhYZZYjXVdZVhh^h"
i„cX^VhdX^Va# C 6gi#&%Yd8IC#
C HbjaVhc dh,')Z,(%YdHI;# C AZ^c§.#))%!YZ&)"("&..,!ZhiVWZaZXZ^cXZci^kdh[^h"
XV^heVgVdYZhZckdak^bZcidgZ\^dcVa#
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua
C AZ^c§&&#*%-!YZ'%","'%%,AZ^YVhOdcVhYZEgdXZh"
impressão.
hVbZcidYZ:medgiVd#
C AZ^c§&%#,*(!YZ(%"&%"'%%(!^chi^ij^VEda†i^XV>ciZgcV"
X^dcVaYdA^kgd# II – tributar a renda das obrigações da dívida pública
C 6gi#&§!XVeji!>Z>>!YVAZ^c§&&#.)*!YZ)"+"'%%.! dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem
fjZY^heZhdWgZdGZ\^higd:heZX^VacVHZXgZiVg^VYV como a remuneração e os proventos dos respectivos
GZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a# agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar
C Hb#c§+*,YdHI;# para suas obrigações e para seus agentes;
§ 1o A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tribu- III – instituir isenções de tributos da competência dos
tos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos C Hb#c§&-*YdHI?#
previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e
à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos aos Municípios estabelecer diferença tributária entre
arts. 155, III, e 156, I. bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua
C ˜ &§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )'! YZ &."&'" procedência ou destino.
'%%(#
C 6gi#&&Yd8IC#
§ 2 o A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autar-
SEÇÃO III
quias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos DOS IMPOSTOS DA UNIÃO
serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
delas decorrentes.
I – importação de produtos estrangeiros;
§ 3o As vedações do inciso VI, a, e do parágrafo anterior
não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, C 6gih#+%!˜'§!Z&*)!>!YZhiV8dchi^ij^d#
relacionados com exploração de atividades econômi- C AZ^c§,#-&%!YZ(%"-"&.-.!Y^heZhdWgZVgZYjdYZ
cas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimen- ^bedhidhcV^bedgiVd#
C AZ^c§-#%('!YZ&'")"&..%!Y^heZhdWgZV^hZcddj

Constituição Federal
tos privados, ou em que haja contraprestação ou paga-
mento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o gZYjdYZ^bedhidYZ^bedgiVd#
promitente comprador da obrigação de pagar imposto C AZ^c§.#)).!YZ&)"("&..,!gZYjod>bedhidYZ>bedg"
relativamente ao bem imóvel. iVdeVgVdhegdYjidhfjZZheZX^[^XV#

§ 4 o As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e II – exportação, para o exterior, de produtos nacionais
c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os ou nacionalizados;
serviços, relacionados com as finalidades essenciais C 6gi#+%!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d#
das entidades nelas mencionadas. III – renda e proventos de qualquer natureza;
§ 5 o A lei determinará medidas para que os consu- C 6gih#',!˜'§!'-!˜'§!'.!KZK>!(,!MK!)-!MK!).!
midores sejam esclarecidos acerca dos impostos que K>>ZK>>>!.*!>>>!&'-!˜*§!>!X!YZhiV8dchi^ij^d#
incidam sobre mercadorias e serviços. C 6gi#()!˜'§!>!Yd698I#
§ 6 o Qualquer subsídio ou isenção, redução de base C AZ^c§-#&++!YZ&&"&"&..&!Y^heZhdWgZVcd^cX^"
de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou Y„cX^VYd^bedhidYZgZcYVhdWgZajXgdhdjY^k^YZcYdh
Y^hig^Wj†YdhVgZh^YZciZhdjYdb^X^a^VYdhcdZmiZg^dg!
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, YdVYdhV^chi^ij^ZhhZb[^chajXgVi^kdh#
só poderá ser concedido mediante lei específica, fede- C AZ^c§.#)(%!YZ',"&'"&..+!Y^heZhdWgZVaZ\^haVd
ral, estadual ou municipal, que regule exclusivamente ig^Wji{g^V[ZYZgVa!VhXdcig^Wj^ZheVgVVHZ\jg^YVYZ
as matérias acima enumeradas ou o correspondente HdX^Va!degdXZhhdVYb^c^higVi^kdYZXdchjaiV#
tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no C 9ZX#c§(#%%%!YZ'+"("&...!gZ\jaVbZciVVig^WjiVd!
artigo 155, § 2o, XII, g. [^hXVa^oVd!VggZXVYVdZVYb^c^higVdYd>bedhid
§ 7 A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obriga-
o hdWgZVGZcYVZegdkZcidhYZfjVafjZgcVijgZoV#
ção tributária a condição de responsável pelo paga- C HbjaVhcdh&'*!&(+Z(-+YdHI?#
mento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador IV – produtos industrializados;
deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e C 6gi#+%!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d#
preferencial restituição da quantia paga, caso não se C 6gi#()!˜'§!>!Yd698I#
realize o fato gerador presumido. C AZ^c§.#(+(!YZ&("&'"&..+!Y^heZhdWgZV^chi^ij^d
C ˜˜+§Z,§VXgZhX^YdheZaV:8c§(!YZ&,"("&..(# YZXg‚Y^idegZhjb^YdYd>bedhidhdWgZEgdYjidh>cYjh"
70 Constituição Federal – Arts. 154 e 155

ig^Va^oVYdh!eVgVgZhhVgX^bZcidYdkVadgYdE>H$E6H:EZ § 4o O imposto previsto no inciso VI do caput:


8D;>CHcdhXVhdhfjZZheZX^[^XV#
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)'!YZ&."&'"
C AZ^c§.#).(!YZ&%"."&..,!XdcXZYZ^hZcdYd>bedh"
'%%(#
idhdWgZEgdYjidh>cYjhig^Va^oVYdh¶>E>cVVfj^h^dYZ
C AZ^c§-#+'.!YZ'*"'"&..(!gZ\jaVdhY^hedh^i^kdhXdch"
Zfj^eVbZcidh!b{fj^cVh!VeVgZa]dhZ^chigjbZcidh!
Y^heZhdWgZeZg†dYdYZVejgVdZegVodYZgZXda]^" i^ijX^dcV^hgZaVi^kdh|gZ[dgbVV\g{g^V#
bZcidYdgZ[Zg^Yd^bedhideVgVVhb^XgdZbegZhVhZ I – será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de
ZbegZhVhYZeZfjZcdedgiZ!ZZhiVWZaZXZhjheZchd forma a desestimular a manutenção de propriedades
Yd>E>cVhV†YVYZWZW^YVhVaXd‹a^XVh!VXdcY^X^dcVYVh
eVgVkZcYVV\gVcZa!YdhZhiVWZaZX^bZcidhegdYjidgZh improdutivas;
ZYdhZhiVWZaZX^bZcidhZfj^eVgVYdhV^cYjhig^Va# II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, defini-
C 9ZX#c§)#*))!YZ'+"&'"'%%'!gZ\jaVbZciVVig^Wj" das em lei, quando as explore o proprietário que não
iVd! [^hXVa^oVd! VggZXVYVd Z VYb^c^higVd Yd possua outro imóvel;
>bedhidhdWgZEgdYjidh>cYjhig^Va^oVYdh>E># III – será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que
V – operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas assim optarem, na forma da lei, desde que não impli-
a títulos ou valores mobiliários; que redução do imposto ou qualquer outra forma de
renúncia fiscal.
C 6gi#+%!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^c§-#-.)!YZ'&"+"&..)!Y^heZhdWgZd>bedhid C >cX^hdh>V>>>VXgZhX^YdheZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
hdWgZDeZgVZhYZ8g‚Y^id!8}bW^dZHZ\jgd!djgZaV" C AZ^c§&&#'*%!YZ',"&'"'%%*!gZ\jaVbZciVZhiZ^cX^hd#
i^kVhVI†ijadhZKVadgZhBdW^a^{g^dh#
§ 5o O ouro, quando definido em lei como ativo finan-
C 9ZX#c§+#(%+!YZ&)"&'"'%%,!gZ\jaVbZciVd^bedhid
hdWgZDeZgVZhYZ8g‚Y^id!8}bW^dZHZ\jgd!djgZaV"
ceiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamen-
i^kVhVI†ijadhZKVadgZhBdW^a^{g^dh¶>D;# te à incidência do imposto de que trata o inciso V do
C Hb#c§++)YdHI;# caput deste artigo, devido na operação de origem; a
alíquota mínima será de um por cento, assegurada a
VI – propriedade territorial rural; transferência do montante da arrecadação nos seguin-
C AZ^c§-#-),!YZ'-"&"&..)!Y^heZhdWgZd>bedhid tes termos:
hdWgZVEgdeg^ZYVYZIZgg^idg^VaGjgVa¶>IG#
C 6gi#,)!˜'§!Yd698I#
C AZ^c§.#(.(!YZ&."&'"&..+!Y^heZhdWgZVEgdeg^ZYV"
YZIZgg^idg^VaGjgVa¶>IG!ZhdWgZdeV\VbZcidYVY†k^" C AZ^c§,#,++!YZ&&"*"&.-.!Y^heZhdWgZddjgd!Vi^kd
YVgZegZhZciVYVedgI†ijadhYV9†k^YV6\g{g^V¶I96# [^cVcXZ^gdZhdWgZhZjigViVbZcidig^Wji{g^d#
C 9ZX#c§)#(-'!YZ&."."'%%'!gZ\jaVbZciVVig^WjiVd! I – trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou
[^hXVa^oVd!VggZXVYVdZVYb^c^higVdYd>bedhid o Território, conforme a origem;
hdWgZVEgdeg^ZYVYZIZgg^idg^VaGjgVa¶>IG#
II – setenta por cento para o Município de origem.
C Hb#c§&(.YdHI?#
C 6gih#,'!˜(§!,)!˜'§!,*Z,+!˜&§!Yd698I#
VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar. C AZ^c§,#,++!YZ&&"*"&.-.!Y^heZhdWgZddjgd!Vi^kd
C A8c§&&&!YZ+","'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ8db" [^cVcXZ^gdZhdWgZhZjigViVbZcidig^Wji{g^d#
WViZZ:ggVY^XVdYVEdWgZoV!cV[dgbVegZk^hiVcdh
Vgih#,.V-&Yd698I# Art. 154. A União poderá instituir:
§ 1 o É facultado ao Poder Executivo, atendidas as I – mediante lei complementar, impostos não previstos
condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e
alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios
IV e V. dos discriminados nesta Constituição;
C 6gi#&*%!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d# C 6gi#&.*!˜)§!YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^c§-#%--!YZ(%"&%"&..%!Y^heZhdWgZVVijVa^oV" C 6gih#,)!˜'§!Z,*Yd698I#
dYd7cjhYdIZhdjgdCVX^dcVaZYdhYZe‹h^idhYZ II – na iminência ou no caso de guerra externa, im-
edjeVcV# postos extraordinários, compreendidos ou não em sua
§ 2o O imposto previsto no inciso III: competência tributária, os quais serão suprimidos, gra-
I – será informado pelos critérios da generalidade, da dativamente, cessadas as causas de sua criação.
universalidade e da progressividade, na forma da lei; C 6gih#+'!˜'§!&*%!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gih#',!˜'§!'-!˜'§!'.!KZK>!(,!MK!)-!MK!).! SEÇÃO IV
K>>ZK>>>!.*!>>>!Z&'-!˜*§!>!X!YZhiV8dchi^ij^d# DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS
II – Revogado. EC no 20, de 15-12-1998. E DO DISTRITO FEDERAL
§ 3o O imposto previsto no inciso IV: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal
I – será seletivo, em função da essencialidade do instituir impostos sobre:
produto; C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ (! YZ &,"("
II – será não cumulativo, compensando-se o que for &..(#
devido em cada operação com o montante cobrado I – transmissão causa mortis e doação de quaisquer
nas anteriores; bens ou direitos;
III – não incidirá sobre produtos industrializados des- II – operações relativas à circulação de mercadorias e
tinados ao exterior; sobre prestações de serviços de transporte interesta-
IV – terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens dual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. operações e as prestações se iniciem no exterior;
C >cX^hd>KVXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(# C 6gi#+%!˜'§!Yd698I#
Constituição Federal – Art. 155 71

C A8c§')!YZ,"&"&.,*!Y^heZhdWgZdhXdck„c^dheVgV estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e


VXdcXZhhdYZ^hZcZhYd^bedhidhdWgZdeZgVZh prestações, interestaduais e de exportação;
gZaVi^kVh|X^gXjaVdYZbZgXVYdg^Vh# V – é facultado ao Senado Federal:
C A8c§-,!YZ&("."&..+AZ^@VcY^g¶>8BH#
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações inter-
C Hb#c§++'YdHI;#
nas, mediante resolução de iniciativa de um terço e
C Hb#c§(()YdHI?#
aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
III – propriedade de veículos automotores; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações
C >cX^hdh>V>>>VXgZhX^YdheZaV:8c§(!YZ&,"("&..(# para resolver conflito específico que envolva inte-
resse de Estados, mediante resolução de iniciativa
§ 1o O imposto previsto no inciso I: da maioria absoluta e aprovada por dois terços de
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(!YZ&,"("&..(# seus membros;
I – relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, VI – salvo deliberação em contrário dos Estados e do
compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, g,
Federal; as alíquotas internas, nas operações relativas à circula-
II – relativamente a bens móveis, títulos e créditos, ção de mercadorias e nas prestações de serviços, não
compete ao Estado onde se processar o inventário ou poderão ser inferiores às previstas para as operações
arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito interestaduais;
Federal; VII – em relação às operações e prestações que desti-
III – terá a competência para sua instituição regulada nem bens e serviços a consumidor final localizado em
por lei complementar: outro Estado, adotar-se-á:
a) se o doador tiver domicílio ou residência no a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for
exterior; contribuinte do imposto;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou do- b) a alíquota interna, quando o destinatário não for
miciliado ou teve o seu inventário processado no contribuinte dele;
exterior; VIII – na hipótese da alínea a do inciso anterior, cabe-
IV – terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado rá ao Estado da localização do destinatário o imposto
Federal. correspondente à diferença entre a alíquota interna e
§ 2 o O imposto previsto no inciso II atenderá ao a interestadual;
seguinte: IX – incidirá também:
C HbjaVhcdh++%Z++&YdHI;#
C 8VejiYd˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(!YZ
&,"("&..(# C Hb#c§&**YdHI?#
C A8c§')!YZ,"&"&.,*!Y^heZhdWgZdhXdck„c^dheVgV a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados
VXdcXZhhdYZ^hZcZhYd^bedhidhdWgZdeZgVZh do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que
gZaVi^kVh|X^gXjaVdYZbZgXVYdg^Vh# não seja contribuinte habitual do imposto, qual-
C A8 c§ &%&! YZ )"*"'%%% AZ^ YV GZhedchVW^a^YVYZ quer que seja a sua finalidade, assim como sobre o
;^hXVa# serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao

Constituição Federal
C 9ZX#"aZ^ c§ )%+! YZ (&"&'"&.+-! ZhiVWZaZXZ cdgbVh Estado onde estiver situado o domicílio ou o esta-
\ZgV^hYZY^gZ^id[^cVcXZ^gd!Vea^X{kZ^hVdh>bedhidh belecimento do destinatário da mercadoria, bem ou
hdWgZDeZgVZhgZaVi^kVh|8^gXjaVdYZBZgXVYdg^Vh serviço;
ZhdWgZHZgk^dhYZFjVafjZgCVijgZoV#
C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§((!YZ&&"&'"
I – será não cumulativo, compensando-se o que for '%%&#
devido em cada operação relativa à circulação de C HbjaVhc dh++%Z++&YdHI;#
mercadorias ou prestação de serviços com o montante C Hb#c§&.-YdHI?#
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou
pelo Distrito Federal; b) sobre o valor total da operação, quando mercado-
II – a isenção ou não incidência, salvo determinação rias forem fornecidas com serviços não compreen-
em contrário da legislação: didos na competência tributária dos Municípios;
C A8c§')!YZ,"&"&.,*!Y^heZhdWgZdhXdck„c^dheVgV X – não incidirá:
XdcXZhhdeVgV^hZcZhYd>bedhidhdWgZDWg^\VZh a) sobre operações que destinem mercadorias para o
GZaVi^kVhV8^gXjaVdYZBZgXVYdg^Vh# exterior, nem sobre serviços prestados a destina-
C A8c§-,!YZ&("."&..+AZ^@VcY^g¶>8BH# tários no exterior, assegurada a manutenção e o
C Hb#c§++'YdHI;# aproveitamento do montante do imposto cobrado
a) não implicará crédito para compensação com o nas operações e prestações anteriores;
montante devido nas operações ou prestações C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)'!YZ&."&'"
seguintes; '%%(#
b) acarretará a anulação do crédito relativo às opera- b) sobre operações que destinem a outros Estados pe-
ções anteriores; tróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos
III – poderá ser seletivo, em função da essencialidade e gasosos dele derivados, e energia elétrica;
das mercadorias e dos serviços; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no artigo 153,
IV – resolução do Senado Federal, de iniciativa do Pre- § 5 o;
sidente da República ou de um terço dos Senadores, C AZ^c§,#,++!YZ&&"*"&.-.!Y^heZhdWgZddjgd!Vi^kd
aprovada pela maioria absoluta de seus membros, [^cVcXZ^gd!ZhdWgZhZjigViVbZcidig^Wji{g^d#
72 Constituição Federal – Art. 156

d) nas prestações de serviço de comunicação nas imposto será repartido entre os Estados de origem e de
modalidades de radiodifusão sonora e de sons e destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que
imagens de recepção livre e gratuita; ocorre nas operações com as demais mercadorias;
C 6a†cZVYVXgZhX^YVeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(# III – nas operações interestaduais com gás natural e
seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não in-
XI – não compreenderá, em sua base de cálculo, o cluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não
montante do imposto sobre produtos industrializa- contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem;
dos, quando a operação, realizada entre contribuintes
IV – as alíquotas do imposto serão definidas mediante
e relativa a produto destinado à industrialização ou
deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos
à comercialização, configure fato gerador dos dois
do § 2o, XII, g, observando-se o seguinte:
impostos;
XII – cabe à lei complementar: a) serão uniformes em todo o território nacional, po-
C 6gi#)§YV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
dendo ser diferenciadas por produto;
b) poderão ser específicas, por unidade de medida
a) definir seus contribuintes; adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor
b) dispor sobre substituição tributária; da operação ou sobre o preço que o produto ou seu
c) disciplinar o regime de compensação do imposto; similar alcançaria em uma venda em condições de
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do livre concorrência;
estabelecimento responsável, o local das opera- c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes
ções relativas à circulação de mercadorias e das aplicando o disposto no artigo 150, III, b.
prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações § 5o As regras necessárias à aplicação do disposto no
para o exterior, serviços e outros produtos além dos § 4 o, inclusive as relativas à apuração e à destinação
mencionados no inciso X, a; do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação
f ) prever casos de manutenção de crédito, relativa- dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2o,
mente à remessa para outro Estado e exportação XII, g.
para o exterior, de serviços e de mercadorias; C ˜˜)§Z*§VXgZhX^YdheZaV:8c§((!YZ&&"&'"'%%&#
g) regular a forma como, mediante deliberação dos § 6o O imposto previsto no inciso III:
Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos
e benefícios fiscais serão concedidos e revogados; I – terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado
Federal;
C 6gi#''!eVg{\gV[dc^Xd!YVA8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+
:hiVijidCVX^dcVaYVB^XgdZbegZhVZYV:begZhVYZ
II – poderá ter alíquotas diferenciadas em função do
EZfjZcdEdgiZ# tipo e utilização.
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os C ˜+§VXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer SEÇÃO V
que seja a sua finalidade, hipótese em que não se DOS IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS
aplicará o disposto no inciso X, b;
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos
C 6a†cZV]VXgZhX^YVeZaV:8c§((!YZ&&"&'"'%%&#
sobre:
C 8dc[dgbZdVgi#)§YV:8c§((!YZ&&"&'"'%%&!Zc"
fjVcid cd ZcigVg Zb k^\dg V aZ^ XdbeaZbZciVg YZ C 6gi#&+,!˜)§!YZhiV8dchi^ij^d#
fjZigViVZhiVVa†cZV!dh:hiVYdhZd9^hig^id;ZYZgVa! I – propriedade predial e territorial urbana;
bZY^VciZXdck„c^dXZaZWgVYdcdhiZgbdhYd˜'§!M>>!
\!YZhiZVgi^\d![^mVgdcdgbVheVgVgZ\jaVgegdk^hdg^V" C 6gih#('V()Yd8IC#
bZciZVbVi‚g^V# C Hb#c§*-.YdHI;#
C Hb#c§(..YdHI?#
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante
do imposto a integre, também na importação do II – transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato
exterior de bem, mercadoria ou serviço. oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão fí-
C 6a†cZV^VXgZhX^YVeZaV:8c§((!YZ&&"&'"'%%&# sica, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de ga-
rantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição;
§ 3 o À exceção dos impostos de que tratam o inciso
II do caput deste artigo e o artigo 153, I e II, nenhum C 6gih#()V)'Yd8IC#
outro imposto poderá incidir sobre operações relativas C Hb#c§+*+YdHI;#
a energia elétrica, serviços de telecomunicações, deri- III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos
vados de petróleo, combustíveis e minerais do País. no artigo 155, II, definidos em lei complementar.
C ˜ (§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ ((! YZ &&"&'" C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(!YZ&,"("
'%%&# &..(#
C Hb#c§+*.YdHI;# C A8c§&&+!YZ(&")"'%%(AZ^Yd>HH#
§ 4 o Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o IV – Revogado. EC no 3, de 17-3-1993.
seguinte:
§ 1o Sem prejuízo da progressividade no tempo a que
I – nas operações com os lubrificantes e combustíveis se refere o artigo 182, § 4o, inciso II, o imposto previsto
derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado no inciso I poderá:
onde ocorrer o consumo;
C 6gih#&-'!˜˜'§Z)§!Z&-+YZhiV8dchi^ij^d#
II – nas operações interestaduais, entre contribuintes,
com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e com- C Hb#c§*-.YdHI;#
bustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e
Constituição Federal – Arts. 157 a 159 73

II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localiza- na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título,
ção e o uso do imóvel. por eles, suas autarquias e pelas fundações que insti-
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'.!YZ&("."'%%%# tuírem e mantiverem;
C AZ^c§&%#'*,!YZ&%","'%%&:hiVijidYV8^YVYZ# C 6gi#&*.!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
§ 2o O imposto previsto no inciso II: C 6gi#,+!˜&§!Yd698I#

I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos II – cinquenta por cento do produto da arrecadação do
incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em rea- imposto da União sobre a propriedade territorial rural,
lização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou relativamente aos imóveis neles situados, cabendo
direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou a totalidade na hipótese da opção a que se refere o
extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a art. 153, § 4o, III;
atividade preponderante do adquirente for a compra e C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)'!YZ&."&'"
venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis '%%(#
ou arrendamento mercantil; C 6gih#,'!˜)§!Z,+!˜&§!Yd698I#
II – compete ao Município da situação do bem. C Hb#c§&(.YdHI?#
§ 3 o Em relação ao imposto previsto no inciso III do III – cinquenta por cento do produto da arrecadação
caput deste artigo, cabe à lei complementar: do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(,!YZ&'"+"'%%'# automotores licenciados em seus territórios;
I – fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; C 6gi#&§YVA8c§+(!YZ&&"&"&..%!fjZY^heZhdWgZ
Xg^i‚g^dhZegVodhYZXg‚Y^idYVheVgXZaVhYdegdYjidYV
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(,!YZ&'"+"
VggZXVYVdYZ^bedhidhYZXdbeZi„cX^VYdh:hiVYdh
'%%'#
ZYZigVch[Zg„cX^VhedgZhiZhgZXZW^YVh!eZgiZcXZciZh
C 6gi#--Yd698I# VdhBjc^X†e^dh#
II – excluir da sua incidência exportações de serviços IV – vinte e cinco por cento do produto da arrecada-
para o exterior; ção do imposto do Estado sobre operações relativas à
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(!YZ&,"(" circulação de mercadorias e sobre prestações de servi-
&..(# ços de transporte interestadual e intermunicipal e de
III – regular a forma e as condições como isenções, comunicação.
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e C 6gih#+%!˜'§!Z-'!˜&§!Yd698I#
revogados. C 6gi#&§YVA8c§+(!YZ&&"&"&..%!fjZY^heZhdWgZ
C >cX^hd>>>VXgZhX^YdeZaV:8c§(,!YZ&'"+"'%%'# Xg^i‚g^dhZegVodhYZXg‚Y^idYVheVgXZaVhYdegdYjidYV
C 6gi#--Yd698I# VggZXVYVdYZ^bedhidhYZXdbeZi„cX^VYdh:hiVYdh
ZYZigVch[Zg„cX^VhedgZhiZhgZXZW^YVh!eZgiZcXZciZh
§ 4o Revogado. EC no 3, de 17-3-1993. VdhBjc^X†e^dh#
SEÇÃO VI Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes
DA REPARTIÇÃO DAS aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão credi-
tadas conforme os seguintes critérios:

Constituição Federal
RECEITAS TRIBUTÁRIAS
Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: I – três quartos, no mínimo, na proporção do valor
C 6gi#&+,!˜)§!YZhiV8dchi^ij^d# adicionado nas operações relativas à circulação de
mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas
I – o produto da arrecadação do imposto da União so- em seus territórios;
bre renda e proventos de qualquer natureza, incidente II – até um quarto, de acordo com o que dispuser lei
na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.
por eles, suas autarquias e pelas fundações que insti-
tuírem e mantiverem; Art. 159. A União entregará:
C 6gi#&*.!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d# C 6gi#&+,!>K!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gi#,+!˜&§!Yd698I# C 6gih#,'!˜˜'§Z)§!Z-%!˜&§!Yd698I#
C 9ZX#c§(#%%%!YZ'+"("&...!gZ\jaVbZciVVig^WjiVd! C A8c§+'!YZ'-"&'"&.-.!Y^heZhdWgZcdgbVheVgV
[^hXVa^oVd!VggZXVYVdZVYb^c^higVdYd>bedhid X{aXjad!ZcigZ\VZXdcigdaZYZa^WZgVZhYZgZXjghdh
hdWgZVGZcYVZegdkZcidhYZfjVafjZgcVijgZoV# Ydh;jcYdhYZEVgi^X^eVd#

II – vinte por cento do produto da arrecadação do im- I – do produto da arrecadação dos impostos sobre ren-
posto que a União instituir no exercício da competên- da e proventos de qualquer natureza e sobre produtos
cia que lhe é atribuída pelo artigo 154, I. industrializados quarenta e oito por cento na seguinte
C 6gi#,'!˜(§!Yd698I# forma:
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§**!YZ'%"."
Art. 158. Pertencem aos Municípios: '%%,#
C 6gi#&+,!>K!YZhiV8dchi^ij^d# C 6gi#(§YV:8c§&,!YZ''"&&"&..,#
C A8c§+(!YZ&&"&"&..%!Y^heZhdWgZXg^i‚g^dhZegVodh C 6gi#'§YV:8c§**!YZ'%"."'%%,!fjZYZiZgb^cVfjZ
YZXg‚Y^idYVheVgXZaVhYdegdYjidYVVggZXVYVdYZ VhVaiZgVZh^chZg^YVhcZhiZVgi^\dhdbZciZhZVea^"
^bedhidhYZXdbeZi„cX^VYdh:hiVYdhZYZigVch[Zg„c" XVbhdWgZVVggZXVYVdYdh^bedhidhhdWgZgZcYV
X^VhedgZhiZhgZXZW^YVh!eZgiZcXZciZhVdhBjc^X†e^dh# ZegdkZcidhYZfjVafjZgcVijgZoVZhdWgZegdYjidh
I – o produto da arrecadação do imposto da União so- ^cYjhig^Va^oVYdhgZVa^oVYVVeVgi^gYZ&§"."'%%,#
bre renda e proventos de qualquer natureza, incidente C 6gi#+%!˜'§!Yd698I#
74 Constituição Federal – Arts. 160 e 161

a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fun- § 2o A nenhuma unidade federada poderá ser destinada
do de Participação dos Estados e do Distrito Federal; parcela superior a vinte por cento do montante a que se
C 6gih#()!˜'§!>>Z+%!˜'§!,+!˜&§!Yd698I# refere o inciso II, devendo o eventual excedente ser dis-
C A8c§+'!YZ'-"&'"&.-.!ZhiVWZaZXZcdgbVhhdWgZd tribuído entre os demais participantes, mantido, em re-
X{aXjad!VZcigZ\VZdXdcigdaZYVha^WZgVZhYdhgZXjg" lação a esses, o critério de partilha nele estabelecido.
hdhYdh[jcYdhYZeVgi^X^eVdYdh:hiVYdh!Yd9^hig^id C A8c§+&!YZ'+"&'"&.-.!Y^heZhdWgZcdgbVheVgV
;ZYZgVaZYdhBjc^X†e^dh# eVgi^X^eVdYdh:hiVYdhZYd9^hig^id;ZYZgVacdegd"
b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao YjidYZVggZXVYVdYd>bedhidhdWgZEgdYjidh>cYjh"
Fundo de Participação dos Municípios; ig^Va^oVYdh¶>E>!gZaVi^kVbZciZ|hZmedgiVZh#

C 6gi#,+!˜&§!Yd698I# § 3o Os Estados entregarão aos respectivos Municípios


C A8c§+'YZ!'-"&'"&.-.!ZhiVWZaZXZcdgbVhhdWgZd vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos
X{aXjad!VZcigZ\VZdXdcigdaZYVha^WZgVZhYdhgZXjg" termos do inciso II, observados os critérios estabeleci-
hdhYdh[jcYdhYZeVgi^X^eVdYdh:hiVYdh!Yd9^hig^id dos no artigo 158, parágrafo único, I e II.
;ZYZgVaZYdhBjc^X†e^dh#
C A8c§+(!YZ&&"&"&..%!Y^heZhdWgZXg^i‚g^dhZegVodh
C A8c§.&!YZ''"&'"&..,!Y^heZhdWgZV[^mVdYdh YZXg‚Y^idYVheVgXZaVhYdegdYjidYVVggZXVYVdYZ
XdZ[^X^ZciZhYd;jcYdYZEVgi^X^eVdYdhBjc^X†e^dh# ^bedhidhYZXdbeZi„cX^VYdh:hiVYdhZYZigVch[Zg„c"
c) três por cento, para aplicação em programas de fi- X^VhedgZhiZhgZXZW^YVh!eZgiZcXZciZhVdhBjc^X†e^dh#
nanciamento ao setor produtivo das Regiões Norte, § 4o Do montante de recursos de que trata o inciso III
Nordeste e Centro-Oeste, através de suas institui- que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento serão
ções financeiras de caráter regional, de acordo com destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que
os planos regionais de desenvolvimento, ficando se refere o mencionado inciso.
assegurada ao semiárido do Nordeste a metade dos
C ˜)§VXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
recursos destinados à Região, na forma que a lei
C 6gi#.(Yd698I#
estabelecer;
C AZ^c§,#-',!YZ''"."&.-.!gZ\jaVbZciVZhiVVa†cZV# Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à
entrega e ao emprego dos recursos atribuídos, nesta
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Muni- seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municí-
cípios, que será entregue no primeiro decêndio do pios, neles compreendidos adicionais e acréscimos
mês de dezembro de cada ano;
relativos a impostos.
C 6a†cZVYVXgZhX^YVeZaV:8c§**!YZ'%"."'%%,#
C 6gi#(§YV:8c§&,!YZ''"&&"&..,#
C 6gi#'§YV:8c§**!YZ'%"."'%%,!ZhiVWZaZXZfjZVh
VaiZgVZh^chZg^YVhcZhiZVgi^\dhdbZciZhZVea^XVb Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não
hdWgZVVggZXVYVdYdh^bedhidhhdWgZgZcYVZegd" impede a União e os Estados de condicionarem a en-
kZcidhYZfjVafjZgcVijgZoVZhdWgZegdYjidh^cYjh" trega de recursos:
ig^Va^oVYdhgZVa^oVYVVeVgi^gYZ&§"."'%%,#
C 8VejiYdeVg{\gV[dc^XdXdbVgZYVdYVYVeZaV:8
II – do produto da arrecadação do imposto sobre pro- c§'.!YZ&("."'%%%#
dutos industrializados, dez por cento aos Estados e ao I – ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas
Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das res- autarquias;
pectivas exportações de produtos industrializados;
II – ao cumprimento do disposto no artigo 198, § 2 o,
C 6gih#+%!˜'§!Z,+!˜&§!Yd698I# incisos II e III.
C 6gi#&§YVA8c§+(!YZ&&"&"&..%!fjZY^heZhdWgZ
C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZaV:8c§'.!YZ&("."'%%%#
Xg^i‚g^dhZegVodhYZXg‚Y^idYVheVgXZaVhYdegdYjidYV
VggZXVYVdYZ^bedhidhYZXdbeZi„cX^VYdh:hiVYdh Art. 161. Cabe à lei complementar:
ZYZigVch[Zg„cX^VhedgZhiZhgZXZW^YVh!eZgiZcXZciZh
VdhBjc^X†e^dh#
I – definir valor adicionado para fins do disposto no
artigo 158, parágrafo único, I;
C AZ^c§-#%&+!YZ-")"&..%!Y^heZhdWgZVZcigZ\VYVh
fjdiVhYZeVgi^X^eVdYdh:hiVYdhZYd9^hig^id;ZYZ" C A8c§+(!YZ&&"&"&..%!Y^heZhdWgZXg^i‚g^dhZegVodh
gVacVVggZXVYVdYd>bedhidhdWgZEgdYjidh>cYjh" YZXg‚Y^idYVheVgXZaVhYdegdYjidYVVggZXVYVdYZ
ig^Va^oVYdh¶>E>!VfjZhZgZ[ZgZZhiZ^cX^hd# ^bedhidhYZXdbeZi„cX^VYdh:hiVYdhZYZigVch[Zg„c"
X^VhedgZhiZhgZXZW^YVh!eZgiZcXZciZhVdhBjc^X†e^dh#
III – do produto da arrecadação da contribuição de in-
tervenção no domínio econômico prevista no art. 177, II – estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de
§ 4o, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o que trata o artigo 159, especialmente sobre os critérios
Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, obje-
a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido tivando promover o equilíbrio socioeconômico entre
parágrafo. Estados e entre Municípios;
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§))!YZ(%"+" C A8c§+'!YZ'-"&'"&.-.!ZhiVWZaZXZcdgbVhhdWgZd
'%%)# X{aXjad!VZcigZ\VZdXdcigdaZYVha^WZgVZhYdhgZXjg"
C 6gi#.(Yd698I# hdhYdh[jcYdhYZeVgi^X^eVdYdh:hiVYdh!Yd9^hig^id
;ZYZgVaZYdhBjc^X†e^dh#
§ 1o Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de
acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela III – dispor sobre o acompanhamento, pelos beneficiá-
da arrecadação do imposto de renda e proventos de rios, do cálculo das quotas e da liberação das participa-
qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito ções previstas nos artigos 157, 158 e 159.
Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos C A8c§+'!YZ'-"&'"&.-.!ZhiVWZaZXZcdgbVhhdWgZd
artigos 157, I, e 158, I. X{aXjad!VZcigZ\VZdXdcigdaZYVha^WZgVZhYdhgZXjg"
Constituição Federal – Arts. 162 a 165 75

hdhYdh[jcYdhYZeVgi^X^eVdYdh:hiVYdh!Yd9^hig^id C A8 c§ &%&! YZ )"*"'%%% AZ^ YV GZhedchVW^a^YVYZ


;ZYZgVaZYdhBjc^X†e^dh# ;^hXVa#
Parágrafo único. O Tribunal de Contas da União efe- C AZ^c§)#*.*!YZ(&"&'"&.+)AZ^YdH^hiZbV;^cVcXZ^gd
CVX^dcVa#
tuará o cálculo das quotas referentes aos fundos de
participação a que alude o inciso II. Art. 164. A competência da União para emitir moeda
Art. 162. A União, os Estados, o Distrito Federal e os será exercida exclusivamente pelo Banco Central.
Municípios divulgarão, até o último dia do mês sub- § 1 o É vedado ao Banco Central conceder, direta ou
sequente ao da arrecadação, os montantes de cada indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a
um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os qualquer órgão ou entidade que não seja instituição
valores de origem tributária entregues e a entregar e a financeira.
expressão numérica dos critérios de rateio. § 2o O Banco Central poderá comprar e vender títulos
Parágrafo único. Os dados divulgados pela União serão de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de re-
discriminados por Estado e por Município; os dos Esta- gular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
dos, por Município. § 3o As disponibilidades de caixa da União serão depo-
CAPÍTULO II sitadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Poder Público e das empresas por ele controladas, em
SEÇÃO I instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos
NORMAS GERAIS previstos em lei.
Art. 163. Lei complementar disporá sobre: SEÇÃO II
C AZ^c§)#('%!YZ&,"("&.+)!ZhiVij^cdgbVh\ZgV^hYZ DOS ORÇAMENTOS
Y^gZ^id[^cVcXZ^gdeVgVZaVWdgVdZXdcigdaZYdhdgV" Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo esta-
bZcidhZWVaVcdhYVJc^d!Ydh:hiVYdh!YdhBjc^X†" belecerão:
e^dhZYd9^hig^id;ZYZgVa#
C AZ^c§+#-(%!YZ''"."&.-%AZ^YVh:mZXjZh;^hXV^h# I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
I – finanças públicas; III – os orçamentos anuais.
C A8 c§ &%&! YZ )"*"'%%% AZ^ YV GZhedchVW^a^YVYZ
§ 1o A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá,
;^hXVa#
de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e
II – dívida pública externa e interna, incluída a das metas da administração pública federal para as des-
autarquias, fundações e demais entidades controladas pesas de capital e outras delas decorrentes e para as
pelo Poder Público; relativas aos programas de duração continuada.
C AZ^c§-#(--!YZ(%"&'"&..&!ZhiVWZaZXZY^gZig^oZheVgV § 2 o A lei de diretrizes orçamentárias compreende-
fjZVJc^dedhhVgZVa^oVgVXdchda^YVdZdgZZhXVad" rá as metas e prioridades da administração públi-
cVbZcidYZY†k^YVhYVhVYb^c^higVZhY^gZiVZ^cY^gZ"
ca federal, incluindo as despesas de capital para o
iVYdh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdhBjc^X†e^dh#
exercício financeiro subsequente, orientará a ela-

Constituição Federal
III – concessão de garantias pelas entidades públicas; boração da lei orçamentária anual, disporá sobre as
IV – emissão e resgate de títulos da dívida pública; alterações na legislação tributária e estabelecerá a
C 6gi#()!˜'§!>!Yd698I# política de aplicação das agências financeiras ofi-
ciais de fomento.
V – fiscalização financeira da administração pública
direta e indireta; C 6gi#)§YVA8c§&%&!YZ)"*"'%%%AZ^YVGZhedchVW^a^"
YVYZ;^hXVa#
C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)%!YZ'."*"
'%%(# § 3 O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o
o

C AZ^c§)#*.*!YZ(&"&'"&.+)AZ^YdH^hiZbV;^cVcXZ^gd encerramento de cada bimestre, relatório resumido da


CVX^dcVa# execução orçamentária.
VI – operações de câmbio realizadas por órgãos e en- § 4o Os planos e programas nacionais, regionais e seto-
tidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e riais previstos nesta Constituição serão elaborados em
dos Municípios; consonância com o plano plurianual e apreciados pelo
Congresso Nacional.
C AZ^c§)#&(&!YZ("."&.+'!Y^hX^ea^cVVVea^XVdYdXVe^"
iVaZhigVc\Z^gdZVhgZbZhhVhYZkVadgZheVgVdZmiZg^dg# C AZ^c§.#).&!YZ."."&..,!VaiZgVegdXZY^bZcidhgZaVi^"
C 9ZX#"aZ^c§.#%'*!YZ',"'"&.)+!Y^heZhdWgZVhdeZ" kdhVdEgd\gVbVCVX^dcVaYZ9ZhZhiVi^oVd#
gVZhYZXVbW^dZgZ\jaVbZciVdgZidgcdYZXVe^iV^h § 5o A lei orçamentária anual compreenderá:
ZhigVc\Z^gdh#
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União,
C 9ZX#"aZ^c§.#+%'!YZ&+"-"&.)+!ZAZ^c§&#-%,!YZ,"&"
&.*(!Y^heZbhdWgZdeZgVZhYZX}bW^d#
seus fundos, órgãos e entidades da administração di-
reta e indireta, inclusive fundações instituídas e man-
VII – compatibilização das funções das instituições tidas pelo Poder Público;
oficiais de crédito da União, resguardadas as caracte- II – o orçamento de investimento das empresas em que
rísticas e condições operacionais plenas das voltadas a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
ao desenvolvimento regional. capital social com direito a voto;
C 6gi#(%YV:8c§&.!YZ)"+"&..-GZ[dgbV6Yb^c^h" III – o orçamento da seguridade social, abrangendo
igVi^kV# todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da ad-
76 Constituição Federal – Arts. 166 e 167

ministração direta ou indireta, bem como os fundos e na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do
fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Congresso Nacional.
§ 6o O projeto de lei orçamentária será acompanhado § 3o As emendas ao projeto de lei do orçamento anual
de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, aprovadas caso:
remissões, subsídios e benefícios de natureza financei- I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a
ra, tributária e creditícia. lei de diretrizes orçamentárias;
§ 7o Os orçamentos previstos no § 5 o, I e II, deste ar- II – indiquem os recursos necessários, admitidos ape-
tigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão nas os provenientes de anulação de despesa, excluídas
entre suas funções a de reduzir desigualdades inter- as que incidam sobre:
regionais, segundo critério populacional. a) dotações para pessoal e seus encargos;
C 6gi#(*Yd698I# b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Es-
§ 8o A lei orçamentária anual não conterá dispositivo
tados, Municípios e Distrito Federal; ou
estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para III – sejam relacionadas:
abertura de créditos suplementares e contratação de a) com a correção de erros ou omissões; ou
operações de crédito, ainda que por antecipação de b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
receita, nos termos da lei. § 4 o As emendas ao projeto de lei de diretrizes orça-
C 6gi#&+,!>K!YZhiV8dchi^ij^d# mentárias não poderão ser aprovadas quando incom-
§ 9o Cabe à lei complementar: patíveis com o plano plurianual.
C 6gi#&+-YZhiV8dchi^ij^d# C 6gi#+(!>!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gi#(*!˜'§!Yd698I# § 5o O Presidente da República poderá enviar mensa-
C AZ^c§)#('%!YZ&,"("&.+)ZhiVij^cdgbVh\ZgV^hYZ gem ao Congresso Nacional para propor modificação
Y^gZ^id[^cVcXZ^gdeVgVZaVWdgVdZXdcigdaZYdhdgV" nos projetos a que se refere este artigo enquanto não
bZcidhZWVaVcdhYVJc^d!Ydh:hiVYdh!YdhBjc^X†" iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
e^dhZYd9^hig^id;ZYZgVa# alteração é proposta.
C 9ZX#"aZ^c§'%%!YZ'*"'"&.+,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^"
§ 6 o Os projetos de lei do plano plurianual, das di-
oVdYV6Yb^c^higVd;ZYZgVa!ZhiVWZaZXZY^gZig^oZh
eVgVVGZ[dgbV6Yb^c^higVi^kV#
retrizes orçamentárias e do orçamento anual serão
enviados pelo Presidente da República ao Congresso
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os Nacional, nos termos da lei complementar a que se
prazos, a elaboração e a organização do plano pluria- refere o artigo 165, § 9o.
nual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orça-
§ 7o Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo,
mentária anual;
no que não contrariar o disposto nesta seção, as de-
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimo-
mais normas relativas ao processo legislativo.
nial da administração direta e indireta, bem como con-
dições para a instituição e funcionamento de fundos. § 8o Os recursos que, em decorrência de veto, emenda
ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, fica-
C 6gih#(*!˜'§!,&!˜&§!Z-&!˜(§!Yd698I#
rem sem despesas correspondentes poderão ser utili-
C A8c§-.!YZ&-"'"&..,!^chi^ij^d;jcYdeVgV6eVgZ"
zados, conforme o caso, mediante créditos especiais
a]VbZcidZDeZgVX^dcVa^oVdYVh6i^k^YVYZh"[^bYV
ou suplementares, com prévia e específica autorização
Eda†X^V;ZYZgVa¶;JC6EDA#
legislativa.
C A8 c§ &%&! YZ )"*"'%%% AZ^ YV GZhedchVW^a^YVYZ
;^hXVa# Art. 167. São vedados:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano pluria- I – o início de programas ou projetos não incluídos na
nual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual lei orçamentária anual;
e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas II – a realização de despesas ou a assunção de obriga-
Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento ções diretas que excedam os créditos orçamentários
comum. ou adicionais;
III – a realização de operações de créditos que exce-
§ 1o Caberá a uma Comissão mista permanente de Se- dam o montante das despesas de capital, ressalvadas
nadores e Deputados: as autorizadas mediante créditos suplementares ou es-
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referi- peciais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
dos neste artigo e sobre as contas apresentadas anu- Legislativo por maioria absoluta;
almente pelo Presidente da República; C 6gi#(,Yd698I#
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e pro- C 6gi#(-!˜&§!YVA8c§&%&!YZ)"*"'%%%AZ^YVGZhedc"
gramas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta hVW^a^YVYZ;^hXVa#
Constituição e exercer o acompanhamento e a fisca-
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo
lização orçamentária, sem prejuízo da atuação das
ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da
demais comissões do Congresso Nacional e de suas arrecadação dos impostos a que se referem os arts.
Casas, criadas de acordo com o artigo 58. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e
§ 2 o As emendas serão apresentadas na Comissão serviços públicos de saúde, para manutenção e desen-
mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, volvimento do ensino e para realização de atividades
Constituição Federal – Arts. 168 e 169 77

da administração tributária, como determinado, res- Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações
pectivamente, pelos arts. 198, § 2 o, 212 e 37, XXII, e orçamentárias, compreendidos os créditos suplemen-
a prestação de garantias às operações de crédito por tares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes
antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8o, bem Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da
como o disposto no § 4o deste artigo; Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20
C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)'!YZ&."&'" de cada mês, em duodécimos, na forma da lei comple-
'%%(# mentar a que se refere o art. 165, § 9o.
C 6gi#-%!˜&§!Yd698I#
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)*!YZ-"&'"
C 6gi#'§!eVg{\gV[dc^Xd!YVA8c§&&&!YZ+","'%%&! '%%)#
fjZY^heZhdWgZd;jcYdYZ8dbWViZZ:ggVY^XVd
YVEdWgZoV!cV[dgbVegZk^hiVcdhVgih#,.V-&Yd Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da
698I# União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem pios não poderá exceder os limites estabelecidos em
prévia autorização legislativa e sem indicação dos re- lei complementar.
cursos correspondentes; C 6gih#.+!>>!Z&',!˜'§!YZhiV8dchi^ij^d#
VI – a transposição, o remanejamento ou a transfe- C 6gih#&.V'(YVA8c§&%&!YZ)"*"'%%%AZ^YVGZhedc"
rência de recursos de uma categoria de programação hVW^a^YVYZ;^hXVa#
para outra ou de um órgão para o outro, sem prévia C AZ^ c§ .#-%&! YZ &)"+"&...! Y^heZ hdWgZ cdgbVh
autorização legislativa; \ZgV^heVgVVeZgYVYZXVg\deWa^XdedgZmXZhhdYZ
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados; YZheZhV#
VIII – a utilização, sem autorização legislativa específi- § 1o A concessão de qualquer vantagem ou aumento de
ca, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade
remuneração, a criação de cargos, empregos e funções
social para suprir necessidade ou cobrir déficit de em-
ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a ad-
presas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados
missão ou contratação de pessoal, a qualquer título,
no artigo 165, § 5o;
pelos órgãos e entidades da administração direta ou
IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem
prévia autorização legislativa; indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
X – a transferência voluntária de recursos e a con- pelo poder público, só poderão ser feitas:
cessão de empréstimos, inclusive por antecipação de C 6gi#.+!>!Z!YZhiV8dchi^ij^d#
receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente
instituições financeiras, para pagamento de despesas para atender às projeções de despesa de pessoal e aos
com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, acréscimos dela decorrentes;
do Distrito Federal e dos Municípios; II – se houver autorização específica na lei de diretrizes
C >cX^hdMVXgZhX^YdeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-# orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as
XI – a utilização dos recursos provenientes das con- sociedades de economia mista.
tribuições sociais de que trata o artigo 195, I, a, e II, C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-#
para realização de despesas distintas do pagamento

Constituição Federal
de benefícios do regime geral de previdência social de § 2o Decorrido o prazo estabelecido na lei complemen-
que trata o artigo 201. tar referida neste artigo para a adaptação aos parâ-
metros ali previstos, serão imediatamente suspensos
C >cX^hdM>VXgZhX^YdeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-#
todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos
§ 1 o Nenhum investimento cuja execução ultrapasse Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia observarem os referidos limites.
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
§ 3o Para o cumprimento dos limites estabelecidos com
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
base neste artigo, durante o prazo fixado na lei com-
§ 2o Os créditos especiais e extraordinários terão vigên- plementar referida no caput, a União, os Estados, o
cia no exercício financeiro em que forem autorizados, Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últi- providências:
mos quatro meses daquele exercício, caso em que, re-
abertos nos limites de seus saldos, serão incorporados I – redução em pelo menos vinte por cento das despe-
ao orçamento do exercício financeiro subsequente. sas com cargos em comissão e funções de confiança;
II – exoneração dos servidores não estáveis.
§ 3 o A abertura de crédito extraordinário somente
será admitida para atender a despesas imprevisíveis C 6gi#((YV:8c§&.!YZ)"+"&..-GZ[dgbV6Yb^c^h"
e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção igVi^kV#
interna ou calamidade pública, observado o disposto § 4 o Se as medidas adotadas com base no parágra-
no artigo 62. fo anterior não forem suficientes para assegurar o
§ 4o É permitida a vinculação de receitas próprias ge- cumprimento da determinação da lei complementar
radas pelos impostos a que se referem os artigos 155 e referida neste artigo, o servidor estável poderá perder
156, e dos recursos de que tratam os artigos 157, 158 o cargo, desde que ato normativo motivado de cada
e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou um dos Poderes especifique a atividade funcional, o
contra garantia à União e para pagamento de débitos órgão ou unidade administrativa objeto da redução de
para com esta. pessoal.
C ˜)§VXgZhX^YdeZaV:8c§(!YZ&,"("&..(# C 6gi#&.-!˜+§!YZhiV8dchi^ij^d#
78 Constituição Federal – Arts. 170 a 173

§ 5o O servidor que perder o cargo na forma do pará- ¶HC98ZZhiVWZaZXZcdgbVh\ZgV^hYZVea^XVdYVh


grafo anterior fará jus a indenização correspondente a hVcZhVYb^c^higVi^kVhegZk^hiVhcd898#
um mês de remuneração por ano de serviço. C Hb#c§+)+YdHI;#

§ 6o O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tra-
anteriores será considerado extinto, vedada a criação tamento diferenciado conforme o impacto ambiental
de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou dos produtos e serviços e de seus processos de elabo-
assemelhadas pelo prazo de quatro anos. ração e prestação;
C >cX^hdK>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)'!YZ&."&'"
§ 7o Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem '%%(#
obedecidas na efetivação do disposto no § 4o. C 6gi#*§!AMM>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
C ˜˜'§V,§VXgZhX^YdheZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-# C AZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YV6d8^k^aEWa^XV#
C 6gi#'),YZhiV8dchi^ij^d# C AZ^ c§ .#+%*! YZ &'"'"&..- AZ^ Ydh 8g^bZh
C AZ^c§.#-%&!YZ&)"+"&...!Y^heZhdWgZVhcdgbVh 6bW^ZciV^h#
\ZgV^heVgVVeZgYVYZXVg\deWa^XdedgZmXZhhdYZ C 9ZX#c§+#*&)!YZ''","'%%-!Y^heZhdWgZVh^c[gVZh
YZheZhV# ZhVcZhVYb^c^higVi^kVhVdbZ^dVbW^ZciZZZhiVWZ"
aZXZdegdXZhhdVYb^c^higVi^kd[ZYZgVaeVgVVejgVd
YZhiVh^c[gVZh#
TÍTULO VII – DA ORDEM
C GZh#Yd8DC6B6c§(+.!YZ'-"("'%%+!Y^heZhdWgZ
ECONÔMICA E FINANCEIRA dhXVhdhZmXZeX^dcV^h!YZji^a^YVYZeWa^XV!^ciZgZhhZ
hdX^VadjWV^md^beVXidVbW^ZciVa!fjZedhh^W^a^iVbV
CAPÍTULO I ^ciZgkZcddjhjegZhhdYZkZ\ZiVdZbÌgZVYZ
EgZhZgkVdEZgbVcZciZ¶6EE#
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
DA ATIVIDADE ECONÔMICA VII – redução das desigualdades regionais e sociais;
C AZ^c§-#&(,!YZ',"&'"&..%AZ^Ydh8g^bZhXdcigVV C 6gi#(§!>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
DgYZbIg^Wji{g^V!:Xdcb^XVZXdcigVVhGZaVZhYZ VIII – busca do pleno emprego;
8dchjbd#
C 6gih#+§Z,§YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^ c§ -#&,+! YZ -"'"&..&! YZ[^cZ Xg^bZh XdcigV
C 6gi#),YVAZ^c§&&#&%&!YZ."'"'%%*AZ^YZGZXjeZgV"
V dgYZb ZXdcb^XV Z Xg^V d h^hiZbV YZ ZhidfjZ YZ
dYZ:begZhVhZ;Va„cX^Vh#
XdbWjhi†kZ^h#
C AZ^c§-#--)!YZ&&"+"&..)AZ^6ci^igjhiZ#
IX – tratamento favorecido para as empresas de pe-
queno porte constituídas sob as leis brasileiras e que
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valoriza- tenham sua sede e administração no País.
ção do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por C >cX^hd>MXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§+!YZ&*"-"
fim assegurar a todos existência digna, conforme os &..*#
ditames da justiça social, observados os seguintes C 6gi#')+YZhiV8dchi^ij^d#
princípios: C A8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+:hiVijidCVX^dcVaYVB^Xgd"
I – soberania nacional; ZbegZhVZYV:begZhVYZEZfjZcdEdgiZ#
C AZ^ c§ +#&,)! YZ &"-"'%%,! ^chi^ij^ Z gZ\jaVbZciV d
C 6gi#&§!>!YZhiV8dchi^ij^d#
;‹gjb EZgbVcZciZ YVh B^XgdZbegZhVh YZ EZfjZcd
II – propriedade privada; EdgiZ#
C 6gi#*§!MM>>!YZhiV8dchi^ij^d# Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício
C 6gih#&#''-V&#(+-Yd88# de qualquer atividade econômica, independentemen-
te de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos
III – função social da propriedade; previstos em lei.
C AZ^c§-#--)!YZ&&"+"&..)AZ^6ci^igjhiZ# C Hb#c§+)+YdHI;#
IV – livre concorrência; Art. 171. Revogado. EC no 6, de 15-8-1995.
C 6gih# &§! XVeji! '%! >! '&! K>>>! *)! XVeji! YV AZ^ c§ Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacio-
-#--)!YZ&&"+"&..)AZ^6ci^igjhiZ#
nal, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará
C AZ^c§.#%'&!YZ(%"("&..*!Y^heZhdWgZV^beaZbZc" os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
iVdYd869:#
C AZ^c§)#&(&!YZ("."&.+'!Y^hX^ea^cVVVea^XVdYd
C 6gi#*'Yd9ZX#c§'#*.)!YZ&*")"&..-!fjZY^heZ
XVe^iVa ZhigVc\Z^gd Z Vh gZbZhhVh YZ kVadgZh eVgV d
hdWgZVYZ[ZhVYVXdcXdgg„cX^VcVYZhZhiVi^oVd# ZmiZg^dg#
C Hb#c§+)+YdHI;# C 9ZX#"aZ^ c§ (,! YZ &-"&&"&.++ AZ^ Yd >bedhid YZ
V – defesa do consumidor; >bedgiVd#

C AZ^ c§ -#%,-! YZ &&"."&..% 8‹Y^\d YZ 9Z[ZhV Yd Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Cons-
8dchjb^Ydg# tituição, a exploração direta de atividade econômica
pelo Estado só será permitida quando necessária aos
C AZ^c§-#--)!YZ&&"+"&..)AZ^6ci^igjhiZ#
imperativos da segurança nacional ou a relevante inte-
C AZ^c§&%#*%)!YZ-","'%%'!^chi^ij^d9^VCVX^dcVaYd
resse coletivo, conforme definidos em lei.
8dchjb^Ydg!fjZ‚XdbZbdgVYdVcjVabZciZ!cdY^V
&*YZbVgd# C D?YVH79>">YdIHIc§(+)#
C 9ZX#c§'#&-&!YZ'%"("&..,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^" § 1o A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa
oVdYdH^hiZbVCVX^dcVaYZ9Z[ZhVYd8dchjb^Ydg pública, da sociedade de economia mista e de suas
Constituição Federal – Arts. 174 a 176 79

subsidiárias que explorem atividade econômica de pro- § 2o A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e ou-
dução ou comercialização de bens ou de prestação de tras formas de associativismo.
serviços, dispondo sobre: C AZ^c§*#,+)!YZ&+"&'"&.,&AZ^YVh8ddeZgVi^kVh#
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-# C AZ^c§.#-+,!YZ&%"&&"&...!Y^heZhdWgZVXg^VdZ
I – sua função social e formas de fiscalização pelo Es- d[jcX^dcVbZcidYZ8ddeZgVi^kVhHdX^V^h!k^hVcYd|
^ciZ\gVdhdX^VaYdhX^YVYdh#
tado e pela sociedade;
II – a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas § 3 o O Estado favorecerá a organização da atividade
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações garimpeira em cooperativas, levando em conta a prote-
civis, comerciais, trabalhistas e tributários; ção do meio ambiente e a promoção econômico-social
C D?YVH79>">YdIHIc§(*(# dos garimpeiros.
III – licitação e contratação de obras, serviços, compras C 9ZX#"aZ^c§'',!YZ'-"'"&.+,8‹Y^\dYZB^cZgVd#
e alienações, observados os princípios da administra- § 4 o As cooperativas a que se refere o parágrafo an-
ção pública; terior terão prioridade na autorização ou concessão
C 6gi#''!MMK>>!YZhiV8dchi^ij^d# para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de mine-
rais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e
IV – a constituição e o funcionamento dos conselhos
naquelas fixadas de acordo com o artigo 21, XXV, na
de administração e fiscal, com a participação de acio-
forma da lei.
nistas minoritários;
V – os mandatos, a avaliação de desempenho e a res- Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei,
ponsabilidade dos administradores. diretamente ou sob regime de concessão ou permissão,
C >cX^hdh>VKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&.!YZ)"+" sempre através de licitação, a prestação de serviços
&..-# públicos.
§ 2 o As empresas públicas e as sociedades de econo- C AZ^c§-#.-,!YZ&("'"&..*AZ^YV8dcXZhhdZEZgb^h"
mia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não hdYVEgZhiVdYZHZgk^dhEWa^Xdh#
extensivos às do setor privado. C AZ^c§.#%,)!YZ,","&..*!ZhiVWZaZXZcdgbVheVgVdj"
idg\VZegdggd\VZhYVhXdcXZhhZhZeZgb^hhZhYZ
§ 3o A lei regulamentará as relações da empresa públi-
hZgk^dheWa^Xdh#
ca com o Estado e a sociedade.
C AZ^c§.#)',!YZ'+"&'"&..+!^chi^ij^V6\ZcX^VCVX^d"
§ 4 o A lei reprimirá o abuso do poder econômico que cVaYZ:cZg\^VZa‚ig^XV¶6C::A!Y^hX^ea^cVdgZ\^bZYVh
vise à dominação dos mercados, à eliminação da con- XdcXZhhZhYZhZgk^dheWa^XdhYZZcZg\^VZa‚ig^XV#
corrência e ao aumento arbitrário dos lucros. C AZ^c§.#,.&!YZ')"("&...!Y^heZhdWgZVdWg^\Vidg^Z"
C AZ^c§-#&(,!YZ',"&'"&..%AZ^Ydh8g^bZh8dcigVV YVYZYZVhXdcXZhh^dc{g^VhYZhZgk^dheWa^XdhZhiV"
DgYZbIg^Wji{g^V!:Xdcb^XVZ8dcigVVhGZaVZhYZ WZaZXZgZbVdXdchjb^YdgZVdjhj{g^dYViVhdeX^dcV^h
8dchjbd# eVgVdkZcX^bZcidYZhZjhY‚W^idh#
C AZ^c§-#&,+!YZ-"'"&..&AZ^Ydh8g^bZh8dcigVVDg" C 9ZX#c§'&.+!YZ-")"&..,gZ\jaVbZcidYZhZgk^dh
YZb:Xdcb^XV# ZheZX^V^h#

Constituição Federal
C AZ^c§-#--)!YZ&&"+"&..)AZ^6ci^igjhiZ# C 9ZX#c§'#'%+!YZ-")"&..,gZ\jaVbZciVdhZgk^dYZ
C AZ^c§.#%+.!YZ'."+"&..*Y^heZhdWgZdEaVcdGZVa! IKVXVWd#
dH^hiZbVBdcZi{g^dCVX^dcVa!ZhiVWZaZXZVhgZ\gVhZ Parágrafo único. A lei disporá sobre:
XdcY^ZhYZZb^hhdYdGZVaZdhXg^i‚g^dheVgVXdc"
kZghdYVhdWg^\VZheVgVdGZVa# I – o regime das empresas concessionárias e per-
C Hb#c§+)+YdHI;# missionárias de serviços públicos, o caráter especial
de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as
§ 5o A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual
condições de caducidade, fiscalização e rescisão da
dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a res-
concessão ou permissão;
ponsabilidade desta, sujeitando-a às punições com-
II – os direitos dos usuários;
patíveis com sua natureza, nos atos praticados contra
III – política tarifária;
a ordem econômica e financeira e contra a economia
popular. C Hb#c§)%,YdHI?#

C AZ^9ZaZ\VYVc§)!YZ'+"."&.+'!Y^heZhdWgZV^ciZg" IV – a obrigação de manter serviço adequado.


kZcdcdYdb†c^dZXdcb^XdeVgVVhhZ\jgVgVa^kgZ Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos
Y^hig^Wj^dYZegdYjidhcZXZhh{g^dhVdXdchjbdYd minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem
edkd#
propriedade distinta da do solo, para efeito de explora-
Art. 174. Como agente normativo e regulador da ati- ção ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida
vidade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, ao concessionário a propriedade do produto da lavra.
as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, § 1 o A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o
sendo este determinante para o setor público e indica- aproveitamento dos potenciais a que se refere o caput
tivo para o setor privado. deste artigo somente poderão ser efetuados mediante
§ 1o A lei estabelecerá as diretrizes e bases do plane- autorização ou concessão da União, no interesse na-
jamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o cional, por brasileiros ou empresa constituída sob as
qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais leis brasileiras e que tenha sua sede e administração
e regionais de desenvolvimento. no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições
80 Constituição Federal – Art. 177

específicas quando essas atividades se desenvolverem § 2o A lei a que se refere o § 1o disporá sobre:
em faixa de fronteira ou terras indígenas. C AZ^c§.#),-!YZ+"-"&..,!Y^heZhdWgZVEda†i^XV:cZg"
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§+!YZ&*"-"&..*# \‚i^XVCVX^dcVa!VhVi^k^YVYZhgZaVi^kVhVdbdcde‹a^d
C 6gi#')+YZhiV8dchi^ij^d# YdeZig‹aZd!^chi^ij^d8dchZa]dCVX^dcVaYZEda†i^XV
C 9ZX#"aZ^c§'',!YZ'-"'"&.+,8‹Y^\dYZB^cZgVd# :cZg\‚i^XVZV6\„cX^VCVX^dcVaYZEZig‹aZd¶6CE#
C AZ^c§.#-),!YZ'+"&%"&...!Y^heZhdWgZV[^hXVa^oVd
§ 2o É assegurada participação ao proprietário do solo
YVhVi^k^YVYZhgZaVi^kVhVdVWVhiZX^bZcidcVX^dcVaYZ
nos resultados da lavra, na forma e no valor que dis- XdbWjhi†kZ^hYZfjZigViVVAZ^c§.#),-!YZ+"-"&..,!
puser a lei. ZZhiVWZaZXZhVcZhVYb^c^higVi^kVh#
C AZ^c§-#.%&!YZ(%"+"&..*!gZ\jaVbZciVZhiZeVg{\gV[d#
I – a garantia do fornecimento dos derivados de petró-
C 9ZX#"aZ^c§'',!YZ'-"'"&.+,8‹Y^\dYZB^cZgVd#
leo em todo o Território Nacional;
§ 3 A autorização de pesquisa será sempre por prazo
o
II – as condições de contratação;
determinado, e as autorizações e concessões previstas III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do
neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, monopólio da União.
total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder
C ˜'§VXgZhX^YdeZaV:8c§.!YZ."&&"&..*#
concedente.
C AZ^c§.#),-!YZ+"-"&..,!Y^heZhdWgZVeda†i^XVZcZg"
§ 4 Não dependerá de autorização ou concessão o
o
\‚i^XVcVX^dcVa!VhVi^k^YVYZhgZaVi^kVhVdbdcde‹a^dYd
aproveitamento do potencial de energia renovável de eZig‹aZd!fjZ^chi^ij^d8dchZa]dCVX^dcVaYZEda†i^XV
capacidade reduzida. :cZg\‚i^XVZV6\„cX^VCVX^dcVaYZEZig‹aZd¶6CE#
Art. 177. Constituem monopólio da União: § 3 o A lei disporá sobre transporte e a utilização de
C AZ^c§.#),-!YZ+"-"&..,!Y^heZhdWgZVeda†i^XVZcZg" materiais radioativos no Território Nacional.
\‚i^XVcVX^dcVa!VhVi^k^YVYZhgZaVi^kVhVdbdcde‹a^d C 6ci^\d˜'§igVch[dgbVYdZb˜(§eZaV:8c§.!YZ
YdeZig‹aZd!^chi^ij^d8dchZa]dCVX^dcVaYZEda†i^XV ."&&"&..*#
:cZg\‚i^XVZV6\„cX^VCVX^dcVaYdEZig‹aZd¶6CE#
C 6gi#(§YV:8c§.!YZ."&&"&..*#
I – a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás
§ 4o A lei que instituir contribuição de intervenção no
natural e outros hidrocarbonetos fluidos;
domínio econômico relativa às atividades de importa-
II – a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
ção ou comercialização de petróleo e seus derivados,
C 6gi#)*Yd698I#
gás natural e seus derivados e álcool combustível de-
III – a importação e exportação dos produtos e deriva- verá atender aos seguintes requisitos:
dos básicos resultantes das atividades previstas nos
I – a alíquota da contribuição poderá ser:
incisos anteriores;
C AZ^c§&&#.%.!YZ)"("'%%.!Y^heZhdWgZVhVi^k^YV"
a) diferenciada por produto ou uso;
YZhgZaVi^kVhV^bedgiVd!ZmedgiVd!igVchedgiZedg b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executi-
bZ^dYZXdcYjidh!igViVbZcid!egdXZhhVbZcid!Zhid" vo, não se lhe aplicando o disposto no artigo 150,
XV\Zb!a^fjZ[Vd!gZ\VhZ^[^XVdZXdbZgX^Va^oVdYZ III, b;
\{hcVijgVa#
II – os recursos arrecadados serão destinados:
IV – o transporte marítimo do petróleo bruto de origem C 69>Cc§'#.'*"-!YZ&."&'"'%%(!Y{^ciZgegZiVdXdc"
nacional ou de derivados básicos de petróleo produzi- [dgbZV8dchi^ij^dVZhiZ^cX^hd!cdhZci^YdYZfjZV
dos no País, bem assim o transporte, por meio de con- VWZgijgVYZXg‚Y^idhjeaZbZciVgYZkZhZgYZhi^cVYV|h
duto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural ig„h[^cVa^YVYZhZcjbZgVYVhcVhVa†cZVhVhZ\j^g#
de qualquer origem;
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte
C AZ^c§&&#.%.!YZ)"("'%%.!Y^heZhdWgZVhVi^k^YV"
de álcool combustível, gás natural e seus derivados
YZhgZaVi^kVhV^bedgiVd!ZmedgiVd!igVchedgiZedg
bZ^dYZXdcYjidh!igViVbZcid!egdXZhhVbZcid!Zhid"
e derivados de petróleo;
XV\Zb!a^fjZ[Vd!gZ\VhZ^[^XVdZXdbZgX^Va^oVdYZ C AZ^c§&%#)*(!YZ&("*"'%%'!Y^heZhdWgZhjWkZcZh
\{hcVijgVa# VdegZdZVdigVchedgiZYd{aXddaXdbWjhi†kZaZhjWh†"
Y^dhVdegZdYd\{ha^fjZ[Z^idYZeZig‹aZd¶<AE#
V – a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reproces-
samento, a industrialização e o comércio de minérios e b) ao financiamento de projetos ambientais relaciona-
minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos dos com a indústria do petróleo e do gás;
radioisótopos cuja produção, comercialização e utiliza- c) ao financiamento de programas de infraestrutura
ção poderão ser autorizadas sob regime de permissão, de transportes.
conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do C ˜)§VXgZhX^YdeZaV:8c§((!YZ&&"&'"'%%&#
art. 21 desta Constituição Federal. C AZ^c§&%#((+!YZ&."&'"'%%&!^chi^ij^8dcig^Wj^dYZ
C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§).!YZ-"'" >ciZgkZcd cd 9db†c^d :Xdcb^Xd ^cX^YZciZ hdWgZ
'%%+# V^bedgiVdZVXdbZgX^Va^oVdYZeZig‹aZdZhZjh
YZg^kVYdh!\{hcVijgVaZhZjhYZg^kVYdh!Z{aXddaZi†a^Xd
§ 1o A União poderá contratar com empresas estatais
XdbWjhi†kZa¶8>9:#
ou privadas a realização das atividades previstas nos
C 6gi# &§ YV AZ^ c§ &%#)*(! YZ &("*"'%%'! fjZ Y^heZ
incisos I a IV deste artigo, observadas as condições es-
hdWgZhjWkZcZhVdegZdZVdigVchedgiZYd{aXdda
tabelecidas em Lei. XdbWjhi†kZaZhjWh†Y^dhVdegZdYd\{ha^fjZ[Z^idYZ
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§.!YZ."&&"&..*# eZig‹aZd¶<AE#
Constituição Federal – Arts. 178 a 183 81

Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos trans- desenvolvimento das funções sociais da cidade e ga-
portes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à rantir o bem-estar de seus habitantes.
ordenação do transporte internacional, observar os C AZ^c§&%#'*,!YZ&%","'%%&:hiVijidYV8^YVYZ!gZ\j"
acordos firmados pela União, atendido o princípio da aVbZciVZhiZVgi^\d#
reciprocidade. § 1o O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal,
C 6gi#')+YZhiV8dchi^ij^d# obrigatório para cidades com mais de vinte mil habi-
C AZ^c§,#*+*!YZ&."&*"&.-+!Y^heZhdWgZd8‹Y^\d tantes, é o instrumento básico da política de desenvol-
7gVh^aZ^gdYZ6Zgdc{ji^XV# vimento e de expansão urbana.
C AZ^c§&&#))'!YZ*"&"'%%,!Y^heZhdWgZdigVchedgiZ § 2 o A propriedade urbana cumpre sua função social
gdYdk^{g^dYZXVg\VhedgXdciVYZiZgXZ^gdhZbZY^VciZ quando atende às exigências fundamentais de orde-
gZbjcZgVd# nação da cidade expressas no plano diretor.
C 9ZX#"aZ^c§&&+!YZ'*"&"&.+,!Y^heZhdWgZVhdeZgV"
C 6gi#&-+YZhiV8dchi^ij^d#
Zh^cZgZciZhVdigVchedgiZYZbZgXVYdg^Vhedgk^V
C Hb#c§++-YdHI;#
Y»{\jVcdhedgidhWgVh^aZ^gdh!YZa^b^iVcYdhjVhgZhedc"
hVW^a^YVYZhZigViVcYdYVh[VaiVhZVkVg^Vh# § 3o As desapropriações de imóveis urbanos serão fei-
Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, tas com prévia e justa indenização em dinheiro.
a lei estabelecerá as condições em que o transporte C 6gi#)+YVA8c§&%&!YZ)"*"'%%%AZ^YVGZhedchVW^a^"
YVYZ;^hXVa#
de mercadorias na cabotagem e a navegação interior
C 9ZX#"aZ^c§(#(+*!YZ'&"+"&.)&AZ^YVh9ZhVegd"
poderão ser feitos por embarcações estrangeiras.
eg^VZh#
C 6gi#&,-XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§,!YZ&*"-"&..*# C HbjaVhc dh&&(Z&&)YdHI?#
C 6gi#')+YZhiV8dchi^ij^d#
§ 4o É facultado ao Poder Público municipal, mediante
C AZ^c§&%#'((!YZ*"+"'%%&!Y^heZhdWgZVgZZhigjijgV" lei específica para área incluída no plano diretor, exi-
dYdhigVchedgiZhVfjVk^{g^dZiZggZhigZ!Xg^Vd8dchZ" gir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo
a]dCVX^dcVaYZ>ciZ\gVdYZEda†i^XVhYZIgVchedgiZ!V urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado,
6\„cX^VCVX^dcVaYZIgVchedgiZhIZggZhigZh!V6\„cX^V que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
CVX^dcVaYZIgVchedgiZh6fjVk^{g^dhZd9ZeVgiVbZcid sucessivamente, de:
CVX^dcVaYZ>c[gVZhigjijgVYZIgVchedgiZh#
I – parcelamento ou edificação compulsórios;
C 9ZX#c§)#&(%!YZ&("'"'%%'!VegdkVdGZ\jaVbZcidZ
II – imposto sobre a propriedade predial e territorial
dFjVYgd9ZbdchigVi^kdYdh8Vg\dh8db^hh^dcVYdhZ
urbana progressivo no tempo;
Ydh8Vg\dh8db^hh^dcVYdhI‚Xc^XdhYV6\„cX^VCVX^d"
cVaYZIgVchedgiZIZggZhigZ¶6CII# C 6gi#&*+!˜&§!YZhiV8dchi^ij^d#
C 9ZX#c§)#'))!YZ''"*"'%%'!Y^heZhdWgZdigVchedgiZ C Hb#c§++-YdHI;#
V‚gZd!cdEV†h!YZVjidg^YVYZhZbVZgdcVkZYdXdbVc" III – desapropriação com pagamento mediante títulos
YdYVVZgdc{ji^XV# da dívida pública de emissão previamente aprovada
Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez
anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegu-
Municípios dispensarão às microempresas e às empre-

Constituição Federal
rados o valor real da indenização e os juros legais.
sas de pequeno porte, assim definidas em lei, trata-
C AZ^c§&%#'*,!YZ&%","'%%&:hiVijidYV8^YVYZ#
mento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las
C 9ZX#"aZ^c§(#(+*!YZ'&"+"&.)&AZ^YVh9ZhVegd"
pela simplificação de suas obrigações administrativas, eg^VZh#
tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela elimi-
nação ou redução destas por meio de lei. Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de
até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco
C 6gi#),!˜&§!Yd698I# anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a
C A8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+:hiVijidCVX^dcVaYVB^Xgd" para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
ZbegZhVZYV:begZhVYZEZfjZcdEdgiZ# domínio, desde que não seja proprietário de outro imó-
Art. 180. A União, os Estados, o Distrito Federal e os vel urbano ou rural.
Municípios promoverão e incentivarão o turismo como C 6gih#&#'(-Z&#')%Yd88#
fator de desenvolvimento social e econômico. C AZ^c§&%#'*,!YZ&%","'%%&:hiVijidYV8^YVYZ!gZ\j"
aVbZciVZhiZVgi^\d#
Art. 181. O atendimento de requisição de documen-
§ 1 o O título de domínio e a concessão de uso serão
to ou informação de natureza comercial, feita por conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, inde-
autoridade administrativa ou judiciária estrangei- pendentemente do estado civil.
ra, a pessoa física ou jurídica residente ou domi-
C BEc§'#''%!YZ)"."'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcid
ciliada no País dependerá de autorização do Poder YZhiVZY^dcd]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^!Y^heZ
competente. hdWgZVXdcXZhhdYZjhdZheZX^VaYZfjZigViVZhiZ
eVg{\gV[d#
CAPÍTULO II
§ 2o Esse direito não será reconhecido ao mesmo pos-
DA POLÍTICA URBANA suidor mais de uma vez.
C AZ^c§&%#'*,!YZ&%","'%%&:hiVijidYV8^YVYZ#
§ 3 o Os imóveis públicos não serão adquiridos por
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, execu- usucapião.
tada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes C AZ^c§&%#'*,!YZ&%","'%%&:hiVijidYV8^YVYZ!gZ\j"
gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno aVbZciVZhiZVgi^\d#
82 Constituição Federal – Arts. 184 a 189

CAPÍTULO III e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguin-


DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA tes requisitos:
E DA REFORMA AGRÁRIA C AZ^c§-#+'.!YZ'*"'"&..(!gZ\jaVdhY^hedh^i^kdhXdch"
i^ijX^dcV^hgZaVi^kdh|gZ[dgbVV\g{g^V#
C A8 c§ .(! YZ )"'"&..-! Xg^V d ;jcYd YZ IZggVh Z YV
GZ[dgbV6\g{g^V¶7VcXdYVIZggV!ZhZj9ZX#gZ\jaV" I – aproveitamento racional e adequado;
bZciVYdgc§'#+''!YZ."+"&..-# II – utilização adequada dos recursos naturais disponí-
C AZ^c§)#*%)!YZ(%"&&"&.+):hiVijidYVIZggV# veis e preservação do meio ambiente;
C AZ^c§-#&,)!YZ(%"&"&..&!Y^heZhdWgZeg^cX†e^dhYZ C GZh#Yd8DC6B6c§(+.!YZ'-"("'%%+!Y^heZhdWgZ
eda†i^XVV\g†XdaV!ZhiVWZaZXZcYdVig^Wj^ZhVd8dchZ" dhXVhdhZmXZeX^dcV^h!YZji^a^YVYZeWa^XV!^ciZgZhhZ
a]dCVX^dcVaYZEda†i^XV6\g†XdaV¶8CE6!ig^WjiVd hdX^VadjWV^md^beVXidVbW^ZciVa!fjZedhh^W^a^iVbV
XdbeZchVi‹g^VYZegdYjidhV\g†XdaVh!VbeVgdVdeZ" ^ciZgkZcddjhjegZhhdYZkZ\ZiVdZbÌgZVYZ
fjZcdegdYjidgZgZ\gVhYZ[^mVdZa^WZgVdYdh EgZhZgkVdEZgbVcZciZ¶6EE#
ZhidfjZheWa^Xdh# III – observância das disposições que regulam as rela-
C AZ^c§-#+'.!YZ'*"'"&..(!gZ\jaVbZciVdhY^hedh^i^kdh ções de trabalho;
Xdchi^ijX^dcV^hgZaVi^kdh|gZ[dgbVV\g{g^V# IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprie-
C AZ^c§.#&'+!YZ&%"&&"&..*!Y^heZhdWgZVXdcXZh" tários e dos trabalhadores.
hdYZhjWkZcdZXdcb^XVcVhdeZgVZhYZXg‚Y^id Art. 187. A política agrícola será planejada e executa-
gjgVa# da na forma da lei, com a participação efetiva do setor
C AZ^c§.#&(-!YZ'."&&"&..*!Y^heZhdWgZdXg‚Y^id de produção, envolvendo produtores e trabalhadores
gjgVa# rurais, bem como dos setores de comercialização, de
C AZ^c§.#(.(!YZ&."&'"&..+!Y^heZhdWgZd>IG# armazenamento e de transportes, levando em conta,
Art. 184. Compete à União desapropriar por interes- especialmente:
se social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural C AZ^c§-#&,&!YZ&,"&"&..&AZ^YVEda†i^XV6\g†XdaV#
que não esteja cumprindo sua função social, mediante C AZ^c§-#&,)!YZ(%"&"&..&!Y^heZhdWgZeg^cX†e^dhYZ
prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, eda†i^XVV\g†XdaV!ZhiVWZaZXZcYdVig^Wj^ZhVd8dchZ"
com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis a]dCVX^dcVaYZEda†i^XV6\g†XdaV¶8CE6!ig^WjiVd
no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de XdbeZchVi‹g^VYZegdYjidhV\g†XdaVh!VbeVgdVdeZ"
fjZcdegdYjidgZgZ\gVhYZ[^mVdZa^WZgVdYdh
sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
ZhidfjZheWa^Xdh#
C AZ^c§-#+'.!YZ'*"'"&..(!gZ\jaVdhY^hedh^i^kdhXdch" C Hb#c§'.-YdHI?#
i^ijX^dcV^hgZaVi^kdh|gZ[dgbVV\g{g^V#
I – os instrumentos creditícios e fiscais;
§ 1 o As benfeitorias úteis e necessárias serão indeni- II – os preços compatíveis com os custos de produção
zadas em dinheiro. e a garantia de comercialização;
§ 2o O decreto que declarar o imóvel como de interesse III – o incentivo à pesquisa e à tecnologia;
social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a IV – a assistência técnica e extensão rural;
propor a ação de desapropriação. V – o seguro agrícola;
VI – o cooperativismo;
§ 3 o Cabe à lei complementar estabelecer procedi-
VII – a eletrificação rural e irrigação;
mento contraditório especial, de rito sumário, para o
VIII – a habitação para o trabalhador rural.
processo judicial de desapropriação.
§ 1o Incluem-se no planejamento agrícola as atividades
C A8c§,+!YZ+","&..(AZ^YZ9ZhVegdeg^VdYZ>b‹kZa
GjgVaeVgV[^chYZGZ[dgbV6\g{g^V#
agroindustriais, agropecuárias, pesqueiras e florestais.

§ 4o O orçamento fixará anualmente o volume total de § 2o Serão compatibilizadas as ações de política agrí-
cola e de reforma agrária.
títulos da dívida agrária, assim como o montante de
recursos para atender ao programa de reforma agrária Art. 188. A destinação de terras públicas e devolutas
no exercício. será compatibilizada com a política agrícola e com o
plano nacional de reforma agrária.
§ 5 o São isentas de impostos federais, estaduais e
municipais as operações de transferência de imóveis § 1o A alienação ou a concessão, a qualquer título, de
desapropriados para fins de reforma agrária. terras públicas com área superior a dois mil e quinhen-
tos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por
Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do
de reforma agrária: Congresso Nacional.
C AZ^c§-#+'.!YZ'*"'"&..(!gZ\jaVdhY^hedh^i^kdhXdch" § 2o Excetuam-se do disposto no parágrafo anterior as
i^ijX^dcV^hgZaVi^kdh|gZ[dgbVV\g{g^V# alienações ou as concessões de terras públicas para
I – a pequena e média propriedade rural, assim definida fins de reforma agrária.
em lei, desde que seu proprietário não possua outra; Art. 189. Os beneficiários da distribuição de imóveis
II – a propriedade produtiva. rurais pela reforma agrária receberão títulos de domí-
nio ou de concessão de uso, inegociáveis, pelo prazo
Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à
de dez anos.
propriedade produtiva e fixará normas para o cumpri-
C AZ^c§-#+'.!YZ'*"'"&..(!gZ\jaVdhY^hedh^i^kdhXdch"
mento dos requisitos relativos à sua função social.
i^ijX^dcV^hgZaVi^kdh|gZ[dgbVV\g{g^V#
Art. 186. A função social é cumprida quando a proprie- C 6gi#+§!>>!YVAZ^c§&&#'-)!YZ'"("'%%+AZ^YZ<Zhid
dade rural atende, simultaneamente, segundo critérios YZ;adgZhiVhEWa^XVh#
Constituição Federal – Arts. 190 a 195 83

Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relati-
uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a am- vos à saúde, à previdência e à assistência social.
bos, independentemente do estado civil, nos termos e C AZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYVHZ\jg^YVYZ
condições previstos em lei. HdX^Va#
Art. 190. A lei regulará e limitará a aquisição ou o ar- C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh
rendamento de propriedade rural por pessoa física ou YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
jurídica estrangeira e estabelecerá os casos que depen- Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos
derão de autorização do Congresso Nacional. da lei, organizar a seguridade social, com base nos se-
C AZ^c§*#,%.!YZ,"&%"&.,&!gZ\jaVVVfj^h^dYZ^b‹" guintes objetivos:
kZ^hgjgV^hedgZhigVc\Z^gdgZh^YZciZcdEV†hdjeZhhdV
_jg†Y^XVZhigVc\Z^gVVjidg^oVYVV[jcX^dcVgcd7gVh^a# I – universalidade da cobertura e do atendimento;
C AZ^c§-#+'.!YZ'*"'"&..(!gZ\jaVdhY^hedh^i^kdhXdch"
II – uniformidade e equivalência dos benefícios e servi-
i^ijX^dcV^hgZaVi^kdh|gZ[dgbVV\g{g^V# ços às populações urbanas e rurais;
III – seletividade e distributividade na prestação dos
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel benefícios e serviços;
rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos inin-
IV – irredutibilidade do valor dos benefícios;
terruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural,
não superior a cinquenta hectares, tornando-a produ- V – equidade na forma de participação no custeio;
tiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua VI – diversidade da base de financiamento;
moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. VII – caráter democrático e descentralizado da admi-
nistração, mediante gestão quadripartite, com partici-
C 6gi#&#'(.Yd88#
pação dos trabalhadores, dos empregadores, dos apo-
C AZ^ c§ +#.+.! YZ &%"&'"&.-& AZ^ Yd JhjXVe^d
:heZX^Va#
sentados e do Governo nos órgãos colegiados.
C >cX^hdK>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adqui-
&..-#
ridos por usucapião.
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda
CAPÍTULO IV
a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
forma a promover o desenvolvimento equilibrado do pios, e das seguintes contribuições sociais:
País e a servir aos interesses da coletividade, em todas C 6gi#&'YV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-GZ[dgbVEgZk^YZc"
as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas X^{g^V#
de crédito, será regulado por leis complementares que C A8 c§ ,%! YZ (%"&'"&..&! ^chi^ij^ Xdcig^Wj^d eVgV
disporão, inclusive, sobre a participação do capital es- [^cVcX^VbZcidYVHZ\jg^YVYZHdX^Va!ZaZkVVVa†fjdiV
trangeiro nas instituições que o integram. YVXdcig^Wj^dhdX^VahdWgZdajXgdYVh^chi^ij^Zh
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )%! YZ '."*" [^cVcXZ^gVh#
'%%(# C AZ^c§,#+-.!YZ&*"&'"&.--AZ^YV8dcig^Wj^dHdX^Va

Constituição Federal
I a VIII – Revogados. EC no 40, de 29-5-2003. HdWgZdAjXgdYVhEZhhdVh?jg†Y^XVh#
C AZ^c§,#-.)!YZ')"&&"&.-.!Y^heZhdWgZVhXdcig^Wj^"
§§ 1o a 3o Revogados. EC no 40, de 29-5-2003.
ZheVgVd;^chdX^VaZE>H$E6H:E#
C AZ^c§.#(+(!YZ&("&'"&..+!Y^heZhdWgZV^chi^ij^d
TÍTULO VIII – DA ORDEM SOCIAL YZXg‚Y^idegZhjb^YdYd>bedhidhdWgZEgdYjidh>cYjh"
ig^Va^oVYdh!eVgVgZhhVgX^bZcidYdkVadgYdE>H$E6H:EZ
CAPÍTULO I 8D;>CHcdhXVhdhfjZZheZX^[^XV#
DISPOSIÇÃO GERAL C AZ^c§.#),,!YZ')","&..,!^chi^ij^d;jcYdYZ6ed"
hZciVYdg^VEgd\gVbVYV>cY^k^YjVa¶;6E>ZdeaVcdYZ
Art. 193. A ordem social tem como base o primado ^cXZci^kd|VedhZciVYdg^Vegd\gVbVYV^cY^k^YjVa#
do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça
C HbjaVhcdh+*-!+*.Z+--YdHI;#
sociais.
CAPÍTULO II I – do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
DA SEGURIDADE SOCIAL
C Hb#c§+--YdHI;#
C AZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYVHZ\jg^YVYZ
HdX^Va# a) a folha de salários e demais rendimentos do traba-
C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh lho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
C AZ^c§-#,)'!YZ,"&'"&..(AZ^Dg\}c^XVYV6hh^hi„cX^V empregatício;
HdX^Va# C 6gi#&&)!K>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
C 9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...GZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„c"
X^VHdX^Va# b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
SEÇÃO I
C 6a†cZVhVVXVXgZhX^YVheZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-#
DISPOSIÇÕES GERAIS C 6gi#&.*!˜.§!YZhiV8dchi^ij^d#
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto C A8c§,%!YZ(%"&'"&..&!^chi^ij^Xdcig^Wj^deVgVd
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e [jcX^dcVbZcidYVHZ\jg^YVYZHdX^VaZZaZkVVa†fjdiV
84 Constituição Federal – Art. 196

YVXdcig^Wj^dhdX^VahdWgZdajXgdYVh^chi^ij^Zh § 8o O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário


[^cVcXZ^gVh# rurais e o pescador artesanal, bem como os respecti-
II – do trabalhador e dos demais segurados da previ- vos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime
dência social, não incidindo contribuição sobre apo- de economia familiar, sem empregados permanentes,
sentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de contribuirão para a seguridade social mediante a apli-
previdência social de que trata o artigo 201; cação de uma alíquota sobre o resultado da comer-
C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*" cialização da produção e farão jus aos benefícios nos
&'"&..-# termos da lei.
C 6gih#&&)!K>>>!Z&+,!>M!YZhiV8dchi^ij^d#
C ˜ -§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ '%! YZ &*"&'"
C AZ^c§.#),,!YZ')","&..,!^chi^ij^d;jcYdYZ6ed" &..-#
hZciVYdg^VEgd\gVbVYV>cY^k^YjVa¶;6E>ZdEaVcdYZ
C Hb#c§','YdHI?#
>cXZci^kd|6edhZciVYdg^VEgd\gVbVYV>cY^k^YjVa#
III – sobre a receita de concursos de prognósticos; § 9 o As contribuições sociais previstas no inciso I do
caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de
C 6gi#)§YVAZ^c§,#-*+!YZ')"&%"&.-.!fjZY^heZhdWgZ
VYZhi^cVdYVgZcYVYZXdcXjghdhYZegd\c‹hi^Xdh#
cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômi-
ca, da utilização intensiva de mão de obra, do porte
IV – do importador de bens ou serviços do exterior, ou da empresa ou da condição estrutural do mercado de
de quem a lei a ele equiparar. trabalho.
C >cX^hd>KVXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
C ˜.§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§),!YZ*","'%%*!
C AZ^c§&%#-+*!YZ(%")"'%%)!Y^heZhdWgZdE>H$E6H:E"
eVgVk^\dgVgVeVgi^gYVYViVYZhjVejWa^XVd!egdYj"
>bedgiVdZV8D;>CH">bedgiVd#
o^cYdZ[Z^idhgZigdVi^kdhVeVgi^gYVYViVYZk^\„cX^VYV
§ 1o As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos :8c§)&!YZ&."&'"'%%(9DJYZ(&"&'"'%%(#
Municípios destinadas à seguridade social constarão
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de re-
dos respectivos orçamentos, não integrando o orça-
cursos para o sistema único de saúde e ações de assis-
mento da União.
tência social da União para os Estados, o Distrito Fede-
§ 2o A proposta de orçamento da seguridade social será ral e os Municípios, e dos Estados para os Municípios,
elaborada de forma integrada pelos órgãos responsá- observada a respectiva contrapartida de recursos.
veis pela saúde, previdência social e assistência social,
tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na § 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das
lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II
a gestão de seus recursos. deste artigo, para débitos em montante superior ao
§ 3o A pessoa jurídica em débito com o sistema da se- fixado em lei complementar.
guridade social, como estabelecido em lei, não poderá C ˜˜&%Z&&VXgZhX^YdheZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-#
contratar com o Poder Público nem dele receber bene- § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica
fícios ou incentivos fiscais ou creditícios. para os quais as contribuições incidentes na forma dos
C AZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYVHZ\jg^YVYZ incisos I, b; e IV do caput, serão não cumulativas.
HdX^Va#
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese
§ 4o A lei poderá instituir outras fontes destinadas a ga-
de substituição gradual, total ou parcial, da contribui-
rantir a manutenção ou expansão da seguridade social,
ção incidente na forma do inciso I, a, pela incidente
obedecido o disposto no artigo 154, I.
sobre a receita ou o faturamento.
C AZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"&...!Y^heZhdWgZVXdcig^Wj^"
degZk^YZcX^{g^VYdXdcig^Wj^ciZ^cY^k^YjVaZdX{aXjad C ˜˜&'Z&(VXgZhX^YdheZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
YdWZcZ[^X^d# SEÇÃO II
§ 5o Nenhum benefício ou serviço da seguridade social DA SAÚDE
poderá ser criado, majorado ou estendido sem a cor-
respondente fonte de custeio total. C AZ^c§-#&),!YZ'-"&'"&..%!Y^heZhdWgZVVa†fjdiVYd
;^chdX^Va#
C 6gi#')YVA8c§&%&!YZ)"*"'%%%AZ^YVGZhedchVW^a^"
C AZ^c§.#,.%!YZ'("("&...!Y^heZhdWgZVfjVa^[^XVd
YVYZ;^hXVa#
YZeZhhdVh_jg†Y^XVhYZY^gZ^ideg^kVYd!hZb[^chajXgVi^"
§ 6o As contribuições sociais de que trata este artigo kdh!Xdbddg\Vc^oVZhYVhdX^ZYVYZX^k^aYZ^ciZgZhhZ
só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias eWa^XdZ^chi^ij^ZY^hX^ea^cVdiZgbdYZeVgXZg^V#
da data da publicação da lei que as houver instituído C AZ^c§.#.+&!YZ'-"&"'%%%!Xg^VV6\„cX^VCVX^dcVaYZ
ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no HVYZHjeaZbZciVg¶6CH!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§
artigo 150, III, b. (#(',!YZ*"&"'%%%#
C 6gi#,)!˜)§!Yd698I# C AZ^c§&%#'&+!YZ+")"'%%&!Y^heZhdWgZVegdiZdZdh
C Hb#c§++.YdHI;# Y^gZ^idhYVheZhhdVhedgiVYdgVhYZigVchidgcdhbZciV^h
ZgZY^gZX^dcVdbdYZadVhh^hiZcX^VaZbhVYZbZciVa#
§ 7o São isentas de contribuição para a seguridade so-
cial as entidades beneficentes de assistência social que C 9ZX#c§(#.+)!YZ&%"&%"'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYd
atendam às exigências estabelecidas em lei. CVX^dcVaYZHVYZ#

C 6gi#**YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,


HZ\jg^YVYZHdX^Va# garantido mediante políticas sociais e econômicas que
C Hb#c§+*.YdHI;# visem à redução do risco de doença e de outros agravos
Constituição Federal – Arts. 197 a 199 85

e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços § 3o Lei complementar, que será reavaliada pelo menos
para sua promoção, proteção e recuperação. a cada cinco anos, estabelecerá:
C AZ^c§.#',(!YZ("*"&..+!idgcVdWg^\Vi‹g^VV^cXajhd I – os percentuais de que trata o § 2o;
YZY^hedh^i^kdYZhZ\jgVcVfjZ^beZVVgZji^a^oVd II – os critérios de rateio dos recursos da União vin-
YVhhZg^c\VhYZhXVgi{kZ^h# culados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito
C AZ^c§.#(&(!YZ&("&&"&..+!Y^heZhdWgZVY^hig^Wj^" Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a
d\gVij^iVYZbZY^XVbZcidhVdhedgiVYdgZhYd=>K
seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva
ZYdZciZhYZ6>9H#
redução das disparidades regionais;
C AZ^c§.#,.,!YZ*"+"&...!9^heZhdWgZVdWg^\Vid"
g^ZYVYZYVX^gjg\^Vea{hi^XVgZeVgVYdgVYVbVbVeZaV
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle
gZYZ YZ jc^YVYZh ^ciZ\gVciZh Yd H^hiZbV Öc^Xd YZ das despesas com saúde nas esferas federal, estadual,
HVYZ¶HJHcdhXVhdhYZbji^aVdYZXdggZciZhYZ distrital e municipal;
igViVbZcidYZX}cXZg# IV – as normas de cálculo do montante a ser aplicado
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços pela União.
de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos C ˜˜'§Z(§VXgZhX^YdheZaV:8c§'.!YZ&("."'%%%#
da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e con- § 4o Os gestores locais do sistema único de saúde po-
trole, devendo sua execução ser feita diretamente ou derão admitir agentes comunitários de saúde e agentes
através de terceiros e, também, por pessoa física ou de combate às endemias por meio de processo seleti-
jurídica de direito privado. vo público, de acordo com a natureza e complexidade
C AZ^ c§ -#%-%! YZ &."."&..%! Y^heZ hdWgZ Vh XdcY^" de suas atribuições e requisitos específicos para sua
Zh eVgV V egdbdd! egdiZd Z gZXjeZgVd YV atuação.
hVYZ!Vdg\Vc^oVdZd[jcX^dcVbZcidYdhhZgk^dh
XdggZhedcYZciZh# C 6gi#'§YV:8c§*&!YZ&)"'"'%%+!fjZY^heZhdWgZV
XdcigViVdYdhV\ZciZhXdbjc^i{g^dhYZhVYZZYZ
C AZ^c§.#',(!YZ("*"&..+!idgcVdWg^\Vi‹g^VV^cXajhd
XdbWViZ|hZcYZb^Vh#
YZY^hedh^i^kdYZhZ\jgVcVfjZ^beZVVgZji^a^oVd
YVhhZg^c\VhYZhXVgi{kZ^h# § 5 o Lei federal disporá sobre o regime jurídico e a
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde inte- regulamentação das atividades de agente comunitário
gram uma rede regionalizada e hierarquizada e consti- de saúde e agente de combate às endemias.
tuem um sistema único, organizado de acordo com as C AZ^ c§ &&#(*%! YZ *"&%"'%%+! gZ\jaVbZciV ZhiZ
seguintes diretrizes: eVg{\gV[d#
I – descentralização, com direção única em cada esfera § 6o Além das hipóteses previstas no § 1o do art. 41 e no
de governo; § 4o do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que
C AZ^ c§ -#%-%! YZ &."."&..%! Y^heZ hdWgZ Vh XdcY^" exerça funções equivalentes às de agente comunitário
Zh eVgV V egdbdd! egdiZd Z gZXjeZgVd YV de saúde ou de agente de combate às endemias poderá
hVYZ!Vdg\Vc^oVdZd[jcX^dcVbZcidYdhhZgk^dh perder o cargo em caso de descumprimento dos requi-
XdggZhedcYZciZh# sitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício.

Constituição Federal
II – atendimento integral, com prioridade para as ativida- C ˜˜)§V+§VXgZhX^YdheZaV:8c§*&!YZ&)"'"'%%+#
des preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa
III – participação da comunidade.
privada.
§ 1 o O sistema único de saúde será financiado, nos C AZ^c§.#+*+!YZ("+"&..-AZ^YdhEaVcdhZHZ\jgdh
termos do artigo 195, com recursos do orçamento da Eg^kVYdhYZHVYZ#
seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, além de outras fontes. § 1o As instituições privadas poderão participar de for-
ma complementar do sistema único de saúde, segundo
C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZaV:8c§'.!
YZ&("."'%%%#
diretrizes deste, mediante contrato de direito público
ou convênio, tendo preferência as entidades filantró-
§ 2o União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí- picas e as sem fins lucrativos.
pios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públi-
cos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação § 2o É vedada a destinação de recursos públicos para
de percentuais calculados sobre: auxílios ou subvenções às instituições privadas com
fins lucrativos.
C 6gi#&+,!>K!YZhiV8dchi^ij^d#
§ 3o É vedada a participação direta ou indireta de em-
I – no caso da União, na forma definida nos termos da
presas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde
lei complementar prevista no § 3o;
no País, salvo nos casos previstos em lei.
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto
da arrecadação dos impostos a que se refere o artigo C AZ^ c§ -#%-%! YZ &."."&..%! Y^heZ hdWgZ Vh XdcY^"
155 e dos recursos de que tratam os artigos 157 e 159, Zh eVgV V egdbdd! egdiZd Z gZXjeZgVd YV
inciso I, alínea a e inciso II, deduzidas as parcelas que hVYZ!Vdg\Vc^oVdZd[jcX^dcVbZcidYdhhZgk^dh
XdggZhedcYZciZh#
forem transferidas aos respectivos Municípios;
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o § 4o A lei disporá sobre as condições e os requisitos que
produto da arrecadação dos impostos a que se refere o facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias
artigo 156 e dos recursos de que tratam os artigos 158 humanas para fins de transplante, pesquisa e trata-
e 159, inciso I, alínea b e § 3o. mento, bem como a coleta, processamento e transfu-
86 Constituição Federal – Arts. 200 e 201

são de sangue e seus derivados, sendo vedado todo VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele
tipo de comercialização. compreendido o do trabalho.
C AZ^c§-#*%&!YZ(%"&&"&..'!Y^heZhdWgZVji^a^oVd SEÇÃO III
YZXVY{kZgcdgZXaVbVYd!eVgV[^chYZZhijYdhdj
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
eZhfj^hVhX^Zci†[^XVh#
C AZ^c§.#)()!YZ)"'"&..,AZ^YZGZbddYZÓg\dh C AZ^c§-#&),!YZ'-"&'"&..%!Y^heZhdWgZVVa†fjdiVYd
ZIZX^Ydh!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§'#'+-!YZ(%" ;^chdX^Va#
+"&..,# C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
C AZ^c§&%#'%*!YZ'&"("'%%&!gZ\jaVbZciVZhiZeVg{"
\gV[d!gZaVi^kd|XdaZiV!egdXZhhVbZcid!ZhidXV\Zb! C AZ^c§.#,.+!YZ*"*"&...!Y^heZhdWgZVXdbeZchVd
Y^hig^Wj^dZVea^XVdYdhVc\jZ!hZjhXdbedcZciZh [^cVcXZ^gVZcigZdGZ\^bZ<ZgVaYZEgZk^Y„cX^VHdX^Va
ZYZg^kVYdh# ZdhGZ\^bZhYZegZk^Y„cX^VYdhhZgk^YdgZhYVJc^d!
Ydh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdhBjc^X†e^dh!cdh
C AZ^c§&%#.,'!YZ'"&'"'%%)!Vjidg^oVdEdYZg:mZXji^kd XVhdhYZXdciV\ZbgZX†egdXVYZiZbedYZXdcig^Wj^d
VXg^VgVZbegZhVeWa^XVYZcdb^cVYV:begZhV7gVh^aZ^" eVgVZ[Z^idYZVedhZciVYdg^V#
gVYZ=ZbdYZg^kVYdhZ7^diZXcdad\^V¶=:BD7GÌH#
C 9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...GZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„c"
C 9ZX# c§ *#)%'! YZ '-"*"'%%*! VegdkV d :hiVijid YV X^VHdX^Va#
:begZhV7gVh^aZ^gVYZ=ZbdYZg^kVYdhZ7^diZXcdad\^V
¶=:BD7GÌH# Art. 201. A previdência social será organizada sob a
forma de regime geral, de caráter contributivo e de
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de filiação obrigatória, observados critérios que preser-
outras atribuições, nos termos da lei: vem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos
C AZ^c§-#%-%!YZ&."."&..%!Y^heZhdWgZVhXdcY^Zh termos da lei, a:
eVgV V egdbdd! egdiZd Z gZXjeZgVd YV hV" C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"
YZZVdg\Vc^oVdZd[jcX^dcVbZcidYdhhZgk^dh &..-#
XdggZhedcYZciZh# C 6gih#)%!&+,!M>Z&.*!>>!YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^c§-#&)'!YZ'-"&'"&..%!Y^heZhdWgZVeVgi^X^" C 6gi#&)YV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-GZ[dgbVEgZk^YZc"
eVdYVXdbjc^YVYZcV\ZhidYdH^hiZbVÖc^XdYZ X^{g^V#
HVYZ¶HJHZhdWgZVhigVch[Zg„cX^Vh^ciZg\dkZgcV" C 6gih#)§!eVg{\gV[dc^Xd!>Z>>!Z*§!YV:8c§)&!YZ
bZciV^hYZgZXjghdh[^cVcXZ^gdhcV{gZVYVhVYZ# &."&'"'%%(#
I – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e C AZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYVHZ\jg^YVYZ
HdX^Va#
substâncias de interesse para a saúde e participar da
C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh
produção de medicamentos, equipamentos, imunobio- YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
lógicos, hemoderivados e outros insumos; C 9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...GZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„c"
C AZ^c§.#)(&!YZ+"&"&..,!Y^heZhdWgZVdWg^\Vid" X^VHdX^Va#
g^ZYVYZYVbVcjiZcdYZegd\gVbVYZXdcigdaZYZ
I – cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte
^c[ZXZh]dhe^iVaVgZheZadh]dhe^iV^hYdEV†h#
e idade avançada;
C AZ^c§.#+,,!YZ'","&..-!Y^heZhdWgZVdWg^\Vid" II – proteção à maternidade, especialmente à gestante;
g^ZYVYZYVX^gjg\^Vea{hi^XVgZeVgVYdgVYVbVbVeZaV III – proteção ao trabalhador em situação de desem-
gZYZ YZ jc^YVYZh ^ciZ\gVciZh Yd H^hiZbV Öc^Xd YZ prego involuntário;
HVYZ¶HJH!cdhXVhdhYZbji^aVdYZXdggZciZYd
igViVbZcidYZX}cXZg# C AZ^c§,#..-!YZ&&"&"&..%AZ^YdHZ\jgd"9ZhZbegZ\d#
C AZ^c§.#+.*!YZ'%"-"&..-!^cXaj†gVbcVXaVhh^[^XVd
C AZ^c§&%#,,.!YZ'*"&&"'%%(!Y^heZhdWgZVXdcXZh"
hdYdWZcZ[†X^dYZhZ\jgd"YZhZbegZ\d!YjgVciZdeZ"
YdhYZa^idhXdch^YZgVYdh]ZY^dcYdhYZiZgb^cVYdhXg^"
g†dYdYZYZ[Zhd!VdeZhXVYdgegd[^hh^dcVafjZZmZgXZV
bZhXdcigVVhVYZeWa^XV#
Vi^k^YVYZeZhfjZ^gVYZ[dgbVVgiZhVcVa#
II – executar as ações de vigilância sanitária e epide- IV – salário-família e auxílio-reclusão para os depen-
miológica, bem como as de saúde do trabalhador; dentes dos segurados de baixa renda;
III – ordenar a formação de recursos humanos na área V – pensão por morte do segurado, homem ou mulher,
de saúde; ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado
IV – participar da formulação da política e da execução o disposto no § 2o.
das ações de saneamento básico; C >cX^hdh>VKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"
V – incrementar em sua área de atuação o desenvolvi- &'"&..-#
mento científico e tecnológico;
§ 1 o É vedada a adoção de requisitos e critérios di-
VI – fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido ferenciados para a concessão de aposentadoria aos
o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e beneficiários do regime geral de previdência social,
águas para consumo humano; ressalvados os casos de atividades exercidas sob condi-
VII – participar do controle e fiscalização da produção, ções especiais que prejudiquem a saúde ou a integrida-
transporte, guarda e utilização de substâncias e produ- de física e quando se tratar de segurados portadores de
tos psicoativos, tóxicos e radioativos; deficiência, nos termos definidos em lei complementar.
C AZ^c§,#-%'!YZ&&","&.-.!Y^heZhdWgZVeZhfj^hV! C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§),!YZ*","'%%*#
VZmeZg^bZciVd!VegdYjd!VZbWVaV\ZbZgdijaV" C 6gi# &* YV :8 c§ '%! YZ &*"&'"&..- GZ[dgbV
\Zb!digVchedgiZ!dVgbVoZcVbZcid!VXdbZgX^Va^oV" EgZk^YZcX^{g^V#
d!VegdeV\VcYVXdbZgX^Va!Vji^a^oVd!V^bedgiVd!
VZmedgiVd!dYZhi^cdÃcVaYdhgZh†YjdhZZbWVaV\Zch! § 2o Nenhum benefício que substitua o salário de con-
dgZ\^higd!VXaVhh^ÃXVd!dXdcigdaZ!V^cheZdZVÃh" tribuição ou o rendimento do trabalho do segurado
XVa^oVd!YZV\gdi‹m^Xdh!hZjhXdbedcZciZh!ZVÃch# terá valor mensal inferior ao salário-mínimo.
Constituição Federal – Art. 202 87

§ 3 o Todos os salários de contribuição considerados tribuição previdenciária e consequente repercussão em


para o cálculo de benefício serão devidamente atua- benefícios, nos casos e na forma da lei.
lizados, na forma da lei. C ˜˜.§V&&VXgZhX^YdheZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-#
§ 4o É assegurado o reajustamento dos benefícios para C 6gi#(§YV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-GZ[dgbVEgZk^YZc"
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, X^{g^V#
conforme critérios definidos em lei. C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
§ 5o É vedada a filiação ao regime geral de previdência C 9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...GZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„c"
social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa X^VHdX^Va#
participante de regime próprio de previdência.
§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão
§ 6o A gratificação natalina dos aposentados e pensio- previdenciária para atender a trabalhadores de baixa
nistas terá por base o valor dos proventos do mês de renda e àqueles sem renda própria que se dediquem
dezembro de cada ano. exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de
C ˜˜'§V+§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"&'" sua residência, desde que pertencentes a famílias de
&..-# baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de
C AZ^hc dh)#%.%!YZ&(","&.+'0)#,).!YZ&'"-"&.+*0Z valor igual a um salário-mínimo.
9ZXgZidhc dh*,#&**!YZ("&&"&.+*0Z+(#.&'!YZ'+" C ˜&'XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§),!YZ*","'%%*#
&'"&.+-!Y^heZbhdWgZd&(§hVa{g^d#
§ 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de
C Hb#c§+--YdHI;#
que trata o § 12 deste artigo terá alíquotas e carências
§ 7 o É assegurada aposentadoria no regime geral de inferiores às vigentes para os demais segurados do re-
previdência social, nos termos da lei, obedecidas as gime geral de previdência social.
seguintes condições: C ˜&(VXgZhX^YdeZaV:8c§),!YZ*","'%%*#
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"&'" Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter
&..-#
complementar e organizado de forma autônoma em
I – trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e relação ao regime geral de previdência social, será
trinta anos de contribuição, se mulher; facultativo, baseado na constituição de reservas que
II – sessenta e cinco anos de idade, se homem, e ses- garantam o benefício contratado, e regulado por lei
senta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos complementar.
o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"
e para os que exerçam suas atividades em regime de &..-#
economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o C 6gi#)%!˜&*!YZhiV8dchi^ij^d#
garimpeiro e o pescador artesanal. C 6gi#,§YV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-GZ[dgbVEgZk^YZc"
C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-# X^{g^V#
C A8c§&%.!YZ'."*"'%%&AZ^YdGZ\^bZYZEgZk^Y„cX^V
§ 8 o Os requisitos a que se refere o inciso I do pará- 8dbeaZbZciVg!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§)#'%+!YZ
grafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o '(")"'%%'#

Constituição Federal
professor que comprove exclusivamente tempo de efe- C AZ^c§.#+*+!YZ("+"&..-AZ^YdhEaVcdhZHZ\jgdh
tivo exercício das funções de magistério na educação Eg^kVYdhYZHVYZ#
infantil e no ensino fundamental e médio. C AZ^c§&%#&-*!YZ&'"'"'%%&!Y^heZhdWgZVZheZX^Va^"
C ˜ -§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ '%! YZ &*"&'" oVdYVhhdX^ZYVYZhhZ\jgVYdgVhZbeaVcdheg^kVYdh
&..-# YZVhh^hi„cX^V|hVYZ#
C 6gi#+,!˜'§!YVAZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh C 9ZX#c§(#,)*!YZ*"'"'%%&!^chi^ij^dEgd\gVbVYZ>c"
9^gZig^oZhZ7VhZhYV:YjXVdCVX^dcVa# iZg^dg^oVdYdIgVWVa]dZbHVYZ#
C Hb#c§&).YdHI?#
§ 9o Para efeito de aposentadoria, é assegurada a con-
tagem recíproca do tempo de contribuição na adminis- § 1o A lei complementar de que trata este artigo assegu-
tração pública e na atividade privada, rural e urbana, rará ao participante de planos de benefícios de entida-
hipótese em que os diversos regimes de previdência des de previdência privada o pleno acesso às informa-
social se compensarão financeiramente, segundo crité- ções relativas à gestão de seus respectivos planos.
rios estabelecidos em lei. § 2o As contribuições do empregador, os benefícios e
C AZ^c§.#,.+!YZ*"*"&...!Y^heZhdWgZVXdbeZchVd as condições contratuais previstas nos estatutos, re-
[^cVcXZ^gVZcigZdGZ\^bZ<ZgVaYZEgZk^Y„cX^VHdX^Va gulamentos e planos de benefícios das entidades de
ZdhGZ\^bZhYZEgZk^Y„cX^VYdhHZgk^YdgZhYVJc^d! previdência privada não integram o contrato de tra-
Ydh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdhBjc^X†e^dh!cdh balho dos participantes, assim como, à exceção dos
XVhdhYZXdciV\ZbgZX†egdXVYZiZbedYZXdcig^Wj^d benefícios concedidos, não integram a remuneração
eVgVZ[Z^idYZVedhZciVYdg^V# dos participantes, nos termos da lei.
C 9ZX# c§ (#&&'! YZ +","&...! gZ\jaVbZciV V AZ^ c§
C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"
.#,.+!YZ*"*"&...# &..-#
§ 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente § 3o É vedado o aporte de recursos a entidade de pre-
do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo re- vidência privada pela União, Estados, Distrito Federal
gime geral de previdência social e pelo setor privado. e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas
§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer públicas, sociedades de economia mista e outras en-
título, serão incorporados ao salário para efeito de con- tidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador,
88 Constituição Federal – Arts. 203 e 204

situação na qual, em hipótese alguma, sua contribui- 8dchZa]d CVX^dcVa YZ 6hh^hi„cX^V HdX^Va ¶ 8C6H Z
ção normal poderá exceder a do segurado. VcjaVdYZVidhZbVcVYdhYd>chi^ijidCVX^dcVaYd
HZ\jgdHdX^Va¶>CHHXdcigV^chi^ij^ZhfjZ\doVkVb
C 6gi#*§YV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-GZ[dgbVEgZk^YZc"
YZ^hZcdYVXdcig^Wj^dhdX^Va!eZaVcdVegZhZciV"
X^{g^V#
dYdeZY^YdYZgZcdkVdYdXZgi^[^XVYdZbiZbed
C A8c§&%-!YZ'."*"'%%&!gZ\jaVbZciVZhiZeVg{\gV[d# ]{W^a#
§ 4 o Lei complementar disciplinará a relação entre a I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à
União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusi- adolescência e à velhice;
ve suas autarquias, fundações, sociedades de economia II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
mista e empresas controladas direta ou indiretamente, III – a promoção da integração ao mercado de
enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de trabalho;
previdência privada, e suas respectivas entidades fe- IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portado-
chadas de previdência privada. ras de deficiência e a promoção de sua integração à
C 6gi#)%!˜&)!YZhiV8dchi^ij^d# vida comunitária;
C A8c§&%-!YZ'."*"'%%&!gZ\jaVbZciVZhiZeVg{\gV[d# C 9ZX# c§ +#.).! YZ '*"-"'%%.! egdbja\V V 8dckZc"
§ 5o A lei complementar de que trata o parágrafo ante- d>ciZgcVX^dcVahdWgZdh9^gZ^idhYVhEZhhdVhXdb
rior aplicar-se-á, no que couber, às empresas privadas 9Z[^X^„cX^V#
permissionárias ou concessionárias de prestação de V – a garantia de um salário-mínimo de benefício men-
serviços públicos, quando patrocinadoras de entidades sal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
fechadas de previdência privada. comprovem não possuir meios de prover à própria ma-
C A8c§&%-!YZ'."*"'%%&!gZ\jaVbZciVZhiZeVg{\gV[d# nutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme
§ 6 o A lei complementar a que se refere o § 4 o deste dispuser a lei.
artigo estabelecerá os requisitos para a designação C AZ^c§&%#,)&!YZ&§"&%"'%%(:hiVijidYd>Ydhd#
dos membros das diretorias das entidades fechadas Art. 204. As ações governamentais na área da assis-
de previdência privada e disciplinará a inserção dos tência social serão realizadas com recursos do orça-
participantes nos colegiados e instâncias de decisão mento da seguridade social, previstos no artigo 195,
em que seus interesses sejam objeto de discussão e além de outras fontes, e organizadas com base nas
deliberação. seguintes diretrizes:
C ˜˜(§V+§VXgZhX^YdheZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-#
I – descentralização político-administrativa, cabendo
C A8c§&%-!YZ'."*"'%%&!gZ\jaVbZciVZhiZeVg{\gV[d#
a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a
C A8c§&%.!YZ'."*"'%%&AZ^YdGZ\^bZYZEgZk^Y„cX^V
coordenação e a execução dos respectivos programas
8dbeaZbZciVg#
às esferas estadual e municipal, bem como a entidades
SEÇÃO IV beneficentes e de assistência social;
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL II – participação da população, por meio de organiza-
ções representativas, na formulação das políticas e no
C AZ^c§-#&),!YZ'-"&'"&..%!Y^heZhdWgZVVa†fjdiVYd
;^chdX^Va# controle das ações em todos os níveis.
C AZ^c§-#,)'!YZ,"&'"&..(AZ^Dg\}c^XVYV6hh^hi„cX^V Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distri-
HdX^Va# to Federal vincular a programa de apoio à inclusão e
C AZ^c§-#.%.!YZ+","&..)!Y^heZhdWgZVegZhiVdYZ promoção social até cinco décimos por cento de sua
hZgk^dhedgZci^YVYZhYZVhh^hi„cX^VhdX^Va!Zci^YVYZh receita tributária líquida, vedada a aplicação desses
WZcZ[^XZciZhYZVhh^hi„cX^VhdX^VaZZci^YVYZhYZ[^ch recursos no pagamento de:
[^aVcig‹e^XdhZZhiVWZaZXZegVodhZegdXZY^bZcidheVgV
dgZXVYVhigVbZcidYZZci^YVYZh_jcidVd8dchZa]dCV" I – despesas com pessoal e encargos sociais;
X^dcVaYZ6hh^hi„cX^VHdX^Va# II – serviço da dívida;
C AZ^c§.#,.%!YZ'("("&...!Y^heZhdWgZVegdbdd III – qualquer outra despesa corrente não vinculada
YVVhh^hi„cX^VhdX^VaedgbZ^dYZdg\Vc^oVZhYVhd" diretamente aos investimentos ou ações apoiados.
X^ZYVYZX^k^aYZ^ciZgZhhZeWa^Xd# C EVg{\gV[d c^Xd VXgZhX^Yd eZaV :8 c§ )'! YZ &."&'"
Art. 203. A assistência social será prestada a quem '%%(#
dela necessitar, independentemente de contribuição à CAPÍTULO III
seguridade social, e tem por objetivos:
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# SEÇÃO I
C AZ^c§-#,)'!YZ,"&'"&..(AZ^Dg\}c^XVYV6hh^hi„cX^V DA EDUCAÇÃO
HdX^Va#
C AZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh9^gZig^oZhZ7VhZh
C AZ^c§-#.%.!YZ+","&..)!Y^heZ!ZbXVg{iZgZbZg"
YV:YjXVdCVX^dcVa#
\ZcX^Va!hdWgZVegZhiVdYZhZgk^dhedgZci^YVYZhYZ
Vhh^hi„cX^VhdX^Va!Zci^YVYZhWZcZ[^XZciZhYZVhh^hi„c" C AZ^c§.#)')!YZ')"&'"&..+!Y^heZhdWgZd[jcYdYZ
X^VhdX^VaZZci^YVYZhYZ[^ch[^aVcig‹e^XdhZZhiVWZaZXZ bVcjiZcdZYZhZckdak^bZcidZYZkVadg^oVdYd
egVodhZegdXZY^bZcidheVgVdgZXVYVhigVbZcidYZ bV\^hi‚g^d#
Zci^YVYZh_jcidVd8dchZa]dCVX^dcVaYZ6hh^hi„cX^V C AZ^c§.#,++!YZ&-"&'"&..-!VaiZgVVaZ\^haVdfjZ
HdX^Va# gZ\ZdhVa{g^d"ZYjXVd#
C AZ^c§.#)'.!YZ'+"&'"&..+!Y^heZhdWgZegdggd\Vd C AZ^c§&%#'&.!YZ&&")"'%%&!Xg^VdEgd\gVbVCVX^dcVa
YZegVodeVgVgZcdkVdYZ8Zgi^[^XVYdYZ:ci^YVYZh YZGZcYVB†c^bVk^cXjaVYd|ZYjXVd¶¸7dahV":hXd"
YZ;^ch;^aVcig‹e^XdhZYZgZXVYVhigVbZcid_jcidVd aV¹!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§)#(&(!YZ')","'%%'#
Constituição Federal – Arts. 205 a 208 89

C AZ^c§&%#**-!YZ&("&&"'%%'!Xg^VdEgd\gVbV9^kZgh^" Art. 207. As universidades gozam de autonomia didá-


YVYZcVJc^kZgh^YVYZ# tico-científica, administrativa e de gestão financeira e
C 6gi#',!M!\!YVAZ^c§&%#+-(!YZ'-"*"'%%(!fjZY^h" patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabi-
eZhdWgZVdg\Vc^oVdYVEgZh^Y„cX^VYVGZeWa^XVZ lidade entre ensino, pesquisa e extensão.
YdhB^c^hi‚g^dh#
C AZ^c§&&#%.+!YZ&("&"'%%*!^chi^ij^dEgd\gVbVJc^" § 1o É facultado às universidades admitir professores,
kZgh^YVYZeVgVIdYdh¶EGDJC># técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.
C AZ^c§&&#',)!YZ+"'"'%%+![^mVV^YVYZYZhZ^hVcdh § 2o O disposto neste artigo aplica-se às instituições de
eVgVd^c†X^dYdZch^cd[jcYVbZciVadWg^\Vi‹g^dZVaiZ" pesquisa científica e tecnológica.
gVeVgVcdkZVcdhhZjeZg†dYdYZYjgVd#
C ˜˜&§Z'§VXgZhX^YdheZaV:8c§&&!YZ(%")"&..+#
C AZ^c§&'#%-.!YZ&&"&&"'%%.!egd†WZfjZjbVbZhbV
eZhhdVdXjeZ'YjVhkV\Vhh^bjaiVcZVbZciZZb^ch" Art. 208. O dever do Estado com a educação será efe-
i^ij^ZheWa^XVhYZZch^cdhjeZg^dg# tivado mediante a garantia de:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Es- I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4
tado e da família, será promovida e incentivada com (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, asse-
a colaboração da sociedade, visando ao pleno desen- gurada inclusive sua oferta gratuita para todos os
volvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da que a ela não tiveram acesso na idade própria;
cidadania e sua qualificação para o trabalho. C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*.!YZ&&"&&"
C AZ^c§-#&),!YZ'-"&'"&..%!Y^heZhdWgZVVa†fjdiVYd '%%.#
;^chdX^Va# C 6gi#+§YV:8c§*.!YZ&&"&&"'%%.!YZiZgb^cVfjZd
C AZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh9^gZig^oZhZ7VhZh Y^hedhidcZhiZ^cX^hdYZkZg{hZg^beaZbZciVYdegd\gZh"
YV:YjXVdCVX^dcVa# h^kVbZciZ!Vi‚'%&+!cdhiZgbdhYdEaVcdCVX^dcVaYZ
:YjXVd!XdbVed^di‚Xc^XdZ[^cVcXZ^gdYVJc^d#
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos se-
guintes princípios: II – progressiva universalização do ensino médio
I – igualdade de condições para o acesso e permanên- gratuito;
cia na escola; C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&)!YZ&'"."
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar &..+#
o pensamento, a arte e o saber; C 6gi#+§YV:8c§&)!YZ&'"."&..+#
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, III – atendimento educacional especializado aos porta-
e coexistência de instituições públicas e privadas de dores de deficiência, preferencialmente na rede regular
ensino; de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimen-
C AZ^c§,#-*(!YZ')"&%"&.-.AZ^YZ6ed^d|hEZhhdVh
tos oficiais;
EdgiVYdgVhYZ9Z[^X^„cX^V!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#
C 6gi#')'YZhiV8dchi^ij^d# c§(#'.-!YZ'%"&'"&...#
C Hb#K^cX#c§&'YdHI;# C AZ^c§&%#)(+!YZ')")"'%%'!Y^heZhdWgZVA†c\jV
V – valorização dos profissionais da educação escolar, 7gVh^aZ^gVYZH^cV^h¶A>7G6#

Constituição Federal
garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com in- C AZ^c§&%#-)*!YZ*"("'%%)!^chi^ij^dEgd\gVbVYZ8db"
gresso exclusivamente por concurso público de provas eaZbZciVdVd6iZcY^bZcid:YjXVX^dcVa:heZX^Va^oV"
Yd|hEZhhdVhEdgiVYdgVhYZ9Z[^X^„cX^V¶E6:9#
e títulos, aos das redes públicas;
C 9ZX#c§(#.*+!YZ-"&%"'%%&!egdbja\VV8dckZcd
C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*(!YZ&."&'" >ciZgVbZg^XVcVeVgVV:a^b^cVdYZidYVhVh;dgbVh
'%%+# YZ 9^hXg^b^cVd XdcigV Vh EZhhdVh EdgiVYdgVh YZ
C AZ^c§.#)')!YZ')"&'"&..+!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ 9Z[^X^„cX^Vh#
BVcjiZcdZ9ZhZckdak^bZcidYd:ch^cd;jcYVbZc" C 9ZX# c§ +#.).! YZ '*"-"'%%.! egdbja\V V 8dckZc"
iVaZYZKVadg^oVdYdBV\^hi‚g^d# d>ciZgcVX^dcVahdWgZdh9^gZ^idhYVhEZhhdVhXdb
VI – gestão democrática do ensino público, na forma 9Z[^X^„cX^V#
da lei; IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crian-
C AZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh9^gZig^oZhZ7VhZh ças até 5 (cinco) anos de idade;
YV:YjXVdCVX^dcVa#
C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*(!YZ&."&'"
VII – garantia de padrão de qualidade; '%%+#
VIII – piso salarial profissional nacional para os pro- V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pes-
fissionais da educação escolar pública, nos termos de quisa e da criação artística, segundo a capacidade de
lei federal. cada um;
C >cX^hdK>>>VXgZhX^YdeZaV:8c§*(!YZ&."&'"'%%+# C AZ^c§&%#'+%!YZ&%","'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de ;^cVcX^VbZcidVd:hijYVciZYd:ch^cdHjeZg^dg#
trabalhadores considerados profissionais da educação C AZ^c§&'#%-.!YZ&&"&&"'%%.!egd†WZfjZjbVbZhbV
básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração eZhhdVdXjeZ'YjVhkV\Vhh^bjaiVcZVbZciZZb^ch"
ou adequação de seus planos de carreira, no âmbi- i^ij^ZheWa^XVhYZZch^cdhjeZg^dg#
to da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às
Municípios. condições do educando;
C EVg{\gV[d c^Xd VXgZhX^Yd eZaV :8 c§ *(! YZ &."&'" VII – atendimento ao educando, em todas as
'%%+# etapas da educação básica, por meio de progra-
90 Constituição Federal – Arts. 209 a 213

mas suplementares de material didático-escolar, § 5 o A educação básica pública atenderá prioritaria-


transporte, alimentação e assistência à saúde. mente ao ensino regular.
C >cX^hdK>>XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*.!YZ&&"&&" C ˜*§VXgZhX^YdeZaV:8c§*(!YZ&."&'"'%%+#
'%%.#
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos
C 6gi#'&'!˜)§!YZhiV8dchi^ij^d#
de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Muni-
§ 1o O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito cípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
público subjetivo. resultante de impostos, compreendida a proveniente
de transferências, na manutenção e desenvolvimento
§ 2 o O não oferecimento do ensino obrigatório pelo
do ensino.
Poder Público, ou sua oferta irregular, importa respon-
sabilidade da autoridade competente. C 6gih#()!K>>!Z!(*!>>>!Z&+,!>K!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gih#+%!XVeji!˜+§!,'!˜˜'§Z(§!Z,+!˜(§!Yd
§ 3o Compete ao Poder Público recensear os educan- 698I#
dos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e C AZ^c§.#)')!YZ')"&'"&..+!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ
zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência BVcjiZcdZ9ZhZckdak^bZcidYd:ch^cd;jcYVbZc"
à escola. iVaZYZKVadg^oVdYdBV\^hi‚g^d#
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendi- § 1o A parcela da arrecadação de impostos transferida
das as seguintes condições: pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Mu-
I – cumprimento das normas gerais da educação nicípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios,
nacional; não é considerada, para efeito do cálculo previsto nes-
II – autorização e avaliação de qualidade pelo Poder te artigo, receita do governo que a transferir.
Público. § 2o Para efeito do cumprimento do disposto no caput
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o en- deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino
sino fundamental, de maneira a assegurar formação federal, estadual e municipal e os recursos aplicados
básica comum e respeito aos valores culturais e artísti- na forma do artigo 213.
cos, nacionais e regionais. § 3o A distribuição dos recursos públicos assegu-
§ 1o O ensino religioso, de matrícula facultativa, cons- rará prioridade ao atendimento das necessidades
tituirá disciplina dos horários normais das escolas pú- do ensino obrigatório, no que se refere a uni-
blicas de ensino fundamental. versalização, garantia de padrão de qualidade
e equidade, nos termos do plano nacional de
§ 2o O ensino fundamental regular será ministrado em educação.
língua portuguesa, assegurada às comunidades indí-
C ˜ (§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ *.! YZ &&"&&"
genas também a utilização de suas línguas maternas e '%%.#
processos próprios de aprendizagem.
§ 4 o Os programas suplementares de alimentação e
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os assistência à saúde previstos no artigo 208, VII, serão
Municípios organizarão em regime de colaboração financiados com recursos provenientes de contribui-
seus sistemas de ensino. ções sociais e outros recursos orçamentários.
C 6gi#+%Yd698I#
§ 5o A educação básica pública terá como fonte adicio-
C 6gi#+§YV:8c§&)!YZ&'"."&..+# nal de financiamento a contribuição social do salário-
§ 1o A União organizará o sistema federal de ensino e educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.
o dos Territórios, financiará as instituições de ensino C ˜ *§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ *(! YZ &."&'"
públicas federais e exercerá, em matéria educacional, '%%+#
função redistributiva e supletiva, de forma a garantir C 6gi#,+!˜'§!Yd698I#
equalização de oportunidades educacionais e padrão C AZ^c§.#)')!YZ')"&'"&..+!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ
mínimo de qualidade de ensino mediante assistência BVcjiZcdZ9ZhZckdak^bZcidYd:ch^cd;jcYVbZc"
técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e iVaZYZKVadg^oVdYdBV\^hi‚g^d#
aos Municípios. C AZ^c§.#,++!YZ&-"&'"&..-!Y^heZhdWgZdhVa{g^d"
ZYjXVd#
§ 2o Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino
C 9ZX#c§(#&)'!YZ&+"-"&...!gZ\jaVbZciVVXdcig^Wj^"
fundamental e na educação infantil.
dhdX^VaYdhVa{g^d"ZYjXVd#
C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&)!YZ&'"." C 9ZX#c§+#%%(!YZ'-"&'"'%%+!gZ\jaVbZciVVVggZXVYV"
&..+# d!V[^hXVa^oVdZVXdWgVcVYVXdcig^Wj^dhdX^Va
§ 3o Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritaria- YdhVa{g^d"ZYjXVd#
mente no ensino fundamental e médio. C Hb#c§,('YdHI;
C ˜(§VXgZhX^YdeZaV:8c§&)!YZ&'"."&..+# § 6 o As cotas estaduais e municipais da arrecadação
§ 4 Na organização de seus sistemas de ensi-
o da contribuição social do salário-educação serão dis-
no, a União, os Estados, o Distrito Federal e os tribuídas proporcionalmente ao número de alunos ma-
triculados na educação básica nas respectivas redes
Municípios definirão formas de colaboração, de
públicas de ensino.
modo a assegurar a universalização do ensino
obrigatório. C ˜+§VXgZhX^YdeZaV:8c§*(!YZ&."&'"'%%+#
C ˜ )§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ *.! YZ &&"&&" Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às
'%%.# escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas co-
Constituição Federal – Arts. 214 a 216 91

munitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas cional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão


em lei, que: das manifestações culturais.
C 6gi#'&'YZhiV8dchi^ij^d# C AZ^c§-#(&(!YZ'("&'"&..&!^chi^ij^dEgd\gVbVCV"
C 6gi#+&Yd698I# X^dcVaYZ6ed^d|8jaijgV¶EGDC68!gZ\jaVbZciVYV
eZad9ZX#c§*#,+&!YZ',")"'%%'#
C AZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh9^gZig^oZhZ7VhZh
YV:YjXVdCVX^dcVa# C AZ^c§-#+-*!YZ'%","&..(!Xg^VbZXVc^hbdhYZ[dbZc"
id|Vi^k^YVYZVjY^dk^hjVa#
I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem C AZ^c§&%#)*)!YZ&("*"'%%'!Y^heZhdWgZgZb^hhd
seus excedentes financeiros em educação; YV8dcig^Wj^deVgVd9ZhZckdak^bZcidYV>cYhig^V
II – assegurem a destinação de seu patrimônio à outra 8^cZbVid\g{[^XV¶8DC9:8>C:#
escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou C BEc§'#''-"&!YZ+"."'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcid
ao Poder Público, no caso de encerramento de suas YZhiVZY^dcd]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^!Xg^VV
atividades. 6\„cX^VCVX^dcVaYd8^cZbV¶6C8>C:#
C 6gi#+&Yd698I# C 9ZX#c§'#'.%!YZ)"-"&..,!gZ\jaVbZciVdVgi#*§!K>>>!
YVAZ^c§-#(&(!YZ'("&'"&..&#
§ 1o Os recursos de que trata este artigo poderão ser
§ 1 o O Estado protegerá as manifestações das cultu-
destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamen-
ras populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de
tal e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem
outros grupos participantes do processo civilizatório
insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas
nacional.
e cursos regulares da rede pública na localidade da
residência do educando, ficando o Poder Público obri- § 2o A lei disporá sobre a fixação de datas comemora-
gado a investir prioritariamente na expansão de sua tivas de alta significação para os diferentes segmentos
rede na localidade. étnicos nacionais.
C AZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh9^gZig^oZhZ7VhZh § 3o A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de
YV:YjXVdCVX^dcVa# duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultu-
ral do País e à integração das ações do poder público
§ 2o As atividades universitárias de pesquisa e extensão
que conduzem à:
poderão receber apoio financeiro do Poder Público.
C AZ^c§-#)(+!YZ'*"+"&..'!^chi^ijX^dcVa^oVdEgd\gVbV
I – defesa e valorização do patrimônio cultural
YZ8g‚Y^id:YjXVi^kdeVgVZhijYVciZhXVgZciZh# brasileiro;
II – produção, promoção e difusão de bens culturais;
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de III – formação de pessoal qualificado para a gestão da
educação, de duração decenal, com o objetivo cultura em suas múltiplas dimensões;
de articular o sistema nacional de educação em IV – democratização do acesso aos bens de cultura;
regime de colaboração e definir diretrizes, obje- V – valorização da diversidade étnica e regional.
tivos, metas e estratégias de implementação para
C ˜(§VXgZhX^YdeZaV:8c§)-!YZ&%"-"'%%*#
assegurar a manutenção e desenvolvimento do
ensino em seus diversos níveis, etapas e modali- Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os
dades por meio de ações integradas dos poderes bens de natureza material e imaterial, tomados indivi-

Constituição Federal
públicos das diferentes esferas federativas que dualmente ou em conjunto, portadores de referência
conduzam a: à identidade, à ação, à memória dos diferentes gru-
pos formadores da sociedade brasileira, nos quais se
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*.!YZ&&"&&"
incluem:
'%%.#
I – as formas de expressão;
I – erradicação do analfabetismo;
II – os modos de criar, fazer e viver;
II – universalização do atendimento escolar;
III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
III – melhoria da qualidade do ensino;
IV – formação para o trabalho; C AZ^c§.#+&%!YZ&."'"&..-AZ^YZ9^gZ^idh6jidgV^h#
V – promoção humanística, científica e tecnológica do IV – as obras, objetos, documentos, edificações e de-
País; mais espaços destinados às manifestações artístico-
C AZ^c§&%#&,'!YZ."&"'%%&!VegdkVdEaVcdCVX^dcVaYZ culturais;
:YjXVd# V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico,
paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico,
VI – estabelecimento de meta de aplicação de re- ecológico e científico.
cursos públicos em educação como proporção do
produto interno bruto. C AZ^c§(#.')!YZ'+","&.+&AZ^YdhBdcjbZcidh6g"
fjZda‹\^XdhZEg‚"=^hi‹g^Xdh#
C >cX^hdK>VXgZhX^YdeZaV:8c§*.!YZ&&"&&"'%%.# C 6gih#&§!'%!'-!>!>>!ZeVg{\gV[dc^Xd!YVAZ^c§,#*)'!
C AZ^c§.#(.)!YZ'%"&'"&..+AZ^YVh9^gZig^oZhZ7VhZh YZ'+"."&.-+!fjZY^heZhdWgZVeZhfj^hV!ZmeadgVd!
YV:YjXVdCVX^dcVa# gZbddZYZbda^dYZXd^hVhdjWZchV[jcYVYdh!
C AZ^c§&%#&,'!YZ."&"'%%&!VegdkVdEaVcdCVX^dcVaYZ hjWbZghdh!ZcXVa]VYdhZeZgY^YdhZb{\jVhhdW_jg^h"
:YjXVd# Y^dcVX^dcVa!ZbiZggZcdYZbVg^c]VZhZjhVXgZhX^"
YdhZZbiZggZcdhbVg\^cV^h!ZbYZXdgg„cX^VYZh^c^h"
SEÇÃO II igd!Va^_V"bZciddj[dgijcVYdbVg#
DA CULTURA § 1o O Poder Público, com a colaboração da comunida-
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício de, promoverá e protegerá o patrimônio cultural bra-
dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura na- sileiro, por meio de inventários, registros, vigilância,
92 Constituição Federal – Arts. 217 e 218

tombamento e desapropriação, e de outras formas de I – a autonomia das entidades desportivas dirigentes


acautelamento e preservação. e associações, quanto a sua organização e funciona-
C AZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YV6d8^k^aEWa^XV# mento;
C AZ^c§-#(.)!YZ(%"&'"&..&!Y^heZhdWgZVegZhZgkV"
II – a destinação de recursos públicos para a promoção
d!dg\Vc^oVdZegdiZdYdhVXZgkdhYdXjbZciV^h prioritária do desporto educacional e, em casos especí-
eg^kVYdhYdhegZh^YZciZhYVGZeWa^XV# ficos, para a do desporto de alto rendimento;
C 9ZX#c§(#**&!YZ)"-"'%%%!^chi^ij^dgZ\^higdYZWZch
III – o tratamento diferenciado para o desporto profis-
XjaijgV^hYZcVijgZoV^bViZg^VafjZXdchi^ijZbEVig^" sional e o não profissional;
bc^d8jaijgVa7gVh^aZ^gdZXg^VdEgd\gVbVCVX^dcVa IV – a proteção e o incentivo às manifestações despor-
YdEVig^bc^d>bViZg^Va# tivas de criação nacional.
§ 2o Cabem à administração pública, na forma da lei, § 1o O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à dis-
a gestão da documentação governamental e as provi- ciplina e às competições desportivas após esgotarem-
dências para franquear sua consulta a quantos dela se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
necessitem. § 2o A justiça desportiva terá o prazo máximo de ses-
C AZ^c§-#&*.!YZ-"&"&..&!Y^heZhdWgZVEda†i^XVCV" senta dias, contados da instauração do processo, para
X^dcVaYZVgfj^kdheWa^XdhZeg^kVYdh# proferir decisão final.
§ 3o A lei estabelecerá incentivos para a produção e o § 3 o O Poder Público incentivará o lazer, como forma
conhecimento de bens e valores culturais. de promoção social.
C AZ^c§,#*%*!YZ'","&.-+!Y^heZhdWgZWZcZ[†X^dh[^h" CAPÍTULO IV
XV^hcV{gZVYd^bedhidYZgZcYVXdcXZY^YdhVdeZgV"
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ZhYZXVg{iZgXjaijgVadjVgi†hi^Xd#
C AZ^c§-#(&(!YZ'("&'"&..&!Y^heZhdWgZWZcZ[†X^dh C AZ^c§.#'*,!YZ."&"&..+!Y^heZhdWgZd8dchZa]d
[^hXV^hXdcXZY^YdhVdeZgVZhYZXVg{iZgXjaijgVadj CVX^dcVaYZ8^„cX^VZIZXcdad\^V#
Vgi†hi^XdZXg^VdEgd\gVbVCVX^dcVaYZ6ed^dV8jaijgV C AZ^c§&%#&+-!YZ'."&'"'%%%!^chi^ij^8dcig^Wj^dYZ
¶EGDC68# >ciZgkZcdYZ9db†c^d:Xdcb^XdYZhi^cVYdV[^cVc"
X^VgdEgd\gVbVYZ:hi†bjad|>ciZgVdJc^kZgh^YVYZ"
C AZ^c§-#+-*!YZ'%","&..(!Xg^VbZXVc^hbdhYZ[dbZc"
:begZhVeVgVdVed^d|^cdkVd#
id|Vi^k^YVYZVjY^dk^hjVa#
C AZ^c§&%#(('!YZ&."&'"'%%&!^chi^ij^bZXVc^hbdYZ
C AZ^c§&%#)*)!YZ&("*"'%%'!Y^heZhdWgZgZb^hhd
[^cVcX^VbZcideVgVdEgd\gVbVYZ8^„cX^VZIZXcdad"
YV8dcig^Wj^deVgVd9ZhZckdak^bZcidYV>cYhig^V \^VeVgVd6\gdcZ\‹X^d!eVgVdEgd\gVbVYZ;dbZcid
8^cZbVid\g{[^XV¶8DC9:8>C:# |EZhfj^hVZbHVYZ!eVgVdEgd\gVbV7^diZXcdad\^VZ
C BEc§'#''-"&!YZ+"."'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcid GZXjghdh<Zc‚i^Xdh!eVgVdEgd\gVbVYZ8^„cX^VZIZX"
YZhiVZY^dcd]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^!Xg^VV cdad\^VeVgVdHZidg6Zgdc{ji^XdZeVgVdEgd\gVbVYZ
6\„cX^VCVX^dcVaYd8^cZbV¶6C8>C:# >cdkVdeVgV8dbeZi^i^k^YVYZ#
§ 4o Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o de-
punidos, na forma da lei. senvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação
C AZ^c§(#.')!YZ'+","&.+&AZ^YdhBdcjbZcidh6g" tecnológicas.
fjZda‹\^XdhZEg‚"=^hi‹g^Xdh# C AZ^c§&%#.,(!YZ'"&'"'%%)!ZhiVWZaZXZbZY^YVhYZ
C AZ^c§)#,&,!YZ'."+"&.+*AZ^YV6dEdejaVg# ^cXZci^kd|^cdkVdZ|eZhfj^hVX^Zci†[^XVZiZXcda‹"
C AZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YV6d8^k^aEWa^XV# \^XVcdVbW^ZciZegdYji^kd!Xdbk^hiVh|XVeVX^iVd
ZVdVaXVcXZYVVjidcdb^ViZXcda‹\^XVZVdYZhZckda"
§ 5o Ficam tombados todos os documentos e os sítios k^bZcid^cYjhig^VaYdeV†h!cdhiZgbdhYZhiZVgi^\dZ
detentores de reminiscências históricas dos antigos YdVgi#'&.#
quilombos. § 1o A pesquisa científica básica receberá tratamento
§ 6o É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincu- prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o
lar a fundo estadual de fomento à cultura até cinco dé- progresso das ciências.
cimos por cento de sua receita tributária líquida, para o § 2o A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderan-
financiamento de programas e projetos culturais, veda- temente para a solução dos problemas brasileiros e
da a aplicação desses recursos no pagamento de: para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional
I – despesas com pessoal e encargos sociais; e regional.
II – serviço da dívida; § 3o O Estado apoiará a formação de recursos humanos
III – qualquer outra despesa corrente não vinculada nas áreas de ciência, pesquisa e tecnologia, e conce-
diretamente aos investimentos ou ações apoiados. derá aos que delas se ocupem meios e condições es-
C ˜+§VXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(# peciais de trabalho.
SEÇÃO III § 4 o A lei apoiará e estimulará as empresas que in-
vistam em pesquisa, criação de tecnologia adequada
DO DESPORTO ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos
C AZ^c§.#+&*!YZ')"("&..-!^chi^ij^cdgbVh\ZgV^hhdWgZ humanos e que pratiquem sistemas de remuneração
YZhedgidh# que assegurem ao empregado, desvinculada do salá-
C AZ^c§&%#-.&!YZ.","'%%)!^chi^ij^V7dahV"6iaZiV# rio, participação nos ganhos econômicos resultantes
Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas despor- da produtividade de seu trabalho.
tivas formais e não formais, como direito de cada um, § 5o É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vin-
observados: cular parcela de sua receita orçamentária a entidades
Constituição Federal – Arts. 219 a 222 93

públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica § 4o A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoóli-
e tecnológica. cas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita
C AZ^c§-#')-!YZ'("&%"&..&!Y^heZhdWgZVXVeVX^" a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo
iVd Z XdbeZi^i^k^YVYZ Yd hZidg YZ ^c[dgb{i^XV Z anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência
VjidbVd# sobre os malefícios decorrentes de seu uso.
Art. 219. O mercado interno integra o patrimônio na- C AZ^c§.#'.)!YZ&*","&..+!Y^heZhdWgZVhgZhig^Zh
cional e será incentivado de modo a viabilizar o de- VdjhdZ|egdeV\VcYVYZegdYjidh[jb†\Zcdh!WZ"
senvolvimento cultural e socioeconômico, o bem-estar W^YVhVaXd‹a^XVh!bZY^XVbZcidh!iZgVe^VhZYZ[Zch^kdh
da população e a autonomia tecnológica do País, nos V\g†XdaVhgZ[Zg^YdhcZhiZeVg{\gV[d#
termos de lei federal. § 5 o Os meios de comunicação social não podem,
C AZ^c§&%#.,(!YZ'"&'"'%%)!ZhiVWZaZXZbZY^YVhYZ direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou
^cXZci^kd|^cdkVdZ|eZhfj^hVX^Zci†[^XVZiZXcda‹" oligopólio.
\^XVcdVbW^ZciZegdYji^kd!Xdbk^hiVh|XVeVX^iVd
C 6gi# '%! >> Z >K! YV AZ^ c§ -#--)! YZ &&"+"&..) AZ^
ZVdVaXVcXZYVVjidcdb^ViZXcda‹\^XVZVdYZhZckda"
k^bZcid^cYjhig^VaYdeV†h!cdhiZgbdhYZhiZVgi^\dZ 6ci^igjhiZ#
YdVgi#'&-# § 6o A publicação de veículo impresso de comunicação
CAPÍTULO V independe de licença de autoridade.
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL C 6gi#&&)!eVg{\gV[dc^Xd!YVAZ^c§+#%&*!YZ(&"&'"
&.,(AZ^YdhGZ\^higdhEWa^Xdh#
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a
expressão e a informação, sob qualquer forma, proces- Art. 221. A produção e a programação das emissoras de
so ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observa- rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
do o disposto nesta Constituição. I – preferência a finalidades educativas, artísticas, cul-
C 6gih#&§!>>>Z>K!(§!>>>Z>K!)§!>>!*§!>M!M>>!M>K!MMK>>! turais e informativas;
MMK>>>ZMM>M!YZhiV8dchi^ij^d# C 9ZX#c§)#.%&!YZ'+"&&"'%%(!^chi^ij^dH^hiZbV7gVh^"
C 6gih#(+!(,!)(Z))Yd898# aZ^gdYZIZaZk^hd9^\^iVa¶H7IK9#
C AZ^ c§ )#&&,! YZ ')"-"&.+' 8‹Y^\d 7gVh^aZ^gd YZ II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo
IZaZXdbjc^XVZh# à produção independente que objetive sua divulgação;
C 6gi#&§YVAZ^c§,#*')!YZ&,","&.-+!fjZY^heZhdWgZ
VbVc^[ZhiVd!edgb^a^iVg^cVi^kd!YZeZchVbZcidZ C 6gi#'§YVBEc§'#''-"&!YZ+"."'%%&!Xg^VV6\„cX^V
de^c^deda†i^Xdhdj[^adh‹[^Xdh# CVX^dcVaYd8^cZbV¶6C8>C:#
C AZ^c§&%#)*)!YZ&("*"'%%'!Y^heZhdWgZgZb^hhd
C 6gi#'§YVAZ^c§-#(-.!YZ(%"&'"&..&!fjZ^chi^ij^d
8dchZa]dYZ8dbjc^XVdHdX^Va# YV8dcig^Wj^deVgVd9ZhZckdak^bZcidYV>cYhig^V
8^cZbVid\g{[^XV¶8DC9:8>C:#
C AZ^c§.#),'!YZ&+","&..,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
YdhhZgk^dhYZiZaZXdbjc^XVZh!VXg^VdZ[jcX^d" III – regionalização da produção cultural, artística e jor-
cVbZcidYZjbÓg\dGZ\jaVYdgZdjigdhVheZXidh nalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;
^chi^ijX^dcV^h#
C 6gi#(§!>>>!YZhiV8dchi^ij^d#
C 6gi#,§YVAZ^c§.#+&%!YZ&."'"&..-AZ^YZ9^gZ^idh
IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e

Constituição Federal
6jidgV^h#
da família.
§ 1o Nenhuma lei conterá dispositivo que possa cons-
tituir embaraço à plena liberdade de informação jor- C 6gih#&§!>>>!*§!MA>>!MA>>>!MAK>>>!MA>M!A!()!K>>!W!''*
nalística em qualquer veículo de comunicação social, V'',Z'(%YZhiV8dchi^ij^d#
observado o disposto no artigo 5o, IV, V, X, XIII e XIV. C 6gi#-§!>>>!YVAZ^c§&&#()%!YZ,"-"'%%+AZ^fjZ8d†WZ
VK^da„cX^V9db‚hi^XVZ;Vb^a^Vg8dcigVVBja]Zg#
C 6gi#)*YVAZ^c§.#*%)!YZ(%"."&..,AZ^YVh:aZ^Zh#
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de
§ 2 o É vedada toda e qualquer censura de natureza radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa
política, ideológica e artística.
de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez
§ 3 Compete à lei federal:
o
anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis
I – regular as diversões e espetáculos públicos, ca- brasileiras e que tenham sede no País.
bendo ao Poder Público informar sobre a natureza C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ (+! YZ '-"*"
deles, as faixas etárias a que não se recomendem, '%%'#
locais e horários em que sua apresentação se mostre § 1o Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento
inadequada; do capital total e do capital votante das empresas jor-
C 6gi#'&!MK>!YZhiV8dchi^ij^d# nalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
C 6gih#,)!-%!'),Z'*-Yd:86# deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasilei-
II – estabelecer os meios legais que garantam à pes- ros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que
soa e à família a possibilidade de se defenderem de exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e
programas ou programações de rádio e televisão que estabelecerão o conteúdo da programação.
contrariem o disposto no artigo 221, bem como da pro- § 2o A responsabilidade editorial e as atividades de se-
paganda de produtos, práticas e serviços que possam leção e direção da programação veiculada são priva-
ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. tivas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de
C 6gih#.§Z&%Yd898# dez anos, em qualquer meio de comunicação social.
C 6gi#*§YVAZ^c§-#(-.!YZ(%"&'"&..&!fjZ^chi^ij^d C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§(+!YZ'-"*"
8dchZa]dYZ8dbjc^XVdHdX^Va# '%%'#
94 Constituição Federal – Arts. 223 a 225

§ 3o Os meios de comunicação social eletrônica, inde- C 6gih#'*!',!MK!Z'.!MK!YVAZ^c§&%#+-(!YZ'-"*"


pendentemente da tecnologia utilizada para a presta- '%%(!ZVgih#+&Z+'Yd9ZX#c§)#&&-!YZ,"'"'%%'!
ção do serviço, deverão observar os princípios enuncia- fjZY^heZbhdWgZVZhigjijgVZdg\Vc^oVdYdB^c^h"
i‚g^dYdBZ^d6bW^ZciZ#
dos no art. 221, na forma de lei específica, que também
C 9ZX#c§)#((.!YZ''"-"'%%'!^chi^ij^eg^cX†e^dhZY^"
garantirá a prioridade de profissionais brasileiros na gZig^oZh eVgV V ^beaZbZciVd Eda†i^XV CVX^dcVa YV
execução de produções nacionais. 7^dY^kZgh^YVYZ#
§ 4o Lei disciplinará a participação de capital estrangei- C 9ZX#c§)#)&&!YZ,"&%"'%%'!Y^heZhdWgZVVijVd
ro nas empresas de que trata o § 1o. YVh;dgVh6gbVYVhZYVEda†X^V;ZYZgVacVhjc^YVYZh
YZXdchZgkVd#
C AZ^c§&%#+&%!YZ'%"&'"'%%'!Y^heZhdWgZVeVgi^X^eV"
dYZXVe^iVaZhigVc\Z^gdcVhZbegZhVh_dgcVa†hi^XVhZ Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecolo-
YZgVY^dY^[jhdhdcdgVZYZhdchZ^bV\Zch# gicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
§ 5o As alterações de controle societário das empresas Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
de que trata o § 1 o serão comunicadas ao Congresso preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Nacional.
C AZ^c§,#,(*!YZ''"'"&.-.!Y^heZhdWgZVZmi^cd
C ˜˜(§V*§VXgZhX^YdheZaV:8c§(+!YZ'-"*"'%%'# YZ ‹g\d Z YZ Zci^YVYZ Vji{gfj^XV! Xg^V d >chi^ijid
7gVh^aZ^gdYdBZ^d6bW^ZciZZYdhGZXjghdhCVijgV^h
Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e reno-
GZcdk{kZ^h#
var concessão, permissão e autorização para o serviço
C AZ^c§,#,.,!YZ&%","&.-.AZ^Yd;jcYdCVX^dcVaYZ
de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado BZ^d6bW^ZciZ#
o princípio da complementaridade dos sistemas priva- C AZ^c§&&#'-)!YZ'"("'%%+AZ^YZ<ZhidYZ;adgZhiVh
do, público e estatal. EWa^XVh#
C AZ^c§.#+&'!YZ&."'"&..-!^chi^ij^dhZgk^dYZgVY^d" C 9ZX#c§)#((.!YZ''"-"'%%'!^chi^ij^eg^cX†e^dhZY^"
Y^[jhdXdbjc^i{g^V# gZig^oZh eVgV V ^beaZbZciVd Eda†i^XV CVX^dcVa YV
C 6gih#'§!&%Z('Yd9ZX#c§*'#,.*!YZ(&"&%"&.+(! 7^dY^kZgh^YVYZ#
fjZVegdkVgZ\jaVbZcidYdhhZgk^dhYZgVY^dY^[jhd# § 1o Para assegurar a efetividade desse direito, incum-
§ 1 o O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo be ao Poder Público:
do artigo 64, §§ 2 o e 4 o, a contar do recebimento da C AZ^c§.#.-*!YZ&-","'%%%AZ^YdH^hiZbVCVX^dcVaYZ
mensagem. Jc^YVYZhYZ8dchZgkVdYVCVijgZoV#

§ 2o A não renovação da concessão ou permissão de- I – preservar e restaurar os processos ecológicos es-
penderá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do senciais e prover o manejo ecológico das espécies e
Congresso Nacional, em votação nominal. ecossistemas;
C AZ^c§.#.-*!YZ&-","'%%%AZ^YdH^hiZbVCVX^dcVaYZ
§ 3o O ato de outorga ou renovação somente produzirá
Jc^YVYZhYZ8dchZgkVdYVCVijgZoV!gZ\jaVbZciV"
efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, YVeZad9ZX#c§)#()%!YZ''"-"'%%'#
na forma dos parágrafos anteriores.
II – preservar a diversidade e a integridade do patrimô-
§ 4o O cancelamento da concessão ou permissão, antes nio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas
de vencido o prazo, depende de decisão judicial. à pesquisa e manipulação de material genético;
§ 5 o O prazo da concessão ou permissão será de dez C >cX^hdgZ\jaVbZciVYdeZaVBEc§'#&-+"&+!YZ'("-"
anos para as emissoras de rádio e de quinze para as '%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^V
de televisão. h^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
C AZ^c§.#.-*!YZ&-","'%%%AZ^YdH^hiZbVCVX^dcVaYZ
Art. 224. Para os efeitos do disposto neste Capítulo,
Jc^YVYZhYZ8dchZgkVdYVCVijgZoV!gZ\jaVbZciV"
o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão au- YVeZad9ZX#c§)#()%!YZ''"-"'%%'#
xiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma
C AZ^c§&&#&%*!YZ')"("'%%*AZ^YZ7^dhhZ\jgVcV!
da lei. gZ\jaVbZciVZhiZ^cX^hd#
C AZ^c§+#+*%!YZ'("*"&.,.!Y^heZhdWgZVXg^Vd!cV C 9ZX#c§*#,%*!YZ&+"'"'%%+!egdbja\VdEgdidXdadYZ
EgZh^Y„cX^VYVGZeWa^XV!YVHZXgZiVg^VYZ8dbjc^XV" 8VgiV\ZcVhdWgZ7^dhhZ\jgVcVYV8dckZcdhdWgZ
dHdX^Va# 9^kZgh^YVYZ7^da‹\^XV#
C AZ^c§-#(-.!YZ(%"&'"&..&!^chi^ij^d8dchZa]dYZ
III – definir, em todas as Unidades da Federação, es-
8dbjc^XVdHdX^Va#
paços territoriais e seus componentes a serem espe-
C 9ZX#c§)#,..!YZ)"-"'%%(!Y^heZhdWgZVXdbjc^XV"
cialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
dYZ<dkZgcdYdEdYZg:mZXji^kd;ZYZgVa#
permitidas somente através de lei, vedada qualquer
CAPÍTULO VI utilização que comprometa a integridade dos atributos
DO MEIO AMBIENTE que justifiquem sua proteção;
C AZ^c§,#-%'!YZ&&","&.-.!Y^heZhdWgZVeZhfj^hV! C AZ^c§.#.-*!YZ&-","'%%%AZ^YdH^hiZbVCVX^dcVaYZ
VZmeZg^bZciVd!VegdYjd!VZbWVaV\ZbZgdijaV" Jc^YVYZhYZ8dchZgkVdYVCVijgZoV!gZ\jaVbZciV"
\Zb!digVchedgiZ!dVgbVoZcVbZcid!VXdbZgX^Va^oV" YVeZad9ZX#c§)#()%!YZ''"-"'%%'#
d!VegdeV\VcYVXdbZgX^Va!Vji^a^oVd!V^bedgiVd! C GZh#Yd8DC6B6c§(+.!YZ'-"("'%%+!Y^heZhdWgZ
VZmedgiVd!dYZhi^cdÃcVaYdhgZh†YjdhZZbWVaV\Zch! dhXVhdhZmXZeX^dcV^h!YZji^a^YVYZeWa^XV!^ciZgZhhZ
dgZ\^higd!VXaVhh^ÃXVd!dXdcigdaZ!V^cheZdZVÃh" hdX^VadjWV^md^beVXidVbW^ZciVa!fjZedhh^W^a^iVbV
XVa^oVd!YZV\gdi‹m^Xdh!hZjhXdbedcZciZh!ZVÃch# ^ciZgkZcddjhjegZhhdYZkZ\ZiVdZbÌgZVYZ
C AZ^c§.#+%*!YZ&'"'"&..-AZ^Ydh8g^bZh6bW^ZciV^h# EgZhZgkVdEZgbVcZciZ¶6EE#
Constituição Federal – Art. 226 95

IV – exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou C 9ZX#c§+#*&)!YZ''","'%%-!Y^heZhdWgZVh^c[gVZh


atividade potencialmente causadora de significativa ZhVcZhVYb^c^higVi^kVhVdbZ^dVbW^ZciZZZhiVWZ"
degradação do meio ambiente, estudo prévio de im- aZXZdegdXZhhdVYb^c^higVi^kd[ZYZgVaeVgVVejgVd
YZhiVh^c[gVZh#
pacto ambiental, a que se dará publicidade;
C AZ^c§&&#&%*!YZ')"("'%%*AZ^YZ7^dhhZ\jgVcV! § 4o A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica,
gZ\jaVbZciVZhiZ^cX^hd# a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona
Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-
V – controlar a produção, a comercialização e o em- se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegu-
prego de técnicas, métodos e substâncias que compor- rem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto
tem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ao uso dos recursos naturais.
ambiente;
C AZ^c§+#.%'!YZ',")"&.-&AZ^YVh:hiVZh:Xda‹\^XVh
C AZ^c§,#-%'!YZ&&","&.-.!Y^heZhdWgZVeZhfj^hV! ZYVhÌgZVhYZEgdiZd6bW^ZciVa#
VZmeZg^bZciVd!VegdYjd!VZbWVaV\ZbZgdijaV" C AZ^c§+#.(-!YZ(&"-"&.-&AZ^YVEda†i^XVCVX^dcVaYd
\Zb!digVchedgiZ!dVgbVoZcVbZcid!VXdbZgX^Va^oV" BZ^d6bW^ZciZ#
d!VegdeV\VcYVXdbZgX^Va!Vji^a^oVd!V^bedgiVd!
C AZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YV6d8^k^aEWa^XV#
VZmedgiVd!dYZhi^cdÃcVaYdhgZh†YjdhZZbWVaV\Zch!
dgZ\^higd!VXaVhh^ÃXVd!dXdcigdaZ!V^cheZdZVÃh" C 9ZX#c§)#'.,!YZ&%","'%%'!gZ\jaVbZciVd^cX^hd>>Yd
XVa^oVd!YZV\gdi‹m^Xdh!hZjhXdbedcZciZh!ZVÃch# Vgi#.§YVAZ^c§+#.(-!YZ(&"-"&.-&AZ^YVEda†i^XVCV"
X^dcVaYdBZ^d6bW^ZciZ!ZhiVWZaZXZcYdXg^i‚g^deVgV
C AZ^c§.#.-*!YZ&-","'%%%AZ^YdH^hiZbVCVX^dcVaYZ
dOdcZVbZcid:Xda‹\^Xd":Xdcb^XdYd7gVh^a¶O::#
Jc^YVYZhYZ8dchZgkVdYVCVijgZoV!gZ\jaVbZciV"
YVeZad9ZX#c§)#()%!YZ''"-"'%%'# C GZh#Yd8DC6B6c§(+.!YZ'-"("'%%+!Y^heZhdWgZ
dhXVhdhZmXZeX^dcV^h!YZji^a^YVYZeWa^XV!^ciZgZhhZ
C AZ^c§&&#&%*!YZ')"("'%%*AZ^YZ7^dhhZ\jgVcV!
hdX^VadjWV^md^beVXidVbW^ZciVa!fjZedhh^W^a^iVbV
gZ\jaVbZciVZhiZ^cX^hd# ^ciZgkZcddjhjegZhhdYZkZ\ZiVdZbÌgZVYZ
VI – promover a educação ambiental em todos os EgZhZgkVdEZgbVcZciZ¶6EE#
níveis de ensino e a conscientização pública para a § 5o São indisponíveis as terras devolutas ou arrecada-
preservação do meio ambiente; das pelos Estados, por ações discriminatórias, necessá-
C AZ^c§.#,.*!YZ',")"&...!Y^heZhdWgZVZYjXVd rias à proteção dos ecossistemas naturais.
VbW^ZciVaZV^chi^ij^dYVEda†i^XVCVX^dcVaYZ:YjXV" C AZ^c§+#(-(!YZ,"&'"&.,+AZ^YVh6Zh9^hXg^b^cV"
d6bW^ZciVa# i‹g^Vh#
VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma C 9ZX#"aZ^c§.#,+%!YZ*"."&.)+AZ^Ydh7Zch>b‹kZ^hYV
da lei, as práticas que coloquem em risco sua função Jc^d
ecológica, provoquem a extinção de espécies ou sub- C 9ZX#"aZ^c§&#)&)!YZ&-"-"&.,*!Y^heZhdWgZdegdXZh"
metam os animais à crueldade. hdYZgVi^[^XVdYVhXdcXZhhZhZVaiZgVZhYZiZggVh
YZkdajiVhcV[V^mVYZ[gdciZ^gVh#
C AZ^c§)#,,&!YZ&*"."&.+*8‹Y^\d;adgZhiVa#
C 6gih#&§!*§Z&+)Yd9ZX#c§-,#+'%!YZ'&"."&.-'!
C AZ^c§*#&.,!YZ("&"&.+,AZ^YZEgdiZd|;VjcV# fjZY^heZhdWgZdegdXZY^bZcidVYb^c^higVi^kdeVgVd
C AZ^c§,#-%'!YZ&&","&.-.!Y^heZhdWgZVeZhfj^hV! gZXdc]ZX^bZcidYVVfj^h^d!edgjhjXVe^dZheZX^Va!
VZmeZg^bZciVd!VegdYjd!VZbWVaV\ZbZgdij" YZ^b‹kZ^hgjgV^hXdbegZZcY^YdhZbiZggVhYZkdajiVh#

Constituição Federal
aV\Zb!digVchedgiZ!dVgbVoZcVbZcid!VXdbZgX^V" C GZh#Yd8DC6B6c§(+.!YZ'-"("'%%+!Y^heZhdWgZ
a^oVd! V egdeV\VcYV XdbZgX^Va! V ji^a^oVd! V ^b" dhXVhdhZmXZeX^dcV^h!YZji^a^YVYZeWa^XV!^ciZgZhhZ
edgiVd!VZmedgiVd!dYZhi^cd[^cVaYdhgZh†Yjdh hdX^VadjWV^md^beVXidVbW^ZciVa!fjZedhh^W^a^iVbV
ZZbWVaV\Zch!dgZ\^higd!VXaVhh^[^XVd!dXdcigdaZ!V ^ciZgkZcddjhjegZhhdYZkZ\ZiVdZbÌgZVYZ
^cheZdZV[^hXVa^oVd!YZV\gdi‹m^Xdh!hZjhXdbed" EgZhZgkVdEZgbVcZciZ¶6EE#
cZciZh!ZV[^ch#
§ 6o As usinas que operem com reator nuclear deverão
C AZ^c§.#+%*!YZ&'"'"&..-AZ^Ydh8g^bZh6bW^ZciV^h#
ter sua localização definida em lei federal, sem o que
C AZ^c§.#.-*!YZ&-","'%%%AZ^YdH^hiZbVCVX^dcVaYZ não poderão ser instaladas.
Jc^YVYZhYZ8dchZgkVdYVCVijgZoV!gZ\jaVbZciV"
YVeZad9ZX#c§)#()%!YZ''"-"'%%'# C 9ZX#"aZ^c§&#-%.!YZ,"&%"&.-%!^chi^ij^dH^hiZbVYZ
EgdiZdVdEgd\gVbVCjXaZVg7gVh^aZ^gd¶H>EGDC#
C 9ZX#"aZ^c§''&!YZ'-"'"&.+,AZ^YZEgdiZdZ:hi†bj"
adh|EZhXV# CAPÍTULO VII
C AZ^c§&&#,.)!YZ-"&%"'%%-!gZ\jaVbZciVZhiZ^cX^hd! DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA,
ZhiVWZaZXZcYdegdXZY^bZcidheVgVdjhdX^Zci†[^XdYZ
DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
Vc^bV^h#
C AZ^c§-#%+.!YZ&(","&..%:hiVijidYV8g^VcVZYd
§ 2o Aquele que explorar recursos minerais fica obriga- 6YdaZhXZciZ#
do a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo C AZ^c§-#-)'!YZ)"&"&..)!Y^heZhdWgZVXdbedh^d!
com solução técnica exigida pelo órgão público com- ZhigjijgVd!XdbeZi„cX^VZ[jcX^dcVbZcidYd8dchZ"
petente, na forma da lei. a]dCVX^dcVaYdh9^gZ^idhYd>Ydhd¶8C9>#
C 9ZX#"aZ^c§'',!YZ'-"'"&.+,8‹Y^\dYZB^cZgVd# C AZ^c§&%#,)&!YZ&§"&%"'%%(:hiVijidYd>Ydhd#
C AZ^c§&'#%&%!YZ("-"'%%.AZ^YV6Ydd#
§ 3o As condutas e atividades consideradas lesivas ao
meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físi- Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial
cas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, proteção do Estado.
independentemente da obrigação de reparar os danos C 6gih#&#*((V&#*)'Yd88#
causados. C AZ^c§+#%&*!YZ(&"&'"&.,(AZ^YdhGZ\^higdhEWa^Xdh#
C 6gi#(§!XVeji!ZeVg{\gV[dc^Xd!YVAZ^c§.#+%*!YZ C AZ^c§-#%+.!YZ&(","&..%:hiVijidYV8g^VcVZYd
&'"'"&..-AZ^Ydh8g^bZh6bW^ZciV^h# 6YdaZhXZciZ#
96 Constituição Federal – Art. 227

§ 1o O casamento é civil e gratuita a celebração. C 9ZX#c§(#*.,!YZ&'"."'%%%!egdbja\VV8dckZcd


&-'ZVGZXdbZcYVd&.%YVDg\Vc^oVd>ciZgcV"
C 6gih#&#*&&V&#*,%Yd88# X^dcVaYdIgVWVa]d¶D>IhdWgZVegd^W^dYVhe^dgZh
C 6gih#+,V,+YVAZ^c§+#%&*!YZ(&"&'"&.,(AZ^Ydh [dgbVhYZigVWVa]d^c[Vci^aZVVd^bZY^ViVeVgVhjV
GZ\^higdhEWa^Xdh# Za^b^cVd!XdcXaj†YVhZb<ZcZWgVZb&,"+"&...#
§ 2o O casamento religioso tem efeito civil, nos termos C 9ZX# c§ (#.*&! YZ )"&%"'%%&! YZh^\cV V 6jidg^YVYZ
da lei. 8ZcigVaeVgVYVgXjbeg^bZcid|hdWg^\VZh^bedhiVh
eZaV8dckZcdhdWgZdh6heZXidh8^k^hYdHZfjZhigd
C AZ^c§&#&&%!YZ'("*"&.*%!gZ\jaVdgZXdc]ZX^bZcid
>ciZgcVX^dcVaYZ8g^VcVh!Xg^Vd8dchZa]dYV6jidg^YV"
YdhZ[Z^idhX^k^hVdXVhVbZcidgZa^\^dhd#
YZ8ZcigVa6Yb^c^higVi^kV;ZYZgVa8dcigVdHZfjZhigd
C 6gih#,&V,*YVAZ^c§+#%&*!YZ(&"&'"&.,(AZ^Ydh
>ciZgcVX^dcVaYZ8g^VcVhZ^chi^ij^dEgd\gVbVCVX^d"
GZ\^higdhEWa^Xdh# cVaeVgV8ddeZgVdcdGZ\gZhhdYZ8g^VcVhZ6YdaZh"
C AZ^c§.#',-!YZ&%"*"&..+AZ^YVJc^d:hi{kZa# XZciZh7gVh^aZ^gdhHZfjZhigVYdh>ciZgcVX^dcVabZciZ#
C 6gi#*§Yd9ZX#"aZ^c§(#'%%!YZ&.")"&.)&!fjZY^heZ C 9ZX#AZ\^haVi^kdc§,.!YZ&*"."&...!VegdkVdiZmid
hdWgZVdg\Vc^oVdZegdiZdYV[Vb†a^V# YV8dckZcdhdWgZdh6heZXidh8^k^hYdHZfjZhigd
§ 3o Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida >ciZgcVX^dcVaYZ8g^VcVh!XdcXaj†YVcVX^YVYZYZ=V^V!
a união estável entre o homem e a mulher como en- Zb '*"&%"&.-%! Xdb k^hiVh V VYZhd eZad \dkZgcd
tidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão WgVh^aZ^gd#
em casamento. C GZh#Yd8C?c§.)!YZ',"&%"'%%.!YZiZgb^cVVXg^Vd
YZ8ddgYZcVYdg^VhYV>c[}cX^VZYV?jkZcijYZcd}b"
C AZ^c§-#.,&!YZ'."&'"&..)!gZ\jaVdY^gZ^idYdhXdb" W^idYdhIg^WjcV^hYZ?jhi^VYdh:hiVYdhZYd9^hig^id
eVc]Z^gdhVVa^bZcidhZhjXZhhd# ;ZYZgVa#
C AZ^c§.#',-!YZ&%"*"&..+AZ^YVJc^d:hi{kZa#
§ 1o O Estado promoverá programas de assistência in-
§ 4 o Entende-se, também, como entidade familiar a tegral à saúde da criança e do adolescente, admitida a
comunidade formada por qualquer dos pais e seus participação de entidades não governamentais e obe-
descendentes. decendo os seguintes preceitos:
§ 5o Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal C AZ^c§-#+)'!YZ(&"("&..(!Y^heZhdWgZV^chi^ij^d
são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. YdEgd\gVbVCVX^dcVaYZ6iZcd|8g^VcVZVd6Yd"
C 6gih#&#*&&V&#*,%Yd88# aZhXZciZ¶EGDC6>86#
C 6gih#'§V-§YVAZ^c§+#*&*!YZ'+"&'"&.,,AZ^Yd I – aplicação de percentual dos recursos públicos desti-
9^k‹gX^d# nados à saúde na assistência materno-infantil;
§ 6o O casamento civil pode ser dissolvido pelo divór- II – criação de programas de prevenção e atendimento
cio, após prévia separação judicial por mais de um ano especializado para os portadores de deficiência física,
nos casos expressos em lei, ou comprovada separação sensorial ou mental, bem como de integração social do
de fato por mais de dois anos. adolescente portador de deficiência, mediante o treina-
C AZ^c§+#*&*!YZ'+"&'"&.,,AZ^Yd9^k‹gX^d#
mento para o trabalho e a convivência, e a facilitação
do acesso aos bens e serviços coletivos, com a elimina-
§ 7 o Fundado nos princípios da dignidade da pessoa ção de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.
humana e da paternidade responsável, o planejamento
C AZ^c§,#-*(!YZ')"&%"&.-.AZ^YZ6ed^d|hEZhhdVh
familiar é livre decisão do casal, competindo ao Esta- EdgiVYdgVhYZ9Z[^X^„cX^V!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#
do propiciar recursos educacionais e científicos para o c§(#'.-!YZ'%"&'"&...#
exercício desse direito, vedada qualquer forma coerciti- C AZ^c§-#%+.!YZ&(","&..%:hiVijidYV8g^VcVZYd
va por parte de instituições oficiais ou privadas. 6YdaZhXZciZ#
C AZ^c§.#'+(!YZ&'"&"&..+AZ^YdEaVcZ_VbZcid;Vb^" C AZ^c§&%#'&+!YZ+")"'%%&!Y^heZhdWgZVegdiZd
a^Vg!gZ\jaVbZciVZhiZeVg{\gV[d# ZdhY^gZ^idhYVheZhhdVhedgiVYdgVhYZigVchidgcdh
bZciV^hZgZY^gZX^dcVdbdYZadVhh^hiZcX^VaZbhVYZ
§ 8 o O Estado assegurará a assistência à família na
bZciVa#
pessoa de cada um dos que a integram, criando me-
C 9ZX#c§(#.*+!YZ-"&%"'%%&!egdbja\VV8dckZcd
canismos para coibir a violência no âmbito de suas
>ciZgVbZg^XVcVeVgV:a^b^cVdYZIdYVhVh;dgbVh
relações. YZ 9^hXg^b^cVd XdcigV Vh EZhhdVh EdgiVYdgVh YZ
C AZ^c§&&#()%!YZ,"-"'%%+AZ^fjZ8d†WZVK^da„cX^V 9Z[^X^„cX^V#
9db‚hi^XVZ;Vb^a^Vg8dcigVVBja]Zg# C 9ZX# c§ +#.).! YZ '*"-"'%%.! egdbja\V V 8dckZc"
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado d>ciZgcVX^dcVahdWgZdh9^gZ^idhYVhEZhhdVhXdb
9Z[^X^„cX^V#
assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, § 2 o A lei disporá sobre normas de construção dos
à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, lograDOU deros e dos edifícios de uso público e de
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de
toda forma de negligência, discriminação, exploração, deficiência.
violência, crueldade e opressão. C 6gi#'))YZhiV8dchi^ij^d#
C AZ^c§-#%+.!YZ&(","&..%:hiVijidYV8g^VcVZYd C 6gi#(§YVAZ^c§,#-*(!YZ')"&%"&.-.AZ^YZ6ed^d
6YdaZhXZciZ# |hEZhhdVhEdgiVYdgVhYZ9Z[^X^„cX^V!gZ\jaVbZciVYV
C 9ZX#c§(#)&(!YZ&)")"'%%%!egdbja\VV8dckZcd eZad9ZX#c§(#'.-!YZ'%"&'"&...#
hdWgZ dh 6heZXidh 8^k^h Yd HZfjZhigd >ciZgcVX^dcVa C 9ZX# c§ +#.).! YZ '*"-"'%%.! egdbja\V V 8dckZc"
YZ8g^VcVh!XdcXaj†YVcVX^YVYZYZ=V^V!Zb'*"&%" d>ciZgcVX^dcVahdWgZdh9^gZ^idhYVhEZhhdVhXdb
&.-%# 9Z[^X^„cX^V#
Constituição Federal – Arts. 228 a 231 97

§ 3o O direito a proteção especial abrangerá os seguin- de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
tes aspectos: enfermidade.
I – idade mínima de quatorze anos para admissão ao C 6gi#''Yd:86#
trabalho, observado o disposto no artigo 7o, XXXIII; Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever
C DVgi#,§!MMM>>>!YZhiV8dchi^ij^d![d^VaiZgVYdeZaV de amparar as pessoas idosas, assegurando sua parti-
:8c§'%!YZ&*"&'"&..-!ZV\dgV[^mVZbYZoZhhZ^h cipação na comunidade, defendendo sua dignidade e
VcdhV^YVYZb†c^bVeVgVVYb^hhdVdigVWVa]d# bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
II – garantia de direitos previdenciários e trabalhistas; C AZ^c§-#-)'!YZ)"&"&..)!Y^heZhdWgZVeda†i^XVcVX^d"
III – garantia de acesso do trabalhador adolescente cVaYd^Ydhd#
à escola; C AZ^c§&%#,)&!YZ&§"&%"'%%(:hiVijidYd>Ydhd#
IV – garantia de pleno e formal conhecimento da atri- § 1o Os programas de amparo aos idosos serão execu-
buição de ato infracional, igualdade na relação pro- tados preferencialmente em seus lares.
cessual e defesa técnica por profissional habilitado,
segundo dispuser a legislação tutelar específica; § 2o Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a
V – obediência aos princípios de brevidade, excepcio- gratuidade dos transportes coletivos urbanos.
nalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em CAPÍTULO VIII
desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer DOS ÍNDIOS
medida privativa da liberdade;
VI – estímulo do Poder Público, através de assistência Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização
jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os di-
lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança reitos originários sobre as terras que tradicionalmente
ou adolescente órfão ou abandonado; ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e
fazer respeitar todos os seus bens.
C 6gih#((V(*Yd:86#
C AZ^c§+#%%&!YZ&."&'"&.,(:hiVijidYdÏcY^d#
VII – programas de prevenção e atendimento espe-
C 9ZX#c§'+!YZ)"'"&..&!Y^heZhdWgZVZYjXVd^cY†"
cializado à criança e ao adolescente dependente de \ZcVcd7gVh^a#
entorpecentes e drogas afins.
C 9ZX#c§&#&)&!YZ&."*"&..)!Y^heZhdWgZVZhYZ
C AZ^c§&&#()(!YZ'("-"'%%+AZ^6ci^Ygd\Vh# egdiZdVbW^ZciVa!hVYZZVed^d|hVi^k^YVYZhegd"
§ 4 A lei punirá severamente o abuso, a violência e a
o Yji^kVheVgVVhXdbjc^YVYZh^cY†\ZcVh#
exploração sexual da criança e do adolescente. C 9ZX#c§&#,,*!YZ-"&"&..+!Y^heZhdWgZdegdXZY^bZc"
idVYb^c^higVi^kdYZYZbVgXVdYZiZggVh^cY†\ZcVh#
C 6gih#'&-Z'')Yd8E#
C 9ZX#c§(#&*+!YZ,"&%"&...!Y^heZhdWgZVhXdcY^Zh
C 6gih#''*V'*-Yd:86# eVgVVegZhiVdYZVhh^hi„cX^V|hVYZYdhedkdh^cY†"
§ 5o A adoção será assistida pelo Poder Público, na for- \ZcVh!cd}bW^idYdH^hiZbVÖc^XdYZHVYZ#
ma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua C 9ZX#c§)#)&'!YZ,"&%"'%%'!Y^heZhdWgZVVijVd
efetivação por parte de estrangeiros. YVh ;dgVh 6gbVYVh Z YV Eda†X^V ;ZYZgVa cVh iZggVh
^cY†\ZcVh#
C 6gih#(.V*'Yd:86#

Constituição Federal
C 9ZX#c§+#%)%!YZ,"'"'%%,!^chi^ij^VEda†i^XVCVX^dcVa
C AZ^c§&'#%&%!YZ("-"'%%.AZ^YV6Ydd# YZ9ZhZckdak^bZcidHjhiZci{kZaYdhEdkdhZ8dbjc^"
C 9ZX#c§(#%-,!YZ'&"+"&...!egdbja\VV8dckZcd YVYZhIgVY^X^dcV^h#
GZaVi^kVVEgdiZdYVh8g^VcVhZV8ddeZgVdZb
BVi‚g^VYZ6Ydd>ciZgcVX^dcVa!XdcXaj†YVZb=V^V! § 1o São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios
Zb'."*"&..(# as por eles habitadas em caráter permanente, as utiliza-
das para suas atividades produtivas, as imprescindíveis
§ 6o Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, à preservação dos recursos ambientais necessários a
ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualifica- seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física
ções, proibidas quaisquer designações discriminatórias e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
relativas à filiação.
§ 2o As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios
C 6gi#)&Z˜˜&§Z'§Yd:86#
destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o
C AZ^c§-#*+%!YZ'."&'"&..'AZ^YZ>ckZhi^\VdYZ
usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos
EViZgc^YVYZ#
lagos nelas existentes.
C AZ^c§&%#(&,!YZ+"&'"'%%&!Y^heZhdWgZV\gVij^YVYZ
cdZmVbZYZ9C6cdhXVhdhfjZZheZX^[^XV# § 3 o O aproveitamento dos recursos hídricos, inclu-
C AZ^c§&'#%&%!YZ("-"'%%.AZ^YV6Ydd# ídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra
das riquezas minerais em terras indígenas só podem
§ 7o No atendimento dos direitos da criança e do ado- ser efetivados com autorização do Congresso Nacio-
lescente levar-se-á em consideração o disposto no nal, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes
artigo 204. assegurada participação nos resultados da lavra, na
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores forma da lei.
de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação § 4o As terras de que trata este artigo são inalienáveis e
especial. indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
C 6gi#',Yd8E#
§ 5o É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas
C 6gih#&%&!&%)Z&&'Yd:86# terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional,
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e edu- em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco
car os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever sua população, ou no interesse da soberania do País,
98 Constituição Federal – Arts. 232 a 238

após deliberação do Congresso Nacional, garantindo, VII – em cada Comarca, o primeiro Juiz de Direito, o
em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que primeiro Promotor de Justiça e o primeiro Defensor
cesse o risco. Público serão nomeados pelo Governador eleito após
§ 6 o São nulos e extintos, não produzindo efeitos ju- concurso público de provas e títulos;
rídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o VIII – até a promulgação da Constituição Estadual,
domínio e a posse das terras a que se refere este arti- responderão pela Procuradoria-Geral, pela Advocacia-
Geral e pela Defensoria-Geral do Estado advogados
go, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos
de notório saber, com trinta e cinco anos de idade, no
rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante
mínimo, nomeados pelo Governador eleito e demissí-
interesse público da União, segundo o que dispuser lei
veis ad nutum;
complementar, não gerando a nulidade e a extinção
IX – se o novo Estado for resultado de transformação
direito a indenização ou ações contra a União, salvo,
de Território Federal, a transferência de encargos finan-
na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da
ceiros da União para pagamento dos servidores optan-
ocupação de boa-fé. tes que pertenciam à Administração Federal ocorrerá
C 6gi#+'YVAZ^c§+#%%&!YZ&."&'"&.,(:hiVijidYd da seguinte forma:
ÏcY^d#
a) no sexto ano de instalação, o Estado assumirá vinte
§ 7 o Não se aplica às terras indígenas o disposto no por cento dos encargos financeiros para fazer face
artigo 174, §§ 3o e 4o. ao pagamento dos servidores públicos, ficando ain-
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações da o restante sob a responsabilidade da União;
são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa b) no sétimo ano, os encargos do Estado serão acres-
de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério cidos de trinta por cento e, no oitavo, dos restantes
Público em todos os atos do processo. cinquenta por cento;
C AZ^c§+#%%&!YZ&."&'"&.,(:hiVijidYdÏcY^d# X – as nomeações que se seguirem às primeiras, para
os cargos mencionados neste artigo, serão disciplina-
TÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES das na Constituição Estadual;
CONSTITUCIONAIS GERAIS XI – as despesas orçamentárias com pessoal não poderão
ultrapassar cinquenta por cento da receita do Estado.
Art. 233. Revogado. EC no 28, de 25-5-2000. Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos
§§ 1o a 3o Revogados. EC no 28, de 25-5-2000. em caráter privado, por delegação do Poder Público.
C 6gi#('Yd698I#
Art. 234. É vedado à União, direta ou indiretamente,
C AZ^c§-#.(*!YZ&-"&&"&..)AZ^YdhHZgk^dhCdiVg^V^h
assumir, em decorrência da criação de Estado, encargos
ZYZGZ\^higd#
referentes a despesas com pessoal inativo e com en-
cargos e amortizações da dívida interna ou externa da § 1o Lei regulará as atividades, disciplinará a respon-
administração pública, inclusive da indireta. sabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de
registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização
C 6gi#&(!˜+§!Yd698I#
de seus atos pelo Poder Judiciário.
Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado,
§ 2 o Lei federal estabelecerá normas gerais para fi-
serão observadas as seguintes normas básicas:
xação de emolumentos relativos aos atos praticados
I – a Assembleia Legislativa será composta de dezes- pelos serviços notariais e de registro.
sete Deputados se a população do Estado for inferior a C AZ^c§&%#&+.!YZ'."&'"'%%%!Y^heZhdWgZcdgbVh\Z"
seiscentos mil habitantes, e de vinte e quatro, se igual gV^heVgVV[^mVdYZZbdajbZcidhgZaVi^kdhVdhVidh
ou superior a esse número, até um milhão e quinhen- egVi^XVYdheZadhhZgk^dhcdiVg^V^hZYZgZ\^higd#
tos mil;
§ 3 o O ingresso na atividade notarial e de registro
II – o Governo terá no máximo dez Secretarias;
depende de concurso público de provas e títulos, não
III – o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados,
se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem
pelo Governador eleito, dentre brasileiros de compro- abertura de concurso de provimento ou de remoção,
vada idoneidade e notório saber; por mais de seis meses.
IV – o Tribunal de Justiça terá sete Desembargadores;
V – os primeiros Desembargadores serão nomeados Art. 237. A fiscalização e o controle sobre o comér-
pelo Governador eleito, escolhidos da seguinte forma: cio exterior, essenciais à defesa dos interesses fazen-
dários nacionais, serão exercidos pelo Ministério da
a) cinco dentre os magistrados com mais de trinta e Fazenda.
cinco anos de idade, em exercício na área do novo
C 9ZX#c§'#,-&!YZ&)"."&..-!^chi^ij^dEgd\gVbVCVX^d"
Estado ou do Estado originário;
cVaYZ8dbWViZVd8dcigVWVcYdZVd9ZhXVb^c]d#
b) dois dentre promotores, nas mesmas condições,
C 9ZX#c§)#,('!YZ&%"+"'%%(!Y^heZhdWgZV86B:M
e advogados de comprovada idoneidade e saber ¶8}bVgVYZ8db‚gX^d:miZg^dg!fjZiZbedgdW_Zi^kd
jurídico, com dez anos, no mínimo, de exercício V[dgbjaVd!VYdVd!^beaZbZciVdZVXddgYZ"
profissional, obedecido o procedimento fixado na cVdYVheda†i^XVhZVi^k^YVYZhgZaVi^kVhVdXdb‚gX^d
Constituição; ZmiZg^dgYZWZchYZhZgk^d!^cXaj^cYddijg^hbd#
VI – no caso de Estado proveniente de Território Fede- Art. 238. A lei ordenará a venda e revenda de com-
ral, os cinco primeiros Desembargadores poderão ser bustíveis de petróleo, álcool carburante e outros com-
escolhidos dentre juízes de direito de qualquer parte bustíveis derivados de matérias-primas renováveis,
do País; respeitados os princípios desta Constituição.
Constituição Federal – Arts. 239 a 244 99

C AZ^c§.#),-!YZ+"-"&..,!Y^heZhdWgZVEda†i^XV:cZg" privadas de serviço social e de formação profissional


\‚i^XVCVX^dcVa!VhVi^k^YVYZhgZaVi^kVhVdbdcde‹a^d vinculadas ao sistema sindical.
YdeZig‹aZd!^chi^ij^d8dchZa]dCVX^dcVaYZEda†i^XV
:cZg\‚i^XVZV6\„cX^VCVX^dcVaYZEZig‹aZd¶6CE# C 6gi#&(!˜(§!YVA8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+:hiVijid
CVX^dcVaYVB^XgdZbegZhVZYV:begZhVYZEZfjZcd
C AZ^c§.#-),!YZ'+"&%"&...!Y^hX^ea^cVV[^hXVa^oVd
EdgiZ#
YVhVi^k^YVYZhgZaVi^kVhVdVWVhiZX^bZcidcVX^dcVaYZ
XdbWjhi†kZ^h!YZfjZigViVVAZ^c§.#),-!YZ+"-"&..,! Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
ZZhiVWZaZXZhVcZh# Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições públicos e os convênios de cooperação entre os entes
para o Programa de Integração Social, criado pela Lei federados, autorizando a gestão associada de serviços
Complementar no 7, de 7 de setembro de 1970, e para públicos, bem como a transferência total ou parcial de
o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à conti-
Público, criado pela Lei Complementar n o 8, de 3 de de- nuidade dos serviços transferidos.
zembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta C 6gi^\d Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ &.! YZ )"+"
Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, &..-#
o programa do seguro-desemprego e o abono de que C AZ^c§&&#&%,!YZ+")"'%%*AZ^YZ8dch‹gX^dhEWa^Xdh!
gZ\jaVbZciVZhiZVgi^\d#
trata o § 3o deste artigo.
C 6gi#,'!˜˜'§Z(§!Yd698I# Art. 242. O princípio do artigo 206, IV, não se aplica às
instituições educacionais oficiais criadas por lei esta-
C AZ^c§,#..-!YZ&&"&"&..%AZ^YdHZ\jgd"9ZhZbegZ\d#
dual ou municipal e existentes na data da promulgação
C AZ^c§.#,&*!YZ'*"&&"&..-!Y^heZhdWgZVhXdcig^"
desta Constituição, que não sejam total ou preponde-
Wj^ZheVgVdhEgd\gVbVhYZ>ciZ\gVdHdX^VaZYZ
;dgbVd Yd EVig^bc^d Yd HZgk^Ydg EWa^Xd ¶ E>H$
rantemente mantidas com recursos públicos.
E6H:E# § 1o O ensino da História do Brasil levará em conta as
§ 1o Dos recursos mencionados no caput deste artigo, contribuições das diferentes culturas e etnias para a
pelo menos quarenta por cento serão destinados a formação do povo brasileiro.
financiar programas de desenvolvimento econômico, § 2o O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de
através do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- Janeiro, será mantido na órbita federal.
nômico e Social, com critérios de remuneração que lhes Art. 243. As glebas de qualquer região do País onde
preservem o valor. forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotró-
C 9ZX#c§)#)&-!YZ&&"&%"'%%'!Vegdkdjcdkd:hiVijid picas serão imediatamente expropriadas e especifica-
HdX^VaYVZbegZhVeWa^XV7VcXdCVX^dcVaYZ9ZhZckda" mente destinadas ao assentamento de colonos, para
k^bZcid:Xdcb^XdZHdX^Va¶7C9:H# o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos,
§ 2o Os patrimônios acumulados do Programa de Inte- sem qualquer indenização ao proprietário e sem pre-
gração Social e do Programa de Formação do Patrimô- juízo de outras sanções previstas em lei.
nio do Servidor Público são preservados, mantendo-se C AZ^c§-#'*,!YZ'+"&&"&..&!Y^heZhdWgZVZmegdeg^V"
os critérios de saque nas situações previstas nas leis dYVh\aZWVhcVhfjV^hhZadXVa^oZbXjaijgVh^aZ\V^h
específicas, com exceção da retirada por motivo de ca- YZeaVciVheh^Xdig‹e^XVh!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§
*,,!YZ')"+"&..'#

Constituição Federal
samento, ficando vedada a distribuição da arrecadação
de que trata o caput deste artigo, para depósito nas Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econô-
contas individuais dos participantes. mico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins será confiscado e rever-
§ 3o Aos empregados que percebam de empregadores terá em benefício de instituições e pessoal especiali-
que contribuem para o Programa de Integração Social zados no tratamento e recuperação de viciados e no
ou para o Programa de Formação do Patrimônio do aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização,
Servidor Público, até dois salários-mínimos de remu- controle, prevenção e repressão do crime de tráfico
neração mensal, é assegurado o pagamento de um dessas substâncias.
salário-mínimo anual, computado neste valor o ren-
C AZ^c§&&#()(!YZ'("-"'%%+AZ^6ci^Ygd\Vh#
dimento das contas individuais, no caso daqueles que
já participavam dos referidos programas, até a data da Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logra-
promulgação desta Constituição. DOU deros, dos edifícios de uso público e dos veículos
de transporte coletivo atualmente existentes a fim de
C AZ^c§,#-*.!YZ'*"&%"&.-.!gZ\jaVVXdcXZhhdZd
eV\VbZcidYZVWdcdegZk^hidcZhiZeVg{\gV[d#
garantir acesso adequado às pessoas portadoras de
deficiência, conforme disposto no artigo 227, § 2o.
§ 4o O financiamento do seguro-desemprego recebe- C AZ^c§,#-*(!YZ')"&%"&.-.AZ^YZ6ed^d|hEZhhdVh
rá uma contribuição adicional da empresa cujo índice EdgiVYdgVhYZ9Z[^X^„cX^V!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#
de rotatividade da força de trabalho superar o índice c§(#'.-!YZ'%"&'"&...#
médio da rotatividade do setor, na forma estabelecida C AZ^c§-#-..!YZ'."+"&..)!XdcXZYZeVhhZa^kgZ|heZh"
por lei. hdVhedgiVYdgVhYZYZ[^X^„cX^V!cdh^hiZbVYZigVchedg"
C AZ^c§,#..-!YZ&&"&"&..%AZ^YdHZ\jgd"9ZhZbegZ\d# iZXdaZi^kd^ciZgZhiVYjVa#
C AZ^c§&%#%.-!YZ&."&'"'%%%!ZhiVWZaZXZcdgbVh\Z"
C AZ^c§-#(*'!YZ'-"&'"&..&!Y^heZhdWgZVhY^hedc^W^"
a^YVYZh[^cVcXZ^gVhYd;jcYdYZ6beVgdVdIgVWVa]V" gV^hZXg^i‚g^dhW{h^XdheVgVVegdbddYVVXZhh^W^a^"
Ydg¶;6I# YVYZYVheZhhdVhedgiVYdgVhYZYZ[^X^„cX^VdjXdb
bdW^a^YVYZgZYjo^YV#
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no artigo 195 C 9ZX# c§ +#.).! YZ '*"-"'%%.! egdbja\V V 8dckZc"
as atuais contribuições compulsórias dos empregado- d>ciZgcVX^dcVahdWgZdh9^gZ^idhYVhEZhhdVhXdb
res sobre a folha de salários, destinadas às entidades 9Z[^X^„cX^V#
100 Constituição Federal – Arts. 245 a 250 – ADCT – Arts. 1o a 5o

Art. 245. A lei disporá sobre as hipóteses e condições Art. 2 o No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado
em que o Poder Público dará assistência aos herdeiros definirá, através de plebiscito, a forma (república ou
e dependentes carentes de pessoas vitimadas por cri- monarquia constitucional) e o sistema de governo
me doloso, sem prejuízo da responsabilidade civil do (parlamentarismo ou presidencialismo) que devem
autor do ilícito. vigorar no País.
C A8c§,.!YZ,"&"&..)!Xg^Vd;jcYdEZc^iZcX^{g^dCV" C :8c§'!YZ'*"-"&..'#
X^dcVa¶;JCE:C# C AZ^c§-#+')!YZ)"'"&..(!Y^heZhdWgZdeaZW^hX^idfjZ
Art. 246. É vedada a adoção de medida provisória na YZ[^c^g{V;dgbVZdH^hiZbVYZ<dkZgcd!gZ\jaVbZc"
regulamentação de artigo da Constituição cuja redação iVcYdZhiZVgi^\d#
tenha sido alterada por meio de emenda promulgada C CdeaZW^hX^idgZVa^oVYdZb'&")"&..(!Y^hX^ea^cVYdeZaV
entre 1 o de janeiro de 1995 até a promulgação desta :8c§'!YZ'*"-"&..'![dgVbbVci^YdhVGZeWa^XVZ
emenda, inclusive. dEgZh^YZcX^Va^hbd!Xdbd[dgbVZh^hiZbVYZ<dkZgcd!
gZheZXi^kVbZciZ#
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§('!YZ&&"."
'%%&# § 1 o Será assegurada gratuidade na livre divulgação
C 6gi#+'YZhiV8dchi^ij^d# dessas formas e sistemas, através dos meios de comu-
nicação de massa cessionários de serviço público.
Art. 247. As leis previstas no inciso III do § 1o do artigo
41 e no § 7 o do artigo 169 estabelecerão critérios e § 2o O Tribunal Superior Eleitoral, promulgada a Cons-
garantias especiais para a perda do cargo pelo servidor tituição, expedirá as normas regulamentadoras deste
público estável que, em decorrência das atribuições de artigo.
seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclusivas de Art. 3 o A revisão constitucional será realizada após
Estado. cinco anos, contados da promulgação da Constituição,
Parágrafo único. Na hipótese de insuficiência de de- pelo voto da maioria absoluta dos membros do Con-
sempenho, a perda do cargo somente ocorrerá median- gresso Nacional, em sessão unicameral.
te processo administrativo em que lhe sejam assegura- C :bZcYVh8dchi^ijX^dcV^hYZGZk^hdc§&V+#
dos o contraditório e a ampla defesa.
Art. 4o O mandato do atual Presidente da República
C 6gi#'),VXgZhX^YdeZaV:8c§&.!YZ)"+"&..-#
terminará em 15 de março de 1990.
Art. 248. Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo § 1 o A primeira eleição para Presidente da República
órgão responsável pelo regime geral de previdência após a promulgação da Constituição será realizada no
social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os
dia 15 de novembro de 1989, não se lhe aplicando o
não sujeitos ao limite máximo de valor fixado para os
disposto no artigo 16 da Constituição.
benefícios concedidos por esse regime observarão os
limites fixados no artigo 37, XI. § 2 o É assegurada a irredutibilidade da atual repre-
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-# sentação dos Estados e do Distrito Federal na Câmara
dos Deputados.
Art. 249. Com o objetivo de assegurar recursos para
o pagamento de proventos de aposentadoria e pen- § 3o Os mandatos dos Governadores e dos Vice-Gover-
sões concedidas aos respectivos servidores e seus nadores eleitos em 15 de novembro de 1986 termina-
dependentes, em adição aos recursos dos respectivos rão em 15 de março de 1991.
tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e os § 4o Os mandatos dos atuais Prefeitos, Vice-Prefeitos
Municípios poderão constituir fundos integrados pe- e Vereadores terminarão no dia 1o de janeiro de 1989,
los recursos provenientes de contribuições e por bens, com a posse dos eleitos.
direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei
que disporá sobre a natureza e administração desses Art. 5o Não se aplicam às eleições previstas para 15 de
fundos. novembro de 1988 o disposto no artigo 16 e as regras
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-#
do artigo 77 da Constituição.
Art. 250. Com o objetivo de assegurar recursos para § 1 o Para as eleições de 15 de novembro de 1988
o pagamento dos benefícios concedidos pelo regime será exigido domicílio eleitoral na circunscrição pelo
geral de previdência social, em adição aos recursos de menos durante os quatro meses anteriores ao pleito,
sua arrecadação, a União poderá constituir fundo inte- podendo os candidatos que preencham este requisito,
grado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, atendidas as demais exigências da lei, ter seu registro
mediante lei que disporá sobre a natureza e adminis- efetivado pela Justiça Eleitoral após a promulgação da
tração desse fundo. Constituição.
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8c§'%!YZ&*"&'"&..-# § 2o Na ausência de norma legal específica, caberá ao
Tribunal Superior Eleitoral editar as normas necessá-
ATO DAS DISPOSIÇÕES rias à realização das eleições de 1988, respeitada a
CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS legislação vigente.
§ 3o Os atuais parlamentares federais e estaduais elei-
Art. 1o O Presidente da República, o Presidente do Su-
tos Vice-Prefeitos, se convocados a exercer a função de
premo Tribunal Federal e os membros do Congresso
Prefeito, não perderão o mandato parlamentar.
Nacional prestarão o compromisso de manter, defen-
der e cumprir a Constituição, no ato e na data de sua § 4o O número de vereadores por município será fixado,
promulgação. para a representação a ser eleita em 1988, pelo respec-
ADCT – Arts. 6o a 10 101

tivo Tribunal Regional Eleitoral, respeitados os limites gentes e representantes sindicais que, por motivos ex-
estipulados no artigo 29, IV, da Constituição. clusivamente políticos, tenham sido punidos, demitidos
§ 5 o Para as eleições de 15 de novembro de 1988, ou compelidos ao afastamento das atividades remune-
ressalvados os que já exercem mandato eletivo, são radas que exerciam, bem como aos que foram impedi-
inelegíveis para qualquer cargo, no território de juris- dos de exercer atividades profissionais em virtude de
dição do titular, o cônjuge e os parentes por consan- pressões ostensivas ou expedientes oficiais sigilosos.
guinidade ou afinidade, até o segundo grau, ou por § 3 o Aos cidadãos que foram impedidos de exercer,
adoção, do Presidente da República, do Governador na vida civil, atividade profissional específica, em de-
de Estado, do Governador do Distrito Federal e do corrência das Portarias Reservadas do Ministério da
Prefeito que tenham exercido mais da metade do Aeronáutica no S-50-GM5, de 19 de junho de 1964, e
mandato. n o S-285-GM5 será concedida reparação de natureza
econômica, na forma que dispuser lei de iniciativa do
Art. 6o Nos seis meses posteriores à promulgação da
Congresso Nacional e a entrar em vigor no prazo de
Constituição, parlamentares federais, reunidos em
doze meses a contar da promulgação da Constituição.
número não inferior a trinta, poderão requerer ao
Tribunal Superior Eleitoral o registro de novo parti- § 4o Aos que, por força de atos institucionais, tenham
do político, juntando ao requerimento o manifesto, o exercido gratuitamente mandato eletivo de vereador
estatuto e o programa devidamente assinados pelos serão computados, para efeito de aposentadoria no
requerentes. serviço público e Previdência Social, os respectivos
períodos.
§ 1o O registro provisório, que será concedido de plano
pelo Tribunal Superior Eleitoral, nos termos deste arti- § 5o A anistia concedida nos termos deste artigo apli-
go, defere ao novo partido todos os direitos, deveres e ca-se aos servidores públicos civis e aos empregados
prerrogativas dos atuais, entre eles o de participar, sob em todos os níveis de governo ou em suas fundações,
legenda própria, das eleições que vierem a ser realiza- empresas públicas ou empresas mistas sob controle
das nos doze meses seguintes à sua formação. estatal, exceto nos Ministérios militares, que tenham
sidos punidos ou demitidos por atividades profissio-
§ 2o O novo partido perderá automaticamente seu re- nais interrompidas em virtude de decisão de seus
gistro provisório se, no prazo de vinte e quatro meses, trabalhadores, bem como em decorrência do Decreto-
contados de sua formação, não obtiver registro defi- lei no 1.632, de 4 de agosto de 1978, ou por motivos
nitivo no Tribunal Superior Eleitoral, na forma que a exclusivamente políticos, assegurada a readmissão
lei dispuser. dos que foram atingidos a partir de 1979, observado
Art. 7o O Brasil propugnará pela formação de um Tribu- o disposto no § 1o.
nal Internacional dos Direitos Humanos. C DgZ[Zg^Yd9ZXgZid"aZ^[d^gZkd\VYdeZaVAZ^c§,#,-(!
C 9ZX#c§)#(--!YZ'*"."'%%'!egdbja\Vd:hiVijidYZ YZ'-"+"&.-.AZ^YZ<gZkZ#
GdbVYdIg^WjcVaEZcVa>ciZgcVX^dcVa# Art. 9o Os que, por motivos exclusivamente políticos,
C 9ZX#c§)#)+(!YZ-"&&"'%%'!egdbja\VV9ZXaVgVd foram cassados ou tiveram seus direitos políticos sus-
YZGZXdc]ZX^bZcidYV8dbeZi„cX^VDWg^\Vi‹g^VYV pensos no período de 15 de julho a 31 de dezembro
8dgiZ >ciZgVbZg^XVcV Zb idYdh dh XVhdh gZaVi^kdh |
^ciZgegZiVddjVea^XVdYV8dckZcd6bZg^XVcV
de 1969, por ato do então Presidente da República,
hdWgZ9^gZ^idh=jbVcdh# poderão requerer ao Supremo Tribunal Federal o re-
conhecimento dos direitos e vantagens interrompidos
Art. 8 o É concedida anistia aos que, no período de pelos atos punitivos, desde que comprovem terem sido ADCT
18 de setembro de 1946 até a data da promulgação estes eivados de vício grave.
da Constituição, foram atingidos, em decorrência de
motivação exclusivamente política, por atos de exce- Parágrafo único. O Supremo Tribunal Federal proferirá
ção, institucionais ou complementares, aos que foram a decisão no prazo de cento e vinte dias, a contar do
abrangidos pelo Decreto Legislativo n o 18, de 15 de pedido do interessado.
dezembro de 1961, e aos atingidos pelo Decreto-Lei Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a
n o 864, de 12 de setembro de 1969, asseguradas as que se refere o artigo 7o, I, da Constituição:
promoções, na inatividade, ao cargo, emprego, posto
I – fica limitada a proteção nele referida ao aumento,
ou graduação a que teriam direito se estivessem em
para quatro vezes, da porcentagem prevista no artigo
serviço ativo, obedecidos os prazos de permanência
6 o, caput e § 1 o, da Lei n o 5.107, de 13 de setembro
em atividade previstos nas leis e regulamentos vigen-
de 1966;
tes, respeitadas as características e peculiaridades das
carreiras dos servidores públicos civis e militares e ob- C 6gZ[Zg^YVAZ^[d^gZkd\VYVeZaVAZ^c§,#-(.!YZ&'"&%"
servados os respectivos regimes jurídicos. &.-.!ZZhhVeZaVAZ^c§-#%(+!YZ&&"*"&..%#
C 6gi#&-YVAZ^c§-#%(+!YZ&&"*"&..%AZ^Yd;<IH#
C AZ^ c§ &%#**.! YZ &("&&"'%%'! gZ\jaVbZciV ZhiZ
Vgi^\d# II – fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa
C Hb#c§+,)YdHI;# causa:
§ 1 o O disposto neste artigo somente gerará efeitos a) do empregado eleito para cargo de direção de co-
financeiros a partir da promulgação da Constituição, missões internas de prevenção de acidentes, desde
vedada a remuneração de qualquer espécie em caráter o registro de sua candidatura até um ano após o
retroativo. final de seu mandato;
§ 2 o Ficam assegurados os benefícios estabelecidos C Hb#c§+,+YdHI;#
neste artigo aos trabalhadores do setor privado, diri- C Hb#c§((.YdIHI#
102 ADCT – Arts. 11 a 13

b) da empregada gestante, desde a confirmação da Art. 13. É criado o Estado do Tocantins, pelo desmem-
gravidez até cinco meses após o parto. bramento da área descrita neste artigo, dando-se sua
§ 1 o Até que a lei venha a disciplinar o disposto no instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição
artigo 7o, XIX, da Constituição, o prazo da licença-pa- prevista no § 3 o, mas não antes de 1 o de janeiro de
ternidade a que se refere o inciso é de cinco dias. 1989.
§ 2o Até ulterior disposição legal, a cobrança das con- § 1 o O Estado do Tocantins integra a Região Norte e
tribuições para o custeio das atividades dos sindicatos limita-se com o Estado de Goiás pelas divisas norte
rurais será feita juntamente com a do imposto territo- dos Municípios de São Miguel do Araguaia, Porangatu,
rial rural, pelo mesmo órgão arrecadador. Formoso, Minaçu, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás
e Campos Belos, conservando a leste, norte e oeste as
§ 3 o Na primeira comprovação do cumprimento das
obrigações trabalhistas pelo empregador rural, na for- divisas atuais de Goiás com os Estados da Bahia, Piauí,
ma do artigo 233, após a promulgação da Constituição, Maranhão, Pará e Mato Grosso.
será certificada perante a Justiça do Trabalho a regula- § 2 o O Poder Executivo designará uma das cidades
ridade do contrato e das atualizações das obrigações do Estado para sua Capital provisória até a aprova-
trabalhistas de todo o período. ção da sede definitiva do governo pela Assembleia
C DgZ[Zg^YdVgi#'(([d^gZkd\VYdeZaV:8c§'-!YZ'*" Constituinte.
*"'%%%# § 3o O Governador, o Vice-Governador, os Senadores,
Art. 11. Cada Assembleia Legislativa, com poderes os Deputados Federais e os Deputados Estaduais serão
constituintes, elaborará a Constituição do Estado, no eleitos, em um único turno, até setenta e cinco dias
prazo de um ano, contado da promulgação da Consti- após a promulgação da Constituição, mas não antes
tuição Federal, obedecidos os princípios desta. de 15 de novembro de 1988, a critério do Tribunal Su-
Parágrafo único. Promulgada a Constituição do Estado, perior Eleitoral, obedecidas, entre outras, as seguintes
caberá à Câmara Municipal, no prazo de seis meses, normas:
votar a Lei Orgânica respectiva, em dois turnos de dis- I – o prazo de filiação partidária dos candidatos será
cussão e votação, respeitado o disposto na Constitui- encerrado setenta e cinco dias antes da data das
ção Federal e na Constituição Estadual. eleições;
Art. 12. Será criada, dentro de noventa dias da pro- II – as datas das convenções regionais partidárias des-
mulgação da Constituição, Comissão de Estudos Ter- tinadas a deliberar sobre coligações e escolha de can-
ritoriais, com dez membros indicados pelo Congresso didatos, de apresentação de requerimento de registro
Nacional e cinco pelo Poder Executivo, com a finalida- dos candidatos escolhidos e dos demais procedimentos
de de apresentar estudos sobre o território nacional legais serão fixadas em calendário especial, pela Jus-
e anteprojetos relativos a novas unidades territoriais, tiça Eleitoral;
notadamente na Amazônia Legal e em áreas pendentes III – são inelegíveis os ocupantes de cargos estaduais
de solução. ou municipais que não se tenham deles afastado, em
caráter definitivo, setenta e cinco dias antes da data
§ 1 o No prazo de um ano, a Comissão submeterá ao
das eleições previstas neste parágrafo;
Congresso Nacional os resultados de seus estudos
IV – ficam mantidos os atuais diretórios regionais dos
para, nos termos da Constituição, serem apreciados
nos doze meses subsequentes, extinguindo-se logo partidos políticos do Estado de Goiás, cabendo às Co-
após. missões Executivas Nacionais designar comissões pro-
visórias no Estado do Tocantins, nos termos e para os
§ 2o Os Estados e os Municípios deverão, no prazo de fins previstos na lei.
três anos, a contar da promulgação da Constituição,
promover, mediante acordo ou arbitramento, a demar- § 4o Os mandatos do Governador, do Vice-Governador,
cação de suas linhas divisórias atualmente litigiosas, dos Deputados Federais e Estaduais eleitos na forma
podendo para isso fazer alterações e compensações do parágrafo anterior extinguir-se-ão concomitan-
de área que atendam aos acidentes naturais, critérios temente aos das demais Unidades da Federação; o
históricos, conveniências administrativas e comodida- mandato do Senador eleito menos votado extinguir-
de das populações limítrofes. se-á nessa mesma oportunidade, e os dos outros dois,
juntamente com os dos Senadores eleitos em 1986 nos
§ 3 o Havendo solicitação dos Estados e Municípios demais Estados.
interessados, a União poderá encarregar-se dos traba-
lhos demarcatórios. § 5o A Assembleia Estadual Constituinte será instalada
no quadragésimo sexto dia da eleição de seus inte-
§ 4o Se, decorrido o prazo de três anos, a contar da pro-
grantes, mas não antes de 1o de janeiro de 1989, sob a
mulgação da Constituição, os trabalhos demarcatórios
presidência do Presidente do Tribunal Regional Eleito-
não tiverem sido concluídos, caberá à União determi-
ral do Estado de Goiás, e dará posse, na mesma data,
nar os limites das áreas litigiosas.
ao Governador e ao Vice-Governador eleitos.
§ 5 o Ficam reconhecidos e homologados os atuais li-
§ 6 o Aplicam-se à criação e instalação do Estado do
mites do Estado do Acre com os Estados do Amazonas
e de Rondônia, conforme levantamentos cartográficos Tocantins, no que couber, as normas legais disciplina-
e geodésicos realizados pela Comissão Tripartite inte- doras da divisão do Estado de Mato Grosso, observado
grada por representantes dos Estados e dos serviços o disposto no artigo 234 da Constituição.
técnico-especializados do Instituto Brasileiro de Geo- § 7o Fica o Estado de Goiás liberado dos débitos e en-
grafia e Estatística. cargos decorrentes de empreendimentos no território
ADCT – Arts. 14 a 23 103

do novo Estado, e autorizada a União, a seu critério, a instalação da Assembleia Nacional Constituinte, que
assumir os referidos débitos. tenha por objeto a concessão de estabilidade a servi-
Art. 14. Os Territórios Federais de Roraima e do Amapá dor admitido sem concurso público, da administração
são transformados em Estados Federados, mantidos direta ou indireta, inclusive das fundações instituídas
seus atuais limites geográficos. e mantidas pelo Poder Público.
§ 1o A instalação dos Estados dar-se-á com a posse dos Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Es-
Governadores eleitos em 1990. tados, do Distrito Federal e dos Municípios, da adminis-
tração direta, autárquica e das fundações públicas, em
§ 2 Aplicam-se à transformação e instalação dos Esta-
o
exercício na data da promulgação da Constituição, há
dos de Roraima e Amapá as normas e critérios seguidos pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham
na criação do Estado de Rondônia, respeitado o dispos- sido admitidos na forma regulada no artigo 37, da Cons-
to na Constituição e neste Ato. tituição, são considerados estáveis no serviço público.
§ 3 o O Presidente da República, até quarenta e cinco C D?YVH79>">YdIHIc§(+)#
dias após a promulgação da Constituição, encami-
nhará à apreciação do Senado Federal os nomes dos § 1o O tempo de serviço dos servidores referidos neste
Governadores dos Estados de Roraima e do Amapá artigo será contado como título quando se submeterem
que exercerão o Poder Executivo até a instalação a concurso para fins de efetivação, na forma da lei.
dos novos Estados com a posse dos Governadores § 2 o O disposto neste artigo não se aplica aos ocu-
eleitos. pantes de cargos, funções e empregos de confiança
§ 4 o Enquanto não concretizada a transformação em ou em comissão, nem aos que a lei declare de livre
Estados, nos termos deste artigo, os Territórios Fede- exoneração, cujo tempo de serviço não será compu-
rais de Roraima e do Amapá serão beneficiados pela tado para os fins do caput deste artigo, exceto se se
transferência de recursos prevista nos artigos 159, I, a, tratar de servidor.
da Constituição, e 34, § 2o, II, deste Ato. § 3o O disposto neste artigo não se aplica aos profes-
Art. 15. Fica extinto o Território Federal de Fernando sores de nível superior, nos termos da lei.
de Noronha, sendo sua área reincorporada ao Estado Art. 20. Dentro de cento e oitenta dias, proceder-se-á
de Pernambuco. à revisão dos direitos dos servidores públicos inativos
Art. 16. Até que se efetive o disposto no artigo 32, § 2o, e pensionistas e à atualização dos proventos e pen-
da Constituição, caberá ao Presidente da República, sões a eles devidos, a fim de ajustá-los ao disposto
com a aprovação do Senado Federal, indicar o Gover- na Constituição.
nador e o Vice-Governador do Distrito Federal. C :8 c§ )&! YZ &."&'"'%%(! Y^heZ hdWgZ V GZ[dgbV
EgZk^YZcX^{g^V#
§ 1o A competência da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, até que se instale, será exercida pelo Senado C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh
EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^"
Federal.
XVh;ZYZgV^h#
§ 2o A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial do Distrito Federal, enquan-
Art. 21. Os juízes togados de investidura limitada no
tempo, admitidos mediante concurso público de pro-
to não for instalada a Câmara Legislativa, será exercida
vas e títulos e que estejam em exercício na data da
pelo Senado Federal, mediante controle externo, com o
promulgação da Constituição, adquirem estabilidade,
ADCT
auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal, obser-
vado o disposto no artigo 72 da Constituição. observado o estágio probatório, e passam a compor
quadro em extinção, mantidas as competências, prer-
§ 3o Incluem-se entre os bens do Distrito Federal aque- rogativas e restrições da legislação a que se achavam
les que lhe vierem a ser atribuídos pela União na forma submetidos, salvo as inerentes à transitoriedade da
da lei. investidura.
Art. 17. Os vencimentos, a remuneração, as vantagens Parágrafo único. A aposentadoria dos juízes de que tra-
e os adicionais, bem como os proventos de aposen- ta este artigo regular-se-á pelas normas fixadas para
tadoria que estejam sendo percebidos em desacordo os demais juízes estaduais.
com a Constituição serão imediatamente reduzidos
aos limites dela decorrentes, não se admitindo, neste Art. 22. É assegurado aos defensores públicos investi-
caso, invocação de direito adquirido ou percepção de dos na função até a data de instalação da Assembleia
excesso a qualquer título. Nacional Constituinte o direito de opção pela carreira,
com a observância das garantias e vedações previstas
C 6gi#.§YV:8c§)&!YZ&."&'"'%%(#
no artigo 134, parágrafo único, da Constituição.
§ 1o É assegurado o exercício cumulativo de dois car- C DgZ[Zg^YdeVg{\gV[dc^Xd[d^gZcjbZgVYdeVgV˜&§!
gos ou empregos privativos de médico que estejam eZaV:8c§)*!YZ-"&'"'%%)#
sendo exercidos por médico militar na administração
pública direta ou indireta. Art. 23. Até que se edite a regulamentação do artigo
21, XVI, da Constituição, os atuais ocupantes do cargo
§ 2o É assegurado o exercício cumulativo de dois car- de Censor Federal continuarão exercendo funções com
gos ou empregos privativos de profissionais de saúde este compatíveis, no Departamento de Polícia Federal,
que estejam sendo exercidos na administração pública observadas as disposições constitucionais.
direta ou indireta.
C AZ^c§.#+--!YZ+","&..-!Y^heZhdWgZVZmi^cdYdh
Art. 18. Ficam extintos os efeitos jurídicos de qualquer XVg\dhYZ8Zchdg;ZYZgVaZdZcfjVYgVbZcidYZhZjh
ato legislativo ou administrativo, lavrado a partir da dXjeVciZh#
104 ADCT – Arts. 24 a 29

Parágrafo único. A lei referida disporá sobre o apro- II – pela nomeação dos Ministros que sejam necessários
veitamento dos Censores Federais, nos termos deste para completar o número estabelecido na Constituição.
artigo. § 3 o Para os efeitos do disposto na Constituição, os
Art. 24. A União, os Estados, o Distrito Federal e os atuais Ministros do Tribunal Federal de Recursos serão
Municípios editarão leis que estabeleçam critérios considerados pertencentes à classe de que provieram,
para a compatibilização de seus quadros de pessoal quando de sua nomeação.
ao disposto no artigo 39 da Constituição e à reforma § 4o Instalado o Tribunal, os Ministros aposentados do
administrativa dela decorrente, no prazo de dezoito Tribunal Federal de Recursos tornar-se-ão, automati-
meses, contados da sua promulgação. camente, Ministros aposentados do Superior Tribunal
Art. 25. Ficam revogados, a partir de cento e oitenta de Justiça.
dias da promulgação da Constituição, sujeito este pra- § 5o Os Ministros a que se refere o § 2o, II, serão indica-
zo a prorrogação por lei, todos os dispositivos legais dos em lista tríplice pelo Tribunal Federal de Recursos,
que atribuam ou deleguem a órgão do Poder Executivo observado o disposto no artigo 104, parágrafo único,
competência assinalada pela Constituição ao Congres- da Constituição.
so Nacional, especialmente no que tange à: § 6o Ficam criados cinco Tribunais Regionais Federais, a
I – ação normativa; serem instalados no prazo de seis meses a contar da pro-
II – alocação ou transferência de recursos de qualquer mulgação da Constituição, com a jurisdição e sede que
espécie. lhes fixar o Tribunal Federal de Recursos, tendo em conta
o número de processos e sua localização geográfica.
§ 1o Os decretos-leis em tramitação no Congresso Na-
C AZ^c§,#,',!YZ."&"&.-.!Y^heZhdWgZVXdbedh^d
cional e por este não apreciados até a promulgação da
^c^X^VaYdhIg^WjcV^hGZ\^dcV^h;ZYZgV^hZhjV^chiVaV"
Constituição terão seus efeitos regulados da seguinte d!Xg^VdhgZheZXi^kdhfjVYgdhYZeZhhdVa#
forma:
§ 7o Até que se instalem os Tribunais Regionais Federais,
I – se editados até 2 de setembro de 1988, serão apre- o Tribunal Federal de Recursos exercerá a competência
ciados pelo Congresso Nacional no prazo de até cento a eles atribuída em todo o território nacional, cabendo-
e oitenta dias a contar da promulgação da Constitui- lhe promover sua instalação e indicar os candidatos a
ção, não computado o recesso parlamentar; todos os cargos da composição inicial, mediante lista
II – decorrido o prazo definido no inciso anterior, e não tríplice, podendo desta constar juízes federais de qual-
havendo apreciação, os decretos-leis ali mencionados quer região, observado o disposto no § 9o.
serão considerados rejeitados; § 8o É vedado, a partir da promulgação da Constituição,
III – nas hipóteses definidas nos incisos I e II, terão plena o provimento de vagas de Ministros do Tribunal Federal
validade os atos praticados na vigência dos respectivos de Recursos.
decretos-leis, podendo o Congresso Nacional, se neces-
sário, legislar sobre os efeitos deles remanescentes. § 9o Quando não houver juiz federal que conte o tempo
mínimo previsto no artigo 107, II, da Constituição, a
§ 2o Os decretos-leis editados entre 3 de setembro de promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco
1988 e a promulgação da Constituição serão convertidos, anos no exercício do cargo.
nesta data, em medidas provisórias, aplicando-se-lhes as
§ 10. Compete à Justiça Federal julgar as ações nela
regras estabelecidas no artigo 62, parágrafo único. propostas até a data da promulgação da Constituição,
C 6gi#+'!˜(§!YZhiV8dchi^ij^d# e aos Tribunais Regionais Federais bem como ao Su-
Art. 26. No prazo de um ano a contar da promulgação da perior Tribunal de Justiça julgar as ações rescisórias
Constituição, o Congresso Nacional promoverá, através das decisões até então proferidas pela Justiça Federal,
de Comissão Mista, exame analítico e pericial dos atos e inclusive daquelas cuja matéria tenha passado à com-
fatos geradores do endividamento externo brasileiro. petência de outro ramo do Judiciário.
C HbjaVhcdh(-!.&!&%)!&),Z&+*YdHI?#
§ 1o A Comissão terá a força legal de Comissão Parla-
mentar de Inquérito para os fins de requisição e con- Art. 28. Os juízes federais de que trata o artigo 123,
vocação, e atuará com o auxílio do Tribunal de Contas § 2o, da Constituição de 1967, com a redação dada pela
da União. Emenda Constitucional no 7, de 1977, ficam investidos
na titularidade de varas na Seção Judiciária para a qual
§ 2 o Apurada irregularidade, o Congresso Nacional tenham sido nomeados ou designados; na inexistência
proporá ao Poder Executivo a declaração de nulidade de vagas, proceder-se-á ao desdobramento das varas
do ato e encaminhará o processo ao Ministério Público existentes.
Federal, que formalizará, no prazo de sessenta dias, a C 9^hejc]VdVgi^\dX^iVYd/¸6aZ^edYZg{Vig^Wj^gV_j†oZh
ação cabível. [ZYZgV^hZmXajh^kVbZciZ[jcZhYZhjWhi^ij^d!Zb
Art. 27. O Superior Tribunal de Justiça será instalado jbVdjbV^hhZZh_jY^X^{g^VhZ!V^cYV!VhYZVjm†a^dV
sob a Presidência do Supremo Tribunal Federal. _j†oZhi^ijaVgZhYZKVgVh!fjVcYdcdhZZcXdcigVgZb
cdZmZgX†X^dYZhjWhi^ij^d¹#
§ 1o Até que se instale o Superior Tribunal de Justiça, o Su-
Parágrafo único. Para efeito de promoção por antigui-
premo Tribunal Federal exercerá as atribuições e compe-
dade, o tempo de serviço desses juízes será computado
tências definidas na ordem constitucional precedente. a partir do dia de sua posse.
§ 2o A composição inicial do Superior Tribunal de Jus- Art. 29. Enquanto não aprovadas as leis comple-
tiça far-se-á: mentares relativas ao Ministério Público e à Advo-
I – pelo aproveitamento dos Ministros do Tribunal Fe- cacia-Geral da União, o Ministério Público Federal,
deral de Recursos; a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, as Con-
ADCT – Arts. 30 a 34 105

sultorias Jurídicas dos Ministérios, as Procuradorias cada ano, no exato montante do dispêndio, títulos de
e Departamentos Jurídicos de autarquias federais dívida pública não computáveis para efeito do limite
com representação própria e os membros das Pro- global de endividamento.
curadorias das Universidades fundacionais públicas C Hb#c§&))YdHI?#
continuarão a exercer suas atividades na área das
respectivas atribuições. Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor
a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte ao da
C A8c§,(!YZ&%"'"&..(AZ^Dg\}c^XVYV6YkdXVX^V"<Z"
gVaYVJc^d# promulgação da Constituição, mantido, até então, o da
C A8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^XVYdB^c^hi‚g^dE"
Constituição de 1967, com a redação dada pela Emen-
Wa^XdYVJc^d# da no 1, de 1969, e pelas posteriores.
C 9ZX#c§,+,!YZ*"("&..(!Y^heZhdWgZVhVi^k^YVYZhYZ § 1o Entrarão em vigor com a promulgação da Consti-
XdcigdaZ^ciZgcdYV6YkdXVX^V"<ZgVaYVJc^d# tuição os artigos 148, 149, 150, 154, I, 156, III, e 159,
§ 1 o O Presidente da República, no prazo de cento e I, c, revogadas as disposições em contrário da Cons-
vinte dias, encaminhará ao Congresso Nacional projeto tituição de 1967 e das Emendas que a modificaram,
de lei complementar dispondo sobre a organização e o especialmente de seu artigo 25, III.
funcionamento da Advocacia-Geral da União. § 2o O Fundo de Participação dos Estados e do Distrito
§ 2o Aos atuais Procuradores da República, nos termos Federal e o Fundo de Participação dos Municípios obe-
da lei complementar, será facultada a opção, de forma decerão às seguintes determinações:
irretratável, entre as carreiras do Ministério Público I – a partir da promulgação da Constituição, os per-
Federal e da Advocacia-Geral da União. centuais serão, respectivamente, de dezoito por cento
§ 3o Poderá optar pelo regime anterior, no que respeita e de vinte por cento, calculados sobre o produto da
às garantias e vantagens, o membro do Ministério Pú- arrecadação dos impostos referidos no artigo 153, III e
blico admitido antes da promulgação da Constituição, IV, mantidos os atuais critérios de rateio até a entrada
observando-se, quanto às vedações, a situação jurídica em vigor da lei complementar a que se refere o artigo
na data desta. 161, II;
§ 4o Os atuais integrantes do quadro suplementar dos II – o percentual relativo ao Fundo de Participação dos
Ministérios Públicos do Trabalho e Militar que tenham Estados e do Distrito Federal será acrescido de um pon-
adquirido estabilidade nessas funções passam a inte- to percentual no exercício financeiro de 1989 e, a partir
grar o quadro da respectiva carreira. de 1990, inclusive, à razão de meio ponto por exercício,
§ 5o Cabe à atual Procuradoria-Geral da Fazenda Na- até 1992, inclusive, atingindo em 1993 o percentual
cional, diretamente ou por delegação, que pode ser ao estabelecido no artigo 159, I, a;
Ministério Público Estadual, representar judicialmen- III – o percentual relativo ao Fundo de Participação dos
te a União nas causas de natureza fiscal, na área da Municípios, a partir de 1989, inclusive, será elevado à
respectiva competência, até a promulgação das leis razão de meio ponto percentual por exercício financei-
complementares previstas neste artigo. ro, até atingir o estabelecido no artigo 159, I, b.
Art. 30. A legislação que criar a Justiça de Paz manterá § 3o Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o
os atuais juízes de paz até a posse dos novos titulares, Distrito Federal e os Municípios poderão editar as leis
assegurando-lhes os direitos e atribuições conferidos necessárias à aplicação do sistema tributário nacional
a estes, e designará o dia para a eleição prevista no nela previsto.
artigo 98, II, da Constituição. § 4o As leis editadas nos termos do parágrafo anterior ADCT
Art. 31. Serão estatizadas as serventias do foro judi- produzirão efeitos a partir da entrada em vigor do sis-
cial, assim definidas em lei, respeitados os direitos dos tema tributário nacional previsto na Constituição.
atuais titulares.
§ 5 o Vigente o novo sistema tributário nacional, fica
C AZ^c§-#.(*!YZ&-"&&"&..)AZ^YdhHZgk^dhCdiVg^V^h assegurada a aplicação da legislação anterior, no que
ZYZGZ\^higd#
não seja incompatível com ele e com a legislação refe-
Art. 32. O disposto no artigo 236 não se aplica aos rida nos §§ 3o e 4o.
serviços notariais e de registro que já tenham sido ofi- C Hb#c§++(YdHI;#
cializados pelo Poder Público, respeitando-se o direito
C Hb#c§&.-YdHI?#
de seus servidores.
§ 6o Até 31 de dezembro de 1989, o disposto no artigo
Art. 33. Ressalvados os créditos de natureza alimentar,
o valor dos precatórios judiciais pendentes de paga- 150, III, b, não se aplica aos impostos de que tratam
mento na data da promulgação da Constituição, in- os artigos 155, I, a e b, e 156, II e III, que podem ser
cluído o remanescente de juros e correção monetária, cobrados trinta dias após a publicação da lei que os
poderá ser pago em moeda corrente, com atualização, tenha instituído ou aumentado.
em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo C 8dbVVaiZgVdYZiZgb^cVYVeZaV:8c§(!YZ&,"("
máximo de oito anos, a partir de 1 o de julho de 1989, &..(!VgZ[Zg„cX^VVdVgi#&**!>!W!eVhhdjVhZgVd
por decisão editada pelo Poder Executivo até cento e Vgi#&**!>>#
oitenta dias da promulgação da Constituição. § 7 o Até que sejam fixadas em lei complementar, as
C GZh#Yd8C?cd.'!YZ&("&%"'%%.!Y^heZhdWgZV<Zh" alíquotas máximas do imposto municipal sobre vendas
idYZEgZXVi‹g^dhcd}bW^idYdEdYZg?jY^X^{g^d# a varejo de combustíveis líquidos e gasosos não exce-
C 6gi#.,!˜&*!Yd698I# derão a três por cento.
Parágrafo único. Poderão as entidades devedoras, para § 8 o Se, no prazo de sessenta dias contados da pro-
o cumprimento do disposto neste artigo, emitir, em mulgação da Constituição, não for editada a lei com-
106 ADCT – Arts. 35 a 40

plementar necessária à instituição do imposto de que IV – ao Congresso Nacional, ao Tribunal de Contas da


trata o artigo 155, I, b, os Estados e o Distrito Federal, União e ao Poder Judiciário;
mediante convênio celebrado nos termos da Lei Com- V – ao serviço da dívida da administração direta e
plementar no 24, de 7 de janeiro de 1975, fixarão nor- indireta da União, inclusive fundações instituídas e
mas para regular provisoriamente a matéria. mantidas pelo Poder Público Federal.
C 9ZVXdgYdXdbVcdkVgZYVdYVYVeZaV:8c§(!YZ § 2o Até a entrada em vigor da lei complementar a que
&,"("&..(!VgZ[Zg„cX^VVdVgi#&**!>!WeVhhdjVhZg se refere o artigo 165, § 9o, I e II, serão obedecidas as
Vgi#&**!>># seguintes normas:
C A8c§')!YZ,"&"&.,*!Y^heZhdWgZdhXdck„c^dheVgV
VXdcXZhhdYZ^hZcZhYZ^bedhidhdWgZdeZgVZh I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o
gZaVi^kVh|X^gXjaVdYZbZgXVYdg^Vh# final do primeiro exercício financeiro do mandato pre-
C A8c§-,!YZ&("."&..+AZ^@VcY^g¶>8BH# sidencial subsequente, será encaminhado até quatro
C Hb#c§&.-YdHI?#
meses antes do encerramento do primeiro exercício fi-
nanceiro e devolvido para sanção até o encerramento
§ 9o Até que lei complementar disponha sobre a maté- da sessão legislativa;
ria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será
condição de contribuintes ou de substitutos tributários, encaminhado até oito meses e meio antes do encerra-
serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto mento do exercício financeiro e devolvido para sanção
de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra até o encerramento do primeiro período da sessão
Unidade da Federação, pelo pagamento do Imposto so- legislativa;
bre Operações Relativas à Circulação de mercadorias III – o projeto de lei orçamentária da União será en-
incidente sobre energia elétrica, desde a produção ou caminhado até quatro meses antes do encerramento
importação até a última operação, calculado o imposto do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
sobre o preço então praticado na operação final e asse- encerramento da sessão legislativa.
gurado seu recolhimento ao Estado ou ao Distrito Fede-
ral, conforme o local onde deva ocorrer essa operação. Art. 36. Os fundos existentes na data da promulgação
da Constituição, excetuados os resultantes de isenções
§ 10. Enquanto não entrar em vigor a lei prevista no fiscais que passem a integrar patrimônio privado e os
artigo 159, I, c, cuja promulgação se fará até 31 de de- que interessem à defesa nacional, extinguir-se-ão, se
zembro de 1989, é assegurada a aplicação dos recursos não forem ratificados pelo Congresso Nacional no pra-
previstos naquele dispositivo da seguinte maneira: zo de dois anos.
C AZ^c§,#-',!YZ',"."&.-.!gZ\jaVbZciVdVgi#&*.! Art. 37. A adaptação ao que estabelece o artigo 167,
^cX^hd>!Va†cZVX!YZhiV8dchi^ij^d!^chi^ij^d;jcYd
III, deverá processar-se no prazo de cinco anos, redu-
8dchi^ijX^dcVaYZ;^cVcX^VbZcidYdCdgiZ¶;CD!d
;jcYd8dchi^ijX^dcVaYZ;^cVcX^VbZcidYdCdgYZhiZ
zindo-se o excesso à base de, pelo menos, um quinto
¶;C:Zd;jcYd8dchi^ijX^dcVaYZ;^cVcX^VbZcidYd por ano.
8Zcigd"DZhiZ¶;8D# Art. 38. Até a promulgação da lei complementar referi-
I – seis décimos por cento na Região Norte, através do da no artigo 169, a União, os Estados, o Distrito Federal
Banco da Amazônia S/A; e os Municípios não poderão despender com pessoal
II – um inteiro e oito décimos por cento na Região Nor- mais do que sessenta e cinco por cento do valor das
deste, através do Banco do Nordeste do Brasil S/A; respectivas receitas correntes.
III – seis décimos por cento na Região Centro-Oeste, Parágrafo único. A União, os Estados, o Distrito Federal
através do Banco do Brasil S/A. e os Municípios, quando a respectiva despesa de pes-
§ 11. Fica criado, nos termos da lei, o Banco de Desen- soal exceder o limite previsto neste artigo, deverão re-
volvimento do Centro-Oeste, para dar cumprimento, na tornar àquele limite, reduzindo o percentual excedente
referida região, ao que determinam os artigos 159, I, c, à razão de um quinto por ano.
e 192, § 2o, da Constituição. Art. 39. Para efeito do cumprimento das disposições
C DgZ[Zg^Yd˜'§[d^gZkd\VYdeZaV:8c§)%!YZ'."*" constitucionais que impliquem variações de despesas
'%%(# e receitas da União, após a promulgação da Constitui-
§ 12. A urgência prevista no artigo 148, II, não preju- ção, o Poder Executivo deverá elaborar e o Poder Legis-
dica a cobrança do empréstimo compulsório instituí- lativo apreciar projeto de revisão da lei orçamentária
do, em benefício das Centrais Elétricas Brasileiras S/A referente ao exercício financeiro de 1989.
(ELETROBRÁS), pela Lei n o 4.156, de 28 de novembro Parágrafo único. O Congresso Nacional deverá votar
de 1962, com as alterações posteriores. no prazo de doze meses a lei complementar prevista
Art. 35. O disposto no artigo 165, § 7o, será cumpri- no artigo 161, II.
do de forma progressiva, no prazo de até dez anos, Art. 40. É mantida a Zona Franca de Manaus, com suas
distribuindo-se os recursos entre as regiões macroeco- características de área livre de comércio, de exporta-
nômicas em razão proporcional à população, a partir ção e importação, e de incentivos fiscais, pelo prazo
da situação verificada no biênio 1986/1987. de vinte e cinco anos, a partir da promulgação da
§ 1o Para aplicação dos critérios de que trata este arti- Constituição.
go, excluem-se das despesas totais as relativas: C 6gi#.'Yd698IVXgZhXZYZoVcdhVdegVod[^mVYdcZh"
iZVgi^\d#
I – aos projetos considerados prioritários no plano C 9ZX#c§'%*!YZ*"."&..&!Y^heZhdWgZVVegZhZciV"
plurianual; dYZ\j^VhYZ^bedgiVddjYdXjbZcidYZZ[Z^id
II – à segurança e defesa nacional; Zfj^kVaZciZ!cVOdcV;gVcXVYZBVcVjhZhjheZcYZV
III – à manutenção dos órgãos federais no Distrito [^mVdYZa^b^iZhb{m^bdh\adWV^hVcjV^hYZ^bedgiV"
Federal; d!YjgVciZdegVodYZfjZigViVZhiZVgi^\d#
ADCT – Arts. 41 a 47 107

Parágrafo único. Somente por lei federal podem ser lavra ou potenciais de energia hidráulica, desde que
modificados os critérios que disciplinaram ou venham a energia e o produto da lavra sejam utilizados nos
a disciplinar a aprovação dos projetos na Zona Franca respectivos processos industriais.
de Manaus.
Art. 45. Ficam excluídas do monopólio estabelecido
Art. 41. Os Poderes Executivos da União, dos Estados, pelo artigo 177, II, da Constituição as refinarias em
do Distrito Federal e dos Municípios reavaliarão todos funcionamento no País amparadas pelo artigo 43 e
os incentivos fiscais de natureza setorial ora em vigor, nas condições do artigo 45 da Lei n o 2.004, de 3 de
propondo aos Poderes Legislativos respectivos as me- outubro de 1953.
didas cabíveis.
C 6gZ[Zg^YVAZ^[d^gZkd\VYVeZaVAZ^c§.#),-!YZ+"-"
C 6gih#&*&!>!&**!M>>!\!&.*!˜(§!Z'',!˜(§!K>!YZhiV &..,#
8dchi^ij^d#
C AZ^c§-#)%'!YZ-"&"&..'!gZhiVWZaZXZdh^cXZci^kdh
Parágrafo único. Ficam ressalvados da vedação do arti-
[^hXV^hfjZbZcX^dcV# go 177, § 1o, os contratos de risco feitos com a Petróleo
Brasileiro S/A (PETROBRAS), para pesquisa de petró-
§ 1o Considerar-se-ão revogados após dois anos, a par- leo, que estejam em vigor na data da promulgação da
tir da data da promulgação da Constituição, os incen- Constituição.
tivos que não forem confirmados por lei.
Art. 46. São sujeitos à correção monetária desde o ven-
§ 2 o A revogação não prejudicará os direitos que já
cimento, até seu efetivo pagamento, sem interrupção
tiverem sido adquiridos, àquela data, em relação a
incentivos concedidos sob condição e com prazo ou suspensão, os créditos junto a entidades submeti-
certo. das aos regimes de intervenção ou liquidação extraju-
dicial, mesmo quando esses regimes sejam convertidos
§ 3o Os incentivos concedidos por convênio entre Esta- em falência.
dos, celebrados nos termos do artigo 23, § 6o, da Cons-
C Hb#c§(%)YdIHI#
tituição de 1967, com a redação da Emenda no 1, de 17
de outubro de 1969, também deverão ser reavaliados Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se
e reconfirmados nos prazos deste artigo. também:
Art. 42. Durante 25 (vinte e cinco) anos, a União apli- I – às operações realizadas posteriormente à decreta-
cará, dos recursos destinados à irrigação: ção dos regimes referidos no caput deste artigo;
C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )(! YZ &*")" II – às operações de empréstimo, financiamento, refi-
'%%)# nanciamento, assistência financeira de liquidez, cessão
ou sub-rogação de créditos ou cédulas hipotecárias,
I – vinte por cento na Região Centro-Oeste; efetivação de garantia de depósitos do público ou
II – cinquenta por cento na Região Nordeste, preferen- de compra de obrigações passivas, inclusive as re-
cialmente no semiárido. alizadas com recursos de fundos que tenham essas
Art. 43. Na data da promulgação da lei que disciplinar destinações;
a pesquisa e a lavra de recursos e jazidas minerais, III – aos créditos anteriores à promulgação da Cons-
ou no prazo de um ano, a contar da promulgação da tituição;
Constituição, tornar-se-ão sem efeito as autorizações, IV – aos créditos das entidades da administração pú-
concessões e demais títulos atributivos de direitos blica anteriores à promulgação da Constituição, não
minerários, caso os trabalhos de pesquisa ou de lavra liquidados até 1o de janeiro de 1988.
não hajam sido comprovadamente iniciados nos prazos Art. 47. Na liquidação dos débitos, inclusive suas
legais ou estejam inativos. ADCT
renegociações e composições posteriores, ainda que
C AZ^c§,#--+!YZ'%"&&"&.-.!gZ\jaVbZciVZhiZVgi^\d# ajuizados, decorrentes de quaisquer empréstimos con-
Art. 44. As atuais empresas brasileiras titulares de cedidos por bancos e por instituições financeiras, não
autorização de pesquisa, concessão de lavra de recur- existirá correção monetária desde que o empréstimo
sos minerais e de aproveitamento dos potenciais de tenha sido concedido:
energia hidráulica em vigor terão quatro anos, a partir I – aos micro e pequenos empresários ou seus estabe-
da promulgação da Constituição, para cumprir os re- lecimentos no período de 28 de fevereiro de 1986 a 28
quisitos do artigo 176, § 1o. de fevereiro de 1987;
§ 1o Ressalvadas as disposições de interesse nacional II – aos mini, pequenos e médios produtores rurais no
previstas no texto constitucional, as empresas brasilei- período de 28 de fevereiro de 1986 a 31 de dezembro
ras ficarão dispensadas do cumprimento do disposto de 1987, desde que relativos a crédito rural.
no artigo 176, § 1o, desde que, no prazo de até quatro § 1o Consideram-se, para efeito deste artigo, microem-
anos da data da promulgação da Constituição, tenham presas as pessoas jurídicas e as firmas individuais com
o produto de sua lavra e beneficiamento destinado a receitas anuais de até dez mil Obrigações do Tesouro
industrialização no território nacional, em seus pró- Nacional, e pequenas empresas as pessoas jurídicas e
prios estabelecimentos ou em empresa industrial con- as firmas individuais com receita anual de até vinte e
troladora ou controlada. cinco mil Obrigações do Tesouro Nacional.
§ 2o Ficarão também dispensadas do cumprimento do C 6gi#&,.YZhiV8dchi^ij^d#
disposto no artigo 176, § 1 o, as empresas brasileiras § 2o A classificação de mini, pequeno e médio produtor
titulares de concessão de energia hidráulica para uso rural será feita obedecendo-se às normas de crédito
em seu processo de industrialização. rural vigentes à época do contrato.
§ 3o As empresas brasileiras referidas no § 1o somente § 3o A isenção da correção monetária a que se refere
poderão ter autorizações de pesquisa e concessões de este artigo só será concedida nos seguintes casos:
108 ADCT – Arts. 48 a 53

I – se a liquidação do débito inicial, acrescido de juros Art. 50. Lei agrícola a ser promulgada no prazo de um
legais e taxas judiciais, vier a ser efetivada no prazo ano disporá, nos termos da Constituição, sobre os ob-
de noventa dias, a contar da data da promulgação da jetivos e instrumentos de política agrícola, prioridades,
Constituição; planejamento de safras, comercialização, abastecimen-
II – se a aplicação dos recursos não contrariar a fina- to interno, mercado externo e instituição de crédito
lidade do financiamento, cabendo o ônus da prova à fundiário.
instituição credora; C AZ^c§-#&,&!YZ&,"&"&..&AZ^YVEda†i^XV6\g†XdaV#
III – se não for demonstrado pela instituição credora
Art. 51. Serão revistos pelo Congresso Nacional, atra-
que o mutuário dispõe de meios para o pagamento
vés de Comissão Mista, nos três anos a contar da data
de seu débito, excluído desta demonstração seu esta-
da promulgação da Constituição, todas as doações,
belecimento, a casa de moradia e os instrumentos de vendas e concessões de terras públicas com área supe-
trabalho e produção; rior a três mil hectares, realizadas no período de 1o de
IV – se o financiamento inicial não ultrapassar o limite janeiro de 1962 a 31 de dezembro de 1987.
de cinco mil Obrigações do Tesouro Nacional;
V – se o beneficiário não for proprietário de mais de § 1o No tocante às vendas, a revisão será feita com base
cinco módulos rurais. exclusivamente no critério de legalidade da operação.
§ 4o Os benefícios de que trata este artigo não se es- § 2o No caso de concessões e doações, a revisão obe-
tendem aos débitos já quitados e aos devedores que decerá aos critérios de legalidade e de conveniência
sejam constituintes. do interesse público.
§ 5o No caso de operações com prazos de vencimento § 3o Nas hipóteses previstas nos parágrafos anteriores,
comprovada a ilegalidade, ou havendo interesse pú-
posteriores à data-limite de liquidação da dívida, ha-
blico, as terras reverterão ao patrimônio da União, dos
vendo interesse do mutuário, os bancos e as institui-
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
ções financeiras promoverão, por instrumento próprio,
alteração nas condições contratuais originais de forma Art. 52. Até que sejam fixadas as condições do art. 192,
a ajustá-las ao presente benefício. são vedados:
§ 6 o A concessão do presente benefício por bancos C 8Veji Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )%! YZ '."*"
'%%(#
comerciais privados em nenhuma hipótese acarretará
ônus para o Poder Público, ainda que através de refinan- I – a instalação, no País, de novas agências de institui-
ciamento e repasse de recursos pelo Banco Central. ções financeiras domiciliadas no exterior;
II – o aumento do percentual de participação, no ca-
§ 7o No caso de repasse a agentes financeiros oficiais pital de instituições financeiras com sede no País, de
ou cooperativas de crédito, o ônus recairá sobre a fonte pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas
de recursos originária. no exterior.
Art. 48. O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte Parágrafo único. A vedação a que se refere este artigo
dias da promulgação da Constituição, elaborará Códi- não se aplica às autorizações resultantes de acordos
go de Defesa do Consumidor. internacionais, de reciprocidade, ou de interesse do
C AZ^ c§ -#%,-! YZ &&"."&..% 8‹Y^\d YZ 9Z[ZhV Yd Governo brasileiro.
8dchjb^Ydg#
Art. 53. Ao ex-combatente que tenha efetivamente par-
Art. 49. A lei disporá sobre o instituto da enfiteuse em ticipado de operações bélicas durante a Segunda Guerra
imóveis urbanos, sendo facultada aos foreiros, no caso Mundial, nos termos da Lei no 5.315, de 12 de setembro
de sua extinção, a remição dos aforamentos mediante de 1967, serão assegurados os seguintes direitos:
aquisição do domínio direto, na conformidade do que C AZ^c§-#%*.!YZ)","&..%!Y^heZhdWgZVeZchdZh"
dispuserem os respectivos contratos. eZX^VaYZk^YVVdhZm"XdbWViZciZhYVHZ\jcYV<jZggV
C 9ZX#"aZ^c§.#,+%!YZ*"."&.)+AZ^Ydh7Zch>b‹kZ^hYV BjcY^VaZVhZjhYZeZcYZciZh#
Jc^d# I – aproveitamento no serviço público, sem a exigência
§ 1o Quando não existir cláusula contratual, serão ado- de concurso, com estabilidade;
tados os critérios e bases hoje vigentes na legislação II – pensão especial correspondente à deixada por
especial dos imóveis da União. segundo-tenente das Forças Armadas, que poderá ser
requerida a qualquer tempo, sendo inacumulável com
§ 2 o Os direitos dos atuais ocupantes inscritos ficam quaisquer rendimentos recebidos dos cofres públicos,
assegurados pela aplicação de outra modalidade de exceto os benefícios previdenciários, ressalvado o di-
contrato. reito de opção;
C AZ^c§.#+(+!YZ&*"*"&..-!gZ\jaVbZciVZhiZeVg{\gV[d# III – em caso de morte, pensão à viúva ou companheira
ou dependente, de forma proporcional, de valor igual
§ 3o A enfiteuse continuará sendo aplicada aos terre-
à do inciso anterior;
nos de marinha e seus acrescidos, situados na faixa de
IV – assistência médica, hospitalar e educacional gra-
segurança, a partir da orla marítima. tuita, extensiva aos dependentes;
C 6gi#'#%(-!˜'§!Yd88# V – aposentadoria com proventos integrais aos vinte e cin-
C 9ZX#"aZ^c§.#,+%!YZ*"."&.)+AZ^Ydh7Zch>b‹kZ^hYV co anos de serviço efetivo, em qualquer regime jurídico;
Jc^d# VI – prioridade na aquisição da casa própria, para os que
§ 4o Remido o foro, o antigo titular do domínio direto não a possuam ou para suas viúvas ou companheiras.
deverá, no prazo de noventa dias, sob pena de res- Parágrafo único. A concessão da pensão especial do
ponsabilidade, confiar à guarda do registro de imóveis inciso II substitui, para todos os efeitos legais, qualquer
competente toda a documentação a ele relativa. outra pensão já concedida ao ex-combatente.
ADCT – Arts. 54 a 60 109

Art. 54. Os seringueiros recrutados nos termos do § 4 o Descumprida qualquer das condições estabele-
Decreto-Lei no 5.813, de 14 de setembro de 1943, e am- cidas para concessão do parcelamento, o débito será
parados pelo Decreto-Lei no 9.882, de 16 de setembro considerado vencido em sua totalidade, sobre ele
de 1946, receberão, quando carentes, pensão mensal incidindo juros de mora; nesta hipótese, parcela dos
vitalícia no valor de dois salários-mínimos. recursos correspondentes aos Fundos de Participação,
C AZ^c§,#.-+!YZ'-"&'"&.-.!Y^heZhdWgZVXdcXZhhd destinada aos Estados e Municípios devedores, será
YdWZcZ[^X^degZk^hidcZhiZVgi^\d# bloqueada e repassada à Previdência Social para pa-
C AZ^c§.#--'!YZ("&'"&...AZ^YV6dYZ9ZhXjbeg^" gamento de seus débitos.
bZcidYZEgZXZ^id;jcYVbZciVa# Art. 58. Os benefícios de prestação continuada, manti-
C 9ZX#"aZ^c§*#-&(!YZ&)"."&.)(!VegdkVdVXdgYdgZaVi^" dos pela Previdência Social na data da promulgação da
kdVdgZXgjiVbZcid!ZcXVb^c]VbZcidZXdadXVdYZ Constituição, terão seus valores revistos, a fim de que
igVWVa]VYdgZheVgVV6bVoc^V#
seja restabelecido o poder aquisitivo, expresso em nú-
§ 1 o O benefício é estendido aos seringueiros que, mero de salários-mínimos, que tinham na data de sua
atendendo a apelo do Governo brasileiro, contribuí- concessão, obedecendo-se a esse critério de atualiza-
ram para o esforço de guerra, trabalhando na produção ção até a implantação do plano de custeio e benefícios
de borracha, na Região Amazônica, durante a Segunda referidos no artigo seguinte.
Guerra Mundial. C Hb#c§+-,YdHI;#
§ 2o Os benefícios estabelecidos neste artigo são trans- Parágrafo único. As prestações mensais dos benefícios
feríveis aos dependentes reconhecidamente carentes. atualizadas de acordo com este artigo serão devidas e
§ 3o A concessão do benefício far-se-á conforme lei a pagas a partir do sétimo mês a contar da promulgação
ser proposta pelo Poder Executivo dentro de cento e da Constituição.
cinquenta dias da promulgação da Constituição.
Art. 59. Os projetos de lei relativos à organização da
Art. 55. Até que seja aprovada a lei de diretrizes orça- seguridade social e aos planos de custeio e de benefí-
mentárias, trinta por cento, no mínimo, do orçamento cio serão apresentados no prazo máximo de seis meses
da seguridade social, excluído o seguro-desemprego, da promulgação da Constituição ao Congresso Nacio-
serão destinados ao setor de saúde. nal, que terá seis meses para apreciá-los.
Art. 56. Até que a lei disponha sobre o artigo 195, I, a Parágrafo único. Aprovados pelo Congresso Nacional,
arrecadação decorrente de, no mínimo, cinco dos seis os planos serão implantados progressivamente nos
décimos percentuais correspondentes à alíquota da dezoito meses seguintes.
contribuição de que trata o Decreto-Lei no 1.940, de 25
C AZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYVHZ\jg^YVYZ
de maio de 1982, alterada pelo Decreto-Lei n o 2.049, HdX^Va#
de 1o de agosto de 1983, pelo Decreto no 91.236, de 8
C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh
de maio de 1985, e pela Lei no 7.611, de 8 de julho de YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
1987, passa a integrar a receita da seguridade social,
ressalvados, exclusivamente no exercício de 1988, os Art. 60. Até o 14o (décimo quarto) ano a partir da pro-
compromissos assumidos com programas e projetos mulgação desta Emenda Constitucional, os Estados, o
em andamento. Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos
C A8 c§ ,%! YZ (%"&'"&..&! ^chi^ij^ Xdcig^Wj^d eVgV
recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constitui-
[^cVcX^VbZcidYVHZ\jg^YVYZHdX^VaZZaZkVVa†fjdiV ção Federal à manutenção e desenvolvimento da educa-
YVXdcig^Wj^dhdX^VahdWgZdajXgdYVh^chi^ij^Zh ção básica e à remuneração condigna dos trabalhadores
[^cVcXZ^gVh# da educação, respeitadas as seguintes disposições: ADCT
C 9ZX#"aZ^c§&#.)%!YZ'*"*"&.-'!^chi^ij^Xdcig^Wj^d C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*(!YZ&."&'"
hdX^VaeVgV[^cVcX^VbZcidYVHZ\jg^YVYZHdX^VaZXg^Vd '%%+#
;jcYdYZ>ckZhi^bZcidHdX^Va¶;>CHD8>6A# C AZ^c§&&#).)!YZ'%"+"'%%,!gZ\jaVbZciVd;jcYdYZ
C Hb#c§+*-YdHI;# BVcjiZcdZ9ZhZckdak^bZcidYV:YjXVd7{h^XVZ
Art. 57. Os débitos dos Estados e dos Municípios rela- YZKVadg^oVdYdhEgd[^hh^dcV^hYV:YjXVd¶;JC"
9:7! gZ\jaVbZciVYV eZad 9ZX# c§ +#'*(! YZ &("&&"
tivos às contribuições previdenciárias até 30 de junho
'%%,#
de 1988 serão liquidados, com correção monetária, em
cento e vinte parcelas mensais, dispensados os juros e I – a distribuição dos recursos e de responsabilidades
multas sobre eles incidentes, desde que os devedores entre o Distrito Federal, os Estados e seus Municípios
requeiram o parcelamento e iniciem seu pagamento no é assegurada mediante a criação, no âmbito de cada
prazo de cento e oitenta dias a contar da promulgação Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de Manu-
da Constituição. tenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
§ 1o O montante a ser pago em cada um dos dois pri- Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB,
meiros anos não será inferior a cinco por cento do total de natureza contábil;
do débito consolidado e atualizado, sendo o restante II – os Fundos referidos no inciso I do caput deste ar-
dividido em parcelas mensais de igual valor. tigo serão constituídos por 20% (vinte por cento) dos
recursos a que se referem os incisos I, II e III do art. 155;
§ 2o A liquidação poderá incluir pagamentos na forma o inciso II do caput do art. 157; os incisos II, III e IV do
de cessão de bens e prestação de serviços, nos termos caput do art. 158; e as alíneas a e b do inciso I e o inciso
da Lei no 7.578, de 23 de dezembro de 1986. II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal,
§ 3 o Em garantia do cumprimento do parcelamento, e distribuídos entre cada Estado e seus Municípios,
os Estados e os Municípios consignarão, anualmente, proporcionalmente ao número de alunos das diversas
nos respectivos orçamentos as dotações necessárias ao etapas e modalidades da educação básica presencial,
pagamento de seus débitos. matriculados nas respectivas redes, nos respectivos
110 ADCT – Art. 60

âmbitos de atuação prioritária estabelecidos nos §§ 2o X – aplica-se à complementação da União o disposto


e 3o do art. 211 da Constituição Federal; no art. 160 da Constituição Federal;
III – observadas as garantias estabelecidas nos incisos XI – o não cumprimento do disposto nos incisos V e VII
I, II, III e IV do caput do art. 208 da Constituição Fede- do caput deste artigo importará crime de responsabili-
ral e as metas de universalização da educação básica dade da autoridade competente;
estabelecidas no Plano Nacional de Educação, a lei XII – proporção não inferior a 60% (sessenta por cento)
disporá sobre: de cada Fundo referido no inciso I do caput deste arti-
a) a organização dos Fundos, a distribuição propor- go será destinada ao pagamento dos profissionais do
cional de seus recursos, as diferenças e as pondera- magistério da educação básica em efetivo exercício.
ções quanto ao valor anual por aluno entre etapas C >cX^hdh > V M>> VXgZhX^Ydh eZaV :8 c§ *(! YZ &."&'"
e modalidades da educação básica e tipos de esta- '%%+#
belecimento de ensino; § 1 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí-
o
b) a forma de cálculo do valor anual mínimo por aluno; pios deverão assegurar, no financiamento da educação
c) os percentuais máximos de apropriação dos recur- básica, a melhoria da qualidade de ensino, de forma a
sos dos Fundos pelas diversas etapas e modalida- garantir padrão mínimo definido nacionalmente.
des da educação básica, observados os arts. 208 e
214 da Constituição Federal, bem como as metas § 2o O valor por aluno do ensino fundamental, no Fun-
do Plano Nacional de Educação; do de cada Estado e do Distrito Federal, não poderá ser
d) a fiscalização e o controle dos Fundos; inferior ao praticado no âmbito do Fundo de Manuten-
e) prazo para fixar, em lei específica, piso salarial pro- ção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
fissional nacional para os profissionais do magis- Valorização do Magistério – FUNDEF, no ano anterior à
tério público da educação básica; vigência desta Emenda Constitucional.
C AZ^c§&&#,(-!YZ&+","'%%-!gZ\jaVbZciVZhiVVa†cZV# § 3o O valor anual mínimo por aluno do ensino funda-
mental, no âmbito do Fundo de Manutenção e Desen-
IV – os recursos recebidos à conta dos Fundos insti-
volvimento da Educação Básica e de Valorização dos
tuídos nos termos do inciso I do caput deste artigo
Profissionais da Educação – FUNDEB, não poderá ser
serão aplicados pelos Estados e Municípios exclusiva-
inferior ao valor mínimo fixado nacionalmente no ano
mente nos respectivos âmbitos de atuação prioritária,
conforme estabelecido nos §§ 2 o e 3 o do art. 211 da anterior ao da vigência desta Emenda Constitucional.
Constituição Federal; § 4o Para efeito de distribuição de recursos dos Fundos
V – a União complementará os recursos dos Fundos a a que se refere o inciso I do caput deste artigo, levar-
que se refere o inciso II do caput deste artigo sempre se-á em conta a totalidade das matrículas no ensino
que, no Distrito Federal e em cada Estado, o valor por fundamental e considerar-se-á para a educação infan-
aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente, til, para o ensino médio e para a educação de jovens e
fixado em observância ao disposto no inciso VII do ca- adultos 1/3 (um terço) das matrículas no primeiro ano,
put deste artigo, vedada a utilização dos recursos a que 2/3 (dois terços) no segundo ano e sua totalidade a
se refere o § 5o do art. 212 da Constituição Federal; partir do terceiro ano.
VI – até 10% (dez por cento) da complementação da C ˜˜&§V)§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*(!YZ&."&'"
União prevista no inciso V do caput deste artigo poderá '%%+#
ser distribuída para os Fundos por meio de programas
direcionados para a melhoria da qualidade da educa- § 5o A porcentagem dos recursos de constituição dos
ção, na forma da lei a que se refere o inciso III do caput Fundos, conforme o inciso II do caput deste artigo, será
deste artigo; alcançada gradativamente nos primeiros 3 (três) anos
VII – a complementação da União de que trata o inciso de vigência dos Fundos, da seguinte forma:
V do caput deste artigo será de, no mínimo: C 8VejiYd˜*§XdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*(!YZ
&."&'"'%%+#
a) R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais), no
primeiro ano de vigência dos Fundos; I – no caso dos impostos e transferências constantes do
b) R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais), no se- inciso II do caput do art. 155; do inciso IV do caput do
gundo ano de vigência dos Fundos; art. 158; e das alíneas a e b do inciso I e do inciso II do
c) R$ 4.500.000.000,00 (quatro bilhões e quinhentos caput do art. 159 da Constituição Federal:
milhões de reais), no terceiro ano de vigência dos a) 16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis centé-
Fundos; simos por cento), no primeiro ano;
d) 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se b) 18,33% (dezoito inteiros e trinta e três centésimos
refere o inciso II do caput deste artigo, a partir do por cento), no segundo ano;
quarto ano de vigência dos Fundos; c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano;
VIII – a vinculação de recursos à manutenção e desen- II – no caso dos impostos e transferências constantes
volvimento do ensino estabelecida no art. 212 da Cons- dos incisos I e III do caput do art. 155; do inciso II do
tituição Federal suportará, no máximo, 30% (trinta por caput do art. 157; e dos incisos II e III do caput do
cento) da complementação da União, considerando-se art. 158 da Constituição Federal:
para os fins deste inciso os valores previstos no inciso
VII do caput deste artigo; a) 6,66% (seis inteiros e sessenta e seis centésimos
IX – os valores a que se referem as alíneas a, b, e c por cento), no primeiro ano;
do inciso VII do caput deste artigo serão atualizados, b) 13,33% (treze inteiros e trinta e três centésimos
anualmente, a partir da promulgação desta Emenda por cento), no segundo ano;
Constitucional, de forma a preservar, em caráter per- c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano.
manente, o valor real da complementação da União; C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZaV:8c§*(!YZ&."&'"'%%+#
ADCT – Arts. 61 a 72 111

§§ 6o e 7o Revogados. EC no 53, de 19-12-2006. Art. 69. Será permitido aos Estados manter consulto-
Art. 61. As entidades educacionais a que se refere o rias jurídicas separadas de suas Procuradorias-Gerais
artigo 213, bem como as fundações de ensino e pes- ou Advocacias-Gerais, desde que, na data da promul-
quisa cuja criação tenha sido autorizada por lei, que gação da Constituição, tenham órgãos distintos para
preencham os requisitos dos incisos I e II do referido as respectivas funções.
artigo e que, nos últimos três anos, tenham recebido re- Art. 70. Fica mantida a atual competência dos tribu-
cursos públicos, poderão continuar a recebê-los, salvo nais estaduais até que a mesma seja definida na Cons-
disposição legal em contrário. tituição do Estado, nos termos do artigo 125, § 1o, da
Art. 62. A lei criará o Serviço Nacional de Aprendiza- Constituição.
gem Rural (SENAR) nos moldes da legislação relati- C 6gi# )§ YV :8 c§ )*! YZ -"&'"'%%) GZ[dgbV Yd
va ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ?jY^X^{gd#
(SENAI) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Art. 71. É instituído, nos exercícios financeiros de 1994 e
Comércio (SENAC), sem prejuízo das atribuições dos 1995, bem assim nos períodos de 1o de janeiro de 1996
órgãos públicos que atuam na área. a 30 de junho de 1997 e 1o de julho de 1997 a 31 de
C AZ^c§-#(&*!YZ&("&'"&..&!Y^heZhdWgZVXg^VdYd dezembro de 1999, o Fundo Social de Emergência, com
HZgk^dCVX^dcVaYZ6egZcY^oV\ZbGjgVa¶H:C6G# o objetivo de saneamento financeiro da Fazenda Públi-
Art. 63. É criada uma Comissão composta de nove ca Federal e de estabilização econômica, cujos recursos
membros, sendo três do Poder Legislativo, três do Po- serão aplicados prioritariamente no custeio das ações
der Judiciário e três do Poder Executivo, para promover dos sistemas de saúde e educação, incluindo a comple-
as comemorações do centenário da proclamação da mentação de recursos de que trata o § 3o do artigo 60 do
República e da promulgação da primeira Constituição Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, benefí-
republicana do País, podendo, a seu critério, desdobrar- cios previdenciários e auxílios assistenciais de prestação
se em tantas subcomissões quantas forem necessárias. continuada, inclusive liquidação de passivo previdenciá-
Parágrafo único. No desenvolvimento de suas atribui- rio, e despesas orçamentárias associadas a programas
ções, a Comissão promoverá estudos, debates e ava- de relevante interesse econômico e social.
liações sobre a evolução política, social, econômica e C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&,!YZ''"&&"
cultural do País, podendo articular-se com os governos &..,#
estaduais e municipais e com instituições públicas e § 1 o Ao Fundo criado por este artigo não se aplica o
privadas que desejem participar dos eventos. disposto na parte final do inciso II do § 9o do artigo
Art. 64. A Imprensa Nacional e demais gráficas da 165 da Constituição.
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, § 2o O Fundo criado por este artigo passa a ser deno-
da administração direta ou indireta, inclusive fundações minado Fundo de Estabilização Fiscal a partir do início
instituídas e mantidas pelo Poder Público, promoverão do exercício financeiro de 1996.
edição popular do texto integral da Constituição, que
será posta à disposição das escolas e dos cartórios, dos § 3 o O Poder Executivo publicará demonstrativo da
sindicatos, dos quartéis, das igrejas e de outras insti- execução orçamentária, de periodicidade bimestral,
tuições representativas da comunidade, gratuitamente, no qual se discriminarão as fontes e usos do Fundo
de modo que cada cidadão brasileiro possa receber do criado por este artigo.
Estado um exemplar da Constituição do Brasil. C ˜˜&§V(§VXgZhX^YdheZaV:8c§&%!YZ)"("&..+#
Art. 65. O Poder Legislativo regulamentará, no prazo Art. 72. Integram o Fundo Social de Emergência: ADCT
de doze meses, o artigo 220, § 4o. C 6gi#,'VXgZhX^YdeZaV:8Gc§&!YZ&§"("&..)#
Art. 66. São mantidas as concessões de serviços pú- I – o produto da arrecadação do imposto sobre renda
blicos de telecomunicações atualmente em vigor, nos e proventos de qualquer natureza incidente na fonte
termos da lei. sobre pagamentos efetuados, a qualquer título, pela
C AZ^c§.#),'!YZ&+","&..,!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd União, inclusive suas autarquias e fundações;
YdhhZgk^dhYZiZaZXdbjc^XVZh!VXg^VdZ[jcX^d" II – a parcela do produto da arrecadação do imposto
cVbZcidYZjbÓg\dGZ\jaVYdgZdjigdhVheZXidh sobre renda e proventos de qualquer natureza e do im-
^chi^ijX^dcV^h# posto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou
Art. 67. A União concluirá a demarcação das terras relativas a títulos e valores mobiliários, decorrente das
indígenas no prazo de cinco anos a partir da promul- alterações produzidas pela Lei no 8.894, de 21 de junho
gação da Constituição. de 1994, e pelas Leis nos 8.849 e 8.848, ambas de 28 de
Art. 68. Aos remanescentes das comunidades dos janeiro de 1994, e modificações posteriores;
quilombos que estejam ocupando suas terras é reco- III – a parcela do produto da arrecadação resultante
nhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado da elevação da alíquota da contribuição social sobre o
emitir-lhes os títulos respectivos. lucro dos contribuintes a que se refere o § 1o do artigo
22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, a qual,
C 9ZX#c§)#--,!YZ'%"&&"'%%(!gZ\jaVbZciVdegdXZ"
nos exercícios financeiros de 1994 e 1995, bem assim
Y^bZcideVgV^YZci^[^XVd!gZXdc]ZX^bZcid!YZa^b^iV"
d!YZbVgXVdZi^ijaVdYVhiZggVhdXjeVYVhedg no período de 1o de janeiro de 1996 a 30 de junho de
gZbVcZhXZciZh YVh Xdbjc^YVYZh Ydh fj^adbWdh YZ 1997, passa a ser de trinta por cento, sujeita a altera-
fjZigViVZhiZVgi^\d# ção por lei ordinária, mantidas as demais normas da
C 9ZX#c§+#%)%!YZ,"'"'%%,!^chi^ij^VEda†i^XVCVX^dcVa Lei no 7.689, de 15 de dezembro de 1988;
YZ9ZhZckdak^bZcidHjhiZci{kZaYdhEdkdhZ8dbjc^" IV – vinte por cento do produto da arrecadação de to-
YVYZhIgVY^X^dcV^h# dos os impostos e contribuições da União, já instituídos
112 ADCT – Arts. 73 a 76

ou a serem criados, excetuado o previsto nos incisos I, § 4 o A contribuição de que trata este artigo terá sua
II e III, observado o disposto nos §§ 3o e 4o; exigibilidade subordinada ao disposto no artigo 195,
C >cX^hdh>>V>KXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&%!YZ § 6 o, da Constituição, e não poderá ser cobrada por
)"("&..+# prazo superior a dois anos.
V – a parcela do produto da arrecadação da contri- C 6gi#,)VXgZhX^YdeZaV:8c§&'!YZ&*"-"&..+#
buição de que trata a Lei Complementar no 7, de 7 de C AZ^ c§ .#(&& YZ ')"&%"&..+! ^chi^ij^ V 8dcig^Wj^d
setembro de 1970, devida pelas pessoas jurídicas a que Egdk^h‹g^VhdWgZBdk^bZciVddjIgVchb^hhdYZKV"
se refere o inciso III deste artigo, a qual será calculada, adgZhZYZ8g‚Y^idhZ9^gZ^idhYZCVijgZoV;^cVcXZ^gV
¶8EB;#
nos exercícios financeiros de 1994 a 1995, bem assim
nos períodos de 1o de janeiro de 1996 a 30 de junho Art. 75. É prorrogada, por trinta e seis meses, a co-
de 1997 e de 1o de julho de 1997 a 31 de dezembro de brança da contribuição provisória sobre movimentação
1999, mediante a aplicação da alíquota de setenta e ou transmissão de valores e de créditos e direitos de
cinco centésimos por cento, sujeita a alteração por lei natureza financeira de que trata o artigo 74, instituída
ordinária posterior, sobre a receita bruta operacional, pela Lei no 9.311, de 24 de outubro de 1996, modifica-
como definida na legislação do imposto sobre renda e da pela Lei no 9.539, de 12 de dezembro de 1997, cuja
proventos de qualquer natureza; vigência é também prorrogada por idêntico prazo.
C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§&,!YZ''"&&" C 6gih#-%!>!Z-)Yd698I#
&..,#
§ 1 o Observado o disposto no § 6 o do artigo 195 da
VI – outras receitas previstas em lei específica. Constituição Federal, a alíquota da contribuição será
§ 1o As alíquotas e a base de cálculo previstas nos inci- de trinta e oito centésimos por cento, nos primeiros
sos III e IV aplicar-se-ão a partir do primeiro dia do mês doze meses, e de trinta centésimos, nos meses subse-
seguinte aos noventa dias posteriores à promulgação quentes, facultado ao Poder Executivo reduzi-la total
desta Emenda. ou parcialmente, nos limites aqui definidos.
§ 2 o As parcelas de que tratam os incisos I, II, III e V § 2o O resultado do aumento da arrecadação, decorren-
serão previamente deduzidas da base de cálculo de te da alteração da alíquota, nos exercícios financeiros
qualquer vinculação ou participação constitucional ou de 1999, 2000 e 2001, será destinado ao custeio da
legal, não se lhes aplicando o disposto nos artigos 159, Previdência Social.
212 e 239 da Constituição. § 3 o É a União autorizada a emitir títulos da dívida
§ 3o A parcela de que trata o inciso IV será previamente pública interna, cujos recursos serão destinados ao
deduzida da base de cálculo das vinculações ou partici- custeio da saúde e da Previdência Social, em montante
pações constitucionais previstas nos artigos 153, § 5o, equivalente ao produto da arrecadação da contribui-
157, II, 212 e 239 da Constituição. ção, prevista e não realizada em 1999.
C 6gi#-&VXgZhX^YdeZaV:8c§(&!YZ&)"&'"'%%%# C 6gi#,*VXgZhX^YdeZaV:8c§'&!YZ&-"("&...#
§ 4 o O disposto no parágrafo anterior não se aplica C EdgbV^dg^VYZkdidh!dHI;_ja\djeVgX^VabZciZegd"
XZYZciZdeZY^Yd[dgbjaVYdcV69>Cc§'#%(&"*!eVgV
aos recursos previstos nos artigos 158, II, e 159 da
YZXaVgVgV^cXdchi^ijX^dcVa^YVYZYd˜(§YdVgi#,*Yd
Constituição. 698I!VXgZhX^YdeZaV:8c§'&!YZ&-"("&...#
§ 5 o A parcela dos recursos provenientes do imposto C A8c§&&&!YZ+","'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ8db"
sobre renda e proventos de qualquer natureza, des- WViZZ:ggVY^XVdYVEdWgZoV!cV[dgbVegZk^hiVcdh
tinada ao Fundo Social de Emergência, nos termos Vgih#,.!-%Z-&Yd698I#
do inciso II deste artigo, não poderá exceder a cinco Art. 76. É desvinculado de órgão, fundo ou despesa,
inteiros e seis décimos por cento do total do produto
até 31 de dezembro de 2011, 20% (vinte por cento)
da sua arrecadação.
da arrecadação da União de impostos, contribuições
C ˜˜'§Vd*§VXgZhX^YdheZaV:8c§&%!YZ)"("&..+# sociais e de intervenção no domínio econômico, já ins-
Art. 73. Na regulação do Fundo Social de Emergência tituídos ou que vierem a ser criados até a referida data,
não poderá ser utilizado o instrumento previsto no in- seus adicionais e respectivos acréscimos legais.
ciso V do artigo 59 da Constituição. C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§*+!YZ'%"&'"
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8Gc§&!YZ&§"("&..)# '%%,#
Art. 74. A União poderá instituir contribuição provisó- § 1 o O disposto no caput deste artigo não reduzirá a
ria sobre movimentação ou transmissão de valores e de base de cálculo das transferências a Estados, Distrito
créditos e direitos de natureza financeira. Federal e Municípios na forma dos arts. 153, § 5o; 157,
C 6gi#-)Yd698I# I; 158, I e II; e 159, I, a e b; e II, da Constituição, bem
como a base de cálculo das destinações a que se refere
§ 1o A alíquota da contribuição de que trata este artigo
o art. 159, I, c, da Constituição.
não excederá a vinte e cinco centésimos por cento, facul-
tado ao Poder Executivo reduzi-la ou restabelecê-la, total C ˜ &§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )'! YZ &."&'"
ou parcialmente, nas condições e limites fixados em lei. '%%(#
C 6a†fjdiVVaiZgVYVeZaV:8c§'&!YZ&-"("&...# § 2o Excetua-se da desvinculação de que trata o caput
§ 2o À contribuição de que trata este artigo não se aplica o deste artigo a arrecadação da contribuição social do
disposto nos artigos 153, § 5o, e 154, I, da Constituição. salário-educação a que se refere o artigo 212, § 5o, da
Constituição.
§ 3o O produto da arrecadação da contribuição de que
C ˜'§VXgZhX^YdeZaV:8c§',!YZ'&"("'%%%#
trata este artigo será destinado integralmente ao Fun-
do Nacional de Saúde, para financiamento das ações § 3o Para efeito do cálculo dos recursos para ma-
e serviços de saúde. nutenção e desenvolvimento do ensino de que
ADCT – Arts. 77 a 80 113

trata o art. 212 da Constituição, o percentual re- § 1o É permitida a decomposição de parcelas, a critério
ferido no caput deste artigo será de 12,5% (doze do credor.
inteiros e cinco décimos por cento) no exercício § 2o As prestações anuais a que se refere o caput deste
de 2009, 5% (cinco por cento) no exercício de artigo terão, se não liquidadas até o final do exercício
2010, e nulo no exercício de 2011. a que se referem, poder liberatório do pagamento de
C ˜(§VXgZhX^YdeZaV:8c§*.!YZ&&"&&"'%%.# tributos da entidade devedora.
Art. 77. Até o exercício financeiro de 2004, os recursos C 6gi#+dYV:8cd+'!YZ."&'"'%%.!fjZXdckVa^YVYidYVh
mínimos aplicados nas ações e serviços públicos de VhXdbeZchVZhYZegZXVi‹g^dhXdbig^WjidhkZcX^Ydh
saúde serão equivalentes: Vi‚(&"&%"'%%.YVZci^YVYZYZkZYdgV!Z[ZijVYVhcV
[dgbVYZhiZeVg{\gV[d!gZVa^oVYVhVciZhYVegdbja\V"
I – no caso da União: dYZhiV:bZcYV8dchi^ijX^dcVa#
a) no ano 2000, o montante empenhado em ações e § 3o O prazo referido no caput deste artigo fica redu-
serviços públicos de saúde no exercício financeiro zido para dois anos, nos casos de precatórios judiciais
de 1999 acrescido de, no mínimo, cinco por cento; originários de desapropriação de imóvel residencial do
b) do ano de 2001 ao ano de 2004, o valor apurado credor, desde que comprovadamente único à época da
no ano anterior, corrigido pela variação nominal do imissão na posse.
Produto Interno Bruto – PIB;
§ 4o O Presidente do Tribunal competente deverá, ven-
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, doze por cido o prazo ou em caso de omissão no orçamento, ou
cento do produto da arrecadação dos impostos a que preterição ao direito de precedência, a requerimento
se refere o artigo 155 e dos recursos de que tratam os do credor, requisitar ou determinar o sequestro de re-
artigos 157 e 159, inciso I, alínea a e inciso II, deduzi- cursos financeiros da entidade executada, suficientes
das as parcelas que forem transferidas aos respectivos à satisfação da prestação.
Municípios; e
C 6gi#,-VXgZhX^YdeZaV:8c§(%!YZ&("&'"'%%%#
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, quin-
ze por cento do produto da arrecadação dos impostos a Art. 79. É instituído, para vigorar até o ano de 2010, no
que se refere o artigo 156 e dos recursos de que tratam âmbito do Poder Executivo Federal, o Fundo de Com-
os artigos 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3o. bate e Erradicação da Pobreza, a ser regulado por lei
§ 1o Os Estados, o Distrito Federal e os municípios que complementar com o objetivo de viabilizar a todos os
apliquem percentuais inferiores aos fixados nos incisos brasileiros acesso a níveis dignos de subsistência, cujos
II e III deverão elevá-los gradualmente, até o exercício recursos serão aplicados em ações suplementares de
financeiro de 2004, reduzida a diferença à razão de, nutrição, habitação, educação, saúde, reforço de renda
pelo menos, um quinto por ano, sendo que, a partir de familiar e outros programas de relevante interesse so-
2000, a aplicação será de pelo menos sete por cento. cial voltados para melhoria da qualidade de vida.
C 6gi#)§YV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
§ 2o Dos recursos da União apurados nos termos deste
artigo, quinze por cento, no mínimo, serão aplicados Parágrafo único. O Fundo previsto neste artigo terá
nos Municípios, segundo o critério populacional, em Conselho Consultivo e de Acompanhamento que conte
ações e serviços básicos de saúde, na forma da lei. com a participação de representantes da sociedade
§ 3o Os recursos dos Estados, do Distrito Federal e dos civil, nos termos da lei.
Municípios destinados às ações e serviços públicos de C 6gi#,.VXgZhX^YdeZaV:8c§(&!YZ&)"&'"'%%%#
saúde e os transferidos pela União para a mesma fi- C A8c§&&&!YZ+","'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ8db"
nalidade serão aplicados por meio de Fundo de Saúde WViZZ:ggVY^XVdYVEdWgZoV!cV[dgbVegZk^hiVcdh ADCT
que será acompanhado e fiscalizado por Conselho de Vgih#,.V-&Yd698I#
Saúde, sem prejuízo do disposto no artigo 74 da Cons- C 9ZX#c§(#..,!YZ&§"&&"'%%&!YZ[^cZd‹g\d\Zhidg
tituição Federal. Yd;jcYdYZ8dbWViZZ:ggVY^XVdYVEdWgZoV!gZ\j"
aVbZciVVXdbedh^dZd[jcX^dcVbZcidYdhZj8dc"
§ 4o Na ausência da lei complementar a que se refere hZa]d8dchjai^kdZYZ6XdbeVc]VbZcid!ZY{djigVh
o artigo 198, § 3 o, a partir do exercício financeiro de egdk^Y„cX^Vh#
2005, aplicar-se-á à União, aos Estados, ao Distrito Fe- Art. 80. Compõem o Fundo de Combate e Erradicação
deral e aos Municípios o disposto neste artigo. da Pobreza:
C 6gi#,,VXgZhX^YdeZaV:8c§'.!YZ&("."'%%%#
C 6gi#(&!>>>!Yd9ZX#c§+#&)%!YZ(","'%%,!fjZgZ\jaV"
Art. 78. Ressalvados os créditos definidos em lei como bZciVV8dcig^Wj^dEgdk^h‹g^VhdWgZBdk^bZciVd
de pequeno valor, os de natureza alimentícia, os de djIgVchb^hhdYZKVadgZhZYZ8g‚Y^idhZ9^gZ^idhYZ
que trata o artigo 33 deste Ato das Disposições Cons- CVijgZoV;^cVcXZ^gV¶8EB;#
titucionais Transitórias e suas complementações e os I – a parcela do produto da arrecadação corresponden-
que já tiverem os seus respectivos recursos liberados te a um adicional de oito centésimos por cento, aplicá-
ou depositados em juízo, os precatórios pendentes na vel de 18 de junho de 2000 a 17 de junho de 2002, na
data da publicação desta Emenda e os que decorram alíquota da contribuição social de que trata o art. 75 do
de ações iniciais ajuizadas até 31 de dezembro de 1999 Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
serão liquidados pelo seu valor real, em moeda cor-
rente, acrescido de juros legais, em prestações anuais, C 6gi#-)Yd698I#
iguais e sucessivas, no prazo máximo de dez anos, per- C 6gi#)§YV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
mitida a cessão dos créditos. II – a parcela do produto da arrecadação correspon-
C 6gih#-+!-,Z.,!˜&*!Yd698I# dente a um adicional de cinco pontos percentuais na
C GZh#Yd8C?c d.'!YZ&("&%"'%%.!Y^heZhdWgZV<Zh" alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados
idYZEgZXVi‹g^dhcd}bW^idYdEdYZg?jY^X^{g^d# – IPI, ou do imposto que vier a substituí-lo, incidente
114 ADCT – Arts. 81 a 85

sobre produtos supérfluos e aplicável até a extinção § 1o Para o financiamento dos Fundos Estaduais e Dis-
do Fundo; trital, poderá ser criado adicional de até dois pontos
III – o produto da arrecadação do imposto de que trata percentuais na alíquota do Imposto sobre Circulação
o artigo 153, inciso VII, da Constituição; de Mercadorias e Serviços – ICMS, sobre os produtos
IV – dotações orçamentárias; e serviços supérfluos e nas condições definidas na lei
V – doações, de qualquer natureza, de pessoas físicas complementar de que trata o art. 155, § 2 o, XII, da
ou jurídicas do País ou do exterior; Constituição, não se aplicando, sobre este percentual,
VI – outras receitas, a serem definidas na regulamen- o disposto no art. 158, IV, da Constituição.
tação do referido Fundo. C ˜ &§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV :8 c§ )'! YZ &."&'"
§ 1 o Aos recursos integrantes do Fundo de que trata '%%(#
este artigo não se aplica o disposto nos artigos 159 e § 2o Para o financiamento dos Fundos Municipais, po-
167, inciso IV, da Constituição, assim como qualquer derá ser criado adicional de até meio ponto percentual
desvinculação de recursos orçamentários. na alíquota do Imposto sobre serviços ou do imposto
§ 2 o A arrecadação decorrente do disposto no inciso que vier a substituí-lo, sobre os serviços supérfluos.
I deste artigo, no período compreendido entre 18 de C 6gi#-'VXgZhX^YdeZaV:8c§(&!YZ&)"&'"'%%%#
junho de 2000 e o início da vingência da lei comple- Art. 83. Lei federal definirá os produtos e serviços su-
mentar a que se refere o artigo 79, será integralmente pérfluos a que se referem os arts. 80, II, e 82, § 2o.
repassada ao Fundo, preservando o seu valor real, em
títulos públicos federais, progressivamente resgatáveis C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§)'!YZ&."&'"
'%%(#
após 18 de junho de 2002, na forma da lei.
C 6gi#-%VXgZhX^YdeZaV:8c§(&!YZ&)"&'"'%%%# Art. 84. A contribuição provisória sobre movimentação
C A8c§&&&!YZ+","'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ8db" ou transmissão de valores e de créditos e direitos de
WViZZ:ggVY^XVdYVEdWgZoV!cV[dgbVegZk^hiVcdh natureza financeira, prevista nos arts. 74, 75 e 80, I,
Vgih#,.V-&Yd698I# deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,
será cobrada até 31 de dezembro de 2004.
Art. 81. É instituído Fundo constituído pelos recursos
recebidos pela União em decorrência da desestatiza- C 6gi#.%Yd698I!fjZegdggd\VdegVodcZhiZVgi^\dVi‚
ção de sociedades de economia mista ou empresas (&"&'"'%%'#
públicas por ela controladas, direta ou indiretamente, C 9ZX#c§+#&)%!YZ(","'%%,!gZ\jaVbZciVV8dcig^Wj^"
quando a operação envolver a alienação do respectivo dEgdk^h‹g^VhdWgZBdk^bZciVddjIgVchb^hhdYZ
KVadgZhZYZ8g‚Y^idhZ9^gZ^idhYZCVijgZoV;^cVcXZ^"
controle acionário a pessoa ou entidade não integrante gV¶8EB;#
da Administração Pública, ou de participação societá-
ria remanescente após a alienação, cujos rendimentos, § 1o Fica prorrogada, até a data referida no caput deste
gerados a partir de 18 de junho de 2002, reverterão ao artigo, a vigência da Lei no 9.311, de 24 de outubro de
Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. 1996, e suas alterações.
C 6gi#(&!>>>!Yd9ZX#c§+#&)%!YZ(","'%%,!fjZgZ\jaV" § 2o Do produto da arrecadação da contribuição social
bZciVV8dcig^Wj^dEgdk^h‹g^VhdWgZBdk^bZciVd de que trata este artigo será destinada a parcela cor-
djIgVchb^hhdYZKVadgZhZYZ8g‚Y^idhZ9^gZ^idhYZ respondente à alíquota de:
CVijgZoV;^cVcXZ^gV¶8EB;#
C 6gi# (& Yd 9ZX# c§ +#&)%! YZ (","'%%,! fjZ gZ\jaV"
§ 1o Caso o montante anual previsto nos rendimentos bZciVV8dcig^Wj^dEgdk^h‹g^VhdWgZBdk^bZciVd
transferidos ao Fundo de Combate e Erradicação da djIgVchb^hhdYZKVadgZhZYZ8g‚Y^idhZ9^gZ^idhYZ
Pobreza, na forma deste artigo, não alcance o valor de CVijgZoV;^cVcXZ^gV¶8EB;#
quatro bilhões de reais, far-se-á complementação na I – vinte centésimos por cento ao Fundo Nacional de
forma do artigo 80, inciso IV, do Ato das Disposições Saúde, para financiamento das ações e serviços de
Constitucionais Transitórias. saúde;
§ 2o Sem prejuízo do disposto no § 1o, o Poder Executi- II – dez centésimos por cento ao custeio da previdência
vo poderá destinar o Fundo a que se refere este artigo social;
outras receitas decorrentes da alienação de bens da III – oito centésimos por cento ao Fundo de Comba-
União. te e Erradicação da Pobreza, de que tratam os arts.
80 e 81 deste Ato das Disposições Constitucionais
§ 3o A constituição do Fundo a que se refere o caput, Transitórias.
a transferência de recursos ao Fundo de Combate e
Erradicação da Pobreza e as demais disposições refe- § 3o A alíquota da contribuição de que trata este artigo
rentes ao § 1o deste artigo serão disciplinadas em lei, será de:
não se aplicando o disposto no artigo 165, § 9o, inciso I – trinta e oito centésimos por cento, nos exercícios
II, da Constituição. financeiros de 2002 e 2003;
C 6gi#-&VXgZhX^YdeZaV:8c§(&!YZ&("&'"'%%%# II – Revogado. EC no 42, de 19-12-2003.
C A8c§&&&!YZ+","'%%&!Y^heZhdWgZd;jcYdYZ8db" C 6gi#-)VXgZhX^YdeZaV:8c§(,!YZ&'"+"'%%'#
WViZZ:ggVY^XVdYVEdWgZoV!cV[dgbVegZk^hiVcdh
Vgih#,.V-&Yd698I# Art. 85. A contribuição a que se refere o art. 84 deste
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias não
Art. 82. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios de- incidirá, a partir do trigésimo dia da data de publicação
vem instituir Fundos de Combate à Pobreza, com os recur- desta Emenda Constitucional, nos lançamentos:
sos de que trata este artigo e outros que vierem a destinar,
C 6gi#(§Yd9ZX#c§+#&)%!YZ(","'%%,!fjZgZ\jaVbZc"
devendo os referidos Fundos ser geridos por entidades
iVV8dcig^Wj^dEgdk^h‹g^VhdWgZBdk^bZciVddj
que contém com a participação da sociedade civil. IgVchb^hhdYZKVadgZhZYZ8g‚Y^idhZ9^gZ^idhYZCV"
C 6gi#)§YV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(# ijgZoV;^cVcXZ^gV¶8EB;#
ADCT – Arts. 86 a 89 115

I – em contas correntes de depósito especialmente aber- III – estar, total ou parcialmente, pendentes de pagamen-
tas e exclusivamente utilizadas para operações de: to na data da publicação desta Emenda Constitucional.
C 6gi# '§ YV AZ^ c§ &%#-.'! YZ &(","'%%)! fjZ Y^heZ § 1o Os débitos a que se refere o caput deste artigo, ou
hdWgZbjaiVhcdhXVhdhYZji^a^oVdY^kZghVYVegZk^hiV os respectivos saldos, serão pagos na ordem cronoló-
cVaZ\^haVdYVhXdciVhXdggZciZhYZYZe‹h^idhWZcZ[^" gica de apresentação dos respectivos precatórios, com
X^Vg^VhYVVa†fjdiV%oZgd!WZbXdbdYV^cdWhZgk}cX^V precedência sobre os de maior valor.
YZcdgbVhWV^mVYVheZad768:CfjZgZhjaiZbcV[VaiV
YZXdWgVcVYd8EB;YZk^YV# C GZh#Yd8C?c§.'!YZ&("&%"'%%.!Y^heZhdWgZV<Zh"
idYZEgZXVi‹g^dhcd}bW^idYdEdYZg?jY^X^{g^d#
a) câmaras e prestadoras de serviços de compensação
e de liquidação de que trata o parágrafo único do § 2o Os débitos a que se refere o caput deste artigo, se
ainda não tiverem sido objeto de pagamento parcial,
art. 2o da Lei no 10.214, de 27 de março de 2001;
nos termos do art. 78 deste Ato das Disposições Cons-
b) companhias securitizadoras de que trata a Lei n o
titucionais Transitórias, poderão ser pagos em duas
9.514, de 20 de novembro de 1997;
parcelas anuais, se assim dispuser a lei.
c) sociedades anônimas que tenham por objeto exclu-
sivo a aquisição de créditos oriundos de operações § 3o Observada a ordem cronológica de sua apresenta-
praticadas no mercado financeiro; ção, os débitos de natureza alimentícia previstos neste
artigo terão precedência para pagamento sobre todos
C 6gi#'§!˜(§!YVAZ^c§&%#-.'!YZ&(","'%%)!fjZVaiZgV
dhVgih#-§Z&+YVAZ^c§.#(&&!YZ')"&%"&..+!fjZ
os demais.
^chi^ij^V8dcig^Wj^dEgdk^h‹g^VhdWgZBdk^bZciVd C 6gi#-+VXgZhX^YdeZaV:8c§(,!YZ&'"+"'%%'#
djIgVchb^hhdYZKVadgZhZYZ8g‚Y^idhZ9^gZ^idhYZ Art. 87. Para efeito do que dispõem o § 3o do art. 100
CVijgZoV;^cVcXZ^gV¶8EB;#
da Constituição Federal e o art. 78 deste Ato das Dispo-
II – em contas correntes de depósito, relativos a: sições Constitucionais Transitórias serão considerados
a) operações de compra e venda de ações, realizadas de pequeno valor, até que se dê a publicação oficial das
em recintos ou sistemas de negociação de bolsas respectivas leis definidoras pelos entes da Federação,
de valores e no mercado de balcão organizado; observado o disposto no § 4o do art. 100 da Constituição
b) contratos referenciados em ações ou índices de Federal, os débitos ou obrigações consignados em pre-
ações, em suas diversas modalidades, negociados catório judiciário, que tenham valor igual ou inferior a:
em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros; I – quarenta salários-mínimos, perante a Fazenda dos
Estados e do Distrito Federal;
III – em contas de investidores estrangeiros, relativos a
II – trinta salários-mínimos, perante a Fazenda dos
entradas no País e a remessas para o exterior de recur-
Municípios.
sos financeiros empregados, exclusivamente, em ope-
rações e contratos referidos no inciso II deste artigo. Parágrafo único. Se o valor da execução ultrapassar o
estabelecido neste artigo, o pagamento far-se-á, sem-
§ 1 o O Poder Executivo disciplinará o disposto neste pre, por meio de precatório, sendo facultada à parte
artigo no prazo de trinta dias da data de publicação exequente a renúncia ao crédito do valor excedente,
desta Emenda Constitucional. para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o
§ 2 o O disposto no inciso I deste artigo aplica-se so- precatório, da forma prevista no § 3o do art. 100.
mente às operações relacionadas em ato do Poder Exe- C 6gi#-,VXgZhX^YdeZaV:8c§(,!YZ&'"+"'%%'#
cutivo, dentre aquelas que constituam o objeto social C GZh#Yd8C?c§.'!YZ&("&%"'%%.!Y^heZhdWgZV<Zh"
das referidas entidades. idYZEgZXVi‹g^dhcd}bW^idYdEdYZg?jY^X^{g^d#
§ 3o O disposto no inciso II deste artigo aplica-se so- Art. 88. Enquanto lei complementar não disciplinar o ADCT
mente a operações e contratos efetuados por intermé- disposto nos incisos I e III do § 3o do art. 156 da Cons-
dio de instituições financeiras, sociedades corretoras tituição Federal, o imposto a que se refere o inciso III
de títulos e valores mobiliários, sociedades distribui- do caput do mesmo artigo:
doras de títulos e valores mobiliários e sociedades I – terá alíquota mínima de dois por cento, exceto para
corretoras de mercadorias. os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da
C 6gi#-*VXgZhX^YdeZaV:8c§(,!YZ&'"+"'%%'# Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei no 406, de 31 de
Art. 86. Serão pagos conforme disposto no art. 100 dezembro de 1968;
da Constituição Federal, não se lhes aplicando a re- II – não será objeto de concessão de isenções, incen-
gra de parcelamento estabelecida no caput do art. 78 tivos e benefícios fiscais, que resulte, direta ou indire-
deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, tamente, na redução da alíquota mínima estabelecida
os débitos da Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou no inciso I.
Municipal oriundos de sentenças transitadas em jul- C 6gi#--VXgZhX^YdeZaV:8c§(,!YZ&'"+"'%%'#
gado, que preencham, cumulativamente, as seguintes Art. 89. Os integrantes da carreira policial militar
condições: e os servidores municipais do ex-Território Fede-
I – ter sido objeto de emissão de precatórios judi- ral de Rondônia que, comprovadamente, se en-
ciários; contravam no exercício regular de suas funções
prestando serviço àquele ex-Território na data em
C GZh#Yd8C?c§.'!YZ&("&%"'%%.!Y^heZhdWgZV<Zh" que foi transformado em Estado, bem como os
idYZEgZXVi‹g^dhcd}bW^idYdEdYZg?jY^X^{g^d#
servidores e os policiais militares alcançados pelo
II – ter sido definidos como de pequeno valor pela lei disposto no art. 36 da Lei Complementar n o 41,
de que trata o § 3o do art. 100 da Constituição Federal de 22 de dezembro de 1981, e aqueles admitidos
ou pelo art. 87 deste Ato das Disposições Constitucio- regularmente nos quadros do Estado de Rondônia
nais Transitórias; até a data de posse do primeiro Governador elei-
116 ADCT – Arts. 90 a 97

to, em 15 de março de 1987, constituirão, median- § 4o Os Estados e o Distrito Federal deverão apresen-
te opção, quadro em extinção da administração tar à União, nos termos das instruções baixadas pelo
federal, assegurados os direitos e as vantagens a Ministério da Fazenda, as informações relativas ao
eles inerentes, vedado o pagamento, a qualquer imposto de que trata o art. 155, II, declaradas pelos
título, de diferenças remuneratórias. contribuintes que realizarem operações ou prestações
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaV:8c§+%!YZ&&"&&" com destino ao exterior.
'%%.# C 6gi#.&VXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
C 6gi#&§YV:8c§+%!YZ&&"&&"'%%.!fjZkZYVdeV\V"
bZcid!VfjVafjZgi†ijad!Zbk^gijYZYVVaiZgVdeZaV
Art. 92. São acrescidos dez anos ao prazo fixado no
gZ[Zg^YV:bZcYV!YZgZhhVgX^bZcidhdj^cYZc^oVZh! art. 40 deste Ato das Disposições Constitucionais
YZfjVafjZgZhe‚X^Z!gZ[ZgZciZhVeZg†dYdhVciZg^dgZh Transitórias.
|YViVYZhjVejWa^XVd9DJYZ&'"&&"'%%.# C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
§ 1 o Os membros da Polícia Militar continuarão Art. 93. A vigência do disposto no art. 159, III, e § 4o,
prestando serviços ao Estado de Rondônia, na iniciará somente após a edição da lei de que trata o
condição de cedidos, submetidos às corporações referido inciso III.
da Polícia Militar, observadas as atribuições de C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
função compatíveis com o grau hierárquico.
Art. 94. Os regimes especiais de tributação para mi-
§ 2 Os servidores a que se refere o caput continu-
o
croempresas e empresas de pequeno porte próprios da
arão prestando serviços ao Estado de Rondônia
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
na condição de cedidos, até seu aproveitamento
pios cessarão a partir da entrada em vigor do regime
em órgão ou entidade da administração federal
previsto no art. 146, III, d, da Constituição.
direta, autárquica ou fundacional.
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(#
C ˜˜&§Z'§VXgZhX^YdheZaV:8c§+%!YZ&&"&&"'%%.#
Art. 95. Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de
Art. 90. O prazo previsto no caput do art. 84 deste
1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitu-
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias fica
cional, filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, pode-
prorrogado até 31 de dezembro de 2007.
rão ser registrados em repartição diplomática ou con-
§ 1o Fica prorrogada, até a data referida no caput deste sular brasileira competente ou em ofício de registro, se
artigo, a vigência da Lei no 9.311, de 24 de outubro de vierem a residir na República Federativa do Brasil.
1996, e suas alterações.
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8c§*)!YZ'%"."'%%,#
§ 2o Até a data referida no caput deste artigo, a alíquo- C 6gi#&'YZhiV8dchi^ij^d#
ta da contribuição de que trata o art. 84 deste Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias será de trinta
Art. 96. Ficam convalidados os atos de criação, fusão,
e oito centésimos por cento. incorporação e desmembramento de Municípios, cuja
lei tenha sido publicada até 31 de dezembro de 2006,
C 6gi#.%VXgZhX^YdeZaV:8c§)'!YZ&."&'"'%%(# atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do
Art. 91. A União entregará aos Estados e ao Distrito respectivo Estado à época de sua criação.
Federal o montante definido em lei complementar, de C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaV:8c§*,!YZ&-"&'"'%%-#
acordo com critérios, prazos e condições nela determi-
nados, podendo considerar as exportações para o exte- Art. 97. Até que seja editada a Lei Complementar
rior de produtos primários e semielaborados, a relação de que trata o § 15 do art. 100 da Constituição
entre as exportações e as importações, os créditos de- Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Muni-
correntes de aquisições destinadas ao ativo permanen- cípios que, na data de publicação desta Emenda
te e a efetiva manutenção e aproveitamento do crédito Constitucional, estejam em mora na quitação de
do imposto a que se refere o art. 155, § 2o, X, a. precatórios vencidos, relativos às suas adminis-
trações direta e indireta, inclusive os emitidos
§ 1o Do montante de recursos que cabe a cada Estado, durante o período de vigência do regime especial
setenta e cinco por cento pertencem ao próprio Estado, instituído por este artigo, farão esses pagamen-
e vinte e cinco por cento, aos seus Municípios, distri- tos de acordo com as normas a seguir estabeleci-
buídos segundo os critérios a que se refere o art. 158, das, sendo inaplicável o disposto no art. 100 des-
parágrafo único, da Constituição. ta Constituição Federal, exceto em seus §§ 2o, 3o,
§ 2 o A entrega de recursos prevista neste artigo per- 9o, 10, 11, 12, 13 e 14, e sem prejuízo dos acordos
durará, conforme definido em lei complementar, até de juízos conciliatórios já formalizados na data
que o imposto a que se refere o art. 155, II, tenha o de promulgação desta Emenda Constitucional.
produto de sua arrecadação destinado predominante- C 6gi#( dYV:8c d+'!YZ."&'"'%%.!ZhiVWZaZXZfjZV
mente, em proporção não inferior a oitenta por cento, ^beaVciVdYdgZ\^bZYZeV\VbZcidXg^VYdedgZhiZ
ao Estado onde ocorrer o consumo das mercadorias, Vgi^\d YZkZg{ dXdggZg cd egVod YZ Vi‚ .% cdkZciV
bens ou serviços. Y^Vh!XdciVYdhYVYViVYZhjVejWa^XVd9DJYZ
&%"&'"'%%.#
§ 3o Enquanto não for editada a lei complementar de
que trata o caput, em substituição ao sistema de en- § 1o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
trega de recursos nele previsto, permanecerá vigente sujeitos ao regime especial de que trata este arti-
o sistema de entrega de recursos previsto no art. 31 e go optarão, por meio de ato do Poder Executivo:
Anexo da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro C 6gi#) dYV:8c d+'!YZ."&'"'%%.!fjZZhiVWZaZXZdh
de 1996, com a redação dada pela Lei Complementar XVhdhZbfjZVZci^YVYZ[ZYZgVi^kVkdaiVg{VdWhZgkVg
no 115, de 26 de dezembro de 2002. hdbZciZdY^hedhidcdVgi#&%%YV8;#
ADCT – Art. 97 117

I – pelo depósito em conta especial do valor refe- I – nos Estados, as parcelas entregues aos Municí-
rido pelo § 2o deste artigo; ou pios por determinação constitucional;
II – pela adoção do regime especial pelo prazo de II – nos Estados, no Distrito Federal e nos Muni-
até 15 (quinze) anos, caso em que o percentual a cípios, a contribuição dos servidores para custeio
ser depositado na conta especial a que se refere do seu sistema de previdência e assistência social
o § 2o deste artigo corresponderá, anualmente, ao e as receitas provenientes da compensação finan-
saldo total dos precatórios devidos, acrescido do ceira referida no § 9o do art. 201 da Constituição
índice oficial de remuneração básica da caderneta Federal.
de poupança e de juros simples no mesmo percen- § 4o As contas especiais de que tratam os §§ 1o e
tual de juros incidentes sobre a caderneta de pou- 2 o serão administradas pelo Tribunal de Justiça
pança para fins de compensação da mora, excluída local, para pagamento de precatórios expedidos
a incidência de juros compensatórios, diminuído pelos tribunais.
das amortizações e dividido pelo número de anos § 5o Os recursos depositados nas contas especiais
restantes no regime especial de pagamento. de que tratam os §§ 1 o e 2o deste artigo não po-
§ 2o Para saldar os precatórios, vencidos e a ven- derão retornar para Estados, Distrito Federal e
cer, pelo regime especial, os Estados, o Distrito Municípios devedores.
Federal e os Municípios devedores depositarão § 6 o Pelo menos 50% (cinquenta por cento) dos
mensalmente, em conta especial criada para recursos de que tratam os §§ 1o e 2o deste artigo
tal fim, 1/12 (um doze avos) do valor calculado serão utilizados para pagamento de precatórios
percentualmente sobre as respectivas receitas em ordem cronológica de apresentação, respei-
correntes líquidas, apuradas no segundo mês tadas as preferências definidas no § 1 o, para os
anterior ao mês de pagamento, sendo que esse requisitórios do mesmo ano e no § 2o do art. 100,
percentual, calculado no momento de opção pelo para requisitórios de todos os anos.
regime e mantido fixo até o final do prazo a que
§ 7 o Nos casos em que não se possa estabelecer
se refere o § 14 deste artigo, será: a precedência cronológica entre 2 (dois) precató-
I – para os Estados e para o Distrito Federal: rios, pagar-se-á primeiramente o precatório de
a) de, no mínimo, 1,5% (um inteiro e cinco déci- menor valor.
mos por cento), para os Estados das regiões § 8 o A aplicação dos recursos restantes depen-
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do Dis- derá de opção a ser exercida por Estados, Dis-
trito Federal, ou cujo estoque de precatórios trito Federal e Municípios devedores, por ato
pendentes das suas administrações direta do Poder Executivo, obedecendo à seguinte
e indireta corresponder a até 35% (trinta e forma, que poderá ser aplicada isoladamente ou
cinco por cento) do total da receita corrente simultaneamente:
líquida; I – destinados ao pagamento dos precatórios por
b) de, no mínimo, 2% (dois por cento), para os meio do leilão;
Estados das regiões Sul e Sudeste, cujo esto- II – destinados a pagamento a vista de precatórios
que de precatórios pendentes das suas ad- não quitados na forma do § 6 o e do inciso I, em
ministrações direta e indireta corresponder ordem única e crescente de valor por precatório;
a mais de 35% (trinta e cinco por cento) da III – destinados a pagamento por acordo direto com
receita corrente líquida; os credores, na forma estabelecida por lei própria da
ADCT
II – para Municípios: entidade devedora, que poderá prever criação e forma
de funcionamento de câmara de conciliação.
a) de, no mínimo, 1% (um por cento), para
Municípios das regiões Norte, Nordeste e § 9o Os leilões de que trata o inciso I do § 8o deste
Centro-Oeste, ou cujo estoque de precatórios artigo:
pendentes das suas administrações direta e I – serão realizados por meio de sistema eletrô-
indireta corresponder a até 35% (trinta e cin- nico administrado por entidade autorizada pela
co por cento) da receita corrente líquida; Comissão de Valores Mobiliários ou pelo Banco
b) de, no mínimo, 1,5% (um inteiro e cinco déci- Central do Brasil;
mos por cento), para Municípios das regiões II – admitirão a habilitação de precatórios, ou par-
Sul e Sudeste, cujo estoque de precatórios cela de cada precatório indicada pelo seu deten-
pendentes das suas administrações direta e tor, em relação aos quais não esteja pendente, no
indireta corresponder a mais de 35 % (trinta e âmbito do Poder Judiciário, recurso ou impugna-
cinco por cento) da receita corrente líquida. ção de qualquer natureza, permitida por iniciativa
do Poder Executivo a compensação com débitos
§ 3 o Entende-se como receita corrente líquida, líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa
para os fins de que trata este artigo, o somató- e constituídos contra devedor originário pela Fa-
rio das receitas tributárias, patrimoniais, indus- zenda Pública devedora até a data da expedição
triais, agropecuárias, de contribuições e de ser- do precatório, ressalvados aqueles cuja exigibili-
viços, transferências correntes e outras receitas dade esteja suspensa nos termos da legislação, ou
correntes, incluindo as oriundas do § 1 o do art. que já tenham sido objeto de abatimento nos ter-
20 da Constituição Federal, verificado no perío- mos do § 9o do art. 100 da Constituição Federal;
do compreendido pelo mês de referência e os 11 III – ocorrerão por meio de oferta pública a todos
(onze) meses anteriores, excluídas as duplicida- os credores habilitados pelo respectivo ente fe-
des, e deduzidas: derativo devedor;
118 ADCT – Art. 97

IV – considerarão automaticamente habilitado o I – 40 (quarenta) salários-mínimos para Estados e


credor que satisfaça o que consta no inciso II; para o Distrito Federal;
V – serão realizados tantas vezes quanto neces- II – 30 (trinta) salários-mínimos para Municípios.
sário em função do valor disponível;
§ 13. Enquanto Estados, Distrito Federal e Muni-
VI – a competição por parcela do valor total ocor-
cípios devedores estiverem realizando pagamen-
rerá a critério do credor, com deságio sobre o
tos de precatórios pelo regime especial, não po-
valor desta;
VII – ocorrerão na modalidade deságio, associa- derão sofrer sequestro de valores, exceto no caso
do ao maior volume ofertado cumulado ou não de não liberação tempestiva dos recursos de que
com o maior percentual de deságio, pelo maior tratam o inciso II do § 1o e o § 2o deste artigo.
percentual de deságio, podendo ser fixado valor § 14. O regime especial de pagamento de preca-
máximo por credor, ou por outro critério a ser tório previsto no inciso I do § 1o vigorará enquan-
definido em edital; to o valor dos precatórios devidos for superior
VIII – o mecanismo de formação de preço constará ao valor dos recursos vinculados, nos termos do
nos editais publicados para cada leilão; § 2 o, ambos deste artigo, ou pelo prazo fixo de
IX – a quitação parcial dos precatórios será homo- até 15 (quinze) anos, no caso da opção prevista
logada pelo respectivo Tribunal que o expediu. no inciso II do § 1o.
§ 10. No caso de não liberação tempestiva dos § 15. Os precatórios parcelados na forma do art.
recursos de que tratam o inciso II do § 1o e os §§ 33 ou do art. 78 deste Ato das Disposições Cons-
2o e 6o deste artigo: titucionais Transitórias e ainda pendentes de pa-
I – haverá o sequestro de quantia nas contas de gamento ingressarão no regime especial com o
Estados, Distrito Federal e Municípios devedores, valor atualizado das parcelas não pagas relativas
por ordem do Presidente do Tribunal referido no a cada precatório, bem como o saldo dos acordos
§ 4o, até o limite do valor não liberado; judiciais e extrajudiciais.
II – constituir-se-á, alternativamente, por ordem
§ 16. A partir da promulgação desta Emenda
do Presidente do Tribunal requerido, em favor
Constitucional, a atualização de valores de re-
dos credores de precatórios, contra Estados,
Distrito Federal e Municípios devedores, direi- quisitórios, até o efetivo pagamento, indepen-
to líquido e certo, autoaplicável e independen- dentemente de sua natureza, será feita pelo
temente de regulamentação, à compensação índice oficial de remuneração básica da cader-
automática com débitos líquidos lançados por neta de poupança, e, para fins de compensação
esta contra aqueles, e, havendo saldo em favor da mora, incidirão juros simples no mesmo per-
do credor, o valor terá automaticamente poder centual de juros incidentes sobre a caderneta de
liberatório do pagamento de tributos de Esta- poupança, ficando excluída a incidência de juros
dos, Distrito Federal e Municípios devedores, até compensatórios.
onde se compensarem; § 17. O valor que exceder o limite previsto no §
III – o chefe do Poder Executivo responderá na 2o do art. 100 da Constituição Federal será pago,
forma da legislação de responsabilidade fiscal e durante a vigência do regime especial, na forma
de improbidade administrativa; prevista nos §§ 6o e 7o ou nos incisos I, II e III do §
IV – enquanto perdurar a omissão, a entidade 8o deste artigo, devendo os valores dispendidos
devedora: para o atendimento do disposto no § 2 o do art.
a) não poderá contrair empréstimo externo ou 100 da Constituição Federal serem computados
interno; para efeito do § 6o deste artigo.
b) ficará impedida de receber transferências § 18. Durante a vigência do regime especial a que
voluntárias;
se refere este artigo, gozarão também da prefe-
V – a União reterá os repasses relativos ao Fundo rência a que se refere o § 6o os titulares originais
de Participação dos Estados e do Distrito Federal de precatórios que tenham completado 60 (ses-
e ao Fundo de Participação dos Municípios, e os senta) anos de idade até a data da promulgação
depositará nas contas especiais referidas no § 1o, desta Emenda Constitucional.
devendo sua utilização obedecer ao que prescre-
C 6gi#.,VXgZhX^YdeZaV:8cd+'!YZ."&'"'%%.#
ve o § 5o, ambos deste artigo.
§ 11. No caso de precatórios relativos a diversos Brasília, 5 de outubro de 1988.
credores, em litisconsórcio, admite-se o desmem- ULYSSES GUIMARÃES – Presidente,
bramento do valor, realizado pelo Tribunal de MAURO BENEVIDES – 1o Vice-Presidente,
origem do precatório, por credor, e, por este, a JORGE ARBAGE – 2o Vice-Presidente,
habilitação do valor total a que tem direito, não MARCELO CORDEIRO – 1o Secretário,
se aplicando, neste caso, a regra do § 3o do art. MÁRIO MAIA – 2o Secretário,
100 da Constituição Federal. ARNALDO FARIA DE SÁ – 3o Secretário,
§ 12. Se a lei a que se refere o § 4 o do art. 100 BENEDITA DA SILVA – 1o Suplente de Secretário,
não estiver publicada em até 180 (cento e oiten- Luiz Soyer – 2o Suplente de Secretário,
ta) dias, contados da data de publicação desta SOTERO CUNHA – 3o Suplente de Secretário,
Emenda Constitucional, será considerado, para BERNARDO CABRAL – Relator Geral,
os fins referidos, em relação a Estados, Distrito ADOLFO OLIVEIRA – Relator Adjunto,
Federal e Municípios devedores, omissos na re- ANTÔNIO CARLOS KONDER REIS – Relator Adjunto,
gulamentação, o valor de: JOSÉ FOGAÇA – Relator Adjunto.
Índice Alfabético-Remissivo da Constituição da República
Federativa do Brasil e de suas Disposições Transitórias

A s
s
acumulação de cargos públicos: art. 37, XVI e XVII
aposentadoria de servidor; casos: art. 40, § 1o
ABASTECIMENTO ALIMENTAR: art. 23, VIII s atos; fiscalização e controle: art. 49, X
s cargo em comissão: art. 37, II, in fine, e V
ABUSO DE PODER
s cômputo de tempo de serviço: art. 40, § 9o
s concessão de habeas corpus: art. 5o, LXVIII
s concurso público: art. 37, II, III e IV
s concessão de mandado de segurança: art. 5o, LXIX
s contas: art. 71
s direito de petição: art. 5o, XXXIV, a
s contratação de servidores por prazo determinado: art. 37, IX
ABUSO DE PRERROGATIVAS: art. 55, § 1o s controle interno: art. 74
ABUSO DO DIREITO DE GREVE: art. 9o, § 2o s despesas com pessoal: art. 169; art. 38, par. ún., ADCT
s empresa pública: art. 37, XIX
ABUSO DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO: art. 14, § 9o, in fine s estabilidade de servidores: art. 41
ABUSO DO PODER ECONÔMICO: art. 173, § 4o s extinção de cargo: art. 41, § 3o
s federal: arts. 84, VI, a.; 87, par. ún., e 165, §§ 1o e 2o
AÇÃO CIVIL PÚBLICA: art. 129, III e § 1o s função de confiança: art. 37, V e XVII
AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS CONTRA O ESTADO: art. 5o, s gestão da documentação governamental: art. 216, § 2o
XLIV s gestão financeira e patrimonial: art. 165, § 9 o; art. 35, § 2 o,
AÇÃO DE HABEAS CORPUS: art. 5o, LXXVII ADCT
s improbidade administrativa: art. 37, § 4o
AÇÃO DE HABEAS DATA: art. 5o, LXXVII s incentivos regionais: art. 43, § 2o
AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO: art. 14, s militares: art. 42
§§ 10 e 11 s Ministérios e órgãos: arts. 48, XI, 61, § 1o, II, e
s pessoas jurídicas; responsabilidade: art. 37, § 6o
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE s princípios: art. 37
(ADECON) s profissionais de saúde: art. 17, § 2o, ADCT
s eficácia de decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF: s publicidade: art. 37, § 1o
art. 102, § 2o s regiões: art. 43
s legitimação ativa: art. 103 s reintegração de servidor estável: art. 41, § 2o
s processo e julgamento: art. 102, I, a s remuneração de servidores: art. 37, X
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN) s servidor público: arts. 38 a 41
s audiência prévia do Procurador-Geral da República: art. 103, § s sindicalização de servidores públicos: art. 37, VI
1o s tributárias: arts. 37, XXII, 52, XV, e 167, IV
s citação prévia do Advogado-Geral da União: art. 103, § 3o s vencimentos: art. 37, XII e XIII
s competência do STF: art. 102, I, a ADOÇÃO: art. 227, §§ 5o e 6o
s legitimação ativa: arts. 103 e 129, IV
s omissão de medida: art. 103, § 2o ADOLESCENTE: art. 227
s processo e julgamento l: art. 102, I, a s assistência social: art. 203, I e II
s recurso extraordinário: art. 102, III s imputabilidade penal: art. 228
s suspensão da execução de lei: art. 52, X s proteção: art. 24, XV
AÇÃO PENAL: art. 37, § 4o ADVOCACIA E DEFENSORIA PÚBLICA: arts. 133 a 135
AÇÃO PENAL PRIVADA: art. 5o, LIX ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
s vide ADVOCACIA PÚBLICA
AÇÃO PENAL PÚBLICA: art. 129, I s defesa de ato ou texto impugnado em ação de inconstituciona-
AÇÃO POPULAR: art. 5o, LXXIII lidade: art. 103, § 3o
s organização e funcionamento: art. 29, § 1o, ADCT
AÇÃO PÚBLICA: art. 5o, LIX s Procuradores da República: art. 29, § 2o, ADCT
AÇÃO RESCISÓRIA ADVOCACIA PÚBLICA: arts. 131 e 132
s competência originária; STF: art. 102, I, j s vide ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
s competência originária; STJ: art. 105, I, e s crimes de responsabilidade: art. 52, II
s competência originária; TRF: art. 108, I, b s organização e funcionamento: art. 29, caput, e § 1o, ADCT
s de decisões anteriores à promulgação da CF: art. 27, § 10,
ADCT ADVOGADO
s assistência ao preso: art. 5o, LXIII
ACESSO À CULTURA, À EDUCAÇÃO E À CIÊNCIA: art. 23, V s composição STJ: art. 104, par. ún., II
ACESSO À INFORMAÇÃO: art. 5o, XIV s composição STM: art. 123, par. ún., I
Índice Remissivo da CF e ADCT

s composição TREs: art. 120, § 1o, III


ACIDENTES DO TRABALHO
s composição TRF: arts. 94 e 107, I
s cobertura pela previdência social: art. 201, I e § 10
s composição Tribunais do DF, dos Estados e dos Territórios:
s seguro: art. 7o, XXVIII
art. 94
AÇÕES TRABALHISTAS: arts. 7o, XXIX, e 114 s composição TSE: art. 119, II
ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO: art. 7o, XXVI s composição TST: art. 111-A, I
s inviolabilidade de seus atos e manifestações: art. 133
ACORDOS INTERNACIONAIS: arts. 49, I, e 84, VIII s necessidade na administração da Justiça: art. 133
ACRE: art. 12, § 5o, ADCT s OAB; proposição de ADIN e ADECON: art. 103, VII
ADICIONAIS: art. 17, ADCT ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
s vide ADVOCACIA PÚBLICA
ADICIONAL DE REMUNERAÇÃO: art. 7o, XXIII s citação prévia pelo STF: art. 103, § 3o
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: arts. 37 a 43 s crimes de responsabilidade: art. 52, II
120 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

s estabilidade: art. 132, par. ún. ASSEMBLEIA ESTADUAL CONSTITUINTE


s ingresso na carreira: art. 131, § 2o s elaboração da Constituição Estadual: art. 11, ADCT
s nomeação: arts. 84, XVI, e 131, § 1o s Tocantins: art. 13, §§ 2o e 5o, ADCT
AEROPORTOS: art. 21, XII, c ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS
s ADIN: art. 103, IV
AGÊNCIAS FINANCEIRAS OFICIAIS DE FOMENTO: art. 165,
s competência: art. 27, § 3o
§ 2o
s composição: arts. 27, caput, e 235, I
AGROPECUÁRIA: art. 23, VIII s elaboração da Constituição Estadual: art. 11, ADCT
AGROTÓXICOS: art. 220, § 4o; e art. 65, ADCT s emendas à CF Federal: art. 60, III
s incorporação de Estados: art. 48, VI
ÁGUAS s intervenção estadual: art. 36, §§ 1o a 3o
s vide RECURSOS HÍDRICOS
s bens dos Estados: art. 26, I a III ASSISTÊNCIA
s competência privativa da União: art. 22, IV s desamparados: art. 6o
s fiscalização: art. 200, VI s filhos e dependentes do trabalhador: art. 7o, XXV
s gratuita dever do Estado: art. 5o
ÁLCOOL CARBURANTE: art. 238 s jurídica: arts. 5o, LXXIV, 24, XIII, e 227, § 3o, VI
ALIENAÇÕES: art. 37, XXI s médica; ex-combatente: art. 53, IV, ADCT
s pública: arts. 23, II, e 245
ALIMENTAÇÃO
s religiosa: art. 5o, VII
s vide ALIMENTOS
s saúde: art. 212, § 4o
s abastecimento: art. 23, VIII
s social: arts. 150, VI, c, 203 e 204
s fiscalização: art. 200, VI
s programas suplementares: art. 212, § 4o ASSOCIAÇÃO
s apoio e estímulo: art. 174, § 2o
ALIMENTOS
s atividade garimpeira: arts. 21, XXV, e 174, §§ 3o e 4o
s pagamento por precatórios: art. 100, caput, e §§ 1o e 2o
s colônias de pescadores: art. 8o, par. ún.
s prisão civil: art. 5o, LXVII
s compulsória: art. 5o, XX
ALÍQUOTAS: art. 153, § 1o s criação: art. 5o, XVIII
ALISTAMENTO ELEITORAL: art. 14, §§ 1o e 2o e 3o, III s denúncia: art. 74, § 2o
s desportiva: art. 217, I
AMAMENTAÇÃO: art. 5o, L s dissolução: art. 5o, XIX
AMAPÁ: art. 14, ADCT s filiados: art. 5o, XXI
s fiscalização: art. 5o, XXVIII, b
AMAZÔNIA LEGAL: art. 12, ADCT s mandado de segurança coletivo: art. 5o, LXX, b
AMEAÇA A DIREITO: art. 5o, XXXV s paramilitar: art. 5o, XVII
AMÉRICA LATINA: art. 4o, par. ún. s profissional: art. 8o
s sindicatos rurais: art. 8o, par. ún.
AMPLA DEFESA: art. 5o, LV
ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL OU SINDICAL: art. 8o
ANALFABETISMO: art. 214, I; e art. 60, § 6o, ADCT s filiados: art. 5o, XXI
ANALFABETO s sindical de servidor público civil: art. 37, VI
s alistamento e voto: art. 14, § 1o, II, a s sindical de servidor público militar: art. 142, § 3o, IV
s inelegibilidade: art. 14, § 4o ATIVIDADE
ANISTIA s desportiva: art. 5o, XXVIII, a, in fine
s competência da União: art. 21, XVII s econômica: arts. 170 a 181
s concessão: art. 48, VIII s essencial: art. 9o, § 1o
s fiscal: art. 150, § 6o s exclusiva do Estado: art. 247
s punidos por razões políticas: arts. 8o e 9o, ADCT s garimpeira associação: arts. 21, XXV, e 174, §§ 3o e 4o
s insalubre: art. 7o, XXIII
ANONIMATO: art. 5o, IV s intelectual: art. 5o, IX
APOSENTADO SINDICALIZADO: art. 8o, VII s nociva ao interesse nacional: art. 12, § 4o, I
s notarial e de registro: art. 236
APOSENTADORIA
s nuclear: arts. 21, XXIII, 22, XXVI, 49, XIV, 177, V, e 225, § 6o
s cálculo do benefício: art. 201
s contagem recíproca do tempo de contribuição: art. 201, § 9o s penosa: art. 7o, XXIII
s direito social: art. 7o, XXIV s perigosa: art. 7o, XXIII
s ex-combatente: art. 53, V, ADCT ATO
s homem e da mulher: art. 201, § 7o s administrativo: art. 103-A, § 3o
s juízes togados; art. 21, par. ún., ADCT s exceção: art. 8o, ADCT
s magistrado: art. 93, VI e VIII s governo local: art. 105, III, b
s percepção simultânea de proventos: art. 37, § 10 s internacional: arts. 49, I, e 84, VIII
s professores: arts. 40, § 5o, e 201, § 8o s jurídico perfeito: art. 5o, XXXVI
s proporcional: arts. 3o e 9o da EC no 20/1998 s mero expediente: art. 93, XIV
s proventos em desacordo com a CF: art. 17, ADCT s normativo: arts. 49, V, e 102, I, a
s servidor público: art. 40 s processual: art. 5o, LX
s tempo de contribuição: art. 201, §§ 7o a 9o s remoção: art. 93, VIII e VIII-A
s trabalhadores rurais: art. 201, § 7o, II AUDITORIA: art. 71, IV e VII
APRENDIZ: art. 7o, XXXIII AUTARQUIA: art. 37, XIX e XX
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS: art. 4o, III
FUNDAMENTAL (ADPF): art. 102, § 1o
AUTOMAÇÃO: art. 7o, XXVII
ARMAS NACIONAIS: art. 13, § 1o
AUTONOMIA
ARRENDATÁRIO RURAL: art. 195, § 8o s estados federados: arts. 18 e 25
ASILO POLÍTICO: art. 4 , Xo
s partidária: art. 17, § 1o
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 121

s universidades: art. 207 C


AUTOR: art. 5o, XXVII a XXIX
CAÇA: art. 24, VI
AVAIS: art. 74, III
CALAMIDADE PÚBLICA
AVISO-PRÉVIO: art. 7o, XXI s empréstimo compulsório: art. 148, I
s estado de defesa: art. 136, § 1o, II
B s planejamento e promoção da defesa: art. 21, XVIII
BANCO CENTRAL: art. 164 CÂMARA DOS DEPUTADOS
s Presidente e diretores: arts. 52, III, d, e 84, XIV s acusação contra o Presidente da República: art. 86, caput
s ADECON: art. 103, III
BANCO DE DADOS: art. 5o, LXXII, a e b s ADIN: art. 103, III
BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO s cargo privativo de brasileiro nato: art. 12, § 3o, II
CENTRO-OESTE: art. 34, § 11, ADCT s CPI: art. 58, § 3o
s comissões permanentes e temporárias: art. 58
BANDEIRA NACIONAL: art. 13, § 1o s competência privativa: arts. 51 e 68, § 1o
BANIMENTO: art. 5o, XLVII, d s composição: art. 45
s Congresso Nacional: art. 44, caput
BEBIDAS
s Conselho da República: art. 89, II, IV e VII
s alcoólicas: art. 220, § 4o: e art. 65, ADCT
s Conselho de Defesa Nacional: art. 91, II
s fiscalização e inspeção; consumo: art. 200, VI
s despesa: art. 63, II
BEM-ESTAR s emenda constitucional: art. 60, I
s equilíbrio: art. 23, par. ún. s emendas em projetos de lei: art. 64, § 3o
s social: art. 193 s estado de sítio: art. 53, § 8o
s exercício da Presidência da República: art. 80
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
s informações a servidores públicos: art. 50, § 2o
s vide PREVIDÊNCIA SOCIAL
s iniciativa de leis: art. 61
s contribuintes: art. 201
s irredutibilidade da representação dos Estados e do DF na: art. 4o,
s fundos: art. 250
§ 2o, ADCT
s irredutibilidade de seu valor: art. 194, par. ún., IV
s legislatura: art. 44, par. ún.
s limites: art. 248
s licença prévia a Deputados: art. 53, § 7o
BENFEITORIAS: art. 184, § 1o s Mesa; CF: art. 58, § 1o
BENS s Ministros de Estado: art. 50
s projetos de lei: art. 64
s competência para legislar sobre responsabilidade por dano:
s quorum: art. 47
art. 24, VIII
s reunião em sessão conjunta com o Senado Federal: art. 57, §
s confisco: art. 243, par. ún.
3o
s Distrito Federal: art. 16, § 3o, ADCT
s Estados federados: art. 26 CÂMARA LEGISLATIVA: art. 32; art. 16, §§ 1o e 2o, ADCT
s estrangeiros: art. 5o, XXXI CÂMARA MUNICIPAL
s indisponibilidade: art. 37, § 4o s composição: art. 29, IV
s limitações ao tráfego: art. 150, V s controle externo: art. 31, §§ 1o e 2o
s móveis e imóveis: arts. 155, § 1o, I e II, e 156, II e § 2o s despesas: art. 29-A
s ocupação e uso temporário: art. 136, § 1o, II s funções legislativas e fiscalizadoras: art. 29, XI
s perda: art. 5o, XLV, e XLVI, b s iniciativa de lei: art. 29, V
s privação: art. 5o, LIV s lei orgânica: art. 11, par. ún., ADCT
s requisição: art. 139, VII s plano diretor: art. 182, § 1o
s União: arts. 20, 48, V, e 176, caput s quorum: art. 29, caput
s valor artístico: arts. 23, III, IV, e 24, VIII s subsídios dos Vereadores: art. 29, VI
s valor: art. 24, VIII
CÂMBIO
BOMBEIROS: art. 21, XIV s atribuição ao Congresso Nacional: art. 48, XIII
BRASILEIRO: art. 12 s competência da União para fiscalizá-las: art. 21, VIII
s adoção por estrangeiros: art. 227, § 5o s competência privativa da União para legislar: art. 22, VII
s cargos, empregos e funções públicas: art. 37, I s disposições em lei complementar: art. 163, VI
s direitos fundamentais: art. 5o CANDIDATO A REPRESENTAÇÃO SINDICAL: art. 8o, VIII
s Ministro de Estado: art. 87 CAPITAL
s nascidos no estrangeiro: art. 12, I, b e c s estrangeiro: arts. 172 e 199, § 3o
s recursos minerais e energia hidráulica: art. 176, § 1o s social de empresa jornalística ou de radiodifusão: art. 222, §§
BRASILEIRO NATO 1o, 2o e 4o
s caracterização: art. 12, I CAPITAL FEDERAL: art. 18, § 1o
s cargos privativos: art. 12, § 3o
Índice Remissivo da CF e ADCT

s Conselho da República: art. 89, VII CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS: art. 12, § 3o
s distinção: art. 12, § 2o CARGOS PÚBLICOS
s perda da nacionalidade: art. 12, § 4o s acesso por concurso: art. 37, I a IV, e § 2o
s propriedade de empresas jornalísticas: art. 222 e § 2o s acumulação: art. 37, XVI e XVII; art. 17, §§ 1o e 2o, ADCT
BRASILEIRO NATURALIZADO s comissão: art. 37, V
s criação, transformação e extinção: arts. 48, X, 61, § 1o, II, a, e 96,
s cancelamento de naturalização: art. 15, I
II, b
s caracterização: art. 12, II
s deficiência física: art. 37, VIII
s distinção: art. 12, § 2o
s estabilidade: art. 41, art. 19, ADCT
s extradição: art. 5o, LI
s Estado: art. 235, X
s perda da nacionalidade: art. 12, § 4o
s extinção: art. 41, § 3o
s propriedade de empresa jornalística: art. 222 e § 2o s federais: art. 84, XXV
BRASÍLIA: art. 18, § 1o s perda: arts. 41, § 1o, e 247
122 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

s Poder Judiciário: art. 96, I, c e e s constituição: art. 58, caput e § 1o


s subsídios: art. 37, X e XI s mistas: arts. 26 e 51, ADCT
CARTAS ROGATÓRIAS: arts. 105, I, i, e 109, X s mista permanente orçamentária: arts. 72 e 166, §§ 1o a 5o
s parlamentares de inquérito (CPI): art. 58, § 3o
CARTEL: art. 173, § 4o s representativa durante o recesso: art. 58, § 4o
CARTOGRAFIA COMISSÃO ESPECIAL
s competência privativa da União para legislar: art. 22, XVIII s mista; instalação pelo Congresso Nacional: art. 7 o, da EC n o
s organização e manutenção: art. 21, XV 45/2004
CARTÓRIOS: art. 236 s mista do Congresso Nacional: art. 72; art. 51, ADCT
CASA: art. 5o, XI COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES:
art. 10, II, a, ADCT
CASAMENTO: art. 226, §§ 1o e 2o
COMPENSAÇÃO DE HORÁRIOS DE TRABALHO: art. 7o, XIII
CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS: art. 15; e art. 9o, ADCT
COMPETÊNCIA
CELEBRAÇÃO DA PAZ: art. 21, II s comum da União, dos Estados, do DF e dos Municípios: art. 23
CENSOR FEDERAL: art. 23, par. ún., ADCT s concorrente: art. 24
s Congresso Nacional: arts. 48 e 49
CENSURA s Conselho da República: art. 90
s inadmissibilidade: art. 5o, IX s Conselho de Defesa Nacional: art. 91
s proibição: art. 220, caput e § 2o s Conselho Nacional de Justiça: art. 103-B, § 4o
CENTENÁRIO DE PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA: art. 63, s Conselho Nacional do Ministério Público: art. 130-A, § 2o
ADCT s DF: art. 32, § 1o
s Júri: art. 5o, XXXVIII, d
CERTIDÃO
s juízes federais: art. 109
s óbito: art. 5o, LXXVI, b
s Justiça do Trabalho: art. 114
s repartições públicas: art. 5o, XXXIV, b
s Justiça Federal: art. 27, § 10, ADCT
CIDADANIA s Justiça Militar: art. 124
s atos necessários ao exercício: art. 5o, LXXVII s Justiça Militar estadual: art. 125, § 4o
s competência privativa da União para legislar: arts. 22, XIII, e 68, s Municípios: art. 30
§ 1o, II s privativa da Câmara dos Deputados: art. 51
s fundamento da República Federativa do Brasil: art. 1o, II s privativa da União: art. 22
s mandado de injunção: art. 5o, LXXI s privativa do Presidente da República: art. 84
CIDADÃO s privativa do Senado Federal: art. 52
s direito a um exemplar da CF: art. 64, ADCT s privativa dos Tribunais: art. 96
s direito de denúncia: art. 74, § 2o s STJ: art. 105
s STF: art. 102; art. 27, § 10, ADCT
s iniciativa de leis: art. 61, caput e § 2o
s STF até a instalação do STJ: art. 27, § 1o, ADCT
CIÊNCIA E TECNOLOGIA: arts. 218 e 219 s TCU: art. 71
s vide ORDEM SOCIAL s Tribunais Estaduais: art. 125, § 1o; art. 70, ADCT
s acesso: art. 23, V s Tribunais Federais: art. 27, § 10, ADCT
s criações: art. 216, III s TRE: art. 121
s pesquisa: art. 207, § 2o s TRF: art. 108
s política agrícola: art. 187, III s União: arts. 21 e 184
s saúde: art. 200, V
COMPETIÇÕES DESPORTIVAS: art. 217, § 1o
CIENTISTAS ESTRANGEIROS: art. 207, §§ 1o e 2o
COMUNICAÇÃO: arts. 220 a 224
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR: art. 5o, XXXII; s vide ORDEM SOCIAL
art. 48, ADCT; s impostos sobre prestações de serviços: art. 155, II, e § 2o
CÓDIGOS: art. 64, § 4o s propaganda comercial: art. 220, § 4o, art. 65, ADCT
s serviço de radiodifusão: arts. 49, XII, e 223
COISA JULGADA: art. 5o, XXXVI s sigilo: arts. 5o, XII, 136, § 1o, I, c, e 139, III
COLÉGIO PEDRO II: art. 242, § 2o COMUNIDADE LATINO-AMERICANA DE NAÇÕES: art. 4o,
COLIGAÇÕES ELEITORAIS: art. 17, § 1o par. ún.
COLÔNIAS DE PESCADORES: art. 8o, par. ún. CONCESSÃO DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO:
arts. 49, XII, e 223
COMANDANTES DA MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA
s Conselho de Defesa Nacional: art. 91, VIII CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO: art. 4o, X
s crimes comuns e de responsabilidade: art. 102, I, c CONCUBINATO
s crimes conexos: art. 52, I s vide UNIÃO ESTÁVEL
s mandados de segurança, habeas data e habeas corpus: art. 105,
CONCURSO PÚBLICO
I, b e c
s ingresso na atividade notarial e de registro: art. 236, § 3o
COMBUSTÍVEIS s ingresso no magistério público: art. 206, V
s imposto municipal: art. 34, § 7o, ADCT s ingresso no Poder Judiciário: art. 96, I, e
s tributos: art. 155, XII, h, e §§ 3o a 5o s investidura em cargo ou emprego público; exigência: art. 37, II,
s venda e revenda: art. 238 e § 2o
COMÉRCIO EXTERIOR s prazo de convocação dos aprovados: art. 37, IV
s competência privativa da União: art. 22, VIII s prazo de validade: art. 37, III
s fiscalização e controle: art. 237 CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS: art. 195, III
COMÉRCIO INTERESTADUAL: art. 22, VIII CONDENAÇÃO CRIMINAL TRANSITADA EM JULGADO:
COMISSÃO DE ESTUDOS TERRITORIAIS: art. 12, ADCT art. 15, III

COMISSÃO DO CONGRESSO NACIONAL CONFEDERAÇÃO SINDICAL: art. 103, IX


s competência: art. 58, § 2o CONFISCO: arts. 150, IV, e 243, par. ún.
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 123

CONFLITOS CONTRADITÓRIO: art. 5o, LV


s atribuições; art. 105, I, g CONTRATAÇÃO
s competência: arts. 102, I, o, 105, I, d, e 108, I, e s licitação: art. 37, XXI
s fundiários: art. 126 s normas gerais: art. 22, XXVII
s solução pacífica: art. 4o, VII s servidores por tempo determinado: art. 37, IX
CONGRESSO NACIONAL: arts. 44 a 50 CONTRIBUIÇÃO
s apresentação de estudos territoriais: art. 12, § 1o, ADCT s compulsória: art. 240
s CDC: art. 48, ADCT s interesse das categorias profissionais ou econômicas: art. 149
s comissões de estudos territoriais: art. 12, ADCT s intervenção no domínio econômico: arts. 149, 159, III, e 177, §
s comissões permanentes: art. 58 4o
s competência assinalada pela CF; revogação: art. 25, II, ADCT s melhoria: art. 145, III
s compromisso de seus membros: art. 1o, ADCT s previdenciária: art. 249
s Conselho de Comunicação Social: art. 224 s provisória: art.75, ADCT
s convocação extraordinária: arts. 57, § 6o, 136, § 5o, e 138, § 2o s sindical: art. 8o, IV
s CPI: art. 58, § 3o s sobre a movimentação ou transmissão de créditos: arts. 74, 75,
s doações: art. 51, ADCT 80, I, 84 e 85, ADCT
s estado de defesa: art. 136, § 5o, e 140 s social: arts. 114, § 3o, 149, 167, XI, 195 e 34, § 1o, ADCT
s estado de sítio: art. 138, § 3o e 140 s social da União: art. 76, ADCT
s fiscalização pelo Congresso Nacional: art. 70 s social do salário-educação: art. 212, § 5o; art. 76, § 2o, ADCT
s fundos existentes: art. 36, ADCT s subsídio: art. 150, § 6o
s intervenção federal: art. 36, §§ 2o e 3o
s irregularidades; apuração: art. 26, § 2o, ADCT CONTRIBUINTE
s capacidade econômica: art. 145, § 1o
s membros: art. 102, I, b e 1o, ADCT
s definição: art. 155, § 2o, XII, a
s posse de seus membros: art. 57, § 4o
s exame das contas do Município: art. 31, § 3o
s presidência da mesa: art. 57, § 5o
s tratamento desigual: art. 150, II
s projetos de lei: art. 59, ADCT
s recesso: art. 58, § 4o CONTROLE EXTERNO
s representação partidária: art. 58, § 1o s apoio: art. 74, IV
s reuniões: art. 57 s competência do Congresso Nacional: art. 71
s revisão constitucional: art. 3o, ADCT s Municipal: art. 31
s Senado Federal; convocação de Ministro de estado: art. 50, §§ CONTROLE INTERNO
1o e 2o s finalidade: art. 74
s sessão extraordinária: art. 57, § 7o s Municipal: art. 31
CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL: art. 105, par. ún. CONVENÇÕES E ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO:
CONSELHO DA REPÚBLICA art. 7o, XXVI
s convocação e presidência: art. 84, XVIII CONVENÇÕES INTERNACIONAIS: arts. 49, I, e 84, VIII
s eleição de membros: arts. 51, V, e 52, XIV
s estado de defesa: arts. 90, I, e 136, caput CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO: art. 241
s estado de sítio: arts. 90, I, e 137, caput CONVICÇÃO FILOSÓFICA OU POLÍTICA: arts. 5o, VIII, e 143,
s intervenção federal: art. 90, I § 1o
s membros: arts. 51, V, 89 e 84, XVII COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS: art. 4o, IX
CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: art. 224 COOPERATIVAS
CONSELHO DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS: art. 75, caput s atividade garimpeira: arts. 21, XXV, e 174, §§ 3o e 4o
s criação na forma da lei: art. 5o, XVIII
CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
s crédito: art. 192
s convocação e presidência: art. 84, XVIII
s estímulo: art. 174, § 2o
s estado de defesa: art. 91, § 1o, II
s política agrícola: art. 187, VI
s estado de sítio: arts. 91, § 1o, II, e 137, caput
s função: art. 91, caput CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
s intervenção federal: art. 91, § 1o, II s competência: arts. 22, XXI, e 144, § 5o
s membros: art. 91 s Distrito Federal: arts. 21, XIV, e 32, § 4o
s organização e funcionamento: art. 91, § 2o s organização: art. 42
s órgão da segurança pública: art. 144, V
CONSELHO FEDERAL DA OAB: art. 103, VII
s subordinação: art. 144, § 6o
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA: art. 103-B CORREÇÃO MONETÁRIA: arts. 46 e 47, ADCT
s ação contra: art. 102, I, r
s órgãos do Poder Judiciário: art. 92 CORREIO AÉREO NACIONAL: art. 21, X
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO: CORRESPONDÊNCIA: arts. 5o, XII, 136, § 1o, I, b, e 139, III
art. 130-A CRECHES
Índice Remissivo da CF e ADCT

CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO: s assistência gratuita: art. 7o, XXV


art. 111-A, § 2o, II s garantia: art. 208, IV
s prazo de instalação: art. 6o, da EC no 45/2004 CRÉDITO(S)
CONSÓRCIOS: art. 22, XX s adicionais: art. 166, caput
s competência privativa da União: art. 22, VII
CONSULTORIA JURÍDICA DOS MINISTÉRIOS: art. 29, ADCT s controle: art. 74, III
CONSUMIDOR s externo e interno: art. 52, VII e VIII
s Código de Defesa: art. 5o, XXXII; e art. 48, ADCT s extraordinário: art. 167, §§ 2o e 3o
s dano: art. 24, VIII s ilimitados: art. 167, VII
s defesa da ordem econômica: art. 170, V s operações: art. 21, VIII
s pagamentos por precatórios: art. 100
CONTAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA: art. 49, IX s suplementar ou especial: arts. 165, § 8o, 166, § 8o, 167, III, V, e
CONTRABANDO: art. 144, II § 2o, e 168
124 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

s União: art. 163, VII


s União e Estados: art. 160, par. ún., I
D
DANO
CRENÇA RELIGIOSA
s material, moral ou à imagem: art. 5o, V e X
s liberdade: art. 5o, VI e VII
s meio ambiente: art. 225, § 3o
s restrições de direitos: art. 5o, VIII s nucleares: art. 21, XXIII, c
s serviço militar: art. 143, § 1o s patrimônio cultural: art. 216, § 4o
CRIAÇÃO DE ESTADOS: arts. 234 e 235 s reparação: art. 5o, XLV
s responsabilidade: art. 37, § 6o
CRIAÇÕES INDUSTRIAIS: art. 5o, XXIX
DATAS COMEMORATIVAS: art. 215, § 2o
CRIANÇA: arts. 203, 226 a 230
DÉBITOS
CRIME(S) s Fazenda Federal, Estadual ou Municipal: art. 100
s ação pública: art. 5o, LIX s natureza alimentícia: art. 100, §§ 1o e 2o
s cometidos a bordo de navios ou aeronaves: art. 109, IX s previdenciários de Estados e Municípios: art. 57, ADCT
s comuns: arts. 86, 105, I, a, 108, I, a s seguridade social: art. 195, § 3o
s contra o Estado: art. 136, § 3o, I
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO: arts. 7o, VIII, e 201, § 6o
s contra sistema financeiro nacional: art. 109, VI
s dolosos contra a vida: art. 5o, XXXVIII, d DECISÃO JUDICIAL: arts. 34, VI, 35, IV, e 36, II, e § 3o
s hediondos: art. 5o, XLIII DECLARAÇÃO DE GUERRA: art. 21, II
s inafiançável; cometido por Senador ou Deputado: arts. 5 o, XLII,
DECORO PARLAMENTAR: art. 55, II, e §§ 1o e 2o
XLIV, 53, §§ 2o a 4o
s inexistência de: art. 5o, XXXIX DECRETO
s ingresso ou permanência irregular de estrangeiro: art. 109, X s Dec.-leis: art. 25, § 1o, ADCT
s militar: arts. 5o, LXI , 124 e 125, § 4o s estado de defesa: art. 136, § 1o
s político: arts. 5o, LII, 102, II, b, e 109, IV s estado de sítio: art. 138
s previstos em tratado internacional: art. 109, V s regulamentadores: art. 84, IV
s retenção dolosa de salário: art. 7o, X s legislativo: art. 59, VI
DEFENSORES PÚBLICOS: art. 22, ADCT
CRIME DE RESPONSABILIDADE
s acusação pela Câmara dos Deputados: art. 86, caput e § 1o, II DEFENSORIA PÚBLICA: arts. 133 a 135
s competência privativa do Senado Federal: arts. 52, I, e par. ún., s competência: art. 24, XIII
e 86 s DF e dos Territórios: arts. 21, XIII, e 22, XVII
s definição em lei especial: art. 85, par. ún. s iniciativa de lei: arts. 61, § 1o, II, d, e 134, § 1o
s desembargadores (TJ/TCE/TRF/TRE/TRT), membros (TCM/MPU): s opção pela carreira: art. 22, ADCT
art. 105, I, a s organização nos Estados: art. 134, § 1o
s União e dos Territórios: art. 48, IX
s juízes federais/MPU: art. 108, I, a
s Ministros Estado, Comandantes (Mar./Exérc./Aeron.), mem- DEFESA
bros (Tribunais Superiores/TCU), chefes de missão diplomática: s ampla: art. 5o, LV
art. 102, I, c s civil: art. 144, § 5o
s Ministros Estado: art. 50 s consumidor: arts. 5o, XXXII, 170, V; e art. 48, ADCT
s Ministros do STF/PGR/AGU: art. 52, II, e par. ún. s direitos: art. 5o, XXXIV
s Presidente da República: arts. 85 e 86, § 1o, II s júri: art. 5o, XXXVIII, a
s Ministro de Estado: art. 12, § 3o, VII
s Presidente do Tribunal: art. 100, § 7o
s nacional: art. 21, III
s prisão: art. 86, § 3o
s Pátria: art. 142, caput
CULTOS RELIGIOSOS s paz: art. 4o, VI
s liberdade de exercício: art. 5o, VI s solo: art. 24, VI
s limitações constitucionais: art. 19, I s territorial: art. 22, XXVIII
CULTURA(S) DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES
s vide ORDEM SOCIAL DEMOCRÁTICAS: arts. 136 a 144
s acesso: art. 23, V DEFICIENTES
s afro-brasileiras: art. 215, § 1o s acesso a edifícios públicos e transportes coletivos: art. 227, §
s bens de valor cultural: arts. 23, III e IV, e 30, IX 2o
s competência legislativa: art. 24, VII, VIII e IX s adaptação de logradouros e veículos de transporte coletivo:
s garantia do Estado: art. 215 art. 244
s ilegais: art. 243 s cargos e empregos públicos: art. 37, VIII
s incentivos: art. 216, § 3o s criação de programas de prevenção e atendimento: art. 227, §
s indígenas: art. 215, § 1o 1o, II
s patrimônio cultural: arts. 5o, LXXIII, e 216 s discriminação: art. 7o, XXXI
s quilombos: art. 216, § 5o s educação: art. 208, III
s habilitação e reabilitação: art. 203, IV e V
CURSOS s integração social: art. 227, § 1o, II
s Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento: art. 105, s proteção e garantia: art. 23, II
par. ún., I s proteção e integração social: art. 24, XIV
s magistratura: art. 93, IV s salário-mínimo garantido: art. 203, V
CUSTAS JUDICIAIS DELEGAÇÃO LEGISLATIVA: art. 68
s competência: art. 24, IV DELEGADOS DE POLÍCIA: art. 144, § 4o
s emolumentos: art. 98, § 2o
s isenção: art. 5o, LXXIII, in fine DEMARCAÇÃO DE TERRAS art. 12 e §§, ADCT
s vedação: art. 95, par. ún., II DENÚNCIA DE IRREGULARIDADES: art. 74, § 2o
CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL: art. 194, par. ún., V DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL: art. 54, § 2o, ADCT
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 125

DEPOSITÁRIO INFIEL: art. 5o, LXVII DESVINCULAÇÃO DAS RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS (DRU):
art. 76, ADCT
DEPUTADOS DISTRITAIS
s eleição: art. 32, § 2o DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS: art. 5o
s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, c DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: art. 1o, III
s número: art. 32, § 3o
DIPLOMATAS
DEPUTADOS ESTADUAIS: art. 27 s brasileiro nato: art. 12, § 3o, V
s vide ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS s chefes de missão diplomática: art. 52, IV
s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, c s infrações penais: art. 102, I, c
s servidor público: art. 38, I
DIREITO
DEPUTADOS FEDERAIS s adquirido: art. 5o, XXXVI
s vide CÂMARA DOS DEPUTADOS e CONGRESSO NACIONAL s aeronáutico: art. 22, I
s decoro parlamentar: art. 55, II, e §§ 1o e 2o s agrário: art. 22, I
s duração do mandato: art. 44, par. ún. s associação: art. 5o, XVII a XXI
s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, c s autoral: art. 5o, XXVII e XXVIII
s imunidades: arts. 53 e 139, par. ún. s civil: art. 22, I
s incorporação às Forças Armadas: art. 53, § 7o s comercial: art. 22, I
s inviolabilidade: art. 53 s disposições transitórias: art. 10, ADCT
s julgamento perante o STF: arts. 53, § 1o, e 102, I, b, d e q s econômico: art. 24, I
s perda de mandato: arts. 55 e 56 s eleitoral: arts. 22, I, e 68, § 1o, II
s prisão: art. 53, § 2o s espacial: art. 22, I
s restrições: art. 54 s financeiro: art. 24, I
s servidor público: art. 38, I s fundamentais: arts. 5o a 17
s sistema eleitoral: art. 45, caput s greve; arts. 9o e 37, VII
s subsídio: art. 49, VII s herança; garantia do direito respectivo: art. 5o, XXX
s suplente: art. 56, § 1o s humanos: arts. 4o, II, 109, § 5o; art. 7o, ADCT
s sustação do andamento da ação: art. 53, §§ 3o a 5o s igualdade: art. 5o, caput, e I
s testemunho: art. 53, § 6o s lesão ou ameaça: art. 5o, XXXV
s vacância: art. 56, § 2o s líquido e certo: art. 5o, LXIX
s marítimo: art. 22, I
DESAPROPRIAÇÃO s penal: art. 22, I
s competência: art. 22, II s penitenciário: art. 24, I
s glebas com culturas ilegais de plantas psicotrópicas: art. 243 s petição: art. 5o, XXXIV, a
s imóveis urbanos: arts. 182, §§ 3o e 4o, III, e 183 s políticos: arts. 14 a 16
s interesse social: arts. 184 e 185 s preso: art. 5o, LXII, LXIII e LXIV
s necessidade, utilidade pública ou interesse social: art. 5o, XXIV s processual: art. 22, I
s requisitos: art. 5o, XXIV s propriedade: art. 5o, XXII; e art. 68, ADCT
DESCAMINHO: art. 144, § 1o, II s resposta: art. 5o, V
s reunião: arts. 5o, XVI, e 136, § 1o, I, a
DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL: art. 102, s servidores públicos inativos: art. 20, ADCT
§ 1o s sociais: arts. 6o a 11
DESEMPREGO INVOLUNTÁRIO s suspensão ou interdição: art. 5o, XLVI, e
s previdência social: art. 201, III s trabalhadores urbanos e rurais: art. 7o
s seguro-desemprego: art. 7o, II s trabalho: art. 22, I
s tributário: art. 24, I
DESENVOLVIMENTO s urbanístico: art. 24, I
s científico e tecnológico: arts. 200, V, e 218
s cultural e socioeconômico: art. 219 DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL: art. 22,
XXIV
s econômico e social: art. 21, IX
s equilíbrio: art. 23, par. ún. DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
s nacional: arts. 3o, II, 48, IV, 58, § 2o, VI, e 174, § 1o s atribuição ao Congresso Nacional: art. 48, II
s regional: arts. 43 e 151, I s projetos de lei: art. 166
s urbano: arts. 21, XX, e 182 s seguridade social: art. 195, § 2o
s União: art. 35, § 2o, II, ADCT
DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS: arts. 3o, III, e 170,
VII DISCIPLINA PARTIDÁRIA: art. 17, § 1o, in fine
DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA DISCRIMINAÇÃO
s vide DISPENSA SEM JUSTA CAUSA s punição: art. 5o, XLI
s vedação: art. 3o, IV
DESPESAS
s aumento: art. 63 DISPENSA DE EMPREGADO SINDICALIZADO: art. 8o, VIII
Índice Remissivo da CF e ADCT

s excedam os créditos orçamentários: art. 167, II DISPENSA SEM JUSTA CAUSA


s extraordinárias: art. 148 s empregada gestante: art. 10, II, b, ADCT
s ilegalidade: art. 71, VIII s empregado eleito para cargo de CIPA: art. 10, II, a, ADCT
s não autorizadas: art. 72 s proibição: art. 10, II, ADCT
s pessoal: arts. 167, X, 169, e § 1o, I; e art. 38, ADCT s proteção contra: art. 7o, I
s Poder Legislativo Municipal: art. 29-A DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS: arts. 234 a 250
s União: art. 39, ADCT
s vinculação de receita de impostos: art. 167, IV DISSÍDIOS COLETIVOS E INDIVIDUAIS: art. 114
DESPORTO DISTINÇÕES HONORÍFICAS: art. 84, XXI
s vide ORDEM SOCIAL DISTRITO FEDERAL: art. 32
s competência: art. 24, IX s aposentadorias e pensões: art. 249
s fomento pelo Estado: art. 217 s autonomia: art. 18, caput
s imagem e voz humanas: art. 5o, XXVIII, a s bens: art. 16, § 3o, ADCT
126 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

s Câmara Legislativa: art. 16, § 1o, ADCT DROGAS


s competência comum: art. 23 s bens apreendidos: art. 243, par. ún.
s competência legislativa: art. 24 s extradição: art. 5o, LI
s conflitos com a União: art. 102, I, f s tráfico ilícito: art. 5o, XLIII
s contribuição: art. 149, § 1o
s Defensoria Pública: arts. 22, XVII, e 48, IX E
s Deputados distritais: art. 45
s despesa com pessoal: art. 169: art. 38, ADCT ECLESIÁSTICOS: art. 143, § 2o
s disponibilidades de caixa: art. 164, § 3o ECONOMIA POPULAR: art. 173, § 5o
s dívida consolidada: art. 52, VI
s dívida mobiliária: art. 52, IX EDUCAÇÃO
s eleição: art. 32, § 2o s arts. 205 a 214
s empresas de pequeno porte: art. 179 s vide ENSINO e ORDEM SOCIAL
s ensino: arts. 212 e 218, § 5o s acesso à: art. 23, V
s fiscalização: arts. 75, caput, e 16, § 2o, ADCT s alimentação: art. 212, § 4o
s Fundo de Participação: art. 34, § 2o, ADCT s ambiental: art. 225, § 1o, VI
s fundos; aposentadorias e pensões: art. 249 s atividades universitárias: art. 213, § 2o
s Governador e Deputados distritais: art. 14, § 3o, VI, b e c s autonomia das universidades: art. 207
s Governador e Vice-Governador: art. 16, caput, ADCT s bolsas de estudo: art. 213, § 1o
s impostos: arts. 147 e 155 s competência: art. 24, IX
s intervenção da União: art. 34 s custeio: art. 71, ADCT
s lei orgânica: art. 32, caput s deficiente: art. 208, III
s limitações: art. 19 s dever do Estado: arts. 205, caput, e 208
s litígio com Estado estrangeiro ou organismo internacional: s direito de todos: art. 205, caput
art. 102, I, e s direito social: art. 6o
s microempresas: art. 179 s ensino obrigatório e gratuito: art. 208, §§ 1o e 2o
s Ministério Público: arts. 22, XVII, 48, IX, e 128, I, d s ensino religioso: art. 210, § 1o
s operações de crédito externo e interno: art. 52, VII s escolas filantrópicas: art. 213; art. 61, ADCT
s pesquisa científica e tecnológica: art. 218, § 5o s escolas públicas: art. 213
s petróleo ou gás natural: art. 20, § 1o s garantias: art. 208
s Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros Militar: art. 32, § s impostos: art. 150, VI, c, e § 4o
4o s iniciativa privada: art. 209
s princípios: art. 37 s municípios: arts. 30, VI, e 211, § 2o
s receitas tributárias: arts. 153, § 5o, I, e 157 a 162 s nacional: art. 22, XXIV
s representação judicial e consultoria jurídica: art. 132 s plano nacional; distribuição de recursos: arts. 212, § 3o, e 214
s representação na Câmara dos Deputados: art. 4o, § 2o, ADCT s princípios: art. 206
s representação no Senado Federal: art. 46 s promoção e incentivo: art. 205, caput
s Senadores distritais: art. 46, § 1o s recursos públicos: arts. 212 e 213
s símbolos: art. 13, § 2o s sistemas de ensino: art. 211
s sistema de ensino: art. 211 EFICIÊNCIA: art. 37, caput
s sistema tributário nacional: art. 34, § 3o, ADCT
s sistema único de saúde: art. 198, §§ 1o a 3o ELEGIBILIDADE: art. 14, § 1o
s TCU: art. 73, caput ELEIÇÃO
s tributos: arts. 145, 150 e 152 s alistamento eleitoral: art. 14, §§ 1o e 2o
s turismo: art. 180 s Câmara Territorial: art. 33, § 3o
DIVERSÕES E ESPETÁCULOS PÚBLICOS s condições de elegibilidade: art. 14, §§ 3o a 8o
s classificação: art. 21, XVI s Deputados Federais: art. 45
s lei federal: art. 220, § 3o, I s exigibilidade: art. 5o, § 1o, ADCT
s Governadores, Vice-Governadores e Deputados Estaduais e Dis-
DÍVIDA AGRÁRIA: art. 184, § 4o tritais: arts. 28 e 32, § 2
DÍVIDA MOBILIÁRIA s inaplicabilidades: art. 5o, ADCT
s atribuição ao Congresso Nacional: art. 48, XIV s inelegibilidade: art. 5o, § 5o, ADCT
s limites globais: art. 52, IX s inelegíveis: art. 14, §§ 4o, 7o e 9o
DÍVIDA PÚBLICA s Prefeito; Vice-Prefeito e Vereadores: art. 29
s atribuição ao Congresso Nacional: art. 48, II s Presidente da República: art. 4o, § 1o, ADCT
s externa e interna: arts. 163, II, e 234 s Presidente e Vice-Presidente da República: art. 77
s externa do Brasil: art. 26, ADCT s processo eleitoral: art. 16
s limites globais: art. 52, VI s Senadores: art. 46
s pagamento: arts. 34, V, a, e 35, I s voto direto e secreto: art. 14, caput
s títulos: art. 163, IV EMBARCAÇÕES ESTRANGEIRAS: art. 178, par. ún.
s tributação da renda das obrigações da: art. 151, II
EMENDAS À CF: arts. 59, I, e 60
DIVÓRCIO: art. 226, § 6o s deliberação: art. 60, §§ 4o e 5o
DOAÇÃO: art. 155, I s iniciativa: art. 60
s intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio: art. 60,
DOCUMENTOS § 1o
s proteção: art. 23, III s promulgação: art. 60, § 3o
s públicos; fé: art. 19, II s rejeição: art. 60, § 5o
s requisição por autoridade estrangeira: art. 181 s votação e requisito de aprovação: art. 60, § 2o
DOENÇA: art. 201, I EMIGRAÇÃO: art. 22, XV
DOMICÍLIO: art. 6o EMISSÃO DE MOEDA
s busca e apreensão: art. 139, V s Banco Central: art. 164, caput
s eleitoral na circunscrição: art. 14, § 3o, IV; art. 5o, § 1o, ADCT s competência da União: art. 21, VII
DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS: art. 168 s limites: art. 48, XIV
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 127

EMISSÕES DE CURSO FORÇADO: art. 48, II s fundamental; programas suplementares: arts. 208, VII, e 212, §
EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO: arts. 49, XII e 223, § 5o 4o
s fundamental; recenseamento dos educandos: art. 208, § 3o
EMOLUMENTOS DE SERVIÇOS NOTARIAIS: art. 236, § 2o s História do Brasil: art. 242, § 1o
EMPREGADORES s iniciativa privada: art. 209
s participação nos colegiados dos órgãos públicos: art. 10 s médio gratuito: art. 208, II
s rurais: art. 10, § 3o, ADCT s Municípios; áreas de atuação: art. 211, § 2o
s noturno: art. 208, VI
EMPREGADOS
s obrigatório e gratuito: art. 208, §§ 1o e 2o
s vide TRABALHADOR
s obrigatório; prioridade no atendimento: art. 212, § 3o
EMPREGO s percentuais aplicados pela União: art. 212
s gestante: art. 7o, XVIII; art. 10, II, b, ADCT s princípios: art. 206
s pleno: art. 170, VIII s qualidade; melhoria: art. 214, III
s proteção: art. 7o, I s religioso: art. 210, § 1o
s sistema nacional de: art. 22, XVI s sistemas: art. 211
EMPREGOS PÚBLICOS s superior: art. 207
s acumulação: art. 37, XVI e XVII; art. 17, §§ 1o e 2o, ADCT ENTIDADE DE CLASSE: art. 5o, LXX, b
s concurso: art. 37, I a IV, e § 2o
ENTIDADE FAMILIAR: art. 226, §§ 3o e 4o
s criação: arts. 48, X, e 61, § 1o, II, a
s deficiência física: art. 37, VIII ENTIDADES EDUCACIONAIS: art. 61, ADCT
s subsídios: art. 37, X e XI ENTORPECENTES E DROGAS AFINS
EMPRESA(S) s dependente; criança e adolescente: art. 227, § 3o, VII
s apoio e estímulo: art. 218, § 4o s extradição: art. 5o, LI
s concessionárias e permissionárias: art. 175, par. ún., I s tráfico; confisco de bens: art. 243, par. ún.
s gestão: art. 7o, XI s tráfico; crime inafiançável: art. 5o, XLIII
s mais de 200 empregados: art. 11 s tráfico; prevenção: art. 144, § 1o, II
s pequeno porte e microempresas: arts. 146, III, d, e par. ún., 170, ERRADICAÇÃO DA POBREZA: art. 3o, III
IX, e 179
ERRO JUDICIÁRIO: art. 5o, LXXV
EMPRESAS ESTATAIS
s exploração: art. 21, XI ESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
s orçamento de investimento: art. 165, § 5o, II DE MAGISTRADOS: art. 105, par. ún., I
EMPRESA JORNALÍSTICA E DE RADIODIFUSÃO: art. 222 ESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
DE MAGISTRADOS DO TRABALHO: art. 11-A, § 2o, I
EMPRESAS PÚBLICAS
s compras e alienações: art. 37, XXI ESCOLAS FILANTRÓPICAS: art. 213
s criação: art. 37, XIX e XX ESCUSA DE CONSCIÊNCIA
s disponibilidade de caixa: art. 164, § 3o s direitos políticos: art. 15, IV
s federais: art. 109, I s inadmissibilidade: art. 5o, VIII
s infrações penais: art. 144, § 1o, I
s licitação: art. 22, XXVII ESPAÇO AÉREO E MARÍTIMO: art. 48, V
s orçamento de investimento: art. 165, § 5o, II ESPETÁCULOS PÚBLICOS: art. 220, § 3o, I
s privilégios fiscais: art. 173, § 2o
s regime jurídico: art. 173, § 1o ESTABILIDADE: art. 41
s relações com o Estado e a sociedade: art. 173, § 3o s juízes togados: art. 21, ADCT
s supranacionais: art. 71, V s Ministério Público do Trabalho e Militar: art. 29, § 4o, ADCT
s perda do cargo: art. 247, caput
EMPRÉSTIMO AO TESOURO NACIONAL: art. 164, § 1o s servidor sem concurso público: art. 18, ADCT
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO s servidores: art. 37; art. 19, ADCT
s Eletrobrás: art. 34, § 12, ADCT ESTADO DE DEFESA
s instituição e finalidades: art. 148 s apreciação; Congresso Nacional: art. 136, §§ 4o a 7o
s vigência imediata: art. 34, § 1o, ADCT s aprovação; Congresso Nacional: art. 49, IV
ENERGIA s cabimento: art. 136, caput
s competência privativa da União: art. 22, IV s calamidade pública: art. 136, § 1o, II
s elétrica; ICMS: art. 155, § 3o; e art. 34, § 9o, ADCT s cessação dos efeitos: art. 141
s elétrica; instalações: art. 21, XII, b s Conselho da República: arts. 90, I, e 136, caput
s elétrica; participação no resultado da exploração: art. 20, § 1o s Conselho de Defesa Nacional: arts. 91, § 1o, II, e 136, caput
s elétrica; terras indígenas: art. 231, § 3o s decretação: arts. 21, V, e 84, IX
s hidráulica; bens da União: art. 20, VIII s decreto; conteúdo: art. 136, § 1o
s hidráulica; exploração: art. 176; e art. 44, ADCT s disposições gerais: arts. 140 e 141
s nuclear; competência privativa da União: art. 22, XXVI s duração e abrangência territorial: art. 136, §§ 1o e 2o
s emendas à CF na vigência de; vedação: art. 60, § 1o
Índice Remissivo da CF e ADCT

s nuclear; iniciativas do Poder Executivo: art. 49, XIV


s nuclear; usinas; localização: art. 225, § 6o s fiscalização da execução: art. 140
s medidas coercitivas: art. 136, §§ 1o e 3o
ENFITEUSE EM IMÓVEIS URBANOS: art. 49, ADCT
s prisão ou detenção: art. 136, § 3o
ENSINO s pronunciamento: art. 90, I
s vide EDUCAÇÃO s suspensão: art. 49, IV
s acesso: arts. 206, I, 208, V, e § 1o
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO: art. 1o, caput
s competência concorrente: art. 24, IX
s entidades públicas de fomento: art. 218, § 5o ESTADO DE SÍTIO: arts. 137 a 139
s fundamental público; salário-educação: art. 212, § 5o s cabimento: art. 137
s fundamental; competência dos Municípios: art. 30, VI s cessação dos efeitos: art. 141
s fundamental; conteúdos: art. 210, caput s Congresso Nacional; apreciação: art. 138, §§ 2o e 3o
s fundamental; língua portuguesa: art. 210, § 2o s Congresso Nacional; aprovação: art. 49, IV
s fundamental; obrigatoriedade e gratuidade: art. 208, I s Congresso Nacional; suspensão: art. 49, IV
128 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

s Conselho da República e Conselho de Defesa Nacional: arts. 90, s pesquisa científica e tecnológica: art. 218, § 5o
I, 91, § 1o, II, e 137, caput s petróleo ou gás natural; exploração: art. 20, § 1o
s decretação: arts. 21, V, 84, IX, e 137, caput s precatórios; pagamento: art. 100
s decreto; conteúdo: art. 138 s princípios; administração pública: art. 37, caput
s disposições gerais: arts. 140 e 141 s receitas tributárias: arts. 153, § 5o, I, 157, 158, III, IV, e par. ún.,
s duração máxima: art. 138, § 1o e 159 a 162
s emendas à CF; vedação: art. 60, § 1o s reforma administrativa: art. 24, ADCT
s fiscalização da execução: art. 140 s regiões metropolitanas: art. 25, § 3o
s imunidades; Deputados ou Senadores: art. 53, § 8o s Senado Federal; representação: art. 46
s medidas coercitivas: arts. 138, § 3o, e 139 s símbolos: art. 13, § 2o
s pronunciamento de parlamentares: art. 139, par. ún. s sistema de ensino: art. 211
s prorrogação: arts. 137, par. ún., e 138, § 1o s sistema tributário nacional: art. 34, § 3o, ADCT
ESTADO ESTRANGEIRO s sistema único de saúde (SUS): art. 198, §§ 1o a 3o
s cartas rogatórias: arts. 105, I, i, e 109, X s subdivisão; requisitos: arts. 18, § 3o, e 48, VI
s extradição: art. 102, I, g s terras em litígio: art. 12, § 2o, ADCT
s litígio com os entes federados: art. 102, I, e s Território; reintegração: art. 18, § 2o
s litígio com pessoa residente ou domiciliada no Brasil: arts. 105, s tributos: arts. 145, 150 e 152
II, c, 109, II s turismo: art. 180
s litígio fundado em tratado ou contrato da União: art. 109, III ESTADO-MEMBRO
s relações: arts. 21, I, e 84, VII s Acre: art. 12, § 5o, ADCT
ESTADOS FEDERADOS: arts. 25 a 28 s Amapá: art. 14, ADCT
s aposentadorias e pensões: art. 249 s Goiás: art. 13, § 7o, ADCT
s Roraima: art. 14, ADCT
s autonomia: arts. 18 e 25
s Tocantins: art. 13, ADCT
s bens: art. 26
s Câmara dos Deputados; representação: art. 4o, § 2o, ADCT ESTADO; ORGANIZAÇÃO: arts. 18 a 43
s competência comum: art. 23 s administração pública: arts. 37 a 43
s competência legislativa concorrente: art. 24 s Distrito Federal: art. 32
s competência legislativa plena: art. 24, §§ 3o e 4o s estados federados: arts. 25 a 28
s competência legislativa supletiva: art. 24, § 2o s intervenção estadual: arts. 35 e 36
s competência legislativa; questões específicas: art. 22, par. ún. s intervenção federal: arts. 34 e 36
s competência residual: art. 25, § 1o s militares: art. 42
s competência; Assembleias Legislativas: art. 27, § 3o s municípios: arts. 29 a 31
s competência; tribunais: art. 125, § 1o s organização político-administrativa: arts. 18 e 19
s conflitos com a União: art. 102, I, f s regiões: art. 43
s conflitos fundiários: art. 126 s servidores públicos: arts. 39 a 41
s consultoria jurídica: art. 132 s Territórios: art. 33
s contribuição; regime previdenciário: art. 149, § 1o s União: arts. 20 a 24
s criação: arts. 18, § 3o, e 235 ESTATUTO DA MAGISTRATURA: art. 93
s Deputados Estaduais: art. 27
s desmembramento: arts. 18, § 3o, e 48, VI ESTATUTO DE PARTIDO POLÍTICO: art. 17, § 2o
s despesa; limite: art. 169; art. 38, ADCT ESTRANGEIROS
s disponibilidades de caixa: art. 164, § 3o s adoção de brasileiro: art. 227, § 5o
s dívida consolidada: art. 52, VI s alistamento eleitoral: art. 14, § 2o
s dívida mobiliária: art. 52, IX s crimes de ingresso ou permanência irregular: art. 109, X
s empresas de pequeno porte: art. 179 s emigração, imigração, entrada, extradição e expulsão: art. 22,
s encargos com pessoal inativo: art. 234 XV
s ensino; aplicação de receita: art. 212 s entrada no país: art. 22, XV
s ensino; vinculação de receita orçamentária: art. 218, § 5o s extradição: art. 5o, LII
s fiscalização: art. 75, caput s naturalização: art. 12, II
s Fundo de Participação; determinações: art. 34, § 2o, ADCT s originários de países de língua portuguesa: art. 12, II, a
s fundos; aposentadorias e pensões: art. 249 s propriedade rural; aquisição: art. 190
s gás canalizado: art. 25, § 2o s residentes no País: art. 5o, caput
s Governador; eleição: art. 28 s sucessão de bens: art. 5o, XXXI
s Governador; perda do mandato: art. 28, §§ 1o e 2o
s Governador; posse: art. 28, caput EX-COMBATENTE: art. 53, ADCT
s impostos: arts. 155 e 160 EXERCÍCIO PROFISSIONAL: art. 5o, XIV
s incentivos fiscais; reavaliação: art. 41, ADCT EXPULSÃO DE ESTRANGEIROS: art. 22, XV
s inconstitucionalidade de leis: art. 125, § 2o
s incorporação: arts. 18, § 3o, e 48, VI EXTRADIÇÃO
s iniciativa popular: art. 27, § 4o s brasileiro nato; inadmissibilidade: art. 5o, LI
s intervenção da União: art. 34 s brasileiro naturalizado: art. 5o, LI
s intervenção nos Municípios: art. 35 s estrangeiro: art. 5o, LII
s Juizados Especiais; criação: art. 98, I s estrangeiro; competência privativa: art. 22, XV
s Justiça de Paz; criação: art. 98, II s solicitada por Estado estrangeiro; competência originária do
s Justiça Militar estadual: art. 125, §§ 3o e 4o STF: art. 102, I, g
s limitações: art. 19
s litígio com Estado estrangeiro ou organismo internacional: F
art. 102, I, e
s microempresas; tratamento diferenciado: art. 179 FAIXA DE FRONTEIRA
s microrregiões: art. 25, § 3o s vide FRONTEIRA
s Ministério Público: art. 128, II FAMÍLIA: arts. 226 a 230
s normas básicas: art. 235 s adoção: art. 227, § 5o
s operações de crédito externo e interno: art. 52, VII s assistência pelo Estado: art. 226, § 8o
s organização judiciária: art. 125 s caracterização: art. 226, §§ 3o, 4o e 6o
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 129

s casamento: art. 226, §§ 1o e 2o FUNÇÃO SOCIAL


s dever; criança e adolescente: art. 227 s cidade; política urbana: art. 182
s dever; filhos maiores: art. 229 s imóvel rural; desapropriação: arts. 184 e 185
s dever; idosos: art. 230 s propriedade rural: art. 186
s dever; pais: art. 229 s propriedade urbana: art. 182, § 2o
s entidade familiar: art. 226, § 4o s propriedade; atendimento: art. 5o, XXIII
s planejamento familiar: art. 226, § 7o
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
s proteção do Estado: art. 226, caput
s vide SERVIDOR PÚBLICO
s proteção; objetivo da assistência social: art. 203, I
s sociedade conjugal: art. 226, § 5o FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: arts. 127 a 135
s união estável: art. 226, § 3o FUNÇÕES PÚBLICAS
s violência; coibição: art. 226, § 8o s acesso a todos os brasileiros: art. 37, I
FAUNA s acumulação: art. 37, XVI e XVII
s legislação; competência concorrente: art. 24, VI s confiança: art. 37, V
s preservação; competência comum: art. 23, VII s criação: arts. 48, X, e 61, § 1o, II, a
s proteção: art. 225, § 1o, VII s perda; atos de improbidade: art. 37, § 4o
s subsídios: art. 37, X e XI
FAZENDA FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL: art. 100;
arts. 33 e 78, ADCT FUNDAÇÕES
s compras e alienações: art. 37, XXI
FÉRIAS ANUAIS REMUNERADAS
s direito social: art. 7o, XVII s controle externo: art. 71, II, III e IV
s servidores públicos: art. 39, § 3o s criação: art. 37, XIX e XX
s dívida pública externa e interna: art. 163, II
FERNANDO DE NORONHA: art. 15, ADCT s educacionais: art. 61, ADCT
FIANÇA: art. 5o, LXVI s impostos sobre patrimônio; vedação: art. 150, § 2o
s licitação: art. 22, XXVII
FIDELIDADE E DISCIPLINA PARTIDÁRIAS: art. 17, § 1o, in fine s pessoal: art. 169, § 1o
FILHO s pública: art. 37, XIX
s adoção: art. 227, § 6o FUNDO DE COMBATE E ERRADICAÇÃO DA POBREZA:
s havidos fora do casamento: art. 227, § 6o
arts. 79 a 83, ADCT
s maiores: art. 229
s menores: art. 229 FUNDO DE ESTABILIZAÇÃO FISCAL: art. 71, § 2o, ADCT
s pai ou mãe brasileiros; nascimento no estrangeiro: art. 90, FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO: art. 7o, III, e
ADCT art. 3o, da EC no 45, de 30-12-2004
FILIAÇÃO PARTIDÁRIA: arts. 14, § 3o, V, e 142, § 3o, V FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS E DO DISTRITO
FINANÇAS PÚBLICAS: arts. 163 a 169 FEDERAL
s normas: art. 34, § 2o, ADCT
FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E
s repartição das receitas tributárias: arts. 159, I, a, e 161, II, III, e
ORÇAMENTÁRIA: arts. 70 a 75
par. ún.
FISCALIZAÇÃO DOS ATOS DO PODER EXECUTIVO: art. 49, X
FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
FLAGRANTE DELITO s normas: art. 34, § 2o, ADCT
s crime inafiançável; Deputado ou Senador: art. 53, § 2o s repartição das receitas tributárias: arts. 159, I, b, e 161, II, III, e
s inviolabilidade da casa: art. 5o, XI par. ún.
s prisão: art. 5o, LXI
FUNDO INTEGRADO: art. 250
FLORA
s preservação: art. 23, VII FUNDO NACIONAL DE SAÚDE: art. 74, § 3o, ADCT
s proteção: art. 225, § 1o, VII FUNDO PARTIDÁRIO: art. 17, § 3o
FLORESTA FUNDO SOCIAL DE EMERGÊNCIA: arts. 71 a 73, ADCT
s legislação; competência concorrente: art. 24, VI
s preservação; competência comum: art. 23, VII G
FLORESTA AMAZÔNICA: art. 225, § 4o GARANTIAS DA MAGISTRATURA: arts. 95 e 121, § 1o
FORÇAS ARMADAS: arts. 142 e 143 GARANTIAS FUNDAMENTAIS: art. 5o, § 1o
s cargo privativo de brasileiro nato: art. 12, § 3o, VI
s comando supremo: arts. 84, XIII, e 142, caput GARIMPAGEM
s conceito: art. 142 s áreas e condições: art. 21, XXV
s Deputados e Senadores: art. 53, § 7o s organização em cooperativas: art. 174, §§ 3o e 4o
s Deputados Estaduais: art. 27, § 1o GÁS
s eclesiásticos; isenção: art. 143, § 2o s canalizado: art. 25, § 2o
Índice Remissivo da CF e ADCT

s efetivo; fixação e modificação: arts. 48, III, e 61, § 1o, I s importação e exportação: art. 177, III
s mulheres; isenção: art. 143, § 2o s participação; resultado da exploração: art. 20, § 1o
s obrigatório; serviço militar: art. 143 s pesquisa e lavra: art. 177, I, e § 1o
s punições disciplinares: art. 142, § 2o s transporte: art. 177, IV
s serviço alternativo: art. 143, § 1o
GEOGRAFIA: art. 21, XV
FORÇAS ESTRANGEIRAS: arts. 21, IV, 49, II, e 84, XXII
GEOLOGIA
FORMA DE GOVERNO: art. 1 e art. 2 , ADCT
o o
s legislação; competência privativa: art. 22, XVIII
FORMA FEDERATIVA DE ESTADO: arts. 1o e 60, § 4o, I s organização e manutenção: art. 21, XV
FRONTEIRA GESTANTE
s faixa; defesa do Território Nacional: arts. 20, § 2o, e 91, § 1o, III s dispensa sem justa causa; proibição: art. 10, II, b, ADCT
s pesquisa, lavra e aproveitamento de recursos minerais: art. 176, s licença; duração: art. 7o, XVIII
§ 1o s proteção; previdência social: art. 201, II
130 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

GOVERNADOR HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO: art. 7o, XXII


s vide ESTADOS FEDERADOS e VICE-GOVERNADOR DE ESTADO HINO NACIONAL: art. 13, § 1o
s ADIN; legitimidade: art. 103, V
s crimes comuns: art. 105, I, a HISTÓRIA DO BRASIL: art. 242, § 1o
s eleição: art. 28, caput HONRA: art. 5o, X
s habeas corpus: art. 105, I, c
s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, b HORA EXTRA: art. 7o, XVI
s inelegibilidade;cônjuge e parentes: art. 14, § 7 o; art. 5 o, § 5 o, HORÁRIO DE TRABALHO: art. 7o, XIII
ADCT
s mandato; duração: art. 28, caput I
s mandato; perda: art. 28, § 1o
s mandatos; promulgação da CF: art. 4o, § 3o, ADCT IDADE: art. 3o, IV
s posse: art. 28, caput IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL: art. 5o, LVIII
s reeleição: art. 14, § 5o
s subsídios: art. 28, § 2o IDIOMA OFICIAL: art. 13, caput
GOVERNADOR DE TERRITÓRIO IDOSOS
s aprovação: art. 52, III, c s amparo; filhos: art. 229
s nomeação: art. 84, XIV s assistência social: art. 203, I
s direitos: art. 230
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL s salário-mínimo: art. 203, V
s eleição: art. 32, § 2o s transportes coletivos urbanos; gratuidade: art. 230, § 2o
s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, b
IGREJAS: art. 19, I
GRATIFICAÇÃO NATALINA: arts. 7o, VIII, e 201, § 6o
IGUALDADE
GREVE
s acesso à escola: art. 206, I
s direito e abusos: art. 9o
s empregado e trabalhador avulso: art. 7o, XXXIV
s serviços ou atividades essenciais: art. 9o, § 1o
s Estados; relações internacionais: art. 4o, V
s servidor público: art. 37, VII
s homens e mulheres: art. 5o, I
s servidor público militar: art. 142, § 3o, IV
s perante a lei: art. 5o, caput
GRUPO ARMADO: art. 5o, XLIV
ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER: art. 5o, LXVIII
GUARDA DA CONSTITUIÇÃO: art. 23, I
ILHAS
GUARDA MUNICIPAL: art. 144, § 8o s fluviais e lacustres: arts. 20, IV, e 26, III
GUERRA s oceânicas e costeiras: arts. 20, IV, e 26, II
s Congresso Nacional; autorização: art. 49, II ILUMINAÇÃO PÚBLICA: art. 149-A
s Conselho de Defesa Nacional; opinião: art. 91, § 1o
s declaração; competência: arts. 21, II, e 84, XIX IMAGEM DAS PESSOAS
s estado de sítio: art. 137, II s inviolabilidade: art. 5o, X
s impostos extraordinários: art. 154, II s reprodução: art. 5o, XXVIII, a
s pena de morte: art. 5o, XLVII, a IMIGRAÇÃO: art. 22, XV
s requisições; tempo de guerra: art. 22, III
IMÓVEIS PÚBLICOS: arts. 183, § 3o, e 191, par. ún.
H IMÓVEIS RURAIS: arts. 184 e 189

HABEAS CORPUS IMÓVEIS URBANOS


s competência; juízes federais: art. 109, VII s desapropriação: art. 182, §§ 3o e 4o, III
s competência; STF: art. 102, I, d e i, e II, a s enfiteuse: art. 49, ADCT
s competência; STJ: art. 105, I, c, e II, a IMPOSTO
s competência; TRF: art. 108, I, d s anistia ou remissão: art. 150, § 6o
s concessão: art. 5o, LXVIII s capacidade contributiva: art. 145, § 1o
s decisão denegatória proferida por TRE: art. 121, § 4o, V s caráter pessoal: art. 145, § 1o
s gratuidade: art. 5o, LXXVII s classificação: art. 145, I
s inadmissibilidade; militar: art. 142, § 2o s criação; vigência imediata: art. 34, § 1o
HABEAS DATA s distribuição da arrecadação; regiões Norte, Nordeste e Centro-
s competência; juízes federais: art. 109, VIII Oeste: art. 34, § 1o, ADCT
s competência; STF: art. 102, I, d, e II, a s Estadual e Distrito Federal: arts. 147 e 155
s competência; STJ: art. 105, I, b s imunidades: art. 150, IV
s competência; TRF: art. 108, I, c s instituição: art. 145, caput
s concessão: art. 5o, LXXII s isenção; crédito presumido: art. 150, § 6o
s corretivo: art. 5o, LXXII, b s limitações; poder de tributar: arts. 150 a 152
s decisão denegatória do TRE: art. 121, § 4o, V s mercadorias e serviços: art. 150, § 5o
s direito à informação: art. 5o, XXXIII e LXXII s Municipais: art. 156; e art. 34, § 1o, ADCT
s gratuidade da ação: art. 5o, LXXVII s reforma agrária: art. 184, § 5o
s preventivo: art. 5o, LXXII, a s repartição das receitas tributárias: arts. 157 a 162
s serviços; alíquota: art. 86, ADCT
HABITAÇÃO
s telecomunicações: art. 155, § 3o
s competência comum: art. 23, IX
s União: arts. 153 e 154
s diretrizes: art. 21, XX
IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS: arts. 150, § 1o, e 154, II
HERANÇA: art. 5o, XXX
IMPOSTO SOBRE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS:
HERDEIROS
art. 155, §§ 3o a 5o
s direitos autorais: art. 5o, XXVII
s vítimas de crime doloso: art. 245 IMPOSTO SOBRE DIREITOS REAIS EM IMÓVEIS: art. 156, II
HIDROCARBONETOS FLUÍDOS: art. 177, I IMPOSTO SOBRE DOAÇÕES: art. 155, I, e § 1o
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 131

IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO INDENIZAÇÃO


s alíquotas: art. 153, § 1o s acidente de trabalho: art. 7o, XXVIII
s competência: art. 153, II s compensatória do trabalhador: art. 7o, I
s limitações ao poder de tributar: art. 150, § 1o s dano material, moral ou à imagem: art. 5o, V e X
IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS: art. 153, VII s desapropriações: arts. 5o, XXIV, 182, § 3o, 184, caput e § 1o
s erro judiciário: art. 5o, LXXV
IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO s uso de propriedade particular por autoridade: art. 5o, XXV
s alíquotas: art. 153, § 1o
s competência: art. 153, I INDEPENDÊNCIA NACIONAL: art. 4o, I
s limitações ao poder de tributar: art. 150, § 1o ÍNDIOS
IMPOSTO SOBRE LUBRIFICANTES: art. 155, §§ 3o a 5o s bens; proteção: art. 231, caput
s capacidade processual: art. 232
IMPOSTO SOBRE MINERAIS: art. 155, § 3o s culturas indígenas: art. 215, § 1o
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO s direitos e interesses: arts. 129, V, e 231
E SEGURO, OU RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES s disputa; direitos: art. 109, XI
MOBILIÁRIOS s ensino: art. 210, § 2o
s alíquotas: art. 153, § 1o s legislação; competência privativa: art. 22, XIV
s competência: art. 153, V, e § 5o s ocupação de terras: art. 231, § 6o
s limitações ao poder de tributar: art. 150, § 1o s processo; Ministério Público: art. 232
s recursos hídricos: art. 231, § 3o
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO
s remoção: art. 231, § 5o
DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
s terras; bens da União: art. 20, XI
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
s terras; especificação: art. 231, § 1o
COMUNICAÇÃO: art. 155, II, e §§ 2o a 5o
s terras; inalienabilidade, indisponibilidade e imprescritibilidade:
IMPOSTO SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: art. 155, II art. 231, § 4o
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS INDULTO: art. 84, XII
s alíquotas: art. 153, § 1o
s competência: art. 153, IV, e § 3o INELEGIBILIDADE
s limitações ao poder de tributar: art. 150, § 1o s analfabetos: art. 14, § 4o
s repartição das receitas tributárias: art. 159 s casos; lei complementar: art. 14, § 9o
s inalistáveis: art. 14, § 4o
IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS s parentes dos ocupantes de cargos políticos: art. 14, § 7o
AUTOMOTORES: art. 155, III e § 6o
INFÂNCIA
IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL s vide ADOLESCENTE e CRIANÇA
URBANA: art. 156, I, e § 1o s direitos sociais: art. 6o
IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL: s legislação; competência concorrente: art. 24, XV
art. 153, VI, e § 4o s proteção; assistência social: art. 203, I
IMPOSTO SOBRE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER INFORMAÇÃO(ÕES)
NATUREZA s acesso à: art. 5o, XIV
s competência: art. 153, III s comercial: art. 181
s critérios: art. 153, § 2o s estado de sítio: art. 139, III
s limitações: art. 150, VI, a e c, e §§ 2o a 4o s fiscais: art. 37, XXII
s repartição das receitas tributárias: arts. 157, I, 158, I, e 159, I, e s interesse particular: art. 5o, XXXIII
§ 1o s órgãos públicos; habeas data: art. 5o, LXXII e XXXIII
s restrição; vedação: art. 220, caput e § 1o
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA:
s Tribunal de Contas da União: art. 71, VII
art. 156, III, § 3o; art. 88, ADCT
INFORMÁTICA: art. 22, IV
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS: art. 155,
I, e § 1o, I a III INFRAÇÕES PENAIS
s apuração; polícia civil: art. 144, § 4o
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO INTER VIVOS: art. 156,
II, e § 2o s apuração; polícia federal: art. 144, § 1o, I
s crimes comuns; Presidente da República: art. 86
IMPRENSA NACIONAL: art. 64, ADCT s processo e julgamento; competência STF: art. 102, I, b e c
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: arts. 15, V, e 37, § 4o s processo e julgamento; competência; juízes federais: art. 109,
IV
IMUNIDADE: art. 53
INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA: art. 21, XII, c
INAMOVIBILIDADE
s Defensoria Pública: art. 134, § 1o INICIATIVA DE EMENDAS À CONSTITUIÇÃO: art. 60, caput
s juízes: art. 95, II INICIATIVA DE LEIS COMPLEMENTARES E ORDINÁRIAS:
s Ministério Público: art. 128, § 5o, I, b art. 61
Índice Remissivo da CF e ADCT

INCENTIVOS FISCAIS INICIATIVA POPULAR: art. 61, caput


s concessão; União: art. 151, I s âmbito federal: art. 61, § 2o
s Municipais: art. 156, § 3o, III s âmbito municipal: art. 29, XIII
s reavaliação: art. 41, ADCT s Estados: art. 27, § 4o
s Zona Franca de Manaus: art. 40, caput, ADCT
INICIATIVA PRIVADA: arts. 199 e 209
INCENTIVOS REGIONAIS: art. 43, § 2o
INICIATIVA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
INCONSTITUCIONALIDADE arts. 61, § 1o, 63, I, e 64
s ação direta: arts. 102, I, a, e 103
s declaração pelos Tribunais; quorum: art. 97 INIMPUTABILIDADE PENAL: art. 228
s legitimação ativa: arts. 103 e 129, IV INQUÉRITO: art. 129, III e VIII
s recurso extraordinário: art. 102, III
s representação pelo estado federado: art. 125, § 2o INSALUBRIDADE: art. 7o, XXIII
s suspensão da execução de lei: art. 52, X INSPEÇÃO DO TRABALHO: art. 21, XXIV
132 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

INSTALAÇÕES NUCLEARES: art. 21, XXIII s propriedade: art. 176, caput


INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS JORNADA DE TRABALHO: art. 7o, XIII e XIV
s estabilidade: art. 90, II
JORNAIS: art. 150, VI, d
s guarda: art. 23, I
JUIZ
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
s recusa pelo Tribunal; casos: art. 93, II, d
s aumento no capital: art. 52, II, ADCT
s substituto; ingresso na carreira; requisitos: art. 93, I
s Congresso Nacional; atribuição: art. 48, XIII
s vedação: art. 95, par. ún.
s domiciliadas no exterior: art. 52, I, ADCT
s fiscalização: art. 163, V JUIZ DE PAZ: art. 14, § 3o, VI, c
s oficiais: art. 164, § 3o JUIZADO DE PEQUENAS CAUSAS: arts. 24, X, e 98, I, e
s vedação: art. 52, par. ún., ADCT par. ún.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA JUIZADOS ESPECIAIS: art. 98, I, e § 1o
(IBGE): art. 12, § 5o, ADCT
JUIZ
INTEGRAÇÃO s acesso aos tribunais: art. 93, III
s povos da América Latina: art. 4o, par. ún. s aposentadoria: art. 93, VI e VIII
s social dos setores desfavorecidos: art. 23, X s aprovação; Senado Federal: art. 52, III, a
INTERDIÇÃO DE DIREITOS: art. 5o, XLVI, e s cursos; preparação e aperfeiçoamento: art. 93, IV
s disponibilidade: art. 93, VIII
INTERROGATÓRIO POLICIAL: art. 5o, LXIV
s eleitoral: arts. 118 a 121
INTERVENÇÃO ESTADUAL: arts. 35 e 36 s estadual: arts. 125 e 126
INTERVENÇÃO FEDERAL: arts. 34 a 36 s federal: arts. 106 a 110
s Congresso Nacional; aprovação: art. 49, IV s garantia: arts. 95 e 121, § 1o
s Congresso Nacional; suspensão: art. 49, IV s ingresso; carreira: art. 93, I
s Conselho da República; pronunciamento: art. 90, I s justiça militar: art. 108, I, a
s Conselho de Defesa Nacional; opinião: art. 91, § 1o, II s militar: arts. 122 a 124
s decretação; competência da União: art. 21, V s nomeação: arts. 84, XVI, e 93, I
s emendas à Constituição: art. 60, § 1o s pensão: art. 93, VI
s execução; competência privativa do Presidente da República: s promoção: art. 93, II
art. 84, X s remoção: art. 93, VIII
s motivos: art. 34 s subsídio: arts. 93, V, e 95, III
s requisitos: art. 36 s titular: art. 93, VII
s togado: art. 21, ADCT
INTERVENÇÃO INTERNACIONAL: art. 4o, IV s trabalho: arts. 111 a 116
INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO s vedações: art. 95, par. ún.
s contribuição de: art. 177, § 4° JUÍZO DE EXCEÇÃO: art. 5o, XXXVII
s pelo Estado: arts. 173 e 174
JUNTAS COMERCIAIS: art. 24, III
INTIMIDADE: art. 5°, X
JÚRI: art. 5o, XXXVIII. d
INVALIDEZ: art. 201, I
JURISDIÇÃO: art. 93, XII
INVENTOS INDUSTRIAIS: art. 5o, XXIX
JUROS
INVESTIMENTOS DE CAPITAL ESTRANGEIRO: art. 172 s favorecidos: art. 43, § 2o, II
INVIOLABILIDADE s taxa; controle Banco Central: art. 164, § 2o
s advogados: art. 133 JUS SANGUINIS: art. 12, I, b e c
s casa: art. 5o, XI
s Deputados e Senadores: art. 53, caput JUS SOLI: art. 12, I, a
s intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas: art. 5o, JUSTIÇA
X s desportiva: art. 217
s sigilo da correspondência, comunicações telegráficas, dados e s eleitoral: arts. 118 a 121
comunicações telefônicas: art. 5o, XII s estadual: arts. 125 e 126
s Vereadores: art. 29, VIII s federal: arts. 106 a 110
IRRETUDIBILIDADE s itinerante; direito do trabalho: art. 115, § 1o
s Câmara dos Deputados: art. 4o, § 2o, ADCT s itinerante; instalação: art. 107, § 2o
s salários: art. 7o, VI s militar estadual: art. 125, § 3o
s subsídios: arts. 37, XV, 95, III, e 128, § 5o, I, c s militar: arts. 122 a 124
s paz: art. 98, II
ISENÇÕES DE CONTRIBUIÇÕES À SEGURIDADE SOCIAL: s social: art. 193
art. 195, § 7o s trabalho: arts. 111 a 116
ISENÇÕES FISCAIS
s concessão: art. 150, § 6o L
s incentivos regionais: art. 43, § 2o
LAGOS: art. 20, III
s limitações de sua concessão pela União: art. 151, III
s Municipais: art. 156, § 3o, III LAZER: arts. 6o e 7o, IV, e 217, § 3o
ISONOMIA: art. 5o, caput LEI: arts. 61 a 69
LEI AGRÍCOLA: art. 50, ADCT
J LEI COMPLEMENTAR
JAZIDAS s aprovação; quorum: art. 69
s legislação; competência privativa: art. 22, XII s incorporação estados federados: art. 18, § 3o
s minerais garimpáveis: art. 174, § 3o s matéria reservada: art. 68, § 1o
s pesquisa e lavra: art. 44, ADCT s normas de cooperação: art. 23, par. ún.
s petróleo e gás natural; monopólio da União: art. 177, I s processo legislativo: art. 59, II
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 133

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS: art. 165, II, e § 2o M


LEI DELEGADA: art. 68
s processo legislativo: art. 59, IV MAGISTRADOS
s vide JUÍZ
LEI ESTADUAL
s ADIN: art. 102, I, a MAIORES
s suspensão de eficácia: art. 24, §§ 3o e 4o s 16 anos; alistamento eleitoral: art. 14, § 1o, II, c
s 70 anos; alistamento eleitoral: art. 14, § 1o, II, b
LEI FEDERAL
s ADECON: art. 102, I, a MANDADO DE INJUNÇÃO
s ADIN: art. 102, I, a s competência STF: art. 102, I, q, e II, a
s competência STJ: art. 105, I, h
LEI INCONSTITUCIONAL: art. 52, X s concessão: art. 5o, LXXI
LEI ORÇAMENTÁRIA: arts. 39 e 165 s decisão denegatória do TRE: art. 121, § 4o, V
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL MANDADO DE SEGURANÇA
s critérios; exclusões: art. 35, § 1o, ADCT s competência juízes federais: art. 109, VIII
s normas aplicáveis: art. 35, § 2o, ADCT s competência STF: art. 102, I, d, e II, a
s competência STJ: art. 105, I, b, e II, b
LEI ORDINÁRIA: art. 59, III s competência TRF: art. 108, I, c
LEI ORGÂNICA DE MUNICÍPIOS: art. 29 s concessão: art. 5o, LXIX
LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL: art. 32 s decisão denegatória do TRE: art. 121, § 4o, V
s decisão denegatória do TSE: art. 121, § 3o
LEI PENAL
s anterioridade: art. 5o, XXXIX MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO: art. 5o, LXX
s irretroatividade: art. 5o, XL MANDATO
LESÃO OU AMEAÇA A DIREITO: art. 5o, XXXV s Deputado Estadual: art. 27, § 1o
s Deputado Federal: art. 44, par. ún.
LESÕES AO MEIO AMBIENTE: art. 225, § 3o s Deputado ou Senador; perda: arts. 55 e 56
LIBERDADE s eletivo; ação de impugnação: art. 14, §§ 10 e 11
s aprender, ensinar: art. 206, II s eletivo; servidor público: art. 38
s associação: arts. 5o, XVII e XX, e 8o s Governador e Vice-Governador Estadual: art. 28; art. 4 o, § 3 o,
s consciência e crença; inviolabilidade: art. 5o, VI ADCT
s direito: art. 5o, caput s Governador, Vice-Governador e Deputado Distrital: art. 32, §§ 2o
s exercício de trabalho ou profissão: art. 5o, XIII e 3o
s expressão da atividade intelectual: art. 5o, IX s Prefeito e Vice-prefeito: art. 4o, § 4o, ADCT
s fundamental: art. 5o, XLI s Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores: art. 29, I e II
s informação; proibição de censura: art. 220 s Prefeito; perda: art. 29, XIV
s iniciativa: art. 1o, IV s Presidente da República: art. 82; e art. 4o, ADCT
s locomoção: arts. 5o, XV e LXVIII, e 139, I s Senador: art. 46, § 1o
s manifestação do pensamento: art. 5o, IV s Vereador: art. 4o, § 4o, ADCT
s ofício: art. 5o, XIII MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO: arts. 5o, IV, e 220
s privação ou restrição: art. 5o, XLVI, a, e LIV
s provisória: art. 5o, LXVI MARCAS INDUSTRIAIS: art. 5o, XXIX
s reunião: arts. 5o, XVI, 136, § 1o, I, a, e 139, IV MARGINALIZAÇÃO
LICENÇA À GESTANTE: arts. 7o, XVIII, e 39, § 3o s combate aos fatores: art. 23, X
s erradicação: art. 3o, III
LICENÇA-PATERNIDADE: arts. 7o, XIX, e 39, § 3o; art. 10, §
1o, ADCT MAR TERRITORIAL: art. 20, VI

LICITAÇÃO: arts. 22, XXVII, 37, XXI, e 175 MATA ATLÂNTICA: art. 225, § 4o

LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR MATÉRIA


s Estados, DF e Municípios: art. 152 s processual; competência: art. 24, XI
s inaplicabilidade: art. 34, § 6o, ADCT s tributária; conflitos de competência: art. 145, § 2o
s União: art. 151 MATERIAIS RADIOATIVOS: art. 177, § 3o
s União, Estados, DF e Municípios: art. 150
MATERIAL BÉLICO
s vigência imediata: art. 34, § 1o, ADCT
s fiscalização; competência da União: art. 21, VI
LIMITES DO TERRITÓRIO NACIONAL s legislação; competência privativa: art. 22, XXI
s Congresso Nacional; atribuição: art. 48, V
MATERNIDADE
s outros países: art. 20, III e IV
s proteção; direito social: arts. 6o e 7o, XVIII
LÍNGUA INDÍGENA: art. 210, § 2 o
s proteção; objetivo da assistência social: art. 203, I
LÍNGUA PORTUGUESA s proteção; previdência social: art. 201, II
Índice Remissivo da CF e ADCT

s emprego; ensino fundamental: art. 210, § 2o MEDICAMENTOS


s idioma oficial: art. 13, caput s produção; SUS: art. 200, I
LIVRE CONCORRÊNCIA: art. 170, IV s propaganda comercial: art. 220, § 4o, e art. 65, ADCT

LIVRE INICIATIVA: art. 1o, IV MÉDICO MILITAR: art. 17, § 1o, ADCT

LIVROS: art. 150, VI, d MEDIDA CAUTELAR: art. 102, I, p

LOCAIS DE CULTO: art. 5o, VI MEDIDAS PROVISÓRIAS


s Congresso Nacional; apreciação: art. 62, §§ 5o a 9o
LOCOMOÇÃO: arts. 5o, XV e LXVIII, e 139, I s conversão em lei: art. 62, §§ 3o, 4o e 12
LOTERIAS: art. 195, III s convocação extraordinária: art. 57, § 8o
s edição; competência privativa: art. 84, XXVI
LUBRIFICANTES: art. 155, §§ 3o a 5o s impostos; instituição ou majoração: art. 62, § 2o
LUCROS: art. 7o, XI s perda de eficácia: art. 62, § 3o
134 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

s reedição: art. 62, § 10 s ação penal pública: art. 129, I


s rejeitadas: art. 62, §§ 3o e 11 s ADIN: art. 129, IV
s requisitos: art. 62, caput s atividade policial: art. 129, VII
s vedação: arts. 62, §§ 1o e 10, e 246 s aumento da despesa: art. 63, II
s votação: art. 62, § 8o s autonomia administrativa e funcional: art. 127, § 2o
MEEIRO RURAL: art. 195, § 8o s carreira; ingresso: art. 129, § 3o
s consultoria jurídica de entidades públicas: art. 129, IX
MEIO AMBIENTE s CPI: art. 58, § 3o
s ato lesivo; ação popular: art. 5o, LXXIII s crimes comuns e de responsabilidade: art. 96, III
s bem de uso comum do povo: art. 225, caput s diligências investigatórias: art. 129, VIII
s defesa e preservação: art. 225, caput s estatuto; princípios: arts. 93, II e VI, e 129, § 4o
s defesa; ordem econômica: art. 170, VI s federal; composição dos TRF: art. 107, I
s exploração; responsabilidade: art. 225, § 2o s funções institucionais: art. 129
s Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal s funções; exercício: art. 129, § 2o
Mato-Grossense e Zona Costeira; uso: art. 225, § 4o s garantias: art. 128, § 5o, I
s legislação; competência concorrente: art. 24, VI s incumbência: art. 127
s propaganda nociva: art. 220, § 3o, II s índios: arts. 129, V, e 232
s proteção; colaboração do SUS: art. 200, VIII s inquérito civil: art. 129, III
s proteção; competência: art. 23, VI e VII s inquérito policial: art. 129, VIII
s reparação dos danos: arts. 24, VIII; e 225, § 3o s interesses difusos e coletivos; proteção: art. 129, III
s sanções penais e administrativas: art. 225, § 3o s intervenção da União e dos Estados: art. 129, IV
s usinas nucleares: art. 225, § 6o
s membros; STJ: art. 104, par. ún., II
MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: art. 220, § 5o s membros; Tribunais de Contas: art. 130
MENOR s membros; Tribunais: art. 94
s direitos previdenciários e trabalhistas: art. 227, § 3o, II s membros; TST: art. 111-A
s direitos sociais: art. 227, § 3o s notificações: art. 129, VI
s idade mínima para o trabalho: art. 227, § 3o, I s organização, atribuições e estatuto: art. 128, § 5o
s inimputabilidade penal: art. 228 s organização; competência da União: art. 21, XIII
s trabalho noturno; proibição: art. 7o, XXXIII s organização; vedação de delegação: art. 68, § 1o, I
s violência: arts. 226, § 8o, e 227, § 4o s órgãos: art. 128
s princípios institucionais: art. 127, § 1o
MENSAGEM PRESIDENCIAL s Procurador-Geral da República: art. 128, § 2o
s abertura da sessão legislativa: art. 84, XI s promoção: art. 129, § 4o
s cessado o estado de defesa ou o estado de sítio: art. 141, s proposta orçamentária: art. 127, § 3o
par. ún. s provimento de cargos: art. 127, § 2o
MERCADO INTERNO: art. 219 s União: art. 128, § 1o
MESAS DO CONGRESSO: art. 57, § 4o s vedações: arts. 128, § 5o, II, e 129, IX

METALURGIA: art. 22, XII MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO


s chefia: art. 128, § 1o
MICROEMPRESAS s crimes comuns e responsabilidade: arts. 105, I, a, e 108, I, a
s débitos: art. 47, ADCT s habeas corpus: art. 105, I, c
s tratamento jurídico diferenciado: arts. 146, III, d, e par. ún., e s organização: arts. 48, IX, e 61, § 1o, II, d
179 s órgãos: art. 128, I
MICRORREGIÕES: art. 25, § 3o MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E
MILITAR(ES) TERRITÓRIOS
s ativa: art. 142, § 3o, III s organização: arts. 21, XIII, 22, XVII, 48, IX, e 61, § 1o, II, d
s elegibilidade: arts. 14, § 8o, e 42, § 1o s órgão do Ministério Público da União: art. 128, I, d
s estabilidade: arts. 42, § 1o, e 142, § 3o, X s Procuradores-Gerais: art. 128, §§ 3o 4o
s Estados, do Distrito Federal e dos Territórios: art. 42 MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS: art. 128, II, e §§ 3o e 4o
s filiação a partido político: art. 142, § 3o, V
s Forças Armadas; disposições aplicáveis: art. 142, § 3o MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
s Forças Armadas; regime jurídico: art. 61, § 1o, II, f s estabilidade: art. 29, § 4o, ADCT
s habeas corpus; não cabimento: art. 142, § 2o s membros; TRT: art. 115, I e II
s inatividade: art. 142, § 3o, X s membros; TST: art. 111-A
s justiça comum ou militar; julgamento: art. 142, § 3o, VII s organização: art. 61, § 1o, II, d
s limites de idade: art. 142, § 3o, X s órgão do Ministério Público da União: art. 128, I, b
s patentes: arts. 42, § 1o, e 142, § 3o, I e X MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
s perda do posto e da patente: art. 142, 3o, VI s atribuições: art. 29, § 2o, ADCT
s prisão; crime propriamente militar: art. 5o, LXI s atuais procuradores: art. 29, § 2o, ADCT
s prisão; transgressão: art. 5o, LXI s composição dos TRF: art. 107, I
s proventos e pensão: arts. 40, §§ 7o e 8o, e 42, § 2o s integrantes dos Ministérios Públicos do Trabalho e Militar:
s remuneração e subsídios: arts. 39, § 4o, 142, § 3o, X, e 144, § art. 29, § 4o, ADCT
9o s opção pelo regime anterior: art. 29, § 3o, ADCT
s reserva: art. 142, § 3o, II e III s órgão do Ministério Público da União: art. 128, I, a
s sindicalização e greve; proibição: art. 142, § 3o, IV
MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
MINÉRIOS: art. 23, XI s estabilidade: art. 29, § 4o, ADCT
MINÉRIOS NUCLEARES s membro; Superior Tribunal Militar: art. 123, par. ún., II
s legislação; competência da União: art. 21, XXIII s órgão do Ministério Público da União: art. 128, I, c
s monopólio da União: art. 177, V MINISTÉRIOS
MINISTÉRIO PÚBLICO: arts. 127 a 130-A s criação e extinção; disposições em lei: arts. 48, XI, 61, § 1o, II, e,
s abrangência: art. 128 e 88
s ação civil pública: art. 129, III s Defesa: arts. 52, I, 84, XIII, e 91, I a VIII
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 135

MINISTROS s iniciativa popular: art. 29, XIII


s aposentados; TFR: art. 27, § 4o, ADCT s intervenção: art. 35
s Estado: art. 50 e §§ 1o e 2o s lei orgânica: art. 29; art. 11, par. ún., ADCT
s Ministros do TFR para o STJ: art. 27, § 2o, I, ADCT s limitações: art. 19
s STJ; indicação e lista tríplice: art. 27, § 5o, ADCT s microempresas: art. 179
s STJ; nomeação: art. 27, § 2o, II, ADCT s operações de crédito externo e interno: art. 52, VII
s TFR: classe: art. 27, § 3o, ADCT s pensões: art. 249
MINISTRO DA JUSTIÇA: arts. 89, VI, e 91, IV s petróleo ou gás natural e outros recursos: art. 20, § 1o
s precatórios: art. 100
MINISTRO DE ESTADO: arts. 87 e 88 s princípios: art. 37, caput
s atribuições: art. 84, par. ún. s reforma administrativa: art. 24, ADCT
s auxílio; Presidente da República: arts. 76 e 84, II s símbolos: art. 13, § 2o
s comparecimento; Senado Federal ou Câmara dos Deputados: s sistema tributário nacional: art. 34, § 3o, ADCT
art. 50, §§ 1o e 2o s sistema único de saúde: art. 198, §§ 1o a 3o
s competência: art. 87, par. ún. s sistemas de ensino: art. 211
s Conselho da República; participação: art. 90, § 1o s terras em litígio; demarcação: art. 12, § 2o, ADCT
s crimes comuns e de responsabilidade: arts. 52, I, e 102, I, b e c s Tribunal de Contas: art. 31, § 4o
s escolha: art. 87, caput s tributos: arts. 145, 150 e 152
s exoneração: art. 84, I s turismo: art. 180
s habeas corpus: art. 102, I, d
s habeas data: art. 105, I, b
s nomeação: art. 84, I
N
s processo contra; autorização: art. 51, I NACIONALIDADE: arts. 12 e 13
s requisitos: art. 87, caput s brasileiros natos: art. 12, I
s subsídios: art. 49, VIII s brasileiros naturalizados: art. 12, II
s cargos privativos de brasileiro nato: art. 12, § 3o
MINISTRO DO STF
s causas referentes à: 109, X
s brasileiro nato: art. 12, § 3o, VI
s delegação legislativa; vedação: art. 68, § 1o, II
s nomeação: art. 84, XIV
s distinção entre brasileiros natos e naturalizados: art. 12, § 2o
s processo e julgamento: art. 52, II
s legislação; competência privativa: art. 22, XIII
MINISTROS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO s perda: art. 12, § 4o
s aprovação; Senado Federal: art. 52, III, b s portugueses: art. 12, II, a, e § 1o
s nomeação: art. 84, XV
NÃO INTERVENÇÃO: art. 4o, IV
s número: art. 73, caput
s prerrogativas: art. 73, § 3o NASCIMENTO
s requisitos: art. 73, §§ 1o e 2o s estrangeiro: art. 95, ADCT
s registro civil: art. 5o, LXXVI, a
MISSÃO DIPLOMÁTICA: arts. 52, IV, e 102, I, c
NATURALIZAÇÃO
MOEDA
s direitos políticos; cancelamento: art. 15, I
s emissão: arts. 21, VII, e 164, caput
s foro competente: 109, X
s limites: art. 48, XIV
s legislação; competência privativa: art. 22, XIII
MONUMENTOS: art. 23, III s perda da nacionalidade: art. 12, § 4o, II
MORADIAS: art. 23, IX s perda da nacionalidade; cancelamento: art. 12, § 4o, I

MORALIDADE ADMINISTRATIVA: arts. 5o, LXXIII, e 37, caput NATUREZA


s vide MEIO AMBIENTE
MULHER
s igualdade em direitos: art. 5o, I NAVEGAÇÃO
s proteção; mercado de trabalho: art. 7o, XX s aérea e aeroespacial: arts. 21, XII, c, e 22, X
s serviço militar obrigatório; isenção: art. 143, § 2o s cabotagem: art. 178, par. ún.
s fluvial: art. 22, X
MULTA: art. 5o, XLVI, c s lacustre: art. 22, X
MUNICÍPIOS: arts. 29 a 31 s marítima: art. 22, X
s aposentadorias e pensões: art. 249 NEGOCIAÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO: art. 8o, VI
s autonomia: art. 18, caput
s competência: arts. 23 e 30 NOTÁRIOS
s Conselhos de Contas: art. 31, § 4o s atividades: art. 236, § 1o
s contas; apreciação pelos contribuintes: art. 31, § 3o s carreira: art. 236, § 3o
s contribuição: art. 149, § 1o
s controle externo: art. 31, § 1o O
s criação: art. 18, § 4o ÓBITO: art. 5o, LXXVI, b
s desmembramento: art. 18, § 4o
s despesa; limite: art. 169; art. 38, ADCT OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DO ESTADO BRASILEIRO:
Índice Remissivo da CF e ADCT

s disponibilidades de caixa: art. 164, § 3o art. 3o


s Distrito Federal: art. 32, caput OBRAS
s dívida consolidada: art. 52, VI s coletivas: art. 5o, XXVIII, a
s dívida mobiliária: art. 52, IX s direitos autorais: art. 5o, XXVII e XXVIII
s empresas de pequeno porte: art. 179 s patrimônio cultural brasileiro: art. 216, IV
s ensino: arts. 211, § 2o, e 212 s proteção: art. 23, III e IV
s fiscalização: arts. 31 e 75 s públicas: art. 37, XXI
s Fundo de Participação: art. 34, § 2o, ADCT
s fusão: art. 18, § 4o OBRIGAÇÃO ALIMENTÍCIA: art. 5o, LXVII
s guardas municipais: art. 144, § 8o OFICIAL
s impostos: arts. 156, 158 e 160 s forças armadas: art. 12, § 3o, VI
s incentivos fiscais: art. 41, ADCT s general: art. 84, XIII
s incorporação: art. 18, § 4o s registro: art. 236
136 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

OLIGOPÓLIO: art. 220, § 5o PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS: art. 7o, XI


OPERAÇÃO DE CRÉDITO PARTIDOS POLÍTICOS: art. 17
s adaptação: art. 37, ADCT s ADIN; legitimidade: art. 103, VIII
s Congresso Nacional; atribuição: art. 48, II PATERNIDADE: art. 7o, XIX
s controle: art. 74, III
s externo e interno: art. 52, VII e VIII PATRIMÔNIO: art. 150, VI, c
OPERAÇÃO FINANCEIRA PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO: art. 216
s externas: art. 52, V PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO, CULTURAL E
s fiscalização: art. 21, VIII ARQUEOLÓGICO: art. 23, III e IV
ORÇAMENTO: arts. 165 a 169 PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL, ARTÍSTICO,
s anual: art. 48, II TURÍSTICO E PAISAGÍSTICO: art. 24, VII e VIII
s delegação legislativa; vedação: art. 68, § 1o, III
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL: art. 5o, LXXIII
s diretrizes orçamentárias: art. 165, II, e § 2o
s legislação; competência concorrente: art. 24, II PATRIMÔNIO NACIONAL
s lei orçamentária anual; conteúdo: art. 165, § 5o s encargos ou compromissos gravosos: art. 49, I
s plano plurianual: art. 165, I, e § 1o s Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal
s projetos de lei; envio, apreciação e tramitação: arts. 84, XXIII, e Mato-Grossense e Zona Costeira: art. 225, § 4o
166 s mercado interno: art. 219
s vedações: art. 167 PATRIMÔNIO PÚBLICO: art. 23, I
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL: art. 103, VII PAZ
ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA: arts. 170 a 192 s Congresso Nacional; autorização: art. 49, II
s política agrícola e fundiária e reforma agrária: arts. 184 a 191 s Conselho de Defesa Nacional; opinião: art. 91, § 1o, I
s política urbana: arts. 182 e 183 s defesa; princípio adotado pelo Brasil: art. 4o, VI
s princípios gerais da atividade econômica: arts. 170 a 181 s Presidente da República; competência: art. 84, XX
s sistema financeiro nacional: art. 192 s União; competência: art. 21, II
ORDEM JUDICIAL: art. 5o, XIII PENA(S)
s comutação: art. 84, XII
ORDEM SOCIAL arts. 193 a 232
s cruéis: art. 5o, XLVII, e
s assistência social: arts. 203 e 204
s espécies adotadas: art. 5o, XLVI
s ciência e tecnologia: arts. 218 e 219 s espécies inadmissíveis: art. 5o, XLVII
s comunicação social: arts. 220 a 224 s estabelecimentos específicos: art. 5o, XLVIII
s cultura: arts. 215 e 216 s individualização: art. 5o, XLV e XLVI
s desporto: art. 217 s morte: art. 5o, XLVII, a
s educação: arts. 205 a 214 s perpétua: art. 5o, XLVII, b
s família, criança, adolescente e idoso: arts. 226 a 230 s prévia cominação legal: art. 5o, XXXIX
s idosos: art. 230 s reclusão: art. 5o, XLII
s índios: arts. 231 e 232
s meio ambiente: art. 225 PENSÃO
s objetivos: art. 193 s especial para ex-combatente da 2 a Guerra Mundial: art. 53,
s previdência social: arts. 201 e 202 ADCT
s saúde: arts. 196 a 200 s gratificação natalina: art. 201, § 6o
s seguridade social: arts. 194 a 204 s mensal vitalícia; seringueiros: art. 54, § 3o, ADCT
s militares: art. 42, § 2o
ORGANISMOS REGIONAIS: art. 43, § 1o, II s morte do segurado: art. 201, V
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA: art. 22, XVII s revisão dos direitos: art. 20
s seringueiros que contribuíram durante a 2a Guerra Mundial:
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO
art. 54, § 1o, ADCT
BRASILEIRO: art. 18
s seringueiros; benefícios transferíveis: art. 54, § 2o, ADCT
ORGANIZAÇÃO SINDICAL s servidor público: art. 40, §§ 2o, 7o, 8o e 14
s criação: art. 8o, II
PERICULOSIDADE: art. 7o, XXIII
s interferência: art. 8o, I
s mandado de segurança coletivo: art. 5o, LXX, b PESCA: art. 24, VI
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS: art. 21, I PESCADOR
s artesanal: art. 195, § 8o
ÓRGÃOS PÚBLICOS
s colônias de: art. 8o, par. ún.
s disponibilidades de caixa: art. 164, § 3o
s publicidade dos atos: art. 37, § 1o PESQUISA DE RECURSOS HÍDRICOS: art. 23, XI
OURO: art. 153, § 5o PESQUISA E CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA: art. 218
PESQUISA E LAVRA DE RECURSOS MINERAIS: art. 43, ADCT
P PESSOA HUMANA: art. 1o, III
PAGAMENTO PETRÓLEO
s precatórios judiciais: art. 33 s exploração e participação nos resultados: art. 20, § 1o
PAÍS: art. 230 s pesquisa e lavra: art. 177, I
s refinação; monopólio da União: art. 177, II, e § 1o
PAISAGENS NATURAIS: art. 23, III
s transporte marítimo: art. 177, IV, e § 1o
PANTANAL MATO-GROSSENSE: art. 225, § 4o s venda e revenda: art. 238
PAPEL: art. 150, VI, d PETRÓLEO BRASILEIRO S/A – PETROBRAS: art. 45, par. ún.,
PARENTES DE OCUPANTES DE CARGOS POLÍTICOS: art. 14, ADCT
§ 7o PISO SALARIAL: art. 7o, V
PARLAMENTARISMO: art. 2o, ADCT PLANEJAMENTO AGRÍCOLA: art. 187, § 1o
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 137

PLANEJAMENTO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL: s justiça de paz: art. 98, II


arts. 21, IX, 48, IV, e 174, § 1o s Justiça Eleitoral: art. 118
PLANEJAMENTO FAMILIAR: art. 226, § 7 o s Justiça Militar: arts. 122 a 124
s órgãos que o integram: art. 92
PLANO DE CUSTEIO E DE BENEFÍCIO: art. 59 s quinto constitucional: art. 94
PLANO DIRETOR: art. 182, § 1o s seções judiciárias: art. 110, caput
s STF: arts. 101 a 103-B
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: arts. 212, § 3o, e 214 s STJ: arts. 104 e 105
PLANO PLURIANUAL s Superior Tribunal Militar; composição: art. 123
s Congresso Nacional; atribuição: art. 48, II s Territórios Federais: art. 110, par. ún.
s elaboração e organização: art. 165, § 9o, I s Tribunais e Juízes do Trabalho: arts. 111 a 116
s estabelecimento em lei: art. 165, I, e § 1o s Tribunais e Juízes Eleitorais: arts. 118 a 121
s lei orçamentária: art. 35, § 1o, I, ADCT s Tribunais e Juízes Estaduais: arts. 125 a 126
s Presidente da República; competência privativa: art. 84, XXIII s Tribunais e Juízes Militares: arts. 122 a 124
s projeto; encaminhamento: art. 35, § 2o, I, ADCT s Tribunais Regionais e Juízes Federais: arts. 106 a 110
s projetos de lei: art. 166 s vencimentos dos cargos do: art. 37, XII
PLANOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: art. 201 PODER LEGISLATIVO: arts. 44 a 75
PLANTAS PSICOTRÓPICAS: art. 243, caput s Câmara dos Deputados: arts. 44, 45 e 51
s comissão mista; dívida externa brasileira: art. 26, ADCT
PLEBISCITO s comissões permanentes e temporárias: art. 58
s anexação de estados federados: art. 18, § 3o s competência exclusiva: art. 68, § 1o
s Congresso Nacional; competência: art. 49, XV s Congresso Nacional: arts. 44, 48 e 49
s criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios: s controle interno: art. 74
art. 18, § 4o s delegação legislativa: art. 68
s escolha da forma e do regime de governo: art. 2o, ADCT s Deputados: arts. 54 a 56
s incorporação, subdivisão ou desmembramento de estados fede- s fiscalização contábil: arts. 70 a 75
rados: art. 18, § 3o s imunidades: art. 53
s instrumento de exercício da soberania popular: art. 14, I s incentivos fiscais: art. 41, ADCT
PLURALISMO POLÍTICO: art. 1o, V s independência e harmonia com os demais poderes: art. 2o
s legislatura: art. 44, par. ún.
PLURIPARTIDARISMO: art. 17, caput
s lei orçamentária de 1989: art. 39, ADCT
POBREZA s processo legislativo: arts. 59 a 69
s combate às causas; competência comum: art. 23, X s propaganda comercial: art. 65, ADCT
s erradicação: art. 3o, III s recesso: art. 58, § 4o
s Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza: arts. 79 a 83, s reuniões: art. 57
ADCT s sanção presidencial: art. 48, caput
PODER DE TRIBUTAR: arts. 150 a 152 s Senado Federal: arts. 44, 46 e 52
s Senador: arts. 46, 54 a 56
PODER ECONÔMICO: art. 14, § 9o s sessão legislativa: art. 57
PODER EXECUTIVO: arts. 76 a 91 s Territórios: art. 45, § 2o
s atividades nucleares; aprovação: art. 49, XIV s vencimentos dos cargos: art. 37, XII
s atos normativos regulamentares; sustação: art. 49, V POLÍCIA AEROPORTUÁRIA
s atos; fiscalização e controle: art. 49, X s exercício da função pela polícia federal: art. 144, § 1o, III
s comissão de estudos territoriais; indicação: art. 12, ADCT s serviços; competência da União: art. 21, XXII
s Conselho da República: arts. 89 e 90
s Conselho de Defesa Nacional: art. 91 POLÍCIA DE FRONTEIRA
s controle interno: art. 74 s exercício da função pela polícia federal: ar. 144, § 1o, III
s exercício; Presidente da República: art. 76 s serviços; competência da União: art. 21, XXII
s impostos; alteração da alíquota: art. 153, § 1o POLÍCIA FEDERAL
s independência e harmonia com os demais poderes: art. 2o s funções: art. 144, § 1o
s Ministros de Estado: arts. 87 e 88 s legislação; competência privativa: art. 22, XXII
s Presidente da República; atribuições: art. 84 s órgão da segurança pública: art. 144, I
s Presidente da República; autorização de ausência: art. 49, III
s Presidente da República; eleição: art. 77 POLÍCIA FERROVIÁRIA
s Presidente da República; responsabilidade: arts. 85 e 86 s federal; órgão da segurança pública: art. 144, II, e § 3o
s radiodifusão; concessão: art. 223, caput s legislação; competência privativa: art. 22, XXII
s reavaliação de incentivos fiscais: art. 41, ADCT POLÍCIA MARÍTIMA
s revisão da lei orçamentária de 1989: art. 39, ADCT s exercício da função pela polícia federal: art. 144, § 1o, III
s vencimentos dos cargos do: art. 37, XII s serviços; competência da União: art. 21, XXII
PODER JUDICIÁRIO: arts. 92 a 126 POLÍCIA RODOVIÁRIA
s ações desportivas: art. 217, § 1o s federal; órgão da segurança pública; funções: art. 144, II, e §
Índice Remissivo da CF e ADCT

s atos notariais: art. 236, § 1o 2o


s autonomia administrativa e financeira: art. 99 s legislação; competência privativa: art. 22, XXII
s competência privativa dos tribunais: art. 96
POLÍCIAS CIVIS
s conflitos fundiários: art. 126
s Distrito Federal: arts. 21, XIV, e 32, § 4o
s controle interno: art. 74
s funções: art. 144, § 4o
s Distrito Federal e Territórios: art. 21, XIII
s legislação; competência concorrente: art. 24, XVI
s Estados federados: art. 125
s órgão da segurança pública: art. 144, IV
s Estatuto da Magistratura: art. 93
s garantias da magistratura: art. 95 s subordinação: art. 144, § 6o
s independência e harmonia com os demais poderes: art. 2o POLÍCIAS MILITARES
s juizados especiais; criação: art. 98, I s Distrito Federal: arts. 21, XIV, e 32, § 4o
s juízes; proibições: art. 95, par. ún. s funções: art. 144, § 5o
s julgamentos; publicidade: art. 93, IX s legislação; competência privativa: art. 22, XXI
138 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

s membros: art. 42 s governadores de Roraima e do Amapá; indicação: art. 14, § 3 o,


s órgão da segurança pública: art. 144, V ADCT
s subordinação: art. 144, § 6o s habeas corpus e habeas data: art. 102, I, d
POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA: arts. 184 a 191 s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, a
s impedimento: arts. 79, caput, e 80
POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO: art. 182, caput s inelegibilidade de cônjuge e de parentes até o segundo grau:
POLÍTICA NACIONAL DE TRANSPORTES: art. 22, IX art. 14, § 7o
s infrações penais comuns: arts. 86 e 102, I, b
POLÍTICA URBANA: arts. 182 e 183 s iniciativa de leis: arts. 60, II, 61, § 1o, 63, I, 64
POLUIÇÃO: arts. 23, VI, e 24, VI s leis orçamentárias: art. 165
s mandado de injunção: art. 102, I, q
PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA: art. 37, VIII
s mandado de segurança: art. 102, I, d
PORTOS: arts. 21, XII, f, e 22, X s mandato: art. 82; art. 4o, ADCT
POTENCIAL DE ENERGIA RENOVÁVEL DE CAPACIDADE s medidas provisórias: arts. 62 e 84, XXVI
REDUZIDA: art. 176, § 4o s morte de candidato, antes de realizado o segundo turno: art. 77,
§ 4o
POUPANÇA: art. 22, XIX s Poder Executivo; exercício: art. 76
POVO: art. 1o, par. ún. s posse: art. 78, caput
s prisão: art. 86, § 3o
PRAIAS
s processo contra; autorização da Câmara dos Deputados: arts. 51,
s fluviais: art. 20, III
I, e 86
s marítimas: art. 20, IV
s promulgação de lei: art. 66, §§ 5o e 7o
PRECATÓRIOS s reeleição: art. 14, § 5o
s assumidos pela união; possibilidade: art. 100, § 16 s responsabilidade: arts. 85 e 86
s complementares ou suplementares; expedição: art. 100, § 8o s sanção: arts. 48, caput, 66, caput e § 3o
s natureza alimentícia: art. 100, caput, e §§ 1o e 2o s subsídios: art. 49, VIII
s pagamento: art. 100 s substituição: art. 79
s pagamento; regime especial: art. 97, ADCT s sucessão: art. 79
s pendentes de pagamento: arts. 33, 78 e 86, ADCT s suspensão de suas funções: art. 86, § 1o
s pequeno valor: art. 100, §§ 3o e 4o s tomada de contas: art. 51, II
s produção de efeitos; comunicação por meio de petição protocoli- s vacância do cargo: arts. 78, par. ún., 79, 80 e 81
zada: art. 100, § 14 s veto: art. 66, §§ 1o a 6o
s regime especial para pagamento: art. 100, § 15 PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL: art. 52, III, d
PRECONCEITOS: art. 3o, IV PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL: art. 12, § 3o, III
PRÉ-ESCOLA PRESO
s assistência gratuita: art. 7o, XXV s assistência da família e de advogado: art. 5o, LXIII
s crianças de até seis anos de idade: art. 208, IV s identificação dos responsáveis por sua prisão: art. 5o, LXIV
PREFEITO MUNICIPAL s incomunicabilidade do preso: art. 136, § 3o, IV
s contas; fiscalização: art. 31, § 2o s informação de seus direitos: art. 5o, LXIII
s crimes de responsabilidade: art. 29-A, § 2o s presidiárias; direito a amamentação: art. 5o, L
s eleição: art. 29, I e II s respeito à sua integridade física e moral: art. 5o, XLIX
s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, c PRESTAÇÃO SOCIAL ALTERNATIVA: art. 5o, XLVI, d
s inelegibilidade de cônjuge e de parentes até o segundo grau:
art. 14, § 7o PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: art. 5o, XLVI, d
s julgamento: art. 29, X PREVIDÊNCIA PRIVADA
s perda do mandato: art. 29, XIV s complementar: art. 202
s posse: art. 29, III s fiscalização; competência da União: art. 21, VIII, in fine
s reeleição: art. 14, § 5o s planos de benefícios e serviços: art. 6o da EC no 20/1998
s servidor público: art. 38, II s subvenção oficial: art. 202, § 3o; art. 5o da EC no 20/1998
s subsídios: art. 29, V
PREVIDÊNCIA SOCIAL: arts. 201 e 202
PRESCRIÇÃO DAS AÇÕES TRABALHISTAS: art. 7o, XXIX s aposentadoria: art. 201, §§ 7o a 9o
PRESIDENCIALISMO: art. 2o, ADCT s aposentadoria; contagem recíproca do tempo de contribuição:
art. 201, § 9o
PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS: art. 12, § 3o, II s benefício; limite: art. 248; art. 14 da EC no 20/1998
PRESIDENTE DA REPÚBLICA E VICE-PRESIDENTE: arts. 76 s benefício; reajustamento: art. 201, § 4o
a 86 s benefício; revisão dos valores: art. 58, ADCT
s ADECON e ADIN; legitimidade: art. 103, I s benefício; valor mínimo mensal: art. 201, § 2o
s afastamento; cessação: art. 86, § 2o s benefício; vinculação da receita ao pagamento: art. 167, XI
s atos estranhos ao exercício de suas funções: art. 86, § 4o s contribuintes: art. 201
s ausência do País por mais de 15 dias: arts. 49, III, e 83 s correção monetária; salários de contribuição: art. 201, § 3o
s cargo privativo de brasileiro nato: art. 12, § 3o, I s custeio: art. 149, § 1o
s Chefia de Estado: art. 84, VII, VIII, XIX, XX e XXII s direito social: art. 6o
s Chefia de Governo: art. 84, I a VI, IX a XVIII, XXI, XXIII a XXVII s fundos: arts. 249 e 250
s competência privativa: art. 84 s ganhos habituais do empregado; incorporação ao salário:
s compromisso: art. 1o, ADCT art. 201, § 11
s Congresso Nacional; convocação extraordinária: art. 57, § 6o s gratificação natalina de aposentados e pensionistas: art. 201, §
s Conselho da República; órgão de consulta: art. 89, caput 6o
s Conselho de Defesa Nacional; órgão de consulta: art. 91, caput s legislação; competência concorrente: art. 24, XII
s contas; apreciação: arts. 49, IX, 51, II, e 71, I s prestações mensais dos benefícios atualizadas: art. 58, par. ún.,
s crimes de responsabilidade: arts. 52, I, e par. ún., 85 e 86 ADCT
s delegação legislativa: art. 68 s princípios: art. 201
s Distrito Federal: art. 16, ADCT s subvenção a entidade de previdência privada: art. 202, § 3o
s eleição: art. 77; art. 4o, § 1o, ADCT s trabalhadores de baixa renda; inclusão previdenciária: art. 201,
s exercício do Poder Executivo: art. 76 § 12
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 139

PRINCÍPIO s nacionais; impostos: art. 153, II


s ampla defesa: art. 5o, LV
PROFESSOR
s contraditório: art. 5o, LV
s eficiência: art. 37, caput s aposentadoria: art. 201, § 8o
s fundamentais: arts. 1o a 4o s facultado às universidades admitir estrangeiros: art. 207, § 1o
s impessoalidade: art. 37, caput s nível superior: art. 19, § 2o, ADCT
s legalidade: arts. 5o, II, e 37, caput PROFISSÕES
s moralidade: art. 37, caput s legislação; competência privativa: art. 22, XVI
s publicidade: art. 37, caput s livre exercício; requisitos: art. 5o, XIII
PRISÃO PROGRAMA
s civil: art. 5o, LXVII s formação do patrimônio do servidor público: art. 239, caput, e §
s comunicação ao Judiciário e à família do preso: art. 5o, LXII 3o
s durante o estado de defesa: art. 136, § 3o, III
s integração social: art. 239
s flagrante delito: art. 5o, LXI
s nacionais, regionais e setoriais; atribuição do Congresso Nacio-
s ilegal: art. 5o, LXV
s perpétua: art. 5o, XLVII, b nal: art. 48, IV
s nacionais, regionais e setoriais; elaboração e apreciação:
PRIVILÉGIO DE INVENTOS INDUSTRIAIS: art. 5o, XXIX art. 165, § 4o
PROCESSO PROGRAMAÇÃO DO RÁDIO E DA TELEVISÃO: arts. 21, XVI,
s autoridade competente: art. 5o, LIII e 221
s distribuição imediata: arts. 93, XV, e 129, § 5o
s inadmissibilidade de provas ilícitas: art. 5o, LVI PROJETO DE LEI
s judicial ou administrativo: art. 5o, LV s vide PROCESSO LEGISLATIVO
s julgamento de militares do Estado: art. 125, §§ 4o e 5o PROJETOS DE CÓDIGO
s legislação; competência concorrente: art. 24, XI s juiz; impedimento: art. 93, II, e
s necessidade: art. 5o, LIV
s não estarão sujeitos a prazo: art. 64, § 4o
s razoável duração: art. 5o, LXXVIII
PROMOÇÃO: art. 93, II, e
PROCESSO ELEITORAL: art. 16
PROCESSO LEGISLATIVO: arts. 59 a 69 PROPAGANDA COMERCIAL
s diplomas legais: art. 59 s legislação; competência privativa: art. 22, XXIX
s emenda constitucional: art. 60 s restrições legais: art. 220, § 4o
s iniciativa popular: art. 61, § 2o PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA: arts. 99, §§ 3o e 4o, e 127, §§
s iniciativa popular; estadual: art. 27, § 4o 4o e 5o
s iniciativa; leis complementares e ordinárias: art. 61
s iniciativa; Presidente da República: arts. 61, § 1o, e 84, III PROPRIEDADE
s início; Câmara dos Deputados: art. 64 s direito; garantia: art. 5o, XXII
s leis complementares; quorum: art. 69 s função social: arts. 5o, XXIII, e 170, III
s leis delegadas: art. 68 s particular: art. 5o, XXV
s medidas provisórias: art. 62 s predial e territorial urbana; impostos: art. 156, I
s projetos de codificação: art. 64, § 4o s privada: art. 170, II
s promulgação: arts. 65 e 66, §§ 5o e 7o s produtiva: art. 185, par. ún.
s sanção presidencial: art. 66 s veículos automotores; imposto: art. 155, III
s veto presidencial: art. 66
PROPRIEDADE RURAL
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA: art. 63, ADCT s aquisição; pessoa estrangeira: art. 190
PROCURADORES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL: s desapropriação para fins de reforma agrária: art. 185
art. 132 s desapropriação por interesse social: art. 184
s função social: arts. 184 e 186
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
s média: art. 185, I
s ADIN; legitimidade: art. 103, VI
s audiência prévia: art. 103, § 1o s penhora: art. 5o, XXVI
s crimes de responsabilidade: art. 52, II s pequena; definição em lei: art. 5o, XXVI
s destituição: art. 128, § 2o s pequena; impenhorabilidade: art. 5o, XXVI
s habeas corpus e habeas data: art. 102, I, d s usucapião: art. 191
s infrações penais comuns: art. 102, I, b PROPRIEDADE URBANA
s mandado de segurança: art. 102, I, d s aproveitamento: art. 182, § 4o
s Ministério Público da União; chefe: art. 128, § 1o s concessão de uso: art. 183, § 1o
s nomeação; requisitos: art. 128, § 1o s desapropriação: art. 182, §§ 3o e 4o, III
s opção: art. 29, § 2o, ADCT s função social; art. 182, § 2o
s Presidente da República; atribuições: art. 84, par. ún.
s título de domínio: art. 183, § 1o
s Presidente da República; nomeação: art. 84, XIV
s usucapião: art. 183
s recondução: art. 128, § 1o
s Senado Federal; aprovação: art. 52, III, e PROTEÇÃO
Índice Remissivo da CF e ADCT

s Senado Federal; exoneração de ofício: art. 52, XI s infância; direito social: art. 6o
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL s maternidade: arts. 6o e 201, II
s representação da União; causas fiscais: art. 29, § 5o, ADCT s meio ambiente: arts. 24, VI, e 170, VI
s representação da União; execuções da dívida: art. 131, § 3o s mercado de trabalho da mulher: art. 7o, XX
s saúde: art. 24, XII
PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA: art. 23, VIII
PROVAS OBTIDAS POR MEIOS ILÍCITOS: art. 5o, LVI
PRODUÇÃO E CONSUMO: art. 24, V
PRODUTOR PROVENTOS
s benefícios da seguridade social: art. 195, § 8o s acumulação; impossibilidade de: arts. 37, § 10, e 40, § 6o
s rurais: art. 47, § 2o, ADCT s cálculo: art. 40, §§ 1o e 3o
s critérios e requisitos diferenciados: art. 40, § 4o
PRODUTOS
s limites: art. 40, § 2o
s estrangeiros; impostos: art. 153, I
s industrializados; impostos: art. 153, IV, e § 3o, III PUBLICIDADE DE ATOS PROCESSUAIS: art. 5o, LX
140 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

Q s compatibilização; política agrícola: art. 187, § 2o


s compatibilização; terras públicas: art. 188
QUILOMBOS s desapropriação: arts. 184 e 185
s propriedade de seus remanescentes: art. 68, ADCT REGIME
s tombamento: art. 216, § 5o s democrático: art. 17, caput
QUINTO CONSTITUCIONAL: arts. 94, 107, I e 111-A, I s portos: art. 22, X
REGIÕES
R s criação; objetivos: art. 43
RAÇA: art. 3o, IV s metropolitanas: art. 25, § 3o
RACISMO REGISTRO
s crime inafiançável e imprescritível: art. 5o, XLII s civil de nascimento: art. 5o, LXXVI, a
s repúdio: art. 4o, VIII s filhos nascidos no estrangeiro: art. 90, ADCT
s públicos: art. 22, XXV
RÁDIO
s acesso gratuito dos partidos políticos: art. 17, § 3o RELAÇÕES EXTERIORES: art. 21, I
s concessão e renovação à emissora: art. 48, XII RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL: art. 4o
s produção e programação: arts. 220, § 3o, II, e 221
RELAXAMENTO DA PRISÃO ILEGAL: art. 5o, LXV
s programas; classificação: art. 21, XVI
RELIGIÃO: art. 210, § 1o
RADIODIFUSÃO
s dispor; competência do Congresso Nacional: art. 48, XII REMISSÃO FISCAL: art. 150, § 6o
s empresa: art. 222 REMUNERAÇÃO
s exploração; competência da União: art. 21, XII, a s deputados estaduais: art. 27, §§ 1o e 2o
s legislação; competência privativa: art. 22, IV s deputados federais e senadores: art. 49, VII
s serviço de: art. 223 s percebida em desacordo com a CF: art. 17, ADCT
RADIOISÓTOPOS s Presidente e Vice-Presidente da República: art. 49, VIII
s meia-vida igual ou inferior a duas horas: art. 21, XXIII, b s serviço extraordinário: art. 7o, XVI
s utilização; regime de concessão ou permissão: art. 21, XXIII, b s servidores públicos: art. 37, X a XV
s trabalho noturno: art. 7o, IX
RECEITAS TRIBUTÁRIAS
s Estados e do Distrito Federal: arts. 157, 159, I, a, II, §§ 1o e 2o s variável: art. 7o, VII
s Municípios: arts. 158, 159, I, b, §§ 1o e 3o RENDAS: art. 48, I
s repartição: arts. 157 a 162 RENÚNCIA A CARGOS POLÍTICOS: art. 14, § 6o
s União; exercício 1989: art. 39, ADCT
REPARAÇÃO DE DANO: art. 5o, XLV
RECLAMAÇÃO
s autoridade das decisões do STJ: art. 105, I, f REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS: arts. 157 a 162
s autoridade das decisões do STF: art. 102, I, l REPOUSO SEMANAL REMUNERADO: art. 7o, XV
RECURSO ESPECIAL: art. 105, III REPRESENTANTES DO POVO: art. 1o par. ún.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: art. 102, III REPRODUÇÃO DA VOZ E IMAGEM HUMANAS: art. 5o,
RECURSO ORDINÁRIO XXVIII, a
s competência; STJ: art. 105, II REPRODUÇÃO DE OBRAS: art. 5o, XXVII
s competência; STF: art. 102, II
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
RECURSOS HÍDRICOS s apreciação popular mediante plebiscito: art. 2o, ADCT
s fiscalização; competência comum: art. 23, XI s fundamentos: art. 1o
s participação no resultado da exploração: art. 20, § 1o s integração da América Latina: art. 4o, par. ún.
s sistema nacional de gerenciamento; competência da União: s objetivos fundamentais: art. 3o
art. 21, XIX s organização político-administrativa: art. 18, caput
RECURSOS MINERAIS s relações internacionais da; princípios: art. 4o, caput
s bens da União: art. 20, IX REQUISIÇÕES CIVIS E MILITARES: art. 22, III
s exploração: art. 225, § 2o
s fiscalização; competência comum: art. 23, XI RESERVAS CAMBIAIS DO PAÍS: art. 21, VIII
s legislação; competência privativa: art. 22, XII RESIDÊNCIA: arts. 6 o e 93, VII
s participação no resultado da exploração: art. 20, § 1o
RESOLUÇÕES: art. 59, VII
s pesquisa e lavra: art. 176, §§ 1o e 3o; art. 43, ADCT
s terras indígenas; exploração: art. 49, XVI RESPONSABILIDADE
s civil por danos nucleares: art. 21, XXIII, c
RECURSOS NATURAIS
s pessoa jurídica: art. 173, § 5o
s bens da União: art. 20, V
s defesa; competência concorrente: art. 24, VI RETENÇÃO DOLOSA DE SALÁRIOS: art. 7o, X
REDUÇÃO RETIFICAÇÃO DE DADOS: art. 5o, LXXII, b
s jornada de trabalho: art. 7o, XIII RETROATIVIDADE DA LEI PENAL: art. 5o, XL
s riscos inerentes ao trabalho: art. 7o, XXII
REUNIÕES
REELEIÇÃO: art. 14, § 5o s congresso nacional: art. 57
REFERENDO s pacíficas e sem armas: art. 5o, XVI
s autorização; competência do Congresso Nacional: art. 49, XV REVISÃO CONSTITUCIONAL: art. 3o, ADCT
s instrumento de exercício da soberania popular: art. 14, I
REVISÃO CRIMINAL
REFINAÇÃO DE PETRÓLEO: art. 177, II s competência; STJ: art. 105, I, e
REFINARIAS: art. 45, ADCT s competência; STF: art. 102, I, j
REFORMA AGRÁRIA s competência; TRF: art. 108, I, b
s beneficiários: art. 189 RIOS: art. 20, III
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 141

RIQUEZAS MINERAIS: art. 49, XVI s objetivos: art. 194, par. ún.
RISCOS DO TRABALHO: art. 7o, XXII s orçamento: art. 165, § 5o, III
s orçamento destinado ao serviço de saúde: art. 55
RORAIMA: art. 14, ADCT s organização: art. 194, par. ún.
s previdência social: arts. 201 e 202
S s projeto de lei relativo à organização: art. 59, ADCT
s proposta de orçamento: art. 195, § 2o
SALÁRIO(S)
s receitas estaduais, municipais e do Distrito Federal: art. 195, §
s décimo terceiro: art. 7o, VIII
1o
s de contribuição: art. 201, § 3o
s saúde: arts. 196 a 200
s diferença; proibição: art. 7o, XXX
s discriminação: art. 7o, XXXI SEGURO
s educação: art. 212, § 5o s contra acidentes do trabalho: art. 7o, XXVIII
s família: art. 7o, XII s fiscalização; competência da União: art. 21, VIII
s irredutibilidade: art. 7o, VI s legislação; competência privativa: art. 22, VII
s mínimo anual: art. 239, § 3o s seguro-desemprego: arts. 7o, II, e 239, caput, e § 4o
s mínimo; garantia: art. 7o, VII SELO NACIONAL: art. 13, § 1o
s mínimo; vinculação: art. 7o, IV
s proteção: art. 7o, X SENADO FEDERAL: art. 52
s ADECON; legitimidade: art. 103, § 4o
SANEAMENTO BÁSICO s Câmara Legislativa do Distrito Federal; competência: art. 16, §§
s ações; competência do SUS: art. 200, IV
1 e 2o
s diretrizes; competência da União: art. 21, XX
s comissões permanentes e temporárias: art. 58
s promoção; competência comum: art. 23, IX
s competência privativa: art. 52
SANGUE: art. 199, § 4o s competência privativa; vedação de delegação: art. 68, § 1o
SAÚDE: arts. 196 a 200 s composição: art. 46
s aplicação de percentual do orçamento da seguridade social: s Congresso Nacional; composição: art. 44, caput
art. 55, ADCT s Conselho da República; participação: art. 89, III, V e VII
s cuidar; competência comum: art. 23, II s Conselho de Defesa Nacional; participação: art. 91, III
s custeio do sistema: art. 71, ADCT s CPI; criação e poderes: art. 58, § 3o
s direito da criança e do adolescente: art. 227, § 1o s crimes de responsabilidade; Presidente da República: art. 86
s direito de todos e dever do Estado: art. 196 s despesa: art. 63, II
s direito social: art. 6o s emenda constitucional; proposta: art. 60, I
s diretrizes dos serviços: art. 198 s emendas em projetos de lei: art. 64, § 3o
s execução; Poder Público ou terceiros: art. 197 s estado de sítio: art. 53, § 8o
s iniciativa privada: art. 199 s impostos; alíquotas: art. 155, §§ 1o, IV, e 2o, IV e V
s propaganda de produtos, práticas e serviços nocivos à: art. 220, s iniciativa de leis: art. 61
§ 3o, II s legislatura: art. 44, par. ún.
s proteção e defesa; competência concorrente: art. 24, XII s licença prévia a Senadores; incorporação às Forças Armadas:
s regulamentação, fiscalização e controle: art. 197 art. 53, § 7o
s serviços; competência dos Municípios: art. 30, VII s Mesa: art. 58, § 1o
s serviços; relevância pública: art. 197 s Ministros de Estado: art. 50
s sistema único: arts. 198 e 200 s Presidente; cargo privativo de brasileiro nato: art. 12, § 3o, III
s Presidente; exercício da Presidência da República: art. 80
SECRETARIAS: art. 235, II s projetos de lei; discussão e votação: art. 64
SEDE DO GOVERNO FEDERAL: art. 48, VII s promulgação de leis pelo Presidente: art. 66, § 7o
SEGREDO DE JUSTIÇA: art. 14, § 11 s quorum: art. 47
s reunião; sessão conjunta com a Câmara dos Deputados: art. 57,
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: art. 53, I a VI e par. ún., ADCT § 3o
SEGURANÇA SENADORES
s direito social: arts. 6o e 7o, XXII s vide SENADO FEDERAL e CONGRESSO NACIONAL
s trabalho: art. 7o, XXII s decoro parlamentar: art. 55, II, e §§ 1o e 2o
SEGURANÇA PÚBLICA s duração do mandato: art. 46, § 1o
s corpos de bombeiros militares: art. 144, §§ 5o e 6o s Forças Armadas; requisito: art. 53, § 7o
s dever do Estado: art. 144, caput s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, a
s direito e responsabilidade de todos: art. 144, caput s impedimentos: art. 54
s guardas municipais: art. 144, § 8o s imunidades: arts. 53, § 8o, e 139, par. ún.
s objetivos: art. 144, caput s inviolabilidade: art. 53
s órgãos: art. 144, I a V, e § 7o s julgamento perante o STF: arts. 53, § 1o, e 102, I, b, d e q
s polícia civil: art. 144, §§ 5o e 6o s perda de mandato: arts. 55 e 56
s polícia federal: art. 144, § 1o s prisão: art. 53, § 2o
Índice Remissivo da CF e ADCT

s polícia ferroviária federal: art. 144, § 3o s servidor público; afastamento: art. 38, I
s polícia militar: art. 144, §§ 5o e 6o s sistema eleitoral: art. 46, caput
s polícia rodoviária federal: art. 144, § 2o s subsídio: art. 49, VII
s suplente; convocação: arts. 46, § 3o, 56, § 1o
SEGURIDADE SOCIAL: arts. 194 a 204
s sustação do andamento da ação: art. 53, §§ 3o a 5o
s arrecadação; integrar a receita: art. 56, ADCT
s testemunho: art. 53, § 6o
s assistência social: arts. 203 e 204
s vacância: art. 56, § 2o
s benefícios: art. 248
s débito; sanções: art. 195, § 3o SENTENÇA
s estrutura: art. 194 s estrangeira; homologação: art. 105, I, i
s finalidade: art. 194, caput s penal condenatória; trânsito em julgado: art. 5o, LVII
s financiamento pela sociedade: arts. 195 e 240 s perda do cargo de servidor público estável: art. 41, §§ 1 o, I, e
s isenções de entidades beneficentes: art. 195, § 7o 2o
s legislação; competência privativa: art. 22, XXIII s proferida pela autoridade competente: art. 5o, LIII
142 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

SEPARAÇÃO DE FATO: art. 226, § 6o s recursos orçamentários: art. 39, § 7o


SEPARAÇÃO DE PODERES: art. 60, § 4o, III s regime de previdência complementar: art. 40, §§ 14, 15 e 16
s regime de previdência de caráter contributivo: arts. 40 e 249
SEPARAÇÃO JUDICIAL: art. 226, § 6o s reintegração: art. 41, § 2o
SERINGUEIROS: art. 54, ADCT s remuneração: art. 37, X a XIII
s repouso semanal remunerado: art. 39, § 3o
SERRA DO MAR: art. 225, § 4o s riscos do trabalho; redução: art. 39, § 3o
SERVENTIAS DO FORO JUDICIAL: art. 31, ADCT s salário-família: art. 39, § 3o
s salário-mínimo: art. 39, § 3o
SERVIÇO
s subsídios e vencimentos: art. 37, XV
s energia elétrica: art. 21, XII, b
s subsídios: art. 37, XI
s essenciais: arts. 9o, § 1o, e 30, V
s tempo de contribuição e de serviço: art. 40, § 9o
s forenses: art. 24, IV
s tempo de serviço: art. 4o da EC no 20/98
s gás canalizado: art. 25, § 2o
s Tribunais; licenças e férias: art. 96, I, f
s navegação aérea: art. 21, XII, c
s União e Territórios: art. 61, § 1o, II, c
s notariais e de registro: art. 236
s vencimento e sistema remuneratório: arts. 37, XI, XII e XIV, e 39,
s nucleares: art. 21, XXIII
§§ 1o, 4o, 5o e 8o
s oficiais de estatística: art. 21, XV
s postal: arts. 21, X, e 22, V SESSÃO LEGISLATIVA DO CONGRESSO NACIONAL: art. 57
s públicos; de interesse local: art. 30, V SEXO: art. 3o, IV
s públicos; dever do Poder Público: art. 175
s públicos; licitação: art. 37, XXI SIGILO DA CORRESPONDÊNCIA E DAS COMUNICAÇÕES
s públicos; reclamações: art. 37, § 3o, I TELEGRÁFICAS E TELEFÔNICAS
s radiodifusão: arts. 21, XII, a, e 223 s estado de defesa; restrições: art. 136, § 1o, I, b e c
s registro: art. 236 e §§ 1o a 3o s estado de sítio; restrições: art. 139, III
s saúde: art. 197 s inviolabilidade; ressalva: art. 5o, XII
s telecomunicações: art. 21, XI SIGILO DAS VOTAÇÕES: art. 5o, XXXVIII, b
s transporte ferroviário, aquaviário e rodoviário: art. 21, XII, d e
SIGNOS: art. 5o, XXIX
e
SÍMBOLOS: art. 13, §§ 1o e 2o
SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO: art. 7o, XVI
SINDICATOS: art. 8o
SERVIÇO MILITAR
s denúncia de irregularidades; legitimidade: art. 74, § 2o
s imperativo de consciência: art. 143, § 1o
s impostos; vedação de instituição: art. 150, VI, c, e § 4o
s mulheres e eclesiásticos: art. 143, § 2o
s rurais; normas aplicáveis: art. 8o, par. ún.; art. 10, § 2o, ADCT
s obrigatoriedade: art. 143, caput
s obrigatório; alistamento eleitoral dos conscritos: art. 14, § 2o SISTEMA CARTOGRÁFICO
s legislação; competência privativa: art. 22, XVIII
SERVIDOR PÚBLICO: arts. 39 a 41
s manutenção; competência da União: art. 21, XV
s acréscimos pecuniários: art. 37, XIV
s acumulação remunerada de cargos: art. 37, XVI e XVII SISTEMA DE GOVERNO: art. 2o, ADCT
s adicional noturno: art. 39, § 3o SISTEMA DE MEDIDAS: art. 22, VI
s adicional por serviço extraordinário: art. 39, § 3o
s administração fazendária: art. 37, XVIII SISTEMA ESTATÍSTICO: art. 22, XVIII
s anistia: art. 8o, § 5o, ADCT SISTEMA FEDERAL DE ENSINO: art. 22, VI
s aposentadoria: art. 40
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: art. 192
s aposentadoria; legislação anterior à EC no 20/98: arts. 3o e 8o da
EC no 20/98 SISTEMA MONETÁRIO E DE MEDIDAS: art. 22, VI
s associação sindical: art. 37, VI SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO: art. 22, XVI
s ato de improbidade administrativa: art. 37, § 4o
s ato ilícito: art. 37, § 5o SISTEMA NACIONAL DE VIAÇÃO: art. 21, XXI
s avaliação especial de desempenho: art. 41, § 4o SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL: arts. 145 a 162
s benefício; atualização: art. 37, § 17 s administrações tributárias: art. 37, XXII
s benefício; limite máximo: art. 14 da EC no 20/98 s Congresso Nacional; atribuição: art. 48, I
s cargo efetivo: art. 37, V s impostos da União: arts. 153 e 154
s cargo em comissão: art. 40, § 13 s impostos dos Estados federados e do Distrito Federal: art. 155
s concorrência; prevenção de desequilíbrio: art. 146-A s impostos municipais: art. 156
s contratação por tempo determinado: art. 37, IX s limitações do poder de tributar: arts. 150 a 152
s décimo terceiro salário: art. 39, § 3o s princípios gerais: arts. 145 a 149
s desnecessidade de cargo: art. 41, § 3o s repartição das receitas tributárias: arts. 157 a 162
s direito: art. 39, § 3o s Senado Federal; avaliação: art. 52, XV
s direito de greve: art. 37, VII s vigência; início: art. 34, ADCT
s discriminação: art. 39, § 3o
s disponibilidade remunerada: art. 41, § 3o SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: arts. 198 a 200
s estabilidade: art. 41; art. 19, ADCT SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
s exercício de mandato eletivo: art. 38 s bens da União: art. 20, X
s extinção de cargo: art. 41, § 3o s patrimônio cultural brasileiro: art. 216, V
s férias e adicional: art. 39, § 3o s proteção; competência comum: art. 23, III
s formação e aperfeiçoamento: art. 39, § 2o SÍTIOS PRÉ-HISTÓRICOS: art. 20, X
s funções de confiança: art. 37, V
s informações privilegiadas; acesso: art. 37, § 7o SOBERANIA DOS VEREDICTOS DO JÚRI: art. 5o, XXXVIII, c
s jornada de trabalho: art. 39, § 3o SOBERANIA NACIONAL
s licença à gestante: art. 39, § 3o s fundamento do Estado brasileiro: art. 1o, caput, I
s licença-paternidade: art. 39, § 3o s respeitada pelos partidos políticos: art. 17, caput
s microempresas: art. 146, III, d, e par. ún.
s pensão por morte: art. 40, §§ 7o e 8o SOBERANIA POPULAR: art. 14
s perda do cargo: arts. 41, § 1o, 169, § 4o, e 247 SOCIEDADE CONJUGAL: art. 226, § 5o
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 143

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA s órgão da Justiça Militar: art. 122, I


s criação; autorização: art. 37, XIX e XX s projetos de lei de iniciativa: art. 64, caput
s privilégios fiscais não admitidos: art. 173, § 2o s sede: art. 92, par. ún.
s regime jurídico: art. 173, § 1o
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: arts. 101 a 103
SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA: art. 3o, I s ação rescisória: art. 102, I, j
SOCORRO: art. 5o, XI s ADECON: art. 102, I, a, e § 2o
s ADIN: arts. 102, I, a, 103
SOLO: art. 24, VI s ADPF: art. 102, § 1o
SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS: art. 4o, VII s atribuições: art. 27, § 1o, ADCT
SORTEIOS: art. 22, XX s causas e conflitos entre a União e os estados federados: art. 102,
I, f
SUBSÍDIOS s competência originária: art. 102, I
s Deputados Estaduais; fixação: art. 27, § 2o s competência privativa: art. 96, I e II
s fiscal: art. 150, § 6o s composição: art. 101
s fixação; alteração por lei específica: art. 37, X s conflitos de competência: art. 102, I, o
s fixação; parcela única: art. 39, § 4o s crime político: art. 102, II, b
s Governador, Vice-Governador e Secretários de Estado; fixação: s crimes de responsabilidade: art. 102, I, c
art. 28, § 2o s decisões definitivas de mérito: art. 102, § 2o
s irredutibilidade: art. 37, XV
s Estatuto da Magistratura: art. 93
s limite: art. 37, XI
s execução de sentença: art. 102, I, m
s Ministros do STF; fixação: art. 48, XV
s extradição: art. 102, I, g
s Ministros dos Tribunais Superiores: art. 93, V
s habeas corpus: art. 102, I, d e i, e II, a
s Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários municipais; fixação: art. 29,
s habeas data: art. 102, I, d, e II, a
V
s inconstitucionalidade em tese: art. 103, § 3o
s publicação anual: art. 39, § 6o
s revisão geral anual: art. 37, X s inconstitucionalidade por omissão: art. 103, § 2o
s Vereadores; fixação: art. 29, VI s infrações penais comuns: art. 102, I, b e c
s iniciativa de leis: art. 61, caput
SUBSTÂNCIA E PRODUTOS PSICOATIVOS, TÓXICOS E s jurisdição: art. 92, par. ún.
RADIOATIVOS: art. 200, VII s litígio entre Estado estrangeiro e a União, o Estado, o DF ou
SUCESSÃO DE BENS DE ESTRANGEIROS: art. 5o, XXXI Território: art. 102, I, e
s mandado de injunção: art. 102, I, q, e II, a
SUCUMBÊNCIA: art. 5o, LXXIII, in fine
s mandado de segurança: art. 102, I, d, e II, a
SUFRÁGIO UNIVERSAL: art. 14, caput s medida cautelar na ADIN: art. 102, I, p
SÚMULAS s membros da magistratura: art. 102, I, n
s efeito vinculante: art. 8o, da EC no 45, de 30-12-2004 s Ministro; cargo privativo de brasileiro nato: art. 12, § 3o, IV
s efeito vinculante; objetivo: art. 103-A, §§ 1o e 2o s Ministros; crimes de responsabilidade: art. 52, II, e par. ún.
s Ministro; idade mínima e máxima: art. 101
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: arts. 104 e 105
s Ministro; nomeação: arts. 101, par. ún., e 84, XIV
s ações rescisórias: art. 105, I, e
s órgão do Poder Judiciário: art. 92, I
s competência originária: art. 105, I
s Presidente; compromisso; disposições constitucionais transitó-
s competência privativa: art. 96, I e II
rias: art. 1o, ADCT
s composição: art. 104; art. 27, § 2o, ADCT
s Presidente; exercício da Presidência da República: art. 80
s conflitos de atribuições: art. 105, I, g
s conflitos de competência: art. 105, I, d s projetos de lei de iniciativa: art. 64, caput
s Conselho da Justiça Federal: art. 105, par. ún. s reclamações: art. 102, I, l
s crimes comuns e de responsabilidade: art. 105, I, a s reconhecimento dos direitos: art. 9o, ADCT
s exequatur às cartas rogatórias: art. 105, I, i s recurso extraordinário: art. 102, III
s habeas corpus: art. 105, I, c, e II, a s recurso ordinário; art. 102, II
s habeas data: art. 105, I, b s revisão criminal: art. 102, I, j
s homologação de sentenças estrangeiras: art. 105, I, i s sede: art. 92, par. ún.
s iniciativa de leis: art. 61, caput s súmula vinculante: art. 103- A
s instalação: art. 27, ADCT SUSPENSÃO DE DIREITOS: art. 5o, XLVI, e
s jurisdição: art. 92, par. ún.
s mandado de injunção: art. 105, I, h SUSPENSÃO DE DIREITOS POLÍTICOS: art. 15
s mandado de segurança: art. 105, I, b, e II, b
s Ministros: arts. 84, XIV, e 104, par. ún. T
s Ministros; processo e julgamento: art. 102, I, c, d e i TABACO
s órgão do Poder Judiciário: art. 92, II
s propaganda comercial; competência: art. 65, ADCT
s projetos de lei: art. 64, caput
s propaganda comercial; restrições legais: art. 220, § 4o
s reclamação: art. 105, I, f
Índice Remissivo da CF e ADCT

s recurso especial: art. 105, III TAXAS


s recurso ordinário: art. 105, II s inexigibilidade: art. 5o, XXXIV, a
s revisões criminais: art. 105, I, e s instituição: art. 145, II, e § 2o
s sede: art. 92, par. ún. s subsídio: art. 150, § 6o
SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR TÉCNICOS ESTRANGEIROS: art. 207, §§ 1o e 2o
s competência privativa: art. 96, I e II
TECNOLOGIA: arts. 218 e 219
s composição: art. 123
s vide ORDEM SOCIAL
s iniciativa de leis: art. 61, caput
s jurisdição: art. 92, par. ún. TELECOMUNICAÇÕES
s Ministros militares e civis: art. 123 s atribuição; competência do Congresso Nacional: art. 48, XII
s Ministros; nomeação: arts. 84, XIV, e 123 s exploração dos serviços: art. 21, XI e XII, a
s Ministros; processo e julgamento: art. 102, I, c, d e i s legislação; competência privativa: art. 22, IV
s organização e funcionamento: art. 124 s serviços públicos; concessões mantidas: art. 66, ADCT
144 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

TELEVISÃO TÍTULOS
s concessão; competência exclusiva do Congresso Nacional: s crédito; impostos: art. 155, § 1o, II
art. 48, XII s dívida agrária; indenização; desapropriação para fins de reforma
s partidos políticos; gratuidade: art. 17, § 3o agrária: art. 184
s produção e programação: arts. 220, § 3o, II, e 221 s dívida pública; emissão e resgate: art. 163, IV
s dívida pública; indenização; desapropriação: art. 182, § 4o, III
TEMPLOS DE QUALQUER CULTO: art. 150, VI, b
s domínio ou de concessão de uso: arts. 183, § 1o, e 189
TERAPIAS s emitidos pelo Tesouro Nacional: art. 164, § 2o
s propaganda comercial; competência do Poder Legislativo: s impostos; incidência: art. 155, I, e § 1o, II
art. 65 s legislação; competência privativa: art. 22, VI
s propaganda comercial; restrições legais: art. 220, § 4o TOCANTINS: art. 13, ADCT
TERRAS DEVOLUTAS TOMBAMENTO: art. 216, § 5o
s bens da União e dos Estados federados: arts. 20, II, e 26, IV
s destinação: art. 188 TORTURA
s necessárias: art. 225, § 5o s crime inafiançável: art. 5o, XLIII
s proibição: art. 5o, III
TERRAS INDÍGENAS
s bens da União: art. 20, XI TÓXICOS: art. 200, VII
s demarcação: art. 231, caput; art. 67, ADCT TRABALHADOR
s exploração; autorização pelo Congresso Nacional: art. 49, XVI s ação trabalhista; prescrição: art. 7o, XXIX
s inalienabilidade, indisponibilidade e imprescritibilidade: s avulsos: art. 7o, XXXIV
art. 231, § 4o s baixa renda: art. 201, § 12
s posse e usufruto: art. 231, §§ 2o e 6o s direitos sociais: art. 7o
s recursos hídricos; aproveitamento: art. 231, § 3o s domésticos: art. 7o, par. ún.
s remoção; grupos indígenas: art. 231, § 5o s participação nos colegiados de órgãos públicos: art. 10
s sindicalizados: art. 8o, VIII
TERRAS PÚBLICAS
s alienação ou concessão: art. 188, §§ 1o e 2o TRABALHO
s alienação ou concessão; aprovação pelo Congresso Nacional: s avulso: art. 7o, XXXVI
art. 49, XVII s direito social: art. 6o
s destinação: art. 188 s duração: art. 7o, XIII
s doações, vendas e concessões: art. 51, ADCT s forçado: art. 5o, XLVII, c
s inspeção; competência da União: art. 21, XXIV
TERRENOS DE MARINHA s intelectual: art. 7o, XXXII
s bens da União: art. 20, VII s livre exercício: art. 5o, XIII
s enfiteuse: art. 49, § 3o, ADCT s manual: art. 7o XXXII
TERRENOS MARGINAIS: art. 20, III s noturno, perigoso ou insalubre: art. 7o, XXXIII
s primado; objetivo da ordem social: art. 193
TERRITÓRIO NACIONAL s técnico; distinção proibitiva: art. 7o XXXII
s liberdade de locomoção: art. 5o, XV s turnos ininterruptos de revezamento: art. 7o, XIV
s limites; atribuição ao Congresso Nacional: art. 48, V s valores sociais: art. 1o, IV
s trânsito ou permanência de forças estrangeiras: art. 49, II
TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS
TERRITÓRIOS FEDERAIS: art. 33 s crime; extradição de brasileiro naturalizado: art. 5o, LI
s Amapá; transformação em estado federado: art. 14, ADCT s crime inafiançável: art. 5o, XLIII
s competência; Câmara Territorial: art. 33, § 3o, in fine s prevenção e repressão: art. 144, II
s contas; apreciação pelo Congresso Nacional: art. 33, § 2o
s criação; lei complementar: art. 18, § 2o TRANSGRESSÃO MILITAR: art. 5o, LXI
s defensores públicos federais: art. 33, § 3o TRÂNSITO
s deputados; número: art. 45, § 2o s forças estrangeiras no território nacional: art. 21, IV
s divisão em municípios: art. 33, § 1o s legislação; competência privativa: art. 22, XI
s eleições; Câmara Territorial: art. 33, § 3o, in fine s segurança; competência: art. 23, XII
s Fernando de Noronha; extinção: art. 15, ADCT TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS: art. 155, I
s Governador; escolha e nomeação: arts. 33, § 3o, 52, III, c, e 84,
XIV TRANSPORTE
s impostos: art. 147 s aéreo, aquático e terrestre: art. 178
s incorporação; atribuição do Congresso Nacional: art. 48, VI s aquaviário e ferroviário: art. 21, XII, d
s integram a União: art. 18, § 2o s coletivo: arts. 30, V , 227, § 2o, e 244
s gás natural, petróleo e derivados; monopólio da União: art. 177,
s litígio com Estado estrangeiro ou organismo internacional:
IV
art. 102, I, e
s gratuito aos maiores de 75 anos: art. 230, § 2o
s Ministério Público: art. 33, § 3o
s internacional: art. 178
s organização administrativa e judiciária: arts. 33, caput, e 61, §
s legislação; competência privativa: art. 22, IX e XI
1o, II, b
s rodoviário interestadual e internacional de passageiros: art. 21,
s organização administrativa; competência privativa: art. 22, XII, e
XVII s urbano: art. 21, XX
s órgãos judiciários: art. 33, § 3o
s reintegração ao Estado de origem; lei complementar: art. 18, § TRATADOS INTERNACIONAIS
2o s celebração e referendo: arts. 49, I, e 84, VIII
s Roraima: art. 14, ADCT s direitos e garantias constitucionais: art. 5o, § 2o
s sistema de ensino: art. 211, § 1o s equivalente às emendas constitucionais: art. 5o, § 3o
s transformação em Estado: art. 18, § 2o TRATAMENTO DESUMANO OU DEGRADANTE: art. 5o, III
TERRORISMO TRIBUNAL DE ALÇADA: art. 4o da EC no 45/2004
s crime inafiançável: art. 5o, XLIII
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
s repúdio: art. 4o, VIII
s aplicação; sanções: art. 71, VIII
TESOURO NACIONAL: art. 164 s auditor substituto de Ministro: art. 73, § 4o
Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT 145

s cálculo de quotas; fundos de participação: art. 161, par. ún. s jurisdição: art. 92, par. ún.
s competência: art. 71 s Ministros; nomeação: art. 84, XIV
s competência privativa: art. 96 s sede: art. 92, par. ún.
s composição: art. 73 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
s controle externo: arts. 70 e 71 s competência: art. 111, § 3o
s débito ou multa; eficácia de título executivo: art. 71, § 3o s competência privativa: art. 96
s denúncias de irregularidades ou ilegalidades: art. 74, § 2o
s composição: art. 111, § 1o
s infrações penais comuns e crimes de responsabilidade: art. 102,
s iniciativa de leis: art. 61, caput
I, c
s jurisdição: art. 92, par. ún.
s jurisdição: art. 73
s Ministro; nomeação: arts. 84, XIV, e 111, § 1o
s membros; escolha de 2/3 pelo Congresso Nacional: art. 49, XIII
s Ministro; processo e julgamento: art. 102, I, c, d e i
s membros; habeas corpus, mandado de segurança, habeas data e
s órgão da Justiça do Trabalho: art. 111, I
mandado de injunção: art. 102, I, d e q
s órgão do Poder Judiciário: art. 92, IV
s Ministros; escolha: arts. 52, III, b, e 73, § 2o
s projetos de lei de iniciativa: art. 64, caput
s Ministros; nomeação: art. 84, XV
s quinto constitucional: art. 111, § 2o
s Ministros; número: art. 73, caput
s sede: art. 92, par. ún.
s Ministros; prerrogativas: art. 73, § 3o
s Ministros; requisitos: art. 73, § 1o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
s parecer prévio: art. 33, § 2o s competência privativa: art. 96
s prestação de informações: art. 71, VII s composição: art. 119
s relatório de suas atividades: art. 71, § 4o s garantias de seus membros: art. 121, § 1o
s representação: art. 71, XI s iniciativa de leis: art. 61, caput
s sede: art. 73 s irrecorribilidade de suas decisões: art. 121, § 3o
s sustação de contrato: art. 71, §§ 1o e 2o s jurisdição: art. 92, par. ún.
s Ministro; nomeação: arts. 84, XIV, e 119
TRIBUNAL DE CONTAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO
s Ministro; processo e julgamento: art. 102, I, c, d e i
FEDERAL
s órgão da Justiça Eleitoral: art. 118, I
s crimes comuns e de responsabilidade: art. 105, I, a
s órgão do Poder Judiciário: art. 92, V
s organização, composição e fiscalização: art. 75
s pedido de registro de partido político: art. 6o, ADCT
TRIBUNAL DE EXCEÇÃO: art. 5o, XXXVII s projetos de lei de iniciativa: art. 64, caput
TRIBUNAL ESTADUAL: arts. 125 e 126 s sede: art. 92, par. ún.
s competência anterior à CF: art. 70, ADCT TRIBUTAÇÃO E ORÇAMENTO: arts. 145 a 169
s competência privativa: art. 96 s finanças públicas: arts. 163 a 169
s competência; definição: art. 125, § 1o s impostos municipais: art. 156
s conflitos fundiários: art. 126 s impostos; Estados e Distrito Federal: art. 155
s Justiça Militar estadual: art. 125, §§ 3o e 4o s impostos; União: arts. 153 e 154
s órgão do Poder Judiciário: art. 92, VII s limitações ao poder de tributar: arts. 150 a 152
s quinto constitucional: art. 94 s orçamentos: arts. 165 a 169
TRIBUNAL INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS: s repartição das receitas tributárias: arts. 157 a 162
art. 7o, ADCT s sistema tributário nacional: arts. 145 a 162
TRIBUNAL MILITAR: arts. 122 a 124 TRIBUTOS
s efeito de confisco: art. 150, IV
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL: art. 5o, § 4o s cobrança vedada: art. 150, III, e § 1o
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO: arts. 111 a 117 s espécies que podem ser instituídas: art. 145
s competência privativa: art. 96 s exigência ou aumento sem lei; vedação: art. 150, I
s composição: art. 115 s instituição de impostos; vedação: art. 150, VI
s distribuição pelos Estados e no Distrito Federal: art. 112 s limitação do tráfego de pessoas ou bens: art. 150, V
s órgãos da Justiça do Trabalho: art. 111, II s limitações: art. 150
s órgãos do Poder Judiciário: art. 92, IV s subsídio, isenção: art. 150, § 6o
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL: arts. 118 a 121 TURISMO: art. 180
s competência privativa: art. 96
s composição: art. 120, § 1o U
s distribuição pelos Estados e o Distrito Federal: art. 120
s garantias de seus membros: art. 121, § 1o UNIÃO: arts. 20 a 24
s órgãos da Justiça Eleitoral: art. 118, II s AGU: arts. 131 e 132
s órgãos do Poder Judiciário: art. 92, V s aposentadorias e pensões: art. 249
s prazos: art. 121, § 2o s autonomia: art. 18
s recurso; cabimento: art. 121, § 4o s bens: arts. 20 e 176
s causas contra si: art. 109, § 2o
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL: arts. 106 a 108 s causas e conflitos com os Estados e DF: art. 102, I, f
s competência: art. 108 s causas em que for autora: art. 109, § 1o
Índice Remissivo da CF e ADCT

s competência privativa: art. 96 s competência comum: art. 23


s composição: art. 107 s competência concorrente: art. 24
s criação: art. 27, § 6o, ADCT s competência privativa: art. 22
s órgão do Poder Judiciário: art. 92, III s competência: art. 21
s órgãos da Justiça Federal: art. 106, I s competência; emissão de moeda: art. 164
s quinto constitucional: arts. 94 e 107, I s competência; instituição de contribuições sociais: art. 149
TRIBUNAIS SUPERIORES s competência; proteção de terras indígenas: art. 231
s competência privativa: art. 96 s despesa com pessoal: art. 38, ADCT
s conflito de competência: art. 102, I, o s disponibilidades de caixa: art. 164, § 3o
s habeas corpus, mandado de segurança, habeas data e mandado s dívida consolidada: art. 52, VI
de injunção: art. 102, I, d, i e q, e II, a s dívida mobiliária: art. 52, IX
s infrações penais comuns e crimes de responsabilidade: art. 102, s empresas de pequeno porte: art. 179
I, c s empréstimos compulsórios: art. 148
146 Índice Alfabético-Remissivo da CF e ADCT

s encargos com pessoal inativo: art. 234 VETO


s encargos de novos Estados federados: art. 234 s características: art. 66, §§ 1o a 5o
s ensino: arts. 211 e 212 s competência: art. 84, V
s fiscalização contábil: arts. 70 a 74 s deliberação pelo Congresso Nacional: art. 57, § 3o, IV
s fundos, aposentadorias e pensões: art. 249 VIAÇÃO: art. 21, XXI
s impostos estaduais e municipais dos Territórios: art. 147
s impostos: arts. 153, 154 e 160 VICE-GOVERNADOR DE ESTADO
s incentivos fiscais: art. 41, ADCT s eleição: art. 28, caput
s intervenção nos Estados e DF: art. 34 s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, b
s Juizados Especiais e Justiça de Paz: art. 98 s mandatos: art. 4o, § 3o, ADCT
s limitações: art. 19 s posse: art. 28, caput
s limitações ao poder de tributar: arts. 150 e 151 VICE-GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL: art. 32, § 2o
s microempresas: art. 179
s Ministério Público: art. 128, I VICE-PREFEITO
s monopólio: art. 177 s eleição: art. 29, I e II
s operações de crédito externo e interno: art. 52, VII s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, c
s precatórios: art. 100 s inelegibilidade de cônjuge e parentes até o segundo grau:
s princípios: art. 37, caput art. 14, § 7o
s receitas tributárias: arts. 157 a 162 s mandatos: art. 4o, § 4o, ADCT
s representação judicial e extrajudicial: art. 131 s posse: art. 29, III
s sistema tributário nacional: art. 34, § 3o, ADCT s reeleição: art. 14, § 5o
s sistema único de saúde: art. 198, §§ 1o a 3o s subsídios: art. 29, V
s tributos: arts. 145, 150 e 151 VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
s turismo: art. 180 s atribuições: art. 79, par. ún.
UNIÃO ESTÁVEL: art. 226, § 3o s ausência do País superior a 15 dias: arts. 49, III, e 83
s cargo privativo de brasileiro nato: art. 12, § 3o, I
UNIVERSIDADES: art. 207 s crimes de responsabilidade: art. 52, I, e par. ún.
USINAS NUCLEARES: art. 225, § 6o s eleição: art. 77, caput, e § 1o
s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, a
USUCAPIÃO
s impedimento: art. 80
s imóveis públicos: arts. 183, § 3o, e 191, par. ún.
s inelegibilidade de cônjuge e parentes até o segundo grau:
s imóvel rural: art. 191
art. 14, § 7o
s imóvel urbano: art. 183
s infrações penais comuns: art. 102, I, b
s missões especiais: art. 79, par. ún.
V s posse: art. 78
VALORES: art. 22, VII s processos: art. 51, I
s subsídios: art. 49, VIII
VALORES SOCIAIS DO TRABALHO: art. 1o, caput, IV s substituição ou sucessão do Presidente: art. 79
VARAS DO TRABALHO: art. 116 s vacância do cargo: arts. 78, par. ún., 80 e 81
VEÍCULOS AUTOMOTORES: art. 155, III VIDA
s direito: art. 5o, caput
VELHICE: art. 203, I e V
s privada: art. 5o, X
VENCIMENTOS
VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA: art. 200, II
s vide SUBSÍDIOS
s cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário: art. 37, XII VIOLÊNCIA FAMILIAR: art. 226, § 8o
s irredutibilidade: art. 37, XV VITALICIEDADE: arts. 95, I, e 128, § 5o, I, a
s percebidos em desacordo com a CF: art. 17, ADCT
VÍTIMAS DE CRIMES DOLOSOS: art. 245
VEREADOR(ES)
s eleição: art. 29, I VOTAÇÕES NO JÚRI: art. 5o, XXXVIII, b
s idade mínima: art. 14, § 3o, VI, d VOTO
s inviolabilidade: art. 29, VIII s direto, secreto, universal e periódico: art. 60, § 4o, II
s mandato por força de atos institucionais: art. 8o, § 4o, ADCT s facultativo: art. 14, § 1o, II
s mandatos: art. 29, I; e art. 4o, § 4o, ADCT s obrigatório: art. 14, § 1o, I
s número proporcional à população do município: art. 29, IV
s proibições e incompatibilidades: art. 29, IX
s servidor público: art. 38, III
Z
s subsídios: art. 29, VI e VII ZONA COSTEIRA: art. 225, § 4o
VEREDICTOS: art. 5o, XXXVIII, c ZONA ECONÔMICA: art. 20
VERTICALIZAÇÃO: art. 17, § 1o ZONA FRANCA DE MANAUS: art. 40, ADCT
Emendas
Constitucionais
Emenda Constitucional no 20/1998 149

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Emendas Constitucionais
EMENDA CONSTITUCIONAL No 20, XdcXZhhd!hZgdXVaXjaVYdhXdbWVhZcVgZbjcZgVd
DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998 YdhZgk^YdgcdXVg\dZ[Zi^kdZbfjZhZYZgVVedhZc"
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Modifica o sistema de previdência social, estabelece YVgZbjcZgVd#
normas de transição e dá outras providências.  ˜)§wkZYVYVVVYddYZgZfj^h^idhZXg^i‚g^dhY^[ZgZc"
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AS Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Fe-
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deral, nos termos do § 3 o do artigo 60 da Constitui-
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ção Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto cd˜&§!>>>!V!eVgVdegd[ZhhdgfjZXdbegdkZZmXaj"
constitucional: h^kVbZciZiZbedYZZ[Zi^kdZmZgX†X^dYVh[jcZhYZ
Art. 1o A Constituição Federal passa a vigorar com as bV\^hi‚g^dcVZYjXVd^c[Vci^aZcdZch^cd[jcYVbZc"
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150 Emenda Constitucional no 20/1998

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Emenda Constitucional no 20/1998 151

 ˜(§IdYdhdhhVa{g^dhYZXdcig^Wj^dXdch^YZgVYdh ZcfjVcid eVigdX^cVYdgVh YZ Zci^YVYZh [ZX]VYVh YZ


eVgVdX{aXjadYZWZcZ[†X^dhZgdYZk^YVbZciZVijVa^" egZk^Y„cX^Veg^kVYV!ZhjVhgZheZXi^kVhZci^YVYZh[Z"
oVYdh!cV[dgbVYVaZ^# X]VYVhYZegZk^Y„cX^Veg^kVYV#

Emendas Constitucionais
 ˜)§wVhhZ\jgVYddgZV_jhiVbZcidYdhWZcZ[†X^dheVgV  ˜*§6aZ^XdbeaZbZciVgYZfjZigViVdeVg{\gV[dVciZ"
egZhZgkVg"a]Zh!ZbXVg{iZgeZgbVcZciZ!dkVadggZVa! g^dgVea^XVg"hZ"{!cdfjZXdjWZg!|hZbegZhVheg^kVYVh
Xdc[dgbZXg^i‚g^dhYZ[^c^YdhZbaZ^# eZgb^hh^dc{g^Vh dj XdcXZhh^dc{g^Vh YZ egZhiVd YZ
 ˜*§wkZYVYVV[^a^VdVdgZ\^bZ\ZgVaYZEgZk^Y„cX^V hZgk^dheWa^Xdh!fjVcYdeVigdX^cVYdgVhYZZci^YVYZh
HdX^Va!cVfjVa^YVYZYZhZ\jgVYd[VXjaiVi^kd!YZeZhhdV [ZX]VYVhYZegZk^Y„cX^Veg^kVYV#
eVgi^X^eVciZYZgZ\^bZeg‹eg^dYZegZk^Y„cX^V#  ˜+§6aZ^XdbeaZbZciVgVfjZhZgZ[ZgZd˜)§YZhiZ
 ˜+§6\gVi^[^XVdcViVa^cVYdhVedhZciVYdhZeZch^d" Vgi^\d ZhiVWZaZXZg{ dh gZfj^h^idh eVgV V YZh^\cVd
c^hiVhiZg{edgWVhZdkVadgYdhegdkZcidhYdb„hYZ YdhbZbWgdhYVhY^gZidg^VhYVhZci^YVYZh[ZX]VYVh
YZoZbWgdYZXVYVVcd# YZ egZk^Y„cX^V eg^kVYV Z Y^hX^ea^cVg{ V ^chZgd Ydh
 ˜,§wVhhZ\jgVYVVedhZciVYdg^VcdgZ\^bZ\ZgVaYZ eVgi^X^eVciZhcdhXdaZ\ ^VYdhZ^chi}cX^VhYZYZX^hd
EgZk^Y„cX^VHdX^Va!cdhiZgbdhYVaZ^!dWZYZX^YVhVh ZbfjZhZjh^ciZgZhhZhhZ_VbdW_ZidYZY^hXjhhdZ
hZ\j^ciZhXdcY^Zh/ YZa^WZgVd#¹
 >¶ig^ciVZX^cXdVcdhYZXdcig^Wj^d!hZ]dbZb!Z Art. 2o A Constituição Federal, nas Disposições Consti-
ig^ciVVcdhYZXdcig^Wj^d!hZbja]Zg0 tucionais Gerais, é acrescida dos seguintes artigos:
 >>¶hZhhZciVZX^cXdVcdhYZ^YVYZ!hZ]dbZb!ZhZh"
 ¸6gi#')-#DhWZcZ[†X^dheV\dh!VfjVafjZgi†ijad!eZad
hZciV Vcdh YZ ^YVYZ! hZ bja]Zg! gZYjo^Yd Zb X^cXd
‹g\dgZhedch{kZaeZadgZ\^bZ\ZgVaYZegZk^Y„cX^V
Vcdhda^b^iZeVgVdhigVWVa]VYdgZhgjgV^hYZVbWdhdh
hdX^Va!V^cYVfjZ|XdciVYdIZhdjgdCVX^dcVa!Zdh
hZmdhZeVgVdhfjZZmZgVbhjVhVi^k^YVYZhZbgZ\^bZ
cdhj_Z^idhVda^b^iZb{m^bdYZkVadg[^mVYdeVgVdh
YZZXdcdb^V[Vb^a^Vg!cZhiZh^cXaj†YdhdegdYjidggjgVa!
WZcZ[†X^dhXdcXZY^YdhedgZhhZgZ\^bZdWhZgkVgddh
d\Vg^beZ^gdZdeZhXVYdgVgiZhVcVa#
a^b^iZh[^mVYdhcdVgi^\d(,!M>#
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YdigVWVa]d!VhZgViZcY^YVXdcXdggZciZbZciZeZadgZ" hjVVggZXVYVd!VJc^dedYZg{Xdchi^ij^g[jcYd^ciZ"
\^bZ\ZgVaYZEgZk^Y„cX^VHdX^VaZeZadhZidgeg^kVYd# \gVYdedgWZch!Y^gZ^idhZVi^kdhYZfjVafjZgcVijgZoV!
 ˜&&#Dh\Vc]dh]VW^ijV^hYdZbegZ\VYd!VfjVafjZg bZY^VciZaZ^fjZY^hedg{hdWgZVcVijgZoVZVYb^c^h"
i†ijad!hZgd^cXdgedgVYdhVdhVa{g^deVgVZ[Z^idYZXdc" igVdYZhhZ[jcYd¹#
ig^Wj^degZk^YZcX^{g^VZXdchZfjZciZgZeZgXjhhdZb
WZcZ[†X^dh!cdhXVhdhZcV[dgbVYVaZ^#¹ Art. 3o É assegurada a concessão de aposentadoria e
 ¸6gi#'%'#DgZ\^bZYZegZk^Y„cX^Veg^kVYV!YZXVg{" pensão, a qualquer tempo, aos servidores públicos e
iZgXdbeaZbZciVgZdg\Vc^oVYdYZ[dgbVVjicdbV aos segurados do regime geral de Previdência Social,
ZbgZaVdVdgZ\^bZ\ZgVaYZEgZk^Y„cX^VHdX^Va!hZg{ bem como aos seus dependentes, que, até a data da
[VXjaiVi^kd!WVhZVYdcVXdchi^ij^dYZgZhZgkVhfjZ publicação desta Emenda, tenham cumprido os requi-
\VgVciVbdWZcZ[†X^dXdcigViVYd!ZgZ\jaVYdedgaZ^ sitos para a obtenção destes benefícios, com base nos
XdbeaZbZciVg# critérios da legislação então vigente.
 ˜&§6aZ^XdbeaZbZciVgYZfjZigViVZhiZVgi^\dVh"
hZ\jgVg{VdeVgi^X^eVciZYZeaVcdhYZWZcZ[†X^dhYZ
§ 1o O servidor de que trata este artigo, que tenha com-
Zci^YVYZh YZ egZk^Y„cX^V eg^kVYV d eaZcd VXZhhd |h pletado as exigências para aposentadoria integral e
^c[dgbVZh gZaVi^kVh | \Zhid YZ hZjh gZheZXi^kdh que opte por permanecer em atividade fará jus à isen-
eaVcdh# ção da contribuição previdenciária até completar as
 ˜'§6hXdcig^Wj^ZhYdZbegZ\VYdg!dhWZcZ[†X^dhZ exigências para aposentadoria contidas no artigo 40,
VhXdcY^ZhXdcigVijV^hegZk^hiVhcdhZhiVijidh!gZ" § 1o, III, a, da Constituição Federal.
\jaVbZcidhZeaVcdhYZWZcZ[†X^dhYVhZci^YVYZhYZ
§ 2 o Os proventos da aposentadoria a ser concedida
egZk^Y„cX^Veg^kVYVcd^ciZ\gVbdXdcigVidYZigV"
WVa]dYdheVgi^X^eVciZh!Vhh^bXdbd!|ZmXZdYdh aos servidores públicos referidos no caput, em termos
WZcZ[†X^dhXdcXZY^Ydh!cd^ciZ\gVbVgZbjcZgVd integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já
YdheVgi^X^eVciZh!cdhiZgbdhYVaZ^# exercido até a data de publicação desta Emenda, bem
 ˜(§wkZYVYddVedgiZYZgZXjghdhVZci^YVYZYZegZ" como as pensões de seus dependentes, serão calcula-
k^Y„cX^Veg^kVYVeZaVJc^d!:hiVYdh!9^hig^id;ZYZgVa dos de acordo com a legislação em vigor à época em
ZBjc^X†e^dh!hjVhVjiVgfj^Vh![jcYVZh!ZbegZhVh que foram atendidas as prescrições nela estabelecidas
eWa^XVh!hdX^ZYVYZhYZZXdcdb^Vb^hiVZdjigVhZci^" para a concessão destes benefícios ou nas condições
YVYZheWa^XVh!hVakdcVfjVa^YVYZYZeVigdX^cVYdg!h^" da legislação vigente.
ijVdcVfjVa!Zb]^e‹iZhZVa\jbV!hjVXdcig^Wj^d
cdgbVaedYZg{ZmXZYZgVYdhZ\jgVYd# § 3 o São mantidos todos os direitos e garantias as-
 ˜)§AZ^XdbeaZbZciVgY^hX^ea^cVg{VgZaVdZcigZV segurados nas disposições constitucionais vigentes
Jc^d!:hiVYdh!9^hig^id;ZYZgVadjBjc^X†e^dh!^cXajh^" à data de publicação desta Emenda aos servidores e
kZhjVhVjiVgfj^Vh![jcYVZh!hdX^ZYVYZhYZZXdcdb^V militares, inativos e pensionistas, aos anistiados e aos
b^hiVZZbegZhVhXdcigdaVYVhY^gZiVdj^cY^gZiVbZciZ! ex-combatentes, assim como àqueles que já cumpri-
152 Emenda Constitucional no 20/1998

ram, até aquela data, os requisitos para usufruírem II – o valor da aposentadoria proporcional será equiva-
tais direitos, observado o disposto no artigo 37, XI, da lente a setenta por cento do valor da aposentadoria a
Constituição Federal. que se refere o caput, acrescido de cinco por cento por
Art. 4 o Observado o disposto no artigo 40, § 10, da ano de contribuição que supere a soma a que se refere
Constituição Federal, o tempo de serviço considerado o inciso anterior, até o limite de cem por cento.
pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, § 2o O professor que, até a data da publicação desta
cumprido até que a lei discipline a matéria, será conta- Emenda, tenha exercido atividade de magistério e que
do como tempo de contribuição. opte por aposentar-se na forma do disposto no caput,
Art. 5o O disposto no artigo 202, § 3o, da Constituição terá o tempo de serviço exercido até a publicação desta
Federal, quanto à exigência de paridade entre a contri- Emenda contado com o acréscimo de dezessete por
buição da patrocinadora e a contribuição do segurado, cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde
terá vigência no prazo de dois anos a partir da publi- que se aposente, exclusivamente, com tempo de efeti-
cação desta Emenda, ou, caso ocorra antes, na data de vo exercício de atividade de magistério.
publicação da lei complementar a que se refere o § 4o
Art. 10. Revogado. EC no 41, de 19-12-2003.
do mesmo artigo.
Art. 6o As entidades fechadas de previdência privada Art. 11. A vedação prevista no artigo 37, § 10, da
patrocinadas por entidades públicas, inclusive empre- Constituição Federal, não se aplica aos membros de
sas públicas e sociedades de economia mista, deverão poder e aos inativos, servidores e militares, que, até
rever, no prazo de dois anos, a con tar da publicação a publicação desta Emenda, tenham ingressado no-
desta Emenda, seus planos de benefícios e serviços, vamente no serviço público por concurso público de
de modo a ajustá-los atuarialmente a seus ativos, provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas
sob pena de intervenção, sendo seus dirigentes e os previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibi-
de suas respectivas patrocinadoras responsáveis civil da a percepção de mais de uma aposentadoria pelo
e criminalmente pelo descumprimento do disposto regime de previdência a que se refere o artigo 40 da
neste artigo. Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer
Art. 7 o Os projetos das leis complementares previs- hipótese, o limite de que trata o § 11 deste mesmo
tas no artigo 202 da Constituição Federal deverão ser artigo.
apresentados ao Congresso Nacional no prazo máximo Art. 12. Até que produzam efeitos as leis que irão dis-
de noventa dias após a publicação desta Emenda. por sobre as contribuições de que trata o artigo 195 da
Art. 8o Revogado. EC no 41, de 19-12-2003. Constituição Federal, são exigíveis as estabelecidas em
lei, destinadas ao custeio da seguridade social e dos
Art. 9o Observado o disposto no artigo 4o desta Emen- diversos regimes previdenciários.
da e ressalvado o direito de opção a aposentadoria
pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral Art. 13. Até que a lei discipline o acesso ao salário-fa-
de Previdência Social, é assegurado o direito à apo- mília e auxílio-reclusão para os servidores, segurados
sentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime e seus dependentes, esses benefícios serão concedidos
geral de Previdência Social, até a data de publicação apenas àqueles que tenham renda bruta mensal igual
desta Emenda, quando, cumulativamente, atender aos ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais),
seguintes requisitos: que, até a publicação da lei, serão corrigidos pelos
I – contar com cinquenta e três anos de idade, se ho- mesmos índices aplicados aos benefícios do regime
mem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; e geral de Previdência Social.
II – contar tempo de contribuição igual, no mínimo, Art. 14. O limite máximo para o valor dos benefícios do
à soma de: regime geral de Previdência Social de que trata o artigo
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mu- 201 da Constituição Federal é fixado em R$ 1.200,00
lher; e (um mil e duzentos reais), devendo, a partir da data da
b) um período adicional de contribuição equivalente a publicação desta Emenda, ser reajustado de forma a
vinte por cento do tempo que, na data da publica- preservar, em caráter permanente, seu valor real, atu-
ção desta Emenda, faltaria para atingir o limite de alizado pelos mesmos índices aplicados aos benefícios
tempo constante da alínea anterior. do regime geral de Previdência Social.
§ 1 o O segurado de que trata este artigo, desde que C DHI;!edgjcVc^b^YVYZYZkdidh!_ja\djeVgX^VabZciZ
atendido o disposto no inciso I do caput, e observado o egdXZYZciZdeZY^Yd[dgbjaVYdcV^c^X^VaYV69>Cc§
disposto no artigo 4o desta Emenda, pode aposentar-se &#.)+"*eVgVYVgVZhiZVgi^\d!^ciZgegZiVdXdc[dgbZ
com valores proporcionais ao tempo de contribuição, V 8; hZb gZYjd YZ iZmid! eVgV ZmXaj^g hjV Vea^XV"
quando atendidas as seguintes condições: dVdhVa{g^dYVa^XZcV|\ZhiVciZVfjZhZgZ[ZgZd
Vgi#,§!MK>>>!YVgZ[Zg^YV8VgiV#
I – contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à
soma de: Art. 15. Até que a lei complementar a que se refere o
artigo 201, § 1o, da Constituição Federal, seja publica-
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mu-
da, permanece em vigor o disposto nos arts. 57 e 58
lher; e
da Lei n o 8.213, de 24 de julho de 1991, na redação
b) um período adicional de contribuição equivalente
a quarenta por cento do tempo que, na data da vigente à data da publicação desta Emenda.
publicação desta Emenda, faltaria para atingir o Art. 16. Esta Emenda Constitucional entra em vigor na
limite de tempo constante da alínea anterior; data de sua publicação.
Emenda Constitucional no 41/2003 153

Art. 17. Revoga-se o inciso II do § 2o do artigo 153 da hdYdhbZbWgdhYVbV\^higVijgVZhiVYjVaVdhjWiZid


Constituição Federal. YZgZbjcZgVd#
 #############################################################################¹
Brasília, 15 de dezembro de 1998.

Emendas Constitucionais
 ¸6gi#)%#6dhhZgk^YdgZhi^ijaVgZhYZXVg\dhZ[Zi^kdh
Mesa da Câmara dos Deputados: Deputado MICHEL YVJc^d!Ydh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdhBj"
TEMER, Presidente; Deputado HERÁCLITO FORTES, c^X†e^dh!^cXaj†YVhhjVhVjiVgfj^VhZ[jcYVZh!‚VhhZ"
1O Vice-Presidente; Deputado SEVERINO CAVALCANTI, \jgVYdgZ\^bZYZegZk^Y„cX^VYZXVg{iZgXdcig^Wji^kd
2O Vice-Presidente; Deputado UBIRATAN AGUIAR, Zhda^Y{g^d!bZY^VciZXdcig^Wj^dYdgZheZXi^kdZciZ
1O Secretário; Deputado NELSON TRAD, 2O Secretário; eWa^Xd!YdhhZgk^YdgZhVi^kdhZ^cVi^kdhZYdheZch^d"
c^hiVh!dWhZgkVYdhXg^i‚g^dhfjZegZhZgkZbdZfj^a†Wg^d
Deputado PAULO PAIM, 3O Secretário; Deputado EFRAIM
[^cVcXZ^gdZVijVg^VaZdY^hedhidcZhiZVgi^\d#
MORAIS, 4O Secretário
 ˜&§DhhZgk^YdgZhVWgVc\^YdheZadgZ\^bZYZegZk^Y„c"
Mesa do Senado Federal: Senador ANTONIO CARLOS X^VYZfjZigViVZhiZVgi^\dhZgdVedhZciVYdh!XVaXj"
MAGALHÃES, Presidente; Senador GERALDO MELO, aVYdhdhhZjhegdkZcidhVeVgi^gYdhkVadgZh[^mVYdhcV
1O Vice-Presidente; SenadorA JÚNIA MARISE, [dgbVYdh˜˜(§Z&,/
2 Vice-Presidente; Senador RONALDO CUNHA LIMA,
O
 >¶edg^ckVa^YZoeZgbVcZciZ!hZcYddhegdkZcidhegd"
1O Secretário; Senador CARLOS PATROCÍNIO, 2O Secretário; edgX^dcV^hVdiZbedYZXdcig^Wj^d!ZmXZidhZYZXdg"
Senador FLAVIANO MELO, 3O Secretário; Senador gZciZYZVX^YZciZZbhZgk^d!bda‚hi^Vegd[^hh^dcVadj
LUCÍDIO PORTELLA, 4O Secretário YdZcV\gVkZ!XdciV\^dhVdj^cXjg{kZa!cV[dgbVYV
aZ^0
 ##############################################################################
EMENDA CONSTITUCIONAL No 41,  ˜(§EVgVdX{aXjadYdhegdkZcidhYZVedhZciVYdg^V!
DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003 edgdXVh^dYVhjVXdcXZhhd!hZgdXdch^YZgVYVhVh
gZbjcZgVZhji^a^oVYVhXdbdWVhZeVgVVhXdcig^Wj^"
Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e ZhYdhZgk^YdgVdhgZ\^bZhYZegZk^Y„cX^VYZfjZ
201 da Constituição Federal, revoga o igViVbZhiZVgi^\dZdVgi#'%&!cV[dgbVYVaZ^#
inciso IX do § 3o do art. 142 da Constituição  ##############################################################################
Federal e dispositivos da Emenda Constitucional  ˜ ,§ AZ^ Y^hedg{ hdWgZ V XdcXZhhd Yd WZcZ[†X^d YZ
no 20, de 15 de dezembro de 1998, eZchdedgbdgiZ!fjZhZg{^\jVa/
e dá outras providências.  >¶VdkVadgYVidiVa^YVYZYdhegdkZcidhYdhZgk^Ydg
[VaZX^Yd!Vi‚da^b^iZb{m^bdZhiVWZaZX^YdeVgVdhWZ"
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C AZ^c§&%#--,!YZ&-"+"'%%)!Y^heZhdWgZVVea^XVd igViVdVgi#'%&!VXgZhX^YdYZhZiZciVedgXZcidYVeVg"
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As Mesas da Câmara dos Deputado S e do Senado  >>¶VdkVadgYVidiVa^YVYZYVgZbjcZgVdYdhZgk^Ydg
Federal, nos termos do § 3 o do art. 60 da Constitui- cdXVg\dZ[Zi^kdZbfjZhZYZjd[VaZX^bZcid!Vi‚d
ção Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto a^b^iZb{m^bdZhiVWZaZX^YdeVgVdhWZcZ[†X^dhYdgZ\^"
constitucional: bZ\ZgVaYZegZk^Y„cX^VhdX^VaYZfjZigViVdVgi#'%&!
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Art. 1o A Constituição Federal passa a vigorar com as ZhiZa^b^iZ!XVhdZbVi^k^YVYZcVYViVYd‹W^id#
seguintes alterações:
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 ¸6gi#(,################################################################## egZhZgkVg"a]Zh!ZbXVg{iZgeZgbVcZciZ!dkVadggZVa!
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154 Emenda Constitucional no 41/2003

X^{g^VVi‚XdbeaZiVgVhZm^\„cX^VheVgVVedhZciVYdg^V § 1o O servidor de que trata este artigo que cumprir as


Xdbejah‹g^VXdci^YVhcd˜&§!>># exigências para aposentadoria na forma do caput terá
 ˜'%#;^XVkZYVYVVZm^hi„cX^VYZbV^hYZjbgZ\^bZ os seus proventos de inatividade reduzidos para cada
eg‹eg^dYZegZk^Y„cX^VhdX^VaeVgVdhhZgk^YdgZhi^ij" ano antecipado em relação aos limites de idade esta-
aVgZhYZXVg\dhZ[Zi^kdh!ZYZbV^hYZjbVjc^YVYZ belecidos pelo art. 40, § 1o, III, a, e § 5o da Constituição
\ZhidgVYdgZheZXi^kdgZ\^bZZbXVYVZciZZhiViVa!
Federal, na seguinte proporção:
gZhhVakVYddY^hedhidcdVgi#&)'!˜(§!M#¹
 ¸6gi#)'################################################################## I – três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele
 ############################################################################## que completar as exigências para aposentadoria na
 ˜'§6dheZch^dc^hiVhYdhb^a^iVgZhYdh:hiVYdh!Yd forma do caput até 31 de dezembro de 2005;
9^hig^id;ZYZgVaZYdhIZgg^i‹g^dhVea^XV"hZdfjZ[dg II – cinco por cento, para aquele que completar as exi-
[^mVYdZbaZ^ZheZX†[^XVYdgZheZXi^kdZciZZhiViVa#¹ gências para aposentadoria na forma do caput a partir
 ¸6gi#)-################################################################## de 1o de janeiro de 2006.
 ############################################################################## § 2 o Aplica-se ao magistrado e ao membro do Minis-
 MK¶[^mVdYdhjWh†Y^dYdhB^c^higdhYdHjegZbd tério Público e de Tribunal de Contas o disposto neste
Ig^WjcVa;ZYZgVa!dWhZgkVYddfjZY^heZbdhVgih#(.! artigo.
˜)§0&*%!>>0&*(!>>>0Z&*(!˜'§!>#¹
 ¸6gi#.+##################################################################
§ 3o Na aplicação do disposto no § 2 o deste artigo, o
magistrado ou o membro do Ministério Público ou de
 ##############################################################################
Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço
 >>¶#########################################################################
exercido até a data de publicação da Emenda Constitu-
 ##############################################################################
cional no 20, de 15 de dezembro de 1998, contado com
 WVXg^VdZVZmi^cdYZXVg\dhZVgZbjcZgVd acréscimo de dezessete por cento, observado o dispos-
YdhhZjhhZgk^dhVjm^a^VgZhZYdh_j†odhfjZa]Zh[dgZb
to no § 1o deste artigo.
k^cXjaVYdh!WZbXdbdV[^mVdYdhjWh†Y^dYZhZjh
bZbWgdhZYdh_j†oZh!^cXajh^kZYdhig^WjcV^h^c[Zg^dgZh! § 4 o O professor, servidor da União, dos Estados, do
dcYZ]djkZg0 Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas au-
 #############################################################################¹ tarquias e fundações, que, até a data de publicação
 ¸6gi#&).################################################################ da Emenda Constitucional n o 20, de 15 de dezembro
 ˜&§Dh:hiVYdh!d9^hig^id;ZYZgVaZdhBjc^X†e^dh^chi^" de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo
ij^gdXdcig^Wj^d!XdWgVYVYZhZjhhZgk^YdgZh!eVgVd efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na
XjhiZ^d!ZbWZcZ[†X^dYZhiZh!YdgZ\^bZegZk^YZcX^{g^d forma do disposto no caput, terá o tempo de serviço
YZfjZigViVdVgi#)%!Xj_VVa†fjdiVcdhZg{^c[Zg^dg| exercido até a publicação daquela Emenda contado
YVXdcig^Wj^dYdhhZgk^YdgZhi^ijaVgZhYZXVg\dhZ[Z" com o acréscimo de dezessete por cento, se homem,
i^kdhYVJc^d#
e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposen-
 #############################################################################¹
te, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício
 ¸6gi#'%&################################################################ nas funções de magistério, observado o disposto no
 ############################################################################## § 1 o.
 ˜&'#AZ^Y^hedg{hdWgZh^hiZbVZheZX^VaYZ^cXajhd
egZk^YZcX^{g^V eVgV igVWVa]VYdgZh YZ WV^mV gZcYV! § 5o O servidor de que trata este artigo, que tenha com-
\VgVci^cYd"a]ZhVXZhhdVWZcZ[†X^dhYZkVadg^\jVaVjb pletado as exigências para aposentadoria voluntária
hVa{g^db†c^bd!ZmXZidVedhZciVYdg^VedgiZbedYZ estabelecidas no caput, e que opte por permanecer
Xdcig^Wj^d#¹ em atividade, fará jus a um abono de permanência
Art. 2 o Observado o disposto no art. 4 o da Emenda equivalente ao valor da sua contribuição previdenci-
Constitucional n o 20, de 15 de dezembro de 1998, é ária até completar as exigências para aposentadoria
assegurado o direito de opção pela aposentadoria vo- compulsória contidas no art. 40, § 1o, II, da Constitui-
luntária com proventos calculados de acordo com o ção Federal.
art. 40, §§ 3o e 17, da Constituição Federal, àquele que § 6o Às aposentadorias concedidas de acordo com este
tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na artigo aplica-se o disposto no art. 40, § 8o, da Consti-
Administração Pública direta, autárquica e fundacio- tuição Federal.
nal, até a data de publicação daquela Emenda, quando
Art. 3o É assegurada a concessão, a qualquer tempo,
o servidor, cumulativamente:
de aposentadoria aos servidores públicos, bem como
C 6gi#(§YV:8c§),!YZ*","'%%*# pensão aos seus dependentes, que, até a data de pu-
I – tiver cinquenta e três anos de idade, se homem, e blicação desta Emenda, tenham cumprido todos os
quarenta e oito anos de idade, se mulher; requisitos para obtenção desses benefícios, com base
II – tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em nos critérios da legislação então vigente.
que se der a aposentadoria; § 1o O servidor de que trata este artigo que opte por
III – contar tempo de contribuição igual, no mínimo, permanecer em atividade tendo completado as exi-
à soma de: gências para aposentadoria voluntária e que conte
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mu- com, no mínimo, vinte e cinco anos de contribuição, se
lher; e mulher, ou trinta anos de contribuição, se homem, fará
b) um período adicional de contribuição equivalente a jus a um abono de permanência equivalente ao valor
vinte por cento do tempo que, na data de publica- da sua contribuição previdenciária até completar as
ção daquela Emenda, faltaria para atingir o limite exigências para aposentadoria compulsória contidas
de tempo constante da alínea a deste inciso. no art. 40, § 1o, II, da Constituição Federal.
Emenda Constitucional no 41/2003 155

§ 2 o Os proventos da aposentadoria a ser concedida II – trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e


aos servidores públicos referidos no caput, em termos trinta anos de contribuição, se mulher;
integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição já III – vinte anos de efetivo exercício no serviço público;

Emendas Constitucionais
exercido até a data de publicação desta Emenda, bem e
como as pensões de seus dependentes, serão calcula- IV – dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercí-
dos de acordo com a legislação em vigor à época em cio no cargo em que se der a aposentadoria.
que foram atendidos os requisitos nela estabelecidos C 6gih#'§Z(§YV:8c§),!YZ*","'%%*#
para a concessão desses benefícios ou nas condições
da legislação vigente. Parágrafo único. Revogado. EC no 47, de 5-7-2005.
Art. 4 o Os servidores inativos e os pensionistas da Art. 7o Observado o disposto no art. 37, XI, da Cons-
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí- tituição Federal, os proventos de aposentadoria dos
pios, incluídas suas autarquias e fundações, em gozo servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pen-
de benefícios na data de publicação desta Emenda, sões dos seus dependentes pagos pela União, Estados,
bem como os alcançados pelo disposto no seu art. 3o, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias
contribuirão para o custeio do regime de que trata o e fundações, em fruição na data de publicação desta
art. 40 da Constituição Federal com percentual igual Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos
ao estabelecido para os servidores titulares de cargos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos
efetivos. pelo art. 3 o desta Emenda, serão revistos na mesma
Parágrafo único. A contribuição previdenciária a que proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
se refere o caput incidirá apenas sobre a parcela dos remuneração dos servidores em atividade, sendo tam-
proventos e das pensões que supere: bém estendidos aos aposentados e pensionistas quais-
quer benefícios ou vantagens posteriormente conce-
I – cinquenta por cento do limite máximo estabeleci- didos aos servidores em atividade, inclusive quando
do para os benefícios do regime geral de previdência decorrentes da transformação ou reclassificação do
social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou
para os servidores inativos e os pensionistas dos Esta- que serviu de referência para a concessão da pensão,
dos, do Distrito Federal e dos Municípios; na forma da lei.
C DHI;!cd_ja\VbZcidYV69>Cc§(#&%*"-Z69>Cc§
C 6gi#(§!eVg{\gV[dc^Xd!YV:8c§),!YZ*","'%%*#
(#&'-",!YZXaVgdjV^chXdchi^ijX^dcVa^YVYZYVZmegZh"
hd ¸X^cfjZciV edg XZcid Yd¹ Xdci^YV cZhiZ ^cX^hd! Art. 8o Até que seja fixado o valor do subsídio de que
Vea^XVcYd"hZ|]^e‹iZhZdVgi#)%!˜&-!YV8;# trata o art. 37, XI, da Constituição Federal, será consi-
II – sessenta por cento do limite máximo estabelecido derado, para os fins do limite fixado naquele inciso, o
para os benefícios do regime geral de previdência social valor da maior remuneração atribuída por lei na data
de que trata o art. 201 da Constituição Federal, para os de publicação desta Emenda a Ministro do Supremo
servidores inativos e os pensionistas da União. Tribunal Federal, a título de vencimento, de represen-
tação mensal e da parcela recebida em razão de tempo
C DHI;!cd_ja\VbZcidYV69>Cc§(#&%*"-Z69>Cc§
(#&'-",!YZXaVgdjV^chXdchi^ijX^dcVa^YVYZYVZmegZh" de serviço, aplicando-se como limite, nos Municípios,
hd ¸hZhhZciV edg XZcid Yd¹ Xdci^YV cZhiZ ^cX^hd! o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Fe-
Vea^XVcYd"hZ|]^e‹iZhZdVgi#)%!˜&-!YV8;# deral, o subsídio mensal do Governador no âmbito do
Art. 5 o O limite máximo para o valor dos benefícios Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e
do regime geral de previdência social de que trata Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio
o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$ dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado
2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), devendo, a a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento
partir da data de publicação desta Emenda, ser reajus- da maior remuneração mensal de Ministro do Supremo
tado de forma a preservar, em caráter permanente, seu Tribunal Federal a que se refere este artigo, no âmbito
valor real, atualizado pelos mesmos índices aplicados do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros
aos benefícios do regime geral de previdência social. do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defen-
sores Públicos.
Art. 6o Ressalvado o direito de opção à aposentadoria
pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constitui- Art. 9o Aplica-se o disposto no art. 17 do Ato das Dis-
ção Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2o posições Constitucionais Transitórias aos vencimentos,
desta Emenda, o servidor da União, dos Estados, do remunerações e subsídios dos ocupantes de cargos,
Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas au- funções e empregos públicos da administração direta,
tarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço autárquica e fundacional, dos membros de qualquer
público até a data de publicação desta Emenda poderá dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
aposentar-se com proventos integrais, que correspon- e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e
derão à totalidade da remuneração do servidor no car- dos demais agentes políticos e os proventos, pensões
go efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da ou outra espécie remuneratória percebidos cumulati-
lei, quando, observadas as reduções de idade e tempo vamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de
de contribuição contidas no § 5o do art. 40 da Consti- qualquer outra natureza.
tuição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as Art. 10. Revogam-se o inciso IX do § 3 o do art. 142
seguintes condições: da Constituição Federal, bem como os arts. 8o e 10 da
I – sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e Emenda Constitucional n o 20, de 15 de dezembro de
cinco anos de idade, se mulher; 1998.
156 Emenda Constitucional no 47/2005

Art. 11. Esta Emenda Constitucional entra em vigor na  >>> ¶ Xj_Vh Vi^k^YVYZh hZ_Vb ZmZgX^YVh hdW XdcY^Zh
data de sua publicação. ZheZX^V^hfjZegZ_jY^fjZbVhVYZdjV^ciZ\g^YVYZ
[†h^XV#
Brasília, em 19 de dezembro de 2003.  ##############################################################################
Mesa da Câmara dos Deputados: Deputado  ˜'&#6Xdcig^Wj^degZk^hiVcd˜&-YZhiZVgi^\d^c"
J OÃO PAULO C UNHA , Presidente; Deputado I NOCÊNCIO X^Y^g{VeZcVhhdWgZVheVgXZaVhYZegdkZcidhYZVed"
DE O LIVEIRA , 1 o Vice-Presidente; Deputado L UIZ hZciVYdg^VZYZeZchdfjZhjeZgZbdYdWgdYda^b^iZ
b{m^bdZhiVWZaZX^YdeVgVdhWZcZ[†X^dhYdgZ\^bZ\Z"
P IAUHYLINO, 2 o Vice-Presidente; Deputado G EDDEL
gVaYZegZk^Y„cX^VhdX^VaYZfjZigViVdVgi#'%&YZhiV
V IEIRA L IMA , 1 o Secretário; Deputado S EVERINO 8dchi^ij^d!fjVcYddWZcZ[^X^{g^d!cV[dgbVYVaZ^!
C AVALCANTI , 2 o Secretário; Deputado N ILTON C APIXABA , [dgedgiVYdgYZYdZcV^cXVeVX^iVciZ#¹
3 o Secretário; Deputado C IRO N OGUEIRA ,  ¸6gi#&.*################################################################
4 o Secretário;  ##############################################################################
Mesa do Senado Federal: Senador J OSÉ S ARNEY,  ˜.§6hXdcig^Wj^ZhhdX^V^hegZk^hiVhcd^cX^hd>YdXV"
Presidente; Senador PAULO PAIM , 1 o Vice-Presidente; ejiYZhiZVgi^\dedYZgdiZgVa†fjdiVhdjWVhZhYZX{a"
Senador E DUARDO S IQUEIRA C AMPOS, 2 o Vice- XjadY^[ZgZcX^VYVh!ZbgVodYVVi^k^YVYZZXdcb^XV!YV
ji^a^oVd^ciZch^kVYZbd"YZ"dWgV!YdedgiZYVZbegZ"
Presidente; Senador R OMEU TUMA , 1 o Secretário; hVdjYVXdcY^dZhigjijgVaYdbZgXVYdYZigVWVa]d#
Senador A LBERTO S ILVA , 2 o Secretário; Senador
 #############################################################################¹
H ERÁCLITO FORTES, 3 o Secretário; Senador S ÉRGIO
 ¸6gi#'%&################################################################
Z AMBIASI , 4 o Secretário
 ##############################################################################
 ˜&§wkZYVYVVVYddYZgZfj^h^idhZXg^i‚g^dhY^[ZgZc"
EMENDA CONSTITUCIONAL No 47, X^VYdheVgVVXdcXZhhdYZVedhZciVYdg^VVdhWZcZ[^X^"
DE 5 DE JULHO DE 2005 {g^dhYdgZ\^bZ\ZgVaYZegZk^Y„cX^VhdX^Va!gZhhVakVYdh
dhXVhdhYZVi^k^YVYZhZmZgX^YVhhdWXdcY^ZhZheZ"
Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição X^V^hfjZegZ_jY^fjZbVhVYZdjV^ciZ\g^YVYZ[†h^XVZ
fjVcYdhZigViVgYZhZ\jgVYdhedgiVYdgZhYZYZ[^X^„c"
Federal, para dispor sobre a previdência X^V!cdhiZgbdhYZ[^c^YdhZbaZ^XdbeaZbZciVg#
social, e dá outras providências.
 ##############################################################################
C EjWa^XVYVcd9DJYZ+","'%%*#  ˜&'#AZ^Y^hedg{hdWgZh^hiZbVZheZX^VaYZ^cXajhd
egZk^YZcX^{g^VeVgVViZcYZgVigVWVa]VYdgZhYZWV^mV
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
gZcYVZ|fjZaZhhZbgZcYVeg‹eg^VfjZhZYZY^fjZb
Federal, nos termos do § 3 o do art. 60 da Constitui- ZmXajh^kVbZciZVdigVWVa]dYdb‚hi^Xdcd}bW^idYZ
ção Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto hjVgZh^Y„cX^V!YZhYZfjZeZgiZcXZciZhV[Vb†a^VhYZ
constitucional: WV^mVgZcYV!\VgVci^cYd"a]ZhVXZhhdVWZcZ[†X^dhYZ
kVadg^\jVaVjbhVa{g^d"b†c^bd#
Art. 1o Os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição Fede-
 ˜&(#Dh^hiZbVZheZX^VaYZ^cXajhdegZk^YZcX^{g^VYZ
ral passam a vigorar com a seguinte redação:
fjZigViVd˜&'YZhiZVgi^\diZg{Va†fjdiVhZXVg„cX^Vh
 ¸6gi#(,################################################################## ^c[Zg^dgZh|hk^\ZciZheVgVdhYZbV^hhZ\jgVYdhYdgZ"
 ############################################################################## \^bZ\ZgVaYZegZk^Y„cX^VhdX^Va#¹
 ˜&&#CdhZgdXdbejiVYVh!eVgVZ[Z^idYdha^b^iZh Art. 2o Aplica-se aos proventos de aposentadorias dos
gZbjcZgVi‹g^dhYZfjZigViVd^cX^hdM>YdXVejiYZhiZ servidores públicos que se aposentarem na forma do
Vgi^\d!VheVgXZaVhYZXVg{iZg^cYZc^oVi‹g^degZk^hiVh caput do art. 6 o da Emenda Constitucional no 41, de
ZbaZ^# 2003, o disposto no art. 7o da mesma Emenda.
 ˜&'#EVgVdh[^chYdY^hedhidcd^cX^hdM>YdXVeji
YZhiZVgi^\d![^XV[VXjaiVYdVdh:hiVYdhZVd9^hig^id Art. 3o Ressalvado o direito de opção à aposentadoria
;ZYZgVa [^mVg! Zb hZj }bW^id! bZY^VciZ ZbZcYV |h pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constitui-
gZheZXi^kVh8dchi^ij^ZhZAZ^Dg\}c^XV!Xdbda^b^iZ ção Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts.
c^Xd!dhjWh†Y^dbZchVaYdh9ZhZbWVg\VYdgZhYdgZh" 2 o e 6 o da Emenda Constitucional no 41, de 2003, o
eZXi^kdIg^WjcVaYZ?jhi^V!a^b^iVYdVcdkZciV^ciZ^gdh servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e
Zk^ciZZX^cXdXZci‚h^bdhedgXZcidYdhjWh†Y^dbZc" dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações,
hVaYdhB^c^higdhYdHjegZbdIg^WjcVa;ZYZgVa!cdhZ que tenha ingressado no serviço público até 16 de de-
Vea^XVcYddY^hedhidcZhiZeVg{\gV[dVdhhjWh†Y^dhYdh zembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos
9ZejiVYdh:hiVYjV^hZ9^hig^iV^hZYdhKZgZVYdgZh#¹ integrais, desde que preencha, cumulativamente, as
C EdgbV^dg^VYZkdidh!dHI;YZ[Zg^jdeZY^YdYZbZY^YV seguintes condições:
a^b^cVgcV69>Cc§(#-*)"&!eVgV!YVcYd^ciZgegZiVd
Xdc[dgbZVdVgi#(,!M>!Z˜&'!YV8;!ZmXaj^gVhjWb^h"
I – trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e
hdYdhbZbWgdhYVbV\^higVijgVZhiVYjVaVdhjWiZid trinta anos de contribuição, se mulher;
YZgZbjcZgVd# II – vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço
 ¸6gi#)%################################################################## público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo
em que se der a aposentadoria;
 ##############################################################################
III – idade mínima resultante da redução, relativamen-
 ˜)§wkZYVYVVVYddYZgZfj^h^idhZXg^i‚g^dhY^[ZgZc"
te aos limites do art. 40, § 1 o, inciso III, alínea a, da
X^VYdheVgVVXdcXZhhdYZVedhZciVYdg^VVdhVWgVc\^"
Constituição Federal, de um ano de idade para cada
YdheZadgZ\^bZYZfjZigViVZhiZVgi^\d!gZhhVakVYdh!
cdhiZgbdhYZ[^c^YdhZbaZ^hXdbeaZbZciVgZh!dhXVhdh
ano de contribuição que exceder a condição prevista
YZhZgk^YdgZh/ no inciso I do caput deste artigo.
 >¶edgiVYdgZhYZYZ[^X^„cX^V0 Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de
 >>¶fjZZmZgVbVi^k^YVYZhYZg^hXd0 aposentadorias concedidas com base neste artigo o
Emenda Constitucional no 47/2005 157

disposto no art. 7o da Emenda Constitucional no 41, de à data de vigência da Emenda Constitucional no 41,
2003, observando-se igual critério de revisão às pen- de 2003.
sões derivadas dos proventos de servidores falecidos Brasília, em 5 de julho de 2005.

Emendas Constitucionais
que tenham se aposentado em conformidade com este
artigo. Mesa da Câmara dos Deputados
Art. 4 o Enquanto não editada a lei a que se refere o Mesa da Câmara dos Deputados: Deputado
§ 11 do art. 37 da Constituição Federal, não será com- S EVERINO C AVALCANTI , Presidente; Deputado J OSÉ
THOMAZ N ONÔ, 1 o Vice-Presidente; Deputado C IRO
putada, para efeito dos limites remuneratórios de que
N OGUEIRA , 2 o Vice-Presidente; Deputado I NOCÊNCIO
trata o inciso XI do caput do mesmo artigo, qualquer
O LIVEIRA , 1 o Secretário; Deputado E DUARDO G OMES, 3 o
parcela de caráter indenizatório, assim definida pela
Secretário; Deputado J OÃO C ALDAS, 4 o Secretário
legislação em vigor na data de publicação da Emenda
Constitucional no 41, de 2003. Mesa do Senado Federal: Senador R ENAN
C ALHEIROS, Presidente; Senador TIÃO V IANA ,
Art. 5o Revoga-se o parágrafo único do art. 6o da Emen- 1 o Vice-Presidente; Senador E FRAIM M ORAIS,
da Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003. 1 o Secretário; Senador PAULO O CTÁVIO,
Art. 6 o Esta Emenda Constitucional entra em vigor 3 o Secretário; Senador E DUARDO S IQUEIRA
na data de sua publicação, com efeitos retroativos C AMPOS, 4 o Secretário
Legislação
Previdenciária
Lei nO 8.212/1991 161

e) participação da comunidade na gestão, fiscaliza-


ção e acompanhamento das ações e serviços de
saúde;
LEI NO 8.212, f) participação da iniciativa privada na assistência à
DE 24 DE JULHO DE 1991 saúde, obedecidos os preceitos constitucionais.
C 6gi#'§YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
institui Plano de Custeio, e dá outras providências.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'*","&..&!gZejWa^XVYVcd9DJ TÍTULO III – DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
YZ&&")"&..+Zcd9DJYZ&)"-"&..-#
C 9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...!VegdkVdgZ\jaVbZcidYZh" Art. 3 O A Previdência Social tem por fim assegurar
iVaZ^# aos seus beneficiários meios indispensáveis de manu-
C AZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV# tenção, por motivo de incapacidade, idade avançada,
C >CYdBEHc§&&!YZ'%"."'%%+!ZhiVWZaZXZXg^i‚g^dhV tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos
hZgZbVYdiVYdheZaV{gZVYZWZcZ[†X^dh# de família e reclusão ou morte daqueles de quem de-
pendiam economicamente.
LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL
Parágrafo único. A organização da Previdência Social
obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:
TÍTULO I – CONCEITUAÇÃO a) universalidade de participação nos planos previ-

Legislação Previdenciária
E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS denciários, mediante contribuição;
b) valor da renda mensal dos benefícios, substitu-
C 6gih#&.)Z&.*YV8;# tos do salário de contribuição ou do rendimen-
Art. 1O A Seguridade Social compreende um conjunto to do trabalho do segurado, não inferior ao do
integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e salário-mínimo;
da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à c) cálculo dos benefícios considerando-se os salários
saúde, à previdência e à assistência social. de contribuição, corrigidos monetariamente;
d) preservação do valor real dos benefícios;
Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos e) previdência complementar facultativa, custeada
seguintes princípios e diretrizes: por contribuição adicional.
a) universalidade da cobertura e do atendimento; C 6gih#)§Z*§YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
b) uniformidade e equivalência dos benefícios e servi- VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
ços às populações urbanas e rurais;
c) seletividade e distributividade na prestação dos TÍTULO IV – DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
benefícios e serviços;
d) irredutibilidade do valor dos benefícios; Art. 4 O A Assistência Social é a política social que
e) equidade na forma de participação no custeio; provê o atendimento das necessidades básicas, tra-
f) diversidade da base de financiamento; duzidas em proteção à família, à maternidade, à in-
g) caráter democrático e descentralizado da gestão fância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora
administrativa com a participação da comunida- de deficiência, independentemente de contribuição à
de, em especial de trabalhadores, empresários e Seguridade Social.
aposentados.
C AZ^c§-#,)'!YZ,"&'"&..(!Y^heZhdWgZVdg\Vc^oVd
C 6gi#&§YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" YV6hh^hi„cX^VHdX^Va#
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# C 9ZX#c§+#'&)!YZ'+"."'%%,!gZ\jaVbZciVdWZcZ[†X^d
YZegZhiVdXdci^cjVYVYVVhh^hi„cX^VhdX^VaYZk^Yd|
TÍTULO II – DA SAÚDE eZhhdVXdbYZ[^X^„cX^VZVd^YdhdYZfjZigViVVAZ^c§
-#,)'!YZ,"&'"&..(!ZVAZ^c§&%#,)&!YZ&§"&%"'%%(!
Art. 2O A Saúde é direito de todos e dever do Estado, VXgZhXZeVg{\gV[dVdVgi#&+'Yd9ZXgZidc§(#%)-!YZ
garantido mediante políticas sociais e econômicas que +"*"&...#
visem à redução do risco de doença e de outros agravos Parágrafo único. A organização da Assistência Social
e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços obedecerá às seguintes diretrizes:
para sua promoção, proteção e recuperação.
a) descentralização político-administrativa;
Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevân- b) participação da população na formulação e contro-
cia pública e sua organização obedecerá aos seguintes le das ações em todos os níveis.
princípios e diretrizes: C 6gi#(§YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
a) acesso universal e igualitário; YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
b) provimento das ações e serviços através de rede re-
gionalizada e hierarquizada, integrados em sistema TÍTULO V – DA ORGANIZAÇÃO
único; DA SEGURIDADE SOCIAL
c) descentralização, com direção única em cada esfera
de governo; Art. 5O As ações nas áreas de Saúde, Previdência Social
d) atendimento integral, com prioridade para as ativi- e Assistência Social, conforme o disposto no Capítulo
dades preventivas; II do Título VIII da Constituição Federal, serão organi-
162 Lei nO 8.212/1991

zadas em Sistema Nacional de Seguridade Social, na ca, financeira e social dos recursos e o desempenho
forma desta Lei. dos programas realizados, exigindo prestação de con-
Arts. 6 O e 7 O Revogados. MP n O 2.216-37, de 31-8- tas; III – apreciar e aprovar os termos dos convênios
2001, que até o encerramento desta edição não havia firmados entre a seguridade social e a rede bancária
sido convertida em Lei. Tinham a seguinte redação: para a prestação dos serviços; IV – aprovar e subme-
“Art. 6 O Fica instituído o Conselho Nacional da Se- ter ao Presidente da República os programas anuais e
guridade Social, órgão superior de deliberação cole- plurianuais da Seguridade Social; V – aprovar e sub-
giada, com a participação da União, dos Estados, do meter ao Órgão Central do Sistema de Planejamento
Distrito Federal, dos Municípios e de representantes Federal e de Orçamentos a proposta orçamentária
da sociedade civil. § 1O O Conselho Nacional da Seguri- anual da Seguridade Social; VI – estudar, debater e
dade Social terá dezessete membros e respectivos su- aprovar proposta de recomposição periódica dos va-
plentes, sendo: a) quatro representantes do Governo lores dos benefícios e dos salários de contribuição, a
Federal, dentre os quais, um da área de saúde, um da fim de garantir, de forma permanente, a preservação
área de previdência social um da área de assistência de seus valores reais; VII – zelar pelo fiel cumprimento
social; b) um representante dos governos estaduais e do disposto nesta Lei e na legislação que rege a Segu-
um das prefeituras municipais; c) oito representantes ridade Social, assim como pelo cumprimento de suas
da sociedade civil, sendo quatro trabalhadores, dos deliberações; VIII – divulgar através do Diário Oficial
quais pelo menos dois aposentados, e quatro empre- da União, todas as suas deliberações; IX – elaborar o
sários; d) três representantes membros dos conselhos seu regimento interno”.
setoriais, sendo um de cada área da seguridade so- Art. 8O As propostas orçamentárias anuais ou pluria-
cial, conforme disposto no Regimento do Conselho nuais da Seguridade Social serão elaboradas por Co-
Nacional da Seguridade Social. § 2O Os membros do missão integrada por três representantes, sendo um da
Conselho Nacional da Seguridade Social serão nome-
área da saúde, um da área da previdência social e um
ados pelo Presidente da República. § 3O O Conselho
da área de assistência social.
Nacional da Seguridade Social será presidido por um
dos seus integrantes, eleito entre seus membros, que Art. 9O As áreas de Saúde, Previdência Social e Assis-
terá mandato de um ano, vedada a reeleição, e dis- tência Social são objeto de leis específicas, que regula-
porá de uma Secretaria-Executiva, que se articulará mentarão sua organização e funcionamento.
com os conselhos setoriais de cada área. § 4 O Os re-
presentantes dos trabalhadores, dos empresários e TÍTULO VI – DO FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
respectivos suplentes serão indicados pelas centrais SOCIAL INTRODUÇÃO
sindicais e confederações nacionais e terão mandato
de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única Art. 10. A Seguridade Social será financiada por toda
vez. § 5O As áreas de Saúde, Previdência Social e Assis- sociedade, de forma direta e indireta, nos termos do ar-
tência Social organizar-se-ão em conselhos setoriais, tigo 195 da Constituição Federal e desta Lei, mediante
com representantes da União, dos Estados, do Distrito recursos provenientes da União, dos Estados, do Distri-
Federal, dos Municípios e da sociedade civil. § 6 O O to Federal, dos Municípios e de contribuições sociais.
Conselho Nacional da Seguridade Social reunir-se-á
C 6gi#&.)YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
ordinariamente a cada bimestre, por convocação de kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
seu presidente, ou, extraordinariamente, mediante
convocação de seu presidente ou de um terço de seus Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade
membros, observado, em ambos os casos, o prazo de Social é composto das seguintes receitas:
até sete dias para realização da reunião. § 7O As reuni- I – receitas da União;
ões do Conselho Nacional da Seguridade Social serão II – receitas das contribuições sociais;
iniciadas com a presença da maioria absoluta de seus III – receitas de outras fontes.
membros, sendo exigida para deliberação a maioria
simples dos votos. § 8O Perderá o lugar no Conselho Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:
Nacional da Seguridade Social o membro que não a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração
comparecer a três reuniões consecutivas ou a cinco paga ou creditada aos segurados a seu serviço;
intercaladas, no ano, salvo se a ausência ocorrer por C 6gi#(.!XVeji!YZhiVAZ^#
motivo de força maior, justificado por escrito ao Con- C 6gih#'§Z('!XVeji!YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,
selho, na forma estabelecida pelo seu regimento. § 9O AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
A vaga resultante da situação prevista no parágrafo C 6gi#&§Yd9ZX#c§*#+&'!YZ&'"&'"'%%*!fjZgZ\j"
anterior será preenchida através de indicação da en- aVbZciVdeVgXZaVbZcidYdhY‚W^idhYdhBjc^X†e^dh!
tidade representada, no prazo de trinta dias. § 10. Re- gZaVi^kdh |h Xdcig^Wj^Zh hdX^V^h YZ fjZ igViV ZhiV
vogado. Lei nO 9.032, de 28-4-1995. § 11. As ausências Va†cZV#
ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em C 6gi#&§!>!Yd9ZX#c§+#&%+!YZ(%")"'%%,!fjZY^heZ
atividade, decorrentes de sua participação no Conse- hdWgZVegdkVYZgZ\jaVg^YVYZ[^hXVaeZgVciZV;VoZcYV
lho, serão abonadas, computando-se como jornada CVX^dcVa#
efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos C 9ZX#c§+#&++!YZ')","'%%,!gZ\jaVbZciVdeVgXZaV"
legais. Art. 7 O Compete ao Conselho Nacional da Se- bZcidYdhY‚W^idhYdh:hiVYdhZYd9^hig^id;ZYZgVa!
guridade Social: I – estabelecer as diretrizes gerais e gZaVi^kdh |h Xdcig^Wj^Zh hdX^V^h YZ fjZ igViV ZhiV
as políticas de integração entre as áreas, observado o Va†cZV#
disposto no inciso VII do artigo 194 da Constituição C 6gi#&§!>>!Yd9ZX#c§+#-%)!YZ'%"("'%%.!fjZgZ\j"
Federal; II – acompanhar e avaliar a gestão econômi- aVbZciVdeVgXZaVbZcidYdhY‚W^idhYdhbjc^X†e^dh!
Lei nO 8.212/1991 163

gZaVi^kdh |h Xdcig^Wj^Zh hdX^V^h YZ fjZ igViV ZhiV d) aquele que presta serviço no Brasil a missão di-
Va†cZV# plomática ou a repartição consular de carreira
C 9ZX#c§+#.''!YZ*"-"'%%.!gZ\jaVbZciVdeVgXZaV" estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a
bZcidYdhY‚W^idhYdhBjc^X†e^dh!VjiVgfj^VhZ[jcYV" membros dessas missões e repartições, excluídos o
Zh!gZaVi^kdh|hXdcig^Wj^ZhhdX^V^hYZfjZigViVZhiV não brasileiro sem residência permanente no Brasil
Va†cZV#
e o brasileiro amparado pela legislação previden-
b) as dos empregadores domésticos; ciária do país da respectiva missão diplomática ou
C 6gi#(.!XVeji!YZhiVAZ^# repartição consular;
C 6gi#'§YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg" e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no ex-
GZXZ^iV# terior, em organismos oficiais brasileiros ou inter-
C 6gi#&§!>!Yd9ZX#c§+#&%+!YZ(%")"'%%,!fjZY^heZ nacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo,
hdWgZVegdkVYZgZ\jaVg^YVYZ[^hXVaeZgVciZV;VoZcYV ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se
CVX^dcVa# segurado na forma da legislação vigente do país
c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário do domicílio;
de contribuição; f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contrata-
do no Brasil para trabalhar como empregado em
C 6gi#(.!XVeji!YZhiVAZ^#
empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do
C 6gih#'§Z('!XVeji!YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,
AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
capital votante pertença a empresa brasileira de
capital nacional;
C 6gi#&§Yd9ZX#c§*#+&'!YZ&'"&'"'%%*!fjZgZ\j"
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão,

Legislação Previdenciária
aVbZciVdeVgXZaVbZcidYdhY‚W^idhYdhBjc^X†e^dh!
gZaVi^kdh |h Xdcig^Wj^Zh hdX^V^h YZ fjZ igViV ZhiV sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, in-
Va†cZV# clusive em regime especial, e Fundações Públicas
C 6gi#&§!>!Yd9ZX#c§+#&%+!YZ(%")"'%%,!fjZY^heZ Federais;
hdWgZVegdkVYZgZ\jaVg^YVYZ[^hXVaeZgVciZV;VoZcYV C 6a†cZV\VXgZhX^YVeZaVAZ^c§-#+),!YZ&(")"&..(#
CVX^dcVa#
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual
C 9ZX#c§+#&++!YZ')","'%%,!gZ\jaVbZciVdeVgXZaV"
bZcidYdhY‚W^idhYdh:hiVYdhZYd9^hig^id;ZYZgVa! ou municipal, desde que não vinculado a regime
gZaVi^kdh |h Xdcig^Wj^Zh hdX^V^h YZ fjZ igViV ZhiV próprio de previdência social;
Va†cZV# C GZh#YdH;c§'+!YZ'&"+"'%%*!hjheZcYZjVZmZXjd
C 9ZX#c§+#.''!YZ*"-"'%%.!gZ\jaVbZciVdeVgXZaV" YZhiV Va†cZV! Xdc[dgbZ YZXaVgVd YZ ^cXdchi^ijX^d"
bZcidYdhY‚W^idhYdhBjc^X†e^dh!VjiVgfj^VhZ[jcYV" cVa^YVYZZbYZX^hdYZ[^c^i^kVYdHI;cdhVjidhYd
Zh!gZaVi^kdh|hXdcig^Wj^ZhhdX^V^hYZfjZigViVZhiV GZXjghd:migVdgY^c{g^dc§(*&#,&,"&$EG#
Va†cZV#
i) o empregado de organismo oficial internacional
d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo
lucro; quando coberto por regime próprio de previdência
e) as incidentes sobre a receita de concursos de social;
prognósticos. C 6a†cZV^VXgZhX^YVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"&...#
C 6gih#&.*V'-%YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual
ou municipal, desde que não vinculado a regime
CAPÍTULO I próprio de previdência social;
DOS CONTRIBUINTES C 6a†cZV_VXgZhX^YVeZaVAZ^c§&%#--,!YZ&-"+"'%%)#
SEÇÃO I II – como empregado doméstico: aquele que presta
DOS SEGURADOS serviço de natureza contínua a pessoa ou família,
no âmbito residencial desta, em atividades sem fins
Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência
lucrativos;
Social as seguintes pessoas físicas:
III e IV – Revogados. Lei nO 9.876, de 26-11-1999;
I – como empregado: V – como contribuinte individual:
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"
rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua &&"&...#
subordinação e mediante remuneração, inclusive C 6gi#)§YVAZ^c§&%#+++!YZ-"*"'%%(!fjZY^heZhdWgZ
como diretor empregado; VXdcXZhhdYVVedhZciVYdg^VZheZX^VaVdXddeZgVYd
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho YZ8ddeZgVi^kVYZIgVWVa]ddjYZEgdYjd#
temporário, definida em legislação específica, pres- a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora
ta serviço para atender a necessidade transitória de atividade agropecuária, a qualquer título, em cará-
substituição de pessoal regular e permanente ou ter permanente ou temporário, em área superior a
a acréscimo extraordinário de serviços de outras quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual
empresas; ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade
C AZ^c§+#%&.!YZ("&"&.,)AZ^YdIgVWVa]dIZbedg{g^d# pesqueira, com auxílio de empregados ou por in-
c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contra- termédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos
tado no Brasil para trabalhar como empregado §§ 10 e 11 deste artigo;
em sucursal ou agência de empresa nacional no C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ
exterior; '%"+"'%%-#
164 Lei nO 8.212/1991

b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora 2000, e faça dessas atividades o principal meio
atividade de extração mineral – garimpo, em cará- de vida;
ter permanente ou temporário, diretamente ou por b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça
intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de da pesca profissão habitual ou principal meio de
empregados, utilizados a qualquer título, ainda que vida; e
de forma não contínua; c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de
C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+" 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado,
&&"&...# do segurado de que tratam as alíneas a e b deste
C AZ^c§&&#+-*!YZ'"+"'%%-:hiVijidYd<Vg^beZ^gd# inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de grupo familiar respectivo.
instituto de vida consagrada, de congregação ou C 6a†cZVhVVXVXgZhX^YVheZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"+"
de ordem religiosa; '%%-#
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#)%(!YZ § 1O Entende-se como regime de economia familiar a
-"&"'%%'# atividade em que o trabalho dos membros da família é
d) Revogada. Lei nO 9.876, de 26-11-1999; indispensável à própria subsistência e ao desenvolvi-
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para mento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido
organismo oficial internacional do qual o Brasil é em condições de mútua dependência e colaboração,
membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contra- sem a utilização de empregados permanentes.
tado, salvo quando coberto por regime próprio de C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"+"
previdência social; '%%-#

C 6a†cZVZXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+" § 2 Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais


O

&&"&...# de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral


de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o di-
relação a cada uma delas.
retor não empregado e o membro de conselho de
administração de sociedade anônima, o sócio soli- § 3O Revogado. Lei nO 11.718, de 20-6-2008.
dário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio § 4O O aposentado pelo Regime Geral de Previdência
cotista que recebam remuneração decorrente de Social – RGPS que estiver exercendo ou que voltar a
seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o asso- exercer atividade abrangida por este Regime é segu-
ciado eleito para cargo de direção em cooperativa, rado obrigatório em relação a essa atividade, ficando
associação ou entidade de qualquer natureza ou sujeito às contribuições de que trata esta Lei, para fins
finalidade, bem como o síndico ou administrador de custeio da Seguridade Social.
eleito para exercer atividade de direção condomi- C ˜)§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"&..*#
nial, desde que recebam remuneração;
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, § 5O O dirigente sindical mantém, durante o exercício
em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Re-
relação de emprego; gime Geral de Previdência Social – RGPS de antes da
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, ati- investidura.
vidade econômica de natureza urbana, com fins C ˜*§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"&..,#
lucrativos ou não; § 6 O Aplica-se o disposto na alínea g do inciso I do
C 6a†cZVh[V]VXgZhX^YVheZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&" caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de
&...# Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo
VI – como trabalhador avulso: quem presta, a diversas efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Muni-
empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natu- cípios, suas autarquias, ainda que em regime especial,
reza urbana ou rural definidos no regulamento; e fundações.
VII – como segurado especial: a pessoa física residen- C ˜+§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"&...#
te no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural C 6gi#.§YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
próximo a ele que, individualmente ou em regime de YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
economia familiar, ainda que com o auxílio eventual § 7 O Para serem considerados segurados especiais,
de terceiros a título de mútua colaboração, na con- o cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16
dição de: (dezesseis) anos ou os a estes equiparados deverão
C >cX^hdK>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ ter participação ativa nas atividades rurais do grupo
'%"+"'%%-# familiar.
a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possui- § 8O O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados
dor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, contratados por prazo determinado ou trabalhador de
comodatário ou arrendatário rurais, que explore que trata a alínea g do inciso V do caput deste artigo,
atividade: em épocas de safra, à razão de no máximo 120 (cento
1. agropecuária em área de até quatro módulos fis- e vinte) pessoas/dia no ano civil, em períodos corridos
cais; ou ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em
2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça horas de trabalho.
suas atividades nos termos do inciso XII do ca- § 9 O Não descaracteriza a condição de segurado
put do art. 2O da Lei n O 9.985, de 18 de julho de especial:
Lei nO 8.212/1991 165

I – a outorga, por meio de contrato escrito de parce- Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e
ria, meação ou comodato, de até 50% (cinquenta por VIII do § 10 deste artigo, sem prejuízo do disposto
cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior no art. 15 da Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991;
a quatro módulos fiscais, desde que outorgante e ou- e
torgado continuem a exercer a respectiva atividade, c) se tornar segurado obrigatório de outro regime
individualmente ou em regime de economia familiar; previdenciário;
II – a exploração da atividade turística da propriedade
II – a contar do primeiro dia do mês subsequente ao
rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120
da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence
(cento e vinte) dias ao ano;
exceder o limite de:
III – a participação em plano de previdência comple-
mentar instituído por entidade classista a que seja as- a) utilização de trabalhadores nos termos do § 8O des-
sociado, em razão da condição de trabalhador rural ou te artigo;
de produtor rural em regime de economia familiar; b) dias em atividade remunerada estabelecidos no
IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar inciso III do § 10 deste artigo; e
que tem algum componente que seja beneficiário de c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do
programa assistencial oficial de governo; § 9O deste artigo.
V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na explo- § 12. Aplica-se o disposto na alínea a do inciso V do
ração da atividade, de processo de beneficiamento ou caput deste artigo ao cônjuge ou companheiro do
industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 produtor que participe da atividade rural por este
desta Lei; e explorada.

Legislação Previdenciária
VI – a associação em cooperativa agropecuária.
§ 13. O disposto nos incisos III e V do § 10 deste artigo
§ 10. Não é segurado especial o membro de grupo fa- não dispensa o recolhimento da contribuição devida
miliar que possuir outra fonte de rendimento, exceto
em relação ao exercício das atividades de que tratam
se decorrente de:
os referidos incisos.
I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente C ˜˜ ,§ V &( VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ &&#,&-! YZ '%"+"
ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do me- '%%-#
nor benefício de prestação continuada da Previdência
Social; Art. 13. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou
II – benefício previdenciário pela participação em pla- o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou
no de previdência complementar instituído nos termos dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias
do inciso IV do § 9O deste artigo; e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previ-
III – exercício de atividade remunerada em período de dência Social consubstanciado nesta Lei, desde que
entressafra ou do defeso, não superior a 120 (cento e amparados por regime próprio de previdência social.
vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, ob- § 1O Caso o servidor ou o militar venham a exercer, con-
servado o disposto no § 13 deste artigo; comitantemente, uma ou mais atividades abrangidas
IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão
de organização da categoria de trabalhadores rurais; segurados obrigatórios em relação a essas atividades.
V – exercício de mandato de vereador do município
onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de § 2O Caso o servidor ou o militar, amparados por regime
cooperativa rural constituída exclusivamente por se- próprio de previdência social, sejam requisitados para
gurados especiais, observado o disposto no § 13 deste outro órgão ou entidade cujo regime previdenciário
artigo; não permita a filiação nessa condição, permanecerão
VI – parceria ou meação outorgada na forma e condi- vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras
ções estabelecidas no inciso I do § 9O deste artigo; que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição.
VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria- C 6gi#&(XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"
prima produzida pelo respectivo grupo familiar, poden- &&"&...#
do ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde C 6gi#&%YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
que a renda mensal obtida na atividade não exceda YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
ao menor benefício de prestação continuada da Pre- Art. 14. É segurado facultativo o maior de quatorze
vidência Social; e anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Pre-
VIII – atividade artística, desde que em valor mensal vidência Social, mediante contribuição, na forma do
inferior ao menor benefício de prestação continuada artigo 21, desde que não incluído nas disposições do
da Previdência Social. artigo 12.
§ 11. O segurado especial fica excluído dessa C 6gi#&&YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
categoria: YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
I – a contar do primeiro dia do mês em que: SEÇÃO II
a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no DA EMPRESA E DO
inciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do EMPREGADOR DOMÉSTICO
disposto no art. 15 da Lei nO 8.213, de 24 de julho
de 1991, ou exceder qualquer dos limites estabele- Art. 15. Considera-se:
cidos no inciso I do § 9O deste artigo; I – empresa – a firma individual ou sociedade que
b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segu- assume o risco de atividade econômica urbana ou ru-
rado obrigatório do Regime Geral de Previdência ral, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e
166 Lei nO 8.212/1991

entidades da administração pública direta, indireta e CAPÍTULO III


fundacional; DA CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO
II – empregador doméstico – a pessoa ou família que SEÇÃO I
admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, empre-
DA CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS
gado doméstico. EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E
Parágrafo único. Equipara-se a empresa, para os efei- TRABALHADOR AVULSO
tos desta Lei, o contribuinte individual em relação a Art. 20. A contribuição do empregado, inclusive o do-
segurado que lhe presta serviço, bem como a coope- méstico, e a do trabalhador avulso é calculada median-
rativa, a associação ou entidade de qualquer natureza te a aplicação da correspondente alíquota sobre o seu
salário de contribuição mensal, de forma não cumula-
ou finalidade, a missão diplomática e a repartição con-
tiva, observado o disposto no artigo 28, de acordo com
sular de carreira estrangeiras. a seguinte tabela:
C EVg{\gV[dc^XdXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+! C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
YZ'+"&&"&...# &..*#
C 6gi#&'YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
Alíquota para fins
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# Salário de contribuição
de recolhimento
(R$)
CAPÍTULO II ao INSS
DA CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO até 1.024,97 8,00%

Art. 16. A contribuição da União é constituída de re- de 1.024,98 até 1.708,27 9,00%
cursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obriga- de 1.708,28 até 3.416,54 11,00%
toriamente na lei orçamentária anual. C KVadgZhVijVa^oVYdheZaVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§
(*%!YZ(%"&'"'%%.#
Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura
de eventuais insuficiências financeiras da Seguridade § 1O Os valores do salário de contribuição serão reajus-
tados, a partir da data de entrada em vigor desta Lei,
Social, quando decorrentes do pagamento de benefí-
na mesma época e com os mesmos índices que os do
cios de prestação continuada da Previdência Social, na reajustamento dos benefícios de prestação continuada
forma da Lei Orçamentária Anual. da Previdência Social.
C 6gi#&+.YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#+'%!YZ*"&"
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# &..(#

Art. 17. Para pagamento dos encargos previdenciários § 2 O O disposto neste artigo aplica-se também aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos que
da União, poderão contribuir os recursos da Seguridade prestem serviços a microempresas.
Social referidos na alínea “d” do parágrafo único do
C ˜'§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§-#+'%!YZ*"&"&..(#
artigo 11 desta Lei, na forma da Lei Orçamentária anu- C 6gi#&.-YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
al, assegurada a destinação de recursos para as ações kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
desta Lei de Saúde e Assistência Social. SEÇÃO II
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&!YZ'%"&&" DA CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS
&..-# CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO
C 6gi#&.,YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" C HZdXdbYZcdb^cVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# '+"&&"&...#

Art. 18. Os recursos da Seguridade Social referidos nas Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados
alíneas a, b, c e d do parágrafo único do artigo 11 desta contribuinte individual e facultativo será de vinte por
cento sobre o respectivo salário de contribuição.
Lei poderão contribuir, a partir do exercício de 1992,
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"
para o financiamento das despesas com pessoal e ad- &...#
ministração geral apenas do Instituto Nacional do Se-
I e II – Revogados. Lei nO 9.876, de 26-11-1999.
guro Social – INSS, do Instituto Nacional de Assistência
Médica da Previdência Social – INAMPS, da Fundação § 1O Os valores do salário de contribuição serão reajus-
tados, a partir da data de entrada em vigor desta Lei,
Legião Brasileira de Assistência – LBA e da Fundação na mesma época e com os mesmos índices que os do
Centro Brasileira para Infância e Adolescência. reajustamento dos benefícios de prestação continuada
Art. 19. O Tesouro Nacional repassará mensalmente da Previdência Social.
recursos referentes às contribuições mencionadas nas C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZaVA8c§&'(!
YZ&)"&'"'%%+#
alíneas d e e do parágrafo único do artigo 11 desta Lei,
C 6gi#&..YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
destinados à execução do Orçamento da Seguridade kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
Social.
§ 2O É de onze por cento sobre o valor correspondente
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&!YZ'%"&&" ao limite mínimo mensal do salário de contribuição a
&..-# alíquota de contribuição do segurado contribuinte in-
Lei nO 8.212/1991 167

dividual que trabalhe por conta própria, sem relação de pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segura-
trabalho com empresa ou equiparado, e do segurado dos empregados e trabalhadores avulsos:
facultativo que optarem pela exclusão do direito ao be- a) um por cento para as empresas em cuja atividade
nefício de aposentadoria por tempo de contribuição. preponderante o risco de acidentes do trabalho
C ˜'§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+!eVgV seja considerado leve;
k^\dgVgVeVgi^gYZ&§","'%%,# b) dois por cento para as empresas em cuja atividade
C 6gih#.§!˜&§!&-!˜(§!**!˜)§!Z.)!˜'§!YVAZ^c§ preponderante esse risco seja considerado médio;
-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYV c) três por cento para as empresas em cuja atividade
EgZk^Y„cX^VHdX^Va# preponderante esse risco seja considerado grave;
§ 3O O segurado que tenha contribuído na forma C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,('!YZ&&"
do § 2O deste artigo e pretenda contar o tempo de &'"&..-#
contribuição correspondente para fins de obten- C Hb#c§(*&YdHI?#
ção da aposentadoria por tempo de contribuição III – vinte por cento sobre o total das remunerações
ou da contagem recíproca do tempo de contri- pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do
buição a que se refere o art. 94 da Lei n O 8.213, mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe
de 24 de julho de 1991, deverá complementar a prestem serviços;
contribuição mensal mediante o recolhimento de
C 6gi#&)YVAZ^c§&&#,,)!YZ&,"."'%%-!fjZVaiZgVV
mais 9% (nove por cento), acrescido dos juros
aZ\^haVdig^Wji{g^V[ZYZgVa#
moratórios de que trata o § 3O do art. 61 da Lei nO
9.430, de 27 de dezembro de 1996. IV – quinze por cento sobre o valor bruto da nota fis-

Legislação Previdenciária
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"*"
cal ou fatura de prestação de serviços, relativamente
'%%.# a serviços que lhe são prestados por cooperados por
C 6gih#**!˜)§!Z.)!˜'§!YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&
intermédio de cooperativas de trabalho.
AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# C >cX^hdh>>>Z>KVXgZhX^YdheZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"
&...#
§ 4O A contribuição complementar a que se refere o § 3O
deste artigo será exigida a qualquer tempo, sob pena § 1 O No caso de bancos comerciais, bancos de inves-
de indeferimento do benefício. timentos, bancos de desenvolvimento, caixas econô-
micas, sociedades de crédito, financiamento e inves-
C ˜)§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
timento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades
CAPÍTULO IV corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliá-
DA CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA rios, empresas de arrendamento mercantil, coopera-
tivas de crédito, empresas de seguros privados e de
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada capitalização, agentes autônomos de seguros privados
à Seguridade Social, além do disposto no artigo 23, e de crédito e entidades de previdência privada aber-
é de: tas e fechadas, além das contribuições referidas neste
C 6gih#&(!K>!Z((!˜'§!YVA8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+ artigo e no artigo 23, é devida a contribuição adicional
:hiVijidCVX^dcVaYVB^XgdZbegZhVZYV:begZhVYZ de dois vírgula cinco por cento sobre a base de cálculo
EZfjZcdEdgiZ#
definida nos incisos I e III deste artigo.
C 6gi#'.YVAZ^c§&'#&%&!YZ',"&&"'%%.!fjZY^heZ
hdWgZVXZgi^[^XVdYVhZci^YVYZhWZcZ[^XZciZhYZVh" C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"
h^hi„cX^VhdX^Va# &...#
C 6gi#&§YVBEc§'#&*-"(*!YZ')"-"'%%&!fjZVi‚d
I – vinte por cento sobre o total das remunerações pa- ZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^Vh^YdXdckZgi^YV
gas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o ZbAZ^!VaiZgVVhaZ\^haVZhYVh8dcig^Wj^Zh8D;>CH
mês, aos segurados empregados e trabalhadores avul- ZE>H$E6H:EZYd>G#
sos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o
trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as § 2O Não integram a remuneração as parcelas de que
gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e trata o § 9O do artigo 28.
os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer § 3O O Ministério do Trabalho e da Previdência Social
pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo poderá alterar, com base nas estatísticas de acidentes
à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos do trabalho, apuradas em inspeção, o enquadramento
termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou de empresas para efeito da contribuição a que se refere
acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; o inciso II deste artigo, a fim de estimular investimen-
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+" tos em prevenção de acidentes.
&&"&...# § 4O O Poder Executivo estabelecerá, na forma da lei,
C 6gi#)§YVAZ^c§&%#)'&!YZ&*")"'%%'!fjZZhiZcYZ| ouvido o Conselho Nacional da Seguridade Social, me-
bZVYdi^kVdY^gZ^id|a^XZcV"bViZgc^YVYZZVdhVa{" canismos de estímulo às empresas que se utilizem de
g^d"bViZgc^YVYZ!VaiZgVcYdV8dchda^YVdYVhAZ^hYd
empregados portadores de deficiências física, sensorial
IgVWVa]d#
e/ou mental com desvio do padrão médio.
C 6gi#&)YVAZ^c§&&#,,)!YZ&,"."'%%-!fjZVaiZgVV
aZ\^haVdig^Wji{g^V[ZYZgVa# § 5O Revogado. Lei nO 10.256, de 9-7-2001.
II – para o financiamento do benefício previsto nos § 6O A contribuição empresarial da associação despor-
artigos 57 e 58 da Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991, tiva que mantém equipe de futebol profissional desti-
e daqueles concedidos em razão do grau de incidência nada à Seguridade Social, em substituição à prevista
de incapacidade laborativa decorrente dos riscos am- nos incisos I e II deste artigo, corresponde a cinco por
bientais do trabalho, sobre o total das remunerações cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos
168 Lei nO 8.212/1991

desportivos de que participem em todo território na- Art. 22-A. A contribuição devida pela agroindústria,
cional em qualquer modalidade desportiva, inclusive definida, para os efeitos desta Lei, como sendo o pro-
jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocí- dutor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica
nio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publi- seja a industrialização de produção própria ou de
cidade, propaganda e de transmissão de espetáculos produção própria e adquirida de terceiros, incidente
desportivos. sobre o valor da receita bruta proveniente da comercia-
§ 7O Caberá à entidade promotora do espetáculo a res- lização da produção, em substituição às previstas nos
incisos I e II do artigo 22 desta Lei, é de:
ponsabilidade de efetuar o desconto de cinco por cento
da receita bruta decorrente dos espetáculos desporti- I – dois vírgula cinco por cento destinados à Seguri-
vos e o respectivo recolhimento ao Instituto Nacional dade Social;
do Seguro Social, no prazo de até dois dias úteis após II – zero vírgula um por cento para o financiamento do
a realização do evento. benefício previsto nos artigos 57 e 58 da Lei nO 8.213,
de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em ra-
§ 8O Caberá à associação desportiva que mantém equi- zão do grau de incidência de incapacidade para o tra-
pe de futebol profissional informar à entidade promo- balho decorrente dos riscos ambientais da atividade.
tora do espetáculo desportivo todas as receitas auferi-
das no evento, discriminando-as detalhadamente. § 1O VETADO.
§ 9 No caso de a associação desportiva que mantém
O § 2O O disposto neste artigo não se aplica às operações
equipe de futebol profissional receber recursos de em- relativas à prestação de serviços a terceiros, cujas con-
presa ou entidade, a título de patrocínio, licenciamento tribuições previdenciárias continuam sendo devidas na
de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda forma do artigo 22 desta Lei.
e transmissão de espetáculos, esta última ficará com § 3O Na hipótese do § 2O, a receita bruta corresponden-
a responsabilidade de reter e recolher o percentual de te aos serviços prestados a terceiros será excluída da
cinco por cento da receita bruta decorrente do evento, base de cálculo da contribuição de que trata o caput.
inadmitida qualquer dedução, no prazo estabelecido § 4O O disposto neste artigo não se aplica às sociedades
na alínea b, inciso I, do artigo 30 desta Lei. cooperativas e às agroindústrias de piscicultura, carci-
§ 10. Não se aplica o disposto nos §§ 6 O ao 9 O às de- nicultura, suinocultura e avicultura.
mais associações desportivas, que devem contribuir § 5O O disposto no inciso I do artigo 3O da Lei nO 8.315,
na forma dos incisos I e II deste artigo e do artigo 23 de 23 de dezembro de 1991, não se aplica ao empre-
desta Lei. gador de que trata este artigo, que contribuirá com o
C ˜˜ +§ V &% VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ .#*'-! YZ &%"&'" adicional de zero vírgula vinte e cinco por cento da re-
&..,# ceita bruta proveniente da comercialização da produ-
ção, destinado ao Serviço Nacional de Aprendizagem
§ 11. O disposto nos §§ 6O ao 9O deste artigo aplica-se Rural (SENAR).
à associação desportiva que mantenha equipe de fu-
tebol profissional e atividade econômica organizada C 6gi#''"6VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#'*+!YZ.","'%%&#
para a produção e circulação de bens e serviços e que § 6 O Não se aplica o regime substitutivo de que tra-
se organize regularmente, segundo um dos tipos regu- ta este artigo à pessoa jurídica que, relativamente à
lados nos arts. 1.039 a 1.092 da Lei nO 10.406, de 10 de atividade rural, se dedique ao florestamento e reflo-
janeiro de 2002 – Código Civil. restamento como fonte de matéria-prima para indus-
C ˜&&XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#()*!YZ&)"."
trialização própria mediante a utilização de processo
'%%+# industrial que modifique a natureza química ou a
transforme em pasta celulósica.
§ 11-A. O disposto no § 11 deste artigo aplica-se
apenas às atividades diretamente relacionadas com a § 7 O Aplica-se o disposto no § 6 O ainda que a pessoa
manutenção e administração de equipe profissional de jurídica comercialize resíduos vegetais ou sobras ou
partes da produção, desde que a receita bruta decor-
futebol, não se estendendo às outras atividades eco-
rente dessa comercialização represente menos de um
nômicas exercidas pelas referidas sociedades empre-
por cento de sua receita bruta proveniente da comer-
sariais beneficiárias.
cialização da produção.
C ˜&&"6VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#*%*!YZ&-","'%%,#
C ˜˜ +§ Z ,§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ &%#+-)! YZ (%"*"
§ 12. VETADO. '%%(#
C 6gi#'%&"6YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
§ 13. Não se considera como remuneração direta ou
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
indireta, para os efeitos desta Lei, os valores despendi-
dos pelas entidades religiosas e instituições de ensino Art. 22-B. As contribuições de que tratam os incisos I
vocacional com ministro de confissão religiosa, mem- e II do artigo 22 desta Lei são substituídas, em relação
bros de instituto de vida consagrada, de congregação à remuneração paga, devida ou creditada ao traba-
ou de ordem religiosa em face de seu mister religioso lhador rural contratado pelo consórcio simplificado de
ou para sua subsistência desde que fornecidos em con- produtores rurais de que trata o artigo 25-A, pela con-
dições que independam da natureza e da quantidade tribuição dos respectivos produtores rurais, calculada
do trabalho executado. na forma do artigo 25 desta Lei.
C ˜&(VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#&,%!YZ'."&'"'%%%# C 6gi#''"7VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#'*+!YZ.","'%%&#
C 6gi#'%&YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" Art. 23. As contribuições a cargo da empresa prove-
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# nientes do faturamento e do lucro, destinadas à Seguri-
Lei nO 8.212/1991 169

dade Social, além do disposto no artigo 22, são calcula- § 2O A pessoa física de que trata a alínea a do inciso V
das mediante a aplicação das seguintes alíquotas: do artigo 12 contribui, também, obrigatoriamente, na
I – dois por cento sobre sua receita bruta, estabelecida forma do artigo 21 desta Lei.
segundo o disposto no § 1O do artigo 1O do Decreto-lei C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#*)%!YZ
nO 1.940, de 25 de maio de 1982, com a redação dada ''"&'"&..'#
pelo artigo 22, do Decreto-lei n O 2.397, de 21 de de- § 3O Integram a produção, para os efeitos deste artigo,
zembro de 1987, e alterações posteriores; os produtos de origem animal ou vegetal, em estado
C 6eVgi^gYZ&§YZVWg^aYZ&..'!edg[dgVYVA8c§,%! natural ou submetidos a processos de beneficiamento
YZ(%"&'"&..&!VVa†fjdiVegZk^hiVcZhiZ^cX^hdeVhhdj ou industrialização rudimentar, assim compreendidos,
V^cX^Y^ghdWgZd[VijgVbZcidbZchVa# entre outros, os processos de lavagem, limpeza, des-
C 6gi#'.YVAZ^c§&'#&%&!YZ',"&&"'%%.!fjZY^heZ caroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento,
hdWgZVXZgi^[^XVdYVhZci^YVYZhWZcZ[^XZciZhYZVh"
pasteurização, resfriamento, secagem, fermentação,
h^hi„cX^VhdX^Va#
embalagem, cristalização, fundição, carvoejamento,
II – dez por cento sobre o lucro líquido do período-base, cozimento, destilação, moagem, torrefação, bem como
antes da provisão para o Imposto de Renda, ajustado os subprodutos e os resíduos obtidos através desses
na forma do artigo 2 O da Lei n O 8.034, de 12 de abril processos.
de 1990.
C ˜(§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§-#*)%!YZ''"&'"&..'#
C DVgi#&.YVAZ^c§.#').!YZ'+"&'"&..*!VaiZgdjV C 6gi#'%%YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
Va†fjdiVegZk^hiVcZhiZ^cX^hdeVgV-#
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
§ 1O No caso das instituições citadas no § 1O do artigo

Legislação Previdenciária
§ 4O Revogado. Lei nO 11.718, de 20-6-2008.
22 desta Lei, a alíquota da contribuição prevista no
inciso II é de quinze por cento. § 5O VETADO.
C 6A8c§,%!YZ(%"&'"&..&!ZaZkdjVVa†fjdiVegZk^hiV §§ 6O a 8O Revogados. Lei nO 10.256, de 9-7-2001.
cZhiZeVg{\gV[dZbbV^h-#EdhiZg^dgbZciZ!VbZhbV
[d^gZYjo^YVeVgV&-!eZaVAZ^c§.#').!YZ'+"&'"
§ 9O VETADO. Lei nO 10.256, de 9-7-2001.
&..*# § 10. Integra a receita bruta de que trata este artigo,
§ 2O O disposto neste artigo não se aplica às pessoas de além dos valores decorrentes da comercialização da
que trata o artigo 25. produção relativa aos produtos a que se refere o § 3O
C 6gi#'%)YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
deste artigo, a receita proveniente:
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# I – da comercialização da produção obtida em razão
CAPÍTULO V de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel
rural;
DA CONTRIBUIÇÃO DO II – da comercialização de artigos de artesanato de que
EMPREGADOR DOMÉSTICO trata o inciso VII do § 10 do art. 12 desta Lei;
Art. 24. A contribuição do empregador doméstico é de III – de serviços prestados, de equipamentos utilizados
doze por cento do salário de contribuição do emprega- e de produtos comercializados no imóvel rural, desde
do doméstico a seu serviço. que em atividades turística e de entretenimento desen-
C 6gi#'&&YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" volvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, ali-
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# mentação, recepção, recreação e atividades pedagógi-
CAPÍTULO VI cas, bem como taxa de visitação e serviços especiais;
IV – do valor de mercado da produção rural dada em
DA CONTRIBUIÇÃO DO PRODUTOR pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qual-
RURAL E DO PESCADOR quer que seja o motivo ou finalidade; e
C 8Ve†ijadXdbVYZcdb^cVdYVYVeZaVAZ^c§-#(.-! V – de atividade artística de que trata o inciso VIII do
YZ,"&"&..'# § 10 do art. 12 desta Lei.
Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa § 11. Considera-se processo de beneficiamento ou in-
física, em substituição à contribuição de que tratam dustrialização artesanal aquele realizado diretamente
os incisos I e II do artigo 22, e a do segurado especial, pelo próprio produtor rural pessoa física, desde que
referidos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no não esteja sujeito à incidência do Imposto Sobre Pro-
inciso VII do artigo 12 desta Lei, destinada à Segurida- dutos Industrializados – IPI.
de Social, é de:
C ˜˜ &% Z && VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ &&#,&-! YZ '%"+"
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#'*+!YZ."," '%%-#
'%%&#
§ 12. VETADO. Lei nO 11.933, de 28-4-2009.
I – 2% da receita bruta proveniente da comercialização
da sua produção; Art. 25-A. Equipara-se ao empregador rural pessoa
II – 0,1% da receita bruta proveniente da comerciali- física o consórcio simplificado de produtores rurais,
zação da sua produção para financiamento das presta- formado pela união de produtores rurais pessoas fí-
ções por acidente do trabalho. sicas, que outorgar a um deles poderes para contra-
C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ tar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de
&%"&'"&..,# serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, me-
§ 1O O segurado especial de que trata este artigo, além diante documento registrado em cartório de títulos e
da contribuição obrigatória referida no caput, pode- documentos.
rá contribuir, facultativamente, na forma do artigo 21 § 1O O documento de que trata o caput deverá conter a
desta Lei. identificação de cada produtor, seu endereço pessoal e
170 Lei nO 8.212/1991

o de sua propriedade rural, bem como o respectivo re- VI – cinquenta por cento dos valores obtidos e apli-
gistro no Instituto Nacional de Colonização e Reforma cados na forma do parágrafo único do artigo 243 da
Agrária – INCRA ou informações relativas a parceria, Constituição Federal;
arrendamento ou equivalente e a matrícula no Institu- VII – quarenta por cento do resultado dos leilões
to Nacional do Seguro Social – INSS de cada um dos dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita
produtores rurais. Federal;
VIII – outras receitas previstas em legislação específica.
§ 2 O O consórcio deverá ser matriculado no INSS em
nome do empregador a quem hajam sido outorgados Parágrafo único. As companhias seguradoras que man-
os poderes, na forma do regulamento. têm o seguro obrigatório de danos pessoais causados
por veículos automotores de vias terrestres, de que
§ 3O Os produtores rurais integrantes do consórcio de
trata a Lei n O 6.194, de dezembro de 1974, deverão
que trata o caput serão responsáveis solidários em re-
repassar à Seguridade Social cinquenta por cento do
lação às obrigações previdenciárias. valor total do prêmio recolhido e destinado ao Siste-
§ 4O VETADO. ma Único de Saúde – SUS, para custeio da assistência
C 6gi#'*"6VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#'*+!YZ.","'%%&# médico-hospitalar dos segurados vitimados em aciden-
C 6gi#'%%"6YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" tes de trânsito.
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# C 6gi#'&(YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO IX
DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA DE
CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
Art. 26. Constitui receita da Seguridade Social a ren- Art. 28. Entende-se por salário de contribuição:
da líquida dos concursos de prognósticos, excetuan- I – para o empregado e trabalhador avulso: a remune-
do-se os valores destinados ao Programa de Crédito ração auferida em uma ou mais empresas, assim enten-
Educativo. dida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#)(+!YZ'*"+" creditados a qualquer título, durante o mês, destinados
&..'# a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma,
§ 1O Consideram-se concursos de prognósticos todos e inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma
de utilidades e os adiantamentos decorrentes de rea-
quaisquer concursos de sorteios de números, loterias,
juste salarial, quer pelos serviços efetivamente presta-
apostas, inclusive as realizadas em reuniões hípicas,
dos, quer pelo tempo à disposição do empregador ou
nos âmbitos federal, estadual, do Distrito Federal e
tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato
municipal.
ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho
§ 2 O Para efeito do disposto neste artigo, entende-se ou sentença normativa;
por renda líquida o total da arrecadação, deduzidos C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"
os valores destinados ao pagamento de prêmios, de &'"&..,#
impostos e de despesas com a administração, confor-
II – para o empregado doméstico: a remuneração re-
me fixado em lei, que inclusive estipulará o valor dos
gistrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social,
direitos a serem pagos às entidades desportivas pelo
observadas as normas a serem estabelecidas em regu-
uso de suas denominações e símbolos.
lamento para comprovação do vínculo empregatício e
§ 3O Durante a vigência dos contratos assinados até a do valor da remuneração;
publicação desta Lei com o Fundo de Assistência So- III – para o contribuinte individual: a remuneração au-
cial – FAS é assegurado o repasse à Caixa Econômica ferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de
Federal – CEF dos valores necessários ao cumprimento sua atividade por conta própria, durante o mês, obser-
dos mesmos. vado o limite máximo a que se refere o § 5O;
C 6gi#'&'YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# &&"&...#
CAPÍTULO VIII IV – para o segurado facultativo: o valor por ele de-
DAS OUTRAS RECEITAS clarado, observado o limite máximo a que se refere
o § 5O.
Art. 27. Constituem outras receitas da Seguridade
C >cX^hd>KVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"&...#
Social:
§ 1 O Quando a admissão, a dispensa, o afastamento
I – as multas, a atualização monetária e os juros
ou a falta do empregado ocorrer no curso do mês, o
moratórios;
salário de contribuição será proporcional ao número
II – a remuneração recebida por serviços de arrecada- de dias de trabalho efetivo, na forma estabelecida em
ção, fiscalização e cobrança prestados a terceiros; regulamento.
III – as receitas provenientes de prestação de outros
serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens; § 2 O O salário-maternidade é considerado salário de
IV – as demais receitas patrimoniais, industriais e contribuição.
financeiras; § 3O O limite mínimo do salário de contribuição corres-
V – as doações, legados, subvenções e outras receitas ponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria
eventuais; ou, inexistindo este, ao salário-mínimo, tomado no seu
Lei nO 8.212/1991 171

valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e e) as importâncias:


o tempo de trabalho efetivo durante o mês. 1. previstas no inciso I do artigo 10 do Ato das Dis-
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'" posições Constitucionais Transitórias;
&..,# 2. relativas à indenização por tempo de serviço,
§ 4O O limite mínimo do salário de contribuição do me- anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado
nor aprendiz corresponde à sua remuneração mínima não optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de
definida em lei. Serviço – FGTS;
3. recebidas a título da indenização de que trata o
§ 5O O limite máximo do salário de contribuição é de
artigo 479 da CLT;
Cr$ 170.000,00 (cento e setenta mil cruzeiros), reajus-
4. recebidas a título da indenização de que trata o
tado a partir da data da entrada em vigor desta Lei,
artigo 14 da Lei nO 5.889, de 8 de junho de 1973;
na mesma época e com os mesmos índices que os do
5. recebidas a título de incentivo à demissão;
reajustamento dos benefícios de prestação continuada
da Previdência Social. C 6a†cZVZVaiZgVYVZ^iZchYZ&V*VXgZhX^YdheZaVAZ^c§
.#*'-!YZ&%"&'"&..,#
C 6gi#'§YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%"&'"
'%%.!fjZVaiZgVda^b^iZb{m^bdYdhVa{g^dYZXdcig^" 6. recebidas a título de abono de férias na forma
Wj^deVgVG(#)&+!*)# dos artigos 143 e 144 da CLT;
§ 6O No prazo de cento e oitenta dias, a contar da data 7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abo-
de publicação desta Lei, o Poder Executivo encaminhará nos expressamente desvinculados do salário;
ao Congresso Nacional projeto de lei estabelecendo a 8. recebidas a título de licença-prêmio indenizada;

Legislação Previdenciária
9. recebidas a título da indenização de que trata
previdência complementar, pública e privada, em es-
o artigo 9O da Lei nO 7.238, de 29 de outubro de
pecial para os que possam contribuir acima do limite
1984;
máximo estipulado no parágrafo anterior deste artigo.
C >iZch + V . VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ .#,&&! YZ '%"&&"
§ 7 O O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) &..-#
integra o salário de contribuição, exceto para o cálculo
de benefício, na forma estabelecida em regulamento. f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na
forma da legislação própria;
C ˜,§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#-,%!YZ&*")"
g) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclu-
&..)#
sivamente em decorrência de mudança de local de
C Hb#c§+--YdHI;#
trabalho do empregado, na forma do artigo 470 da
§ 8O Integram o salário de contribuição pelo seu valor CLT;
total: C 6a†cZV\XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"
C ˜-§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'" &'"&..,#
&..,#
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a
a) o total das diárias pagas, quando excedente a cin- cinquenta por cento da remuneração mensal;
quenta por cento da remuneração mensal; i) a importância recebida a título de bolsa de comple-
C 6a†cZVVVXgZhX^YVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"&..,# mentação educacional de estagiário, quando paga
nos termos da Lei n O 6.494, de 7 de dezembro de
b) VETADA; 1977;
c) Revogada. Lei nO 9.711, de 20-11-1998. j) a participação nos lucros ou resultados da empre-
§ 9O Não integram o salário de contribuição para os fins sa, quando paga ou creditada de acordo com lei
desta Lei, exclusivamente: específica;
C ˜.§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
l) o abono do Programa de Integração Social – PIS
&..,# e do Programa de Assistência ao Servidor Público
C Hb#c§(&%YdHI?#
– PASEP;
m) os valores correspondentes a transporte, alimen-
a) os benefícios da previdência social, nos termos e tação e habitação fornecidos pela empresa ao em-
limites legais, salvo o salário-maternidade; pregado contratado para trabalhar em localidade
C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%" distante da de sua residência, em canteiro de obras
&'"&..,# ou local que, por força da atividade, exija desloca-
mento e estada, observadas as normas de proteção
b) as ajudas de custo e o adicional mensal recebidos
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho;
pelo aeronauta nos termos da Lei nO 5.929, de 30
n) a importância paga ao empregado a título de com-
de outubro de 1973;
plementação ao valor do auxílio-doença, desde que
c) a parcela in natura recebida de acordo com os pro- este direito seja extensivo à totalidade dos empre-
gramas de alimentação aprovados pelo Ministério gados da empresa;
do Trabalho e da Previdência Social, nos termos da o) as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador
Lei nO 6.321, de 14 de abril de 1976; da agroindústria canavieira, de que trata o artigo
d) as importâncias recebidas a título de férias indeni- 36 da Lei nO 4.870, de 1O de dezembro de 1965;
zadas e respectivo adicional constitucional, inclusi- p) o valor das contribuições efetivamente pago pela
ve o valor correspondente à dobra da remuneração pessoa jurídica relativo a programa de previdência
de férias de que trata o artigo 137 da Consolidação complementar, aberto ou fechado, desde que dispo-
das Leis do Trabalho – CLT; nível à totalidade de seus empregados e dirigentes,
C 6a†cZVYXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%" observados, no que couber, os artigos 9O e 468 da
&'"&..,# CLT;
172 Lei nO 8.212/1991

q) o valor relativo à assistência prestada por serviço refere o inciso IV do art. 22 desta Lei, assim
médico ou odontológico, próprio da empresa ou por como as contribuições a seu cargo incidentes
ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas sobre as remunerações pagas, devidas ou cre-
com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, ditadas, a qualquer título, aos segurados em-
despesas médico-hospitalares e outras similares, pregados, trabalhadores avulsos e contribuin-
desde que a cobertura abranja a totalidade dos tes individuais a seu serviço até o dia 20 (vin-
empregados e dirigentes da empresa; te) do mês subsequente ao da competência;
r) o valor correspondente a vestuários, equipamen- C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.((!YZ
tos e outros acessórios fornecidos ao empregado e '-")"'%%.#
utilizados no local do trabalho para prestação dos
c) recolher as contribuições de que tratam os incisos
respectivos serviços;
I e II do artigo 23, na forma e prazos definidos pela
s) o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do
legislação tributária federal vigente;
empregado e o reembolso creche pago em confor-
midade com a legislação trabalhista, observado o II – os segurados contribuinte individual e facultativo
limite máximo de seis anos de idade, quando devi- estão obrigados a recolher sua contribuição por ini-
damente comprovadas as despesas realizadas; ciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte ao
C 6a†cZVhaVhVXgZhX^YVheZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
da competência;
&..,# C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"
&&"&...#
t) o valor relativo a plano educacional que vise à
educação básica, nos termos do artigo 21 da Lei nO III – a empresa adquirente, consumidora ou con-
9.394, de 20 de dezembro de 1996, e a cursos de signatária ou a cooperativa são obrigadas a reco-
capacitação e qualificação profissionais vinculados lher a contribuição de que trata o art. 25 até o dia
às atividades desenvolvidas pela empresa, desde 20 (vinte) do mês subsequente ao da operação
que não seja utilizado em substituição de parcela de venda ou consignação da produção, inde-
salarial e que todos os empregados e dirigentes pendentemente de essas operações terem sido
tenham acesso ao mesmo; realizadas diretamente com o produtor ou com
intermediário pessoa física, na forma estabeleci-
C 6a†cZViXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&!YZ'%"
&&"&..-# da em regulamento;
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.((!YZ
u) a importância recebida a título de bolsa de aprendi- '-")"'%%.#
zagem garantida ao adolescente até quatorze anos
de idade, de acordo com o disposto no artigo 64 da IV – a empresa adquirente, consumidora ou consigna-
Lei nO 8.069, de 13 de julho de 1990; tária ou a cooperativa ficam sub-rogadas nas obriga-
v) os valores recebidos em decorrência da cessão de ções da pessoa física de que trata a alínea a do inciso V
direitos autorais; do artigo 12 e do segurado especial pelo cumprimento
x) o valor da multa prevista no § 8O do artigo 477 da das obrigações do artigo 25 desta Lei, independente-
CLT. mente de as operações de venda ou consignação terem
sido realizadas diretamente com o produtor ou com
C 6a†cZVhjVmVXgZhX^YVheZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
&..,# intermediário pessoa física, exceto no caso do inciso X
deste artigo, na forma estabelecida em regulamento;
§ 10. Considera-se salário de contribuição, para o se-
C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"
gurado empregado e trabalhador avulso, na condição &'"&..,#
prevista no § 5O do artigo 12, a remuneração efetiva-
mente auferida na entidade sindical ou empresa de V – o empregador doméstico está obrigado a arrecadar
origem. a contribuição do segurado empregado a seu serviço
e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, no
C ˜&%VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"&..,#
prazo referido no inciso II deste artigo;
Art. 29. Revogado. Lei n 9.876, de 26-11-1999.
O
C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#)))!YZ'%"
C 6gi#'&)YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" ,"&..'#
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
VI – o proprietário, o incorporador definido na Lei n O
CAPÍTULO X 4.591, de 16 de dezembro de 1964, o dono da obra
DA ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO ou condômino da unidade imobiliária, qualquer que
DAS CONTRIBUIÇÕES seja a forma de contratação da construção, reforma
ou acréscimo, são solidários com o construtor, e estes
Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribui- com a sub-empreiteira, pelo cumprimento das obriga-
ções ou de outras importâncias devidas à Seguridade ções para com a Seguridade Social, ressalvado o seu
Social obedecem às seguintes normas: direito regressivo contra o executor ou contratante da
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#+'%!YZ*"&" obra e admitida a retenção de importância a este de-
&..(# vida para garantia do cumprimento dessas obrigações,
I – a empresa é obrigada a: não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício
de ordem;
a) arrecadar as contribuições dos segurados em-
pregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, C >cX^hdK>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"
descontando-as da respectiva remuneração; &'"&..,#
b) recolher os valores arrecadados na forma da VII – exclui-se da responsabilidade solidária perante a
alínea a deste inciso, a contribuição a que se Seguridade Social o adquirente de prédio ou unidade
Lei nO 8.212/1991 173

imobiliária que realizar a operação com empresa de § 3O Aplica-se à entidade sindical e à empresa de ori-
comercialização ou incorporador de imóveis, ficando gem o disposto nas alíneas a e b do inciso I, relativa-
estes solidariamente responsáveis com o construtor; mente à remuneração do segurado referido no § 5O do
VIII – nenhuma contribuição à Seguridade Social é de- artigo 12.
vida se a construção residencial unifamiliar, destinada C ˜(§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"&..,#
ao uso próprio, de tipo econômico, for executada sem
mão de obra assalariada, observadas as exigências do § 4 O Na hipótese de o contribuinte individual prestar
regulamento; serviço a uma ou mais empresas, poderá deduzir, da
IX – as empresas que integram grupo econômico de sua contribuição mensal, quarenta e cinco por cento
qualquer natureza respondem entre si, solidariamente, da contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou
pelas obrigações decorrentes desta Lei; declarada, incidente sobre a remuneração que esta lhe
X – a pessoa física de que trata a alínea a do inciso V tenha pago ou creditado, limitada a dedução a nove
do artigo 12 e o segurado especial são obrigados a re- por cento do respectivo salário de contribuição.
colher a contribuição de que trata o artigo 25 desta Lei § 5 O Aplica-se o disposto no § 4 O ao cooperado que
no prazo estabelecido no inciso III deste artigo, caso prestar serviço a empresa por intermédio de coopera-
comercializem a sua produção: tiva de trabalho.
a) no exterior; C ˜˜ )§ Z *§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ .#-,+! YZ '+"&&"
b) diretamente, no varejo, ao consumidor pessoa &...#
física; § 6O O empregador doméstico poderá recolher a contri-
c) à pessoa física de que trata a alínea a do inciso V buição do segurado empregado a seu serviço e a par-

Legislação Previdenciária
do artigo 12; cela a seu cargo relativas à competência novembro até
d) ao segurado especial; o dia 20 de dezembro, juntamente com a contribuição
C >cX^hdMXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%" referente ao 13O (décimo terceiro) salário, utilizando-se
&'"&..,# de um único documento de arrecadação.
XI – aplica-se o disposto nos incisos III e IV deste artigo C ˜+§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#(')!YZ&.","'%%+#
à pessoa física não produtor rural que adquire produ- § 7O A empresa ou cooperativa adquirente, consumido-
ção para venda no varejo a consumidor pessoa física; ra ou consignatária da produção fica obrigada a forne-
C >cX^hdM>VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"&..,# cer ao segurado especial cópia do documento fiscal de
XII – sem prejuízo do disposto no inciso X do caput des- entrada da mercadoria, para fins de comprovação da
te artigo, o produtor rural pessoa física e o segurado operação e da respectiva contribuição previdenciária.
especial são obrigados a recolher, diretamente, a con- § 8O Quando o grupo familiar a que o segurado especial
tribuição incidente sobre a receita bruta proveniente: estiver vinculado não tiver obtido, no ano, por qual-
a) da comercialização de artigos de artesanato elabo- quer motivo, receita proveniente de comercialização de
rados com matéria-prima produzida pelo respecti- produção deverá comunicar a ocorrência à Previdência
vo grupo familiar; Social, na forma do regulamento.
b) de comercialização de artesanato ou do exercício § 9 O Quando o segurado especial tiver comercializa-
de atividade artística, observado o disposto nos do sua produção do ano anterior exclusivamente com
incisos VII e VIII do § 10 do art. 12 desta Lei; e empresa adquirente, consignatária ou cooperativa, tal
c) de serviços prestados, de equipamentos utilizados fato deverá ser comunicado à Previdência Social pelo
e de produtos comercializados no imóvel rural, respectivo grupo familiar.
desde que em atividades turística e de entreteni-
C ˜˜ ,§ V .§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ &&#,&-! YZ '%"+"
mento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive '%%-#
hospedagem, alimentação, recepção, recreação e
C 6gi#'&+YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
atividades pedagógicas, bem como taxa de visita- kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
ção e serviços especiais;
Art. 31. A empresa contratante de serviços execu-
XIII – o segurado especial é obrigado a arrecadar a tados mediante cessão de mão de obra, inclusive
contribuição de trabalhadores a seu serviço e a reco- em regime de trabalho temporário, deverá reter
lhê-la no prazo referido na alínea b do inciso I do caput 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fis-
deste artigo. cal ou fatura de prestação de serviços e recolher,
C >cX^hdhM>>ZM>>>VXgZhX^YdheZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"+" em nome da empresa cedente da mão de obra,
'%%-# a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
§ 1O Revogado. Lei nO 9.032, de 28-4-1995. subsequente ao da emissão da respectiva nota
§ 2O Se não houver expediente bancário nas datas fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente
indicadas: anterior se não houver expediente bancário na-
quele dia, observado o disposto no § 5O do art. 33
I – nos incisos II e V do caput deste artigo, o reco- desta Lei.
lhimento deverá ser efetuado até o dia útil ime-
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.((!YZ'-"
diatamente posterior; e )"'%%.#
II – na alínea b do inciso I e nos incisos III, X e XIII
C 9ZX#c§+#&++!YZ')","'%%,!gZ\jaVbZciVdeVgXZaV"
do caput deste artigo, até o dia útil imediatamen- bZcidYdhY‚W^idhYdh:hiVYdhZYd9^hig^id;ZYZgVagZ"
te anterior. aVi^kdh|hXdcig^Wj^ZhhdX^V^hYZfjZigViVbVhVa†cZVh
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.((!YZ'-")" VZXYdeVg{\gV[dc^XdYdVgi#&&YZhiVAZ^Z^chi^ij†Yd
'%%.# eZadhVgih#('V(.YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,#
174 Lei nO 8.212/1991

§ 1 O O valor retido de que trata o caput deste ela estabelecida, bem como os esclarecimentos
artigo, que deverá ser destacado na nota fiscal necessários à fiscalização;
ou fatura de prestação de serviços, poderá ser IV – declarar à Secretaria da Receita Federal do
compensado por qualquer estabelecimento da Brasil e ao Conselho Curador do Fundo de Garan-
empresa cedente da mão de obra, por ocasião tia do Tempo de Serviço – FGTS, na forma, prazo e
do recolhimento das contribuições destinadas à condições estabelecidos por esses órgãos, dados
Seguridade Social devidas sobre a folha de paga- relacionados a fatos geradores, base de cálculo
mento dos seus segurados. e valores devidos da contribuição previdenciária
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"*" e outras informações de interesse do INSS ou do
'%%.# Conselho Curador do FGTS;
§ 2O Na impossibilidade de haver compensação integral C >cX^hdh>>>Z>KXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!
YZ',"*"'%%.#
na forma do parágrafo anterior, o saldo remanescente
C 6gi#(.!˜(§!YZhiVAZ^#
será objeto de restituição.
§ 3O Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de V – VETADO. Lei nO 10.403, de 8-1-2002.
mão de obra a colocação à disposição do contratante, § 1O Revogado. Lei nO 11.941, de 27-5-2009.
em suas dependências ou nas de terceiros, de segura- § 2 O A declaração de que trata o inciso IV do ca-
dos que realizem serviços contínuos, relacionados ou put deste artigo constitui instrumento hábil e
não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que suficiente para a exigência do crédito tributário,
sejam a natureza e a forma de contratação. e suas informações comporão a base de dados
C ˜˜'§Z(§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&!YZ para fins de cálculo e concessão dos benefícios
'%"&&"&..-# previdenciários.
§ 4O Enquadram-se na situação prevista no parágrafo C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"*"
anterior, além de outros estabelecidos em regulamen- '%%.#
to, os seguintes serviços: §§ 3 O a 8 O Revogados. Lei n O 11.941, de 27-5-
C 8VejiYd˜)§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&! 2009.
YZ'%"&&"&..-#
§ 9 O A empresa deverá apresentar o documento
I – limpeza, conservação e zeladoria; a que se refere o inciso IV do caput deste artigo
II – vigilância e segurança; ainda que não ocorram fatos geradores de contri-
III – empreitada de mão de obra; buição previdenciária, aplicando-se, quando cou-
IV – contratação de trabalho temporário na forma da ber, a penalidade prevista no art. 32-A desta Lei.
Lei nO 6.019, de 3 de janeiro de 1974.
§ 10. O descumprimento do disposto no inciso
C >cX^hdh>V>KXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&!YZ IV do caput deste artigo impede a expedição da
'%"&&"&..-# certidão de prova de regularidade fiscal perante
§ 5O O cedente da mão de obra deverá elaborar folhas a Fazenda Nacional.
de pagamento distintas para cada contratante. § 11. Em relação aos créditos tributários, os do-
C ˜˜&§V*§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&!YZ cumentos comprobatórios do cumprimento das
'%"&&"&..-# obrigações de que trata este artigo devem ficar
C 6gi#'&.YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" arquivados na empresa até que ocorra a prescri-
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# ção relativa aos créditos decorrentes das opera-
§ 6 O Em se tratando de retenção e recolhimento ções a que se refiram.
realizados na forma do caput deste artigo, em C ˜˜.§V&&XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ
nome de consórcio, de que tratam os arts. 278 ',"*"'%%.#
e 279 da Lei n O 6.404, de 15 de dezembro de C 6gi#''*YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
1976, aplica-se o disposto em todo este artigo, kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
observada a participação de cada uma das em- Art. 32-A. O contribuinte que deixar de apresen-
presas consorciadas, na forma do respectivo ato tar a declaração de que trata o inciso IV do ca-
constitutivo. put do art. 32 desta Lei no prazo fixado ou que
C ˜+§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"*"'%%.# a apresentar com incorreções ou omissões será
Art. 32. A empresa é também obrigada a: intimado a apresentá-la ou a prestar esclareci-
mentos e sujeitar-se-á às seguintes multas:
I – preparar folhas-de-pagamento das remunerações
pagas ou creditadas a todos os segurados a seu servi- I – de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10
ço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos (dez) informações incorretas ou omitidas; e
pelo órgão competente da Seguridade Social; II – de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou
II – lançar mensalmente em títulos próprios de sua con- fração, incidentes sobre o montante das contri-
tabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores buições informadas, ainda que integralmente
de todas as contribuições, o montante das quantias pagas, no caso de falta de entrega da declaração
descontadas, as contribuições da empresa e os totais ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte
recolhidos; por cento), observado o disposto no § 3 O deste
III – prestar à Secretaria da Receita Federal do artigo.
Brasil todas as informações cadastrais, financei- § 1O Para efeito de aplicação da multa prevista no
ras e contábeis de seu interesse, na forma por inciso II do caput deste artigo, será considerado
Lei nO 8.212/1991 175

como termo inicial o dia seguinte ao término do § 5O O desconto de contribuição e de consignação le-
prazo fixado para entrega da declaração e como galmente autorizadas sempre se presume feito opor-
termo final a data da efetiva entrega ou, no caso tuna e regularmente pela empresa a isso obrigada,
de não apresentação, a data da lavratura do auto não lhe sendo lícito alegar omissão para se eximir do
de infração ou da notificação de lançamento. recolhimento, ficando diretamente responsável pela
§ 2O Observado o disposto no § 3O deste artigo, as importância que deixou de receber ou arrecadou em
multas serão reduzidas: desacordo com o disposto nesta Lei.
I – à metade, quando a declaração for apresenta- § 6O Se, no exame da escrituração contábil e de qual-
da após o prazo, mas antes de qualquer procedi- quer outro documento da empresa, a fiscalização cons-
mento de ofício; ou tatar que a contabilidade não registra o movimento
II – a 75% (setenta e cinco por cento), se houver real de remuneração dos segurados a seu serviço, do
apresentação da declaração no prazo fixado em faturamento e do lucro, serão apuradas, por aferição
intimação. indireta, as contribuições efetivamente devidas, caben-
§ 3O A multa mínima a ser aplicada será de: do à empresa o ônus da prova em contrário.
I – R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de § 7O O crédito da seguridade social é constituído
omissão de declaração sem ocorrência de fatos por meio de notificação de lançamento, de auto
geradores de contribuição previdenciária; e de infração e de confissão de valores devidos e
II – R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais não recolhidos pelo contribuinte.
casos. § 8O Aplicam-se às contribuições sociais mencio-

Legislação Previdenciária
C 6gi#('"6XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ nadas neste artigo as presunções legais de omis-
',"*"'%%.# são de receita previstas nos §§ 2 O e 3O do art. 12
Art. 33. À Secretaria da Receita Federal do Brasil do Decreto-Lei n O 1.598, de 26 de dezembro de
compete planejar, executar, acompanhar e avaliar 1977, e nos arts. 40, 41 e 42 da Lei nO 9.430, de 27
as atividades relativas à tributação, à fiscaliza- de dezembro de 1996.
ção, à arrecadação, à cobrança e ao recolhimento C ˜˜,§Z-§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ
das contribuições sociais previstas no parágrafo ',"*"'%%.#
único do art. 11 desta Lei, das contribuições in-
cidentes a título de substituição e das devidas a
Art. 34. Revogado. Lei n 11.941, de 27-5-2009.
O

outras entidades e fundos. Art. 35. Os débitos com a União decorrentes das
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ'," contribuições sociais previstas nas alíneas a, b
*"'%%.# e c do parágrafo único do art. 11 desta Lei, das
contribuições instituídas a título de substituição
§ 1O É prerrogativa da Secretaria da Receita Federal
do Brasil, por intermédio dos Auditores Fiscais da e das contribuições devidas a terceiros, assim en-
Receita Federal do Brasil, o exame da contabilidade tendidas outras entidades e fundos, não pagos
das empresas, ficando obrigados a prestar todos os nos prazos previstos em legislação, serão acresci-
esclarecimentos e informações solicitados o segu- dos de multa de mora e juros de mora, nos termos
rado e os terceiros responsáveis pelo recolhimento do art. 61 da Lei nO 9.430, de 27 de dezembro de
das contribuições previdenciárias e das contribui- 1996.
ções devidas a outras entidades e fundos. C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"
§ 2 O A empresa, o segurado da Previdência So- *"'%%.#
cial, o serventuário da Justiça, o síndico ou seu I a III – Revogados. Lei nO 11.941, de 27-5-2009.
representante, o comissário e o liquidante de §§ 1 O a 4 O Revogados. Lei n O 11.941, de 27-5-
empresa em liquidação judicial ou extrajudicial
2009.
são obrigados a exibir todos os documentos e li-
vros relacionados com as contribuições previstas Art. 35-A. Nos casos de lançamento de ofício re-
nesta Lei. lativos às contribuições referidas no art. 35 desta
§ 3O Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer Lei, aplica-se o disposto no art. 44 da Lei nO 9.430,
documento ou informação, ou sua apresentação de 27 de dezembro de 1996.
deficiente, a Secretaria da Receita Federal do C 6gi#(*"6XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ
Brasil pode, sem prejuízo da penalidade cabível, ',"*"'%%.#
lançar de ofício a importância devida. Art. 36. Revogado. Lei n 8.218, de 29-8-1991.
O

§ 4O Na falta de prova regular e formalizada pelo Art. 37. Constatado o não recolhimento total
sujeito passivo, o montante dos salários pagos ou parcial das contribuições tratadas nesta Lei,
pela execução de obra de construção civil pode não declaradas na forma do art. 32 desta Lei, a
ser obtido mediante cálculo da mão de obra falta de pagamento de benefício reembolsado
empregada, proporcional à área construída, de ou o descumprimento de obrigação acessória,
acordo com critérios estabelecidos pela Secreta-
será lavrado auto de infração ou notificação de
ria da Receita Federal do Brasil, cabendo ao pro-
lançamento.
prietário, dono da obra, condômino da unidade
imobiliária ou empresa corresponsável o ônus da C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"
prova em contrário. *"'%%.#
C ˜˜&§V)§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ §§ 1 O e 2 O Revogados. Lei n O 11.941, de 27-5-
',"*"'%%.# 2009.
176 Lei nO 8.212/1991

Art. 38. Revogado. Lei n 11.941, de 27-5-2009.


O
§ 4O No caso de reconhecimento judicial da pres-
tação de serviços em condições que permitam
Art. 39. O débito original e seus acréscimos legais,
a aposentadoria especial após 15 (quinze), 20
bem como outras multas previstas em lei, constituem
(vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de contribuição,
dívida ativa da União, promovendo-se a inscrição em
serão devidos os acréscimos de contribuição de
livro próprio daquela resultante das contribuições de
que trata o § 6 O do art. 57 da Lei nO 8.213, de 24
que tratam as alíneas a, b e c do parágrafo único do
de julho de 1991.
art. 11 desta Lei.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#)*,!YZ&+" § 5 O Na hipótese de acordo celebrado após ter
("'%%,# sido proferida decisão de mérito, a contribuição
será calculada com base no valor do acordo.
§ 1O Revogado. Lei nO 11.501, de 11-7-2007.
§ 6O Aplica-se o disposto neste artigo aos valores
§ 2 O É facultado aos órgãos competentes, antes de devidos ou pagos nas Comissões de Conciliação
ajuizar a cobrança da dívida ativa de que trata o caput Prévia de que trata a Lei nO 9.958, de 12 de janeiro
deste artigo, promover o protesto de título dado em de 2000.
garantia, que será recebido pro solvendo.
C ˜˜&§V+§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ
§ 3O Serão inscritas como dívida ativa da União as con- ',"*"'%%.#
tribuições que não tenham sido recolhidas ou parce-
ladas resultantes das informações prestadas no docu-
Art. 44. Revogado. Lei n 11.501, de 11-7-2007.
O

mento a que se refere o inciso IV do art. 32 desta Lei. Art. 45. Revogado. LC n 128, de 19-12-2008.
O

C ˜˜'§Z(§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#)*,!YZ Art. 45-A. O contribuinte individual que pretenda con-


&+"("'%%,# tar como tempo de contribuição, para fins de obtenção
Art. 40. VETADO. de benefício no Regime Geral de Previdência Social
ou de contagem recíproca do tempo de contribuição,
Art. 41. Revogado. Lei n 11.941, de 27-5-2009.
O
período de atividade remunerada alcançada pela deca-
Art. 42. Os administradores de autarquias e funda- dência deverá indenizar o INSS.
ções públicas, criadas e mantidas pelo Poder Público, § 1 O O valor da indenização a que se refere o caput
de empresas públicas e de sociedades de economia
deste artigo e o § 1O do art. 55 da Lei nO 8.213, de 24 de
mista sujeitas ao controle da União, dos Estados, do
julho de 1991, corresponderá a 20% (vinte por cento):
Distrito Federal ou dos Municípios, que se encontra-
rem em mora, por mais de trinta dias, no recolhimento I – da média aritmética simples dos maiores salários
das contribuições previstas nesta Lei, tornam-se soli- de contribuição, reajustados, correspondentes a 80%
dariamente responsáveis pelo respectivo pagamento, (oitenta por cento) de todo o período contributivo de-
ficando ainda sujeitos às proibições do artigo 1 O e às corrido desde a competência julho de 1994; ou
sanções dos artigos 4O e 7O do Decreto-lei nO 368, de 19 II – da remuneração sobre a qual incidem as contri-
de dezembro de 1968. buições para o regime próprio de previdência social a
Art. 43. Nas ações trabalhistas de que resultar o paga- que estiver filiado o interessado, no caso de indeniza-
mento de direitos sujeitos à incidência de contribuição ção para fins da contagem recíproca de que tratam os
previdenciária, o juiz, sob pena de responsabilidade, arts. 94 a 99 da Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991,
determinará o imediato recolhimento das importâncias observados o limite máximo previsto no art. 28 e o
devidas à Seguridade Social. disposto em regulamento.
§ 1 O Nas sentenças judiciais ou nos acordos ho- § 2O Sobre os valores apurados na forma do § 1O deste
mologados em que não figurarem, discriminada- artigo incidirão juros moratórios de 0,5% (cinco dé-
mente, as parcelas legais relativas às contribui- cimos por cento) ao mês, capitalizados anualmente,
ções sociais, estas incidirão sobre o valor total limitados ao percentual máximo de 50% (cinquenta
apurado em liquidação de sentença ou sobre o por cento), e multa de 10% (dez por cento).
valor do acordo homologado. § 3O O disposto no § 1O deste artigo não se aplica aos
§ 2 O Considera-se ocorrido o fato gerador das casos de contribuições em atraso não alcançadas pela
contribuições sociais na data da prestação do decadência do direito de a Previdência constituir o res-
serviço. pectivo crédito, obedecendo-se, em relação a elas, as
§ 3O As contribuições sociais serão apuradas mês disposições aplicadas às empresas em geral.
a mês, com referência ao período da prestação C 6gi#)*"6VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
de serviços, mediante a aplicação de alíquotas, Art. 46. Revogado. LC n 128, de 19-12-2008.
O

limites máximos do salário de contribuição e


acréscimos legais moratórios vigentes relativa- CAPÍTULO XI
mente a cada uma das competências abrangidas, DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
devendo o recolhimento ser efetuado no mes-
mo prazo em que devam ser pagos os créditos Art. 47. É exigida Certidão Negativa de Débito – CND,
encontrados em liquidação de sentença ou em fornecida pelo órgão competente, nos seguintes
acordo homologado, sendo que nesse último casos:
caso o recolhimento será feito em tantas parce- C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
las quantas as previstas no acordo, nas mesmas &..*#
datas em que sejam exigíveis e proporcional- C 9ZX#c§+#&%+!YZ(%")"'%%,!Y^heZhdWgZVegdkVYZ
mente a cada uma delas. gZ\jaVg^YVYZ[^hXVaeZgVciZV;VoZcYVCVX^dcVa#
Lei nO 8.212/1991 177

I – da empresa: ponsável direto pelo recolhimento de contribuições


a) na contratação com o Poder Público e no recebi- sobre a sua produção para a Seguridade Social;
mento de benefícios ou incentivo fiscal ou credití- c) a averbação prevista no inciso II deste artigo, rela-
cio concedido por ele; tiva a imóvel cuja construção tenha sido concluída
b) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem antes de 22 de novembro de 1966;
imóvel ou direito a ele relativo; d) o recebimento pelos Municípios de transfe-
c) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem rência de recursos destinados a ações de as-
móvel de valor superior a Cr$ 2.500.000,00 (dois sistência social, educação, saúde e em caso de
calamidade pública.
milhões e quinhentos mil cruzeiros) incorporado ao
ativo permanente da empresa; C 6a†cZVYVXgZhX^YVeZaVAZ^c§&&#.+%!YZ'."+"'%%.#
C 6gi#-§!K>>!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ § 7O O condômino adquirente de unidades imobiliárias
(%"&'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgegZk^hidcZhiVVa†cZV de obra de construção civil não incorporada na forma
eVgVG(*#'+.!&(# da Lei n O 4.591, de 16 de dezembro de 1964, poderá
d) no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de obter documento comprobatório de inexistência de
ato relativo a baixa ou redução de capital de firma débito, desde que comprove o pagamento das contri-
individual, redução de capital social, cisão total ou buições relativas à sua unidade, conforme dispuser o
parcial, transformação ou extinção de entidade ou regulamento.
sociedade comercial ou civil e transferência de con- § 8O Revogado. Lei nO 11.941, de 27-5-2009.
trole de cotas de sociedades de responsabilidade 6gih#'*,V'+'YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!

Legislação Previdenciária
C
limitada; VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
C 6a†cZVYXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%" Art. 48. A prática de ato com inobservância do dispos-
&'"&..,# to no artigo anterior, ou o seu registro, acarretará a
II – do proprietário, pessoa física ou jurídica, de obra de responsabilidade solidária dos contratantes e do oficial
construção civil, quando de sua averbação no registro que lavrar ou registrar o instrumento, sendo o ato nulo
de imóveis, salvo no caso do inciso VIII do artigo 30. para todos os efeitos.
§ 1O A prova de inexistência de débito deve ser exigida § 1 O Os órgãos competentes podem intervir em ins-
da empresa em relação a todas as suas dependências, trumento que depender de prova de inexistência de
estabelecimentos e obras de construção civil, indepen- débito, a fim de autorizar sua lavratura, desde que o
dentemente do local onde se encontrem, ressalvado débito seja pago no ato ou o seu pagamento fique as-
aos órgãos competentes o direito de cobrança de qual- segurado mediante confissão de dívida fiscal com o
quer débito apurado posteriormente. oferecimento de garantias reais suficientes, na forma
estabelecida em regulamento.
§ 2O A prova de inexistência de débito, quando exigível
ao incorporador, independe da apresentada no registro § 2O Em se tratando de alienação de bens do ativo de
de imóveis por ocasião da inscrição do memorial de empresa em regime de liquidação extrajudicial, visan-
incorporação. do à obtenção de recursos necessários ao pagamento
dos credores, independentemente do pagamento ou
§ 3 O Fica dispensada a transcrição, em instrumento
da confissão de dívida fiscal, o Instituto Nacional do
público ou particular, do inteiro teor do documento Seguro Social – INSS poderá autorizar a lavratura do
comprobatório de inexistência de débito, bastando a respectivo instrumento, desde que o valor do crédito
referência ao seu número de série e data da emissão, previdenciário conste, regularmente, do quadro geral
bem como a guarda do documento comprobatório à de credores, observada a ordem de preferência legal.
disposição dos órgãos competentes.
C ˜'§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#+(.!YZ'*"*"&..-#
§ 4 O O documento comprobatório de inexistência de
débito poderá ser apresentado por cópia autenticada, § 3O O servidor, o serventuário da Justiça, o titular de
dispensada a indicação de sua finalidade, exceto no serventia extrajudicial e a autoridade ou órgão que
caso do inciso II deste artigo. infringirem o disposto no artigo anterior incorrerão
em multa aplicada na forma estabelecida no artigo
§ 5O O prazo de validade da Certidão Negativa de Débi- 92, sem prejuízo da responsabilidade administrativa
to – CND é de sessenta dias, contados da sua emissão, e penal cabível.
podendo ser ampliado por regulamento para até cento
C ˜'§igVch[dgbVYdZb˜(§ZXdbVgZYVdYVYVeZaV
e oitenta dias. AZ^c§.#+(.!YZ'*"*"&..-#
C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&!YZ'%"&&" C 6gih#'+(V'+*YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
&..-# VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
§ 6O Independe de prova de inexistência de débito:
TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
a) a lavratura ou assinatura de instrumento, ato ou
contrato que constitua retificação, ratificação ou
efetivação de outro anterior para o qual já foi feita
Art. 49. A matrícula da empresa será efetuada nos
termos e condições estabelecidos pela Secretaria
a prova;
da Receita Federal do Brasil.
b) a constituição de garantia para concessão de cré-
dito rural, em qualquer de suas modalidades, por C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"
instituição de crédito pública ou privada, desde que *"'%%.#
o contribuinte referido no artigo 25, não seja res- I e II – Revogados. Lei nO 11.941, de 27-5-2009.
178 Lei nO 8.212/1991

§ 1O No caso de obra de construção civil, a matrí- Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social
cula deverá ser efetuada mediante comunicação – INSS reivindicará os valores descontados pela empre-
obrigatória do responsável por sua execução, no sa de seus empregados e ainda não recolhidos.
prazo de 30 (trinta) dias, contado do início de Art. 52. Às empresas, enquanto estiverem em
suas atividades, quando obterá número cadastral débito não garantido com a União, aplica-se o
básico, de caráter permanente. disposto no art. 32 da Lei nO 4.357, de 16 de julho
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"*" de 1964.
'%%.#
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"
a e b) Revogadas. Lei nO 11.941, de 27-5-2009. *"'%%.#
§ 2O Revogado. Lei nO 11.941, de 27-5-2009. I e II – Revogados. Lei nO 11.941, de 27-5-2009.
§ 3O O não cumprimento do disposto no § 1O des- Parágrafo único. Revogado. Lei nO 11.941, de 27-
te artigo sujeita o responsável a multa na forma 5-2009.
estabelecida no art. 92 desta Lei.
Art. 53. Na execução judicial da dívida ativa da União,
§ 4O O Departamento Nacional de Registro do Co- suas autarquias e fundações públicas, será facultado
mércio – DNRC, por intermédio das Juntas Comer- ao exequente indicar bens à penhora, a qual será efe-
ciais bem como os Cartórios de Registro Civil de tivada concomitantemente com a citação inicial do
Pessoas Jurídicas prestarão, obrigatoriamente, à devedor.
Secretaria da Receita Federal do Brasil todas as
informações referentes aos atos constitutivos e § 1O Os bens penhorados nos termos deste artigo ficam
alterações posteriores relativos a empresas e en- desde logo indisponíveis.
tidades neles registradas. § 2O Efetuado o pagamento integral da dívida execu-
C ˜˜(§Z)§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ tada, com seus acréscimos legais, no prazo de dois
',"*"'%%.# dias úteis contados da citação, independentemente da
juntada aos autos do respectivo mandado, poderá ser
§ 5 O A matrícula atribuída pela Secretaria da Recei-
liberada a penhora, desde que não haja outra execução
ta Federal do Brasil ao produtor rural pessoa física
pendente.
ou segurado especial é o documento de inscrição do
contribuinte, em substituição à inscrição no Cadastro § 3O O disposto neste artigo aplica-se também às exe-
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, a ser apresentado cuções já processadas.
em suas relações com o Poder Público, inclusive para § 4 O Não sendo opostos embargos, no caso legal, ou
licenciamento sanitário de produtos de origem animal sendo eles julgados improcedentes, os autos serão
ou vegetal submetidos a processos de beneficiamen- conclusos ao juiz do feito, para determinar o prossegui-
to ou industrialização artesanal, com as instituições mento da execução.
financeiras, para fins de contratação de operações de
C AZ^c§+#-(%!YZ''"."&.-%AZ^YVh:mZXjZh;^hXV^h#
crédito, e com os adquirentes de sua produção ou for-
necedores de sementes, insumos, ferramentas e demais Art. 54. Os órgãos competentes estabelecerão critério
implementos agrícolas. para a dispensa de constituição ou exigência de crédito
§ 6 O O disposto no § 5 O deste artigo não se aplica ao de valor inferior ao custo dessa medida.
licenciamento sanitário de produtos sujeitos à incidên- Art. 55. Revogado. Lei no 12.101, de 27-11-2009.
cia de Imposto sobre Produtos Industrializados ou ao Art. 56. A inexistência de débitos em relação às contri-
contribuinte cuja inscrição no Cadastro Nacional de buições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social
Pessoa Jurídica – CNPJ seja obrigatória. – INSS, a partir da publicação desta Lei, é condição
C ˜˜ *§ Z +§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ &&#,&-! YZ '%"+" necessária para que os Estados, o Distrito Federal e
'%%-# os Municípios possam receber as transferências dos
C 6gi#'*+YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" recursos do Fundo de Participação dos Estados e do
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# Distrito Federal – FPE e do Fundo de Participação dos
Art. 50. Para fins de fiscalização do INSS, o Município, Municípios – FPM, celebrar acordos, contratos, con-
por intermédio do órgão competente, fornecerá rela- vênios ou ajustes, bem como receber empréstimos,
ção de alvarás para construção civil e documentos de financiamentos, avais e subvenções em geral de ór-
“habite-se” concedidos. gãos ou entidades da administração direta e indireta
C 6VaiZgVdfjZhZg^V^cigdYjo^YVcZhiZVgi^\deZaVAZ^ da União.
c§&&#.)&!YZ',"*"'%%.![d^kZiVYV!gVodeZaVfjVa Parágrafo único. Revogado. MP nO 2.187-13, de 24-8-
bVci^kZbdhVhjVgZYVd#
2001, que até o encerramento desta edição não havia
Art. 51. O crédito relativo a contribuições, cotas e res- sido convertida em Lei. Tinha a seguinte redação: “Para
pectivos adicionais ou acréscimos de qualquer nature- o recebimento do Fundo de Participação dos Estados
za arrecadados pelos órgãos competentes, bem como a e do Distrito Federal – FPE e do Fundo de Participação
atualização monetária e os juros de mora, estão sujei- dos Municípios – FPM, bem como a consecução dos
tos, nos processos de falência, concordata ou concurso demais instrumentos citados no caput deste artigo,
de credores, às disposições atinentes aos créditos da os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão
União, aos quais são equiparados. apresentar os comprovantes de recolhimento das suas
C AZ^c§&&#&%&!YZ."'"'%%*AZ^YZGZXjeZgVdYZ:b" contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social
egZhVhZ;Va„cX^Vh# – INSS referentes aos três meses imediatamente an-
Lei nO 8.212/1991 179

teriores ao mês previsto para a efetivação daqueles cionalmente, em despesas de capital, na forma da lei
procedimentos”. de orçamento.
Art. 57. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios Art. 62. A contribuição estabelecida na Lei n O 5.161,
serão, igualmente, obrigados a apresentar, a partir de de 21 de outubro de 1966, em favor da Fundação
1O de junho de 1992, para os fins do disposto no artigo Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
anterior, comprovação de pagamento da parcela men- Trabalho – FUNDACENTRO, será de dois por cento da
sal referente aos débitos com o Instituto Nacional do receita proveniente da contribuição a cargo da empre-
Seguro Social – INSS, existentes até 1O de setembro de sa, a título de financiamento da complementação das
1991, renegociados nos termos desta Lei. prestações por acidente do trabalho, estabelecida no
inciso II do artigo 22.
Art. 58. Os débitos dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios para com o Instituto Nacional do Segu- Parágrafo único. Os recursos referidos neste artigo po-
ro Social – INSS, existentes até 1O de setembro de 1991, derão contribuir para o financiamento das despesas
poderão ser liquidados em até duzentos e quarenta com pessoal e administração geral da Fundação Jorge
parcelas mensais. Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Traba-
lho – FUNDACENTRO.
§ 1O Para apuração dos débitos será considerado o va-
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#+(.!YZ'*"*"
lor original atualizado pelo índice oficial utilizado pela &..-#
Seguridade Social para correção de seus créditos.
C EVg{\gV[d c^Xd igVch[dgbVYd Zb ˜ &§ eZaV AZ^ c§ TÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES

Legislação Previdenciária
-#)))!YZ'%","&..'# FINAIS E TRANSITÓRIAS
§ 2O As contribuições descontadas até 30 de junho de
1992 dos segurados que tenham prestado serviços aos CAPÍTULO I
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios poderão DA MODERNIZAÇÃO DA
ser objeto de acordo para parcelamento em até doze PREVIDÊNCIA SOCIAL
meses, não se lhes aplicando o disposto no § 1 O do Arts. 63 a 66. Revogados. MP n 2.216-37, de 31-8-
O

artigo 38 desta Lei. 2001, que até o encerramento desta edição não havia
C ˜'§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§-#)))!YZ'%","&..'# sido convertida em Lei. Tinham a seguinte redação:
Art. 59. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS “Art. 63. Fica instituído o Conselho Gestor do Cadastro
implantará, no prazo de noventa dias a contar da data Nacional do Trabalhador – CNT, criado na forma dos
da publicação desta Lei, sistema próprio e informati- Decretos nos 97.936, de 10 de julho de 1989 e 99.378,
zado de cadastro dos pagamentos e débitos dos Go- de 11 de julho de 1990. Parágrafo único. O Conselho
Gestor do Cadastro Nacional do Trabalhador é vincu-
vernos Estaduais, do Distrito Federal e das Prefeituras
lado ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social,
Municipais, que viabilize o permanente acompanha-
que assegurará condições para o seu funcionamento.
mento e fiscalização do disposto nos artigos 56, 57 e
Art. 64. Ao Conselho Gestor do Cadastro Nacional
58 e permita a divulgação periódica dos devedores da
do Trabalhador incumbe supervisionar e fiscalizar os
Previdência Social. trabalhos de implantação do Cadastro Nacional do
Art. 60. O pagamento dos benefícios da Segurida- Trabalhador, bem como sugerir as medidas legais e
de Social será realizado por intermédio da rede administrativas que permitam, no prazo máximo de
bancária ou por outras formas definidas pelo Mi- quatro anos a contar da data de publicação desta Lei, a
nistério da Previdência Social. existência na Administração Pública Federal de cadas-
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ'," tro completo dos trabalhadores e das empresas. Art.
*"'%%.# 65. O Conselho Gestor do Cadastro Nacional do Tra-
balhador terá doze membros titulares e igual número
Parágrafo único. Revogado. MP nO 2.170-36, de 23-8- de suplentes, nomeados pelo Ministro do Trabalho e
2001, que até o encerramento desta edição não havia da Previdência Social para mandato de quatro anos,
sido convertida em Lei. Tinha a seguinte redação: “Os sendo: I – seis representantes do Governo Federal; II –
recursos da Seguridade Social serão centralizados em três representantes indicados pelas centrais sindicais
banco estatal federal que tenha abrangência em todo ou confederações nacionais de trabalhadores; III – três
o País”. representantes das Confederações Nacionais de Em-
Art. 61. As receitas provenientes da cobrança de débi- presários. § 1O A presidência do Conselho Gestor será
tos dos Estados e Municípios e da alienação, arrenda- exercida por um de seus membros, eleito para manda-
mento ou locação de bens móveis ou imóveis perten- to de um ano, vedada a recondução. § 2O O Conselho
centes ao patrimônio do Instituto Nacional do Seguro Gestor tomará posse no prazo de trinta dias a contar
Social – INSS, deverão constituir reserva técnica, de da data de publicação desta Lei. § 3O No prazo de até
longo prazo, que garantirá o seguro social estabelecido sessenta dias após sua posse, o Conselho Gestor apro-
vará seu regimento interno e o cronograma de implan-
no Plano de Benefícios da Previdência Social.
tação do Cadastro Nacional do Trabalhador – CNT, ob-
Parágrafo único. É vedada a utilização dos recur- servado o prazo limite estipulado no artigo 64. Art. 66.
sos de que trata este artigo, para cobrir despesas de Os órgãos públicos federais, da administração direta,
custeio em geral, inclusive as decorrentes de criação, indireta ou fundacional envolvidos na implantação do
majoração ou extensão dos benefícios ou serviços da Cadastro Nacional do Trabalhador – CNT se obrigam,
Previdência Social, admitindo-se sua utilização, excep- nas respectivas áreas, a tomar as providências neces-
180 Lei nO 8.212/1991

sárias para o cumprimento dos prazos previstos nesta § 1O Havendo indício de irregularidade na concessão ou
Lei, bem como do cronograma a ser aprovado pelo na manutenção de benefício, a Previdência Social noti-
Conselho Gestor”. ficará o beneficiário para apresentar defesa, provas ou
Art. 67. Até que seja implantado o Cadastro Nacional documentos de que dispuser, no prazo de trinta dias.
do Trabalhador – CNT, as instituições e órgãos federais, § 2O A notificação a que se refere o parágrafo anterior
estaduais, do Distrito Federal e municipais, detentores far-se-á por via postal com aviso de recebimento e,
de cadastros de empresas e de contribuintes em geral, não comparecendo o beneficiário nem apresentando
deverão colocar à disposição do Instituto Nacional do defesa, será suspenso o benefício, com notificação ao
Seguro Social – INSS, mediante a realização de convê- beneficiário por edital resumido publicado uma vez em
nios, todos os dados necessários à permanente atuali- jornal de circulação na localidade.
zação dos cadastros da Previdência Social. § 3O Decorrido o prazo concedido pela notificação pos-
Art. 68. O Titular do Cartório de Registro Civil de Pes- tal ou pelo edital, sem que tenha havido resposta, ou
soas Naturais fica obrigado a comunicar, ao INSS, até caso seja considerada pela Previdência Social como
o dia 10 de cada mês, o registro dos óbitos ocorridos insuficiente ou improcedente a defesa apresentada, o
no mês imediatamente anterior, devendo da relação benefício será cancelado, dando-se conhecimento da
constar a filiação, a data e o local de nascimento da decisão ao beneficiário.
pessoa falecida. C ˜˜&§V(§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#-,%!YZ&*")" &%"&'"&..,#
&..)#
§ 4 O Para efeito do disposto no caput deste artigo, o
§ 1 O No caso de não haver sido registrado nenhum Ministério da Previdência Social e o Instituto Nacional
óbito, deverá o Titular do Cartório de Registro Civil de do Seguro Social – INSS procederão, no mínimo a cada
Pessoas Naturais comunicar este fato ao INSS no prazo cinco anos, ao recenseamento previdenciário, abran-
estipulado no caput deste artigo. gendo todos os aposentados e pensionistas do regime
C ˜&§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§-#-,%!YZ&*")"&..)# geral de previdência social.
§ 2 O A falta de comunicação na época própria, bem C ˜)§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#--,!YZ&-"+"'%%)#
como o envio de informações inexatas, sujeitará o Ti- Art. 70. Os beneficiários da Previdência Social, apo-
tular de Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais sentados por invalidez, ficam obrigados, sob pena de
à penalidade prevista no artigo 92 desta Lei. sustação do pagamento do benefício, a submeterem-se
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#),+!YZ'("," a exames médico-periciais, estabelecidos na forma do
&..,# regulamento, que definirá sua periodicidade e os me-
§ 3O A comunicação deverá ser feita por meio de formu- canismos de fiscalização e auditoria.
lários para cadastramento de óbito, conforme modelo Art. 71. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS
aprovado pelo Ministério da Previdência e Assistência deverá rever os benefícios, inclusive os concedidos
Social. por acidente do trabalho, ainda que concedidos judi-
§ 4O No formulário para cadastramento de óbito deve- cialmente, para avaliar a persistência, atenuação ou
rá constar, além dos dados referentes à identificação agravamento da incapacidade para o trabalho alegada
do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais, pelo como causa para a sua concessão.
menos uma das seguintes informações relativas à pes- Parágrafo único. Será cabível a concessão de liminar
soa falecida: nas ações rescisórias e revisional, para suspender a
a) número de inscrição do PIS/PASEP; execução do julgado rescindendo ou revisando, em
b) número de inscrição no Instituto Nacional do Segu- caso de fraude ou erro material comprovado.
ro Social – INSS, se contribuinte individual, ou nú- C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
mero de benefício previdenciário – NB, se a pessoa &..*#
falecida for titular de qualquer benefício pago pelo Art. 72. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS
INSS; promoverá, no prazo de cento e oitenta dias a contar
c) número do CPF; da publicação desta Lei, a revisão das indenizações as-
d) número de registro da Carteira de Identidade e res- sociadas a benefícios por acidentes do trabalho, cujos
pectivo órgão emissor; valores excedam a Cr$ 1.700.000,00 (um milhão e se-
e) número do título de eleitor; tecentos mil cruzeiros).
f) número do registro de nascimento ou casamento,
com informação do livro, da folha e do termo; Art. 73. O setor encarregado pela área de benefícios
g) número e série da Carteira de Trabalho. no âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social –
INSS deverá estabelecer indicadores qualitativos e
C ˜˜(§Z)§VXgZhX^YdheZaVBEc§'#&-,"&(!YZ')"-"
'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^V quantitativos para acompanhamento e avaliação das
h^YdXdckZgi^YVZbAZ^# concessões de benefícios realizadas pelos órgãos lo-
cais de atendimento.
Art. 69. O Ministério da Previdência e Assistência So-
cial e o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS man- Art. 74. Os postos de benefícios deverão adotar como
terão programa permanente de revisão da concessão e prática o cruzamento das informações declaradas pe-
da manutenção dos benefícios da Previdência Social, a los segurados com os dados de cadastros de empresas
fim de apurar irregularidades e falhas existentes. e de contribuintes em geral quando da concessão de
benefícios.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
&..,# Art. 75. Revogado. Lei n 9.711, de 20-11-1998.
O
Lei nO 8.212/1991 181

Art. 76. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS namento sistemático de pessoal, bem como promover
deverá proceder ao recadastramento de todos aqueles a reciclagem e redistribuição de funcionários conforme
que, por intermédio de procuração, recebem benefícios as demandas dos órgãos regionais e locais, visando a
da Previdência Social. melhoria da qualidade do atendimento e o controle
e a eficiência dos sistemas de arrecadação e fiscali-
Parágrafo único. O documento de procuração deverá,
zação de contribuições, bem como de pagamento de
a cada semestre, ser revalidado pelos órgãos de aten-
benefícios.
dimento locais.
Art. 77. Revogado. MP n 2.216-37, de 31-8-2001, que
O Art. 84. Revogado. MP nO 2.216-37, de 31-8-2001, que
até o encerramento desta edição não havia sido con- até o encerramento desta edição não havia sido con-
vertida em Lei. Tinha a seguinte redação: “Fica autori- vertida em Lei. Tinha a seguinte redação: “O Conselho
zada a criação de Conselhos Municipais de Previdência Nacional da Seguridade Social, no prazo máximo de
Social, órgãos de acompanhamento e fiscalização das sessenta dias a partir de sua instalação, criará comis-
ações na área previdenciária, com a participação de são especial para acompanhar o cumprimento, pelo
representantes da comunidade. Parágrafo único. As Ministério do Trabalho e da Previdência Social, das
competências e o prazo para a instalação dos Conse- providências previstas nesta Lei, bem como de outras
lhos referidos no caput deste artigo serão objeto do destinadas à modernização da Previdência Social”.
regulamento desta Lei”. CAPÍTULO II
Art. 78. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES
na forma da legislação específica, fica autorizado a Art. 85. O Conselho Nacional da Seguridade Social

Legislação Previdenciária
contratar auditorias externas, periodicamente, para será instalado no prazo de trinta dias após a promul-
analisar e emitir parecer sobre demonstrativos econô- gação desta Lei.
mico-financeiros e contábeis, arrecadação, cobrança e
C 6gih#'.*Z'.+YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
fiscalização das contribuições, bem como pagamento
VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
dos benefícios, submetendo os resultados obtidos
à apreciação do Conselho Nacional da Seguridade Art. 85-A. Os tratados, convenções e outros acordos
Social. internacionais de que Estado estrangeiro ou organismo
internacional e o Brasil sejam partes, e que versem so-
Art. 79. Revogado. Lei n 9.711, de 20-11-1998.
O

bre matéria previdenciária, serão interpretados como


Art. 80. Fica o Instituto Nacional do Seguro Social – lei especial.
INSS obrigado a: C 6gi#-*"6VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"&...#
I – enviar às empresas e aos contribuintes individuais, Art. 86. Revogado. MP n 2.216-37, de 31-8-2001, que
O

quando solicitado, extratos de recolhimento das suas até o encerramento desta edição não havia sido con-
contribuições; vertida em Lei. Tinha a seguinte redação: “Enquanto
II – Revogado. Lei nO 11.941, de 27-5-2009; não for aprovada a Lei de Assistência Social, o repre-
III – emitir e enviar aos beneficiários o Aviso de Con- sentante do conselho setorial respectivo será indicado
cessão de Benefício, além da memória de cálculo do pelo Conselho Nacional da Seguridade Social”.
valor dos benefícios concedidos;
IV – reeditar versão atualizada, nos termos do Plano de Art. 87. Os orçamentos das pessoas jurídicas de direi-
Benefícios, da Carta dos Direitos dos Segurados; to público e das entidades da administração pública
V – divulgar, com a devida antecedência, através dos indireta devem consignar as dotações necessárias ao
meios de comunicação, alterações porventura realiza- pagamento das contribuições da Seguridade Social, de
das na forma de contribuição das empresas e segura- modo a assegurar a sua regular liquidação dentro do
dos em geral; exercício.
VI – descentralizar, progressivamente, o processamen- Art. 88. Os prazos de prescrição de que goza a União
to eletrônico das informações, mediante extensão dos aplicam-se à Seguridade Social, ressalvado o disposto
programas de informatização de postos de atendimen- no artigo 46.
to e de Regiões Fiscais;
Art. 89. As contribuições sociais previstas nas alí-
VII – disponibilizará ao público, inclusive por meio de
neas a, b e c do parágrafo único do art. 11 desta
rede pública de transmissão de dados, informações
Lei, as contribuições instituídas a título de subs-
atualizadas sobre as receitas e despesas do regime
tituição e as contribuições devidas a terceiros so-
geral de previdência social, bem como os critérios e
mente poderão ser restituídas ou compensadas
parâmetros adotados para garantir o equilíbrio finan-
nas hipóteses de pagamento ou recolhimento
ceiro e atuarial do regime.
indevido ou maior que o devido, nos termos e
C >cX^hdK>>VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#--,!YZ&-"+"'%%)# condições estabelecidos pela Secretaria da Recei-
Art. 81. Revogado. Lei n 11.941, de 27-5-2009.
O ta Federal do Brasil.
Art. 82. A Auditoria e a Procuradoria do Instituto Na- C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"
cional do Seguro Social – INSS deverão, a cada trimes- *"'%%.#
tre, elaborar relação das auditorias realizadas e dos §§ 1 O a 3 O Revogados. Lei n O 11.941, de 27-5-
trabalhos executados, bem como dos resultados obti- 2009.
dos, enviando-a a apreciação do Conselho Nacional da § 4O O valor a ser restituído ou compensado será
Seguridade Social. acrescido de juros obtidos pela aplicação da taxa
Art. 83. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS referencial do Sistema Especial de Liquidação e
deverá implantar um programa de qualificação e trei- de Custódia – SELIC para títulos federais, acumu-
182 Lei nO 8.212/1991

lada mensalmente, a partir do mês subsequente § 2 O A empresa que transgredir as normas desta Lei,
ao do pagamento indevido ou a maior que o de- além das outras sanções previstas, sujeitar-se-á, nas
vido até o mês anterior ao da compensação ou condições em que dispuser o regulamento:
restituição e de 1% (um por cento) relativamente C 6gi#&*YVAZ^c§.#.+)!YZ&%")"'%%%!fjZ^chi^ij^d
ao mês em que estiver sendo efetuada. Egd\gVbVYZGZXjeZgVd;^hXVa¶G:;>H#
C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ',"*" a) à suspensão de empréstimos e financiamentos, por
'%%.# instituições financeiras oficiais;
§§ 5 O a 7 O Revogados. Lei n O 11.941, de 27-5- b) à revisão de incentivos fiscais de tratamento tribu-
2009. tário especial;
c) à inabilitação para licitar e contratar com qualquer
§ 8 O Verificada a existência de débito em nome do órgão ou entidade da administração pública direta
sujeito passivo, o valor da restituição será utilizado ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou
para extingui-lo, total ou parcialmente, mediante municipal;
compensação. d) à interdição para o exercício do comércio, se for
C ˜-§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#&.+!YZ'&"&&"'%%*# sociedade mercantil ou comerciante individual;
C 6gih#'),V'*)YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
e) à desqualificação para impetrar concordata;
VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# C AZ^c§&&#&%&!YZ."'"'%%*AZ^YZGZXjeZgVdYZ:b"
egZhVhZ;Va„cX^Vh#
§ 9O Os valores compensados indevidamente se-
rão exigidos com os acréscimos moratórios de f) à cassação de autorização para funcionar no país,
que trata o art. 35 desta Lei. quando for o caso.
§ 10. Na hipótese de compensação indevida, §§ 3O a 5O Revogados. Lei nO 9.983, de 14-7-2000.
quando se comprove falsidade da declaração Art. 96. O Poder Executivo enviará ao Congresso Na-
apresentada pelo sujeito passivo, o contribuinte cional, anualmente, acompanhando a Proposta Orça-
estará sujeito à multa isolada aplicada no percen- mentária da Seguridade Social, projeções atuariais re-
tual previsto no inciso I do caput do art. 44 da Lei lativas à Seguridade Social, abrangendo um horizonte
nO 9.430, de 27 de dezembro de 1996, aplicado em temporal de, no mínimo, vinte anos, considerando hi-
dobro, e terá como base de cálculo o valor total póteses alternativas quanto às variáveis demográficas,
do débito indevidamente compensado. econômicas e institucionais relevantes.

§ 11. Aplica-se aos processos de restituição das Art. 97. Fica o Instituto Nacional do Seguro Social –
INSS autorizado a proceder a alienação ou permuta,
contribuições de que trata este artigo e de reem-
por ato da autoridade competente, de bens imóveis de
bolso de salário-família e salário-maternidade o
sua propriedade considerados desnecessários ou não
rito previsto no Decreto nO 70.235, de 6 de março vinculados às suas atividades operacionais.
de 1972.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
C ˜˜.§V&&XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ &..,#
',"*"'%%.#
§ 1O Na alienação a que se refere este artigo será ob-
Art. 90. O Conselho Nacional da Seguridade Social, servado o disposto no artigo 18 e nos incisos I, II e III
dentro de cento e oitenta dias da sua instalação, ado- do artigo 19, da Lei nO 8.666, de 21 de junho de 1993,
tará as providências necessárias ao levantamento das alterada pelas Leis nos 8.883, de 8 de junho de 1994, e
dívidas da União para com a Seguridade Social. 9.032, de 28 de abril de 1995.
Art. 91. Mediante requisição da Seguridade Social, a C ˜&§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"&..,#
empresa é obrigada a descontar, da remuneração paga § 2O VETADO.
aos segurados a seu serviço, a importância provenien-
Art. 98. Nas execuções fiscais da dívida ativa do INSS,
te de dívida ou responsabilidade por eles contraída
o leilão judicial dos bens penhorados realizar-se-á por
junto à Seguridade Social, relativa a benefícios pagos leiloeiro oficial, indicado pelo credor, que procederá à
indevidamente. hasta pública:
Art. 92. A infração de qualquer dispositivo desta Lei I – no primeiro leilão, pelo valor do maior lance, que
para a qual não haja penalidade expressamente comi- não poderá ser inferior ao da avaliação;
nada sujeita o responsável, conforme a gravidade da II – no segundo leilão, por qualquer valor, excetuado
infração, a multa variável de Cr$ 100.000,00 (cem mil o vil.
cruzeiros) a Cr$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzei-
§ 1O Poderá o juiz, a requerimento do credor, autorizar
ros), conforme dispuser o regulamento. seja parcelado o pagamento do valor da arrematação,
Art. 93. Revogado. Lei n 9.639, de 25-5-1998.
O
na forma prevista para os parcelamentos administrati-
Parágrafo único. Revogado. Lei nO 11.941, de 27- vos de débitos previdenciários.
5-2009. § 2O Todas as condições do parcelamento deverão cons-
tar do edital de leilão.
Art. 94. Revogado. Lei n 11.501, de 11-7-2007.
O

§ 3O O débito do executado será quitado na proporção


Art. 95. Revogado. Lei n 9.983, de 14-7-2000.
O

do valor de arrematação.
a a j) Revogadas. Lei nO 9.983, de 14-7-2000. § 4O O arrematante deverá depositar, no ato, o valor da
§ 1O Revogado. Lei nO 9.983, de 14-7-2000. primeira parcela.
Lei nO 8.213/1991 183

§ 5O Realizado o depósito, será expedida carta de arre- benefícios de prestação continuada da Previdência
matação, contendo as seguintes disposições: Social.
a) valor da arrematação, valor e número de parcelas § 1O O disposto neste artigo não se aplica às pena-
mensais em que será pago; lidades previstas no art. 32-A desta Lei.
b) constituição de hipoteca do bem adquirido, ou de § 2O O reajuste dos valores dos salários de contri-
penhor, em favor do credor, servindo a carta de tí- buição em decorrência da alteração do salário-
tulo hábil para registro da garantia; mínimo será descontado por ocasião da aplicação
c) indicação do arrematante como fiel depositário do dos índices a que se refere o caput deste artigo.
bem móvel, quando constituído penhor;
d) especificação dos critérios de reajustamento do sal- C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ
',"*"'%%.#
do e das parcelas, que será sempre o mesmo vigente
para os parcelamentos de débitos previdenciários. Art. 103. O Poder Executivo regulamentará esta Lei
§ 6O Se o arrematante não pagar, no vencimento, qual- no prazo de sessenta dias a partir da data de sua
quer das parcelas mensais, o saldo devedor remanes- publicação.
cente vencerá antecipadamente, que será acrescido em Art. 104. Esta Lei entrará em vigor na data de sua
cinquenta por cento de seu valor a título de multa, e, publicação.
imediatamente inscrito em dívida ativa e executado. Art. 105. Revogam-se as disposições em contrário.
§ 7 O Se no primeiro ou no segundo leilões a que se Brasília, em 24 de julho de 1991;
refere o caput não houver licitante, o INSS poderá

Legislação Previdenciária
170O da Independência
adjudicar o bem por cinquenta por cento do valor da e 103O da República.
avaliação.
Fernando Collor
§ 8O Se o bem adjudicado não puder ser utilizado pelo
INSS, e for de difícil venda, poderá ser negociado ou
doado a outro órgão ou entidade pública que demons- LEI NO 8.213,
tre interesse na sua utilização. DE 24 DE JULHO DE 1991
§ 9O Não havendo interesse na adjudicação, poderá o
Dispõe sobre os Planos de
juiz do feito, de ofício ou a requerimento do credor,
Benefícios da Previdência Social
determinar sucessivas repetições da hasta pública.
e dá outras providências.
§ 10. O leiloeiro oficial, a pedido do credor, poderá ficar
como fiel depositário dos bens penhorados e realizar a C EjWa^XVYVcd9DJYZ'*","&..&!gZejWa^XVYVcd9DJ
YZ&&")"&..+Zcd9DJYZ&)"-"&..-#
respectiva remoção.
C 9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...VegdkVdGZ\jaVbZcidYV
C 6gi^\dgZhiVWZaZX^YdZXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§
EgZk^Y„cX^VHdX^Va#
.#*'-!YZ&%"&'"&..,#
C >CYdBEHc§&&!YZ'%"."'%%+!ZhiVWZaZXZXg^i‚g^dhV
§ 11. O disposto neste artigo aplica-se às execuções hZgZbVYdiVYdheZaV{gZVYZWZcZ[†X^dh#
fiscais da Dívida Ativa da União.
C ˜&&XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#*''!YZ&."," TÍTULO I – DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS
'%%'# BÁSICOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 99. O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS
poderá contratar leiloeiros oficiais para promover a Art. 1 O A Previdência Social, mediante contribuição,
venda administrativa dos bens, adjudicados judicial- tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios
mente ou que receber em dação de pagamento. indispensáveis de manutenção, por motivo de inca-
Parágrafo único. O INSS, no prazo de sessenta dias, pacidade, desemprego involuntário, idade avançada,
providenciará alienação do bem por intermédio do tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou mor-
leiloeiro oficial. te daqueles de quem dependiam economicamente.
C 6gi#..gZhiVWZaZX^YdZXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§ C 6gi#.§!˜&§!YZhiVAZ^#
.#*'-!YZ&%"&'"&..,# C 6gi#'%&YV8;#
Art. 100. Revogado. Lei n 9.528, de 10-12-1997.
O C AZ^c§,#..-!YZ&&"&"&..%AZ^YdHZ\jgd9ZhZb"
egZ\d#
Art. 101. Revogado. MP n 2.187-13, de 24-8-2001,
O

que até o encerramento desta edição não havia sido Art. 2 O A Previdência Social rege-se pelos seguintes
convertida em Lei. Tinha a seguinte redação: “Os va- princípios e objetivos:
lores e os limites do salário de contribuição, citados I – universalidade de participação nos planos previ-
nos artigos 20, 21, 28, § 5O e 29, serão reajustados, a denciários;
partir de abril de 1991 até a data da entrada em vigor C 6gih#(.!˜&'!Z&.)!>!YV8;#
desta Lei, nas mesmas épocas e com os mesmos índices
C 6gi#(.YZhiVAZ^#
utilizados para o reajustamento do limite mínimo do
salário de contribuição neste período”. II – uniformidade e equivalência dos benefícios e servi-
Art. 102. Os valores expressos em moeda corrente nes- ços às populações urbanas e rurais;
ta Lei serão reajustados nas mesmas épocas e com os C 6gi#&.*!˜-§!YV8;#
mesmos índices utilizados para o reajustamento dos C 6gih#(.!)-!˜&§!Z**!˜'§!YZhiVAZ^#
184 Lei nO 8.213/1991

III – seletividade e distributividade na prestação dos § 6O As ausências ao trabalho dos representantes dos
benefícios; trabalhadores em atividade, decorrentes das ativi-
IV – cálculo dos benefícios considerando-se os salários dades do Conselho, serão abonadas, computando-se
de contribuição corrigidos monetariamente; como jornada efetivamente trabalhada para todos os
V – irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a fins e efeitos legais.
preservar-lhes o poder aquisitivo; § 7O Aos membros do CNPS, enquanto representantes
C 6gi#&&)YZhiVAZ^# dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes,
VI – valor da renda mensal dos benefícios substitutos é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação
do salário de contribuição ou do rendimento do traba- até um ano após o término do mandato de represen-
lho do segurado não inferior ao do salário-mínimo; tação, somente podendo ser demitidos por motivo de
C 6gi#*-Yd698I# falta grave, regularmente comprovada através de pro-
cesso judicial.
VII – previdência complementar facultativa, custeada
por contribuição adicional; § 8 O Competirá ao Ministério do Trabalho e da Previ-
dência Social proporcionar ao CNPS os meios neces-
C A8c§&%.!YZ'."*"'%%&AZ^YdGZ\^bZYZEgZk^Y„cX^V
sários ao exercício de suas competências, para o que
8dbeaZbZciVg#
contará com uma Secretaria-Executiva do Conselho
VIII – caráter democrático e descentralizado da gestão Nacional de Previdência Social.
administrativa, com a participação do governo e da co-
munidade, em especial de trabalhadores em atividade, § 9O O CNPS deverá se instalar no prazo de trinta dias
empregadores e aposentados. a contar da publicação desta Lei.
C 6gih#&%Z&.)!eVg{\gV[dc^Xd!K>>!YV8;# Art. 4O Compete ao Conselho Nacional de Previdência
Social – CNPS:
Parágrafo único. A participação referida no inciso VIII
deste artigo será efetivada a nível federal, estadual e I – estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões
municipal. de políticas aplicáveis à Previdência Social;
II – participar, acompanhar e avaliar sistematicamente
C 6gi#)§YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# a gestão previdenciária;
III – apreciar e aprovar os planos e programas da Pre-
Art. 3 O Fica instituído o Conselho Nacional de Previ- vidência Social;
dência Social – CNPS, órgão superior de deliberação IV – apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da
colegiada, que terá como membros: Previdência Social, antes de sua consolidação na pro-
I – seis representantes do Governo Federal; posta orçamentária da Seguridade Social;
II – nove representantes da sociedade civil, sendo: V – acompanhar e apreciar, através de relatórios geren-
a) três representantes dos aposentados e pensio- ciais por ele definidos, a execução dos planos, progra-
nistas; mas e orçamentos no âmbito da Previdência Social;
b) três representantes dos trabalhadores em atividade; VI – acompanhar a aplicação da legislação pertinente
c) três representantes dos empregadores. à Previdência Social;
VII – apreciar a prestação de contas anual a ser reme-
C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#+&.!YZ
tida ao Tribunal de Contas da União, podendo, se for
*"&"&..(#
necessário, contratar auditoria externa;
C :8c§'%!YZ&*"&'"&..-#
VIII – estabelecer os valores mínimos em litígio, acima
C 9ZX#c§)#-,)!YZ&&"&&"'%%(!^chi^ij^Xdbdjc^YVYZh
dos quais será exigida a anuência prévia do Procura-
YZXZcigVa^oVYVh Yd 8dchZa]d CVX^dcVa YZ EgZk^Y„c"
X^VHdX^Va¶8CEHdh8dchZa]dhYZEgZk^Y„cX^VHdX^Va dor-Geral ou do Presidente do INSS para formalização
¶8EH# de desistência ou transigência judiciais, conforme o
disposto no artigo 132;
§ 1O Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes IX – elaborar e aprovar seu regimento interno.
serão nomeados pelo Presidente da República, tendo
os representantes titulares da sociedade civil mandato Parágrafo único. As decisões proferidas pelo CNPS de-
de dois anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, verão ser publicadas no Diário Oficial da União.
uma única vez. C 6gih#'.*Z(%(YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
§ 2O Os representantes dos trabalhadores em atividade, VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
dos aposentados, dos empregadores e seus respecti- Art. 5O Compete aos órgãos governamentais:
vos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais I – prestar toda e qualquer informação necessária ao
e confederações nacionais. adequado cumprimento das competências do CNPS,
§ 3O O CNPS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por fornecendo inclusive estudos técnicos;
mês, por convocação de seu Presidente, não poden- II – encaminhar ao CNPS, com antecedência mínima
do ser adiada a reunião por mais de quinze dias se de dois meses do seu envio ao Congresso Nacional, a
houver requerimento nesse sentido da maioria dos proposta orçamentária da Previdência Social, devida-
conselheiros. mente detalhada.
§ 4O Poderá ser convocada reunião extraordinária por Art. 6O Haverá, no âmbito da Previdência Social, uma
seu Presidente ou a requerimento de um terço de seus Ouvidoria-Geral, cujas atribuições serão definidas em
membros, conforme dispuser o regimento interno do regulamento.
CNPS.
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&!YZ'%"&&"
§ 5O Revogado. Lei nO 9.528, de 10-12-1997. &..-#
Lei nO 8.213/1991 185

Arts. 7 O e 8 O Revogados. MP n O 2.216-37, de 31-8- hjVh6jiVgfj^Vh!;jcYVZh!HdX^ZYVYZhYZ:Xdcdb^V


2001, que até o encerramento desta edição não havia B^hiVZdjigVh:ci^YVYZhEWa^XVhZhjVhgZheZXi^kVh
sido convertida em Lei. Tinham a seguinte redação: :ci^YVYZh;ZX]VYVhYZEgZk^Y„cX^V8dbeaZbZciVg#
“Art. 7 O Ficam instituídos os Conselhos Estaduais e C A8c§&%.!YZ'."*"'%%&AZ^YdGZ\^bZYZEgZk^Y„cX^V
8dbeaZbZciVg#
os Conselhos Municipais de Previdência Social – res-
pectivamente CEPS e CMPS –, órgãos de deliberação C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh
EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^"
colegiada, subordinados ao Conselho Nacional de Pre-
XVh;ZYZgV^h#
vidência Social, observando para a sua organização e
C AZ^c§&'#&*)!YZ'("&'"'%%.!Xg^VVHjeZg^ciZcY„cX^V
instalação, no que couber, os critérios estabelecidos
CVX^dcVaYZEgZk^Y„cX^V8dbeaZbZciVg¶EG:K>8!Vj"
nesta Lei para o CNPS, adaptando-os para a esfera iVgfj^VYZ[^hXVa^oVdZYZhjeZgk^hdYVhVi^k^YVYZh
estadual ou municipal. § 1O Os membros dos CEPS se- YVhZci^YVYZh[ZX]VYVhYZegZk^Y„cX^VXdbeaZbZciVg#
rão nomeados pelo Presidente do CNPS e o dos CMPS, C 6gi#+§YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
pelos presidentes dos CEPS. § 2O Os representantes dos YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
trabalhadores em atividade e seus respectivos suplen-
tes serão indicados,no caso dos CEPS, pelas federações TÍTULO III – DO REGIME
ou centrais sindicais, e, no caso dos CMPS, pelos sin- GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
dicatos ou, na ausência destes, pelas federações ou
ainda, em último caso, pelas centrais sindicais ou con- CAPÍTULO I
federações nacionais. § 3O Os representantes dos apo-
sentados e seus respectivos suplentes serão indicados, DOS BENEFICIÁRIOS

Legislação Previdenciária
no caso dos CEPS, pelas federações ou confederações, Art. 10. Os beneficiários do Regime Geral de Previdên-
e, no caso dos CMPS, pelas associações ou, na ausência cia Social classificam-se como segurados e dependen-
destes, pelas federações. § 4O Os representantes dos tes, nos termos das Seções I e II deste capítulo.
empregadores e seus respectivos suplentes serão in- C 6gi#&%'YZhiVAZ^#
dicados, no caso dos CEPS, pelas federações, e, no caso
C 6gi#-§YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
dos CMPS, pelos sindicatos, associações ou, na ausên- YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
cia destes, pelas federações. Art. 8O Compete aos CEPS
e ao CMPS, nos âmbitos estadual e municipal, respec- SEÇÃO I
tivamente: I – cumprir e fazer cumprir as deliberações DOS SEGURADOS
do CNPS; II – acompanhar e avaliar sistematicamente
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência
a gestão previdenciária; III – propor ao CNPS planos
Social as seguintes pessoas físicas:
e programas para a Previdência Social; IV – acompa-
nhar, apreciar e dar conhecimento ao CNPS, através C 6gih#'§Z(§YV8AI#
de relatórios gerenciais por este definidos, a execução I – como empregado:
dos planos, programas e orçamentos; V – acompanhar a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou
a aplicação da legislação pertinente à Previdência So- rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua
cial; VI – elaborar seus regimentos internos”. subordinação e mediante remuneração, inclusive
como diretor empregado;
TÍTULO II – DO PLANO DE BENEFÍCIOS b) aquele que, contratado por empresa de trabalho
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL temporário, definida em legislação específica, pres-
ta serviço para atender a necessidade transitória de
CAPÍTULO ÚNICO substituição de pessoal regular e permanente ou
DOS REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL a acréscimo extraordinário de serviços de outras
empresas;
Art. 9O A Previdência Social compreende:
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contrata-
C 6gi#&&YZhiVAZ^# do no Brasil para trabalhar como empregado em su-
C 6gih#&-(V'(%YVAZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiV" cursal ou agência de empresa nacional no exterior;
ijidYdhHZgk^YdgZhEWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^Vh d) aquele que presta serviço no Brasil a missão di-
Z;jcYVZhEWa^XVh;ZYZgV^h#
plomática ou a repartição consular de carreira
I – o Regime Geral de Previdência Social; estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a
II – o Regime Facultativo Complementar de Previdência membros dessas missões e repartições, excluídos o
Social. não brasileiro sem residência permanente no Brasil
§ 1O O Regime Geral de Previdência Social – RGPS ga- e o brasileiro amparado pela legislação previden-
rante a cobertura de todas as situações expressas no ciária do país da respectiva missão diplomática ou
art. 1O desta Lei, exceto as de desemprego involuntário, repartição consular;
objeto de lei específica, e de aposentadoria por tempo e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exte-
de contribuição para o trabalhador de que trata o § 2O rior, em organismos oficiais brasileiros ou internacio-
do art. 21 da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991. nais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda
que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'(!YZ&)"&'"
na forma da legislação vigente do país do domicílio;
'%%+#
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contrata-
§ 2O O Regime Facultativo Complementar de Previdên- do no Brasil para trabalhar como empregado em
cia Social será objeto de lei específica. empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do
C A8c§&%-!YZ'."*"'%%&!Y^heZhdWgZVgZaVdZcigZ capital votante pertença a empresa brasileira de
VJc^d!dh:hiVYdh!d9^hig^id;ZYZgVaZdhBjc^X†e^dh! capital nacional;
186 Lei nO 8.213/1991

g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para
sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, in- organismo oficial internacional do qual o Brasil é
clusive em regime especial, e Fundações Públicas membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contra-
Federais; tado, salvo quando coberto por regime próprio de
C 6a†cZV\VXgZhX^YVeZaVAZ^c§-#+),!YZ&(")"&..(# previdência social;
C 6gi#)%!˜&(!YV8;# C 6a†cZVZXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"
&&"&...#
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual
ou municipal, desde que não vinculado a regime f) o titular de firma individual urbana ou rural, o di-
próprio de previdência social; retor não empregado e o membro de conselho de
C 6a†cZV]VXgZhX^YVeZaVAZ^c§.#*%+!YZ(%"&%"&..,#
administração de sociedade anônima, o sócio soli-
dário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio
C 6GZh#YdH;c§'+!YZ'&"+"'%%*!YZXaVgdjhjheZchV
VZmZXjdYVVa†cZV]Yd^cX^hd>YdVgi#&'YVAZ^c§ cotista que recebam remuneração decorrente de
-#'&'!YZ')","&..&!VXgZhX^YVeZad˜&§YdVgi#&(YV seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o asso-
AZ^c§.#*%+!YZ(%"&%"&..,!Zbk^gijYZYZYZXaVgVd ciado eleito para cargo de direção em cooperativa,
YZ^cXdchi^ijX^dcVa^YVYZZbYZX^hdYZ[^c^i^kVYdHI;! associação ou entidade de qualquer natureza ou
cdhVjidhYdGZXjghd:migVdgY^c{g^dc§(*&#,&,"&$EG! finalidade, bem como o síndico ou administrador
Y^hedh^i^kdfjZi^c]VVbZhbVgZYVdYVVa†cZV# eleito para exercer atividade de direção condomi-
i) o empregado de organismo oficial internacional nial, desde que recebam remuneração;
ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural,
quando coberto por regime próprio de previdência em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem
social; relação de emprego;
C 6a†cZV^VXgZhX^YVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"&...#
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, ati-
vidade econômica de natureza urbana, com fins
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual lucrativos ou não;
ou municipal, desde que não vinculado a regime
C 6a†cZVh[V]VXgZhX^YVheZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"
próprio de previdência social; &...#
C 6a†cZV_VXgZhX^YVeZaVAZ^c§&%#--,!YZ&-"+"'%%)#
VI – como trabalhador avulso: quem presta, a diversas
C 6bZhbVAZ^VdYZiZgb^cVgdVXg‚hX^bdYZhiVVa†cZV!
empresas, sem vínculo empregatício, serviço de nature-
gZegdYjo^jdiZmidYVVa†cZV]#
za urbana ou rural definidos no Regulamento;
II – como empregado doméstico: aquele que presta VII – como segurado especial: a pessoa física residen-
serviço de natureza contínua a pessoa ou família, te no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural
no âmbito residencial desta, em atividades sem fins próximo a ele que, individualmente ou em regime de
lucrativos; economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de
III e IV – Revogados. Lei nO 9.876, de 26-11-1999; terceiros, na condição de:
V – como contribuinte individual:
C 8VejiYd^cX^hdK>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§
C 8Veji Yd ^cX^hd K Xdb V gZYVd YVYV eZaV AZ^ c§ &&#,&-!YZ'%"+"'%%-#
.#-,+!YZ'+"&&"&...#
a) produtor seja proprietário, usufrutuário, possui-
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora dor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados,
atividade agropecuária, a qualquer título, em cará- comodatário ou arrendatário rurais, que explore
ter permanente ou temporário, em área superior a atividade:
quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual
ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade 1. agropecuária em área de até quatro módulos
pesqueira, com auxílio de empregados ou por in- fiscais;
termédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça
§§ 9O e 10 deste artigo; suas atividades nos termos do inciso XII do ca-
put do art. 2O da Lei n O 9.985, de 18 de julho de
C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ 2000, e faça dessas atividades o principal meio
'%"+"'%%-#
de vida;
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça
atividade de extração mineral – garimpo, em cará-
da pesca profissão habitual ou principal meio de
ter permanente ou temporário, diretamente ou por
vida; e
intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de
empregados, utilizados a qualquer título, ainda que
16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado,
de forma não contínua;
do segurado de que tratam as alíneas a e b deste
C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+" inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o
&&"&...# grupo familiar respectivo.
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de C 6a†cZVhVVXVXgZhX^YVheZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"+"
instituto de vida consagrada, de congregação ou '%%-#
de ordem religiosa; C 6gi#,§!MMM>>>!8;#
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#)%(!YZ § 1O Entende-se como regime de economia familiar a
-"&"'%%'#
atividade em que o trabalho dos membros da família é
C 6gi#*§!K>ZK>>>!YV8;#
indispensável à própria subsistência e ao desenvolvi-
d) Revogado. Lei nO 9.876, de 26-11-1999; mento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido
Lei nO 8.213/1991 187

em condições de mútua dependência e colaboração, industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25


sem a utilização de empregados permanentes. da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991; e
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"+" VI – a associação em cooperativa agropecuária.
'%%-# § 9O Não é segurado especial o membro de grupo fa-
§ 2O Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais miliar que possuir outra fonte de rendimento, exceto
de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral se decorrente de:
de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou
relação a cada uma delas. auxílio- reclusão, cujo valor não supere o do menor
§ 3O O aposentado pelo Regime Geral de Previdência benefício de prestação continuada da Previdência
Social – RGPS que estiver exercendo ou que voltar a Social;
exercer atividade abrangida por este Regime é segu- II – benefício previdenciário pela participação em pla-
rado obrigatório em relação a essa atividade, ficando no de previdência complementar instituído nos termos
sujeito às contribuições de que trata a Lei nO 8.212, de do inciso IV do § 8O deste artigo;
24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade III – exercício de atividade remunerada em período de
Social. entressafra ou do defeso, não superior a 120 (cento e
vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, ob-
C ˜(§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"&..*# servado o disposto no § 13 do art. 12 da Lei nO 8.212,
§ 4O O dirigente sindical mantém, durante o exercício de 24 julho de 1991;
do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Re- IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical

Legislação Previdenciária
gime Geral de Previdência Social – RGPS de antes da de organização da categoria de trabalhadores rurais;
investidura. V – exercício de mandato de vereador do Município
C ˜)§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"&..,#
em que desenvolve a atividade rural ou de dirigente
de cooperativa rural constituída, exclusivamente, por
§ 5 O Aplica-se o disposto na alínea g do inciso I do segurados especiais, observado o disposto no § 13 do
caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de art. 12 da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991;
Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo VI – parceria ou meação outorgada na forma e condi-
efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Muni- ções estabelecidas no inciso I do § 8O deste artigo;
cípios, suas autarquias, ainda que em regime especial, VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-
e fundações. prima produzida pelo respectivo grupo familiar, poden-
C ˜*§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"&...# do ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde
que a renda mensal obtida na atividade não exceda
§ 6 O Para serem considerados segurados especiais,
ao menor benefício de prestação continuada da Pre-
o cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16
vidência Social; e
(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deverão
VIII – atividade artística, desde que em valor mensal
ter participação ativa nas atividades rurais do grupo inferior ao menor benefício de prestação continuada
familiar. da Previdência Social.
§ 7O O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados § 10. O segurado especial fica excluído dessa
contratados por prazo determinado ou de trabalhador categoria:
de que trata a alínea g do inciso V do caput deste ar-
tigo, em épocas de safra, à razão de, no máximo, 120 I – a contar do primeiro dia do mês em que:
(cento e vinte) pessoas/dia no ano civil, em períodos a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no
corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equiva- inciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do
lente em horas de trabalho. disposto no art. 15 desta Lei, ou exceder qualquer
§ 8 O Não descaracteriza a condição de segurado dos limites estabelecidos no inciso I do § 8 O deste
especial: artigo;
b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segu-
I – a outorga, por meio de contrato escrito de parce- rado obrigatório do Regime Geral de Previdência
ria, meação ou comodato, de até 50% (cinquenta por Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e
cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior VIII do § 9O deste artigo, sem prejuízo do disposto
a quatro módulos fiscais, desde que outorgante e ou- no art. 15 desta Lei; e
torgado continuem a exercer a respectiva atividade, c) tornar-se segurado obrigatório de outro regime
individualmente ou em regime de economia familiar; previdenciário;
II – a exploração da atividade turística da propriedade
II – a contar do primeiro dia do mês subsequente ao
rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120
da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence
(cento e vinte) dias ao ano;
exceder o limite de:
III – a participação em plano de previdência comple-
mentar instituído por entidade classista a que seja as- a) utilização de terceiros na exploração da atividade
sociado em razão da condição de trabalhador rural ou a que se refere o § 7O deste artigo;
de produtor rural em regime de economia familiar; e b) dias em atividade remunerada estabelecidos no
IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar inciso III do § 9O deste artigo; e
que tem algum componente que seja beneficiário de c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do
programa assistencial oficial de governo; § 8O deste artigo.
V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na explo- § 11. Aplica-se o disposto na alínea a do inciso V do
ração da atividade, de processo de beneficiamento ou caput deste artigo ao cônjuge ou companheiro do
188 Lei nO 8.213/1991

produtor que participe da atividade rural por este I – sem limite de prazo, quem está em gozo de be-
explorada. nefício;
C ˜˜ +§ V && VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ &&#,&-! YZ '%"+" C 6gi#),+YV8AI#
'%%-#
II – até doze meses após a cessação das contribuições,
C 6gi#.§YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
o segurado que deixar de exercer atividade remunera-
da abrangida pela Previdência Social ou estiver sus-
Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou penso ou licenciado sem remuneração;
o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou III – até doze meses após cessar a segregação, o segura-
dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias do acometido de doença de segregação compulsória;
e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previ- IV – até doze meses após o livramento, o segurado
dência Social consubstanciado nesta Lei, desde que retido ou recluso;
amparados por regime próprio de previdência social. V – até três meses após o licenciamento, o segurado
§ 1O Caso o servidor ou o militar venham a exercer, con- incorporado às Forças Armadas para prestar serviço
comitantemente, uma ou mais atividades abrangidas militar;
pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão VI – até seis meses após a cessação das contribuições,
segurados obrigatórios em relação a essas atividades. o segurado facultativo.
§ 2O Caso o servidor ou o militar, amparados por regime § 1O O prazo do inciso II será prorrogado para até vinte
próprio de previdência social, sejam requisitados para e quatro meses se o segurado já tiver pago mais de
outro órgão ou entidade cujo regime previdenciário cento e vinte contribuições mensais sem interrupção
não permita a filiação, nessa condição, permanecerão que acarrete a perda da qualidade de segurado.
vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras
§ 2O Os prazos do inciso II ou do § 1O serão acrescidos
que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição.
de doze meses para o segurado desempregado, desde
C 6gi#&'XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+" que comprovada essa situação pelo registro no órgão
&&"&...#
próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência
C 6gi#&%YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
Social.
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
§ 3O Durante os prazos deste artigo, o segurado conser-
Art. 13. É segurado facultativo o maior de quatorze
va todos os seus direitos perante a Previdência Social.
anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência So-
cial, mediante contribuição, desde que não incluído nas § 4 O A perda da qualidade de segurado ocorrerá no
disposições do artigo 11. dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano
C 6gi#&&YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# contribuição referente ao mês imediatamente poste-
C 6gi#,§!MMM>>>!8;# rior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus
parágrafos.
Art. 14. Consideram-se:
C 6gi#&(YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
C 6gi#((YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
SEÇÃO II
I – empresa – a firma individual ou sociedade que as-
sume o risco de atividade econômica urbana ou rural, DOS DEPENDENTES
com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e en- Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdên-
tidades da administração pública direta, indireta ou cia Social, na condição de dependentes do segurado:
fundacional;
C 6gih#,§!M>>ZMMK!Z'%&!>KZK!YV8;#
II – empregador doméstico – a pessoa ou família que
admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, empre- I – o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho
gado doméstico. não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte
e um anos ou inválido;
Parágrafo único. Equipara-se a empresa, para os efei-
tos desta Lei, o contribuinte individual em relação a C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
segurado que lhe presta serviço, bem como a coope- &..*#
rativa, a associação ou entidade de qualquer natureza C 6gi# &&)! >>! Yd GZ\jaVbZcid YV EgZk^Y„cX^V HdX^Va!
ou finalidade, a missão diplomática e a repartição con- VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
sular de carreira estrangeiras. II – os pais;
C EVg{\gV[dc^XdXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+! C 6gi#''!˜(§!YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
YZ'+"&&"&...# VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
C 6gi#&)YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
III – o irmão não emancipado, de qualquer condição,
menor de vinte e um anos ou inválido;
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, indepen-
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-"
dentemente de contribuições: )"&..*#
C 6gi#')!eVg{\gV[dc^Xd!YZhiVAZ^#
IV – Revogado. Lei nO 9.032, de 28-4-1995.
C AZ^c§&%#+++!YZ-"*"'%%(!Y^heZhdWgZV8dcXZhhd
YV6edhZciVYdg^V:heZX^VaVd8ddeZgVYdYZ8ddeZgV" § 1O A existência de dependente de qualquer das clas-
i^kVYZIgVWVa]ddjYZEgdYjd# ses deste artigo exclui do direito às prestações os das
C Hb#c§)&+YdHI?# classes seguintes.
Lei nO 8.213/1991 189

§ 2O O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho I – quanto ao segurado:


mediante declaração do segurado e desde que compro- a) aposentadoria por invalidez;
vada a dependência econômica na forma estabelecida b) aposentadoria por idade;
no Regulamento. c) aposentadoria por tempo de contribuição;
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'(!YZ&)"&'"
&..,#
'%%+#
§ 3O Considera-se companheira ou companheiro a pes- d) aposentadoria especial;
soa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3O do C Hb#c§,'+YdHI;#
artigo 226 da Constituição Federal. e) auxílio-doença;
§ 4 O A dependência econômica das pessoas indica- f) salário-família;
das no inciso I é presumida e a das demais deve ser g) salário-maternidade;
comprovada. h) auxílio-acidente;
i) Revogada. Lei nO 8.870, de 15-4-1994;
C 6gi#&+YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# II – quanto ao dependente:
SEÇÃO III a) pensão por morte;
DAS INSCRIÇÕES b) auxílio-reclusão;
Art. 17. O Regulamento disciplinará a forma de inscri- III – quanto ao segurado e dependente:

Legislação Previdenciária
ção do segurado e dos dependentes. a) Revogada. Lei nO 9.032, de 28-4-1995;
§ 1 Incumbe ao dependente promover a sua inscrição
O b) serviço social;
quando do requerimento do benefício a que estiver c) reabilitação profissional.
habilitado. § 1O Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#)%(!YZ-"&" os segurados incluídos nos incisos I, VI e VII do artigo
'%%'# 11 desta Lei.
§ 2 O O cancelamento da inscrição do cônjuge se pro- C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
cessa em face de separação judicial ou divórcio sem &..*#
direito a alimentos, certidão de anulação de casamen- § 2O O aposentado pelo Regime Geral de Previdência
to, certidão de óbito ou sentença judicial, transitada Social – RGPS que permanecer em atividade sujeita a
em julgado. este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a presta-
§ 3O Revogado. Lei nO 11.718, de 20-6-2008. ção alguma da Previdência Social em decorrência do
exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à
§ 4 O A inscrição do segurado especial será feita de reabilitação profissional, quando empregado.
forma a vinculá-lo ao seu respectivo grupo familiar e
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
conterá, além das informações pessoais, a identifica-
&..,#
ção da propriedade em que desenvolve a atividade e a
C 6gi#'*YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
que título, se nela reside ou o Município onde reside e,
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
quando for o caso, a identificação e inscrição da pessoa
responsável pela unidade familiar. § 3 O O segurado contribuinte individual, que traba-
lhe por conta própria, sem relação de trabalho com
§ 5 O O segurado especial integrante de grupo fami-
empresa ou equiparado, e o segurado facultativo que
liar que não seja proprietário ou dono do imóvel rural
contribuam na forma do § 2O do art. 21 da Lei nO 8.212,
em que desenvolve sua atividade deverá informar, no
de 24 de julho de 1991, não farão jus à aposentadoria
ato da inscrição, conforme o caso, o nome do parcei-
ro ou meeiro outorgante, arrendador, comodante ou por tempo de contribuição.
assemelhado. C ˜(§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+!eVgV
k^\dgVgVeVgi^gYZ&§","'%%,#
§ 6 O Simultaneamente com a inscrição do segurado
especial, será atribuído ao grupo familiar número de Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exer-
Cadastro Específico do INSS – CEI, para fins de recolhi- cício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exer-
mento das contribuições previdenciárias. cício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII
do artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou
C ˜˜ )§ V +§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ &&#,&-! YZ '%"+"
'%%-#
perturbação funcional que cause a morte ou a perda
ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
C 6gih#&,V')YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# para o trabalho.
CAPÍTULO II § 1 O A empresa é responsável pela adoção e uso das
medidas coletivas e individuais de proteção e seguran-
DAS PRESTAÇÕES EM GERAL ça da saúde do trabalhador.
SEÇÃO I § 2O Constitui contravenção penal, punível com multa,
DAS ESPÉCIES DE PRESTAÇÕES deixar a empresa de cumprir as normas de segurança
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social com- e higiene do trabalho.
preende as seguintes prestações, devidas inclusive em § 3 O É dever da empresa prestar informações porme-
razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, norizadas sobre os riscos da operação a executar e do
expressas em benefícios e serviços: produto a manipular.
190 Lei nO 8.213/1991

§ 4O O Ministério do Trabalho e da Previdência Social planos para melhor capacitação da mão de obra,
fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas independentemente do meio de locomoção utiliza-
de classe acompanharão o fiel cumprimento do dis- do, inclusive veículo de propriedade do segurado;
posto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o d) no percurso da residência para o local de trabalho
Regulamento. ou deste para aquela, qualquer que seja o meio
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
termos do artigo anterior, as seguintes entidades segurado.
mórbidas: § 1O Nos períodos destinados a refeição ou descanso,
I – doença profissional, assim entendida a produzida ou por ocasião da satisfação de outras necessidades
ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o
a determinada atividade e constante da respectiva empregado é considerado no exercício do trabalho.
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da § 2O Não é considerada agravação ou complicação de
Previdência Social; acidente do trabalho a lesão que, resultante de aci-
II – doença do trabalho, assim entendida a adquirida dente de outra origem, se associe ou se superponha às
ou desencadeada em função de condições especiais consequências do anterior.
em que o trabalho é realizado e com ele se relacio-
Art. 21-A. A perícia médica do INSS considerará carac-
ne diretamente, constante da relação mencionada no
terizada a natureza acidentária da incapacidade quan-
inciso I.
do constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológi-
§ 1 Não são consideradas como doença do trabalho:
O
co entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação
a) a doença degenerativa; entre a atividade da empresa e a entidade mórbida
b) a inerente a grupo etário; motivadora da incapacidade elencada na Classificação
c) a que não produza incapacidade laborativa; Internacional de Doenças – CID, em conformidade com
d) a doença endêmica adquirida por segurado habi- o que dispuser o regulamento.
tante de região em que ela se desenvolva, salvo C 6gi#''!˜*§!YZhiVAZ^#
comprovação de que é resultante de exposição
§ 1O A perícia médica do INSS deixará de aplicar o dis-
ou contato direto determinado pela natureza do
posto neste artigo quando demonstrada a inexistência
trabalho.
do nexo de que trata o caput deste artigo.
§ 2O Em caso excepcional, constatando-se que a doen-
§ 2 O A empresa poderá requerer a não aplicação do
ça não incluída na relação prevista nos incisos I e II
nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá
deste artigo resultou das condições especiais em que
o trabalho é executado e com ele se relaciona direta- recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segu-
mente, a Previdência Social deve considerá-la acidente rado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social.
do trabalho. C 6gi# '&"6 VXgZhX^Yd eZaV AZ^ c§ &&#)(%! YZ '+"&'"
'%%+#
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do traba-
lho, para efeitos desta Lei: Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do
trabalho à Previdência Social até o 1O (primeiro) dia
I – o acidente ligado ao trabalho que, embora não te- útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte,
nha sido a causa única, haja contribuído diretamente de imediato, à autoridade competente, sob pena de
para a morte do segurado, para redução ou perda da multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo
sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão do salário de contribuição, sucessivamente aumentada
que exija atenção médica para a sua recuperação;
nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência
II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no ho-
Social.
rário do trabalho, em consequência de:
§ 1O Da comunicação a que se refere este artigo recebe-
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado
rão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem
por terceiro ou companheiro de trabalho;
como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por
motivo de disputa relacionada ao trabalho; § 2 O Na falta de comunicação por parte da empresa,
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia podem formalizá-la o próprio acidentado, seus depen-
de terceiro ou de companheiro de trabalho; dentes, a entidade sindical competente, o médico que
d) ato de pessoa privada do uso da razão; o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevale-
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos cendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
fortuitos ou decorrentes de força maior; § 3O A comunicação a que se refere o § 2O não exime a
III – a doença proveniente de contaminação acidental empresa de responsabilidade pela falta do cumprimen-
do empregado no exercício de sua atividade; to do disposto neste artigo.
IV – o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do § 4O Os sindicatos e entidades representativas de clas-
local e horário de trabalho: se poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência
a) na execução de ordem ou na realização de serviço Social, das multas previstas neste artigo.
sob a autoridade da empresa; § 5O A multa de que trata este artigo não se aplica na
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à hipótese do caput do art. 21-A.
empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar
C ˜*§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#)(%!YZ'+"&'"'%%+#
proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de
estudo quando financiada por esta dentro de seus doença profissional ou do trabalho, a data do início da
Lei nO 8.213/1991 191

incapacidade laborativa para o exercício da atividade doença profissional ou do trabalho, bem como nos ca-
habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia sos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de
em que for realizado o diagnóstico, valendo para este Previdência Social, for acometido de alguma das doen-
efeito o que ocorrer primeiro. ças e afecções especificadas em lista elaborada pelos
SEÇÃO II Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência
Social a cada três anos, de acordo com os critérios de
DOS PERÍODOS DE CARÊNCIA estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de fator que lhe confira especificidade e gravidade que
contribuições mensais indispensáveis para que o be- mereçam tratamento particularizado;
neficiário faça jus ao benefício, consideradas a par- III – os benefícios concedidos na forma do inciso I do
tir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas artigo 39, aos segurados especiais referidos no inciso
competências. VII do artigo 11 desta Lei;
C 6gi#-.!˜,§!YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}"
IV – serviço social;
c^XVYVHZ\jg^YVYZHdX^Va# V – reabilitação profissional;
C 6gi#'+YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
VI – salário-maternidade para as seguradas emprega-
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# da, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
C >cX^hdK>VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"&...#
Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de se-
gurado, as contribuições anteriores a essa data só C 6gi#(%YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
serão computadas para efeito de carência depois que
Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão

Legislação Previdenciária
o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdên-
cia Social, com, no mínimo, um terço do número de consideradas as contribuições:
contribuições exigidas para o cumprimento da carência I – referentes ao período a partir da data da filiação ao
definida para o benefício a ser requerido. Regime Geral de Previdência Social, no caso dos segu-
C 6gih#',Z',"6YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va! rados empregados e trabalhadores avulsos referidos
VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# nos incisos I e VI do artigo 11;
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Re- II – realizadas a contar da data do efetivo pagamento
gime Geral de Previdência Social depende dos seguintes da primeira contribuição sem atraso, não sendo con-
períodos de carência, ressalvado o disposto no artigo 26: sideradas para este fim as contribuições recolhidas
com atraso referentes a competências anteriores,
I – auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: doze no caso dos segurados empregado doméstico, con-
contribuições mensais; tribuinte individual, especial e facultativo, referidos,
C 6gi#&*&YZhiVAZ^# respectivamente, nos incisos II, V e VII do artigo 11
II – aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo e no artigo 13.
de serviço e aposentadoria especial: cento e oitenta C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"
contribuições mensais; &&"&...#
C 6gi#'-YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#-,%!YZ&*"
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
)"&..)#
C 6gi#&)'YZhiVAZ^# SEÇÃO III
C Hb#c§,'+YdHI;# DO CÁLCULO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS
III – salário-maternidade para as seguradas de que SUBSEÇÃO I
tratam os incisos V e VII do artigo 11 e o artigo 13:
DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO
dez contribuições mensais, respeitado o disposto no
parágrafo único do artigo 39 desta Lei. Art. 28. O valor do benefício de prestação continuada,
C >cX^hd>>>VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#-,+YZ'+"&&"&...#
inclusive o regido por norma especial e o decorrente
de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o perío- salário-maternidade, será calculado com base no sa-
do de carência a que se refere o inciso III será reduzido lário de benefício.
em número de contribuições equivalente ao número de C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
meses em que o parto foi antecipado. &..*#
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&" C 6gi#(&YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
&...# YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
C 6gi#'.YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
§§ 1O a 4O Revogados. Lei nO 9.032, de 28-4-1995.
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
Art. 29. O salário de benefício consiste:
Art. 26. Independe de carência a concessão das se-
guintes prestações: C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"
&...#
I – pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família
e auxílio-acidente; I – para os benefícios de que tratam as alíneas b e c
do inciso I do artigo 18, na média aritmética simples
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+" dos maiores salários de contribuição correspondentes
&&"&...#
a 80% (oitenta por cento) de todo o período contribu-
C Hbc§)&+YdHI?#
tivo, multiplicada pelo fator previdenciário;
II – auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos II – para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e
casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de e h do inciso I do artigo 18, na média aritmética sim-
192 Lei nO 8.213/1991

ples dos maiores salários de contribuição correspon- § 9 O Para efeito da aplicação do fator previdenciá-
dentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período rio, ao tempo de contribuição do segurado serão
contributivo. adicionados:
C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&" I – cinco anos, quando se tratar de mulher;
&...# II – cinco anos, quando se tratar de professor que com-
§ 1O Revogado. Lei nO 9.876, de 26-11-1999. prove exclusivamente tempo de efetivo exercício das
§ 2 O O valor do salário de benefício não será inferior funções de magistério na educação infantil e no ensino
ao de um salário-mínimo, nem superior ao do limite fundamental e médio;
máximo do salário de contribuição na data de início III – dez anos, quando se tratar de professora que com-
do benefício. prove exclusivamente tempo de efetivo exercício das
funções de magistério na educação infantil e no ensino
C AZ^c§&%#...!YZ&*"&'"'%%)!Vjidg^oVVgZk^hdYdh
WZcZ[†X^dhegZk^YZcX^{g^dhXdcXZY^Ydh!XdbYViV"WVhZ
fundamental e médio.
edhiZg^dgV[ZkZgZ^gdYZ&..)!ZdeV\VbZcidYdhkVad" C ˜˜ +§ V .§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ .#-,+! YZ '+"&&"
gZhVigVhVYdhcVhXdcY^ZhfjZZheZX^[^XV# &...#
C 6gi#'§YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%"&'" C 6gi#('YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
'%%.!fjZVaiZgVdkVadgYdhVa{g^dYZWZcZ[†X^d!cd YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
edYZcYdhZg^c[Zg^dgVG*&%!%%!cZbhjeZg^dgVG
(#)&+!*)#
Art. 29-A. O INSS utilizará as informações constantes
no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS
§ 3 Serão considerados para cálculo do salário de be-
O
sobre os vínculos e as remunerações dos segurados,
nefício os ganhos habituais do segurado empregado, para fins de cálculo do salário de benefício, comprova-
a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de ção de filiação ao Regime Geral de Previdência Social,
utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições tempo de contribuição e relação de emprego.
previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gra-
tificação natalina). C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
'%%-#
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#-,%!YZ&*")"
&..)# § 1 O O INSS terá até cento e oitenta dias, contados a
partir da solicitação do pedido, para fornecer ao segu-
§ 4 O Não será considerado, para o cálculo do salário
rado as informações previstas no caput deste artigo.
de benefício, o aumento dos salários de contribuição
que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente § 2O O segurado poderá solicitar, a qualquer momen-
concedido nos trinta e seis meses imediatamente ante- to, a inclusão, exclusão ou retificação de informações
riores ao início do benefício, salvo se homologado pela constantes do CNIS, com a apresentação de documen-
Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada tos comprobatórios dos dados divergentes, conforme
por normas gerais da empresa, admitida pela legisla- critérios definidos pelo INSS.
ção do trabalho, de sentença normativa ou de reajusta- C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
mento salarial obtido pela categoria respectiva. '%%-#
§ 5 Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver
O
§ 3O A aceitação de informações relativas a vínculos e
recebido benefícios por incapacidade, sua duração será remunerações inseridas extemporaneamente no CNIS,
contada, considerando-se como salário de contribui- inclusive retificações de informações anteriormente
ção, no período, o salário de benefício que serviu de inseridas, fica condicionada à comprovação dos dados
base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas ou das divergências apontadas, conforme critérios de-
mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não finidos em regulamento.
podendo ser inferior ao valor de um salário-mínimo.
§ 4O Considera-se extemporânea a inserção de dados
§ 6O O salário de benefício do segurado especial consis- decorrentes de documento inicial ou de retificação
te no valor equivalente ao salário-mínimo, ressalvado de dados anteriormente informados, quando o docu-
o disposto no inciso II do art. 39 e nos §§ 3 O e 4 O do mento ou a retificação, ou a informação retificadora,
art. 48 desta Lei. forem apresentados após os prazos estabelecidos em
C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"+" regulamento.
'%%-#
§ 5O Havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo
I e II – Revogados. Lei nO 11.718, de 20-6-2008. incluído no CNIS e inexistência de informações sobre
§ 7O O fator previdenciário será calculado consideran- remunerações e contribuições, o INSS exigirá a apre-
do-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de sentação dos documentos que serviram de base à ano-
contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a tação, sob pena de exclusão do período.
fórmula constante do Anexo desta Lei. C ˜˜(§V*§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
C 6gZ[Zg„cX^V[Z^iVV¸6cZmdYZhiVAZ^¹!Xdc[dgbZXdch" Art. 29-B. Os salários de contribuição considerados
iVcVejWa^XVdd[^X^Va!YZkZhZgZciZcY^YVXdbdhZc"
Yd¸6cZmdYVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"&...¹#
no cálculo do valor do benefício serão corrigidos mês
a mês de acordo com a variação integral do Índice
§ 8O Para efeito do disposto no § 7O, a expectativa de Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado
sobrevida do segurado na idade da aposentadoria será pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
obtida a partir da tábua completa de mortalidade cons- tatística – IBGE.
truída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística – IBGE, considerando-se a média nacional C 6gi#'."7VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#--,!YZ&-"+"'%%)#
única para ambos os sexos. Art. 30. Revogado. Lei n 9.032, de 28-4-1995.
O
Lei nO 8.213/1991 193

Art. 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o I – para o segurado empregado e trabalhador avulso,
salário de contribuição, para fins de cálculo do salário os salários de contribuição referentes aos meses de
de benefício de qualquer aposentadoria, observado, no contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela
que couber, o disposto no artigo 29 e no artigo 86, empresa, sem prejuízo da respectiva cobrança e da
§ 5O. aplicação das penalidades cabíveis;
C 6gi^\dgZhiVWZaZX^YdZXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§ C >cX^hd>VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"&..*#
.#*'-!YZ&%"&'"&..,# II – para o segurado empregado, o trabalhador avulso e
Art. 32. O salário de benefício do segurado que con- o segurado especial, o valor mensal do auxílio-aciden-
tribuir em razão de atividades concomitantes será cal- te, considerado como salário de contribuição para fins
culado com base na soma dos salários de contribuição de concessão de qualquer aposentadoria, nos termos
das atividades exercidas na data do requerimento ou do artigo 31;
do óbito, ou no período básico de cálculo, observado o C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"
disposto no artigo 29 e as normas seguintes: &'"&..,#
I – quando o segurado satisfizer, em relação a cada III – para os demais segurados, os salários de contri-
atividade, as condições do benefício requerido, o salá- buição referentes aos meses de contribuições efetiva-
rio de benefício será calculado com base na soma dos mente recolhidas.
respectivos salários de contribuição; C >cX^hd>>>VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"&..,#
II – quando não se verificar a hipótese do inciso an- C 6gi#(+YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
terior, o salário de benefício corresponde à soma das

Legislação Previdenciária
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
seguintes parcelas: Art. 35. Ao segurado empregado e ao trabalhador
a) o salário de benefício calculado com base nos sa- avulso que tenham cumprido todas as condições para
lários de contribuição das atividades em relação a concessão do benefício pleiteado mas não possam
às quais são atendidas as condições do benefício comprovar o valor dos seus salários de contribuição no
requerido; período básico de cálculo, será concedido o benefício
b) um percentual da média do salário de contribuição de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada,
de cada uma das demais atividades, equivalente à quando da apresentação de prova dos salários de
relação entre o número de meses completo de con- contribuição.
tribuição e os do período de carência do benefício C 6gi#(+!˜'§!YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
requerido; VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#

III – quando se tratar de benefício por tempo de servi- Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que,
ço, o percentual da alínea b do inciso II será o resultan- tendo satisfeito as condições exigidas para a conces-
te da relação entre os anos completos de atividade e são do benefício requerido, não comprovar o efetivo
o número de anos de serviço considerado para a con- recolhimento das contribuições devidas, será concedi-
cessão do benefício. do o benefício de valor mínimo, devendo sua renda
ser recalculada quando da apresentação da prova do
§ 1O O disposto neste artigo não se aplica ao segura- re-colhimento das contribuições.
do que, em obediência ao limite máximo do salário de
contribuição, contribuiu apenas por uma das ativida- C 6gi#(+!˜(§!YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
des concomitantes.
§ 2O Não se aplica o disposto neste artigo ao segurado
Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo
com o disposto nos artigos 35 e 36, deve ser reajustada
que tenha sofrido redução do salário de contribuição
como a dos benefícios correspondentes com igual data
das atividades concomitantes em respeito ao limite
de início e substituirá, a partir da data do requerimento
máximo desse salário.
de revisão do valor do benefício, a renda mensal que
C 6gi#()YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" prevalecia até então.
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
C 6gi#(,YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
SUBSEÇÃO II YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO Art. 38. Sem prejuízo do disposto nos artigos 35 e 36,
Art. 33. A renda mensal do benefício de prestação cabe à Previdência Social manter cadastro dos segura-
continuada que substituir o salário de contribuição ou dos com todos os informes necessários para o cálculo
o rendimento do trabalho do segurado não terá valor da renda mensal dos benefícios.
inferior ao do salário-mínimo, nem superior ao do li- Art. 38-A. O Ministério da Previdência Social desen-
mite máximo do salário de contribuição, ressalvado o volverá programa de cadastramento dos segurados es-
disposto no artigo 45 desta Lei. peciais, observado o disposto nos §§ 4O e 5O do art. 17
C 6gi#(*YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" desta Lei, podendo para tanto firmar convênio com
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# órgãos federais, estaduais ou do Distrito Federal e dos
Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do bene- Municípios, bem como com entidades de classe, em
fício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, especial as respectivas confederações ou federações.
serão computados: § 1O O programa de que trata o caput deste artigo de-
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")" verá prever a manutenção e a atualização anual do ca-
&..*# dastro, e as informações nele contidas não dispensam
194 Lei nO 8.213/1991

a apresentação dos documentos previstos no art. 106 § 3O Os benefícios com renda mensal no valor de até um
desta Lei. salário-mínimo serão pagos no período compreendido
§ 2O Da aplicação do disposto neste artigo não poderá entre o quinto dia útil que anteceder o final do mês
resultar nenhum ônus para os segurados, sejam eles de sua competência e o quinto dia útil do mês sub-
filiados ou não às entidades conveniadas. sequente, observada a distribuição proporcional dos
beneficiários por dia de pagamento.
C 6gi#(-"6VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"+"'%%-#
§ 4 O Para os efeitos dos §§ 2 O e 3 O deste artigo, con-
Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso sidera-se dia útil aquele de expediente bancário com
VII do artigo 11 desta Lei, fica garantida a concessão: horário normal de atendimento.
I – de aposentadoria por idade ou por invalidez, de au- § 5O O primeiro pagamento do benefício será efetuado
xílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor até quarenta e cinco dias após a data da apresenta-
de um salário-mínimo, desde que comprove o exercício ção, pelo segurado, da documentação necessária a sua
de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no concessão.
período, imediatamente anterior ao requerimento do
§ 6O Para os benefícios que tenham sido majorados de-
benefício, igual ao número de meses correspondentes
vido à elevação do salário-mínimo, o referido aumento
à carência do benefício requerido; ou
deverá ser compensado no momento da aplicação do
II – dos benefícios especificados nesta Lei, observados
disposto no caput deste artigo, de acordo com nor-
os critérios e a forma de cálculo estabelecidos, desde
mas a serem baixadas pelo Ministério da Previdência
que contribuam facultativamente para a Previdência
Social.
Social, na forma estipulada no Plano de Custeio da
Seguridade Social. C ˜˜'§V+§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#++*!YZ
'.")"'%%-#
Parágrafo único. Para a segurada especial fica garan-
tida a concessão do salário-maternidade no valor de SEÇÃO V
um salário-mínimo, desde que comprove o exercício DOS BENEFÍCIOS
de atividade rural, ainda que de forma descontínua, SUBSEÇÃO I
nos doze meses imediatamente anteriores ao do início
do benefício. DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§-#-+&!YZ'*"(" Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cum-
&..)# prida, quando for o caso, a carência exigida, será
C 6gi#(.YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptí-
vel de reabilitação para o exercício de atividade que
Art. 40. É devido abono anual ao segurado e ao de-
lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
pendente da Previdência Social que, durante o ano,
permanecer nesta condição.
recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposenta-
doria, pensão por morte ou auxílio-reclusão. § 1O A concessão de aposentadoria por invalidez depen-
derá da verificação da condição de incapacidade me-
Parágrafo único. O abono anual será calculado, no que
diante exame médico-pericial a cargo da Previdência
couber, da mesma forma que a Gratificação de Natal
Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se
dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda
acompanhar de médico de sua confiança.
mensal do benefício do mês de dezembro de cada
ano. C 6gih#&#,+,V&#,-(Yd88#

SEÇÃO IV § 2O A doença ou lesão de que o segurado já era porta-


dor ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social
DO REAJUSTAMENTO DO não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez,
VALOR DOS BENEFÍCIOS salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
Art. 41. Revogado. Lei n 11.430, de 26-12-2006.
O
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
Art. 41-A. O valor dos benefícios em manutenção será C 6gi#)(YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas res- Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida
pectivas datas de início ou do último reajustamento, a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio-
com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor doença, ressalvado o disposto nos §§ 1 O, 2O e 3O deste
– INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de artigo.
Geografia e Estatística – IBGE.
§ 1O Concluindo a perícia médica inicial pela existência
C 8VejiVXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#)(%YZ'+"&'"'%%+# de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a
§ 1 O Nenhum benefício reajustado poderá exceder o aposentadoria por invalidez será devida:
limite máximo do salário de benefício na data do rea- C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
justamento, respeitados os direitos adquiridos. &..*#
§ 2 O Os benefícios com renda mensal superior a um a) ao segurado empregado, a contar do 16O (décimo
salário-mínimo serão pagos do primeiro ao quinto sexto) dia do afastamento da atividade ou a partir
dia útil do mês subsequente ao de sua competência, da entrada do requerimento, se entre o afastamen-
observada a distribuição proporcional do número de to e a entrada do requerimento decorrerem mais de
beneficiários por dia de pagamento. trinta dias;
Lei nO 8.213/1991 195

b) ao segurado empregado doméstico, trabalhador b) após tantos meses quantos forem os anos de du-
avulso, contribuinte individual, especial e faculta- ração do auxílio-doença ou da aposentadoria por
tivo, a contar da data do início da incapacidade ou invalidez, para os demais segurados;
da data da entrada do requerimento, se entre essas II – quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após
datas decorrerem mais de trinta dias. o período do inciso I, ou ainda quando o segurado for
C 6a†cZVhVZWXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ declarado apto para o exercício de trabalho diverso
'+"&&"&...# do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será
§ 2O Durante os primeiros quinze dias de afastamento mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
da atividade por motivo de invalidez, caberá à empresa a) no seu valor integral, durante seis meses contados
pagar ao segurado empregado o salário. da data em que for verificada a recuperação da
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&" capacidade;
&...# b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no pe-
ríodo seguinte de (seis) meses;
§ 3O Revogado. Lei nO 9.032, de 28-4-1995.
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento),
C 6gi#))YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" também por igual período de seis meses, ao térmi-
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# no do qual cessará definitivamente.
Art. 44. A aposentadoria por invalidez, inclusive a C 6gi#).YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
renda mensal correspondente a 100% (cem por cento)
SUBSEÇÃO II

Legislação Previdenciária
do salário de benefício, observado o disposto na Seção
III, especialmente no artigo 33 desta Lei. DA APOSENTADORIA POR IDADE
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")" Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao
&..*# segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei,
§ 1O Revogado. Lei nO 9.528, de 10-12-1997. completar sessenta e cinco anos de idade, se homem,
e sessenta, se mulher.
§ 2O Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
de auxílio-doença, o valor da aposentadoria por in- &..*#
validez será igual ao do auxílio-doença se este, por C 6gi#'%&!>Z˜,§!>>!YV8;#
força de reajustamento, for superior ao previsto neste
artigo. § 1 O Os limites fixados no caput são reduzidos para
sessenta e cinquenta e cinco anos no caso de traba-
Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do se- lhadores rurais, respectivamente homens e mulheres,
gurado que necessitar da assistência permanente de referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do inciso V
outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por e nos incisos VI e VII do artigo 11.
cento).
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: &...#
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria § 2O Para os efeitos do disposto no § 1O deste artigo, o
atinja o limite máximo legal; trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu de atividade rural, ainda que de forma descontínua,
origem for reajustado; no período imediatamente anterior ao requerimento
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo do benefício, por tempo igual ao número de meses de
incorporável ao valor da pensão. contribuição correspondente à carência do benefício
C 6gi#)*Z6cZmd>YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHd" pretendido, computado o período a que se referem os
X^Va!VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# incisos III a VIII do § 9O do art. 11 desta Lei.
Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar vo- C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"+"
'%%-#
luntariamente à atividade terá sua aposentadoria au-
tomaticamente cancelada, a partir da data do retorno. § 3 O Os trabalhadores rurais de que trata o § 1O des-
C 6gi#)-YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" te artigo que não atendam ao disposto no § 2O deste
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# artigo, mas que satisfaçam essa condição, se forem
considerados períodos de contribuição sob outras ca-
Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de tegorias do segurado, farão jus ao benefício ao comple-
trabalho do aposentado por invalidez, será observado tarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e
o seguinte procedimento: 60 (sessenta) anos, se mulher.
I – quando a recuperação ocorrer dentro de cinco § 4O Para efeito do § 3O deste artigo, o cálculo da ren-
anos, contados da data do início da aposentadoria por da mensal do benefício será apurado de acordo com
invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem o disposto no inciso II do caput do art. 29 desta Lei,
interrupção, o benefício cessará: considerando-se como salário de contribuição mensal
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver do período como segurado especial o limite mínimo de
direito a retornar à função que desempenhava na salário de contribuição da Previdência Social.
empresa quando se aposentou, na forma da legis- C ˜˜ (§ Z )§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ &&#,&-! YZ '%"+"
lação trabalhista, valendo como documento, para '%%-#
tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela C 6gi#*&YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
Previdência Social; ou YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
196 Lei nO 8.213/1991

Art. 49. A aposentadoria por idade será devida: desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade
de segurado:
I – ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a
partir: I – o tempo de serviço militar, inclusive o voluntário, e
o previsto no § 1O do artigo 143 da Constituição Fede-
a) da data do desligamento do emprego, quando re-
ral, ainda que anterior à filiação ao Regime Geral de
querida até essa data ou até noventa dias depois
Previdência Social, desde que não tenha sido contado
dela; ou
para inatividade remunerada nas Forças Armadas ou
b) da data do requerimento, quando não houver desli- aposentadoria no serviço público;
gamento do emprego ou quando for requerida após II – o tempo intercalado em que esteve em gozo de
o prazo previsto na alínea a; auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez;
II – para os demais segurados, da data da entrada do III – o tempo de contribuição efetuada como segurado
requerimento. facultativo;
C 6gi#*'YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-"
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# )"&..*#
Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o dis- IV – o tempo de serviço referente ao exercício de man-
posto na Seção III deste Capítulo, especialmente no dato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que
artigo 33, consistirá numa renda mensal de 70% (se- não tenha sido contado para efeito de aposentadoria
tenta por cento) do salário de benefício, mais 1% (um por outro regime de previdência social;
por cento) deste, por grupo de doze contribuições, não C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*%+!YZ(%"
podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário &%"&..,#
de benefício. V – o tempo de contribuição efetuado por segurado
Art. 51. A aposentadoria por idade pode ser requerida depois de ter deixado de exercer atividade remunerada
pela empresa, desde que o segurado empregado tenha que o enquadrava no artigo 11 desta Lei;
cumprido o período de carência e completado setenta VI – o tempo de contribuição efetuado com base nos
anos de idade, se do sexo masculino, ou sessenta e cin- artigos 8O e 9O da Lei nO 8.162, de 8 de janeiro de 1991,
co anos, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso pelo segurado definido no artigo 11, inciso I, alínea g,
em que será garantida ao empregado a indenização desta Lei, sendo tais contribuições computadas para
prevista na legislação trabalhista, considerada como efeito de carência.
data da rescisão do contrato de trabalho a imediata- C >cX^hdK>VXgZhX^YdeZaVAZ^c§-#+),!YZ&(")"&..(#
mente anterior à do início da aposentadoria. § 1O A averbação de tempo de serviço durante o qual
SUBSEÇÃO III o exercício da atividade não determinava filiação
DA APOSENTADORIA obrigatória ao anterior Regime de Previdência Social
POR TEMPO DE SERVIÇO Urbana só será admitida mediante o recolhimento das
contribuições correspondentes, conforme dispuser o
Art. 52. A aposentadoria por tempo de serviço será Regulamento, observado o disposto no § 2O.
devida, cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segu-
rado que completar vinte e cinco anos de serviço, se do § 2O O tempo de serviço do segurado trabalhador rural,
anterior à data de início de vigência desta Lei, será
sexo feminino, ou trinta anos, se do sexo masculino.
computado independentemente do recolhimento das
C 6gi#'%&!˜,§!>!YV8;# contribuições a ele correspondentes, exceto para efeito
Art. 53. A aposentadoria por tempo de serviço, obser- de carência, conforme dispuser o Regulamento.
vado o disposto na Seção III deste Capítulo, especial- § 3O A comprovação do tempo de serviço para os efei-
mente no artigo 33, consistirá numa renda mensal de: tos desta Lei, inclusive mediante justificação admi-
I – para a mulher: 70% (setenta por cento) do salário nistrativa ou judicial, conforme o disposto no artigo
de benefício aos vinte e cinco anos de serviço, mais 6% 108, só produzirá efeito quando baseada em início de
(seis por cento) deste, para cada novo ano completo de prova material, não sendo admitida prova exclusiva-
atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do mente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de
salário de benefício aos trinta anos de serviço; força maior ou caso fortuito, conforme disposto no
II – para o homem: 70% (setenta por cento) do salá- Regulamento.
rio de benefício aos trinta anos de serviço, mais 6% C HbjaVhcdh&).Z')'YdHI?#
(seis por cento) deste, para cada novo ano completo § 4O Não será computado como tempo de contribuição,
de atividade, até o máximo de 100% (cem por cen- para efeito de concessão do benefício de que trata esta
to) do salário de benefício aos trinta e cinco anos subseção, o período em que o segurado contribuinte
de serviço. individual ou facultativo tiver contribuído na forma do
Art. 54. A data do início da aposentadoria por tem- § 2O do art. 21 da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991,
po de serviço será fixada da mesma forma que a da salvo se tiver complementado as contribuições na for-
aposentadoria por idade, conforme o disposto no ma do § 3O do mesmo artigo.
artigo 49. C ˜)§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+#
Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na for- Art. 56. O professor, após trinta anos, e a professora,
ma estabelecida no Regulamento, compreendendo, após vinte e cinco anos de efetivo exercício em fun-
além do correspondente às atividades de qualquer ções de magistério poderão aposentar-se por tempo
das categorias de segurados de que trata o artigo 11 de serviço, com renda mensal correspondente a 100%
Lei nO 8.213/1991 197

(cem por cento) do salário de benefício, observado o § 8 O Aplica-se o disposto no artigo 46 ao segurado
disposto na Seção III deste Capítulo. aposentado nos termos deste artigo que continuar
C Hb#c§,'+YdHI;# no exercício de atividade ou operação que o sujeite
aos agentes nocivos constantes da relação referida no
SUBSEÇÃO IV artigo 58 desta Lei.
DA APOSENTADORIA ESPECIAL C ˜˜ ,§ Z -§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ .#,('! YZ &&"&'"
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma &..-#
vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado C 6gi#+)YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos
quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme dispuser e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à
a lei. saúde ou à integridade física considerados para fins
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")" de concessão da aposentadoria especial de que trata o
&..*# artigo anterior será definida pelo Poder Executivo.
§ 1 O A aposentadoria especial, observado o disposto C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
&..,#
no artigo 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal
C 6gi#&-.YV8AI#
equivalente a 100% (cem por cento) do salário de
C 6cZmd>KYdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
benefício.
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#

Legislação Previdenciária
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
&..*# § 1O A comprovação da efetiva exposição do segurado
aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na
§ 2 A data de início do benefício será fixada da mesma
O
forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro
forma que a da aposentadoria por idade, conforme o Social – INSS, emitido pela empresa ou seu preposto,
disposto no artigo 49. com base em laudo técnico de condições ambientais
§ 3O A concessão da aposentadoria especial dependerá do trabalho expedido por médico do trabalho ou enge-
de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Na- nheiro de segurança do trabalho nos termos da legis-
cional do Seguro Social – INSS, do tempo de trabalho lação trabalhista.
permanente, não ocasional nem intermitente, em con- § 2 O Do laudo técnico referido no parágrafo anterior
dições especiais que prejudiquem a saúde ou a integri- deverão constar informação sobre a existência de
dade física, durante o período mínimo fixado. tecnologia de proteção coletiva ou individual que di-
§ 4O O segurado deverá comprovar, além do tempo de minua a intensidade do agente agressivo a limites de
trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físi- tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo
cos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à estabelecimento respectivo.
saúde ou à integridade física, pelo período equivalente C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,('!YZ
ao exigido para a concessão do benefício. &&"&'"&..-#
C ˜˜(§Z)§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ § 3O A empresa que não mantiver laudo técnico atua-
'-")"&..*# lizado com referência aos agentes nocivos existentes
§ 5O O tempo de trabalho exercido sob condições espe- no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que
ciais que sejam ou venham a ser consideradas prejudi- emitir documento de comprovação de efetiva exposi-
ciais à saúde ou à integridade física será somado, após ção em desacordo com o respectivo laudo estará sujei-
a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido ta à penalidade prevista no artigo 133 desta Lei.
em atividade comum, segundo critérios estabelecidos § 4 O A empresa deverá elaborar e manter atualizado
pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, perfil profissiográfico abrangendo as atividades desen-
para efeito de concessão de qualquer benefício. volvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando
C ˜*§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"&..*#
da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica
desse documento.
C 6gi#,%YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# C ˜˜ (§ Z )§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ .#*'-! YZ &%"&'"
&..,#
§ 6 O O benefício previsto neste artigo será financia- C 6gi#+-YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
do com os recursos provenientes da contribuição de YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
que trata o inciso II do artigo 22 da Lei n O 8.212, de
24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas SUBSEÇÃO V
de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a DO AUXÍLIO-DOENÇA
atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que,
permita a concessão de aposentadoria especial após havendo cumprido, quando for o caso, o período de
quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
respectivamente. seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais
C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,('!YZ&&"&'" de quinze dias consecutivos.
&..-#
Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao se-
§ 7O O acréscimo de que trata o parágrafo anterior in- gurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência So-
cide exclusivamente sobre a remuneração do segurado cial já portador da doença ou da lesão invocada como
sujeito às condições especiais referidas no caput. causa para o benefício, salvo quando a incapacidade
198 Lei nO 8.213/1991

sobrevier por motivo de progressão ou agravamento Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por ida-
dessa doença ou lesão. de e os demais aposentados com sessenta e cinco anos
C 6gi#,&YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" ou mais de idade, se do sexo masculino, ou sessenta
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-
família, pago juntamente com a aposentadoria.
Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado em-
pregado a contar do 16O (décimo sexto) dia do afasta- C 6gi#+*YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
mento da atividade, e, no caso dos demais segurados,
a contar da data do início da incapacidade e enquanto Art. 66. O valor da cota do salário-família por filho ou
ele permanecer incapaz. equiparado de qualquer condição, até quatorze anos
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&" de idade ou inválido de qualquer idade é de:
&...# I – Cr$ 1.360,00 (um mil trezentos e sessenta cruzei-
§ 1O Quando requerido por segurado afastado da ati- ros), para o segurado com remuneração mensal não su-
vidade por mais de trinta dias, o auxílio-doença será perior a Cr$ 51.000,00 (cinquenta e um mil cruzeiros);
devido a contar da data da entrada do requerimento. C 6gi#)§!>!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%"
&'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgYVXdiVYdhVa{g^d"[Vb†a^V
§ 2O Revogado. Lei nO 9.032, de 28-4-1995. eVgV G ',!')! eVgV d hZ\jgVYd Xdb gZbjcZgVd
§ 3O Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao bZchVacdhjeZg^dgVG*(&!&'#
do afastamento da atividade por motivo de doença, II – Cr$ 170,00 (cento e setenta cruzeiros), para o
incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o segurado com remuneração mensal superior a Cr$
seu salário integral. 51.000,00 (cinquenta e um mil cruzeiros).
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&" C 6gi#-(YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
&...# YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
§ 4O A empresa que dispuser de serviço médico, próprio C 6gi#)§!>>!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%"
ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o &'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgYVXdiVYdhVa{g^d"[Vb†a^V
abono das faltas correspondentes ao período referido eVgV G &.!&.! eVgV d hZ\jgVYd Xdb gZbjcZgVd
no § 3 O, somente devendo encaminhar o segurado à bZchVahjeZg^dgVG*(&!&'Z^\jVadj^c[Zg^dgVG
perícia médica da Previdência Social quando a incapa- ,.-!(%#
cidade ultrapassar quinze dias. Art. 67. O pagamento do salário-família é condicionado
C 6gi#,'YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" à apresentação da certidão de nascimento do filho ou
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# da documentação relativa ao equiparado ou ao inváli-
Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de do, e à apresentação anual de atestado de vacinação
acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal obrigatória e de comprovação de frequência à escola do
correspondente a 91% (noventa e um por cento) do filho ou equiparado, nos termos do regulamento.
salário de benefício, observado o disposto na Seção III, C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"
especialmente no artigo 33 desta Lei. &...#
C 6gi#-)YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
&..*# YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#

Art. 62. O segurado em gozo de auxílio-doença, insus- Art. 68. As cotas do salário-família serão pagas pela
ceptível de recuperação para sua atividade habitual, empresa, mensalmente, junto com o salário, efetivan-
deverá submeter-se a processo de reabilitação profis- do-se a compensação quando do recolhimento das
sional para o exercício de outra atividade. Não cessará contribuições, conforme dispuser o Regulamento.
o benefício até que seja dado como habilitado para § 1O A empresa conservará durante dez anos os com-
o desempenho de nova atividade que lhe garanta a provantes dos pagamentos e as cópias das certidões
subsistência ou, quando considerado não recuperável, correspondentes, para exame pela fiscalização da Pre-
for aposentado por invalidez. vidência Social.
Art. 63. O segurado empregado em gozo de auxílio-doen- § 2O Quando o pagamento do salário não for mensal,
ça será considerado pela empresa como licenciado. o salário-família será pago juntamente com o último
Parágrafo único. A empresa que garantir ao segurado pagamento relativo ao mês.
licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante Art. 69. O salário-família devido ao trabalhador avulso
o período de auxílio-doença a eventual diferença entre poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo,
o valor deste e a importância garantida pela licença. que se incumbirá de elaborar as folhas corresponden-
Art. 64. Revogado. Lei n 9.032, de 28-4-1995.
O tes e de distribuí-lo.
SUBSEÇÃO VI Art. 70. A cota do salário-família não será incorporada,
para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.
DO SALÁRIO-FAMÍLIA
C 6gi#.'YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
C 6gi#,§!M>>!YV8;# YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, SUBSEÇÃO VII
ao segurado empregado, exceto ao doméstico, e ao
segurado trabalhador avulso, na proporção do respec- DO SALÁRIO-MATERNIDADE
tivo número de filhos ou equiparados nos termos do Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada
§ 2 O do artigo 16 desta Lei, observado o disposto no da Previdência Social, durante cento e vinte dias, com
artigo 66. início no período entre vinte e oito dias antes do parto
Lei nO 8.213/1991 199

e a data de ocorrência deste, observadas as situações I – em um valor correspondente ao do seu último


e condições previstas na legislação no que concerne à salário de contribuição, para a segurada empregada
proteção à maternidade. doméstica;
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#,&%!YZ*"-" II – em 1/12 (um doze avos) do valor sobre o qual in-
'%%(# cidiu sua última contribuição anual, para a segurada
C AZ^c§&&#,,%!YZ."."'%%-AZ^YdEgd\gVbV:begZhV especial;
8^YVY!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§,#%*'!YZ'("&'" III – em 1/12 (um doze avos) da soma dos doze últimos
'%%.# salários de contribuição, apurados em um período não
C 6gi#.(YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV" superior a quinze meses, para as demais seguradas.
YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# C >cX^hdh>V>>>VXgZhX^YdheZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"
C 6gi#'§!˜'§!Yd9ZX#c§+#+.%!YZ&&"&'"'%%-!fjZ^ch" &...#
i^ij^dEgd\gVbVYZEgdggd\VdYVA^XZcV|<ZhiVciZ
SUBSEÇÃO VIII
Z|6YdiVciZZZhiVWZaZXZdhXg^i‚g^dhYZVYZhdVd
Egd\gVbV# DA PENSÃO POR MORTE
Parágrafo único. Revogado. Lei n O 9.528, de 10-12- Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto
1997. dos dependentes do segurado que falecer, aposentado
Art. 71-A. À segurada da Previdência Social que ado- ou não, a contar da data:
tar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
criança é devido salário-maternidade pelo período de &..,#
cento e vinte dias, se a criança tiver até um ano de C HbjaVhc dh()%Z)&+YdHI?#

Legislação Previdenciária
idade, de sessenta dias, se a criança tiver entre um e I – do óbito, quando requerida até trinta dias depois
quatro anos de idade, e de trinta dias, se a criança tiver deste;
de quatro a oito anos de idade. II – do requerimento, quando requerida após o prazo
C 8VejiVXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#)'&!YZ&*")"'%%'# previsto no inciso anterior;
C AZ^c§&&#,,%!YZ."."'%%-AZ^YdEgd\gVbV:begZhV III – da decisão judicial, no caso de morte presumida.
8^YVY!gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§,#%*'!YZ'("&'"
C >cX^hdh>V>>>VXgZhX^YdheZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
'%%.#
&..,#
C 6gi#'§!˜(§!>!Yd9ZX#c§+#+.%!YZ&&"&'"'%%-!fjZ
C 6gi#&%*YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
^chi^ij^dEgd\gVbVYZEgdggd\VdYVA^XZcV|<Zh"
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
iVciZZ|6YdiVciZZZhiVWZaZXZdhXg^i‚g^dhYZVYZhd
VdEgd\gVbV# Art. 75. O valor mensal da pensão por morte será de
Parágrafo único. O salário-maternidade de que trata este 100% (cem por cento) do valor da aposentadoria que
artigo será pago diretamente pela Previdência Social. o segurado recebia ou daquela a que teria direito se
estivesse aposentado por invalidez na data de seu fale-
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#,&%!YZ*"-"
cimento, observado o disposto no artigo 33 desta lei.
'%%(#
C 6gi#.("6YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# &..,#

Art. 72. O salário-maternidade para a segurada em- Art. 76. A concessão da pensão por morte não será
pregada ou trabalhadora avulsa consistirá numa renda protelada pela falta de habilitação de outro possível
mensal igual a sua remuneração integral. dependente, e qualquer inscrição ou habilitação pos-
terior que importe em exclusão ou inclusão de depen-
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#-,+!YZ'+"&&"
&...#
dente só produzirá efeito a contar da data da inscrição
ou habilitação.
§ 1O Cabe à empresa pagar o salário-maternidade de-
vido à respectiva empregada gestante, efetivando-se § 1 O O cônjuge ausente não exclui do direito à pen-
a compensação, observado o disposto no art. 248 da são por morte o companheiro ou a companheira,
Constituição Federal, quando do recolhimento das con- que somente fará jus ao benefício a partir da data
tribuições incidentes sobre a folha de salários e demais de sua habilitação e mediante prova de dependência
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à econômica.
pessoa física que lhe preste serviço. § 2O O cônjuge divorciado ou separado judicialmente
C GZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#,&%!YZ*"-"'%%(# ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá
em igualdade de condições com os dependentes referi-
§ 2O A empresa deverá conservar durante dez anos os dos no inciso I do artigo 16 desta Lei.
comprovantes dos pagamentos e os atestados corres-
pondentes para exame pela fiscalização da Previdência C Hb#c§((+YdHI?#
Social. Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pen-
§ 3O O salário-maternidade devido à trabalhadora avul- sionista, será rateada entre todos em parte iguais.
sa será pago diretamente pela Previdência Social. § 1 O Reverterá em favor dos demais a parte daquele
C ˜˜'§Z(§VXgZhX^YdheZaVAZ^c§&%#,&%!YZ*"-"'%%(# cujo direito à pensão cessar.
Art. 73. Assegurado o valor de um salário-mínimo, o § 2O A parte individual da pensão extingue-se:
salário-maternidade para as demais seguradas, pago I – pela morte do pensionista;
diretamente pela Previdência Social, consistirá: II – para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão,
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#,&%!YZ*"-" de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar
'%%(# vinte e um anos de idade, salvo se for inválido;
200 Lei nO 8.213/1991

III – para o pensionista inválido, pela cessação da § 2 O O auxílio-acidente será devido a partir do dia
invalidez. seguinte ao da cessação do auxílio-doença, indepen-
§ 3O Com a extinção da parte do último pensionista a dentemente de qualquer remuneração ou rendimento
pensão extinguir-se-á. auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com
qualquer aposentadoria.
C 6gi#,,XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")"
&..*# § 3O O recebimento de salário ou concessão de outro
C 6gi#&&)YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" benefício, exceto de aposentadoria, observado o dis-
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...# posto no § 5O, não prejudicará a continuidade do rece-
bimento do auxílio-acidente.
Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada
pela autoridade judicial competente, depois de seis § 4 O A perda da audição, em qualquer grau, somente
meses de ausência, será concedida pensão provisória, proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quan-
na forma desta Subseção. do, além do reconhecimento de causalidade entre o
trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na
§ 1O Mediante prova do desaparecimento do segurado redução ou perda da capacidade para o trabalho que
em consequência de acidente, desastre ou catástrofe, habitualmente exercia.
seus dependentes farão jus à pensão provisória inde-
C 6gi#-+XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"
pendentemente da declaração e do prazo deste artigo.
&'"&..,#
§ 2 Verificado o reaparecimento do segurado, o paga-
O
C 6gi#&%)YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!VegdkV"
mento da pensão cessará imediatamente, desobriga- YdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
dos os dependentes da reposição dos valores recebi- § 5O Revogado. Lei nO 9.032, de 28-4-1995.
dos, salvo má-fé.
SUBSEÇÃO XII
Art. 79. Não se aplica o disposto no artigo 103 des-
ta Lei ao pensionista menor, incapaz ou ausente, na DO ABONO DE PERMANÊNCIA
forma da lei. EM SERVIÇO
SUBSEÇÃO IX Art. 87. Revogado. Lei n 8.870, de 15-4-1994.
O

DO AUXÍLIO-RECLUSÃO SEÇÃO VI
Art. 80. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas DOS SERVIÇOS
condições da pensão por morte, aos dependentes do SUBSEÇÃO I
segurado recolhido à prisão, que não receber remu- DO SERVIÇO SOCIAL
neração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-
doença, de aposentadoria ou de abono de permanên- Art. 88. Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos
cia em serviço. beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-
los e estabelecer conjuntamente com eles o processo
Parágrafo único. O requerimento do auxílio-reclusão de solução dos problemas que emergirem da sua rela-
deverá ser instruído com certidão do efetivo recolhi- ção com a Previdência Social, tanto no âmbito interno
mento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção da instituição como na dinâmica da sociedade.
do benefício, a apresentação de declaração de perma-
nência na condição de presidiário. § 1O Será dada prioridade aos segurados em benefício
por incapacidade temporária e atenção especial aos
C 6gih#&&+V&&.YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
aposentados e pensionistas.
VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
§ 2 O Para assegurar o efetivo atendimento dos usuá-
SUBSEÇÃO X
rios serão utilizadas intervenção técnica, assistência
DOS PECÚLIOS de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais,
Art. 81. Revogado. Lei n 9.129, de 20-11-1995.
O intercâmbio com empresas e pesquisa social, inclu-
sive mediante celebração de convênios, acordos ou
Arts. 82 e 83. Revogados. Lei n 9.032, de 28-4-1995.
O
contratos.
Art. 84. Revogado. Lei n 8.870, de 15-4-1994.
O
§ 3O O Serviço Social terá como diretriz a participação
Art. 85. Revogado. Lei n 9.032, de 28-4-1995.
O
do beneficiário na implementação e no fortalecimento
SUBSEÇÃO XI da política previdenciária, em articulação com as asso-
ciações e entidades de classe.
DO AUXÍLIO-ACIDENTE
§ 4O O Serviço Social, considerando a universalização
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como in- da Previdência Social, prestará assessoramento técnico
denização, ao segurado quando, após consolidação aos Estados e Municípios na elaboração e implantação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer na- de suas propostas de trabalho.
tureza, resultarem sequelas que impliquem redução
SUBSEÇÃO II
da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia. DA HABILITAÇÃO E DA
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
§ 1 O O auxílio-acidente mensal corresponderá a 50%
(cinquenta por cento) do salário de benefício e será C 6gih#&(+V&)&YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!
devido, observado o disposto no § 5 O, até a véspera VegdkVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
do início de qualquer aposentadoria ou até a data do Art. 89. A habilitação e a reabilitação profissional e
óbito do segurado. social deverão proporcionar ao beneficiário incapacita-
Lei nO 8.213/1991 201

do parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas hipótese em que os diferentes sistemas de previdência
portadoras de deficiência, os meios para a (re)educa- social se compensarão financeiramente.
ção e de (re)adaptação profissional e social indicados C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,&&!YZ'%"&&"
para participar do mercado de trabalho e do contexto &..-#
em que vive. § 1O A compensação financeira será feita ao sistema a
Parágrafo único. A reabilitação profissional com- que o interessado estiver vinculado ao requerer o be-
preende: nefício pelos demais sistemas, em relação aos respec-
a) o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e tivos tempos de contribuição ou de serviço, conforme
instrumentos de auxílio para locomoção quando dispuser o Regulamento.
a perda ou redução da capacidade funcional pu- C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZaVA8c§&'(!
der ser atenuada por seu uso e dos equipamentos YZ&)"&'"'%%+#
necessários à habilitação e reabilitação social e C AZ^c§.#,.+!YZ*"*"&...!Y^heZhdWgZVXdbeZchVd
profissional; [^cVcXZ^gVZcigZdhY^kZghdhgZ\^bZhegZk^YZcX^{g^dh!
gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§(#&&'!YZ+","&...#
b) a reparação ou a substituição dos aparelhos men-
C 6gi#&'*YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
cionados no inciso anterior, desgastados pelo uso
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
normal ou por ocorrência estranha à vontade do
beneficiário; § 2 O Não será computado como tempo de contribui-
c) o transporte do acidentado do trabalho, quando ção, para efeito dos benefícios previstos em regimes
necessário. próprios de previdência social, o período em que o

Legislação Previdenciária
segurado contribuinte individual ou facultativo tiver
Art. 90. A prestação de que trata o artigo anterior é contribuído na forma do § 2O do art. 21 da Lei nO 8.212,
devida em caráter obrigatório aos segurados, inclusive de 24 de julho de 1991, salvo se complementadas as
aposentados e, na medida das possibilidades do órgão contribuições na forma do § 3O do mesmo artigo.
da Previdência Social, aos seus dependentes.
C ˜'§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+#
Art. 91. Será concedido, no caso de habilitação e reabi-
litação profissional, auxílio para tratamento ou exame
Art. 95. Revogado. MP n 2.187-13, de 24-8-2001, que
O

até o encerramento desta edição não havia sido con-


fora do domicílio do beneficiário, conforme dispuser o
vertida em Lei. Tinha a seguinte redação: “Observada
Regulamento.
a carência de trinta e seis contribuições mensais, o
Art. 92. Concluído o processo de habilitação ou rea- segurado poderá contar, para fins de obtenção dos
bilitação social e profissional, a Previdência Social benefícios do Regime Geral de Previdência Social, o
emitirá certificado individual, indicando as atividades tempo de serviço prestado à administração pública fe-
que poderão ser exercidas pelo beneficiário, nada im- deral direta, autárquica e fundacional. Parágrafo úni-
pedindo que este exerça outra atividade para a qual co. Poderá ser contado o tempo de serviço prestado à
se capacitar. administração pública direta, autárquica e fundacio-
Art. 93. A empresa com cem ou mais empregados está nal dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
obrigada a preencher de dois por cento a cinco por desde que estes assegurem aos seus servidores a con-
cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados tagem de tempo do serviço em atividade vinculada ao
ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na Regime Geral de Previdência Social”.
seguinte proporção: Art. 96. O tempo de contribuição ou de serviço de que
trata esta Seção será contado de acordo com a legisla-
I – até 200 empregados ....................................... 2%;
ção pertinente, observadas as normas seguintes:
II – de 201 a 500 ................................................. 3%;
III – de 501 a 1.000 ............................................. 4%; I – não será admitida a contagem em dobro ou em
IV – de 1.001 em diante....................................... 5%. outras condições especiais;
II – é vedada a contagem de tempo de serviço público
§ 1O A dispensa de trabalhador reabilitado ou de defi- com o de atividade privada, quando concomitantes;
ciente habilitado ao final de contrato por prazo deter- III – não será contado por um sistema o tempo de ser-
minado de mais de noventa dias, e a imotivada, no con- viço utilizado para concessão de aposentadoria pelo
trato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após outro;
a contratação de substituto de condição semelhante. IV – o tempo de serviço anterior ou posterior à obri-
§ 2O O Ministério do Trabalho e da Previdência Social gatoriedade de filiação à Previdência Social só será
deverá gerar estatísticas sobre o total de empregados e contado mediante indenização da contribuição corres-
as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes ha- pondente ao período respectivo, com acréscimo de ju-
bilitados, fornecendo-as, quando solicitadas, aos sindi- ros moratórios de zero vírgula cinco por cento ao mês,
catos ou entidades representativas dos empregados. capitalizados anualmente, e multa de dez por cento;
SEÇÃO VII C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ
')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd
DA CONTAGEM RECÍPROCA ]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
DE TEMPO DE SERVIÇO C 6gi#&',YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd"
Art. 94. Para efeito dos benefícios previstos no Regime kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
Geral de Previdência Social ou no serviço público é as- Art. 97. A aposentadoria por tempo de serviço, com
segurada a contagem recíproca do tempo de contribui- contagem de tempo na forma desta Seção, será conce-
ção na atividade privada, rural e urbana, e do tempo de dida ao segurado do sexo feminino a partir de vinte e
contribuição ou de serviço na administração pública, cinco anos completos de serviço, e, ao segurado do sexo
202 Lei nO 8.213/1991

masculino, a partir de trinta anos completos de serviço, Art. 103-A. O direito da Previdência Social de anular
ressalvadas as hipóteses de redução previstas em lei. os atos administrativos de que decorram efeitos favo-
Art. 98. Quando a soma dos tempos de serviço ultra- ráveis para os seus beneficiários decai em dez anos,
passar trinta anos, se do sexo feminino, e trinta e cinco contados da data em que foram praticados, salvo com-
anos, se do sexo masculino, o excesso não será consi- provada má-fé.
derado para qualquer efeito. C 6gi#+%YVEdgi#YdBEHc§('(!YZ',"-"'%%,!fjZY^h"
eZhdWgZVgZk^hdYZd[†X^deZad8dchZa]dYZGZXjg"
Art. 99. O benefício resultante de contagem de tempo hdhYVEgZk^Y„cX^VHdX^VaYVhhjVheg‹eg^VhYZX^hZh#
de serviço na forma desta Seção será concedido e pago
§ 1O No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o pra-
pelo sistema a que o interessado estiver vinculado ao re-
zo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro
querê-lo, e calculado na forma da respectiva legislação.
pagamento.
SEÇÃO VIII § 2O Considera-se exercício do direito de anular qual-
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS quer medida de autoridade administrativa que importe
RELATIVAS ÀS PRESTAÇÕES impugnação à validade do ato.
Art. 100. VETADO. C 6gi#&%("6VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#-(.!YZ*"'"'%%)#
Art. 101. O segurado em gozo de auxílio-doença, Art. 104. As ações referentes à prestação por acidente
aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido do trabalho prescrevem em cinco anos, observado o
estão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, disposto no artigo 103 desta Lei, contados da data:
a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência I – do acidente, quando dele resultar a morte ou a inca-
Social, processo de reabilitação profissional por ela pacidade temporária, verificada esta em perícia médica
prescrito e custeado, e tratamento dispensado gratui- a cargo da Previdência Social; ou
tamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, II – em que for reconhecida pela Previdência Social, a
que são facultativos. incapacidade permanente ou o agravamento das se-
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")" quelas do acidente.
&..*# Art. 105. A apresentação de documentação incompleta
Art. 102. A perda da qualidade de segurado importa em não constitui motivo para recusa do requerimento de
caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade. benefício.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'" Art. 106. A comprovação do exercício de atividade ru-
&..,# ral será feita, alternativamente, por meio de:
C 6gi#(§YVAZ^c§&%#+++!YZ-"*"'%%(!fjZY^heZhdWgZ
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"
VXdcXZhhdYVVedhZciVYdg^VZheZX^VaVdXddeZgVYd +"'%%-#
YZ8ddeZgVi^kVYZIgVWVa]ddjYZEgdYjd#
I – contrato individual de trabalho ou Carteira de Tra-
§ 1O A perda da qualidade de segurado não prejudica balho e Previdência Social;
o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham II – contrato de arrendamento, parceria ou comodato
sido preenchidos todos os requisitos, segundo a legis- rural;
lação em vigor à época em que estes requisitos foram III – declaração fundamentada de sindicato que repre-
atendidos. sente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de
§ 2O Não será concedida pensão por morte aos depen- sindicato ou colônia de pescadores, desde que homolo-
dentes do segurado que falecer após a perda desta gada pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS;
qualidade, nos termos do artigo 15 desta Lei, salvo se IV – comprovante de cadastro do Instituto Nacional de
preenchidos os requisitos para obtenção da aposenta- Colonização e Reforma Agrária – INCRA, no caso de
doria na forma do parágrafo anterior. produtores em regime de economia familiar;
C ˜˜ &§ Z '§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ .#*'-! YZ &%"&'" V – bloco de notas do produtor rural;
&..,# C >cX^hdh>VKXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,&-!YZ
C Hb#c§)&+YdHI?# '%"+"'%%-#
Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo VI – notas fiscais de entrada de mercadorias, de que
e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário trata o § 7O do art. 30 da Lei nO 8.212, de 24 de julho de
para a revisão do ato de concessão de benefício, a con- 1991, emitidas pela empresa adquirente da produção,
tar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento com indicação do nome do segurado como vendedor;
da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia VII – documentos fiscais relativos a entrega de pro-
em que tomar conhecimento da decisão indeferitória dução rural à cooperativa agrícola, entreposto de
definitiva no âmbito administrativo. pescado ou outros, com indicação do segurado como
C 8VejiXdbgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#-(.!YZ*"'"
vendedor ou consignante;
'%%)# VIII – comprovantes de recolhimento de contribuição
à Previdência Social decorrentes da comercialização
Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da da produção;
data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer IX – cópia da declaração de imposto de renda, com
ação para haver prestações vencidas ou quaisquer res- indicação de renda proveniente da comercialização de
tituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, produção rural; ou
salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na X – licença de ocupação ou permissão outorgada pelo
forma do Código Civil. Incra.
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'" C >cX^hdhK>VMVXgZhX^YdheZaVAZ^c§&&#,&-!YZ'%"+"
&..,# '%%-#
Lei nO 8.213/1991 203

Art. 107. O tempo de serviço de que trata o artigo 55 V – mensalidades de associações e demais entidades
desta Lei será considerado para cálculo do valor da de aposentados legalmente reconhecidas, desde que
renda mensal de qualquer benefício. autorizadas por seus filiados;
VI – pagamento de empréstimos, financiamentos e
Art. 108. Mediante justificação processada perante a
operações de arrendamento mercantil concedidos por
Previdência Social, observado o disposto no § 3 O do
instituições financeiras e sociedades de arrendamento
artigo 55 e na forma estabelecida no Regulamento,
mercantil, públicas e privadas, quando expressamente
poderá ser suprida a falta de documento ou provado
autorizado pelo beneficiário, até o limite de trinta por
ato do interesse de beneficiário ou empresa, salvo no
cento do valor do benefício.
que se refere a registro público.
C >cX^hdK>VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#-'%!YZ&,"&'"'%%(#
Art. 109. O benefício será pago diretamente ao benefi-
ciário, salvo em caso de ausência, moléstia contagiosa § 1 O Na hipótese do inciso II, o desconto será feito
ou impossibilidade de locomoção, quando será pago em parcelas, conforme dispuser o regulamento, salvo
a procurador, cujo mandato não terá prazo superior a má-fé.
doze meses, podendo ser renovado. C EVg{\gV[d c^Xd igVch[dgbVYd Zb ˜ &§ eZaV AZ^ c§
&%#-'%!YZ&,"&'"'%%(#
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#-,%!YZ&*")"
&..)# § 2O Na hipótese dos incisos II e VI, haverá prevalência
Parágrafo único. A impressão digital do beneficiário do desconto do inciso II.
incapaz de assinar, aposta na presença de servidor da C ˜'§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#-'%!YZ&,"&'"'%%(#

Legislação Previdenciária
Previdência Social, vale como assinatura para quitação Art. 116. Será fornecido ao beneficiário demonstrativo
de pagamento de benefício. minucioso das importâncias pagas, discriminando-se
Art. 110. O benefício devido ao segurado ou depen- o valor da mensalidade, as diferenças eventualmente
dente civilmente incapaz será feito ao cônjuge, pai, pagas com o período a que se referem e os descontos
mãe, tutor ou curador, admitindo-se, na sua falta e efetuados.
por período não superior a seis meses, o pagamento a Art. 117. A empresa, o sindicato ou a entidade de apo-
herdeiro necessário, mediante termo de compromisso sentados devidamente legalizada poderá, mediante
firmado no ato do recebimento. convênio com a Previdência Social, encarregar-se, rela-
Parágrafo único. Para efeito de curatela, no caso de tivamente a seu empregado ou associado e respectivos
interdição do beneficiário, a autoridade judiciária dependentes, de:
pode louvar-se no laudo médico-pericial da Previdên- I – processar requerimento de benefício, preparando-o
cia Social. e instruindo-o de maneira a ser despachado pela Pre-
Art. 111. O segurado menor poderá, conforme dispuser vidência Social;
o Regulamento, firmar recibo de benefício, indepen- II – submeter o requerente a exame médico, inclusive
dentemente da presença dos pais ou do tutor. complementar, encaminhando à Previdência Social o
respectivo laudo, para efeito de homologação e poste-
Art. 112. O valor não recebido em vida pelo segurado
rior concessão de benefício que depender de avaliação
só será pago aos seus dependentes habilitados à pen-
de incapacidade;
são por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores
III – pagar benefício.
na forma da lei civil, independentemente de inventário
ou arrolamento. Parágrafo único. O convênio poderá dispor sobre o
reembolso das despesas da empresa, do sindicato ou
Art. 113. O benefício poderá ser pago mediante de-
da entidade de aposentados devidamente legalizada,
pósito em conta corrente ou por autorização de paga-
correspondente aos serviços previstos nos incisos II e
mento, conforme se dispuser em regulamento.
III, ajustado por valor global conforme o número de
Parágrafo único. Revogado. Lei n O 9.876, de 26-11- empregados ou de associados, mediante dedução do
1999. valor das contribuições previdenciárias a serem reco-
Art. 114. Salvo quanto a valor devido à Previdência lhidas pela empresa.
Social e a desconto autorizado por esta Lei, ou deri- Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho
vado da obrigação de prestar alimentos reconhecida tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a
em sentença judicial, o benefício não pode ser objeto manutenção do seu contrato de trabalho na empresa,
de penhora, arresto ou sequestro, sendo nula de ple- após a cessação do auxílio-doença acidentário, inde-
no direito a sua venda ou cessão, ou a constituição pendentemente de percepção de auxílio-acidente.
de qualquer ônus sobre ele, bem como a outorga de Parágrafo único. Revogado. Lei n O 9.032, de 28-4-
poderes irrevogáveis ou em causa própria para o seu 1995.
recebimento.
Art. 119. Por intermédio dos estabelecimentos de en-
Art. 115. Podem ser descontados dos benefícios: sino, sindicatos, associações de classe, Fundação Jorge
I – contribuições devidas pelo segurado à Previdência Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Traba-
Social; lho – FUNDACENTRO, órgãos públicos e outros meios,
II – pagamento de benefício além do devido; serão promovidas regularmente instrução e formação
III – Imposto de Renda retido na fonte; com vistas a incrementar costumes e atitudes preven-
IV – pensão de alimentos decretada em sentença cionistas em matéria de acidente, especialmente do
judicial; trabalho.
204 Lei nO 8.213/1991

Art. 120. Nos casos de negligência quanto às normas prestação de serviços e de remuneração relativos
padrão de segurança e higiene do trabalho indicados a trabalhador previamente identificado.
para a proteção individual e coletiva, a Previdência So- § 2 O Aplica-se ao disposto neste artigo, no que
cial proporá ação regressiva contra os responsáveis. couber, o art. 126 desta Lei.
Art. 121. O pagamento, pela Previdência Social, das § 3O O disposto neste artigo não abrange as com-
prestações por acidente do trabalho não exclui a res- petências atribuídas em caráter privativo aos
ponsabilidade civil da empresa ou de outrem. ocupantes do cargo de Auditor Fiscal da Receita
Art. 122. Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à Federal do Brasil previstas no inciso I do caput
aposentadoria, nas condições legalmente previstas na do art. 6 O da Lei n O 10.593, de 6 de dezembro de
data do cumprimento de todos os requisitos necessá- 2002.
rios à obtenção do benefício, ao segurado que, tendo C 6gi#&'*"6XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ
completado 35 anos de serviço, se homem, ou trinta ',"*"'%%.#
anos, se mulher, optou por permanecer em atividade. Art. 126. Das decisões do Instituto Nacional do Seguro
C 6gi^\dgZhiVWZaZX^YdZXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§ Social – INSS nos processos de interesse dos benefici-
.#*'-!YZ&%"&'"&..,# ários e dos contribuintes da Seguridade Social caberá
Art. 123. Revogado. Lei n 9.032, de 28-4-1995.
O recurso para o Conselho de Recursos da Previdência
Social, conforme dispuser o Regulamento.
Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
permitido o recebimento conjunto dos seguintes be- &..,#
nefícios da Previdência Social: C Hb#c§(,(YdHI?#
I – aposentadoria e auxílio-doença; §§ 1O e 2O Revogados. Lei nO 11.727, de 23-6-2008.
II – mais de uma aposentadoria;
§ 3 O A propositura, pelo beneficiário ou contribuinte,
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-"
de ação que tenha por objeto idêntico pedido sobre o
)"&..*#
qual versa o processo administrativo importa renúncia
III – aposentadoria e abono de permanência em ao direito de recorrer na esfera administrativa e desis-
serviço; tência do recurso interposto.
IV – salário-maternidade e auxílio-doença; C ˜(§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#,&&!YZ'%"&&"&..-#
V – mais de um auxílio-acidente;
VI – mais de uma pensão deixada por cônjuge ou Art. 127. Revogado. Lei n 9.711, de 20-11-1998.
O

companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais Art. 128. As demandas judiciais que tiverem por objeto
vantajosa. o reajuste ou a concessão de benefícios regulados nes-
C >cX^hdh>KVK>VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")" ta Lei cujos valores de execução não forem superiores
&..*# a R$ 5.180,25 (cinco mil, cento e oitenta reais e vinte e
cinco centavos) por autor poderão, por opção de cada
Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do um dos exequentes, ser quitadas no prazo de até ses-
seguro-desemprego com qualquer benefício de presta- senta dias após a intimação do trânsito em julgado da
ção continuada da Previdência Social, exceto pensão decisão, sem necessidade da expedição de precatório.
por morte ou auxílio-acidente.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#%..!YZ&."
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#%('!YZ'-")" &'"'%%%#
&..*#
C 6gi#-§!>>>!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ
(%"&'"'%%.!fjZa^b^iVZbG(%#+%%!%%dkVadgYVh
TÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E YZbVcYVh_jY^X^V^hegZk^hiVhcZhiZVgi^\d#
TRANSITÓRIAS § 1 O É vedado o fracionamento, repartição ou quebra
do valor da execução, de modo que o pagamento se
Art. 125. Nenhum benefício ou serviço da Previdência faça, em parte, na forma estabelecida no caput e, em
Social poderá ser criado, majorado ou estendido, sem parte, mediante expedição do precatório.
a correspondente fonte de custeio total.
§ 2O É vedada a expedição de precatório complementar
C 6gi#&*'YdGZ\jaVbZcidYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!Vegd" ou suplementar do valor pago na forma do caput.
kVYdeZad9ZX#c§(#%)-!YZ+"*"&...#
C AZ^c§.#,.+!YZ*"*"&...!Y^heZhdWgZVXdbeZchVd § 3O Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido
[^cVcXZ^gVZcigZdhY^kZghdhgZ\^bZhegZk^YZcX^{g^dh! no caput, o pagamento far-se-á sempre por meio de
gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§(#&&'!YZ+","&...# precatório.
Art. 125-A. Compete ao Instituto Nacional do Se- § 4O É facultada à parte exequente a renúncia ao cré-
guro Social – INSS realizar, por meio dos seus pró- dito, no que exceder ao valor estabelecido no caput,
prios agentes, quando designados, todos os atos para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o
e procedimentos necessários à verificação do precatório, na forma ali prevista.
atendimento das obrigações não tributárias im- § 5O A opção exercida pela parte para receber os seus
postas pela legislação previdenciária e à imposi- créditos na forma prevista no caput implica a renúncia
ção da multa por seu eventual descumprimento. do restante dos créditos porventura existentes e que
§ 1 O A empresa disponibilizará a servidor desig- sejam oriundos do mesmo processo.
nado por dirigente do INSS os documentos neces- § 6 O O pagamento sem precatório, na forma prevista
sários à comprovação de vínculo empregatício, de neste artigo, implica quitação total do pedido cons-
Lei nO 8.213/1991 205

tante da petição inicial e determina a extinção do os valores em litígio ultrapassarem os limites defi-
processo. nidos pelo Conselho Nacional de Previdência Social
§ 7O O disposto neste artigo não obsta a interposição – CNPS.
de embargos à execução por parte do INSS. § 1O Os valores, a partir dos quais se exigirá a anuência
C ˜&§V,§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#%..!YZ&."&'"'%%%# do Procurador-Geral ou do presidente do INSS, serão
Art. 129. Os litígios e medidas cautelares relativos a definidos periodicamente pelo CNPS, através de reso-
acidentes do trabalho serão apreciados: lução própria.
I – na esfera administrativa, pelos órgãos da Previdên- § 2 O Até que o CNPS defina os valores mencionados
cia Social, segundo as regras e prazos aplicáveis às neste artigo, deverão ser submetidos à anuência pré-
demais prestações, com prioridade para conclusão; e via do Procurador-Geral ou do presidente do INSS a
II – na via judicial, pela Justiça dos Estados e do Dis- formalização de desistência ou transigência judiciais,
trito Federal, segundo o rito sumaríssimo, inclusive quando os valores, referentes a cada segurado conside-
durante as férias forenses, mediante petição instruída rado separadamente, superarem, respectivamente, dez
pela prova de efetiva notificação do evento à Previ- ou trinta vezes o teto do salário de benefício.
dência Social, através de Comunicação de Acidente do
Trabalho – CAT.
Art. 133. A infração a qualquer dispositivo desta Lei,
para a qual não haja penalidade expressamente co-
C 6ZmegZhhd¸egdXZY^bZcidhjbVg†hh^bd¹[d^hjWhi^ij†" minada, sujeita o responsável, conforme a gravidade
YVedg¸egdXZY^bZcidhjb{g^d¹Xdc[dgbZVgi#(§YVAZ^
c§.#')*!YZ'+"&'"&..*# da infração, à multa variável de Cr$ 100.000,00 (cem

Legislação Previdenciária
mil cruzeiros) a Cr$ 10.000.000,00 (dez milhões de
Parágrafo único. O procedimento judicial de que trata o cruzeiros).
inciso II deste artigo é isento do pagamento de quais-
quer custas e de verbas relativas à sucumbência. Parágrafo único. Revogado. Lei nO 11.941, de 27-
5-2009.
Art. 130. Na execução contra o Instituto Nacional do
Seguro Social – INSS, o prazo a que se refere o artigo Art. 134. Os valores expressos em moeda corrente nes-
730 do Código de Processo Civil é de trinta dias. ta Lei serão reajustados nas mesmas épocas e com os
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'" mesmos índices utilizados para o reajustamento dos
&..,# valores dos benefícios.
Parágrafo único. Revogado. Lei n O 9.528, de 10-12- C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ
1997. ')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd
]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
Art. 131. O Ministro da Previdência e Assistência So-
cial poderá autorizar o INSS a formalizar a desistência Art. 135. Os salários de contribuição utilizados no
ou abster-se de propor ações e recursos em processos cálculo do valor de benefício serão considerados res-
judiciais sempre que a ação versar matéria sobre a peitando-se os limites mínimo e máximo vigentes nos
qual haja declaração de inconstitucionalidade profe- meses a que se referirem.
rida pelo Supremo Tribunal Federal – STF, súmula ou Art. 136. Ficam eliminados o menor e o maior valor-
jurisprudência consolidada do STF ou dos tribunais teto para cálculo do salário de benefício.
superiores.
Art. 137. Fica extinto o Programa de Previdência Social
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'" aos Estudantes, instituído pela Lei nO 7.004, de 24 de
&..,#
junho de 1982, mantendo-se o pagamento dos benefí-
Parágrafo único. O Ministro da Previdência e Assistên- cios de prestação continuada com data de início até a
cia Social disciplinará as hipóteses em que a adminis- entrada em vigor desta Lei.
tração previdenciária federal, relativamente aos crédi-
tos previdenciários baseados em dispositivo declarado
Art. 138. Ficam extintos os regimes de Previdência
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Social instituídos pela Lei Complementar nO 11, de 25
Tribunal Federal, possa: de maio de 1971, e pela Lei nO 6.260, de 6 de novem-
bro de 1975, sendo mantidos, com valor não inferior
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%"&'"
ao do salário-mínimo, os benefícios concedidos até a
&..,#
vigência desta Lei.
a) abster-se de constituí-los;
b) retificar o seu valor ou declará-los extintos, de ofí- Parágrafo único. Para os que vinham contribuindo re-
cio, quando houverem sido constituídos anterior- gularmente para os regimes a que se refere este artigo,
mente, ainda que inscritos em dívida ativa; será contado o tempo de contribuição para fins do Re-
c) formular desistência de ações de execução fiscal já gime Geral de Previdência Social, conforme disposto
ajuizadas, bem como deixar de interpor recursos de no Regulamento.
decisões judiciais. Arts. 139 a 141. Revogados. Lei n 9.528, de 10-12-
O

C 6gi#&(&XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#*'-!YZ&%" 1997.
&'"&..,# Art. 142. Para o segurado inscrito na Previdência So-
Art. 132. A formalização de desistência ou transigên- cial Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para
cia judiciais, por parte de procurador da Previdência o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Pre-
Social, será sempre precedida da anuência, por escrito, vidência Social Rural, a carência das aposentadorias
do Procurador-Geral do Instituto Nacional do Seguro por idade, por tempo de serviço e especial obedecerá à
Social – INSS, ou do presidente desse órgão, quando seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o
206 Lei nO 8.213/1991

segurado implementou todas as condições necessárias de prestação continuada concedidos pela Previdência
à obtenção do benefício: Social a partir de então, terem, no prazo máximo de
C 6gi^\dZiVWZaVXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%('! trinta dias, suas rendas mensais iniciais recalculadas
YZ'-")"&..*# e atualizadas de acordo com as regras estabelecidas
nesta Lei. Parágrafo único. As rendas mensais resul-
Ano de Meses de tantes da aplicação do disposto neste artigo substi-
implementação contribuição tuirão, para todos os efeitos as que prevaleciam até
das condições exigidos então, devendo as diferenças de valor apuradas serem
1991 60 meses pagas, a partir do dia seguinte ao término do pra-
1992 60 meses zo estipulado no caput deste artigo, em até vinte e
1993 66 meses quatro parcelas mensais consecutivas reajustadas nas
1994 72 meses mesmas épocas e na mesma proporção em que forem
reajustados os benefícios de prestação continuada da
1995 78 meses
Previdência Social. Art. 146. As rendas mensais de be-
1996 90 meses nefícios pagos pela Previdência Social incorporarão,
1997 96 meses a partir de 1O de setembro de 1991, o abono definido
1998 102 meses na alínea b do § 6O do artigo 9O da Lei nO 8.178, de 1O
1999 108 meses de março de 1991, e terão, a partir dessa data, seus
2000 114 meses valores alterados de acordo com o disposto nesta Lei.
2001 120 meses Art. 147. Serão respeitadas as bases de cálculo para a
fixação dos valores referentes às aposentadorias espe-
2002 126 meses
ciais, deferidas até a data da publicação desta Lei”.
2003 132 meses
2004 138 meses Art. 148. Revogado. Lei n 9.528, de 10-12-1997.
O

2005 144 meses Art. 149. As prestações, e o seu financiamento, referen-


2006 150 meses tes aos benefícios de ex-combatente e de ferroviário
2007 156 meses servidor público ou autárquico federal ou em regime
especial que não optou pelo regime da Consolidação
2008 162 meses
das Leis do Trabalho, na forma da Lei nO 6.184, de 11 de
2009 168 meses dezembro de 1974, bem como seus dependentes, serão
2010 174 meses objeto de legislação específica.
2011 180 meses
Art. 150. Revogado. Lei n 10.559, de 13-11-2002.
O

Art. 143. O trabalhador rural ora enquadrado como Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças
segurado obrigatório no Regime Geral de Previdência mencionadas no inciso II do artigo 26, independe de
Social, na forma da alínea a do inciso I, ou do inciso IV carência a concessão de auxílio-doença e aposenta-
ou VII do artigo 11 desta Lei, pode requerer aposenta- doria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao
doria por idade, no valor de um salário-mínimo, duran- Regime Geral de Previdência Social, for acometido das
te quinze anos, contados a partir da data de vigência seguintes doenças: tuberculose ativa; hanseníase; alie-
desta Lei, desde que comprove o exercício de atividade nação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia
rural, ainda que descontínua, no período imediatamen- irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença
te anterior ao requerimento do benefício, em número de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropa-
de meses idêntico à carência do referido benefício. tia grave; estado avançado da doença de Paget (osteíte
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#%+(!YZ&)"+" deformante); síndrome da deficiência imunológica ad-
&..*# quirida – Aids; e contaminação por radiação, com base
C D Vgi# '§ YV AZ^ c§ &&#,&-! YZ '%"+"'%%-! egdggd\V em conclusão da medicina especializada.
degVodegZk^hidcZhiZVgi^\dVi‚(&"&'"'%&%!eVgVd
igVWVa]VYdgZbegZ\VYdgjgVa# Art. 152. Revogado. Lei n 9.528, de 10-12-1997.
O

Arts. 144 a 147. Revogados. MP nO 2.187-13, de 24-8- Art. 153. O Regime Facultativo Complementar de Pre-
2001, que até o encerramento desta edição não havia vidência Social será objeto de lei especial, a ser sub-
sido convertida em Lei. Tinham a seguinte redação: metida à apreciação do Congresso Nacional dentro do
“Art. 144. Até 1O de junho de 1992, todos os benefícios prazo de cento e oitenta dias.
de prestação continuada concedidos pela Previdência Art. 154. O Poder Executivo regulamentará esta Lei
Social, entre 5 de outubro de 1988 e 5 de abril de no prazo de sessenta dias a partir da data da sua
1991, devem ter sua renda mensal inicial recalculada publicação.
e reajustada, de acordo com as regras estabelecidas
nesta Lei. Parágrafo único. A renda mensal recalcu- Art. 155. Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-
lada de acordo com o disposto no caput deste artigo, blicação.
substituirá para todos os efeitos a que prevalecia até Art. 156. Revogam-se as disposições em contrário.
então, não sendo devido, entretanto, o pagamento
Brasília, em 24 de julho de 1991;
de quaisquer diferenças decorrentes da aplicação des-
te artigo referentes às competências de outubro de 170O da Independência e
1988 a maio de 1992. Art. 145. Os efeitos desta Lei re- 103O da República.
troagirão a 5 de abril de 1991, devendo os benefícios Fernando Collor
Decreto nO 3.048/1999 207

REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

DECRETO NO 3.048,
DE 6 DE MAIO DE 1999 LIVRO I – DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS

Aprova o Regulamento da Previdência


Social e dá outras providências. TÍTULO I – DA SEGURIDADE SOCIAL

C EjWa^XVYdcd9DJYZ,"*"&...!gZejWa^XVYdcd9DJ Art. 1O A seguridade social compreende um conjunto


YZ&'"*"&...ZgZi^[^XVYdcd9DJYZ&-"+"&...ZYZ integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e
'&"+"&...#
da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à
C A8c§&%.!YZ'."*"'%%&AZ^YdGZ\^bZYZEgZk^Y„cX^V saúde, à previdência e à assistência social.
8dbeaZbZciVg#
C AZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYVHZ\jg^YVYZ Parágrafo único. A seguridade social obedecerá aos
HdX^Va# seguintes princípios e diretrizes:
C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh I – universalidade da cobertura e do atendimento;
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# II – uniformidade e equivalência dos benefícios e servi-
C >CYdBEHc§&&!YZ'%"."'%%+!ZhiVWZaZXZXg^i‚g^dhV ços às populações urbanas e rurais;
hZgZbVYdiVYdheZaV{gZVYZWZcZ[†X^dh# III – seletividade e distributividade na prestação dos
Art. 1O O Regulamento da Previdência Social passa a benefícios e serviços;

Legislação Previdenciária
vigorar na forma do texto apenso ao presente Decreto, IV – irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma
com seus anexos. a preservar-lhe o poder aquisitivo;
V – equidade na forma de participação no custeio;
Art. 2 O Este Decreto entra em vigor na data de sua VI – diversidade da base de financiamento; e
publicação. VII – caráter democrático e descentralizado da admi-
Art. 3O Ficam revogados os Decretos nos 33.335, de 20 nistração, mediante gestão quadripartite, com parti-
de julho de 1953, 36.911, de 15 de fevereiro de 1955, cipação dos trabalhadores, dos empregadores, dos
65.106, de 5 de setembro de 1969, 69.382, de 19 de aposentados e do governo nos órgãos colegiados.
outubro de 1971, 72.771, de 6 de setembro de 1973, C 6gi#&§YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
73.617, de 12 de fevereiro de 1974, 73.833, de 13 HZ\jg^YVYZHdX^Va#
de março de 1974, 74.661, de 7 de outubro de 1974,
75.478, de 14 de março de 1975, 75.706, de 8 de maio TÍTULO II – DA SAÚDE
de 1975, 75.884, de 19 de junho de 1975, 76.326, de
23 de setembro de 1975, 77.210, de 20 de fevereiro de Art. 2O A saúde é direito de todos e dever do Estado,
1976, 79.037, de 24 de dezembro de 1976, 79.575, de 26 garantido mediante políticas sociais e econômicas que
de abril de 1977, 79.789, de 7 de junho de 1977, 83.080, visem à redução do risco de doença e de outros agravos
de 24 de janeiro de 1979, 83.081, de 24 de janeiro de e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
1979, 85.745, de 23 de fevereiro de 1981, 85.850, de para sua promoção, proteção e recuperação.
30 de março 1981, 86.512, de 29 de outubro de 1981, Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevân-
87.374, de 8 de julho de 1982, 87.430, de 28 de julho cia pública, e sua organização obedecerá aos seguintes
de 1982, 88.353, de 6 de junho de 1983, 88.367, de 7 de princípios e diretrizes:
junho de 1983, 88.443, de 29 de junho de 1983, 89.167,
de 9 de dezembro de 1983, 89.312, de 23 de janeiro de I – acesso universal e igualitário;
1984, 90.038, de 9 de agosto de 1984, 90.195, de 12 de II – provimento das ações e serviços mediante rede
setembro de 1984, 90.817, de 17 de janeiro de 1985, regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema
91.406, de 5 de julho de 1985, 92.588, de 25 de abril de único;
1986, 92.700, de 21 de maio de 1986, 92.702, de 21 de III – descentralização, com direção única em cada es-
maio de 1986, 92.769, de 10 de junho de 1986, 92.770, fera de governo;
de 10 de junho de 1986, 92.976, de 22 de julho de 1986, IV – atendimento integral, com prioridade para as ati-
94.512, de 24 de junho de 1987, 96.543, de 22 de agosto vidades preventivas;
de 1988, 96.595, de 25 de agosto de 1988, 98.376, de 7 V – participação da comunidade na gestão, fiscalização
de novembro de 1989, 99.301, de 15 de junho de 1990, e acompanhamento das ações e serviços de saúde; e
99.351, de 27 de junho 1990, 1.197, de 14 de julho de VI – participação da iniciativa privada na assistência à
saúde, em obediência aos preceitos constitucionais.
1994, 1.514, de 5 de junho de 1995, 1.826, de 29 de fe-
vereiro de 1996, 1.843, de 25 de março de 1996, 2.172, C 6gi#'§YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
de 5 de março de 1997, 2.173, de 5 de março de 1997, HZ\jg^YVYZHdX^Va#
2.342, de 9 de outubro de 1997, 2.664, de 10 de julho
de 1998, 2.782, de 14 de setembro de 1998, 2.803, de TÍTULO III – DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
20 de outubro de 1998, 2.924, de 5 de janeiro de 1999,
e 3.039, de 28 de abril de 1999. Art. 3O A assistência social é a política social que provê
o atendimento das necessidades básicas, traduzidas
Brasília, 6 de maio de 1999; em proteção à família, à maternidade, à infância, à
178O da Independência e adolescência, à velhice e à pessoa portadora de de-
111O da República. ficiência, independentemente de contribuição à segu-
Fernando Henrique Cardoso ridade social.
208 Decreto nO 3.048/1999

Parágrafo único. A organização da assistência social Art. 7O A administração do Regime Geral de Previdên-
obedecerá às seguintes diretrizes: cia Social é atribuída ao Ministério da Previdência e
I – descentralização político-administrativa; e Assistência Social, sendo exercida pelos órgãos e enti-
II – participação da população na formulação e contro- dades a ele vinculados.
le das ações em todos os níveis.
TÍTULO II – DO REGIME GERAL
C 6gi#)§YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

TÍTULO IV – DA PREVIDÊNCIA SOCIAL CAPÍTULO I


DOS BENEFICIÁRIOS
Art. 4 O A previdência social rege-se pelos seguintes Art. 8 O São beneficiários do Regime Geral de Previ-
princípios e objetivos: dência Social as pessoas físicas classificadas como
I – universalidade de participação nos planos previ- segurados e dependentes, nos termos das Seções I e
denciários; II deste Capítulo.
II – uniformidade e equivalência dos benefícios e servi- C 6gi#&%YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
ços às populações urbanas e rurais; YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
III – seletividade e distributividade na prestação dos
SEÇÃO I
benefícios;
IV – cálculo dos benefícios considerando-se os salários DOS SEGURADOS
de contribuição corrigidos monetariamente; Art. 9O São segurados obrigatórios da previdência so-
V – irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a cial as seguintes pessoas físicas:
preservar-lhe o poder aquisitivo;
VI – valor da renda mensal dos benefícios substitutos I – como empregado:
do salário de contribuição ou do rendimento do traba- a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou
lho do segurado não inferior ao do salário-mínimo; e rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua
VII – caráter democrático e descentralizado da admi- subordinação e mediante remuneração, inclusive
nistração, mediante gestão quadripartite, com parti- como diretor empregado;
cipação dos trabalhadores, dos empregadores, dos b) aquele que, contratado por empresa de trabalho
aposentados e do governo nos órgãos colegiados. temporário, por prazo não superior a 3 (três) meses,
C 6gi#(§YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV prorrogável, presta serviço para atender a necessi-
HZ\jg^YVYZHdX^Va# dade transitória de substituição de pessoal regular
Art. 5O A previdência social será organizada sob a for- e permanente ou a acréscimo extraordinário de
ma de regime geral, de caráter contributivo e de filia- serviço de outras empresas, na forma da legislação
ção obrigatória, observados critérios que preservem o própria;
equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá a: c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contra-
tado no Brasil para trabalhar como empregado no
I – cobertura de eventos de doença, invalidez, morte exterior, em sucursal ou agência de empresa cons-
e idade avançada;
tituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e
II – proteção à maternidade, especialmente à gestante;
administração no País;
III – proteção ao trabalhador em situação de desem-
d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contra-
prego involuntário;
tado no Brasil para trabalhar como empregado em
IV – salário-família e auxílio-reclusão para os depen-
empresa domiciliada no exterior com maioria do
dentes dos segurados de baixa renda; e
V – pensão por morte do segurado, homem ou mulher, capital votante pertencente a empresa constituída
ao cônjuge ou companheiro e dependentes. sob as leis brasileiras, que tenha sede e administra-
ção no País e cujo controle efetivo esteja em caráter
permanente sob a titularidade direta ou indireta de
LIVRO II – DOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou
de entidade de direito público interno;
TÍTULO I – DOS REGIMES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL e) aquele que presta serviço no Brasil a missão di-
plomática ou a repartição consular de carreira
Art. 6O A previdência social compreende: estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a
membros dessas missões e repartições, excluídos o
I – o Regime Geral de Previdência Social; e não brasileiro sem residência permanente no Brasil
II – os regimes próprios de previdência social dos ser- e o brasileiro amparado pela legislação previden-
vidores públicos e dos militares. ciária do país da respectiva missão diplomática ou
Parágrafo único. O Regime Geral de Previdência Social repartição consular;
garante a cobertura de todas as situações expressas f) o brasileiro civil que trabalha para a União no ex-
no art. 5 O, exceto a de desemprego involuntário, ob- terior, em organismos oficiais internacionais dos
servado o disposto no art. 199-A quanto ao direito à quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá
aposentadoria por tempo de contribuição. domiciliado e contratado, salvo se amparado por
C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§ regime próprio de previdência social;
+#%)'!YZ&'"'"'%%,# g) o brasileiro civil que presta serviços à União no ex-
C 6gi#.§YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ terior, em repartições governamentais brasileiras, lá
7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local
Decreto nO 3.048/1999 209

de que tratam os arts. 56 e 57 da Lei nO 11.440, de quando em área igual ou inferior a quatro módulos
29 de dezembro de 2006, este desde que, em razão fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com
de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema auxílio de empregados ou por intermédio de pre-
previdenciário local; postos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 8O e 23 deste
h) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a em- artigo;
presa, em desacordo com a Lei nO 11.788, de 25 de C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
setembro de 2008; (%"&'"'%%-#
C 6a†cZVh\Z]XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''! b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora
YZ(%"&'"'%%-# atividade de extração mineral – garimpo –, em ca-
i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou ráter permanente ou temporário, diretamente ou
Município, incluídas suas autarquias e fundações, por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio
ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão de empregados, utilizados a qualquer título, ainda
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; que de forma não contínua;
j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, C 6a†cZVhVZWXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!
bem como o das respectivas autarquias e funda- YZ'."&&"&...#
ções, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa c) o ministro de confissão religiosa e o membro de
qualidade, não esteja amparado por regime próprio instituto de vida consagrada, de congregação ou
de previdência social; de ordem religiosa;
l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%,.!YZ
Federal ou Município, bem como pelas respectivas

Legislação Previdenciária
."&"'%%'#
autarquias e fundações, por tempo determinado,
para atender a necessidade temporária de excep- d) o brasileiro civil que trabalha no exterior para
cional interesse público, nos termos do inciso IX do organismo oficial internacional do qual o Brasil é
artigo 37 da Constituição Federal; membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contra-
m) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou tado, salvo quando coberto por regime próprio de
Município, incluídas suas autarquias e fundações, previdência social;
ocupante de emprego público; e) o titular de firma individual urbana ou rural;
n) Revogada. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999; f) o diretor não empregado e o membro de conselho
o) o escrevente e o auxiliar contratados por titular de de administração na sociedade anônima;
serviços notariais e de registro a partir de 21 de C 6a†cZVhYV[XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!
novembro de 1994, bem como aquele que optou YZ'."&&"&...#
pelo Regime Geral de Previdência Social, em con- g) todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo
formidade com a Lei nO 8.935, de 18 de novembro e de capital e indústria;
de 1994;
C 6a†cZV\VXgZhX^YVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...#
p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual
ou municipal, desde que não vinculado a regime h) o sócio gerente e o sócio cotista que recebam re-
próprio de previdência social; muneração decorrente de seu trabalho e o adminis-
C 6a†cZVeXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ
trador não empregado na sociedade por cotas de
''"."'%%*# responsabilidade limitada, urbana ou rural;
C 6a†cZV]XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ
q) o empregado de organismo oficial internacional
."+"'%%(#
ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo
quando coberto por regime próprio de previdência i) o associado eleito para cargo de direção em coo-
social; perativa, associação ou entidade de qualquer na-
tureza ou finalidade, bem como o síndico ou admi-
C 6a†cZVfVXgZhX^YVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...#
nistrador eleito para exercer atividade de direção
r) o trabalhador rural contratado por produtor rural condominial, desde que recebam remuneração;
pessoa física, na forma do art. 14-A da Lei nO 5.889, j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural,
de 8 de junho de 1973, para o exercício de ativida- em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem
des de natureza temporária por prazo não superior relação de emprego;
a dois meses dentro do período de um ano; l) a pessoa física que exerce, por conta própria, ati-
C 6a†cZVgVXgZhX^YVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-# vidade econômica de natureza urbana, com fins
lucrativos ou não;
II – como empregado doméstico – aquele que presta
m) o aposentado de qualquer regime previdenciário
serviço de natureza contínua, mediante remuneração,
nomeado magistrado classista temporário da Jus-
a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em
tiça do Trabalho, na forma dos incisos II do § 1O do
atividade sem fins lucrativos;
artigo 111 ou III do artigo 115 ou do parágrafo
III e IV – Revogados. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999;
único do artigo 116 da Constituição Federal, ou
V – como contribuinte individual: nomeado magistrado da Justiça Eleitoral, na forma
C 8VejiYd^cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§ dos incisos II do artigo 119 ou III do § 1O do artigo
(#'+*!YZ'."&&"&...# 120 da Constituição Federal;
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora ati- C 6a†cZVh^VbVXgZhX^YVheZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
vidade agropecuária, a qualquer título, em caráter &...#
permanente ou temporário, em área, contínua ou C :8c§')!YZ."&'"&...!Zmi^c\j^jVgZegZhZciVdeZ"
descontínua, superior a quatro módulos fiscais; ou, adh_j†oZhXaVhh^hiVhcV?jhi^VYdIgVWVa]dZhjWhi^ij^j
210 Decreto nO 3.048/1999

Vh?jciVhYZ8dcX^a^VdZ?ja\VbZcidedgKVgVhYd ciso, que, comprovadamente, tenham participação


IgVWVa]d# ativa nas atividades rurais do grupo familiar.
n) o cooperado de cooperativa de produção que, nesta C 6a†cZVhVVXVXgZhX^YVheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
condição, presta serviço à sociedade cooperativa '%%-#
mediante remuneração ajustada ao trabalho exe- § 1O O aposentado pelo Regime Geral de Previdência
cutado; e Social que voltar a exercer atividade abrangida por
C 6a†cZVcVXgZhX^YVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"'%%&# este regime é segurado obrigatório em relação a essa
o) Revogada. Dec. no 7.054, de 28-12-2009; atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata
p) o Micro Empreendedor Individual – MEI de que este Regulamento.
tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complemen- § 2O Considera-se diretor empregado aquele que, parti-
tar n O 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte cipando ou não do risco econômico do empreendimen-
pelo recolhimento dos impostos e contribuições to, seja contratado ou promovido para cargo de direção
abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos das sociedades anônimas, mantendo as características
mensais; inerentes à relação de emprego.
C 6a†cZVeVXgZhX^YVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-# § 3O Considera-se diretor não empregado aquele que,
VI – como trabalhador avulso – aquele que, sindica- participando ou não do risco econômico do empreen-
lizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou dimento, seja eleito, por assembleia-geral dos acionis-
rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, tas, para cargo de direção das sociedades anônimas,
com a intermediação obrigatória do órgão gestor de não mantendo as características inerentes à relação
mão de obra, nos termos da Lei nO 8.630, de 25 de fe- de emprego.
vereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim § 4 O Entende-se por serviço prestado em caráter não
considerados: eventual aquele relacionado direta ou indiretamente
a) o trabalhador que exerce atividade portuária de com as atividades normais da empresa.
capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, § 5O Entende-se como regime de economia familiar a
vigilância de embarcação e bloco; atividade em que o trabalho dos membros da família é
b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer indispensável à própria subsistência e ao desenvolvi-
natureza, inclusive carvão e minério; mento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido
c) o trabalhador em alvarenga (embarcação para car- em condições de mútua dependência e colaboração,
ga e descarga de navios); sem a utilização de empregados permanentes.
d) o amarrador de embarcação; C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
e) o ensacador de café, cacau, sal e similares; '%%-#
f) o trabalhador na indústria de extração de sal;
§ 6 O Entende-se como auxílio eventual de terceiros
g) o carregador de bagagem em porto;
o que é exercido ocasionalmente, em condições de
h) o prático de barra em porto;
mútua colaboração, não existindo subordinação nem
i) o guindasteiro; e
remuneração.
j) o classificador, o movimentador e o empacotador
de mercadorias em portos; e § 7O Para efeito do disposto na alínea a do inciso VI do
caput, entende-se por:
VII – como segurado especial: a pessoa física residente
no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural pró- I – capatazia – a atividade de movimentação de merca-
ximo que, individualmente ou em regime de economia dorias nas instalações de uso público, compreendendo
familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, o recebimento, conferência, transporte interno, abertu-
na condição de: ra de volumes para conferência aduaneira, manipula-
ção, arrumação e entrega, bem como o carregamento
C 8VejiYd^cX^hdK>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§
e descarga de embarcações, quando efetuados por
+#,''!YZ(%"&'"'%%-#
aparelhamento portuário;
a) produtor, seja ele proprietário, usufrutuário, pos- II – estiva – a atividade de movimentação de merca-
suidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, dorias nos conveses ou nos porões das embarcações
comodatário ou arrendatário rurais, que explore principais ou auxiliares, incluindo transbordo, arruma-
atividade: ção, peação e despeação, bem como o carregamento e
1. agropecuária em área contínua ou não de até quatro a descarga das mesmas, quando realizados com equi-
módulos fiscais; ou pamentos de bordo;
2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e III – conferência de carga – a contagem de volumes,
extração, de modo sustentável, de recursos naturais anotação de suas características, procedência ou desti-
no, verificação do estado das mercadorias, assistência
renováveis, e faça dessas atividades o principal meio
à pesagem, conferência do manifesto e demais serviços
de vida;
correlatos, nas operações de carregamento e descarga
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que de embarcações;
faça da pesca profissão habitual ou principal meio IV – conserto de carga – o reparo e a restauração das
de vida; e embalagens de mercadoria, nas operações de carrega-
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de mento e descarga de embarcações, reembalagem, mar-
dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do cação, remarcação, carimbagem, etiquetagem, abertu-
segurado de que tratam as alíneas a e b deste in- ra de volumes para vistoria e posterior recomposição;
Decreto nO 3.048/1999 211

V – vigilância de embarcações – a atividade de fis- § 12. O exercício de atividade remunerada sujeita a filia-
calização da entrada e saída de pessoas a bordo das ção obrigatória ao Regime Geral de Previdência Social.
embarcações atracadas ou fundeadas ao largo, bem § 13. Aquele que exerce,concomitantemente, mais de
como da movimentação de mercadorias nos portalós, uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de
rampas, porões, conveses, plataformas e em outros lo- Previdência Social – RGPS é obrigatoriamente filiado
cais da embarcação; e em relação a cada uma dessas atividades, observada,
VI – bloco – a atividade de limpeza e conservação de para os segurados inscritos até 29 de novembro de
embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo 1999 e sujeitos a salário-base, a tabela de transito-
batimento de ferrugem, pintura, reparo de pequena riedade de que trata o § 2O do artigo 278-A e, para os
monta e serviços correlatos. segurados inscritos a partir daquela data, o disposto no
§ 8O Não é segurado especial o membro de grupo fa- inciso III do caput do artigo 214.
miliar que possuir outra fonte de rendimento, exceto C ˜&(XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#)*'!YZ."*"
se decorrente de: '%%%#
C 8VejiYd˜-§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''! § 14. Considera-se pescador artesanal aquele que, in-
YZ(%"&'"'%%-# dividualmente ou em regime de economia familiar, faz
I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou da pesca sua profissão habitual ou meio principal de
auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor be- vida, desde que:
nefício de prestação continuada da previdência social; I – não utilize embarcação;
II – benefício previdenciário pela participação em pla- II – utilize embarcação de até 6 (seis) toneladas de

Legislação Previdenciária
no de previdência complementar instituído nos termos arqueação bruta, ainda que com auxílio de parceiro;
do inciso III do § 18 deste artigo; III – na condição, exclusivamente, de parceiro outor-
C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ gado, utilize embarcação de até 10 (dez) toneladas de
(%"&'"'%%-# arqueação bruta.
III – exercício de atividade remunerada em período de C ˜&)XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ''"&&"
entressafra ou do defeso, não superior a cento e vinte '%%%#
dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado § 15. Enquadram-se nas situações previstas nas alíneas
o disposto no § 22 deste artigo; j e l do inciso V do caput, entre outros:
IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical C ˜&*XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
de organização da categoria de trabalhadores rurais; &...#
V – exercício de mandato de vereador do município onde
desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de coope- I – o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim
rativa rural constituída exclusivamente por segurados considerado aquele que exerce atividade profissional
sem vínculo empregatício, quando proprietário, co-pro-
especiais, observado o disposto no § 22 deste artigo;
prietário ou promitente comprador de um só veículo;
VI – parceria ou meação outorgada na forma e condi-
II – aquele que exerce atividade de auxiliar de condutor
ções estabelecidas no inciso I do § 18 deste artigo;
autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido
VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-
em regime de colaboração, nos termos da Lei nO 6.094,
prima produzida pelo respectivo grupo familiar, poden-
de 30 de agosto de 1974;
do ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde
III – aquele que, pessoalmente, por conta própria e a
que, nesse caso, a renda mensal obtida na atividade
seu risco, exerce pequena atividade comercial em via
não exceda ao menor benefício de prestação continua-
pública ou de porta em porta, como comerciante am-
da da previdência social; e
bulante, nos termos da Lei nO 6.586, de 6 de novembro
VIII – atividade artística, desde que em valor mensal
de 1978;
inferior ao menor benefício de prestação continuada IV – o trabalhador associado a cooperativa que, nessa
da previdência social. qualidade, presta serviços a terceiros;
C >cX^hdh>>>VK>>>VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%" V – o membro de conselho fiscal de sociedade por
&'"'%%-# ações;
§ 9O Para os fins previstos nas alíneas a e b do inciso V VI – aquele que presta serviço de natureza não contí-
do caput, entende-se que a pessoa física, proprietária nua, por conta própria, a pessoa ou família, no âmbito
ou não, explora atividade através de prepostos quan- residencial desta, sem fins lucrativos;
do, na condição de parceiro outorgante, desenvolve VII – o notário ou tabelião e o oficial de registros ou
atividade agropecuária, pesqueira ou de extração de registrador, titular de cartório, que detêm a delegação
minerais por intermédio de parceiros ou meeiros. do exercício da atividade notarial e de registro, não
remunerados pelos cofres públicos, admitidos a partir
§ 10. O dirigente sindical mantém, durante o exercício
de 21 de novembro de 1994;
do mandato, o mesmo enquadramento no Regime Geral
VIII – aquele que, na condição de pequeno feirante,
de Previdência Social de antes da investidura no cargo. compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou
§ 11. O magistrado da Justiça Eleitoral, nomeado na assemelhados;
forma do inciso II do art. 119 ou III do § 1O do art. 120 IX – a pessoa física que edifica obra de construção
da Constituição Federal, mantém o mesmo enquadra- civil;
mento no Regime Geral de Previdência Social de antes X – o médico residente de que trata a Lei nO 6.932, de
da investidura no cargo. 7 de julho de 1981;
C ˜&&XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" C >cX^hdMXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ
'%%(# ."+"'%%(#
212 Decreto nO 3.048/1999

XI – o pescador que trabalha em regime de parceria, VI – a associação a cooperativa agropecuária.


meação ou arrendamento, em embarcação com mais C >cX^hdh>VK>VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
de 6 (seis) toneladas de arqueação bruta, ressalvado o '%%-#
disposto no inciso III do § 14; C 6gi#&&YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
C >cX^hdM>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
'+"&&"'%%&# § 19. Os segurados de que trata o art. 199-A terão
XII – o incorporador de que trata o artigo 29 da Lei nO identificação específica nos registros da Previdência
4.591, de 16 de dezembro de 1964; Social.
XIII – o bolsista da Fundação Habitacional do Exército C ˜&.VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"'%%,#
contratado em conformidade com a Lei nO 6.855, de 18
de novembro de 1980; § 20. Para os fins deste artigo, considera-se que o
XIV – o árbitro e seus auxiliares que atuam em confor- segurado especial reside em aglomerado urbano ou
midade com a Lei nO 9.615, de 24 de março de 1998; rural próximo ao imóvel rural onde desenvolve a ativi-
dade quando resida no mesmo município de situação
C >cX^hdhM>>>ZM>KVXgZhX^YdheZad9ZX#c§(#'+*!YZ'." do imóvel onde desenvolve a atividade rural, ou em
&&"&...#
município contíguo ao em que desenvolve a atividade
XV – o membro de conselho tutelar de que trata o arti- rural.
go 132 da Lei nO 8.069, de 13 de julho de 1990, quando § 21. O grupo familiar poderá utilizar-se de empregado,
remunerado; e inclusive daquele referido na alínea r do inciso I do
XVI – o interventor, o liquidante, o administrador es- caput deste artigo, ou de trabalhador de que trata a
pecial e o diretor fiscal de instituição financeira de que alínea j do inciso V, em épocas de safra, à razão de no
trata o § 6O do artigo 201. máximo cento e vinte pessoas/dia dentro do ano civil,
C >cX^hdhMKZMK>VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#%('!YZ'+" em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por
&&"'%%&# tempo equivalente em horas de trabalho, à razão de
§ 16. Aplica-se o disposto na alínea i do inciso I do oito horas/dia e quarenta e quatro horas/semana.
caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de § 22. O disposto nos incisos III e V do § 8O deste artigo
Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo não dispensa o recolhimento da contribuição devida
efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Muni- em relação ao exercício das atividades de que tratam
cípios, suas autarquias, ainda que em regime especial, os referidos incisos.
e fundações.
§ 23. O segurado especial fica excluído dessa
C ˜&+VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...# categoria:
§ 17. Para os fins do § 14, entende-se por tonelagem I – a contar do primeiro dia do mês em que:
de arqueação bruta a expressão da capacidade total
da embarcação constante da respectiva certificação a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no
fornecida pelo órgão competente. inciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do
disposto no art. 13, ou exceder qualquer dos limites
C ˜&,VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#++-!YZ''"&&"'%%%#
estabelecidos no inciso I do § 18 deste artigo;
§ 18. Não descaracteriza a condição de segurado b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segu-
especial: rado obrigatório do Regime Geral de Previdência
C 8VejiYd˜&-XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''! Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e
YZ(%"&'"'%%-# VIII do § 8O deste artigo, sem prejuízo do disposto
I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, no art. 13; e
meação ou comodato, de até cinquenta por cento de c) se tornar segurado obrigatório de outro regime
imóvel rural cuja área total, contínua ou descontínua, previdenciário;
não seja superior a quatro módulos fiscais, desde que II – a contar do primeiro dia do mês subsequente ao
outorgante e outorgado continuem a exercer a res- da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence
pectiva atividade, individualmente ou em regime de exceder o limite de:
economia familiar; a) utilização de trabalhadores nos termos do § 21 des-
II – a exploração da atividade turística da propriedade te artigo;
rural, inclusive com hospedagem, por não mais de cen- b) dias em atividade remunerada estabelecidos no
to e vinte dias ao ano; inciso III do § 8O deste artigo; e
III – a participação em plano de previdência comple- c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do
mentar instituído por entidade classista a que seja § 18 deste artigo.
associado, em razão da condição de trabalhador
rural ou de produtor rural em regime de economia § 24. Aplica-se o disposto na alínea a do inciso V do
familiar; caput deste artigo ao cônjuge ou companheiro do
IV – a participação como beneficiário ou integrante produtor que participe da atividade rural por este
de grupo familiar que tem algum componente que explorada.
seja beneficiário de programa assistencial oficial de § 25. Considera-se processo de beneficiamento ou in-
governo; dustrialização artesanal aquele realizado diretamente
V – a utilização pelo próprio grupo familiar de pro- pelo próprio produtor rural pessoa física, observado
cesso de beneficiamento ou industrialização artesanal, o disposto no § 5 O do art. 200, desde que não esteja
na exploração da atividade, de acordo com o disposto sujeito à incidência do Imposto Sobre Produtos Indus-
no § 25; e trializados – IPI.
Decreto nO 3.048/1999 213

§ 26. É considerado MEI o empresário individual a que que não esteja vinculado a qualquer regime de previ-
se refere o art. 966 da Lei n O 10.406, de 10 de janei- dência social;
ro de 2002 – Código Civil, que tenha auferido receita IX – o presidiário que não exerce atividade remu-
bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 nerada nem esteja vinculado a qualquer regime
(trinta e seis mil reais), optante pelo Simples Nacional de previdência social;
e que não esteja impedido de optar pela sistemática X – o brasileiro residente ou domiciliado no ex-
de recolhimento mencionada na alínea p do inciso V terior, salvo se filiado a regime previdenciário de
do caput. país com o qual o Brasil mantenha acordo inter-
C ˜˜'%V'+VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'" nacional; e
'%%-# C >cX^hdh>MZMXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§,#%*)!
Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o YZ'-"&'"'%%.#
militar da União, Estado, Distrito Federal ou Município, XI – o segurado recolhido à prisão sob regime fe-
bem como o das respectivas autarquias e fundações, chado ou semi aberto, que, nesta condição, preste
são excluídos do Regime Geral de Previdência Social serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma
consubstanciado neste Regulamento, desde que ampa- ou mais empresas, com ou sem intermediação da
rados por regime próprio de previdência social. organização carcerária ou entidade afim, ou que
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'." exerce atividade artesanal por conta própria.
&&"&...#
C >cX^hdM>VXgZhX^YdeZad9ZX#c§,#%*)!YZ'-"&'"'%%.#
§ 1O Caso o servidor ou o militar, amparados por regime

Legislação Previdenciária
§ 2O É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência
próprio de previdência social, sejam requisitados para Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa
outro órgão ou entidade cujo regime previdenciário
participante de regime próprio de previdência social,
não permita a filiação nessa condição, permanecerão
salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e
vinculados ao regime de origem, obedecidas às regras
desde que não permitida, nesta condição, contribuição
que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição.
ao respectivo regime próprio.
§ 2O Caso o servidor ou o militar venham a exercer, con-
§ 3 O A filiação na qualidade de segurado facultativo
comitantemente, uma ou mais atividades abrangidas
representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir
pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão
da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo
segurados obrigatórios em relação a essas atividades.
retroagir e não permitindo o pagamento de contribui-
C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ ções relativas a competências anteriores à data da
'."&&"&...#
inscrição, ressalvado o § 3O do artigo 28.
§ 3 O Entende-se por regime próprio de previdência
§ 4O Após a inscrição, o segurado facultativo somente
social o que assegura pelo menos as aposentadorias
poderá recolher contribuições em atraso quando não
e pensão por morte previstas no artigo 40 da Consti-
tiver ocorrido perda da qualidade de segurado, confor-
tuição Federal.
me o disposto no inciso VI do artigo 13.
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#)*'!YZ."*"
'%%%# C 6gi#&(YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
C 6gi#&'YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# Art. 12. Consideram-se:
Art. 11. É segurado facultativo o maior de 16 (dezes- I – empresa – a firma individual ou a sociedade que
seis) anos de idade que se filiar ao Regime Geral de assume o risco de atividade econômica urbana ou ru-
Previdência Social, mediante contribuição, na forma do ral, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e
artigo 199, desde que não esteja exercendo atividade as entidades da administração pública direta, indireta
remunerada que o enquadre como segurado obrigató- e fundacional; e
rio da previdência social. II – empregador doméstico – aquele que admite a seu
§ 1O Podem filiar-se facultativamente, entre outros: serviço, mediante remuneração, sem finalidade lucra-
tiva, empregado doméstico.
I – a dona-de-casa;
II – o síndico de condomínio, quando não remunerado; Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efei-
III – o estudante; tos deste Regulamento:
IV – o brasileiro que acompanha cônjuge que presta C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§
serviço no exterior; (#'+*!YZ'."&&"&...#
V – aquele que deixou de ser segurado obrigatório da I – o contribuinte individual, em relação a segurado
previdência social; que lhe presta serviço;
VI – o membro de conselho tutelar de que trata o artigo
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
132 da Lei n O 8.069, de 13 de julho de 1990, quando
'."&&"&...#
não esteja vinculado a qualquer regime de previdência
social; II – a cooperativa, a associação ou a entidade de
VII – o bolsista e o estagiário que prestam serviços a qualquer natureza ou finalidade, inclusive a mis-
empresa de acordo com a Lei nO 6.494, de 1977; são diplomática e a repartição consular de carreiras
VIII – o bolsista que se dedique em tempo integral estrangeiras;
a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, III – o operador portuário e o órgão gestor de mão de
mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde obra de que trata a Lei nO 8.630, de 1993; e
214 Decreto nO 3.048/1999

IV – o proprietário ou dono de obra de construção civil, Art. 15. Revogado. Dec. n 4.032, de 26-11-2001.
O

quando pessoa física, em relação a segurado que lhe


SEÇÃO II
presta serviço.
C 6gi#&)YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
DOS DEPENDENTES
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdên-
SUBSEÇÃO ÚNICA cia Social, na condição de dependentes do segurado:
DA MANUTENÇÃO E DA PERDA DA I – o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho
QUALIDADE DE SEGURADO não emancipado de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido;
Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, indepen- II – os pais; ou
dentemente de contribuições: III – o irmão não emancipado, de qualquer condição,
C Hb#c§)&+YdHI?# menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido.
I – sem limite de prazo, quem está em gozo de be- § 1O Os dependentes de uma mesma classe concorrem
nefício; em igualdade de condições.
II – até 12 (doze) meses após a cessação de benefício
§ 2O A existência de dependente de qualquer das clas-
por incapacidade ou após a cessação das contribui-
ses deste artigo exclui do direito às prestações os das
ções, o segurado que deixar de exercer atividade re-
classes seguintes.
munerada abrangida pela previdência social ou estiver
suspenso ou licenciado sem remuneração; § 3O Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I,
III – até 12 (doze) meses após cessar a segregação, mediante declaração escrita do segurado, comprovada
o segurado acometido de doença de segregação a dependência econômica na forma estabelecida no
compulsória; § 3O do artigo 22, o enteado e o menor que esteja sob
IV – até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado sua tutela e desde que não possua bens suficientes
detido ou recluso; para o próprio sustento e educação.
V – até 3 (três) meses após o licenciamento, o segura- C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"
do incorporado às Forças Armadas para prestar serviço '%%&#
militar; e § 4O O menor sob tutela somente poderá ser equipara-
VI – até 6 (seis) meses após a cessação das contribui- do aos filhos do segurado mediante apresentação de
ções, o segurado facultativo. termo de tutela.
§ 1 O O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 § 5O Considera-se companheira ou companheiro a pes-
(vinte e quatro) meses, se o segurado já tiver pago soa que mantenha união estável com o segurado ou
mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais segurada.
sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de
segurado. § 6 O Considera-se união estável aquela configurada
na convivência pública, contínua e duradoura entre
§ 2 O prazo do inciso II ou do § 1 será acrescido de 12
O O
o homem e a mulher, estabelecida com intenção de
(doze) meses para o segurado desempregado, desde constituição de família, observado o § 1O do art. 1.723
que comprovada essa situação por registro no órgão do Código Civil, instituído pela Lei nO 10.406, de 10 de
próprio do Ministério do Trabalho e Emprego. janeiro de 2002.
§ 3O Durante os prazos deste artigo, o segurado conser- C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#(-)!YZ',"'"
va todos os seus direitos perante a previdência social. '%%-#
§ 4 Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no § 1
O O
§ 7 O A dependência econômica das pessoas de que
ao segurado que se desvincular de regime próprio de trata o inciso I é presumida e a das demais deve ser
previdência social. comprovada.
C ˜)§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...# C 6gi#&+YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
§ 5O A perda da qualidade de segurado não será consi- YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
derada para a concessão das aposentadorias por tem- Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre:
po de contribuição e especial.
I – para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio,
§ 6O Aplica-se o disposto no § 5O à aposentadoria por enquanto não lhe for assegurada a prestação de ali-
idade, desde que o segurado conte com, no mínimo, o mentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por
número de contribuições mensais exigido para efeito sentença judicial transitada em julgado;
de carência na data do requerimento do benefício. II – para a companheira ou companheiro, pela cessação
C ˜˜*§Z+§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(# da união estável com o segurado ou segurada, enquan-
C 6gi#&*YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh to não lhe for garantida a prestação de alimentos;
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# III – para o filho e o irmão, de qualquer condi-
Art. 14. O reconhecimento da perda da qualidade de ção, ao completarem vinte e um anos de idade,
segurado no termo final dos prazos fixados no arti- salvo se inválidos, desde que a invalidez tenha
go 13 ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da ocorrido antes:
contribuição do contribuinte individual relativa ao mês C 8VejiYd^cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§
imediatamente posterior ao término daqueles prazos. +#.(.!YZ&-"-"'%%.#
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+" a) de completarem vinte e um anos de idade;
&&"'%%&# b) do casamento;
Decreto nO 3.048/1999 215

c) do início do exercício de emprego público § 2 O A inscrição do segurado em qualquer categoria


efetivo; mencionada neste artigo exige a idade mínima de 16
d) da constituição de estabelecimento civil ou (dezesseis) anos.
comercial ou da existência de relação de em- § 3O Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais
prego, desde que, em função deles, o menor de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral
com dezesseis anos completos tenha econo- de Previdência Social será obrigatoriamente inscrito
mia própria; ou em relação a cada uma delas.
e) da concessão de emancipação, pelos pais,
ou de um deles na falta do outro, mediante § 4O Revogado. Dec. nO 6.722, de 30-12-2008.
instrumento público, independentemente § 5O Presentes os pressupostos da filiação, admite-se a
de homologação judicial, ou por sentença do inscrição post mortem do segurado especial.
juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis
§ 6O A comprovação dos dados pes-soais e de outros
anos completos; e
elementos necessários e úteis à caracterização do se-
C 6a†cZVhVVZVXgZhX^YVheZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-"-" gurado poderá ser exigida quando da concessão do
'%%.#
benefício.
IV – para os dependentes em geral: C ˜˜*§Z+§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
a) pela cessação da invalidez; ou &...#
b) pelo falecimento. C 6gi#&,YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
SEÇÃO III

Legislação Previdenciária
§ 7O A inscrição do segurado especial será feita de for-
DAS INSCRIÇÕES
ma a vinculá-lo ao seu respectivo grupo familiar e con-
SUBSEÇÃO I terá, além das informações pessoais, a identificação da
DO SEGURADO forma do exercício da atividade, se individual ou em
regime de economia familiar; da condição no grupo
Art. 18. Considera-se inscrição de segurado para os
familiar, se titular ou componente; do tipo de ocupação
efeitos da previdência social o ato pelo qual o segura-
do titular de acordo com tabela do Código Brasileiro de
do é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social,
Ocupações; da forma de ocupação do titular vinculan-
mediante comprovação dos dados pessoais e de outros
do-o à propriedade ou embarcação em que trabalha,
elementos necessários e úteis a sua caracterização, ob-
da propriedade em que desenvolve a atividade, se nela
servado o disposto no artigo 330 e seu parágrafo único,
reside ou o município onde reside e, quando for o caso,
na seguinte forma:
a identificação e inscrição da pessoa responsável pelo
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'." grupo familiar.
&&"&...#
§ 8O O segurado especial integrante de grupo familiar
I – o empregado e trabalhador avulso – pelo preenchi- que não seja proprietário do imóvel rural ou da embar-
mento dos documentos que os habilitem ao exercício cação em que desenvolve sua atividade deve informar,
da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, no no ato da inscrição, conforme o caso, o nome e o CPF
caso de empregado, observado o disposto no § 2 O do do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, como-
art. 20, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou dante ou assemelhado.
órgão gestor de mão de obra, no caso de trabalhador
avulso; C ˜˜,§Z-§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
'%%-#
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
(%"&'"'%%-# Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de
Informações Sociais – CNIS relativos a vínculos, remu-
II – empregado doméstico – pela apresentação de
nerações e contribuições valem como prova de filiação
documento que comprove a existência de contrato de
à previdência social, tempo de contribuição e salários
trabalho;
de contribuição.
III – contribuinte individual – pela apresentação de do-
cumento que caracterize a sua condição ou o exercício C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"
de atividade profissional, liberal ou não; &'"'%%-#
IV – segurado especial – pela apresentação de docu- § 1O O segurado poderá solicitar, a qualquer momento,
mento que comprove o exercício de atividade rural; e a inclusão, exclusão ou retificação das informações
V – facultativo – pela apresentação de documento de constantes do CNIS, com a apresentação de documen-
identidade e declaração expressa de que não exerce tos comprobatórios dos dados divergentes, conforme
atividade que o enquadre na categoria de segurado critérios definidos pelo INSS, independentemente de
obrigatório. requerimento de benefício, exceto na hipótese do
C >cX^hdh>>>VKXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*! art. 142.
YZ'."&&"&...# § 2 O Informações inseridas extemporaneamente no
§ 1O A inscrição do segurado de que trata o inciso I será CNIS, independentemente de serem inéditas ou retifi-
efetuada diretamente na empresa, sindicato ou órgão cadoras de dados anteriormente informados, somente
gestor de mão de obra e a dos demais no Instituto serão aceitas se corroboradas por documentos que
Nacional do Seguro Social. comprovem a sua regularidade.
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&" C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
&...# (%"&'"'%%-#
216 Decreto nO 3.048/1999

§ 3O Respeitadas as definições vigentes sobre a proce- apresentação de Certidão de Tempo de Contribuição


dência e origem das informações, considera-se extem- fornecida pelo órgão público competente, salvo se o
porânea a inserção de dados: órgão de vinculação do servidor não tiver instituído
C 8VejiYd˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''! regime próprio de previdência social.
YZ(%"&'"'%%-# Art. 19-B. A comprovação de vínculos e remunerações
I – relativos à data de início de vínculo, sempre que de que trata o art. 62 poderá ser utilizada para suprir
decorrentes de documento apresentado após o trans- omissão do empregador, para corroborar informação
curso de sessenta dias do prazo estabelecido pela inserida ou retificada extemporaneamente ou para
legislação; subsidiar a avaliação dos dados do CNIS.
II – relativos a remunerações, sempre que decorrentes C 6gih#&."6Z&."7VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"
de documento apresentado: &'"'%%-#
a) após o último dia do quinto mês subsequente ao Art. 20. Filiação é o vínculo que se estabelece entre
mês da data de prestação de serviço pelo segura- pessoas que contribuem para a previdência social e
do, quando se tratar de dados informados por meio esta, do qual decorrem direitos e obrigações.
da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do § 1O A filiação à previdência social decorre automati-
Tempo de Serviço e Informações à Previdência So- camente do exercício de atividade remunerada para os
cial – GFIP; e segurados obrigatórios, observado o disposto no § 2O, e
b) após o último dia do exercício seguinte ao a que se da inscrição formalizada com o pagamento da primeira
referem as informações, quando se tratar de dados contribuição para o segurado facultativo.
informados por meio da Relação Anual de Informa- C 6ci^\deVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§ZXdbV
ções Sociais – RAIS; gZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-#
III – relativos a contribuições, sempre que o recolhi- § 2O A filiação do trabalhador rural contratado por produ-
mento tiver sido feito sem observância do estabelecido tor rural pessoa física por prazo de até dois meses den-
em lei. tro do período de um ano, para o exercício de atividades
C >cX^hdh>V>>>VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'" de natureza temporária, decorre automaticamente de
'%%-# sua inclusão na GFIP, mediante identificação específica.
§ 4O A extemporaneidade de que trata o inciso I do § 3O C ˜'§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-#
será relevada após um ano da data do documento que ti- Art. 21. Para fins do disposto nesta Seção, a anotação
ver gerado a informação, desde que, cumulativamente: de dado pessoal deve ser feita na Carteira Profissional
I – o atraso na apresentação do documento não tenha e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social à vis-
excedido o prazo de que trata a alínea a do inciso II ta do documento comprobatório do fato.
do § 3O; SUBSEÇÃO II
II – tenham sido recolhidas, quando for o caso, as con-
DO DEPENDENTE
tribuições correspondentes ao período retroagido; e
III – o segurado não tenha se valido da alteração para Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será
obter benefício cuja carência mínima seja de até doze promovida quando do requerimento do benefício a que
contribuições mensais. tiver direito, mediante a apresentação dos seguintes
documentos:
§ 5 O Não constando do CNIS informações sobre con-
tribuições ou remunerações, ou havendo dúvida sobre C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%,.!YZ."&"
'%%'#
a regularidade do vínculo, motivada por divergências
ou insuficiências de dados relativos ao empregador, I – para os dependentes preferenciais:
ao segurado, à natureza do vínculo, ou a procedência a) cônjuge e filhos – certidões de casamento e de nas-
da informação, esse período respectivo somente será cimento;
confirmado mediante a apresentação pelo segurado da b) companheira ou companheiro – documento de
documentação comprobatória solicitada pelo INSS. identidade e certidão de casamento com averbação
§ 6O O INSS poderá definir critérios para apuração das da separação judicial ou divórcio, quando um dos
informações constantes da GFIP que ainda não tiver companheiros ou ambos já tiverem sido casados,
sido processada, bem como para aceitação de informa- ou de óbito, se for o caso; e
ções relativas a situações cuja regularidade depende c) equiparado a filho – certidão judicial de tutela e,
de atendimento de critério estabelecido em lei. em se tratando de enteado, certidão de casamento
do segurado e de nascimento do dependente, ob-
§ 7 O Para os fins de que trata os §§ 2 O a 6 O, o INSS servado o disposto no § 3O do artigo 16;
e a DATAPREV adotarão as providências necessárias
para que as informações constantes do CNIS sujeitas II – pais – certidão de nascimento do segurado e docu-
à comprovação sejam identificadas e destacadas dos mentos de identidade dos mesmos; e
demais registros. III – irmão – certidão de nascimento.
C ˜˜)§V,§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'" §§ 1O e 2O Revogados. Dec. nO 4.079, de 9-1-2002.
'%%-# § 3 O Para comprovação do vínculo e da dependência
Art. 19-A. Para fins de benefícios de que trata este econômica, conforme o caso, devem ser apresentados
Regulamento, os períodos de vínculos que correspon- no mínimo três dos seguintes documentos:
derem a serviços prestados na condição de servidor C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ''"&&"
estatutário somente serão considerados mediante '%%%#
Decreto nO 3.048/1999 217

I – certidão de nascimento de filho havido em comum; CAPÍTULO II


II – certidão de casamento religioso; DAS PRESTAÇÕES EM GERAL
III – declaração do imposto de renda do segurado, em
que conste o interessado como seu dependente; SEÇÃO I
IV – disposições testamentárias; DAS ESPÉCIES DE PRESTAÇÃO
V – Revogado. Dec. nO 5.699, de 13-2-2006;
Art. 25. O Regime Geral de Previdência Social compre-
VI – declaração especial feita perante tabelião;
ende as seguintes prestações, expressas em benefícios
VII – prova de mesmo domicílio;
e serviços:
VIII – prova de encargos domésticos evidentes e exis-
tência de sociedade ou comunhão nos atos da vida I – quanto ao segurado:
civil; a) aposentadoria por invalidez;
IX – procuração ou fiança reciprocamente outorgada; b) aposentadoria por idade;
X – conta bancária conjunta; c) aposentadoria por tempo de contribuição;
XI – registro em associação de qualquer natureza, onde d) aposentadoria especial;
conste o interessado como dependente do segurado; e) auxílio-doença;
XII – anotação constante de ficha ou livro de registro
f) salário-família;
de empregados;
g) salário-maternidade; e
XIII – apólice de seguro da qual conste o segurado
h) auxílio-acidente;
como instituidor do seguro e a pessoa interessada
como sua beneficiária; C 6gih#&.V'(YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^Ydh

Legislação Previdenciária
XIV – ficha de tratamento em instituição de assistência EaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
médica, da qual conste o segurado como responsável; II – quanto ao dependente:
XV – escritura de compra e venda de imóvel pelo segu-
rado em nome de dependente; a) pensão por morte; e
XVI – declaração de não emancipação do dependente b) auxílio-reclusão; e
menor de 21 (vinte e um) anos; ou III – quanto ao segurado e dependente: reabilitação
XVII – quaisquer outros que possam levar à convicção profissional.
do fato a comprovar. C 6gi#&-YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
§ 4 O O fato superveniente que importe em exclusão YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
ou inclusão de dependente deve ser comunicado ao SEÇÃO II
Instituto Nacional do Seguro Social, com as provas
cabíveis. DA CARÊNCIA
§ 5O Revogado. Dec. nO 4.079, de 9-1-2002. Art. 26. Período de carência é o tempo correspondente
ao número mínimo de contribuições mensais indispen-
§ 6O Somente será exigida a certidão judicial de adoção sáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício,
quando esta for anterior a 14 de outubro de 1990, data
consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos
da vigência da Lei nO 8. 069, de 1990.
meses de suas competências.
§§ 7O e 8O Revogados. Dec. nO 3.668, de 22-11-2000.
§ 1O Para o segurado especial, considera-se período de
§ 9O No caso de dependente inválido, para fins de ins- carência o tempo mínimo de efetivo exercício de ativi-
crição e concessão de benefício, a invalidez será com- dade rural, ainda que de forma descontínua, igual ao
provada mediante exame médico-pericial a cargo do número de meses necessário à concessão do benefício
Instituto Nacional do Seguro Social. requerido.
§ 10. No ato de inscrição, o dependente menor de § 2O Será considerado, para efeito de carência, o tempo
vinte e um anos deverá apresentar declaração de não de contribuição para o Plano de Seguridade Social do
emancipação. Servidor Público anterior à Lei nO 8.647, de 13 de abril
C ˜&%XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%,.!YZ."&" de 1993, efetuado pelo servidor público ocupante de
'%%'# cargo em comissão sem vínculo efetivo com a União,
§ 11. Revogado. Dec. nO 4.079, de 9-1-2002. autarquias, ainda que em regime especial, e fundações
§ 12. Os dependentes excluídos de tal condição em públicas federais.
razão de lei têm suas inscrições tornadas nulas de ple- § 3O Não é computado para efeito de carência o tempo
no direito. de atividade do trabalhador rural anterior à competên-
§ 13. No caso de equiparado a filho, a inscrição será cia novembro de 1991.
feita mediante a comprovação da equiparação por do- § 4 O Para efeito de carência, considera-se presumido
cumento escrito do segurado falecido manifestando o recolhimento das contribuições do segurado empre-
essa intenção, da dependência econômica e da decla- gado, do trabalhador avulso e, relativamente ao con-
ração de que não tenha sido emancipado. tribuinte individual, a partir da competência abril de
C ˜&(VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%,.!YZ."&"'%%'# 2003, as contribuições dele descontadas pela empresa
Art. 23. Revogado. Dec. n 4.079, de 9-1-2002.
O na forma do art. 216.
Art. 24. Os pais ou irmãos deverão, para fins de con- C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
cessão de benefícios, comprovar a inexistência de de- '%%(#
pendentes preferenciais, mediante declaração firmada § 5O Observado o disposto no § 4O do artigo 13, as con-
perante o Instituto Nacional do Seguro Social. tribuições vertidas para regime próprio de previdência
218 Decreto nO 3.048/1999

social serão consideradas para todos os efeitos, inclu- III – 10 (dez) contribuições mensais, no caso de salário-
sive para os de carência. maternidade, para as seguradas contribuinte indivi-
C ˜*§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...# dual, especial e facultativa, respeitado o disposto no
C 6gi#')YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh § 2O do artigo 93 e no inciso II do artigo 101.
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# C >cX^hd>>>XdbgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#)*'!YZ."*"
'%%%#
Art. 27. Revogado. Dec. n 5.399, de 24-3-2005.
O

Art. 27-A. Havendo perda da qualidade de segurado, Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o perío-
as contribuições anteriores a essa perda somente serão do de carência a que se refere o inciso III será reduzido
computadas para efeito de carência depois que o segu- em número de contribuições equivalente ao número de
rado contar, a partir da nova filiação ao Regime Geral meses em que o parto foi antecipado.
de Previdência Social, com, no mínimo, um terço do C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."
número de contribuições exigidas para o cumprimento &&"&...#
da carência definida no art. 29. C 6gi#'*YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput ao segu-
rado oriundo de regime próprio de previdência social Art. 30. Independe de carência a concessão das se-
que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social guintes prestações:
após os prazos a que se refere o inciso II do caput e o I – pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família
§ 1O do art. 13. e auxílio-acidente de qualquer natureza;
C 6gi#',"6VXgZhX^YdeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"."'%%*# C Hb#c§)&+YdHI?#
Art. 28. O período de carência é contado: II – salário-maternidade, para as seguradas emprega-
I – para o segurado empregado e trabalhador avulso, da, empregada doméstica e trabalhadora avulsa;
da data de filiação ao Regime Geral de Previdência C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
Social; e '."&&"&...#
II – para o segurado empregado doméstico, contribuin- III – auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos
te individual, observado o disposto no § 4O do art. 26, e casos de acidente de qualquer natureza ou causa, bem
facultativo, inclusive o segurado especial que contribui como nos casos de segurado que, após filiar-se ao
na forma do § 2O do art. 200, da data do efetivo recolhi- Regime Geral de Previdência Social, for acometido de
mento da primeira contribuição sem atraso, não sendo alguma das doenças ou afecções especificadas em lista
consideradas para esse fim as contribuições recolhidas elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
com atraso referentes a competências anteriores, ob- e Assistência Social a cada três anos, de acordo com
servado, quanto ao segurado facultativo, o disposto os critérios de estigma, deformação, mutilação, defi-
nos §§ 3O e 4O do art. 11. ciência ou outro fator que lhe confira especificidade e
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ gravidade que mereçam tratamento particularizado;
&'"'"'%%,# IV – aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-
§ 1O Para o segurado especial que não contribui na for- doença, auxílio-reclusão ou pensão por morte aos se-
ma do § 2O do art. 200, o período de carência de que gurados especiais, desde que comprovem o exercício
trata o § 1 O do art. 26 é contado a partir do efetivo de atividade rural no período imediatamente anterior
exercício da atividade rural, mediante comprovação, ao requerimento do benefício, ainda que de forma des-
na forma do disposto no art. 62. contínua, igual ao número de meses correspondente à
carência do benefício requerido; e
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"
'%%,#
V – reabilitação profissional.
§ 2O O período a que se refere o inciso XVIII do artigo Parágrafo único. Entende-se como acidente de qual-
60 será computado para fins de carência. quer natureza ou causa aquele de origem traumática e
por exposição a agentes exógenos (físicos, químicos e
§ 3O Para os segurados a que se refere o inciso II, optan- biológicos), que acarrete lesão corporal ou perturbação
tes pelo recolhimento trimestral na forma prevista nos funcional que cause a morte, a perda, ou a redução per-
§§ 15 e 16 do artigo 216, o período de carência é con- manente ou temporária da capacidade laborativa.
tado a partir do mês de inscrição do segurado, desde
C 6gi#'+YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
que efetuado o recolhimento da primeira contribuição YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
no prazo estipulado no referido § 15.
SEÇÃO III
C 6gi#',YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO
Art. 29. A concessão das prestações pecuniárias do Art. 31. Salário de benefício é o valor básico utiliza-
Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o dis- do para cálculo da renda mensal dos benefícios de
posto no artigo 30, depende dos seguintes períodos prestação continuada, inclusive os regidos por normas
de carência: especiais, exceto o salário-família, a pensão por mor-
I – 12 (doze) contribuições mensais, nos casos de auxí- te, o salário-maternidade e os demais benefícios de
lio-doença e aposentadoria por invalidez; e legislação especial.
II – 180 (cento e oitenta) contribuições mensais, nos Parágrafo único. O INSS terá até cento e oitenta dias,
casos de aposentadoria por idade, tempo de contri- contados da data do pedido, para fornecer ao segura-
buição e especial; do as informações constantes do CNIS sobre contribui-
Decreto nO 3.048/1999 219

ções e renumerações utilizadas no cálculo do salário § 8O Para fins de apuração do salário de benefício de
de benefício. qualquer aposentadoria precedida de auxílio-acidente,
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%,.!YZ."&" o valor mensal deste será somado ao salário de contri-
'%%'# buição antes da aplicação da correção a que se refere
C 6gi#'-YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
o artigo 33, não podendo o total apurado ser superior
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# ao limite máximo do salário de contribuição.
Art. 32. O salário de benefício consiste: § 9 O No caso dos §§ 3 O e 4 O do artigo 56, o valor ini-
cial do benefício será calculado considerando-se como
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'." período básico de cálculo os meses de contribuição
&&"&...#
imediatamente anteriores ao mês em que o segurado
I – para as aposentadorias por idade e por tempo de completou o tempo de contribuição, 30 (trinta) anos
contribuição, na média aritmética simples dos maiores para a mulher e 35 (trinta e cinco) anos para o homem,
salários de contribuição correspondentes a 80% (oi- observado o disposto no § 2O do artigo 35 e a legislação
tenta por cento) de todo o período contributivo, multi- de regência.
plicada pelo fator previdenciário; § 10. Para os segurados contribuinte individual e facul-
C >cX^hd>VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...# tativo optantes pelo recolhimento trimestral na forma
II – para as aposentadorias por invalidez e especial, prevista no § 15 do artigo 216, que tenham solicitado
qualquer benefício previdenciário, o salário de bene-
auxílio-doença e auxílio-acidente na média aritméti-
fício consistirá na média aritmética simples de todos
ca simples dos maiores salários de contribuição cor-
os salários de contribuição integrantes da contribuição

Legislação Previdenciária
respondentes a oitenta por cento de todo o período
trimestral, desde que efetivamente recolhidos.
contributivo;
C ˜˜.§Z&%XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ '."&&"&...#
''"."'%%*#
§ 11. O fator previdenciário será calculado consideran-
III – Revogado. Dec. nO 5.545, de 22-9-2005. do-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de
§ 1 Revogado. Dec. n 3.265, de 29-11-1999.
O O
contribuição do segurado ao se aposentar, mediante
§ 2O Revogado. Dec. nO 5.399, de 24-3-2005. a fórmula:

§ 3 O O valor do salário de benefício não será inferior f = Tc × a × 1 + (Id + Tc × a)


ao de 1 (um) salário-mínimo, nem superior ao limite Es 100
máximo do salário de contribuição na data de início onde:
do benefício. f = fator previdenciário;
C 6gi#'§YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%"&'" Es = expectativa de sobrevida no momento da
'%%.!fjZVaiZgVdkVadgYdhVa{g^dYZWZcZ[†X^d!cd aposentadoria;
edYZcYdhZg^c[Zg^dgVG*&%!%%!cZbhjeZg^dgVG
(#)&+!*)# Tc = tempo de contribuição até o momento da
aposentadoria;
§ 4O Serão considerados para cálculo do salário de be-
nefício os ganhos habituais do segurado empregado, Id = idade no momento da aposentadoria; e
a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.
utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuição § 12. Para efeito do disposto no parágrafo anterior,
previdenciária. a expectativa de sobrevida do segurado na idade da
§ 5 Não será considerado, no cálculo do salário de
O
aposentadoria será obtida a partir da tábua comple-
benefício, o aumento dos salários de contribuição que ta de mortalidade construída pela Fundação Instituto
exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente Brasileiro de Geografia e Estatística, para toda a po-
concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente pulação brasileira, considerando-se a média nacional
anteriores ao início do benefício, salvo se homologado única para ambos os sexos.
pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regu- § 13. Publicada a tábua de mortalidade, os benefícios
lada por normas gerais da empresa, admitida pela le- previdenciários requeridos a partir dessa data conside-
gislação do trabalho, de sentença normativa ou de rea- rarão a nova expectativa de sobrevida.
justamento salarial obtido pela categoria respectiva. § 14. Para efeito da aplicação do fator previdenciá-
§ 6O Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver rio ao tempo de contribuição do segurado serão
recebido benefício por incapacidade, considerar-se-á adicionados:
como salário de contribuição, no período, o salário de I – 5 (cinco) anos, quando se tratar de mulher; ou
benefício que serviu de base para o cálculo da renda II – 5 (cinco) ou 10 (dez) anos, quando se tratar, respec-
mensal, reajustado nas mesmas épocas e nas mesmas tivamente, de professor ou professora, que comprovem
bases dos benefícios em geral, não podendo ser infe- exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções
rior ao salário-mínimo nem superior ao limite máximo de magistério na educação infantil e no ensino funda-
do salário de contribuição. mental e médio.
§ 7O Exceto para o salário-família e o auxílio-acidente, § 15. No cálculo do salário de benefício serão conside-
será pago o valor mínimo de benefício para as presta- rados os salário de contribuição vertidos para regime
ções referidas no artigo 30, quando não houver salário próprio de previdência social de segurado oriundo
de contribuição no período básico de cálculo. desse regime, após a sua filiação ao Regime Geral de
220 Decreto nO 3.048/1999

Previdência Social, de acordo com o disposto no artigo II – para os demais segurados, inclusive o faculta-
214. tivo: o conjunto de meses de efetiva contribuição
§ 16. Na hipótese do § 23 do artigo 216, enquanto ao regime de que trata este Regulamento.
as contribuições não forem complementadas, o salário C ˜''VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-"-"'%%.#
de contribuição será computado, para efeito de bene- Art. 33. Todos os salários de contribuição utilizados no
fício, proporcionalmente à contribuição efetivamente cálculo do salário de benefício serão corrigidos, mês
recolhida. a mês, de acordo com a variação integral do Índice
§ 17. No caso do parágrafo anterior, não serão consi- Nacional de Preço ao Consumidor – INPC, referente ao
derados como tempo de contribuição, para o fim de período decorrido a partir da primeira competência do
concessão de benefício previdenciário, enquanto as salário de contribuição que compõe o período básico
de cálculo até o mês anterior ao do início do benefício,
contribuições não forem complementadas, o período
de modo a preservar o seu valor real.
correspondente às competências em que se verificar
recolhimento de contribuição sobre salário de contri- C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"
."'%%*#
buição menor que um salário-mínimo.
Art. 34. O salário de benefício do segurado que con-
C ˜˜&&V&,VXgZhX^YdheZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
tribui em razão de atividades concomitantes será cal-
&...#
culado com base na soma dos salários de contribuição
§ 18. O salário de benefício, para fins de cálculo da das atividades exercidas até a data do requerimento ou
prestação teórica dos benefícios por totalização, no do óbito ou no período básico de cálculo, observado o
âmbito dos acordos internacionais, do segurado com disposto no artigo 32 e nas normas seguintes:
contribuição para a previdência social brasileira, será I – quando o segurado satisfizer, em relação a cada
apurado: atividade, as condições para obtenção do benefício re-
I – quando houver contribuído, no Brasil, em número querido, o salário de benefício será calculado com base
igual ou superior a sessenta por cento do número de na soma dos respectivos salários de contribuição;
meses decorridos desde a competência julho de 1994, II – quando não se verificar a hipótese do inciso ante-
mediante a aplicação do disposto no art. 188-A e seus rior, o salário de benefício corresponderá à soma das
§§ 1O e 2O; seguintes parcelas:
II – quando houver contribuído, no Brasil, em número a) o salário de benefício calculado com base nos sa-
inferior ao indicado no inciso I, com base no valor da lários de contribuição das atividades em relação
média aritmética simples de todos os salários de con- às quais são atendidas as condições do benefício
tribuição correspondentes a todo o período contributivo requerido; e
contado desde julho de 1994, multiplicado pelo fator b) um percentual da média do salário de contribuição
previdenciário, observados o § 2O do art. 188-A, o § 19 e, de cada uma das demais atividades, equivalente
quando for o caso, o § 14, ambos deste artigo; e à relação entre o número de meses completos de
III – sem contribuição, no Brasil, a partir da competên- contribuição e os do período da carência do bene-
cia julho de 1994, com base na média aritmética sim- fício requerido; e
ples de todo o período contributivo, multiplicado pelo III – quando se tratar de benefício por tempo de contri-
fator previdenciário, observados o disposto no § 2O do buição, o percentual de que trata a alínea b do inciso
art. 188-A e, quando for o caso, no § 14 deste artigo. anterior será o resultante da relação entre os anos
§ 19. Para a hipótese de que trata o § 18, o tempo completos de atividade e o número de anos de contri-
de contribuição a ser considerado na aplicação da fór- buição considerado para a concessão do benefício.
mula do fator previdenciário é o somatório do tempo § 1O O disposto neste artigo não se aplica ao segura-
de contribuição para a previdência social brasileira e do que, em obediência ao limite máximo do salário de
o tempo de contribuição para a previdência social do contribuição, contribuiu apenas por uma das ativida-
país acordante. des concomitantes.
C ˜˜ &- Z &. VXgZhX^Ydh eZad 9ZX# c§ )#,'.! YZ ."+" § 2O Quando o exercício de uma das atividades conco-
'%%(# mitantes se desdobrar por atividades sucessivas, o tem-
§ 20. Revogado. Dec. nO 6.939, de 18-8-2009. po a ser considerado para os efeitos deste artigo será a
soma dos períodos de contribuição correspondentes.
§ 21. O salário de benefício do segurado especial con-
siste no valor equivalente ao salário-mínimo, ressal- § 3 O Se o segurado se afastar de uma das atividades
vado o disposto no inciso II do § 2 O do art. 39 deste antes da data do requerimento ou do óbito, porém
em data abrangida pelo período básico de cálculo do
Regulamento.
salário de benefício, o respectivo salário de contribui-
C ˜'&VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-# ção será computado, observadas, conforme o caso, as
§ 22. Considera-se período contributivo: normas deste artigo.
I – para o empregado, empregado doméstico e § 4O O percentual a que se referem a alínea b do inciso
trabalhador avulso: o conjunto de meses em que II e o inciso III do caput não pode ser superior a cem por
houve ou deveria ter havido contribuição em ra- cento do limite máximo do salário de contribuição.
zão do exercício de atividade remunerada sujeita § 5O No caso do § 3O do artigo 73, o salário de benefício
a filiação obrigatória ao regime de que trata este da aposentadoria por invalidez deve corresponder à
Regulamento; ou soma das parcelas seguintes:
Decreto nO 3.048/1999 221

I – o valor do salário de benefício do auxílio-doença § 1O Para os demais segurados somente serão compu-
a ser transformado em aposentadoria por invalidez, tados os salários de contribuição referentes aos meses
reajustado na forma do § 6O do artigo 32; e de contribuição efetivamente recolhida.
II – o valor correspondente ao percentual da média § 2O No caso de segurado empregado ou de trabalhador
dos salários de contribuição de cada uma das demais avulso que tenham cumprido todas as condições para
atividades não consideradas no cálculo do auxílio- a concessão do benefício pleiteado, mas não possam
doença a ser transformado, percentual este equiva- comprovar o valor dos seus salários de contribuição no
lente à relação entre os meses completos de contri- período básico de cálculo, considerar-se-á para o cálcu-
buição, até o máximo de 12 (doze), e os estipulados lo do benefício, no período sem comprovação do valor
como período de carência para a aposentadoria por do salário de contribuição, o valor do salário-mínimo,
invalidez. devendo esta renda ser recalculada quando da apre-
§ 6O Não se aplica o disposto neste artigo ao segurado sentação de prova dos salários de contribuição.
que tenha sofrido redução dos salários de contribuição C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
das atividades concomitantes em respeito ao limite &...#
desse salário. § 3O Para o segurado empregado doméstico que, mes-
C 6gi#('YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh mo tendo satisfeito as condições exigidas para a con-
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# cessão do benefício requerido, não possa comprovar o
efetivo recolhimento das contribuições devidas, será
SEÇÃO IV concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua

Legislação Previdenciária
DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO renda ser recalculada quando da apresentação da pro-
Art. 35. A renda mensal do benefício de prestação va do recolhimento das contribuições.
continuada que substituir o salário de contribuição ou § 4 O Nos casos dos §§ 2 O e 3 O, após a concessão do
o rendimento do trabalho do segurado não terá valor benefício, o órgão concessor deverá notificar o setor
inferior ao do salário-mínimo nem superior ao limite de arrecadação do Instituto Nacional do Seguro Social,
máximo do salário de contribuição, exceto no caso para adoção das providências previstas nos artigos
previsto no artigo 45. 238 a 246.
§ 1 O A renda mensal dos benefícios por totalização, § 5 O Sem prejuízo do disposto nos §§ 2 O e 3 O, cabe à
concedidos com base em acordos internacionais previdência social manter cadastro dos segurados com
de previdência social, pode ter valor inferior ao do todos os informes necessários para o cálculo da renda
salário-mínimo. mensal.
§ 6 O Para o segurado especial que não contribui fa-
§ 2 O A renda mensal inicial, apurada na forma do § 9 O
cultativamente, o disposto no inciso II será aplicado
do artigo 32, será reajustada pelos índices de rea-
somando-se ao valor da aposentadoria a renda mensal
justamento aplicados aos benefícios, até a data da
do auxílio-acidente vigente na data de início da refe-
entrada do requerimento, não sendo devido qualquer rida aposentadoria, não sendo, neste caso, aplicada a
pagamento relativamente a período anterior a esta limitação contida no inciso I do § 2O do artigo 39 e do
data. artigo 183.
§ 3 O Na hipótese de a média apurada na forma do § 7O A renda mensal inicial da aposentadoria por inva-
artigo 32 resultar superior ao limite máximo do sa- lidez concedida por transformação de auxílio-doença
lário de contribuição vigente no mês de início do be- será de cem por cento do salário de benefício que ser-
nefício, a diferença percentual entre esta média e o viu de base para o cálculo da renda mensal inicial do
referido limite será incorporada ao valor do benefício auxílio doença, reajustado pelos mesmos índices de
juntamente com o primeiro reajuste do mesmo após correção dos benefícios em geral.
a concessão, observado que nenhum benefício assim C 6gi#()YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
reajustado poderá superar o limite máximo do salário YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
de contribuição vigente na competência em que ocor-
Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo
rer o reajuste.
com o disposto nos §§ 2 O e 3 O do artigo 36, deve ser
C 6gi#((YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh reajustada como a dos benefícios correspondentes com
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# igual data de início e substituirá, a partir da data do
Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do bene- requerimento de revisão do valor do benefício, a renda
fício serão computados: mensal que prevalecia até então.
I – para o segurado empregado e o trabalhador avulso, Parágrafo único. Para fins da substituição de que trata
os salários de contribuição referentes aos meses de o caput, o requerimento de revisão deve ser aceito pelo
contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela Instituto Nacional do Seguro Social a partir da con-
empresa, sem prejuízo da respectiva cobrança e da cessão do benefício em valor provisório e processado
aplicação das penalidades cabíveis; e quando da apresentação de prova dos salários de con-
II – para o segurado empregado, o trabalhador avul- tribuição ou de recolhimento das contribuições.
so e o segurado especial, o valor do auxílio-acidente, C 6gi#(,YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
considerado como salário de contribuição para fins de YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do Art. 38. Para o cálculo da renda mensal do benefício
§ 8O do artigo 32. referido no inciso III do caput do artigo 39, deverá ser
222 Decreto nO 3.048/1999

considerado o tempo de contribuição de que trata o benefício, a renda mensal será igual a noventa e um
artigo 60. por cento do salário de benefício do auxílio-doença
Art. 39. A renda mensal do benefício de prestação con- cessado, corrigido até o mês anterior ao da reabertura
tinuada será calculada aplicando-se sobre o salário de do benefício, pelos mesmos índices de correção dos
benefício os seguintes percentuais: benefícios em geral.
C 6gi#(.YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
I – auxílio-doença – 91% (noventa e um por cento) do YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
salário de benefício;
II – aposentadoria por invalidez – 100% (cem por cen- SEÇÃO V
to) do salário de benefício; DO REAJUSTAMENTO
III – aposentadoria por idade – 70% (setenta por cen- DO VALOR DO BENEFÍCIO
to) do salário de benefício, mais 1% (um por cento)
Art. 40. É assegurado o reajustamento dos benefícios
deste por grupo de 12 (doze) contribuições mensais,
para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor
até o máximo de 30% (trinta por cento);
real da data de sua concessão.
IV – aposentadoria por tempo de contribuição:
§ 1 O Os valores dos benefícios em manutenção serão
a) para a mulher – 100% (cem por cento) do salário
reajustados, anualmente, na mesma data do reajuste
de benefício aos 30 (trinta) anos de contribuição;
do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas res-
b) para o homem – 100% (cem por cento) do salário pectivas datas de início ou do último reajustamento,
de benefício aos 35 (trinta e cinco) anos de contri- com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor
buição; e – INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de
c) 100% (cem por cento) do salário de benefício, para Geografia e Estatística – IBGE.
o professor aos 30 (trinta) anos, e para a professora
aos 25 (vinte e cinco) anos de contribuição e de C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"
'%%,#
efetivo exercício em função de magistério na edu-
cação infantil, no ensino fundamental ou no ensino § 2 O Os benefícios com renda mensal superior a um
médio; salário-mínimo serão pagos do primeiro ao quinto
dia útil do mês subsequente ao de sua competência,
V – aposentadoria especial – 100% (cem por cento) do
observada a distribuição proporcional do número de
salário de benefício; e
beneficiários por dia de pagamento.
VI – auxílio-acidente – 50% (cinquenta por cento) do
salário de benefício. C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
'%%-#
§ 1 O Para efeito do percentual de acréscimo de que
trata o inciso III do caput, assim considerado o rela- § 3O Revogado. Dec. nO 6.042, de 12-2-2007.
tivo a cada grupo de 12 (doze) contribuições mensais, § 4O Os benefícios com renda mensal no valor de até um
presumir-se-á efetivado o recolhimento correspon- salário-mínimo serão pagos no período compreendido
dente, quando se tratar de segurado empregado ou entre o quinto dia útil que anteceder o final do mês
trabalhador avulso. de sua competência e o quinto dia útil do mês sub-
§ 2O Para os segurados especiais é garantida a conces- sequente, observada a distribuição proporcional dos
são, alternativamente: beneficiários por dia de pagamento.
C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
I – de aposentadoria por idade ou por invalidez, de
'%%-#
auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão por
morte, no valor de 1 (um) salário-mínimo, observado o § 5O Para os efeitos dos §§ 2O e 4O, considera-se dia útil
disposto no inciso III do artigo 30; ou aquele de expediente bancário com horário normal de
II – dos benefícios especificados neste Regulamento, atendimento.
observados os critérios e a forma de cálculo estabe- § 6O Para os benefícios que tenham sido majorados de-
lecidos, desde que contribuam, facultativamente, de vido à elevação do salário-mínimo, o referido aumento
acordo com o disposto no § 2O do artigo 200. deverá ser compensado no momento da aplicação do
§ 3O O valor mensal da pensão por morte ou do auxílio- disposto no § 1O, de acordo com normas a serem baixa-
reclusão será de 100% (cem por cento) do valor da das pelo Ministério da Previdência Social.
aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a C ˜˜*§Z+§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
que teria direito se estivesse aposentado por invalidez '%%-#
na data de seu falecimento, observado o disposto no Art. 41. O valor mensal do abono de permanência em
§ 8O do artigo 32. serviço, do auxílio-suplementar e do auxílio-acidente
§ 4 Se na data do óbito o segurado estiver recebendo
O será reajustado na forma do disposto no artigo 40 e
aposentadoria e auxílio-acidente, o valor mensal da não varia de acordo com o salário de contribuição do
pensão por morte será calculado conforme o dispos- segurado.
to no parágrafo anterior, não incorporando o valor do Art. 42. Nenhum benefício reajustado poderá exceder
auxílio-acidente. o limite máximo do salário de benefício na data do
§ 5 Após a cessação do auxílio-doença decorrente
O reajustamento, respeitados os direitos adquiridos, nem
de acidente de qualquer natureza ou causa, tendo o inferior ao valor de um salário-mínimo.
segurado retornado ou não ao trabalho, se houver C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"
agravamento ou sequela que resulte na reabertura do &'"'%%-#
Decreto nO 3.048/1999 223

Parágrafo único. O auxílio-acidente, o abono de concedido na forma do artigo 73, está condicionada ao
permanência em serviço, o auxílio-suplementar, o afastamento de todas as atividades.
salário-família e a parcela a cargo do Regime Geral C 6gi#)(YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
de Previdência Social dos benefícios por totalização, YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
concedidos com base em acordos internacionais de Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do se-
previdência social, poderão ter valor inferior ao do gurado que necessitar da assistência permanente de
salário-mínimo. outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por
SEÇÃO VI cento), observada a relação constante do Anexo I, e:
DOS BENEFÍCIOS I – devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o
SUBSEÇÃO I limite máximo legal; e
II – recalculado quando o benefício que lhe deu origem
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ for reajustado.
Art. 43. A aposentadoria por invalidez, uma vez cum- Parágrafo único. O acréscimo de que trata o caput ces-
prida a carência exigida, quando for o caso, será devida sará com a morte do aposentado, não sendo incorpo-
ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio- rado ao valor da pensão por morte.
doença, for considerado incapaz para o trabalho e
C 6gi#)*YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
insuscetível de reabilitação para o exercício de ativi- YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
dade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nessa condição. Art. 46. O segurado aposentado por invalidez está

Legislação Previdenciária
obrigado, a qualquer tempo, sem prejuízo do disposto
§ 1O A concessão de aposentadoria por invalidez depen- no parágrafo único e independentemente de sua idade
derá da verificação da condição de incapacidade, me- e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se
diante exame médico-pericial a cargo da previdência a exame médico a cargo da previdência social, pro-
social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se cesso de reabilitação profissional por ela prescrito
acompanhar de médico de sua confiança. e custeado e tratamento dispensado gratuitamente,
§ 2O A doença ou lesão de que o segurado já era porta- exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são
dor ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social facultativos.
não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, Parágrafo único. Observado o disposto no caput, o apo-
salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de sentado por invalidez fica obrigado, sob pena de susta-
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. ção do pagamento do benefício, a submeter-se a exa-
C 6gi#)'YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh mes médico-periciais, a realizarem-se bienalmente.
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
Art. 47. O aposentado por invalidez que se julgar apto
Art. 44. A aposentadoria por invalidez consiste numa a retornar à atividade deverá solicitar a realização de
renda mensal calculada na forma do inciso II do caput nova avaliação médico-pericial.
do artigo 39 e será devida a contar do dia imediato ao
Parágrafo único. Se a perícia médica do Instituto Na-
da cessação do auxílio-doença, ressalvado o disposto
cional do Seguro Social concluir pela recuperação da
no § 1O.
capacidade laborativa, a aposentadoria será cancela-
§ 1O Concluindo a perícia médica inicial pela existência da, observado o disposto no artigo 49.
de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a Art. 48. O aposentado por invalidez que retornar vo-
aposentadoria por invalidez será devida: luntariamente à atividade terá sua aposentadoria au-
I – ao segurado empregado a contar do décimo sexto tomaticamente cessada, a partir da data do retorno.
dia do afastamento da atividade ou a partir da data C 6gi#)+YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
da entrada do requerimento, se entre o afastamento YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
e a entrada do requerimento decorrerem mais de 30
Art. 49. Verificada a recuperação da capacidade de
(trinta) dias; e
trabalho do aposentado por invalidez, excetuando-se
II – ao segurado empregado doméstico, contribuinte
a situação prevista no artigo 48, serão observadas as
individual, trabalhador avulso, especial ou facultativo,
normas seguintes:
a contar da data do início da incapacidade ou da data
da entrada do requerimento, se entre essas datas de- I – quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5
correrem mais de 30 (trinta) dias. (cinco) anos contados da data do início da aposentado-
ria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu
C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
'."&&"&...# sem interrupção, o benefício cessará:
§ 2 O Durante os primeiros 15 (quinze) dias de afasta- a) de imediato, para o segurado empregado que tiver
mento consecutivos da atividade por motivo de invali- direito a retornar à função que desempenhava na
dez, caberá à empresa pagar ao segurado empregado empresa ao se aposentar, na forma da legislação
o salário. trabalhista, valendo como documento, para tal fim,
o certificado de capacidade fornecido pela previ-
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&" dência social; ou
&...#
b) após tantos meses quantos forem os anos de du-
§ 3 O A concessão de aposentadoria por invalidez, in- ração do auxílio-doença e da aposentadoria por
clusive mediante transformação de auxílio-doença invalidez, para os demais segurados; e
224 Decreto nO 3.048/1999

II – quando a recuperação for parcial ou ocorrer após pecial o limite mínimo do salário de contribuição da
o período previsto no inciso I, ou ainda quando o segu- previdência social.
rado for declarado apto para o exercício de trabalho di- § 4O Aplica-se o disposto nos §§ 2O e 3O ainda que na
verso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria oportunidade do requerimento da aposentadoria o se-
será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: gurado não se enquadre como trabalhador rural.
a) pelo seu valor integral, durante seis meses conta- C ˜˜'§V)§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
dos da data em que for verificada a recuperação da '%%-#
capacidade;
Art. 52. A aposentadoria por idade será devida:
b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no pe-
ríodo seguinte de 6 (seis) meses; e I – ao segurado empregado, inclusive o doméstico:
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), a) a partir da data do desligamento do emprego, quan-
também por igual período de 6 (seis) meses, ao tér- do requerida até noventa dias depois dela; ou
mino do qual cessará definitivamente. b) a partir da data do requerimento, quando não hou-
C 6gi#).YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh ver desligamento do emprego ou quando for reque-
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# rida após o prazo da alínea a; e
Art. 50. O segurado que retornar à atividade poderá II – para os demais segurados, a partir da data da en-
requerer, a qualquer tempo, novo benefício, tendo este trada do requerimento.
processamento normal. C 6gi#).YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
Parágrafo único. Se o segurado requerer qualquer be- YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
nefício durante o período citado no artigo anterior, a Art. 53. A aposentadoria por idade consiste numa ren-
aposentadoria por invalidez somente será cessada, da mensal calculada na forma do inciso III do caput
para a concessão do novo benefício, após o cumpri- do artigo 39.
mento do período de que tratam as alíneas b do inciso
I e a do inciso II do artigo 49. Art. 54. A aposentadoria por idade pode ser requerida
pela empresa, desde que o segurado tenha cumprido a
SUBSEÇÃO II carência, quando este completar setenta anos de ida-
DA APOSENTADORIA POR IDADE de, se do sexo masculino, ou sessenta e cinco, se do
sexo feminino, sendo compulsória, caso em que será
Art. 51. A aposentadoria por idade, uma vez cumprida
garantida ao empregado a indenização prevista na le-
a carência exigida, será devida ao segurado que com-
gislação trabalhista, considerada como data da resci-
pletar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem,
são do contrato de trabalho a imediatamente anterior
ou 60 (sessenta), se mulher, reduzidos esses limites
à do início da aposentadoria.
para 60 (sessenta) e 55 (cinquenta e cinco) anos de
idade para os trabalhadores rurais, respectivamente Art. 55. Revogado. Dec. n 6.722, de 30-12-2008.
O

homens e mulheres, referidos na alínea a do inciso I, na SUBSEÇÃO III


alínea j do inciso V e nos incisos VI e VII do caput do ar-
tigo 9O, bem como para os segurados garimpeiros que DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE
trabalhem, comprovadamente, em regime de economia CONTRIBUIÇÃO
familiar, conforme definido no § 5O do artigo 9O. Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuição
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'." será devida ao segurado após trinta e cinco anos de
&&"&...# contribuição, se homem, ou trinta anos, se mulher, ob-
servado o disposto no art. 199-A.
§ 1O Para os efeitos do disposto no caput, o trabalhador
rural deve comprovar o efetivo exercício de ativida- C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"
'"'%%,#
de rural, ainda que de forma descontínua, no período
imediatamente anterior ao requerimento do benefício § 1O A aposentadoria por tempo de contribuição do pro-
ou, conforme o caso, ao mês em que cumpriu o requi- fessor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo
sito etário, por tempo igual ao número de meses de exercício em função de magistério na educação infan-
contribuição correspondente à carência do benefício til, no ensino fundamental ou no ensino médio, será
pretendido, computado o período a que se referem os devida ao professor aos trinta anos de contribuição e à
incisos III a VIII do § 8O do art. 9O. professora aos vinte e cinco anos de contribuição.
C 6ci^\deVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§ZXdbV § 2O Para os fins do disposto no § 1O, considera-se fun-
gZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-# ção de magistério a exercida por professor, quando
§ 2O Os trabalhadores rurais de que trata o caput que exercida em estabelecimento de educação básica em
não atendam ao disposto no § 1O, mas que satisfaçam seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do
essa condição, se forem considerados períodos de con- exercício da docência, as funções de direção de uni-
tribuição sob outras categorias do segurado, farão jus dade escolar e as de coordenação e assessoramento
ao benefício ao completarem sessenta e cinco anos de pedagógico.
idade, se homem, e sessenta anos, se mulher. C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
§ 3O Para efeito do § 2O, o cálculo da renda mensal do (%"&'"'%%-#
benefício será apurado na forma do disposto no inciso § 3 O Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à
II do caput do art. 32, considerando-se como salário aposentadoria, nas condições legalmente previstas na
de contribuição mensal do período como segurado es- data do cumprimento de todos os requisitos previstos
Decreto nO 3.048/1999 225

no caput, ao segurado que optou por permanecer em auxiliares, ou para aposentadoria no serviço público fe-
atividade. deral, estadual, do Distrito Federal ou municipal, ainda
§ 4 O Para efeito do disposto no parágrafo anterior, o que anterior à filiação ao Regime Geral de Previdência
valor inicial da aposentadoria, apurado conforme Social, nas seguintes condições:
o § 9 O do artigo 32, será comparado com o valor da a) obrigatório ou voluntário; e
aposentadoria calculada na forma da regra geral deste b) alternativo, assim considerado o atribuído pelas
Regulamento, mantendo-se o mais vantajoso, conside- Forças Armadas àqueles que, após alistamento, ale-
rando-se como data de inicio do benefício a data da garem imperativo de consciência, entendendo-se
entrada do requerimento. como tal o decorrente de crença religiosa e de con-
§ 5 O O segurado oriundo de regime próprio de previ- vicção filosófica ou política, para se eximirem de
dência social que se filiar ao Regime Geral de Previdên- atividades de caráter militar;
cia Social a partir de 16 de dezembro de 1998 fará jus V – o período em que a segurada esteve recebendo
à aposentadoria por tempo de contribuição nos termos salário-maternidade;
desta Subseção, não se lhe aplicando o disposto no VI – o período de contribuição efetuada como segu-
artigo 188. rado facultativo;
C ˜*§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...# VII – o período de afastamento da atividade do se-
gurado anistiado que, em virtude de motivação exclu-
Art. 57. A aposentadoria por tempo de contribuição sivamente política, foi atingido por atos de exceção,
consiste numa renda mensal calculada na forma do
institucional ou complementar, ou abrangido pelo

Legislação Previdenciária
inciso IV do caput do artigo 39.
Decreto Legislativo nO 18, de 15 de dezembro de 1961,
C 6gi#*,YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh pelo Decreto-Lei nO 864, de 12 de setembro de 1969, ou
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# que, em virtude de pressões ostensivas ou expedientes
Art. 58. A data do início da aposentadoria por tempo oficiais sigilosos, tenha sido demitido ou compelido ao
de contribuição será fixada conforme o disposto nos afastamento de atividade remunerada no período de
incisos I e II do artigo 52. 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988;
Art. 59. Considera-se tempo de contribuição o tempo, VIII – o tempo de serviço público federal, estadual, do
contado de data a data, desde o início até a data do Distrito Federal ou municipal, inclusive o prestado a au-
requerimento ou do desligamento de atividade abran- tarquia ou a sociedade de economia mista ou fundação
gida pela previdência social, descontados os períodos instituída pelo Poder Público, regularmente certificado
legalmente estabelecidos como de suspensão de con- na forma da Lei nO 3.841, de 15 de dezembro de 1960,
trato de trabalho, de interrupção de exercício e de des- desde que a respectiva certidão tenha sido requerida
ligamento da atividade. na entidade para a qual o serviço foi prestado até 30
de setembro de 1975, véspera do início da vigência da
§ 1O Cabe ao contribuinte individual comprovar a inter- Lei nO 6.226, de 14-6-1975;
rupção ou o encerramento da atividade pela qual vinha IX – o período em que o segurado esteve recebendo
contribuindo, sob pena de ser considerado em débito benefício por incapacidade por acidente do trabalho,
no período sem contribuição. intercalado ou não;
§ 2 O A comprovação da interrupção ou encerramento X – o tempo de serviço do segurado trabalhador rural
da atividade do contribuinte individual será feita, no anterior à competência novembro de 1991;
caso dos segurados enquadrados nas alíneas j e l do XI – o tempo de exercício de mandato classista junto a
inciso V do art. 9O, mediante declaração, ainda que ex- órgão de deliberação coletiva em que, nessa qualidade,
temporânea, e, para os demais, com base em distrato tenha havido contribuição para a previdência social;
social, alteração contratual ou documento equivalente XII – o tempo de serviço público prestado à adminis-
emitido por junta comercial, secretaria federal, esta- tração federal direta e autarquias federais, bem como
dual, distrital ou municipal ou por outros órgãos ofi- às estaduais, do Distrito Federal e municipais, quando
ciais, ou outra forma admitida pelo INSS. aplicada a legislação que autorizou a contagem recí-
C ˜˜&§Z'§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(# proca de tempo de contribuição;
XIII – o período de licença remunerada, desde que te-
Art. 60. Até que lei específica discipline a matéria, são nha havido desconto de contribuições;
contados como tempo de contribuição, entre outros: XIV – o período em que o segurado tenha sido colo-
I – o período de exercício de atividade remunerada cado pela empresa em disponibilidade remunerada,
abrangida pela previdência social urbana e rural, ain- desde que tenha havido desconto de contribuições;
da que anterior à sua instituição, respeitado o disposto XV – o tempo de serviço prestado à Justiça dos Estados,
no inciso XVII; às serventias extrajudiciais e às escrivanias judiciais,
II – o período de contribuição efetuada por segurado desde que não tenha havido remuneração pelos cofres
depois de ter deixado de exercer atividade remunera- públicos e que a atividade não estivesse à época vincu-
da que o enquadrava como segurado obrigatório da lada a regime próprio de previdência social;
previdência social; XVI – o tempo de atividade patronal ou autônoma,
III – o período em que o segurado esteve recebendo exercida anteriormente à vigência da Lei nO 3.807, de
auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, entre 26 de agosto de 1960, desde que indenizado conforme
períodos de atividade; o disposto no artigo 122;
IV – o tempo de serviço militar, salvo se já contado XVII – o período de atividade na condição de empre-
para inatividade remunerada nas Forças Armadas ou gador rural, desde que comprovado o recolhimento de
226 Decreto nO 3.048/1999

contribuições na forma da Lei n O 6.260, de 6 de no- declaratório da anistia, expedido pela autoridade
vembro de 1975, com indenização do período anterior, competente, e a consequente comprovação da sua
conforme o disposto no artigo 122; publicação oficial.
XVIII – o período de atividade dos auxiliares locais de § 7 O Para o cômputo do período a que se refere o in-
nacionalidade brasileira no exterior, amparados pela ciso VII, o Instituto Nacional do Seguro Social deverá
Lei n O 8.745, de 1993, anteriormente a 1 O de janeiro observar se no ato declaratório da anistia consta o fun-
de 1994, desde que sua situação previdenciária este-
damento legal no qual se fundou e o nome do órgão,
ja regularizada junto ao Instituto Nacional do Seguro
da empresa ou da entidade a que estava vinculado o
Social;
segurado à época dos atos que ensejaram a demissão
XIX – o tempo de exercício de mandato eletivo federal,
ou o afastamento da atividade remunerada.
estadual, distrital ou municipal, desde que tenha ha-
vido contribuição em época própria e não tenha sido § 8O É indispensável para o cômputo do período a que
contado para efeito de aposentadoria por outro regime se refere o inciso VII a prova da relação de causa entre
de previdência social; a demissão ou afastamento da atividade remunerada
XX – o tempo de trabalho em que o segurado esteve e a motivação referida no citado inciso.
exposto a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos Art. 61. Observado o disposto no artigo 19, são con-
ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à tados como tempo de contribuição, para efeito do dis-
integridade física, observado o disposto nos artigos posto nos §§ 1O e 2O do artigo 56:
64 a 70; e
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%,.!YZ."&"
XXI – o tempo de contribuição efetuado pelo servidor
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público de que tratam as alíneas i, j e l do inciso I do
caput do artigo 9O e o § 2O do artigo 26, com base nos I – o de serviço público federal, estadual, do Distrito
artigos 8O e 9O da Lei nO 8.162, de 8 de janeiro de 1991, Federal ou municipal;
e no artigo 2O da Lei nO 8.688, de 21 de julho de 1993; II – o de recebimento de benefício por incapacidade,
XXII – o tempo exercido na condição de aluno-aprendiz entre períodos de atividade; e
referente ao período de aprendizado profissional rea- III – o de benefício por incapacidade decorrente de
lizado em escola técnica, desde que comprovada a re- acidente do trabalho, intercalado ou não.
muneração, mesmo que indireta, à conta do orçamento § 1O A comprovação da condição de professor far-se-á
público e o vínculo empregatício. mediante a apresentação:
C >cX^hd MM>> VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ +#,''! YZ (%"&'"
I – do respectivo diploma registrado nos órgãos com-
'%%-#
petentes federais e estaduais, ou de qualquer outro do-
§ 1 Não será computado como tempo de contribuição
O
cumento que comprove a habilitação para o exercício
o já considerado para concessão de qualquer aposen- do magistério, na forma de lei específica; e
tadoria prevista neste Regulamento ou por outro regi- II – dos registros em Carteira Profissional e/ou Cartei-
me de previdência social. ra de Trabalho e Previdência Social complementados,
§ 2O Revogado. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999. quando for o caso, por declaração do estabelecimento
de ensino onde foi exercida a atividade, sempre que
§ 3O O tempo de contribuição de que trata este artigo
necessária essa informação, para efeito e caracteriza-
será considerado para cálculo do valor da renda men-
ção do efetivo exercício da função de magistério, nos
sal de qualquer benefício.
termos do § 2O do artigo 56.
§ 4O O segurado especial que contribui na forma do § 2O
do artigo 200 somente fará jus à aposentadoria por § 2 O É vedada a conversão de tempo de serviço de
idade, tempo de contribuição e especial após o cumpri- magistério, exercido em qualquer época, em tempo de
mento da carência exigida para estes benefícios, não serviço comum.
sendo considerado como período de carência o tempo Art. 62. A prova de tempo de serviço, considerado tem-
de atividade rural não contributivo. po de contribuição na forma do artigo 60, observado o
§ 5O Não se aplica o disposto no inciso VII ao segurado disposto no artigo 19 e, no que couber, as peculiarida-
demitido ou exonerado em razão de processos admi- des do segurado de que tratam as alíneas j e l do inciso
nistrativos ou de aplicação de política de pessoal do V do caput do artigo 9O e do artigo 11, é feita mediante
governo, da empresa ou da entidade a que estavam documentos que comprovem o exercício de atividade
vinculados, assim como ao segurado ex-dirigente ou nos períodos a serem contados, devendo esses docu-
ex-representante sindical que não comprove prévia mentos ser contemporâneos dos fatos a comprovar e
existência do vínculo empregatício mantido com a mencionar as datas de início e término e, quando se
empresa ou sindicato e o consequente afastamento da tratar de trabalhador avulso, a duração do trabalho e a
atividade remunerada em razão dos atos mencionados condição em que foi prestado.
no referido inciso. C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%,.!YZ."&"
'%%'#
§ 6 O Caberá a cada interessado alcançado pelas dis-
posições do inciso VII comprovar a condição de se- § 1O As anotações em Carteira Profissional e/ou Cartei-
gurado obrigatório da previdência social, mediante ra de Trabalho e Previdência Social relativas a férias,
apresentação dos documentos contemporâneos dos alterações de salários e outras que demonstrem a se-
fatos ensejadores da demissão ou afastamento da quência do exercício da atividade podem suprir possí-
atividade remunerada, assim como apresentar o ato vel falha de registro de admissão ou dispensa.
Decreto nO 3.048/1999 227

§ 2 O Subsidiariamente ao disposto no art. 19, servem C 6a†cZVhVVaXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!


para a prova do tempo de contribuição que trata o YZ(%"&'"'%%-#
caput: III a VIII – Revogados. Dec. nO 6.722, de 30-12-2008.
C 8VejiYd˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''! § 3 O Na falta de documento contemporâneo podem
YZ(%"&'"'%%-#
ser aceitos declaração do empregador ou seu prepos-
I – para os trabalhadores em geral, os documentos to, atestado de empresa ainda existente, certificado
seguintes: ou certidão de entidade oficial dos quais constem
C 8VejiYd^cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§ os dados previstos no caput deste artigo, desde que
+#,''!YZ(%"&'"'%%-# extraídos de registros efetivamente existentes e aces-
a) o contrato individual de trabalho, a Carteira Profis- síveis à fiscalização do Instituto Nacional do Seguro
sional, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, Social.
a carteira de férias, a carteira sanitária, a caderneta § 4o Se o documento apresentado pelo segurado não
de matrícula e a caderneta de contribuições dos atender ao estabelecido neste artigo, a prova exigi-
extintos institutos de aposentadoria e pensões, a da pode ser complementada por outros documentos
caderneta de inscrição pessoal visada pela Capita- que levem à convicção do fato a comprovar, inclusive
nia dos Portos, pela Superintendência do Desenvol- mediante justificação administrativa, na forma do Ca-
vimento da Pesca, pelo Departamento Nacional de pítulo VI deste Título.
Obras Contra as Secas e declarações da Secretaria
da Receita Federal do Brasil; § 5 O A comprovação realizada mediante justificação

Legislação Previdenciária
b) certidão de inscrição em órgão de fiscalização pro- administrativa ou judicial só produz efeito perante a
fissional, acompanhada do documento que prove o previdência social quando baseada em início de prova
exercício da atividade; material.
c) contrato social e respectivo distrato, quando for o § 6 O A prova material somente terá validade para a
caso, ata de assembleia-geral e registro de empre- pessoa referida no documento, não sendo permitida
sário; ou sua utilização por outras pessoas.
d) certificado de sindicato ou órgão gestor de mão de
C ˜˜&§V+§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ
obra que agrupa trabalhadores avulsos; ."+"'%%(#
C 6a†cZVhVVYVXgZhX^YVheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
'%%-# § 7 O A empresa colocará à disposição de servidor de-
signado por dirigente do Instituto Nacional do Seguro
II – de exercício de atividade rural, alternativamente: Social as informações ou registros de que dispuser,
C 8VejiYd^cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§ relativamente a segurado a seu serviço e previamen-
+#,''!YZ(%"&'"'%%-# te identificado, para fins de instrução ou revisão de
a) contrato individual de trabalho ou Carteira de Tra- processo de reconhecimento de direitos e outorga de
balho e Previdência Social; benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
b) contrato de arrendamento, parceria ou comodato C ˜,§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#).+!YZ(%"+"'%%-#
rural;
c) declaração fundamentada de sindicato que repre- § 8O A declaração mencionada na alínea c do inciso II do
sente o trabalhador rural ou, quando for o caso, § 2O, além da identificação da entidade e do emitente
de sindicato ou colônia de pescadores, desde que da declaração, com indicação do respectivo mandato:
homologada pelo INSS; I – deverá ser fornecida em duas vias, em papel timbra-
d) comprovante de cadastro do Instituto Nacional de do da entidade, com numeração sequencial controlada
Colonização e Reforma Agrária – INCRA; e ininterrupta;
e) bloco de notas do produtor rural; II – deverá conter a identificação, a qualificação pes-
f) notas fiscais de entrada de mercadorias, de que soal do beneficiário e a categoria de produtor a que
trata o § 24 do art. 225, emitidas pela empresa ad- pertença;
quirente da produção, com indicação do nome do III – deverá consignar os documentos e informações
segurado como vendedor; que serviram de base para a sua emissão, bem como,
g) documentos fiscais relativos a entrega de produção se for o caso, a origem dos dados extraídos de regis-
rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado tros existentes na própria entidade declarante ou em
ou outros, com indicação do segurado como vende- outro órgão, entidade ou empresa, desde que idôneos
dor ou consignante; e acessíveis à previdência social;
h) comprovantes de recolhimento de contribuição à IV – não poderá conter informação referente a período
Previdência Social decorrentes da comercialização anterior ao início da atividade da entidade declarante,
da produção;
salvo se baseada em documento que constitua prova
i) cópia da declaração de imposto de renda, com indi-
material do exercício da atividade; e
cação de renda proveniente da comercialização de
V – deverá consignar dados relativos ao período e
produção rural;
forma de exercício da atividade rural na forma esta-
j) licença de ocupação ou permissão outorgada pelo
belecida pelo INSS.
INCRA; ou
l) certidão fornecida pela Fundação Nacional do Índio § 9O Sempre que a categoria de produtor informada na
– FUNAI, certificando a condição do índio como tra- declaração de que trata a alínea c do inciso II do § 2 O
balhador rural, desde que homologada pelo INSS. for de parceiro, meeiro, arrendatário, comodatário, ou
228 Decreto nO 3.048/1999

outra modalidade de outorgado, o documento deverá a integridade física, durante o período mínimo fixado
identificar e qualificar o outorgante. no caput.
§ 10. A segunda via da declaração prevista na alínea c § 2 O O segurado deverá comprovar a efetiva exposi-
do inciso II do § 2O deverá ser mantida na própria enti- ção aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos
dade, com numeração sequencial em ordem crescente, ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
à disposição do INSS e demais órgãos de fiscalização integridade física, pelo período equivalente ao exigido
e controle. para a concessão do benefício.
§ 11. Na hipótese de inexistência de sindicato que re- C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%,.!YZ."&"
presente o trabalhador rural, a declaração mencionada '%%'#
na alínea c do inciso II do § 2O poderá ser suprida pela Art. 65. Considera-se trabalho permanente, para efeito
apresentação de duas declarações firmadas por au- desta Subseção, aquele que é exercido de forma não
toridades administrativas ou judiciárias locais, desde ocasional nem intermitente, no qual a exposição do
que exerçam cargos ou funções de juízes federais ou empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao
estaduais ou do Distrito Federal, promotores de justiça, agente nocivo seja indissociável da produção do bem
delegados de polícia, comandantes de unidades mili- ou da prestação do serviço.
tares do Exército, Marinha, Aeronáutica ou de forças C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#--'!YZ&-"
auxiliares, titulares de representação local do Minis- &&"'%%(#
tério do Trabalho e Emprego e de diretores titulares
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos
de estabelecimentos públicos de ensino fundamental
períodos de descanso determinados pela legislação
e médio.
trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento de-
§ 12. As autoridades mencionadas no § 11 somente po- correntes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou
derão fornecer declaração relativa a período anterior à aposentadoria por invalidez acidentários, bem como
data do início das suas funções na localidade se pude- aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à
rem fundamentá-la com documentos contemporâneos data do afastamento, o segurado estivesse exercendo
do fato declarado, que evidenciem plena convicção de atividade considerada especial.
sua veracidade. C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#--'!YZ&-"
§ 13. A declaração de que trata o § 11, sujeita à homo- &&"'%%(#
logação pelo INSS, e a certidão a que se refere a alínea Art. 66. Para o segurado que houver exercido su-
l do inciso II do § 2O deverão obedecer, no que couber, cessivamente duas ou mais atividades sujeitas a
ao disposto no § 8O. condições especiais prejudiciais à saúde ou à inte-
C ˜˜-§V&(VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'" gridade física, sem completar em qualquer delas o
'%%-# prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial,
§ 14. A homologação a que se refere a alínea l do os respectivos períodos serão somados após conver-
inciso II do § 2O se restringe às informações relati- são, conforme tabela abaixo, considerada a atividade
vas à atividade rural, em especial o atendimento preponderante:
dos incisos II, III e V do § 8O.
Multiplicadores
C ˜&)VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-"-"'%%.#
Tempo a converter Para Para Para
Art. 63. Não será admitida prova exclusivamente tes-
temunhal para efeito de comprovação de tempo de ser- 15 20 25
viço ou de contribuição, salvo na ocorrência de motivo De 15 Anos – 1,33 1,67
de força maior ou caso fortuito, observado o disposto De 20 Anos 0,75 – 1,25
no § 2O do artigo 143.
De 25 Anos 0,60 0,80 –
SUBSEÇÃO IV
DA APOSENTADORIA ESPECIAL Art. 67. A aposentadoria especial consiste numa renda
mensal calculada na forma do inciso V do caput do
Art. 64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida
artigo 39.
a carência exigida, será devida ao segurado emprega-
do, trabalhador avulso e contribuinte individual, este Art. 68. A relação dos agentes nocivos químicos, físi-
somente quando cooperado filiado a cooperativa de cos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais
trabalho ou de produção, que tenha trabalhado duran- à saúde ou à integridade física, considerados para fins
te quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, de concessão de aposentadoria especial, consta do
sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde Anexo IV.
ou a integridade física. § 1 O As dúvidas sobre o enquadramento dos agentes
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" de que trata o caput, para efeito do disposto nesta
'%%(# Subseção, serão resolvidas pelo Ministério do Trabalho
§ 1O A concessão da aposentadoria especial depende- e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assis-
rá de comprovação pelo segurado, perante o Institu- tência Social.
to Nacional do Seguro Social, do tempo de trabalho § 2O A comprovação da efetiva exposição do segurado
permanente, não ocasional nem intermitente, exercido aos agentes nocivos será feita mediante formulário
em condições especiais que prejudiquem a saúde ou denominado perfil profissiográfico previdenciário, na
Decreto nO 3.048/1999 229

forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Segu- § 10. Aplica-se o disposto no § 9O à empresa contratada
ro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com para prestar serviços mediante cessão ou empreitada
base em laudo técnico de condições ambientais do tra- de mão de obra.
balho expedido por médico do trabalho ou engenheiro C ˜˜ .§ Z &% VXgZhX^Ydh eZad 9ZX# c§ )#,'.! YZ ."+"
de segurança do trabalho. '%%(#
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&" § 11. As avaliações ambientais deverão considerar
'%%&# a classificação dos agentes nocivos e os limites de
§ 3 Do laudo técnico referido no § 2 deverá constar
O O tolerância estabelecidos pela legislação trabalhis-
informação sobre a existência de tecnologia de pro- ta, bem como a metodologia e os procedimentos de
teção coletiva, de medidas de caráter administrativo avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat
ou de organização do trabalho, ou de tecnologia de Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho
proteção individual, que elimine, minimize ou con- – FUNDACENTRO.
trole a exposição a agentes nocivos aos limites de C ˜&&VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#--'!YZ&-"&&"'%%(#
tolerância, respeitado o estabelecido na legislação C 6gi#*-YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
trabalhista. YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#--'!YZ&-"&&" Art. 69. A data de início da aposentadoria especial
'%%(# será fixada conforme o disposto nos incisos I e II do
§ 4O A empresa que não mantiver laudo técnico atua- artigo 52.

Legislação Previdenciária
lizado com referência aos agentes nocivos existentes Parágrafo único. Aplica-se o disposto no art. 48 ao se-
no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que gurado que retornar ao exercício de atividade ou ope-
emitir documento de comprovação de efetiva exposi- rações que o sujeitem aos agentes nocivos constantes
ção em desacordo com o respectivo laudo estará sujei- do Anexo IV, ou nele permanecer, na mesma ou em ou-
ta à multa prevista no artigo 283. tra empresa, qualquer que seja a forma de prestação
do serviço, ou categoria de segurado, a partir da data
§ 5O O INSS definirá os procedimentos para fins de con-
do retorno à atividade.
cessão do benefício de que trata esta Subseção, poden-
do, se necessário, inspecionar o local de trabalho do C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§
)#,'.!YZ."+"'%%(#
segurado para confirmar as informações contidas nos
referidos documentos. Art. 70. A conversão de tempo de atividade sob condi-
C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#--'!YZ&-"&&" ções especiais em tempo de atividade comum dar-se-á
'%%(# de acordo com a seguinte tabela:
§ 6 O A empresa deverá elaborar e manter atualizado Multiplicadores
perfil profissiográfico previdenciário, abrangendo as
Tempo a converter Mulher Homem
atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer
a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou (Para 30) (Para 35)
do desligamento do cooperado, cópia autêntica deste De 15 Anos 2,00 2,33
documento, sob pena da multa prevista no art. 283. De 20 Anos 1,50 1,75
C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" De 25 Anos 1,20 1,40
'%%(#
§ 7O O laudo técnico de que tratam os §§ 2O e 3O deverá § 1 O A caracterização e a comprovação do tempo de
ser elaborado com observância das normas editadas atividade sob condições especiais obedecerá ao dis-
pelo Ministério do Trabalho e Emprego e dos atos nor- posto na legislação em vigor na época da prestação
mativos expedidos pelo INSS. do serviço.
C ˜,§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#--'!YZ&-"&&" § 2O As regras de conversão de tempo de atividade sob
'%%(# condições especiais em tempo de atividade comum
constantes deste artigo aplicam-se ao trabalho pres-
§ 8O Considera-se perfil profissiográfico previdenciário, tado em qualquer período.
para os efeitos do § 6O, o documento histórico-laboral
C 6gi#,%XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-',!YZ
do trabalhador, segundo modelo instituído pelo Insti-
("."'%%(#
tuto Nacional do Seguro Social, que, entre outras infor-
mações, deve conter registros ambientais, resultados SUBSEÇÃO V
de monitoração biológica e dados administrativos. DO AUXÍLIO-DOENÇA
C ˜-§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"'%%&# Art. 71. O auxílio-doença será devido ao segurado
§ 9 O A cooperativa de trabalho atenderá ao disposto que, após cumprida, quando for o caso, a carência
nos §§ 2 O e 6 O com base nos laudos técnicos de con- exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou
dições ambientais de trabalho emitido pela empresa para a sua atividade habitual por mais de quinze dias
contratante, por seu intermédio, de cooperados para consecutivos.
a prestação de serviços que os sujeitem a condições § 1O Não será devido auxílio-doença ao segurado que
ambientais de trabalho que prejudiquem a saúde ou se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já por-
a integridade física, quando o serviço for prestado em tador de doença ou lesão invocada como causa para a
estabelecimento da contratante. concessão do benefício, salvo quando a incapacidade
230 Decreto nO 3.048/1999

sobrevier por motivo de progressão ou agravamento Art. 74. Quando o segurado que exercer mais de uma
dessa doença ou lesão. atividade se incapacitar definitivamente para uma
§ 2 O Será devido auxílio-doença, independentemente delas, deverá o auxílio-doença ser mantido indefini-
de carência, aos segurados obrigatório e facultativo, damente, não cabendo sua transformação em aposen-
quando sofrerem acidente de qualquer natureza. tadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não
se estender às demais atividades.
C 6gi#*.YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# Parágrafo único. Na situação prevista no caput, o se-
gurado somente poderá transferir-se das demais ativi-
Art. 72. O auxílio-doença consiste numa renda mensal
dades que exerce após o conhecimento da reavaliação
calculada na forma do inciso I do caput do artigo 39
médico-pericial.
e será devido:
Art. 75. Durante os primeiros 15 (quinze) dias con-
I – a contar do 16O (décimo sexto) dia do afastamen-
secutivos de afastamento da atividade por motivo de
to da atividade para o segurado empregado, exceto doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empre-
o doméstico; gado o seu salário.
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."
'."&&"&...#
&&"&...#
II – a contar da data do início da incapacidade, para os § 1 O Cabe à empresa que dispuser de serviço médico
demais segurados; ou próprio ou em convênio o exame médico e o abono
III – a contar da data de entrada do requerimento, das faltas correspondentes aos primeiros quinze dias
quando requerido após o trigésimo dia do afastamento de afastamento.
da atividade, para todos os segurados.
§ 2 O Quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze)
§ 1O Quando o acidentado não se afastar do trabalho dias consecutivos, o segurado será encaminhado à pe-
no dia do acidente, os quinze dias de responsabilidade rícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social.
da empresa pela sua remuneração integral são conta-
dos a partir da data do afastamento. § 3O Se concedido novo benefício decorrente da mesma
doença dentro de sessenta dias contados da cessação
§ 2O Revogado. Dec. nO 3.668, de 22-11-2000. do benefício anterior, a empresa fica desobrigada
§ 3O O auxílio-doença será devido durante o curso de do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de
reclamação trabalhista relacionada com a rescisão do afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e
contrato de trabalho, ou após a decisão final, desde descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.
que implementadas as condições mínimas para a con- § 4O Se o segurado empregado, por motivo de doença,
cessão do benefício, observado o disposto nos §§ 2O e afastar-se do trabalho durante quinze dias, retornando
3O do artigo 36. à atividade no décimo sexto dia, e se dela voltar a se
C 6gi#+%YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh afastar dentro de sessenta dias desse retorno, em de-
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# corrência da mesma doença, fará jus ao auxílio-doença
Art. 73. O auxílio-doença do segurado que exercer a partir da data do novo afastamento.
mais de uma atividade abrangida pela previdência so- C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"."
cial será devido mesmo no caso de incapacidade ape- '%%*#
nas para o exercício de uma delas, devendo a perícia § 5O Na hipótese do § 4O, se o retorno à atividade tiver
médica ser conhecedora de todas as atividades que o ocorrido antes de quinze dias do afastamento, o segu-
mesmo estiver exercendo. rado fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte
§ 1 O Na hipótese deste artigo, o auxílio-doença será ao que completar aquele período.
concedido em relação à atividade para a qual o segu- C ˜*§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(#
rado estiver incapacitado, considerando-se para efeito Art. 76. A previdência social deve processar de ofício o
de carência somente as contribuições relativas a essa benefício, quando tiver ciência da incapacidade do se-
atividade. gurado sem que este tenha requerido auxílio-doença.
§ 2O Se nas várias atividades o segurado exercer a mes- Art. 76-A. É facultado à empresa protocolar requeri-
ma profissão, será exigido de imediato o afastamento mento de auxílio-doença ou documento dele originário
de todas. de seu empregado ou de contribuinte individual a ela
§ 3O Constatada, durante o recebimento do auxílio-do- vinculado ou a seu serviço, na forma estabelecida pelo
ença concedido nos termos deste artigo, a incapacida- INSS.
de do segurado para cada uma das demais atividades, Parágrafo único. A empresa que adotar o procedimento
o valor do benefício deverá ser revisto com base nos previsto no caput terá acesso às decisões administra-
respectivos salários de contribuição, observado o dis- tivas a ele relativas.
posto nos incisos I a III do artigo 72. C 6gi#,+"6VXgZhX^YdeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'"'%%+#
§ 4O Ocorrendo a hipótese do § 1 O, o valor do auxílio- Art. 77. O segurado em gozo de auxílio-doença está
doença poderá ser inferior ao salário-mínimo desde obrigado, independentemente de sua idade e sob pena
que somado às demais remunerações recebidas resul- de suspensão do benefício, a submeter-se a exame
tar valor superior a este. médico a cargo da previdência social, processo de rea-
C ˜)§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(# bilitação profissional por ela prescrito e custeado e tra-
Decreto nO 3.048/1999 231

tamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico IV – aos demais empregados e trabalhadores avulsos
e a transfusão de sangue, que são facultativos. aposentados aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade,
Art. 78. O auxílio-doença cessa pela recuperação da se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos, se do sexo
capacidade para o trabalho, pela transformação em feminino, pelo Instituto Nacional do Seguro Social, jun-
aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente de tamente com a aposentadoria.
qualquer natureza, neste caso se resultar sequela que § 1O No caso do inciso I, quando o salário do empregado
implique redução da capacidade para o trabalho que não for mensal, o salário-família será pago juntamente
habitualmente exercia. com o último pagamento relativo ao mês.
§ 1O O INSS poderá estabelecer, mediante avaliação § 2O O salário-família do trabalhador avulso independe
médico-pericial, o prazo que entender suficiente para a do número de dias trabalhados no mês, devendo o seu
recuperação da capacidade para o trabalho do segurado, pagamento corresponder ao valor integral da cota.
dispensada nessa hipótese a realização de nova perícia. § 3 O Quando o pai e a mãe são segurados emprega-
§ 2 O Caso o prazo concedido para a recuperação se dos ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao
revele insuficiente, o segurado poderá solicitar a rea- salário-família.
lização de nova perícia médica, na forma estabelecida § 4O As cotas do salário-família, pagas pela empresa,
pelo Ministério da Previdência Social. deverão ser deduzidas quando do recolhimento das
§ 3O O documento de concessão do auxílio-doença con- contribuições sobre a folha de salário.
terá as informações necessárias para o requerimento Art. 83. A partir de 1O de maio de 2004, o valor da cota

Legislação Previdenciária
da nova avaliação médico-pericial. do salário-família por filho ou equiparado de qualquer
C ˜˜ &§ V (§ VXgZhX^Ydh eZad 9ZX# c§ *#-))! YZ &("," condição, até quatorze anos de idade ou inválido, é
'%%+# de:
Art. 79. O segurado em gozo de auxílio-doença, in- I – R$ 20,00 (vinte reais), para o segurado com remu-
suscetível de recuperação para sua atividade habitual, neração mensal não superior a R$ 390,00 (trezentos e
deverá submeter-se a processo de reabilitação profis- noventa reais); e
sional para exercício de outra atividade, não cessando C 6gi#)§!>!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%"
o benefício até que seja dado como habilitado para &'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgYVXdiVYdhVa{g^d"[Vb†a^V
o desempenho de nova atividade que lhe garanta a eVgV G ',!')! eVgV d hZ\jgVYd Xdb gZbjcZgVd
subsistência ou, quando considerado não recuperável, bZchVacdhjeZg^dgVG*(&!&'#
seja aposentado por invalidez. II – R$ 14,09 (quatorze reais e nove centavos), para
Art. 80. O segurado empregado em gozo de auxílio- o segurado com remuneração mensal superior a R$
doença é considerado pela empresa como licenciado. 390,00 (trezentos e noventa reais) e igual ou inferior a
R$ 586,19 (quinhentos e oitenta e seis reais e dezenove
Parágrafo único. A empresa que garantir ao segurado centavos).
licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante
C 6gi#-(XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ
o período de auxílio-doença a eventual diferença entre ''"."'%%*#
o valor deste e a importância garantida pela licença.
C 6gi#++YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
SUBSEÇÃO VI YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
DO SALÁRIO-FAMÍLIA C 6gi#)§!>>!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ
(%"&'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgYVXdiVYdhVa{g^d"[V"
Art. 81. O salário-família será devido, mensalmente, b†a^VeVgVG&.!&.!eVgVdhZ\jgVYdXdbgZbjcZgV"
ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao tra- dbZchVahjeZg^dgVG*(&!&'Z^\jVadj^c[Zg^dgV
balhador avulso que tenham salário de contribuição G,.-!(%#
inferior ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta Art. 84. O pagamento do salário-família será devido
reais), na proporção do respectivo número de filhos a partir da data da apresentação da certidão de nasci-
ou equiparados, nos termos do artigo 16, observado o mento do filho ou da documentação relativa ao equi-
disposto no artigo 83. parado, estando condicionado à apresentação anual
C 6gi#+*YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh de atestado de vacinação obrigatória, até 6 (seis) anos
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# de idade, e de comprovação semestral de frequência
Art. 82. O salário-família será pago mensalmente: à escola do filho ou equiparado, a partir dos 7 (sete)
anos de idade.
I – ao empregado, pela empresa, com o respectivo sa-
lário, e ao trabalhador avulso, pelo sindicato ou órgão § 1 O A empresa deverá conservar, durante 10 (dez)
gestor de mão de obra, mediante convênio; anos, os comprovantes dos pagamentos e as cópias
II – ao empregado e trabalhador avulso aposentados das certidões correspondentes, para exame pela fiscali-
por invalidez ou em gozo de auxílio-doença, pelo Ins- zação do Instituto Nacional do Seguro Social, conforme
tituto Nacional do Seguro Social, juntamente com o o disposto no § 7O do artigo 225.
benefício; § 2 O Se o segurado não apresentar o atestado de va-
III – ao trabalhador rural aposentado por idade aos cinação obrigatória e a comprovação de frequência
60 (sessenta) anos, se do sexo masculino, ou 55 (cin- escolar do filho ou equiparado, nas datas definidas
quenta e cinco) anos, se do sexo feminino, pelo Ins- pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o benefício
tituto Nacional do Seguro Social, juntamente com a do salário-família será suspenso, até que a documen-
aposentadoria; e tação seja apresentada.
232 Decreto nO 3.048/1999

§ 3 O Não é devido salário-família no período entre a Art. 91. O empregado deve dar quitação à empresa,
suspensão do benefício motivada pela falta de compro- sindicato ou órgão gestor de mão de obra de cada
vação da frequência escolar e o seu reativamento, salvo recebimento mensal do salário-família, na própria
se provada a frequência escolar regular no período. folha de pagamento ou por outra forma admitida,
§ 4 O A comprovação de frequência escolar será feita de modo que a quitação fique plena e claramente
mediante apresentação de documento emitido pela caracterizada.
escola, na forma de legislação própria, em nome do Art. 92. As cotas do salário-família não serão in-
aluno, onde consta o registro de frequência regular ou corporadas, para qualquer efeito, ao salário ou ao
de atestado do estabelecimento de ensino, comprovan- benefício.
do a regularidade da matrícula e frequência escolar C 6gi#,%YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
do aluno. YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
C 6gi#-)XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
SUBSEÇÃO VII
'."&&"&...#
C 6gi#+,YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh DO SALÁRIO-MATERNIDADE
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# Art. 93. O salário-maternidade é devido à segurada
Art. 85. A invalidez do filho ou equiparado maior de 14 da previdência social, durante cento e vinte dias, com
(quatorze) anos de idade deve ser verificada em exame início vinte e oito dias antes e término noventa e um
médico-pericial a cargo da previdência social. dias depois do parto, podendo ser prorrogado na forma
prevista no § 3O.
Art. 86. O salário-família correspondente ao mês de
afastamento do trabalho será pago integralmente pela C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"
empresa, pelo sindicato ou órgão gestor de mão de &%"'%%(#
obra, conforme o caso, e o do mês da cessação de be- C AZ^c§&&#,,%!YZ."."'%%-AZ^YdEgd\gVbV:begZhV
8^YVY#
nefício pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
C 9ZX# c§ ,#%*'! YZ '("&'"'%%.! gZ\jaVbZciV V AZ^ c§
Art. 87. Tendo havido divórcio, separação judicial ou &&#,,%!YZ."."'%%-AZ^YdEgd\gVbV:begZhV8^YVY#
de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente
§ 1O Para a segurada empregada, inclusive a doméstica,
caracterizado ou perda do pátrio poder, o salário-famí-
observar-se-á, no que couber, as situações e condições
lia passará a ser pago diretamente àquele a cujo cargo
previstas na legislação trabalhista relativas à proteção
ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se houver
à maternidade.
determinação judicial nesse sentido.
C 6AZ^c§&%#)%+!YZ&%"&"'%%'8‹Y^\d8^k^a!hjWhi^ij^j § 2O Será devido o salário-maternidade à segurada es-
VZmegZhhd¸e{ig^dedYZg¹edg¸edYZg[Vb^a^Vg¹# pecial, desde que comprove o exercício de atividade
rural nos últimos dez meses imediatamente anterio-
Art. 88. O direito ao salário-família cessa automati- res à data do parto ou do requerimento do benefício,
camente: quando requerido antes do parto, mesmo que de forma
I – por morte do filho ou equiparado, a contar do mês descontínua, aplicando-se, quando for o caso, o dispos-
seguinte ao do óbito; to no parágrafo único do art. 29.
II – quando o filho ou equiparado completar 14 (qua- C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"."
torze) anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês '%%*#
seguinte ao da data do aniversário;
III – pela recuperação da capacidade do filho ou equi- § 3O Em casos excepcionais, os períodos de repouso ante-
parado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessa- rior e posterior ao parto podem ser aumentados de mais
ção da incapacidade; ou duas semanas, mediante atestado médico específico.
IV – pelo desemprego do segurado. C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
&...#
Art. 89. Para efeito de concessão e manutenção do
salário-família, o segurado deve firmar termo de res- § 4O Em caso de parto antecipado ou não, a segurada
ponsabilidade, no qual se comprometa a comunicar tem direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste
à empresa ou ao Instituto Nacional do Seguro Social artigo.
qualquer fato ou circunstância que determine a perda § 5 O Em caso de aborto não criminoso, comprovado
do direito ao benefício, ficando sujeito, em caso do não mediante atestado médico, a segurada terá direito ao
cumprimento, às sanções penais e trabalhistas. salário-maternidade correspondente a duas semanas.
Art. 90. A falta de comunicação oportuna de fato que C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ''"&&"
implique cessação do salário-família, bem como a prá- '%%%#
tica, pelo empregado, de fraude de qualquer natureza C 6gi#,&YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
para o seu recebimento, autoriza a empresa, o Insti- YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
tuto Nacional do Seguro Social, o sindicato ou órgão § 6O Revogado. Dec. nO 4.032, de 26-11-2001.
gestor de mão de obra, conforme o caso, a descon-
tar dos pagamentos de cotas devidas com relação a Art. 93-A. O salário-maternidade é devido à segurada
outros filhos ou, na falta delas, do próprio salário do da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda ju-
empregado ou da renda mensal do seu benefício, o dicial para fins de adoção de criança com idade:
valor das cotas indevidamente recebidas, sem prejuízo I – até um ano completo, por cento e vinte dias;
das sanções penais cabíveis, observado o disposto no II – a partir de um ano até quatro anos completos, por
§ 2O do artigo 154. sessenta dias; ou
Decreto nO 3.048/1999 233

III – a partir de quatro anos até completar oito anos, Nascimento, podendo, no caso de dúvida, a segurada
por trinta dias. ser submetida à avaliação pericial junto ao Instituto
C 6gi#&§!˜'§!YVAZ^c§&&#,,%!YZ."."'%%-AZ^Yd Nacional do Seguro Social.
Egd\gVbV:begZhV8^YVY# C 6gi#.*XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ
C 9ZX# c§ ,#%*'! YZ '("&'"'%%.! gZ\jaVbZciV V AZ^ c§ ''"&&"'%%%#
&&#,,%!YZ."."'%%-AZ^YdEgd\gVbV:begZhV8^YVY# Art. 96. O início do afastamento do trabalho da segu-
§ 1O O salário-maternidade é devido à segurada inde- rada empregada será determinado com base em ates-
pendentemente de a mãe biológica ter recebido o mes- tado médico ou certidão de nascimento do filho.
mo benefício quando do nascimento da criança. C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"
§ 2O O salário-maternidade não é devido quando o ter- &%"'%%(#
mo de guarda não contiver a observação de que é para §§ 1O e 2O Revogados. Dec. nO 4.729, de 9-6-2003.
fins de adoção ou só contiver o nome do cônjuge ou
companheiro. Art. 97. O salário-maternidade da segurada emprega-
da será devido pela previdência social enquanto existir
§ 3O Para a concessão do salário-maternidade é indis-
relação de emprego, observadas as regras quanto ao
pensável que conste da nova certidão de nascimento
pagamento desse benefício pela empresa.
da criança, ou do termo de guarda, o nome da segurada
adotante ou guardiã, bem como, deste último, tratar-se C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#&''!YZ&("
de guarda para fins de adoção. +"'%%,#
Parágrafo único. Durante o período de graça a que se

Legislação Previdenciária
§ 4 O Quando houver adoção ou guarda judicial para
adoção de mais de uma criança, é devido um único refere o art. 13, a segurada desempregada fará jus
salário-maternidade relativo à criança de menor idade, ao recebimento do salário-maternidade nos casos de
observado o disposto no art. 98. demissão antes da gravidez, ou, durante a gestação,
§ 5 O A renda mensal do salário-maternidade é calcu- nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido,
lada na forma do disposto nos arts. 94, 100 ou 101, situações em que o benefício será pago diretamente
de acordo com a forma de contribuição da segurada à pela previdência social.
Previdência Social. C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#&''!YZ&("+"
C 6gi#.("6VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(# '%%,#

§ 6O O salário-maternidade de que trata este artigo é Art. 98. No caso de empregos concomitantes, a segu-
pago diretamente pela Previdência Social. rada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada
emprego.
C ˜+§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"&%"'%%(#
C 6gi#,&"6YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh Art. 99. Nos meses de início e término do salário-
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# maternidade da segurada empregada, o salário-ma-
Art. 94. O salário-maternidade para a segurada empre- ternidade será proporcional aos dias de afastamento
gada consiste numa renda mensal igual à sua remune- do trabalho.
ração integral e será pago pela empresa, efetivando-se Art. 100. O salário-maternidade da segurada trabalhado-
a compensação, observado o disposto no art. 248 da ra avulsa, pago diretamente pela Previdência Social, con-
Constituição, quando do recolhimento das contribui- siste numa renda mensal igual à sua remuneração integral
ções incidentes sobre a folha de salários e demais equivalente a um mês de trabalho, devendo aplicar-se à
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à renda mensal do benefício o disposto no art. 198.
pessoa física que lhe preste serviço, devendo aplicar-se
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"
à renda mensal do benefício o disposto no art. 198.
&%"'%%(#
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"
&%"'%%(# Art. 101. O salário-maternidade, observado o disposto
nos arts. 35, 198, 199 ou 199-A, pago diretamente pela
§§ 1O e 2O Revogados. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999.
previdência social, consistirá:
§ 3 O A empregada deve dar quitação à empresa dos C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"
recolhimentos mensais do salário-maternidade na &'"'%%-#
própria folha de pagamento ou por outra forma admi-
tida, de modo que a quitação fique plena e claramente I – em valor correspondente ao do seu último salário de
caracterizada. contribuição, para a segurada empregada doméstica;
II – em um salário-mínimo, para a segurada especial;
§ 4 O A empresa deve conservar, durante dez anos, os
comprovantes dos pagamentos e os atestados ou certi- C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
dões correspondentes para exame pela fiscalização do '."&&"&...#
INSS, conforme o disposto no § 7O do art. 225. III – em um doze avos da soma dos doze últimos salá-
C ˜˜(§Z)§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"&%" rios de contribuição, apurados em período não superior
'%%(# a quinze meses, para as seguradas contribuinte indivi-
Art. 95. Compete à interessada instruir o requerimen- dual, facultativa e para as que mantenham a qualidade
to do salário-maternidade com os atestados médicos de segurada na forma do art. 13.
necessários. C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#&''!YZ
Parágrafo único. Quando o benefício for requerido após &("+"'%%,#
o parto, o documento comprobatório é a Certidão de §§ 1O e 2O Revogados. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999.
234 Decreto nO 3.048/1999

§ 3 O O documento comprobatório para requerimento § 4O Não dará ensejo ao benefício a que se refere este
do salário-maternidade da segurada que mantenha artigo o caso:
esta qualidade é a certidão de nascimento do filho, I – que apresente danos funcionais ou redução da
exceto nos casos de aborto espontâneo, quando deverá capacidade funcional sem repercussão na capacidade
ser apresentado atestado médico, e no de adoção ou laborativa; e
guarda para fins de adoção, casos em que serão obser- II – de mudança de função, mediante readaptação
vadas as regras do art. 93-A, devendo o evento gerador profissional promovida pela empresa, como medida
do benefício ocorrer, em qualquer hipótese, dentro do preventiva, em decorrência de inadequação do local
período previsto no art. 13. de trabalho.
C ˜(§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#&''!YZ&("+"'%%,# § 5O A perda da audição, em qualquer grau, somen-
Art. 102. O salário-maternidade não pode ser acumu- te proporcionará a concessão do auxílio-acidente
lado com benefício por incapacidade. quando, além do reconhecimento do nexo entre o
trabalho e o agravo, resultar, comprovadamente,
Parágrafo único. Quando ocorrer incapacidade em con- na redução ou perda da capacidade para o traba-
comitância com o período de pagamento do salário- lho que o segurado habitualmente exercia.
maternidade, o benefício por incapacidade, conforme o
C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-"-"
caso, deverá ser suspenso enquanto perdurar o referido
'%%.#
pagamento, ou terá sua data de início adiada para o
primeiro dia seguinte ao término do período de 120 § 6O No caso de reabertura de auxílio-doença por aci-
(cento e vinte) dias. dente de qualquer natureza que tenha dado origem a
auxílio-acidente, este será suspenso até a cessação do
Art. 103. A segurada aposentada que retornar à ativi- auxílio-doença reaberto, quando será reativado.
dade fará jus ao pagamento do salário-maternidade,
de acordo com o disposto no artigo 93. § 7O Cabe a concessão de auxílio-acidente oriundo de
acidente de qualquer natureza ocorrido durante o pe-
SUBSEÇÃO VIII ríodo de manutenção da qualidade de segurado, desde
DO AUXÍLIO-ACIDENTE que atendidas às condições inerentes à espécie.
Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como C ˜,§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
indenização, ao segurado empregado, exceto o do- '%%-#
méstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial § 8 O Para fins do disposto no caput considerar-se-á a
quando, após a consolidação das lesões decorrentes de atividade exercida na data do acidente.
acidente de qualquer natureza, resultar sequela defi- C ˜-§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(#
nitiva, conforme as situações discriminadas no anexo C 6gi#-+YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
III, que implique: YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" SUBSEÇÃO IX
'%%(#
DA PENSÃO POR MORTE
I – redução da capacidade para o trabalho que habitu-
almente exerciam; Art. 105. A pensão por morte será devida ao conjunto
dos dependentes do segurado que falecer, aposentado
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ ou não, a contar da data:
."+"'%%(#
C HbjaVhcdh()%Z)&+YdHI?#
II – redução da capacidade para o trabalho que habi-
tualmente exerciam e exija maior esforço para o de- I – do óbito, quando requerido até trinta dias depois
deste;
sempenho da mesma atividade que exerciam à época
do acidente; ou C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ
III – impossibilidade de desempenho da atividade ''"."'%%*#
que exerciam à época do acidente, porém permita o II – do requerimento, quando requerida após o prazo
desempenho de outra, após processo de reabilitação previsto no inciso I; ou
profissional, nos casos indicados pela perícia médica III – da decisão judicial, no caso de morte presumida.
do Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 1O No caso do disposto no inciso II, a data de início
§ 1 O O auxílio-acidente mensal corresponderá a 50% do benefício será a data do óbito, aplicados os devidos
(cinquenta por cento) do salário de benefício que deu reajustamentos até a data de início do pagamento, não
origem ao auxílio-doença do segurado, corrigido até o sendo devida qualquer importância relativa ao período
mês anterior ao do início do auxílio-acidente e será de- anterior à data de entrada do requerimento.
vido até a véspera de início de qualquer aposentadoria
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"."
ou até a data do óbito do segurado.
'%%*#
§ 2 O auxílio-acidente será devido a contar do dia
O
C 6gi#,)YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
seguinte ao da cessação do auxílio-doença, indepen- YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
dentemente de qualquer remuneração ou rendimento
§ 2O Revogado. Dec. nO 5.545, de 22-9-2005.
auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com
qualquer aposentadoria. Art. 106. A pensão por morte consiste numa renda
§ 3O O recebimento de salário ou concessão de outro mensal calculada na forma do § 3O do artigo 39.
benefício, exceto de aposentadoria, não prejudicará a Parágrafo único. O valor da pensão por morte devi-
continuidade do recebimento do auxílio-acidente. da aos dependentes do segurado recluso que, nessa
Decreto nO 3.048/1999 235

condição, exercia atividade remunerada será obtido Art. 114. O pagamento da cota individual da pensão
mediante a realização de cálculo com base no novo por morte cessa:
tempo de contribuição e salários de contribuição cor-
I – pela morte do pensionista;
respondentes, neles incluídas as contribuições recolhi-
II – para o pensionista menor de idade, ao comple-
das enquanto recluso, facultada a opção pela pensão
tar 21 (vinte e um) anos, salvo se for inválido, ou pela
com valor correspondente ao do auxílio-reclusão, na
emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso,
forma do disposto no § 3O do art. 39.
se a emancipação for decorrente de colação de grau
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" científico em curso de ensino superior; ou
'%%(#
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
Art. 107. A concessão da pensão por morte não será '."&&"&...#
protelada pela falta de habilitação de outro possível
III – para o pensionista inválido, pela cessação da in-
dependente, e qualquer habilitação posterior que im-
validez, verificada em exame médico-pericial a cargo
porte em exclusão ou inclusão de dependente somente
da previdência social;
produzirá efeito a contar da data da habilitação.
IV – pela adoção, para o filho adotado que receba pen-
Art. 108. A pensão por morte somente será devida são por morte dos pais biológicos.
ao filho e ao irmão cuja invalidez tenha ocorrido C >cX^hd>KVXgZhX^YdeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"."'%%*#
antes da emancipação ou de completar a idade
de vinte e um anos, desde que reconhecida ou § 1O Com a extinção da cota do último pensionista, a
comprovada, pela perícia médica do INSS, a con- pensão por morte será encerrada.

Legislação Previdenciária
tinuidade da invalidez até a data do óbito do C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZad9ZX#c§
segurado. *#*)*!YZ''"."'%%*#
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-" § 2 O Não se aplica o disposto no inciso IV do caput
-"'%%.# quando o cônjuge ou companheiro adota o filho do
Parágrafo único. Revogado. Dec. n O 6.722, de 30-12- outro.
2008. C ˜'§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"."'%%*#
Art. 109. O pensionista inválido está obrigado, inde- C 6gi#,,YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
pendentemente de sua idade e sob pena de suspensão YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Art. 115. O dependente menor de idade que se invali-
previdência social, processo de reabilitação profissio- dar antes de completar 21 (vinte e um) anos deverá ser
nal por ela prescrito e custeado e tratamento dispen- submetido a exame médico-pericial, não se extinguin-
sado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão do a respectiva cota se confirmada a invalidez.
de sangue, que são facultativos.
SUBSEÇÃO X
Art. 110. O cônjuge ausente somente fará jus ao be- DO AUXÍLIO-RECLUSÃO
nefício a partir da data de sua habilitação e mediante
prova de dependência econômica, não excluindo do Art. 116. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas
direito a companheira ou o companheiro. condições da pensão por morte, aos dependentes do
segurado recolhido à prisão que não receber remu-
Art. 111. O cônjuge divorciado ou separado judicial-
neração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-
mente ou de fato, que recebia pensão de alimentos,
doença, aposentadoria ou abono de permanência em
receberá a pensão em igualdade de condições com
serviço, desde que o seu último salário de contribui-
os demais dependentes referidos no inciso I do ar-
ção seja inferior ou igual a R$ 360,00 (trezentos e
tigo 16.
sessenta reais).
C Hb#c§((+YdHI?#
C 6gi#*§YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%"
Art. 112. A pensão poderá ser concedida, em caráter &'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgegZk^hidcZhiZVgi^\deVgV
provisório, por morte presumida: G,.-!(%#
I – mediante sentença declaratória de ausência, ex- § 1O É devido auxílio-reclusão aos dependentes do se-
pedida por autoridade judiciária, a contar da data de gurado quando não houver salário de contribuição na
sua emissão; ou data do seu efetivo recolhimento à prisão, desde que
II – em caso de desaparecimento do segurado por moti- mantida a qualidade de segurado.
vo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data § 2 O O pedido de auxílio-reclusão deve ser instruído
da ocorrência, mediante prova hábil. com certidão do efetivo recolhimento do segurado à
Parágrafo único. Verificado o reaparecimento do segu- prisão, firmada pela autoridade competente.
rado, o pagamento da pensão cessa imediatamente, § 3O Aplicam-se ao auxílio-reclusão as normas referen-
ficando os dependentes desobrigados da reposição dos tes à pensão por morte, sendo necessária, no caso de
valores recebidos, salvo má-fé. qualificação de dependentes após a reclusão ou de-
Art. 113. A pensão por morte, havendo mais de um tenção do segurado, a preexistência da dependência
pensionista, será rateada entre todos, em partes econômica.
iguais. § 4O A data de início do benefício será fixada na data
Parágrafo único. Reverterá em favor dos demais depen- do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se re-
dentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar. querido até trinta dias depois desta, ou na data do
236 Decreto nO 3.048/1999

requerimento, se posterior, observado, no que couber, cada exercício, juntamente com a última parcela do
o disposto no inciso I do art. 105. benefício nele devida.
C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" C ˜'§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"'%%&#
'%%(#
CAPÍTULO III
§ 5O O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o pe-
DO RECONHECIMENTO DA FILIAÇÃO
ríodo em que o segurado estiver recolhido à prisão sob
regime fechado ou semiaberto. SEÇÃO ÚNICA
§ 6 O O exercício de atividade remunerada pelo segu- DO RECONHECIMENTO
rado recluso em cumprimento de pena em regime fe- DO TEMPO DE FILIAÇÃO
chado ou semiaberto que contribuir na condição de Art. 121. Reconhecimento de filiação é o direito do
segurado de que trata a alínea o do inciso V do art. 9O segurado de ter reconhecido, em qualquer época, o
ou do inciso IX do § 1O do art. 11 não acarreta perda do tempo de exercício de atividade anteriormene abran-
direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus gida pela previdência social.
dependentes.
SUBSEÇÃO I
C ˜˜*§Z+§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(#
C 6gi#-%YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh DA INDENIZAÇÃO
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# Art. 122. O reconhecimento de filiação no período em
Art. 117. O auxílio-reclusão será mantido enquanto o que o exercício de atividade remunerada não exigia
segurado permanecer detento ou recluso. filiação obrigatória à previdência social somente será
feito mediante indenização das contribuições relativas
§ 1O O beneficiário deverá apresentar trimestralmente
ao respectivo período, conforme o disposto nos §§ 7O a
atestado de que o segurado continua detido ou recluso,
14 do artigo 216 e § 8O do artigo 239.
firmado pela autoridade competente.
§ 1 O O valor a ser indenizado poderá ser objeto de
§ 2O No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se
parcelamento mediante solicitação do segurado, de
houver recaptura do segurado, será restabelecido a
acordo com o disposto no artigo 244, observado o § 1O
contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja
do artigo 128.
ainda mantida a qualidade de segurado.
§ 2O Para fins de concessão de benefício constante das
§ 3O Se houver exercício de atividade dentro do período
alíneas a a e e h do inciso I do artigo 25, não se admite
de fuga, o mesmo será considerado para a verificação
o parcelamento de débito.
da perda ou não da qualidade de segurado.
Art. 123. Para fins de concessão dos benefícios deste
Art. 118. Falecendo o segurado detido ou recluso, o
Regulamento, o tempo de serviço prestado pelo traba-
auxílio-reclusão que estiver sendo pago será automa-
lhador rural anteriormente à competência novembro
ticamente convertido em pensão por morte.
de 1991 será reconhecido, desde que devidamente
Parágrafo único. Não havendo concessão de auxílio- comprovado.
reclusão, em razão de salário de contribuição superior
Parágrafo único. Para fins de contagem recíproca, o
a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), será devida
pensão por morte aos dependentes se o óbito do segu- tempo de serviço a que se refere o caput somente será
rado tiver ocorrido dentro do prazo previsto no inciso reconhecido mediante a indenização de que trata o
IV do artigo 13. § 13 do artigo 216, observado o disposto no § 8 O do
239.
Art. 119. É vedada a concessão do auxílio-reclusão
após a soltura do segurado. SUBSEÇÃO II

SUBSEÇÃO XI DA RETROAÇÃO DA DATA DO


INÍCIO DAS CONTRIBUIÇÕES
DO ABONO ANUAL
Art. 124. Caso o segurado contribuinte individual ma-
Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao de- nifeste interesse em recolher contribuições relativas a
pendente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, período anterior à sua inscrição, a retroação da data
auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, do início das contribuições será autorizada, desde que
pensão por morte ou auxílio-reclusão. comprovado o exercício de atividade remunerada no
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+" respectivo período, observado o disposto nos §§ 7O a
&&"'%%&# 14 do artigo 216 e no § 8O do artigo 239.
§ 1O O abono anual será calculado, no que couber, da C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."
mesma forma que a gratificação natalina dos traba- &&"&...#
lhadores, tendo por base o valor da renda mensal do Parágrafo único. O valor do débito poderá ser objeto
benefício do mês de dezembro de cada ano. de parcelamento mediante solicitação do segurado
C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZad9ZX#c§ junto ao setor de arrecadação e fiscalização do Insti-
)#%('!YZ'+"&&"'%%&# tuto Nacional do Seguro Social, observado o disposto
§ 2O O valor do abono anual correspondente ao perío- no § 2 O do artigo 122, no § 1 O do artigo 128 e no
do de duração do salário-maternidade será pago, em artigo 244.
Decreto nO 3.048/1999 237

CAPÍTULO IV Art. 127. O tempo de contribuição de que trata este


DA CONTAGEM RECÍPROCA Capítulo será contado de acordo com a legislação per-
DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO tinente, observadas as seguintes normas:
Art. 125. Para efeito de contagem recíproca, hipótese I – não será admitida a contagem em dobro ou em
em que os diferentes sistemas de previdência social outras condições especiais;
compensar-se-ão financeiramente, é assegurado: II – é vedada a contagem de tempo de contribuição
no serviço público com o de contribuição na atividade
C AZ^c§.#,.+!YZ*"*"&...!Y^heZhdWgZVXdbeZchVd
[^cVcXZ^gVZcigZdhY^kZghdhgZ\^bZhegZk^YZcX^{g^dh! privada, quando concomitantes;
gZ\jaVbZciVYVeZad9ZX#c§(#&&'!YZ+","&...# III – não será contado por um regime o tempo de con-
I – o cômputo do tempo de contribuição na adminis- tribuição utilizado para concessão de aposentadoria
tração pública, para fins de concessão de benefícios por outro regime;
previstos no Regime Geral de Previdência Social, in- IV – o tempo de contribuição anterior ou posterior à
clusive de aposentadoria em decorrência de tratado, obrigatoriedade de filiação à previdência social so-
convenção ou acordo internacional; e mente será contado mediante observância, quanto
II – para fins de emissão de certidão de tempo de con- ao período respectivo, do disposto nos artigos 122 e
tribuição, pelo INSS, para utilização no serviço públi- 124; e
co, o cômputo do tempo de contribuição na atividade V – o tempo de contribuição do segurado trabalhador
privada, rural e urbana, observado o disposto no § 4 O rural anterior à competência novembro de 1991 será
deste artigo e no parágrafo único do art. 123, § 13 do computado, desde que observado o disposto no pará-

Legislação Previdenciária
art. 216 e § 8O do art. 239. grafo único do artigo 123, no § 13 do artigo 216 e no
§ 8O do artigo 239.
C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ
&'"'"'%%,# C 6gi#.+YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
§ 1 O Para os fins deste artigo, é vedada a conversão
de tempo de serviço exercido em atividade sujeita a Art. 128. A certidão de tempo de contribuição anterior
condições especiais, nos termos dos arts. 66 e 70, em ou posterior à filiação obrigatória à previdência social
tempo de contribuição comum, bem como a contagem somente será expedida mediante a observância do dis-
de qualquer tempo de serviço fictício. posto nos artigos 122 e 124.
C ˜&§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(# § 1O A certidão de tempo de contribuição, para fins de
§ 2 Admite-se a aplicação da contagem recíproca de
O averbação do tempo em outros regimes de previdên-
tempo de contribuição no âmbito dos tratados, conven- cia, somente será expedida pelo Instituto Nacional
ções ou acordos internacionais de previdência social. do Seguro Social após a comprovação da quitação de
todos os valores devidos, inclusive de eventuais parce-
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"
lamentos de débito.
'%%,
§ 2O Revogado. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999.
§ 3 O É permitida a emissão de certidão de tempo de
contribuição para períodos de contribuição posteriores § 3O Observado o disposto no § 6O do artigo 62, a cer-
à data da aposentadoria no Regime Geral de Previ- tidão de tempo de contribuição referente a período de
dência Social. atividade rural anterior à competência novembro de
C ˜(§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(# 1991 somente será emitida mediante comprovação do
C 6gi#.)YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
recolhimento das contribuições correspondentes ou
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# indenização nos termos dos §§ 13 e 14 do artigo 216,
observado o disposto no § 8O do artigo 239.
§ 4O Para efeito de contagem recíproca, o período em
que o segurado contribuinte individual e o facultativo Art. 129. O segurado em gozo de auxílio-acidente,
tiverem contribuído na forma do art. 199-A só será auxílio-suplementar ou abono de permanência em ser-
computado se forem complementadas as contribuições viço terá o benefício encerrado na data da emissão da
na forma do § 1O do citado artigo. certidão de tempo de contribuição.
C ˜)§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"'%%,# C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
'%%(#
Art. 126. O segurado terá direito de computar, para fins
de concessão dos benefícios do Regime Geral de Previ- Art. 130. O tempo de contribuição para regime pró-
dência Social, o tempo de contribuição na administra- prio de previdência social ou para Regime Geral de
ção pública federal direta, autárquica e fundacional. Previdência Social deve ser provado com certidão
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#&&'!YZ+"," fornecida:
&...# C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"
&'"'%%-#
Parágrafo único. Poderá ser contado o tempo de con-
tribuição na administração pública direta, autárquica I – pela unidade gestora do regime próprio de pre-
e fundacional dos Estados, do Distrito Federal e dos vidência social ou pelo setor competente da admi-
Municípios, desde que estes assegurem aos seus ser- nistração federal, estadual, do Distrito Federal e
vidores, mediante legislação própria, a contagem de municipal, suas autarquias e fundações, desde que
tempo de contribuição em atividade vinculada ao Re- devidamente homologada pela unidade gestora do
gime Geral de Previdência Social. regime próprio, relativamente ao tempo de contribui-
238 Decreto nO 3.048/1999

ção para o respectivo regime próprio de previdência § 4 O A certidão de tempo de contribuição deverá ser
social; ou expedida em duas vias, das quais a primeira será for-
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ necida ao interessado, mediante recibo passado na
(%"&'"'%%-# segunda via, implicando sua concordância quanto ao
tempo certificado.
II – pelo setor competente do Instituto Nacional do
Seguro Social, relativamente ao tempo de contribuição §§ 5O e 6O Revogados. Dec. nO 6.722, de 30-12-2008.
para o Regime Geral de Previdência Social. § 7 O Quando solicitado pelo segurado que exerce
C >cX^hd>>XdbVgZYV dYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ cargos constitucionalmente acumuláveis, é permitida
''"&&"'%%%# a emissão de certidão única com destinação do tem-
§ 1O O setor competente do Instituto Nacional do Se- po de contribuição para, no máximo, 2 (dois) órgãos
guro Social deverá promover o levantamento do tempo distintos.
de filiação ao Regime Geral de Previdência Social à § 8 O Na situação do parágrafo anterior, a certidão de
vista dos assentamentos internos ou das anotações na tempo de contribuição deverá ser expedida em 3 (três)
Carteira do Trabalho ou na Carteira de Trabalho e Pre- vias, das quais a primeira e a segunda serão fornecidas
vidência Social, ou de outros meios de prova admitidos ao interessado, mediante recibo passado na terceira
em direito. via, implicando sua concordância quanto ao tempo
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ''"&&" certificado.
'%%%#
§ 9O A certidão só poderá ser fornecida para os períodos
§ 2 O O setor competente do órgão federal, estadual, de efetiva contribuição para o Regime Geral de Previ-
do Distrito Federal ou municipal deverá promover o dência Social, devendo ser excluídos aqueles para os
levantamento do tempo de contribuição para o res- quais não tenha havido contribuição, salvo se recolhida
pectivo regime próprio de previdência social à vista dos na forma dos §§ 7O a 14 do artigo 216.
assentamentos funcionais.
§ 10. Poderá ser emitida, por solicitação do segura-
§ 3 O Após as providências de que tratam os §§ 1 O e do, certidão de tempo de contribuição para período
2 O, e observado, quando for o caso, o disposto no fracionado.
§ 9 O, os setores competentes deverão emitir certidão
de tempo de contribuição, sem rasuras, constando, § 11. Na hipótese do parágrafo anterior, a certidão
obrigatoriamente: conterá informação de todo o tempo de contribuição
ao Regime Geral de Previdência Social e a indicação
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ''"&&"
'%%%# dos períodos a serem aproveitados no regime próprio
de previdência social.
I – órgão expedidor;
II – nome do servidor, seu número de matrícula, RG, § 12. É vedada a contagem de tempo de contribuição de
CPF, sexo, data de nascimento, filiação, número do PIS atividade privada com a do serviço público ou de mais
ou PASEP, e, quando for o caso, cargo efetivo, lotação, de uma atividade no serviço público, quando concomi-
data de admissão e data de exoneração ou demissão; tantes, ressalvados os casos de acumulação de cargos
ou empregos públicos admitidos pela Constituição.
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
(%"&'"'%%-# C ˜&'XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
'%%-#
III – período de contribuição, de data a data, compreen-
dido na certidão; § 13. Em hipótese alguma será expedida certidão de
IV – fonte de informação; tempo de contribuição para período que já tiver sido
V – discriminação da frequência durante o período utilizado para a concessão de aposentadoria, em qual-
abrangido pela certidão, indicadas as várias altera- quer regime de previdência social.
ções, tais como faltas, licenças, suspensões e outras C ˜&(VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#++-!YZ''"&&"'%%%#
ocorrências;
VI – soma do tempo líquido; § 14. A certidão de que trata o § 3 O deverá vir acom-
VII – declaração expressa do servidor responsável pela panhada de relação dos valores das remunerações, por
certidão, indicando o tempo líquido de efetiva contri- competência, que serão utilizados para fins de cálculo
buição em dias, ou anos, meses e dias; dos proventos da aposentadoria.
VIII – assinatura do responsável pela certidão e do di- § 15. O tempo de serviço considerado para efeito de
rigente do órgão expedidor e, no caso de ser emitida aposentadoria e cumprido até 15 de dezembro de 1998
por outro órgão da administração do ente federativo, será contado como tempo de contribuição.
homologação da unidade gestora do regime próprio de
§ 16. Caberá revisão da certidão de tempo de contri-
previdência social;
buição, inclusive de ofício, quando constatado erro ma-
C >cX^hdK>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ terial, vedada à destinação da certidão a órgão diverso
(%"&'"'%%-# daquele a que se destinava originariamente.
IX – indicação da lei que assegure, aos servidores do C ˜˜&)V&+VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
Estado, do Distrito Federal ou do Município, aposen- '%%-#
tadorias por invalidez, idade, tempo de contribuição e
compulsória, e pensão por morte, com aproveitamento Art. 131. Concedido o benefício, caberá:
de tempo de contribuição prestado em atividade vincu- I – ao Instituto Nacional do Seguro Social comunicar
lada ao Regime Geral de Previdência Social. o fato ao órgão público emitente da certidão, para as
Decreto nO 3.048/1999 239

anotações nos registros funcionais e/ou na segunda via fissional, com vistas ao reingresso no mercado de
da certidão de tempo de contribuição; e trabalho; e
II – ao órgão público comunicar o fato ao Instituto C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ
Nacional do Seguro Social, para efetuar os registros ."+"'%%(#
cabíveis. IV – acompanhamento e pesquisa da fixação no mer-
Art. 132. O tempo de contribuição na administração cado de trabalho.
pública federal, estadual, do Distrito Federal ou muni- § 1 O A execução das funções de que trata o caput
cipal de que trata este Capítulo será considerado para dar-se-á, preferencialmente, mediante o trabalho de
efeito do percentual de acréscimo previsto no inciso equipe multiprofissional especializada em medicina,
III do artigo 39. serviço social, psicologia, sociologia, fisioterapia, te-
Art. 133. O tempo de contribuição certificado na forma rapia ocupacional e outras afins ao processo, sempre
deste Capítulo produz, no Instituto Nacional do Seguro que possível na localidade do domicílio do beneficiário,
Social e nos órgãos ou autarquias federais, estaduais, ressalvadas as situações excepcionais em que este terá
direito à reabilitação profissional fora dela.
do Distrito Federal ou municipais, todos os efeitos pre-
vistos na respectiva legislação pertinente. § 2 O Quando indispensáveis ao desenvolvimento do
processo de reabilitação profissional, o Instituto Nacio-
Art. 134. As aposentadorias e demais benefícios re- nal do Seguro Social fornecerá aos segurados, inclusive
sultantes da contagem de tempo de contribuição na aposentados, em caráter obrigatório, prótese e órtese,
forma deste Capítulo serão concedidos e pagos pelo seu reparo ou substituição, instrumentos de auxílio

Legislação Previdenciária
regime a que o interessado pertencer ao requerê-los para locomoção, bem como equipamentos necessários
e o seu valor será calculado na forma da legislação à habilitação e à reabilitação profissional, transporte
pertinente. urbano e alimentação e, na medida das possibilidades
Art. 135. Revogado. Dec. n 5.545, de 22-9-2005.
O do Instituto, aos seus dependentes.
CAPÍTULO V § 3 O No caso das pessoas portadoras de deficiência,
a concessão dos recursos materiais referidos no pa-
DA HABILITAÇÃO E DA rágrafo anterior ficará condicionada à celebração de
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL convênio de cooperação técnico-financeira.
Art. 136. A assistência (re)educativa e de (re)adaptação § 4O O Instituto Nacional do Seguro Social não reembol-
profissional, instituída sob a denominação genérica de sará as despesas realizadas com a aquisição de órtese
habilitação e reabilitação profissional, visa proporcio- ou prótese e outros recursos materiais não prescritos
nar aos beneficiários, incapacitados parcial ou total- ou não autorizados por suas unidades de reabilitação
mente para o trabalho, em caráter obrigatório, inde- profissional.
pendentemente de carência, e às pessoas portadoras Art. 138. Cabe à unidade de reabilitação profissional
de deficiência, os meios indicados para proporcionar comunicar à perícia médica a ocorrência de que trata
o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em o § 2O do artigo 337.
que vivem.
Art. 139. A programação profissional será desenvol-
§ 1O Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social pro- vida mediante cursos e/ou treinamentos, na comuni-
mover a prestação de que trata este artigo aos se- dade, por meio de contratos, acordos e convênios com
gurados, inclusive aposentados, e, de acordo com as instituições e empresas públicas ou privadas, na forma
possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e do artigo 317.
as condições locais do órgão, aos seus dependentes, § 1O O treinamento do reabilitando, quando realizado em
preferencialmente mediante a contratação de serviços empresa, não estabelece qualquer vínculo empregatício
especializados. ou funcional entre o reabilitando e a empresa, bem como
§ 2O As pessoas portadoras de deficiência serão aten- entre estes e o Instituto Nacional do Seguro Social.
didas mediante celebração de convênio de cooperação § 2O Compete ao reabilitando, além de acatar e cum-
técnico-financeira. prir as normas estabelecidas nos contratos, acordos
C 6gi#-.YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh ou convênios, pautar-se no regulamento daquelas
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# organizações.
Art. 137. O processo de habilitação e de reabilitação Art. 140. Concluído o processo de reabilitação profis-
profissional do beneficiário será desenvolvido por meio sional, o Instituto Na cional do Seguro Social emitirá
das funções básicas de: certificado individual indicando a função para a qual
o reabilitando foi capacitado profissionalmente, sem
I – avaliação do potencial laborativo; prejuízo do exercício de outra para a qual se julgue
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ capacitado.
''"&&"'%%%# § 1 O Não constitui obrigação da previdência social a
II – orientação e acompanhamento da programação manutenção do segurado no mesmo emprego ou a sua
profissional; colocação em outro para o qual foi reabilitado, ces-
III – articulação com a comunidade, inclusive median- sando o processo de reabilitação profissional com a
te a celebração de convênio para reabilitação física emissão do certificado a que se refere o caput.
restrita a segurados que cumpriram os pressupostos § 2O Cabe à previdência social a articulação com a co-
de elegibilidade ao programa de reabilitação pro- munidade, com vistas ao levantamento da oferta do
240 Decreto nO 3.048/1999

mercado de trabalho, ao direciona-mento da progra- § 4O No caso dos segurados empregado doméstico e con-
mação profissional e à possibilidade de reingresso do tribuinte individual, após a homologação do processo,
reabilitando no mercado formal. este deverá ser encaminhado ao setor competente de
§ 3O O acompanhamento e a pesquisa de que trata o arrecadação para levantamento e cobrança do crédito.
inciso IV do artigo 137 é obrigatório e tem como fina- C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
lidade a comprovação da efetividade do processo de &...#
reabilitação profissional. Art. 144. A homologação da justificação judicial pro-
Art. 141. A empresa com 100 (cem) ou mais emprega- cessada com base em prova exclusivamente testemu-
dos está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a nhal dispensa a justificação administrativa, se comple-
5% (cinco por cento) de seus cargos com beneficiários mentada com início razoável de prova material.
reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, ha- Art. 145. Para o processamento de justificação ad-
bilitadas, na seguinte proporção: ministrativa, o interessado deverá apresentar reque-
I – até 200 (duzentos) empregados, 2% (dois por rimento expondo, clara e minuciosamente, os pontos
cento); que pretende justificar, indicando testemunhas idô-
II – de 201 (duzentos e um) a 500 (quinhentos) empre- neas, em número não inferior a 3 (três) nem superior a
gados, 3% (três por cento); seis, cujos depoimentos possam levar à convicção da
III – de 501 (quinhentos e um) a 1.000 (mil) emprega- veracidade do que se pretende comprovar.
dos, 4% (quatro por cento); ou
Parágrafo único. As testemunhas, no dia e hora marca-
IV – mais de 1.000 (mil) empregados, 5% (cinco por
dos, serão inquiridas a respeito dos pontos que forem ob-
cento).
jeto da justificação, indo o processo concluso, a seguir, à
§ 1 O A dispensa de empregado na condição estabe- autoridade que houver designado o processante, a quem
lecida neste artigo, quando se tratar de contrato por competirá homologar ou não a justificação realizada.
tempo superior a 90 (noventa) dias e a imotivada, no
contrato por prazo indeterminado, somente poderá
Art. 146. Não podem ser testemunhas:
ocorrer após a contratação de substituto em condições I – os loucos de todo o gênero;
semelhantes. II – os cegos e surdos, quando a ciência do fato, que se
quer provar, dependa dos sentidos, que lhes faltam;
§ 2O Revogado. Dec. nO 3.298, de 20-12-1999.
III – os menores de 16 (dezesseis) anos; e
CAPÍTULO VI IV – o ascendente, descendente ou colateral, até o ter-
DA JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA ceiro grau, por consanguinidade ou afinidade.
Art. 142. A justificação administrativa constitui recur- Art. 147. Não caberá recurso da decisão da autori-
so utilizado para suprir a falta ou insuficiência de do- dade competente do Instituto Nacional do Seguro
cumento ou produzir prova de fato ou circunstância de Social que considerar eficaz ou ineficaz a justificação
interesse dos beneficiários, perante a previdência social. administrativa.
§ 1 O Não será admitida a justificação administrativa Art. 148. A justificação administrativa será avaliada
quando o fato a comprovar exigir registro público de globalmente quanto à forma e ao mérito, valendo pe-
casamento, de idade ou de óbito, ou de qualquer ato rante o Instituto Nacional do Seguro Social para os fins
jurídico para o qual a lei prescreva forma especial. especificamente visados, caso considerada eficaz.
§ 2O O processo de justificação administrativa é parte Art. 149. A justificação administrativa será processada
de processo antecedente, vedada sua tramitação na sem ônus para o interessado e nos termos das instru-
condição de processo autônomo. ções do Instituto Nacional do Seguro Social.
Art. 143. A justificação administrativa ou judicial, no Art. 150. Aos autores de declarações falsas, prestadas
caso de prova exigida pelo artigo 62, dependência em justificações processadas perante a previdência so-
econômica, identidade e de relação de parentesco, cial, serão aplicadas as penas previstas no artigo 299
somente produzirá efeito quando baseada em início do Código Penal.
de prova material, não sendo admitida prova exclusi- Art. 151. Somente será admitido o processamento de
vamente testemunhal. justificação administrativa na hipótese de ficar eviden-
§ 1O No caso de prova exigida pelo artigo 62 é dispen- ciada a inexistência de outro meio capaz de configurar
sado o início de prova material quando houver ocorrên- a verdade do fato alegado, e o início de prova mate-
cia de motivo de força maior ou caso fortuito. rial apresentado levar à convicção do que se pretende
comprovar.
§ 2O Caracteriza motivo de força maior ou caso fortuito
a verificação de ocorrência notória, tais como incêndio, CAPÍTULO VII
inundação ou desmoronamento, que tenha atingido a em-
presa na qual o segurado alegue ter trabalhado, devendo DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS
ser comprovada mediante registro da ocorrência policial ÀS PRESTAÇÕES DO REGIME GERAL DE
feito em época própria ou apresentação de documentos PREVIDÊNCIA SOCIAL
contemporâneos dos fatos, e verificada a correlação entre Art. 152. Nenhum benefício ou serviço da previdência
a atividade da empresa e a profissão do segurado. social poderá ser criado, majorado ou estendido, sem a
§ 3 Se a empresa não estiver mais em atividade, deve-
O correspondente fonte de custeio total.
rá o interessado juntar prova oficial de sua existência C 6gi#&'*YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
no período que pretende comprovar. YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
Decreto nO 3.048/1999 241

Art. 153. O benefício concedido a segurado ou de- contados da notificação para fazê-lo, sob pena de
pendente não pode ser objeto de penhora, arresto ou inscrição em Dívida Ativa.
sequestro, sendo nula de pleno direito a sua venda ou § 5O No caso de revisão de benefícios em que resultar
cessão, ou a constituição de qualquer ônus sobre ele, valor superior ao que vinha sendo pago, em razão de
bem como a outorga de poderes irrevogáveis ou em erro da previdência social, o valor resultante da dife-
causa própria para seu recebimento, ressalvado o dis- rença verificada entre o pago e o devido será objeto de
posto no artigo 154. atualização nos mesmos moldes do artigo 175.
Art. 154. O Instituto Nacional do Seguro Social pode § 6O O INSS disciplinará, em ato próprio, o desconto de
descontar da renda mensal do benefício:
valores de benefícios com fundamento no inciso VI do
I – contribuições devidas pelo segurado à previdência caput, observadas as seguintes condições:
social;
I – a habilitação das instituições consignatárias deverá
II – pagamentos de benefícios além do devido, obser-
ser definida de maneira objetiva e transparente;
vado o disposto nos §§ 2O ao 5O;
III – imposto de renda na fonte; II – o desconto somente poderá incidir sobre os benefí-
IV – alimentos decorrentes de sentença judicial; cios de aposentadoria, qualquer que seja sua espécie,
V – mensalidades de associações e demais entidades ou de pensão por morte, recebidos pelos seus respec-
de aposentados legalmente reconhecidas, desde que tivos titulares;
autorizadas por seus filiados, observado o disposto no III – a prestação de informações aos titulares de bene-
§ 1 O; e fícios em manutenção e às instituições consignatárias

Legislação Previdenciária
VI – pagamento de empréstimos, financiamentos e necessária à realização do desconto deve constar de
operações de arrendamento mercantil concedidos por rotinas próprias;
instituições financeiras e sociedades de arrendamento IV – os prazos para o início dos descontos autoriza-
mercantil, públicas ou privadas, quando expressamen- dos e para o repasse das prestações às instituições
te autorizado pelo beneficiário, até o limite de trinta consignatárias devem ser definidos de forma justa e
por cento do valor do benefício. eficiente;
C >cX^hdK>VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"&%"'%%(# V – o valor dos encargos a serem cobrados pelo INSS
deverá corresponder, apenas, ao ressarcimento dos
§ 1 O O desconto a que se refere o inciso V do caput custos operacionais, que serão absorvidos integral-
ficará na dependência da conveniência administrativa mente pelas instituições consignatárias;
do setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro VI – o próprio titular do benefício deverá firmar autori-
Social.
zação expressa para o desconto;
§ 2 O A restituição de importância recebida indevida- VII – o valor do desconto não poderá exceder a trin-
mente por beneficiário da previdência social, nos ca- ta por cento do valor disponível do benefício, assim
sos comprovados de dolo, fraude ou má-fé, deverá ser entendido o valor do benefício após a dedução das
atualizada nos moldes do art. 175, e feita de uma só consignações de que tratam os incisos I a V do caput,
vez ou mediante acordo de parcelamento na forma do correspondente a última competência paga, excluída a
art. 244, independentemente de outras penalidades que contenha o décimo terceiro salário, estabelecido
legais. no momento da contratação;
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'" VIII – o empréstimo poderá ser concedido por qualquer
'%%+# instituição consignatária, independentemente de ser
§ 3 O Caso o débito seja originário de erro da previ- ou não responsável pelo pagamento de benefício;
dência social, o segurado, usufruindo de benefício IX – os beneficiários somente poderão realizar as ope-
regularmente concedido, poderá devolver o valor de rações previstas no inciso VI do caput se receberem o
forma parcelada, atualizado nos moldes do artigo 175, benefício no Brasil;
devendo cada parcela corresponder, no máximo, a C >cX^hdhK>>>Z>MXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#&-%!
trinta por cento do valor do benefício em manutenção, YZ&("-"'%%)#
e ser descontado em número de meses necessários à
liquidação do débito. X – a retenção recairá somente sobre as parcelas men-
sais fixas integrais, vedada a administração de even-
§ 4O Se o débito for originário de erro da previdência tual saldo devedor;
social e o segurado não usufruir de benefício, o valor XI – o titular de benefício poderá autorizar mais de um
deverá ser devolvido, com a correção de que trata o
desconto em favor da mesma instituição consignatária,
parágrafo anterior, da seguinte forma:
respeitados o limite consignável e a prevalência de re-
I – no caso de empregado, com a observância do dis- tenção em favor dos contratos mais antigos;
posto no artigo 365; e XII – a eventual modificação no valor do benefício ou
II – no caso dos demais beneficiários, será observado: das consignações de que tratam os incisos I a V do
a) se superior a 5 (cinco) vezes o valor do benefício caput que resulte margem consignável inferior ao valor
suspenso ou cessado, no prazo de 60 (sessenta) da parcela pactuada, poderá ensejar a reprogramação
dias, contados da notificação para fazê-lo, sob pena da retenção, alterando-se o valor e o prazo do descon-
de inscrição em Dívida Ativa; e to, desde que solicitado pela instituição consignatária
b) se inferior a 5 (cinco) vezes o valor do benefício e sem acréscimo de custos operacionais; e
suspenso ou cessado, no prazo de 30 (trinta) dias, XIII – outras que se fizerem necessárias.
242 Decreto nO 3.048/1999

§ 7 O Na hipótese de coexistência de descontos rela- prometa a comunicar ao Instituto qualquer evento que
cionados nos incisos II e VI do caput, prevalecerá o possa anular a procuração, principalmente o óbito do
desconto do inciso II. outorgante, sob pena de incorrer nas sanções criminais
C ˜˜+§Z,§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"&%" cabíveis.
'%%(# Art. 157. O Instituto Nacional do Seguro Social apenas
§ 8 O É facultado ao titular do benefício solicitar a poderá negar-se a aceitar procuração quando se ma-
substituição da instituição financeira pagadora do nifestar indício de inidoneidade do documento ou do
benefício por outra, para pagamento de benefício mandatário, sem prejuízo, no entanto, das providências
mediante crédito em conta corrente, exceto se já ti- que se fizerem necessárias.
ver realizado operação com a instituição pagadora Art. 158. Na constituição de procuradores, obser-
na forma do § 9 o e enquanto houver saldo devedor var-se-á subsidiariamente o disposto no Código Civil.
em amortização.
Art. 159. Somente será aceita a constituição de pro-
§ 9 O titular de benefício de aposentadoria, qualquer
O
curador com mais de uma procuração, ou procurações
que seja a sua espécie, ou de pensão por morte do coletivas, nos casos de representantes credenciados
regime deste Regulamento, poderá autorizar, de forma de leprosários, sanatórios, asilos e outros estabeleci-
irrevogável e irretratável, que a instituição financeira mentos congêneres, nos casos de parentes de primeiro
na qual receba seu benefício retenha valores referentes grau, ou, em outros casos, a critério do Instituto Nacio-
ao pagamento mensal de empréstimos, financiamentos nal do Seguro Social.
e operações de arrendamento mercantil por ela conce-
didos, para fins de amortização.
Art. 160. Não poderão ser procuradores:
C ˜˜-§Z.§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ I – os servidores públicos civis ativos e os militares
&("'"'%%+# ativos, salvo se parentes até o segundo grau; e
II – os incapazes para os atos da vida civil, ressalvado
§ 10. O INSS não responde, em nenhuma hipótese, o disposto no art. 666 do Código Civil.
pelos débitos contratados pelos segurados, restringin-
do-se sua responsabilidade: C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ
."+"'%%(#
I – à retenção dos valores autorizados pelo beneficiário
Parágrafo único. Podem outorgar procuração as pes-
e seu repasse à instituição consignatária, em relação
soas maiores ou emancipadas, no gozo dos direitos
às operações contratadas na forma do inciso VI do ca-
civis.
put; e
II – à manutenção dos pagamentos na mesma institui- Art. 161. O serviço social constitui atividade auxiliar
ção financeira enquanto houver saldo devedor, desde do seguro social e visa prestar ao beneficiário orien-
que seja por ela comunicado, na forma estabelecida tação e apoio no que concerne à solução dos proble-
pelo INSS, e enquanto não houver retenção superior mas pessoais e familiares e à melhoria da sua inter-
ao limite de trinta por cento do valor do benefício, em relação com a previdência social, para a solução de
relação às operações contratadas na forma do § 9O. questões referentes a benefícios, bem como, quando
C ˜&%VXgZhX^YdeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'"'%%+# necessário, à obtenção de outros recursos sociais da
comunidade.
Art. 154-A. O INSS poderá arredondar, para a unidade
de real imediatamente superior, os valores em centavos § 1O Será dada prioridade de atendimento a segurados
dos benefícios de prestação continuada pagos mensal- em benefício por incapacidade temporária e atenção
mente a seus beneficiários. especial a aposentados e pensionistas.
Parágrafo único. Os valores recebidos a maior pelo be- § 2O Para assegurar o efetivo atendimento aos benefici-
neficiário serão descontados no pagamento do abono ários, poderão ser utilizados mecanismos de interven-
anual ou do último valor do pagamento do benefício, ção técnica, ajuda material, recursos sociais, intercâm-
na hipótese de sua cessação. bio com empresas, inclusive mediante celebração de
convênios, acordos ou contratos, ou pesquisa social.
C 6gi# &*)"6 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ )#%('! YZ '+"&&"
'%%&# § 3O O serviço social terá como diretriz a participação
do beneficiário na implementação e fortalecimento da
Art. 155. Será fornecido ao beneficiário demonstrativo
política previdenciária, em articulação com associa-
minucioso das importâncias pagas, discriminando-se
ções e entidades de classes.
o valor da mensalidade, as diferenças eventualmente
pagas, com o período a que se referem, e os descontos § 4O O serviço social prestará assessoramento técnico
efetuados. aos estados, Distrito Federal e municípios na elabora-
ção de suas respectivas propostas de trabalho relacio-
Art. 156. O benefício será pago diretamente ao benefi-
nadas com a previdência social.
ciário, salvo em caso de ausência, moléstia contagiosa
ou impossibilidade de locomoção, quando será pago § 5O O Ministro de Estado da Previdência Social edita-
a procurador, cujo mandato não terá prazo superior rá atos complementares para a aplicação do disposto
a doze meses, podendo ser renovado ou revalidado neste artigo.
pelos setores de benefícios do Instituto Nacional do C ˜˜&§V*§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
Seguro Social. '%%-#
Parágrafo único. O procurador do beneficiário deverá Art. 162. O benefício devido ao segurado ou depen-
firmar, perante o Instituto Nacional do Seguro Social, dente civilmente incapaz será pago ao cônjuge, pai,
termo de responsabilidade mediante o qual se com- mãe, tutor ou curador, admitindo-se, na sua falta e por
Decreto nO 3.048/1999 243

período não superior a 6 (seis) meses, o pagamento a § 2 O É vedado o recebimento conjunto do seguro-de-
herdeiro necessário, mediante termo de compromisso semprego com qualquer benefício de prestação conti-
firmado no ato do recebimento. nuada da previdência social, exceto pensão por morte,
§§ 1O e 2O Revogados. Dec. nO 5.699, de 13-2-2006. auxílio-reclusão, auxílio-acidente, auxílio-suplementar
ou abono de permanência em serviço.
Parágrafo único. O período a que se refere o caput
poderá ser prorrogado por iguais períodos, desde que § 3O É permitida a acumulação dos benefícios previstos
comprovado o andamento regular do processo legal de neste Regulamento com o benefício de que trata a Lei
tutela ou curatela. nO 7.070, de 20 de dezembro de 1982, que não poderá
ser reduzido em razão de eventual aquisição de capa-
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#'&)!YZ'+"."
cidade laborativa ou de redução de incapacidade para
'%%,#
o trabalho ocorrida após a sua concessão.
C 8dc[dgbZejWa^XVdd[^X^Va!bVci^kZbdhV^cXajhd
YZhiZY^hedh^i^kdXdbdeVg{\gV[dc^Xd# § 4O O segurado recluso, ainda que contribua na forma
do § 6O do art. 116, não faz jus aos benefícios de au-
Art. 163. O segurado e o dependente, após dezesseis
xílio-doença e de aposentadoria durante a percepção,
anos de idade, poderão firmar recibo de benefício, in-
pelos dependentes, do auxílio-reclusão, permitida a
dependentemente da presença dos pais ou do tutor.
opção, desde que manifestada, também, pelos depen-
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%,.!YZ."&" dentes, pelo benefício mais vantajoso.
'%%'#
C ˜)§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(#
Art. 164. A impressão digital do beneficiário incapaz

Legislação Previdenciária
de assinar, aposta na presença de servidor da previdên- Art. 168. Salvo nos casos de aposentadoria por invali-
cia social ou representante desta, vale como assinatura dez ou especial, observado quanto a esta o disposto no
para quitação de pagamento de benefício. parágrafo único do art. 69, o retorno do aposentado à
atividade não prejudica o recebimento de sua aposen-
Art. 165. O valor não recebido em vida pelo segurado tadoria, que será mantida no seu valor integral.
somente será pago aos seus dependentes habilitados
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus su-
'%%(#
cessores na forma da lei civil, independentemente de
inventário ou arrolamento. Art. 169. Os pagamentos dos benefícios de prestação
continuada não poderão ser antecipados.
Art. 166. Os benefícios poderão ser pagos mediante
depósito em conta corrente bancária em nome do Art. 170. Compete privativamente aos servidores
beneficiário. de que trata o art. 2O da Lei nO 10.876, de 2 de ju-
nho de 2004, a realização de exames médico-peri-
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
'%%(# ciais para concessão e manutenção de benefícios
e outras atividades médico-periciais inerentes ao
§ 1O Revogado. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999. regime de que trata este Regulamento, sem pre-
§ 2O Revogado. Dec. nO 4.729, de 9-6-2003. juízo do disposto no mencionado artigo.
§ 3 O Na hipótese da falta de movimentação relativo C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-"
a saque em conta corrente cujos depósitos sejam de- -"'%%.#
correntes exclusivamente de pagamento de benefícios, Parágrafo único. Os servidores de que trata o
por prazo superior a sessenta dias, os valores dos bene- caput poderão solicitar ao médico assistente do
fícios remanescentes serão estornados e creditados à beneficiário que forneça informações sobre ante-
Conta Única do Tesouro Nacional, com a identificação cedentes médicos a este relativas, na forma a ser
de sua origem. disciplinada pelo INSS, para fins do disposto nos
C ˜(§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(# § 2O do art. 43 e § 1O do art. 71 ou para subsidiar
emissão de laudo médico pericial conclusivo.
Art. 167. Salvo no caso de direito adquirido, não é
permitido o recebimento conjunto dos seguintes bene- C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-"-"
fícios da previdência social, inclusive quando decorren- '%%.#
tes de acidente do trabalho: Art. 171. Quando o segurado ou dependente des-
I – aposentadoria com auxílio-doença; locar-se por determinação do Instituto Nacional do
II – mais de uma aposentadoria; Seguro Social para submeter-se a exame médico-
III – aposentadoria com abono de permanência em pericial ou a processo de reabilitação profissional
serviço; em localidade diversa da de sua residência, deverá a
IV – salário-maternidade com auxílio-doença; instituição custear o seu transporte e pagar-lhe diária
V – mais de um auxílio-acidente; no valor de R$ 24,57 (vinte e quatro reais e cinquen-
VI – mais de uma pensão deixada por cônjuge; ta e sete centavos), ou promover sua hospedagem
VII – mais de uma pensão deixada por companheiro mediante contratação de serviços de hotéis, pensões
ou companheira; ou similares.
VIII – mais de uma pensão deixada por cônjuge e com- C 6gi#-§!>>!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ
panheiro ou companheira; e (%"&'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgegZk^hidcZhiZVgi^\d
IX – auxílio-acidente com qualquer aposentadoria. eVgVG*,!&%#
§ 1 O No caso dos incisos VI, VII e VIII é facultado ao § 1O Caso o beneficiário, a critério do Instituto Nacio-
dependente optar pela pensão mais vantajosa. nal do Seguro Social, necessite de acompanhante, a
244 Decreto nO 3.048/1999

viagem deste poderá ser autorizada, aplicando-se o dência Social e Divisões ou Serviços de Benefícios, sob
disposto neste artigo. critérios preestabelecidos pela Direção Central.
§ 2O Quando o beneficiário ficar hospedado em hotéis, C 6gi#&,-XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ
pensões ou similares contratados ou conveniados pelo ''"."'%%*#
Instituto Nacional do Seguro Social, não caberá paga- Art. 179. O Ministério da Previdência e Assistência So-
mento de diária. cial e o Instituto Nacional do Seguro Social manterão
Art. 172. Fica o Instituto Nacional do Seguro Social programa permanente de revisão da concessão e da
obrigado a emitir e a enviar aos beneficiários aviso de manutenção dos benefícios da previdência social, a fim
concessão de benefício, além da memória de cálculo do de apurar irregularidades e falhas existentes.
valor dos benefícios concedidos. § 1 O Havendo indício de irregularidade na concessão
ou na manutenção do benefício ou, ainda, ocorren-
Art. 173. O segurado em gozo de aposentadoria por
do a hipótese prevista no § 4 O, a previdência social
tempo de contribuição, especial ou por idade, que
notificará o beneficiário para apresentar defesa,
voltar a exercer atividade abrangida pelo Regime provas ou documentos de que dispuser, no prazo de
Geral de Previdência Social, somente terá direito ao dez dias.
salário-família e à reabilitação profissional, quando
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'"
empregado ou trabalhador avulso, observado o dis-
'%%+#
posto no artigo 168 e, nos casos de aposentadoria
especial, a proibição de que trata o parágrafo único § 2O A notificação a que se refere o § 1O far-se-á por via
do artigo 69. postal com aviso de recebimento e, não comparecendo
o beneficiário nem apresentando defesa, será suspenso
Art. 174. O primeiro pagamento do benefício será efe- o benefício, com notificação ao beneficiário.
tuado até quarenta e cinco dias após a data da apre-
sentação, pelo segurado, da documentação necessária § 3 O Decorrido o prazo concedido pela notificação
à sua concessão. postal, sem que tenha havido resposta, ou caso seja
considerada pela Previdência Social como insuficiente
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%" ou improcedente a defesa apresentada, o benefício
&'"'%%-#
será cancelado, dando-se conhecimento da decisão ao
Parágrafo único. O prazo fixado no caput fica prejudi- beneficiário.
cado nos casos de justificação administrativa ou outras C ˜˜'§Z(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ
providências a cargo do segurado, que demandem a ."+"'%%(#
sua dilatação, iniciando-se essa contagem a partir da § 4O O recenseamento previdenciário relativo ao paga-
data da conclusão das mesmas. mento dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Art. 175. O pagamento de parcelas relativas a bene- Social de que tratam o § 4 O do art. 69 e o caput do
fícios efetuado com atraso, independentemente de art. 60 da Lei nO 8.212, de 1991, deverá ser realizado
ocorrência de mora e de quem lhe deu causa, deve pelo menos uma vez a cada quatro anos.
ser corrigido monetariamente desde o momento em § 5 O A coleta e transmissão de dados cadastrais de
que restou devido, pelo mesmo índice utilizado para titulares de benefícios, com o objetivo de cumprir o
os reajustamentos dos benefícios do RGPS, apurado no disposto no § 4 O, serão realizados por meio da rede
período compreendido entre o mês que deveria ter sido bancária contratada para os fins do art. 60 da Lei nO
pago e o mês do efetivo pagamento. 8.212, de 1991.
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%" C ˜˜ )§ Z *§ VXgZhX^Ydh eZad 9ZX# c§ *#*)*! YZ ''"."
&'"'%%-# '%%*#

Art. 176. A apresentação de documentação incompleta § 6O Na impossibilidade de notificação do beneficiário


não constitui motivo para recusa do requerimento de ou na falta de atendimento à convocação por edital, o
benefício. pagamento será suspenso até o comparecimento do
beneficiário e regularização dos dados cadastrais ou
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ''" será adotado procedimento previsto no § 1O.
&&"'%%%#
C ˜+§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'"'%%+#
Art. 177. Revogado. Dec. n 3.668, de 22-11-2000.
O

Art. 180. Ressalvado o disposto nos §§ 5 e 6 do O O

Art. 178. O pagamento mensal de benefícios de valor art. 13, a perda da qualidade de segurado importa em
superior a vinte vezes o limite máximo de salário de caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade.
contribuição deverá ser autorizado expressamente C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
pelo Gerente-Executivo do Instituto Nacional do Se- '%%(#
guro Social, observada a análise da Divisão ou Serviço
§ 1O A perda da qualidade de segurado não prejudica
de Benefícios. o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham
C 6gi#.§YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%" sido preenchidos todos os requisitos, segundo a legis-
&'"'%%.! fjZ [^mV d kVadg egZk^hid cZhiZ Vgi^\d Zb lação em vigor à época em que estes requisitos foram
G+-#((%!-&# atendidos.
Parágrafo único. Os benefícios de valor inferior ao limi- § 2O Não será concedida pensão por morte aos depen-
te estipulado no caput, quando do reconhecimento do dentes do segurado que falecer após a perda desta
direito da concessão, revisão e manutenção de bene- qualidade, nos termos dos artigos 13 a 15, salvo se
fícios, serão supervisionados pelas Agências da Previ- preenchidos os requisitos para obtenção de aposen-
Decreto nO 3.048/1999 245

tadoria na forma do parágrafo anterior, observado o de 1991, bem como para os trabalhadores e emprega-
disposto no artigo 105. dores rurais amparados pela previdência social rural,
C Hb#c§)&+YdHI?# obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o
ano em que o segurado implementou todas as condi-
§ 3O No cálculo da aposentadoria de que trata o § 1O, ções necessárias à obtenção do benefício:
será observado o disposto no § 9 O do artigo 32 e no
artigo 52. Ano de Implementação Meses de Contribuição
Art. 181. Todo e qualquer benefício concedido pelo Ins- das Condições Exigidos
tituto Nacional do Seguro Social, ainda que à conta do 1998 102 meses
Tesouro Nacional, submete-se ao limite a que se refere 1999 108 meses
o § 5O do artigo 214.
2000 114 meses
Parágrafo único. Aos beneficiários de que trata o artigo
2001 120 meses
150 da Lei nO 8.213, de 1991, aplicam-se as disposições
previstas neste Regulamento, vedada a adoção de cri- 2002 126 meses
térios diferenciados para a concessão de benefícios. 2003 132 meses
Art. 181-A. Fica garantido ao segurado com direito à 2004 138 meses
aposentadoria por idade a opção pela não aplicação 2005 144 meses
do fator previdenciário, devendo o Instituto Nacional
2006 150 meses
do Seguro Social, quando da concessão do benefício,
proceder ao cálculo da renda mensal inicial com e sem 2007 156 meses

Legislação Previdenciária
o fator previdenciário. 2008 162 meses
C 6gi# &-&"6 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ (#'+*! YZ '."&&" 2009 168 meses
&...#
2010 174 meses
Art. 181-B. As aposentadorias por idade, tempo de 2011 180 meses
contribuição e especial concedidas pela previdência
social, na forma deste Regulamento, são irreversíveis Art. 183. O trabalhador rural enquadrado como se-
e irrenunciáveis. gurado obrigatório do RGPS, na forma da alínea a do
C 8VejiVXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...# inciso I ou da alínea j do inciso V do caput do art. 9O,
Parágrafo único. O segurado pode desistir do seu pedi- pode requerer a aposentadoria por idade, no valor de
do de aposentadoria desde que manifeste esta inten- um salário-mínimo, até 31 de dezembro de 2010, desde
ção e requeira o arquivamento definitivo do pedido que comprove o exercício de atividade rural, ainda que
antes da ocorrência do primeiro de um dos seguintes de forma descontínua, no período imediatamente ante-
atos: rior ao requerimento do benefício ou, conforme o caso,
ao mês em que cumpriu o requisito etário, em número
C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§
de meses idêntico à carência do referido benefício.
+#'%-!YZ&-"."'%%,#
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"
I – recebimento do primeiro pagamento do benefício; &'"'%%-#
ou
II – saque do respectivo Fundo de Garantia do Tempo Art. 183-A. Na concessão de aposentadoria por idade
de Serviço ou do Programa de Integração Social. do empregado rural, em valor equivalente ao salá-
rio-mínimo, serão contados para efeito de carência:
C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#'%-!YZ&-"."
'%%,# I – até 31 de dezembro de 2010, o período de atividade
Art. 181-C. Na hipótese de o inventariante não tomar comprovado na forma do inciso II, letra a, do § 2O do
a iniciativa do pagamento das contribuições devidas art. 62, observado o disposto no art. 183;
pelo segurado falecido o Instituto Nacional do Seguro II – de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, cada mês
Social deverá requerer, no inventário ou arrolamento comprovado de emprego, multiplicado por três, limita-
de bens por ele deixado, o pagamento da dívida. do a doze meses dentro do respectivo ano civil; e
III – de janeiro de 2016 a dezembro de 2020, cada mês
Parágrafo único. Na hipótese de ter sido feita a partilha comprovado de emprego, multiplicado por dois, limita-
da herança sem a liquidação das contribuições devidas do a doze meses dentro do respectivo ano civil.
pelo segurado falecido, respondem os herdeiros, cada
qual em proporção da parte que na herança lhe coube, Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput e res-
aplicando-se, em relação aos herdeiros dependentes pectivo inciso I ao trabalhador rural enquadrado na
o disposto no art. 154, inciso I, combinado com o § 3O categoria de segurado contribuinte individual que
do mesmo artigo. comprovar a prestação de serviço de natureza rural,
em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem
C 6gi#&-&"8VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(#
relação de emprego.
CAPÍTULO VIII C 6gi^\dVXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-#
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS RELATIVAS Art. 184. O segurado que recebe aposentadoria por
ÀS PRESTAÇÕES DO REGIME GERAL DE idade, tempo de contribuição ou especial do Regime
PREVIDÊNCIA SOCIAL Geral de Previdência Social que permaneceu ou retor-
Art. 182. A carência das aposentadorias por idade, nou à atividade e que vinha contribuindo até 14 de
tempo de contribuição e especial para os segurados abril de 1994, véspera da vigência da Lei nO 8.870, de
inscritos na previdência social urbana até 24 de julho 15 de abril de 1994, receberá o pecúlio, em pagamento
246 Decreto nO 3.048/1999

único, quando do desligamento da atividade que vinha inciso IV do art. 39, acrescido de cinco por cento por
exercendo. ano de contribuição que supere a soma a que se refere
§ 1 O O pecúlio de que trata este artigo consistirá em o inciso II até o limite de cem por cento.
pagamento único de valor correspondente à soma das § 3 O O segurado que, até 16 de dezembro de 1998,
importâncias relativas às contribuições do segurado, tenha cumprido os requisitos para obter a aposenta-
remuneradas de acordo com o índice de remuneração doria proporcional somente fará jus ao acréscimo de
básica dos depósitos de poupança com data de aniver- cinco por cento a que se refere o § 2 O se cumprir o
sário no dia primeiro. requisito previsto no inciso I, observado o disposto no
§ 2O O disposto no parágrafo anterior aplica-se a con- art. 187 ou a opção por aposentar-se na forma dos
tar de 25 de julho de 1991, data da vigência da Lei nO arts. 56 a 63.
8.213, de 1991, observada, com relação às contribui- C ˜˜'§V(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ
ções anteriores, a legislação vigente à época do seu ."+"'%%(#
recolhimento. § 4 O O professor que, até 16 de dezembro de 1998,
Art. 185. Serão mantidos, de acordo com a respectiva tenha exercido atividade de magistério, em qualquer
legislação específica, as prestações e o seu financia- nível, e que opte por se aposentar na forma do disposto
mento, referentes aos benefícios de ferroviário servidor nas alíneas a e b do inciso IV do art. 39, terá o tempo de
público ou autárquico federal ou em regime especial serviço exercido até aquela data contado com o acrés-
que não optou pelo regime da Consolidação das Leis cimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte
do Trabalho, na forma da Lei nO 6.184, de 11 de dezem- por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusi-
bro de 1974, bem como de seus dependentes. vamente, com tempo de efetivo exercício de atividade
de magistério, sem prejuízo do direito à aposentadoria
Art. 186. Revogado. Dec. n 4.079, de 9-1-2002.
O
na forma do § 1O do art. 56.
Art. 187. É assegurada a concessão de aposentadoria, C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"."
a qualquer tempo, nas condições previstas na legisla- '%%*#
ção anterior à Emenda Constitucional n O 20, de 1998,
ao segurado do Regime Geral de Previdência Social
Art. 188-A. Para o segurado filiado à previdência so-
cial até 28 de novembro de 1999, inclusive o oriundo
que, até 16 de dezembro de 1998, tenha cumprido os
de regime próprio de previdência social, que vier a
requisitos para obtê-la.
cumprir as condições exigidas para a concessão dos
Parágrafo único. Quando da concessão de aposentado- benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no
ria nos termos do caput, o tempo de serviço será consi- cálculo do salário de benefício será considerada a mé-
derado até 16 de dezembro de 1998, e a renda mensal dia aritmética simples dos maiores salários de contri-
inicial será calculada com base nos trinta e seis últimos buição, correspondentes a, no mínimo, 80% (oitenta
salários de contribuição anteriores àquela data, reajus- por cento) de todo o período contributivo decorrido
tada pelos mesmos índices aplicados aos benefícios, até desde a competência julho de 1994, observado o dis-
a data da entrada do requerimento, não sendo devido posto nos incisos I e II do caput e § 14 do artigo 32.
qualquer pagamento relativamente a período anterior a C 8VejiVXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...#
esta data, observado, quando couber, o disposto no § 9O
do artigo 32 e nos §§ 3O e 4O do artigo 56. § 1 O No caso das aposentadorias por idade, tempo
de contribuição e especial, o divisor considerado no
Art. 188. O segurado filiado ao Regime Geral de Pre- cálculo da média a que se refere o caput não pode-
vidência Social até 16 de dezembro de 1998, cumprida rá ser inferior a 60% (sessenta por cento) do período
a carência exigida, terá direito a aposentadoria, com decorrido da competência julho de 1994 até a data de
valores proporcionais ao tempo de contribuição, quan- início do benefício, limitado a cem por cento de todo o
do, cumulativamente: período contributivo.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
'%%(#
§ 2O Para a obtenção do salário de benefício, o fator
previdenciário de que trata o artigo 32 será aplicado de
I – contar 53 (cinquenta e três) anos ou mais de ida- forma progressiva, incidindo sobre um sessenta avos da
de, se homem, e 48 (quarenta e oito) anos ou mais de média aritmética de que trata o caput, por competência
idade, se mulher; e que se seguir a 28 de novembro de 1999, cumulativa e
II – contar tempo de contribuição igual, no mínimo, sucessivamente, até completar sessenta sessenta avos
à soma de: da referida média, na competência novembro de 2004.
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mu- C ˜˜&§Z'§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
lher; e &...#
b) um período adicional de contribuição equivalente § 3O Revogado. Dec. nO 5.399, de 24-3-2005.
a, no mínimo, quarenta por cento do tempo que,
em 16 de dezembro de 1998, faltava para atingir o § 4O Nos casos de auxílio-doença e de aposenta-
limite de tempo constante da alínea a. doria por invalidez, o salário de benefício con-
siste na média aritmética simples dos maiores
C 6a†cZVhVZWXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!
YZ."+"'%%(#
salários de contribuição correspondentes a oiten-
ta por cento do período contributivo decorrido
§ 1O Revogado. Dec. nO 4.729, de 9-6-2003. desde a competência julho de 1994 até a data do
§ 2O O valor da renda mensal da aposentadoria propor- início do benefício.
cional será equivalente a setenta por cento do valor C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-"-"
da aposentadoria a que se referem as alíneas a e b do '%%.#
Decreto nO 3.048/1999 247

Art. 188-B. Fica garantido ao segurado que, até o dia de 24 de julho de 1991 até a data da publicação deste
28 de novembro de 1999, tenha cumprido os requisitos Regulamento.
para a concessão de benefício, o cálculo do valor inicial
segundo as regras até então vigentes, considerando-se LIVRO III – DO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL
como período básico de cálculo os trinta e seis meses
imediatamente anteriores àquela data, observado o
§ 2O do artigo 35, e assegurada a opção pelo cálculo na TÍTULO I – DO FINANCIAMENTO
forma do artigo 188-A, se mais vantajoso. DA SEGURIDADE SOCIAL
C 6gi# &--"7 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ (#'+*! YZ '."&&"
&...#
CAPÍTULO I
Arts. 188-C e 188-D. Revogados. Dec. n 4.729, de O INTRODUÇÃO
9-6-2003. Art. 194. A seguridade social é financiada por toda
Art. 188-E. O cálculo das aposentadorias concedidas a sociedade, de forma direta e indireta, mediante re-
mediante a utilização do critério estabelecido nos §§ 5O cursos provenientes dos orçamentos da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de con-
e 6O do art. 13 obedecerá ao disposto no art. 188-A e,
tribuições sociais.
quando inexistirem salários de contribuição a partir de
julho de 1994, serão concedidas no valor mínimo do C 6gi#&%YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
salário de benefício. HZ\jg^YVYZHdX^Va#

6gi#&--":VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(# Art. 195. No âmbito federal, o orçamento da segurida-

Legislação Previdenciária
C
de social é composto de receitas provenientes:
Art. 188-F. Aplica-se o disposto no § 2 do art. 56 aos
O

pedidos de benefícios requeridos a partir de 11 de maio I – da União;


de 2006, levando-se em consideração todo o período II – das contribuições sociais; e
de exercício nas atividades citadas. III – de outras fontes.
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-# Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:
Art. 189. Os benefícios de legislação especial pagos I – as das empresas, incidentes sobre a remuneração
pela previdência social à conta do Tesouro Nacional e paga, devida ou creditada aos segurados e demais
de ex-combatentes, iniciados até 16 de dezembro de pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculo em-
1998, serão reajustados com base nos mesmos índices pregatício;
aplicáveis aos benefícios de prestação continuada da II – as dos empregadores domésticos, incidentes sobre
previdência social. o salário de contribuição dos empregados domésticos
a seu serviço;
Art. 190. A partir de 14 de outubro de 1996, não serão III – as dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário
mais devidos os benefícios de legislação específica do de contribuição;
jornalista profissional, do jogador profissional de fute- IV – as das associações desportivas que mantêm equi-
bol e do telefonista. pe de futebol profissional, incidentes sobre a receita
Parágrafo único. A aposentadoria especial do aeronau- bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que
ta nos moldes do Decreto-lei nO 158, de 10 de fevereiro participem em todo território nacional em qualquer
de 1967, está extinta a partir de 16 de dezembro de modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais,
1998, passando a ser devida ao aeronauta os benefí- e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de
cios deste Regulamento. uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e
transmissão de espetáculos desportivos;
Art. 191. É vedada a inclusão em regime próprio de
V – as incidentes sobre a receita bruta proveniente da
previdência social do servidor de que tratam as alíneas
comercialização da produção rural;
i, l e m do inciso I do caput do artigo 9O, sendo automá-
VI – as das empresas, incidentes sobre a receita ou o
tica sua filiação ao Regime Geral de Previdência Social
faturamento e o lucro; e
a partir de 16 de dezembro de 1998.
VII – as incidentes sobre a receita de concursos de
Art. 192. Aos menores de 16 (dezesseis) anos filia- prognósticos.
dos ao Regime Geral de Previdência Social até 16 de C 6gi#&&YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
dezembro de 1998 são assegurados todos os direitos HZ\jg^YVYZHdX^Va#
previdenciários.
CAPÍTULO II
Art. 193. O Instituto Nacional do Seguro Social deverá
rever: DA CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO
I – as aposentadorias concedidas no período de 29 de Art. 196. A contribuição da União é constituída de re-
abril de 1995 até a data da publicação deste Regu- cursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obriga-
lamento, com conversão de tempo de atividade sob toriamente na Lei Orçamentária anual.
condições especiais em tempo de atividade comum, Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura
considerando-se a legislação vigente quando do cum- de eventuais insuficiências financeiras da seguridade
primento dos requisitos necessários à concessão das social, quando decorrentes do pagamento de benefí-
referidas aposentadorias; e cios de prestação continuada da previdência social, na
II – as aposentadorias por tempo de serviço e especial forma da Lei Orçamentária anual.
e as certidões de tempo de serviço com cômputo de C 6gi#&&YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
tempo de serviço rural concedidas ou emitidas a partir HZ\jg^YVYZHdX^Va#
248 Decreto nO 3.048/1999

Art. 197. Para pagamento dos encargos previdenciá- II – do segurado facultativo; e


rios da União poderão contribuir os recursos da segu- III – do MEI de que trata a alínea p do inciso V do art. 9O,
ridade social referidos no inciso VI do parágrafo único cuja contribuição deverá ser recolhida na forma regula-
do artigo 195, na forma da Lei Orçamentária anual, mentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.
assegurada a destinação de recursos para as ações de C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
saúde e assistência social. (%"&'"'%%-#
CAPÍTULO III § 1 O O segurado que tenha contribuído na forma do
DA CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO caput e pretenda contar o tempo de contribuição cor-
respondente, para fins de obtenção da aposentadoria
SEÇÃO I por tempo de contribuição ou de contagem recíproca
DA CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO do tempo de contribuição, deverá complementar a
EMPREGADO, EMPREGADO contribuição mensal mediante o recolhimento de mais
DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO nove por cento, acrescido de juros de que trata o dis-
Art. 198. A contribuição do segurado empregado, in- posto no art. 239.
clusive o doméstico, e do trabalhador avulso é calcula- § 2O A contribuição complementar a que se refere o § 1O
da mediante a aplicação da correspondente alíquota, será exigida a qualquer tempo, sob pena do indeferi-
de forma não cumulativa, sobre o seu salário de con- mento ou cancelamento do benefício.
tribuição mensal, observado o disposto no artigo 214, C 6gi# &.."6 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ +#%)'! YZ &'"'"
de acordo com a seguinte tabela: '%%,#

Salário de Alíquota para fins de SEÇÃO III


contribuição (R$) recolhimento ao INSS DA CONTRIBUIÇÃO DO PRODUTOR RURAL
até 1.024,97 8,00% PESSOA FÍSICA E DO SEGURADO ESPECIAL
de 1.024,98 até Art. 200. A contribuição do empregador rural pessoa
9,00% física, em substituição à contribuição de que tratam o
1.708,27
inciso I do artigo 201 e o artigo 202, e a do segurado
de 1.708,28 até especial, incidente sobre a receita bruta da comercia-
11,00%
3.416,54 lização da produção rural, é de:
C KVadgZhVijVa^oVYdheZaVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§ C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"
(*%!YZ(%"&'"'%%.# &&"'%%&#
C 6gi#'%YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV I – 2% (dois por cento) para a seguridade social; e
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
II – 0,1% (zero vírgula um por cento) para o financia-
Parágrafo único. A contribuição do segurado trabalha- mento dos benefícios concedidos em razão do grau de
dor rural a que se refere à alínea r do inciso I do art. 9O incidência de incapacidade laborativa decorrente dos
é de oito por cento sobre o respectivo salário de contri- riscos ambientais do trabalho.
buição definido no inciso I do art. 214. § 1O Revogado. Dec. nO 4.032, de 26-11-2001.
C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§
+#,''!YZ(%"&'"'%%-# § 2 O O segurado especial referido neste artigo, além
da contribuição obrigatória de que tratam os incisos I
SEÇÃO II e II do caput, poderá contribuir, facultativamente, na
DA CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS forma do art. 199.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"
C HZd>>XdbVYZcdb^cVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'! '%%,#
YZ&'"'"'%%,# § 3O O produtor rural pessoa física de que trata a alínea
Art. 199. A alíquota de contribuição dos segurados a do inciso V do caput do artigo 9O contribui, também,
contribuinte individual e facultativo é de vinte por obrigatoriamente, na forma do artigo 199, observan-
cento aplicada sobre o respectivo salário de contribui- do ainda o disposto nas alíneas a e b do inciso I do
ção, observado os limites a que se referem os §§ 3 O e artigo 216.
5O do artigo 214. § 4 O Integra a receita bruta de que trata este artigo,
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'." além dos valores decorrentes da comercialização da
&&"&...# produção relativa aos produtos a que se refere o § 5O,
C 6gi#'&YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV a receita proveniente:
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
C 8VejiYd˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!
Art. 199-A. A partir da competência em que o segura- YZ(%"&'"'%%-#
do fizer a opção pela exclusão do direito ao benefício I – da comercialização da produção obtida em razão de
de aposentadoria por tempo de contribuição, é de onze contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural;
por cento, sobre o valor correspondente ao limite mí- II – da comercialização de artigos de artesanato de que
nimo mensal do salário de contribuição, a alíquota de trata o inciso VII do § 8O do art. 9O;
contribuição: III – de serviços prestados, de equipamentos utilizados
I – do segurado contribuinte individual, que trabalhe e de produtos comercializados no imóvel rural, desde
por conta própria, sem relação de trabalho com empre- que em atividades turística e de entretenimento desen-
sa ou equiparado; volvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, ali-
Decreto nO 3.048/1999 249

mentação, recepção, recreação e atividades pedagógi- II – de comercialização de artesanato ou do exercício


cas, bem como taxa de visitação e serviços especiais; de atividade artística, observado o disposto nos incisos
IV – do valor de mercado da produção rural dada em VII e VIII do § 8O do art. 9O; e
pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qual- III – de serviços prestados, de equipamentos utilizados
quer que seja o motivo ou finalidade; e e de produtos comercializados no imóvel rural, desde
V – de atividade artística de que trata o inciso VIII do que em atividades turística e de entretenimento desen-
§ 8O do art. 9O. volvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, ali-
C >cX^hdh>VKVXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
mentação, recepção, recreação e atividades pedagógi-
'%%-# cas, bem como taxa de visitação e serviços especiais.
§ 5O Integram a produção, para os efeitos dos incisos I § 10. O segurado especial é obrigado a arrecadar a con-
e II do caput, observado o disposto no § 25 do art. 9O, tribuição de trabalhadores a seu serviço e a recolhê-la
os produtos de origem animal ou vegetal, em estado no prazo referido na alínea b do inciso I do art. 216.
natural ou submetidos a processos de beneficiamento C ˜˜.§Z&%VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
ou industrialização rudimentar, assim compreendidos, '%%-#
entre outros, os processos de lavagem, limpeza, des- Art. 200-A. Equipara-se ao empregador rural pessoa
caroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento, física o consórcio simplificado de produtores rurais, for-
pasteurização, resfriamento, secagem, socagem, fer- mado pela união de produtores rurais pessoas físicas,
mentação, embalagem, cristalização, fundição, carvo- que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir
ejamento, cozimento, destilação, moagem e torrefação, e demitir trabalhadores rurais, na condição de empre-

Legislação Previdenciária
bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por gados, para prestação de serviços, exclusivamente, aos
meio desses processos. seus integrantes, mediante documento registrado em
C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
cartório de títulos e documentos.
'%%-# § 1O O documento de que trata o caput deverá conter a
§ 6O Revogado. Dec. nO 6.722, de 30-12-2008. identificação de cada produtor, seu endereço pessoal e
o de sua propriedade rural, bem como o respectivo re-
§ 7 O A contribuição de que trata este artigo será gistro no Instituto Nacional de Colonização e Reforma
recolhida: Agrária ou informações relativas à parceria, arrenda-
I – pela empresa adquirente, consumidora ou consig- mento ou equivalente e à matrícula no INSS de cada
natária ou a cooperativa, que ficam sub-rogadas no um dos produtores rurais.
cumprimento das obrigações do produtor rural pessoa § 2 O O consórcio deverá ser matriculado no INSS, na
física de que trata a alínea a do inciso V do caput do forma por este estabelecida, em nome do emprega-
artigo 9O e do segurado especial, independentemente dor a quem hajam sido outorgados os mencionados
de as operações de venda ou consignação terem sido poderes.
realizadas diretamente com estes ou com intermediá- C 6gi# '%%"6 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ )#%('! YZ '+"&&"
rio pessoa física, exceto nos casos do inciso III; '%%&#
II – pela pessoa física não produtor rural, que fica sub- C 6gi#'*"6YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XV
rogada no cumprimento das obrigações do produtor YVHZ\jg^YVYZHdX^Va#
rural pessoa física de que trata a alínea a do inciso V
Art. 200-B. As contribuições de que tratam o inciso I
do caput do artigo 9O e do segurado especial, quando
do artigo 201 e o artigo 202, bem como a devida ao
adquire produção para venda, no varejo, a consumidor Serviço Nacional Rural, são substituídas, em relação à
pessoa física; ou remuneração paga, devida ou creditada ao trabalhador
III – pela pessoa física de que trata a alínea a do in- rural contratado pelo consórcio simplificado de pro-
ciso V do caput do artigo 9O e pelo segurado especial, dutores rurais de que trata o artigo 200-A, pela contri-
caso comercializem sua produção com adquirente do- buição dos respectivos produtores rurais.
miciliado no exterior, diretamente, no varejo, a con-
C 6gi# '%%"7 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ )#%('! YZ '+"&&"
sumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa
'%%&#
física ou a outro segurado especial.
CAPÍTULO IV
§ 8O O produtor rural pessoa física continua obrigado
a arrecadar e recolher ao Instituto Nacional do Seguro DAS CONTRIBUIÇÕES DA EMPRESA
Social a contribuição do segurado empregado e do tra- E DO EMPREGADOR DOMÉSTICO
balhador avulso a seu serviço, descontando-a da res- SEÇÃO I
pectiva remuneração, nos mesmos prazos e segundo as DAS CONTRIBUIÇÕES DA EMPRESA
mesmas normas aplicadas às empresas em geral.
Art. 201. A contribuição a cargo da empresa, destinada
C 6gi#'*YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
à seguridade social, é de:
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
I – 20% (vinte por cento) sobre o total das remunera-
§ 9 O Sem prejuízo do disposto no inciso III do § 7 O, o
ções pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título,
produtor rural pessoa física e o segurado especial são
no decorrer do mês, aos segurados empregado e tra-
obrigados a recolher, diretamente, a contribuição inci-
balhador avulso, além das contribuições previstas nos
dente sobre a receita bruta proveniente: artigos 202 e 204;
I – da comercialização de artigos de artesanato ela- II – 20% (vinte por cento) sobre o total das remunera-
borados com matéria-prima produzida pelo respectivo ções ou retribuições pagas ou creditadas no decorrer
grupo familiar; do mês ao segurado contribuinte individual;
250 Decreto nO 3.048/1999

III – 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota legalmente regulamentadas, a contribuição da empre-
fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente sa referente aos segurados a que se referem as alíneas
a serviços que lhes são prestados por cooperados por g a i do inciso V do artigo 9O, observado o disposto no
intermédio de cooperativas de trabalho, observado, no artigo 225 e legislação específica, será de vinte por
que couber, as disposições dos §§ 7 O e 8 O do artigo cento sobre:
219; C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
C >cX^hdh>V>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*! &...#
YZ'."&&"&...# I – a remuneração paga ou creditada aos sócios em
IV – 2,5% (dois vírgula cinco por cento) sobre o total da decorrência de seu trabalho, de acordo com a escritu-
receita bruta proveniente da comercialização da pro- ração contábil da empresa; ou
dução rural, em substituição às contribuições previstas C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
no inciso I do caput e no artigo 202, quando se tratar '."&&"&...#
de pessoa jurídica que tenha como fim apenas a ativi-
II – os valores totais pagos ou creditados aos sócios,
dade de produção rural.
ainda que a título de antecipação de lucro da pessoa
C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ jurídica, quando não houver discriminação entre a re-
'+"&&"'%%&# muneração decorrente do trabalho e a proveniente do
§ 1 O São consideradas remuneração as importâncias capital social ou tratar-se de adiantamento de resulta-
auferidas em uma ou mais empresas, assim entendida do ainda não apurado por meio de demonstração de
a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou cre- resultado do exercício.
ditados a qualquer título, durante o mês, destinados C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ
a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, ."+"'%%(#
inclusive os ganhos habituais sob a forma de utilida-
§ 6 O No caso de banco comercial, banco de investi-
des, ressalvado o disposto no § 9O do artigo 214 e ex-
mento, banco de desenvolvimento, caixa econômica,
cetuado o lucro distribuído ao segurado empresário,
sociedade de crédito, financiamento e investimento,
observados os termos do inciso II do § 5O.
sociedade de crédito imobiliário, inclusive associação
§ 2 O Integra a remuneração para os fins do disposto de poupança e empréstimo, sociedade corretora, distri-
nos incisos II e III do caput, a bolsa de estudos paga ou buidora de títulos e valores mobiliários, inclusive bolsa
creditada ao médico-residente participante do progra- de mercadorias e de valores, empresa de arrendamento
ma de residência médica de que trata o art. 4O da Lei nO mercantil, cooperativa de crédito, empresa de seguros
6.932, de 7 de julho de 1981, na redação dada pela Lei privados e de capitalização, agente autônomo de se-
nO 10.405, de 9 de janeiro de 2002. guros privados e de crédito e entidade de previdência
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" privada, aberta e fechada, além das contribuições re-
'%%(# feridas nos incisos I e II do caput e nos artigos 202 e
§ 3O Não havendo comprovação dos valores pagos ou 204, é devida a contribuição adicional de dois vírgula
creditados aos segurados de que tratam as alíneas e a cinco por cento sobre a base de cálculo definida nos
i do inciso V do artigo 9 O, em face de recusa ou sone- incisos I e II do caput.
gação de qualquer documento ou informação, ou sua C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
apresentação deficiente, a contribuição da empresa &...#
referente a esses segurados será de vinte por cento § 7O A pessoa jurídica enquadrada na condição de mi-
sobre: croempresa ou de empresa de pequeno porte, na for-
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#)*'!YZ."*" ma do artigo 2O da Lei nO 9.317, de 5 de dezembro de
'%%%# 1996, que optar pela inscrição no Sistema Integrado
I – o salário de contribuição do segurado nessa de Pagamento de Impostos e Contribuições das Mi-
condição; croempresas e Empresas de Pequeno Porte, contribuirá
II – a maior remuneração paga a empregados da em- na forma estabelecida no artigo 23 da referida Lei, em
presa; ou substituição às contribuições de que tratam os incisos I
III – o salário-mínimo, caso não ocorra nenhuma das a IV do caput e os artigos 201-A, 202 e 204.
hipóteses anteriores. C ˜,§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"
'%%&#
C >cX^hdh>V>>>VXgZhX^YdheZad9ZX#c§(#)*'!YZ."*"
'%%%# C 6AZ^c§.#(&,!YZ*"&'"&..+![d^gZkd\VYVeZaVA8c§
&'(!YZ&)"&'"'%%+#
§ 4O A remuneração paga ou creditada a condutor au-
tônomo de veículo rodoviário, ou ao auxiliar de con- § 8O A contribuição será sempre calculada na forma do
dutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel inciso II do caput quando a remuneração ou retribuição
cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei nO for paga ou creditada a pessoa física, quando ausen-
6.094, de 30 de agosto de 1974, pelo frete, carreto ou tes os requisitos que caracterizem o segurado como
transporte de passageiros, realizado por conta própria, empregado, mesmo que não esteja inscrita no Regime
corresponde a 20% (vinte por cento) do rendimento Geral de Previdência Social.
bruto. C ˜-§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
&...#
C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"
'%%&# §§ 9O a 14. Revogados. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999.
§ 5O No caso de sociedade civil de prestação de servi- § 15. Para os efeitos do inciso IV do caput e do § 8O do
ços profissionais relativos ao exercício de profissões artigo 202, considera-se receita bruta o valor recebido
Decreto nO 3.048/1999 251

ou creditado pela comercialização da produção, assim de incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos
entendida a operação de venda ou consignação, obser- ambientais da atividade.
vadas as disposições do § 5O do artigo 200. § 1 O Para os fins deste artigo, entende-se por receita
§ 16. A partir de 14 de outubro de 1996, as contribui- bruta o valor total da receita proveniente da comercia-
ções de que tratam o inciso IV do caput e o § 8 O do lização da produção própria e da adquirida de tercei-
artigo 202 são de responsabilidade do produtor rural ros, industrializada ou não.
pessoa jurídica, não sendo admitida a sub-rogação ao
§ 2O O disposto neste artigo não se aplica às operações
adquirente, consignatário ou cooperativa.
relativas à prestação de serviços a terceiros, cujas con-
§ 17. O produtor rural pessoa jurídica continua obri- tribuições previdenciárias continuam sendo devidas
gado a arrecadar e recolher ao Instituto Nacional do na forma do artigo 201 e 202, obrigando-se a empre-
Seguro Social a contribuição do segurado empregado e sa a elaborar folha de salários e registros contábeis
do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da distintos.
respectiva remuneração, nos mesmos prazos e segundo
as mesmas normas aplicadas às empresas em geral. § 3O Na hipótese do § 2O, a receita bruta correspondente
aos serviços prestados a terceiros não integram a base
§ 18. Revogado. Dec. n 4.032, de 26-11-2001.
O

de cálculo da contribuição de que trata o caput.


§ 19. A cooperativa de trabalho não está sujeita à
§ 4O O disposto neste artigo não se aplica:
contribuição de que trata o inciso II do caput, em re-
lação às importâncias por ela pagas, distribuídas ou I – às sociedades cooperativas e às agroindústrias de
creditadas aos respectivos cooperados, a título de re- piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura;

Legislação Previdenciária
muneração ou retribuição pelos serviços que, por seu e
intermédio, tenham prestado a empresas. II – à pessoa jurídica que, relativamente à atividade
C ˜&.XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#)*'!YZ."*" rural, se dedique apenas ao florestamento e reflores-
'%%%# tamento como fonte de matéria-prima para industria-
§ 20. A contribuição da empresa, relativamente aos lização própria mediante a utilização de processo in-
serviços que lhe são prestados por cooperados por dustrial que modifique a natureza química da madeira
intermédio de cooperativas de trabalho na atividade ou a transforme em pasta celulósica.
de transporte rodoviário de carga ou passageiro, é de C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"&%"
quinze por cento sobre a parcela correspondente ao '%%(#
valor dos serviços prestados pelos cooperados, que não § 5O Aplica-se o disposto no inciso II do § 4O ainda que
será inferior a vinte por cento do valor da nota fiscal a pessoa jurídica comercialize resíduos vegetais ou so-
ou fatura. bras ou partes da produção, desde que a receita bruta
§ 21. O disposto no inciso IV do caput não se aplica às decorrente dessa comercialização represente menos
operações relativas à prestação de serviços a terceiros, de um por cento de sua receita bruta proveniente da
cujas contribuições previdenciárias continuam sendo comercialização da produção.
devidas na forma deste artigo e do artigo 202. C ˜*§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"&%"'%%(#
§ 22. A pessoa jurídica, exceto a agroindústria, que, C 6gi#''"6YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XV
além da atividade rural, explorar também outra ativi- YVHZ\jg^YVYZHdX^Va#
dade econômica autônoma, quer seja comercial, indus- Art. 201-B. Aplica-se o disposto no artigo anterior,
trial ou de serviços, no mesmo ou em estabelecimento
ainda que a agroindústria explore, também, outra
distinto, independentemente de qual seja a atividade
atividade econômica autônoma, no mesmo ou em es-
preponderante, contribuirá de acordo com os incisos I,
tabelecimento distinto, hipótese em que a contribuição
II e III do artigo 201 e artigo 202.
incidirá sobre o valor da receita bruta dela decorrente.
C ˜˜'%V''VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"
'%%&# C 6gi# '%&"7 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ )#%('! YZ '+"&&"
'%%&#
C 6gi#''YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
HZ\jg^YVYZHdX^Va# Art. 201-C. Quando a cooperativa de produção rural
Art. 201-A. A contribuição devida pela agroindústria, contratar empregados para realizarem, exclusiva-
definida como sendo o produtor rural pessoa jurídica mente, a colheita da produção de seus cooperados,
cuja atividade econômica seja a industrialização de as contribuições de que tratam o artigo 201, I, e o
produção própria ou de produção própria e adquirida artigo 202, relativas à folha de salário destes segura-
de terceiros, incidente sobre o valor da receita bruta dos, serão substituídas pela contribuição devida pelos
proveniente da comercialização da produção, em subs- cooperados, cujas colheitas sejam por eles realizadas,
tituição às previstas no inciso I do artigo 201 e artigo incidentes sobre a receita bruta da comercialização da
202, é de: produção rural, na forma prevista no artigo 200, se
C 6gi# '%&"6 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ )#%('! YZ '+"&&" pessoa física, no inciso IV do caput do artigo 201 e no
'%%&# § 8O do artigo 202, se pessoa jurídica.
I – 2,5% (dois vírgula cinco por cento) des tinados à § 1 O A cooperativa deverá elaborar folha de salários
Seguridade Social; e distinta e apurar os encargos decorrentes da contrata-
II – 0,1% (zero vírgula um por cento) para o finan- ção de que trata o caput separadamente dos relativos
ciamento do benefício previsto nos artigos 64 a 70, e aos seus empregados regulares, discriminadamente
daqueles concedidos em razão do grau de incidência por cooperado, na forma definida pelo INSS.
252 Decreto nO 3.048/1999

§ 2O A cooperativa é diretamente responsável pela arre- § 5O No caso das empresas que prestam serviços
cadação e recolhimento da contribuição previdenciária referidos nos §§ 3O e 4O, os valores das contribui-
dos segurados contratados na forma deste artigo. ções devidas a terceiros, denominados outras
§ 3 O O disposto neste artigo aplica-se à contribuição entidades ou fundos, com exceção do Fundo Na-
devida ao Serviço Nacional Rural. cional de Desenvolvimento da Educação – FNDE,
ficam reduzidos no percentual resultante das
C 6gi# '%&"8 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ )#%('! YZ '+"&&"
operações referidas no caput e de acordo com a
'%%&#
aplicação sucessiva das seguintes operações:
Art. 201-D. As alíquotas de que tratam os incisos I
I – calcular a contribuição devida no mês a cada
e II do art. 201, em relação às empresas que pres-
entidade ou fundo, levando em consideração as
tam serviços de tecnologia da informação – TI e
regras aplicadas às empresas em geral;
de tecnologia da informação e comunicação – TIC,
II – aplicar o percentual de redução, resultante
ficam reduzidas de acordo com a aplicação suces-
do inciso V do caput, sobre o valor resultante do
siva das seguintes operações:
inciso I;
I – subtrair do valor da receita bruta total de III – subtrair, do valor apurado na forma do inciso
venda de bens e serviços relativa aos doze meses I, o valor obtido no inciso II, o que resultará no
imediatamente anteriores ao trimestre-calen- valor a ser recolhido a cada entidade ou fundo
dário o valor correspondente aos impostos e às no mês.
contribuições incidentes sobre venda;
§ 6 O As reduções de que tratam o caput e o § 5 O
II – identificar, no valor da receita bruta total re-
pressupõem o atendimento ao seguinte:
sultante da operação prevista no inciso I, a parte
relativa aos serviços mencionados nos §§ 3O e 4O I – até 31 de dezembro de 2009, a empresa deve-
que foram exportados; rá implementar programa de prevenção de riscos
III – dividir a receita bruta de exportação resul- ambientais e de doenças ocupacionais, que es-
tante do inciso II pela receita bruta total resul- tabeleça metas de melhoria das condições e do
tante do inciso I; ambiente de trabalho que reduzam a ocorrência
IV – multiplicar a razão decorrente do inciso III de benefícios por incapacidade decorrentes de
por um décimo; acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais,
V – multiplicar o valor encontrado de acordo com em pelo menos cinco por cento, em relação ao
a operação do inciso IV por cem, para que se che- ano anterior, observado o seguinte:
gue ao percentual de redução; a) a responsabilidade pela elaboração do pro-
VI – subtrair de vinte por cento o percentual re- grama de prevenção de riscos ambientais e de
sultante do inciso V, de forma que se obtenha a doenças ocupacionais será, exclusivamente,
nova alíquota percentual a ser aplicada sobre a de engenheiro com especialização em Enge-
base de cálculo da contribuição previdenciária. nharia de Segurança do Trabalho, devidamen-
§ 1O A alíquota apurada na forma do inciso VI do te registrado no Conselho Regional de Enge-
caput será aplicada uniformemente nos meses nharia e Arquitetura – CREA, que o assinará;
que compõem o trimestre-calendário. b) o programa de prevenção de riscos ambien-
tais e de doenças ocupacionais elaborado de-
§ 2 O No caso de empresa em início de ativida- verá ser homologado pelas Superintendências
des ou sem receita de exportação até a data de Regionais do Trabalho, vinculadas ao Minis-
publicação da Lei n O 11.774, de 17 de setembro tério do Trabalho e Emprego, e será colocado
de 2008, a apuração de que trata o caput pode- à disposição da fiscalização da Secretaria da
rá ser realizada com base em período inferior a Receita Federal do Brasil e do Ministério do
doze meses, observado o mínimo de três meses Trabalho e Emprego sempre que exigido;
anteriores.
II – até 31 de dezembro de 2010, a empresa que
§ 3O Para efeito do caput, consideram-se serviços comprovar estar executando o programa de pre-
de TI e TIC: venção de riscos ambientais e de doenças ocupa-
I – análise e desenvolvimento de sistemas; cionais implantado nos prazo e forma estabele-
II – programação; cidos no inciso I, terá presumido o atendimento
III – processamento de dados e congêneres; à exigência fixada no inciso I do § 9O do art. 14 da
IV – elaboração de programas de computadores, Lei nO 11.774, de 2008;
inclusive de jogos eletrônicos; III – a partir de 1 O de janeiro de 2011, a empresa
V – licenciamento ou cessão de direito de uso de deverá comprovar a eficácia do respectivo pro-
programas de computação; grama de prevenção de riscos ambientais e de
VI – assessoria e consultoria em informática; doenças ocupacionais, por meio de relatórios que
VII – suporte técnico em informática, inclusive atestem o atendimento da meta de redução de
instalação, configuração e manutenção de pro- sinistralidade nele estabelecida;
gramas de computação e bancos de dados; e IV – a partir do início da efetiva aplicação do FAP
VIII – planejamento, confecção, manutenção e de que trata o art. 202-A, a empresa perderá o
atualização de páginas eletrônicas. direito à redução:
§ 4O O disposto neste artigo aplica-se também a a) se o respectivo FAP superar a média do seg-
empresas que prestam serviços de call center. mento econômico, caso em que a perda do di-
Decreto nO 3.048/1999 253

reito contará a partir de 1O de janeiro do ano § 13. O valor estimado da renúncia será incluído
seguinte ao da publicação dos índices; na Lei Orçamentária Anual, sem prejuízo do re-
b) se o respectivo FAP for inferior à média do passe enquanto não constar na mencionada Lei.
segmento econômico e superar o FAP do exer-
§ 14. O não cumprimento das exigências de que
cício anterior em mais de cinco por cento.
tratam os §§ 6O e 7O implica a perda do direito das
§ 7O Sem prejuízo do disposto no § 6O, as empresas reduções de que tratam o caput e o § 5O, ensejan-
dos setores de TI e de TIC só farão jus às reduções do o recolhimento da diferença de contribuições
de que tratam o caput e o § 5O se aplicarem mon- com os acréscimos legais cabíveis.
tante igual ou superior a dez por cento do bene-
fício auferido, alternativa ou cumulativamente C 6gi# '%&"9 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ +#.)*! YZ '&"-"
'%%.#
em despesas:
C 6gi#'§Yd9ZX#c§+#.)*!YZ'&"-"'%%.!fjZigViVhdWgZ
I – para capacitação de pessoal, relacionada a VhgZYjZhYZVa†fjdiVh#
aspectos técnicos associados aos serviços de TI
e TIC, referidos no § 3O, bem como a serviços de Art. 202. A contribuição da empresa, destinada ao
call centers, aí incluída a capacitação em temas financiamento da aposentadoria especial, nos termos
diretamente relacionados com qualidade de pro- dos artigos 64 a 70, e dos benefícios concedidos em
dutos, processos ou sistemas, bem como a profi- razão do grau de incidência de incapacidade labo-
ciência em línguas estrangeiras; rativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho
II – relacionadas ao desenvolvimento de ativi- corresponde à aplicação dos seguintes percentuais,
dades de avaliação de conformidade, incluindo incidentes sobre o total da remuneração paga, devida

Legislação Previdenciária
certificação de produtos, serviços e sistemas, re- ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, ao
alizadas com entidades ou especialistas do País segurado empregado e trabalhador avulso:
ou do exterior; C Hb#c§(*&YdHI?#
III – realizadas com desenvolvimento tecnológico
de produtos, processos e serviços, sendo conside- I – 1% (um por cento) para a empresa em cuja ativida-
radas atividades de pesquisa e desenvolvimento de preponderante o risco de acidente do trabalho seja
em TI aquelas dispostas nos arts. 24 e 25 do De- considerado leve;
creto nO 5.906, de 26 de setembro de 2006; ou II – 2% (dois por cento) para a empresa em cuja ati-
IV – realizadas no apoio a projetos de desenvolvi- vidade preponderante o risco de acidente do trabalho
mento científico ou tecnológico, por instituições seja considerado médio; ou
de pesquisa e desenvolvimento, conforme defi- III – 3% (três por cento) para a empresa em cuja ati-
nidos nos arts. 27 e 28 do Decreto n O 5.906, de vidade preponderante o risco de acidente do trabalho
2006, devidamente credenciadas pelo Comitê da seja considerado grave.
Área de Tecnologia da Informação – CATI ou pelo
Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvi- § 1O As alíquotas constantes do caput serão acrescidas
mento da Amazônia – CAPDA. de 12 (doze), 9 (nove) ou 6 (seis) pontos percentuais,
respectivamente, se a atividade exercida pelo segurado
§ 8 O O valor do benefício e a especificação das a serviço da empresa ensejar a concessão de aposenta-
contrapartidas referidos no § 7 O deverão ser de- doria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte
clarados formalmente pelas empresas beneficiá- e cinco) anos de contribuição.
rias, a cada exercício, ao Ministério da Ciência e
Tecnologia, na forma a ser definida em ato da- § 2O O acréscimo de que trata o parágrafo anterior in-
quele Ministério. cide exclusivamente sobre a remuneração do segurado
§ 9 O Para fins do § 8 O, as empresas beneficiadas sujeito às condições especiais que prejudiquem a saú-
pela Lei n O 8.248, de 23 de outubro de 1991, po- de ou a integridade física.
derão deduzir do montante previsto no § 7 O as § 3O Considera-se preponderante a atividade que ocu-
despesas efetivamente realizadas, no atendi- pa, na empresa, o maior número de segurados empre-
mento às exigências da referida Lei, observado gados e trabalhadores avulsos.
o disposto no § 10.
§ 4O A atividade econômica preponderante da empresa
§ 10. O disposto no § 9O aplica-se exclusivamente e os respectivos riscos de acidentes do trabalho com-
às despesas de mesma natureza das previstas no põem a Relação de Atividades Preponderantes e cor-
§ 7 O. respondentes Graus de Risco, prevista no Anexo V.
§ 11. A União compensará, mensalmente, o Fun- § 5 O É de responsabilidade da empresa realizar o en-
do do Regime Geral de Previdência Social, de que quadramento na atividade preponderante, cabendo à
trata o art. 68 da Lei Complementar n O 101, de 4
Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da
de maio de 2000, no valor correspondente à re-
Previdência Social revê-lo a qualquer tempo.
núncia previdenciária decorrente da desoneração
de que trata este artigo, de forma a não afetar a § 6 O Verificado erro no autoenquadramento, a Secre-
apuração do resultado financeiro do Regime Ge- taria da Receita Previdenciária adotará as medidas
ral de Previdência Social. necessárias à sua correção, orientará o responsável
§ 12. A renúncia de que trata o § 11 consistirá na pela empresa em caso de recolhimento indevido e pro-
diferença entre o valor da contribuição que seria cederá à notificação dos valores devidos.
devido, como se não houvesse incentivo, e o va- C ˜˜*§Z+§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ
lor da contribuição efetivamente recolhido. &'"'"'%%,#
254 Decreto nO 3.048/1999

§ 7 O O disposto neste artigo não se aplica à pessoa vos percentis com pesos de cinquenta por cento,
física de que trata a alínea a do inciso V do caput do de trinta cinco por cento e de quinze por cento,
artigo 9O. respectivamente.
§ 8O Quando se tratar de produtor rural pessoa jurídica C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.*,!YZ
que se dedique à produção rural e contribua nos mol- ."."'%%.#
des do inciso IV do caput do artigo 201, a contribuição § 3O Revogado. Dec. nO 6.957, de 9-9-2009.
referida neste artigo corresponde a 0,1% (zero vírgula
um por cento) incidente sobre a receita bruta prove- § 4 O Os índices de frequência, gravidade e custo se-
niente da comercialização de sua produção. rão calculados segundo metodologia aprovada pelo
Conselho Nacional de Previdência Social, levando-se
§ 9O Revogado. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999. em conta:
§ 10. Será devida contribuição adicional de doze, nove C 8VejiYd˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!
ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de YZ&'"'"'%%,#
produção, incidente sobre a remuneração paga, de-
I – para o índice de frequência, os registros de
vida ou creditada ao cooperado filiado, na hipótese
acidentes e doenças do trabalho informados ao
de exercício de atividade que autorize a concessão de
INSS por meio de Comunicação de Acidente do
aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e
Trabalho – CAT e de benefícios acidentários esta-
cinco anos de contribuição, respectivamente.
belecidos por nexos técnicos pela perícia médica
§ 11. Será devida contribuição adicional de nove, sete do INSS, ainda que sem CAT a eles vinculados;
ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa toma- C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.*,!YZ
dora de serviços de cooperado filiado a cooperativa de ."."'%%.#
trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou
fatura de prestação de serviços, conforme a atividade II – para o índice de gravidade, todos os casos de
exercida pelo cooperado permita a concessão de apo- auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria
sentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco por invalidez e pensão por morte, todos de natu-
anos de contribuição, respectivamente. reza acidentária, aos quais são atribuídos pesos
diferentes em razão da gravidade da ocorrência,
§ 12. Para os fins do § 11, será emitida nota fiscal ou como segue:
fatura de prestação de serviços específica para a ativi-
dade exercida pelo cooperado que permita a concessão C 8VejiYd^cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§
+#.*,!YZ."."'%%.#
de aposentadoria especial.
C ˜˜ &% V &' VXgZhX^Ydh eZad 9ZX# c§ )#,'.! YZ ."+" a) pensão por morte: peso de cinquenta por
'%%(# cento;
b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta
§ 13. A empresa informará mensalmente, por meio da
por cento; e
Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo
c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de
de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP,
dez por cento para cada um; e
a alíquota correspondente ao seu grau de risco, a
respectiva atividade preponderante e a atividade do C 6a†cZVhVVXVXgZhX^YVheZad9ZX#c§+#.*,!YZ."."
estabelecimento, apuradas de acordo com o disposto '%%.#
nos §§ 3O e 5O. III – para o índice de custo, os valores dos benefí-
C ˜&(VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"'%%,# cios de natureza acidentária pagos ou devidos pela
Previdência Social, apurados da seguinte forma:
Art. 202-A. As alíquotas constantes nos incisos I a III
do art. 202 serão reduzidas em até cinquenta por cento C 8VejiYd^cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§
ou aumentadas em até cem por cento, em razão do +#.*,!YZ."."'%%.#
desempenho da empresa em relação à sua respectiva a) nos casos de auxílio-doença, com base no
atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção tempo de afastamento do trabalhador, em
– FAP. meses e fração de mês; e
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"'%%,# b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial
C 6gi#)§Yd9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"'%%,!fjZY^hX^ea^cV ou total, mediante projeção da expectativa
V Vea^XVd! VXdbeVc]VbZcid Z VkVa^Vd Yd ;Vidg de sobrevida do segurado, na data de início
6X^YZci{g^d YZ EgZkZcd ¶ ;6E Z Yd CZmd I‚Xc^Xd do benefício, a partir da tábua de mortalidade
:e^YZbda‹\^Xd# construída pela Fundação Instituto Brasileiro
§ 1 O O FAP consiste num multiplicador variável de Geografia e Estatística – IBGE para toda a
num intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) população brasileira, considerando-se a mé-
a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro ca- dia nacional única para ambos os sexos.
sas decimais, considerado o critério de arredon- C 6a†cZVhVZWVXgZhX^YVheZad9ZX#c§+#.*,!YZ."."
damento na quarta casa decimal, a ser aplicado à '%%.#
respectiva alíquota. § 5O O Ministério da Previdência Social publicará
§ 2O Para fins da redução ou majoração a que se anualmente, sempre no mesmo mês, no Diário
refere o caput, proceder-se-á à discriminação do Oficial da União, os róis dos percentis de frequên-
desempenho da empresa, dentro da respectiva cia, gravidade e custo por Subclasse da Classifi-
atividade econômica, a partir da criação de um cação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE
índice composto pelos índices de gravidade, de e divulgará na rede mundial de computadores o
frequência e de custo que pondera os respecti- FAP de cada empresa, com as respectivas ordens
Decreto nO 3.048/1999 255

de frequência, gravidade, custo e demais elemen- Art. 205. A contribuição empresarial da associação
tos que possibilitem a esta verificar o respectivo desportiva que mantém equipe de futebol profissio-
desempenho dentro da sua CNAE – Subclasse. nal, destinada à seguridade social, em substituição às
C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.*,!YZ."." previstas no inciso I do caput do artigo 201 e no artigo
'%%.# 202, corresponde a 5% (cinco por cento) da receita
§ 6 O O FAP produzirá efeitos tributários a partir do bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que
primeiro dia do quarto mês subsequente ao de sua participe em todo território nacional, em qualquer
divulgação. modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais,
e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de
§ 7O Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e
os dados de janeiro a dezembro de cada ano, até transmissão de espetáculos desportivos.
completar o período de dois anos, a partir do qual
os dados do ano inicial serão substituídos pelos § 1O Cabe à entidade promotora do espetáculo a res-
novos dados anuais incorporados. ponsabilidade de efetuar o desconto de 5% (cinco por
cento) da receita bruta decorrente dos espetáculos
§ 8 O Para a empresa constituída após janeiro de desportivos e o respectivo recolhimento ao Instituto
2007, o FAP será calculado a partir de 1O de janei- Nacional do Seguro Social, no prazo de até 2 (dois) dias
ro do ano seguinte ao que completar dois anos úteis após a realização do evento.
de constituição.
§ 2O Cabe à associação desportiva que mantém equipe
§ 9 O Excepcionalmente, no primeiro processa- de futebol profissional informar à entidade promotora

Legislação Previdenciária
mento do FAP serão utilizados os dados de abril do espetáculo desportivo todas as receitas auferidas
de 2007 a dezembro de 2008. no evento, discriminando-as detalhadamente.
C ˜˜,§V.§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.*,!YZ
."."'%%.# § 3O Cabe à empresa ou entidade que repassar recursos
a associação desportiva que mantém equipe de futebol
§ 10. A metodologia aprovada pelo Conselho profissional, a título de patrocínio, licenciamento de
Nacional de Previdência Social indicará a siste- uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda
mática de cálculo e a forma de aplicação de índi- e trans missão de espetáculos, a responsabilidade de
ces e critérios acessórios à composição do índice reter e recolher, no prazo estabelecido na alínea b do
composto do FAP. inciso I do artigo 216, o percentual de 5% (cinco por
C ˜&%VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#.*,!YZ."."'%%.# cento) da receita bruta, inadmitida qualquer dedução.
Art. 203. A fim de estimular investimentos destinados § 4O O Conselho Deliberativo do Instituto Nacional de
a diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministé- Desenvolvimento do Desporto informará ao Instituto
rio da Previdência e Assistência Social poderá alterar o Nacional do Seguro Social, com a antecedência neces-
enquadramento de empresa que demonstre a melhoria sária, a realização de todo espetáculo esportivo de que
das condições do trabalho, com redução dos agravos à a associação desportiva referida no caput participe no
saúde do trabalhador, obtida através de investimentos território nacional.
em prevenção e em sistemas gerenciais de risco.
§ 5 O O não recolhimento das contribuições a que se
§ 1O A alteração do enquadramento estará condiciona- referem os §§ 1O e 3O nos prazos estabelecidos no § 1O
da à inexistência de débitos em relação às contribui- deste artigo e na alínea b do inciso I do artigo 216,
ções devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social e
respectivamente, sujeitará os responsáveis ao paga-
aos demais requisitos estabelecidos pelo Ministério da
mento de atualização monetária, quando couber, juros
Previdência e Assistência Social.
moratórios e multas, na forma do artigo 239.
§ 2O O Instituto Nacional do Seguro Social, com base
principalmente na comunicação prevista no artigo 336, § 6O O não desconto ou a não retenção das contribui-
implementará sistema de controle e acompanhamento ções a que se referem os §§ 1O e 3O sujeitará a entidade
de acidentes do trabalho. promotora do espetáculo, a empresa ou a entidade às
penalidades previstas no artigo 283.
§ 3O Verificado o descumprimento por parte da empresa
dos requisitos fixados pelo Ministério da Previdência e § 7 O O disposto neste artigo não se aplica às demais
Assistência Social, para fins de enquadramento de que entidades desportivas, que continuam a contribuir na
trata o artigo anterior, o Instituto Nacional do Seguro forma dos artigos 201, 202 e 204, a partir da compe-
Social procederá à notificação dos valores devidos. tência novembro de 1991.
Art. 204. As contribuições a cargo da empresa, prove- § 8O O disposto no caput e §§ 1O a 6O aplica-se à asso-
nientes do faturamento e do lucro, destinadas à segu- ciação desportiva que mantém equipe de futebol pro-
ridade social, são arrecadadas, normatizadas, fiscaliza- fissional e que se organize na forma da Lei nO 9.615, de
das e cobradas pela Secretaria da Receita Federal. 24 de março de 1998.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" SEÇÃO II
'%%(#
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
DA ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§ Art. 206. Fica isenta das contribuições de que tratam
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV# os artigos 201, 202 e 204 a pessoa jurídica de direito
§§ 1O a 3O Revogados. Dec. nO 4.729, de 9-6-2003. privado beneficente de assistência social que atenda,
C 6gi#'(YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV cumulativamente, aos seguintes requisitos:
HZ\jg^YVYZHdX^Va# C Hb#c§(*'YdHI?#
256 Decreto nO 3.048/1999

I – seja reconhecida como de utilidade pública § 7 O O Instituto Nacional do Seguro Social verificará,
federal; periodicamente, se a pessoa jurídica de direito privado
II – seja reconhecida como de utilidade pública pelo beneficente continua atendendo aos requisitos de que
respectivo Estado, Distrito Federal ou Município onde trata este artigo.
se encontre a sua sede; § 8 O O Instituto Nacional do Seguro Social cancelará
III – seja portadora do Registro e do Certificado de a isenção da pessoa jurídica de direito privado bene-
Entidade Beneficente de Assistência Social fornecidos ficente que não atender aos requisitos previstos neste
pelo Conselho Nacional de Assistência Social, renova- artigo, a partir da data em que deixar de atendê-los,
do a cada 3 (três) anos; observado o seguinte procedimento:
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ I – se a fiscalização do Instituto Nacional do Seguro So-
'+"&&"'%%&#
cial verificar que a pessoa jurídica a que se refere este
IV – promova, gratuitamente e em caráter exclusivo, a artigo deixou de cumprir os requisitos nele previstos,
assistência social beneficente a pessoas carentes, em emitirá Informação Fiscal na qual relatará os fatos que
especial a crianças, adolescentes, idosos e portadores determinaram a perda da isenção;
de deficiência; II – a pessoa jurídica de direito privado beneficente
V – aplique integralmente o eventual resultado ope- será cientificada do inteiro teor da Informação Fiscal,
racional na manutenção e desenvolvimento de seus sugestões e conclusões emitidas pelo Instituto Nacio-
objetivos institucionais, apresentando, anualmente, nal do Seguro Social e terá o prazo de 15 (quinze dias)
relatório circunstanciado de suas atividades ao Insti- para apresentação de defesa e produção de provas;
tuto Nacional do Seguro Social; e III – apresentada a defesa ou decorrido o prazo sem
VI – não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, manifestação da parte interessada, o Instituto Nacio-
instituidores, benfeitores, ou equivalentes, remunera- nal do Seguro Social decidirá acerca do cancelamento
ção, vantagens ou benefícios, por qualquer forma ou da isenção, emitindo Ato Cancelatório, se for o caso; e
título, em razão das competências, funções ou ativi- IV – cancelada a isenção, a pessoa jurídica de direito
dades que lhes são atribuídas pelo respectivo estatuto privado beneficente terá o prazo de trinta dias conta-
social; dos da ciência da decisão, para interpor recurso com
VII – esteja em situação regular em relação às contri- efeito suspensivo ao Conselho de Recursos da Previ-
buições sociais. dência Social.
C >cX^hd K>> VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ )#%('! YZ '+"&&" C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ
'%%&# '&"&%"'%%(#

§ 1O Para os fins deste artigo, entende-se por assistên- § 9O Não cabe recurso ao Conselho de Recursos da Pre-
cia social beneficente a prestação gratuita de benefí- vidência Social da decisão que cancelar a isenção com
cios e serviços a quem destes necessitar. fundamento nos incisos I, II e III do caput.
§ 2O Considera-se pessoa carente a que comprove não § 10. O Instituto Nacional do Seguro Social comunicará
possuir meios de prover a própria manutenção, nem à Secretaria de Estado de Assistência Social, à Secreta-
tê-la provida por sua família, bem como ser destinatá- ria Nacional de Justiça, à Secretaria da Receita Federal
ria da Política Nacional de Assistência Social, aprovada e ao Conselho Nacional de Assistência Social o cance-
pelo Conselho Nacional de Assistência Social. lamento de que trata o § 8O.
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
§ 3 O Para efeito do parágrafo anterior, considera-se YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§
não possuir meios de prover a própria manutenção, YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
nem tê-la provida por sua família, a pessoa cuja renda
familiar mensal corresponda a, no máximo, R$ 271,99 § 11. As pessoas jurídicas de direito privado beneficen-
(duzentos e setenta e um reais e noventa e nove centa- tes, resultantes de cisão ou desmembramento das que
vos), reajustados nas mesmas épocas e com os mesmos se encontram em gozo de isenção nos termos deste
índices utilizados para o reajustamento do benefício de artigo, poderão requerê-la, sem qualquer prejuízo, até
prestação continuada da assistência social. 40 (quarenta) dias após a cisão ou o desmembramento,
podendo, para tanto, valer-se da mesma documentação
§ 4O Considera-se também de assistência social bene- que possibilitou o reconhecimento da isenção da pes-
ficente a pessoa jurídica de direito privado que, anu- soa jurídica que lhe deu origem.
almente, ofereça e preste efetivamente, pelo menos,
§ 12. A existência de débito em nome da requerente,
sessenta por cento dos seus serviços ao Sistema Único
observado o disposto no § 13, constitui motivo para o
de Saúde, não se lhe aplicando o disposto nos §§ 2O e
cancelamento da isenção, com efeitos a contar do pri-
3O deste artigo.
meiro dia do segundo mês subsequente àquele em que
§ 5 O A isenção das contribuições é extensiva a todas a entidade se tornou devedora de contribuição social.
as entidades mantidas, suas dependências, estabeleci-
§ 13. Considera-se entidade em débito, para os efeitos
mentos e obras de construção civil da pessoa jurídica
do § 12 deste artigo e do § 3O do artigo 208, quando
de direito privado beneficente, quando por ela execu- contra ela constar crédito da seguridade social exigível,
tadas e destinadas a uso próprio. decorrente de obrigação assumida como contribuinte
§ 6 O A isenção concedida a uma pessoa jurídica não ou responsável, constituído por meio de notificação
é extensiva e nem abrange outra pessoa jurídica, fiscal de lançamento, auto de infração, confissão ou
ainda que esta seja mantida por aquela, ou por ela declaração, assim entendido, também, o que tenha sido
controlada. objeto de informação na Guia de Recolhimento do Fun-
Decreto nO 3.048/1999 257

do de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à dimento ao Sistema Único de Saúde, na forma deste
Previdência Social. Regulamento.
C ˜˜&'Z&(VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&" § 8 O O Instituto Nacional do Seguro Social verificará,
'%%&# periodicamente, se a pessoa jurídica de direito privado
Art. 207. A pessoa jurídica de direito privado sem fins sem fins lucrativos continua atendendo aos requisitos
lucrativos, que exerce atividade educacional nos termos de que trata este artigo.
da Lei nO 9.394, de 20 de dezembro de 1996, ou que § 9O Caberá ao órgão gestor municipal de assistência
atenda ao Sistema Único de Saúde, mas não pratique social, bem como ao respectivo conselho, acompanhar
de forma exclusiva e gratuita atendimento a pessoas e fiscalizar a concessão das vagas, integrais e gratui-
carentes, gozará da isenção das contribuições de que tas, cedidas anualmente pela pessoa jurídica de direito
tratam os artigos 201, 202 e 204, na proporção do valor privado de que trata o caput.
das vagas cedidas, integral e gratuitamente, a carentes § 10. Aplica-se à pessoa jurídica de direito privado de
ou do valor do atendimento à saúde de caráter assisten- que trata o caput o disposto nos §§ 2O, 3O, 6O, 8O, 9O, 10
cial, desde que satisfaçam os requisitos constantes dos e 11 do artigo 206.
incisos I, II, III, V e VI do caput do artigo 206.
§ 11. Para os efeitos deste artigo, considera-se carente
§ 1 O O valor da isenção a ser usufruída pela pessoa o aluno de curso de educação superior cuja renda fa-
jurídica de direito privado sem fins lucrativos da área miliar mensal per capita corresponda, no máximo, a R$
de educação corresponde ao percentual resultante da 313,83 (trezentos e treze reais e oitenta e três centa-
relação existente entre o valor efetivo total das vagas vos), reajustados nas mesmas épocas e com os mesmos

Legislação Previdenciária
cedidas, integral e gratuitamente, e a receita bruta índices utilizados para o reajustamento do benefício de
mensal proveniente da venda de serviços e de bens não prestação continuada da assistência social.
integrantes do ativo imobilizado, acrescida da receita
decorrente de doações particulares, a ser aplicado so- Art. 208. A pessoa jurídica de direito privado deve
bre o total das contribuições sociais devidas. requerer o reconhecimento da isenção ao Instituto Na-
cional do Seguro Social, em formulário próprio, juntan-
§ 2O Não será considerado, para os fins do cálculo da do os seguintes documentos:
isenção de que trata o parágrafo anterior, o valor das
vagas cedidas com gratuidade parcial, nem cedidas a I – decretos declaratórios de entidade de utilidade
alunos não carentes. pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou
municipal;
§ 3O O valor da isenção a ser usufruída pela pessoa ju- II – Registro e Certificado de Entidade Beneficente de
rídica de direito privado sem fins lucrativos que presta Assistência Social fornecidos pelo Conselho Nacional
serviços ao Sistema Único de Saúde corresponde ao de Assistência Social, renovado a cada 3 (três) anos;
percentual resultante da relação existente entre a re-
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ
ceita auferida com esses serviços e o total da receita '+"&&"'%%&#
bruta mensal proveniente da venda de serviços e de
bens não integrantes do ativo imobilizado, acrescida III – estatuto da entidade com a respectiva certidão
da receita decorrente de doações particulares, excluí- de registro em cartório ou no Registro Civil de Pessoas
da a receita decorrente dos atendimentos ao Sistema Jurídicas;
Único de Saúde, a ser aplicado sobre o total das contri- IV – ata de eleição ou nomeação da diretoria em exer-
buições sociais devidas. cício, registrada em cartório ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas;
§ 4O O cálculo do percentual de isenção a ser utiliza- V – comprovante de entrega da declaração de imuni-
do mês a mês será efetuado tomando-se por base as dade do imposto de renda de pessoa jurídica, fornecido
receitas de serviços e contribuições relativas ao mês pelo setor competente do Ministério da Fazenda;
anterior ao da competência, à exceção do mês de abril VI – relação nominal de todas as suas dependências,
de 1999, que será efetuado tomando-se por base os estabelecimentos e obras de construção civil, iden-
valores do próprio mês. tificados pelos respectivos números de inscrição no
§ 5O No caso de pessoa jurídica de direito privado sem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica ou matrícula no
fins lucrativos que preste simultaneamente serviços Cadastro Específico do Instituto Nacional do Seguro
nas áreas de educação e saúde, a isenção a ser usu- Social; e
fruída será calculada nos termos dos §§ 1O e 3O, em rela- VII – resumo de informações de assistência social, em
ção a cada uma daquelas atividades, isoladamente. formulário próprio.
§ 6 O O recolhimento das contribuições previstas nos § 1O O Instituto Nacional do Seguro Social decidirá so-
artigos 201 e 202, para a pessoa jurídica de direito bre o pedido no prazo de 30 (trinta) dias contados da
privado de que trata este artigo, deduzi-da a isenção data do protocolo.
calculada com base nos §§ 1O e 3O, deverá ser efetuado § 2O Deferido o pedido, o Instituto Nacional do Seguro
até o dia 2 (dois) do mês seguinte ao da competência. Social expedirá Ato Declaratório e comunicará à pes-
§ 7 O A isenção das contribuições é extensiva a todas soa jurídica requerente a decisão sobre o pedido de
as entidades mantidas, suas dependências, estabe- reconhecimento do direito à isenção, que gerará efeito
lecimentos e obras de construção civil da pessoa ju- a partir da data do seu protocolo.
rídica de direito privado sem fins lucrativos, quando § 3 O A existência de débito em nome da requerente
por ela executadas e destinadas a uso próprio, desde constitui impedimento ao deferimento do pedido até
que voltadas a atividades educacionais ou de aten- que seja regularizada a situação da entidade requeren-
258 Decreto nO 3.048/1999

te, hipótese em que a decisão concessória da isenção c) demonstração de mutação de patrimônio; e


produzirá efeitos a partir do 1O dia do mês em que for d) notas explicativas.
comprovada a regularização da situação. § 2O A pessoa jurídica de direito privado de que trata o
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&" caput deverá apresentar, até 31 de janeiro de cada ano,
'%%&# plano de ação das atividades a serem desenvolvidas
§ 4O No caso de não ser proferida a decisão de que trata durante o ano em curso.
o § 1O, o interessado poderá reclamar à autoridade su- § 3 O A pessoa jurídica de direito privado manterá,
perior, que apreciará o pedido da concessão da isenção ainda, as folhas de pagamento relativas ao período,
requerida e promoverá a apuração de eventual respon- bem como os respectivos documentos de arrecadação
sabilidade do servidor omisso, se for o caso. que comprovem o recolhimento das contribuições ao
§ 5 O Indeferido o pedido de isenção, cabe recurso ao Instituto Nacional do Seguro Social, além de outros
Conselho de Recursos da Previdência Social, que deci- documentos que possam vir a ser solicitados pela fis-
dirá por uma de suas Câmaras de Julgamento. calização do Instituto, devendo, também, registrar na
§ 6O Os documentos referidos nos incisos I a V poderão sua contabilidade, de forma discriminada, os valores
ser apresentados por cópia, conferida e autenticada aplicados em gratuidade, bem como o valor corres-
pelo servidor encarregado da instrução, à vista dos pondente à isenção das contribuições previdenciárias
respectivos originais. a que fizer jus.
Art. 209. A pessoa jurídica de direito privado bene- § 4 O O Ministério da Previdência e Assistência Social
ficiada com a isenção de que trata os artigos 206 ou poderá determinar à pessoa jurídica de direito privado
207 é obrigada a apresentar, anualmente, até 30 de isenta das contribuições sociais nos termos dos artigos
abril, ao órgão do Instituto Nacional do Seguro Social 206 ou 207 que obedeça a plano de contas padroniza-
jurisdicionante de sua sede, relatório circunstanciado do segundo critérios por ele definidos, aos princípios
de suas atividades no exercício anterior, na forma por fundamentais de contabilidade e às normas emanadas
ele definida, contendo as seguintes informações e do- do Conselho Federal de Contabilidade.
cumentos: § 5O Aplicam-se à pessoa jurídica de direito privado no
I – localização de sua sede; exercício do direito à isenção as demais normas de ar-
II – nome e qualificação completa de seus dirigentes; recadação, fiscalização e cobrança estabelecidas neste
III – relação dos seus estabelecimentos e obras de cons- Regulamento.
trução civil identificados pelos respectivos números do § 6O A falta da apresentação do relatório anual circuns-
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica ou no Cadastro tanciado ou de qualquer documento que o acompanhe
Específico do Instituto Nacional do Seguro Social; ao Instituto Nacional do Seguro Social constitui infra-
IV – descrição pormenorizada dos serviços assisten- ção ao inciso III do caput do artigo 225.
ciais, de educação ou de saúde prestados a pessoas
carentes, em especial a crianças, adolescentes, idosos e § 7 O A pessoa jurídica de direito privado que se en-
portadores de deficiência, mencionando a quantidade quadre nos artigos 206 ou 207 deverá manter, em seu
de atendimentos e os respectivos custos, para o caso estabelecimento, em local visível ao público, placa in-
da pessoa jurídica de direito privado a que se refere dicativa da respectiva disponibilidade de serviços gra-
o artigo 206; tuitos de assistência social, educacionais ou de saúde a
V – demonstrativo mensal por atividade, no qual cons- pessoas carentes, em especial a crianças, adolescentes,
te a quantidade de atendimentos gratuitos oferecidos idosos e portadores de deficiência, indicando tratar-se
a pessoas carentes, o valor efetivo total das vagas cedi- de pessoa jurídica de direito privado abrangida pela
das, a receita proveniente dos atendimentos prestados isenção de contribuições sociais, segundo modelo es-
ao Sistema Único de Saúde, o valor da receita bruta, da tabelecido pelo Ministério da Previdência e Assistência
contribuição social devida, o percentual e o valor da Social.
isenção usufruída, para o caso da pessoa jurídica de Art. 210. O Instituto Nacional do Seguro Social, a
direito privado a que se refere o artigo 207; e Secretaria de Estado de Assistência Social e o Con-
VI – resumo de informações de assistência social. selho Nacional de Assistência Social manterão in-
§ 1 A pessoa jurídica de direito privado de que trata o
O
tercâmbio de informações, observados os seguintes
caput será, ainda, obrigada a manter à disposição do procedimentos:
Instituto Nacional do Seguro Social, durante 10 (dez)
I – o Conselho Nacional de Assistência Social comu-
anos, os seguintes documentos:
nicará mensalmente ao Instituto Nacional do Seguro
I – balanço patrimonial e da demonstração de resul- Social e à Secretaria de Estado de Assistência Social
tado do exercício, com discriminação das receitas e as decisões sobre deferimento ou indeferimento dos
despesas, relativos ao exercício anterior, para o caso pedidos de concessão ou renovação do Registro e do
da pessoa jurídica de direito privado de que trata o Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos;
artigo 206; II – os Conselhos de Assistência Social dos Estados, do
II – demonstrações contábeis e financeiras relativas Distrito Federal e dos Municípios e os órgãos gestores
ao exercício anterior, para o caso da pessoa jurídica de desses entes estatais comunicarão, a qualquer época,
direito privado de que trata o artigo 207, abrangendo: ao Instituto Nacional do Seguro Social, à Secretaria de
a) balanço patrimonial; Estado de Assistência Social e ao Conselho Nacional
b) demonstração de resultado do exercício, com dis- de Assistência Social as irregularidades verificadas na
criminação das receitas e despesas; oferta dos serviços assistenciais prestados pela pessoa
Decreto nO 3.048/1999 259

jurídica de direito privado abrangida pela isenção de III – movimento global de sorteio de números – o to-
contribuições sociais; e tal da receita bruta, apurada com a venda de cartelas,
III – o Instituto Nacional do Seguro Social repassará à cartões ou quaisquer outras modalidades, para sorteio
Secretaria de Estado de Assistência Social e ao Con- realizado em qualquer condição.
selho Nacional de Assistência Social as informações C 6gi#'+YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
de assistência social relativas às pessoas jurídicas de HZ\jg^YVYZHdX^Va#
direito privado abrangidas pela isenção de contribui-
CAPÍTULO VI
ções sociais.
DAS OUTRAS RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL
Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social
publicará anualmente, até 30 de junho, para fins de Art. 213. Constituem outras receitas da seguridade
controle de fiscalização, informando à Secretaria de social:
Estado de Assistência Social, ao Conselho Nacional de I – as multas, a atualização monetária e os juros mo-
Assistência Social, à Secretaria da Receita Federal e à ratórios;
Secretaria Nacional de Justiça, a lista das entidades be- II – a remuneração recebida pela prestação de serviços
neficentes ou as isentas a que se refere os artigos 206 e de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a
207, especialmente as de educação e de saúde. terceiros;
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV" III – as receitas provenientes de prestação de outros
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§ serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens;
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV# IV – as demais receitas patrimoniais, industriais e

Legislação Previdenciária
SEÇÃO III financeiras;
V – as doações, legados, subvenções e outras receitas
DA CONTRIBUIÇÃO DO eventuais;
EMPREGADOR DOMÉSTICO VI – 50% (cinquenta por cento) da receita obtida na
Art. 211. A contribuição do empregador doméstico é forma do parágrafo único do artigo 243 da Consti-
de 12 (doze por cento) do salário de contribuição do tuição Federal, repassados pelo Instituto Nacional do
empregado doméstico a seu serviço. Seguro Social aos órgãos responsáveis pelas ações
C 6gi#')YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV de proteção à saúde e a ser aplicada no tratamento
HZ\jg^YVYZHdX^Va# e recuperação de viciados em entorpecentes e drogas
afins;
CAPÍTULO V VII – 40% (quarenta por cento) do resultado dos lei-
DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA DE lões dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita
CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS Federal; e
Art. 212. Constitui receita da seguridade social a ren- C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
da líquida dos concursos de prognósticos, excetuan- YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§
do-se os valores destinados ao Programa de Crédito YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
Educativo. VIII – outras receitas previstas em legislação
§ 1 O Consideram-se concurso de prognósticos todo e específica.
qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer Parágrafo único. As companhias seguradoras que man-
outros símbolos, loterias e apostas de qualquer nature- tém seguro obrigatório de danos pessoais causados
za no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal ou por veículos automotores de vias terrestres, de que
municipal, promovidos por órgãos do Poder Público ou trata a Lei nO 6.194, de 19 de dezembro de 1974, deve-
por sociedades comerciais ou civis. rão repassar à seguridade so-cial 50% (cinquenta por
§ 2 O A contribuição de que trata este artigo consti- cento) do valor total do prêmio recolhido, destinados
tui-se de: ao Sistema Único de Saúde, para custeio da assistência
médico-hospitalar dos segurados vitimados em aciden-
I – renda líquida dos concursos de prognósticos rea- tes de trânsito.
lizados pelos órgãos do Poder Público destinada à se-
C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§
guridade social de sua esfera de governo; (#'+*!YZ'."&&"&...#
II – 5% (cinco por cento) sobre o movimento global de
C 6gi#',YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
apostas em prado de corridas; e HZ\jg^YVYZHdX^Va#
III – 5% (cinco por cento) sobre o movimento global
de sorteio de números ou de quaisquer modalidades CAPÍTULO VII
de símbolos. DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
§ 3 O Para o efeito do disposto no parágrafo anterior, Art. 214. Entende-se por salário de contribuição:
entende-se como: I – para o empregado e o trabalhador avulso: a remu-
I – renda líquida – o total da arrecadação, deduzidos neração auferida em uma ou mais empresas, assim en-
os valores destinados ao pagamento de prêmios, de tendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos
impostos e de despesas com administração; ou creditados a qualquer título, durante o mês, desti-
II – movimento global das apostas – total das im- nados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua
portâncias relativas às várias modalidades de jogos, forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob
inclusive o de acumulada, apregoadas para o público a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes
no prado de corrida, subsede ou outra dependência de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente
da entidade; e prestados, quer pelo tempo à disposição do emprega-
260 Decreto nO 3.048/1999

dor ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do § 7 O A contribuição de que trata o § 6 O incidirá sobre
contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo o valor bruto da gratificação, sem compensação dos
de trabalho ou sentença normativa; adiantamentos pagos, mediante aplicação, em sepa-
II – para o empregado doméstico: a remuneração re- rado, da tabela de que trata o artigo 198 e observadas
gistrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de as normas estabelecidas pelo Instituto Nacional do
Trabalho e Previdência Social, observados os limites Seguro Social.
mínimo e máximo previstos nos §§ 3O e 5O; § 8O O valor das diárias para viagens, quando exceden-
III – para o contribuinte individual: a remuneração au- te a 50% (cinquenta por cento) da remuneração men-
ferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sal do empregado, integra o salário de contribuição
sua atividade por conta própria, durante o mês, obser- pelo seu valor total.
vados os limites a que se referem os §§ 3O e 5O;
§ 9 O Não integram o salário de contribuição, exclusi-
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
vamente:
'."&&"&...#
I – os benefícios da previdência social, nos termos e
IV – para o dirigente sindical na qualidade de empre-
limites legais, ressalvado o disposto no § 2O;
gado: a remuneração paga, devida ou creditada pela
II – a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos
entidade sindical, pela empresa ou por ambas; e
pelo aeronauta, nos termos da Lei nO 5.929, de 30 de
V – para o dirigente sindical na qualidade de trabalha-
outubro de 1973;
dor avulso: a remuneração paga, devida ou creditada
III – a parcela in natura recebida de acordo com pro-
pela entidade sindical;
grama de alimentação aprovado pelo Ministério do
VI – para o segurado facultativo: o valor por ele decla- Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nO 6.321, de 14
rado, observados os limites a que se referem os §§ 3O de abril de 1976;
e 5O. IV – as importâncias recebidas a título de férias indeni-
C >cX^hdK>VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...# zadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o
§ 1O Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou valor correspondente à dobra da remuneração de férias
a falta do empregado, inclusive o doméstico, ocorrer de que trata o artigo 137 da Consolidação das Leis do
no curso do mês, o salário de contribuição será propor- Trabalho;
cional ao número de dias efetivamente trabalhados, V – as importâncias recebidas a título de:
observadas as normas estabelecidas pelo Instituto a) indenização compensatória de quarenta por cento
Nacional do Seguro Social. do montante depositado no Fundo de Garantia do
§ 2 O O salário-maternidade é considerado salário de Tempo de Serviço, como proteção à relação de em-
contribuição. prego contra despedida arbitrária ou sem justa cau-
sa, conforme disposto no inciso I do artigo 10 do
§ 3 O O limite mínimo do salário de contribuição Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
corresponde: b) indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&" outubro de 1988, do empregado não optante pelo
&...# Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
I – para os segurados contribuinte individual e faculta- c) indenização por despedida sem justa causa do em-
tivo, ao salário-mínimo; e pregado nos contratos por prazo determinado, con-
II – para os segurados empregado, inclusive o do- forme estabelecido no artigo 479 da Consolidação
méstico, e trabalhador avulso, ao piso salarial legal das Leis do Trabalho;
ou normativo da categoria ou, inexistindo este, ao d ) indenização do tempo de serviço do safrista, quan-
salário-mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou do da expiração normal do contrato, conforme dis-
horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho posto no artigo 14 da Lei nO 5.889, de 8 de junho de
efetivo durante o mês. 1973;
e) incentivo à demissão;
C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
&...# f) Revogada. Dec. nO 6.727, de 12-1-2009;
g) indenização por dispensa sem justa causa no pe-
§ 4O A remuneração adicional de férias de que trata o ríodo de30 (trinta) dias que antecede a correção
inciso XVII do artigo 7O da Constituição Federal integra salarial a que se refere o artigo 9O da Lei nO 7.238,
o salário de contribuição. de 29 de outubro de 1984;
§ 5O O valor do limite máximo do salário de contribui- h) indenizações previstas nos artigos 496 e 497 da
ção será publicado mediante portaria do Ministério da Consolidação das Leis do Trabalho;
Previdência e Assistência Social, sempre que ocorrer i) abono de férias na forma dos artigos 143 e 144 da
alteração do valor dos benefícios. Consolidação das Leis do Trabalho;
C 6gi#'§YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%"&'"
j) ganhos eventuais e abonos expressamente desvin-
'%%.!fjZVaiZgVda^b^iZb{m^bdYdhVa{g^dYZXdcig^" culados do salário por força de lei;
Wj^deVgVG(#)&+!*)# C 6a†cZV_XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
'."&&"&...#
§ 6O A gratificação natalina – décimo terceiro salário –
integra o salário de contribuição, exceto para o cálculo l) licença-prêmio indenizada; e
do salário de benefício, sendo devida a contribuição m) outras indenizações, desde que expressamente pre-
quando do pagamento ou crédito da última parcela ou vistas em lei;
na rescisão do contrato de trabalho. VI – a parcela recebida a título de vale-transporte, na
C Hb#c§+--YdHI;# forma da legislação própria;
Decreto nO 3.048/1999 261

VII – a ajuda de custo, em parcela única, recebida XXIII – o reembolso creche pago em conformidade com
exclusivamente em decorrência de mudança de local a legislação trabalhista, observado o limite máximo de
de trabalho do empregado, na forma do artigo 470 da seis anos de idade da criança, quando devidamente
Consolidação das Leis do Trabalho; comprovadas as despesas;
VIII – as diárias para viagens, desde que não excedam C Hb#c§(&%YdHI?#
a 50% (cinquenta por cento) da remuneração mensal
do empregado; XXIV – o reembolso babá, limitado ao menor salário
IX – a importância recebida a título de bolsa de com- de contribuição mensal e condicionado à comprovação
plementação educacional de estagiário, quando paga do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social
nos termos da Lei nO 6.494, de 1977; da empregada, do pagamento da remuneração e do
X – a participação do empregado nos lucros ou resulta- recolhimento da contribuição previdenciária, pago em
dos da empresa, quando paga ou creditada de acordo conformidade com a legislação trabalhista, observado
com lei específica; o limite máximo de seis anos de idade da criança; e
XI – o abono do Programa de Integração Social/Progra- XXV – o valor das contribuições efetivamente pago pela
ma de Assistência ao Servidor Público; pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida em
XII – os valores correspondentes a transporte, alimen- grupo, desde que previsto em acordo ou convenção cole-
tação e habitação fornecidos pela empresa ao empre- tiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empre-
gado contratado para trabalhar em localidade distante gados e dirigentes, observados, no que couber, os artigos
da de sua residência, em canteiro de obras ou local 9O e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho.
que, por força da atividade, exija deslocamento e es- C >cX^hdhMM>>>VMMKVXgZhX^YdheZad9ZX#c§(#'+*!YZ

Legislação Previdenciária
tada, observadas as normas de proteção estabelecidas '."&&"&...#
pelo Ministério do Trabalho e Emprego; § 10. As parcelas referidas no parágrafo anterior, quan-
XIII – a importância paga ao empregado a título de do pagas ou creditadas em desacordo com a legislação
complementação ao valor do auxílio-doença desde que pertinente, integram o salário de contribuição para to-
este direito seja extensivo à totalidade dos emprega- dos os fins e efeitos, sem prejuízo da aplicação das
dos da empresa; cominações legais cabíveis.
XIV – as parcelas destinadas à assistência ao trabalha-
dor da agroindústria canavieira de que trata o artigo § 11. Para a identificação dos ganhos habituais recebi-
36 da Lei nO 4.870, de 1O de dezembro de 1965; dos sob a forma de utilidades, deverão ser observados:
XV – o valor das contribuições efetivamente pago pela I – os valores reais das utilidades recebidas; ou
pessoa jurídica relativo a programa de previdência II – os valores resultantes da aplicação dos percentu-
complementar privada, aberta ou fechada, desde que ais estabelecidos em lei em função do salário-mínimo,
disponível à totalidade de seus empregados e dirigen- aplicados sobre a remuneração paga caso não haja
tes, observados, no que couber, os artigos 9O e 468 da determinação dos valores de que trata o inciso I.
Consolidação das Leis do Trabalho;
§ 12. O valor pago à empregada gestante, inclusive à
XVI – o valor relativo à assistência prestada por serviço
médico ou odontológico, próprio da empresa ou com doméstica, em função do disposto na alínea b do inciso
ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com II do artigo 10 do Ato das Disposições Constitucionais
medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despe- Transitórias da Constituição Federal, integra o salário
sas médico-hospitalares e outras similares, desde que de contribuição, excluídos os casos de conversão em
a cobertura abranja a totalidade dos empregados e indenização previstos nos artigos 496 e 497 da Conso-
dirigentes da empresa; lidação das Leis do Trabalho.
XVII – o valor correspondente a vestuários, equipa- § 13. Para efeito de verificação do limite de que tratam
mentos e outros acessórios fornecidos ao empregado o § 8O e o inciso VIII do § 9O, não será computado, no
e utilizados no local do trabalho para prestação dos cálculo da remuneração, o valor das diárias.
respectivos serviços; § 14. A incidência da contribuição sobre a remunera-
XVIII – o ressarcimento de despesas pelo uso de veícu- ção das férias ocorrerá no mês a que elas se referirem,
lo do empregado, quando devidamente comprovadas; mesmo quando pagas antecipadamente na forma da
C >cX^hdMK>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ legislação trabalhista.
'."&&"&...#
§ 15. O valor mensal do auxílio-acidente integra o sa-
XIX – o valor relativo a plano educacional que vise à lário de contribuição, para fins de cálculo do salário
educação básica, nos termos do artigo 21 da Lei n O de benefício de qualquer aposentadoria, observado, no
9.394, de 1996, e a cursos de capacitação e qualifica- que couber, o disposto no artigo 32.
ção profissionais vinculados às atividades desenvol-
vidas pela empresa, desde que não seja utilizado em § 16. Não se considera remuneração direta ou indi-
substituição de parcela salarial e que todos os empre- reta os valores despendidos pelas entidades religio-
gados e dirigentes tenham acesso ao mesmo; sas e instituições de ensino vocacional com ministro
XX – Revogado. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999; de confissão religiosa, membros de instituto de vida
XXI – os valores recebidos em decorrência da cessão consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em
de direitos autorais; face do seu mister religioso ou para sua subsistência,
XXII – o valor da multa paga ao empregado em decor- desde que fornecidos em condições que independam
rência da mora no pagamento das parcelas constantes da natureza e da quantidade do trabalho executado.
do instrumento de rescisão do contrato de trabalho, C ˜&+VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"'%%&#
conforme previsto no § 8O do artigo 477 da Consolida- C 6gi#'-YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
ção das Leis do Trabalho; HZ\jg^YVYZHdX^Va#
262 Decreto nO 3.048/1999

Art. 215. Revogado. Dec. n 3.265, de 29-11-1999.


O
subsequente quando não houver expediente bancário
CAPÍTULO VIII no dia quinze, facultada a opção prevista no § 15;
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ
DA ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO ."+"'%%(#
DAS CONTRIBUIÇÕES
III – a empresa adquirente, consumidora ou consig-
SEÇÃO I natária ou a cooperativa são obrigadas a recolher a
DAS NORMAS GERAIS contribuição de que trata o artigo 200 no prazo re-
DE ARRECADAÇÃO ferido na alínea b do inciso I, no mês subsequente ao
da operação de venda ou consignação da produção
Art. 216. A arrecadação e o recolhimento das contri-
rural, independentemente de estas operações terem
buições e de outras importâncias devidas à seguridade
sido realizadas diretamente com o produtor ou com o
social, observado o que a respeito dispuserem o Insti-
intermediário pessoa física;
tuto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Recei-
IV – o produtor rural pessoa física e o segurado espe-
ta Federal, obedecem às seguintes normas gerais:
cial são obrigados a recolher a contribuição de que
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV" trata o artigo 200 no prazo referido na alínea b do
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§ inciso I, no mês subsequente ao da operação de venda,
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
caso comercializem a sua produção com adquirente
I – a empresa é obrigada a: domiciliado no exterior, diretamente, no varejo, a con-
a) arrecadar a contribuição do segurado empregado, sumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa
do trabalhador avulso e do contribuinte indivi- física ou a outro segurado especial;
dual a seu serviço, descontando-a da respectiva V – Revogado. Dec. nO 3.452, de 9-5-2000;
remuneração; VI – a pessoa física não produtor rural que adquire
produção para venda, no varejo, a consumidor pessoa
C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ física é obrigada a recolher a contribuição de que trata
."+"'%%(#
o artigo 200 no prazo referido na alínea b do inciso I,
b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea no mês subsequente ao da operação de venda;
a e as contribuições a seu cargo incidentes sobre VII – o produtor rural pessoa jurídica é obrigado a re-
as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a colher a contribuição de que trata o inciso IV do caput
qualquer título, inclusive adiantamentos decor- do artigo 201 e o § 8O do artigo 202 no prazo referido
rentes de reajuste salarial, acordo ou convenção na alínea b do inciso I, no mês subsequente ao da ope-
coletiva, aos segurados empregado, contribuinte ração de venda;
individual e trabalhador avulso a seu serviço, e so- C >cX^hdK>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#)*'!YZ
bre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de serviço, ."*"'%%%#
relativo a serviços que lhe tenham sido prestados VIII – o empregador doméstico é obrigado a arrecadar
por cooperados, por intermédio de cooperativas de a contribuição do segurado empregado doméstico a
trabalho, até o dia vinte do mês seguinte àquele a seu serviço e recolhê-la, assim como a parcela a seu
que se referirem as remunerações, bem como as cargo, no prazo referido no inciso II, cabendo-lhe du-
importâncias retidas na forma do art. 219, até o rante o período da licença-maternidade da empregada
dia vinte do mês seguinte àquele da emissão da doméstica apenas o recolhimento da contribuição a
nota fiscal ou fatura, antecipando-se o vencimento seu cargo, facultada a opção prevista no § 16;
para o dia útil imediatamente anterior quando não IX – a empresa que remunera empregado licenciado
houver expediente bancário no dia vinte; para exercer mandato de dirigente sindical é obrigada
C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ a recolher a contribuição deste, bem como as parcelas
(%"&'"'%%-# a seu cargo, na forma deste artigo;
c) recolher as contribuições de que trata o art. 204, na X – a entidade sindical que remunera dirigente que
forma e prazos definidos pela legislação tributária mantém a qualidade de segurado empregado, licen-
federal; ciado da empresa, ou trabalhador avulso é obrigada a
recolher a contribuição destes, bem como as parcelas
C 6a†cZVXXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ a seu cargo, na forma deste artigo;
."+"'%%(#
XI – a entidade sindical que remunera dirigente que
II – os segurados contribuinte individual, quando exer- mantém a qualidade de segurado contribuinte indivi-
cer atividade econômica por conta própria ou prestar dual é obrigada a recolher a contribuição prevista no
serviço a pessoa física ou a outro contribuinte indivi- inciso II do caput do art. 201 na forma deste artigo,
dual, produtor rural pessoa física, missão diplomática observado o disposto no § 26;
ou repartição consular de carreira estrangeiras, ou XII – a empresa que remunera contribuinte individual é
quando tratar-se de brasileiro civil que trabalha no obrigada a fornecer a este comprovante do pagamento
exterior para organismo oficial internacional do qual do serviço prestado consignando, além dos valores da
o Brasil seja membro efetivo, ou ainda, na hipótese remuneração e do desconto feito, o número da ins-
do § 28, e o facultativo estão obrigados a recolher sua crição do segurado no Instituto Nacional do Seguro
contribuição, por iniciativa própria, até o dia quinze Social;
do mês seguinte àquele a que as contribuições se re- C >cX^hdhM>ZM>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!
ferirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil YZ."+"'%%(#
Decreto nO 3.048/1999 263

XIII – cabe ao empregador, durante o período de li- utilizados para a obtenção do salário de benefício na
cença-maternidade da empregada, recolher apenas a forma deste Regulamento, observado o limite máximo
parcela da contribuição a seu cargo. a que se refere o § 5O do art. 214.
C >cX^hdM>>>VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#)*'!YZ."*"'%%%# C ˜,§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"
§ 1O O desconto da contribuição do segurado incidente '%%,#
sobre o valor bruto da gratificação natalina – décimo § 8O Revogado. Dec. nO 6.722, de 30-12-2008.
terceiro salário – é devido quando do pagamento ou § 9 O No caso de o segurado manifestar interesse em
crédito da última parcela e deverá ser calculado em
indenizar contribuições relativas a período em que o
separado, observado o § 7 O do art. 214, e recolhida,
exercício de atividade remunerada não exigia filiação
juntamente com a contribuição a cargo da empresa,
obrigatória à previdência social, aplica-se, desde que
até o dia vinte do mês de dezembro, antecipando-se o
a atividade tenha se tornado de filiação obrigatória, o
vencimento para o dia útil imediatamente anterior se
não houver expediente bancário no dia vinte. disposto no § 7O.
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" § 10. O disposto no § 7 O não se aplica aos casos de
'%%(# contribuições em atraso de segurado contribuinte
individual não alcançadas pela decadência do direito
§ 1 O-A. O empregador doméstico pode recolher a
de a previdência social constituir o respectivo crédito,
contribuição do segurado empregado a seu serviço
e a parcela a seu cargo relativas à competência no- obedecendo-se, em relação a elas, às disposições do
vembro até o dia 20 de dezembro, juntamente com a caput e §§ 2O a 6O do art. 239.

Legislação Previdenciária
contribuição referente à gratificação natalina – décimo C ˜˜.§Z&%XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
terceiro salário – utilizando-se de um único documento (%"&'"'%%-#
de arrecadação. § 11. Para o segurado recolher contribuições relativas
C ˜&§"6VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-# a período anterior à sua inscrição, aplica-se o disposto
§ 2 O Se for o caso, a contribuição de que trata o § 1 O nos §§ 7O a 10.
será atualizada monetariamente a partir da data pre- § 12. Somente será feito o reconhecimento da filiação
vista para o seu recolhimento, utilizando-se o mesmo nas situações referidas nos §§ 7O, 9O e 11 após o efe-
indexador definido para as demais contribuições arre- tivo recolhimento das contribuições relativas ao perí-
cadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social. odo em que for comprovado o exercício da atividade
§ 3 O No caso de rescisão de contrato de trabalho, as remunerada.
contribuições devidas serão recolhidas no mesmo pra- § 13. No caso de indenização relativa ao exercício de
zo referido na alínea b do inciso I, do mês subsequen- atividade remunerada para fins de contagem recípro-
te à rescisão, computando-se em separado a parcela ca correspondente a período de filiação obrigatória ou
referente à gratificação natalina – décimo terceiro não, na forma do inciso IV do artigo 127, a base de in-
salário. cidência será a remuneração da data do requerimento
§ 4 O A pessoa jurídica de direito privado beneficiada sobre a qual incidem as contribuições para o regime
pela isenção de que tratam os artigos 206 ou 207 é próprio de previdência social a que estiver filiado o
obrigada a arrecadar a contribuição do segurado em- interessado, observados os limites a que se referem os
pregado e do trabalhador avulso a seu serviço, des- §§ 3O e 5O do artigo 214.
contando-a da respectiva remuneração, e recolhê-la no C ˜˜&'Z&(XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
prazo referido na alínea b do inciso I. '."&&"&...#
§ 5 O O desconto da contribuição e da consignação § 14. Sobre os salários de contribuição apurados na
legalmente determinado sempre se presumirá feito, forma dos §§ 7O a 11 e 13 será aplicada a alíquota de
oportuna e regularmente, pela empresa, pelo emprega- 20% (vinte por cento), e o resultado multiplicado pelo
dor doméstico, pelo adquirente, consignatário e coope- número de meses do período a ser indenizado, obser-
rativa a isso obrigados, não lhes sendo lícito alegarem vado o disposto no § 8O do artigo 239.
qualquer omissão para se eximirem do recolhimento,
ficando os mesmos diretamente responsáveis pelas § 15. É facultado aos segurados contribuinte indivi-
importâncias que deixarem de descontar ou tiverem dual e facultativo, cujos salários de contribuição sejam
descontado em desacordo com este Regulamento. iguais ao valor de um salário-mínimo, optarem pelo
recolhimento trimestral das contribuições previdenciá-
§ 6 O Sobre os valores das contribuições arrecadadas
rias, com vencimento no dia 15 (quinze) do mês seguin-
pelo Instituto Nacional do Seguro Social e não reco-
lhidas até a data de seu vencimento serão aplicadas te ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o venci-
na data do pagamento as disposições dos artigos 238 mento para o dia útil subsequente quando não houver
e 239. expediente bancário no dia 15 (quinze).
§ 7O Para apuração e constituição dos créditos a que se § 16. Aplica-se o disposto no parágrafo anterior ao em-
refere o § 1O do art. 348, a seguridade social utilizará pregador doméstico relativamente aos empregados a
como base de incidência o valor da média aritmética seu serviço, cujos salários de contribuição sejam iguais
simples dos maiores salários de contribuição corres- ao valor de um salário-mínimo, ou inferiores nos casos
pondentes a oitenta por cento de todo o período con- de admissão, dispensa ou fração do salário em razão
tributivo decorrido desde a competência julho de 1994, de gozo de benefício.
ainda que não recolhidas as contribuições correspon- C ˜˜&*Z&+XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
dentes, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices '."&&"&...#
264 Decreto nO 3.048/1999

§ 17. A inscrição do segurado no segundo ou terceiro § 26. A alíquota de contribuição a ser descontada pela
mês do trimestre civil não altera a data de vencimento empresa da remuneração paga, devida ou creditada
prevista no § 15, no caso de opção pelo recolhimento ao contribuinte individual a seu serviço, observado o
trimestral. limite máximo do salário de contribuição, é de onze
§ 18. Não é permitida a opção prevista no § 16 relati- por cento no caso das empresas em geral e de vinte
vamente à contribuição correspondente à gratificação por cento quando se tratar de entidade beneficente
de assistência social isenta das contribuições sociais
natalina – décimo terceiro salário – do empregado
patronais.
doméstico, observado o disposto no § 1O e as demais
disposições que regem a matéria. § 27. O contribuinte individual contratado por pes-
soa jurídica obrigada a proceder à arrecadação e ao
§ 19. Fica autorizada, nos termos deste Regulamento,
recolhimento da contribuição por ele devida, cuja re-
a compensação de contribuições devidas ao Instituto
muneração recebida ou creditada no mês, por serviços
Nacional do Seguro Social, pelos hospitais contratados
prestados a ela, for inferior ao limite mínimo do salário
ou conveniados com o Sistema Único de Saúde com
de contribuição, é obrigado a complementar sua contri-
parcela dos créditos correspondentes a faturas emiti-
buição mensal, diretamente, mediante a aplicação da
das para recebimento de internações hospitalares, cujo alíquota estabelecida no art. 199 sobre o valor resul-
valor correspondente será retido pelo órgão pagador tante da subtração do valor das remunerações recebi-
do Sistema Único de Saúde para amortização de parce- das das pessoas jurídicas do valor mínimo do salário de
la do débito, nos termos da Lei nO 8.870, de 1994. contribuição mensal.
§ 20. Na hipótese de o contribuinte individual prestar § 28. Cabe ao próprio contribuinte individual que pres-
serviço a outro contribuinte individual equiparado a tar serviços, no mesmo mês, a mais de uma empresa,
empresa ou a produtor rural pessoa física ou a missão cuja soma das remunerações superar o limite mensal
diplomática e repartição consular de carreira estran- do salário de contribuição, comprovar às que sucede-
geiras, poderá deduzir, da sua contribuição mensal, rem à primeira o valor ou valores sobre os quais já te-
quarenta e cinco por cento da contribuição patronal nha incidido o desconto da contribuição, de forma a se
do contratante, efetivamente recolhida ou declarada, observar o limite máximo do salário de contribuição.
incidente sobre a remuneração que este lhe tenha pago
ou creditado, no respectivo mês, limitada a nove por § 29. Na hipótese do § 28, o Instituto Nacional do Se-
cento do respectivo salário de contribuição. guro Social poderá facultar ao contribuinte individual
que prestar, regularmente, serviços a uma ou mais
C ˜'%XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" empresas, cuja soma das remunerações seja igual ou
'%%(#
superior ao limite mensal do salário de contribuição,
§ 21. Para efeito de dedução, considera-se contribuição indicar qual ou quais empresas e sobre qual valor de-
declarada a informação prestada na Guia de Recolhi- verá proceder o desconto da contribuição, de forma a
mento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e In- respeitar o limite máximo, e dispensar as demais dessa
formações à Previdência Social ou declaração forneci- providência, bem como atribuir ao próprio contribuinte
da pela empresa ao segurado, onde conste, além de individual a responsabilidade de complementar a res-
sua identificação completa, inclusive com o número no pectiva contribuição até o limite máximo, na hipótese
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, o nome e o de, por qualquer razão, deixar de receber remuneração
número da inscrição do contribuinte individual, o va- ou receber remuneração inferior às indicadas para o
lor da retribuição paga e o compromisso de que esse desconto.
valor será incluído na citada Guia de Recolhimento do § 30. Aplica-se o disposto neste artigo, no que couber e
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações observado o § 31, à cooperativa de trabalho em relação
à Previdência Social e efetuado o recolhimento da cor- à contribuição devida pelo seu cooperado.
respondente contribuição.
§ 31. A cooperativa de trabalho é obrigada a descontar
C ˜'&VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...# onze por cento do valor da quota distribuída ao coope-
§ 22. Revogado. Dec. n 4.729, de 9-6-2003.
O
rado por serviços por ele prestados, por seu intermédio,
§ 23. O contribuinte individual que não comprovar a a empresas e vinte por cento em relação aos serviços
prestados a pessoas físicas e recolher o produto dessa
regularidade da dedução de que tratam os §§ 20 e 21
arrecadação no dia vinte do mês seguinte ao da com-
terá glosado o valor indevidamente deduzido, deven-
petência a que se referir, antecipando-se o vencimento
do complementar as contribuições com os acréscimos
para o dia útil imediatamente anterior quando não
legais devidos.
houver expediente bancário no dia vinte.
C ˜'(XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
C ˜(&XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
'%%(#
'%%-#
§ 24. Revogado. Dec. n 6.722, de 30-12-2008.
O

§ 32. São excluídos da obrigação de arrecadar a contri-


§ 25. Relativamente aos que recebem salário variável, buição do contribuinte individual que lhe preste servi-
o recolhimento da contribuição decorrente de eventual ço o produtor rural pessoa física, a missão diplomática,
diferença da gratificação natalina (13O salário) deverá a repartição consular e o contribuinte individual.
ser efetuado juntamente com a competência dezembro C ˜˜ '+ V (' VXgZhX^Ydh eZad 9ZX# c§ )#,'.! YZ ."+"
do mesmo ano. '%%(#
C ˜˜')Z'*VXgZhX^YdheZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&" C 6gi#(%YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
&...# HZ\jg^YVYZHdX^Va#
Decreto nO 3.048/1999 265

§ 33. Na hipótese prevista no § 32, cabe ao contribuin- § 1O O operador portuário ou titular de instalação de
te individual recolher a própria contribuição, sendo a uso privativo repassará ao órgão gestor de mão de
alíquota, neste caso, de vinte por cento, observado o obra, até 24 (vinte e quatro) horas após a realização
disposto nos §§ 20, 21 e 23. dos serviços:
C ˜((XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'" I – o valor da remuneração devida aos trabalhadores
'%%-# portuários avulsos, inclu sive a referente às férias e à
§ 34. O recolhimento da contribuição do produtor rural gratificação natalina; e
pessoa física ou produtor rural pessoa jurídica, quan- II – o valor da contribuição patronal previdenciária
do houver, será efetuado pela Companhia Nacional correspondente e o valor daquela devida a terceiros
de Abastecimento – CONAB, à conta do Programa de conforme o artigo 274.
Aquisição de Alimentos, instituído pelo art. 19 da Lei nO § 2O O órgão gestor de mão de obra é responsável:
10.696, de 2 de julho de 2003, na aquisição de produ-
tos agropecuários no âmbito do referido Programa. I – pelo pagamento da remuneração ao trabalhador
portuário avulso;
C ˜()VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-#
II – pela elaboração da folha de pagamento;
Art. 216-A. Os órgãos da administração pública direta, III – pelo preenchimento e entrega da Guia de Reco-
indireta e fundações públicas da União, bem como as lhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
demais entidades integrantes do Sistema Integrado Informações à Previdência Social; e
de Administração Financeira do Governo Federal ao IV – pelo recolhimento das contribuições de que tratam
contratarem pessoa física para prestação de serviços o artigo 198, o inciso I do caput do artigo 201 e os ar-

Legislação Previdenciária
eventuais, sem vínculo empregatício, inclusive como tigos 202 e 274, incidentes sobre a remuneração paga,
integrante de grupo-tarefa, deverão obter dela a devida ou creditada aos trabalhadores portuários avul-
respectiva inscrição no Instituto Nacional do Seguro sos, inclusive sobre férias e gratificação natalina, no
Social, como contribuinte individual, ou providenciá-la prazo previsto na alínea b do inciso I do artigo 216.
em nome dela, caso não seja inscrita, e proceder ao
C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ
desconto e recolhimento da respectiva contribuição,
'+"&&"'%%&#
na forma do art. 216.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
§ 3O Revogado. Dec. nO 4.032, de 26-11-2001.
'%%(# § 4O O prazo previsto no § 1o pode ser alterado median-
§ 1 O Aplica-se o disposto neste artigo mesmo que o te convenção coletiva firmada entre entidades sindi-
contratado exerça concomitantemente uma ou mais cais representativas dos trabalhadores e operadores
atividades abrangidas pelo Regime Geral de Pre- portuários, observado o prazo legal para recolhimento
vidência Social ou por qualquer outro regime de previ- dos encargos previdenciários.
dência social ou seja aposentado por qualquer regime § 5O A contribuição do trabalhador avulso, relativamen-
previdenciário. te à gratificação natalina, será calculada com base na
C ˜&§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"'%%&# alíquota correspondente ao seu salário de contribuição
mensal.
§ 2 O O contratado que já estiver contribuindo para o
Regime Geral de Previdência Social na condição de em- C ˜˜)§Z*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ
pregado ou trabalhador avulso sobre o limite máximo '+"&&"'%%&#
do salário de contribuição deverá comprovar esse fato § 6O O salário-família devido ao trabalhador portuário
e, se a sua contribuição nessa condição for inferior ao avulso será pago pelo órgão gestor de mão de obra,
limite máximo, a contribuição como contribuinte in- mediante convênio, que se incumbirá de demonstrá-lo
dividual deverá ser complementar, respeitando, no na folha de pagamento correspondente.
conjunto, aquele limite, procedendo-se, no caso, de
Art. 218. A empresa tomadora ou requisitante dos ser-
conformidade com o disposto no § 28 do art. 216.
viços de trabalhador avulso, cuja contratação de pes-
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" soal não for abrangida pelas Leis n os 8.630, de 1993,
'%%(#
e 9.719, de 1998, é responsável pelo cumprimento de
§ 3O Revogado. Dec. nO 4.729, de 9-6-2003. todas as obrigações previstas neste Regulamento, bem
§ 4O Aplica-se o disposto neste artigo às contratações como pelo preenchimento e entrega da Guia de Reco-
feitas por organismos internacionais, em programas de lhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
cooperação e operações de mútua conveniência entre Informações à Previdência Social em relação aos segu-
estes e o governo brasileiro. rados que lhe prestem serviços, observadas as normas
fixadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
C ˜)§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"'%%&#
§ 1 O O salário-família devido ao trabalhador avulso
Art. 217. Na requisição de mão de obra de trabalha-
mencionado no caput será pago pelo sindicato de clas-
dor avulso efetuada em conformidade com as Leis n os
se respectivo, mediante convênio, que se incumbirá de
8.630, de 1993, e 9.719, de 27 de novembro de 1998,
o responsável pelas obrigações previstas neste Regu- elaborar as folhas correspondentes.
lamento, em relação aos segurados que lhe prestem § 2O O tomador de serviços é responsável pelo recolhi-
serviços, é o operador portuário, o tomador de mão de mento das contribuições de que tratam o artigo 198,
obra, inclusive o titular de instalação portuária de uso o inciso I do caput do artigo 201 e os artigos 202 e
privativo, observadas as normas fixadas pelo Instituto 274, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou
Nacional do Seguro Social. creditada ao trabalhador avulso, inclusive sobre férias
266 Decreto nO 3.048/1999

e gratificação natalina, no prazo previsto na alínea b § 3O Os serviços relacionados nos incisos I a V também
do inciso I do artigo 216. estão sujeitos à retenção de que trata o caput quando
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&" contratados mediante empreitada de mão de obra.
'%%&# § 4O O valor retido de que trata este artigo deverá ser
SEÇÃO II destacado na nota fiscal, fatura ou recibo de presta-
ção de serviços, sendo compensado pelo respectivo
DA RETENÇÃO E DA estabelecimento da empresa contratada quando
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA do recolhimento das contribuições destinadas à se-
Art. 219. A empresa contratante de serviços executa- guridade social devidas sobre a folha de pagamento
dos mediante cessão ou empreitada de mão de obra, dos segurados.
inclusive em regime de trabalho temporário, deverá § 5O O contratado deverá elaborar folha de pagamento
reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal, fa- e Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tem-
tura ou recibo de prestação de serviços e recolher a po de Serviço e Informações à Previdência Social distin-
importância retida em nome da empresa contratada, tas para cada estabelecimento ou obra de construção
observado o disposto no § 5O do art. 216. civil da empresa contratante do serviço.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" § 6O A empresa contratante do serviço deverá manter
'%%(#
em boa guarda, em ordem cronológica e por contrata-
§ 1 O Exclusivamente para os fins deste Regulamento, da, as correspondentes notas fiscais, faturas ou recibos
entende-se como cessão de mão de obra a colocação de prestação de serviços, Guias da Previdência Social e
à disposição do contratante, em suas dependências ou Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tem-
nas de terceiros, de segurados que realizem serviços po de Serviço e Informações à Previdência Social com
contínuos, relacionados ou não com a atividade fim da comprovante de entrega.
empresa, independentemente da natureza e da forma § 7O Na contratação de serviços em que a contratada se
de contratação, inclusive por meio de trabalho tem- obriga a fornecer material ou dispor de equipamentos,
porário na forma da Lei n O 6.019, de 3 de janeiro de fica facultada ao contratado a discriminação, na nota
1974, entre outros. fiscal, fatura ou recibo, do valor correspondente ao ma-
§ 2 O Enquadram-se na situação prevista no caput os terial ou equipamentos, que será excluído da retenção,
seguintes serviços realizados mediante cessão de mão desde que contratualmente previsto e devidamente
de obra: comprovado.
I – limpeza, conservação e zeladoria; § 8O Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social nor-
II – vigilância e segurança; matizar a forma de apuração e o limite mínimo do valor
III – construção civil; do serviço contido no total da nota fiscal fatura ou
IV – serviços rurais; recibo, quando, na hipótese do parágrafo anterior, não
V – digitação e preparação de dados para processa- houver previsão contratual dos valores corresponden-
mento; tes a material ou a equipamentos.
VI – acabamento, embalagem e acondicionamento de § 9O Na impossibilidade de haver compensação integral
produtos; na própria competência, o saldo remanescente pode-
VII – cobrança; rá ser compensado nas competências subsequentes,
VIII – coleta e reciclagem de lixo e resíduos; inclusive na relativa à gratificação natalina, ou ser
IX – copa e hotelaria; objeto de restituição, não sujeitas ao disposto no § 3o
X – corte e ligação de serviços públicos; do art. 247.
XI – distribuição; C ˜.§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
XII – treinamento e ensino; '%%(#
XIII – entrega de contas e documentos;
§ 10. Para fins de recolhimento e de compensação da
XIV – ligação e leitura de medidores;
importância retida, será considerada como competên-
XV – manutenção de instalações, de máquinas e de
cia aquela a que corresponder à data da emissão da
equipamentos;
nota fiscal, fatura ou recibo.
XVI – montagem;
XVII – operação de máquinas, equipamentos e veí- § 11. As importâncias retidas não podem ser compen-
culos; sadas com contribuições arrecadadas pelo Instituto
XVIII – operação de pedágio e de terminais de trans- Nacional do Seguro Social para outras entidades.
porte; § 12. O percentual previsto no caput será acrescido de
XIX – operação de transporte de passageiros, inclusive quatro, três ou dois pontos percentuais, relativamente
nos casos de concessão ou subconcessão; aos serviços prestados pelos segurados empregado,
C >cX^hdM>MXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ cuja atividade permita a concessão de aposentadoria
."+"'%%(# especial, após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de
contribuição, respectivamente.
XX – portaria, recepção e ascensorista;
XXI – recepção, triagem e movimentação de materiais; C ˜&'VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(#
XXII – promoção de vendas e eventos; C 6gi#(&YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
XXIII – secretaria e expediente; HZ\jg^YVYZHdX^Va#
XXIV – saúde; e Art. 220. O proprietário, o incorporador definido na
XXV – telefonia, inclusive telemarketing. Lei n O 4.591, de 1964, o dono da obra ou condômino
Decreto nO 3.048/1999 267

da unidade imobiliária cuja contratação da construção, Social, relativamente à requisição de mão de obra de
reforma ou acréscimo não envolva cessão de mão de trabalhador avulso, vedada a invocação do benefício
obra, são solidários com o construtor, e este e aqueles de ordem.
com a subempreiteira, pelo cumprimento das obriga- Art. 224. Os administradores de autarquias e funda-
ções para com a seguridade social, ressalvado o seu ções públicas, criadas ou mantidas pelo Poder Público,
direito regressivo contra o executor ou contratante da de empresas públicas e de sociedades de economia
obra e admitida a retenção de importância a este de- mista sujeitas ao controle da União, dos Estados, do
vida para garantia do cumprimento dessas obrigações,
Distrito Federal ou dos Municípios, que se encontrarem
não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício
em mora por mais de 30 (trinta) dias, no recolhimento
de ordem.
das contribuições previstas neste Regulamento, tor-
§ 1 O Não se considera cessão de mão de obra, para nam-se solidariamente responsáveis pelo respectivo
os fins deste artigo, a contratação de construção civil pagamento, ficando ainda sujeitos às proibições do
em que a empresa construtora assuma a responsabi- artigo 1O e às sanções dos artigos 4O e 7O do Decreto-lei
lidade direta e total pela obra ou repasse o contrato nO 368, de 19 de dezembro de 1968.
integralmente.
Art. 224-A. O disposto nesta Seção não se aplica à
§ 2O O executor da obra deverá elaborar, distintamente contratação de serviços por intermédio de cooperativa
para cada estabelecimento ou obra de construção ci- de trabalho.
vil da empresa contratante, folha de pagamento, Guia
C 6gi# '')"6 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ (#'+*! YZ '."&&"
de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de &...#

Legislação Previdenciária
Serviço e Informações à Previdência Social e Guia da
Previdência Social, cujas cópias deverão ser exigidas SEÇÃO III
pela empresa contratante quando da quitação da nota DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
fiscal ou fatura, juntamente com o comprovante de
entrega daquela Guia.
Art. 225. A empresa é também obrigada a:
I – preparar folha de pagamento da remuneração paga,
§ 3O A responsabilidade solidária de que trata o caput
devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço,
será elidida:
devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da
I – pela comprovação, na forma do parágrafo anterior, respectiva folha e recibos de pagamentos;
do recolhimento das contribuições incidentes sobre a II – lançar mensalmente em títulos próprios de sua con-
remuneração dos segurados, incluída em nota fiscal ou tabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores
fatura correspondente aos serviços executados, quan- de todas as contribuições, o montante das quantias
do corroborada por escrituração contábil; e descontadas, as contribuições da empresa e os totais
II – pela comprovação do recolhimento das contribui- recolhidos;
ções incidentes sobre a remuneração dos segurados, III – prestar ao Instituto Nacional do Seguro Social e
aferidas indiretamente nos termos, forma e percentu- à Secretaria da Receita Federal todas as informações
ais previstos pelo Instituto Nacional do Seguro Social; cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos
III – pela comprovação do recolhimento da retenção mesmos, na forma por eles estabelecida, bem como os
permitida no caput deste artigo, efetivada nos termos esclarecimentos necessários à fiscalização;
do artigo 219. IV – informar mensalmente ao Instituto Nacional do
C >cX^hd>>>VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"'%%&# Seguro Social, por intermédio da Guia de Recolhimento
§ 4O Considera-se construtor, para os efeitos deste Re- do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Infor-
gulamento, a pessoa física ou jurídica que executa obra mações à Previdência Social, na forma por ele esta-
sob sua responsabilidade, no todo ou em parte. belecida, dados cadastrais, todos os fatos geradores
de contribuição previdenciária e outras informações de
Art. 221. Exclui-se da responsabilidade solidária pe- interesse daquele Instituto;
rante a seguridade social o adquirente de prédio ou
V – encaminhar ao sindicato representativo da catego-
unidade imobiliária que realize a operação com empre-
ria profissional mais numerosa entre seus empregados,
sa de comercialização ou com incorporador de imóveis
até o dia 10 (dez) de cada mês, cópia da Guia da Previ-
definido na Lei nO 4.591, de 1964, ficando estes soli-
dência Social relativamente à competência anterior; e
dariamente responsáveis com o construtor, na forma
VI – afixar cópia da Guia da Previdência Social, relati-
prevista no artigo 220.
vamente à competência anterior, durante o período de
Art. 222. As empresas que integram grupo econômico um mês, no quadro de horário de que trata o artigo 74
de qualquer natureza, bem como os produtores rurais da Consolidação das Leis do Trabalho;
integrantes do consórcio simplificado de que trata VII – informar, anualmente, à Secretaria da Receita Fe-
o artigo 200-A, respondem entre si, solidariamen- deral do Brasil, na forma por ela estabelecida, o nome,
te, pelas obrigações decorrentes do disposto neste o número de inscrição na previdência social e o en-
Regulamento. dereço completo dos segurados de que trata o inciso
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+" III do § 15 do art. 9O, por ela utilizados no período, a
&&"'%%&# qualquer título, para distribuição ou comercialização
Art. 223. O operador portuário e o órgão gestor de de seus produtos, sejam eles de fabricação própria ou
mão de obra são solidariamente responsáveis pelo pa- de terceiros, sempre que se tratar de empresa que re-
gamento das contribuições previdenciárias e demais alize vendas diretas.
obrigações, inclusive acessórias, devidas à seguridade C >cX^hd K>> VXgZhX^Xd eZad 9ZX# c§ +#,''! YZ (%"&'"
social, arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro '%%-#
268 Decreto nO 3.048/1999

§ 1 O As informações prestadas na Guia de Recolhi- IV – destacar as parcelas integrantes e não integrantes


mento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da remuneração e os descontos legais; e
Informações à Previdência Social servirão como base V – indicar o número de quotas de salário-família atri-
de cálculo das contribuições arrecadadas pelo Instituto buídas a cada segurado empregado ou trabalhador
Nacional do Seguro Social, comporão a base de dados avulso.
para fins de cálculo e concessão dos benefícios pre- § 10. No que se refere ao trabalhador portuário avulso,
videnciários, bem como constituir-se-ão em termo de o órgão gestor de mão de obra elaborará a folha de
confissão de dívida, na hipótese do não recolhimento. pagamento por navio, mantendo-a disponível para uso
§ 2O A entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de da fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social,
Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previ- indicando o operador portuário e os trabalhadores que
dência Social deverá ser efetuada na rede bancária, participaram da operação, detalhando, com relação
conforme estabelecido pelo Ministério da Previdência aos últimos:
e Assistência Social, até o dia sete do mês seguinte I – os correspondentes números de registro ou cadastro
àquele a que se referirem as informações. no órgão gestor de mão de obra;
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&" II – o cargo, função ou serviço prestado;
&...# III – os turnos em que trabalharam; e
§ 3O A Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do IV – as remunerações pagas, devidas ou creditadas
Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social a cada um dos trabalhadores e a correspondente
é exigida relativamente a fatos geradores ocorridos a totalização.
partir de janeiro de 1999. § 11. No que se refere ao parágrafo anterior, o órgão
§ 4 O O preenchimento, as informações prestadas e a gestor de mão de obra consolidará as folhas de paga-
entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garan- mento relativas às operações concluídas no mês ante-
tia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência rior por operador portuário e por trabalhador portuário
Social são de inteira responsabilidade da empresa. avulso, indicando, com relação a estes, os respectivos
números de registro ou cadastro, as datas dos turnos
§ 5O A empresa deverá manter à disposição da fiscaliza- trabalhados, as importâncias pagas e os valores das
ção, durante dez anos, os documentos comprobatórios contribuições previdenciárias retidas.
do cumprimento das obrigações referidas neste artigo,
§ 12. Para efeito de observância do limite máximo da
observados o disposto no § 22 e as normas estabeleci-
contribuição do segurado trabalhador avulso, de que tra-
das pelos órgãos competentes.
ta o artigo 198, o órgão gestor de mão de obra manterá
C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" resumo mensal e acumulado, por trabalhador portuário
'%%(# avulso, dos valores totais das férias, do décimo terceiro
§ 6 O O Instituto Nacional do Seguro Social e a Caixa salário e das contribuições previdenciárias retidas.
Econômica Federal estabelecerão normas para disci- § 13. Os lançamentos de que trata o inciso II do caput,
plinar a entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de devidamente escriturados nos livros Diário e Razão,
Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previ- serão exigidos pela fiscalização após noventa dias
dência Social, nos casos de rescisão contratual. contados da ocorrência dos fatos geradores das con-
§ 7 O A comprovação dos pagamentos de benefícios tribuições, devendo, obrigatoriamente:
reembolsados à empresa também deve ser mantida à I – atender ao princípio contábil do regime de com-
disposição da fiscalização durante 10 (dez) anos. petência; e
§ 8O O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, II – registrar, em contas individualizadas, todos os fatos
aos demais contribuintes e ao adquirente, consigna- geradores de contribuições previdenciárias de forma a
tário ou cooperativa, sub-rogados na forma deste identificar, clara e precisamente, as rubricas integran-
Regulamento. tes e não integrantes do salário de contribuição, bem
§ 9 O A folha de pagamento de que trata o inciso I do como as contribuições descontadas do segurado, as da
caput, elaborada mensalmente, de forma coletiva por empresa e os totais recolhidos, por estabelecimento da
estabelecimento da empresa, por obra de construção empresa, por obra de construção civil e por tomador
civil e por tomador de serviços, com a correspondente de serviços.
totalização, deverá: § 14. A empresa deverá manter à disposição da fiscali-
I – discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, zação os códigos ou abreviaturas que identifiquem as
função ou serviço prestado; respectivas rubricas utilizadas na elaboração da folha
II – agrupar os segurados por categoria, assim enten- de pagamento, bem como os utilizados na escrituração
dido: segurado empregado, trabalhador avulso, contri- contábil.
buinte individual; § 15. A exigência prevista no inciso II do caput não
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ desobriga a empresa do cumprimento das demais nor-
'."&&"&...# mas legais e regulamentares referentes à escrituração
III – destacar o nome das seguradas em gozo de contábil.
salário-maternidade; § 16. São desobrigadas de apresentação de escritu-
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV" ração contábil:
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§ C ˜&+XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV# &...#
Decreto nO 3.048/1999 269

I – o pequeno comerciante, nas condições estabeleci- respectivamente, como contribuintes individuais, se


das pelo Decreto-lei nO 486, de 3 de março de 1969, e ainda não inscritos.
seu Regulamento; C ˜˜ '' Z '( VXgZhX^Ydh eZad 9ZX# c§ )#,'.! YZ ."+"
II – a pessoa jurídica tributada com base no lucro pre- '%%(#
sumido, de acordo com a legislação tributária federal, C 6gi#('YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
desde que mantenha a escrituração do Livro Caixa e HZ\jg^YVYZHdX^Va#
Livro de Registro de Inventário; e § 24. A empresa ou cooperativa adquirente, consu-
III – a pessoa jurídica que optar pela inscrição no Sis- midora ou consignatária da produção fica obrigada
tema Integrado de Pagamento de Impostos e Contri- a fornecer ao segurado especial cópia do documento
buições das Microempresas e Empresas de Pequeno fiscal de entrada da mercadoria, onde conste, além do
Porte, desde que mantenha escrituração do Livro Caixa registro da operação realizada, o valor da respectiva
e Livro de Registro de Inventário. contribuição previdenciária.
§ 17. A empresa, agência ou sucursal estabelecida no C ˜')VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-#
exterior deverá apresentar os documentos comproba-
tórios do cumprimento das obrigações referidas neste Art. 226. O Município, por intermédio do órgão com-
artigo à sua congênere no Brasil, observada a solida- petente, fornecerá ao Instituto Nacional do Seguro
riedade de que trata o artigo 222. Social, para fins de fiscalização, mensalmente, relação
de todos os alvarás para construção civil e documen-
§ 18. Para o cumprimento do disposto no inciso V do tos de “habite-se” concedidos, de acordo com critérios
caput serão observadas as seguintes situações: estabelecidos pelo referido Instituto.

Legislação Previdenciária
I – caso a empresa possua mais de um estabeleci- § 1O A relação a que se refere o caput será encaminha-
mento localizado em base geográfica diversa, a có- da ao INSS até o dia dez do mês seguinte àquele a que
pia da Guia da Previdência Social será encaminhada se referirem os documentos.
ao sindicato representativo da categoria profissio- C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"
nal mais numerosa entre os empregados de cada '%%&#
estabelecimento;
§ 2O O encaminhamento da relação fora do prazo ou a
II – a empresa que recolher suas contribuições em mais sua falta e a apresentação com incorreções ou omis-
de uma Guia da Previdência Social encaminhará cópia sões sujeitará o dirigente do órgão municipal à penali-
de todas as guias; dade prevista na alínea f do inciso I do artigo 283.
III – a remessa poderá ser efetuada por qualquer meio
que garanta a reprodução integral do documento, ca- Art. 227. As instituições financeiras mencionadas no
bendo à empresa manter, em seus arquivos, prova do inciso V do caput do art. 257 ficam obrigadas a ve-
rificar, por meio da internet, a autenticidade da Cer-
recebimento pelo sindicato; e
tidão Negativa de Débito – CND apresentadas pelas
IV – cabe à empresa a comprovação, perante a fiscali-
empresas com as quais tenham efetuado operações de
zação do Instituto Nacional do Seguro Social, do cum-
crédito com recursos ali referidos, conforme especifi-
primento de sua obrigação frente ao sindicato. cação técnica a ser definida pelo Instituto Nacional do
§ 19. O órgão gestor de mão de obra deverá, quan- Seguro Social.
do exigido pela fiscalização do Instituto Nacional do C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
Seguro Social, exibir as listas de escalação diária dos '%%(#
trabalhadores portuários avulsos, por operador portu- Art. 228. O titular de cartório de registro civil e de
ário e por navio. pessoas naturais fica obrigado a comunicar, até o dia
§ 20. Caberá exclusivamente ao órgão gestor de mão dez de cada mês, na forma estabelecida pelo Instituto
de obra a responsabilidade pela exatidão dos dados Nacional do Seguro Social, o registro dos óbitos ocor-
lançados nas listas diárias referidas no parágrafo ridos no mês imediatamente anterior, devendo da co-
anterior. municação constar o nome, a filiação, a data e o local
de nascimento da pessoa falecida.
§ 21. Fica dispensado do cumprimento do disposto nos
incisos V e VI do caput o contribuinte individual, em Parágrafo único. No caso de não haver sido registrado
relação a segurado que lhe presta serviço. nenhum óbito, deverá o titular do cartório comunicar
esse fato ao Instituto Nacional do Seguro Social, no
C ˜'&XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"
prazo estipulado no caput.
&...#
SEÇÃO IV
§ 22. A empresa que utiliza sistema de processamento
eletrônico de dados para o registro de negócios e ativi- DA COMPETÊNCIA PARA ARRECADAR,
dades econômicas, escrituração de livros ou produção FISCALIZAR E COBRAR
de documentos de natureza contábil, fiscal, trabalhista Art. 229. O Instituto Nacional do Seguro Social é o
e previdenciária é obrigada a arquivar e conservar, de- órgão competente para:
vidamente certificados, os respectivos sistemas e ar- I – arrecadar e fiscalizar o recolhimento das contribui-
quivos, em meio digital ou assemelhado, durante dez ções sociais previstas nos incisos I, II, III, IV e V do pará-
anos, à disposição da fiscalização. grafo único do artigo 195, bem como as contribuições
§ 23. A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica são incidentes a título de substituição;
obrigadas a efetuar a inscrição no Instituto Nacional C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ
do Seguro Social dos seus cooperados e contratados, '+"&&"'%%&#
270 Decreto nO 3.048/1999

II – constituir seus créditos por meio dos corresponden- IV – normatizar procedimentos relativos à arrecadação,
tes lançamentos e promover a respectiva cobrança; fiscalização e cobrança das contribuições de que trata
III – aplicar sanções; e o inciso I.
IV – normatizar procedimentos relativos à arrecadação, SEÇÃO V
fiscalização e cobrança das contribuições referidas no
inciso I. DO EXAME DA CONTABILIDADE

§ 1 Os Auditores Fiscais da Previdência Social terão


O Art. 231. É prerrogativa do Ministério da Previdência
e Assistência Social, do Instituto Nacional do Seguro
livre acesso a todas as dependências ou estabeleci-
Social e da Secretaria da Receita Federal o exame da
mentos da empresa, com vistas à verificação física dos
contabilidade da empresa, não prevalecendo para
segurados em serviço, para confronto com os regis-
esse efeito o disposto nos artigos 17 e 18 do Código
tros e documentos da empresa, podendo requisitar e
Comercial, ficando obrigados a empresa e o segurado
apreender livros, notas técnicas e demais documentos
a prestarem todos os esclarecimentos e informações
necessários ao perfeito desempenho de suas funções, solicitados.
caracterizando-se como embaraço à fiscalização qual-
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
quer dificuldade oposta à consecução do objetivo.
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§
§ 2 Se o Auditor Fiscal da Previdência Social constatar
O
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
que o segurado contratado como contribuinte indivi- Art. 232. A empresa, o servidor de órgão público da
dual, trabalhador avulso, ou sob qualquer outra deno- administração direta e indireta, o segurado da previ-
minação, preenche as condições referidas no inciso I dência social, o serventuário da Justiça, o síndico ou
do caput do artigo 9O, deverá desconsiderar o vínculo seu representante legal, o comissário e o liquidante
pactuado e efetuar o enquadramento como segurado de empresa em liquidação judicial ou extrajudicial
empregado. são obrigados a exibir todos os documentos e livros
C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ relacionados com as contribuições previstas neste
'."&&"&...# Regulamento.
§ 3 O A fiscalização das entidades fechadas de previ- Art. 233. Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer
dência privada, estabelecida na Lei nO 6.435, de 15 de documento ou informação, ou sua apresentação defi-
julho de 1977, será exercida pelos Fiscais de Contribui- ciente, o Instituto Nacional do Seguro Social e a Secre-
ções Previdenciárias do Instituto Nacional do Seguro taria da Receita Federal podem, sem prejuízo da pena-
Social, devidamente credenciados pelo órgão próprio, lidade cabível nas esferas de sua competência, lançar
sem prejuízo das atribuições e vantagens a que fazem de ofício importância que reputarem devida, cabendo
jus, conforme disposto no Decreto n O 1.317, de 29 de à empresa, ao empregador doméstico ou ao segurado
novembro de 1994. o ônus da prova em contrário.
§ 4O A fiscalização dos regimes próprios de previdên- C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§
cia social dos servidores públicos e dos militares da
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, nos termos da Lei nO 9.717, de 27 de novembro Parágrafo único. Considera-se deficiente o documen-
de 1998, será exercida pelos Fiscais de Contribuições to ou informação apresentada que não preencha as
Previdenciárias do Instituto Nacional do Seguro Social, formalidades legais, bem como aquele que contenha
devidamente credenciados pelo órgão próprio, sem informação diversa da realidade, ou, ainda, que omita
prejuízo das atribuições e vantagens a que fazem jus, informação verdadeira.
conforme orientação expedida pelo Ministério da Pre- Art. 234. Na falta de prova regular e formalizada, o
vidência e Assistência Social. montante dos salários pagos pela execução de obra de
§ 5O Aplica-se à fiscalização de que tratam os §§ 3O e 4O construção civil pode ser obtido mediante cálculo da
o disposto na Lei nO 8.212, de 1991, neste Regulamento mão de obra empregada, proporcional à área construí-
e demais dispositivos da legislação previdenciária, no da e ao padrão de execução da obra, de acordo com cri-
térios estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro
que couber e não colidir com os preceitos das Leis nos
Social, cabendo ao proprietário, dono da obra, incorpo-
6.435, de 1977, e 9.717, de 1998.
rador, condômino da unidade imobiliária ou empresa
C 6gi#((YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV corresponsável o ônus da prova em contrário.
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
Art. 235. Se, no exame da escrituração contábil e de
Art. 230. A Secretaria da Receita Federal é o órgão qualquer outro documento da empresa, a fiscalização
competente para: constatar que a contabilidade não registra o movimen-
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV" to real da remuneração dos segurados a seu serviço,
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§ da receita ou do faturamento e do lucro, esta será des-
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV# considerada, sendo apuradas e lançadas de ofício as
I – arrecadar e fiscalizar o recolhimento das contribui- contribuições devidas, cabendo à empresa o ônus da
ções sociais previstas nos incisos VI e VII do parágrafo prova em contrário.
único do artigo 195; Art. 236. Deverá ser dado tratamento especial ao exa-
II – constituir seus créditos por meio dos corresponden- me da documentação que envolva operações ou as-
tes lançamentos e promover a respectiva cobrança; suntos de caráter sigiloso, ficando o fiscal responsável
III – aplicar sanções; e obrigado à guarda da informação e à sua utilização
Decreto nO 3.048/1999 271

exclusivamente nos documentos elaborados em decor- 2. 30% (trinta por cento), após o 15O (décimo quin-
rência do exercício de suas atividades. to) dia do recebimento da notificação;
Art. 237. A autoridade policial prestará à fiscalização, 3. 40% (quarenta por cento), após apresentação
mediante solicitação, o auxílio necessário ao regular de recurso desde que antecedido de defesa, sen-
desempenho dessa atividade. do ambos tempestivos, até 15 (quinze) dias da
ciência da decisão do Conselho de Recursos da
Previdência Social; ou
SEÇÃO VI
4. 50% (cinquenta por cento), após o 15 O (décimo
DAS CONTRIBUIÇÕES E OUTRAS quinto) dia da ciência da decisão do Conselho
IMPORTÂNCIAS NÃO RECOLHIDAS de Recursos da Previdência Social, enquanto não
ATÉ O VENCIMENTO inscrita em Dívida Ativa; e
Art. 238. Os créditos de qualquer natureza da segu- c) para pagamento do crédito inscrito em Dívida
ridade social, constituídos ou não, vencidos até 31 de Ativa:
dezembro de 1991 e não pagos até 2 de janeiro de 1. 60% (sessenta por cento), quando não tenha sido
1992, serão atualizados monetariamente com base objeto de parcelamento;
na legislação aplicável e convertidos, nessa data, em 2. 70% (setenta por cento), se houve parcela-
quantidade de Unidade Fiscal de Referência diária. mento;
§ 1 O Os juros de mora calculados até 2 de janeiro de 3. 80% (oitenta por cento), após o ajuizamento da
1992 serão, também, convertidos em Unidade Fiscal de execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não

Legislação Previdenciária
Referência, na mesma data. tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de
§ 2 O Sobre a parcela correspondente à contribuição, parcelamento; ou
convertida em quantidade de Unidade Fiscal de Refe- 4. 100% (cem por cento), após o ajuizamento da
execução fiscal, mesmo que o devedor ainda
rência, incidirão juros moratórios à razão de 1% (um
não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de
por cento), ao mês-calendário ou fração, a partir de
parcelamento.
fevereiro de 1992, inclusive, além da multa variável
pertinente. C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ
'."&&"&...#
§ 3O Os créditos calculados e expressos em quantidade
de Unidade Fiscal de Referência conforme o disposto § 1O Revogado. Dec. nO 6.224, de 4-10-2007.
neste artigo serão reconvertidos para moeda corrente, § 2 O Nas hipóteses de parcelamento ou de reparcela-
com base no valor da Unidade Fiscal de Referência na mento, incidirá um acréscimo de 20% (vinte por cento)
data do pagamento. sobre a multa de mora a que se refere o inciso III.
C 6gi#(-YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV § 3O Se houver pagamento antecipado à vista, no todo
HZ\jg^YVYZHdX^Va# ou em parte, do saldo devedor, o acréscimo previsto no
Art. 239. As contribuições sociais e outras importâncias parágrafo anterior não incidirá sobre a multa corres-
arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, pondente à parte do pagamento que se efetuar.
incluídas ou não em notificação fiscal de lançamento, § 4 O O valor do pagamento parcial, antecipado, do
pagas com atraso, objeto ou não de parcelamento, fi- saldo devedor de parcelamento ou do reparcelamento
cam sujeitas a: somente poderá ser utilizado para quitação de parcelas
I – atualização monetária, quando exigida pela legis- na ordem inversa do vencimento, sem prejuízo da que
lação de regência; for devida no mês de competência em curso e sobre a
II – juros de mora, de caráter irrelevável, incidentes qual incidirá sempre o acréscimo a que se refere o § 2O.
sobre o valor atualizado, equivalentes a: § 5O É facultada a realização de depósito à disposição
a) 1% (um por cento) no mês do vencimento; da seguridade social, sujeito ao mesmo percentual do
b) taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação item 1 da alínea b do inciso III, desde que dentro do
e de Custódia nos meses intermediários; e prazo legal para apresentação de defesa.
c) 1% (um por cento) no mês do pagamento; e § 6O À correção monetária e aos acréscimos legais de
que trata este artigo aplicar-se-á a legislação vigente
III – multa variável, de caráter irrelevável, nos seguin-
em cada competência a que se referirem.
tes percentuais, para fatos geradores ocorridos a partir
de 28 de novembro de 1999: § 7O Às contribuições de que trata o artigo 204, devidas
e não recolhidas até as datas dos respectivos venci-
a) para pagamento após o vencimento de obrigação
mentos, aplicam-se multas e juros moratórios na forma
não incluída em notificação fiscal de lançamento:
da legislação pertinente.
1. 8% (oito por cento), dentro do mês de vencimen-
§ 8 O Sobre as contribuições devidas e apuradas com
to da obrigação;
base no § 1O do art. 348 incidirão juros moratórios de
2. 14% (quatorze por cento), no mês seguinte; ou
cinco décimos por cento ao mês, capitalizados anual-
3. 20% (vinte por cento), a partir do segundo mês mente, limitados ao percentual máximo de cinquenta
seguinte ao do vencimento da obrigação; por cento, e multa de dez por cento.
b) para pagamento de obrigação incluída em notifica- § 9O Não se aplicam as multas impostas e calculadas
ção fiscal de lançamento: como percentual do crédito por motivo de recolhimen-
1. 24% (vinte e quatro por cento), até 15 (quinze) to fora do prazo das contribuições, nem quaisquer ou-
dias do recebimento da notificação; tras penas pecuniárias, às massas falidas de que trata
272 Decreto nO 3.048/1999

o art. 192 da Lei nO 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, § 2O Os juros e a multa serão calculados com base no
e às missões diplomáticas estrangeiras no Brasil e aos valor da contribuição.
membros dessas missões quando assegurada a isenção Art. 243. Constatada a falta de recolhimento de qual-
em tratado, convenção ou outro acordo internacional quer contribuição ou outra importância devida nos
de que o Estado estrangeiro ou organismo internacio- termos deste Regulamento, a fiscalização lavrará, de
nal e o Brasil sejam partes. imediato, notificação fiscal de lançamento com dis-
C ˜˜-§Z.§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ criminação clara e precisa dos fatos geradores, das
&'"'"'%%,# contribuições devidas e dos períodos a que se referem,
§ 10. O disposto no § 8O não se aplica aos casos de con- de acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos
tribuições em atraso a partir da competência abril de competentes.
1995, obedecendo-se, a partir de então, às disposições § 1O Aplica-se o disposto neste artigo em caso de falta
aplicadas às empresas em geral. de pagamento de benefício reembolsado ou em caso
§ 11. Na hipótese de as contribuições terem sido de- de pagamento desse benefício sem observância das
claradas no documento a que se refere o inciso IV do normas pertinentes estabelecidas pelo Instituto Na-
artigo 225, ou quando se tratar de empregador do- cional do Seguro Social.
méstico ou de empresa ou segurado dispensados de § 2O Recebida a notificação, o empregador doméstico,
apresentar o citado documento, a multa de mora a que a empresa ou o segurado terão o prazo de trinta dias
se refere o caput e seus incisos será reduzida em 50% para efetuar o pagamento ou apresentar impugnação.
(cinquenta por cento). C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#&%(!YZ(%")"
C ˜˜&%Z&&XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ '%%,#
'."&&"&...#
§ 3 O Decorrido esse prazo, será automaticamente de-
Art. 240. Os créditos de qualquer natureza da seguri- clarada a revelia, considerado, de plano, procedente
dade social, constituídos ou não, que forem objeto de o lançamento, permanecendo o processo no órgão
parcelamento serão consolidados na data da conces- jurisdicionante, pelo prazo de 30 (trinta) dias, para
são e expressos em moeda corrente. cobrança amigável.
§ 1O Os valores referentes a competências anteriores a § 4O Após o prazo referido no parágrafo anterior, o cré-
1O de janeiro de 1995 e expressos em Unidade Fiscal de dito será inscrito em Dívida Ativa.
Referência serão reconvertidos para moeda corrente, § 5O Apresentada a defesa, o processo formado a partir
com base no valor da Unidade Fiscal de Referência na da notificação fiscal de lançamento será submetido
data do pagamento. à autoridade competente, que decidirá sobre a pro-
§ 2O O valor do crédito consolidado será dividido pela cedência ou não do lançamento, cabendo recurso na
quantidade de parcelas mensais concedidas na forma forma da Subseção II da Seção II do Capítulo Único do
da legislação pertinente. Título I do Livro V.
§ 3 O O valor de cada parcela mensal, por ocasião do § 6 O Ao lançamento considerado procedente apli-
pagamento, será acrescido de juros na forma da legis- car-se-á o disposto no § 1 O do artigo 245, salvo se
lação pertinente. houver recurso tempestivo na forma da Subseção II da
§ 4O A parcela mensal com valores relativos a compe- Seção II do Capítulo Único do Título I do Livro V.
tências anteriores a janeiro de 1995 será determinada § 7 O A liquidação de crédito incluído em notificação
de acordo com as disposições do § 1 O, acrescida de deve ser feita em moeda corrente, mediante docu-
juros conforme a legislação pertinente. mento próprio emitido exclusivamente pelo Instituto
Art. 241. No caso de parcelamento concedido adminis- Nacional do Seguro Social.
trativamente até o dia 31 de dezembro de 1991, cujo Art. 244. As contribuições e demais importâncias
saldo devedor foi expresso em quantidade de Unidade devidas à seguridade social e não recolhidas até seu
Fiscal de Referência diária a partir de 1 O de janeiro de vencimento, incluídas ou não em notificação fiscal de
1992, mediante a divisão do débito, atualizado mone- lançamento, após verificadas e confessadas, poderão
tariamente, pelo valor da Unidade Fiscal de Referência ser objeto de acordo, para pagamento parcelado em
diária no dia 1 O de janeiro de 1992, terá o valor do moeda corrente, em até 60 (sessenta) meses suces-
débito ou da parcela expresso em Unidade Fiscal de sivos, observado o número de até quatro parcelas
Referência reconvertido para moeda corrente, multipli- mensais para cada competência a serem incluídas no
cando-se a quantidade de Unidade Fiscal de Referência parcelamento.
pelo valor desta na data do pagamento. § 1O Não poderão ser objeto de parcelamento as con-
Art. 242. Os valores das contribuições incluídos em no- tribuições descontadas dos segurados empregado, in-
tificação fiscal de lançamento e os acréscimos legais, clusive o doméstico, trabalhador avulso e contribuinte
observada a legislação de regência, serão expressos individual, as decorrentes da sub-rogação de que tra-
em moeda corrente. tam os incisos I e II do § 7O do art. 200 e as importâncias
retidas na forma do art. 219.
§ 1O Os valores das contribuições incluídos na Guia de
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Ser- C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
viço e Informações à Previdência Social, não recolhidos '%%(#
ou não parcelados, serão inscritos na Dívida Ativa do § 2 A empresa ou segurado que tenha sido condenado
O

Instituto Nacional do Seguro Social, dispensando-se o criminalmente por sentença transitada em julgado, por
processo administrativo de natureza contenciosa. obter vantagem ilícita em prejuízo da seguridade social
Decreto nO 3.048/1999 273

ou de suas entidades, não poderá obter parcelamento (sessenta) dias no cumprimento das obrigações pre -
de seus débitos, nos 5 (cinco) anos seguintes ao trânsi- videnciárias correntes, a retenção do Fundo de Parti-
to em julgado da sentença. cipação dos Estados ou do Fundo de Participação dos
§ 3O Revogado. Dec. nO 6.722, de 30-12-2008. Municípios e o repasse ao Instituto Nacional do Seguro
Social do valor correspondente à mora, por ocasião da
§ 4O O disposto neste artigo aplica-se às contribuições primeira transferência que ocorrer após a comunicação
arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social da autarquia previdenciária ao Ministério da Fazenda.
para outras entidades e fundos, na forma prevista no
artigo 274, bem como às relativas às cotas de previ- § 14. Não é permitido o parcelamento de dívidas de
dência devidas na forma da legislação anterior à Lei empresa com falência decretada.
nO 8.212, de 1991. Art. 245. O crédito da seguridade social é constituído
§ 5O Sobre o valor de cada prestação mensal decorren- por meio de notificação fiscal de lançamento, auto de
te de parcelamento serão acrescidos, por ocasião do infração, confissão ou documento declaratório de va-
pagamento, juros equivalentes à taxa referencial do lores devidos apresentado pelo contribuinte ou outro
Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a que se instrumento previsto em legislação própria.
refere o artigo 13 da Lei n O 9.065, de 20 de junho de § 1O As contribuições, a atualização monetária, os ju-
1995, para títulos federais, acumulada mensalmente, ros de mora, as multas, bem como outras importâncias
calculados a partir do primeiro dia do mês da conces- devidas e não recolhidas até o seu vencimento devem
são do parcelamento até o mês anterior ao do paga- ser lançados em livro próprio destinado à inscrição em
mento e de 1% (um por cento) relativamente ao mês Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social e

Legislação Previdenciária
do pagamento. da Fazenda Nacional, após a constituição do respectivo
§ 6 O O deferimento do parcelamento pelo Instituto crédito.
Nacional do Seguro Social fica condicionado ao paga- § 2O A certidão textual do livro de que trata este arti-
mento da primeira parcela. go serve de título para que o órgão competente, por
§ 7O Na hipótese do parágrafo anterior, não sendo paga intermédio de seu procurador ou representante legal,
a primeira parcela, proceder-se-á à inscrição da dívida promova em juízo a cobrança da Dívida Ativa, segundo
confessada, salvo se já tiver sido inscrita, na Dívida o mesmo processo e com as mesmas prerrogativas e
Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social e à sua privilégios da Fazenda Nacional, nos termos da Lei nO
cobrança judicial. 6.830, de 22 de setembro de 1980.
§ 8 O O acordo de parcelamento será imediatamente § 3 O Os órgãos competentes podem, antes de ajuizar
rescindido, aplicando-se o disposto no § 1 O do artigo a cobrança da Dívida Ativa, promover o protesto de
245, salvo se a dívida já tiver sido inscrita, proceden- título dado em garantia de sua liquidação, ficando, en-
do-se a sua cobrança judicial, caso ocorra uma das tretanto, ressalvado que o título será sempre recebido
seguintes situações: pro solvendo.
I – falta de pagamento de qualquer parcela nos termos § 4O Considera-se Dívida Ativa o crédito proveniente de
acordados; fato jurídico gerador das obrigações legais ou contra-
II – perecimento, deterioração ou depreciação da ga- tuais, desde que inscrito no livro próprio, de conformi-
rantia oferecida para obtenção da Certidão Negativa dade com os dispositivos da Lei nO 6.830, de 1980.
de Débito, se o devedor, avisado, não a substituir ou
§ 5O As contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacio-
reforçar, conforme o caso, no prazo de trinta dias con-
nal do Seguro Social poderão, sem prejuízo da respecti-
tados do recebimento do aviso; ou
III – descumprimento de qualquer outra cláusula do va liquidez e certeza, ser inscritas em Dívida Ativa.
acordo de parcelamento. Art. 246. O crédito relativo a contribuições, atuali-
§ 9 O Será admitido o reparcelamento por uma única zação monetária, juros de mora, multas, bem como
vez. a outras importâncias, está sujeito, nos processos de
falência, concordata ou concurso de credores, às dis-
§ 10. As dívidas inscritas, ajuizadas ou não, poderão posições atinentes aos créditos da União, aos quais é
ser objeto de parcelamento, no qual se incluirão, no equiparado.
caso das ajuizadas, honorários advocatícios, desde que
C AZ^c§&&#&%&!YZ."'"'%%*AZ^YZGZXjeZgVdYZ:b"
previamente quitadas as custas judiciais.
egZhVhZ;Va„cX^Vh#
§ 11. A amortização da dívida parcelada deve ser
Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social
contínua e uniforme em relação ao número total das
reivindicará os valores descontados pela empresa do
parcelas.
segurado empregado e trabalhador avulso, as decor-
§ 12. O acordo celebrado com o Estado, o Distrito Fe- rentes da sub-rogação de que tratam os incisos I e II do
deral ou o Município conterá cláusula em que estes § 7O do artigo 200 e as importâncias retidas na forma
autorizem a retenção do Fundo de Participação dos Es- do artigo 219 e não recolhidos, sendo que esses valores
tados ou do Fundo de Participação dos Municípios e o não estão sujeitos ao concurso de credores.
repasse ao Instituto Nacional do Seguro Social do valor
correspondente a cada prestação mensal, por ocasião SEÇÃO VII
do vencimento desta. DA RESTITUIÇÃO E DA COMPENSAÇÃO DE
§ 13. O acordo celebrado com o Estado, o Distrito Fe- CONTRIBUIÇÕES E OUTRAS IMPORTÂNCIAS
deral ou o Município conterá, ainda, cláusula em que Art. 247. Somente poderá ser restituída ou compensa-
estes autorizem, quando houver o atraso superior a 60 da contribuição para a seguridade social, arrecadada
274 Decreto nO 3.048/1999

pelo Instituto Nacional do Seguro Social, na hipótese vogação ou rescisão de decisão condenatória, o con-
de pagamento ou recolhimento indevido. tribuinte pode efetuar a compensação desse valor no
§ 1O Na hipótese de pagamento ou recolhimento inde- recolhimento de importâncias correspondentes a perí-
vido, a contribuição será atualizada monetariamente, odos subsequentes.
nos períodos em que a legislação assim determinar, a § 1 O A compensação, independentemente da data do
contar da data do pagamento ou recolhimento até a recolhimento, não pode ser superior a 30% (trinta por
da efetiva restituição ou compensação, utilizando-se cento) do valor a ser recolhido em cada competência,
os mesmos critérios aplicáveis à cobrança da própria devendo o saldo remanescente em favor do contribuin-
contribuição em atraso, na forma da legislação de te ser compensado nas competências subsequentes,
regência. aplicando-se as normas previstas nos §§ 1 O e 2 O do
§ 2 O A partir de 1 O de janeiro de 1996, a compensa- artigo 247.
ção ou restituição é acrescida de juros equivalentes § 2O A compensação somente poderá ser efetuada com
à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação parcelas de contribuição da mesma espécie.
e de Custódia, acumulada mensalmente, calculados a § 3O É facultado ao contribuinte optar pelo pedido de
partir da data do pagamento indevido ou a maior até restituição.
o mês anterior ao da compensação ou restituição e
de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que § 4O Em caso de compensação de valores nas situações
estiver sendo efetuada. a que se referem os artigos 248 e 249, os documentos
comprobatórios da responsabilidade assumida pelo
§ 3O Somente será admitida a restituição ou a compen- encargo financeiro, a autorização expressa de tercei-
sação de contribuição a cargo da empresa, recolhida ro para recebimento em seu nome, a procuração ou
ao Instituto Nacional do Seguro Social, que, por sua o recibo de devolução de contribuição descontada
natureza, não tenha sido transferida ao preço de bem indevidamente de segurado, conforme o caso, devem
ou serviço oferecido à sociedade. ser mantidos à disposição da fiscalização, sob pena de
C 6gi#-.YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV glosa dos valores compensados.
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
§ 5 O Os órgãos competentes expedirão as instruções
Art. 248. A restituição de contribuição ou de outra necessárias ao cumprimento do disposto neste artigo.
importância recolhida indevidamente, que comporte,
por sua natureza, a transferência de encargo financei-
Art. 252. No caso de recolhimento a maior, originário
de evidente erro de cálculo, a restituição será feita por
ro, somente será feita àquele que provar ter assumido
rito sumário estabelecido pelo Instituto Nacional do
esse encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro,
Seguro Social, reservando-se a este o direito de fisca-
estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
lizar posteriormente a regularidade das importâncias
Art. 249. Somente poderá ser restituído ou compen- restituídas.
sado, nas contribuições arrecadadas pelo Instituto Na-
Art. 253. O direito de pleitear restituição ou de realizar
cional do Seguro Social, valor decorrente das parcelas
compensação de contribuições ou de outras importân-
referidas nos incisos I, II, III, IV e V do parágrafo único
cias extingue-se em 5 (cinco) anos, contados da data:
do artigo 195.
I – do pagamento ou recolhimento indevido; ou
Parágrafo único. A restituição de contribuição indevi-
II – em que se tornar definitiva a decisão adminis-
damente descontada do segurado somente poderá ser
trativa ou passar em julgado a sentença judicial que
feita ao próprio segurado, ou ao seu procurador, salvo
tenha reformado, anulado ou revogado a decisão
se comprovado que o responsável pelo recolhimento já
condenatória.
lhe fez a devolução.
Art. 254. Da decisão sobre pedido de restituição de
Art. 250. O pedido de restituição ou de compensação
contribuições ou de outras importâncias, cabe recurso
de contribuição ou de outra importância recolhida à
na forma da Subseção II da Seção II do Capítulo Único
seguridade social e recebida pelo Instituto Nacional do
do Título I do Livro V.
Seguro Social será encaminhado ao próprio Instituto.
SEÇÃO VIII
§ 1O No caso de restituição de contribuições para ter-
ceiros, vinculada à restituição de contribuições pre- DO REEMBOLSO DE PAGAMENTO
videnciárias, será o pedido recebido e decidido pelo Art. 255. A empresa será reembolsada pelo pagamen-
Instituto Nacional do Seguro Social, que providenciará to do valor bruto do salário-maternidade, observado o
a restituição, descontando-a obrigatoriamente do valor disposto no art. 248 da Constituição, incluída a gratifi-
do repasse financeiro seguinte ao da restituição, comu- cação natalina proporcional ao período da correspon-
nicando o fato à respectiva entidade. dente licença e das cotas do salário-família pago aos
§ 2O O pedido de restituição de contribuições que en- segurados a seu serviço, de acordo com este Regula-
volver somente importâncias relativas a terceiros será mento, mediante dedução do respectivo valor, no ato
formulado diretamente à entidade respectiva e por do recolhimento das contribuições devidas, na forma
esta decidido, cabendo ao Instituto Nacional do Seguro estabelecida pelo INSS.
Social prestar as informações e realizar as diligências C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"
solicitadas. &%"'%%(#
Art. 251. A partir de 1 de janeiro de 1992, nos casos
O
§ 1 O Se da dedução prevista no caput resultar saldo
de pagamento indevido ou a maior de contribuições, favorável, a empresa receberá, no ato da quitação, a
mesmo quando resultante de reforma, anulação, re- importância correspondente.
Decreto nO 3.048/1999 275

§ 2O Revogado. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999. III – com os adquirentes de sua produção ou forne-
§ 3O O reembolso de pagamento obedecerá aos mes- cedores de sementes, insumos, ferramentas e demais
mos critérios aplicáveis à restituição prevista no artigo implementos agrícolas.
247. § 1O Para fins de recolhimento das contribuições previ-
denciárias, a matrícula de que trata o caput será atri-
CAPÍTULO IX
buída ao grupo familiar no ato de sua inscrição.
DA MATRÍCULA DA EMPRESA, DO PRODUTOR
§ 2O O disposto no caput não se aplica ao licenciamento
RURAL PESSOA FÍSICA E DO SEGURADO ESPECIAL
sanitário de produtos sujeitos à incidência do IPI ou ao
C 9Zcdb^cVdYdXVe†ijadYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ contribuinte cuja inscrição no CNPJ seja obrigatória.
(%"&'"'%%-#
C 6gi# '*+"6 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ +#,''! YZ (%"&'"
Art. 256. A matrícula da empresa será feita: '%%-#
I – simultaneamente com a inscrição no Cadastro Na- CAPÍTULO X
cional da Pessoa Jurídica; ou DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
II – perante o Instituto Nacional do Seguro Social, no
prazo de 30 (trinta) dias contados do início de suas Art. 257. Deverá ser exigido documento comprobató-
atividades, quando não sujeita a inscrição no Cadastro rio de inexistência de débito relativo às contribuições
a que se referem os incisos I, III, IV, V, VI e VII do pará-
Nacional da Pessoa Jurídica.
grafo único do artigo 195, destinadas à manutenção da
§ 1 O Independentemente do disposto neste artigo, seguridade social, fornecida pelo órgão competente,

Legislação Previdenciária
o Instituto Nacional do Seguro Social procederá à nos seguintes casos:
matrícula: C 6gi#&§!eVg{\gV[dc^Xd!Yd9ZX#c§+#&%+!YZ(%")"
I – de ofício, quando ocorrer omissão; e '%%,!fjZY^heZhdWgZVegdkVYZgZ\jaVg^YVYZ[^hXVa
II – de obra de construção civil, mediante comunicação eZgVciZV;VoZcYVCVX^dcVa#
obrigatória do responsável por sua execução, no prazo I – da empresa:
do inciso II do caput. a) na licitação, na contratação com o poder público e
§ 2 O A unidade matriculada na forma do inciso II do no recebimento de benefícios ou incentivo fiscal ou
caput e do § 1O receberá certificado de matrícula com creditício concedidos por ele;
número cadastral básico, de caráter permanente. b) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem
imóvel ou direito a ele relativo;
§ 3O O não cumprimento do disposto no inciso II do ca-
c) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem
put e no inciso II do § 1O sujeita o responsável à multa
móvel de valor superior a R$ 15.904,18 (quinze mil
prevista no artigo 283.
novecentos e quatro reais e dezoito centavos) in-
§ 4O O Departamento Nacional de Registro do Comér- corporado ao ativo permanente da empresa; e
cio, por intermédio das juntas comerciais, bem como os d) no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de
cartórios de registro civil de pessoas jurídicas, presta- ato relativo a baixa ou redução de capital de firma
rão obrigatoriamente ao Instituto Nacional do Seguro individual, redução de capital social, cisão total ou
Social todas as informações referentes aos atos cons- parcial, transformação ou extinção de entidade ou
titutivos e alterações posteriores relativos a empresas sociedade comercial ou civil e transferência de con-
neles registradas, sem ônus para o Instituto. trole de cotas de sociedades de responsabilidade
limitada, suprida a exigência pela informação de
§ 5O São válidos perante o Instituto Nacional do Seguro
inexistência de débito a ser prestada pelos órgãos
Social os atos de constituição, alteração e extinção de
competentes de que trata o § 10;
empresa registrados nas juntas comerciais.
II – do proprietário, pessoa física ou jurídica, de obra de
§ 6 O O Ministério da Previdência e Assistência Social construção civil, quando de sua averbação no Registro
estabelecerá as condições em que o Departamento de Imóveis, salvo no caso do artigo 278;
Nacional de Registro do Comércio, por intermédio das III – do incorporador, na ocasião da inscrição de memo-
juntas comerciais, e os cartórios de registro civil de rial de incorporação no Registro de Imóveis;
pessoas jurídicas cumprirão o disposto no § 4O. IV – do produtor rural pessoa física e do segurado
C 6gi#).YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV especial referidos, respectivamente, na alínea a do
HZ\jg^YVYZHdX^Va# inciso V e no inciso VII do caput do artigo 9O, quando
Art. 256-A. A matrícula atribuída pela Secretaria da da constituição de garantia para concessão de crédito
Receita Federal do Brasil ao produtor rural pessoa físi- rural e qualquer de suas modalidades, por instituição
ca ou segurado especial é o documento de inscrição do de créditos pública ou privada, desde que comerciali-
contribuinte, em substituição à inscrição no Cadastro zem a sua produção com o adquirente domiciliado no
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, a ser apresentado exterior ou diretamente no varejo a consumidor pessoa
física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro
em suas relações:
segurado especial;
I – com o Poder Público, inclusive para licenciamen- V – na contratação de operações de crédito com insti-
to sanitário de produtos de origem animal ou vegetal tuições financeiras, assim entendidas as pessoas jurí-
submetidos a processos de beneficiamento ou indus- dicas públicas ou privadas que tenham como atividade
trialização artesanal; principal ou acessória a intermediação ou aplicação de
II – com as instituições financeiras, para fins de contra- recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moe-
tação de operações de crédito; e da nacional ou estrangeira, autorizadas pelo Banco
276 Decreto nO 3.048/1999

Central do Brasil ou por decreto do Poder Executivo a alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei nO
funcionar no Território Nacional, que envolvam: 8.212, de 24 de julho de 1991, às contribuições institu-
a) recursos públicos, inclusive os provenientes de ídas a título de substituição e às contribuições devidas,
fundos constitucionais e de incentivo ao desen- por lei, a terceiros, inclusive às inscritas em dívida ativa
volvimento regional (Fundo Constitucional de do INSS, é a Certidão Negativa de Débito, cujo prazo
Financiamento do Norte, Fundo Constitucional de de validade é de até cento e oitenta dias, contado da
Financiamento do Nordeste, Fundo Constitucional data de sua emissão.
de Financiamento do Centro Oeste, Fundo de De- C ˜,§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*-+!YZ&."&&"
senvolvimento da Amazônia e Fundo de Desenvol- '%%*#
vimento do Nordeste); § 8 O Independe da apresentação de documento com-
b) recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Servi- probatório de inexistência de débito:
ço, do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do Fundo
I – a lavratura ou assinatura de instrumento, ato ou
Nacional de Desenvolvimento da Educação; ou
contrato que constitua retificação, ratificação ou
c) recursos captados através de Caderneta de Pou-
efetivação de outro anterior para o qual já foi feita
pança; e
a prova;
VI – na liberação de eventuais parcelas previstas nos II – a constituição de garantia para concessão de
contratos a que se refere o inciso anterior. crédito rural, em qualquer de suas modalidades, por
§ 1 O O documento comprobatório de inexistência de instituição de crédito pública ou privada ao produtor
débito poderá ser exigido do construtor que, na condi- rural pessoa física e ao segurado especial referidos,
ção de responsável solidário com o proprietário, tenha respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso
executado a obra de construção definida na forma do VII do caput do artigo 9O, desde que estes não comer-
§ 13, sob sua responsabilidade, observadas as normas cializem a sua produção com o adquirente domiciliado
específicas estabelecidas pelos órgãos competentes. no exterior nem diretamente no varejo a consumidor
pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a
§ 2O No caso previsto no parágrafo anterior, não será outro segurado especial; e
exigido documento comprobatório de inexistência de III – a averbação prevista no inciso II do caput, relativa
débito do proprietário. a imóvel cuja construção tenha sido concluída antes de
§ 3 O O documento comprobatório de inexistência de 22 de novembro de 1966;
débito deve ser exigido da empresa, para os casos pre- IV – a transação imobiliária referida na alínea b do inciso
vistos nos incisos I e III do caput, em relação a todas I do caput, que envolva empresa que explore exclusiva-
as suas dependências, estabelecimentos e obras de mente atividade de compra e venda de imóveis, locação,
construção civil executadas sob sua responsabilidade, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorpo-
independentemente do local onde se encontrem, res- ração imobiliária ou construção de imóveis destinados
salvado aos órgãos competentes o direito de cobrança à venda, desde que o imóvel objeto da transação esteja
de qualquer débito apurado posteriormente. contabilmente lançado no ativo circulante e não conste,
§ 4 O O documento comprobatório de inexistência de nem tenha constado, do ativo permanente da empresa.
débito, quando exigível do incorporador, independe da- C >cX^hd>KVXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...#
quele apresentado no Registro de Imóveis por ocasião § 9 O O condômino adquirente de unidade imobiliária
da inscrição do memorial de incorporação. de obra de construção civil não incorporada na for-
§ 5 O Fica dispensada a transcrição, em instrumento ma da Lei nO 4.591, de 1964, poderá obter documento
público ou particular, do inteiro teor do documento comprobatório de inexistência de débito, desde que
comprobatório de inexistência de débito, bastando a comprove o pagamento das contribuições relativas
referência ao seu número de série e a sua data de emis- à sua unidade, observadas as instruções dos órgãos
são e a guarda do documento à disposição dos órgãos competentes.
competentes, na forma por eles estabelecida. § 10. O documento comprobatório de inexistência de
§ 6 O É dispensada a indicação da finalidade no do- débito será fornecido pelos órgãos locais competentes
cumento comprobatório de inexistência de débito, da Secretaria da Receita Federal do Brasil quanto às
exceto: contribuições de que tratam os incisos I e III a VII do
C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&" parágrafo único do art. 195.
&...# C ˜&%XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#&%+!YZ(%")"
'%%,#
I – no caso do inciso II do caput;
II – na situação prevista no § 2O do artigo 258; e I – da Secretaria da Receita Previdenciária, em relação
III – no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de às contribuições de que tratam os incisos I, III, IV e V
ato relativo a baixa ou redução de capital de firma indi- do parágrafo único do art. 195;
vidual, redução de capital social, cisão total ou parcial, C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*-+!YZ
transformação ou extinção de entidade ou sociedade &."&&"'%%*#
comercial ou civil e transferência de controle de cotas
II – da Secretaria da Receita Federal, em relação às
de sociedades de responsabilidade limitada.
contribuições de que tratam os incisos VI e VII do pará-
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ grafo único do artigo 195.
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C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
§ 7 O O documento comprobatório de inexistência de YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§
débito quanto às contribuições sociais previstas nas YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
Decreto nO 3.048/1999 277

§ 11. Não é exigível de pessoa física o documento Art. 259. O órgão competente pode intervir em instru-
comprobatório de inexistência de débito relativo às mento que depender de documento comprobatório de
contribuições de que trata o artigo 204. inexistência de débito, a fim de autorizar sua lavratura,
§ 12. O disposto no § 11 não se aplica à pessoa física desde que ocorra uma das hipóteses previstas nos inci-
equiparada à jurídica na forma da legislação tributária sos III, V e VI do artigo 258.
federal. § 1O Em se tratando de alienação de bens do ativo de
§ 13. Entende-se como obra de construção civil a cons- empresa em regime de liquidação extrajudicial, visan-
trução, demolição, reforma ou ampliação de edificação do à obtenção de recursos necessários ao pagamento
ou outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo. dos credores, independentemente do disposto nos
incisos III e V do artigo 258, o INSS poderá autorizar
§ 14. Não é exigível da microempresa e empresa de a lavratura do respectivo instrumento, desde que o
pequeno porte o documento comprobatório de inexis- valor do crédito previdenciário conste, regularmente,
tência de débito, quando do arquivamento de seus atos do quadro geral de credores, observada a ordem de
constitutivos nas juntas comerciais, inclusive de suas preferência legal.
alterações, salvo no caso de extinção de firma indivi-
C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZad9ZX#c§
dual ou sociedade. )#%('!YZ'+"&&"'%%&#
§ 15. A prova de inexistência de débito perante a pre- § 2 O Em se tratando de alienação de bem, cujo valor
vidência social será fornecida por certidão emitida por obtido com a transação seja igual ou superior ao valor
meio de sistema eletrônico, ficando a sua aceitação do débito, o INSS poderá autorizar a lavratura do res-

Legislação Previdenciária
condicionada à verificação de sua autenticidade pela pectivo instrumento, independentemente do disposto
Internet, em endereço específico, ou junto à previdên- nos incisos III e V do artigo 258, desde que fique as-
cia social. segurado, no próprio instrumento lavrado, que o valor
§ 16. Fica dispensada a guarda do documento compro- total obtido com a transação, ou o que for necessário,
batório de inexistência de débito, prevista no § 5O, cuja com preferência a qualquer outra destinação, seja uti-
autenticidade tenha sido comprovada pela Internet. lizado para a amortização total do débito.
C ˜˜&*Z&+VXgZhX^YdheZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&" C ˜'§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"'%%&#
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Art. 260. Serão aceitas as seguintes modalidades de
C 6gi#),YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
garantia:
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
I – depósito integral e atualizado do débito em moeda
Art. 258. Não será expedido documento comprobatório corrente;
de inexistência de débito, salvo nos seguintes casos: II – hipoteca de bens imóveis com ou sem seus
I – todas as contribuições devidas, os valores decor- acessórios;
rentes de atualização monetária, juros moratórios e III – fiança bancária;
multas tenham sido recolhidos; IV – vinculação de parcelas do preço de bens ou servi-
II – o débito esteja pendente de decisão em contencio- ços a serem negociados a prazo pela empresa;
so administrativo; V – alienação fiduciária de bens móveis; ou
III – o débito seja pago; VI – penhora.
IV – o débito esteja garantido por depósito integral e Parágrafo único. A garantia deve ter valor mínimo
atualizado em moeda corrente; de 120% (cento e vinte por cento) do total da dívi-
V – o pagamento do débito fique assegurado mediante da, observado, em qualquer caso, o valor de mercado
oferecimento de garantia suficiente, na forma do artigo dos bens indicados, em conformidade com os crité-
260, em caso de parcelamento com confissão de dívida rios estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro
fiscal, observado o disposto no artigo 244; ou Social.
VI – tenha sido efetivada penhora suficiente garantido-
ra do débito em curso de cobrança judicial. Art. 261. A autorização do órgão competente para ou-
torga de instrumento em que se estipule o pagamento
§ 1O O disposto no inciso II não se aplica a débito rela- do débito da empresa no ato, ou apenas parte no ato
tivo a importância não contestada, ainda que incluída e o restante em parcelas ou prestações do saldo do
no mesmo processo de cobrança pendente de decisão preço do bem a ser negociado pela empresa, com vin-
administrativa. culação ao cumprimento das obrigações assumidas na
§ 2O Na licitação, na contratação com o poder público confissão de dívida fiscal desta perante a seguridade
e no recebimento de benefícios ou incentivo fiscal ou social, na forma do inciso IV do artigo 260, será dada
creditício por ele concedido, em que não haja oneração mediante interveniência no instrumento.
de bem do patrimônio da empresa, não será exigida a Parágrafo único. A autorização para lavratura de ins-
garantia, prevista no inciso V, de dívida incluída em trumento de interesse da empresa em que a garantia
parcelamento. oferecida pelo devedor não tem relação com o bem
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&" transacionado será dada mediante alvará.
&...#
Art. 262. O documento comprobatório de inexistência
§ 3O Independentemente das disposições deste artigo, de débito, a minuta-padrão do instrumento de confis-
o descumprimento do disposto no inciso IV do caput são de dívida fiscal e o alvará de que trata o parágrafo
do artigo 225 é condição impeditiva para expedição do único do artigo 261 obedecerão aos modelos instituí-
documento comprobatório de inexistência de débito. dos pelos órgãos competentes.
278 Decreto nO 3.048/1999

Parágrafo único. Nos casos previstos no artigo 206 do IV – existência de evidentes indícios de recolhimento
Código Tributário Nacional, será expedida Certidão a menor das contribuições devidas, constatados pela
Positiva de Débito com Efeitos de Negativa – CPD- comparação com dados disponíveis sobre quantidade
EN e, nos demais casos, Certidão Negativa de Débito de empregados e de rescisões de contrato de trabalho
– CND. homologadas pelo sindicato.
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'." § 1O As denúncias formuladas pelos sindicatos deverão
&&"&...# identificar com precisão a empresa infratora e serão
Art. 263. A prática de ato com inobservância do dis- encaminhadas por seu representante legal, especifi-
posto no artigo 257 ou o seu registro acarretará a res- cando nome, número no Cadastro Nacional da Pessoa
ponsabilidade solidária dos contratantes e do oficial Jurídica e endereço da empresa denunciada, o item
que lavrar ou registrar o instrumento, sendo nulo o ato infringido e outros elementos indispensáveis à análise
para todos os efeitos. dos fatos.
Parágrafo único. O servidor, o serventuário da Justiça, § 2 O A constatação da improcedência da denúncia
o titular de serventia extrajudicial e a autoridade ou apresentada pelo sindicato implicará a cessação do
órgão que infringirem o disposto no artigo 257 incor- seu direito ao acesso às informações fornecidas pelas
rerão em multa aplicada na forma do Título II do Livro empresas e pelo Instituto Nacional do Seguro Social,
pelo prazo de:
IV, sem prejuízo das responsabilidades administrativa
e penal cabíveis. I – 1 (um) ano, quando fundamentada nos incisos I, II
e III do caput; e
Art. 264. A inexistência de débito em relação às contri-
II – 4 (quatro) meses, quando fundamentada no inciso
buições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social
IV do caput.
é condição necessária para que os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios possam receber as transferên- § 3O Os prazos mencionados no parágrafo anterior se-
cias dos recursos do Fundo de Participação dos Estados rão duplicados a cada reincidência, considerando-se
e do Distrito Federal e do Fundo de Participação dos esta a ocorrência de nova denúncia improcedente, den-
Municípios, celebrar acordo, contrato, convênio ou tro do período de 5 (cinco) anos contados da data da
ajuste, bem como receber empréstimo, financiamento, denúncia não confirmada.
aval ou subvenção em geral de órgão ou entidade da Art. 267. Revogado. Dec. n 4.032, de 26-11-2001.
O

administração direta e indireta da União. Art. 268. O titular da firma individual e os sócios das
Parágrafo único. Para recebimento do Fundo de Parti- empresas por cotas de responsabilidade limitada res-
cipação dos Estados e do Distrito Federal e do Fundo pondem solidariamente, com seus bens pessoais, pelos
de Participação dos Municípios e para a consecução débitos junto à seguridade social.
dos demais instrumentos citados no caput, os Estados, Parágrafo único. Os acionistas controladores, os ad-
o Distrito Federal e os Municípios deverão apresentar ministradores, os gerentes e os diretores respondem
aos órgãos ou entidades responsáveis pela liberação solidariamente e subsidiariamente, com seus bens pes-
dos fundos, celebração de acordos, contratos, convê- soais, quanto ao inadimplemento das obrigações para
nios ou ajustes, concessão de empréstimos, financia- com a seguridade social, por dolo ou culpa.
mentos, avais ou subvenções em geral os comprovan-
tes de recolhimento das suas contribuições ao Instituto Art. 269. Os orçamentos das entidades da adminis-
Nacional do Seguro Social referentes aos três meses tração pública direta e indireta devem consignar as
imediatamente anteriores ao mês previsto para a efe- dotações ao pagamento das contribuições devidas à
seguridade social, de modo a assegurar a sua regular
tivação daqueles procedimentos.
liquidação dentro do exercício.
Art. 265. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
Parágrafo único. O pagamento das contribuições devi-
serão, igualmente, obrigados a apresentar, para os fins
das ao Instituto Nacional do Seguro Social terá priori-
do disposto no artigo 264, comprovação de pagamento
dade absoluta nos cronogramas financeiros de desem-
da parcela mensal referente aos débitos com o Institu-
bolso dos órgãos da administração pública direta, das
to Nacional do Seguro Social objeto do parcelamento. entidades de administração indireta e suas subsidiárias
e das demais entidades sob controle acionário direto
TÍTULO II – DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS ou indireto da União, dos Estados, do Distrito Federal e
AO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL dos Municípios, bem como de suas autarquias, e funda-
ções instituídas ou mantidas pelo Poder Público.
Art. 266. Os sindicatos poderão apresentar denúncia
contra a empresa, junto ao Instituto Nacional do Segu- Art. 270. A existência de débitos junto ao Instituto Na-
cional do Seguro Social, não renegociados ou renego-
ro Social, nas seguintes hipóteses:
ciados e não saldados, nas condições estabelecidas
I – falta de envio da Guia da Previdência Social para o em lei, importará na indisponibilidade dos recursos
sindicato, na forma do inciso V do caput do artigo 225; existentes, ou que venham a ingressar nas contas dos
II – não afixação da Guia da Previdência Social no órgãos ou entidades devedoras de que trata o artigo
quadro de horário, na forma do inciso VI do caput do anterior, abertas em quaisquer instituições financei-
artigo 225; ras, até o valor equivalente ao débito apurado na data
III – divergência entre os valores informados pela de expedição de solicitação do Instituto Nacional do
empresa e pelo Instituto Nacional do Seguro Social Seguro Social ao Banco Central do Brasil, incluindo o
sobre as contribuições recolhidas na mesma compe- principal, corrigido monetariamente nos períodos em
tência; ou que a legislação assim dispuser, as multas e os juros.
Decreto nO 3.048/1999 279

Parágrafo único. Os Ministros da Fazenda e da Pre- Art. 276. Nas ações trabalhistas de que resultar o pa-
vidência e Assistência Social expedirão as instruções gamento de direitos sujeitos à incidência de contribui-
para aplicação do disposto neste artigo. ção previdenciária, o recolhimento das importâncias
Art. 271. As contribuições referentes ao período de que devidas à seguridade social será feito no dia dois do
trata o § 2O do artigo 26, vertidas desde o início do vín- mês seguinte ao da liquidação da sentença.
culo do servidor com a administração pública ao Plano § 1O No caso do pagamento parcelado, as contribuições
de Seguridade Social do Servidor Público, nos termos devidas à seguridade social serão recolhidas na mesma
dos artigos 8O e 9O da Lei nO 8.162, de 1991, serão atu- data e proporcionalmente ao valor de cada parcela.
alizadas monetariamente e repassadas de imediato ao
§ 2O Nos acordos homologados em que não figurarem,
Instituto Nacional do Seguro Social.
discriminadamente, as parcelas legais de incidência da
Art. 272. As alíquotas a que se referem o inciso II do contribuição previdenciária, esta incidirá sobre o valor
artigo 200 e os incisos I, II, III e § 8O do artigo 202 são total do acordo homologado.
reduzidas em 50% (cinquenta por cento) de seu valor,
a partir de 22 de janeiro de 1998, por 60 (sessenta) me- § 3O Não se considera como discriminação de parcelas
ses, nos contratos de trabalho por prazo determinado, legais de incidência de contribuição previdenciária a
nos termos da Lei nO 9.601, de 21 de janeiro de 1998. fixação de percentual de verbas remuneratórias e
indenizatórias constantes dos acordos homologados,
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"
aplicando-se, nesta hipótese, o disposto no parágrafo
&&"'%%&#
anterior.
Art. 273. A empresa é obrigada a preparar folha de

Legislação Previdenciária
§ 4 O A contribuição do empregado no caso de ações
pagamento dos trabalhadores contratados com base
trabalhistas será calculada, mês a mês, aplicando-se as
na Lei nO 9.601, de 1998, na forma do artigo 225, agru-
alíquotas previstas no artigo 198, observado o limite
pando-os separadamente.
máximo do salário de contribuição.
Art. 274. O Instituto Nacional do Seguro Social poderá
§ 5 O Na sentença ou acordo homologado, cujo valor
arrecadar e fiscalizar, mediante remuneração de 3,5%
(três vírgula cinco por cento) sobre o montante arre- da contribuição previdenciária devida for inferior ao
cadado, contribuição por lei devida a terceiros, desde limite mínimo permitido para recolhimento na Guia da
que provenha de empresa, segurado, aposentado ou Previdência Social, é autorizado o recolhimento dos va-
pensionista a ele vinculado, aplicando-se a essa contri- lores de vidos cumulativamente com as contribuições
buição, no que couber, o disposto neste Regulamento. normais de mesma competência.
§ 1O O disposto neste artigo aplica-se às contribuições § 6O O recolhimento das contribuições do empregado
que tenham a mesma base utilizada para o cálculo das reclamante deverá ser feito na mesma inscrição em que
contribuições incidentes sobre a remuneração paga, são recolhidas as contribuições devidas pela empresa.
devida ou creditada a segurados, bem como sobre as § 7O Se da decisão resultar reconhecimento de vínculo
contribuições incidentes sobre outras bases a título de empregatício, deverão ser exigidas as contribuições,
substituição. tanto do empregador como do reclamante, para todo
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&" o período reconhecido, ainda que o pagamento das
'%%&# remunerações a ele correspondentes não tenham sido
§ 2O As contribuições previstas neste artigo ficam su- reclamadas na ação, tomando-se por base de incidên-
jeitas aos mesmos prazos, condições, sanções e privi- cia, na ordem, o valor da remuneração paga, quando
légios das contribuições da seguridade social, inclusive conhecida, da remuneração paga a outro empregado
no que se refere à cobrança judicial. de categoria ou função equivalente ou semelhante, do
salário normativo da categoria ou do salário-mínimo
Art. 275. O Instituto Nacional do Seguro Social divul- mensal, permitida a compensação das contribuições
gará, trimestralmente, lista atualizada dos devedores patronais eventualmente recolhidas.
com débitos inscritos na Dívida Ativa relativos às con-
tribuições previstas nos incisos I, II, III, IV e V do pará- § 8O Havendo reconhecimento de vínculo empregatício
grafo único do artigo 195, acompanhada de relatório para empregado doméstico, tanto as contribuições do
circunstanciado das medidas administrativas e judiciais segurado empregado como as do empregador deverão
adotadas para a cobrança e execução da dívida. ser recolhidas na inscrição do trabalhador.
§ 1 O O relatório a que se refere o caput será encami- § 9O É exigido o recolhimento da contribuição previden-
nhado aos órgãos da administração federal direta e ciária de que trata o inciso II do artigo 201, incidente
indireta, às entidades controladas direta ou indireta- sobre o valor resultante da decisão que reconhecer a
mente pela União, aos registros públicos, cartórios de ocorrência de prestação de serviço à empresa, mas não
registro de títulos e documentos, cartórios de registro o vínculo empregatício, sobre o valor total da condena-
de imóveis e ao sistema financeiro oficial, para os fins ção ou do acordo homologado, independentemente da
do § 3O do artigo 195 da Constituição Federal e da Lei natureza da parcela e forma de pagamento.
nO 7.711, de 22 de dezembro de 1988. C ˜˜*§V.§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"
'%%&#
§ 2 O O Ministério da Previdência e Assistência Social
fica autorizado a firmar convênio com os governos es- Art. 277. A autoridade judiciária deverá velar pelo fiel
taduais, do Distrito Federal e municipais para extensão, cumprimento do disposto no artigo anterior, executan-
àquelas esferas de governo, das hipóteses previstas no do, de ofício, quando for o caso, as contribuições devi-
artigo 1O da Lei nO 7.711, de 1988. das, fazendo expedir notificação ao Instituto Nacional
280 Decreto nO 3.048/1999

do Seguro Social, para dar-lhe ciência dos termos da tes de arrecadação e de pagamento de benefícios, bem
sentença, do acordo celebrado ou da execução. como de quaisquer documentos pertinentes, inclusive
Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro So- contábeis, mediante lavratura do competente termo,
cial fornecerá, quando solicitados, as orientações e com a finalidade de apurar administrativamente a
dados necessários ao cumprimento do que dispõe este ocorrência dos crimes previstos em lei.
artigo. Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social
Art. 278. Nenhuma contribuição é devida à segurida- e a Secretaria da Receita Federal estabelecerão normas
de social se a construção residencial for unifamiliar, específicas para:
com área total não superior a 70 (setenta) metros qua- C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
drados, destinada a uso próprio, do tipo econômico e YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§
tiver sido executada sem a utilização de mão de obra YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
assalariada. I – apreensão de comprovantes e demais documentos;
Parágrafo único. Comprovado o descumprimento de II – apuração administrativa da ocorrência de crimes;
qualquer das disposições do caput, tornam-se devidas III – devolução de comprovantes e demais documentos;
as contribuições previstas neste Regulamento, sem IV – instrução do processo administrativo de apuração;
prejuízo das cominações legais cabíveis. V – encaminhamento do resultado da apuração referi-
da no inciso IV à autoridade competente; e
TÍTULO III – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS VI – acompanhamento de processo judicial.
RELATIVAS AO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES
C I†ijad>>>VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...#
Art. 283. Por infração a qualquer dispositivo das Leis
Art. 278-A. Revogado. Dec. n 4.729, de 9-6-2003.
O
n os 8.212 e 8.213, ambas de 1991, e 10.666, de 8
de maio de 2003, para a qual não haja penalidade
LIVRO IV – DAS PENALIDADES EM GERAL expressamente cominada neste Regulamento, fica o
responsável sujeito a multa variável de R$ 636,17
(seiscentos e trinta e seis reais e dezessete centavos)
TÍTULO I – DAS RESTRIÇÕES
a R$ 63.617,35 (sessenta e três mil, seiscentos e de-
zessete reais e trinta e cinco centavos), conforme a
Art. 279. A empresa que transgredir as normas deste gravidade da infração, aplicando-se-lhe o disposto
Regulamento, além de outras sanções previstas, sujei- nos arts. 290 a 292, e de acordo com os seguintes
tar-se-á às seguintes restrições: valores:
I – suspensão de empréstimos e financiamentos, por C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"
instituições financeiras oficiais; &%"'%%(#
II – revisão de incentivo fiscal de tratamento tributário C 6gi#-§!K!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ(%"
especial; &'"'%%.!fjZVaiZgVdhkVadgZhb†c^bdZb{m^bdegZ"
III – inabilitação para licitar e contratar com qualquer k^hidhcZhiZVgi^\deVgVG&#)&%!,.ZG&)&#%,,!.(!
órgão ou entidade da administração pública direta gZheZXi^kVbZciZ#
ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou I – a partir de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis reais
municipal; e dezessete centavos) nas seguintes infrações:
IV – interdição para o exercício do comércio, se for
sociedade mercantil ou comerciante individual; a) deixar a empresa de preparar folha de pagamento
V – desqualificação para impetrar concordata; e das remunerações pagas, devidas ou creditadas a
VI – cassação de autorização para funcionar no País, todos os segurados a seu serviço, de acordo com
quando for o caso. este Regulamento e com os demais padrões e nor-
mas estabelecidos pelo Instituto Nacional do Segu-
Art. 280. A empresa em débito para com a seguridade ro Social;
social não pode: b) deixar a empresa de se matricular no Instituto Na-
I – distribuir bonificação ou dividendo a acionista; e cional do Seguro Social, dentro de trinta dias con-
II – dar ou atribuir cota ou participação nos lucros tados da data do início de suas atividades, quando
a sócio cotista, diretor ou outro membro de órgão não sujeita a inscrição no Cadastro Nacional da
dirigente, fiscal ou consultivo, ainda que a título de Pessoa Jurídica;
adiantamento. c) deixar a empresa de descontar da remuneração
paga aos segurados a seu serviço importância
TÍTULO II – DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES proveniente de dívida ou responsabilidade por eles
contraída junto à seguridade social, relativa a be-
CAPÍTULO I nefícios pagos indevidamente;
d) deixar a empresa de matricular no Instituto Nacio-
DOS CRIMES nal do Seguro Social obra de construção civil de
Art. 281. Revogado. Dec. n 4.032, de 26-11-2001.
O
sua propriedade ou executada sob sua responsa-
CAPÍTULO II bilidade no prazo de 30 (trinta) dias do início das
respectivas atividades;
DA APREENSÃO DE DOCUMENTOS e) deixar o Titular de Cartório de Registro Civil de
Art. 282. A seguridade social, por meio de seus órgãos Pessoas Naturais de comunicar ao Instituto Nacio-
competentes, promoverá a apreensão de comprovan- nal do Seguro Social, até o dia dez de cada mês, a
Decreto nO 3.048/1999 281

ocorrência ou a não ocorrência de óbitos, no mês no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de


imediatamente anterior, bem como enviar informa- ato relativo a baixa ou redução de capital de firma
ções inexatas, conforme o disposto no artigo 228; individual, redução de capital social, cisão total ou
f) deixar o dirigente dos órgãos municipais compe- parcial, transformação ou extinção de entidade ou
tentes de prestar ao Instituto Nacional do Seguro sociedade comercial ou civil e transferência de con-
Social as informações concernentes aos alvarás, trole de cotas de sociedades de responsabilidade
“habite-se” ou documento equivalente, relativos a limitada;
construção civil, na forma do artigo 226; e g) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o
g) deixar a empresa de efetuar os descontos das con- titular de serventia extrajudicial de exigir docu-
tribuições devidas pelos segurados a seu serviço; mento comprobatório de inexistência de débito do
C 6a†cZV\XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ proprietário, pessoa física ou jurídica, de obra de
'&"&%"'%%(# construção civil, quando da averbação de obra no
h) deixar a empresa de elaborar e manter atualizado Registro de Imóveis;
perfil profissiográfico abrangendo as atividades de- h) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o ti-
senvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este, tular de serventia extrajudicial de exigir documento
quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia comprobatório de inexistência de débito do incor-
autêntica deste documento; e porador, quando da averbação de obra no Registro
C 6a†cZV]VXgZhX^YVeZad9ZX#c§)#-+'!YZ'&"&%"'%%(# de Imóveis, independentemente do documento
apresentado por ocasião da inscrição do memorial
II – a partir de R$ 6.361,73 (seis mil trezentos e sessen- de incorporação;

Legislação Previdenciária
ta e um reais e setenta e três centavos) nas seguintes i) deixar o dirigente da entidade da administração
infrações: pública direta ou indireta de consignar as dotações
C 6gi#-§!K>!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ necessárias ao pagamento das contribuições devi-
(%"&'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgYVbjaiVegZk^hidcZhiZ das à seguridade social, de modo a assegurar a sua
^cX^hdeVgVG&)#&%,!,,#
regular liquidação dentro do exercício;
a) deixar a empresa de lançar mensalmente, em títulos j) deixar a empresa, o servidor de órgão público da
próprios de sua contabilidade, de forma discrimina- administração direta e indireta, o segurado da
da, os fatos geradores de todas as contribuições, o previdência social, o serventuário da Justiça ou o
montante das quantias descontadas, as contribui- titular de serventia extrajudicial, o síndico ou seu
ções da empresa e os totais recolhidos; representante, o comissário ou o liquidante de
b) deixar a empresa de apresentar ao Instituto Nacio- empresa em liquidação judicial ou extrajudicial,
nal do Seguro Social e à Secretaria da Receita Fede- de exibir os documentos e livros relacionados com
ral os documentos que contenham as informações as contribuições previstas neste Regulamento ou
cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos apresentá-los sem atender às formalidades le-
mesmos, na forma por eles estabelecida, ou os es- gais exigidas ou contendo informação diversa da
clarecimentos necessários à fiscalização; realidade ou, ainda, com omissão de informação
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV" verdadeira;
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§ l) deixar a entidade promotora do espetáculo despor-
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
tivo de efetuar o desconto da contribuição prevista
c) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o no § 1O do artigo 205;
titular de serventia extrajudicial de exigir docu- m) deixar a empresa ou entidade de reter e recolher a
mento comprobatório de inexistência de débito, contribuição prevista no § 3O do artigo 205;
quando da contratação com o poder público ou no n) deixar a empresa de manter laudo técnico atualiza-
recebimento de benefício ou de incentivo fiscal ou do com referência aos agentes nocivos existentes
creditício; no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou
d) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o emitir documento de comprovação de efetiva expo-
titular de serventia extrajudicial de exigir o docu- sição em desacordo com o respectivo laudo; e
mento comprobatório de inexistência de débito,
C 6a†cZVcXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
quando da alienação ou oneração, a qualquer títu-
(%"&'"'%%-#
lo, de bem imóvel ou direito a ele relativo;
e) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o o) Revogada. Dec. nO 4.882, de 18-11-2003.
titular de serventia extrajudicial de exigir a apre- § 1 O Considera-se dirigente, para os fins do disposto
sentação do documento comprobatório de inexis- neste Capítulo, aquele que tem a competência funcio-
tência de débito na alienação ou oneração, a qual- nal para decidir a prática ou não do ato que constitua
quer título, de bem móvel incorporado ao ativo infração à legislação da seguridade social.
permanente da empresa, de valor superior a R$
15.904,18 (quinze mil novecentos e quatro reais e § 2 O A falta de inscrição do segurado sujeita o res-
dezoito centavos); ponsável à multa de R$ 1.254,89 (mil, duzentos e cin-
quenta e quatro reais e oitenta e nove centavos), por
C 6gi#-§!K>>!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!YZ
(%"&'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgegZk^hidcZhiVVa†cZV segurado não inscrito.
eVgVG(*#'+.!&(# C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
'%%-#
f) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o
titular de serventia extrajudicial de exigir docu- § 3O As demais infrações a dispositivos da legislação,
mento com probatório de inexistência de débito para as quais não haja penalidade expressamente co-
282 Decreto nO 3.048/1999

minada, sujeitam o infrator à multa de R$ 636,17 (seis- e máximo do salário de contribuição, por acidente que
centos e trinta e seis reais e dezessete centavos). tenha deixado de comunicar nesse prazo.
Art. 284. A infração ao disposto no inciso IV do caput § 1O Em caso de morte, a comunicação a que se refere
do artigo 225 sujeitará o responsável às seguintes pe- este artigo deverá ser efetuada de imediato à autori-
nalidades administrativas: dade competente.
I – valor equivalente a um multiplicador sobre o valor § 2O A multa será elevada em 2 (duas) vezes o seu valor
mínimo previsto no caput do artigo 283, em função do a cada reincidência.
número de segurados, pela não apresentação da Guia § 3O A multa será aplicada no seu grau mínimo na ocor-
de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de rência da primeira comunicação feita fora do prazo es-
Serviço e Informações à Previdência Social, indepen- tabelecido neste artigo, ou não comunicada, observado
dentemente do recolhimento da contribuição, confor- o disposto nos artigos 290 a 292.
me quadro abaixo:
Art. 287. Pelo descumprimento das obrigações conti-
0 a 5 segurados 1/2 valor mínimo das nos incisos V e VI do caput do artigo 225, e veri-
6 a 15 segurados 1 x o valor mínimo ficado o disposto no inciso III do caput do artigo 266,
será aplicada multa de R$ 99,74 (noventa e nove reais
16 a 50 segurados 2 x o valor mínimo e setenta e quatro centavos) a R$ 9.974,34 (nove mil,
51 a 100 segurados 5 x o valor mínimo novecentos e setenta e quatro reais e trinta e quatro
101 a 500 segurados 10 x o valor mínimo centavos), para cada competência em que tenha havi-
do a irregularidade.
501 a 1000 segurados 20 x o valor mínimo
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"
1001 a 5000 segurados 35 x o valor mínimo &&"'%%&#
acima de 5000 segurados 50 x o valor mínimo C 6gi#-§!>K!V!YVEdgi#>ciZgb^c#YdBEH$B;c§(*%!
YZ(%"&'"'%%.!fjZVaiZgVdhkVadgZhb†c^bdZb{m^bd
II – cem por cento do valor devido relativo à contribui- egZk^hidhcZhiZVgi^\deVgVG&-*!+&ZG&-#*+&!*'!
ção não declarada, limitada aos valores previstos no gZheZXi^kVbZciZ#
inciso I, pela apresentação da Guia de Recolhimento do Parágrafo único. O descumprimento das disposições
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações constantes do artigo 227 e dos incisos V e VI do ca-
à Previdência Social com dados não correspondentes put do artigo 257, sujeitará a instituição financeira à
aos fatos geradores, seja em relação às bases de cál- multa de:
culo, seja em relação às informações que alterem o I – R$ 22.165,20 (vinte e dois mil, cento e sessenta e
valor das contribuições, ou do valor que seria devido cinco reais e vinte centavos), no caso do artigo 227; e
se não houvesse isenção ou substituição, quando se
C 6gi#-§!>K!W!YVEdgi#>ciZgb^c#BEH$B;c§(*%!YZ
tratar de infração cometida por pessoa jurídica de
(%"&'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgYVbjaiVegZk^hidcZhiZ
direito privado beneficente de assistência social em ^cX^hdeVgVG)&#'),!-'#
gozo de isenção das contribuições previdenciárias ou
por empresa cujas contribuições incidentes sobre os II – R$ 110.826,01 (cento e dez mil, oitocentos e vinte
respectivos fatos geradores tenham sido substituídas e seis reais e um centavo), no caso dos incisos V e VI do
por outras; e caput do artigo 257.
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ
."+"'%%(# '+"&&"'%%&#
C 6gi#-§!>K!X!YVEdgi#>ciZgb^c#BEH$B;c§(*%!YZ
III – 5% (cinco por cento) do valor mínimo previsto (%"&'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgYVbjaiVegZk^hidcZhiZ
no caput do artigo 283, por campo com informações ^cX^hdeVgVG'%+#'(.!%)#
inexatas, incompletas ou omissas, limitada aos valo-
Art. 288. O descumprimento do disposto nos §§ 19 e
res previstos no inciso I, pela apresentação da Guia
20 do artigo 225 sujeitará o infrator à multa de:
de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço e Informações à Previdência Social com erro de I – R$ 173,00 (cento e setenta e três reais) a R$
preenchimento nos dados não relacionados aos fatos 1.730,00 (um mil setecentos e trinta reais), no caso
geradores. do § 19; e
II – R$ 345,00 (trezentos e quarenta e cinco reais) a
§ 1 O A multa de que trata o inciso I, a partir do mês
R$ 3.450,00 (três mil quatrocentos e cinquenta reais),
seguinte àquele em que o documento deveria ter sido
no caso do § 20.
entregue, sofrerá acréscimo de 5% (cinco por cento)
por mês-calendário ou fração. Art. 289. O dirigente de órgão ou entidade da ad-
ministração federal, estadual, do Distrito Federal ou
§ 2 O O valor mínimo a que se refere o inciso I será o municipal responde pessoalmente pela multa apli-
vigente na data da lavratura do auto de infração. cada por infração a dispositivos deste Regulamento,
Art. 285. A infração ao disposto no artigo 280 sujei- sendo obrigatório o respectivo desconto em folha de
ta o responsável à multa de cinquenta por cento das pagamento, mediante requisição dos órgãos compe-
quantias que tiverem sido pagas ou creditadas, a partir tentes e a partir do primeiro pagamento que se seguir
da data do evento. à requisição.
Art. 286. A infração ao disposto no artigo 336 sujeita Parágrafo único. Ao disposto neste artigo não se aplica
o responsável à multa variável entre os limites mínimo a multa de que trata o inciso III do artigo 239.
Decreto nO 3.048/1999 283

CAPÍTULO IV o pagamento da multa de ofício com redução de cin-


DAS CIRCUNSTÂNCIAS quenta por cento ou impugnar a autuação.
AGRAVANTES DA PENALIDADE § 2 O Impugnada a autuação, o autuado, após a ciên-
Art. 290. Constituem circunstâncias agravantes da cia da decisão de primeira instância, poderá efetuar
infração, das quais dependerá a gradação da multa, o pagamento da multa de ofício com redução de vinte
ter o infrator: e cinco por cento, até a data limite para interposição
de recurso.
I – tentado subornar servidor dos órgãos competentes;
C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#&%(!YZ
II – agido com dolo, fraude ou má-fé; (%")"'%%,#
III – desacatado, no ato da ação fiscal, o agente da
fiscalização; § 3 O O recolhimento do valor da multa, com redu-
IV – obstado a ação da fiscalização; ou ção, implica renúncia ao direito de impugnar ou de
V – incorrido em reincidência. recorrer.
Parágrafo único. Caracteriza reincidência a prática de C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"
'%%&#
nova infração a dispositivo da legislação por uma mes-
ma pessoa ou por seu sucessor, dentro de cinco anos da § 4 O Apresentada impugnação, o processo será sub-
data em que se tornar irrecorrível administrativamente metido à autoridade competente, que decidirá sobre
a decisão condenatória, da data do pagamento ou da a autuação, cabendo recurso na forma da Subseção
data em que se configurou a revelia, referentes à au- II da Seção II do Capítulo Único do Título I do Livro V
tuação anterior. deste Regulamento.

Legislação Previdenciária
C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§ C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%('!YZ&§"'"
+#%('!YZ&§"'"'%%,# '%%,#
CAPÍTULO V §§ 5O e 6O Revogados. Dec. nO 6.032, de 1O-2-2007.
DAS CIRCUNSTÂNCIAS
ATENUANTES DA PENALIDADE LIVRO V – DA ORGANIZAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL
Art. 291. Revogado. Dec. n 6.727, de 12-1-2009.
O

CAPÍTULO VI TÍTULO I – DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURIDADE


SOCIAL
DA GRADAÇÃO DAS MULTAS
Art. 292. As multas serão aplicadas da seguinte Art. 294. As ações nas áreas de saúde, previdência
forma: social e assistência social, conforme o disposto no Ca-
I – na ausência de agravantes, serão aplicadas nos pítulo II do Título VIII da Constituição Federal, serão or-
valores mínimos estabelecidos nos incisos I e II e no ganizadas em Sistema Nacional de Seguridade Social.
§ 3O do artigo 283 e nos artigos 286 e 288, conforme Parágrafo único. As áreas de que trata este artigo
o caso; organizar-se-ão em conselhos setoriais, com represen-
II – as agravantes dos incisos I e II do artigo 290 elevam tantes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
a multa em 3 (três) vezes; Municípios e da sociedade civil.
III – as agravantes dos incisos III e IV do artigo 290 CAPÍTULO ÚNICO
elevam a multa em 2 (duas) vezes;
IV – a agravante do inciso V do artigo 290 eleva a multa DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
em 3 (três) vezes a cada reincidência no mesmo tipo de SEÇÃO I
infração, e em duas vezes em caso de reincidência em
DO CONSELHO NACIONAL DE
infrações diferentes, observados os valores máximos
PREVIDÊNCIA SOCIAL
estabelecidos no caput dos artigos 283 e 286, confor-
me o caso; e Art. 295. O Conselho Nacional de Previdência Social,
V – Revogado. Dec. nO 6.727, de 12-1-2009. órgão superior de deliberação colegiada, terá como
membros:
Parágrafo único. Na aplicação da multa a que se refere
o artigo 288, aplicar-se-á apenas as agravantes referi- I – 6 (seis) representantes do Governo Federal; e
das nos incisos III a V do artigo 290, as quais elevam a II – 9 (nove) representantes da sociedade civil, sendo:
multa em 2 (duas) vezes. a) 3 (três) representantes dos aposenta dos e
Art. 293. Constatada a ocorrência de infração a dis- pensionistas;
positivo deste Regulamento, será lavrado auto de in- b) 3 (três) representantes dos trabalhadores em ativi-
fração com discriminação clara e precisa da infração dade; e
e das circunstâncias em que foi praticada, contendo c) 3 (três) representantes dos empregadores.
o dispositivo legal infringido, a penalidade aplicada e § 1O Os membros do Conselho Nacional de Previdência
os critérios de gradação, e indicando local, dia e hora Social e seus respectivos suplentes serão nomeados
de sua lavratura, observadas as normas fixadas pelos pelo Presidente da República, tendo os representantes
órgãos competentes. titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos,
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#&%(!YZ(%" podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única
)"'%%,# vez.
§ 1 O Recebido o auto de infração, o autuado terá o § 2O Os representantes dos trabalhadores em atividade,
prazo de trinta dias, a contar da ciência, para efetuar dos aposentados, dos empregadores e seus respecti-
284 Decreto nO 3.048/1999

vos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais c) dois dos aposentados e pensionistas.
e confederações nacionais. C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#-,)!YZ&&"&&"
§ 3 O O Conselho Nacional de Previdência Social reu- '%%(#
nir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por con- § 2O O Governo Federal será representado:
vocação de seu Presidente, não podendo ser adiada a C ˜'§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#-,)!YZ&&"&&"'%%(#
reunião por mais de 15 (quinze) dias se houver requeri-
mento nesse sentido da maioria dos conselheiros. I – nas cidades onde houver mais de uma Gerência-
Executiva:
§ 4O Poderá ser convocada reunião extraordinária por
seu Presidente ou a requerimento de um terço de seus a) pelo Gerente-Executivo da Gerência-Executiva a
membros, conforme dispuser o regimento interno do que se refere o § 1O; e
Conselho Nacional de Previdência Social. b) outros Gerentes-Executivos; ou
c) servidores da Divisão ou do Serviço Benefícios ou
C 6gi#-*YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV
de Atendimento ou da Procuradoria Federal Espe-
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
cializada junto ao INSS de Gerência-Executiva se-
C 6gi#)§YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ
diadas na cidade, ou de representante da Secretaria
7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
da Receita Federal do Brasil, ou de representante
Art. 296. Compete ao Conselho Nacional de Previdên- da DATAPREV;
cia Social: C 6a†cZVhVVXXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!
I – estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões YZ(%"&'"'%%-#
de políticas aplicáveis à previdência social; d) Revogada. Dec. nO 6.722, de 30-12-2008.
II – participar, acompanhar e avaliar, sistematicamente,
a gestão previdenciária; II – nas cidades onde houver apenas uma Gerência-
III – apreciar e aprovar os planos e programas da pre- Executiva:
vidência social; a) pelo Gerente-Executivo;
IV – apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da b) servidores da Divisão ou do Serviço de Benefícios
previdência social, antes de sua consolidação na pro- ou de Atendimento ou da Procuradoria Federal Es-
posta orçamentária da seguridade social; pecializada junto ao INSS da Gerência-Executiva,
V – acompanhar e apreciar, mediante relatórios geren- ou de representante da Secretaria da Receita Fede-
ciais por ele definidos, a execução dos planos, progra- ral do Brasil, ou de representante da DATAPREV.
mas e orçamentos no âmbito da previdência social; C 6a†cZVWXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
VI – acompanhar a aplicação da legislação pertinente (%"&'"'%%-#
à previdência social; c e d) Revogadas. Dec. nO 6.722, de 30-12-2008.
VII – apreciar a prestação de contas anual a ser reme-
tida ao Tribunal de Contas da União, podendo, se for III – Revogado. Dec. nO 5.699, de 13-2-2006.
necessário, contratar auditoria externa; § 3O As reuniões serão mensais ou bimensais, a critério
VIII – estabelecer os valores mínimos em litígio, acima do respectivo CPS, e abertas ao público, cabendo a sua
dos quais será exigida a anuência prévia do Procurador- organização e funcionamento ao titular da Gerência-
Geral ou do Presidente do Instituto Nacional do Seguro Executiva na qual for instalado o colegiado.
Social para formalização de desistência ou transigên- C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'"
cia judiciais, conforme o disposto no artigo 353; '%%+#
IX – elaborar e aprovar seu regimento interno;
X – aprovar os critérios de arrecadação e de pagamen- § 4 O Os representantes dos trabalhadores, dos apo-
sentados e dos empregadores serão indicados pe-
to dos benefícios por intermédio da rede bancária ou
las respectivas entidades sindicais ou associações
por outras formas; e
representativas.
XI – acompanhar e avaliar os trabalhos de implantação
e manutenção do Cadastro Nacional de Informações C ˜)§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
Sociais. '%%-#

Art. 296-A. Ficam instituídos, como unidades descen- § 5 O Os CPS terão caráter consultivo e de assessora-
tralizadas do Conselho Nacional de Previdência Social mento, competindo ao CNPS disciplinar os procedi-
– CNPS, Conselhos de Previdência Social – CPS, que mentos para o seu funcionamento, suas competências,
os critérios de seleção dos representantes da sociedade
funcionarão junto às Gerências-Executivas do INSS.
e o prazo de duração dos respectivos mandatos, além
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ&(" de estipular por resolução o regimento dos CPS.
'"'%%+#
§ 6 O As funções dos conselheiros dos CPS não serão
§ 1O Os CPS serão compostos por dez conselheiros e res- remuneradas e seu exercício será considerado serviço
pectivos suplentes, designados pelo titular da Gerência público relevante.
Executiva na qual for instalado, assim distribuídos:
§ 7 O A Previdência Social não se responsabilizará por
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'" eventuais despesas com deslocamento ou estada dos
'%%+# conselheiros representantes da sociedade.
I – quatro representantes do Governo Federal; e C ˜˜*§V,§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#-,)!YZ&&"&&"
II – seis representantes da sociedade, sendo: '%%(#
a) dois dos empregadores; § 8O Nas cidades onde houver mais de uma Gerência-
b) dois dos empregados; e Executiva, o Conselho será instalado naquela indicada
Decreto nO 3.048/1999 285

pelo Gerente Regional do INSS cujas atribuições abran- § 1 O O Conselho de Recursos da Previdência Social
jam a referida cidade. compreende os seguintes órgãos:
C ˜-§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'" I – vinte e nove Juntas de Recursos, com compe-
'%%-# tência para julgar, em primeira instância, os re-
§ 9 O Cabe ao Gerente-Executivo a designação dos cursos interpostos contra as decisões prolatadas
conselheiros. pelos órgãos regionais do INSS, em matéria de
benefício administrado pela autarquia ou quan-
§ 10. É facultado ao Gerente Regional do INSS partici-
to a controvérsias relativas à apuração do FAP, a
par das reuniões do CPS localizados em região de suas
que se refere o art. 202-A, conforme sistemática
atribuições e presidi-las.
a ser definida em ato conjunto dos Ministérios da
C ˜˜.§Z&%VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'" Previdência Social e da Fazenda;
'%%-#
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.*,!YZ
Art. 297. Compete aos órgãos governamentais: ."."'%%.#
I – prestar toda e qualquer informação necessária ao II – quatro Câmaras de Julgamento, com sede em
adequado cumprimento das competências do Conse- Brasília, com a competência para julgar, em segunda
lho Nacional de Previdência Social, fornecendo inclusi- instância, os recursos interpostos contra as decisões
ve estudos técnicos; e proferidas pelas Juntas de Recursos que infringirem lei,
II – encaminhar ao Conselho Nacional de Previdência regulamento, enunciado ou ato normativo ministerial;
Social, com antecedência mínima de dois meses do seu
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ
envio ao Congresso Nacional, a proposta orçamentária

Legislação Previdenciária
(%"&'"'%%-#
da previdência social, devidamente detalhada.
III – Revogado. Dec. nO 3.668, de 22-11-2000;
Art. 298. As resoluções tomadas pelo Conselho Nacio- IV – Conselho Pleno, com a competência para uni-
nal de Previdência Social deverão ser publicadas no formizar a jurisprudência previdenciária median-
Diário Oficial da União. te enunciados, podendo ter outras competências
Art. 299. As reuniões do Conselho Nacional de Pre- definidas no Regimento Interno do Conselho de
vidência Social serão iniciadas com a presença da Recursos da Previdência Social.
maioria absoluta de seus membros, sendo exigida para C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#-*,!YZ
deliberação a maioria simples de votos. '*"*"'%%.#
Art. 300. As ausências ao trabalho dos representantes § 2O O CRPS é presidido por representante do Governo,
dos trabalhadores em atividade, decorrentes das ati- com notório conhecimento da legislação previdenciá-
vidades do Conselho Nacional de Previdência Social, ria, nomeado pelo Ministro de Estado da Previdência
serão abonadas, computando-se como jornada efetiva- Social, cabendo-lhe dirigir os serviços administrativos
mente trabalhada para todos os fins e efeitos legais. do órgão.
Art. 301. Aos membros do Conselho Nacional de Previ- C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
dência Social, enquanto representantes dos trabalha- '%%-#
dores em atividade, titulares e suplentes, é assegurada
§ 3O Revogado. Dec. nO 3.668, de 22-11-2000.
a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano
após o término do mandato de representação, somente § 4 O As Juntas e as Câmaras, presididas por repre-
podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regu- sentante do Governo, são compostas por 4 (quatro)
larmente comprovada mediante processo judicial. membros, denominados conselheiros, nomeados pelo
Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social,
Art. 302. Compete ao Ministério da Previdência e As-
sendo 2 (dois) representantes do Governo, um das em-
sistência Social proporcionar ao Conselho Nacional de
presas e 1 (um) dos trabalhadores.
Previdência Social os meios necessários ao exercício
de suas competências, para o que contará com uma § 5O O mandato dos membros do Conselho de Recursos
Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Previ- da Previdência Social é de dois anos, permitida a recon-
dência Social. dução, atendidas às seguintes condições:
SEÇÃO II C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'"
'%%+#
DO CONSELHO DE RECURSOS
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL I – os representantes do Governo são escolhidos entre
servidores federais, preferencialmente do Ministério da
SUBSEÇÃO I Previdência Social ou do INSS, com curso superior em
DA COMPOSIÇÃO nível de graduação concluído e notório conhecimento
C Edgi#YdBEHc§('(!YZ',"-"'%%,!VegdkVdgZ\^bZc" da legislação previdenciária, que prestarão serviços
id^ciZgcdYd8dchZa]dYZGZXjghdhYVEgZk^Y„cX^VHd" exclusivos ao Conselho de Recursos da Previdência
X^Va¶8GEH# Social, sem prejuízo dos direitos e vantagens do res-
Art. 303. O Conselho de Recursos da Previdência Social pectivo cargo de origem;
– CRPS, colegiado integrante da estrutura do Ministé- C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ
rio da Previdência Social, é órgão de controle jurisdi- &("'"'%%+#
cional das decisões do INSS, nos processos referentes II – os representantes classistas, que deverão ter esco-
a benefícios a cargo desta Autarquia. laridade de nível superior, exceto representantes dos
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%" trabalhadores rurais, que deverão ter nível médio, são
&'"'%%-# escolhidos dentre os indicados, em lista tríplice, pelas
286 Decreto nO 3.048/1999

entidades de classe ou sindicais das respectivas juris- § 1O É de trinta dias o prazo para interposição de recur-
dições, e manterão a condição de segurados do Regime sos e para o oferecimento de contrarrazões, contados
Geral de Previdência Social; e da ciência da decisão e da interposição do recurso,
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ respectivamente.
."+"'%%(# C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"
'%%(#
III – o afastamento do representante dos trabalhadores
da empresa empregadora não constitui motivo para § 2O Revogado. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999.
alteração ou rescisão contratual. § 3 O O Instituto Nacional do Seguro Social e a Secre-
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ taria da Receita Previdenciária podem reformar suas
''"&&"'%%%# decisões, deixando, no caso de reforma favorável
§ 6O A gratificação dos membros de Câmara de Julga- ao interessado, de encaminhar o recurso à instância
mento e Junta de Recursos será definida pelo Ministro competente.
de Estado da Previdência e Assistência Social. C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%('!YZ&§"'"
'%%,#
C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#++-!YZ''"&&"
'%%%# § 4 O Se o reconhecimento do direito do interessado
§ 7 Os servidores do Instituto Nacional do Seguro So-
O ocorrer na fase de instrução do recurso por ele inter-
cial, mediante ato do Ministro de Estado da Previdên- posto contra decisão de Junta de Recursos, ainda que
cia Social, poderão ser cedidos para terem exercício de alçada, ou de Câmara de Julgamento, o processo,
no Conselho de Recursos da Previdência Social, sem acompanhado das razões do novo entendimento, será
prejuízo dos direitos e das vantagens do respectivo encaminhado:
cargo de origem, inclusive os previstos no art. 61 da I – à Junta de Recursos, no caso de decisão dela ema-
Lei nO 8.112, de 11 de dezembro de 1990. nada, para fins de reexame da questão; ou
C ˜,§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+" II – à Câmara de Julgamento, se por ela proferida a de-
'%%(# cisão, para revisão do acórdão, na forma que dispuser
o seu Regimento Interno.
§ 8O Revogado. Dec. nO 3.452, de 9-5-2000.
§ 5O Revogado. Dec. nO 6.722, de 30-12-2008.
§ 9 O O conselheiro afastado por qualquer das razões
elencadas no Regimento Interno do Conselho de Recur- Art. 306. Revogado. Dec. n 6.722, de 30-12-2008.
O

sos da Previdência Social, exceto quando decorrente de Art. 307. A propositura pelo beneficiário de ação judi-
renúncia voluntária, não poderá ser novamente desig- cial que tenha por objeto idêntico pedido sobre o qual
nado para o exercício desta função antes do transcurso versa o processo administrativo importa renúncia ao
de cinco anos, contados do efetivo afastamento. direito de recorrer na esfera administrativa e desistên-
C ˜.§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'" cia do recurso interposto.
'%%+# C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"
&'"'%%-#
§ 10. O limite máximo de composições por Câmara de
Julgamento ou Junta de Recursos, do Conselho de Re- Art. 308. Os recursos tempestivos contra decisões das
cursos da Previdência Social, será definido em ato do Juntas de Recursos do Conselho de Recursos da Previ-
Ministro de Estado da Previdência Social, por proposta dência Social têm efeito suspensivo e devolutivo.
fundamentada do presidente do referido Conselho, em C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("
função da quantidade de processos em tramitação em '"'%%+#
cada órgão julgador. § 1O Para fins do disposto neste artigo, não se considera
C ˜&%XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#).+!YZ(%"+" recurso o pedido de revisão de acórdão endereçado às
'%%-# Juntas de Recursos e Câmaras de Julgamento.
§ 11. Revogado. Dec. nO 6.857, de 25-5-2009. C ˜&§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§*#+..!YZ&("'"'%%+#
Art. 304. Compete ao Ministro de Estado da Previdên- § 2 O É vedado ao INSS escusar-se de cumprir as di-
cia Social aprovar o Regimento Interno do CRPS. ligências solicitadas pelo CRPS, bem como deixar de
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%" dar cumprimento às decisões definitivas daquele co-
&'"'%%-# legiado, reduzir ou ampliar o seu alcance ou executá-
C Edgi#YdBEHc§('(!YZ',"-"'%%,!VegdkVdgZ\^bZc" las de modo que contrarie ou prejudique seu evidente
id^ciZgcdYd8dchZa]dYZGZXjghdhYVEgZk^Y„cX^VHd" sentido.
X^Va¶8GEH# C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"
SUBSEÇÃO II '%%-#
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iVEgZk^YZcX^{g^V[d^Zmi^ciVeZad
DOS RECURSOS Vgi#'§!˜)§!YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YV
Art. 305. Das decisões do INSS nos processos de HjeZg"GZXZ^iV#
interesse dos beneficiários e das controvérsias Art. 309. Havendo controvérsia na aplicação de lei
relativas à apuração do FAP caberá recurso para ou de ato normativo, entre órgãos do Ministério da
o CRPS, conforme disposto neste Regulamento e Previdência e Assistência Social ou entidades vincu-
no Regimento Interno do Conselho. ladas, ou ocorrência de questão previdenciária ou de
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.*,!YZ."." assistência social de relevante interesse público ou
'%%.# social, poderá o órgão interessado, por intermédio de
Decreto nO 3.048/1999 287

seu dirigente, solicitar ao Ministro de Estado da Previ- de contagem recíproca, preparando-o e instruindo-o
dência e Assistência Social solução para a controvérsia de forma a ser despachado pelo Instituto Nacional do
ou questão. Seguro Social.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#)*'!YZ."*" Art. 316. O Instituto Nacional do Seguro Social, de
'%%%# acordo com as possibilidades administrativas e téc-
§ 1O A controvérsia na aplicação de lei ou ato normati- nicas das unidades executivas de reabilitação profis-
vo será relatada in abstracto e encaminhada com ma- sional, poderá estabelecer convênios e/ou acordos de
nifestações fundamentadas dos órgãos interessados, cooperação técnico-financeira, para viabilizar o aten-
podendo ser instruída com cópias dos documentos que dimento às pessoas portadoras de deficiência.
demonstrem sua ocorrência. Art. 317. Nos casos de impossibilidade de instalação
§ 2 O A Procuradoria Geral Federal Especializada/INSS de órgão ou setor próprio competente do Instituto
deverá pronunciar-se em todos os casos previstos nes- Nacional do Seguro Social, assim como de efetiva
te artigo. incapacidade física ou técnica de implementação das
atividades e atendimento adequado à clientela da pre-
C ˜˜&§Z'§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(#
vidência social, as unidades executivas de reabilitação
Art. 310. Revogado. Dec. n 6.722, de 30-12-2008.
O
profissional poderão solicitar a celebração de convê-
nios, contratos ou acordos com entidades públicas ou
TÍTULO II – DOS CONVÊNIOS, CONTRATOS, privadas de comprovada idoneidade financeira e téc-
CREDENCIAMENTOS E ACORDOS nica, ou seu credenciamento, para prestação de servi-
ço, por delegação ou simples cooperação técnica, sob

Legislação Previdenciária
Art. 311. A empresa, o sindicato ou entidade de apo- coordenação e supervisão dos órgãos competentes do
sentados devidamente legalizada poderá, mediante Instituto Nacional do Seguro Social.
convênio, encarregar-se, relativamente a seu empre-
gado ou associado e respectivos dependentes, de TÍTULO III – DA DIVULGAÇÃO DOS ATOS
processar requerimento de benefício, preparando-o e E DECISÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
instruindo-o de maneira a ser despachado pela previ-
dência social. Art. 318. A divulgação dos atos e decisões dos órgãos
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%" e autoridades da previdência social, sobre benefícios,
&'"'%%-# tem como objetivo:
Parágrafo único. Somente poderá optar pelo en- I – dar inequívoco conhecimento deles aos interessa-
cargo de pagamento, as convenentes que fazem dos, inclusive para efeito de recurso;
a complementação de benefícios, observada a II – possibilitar seu conhecimento público; e
conveniência administrativa do INSS. III – produzir efeitos legais quanto aos direitos e obri-
C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§ gações deles derivados.
+#.(.!YZ&-"-"'%%.# Art. 319. O conhecimento da decisão do Instituto Na-
Art. 312. A concessão e manutenção de prestação de- cional do Seguro Social deve ser dado ao beneficiário
vida a beneficiário residente no exterior devem ser efe- por intermédio do órgão local, mediante assinatura do
tuadas nos termos do acordo entre o Brasil e o país de mesmo no próprio processo.
residência do beneficiário ou, na sua falta, nos termos Parágrafo único. Quando a parte se recusar a assinar
de instruções expedidas pelo Ministério da Previdência ou quando a ciência pessoal é impraticável, a decisão,
e Assistência Social. com informações precisas sobre o seu fundamento,
Art. 313. Os convênios, credenciamentos e acordos da deve ser comunicada por correspondência sob registro,
linha do seguro social deverão ser feitos pelos seto- com Aviso de Recebimento.
res de acordos e convênios do Instituto Nacional do Art. 320. O conhecimento das decisões e demais atos
Seguro Social. dos órgãos do Ministério da Previdência e Assistência
Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social Social deve ser dado mediante publicação no Diário
poderá ainda colaborar para a complementação das Oficial da União, boletim de serviço ou outro órgão
instalações e equipamentos de entidades de habilita- de divulgação oficialmente reconhecido, ou na forma
ção e reabilitação profissional, com as quais mantenha do artigo 319.
convênio, ou fornecer outros recursos materiais para a Art. 321. Devem ser publicados em boletim de serviço,
melhoria do padrão de atendimento aos beneficiários. em síntese, o contrato, o convênio, o credenciamento e
Art. 314. A prestação de serviços da entidade que o acordo celebrados, e a sentença judicial que implique
mantém convênio, contrato, credenciamento ou acor- pagamento de benefícios.
do com o Instituto Nacional do Seguro Social não cria Art. 322. O órgão do Instituto Nacional do Seguro
qualquer vínculo empregatício entre este e o prestador Social, especialmente o pagador, só pode cumprir ato
de serviço. ou decisão de publicação obrigatória em boletim de
Art. 315. Os órgãos da administração pública direta, serviço depois de atendida essa formalidade.
autárquica e fundacional dos Estados, do Distrito Fe- Parágrafo único. O administrador que determina e o
deral e dos Municípios poderão, mediante convênio servidor que realiza pagamento sem observar o dis-
com a previdência social, encarregar-se, relativamente posto neste artigo são civilmente responsáveis por ele,
aos seus funcionários, de formalizar processo de pe- ficando sujeitos também às penalidades administra-
dido de certidão de tempo de contribuição para fins tivas cabíveis.
288 Decreto nO 3.048/1999

Art. 323. Os atos de que trata este Título serão pu- § 2O As informações contidas no cadastro de que trata o
blicados também no Diário Oficial da União, quando caput não dispensam a apresentação dos documentos
houver obrigação legal nesse sentido. previstos no inciso II, letra a, do § 2O do art. 62, exceto
Art. 324. Os atos normativos ministeriais obrigam a as que forem obtidas e acolhidas pela previdência so-
todos os órgãos e entidades integrantes do Ministério cial diretamente de banco de dados disponibilizados
da Previdência e Assistência Social, inclusive da admi- por órgãos do poder público.
nistração indireta a ele vinculados. § 3O Da aplicação do disposto neste artigo não poderá
Art. 325. Os atos e decisões normativas sobre benefí- resultar nenhum ônus para os segurados, sejam eles
cios dos órgãos e entidades da previdência social de- filiados ou não às entidades conveniadas.
vem ser publicados na íntegra em boletim de serviço da Art. 329-B. As informações obtidas e acolhidas pelo
entidade interessada, só tendo validade depois dessa INSS diretamente de bancos de dados disponibilizados
publicação. por órgãos do poder público serão utilizadas para vali-
Parágrafo único. Os pareceres somente serão publica- dar ou invalidar informação para o cadastramento do
dos quando aprovados pelas autoridades competentes segurado especial, bem como, quando for o caso, para
e por determinação destas. deixar de reconhecer no segurado essa condição.
C 6gih#('."6Z('."7VXgZhX^YdheZad9ZX#c§+#,''!YZ
TÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS (%"&'"'%%-#
À ORGANIZAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL Art. 330. Com a implantação do Cadastro Nacional de
Informações Sociais, todos os segurados serão identi-
Art. 326. O Instituto Nacional do Seguro Social, na for- ficados pelo Número de Identificação do Trabalhador,
ma da legislação específica, fica autorizado a contratar que será único, pessoal e intransferível, independen-
auditoria externa, periodicamente, para analisar e emi- temente de alterações de categoria profissional e
tir parecer sobre demonstrativos econômico-financei- formalizado pelo Documento de Cadastramento do
ros e contábeis, arrecadação, cobrança e fiscalização Trabalhador.
de contribuições, bem como pagamento de benefícios,
submetendo os resultados obtidos à apreciação do Parágrafo único. Ao segurado já cadastrado no Progra-
Conselho Nacional de Previdência Social. ma de Integração Social/Programa de Assistência ao
Servidor Público não caberá novo cadastramento.
Art. 327. A Auditoria e a Procuradoria do Instituto
Nacional do Seguro Social deverão, a cada trimestre, Art. 331. O Instituto Nacional do Seguro Social fica au-
elaborar relação das auditorias realizadas e dos tra- torizado a efetuar permuta de informações, em caráter
balhos executados, bem como dos resultados obtidos, geral ou específico, com qualquer órgão ou entidade
enviando-a à apreciação do Conselho Nacional de Pre- da administração direta ou indireta da União, Estados,
vidência Social. Distrito Federal ou Municípios, com a prestação, quan-
do for o caso, de assistência mútua na fiscalização dos
Art. 328. O Instituto Nacional do Seguro Social deverá
respectivos tributos.
implantar programa de qualificação e treinamento sis-
temático de pessoal, bem como promover reciclagem § 1O A permuta de informações sobre a situação econô-
e redistribuição de funcionários conforme demandas mica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros
dos órgãos regionais e locais, visando à melhoria da e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou
qualidade do atendimento, ao controle e à eficiência atividades somente poderá ser efetivada com a Secre-
dos sistemas de arrecadação e fiscalização de contri- taria da Receita Federal ou com a Fazenda Pública dos
buições, bem como de pagamento de benefícios. Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 329. O Cadastro Nacional de Informações Sociais C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
é destinado a registrar informações de interesse da YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§
Administração Pública Federal e dos beneficiários da YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
previdência social. § 2O Até que seja totalmente implantado o Cadastro Na-
Parágrafo único. As contribuições aportadas pelos se- cional de Informações Sociais, as instituições e órgãos
gurados e empresas terão o registro contábil individu- federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais,
alizado, conforme dispuser o Ministério da Previdência detentores de cadastros de empresas e de contribuin-
e Assistência Social. tes em geral, deverão colocar à disposição do Instituto
Nacional do Seguro Social, mediante convênio, todos
Art. 329-A. O Ministério da Previdência Social desen-
os dados necessários à permanente atualização dos
volverá e manterá programa de cadastramento dos
seus cadastros.
segurados especiais, observado o disposto nos §§ 7 O
e 8 O do art. 18, podendo para tanto firmar convênio § 3 O O convênio de que trata o parágrafo anterior
com órgãos federais, estaduais ou do Distrito Federal e estabelecerá, entre outras condições, a forma e a
dos municípios, bem como com entidades de classe, em periodicidade de acesso ao cadastro e às alterações
especial as respectivas confederações ou federações. posteriores.
§ 1 O O Ministério da Previdência Social disciplinará Art. 332. O setor de benefícios do Instituto Nacional do
a forma de manutenção e de atualização do cadas- Seguro Social deverá estabelecer indicadores qualitati-
tro, observada a periodicidade anual a contar do ano vos e quantitativos para acompanhamento e avaliação
seguinte ao do efetivo cadastramento dos segurados das concessões de benefícios realizadas pelos órgãos
especiais. locais de atendimento.
Decreto nO 3.048/1999 289

Art. 333. Os postos de benefícios deverão adotar como § 3O Considera-se estabelecido o nexo entre o tra-
prática o cruzamento das informações declaradas pe- balho e o agravo quando se verificar nexo técnico
los segurados com os dados das empresas e de contri- epidemiológico entre a atividade da empresa e a
buintes em geral quando da concessão de benefícios. entidade mórbida motivadora da incapacidade,
elencada na Classificação Internacional de Do-
Art. 334. Haverá, no âmbito da previdência social, uma
enças – CID em conformidade com o disposto na
Ouvidoria-Geral, cujas atribuições serão definidas em
Lista C do Anexo II deste Regulamento.
regulamento específico.
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.*,!YZ."."
Art. 335. Deverão ser enviadas ao Congresso Nacional, '%%.#
anualmente, acompanhando a proposta orçamentária
da seguridade social, projeções atuariais relativas à § 4O Para os fins deste artigo, considera-se agravo a le-
seguridade social, abrangendo um horizonte temporal são, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção
de, no mínimo, 20 (vinte) anos, considerando hipóteses ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica,
alternativas quanto às variações demográficas, econô- de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, in-
micas e institucionais relevantes. dependentemente do tempo de latência.
§ 5O Reconhecidos pela perícia médica do INSS a inca-
LIVRO VI – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS pacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o
agravo, na forma do § 3O, serão devidas as prestações
Art. 336. Para fins estatísticos e epidemiológicos, a em- acidentárias a que o beneficiário tenha direito.
presa deverá comunicar à previdência social o acidente C ˜˜ )§ Z *§ VXgZhX^Ydh eZad 9ZX# c§ +#%)'! YZ &'"'"

Legislação Previdenciária
de que tratam os artigos 19, 20, 21 e 23 da Lei nO 8.213, '%%,#
de 1991, ocorrido com o segurado empregado, exceto § 6 O A perícia médica do INSS deixará de aplicar
o doméstico, e o trabalhador avulso, até o primeiro dia o disposto no § 3O quando demonstrada a inexis-
útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de tência de nexo entre o trabalho e o agravo, sem
imediato, à autoridade competente, sob pena da multa prejuízo do disposto nos §§ 7O e 12.
aplicada e cobrada na forma do artigo 286.
§ 7 O A empresa poderá requerer ao INSS a não
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+" aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso
&&"'%%&# concreto mediante a demonstração de inexistên-
§ 1O Da comunicação a que se refere este artigo recebe- cia de correspondente nexo entre o trabalho e
rão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem o agravo.
como o sindicato a que corresponda a sua categoria. C ˜˜+§Z,§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.(.!YZ
§ 2 O Na falta do cumprimento do disposto no caput, &-"-"'%%.#
caberá ao setor de benefícios do Instituto Nacional do § 8 O O requerimento de que trata o § 7 O poderá ser
Seguro Social comunicar a ocorrência ao setor de fisca- apresentado no prazo de quinze dias da data para a
lização, para a aplicação e cobrança da multa devida. entrega, na forma do inciso IV do art. 225, da GFIP
§ 3O Na falta de comunicação por parte da empresa, ou que registre a movimentação do trabalhador, sob
quando se tratar de segurado especial, podem forma- pena de não conhecimento da alegação em instância
lizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a enti- administrativa.
dade sindical competente, o médico que o assistiu ou § 9 O Caracterizada a impossibilidade de atendimento
qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes ao disposto no § 8O, motivada pelo não conhecimento
casos o prazo previsto neste artigo. tempestivo do diagnóstico do agravo, o requerimento
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&" de que trata o § 7O poderá ser apresentado no prazo de
'%%&# quinze dias da data em que a empresa tomar ciência da
decisão da perícia médica do INSS referida no § 5O.
§ 4O A comunicação a que se refere o § 3O não exime a
empresa de responsabilidade pela falta do cumprimen- C ˜˜ -§ Z .§ VXgZhX^Ydh eZad 9ZX# c§ +#%)'! YZ &'"'"
to do disposto neste artigo. '%%,#

§ 5O Revogado. Dec. nO 3.265, de 29-11-1999. § 10. Juntamente com o requerimento de que tra-
tam os §§ 8O e 9O, a empresa formulará as alega-
§ 6 Os sindicatos e entidades representativas de clas-
O
ções que entender necessárias e apresentará as
se poderão acompanhar a cobrança, pela previdência provas que possuir demonstrando a inexistência
social, das multas previstas neste artigo. de nexo entre o trabalho e o agravo.
Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado C ˜&%XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-"-"
tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a '%%.#
identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. § 11. A documentação probatória poderá trazer, entre
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'" outros meios de prova, evidências técnicas circunstan-
'"'%%,# ciadas e tempestivas à exposição do segurado, poden-
§ 1O O setor de benefícios do Instituto Nacional do Se- do ser produzidas no âmbito de programas de gestão
guro Social reconhecerá o direito do segurado à habi- de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável
litação do benefício acidentário. técnico legalmente habilitado.
§ 2O Será considerado agravamento do acidente aquele C ˜&&VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"'%%,#
sofrido pelo acidentado quanto estiver sob a responsa- § 12. O INSS informará ao segurado sobre a con-
bilidade da reabilitação profissional. testação da empresa para que este, querendo,
290 Decreto nO 3.048/1999

possa impugná-la, obedecendo, quanto à produ- incrementar costumes e atitudes prevencionistas em


ção de provas, ao disposto no § 10, sempre que a matéria de acidentes, especialmente daquele referido
instrução do pedido evidenciar a possibilidade de no artigo 336.
reconhecimento de inexistência do nexo entre o Art. 341. Nos casos de negligência quanto às normas
trabalho e o agravo. de segurança e saúde do trabalho indicadas para a pro-
C ˜&'XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#.(.!YZ&-"-" teção individual e coletiva, a previdência social propo-
'%%.# rá ação regressiva contra os responsáveis.
§ 13. Da decisão do requerimento de que trata o § 7O Art. 342. O pagamento pela previdência social das
cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da em- prestações decorrentes do acidente a que se refere o
presa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho artigo 336 não exclui a responsabilidade civil da em-
de Recursos da Previdência Social, nos termos dos presa ou de terceiros.
arts. 305 a 310.
Art. 343. Constitui contravenção penal, punível com
C ˜&(VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#%)'!YZ&'"'"'%%,# multa, deixar a empresa de cumprir as normas de se-
C Edgi#YdBEHc§('(!YZ',"-"'%%,!VegdkVdgZ\^bZc" gurança e saúde do trabalho.
id^ciZgcdYd8dchZa]dYZGZXjghdhYVEgZk^Y„cX^VHd"
X^Va¶8GEH# Art. 344. Os litígios e medidas cautelares relativos aos
acidentes de que trata o artigo 336 serão apreciados:
Art. 338. A empresa é responsável pela adoção e uso
de medidas coletivas e individuais de proteção à segu- I – na esfera administrativa, pelos órgãos da previdên-
rança e saúde do trabalhador sujeito aos riscos ocupa- cia social, segundo as regras e prazos aplicáveis às de-
cionais por ela gerados. mais prestações, com prioridade para conclusão; e
II – na via judicial, pela Justiça dos Estados e do Dis-
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"
&&"'%%&#
trito Federal, segundo o rito sumaríssimo, inclusive
durante as férias forenses, mediante petição instruída
§ 1 O É dever da empresa prestar informações porme- pela prova de efetiva notificação do evento à previ-
norizadas sobre os riscos da operação a executar e do dência social, através da Comunicação de Acidente do
produto a manipular. Trabalho.
C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZad9ZX#c§ Parágrafo único. O procedimento judicial de que trata
)#%('!YZ'+"&&"'%%&#
o inciso II é isento do pagamento de quaisquer custas
§ 2 Os médicos peritos da previdência social terão
O
e de verbas relativas à sucumbência.
acesso aos ambientes de trabalho e a outros locais Art. 345. As ações referentes às prestações decorren-
onde se encontrem os documentos referentes ao tes do acidente de que trata o artigo 336 prescrevem
controle médico de saúde ocupacional, e aqueles que em cinco anos, observado o disposto no artigo 347,
digam respeito ao programa de prevenção de riscos contados da data:
ocupacionais, para verificar a eficácia das medidas
adotadas pela empresa para a prevenção e controle I – do acidente, quando dele resultar a morte ou a inca-
das doenças ocupacionais. pacidade temporária, verificada esta em perícia médica
a cargo da previdência social; ou
C ˜'§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+"&&"'%%&#
II – em que for reconhecida pela previdência social a
§ 3 O O INSS auditará a regularidade e a conformida- incapacidade permanente ou o agravamento das se-
de das demonstrações ambientais, incluindo-se as de quelas do acidente.
monitoramento biológico, e dos controles internos da
Art. 346. O segurado que sofreu o acidente a que se
empresa relativos ao gerenciamento dos riscos ocupa-
refere o artigo 336 tem garantida, pelo prazo mínimo
cionais, de modo a assegurar a veracidade das infor-
de 12 (doze) meses, a manutenção do seu contrato
mações prestadas pela empresa e constantes do CNIS,
de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-
bem como o cumprimento das obrigações relativas ao
doença acidentário, independentemente da percepção
acidente de trabalho.
de auxílio-acidente.
C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#--'!YZ&-"&&"
'%%(# Art. 347. É de dez anos o prazo de decadência de todo
e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário
§ 4 O Os médicos peritos da previdência social deve- para a revisão do ato de concessão de benefício, a con-
rão, sempre que constatarem o descumprimento do tar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento
disposto neste artigo, comunicar formalmente aos da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia
demais órgãos interessados na providência, inclusive em que tomar conhecimento da decisão indeferitória
para aplicação e cobrança da multa devida. definitiva no âmbito administrativo.
C ˜)§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"."'%%*# C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"
Art. 339. O Ministério do Trabalho e Emprego fisca- ."'%%*#
lizará e os sindicatos e entidades representativas de § 1O Prescreve em cinco anos, a contar da data em que
classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para
nos artigos 338 e 343. haver prestações vencidas ou quaisquer restituições
Art. 340. Por intermédio dos estabelecimentos de ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo
ensino, sindicatos, associações de classe, Fundação o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma
Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do do Código Civil.
Trabalho, órgãos públicos e outros meios, serão promo- C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZad9ZX#c§
vidas regularmente instrução e formação com vistas a )#,'.!YZ."+"'%%(#
Decreto nO 3.048/1999 291

§ 2 O Não é considerado pedido de revisão de decisão Art. 350. Será de responsabilidade da Procuradoria-
indeferitória definitiva, mas de novo pedido de bene- Geral do Instituto Nacional do Seguro Social manter
fício, o que vier acompanhado de outros documentos entendimentos com o Ministério Público, objetivando a
além dos já existentes no processo. agilização das causas judiciais necessárias à concessão
§ 3O Não terá sequência eventual pedido de revisão de e manutenção de benefícios.
decisão indeferitória definitiva de benefício confirma- Art. 351. O pagamento de benefícios decorrente de
da pela última instância do Conselho de Recursos da sentença judicial far-se-á com a observância da priori-
Previdência Social, aplicando-se, no caso de apresen- dade garantida aos créditos alimentícios.
tação de outros documentos, além dos já existentes no
processo, o disposto no § 2O. Art. 352. O Ministro da Previdência e Assistência Social
poderá autorizar o Instituto Nacional do Seguro Social
C ˜˜'§Z(§VXgZhX^YdheZad9ZX#c§)#,'.!YZ."+"'%%(#
a formalizar a desistência ou abster-se de propor ações
§ 4O No caso de revisão de benefício em manutenção e recursos em processos judiciais sempre que a ação
com apresentação de novos elementos extemporanea- versar matéria sobre a qual haja declaração de incons-
mente ao ato concessório, os efeitos financeiros devem titucionalidade proferida pelo Supremo Tribunal Fede-
ser fixados na data do pedido de revisão. ral, súmula ou jurisprudência consolidada do Supremo
C ˜)§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#,''!YZ(%"&'"'%%-# Tribunal Federal ou dos tribunais superiores.
Art. 347-A. O direito da Previdência Social de anular Parágrafo único. O Ministro da Previdência e Assis-
os atos administrativos de que decorram efeitos favo- tência Social disciplinará os procedimentos a serem
ráveis para os seus beneficiários decai em dez anos, adotados nas hipóteses em que a previdência social,

Legislação Previdenciária
contados da data em que foram praticados, salvo com- relativamente aos créditos apurados com base em dis-
provada má-fé. positivo declarado inconstitucional por decisão defini-
§ 1O No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o pra- tiva do Supremo Tribunal Federal, possa:
zo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro I – abster-se de constituí-los;
pagamento. II – retificar o seu valor ou declará-los extintos, de ofí-
§ 2O Considera-se exercício do direito de anular qual- cio, quando houverem sido constituídos anteriormente,
quer medida de autoridade administrativa que importe ainda que inscritos em Dívida Ativa; e
impugnação à validade do ato. III – formular desistência de ações de execução fiscal
já ajuizadas, bem como deixar de interpor recursos de
C 6gi# (),"6 VXgZhX^Yd eZad 9ZX# c§ *#*)*! YZ ''"."
'%%*# decisões judiciais.
Art. 348. O direito da seguridade social de apurar e Art. 353. A formalização de desistência ou transigên-
constituir seus créditos extingue-se após 10 (dez) anos, cia judiciais, por parte de procurador da previdência
contados: social, será sempre precedida da anuência, por escrito,
do Procurador-Geral do Instituto Nacional do Seguro
C Hb#K^cX#c§-YdHI;!YZXaVgVV^cXdchi^ijX^dcVa^YVYZ
YdhVgi#)*Z)+YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&!fjZigV"
Social ou do Presidente deste órgão, quando os valo-
iVbYZegZhXg^dZYZXVY„cX^VYZXg‚Y^idig^Wji{g^d# res em litígio ultrapassarem os limites definidos pelo
Conselho Nacional de Previdência Social.
I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que
o crédito poderia ter sido constituído; ou Parágrafo único. Os valores, a partir dos quais se exi-
II – da data em que se tornar definitiva a decisão que girá a anuência do Procurador-Geral ou do Presidente
houver anulado, por vício formal, a constituição de cré- do Instituto Nacional do Seguro Social, serão definidos
dito anteriormente efetuado. periodicamente pelo Conselho Nacional de Previdência
Social, mediante resolução própria.
§ 1O Para comprovar o exercício de atividade remunera-
da, com vistas à concessão de benefícios, será exigido Art. 354. O Instituto Nacional do Seguro Social, nas
do contribuinte individual, a qualquer tempo, o recolhi- causas em que seja interessado na condição de autor,
mento das correspondentes contribuições, observado o réu, assistente ou oponente, gozará das mesmas prer-
disposto nos §§ 7O a 14 do artigo 216. rogativas e privilégios assegurados à Fazenda Pública,
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&" inclusive quanto à inalienabilidade e impenhorabilida-
&...# de de seus bens.
§ 2O Na hipótese de ocorrência de dolo, fraude ou si- § 1O O Instituto Nacional do Seguro Social é isento do
mulação, a seguridade social pode, a qualquer tempo, pagamento de custas, traslados, preparos, certidões,
apurar e constituir seus créditos. registros, averbações e quaisquer outros emolumentos,
nas causas em que seja interessado na condição de
§ 3O O direito de pleitear judicialmente a desconstitui-
autor, réu, assistente ou oponente, inclusive nas ações
ção de exigência fiscal fixada pelo Instituto Nacional
de natureza trabalhista, acidentária e de benefício.
do Seguro Social no julgamento de litígio em processo
administrativo fiscal extingue-se com o decurso do § 2 O O Instituto Nacional do Seguro Social antecipa-
prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da intima- rá os honorários periciais nas ações de acidentes do
ção da referida decisão. trabalho.
Art. 349. O direito da seguridade social de cobrar seus Art. 355. O Instituto Nacional do Seguro Social poderá
créditos, constituídos na forma do artigo anterior, pres- requisitar a qualquer órgão ou entidade da adminis-
creve em 10 (dez) anos. tração direta ou indireta da União, dos Estados, do Dis-
C Hb#K^cX#c§-YdHI;!YZXaVgVV^cXdchi^ijX^dcVa^YVYZ trito Federal e dos Municípios, bem como das demais
YdhVgi#)*Z)+YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&!fjZigV" entidades sob seu controle, elementos de fato e de
iVbYZegZhXg^dZYZXVY„cX^VYZXg‚Y^idig^Wji{g^d# direito relativos às alegações e ao pedido do autor de
292 Decreto nO 3.048/1999

ação proposta contra a previdência social, bem assim § 1O Poderá o juiz, a requerimento do credor, autorizar
promover diligências para localização de devedores e seja parcelado o pagamento do valor da arrematação,
apuração de bens penhoráveis, que serão atendidas na forma prevista para os parcelamentos administrati-
prioritariamente e sob regime de urgência. vos de débitos previdenciários.
Art. 356. Nos casos de indenização na forma do artigo § 2O Todas as condições do parcelamento deverão cons-
122 e da retroação da data do início das contribuições, tar do edital de leilão.
conforme o disposto no artigo 124, após a homologa- § 3O O débito do executado será quitado na proporção
ção do processo pelo setor de benefícios do Instituto do valor de arrematação.
Nacional do Seguro Social, este deverá ser encaminha-
do ao setor de arrecadação e fiscalização, para levan- § 4O O arrematante deverá depositar, no ato, o valor da
tamento e cobrança do débito. primeira parcela.
Art. 357. Fica o Instituto Nacional do Seguro Social § 5O Realizado o depósito, será expedida carta de arre-
autorizado a designar servidores para a realização de matação, contendo as seguintes disposições:
pesquisas externas necessárias à concessão, manuten- I – valor da arrematação, valor e número de parcelas
ção e revisão de benefícios, bem como ao desempenho mensais em que será pago;
das atividades de serviço social, perícias médicas, habi- II – constituição de hipoteca do bem adquirido, ou de
litação e reabilitação profissional e arrecadação, junto penhor, em favor do credor, servindo a carta de título
a beneficiários, empresas, órgãos públicos, entidades hábil para registro da garantia;
representativas de classe, cartórios e demais entidades III – indicação do arrematante como fiel depositário do
e profissionais credenciados. bem móvel, quando constituído penhor; e
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, os IV – especificação dos critérios de reajustamento do
servidores designados receberão, a título de indeni- saldo e das parcelas, que será sempre o mesmo vigente
zação, o valor correspondente a 1/11 (um onze avos) para os parcelamentos de créditos previdenciários.
do valor mínimo do salário de contribuição do con- § 6O Se o arrematante não pagar no vencimento qual-
tribuinte individual, por deslocamento com pesquisa quer das parcelas mensais, o saldo devedor remanes-
concluída. cente vencerá antecipadamente e será acrescido em
C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§ 50% (cinquenta por cento) de seu valor a título de
(#'+*!YZ'."&&"&...# multa, devendo, de imediato, ser inscrito em Dívida
Ativa e executado.
Art. 358. Na execução judicial da Dívida Ativa da
União, suas autarquias e fundações públicas, será fa- § 7 O Se no primeiro ou no segundo leilões a que se
cultado ao exequente indicar bens à penhora, a qual refere o caput não houver licitante, o Instituto Nacio-
será efetivada concomitantemente com a citação ini- nal do Seguro Social poderá adjudicar o bem por 50%
cial do devedor. (cinquenta por cento) do valor da avaliação.
§ 1O Os bens penhorados nos termos deste artigo ficam § 8O Se o bem adjudicado não puder ser utilizado pelo
desde logo indisponíveis. Instituto Nacional do Seguro Social e for de difícil
venda, poderá ser negociado ou doado a outro órgão
§ 2O Efetuado o pagamento integral da dívida executada,
ou entidade pública que demonstre interesse na sua
com seus acréscimos legais, no prazo de dois dias úteis utilização.
contados da citação, independentemente da juntada aos
autos do respectivo mandado, poderá ser liberada a pe- § 9O Não havendo interesse na adjudicação, poderá o
nhora, desde que não haja outra execução pendente. juiz do feito, de ofício ou a requerimento do credor,
determinar sucessivas repetições da hasta pública.
§ 3O O disposto neste artigo aplica-se também às exe-
cuções já processadas. § 10. O leiloeiro oficial, a pedido do credor, poderá ficar
como fiel depositário dos bens penhorados e realizar a
§ 4O Não sendo opostos embargos, no prazo legal, ou respectiva remoção.
sendo eles julgados improcedentes, os autos serão
conclusos ao juiz do feito, para determinar o prossegui- Art. 361. O Instituto Nacional do Seguro Social poderá
mento da execução. concordar com valores divergentes, para pagamento
da dívida objeto de execução fiscal, quando a diferença
Art. 359. O Instituto Nacional do Seguro Social pode- entre os cálculos de atualização da dívida por ele ela-
rá contratar leiloeiros oficiais para promover a venda borados ou levados a efeito pela contadoria do Juízo e
administrativa dos bens, adjudicados judicialmente ou os cálculos apresentados pelo executado for igual ou
que receber em dação de pagamento. inferior a 5% (cinco por cento).
Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social, § 1O O disposto neste artigo aplica-se somente a dívi-
no prazo de 60 (sessenta) dias, providenciará alienação das cuja petição inicial da execução tenha sido proto-
do bem por intermédio do leiloeiro oficial. colada em Juízo até 31 de março de 1997.
Art. 360. Nas execuções fiscais da Dívida Ativa do § 2 O A extinção de processos de execução, em decor-
Instituto Nacional do Seguro Social, o leilão judicial rência da aplicação do disposto neste artigo, não im-
dos bens penhorados realizar-se-á por leiloeiro oficial, plicará condenação em honorários, custas e quaisquer
indicado pelo credor, que procederá à hasta pública: outros ônus de sucumbência contra o exequente, ofe-
I – no primeiro leilão, pelo valor do maior lance, que recidos ou não embargos à execução, e acarretará a
não poderá ser inferior ao da avaliação; ou desistência de eventual recurso que tenha por razão
II – no segundo leilão, por qualquer valor, excetuado a divergência de valores de atualização nos limites do
o vil. percentual referido.
Decreto nO 3.048/1999 293

Art. 362. O Instituto Nacional do Seguro Social e a Art. 367. O Instituto Nacional do Seguro Social e a
Secretaria da Receita Federal estabelecerão critérios Empresa de Processamento de Dados da Previdência
para a dispensa de constituição ou exigência de crédito Social confrontarão a relação dos óbitos com os ca-
de valor inferior ao custo dessas medidas. dastros da previdência social, determinando o cance-
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV" lamento dos pagamentos, a partir da data do faleci-
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§ mento dos beneficiários identificados na comunicação
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV# a que se refere o artigo 228.
Art. 363. A arrecadação das receitas prevista nos Art. 368. Fica o Instituto Nacional do Seguro Social
incisos I, II, III, IV e V do parágrafo único do artigo obrigado a:
195, bem como as contribuições incidentes a título de I – enviar às empresas e aos contribuintes individuais,
substituição, e o pagamento dos benefícios da seguri- quando por eles solicitado, extrato de recolhimento
dade social serão realizados pela rede bancária ou por das suas contribuições;
outras formas, nos termos e condições aprovados pelo II – emitir automaticamente e enviar às empresas avi-
Conselho Nacional de Previdência Social. sos de cobrança de débitos;
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§)#%('!YZ'+" III – emitir e enviar aos beneficiários carta de conces-
&&"'%%&# são de benefícios, além da memória de cálculo do valor
dos benefícios concedidos;
Art. 364. As receitas provenientes da cobrança de IV – reeditar versão atualizada da Carta dos Direitos
débitos dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni- dos Segurados;
cípios e da alienação, arrendamento ou locação de

Legislação Previdenciária
V – divulgar, com a devida antecedência, pelos meios
bens móveis ou imóveis pertencentes ao patrimônio de comunicação, alterações das contribuições das em-
do Instituto Nacional do Seguro Social deverão cons- presas e dos segurados em geral;
tituir reserva técnica, de longo prazo, que garantirá VI – descentralizar, progressivamente, o processa-
o seguro social instituído no Plano de Benefícios da mento eletrônico das informações, mediante extensão
Previdência Social. dos programas de informatização aos Postos de Aten-
Parágrafo único. É vedada a utilização dos recursos de dimento e às Gerências Regionais de Arrecadação e
que trata este artigo para cobrir despesas de custeio Fiscalização;
em geral, inclusive as decorrentes de criação, majora- VII – garantir a integração dos sistemas de processa-
ção ou extensão dos benefícios ou serviços da previ- mento eletrônico de informações e sua compatibilida-
dência social, admitindo-se sua utilização, excepcio- de com o Cadastro Nacional de Informações Sociais; e
nalmente, em despesas de capital, conforme definido VIII – tornar disponível ao público, inclusive por meio de
na lei orçamentária. rede pública de transmissão de dados, informações atu-
alizadas sobre as despesas do Regime Geral de Previdên-
Art. 365. Mediante requisição do Instituto Nacional cia Social, bem como os critérios e parâmetros adotados
do Seguro Social, a empresa é obrigada a descontar, para garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial.
da remuneração paga aos segurados a seu serviço, a
C >cX^hdK>>>VXgZhX^YdeZad9ZX#c§*#*)*!YZ''"."'%%*#
importância proveniente de dívida ou responsabilidade
por eles contraída junto à seguridade social, relativa a Art. 369. Os depósitos judiciais e extrajudiciais refe-
benefícios pagos indevidamente, observado o disposto rentes a contribuições sociais e outras importâncias
no artigo 154. arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social
serão efetuados na Caixa Econômica Federal mediante
Art. 366. O Presidente de Turma de Julgamento da De- guia de recolhimento específica para essa finalidade,
legacia da Receita Federal do Brasil recorrerá de ofício conforme modelo a ser aprovado pelo Instituto Nacio-
sempre que a decisão: nal do Seguro Social e confeccionado e distribuído pela
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#'')!YZ)"&%" Caixa Econômica Federal.
'%%,# § 1O Quando houver mais de um interessado na ação, o
I – declarar indevida contribuição ou outra importância depósito será efetuado, à ordem e disposição do Juízo,
apurada pela fiscalização; e em nome de cada contribuinte, individualizadamente.
II – relevar ou atenuar multa aplicada por infração a § 2 O A guia de recolhimento conterá, além de outros
dispositivos deste Regulamento. elementos fixados em ato normativo da autoridade
C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#'')!YZ competente, os dados necessários à identificação do
)"&%"'%%,# órgão judicial em que tramita a ação.
§ 1O Revogado. Dec. nO 6.224, de 4-10-2007. § 3 O No caso de recebimento de depósito judicial, a
Caixa Econômica Federal remeterá uma via da guia de
§ 2 O O recurso de que trata o caput será interposto recolhimento ao órgão judicial em que tramita a ação.
ao Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério
da Fazenda. § 4O A Caixa Econômica Federal tornará disponível para
o Instituto Nacional do Seguro Social, por meio magné-
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#'')!YZ)"&%" tico, os dados referentes aos depósitos.
'%%,#
Art. 370. O valor dos depósitos recebidos será cre-
§ 3O O Ministro de Estado da Fazenda poderá estabele- ditado pela Caixa Econômica Federal à Subconta da
cer limite abaixo do qual será dispensada a interposi- Previdência Social da Conta Única do Tesouro Nacional
ção do recurso de ofício previsto neste artigo. junto ao Banco Central do Brasil, no mesmo prazo fi-
C 6ci^\d˜'§igVch[dgbVYdeVgV˜(§eZad9ZX#c§+#'')! xado para recolhimento das contribuições arrecadadas
YZ)"&%"'%%,# pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
294 Decreto nO 3.048/1999

Art. 371. Mediante ordem da autoridade judicial ou, Art. 373. Os valores expressos em moeda corrente re-
no caso de depósito extrajudicial, da autoridade ad- feridos neste Regulamento, exceto aqueles referidos
ministrativa competente, o valor do depósito, após o no artigo 288, são reajustados nas mesmas épocas e
encerramento da lide ou do processo litigioso, será: com os mesmos índices utilizados para o reajustamen-
to dos benefícios de prestação continuada da previ-
I – devolvido ao depositante pela Caixa Econômica
dência social.
Federal, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas,
quando a sentença ou decisão lhe for favorável ou na Art. 374. Serão aceitos os números de inscrição no Ca-
proporção em que o for, acrescido de juros equivalen- dastro Geral de Contribuintes, até que seja concluída,
tes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquida- pela Secretaria da Receita Federal, a implantação do
ção e de Custódia, para títulos federais, acumulada Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
mensalmente, calculados a partir do mês subsequente C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
ao da efetivação do depósito até o mês anterior ao YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§
de seu levantamento, e de juros de 1 (um por cento) YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV#
relativamente ao mês em que estiver sendo efetivada Art. 375. Ficam anistiados, por força do artigo 3O da Lei
a devolução; ou nO 9.476, de 23 de julho de 1997, os agentes políticos e
II – transformado em pagamento definitivo, propor- os dirigentes de órgãos públicos estaduais, do Distrito
cionalmente à exigência do correspondente crédito, Federal ou municipais, a quem foram impostas pena-
quando se tratar de sentença ou decisão favorável ao lidades pecuniárias pessoais até 24 de julho de 1997,
Instituto Nacional do Seguro Social. em decorrência do disposto no artigo 289.
§ 1O O documento contendo os dados relativos aos de- Art. 376. A multa de que trata a alínea e do inciso I do
pósitos devolvidos ou transformados em pagamento artigo 283 retroagirá a 16 de abril de 1994, na que for
definitivo, a ser confeccionado e preenchido pela Caixa mais favorável.
Econômica Federal, deverá ser aprovado pelo Instituto Art. 377. Os recursos a que se refere o Decreto nO 2.536,
Nacional do Seguro Social. de 6 de abril de 1998, não têm efeito suspensivo.
§ 2O O valor dos depósitos devolvidos pela Caixa Eco- Art. 378. Revogado. Dec. n 4.729, de 9-6-2003.
O

nômica Federal será debitado à Subconta da Previdên- Art. 379. A pessoa jurídica de direito privado já be-
cia Social da Conta Única do Tesouro Nacional junto neficiária da isenção ou que já a tenha requerido e
ao Banco Central do Brasil, a título de restituição, no que atenda ao disposto nos artigos 206 ou 207 está
mesmo dia em que ocorrer a devolução. dispensada do requerimento previsto no artigo 208,
§ 3O O Banco Central do Brasil creditará, na conta de devendo, até 30 de maio de 1999:
reserva bancária da Caixa Econômica Federal, no mes- I – comunicar ao Instituto Nacional do Seguro Social
mo dia, os valores devolvidos. que está enquadrada nos artigos 206 ou 207; e
§ 4 O Os valores das devoluções, inclusive dos juros II – apresentar ao Instituto Nacional do Seguro Social
acrescidos, serão contabilizados como estorno da res- o plano de ação de atividades a serem desenvolvidas
pectiva espécie de receita em que tiver sido contabili- durante o ano em curso.
zado o depósito. Parágrafo único. O Conselho Nacional de Assistência
§ 5O No caso de transformação do depósito em paga- Social, mediante resolução que observe a natureza
mento definitivo, a Caixa Econômica Federal efetuará dos serviços assistenciais, poderá, por proposição da
a baixa em seus controles e comunicará a ocorrência Secretaria de Estado de Assistência Social, considerar
atendido o requisito de gratuidade, à vista de doações
ao Instituto Nacional do Seguro Social.
ou contribuições voluntárias feitas por terceiros, pelos
§ 6O A Caixa Econômica Federal manterá controle dos responsáveis ou pelos próprios beneficiários dos servi-
valores depositados, devolvidos e transformados em ços, desde que garantido o livre acesso a esses servi-
pagamento definitivo, por contribuinte e por processo, ços, independentemente dessas doações e contribui-
devendo, relativamente aos valores depositados e res- ções, não se lhes aplicando o disposto nos §§ 2O e 3 O
pectivos acréscimos de juros, tornar disponível o aces- do artigo 206.
so aos registros, emitir extratos mensais e remetê-los Art. 380. Fica cancelada, a partir de 1 de abril de 1999,
O

ao Instituto Nacional do Seguro Social. toda e qualquer isenção de contribuição para a segu-
§ 7O Os extratos referidos neste artigo conterão dados ridade social concedida, em caráter geral ou especial,
que permitam identificar o depositante, o processo ad- em desacordo com os artigos 206 ou 207.
ministrativo ou judicial, a movimentação dos depósitos Art. 381. As normas deste Regulamento de natureza
durante o mês, além de outros elementos considerados procedimental aplicam-se imediatamente a todos os
indispensáveis. processos pendentes no Ministério da Previdência e
Art. 372. Pelo recebimento dos depósitos e pela pres- Assistência Social e no Instituto Nacional do Seguro
tação dos demais serviços previstos nos artigos 369 a Social.
371, a Caixa Econômica Federal será remunerada pela Art. 382. Os tratados, convenções e outros acordos in-
tarifa fixada pelo Ministro de Estado da Fazenda, na ternacionais de que Estado estrangeiro ou organismo
forma do disposto no Decreto n O 2.850, de 27 de no- internacional e o Brasil sejam partes, e que versem so-
vembro de 1998. bre matéria previdenciária, serão interpretados como
C D9ZX#c§'#-*%!YZ',"&&"&..-![d^gZkd\VYdeZad9ZX# lei especial.
c§+#&,.!YZ'"-"'%%,# C 6gi^\dVXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'+*!YZ'."&&"&...#
Decreto nO 3.048/1999 295

REGULAMENTO DA 6<:CI:H IG676A=DHFJ:


PREVIDÊNCIA SOCIAL E6ID<ËC>8DH 8DCIËBDG>H8D
)# jhj{g^dhYZXdaVh^ci‚i^XVcV
ANEXO I [VWg^XVdYZXVaVYdh!Vgi^\dhYZ
RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES EM QUE XdjgddjWdggVX]VZb‹kZ^h0
O APOSENTADO POR INVALIDEZ TERÁ DIREITO À MAJORAÇÃO DE VINTE *# egdYjdYZi^ciVh0
E CINCO POR CENTO PREVISTA NO ARTIGO 45 DESTE REGULAMENTO
+# ^begZhhdgZhZheZX^VabZciZcV
1 – Cegueira total. [did\gVkjgV0
,# e^cijgVVe^hidaV0
2 – Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.
-# hdaYV\Zb#
3 – Paralisia dos dois membros superiores ou IV – BERÍLIO E SEUS &# ZmigVd!ig^ijgVdZigViVbZcid
inferiores. COMPOSTOS YZWZg†a^d0
4 – Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando TÓXICOS '# [VWg^XVdZ[jcY^dYZa^\VhZ
a prótese for impossível. Xdbedhidh0
(# ji^a^oVdcV^cYhig^V
5 – Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a VZgdZheVX^VaZbVcj[VijgV
prótese seja possível. YZ^chigjbZcidhYZegZX^hd
ZdgYZcVYdgZh0[ZggVbZciVh
6 – Perda de um membro superior e outro inferior, quan- XdgiVciZhfjZcdegdYjoVb
do a prótese for impossível. [V†hXVheVgVV^cYhig^V
eZigda†[ZgV0
7 – Alteração das faculdades mentais com grave perturba-
)# [VWg^XVdYZijWdh[ajdgZhXZciZh!
ção da vida orgânica e social. YZVbedaVhYZgV^dhM!YZ
8 – Doença que exija permanência contínua no leito. ZaZigdYdhYZVhe^gVYdgZh!XVidYdh

Legislação Previdenciária
YZfjZ^bVYdgZhZbdYZgVYdgZh
9 – Incapacidade permanente para as atividades da YZgZVidgZhcjXaZVgZh0
vida diária. *# [VWg^XVdYZXVY^c]dh!k^Ygdh
ZheZX^V^hZYZedgXZaVcVeVgV
^hdaVciZhi‚gb^Xdh#
ANEXO II V – BROMO ;VWg^XVdZZbegZ\dYdWgdbdZYd
AGENTES PATOGÊNICOS CAUSADORES DE DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO {X^YdWgb^Xd#
TRABALHO, CONFORME PREVISTO NO ART. 20 DA LEI NO 8.213, DE 1991 VI – CÁDMIO &# ZmigVd!igViVbZcid!egZeVgVd
OU SEUS Z[jcY^dYZa^\VhbZi{a^XVh0
COMPOSTOS '# [VWg^XVdYZXdbedhidhYZ
6<:CI:H IG676A=DHFJ:
E6ID<ËC>8DH 8DCIËBDG>H8D X{Yb^deVgVhdaYV\Zb0
(# hdaYV\Zb0
FJÏB>8DH
I – ARSÊNIO E SEUS &# bZiVajg\^VYZb^c‚g^dhVghZc^XV^h )# ji^a^oVdZbgZkZhi^bZcidh
COMPOSTOS Z^cYhig^VZaZigc^XV0 bZi{a^Xdh\VakVc^oVd!Xdbd
ARSENICAIS e^\bZcidhZZhiVW^a^oVYdgZhZb
'# ZmigVdYdVgh„c^dZegZeVgVd ea{hi^Xdh!cdhVXjbjaVYdgZhYZ
YZhZjhXdbedhidh0 c†fjZa"X{Yb^dZhdaYV\ZbYZ
(# [VWg^XVd!egZeVgVdZ egViV#
ZbegZ\dYZi^ciVh!aVXVh\{h VII – CARBONETOS EgdYjdYZXVgWdcZidhh^ciZg^oVYdh
Vgh^cV!^chZi^X^YVh!eVgVh^i^X^YVhZ METÁLICOS DE b^hijgV!ejakZg^oVd!bdYZaVYd!
gVi^X^YVh0 TUNGSTÊNIO VfjZX^bZcidZb[dgcd!V_jhiZ!
)# egdXZhhdh^cYjhig^V^hZbfjZ]V_V SINTERIZADOS ejakZg^oVdYZegZX^hd!cV[VWg^XVd
YZhegZcY^bZcidYZ]^Ygd\„c^d YZ[ZggVbZciVhZYZXdbedcZciZh
VghZc^VYd0 eVgVb{fj^cVhZcdVÃVbZcidYVh
*# egZeVgVdZXdchZgkVdYZ [ZggVbZciVh#IgVWVa]VYdgZhh^ijVYdh
eZaZhZeajbVhZbeVa]VbZcid cVhegdm^b^YVYZhZYZcigdYVbZhbV
YZVc^bV^hZXdchZgkVdYV dÃX^cV#
bVYZ^gV0 VIII – CHUMBO &# ZmigVdYZb^c‚g^dh!bZiVajg\^V
+# V\ZciZhcVegdYjdYZk^Ygd! OU SEUS ZgZ[^cVdYdX]jbWd0
a^\VhYZX]jbWd!bZY^XVbZcidhZ COMPOSTOS '# [VWg^XVdYZVXjbjaVYdgZhZ
hZb^"XdcYjidgZh# TÓXICOS WViZg^VheaVXVh0
II – ASBESTO OU &# ZmigVdYZgdX]VhVb^Vci†[ZgVh! (# [VWg^XVdZZbegZ\dYZX]jbWd"
AMIANTO [jgVd!XdgiZ!YZhbdciZ! iZigVZi^aVZX]jbWd"iZigVbZi^aV0
ig^ijgVd!eZcZ^gVbZcidZ )# [VWg^XVdZVea^XVdYZi^ciVh!
bVc^ejaVd0 ZhbVaiZhZkZgc^oZh|WVhZYZ
'# YZheZ_dhYdbViZg^VaegdkZc^ZciZ XdbedhidhYZX]jbWd0
YVZmigVd!ig^ijgVd0
*# [jcY^dZaVb^cVdYZX]jbWd!
(# b^hijgV!XVgYV\Zb![^VdZ YZWgdcoZ!ZiX0
iZXZaV\VbYZVb^Vcid0
+# [VWg^XVddjbVc^ejaVdYZ
)# [VWg^XVdYZ\jVgc^ZheVgV a^\VhZXdbedhidhYZX]jbWd0
[gZ^dh!bViZg^V^h^hdaVciZhZ
egdYjidhYZ[^WgdX^bZcid0 ,# [VWg^XVdYZdW_ZidhZVgiZ[Vidh
YZX]jbWd!^cXajh^kZbjc^Zh0
*# fjVafjZgXdadXVddjYZbda^d
YZegdYjidhYZVb^VcidfjZ -# kjaXVc^oVdYVWdggVX]VeZad
egdYjoVeVgi†XjaVhVibdh[‚g^XVh a^iVg\†g^ddjdjigdhXdbedhidhYZ
YZVb^Vcid# X]jbWd0
III – BENZENO OU SEUS ;VWg^XVdZZbegZ\dYdWZcoZcd! .# hdaYV\Zb0
HOMÓLOGOS hZjh]db‹ad\dhdjhZjhYZg^kVYdh &%# ^cYhig^VYZ^begZhhd0
TÓXICOS Vb^cVYdhZc^igdhdh/
&&# [VWg^XVdYZk^Ygd!Xg^hiVaZ
&# ^chiVaVZheZigdfj†b^XVhdcYZhZ ZhbVaiZk^ig^[^XVYd0
egdYjo^gWZcoZcd0
&'# hjXViV![Zggd"kZa]d0
'# ^cYhig^Vfj†b^XVdjYZ
aVWdgVi‹g^d0 &(# [VWg^XVdYZe‚gdaVhVgi^[^X^V^h0
(# egdYjdYZXdaVh^ci‚i^XV0 &)# daVg^V0
&*# [VWg^XVdYZ[‹h[dgdh#
296 Decreto nO 3.048/1999

6<:CI:H IG676A=DHFJ: 6<:CI:H IG676A=DHFJ:


E6ID<ËC>8DH 8DCIËBDG>H8D E6ID<ËC>8DH 8DCIËBDG>H8D
IX – CLORO ;VWg^XVdZZbegZ\dYZXadgdZ{X^Yd – Tetracloroetileno 9ZhZc\gVmVciZ!V\ZciZYZa^beZoVV
Xadg†Yg^Xd# hZXdZYZZmigVd!h†ciZhZhfj†b^XVh#
X – CROMO OU SEUS &# [VWg^XVdYZ{X^YdXgb^Xd!YZ – Cloreto de vinila >ciZgbZY^{g^dcV[VWg^XVdYZXadgZid
COMPOSTOS XgdbVidhZW^XgdbVidhZa^\VhYZ YZeda^k^c^aV#
TÓXICOS [ZggdXgdbd0 – Brometo de metila >chZi^X^YVZb[jb^\VdXZgZV^h!
'# XgdbV\ZbZaZigda†i^XVYZbZiV^h h†ciZhZhfj†b^XVh#
\VakVcdeaVhi^V0 – Brometo de etila H†ciZhZhfj†b^XVh!V\ZciZZheZX^Va
(# Xjgi^dZdjigdhigVWVa]dhXdbd YZZmigVd#
Xdjgd0
1.2 – Dibromoetano >chZi^X^YVZb[jb^\Vdhdadh!
)# e^cijgVVe^hidaVXdbe^\bZcidh Zmi^cidgYZ^cX„cY^dh!hdakZciZ
YZXdbedhidhYZXgdbd! XZajad^YZ!\gVmVh!VoZ^iZ!XZgVh#
eda^bZcidYZb‹kZ^h0
– Clorobenzeno H†ciZhZhfj†b^XVh!hdakZciZ#
*# bVc^ejaVdYZ{X^YdXgb^Xd!YZ
XgdbVidhZW^XgdbVidh0 – Diclorobenzeno H†ciZhZhfj†b^XVh!hdakZciZ#
+# hdaYV\ZbYZVd^cdm^Y{kZa0 XIV – IODO ;VWg^XVdZZbegZ\dYd^dYd#
,# [VWg^XVdYZX^bZcidZigVWVa]dh XV – MANGANÊS E &# ZmigVd!igViVbZcidZig^ijgVd
YVXdchigjdX^k^a0 SEUS COMPOSTOS YZe^gdajh^iVY^‹m^YdYZ
TÓXICOS bVc\Vc„h0
-# ^begZhhdZi‚Xc^XV[did\g{[^XV#
'# [VWg^XVdYZa^\VhZXdbedhidh
XI – FLÚOR OU SEUS &# [VWg^XVdZZbegZ\dYZ[adgZ YdbVc\Vc„h0
COMPOSTOS YZ{X^Yd[ajdg†Yg^Xd0 (# h^YZgjg\^V0
TÓXICOS '# h^YZgjg\^VXdbd[jcYZciZh0
)# [VWg^XVdYZe^a]VhhZXVhZ
(# [VWg^XVdYZaVYg^a]dh!iZa]Vh! VXjbjaVYdgZh0
XZg}b^XV!X^bZcid!k^Ygd!ZhbVaiZ! *# egZeVgVdYZeZgbVc\VcVidYZ
[^WgVYZk^Ygd![Zgi^a^oVciZh edi{hh^dZ[VWg^XVdYZXdgVciZh0
[dh[ViVYdh0 +# [VWg^XVdYZk^YgdhZheZX^V^hZ
)# egdYjdYZ\Vhda^cVXdbd XZg}b^XV0
XViVa^hVYdgVafj^aVciZ0 ,# hdaYV\ZbXdbZaZigdYdh
*# hdaYV\ZbZa‚ig^XV0 XdciZcYdbVc\Vc„h0
+# \VakVcdeaVhi^V0 -# [VWg^XVdYZi^ciVhZ[Zgi^a^oVciZh0
,# XVaZ[VdYZhjeZg[†X^Zh0 .# Xjgi^bZcidYZXdjgd#
-# h^hiZbVYZXdbWjhi†kZaeVgV XVI – MERCÚRIO E SEUS &# ZmigVdZ[VWg^XVdYdb^cZgVa
[d\jZiZh# COMPOSTOS YZbZgXg^dZYZhZjhXdbedhidh0
TÓXICOS '# [VWg^XVdYZZhedaZiVhXdb
XII – FÓSFORO OU &# ZmigVdZegZeVgVdYd[‹h[dgd
SEUS COMPOSTOS WgVcXdZYZhZjhXdbedhidh0 [jab^cVidYZbZgXg^d0
TÓXICOS (# [VWg^XVdYZi^ciVh0
'# [VWg^XVdZVea^XVd
YZegdYjidh[dh[dgVYdhZ )# [VWg^XVdYZhdaYV0
dg\Vcd[dh[dgVYdhh†ciZhZh *# [VWg^XVdYZVeVgZa]dh/
dg\}c^XVh![Zgi^a^oVciZh! WVgbZigdh!bVcbZigdh!
egV\j^X^YVh0 iZgbbZigdh!^ciZggjeidgZh!
(# [VWg^XVdYZegd_‚iZ^h a}beVYVh!k{akjaVhZaZigc^XVh!
^cXZcY^{g^dh!Zmeadh^kdhZ\VhZh VbedaVhYZgV^dM!gZi^[^XVYdgZh0
Vh[^m^VciZh|WVhZYZ[‹h[dgd +# VbVa\VbVdYZo^cXdeVgV
WgVcXd0 [VWg^XVdYZZaZigdYdh!e^a]VhZ
)# [VWg^XVdYZa^\VhYZWgdcoZ0 VXjbjaVYdgZh0
*# Wdgg^[VYdgZh!igVWVa]VYdgZh ,# YdjgVdZZhiVc]V\ZbYZ
V\g†XdaVhZgZhedch{kZ^heZad ZheZa]dh0
VgbVoZcVbZcid!igVchedgiZ -# ZbeVa]VbZcidYZVc^bV^hXdb
ZY^hig^Wj^dYdhegV\j^X^YVh hV^hYZbZgXg^d0
dg\Vcd[dh[dgVYdh# .# gZXjeZgVdYZbZgXg^dedg
XIII – HIDROCARBONE- YZhi^aVdYZgZh†Yjdh^cYjhig^V^h0
TOS ALIFÁTICOS &%# igViVbZcidVfjZciZYZ
OU AROMÁTICOS Vb{a\VbVhYZdjgdZegViVeVgV
(seus derivados gZXjeZgVdYZhhZhbZiV^h0
halogenados
&&# hZXgZiV\ZbYZe„adh!Xg^cVhZ
tóxicos)
eajbVh!Z[ZaigV\Zb|WVhZYZ
– Cloreto de metila H†ciZhZfj†b^XVbZi^aVd! XdbedhidhYZbZgXg^d0
gZ[g^\ZgVciZ!V\ZciZZheZX^VaeVgV
ZmigVZh# &'# [jc\^X^YVcdigViVbZcidYZ
hZbZciZhZWg^a]dhkZ\ZiV^hZcV
– Cloreto de metileno HdakZciZVoZ^iZh!\gVmVh!XZgVh! egdiZdYVbVYZ^gV#
VXZiVidYZXZajadhZ!YZhZc\dgYjgVciZ!
gZbdkZYdgYZe^cijgVh# XVII – SUBSTÂNCIAS
ASFIXIANTES
– Clorofórmio HdakZciZaVXVh!V\ZciZYZZmigVd#
1. Monóxido de EgdYjdZY^hig^Wj^dYZ\{hdWi^Yd
– Tetracloreto de H†ciZhZfj†b^XV!Zmi^cidgZhYZ carbono YZXdbWjhi†kZ^hh‹a^Ydh\VhZ^[^XVd
carbono ^cX„cY^d# YdXVgkd0bZX}c^XVYZbdidgZh!
– Cloreto de etila H†ciZhZfj†b^XV!VcZhi‚h^XdadXVa eg^cX^eVabZciZbdk^YdhV\Vhda^cV!
gZ[g^\ZgVd# ZbgZX^cidhhZb^[ZX]VYdh0hdaYV\Zb
1.1 – Dicloroetano H†ciZhZfj†b^XV!hdakZciZgZh^cVh! VXZi^a„c^XVZVVgXd0XVaYZ^gVh!
WdggVX]V!Vh[Vaid!e^cijgVh! ^cYhig^Vfj†b^XV0h^YZgjg\^V!
YZhZc\gVmVciZ# [jcY^d!b^cZgVdYZhjWhdad0jhd
1.1.1 – Tricloroetano 6\ZciZYZhZc\gVmVciZeVgVa^beZoV YZZmeadh^kdh0XdcigdaZYZ^cX„cY^dh0
YZbZiV^hZa^beZoVVhZXd# XdcigdaZYZig{[Z\d0XdchigjdYZ
icZ^h0XZgkZ_Vg^Vh#
1.1.2 – Tricloroetano HdakZciZ#
– Tetracloroetano HdakZciZ#
– Tricloroetileno 9ZhZc\gVmVciZ!V\ZciZYZa^beZoVV
hZXdZYZZmigVd!h†ciZhZhfj†b^XVh#
Decreto nO 3.048/1999 297

6<:CI:H IG676A=DHFJ: 6<:CI:H IG676A=DHFJ:


E6ID<ËC>8DH 8DCIËBDG>H8D E6ID<ËC>8DH 8DCIËBDG>H8D
2. Cianeto de DeZgVZhYZ[jb^\Vd XXII – VIBRAÇÕES >cYhig^VbZiVag\^XV!Xdchigjd
hidrogênio ou seus YZ^chZi^X^YVh!h†ciZhZYZ (Afecções dos cVkVaZVjidbdW^a†hi^XV0b^cZgVd0
derivados tóxicos egdYjidhfj†b^Xdhdg\}c^Xdh0 músculos, V\g^XjaijgVbdidhhZggVh0
ZaZigd\VakVcdeaVhi^V0ZmigVdYZ tendões, ossos, ^chigjbZcidhecZjb{i^Xdh0
djgdZegViV0egdYjdYZVdZYZ articulações,
[ZggVbZciVhk^WgVi‹g^Vh!Za‚ig^XVhZ
vasos
ea{hi^XdhZheZX^VabZciZdVXg^adc^ig^ad" bVcjV^h0XdcYjdYZXVb^c]Zh
sanguíneos
Zhi^gZcd0h^YZgjg\^V[dgcdhYZXdfjZ# periféricos ou Zc^Wjh#
3. Sulfeto de :hiVZhYZigViVbZcidYZ{\jVh dos nervos
hidrogênio (Ácido gZh^YjV^h0b^cZgVd0bZiVajg\^V0 periféricos)
sulfídrico) igVWVa]dhZbh^adh0egdXZhhVbZcid XXIII – AR COMPRIMIDO &# igVWVa]dhZbXV^mZhdjX}bVgVh
YZVXVgYVWZiZggVWV0XjgijbZhZ ecZjb{i^XVhZZbijWjaZh
bViVYdjgdh0egdYjdYZk^hXdhZZ ecZjb{i^Xdh0
XZad[VcZ0^cYhig^Vfj†b^XVegdYjd
'# deZgVZhXdbjhdYZ
YZ{X^Ydhja[g^Xd!hV^hYZW{g^d0
ZhXV[VcYgd0
XdchigjdYZicZ^h0eZg[jgVdYZ
eddheZigda†[ZgdhZ\{h0XVgWdc^oVd (# deZgVZhYZbZg\ja]d0
YdXVgkdVWV^mViZbeZgVijgV0 )# igVWVa]dXdbVgXdbeg^b^YdZb
a^id\gV[^VZ[did\gVkjgV# icZ^hegZhhjg^oVYdh#
XVIII – SÍLICA LIVRE &# ZmigVdYZb^c‚g^dhigVWVa]dh XXIV – RADIAÇÕES &# ZmigVdYZb^cZgV^hgVY^dVi^kdh
(Óxido de silício cdhjWhdadZVX‚jVWZgid0 IONIZANTES igViVbZcid!ejg^[^XVd!
– S iO 2) ^hdaVbZcidZegZeVgdeVgV
'# YZXVeV\Zb!a^beZoVYZbZiV^h! Y^hig^Wj^d!Xdbddjg}c^d0
[dhXVbZcidYZk^YgdhXdb_Vidh

Legislação Previdenciária
'# deZgVdXdbgZVidgZhcjXaZVgZh
YZVgZ^V!ZdjigVhVi^k^YVYZhZb djXdb[dciZhYZc„jigdchdjYZ
fjZhZjhVVgZ^VXdbdVWgVh^kd0 djigVhgVY^VZhXdgejhXjaVgZh0
(# [VWg^XVdYZbViZg^VagZ[gVi{g^d (# igVWVa]dhZmZXjiVYdhXdb
eVgV[dgcdh!X]Vb^c‚hZXVY^c]dh! Zmedh^ZhVgV^dhM!g{Y^dZ
gZXjeZgVdYZgZh†Yjdh0 hjWhi}cX^VhgVY^dVi^kVheVgV
)# [VWg^XVdYZb‹h!gZWdadh! [^ch^cYjhig^V^h!iZgVe„ji^XdhZ
hVedc{XZdh!e‹hZeVhiVheVgV Y^V\c‹hi^Xdh0
eda^bZcidYZbZiV^h0 )# [VWg^XVdZbVc^ejaVd
YZegdYjidhfj†b^XdhZ
*# bdV\ZbZbVc^ejaVdYZ
[VgbVX„ji^XdhgVY^dVi^kdhjg}c^d!
h†a^XVcV^cYhig^VYZk^YgdhZ
gVYc^d!bZhdi‹g^d!i‹g^dM!X‚h^d
edgXZaVcVh0
&(,Zdjigdh0
+# igVWVa]dZbeZYgZ^gVh0
*# [VWg^XVdZVea^XVdYZ
,# igVWVa]dZbXdchigjdYZicZ^h0 egdYjidhajb^cZhXZciZhgVY†[Zgdh0
-# YZhWVhiZhZeda^bZcidYZeZYgVh# +# eZhfj^hVhZZhijYdhYdhgV^dh
XIX – SULFETO DE MZhjWhi}cX^VhgVY^dVi^kVhZb
&# [VWg^XVdYZhja[ZidYZXVgWdcd0
CARBONO OU aVWdgVi‹g^dh#
'# ^cYhig^VYVk^hXdhZ!gV^dbhZYV
DISSULFETO DE 7>DAÓ<>8DH
CARBONO Vgi^[^X^Va0
XXV – MICRO-OR- 
(# [VWg^XVdZZbegZ\dYZ GANISMOS
hdakZciZh!^chZi^X^YVh!eVgVh^i^X^YVh E PARASITAS
Z]ZgW^X^YVh0 INFECCIOSOS
VIVOS E SEUS
)# [VWg^XVdYZkZgc^oZh!gZh^cVh! PRODUTOS
hV^hYZVbdc†VXd!iZigVXadgZidYZ TÓXICOS
XVgWdcd!i„miZ^h!ijWdhZaZigc^Xdh 1. Mycobacterium; 6\g^XjaijgV0eZXj{g^V0h^ak^XjaijgV0XVV
Vk{Xjd!\dgYjgVh0 vírus hospedados ^cXajh^kZVXVVXdbVgbVY^a]Vh0
*# a^beZoVVhZXd0\VakVc^oVd0 por artrópodes; kZiZg^c{g^V0XjgijbZ#
cocciclioides;
[jb^\VdYZ\gdh0
fungos; histoplasma;
+# egdXZhhVbZcidYZVoZ^iZ!Zcmd[gZ! leptospira; ricketsia;
Wgdbd!XZgV!\gVmVhZ^dYd# bacilo (carbúnculo,
tétano); ancilóstomo;
XX – ALCATRÃO,  EgdXZhhdhZdeZgVZh^cYjhig^V^h tripanossoma;
BREU, BETUME, djcd!ZbfjZhZ_Vbji^a^oVYdh pasteurella.
HULHA MINERAL, VaXVigd!WgZj!WZijbZ!]ja]V
PARAFINA E 2. Ancilóstomo; 8dchigjd0ZhXVkVdYZiZggV0
b^cZgVa!eVgV[^cVZegdYjidhdj histoplasma; cocci-
PRODUTOS OU Zh\did0XVcVaYZ^gg^\Vd0b^cZgVd#
RESÍDUOS DESSAS gZh†YjdhYZhhVhhjWhi}cX^Vh# clioides; leptospira;
SUBSTÂNCIAS, bacilo; sepse.
CAUSADORES 3. Mycobacterium; BVc^ejaVdZZbWVaV\ZbYZXVgcZ
DE EPITELIOMAS brucellas; ZeZhXVYd#
PRIMITIVOS DA estreptococo
PELE (erisipela);
;ÏH>8DH fungo; ricketsia;
pasteurella.
XXI – RUÍDO E AFECÇÃO B^cZgVd!XdchigjdYZicZ^h!
AUDITIVA ZmeadgVdYZeZYgZ^gVhYZidcVd! 4. Fungos; bactérias; BVc^ejaVdYZVkZhXdc[^cVYVhZ
mixovírus (doença de e{hhVgdh#
eZg[jgVd0Zc\Zc]Vg^VeZhVYV
Newcastle).
[jcY^dYZ[Zggd!egZchVYZ[dg_V0
igVWVa]dXdbb{fj^cVhfjZ[jcX^dcVb 5. Bacilo (carbúnculo) e IgVWVa]dXdbe„ad!eZaZdja#
pasteurella.
XdbediZciZhbdidgZhVXdbWjhid0
ji^a^oVdYZb{fj^cVhi„miZ^h0iZhiZh 6. Bactérias; KZiZg^c{g^V#
YZgZVidgZhYZVk^Zh# mycobacteria;
brucella; fungos;
leptospira; vírus;
mixovírus; ricketsia;
pasteurella.
298 Decreto nO 3.048/1999

6<:CI:H IG676A=DHFJ: 6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh


E6ID<ËC>8DH 8DCIËBDG>H8D dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj
7. Mycobacteria, vírus; =dhe^iVa0aVWdgVi‹g^dhZdjigdh g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ
outros organismos VbW^ZciZhZckdak^YdhcdigViVbZcid dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&%
responsáveis YZYdZcVhigVchb^hh†kZ^h#
por doenças &.# 8ZgVidhZEVabVgZEaVciVg
transmissíveis. 6Yfj^g^YVA-*#&
8. Fungos (micose IgVWVa]dhZbXdcY^ZhYZ
cutânea). '%# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*,#%
iZbeZgVijgVZaZkVYVZjb^YVYZ
Xdo^c]Vh0\^c{h^dh0e^hX^cVh0ZiX## II – Asbesto ou Amianto &# CZdeaVh^VbVa^\cVYdZhibV\d
ED:>G6H 8&+#"
DG<ÊC>86H '# CZdeaVh^VbVa^\cVYVaVg^c\Z
XXVI – ALGODÃO, LINHO, IgVWVa]VYdgZhcVhY^kZghVhdeZgVZh 8('#"
CÂNHAMO, XdbedZ^gVhegdkZc^ZciZhYZhhZh (# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhWgcfj^dh
SISAL egdYjidh# ZYdejabd8()#"
XXVII – AGENTES IgVWVa]VYdgZhbV^hZmedhidh/
FÍSICOS, V\g†XdaVh0YVXdchigjdX^k^aZb )# BZhdiZa^dbVYVeaZjgV8)*#%
QUÍMICOS OU \ZgVa0YV^cYhig^Vfj†b^XV0YZ *# BZhdiZa^dbVYdeZg^ic^d8)*#&
BIOLÓGICOS, ZaZigd\VakVcdeaVhi^V0YZi^cijgVg^V0
QUE AFETAM YV^cYhig^VYZea{hi^XdhgZ[dgVYdh +# BZhdiZa^dbVYdeZg^X{gY^d
A PELE, NÃO 8)*#'
Xdb[^WgVYZk^Ygd0YVe^cijgV0Ydh
CONSIDERADOS
EM OUTRAS hZgk^dhYZZc\Zc]Vg^V‹aZdYZXdgiZ ,# EaVXVhZe^X{gY^XVhdjeZg^X{gY^XVh
RUBRICAS. djajWg^[^XVciZ0YdhhZgk^dhYZhVYZ >()#-
bZY^XVbZcidh!VcZhi‚h^XdhadXV^h!
YZh^c[ZiVciZh0YdigViVbZcidYZ -# 6hWZhidhZ?+%#"
\VYd0YdhVdj\jZh# .# 9ZggVbZEaZjgVa?.%#"
&%# EaVXVhEaZjgV^h?.'#"
LISTA A
III – Benzeno e seus &# AZjXZb^Vh8.&"8.*#"
AGENTES OU FATORES DE RISCO homólogos tóxicos
DE NATUREZA OCUPACIONAL RELACIONADOS COM A '# H†cYgdbZhB^ZadY^hea{h^XVh9)+#"
ETIOLOGIA DE DOENÇAS PROFISSIONAIS E DE OUTRAS (# 6cZb^V6ea{hi^XVYZk^YVVdjigdh
DOENÇAS RELACIONADAS COM O TRABALHO V\ZciZhZmiZgcdh9+&#'
)# =^edeaVh^VBZYjaVg9+&#.
6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh
dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj *# EgejgVZdjigVhbVc^[ZhiVZh
g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ ]Zbdgg{\^XVh9+.#"
dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&% +# 6\gVcjadX^idhZCZjigdeZc^V
i‹m^XV9,%
I – Arsênio e seus &# 6c\^dhhVgXdbVYd[†\VYd8''#(
compostos arsenicais ,# DjigdhigVchidgcdhZheZX^[^XVYdh
'# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhWgcfj^dh
Ydh\a‹WjadhWgVcXdh/
ZYdejabd8()#"
AZjXdX^idhZ!GZVdAZjXZbd^YZ
(# DjigVhcZdeaVh^VhbVa^\cVhYV 9,'#-
eZaZ8))#"
-# DjigdhigVchidgcdhbZciV^h
)# Eda^cZjgdeVi^VYZk^YVVdjigVh YZXdggZciZhYZaZhdZY^h[jcd
V\ZciZhi‹m^Xdh<*'#' XZgZWgV^hZYZYdZcV[†h^XV;%+#"
IdajZcdZdjigdhhdakZciZh
*# :cXZ[VadeVi^VI‹m^XV6\jYV Vgdb{i^XdhcZjgdi‹m^Xdh
<.'#&
.# IgVchidgcdhYZeZghdcVa^YVYZZ
+# 7aZ[Vg^iZ=%&#% YZXdbedgiVbZcidYZXdggZciZh
,# 8dc_jci^k^iZ=&% YZYdZcV!aZhdZYZY^h[jcd
YZeZghdcVa^YVYZ;%,#"IdajZcd
-# FjZgVi^iZZFjZgVidXdc_jci^k^iZ ZdjigdhhdakZciZhVgdb{i^Xdh
=&+ cZjgdi‹m^Xdh
.# 6gg^ib^VhXVgY†VXVh>).#" &%# IgVchidgcdBZciVaDg\}c^Xddj
H^cidb{i^XdcdZheZX^[^XVYd
&%# G^c^iZ8gc^XV?(&#%
;%.#"IdajZcdZdjigdhhdakZciZh
&&# JaXZgVddjCZXgdhZYdHZeid Vgdb{i^XdhcZjgdi‹m^Xdh
CVhVa?()#%
&&# :e^h‹Y^dhYZegZhh^kdh;('#"
&'# 7gdcfj^da^iZDWa^iZgVciZ8gc^XV! IdajZcdZdjigdhhdakZciZh
:c[^hZbV8gc^Xd9^[jhddj Vgdb{i^XdhcZjgdi‹m^Xdh
;^WgdhZEjabdcVg8gc^XV?+-#)
&'# CZjgVhiZc^V>cXaj^¸H†cYgdbZ
&(# :hidbVi^iZJaXZgVi^kV8gc^XV YZ;VY^\V¹;)-#%IdajZcd
@&'#& ZdjigdhhdakZciZhVgdb{i^Xdh
cZjgdi‹m^Xdh
&)# <VhigdZciZg^iZZ8da^iZhi‹m^XVh
@*'#" &(# :cXZ[VadeVi^VI‹m^XV8gc^XV
<.'#'
&*# =^eZgiZchdEdgiVa@,+#+
&)# =^edVXjh^VDidi‹m^XV=.&#%
&+# 9ZgbVi^iZYZ8dciVidedg IdajZcdZM^aZcd
>gg^iVciZhA')#"
&*# 9ZgbVi^iZYZ8dciVidedg
&,# DjigVh[dgbVhYZ
>gg^iVciZhA')#"
]^eZge^\bZciVdeZaVbZaVc^cV/
¸BZaVcdYZgb^V¹A-&#) &+# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*'#&Z
I*'#'
&-# AZjXdYZgb^V!cdXaVhh^[^XVYV
ZbdjigVeVgiZ>cXaj^¸K^i^a^\d IV – Berílio e seus &# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhWgcfj^dh
DXjeVX^dcVa¹A-&#* compostos tóxicos ZYdejabd8()#"
Decreto nO 3.048/1999 299

6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh 6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh


dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj
g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ
dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&% dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&%
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VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh!
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VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh! &'# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*+#(
[jbVVhZkVedgZh¸:YZbV
VII – Carbonetos &# DjigVhG^c^iZh6a‚g\^XVh?(%#(
EjabdcVgFj†b^Xd¹?+-#&
metálicos de '# 6hbV?)*#"
+# 7gdcfj^da^iZDWa^iZgVciZ8gc^XV! Tungstênio
:c[^hZbV8gc^Xd9^[jhddj sinterizados (# EcZjbdXdc^dhZYZk^YVVdjigVh
;^WgdhZEjabdcVg8gc^XV?+-#) edZ^gVh^cdg\}c^XVhZheZX^[^XVYVh
?+(#-
,# 9ZgbVi^iZYZ8dciVidedg
>gg^iVciZhA')#" VIII – Chumbo ou seus &# DjigVhVcZb^VhYZk^YVhV
compostos igVchidgcdhZco^b{i^Xdh9**#-
-# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*+#, tóxicos

Legislação Previdenciária
V – Bromo &# ;Vg^c\^iZ6\jYV¸6c\^cV6\jYV¹! '# 6cZb^VH^YZgdWa{hi^XVhZXjcY{g^V
¸9dgYZ<Vg\VciV¹?%'#. Vidm^cVh9+)#'
'# AVg^c\digVfjZ†iZ6\jYV?%)#' (# =^edi^gZd^Y^hbdYZk^YdV
(# ;Vg^c\^iZ8gc^XV?(&#' hjWhi}cX^VhZm‹\ZcVh:%(#"

)# H^cjh^iZ8gc^XV?('#" )# DjigdhigVchidgcdhbZciV^h


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+# 7gdcfj^iZZEcZjbdc^iZYZk^YV *# Eda^cZjgdeVi^VYZk^YVVdjigVh
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&*# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*+#%
VI – Cádmio ou seus &# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhWgcfj^dh
compostos ZYdejabd8()#" IX – Cloro &# G^c^iZ8gc^XV?(&#%

'# IgVchidgcdhYdcZgkdda[Vi‹g^d '# DjigVh9dZcVhEjabdcVgZh


>cXaj^¸6cdhb^V¹<*'#% DWhigji^kVh8gc^XVh>cXaj^¸6hbV
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VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh!
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*# H†cYgdbZYZ9^h[jcdGZVi^kV
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:c[^hZbV8gc^Xd9^[jhddj ?+-#(
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+# 7gdcfj^da^iZDWa^iZgVciZ8gc^XV!
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YdhiZX^YdhYjgdhYdhYZciZh ,# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*.#)
@%(#,
300 Decreto nO 3.048/1999

6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh 6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh


dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj
g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ
dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&% dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&%
X – Cromo ou seus &# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhWgcfj^dh )# EgejgVZdjigVhbVc^[ZhiVZh
compostos tóxicos ZYdejabd8()#" ]Zbdgg{\^XVh9+.#"
'# DjigVhG^c^iZh6a‚g\^XVh?(%#( *# =^edi^gZd^Y^hbdYZk^YdV
hjWhi}cX^VhZm‹\ZcVh:%(#"
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*# 6hbV?)*#" 7gdbZidYZBZi^aV
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ZhjVhXdbea^XVZh^c[ZXX^dhVh¹ YZXdggZciZhYZaZhdZY^h[jcd
A%-#. XZgZWgV^hZYZYdZcV[†h^XV;%+#"
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A'(#" XdbedgiVbZcidYZXdggZciZhYZ
YdZcV!aZhdZYZY^h[jcdYZ
-# 9ZgbVi^iZYZ8dciVidedg
eZghdcVa^YVYZ;%,#"
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&%# IgVchidgcdBZciVaDg\}c^Xddj
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&'# CZjgVhiZc^V>cXaj^¸H†cYgdbZYZ
XI – Flúor ou seus &# 8dc_jci^k^iZ=&% ;VY^\V¹;)-#%
compostos tóxicos '# G^c^iZ8gc^XV?(&#%
&(# DjigVh[dgbVhZheZX^[^XVYVhYZ
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VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh!
[jbVVhZkVedgZh¸7gdcfj^iZ &)# IgVchidgcdZmigVe^gVb^YVaYd
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Fj†b^XV6\jYV¹?+-#%
<'*#.
)# :YZbVEjabdcVg6\jYdYZk^Yd
&*# IgVchidgcdhYdcZgkdig^\„b^d
VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh!
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XII – Fósforo ou seus &# Eda^cZjgdeVi^VYZk^YVVdjigVh
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compostos tóxicos V\ZciZhi‹m^Xdh<*'#'
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)# 9ZgbVi^iZYZ8dciVidedg
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edg9gd\VhB-(#* 8adgZidYZK^c^aV

+# DhiZdcZXgdhZB-,#"/ '-# 6XgdX^VcdhZZ6XgdeVgZhiZh^V


DhiZdcZXgdhZ9Zk^YVV9gd\Vh >,(#-8adgZidYZK^c^aV
B-,#&0DjigVhDhiZdcZXgdhZh '.# 7gdcfj^iZZEcZjbdc^iZYZk^YV
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[jbVVhZkVedgZh¸:YZbV
XIII – Hidrocarbonetos &# 6c\^dhhVgXdbVYd[†\VYd8''#(
alifáticos ou EjabdcVgFj†b^Xd¹?+-#&
'# CZdeaVh^VbVa^\cVYde}cXgZVh
aromáticos (&# H†cYgdbZYZ9^h[jcdGZVi^kV
8'*#"
(seus derivados YVhK^Vh6‚gZVhH9K6$G69H
halogenados (# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhWgcfj^dh
?+-#(
tóxicos) ZYdejabd8()#"
Decreto nO 3.048/1999 301

6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh 6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh


dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj
g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ
dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&% dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&%
('# 7gdcfj^da^iZDWa^iZgVciZ8gc^XV! '# DjigdhigVchidgcdhbZciV^h
:c[^hZbV8gc^Xd9^[jhddj YZXdggZciZhYZaZhdZY^h[jcd
;^WgdhZEjabdcVg8gc^XV?+-#) XZgZWgV^hZYZYdZcV[†h^XV;%+#"
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9dZcVI‹m^XVYd;†\VYd!Xdb XdbedgiVbZcidYZXdggZciZhYZ
CZXgdhZ=Ze{i^XV@,&#&09dZcV YdZcV!aZhdZYZY^h[jcdYZ
I‹m^XVYd;†\VYd!Xdb=ZeVi^iZ eZghdcVa^YVYZ;%,#"
6\jYV@,&#'09dZcVI‹m^XV
Yd;†\VYdXdb=ZeVi^iZ8gc^XV )# IgVchidgcdBZciVaDg\}c^Xddj
EZgh^hiZciZ@,&#(09dZcV H^cidb{i^XdcdZheZX^[^XVYd
I‹m^XVYd;†\VYdXdbDjigdh ;%.#"
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*# :e^h‹Y^dh9ZegZhh^kdh;('#"
()# =^eZgiZchdEdgiVa@,+#+
+# CZjgVhiZc^V>cXaj^¸H†cYgdbZYZ
8adgZidYZK^c^aV
;VY^\V¹;)-#%
(*# ¸9ZgbVidhZhE{ejad"EjhijadhVh
ZhjVhXdbea^XVZh^c[ZXX^dhVh¹ ,# EVg`^hdc^hbdHZXjcY{g^d<'&#'
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(+# 9ZgbVi^iZYZ8dciVidedg .# 7gdcfj^iZZEcZjbdc^iZYZk^YV

Legislação Previdenciária
>gg^iVciZhA')#" VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh!
(,# ¸8adgVXcZ¹A,%#- [jbVVhZkVedgZh¸7gdcfj^iZ
Fj†b^XV6\jYV¹?+-#%
(-# DjigVh[dgbVhYZ
]^eZge^\bZciVdeZaVbZaVc^cV/ &%# 7gdcfj^da^iZDWa^iZgVciZ8gc^XV!
¸BZaVcdYZgb^V¹A-&#) :c[^hZbV8gc^Xd9^[jhddj
;^WgdhZEjabdcVg8gc^XV?+-#)
(.# DjigdhigVchidgcdhZheZX^[^XVYdh
YZe^\bZciVd/¸Egd[^g^V &&# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*,#'
8ji}cZVIVgY^V¹A-&#- XVI – Mercúrio e seus &# DjigdhigVchidgcdhbZciV^h
)%# <ZaVYjgV;gdhiW^iZHjeZg[^X^Va/ compostos YZXdggZciZhYZaZhdZY^h[jcd
tóxicos XZgZWgV^hZYZYdZcV[†h^XV;%+#"
:g^iZbVE‚gc^dI((6cZhi‚h^Xdh
XadgVYdhadXV^h '# IgVchidgcdhYZeZghdcVa^YVYZZYZ
)&# <ZaVYjgV;gdhiW^iZXdbCZXgdhZ XdbedgiVbZcidYZXdggZciZhYZ
YZIZX^YdhI()6cZhi‚h^Xdh YdZcV!aZhdZYZY^h[jcdYZ
XadgVYdhadXV^h eZghdcVa^YVYZ;%,#"

)'# DhiZ‹a^hZB-.#*YZ[VaVc\Zh (# IgVchidgcdBZciVaDg\}c^Xddj


Y^hiV^hYZfj^gdY{Xi^adh8adgZid H^cidb{i^XdcdZheZX^[^XVYd
YZK^c^aV ;%.#"

)(# H†cYgdbZCZ[g†i^XV6\jYVC%%#" )# :e^h‹Y^dh9ZegZhh^kdh;('#"

))# >chj[^X^„cX^VGZcVa6\jYVC&, *# CZjgVhiZc^V>cXaj^¸H†cYgdbZYZ


;VY^\V¹;)-#%
)*# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*(#"
+# 6iVm^V8ZgZWZadhV<&&#&
XIV – Iodo &# 8dc_jci^k^iZ=&%
,# DjigVh[dgbVhZheZX^[^XVYVhYZ
'# ;Vg^c\^iZ6\jYV¸6c\^cV6\jYV¹! igZbdg<'*#'
¸9dgYZ<Vg\VciV¹?%'#.
-# IgVchidgcdZmigVe^gVb^YVaYd
(# AVg^c\digVfjZ†iZ6\jYV?%)#' bdk^bZcidcdZheZX^[^XVYd
)# H^cjh^iZ8gc^XV?('#" <'*#.

*# 7gdcfj^iZZEcZjbdc^iZYZk^YV .# :cXZ[VadeVi^VI‹m^XV6\jYV


VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh! <.'#&
[jbVVhZkVedgZh¸7gdcfj^iZ
&%# :cXZ[VadeVi^VI‹m^XV8gc^XV
Fj†b^XV6\jYV¹
<.'#'
+# :YZbVEjabdcVg6\jYdYZk^Yd
&&# 6gg^ib^VhXVgY†VXVh>).#"
VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh!
[jbVVhZkVedgZh¸:YZbV &'# <Zc\^k^iZ8gc^XV@%*#&
EjabdcVgFj†b^Xd¹?+-#&
&(# :hidbVi^iZJaXZgVi^kV8gc^XV
,# H†cYgdbZYZ9^h[jcdGZVi^kV @&'#&
YVhK^Vh6‚gZVhH9K6$G69H
?+-#( &)# 9ZgbVi^iZ6a‚g\^XVYZ8dciVid
A'(#"
-# 7gdcfj^da^iZDWa^iZgVciZ8gc^XV!
:c[^hZbV8gc^Xd9^[jhddj &*# 9dZcV<adbZgjaVg8gc^XVC%(#
;^WgdhZEjabdcVg8gc^XV?+-#) &+# CZ[gdeVi^VIWjad">ciZghi^X^Va
.# 9ZgbVi^iZ6a‚g\^XVYZ8dciVid ^cYjo^YVedgbZiV^heZhVYdh
A'(#" C&)#(

&%# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*,#- &,# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*,#&


XV – Manganês e seus &# 9Zb„cX^VZbdjigVhYdZcVh
compostos tóxicos ZheZX†[^XVhXaVhh^[^XVYVhZbdjigdh
adXV^h;%'#-
302 Decreto nO 3.048/1999

6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh 6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh


dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj
g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ
dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&% dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&%
XVII – Substâncias &# 9Zb„cX^VZbdjigVhYdZcVh -# :cXZ[VadeVi^VI‹m^XV8gc^XV
asfixiantes: ZheZX†[^XVhXaVhh^[^XVYVhZbdjigdh <.'#'
Monóxido de adXV^h;%'#-
Carbono, Cianeto .# CZjg^iZÓei^XV=)+
de Hidrogênio ou '# IgVchidgcdhYdcZgkdda[Vi‹g^d
seus derivados >cXaj^¸6cdhb^V¹<*'#%='H &%# 6c\^cVEZXidg^h>'%#"
tóxicos, Sulfeto &&# >c[Vgid6\jYdYdB^dX{gY^d>'&#"
de Hidrogênio (# :cXZ[VadeVi^VI‹m^XV8gc^XV
(Ácido Sulfídrico) <.'#'HZfjZaV &'# 6iZgdZhXaZgdhZ>,%#"Z9dZcV
)# 8dc_jci^k^iZ=&%='H 6iZgdZhXaZg‹i^XVYd8dgVd
>'*#&
*# FjZgVi^iZZFjZgVidXdc_jci^k^iZ
=&+ &(# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*'#-

+# 6c\^cVEZXidg^h>'%#"8D XX – Alcatrão, Breu, &# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhWgcfj^dh


Betume, Hulha ZYdejabd8()#"
,# >c[Vgid6\jYdYdB^dX{gY^d Mineral, Parafina
'# DjigVhcZdeaVh^VhbVa^\cVhYV
>'&#"8D e produtos ou
resíduos dessas eZaZ8))#"
-# EVgVYV8VgY†VXV>)+#"8D substâncias, (# CZdeaVh^VbVa^\cVYVWZm^\V
causadores de 8+,#"
.# 6gg^ib^VhXVgY†VXVh>).#"8D epiteliomas
primitivos da pele )# 9ZgbVi^iZ6a‚g\^XVYZ8dciVid
&%# 7gdcfj^iZZEcZjbdc^iZYZk^YV A'(#"
VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh!
[jbVVhZkVedgZh¸7gdcfj^iZ *# DjigVh[dgbVhYZ
Fj†b^XV6\jYV¹=8C ]^eZge^\bZciVdeZaVbZaVc^cV/
¸BZaVcdYZgb^V¹A-&#)
&&# :YZbVEjabdcVg6\jYdYZk^Yd
VegdYjidhfj†b^Xdh!\VhZh! XXI – Ruído e afecção &# EZgYVYV6jY^dEgdkdXVYVeZad
[jbVVhZkVedgZh¸:YZbV auditiva Gj†Yd=-(#(
EjabdcVgFj†b^Xd¹?+-#&=8C
'# DjigVheZgXZeZhVjY^i^kVh
&'# H†cYgdbZYZ9^h[jcdGZVi^kV VcdgbV^h/6aiZgVd
YVhK^Vh6‚gZVhH9K6$G69H IZbedg{g^VYdA^b^Vg
?+-#(=8C 6jY^i^kd!8dbegdbZi^bZcid
YV9^hXg^b^cVd6jY^i^kVZ
&(# 7gdcfj^da^iZDWa^iZgVciZ8gc^XV! =^eZgVXjh^V=.(#'
:c[^hZbV8gc^Xd9^[jhddj
;^WgdhZEjabdcVg8gc^XV?+-#) (# =^eZgiZchd6giZg^Va>&%#"
=8C0='H
)# GjeijgVIgVjb{i^XVYdI†beVcd
&)# :[Z^idhI‹m^Xdh6\jYdhI*,#(0 eZadgj†YdH%.#'
I*-0I*.#+
XXII – Vibrações &# H†cYgdbZYZGVncVjY>,(#%
XVIII – Sílica Livre &# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhWgcfj^dh (afecções dos '# 6XgdX^VcdhZZ6XgdeVgZhiZh^V
ZYdejabd8()#" músculos,
>,(#-
tendões, ossos,
'# 8dgEjabdcVaZ>',#. articulações, (# DjigdhigVchidgcdhVgi^XjaVgZhcd
vasos XaVhh^[^XVYdhZbdjigVeVgiZ/9dg
(# DjigVh9dZcVhEjabdcVgZh sanguíneos 6gi^XjaVgB'*#*
DWhigji^kVh8gc^XVh>cXaj^¸6hbV periféricos ou
DWhigji^kV¹!¸7gdcfj^iZ8gc^XV¹! dos nervos )# H†cYgdbZ8Zgk^XdWgVfj^VaB*(#&
¸7gdcfj^iZDWhigji^kV8gc^XV¹ periféricos) *# ;^WgdbVidhZYV;VhX^VEVabVg/
?))#" ¸8dcigVijgVdjBda‚hi^VYZ
9jejnigZc¹B,'#%
)# H^a^XdhZ?+'#-
+# AZhZhYdDbWgdB,*#"/
*# EcZjbdXdc^dhZVhhdX^VYVXdb 8Vehja^iZ6YZh^kVYdDbWgd
IjWZgXjadhZ¸H†a^Xd"IjWZgXjadhZ¹ DbWgd8dc\ZaVYd!EZg^Vgig^iZYd
?+(#- DbWgdB,*#%0H†cYgdbZYd
+# H†cYgdbZYZ8VeaVc?..#&0 BVc\j^idGdiVi‹g^ddjH†cYgdbZ
B%*#( YdHjegVZhe^c]dhdB,*#&0
IZcY^c^iZ7^X^e^iVaB,*#'0
XIX – Sulfeto de &# 9Zb„cX^VZbdjigVhYdZcVh IZcY^c^iZ8VaX^[^XVciZYdDbWgd
Carbono ou ZheZX†[^XVhXaVhh^[^XVYVhZbdjigdh B,*#(07jgh^iZYdDbWgd
Dissulfeto de adXV^h;%'#- B,*#*0DjigVhAZhZhYdDbWgd
Carbono B,*#-0AZhZhYdDbWgd!cd
'# DjigdhigVchidgcdhbZciV^h ZheZX^[^XVYVhB,*#.
YZXdggZciZhYZaZhdZY^h[jcd
XZgZWgV^hZYZYdZcV[†h^XV;%+#" ,# DjigVhZciZhdeVi^VhB,,#"/
:e^XdcY^a^iZBZY^VaB,,#%0
(# IgVchidgcdhYZeZghdcVa^YVYZZYZ :e^XdcY^a^iZaViZgVa¸8didkZadYZ
XdbedgiVbZcidYZXdggZciZhYZ IZc^hiV¹0B^Va\^VB,.#&
YdZcV!aZhdZYZY^h[jcdYZ
eZghdcVa^YVYZ;%,#" -# DjigdhigVchidgcdhZheZX^[^XVYdh
YdhiZX^YdhbdaZhB,.#-
)# IgVchidgcdBZciVaDg\}c^Xddj
.# DhiZdcZXgdhZB-,#"/
H^cidb{i^XdcdZheZX^[^XVYd
DhiZdcZXgdhZ9Zk^YVV9gd\Vh
;%.#"
B-,#&0DjigVhDhiZdcZXgdhZh
*# :e^h‹Y^dh9ZegZhh^kdh;('#" HZXjcY{g^VhB-,#(

+# CZjgVhiZc^V>cXaj^¸H†cYgdbZYZ &%# 9dZcVYZ@^ZcWŽX`Yd6Yjaid


;VY^\V¹;)-#% DhiZdXdcYgdhZYd6YjaidYd
HZb^ajcVgYd8VgedB.(#&
,# Eda^cZjgdeVi^VYZk^YVVdjigdh ZdjigVhDhiZdXdcYgd"eVi^Vh
V\ZciZhi‹m^Xdh<*'#' ZheZX^[^XVYVhB.(#-
Decreto nO 3.048/1999 303

6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh 6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh


dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj
g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ
dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&% dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&%
XXIII – Ar Comprimido &# Di^iZB‚Y^VcdhjejgVi^kV '%# DhiZdcZXgdhZB-,#"/
=+*#. DhiZdcZXgdhZ9Zk^YVV9gd\Vh
B-,#&0DjigVhDhiZdcZXgdhZh
'# EZg[jgVdYVBZbWgVbVYd
HZXjcY{g^VhB-,#(
I†beVcd=,'djH%.#'
'&# >c[Zgi^a^YVYZBVhXja^cVC)+
(# AVW^g^ci^iZ=-(#%
''# :[Z^idh6\jYdhcd
)# DiVa\^VZHZXgZd6jY^i^kV=.'#" ZheZX^[^XVYdhYVGVY^VdI++
*# DjigdhigVchidgcdhZheZX^[^XVYdh XXV – Micro-organismos &# IjWZgXjadhZ6&*"6&.#"
Yddjk^Yd=.(#- e parasitas '# 8VgWcXjad6''#"
infecciosos
+# DhiZdcZXgdhZcd¸BVaYdh vivos e seus (# 7gjXZadhZ6'(#"
8V^mZh¹B.%#( produtos tóxicos )# AZeidhe^gdhZ6',#"
(Exposição
,# Di^iZ7VgdigVjb{i^XVI,%#% ocupacional *# I‚iVcd6(*#"
-# H^cjh^iZ7VgdigVjb{i^XVI,%#& ao agente e/ +# Eh^iVXdhZ!Dgc^idhZ!9dZcVYdh
ou transmissor
IgViVYdgZhYZ6kZh6,%#"
.# ¸BVaYdh8V^mZh¹9dZcVYV da doença, em
9ZhXdbegZhhdI,%#) profissões e/ ,# 9Zc\jZ6.%#"
ou condições
&%# H†cYgdbZYZk^YVVdYZhadXVbZcid de trabalho -# ;ZWgZ6bVgZaV6.*#"

Legislação Previdenciária
YZVgYZjbVZmeadhdI,%#- especificadas) .# =ZeVi^iZhK^gV^h7&*"7&.#"
XXIV – Radiações &# CZdeaVh^VbVa^\cVYVXVk^YVYZ &%# 9dZcVeZadK†gjhYV
Ionizantes cVhVaZYdhhZ^dheVgVcVhV^h8(%" >bjcdYZ[^X^„cX^V=jbVcV=>K
8(&#" 7'%"7')#"
&&# 9ZgbVid[^idhZ7(*#"ZDjigVh
'# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhWgcfj^dh
B^XdhZhHjeZg[^X^V^h7(+#"
ZYdejabd8()#"
&'# EVgVXdXX^Y^db^XdhZ7aVhidb^XdhZ
(# CZdeaVh^VbVa^\cVYdhdhhdh Hja6bZg^XVcV!7aVhidb^XdhZ
ZXVgi^aV\ZchVgi^XjaVgZhYdh 7gVh^aZ^gV!9dZcVYZAjio7)&#"
bZbWgdh>cXaj^¸HVgXdbV
ÓhhZd¹ &(# BVa{g^V7*%"7*)#"

)# DjigVhcZdeaVh^VhbVa^\cVhYV &)# AZ^h]bVc^dhZ8ji}cZV7**#&dj


AZ^h]bVc^dhZ8ji}cZd"BjXdhV
eZaZ8))#"
7**#'
*# AZjXZb^Vh8.&"8.*#" &*# EcZjbdc^iZedg
+# H†cYgdbZhB^ZadY^hea{h^XVh9)+#" =^eZghZch^W^a^YVYZVEdZ^gV
Dg\}c^XV?+,#"/Ejabd
,# 6cZb^V6ea{hi^XVYZk^YVVdjigdh Yd<gVc_Z^gddjEjabd
V\ZciZhZmiZgcdh9+&#' Yd;VoZcYZ^gd?+,#%0
7V\VdhZ?+,#&0EjabdYdh
-# =^edeaVh^VBZYjaVg9+&#.
8g^VYdgZhYZE{hhVgdh?+,#'0
.# EgejgVZdjigVhbVc^[ZhiVZh HjWZgdhZ?+,#(0EjabdYdh
]Zbdgg{\^XVh9+.#" IgVWVa]VYdgZhYZBVaiZ?+,#)0
EjabdYdhfjZIgVWVa]VbXdb
&%# 6\gVcjadX^idhZCZjigdeZc^V 8d\jbZadh?+,#*09dZcV
i‹m^XV9,% EjabdcVg9Zk^YVVH^hiZbVhYZ6g
&&# DjigdhigVchidgcdhZheZX^[^XVYdh 8dcY^X^dcVYdZYZJb^Y^[^XVd
Ydh\a‹WjadhWgVcXdh/ Yd6g?+,#,0EcZjbdc^iZhYZ
AZjXdX^idhZ!GZVdAZjXZbd^YZ =^eZghZch^W^a^YVYZ9Zk^YVhV
9,'#- DjigVhEdZ^gVhDg\}c^XVh?+,#-0
EcZjbdc^iZYZ=^eZghZch^W^a^YVYZ
&'# Eda^cZjgdeVi^V^cYjo^YVeZaV 9Zk^YVVEdZ^gVDg\}c^XVcd
gVY^Vd<+'#- ZheZX^[^XVYV6akZda^iZ6a‚g\^XV
:mig†chZXVHD:0EcZjbdc^iZYZ
&(# 7aZ[Vg^iZ=%&#% =^eZghZch^W^a^YVYZHD:?+,#%
&)# 8dc_jci^k^iZ=&% &+# ¸9ZgbVidhZhE{ejad"EjhijadhVh
&*# FjZgVi^iZZFjZgVidXdc_jci^k^iZ ZhjVhXdbea^XVZh^c[ZXX^dhVh¹
=&+ A%-#.

&+# 8ViVgViV='- XXVI – Algodão, Linho, &# DjigVhG^c^iZh6a‚g\^XVh?(%#(


Cânhamo, Sisal
&,# EcZjbdc^iZedggVY^Vd?,%#%Z '# DjigVh9dZcVhEjabdcVgZh
?,%#& DWhigji^kVh8gc^XVh>cXaj^¸6hbV
DWhigji^kV¹!¸7gdcfj^iZ8gc^XV¹!
&-# <VhigdZciZg^iZZ8da^iZhi‹m^XVh ¸7gdcfj^iZDWhigji^kV8gc^XV¹
@*'#" ?))#"
&.# GVY^dYZgbVi^iZA*-#"/ (# 6hbV?)*#"
GVY^dYZgbVi^iZ6\jYVA*-#%0
GVY^dYZgbVi^iZ8gc^XVA*-#&0 )# 7^hh^cdhZ?++#%
GVY^dYZgbVi^iZ!cdZheZX^[^XVYV XXVII – Agentes físicos, &# ¸9ZgbVidhZhE{ejad"EjhijadhVh
A*-#.06[ZXZhYVeZaZZYd químicos ou ZhjVhXdbea^XVZh^c[ZXX^dhVh¹
iZX^YdXdc_jci^kdgZaVX^dcVYVh biológicos, A%-#.
XdbVgVY^Vd!cdZheZX^[^XVYVh que afetam
A*.#. a pele, não '# 9ZgbVi^iZ6a‚g\^XVYZ8dciVid
considerados A'(#"
em outras (# 9ZgbVi^iZYZ8dciVidedg
rubricas >gg^iVciZhA')#"
304 Decreto nO 3.048/1999

6\ZciZhZi^da‹\^Xdh 9dZcVhXVjhVabZciZgZaVX^dcVYVh OddcdhZXVjhVYVeZaVZmedh^d


dj[VidgZhYZ XdbdhgZheZXi^kdhV\ZciZhdj dXjeVX^dcVaVd7VX^aajhVci]gVX^h!Zb
Vi^k^YVYZhhjhXZi†kZ^hYZXdadXVgdh
g^hXdYZcVijgZoV [VidgZhYZg^hXdYZcdb^cVYVhZ
igVWVa]VYdgZhZbXdciVidY^gZidXdb
dXjeVX^dcVa XdY^[^XVYVhhZ\jcYdV8>9"&% II – Carbúnculo (A22.-)
Vc^bV^h^c[ZXiVYdhdjXdbXVY{kZgZh
)# Jgi^X{g^V6a‚g\^XVA*%#% YZhhZhVc^bV^h0igVWVa]dhVgiZhVcV^h
dj^cYjhig^V^hXdbeZadh!eZaZ!Xdjgd
*# ¸Jgi^X{g^V;†h^XV¹YZk^YVVdXVadg dja#O*,#-FjVYgdMMK
ZVd[g^dA*%#'
OddcdhZXVjhVYVeZaVZmedh^d
+# Jgi^X{g^VYZ8dciVidA*%#+
dXjeVX^dcVaV7gjXZaaVbZa^iZch^h!
,# FjZ^bVYjgVHdaVgA** 7#VWdgijh!7#hj^h!7#XVc^h!ZiX#!
ZbVi^k^YVYZhZbVWViZYdjgdh!
-# DjigVh6aiZgVZh6\jYVh III – Brucelose (A23.-)
[g^\dg†[^Xdh!bVc^ejaVdYZegdYjidh
YVEZaZYZk^YVhVGVY^Vd
YZXVgcZ0dgYZc]VZ[VWg^XVdYZ
JaigVk^daZiVA*+#"/9ZgbVi^iZ
edg;didXdciVid9ZgbVi^iZYZ aVi^X†c^dhZVi^k^YVYZhVhhZbZa]VYVh#
7ZgadfjZA*+#'0Jgi^X{g^VHdaVg O*,#-FjVYgdMMK
A*+#(0DjigVh6aiZgVZh6\jYVh :medh^ddXjeVX^dcVaVAZeidhe^gV
:heZX^[^XVYVhYVEZaZYZk^YVhV ^XiZgd]VZbdgg]V\^VZZdjigVh
GVY^VdJaigVk^daZiVA*+#-0 Zhe‚X^Zh!ZbigVWVa]dhZmedcYd
DjigVh6aiZgVZh6\jYVhYVEZaZ
VdXdciVidY^gZidXdb{\jVhhj_Vh!
YZk^YVhVGVY^VdJaigVk^daZiV!
djZ[ZijVYdZbadXV^hhjhXZi†kZ^h
hZbdjigVZheZX^[^XVdA*+#.
YZhZgZbhj_dhedgYZ_ZidhYZ
.# 6aiZgVZhYVEZaZYZk^YVhV Vc^bV^hedgiVYdgZhYZ\ZgbZh0
:medh^d8gc^XVVGVY^Vd IV – Leptospirose igVWVa]dhZ[ZijVYdhYZcigdYZb^cVh!
Cd>dc^oVciZA*,#"/8ZgVidhZ (A27.-) icZ^h!\VaZg^Vh!Zh\didhZbadXV^h
6Xi†c^XVA*,#%0DjigVh hjWiZgg}cZdh0igVWVa]dhZbXjghdh
6aiZgVZh/9ZgbVi^iZHdaVg! Y»{\jV0igVWVa]dhYZYgZcV\Zb0
¸EZaZYZ;VoZcYZ^gd¹!¸EZaZYZ XdciVidXdbgdZYdgZh0igVWVa]dhXdb
BVg^c]Z^gd¹A*,#- Vc^bV^hYdb‚hi^Xdh!ZXdb\VYd0
&%# ¸8adgVXcZ¹A,%#- egZeVgVdYZVa^bZcidhYZdg^\Zb
Vc^bVa!YZeZ^mZh!YZaVi^X†c^dhZiX#
&&# ¸:aV^dXdc^dhZ¹dj¸9ZgbVi^iZ O*,#-FjVYgdMMK
;da^XjaVg¹A,'#-
&'# DjigVh[dgbVhYZ :medh^dVd8adhig^Y^jbiZiVc^!
]^eZge^\bZciVdeZaVbZaVc^cV/ ZbX^gXjchi}cX^VhYZVX^YZciZhYd
¸BZaVcdYZgb^V¹A-&#) V – Tétano (A35.-) igVWVa]dcVV\g^XjaijgV!cVXdchigjd
X^k^a!cV^cYhig^V!djZbVX^YZciZhYZ
&(# AZjXdYZgb^V!cdXaVhh^[^XVYV igV_Zid#O*,#-FjVYgdMMK
ZbdjigVeVgiZ>cXaj^¸K^i^a^\d
DXjeVX^dcVa¹A-&#* OddcdhZhXVjhVYVheZaVZmedh^d
&)# ÖaXZgV8gc^XVYVEZaZ!cd dXjeVX^dcVaV8]aVbnY^Veh^iiVX^
XaVhh^[^XVYVZbdjigVeVgiZ VI – Psitacose, Ornitose, dj8]aVbnY^VecZjbdc^VZ!Zb
A.-#) Doença dos Tratadores igVWVa]dhZbXg^VYdjgdhYZVkZhdj
de Aves (A70.-) e{hhVgdh!Vi^k^YVYZhYZKZiZg^c{g^V!
&*# <ZaVYjgV;gdhiW^iZHjeZg[^X^Va/ Zbodda‹\^Xdh!ZZbaVWdgVi‹g^dh
:g^iZbVE‚gc^dI((;g^d W^da‹\^XdhZiX#O*,#-FjVYgdMMK
&+# <ZaVYjgV;gdhiW^iZXdbCZXgdhZ
:medh^ddXjeVX^dcVaVdbdhfj^id
YZIZX^YdhI();g^d
6ZYZhVZ\nei^!igVchb^hhdgYd
VgWdk†gjhYV9Zc\jZ!eg^cX^eVabZciZ
VII – Dengue [Dengue
LISTA B Clássico] (A90.-)
ZbVi^k^YVYZhZbodcVhZcY„b^XVh!
ZbigVWVa]dhYZhVYZeWa^XV!ZZb
C A^hiV7YdVcZmd>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§ igVWVa]dhYZaVWdgVi‹g^dhYZeZhfj^hV!
+#.*,!YZ."."'%%.# ZcigZdjigdh#O*,#-FjVYgdMMK
CdiV/ :medh^ddXjeVX^dcVaVdbdhfj^id
&# 6hYdZcVhZgZheZXi^kdhV\ZciZhZi^da‹\^Xdhdj[VidgZhYZ 6ZYZhVZ\nei^!igVchb^hhdg
g^hXdYZcVijgZoVdXjeVX^dcVaa^hiVYdhhdZmZbea^[^XVi^kdhZ YdVgWdk†gjhYV;ZWgZ6bVgZaV!
XdbeaZbZciVgZh# VIII – Febre Amarela eg^cX^eVabZciZZbVi^k^YVYZhZb
(A95.-) odcVhZcY„b^XVh!ZbigVWVa]dhYZ
hVYZeWa^XV!ZZbigVWVa]dhYZ
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS RELACIONADAS aVWdgVi‹g^dhYZeZhfj^hV!ZcigZdjigdh#
COM O TRABALHO (GRUPO I DA CID-10) O*,#-FjVYgdMMK
:medh^ddXjeVX^dcVaVdK†gjhYV
6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH =ZeVi^iZ6=6K0K†gjhYV=ZeVi^iZ7
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: =7K0K†gjhYV=ZeVi^iZ8=8K0K†gjh
C6IJG:O6D8JE68>DC6A YV=ZeVi^iZ9=9K0K†gjhYV=ZeVi^iZ
:=:K!ZbigVWVa]dhZckdakZcYd
:medh^ddXjeVX^dcVaVd IX – Hepatites Virais bVc^ejaVd!VXdcY^X^dcVbZciddj
BnXdWVXiZg^jbijWZgXjadh^h7VX^ad (B15-B19.-) ZbegZ\dYZhVc\jZ]jbVcddjYZ
YZ@dX]djBnXdWVXiZg^jbWdk^h!Zb hZjhYZg^kVYdh0igVWVa]dXdb¸{\jVh
Vi^k^YVYZhZbaVWdgVi‹g^dhYZW^dad\^V! jhVYVh¹ZZh\didh0igVWVa]dhZb
ZVi^k^YVYZhgZVa^oVYVhedgeZhhdVaYZ XdciVidXdbbViZg^V^hegdkZc^ZciZhYZ
I – Tuberculose (A15- hVYZ!fjZegde^X^VbXdciVidY^gZid YdZciZhdjdW_ZidhXdciVb^cVYdhedg
A19.-) XdbegdYjidhXdciVb^cVYdhdjXdb ZaZh#O*,#-FjVYgdMMK
YdZciZhXj_dhZmVbZhWVXiZg^da‹\^Xdh
hdedh^i^kdhO*,#-FjVYgdMMK
=^eZghjhXZi^W^a^YVYZYdigVWVa]VYdg
ZmedhidVedZ^gVhYZh†a^XVH†a^Xd"
ijWZgXjadhZ?+*#"
Decreto nO 3.048/1999 305

:medh^ddXjeVX^dcVaVdK†gjhYV 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
>bjcd"YZ[^X^„cX^V=jbVcV=>K! 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
eg^cX^eVabZciZZbigVWVa]VYdgZhYV
C6IJG:O6D8JE68>DC6A
hVYZ!ZbYZXdgg„cX^VYZVX^YZciZh
X – Doença pelo Vírus eZg[jgdXdgiVciZhXdbV\ja]Vhdj &# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0
da Imunodeficiência
bViZg^VaX^gg\^XdXdciVb^cVYd!Z O*,#&FjVYgdMM>K
Humana (HIV) (B20-
B24.-) cVbVc^ejaVd!VXdcY^X^dcVbZcid '# C†fjZaZhZjhXdbedhidhM).#"0
djZbegZ\dYZhVc\jZdjYZhZjh O*,#*
YZg^kVYdh!ZXdciVidXdbbViZg^V^h
(# EdZ^gVhYZbVYZ^gVZdjigVh
egdkZc^ZciZhYZeVX^ZciZh^c[ZXiVYdh# IV – Neoplasia maligna edZ^gVhdg\}c^XVhYV^cYhig^VYd
O*,#-FjVYgdMMK da cavidade nasal e bdW^a^{g^dM).#"0O*,#'
dos seios paranasais
:medh^ddXjeVX^dcVaV[jc\dhYd (C30-C31.-) )# EdZ^gVhYV^cYhig^VYdXdjgd
\„cZgd:e^YZgbde]nidc!B^Xgdhedgjb M).#"0O*,#'
ZIg^X]de]nidc!ZbigVWVa]dhZb *# EdZ^gVhdg\}c^XVhcV^cYhig^V
XI – Dermatofitose
XdcY^ZhYZiZbeZgVijgVZaZkVYVZ i„mi^aZZbeVYVg^VhM).#"0O*,#'
(B35.-) e Outras Micoses
Superficiais (B36.-) jb^YVYZXdo^c]Vh!\^c{h^dh!e^hX^cVh
ZdjigVhh^ijVZhZheZX†[^XVhYZ +# >cYhig^VYdeZig‹aZdM)+#"0
Zmedh^ddXjeVX^dcVa#O*,#- O*,#*
FjVYgdMMK V – Neoplasia maligna 6hWZhiddj6b^VcidO*,#'
:medh^ddXjeVX^dcVaV8VcY^YV da laringe (C32.-) FjVYgd>>
VaW^XVch!8VcY^YV\aVWgViVZiX#! &# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh
ZbigVWVa]dhfjZgZfjZgZbadc\Vh VghZc^XV^hM)-#"0M).#"0O*,#)Z
^bZghZhYVhbdhZb{\jVZ^gg^iVd O*,#*FjVYgd>
XII – Candidíase (B37.-)
bZX}c^XVYVhbdh!iV^hXdbd
'# 6hWZhiddj6b^VcidM).#"0O*,#'

Legislação Previdenciária
igVWVa]VYdgZhYZa^beZoV!aVkVYZ^gVh!
FjVYgd>>
Xdo^c]Z^gVh!ZcigZdjigdh#O*,#-
FjVYgdMMK (# 7Zg†a^dM).#"0O*,#*FjVYgd>K
)# 8{Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0
XIII – :medh^ddXjeVX^dcVaVd O*,#*FjVYgdK>
Paracoccidioidomicose EVgVXdXX^Y^d^YZhWgVh^a^Zch^h!
eg^cX^eVabZciZZbigVWVa]dhV\g†XdaVh *# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
(Blastomicose
M).#"0O*,#*FjVYgdM
Sul-Americana, dj[adgZhiV^hZZbodcVhZcY„b^XVh#
Blastomicose Brasileira, O*,#-FjVYgdMMK +# 8adgZidYZK^c^aVM)+#"0O*,#*
Doença de Lutz) (B41.-) FjVYgdM>>>
,# 8adgdbZi^a‚iZgZhM).#"0O*,#*
:medh^ddXjeVX^dcVaVdEaVhbdY^jb FjVYgdM>>>
bVaVg^VZ0EaVhbdY^jbk^kVm0
VI – Neoplasia maligna -# H†a^XVa^kgZO*,#'FjVYgdMK>>>
EaVhbdY^jb[VaX^eVgjbdjdjigdh
dos brônquios e do .# 6aXVigd!WgZj!WZijbZ!]ja]V
egdidod{g^dh!eg^cX^eVabZciZZb
pulmão (C34.-) b^cZgVa!eVgVÃcVZegdYjidhYZ
XIV – Malária (B50 Vi^k^YVYZhYZb^cZgVd!Xdchigjd
– B54.-) YZWVggV\ZchdjgdYdk^Vh!ZbZmigVd gZh†YjdhYZhhVhhjWhi}cX^VhM).#"0
YZeZig‹aZdZdjigVhVi^k^YVYZhfjZ O*,#*FjVYgdMM
dWg^\VbVZcigVYVYdhigVWVa]VYdgZh &%#GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0O*,#&
ZbodcVhZcY„b^XVhO*,#-FjVYgd FjVYgdMM>K
MMK &&# :b^hhZhYZ[dgcdhYZXdfjZ
M).#"0O*,#*
:medh^ddXjeVX^dcVa|AZ^h]bVc^V
XV – Leishmaniose WgVo^a^Zch^h!eg^cX^eVabZciZZb &'# C†fjZaZhZjhXdbedhidhM).#"0
Cutânea (B55.1) ou igVWVa]dhV\g†XdaVhdj[adgZhiV^hZZb O*,#*
Leishmaniose Cutâneo- odcVhZcY„b^XVh!ZdjigVhh^ijVZh &(# 6Xg^adc^ig^aVM).#"0O*,#*
Mucosa (B55.2) ZheZX†[^XVhYZZmedh^ddXjeVX^dcVa# &)# >cYhig^VYdVajb†c^d[jcY^Zh
O*,#-FjVYgdMMK M).#"0O*,#*
&*# CZWa^cVhYZ‹aZdhb^cZgV^h‹aZd
NEOPLASIAS (TUMORES) RELACIONADOS COM YZXdgiZM).#"0O*,#*
O TRABALHO (GRUPO II DA CID-10) &+# ;jcY^ZhYZbZiV^hM).#"0O*,#*
VII – Neoplasia maligna
6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH dos ossos e cartilagens
GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0O*,#&
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: articulares dos membros
(Inclui “Sarcoma FjVYgdMM>K
C6IJG:O6D8JE68>DC6A Ósseo”) (C40.-)
I – Neoplasia maligna 6hWZhiddj6b^VcidM).#"0O*,#'
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidhVghZc^XV^h
do estômago (C16.-) FjVYgd>>
M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgd>
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh '# 6aXVigd!WgZj!WZijbZ!]ja]V
VghZc^XV^hM)-#"0M).#"0O*,#* b^cZgVa!eVgVÃcVZegdYjidh
II – Angiossarcoma do FjVYgd> YZgZh†YjdhYZhhVhhjWhi}cX^Vh
fígado (C22.3) VIII – Outras neoplasias
'# 8adgZidYZK^c^aVM)+#"0O*,#* XVjhVYdgZhYZZe^iZa^dbVhYVeZaZ
malignas da pele (C44.-)
FjVYgdM>>> M).#"0O*,#*FjVYgdMM
(# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0
&# 8adgZidYZK^c^aVM)+#"0O*,#*
O*,#&FjVYgdMM>K
FjVYgdM>>>
)# GVY^VZhjaigVk^daZiVhL-.0
III – Neoplasia maligna '# :e^Xadg^Yg^cVM).#"0O*,#*
O*,#&
do pâncreas (C25.-) (# =^YgdXVgWdcZidhVa^[{ÃidhZ
Vgdb{i^XdhcV>cYhig^VYd IX – Mesotelioma
EZig‹aZdM)+#"0O*,#* (C45.-): Mesotelioma
da pleura (C45.0),
6hWZhiddj6b^VcidM).#"0O*,#'
Mesotelioma do
peritônio (C45.1) FjVYgd>>
e Mesotelioma do
pericárdio (C45.2)
306 Decreto nO 3.048/1999

6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
C6IJG:O6D8JE68>DC6A C6IJG:O6D8JE68>DC6A
&# 6aXVigd!WgZj!WZijbZ!]ja]V IX – Outros transtornos &# 7ZcoZcdM)+#"0O*,#*FjVYgd
b^cZgVa!eVgVÃcVZegdYjidhYZ especificados dos >>>
gZh†YjdhYZhhVhhjWhi}cX^VhM).#"0 glóbulos brancos:
leucocitose, reação '# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0
O*,#*FjVYgdMM
leucemóide (D72.8) O*,#&FjVYgdMM>K
X – Neoplasia maligna '# 6b^cVhVgdb{i^XVhZhZjhYZg^kVYdh
da bexiga (C67.-) 7ZiV"cV[i^aVb^cV!'"XadgdVc^a^cV! X–
6b^cVhVgdb{i^XVhZhZjhYZg^kVYdh
WZco^Y^cV!d"idaj^Y^cV!)"Xadgd"dgid" Metahemoglobinemia
(D74.-) M).#"0O*,#*
idaj^Y^cVM).#"0O*,#*
(# :b^hhZhYZ[dgcdhYZXdfjZ
M).#"0O*,#* DOENÇAS ENDÓCRINAS, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS
&# 7ZcoZcdM)+#"0O*,#*FjVYgd RELACIONADAS COM O TRABALHO (GRUPO IV DA CID-10)
>>>
'# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
O*,#&FjVYgdMM>K 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
(# Óm^YdYZZi^aZcdM).#"0O*,#* C6IJG:O6D8JE68>DC6A
XI – Leucemias (C91-
C95.-) )# 6\ZciZhVci^cZdea{h^XdhM).#"0 &# 8]jbWddjhZjhXdbedhidh
O*,#* i‹m^XdhM).#"0O*,#*FjVYgd
*# 8VbedhZaZigdbV\c‚i^XdhL.%#"0 K>>>
O*,#* '# =^YgdXVgWdcZidh]Vad\ZcVYdh
I – Hipotireoidismo
+# 6\gdi‹m^XdhXadgVYdh8adgYVcZZ devido a substâncias 8adgdWZcoZcdZhZjhYZg^kVYdh
=ZeiVXadgM)-#"0O*,#) exógenas (E03.-) M)+#"0O*,#*FjVYgdM>>>
(# I^jgVX^aM).#"0O*,#*
DOENÇAS DO SANGUE E DOS ÓRGÃOS HEMATOPOÉTICOS )# I^dX^cVidhM).#"0O*,#*
RELACIONADAS COM O TRABALHO (GRUPO III DA CID-10) *# I^jgZ^VM).#"0O*,#*
II – Outras Porfirias 8adgdWZcoZcdZhZjhYZg^kVYdhM)+#"0
6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH (E.80.2) O*,#)ZO*,#*FjVYgdM>>>
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
C6IJG:O6D8JE68>DC6A
TRANSTORNOS MENTAIS E DO COMPORTAMENTO
&# 7ZcoZcdM)+#"0O*,#*FjVYgd RELACIONADOS COM O TRABALHO (GRUPO V DA CID-10)
I – Síndromes >>>
Mielodisplásicas (D46.-) '# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
O*,#&FjVYgdMM>K
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
II – Outras anemias
8]jbWddjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh C6IJG:O6D8JE68>DC6A
devidas a transtornos
enzimáticos (D55.8) M).#"0O*,#*FjVYgdK>>> &# BVc\Vc„hM).#"0O*,#*FjVYgd
MK
III – Anemia Hemolítica 9Zg^kVYdhc^igVYdhZVb^cVYdhYd I – Demência em outras '# HjWhi}cX^VhVhÃm^VciZh/8D!='H
adquirida (D59.2) 7ZcoZcdM)+#"0O*,#* doenças específicas
ZiX#hZfjZaVM),#"0O*,#*
classificadas em outros
&# 7ZcoZcdM)+#"0O*,#*FjVYgd locais (F02.8) FjVYgdMK>>
IV – Aplástica devida a >>> (# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#*
outros agentes externos
'# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#" FjVYgdM>M
(D61.2)
FjVYgdMM>K
&# 7gdbZidYZBZi^aVM)+#"0O*,#)Z
II – Delirium, não O*,#*FjVYgdM>>>
V – Anemia Aplástica &# 7ZcoZcdM)+#"0O*,#*FjVYgd sobreposto a demência,
não especificada, >>> '# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#*
como descrita (F05.0)
Anemia hipoplástica FjVYgdM>M
SOE, Hipoplasia medular '# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0
(D61.9) O*,#&FjVYgdMM>K &# IdajZcdZdjigdhhdakZciZh
Vgdb{i^XdhcZjgdi‹m^XdhM)+#"0
VI – Anemia
O*,#*FjVYgd>>>
Sideroblástica
secundária a toxinas '# 8]jbWddjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
8]jbWddjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
(Inclui “Anemia M).#"0O*,#*FjVYgdK>>>
Hipocrômica, M)+#"0O*,#*FjVYgdK>>>
(# Ig^XadgdZi^aZcd!IZigVXadgdZi^aZcd!
Microcítica, com Ig^XadgdZiVcdZdjigdhhdakZciZh
Reticulocitose”) (D64.2)
dg\}c^Xdh]Vad\ZcVYdh
III – Outros transtornos
&# 7ZcoZcdM)+#"0O*,#*FjVYgd cZjgdi‹m^XdhM)+#"0O*,#*
mentais decorrentes
>>> de lesão e disfunção FjVYgdM>>>
VII – Púrpura e cerebrais e de doença )# 7gdbZidYZBZi^aVM)+#"0O*,#)Z
'# 8adgZidYZK^c^aVM)+#"FjVYgd
outras manifestações física (F06.-): Transtorno O*,#*FjVYgdM>>>
hemorrágicas (D69.-) M>>>
Cognitivo Leve (F06.7) *# BVc\Vc„hZhZjhXdbedhidh
(# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0
O*,#&FjVYgdMM>K i‹m^XdhM).#"0O*,#*FjVYgdMK
+# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
&# 7ZcoZcdM)+#"0O*,#*FjVYgd
M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK>
>>>
,# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#*
'# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0
VIII – Agranulocitose FjVYgdM>M
O*,#&FjVYgdMM>K
(Neutropenia tóxica) -# DjigdhhdakZciZhdg\}c^Xdh
(D70) (# 9Zg^kVYdhYd;Zcda!
cZjgdi‹m^XdhM)+#"0M).#"0O*,#*
EZciVXadgd[Zcda!
=^Ygdm^WZcodc^ig^adM).#"0
MO*,#*
Decreto nO 3.048/1999 307

&# IdajZcdZdjigdhhdakZciZh &# IdajZcdZdjigdhhdakZciZh


Vgdb{i^XdhcZjgdi‹m^XdhM)+#"0 Vgdb{i^XdhcZjgdi‹m^XdhM)+#"0
O*,#*FjVYgd>>> O*,#*FjVYgd>>>
IV – Transtornos de '# Ig^XadgdZi^aZcd!IZigVXadgdZi^aZcd! '# Ig^XadgdZi^aZcd!IZigVXadgdZi^aZcd!
personalidade e Ig^XadgdZiVcdZdjigdhhdakZciZh Ig^XadgdZiVcdZdjigdhhdakZciZh
de comportamento dg\}c^Xdh]Vad\ZcVYdh dg\}c^Xdh]Vad\ZcVYdhM)+#"0
decorrentes de doença, cZjgdi‹m^XdhM)+#"0O*,#* O*,#*FjVYgdM>>>
lesão e de disfunção de FjVYgdM>>>
personalidade (F07.-): IX – Neurastenia (Inclui (# 7gdbZidYZBZi^aVM)+#"0O*,#)Z
Transtorno Orgânico de (# 7gdbZidYZBZi^aVM)+#"0O*,#)Z “Síndrome de Fadiga”) O*,#*FjVYgdM>>>
Personalidade (F07.0); O*,#*FjVYgdM>>> (F48.0) )# BVc\Vc„hZhZjhXdbedhidh
Outros transtornos )# BVc\Vc„hZhZjhXdbedhidh i‹m^XdhM).#"0O*,#*FjVYgdMK
de personalidade e i‹m^XdhM).#"0O*,#*FjVYgdMK *# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
de comportamento
decorrentes de doença, *# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK>
lesão ou disfunção M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK> +# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#*
cerebral (F07.8) +# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#* FjVYgdM>M
FjVYgdM>M ,# DjigdhhdakZciZhdg\}c^Xdh
,# DjigdhhdakZciZhdg\}c^Xdh cZjgdi‹m^XdhM)+#"0M).#"0O*,#*
cZjgdi‹m^XdhM)+#"0M).#"0O*,#*
EgdWaZbVhgZaVX^dcVYdhXdbd
&# IdajZcdZdjigdhhdakZciZh ZbegZ\dZXdbdYZhZbegZ\dO*+#"/
Vgdb{i^XdhcZjgdi‹m^XdhM)+#"0 9ZhZbegZ\dO*+#%0BjYVcV
O*,#*FjVYgd>>> YZZbegZ\dO*+#&06bZVVYZ
X – Outros transtornos eZgYVYZZbegZ\dO*+#'0G^ibdYZ
'# Ig^XadgdZi^aZcd!IZigVXadgdZi^aZcd! neuróticos especificados
Ig^XadgdZiVcdZdjigdhhdakZciZh igVWVa]deZcdhdO*+#(09ZhVXdgYd
(Inclui “Neurose
XdbeVigdZXdaZ\VhYZigVWVa]d

Legislação Previdenciária
dg\}c^Xdh]Vad\ZcVYdh Profissional”) (F48.8)
cZjgdi‹m^XdhM)+#"0O*,#* 8dcY^ZhY^[†XZ^hYZigVWVa]d
FjVYgdM>>> O*+#*0DjigVhY^[^XjaYVYZh[†h^XVhZ
V – Transtorno bZciV^hgZaVX^dcVYVhXdbdigVWVa]d
Mental Orgânico (# 7gdbZidYZBZi^aVM)+#"0O*,#*
O*+#+
ou Sintomático não FjVYgdM>>>
especificado (F09.-) )# BVc\Vc„hZhZjhXdbedhidh &# EgdWaZbVhgZaVX^dcVYdhXdbd
i‹m^XdhM).#"0O*,#*FjVYgdMK ZbegZ\dZXdbdYZhZbegZ\d/
*# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh XI – Transtorno do Ciclo B{VYVeiVd|dg\Vc^oVdYd
M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK> Vigília-Sono Devido a ]dg{g^dYZigVWVa]dIgVWVa]d
Fatores Não Orgânicos ZbIjgcdhdjIgVWVa]dCdijgcd
+# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#* (F51.2) O*+#+
FjVYgdM>M
'# 8^gXjchi}cX^VgZaVi^kV|hXdcY^Zh
,# DjigdhhdakZciZhdg\}c^Xdh
YZigVWVa]dN.+
cZjgdi‹m^XdhM)+#"0M).#"0O*,#*
XII – Sensação de Estar &# G^ibdYZigVWVa]deZcdhdO*+#(
VI – Transtornos mentais &# EgdWaZbVhgZaVX^dcVYdhXdbd Acabado (“Síndrome de
e comportamentais ZbegZ\dZXdbdYZhZbegZ\d/ Burn-Out”, “Síndrome '# DjigVhY^ÃXjaYVYZh[†h^XVhZ
devidos ao uso do 8dcY^ZhY^[†XZ^hYZigVWVa]d do Esgotamento bZciV^hgZaVX^dcVYVhXdbd
álcool: Alcoolismo O*+#* Profissional”) (Z73.0) igVWVa]dO*+#+
Crônico (Relacionado '# 8^gXjchi}cX^VgZaVi^kV|hXdcY^Zh
com o Trabalho) (F10.2) YZigVWVa]dN.+
DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO RELACIONADAS
&# IdajZcdZdjigdhhdakZciZh COM O TRABALHO (GRUPO VI DA CID-10)
Vgdb{i^XdhcZjgdi‹m^XdhM)+#"0
O*,#*FjVYgd>>> 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
'# Ig^XadgdZi^aZcd!IZigVXadgdZi^aZcd! 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
Ig^XadgdZiVcdZdjigdhhdakZciZh
C6IJG:O6D8JE68>DC6A
dg\}c^Xdh]Vad\ZcVYdh
cZjgdi‹m^XdhM)+#"0O*,#* I – Ataxia Cerebelosa BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
FjVYgdM>>> (G11.1) M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK>
VII – Episódios (# 7gdbZidYZBZi^aVM)+#"0O*,#)Z
II – Parkisonismo
Depressivos (F32.-) O*,#*FjVYgdM>>> secundário devido a BVc\Vc„hZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
)# BVc\Vc„hZhZjhXdbedhidh outros agentes externos M).#"0O*,#*FjVYgdMK
i‹m^XdhM).#"0O*,#*FjVYgdMK (G21.2)
*# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh &# 7gdbZidYZbZi^aVM)+#"0O*,#)Z
M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK> O*,#*FjVYgdM>>>
+# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#* '# IZigVXadgdZiVcdM)+#"0O*,#*
FjVYgdM>M III – Outras formas FjVYgdM>>>
,# DjigdhhdakZciZhdg\}c^Xdh especificadas de tremor
(G25.2) (# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
cZjgdi‹m^XdhM)+#"0M).#"0O*,#* M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK>
&# DjigVhY^ÃXjaYVYZh[†h^XVhZ )# DjigdhhdakZciZhdg\}c^Xdh
VIII – Reações ao Stress bZciV^hgZaVX^dcVYVhXdbd cZjgdi‹m^XdhM)+#"0M).#"0O*,#*
Grave e Transtornos igVWVa]d/gZVdVe‹hVX^YZciZYd
&# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
de Adaptação (F43.-): igVWVa]d\gVkZdjXViVhig‹ÃXd!dj
IV – Transtorno M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK>
Estado de Stress Pós- Ve‹hVhhVaidcdigVWVa]dO*+#+
Traumático (F43.1) extrapiramidal do '# 8adgZidYZbZi^aZcd
'# 8^gXjchi}cX^VgZaVi^kV|hXdcY^Zh movimento não 9^XadgdbZiVcdZdjigdhhdakZciZh
YZigVWVa]dN.+ especificado (G25.9) ]Vad\ZcVYdhcZjgdi‹m^XdhM)+#"0
O*,#*FjVYgdM>>>
308 Decreto nO 3.048/1999

6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
C6IJG:O6D8JE68>DC6A C6IJG:O6D8JE68>DC6A
EgdWaZbVhgZaVX^dcVYdhXdbd &# IdajZcdZM^aZcdM)+#"0O*,#*
ZbegZ\dZXdbdYZhZbegZ\d/b{ FjVYgd>>>
V – Distúrbios do Ciclo
VYVeiVd|dg\Vc^oVdYd]dg{g^d '# 8]jbWdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
Vigília-Sono (G47.2)
YZigVWVa]digVWVa]dZbijgcdhdj M).#"0O*,#*FjVYgdK>>>
igVWVa]dcdijgcdO*+#+
(# HdakZciZhdg\}c^Xdh]Vad\ZcVYdh
Ig^XadgdZi^aZcdZdjigdhhdakZciZh cZjgdi‹m^XdhM)+#"0O*,#*
VI – Transtornos do nervo FjVYgdM>>>
]Vad\ZcVYdhcZjgdi‹m^XdhM)+#"0 XIV – Encefalopatia
trigêmio (G50.-)
O*,#*FjVYgdM>>> Tóxica Crônica (G92.2) )# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
M).#"0O*,#*FjVYgdMK>
&# 8{Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0
VII – Transtornos do O*,#*FjVYgdK> *# HjWhi}cX^VhVhÃm^VciZh/8D!='H
nervo olfatório (G52.0) ZiX#hZfjZaVM),#"0O*,#*
(Inclui “Anosmia”) '# Hja[ZidYZ]^Ygd\„c^dM).#"0
FjVYgdMK>>
O*,#*FjVYgdMK>>
+# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#*
VIII –Transtornos do FjVYgdM>M
plexo braquial (Síndrome
Edh^Zh[dgVYVhZ\ZhidhgZeZi^i^kdh
da Saída do Tórax,
Síndrome do Desfiladeiro O*,#-
DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS RELACIONADAS
Torácico) (G54.0) COM O TRABALHO (GRUPO VII DA CID-10)
IX – Mononeuropatias
dos Membros Superiores 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
(G56.-): Síndrome do
Túnel do Carpo (G56.0);
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
Outras Lesões do Nervo C6IJG:O6D8JE68>DC6A
Mediano: Síndrome
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh
do Pronador Redondo
(G56.1); Síndrome do VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#*
Canal de Guyon (G56.2); Edh^Zh[dgVYVhZ\ZhidhgZeZi^i^kdh FjVYgd>
I – Blefarite (H01.0)
Lesão do Nervo Cubital O*,#- '# GVY^VZh>dc^oVciZhL--#"0
(ulnar): Síndrome do O*,#&FjVYgdMM>K
Túnel Cubital (G56.2);
(# 8^bZcidM).#"0O*,#'
Lesão do Nervo
Radial (G56.3); Outras &# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh
Mononeuropatias dos VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#*
Membros Superiores: FjVYgd>
Compressão do Nervo
Supraescapular (G56.8) '# 7Zg†a^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
M).#"0O*,#*FjVYgd>K
X – Mononeuropatias do
(# ;adgZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
membro inferior (G57.-): Edh^Zh[dgVYVhZ\ZhidhgZeZi^i^kdh
Lesão do Nervo Poplíteo M).#"FjVYgdM>
O*,#-
Lateral (G57.3) )# >dYdM).#"0O*,#*FjVYgdM>K
*# 8adgZidYZZi^aVM)+#"0O*,#*
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh
FjVYgdM>>>
VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#*
FjVYgd> +# IZigVXadgZidYZXVgWdcdM)+#"0
O*,#*FjVYgdM>>>
'# 8]jbWdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
M).#"0O*,#*FjVYgdK>>> ,# DjigdhhdakZciZh]Vad\ZcVYdh
i‹m^XdhM)+#"0O*,#)ZO*,#*
XI – Polineuropatia (# ;‹h[dgdM)-#"0M).#"0O*,#)Z
FjVYgdM>>>
devida a outros agentes O*,#*FjVYgdM>>
tóxicos (G62.2) II – Conjuntivite (H10) -# ÌX^Ydhja[†Yg^XdHja[ZidYZ
)# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#*
]^Ygd\„c^dM).#"0O*,#*FjVYgd
FjVYgdM>M
MK>>
*# c"=ZmVcdM)+#"0O*,#*FjVYgd
.# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0O*,#&
M>>>
FjVYgdMM>K
+# BZi^a"c"7ji^a8ZidcVB7@M)+#"0
&%# GVY^VZhJaigVk^daZiVhL-.0
O*,#*
O*,#&
XII – Polineuropatia &&# 6Xg^aVidhM).#"0O*,#*
GVY^VZh^dc^oVciZhM--#"0O*,#&
induzida pela radiação
(G62.8) FjVYgdMM>K &'# 8^bZcidM).#"0O*,#'
&(# :co^bVhYZdg^\ZbVc^bVa!kZ\ZiVa
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh djWVXiZg^VcVM))#"0O*,#'
VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#*
&)# ;jg[jgVaZÌaXdda;jg[jg†a^XdM)*#"0
FjVYgd>
O*,#*
'# 8]jbWdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
&*# >hdX^VcVidhdg\}c^XdhM).#"0O*,#*
M).#"0O*,#*FjVYgdK>>>
XIII – Encefalopatia &+# HZa„c^dZhZjhXdbedhidhM).#"0
Tóxica Aguda (G92.1) (# =^YgdXVgWdcZidhVa^[{i^Xdhdj
O*,#*
Vgdb{i^XdhhZjhYZg^kVYdh
]Vad\ZcVYdhcZjgdi‹m^XdhM)+#"0 &# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh
O*,#*FjVYgdM>>> VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#*
)# BZgXg^dZhZjhYZg^kVYdhi‹m^Xdh FjVYgd>
M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK> '# ÌX^Ydhja[†Yg^XdHja[ZidYZ
]^Ygd\„c^dM).#"0O*,#*FjVYgd
III – Queratite e MK>>
Queratoconjuntivite
(H16) (# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0O*,#&
FjVYgdMM>K
)# GVY^VZh>c[gVkZgbZa]VhL.%#"0
O*,#&
*# GVY^VZhJaigVk^daZiVhL-.#"0
O*,#&
Decreto nO 3.048/1999 309

6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
C6IJG:O6D8JE68>DC6A C6IJG:O6D8JE68>DC6A
&# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0O*,#& &# 7gdbZidYZbZi^aVM)+#"0O*,#)Z
FjVYgdMM>K IX – Outros transtornos O*,#*FjVYgdM>>>
IV – Catarata (H28) especificados do ouvido
'# GVY^VZh>c[gVkZgbZa]VhL.%#"0 (H93.8) '# ¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#-
O*,#& FjVYgdMM>>>
V – Inflamação BVc\Vc„hZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh &# ¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#-
Coriorretiniana (H30) M).#"0O*,#*FjVYgdMK FjVYgdMM>>>
X – Otite
&# 7gdbZidYZbZi^aVM)+#"0O*,#)Z Barotraumática (T70.0) '# 6aiZgVZhcVegZhhdVibdh[‚g^XV
O*,#*FjVYgdM>>> djcVegZhhdYV{\jVcd
VbW^ZciZL.)#"0O*,#-
'# 8adgZidYZbZi^aZcd
9^XadgdbZiVcdZdjigdhhdakZciZh &# ¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#-
XadgVYdhcZjgdi‹m^XdhM)+#"0 FjVYgdMM>>>
VI – Neurite Óptica O*,#*FjVYgdM>>> XI – Sinusite
Barotraumática (T70.1) '# 6aiZgVZhcVegZhhdVibdh[‚g^XV
(H46)
(# IZigVXadgZidYZXVgWdcdM)+#"0 djcVegZhhdYV{\jVcd
O*,#*FjVYgdM>>> VbW^ZciZL.)#"
)# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#* &# ¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#-
FjVYgdM>M FjVYgdMM>>>
XII – “Mal dos
*# BZiVcdaM)*#"0O*,#* Caixões” (Doença de '# 6aiZgVZhcVegZhhdVibdh[‚g^XV
Descompressão) (T70.4) djcVegZhhdYV{\jVcd
&# 7gdbZidYZbZi^aVM)+#"0O*,#)Z
O*,#*FjVYgdM>>> VbW^ZciZL.)#"0O*,#-

Legislação Previdenciária
VII – Distúrbios visuais
subjetivos (H53.-) '# 8adgZidYZbZi^aZcdZdjigdh &# ¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#-
hdakZciZhXadgVYdhcZjgdi‹m^Xdh XIII – Síndrome devida FjVYgdMM>>>
M)+#"0O*,#*FjVYgdM>>> ao deslocamento de
ar de uma explosão '# 6aiZgVZhcVegZhhdVibdh[‚g^XV
(T70.8) djcVegZhhdYV{\jVcd
DOENÇAS DO OUVIDO RELACIONADAS COM VbW^ZciZL.)#"0O*,#-
O TRABALHO (GRUPO VIII DA CID-10)
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO RELACIONADAS
6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH COM O TRABALHO (GRUPO IX DA CID-10)
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
C6IJG:O6D8JE68>DC6A 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
&# ¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#- 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
I – Otite Média não FjVYgdMM>>> C6IJG:O6D8JE68>DC6A
supurativa (H65.9) '# EgZhhdVibdh[‚g^XV^c[Zg^dg| &# 8]jbWddjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
egZhhdeVYgdL.)#"0O*,#- M).#"0O*,#*FjVYgdK>>>
&# ¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#- '# :medh^ddXjeVX^dcVaVdgj†Yd
II – Perfuração da I – Hipertensão Arterial
FjVYgdMM>>> O*,#%0M)'#"FjVYgdMM>
Membrana do Tímpano (I10.-)
'# EgZhhdVibdh[‚g^XV^c[Zg^dg| (# EgdWaZbVhgZaVX^dcVYdhXdbd
(H72 ou S09.2)
egZhhdeVYgdL.)#"0O*,#- ZbegZ\dZXdbdYZhZbegZ\d
O*+#"
8adgZidYZbZi^aZcdZdjigdhhdakZciZh
III – Outras vertigens &# Bdc‹m^YdYZ8VgWdcdM),#"0
]Vad\ZcVYdhi‹m^XdhM)+#"0
periféricas (H81.3) O*,#*FjVYgdMK>>
O*,#*FjVYgdM>>>
'# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#*
&# 7gdbZidYZbZi^aVM)+#"0O*,#)Z FjVYgdM>M
O*,#*FjVYgdM>>> II – Angina Pectoris
IV – Labirintite (H83.0) (I20.-) (# C^igd\a^XZg^cVZdjigdh‚hiZgZhYd
'# ¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#- {X^Ydc†ig^XdM).#"0O*,#*
FjVYgdMM>>>
)# EgdWaZbVhgZaVX^dcVYdhXdbd
V – Efeitos do ruído ZbegZ\dZXdbdYZhZbegZ\d
sobre o ouvido interno/ O*+#"
:medh^ddXjeVX^dcVaVdgj†Yd
perda da audição
provocada pelo ruído e O*,#%0L)'#"FjVYgdMM> &# Bdc‹m^YdYZ8VgWdcdM),#"0
trauma acústico (H83.3) O*,#*FjVYgdMK>>
&# =db‹ad\dhYd7ZcoZcd '# Hja[ZidYZ8VgWdcdM).#"0O*,#*
didcZjgdi‹m^XdhIdajZcdZ FjVYgdM>M
III – Infarto Agudo do
VI – Hipoacusia M^aZcdM)+#"0O*,#*FjVYgd>>> Miocárdio (I21.-) (# C^igd\a^XZg^cVZdjigdh‚hiZgZhYd
Ototóxica (H91.0) '# HdakZciZhdg\}c^Xdh {X^Ydc†ig^XdM).#"0O*,#*
didcZjgdi‹m^XdhM)+#"0O*,#- )# EgdWaZbVhgZaVX^dcVYdhXdbd
FjVYgdM>>> ZbegZ\dZXdbdYZhZbegZ\d
O*+#"
VII – Otalgia e Secreção
Auditiva (H92.-): Otalgia IV – Cor Pulmonale 8dbea^XVdZkdaji^kVYVh
¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#-
(H92.0), Otorreia SOE ou Doença ecZjbdXdc^dhZh\gVkZh!
(H92.1) ou Otorragia FjVYgdMM>>>
Cardiopulmonar Crônica eg^cX^eVabZciZh^a^XdhZO*,#'
(H92.2) (I27.9) FjVYgdMK>>>
VIII – Outras percepções V – Placas epicárdicas ou 6hWZhiddj6b^VcidL-(#"0O*,#'
auditivas anormais: pericárdicas (I34.8) FjVYgd>>
alteração temporária
:medh^ddXjeVX^dcVaVdgj†Yd
do limiar auditivo,
comprometimento da O*,#%0M)'#"FjVYgdMM>
discriminação auditiva e
hiperacusia (H93.2)
310 Decreto nO 3.048/1999

6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
C6IJG:O6D8JE68>DC6A C6IJG:O6D8JE68>DC6A
&# 9Zg^kVYdh]Vad\ZcVYdhYdh &# 8VgWdcZidhbZi{a^XdhYZ
]^YgdXVgWdcZidhVa^[{i^XdhM)+#" ijc\hi„c^dh^ciZg^oVYdhM).#"0
FjVYgdM>>> O*,#'ZO*,#*FjVYgdK>>
VI – Parada Cardíaca '# Bdc‹m^YdYZ8VgWdcdM),#"0 '# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
(I46.-) O*,#*FjVYgdMK>> M).#"0O*,#*FjVYgdM
(# DjigdhV\ZciZhediZcX^VabZciZ (# EdZ^gVhYZVa\dYd!a^c]d!X}c]Vbd
XVjhVYdgZhYZVgg^ib^VXVgY†VXV djh^hVaO*,#'FjVYgdMMK>
O*,#* )# 6Xg^aVidhM).#"0O*,#*
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh *# 6aYZ†Yd[‹gb^XdZhZjheda†bZgdh
VghZc^XV^hM).#"0O*,#*FjVYgd> M).#"0O*,#*
'# 8]jbWddjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh +# 6b^cVhVgdb{i^XVhZhZjhYZg^kVYdh
M).#"0O*,#*FjVYgdK>>> M).#"0O*,#*
(# 9Zg^kVYdh]Vad\ZcVYdhYdh ,# 6c^Yg^Yd[i{a^XdM).#"0O*,#*
]^YgdXVgWdcZidhVa^[{i^XdhM)+#"0 -# 6odY^XVgWdcVb^YVM).#"0O*,#*
O*,#*FjVYgdM>>> .# 8VgWZidhYZbZiV^hYjgdh/XdWVaid
)# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh Zi^i}c^dO*,#'
M).#"0O*,#*FjVYgdMK> &%# :co^bVhYZdg^\ZbVc^bVa!kZ\ZiVa
*# Bdc‹m^YdYZ8VgWdcdM),#"0 djWVXiZg^VcdM))#"0O*,#(
VII – Arritmias cardíacas
O*,#*FjVYgdMK>> &&# ;jg[jgVaZÌaXdda;jg[jg†a^XdM)*#"0
(I49.-)
+# 6\gdi‹m^Xdhdg\Vcd[dh[dgVYdhZ O*,#*
III – Outras Rinites
XVgWVbVidhM)-0O*,#)FjVYgdh &'# >hdX^VcVidhdg\}c^XdhM).#"0O*,#*
Alérgicas (J30.3)
M>>ZMMK>>
&(# C†fjZaZhZjhXdbedhidhM).#"0
,# :medh^ddXjeVX^dcVaV8dWVaid O*,#*
M).#"0O*,#*
&)# EZci‹m^YdYZkVc{Y^dM).#"0O*,#*
-# C^igd\a^XZg^cVZdjigdh‚hiZgZhYd
&*# EgdYjidhYVe^g‹a^hZYZea{hi^Xdh!
{X^Ydc†ig^XdM).#"0O*,#*
XadgZidYZk^c^aV!iZÄdcM).#"0
.# EgdWaZbVhgZaVX^dcVYdhXdbd O*,#*
ZbegZ\dZXdbdYZhZbegZ\d
&+# HjaÃidh!W^hhjaÃidhZeZghja[Vidh
O*+#"
M).#"0O*,#*
VIII – Ateroesclerose &,# BZY^XVbZcidh/bVXg‹a^Ydh0
(I70.-) e Doença Hja[ZidYZXVgWdcdM).#"0O*,#* gVcZi^Y^cV0eZc^X^a^cVZhZjhhV^h0
Ateroesclerótica do FjVYgdM>M XZ[Vadhedg^cVhM))#"0O*,#(
Coração (I25.1)
&-# EgdiZ†cVhVc^bV^hZbVZgdhh‹^h
&# 8adgZidYZk^c^aVM)+#"0O*,#* O*,#(
FjVYgdM>>> &.# DjigVhhjWhi}cX^VhYZdg^\Zb
IX – Síndrome de '# K^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0 kZ\ZiVaXZgZV^h![Vg^c]Vh!hZggV\Zb
Raynaud (I73.0) O*,#,FjVYgdMM>> ZiX#O*,#'
(# IgVWVa]dZbWV^mVhiZbeZgVijgVh '%# DjigVhhjWhi}cX^Vhfj†b^XVh
[g^dL.(#"0O*,#+ hZch^W^a^oVciZhYVeZaZZYVhk^Vh
gZhe^gVi‹g^VhM).#"0O*,#'FjVYgd
&# 8adgZidYZk^c^aVM)+#"0O*,#*
MMK>>
FjVYgdM>>>
X – Acrocianose e '# K^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0 &# 6gh„c^XdZhZjhXdbedhidh
Acroparestesia (I73.8) O*,#,FjVYgdMM>> VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#*
(# IgVWVa]dZbWV^mVhiZbeZgVijgVh FjVYgd>
[g^dL.(#"0O*,#+ '# 8adgd\VhdhdM),#"0O*,#*
FjVYgd>M
(# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO RELACIONADAS M).#"FjVYgdM
COM O TRABALHO (GRUPO X DA CID-10)
)# <{hYZĐdgZ;ajdgZidYZ
=^Ygd\„c^dM),#"0O*,#*FjVYgd
6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH M>
IV – Rinite Crônica
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: (J31.0) *# 6bc^VM),#"0O*,#*
C6IJG:O6D8JE68>DC6A +# 6c^Yg^Ydhja[jgdhdM).#"0O*,#*
I – Faringite Aguda, não ,# 8^bZcidO*,#'
especificada (“Angina &# 7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdK
-# ;ZcdaZ]db‹ad\dhM)+#"0O*,#*
Aguda”, “Dor de '# >dYdM).#"0O*,#*FjVYgdM>K
Garganta”) (J02.9) .# C‚kdVhYZ{X^Ydhb^cZgV^hM),#"0
O*,#*
II – Laringotraqueíte &# 7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdK &%# C†fjZaZhZjhXdbedhidhM).#"0
Aguda (J04.2) '# >dYdM).#"0O*,#*FjVYgdM>K O*,#*
&&# HZa„c^dZhZjhXdbedhidhM).#"0
O*,#*
V – Faringite Crônica
7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdK
(J31.2)

VI – Sinusite Crônica &# 7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdK


(J32.-) '# >dYdM).#"0O*,#*FjVYgdM>K
Decreto nO 3.048/1999 311

6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
C6IJG:O6D8JE68>DC6A C6IJG:O6D8JE68>DC6A
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh XXI – Pneumonite por
VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#* Hipersensibilidade a
FjVYgd> Poeira Orgânica (J67.-):
Pulmão do Granjeiro (ou
'# 8{Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0
VII – Ulceração ou Pulmão do Fazendeiro)
O*,#*FjVYgdK> (J67.0); Bagaçose (J67.1);
Necrose do Septonasal
(J34.0) (# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh Pulmão dos Criadores
M).#"0O*,#*FjVYgdM de Pássaros (J67.2);
)# HdajZhZVZdgZhh‹^hYZÌX^Yd Suberose (J67.3); Pulmão
8^Vc†Yg^XdZhZjhYZg^kVYdhM),#"0 dos Trabalhadores de
Malte (J67.4); Pulmão
O*,#*FjVYgdMK>>
dos que Trabalham com &# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVh
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh Cogumelos (J67.5); XdciZcYdb^Xgd"dg\Vc^hbdhZ
VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#* Doença Pulmonar eVgVh^iVh^c[ZXX^dhdhk^kdhZhZjh
VIII – Perfuração do FjVYgd> Devida a Sistemas de egdYjidhi‹m^XdhO*,#'FjVYgd
Septonasal (J34.8) Ar-Condicionado e de
'# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh MMK
Umidificação do Ar
M).#"0O*,#*FjVYgdM (J67.7); Pneumonites '# :medh^ddXjeVX^dcVaVdjigVh
IX – Laringotraqueíte de Hipersensibilidade edZ^gVhdg\}c^XVhO*,#'
7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdK Devidas a Outras
Crônica (J37.1)
Poeiras Orgânicas
&# 8adgd\VhdhdM),#"0O*,#* (J67.8); Pneumonite
FjVYgd>M de Hipersensibilidade
Devida a Poeira

Legislação Previdenciária
'# :medh^ddXjeVX^dcVa|edZ^gVYZ
h†a^XVa^kgZO*,#'"FjVYgdMK>>> Orgânica não
X – Outras Doenças
especificada (Alveolite
Pulmonares Obstrutivas (# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ Alérgica Extrínseca
Crônicas (Inclui: “Asma Va\dYd!a^c]d!X}c]Vbddjh^hVa SOE; Pneumonite de
Obstrutiva”, “Bronquite O*,#'FjVYgdMMK> Hipersensibilidade SOE
Crônica”, “Bronquite
)# 6bc^VM).#"0O*,#* (J67.0)
Asmática”, “Bronquite
Obstrutiva Crônica”) *# 6c^Yg^Ydhja[jgdhdM).#"0O*,#* &# 7Zg†a^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
(J44.-) +# C‚kdVhZVZgdhh‹^hYZ{X^Ydh M).#"0O*,#*FjVYgd>K
b^cZgV^hM),#"0O*,#* '# 7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdK
,# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ (# 8{Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0
XVgkdb^cZgVaO*,#' O*,#*FjVYgdK>
BZhbVa^hiVYVhhjWhi}cX^Vh )# <{h8adgdM),#"0O*,#*FjVYgd
XI – Asma (J45.-) hZch^W^a^oVciZhegdYjidgVhYZg^c^iZ XXII – Bronquite e >M
Va‚g\^XVM).#"0O*,#'!O*,#)ZO*,#* Pneumonite devida *# ;adgdjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
a produtos químicos,
&# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ M),#"0O*,#*FjVYgdM>
XII – Pneumoconiose dos gases, fumaças e
XVgkdb^cZgVaO*,#' vapores (“Bronquite +# HdakZciZh]Vad\ZcVYdh^gg^iVciZh
Trabalhadores do Carvão
(J60.-) '# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ Química Aguda”) (J68.0) gZhe^gVi‹g^dhM)+#"0O*,#*FjVYgd
h†a^XVa^kgZO*,#'FjVYgdMK>>> M>>>
XIII – Pneumoconiose ,# >dYdM).#"0O*,#*FjVYgdM>K
devida ao Asbesto :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ -# BVc\Vc„hZhZjhXdbedhidh
(Asbestose) e a outras VhWZhiddjVb^VcidO*,#'FjVYgd>> i‹m^XdhM).#"0O*,#*FjVYgdMK
fibras minerais (J61.-)
.# 8^VcZidYZ]^Ygd\„c^dM),#"0
XIV – Pneumoconiose O*,#*FjVYgdMK>>
:medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ
devida à poeira de Sílica
(Silicose) (J62.8) h†a^XV"a^kgZO*,#'FjVYgdMK>>> &# 7Zg†a^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
M).#"0O*,#*FjVYgd>K
:medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVh
XV – Beriliose (J63.2) YZWZg†a^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh '# 7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdK
O*,#'FjVYgd>K (# 8{Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0
O*,#*FjVYgdK>
:medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ XXIII – Edema Pulmonar
XVI – Siderose (J63.4) )# <{h8adgdM),#"0O*,#*FjVYgd
[ZggdO*,#' Agudo devido a
produtos químicos, >M
:medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ
XVII – Estanhose (J63.5) gases, fumaças e *# ;adgZhZjhXdbedhidhM),#"0
ZhiVc]dO*,#' vapores (Edema O*,#*FjVYgdM>
&# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ Pulmonar Químico)
(J68.1) +# HdakZciZh]Vad\ZcVYdh^gg^iVciZh
XVgWdcZidYZijc\hi„c^dO*,#' gZhe^gVi‹g^dhM)+#"0O*,#*FjVYgd
FjVYgdK>> M>>>
'# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ ,# >dYdM).#"0O*,#*FjVYgdM>K
XVIII – Pneumoconiose XVgWZidhYZbZiV^hYjgdh8dWVaid!
devida a outras poeiras I^i}c^dZiX#O*,#' -# 8^VcZidYZ]^Ygd\„c^dM),#"0
inorgânicas especificadas O*,#*FjVYgdMK>>
(J63.8) (# :medh^ddXjeVX^dcVaVgdX]V
[dh[{i^XVO*,#' &# 7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdK
)# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVh '# 8{Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0
YZVajb^cV6a'D(¸9dZcVYZ O*,#*FjVYgdK>
H]VkZg¹O*,#' (# <{h8adgdM),#"0O*,#*FjVYgd
XIX – Pneumoconiose XXIV – Síndrome de >M
associada com :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ Disfunção Reativa das )# HdakZciZh]Vad\ZcVYdh^gg^iVciZh
Tuberculose (“Sílico- h†a^XVa^kgZO*,#'FjVYgdMK>>> Vias Aéreas (SDVA/RADS) gZhe^gVi‹g^dhM)+#"0O*,#*FjVYgd
Tuberculose”) (J65.-) (J68.3) M>>>
XX – Doenças das *# >dYdM).#"0O*,#*FjVYgdM>K
vias aéreas devidas
a poeiras orgânicas :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ +# 8^VcZidYZ]^Ygd\„c^dM),#"0
(J66.-): Bissinose (J66.0), Va\dYd!a^c]d!X}c]Vbd!h^hVaO*,#' O*,#*FjVYgdMK>>
devidas a outras poeiras FjVYgdMMK> ,# 6bc^VM).#"0O*,#*
orgânicas especificadas
(J66.8)
312 Decreto nO 3.048/1999

6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
C6IJG:O6D8JE68>DC6A C6IJG:O6D8JE68>DC6A
&# 6gh„c^XdZhZjhXdbedhidh III – Gengivite Crônica BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#* (K05.1) M).#"0O*,#*FjVYgdMK>
FjVYgd>
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh
'# 7Zg†a^dZhZjhXdbedhidhM).#"0 VghZc^XV^hM).#"0O*,#*FjVYgd>
O*,#*FjVYgd>K IV – Estomatite
Ulcerativa Crônica '# 7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdM>>
(# 7gdbdM).#"0O*,#*FjVYgdK (K12.1) (# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
)# 8{Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0 M).#"0O*,#*FjVYgdMK>
O*,#*FjVYgdK>
*# <{h8adgdM),#"0O*,#*FjVYgd &# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh
>M VghZc^XV^hM).#"0O*,#*FjVYgd>
+# ;adgZhZjhXdbedhidhM),#"0 V – Gastroenterite e '# 8{Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0
O*,#*FjVYgdM> Colite tóxicas (K52.-) O*,#*FjVYgdK>
,# HdakZciZh]Vad\ZcVYdh^gg^iVciZh (# GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0O*,#&
XXV – Afecções
gZhe^gVi‹g^dhM)+#"0O*,#*FjVYgd FjVYgdMM>K
respiratórias crônicas
devidas à inalação de M>>> VI – Outros transtornos
gases, fumos, vapores -# >dYdM).#"0O*,#*FjVYgdM>K funcionais do intestino
e substâncias químicas: (“Síndrome dolorosa
Bronquiolite Obliterante .# BVc\Vc„hZhZjhXdbedhidh 8]jbWddjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
abdominal paroxística
Crônica, Enfisema i‹m^XdhM).#"0O*,#*FjVYgdMK M).#"0O*,#*FjVYgdK>>>
apirética, com estado
Crônico Difuso, Fibrose &%# 8^VcZidYZ]^Ygd\„c^dM),#"0 suboclusivo (“cólica do
Pulmonar Crônica (J68.4) O*,#*FjVYgdMK>> chumbo”) (K59.8)
&&# ÌX^YdHja[†Yg^XdHja[ZidYZ
VII – Doença Tóxica do &# 8adgZidYZK^c^aV!8adgdWZcoZcd!
]^Ygd\„c^dM),#"0O*,#*FjVYgd
Fígado (K71.-): Doença IZigVXadgZidYZ8VgWdcd!
MK>>
Tóxica do Fígado, com 8adgd[‹gb^d!ZdjigdhhdakZciZh
&'# 8VgWZidhYZbZiV^hYjgdhM).#"0 Necrose Hepática ]Vad\ZcVYdh]ZeVidi‹m^XdhM)+#"
O*,#* (K71.1); Doença Tóxica ZM)-#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgd
&(# 6bc^VM).#"0O*,#* do Fígado, com Hepatite M>>>
&)# 6c^Yg^Ydhja[jgdhdM).#"0O*,#* Aguda (K71.2); Doença '# =ZmVXadgdWZcoZcd=87M)-#"0
Tóxica do Fígado com
&*# C‚kdVhZVZgdhh‹^hYZ{X^Ydh O*,#)ZO*,#*
Hepatite Crônica
b^cZgV^hM),#"0O*,#* Persistente (K71.3); (# 7^[Zc^aVheda^XadgVYVhE87hM).#"0
&+# 6Xg^aVidhM).#"0O*,#* Doença Tóxica do Fígado O*,#)ZO*,#*
com Outros Transtornos )# IZigVXadgdY^WZcodY^dm^cVI899
&,# HZa„c^dZhZjhXdbedhidhM).#"0 Hepáticos (K71.8)
O*,#* M).#"

XXVI – Pneumonite por &# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh


Radiação (manifestação VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#*
aguda) (J70.0) e Fibrose GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0O*,#& VIII – Hipertensão Portal FjVYgd>
Pulmonar Consequente a FjVYgdMM>K (K76.6) '# 8adgZidYZK^c^aVM)+#"0O*,#*
Radiação (manifestação FjVYgdM>>>
crônica) (J70.1)
(# I‹g^dM).#"0O*,#*
:medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ
XXVII – Derrame pleural
6hWZhiddj6b^VcidO*,#'
(J90.-) DOENÇAS DA PELE E DO TECIDO SUBCUTÂNEO RELACIONADAS
FjVYgd>>
COM O TRABALHO (GRUPO XII DA CID-10)
:medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ
XXVIII – Placas pleurais
6hWZhiddj6b^VcidO*,#'
(J92.-) 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
FjVYgd>>
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
XXIX – Enfisema 8{Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0 C6IJG:O6D8JE68>DC6A
intersticial (J98.2) O*,#*FjVYgdK>
&# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
XXX – Transtornos O*,#*FjVYgdM
respiratórios em outras &# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ
doenças sistêmicas '# =^YgdXVgWdcZidhVa^[{i^Xdhdj
8VgkdB^cZgVaO*,#' I – Outras Infecções
do tecido conjuntivo Vgdb{i^XdhhZjhYZg^kVYdh
classificadas em outra '# :medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ Locais da Pele e do i‹m^XdhO*,#*FjVYgdM>>>
parte (M05.3): “Síndrome H†a^XVa^kgZO*,#'FjVYgdMK>>> Tecido Subcutâneo:
“Dermatoses (# B^Xgd"dg\Vc^hbdhZeVgVh^iVh
de Caplan” (J99.1) ^c[ZXX^dhdhk^kdhZhZjhegdYjidh
Pápulo-Pustulosas e
suas complicações i‹m^XdhO*,#*FjVYgdMMK
DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTIVO RELACIONADAS infecciosas” (L08.9) )# DjigdhV\ZciZhfj†b^Xdhdj
COM O TRABALHO (GRUPO XI DA CID-10) W^da‹\^XdhfjZV[ZiZbVeZaZ!cd
Xdch^YZgVYdhZbdjigVhgjWg^XVh
O*,#*FjVYgdMMK>>
6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: &# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
II – Dermatite Alérgica O*,#*FjVYgdM
C6IJG:O6D8JE68>DC6A de Contato devida a
Metais (L23.0) '# BZgXg^dZhZjhXdbedhidh
&# C‚kdVhYZÄjdgZidhdjhZjh i‹m^XdhO*,#*FjVYgdMK>
Xdbedhidhi‹m^XdhM),#"0O*,#*
I – Erosão Dentária FjVYgdM> III – Dermatite Alérgica
(K03.2) 6YZh^kdh!ZbZmedh^ddXjeVX^dcVa
'# :medh^ddXjeVX^dcVaVdjigVh de Contato devida a
Adesivos (L23.1) O*,#*FjVYgdMMK>>
c‚kdVh{X^YVhM),#"0O*,#*
IV – Dermatite Alérgica
&# C‚kdVhYZ8{Yb^ddjhZjh de Contato devida a ;VWg^XVd$bVc^ejaVdYZ
II – Alterações pós- XdbedhidhM),#"0O*,#*FjVYgd
eruptivas da cor dos Cosméticos (fabricação/ Xdhb‚i^XdhO*,#*FjVYgdMMK>>
K> manipulação) (L23.2)
tecidos duros dos
dentes (K03.7) '# :medh^ddXjeVX^dcVaVbZiV^h/
8dWgZ!C†fjZa!EgViVM),#"0O*,#*
Decreto nO 3.048/1999 313

6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
C6IJG:O6D8JE68>DC6A C6IJG:O6D8JE68>DC6A
V – Dermatite Alérgica XVIII – Dermatite de
de Contato devida a 9gd\Vh!ZbZmedh^ddXjeVX^dcVa Contato por Irritantes EaVciVh!ZbZmedh^ddXjeVX^dcVa
Drogas em contato com O*,#*FjVYgdMMK>> devida a Plantas, exceto O*,#-FjVYgdMMK>>
a pele (L23.3) alimentos (L24.7)
VI – Dermatite Alérgica XIX – Dermatite de 6\ZciZhfj†b^Xdh!cdZheZX^[^XVYdh
8dgVciZh!ZbZmedh^ddXjeVX^dcVa
de Contato devida a Contato por Irritantes
O*,#*FjVYgdMMK>> VciZg^dgbZciZ!ZbZmedh^d
Corantes (L23.4) devida a outros agentes:
Corantes (L24.8) dXjeVX^dcVaO*,#*FjVYgdMMK>>
&# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
O*,#*FjVYgdM 6\gdi‹m^XdhZdjigdhegdYjidh
XX – Urticária Alérgica
'# ;‹h[dgddjhZjhegdYjidhi‹m^Xdh fj†b^XdhM)-#"0O*,#)ZO*,#*
(L50.0)
O*,#*FjVYgdM>> FjVYgdMMK>>

VII – Dermatite Alérgica (# >dYdO*,#*FjVYgdM>K XXI – Urticária devida


:medh^ddXjeVX^dcVaVXVadgZ[g^d
de Contato devida )# 6aXVigd!7gZj!7ZijbZ!=ja]V ao Calor e ao Frio
(L50.2) L.'!"0L.(#"0O*,#+FjVYgdMMK>>
a outros produtos B^cZgVa!EVgV[^cVdjgZh†Yjdh
químicos (L23.5) YZhhVhhjWhi}cX^VhO*,#- :medh^ddXjeVX^dcVaVV\ZciZh
FjVYgdMM XXII – Urticária de fj†b^Xdh![†h^XdhZW^da‹\^XdhfjZ
*# 7dggVX]VO*,#-FjVYgdMMK>> Contato (L50.6) V[ZiVbVeZaZM).#"0O*,#)ZO*,#*
+# >chZi^X^YVhO*,#*FjVYgdMMK>> FjVYgdMMK>>
,# Ea{hi^XdhO*,#-FjVYgdMMK>> XXIII – Queimadura :medh^ddXjeVX^dcVaVgVY^VZh

Legislação Previdenciária
Solar (L55) VXi†c^XVhM('#"0O*,#&FjVYgdMMK>>
VIII – Dermatite Alérgica
de Contato devida a XXIV – Outras
;VWg^XVd$bVc^ejaVdYZ6a^bZcidh
Alimentos em contato Alterações Agudas
com a pele (fabricação/ O*,#*FjVYgdMMK>>
da Pele devidas a
manipulação) (L23.6) Radiação Ultravioleta
(L56.-): Dermatite por
IX – Dermatite Alérgica
Fotocontato (Dermatite
de Contato devida a
BVc^ejaVdYZEaVciVh!ZbZmedh^d de Berloque) (L56.2);
Plantas (Não inclui
dXjeVX^dcVaO*,#-FjVYgdMMK>> Urticária Solar (L56.3);
plantas usadas como GVY^VdJaigVk^daZiVL-.#"0O*,#&
Outras Alterações
alimentos) (L23.7) FjVYgdMMK>>
Agudas Especificadas da
X – Dermatite Alérgica Pele devidas a Radiação
de Contato devida a 6\ZciZhfj†b^Xdh!cdZheZX^[^XVYdh Ultravioleta (L56.8);
outros agentes (Causa VciZg^dgbZciZ!ZbZmedh^d Outras Alterações
Externa especificada) dXjeVX^dcVaO*,#*FjVYgdMMK>> Agudas da Pele devidas
(L23.8) a Radiação Ultravioleta,
sem outra especificação
XI – Dermatite de (L56.9);
Contato por Irritantes 9ZiZg\ZciZh!ZbZmedh^d
devida a Detergentes dXjeVX^dcVaO*,#*FjVYgdMMK>> XXV – Alterações
(L24.0) da Pele devidas a
Exposição Crônica a
XII – Dermatite de Radiação Não Ionizante
Contato por Irritantes ÓaZdhZ<dgYjgVh!ZbZmedh^d (L57.-): Ceratose GVY^VZhcd^dc^oVciZhL-.#"0
devida a Óleos e dXjeVX^dcVaO*,#*FjVYgdMMK>> Actínica (L57.0); Outras M('#"0O*,#&FjVYgdMMK>>
Gorduras (L24.1) Alterações: Dermatite
Solar, “Pele de
XIII – Dermatite de &# 7ZcoZcdM)+#"0O*,#*FjVYgd Fazendeiro”, “Pele de
Contato por Irritantes >>> Marinheiro” (L57.8)
devida a Solventes:
Cetonas, Ciclohexano, '# =^YgdXVgWdcZidhVgdb{i^Xdh
XXVI – Radiodermatite
Compostos do Cloro, djVa^[{i^XdhdjhZjhYZg^kVYdh (L58.-): Radiodermatite
Ésteres, Glicol, ]Vad\ZcVYdhi‹m^XdhO*,#* Aguda (L58.0);
Hidrocarbonetos (L24.2) FjVYgdM>>> Radiodermatite Crônica
(L58.1); Radiodermatite,
XIV – Dermatite de GVY^VZh^dc^oVciZhL--#"0O*,#&
não especificada
Contato por Irritantes 8dhb‚i^Xdh!ZbZmedh^ddXjeVX^dcVa (L58.9); Afecções FjVYgdMM>K
devida a Cosméticos O*,#*FjVYgdMMK>> da pele e do tecido
(L24.3) conjuntivo relacionadas
XV – Dermatite de com a radiação, não
Contato por Irritantes especificadas (L59.9)
9gd\Vh!ZbZmedh^ddXjeVX^dcVa
devida a Drogas em &# 9Zg^kVYdh]Vad\ZcVYdhYdh
contato com a pele O*,#*FjVYgdMMK>>
]^YgdXVgWdcZidhVgdb{i^Xdh!
(L24.4)
BdcdXadgdWZcoZcd!
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh BdcdWgdbdWZcoZcd!
VghZc^XV^hO*,#*FjVYgd> =ZmVXadgdWZcoZcdM)+#0O*,#*
XVI – Dermatite de '# 7Zg†a^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh XXVII – Outras formas FjVYgdM>>>
Contato por Irritantes de Acne: “Cloracne” '# 9Zg^kVYdhYd[Zcda!
O*,#*FjVYgd>K
devida a outros (L70.8)
(# 7gdbdO*,#*FjVYgdK eZciVXadgd[ZcdaZYd
produtos químicos:
Arsênio, Berílio, Bromo, ]^YgdWZcodc^ig^adM).#"0O*,#)Z
)# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
Cromo, Cimento, Flúor, O*,#*FjVYgdMMK>>
O*,#*FjVYgdM
Fósforo, Inseticidas (# Eda^XadgZidhYZ7^[Zc^aVE87h
(L24.5) *# ;adgdjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgd
O*,#*FjVYgdM>
MMK>>
+# ;‹h[dgdO*,#*FjVYgdM>>
XXVIII – Outras
XVII – Dermatite de formas de Cistos
Contato por Irritantes Foliculares da Pele e ÓaZdhZ\dgYjgVhYZdg^\Zbb^cZgVa
6a^bZcidh!ZbZmedh^ddXjeVX^dcVa
devida a Alimentos do Tecido Subcutâneo: djh^ci‚i^XdhM).#"0O*,#*FjVYgd
em contato com a pele O*,#-FjVYgdMMK>>
“Elaioconiose” ou MMK>>
(L24.6) “Dermatite Folicular”
(L72.8)
314 Decreto nO 3.048/1999

DOENÇAS DO SISTEMA OSTEOMUSCULAR E DO


6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH TECIDO CONJUNTIVO, RELACIONADAS COM
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: O TRABALHO (GRUPO XIII DA CID-10)
C6IJG:O6D8JE68>DC6A
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidh 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
VghZc^XV^hM).#"0O*,#)ZO*,#* 9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
FjVYgd> C6IJG:O6D8JE68>DC6A
'# 8adgdWZcoZcdZ9^XadgdWZcoZcd
M)+#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgd I – Artrite Reumatoide
associada a &# : medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ
M>>> XVgkdb^cZgVaO*,#'
Pneumoconiose dos
(# 6aXVigd!7gZj!7ZijbZ!=ja]V Trabalhadores do Carvão '# : medh^ddXjeVX^dcVaVedZ^gVhYZ
B^cZgVa!EVgV[^cV!8gZdhdid! (J60.-): “Síndrome de h†a^XVa^kgZO*,#'FjVYgdMK>>>
E^X]Z!8dVaiVgdjgZh†YjdhYZhhVh Caplan” (M05.3)
hjWhi}cX^VhO*,#-FjVYgdMM II – Gota induzida pelo 8]jbWddjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
)# 6cigVXZcdZ9^WZcodVcigVXZcd chumbo (M10.1) M).#"0O*,#*FjVYgdK>>>
O*,#*FjVYgdMM
III – Outras Artroses Edh^Zh[dgVYVhZ\ZhidhgZeZi^i^kdh
*# 7^hbjidM))#"0O*,#*FjVYgd (M19.-) O*,#-
MMK>>
IV – Outros transtornos &# E dh^Zh[dgVYVhZ\Zhidh
+# 8^idhi{i^XdhM))#"0O*,#* articulares não gZeZi^i^kdhO*,#-
FjVYgdMMK>> classificados em outra
XXIX – Outras formas parte: Dor Articular '# K ^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0
,# 8dbedhidhc^igd\ZcVYdh/ÌX^Yd
de hiperpigmentação (M25.5) O*,#,FjVYgdMM>>
c†ig^Xd!9^c^igd[ZcdaM).#"0O*,#*
pela melanina: FjVYgdMMK>>
“Melanodermia” (L81.4) &# E dh^Zh[dgVYVhZ\Zhidh
-# CV[i‹^hVY^X^dcVYdhVXdgVciZh V – Síndrome gZeZi^i^kdhO*,#-
M).!"0O*,#*FjVYgdMMK>> Cervicobraquial (M53.1) '# K ^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0
.# ÓaZdhYZXdgiZO*,#*FjVYgd O*,#,FjVYgdMM>>
MMK>> &# E dh^Zh[dgVYVhZ\Zhidh
&%# EVgV[Zc^aZcdY^Vb^cVZhZjh VI – Dorsalgia (M54.-): gZeZi^i^kdhO*,#-
YZg^kVYdhM).#"0O*,#*FjVYgd Cervicalgia (M54.2);
Ciática (M54.3); Lumbago '# G^ibdYZigVWVa]deZcdhdO*+#(
MMK>> (# 8dcY^ZhY^[†XZ^hYZigVWVa]d
com Ciática (M54.4)
&&# EdZ^gVYZYZiZgb^cVYVhbVYZ^gVh O*+#*
O*,#(FjVYgdMMK>>
VII – Sinovites e
&'# Fj^c^cdZhZjhYZg^kVYdhO*,#* Tenossinovites (M65.-):
FjVYgdMMK>> Dedo em Gatilho
(M65.3); Tenossinovite &# E dh^Zh[dgVYVhZ\Zhidh
&(# HV^hYZdjgdM))#"0O*,#* gZeZi^i^kdhO*,#-
do Estilóide Radial
FjVYgdMMK>> (De Quervain) (M65.4); '# G^ibdYZigVWVa]deZcdhdO*+#(
&)# HV^hYZegViVHZfjZaVhYZ Outras Sinovites (# 8dcY^ZhY^[†XZ^hYZigVWVa]d
9ZgbVi^iZ8gc^XVYZ8dciVid e Tenossinovites
O*+#*
M))#"0O*,#*FjVYgdMMK>> (M65.8); Sinovites e
Tenossinovites, não
&# 6gh„c^dZhZjhXdbedhidhM).#"0 especificadas (M65.9)
O*,#)ZO*,#*FjVYgd>
VIII – Transtornos
'# =^Ygdfj^cdcVZ‚hiZgZhYZg^kVYdh dos tecidos moles
M).#"0O*,#*FjVYgdMMK>> relacionados com o
(# BdcdbZi^a‚iZgYZ]^Ygdfj^cdcV uso, o uso excessivo e
B7:=M).#"0O*,#*FjVYgd a pressão, de origem
ocupacional (M70.-):
MMK>> Sinovite Crepitante
XXX – Leucodermia, não )# eVgV"6b^cd[ZcdaM).#"0O*,#* Crônica da mão e do
classificada em outra FjVYgdMMK>> punho (M70.0); Bursite
parte (Inclui “Vitiligo da Mão (M70.1); Bursite
Ocupacional”) (L81.5) *# eVgVWji^a[ZcdaM).#"0O*,#* do Olécrano (M70.2); &# E dh^Zh[dgVYVhZ\Zhidh
FjVYgdMMK>> Outras Bursites do gZeZi^i^kdhO*,#-
+# eVgVXgZhdaM).#"0O*,#*FjVYgd Cotovelo (M70.3); Outras '# G^ibdYZigVWVa]deZcdhdO*+#(
MMK>> Bursites Pré-rotulianas (# 8dcY^ZhY^[†XZ^hYZigVWVa]d
(M70.4); Outras Bursites
,# 8ViZXdaZE^gdXViZXdaM).#"0 O*+#*
do Joelho (M70.5); Outros
O*,#*FjVYgdMMK>> transtornos dos tecidos
-# 8adgd[ZcdaM)+#"0O*,#)ZO*,#* moles relacionados
FjVYgdMMK>> com o uso, o uso
excessivo e a pressão
XXXI – Outros 9Zg^kVYdh]Vad\ZcVYdhYdh (M70.8); Transtorno não
transtornos ]^YgdXVgWdcZidhVgdb{i^Xdh/ especificado dos tecidos
especificados da b^cdXadgd"WZcoZcd!bdcdWgdbd" moles, relacionados com
pigmentação: “Porfiria WZcoZcd!]ZmVXadgdWZcoZcdM)+#"0 o uso, o uso excessivo e a
Cutânea Tardia” (L81.8) pressão (M70.9).
O*,#)ZO*,#*FjVYgdM>>>
IX – Fibromatose &# E dh^Zh[dgVYVhZ\Zhidh
XXXII – Ceratose Palmar
6gh„c^dZhZjhXdbedhidhVghZc^XV^h da Fascia Palmar: gZeZi^i^kdhO*,#-
e Plantar Adquirida
(L85.1)
M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgd> “Contratura ou Moléstia '# K^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0
de Dupuytren” (M72.0) O*,#,FjVYgdMM>>
&# 8gdbdZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh
O*,#*FjVYgdM X – Lesões do Ombro
XXXIII – Úlcera Crônica
(M75.-): Capsulite
da Pele, não classificada '# :co^bVhYZdg^\ZbVc^bVa! Adesiva do Ombro
em outra parte (L98.4) kZ\ZiVadjWVXiZg^VcVO*,#- (Ombro Congelado,
FjVYgdMMK>> Periartrite do Ombro)
(M75.0); Síndrome do
&# 8adgZidYZZi^aVVcZhi‚h^XdadXVa Manguito Rotatório &# E dh^Zh[dgVYVhZ\Zhidh
XXXIV – Geladura L.(#"0O*,#+FjVYgdM>>>
(Frostbite) Superficial ou Síndrome do gZeZi^i^kdhO*,#-
'# ;g^dM(&#"0L.(#"0O*,#+FjVYgd Supraespinhoso
(T33): Eritema Pérnio (M75.1); Tendinite '# G^ibdYZigVWVa]deZcdhdO*+
MMK>>
Bicipital (M75.2); (# K^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0
&# 8adgZidYZZi^aVVcZhi‚h^XdadXVa Tendinite Calcificante O*,#,FjVYgdMM>>
XXXV – Geladura L.(#"0O*,#+FjVYgdM>>> do Ombro (M75.3);
(Frostbite) com Necrose Bursite do Ombro
de Tecidos (T34) '# ;g^dM(&#"0L.(#"0O*,#+FjVYgd (M75.5); Outras Lesões
MMK>> do Ombro (M75.8);
Lesões do Ombro, não
especificadas (M75.9)
Decreto nO 3.048/1999 315

TRAUMATISMOS, ENVENENAMENTOS E ALGUMAS OUTRAS


6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH CONSEQUÊNCIAS DE CAUSAS EXTERNAS, RELACIONADOS
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: COM O TRABALHO (GRUPO XIX DA CID-10)
C6IJG:O6D8JE68>DC6A
XI – Outras entesopatias 6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH
(M77.-): Epicondilite &# E dh^Zh[dgVYVhZ\Zhidh
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9:
Medial (M77.0); gZeZi^i^kdhO*,#-
Epicondilite lateral C6IJG:O6D8JE68>DC6A
'# K^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0
(“Cotovelo de Tenista”); O*,#,FjVYgdMM>> I – Efeitos tóxicos de
Mialgia (M79.1) Solventes Orgânicos
&# E dh^Zh[dgVYVhZ\Zhidh (T52.-): Álcoois (T51.8)
XII – Outros transtornos gZeZi^i^kdhO*,#- e Cetonas (T52.4);
especificados dos tecidos Benzeno, Tolueno e
moles (M79.8) '# K^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0 Xileno (T52.1 e T52.2);
O*,#,FjVYgdMM>> Derivados halogenados
&# 8 {Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#" dos Hidrocarbonetos
FjVYgdK> Alifáticos e Aromáticos
XIII – Osteomalácia do (T53): Tetracloreto
Adulto induzida por '# ; ‹h[dgdZhZjhXdbedhidh de Carbono (T53.0);
drogas (M83.5) HZhfj^hhja[ZidYZ;‹h[dgdM).#"0 Clorofórmio (T53.1);
O*,#*FjVYgdM>> Tricloroetileno (T53.2);
Tetracloroetileno
XIV – Fluorose do ;adgZhZjhXdbedhidhi‹m^XdhM).#"0
(T53.3); Dicloroetano :medh^ddXjeVX^dcVaVV\ZciZhi‹m^Xdh
Esqueleto (M85.1) O*,#*FjVYgdM> (T53.4); Clorofluor- ZbdjigVh^cYhig^VhO*,#*
&# ; ‹h[dgdZhZjhXdbedhidh carbonos (T53.5); Outros
HZhfj^hhja[ZidYZ;‹h[dgdM).#"0 derivados halogenados
XV – Osteonecrose de hidrocarbonetos
(M87.-): Osteonecrose O*,#*FjVYgdM>>

Legislação Previdenciária
alifáticos (T53.6);
devida a drogas (M87.1); '# K^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0 Outros derivados
Outras Osteonecroses O*,#,FjVYgdMM>> halogenados de
secundárias (M87.3) hidrocarbonetos
(# GVY^VZh^dc^oVciZhO*,#&
FjVYgdMM>K aromáticos (T53.7);
Derivados halogenados
XVI – Osteólise (M89.5) de hidrocarbonetos
8adgZidYZK^c^aVM).#"0O*,#*
(de falanges distais de alifáticos e aromáticos,
quirodáctilos) FjVYgdM>>>
não especificados
XVII – Osteonecrose (T53.9); Sulfeto de
¸6g8dbeg^b^Yd¹L.)#"0O*,#- Carbono (T65.4)
no “Mal dos Caixões”
(M90.3) FjVYgdMM>>>
II – Efeito tóxico
XVIII – Doença de de Substâncias
Kienböck do Adulto Corrosivas (T54):
(Osteocondrose do Fenol e homólogos do
K^WgVZhadXVa^oVYVhL)(#"0O*,#,
Adulto do Semilunar do fenol (T54.0); Flúor
Carpo) (M93.1) e outras FjVYgdMM>> e seus compostos
Osteocondropatias (T65.8); Selênio e seus
especificadas (M93.8) compostos (T56.8);
Outros compostos
:medh^ddXjeVX^dcVaVV\ZciZh
orgânicos corrosivos
DOENÇAS DO SISTEMA GENITURINÁRIO RELACIONADAS (T54.1); Ácidos i‹m^XdhZbdjigVh^cYhig^VhO*,#*
COM O TRABALHO (GRUPO XIV DA CID-10) corrosivos e substâncias
ácidas similares (T54.2);
Álcalis cáusticos e
6<:CI:H:I>DAÓ<>8DH substâncias alcalinas
9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: similares (T54.3); Efeito
C6IJG:O6D8JE68>DC6A tóxico de substância
corrosiva, não
I – Síndrome Nefrítica =^YgdXVgWdcZidhVa^[{i^Xdh especificada (T54.9).
Aguda (N00.-) ]Vad\ZcVYdhcZ[gdi‹m^XdhM)+#"0
O*,#*FjVYgdM>>> III – Efeito tóxico de
Metais (T56): Arsênico
II – Doença Glomerular BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh e seus compostos
Crônica (N03.-) M).#"0O*,#*FjVYgdMK> (T57.0); Cádmio e seus
III – Nefropatia túbulo- &# 8
 {Yb^ddjhZjhXdbedhidhM).#"0 compostos (T56.3);
intersticial induzida por Chumbo e seus
O*,#*FjVYgdK>
metais pesados (N14.3) compostos (T56.0);
'# 8]jbWddjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh :medh^ddXjeVX^dcVaVV\ZciZh
Cromo e seus compostos
M).#"0O*,#*FjVYgdK>>> (T56.2); Manganês i‹m^XdhZbdjigVh^cYhig^VhO*,#*
(# BZgXg^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh e seus compostos
M).#"0O*,#)ZO*,#*FjVYgdMK> (T57.2); Mercúrio e seus
compostos (T56.1);
IV – Insuficiência Renal =^YgdXVgWdcZidhVa^[{i^Xdh Outros metais (T56.8);
Aguda (N17) ]Vad\ZcVYdhcZ[gdi‹m^XdhM)+#"0 Metal, não especificado
O*,#*FjVYgdM>>> (T56.9).
V – Insuficiência Renal 8]jbWddjhZjhXdbedhidhM).#"0 IV – Asfixiantes Químicos
Crônica (N18) O*,#*FjVYgdK>>> (T57-59): Monóxido de
Carbono (T58); Ácido
VI – Cistite Aguda 6b^cVhVgdb{i^XVhZhZjhYZg^kVYdh cianídrico e cianetos :medh^ddXjeVX^dcVaVV\ZciZh
(N30.0) M).#"0O*,#* (T57.3); Sulfeto de i‹m^XdhZbdjigVh^cYhig^VhO*,#*
VII – Infertilidade &# 8
 ]jbWddjhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh hidrogênio (T59.6);
Masculina (N46) M).#"0O*,#*FjVYgdK>>> Aminas aromáticas e
seus derivados (T65.3)
'# G
 VY^VZh^dc^oVciZhL--#"/O*,#&
FjVYgdMM>K V – Praguicidas
(# 8
 ]adgYZXdcZM)-#"0O*,#) (Pesticidas,
“Agrotóxicos”) (T60):
)# 9
 ^WgdbdXadgdegdeVcd978E Organofosforados e :medh^ddXjeVX^dcVaVV\ZciZh
M)-#"0O*,#)ZO*,#* Carbamatos (T60.0); i‹m^XdhcV6\g^XjaijgVO*,#)
*# 8
 VadgigVWVa]dZbiZbeZgVijgVh Halogenados (T60.1);
ZaZkVYVhO*,#+ Outros praguicidas
(T60.2)
316 Decreto nO 3.048/1999

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9D:Cv6H DJ;6IDG:H9:G>H8D9: %&&(%'&%%''%%-&%&%&&&%&'
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VI – Efeitos da Pressão do &,('&,((&.(&'((%'()''*&&
Ar e da Pressão da Água '*(.'-+&(,%&(,%'(-&&(-&'
(T70): Barotrauma Otítico G40-G47 (-'&(-''(-(.(.%%)&'%)'&&
(T70.0); Barotrauma )'&()''')''()'.&)'.')'..
:medh^ddXjeVX^dcVaVegZhhZh
Sinusal (T70.1); Doença )(&()(&.)(..).'&).'').'(
Descompressiva (“Mal Vibdh[‚g^XVhVcdgbV^hL.)#"0O*,#-
).')).'.).(%*'&'-%&&-%&'
dos Caixões”) (T70.3); -%'%-%(%-&'&-&''-&'.
Outros efeitos da pressão
do ar e da água (T70.8). %&**&%&&&%&'&%&(&%+'&%.(
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Decreto nO 3.048/1999 317

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Legislação Previdenciária
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318 Decreto nO 3.048/1999

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Decreto nO 3.048/1999 319

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Legislação Previdenciária
edYZcYd! edg‚b! hZg ZcfjVYgVYVh! hZ [dg d XVhd! cdh
-&''.)'%
fjVYgdhgZheZXi^kdh#

CdiV/ FJ69GDCD*
&¶ Hd^cY^XVYdh^ciZgkVadhYZ8>9"&%ZbfjZhZgZXdc]ZXZ EZgYVhYZhZ\bZcidhYZbZbWgdh
CZmdI‚Xc^Xd:e^YZb^da‹\^Xd!cV[dgbVYd˜(§YdVgi#((,! H^ijVZh/
ZcigZVZci^YVYZb‹gW^YVZVhXaVhhZhYZ8C6:^cY^XVYVh!
cZaVh^cXaj†YVhidYVhVhhjWXaVhhZhXj_dhfjVigdY†\^idh^c^X^V^h V eZgYVYZhZ\bZcidVdc†kZadjVX^bVYdXVged0
hZ_VbXdbjch# W eZgYVYZhZ\bZcidYdeg^bZ^gdfj^gdY{Xi^ad!YZhYZfjZVi^c\^YVV
[VaVc\Zegdm^bVa0
X eZgYVYZhZ\bZcidhYZYd^hfj^gdY{Xi^adh!YZhYZfjZVi^c\^YVV
REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL [VaVc\Zegdm^bVaZbeZadbZcdhjbYZaZh0
Y eZgYVYZhZ\bZcidYdhZ\jcYdfj^gdY{Xi^ad!YZhYZfjZVi^c\^YVV
ANEXO III [VaVc\Zegdm^bVa0
RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES QUE DÃO C >iZchW!XZYXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c D)#%('!YZ'+"&&"
DIREITO AO AUXÍLIO-ACIDENTE '%%&#
Z eZgYVYZhZ\bZcidYZig„hdjbV^h[VaVc\Zh!YZig„hdjbV^hfj^"
FJ69GDCD& gdY{Xi^adh0
[ eZgYVYZhZ\bZcidVdc†kZadjVX^bVYdiVghd0
6eVgZa]dk^hjVa \ eZgYVYZhZ\bZcidYdeg^bZ^gdedYdY{Xi^ad!YZhYZfjZVi^c\^YVV
H^ijVZh/ [VaVc\Zegdm^bVa0
V VXj^YVYZk^hjVa!Ve‹hXdggZd!^\jVadj^c[Zg^dgV%!'cdda]d ] eZgYVYZhZ\bZcidYZYd^hedYdY{Xi^adh!YZhYZfjZVi^c\^YVV
VX^YZciVYd0 [VaVc\Zegdm^bVaZbVbWdh0
W VXj^YVYZk^hjVa!Ve‹hXdggZd!^\jVadj^c[Zg^dgV%!*ZbVbWdh C >iZch\!Z]XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c D)#%('!YZ'+"&&"
dhda]dh!fjVcYdVbWdhi^kZgZbh^YdVX^YZciVYdh0 '%%&#
X VXj^YVYZk^hjVa!Ve‹hXdggZd!^\jVadj^c[Zg^dgV%!*cdda]d ^eZgYVYZhZ\bZcidYZig„hdjbV^h[VaVc\Zh!YZig„hdjbV^hed"
VX^YZciVYd!fjVcYdVYddjigdda]d[dg^\jVaV%!*djbZcdh!Ve‹h YdY{Xi^adh#
XdggZd0
Y aZhdYVbjhXjaVijgVZmig†chZXVYdda]d!VXVggZiVcYdeVgZh^Vdj CDI6/ EVgVZ[Z^idYZZcfjVYgVbZcid!VeZgYVeVgX^VaYZeVgiZ‹h"
eVgVa^h^V0 hZVYZjbhZ\bZcidZfj^kVaZ|eZgYVYdhZ\bZcid#6eZgYV
Z aZhdW^aViZgVaYVhk^VhaVXg^bV^h!XdbdjhZb[†hijaVh!djjc^aViZgVa eVgX^VaYZeVgiZhbdaZhhZbeZgYVYZeVgiZ‹hhZVYdhZ\bZc"
Xdb[†hijaV# idcd‚Xdch^YZgVYVeVgVZ[Z^idYZZcfjVYgVbZcid#
CDI6&¶ 6VXj^YVYZk^hjVagZhiVciZ‚VkVa^VYVeZaVZhXVaVYZLZ" FJ69GDCD+
X`Zg!ZbY‚X^bdh!ZVe‹hVXdggZdedgaZciZh#
CDI6'¶ 6cjW‚XjaVZdaZjXdbVhdVcVa^hVYdhZb[jcdYVgZ" 6aiZgVZhVgi^XjaVgZh
YjdYVVXj^YVYZdjYdegZ_j†odZhi‚i^XdfjZVXVggZiVb! H^ijVZh/
YZVXdgYdXdbdhfjVYgdhgZheZXi^kdh# V gZYjdZb\gVjb‚Y^ddjhjeZg^dgYdhbdk^bZcidhYVbVcY†WjaV0
FJ69GDCD' W gZYjdZb\gVjb{m^bdYdhbdk^bZcidhYdhZ\bZcidXZgk^XVa
YVXdajcVkZgiZWgVa0
6eVgZa]dVjY^i^kd X gZYjdZb\gVjb{m^bdYdhbdk^bZcidhYdhZ\bZcidadbWd"
IG6JB668ÖHI>8D hVXgdYVXdajcVkZgiZWgVa0
Y gZYjdZb\gVjb‚Y^ddjhjeZg^dgYdhbdk^bZcidhYVhVgi^XjaV"
V eZgYVYVVjY^dcddjk^YdVX^YZciVYd0 ZhYddbWgddjYdXdidkZad0
W gZYjdYVVjY^dZb\gVjb‚Y^ddjhjeZg^dgZbVbWdhdhdj" Z gZYjdZb\gVjb‚Y^ddjhjeZg^dgYdhbdk^bZcidhYZegdcVd
k^Ydh!fjVcYddhYd^hi^kZgZbh^YdVX^YZciVYdh0 Z$djYZhje^cVdYdVciZWgVd0
X gZYjdYVVjY^d!Zb\gVjb‚Y^ddjhjeZg^dg!cddjk^YdVX^YZc" [ gZYjdZb\gVjb{m^bdYdhbdk^bZcidhYdeg^bZ^gdZ$djYd
iVYd!fjVcYdVVjY^dYddjigdZhi^kZgiVbW‚bgZYjo^YVZb\gVj hZ\jcYdfj^gdY{Xi^ad!YZhYZfjZVi^c\^YVhVhVgi^XjaVZhbZiV"
b‚Y^ddjhjeZg^dg# XVged"[VaVc\ZVcVZ[VaVc\Z"[VaVc\ZVcV0
CDI6&¶ 6XVeVX^YVYZVjY^i^kVZbXVYVdjk^Yd‚VkVa^VYVbZY^Vc" \ gZYjdZb\gVjb‚Y^ddjhjeZg^dgYdhbdk^bZcidhYVhVgi^XjaV"
iZ VjY^dbZig^V VeZcVh V‚gZV! cVh [gZfj„cX^Vh YZ *%%! ZhXdmd"[ZbjgVaZ$dj_dZa]d!Z$dji†W^d"i{gh^XV#
&#%%%!'#%%%Z(#%%%=Zgio#
CDI6&¶ Dh\gVjhYZgZYjdYZbdk^bZcidhVgi^XjaVgZhgZ[Zg^Ydh
CDI6'¶ 6gZYjdYVVjY^d!ZbXVYVdjk^Yd!‚VkVa^VYVeZaV
cZhiZfjVYgdhdVkVa^VYdhYZVXdgYdXdbdhhZ\j^ciZh
b‚Y^VVg^ib‚i^XVYdhkVadgZh!ZbYZX^W‚^h!ZcXdcigVYdh
Xg^i‚g^dh/
cVh[gZfj„cX^VhYZ*%%!&#%%%!'#%%%Z(#%%%=Zgio!hZ"
\jcYdVYVeiVdYVXaVhhh^[^XVdYZ9Vk^hH^akZgbVcc!  <gVjb{m^bd/gZYjdVX^bVYZYd^hiZgdhYVVbea^ijYZ
&.,%#6jY^dcdgbVa¶Vi‚k^ciZZX^cXdYZX^W‚^h#GZYj" cdgbVaYdbdk^bZcidYVVgi^XjaVd0
dZb\gVjb†c^bd¶k^ciZZhZ^hVfjVgZciVYZX^W‚^h0  <gVjb‚Y^d/gZYjdYZbV^hYZjbiZgdZVi‚Yd^hiZgdh
320 Decreto nO 3.048/1999

YVVbea^ijYZcdgbVaYdbdk^bZcidYVVgi^XjaVd0 REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL


 <gVj b†c^bd/ gZYjd YZ Vi‚ jb iZgd YV Vbea^ijYZ
cdgbVaYdbdk^bZcidYVVgi^XjaVd# ANEXO IV
CDI6'¶ 6gZYjdYZbdk^bZcidhYdXdidkZad!YZegdcVdZ
hje^cVd Yd VciZWgVd! ejc]d! _dZa]d Z i†W^d"i{gh^XV!
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS
hZXjcY{g^VVjbV[gVijgVYZdhhdadc\dYdbZbWgd!Xdc"
hda^YVYVZbedh^dk^X^dhVZXdbYZhk^dYZZ^md!iVbW‚b
8Ó9><D 6<:CI:CD8>KD I:BED9:
‚ZcfjVYgVYVYZcigdYdha^b^iZhZhiVWZaZX^Ydh#
:MEDH>v²D
&#%#% 6<:CI:HFJÏB>8DH
FJ69GDCD, DfjZYZiZgb^cVdY^gZ^idVdWZcZ[†X^d‚VZmedh^d
:cXjgiVbZcidYZbZbWgd^c[Zg^dg YdigVWVa]VYdgVdV\ZciZcdX^kdegZhZciZcdVbW^Zc"
H^ijVd/ iZ YZ igVWVa]d Z cd egdXZhhd egdYji^kd! Zb c†kZa YZ
XdcXZcigVd hjeZg^dg Vdh a^b^iZh YZ idaZg}cX^V ZhiV"
:cXjgiVbZcidYZbV^hYZ)XbfjVigdXZci†bZigdh# WZaZX^Ydh#
CDI6/ 6egZZm^hi„cX^VYZaZhdYZWVX^VYZkZhZgXdch^YZgVYV C GZYVdYVYVeZad9ZX#cD(#'+*!YZ'."&&"&...#
fjVcYdYVVkVa^VdYdZcXjgiVbZcid# DgdaYZV\ZciZhcdX^kdh‚ZmVjhi^kd!ZcfjVcidfjZVh
FJ69GDCD- Vi^k^YVYZha^hiVYVh!cVhfjV^hedYZ]VkZgVZmedh^d!
‚ZmZbea^ÃXVi^kV#
GZYjdYV[dgVZ$djYVXVeVX^YVYZ[jcX^dcVaYdhbZbWgdh C GZYVdYVYVeZad9ZX#cD(#'+*!YZ'."&&"&...#
H^ijVZh/
&#%#& 6GHËC>D:H:JH8DBEDHIDH '*6CDH
VgZYjdYV[dgVZ$djYVXVeVX^YVYZ[jcX^dcVaYVbd!Ydejc]d! V ZmigVdYZVgh„c^dZhZjhXdbedhidhi‹m^Xdh0
YdVciZWgVddjYZidYddbZbWgdhjeZg^dgZb\gVjhd[g†kZadj
W bZiVajg\^VYZb^c‚g^dhVghZc^XV^h0
^c[Zg^dgYVXaVhh^[^XVdYZYZhZbeZc]dbjhXjaVg0
WgZYjdYV[dgVZ$djYVXVeVX^YVYZ[jcX^dcVaYdeg^bZ^gdfj^gd" X ji^a^oVd YZ ]^Ygd\„c^d VghZc^VYd Vgh^cV Zb
Y{Xi^adZb\gVjhd[g†kZadj^c[Zg^dg0 h†ciZhZhdg\}c^XVhZcdegdXZhhVbZcidYZXdb"
XgZYjdYV[dgVZ$djYVXVeVX^YVYZ[jcX^dcVaYde‚!YVeZgcVdj edcZciZhZaZigc^Xdh0
YZidYddbZbWgd^c[Zg^dgZb\gVjhd[g†kZadj^c[Zg^dg# Y [VWg^XVdZegZeVgVdYZi^ciVhZaVXVh0
CDI6&¶ :hiVXaVhh^[^XVdhZVea^XVVh^ijVZhYZXdggZciZhYZ Z [VWg^XVd!egZeVgVdZVea^XVdYZ^chZi^X^YVh!
XdbegdbZi^bZcidbjhXjaVgdjcZjgda‹\^Xd#CdhZVea^" ]ZgW^X^YVh!eVgVh^i^X^YVhZgVi^X^YVhXdbVji^a^oV"
XVVVaiZgVZhYZXdggZciZhYZaZhZhVgi^XjaVgZhdjYZ dYZXdbedhidhYZVgh„c^d0
eZgYVhVcVib^XVhXdchiVciZhYdhfjVYgdheg‹eg^dh# [ egdYjdYZk^Ygdh!a^\VhYZX]jbWdZbZY^XVbZc"
CDI6'¶ CVVkVa^VdYZgZYjdYV[dgVdjYVXVeVX^YVYZ[jc" idhXdbVji^a^oVdYZXdbedhidhYZVgh„c^d0
X^dcVa‚ji^a^oVYVVXaVhh^[^XVdYVXVgiVYZYZhZbeZ" \ XdchZgkVd Z XjgijbZ YZ eZaZh! igViVbZcid Z
c]dbjhXjaVgYVI]ZCVi^dcVa;djcYVi^dc[dg>c[Vci^aZ egZhZgkVdYVbVYZ^gVXdbVji^a^oVdYZXdb"
EVgVanh^h! VYdiVYV eZaVh HdX^ZYVYZh >ciZgcVX^dcV^h YZ edhidhYZVgh„c^d#
DgideZY^VZIgVjbVidad\^V!ZVhZ\j^gigVchXg^iV/ &#%#' 6H7:HIDH '%6CDH
9ZhZbeZc]dbjhXjaVg V ZmigVd!egdXZhhVbZcidZbVc^ejaVdYZgd"
<gVj*¶CdgbVa ¶XZbedgXZcid¶6bea^ijYZXdbeaZiVYZbd" X]VhVb^Vci†[ZgVh0
k^bZcid XdcigV V \gVk^YVYZ Z XdcigV \gVcYZ
W [VWg^XVdYZ\jVgc^ZheVgV[gZ^dh!ZbWgZV\Zch
gZh^hi„cX^V#
ZbViZg^V^h^hdaVciZhXdciZcYdVhWZhidh0
<gVj)¶7db ¶hZiZciVZX^cXdedgXZcid¶6bea^ijYZXdbeaZiV X [VWg^XVdYZegdYjidhYZ[^WgdX^bZcid0
YZbdk^bZcidXdcigVV\gVk^YVYZZXdcigVVa"
\jbVgZh^hi„cX^V# Y b^hijgV!XVgYV\Zb![^VdZiZXZaV\ZbYZ[^WgVh
YZVhWZhidh#
<gVj(¶Hd[g†kZa ¶X^cfjZciVedgXZcid¶6bea^ijYZXdbeaZiVYZ &#%#( 7:CO:CD:H:JH8DBEDHIDH '*6CDH
bdk^bZcidXdcigVV\gVk^YVYZhZbdedggZh^h" IÓM>8DH
i„cX^V#
V egdYjdZegdXZhhVbZcidYZWZcoZcd0
<gVj'¶EdWgZ ¶k^ciZZX^cXdedgXZcid¶6bea^ijYZXdbeaZiVYZ W ji^a^oVd YZ WZcoZcd Xdbd bVi‚g^V"eg^bV Zb
bdk^bZcidfjVcYdZa^b^cVYVV\gVk^YVYZ# h†ciZhZhdg\}c^XVhZcVegdYjdYZYZg^kVYdh0
<gVj&¶IgVdh ¶YZoedgXZcid¶:k^Y„cX^VYZaZkZXdcigVd# X ji^a^oVdYZWZcoZcdXdbd^chjbdcVZmigVd
CZc]jbbdk^bZcidVgi^XjaVg# YZ‹aZdhkZ\ZiV^hZ{aXdd^h0
<gVj%oZgd ¶oZgdedgXZcid¶CZc]jbVZk^Y„cX^VYZXdcigVd# Y ji^a^oVdYZegdYjidhfjZXdciZc]VbWZcoZcd!
XdbdXdaVh!i^ciVh!kZgc^oZh!egdYjidh\g{[^XdhZ
<gVj:dj:< ¶oZgdedgXZcid¶:heVhbddjZheVhbd\gVkZ# hdakZciZh0
<gVj8dj8< ¶8dcigVijgVdjXdcigVijgV\gVkZ# Z egdYjdZji^a^oVdYZXadgdWZcoZcdhZYZg^kV"
CDI6 ¶ DZcfjVYgVbZcidYdhXVhdhYZ\gVjhd[g†kZadj^c[Zg^dg Ydh0
VWgVc\Z!cVeg{i^XV!dhXVhdhYZgZYjdZbfjZ]{^b" [ [VWg^XVdZkjaXVc^oVdYZVgiZ[VidhYZWdggV"
edhh^W^a^YVYZYZbdk^bZcidXdcigVVa\jbV[dgVYZgZh^h" X]V0
i„cX^VVa‚bYV[dgVYZ\gVk^YVYZ# \ [VWg^XVdZgZXVjX]jiV\ZbYZecZjb{i^Xdh#
FJ69GDCD. &#%#) 7:GÏA>D:H:JH8DBEDHIDH '*6CDH
IÓM>8DH
DjigdhVeVgZa]dhZh^hiZbVh V ZmigVd!ig^ijgVdZigViVbZcidYZWZg†a^d0
H^ijVZh/
W [VWg^XVdYZXdbedhidhZa^\VhYZWZg†a^d0
V hZ\bZciZXidb^VejabdcVgfjZVXVggZiZgZYjdZb\gVjb‚Y^d
djhjeZg^dgYVXVeVX^YVYZ[jcX^dcVagZhe^gVi‹g^V0YZk^YVbZciZ X [VWg^XVdYZijWdh[ajdgZhXZciZhZYZVbedaVh
XdggZaVX^dcVYV|hjVVi^k^YVYZaVWdgVi^kV# YZgV^dM0
W eZgYVYdhZ\bZcidYdVeVgZa]dY^\Zhi^kdXj_VadXVa^oVddjZm" Y [VWg^XVd YZ fjZ^bVYdgZh Z bdYZgVYdgZh YZ
iZchdigVogZeZgXjhhZhhdWgZVcjig^dZdZhiVYd\ZgVa# gZVidgZhcjXaZVgZh0
Z [VWg^XVdYZk^YgdhZedgXZaVcVheVgV^hdaVciZh
9D:Cv6HEGD;>HH>DC6>H i‚gb^Xdh0
:6H9DIG676A=D [ ji^a^oVdYdWZg†a^dcV^cYhig^VVZgdZheVX^Va#
&#%#* 7GDBD:H:JH8DBEDHIDH '*6CDH
6hYdZcVhegd[^hh^dcV^hZVhYdigVWVa]d!fjZVe‹hXdchda^YVZh
IÓM>8DH
YVhaZhZhgZhjaiZbhZfjZaVheZgbVcZciZhXdbgZYjdYVXVeVX^YV"
YZYZigVWVa]d!YZkZgdhZgZcfjVYgVYVhXdc[dgbZdVgi#&%)YZhiZ V [VWg^XVdZZbegZ\dYdWgdbdZYd{X^YdWgb^"
GZ\jaVbZcid# Xd#
&#%#+ 8Ì9B>D:H:JH8DBEDHIDH '*6CDH
IÓM>8DH
Decreto nO 3.048/1999 321

8Ó9><D 6<:CI:CD8>KD I:BED9: 8Ó9><D 6<:CI:CD8>KD I:BED9:


:MEDH>v²D :MEDH>v²D
V ZmigVd! igViVbZcid Z egZeVgVd YZ a^\Vh YZ Y [VWg^XVdYZkZgc^oZh!gZh^cVh!hV^hYZVbdc†VXd!
X{Yb^d0 YZiZigVXadgZidYZXVgWdcd!YZk^Ygdh‹i^XdhZegd"
W [VWg^XVdYZXdbedhidhYZX{Yb^d0 Yjidhi„miZ^hXdbjhdYZY^hhja[ZidYZXVgWdcd#
X ji^a^oVdYZZaZigdYdhYZX{Yb^dZbhdaYVh0 &#%#&' ;ÓH;DGD:H:JH8DBEDHIDH '*6CDH
IÓM>8DH
Y ji^a^oVdYZX{Yb^dcdgZkZhi^bZcidZaZigda†i^Xd V ZmigVdZegZeVgVdYZ[‹h[dgdWgVcXdZhZjh
YZbZiV^h0 Xdbedhidh0
Z ji^a^oVdYZX{Yb^dXdbde^\bZcidZZhiVW^a^oV" W [VWg^XVdZVea^XVdYZegdYjidh[dh[dgVYdhZ
YdgcV^cYhig^VYdea{hi^Xd0 dg\Vcd[dh[dgVYdhh†ciZhZhdg\}c^XVh![Zgi^a^oVc"
[ [VWg^XVdYZZaZigdYdhYZWViZg^VhVaXVa^cVhYZ iZhZegV\j^X^YVh0
c†fjZa"X{Yb^d# X [VWg^XVd YZ bjc^Zh Z VgbVbZcidh Zmeadh^"
&#%#, 86GK²DB>C:G6A:H:JH9:G>" '*6CDH kdh#
K69DH &#%#&( >D9D '*6CDH
V ZmigVd! [VWg^XVd! WZcZ[^X^VbZcid Z ji^a^oV"
dYZXVgkdb^cZgVa!e^X]Z!VaXVigd!WZijbZZ V [VWg^XVdZZbegZ\d^cYjhig^VaYd^dYd#
WgZj0 &#%#&) B6C<6CËH:H:JH8DBEDHIDH '*6CDH
W ZmigVd!egdYjdZji^a^oVdYZ‹aZdhb^cZgV^h V ZmigVdZWZcZ[^X^VbZcidYZb^c‚g^dhYZbVc\V"
ZeVgV[^cVh0 c„h0
X ZmigVd Z ji^a^oVd YZ VcigVXZcd Z cZ\gd"YZ" W [VWg^XVdYZa^\VhZXdbedhidhYZbVc\Vc„h0
[jbd0 X [VWg^XVdYZe^a]VhhZXVhZVXjbjaVYdgZh0
Y egdYjdYZXdfjZ#
Y egZeVgVdYZeZgbVc\VcVidYZedi{hh^dZYZ
&#%#- 8=JB7D:H:JH8DBEDHIDH '*6CDH XdgVciZh0

Legislação Previdenciária
IÓM>8DH Z [VWg^XVdYZk^YgdhZheZX^V^hZXZg}b^XVh0
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322 Decreto nO 3.048/1999

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Ydb„hYZ_VcZ^gdYZ'%&%#
C:ChjeZg^dgZhV-*Y76#
C 6a†cZVVXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c D)#--'! RELAÇÃO DE ATIVIDADES PREPONDERANTES E
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Decreto nO 3.048/1999 323

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Legislação Previdenciária
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Legislação Previdenciária
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330 Decreto nO 3.048/1999

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Decreto nO 3.048/1999 331

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Legislação Previdenciária
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Decreto nO 3.048/1999 333

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Legislação Previdenciária
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334 Decreto nO 3.048/1999

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338 Decreto nO 3.048/1999

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Decreto nO 3.048/1999 339

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Legislação Previdenciária
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340 Decreto nO 3.048/1999

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VciZg^dgbZciZ ^chi^ij^ZhZmigViZgg^idg^V^h
Legislação
Complementar
Lei nO 7.998/1990 343

como os respectivos limites de comprometimento dos


recursos do FAT.
C 6gih#'§"6Z'§"7VXgZhX^YdheZaVBEc§'#&+)")&!YZ
LEI NO 7.998, ')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd
DE 11 DE JANEIRO DE 1990 ]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#

Regula o Programa do Seguro-Desemprego, Art. 2 O-C. O trabalhador que vier a ser identificado
o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo como submetido a regime de trabalho forçado ou redu-
ao Trabalhador – FAT, e dá outras providências. zido a condição análoga à de escravo, em decorrência
de ação de fiscalização do Ministério do Trabalho e
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&'"&"&..%# Emprego, será dessa situação resgatado e terá direito
Art. 1O Esta Lei regula o Programa do Seguro-Desem- à percepção de três parcelas de seguro-desemprego no
prego e o abono de que tratam o inciso II do artigo 7O, valor de um salário-mínimo cada, conforme o disposto
o inciso IV do artigo 201 e o artigo 239, da Constitui- no § 2O deste artigo.
ção Federal, bem como institui o Fundo de Amparo ao § 1 O O trabalhador resgatado nos termos do caput
Trabalhador – FAT. deste artigo será encaminhado, pelo Ministério do Tra-
balho e Emprego, para qualificação profissional e reco-
DO PROGRAMA DE SEGURO-DESEMPREGO locação no mercado de trabalho, por meio do Sistema
Nacional de Emprego – SINE, na forma estabelecida
Art. 2 O O Programa do Seguro-Desemprego tem por pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao
finalidade: Trabalhador – CODEFAT.
I – prover assistência financeira temporária ao traba- § 2O Caberá ao CODEFAT, por proposta do Ministro de
lhador desempregado em virtude de dispensa sem jus- Estado do Trabalho e Emprego, estabelecer os procedi-
ta causa, inclusive a indireta, e ao trabalhador compro- mentos necessários ao recebimento do benefício pre-
vadamente resgatado de regime de trabalho forçado visto no caput deste artigo, observados os respectivos
ou da condição análoga à de escravo; limites de comprometimento dos recursos do FAT, fi-
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#+%-!YZ'%" cando vedado ao mesmo trabalhador o recebimento do
&'"'%%'# benefício, em circunstâncias similares, nos doze meses
II – auxiliar os trabalhadores na busca ou preservação seguintes à percepção da última parcela.
do emprego, promovendo, para tanto, ações integradas C 6gi#'§"8VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#+%-!YZ'%"&'"'%%'#
de orientação, recolocação e qualificação profissional. Art. 3 O Terá direito a percepção do seguro-desem-
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaVBEc§'#&+)")&!YZ prego o trabalhador dispensado sem justa causa que
')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd comprove:
]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
I – ter recebido salários de pessoas jurídicas ou pessoa
Art. 2O-A. Para efeito do disposto no inciso II do artigo física a ela equiparada, relativos a cada um dos seis
2O, fica instituída a bolsa de qualificação profissional, meses imediatamente anteriores à data da dispensa;

Legislação Complementar
a ser custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador II – ter sido empregado de pessoa jurídica ou pessoa
– FAT, à qual fará jus o trabalhador que estiver com o física a ela equiparada ou ter exercido atividade legal-
contrato de trabalho suspenso em virtude de participa- mente reconhecida como autônoma, durante pelo me-
ção em curso ou programa de qualificação profissional nos quinze meses nos últimos vinte e quatro meses;
oferecido pelo empregador, em conformidade com o
III – não estar em gozo de qualquer benefício previ-
disposto em convenção ou acordo coletivo celebrado
denciário de prestação continuada, previsto no Regula-
para esse fim.
mento dos Benefícios da Previdência Social, excetuado
Art. 2O-B. Em caráter excepcional e pelo prazo de seis o auxílio-acidente e o auxílio suplementar previstos na
meses, os trabalhadores que estejam em situação de Lei n O 6.367, de 19 de outubro de 1976, bem como o
desemprego involuntário pelo período compreendido abono de permanência em serviço previsto na Lei n O
entre doze e dezoito meses ininterruptos, e que já te- 5.890, de 8 de junho de 1973;
nham sido beneficiados com o recebimento do Segu- IV – não estar em gozo do auxílio-desemprego; e
ro-Desemprego, farão jus a três parcelas do benefício, V – não possuir renda própria de qualquer natureza
correspondente cada uma a cem reais. suficiente à sua manutenção e de sua família.
§ 1O O período de doze a dezoito meses de que trata o Art. 3O-A. A periodicidade, os valores, o cálculo do nú-
caput será contado a partir do recebimento da primeira mero de parcelas e os demais procedimentos operacio-
parcela do Seguro-Desemprego. nais de pagamento da bolsa de qualificação profissio-
§ 2 O O benefício poderá estar integrado a ações de nal, nos termos do artigo 2O-A desta Lei, bem como os
qualificação profissional e articulado com ações de pré-requisitos para habilitação serão os mesmos ado-
emprego a serem executadas nas localidades de do- tados em relação ao benefício do Seguro-Desemprego,
micílio do beneficiado. exceto quanto à dispensa sem justa causa.
§ 3 O Caberá ao Conselho Deliberativo do Fundo de C 6gi#(§"6VXgZhX^YdeZaVBEc§'#&+)")&!YZ')"-"'%%&!
Amparo ao Trabalhador – CODEFAT o estabelecimento, fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^Vh^Yd
XdckZgi^YVZbAZ^#
mediante resolução, das demais condições indispen-
sáveis ao recebimento do benefício de que trata este Art. 4O O benefício do seguro-desemprego será con-
artigo, inclusive quanto à idade e domicílio do empre- cedido ao trabalhador desempregado, por um período
gador ao qual o trabalhador estava vinculado, bem máximo de quatro meses, de forma contínua ou alter-
344 Lei nO 7.998/1990

nada, a cada período aquisitivo de dezesseis meses, Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I a
contados da data de dispensa que deu origem à pri- III deste artigo, será suspenso por um período de dois
meira habilitação. anos, ressalvado o prazo de carência, o direito do tra-
balhador à percepção do seguro-desemprego, dobran-
Parágrafo único. O benefício do seguro-desemprego
do-se este período em caso de reincidência.
poderá ser retomado a cada novo período aquisitivo,
satisfeitas as condições arroladas no artigo 3O desta Art. 8O-A. O benefício da bolsa de qualificação profis-
Lei, à exceção do seu inciso II. sional será cancelado nas seguintes situações:
Art. 5O O valor do benefício será fixado em Bônus do I – fim da suspensão contratual e retorno ao trabalho;
Tesouro Nacional – BTN, devendo ser calculado se- II – por comprovação de falsidade na prestação das
gundo três faixas salariais, observados os seguintes informações necessárias à habilitação;
critérios: III – por comprovação de fraude visando à percepção
indevida da bolsa de qualificação profissional;
I – até trezentos BTN, multiplicar-se-á o salário médio IV – por morte do beneficiário.
dos últimos três meses pelo fator oito décimos;
II – de trezentos a quinhentos BTN aplicar-se-á, até o Art. 8O-B. Na hipótese prevista no § 5 do artigo 476-A
O

da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, as parcelas


limite do inciso anterior, a regra nele contida e, no que
da bolsa de qualificação profissional que o empregado
exceder o fator cinco décimos;
tiver recebido serão descontadas das parcelas do bene-
III – acima de quinhentos BTN, o valor do benefício será
fício do Seguro-Desemprego a que fizer jus, sendo-lhe
igual a trezentos e quarenta BTN. garantido, no mínimo, o recebimento de uma parcela
§ 1O Para fins de apuração do benefício, será considera- do Seguro-Desemprego.
da a média dos salários dos últimos três meses anterio- Art. 8 O-C. Para efeito de habilitação ao Seguro-De-
res à dispensa, devidamente convertidos em BTN pelo semprego, desconsiderar-se-á o período de suspensão
valor vigente nos respectivos meses trabalhados. contratual de que trata o artigo 476-A da CLT, para o
§ 2 O O valor do benefício não poderá ser inferior ao cálculo dos períodos de que tratam os incisos I e II do
valor do salário-mínimo. artigo 3O desta Lei.
§ 3O No pagamento dos benefícios, considerar-se-á: C 6gih#-§"6V-§"8VXgZhX^YdheZaVBEc§'#&+)")&!YZ
')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd
I – o valor do BTN ou do salário-mínimo do mês imedia- ]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
tamente anterior, para benefícios colocados à disposi-
ção do beneficiário até o dia dez do mês; DO ABONO SALARIAL
II – o valor do BTN ou do salário-mínimo do próprio
mês, para benefícios colocados à disposição do benefi- Art. 9O É assegurado o recebimento de abono salarial
ciário após o dia dez do mês. no valor de um salário-mínimo vigente na data do res-
Art. 6 O O seguro-desemprego é direito pessoal e in- pectivo pagamento, aos empregados que:
transferível do trabalhador, podendo ser requerido a I – tenham percebido, de empregadores que contri-
partir do sétimo dia subsequente à rescisão do con- buem para o Programa de Integração Social – PIS ou
trato de trabalho. para o Programa de Formação do Patrimônio do Servi-
Art. 7O O pagamento do benefício do Seguro-Desem- dor Público – PASEP, até dois salários-mínimos médios
prego será suspenso nas seguintes situações: de remuneração mensal no período trabalhado e que
tenham exercido atividade remunerada pelo menos
I – admissão do trabalhador em novo emprego; durante trinta dias no ano-base;
II – início de percepção de benefício de prestação con- II – estejam cadastrados há pelo menos cinco anos no
tinuada da Previdência Social, exceto o auxílio-aciden- Fundo de Participação PIS-PASEP ou no Cadastro Na-
te, o auxílio suplementar e o abono de permanência cional do Trabalhador.
em serviço; Parágrafo único. No caso de beneficiários integrantes
III – início de percepção de auxílio-desemprego. do Fundo de Participação PIS-PASEP, serão computados
Art. 7O-A. O pagamento da bolsa de qualificação pro- no valor do abono salarial os rendimentos proporcio-
fissional será suspenso se ocorrer a rescisão do con- nados pelas respectivas contas individuais.
trato de trabalho.
C 6gi#,§"6VXgZhX^YdeZaVBEc§'#&+)")&!YZ')"-"'%%&! DO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR
fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^Vh^Yd
XdckZgi^YVZbAZ^# Art. 10. É instituído o Fundo de Amparo ao Trabalhador
Art. 8 O O benefício do seguro-desemprego será – FAT, vinculado ao Ministério do Trabalho, destinado
ao custeio do Programa de Seguro-Desemprego, ao
cancelado:
pagamento do abono salarial e ao financiamento de
I – pela recusa, por parte do trabalhador desemprega- programas de desenvolvimento econômico.
do, de outro emprego condizente com sua qualificação
Parágrafo único. O FAT é um fundo contábil, de na-
e remuneração anterior; tureza financeira, subordinando-se, no que couber, à
II – por comprovação de falsidade na prestação das legislação vigente.
informações necessárias à habilitação;
III – por comprovação de fraude visando à percepção Art. 11. Constituem recursos do FAT:
indevida do benefício do seguro-desemprego; I – o produto da arrecadação das contribuições devidas
IV – por morte do segurado. ao PIS e ao PASEP;
Lei nO 7.998/1990 345

II – o produto dos encargos devidos pelos contribuintes, II – aprovar e acompanhar a execução do Plano de Tra-
em decorrência da inobservância de suas obrigações; balho Anual do Programa do Seguro-Desemprego e do
III – a correção monetária e os juros devidos pelo agen- Abono Salarial e os respectivos orçamentos;
te aplicador dos recursos do Fundo, bem como pelos III – deliberar sobre a prestação de contas e os relató-
agentes pagadores, incidentes sobre o saldo dos re- rios de execução orçamentária e financeira do FAT;
passes recebidos; IV – elaborar a proposta orçamentária do FAT, bem
IV – o produto da arrecadação da contribuição adicio- como suas alterações;
nal pelo índice de rotatividade, de que trata o § 4O do V – propor o aperfeiçoamento da legislação relativa
artigo 239 da Constituição Federal; ao seguro-desemprego e ao Abono Salarial e regu-
V – outros recursos que lhes sejam destinados. lamentar os dispositivos desta Lei no âmbito de sua
Arts. 12 a 14. VETADOS. competência;
VI – decidir sobre sua própria organização, elaborando
Art. 15. Compete aos Bancos Oficiais Federais o paga- seu regimento interno;
mento das despesas relativas ao Programa do Seguro- VII – analisar relatórios do agente aplicador quanto à
Desemprego e ao Abono Salarial conforme normas a forma, prazo e natureza dos investimentos realizados;
serem definidas pelos gestores do FAT. VIII – fiscalizar a administração do Fundo, podendo so-
Parágrafo único. Sobre o saldo de recursos não desem- licitar informações sobre contratos celebrados ou em
bolsados, os agentes pagadores remunerarão o FAT, no vias de celebração e quaisquer outros atos;
mínimo com correção monetária. IX – definir indexadores sucedâneos no caso de extin-
Arts. 16 e 17. Revogados. Lei n 8.019, de 11-4-1990.
O ção ou alteração daqueles referidos nesta Lei;
X – baixar instruções necessárias à devolução de par-
GESTÃO celas do benefício do seguro-desemprego, indevida-
mente recebidas;
XI – propor alteração das alíquotas referentes às con-
Art. 18. É instituído o Conselho Deliberativo do Fun-
tribuições a que alude o artigo 239 da Constituição
do de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT, composto
Federal, com vistas a assegurar a viabilidade econômi-
por representação de trabalhadores, empregadores e
co-financeira do FAT;
órgãos e entidades governamentais, na forma estabe-
lecida pelo Poder Executivo. XII e XIII – VETADOS;
XIV – fixar prazos para processamento e envio ao
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVBEc§'#'&+"(,!YZ trabalhador da requisição do benefício do seguro-
(&"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd
desemprego, em função das possibilidades técnicas
]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
existentes, estabelecendo-se como objetivo o prazo
§§ 1O e 2O Revogados. MP nO 2.216-37, de 31-8-2001, de trinta dias;
que até o encerramento desta edição não havia sido XV e XVI – VETADOS;
convertida em Lei. Tinham a seguinte redação: “§ 1O O XVII – deliberar sobre outros assuntos de interesse do
mandato de cada Conselheiro é de três anos. § 2O Na FAT.
primeira investidura, observar-se-á o seguinte: I – um
Art. 20. A Secretaria-Executiva do Conselho Delibera-

Legislação Complementar
terço dos representantes referidos nos incisos I e II
do caput deste artigo será designado com mandato tivo será exercida pelo Ministério do Trabalho, e a ela
de um ano; um terço, com mandato de dois anos e caberão as tarefas técnico-administrativas relativas ao
um terço, com mandato de três anos; II – o represen- seguro-desemprego e ao abono salarial.
tante do Ministério do Trabalho será designado com Art. 21. As despesas com a implantação, administra-
mandato de três anos; o representante do Ministério ção e operação do Programa do Seguro-Desemprego e
da Previdência Social, com mandato de dois anos; o de Abono Salarial, exceto as de pessoal, correrão por
representante do BNDES, com mandato de um ano”. conta do FAT.
§ 3O Os representantes dos trabalhadores serão indica- Art. 22. Os recursos do FAT integrarão o orçamento da
dos pelas centrais sindicais e confederações de traba- seguridade social na forma da legislação pertinente.
lhadores; e os representantes dos empregadores, pelas
respectivas confederações. DA FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
§ 4 O Compete ao Ministério do Trabalho a nomeação
dos membros do CODEFAT. Art. 23. Compete ao Ministério do Trabalho a fiscaliza-
ção do cumprimento do Programa de Seguro-Desem-
§ 5O Revogado. MP nO 2.216-37, de 31-8-2001, que até
prego e do Abono Salarial.
o encerramento desta edição não havia sido convertida
em Lei. Tinha a seguinte redação: “§ 5O A Presidência Art. 24. Os trabalhadores e empregadores prestarão
do Conselho Deliberativo, anualmente renovada, será as informações necessárias, bem como atenderão às
rotativa entre os seus membros”. exigências para a concessão do seguro-desemprego e
o pagamento do abono salarial, nos termos e prazos
§ 6O Pela atividade exercida no CODEFAT seus membros
fixados pelo Ministério do Trabalho.
não serão remunerados.
Art. 25. O empregador que infringir os dispositivos
Art. 19. Compete ao CODEFAT gerir o FAT e deliberar
desta Lei estará sujeito a multas de quatrocentos a
sobre as seguintes matérias:
quarenta mil BTN, segundo a natureza da infração, sua
C 6gi#+(YVA8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+:hiVijidCVX^dcVa extensão e a intenção do infrator, a serem aplicadas em
YVB^XgdZbegZhVZYV:begZhVYZEZfjZcdEdgiZ# dobro, no caso de reincidência, oposição à fiscalização
I – VETADO; ou desacato à autoridade.
346 Lei nO 8.080/1990

§ 1O Serão competentes para impor as penalidades as e de outros agravos e no estabelecimento de condi-


Delegacias Regionais do Trabalho, nos termos do Título ções que assegurem acesso universal e igualitário às
VII da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e
§ 2O Além das penalidades administrativas já referidas, recuperação.
os responsáveis por meios fraudulentos na habilitação § 2 O O dever do Estado não exclui o das pessoas, da
ou na percepção do seguro-desemprego serão punidos família, das empresas e da sociedade.
civil e criminalmente, nos termos desta Lei.
Art. 3O A saúde tem como fatores determinantes e con-
dicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia,
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a
renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos
Art. 26. VETADO.
bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da po-
Art. 27. A primeira investidura do CODEFAT dar-se-á no pulação expressam a organização social e econômica
prazo de trinta dias da publicação desta Lei. do País.
Art. 28. No prazo de trinta dias, as contribuições ao Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as
PIS e ao PASEP, arrecadadas a partir de 5 de outubro ações que, por força do disposto no artigo anterior, se
de 1988 e não utilizadas nas finalidades previstas no destinam a garantir às pessoas e à coletividade condi-
artigo 239 da Constituição Federal serão recolhidas ções de bem-estar físico, mental e social.
como receitas do FAT.
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§-#%&.!YZ&&")" TÍTULO II – DO SISTEMA ÚNICO DE
&..%# SAÚDE DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Parágrafo único. VETADO.
Art. 29. Revogado. Lei n 8.019, de 11-4-1990.
O Art. 4O O conjunto de ações e serviços de saúde, pres-
tados por órgãos e instituições públicas federais, esta-
Art. 30. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no duais e municipais, da Administração direta e indireta
prazo de noventa dias e apresentará projeto de lei re- e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui
gulamentando a contribuição adicional pelo índice de o Sistema Único de Saúde (SUS).
rotatividade, de que trata o § 4O do artigo 239 da Cons-
tituição Federal, no prazo de cento e oitenta dias. § 1O Estão incluídas no disposto neste artigo as institui-
ções públicas federais, estaduais e municipais de con-
Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua
trole de qualidade, pesquisa e produção de insumos,
publicação.
medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados,
Art. 32. Revogam-se as disposições em contrário. e de equipamentos para saúde.
Brasília, 11 de janeiro de 1990; § 2O A iniciativa privada poderá participar do Sistema
169O da Independência e Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.
102O da República.
CAPÍTULO I
José Sarney
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES
Art. 5 O São objetivos do Sistema Único de Saúde
LEI NO 8.080, (SUS):
DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
I – a identificação e divulgação dos fatores condicio-
Dispõe sobre as condições para a promoção, nantes e determinantes da saúde;
proteção e recuperação da saúde, a II – a formulação de política de saúde destinada a pro-
organização e o funcionamento dos serviços mover, nos campos econômico e social, a observância
correspondentes e dá outras providências. do disposto no § 1O do artigo 2O desta lei;
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'%"."&..%# III – a assistência às pessoas por intermédio de ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde, com
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas.
Art. 1O Esta lei regula, em todo o território nacional, Art. 6O Estão incluídas ainda no campo de atuação do
as ações e serviços de saúde, executados isolada ou Sistema Único de Saúde (SUS):
conjuntamente, em caráter permanente ou eventual,
I – a execução de ações:
por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou
privado. a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive
Art. 2O A saúde é um direito fundamental do ser huma- farmacêutica;
no, devendo o Estado prover as condições indispensá- II – a participação na formulação da política e na exe-
veis ao seu pleno exercício. cução de ações de saneamento básico;
§ 1 O dever do Estado de garantir a saúde consiste
O
III – a ordenação da formação de recursos humanos
na formulação e execução de políticas econômicas na área de saúde;
e sociais que visem à redução de riscos de doenças IV – a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
Lei nO 8.080/1990 347

V – a colaboração na proteção do meio ambiente, nele cos e de demissão, respeitados os preceitos da ética
compreendido o do trabalho; profissional;
VI – a formulação da política de medicamentos, equi- VI – participação na normatização, fiscalização e con-
pamentos, imunobiológicos e outros insumos de inte- trole dos serviços de saúde do trabalhador nas institui-
resse para a saúde e a participação na sua produção; ções e empresas públicas e privadas;
VII – o controle e a fiscalização de serviços, produtos e VII – revisão periódica da listagem oficial de doenças
substâncias de interesse para a saúde; originadas no processo de trabalho, tendo na sua ela-
VIII – a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e boração a colaboração das entidades sindicais; e
bebidas para consumo humano; VIII – a garantia ao sindicato dos trabalhadores de re-
IX – a participação no controle e na fiscalização da pro- querer ao órgão competente a interdição de máquina,
dução, transporte, guarda e utilização de substâncias e de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho,
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; quando houver exposição a risco iminente para a vida
X – o incremento, em sua área de atuação, do desen- ou saúde dos trabalhadores.
volvimento científico e tecnológico;
XI – a formulação e execução da política de sangue e CAPÍTULO II
seus derivados. DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
§ 1 O Entende-se por vigilância sanitária um conjunto Art. 7O As ações e serviços públicos de saúde e os servi-
de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos ços privados contratados ou conveniados que integram
à saúde e de intervir nos problemas sanitários decor- o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de
rentes do meio ambiente, da produção e circulação de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes
abrangendo: princípios:
I – o controle de bens de consumo que, direta ou in- I – universalidade de acesso aos serviços de saúde em
diretamente, se relacionem com a saúde, compreen- todos os níveis de assistência;
didas todas as etapas e processos, da produção ao II – integralidade de assistência, entendida como con-
consumo; e junto articulado e contínuo das ações e serviços pre-
II – o controle da prestação de serviços que se relacio- ventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos
nam direta ou indiretamente com a saúde. para cada caso em todos os níveis de complexidade
§ 2 O Entende-se por vigilância epidemiológica um do sistema;
conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, C AZ^c§&&#++)!YZ'.")"'%%-!Y^heZhdWgZVZ[Zi^kVd
a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos YZVZhYZhVYZfjZVhhZ\jgZbVegZkZcd!VYZ"
fatores determinantes e condicionantes de saúde in- iZXd!digViVbZcidZdhZ\j^bZcidYdhX}cXZgZhYd
dividual ou coletiva, com a finalidade de recomendar XdadjiZg^cdZYZbVbV!cd}bW^idYdH^hiZbVÖc^Xd
e adotar as medidas de prevenção e controle das do- YZHVYZ¶HJH#
enças ou agravos. III – preservação da autonomia das pessoas na defesa
§ 3 O Entende-se por saúde do trabalhador, para fins de sua integridade física e moral;

Legislação Complementar
desta lei, um conjunto de atividades que se destina, IV – igualdade da assistência à saúde, sem preconcei-
através das ações de vigilância epidemiológica e vigi- tos ou privilégios de qualquer espécie;
lância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos V – direito à informação, às pessoas assistidas, sobre
trabalhadores, assim como visa à recuperação e rea- sua saúde;
bilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos VI – divulgação de informações quanto ao potencial
riscos e agravos advindos das condições de trabalho, dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
abrangendo: VII – utilização da epidemiologia para o estabeleci-
I – assistência ao trabalhador vítima de acidentes mento de prioridades, a alocação de recursos e a orien-
de trabalho ou portador de doença profissional e do tação programática;
trabalho; VIII – participação da comunidade;
II – participação, no âmbito de competência do Sistema IX – descentralização político-administrativa, com di-
Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avalia- reção única em cada esfera de governo:
ção e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde a) ênfase na descentralização dos serviços para os
existentes no processo de trabalho; municípios;
III – participação, no âmbito de competência do Sistema b) regionalização e hierarquização da rede de serviços
Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e de saúde;
controle das condições de produção, extração, armaze-
namento, transporte, distribuição e manuseio de subs- X – integração em nível executivo das ações de saúde,
tâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos meio ambiente e saneamento básico;
que apresentam riscos à saúde do trabalhador; XI – conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos,
IV – avaliação do impacto que as tecnologias provo- materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito
cam à saúde; Federal e dos Municípios na prestação de serviços de
V – informação ao trabalhador e à sua respectiva en- assistência à saúde da população;
tidade sindical e às empresas sobre os riscos de aci- XII – capacidade de resolução dos serviços em todos os
dentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, níveis de assistência; e
bem como os resultados de fiscalizações, avaliações XIII – organização dos serviços públicos de modo a
ambientais e exames de saúde, de admissão, periódi- evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
348 Lei nO 8.080/1990

CAPÍTULO III CAPÍTULO IV


DA ORGANIZAÇÃO, DA DIREÇÃO E DA GESTÃO DA COMPETÊNCIA E DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 8O As ações e serviços de saúde, executados pelo SEÇÃO I
Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou DAS ATRIBUIÇÕES COMUNS
mediante participação complementar da iniciativa Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
privada, serão organizados de forma regionalizada e Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo,
hierarquizada em níveis de complexidade crescente. as seguintes atribuições:
Art. 9 O A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) I – definição das instâncias e mecanismos de contro-
é única, de acordo com o inciso I do artigo 198 da le, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de
Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera saúde;
de governo pelos seguintes órgãos: II – administração dos recursos orçamentários e finan-
ceiros destinados, em cada ano, à saúde;
I – no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; III – acompanhamento, avaliação e divulgação do nível
II – no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela de saúde da população e das condições ambientais;
respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; IV – organização e coordenação do sistema de infor-
e mação de saúde;
III – no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secre- V – elaboração de normas técnicas e estabelecimento
taria de Saúde ou órgão equivalente. de padrões de qualidade e parâmetros de custos que
caracterizam a assistência à saúde;
Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios
VI – elaboração de normas técnicas e estabelecimento
para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de padrões de qualidade para promoção da saúde do
de saúde que lhes correspondam. trabalhador;
§ 1O Aplica-se aos consórcios administrativos intermu- VII – participação de formulação da política e da exe-
nicipais o princípio da direção única, e os respectivos cução das ações de saneamento básico e colaboração
atos constitutivos disporão sobre sua observância. na proteção e recuperação do meio ambiente;
VIII – elaboração e atualização periódica do plano de
§ 2 O No nível municipal, o Sistema Único de Saúde saúde;
(SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a in- IX – participação na formulação e na execução da
tegrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas política de formação e desenvolvimento de recursos
para a cobertura total das ações de saúde. humanos para a saúde;
X – elaboração da proposta orçamentária do Sistema
Art. 11. VETADO.
Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano
Art. 12. Serão criadas comissões inter-setoriais de de saúde;
âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional XI – elaboração de normas para regular as atividades
de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos com- de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua
petentes e por entidades representativas da sociedade relevância pública;
civil. XII – realização de operações externas de natureza
financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Se-
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a fi- nado Federal;
nalidade de articular políticas e programas de interesse XIII – para atendimento de necessidades coletivas,
para a saúde, cuja execução envolva áreas não compre- urgentes e transitórias, decorrentes de situações de
endidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a car- de epidemias, a autoridade competente da esfera ad-
ministrativa correspondente poderá requisitar bens e
go das comissões inter-setoriais, abrangerá, em espe-
serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas,
cial, as seguintes atividades: sendo-lhes assegurada justa indenização;
I – alimentação e nutrição; XIV – implementar o Sistema Nacional de Sangue,
II – saneamento e meio ambiente; Componentes e Derivados;
III – vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; XV – propor a celebração de convênios, acordos e pro-
IV – recursos humanos; tocolos internacionais relativos à saúde, saneamento
V – ciência e tecnologia; e e meio ambiente;
XVI – elaborar normas técnico-científicas de promoção,
VI – saúde do trabalhador.
proteção e recuperação da saúde;
Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes XVII – promover articulação com os órgãos de fisca-
de integração entre os serviços de saúde e as institui- lização do exercício profissional e outras entidades
ções de ensino profissional e superior. representativas da sociedade civil para a definição e
controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por
serviços de saúde;
finalidade propor prioridades, métodos e estratégias XVIII – promover a articulação da política e dos planos
para a formação e educação continuada dos recursos de saúde;
humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera XIX – realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
correspondente, assim como em relação à pesquisa e à XX – definir as instâncias e mecanismos de controle e
cooperação técnica entre essas instituições. fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária;
Lei nO 8.080/1990 349

XXI – fomentar, coordenar e executar programas e pro- XVII – acompanhar, controlar e avaliar as ações e os
jetos estratégicos e de atendimento emergencial. serviços de saúde, respeitadas as competências esta-
SEÇÃO II duais e municipais;
XVIII – elaborar o Planejamento Estratégico Nacional
DA COMPETÊNCIA no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Es-
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde tados, Municípios e Distrito Federal;
(SUS) compete: XIX – estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e
I – formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em
e nutrição; todo o Território Nacional em cooperação técnica com
II – participar na formulação e na implementação das os Estados, Municípios e Distrito Federal.
políticas: C 9ZX#c§&#+*&!YZ'-"."&..*!gZ\jaVbZciVdH^hiZbV
CVX^dcVaYZ6jY^idg^Vcd}bW^idYdH^hiZbVÖc^XdYZ
a) de controle das agressões ao meio ambiente; HVYZ¶HJH#
b) de saneamento básico; e
c) relativas às condições e aos ambientes de tra- Parágrafo único. A União poderá executar ações de vi-
balho; gilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias
especiais, como na ocorrência de agravos inusitados
III – definir e coordenar os sistemas: à saúde, que possam escapar do controle da direção
a) de redes integradas de assistência de alta comple- estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que re-
xidade; presentem risco de disseminação nacional.
b) de rede de laboratórios de saúde pública;
Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde
c) de vigilância epidemiológica; e
(SUS) compete:
d) vigilância sanitária;
I – promover a descentralização para os Municípios
IV – participar da definição de normas e mecanismos
dos serviços e das ações de saúde;
de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio
II – acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarqui-
ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão
zadas do Sistema Único de Saúde (SUS);
na saúde humana;
III – prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e
V – participar da definição de normas, critérios e pa-
executar supletivamente ações e serviços de saúde;
drões para o controle das condições e dos ambien-
IV – coordenar e, em caráter complementar, executar
tes de trabalho e coordenar a política de saúde do
trabalhador; ações e serviços:
VI – coordenar e participar na execução das ações de a) de vigilância epidemiológica;
vigilância epidemiológica; b) de vigilância sanitária;
VII – estabelecer normas e executar a vigilância sa- c) de alimentação e nutrição; e
nitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a d) de saúde do trabalhador;
execução ser complementada pelos Estados, Distrito V – participar, junto com os órgãos afins, do controle
Federal e Municípios; dos agravos do meio ambiente que tenham repercus-

Legislação Complementar
VIII – estabelecer critérios, parâmetros e métodos para são na saúde humana;
o controle da qualidade sanitária de produtos, substân- VI – participar da formulação da política e da execução
cias e serviços de consumo e uso humano; de ações de saneamento básico;
IX – promover articulação com os órgãos educacionais VII – participar das ações de controle e avaliação das
e de fiscalização do exercício profissional, bem como condições e dos ambientes de trabalho;
com entidades representativas de formação de recur- VIII – em caráter suplementar, formular, executar,
sos humanos na área de saúde; acompanhar e avaliar a política de insumos e equipa-
X – formular, avaliar, elaborar normas e participar na mentos para a saúde;
execução da política nacional e produção de insumos IX – identificar estabelecimentos hospitalares de refe-
e equipamentos para a saúde, em articulação com os
rência e gerir sistemas públicos de alta complexidade,
demais órgãos governamentais;
de referência estadual e regional;
XI – identificar os serviços estaduais e municipais de
X – coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde
referência nacional para o estabelecimento de padrões
pública e hemocentros, e gerir as unidades que perma-
técnicos de assistência à saúde;
neçam em sua organização administrativa;
XII – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
XI – estabelecer normas, em caráter suplementar, para
substâncias de interesse para a saúde;
o controle e avaliação das ações e serviços de saúde;
XIII – prestar cooperação técnica e financeira aos
XII – formular normas e estabelecer padrões, em ca-
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o
ráter suplementar, de procedimentos de controle de
aperfeiçoamento da sua atuação institucional;
qualidade para produtos e substâncias de consumo
XIV – elaborar normas para regular as relações entre
humano;
o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados
contratados de assistência à saúde; XIII – colaborar com a União na execução da vigilância
XV – promover a descentralização para as Unidades sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações XIV – o acompanhamento, a avaliação e divulgação
de saúde, respectivamente, de abrangência estadual dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito
e municipal; da unidade federada.
XVI – normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS)
Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; compete:
350 Lei nO 8.080/1990

I – planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e ra dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para
os serviços de saúde e gerir e executar os serviços pú- a atenção à saúde indígena, que se deve pautar por
blicos de saúde; uma abordagem diferenciada e global, contemplando
II – participar do planejamento, programação e or- os aspectos de assistência à saúde, saneamento bási-
ganização da rede regionalizada e hierarquizada do co, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de
Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua terras, educação sanitária e integração institucional.
direção estadual; Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
III – participar da execução, controle e avaliação das deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado
ações referentes às condições e aos ambientes de e regionalizado.
trabalho;
IV – executar serviços: § 1O O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá
como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
a) de vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária; § 2O O SUS servirá de retaguarda e referência ao Sub-
c) de alimentação e nutrição; sistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para
d) de saneamento básico; e isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do
e) de saúde do trabalhador; SUS nas regiões onde residem as populações indíge-
nas, para propiciar essa integração e o atendimento
V – dar execução, no âmbito municipal, à política de
necessário em todos os níveis, sem discriminações.
insumos e equipamentos para a saúde;
VI – colaborar na fiscalização das agressões ao meio § 3O As populações indígenas devem ter acesso garan-
ambiente que tenham repercussão sobre a saúde hu- tido ao SUS, em âmbito local, regional e de centros
mana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e especializados, de acordo com suas necessidades,
federais competentes, para controlá-las; compreendendo a atenção primária, secundária e ter-
VII – formar consórcios administrativos intermunicipais; ciária à saúde.
VIII – gerir laboratórios públicos de saúde e hemo- Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a
centros; participar dos organismos colegiados de formulação,
IX – colaborar com a União e os Estados na execu- acompanhamento e avaliação das políticas de saúde,
ção da vigilância sanitária de portos, aeroportos e tais como o Conselho Nacional de Saúde e os Conselhos
fronteiras; Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso.
X – observado o disposto no artigo 26 desta Lei, cele-
C 6gih#&."6V&."=VXgZhX^YdheZaVAZ^c§.#-(+!YZ'("."
brar contratos e convênios com entidades prestadoras
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de serviços privados de saúde, bem como controlar e
avaliar sua execução; CAPÍTULO VI
XI – controlar e fiscalizar os procedimentos dos servi- DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO
ços privados de saúde; E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
XII – normatizar complementarmente as ações e servi-
C 8Ve†ijad K> VXgZhX^Yd eZaV AZ^ c§ &%#)')! YZ &*")"
ços públicos de saúde no seu âmbito de atuação. '%%'#
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema
reservadas aos Estados e aos Municípios. Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a inter-
CAPÍTULO V nação domiciliar.
DO SUBSISTEMA DE ATENÇÃO § 1 O Na modalidade de assistência de atendimento e
À SAÚDE INDÍGENA internação domiciliares incluem-se, principalmente, os
C 8Ve†ijadKVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#-(+!YZ'("."&...# procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêu-
ticos, psicológicos e de assistência social, entre outros
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu
o atendimento das populações indígenas, em todo o
domicílio.
território nacional, coletiva ou individualmente, obe-
decerão ao disposto nesta Lei. § 2O O atendimento e a internação domiciliares serão
realizados por equipes multidisciplinares que atuarão
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à
nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e rea-
Saúde Indígena, componente do Sistema Único de Saú-
bilitadora.
de – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei nO
8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcio- § 3O O atendimento e a internação domiciliares só po-
nará em perfeita integração. derão ser realizados por indicação médica, com expres-
sa concordância do paciente e de sua família.
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios,
financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. C 6gi#&.">VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#)')!YZ&*")"'%%'#

Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsiste- CAPÍTULO VII


ma instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO
pela Política Indígena do País. DURANTE O TRABALHO DE PARTO,
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
governamentais e não governamentais poderão atuar C 8Ve†ijad K>> VXgZhX^Yd eZaV AZ^ c§ &&#&%-! YZ ,")"
complementarmente no custeio e execução das ações. '%%*#
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consi- Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de
deração a realidade local e as especificidades da cultu- Saúde – SUS, da rede própria ou conveniada, ficam
Lei nO 8.080/1990 351

obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de
um acompanhante durante todo o período de trabalho serviços e os parâmetros de cobertura assistencial
de parto, parto e pós-parto imediato. serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema
§ 1O O acompanhante de que trata o caput deste artigo Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacio-
será indicado pela parturiente. nal de Saúde.
§ 2O As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício § 1 O Na fixação dos critérios, valores, formas de rea-
dos direitos de que trata este artigo constarão do regu- juste e de pagamento da remuneração aludida neste
lamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde
do Poder Executivo. (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo
C 6gi#&."?VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#&%-!YZ,")"'%%*# econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade
Art. 19-L. VETADO. Lei n 11.108, de 7-4-2005.
O de execução dos serviços contratados.
§ 2O Os serviços contratados submeter-se-ão às normas
TÍTULO III – DOS SERVIÇOS PRIVADOS técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes
DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio
econômico e financeiro do contrato.
CAPÍTULO I
§ 3O VETADO.
DO FUNCIONAMENTO
§ 4O Aos proprietários, administradores e dirigentes de
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde entidades ou serviços contratados é vedado exercer
caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de cargo de chefia ou função de confiança no Sistema
profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pes- Único de Saúde (SUS).
soas jurídicas de direito privado na promoção, proteção
e recuperação da saúde. TÍTULO IV – DOS RECURSOS HUMANOS
Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa
privada. Art. 27. A política de recursos humanos na área da
Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistên- saúde será formalizada e executada, articuladamente,
cia à saúde, serão observados os princípios éticos e as pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento
normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema dos seguintes objetivos:
Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu I – organização de um sistema de formação de recursos
funcionamento. humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de
Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta pós-graduação, além da elaboração de programas de
de empresas ou de capitais estrangeiros na assistên- permanente aperfeiçoamento de pessoal;
cia à saúde, salvo através de doações de organismos II e III – VETADOS;
internacionais vinculados à Organização das Nações IV – valorização da dedicação exclusiva aos serviços do

Legislação Complementar
Unidas, de entidades de cooperação técnica e de finan- Sistema Único de Saúde (SUS).
ciamento e empréstimos.
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram
§ 1O Em qualquer caso é obrigatória a autorização do o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo
órgão de direção nacional do Sistema Único de Saú- de prática para ensino e pesquisa, mediante normas
de (SUS), submetendo-se a seu controle as atividades
específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema
que forem desenvolvidas e os instrumentos que forem
educacional.
firmados.
§ 2O Excetuam-se do disposto neste artigo os serviços
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e as-
de saúde mantidos, em finalidade lucrativa, por empre- sessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde
sas, para atendimento de seus empregados e depen- (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo
dentes, sem qualquer ônus para a seguridade social. integral.
CAPÍTULO II § 1 O Os servidores que legalmente acumulam dois
cargos ou empregos poderão exercer suas atividades
DA PARTICIPAÇÃO COMPLEMENTAR
em mais de um estabelecimento do Sistema Único de
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insu- Saúde (SUS).
ficientes para garantir a cobertura assistencial à po-
pulação de uma determinada área, o Sistema Único § 2 O O disposto no parágrafo anterior aplica-se tam-
de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados bém aos servidores em regime de tempo integral, com
pela iniciativa privada. exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia,
direção ou assessoramento.
Parágrafo único. A participação complementar dos ser-
viços privados será formalizada mediante contrato ou Art. 29. VETADO.
convênio, observadas, a respeito, as normas de direito Art. 30. As especializações na forma de treinamento
público. em serviço sob supervisão serão regulamentadas por
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades Comissão Nacional, instituída de acordo com o artigo
filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência 12 desta Lei, garantida a participação das entidades
para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). profissionais correspondentes.
352 Lei nO 8.080/1990

§ 4 O O Ministério da Saúde acompanhará, através de


TÍTULO V – DO FINANCIAMENTO seu sistema de auditoria, a conformidade à programa-
ção aprovada da aplicação dos recursos repassados a
CAPÍTULO I Estados e Municípios. Constatada a malversação, des-
DOS RECURSOS vio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério
da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao
Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribui-
estimada, os recursos necessários à realização de suas ção da receita efetivamente arrecadada transferirão
finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS),
direção nacional, com a participação dos órgãos da observado o critério do parágrafo único deste artigo,
Previdência Social e da Assistência Social, tendo em os recursos financeiros correspondentes às dotações
vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a
Diretrizes Orçamentárias. projetos e atividades a serem executados no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos finan-
provenientes de:
ceiros da Seguridade Social será observada a mesma
I – VETADO; proporção da despesa prevista de cada área, no Orça-
II – serviços que possam ser prestados sem prejuízo da mento da Seguridade Social.
assistência à saúde;
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem
III – ajuda, contribuições, doações e donativos;
transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios,
IV – alienações patrimoniais e rendimentos de capital; será utilizada a combinação dos seguintes critérios,
V – taxas, multas, emolumentos e preços públicos segundo análise técnica de programas e projetos:
arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS); e I – perfil demográfico da região;
VI – rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. II – perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III – características quantitativas e qualitativas da rede
§ 1O Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade de saúde na área;
da receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada IV – desempenho técnico, econômico e financeiro no
mensalmente, a qual será destinada à recuperação de período anterior;
viciados. V – níveis de participação do setor saúde nos orçamen-
§ 2O As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de tos estaduais e municipais;
Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas VI – previsão do plano quinquenal de investimentos
especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de da rede;
poder onde forem arrecadadas. VII – ressarcimento do atendimento a serviços presta-
dos para outras esferas de governo.
§ 3 O As ações de saneamento que venham a ser exe-
cutadas supletivamente pelo Sistema Único de Saúde § 1O Metade dos recursos destinados a Estados e Mu-
(SUS), serão financiadas por recursos tarifários espe- nicípios será distribuída segundo o quociente de sua
cíficos e outros da União, Estados, Distrito Federal, divisão pelo número de habitantes, independentemen-
Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da te de qualquer procedimento prévio.
Habitação (SFH). § 2O Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a no-
§ 4O VETADO. tório processo de migração, os critérios demográficos
mencionados nesta lei serão ponderados por outros
§ 5O As atividades de pesquisa e desenvolvimento cien- indicadores de crescimento populacional, em especial
tífico e tecnológico em saúde serão co-financiadas pelo o número de eleitores registrados.
Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e
pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições §§ 3O a 5O VETADOS.
de fomento e financiamento ou de origem externa e § 6 O O disposto no parágrafo anterior não prejudica
receita própria das instituições executoras. a atuação dos órgãos de controle interno e externo e
§ 6O VETADO. nem a aplicação de penalidades previstas em lei, em
caso de irregularidades verificadas na gestão dos re-
CAPÍTULO II cursos transferidos.
DA GESTÃO FINANCEIRA CAPÍTULO III
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de DO PLANEJAMENTO E DO ORÇAMENTO
Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do
cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fisca-
Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do ní-
lização dos respectivos Conselhos de Saúde.
vel local até o federal, ouvidos seus órgãos delibera-
§ 1 Na esfera federal, os recursos financeiros, origi-
O
tivos, compatibilizando-se as necessidades da política
nários do Orçamento da Seguridade Social, de outros de saúde com a disponibilidade de recursos em planos
Orçamentos da União, além de outras fontes, serão de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Fe-
administrados pelo Ministério da Saúde, através do deral e da União.
Fundo Nacional de Saúde. § 1O Os planos de saúde serão a base das atividades e
§§ 2O e 3O VETADOS. programações de cada nível de direção do Sistema Úni-
Lei nO 8.315/1991 353

co de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto § 1O Os serviços de saúde de sistemas estaduais e muni-
na respectiva proposta orçamentária. cipais de previdência social deverão integrar-se à dire-
§ 2O É vedada a transferência de recursos para o finan- ção correspondente do Sistema Único de Saúde (SUS),
ciamento de ações não previstas nos planos de saúde, conforme seu âmbito de atuação, bem como quaisquer
exceto em situações emergenciais ou de calamidade outros órgãos e serviços de saúde.
pública, na área de saúde. § 2 O Em tempo de paz e havendo interesse recíproco,
Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá os serviços de saúde das Forças Armadas poderão inte-
as diretrizes a serem observadas na elaboração dos grar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se
planos de saúde, em função das características epi- dispuser em convênio que, para esse fim, for firmado.
demiológicas e da organização dos serviços em cada Art. 46. O Sistema Único de Saúde (SUS), estabelece-
jurisdição administrativa. rá mecanismos de incentivos à participação do setor
privado no investimento em ciência e tecnologia e es-
Art. 38. Não será permitida a destinação de subven-
timulará a transferência de tecnologia das universida-
ções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de
des e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos
saúde com finalidade lucrativa.
Estados, Distrito Federal e Municípios, e às empresas
nacionais.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com
Art. 39. VETADO. os níveis estaduais e municipais do Sistema Único de
Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois anos, um
§§ 1O a 4O VETADOS. sistema nacional de informações em saúde, integrado
§ 5 O A cessão de uso dos imóveis de propriedade do em todo o território nacional, abrangendo questões
INAMPS para órgãos integrantes do Sistema Único de epidemiológicas e de prestação de serviços.
Saúde (SUS) será feita de modo a preservá-los como Arts. 48 e 49. VETADOS.
patrimônio da Seguridade Social.
Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os
§ 6O Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão Municípios, celebrados para implantação dos Sistemas
inventariados com todos os seus acessórios, equipa- Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescin-
mentos e outros bens móveis e ficarão disponíveis para didos à proporção que seu objeto for sendo absorvido
utilização pelo órgão de direção municipal do Sistema pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Único de Saúde – SUS ou, eventualmente, pelo estadu-
al, em cuja circunscrição administrativa se encotrem, Art. 51. VETADO.
mediante simples termo de recebimento. Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, cons-
§ 7O VETADO. titui crime de emprego irregular de verbas ou rendas
públicas (Código Penal, artigo 315) a utilização de re-
§ 8 O acesso aos serviços de informática e bases de
O
cursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) em
dados, mantidos pelo Ministério da Saúde e pelo Mi- finalidades diversas das previstas nesta lei.
nistério do Trabalho e da Previdência Social, será asse-

Legislação Complementar
gurado às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde Art. 53. VETADO.
ou órgãos congêneres, como suporte ao processo de Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua
gestão, de forma a permitir a gerencia informatizada publicação.
das contas e a disseminação de estatísticas sanitárias Art. 55. São revogadas a Lei n 2.312, de 3 de setem-
O

e epidemiológicas médico-hospitalares. bro de 1954, a Lei nO 6.229, de 17 de julho de 1975, e


Art. 40. VETADO. demais disposições em contrário.
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Brasília, 19 de setembro de 1990;
Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional do Câncer, 169O da Independência e
supervisionadas pela direção nacional do Sistema Úni- 102O da República.
co de Saúde (SUS), permanecerão como referencial de Fernando Collor
prestação de serviços, formação de recursos humanos
e para transferência de tecnologia.
Art. 42. VETADO. LEI NO 8.315,
DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde
fica preservada nos serviços públicos contratados, res- Dispõe sobre a criação do Serviço
salvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR,
estabelecidos com as entidades privadas. nos termos do artigo 62 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias.
Art. 44. VETADO.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ')"&'"&..&#
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universi-
tários e de ensino integram-se ao Sistema Único de C 9ZX#c§*++!YZ&%"+"&..'!gZ\jaVbZciVZhiVAZ^#
Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua Art. 1O É criado o Serviço Nacional de Aprendizagem
autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, Rural (Senar), com o objetivo de organizar, adminis-
aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa trar e executar em todo o território nacional o ensino
e extensão nos limites conferidos pelas instituições a da formação profissional rural e a promoção social do
que estejam vinculados. trabalhador rural, em centros instalados e mantidos
354 Decreto nO 566/1992

pela instituição ou sob forma de cooperação, dirigida acordo com a correspondente arrecadação, deduzida a
aos trabalhadores rurais. cota necessária às despesas de caráter geral.
Art. 2O O Senar será organizado e administrado pela § 4O A contribuição definida na alínea a do inciso I des-
Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e dirigido te artigo incidirá sobre o montante da remuneração
por um colegiado com a seguinte composição: paga aos empregados da agroindústria que atuem ex-
I – um representante do Ministério do Trabalho e da clusivamente na produção primária de origem animal
Previdência Social; e vegetal.
II – um representante do Ministério da Educação; Art. 4O A organização do Senar constará do seu regu-
III – um representante do Ministério da Agricultura e lamento, que será aprovado por decreto do Presidente
Reforma Agrária; da República, mediante proposta do colegiado referido
IV – um representante da Organização das Cooperati- no artigo 2O desta lei.
vas Brasileiras (OCB); Art. 5O Esta lei entra em vigor na data de sua publi-
V – um representante das agroindústrias; cação.
VI – cinco representantes da Confederação Nacional da
Agricultura (CNA); e Art. 6O Revogam-se as disposições em contrário.
VII – cinco representantes da Confederação Nacional Brasília, 23 de dezembro de 1991;
dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). 170O da Independência e
Parágrafo único. O colegiado de que trata o caput deste 103O da República.
artigo será presidido pelo Presidente da Confederação Fernando Collor
Nacional da Agricultura (CNA).
Art. 3O Constituem rendas do Senar: DECRETO NO 566,
I – contribuição mensal compulsória, a ser recolhida DE 10 DE JUNHO DE 1992
à Previdência Social, de dois e meio por cento sobre o
montante da remuneração paga a todos os emprega- Aprova o Regulamento do Serviço Nacional de
dos pelas pessoas jurídicas de direito privado, ou a elas Aprendizagem Rural – SENAR.
equiparadas, que exerçam atividades: C EjWa^XVYdcd9DJYZ&&"+"&..'#
a) agroindustriais; C AZ^c§-#(&*!YZ'("&'"&..&!Y^heZhdWgZVXg^VdYd
b) agropecuárias; HZgk^dCVX^dcVaYZ6egZcY^oV\ZbGjgVa¶H:C6G!cdh
c) extrativistas vegetais e animais; iZgbdhYdVgi#+'Yd698I#
d) cooperativistas rurais; Art. 1O Fica aprovado o Regulamento do Serviço Na-
e) sindicais patronais rurais; cional de Aprendizagem Rural – SENAR, constante do
II – doações e legados; anexo.
III – subvenções da União, Estados e Municípios; Art. 2 O Este Decreto entra em vigor na data de sua
IV – multas arrecadadas por infração de dispositivos, publicação.
regulamentos e regimentos oriundos desta lei; Rio de Janeiro, 10 de junho de 1992;
V – rendas oriundas de prestação de serviços e da alie- 171O da Independência e
nação ou locação de seus bens; 104O da República.
VI – receitas operacionais;
VII – contribuição prevista no artigo 1O do Decreto-Lei Fernando Collor
nO 1.989, de 28 de dezembro de 1982, combinado com REGULAMENTO DO SERVIÇO NACIONAL
o artigo 5O do Decreto-Lei nO 1.146, de 31 de dezembro DE APRENDIZAGEM RURAL
de 1970, que continuará sendo recolhida pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA); CAPÍTULO I
VIII – rendas eventuais. DA DENOMINAÇÃO, SEDE,
§ 1 O A incidência da contribuição a que se refere o DURAÇÃO E FINALIDADE
inciso I deste artigo não será cumulativa com as con- Art. 1O O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –
tribuições destinadas ao Serviço Nacional de Apren- SENAR, criado pela Lei no 8.315, de 23 de dezembro de
dizagem Industrial (Senai) e ao Serviço Nacional de 1991, com personalidade jurídica de direito privado,
Aprendizagem Comercial (Senac), prevalecendo em tem sede e foro em Brasília. Distrito Federal.
favor daquele ao qual os seus empregados são bene-
ficiários diretos. Art. 2O O objetivo do SENAR é organizar, administrar
e executar, em todo o território nacional; o ensino da
§ 2 O As pessoas jurídicas ou a elas equiparadas, que formação profissional rural e a promoção social do tra-
exerçam concomitantemente outras atividades não balhador rural, em centros instalados e mantidos pelo
relacionadas no inciso I deste artigo, permanecerão SENAR, ou sob a forma de cooperação, dirigida aos
contribuindo para as outras entidades de formação trabalhadores rurais.
profissional nas atividades que lhes correspondam
especificamente. CAPÍTULO II
§ 3O A arrecadação da contribuição será feita juntamen- DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
te com a Previdência Social e o seu produto será pos- Art. 3 O O SENAR é administrado pela Confederação
to, de imediato, à disposição do Senar, para aplicação Nacional da Agricultura – CNA e tem, como órgãos de
proporcional nas diferentes Unidades da Federação, de direção, de execução e de fiscalização:
Decreto nO 566/1992 355

I – Conselho Deliberativo; X – estabelecer outras atribuições do Secretário Execu-


II – Secretaria Executiva; tivo, além das estabelecidas no artigo 8O;
III – Conselho Fiscal. XI – aprovar as normas para a realização de concurso,
Art. 4 O O Conselho Deliberativo terá o mandato de para contratação de pessoal do quadro de provimento
três anos, coincidente com o mandato da Diretoria da efetivo;
Confederação Nacional da Agricultura, com a seguinte XII – estipular o valor das diárias e da ajuda de custo
composição: para os membros do Conselho Fiscal;
XIII – estipular a verba de representação do Presidente
I – o Presidente da Confederação Nacional da Agricul- do Conselho Deliberativo e o valor da ajuda de custo e
tura, que será o seu Presidente nato; das diárias de seus membros;
II – um representante do Ministério do Trabalho; XIV – estabelecer o limite máximo de remuneração do
III – um representante do Ministério da Educação e Secretário Executivo;
do Desporto; XV – estabelecer para o próprio Conselho Delibera-
IV – um representante do Ministério da Agricultura, do tivo outras atribuições de acordo com a legislação
Abastecimento e da Reforma Agrária; vigente;
C >cX^hdh>>VaKXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§,.%!YZ XVI – solucionar os casos omissos no presente Regula-
(&"("&..(# mento e no Regimento Interno.
V – um representante da Organização das Cooperati- Art. 6O Compete ao Presidente do Conselho Delibera-
vas Brasileiras – OCB; tivo:
VI – um representante das agroindústrias, indicado I – representar o SENAR em juízo ou fora dele;
pela Confederação Nacional da Indústria – CNI; II – assinar, convênios, contratos, ajustes e outros ins-
VII – cinco representantes da Confederação Nacional trumentos jurídicos;
da Agricultura – CNA; III – assinar, em conjunto com o Secretário Executivo,
VIII – cinco representantes da Confederação Nacional os cheques e os documentos de abertura e movimen-
dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG. tação de contas bancárias, ou com servidor especial-
§ 1 O Os membros titulares do Conselho Deliberativo mente designado, na forma do disposto no Regimento
serão indicados juntamente com seus respectivos su- Interno;
plentes, vedada a substituição dos membros por pro- IV – escolher e nomear o Secretário Executivo e esta-
curadores, prepostos ou mandatários. belecer a sua remuneração;
V – dar posse aos membros do Conselho Deliberativo
§ 2O Cada Conselheiro terá direito a um voto em ple- e do Conselho Fiscal;
nário, cabendo ao Presidente além do seu, o voto de VI – desempenhar outras atribuições que lhe forem
qualidade. confiadas pelo Conselho Deliberativo.
Art. 5 O Ao Conselho Deliberativo compete exercer a Parágrafo único. O Presidente do Conselho Deliberativo
direção superior e a normatização das atividades do poderá constituir procuradores ou delegar os poderes
SENAR, notadamente no que se refere ao planejamen- que lhe forem atribuídos, de acordo com o estabelecido
to, estabelecimento de diretrizes, organização, coorde-

Legislação Complementar
no Regimento Interno.
nação, controle e avaliação e, especialmente:
Art. 7O A Secretaria Executiva, organizada segundo o
I – definir a política de atuação da entidade e estabe- disposto no Regimento Interno, será o órgão de execu-
lecer as normas operacionais que regerão suas ativida- ção da administração do SENAR.
des, bem como as diretrizes gerais a serem adotadas
pelas entidades integrantes do sistema; Art. 8O Ao Secretário Executivo compete:
II – aprovar o Regimento Interno do SENAR, no qual I – praticar os atos normais de gestão, coordenação e
deverão constar o detalhamento deste Regulamento, a controle administrativo;
estrutura organizacional e as funções dos órgãos que II – assinar, juntamente com o Presidente do Conselho
a compõem; Deliberativo ou com servidor especialmente designado
III – aprovar os planos anuais e plurianuais de trabalho na forma do disposto no Regimento Interno, os che-
e os respectivos orçamentos; ques e documentos de abertura e movimentação de
IV – aprovar o balanço geral, as demais demonstrações contas bancárias;
financeiras, o parecer do Conselho Fiscal e o relatório III – encaminhar ao Conselho Deliberativo as propostas
anual das atividades e encaminhá-los ao Tribunal de dos orçamentos anuais e plurianuais, o balanço geral,
Contas da União; demais demonstrações financeiras, o parecer do Con-
V – aprovar o plano de cargos, salários e benefícios, selho Fiscal e o relatório anual de atividades;
o quadro de pessoal e a tabela de remuneração IV – secretariar as reuniões do Conselho Deliberativo;
correspondente; V – executar outras atividades que lhe forem atribuídas
VI – autorizar a aquisição, alienação, cessão ou grava- pelo Conselho Deliberativo, conforme estabelecido no
me de bens imóveis; Regimento Interno.
VII – aprovar o regulamento de licitações para aquisi- Art. 9O O Conselho Fiscal será composto por cinco mem-
ção ou venda de bens e serviços; bros efetivos e igual número de suplentes, cabendo ao
VIII – autorizar a assinatura de convênios, contratos e Ministério do Trabalho, ao Ministério da Agricultura, do
ajustes ou outros instrumentos jurídicos; Abastecimento e da Reforma Agrária, à Confederação
IX – estabelecer outras atribuições do Presidente do Nacional da Agricultura, à Confederação Nacional dos
Conselho Deliberativo, além das estabelecidas no ar- Trabalhadores na Agricultura e à Organização das Co-
tigo 6O; operativas Brasileiras indicar, cada um, um membro ti-
356 Decreto nO 566/1992

tular e respectivo suplente, para mandato de três anos, fação, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos
coincidente com o do Conselho Deliberativo, sendo através desses processos.
vedada a recondução para o período imediato. § 4 O Não integram a base de cálculo da contribuição
Art. 10. Compete ao Conselho Fiscal: aludida no inciso II deste artigo:
I – acompanhar e fiscalizar a execução financeira e a) o produto vegetal destinado ao plantio e refloresta-
orçamentária; mento e o produto animal destinado à reprodução
II – examinar e emitir pareceres sobre as propostas ou criação pecuária ou granjeira, quando vendidos
de orçamentos anuais e plurianuais; o balanço geral e entre si pela pessoa física referida no inciso II des-
demais demonstrações financeiras; te artigo ou pelo segurado especial de que trata o
III – elaborar seu Regimento Interno e submetê-lo à inciso VII do artigo 1O do Regulamento da Organi-
homologação do Conselho Deliberativo. zação e do Custeio da Seguridade Social, aprovado
CAPÍTULO III pelo Decreto nO 612, de 21 de julho de 1992, com as
alterações subsequentes, que os utilize diretamen-
DOS RECURSOS te com essas finalidades;
Art. 11. Constituem rendas do SENAR: b) o produto animal utilizado como cobaia para fins
I – contribuição mensal compulsória, a ser recolhida de pesquisas científicas no país;
à Previdência Social, de 2,5% (dois e meio por cento) c) o produto vegetal vendido por pessoa ou entidade
sobre o montante da remuneração paga a todos os que, registrada no Ministério da Agricultura, do
empregados pelas pessoas jurídicas de direito privado, Abastecimento e da Reforma Agrária, se dedique
ou a elas equiparadas, que exerçam atividades: ao comércio de sementes e mudas no país, quando
na revenda o comprador for a pessoa física de que
a) agroindustriais; trata o inciso II deste artigo ou o segurado especial
b) agropecuárias; aludido na alínea a deste parágrafo.
c) extrativistas vegetais e animais;
d) cooperativistas rurais; § 5O A contribuição que trata este artigo será recolhida:
e) sindicais patronais rurais; a) pelo adquirente, consignatário ou cooperativa que
II – contribuição compulsória, a ser recolhida á Previ- ficam sub-rogados, para esse fim, nas obrigações
dência Social, de 0,1 (um décimo por cento) incidente do produtor;
sobre a receita bruta proveniente da comercialização b) pelo produtor, quando ele próprio vender os seus
da produção da pessoa física, proprietária ou não, que produtos no varejo, diretamente ao consumidor, ou
explora atividade agropecuária ou pesqueira, em ca- a adquirente domiciliado no exterior.
ráter permanente ou temporário, diretamente ou por § 6O Aplicam-se às contribuições aludidas no inciso II
intermédio de prepostos e com auxílio de empregados, deste artigo o disposto nos §§ 8 O e 9O do artigo 24 do
utilizados a qualquer título, ainda que de forma não Regulamento da Organização e do Custeio da Seguri-
contínua; dade Social, aprovado pelo Decreto n o 612, de 21 de
III – doações e legados; julho de 1992, e alterações posteriores.
IV – subvenções da União, Estados e Municípios; C 6gi#&&XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§,.%!YZ(&"("
V – multas arrecadadas por infração de dispositivos, &..(#
regulamentos e regimentos oriundos da Lei n o 8.315,
Art. 12. A distribuição e forma de utilização dos re-
de 23 de dezembro de 1991, com as alterações da Lei
cursos aludidos neste Capitulo serão definidas no
no 8.540, de 22 de dezembro de 1992;
Regimento Interno, observada a proporcionalidade em
VI – rendas oriundas da prestação de serviços e da
relação à arrecadação, na forma prevista no § 3 O do
alienação ou locação de seus bens;
artigo 3O da Lei no 8.315, de 23 de dezembro de 1991.
VII – receitas operacionais;
VIII – contribuição prevista no artigo 1O do Decreto-Lei no CAPÍTULO IV
1.989, de 28 de dezembro de 1982, combinado com artigo DO PESSOAL
5O do Decreto-Lei no 1.146, de 31 de dezembro de 1970;
IX – rendas eventuais. Art. 13. O regime jurídico do pessoal do SENAR será
o da Consolidação das Leis do Trabalho e respectiva
§ 1O As disposições contidas no inciso I não se aplicam legislação complementar.
às pessoas físicas aludidas no inciso II deste artigo.
Parágrafo único. A admissão de pessoal em cargo de
§ 2O Para os efeitos do inciso II deste artigo, conside- provimento efetivo dar-se-á mediante concurso, obser-
ra-se receita bruta o valor recebido ou creditado pela vadas as normas específicas editadas pelo Conselho
comercialização da produção, assim entendida a ope- Deliberativo.
ração de venda ou consignação.
CAPÍTULO V
§ 3O Integram a produção, para os efeitos do inciso II
deste artigo, os produtos de origem animal ou vege- DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
tal, em estado natural ou submetidos a processo de Art. 14. A arrecadação das contribuições devidas ao
beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim SENAR, na forma do disposto nos incisos I e II do arti-
compreendidos, entre outros, os processos de lavagem, go ll deste Regulamento, será feita pelo Instituto Na-
limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, cional do Seguro Social e, no inciso VIII, pelo Instituto
lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem, Nacional da Colonização e Reforma Agrária, ou pelo
fermentação, embalagem, cristalização, fundição, órgão ou entidade designado pelo Poder Executivo, em
carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torre- conjunto com o recolhimento das contribuições para a
Lei nO 8.620/1993 357

Seguridade Social e do Imposto sobre a Propriedade do inciso I do artigo 30 da Lei nO 8.212, de 24 de julho
Territorial Rural e nas mesmas condições, prazos e san- de 1991, com a redação desta lei.
ções, foro e privilégio que lhes são aplicáveis. inclusive § 2O A contribuição de que trata este artigo incide so-
no que se refere à cobrança judicial mediante proces- bre o valor bruto do décimo-terceiro salário, mediante
so de execução fiscal, na forma do disposto na Lei no aplicação, em separado, das alíquotas estabelecidas
6.830, de 22 de setembro de 1980. nos artigos 20 e 22 da Lei n O 8.212, de 24 de julho
Parágrafo único. As ações relativas aos recursos pre- de 1991.
vistos nos incisos I, II, V e VIII do artigo 11 deste Re- § 3O A atualização monetária, será devida a contar da
gulamento, nas quais o SENAR figurar como autor, réu data prevista no caput deste artigo, utilizando-se o mes-
ou interveniente, serão propostas no juízo privativo da mo indexador definido para as demais contribuições ar-
Fazenda Pública. recadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
C 6gi#&)XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§,.%!YZ(&"("
&..(#
Art. 8 O O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
nas causas em que seja interessado na condição de
Art. 15. O primeiro mandato dos membros do Con- autor, réu, assistente ou opoente, gozará das mesmas
selho Deliberativo e do Conselho Fiscal será inferior prerrogativas e privilégios assegurados à Fazenda Pú-
aos três anos fixados nos artigos 4 O e 9 O, de forma a blica, inclusive quando à inalienabilidade e impenho-
se ajustar à vigência do mandato da atual direção da rabilidade de seus bens.
Confederação Nacional da Agricultura.
§ 1O O INSS é isento do pagamento de custas, trasla-
Art. 16. O Regimento Interno do SENAR deverá ser dos, preparos, certidões, registros, averbações e quais-
votado pelo Conselho Deliberativo dentro do prazo de quer outros emolumentos, nas causas em que seja
noventa dias da publicação deste Regulamento. interessado nas condições de autor, réu, assistente ou
opoente, inclusive nas ações de natureza trabalhista,
acidentária e de benefícios.
§ 2 O O INSS antecipará os honorários periciais nas
LEI NO 8.620, ações de acidente do trabalho.
DE 5 DE JANEIRO DE 1993 Art. 9 O Excepcionalmente, nos meses de fevereiro a
Altera as Leis nos 8.212 e 8.213, de 24 de julho de julho de 1993, os débitos junto à Seguridade Social,
1991, e dá outras providências. relativos a competências anteriores a 1O de dezembro
de 1992, incluídos ou não em notificação, poderão ser
(EXCERTOS) objeto de acordo para pagamento parcelado nas se-
C EjWa^XVYVcd9DJYZ+"&"&..(ZgZi^[^XVYVcd9DJYZ guintes condições:
&'","&..(ZYZ'"-"&..(#
I – até noventa e seis meses, no caso de solicitação
................................................................................. apresentada no mês de fevereiro;
Art. 5O Os débitos dos hospitais contratados ou conve- II – até noventa meses, no caso de solicitação apresen-
niados com o Instituto Nacional da Assistência Médica tada no mês de março;

Legislação Complementar
da Previdência Social (INAMPS), relativos a contribui- III – até oitenta e quatro meses, no caso de solicitação
ções arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro apresentada no mês de abril;
Social, ajuizados ou não, referentes a competências IV – até setenta e oito meses, no caso de solicitação
existente até 30 de outubro de 1992, poderão ser ob- apresentada no mês de maio;
jeto de parcelamento nos termos desta lei, mediante o V – até setenta e dois meses, no caso de solicitação
desconto de até 20% (vinte por cento) a ser efetuado apresentada no mês de junho;
sobre a importância das faturas referentes aos serviços VI – até sessenta e seis meses, no caso de solicitação
médico-hospitalares prestados por conta da Segurida- apresentada no mês de julho.
de Social, cujo valor correspondente será pelo órgão Parágrafo único. As empresas adimplentes com a Se-
pagador, para ressarcimento de parcela do débito, na guridade Social que possuem acordo de parcelamento
forma a ser estabelecida em regulamento. em sessenta meses poderão optar pelas condições de
Parágrafo único. Quando o valor descontado do fatu- parcelamento previstas neste artigo, não prevalecendo,
ramento for insuficiente para cobrir o valor da presta- neste caso, o disposto no § 5O dos artigos 38 da Lei nO
ção pactuada, serão estabelecidas, conforme dispuser 8.212, de 24 de julho de 1991.
o regulamento, garantias ou formas de pagamentos
Art. 10. Excepcionalmente, nos meses de fevereiro a
complementares.
julho de 1993, os débitos junto à Seguridade Social, de
Art. 6O A eficácia de qualquer acordo de parcelamento responsabilidade de empresas públicas ou sociedades
ficará na dependência da comprovação do recolhimen- de economia mista controladas, direta ou indiretamen-
to regular, nas épocas próprias, das parcelas e das con- te, pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou
tribuições correntes, a partir da competência do mês pelos Municípios, referentes a competência anteriores
em que o acordo for assinado. a 1O de dezembro de 1992, incluídos ou não em notifi-
Art. 7O O recolhimento da contribuição correspondente cação, poderão ser objeto de acordo para pagamento
ao décimo-terceiro salário deve ser efetuado até o dia parcelado na forma do disposto neste artigo, desde que
20 de dezembro ou no dia imediatamente anterior em atendidas as seguintes condições:
que haja expediente bancário. I – garantia ou aval da União, no caso das empresas
§ 1 O Nos casos da rescisão do contrato de trabalho o públicas ou sociedades de economia mista por esta
recolhimento deve ser efetuado na forma da alínea b controladas; ou
358 Lei nO 8.620/1993

II – interveniência do Estado, do Distrito Federal ou e) em até dois meses, no caso de solicitação apresen-
do Município pelo oferecimento das respectivas par- tada nos meses de junho e julho.
celas junto ao Fundo de Participação dos Estados e do Art. 13. Revogado. Lei n 11.941, de 27-5-2009.
O

Distrito Federal (FPE) ou do Fundo de Participação dos


Municípios (FPM), respectivamente, nos demais casos. Art. 14. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
poderá requisitar a qualquer órgão ou entidade da ad-
§ 1 O Os débitos de que trata este artigo poderão ser ministração direta ou indireta da União, dos Estados,
parcelados em: do Distrito Federal e dos Municípios, bem como das
a) até duzentos e quarenta meses, no caso de solicita- demais entidades sob seu controle, elementos de fato e
ção apresentada no mês de fevereiro; de direito relativo às alegações e ao pedido do autor de
b) até duzentos e dez meses, no caso de solicitação ação proposta contra a Previdência Social, bem como
apresentada no mês de março; promover diligências para localização de devedores e
c) até cento e oitenta meses, no caso de solicitação apuração de bens penhoráveis, que serão atendidas
apresentada no mês de abril; prioritariamente e sob regime de urgência.
d) até cento e cinquenta meses, no caso de solicitação Art. 15. O pagamento das contribuições devidas ao
apresentada no mês de maio; Instituto Nacional do Seguro Social terá prioridades
e) até cento e vinte meses, no caso de solicitação absoluta nos programas financeiros de desembolso dos
apresentada no mês de junho; órgãos da administração pública direta, das entidades
f) até noventa meses, no caso de solicitação apresen- de administração pública direta, das entidades de ad-
tada no mês de julho. ministração indireta e suas subsidiárias e das demais
§ 2 O Em hipótese alguma serão aceitos pagamentos entidades sob controle acionário direto ou indireto da
garantias sob a forma de prestação de serviços. União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
§ 3O O pedido de parcelamento das entidades referidas pios ou de suas autarquias, bem como das fundações
no inciso II deste artigo far-se-á a interveniência dire- instituídas ou mantidas pelo Poder Público.
ta do respectivo Estado ou Município, ou do Distrito Art. 16. A existência de débitos junto ao Instituto Na-
Federal, que responderá solidariamente pelo acordo, cional do Seguro Social, não renegociados ou renego-
e em caso de inadimplência, o valor da parcela será ciados e não saldados, nas condições estabelecidas em
automaticamente bloqueado no respectivo Fundo de lei, importará na indisponibilidade dos recursos existen-
Participação e repassado ao INSS. tes, ou que venham a ingressar nas contas dos órgãos
Art. 11. Aplicam-se aos parcelamentos concedidos nos ou entidades devedoras de que trata o artigo anterior,
termos dos artigos 9O e 10 desta lei as condições esta- abertas em quaisquer instituições financeiras, até o va-
belecidas nos §§ 3O e 4O do artigo 38 da Lei nO 8.212, de lor equivalente ao débito apurado na data da expedição
24 de julho de 1991. de solicitação do Instituto Nacional do Seguro Social ao
Banco Central do Brasil, incluindo o principal, corrigido
§ 1 O Da aplicação do disposto nos artigos 9O e 10 da monetariamente as multas e os juros.
presente lei, não poderá resultar parcela inferior a
cento e vinte Ufir. § 1O Caberá aos Ministros da Fazenda e da Previdência
Social expedir as instruções para aplicação do disposto
§ 2O O parcelamento de débito ajustado nos termos dos neste artigo.
artigos 9O e 10 desta lei será automaticamente cance-
lado em caso de inadimplência de qualquer parcela, § 2O Caberá ao Instituto Nacional do Seguro Social no-
ficando o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tificar o órgão ou entidade devedora para, no prazo de
autorizado a proceder à execução imediata das garan- trinta dias, efetuar a liquidação de seus débitos para
tias oferecidas. com o referido Instituto.
§ 3O No ato do parcelamento previsto nos artigos 9 O e § 3O Caberá ao Banco Central do Brasil:
10 desta lei, as importâncias devidas a título de multa, a) expedir, por solicitação do Instituto Nacional do
quando referentes a competências anteriores a 1 O de Seguro Social, às instituições financeiras as ordens
dezembro de 1992, serão reduzidas em 50% (cinquen- necessárias à execução do disposto neste artigo;
ta por cento). b) promover, no prazo de dez dias, a transferência ao
Art. 12. Excepcionalmente, no ato dos parcelamentos Instituto Nacional do Seguro Social dos recursos
previstos nos artigos 9O e 10 desta lei poder-se-á par- tornados indisponíveis, até o montante para a li-
celar as contribuições descontadas dos segurados em- quidação do débito, caso a empresa notificada não
pregados e trabalhadores avulsos e não recolhidas ao efetue o pagamento no prazo estipulado no § 2 O
Instituto Nacional do Seguro Social, quando referentes deste artigo.
a competências anteriores a 1O de dezembro de 1992, Art. 17. Fica autorizado o Instituto Nacional do Segu-
devendo-se obedecer às seguintes regras: ro Social (INSS) a efetuar contratação de pessoal por
a) em até seis meses, no caso de solicitação apresen- tempo determinado, mediante contrato de locação de
tada no mês de fevereiro; serviços, para atender as seguintes situações:
b) em até cinco meses, no caso de solicitação apresen- I – programa de Revisão da Concessão e da Manu-
tada no mês de março; tenção dos Benefícios da Previdência Social, de que
c) em até quatro meses, no caso de solicitação apre- trata os artigos 69 e 71 da Lei nO 8.212, de 24 de julho
sentada no mês de abril; de 1991;
d) em até três meses, no caso de solicitação apresen- II – elaborar os cálculos para execução das sentenças
tada no mês de maio; transitadas em julgado nas ações acidentárias e previ-
Lei nO 8.742/1993 359

denciárias, cujos processos se encontrem paralisados blica e da sociedade, para garantir o atendimento às
junto à Procuradorias Estaduais do INSS; necessidades básicas.
III – promover diligência para localizar os devedores C 9ZX#c§+#'&)!YZ'+"."'%%,!gZ\jaVbZciVdWZcZ[†X^d
inscritos em dívida ativa e levantar os bens a serem YZegZhiVdXdci^cjVYVYZk^Yd|eZhhdVedgiVYdgVYZ
oferecidos ao respectivo juízo para garantir o cumpri- YZ[^X^„cX^VZVd^YdhdYZfjZigViVZhiVaZ^#
mento do disposto no artigo 7O da Lei nO 6.830, de 22 Art. 2O A assistência social tem por objetivos:
de setembro de 1980;
IV – atender as demais necessidades temporárias, de ex- I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à
cepcional interesse público, das Procuradorias do INSS. adolescência e à velhice;
II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
§ 1 O As contratações de que trata este artigo terão III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
dotação específica e obedecerão aos seguintes quan- IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portado-
titativos prazos: ras de deficiência e a promoção de sua integração à
a) na hipótese do inciso I, até mil prestadores de ser- vida comunitária;
viço, pelo prazo de dezoito meses; V – a garantia de um salário-mínimo de benefício men-
b) na hipótese do inciso II; até cento e cinquenta sal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover a própria ma-
contadores regularmente inscritos no respectivo
nutenção ou de tê-la provida por sua família.
conselho, pelo prazo de doze meses;
c) na hipótese do inciso III, até cem prestadores de C 9ZX#c§+#'&)!YZ'+"."'%%,!gZ\jaVbZciVdWZcZ[†X^d
YZegZhiVdXdci^cjVYVYZk^Yd|eZhhdVedgiVYdgVYZ
serviço, pelo prazo de doze meses;
YZ[^X^„cX^VZVd^YdhdYZfjZigViVZhiVaZ^#
d) na hipótese do inciso IV, até quinhentos prestado-
res de serviço, pelo prazo de doze meses. Parágrafo único. A assistência social realiza-se de for-
ma integrada às políticas setoriais, visando ao enfren-
§ 2 O Os prazos de que trata o parágrafo anterior são tamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais,
improrrogáveis. ao provimento de condições para atender contingên-
§ 3O O recrutamento será feito mediante processo sele- cias sociais e à universalização dos direitos sociais.
tivo simplificado, pelo qual se verificará a qualificação Art. 3 O Consideram-se entidades e organizações de
necessária para o desempenho da atividade. assistência social aquelas que prestam, sem fins lucra-
§ 4 O Nas contratações de que trata este artigo serão tivos, atendimento e assessoramento aos beneficiários
observados os padrões de vencimento dos planos de abrangidos por esta lei, bem como as que atuam na
carreira do INSS. defesa e garantia de seus direitos.
C 9ZX#c§+#(%-!YZ&)"&'"'%%,!Y^heZhdWgZVhZci^YV"
Art. 18. O Poder Executivo regulamentará o dispos- YZhZdg\Vc^oVZhYZVhh^hi„cX^VhdX^VaYZfjZigViV
to nesta lei no prazo de trinta dias a contar de sua ZhiZVgi^\d#
publicação.
CAPÍTULO II
Art. 19. Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
DOS PRINCÍPIOS E DAS DIRETRIZES
blicação.

Legislação Complementar
SEÇÃO I
Art. 20. Revogam-se as disposições em contrário.
DOS PRINCÍPIOS
Brasília, 5 de janeiro de 1993;
172O da Independência e Art. 4 O A assistência social rege-se pelos seguintes
105O da República. princípios:
Itamar Franco I – supremacia do atendimento às necessidades sociais
sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II – universalização dos direitos sociais, a fim de tornar
LEI NO 8.742, o destinatário da ação assistencial alcançável pelas
DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993 demais políticas públicas;
III – respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e
Dispõe sobre a organização da Assistência ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem
Social e dá outras providências. como à convivência familiar e comunitária, vedando-se
qualquer comprovação vexatória de necessidade;
C EjWa^XVYVcd9DJYZ-"&'"&..(#
IV – igualdade de direitos no acesso ao atendimento,
C AZ^c§&'#&%&!YZ',"&&"'%%.!Y^heZhdWgZVXZgi^[^XV"
sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se
dYVhZci^YVYZhWZcZ[^XZciZhYZVhh^hi„cX^VhdX^VaZ
equivalência às populações urbanas e rurais;
gZ\jaVdhegdXZY^bZcidhYZ^hZcdYZXdcig^Wj^Zh
eVgVVhZ\jg^YVYZhdX^Va#
V – divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas
e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos
pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.
LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
SEÇÃO II
CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES
DAS DEFINIÇÕES E DOS OBJETIVOS Art. 5O A organização da assistência social tem como
Art. 1O A assistência social, direito do cidadão e dever base as seguintes diretrizes:
do Estado, é Política de Seguridade Social não contri- I – descentralização político-administrativa para os
butiva, que provê os mínimos sociais, realizada através Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando
de um conjunto integrado de ações de iniciativa pú- único das ações em cada esfera de governo;
360 Lei nO 8.742/1993

II – participação da população, por meio de organiza- II – apoiar técnica e financeiramente os serviços, os


ções representativas, na formulação das políticas e no programas e os projetos de enfrentamento da pobreza
controle das ações em todos os níveis; em âmbito nacional;
III – primazia da responsabilidade do Estado na con- III – atender, em conjunto com os Estados, o Distrito
dução da política de assistência social em cada esfera Federal e os Municípios, às ações assistenciais de ca-
de governo. ráter de emergência.
CAPÍTULO III
Art. 13. Compete aos Estados:
DA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO
I – destinar recursos financeiros aos Municípios, a título
Art. 6 O As ações na área de assistência social são de participação no custeio do pagamento dos auxílios
organizadas em sistema descentralizado e participa- natalidade e funeral, mediante critérios estabelecidos
tivo, constituído pelas entidades e organizações de pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social;
assistência social abrangidas por esta lei, que articule
II – apoiar técnica e financeiramente os serviços, os
meios, esforços e recursos, e por um conjunto de ins-
tâncias deliberativas compostas pelos diversos setores programas e os projetos de enfrentamento da pobreza
envolvidos na área. em âmbito regional ou local;
III – atender, em conjunto com os Municípios, às ações
Parágrafo único. A instância coordenadora da Política assistenciais de caráter de emergência;
Nacional de Assistência Social é o Ministério do Bem-
IV – estimular e apoiar técnica e financeiramente as
Estar Social.
associações e consórcios municipais na prestação de
Art. 7O As ações de assistência social, no âmbito das en- serviços de assistência social;
tidades e organizações de assistência social, observarão V – prestar os serviços assistenciais cujos custos ou
as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Assis- ausência de demanda municipal justifiquem uma rede
tência Social (CNAS), de que trata o artigo 17 desta lei.
regional de serviços, desconcentrada, no âmbito do
Art. 8O A União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu- respectivo Estado.
nicípios, observados os princípios e diretrizes estabe-
lecidos nesta lei, fixarão suas respectivas Políticas de Art. 14. Compete ao Distrito Federal:
Assistência Social. I – destinar recursos financeiros para o custeio do pa-
Art. 9O O funcionamento das entidades e organizações gamento dos auxílios natalidade e funeral, mediante
de assistência social depende de prévia inscrição no critérios estabelecidos pelo Conselho de Assistência
respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, Social do Distrito Federal;
ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Fede- II – efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e
ral, conforme o caso. funeral;
C 6gi#&.!>!YVAZ^c§&'#&%&!YZ',"&&"'%%.!fjZY^heZ III – executar os projetos de enfrentamento da pobreza,
hdWgZVXZgi^[^XVdYVhZci^YVYZhWZcZ[^XZciZhYZVh" incluindo a parceria com organizações da sociedade
h^hi„cX^VhdX^VaZgZ\jaVdhegdXZY^bZcidhYZ^hZcd civil;
YZXdcig^Wj^ZheVgVVhZ\jg^YVYZhdX^Va#
IV – atender às ações assistenciais de caráter de
§ 1O A regulamentação desta lei definirá os critérios de emergência;
inscrição e funcionamento das entidades com atuação V – prestar os serviços assistenciais de que trata o ar-
em mais de um município no mesmo Estado, ou em tigo 23 desta lei.
mais de um Estado ou Distrito Federal.
Art. 15. Compete aos Municípios:
§ 2O Cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social
e ao Conselho de Assistência Social do Distrito Federal I – destinar recursos financeiros para custeio do pa-
a fiscalização das entidades referidas no caput na for- gamento dos auxílios natalidade e funeral, mediante
ma prevista em lei ou regulamento. critérios estabelecidas pelos Conselhos Municipais de
§ 3o Revogado. Lei no 12.101, de 27-11-2009. Assistência Social;
II – efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e
§ 4O As entidades e organizações de assistência social
funeral;
podem, para defesa de seus direitos referentes à inscri-
ção e ao funcionamento, recorrer aos Conselhos Nacio- III – executar os projetos de enfrentamento da pobreza,
nal, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal. incluindo a parceria com organizações da sociedade
civil;
Art. 10. A União, os Estados, os Municípios e o Distrito IV – atender às ações assistenciais de caráter de
Federal podem celebrar convênios com entidades e or-
emergência;
ganizações de assistência social, em conformidade com
os Planos aprovados pelos respectivos Conselhos. V – prestar os serviços assistenciais de que trata o ar-
tigo 23 desta lei.
Art. 11. As ações das três esferas de governo na área
de assistência social realizam-se de forma articulada, Art. 16. As instâncias deliberativas do sistema descen-
cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera tralizado e participativo de assistência social, de cará-
federal e a coordenação e execução dos programas, ter permanente e composição paritária entre governo
em suas respectivas esferas, aos Estados, ao Distrito e sociedade civil, são:
Federal e aos Municípios. I – o Conselho Nacional de Assistência Social;
Art. 12. Compete à União: II – os Conselhos Estaduais de Assistência Social;
I – responder pela concessão e manutenção dos bene- III – o Conselho de Assistência Social do Distrito
fícios de prestação continuada definidos no artigo 203 Federal;
da Constituição Federal; IV – os Conselhos Municipais de Assistência Social.
Lei nO 8.742/1993 361

Art. 17. Fica instituído o Conselho Nacional de Assis- situação da assistência social e propor diretrizes para
tência Social (CNAS), órgão superior de deliberação co- o aperfeiçoamento do sistema;
legiada, vinculado à estrutura do órgão da Administra- C >cX^hdK>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,'%!YZ'+"
ção Pública Federal responsável pela coordenação da )"&..-#
Política Nacional de Assistência Social, cujos membros,
VII – VETADO;
nomeados pelo Presidente da República, têm manda-
VIII – apreciar e aprovar a proposta orçamentária da
to de dois anos, permitida uma única recondução por
Assistência Social a ser encaminhada pelo órgão da
igual período.
Administração Pública Federal responsável pela coor-
§ 1O O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) denação da Política Nacional de Assistência Social;
é composto por dezoito membros e respectivos suplen- IX – aprovar critérios de transferência de recursos
tes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administra- para os Estados, Municípios e Distrito Federal, con-
ção Pública Federal responsável pela coordenação da siderando, para tanto, indicadores que informem sua
Política Nacional de Assistência Social, de acordo com regionalização mais equitativa, tais como: população,
os critérios seguintes: renda per capita, mortalidade infantil e concentração
I – nove representantes governamentais, incluindo um de renda, além de disciplinar os procedimentos de re-
representante dos Estados e um dos Municípios; passe de recursos para as entidades e organizações de
II – nove representantes da sociedade civil, dentre assistência social, sem prejuízo das disposições da Lei
representantes dos usuários ou de organizações de de Diretrizes Orçamentárias;
usuários, das entidades e organizações de assistência X – acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem
social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro como os ganhos sociais e o desempenho dos progra-
próprio sob fiscalização do Ministério Público Federal. mas e projetos aprovados;
C 9ZX#c§*#%%(!YZ)"("'%%)!Y^heZhdWgZdegdXZhhd XI – estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os pro-
YZZhXda]VYdhgZegZhZciVciZhYVhdX^ZYVYZX^k^acd gramas anuais e plurianuais do Fundo Nacional de
8dchZa]dCVX^dcVaYZ6hh^hi„cX^VHdX^Va¶8C6H# Assistência Social (FNAS);
XII – indicar o representante do Conselho Nacional de
§ 2O O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS)
Assistência Social (CNAS) junto ao Conselho Nacional
é presidido por um de seus integrantes, eleito dentre
da Seguridade Social;
seus membros, para mandato de um ano, permitida
XIII – elaborar e aprovar seu regimento interno;
uma única recondução por igual período.
XIV – divulgar, no Diário Oficial da União, todas as
§ 3O O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) suas decisões, bem como as contas do Fundo Nacional
contará com uma Secretaria Executiva, a qual terá sua de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres
estrutura disciplinada em ato do Poder Executivo. emitidos.
§ 4O Os Conselhos de que tratam os incisos II, III e IV Parágrafo único. Revogado. Lei no 12.101, de 27-
do artigo 16 deverão ser instituídos, respectivamente, 11-2009.
pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios,

Legislação Complementar
mediante lei específica. Art. 19. Compete ao órgão da Administração Pública
Federal responsável pela coordenação da Política Na-
Art. 18. Compete ao Conselho Nacional de Assistência cional de Assistência Social:
Social:
I – coordenar e articular as ações no campo da assis-
I – aprovar a Política Nacional de Assistência Social; tência social;
II – normatizar as ações e regular a prestação de ser- II – propor ao Conselho Nacional de Assistência Social
viços de natureza pública e privada no campo da as- (CNAS) a Política Nacional de Assistência Social, suas
sistência social; normas gerais, bem como os critérios de prioridade e de
III – acompanhar e fiscalizar o processo de cer- elegibilidade, além de padrões de qualidade na presta-
tificação das entidades e organizações de assis- ção de benefícios, serviços, programas e projetos;
tência social no Ministério do Desenvolvimento III – prover recursos para o pagamento dos benefícios
Social e Combate à Fome; de prestação continuada definidos nesta lei;
IV – apreciar relatório anual que conterá a relação IV – elaborar e encaminhar a proposta orçamentária
de entidades e organizações de assistência social da assistência social, em conjunto com as demais da
certificadas como beneficentes e encaminhá-lo Seguridade Social;
para conhecimento dos Conselhos de Assistên- V – propor os critérios de transferência dos recursos de
cia Social dos Estados, Municípios e do Distrito que trata esta lei;
Federal; VI – proceder à transferência dos recursos destinados à
C >cX^hdh>>>Z>KXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&'#&%&! assistência social, na forma prevista nesta lei;
YZ',"&&"'%%.# VII – encaminhar à apreciação do Conselho Nacional
V – zelar pela efetivação do sistema descentralizado e de Assistência Social (CNAS) relatórios trimestrais e
participativo de assistência social; anuais de atividades e de realização financeira dos
VI – a partir da realização da II Conferência Nacional recursos;
de Assistência Social em 1997, convocar ordinaria- VIII – prestar assessoramento técnico aos Estados, ao
mente a cada quatro anos a Conferência Nacional de Distrito Federal, aos Municípios e às entidades e orga-
Assistência Social, que terá a atribuição de avaliar a nizações de assistência social;
362 Lei nO 8.742/1993

IX – formular política para a qualificação sistemática âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo
e continuada de recursos humanos no campo da as- o da assistência médica.
sistência social; § 5O A situação de internado não prejudica o direito do
X – desenvolver estudos e pesquisas para fundamentar idoso ou do portador de deficiência ao benefício.
as análises de necessidades e formulação de proposi-
ções para a área; § 6 O A concessão do benefício ficará sujeita a exame
XI – coordenar e manter atualizado o sistema de ca- médico pericial e laudo realizados pelos serviços de
dastro de entidades e organizações de assistência so- perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social
cial, em articulação com os Estados, os Municípios e o – INSS.
Distrito Federal; § 7O Na hipótese de não existirem serviços no município
C 6gi#&.!>>!YVAZ^c§&'#&%&!YZ',"&&"'%%.!fjZY^heZ de residência do beneficiário, fica assegurado, na forma
hdWgZVXZgi^[^XVdYVhZci^YVYZhWZcZ[^XZciZhYZVh" prevista em regulamento, o seu encaminhamento ao
h^hi„cX^VhdX^VaZgZ\jaVdhegdXZY^bZcidhYZ^hZcd município mais próximo que contar com tal estrutura.
YZXdcig^Wj^ZheVgVVhZ\jg^YVYZhdX^Va# C ˜˜+§Z,§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,'%!YZ
XII – articular-se com os órgãos responsáveis pelas po- (%"&&"&..-#
líticas de saúde e previdência social, bem como com os § 8O A renda familiar mensal a que se refere o § 3O deve-
demais responsáveis pelas políticas socioeconômicas rá ser declarada pelo requerente ou seu representante
setoriais, visando à elevação do patamar mínimo de legal, sujeitando-se aos demais procedimentos previs-
atendimento às necessidades básicas; tos no regulamento para o deferimento do pedido.
XIII – expedir os atos normativos necessários à gestão C ˜-§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#,'%!YZ(%"&&"&..-#
do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), de
acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Art. 21. O benefício de prestação continuada deve ser
Nacional de Assistência Social (CNAS); revisto a cada dois anos para avaliação da continuida-
XIV – elaborar e submeter ao Conselho Nacional de de das condições que lhe deram origem.
Assistência Social (CNAS) os programas anuais e plu- § 1O O pagamento do benefício cessa no momento em
rianuais de aplicação dos recursos do Fundo Nacional que forem superadas as condições referidas no caput,
de Assistência Social (FNAS). ou em caso de morte do beneficiário.
CAPÍTULO IV § 2 O O benefício será cancelado quando se constatar
irregularidade na sua concessão ou utilização.
DOS BENEFÍCIOS, DOS SERVIÇOS,
DOS PROGRAMAS E DOS PROJETOS SEÇÃO II
DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS
SEÇÃO I C 9ZX#c§+#(%,!YZ&)"&'"'%%,!Y^heZhdWgZdhWZcZ[†"
DO BENEFÍCIO DE X^dhZkZcijV^hYZfjZigViVZhiZVgi^\d#
PRESTAÇÃO CONTINUADA Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais aqueles
Art. 20. O benefício de prestação continuada é a ga- que visam ao pagamento de auxílio por natalidade ou
rantia de um salário-mínimo mensal à pessoa portado- morte às famílias cuja renda mensal per capita seja
ra de deficiência e ao idoso com setenta anos ou mais e inferior a um quarto do salário-mínimo.
que comprovem não possuir meios de prover a própria § 1O A concessão e o valor dos benefícios de que trata
manutenção e nem de tê-la provida por sua família. este artigo serão regulamentados pelos Conselhos de
C 6gi#()YVAZ^c§&%#,)&!YZ&§"&%"'%%(:hiVijidYd
Assistência Social dos Estados, do Distrito Federal e
>Ydhd!VaiZgVeVgV+*VcdhV^YVYZeVgVXdcXZhhdYd dos Municípios, mediante critérios e prazos definidos
WZcZ[†X^dYZegZhiVdXdci^cjVYVVd^Ydhd# pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
C 9ZX#c§+#'&)!YZ'+"."'%%,!gZ\jaVbZciVdWZcZ[†X^d § 2O Poderão ser estabelecidos outros benefícios even-
YZegZhiVdXdci^cjVYVYVVhh^hi„cX^VhdX^VaYZk^Yd| tuais para atender necessidades advindas de situações
eZhhdVXdbYZ[^X^„cX^VZVd^YdhdYZfjZigViVZhiVAZ^! de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a
ZVAZ^c§&%#,)&!YZ&§"&%"'%%(:hiVijidYd>Ydhd# criança, a família, o idoso, a pessoa portadora de defi-
§ 1O Para os efeitos do disposto no caput, entende-se ciência, a gestante, a nutriz e nos casos de calamidade
como família o conjunto de pessoas elencadas no ar- pública.
tigo 16 da Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991, desde § 3O O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS),
que vivam sob o mesmo teto. ouvidas as respectivas representações de Estados
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,'%!YZ(%"&&" e Municípios dele participantes, poderá propor, na
&..-# medida das disponibilidades orçamentárias das três
§ 2O Para efeito de concessão deste benefício, a pessoa esferas de governo, a instituição de benefícios subsi-
portadora de deficiência é aquela incapacitada para a diários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento)
vida independente e para o trabalho. do salário-mínimo para cada criança de até seis anos
de idade, nos termos da renda mensal familiar estabe-
§ 3O Considera-se incapaz de prover a manutenção da lecida no caput.
pessoa portadora de deficiência ou idosa a família cuja
renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) SEÇÃO III
do salário-mínimo. DOS SERVIÇOS
§ 4O O benefício de que trata este artigo não pode ser Art. 23. Entendem-se por serviços assistenciais as ati-
acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no vidades continuadas que visem à melhoria de vida da
Lei nO 8.742/1993 363

população e cujas ações, voltadas para as necessidades e dos Municípios, das demais contribuições sociais
básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes previstas no artigo 195 da Constituição Federal, além
estabelecidas nesta lei. daqueles que compõem o Fundo Nacional de Assistên-
Parágrafo único. Na organização dos serviços da Assis- cia Social (FNAS).
tência Social serão criados programas de amparo: § 1O Cabe ao órgão da Administração Pública Federal
C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZaV AZ^ c§ responsável pela coordenação da Política Nacional de
&&#'*-!YZ(%"&'"'%%*# Assistência Social gerir o Fundo Nacional de Assistên-
cia Social (FNAS) sob a orientação e controle do Conse-
I – às crianças e adolescentes em situação de risco pes- lho Nacional de Assistência Social (CNAS).
soal e social, em cumprimento ao disposto no art. 227
da Constituição Federal e na Lei nO 8.069, de 13 de § 2 O O Poder Executivo disporá, no prazo de cento e
julho de 1990; oitenta dias a contar da data de publicação desta lei,
II – às pessoas que vivem em situação de rua. sobre o regulamento e funcionamento do Fundo Nacio-
C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZaVAZ^c§&&#'*-!YZ(%"&'"
nal de Assistência Social (FNAS).
'%%*# Art. 28-A. Constitui receita do Fundo Nacional de Assis-
C 9ZX#c§,#%*(!YZ'("&'"'%%.!^chi^ij^VEda†i^XVCVX^d" tência Social, o produto da alienação dos bens imóveis
cVaeVgVVEdejaVdZbH^ijVdYZGjVZd8db^i„ da extinta Fundação Legião Brasileira de Assistência.
>ciZghZidg^VaYZ6XdbeVc]VbZcidZBdc^idgVbZcid#
C 6gi#'-"6VXgZhX^YdeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ')"-"'%%&!
SEÇÃO IV fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^Vh^Yd
XdckZgi^YVZbAZ^#
DOS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 29. Os recursos de responsabilidade da União
Art. 24. Os programas de assistência social com-
destinados à assistência social serão automaticamen-
preendem ações integradas e complementares com
te repassados ao Fundo Nacional de Assistência Social
objetivos, tempo e área de abrangência definidos para
(FNAS), à medida que se forem realizando as receitas.
qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os ser-
viços assistenciais. Parágrafo único. Os recursos de responsabilidade da
União destinados ao financiamento dos benefícios de
§ 1 Os programas de que trata este artigo serão defini-
O

prestação continuada, previstos no artigo 20, poderão


dos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social, ser repassados pelo Ministério da Previdência e Assis-
obedecidos os objetivos e princípios que regem esta lei, tência Social diretamente ao INSS, órgão responsável
com prioridade para a inserção profissional e social. pela sua execução e manutenção.
§ 2 O Os programas voltados ao idoso e à integração C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#,'%!YZ(%"&&"
da pessoa portadora de deficiência serão devidamente &..-#
articulados com o benefício de prestação continuada
Art. 30. É condição para os repasses, aos Municípios,
estabelecido no artigo 20 desta lei.
aos Estados e ao Distrito Federal, dos recursos de que
SEÇÃO V trata esta lei, a efetiva instituição e funcionamento de:

Legislação Complementar
DOS PROJETOS DE I – Conselho de Assistência Social, de composição pa-
ENFRENTAMENTO DA POBREZA ritária entre governo e sociedade civil;
Art. 25. Os projetos de enfrentamento da pobreza II – Fundo de Assistência Social, com orientação e con-
compreendem a instituição de investimento econômi- trole dos respectivos Conselhos de Assistência Social;
co-social nos grupos populares, buscando subsidiar, fi- III – Plano de Assistência Social.
nanceira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam Parágrafo único. É, ainda, condição para transferência
meios, capacidade produtiva e de gestão para melho- de recursos do FNAS aos Estados, ao Distrito Federal
ria das condições gerais de subsistência, elevação do e aos Municípios a comprovação orçamentária dos re-
padrão da qualidade de vida, a preservação do meio cursos próprios destinados à Assistência Social, aloca-
ambiente e sua organização social. dos em seus respectivos Fundos de Assistência Social,
Art. 26. O incentivo a projetos de enfrentamento da a partir do exercício de 1999.
pobreza assentar-se-á em mecanismos de articulação C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#,'%!YZ(%"&&"
e de participação de diferentes áreas governamentais e &..-#
em sistema de cooperação entre organismos governa- CAPÍTULO VI
mentais, não governamentais e da sociedade civil.
DAS DISPOSIÇÕES GERAISE TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO V
Art. 31. Cabe ao Ministério Público zelar pelo efetivo
DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL respeito aos direitos estabelecidos nesta lei.
Art. 27. Fica o Fundo Nacional de Ação Comunitária Art. 32. O Poder Executivo terá o prazo de sessenta
(Funac), instituído pelo Decreto n O 91.970, de 22 de dias, a partir da publicação desta lei, obedecidas as
novembro de 1985, ratificado pelo Decreto Legislativo normas por ela instituídas, para elaborar e encaminhar
n O 66, de 18 de dezembro de 1990, transformado no projeto de lei dispondo sobre a extinção e reordena-
Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). mento dos órgãos de assistência social do Ministério
Art. 28. O financiamento dos benefícios, serviços, pro- do Bem-Estar Social.
gramas e projetos estabelecidos nesta lei far-se-á com § 1O O projeto de que trata este artigo definirá formas
os recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal de transferências de benefícios, serviços, programas,
364 Lei nO 8.870/1994

projetos, pessoal, bens móveis e imóveis para a esfera Parágrafo único. No caso de o primeiro pagamento ser
municipal. feito após o prazo previsto no caput, aplicar-se-á na
sua atualização o mesmo critério adotado pelo INSS
§ 2O O Ministro de Estado do Bem-Estar Social indicará
na atualização do primeiro pagamento de benefício
Comissão encarregada de elaborar o projeto de lei de
previdenciário em atraso.
que trata este artigo, que contará com a participação
das organizações dos usuários, de trabalhadores do C 6gi#(,XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,'%!YZ(%"
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setor e de entidades e organizações de assistência
social. Art. 38. A idade prevista no artigo 20 desta Lei re-
duzir-se-á para sessenta e sete anos a partir de 1O de
Art. 33. Decorrido o prazo de cento e vinte dias da pro- janeiro de 1998.
mulgação desta lei, fica extinto o Conselho Nacional de
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§.#,'%!YZ(%"&&"
Serviço Social (CNSS), revogando-se, em consequência,
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os Decretos-lei nos 525, de 1O de julho de 1938, e 657,
de 22 de julho de 1943. Art. 39. O Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS), por decisão da maioria absoluta de seus mem-
§ 1 O Poder Executivo tomará as providências ne-
O
bros, respeitados o orçamento da seguridade social e a
cessárias para a instalação do Conselho Nacional de disponibilidade do Fundo Nacional de Assistência So-
Assistência Social (CNAS) e a transferência das ativi- cial (FNAS), poderá propor ao Poder Executivo a alte-
dades que passarão à sua competência dentro do prazo ração dos limites de renda mensal per capita definidos
estabelecido no caput, de forma a assegurar não haja no § 3O do artigo 20 e caput do artigo 22.
solução de continuidade.
Art. 40. Com a implantação dos benefícios previstos
§ 2O O acervo do órgão de que trata o caput será trans- nos artigos 20 e 22 desta lei, extinguem-se a renda
ferido, no prazo de sessenta dias, para o Conselho Na- mensal vitalícia, o auxílio-natalidade e o auxílio-fune-
cional de Assistência Social (CNAS), que promoverá, ral existentes no âmbito da Previdência Social, confor-
mediante critérios e prazos a serem fixados, a revisão me o disposto na Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991.
dos processos de registro e certificado de entidade § 1O A transferência dos beneficiários do sistema previ-
de fins filantrópicos das entidades e organização de denciário para a assistência social deve ser estabeleci-
assistência social, observado o disposto no artigo 3 O da de forma que o atendimento à população não sofra
desta lei. solução de continuidade.
Art. 34. A União continuará exercendo papel supleti- C EVg{\gV[d c^Xd igVch[dgbVYd Zb ˜ &§ eZaV AZ^ c§
vo nas ações de assistência social, por ela atualmente .#,&&!YZ'%"&&"&..-#
executadas diretamente no âmbito dos Estados, dos § 2 O É assegurado ao maior de setenta anos e ao in-
Municípios e do Distrito Federal, visando à implemen- válido o direito de requerer a renda mensal vitalícia
tação do disposto nesta lei, por prazo máximo de doze junto ao INSS até 31 de dezembro de 1995, desde que
meses, contados a partir da data da publicação desta atenda, alternativamente, aos requisitos estabelecidos
lei. nos incisos I, II ou III do § 1O do art. 139 da Lei nO 8.213,
Art. 35. Cabe ao órgão da Administração Pública Fede- de 24 de julho de 1991.
ral responsável pela coordenação da Política Nacional C ˜'§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§.#,&&!YZ'%"&&"&..-#
de Assistência Social operar os benefícios de prestação Art. 41. Esta lei entra em vigor na data da sua pu-
continuada de que trata esta lei, podendo, para tanto, blicação.
contar com o concurso de outros órgãos do Governo Art. 42. Revogam-se as disposições em contrário.
Federal, na forma a ser estabelecida em regulamento.
Brasília, 7 de dezembro de 1993;
Parágrafo único. O regulamento de que trata o caput 172O da Independência e
definirá as formas de comprovação do direito ao bene- 105O da República.
fício, as condições de sua suspensão, os procedimentos
Itamar Franco
em casos de curatela e tutela e o órgão de credencia-
mento, de pagamento e de fiscalização, dentre outros
aspectos. LEI NO 8.870,
Art. 36. As entidades e organizações de assistência DE 15 DE ABRIL DE 1994
social que incorrerem em irregularidades na aplicação Altera dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, de
dos recursos que lhes forem repassados pelos poderes 24 de julho de 1991, e dá outras providências.
públicos terão cancelado seu registro no Conselho Na-
cional de Assistência Social (CNAS), sem prejuízo de (EXCERTOS)
ações cíveis e penais. C EjWa^XVYVcd9DJYZ&+")"&..)!:Y^d:migVZgZi^[^"
XVYVcd9DJYZ&'"*"&..)#
Art. 37. O benefício de prestação continuada será de-
vido após o cumprimento, pelo requerente, de todos os .................................................................................
requisitos legais e regulamentares exigidos para a sua Art. 3O As empresas ficam obrigadas a fornecer ao sin-
concessão, inclusive apresentação da documentação dicato representativo da categoria profissional mais
necessária, devendo o seu pagamento ser efetuado em numerosa entre seus empregados, cópia da Guia de
até quarenta e cinco dias após cumpridas as exigências Recolhimento das contribuições devidas à seguridade
de que trata este artigo. social arrecadadas pelo INSS.
Lei nO 8.870/1994 365

§ 1O Para os fins desta lei, considera-se empresa a firma Art. 10. Sem prejuízo do disposto no artigo 47 da Lei n O

individual ou sociedade que assume o risco de ativida- 8.212, de 1991, é obrigatória a apresentação de Certi-
de econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou dão Negativa de Débito (CND) pelas pessoas jurídicas
não, os órgãos e entidades da Administração Pública e a elas equiparadas, na contratação de operações de
direta, indireta e fundacional, a cooperativa, a associa- crédito junto a instituições financeiras, que envolvam:
ção ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a I – recursos públicos, inclusive provenientes de fundos
missão diplomática e a repartição consular de carreira constitucionais e de incentivo ao desenvolvimento re-
estrangeira. gional (FNO, FNE, FCO, Finam e Finor);
§ 2 O Na hipótese de a empresa possuir mais de uma II – recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
unidade, os sindicatos de que trata o caput deste artigo (FGTS), do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) e
terão acesso apenas às guias referentes às unidades do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
situadas em sua base territorial. (FNDE); e
Art. 4 O Ficam as empresas obrigadas, igualmente, a III – recursos captados através de Caderneta de Pou-
afixar cópia da guia de recolhimento no quadro de ho- pança.
rário, de que trata o artigo 74 do Decreto-lei nO 5.452, § 1 O A exigência instituída no caput aplica-se, igual-
de 1O de maio de 1943. mente, à liberação de eventuais parcelas previstas no
contrato.
Art. 5O O INSS informará aos sindicatos os valores efe-
tivamente recolhidos pelas empresas localizadas na § 2 O Consideram-se instituições financeiras, para os
base territorial destes. efeitos desta lei, as pessoas jurídicas públicas ou priva-
das que tenham como atividade principal ou acessória
Art. 6O É facultada aos sindicatos a apresentação de
a intermediação ou aplicação de recursos financeiros
denúncia contra a empresa junto ao INSS, nas seguin-
próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estran-
tes hipóteses:
geira, autorizadas pelo Banco Central do Brasil ou por
I – descumprimento do disposto nos artigos 3O e 4O; Decreto do Poder Executivo a funcionar no Território
II – divergência entre os valores informados pela em- Nacional.
presa e pelo INSS sobre as contribuições recolhidas na Art. 11. A CND é o documento comprobatório de ine-
mesma competência; ou xistência de débito para com o INSS e será por este
III – existência de evidentes indícios de recolhimento a concedida às empresas.
menor das contribuições devidas.
Art. 12. As instituições financeiras obrigam-se a forne-
Parágrafo único. Recebida a denúncia nos termos deste cer, mensalmente, ao INSS, relação das empresas con-
artigo, o INSS incluirá a empresa denunciada no seu tratadas conforme especificação técnica da autarquia.
Plano de Fiscalização.
Art. 13. O descumprimento do disposto nos artigos 10
Art. 7O Comprovada pela fiscalização a ocorrência das e 12 desta lei sujeitará os infratores à multa de:
situações previstas nos incisos I e II do artigo anterior,
será aplicada à empresa multa no valor de 99.000 (no- I – 100.000 (cem mil) Ufir por operação contratada, no
caso do artigo 10;

Legislação Complementar
venta e nove mil) Unidade Fiscal de Referência (Ufir)
ou outra unidade de referência oficial que venha a II – 20.000 (vinte mil) Ufir no caso do artigo 12.
substituí-la, para cada competência em que tenha ha- Art. 14. Fica autorizada, nos termos desta lei, a com-
vido a irregularidade. pensação de contribuições devidas pelos hospitais
Art. 8O A constatação da improcedência da denúncia contratados ou conveniados com o Sistema Único de
apresentada nos termos do artigo 6O desta lei implicará Saúde (SUS) ao INSS, com parcela dos créditos cor-
a suspensão do direito do sindicato ao fornecimento respondentes a faturas emitidas para recebimento de
das informações mencionadas nos artigos 3O e 5O pelo internações hospitalares, cujo valor correspondente
prazo de: será retido pelo órgão pagador do SUS para amorti-
zação de parcela do débito, na forma estabelecida em
I – um ano, quando fundamentada nos incisos I e II; regulamento.
II – quatro meses, quando fundamentada no inciso III.
Art. 15. Até 30 de junho de 1994, os débitos dos hos-
Parágrafo único. Os prazos fixados nos incisos I e II pitais contratados ou conveniados com o Sistema Úni-
deste artigo serão duplicados a cada reincidência por co de Saúde (SUS), relativos a contribuições devidas
parte do sindicato. ao INSS, referentes a competências anteriores a 1 O de
Art. 9O O Poder Executivo, no prazo de noventa dias, agosto de 1993, ajuizados ou não, inclusive os não
disciplinará: notificados, poderão ser objeto de acordo para paga-
mento parcelado na forma do disposto nos parágrafos
I – os procedimentos a serem seguidos pelos sindicatos deste artigo.
no requerimento das informações referidas nos artigos
3 O e 5 O, a periodicidade e os prazos de fornecimento § 1 O Para habilitar-se ao acordo, os hospitais devem
das informações; garantir que sejam colocados à disposição do SUS per-
II – a forma de comprovação do recebimento das guias centuais de sua capacidade total instalada em interna-
de que trata o artigo 3O por parte do sindicato; ções hospitalares.
III – a forma de aplicação da multa instituída no ar- § 2 O A garantia a que se refere o parágrafo anterior
tigo 7O; será comprovada anualmente pelos Conselhos Muni-
IV – a forma de divulgação da relação de entidades cipais ou Estaduais de Saúde, conforme disposto em
punidas conforme o artigo 8O. regulamento.
366 Lei nO 8.870/1994

§ 3 O Os débitos de que trata este artigo poderão ser Art. 17. Aplica-se aos parcelamentos previstos nos ar-
amortizados da seguinte forma: tigos 15 e 16 desta lei o disposto nos parágrafos 3O e 5O
a) mediante dedução mensal, pelo órgão pagador, de do artigo 38 da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991.
cinco por cento das faturas relativas a internações Parágrafo único. Da aplicação do disposto no artigo 18
hospitalares para repasse ao INSS, visando à amor- desta lei, não poderá resultar parcela inferior a cento
tização da dívida do respectivo emitente para com e vinte Unidade Fiscal de Referência (Ufir), ou outra
a Previdência Social, no caso de hospitais que com- unidade de referência oficial que venha a substituí-la.
provem estejam colocando à disposição do SUS no
Art. 18. Nas ações que tenham por objeto o pagamen-
mínimo 60% (sessenta por cento) de sua capacida-
to de benefícios previdenciários, os valores expressos
de total instalada para internações hospitalares;
em moeda corrente constantes da condenação serão
b) mediante dedução mensal de 12,5% (doze e meio
convertidos, à data do cálculo, em quantidade de Uni-
por cento) das faturas relativas a internações hos-
dade Fiscal de Referência (Ufir), ou outra unidade de
pitalares para repasse ao INSS, visando à amorti-
referência oficial que venha a substituí-la, manifestan-
zação da dívida do respectivo emitente para com a
do-se as partes em cinco dias.
Previdência Social, no caso dos hospitais que com-
provem estejam colocando à disposição do SUS no Art. 19. As ações judiciais, inclusive cautelares, que
mínimo entre trinta e 60% (sessenta por cento) de tenham por objeto a discussão de débito para com o
sua capacidade total instalada para internações INSS serão, obrigatoriamente, precedidas do depósi-
hospitalares. to preparatório do valor do mesmo, monetariamente
corrigido até a data de efetivação, acrescido dos juros,
§ 4O Para a efetivação da dedução referida no parágra-
multa de mora e demais encargos.
fo anterior, os acordos conterão:
C EdgjcVc^b^YVYZ!dHI;!_ja\djegdXZYZciZV69>Cc§
a) cláusula em que os hospitais e Santas Casas autori- &#%,)"(!eVgVYZXaVgVgV^cXdchi^ijX^dcVa^YVYZYdXVeji
zem o órgão pagador do SUS a assim proceder por YZhiZVgi^\d#
ocasião dos pagamentos respectivos;
b) cláusula determinando sua rescisão, na hipótese de Parágrafo único. A propositura das ações previstas
inadimplência das contribuições vincendas, ou em neste artigo importa em renúncia ao direito de recor-
caso de denúncia, com o imediato prosseguimento rer na esfera administrativa e desistência do recurso
da cobrança de todo o saldo devedor. interposto.

§ 5O O valor da dedução prevista no § 3O será convertido Art. 20. Fica prorrogado até a data da publicação desta
em Ufir por ocasião do efetivo repasse ao INSS e dedu- lei o prazo previsto no artigo 99 da Lei nO 8.212, de 24
zido do montante total da dívida levantada. de julho de 1991.

§ 6 O O repasse ao INSS previsto nas alíneas a e b do Art. 21. As cooperativas que celebraram convênios
§ 3O deste artigo será feito pelo órgão pagador do SUS, com base no Programa de Assistência do Trabalhador
obrigatoriamente até o terceiro dia útil subsequente ao Rural, extinto pelo artigo 138 da Lei n O 8.213, de 24
pagamento das respectivas faturas. de julho de 1991, deverão apresentar, no prazo de
sessenta dias, perante o INSS a prestação de contas
§ 7O No ato da celebração do acordo de parcelamento dos atos praticados até 31 de outubro de 1993, para a
previsto no caput deste artigo, as importâncias devidas liquidação de suas obrigações.
a título de multa, quando referentes a competências
anteriores a 1O de agosto de 1993, serão reduzidas em Parágrafo único. O descumprimento do prazo aci-
cinquenta por cento, para efeito de aplicação da com- ma referido implica a imediata execução de débitos
pensação autorizada nesta lei. verificados.
§ 8 O A redução de que trata o parágrafo anterior não Art. 22. Fica autorizado o INSS a contratar cinquenta
será cumulativa com a concedida nos termos do pará- colaboradores, pelo prazo improrrogável de doze me-
grafo 3O do artigo 11 da Lei nO 8.620, de 5 de janeiro ses, mediante contrato de locação de serviços, para
de 1993. promoverem diligências de localização dos devedores
com débitos inscritos em dívida ativa e levantar bens
Art. 16. Excepcionalmente, na celebração dos acordos a serem oferecidos ao respectivo juízo para garantir o
previstos no artigo anterior, será permitido parcelar as cumprimento do disposto no artigo 7O da Lei nO 6.830,
contribuições descontadas dos segurados empregados de 22 de setembro de 1980.
e trabalhadores avulsos e não recolhidas ao INSS, de
acordo com as seguintes regras: Art. 23. Os depósitos recursais instituídos por esta lei
serão efetuados à ordem do INSS ou do juízo, quando
I – em até vinte e quatro meses, no caso de acordo for o caso, em estabelecimentos oficiais de crédito, as-
celebrado no mês de abril de 1994, referente a compe- segurada atualização monetária, conforme o disposto
tências posteriores a 1O de julho de 1991 e anteriores a no inciso I do artigo 9 O da Lei n O 6.830, de 22 de se-
1O de agosto de 1993; tembro de 1980.
II – em até dezesseis meses, no caso de acordo celebra-
do no mês de maio de 1994, referente a competências Art. 24. O aposentado por idade ou por tempo de servi-
posteriores a 1 O de julho de 1991 e anteriores a 1 O de ço pelo Regime Geral da Previdência Social que estiver
agosto de 1993; exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida
III – em até oito meses, no caso de acordo celebrado pelo mesmo, fica isento da contribuição a que se refere
no mês de junho de 1994, referente a competências o artigo 20 da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991.
posteriores a 1 O de julho de 1991 e anteriores a 1 O de Parágrafo único. O segurado de que trata o caput deste
agosto de 1993. artigo que vinha contribuindo até a data da vigência
Lei nO 9.424/1996 367

desta lei receberá, em pagamento único, o valor cor- § 3O Não se aplica o disposto no § 9O do artigo 25 da
respondente à soma das importâncias relativas às suas Lei n O 8.212, de 24 de julho de 1991, à contratação
contribuições, remuneradas de acordo com o Índice de realizada na forma deste artigo.
Remuneração Básica dos Depósitos de Poupança com C 6gi#'*"6VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#'*+!YZ.","'%%&#
data de aniversário do primeiro dia, quando do afasta-
mento da atividade que atualmente exerce. Art. 26. Os benefícios concedidos nos termos da Lei
n O 8.213, de 24 de julho de 1991, com data de início
Art. 25. A contribuição devida à seguridade social pelo entre 5 de abril de 991 e 31 de dezembro de 1993, cuja
empregador, pessoa jurídica, que se dedique à produ- renda mensal inicial tenha sido calculada sobre salário
ção rural, em substituição à prevista nos incisos I e II de benefício inferior à média dos trinta e seis últimos
do artigo 22 da Lei n O 8.212, de 24 de julho de 1991, salários de contribuição, em decorrência do disposto
passa a ser a seguinte: no § 2 O do artigo 29 da referida lei, serão revistos a
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#'*+!YZ."," partir da competência abril de 1994, mediante a aplica-
'%%&# ção do percentual correspondente à diferença entre a
I – 2,5% (dois e meio por cento) da receita bruta prove- média mencionada neste artigo e o salário de benefício
niente da comercialização de sua produção; considerado para a concessão.
II – 0,1% (um décimo por cento) da receita bruta pro- Parágrafo único. Os benefícios revistos nos termos do
veniente da comercialização de sua produção, para o caput deste artigo não poderão resultar superiores ao
financiamento da complementação das prestações por teto do salário de contribuição vigente na competência
acidente de trabalho. de abril de 1994.
§ 1O O disposto no inciso I do artigo 3O da Lei nO 8.315, C AZ^c§&%#...!YZ&*"&'"'%%)!Vjidg^oVVgZk^hdYdh
de 23 de dezembro de 1991, não se aplica ao emprega- WZcZ[†X^dhegZk^YZcX^{g^dhXdcXZY^Ydh!XdbYViV"WVhZ
dor de que trata este artigo, que contribuirá com o adi- edhiZg^dgV[ZkZgZ^gdYZ&..)!ZdeV\VbZcidYdhkVad"
gZhVigVhVYdhcVhXdcY^ZhfjZZheZX^[^XV#
cional de 0,25% (zero vírgula vinte e cinco por cento)
da receita bruta proveniente da venda de mercadorias Art. 27. O Poder Executivo regulamentará esta lei
de produção própria, destinado ao Serviço Nacional de no prazo de noventa dias a partir da data de sua
Aprendizagem Rural (SENAR). publicação.
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#'*+!YZ."," Art. 28. Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
'%%&# blicação.
§ 2 Revogado. Lei n 10.256, de 9-7-2001.
O O
Art. 29. Revogam-se as disposições em contrário, espe-
§ 3O Para os efeitos deste artigo, será observado o dis- cialmente o § 4O do artigo 12, com a redação dada pela
posto no § 3O do art. 25 da Lei nO 8.212, de 24 de julho Lei nO 8.861, de 25 de março de 1994, e o § 9O do artigo
de 1991, com a redação dada pela Lei nO 8.540, de 22 29, ambos da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991; a
de dezembro de 1992. alínea i, do inciso I do artigo 18; o inciso II do artigo
81; o artigo 84; o artigo 87 e parágrafo único, todos da
C 6VaiZgVdfjZhZg^V^chZg^YVcZhiZeVg{\gV[deZaVAZ^
Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991.

Legislação Complementar
c§&%#'*+!YZ.","'%%&![d^kZiVYV!gVodeZaVfjVa
bVci^kZbdhVhjVgZYVd# Brasília, 15 de abril de 1994;
§ 4O Revogado. Lei nO 9.528, de 10-12-1997. 173O da Independência e
106O da República.
§ 5O O disposto neste artigo não se aplica às operações
relativas à prestação de serviços a terceiros, cujas con- Itamar Franco
tribuições previdenciárias continuam sendo devidas
na forma do artigo 22 da Lei nO 8.212, de 24 de julho LEI NO 9.424,
de 1991. DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996
C ˜*§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&%#'*+!YZ.","'%%&#
Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e
Art. 25-A. As contribuições de que tratam os incisos
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
I e II do artigo 22 da Lei n O 8.212, de 24 de julho de
Valorização do Magistério, na forma prevista no
1991, serão devidas pelos cooperados, na forma do
art. 60, § 7O, do Ato das Disposições Constitucionais
artigo 25 desta Lei, se pessoa jurídica, e do artigo 25
Transitórias, e dá outras providências.
da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991, se pessoa físi-
ca, quando a cooperativa de produção rural contratar (EXCERTOS)
pessoal, exclusivamente, para colheita de produção de C EjWa^XVYVcd9DJYZ'+"&'"&..+#
seus cooperados. C 9ZX#c§+#%%(!YZ'-"&'"'%%+!gZ\jaVbZciVVVggZXVYV"
§ 1 O Os encargos decorrentes da contratação de que d!V[^hXVa^oVdZVXdWgVcVYVXdcig^Wj^dhdX^Va
trata o caput serão apurados separadamente dos YdhVa{g^d"ZYjXVd#
relativos aos empregados regulares da cooperati-  ##############################################################################
va, discriminadamente por cooperados, na forma do Art. 15. O Salário-Educação, previsto no artigo 212,
regulamento. § 5O, da Constituição Federal e devido pelas empresas,
§ 2O A cooperativa de que trata o caput é diretamente na forma em que vier a ser disposto em regulamento, é
responsável pelo recolhimento da contribuição previ- calculado com base na alíquota de 2,5% (dois e meio
denciária de que trata o artigo 20 da Lei n O 8.212, de por cento) sobre o total de remunerações pagas ou cre-
24 de julho de 1991. ditadas, a qualquer título, aos segurados empregados,
368 Lei nO 9.477/1997

assim definidos no artigo 12, inciso I, da Lei nO 8.212, § 1 O Os Fundos de Aposentadoria Programada Indivi-
de 24 de julho de 1991. dual – FAPI, constituídos sob a forma de condomínio
§ 1O O montante da arrecadação do Salário-Educação, aberto, terão seus recursos aplicados de acordo com o
após a dedução de 1% (um por cento) em favor do que vier a ser determinado pelo Conselho Monetário
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, calculado Nacional.
sobre o valor por ele arrecadado, será distribuído pelo § 2 O O trabalhador pode adquirir quotas dos Fundos
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – de Aposentadoria Programada Individual – FAPI, e o
FNDE, observada, em 90% (noventa por cento) de seu empregador pode, ao estabelecer Plano de Incentivo à
valor, a arrecadação realizada em cada Estado e no Aposentadoria Programada Individual, adquirir quotas
Distrito Federal, em quotas, da seguinte forma: em nome de seus empregados e administradores, ob-
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#-('!YZ'."&'"
servado o disposto nesta Lei.
'%%(# § 3 O Considera-se trabalhador, para os efeitos desta
I – Quota Federal, correspondente a 1/3 (um terço) do Lei, a pessoa que, residente ou domiciliada no País,
montante de recursos, que será destinada ao FNDE e aufira rendimento do trabalho, com ou sem vínculo
aplicada no financiamento de programas e projetos empregatício.
voltados para a universalização do ensino fundamen- § 4O Entende-se por empregador o empresário ou a pes-
tal, de forma a propiciar a redução dos desníveis só- soa jurídica de natureza empresarial que, assumindo
cio-educacionais existentes entre Municípios, Estados, os riscos da atividade econômica, admite e remunera
Distrito Federal e regiões brasileiras; trabalhadores, inclusive seus administradores.
II – Quota Estadual e Municipal, correspondente a 2/3 Art. 2 O As aquisições de quotas do Fundo a que se
(dois terços) do montante de recursos, que será credi- refere o artigo anterior serão realizadas em moeda
tada mensal e automaticamente em favor das Secreta- corrente nacional.
rias de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios para financiamento de programas, projetos Art. 3O Os Fundos a que se refere o artigo 1 podem ser
O

instituídos e administrados por instituições financeiras


e ações do ensino fundamental.
ou por sociedades seguradoras autorizadas a funcionar
C >cX^hd>>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#-('!YZ pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.
'."&'"'%%(#
§ 1O Compete ao Conselho Monetário Nacional aprovar
§ 2O VETADO. o regulamento que disciplina a constituição dos Fun-
§ 3O Os alunos regularmente atendidos, na data da edi- dos de Aposentadoria Programada Individual – FAPI.
ção desta Lei, como beneficiários da aplicação realiza- § 2O O regulamento deverá dispor, pelo menos, sobre:
da pelas empresas contribuintes, no ensino fundamen-
tal dos seus empregados e dependentes, à conta de I – constituição e suas características;
deduções da contribuição social do Salário-Educação, II – administração;
na forma da legislação em vigor, terão, a partir de 1 O de III – taxa de administração;
janeiro de 1997, o benefício assegurado, respeitadas IV – composição e diversificação da carteira, objetivan-
as condições em que foi concedido, e vedados novos do a prudência e a diversificação de riscos;
ingressos nos termos do artigo 212, § 5 O, da Consti- V – patrimônio líquido;
tuição Federal. VI – emissão, colocação e resgate de quotas;
VII – regras para os planos de contribuição, obedecido
Art. 16. Esta Lei entra em vigor em 1 de janeiro de
O
o intervalo máximo de um ano entre as aquisições de
1997. quotas por parte dos participantes;
Art. 17. Revogam-se as disposições em contrário. VIII – portabilidade, objetivando garantir a possibilida-
de de transferência de patrimônio individual (quota-
Brasília, 24 de dezembro de 1996;
parte) de um fundo para outro, decorrido período de
175O da Independência e no mínimo seis meses;
108O da República. IX – custódia e liquidação dos títulos e valores mobi-
Fernando Henrique Cardoso liários dos Fundos;
X – assembleia-geral;
XI – demonstrações financeiras;
LEI NO 9.477, XII – prestação de informações ao Banco Central do
DE 24 DE JULHO DE 1997 Brasil, à Comissão de Valores Mobiliários e à Superin-
Institui o Fundo de Aposentadoria Programada tendência de Seguros Privados;
XIII – publicidade e remessa de documentos;
Individual – FAPI e o Plano de Incentivo
XIV – aplicação de penalidades;
à Aposentadoria Programada Individual,
XV – normas gerais.
e dá outras providências.
§ 3O Para os efeitos do inciso IV do parágrafo anterior,
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'*","&..,#
pode o Conselho Monetário Nacional limitar a parti-
Art. 1O É autorizada a instituição de Fundos de Apo- cipação, na Carteira de Aplicação dos Fundos de Apo-
sentadoria Programada Individual – FAPI, com recursos sentadoria Programada Individual – FAPI, de títulos e
do trabalhador ou de empregador detentor de Plano obrigações de responsabilidade do instituidor do Plano
de Incentivo à Aposentadoria Programada Individual, de Incentivo e de seu administrador, controladas, coli-
destinado a seus empregados e administradores. gadas e interligadas.
Lei nO 9.676/1998 369

Art. 4 O Compete ao Banco Central do Brasil e à Su- e nos casos de invalidez permanente, de aposentado-
perintendência de Seguros Privados, no âmbito das ria, ou de morte do participante, hipótese esta em que
respectivas atribuições: o resgate se dará na forma da legislação civil;
I – autorizar a constituição dos Fundos de Aposenta- II – com incidência do Imposto sobre Operações de Cré-
doria Programada Individual – FAPI e a transferência dito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores
de sua administração; Mobiliários, calculado à alíquota de 25% (vinte e cinco
II – exercer a fiscalização dos administradores dos Fun- por cento) sobre o valor resgatado antes do prazo de
dos e aplicar as penalidades previstas. dez anos, contado a partir da contribuição inicial.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a § 1 O Não se aplica o disposto no inciso II nos casos
competência da Comissão de Valores Mobiliários com de invalidez permanente, de aposentadoria ou de
relação aos valores mobiliários integrantes da carteira morte do participante, hipótese esta em que o resgate
dos Fundos de que trata o artigo 1O desta Lei. dar-se-á na forma da legislação civil.
Art. 5 O O administrador do Fundo, observadas as li- § 2 O Transcorrido o prazo de capitalização a que se
mitações legais, deve praticar os atos necessários à refere o inciso I, o participante tem direito a resga-
administração da carteira do Fundo e exercer todos tar parcial ou totalmente as quotas, podendo adquirir
os direitos inerentes aos ativos que a integram, po- renda junto a sociedades seguradoras ou a entidades
dendo contratar os serviços de terceiros, legalmente de previdência privada, na forma da lei.
habilitados. Art. 10. Revogado. Lei n 9.532, de 10-12-1997.
O

§ 1 O As instituições contratadas para a execução dos Art. 11. Os bens e direitos integrantes do patrimônio
serviços de que trata este artigo respondem solidaria- do Fundo de Aposentadoria Programada Individual
mente com o administrador do Fundo pelos prejuízos não se comunicam com o patrimônio da instituição
que causarem ao Fundo. administradora, assim como, em caso de falência ou
§ 2O As ordens de compra e venda de quotas, títulos e liquidação extrajudicial da instituição administradora,
valores mobiliários são sempre expedidas com identi- o patrimônio do FAPI não integra a massa falida ou
ficação precisa do Fundo. liquidante da instituição.
Art. 6 O Os ativos dos Fundos de Aposentadoria Pro- Art. 12. Os resgates na carteira dos Fundos para mu-
gramada Individual – FAPI são impenhoráveis e sobre dança das aplicações (artigo 3 O, § 2O, inciso VIII) entre
eles não incidem encaixes obrigatórios ou depósitos Fundos instituídos por esta Lei ou para a aquisição de
compulsórios. renda junto às instituições privadas de previdência e
seguradoras que operam com esse produto, estão isen-
Art. 7O O empregador que instituir Plano de Incenti- tos do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
vo à Aposentadoria Programada Individual, na forma Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários e do
estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, pode Imposto de Renda.
deduzir como despesas operacionais o valor das quo-
tas do Fundo de Aposentadoria Programada Individual Parágrafo único. É vedada a utilização da dedução de que
– FAPI adquiridas, observado o disposto no artigo 10 trata o artigo 10, nas hipóteses referidas neste artigo.

Legislação Complementar
desta Lei, desde que o Plano atinja, no mínimo, 50% Art. 13. As infrações do disposto nesta Lei sujeitam
(cinquenta por cento) dos seus empregados. as instituições administradoras dos Fundos às penali-
Art. 8 O Os recursos utilizados pelo empregador para dades previstas no artigo 44 da Lei nO 4.595, de 31 de
aquisição de quotas em nome de seus empregados ou dezembro de 1964, e no artigo 108 do Decreto-lei n O
administradores, dentro do Plano de Incentivo à Apo- 73, de 21 de novembro de 1966, sem prejuízo de outras
sentadoria Programada Individual, de que trata esta estabelecidas na legislação vigente.
Lei, não são considerados integrantes da remuneração Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-
dos beneficiários para efeitos da legislação do trabalho blicação.
e da previdência e não integram a base de cálculo para Brasília, 24 de julho de 1997;
as contribuições para o Fundo de Garantia do Tempo de 176O da Independência e
Serviço, de Assistência Social e Sindical. 109O da República.
Parágrafo único. O participante de Plano de Incentivo Fernando Henrique Cardoso
à Aposentadoria Programada Individual que perder o
vínculo com a empresa continua com direito às quotas
do Fundo adquiridas em seu nome, com recursos do LEI NO 9.676,
empregador, podendo movimentá-las somente após o DE 30 DE JUNHO DE 1998
prazo de capitalização, observados os casos especiais
a que se refere o inciso I do artigo 9O e regulamentação Dispõe sobre a periodicidade de recolhimento das
pertinentes. contribuições previdenciárias arrecadadas pelo
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
Art. 9 O O resgate parcial ou total do Fundo de Apo-
sentadoria Programada Individual – FAPI pode C EjWa^XVYVcd9DJYZ&§","&..-#
realizar-se: Art. 1O Poderá ser aumentada, de modo diferenciado,
I – com isenção do Imposto sobre Operações de Cré- em conjunto ou separadamente, para até três meses, a
dito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos e Valores periodicidade de recolhimento das contribuições pre-
Mobiliários após o prazo de dez anos, contado a partir videnciárias arrecadadas pelo Instituto Nacional do
da contribuição inicial para a formação do patrimônio Seguro Social – INSS, devidas por:
370 Lei nO 9.717/1998

I – segurados empresário, trabalhador autônomo ou a IV – cobertura de um número mínimo de segurados, de


este equiparado e facultativo enquadrados até a classe modo que os regimes possam garantir diretamente a
II da escala de salários-base de que trata o artigo 29 totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios,
da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991, com a redação preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de
dada pela Lei nO 9.528, de 10 de dezembro de 1997; resseguro, conforme parâmetros gerais;
II – empregador doméstico, relativamente a salários V – cobertura exclusiva a servidores públicos titulares
de contribuição em valores até o limite estabelecido de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos
no inciso anterior. dependentes, de cada ente estatal, vedado o paga-
mento de benefícios, mediante convênios ou consór-
Art. 2 O Esta Lei entra em vigor na data de sua publi-
cios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre
cação.
Municípios;
Brasília, 30 de junho de 1998; VI – pleno acesso dos segurados às informações rela-
177O da Independência e tivas à gestão do regime e participação de represen-
110O da República. tantes dos servidores públicos e dos militares, ativos
Fernando Henrique Cardoso e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em
que os seus interesses sejam objeto de discussão e
deliberação;
LEI NO 9.717, VII – registro contábil individualizado das contribui-
DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998 ções de cada servidor e dos entes estatais, conforme
diretrizes gerais;
Dispõe sobre regras gerais para a organização e o VIII – identificação e consolidação em demonstrativos
funcionamento dos regimes próprios de previdência financeiros e orçamentários de todas as despesas fixas
social dos servidores públicos da União, dos Estados, e variáveis com pessoal inativo civil, militar e pensio-
do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares nistas, bem como dos encargos incidentes sobre os
dos Estados e do Distrito Federal e dá outras proventos e pensões pagos;
providências. IX – sujeição às inspeções e auditorias de natureza
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'-"&&"&..-# atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimo-
C Edgi# Yd BEH c§ )%'! YZ &%"&'"'%%-! Y^hX^ea^cV dh nial dos órgãos de controle interno e externo;
eVg}bZigdhZVhY^gZig^oZh\ZgV^heVgVdg\Vc^oVdZ X – vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de
[jcX^dcVbZcidYdhgZ\^bZheg‹eg^dhYZegZk^Y„cX^V percepção destes, de parcelas remuneratórias pagas
hdX^VaYdhhZgk^YdgZheWa^XdhdXjeVciZhYZXVg\dhZ[Z" em decorrência de local de trabalho, de função de con-
i^kdhYVJc^d!Ydh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdh fiança ou de cargo em comissão, exceto quando tais
Bjc^X†e^dh# parcelas integrarem a remuneração de contribuição do
Art. 1O Os regimes próprios de previdência social dos servidor que se aposentar com fundamento no art. 40
servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito da Constituição Federal, respeitado, em qualquer hipó-
Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e tese, o limite previsto no § 2O do citado artigo;
do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados XI – vedação de inclusão nos benefícios, para efeito
em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo de percepção destes, do abono de permanência de que
a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, obser- tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5O
vados os seguintes critérios: do art. 2O e o § 1O do art. 3O da Emenda Constitucional
nO 41, de 19 de dezembro de 2003.
I – realização de avaliação atuarial inicial e em cada
C >cX^hdhMZM>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#--,!
balanço utilizando-se parâmetros gerais, para a orga-
YZ&-"+"'%%)#
nização e revisão do plano de custeio e benefícios;
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ
Parágrafo único. Aplicam-se, adicionalmente, aos regi-
')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd mes próprios de previdência social dos entes da Fede-
]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^# ração os incisos II, IV a IX do artigo 6O.
II – financiamento mediante recursos provenientes da C EVg{\gV[dc^XdXdbVgZYVdYVYVeZaVBEc§'#&-,"
&(!YZ')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^"
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
dcd]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
pios e das contribuições do pessoal civil e militar, ati-
vo, inativo e dos pensionistas, para os seus respectivos Art. 1O-A. O servidor público titular de cargo efetivo
regimes; da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
III – as contribuições e os recursos vinculados ao Fundo nicípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal
Previdenciário da União, dos Estados, do Distrito Fede- filiado a regime próprio de previdência social, quando
ral e dos Municípios e as contribuições do pessoal civil cedido a órgão ou entidade de outro ente da federa-
e militar, ativo, inativo, e dos pensionistas, somente ção, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá
poderão ser utilizadas para pagamento de benefícios vinculado ao regime de origem.
previdenciários dos respectivos regimes, ressalvadas C 6gi#&§"6VXgZhX^YdeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ')"-"'%%&!
as despesas administrativas estabelecidas no artigo 6O, fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^Vh^Yd
inciso VIII, desta Lei, observados os limites de gastos XdckZgi^YVZbAZ^#
estabelecidos em parâmetros gerais; Art. 2O A contribuição da União, dos Estados, do Distri-
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ to Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e
')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd fundações, aos regimes próprios de previdência social
]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^# a que estejam vinculados seus servidores não poderá
Lei nO 9.717/1998 371

ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, IV – aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo
nem superior ao dobro desta contribuição. Conselho Monetário Nacional;
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#--,!YZ&-" V – vedação de utilização de recursos do fundo de
+"'%%)# bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer
natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito
§ 1 O A União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-
Federal e aos Municípios, a entidades da administração
nicípios são responsáveis pela cobertura de eventu-
indireta e aos respectivos segurados;
ais insuficiências financeiras do respectivo regime
VI – vedação à aplicação de recursos em títulos públi-
próprio, decorrentes do pagamento de benefícios
cos, com exceção de títulos do Governo Federal;
previdenciários.
VII – avaliação de bens, direitos e ativos de qualquer
§ 2O A União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni- natureza integrados ao fundo, em conformidade com
cípios publicarão, até trinta dias após o encerramento a Lei n O 4.320, de 17 de março de 1964 e alterações
de cada bimestre, demonstrativo financeiro e orçamen- subsequentes;
tário da receita e despesa previdenciárias acumuladas VIII – estabelecimento de limites para a taxa de admi-
no exercício financeiro em curso. nistração, conforme parâmetros gerais;
C ˜˜&§Z'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#--,!YZ IX – constituição e extinção do fundo mediante lei.
&-"+"'%%)# Art. 7O O descumprimento do disposto nesta Lei pelos
§§ 3O a 7O Revogados. Lei nO 10.887, de 18-6-2004. Estados, Distrito Federal e Municípios e pelos respecti-
Art. 2O-A. Revogado. Lei n 10.887, de 18-6-2004.
O vos fundos, implicará, a partir de 1O de julho de 1999:

Art. 3O As alíquotas de contribuição dos servidores ati- I – suspensão das transferências voluntárias de recur-
vos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios sos pela União;
para os respectivos regimes próprios de previdência II – impedimento para celebrar acordos, contratos,
convênios ou ajustes, bem como receber empréstimos,
social não serão inferiores às dos servidores titulares
financiamentos, avais e subvenções em geral de ór-
de cargos efetivos da União, devendo ainda ser obser-
gãos ou entidades da Administração direta e indireta
vadas, no caso das contribuições sobre os proventos
da União;
dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas
III – suspensão de empréstimos e financiamentos por
aplicadas às remunerações dos servidores em ativida-
instituições financeiras federais;
de do respectivo ente estatal.
IV – suspensão do pagamento dos valores devidos pelo
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#--,!YZ&-" Regime Geral de Previdência Social em razão da Lei nO
+"'%%)# 9.796, de 5 de maio de 1999.
Art. 4O Revogado. Lei n 10.887, de 18-6-2004.
O
C >cX^hd>KVXgZhX^YdeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ')"-"'%%&!
Art. 5O Os regimes próprios de previdência social dos fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^Vh^Yd
servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito XdckZgi^YVZbAZ^#
Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Art. 8O Os dirigentes do órgão ou da entidade gesto-
Distrito Federal não poderão conceder benefícios distin- ra do regime próprio de previdência social dos entes

Legislação Complementar
tos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, estatais, bem como os membros dos conselhos admi-
de que trata a Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991, salvo nistrativo e fiscal dos fundos de que trata o artigo 6 O,
disposição em contrário da Constituição Federal. respondem diretamente por infração ao disposto nesta
Parágrafo único. Fica vedada a concessão de aposen- Lei, sujeitando-se, no que couber, ao regime repressivo
tadoria especial, nos termos do § 4 O do artigo 40 da da Lei n O 6.435, de 15 de julho de 1977, e alterações
Constituição Federal, até que lei complementar federal subsequentes, conforme diretrizes gerais.
discipline a matéria. Parágrafo único. As infrações serão apuradas mediante
C EVg{\gV[d c^Xd VXgZhX^Yd eZaV BE c§ '#&-,"&(! YZ processo administrativo que tenha por base o auto, a
')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd representação ou a denúncia positiva dos fatos irregu-
]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^# lares, em que se assegure ao acusado o contraditório e a
Art. 6O Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito ampla defesa, em conformidade com diretrizes gerais.
Federal e aos Municípios, a constituição de fundos inte- Art. 9O Compete à União, por intermédio do Ministério
grados de bens, direitos e ativos, com finalidade previ- da Previdência e Assistência Social:
denciária, desde que observados os critérios de que trata I – a orientação, supervisão e o acompanhamento dos
o artigo 1O e, adicionalmente, os seguintes preceitos: regimes próprios de previdência social dos servidores
I – Revogado. MP nO 2.187-13, de 24-8-2001, que até o públicos e dos militares da União, dos Estados, do Dis-
encerramento desta edição não havia sido convertida trito Federal e dos Municípios, e dos fundos a que se
em Lei. Tinha a seguinte redação: “estabelecimento refere o artigo 6 O, para o fiel cumprimento dos dispo-
de estrutura técnico-administrativa, com conselhos de sitivos desta Lei;
administração e fiscal e autonomia financeira”; II – o estabelecimento e a publicação dos parâmetros
II – existência de conta do fundo distinta da conta do e das diretrizes gerais previstos nesta Lei;
Tesouro da unidade federativa; III – a apuração de infrações, por servidor credenciado,
III – Revogado. MP nO 2.187-13, de 24-8-2001, que até e a aplicação de penalidades, por órgão próprio, nos
o encerramento desta edição não havia sido convertida casos previstos no artigo 8O desta Lei.
em Lei. Tinha a seguinte redação: “aporte de capital C >cX^hd>>>VXgZhX^YdeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ')"-"'%%&!
inicial em valor a ser definido conforme diretrizes fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^Vh^Yd
gerais”; XdckZgi^YVZbAZ^#
372 Lei nO 9.720/1998 – Lei nO 9.732/1998

Parágrafo único. A União, os Estados, o Distrito Federal


e os Municípios prestarão ao Ministério da Previdên-
cia e Assitência Social, quando solicitados, informações
sobre o regime próprio de previdência social e fundo LEI NO 9.732,
previdenciário previsto no artigo 6O desta Lei. DE 11 DE DEZEMBRO DE 1998
C EVg{\gV[d c^Xd VXgZhX^Yd eZaV BE c§ '#&-,"&(! YZ Altera dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas
')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd de 24 de julho de 1991, da Lei nO 9.317, de 5 de
]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
dezembro de 1996, e dá outras providências.
Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de pre- C EjWa^XVYVcd9DJYZ&)"&'"&..-#
vidência social, a União, o Estado, o Distrito Federal
e os Municípios assumirão integralmente a responsa- Art. 1 O Os artigos 22 e 55 da Lei n 8.212, de 24 de
O

bilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos julho de 1991, passam a vigorar com as seguintes
durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios alterações:
cujos requisitos necessários a sua concessão foram C 6AZ^c§&'#&%&!YZ',"&&"'%%.!gZkd\djZhiZVgi^\d
implementados anteriormente à extinção do regime cVeVgiZfjZVaiZgVdVgi#**!YVAZ^c§-#'&'!YZ')","
&..&#
próprio de previdência social.
C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^#
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-
Art. 2 O Os artigos 57 e 58 da Lei nO 8.213, de 24 de
blicação.
julho de 1991, passam a vigorar com as seguintes
Brasília, 27 de novembro de 1998; alterações:
177O da Independência e C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVaZ^#
110O da República.
Art. 3 O Os dispositivos a seguir indicados da Lei n O

Fernando Henrique Cardoso 9.317, de 5 de dezembro de 1996, passam a vigorar


com as seguintes alterações:
LEI NO 9.720, C 6AZ^c§.#(&,!YZ*"&'"&..+![d^gZkd\VYVeZaVA8c§
&'(!YZ&)"&'"'%%+:hiVijidCVX^dcVaYVB^XgdZbegZ"
DE 30 DE NOVEMBRO DE 1998 hVZYV:begZhVYZEZfjZcdEdgiZ#
Dá nova redação a dispositivos da Lei nO 8.742, Art. 4O As entidades sem fins lucrativos educacionais e
de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a as que atendam ao Sistema Único de Saúde, mas não
organização da Assistência Social, e dá outras pratiquem de forma exclusiva e gratuita atendimento a
providências. pessoas carentes, gozarão da isenção das contribuições
de que tratam os artigos 22 e 23 da Lei nO 8.212, de
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&"&'"&..-#
1991, na proporção do valor das vagas cedidas, integral
Art. 1 O Os dispositivos abaixo indicados da Lei n O
e gratuitamente, a carentes e do valor do atendimento à
8.742, de 7 de dezembro de 1993, passam a vigorar saúde de caráter assistencial, desde que satisfaçam os
com a seguinte redação: requisitos referidos nos incisos I, II, IV e V do artigo 55
C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVaZ^#
da citada Lei, na forma do regulamento.
C DgZ[Zg^YdVgi#**[d^gZkd\VYdeZaVAZ^c§&'#&%&!YZ
Art. 2O Os órgãos envolvidos nas ações mencionadas ',"&&"'%%.#
no § 6O do artigo 20 e no artigo 37 da Lei nO 8.742, de
1993, deverão, até 31 de dezembro de 1995, adaptar-se Art. 5O O disposto no artigo 55 da Lei n 8.212, de 1991,
O

e organizar-se para atender ao que consta daqueles na sua nova redação, e no artigo 4O desta Lei terá apli-
cação a partir da competência abril de 1999.
dispositivos.
C DgZ[Zg^YdVgi#**[d^gZkd\VYdeZaVAZ^c§&'#&%&!YZ
Art. 3O O requerimento de benefício de prestação con- ',"&&"'%%.#
tinuada, de que trata o artigo 37 da Lei nO 8.742, de
1993, será proto-colizado a partir de 1O de janeiro de Art. 6O O acréscimo a que se refere o § 6 do artigo 57
O

da Lei n O 8.213, de 1991, será exigido de forma pro-


1996.
gressiva a partir das seguintes datas:
Art. 4O A revisão do benefício de prestação continuada I – 1 O de abril de 1999: quatro, três ou 2% (dois por
prevista no artigo 21 da Lei n O 8.742, de 1993, terá cento);
início em 1O de setembro de 1997. II – 1O de setembro de 1999: oito, seis ou 4% (quatro
Art. 5 O Ficam convalidados os atos praticados com por cento);
base na Medida Provisória n O 1.599-50, de 22 de ou- III – 1O de março de 2000: doze, nove ou 6% (seis por
tubro de 1998. cento).
Art. 6 O Esta Lei entra em vigor na data de sua publi- Art. 7O Fica cancelada, a partir de 1O de abril de 1999,
cação. toda e qualquer isenção concedida, em caráter geral
ou especial, de contribuição para a Seguridade Social
Congresso Nacional, em desconformidade com o artigo 55 da Lei nO 8.212,
em 30 de novembro de 1998; de 1991, na sua nova redação, ou com o artigo 4O desta
177 da Independência e
O
Lei.
110O da República.
C DgZ[Zg^YdVgi#**[d^gZkd\VYdeZaVAZ^c§&'#&%&!YZ
Fernando Henrique Cardoso ',"&&"'%%.#
Lei nO 9.766/1998 – Lei nO 9.796/1999 373

Art. 8O Esta Lei entra em vigor na data de sua publi- nenhum efeito, ao salário ou à remuneração percebida
cação. pelos empregados das empresas contribuintes.
Brasília, 11 de dezembro de 1998; Art. 4O A contribuição do Salário-Educação será reco-
177O da Independência e lhida ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS ou
110O da República. ao FNDE.
Fernando Henrique Cardoso Parágrafo único. O INSS reterá, do montante por ele arre-
cadado, a importância equivalente a 1% (um por cento),
a título de taxa de administração, creditando o restante
LEI NO 9.766, no Banco do Brasil S.A., em favor do FNDE, para os fins
DE 18 DE DEZEMBRO DE 1998 previstos no artigo 15, § 1O, da Lei nO 9.424, de 1996.
Art. 5O A fiscalização da arrecadação do Salário-Educa-
Altera a legislação que rege o ção será realizada pelo INSS, ressalvada a competência
Salário-Educação, e dá outras providências.
do FNDE sobre a matéria.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&."&'"&..-!:Y^d:migV# Parágrafo único. Para efeito da fiscalização prevista
C 9ZX#c§+#%%(!YZ'-"&'"'%%+!gZ\jaVbZciVVVggZXVYV" neste artigo, seja por parte do INSS, seja por parte do
d!V[^hXVa^oVdZVXdWgVcVYVXdcig^Wj^dhdX^Va FNDE, não se aplicam as disposições legais excludentes
YdhVa{g^d"ZYjXVd#
ou limitativas do direito de examinar livros, arquivos,
Art. 1O A contribuição social do Salário-Educação, a que documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos
se refere o artigo 15 da Lei nO 9.424, de 24 de dezembro comerciantes, empresários, industriais ou produtores,
de 1996, obedecerá aos mesmos prazos e condições, e ou da obrigação destes de exibi-los.
sujeitar-se-á às mesmas sanções administrativas ou pe-
Art. 6O As disponibilidades financeiras dos recursos ge-
nais e outras normas relativas às contribuições sociais e
renciados pelo FNDE, inclusive os arrecadados à conta do
demais importâncias devidas à Seguridade Social, res-
salvada a competência do Fundo Nacional de Desenvol- Salário-Educação, poderão ser aplicadas por intermédio
vimento da Educação – FNDE, sobre a matéria. de instituição financeira pública federal, na forma que
vier a ser estabelecida pelo seu Conselho Deliberativo.
§ 1O Estão isentas do recolhimento da contribuição so-
cial do Salário-Educação: Art. 7O O Ministério da Educação e do Desporto fis-
calizará, por intermédio do FNDE, a aplicação dos re-
I – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, cursos provenientes do Salário-Educação, na forma do
bem como suas respectivas autarquias e fundações; regulamento e das instruções que para este fim forem
II – as instituições públicas de ensino de qualquer grau; baixadas por aquela Autarquia, vedada sua destinação
III – as escolas comunitárias, confessionais ou filan- ao pagamento de pessoal.
trópicas, devidamente registradas e reconhecidas pelo
competente órgão de educação, e que atendam ao dis- Art. 8 O Os recursos do Salário-Educação podem ser
posto no inciso II do artigo 55 da Lei nO 8.212, de 24 aplicados na educação especial, desde que vinculada
de julho de 1991; ao ensino fundamental público.
C DgZ[Zg^YdVgi#**[d^gZkd\VYdeZaVAZ^c§&'#&%&!YZ Art. 9O O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no
',"&&"'%%.# prazo de sessenta dias da data de sua publicação.

Legislação Complementar
IV – as organizações de fins culturais que, para este Art. 10. Ficam convalidados os atos praticados com
fim, vierem a ser definidas em regulamento; base na Medida Provisória n O 1.607-24, de 19 de no-
V – as organizações hospitalares e de assistência social, vembro de 1998.
desde que atendam, cumulativamente, aos requisitos Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-
estabelecidos nos incisos I a V do artigo 55 da Lei n O blicação.
8.212, de 1991.
Art. 12. Revoga-se a Lei nO 8.150, de 28 de dezembro
C DgZ[Zg^YdVgi#**[d^gZkd\VYdeZaVAZ^c§&'#&%&!YZ de 1990.
',"&&"'%%.#
Brasília, de 18 de dezembro 1998;
§ 2 Integram a receita do Salário-Educação os acréscimos
O

177O da Independência e
legais a que estão sujeitos os contribuintes em atraso.
110O da República.
§ 3O Entende-se por empresa, para fins de incidência da
contribuição social do Salário-Educação, qualquer firma Fernando Henrique Cardoso
individual ou sociedade que assume o risco de atividade
econômica, urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, LEI NO 9.796,
bem como as empresas e demais entidades públicas ou DE 5 DE MAIO DE 1999
privadas, vinculadas à Seguridade Social.
Art. 2O A Quota Estadual e Municipal do Salário-Educa- Dispõe sobre a compensação financeira entre o
ção, de que trata o § 1O e seu inciso II do art. 15 da Lei nO Regime Geral de Previdência Social e os regimes de
9.424, de 24 de dezembro de 1996, será integralmente previdência dos servidores da União, dos Estados,
redistribuída entre o Estado e seus Municípios de for- do Distrito Federal e dos Municípios, nos casos de
ma proporcional ao número de alunos matriculados no contagem recíproca de tempo de contribuição para
ensino fundamental nas respectivas redes de ensino, efeito de aposentadoria, e dá outras providências.
conforme apurado pelo censo educacional realizado
pelo Ministério da Educação. C EjWa^XVYVcd9DJYZ+"*"&...#
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&%#-('!YZ'." C 9ZXgZidh c dh (#&&'! YZ +","&... Z +#%%(! YZ '."&'"
&'"'%%(# '%%+!gZ\jaVbZciVbZhiVAZ^#
Art. 3O O Salário-Educação não tem caráter remune- Art. 1O A compensação financeira entre o Regime Geral
ratório na relação de emprego e não se vincula, para de Previdência Social e os regimes próprios de previ-
374 Lei nO 9.796/1999

dência social dos servidores da União, dos Estados, do § 6 O Aplica-se o disposto neste artigo aos períodos
Distrito Federal e dos Municípios, na hipótese de con- de contribuição utilizados para fins de concessão de
tagem recíproca de tempos de contribuição, obedecerá aposentadoria pelo INSS em decorrência de acordos
às disposições desta Lei. internacionais.
C 6gih#.)V..YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^Ydh C ˜+§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#()%!YZ'+"&'"'%%+#
EaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va##
Art. 4O Cada regime próprio de previdência de servidor
Art. 2O Para os efeitos desta Lei, considera-se: público tem direito, como regime instituidor, de rece-
I – regime de origem: o regime previdenciário ao qual ber do Regime Geral de Previdência Social, enquanto
o segurado ou servidor público esteve vinculado sem regime de origem, compensação financeira, observado
que dele receba aposentadoria ou tenha gerado pen- o disposto neste artigo.
são para seus dependentes; § 1 O O regime instituidor deve apresentar ao Regime
II – regime instituidor: o regime previdenciário respon- Geral de Previdência Social, além das normas que o
sável pela concessão e pagamento de benefício de apo- regem, os seguintes dados referentes a cada benefício
sentadoria ou pensão dela decorrente a segurado ou
concedido com cômputo de tempo de contribuição no
servidor público ou a seus dependentes com cômputo de
âmbito do Regime Geral de Previdência Social:
tempo de contribuição no âmbito do regime de origem.
I – identificação do servidor público e, se for o caso, de
§ 1 O Os regimes próprios de previdência de servido-
seu dependente;
res da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
II – o valor dos proventos da aposentadoria ou pensão
Municípios só serão considerados regimes de origem
quando o Regime Geral de Previdência Social for o re- dela decorrente e a data de início do benefício;
gime instituidor. III – o tempo de serviço total do servidor e o corres-
pondente ao tempo de contribuição ao Regime Geral
§ 2 O Na hipótese de o regime próprio de previdência de Previdência Social.
de servidor público não possuir personalidade jurídica
própria, atribuem-se ao respectivo ente federado as § 2O Com base nas informações referidas no parágrafo
obrigações e direitos previstos nesta Lei. anterior, o Regime Geral de Previdência Social calcula-
rá qual seria a renda mensal inicial daquele benefício
Art. 3 O O Regime Geral de Previdência Social, como segundo as normas do Regime Geral de Previdência
regime instituidor, tem direito de receber de cada re- Social.
gime de origem compensação financeira, observado o
disposto neste artigo. § 3 O A compensação financeira devida pelo Regime
Geral de Previdência Social, relativa ao primeiro mês
§ 1O O Regime Geral de Previdência Social deve apresen-
de competência do benefício, será calculada com base
tar a cada regime de origem os seguintes dados referen-
no valor do benefício pago pelo regime instituidor ou
tes a cada benefício concedido com cômputo de tempo
de contribuição no âmbito daquele regime de origem: na renda mensal do benefício calculada na forma do
parágrafo anterior, o que for menor.
I – identificação do segurado e, se for o caso, de seu
dependente; § 4 O O valor da compensação financeira mencionada
II – a renda mensal inicial e a data de início do be- no parágrafo anterior corresponde à multiplicação do
nefício; montante ali especificado pelo percentual correspon-
III – o percentual do tempo de serviço total do segura- dente ao tempo de contribuição ao Regime Geral de
do correspondente ao tempo de contribuição no âmbi- Previdência Social no tempo de serviço total do ser-
to daquele regime de origem. vidor público.
§ 2 O Cada regime de origem deve pagar ao Regime § 5 O O valor da compensação financeira devida pelo
Geral de Previdência Social, para cada mês de compe- Regime Geral de Previdência Social será reajustado nas
tência do benefício, o valor resultante da multiplicação mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamen-
da renda mensal do benefício pelo percentual obtido to dos benefícios da Previdência Social, mesmo que te-
na forma do inciso III do parágrafo anterior. nha prevalecido, no primeiro mês, o valor do benefício
pago pelo regime instituidor.
§ 3O A compensação financeira referente a cada benefí-
cio não poderá exceder o resultado da multiplicação do Art. 5O Os regimes instituidores apresentarão aos regi-
percentual obtido na forma do inciso III do § 1O deste mes de origem, no prazo máximo de trinta e seis meses
artigo pela renda mensal do maior benefício da mesma a contar da data da entrada em vigor desta Lei, os
espécie pago diretamente pelo regime de origem. dados relativos aos benefícios em manutenção nessa
§ 4 O Para fins do disposto no parágrafo anterior, o data, concedidos a partir da promulgação da Consti-
regime de origem deve informar ao Regime Geral de tuição Federal.
Previdência Social, na forma do regulamento, a maior C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ
renda mensal de cada espécie de benefício por ele ')"-"'%%&!fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd
pago diretamente. ]Vk^Vh^YdXdckZgi^YVZbAZ^#
§ 5 O O valor de que trata o § 2 O deste artigo será re- Parágrafo único. A compensação financeira em atraso
ajustado nas mesmas datas e pelos mesmos índices relativa aos benefícios de que trata este artigo será
de reajustamento do benefício pela Previdência Social, calculada multiplicando-se a renda mensal obtida para
devendo o Regime Geral de Previdência Social comuni- o último mês, de acordo com o procedimento determi-
car a cada regime de origem o total por ele devido em nado nos artigos 3O e 4O, pelo número de meses em que
cada mês como compensação financeira. o benefício foi pago até então.
Decreto nO 3.112/1999 375

Art. 6 O O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS contagem recíproca de tempos de contribuição, obede-
manterá cadastro atualizado de todos os benefícios cerá, no que couber, às disposições desta Lei.
objeto de compensação financeira, totalizando o C 6gi#-§"6VXgZhX^YdeZaVBEc§'#&-,"&(!YZ')"-"'%%&!
quanto deve para cada regime próprio de previdência fjZVi‚dZcXZggVbZcidYZhiVZY^dcd]Vk^Vh^Yd
dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Fe- XdckZgi^YVZbAZ^#
deral e dos Municípios, bem como o montante devido Art. 9 O O Poder Executivo regulamentará esta Lei
por cada um deles para o Regime Geral de Previdência no prazo de sessenta dias contado da data de sua
Social, como compensação financeira e pelo não re- publicação.
colhimento de contribuições previdenciárias no prazo
legal. Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
§ 1O Os desembolsos pelos regimes de origem só serão
feitos para os regimes instituidores que se mostrem Brasília, 5 de maio de 1999;
credores no cômputo da compensação financeira devi- 178O da Independência e
da de lado a lado e dos débitos pelo não recolhimento 111O da República.
de contribuições previdenciárias no prazo legal. Fernando Henrique Cardoso
§ 2O O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS co-
municará o total a ser desembolsado por cada regime DECRETO NO 3.112,
de origem até o dia trinta de cada mês, devendo os DE 6 DE JULHO DE 1999
desembolsos ser feitos até o quinto dia útil do mês
subsequente. Dispõe sobre a regulamentação da Lei nO 9.796, de
§ 3 Os valores não desembolsados em virtude do dis-
O 5 de maio de 1999, que versa sobre compensação
posto no § 1O deste artigo serão contabilizados como financeira entre o Regime Geral de Previdência
pagamentos efetivos, devendo o Instituto Nacional do Social e os regimes de previdência dos servidores
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Seguro Social – INSS registrar mensalmente essas ope-
Municípios, nos casos de contagem recíproca de
rações e informar a cada regime próprio de previdência
tempo de contribuição para efeito de
de servidor público os valores a ele referentes.
aposentadoria, e dá outras providências.
§ 4O Sendo inviável financeiramente para um regime de
C EjWa^XVYdcd9DJYZ,","&...!ZgZi^[^XVYdcd9DJYZ
origem desembolsar de imediato os valores relativos
&(","&...#
à compensação financeira, em função dos valores em
atraso a que se refere o parágrafo único do artigo an- Art. 1O A compensação financeira entre o Regime Geral
terior, podem os regimes de origem e instituidor firmar de Previdência Social e os regimes próprios de previ-
termo de parcelamento dos desembolsos atualizan- dência social dos servidores públicos da União, dos
do-se os valores devidos nas mesmas datas e pelos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na hipó-
mesmos índices de reajustamento dos benefícios de tese de contagem recíproca de tempo de contribuição,
prestação continuada da Previdência Social. respeitará as disposições da Lei nO 9.796, de 5 de maio

Legislação Complementar
de 1999, e deste Decreto.
Art. 7O Os regimes instituidores devem comunicar de
imediato aos regimes de origem qualquer revisão no C 6gih#.)V..YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^Ydh
EaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
valor do benefício objeto de compensação financeira
ou sua extinção total ou parcial, cabendo ao Instituto Art. 2O A compensação financeira prevista neste Decre-
Nacional do Seguro Social – INSS registrar as altera- to não se aplica aos regimes próprios de previdência
ções no cadastro a que se refere o artigo anterior. social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios que não atendam aos critérios e limites pre-
Parágrafo único. Constatado o não cumprimento do
vistos na Lei nO 9.717, de 27 de novembro de 1998, e le-
disposto neste artigo, as parcelas pagas indevidamente
gislação complementar pertinente, exceto quanto aos
pelo regime de origem serão registradas em dobro, no
benefícios concedidos por esses regimes no período de
mês seguinte ao da constatação, como débito daquele
5 de outubro de 1988 a 7 de fevereiro de 1999.
regime.
Art. 3O Para os efeitos da compensação financeira de
Art. 8O Na hipótese de descumprimento do prazo de
que trata este Decreto, considera-se:
desembolso estipulado no § 2 do artigo 6 , aplicar-se-
O O

ão as mesmas normas em vigor para atualização dos I – Regime Geral de Previdência Social: o regime pre-
valores dos recolhimentos em atraso de contribuições visto no artigo 201 da Constituição Federal;
previdenciárias arrecadadas pelo Instituto Nacional do II – regimes próprios de previdência social dos servido-
Seguro Social – INSS. res públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios: os regimes de previdência constitu-
Parágrafo único. Na hipótese de o regime previdenciá- ídos, exclusivamente, por servidores públicos titulares
rio próprio dos servidores da União, dos Estados, do de cargos efetivos dos respectivos entes federados;
Distrito Federal e dos Municípios possuir personali- III – regime de origem: o regime previdenciário ao qual
dade jurídica própria, os respectivos entes federados o segurado ou servidor público esteve vinculado sem
respondem solidariamente pelas obrigações previstas que dele receba aposentadoria ou tenha gerado pen-
nesta Lei. são para seus dependentes;
Art. 8O-A. A compensação financeira entre os regimes IV – regime instituidor: o regime previdenciário res-
próprios de previdência social da União, dos Estados, ponsável pela concessão e pagamento de benefício de
do Distrito Federal e dos Municípios, na hipótese de aposentadoria ou pensão dela decorrente a segurado
376 Decreto nO 3.112/1999

ou servidor público ou a seus dependentes com côm- concedidos pelo regime de origem, na data da desvin-
puto de tempo de contribuição no âmbito do regime culação do servidor público desse regime.
de origem. § 2O Para fins do disposto no parágrafo anterior, cada
Art. 4 O Aplica-se o disposto neste Decreto somen- administrador de regime de origem deverá encami-
te para os benefícios de aposentadoria e de pensão nhar ao INSS as leis e os regulamentos que fixaram os
dela decorrente concedidos a partir de 5 de outubro valores máximos da renda mensal dos benefícios de
de 1988, excluída a aposentadoria por invalidez de- aposentadoria e pensão dela decorrente, pagos direta-
corrente de acidente em serviço, moléstia profissional mente pelo respectivo regime.
ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada C 6gi#-§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'&,!YZ''"
em lei e a pensão dela decorrente. &%"&...#
Art. 5 A compensação financeira será realizada, exclu-
O
Art. 9O O valor de que trata o artigo anterior será re-
sivamente, na contagem recíproca de tempo de contri- ajustado nas mesmas datas e pelos mesmos índices
buição não concomitante. de reajustamento do benefício concedido pelo Regime
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'&,!YZ''" Geral de Previdência Social, devendo o INSS comu-
&%"&...# nicar ao administrador de cada regime de origem o
total por ele devido em cada mês como compensação
§ 1O Revogado. Dec. nO 3.217, de 22-10-1999. financeira.
§ 2 O O tempo de atividade rural reconhecido pelo Art. 10. Cada administrador de regime próprio de pre-
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, mediante vidência de servidor público, como regime instituidor,
certidão emitida a partir de 14 de outubro de 1996, deve apresentar ao INSS, além das normas que o re-
somente será considerado para fins de compensação gem, os seguintes dados e documentos referentes a
financeira caso esse período seja indenizado ao INSS cada benefício concedido com cômputo de tempo de
pelo servidor. contribuição no âmbito do Regime Geral de Previdên-
Art. 6O Os regimes próprios de previdência social dos cia Social:
servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito I – dados pessoais e outros documentos necessários
Federal e dos Municípios somente serão considerados e úteis à caracterização do segurado e, se for o caso,
regimes de origem quando o Regime Geral de Previ- do dependente;
dência Social for o regime instituidor. II – o valor dos proventos da aposentadoria ou pensão
Parágrafo único. Caso o regime próprio de previdência dela decorrente e a data de início do benefício e do
social dos servidores públicos não seja administrado pagamento;
por entidade com personalidade jurídica própria, atri- III – percentual do tempo de contribuição no âmbito
buem-se ao respectivo ente federado as obrigações e do Regime Geral de Previdência Social em relação ao
os direitos previstos neste Decreto. tempo de serviço total do segurado;
IV – cópia da Certidão de Tempo de Serviço ou de
Art. 7 O O INSS deve apresentar ao administrador de Tempo de Contribuição fornecida pelo INSS e utilizada
cada regime de origem os seguintes dados referentes para cômputo do tempo de contribuição no âmbito do
a cada benefício concedido com cômputo de tempo de Regime Geral de Previdência Social;
contribuição no âmbito daquele regime de origem:
C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'&,!YZ
I – dados pessoais e outros documentos necessários ''"&%"&...#
e úteis à caracterização do segurado e, se for o caso, V – cópia do ato expedido pela autoridade competente
do dependente; que concedeu a aposentadoria ou a pensão dela decor-
II – renda mensal inicial; rente, bem como o de homologação do ato concessó-
III – data de início do benefício e do pagamento; rio do benefício pelo Tribunal ou Conselho de Contas
IV – percentual do tempo de contribuição no âmbito competente.
daquele regime de origem em relação ao tempo de
serviço total do segurado; § 1O A não apresentação das informações e dos docu-
V – cópia da Certidão de Tempo de Serviço ou de Tempo mentos a que se refere este artigo veda a compensação
financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e
de Contribuição, fornecida pelo Estado, Distrito Federal
o regime instituidor.
ou Município, utilizada para o cômputo do tempo de
contribuição no âmbito do regime próprio de previdên- § 2O No caso de tempo de contribuição prestado pelo
cia social respectivo. servidor público ao próprio ente instituidor quando
C >cX^hdKVXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'&,!YZ''"&%"&...#
vinculado ao Regime Geral de Previdência Social será
exigida certidão específica emitida pelo ente institui-
Parágrafo único. A não apresentação das informações dor, passível de verificação pelo INSS.
e dos documentos a que se refere este artigo veda a
Art. 11. As informações referidas no artigo anterior
compensação financeira entre o regime de origem e o
servirão de base para o INSS calcular qual seria a renda
Regime Geral de Previdência Social.
mensal inicial daquele benefício segundo as normas do
Art. 8O Ao INSS é devido o valor resultante da multipli- Regime Geral de Previdência Social vigentes na data
cação da renda mensal inicial pelo percentual apurado em que houve a desvinculação desse regime pelo ser-
no inciso IV do artigo anterior, pago pelo respectivo vidor público.
regime de origem na proporção informada. Parágrafo único. A renda mensal inicial apurada, nos
§ 1O A renda mensal inicial de que trata este artigo será termos deste artigo, será reajustada, na forma do
calculada segundo as normas aplicáveis aos benefícios art. 13 deste Decreto, da data da desvinculação do Re-
Decreto nO 3.112/1999 377

gime Geral de Previdência Social até a data da conces- cidas nas alíneas a e b do inciso I após compensa-
são do benefício pelo regime instituidor, não podendo ção dos débitos de contribuições previdenciárias,
seu valor corrigido ser inferior ao do salário-mínimo ainda que posteriores a 6 de maio de 1999.
nem superior ao limite máximo do salário de contri- § 1 O Incluem-se na hipótese do inciso I do caput
buição fixado em lei. os devedores de contribuição previdenciária que
C EVg{\gV[d c^Xd Xdb V gZYVd YVYV eZad 9ZX# c§ tenham os respectivos débitos com exigibilidade
(#'&,!YZ''"&%"&...# suspensa.
Art. 12. A compensação financeira devida pelo Regime § 2O Na hipótese de o regime próprio de previdên-
Geral de Previdência Social, relativa ao primeiro mês cia social ser operado por entidade com persona-
de competência do benefício, será calculada com base lidade jurídica própria, o disposto no inciso II do
no valor do benefício pago pelo regime instituidor ou caput fica condicionado à concordância formal do
na renda mensal do benefício calculada na forma do dirigente do respectivo regime próprio.
artigo anterior, o que for menor.
§ 3 O Os regimes próprios de previdência social
Parágrafo único. O valor da compensação financeira
que ainda não entregaram os dados relativos aos
mencionada neste artigo corresponde à multiplicação
benefícios em manutenção em 5 de maio de 1999
do montante especificado pelo percentual obtido na
concedidos a partir de 5 de outubro de 1988 po-
forma do inciso III do artigo 10 deste Decreto.
derão fazê-lo até maio de 2010, nos termos do
Art. 13. O valor da compensação financeira devida art. 12 da Lei n O 10.666, de 2003, e a compensa-
pelo Regime Geral de Previdência Social será reajus- ção, quando deferida, observará as regras previs-
tado nas mesmas datas e pelos mesmos índices de tas neste artigo.
reajustamento dos benefícios concedidos pelo Regime
C 6gi#&)"6VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#.%%!YZ&*","'%%.#
Geral de Previdência Social, ainda que tenha prevale-
C Edgi#>ciZgb^c#B;$BEHc§)&%!YZ'.","'%%.!Y^hX^ea^"
cido, no primeiro mês, o valor do benefício pago pelo
cVZhiZVgi^\d#
regime instituidor.
Art. 15. A critério do regime de origem, os valores
Art. 14. Os administradores dos regimes instituidores
apurados nos termos do artigo anterior poderão ser
deverão apresentar aos administradores dos regimes
parcelados em até duzentos e quarenta meses, atu-
de origem, até 6 de novembro de 2000, os dados relati-
vos aos benefícios em manutenção concedidos a partir alizando-se os valores devidos nas mesmas datas e
da 5 de outubro de 1988. pelos mesmos índices de reajustamento dos benefícios
de prestação continuada pagos pelo Regime Geral de
§ 1O A compensação financeira em atraso relativa aos Previdência Social.
benefícios de que trata este artigo será calculada mul-
tiplicando-se a parcela da renda mensal devida pelo Parágrafo único. Nos casos em que o Regime Geral de
regime de origem, obtida de acordo com os procedi- Previdência Social for o regime de origem, os débitos
mentos estabelecidos nos arts. 7 O a 13, pelo número apurados à conta desse regime, de acordo com os pro-
de meses em que o benefício foi pago até a data da cedimentos previstos no artigo anterior, poderão ser

Legislação Complementar
apresentação das informações referidas neste artigo. quitados com títulos públicos federais.
§ 2O Revogado. Dec. nO 6.900, de 15-7-2009. Art. 16. O INSS manterá cadastro atualizado de todos
os benefícios objeto de compensação financeira, to-
Art. 14-A. A compensação financeira em atraso talizando o quanto deve para cada regime próprio de
relativa aos benefícios de que trata o art. 14 será
previdência dos servidores da União, dos Estados, do
imediata para os regimes próprios de previdência
Distrito Federal e dos Municípios, bem como o mon-
social que já apresentaram requerimento, obser-
tante por eles devido, isoladamente, ao Regime Geral
vada a disponibilidade orçamentária do Instituto
de Previdência Social, como compensação financeira e
Nacional do Seguro Social – INSS, de acordo com
pelo não recolhimento de contribuições previdenciá-
as seguintes regras:
rias no prazo legal.
I – para os regimes próprios de previdência social
§ 1O Os desembolsos pelos regimes de origem só serão
credores da compensação financeira cujos entes
instituidores não sejam devedores de contribui- feitos para os regimes instituidores que se mostrem
ções previdenciárias ao Regime Geral de Previ- credores no cômputo da compensação financeira de-
dência Social – RGPS, o pagamento será efetuado vida de lado a lado, incluindo neste cálculo os débitos,
da seguinte forma: inclusive os parcelados, provenientes do não recolhi-
mento de contribuições previdenciárias no prazo legal
a) em parcela única, se o crédito não superar R$ pela administração direta e indireta da União, dos Es-
500.000,00 (quinhentos mil reais); tados, do Distrito Federal e dos Municípios.
b) em tantas parcelas mensais quantas forem
necessárias até o limite de R$ 500.000,00 (qui- § 2O Até o dia trinta de cada mês, o INSS comunicará ao
nhentos mil reais), se o crédito superar esse regime de origem o total a ser por ele desembolsado,
montante; devendo tais desembolsos ser feitos até o quinto dia
útil do mês subsequente.
II – para os regimes próprios de previdência social
credores da compensação financeira cujos entes § 3O Aplica-se ao INSS, enquanto regime de origem, os
instituidores sejam devedores de contribuições prazos previstos no parágrafo anterior.
previdenciárias ao RGPS, o pagamento será efe- C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'&,!YZ''"&%"
tuado nas mesmas condições de prazo estabele- &...#
378 Lei nO 9.876/1999

§ 4O Os valores não desembolsados em virtude do dis- Art. 23. Este Decreto entra em vigor na data de sua
posto no § 1O deste artigo serão contabilizados como publicação.
pagamentos efetivos, devendo o INSS registrar men- Brasília, 6 de julho de 1999;
salmente essas operações e informar a cada regime 178O da Independência e
próprio de previdência de servidor público os valores 111O da República.
a ele referentes.
Fernando Henrique Cardoso
C ˜)§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§(#'&,!YZ''"&%"&...#
Art. 17. Os entes administradores dos regimes insti- LEI NO 9.876,
tuidores devem comunicar de imediato aos regimes de DE 26 DE NOVEMBRO DE 1999
origem qualquer revisão no valor do benefício objeto
de compensação financeira ou sua extinção total ou Dispõe sobre a contribuição previdenciária do
parcial, cabendo ao INSS registrar as alterações no ca- contribuinte individual, o cálculo do benefício,
dastro a que se refere o artigo anterior. altera dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas
de 24 de julho de 1991, e dá outras providências.
Art. 18. Aos débitos apurados, parcelados e ainda não
liquidados em razão da extinção de regime próprio de C EjWa^XVYVcd9DJYZ'."&&"&...!ZgZi^[^XVYVcd9DJ
YZ+"&'"&...#
previdência social dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, com o retorno dos seus respectivos ser- Art. 1O A Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a
vidores ao Regime Geral de Previdência Social, nos ter- vigorar com as seguintes alterações:
mos do art. 154 do Regulamento da Organização e do C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVaZ^#
Custeio da Seguridade Social, aprovado pelo Decreto Art. 2O A Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a
O

nO 2.173, de 5 de março de 1997, aplica-se o disposto vigorar com as seguintes alterações:


neste Decreto. C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVaZ^#
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§(#'&,!YZ''"
Art. 3 O Para o segurado filiado à Previdência Social
&%"&...#
até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que
Parágrafo único. Os débitos de que trata este arti- vier a cumprir as condições exigidas para a concessão
go, já liquidados, poderão ser compensados com as dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social,
contribuições previdenciárias vincendas devidas ao no cálculo do salário de benefício será considerada a
Regime Geral de Previdência Social, sendo vedada a média aritmética simples dos maiores salários de con-
restituição. tribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por
cento de todo o período contributivo decorrido desde
Art. 19. Na hipótese de descumprimento do prazo de a competência julho de 1994, observado o disposto nos
desembolso estipulado no § 2O do artigo. 16, aplicar-se- incisos I e II do caput do artigo 29 da Lei nO 8.213, de
ão as mesmas normas em vigor para atualização dos 1991, com a redação dada por esta Lei.
valores dos recolhimentos em atraso de contribuições § 1O Quando se tratar de segurado especial, no cálculo
previdenciárias arrecadadas pelo INSS. do salário de benefício serão considerados 1/13 (um
Art. 20. Caso o ente administrador do regime previ- treze avos) da média aritmética simples dos maiores
denciário dos servidores da União, dos Estados, do valores sobre os quais incidiu a sua contribuição anual,
Distrito Federal e dos Municípios possua personali- correspondentes a, no mínimo, 80% (oitenta por cen-
dade jurídica própria, os respectivos entes federados to) de todo o período contributivo decorrido desde a
respondem solidariamente pelas obrigações previstas competência julho de 1994, observado o disposto nos
incisos I e II do § 6 O do artigo 29 da Lei n O 8.213, de
neste Decreto.
1991, com a redação dada por esta Lei.
Art. 21. Na hipótese de extinção do regime próprio de § 2O No caso das aposentadorias de que tratam as alí-
previdência, os valores, inclusive o montante constituí- neas b, c e d do inciso I do artigo 18, o divisor conside-
do a título de reserva técnica, existentes para custear a rado no cálculo da média a que se refere o caput e o
concessão e manutenção, presente ou futura, de bene- § 1O não poderá ser inferior a 60% (sessenta por cento)
fícios previdenciários, somente poderão ser utilizados do período decorrido da competência julho de 1994 até
no pagamento dos benefícios concedidos e dos débitos a data de início do benefício, limitado a 100% (cem por
com o INSS, na constituição do fundo previsto no artigo cento) de todo o período contributivo.
6O da Lei nO 9.717, de 1998, e para cumprimento deste Art. 4O Considera-se salário de contribuição, para os
Decreto. segurados contribuinte individual e facultativo filia-
Parágrafo único. Os recursos financeiros recebidos dos ao Regime Geral de Previdência Social até o dia
pelo regime instituidor a título de compensação anterior à data de publicação desta Lei, o salário-base,
financeira somente poderão ser utilizados no paga- determinado conforme o artigo 29 da Lei nO 8.212, de
mento de benefícios previdenciários do respectivo 1991, com a redação vigente naquela data.
regime e na constituição do fundo a que se refere § 1O O número mínimo de meses de permanência em
este artigo. cada classe da escala de salários-base de que trata
o artigo 29 da Lei n O 8.212, de 1991, com a redação
Art. 22. O artigo 126 do Decreto n 3.048, de 6 de maio
O
anterior à data de publicação desta Lei, será reduzido,
de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação: gradativamente, em doze meses a cada ano, até a ex-
C 6aiZgVd^chZg^YVcdiZmidYdgZ[Zg^Yd9ZXgZid# tinção da referida escala.
Decreto nO 3.265/1999 – Lei nO 9.983/2000 379

§ 2 O Havendo a extinção de uma determinada classe


em face do disposto no § 1O, a classe subsequente será
considerada como classe inicial, cujo salário-base va-
riará entre o valor correspondente ao da classe extinta DECRETO NO 3.265,
e o da nova classe inicial. DE 29 DE NOVEMBRO DE 1999
§ 3O Após a extinção da escala de salários-base de que
Altera o Regulamento da Previdência Social,
trata o § 1O, entender-se-á por salário de contribuição,
aprovado pelo Decreto nO 3.048, de 6 de maio de
para os segurados contribuinte individual e facultativo,
1999, e dá outras providências.
o disposto nos incisos III e IV do artigo 28 da Lei n O
8.212, de 1991, com a redação dada por esta Lei. C EjWa^XVYdcd9DJYZ(%"&&"&...#
Art. 5O Para a obtenção do salário de benefício, o fator Art. 1O O Regulamento da Previdência Social, aprovado
previdenciário de que trata o artigo 29 da Lei nO 8.213, pelo Decreto nO 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a
de 1991, com redação desta Lei, será aplicado de forma vigorar com as seguintes alterações:
progressiva, incidindo sobre 1/60 (um sessenta avos) C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYdgZ[Zg^Yd9ZXgZid#
da média aritmética de que trata o artigo 3O desta Lei,
por mês que se seguir a sua publicação, cumulativa e Art. 2O Os Anexos II e IV do Regulamento da Previdên-
sucessivamente, até completar 60/60 (sessenta sessen- cia Social, aprovado pelo Decreto nO 3.048, de 1999,
ta avos) da referida média. passam a vigorar na forma do Anexo a este Decreto.
C GZi^[^XVYdeZadHZcVYd;ZYZgVa!BZchV\Zbc§('."6! Art. 3 O Este Decreto entra em vigor na data de sua
YZ(%"&&"&...# publicação, produzindo efeitos, quanto à majoração
Art. 6O É garantido ao segurado que até o dia anterior à de contribuição e ao disposto no § 20 do artigo 216, a
data de publicação desta Lei tenha cumprido os requi- partir da competência março de 2000.
sitos para a concessão de benefício o cálculo segundo Art. 4O Revogam-se a alínea n do inciso I, os incisos III
as regras até então vigentes. e IV do caput do artigo 9O, o § 1O do artigo 32, o § 2O
Art. 7O É garantido ao segurado com direito a aposen- do artigo 60, os §§ 1O e 2O do artigo 94, os §§ 1O e 2O do
tadoria por idade a opção pela não aplicação do fator artigo 101, o § 2O do artigo 128, o § 1O do artigo 166,
previdenciário a que se refere o artigo 29 da Lei n O os §§ 9 O a 14 do artigo 201, o § 9 O do artigo 202, o
8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei. inciso XX do § 9O do artigo 214, o artigo 215, o § 2O do
Art. 8O Esta Lei entra em vigor na data de sua publica- artigo 255, o § 2O do artigo 305 e o § 5O do artigo 336
ção, produzindo efeitos, quanto à majoração de con- do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo
tribuição e ao disposto no § 4O do artigo 30 da Lei n O Decreto nO 3.048, de 6 de maio de 1999.
8.212, de 1991, com a redação dada por esta Lei, a Brasília, 29 de novembro de 1999;
partir do dia primeiro do mês seguinte ao nonagésimo 178O da Independência e
dia daquela publicação, sendo mantida, até essa data, 111O da República.
a obrigatoriedade dos recolhimentos praticados na
forma da legislação anterior. Fernando Henrique Cardoso

Legislação Complementar
Art. 9O Revogam-se a Lei Complementar nO 84, de 18
de janeiro de 1996, os incisos III e IV do artigo 12 e LEI NO 9.983,
o artigo 29 da Lei n O 8.212, de 24 de julho de 1991, DE 14 DE JULHO DE 2000
os incisos III e IV do artigo 11, o § 1O do artigo 29 e o
parágrafo único do artigo 113 da Lei n O 8.213, de 24 Altera o Decreto-Lei nO 2.848, de 7 de dezembro de
de julho de 1991. 1940 – Código Penal e dá outras providências.
Brasília, 26 de novembro de 1999; C EjWa^XVYVcd9DJYZ&,","'%%%#
178O da Independência e
111O da República. Art. 1O São acrescidos à Parte Especial do Decreto-Lei
nO 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, os
Fernando Henrique Cardoso seguintes dispositivos:
ANEXO  ¸6egdeg^Vd^cY‚W^iVegZk^YZcX^{g^V¹
 ¸6gi#&+-"6#9Z^mVgYZgZeVhhVg|egZk^Y„cX^VhdX^VaVh
CÁLCULO DO FATORPREVIDENCIÁRIO Xdcig^Wj^ZhgZXda]^YVhYdhXdcig^Wj^ciZh!cdegVodZ
[dgbVaZ\VadjXdckZcX^dcVa/
 EZcV¶gZXajhd!YZYd^hVX^cXdVcdh!ZbjaiV#
f = Tc × a × 1 + (Id + Tc × a)
Es 100  ˜&§CVhbZhbVheZcVh^cXdggZfjZbYZ^mVgYZ/
 > ¶ gZXda]Zg! cd egVod aZ\Va! Xdcig^Wj^d dj djigV
.................................................................................
^bedgi}cX^VYZhi^cVYV|egZk^Y„cX^VhdX^VafjZiZc]V
Onde: h^YdYZhXdciVYVYZeV\VbZcidZ[ZijVYdVhZ\jgVYdh!
ViZgXZ^gdhdjVggZXVYVYVYdeWa^Xd0
f = fator previdenciário;
 >>¶gZXda]ZgXdcig^Wj^ZhYZk^YVh|egZk^Y„cX^Vhd"
Es = expectativa de sobrevida no momento da apo- X^VafjZiZc]Vb^ciZ\gVYdYZheZhVhXdci{WZ^hdjXjh"
sentadoria; idhgZaVi^kdh|kZcYVYZegdYjidhdj|egZhiVdYZ
Tc = tempo de contribuição até o momento da apo- hZgk^dh0
sentadoria;  >>>¶eV\VgWZcZ[†X^dYZk^YdVhZ\jgVYd!fjVcYdVhgZh"
Id = idade no momento da aposentadoria; eZXi^kVhXdiVhdjkVadgZh_{i^kZgZbh^YdgZZbWdahVYdh
a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31. |ZbegZhVeZaVegZk^Y„cX^VhdX^Va#
380 Lei nO 9.983/2000

 ˜'§wZmi^ciVVejc^W^a^YVYZhZdV\ZciZ!ZhedciVcZ"  ˜)§DkVadgVfjZhZgZ[ZgZdeVg{\gV[dVciZg^dghZg{
VbZciZ!YZXaVgV!Xdc[ZhhVZZ[ZijVdeV\VbZcidYVh gZV_jhiVYdcVhbZhbVhYViVhZcdhbZhbdh†cY^XZhYd
Xdcig^Wj^Zh!^bedgi}cX^VhdjkVadgZhZegZhiVVh^c[dg" gZV_jhiZYdhWZcZ[†X^dhYVegZk^Y„cX^VhdX^Va#¹
bVZhYZk^YVh|egZk^Y„cX^VhdX^Va!cV[dgbVYZ[^c^YV
ZbaZ^djgZ\jaVbZcid!VciZhYd^c†X^dYVVd[^hXVa# Art. 2O Os arts. 153, 296, 297, 325 e 327 do Decreto-Lei
 ˜(§w[VXjaiVYdVd_j^oYZ^mVgYZVea^XVgVeZcVdj
nO 2.848, de 1940, passam a vigorar com as seguintes
Vea^XVghdbZciZVYZbjaiVhZdV\ZciZ[dgeg^b{g^dZ alterações:
YZWdchVciZXZYZciZh!YZhYZfjZ/  ¸6gi#&*(################################################################
 >¶iZc]Vegdbdk^Yd!Ve‹hd^c†X^dYVVd[^hXVaZVciZh  ˜&§"6#9^kja\Vg!hZb_jhiVXVjhV!^c[dgbVZhh^\^adhVh
YZd[ZgZX^YVVYZccX^V!deV\VbZcidYVXdcig^Wj^d djgZhZgkVYVh!Vhh^bYZ[^c^YVhZbaZ^!Xdci^YVhdjcd
hdX^VaegZk^YZcX^{g^V!^cXajh^kZVXZhh‹g^dh0dj cdhh^hiZbVhYZ^c[dgbVZhdjWVcXdYZYVYdhYV
 >>¶dkVadgYVhXdcig^Wj^ZhYZk^YVh!^cXajh^kZVXZh" 6Yb^c^higVdEWa^XV/
h‹g^dh!hZ_V^\jVadj^c[Zg^dg|fjZaZZhiVWZaZX^YdeZaV
 EZcV¶YZiZcd!YZjbVfjVigdVcdh!ZbjaiV#
egZk^Y„cX^VhdX^Va!VYb^c^higVi^kVbZciZ!XdbdhZcYdd
b†c^bdeVgVdV_j^oVbZcidYZhjVhZmZXjZh[^hXV^h#  ˜&§########################################################################
 ¸>chZgdYZYVYdh[VahdhZbh^hiZbVYZ^c[dgbVZh¹  ˜'§FjVcYdgZhjaiVgegZ_j†odeVgVV6Yb^c^higVd
 ¸6gi#(&("6#>chZg^gdj[VX^a^iVg!d[jcX^dc{g^dVjidg^oV" EWa^XV!VVdeZcVahZg{^cXdcY^X^dcVYV#¹
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k^YVbZciZYVYdhXdggZidhcdhh^hiZbVh^c[dgbVi^oVYdh  ˜&§########################################################################
djWVcXdhYZYVYdhYV6Yb^c^higVdEWa^XVXdbd  ##############################################################################
[^bYZdWiZgkVciV\Zb^cYZk^YVeVgVh^djeVgVdjigZb
 >>>¶fjZbVaiZgV![Vah^[^XVdj[Vojhd^cYZk^YdYZbVg"
djeVgVXVjhVgYVcd/
XVh!ad\di^edh!h^\aVhdjfjV^hfjZgdjigdhh†bWdadhji^"
 EZcV¶gZXajhd!YZYd^hVYdoZVcdh!ZbjaiV#¹ a^oVYdhdj^YZci^[^XVYdgZhYZ‹g\dhdjZci^YVYZhYV
 ¸BdY^[^XVddjVaiZgVdcdVjidg^oVYVYZh^hiZbV 6Yb^c^higVdEWa^XV#¹
YZ^c[dgbVZh¹
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 ¸6gi#(&("7#BdY^[^XVgdjVaiZgVg!d[jcX^dc{g^d!h^hiZ"
 ¸6gi#'.,################################################################
bVYZ^c[dgbVZhdjegd\gVbVYZ^c[dgb{i^XVhZb
Vjidg^oVddjhda^X^iVdYZVjidg^YVYZXdbeZiZciZ/  ###############################################################################
 EZcV¶YZiZcd!YZig„hbZhZhVYd^hVcdh!ZbjaiV#  ˜(§CVhbZhbVheZcVh^cXdggZfjZb^chZgZdj[Vo
 EVg{\gV[d c^Xd# 6h eZcVh hd VjbZciVYVh YZ jb ^chZg^g/
iZgd Vi‚ V bZiVYZ hZ YV bdY^[^XVd dj VaiZgVd  >¶cV[da]VYZeV\VbZciddjZbYdXjbZcidYZ^c"
gZhjaiVYVcdeVgVV6Yb^c^higVdEWa^XVdjeVgVd [dgbVZhfjZhZ_VYZhi^cVYdV[VoZgegdkVeZgVciZV
VYb^c^higVYd#¹ egZk^Y„cX^VhdX^Va!eZhhdVfjZcdedhhjVVfjVa^YVYZ
 ¸HdcZ\VdYZXdcig^Wj^degZk^YZcX^{g^V¹ YZhZ\jgVYddWg^\Vi‹g^d0
 ¸6gi#((,"6#Hjeg^b^gdjgZYjo^gXdcig^Wj^dhdX^VaegZ"  >>¶cV8VgiZ^gVYZIgVWVa]dZEgZk^Y„cX^VHdX^VaYd
k^YZcX^{g^VZfjVafjZgVXZhh‹g^d!bZY^VciZVhhZ\j^ciZh ZbegZ\VYddjZbYdXjbZcidfjZYZkVegdYjo^gZ[Z^id
XdcYjiVh/ eZgVciZVegZk^Y„cX^VhdX^Va!YZXaVgVd[VahVdjY^kZg"
 >¶db^i^gYZ[da]VYZeV\VbZcidYVZbegZhVdjYZ hVYVfjZYZkZg^ViZgh^YdZhXg^iV0
YdXjbZcid YZ ^c[dgbVZh egZk^hid eZaV aZ\^haVd  >>>¶ZbYdXjbZcidXdci{W^adjZbfjVafjZgdjigdYd"
egZk^YZcX^{g^VhZ\jgVYdhZbegZ\VYd!ZbegZh{g^d!igV" XjbZcidgZaVX^dcVYdXdbVhdWg^\VZhYVZbegZhV
WVa]VYdgVkjahddjigVWVa]VYdgVjicdbddjVZhiZ eZgVciZVegZk^Y„cX^VhdX^Va!YZXaVgVd[VahVdjY^kZg"
Zfj^eVgVYdfjZa]ZegZhiZbhZgk^dh0 hVYVfjZYZkZg^ViZgXdchiVYd#
 >>¶YZ^mVgYZaVcVgbZchVabZciZcdhi†ijadheg‹eg^dh  ˜)§CVhbZhbVheZcVh^cXdggZfjZbdb^iZ!cdhYd"
YVXdciVW^a^YVYZYVZbegZhVVhfjVci^VhYZhXdciVYVh XjbZcidhbZcX^dcVYdhcd˜(§!cdbZYdhZ\jgVYd
YdhhZ\jgVYdhdjVhYZk^YVheZadZbegZ\VYdgdjeZad ZhZjhYVYdheZhhdV^h!VgZbjcZgVd!Vk^\„cX^VYd
idbVYdgYZhZgk^dh0 XdcigVidYZigVWVa]ddjYZegZhiVdYZhZgk^dh#¹
 >>>¶db^i^g!idiVadjeVgX^VabZciZ!gZXZ^iVhdjajXgdhVj"
 ¸6gi#('*################################################################
[Zg^Ydh!gZbjcZgVZheV\VhdjXgZY^iVYVhZYZbV^h[V"
idh\ZgVYdgZhYZXdcig^Wj^ZhhdX^V^hegZk^YZcX^{g^Vh/  ˜&§CVhbZhbVheZcVhYZhiZVgi^\d^cXdggZfjZb/
 EZcV¶gZXajhd!YZYd^hVX^cXdVcdh!ZbjaiV#  >¶eZgb^iZdj[VX^a^iV!bZY^VciZVig^Wj^d![dgcZX^"
 ˜&§wZmi^ciVVejc^W^a^YVYZhZdV\ZciZ!ZhedciVcZV" bZcidZZbeg‚hi^bdYZhZc]VdjfjVafjZgdjigV[dg"
bZciZ!YZXaVgVZXdc[ZhhVVhXdcig^Wj^Zh!^bedgi}c" bV!dVXZhhdYZeZhhdVhcdVjidg^oVYVhVh^hiZbVh
X^VhdjkVadgZhZegZhiVVh^c[dgbVZhYZk^YVh|egZk^" YZ^c[dgbVZhdjWVcXdYZYVYdhYV6Yb^c^higVd
Y„cX^VhdX^Va!cV[dgbVYZ[^c^YVZbaZ^djgZ\jaVbZcid! EWa^XV0
VciZhYd^c†X^dYVVd[^hXVa#  >>¶hZji^a^oV!^cYZk^YVbZciZ!YdVXZhhdgZhig^id#
 ˜'§w[VXjaiVYdVd_j^oYZ^mVgYZVea^XVgVeZcVdj  ˜'§HZYVVddjdb^hhdgZhjaiVYVcd|6Yb^c^higV"
Vea^XVghdbZciZVYZbjaiVhZdV\ZciZ[dgeg^b{g^dZ dEWa^XVdjVdjigZb/
YZWdchVciZXZYZciZh!YZhYZfjZ/  EZcV¶gZXajhd!YZYd^hVhZ^hVcdh!ZbjaiV#¹
 >¶K:I69D0
 ¸6gi#(',################################################################
 >>¶dkVadgYVhXdcig^Wj^ZhYZk^YVh!^cXajh^kZVXZh"
h‹g^dh!hZ_V^\jVadj^c[Zg^dg|fjZaZZhiVWZaZX^YdeZaV  ˜&§:fj^eVgV"hZV[jcX^dc{g^deWa^XdfjZbZmZgXZ
egZk^Y„cX^VhdX^Va!VYb^c^higVi^kVbZciZ!XdbdhZcYdd XVg\d!ZbegZ\ddj[jcdZbZci^YVYZeVgVZhiViVa!
b†c^bdeVgVdV_j^oVbZcidYZhjVhZmZXjZh[^hXV^h# ZfjZbigVWVa]VeVgVZbegZhVegZhiVYdgVYZhZgk^d
 ˜(§HZdZbegZ\VYdgcd‚eZhhdV_jg†Y^XVZhjV[da]V XdcigViVYVdjXdckZc^VYVeVgVVZmZXjdYZVi^k^YV"
YZeV\VbZcidbZchVacdjaigVeVhhVG&#*&%!%%jb YZi†e^XVYV6Yb^c^higVdEWa^XV#
b^a!fj^c]ZcidhZYZogZV^h!d_j^oedYZg{gZYjo^gVeZcV  #############################################################################¹
YZjbiZgdVi‚VbZiVYZdjVea^XVgVeZcVhVYZbjaiV#
Art. 3O O art. 95 da Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991,
C 6gi#-§!K>>>!YVEdgi#>ciZgb^c#BEH$B;c§(*%!YZ(%"
&'"'%%.!fjZVaiZgVdkVadgegZk^hidcZhiZeVg{\gV[d
passa a vigorar com a seguinte redação:
ZbG(#%&+!'*# C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^#
Lei nO 10.099/2000 – Lei nO 10.208/2001 – Lei Complementar nO 108/2001 381

Art. 4O Esta Lei entra em vigor noventa dias após a data  ˜'§8dch^YZgV"hZ_jhiVXVjhVeVgVdhZ[Z^idhYZhiVAZ^
de sua publicação. Vh]^e‹iZhZhegZk^hiVhcdVgi#)-'!XdbZmXZdYVh
Va†cZVhXZ\ZYdhZjeVg{\gV[dc^Xd!YV8dchda^YVd
Brasília, 14 de julho de 2000; YVhAZ^hYdIgVWVa]d#
179O da Independência e  6gi#+§"7#EVgVhZ]VW^a^iVgVdWZcZ[†X^d!digVWVa]VYdg
112O da República. YZkZg{VegZhZciVgVd‹g\dXdbeZiZciZYdB^c^hi‚g^d
YdIgVWVa]dZ:begZ\d/
Fernando Henrique Cardoso
 >¶8VgiZ^gVYZIgVWVa]dZEgZk^Y„cX^VHdX^Va!cVfjVa
YZkZgdXdchiVgVVcdiVdYdXdcigVidYZigVWVa]d
LEI NO 10.099, Ydb‚hi^XdZVYViVYVY^heZchV!YZbdYdVXdbegdkVg
dk†cXjadZbegZ\Vi†X^d!XdbdZbegZ\VYdYdb‚hi^Xd!
DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000 YjgVciZeZadbZcdhfj^coZbZhZhcdhai^bdhk^ciZZ
Altera a Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991, fjVigdbZhZh0
 >>¶iZgbdYZgZhX^hdYdXdcigVidYZigVWVa]dViZhiVc"
regulamentando o disposto no § 3O do art. 100 YdVY^heZchVhZb_jhiVXVjhV0
da Constituição Federal, definindo obrigações de  >>>¶XdbegdkVciZhYdgZXda]^bZcidYVXdcig^Wj^d
pequeno valor para a Previdência Social. egZk^YZcX^{g^VZYd;<IH!YjgVciZdeZg†dYdgZ[Zg^Yd
cd^cX^hd>!cVXdcY^dYZZbegZ\VYdYdb‚hi^Xd0
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'%"&'"'%%%#
 >K¶YZXaVgVdYZfjZcdZhi{Zb\dodYZcZc]jb
Art. 1 O O artigo 128 da Lei n 8.213, de 24 de julho
O
WZcZ[†X^dYZegZhiVdXdci^cjVYVYVEgZk^Y„cX^VHd"
de 1991, alterado pela Lei n O 9.032, de 28 de abril de X^Va!ZmXZidVjm†a^d"VX^YZciZZeZchdedgbdgiZ0Z
1995, passa a vigorar com a seguinte redação:  K¶YZXaVgVdYZfjZcdedhhj^gZcYVeg‹eg^VYZ
fjVafjZgcVijgZoVhj[^X^ZciZ|hjVbVcjiZcdZYZ
C 6aiZgVdcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^# hjV[Vb†a^V#
Art. 2O O disposto no artigo 128 da Lei n O 8.213, de  6gi#+§"8#DhZ\jgd"YZhZbegZ\dYZkZg{hZggZfjZg^Yd
1991, aplica-se aos benefícios de prestação continuada YZhZiZVcdkZciVY^VhXdciVYdhYVYViVYVY^heZchV#
de que trata a Lei nO 8.742, de 7 de dezembro de 1993.  6gi#+§"9#CdkdhZ\jgd"YZhZbegZ\dh‹edYZg{hZggZ"
fjZg^YdVXVYVeZg†dYdYZYZoZhhZ^hbZhZhYZXdgg^Ydh
Art. 3O Os precatórios inscritos no Orçamento para o YVY^heZchVfjZdg^\^cdjdWZcZ[†X^dVciZg^dg#
exercício de 2000 que se enquadrem nas demandas
judiciais de que trata o artigo 128 da Lei n O 8.213, de Art. 2 O As despesas decorrentes do pagamento do
1991, ou no artigo 2O desta Lei, poderão ser liquidados seguro-desemprego previsto nesta Lei serão atendidas
em até noventa dias da data de sua publicação, fora da à conta dos recursos do Fundo de Amparo ao Traba-
ordem cronológica de apresentação. lhador – FAT.
Art. 4O Esta Lei entra em vigor na data de sua publi- Art. 3 O O Poder Executivo regulamentará o disposto
cação. nesta Lei até 14 de fevereiro de 2000.

Brasília, 19 de dezembro de 2000; Art. 4 O Ficam convalidados os atos praticados com


base na Medida Provisória n O 2.104-15, de 26 de ja-
179O da Independência e
neiro de 2001.
112O da República.

Legislação Complementar
Art. 5O Esta Lei entra em vigor na data de sua publi-
Fernando Henrique Cardoso
cação.
Congresso Nacional, 23 de março de 2001;
LEI NO 10.208, 180O da Independência e
DE 23 DE MARÇO DE 2001 113O da República.
Acresce dispositivos à Lei nO 5.859, de 11 Senador Jader Barbalho
de dezembro de 1972, que dispõe sobre a Presidente do Congresso Nacional
profissão de empregado doméstico, para facultar
o acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de LEI COMPLEMENTAR NO 108,
Serviço – FGTS e ao seguro-desemprego. DE 29 DE MAIO DE 2001
C EjWa^XVYVcd9DJYZ')"("'%%&!:Y^d:migV#
Dispõe sobre a relação entre a União, os
Art. 1O A Lei n 5.859, de 11 de dezembro de 1972, fica
O
Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
acrescida dos seguintes artigos: suas autarquias, fundações, sociedades de
 6gi#(§"6#w[VXjaiVYVV^cXajhdYdZbegZ\VYdYdb‚h" economia mista e outras entidades públicas e suas
i^Xdcd;jcYdYZ<VgVci^VYdIZbedYZHZgk^d¶;<IH! respectivas entidades fechadas de previdência
YZfjZigViVVAZ^c§-#%(+!YZ&&YZbV^dYZ&..%! complementar, e dá outras providências.
bZY^VciZgZfjZg^bZcidYdZbegZ\VYdg!cV[dgbVYd
gZ\jaVbZcid# C EjWa^XVYVcd9DJYZ(%"*"'%%&#
 6gi#+§"6#DZbegZ\VYdYdb‚hi^XdfjZ[dgY^heZchVYd C AZ^c§&'#&*)!YZ'("&'"'%%.!Xg^VVHjeZg^ciZcY„cX^V
hZb_jhiVXVjhV[Vg{_jhVdWZcZ[†X^dYdhZ\jgd"YZhZb" CVX^dcVaYZEgZk^Y„cX^V8dbeaZbZciVg¶EG:K>8!Vj"
egZ\d!YZfjZigViVVAZ^c§,#..-!YZ&&YZ_VcZ^gdYZ iVgfj^VYZ[^hXVa^oVdZYZhjeZgk^hdYVhVi^k^YVYZh
&..%!cdkVadgYZjbhVa{g^d"b†c^bd!edgjbeZg†dYd YVhZci^YVYZh[ZX]VYVhYZegZk^Y„cX^VXdbeaZbZciVg#
b{m^bdYZig„hbZhZh!YZ[dgbVXdci†cjVdjVaiZgcVYV# CAPÍTULO I
 ˜&§DWZcZ[†X^dhZg{XdcXZY^YdVdZbegZ\VYd^chXg^id INTRODUÇÃO
cd;<IHfjZi^kZgigVWVa]VYdXdbdYdb‚hi^Xdedgjb
eZg†dYdb†c^bdYZfj^coZbZhZhcdhai^bdhk^ciZZ Art. 1O A relação entre a União, os Estados, o Distri-
fjVigdbZhZhXdciVYdhYVY^heZchVhZb_jhiVXVjhV# to Federal e os Municípios, inclusive suas autarquias,
382 Lei Complementar nO 108/2001

fundações, sociedades de economia mista e empresas Constitucional n O 20, de 15 de dezembro de 1998, e


controladas direta ou indiretamente, enquanto pa- as regras específicas emanadas do órgão regulador e
trocinadores de entidades fechadas de previdência fiscalizador.
complementar, e suas respectivas entidades fechadas, § 2O Além das contribuições normais, os planos pode-
a que se referem os §§ 3 O, 4O, 5O e 6O do artigo 202 da
rão prever o aporte de recursos pelos participantes, a
Constituição Federal, será disciplinada pelo disposto
título de contribuição facultativa, sem contrapartida
nesta Lei Complementar.
do patrocinador.
Art. 2O As regras e os princípios gerais estabelecidos
§ 3O É vedado ao patrocinador assumir encargos adi-
na Lei Complementar que regula o caput do artigo
cionais para o financiamento dos planos de benefícios,
202 da Constituição Federal aplicam-se às entidades
reguladas por esta Lei Complementar, ressalvadas as além daqueles previstos nos respectivos planos de
disposições específicas. custeio.
CAPÍTULO II Art. 7O A despesa administrativa da entidade de previ-
dência complementar será custeada pelo patrocinador
DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS e pelos participantes e assistidos, atendendo a limi-
SEÇÃO I tes e critérios estabelecidos pelo órgão regulador e
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS fiscalizador.
Art. 3O Observado o disposto no artigo anterior, os pla- Parágrafo único. É facultada aos patrocinadores a
nos de benefícios das entidades de que trata esta Lei cessão de pessoal às entidades de previdência com-
Complementar atenderão às seguintes regras: plementar que patrocinam, desde que ressarcidos os
custos correspondentes.
I – carência mínima de sessenta contribuições mensais
a plano de benefícios e cessação do vínculo com o pa- CAPÍTULO III
trocinador, para se tornar elegível a um benefício de DAS ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA
prestação que seja programada e continuada; e COMPLEMENTAR PATROCINADAS PELO PODER
II – concessão de benefício pelo regime de previdência PÚBLICO E SUAS EMPRESAS
ao qual o participante esteja filiado por intermédio de
SEÇÃO I
seu patrocinador, quando se tratar de plano na moda-
lidade benefício definido, instituído depois da publica- DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ção desta Lei Complementar. Art. 8O A administração e execução dos planos de be-
Parágrafo único. Os reajustes dos benefícios em manu- nefícios compete às entidades fechadas de previdên-
tenção serão efetuados de acordo com critérios esta- cia complementar mencionadas no artigo 1 O desta Lei
belecidos nos regulamentos dos planos de benefícios, Complementar.
vedado o repasse de ganhos de produtividade, abono e Parágrafo único. As entidades de que trata o caput
vantagens de qualquer natureza para tais benefícios. organizar-se-ão sob a forma de fundação ou sociedade
Art. 4 Nas sociedades de economia mista e empresas
O
civil, sem fins lucrativos.
controladas direta ou indiretamente pela União, pelos
Art. 9 O A estrutura organizacional das entidades de
Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, a pro-
previdência complementar a que se refere esta Lei
posta de instituição de plano de benefícios ou adesão
Complementar é constituída de conselho deliberativo,
a plano de benefícios em execução será submetida
conselho fiscal e diretoria-executiva.
ao órgão fiscalizador, acompanhada de manifestação
favorável do órgão responsável pela supervisão, pela SEÇÃO II
coordenação e pelo controle do patrocinador. DO CONSELHO DELIBERATIVO E DO
Parágrafo único. As alterações no plano de benefícios CONSELHO FISCAL
que implique elevação da contribuição de patrocina- Art. 10. O conselho deliberativo, órgão máximo da es-
dores serão objeto de prévia manifestação do órgão trutura organizacional, é responsável pela definição da
responsável pela supervisão, pela coordenação e pelo política geral de administração da entidade e de seus
controle referido no caput. planos de benefícios.
Art. 5O É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Fe- Art. 11. A composição do conselho deliberativo, in-
deral e aos Municípios, suas autarquias, fundações,
tegrado por no máximo seis membros, será paritária
empresas públicas, sociedades de economia mista e
entre representantes dos participantes e assistidos e
outras entidades públicas o aporte de recursos a enti-
dos patrocinadores, cabendo a estes a indicação do
dades de previdência privada de caráter complementar,
conselheiro presidente, que terá, além do seu, o voto
salvo na condição de patrocinador.
de qualidade.
SEÇÃO II
§ 1 O A escolha dos representantes dos participantes
DO CUSTEIO e assistidos dar-se-á por meio de eleição direta entre
Art. 6 O O custeio dos planos de benefícios será res- seus pares.
ponsabilidade do patrocinador e dos participantes, § 2O Caso o estatuto da entidade fechada, respeitado
inclusive assistidos. o número máximo de conselheiros de que trata o ca-
§ 1O A contribuição normal do patrocinador para plano put e a participação paritária entre representantes dos
de benefícios, em hipótese alguma, excederá a do par- participantes e assistidos e dos patrocinadores, preveja
ticipante, observado o disposto no artigo 5O da Emenda outra composição, que tenha sido aprovada na forma
Lei Complementar nO 108/2001 383

prevista no seu estatuto, esta poderá ser aplicada, me- Art. 17. A renovação dos mandatos dos conselheiros
diante autorização do órgão regulador e fiscalizador. deverá obedecer ao critério de proporcionalidade, de
Art. 12. O mandato dos membros do conselho delibe- forma que se processe parcialmente a cada dois anos.
rativo será de quatro anos, com garantia de estabilida- § 1 O Na primeira investidura dos conselhos, após a
de, permitida uma recondução. publicação desta Lei Complementar, os seus membros
§ 1 O O membro do conselho deliberativo somente terão mandato com prazo diferenciado.
perderá o mandato em virtude de renúncia, de con- § 2 O O conselho deliberativo deverá renovar três de
denação judicial transitada em julgado ou processo seus membros a cada dois anos e o conselho fiscal dois
administrativo disciplinar. membros com a mesma periodicidade, observada a re-
§ 2 O A instauração de processo administrativo disci- gra de transição estabelecida no parágrafo anterior.
plinar, para apuração de irregularidades no âmbito de Art. 18. Aplicam-se aos membros dos conselhos de-
atuação do conselho deliberativo da entidade fechada, liberativo e fiscal os mesmos requisitos previstos nos
poderá determinar o afastamento do conselheiro até incisos I a III do artigo 20 desta Lei Complementar.
sua conclusão.
SEÇÃO III
§ 3O O afastamento de que trata o parágrafo anterior
DA DIRETORIA-EXECUTIVA
não implica prorrogação ou permanência no cargo
além da data inicialmente prevista para o término do Art. 19. A diretoria-executiva é o órgão responsável
mandato. pela administração da entidade, em conformidade
com a política de administração traçada pelo conselho
§ 4 O O estatuto da entidade deverá regulamentar os
deliberativo.
procedimentos de que tratam os parágrafos anteriores
deste artigo. § 1O A diretoria-executiva será composta, no máximo,
por seis membros, definidos em função do patrimônio
Art. 13. Ao conselho deliberativo compete a definição
da entidade e do seu número de participantes, inclu-
das seguintes matérias:
sive assistidos.
I – política geral de administração da entidade e de
§ 2O O estatuto da entidade fechada, respeitado o nú-
seus planos de benefícios;
mero máximo de diretores de que trata o parágrafo
II – alteração de estatuto e regulamentos dos planos de
anterior, deverá prever a forma de composição e o
benefícios, bem como a implantação e a extinção deles
mandato da diretoria-executiva, aprovado na forma
e a retirada de patrocinador;
prevista no seu estatuto, observadas as demais dispo-
III – gestão de investimentos e plano de aplicação de
sições desta Lei Complementar.
recursos;
IV – autorizar investimentos que envolvam valores Art. 20. Os membros da diretoria-executiva deverão
iguais ou superiores a 5% (cinco por cento) dos recur- atender aos seguintes requisitos mínimos:
sos garantidores; I – comprovada experiência no exercício de atividade
V – contratação de auditor independente atuário e na área financeira, administrativa, contábil, jurídica, de

Legislação Complementar
avaliador de gestão, observadas as disposições regu- fiscalização, atuarial ou de auditoria;
lamentares aplicáveis; II – não ter sofrido condenação criminal transitada em
VI – nomeação e exoneração dos membros da direto- julgado;
ria-executiva; e III – não ter sofrido penalidade administrativa por
VII – exame, em grau de recurso, das decisões da infração da legislação da seguridade social, inclusi-
diretoria-executiva. ve da previdência complementar ou como servidor
Parágrafo único. A definição das matérias previstas no público; e
inciso II deverá ser aprovada pelo patrocinador. IV – ter formação de nível superior.
Art. 14. O conselho fiscal é órgão de controle interno Art. 21. Aos membros da diretoria-executiva é
da entidade. vedado:
Art. 15. A composição do conselho fiscal, integrado I – exercer simultaneamente atividade no patroci-
por no máximo quatro membros, será paritária entre nador;
representantes de patrocinadores e de participantes II – integrar concomitantemente o conselho delibera-
e assistidos, cabendo a estes a indicação do conse- tivo ou fiscal da entidade e, mesmo depois do término
lheiro presidente, que terá, além do seu, o voto de do seu mandato na diretoria-executiva, enquanto não
qualidade. tiver suas contas aprovadas; e
Parágrafo único. Caso o estatuto da entidade fecha- III – ao longo do exercício do mandato prestar serviços
da, respeitado o número máximo de conselheiros a instituições integrantes do sistema financeiro.
de que trata o caput e a participação paritária entre Art. 22. A entidade de previdência complementar infor-
representantes dos participantes e assistidos e dos mará ao órgão regulador e fiscalizador o responsável
patrocinadores, preveja outra composição, que tenha pelas aplicações dos recursos da entidade, escolhido
sido aprovada na forma prevista no seu estatuto, esta entre os membros da diretoria-executiva.
poderá ser aplicada, mediante autorização do órgão Parágrafo único. Os demais membros da diretoria-exe-
regulador e fiscalizador. cutiva responderão solidariamente com o dirigente in-
Art. 16. O mandato dos membros do conselho fiscal dicado na forma do caput pelos danos e prejuízos cau-
será de quatro anos, vedada a recondução. sados à entidade para os quais tenham concorrido.
384 Lei Complementar nO 109/2001

Art. 23. Nos doze meses seguintes ao término do exer- Art. 29. As entidades de previdência privada patrocina-
cício do cargo, o ex-diretor estará impedido de prestar, das por empresas controladas, direta ou indiretamente,
direta ou indiretamente, independentemente da forma pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que
ou natureza do contrato, qualquer tipo de serviço às possuam planos de benefícios definidos com responsa-
empresas do sistema financeiro que impliquem a uti- bilidade da patrocinadora, não poderão exercer o con-
lização das informações a que teve acesso em decor- trole ou participar de acordo de acionistas que tenha
rência do cargo exercido, sob pena de responsabilidade por objeto formação de grupo de controle de sociedade
civil e penal. anônima, sem prévia e expressa autorização da patro-
§ 1 O Durante o impedimento, ao ex-diretor que não cinadora e do seu respectivo ente controlador.
tiver sido destituído ou que pedir afastamento será Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às
assegurada a possibilidade de prestar serviço à enti- participações acionárias detidas na data de publicação
dade, mediante remuneração equivalente à do cargo desta Lei Complementar.
de direção que exerceu ou em qualquer outro órgão da
Administração Pública. Art. 30. As entidades de previdência complementar
terão o prazo de um ano para adaptar sua organização
§ 2 O Incorre na prática de advocacia administrativa,
estatutária ao disposto nesta Lei Complementar, con-
sujeitando-se às penas da lei, o ex-diretor que violar
o impedimento previsto neste artigo, exceto se retor- tados a partir da data de sua publicação.
nar ao exercício de cargo ou emprego que ocupava Art. 31. Esta Lei Complementar entra em vigor na data
junto ao patrocinador, anteriormente à indicação para de sua publicação.
a respectiva diretoria-executiva, ou se for nomeado Art. 32. Revoga-se a Lei n 8.020, de 12 de abril de
O

para exercício em qualquer órgão da Administração 1990.


Pública.
Brasília, 29 de maio de 2001;
CAPÍTULO IV
180O da Independência e
DA FISCALIZAÇÃO 113O da República.
Art. 24. A fiscalização e controle dos planos de benefí- Fernando Henrique Cardoso
cios e das entidades fechadas de previdência comple-
mentar de que trata esta Lei Complementar competem
ao órgão regulador e fiscalizador das entidades fecha- LEI COMPLEMENTAR NO 109,
das de previdência complementar. DE 29 DE MAIO DE 2001
Art. 25. As ações exercidas pelo órgão referido no Dispõe sobre o Regime de Previdência
artigo anterior não eximem os patrocinadores da res-
Complementar e dá outras providências.
ponsabilidade pela supervisão e fiscalização sistemá-
tica das atividades das suas respectivas entidades de C EjWa^XVYVcd9DJYZ(%"*"'%%&#
previdência complementar. CAPÍTULO I
Parágrafo único. Os resultados da fiscalização e do INTRODUÇÃO
controle exercidos pelos patrocinadores serão encami-
nhados ao órgão mencionado no artigo anterior. Art. 1 O O regime de previdência privada, de caráter
complementar e organizado de forma autônoma em
CAPÍTULO V
relação ao regime geral de previdência social, é facul-
DISPOSIÇÕES GERAIS tativo, baseado na constituição de reservas que garan-
Art. 26. As entidades fechadas de previdência com- tam o benefício, nos termos do caput do artigo 202 da
plementar patrocinadas por empresas privadas permis- Constituição Federal, observado o disposto nesta Lei
sionárias ou concessionárias de prestação de serviços Complementar.
públicos subordinam-se, no que couber, às disposições Art. 2O O regime de previdência complementar é ope-
desta Lei Complementar, na forma estabelecida pelo rado por entidades de previdência complementar que
órgão regulador e fiscalizador. têm por objetivo principal instituir e executar planos
Art. 27. As entidades de previdência complementar pa- de benefícios de caráter previdenciário, na forma desta
trocinadas por entidades públicas, inclusive empresas Lei Complementar.
públicas e sociedades de economia mista, deverão re-
ver, no prazo de dois anos, a contar de 16 de dezembro
Art. 3O A ação do Estado será exercida com o objetivo
de 1998, seus planos de benefícios e serviços, de modo de:
a ajustá-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de I – formular a política de previdência complementar;
intervenção, sendo seus dirigentes e seus respectivos II – disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades
patrocinadores responsáveis civil e criminalmente pelo reguladas por esta Lei Complementar, compatibilizan-
descumprimento do disposto neste artigo. do-as com as políticas previdenciária e de desenvolvi-
Art. 28. A infração de qualquer disposição desta Lei mento social e econômico-financeiro;
Complementar ou de seu regulamento, para a qual não III – determinar padrões mínimos de segurança eco-
haja penalidade expressamente cominada, sujeita a nômico-financeira e atuarial, com fins específicos de
pessoa física ou jurídica responsável, conforme o caso preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos pla-
e a gravidade da infração, às penalidades administra- nos de benefícios, isoladamente, e de cada entidade
tivas previstas na Lei Complementar que disciplina o de previdência complementar, no conjunto de suas
caput do artigo 202 da Constituição Federal. atividades;
Lei Complementar nO 109/2001 385

IV – assegurar aos participantes e assistidos o pleno participante, bem como os requisitos de elegibilidade
acesso às informações relativas à gestão de seus res- e forma de cálculo dos benefícios;
pectivos planos de benefícios; II – cópia do regulamento atualizado do plano de be-
V – fiscalizar as entidades de previdência complemen- nefícios e material explicativo que descreva, em lingua-
tar, suas operações e aplicar penalidades; e gem simples e precisa, as características do plano;
VI – proteger os interesses dos participantes e assisti- III – cópia do contrato, no caso de plano coletivo de que
dos dos planos de benefícios. trata o inciso II do artigo 26 desta Lei Complementar; e
Art. 4O As entidades de previdência complementar são IV – outros documentos que vierem a ser especificados
classificadas em fechadas e abertas, conforme definido pelo órgão regulador e fiscalizador.
nesta Lei Complementar. § 2O Na divulgação dos planos de benefícios, não pode-
Art. 5O A normatização, coordenação, supervisão, fis- rão ser incluídas informações diferentes das que figu-
calização e controle das atividades das entidades de rem nos documentos referidos neste artigo.
previdência complementar serão realizados por órgão Art. 11. Para assegurar compromissos assumidos junto
ou órgãos regulador e fiscalizador, conforme disposto aos participantes e assistidos de planos de benefícios,
em lei, observado o disposto no inciso VI do artigo 84 as entidades de previdência complementar poderão
da Constituição Federal. contratar operações de resseguro, por iniciativa pró-
CAPÍTULO II pria ou por determinação do órgão regulador e fiscali-
DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS zador, observados o regulamento do respectivo plano e
demais disposições legais e regulamentares.
SEÇÃO I
Parágrafo único. Fica facultada às entidades fechadas
DISPOSIÇÕES COMUNS a garantia referida no caput por meio de fundo de sol-
Art. 6O As entidades de previdência complementar so- vência, a ser instituído na forma da lei.
mente poderão instituir e operar planos de benefícios SEÇÃO II
para os quais tenham autorização específica, segundo
as normas aprovadas pelo órgão regulador e fiscaliza- DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS
dor, conforme disposto nesta Lei Complementar. DE ENTIDADES FECHADAS
C AZ^c§&'#&*)!YZ'("&'"'%%.!Xg^VVHjeZg^ciZcY„cX^V
Art. 7O Os planos de benefícios atenderão a padrões
CVX^dcVaYZEgZk^Y„cX^V8dbeaZbZciVg¶EG:K>8!Vj"
mínimos fixados pelo órgão regulador e fiscalizador, iVgfj^VYZ[^hXVa^oVdZYZhjeZgk^hdYVhVi^k^YVYZh
com o objetivo de assegurar transparência, solvência, YVhZci^YVYZh[ZX]VYVhYZegZk^Y„cX^VXdbeaZbZciVg#
liquidez e equilíbrio econômico-financeiro e atuarial.
Art. 12. Os planos de benefícios de entidades fecha-
Parágrafo único. O órgão regulador e fiscalizador nor- das poderão ser instituídos por patrocinadores e insti-
matizará planos de benefícios nas modalidades de be- tuidores, observado o disposto no artigo 31 desta Lei
nefício definido, contribuição definida e contribuição Complementar.
variável, bem como outras formas de planos de bene-
fícios que reflitam a evolução técnica e possibilitem Art. 13. A formalização da condição de patrocina-
flexibilidade ao regime de previdência complementar. dor ou instituidor de um plano de benefício dar-se-á

Legislação Complementar
mediante convênio de adesão a ser celebrado entre
Art. 8O Para efeito desta Lei Complementar, conside- o patrocinador ou instituidor e a entidade fechada, em
ra-se: relação a cada plano de benefícios por esta administra-
I – participante, a pessoa física que aderir aos planos do e executado, mediante prévia autorização do órgão
de benefícios; e regulador e fiscalizador, conforme regulamentação do
II – assistido, o participante ou seu beneficiário em Poder Executivo.
gozo de benefício de prestação continuada. § 1 O Admitir-se-á solidariedade entre patrocinadores
Art. 9 O As entidades de previdência complementar ou entre instituidores, com relação aos respectivos pla-
constituirão reservas técnicas, provisões e fundos, de nos, desde que expressamente prevista no convênio
conformidade com os critérios e normas fixados pelo de adesão.
órgão regulador e fiscalizador. § 2 O O órgão regulador e fiscalizador, dentre outros
§ 1O A aplicação dos recursos correspondentes às reser- requisitos, estabelecerá o número mínimo de partici-
vas, às provisões e aos fundos de que trata o caput será pantes admitido para cada modalidade de plano de
feita conforme diretrizes estabelecidas pelo Conselho benefício.
Monetário Nacional. Art. 14. Os planos de benefícios deverão prever os se-
§ 2O É vedado o estabelecimento de aplicações compul- guintes institutos, observadas as normas estabelecidas
sórias ou limites mínimos de aplicação. pelo órgão regulador e fiscalizador:
Art. 10. Deverão constar dos regulamentos dos planos I – benefício proporcional diferido, em razão da ces-
de benefícios, das propostas de inscrição e dos certi- sação do vínculo empregatício com o patrocinador
ficados de participantes condições mínimas a serem ou associativo com o instituidor antes da aquisição
fixadas pelo órgão regulador e fiscalizador. do direito ao benefício pleno, a ser concedido quando
cumpridos os requisitos de elegibilidade;
§ 1O A todo pretendente será disponibilizado e a todo II – portabilidade do direito acumulado pelo partici-
participante entregue, quando de sua inscrição no pla- pante para outro plano;
no de benefícios: III – resgate da totalidade das contribuições vertidas
I – certificado onde estarão indicados os requisitos que ao plano pelo participante, descontadas as parcelas do
regulam a admissão e a manutenção da qualidade de custeio administrativo, na forma regulamentada; e
386 Lei Complementar nO 109/2001

IV – faculdade de o participante manter o valor de sua lamentares vigentes na data em que se tornou elegível
contribuição e a do patrocinador, no caso de perda par- a um benefício de aposentadoria.
cial ou total da remuneração recebida, para assegurar Art. 18. O plano de custeio, com periodicidade mínima
a percepção dos benefícios nos níveis correspondentes anual, estabelecerá o nível de contribuição necessário
àquela remuneração ou em outros definidos em nor- à constituição das reservas garantidoras de benefícios,
mas regulamentares. fundos, provisões e à cobertura das demais despesas,
§ 1O Não será admitida a portabilidade na inexistência em conformidade com os critérios fixados pelo órgão
de cessação do vínculo empregatício do participante regulador e fiscalizador.
com o patrocinador. § 1O O regime financeiro de capitalização é obrigatório
§ 2O O órgão regulador e fiscalizador estabelecerá pe- para os benefícios de pagamento em prestações que
ríodo de carência para o instituto de que trata o inciso sejam programadas e continuadas.
II deste artigo. § 2 O Observados critérios que preservem o equilíbrio
§ 3O Na regulamentação do instituto previsto no inciso financeiro e atuarial, o cálculo das reservas técnicas
II do caput deste artigo, o órgão regulador e fiscaliza- atenderá às peculiaridades de cada plano de benefí-
dor observará, entre outros requisitos específicos, os cios e deverá estar expresso em nota técnica atuarial,
seguintes: de apresentação obrigatória, incluindo as hipóteses
I – se o plano de benefícios foi instituído antes ou de- utilizadas, que deverão guardar relação com as carac-
terísticas da massa e da atividade desenvolvida pelo
pois da publicação desta Lei Complementar;
patrocinador ou instituidor.
II – a modalidade do plano de benefícios.
§ 3O As reservas técnicas, provisões e fundos de cada
§ 4 O O instituto de que trata o inciso II deste artigo,
plano de benefícios e os exigíveis a qualquer título de-
quando efetuado para entidade aberta, somente será
verão atender permanentemente à cobertura integral
admitido quando a integralidade dos recursos financei-
dos compromissos assumidos pelo plano de benefícios,
ros correspondentes ao direito acumulado do partici-
ressalvadas excepcionalidades definidas pelo órgão re-
pante for utilizada para a contratação de renda mensal
gulador e fiscalizador.
vitalícia ou por prazo determinado, cujo prazo mínimo
não poderá ser inferior ao período em que a respectiva Art. 19. As contribuições destinadas à constituição de
reserva foi constituída, limitado ao mínimo de quinze reservas terão como finalidade prover o pagamento
anos, observadas as normas estabelecidas pelo órgão de benefícios de caráter previdenciário, observadas as
regulador e fiscalizador. especificidades previstas nesta Lei Complementar.
Art. 15. Para efeito do disposto no inciso II do caput do Parágrafo único. As contribuições referidas no caput
artigo anterior, fica estabelecido que: classificam-se em:
I – a portabilidade não caracteriza resgate; e I – normais, aquelas destinadas ao custeio dos benefí-
II – é vedado que os recursos financeiros correspon- cios previstos no respectivo plano; e
dentes transitem pelos participantes dos planos de II – extraordinárias, aquelas destinadas ao custeio de
benefícios, sob qualquer forma. déficits, serviço passado e outras finalidades não inclu-
ídas na contribuição normal.
Parágrafo único. O direito acumulado corresponde às
reservas constituídas pelo participante ou à reserva Art. 20. O resultado superavitário dos planos de be-
matemática, o que lhe for mais favorável. nefícios das entidades fechadas, ao final do exercício,
satisfeitas as exigências regulamentares relativas aos
Art. 16. Os planos de benefícios devem ser, obrigato- mencionados planos, será destinado à constituição de
riamente, oferecidos a todos os empregados dos patro-
reserva de contingência, para garantia de benefícios,
cinadores ou associados dos instituidores.
até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor
§ 1O Para os efeitos desta Lei Complementar, são equi- das reservas matemáticas.
paráveis aos empregados e associados a que se refere § 1O Constituída a reserva de contingência, com os va-
o caput os gerentes, diretores, conselheiros ocupantes lores excedentes será constituída reserva especial para
de cargo eletivo e outros dirigentes de patrocinadores revisão do plano de benefícios.
e instituidores.
§ 2O A não utilização da reserva especial por três exer-
§ 2O É facultativa a adesão aos planos a que se refere cícios consecutivos determinará a revisão obrigatória
o caput deste artigo. do plano de benefícios da entidade.
§ 3O O disposto no caput deste artigo não se aplica aos § 3 O Se a revisão do plano de benefícios implicar re-
planos em extinção, assim considerados aqueles aos dução de contribuições, deverá ser levada em consi-
quais o acesso de novos participantes esteja vedado. deração a proporção existente entre as contribuições
Art. 17. As alterações processadas nos regulamentos dos patrocinadores e dos participantes, inclusive dos
dos planos aplicam-se a todos os participantes das en- assistidos.
tidades fechadas, a partir de sua aprovação pelo órgão Art. 21. O resultado deficitário nos planos ou nas enti-
regulador e fiscalizador, observado o direito acumula- dades fechadas será equacionado por patrocinadores,
do de cada participante. participantes e assistidos, na proporção existente entre
Parágrafo único. Ao participante que tenha cumprido as suas contribuições, sem prejuízo de ação regressiva
os requisitos para obtenção dos benefícios previstos no contra dirigentes ou terceiros que deram causa a dano
plano é assegurada a aplicação das disposições regu- ou prejuízo à entidade de previdência complementar.
Lei Complementar nO 109/2001 387

§ 1 O O equacionamento referido no caput poderá ser I – individuais, quando acessíveis a quaisquer pessoas
feito, dentre outras formas, por meio do aumento do físicas; ou
valor das contribuições, instituição de contribuição adi- II – coletivos, quando tenham por objetivo garantir
cional ou redução do valor dos benefícios a conceder, benefícios previdenciários a pessoas físicas vincula-
observadas as normas estabelecidas pelo órgão regu- das, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica
lador e fiscalizador. contratante.
§ 2O A redução dos valores dos benefícios não se aplica § 1O O plano coletivo poderá ser contratado por uma ou
aos assistidos, sendo cabível, nesse caso, a instituição várias pessoas jurídicas.
de contribuição adicional para cobertura do acréscimo § 2 O O vínculo indireto de que trata o inciso II des-
ocorrido em razão da revisão do plano. te artigo refere-se aos casos em que uma entidade
§ 3 O Na hipótese de retorno à entidade dos recursos representativa de pessoas jurídicas contrate plano
equivalentes ao déficit previsto no caput deste artigo, previdenciário coletivo para grupos de pessoas físicas
em consequência de apuração de responsabilidade vinculadas a suas filiadas.
mediante ação judicial ou administrativa, os respec- § 3 O Os grupos de pessoas de que trata o parágrafo
tivos valores deverão ser aplicados necessariamente anterior poderão ser constituídos por uma ou mais
na redução proporcional das contribuições devidas ao categorias específicas de empregados de um mesmo
plano ou em melhoria dos benefícios. empregador, podendo abranger empresas coligadas,
Art. 22. Ao final de cada exercício, coincidente com o controladas ou subsidiárias, e por membros de asso-
ano civil, as entidades fechadas deverão levantar as ciações legalmente constituídas, de caráter profissio-
demonstrações contábeis e as avaliações atuariais de nal ou classista, e seus cônjuges ou companheiros e
cada plano de benefícios, por pessoa jurídica ou pro- dependentes econômicos.
fissional legalmente habilitado, devendo os resultados § 4O Para efeito do disposto no parágrafo anterior, são
ser encaminhados ao órgão regulador e fiscalizador e equiparáveis aos empregados e associados os direto-
divulgados aos participantes e aos assistidos. res, conselheiros ocupantes de cargos eletivos e outros
Art. 23. As entidades fechadas deverão manter atua- dirigentes ou gerentes da pessoa jurídica contratante.
lizada sua contabilidade, de acordo com as instruções § 5O A implantação de um plano coletivo será celebrada
do órgão regulador e fiscalizador, consolidando a po- mediante contrato, na forma, nos critérios, nas condi-
sição dos planos de benefícios que administram e exe- ções e nos requisitos mínimos a serem estabelecidos
cutam, bem como submetendo suas contas a auditores pelo órgão regulador.
independentes.
§ 6O É vedada à entidade aberta a contratação de pla-
Parágrafo único. Ao final de cada exercício serão no coletivo com pessoa jurídica cujo objetivo principal
elaboradas as demonstrações contábeis e atuariais seja estipular, em nome de terceiros, planos de bene-
consolidadas, sem prejuízo dos controles por plano de fícios coletivos.
benefícios.
Art. 27. Observados os conceitos, a forma, as con-
Art. 24. A divulgação aos participantes, inclusive aos dições e os critérios fixados pelo órgão regulador, é

Legislação Complementar
assistidos, das informações pertinentes aos planos de assegurado aos participantes o direito à portabilidade,
benefícios dar-se-á ao menos uma vez ao ano, na for- inclusive para plano de benefício de entidade fechada,
ma, nos prazos e pelos meios estabelecidos pelo órgão e ao resgate de recursos das reservas técnicas, provi-
regulador e fiscalizador. sões e fundos, total ou parcialmente.
Parágrafo único. As informações requeridas formalmen- § 1O A portabilidade não caracteriza resgate.
te pelo participante ou assistido, para defesa de direitos
§ 2O É vedado, no caso de portabilidade:
e esclarecimento de situações de interesse pessoal es-
pecífico deverão ser atendidas pela entidade no prazo I – que os recursos financeiros transitem pelos partici-
estabelecido pelo órgão regulador e fiscalizador. pantes, sob qualquer forma; e
II – a transferência de recursos entre participantes.
Art. 25. O órgão regulador e fiscalizador poderá au-
torizar a extinção de plano de benefícios ou a retirada Art. 28. Os ativos garantidores das reservas técnicas,
de patrocínio, ficando os patrocinadores e instituidores das provisões e dos fundos serão vinculados à ordem
obrigados ao cumprimento da totalidade dos compro- do órgão fiscalizador, na forma a ser regulamenta-
missos assumidos com a entidade relativamente aos da, e poderão ter sua livre movimentação suspensa
direitos dos participantes, assistidos e obrigações le- pelo referido órgão, a partir da qual não poderão
gais, até a data da retirada ou extinção do plano. ser alienados ou prometidos alienar sem sua prévia
e expressa autorização, sendo nulas, de pleno direito,
Parágrafo único. Para atendimento do disposto no ca- quaisquer operações realizadas com violação daquela
put deste artigo, a situação de solvência econômico-fi- suspensão.
nanceira e atuarial da entidade deverá ser atestada por
profissional devidamente habilitado, cujos relatórios § 1O Sendo imóvel, o vínculo será averbado à margem
serão encaminhados ao órgão regulador e fiscalizador. do respectivo registro no Cartório de Registro Geral de
Imóveis competente, mediante comunicação do órgão
SEÇÃO III fiscalizador.
DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS § 2 O Os ativos garantidores a que se refere o caput,
DE ENTIDADES ABERTAS bem como os direitos deles decorrentes, não poderão
Art. 26. Os planos de benefícios instituídos por entida- ser gravados, sob qualquer forma, sem prévia e expres-
des abertas poderão ser: sa autorização do órgão fiscalizador, sendo nulos os
388 Lei Complementar nO 109/2001

gravames constituídos com infringência do disposto Parágrafo único. É vedada às entidades fechadas a pres-
neste parágrafo. tação de quaisquer serviços que não estejam no âmbito
Art. 29. Compete ao órgão regulador, entre outras atri- de seu objeto, observado o disposto no artigo 76.
buições que lhe forem conferidas por lei: Art. 33. Dependerão de prévia e expressa autorização
I – fixar padrões adequados de segurança atuarial e do órgão regulador e fiscalizador:
econômico-financeira, para preservação da liquidez e I – a constituição e o funcionamento da entidade fe-
solvência dos planos de benefícios, isoladamente, e de chada, bem como a aplicação dos respectivos estatu-
cada entidade aberta, no conjunto de suas atividades; tos, dos regulamentos dos planos de benefícios e suas
II – estabelecer as condições em que o órgão fiscaliza- alterações;
dor pode determinar a suspensão da comercialização II – as operações de fusão, cisão, incorporação ou qual-
ou a transferência, entre entidades abertas, de planos quer outra forma de reorganização societária, relativas
de benefícios; e às entidades fechadas;
III – fixar condições que assegurem transparência, III – as retiradas de patrocinadores; e
acesso a informações e fornecimento de dados relati- IV – as transferências de patrocínio, de grupo de par-
vos aos planos de benefícios, inclusive quanto à gestão ticipantes, de planos e de reservas entre entidades
dos respectivos recursos. fechadas.
Art. 30. É facultativa a utilização de corretores na ven- § 1O Excetuado o disposto no inciso III deste artigo, é
da dos planos de benefícios das entidades abertas. vedada a transferência para terceiros de participantes,
de assistidos e de reservas constituídas para garantia
Parágrafo único. Aos corretores de planos de benefícios
de benefícios de risco atuarial programado, de acor-
aplicam-se a legislação e a regulamentação da profis- do com normas estabelecidas pelo órgão regulador e
são de corretor de seguros. fiscalizador.
CAPÍTULO III § 2O Para os assistidos de planos de benefícios na mo-
DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA dalidade contribuição definida que mantiveram esta
COMPLEMENTAR característica durante a fase de percepção de renda
C AZ^c§&'#&*)!YZ'("&'"'%%.!Xg^VVHjeZg^ciZcY„cX^V programada, o órgão regulador e fiscalizador poderá,
CVX^dcVaYZEgZk^Y„cX^V8dbeaZbZciVg¶EG:K>8!Vj" em caráter excepcional, autorizar a transferência dos
iVgfj^VYZ[^hXVa^oVdZYZhjeZgk^hdYVhVi^k^YVYZh recursos garantidores dos benefícios para entidade de
YVhZci^YVYZh[ZX]VYVhYZegZk^Y„cX^VXdbeaZbZciVg# previdência complementar ou companhia seguradora
Art. 31. As entidades fechadas são aquelas acessíveis, autorizada a operar planos de previdência complemen-
na forma regulamentada pelo órgão regulador e fisca- tar, com o objetivo específico de contratar plano de
lizador, exclusivamente: renda vitalícia, observadas as normas aplicáveis.
I – aos empregados de uma empresa ou grupo de Art. 34. As entidades fechadas podem ser qualificadas
empresas e aos servidores da União, dos Estados, do da seguinte forma, além de outras que possam ser de-
Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados finidas pelo órgão regulador e fiscalizador:
patrocinadores; e I – de acordo com os planos que administram:
II – aos associados ou membros de pessoas jurídicas de
caráter profissional, classista ou setorial, denominadas a) de plano comum, quando administram plano ou
instituidores. conjunto de planos acessíveis ao universo de par-
ticipantes; e
§ 1O As entidades fechadas organizar-se-ão sob a forma b) com multiplano, quando administram plano ou con-
de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos. junto de planos de benefícios para diversos grupos
§ 2O As entidades fechadas constituídas por instituido- de participantes, com independência patrimonial;
res referidos no inciso II do caput deste artigo deverão, II – de acordo com seus patrocinadores ou instituidores:
cumulativamente:
a) singulares, quando estiverem vinculadas a apenas
I – terceirizar a gestão dos recursos garantidores das
um patrocinador ou instituidor; e
reservas técnicas e provisões mediante a contratação
b) multipatrocinadas, quando congregarem mais de
de instituição especializada autorizada a funcionar pelo
um patrocinador ou instituidor.
Banco Central do Brasil ou outro órgão competente;
II – ofertar exclusivamente planos de benefícios na mo- Art. 35. As entidades fechadas deverão manter es-
dalidade contribuição definida, na forma do parágrafo trutura mínima composta por conselho deliberativo,
único do artigo 7O desta Lei Complementar. conselho fiscal e diretoria-executiva.
§ 3O Os responsáveis pela gestão dos recursos de que § 1O O estatuto deverá prever representação dos parti-
trata o inciso I do parágrafo anterior deverão manter cipantes e assistidos nos conselhos deliberativo e fiscal,
segregados e totalmente isolados o seu patrimônio dos assegurado a eles no mínimo 1/3 (um terço) das vagas.
patrimônios do instituidor e da entidade fechada. § 2O Na composição dos conselhos deliberativo e fiscal
§ 4O Na regulamentação de que trata o caput, o órgão das entidades qualificadas como multipatrocinadas,
regulador e fiscalizador estabelecerá o tempo mínimo deverá ser considerado o número de participantes vin-
de existência do instituidor e o seu número mínimo culados a cada patrocinador ou instituidor, bem como
de associados. o montante dos respectivos patrimônios.
Art. 32. As entidades fechadas têm como objeto a § 3O Os membros do conselho deliberativo ou do con-
administração e execução de planos de benefícios de selho fiscal deverão atender aos seguintes requisitos
natureza previdenciária. mínimos:
Lei Complementar nO 109/2001 389

I – comprovada experiência no exercício de atividades des abertas, observado que seu patrimônio líquido não
nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, poderá ser inferior ao respectivo passivo não opera-
de fiscalização ou de auditoria; cional; e
II – não ter sofrido condenação criminal transitada em IV – as condições que assegurem acesso a informações
julgado; e e fornecimento de dados relativos a quaisquer aspec-
III – não ter sofrido penalidade administrativa por tos das atividades das entidades abertas.
infração da legislação da seguridade social ou como Art. 38. Dependerão de prévia e expressa aprovação
servidor público. do órgão fiscalizador:
§ 4 O Os membros da diretoria-executiva deverão ter I – a constituição e o funcionamento das entidades
formação de nível superior e atender aos requisitos do abertas, bem como as disposições de seus estatutos e
parágrafo anterior. as respectivas alterações;
§ 5O Será informado ao órgão regulador e fiscalizador o II – a comercialização dos planos de benefícios;
responsável pelas aplicações dos recursos da entidade, III – os atos relativos à eleição e consequente posse
escolhido entre os membros da diretoria-executiva. de administradores e membros de conselhos estatu-
tários; e
§ 6O Os demais membros da diretoria-executiva respon-
IV – as operações relativas à transferência do controle
derão solidariamente com o dirigente indicado na for-
acionário, fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra
ma do parágrafo anterior pelos danos e prejuízos cau- forma de reorganização societária.
sados à entidade para os quais tenham concorrido.
Parágrafo único. O órgão regulador disciplinará o trata-
§ 7O Sem prejuízo do disposto no § 1O do artigo 31 desta mento administrativo a ser emprestado ao exame dos
Lei Complementar, os membros da diretoria-executiva assuntos constantes deste artigo.
e dos conselhos deliberativo e fiscal poderão ser re-
munerados pelas entidades fechadas, de acordo com Art. 39. As entidades abertas deverão comunicar ao
a legislação aplicável. órgão fiscalizador, no prazo e na forma estabelecidos:
§ 8 O Em caráter excepcional, poderão ser ocupados I – os atos relativos às alterações estatutárias e à
até 30% (trinta por cento) dos cargos da diretoria- eleição de administradores e membros de conselhos
executiva por membros sem formação de nível supe- estatutários; e
rior, sendo assegurada a possibilidade de participação II – o responsável pela aplicação dos recursos das re-
neste órgão de pelo menos um membro, quando da servas técnicas, provisões e fundos, escolhido dentre os
aplicação do referido percentual resultar número in- membros da diretoria-executiva.
ferior à unidade. Parágrafo único. Os demais membros da diretoria-
CAPÍTULO IV executiva responderão solidariamente com o dirigente
indicado na forma do inciso II deste artigo pelos danos
DAS ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA e prejuízos causados à entidade para os quais tenham
COMPLEMENTAR concorrido.
Art. 36. As entidades abertas são constituídas uni- Art. 40. As entidades abertas deverão levantar no úl-

Legislação Complementar
camente sob a forma de sociedades anônimas e têm timo dia útil de cada mês e semestre, respectivamente,
por objetivo instituir e operar planos de benefícios de balancetes mensais e balanços gerais, com observân-
caráter previdenciário concedidos em forma de renda cia das regras e dos critérios estabelecidos pelo órgão
continuada ou pagamento único, acessíveis a quais- regulador.
quer pessoas físicas.
Parágrafo único. As sociedades seguradoras autoriza-
Parágrafo único. As sociedades seguradoras autoriza- das a operar planos de benefícios deverão apresentar
das a operar exclusivamente no ramo vida poderão ser nas demonstrações financeiras, de forma discriminada,
autorizadas a operar os planos de benefícios a que se as atividades previdenciárias e as de seguros, de acor-
refere o caput, a elas se aplicando as disposições desta do com critérios fixados pelo órgão regulador.
Lei Complementar.
CAPÍTULO V
Art. 37. Compete ao órgão regulador, entre outras atri- DA FISCALIZAÇÃO
buições que lhe forem conferidas por lei, estabelecer:
Art. 41. No desempenho das atividades de fiscaliza-
I – os critérios para a investidura e posse em cargos e ção das entidades de previdência complementar, os
funções de órgãos estatutários de entidades abertas, servidores do órgão regulador e fiscalizador terão livre
observado que o pretendente não poderá ter sofrido acesso às respectivas entidades, delas podendo requi-
condenação criminal transitada em julgado, penalida- sitar e apreender livros, notas técnicas e quaisquer
de administrativa por infração da legislação da seguri- documentos, caracterizando-se embaraço à fiscaliza-
dade social ou como servidor público; ção, sujeito às penalidades previstas em lei, qualquer
II – as normas gerais de contabilidade, auditoria, atu- dificuldade oposta à consecução desse objetivo.
ária e estatística a serem observadas pelas entidades
abertas, inclusive quanto à padronização dos planos de § 1 O O órgão regulador e fiscalizador das entidades
contas, balanços gerais, balancetes e outras demons- fechadas poderá solicitar dos patrocinadores e insti-
trações financeiras, critérios sobre sua periodicidade, tuidores informações relativas aos aspectos específicos
sobre a publicação desses documentos e sua remessa que digam respeito aos compromissos assumidos fren-
ao órgão fiscalizador; te aos respectivos planos de benefícios.
III – os índices de solvência e liquidez, bem como as § 2 O A fiscalização a cargo do Estado não exime os
relações patrimoniais a serem atendidas pelas entida- patrocinadores e os instituidores da responsabilidade
390 Lei Complementar nO 109/2001

pela supervisão sistemática das atividades das suas IV – situação econômico-financeira insuficiente à
respectivas entidades fechadas. preservação da liquidez e solvência de cada um dos
§ 3O As pessoas físicas ou jurídicas submetidas ao regi- planos de benefícios e da entidade no conjunto de suas
me desta Lei Complementar ficam obrigadas a prestar atividades;
quaisquer informações ou esclarecimentos solicitados V – situação atuarial desequilibrada;
VI – outras anormalidades definidas em regulamento.
pelo órgão regulador e fiscalizador.
§ 4 O O disposto neste artigo aplica-se, sem prejuízo
Art. 45. A intervenção será decretada pelo prazo ne-
cessário ao exame da situação da entidade e encami-
da competência das autoridades fiscais, relativamen-
nhamento de plano destinado à sua recuperação.
te ao pleno exercício das atividades de fiscalização
tributária. Parágrafo único. Dependerão de prévia e expressa
autorização do órgão competente os atos do inter-
Art. 42. O órgão regulador e fiscalizador poderá, em ventor que impliquem oneração ou disposição do
relação às entidades fechadas, nomear administrador
patrimônio.
especial, a expensas da entidade, com poderes pró-
prios de intervenção e de liquidação extrajudicial, com Art. 46. A intervenção cessará quando aprovado o pla-
o objetivo de sanear plano de benefícios específico, no de recuperação da entidade pelo órgão competente
caso seja constatada na sua administração e execução ou se decretada a sua liquidação extrajudicial.
alguma das hipóteses previstas nos artigos 44 e 48 SEÇÃO II
desta Lei Complementar. DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Parágrafo único. O ato de nomeação de que trata o Art. 47. As entidades fechadas não poderão solicitar
caput estabelecerá as condições, os limites e as atri- concordata e não estão sujeitas a falência, mas somen-
buições do administrador especial. te a liquidação extrajudicial.
Art. 43. O órgão fiscalizador poderá, em relação às Art. 48. A liquidação extrajudicial será decretada
entidades abertas, desde que se verifique uma das quando reconhecida a inviabilidade de recuperação da
condições previstas no artigo 44 desta Lei Comple- entidade de previdência complementar ou pela ausên-
mentar, nomear, por prazo determinado, prorrogável cia de condição para seu funcionamento.
a seu critério, e a expensas da respectiva entidade, um
diretor-fiscal. Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei Complemen-
tar, entende-se por ausência de condição para funcio-
§ 1O O diretor-fiscal, sem poderes de gestão, terá suas namento de entidade de previdência complementar:
atribuições estabelecidas pelo órgão regulador, caben-
do ao órgão fiscalizador fixar sua remuneração. I e II – VETADOS;
III – o não atendimento às condições mínimas estabe-
§ 2 Se reconhecer a inviabilidade de recuperação da
O
lecidas pelo órgão regulador e fiscalizador.
entidade aberta ou a ausência de qualquer condição
para o seu funcionamento, o diretor-fiscal proporá ao
Art. 49. A decretação da liquidação extrajudicial pro-
duzirá, de imediato, os seguintes efeitos:
órgão fiscalizador a decretação da intervenção ou da
liquidação extrajudicial. I – suspensão das ações e execuções iniciadas sobre
direitos e interesses relativos ao acervo da entidade
§ 3O O diretor-fiscal não está sujeito à indisponibilidade
liquidanda;
de bens, nem aos demais efeitos decorrentes da decre-
II – vencimento antecipado das obrigações da liqui-
tação da intervenção ou da liquidação extra-judicial danda;
da entidade aberta. III – não incidência de penalidades contratuais contra
CAPÍTULO VI a entidade por obrigações vencidas em decorrência da
DA INTERVENÇÃO E DA LIQUIDAÇÃO decretação da liquidação extrajudicial;
EXTRAJUDICIAL IV – não fluência de juros contra a liquidanda enquanto
não integralmente pago o passivo;
SEÇÃO I V – interrupção da prescrição em relação às obrigações
DA INTERVENÇÃO da entidade em liquidação;
VI – suspensão de multa e juros em relação às dívidas
Art. 44. Para resguardar os direitos dos participantes
da entidade;
e assistidos poderá ser decretada a intervenção na
VII – inexigibilidade de penas pecuniárias por infrações
entidade de previdência complementar, desde que se
de natureza administrativa;
verifique, isolada ou cumulativamente:
VIII – interrupção do pagamento à liquidanda das
I – irregularidade ou insuficiência na constituição das contribuições dos participantes e dos patrocinadores,
reservas técnicas, provisões e fundos, ou na sua cober- relativas aos planos de benefícios.
tura por ativos garantidores; § 1 O As faculdades previstas nos incisos deste artigo
II – aplicação dos recursos das reservas técnicas, pro- aplicam-se, no caso das entidades abertas de previdên-
visões e fundos de forma inadequada ou em desacordo cia complementar, exclusivamente, em relação às suas
com as normas expedidas pelos órgãos competentes; atividades de natureza previdenciária.
III – descumprimento de disposições estatutárias ou
de obrigações previstas nos regulamentos dos planos § 2 O O disposto neste artigo não se aplica às ações e
de benefícios, convênios de adesão ou contratos dos aos débitos de natureza tributária.
planos coletivos de que trata o inciso II do artigo 26 Art. 50. O liquidante organizará o quadro geral de cre-
desta Lei Complementar; dores, realizará o ativo e liquidará o passivo.
Lei Complementar nO 109/2001 391

§ 1O Os participantes, inclusive os assistidos, dos planos disposto no parágrafo único do artigo 63 desta Lei
de benefícios ficam dispensados de se habilitarem a Complementar.
seus respectivos créditos, estejam estes sendo recebi- Art. 58. No caso de liquidação extra-judicial de enti-
dos ou não. dade fechada motivada pela falta de aporte de contri-
§ 2O Os participantes, inclusive os assistidos, dos planos buições de patrocinadores ou pelo não recolhimento
de benefícios terão privilégio especial sobre os ativos de contribuições de participantes, os administradores
garantidores das reservas técnicas e, caso estes não daqueles também serão responsabilizados pelos danos
sejam suficientes para a cobertura dos direitos res- ou prejuízos causados.
pectivos, privilégio geral sobre as demais partes não Art. 59. Os administradores, controladores e membros
vinculadas ao ativo. de conselhos estatutários das entidades de previdência
§ 3 Os participantes que já estiverem recebendo bene-
O
complementar sob intervenção ou em liquidação extra-
fícios, ou que já tiverem adquirido este direito antes de judicial ficarão com todos os seus bens indisponíveis,
decretada a liquidação extrajudicial, terão preferência não podendo, por qualquer forma, direta ou indireta,
sobre os demais participantes. aliená-los ou onerá-los, até a apuração e liquidação
§ 4 O Os créditos referidos nos parágrafos anteriores final de suas responsabilidades.
deste artigo não têm preferência sobre os créditos de § 1O A indisponibilidade prevista neste artigo decorre
natureza trabalhista ou tributária. do ato que decretar a intervenção ou liquidação extra-
Art. 51. Serão obrigatoriamente levantados, na data da judicial e atinge todos aqueles que tenham estado no
decretação da liquidação extrajudicial de entidade de exercício das funções nos doze meses anteriores.
previdência complementar, o balanço geral de liquida- § 2O A indisponibilidade poderá ser estendida aos bens
ção e as demonstrações contábeis e atuariais necessá- de pessoas que, nos últimos doze meses, os tenham
rias à determinação do valor das reservas individuais. adquirido, a qualquer título, das pessoas referidas no
Art. 52. A liquidação extrajudicial poderá, a qualquer caput e no parágrafo anterior, desde que haja seguros
tempo, ser levantada, desde que constatados fatos su- elementos de convicção de que se trata de simulada
pervenientes que viabilizem a recuperação da entidade transferência com o fim de evitar os efeitos desta Lei
de previdência complementar. Complementar.
Art. 53. A liquidação extrajudicial das entidades fecha- § 3 O Não se incluem nas disposições deste artigo os
das encerrar-se-á com a aprovação, pelo órgão regula- bens considerados inalienáveis ou impenhoráveis pela
dor e fiscalizador, das contas finais do liquidante e com legislação em vigor.
a baixa nos devidos registros. § 4O Não são também atingidos pela indisponibilidade
Parágrafo único. Comprovada pelo liquidante a ine- os bens objeto de contrato de alienação, de promes-
xistência de ativos para satisfazer a possíveis créditos sas de compra e venda e de cessão de direitos, desde
reclamados contra a entidade, deverá tal situação ser que os respectivos instrumentos tenham sido levados
comunicada ao juízo competente e efetivados os de- ao competente registro público até doze meses antes
vidos registros, para o encerramento do processo de da data de decretação da intervenção ou liquidação

Legislação Complementar
liquidação. extrajudicial.
SEÇÃO III § 5O Não se aplica a indisponibilidade de bens das pes-
soas referidas no caput deste artigo no caso de liquida-
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS ção extrajudicial de entidades fechadas que deixarem
Art. 54. O interventor terá amplos poderes de adminis- de ter condições para funcionar por motivos totalmen-
tração e representação e o liquidante plenos poderes te desvinculados do exercício das suas atribuições,
de administração, representação e liquidação. situação esta que poderá ser revista a qualquer mo-
Art. 55. Compete ao órgão fiscalizador decretar, apro- mento, pelo órgão regulador e fiscalizador, desde que
var e rever os atos de que tratam os artigos 45, 46 constatada a existência de irregularidades ou indícios
e 48 desta Lei Complementar, bem como nomear, por de crimes por elas praticados.
intermédio do seu dirigente máximo, o interventor ou Art. 60. O interventor ou o liquidante comunicará a in-
o liquidante. disponibilidade de bens aos órgãos competentes para
Art. 56. A intervenção e a liquidação extrajudicial os devidos registros e publicará edital para conheci-
determinam a perda do mandato dos administradores mento de terceiros.
e membros dos conselhos estatutários das entidades, Parágrafo único. A autoridade que receber a comunica-
sejam titulares ou suplentes. ção ficará, relativamente a esses bens, impedida de:
Art. 57. Os créditos das entidades de previdência I – fazer transcrições, inscrições ou averbações de do-
complementar, em caso de liquidação ou falência de cumentos públicos ou particulares;
patrocinadores, terão privilégio especial sobre a mas- II – arquivar atos ou contratos que importem em transfe-
sa, respeitado o privilégio dos créditos trabalhistas e rência de cotas sociais, ações ou partes beneficiárias;
tributários. III – realizar ou registrar operações e títulos de qual-
Parágrafo único. Os administradores dos respectivos quer natureza; e
patrocinadores serão responsabilizados pelos danos IV – processar a transferência de propriedade de veícu-
ou prejuízos causados às entidades de previdência los automotores, aeronaves e embarcações.
complementar, especialmente pela falta de aporte das Art. 61. A apuração de responsabilidades específicas
contribuições a que estavam obrigados, observado o referida no caput do artigo 59 desta Lei Complementar
392 Lei Complementar nO 109/2001

será feita mediante inquérito a ser instaurado pelo ór- II – suspensão do exercício de atividades em entidades
gão regulador e fiscalizador, sem prejuízo do disposto de previdência complementar pelo prazo de até cento
nos artigos 63 a 65 desta Lei Complementar. e oitenta dias;
§ 1O Se o inquérito concluir pela inexistência de prejuí- III – inabilitação, pelo prazo de dois a dez anos, para
zo, será arquivado no órgão fiscalizador. o exercício de cargo ou função em entidades de previ-
dência complementar, sociedades seguradoras, insti-
§ 2O Concluindo o inquérito pela existência de prejuí- tuições financeiras e no serviço público; e
zo, será ele, com o respectivo relatório, remetido pelo IV – multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$
órgão regulador e fiscalizador ao Ministério Público, 1.000.000,00 (um milhão de reais), devendo esses va-
observados os seguintes procedimentos: lores, a partir da publicação desta Lei Complementar,
I – o interventor ou o liquidante, de ofício ou a reque- ser reajustados de forma a preservar, em caráter per-
rimento de qualquer interessado que não tenha sido manente, seus valores reais.
indiciado no inquérito, após aprovação do respectivo § 1O A penalidade prevista no inciso IV será imputada
relatório pelo órgão fiscalizador, determinará o levan- ao agente responsável, respondendo solidariamente a
tamento da indisponibilidade de que trata o artigo 59 entidade de previdência complementar, assegurado o
desta Lei Complementar; direito de regresso, e poderá ser aplicada cumulativa-
II – será mantida a indisponibilidade com relação às mente com as constantes dos incisos I, II ou III deste
pessoas indiciadas no inquérito, após aprovação do artigo.
respectivo relatório pelo órgão fiscalizador.
§ 2O Das decisões do órgão fiscalizador caberá recur-
Art. 62. Aplicam-se à intervenção e à liquidação das so, no prazo de quinze dias, com efeito suspensivo, ao
entidades de previdência complementar, no que cou- órgão competente.
ber, os dispositivos da legislação sobre a intervenção
§ 3O O recurso a que se refere o parágrafo anterior, na
e liquidação extrajudicial das instituições financeiras,
hipótese do inciso IV deste artigo, somente será conhe-
cabendo ao órgão regulador e fiscalizador as funções
cido se for comprovado pelo requerente o pagamento
atribuídas ao Banco Central do Brasil.
antecipado, em favor do órgão fiscalizador, de 30%
CAPÍTULO VII (trinta por cento) do valor da multa aplicada.
DO REGIME DISCIPLINAR § 4 O Em caso de reincidência, a multa será aplicada
Art. 63. Os administradores de entidade, os procurado- em dobro.
res com poderes de gestão, os membros de conselhos Art. 66. As infrações serão apuradas mediante proces-
estatutários, o interventor e o liquidante responderão so administrativo, na forma do regulamento, aplican-
civilmente pelos danos ou prejuízos que causarem, do-se, no que couber, o disposto na Lei nO 9.784, de 29
por ação ou omissão, às entidades de previdência de janeiro de 1999.
complementar. C 9ZX#c§)#.)'!YZ(%"&'"'%%(!gZ\jaVbZciVdegdXZhhd
Parágrafo único. São também responsáveis, na forma VYb^c^higVi^kdYZfjZigViVZhiZVgi^\d#
do caput, os administradores dos patrocinadores ou Art. 67. O exercício de atividade de previdência com-
instituidores, os atuários, os auditores independentes, plementar por qualquer pessoa, física ou jurídica, sem
os avaliadores de gestão e outros profissionais que a autorização devida do órgão competente, inclusive a
prestem serviços técnicos à entidade, diretamente ou comercialização de planos de benefícios, bem como a
por intermédio de pessoa jurídica contratada. captação ou a administração de recursos de terceiros
Art. 64. O órgão fiscalizador competente, o Banco com o objetivo de, direta ou indiretamente, adquirir
Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários ou conceder benefícios previdenciários sob qualquer
ou a Secretaria da Receita Federal, constatando a forma, submete o responsável à penalidade de inabi-
existência de práticas irregulares ou indícios de crimes litação pelo prazo de dois a dez anos para o exercício
em entidades de previdência complementar, noticiará de cargo ou função em entidade de previdência com-
ao Ministério Público, enviando-lhe os documentos plementar, sociedades seguradoras, instituições finan-
comprobatórios. ceiras e no serviço público, além de multa aplicável de
acordo com o disposto no inciso IV do artigo 65 desta
C 6HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaeVhhdjVhZgYZcdb^cV"
YVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aeZadVgi#&§ Lei Complementar, bem como noticiar ao Ministério
YVAZ^c§&&#)*,!YZ&+"("'%%,AZ^YVHjeZg"GZXZ^iV# Público.
Parágrafo único. O sigilo de operações não poderá ser CAPÍTULO VIII
invocado como óbice à troca de informações entre os DISPOSIÇÕES GERAIS
órgãos mencionados no caput, nem ao fornecimento Art. 68. As contribuições do empregador, os benefícios
de informações requisitadas pelo Ministério Público. e as condições contratuais previstos nos estatutos, re-
Art. 65. A infração de qualquer disposição desta Lei gulamentos e planos de benefícios das entidades de
Complementar ou de seu regulamento, para a qual não previdência complementar não integram o contrato de
haja penalidade expressamente cominada, sujeita a trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos
pessoa física ou jurídica responsável, conforme o caso benefícios concedidos, não integram a remuneração
e a gravidade da infração, às seguintes penalidades ad- dos participantes.
ministrativas, observado o disposto em regulamento: § 1O Os benefícios serão considerados direito adquirido
I – advertência; do participante quando implementadas todas as condi-
Lei Complementar nO 109/2001 393

ções estabelecidas para elegibilidade consignadas no (SUSEP), em relação, respectivamente, à regulação e


regulamento do respectivo plano. fiscalização das entidades abertas.
§ 2O A concessão de benefício pela previdência comple- Art. 75. Sem prejuízo do benefício, prescreve em cinco
mentar não depende da concessão de benefício pelo anos o direito às prestações não pagas nem reclama-
regime geral de previdência social. das na época própria, resguardados os direitos dos
Art. 69. As contribuições vertidas para as entidades de menores dependentes, dos incapazes ou dos ausentes,
previdência complementar, destinadas ao custeio dos na forma do Código Civil.
planos de benefícios de natureza previdenciária, são Art. 76. As entidades fechadas que, na data da publica-
dedutíveis para fins de incidência de imposto sobre a ção desta Lei Complementar, prestarem a seus partici-
renda, nos limites e nas condições fixadas em lei. pantes e assistidos serviços assistenciais à saúde pode-
rão continuar a fazê-lo, desde que seja estabelecido um
§ 1 O Sobre as contribuições de que trata o caput
custeio específico para os planos assistenciais e que a
não incidem tributação e contribuições de qualquer
sua contabilização e o seu patrimônio sejam mantidos
natureza.
em separado em relação ao plano previdenciário.
C 6gi#(§Yd9ZX#c§+#&)%!YZ(","'%%,!gZ\jaVbZciVV
8dcig^Wj^dEgdk^h‹g^VhdWgZBdk^bZciVddjIgVch" § 1O Os programas assistenciais de natureza financeira
b^hhdYZKVadgZhZYZ8g‚Y^idhZ9^gZ^idhYZCVijgZoV deverão ser extintos a partir da data de publicação des-
;^cVcXZ^gV¶8EB;# ta Lei Complementar, permanecendo em vigência, até o
seu termo, apenas os compromissos já firmados.
§ 2O Sobre a portabilidade de recursos de reservas téc-
nicas, fundos e provisões entre planos de benefícios de § 2O Consideram-se programas assistenciais de nature-
entidades de previdência complementar, titulados pelo za financeira, para os efeitos desta Lei Complementar,
mesmo participante, não incidem tributação e contri- aqueles em que o rendimento situa-se abaixo da taxa
buições de qualquer natureza. mínima atuarial do respectivo plano de benefícios.
Art. 70. VETADO. Art. 77. As entidades abertas sem fins lucrativos e as
sociedades seguradoras autorizadas a funcionar em
Art. 71. É vedado às entidades de previdência com- conformidade com a Lei nO 6.435, de 15 de julho de
plementar realizar quaisquer operações comerciais e 1977, terão o prazo de dois anos para se adaptar ao
financeiras: disposto nesta Lei Complementar.
I – com seus administradores, membros dos conselhos C 6gi#'§!˜(§!YVAZ^c§&&#.%-!YZ("("'%%.!fjZY^heZ
estatutários e respectivos cônjuges ou companheiros, hdWgZVkZYVdYVeVgi^X^eVddjVVfj^h^dYZXdc"
e com seus parentes até o segundo grau; igdaZVX^dc{g^dYVh^chi^ij^ZhgZ[Zg^YVhcZhiZVgi^\d#
II – com empresa de que participem as pessoas a que se § 1O No caso das entidades abertas sem fins lucrativos
refere o inciso anterior, exceto no caso de participação já autorizadas a funcionar, é permitida a manutenção
de até 5% (cinco por cento) como acionista de empresa de sua organização jurídica como sociedade civil, sen-
de capital aberto; e do-lhes vedado participar, direta ou indiretamente, de
III – tendo como contraparte, mesmo que indiretamen- pessoas jurídicas, exceto quando tiverem participação

Legislação Complementar
te, pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas, na forma acionária:
definida pelo órgão regulador.
I – minoritária, em sociedades anônimas de capital
Parágrafo único. A vedação deste artigo não se aplica aberto, na forma regulamentada pelo Conselho Mone-
ao patrocinador, aos participantes e aos assistidos, que, tário Nacional, para aplicação de recursos de reservas
nessa condição, realizarem operações com a entidade técnicas, fundos e provisões;
de previdência complementar. II – em sociedade seguradora e/ou de capitalização.
Art. 72. Compete privativamente ao órgão regulador e § 2O É vedado à sociedade seguradora e/ou de capitali-
fiscalizador das entidades fechadas zelar pelas socie- zação referida no inciso II do parágrafo anterior partici-
dades civis e fundações, como definido no artigo 31 par majoritariamente de pessoas jurídicas, ressalvadas
desta Lei Complementar, não se aplicando a estas o as empresas de suporte ao seu funcionamento e as
disposto nos artigos 26 e 30 do Código Civil e 1.200 a sociedades anônimas de capital aberto, nas condições
1.204 do Código de Processo Civil e demais disposições previstas no inciso I do parágrafo anterior.
em contrário.
§ 3O A entidade aberta sem fins lucrativos e a sociedade
Art. 73. As entidades abertas serão reguladas também, seguradora e/ou de capitalização por ela controlada
no que couber, pela legislação aplicável às sociedades devem adaptar-se às condições estabelecidas nos §§ 1O
seguradoras. e 2O, no mesmo prazo previsto no caput deste artigo.
Art. 74. Até que seja publicada a lei de que trata o § 4 O As reservas técnicas de planos já operados por
artigo 5 O desta Lei Complementar, as funções do ór- entidades abertas de previdência privada sem fins lu-
gão regulador e do órgão fiscalizador serão exercidas crativos, anteriormente à data de publicação da Lei nO
pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, por 6.435, de 15 de julho de 1977, poderão permanecer
intermédio, respectivamente, do Conselho de Gestão garantidas por ativos de propriedade da entidade, exis-
da Previdência Complementar (CGPC) e da Secretaria tentes à época, dentro de programa gradual de ajuste
de Previdência Complementar (SPC), relativamente às às normas estabelecidas pelo órgão regulador sobre a
entidades fechadas, e pelo Ministério da Fazenda, por matéria, a ser submetido pela entidade ao órgão fis-
intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados calizador no prazo máximo de doze meses a contar da
(CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados data de publicação desta Lei Complementar.
394 Lei nO 10.666/2003

§ 5O O prazo máximo para o término para o programa vida ou creditada ao cooperado filiado, na hipótese
gradual de ajuste a que se refere o parágrafo anterior de exercício de atividade que autorize a concessão de
não poderá superar cento e vinte meses, contados da aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e
data de aprovação do respectivo programa pelo órgão cinco anos de contribuição, respectivamente.
fiscalizador. § 3O Considera-se cooperativa de produção aquela em
§ 6 O As entidades abertas sem fins lucrativos que, na que seus associados contribuem com serviços labo-
data de publicação desta Lei Complementar, já vinham rativos ou profissionais para a produção em comum
mantendo programas de assistência filantrópica, prévia de bens, quando a cooperativa detenha por qualquer
e expressamente autorizados, poderão, para efeito de forma os meios de produção.
cobrança, adicionar às contribuições de seus planos de Art. 2 O O exercício de atividade remunerada do se-
benefícios valor destinado àqueles programas, obser- gurado recluso em cumprimento de pena em regime
vadas as normas estabelecidas pelo órgão regulador. fechado ou semiaberto que contribuir na condição de
§ 7O A aplicabilidade do disposto no parágrafo anterior contribuinte individual ou facultativo não acarreta a
fica sujeita, sob pena de cancelamento da autorização perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão
previamente concedida, à prestação anual de contas para seus dependentes.
dos programas filantrópicos e à aprovação pelo órgão § 1O O segurado recluso não terá direito aos benefícios
competente. de auxílio-doença e de aposentadoria durante a per-
§ 8 O O descumprimento de qualquer das obrigações cepção, pelos dependentes, do auxílio-reclusão, ainda
contidas neste artigo sujeita os administradores das que, nessa condição, contribua como contribuinte in-
entidades abertas sem fins lucrativos e das sociedades dividual ou facultativo, permitida a opção, desde que
seguradora e/ou de capitalização por elas controladas manifestada, também, pelos dependentes, ao benefício
ao Regime Disciplinar previsto nesta Lei Complemen- mais vantajoso.
tar, sem prejuízo da responsabilidade civil por danos ou § 2O Em caso de morte do segurado recluso que con-
prejuízos causados, por ação ou omissão, à entidade. tribuir na forma do § 1O, o valor da pensão por morte
Art. 78. Esta Lei Complementar entra em vigor na data devida a seus dependentes será obtido mediante a re-
de sua publicação. alização de cálculo, com base nos novos tempo de con-
Art. 79. Revogam-se as Leis n 6.435, de 15 de julho de
O tribuição e salários de contribuição correspondentes,
1977, e nO 6.462, de 9 de novembro de 1977. neles incluídas as contribuições recolhidas enquanto re-
cluso, facultada a opção pelo valor do auxílio-reclusão.
Brasília, 29 de maio de 2001;
180O da Independência e Art. 3 O A perda da qualidade de segurado não será
113O da República. considerada para a concessão das aposentadorias por
tempo de contribuição e especial.
Fernando Henrique Cardoso
C 6gi#&%'YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
LEI NO 10.666, C Hb#c§)&+YdHI?#
DE 8 DE MAIO DE 2003 § 1O Na hipótese de aposentadoria por idade, a perda
da qualidade de segurado não será considerada para a
Dispõe sobre a concessão da aposentadoria especial concessão desse benefício, desde que o segurado conte
ao cooperado de cooperativa de trabalho ou de com, no mínimo, o tempo de contribuição correspon-
produção e dá outras providências. dente ao exigido para efeito de carência na data do
C EjWa^XVYVcd9DJYZ."*"'%%(# requerimento do benefício.
Art. 1O As disposições legais sobre aposentadoria espe- § 2O A concessão do benefício de aposentadoria por ida-
cial do segurado filiado ao Regime Geral de Previdên- de, nos termos do § 1O, observará, para os fins de cálculo
cia Social aplicam-se, também, ao cooperado filiado à do valor do benefício, o disposto no art. 3O, caput e § 2O,
cooperativa de trabalho e de produção que trabalha da Lei nO 9.876, de 26 de novembro de 1999, ou, não
sujeito a condições especiais que prejudiquem a sua havendo salários de contribuição recolhidos no período
saúde ou a sua integridade física. a partir da competência julho de 1994, o disposto no
C 6gi#''!>>!YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XV art. 35 da Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991.
YVHZ\jg^YVYZHdX^Va# Art. 4O Fica a empresa obrigada a arrecadar a con-
C 6gih#*,Z*-YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^Ydh tribuição do segurado contribuinte individual a
EaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# seu serviço, descontando-a da respectiva remu-
§ 1 O Será devida contribuição adicional de nove, sete neração, e a recolher o valor arrecadado junta-
ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa toma- mente com a contribuição a seu cargo até o dia
dora de serviços de cooperado filiado a cooperativa de 20 (vinte) do mês seguinte ao da competência,
trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou ou até o dia útil imediatamente anterior se não
fatura de prestação de serviços, conforme a atividade houver expediente bancário naquele dia.
exercida pelo cooperado permita a concessão de apo- C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.((!YZ'-"
sentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco )"'%%.#
anos de contribuição, respectivamente. § 1 O As cooperativas de trabalho arrecadarão a
§ 2O Será devida contribuição adicional de doze, nove contribuição social dos seus associados como
ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de contribuinte individual e recolherão o valor arre-
produção, incidente sobre a remuneração paga, de- cadado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente
Lei nO 10.684/2003 395

ao de competência a que se referir, ou até o dia regulamento, em razão do desempenho da empresa em


útil imediatamente anterior se não houver expe- relação à respectiva atividade econômica, apurado em
diente bancário naquele dia. conformidade com os resultados obtidos a partir dos
C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.((!YZ'-")" índices de frequência, gravidade e custo, calculados se-
'%%.# gundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional
de Previdência Social.
§ 2O A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica são
obrigadas a efetuar a inscrição no Instituto Nacional Art. 11. O Ministério da Previdência Social e o INSS man-
do Seguro Social – INSS dos seus cooperados e contra- terão programa permanente de revisão da concessão e
tados, respectivamente, como contribuintes individu- da manutenção dos benefícios da Previdência Social, a
ais, se ainda não inscritos. fim de apurar irregularidades e falhas existentes.
§ 3O O disposto neste artigo não se aplica ao contribuin- § 1O Havendo indício de irregularidade na concessão ou
te individual, quando contratado por outro contribuinte na manutenção de benefício, a Previdência Social noti-
individual equiparado a empresa ou por produtor rural ficará o beneficiário para apresentar defesa, provas ou
pessoa física ou por missão diplomática e repartição documentos de que dispuser, no prazo de dez dias.
consular de carreira estrangeiras, e nem ao brasileiro § 2O A notificação a que se refere o § 1O far-se-á por via
civil que trabalha no exterior para organismo oficial postal com aviso de recebimento e, não comparecendo
internacional do qual o Brasil é membro efetivo. o beneficiário nem apresentando defesa, será suspenso
Art. 5 O O contribuinte individual a que se refere o o benefício, com notificação ao beneficiário.
art. 4 O é obrigado a complementar, diretamente, a § 3O Decorrido o prazo concedido pela notificação postal,
contribuição até o valor mínimo mensal do salário de sem que tenha havido resposta, ou caso seja considera-
contribuição, quando as remunerações recebidas no da pela Previdência Social como insuficiente ou improce-
mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas, forem dente a defesa apresentada, o benefício será cancelado,
inferiores a este. dando-se conhecimento da decisão ao beneficiário.
Art. 6 O O percentual de retenção do valor bruto da Art. 12. Para fins de compensação financeira entre o
nota fiscal ou fatura de prestação de serviços relativa regime geral de previdência social e os regimes pró-
a serviços prestados mediante cessão de mão de obra, prios de previdência social da União, dos Estados, do
inclusive em regime de trabalho temporário, a cargo Distrito Federal e dos Municípios, os regimes institui-
da empresa contratante, é acrescido de quatro, três ou dores apresentarão aos regimes de origem, até o mês
dois pontos percentuais, relativamente aos serviços de maio de 2010, os dados relativos aos benefícios em
prestados pelo segurado empregado cuja atividade manutenção em 5 de maio de 1999 concedidos a par-
permita a concessão de aposentadoria especial após tir de 5 de outubro de 1988, data da promulgação da
quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, Constituição Federal.
respectivamente.
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#*(&!YZ')"
C 6gi#(&YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYV &%"'%%,#
HZ\jg^YVYZHdX^Va#
Art. 13. Aplicam-se ao disposto nesta Lei, no que cou-

Legislação Complementar
Art. 7 O Não poderão ser objeto de parcelamento as ber, as disposições legais pertinentes ao Regime Geral
contribuições descontadas dos empregados, inclusive de Previdência Social.
dos domésticos, dos trabalhadores avulsos, dos con-
tribuintes individuais, as decorrentes da sub-rogação Art. 14. O Poder Executivo regulamentará o art. 10
e as demais importâncias descontadas na forma da desta Lei no prazo de trezentos e sessenta dias.
legislação previdenciária. Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publica-
Art. 8 O A empresa que utiliza sistema de processa- ção, produzindo efeitos, quanto aos §§ 1O e 2O do art. 1O
mento eletrônico de dados para o registro de negó- e aos arts. 4O a 6O e 9O, a partir de 1O de abril de 2003.
cios e atividades econômicas, escrituração de livros ou Brasília, 8 de maio de 2003;
produção de documentos de natureza contábil, fiscal, 182O da Independência e
trabalhista e previdenciária é obrigada a arquivar e 115O da República.
conservar, devidamente certificados, os respectivos
Luiz Inácio Lula da Silva
sistemas e arquivos, em meio digital ou assemelhado,
durante dez anos, à disposição da fiscalização.
Art. 9O Fica extinta a escala transitória de salário-base, LEI NO 10.684,
utilizada para fins de enquadramento e fixação do DE 30 DE MAIO DE 2003
salário de contribuição dos contribuintes individual
e facultativo filiados ao Regime Geral de Previdência Altera a legislação tributária, dispõe sobre
Social, estabelecida pela Lei nO 9.876, de 26 de novem- parcelamento de débitos junto à Secretaria
bro de 1999. da Receita Federal, à Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional e ao Instituto Nacional do
Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três Seguro Social e dá outras providências.
por cento, destinada ao financiamento do benefício
de aposentadoria especial ou daqueles concedidos C EjWa^XVYVcd9DJYZ(&"*"'%%(!:Y^d:migV!ZgZi^[^"
em razão do grau de incidência de incapacidade la- XVYVcd9DJYZ+"+"'%%(Zcd9DJYZ."+"'%%(#
borativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, Art. 1O Os débitos junto à Secretaria da Receita Fede-
poderá ser reduzida, em até cinquenta por cento, ou ral ou à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, com
aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o vencimento até 28 de fevereiro de 2003, poderão ser
396 Lei nO 10.684/2003

parcelados em até cento e oitenta prestações mensais § 7 O Para os fins da consolidação referida no § 3 O, os
e sucessivas. valores correspondentes à multa, de mora ou de ofício,
§ 1O O disposto neste artigo aplica-se aos débitos consti- serão reduzidos em cinquenta por cento.
tuídos ou não, inscritos ou não como Dívida Ativa, mesmo § 8 O A redução prevista no § 7 O não será cumulativa
em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham com qualquer outra redução admitida em lei, ressalva-
sido objeto de parcelamento anterior, não integralmente do o disposto no § 11.
quitado, ainda que cancelado por falta de pagamento.
§ 9O Na hipótese de anterior concessão de redução de
§ 2O Os débitos ainda não constituídos deverão ser con- multa em percentual diverso de cinquenta por cento,
fessados, de forma irretratável e irrevogável. prevalecerá o percentual referido no § 7O, determinado
§ 3O O débito objeto do parcelamento será consolidado sobre o valor original da multa.
no mês do pedido e será dividido pelo número de pres- § 10. A opção pelo parcelamento de que trata este ar-
tações, sendo que o montante de cada parcela mensal
tigo exclui a concessão de qualquer outro, extinguindo
não poderá ser inferior a:
os parcelamentos anteriormente concedidos, admiti-
I – um inteiro e cinco décimos por cento da receita da a transferência de seus saldos para a modalidade
bruta auferida, pela pessoa jurídica, no mês imedia- desta Lei.
tamente anterior ao do vencimento da parcela, exceto
em relação às optantes pelo Sistema Simplificado de § 11. O sujeito passivo fará jus a redução adicional da
Pagamento de Impostos e Contribuições das Microem- multa, após a redução referida no § 7O, à razão de vinte
presas e das Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES, e cinco centésimos por cento sobre o valor remanes-
instituído pela Lei nO 9.317, de 5 de dezembro de 1996, cente para cada ponto percentual do saldo do débito
e às microempresas e empresas de pequeno porte en- que for liquidado até a data prevista para o reque-
quadradas no disposto no art. 2O da Lei nO 9.841, de 5 rimento do parcelamento referido neste artigo, após
de outubro de 1999, observado o disposto no art. 8 O deduzida a primeira parcela determinada nos termos
desta Lei, salvo na hipótese do inciso II deste parágra- do § 3O ou 4O.
fo, o prazo mínimo de cento e vinte meses; C AZ^c§&&#%((!YZ'&"&'"'%%)!VaiZgVVig^WjiVdYd
C 6hAZ^hcdh.#(&,!YZ*"&'"&..+Z.#-)&!YZ*"&%"&...! bZgXVYd[^cVcXZ^gdZYZXVe^iV^h!^chi^ij^dGZ\^bZIg^"
[dgVbgZkd\VYVheZaVA8c§&'(!YZ&)"&'"'%%+:hiVij" Wji{g^deVgV>cXZci^kd|BdYZgc^oVdZ6bea^VdYV
idCVX^dcVaYVB^XgdZbegZhVZYV:begZhVYZEZfjZ" :higjijgVEdgij{g^V¶G:EDGID#
cdEdgiZ#
Art. 2O Os débitos incluídos no Programa de Recupe-
II – dois mil reais, considerado cumulativamente com ração Fiscal – REFIS, de que trata a Lei nO 9.964, de 10
o limite estabelecido no inciso I, no caso das pessoas de abril de 2000, ou no parcelamento a ele alternativo,
jurídicas ali referidas; poderão, a critério da pessoa jurídica, ser parcelados
III – cinquenta reais, no caso de pessoas físicas.
nas condições previstas no art. 1 O, nos termos a se-
§ 4O Relativamente às pessoas jurídicas optantes pelo rem estabelecidos pelo Comitê Gestor do mencionado
SIMPLES e às microempresas e empresas de peque- Programa.
no porte, enquadradas no disposto no art. 2 O da Lei
nO 9.841, de 5 de outubro de 1999, o valor da parcela Parágrafo único. Na hipótese deste artigo:
mínima mensal corresponderá a um cento e oitenta I – a opção pelo parcelamento na forma deste artigo
avos do total do débito ou a três décimos por cento da implica desistência compulsória e definitiva do REFIS
receita bruta auferida no mês imediatamente anterior ou do parcelamento a ele alternativo;
ao do vencimento da parcela, o que for menor, não II – as contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacio-
podendo ser inferior a: nal do Seguro Social – INSS retornarão à administração
C 6AZ^c§.#-)&!YZ*"&%"&...![d^gZkd\VYVeZaVA8c§ daquele órgão, sujeitando-se à legislação específica a
&'(!YZ&)"&'"'%%+# elas aplicável;
I – cem reais, se enquadrada na condição de microem- III – será objeto do parcelamento nos termos do art. 1O
presa; o saldo devedor dos débitos relativos aos tributos ad-
II – duzentos reais, se enquadrada na condição de em- ministrados pela Secretaria da Receita Federal.
presa de pequeno porte. Art. 3O Ressalvado o disposto no art. 2 , não será con-
O

§ 5 O Aplica-se o disposto no § 4 O às pessoas jurídicas cedido o parcelamento de que trata o art. 1O na hipóte-
que foram excluídas ou impedidas de ingressar no SIM- se de existência de parcelamentos concedidos sob ou-
PLES exclusivamente em decorrência do disposto no in- tras modalidades, admitida a transferência dos saldos
ciso XV do art. 9O da Lei nO 9.317, de 5 de dezembro de remanescentes para a modalidade prevista nesta Lei,
1996, desde que a pessoa jurídica exerça a opção pelo mediante requerimento do sujeito passivo.
SIMPLES até o último dia útil de 2003, com efeitos a
partir de 1O de janeiro de 2004, nos termos e condições Art. 4O O parcelamento a que se refere o art. 1 : O

definidos pela Secretaria da Receita Federal. I – deverá ser requerido, inclusive na hipótese de trans-
C 6AZ^c§.#(&,!YZ*"&'"&..+![d^gZkd\VYVeZaVA8c§ ferência de que tratam os arts. 2 O e 3 O, até o último
&'(!YZ&)"&'"'%%+# dia útil do segundo mês subsequente ao da publicação
§ 6 O O valor de cada uma das parcelas, determinado desta Lei, perante a unidade da Secretaria da Receita
na forma dos §§ 3 O e 4 O, será acrescido de juros cor- Federal ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
respondentes à variação mensal da Taxa de Juros de responsável pela cobrança do respectivo débito;
Longo Prazo – TJLP, a partir do mês subsequente ao da C DegVodVfjZhZgZ[ZgZd^cX^hd>[d^egdggd\VYdVi‚(&"
consolidação, até o mês do pagamento. -"'%%(!eZadVgi#&(YVAZ^c§&%#,)(!YZ."&%"'%%(#
Lei nO 10.684/2003 397

II – somente alcançará débitos que se encontrarem simultaneamente, o percentual a que se refere o inciso
com exigibilidade suspensa por força dos incisos III a V I do § 3O do art. 1O será reduzido para setenta e cinco
do art. 151 da Lei nO 5.172, de 25 de outubro de 1966, centésimos por cento.
no caso de o sujeito passivo desistir expressamente § 1O Caberá à pessoa jurídica requerer a redução refe-
e de forma irrevogável da impugnação ou do recurso rida no caput até o prazo fixado no inciso I do art. 4O e
interposto, ou da ação judicial proposta, e renunciar a no caput do art. 5O.
quaisquer alegações de direito sobre as quais se fun-
dam os referidos processos administrativos e ações ju- § 2O Ocorrendo liquidação, rescisão ou extinção de um
diciais, relativamente à matéria cujo respectivo débito dos parcelamentos, inclusive por exclusão do sujeito
queira parcelar; passivo, nos termos do art. 7 O, aplica-se o percentual
III – reger-se-á pelas disposições da Lei n O 10.522, fixado no inciso I do § 3 O do art. 1 O ao parcelamen-
de 19 de julho de 2002, ressalvado o disposto no seu to remanescente, a partir do mês subsequente ao da
art. 14; ocorrência da liquidação, extinção ou rescisão do par-
IV – aplica-se, inclusive, à totalidade dos débitos apu- celamento obtido junto ao outro órgão.
rados segundo o SIMPLES; § 3O A pessoa jurídica deverá informar a liquidação, res-
V – independerá de apresentação de garantia ou de cisão ou extinção do parcelamento ao órgão responsá-
arrolamento de bens, mantidas aquelas decorrentes de vel pelo parcelamento remanescente, até o último dia
débitos transferidos de outras modalidades de parce- útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento,
lamento ou de execução fiscal. bem como efetuar o recolhimento da parcela referente
àquele mês observando o percentual fixado no inciso
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II, o valor da
I do § 3O do art. 1O.
verba de sucumbência será de um por cento do valor
do débito consolidado decorrente da desistência da § 4 O O desatendimento do disposto nos parágrafos
respectiva ação judicial. anteriores implicará a exclusão do sujeito passivo do
parcelamento remanescente e a aplicação do disposto
Art. 5O Os débitos junto ao Instituto Nacional do Segu- no art. 11.
ro Social – INSS, oriundos de contribuições patronais,
com vencimento até 28 de fevereiro de 2003, serão Art. 9O É suspensa a pretensão punitiva do Estado, re-
objeto de acordo para pagamento parcelado em até ferente aos crimes previstos nos arts. 1O e 2O da Lei nO
cento e oitenta prestações mensais, observadas as 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e nos arts. 168-A
condições fixadas neste artigo, desde que requerido e 337-A do Decreto-Lei n O 2.848, de 7 de dezembro
até o último dia útil do segundo mês subsequente ao de 1940 – Código Penal, durante o período em que a
da publicação desta Lei. pessoa jurídica relacionada com o agente dos aludidos
crimes estiver incluída no regime de parcelamento.
C D egVod V fjZ hZ gZ[ZgZ ZhiZ Vgi^\d [d^ egdggd\VYd
Vi‚(&"-"'%%(!eZadVgi#&(YVAZ^c§&%#,)(!YZ."&%" § 1O A prescrição criminal não corre durante o período
'%%(# de suspensão da pretensão punitiva.
§ 1 O Aplica-se ao parcelamento de que trata este ar- § 2O Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos neste
tigo o disposto nos §§ 1 O a 11 do art. 1O, observado o artigo quando a pessoa jurídica relacionada com o agen-

Legislação Complementar
disposto no art. 8O. te efetuar o pagamento integral dos débitos oriundos de
§ 2O VETADO. tributos e contribuições sociais, inclusive acessórios.
C Hb#K^cX#c§')YdHI;#
§ 3 O A concessão do parcelamento independerá de
apresentação de garantias ou de arrolamento de bens, Art. 10. A Secretaria da Receita Federal, a Procurado-
mantidas aquelas decorrentes de débitos transferidos ria-Geral da Fazenda Nacional e o Instituto Nacional
de outras modalidades de parcelamento ou de execu- do Seguro Social – INSS expedirão, no âmbito de suas
ção fiscal. respectivas competências, os atos necessários à exe-
cução desta Lei.
C AZ^c§&&#%((!YZ'&"&'"'%%)!VaiZgVVig^WjiVdYd
bZgXVYd[^cVcXZ^gdZYZXVe^iV^h!^chi^ij^dGZ\^bZIg^" Parágrafo único. Serão consolidados, por sujeito passi-
Wji{g^deVgV>cXZci^kd|BdYZgc^oVdZ6bea^VdYV vo, os débitos perante a Secretaria da Receita Federal e
:higjijgVEdgij{g^V¶G:EDGID# a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Art. 6O Os depósitos existentes, vinculados aos débitos Art. 11. Ao sujeito passivo que, optando por parcela-
a serem parcelados nos termos dos arts. 1O e 5O, serão mento a que se referem os arts. 1O e 5O, dele for excluí-
automaticamente convertidos em renda da União ou do, será vedada a concessão de qualquer outra modali-
da Seguridade Social ou do Instituto Nacional do Se- dade de parcelamento até 31 de dezembro de 2006.
guro Social – INSS, conforme o caso, concedendo-se o Art. 12. A exclusão do sujeito passivo do parcelamento
parcelamento sobre o saldo remanescente. a que se refere esta Lei, inclusive a prevista no § 4O do
Art. 7O O sujeito passivo será excluído dos parcelamen- art. 8O, independerá de notificação prévia e implicará
tos a que se refere esta Lei na hipótese de inadimplên- exigibilidade imediata da totalidade do crédito confes-
cia, por três meses consecutivos ou seis meses alterna- sado e ainda não pago e automática execução da ga-
dos, o que primeiro ocorrer, relativamente a qualquer rantia prestada, quando existente, restabelecendo-se,
dos tributos e das contribuições referidos nos arts. 1O em relação ao montante não pago, os acréscimos legais
e 5O, inclusive os com vencimento após 28 de fevereiro na forma da legislação aplicável à época da ocorrência
de 2003. dos respectivos fatos geradores.
Art. 8O Na hipótese de a pessoa jurídica manter par- Art. 13. Os débitos relativos à contribuição para o
celamentos de débitos com base no art. 1O e no art. 5O, Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Pú-
398 Lei nO 10.684/2003

blico (PASEP) dos Estados, do Distrito Federal e dos bro de 2002, as sociedades cooperativas de produção
Municípios, bem como de suas autarquias e fundações agropecuária e de eletrificação rural poderão excluir
públicas, com vencimento até 31 de dezembro de da base de cálculo da contribuição para o Programa
2002, poderão ser pagos mediante regime especial de de Integração Social e de Formação do Patrimônio do
parcelamento, por opção da pessoa jurídica de direito Servidor Público – PIS/PASEP e da Contribuição Social
público interno devedora. para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS
Parágrafo único. A opção referida no caput deverá os custos agregados ao produto agropecuário dos as-
sociados, quando da sua comercialização e os valores
ser formalizada até o último dia útil do segundo mês
dos serviços prestados pelas cooperativas de eletrifi-
subsequente ao da publicação desta Lei, nos termos
cação rural a seus associados.
e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita
Federal. Parágrafo único. O disposto neste artigo alcança os fa-
tos geradores ocorridos a partir da vigência da Medida
Art. 14. O regime especial de parcelamento referido no
Provisória nO 1.858-10, de 26 de outubro de 1999.
art. 13 implica a consolidação dos débitos na data da
opção e abrangerá a totalidade dos débitos existentes Art. 18. Fica elevada para quatro por cento a alíquota
em nome do optante, constituídos ou não, inclusive os da Contribuição para o Financiamento da Seguridade
juros de mora incidentes até a data de opção. Social – COFINS devida pelas pessoas jurídicas referi-
das nos §§ 6 O e 8O do art. 3O da Lei n O 9.718, de 27 de
Parágrafo único. O débito consolidado na forma deste
novembro de 1998.
artigo:
Art. 19. O art. 22-A da Lei nO 8.212, de 24 de julho de
I – sujeitar-se-á, a partir da data da consolidação, a 1991, introduzido pela Lei nO 10.256, de 9 de julho de
juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Espe- 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:
cial de Liquidação e de Custódia – SELIC para títulos
federais, acumulada mensalmente, calculados a partir C 6aiZgVd^chZg^YVcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^#
da data de deferimento do pedido até o mês anterior Art. 20. O § 1 do art. 126 da Lei n 8.213, de 24 de ju-
O O

ao do pagamento, e adicionados de um por cento rela- lho de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:
tivamente ao mês em que o pagamento estiver sendo C 6aiZgVd^chZg^YVcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^#
feito;
II – será pago mensalmente, até o último dia útil da
Art. 21. Revogado. Lei no 12.101, de 27-11-2009.
primeira quinzena de cada mês, no valor equivalente Art. 22. O art. 20 da Lei n 9.249, de 26 de dezembro de
O

a, no mínimo, um cento e vinte avos do total do débito 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:
consolidado;  ¸6gi#'%#6WVhZYZX{aXjadYVXdcig^Wj^dhdX^Vahd"
III – o valor de cada parcela não poderá ser inferior a WgZdajXgda†fj^Yd!YZk^YVeZaVheZhhdVh_jg†Y^XVhfjZ
dois mil reais. Z[ZijVgZbdeV\VbZcidbZchVaVfjZhZgZ[ZgZbdh
Vgih#',Z'.V()YVAZ^c§-#.-&!YZ'%YZ_VcZ^gdYZ
Art. 15. A opção pelo regime especial de parcelamento &..*!ZeZaVheZhhdVh_jg†Y^XVhYZhdWg^\VYVhYZZhXg^"
referido no art. 13 sujeita a pessoa jurídica optante: ijgVdXdci{W^a!XdggZhedcYZg{VYdoZedgXZcidYV
I – à confissão irrevogável e irretratável dos débitos gZXZ^iVWgjiV!cV[dgbVYZ[^c^YVcVaZ\^haVdk^\ZciZ!
referidos no art. 14; Vj[Zg^YVZbXVYVb„hYdVcd"XVaZcY{g^d!ZmXZideVgV
VheZhhdVh_jg†Y^XVhfjZZmZgVbVhVi^k^YVYZhVfjZhZ
II – ao pagamento regular das parcelas do débito con- gZ[ZgZd^cX^hd>>>Yd˜&§YdVgi#&*!Xj_deZgXZcijVa
solidado, bem como dos valores devidos relativos ao XdggZhedcYZg{Vig^ciVZYd^hedgXZcid#
PASEP com vencimento após dezembro de 2002.  EVg{\gV[dc^Xd#6eZhhdV_jg†Y^XVhjWbZi^YVVdajXgd
Parágrafo único. A opção pelo regime especial exclui egZhjb^YdedYZg{!ZmXZeX^dcVabZciZ!ZbgZaVdVd
qualquer outra forma de parcelamento de débitos re- fjVgidig^bZhigZ"XVaZcY{g^dYZ'%%(!deiVgeZadajXgd
lativos ao PASEP. gZVa!hZcYdYZ[^c^i^kVVig^WjiVdeZadajXgdegZhjb^Yd
gZaVi^kVVdhig„heg^bZ^gdhig^bZhigZh¹#
Art. 16. A pessoa jurídica optante pelo regime especial
de parcelamento referido no art. 13 será dele excluída Art. 23. O art. 9 da Lei n 9.317, de 5 de dezem-
O O

nas seguintes hipóteses: bro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte


parágrafo:
I – inobservância da exigência estabelecida no art. 15;
C 6AZ^c§.#(&,!YZ*"&'"&..+![d^gZkd\VYVeZaVA8c§
II – inadimplência, por dois meses consecutivos ou seis &'(!YZ&)"&'"'%%+#
alternados, relativamente ao PASEP, inclusive aqueles
com vencimento após dezembro de 2002. Art. 24. Os arts. 1 e 2 da Lei n 10.034, de 24 de
O O O

outubro de 2000, passam a vigorar com a seguinte


§ 1O A exclusão da pessoa jurídica do regime especial redação:
implicará exigibilidade imediata da totalidade do cré-
 ¸6gi#&§;^XVbZmXZijVYVhYVgZhig^dYZfjZigViVd
dito confessado e ainda não pago. ^cX^hdM>>>YdVgi#.§YVAZ^c§.#(&,!YZ*YZYZoZbWgd
§ 2 A exclusão será formalizada por meio de ato da Se-
O
YZ&..+!VheZhhdVh_jg†Y^XVhfjZhZYZY^fjZbZmXajh^"
cretaria da Receita Federal e produzirá efeitos a partir kVbZciZ|hhZ\j^ciZhVi^k^YVYZh/
do mês subsequente àquele em que a pessoa jurídica  >¶XgZX]ZhZeg‚"ZhXdaVh0
optante for cientificada.  >>¶ZhiVWZaZX^bZcidhYZZch^cd[jcYVbZciVa0
 >>>¶XZcigdhYZ[dgbVdYZXdcYjidgZhYZkZ†Xjadh
Art. 17. Sem prejuízo do disposto no art. 15 da Medida VjidbdidgZhYZigVchedgiZiZggZhigZYZeVhhV\Z^gdhZ
Provisória nO 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, e no YZXVg\V0
art. 1O da Medida Provisória nO 101, de 30 de dezem-  >K¶V\„cX^Vhadi‚g^XVh0
Lei nO 10.684/2003 399

 K¶V\„cX^VhiZgXZ^g^oVYVhYZXdggZ^dh0  ¸6gi#-§##################################################################
 K>¶K:I69D0  ###############################################################################
 K>>¶K:I69D¹#
 M¶VhhdX^ZYVYZhXddeZgVi^kVh0
 ¸6gi#'§;^XVbVXgZhX^YdhYZX^cfjZciVedgXZciddh
 M>¶VhgZXZ^iVhYZXdggZciZhYZegZhiVdYZhZgk^dh
eZgXZcijV^hgZ[Zg^YdhcdVgi#*§YVAZ^c§.#(&,!YZ*
YVhZbegZhVh_dgcVa†hi^XVhZYZgVY^dY^[jhdhdcdgVZ
YZYZoZbWgdYZ&..+!VaiZgVYdeZaVAZ^c§.#,('!YZ
YZhdchZ^bV\Zch#¹
&& YZ YZoZbWgd YZ &..-! Zb gZaVd |h Vi^k^YVYZh
gZaVX^dcVYVhcdh^cX^hdh>>VKYdVgi#&§YZhiVAZ^Z|h  ¸6gi#&&###################################################################
eZhhdVh_jg†Y^XVhfjZVj[^gVbgZXZ^iVWgjiVYZXdggZciZ  ###############################################################################
YVegZhiVdYZhZgk^dhZbbdciVciZ^\jVadjhjeZ"  ˜)§DY^hedhidcdXVejiVea^XV"hZiVbW‚bVdhZhid"
g^dgVig^ciVedgXZcidYVgZXZ^iVWgjiVidiVa#¹ fjZhYZegdYjidhVXVWVYdhZZbZaVWdgVd#¹
Art. 25. A Lei nO 10.637, de 30 de dezembro de 2002,  ¸6gi#'.#6hbVi‚g^Vh"eg^bVh!dhegdYjidh^ciZgbZY^{"
passa a vigorar acrescida do art. 5O-A e com as seguin- g^dhZdhbViZg^V^hYZZbWVaV\Zb!YZhi^cVYdhVZhiV"
tes alterações dos arts. 1O, 3O, 8O, 11 e 29: WZaZX^bZcidfjZhZYZY^fjZ!egZedcYZgVciZbZciZ!|
ZaVWdgVdYZegdYjidhXaVhh^[^XVYdhcdh8Ve†ijadh'!
 ¸6gi#&§################################################################## (!)!,!-!.!&%!&&!&'!&*!&+!&,!&-!&.!'%!'(
 ############################################################################# # ZmXZidX‹Y^\dh'(%.#&%#%%Z'(%.#.%#(%Z:m"%&cd
 ˜(§######################################################################## X‹Y^\d'(%.#.%#.%!'-!'.!(%!(&Z+)!cdX‹Y^\d
 K>¶cddeZgVX^dcV^h!YZXdggZciZhYVkZcYVYZVi^kd ''%.#%%#%% Z '*%&#%%#%%! Z cVh edh^Zh '&#%& V
^bdW^a^oVYd#¹ '&#%*#%%!YVIVWZaVYZ>cX^Y„cX^VYd>bedhidhdWgZ
 ¸6gi#(§################################################################## EgdYjidh>cYjhig^Va^oVYdh¶I>E>!^cXajh^kZVfjZaZhVfjZ
XdggZhedcYZVcdiVdCIcdig^WjiVYdh!hV^gdYd
 >>¶WZchZhZgk^dhji^a^oVYdhXdbd^chjbdcV[VWg^XV"
ZhiVWZaZX^bZcid^cYjhig^VaXdbhjheZchdYdgZ[Zg^Yd
dYZegdYjidhYZhi^cVYdh|kZcYVdjcVegZhiVd
YZhZgk^dh!^cXajh^kZXdbWjhi†kZ^hZajWg^[^XVciZh0 ^bedhid#
 K¶YZheZhVh[^cVcXZ^gVhYZXdggZciZhYZZbeg‚hi^bdh!  ##############################################################################¹
[^cVcX^VbZcidhZXdcigVegZhiVZhYZdeZgVZhYZ Art. 26. O art. 1 da Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995,
O O

VggZcYVbZcidbZgXVci^aYZeZhhdVh_jg†Y^XVh!ZmXZid passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos,


YZdeiVciZeZadH^hiZbV>ciZ\gVYdYZEV\VbZcidYZ
renumerando-se o parágrafo único para § 1O:
>bedhidhZ8dcig^Wj^ZhYVhB^XgdZbegZhVhZYVh:b"
egZhVhYZEZfjZcdEdgiZ¶H>BEA:H0  ¸6gi#&§##################################################################
 >M¶ZcZg\^VZa‚ig^XVXdchjb^YVcdhZhiVWZaZX^bZcidh  ############################################################################# #
YVeZhhdV_jg†Y^XV#  ˜'§DegVodYVhXdcXZhhZhZeZgb^hhZhYZfjZigViV
 ˜&§######################################################################## d^cX^hdK>YZhiZVgi^\dhZg{YZk^ciZZX^cXdVcdh!ed"
 >>¶Ydh^iZchbZcX^dcVYdhcdh^cX^hdh>K!KZ>MYd YZcYdhZgegdggd\VYdedgYZoVcdh#
XVeji!^cXdgg^Ydhcdb„h0  ˜(§6di‚gb^cdYdegVod!VhVijV^hXdcXZhhZhZeZg"
 ˜ &%# HZb egZ_j†od Yd VegdkZ^iVbZcid Ydh Xg‚Y^idh b^hhZh!bZcX^dcVYVhcd˜'§!^cXaj†YVhVhVciZg^dgZh
VejgVYdhcV[dgbVYZhiZVgi^\d!VheZhhdVh_jg†Y^XVh |AZ^c§-#.-,!YZ&(YZ[ZkZgZ^gdYZ&..*!hZgdegdg"
fjZegdYjoVbbZgXVYdg^VhYZdg^\ZbVc^bVadjkZ" gd\VYVheZadegVodegZk^hidcd˜'§#¹
\ZiVa!XaVhh^[^XVYVhcdhXVe†ijadh'V)!-V&'Z'(!

Legislação Complementar
Art. 27. VETADO.
Z cdh X‹Y^\dh %&#%(! %&#%*! %*%)#%%! %,%&#.%#%%!
%,%'#%%#%%! %,%+#&%#%%! %,#%-! %,%.#.%! %,#&%! Art. 28. Fica o Poder Executivo autorizado a emitir
%,#&'V%,#&)!&*#%,V&*#&)!&*&*#'!&*&+#'%#%%! títulos da dívida pública atualizados de acordo com
&*#&,!&,%&#&&#%%!&,%&#..#%%!&,%'#.%#%%!&-#%(! as disposições do inciso I do § 4 O do art. 2 O da Lei n O
&-%)#%%#%%! &-%*#%%#%%! '%#%.! '&%&#&&#&% Z 9.964, de 10 de abril de 2000, com prazo de vencimen-
''%.#%%#%%!idYdhYVCdbZcXaVijgV8dbjbYdBZg"
to determinado em função do prazo médio estimado
Xdhja! YZhi^cVYdh | Va^bZciVd ]jbVcV dj Vc^bVa
edYZgdYZYjo^gYVXdcig^Wj^deVgVdE>H$E6H:E!YZ" da carteira de recebíveis do Programa de Recuperação
k^YVZbXVYVeZg†dYdYZVejgVd!Xg‚Y^idegZhjb^Yd! Fiscal – REFIS, instituído pela referida Lei, os quais te-
XVaXjaVYdhdWgZdkVadgYdhWZchZhZgk^dhgZ[Zg^Ydhcd rão poder liberatório perante a Secretaria da Receita
^cX^hd>>YdXVejiYZhiZVgi^\d!VYfj^g^Ydh!cdbZhbd Federal e o Instituto Nacional do Seguro Social quanto
eZg†dYd!YZeZhhdVh[†h^XVhgZh^YZciZhcdEV†h# as dívidas inscritas no referido programa, diferindo-se
 ˜&&#GZaVi^kVbZciZVdXg‚Y^idegZhjb^YdgZ[Zg^Ydcd os efeitos tributários de sua utilização, em função do
˜&%/ prazo médio da dívida do contribuinte.
 >¶hZjbdciVciZhZg{YZiZgb^cVYdbZY^VciZVea^XVd!
hdWgZdkVadgYVhbZcX^dcVYVhVfj^h^Zh!YZVa†fjdiV
Art. 29. Esta Lei entra em vigor na data de sua publi-
XdggZhedcYZciZVhZiZciVedgXZcidYVfjZaVXdchiVciZ cação, produzindo efeitos:
YdVgi#'§0 I – em relação ao art. 17, a partir de 1O de janeiro de
 >>¶dkVadgYVhVfj^h^ZhcdedYZg{hZghjeZg^dgVd 2003;
fjZk^ZgVhZg[^mVYd!edgZhe‚X^ZYZWZbdjhZgk^d! II – em relação ao art. 25, a partir de 1 O de fevereiro
eZaVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVa#¹
de 2003;
 ¸6gi#*§"6#;^XVb^hZciVhYVXdcig^Wj^deVgVdE>H$ III – em relação aos arts. 18, 19, 20 e 22, a partir do mês
E6H:EZYV8D;>CHVhgZXZ^iVhYZXdggZciZhYVXdbZg"
subsequente ao do termo final do prazo nonagesimal, a
X^Va^oVdYZbVi‚g^Vh"eg^bVh!egdYjidh^ciZgbZY^{g^dh
ZbViZg^V^hYZZbWVaV\Zb!egdYjo^YdhcVOdcV;gVcXV que refere o § 6O do art. 195 da Constituição Federal.
YZBVcVjheVgVZbegZ\dZbegdXZhhdYZ^cYjhig^Va^" Brasília, 30 de maio de 2003;
oVdedgZhiVWZaZX^bZcidh^cYjhig^V^hVa^^chiVaVYdhZ 182O da Independência e
XdchdVciZegd_ZidhVegdkVYdheZad8dchZa]dYZ6Y"
115O da República.
b^c^higVdYVHjeZg^ciZcY„cX^VYVOdcV;gVcXVYZ
BVcVjh¶HJ;G6B6#¹ Luiz Inácio Lula da Silva
400 Lei nO 10.741/2003

opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação


ou omissão, será punido na forma da lei.
§ 1 O É dever de todos prevenir a ameaça ou violação
LEI NO 10.741, aos direitos do idoso.
DE 1 DE OUTUBRO DE 2003
O

§ 2O As obrigações previstas nesta Lei não excluem da


Dispõe sobre o Estatuto do Idoso prevenção outras decorrentes dos princípios por ela
e dá outras providências. adotados.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ("&%"'%%(# Art. 5O A inobservância das normas de prevenção im-
C 6gih#''.Z'(%YV8;# portará em responsabilidade à pessoa física ou jurídica
C AZ^c§-#-)'!YZ)"&"&..)!Y^heZhdWgZVeda†i^XVcVX^d" nos termos da lei.
cVaYd^YdhdZXg^Vd8dchZa]dCVX^dcVaYd>Ydhd# Art. 6 O Todo cidadão tem o dever de comunicar à
C 9ZX#c§*#&%.!YZ&,"+"'%%)!Y^heZhdWgZVXdbedh^" autoridade competente qualquer forma de violação
d!ZhigjijgVd!XdbeZi„cX^VhZ[jcX^dcVbZcidYd a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha
8dchZa]dCVX^dcVaYd>Ydhd¶8C9>#
conhecimento.
TÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 7 O Os Conselhos Nacional, Estaduais, do Distri-
to Federal e Municipais do Idoso, previstos na Lei n O
Art. 1O É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a 8.842, de 4 de janeiro de 1994, zelarão pelo cumpri-
regular os direitos assegurados às pessoas com idade mento dos direitos do idoso, definidos nesta Lei.
igual ou superior a sessenta anos. C AZ^c§-#-)'!YZ)"&"&..)!Y^heZhdWgZVeda†i^XVcVX^d"
cVaYd^YdhdZXg^Vd8dchZa]dCVX^dcVaYd>Ydhd#
Art. 2O O idoso goza de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por TÍTULO II – DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
lei ou por outros meios, todas as oportunidades e faci-
lidades, para preservação de sua saúde física e mental CAPÍTULO I
e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e DO DIREITO À VIDA
social, em condições de liberdade e dignidade. Art. 8O O envelhecimento é um direito personalíssimo e
Art. 3O É obrigação da família, da comunidade, da so- a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e
ciedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com da legislação vigente.
absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à
Art. 9O É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa
saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao es-
a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de
porte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade,
políticas sociais públicas que permitam um envelheci-
à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e
mento saudável e em condições de dignidade.
comunitária.
CAPÍTULO II
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
DO DIREITO À LIBERDADE,
I – atendimento preferencial imediato e individualiza-
AO RESPEITO E À DIGNIDADE
do junto aos órgãos públicos e privados prestadores de
serviços à população; Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegu-
II – preferência na formulação e na execução de políti- rar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade,
cas sociais públicas específicas; como pessoa humana e sujeito de direitos civis, polí-
III – destinação privilegiada de recursos públicos nas ticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição
áreas relacionadas com a proteção ao idoso; e nas leis.
IV – viabilização de formas alternativas de partici- § 1O O direito à liberdade compreende, entre outros, os
pação, ocupação e convívio do idoso com as demais seguintes aspectos:
gerações;
V – priorização do atendimento do idoso por sua pró- I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públi-
pria família, em detrimento do atendimento asilar, ex- cos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições
ceto dos que não a possuam ou careçam de condições legais;
de manutenção da própria sobrevivência; II – opinião e expressão;
VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos III – crença e culto religioso;
nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de IV – prática de esportes e de diversões;
serviços aos idosos; V – participação na vida familiar e comunitária;
VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a VI – participação na vida política, na forma da lei;
divulgação de informações de caráter educativo sobre VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
os aspectos biopsicossociais de envelhecimento; § 2 O O direito ao respeito consiste na inviolabilidade
VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a
de assistência social locais; preservação da imagem, da identidade, da autonomia,
IX – prioridade no recebimento da restituição do Im- de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetos
posto de Renda. pessoais.
C >cX^hd>MVXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#,+*!YZ*"-"'%%-# § 3O É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, co-
Art. 4O Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de locando-o a salvo de qualquer tratamento desumano,
negligência, discriminação, violência, crueldade ou violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Lei nO 10.741/2003 401

CAPÍTULO III sua permanência em tempo integral, segundo o critério


DOS ALIMENTOS médico.
Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na for- Parágrafo único. Caberá ao profissional de saúde res-
ma da lei civil. ponsável pelo tratamento conceder autorização para o
acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibili-
Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o dade, justificá-la por escrito.
idoso optar entre os prestadores.
Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas fa-
Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão culdades mentais é assegurado o direito de optar
ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou De- pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais
fensor Público, que as referendará, e passarão a ter favorável.
efeito de título executivo extrajudicial nos termos da
lei processual civil. Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de
proceder à opção, esta será feita:
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,(,!YZ&)"
,"'%%-# I – pelo curador, quando o idoso for interditado;
II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador
Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem ou este não puder ser contactado em tempo hábil;
condições econômicas de prover o seu sustento, im-
III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida
põe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito
e não houver tempo hábil para consulta a curador ou
da assistência social.
familiar;
C 6gi#'%YVAZ^c§-#,)'!YZ,"&'"&..(AZ^Dg\}c^XVYV IV – pelo próprio médico, quando não houver curador
6hh^hi„cX^VHdX^Va# ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar
CAPÍTULO IV o fato ao Ministério Público.
DO DIREITO À SAÚDE Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos
Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do critérios mínimos para o atendimento às necessidades
idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação
SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, dos profissionais, assim como orientação a cuidadores
em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, familiares e grupos de auto-ajuda.
para a prevenção, promoção, proteção e recuperação Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de
da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que maus-tratos contra idoso serão obrigatoriamente co-
afetam preferencialmente os idosos. municados pelos profissionais de saúde a quaisquer
§ 1 O A prevenção e a manutenção da saúde do idoso dos seguintes órgãos:
serão efetivadas por meio de: I – autoridade policial;
I – cadastramento da população idosa em base ter- II – Ministério Público;
ritorial; III – Conselho Municipal do Idoso;
II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambu- IV – Conselho Estadual do Idoso;
V – Conselho Nacional do Idoso.

Legislação Complementar
latórios;
III – unidades geriátricas de referência, com pessoal CAPÍTULO V
especializado nas áreas de geriatria e gerontologia DA EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
social;
IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, Art. 20. O idoso tem direito a educação, cultura, es-
para a população que dele necessitar e esteja impossi- porte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços
bilitada de se locomover, inclusive para idosos abriga- que respeitem sua peculiar condição de idade.
dos e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de aces-
ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas so do idoso à educação, adequando currículos, meto-
com o Poder Público, nos meios urbano e rural; dologias e material didático aos programas educacio-
V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontolo- nais a ele destinados.
gia, para redução das sequelas decorrentes do agravo § 1O Os cursos especiais para idosos incluirão conteú-
da saúde. do relativo às técnicas de comunicação, computação
§ 2 O Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, e demais avanços tecnológicos, para sua integração
gratuitamente, medicamentos, especialmente os de à vida moderna.
uso continuado, assim como próteses, órteses e ou- § 2O Os idosos participarão das comemorações de ca-
tros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou ráter cívico ou cultural, para transmissão de conheci-
reabilitação. mentos e vivências às demais gerações, no sentido da
§ 3O É vedada a discriminação do idoso nos planos de preservação da memória e da identidade culturais.
saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão Art. 22. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de
da idade. ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao
§ 4O Os idosos portadores de deficiência ou com limi- processo de envelhecimento, ao respeito e à valoriza-
tação incapacitante terão atendimento especializado, ção do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a
nos termos da lei. produzir conhecimentos sobre a matéria.
Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é as- Art. 23. A participação dos idosos em atividades cultu-
segurado o direito a acompanhante, devendo o órgão rais e de lazer será proporcionada mediante descontos
de saúde proporcionar as condições adequadas para a de pelo menos 50% (cinquenta por cento) nos ingres-
402 Lei nO 10.741/2003

sos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de Parágrafo único. O cálculo do valor do benefício pre-
lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos visto no caput observará o disposto no caput e § 2O do
locais. art. 3 O da Lei n O 9.876, de 26 de novembro de 1999,
Art. 24. Os meios de comunicação manterão espaços ou, não havendo salários de contribuição recolhidos a
ou horários especiais voltados aos idosos, com finali- partir da competência de julho de 1994, o disposto no
dade informativa, educativa, artística e cultural, e ao art. 35 da Lei nO 8.213, de 1991.
público sobre o processo de envelhecimento. Art. 31. O pagamento de parcelas relativas a bene-
Art. 25. O Poder Público apoiará a criação de univer- fícios, efetuado com atraso por responsabilidade da
sidade aberta para as pessoas idosas e incentivará a Previdência Social, será atualizado pelo mesmo índice
publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão utilizado para os reajustamentos dos benefícios do Re-
editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura, gime Geral de Previdência Social, verificado no período
considerada a natural redução da capacidade visual. compreendido entre o mês que deveria ter sido pago e
o mês do efetivo pagamento.
CAPÍTULO VI
Art. 32. O Dia Mundial do Trabalho, 1O de Maio, é a
DA PROFISSIONALIZAÇÃO E DO TRABALHO data-base dos aposentados e pensionistas.
Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade CAPÍTULO VIII
profissional, respeitadas suas condições físicas, inte-
lectuais e psíquicas. DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
C 9ZX#c§+#'&)!YZ'+"."'%%,!gZ\jaVbZciVdWZcZ[†X^d
Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho YZegZhiVdXdci^cjVYVYVVhh^hi„cX^VhdX^VaYZk^Yd|
ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de li- eZhhdVXdbYZÃX^„cX^VZVd^YdhdYZfjZigViVZhiVAZ^#
mite máximo de idade, inclusive para concursos, ressal-
vados os casos em que a natureza do cargo o exigir. Art. 33. A assistência social aos idosos será prestada,
de forma articulada, conforme os princípios e diretri-
Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em zes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na
concurso público será a idade, dando-se preferência ao Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde
de idade mais elevada. e demais normas pertinentes.
Art. 28. O Poder Público criará e estimulará progra- C AZ^c§-#%-%!YZ&."."&..%H^hiZbVÖc^XdYZHVYZ#
mas de: C AZ^c§-#,)'!YZ,"&'"&..(AZ^Dg\}c^XVYV6hh^hi„cX^V
I – profissionalização especializada para os idosos, HdX^Va#
aproveitando seus potenciais e habilidades para ati- C AZ^c§-#-)'!YZ)"&"&..)!Y^heZhdWgZVeda†i^XVcVX^d"
vidades regulares e remuneradas; cVaYd^YdhdZXg^Vd8dchZa]dCVX^dcVaYd>Ydhd#
II – preparação dos trabalhadores para a aposenta- Art. 34. Aos idosos, a partir de sessenta e cinco anos,
doria, com antecedência mínima de um ano, por meio que não possuam meios para prover sua subsistência,
de estímulo a novos projetos sociais, conforme seus nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o
interesses, e de esclarecimento sobre os direitos sociais benefício mensal de um salário-mínimo, nos termos da
e de cidadania; Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS.
III – estímulo às empresas privadas para admissão de
Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer
idosos ao trabalho.
membro da família nos termos do caput não será com-
CAPÍTULO VII putado para os fins do cálculo da renda familiar per
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL capita a que se refere a LOAS.
Art. 29. Os benefícios de aposentadoria e pensão do Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou
Regime Geral da Previdência Social observarão, na sua casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação
concessão, critérios de cálculo que preservem o valor de serviços com a pessoa idosa abrigada.
real dos salários sobre os quais incidiram contribuição, C 6gi#&-YVAZ^c§&'#&%&!YZ',"&&"'%%.!fjZY^heZ
nos termos da legislação vigente. hdWgZVXZgi^[^XVdYVhZci^YVYZhWZcZ[^XZciZhYZVh"
h^hi„cX^VhdX^VaZgZ\jaVdhegdXZY^bZcidhYZ^hZcd
Parágrafo único. Os valores dos benefícios em manu- YZXdcig^Wj^ZheVgVVhZ\jg^YVYZhdX^Va#
tenção serão reajustados na mesma data de reajuste
do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas res- § 1 O No caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar,
é facultada a cobrança de participação do idoso no
pectivas datas de início ou do seu último reajustamen-
custeio da entidade.
to, com base em percentual definido em regulamento,
observados os critérios estabelecidos pela Lei nO 8.213, § 2O O Conselho Municipal do Idoso ou o Conselho Muni-
de 24 de julho de 1991. cipal da Assistência Social estabelecerá a forma de parti-
cipação prevista no § 1O, que não poderá exceder a 70%
C AZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdhYZ7ZcZ[†X^dh
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va#
(setenta por cento) de qualquer benefício previdenciário
ou de assistência social percebido pelo idoso.
Art. 30. A perda da condição de segurado não será con-
siderada para a concessão da aposentadoria por idade, § 3 O Se a pessoa idosa for incapaz, caberá a seu re-
presentante legal firmar o contrato a que se refere o
desde que a pessoa conte com, no mínimo, o tempo de
caput deste artigo.
contribuição correspondente ao exigido para efeito de
carência na data de requerimento do benefício. Art. 36. O acolhimento de idosos em situação de risco
C 6gi#(§YVAZ^c§&%#+++!YZ-"*"'%%(!fjZY^heZhdWgZ
social, por adulto ou núcleo familiar, caracteriza a de-
VXdcXZhhdYVVedhZciVYdg^VZheZX^VaVdXddeZgVYd pendência econômica, para os efeitos legais.
YZ8ddeZgVi^kVYZIgVWVa]ddjYZEgdYjd# C 6gi#&&-YZhiVAZ^#
Lei nO 10.741/2003 403

CAPÍTULO IX as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a dois


DA HABITAÇÃO salários-mínimos.
Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes defi-
da família natural ou substituta, ou desacompanhado nir os mecanismos e os critérios para o exercício dos
de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, direitos previstos nos incisos I e II.
em instituição pública ou privada. C 9ZX# c§ *#.()! YZ &-"&%"'%%+! gZ\jaVbZciV ZhiZ
Vgi^\d#
§ 1O A assistência integral na modalidade de entidade
de longa permanência será prestada quando verifica- Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos
da inexistência de grupo familiar, casa-lar, abandono termos da lei local, de 5% (cinco por cento) das vagas
ou carência de recursos financeiros próprios ou da nos estacionamentos públicos e privados, as quais de-
família. verão ser posicionadas de forma a garantir a melhor
comodidade ao idoso.
§ 2O Toda instituição dedicada ao atendimento ao idoso
fica obrigada a manter identificação externa visível, Art. 42. É assegurada a prioridade do idoso no embar-
sob pena de interdição, além de atender toda a legis- que no sistema de transporte coletivo.
lação pertinente.
§ 3O As instituições que abrigarem idosos são obrigadas TÍTULO III – DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
a manter padrões de habitação compatíveis com as
necessidades deles, bem como provê-los com alimenta- CAPÍTULO I
ção regular e higiene indispensáveis às normas sanitá- DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
rias e com estas condizentes, sob as penas da lei. Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são apli-
Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou sub- cáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei
sidiados com recursos públicos, o idoso goza de prio- forem ameaçados ou violados:
ridade na aquisição de imóvel para moradia própria, I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
observado o seguinte: II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou
I – reserva de 3% (três por cento) das unidades resi- entidade de atendimento;
denciais para atendimento aos idosos; III – em razão de sua condição pessoal.
II – implantação de equipamentos urbanos comunitá- CAPÍTULO II
rios voltados ao idoso;
III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísti- DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO
cas, para garantia de acessibilidade ao idoso; Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas
IV – critérios de financiamento compatíveis com os nesta Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumulati-
rendimentos de aposentadoria e pensão. vamente, e levarão em conta os fins sociais a que se
CAPÍTULO X destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários.
DO TRANSPORTE

Legislação Complementar
Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no
Art. 39. Aos maiores de sessenta e cinco anos fica art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a re-
assegurada a gratuidade dos transportes coletivos
querimento daquele, poderá determinar, dentre outras,
públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços
as seguintes medidas:
seletivos e especiais, quando prestados paralelamente
aos serviços regulares. I – encaminhamento à família ou curador, mediante
termo de responsabilidade;
§ 1 O Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso
II – orientação, apoio e acompanhamento tempo-
apresente qualquer documento pessoal que faça prova
rários;
de sua idade.
III – requisição para tratamento de sua saúde, em regi-
§ 2 O Nos veículos de transporte coletivo de que tra- me ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;
ta este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de
dos assentos para os idosos, devidamente identifica- auxílio, orientação e tratamento a usuários dependen-
dos com a placa de reservado preferencialmente para tes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à
idosos. pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação;
§ 3 O No caso das pessoas compreendidas na faixa V – abrigo em entidade;
etária entre sessenta e sessenta e cinco anos, ficará VI – abrigo temporário.
a critério da legislação local dispor sobre as condições
para exercício da gratuidade nos meios de transporte TÍTULO IV – DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO
previstos no caput deste artigo. IDOSO
Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadu-
al observar-se-á, nos termos da legislação específica: CAPÍTULO I
I – a reserva de duas vagas gratuitas por veícu- DISPOSIÇÕES GERAIS
lo para idosos com renda igual ou inferior a dois Art. 46. A política de atendimento ao idoso far-se-á por
salários-mínimos; meio do conjunto articulado de ações governamentais
II – desconto de 50% (cinquenta por cento), no mínimo, e não governamentais da União, dos Estados, do Dis-
no valor das passagens, para os idosos que excederem trito Federal e dos Municípios.
404 Lei nO 10.741/2003

Art. 47. São linhas de ação da política de atendi- I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço
mento: com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as
obrigações da entidade e prestações decorrentes do
I – políticas sociais básicas, previstas na Lei nO 8.842,
contrato, com os respectivos preços, se for o caso;
de 4 de janeiro de 1994;
II – observar os direitos e as garantias de que são ti-
C AZ^c§-#-)'!YZ)"&"&..)!Y^heZhdWgZVeda†i^XVcVX^d" tulares os idosos;
cVaYd^YdhdZXg^Vd8dchZa]dCVX^dcVaYd>Ydhd#
III – fornecer vestuário adequado, se for pública, e ali-
II – políticas e programas de assistência social, em ca- mentação suficiente;
ráter supletivo, para aqueles que necessitarem; IV – oferecer instalações físicas em condições adequa-
III – serviços especiais de prevenção e atendimento às das de habitabilidade;
vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abu- V – oferecer atendimento personalizado;
so, crueldade e opressão; VI – diligenciar no sentido da preservação dos vínculos
IV – serviço de identificação e localização de parentes familiares;
ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais VII – oferecer acomodações apropriadas para recebi-
e instituições de longa permanência; mento de visitas;
V – proteção jurídico-social por entidades de defesa VIII – proporcionar cuidados à saúde, conforme a ne-
dos direitos dos idosos; cessidade do idoso;
VI – mobilização da opinião pública no sentido da IX – promover atividades educacionais, esportivas,
participação dos diversos segmentos da sociedade no culturais e de lazer;
atendimento do idoso. X – propiciar assistência religiosa àqueles que deseja-
CAPÍTULO II rem, de acordo com suas crenças;
XI – proceder a estudo social e pessoal de cada caso;
DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO AO IDOSO XII – comunicar à autoridade competente de saúde
Art. 48. As entidades de atendimento são responsáveis toda ocorrência de idoso portador de doenças infecto-
pela manutenção das próprias unidades, observadas contagiosas;
as normas de planejamento e execução emanadas do XIII – providenciar ou solicitar que o Ministério Público
órgão competente da Política Nacional do Idoso, con- requisite os documentos necessários ao exercício da ci-
forme a Lei nO 8.842, de 1994. dadania àqueles que não os tiverem, na forma da lei;
C AZ^c§-#-)'!YZ)"&"&..)!Y^heZhdWgZVeda†i^XVcVX^d" XIV – fornecer comprovante de depósito dos bens mó-
cVaYd^YdhdZXg^Vd8dchZa]dCVX^dcVaYd>Ydhd# veis que receberem dos idosos;
XV – manter arquivo de anotações onde constem
Parágrafo único. As entidades governamentais e não
data e circunstâncias do atendimento, nome do idoso,
governamentais de assistência ao idoso ficam sujeitas
responsável, parentes, endereços, cidade, relação de
à inscrição de seus programas, junto ao órgão com-
seus pertences, bem como o valor de contribuições, e
petente da Vigilância Sanitária e Conselho Municipal
suas alterações, se houver, e demais dados que pos-
da Pessoa Idosa, e em sua falta, junto ao Conselho
sibilitem sua identificação e a individualização do
Estadual ou Nacional da Pessoa Idosa, especificando
atendimento;
os regimes de atendimento, observados os seguintes
XVI – comunicar ao Ministério Público, para as pro-
requisitos:
vidências cabíveis, a situação de abandono moral ou
I – oferecer instalações físicas em condições adequadas material por parte dos familiares;
de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança; XVII – manter no quadro de pessoal profissionais com
II – apresentar objetivos estatutários e plano de traba- formação específica.
lho compatíveis com os princípios desta Lei;
Art. 51. As instituições filantrópicas ou sem fins lucra-
III – estar regularmente constituída;
tivos prestadoras de serviço ao idoso terão direito à
IV – demonstrar a idoneidade de seus dirigentes.
assistência judiciária gratuita.
Art. 49. As entidades que desenvolvam programas de C AZ^ c§ &#%+%! YZ *"'"&.*% AZ^ YZ 6hh^hi„cX^V
institucionalização de longa permanência adotarão os ?jY^X^{g^V#
seguintes princípios:
CAPÍTULO III
I – preservação dos vínculos familiares;
II – atendimento personalizado e em pequenos DA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES
grupos; DE ATENDIMENTO
III – manutenção do idoso na mesma instituição, salvo Art. 52. As entidades governamentais e não governa-
em caso de força maior; mentais de atendimento ao idoso serão fiscalizadas
IV – participação do idoso nas atividades comunitárias, pelos Conselhos do Idoso, Ministério Público, Vigilân-
de caráter interno e externo; cia Sanitária e outros previstos em lei.
V – observância dos direitos e garantias dos idosos; Art. 53. O art. 7 da Lei n 8.842, de 1994, passa a
O O

VI – preservação da identidade do idoso e oferecimen- vigorar com a seguinte redação:


to de ambiente de respeito e dignidade.
 ¸6gi#,§8dbeZiZVdh8dchZa]dhYZfjZigViVdVgi#+§
Parágrafo único. O dirigente de instituição prestadora YZhiVAZ^VhjeZgk^hd!dVXdbeVc]VbZcid!V[^hXVa^oV"
de atendimento ao idoso responderá civil e criminal- dZVVkVa^VdYVeda†i^XVcVX^dcVaYd^Ydhd!cd}bW^"
mente pelos atos que praticar em detrimento do idoso, idYVhgZheZXi^kVh^chi}cX^Vheda†i^Xd"VYb^c^higVi^kVh#¹
sem prejuízo das sanções administrativas. Art. 54. Será dada publicidade das prestações de con-
Art. 50. Constituem obrigações das entidades de tas dos recursos públicos e privados recebidos pelas
atendimento: entidades de atendimento.
Lei nO 10.741/2003 405

Art. 55. As entidades de atendimento que descumpri- Art. 58. Deixar de cumprir as determinações desta Lei
rem as determinações desta Lei ficarão sujeitas, sem sobre a prioridade no atendimento ao idoso:
prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$
dirigentes ou prepostos, às seguintes penalidades, ob- 1.000,00 (um mil reais) e multa civil a ser estipulada
servado o devido processo legal: pelo juiz, conforme o dano sofrido pelo idoso.
I – as entidades governamentais: CAPÍTULO V
a) advertência; DA APURAÇÃO ADMINISTRATIVA DE INFRAÇÃO
b) afastamento provisório de seus dirigentes; ÀS NORMAS DE PROTEÇÃO AO IDOSO
c) afastamento definitivo de seus dirigentes;
d) fechamento de unidade ou interdição de programa; Art. 59. Os valores monetários expressos no Capítulo
IV serão atualizados anualmente, na forma da lei.
II – as entidades não governamentais:
Art. 60. O procedimento para a imposição de penalida-
a) advertência;
de administrativa por infração às normas de proteção
b) multa;
ao idoso terá início com requisição do Ministério Públi-
c) suspensão parcial ou total do repasse de verbas
co ou auto de infração elaborado por servidor efetivo e
públicas;
assinado, se possível, por duas testemunhas.
d) interdição de unidade ou suspensão de programa;
e) proibição de atendimento a idosos a bem do inte- § 1O No procedimento iniciado com o auto de infração
resse público. poderão ser usadas fórmulas impressas, especifican-
do-se a natureza e as circunstâncias da infração.
§ 1O Havendo danos aos idosos abrigados ou qualquer
tipo de fraude em relação ao programa, caberá o afas- § 2 O Sempre que possível, à verificação da infração
tamento provisório dos dirigentes ou a interdição da seguir-se-á a lavratura do auto, ou este será lavrado
unidade e a suspensão do programa. dentro de vinte e quatro horas, por motivo justificado.
§ 2O A suspensão parcial ou total do repasse de verbas Art. 61. O autuado terá prazo de dez dias para a apre-
públicas ocorrerá quando verificada a má aplicação ou sentação da defesa, contado da data da intimação, que
desvio de finalidade dos recursos. será feita:
§ 3O Na ocorrência de infração por entidade de aten- I – pelo autuante, no instrumento de autuação, quando
dimento, que coloque em risco os direitos assegura- for lavrado na presença do infrator;
dos nesta Lei, será o fato comunicado ao Ministério II – por via postal, com aviso de recebimento.
Público, para as providências cabíveis, inclusive para Art. 62. Havendo risco para a vida ou à saúde do idoso,
promover a suspensão das atividades ou dissolução da a autoridade competente aplicará à entidade de aten-
entidade, com a proibição de atendimento a idosos a dimento as sanções regulamentares, sem prejuízo da
bem do interesse público, sem prejuízo das providên- iniciativa e das providências que vierem a ser adotadas
cias a serem tomadas pela Vigilância Sanitária. pelo Ministério Público ou pelas demais instituições
§ 4 O Na aplicação das penalidades, serão considera- legitimadas para a fiscalização.

Legislação Complementar
das a natureza e a gravidade da infração cometida,
Art. 63. Nos casos em que não houver risco para a
os danos que dela provierem para o idoso, as circuns-
vida ou a saúde da pessoa idosa abrigada, a autorida-
tâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes
de competente aplicará à entidade de atendimento as
da entidade.
sanções regulamentares, sem prejuízo da iniciativa e
CAPÍTULO IV das providências que vierem a ser adotadas pelo Minis-
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS tério Público ou pelas demais instituições legitimadas
para a fiscalização.
Art. 56. Deixar a entidade de atendimento de cumprir
as determinações do art. 50 desta Lei: CAPÍTULO VI
Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ DA APURAÇÃO JUDICIAL DE IRREGULARIDADES
3.000,00 (três mil reais), se o fato não for caracterizado EM ENTIDADE DE ATENDIMENTO
como crime, podendo haver a interdição do estabeleci- Art. 64. Aplicam-se, subsidiariamente, ao procedimen-
mento até que sejam cumpridas as exigências legais. to administrativo de que trata este Capítulo as dispo-
Parágrafo único. No caso de interdição do estabele- sições das Leis n os 6.437, de 20 de agosto de 1977, e
cimento de longa permanência, os idosos abrigados 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
serão transferidos para outra instituição, a expensas Art. 65. O procedimento de apuração de irregularida-
do estabelecimento interditado, enquanto durar a de em entidade governamental e não governamental
interdição. de atendimento ao idoso terá início mediante petição
Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o respon- fundamentada de pessoa interessada ou iniciativa do
sável por estabelecimento de saúde ou instituição de Ministério Público.
longa permanência de comunicar à autoridade com- Art. 66. Havendo motivo grave, poderá a autoridade
petente os casos de crimes contra idoso de que tiver judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar limi-
conhecimento: narmente o afastamento provisório do dirigente da en-
Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ tidade ou outras medidas que julgar adequadas, para
3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso evitar lesão aos direitos do idoso, mediante decisão
de reincidência. fundamentada.
406 Lei nO 10.741/2003

Art. 67. O dirigente da entidade será citado para, no com a destinação a idosos em local visível e caracteres
prazo de dez dias, oferecer resposta escrita, podendo legíveis.
juntar documentos e indicar as provas a produzir. CAPÍTULO II
Art. 68. Apresentada a defesa, o juiz procederá na con- DO MINISTÉRIO PÚBLICO
formidade do art. 69 ou, se necessário, designará audi-
ência de instrução e julgamento, deliberando sobre a Art. 72. VETADO.
necessidade de produção de outras provas. Art. 73. As funções do Ministério Público, previstas
§ 1 O Salvo manifestação em audiência, as partes e o nesta Lei, serão exercidas nos termos da respectiva
Ministério Público terão cinco dias para oferecer ale- Lei Orgânica.
gações finais, decidindo a autoridade judiciária em C A8c§,*!YZ'%"*"&..(AZ^Dg\}c^XVYdB^c^hi‚g^dE"
igual prazo. Wa^XdYVJc^d#
C AZ^c§-#+'*!YZ&'"'"&..(AZ^Dg\}c^XVCVX^dcVaYd
§ 2O Em se tratando de afastamento provisório ou de-
B^c^hi‚g^dEWa^Xd#
finitivo de dirigente de entidade governamental, a au-
toridade judiciária oficiará a autoridade administrativa Art. 74. Compete ao Ministério Público:
imediatamente superior ao afastado, fixando-lhe prazo I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para
de vinte e quatro horas para proceder à substituição. a proteção dos direitos e interesses difusos ou cole-
§ 3O Antes de aplicar qualquer das medidas, a autori- tivos, individuais indisponíveis e individuais homogê-
dade judiciária poderá fixar prazo para a remoção das neos do idoso;
irregularidades verificadas. Satisfeitas as exigências, o II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de
processo será extinto, sem julgamento do mérito. interdição total ou parcial, de designação de curador
§ 4 O A multa e a advertência serão impostas ao diri- especial, em circunstâncias que justifiquem a medida
gente da entidade ou ao responsável pelo programa e oficiar em todos os feitos em que se discutam os
de atendimento. direitos de idosos em condições de risco;
III – atuar como substituto processual do idoso em si-
TÍTULO V – DO ACESSO À JUSTIÇA tuação de risco, conforme o disposto no art. 43 desta
Lei;
CAPÍTULO I IV – promover a revogação de instrumento procuratório
do idoso, nas hipóteses previstas no art. 43 desta Lei,
DISPOSIÇÕES GERAIS quando necessário ou o interesse público justificar;
Art. 69. Aplica-se, subsidiariamente, às disposições V – instaurar procedimento administrativo e, para
deste Capítulo, o procedimento sumário previsto no instruí-lo:
Código de Processo Civil, naquilo que não contrarie os a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclare-
prazos previstos nesta Lei.
cimentos e, em caso de não comparecimento injus-
C 6gih#',*V'-&Yd8E8# tificado da pessoa notificada, requisitar condução
Art. 70. O Poder Público poderá criar varas especiali- coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar;
zadas e exclusivas do idoso. b) requisitar informações, exames, perícias e documen-
tos de autoridades municipais, estaduais e federais,
Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos
processos e procedimentos e na execução dos atos e da administração direta e indireta, bem como pro-
diligências judiciais em que figure como parte ou inter- mover inspeções e diligências investigatórias;
veniente pessoa com idade igual ou superior a sessen- c) requisitar informações e documentos particulares
ta anos, em qualquer instância. de instituições privadas;
C 6gih#&#'&&"6V&#'&&"8Yd8E8# VI – instaurar sindicâncias, requisitar diligências inves-
tigatórias e a instauração de inquérito policial, para a
§ 1 O O interessado na obtenção da prioridade a que apuração de ilícitos ou infrações às normas de prote-
alude este artigo, fazendo prova de sua idade, reque- ção ao idoso;
rerá o benefício à autoridade judiciária competente
VII – zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias
para decidir o feito, que determinará as providências a
legais assegurados ao idoso, promovendo as medidas
serem cumpridas, anotando-se essa circunstância em
judiciais e extrajudiciais cabíveis;
local visível nos autos do processo.
VIII – inspecionar as entidades públicas e particula-
§ 2 O A prioridade não cessará com a morte do bene- res de atendimento e os programas de que trata esta
ficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérsti- Lei, adotando de pronto as medidas administrativas
te, companheiro ou companheira, com união estável, ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades
maior de sessenta anos. porventura verificadas;
§ 3O A prioridade se estende aos processos e procedi- IX – requisitar força policial, bem como a colaboração
mentos na Administração Pública, empresas prestado- dos serviços de saúde, educacionais e de assistência so-
ras de serviços públicos e instituições financeiras, ao cial, públicos, para o desempenho de suas atribuições;
atendimento preferencial junto à Defensoria Pública da X – referendar transações envolvendo interesses e di-
União, dos Estados e do Distrito Federal em relação aos reitos dos idosos previstos nesta Lei.
Serviços de Assistência Judiciária. § 1O A legitimação do Ministério Público para as ações
§ 4O Para o atendimento prioritário será garantido ao cíveis previstas neste artigo não impede a de terceiros,
idoso o fácil acesso aos assentos e caixas, identificados nas mesmas hipóteses, segundo dispuser a lei.
Lei nO 10.741/2003 407

§ 2 O As atribuições constantes deste artigo não ex- § 2O Em caso de desistência ou abandono da ação por
cluem outras, desde que compatíveis com a finalidade associação legitimada, o Ministério Público ou outro
e atribuições do Ministério Público. legitimado deverá assumir a titularidade ativa.
§ 3O O representante do Ministério Público, no exercício Art. 82. Para defesa dos interesses e direitos protegi-
de suas funções, terá livre acesso a toda entidade de dos por esta Lei, são admissíveis todas as espécies de
atendimento ao idoso. ação pertinentes.
Art. 75. Nos processos e procedimentos em que não Parágrafo único. Contra atos ilegais ou abusivos de
for parte, atuará obrigatoriamente o Ministério Público autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
na defesa dos direitos e interesses de que cuida esta exercício de atribuições de Poder Público, que lesem
Lei, hipóteses em que terá vista dos autos depois das direito líquido e certo previsto nesta Lei, caberá ação
partes, podendo juntar documentos, requerer diligên- mandamental, que se regerá pelas normas da lei do
cias e produção de outras provas, usando os recursos mandado de segurança.
cabíveis. Art. 83. Na ação que tenha por objeto o cumprimento
Art. 76. A intimação do Ministério Público, em qual- de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a
quer caso, será feita pessoalmente. tutela específica da obrigação ou determinará provi-
Art. 77. A falta de intervenção do Ministério Públi- dências que assegurem o resultado prático equivalente
co acarreta a nulidade do feito, que será declarada ao adimplemento.
de ofício pelo juiz ou a requerimento de qualquer § 1O Sendo relevante o fundamento da demanda e ha-
interessado. vendo justificado receio de ineficácia do provimento
CAPÍTULO III final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente
ou após justificação prévia, na forma do art. 273 do
DA PROTEÇÃO JUDICIAL DOS INTERESSES Código de Processo Civil.
DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS
INDISPONÍVEIS OU HOMOGÊNEOS § 2O O juiz poderá, na hipótese do § 1O ou na senten-
ça, impor multa diária ao réu, independentemente do
Art. 78. As manifestações processuais do representan- pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a
te do Ministério Público deverão ser fundamentadas. obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento
Art. 79. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações do preceito.
de responsabilidade por ofensa aos direitos assegura- § 3O A multa só será exigível do réu após o trânsito em
dos ao idoso, referentes à omissão ou ao oferecimento julgado da sentença favorável ao autor, mas será devi-
insatisfatório de: da desde o dia em que se houver configurado.
I – acesso às ações e serviços de saúde; Art. 84. Os valores das multas previstas nesta Lei re-
II – atendimento especializado ao idoso portador de verterão ao Fundo do Idoso, onde houver, ou na falta
deficiência ou com limitação incapacitante; deste, ao Fundo Municipal de Assistência Social, fican-
III – atendimento especializado ao idoso portador de do vinculados ao atendimento ao idoso.
doença infecto-contagiosa;

Legislação Complementar
IV – serviço de assistência social visando ao amparo Parágrafo único. As multas não recolhidas até trinta
do idoso. dias após o trânsito em julgado da decisão serão exi-
gidas por meio de execução promovida pelo Ministério
Parágrafo único. As hipóteses previstas neste artigo Público, nos mesmos autos, facultada igual iniciativa
não excluem da proteção judicial outros interesses aos demais legitimados em caso de inércia daquele.
difusos, coletivos, individuais indisponíveis ou homo-
gêneos, próprios do idoso, protegidos em lei. Art. 85. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos
recursos, para evitar dano irreparável à parte.
Art. 80. As ações previstas neste Capítulo serão pro-
postas no foro do domicílio do idoso, cujo juízo terá Art. 86. Transitada em julgado a sentença que impu-
competência absoluta para processar a causa, ressal- ser condenação ao Poder Público, o juiz determinará
vadas as competências da Justiça Federal e a compe- a remessa de peças à autoridade competente, para
tência originária dos Tribunais Superiores. apuração da responsabilidade civil e administrativa do
agente a que se atribua a ação ou omissão.
Art. 81. Para as ações cíveis fundadas em interesses di-
fusos, coletivos, individuais indisponíveis ou homogê- Art. 87. Decorridos sessenta dias do trânsito em julga-
neos, consideram-se legitimados, concorrentemente: do da sentença condenatória favorável ao idoso sem
que o autor lhe promova a execução, deverá fazê-lo
I – o Ministério Público; o Ministério Público, facultada, igual iniciativa aos
II – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu- demais legitimados, como assistentes ou assumindo o
nicípios; polo ativo, em caso de inércia desse órgão.
III – a Ordem dos Advogados do Brasil;
IV – as associações legalmente constituídas há pelo Art. 88. Nas ações de que trata este Capítulo, não ha-
menos um ano e que incluam entre os fins institucio- verá adiantamento de custas, emolumentos, honorá-
nais a defesa dos interesses e direitos da pessoa idosa, rios periciais e quaisquer outras despesas.
dispensada a autorização da assembleia, se houver Parágrafo único. Não se imporá sucumbência ao Mi-
prévia autorização estatutária. nistério Público.
§ 1O Admitir-se-á litisconsórcio facultativo entre os Mi- Art. 89. Qualquer pessoa poderá, e o servidor deve-
nistérios Públicos da União e dos Estados na defesa rá, provocar a iniciativa do Ministério Público, pres-
dos interesses e direitos de que cuida esta Lei. tando-lhe informações sobre os fatos que constituam
408 Lei nO 10.741/2003

objeto de ação civil e indicando-lhe os elementos de Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou difi-
convicção. cultando seu acesso a operações bancárias, aos meios
Art. 90. Os agentes públicos em geral, os juízes e tri- de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer
bunais, no exercício de suas funções, quando tiverem outro meio ou instrumento necessário ao exercício da
conhecimento de fatos que possam configurar crime cidadania, por motivo de idade:
de ação pública contra idoso ou ensejar a propositura Pena – reclusão de seis meses a um ano e multa.
de ação para sua defesa, devem encaminhar as peças
pertinentes ao Ministério Público, para as providências § 1O Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar,
cabíveis. menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer
motivo.
Art. 91. Para instruir a petição inicial, o interessado
poderá requerer às autoridades competentes as certi- § 2 O A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a
dões e informações que julgar necessárias, que serão vítima se encontrar sob os cuidados ou responsabili-
fornecidas no prazo de dez dias. dade do agente.
Art. 92. O Ministério Público poderá instaurar sob sua Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quan-
presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer do possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de
pessoa, organismo público ou particular, certidões, in- iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua
formações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nes-
o qual não poderá ser inferior a dez dias. ses casos, o socorro de autoridade pública:
§ 1O Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas Pena – detenção de seis meses a um ano e multa.
as diligências, se convencer da inexistência de funda-
mento para a propositura da ação civil ou de peças Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se
informativas, determinará o seu arquivamento, fazen- da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e
do-o fundamentadamente. triplicada, se resulta a morte.
§ 2 O Os autos do inquérito civil ou as peças de infor- Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de
mação arquivados serão remetidos, sob pena de se saúde, entidades de longa permanência, ou congêne-
incorrer em falta grave, no prazo de três dias, ao Con- res, ou não prover suas necessidades básicas, quando
selho Superior do Ministério Público ou à Câmara de obrigado por lei ou mandado:
Coordenação e Revisão do Ministério Público. Pena – detenção de seis meses a três anos e multa.
§ 3O Até que seja homologado ou rejeitado o arquiva- Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física
mento, pelo Conselho Superior do Ministério Público ou
ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições de-
por Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério
sumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e
Público, as associações legitimadas poderão apresen-
tar razões escritas ou documentos, que serão juntados cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou
ou anexados às peças de informação. sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:
§ 4 O Deixando o Conselho Superior ou a Câmara de Pena – detenção de dois meses a um ano e multa.
Coordenação e Revisão do Ministério Público de ho- § 1 O Se do fato resulta lesão corporal de natureza
mologar a promoção de arquivamento, será designado grave:
outro membro do Ministério Público para o ajuizamen-
to da ação. Pena – reclusão de um a quatro anos.
§ 2O Se resulta a morte:
TÍTULO VI – DOS CRIMES Pena – reclusão de quatro a doze anos.

CAPÍTULO I Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de seis


meses a um ano e multa:
DISPOSIÇÕES GERAIS
I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público
Art. 93. Aplicam-se subsidiariamente, no que couber, as por motivo de idade;
disposições da Lei nO 7.347, de 24 de julho de 1985.
II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego
C AZ^c§,#(),!YZ')","&.-*AZ^YZ6d8^k^aEWa^XV# ou trabalho;
Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxi- III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou dei-
ma privativa de liberdade não ultrapasse quatro anos, xar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a
aplica-se o procedimento previsto na Lei nO 9.099, de pessoa idosa;
26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo
couber, as disposições do Código Penal e do Código de motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação
Processo Penal. civil a que alude esta Lei;
C AZ^ c§ .#%..! YZ '+"."&..* AZ^ Ydh ?j^oVYdh V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indis-
:heZX^V^h# pensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei,
CAPÍTULO II quando requisitados pelo Ministério Público.
DOS CRIMES EM ESPÉCIE Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem
justo motivo, a execução de ordem judicial expedida
Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação pe-
nal pública incondicionada, não se lhes aplicando os nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:
arts. 181 e 182 do Código Penal. Pena – detenção de seis meses a um ano e multa.
Lei nO 10.741/2003 409

Art. 102. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos,  ˜(§########################################################################


pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-  ###############################################################################
lhes aplicação diversa da de sua finalidade:  >>>¶hZVk†i^bV‚bV^dgYZhZhhZciVVcdh#¹
Pena – reclusão de um a quatro anos e multa.  ¸6gi#&)%################################################################
 ###############################################################################
Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do  ˜(§HZV^c_g^VXdch^hiZcVji^a^oVdYZZaZbZcidh
idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar gZ[ZgZciZhVgVV!Xdg!Zic^V!gZa^\^d!dg^\ZbdjVXdc"
procuração à entidade de atendimento: Y^dYZeZhhdV^YdhVdjedgiVYdgVYZYZ[^X^„cX^V/
Pena – detenção de seis meses a um ano e multa.  ###############################################################################
Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária  ¸6gi#&)&################################################################
relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso,  ###############################################################################
bem como qualquer outro documento com objetivo de  >K¶XdcigVeZhhdVbV^dgYZhZhhZciVVcdhdjedgiVYd"
assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida: gVYZYZ[^X^„cX^V!ZmXZidcdXVhdYZ^c_g^V#
 ##############################################################################¸
Pena – detenção de seis meses a dois anos e multa.  ¸6gi#&)-################################################################
Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de co-  ###############################################################################
municação, informações ou imagens depreciativas ou  ˜&§#########################################################################
injuriosas à pessoa do idoso:  >¶hZVk†i^bV‚VhXZcYZciZ!YZhXZcYZciZ!Xc_j\ZYd
Pena – detenção de um a três anos e multa. V\ZciZdjbV^dgYZhZhhZciVVcdh#
 ##############################################################################¸
Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de
 ¸6gi#&*.#################################################################
seus atos a outorgar procuração para fins de adminis-
tração de bens ou deles dispor livremente:  ###############################################################################
 ˜&§HZdhZfjZhigdYjgVbV^hYZk^ciZZfjVigd]dgVh!
Pena – reclusão de dois a quatro anos. hZdhZfjZhigVYd‚bZcdgYZYZod^iddjbV^dgYZhZh"
Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, hZciVVcdh!djhZdXg^bZ‚XdbZi^YdedgWVcYddj
contratar, testar ou outorgar procuração: fjVYg^a]V#
 ##############################################################################¸
Pena – reclusão de dois a cinco anos.  ¸6gi#&-(#################################################################
Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa  ###############################################################################
sem discernimento de seus atos, sem a devida repre-  >>>¶hZdXg^bZ‚egVi^XVYdXdcigVeZhhdVXdb^YVYZ
sentação legal: ^\jVadjhjeZg^dgVhZhhZciVVcdh#¹
Pena – reclusão de dois a quatro anos.  ¸6gi#'))#9Z^mVg!hZb_jhiVXVjhV!YZegdkZgVhjWh^h"
i„cX^VYdXc_j\Z!djYZ[^a]dbZcdgYZYZod^idVcdh
dj^cVeideVgVdigVWVa]d!djYZVhXZcYZciZ^ck{a^Yd
TÍTULO VII – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS djbV^dgYZhZhhZciVVcdh!cda]ZhegdedgX^dcVcYd
dhgZXjghdhcZXZhh{g^dhdj[VaiVcYdVdeV\VbZcidYZ
Art. 109. Impedir ou embaraçar ato do representan- eZchdVa^bZci†X^V_jY^X^VabZciZVXdgYVYV![^mVYVdj

Legislação Complementar
te do Ministério Público ou de qualquer outro agente bV_dgVYV0YZ^mVg!hZb_jhiVXVjhV!YZhdXdggZgYZhXZc"
fiscalizador: YZciZdjVhXZcYZciZ!\gVkZbZciZZc[Zgbd/
 ##############################################################################¸
Pena – reclusão de seis meses a um ano e multa.
Art. 111. O art. 21 do Decreto-Lei n 3.688, de 3 de O

Art. 110. O Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de


O

outubro de 1941, Lei das Contravenções Penais, passa


1940, Código Penal, passa a vigorar com as seguintes a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:
alterações:
 ¸6gi#'&###################################################################
 ¸6gi#+&################################################################### 
 ##############################################################################
 ###############################################################################
 EVg{\gV[dc^Xd#6jbZciV"hZVeZcVYZ&$(jbiZgd
 >>¶######################################################################### Vi‚VbZiVYZhZVk†i^bV‚bV^dgYZhZhhZciVVcdh#¹
 ###############################################################################
Art. 112. O inciso II do § 4 do art. 1 da Lei n 9.455,
O O O

 ]XdcigVXg^VcV!bV^dgYZhZhhZciVVcdh!Zc[Zgbddj de 7 de abril de 1997, passa a vigorar com a seguinte


bja]Zg\g{k^YV0
redação:
 ##############################################################################¹
 ¸6gi#&§##################################################################
 ¸6gi#&'&################################################################
 ˜)§########################################################################
 ###############################################################################
 >>¶hZdXg^bZ‚XdbZi^YdXdcigVXg^VcV!\ZhiVciZ!edg"
 ˜)§Cd]db^X†Y^dXjaedhd!VeZcV‚VjbZciVYVYZ&$( iVYdgYZYZ[^X^„cX^V!VYdaZhXZciZdjbV^dgYZhZhhZciV
jbiZgd!hZdXg^bZgZhjaiVYZ^cdWhZgk}cX^VYZgZ\gV Vcdh0
i‚Xc^XVYZegd[^hhd!VgiZdjd[†X^d!djhZdV\ZciZ  #############################################################################¸
YZ^mVYZegZhiVg^bZY^VidhdXdggd|k†i^bV!cdegdXjgV
Y^b^cj^gVhXdchZfj„cX^VhYdhZjVid!dj[d\ZeVgV Art. 113. O inciso III do art. 18 da Lei n 6.368, de 21 O

Zk^iVgeg^hdZb[aV\gVciZ#HZcYdYdadhdd]db^X†Y^d! de outubro de 1976, passa a vigorar com a seguinte


VeZcV‚VjbZciVYVYZ&$(jbiZgdhZdXg^bZ‚ redação:
egVi^XVYdXdcigVeZhhdVbZcdgYZfjVidgoZdjbV^dg C 6 AZ^ c§ +#(+-! YZ '&"&%"&.,+! [d^ gZkd\VYV Zm"
YZhZhhZciVVcdh# egZhhVbZciZ eZaV AZ^ c§ &&#()(! YZ '("-"'%%+ AZ^
 ##############################################################################¸ 6ci^Ygd\Vh#
 ¸6gi#&((################################################################  ¸6gi#&-###################################################################
 ###############################################################################  ############################################################################# #
410 Lei nO 10.779/2003

 >>>¶hZfjVafjZgYZaZhYZXdggZgYZVhhdX^Vddjk^hVg Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, em relação à


VbZcdgZhYZk^ciZZjbVcdhdjVeZhhdVXdb^YVYZ espécie marinha, fluvial ou lacustre a cuja captura o
^\jVadjhjeZg^dgVhZhhZciVVcdhdjVfjZbiZc]V!edg pescador se dedique.
fjVafjZgXVjhV!Y^b^cj†YVdjhjeg^b^YVVXVeVX^YVYZ
YZY^hXZgc^bZciddjYZVjidYZiZgb^cVd0 Art. 2O Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá
 ##############################################################################¹ apresentar ao órgão competente do Ministério do Tra-
balho e Emprego os seguintes documentos:
Art. 114. O art. 1O da Lei nO 10.048, de 8 de novembro
de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: I – registro de pescador profissional devidamente atua-
lizado, emitido pela Secretaria Especial de Aquicultura
 ¸6gi#&§6heZhhdVhedgiVYdgVhYZYZ[^X^„cX^V!dh^Yd"
hdhXdb^YVYZ^\jVadjhjeZg^dgVhZhhZciVVcdh!Vh
e Pesca da Presidência da República, com antecedência
\ZhiVciZh!VhaVXiVciZhZVheZhhdVhVXdbeVc]VYVh mínima de um ano da data do início do defeso;
edgXg^VcVhYZXdadiZgdViZcY^bZcideg^dg^i{g^d!cdh II – comprovante de inscrição no Instituto Nacional do
iZgbdhYZhiVAZ^#¹ Seguro Social – INSS como pescador, e do pagamento
da contribuição previdenciária;
Art. 115. O Orçamento da Seguridade Social destina-
III – comprovante de que não está em gozo de nenhum
rá ao Fundo Nacional de Assistência Social, até que o
benefício de prestação continuada da Previdência ou
Fundo Nacional do Idoso seja criado, os recursos ne-
cessários, em cada exercício financeiro, para aplicação da Assistência Social, exceto auxílio-acidente e pensão
em programas e ações relativos ao idoso. por morte; e
IV – atestado da Colônia de Pescadores a que esteja fi-
Art. 116. Serão incluídos nos censos demográficos da- liado, com jurisdição sobre a área onde atue o pescador
dos relativos à população idosa do País. artesanal, que comprove:
Art. 117. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso C DHI;!cd_ja\VbZcidYV69>Cc§(#)+)!YZXaVgdjV
Nacional projeto de lei revendo os critérios de concessão ^cXdchi^ijX^dcVa^YVYZYZhiZ^cX^hdZhjVhVa†cZVh#
do Benefício de Prestação Continuada previsto na Lei a) o exercício da profissão, na forma do art. 1O desta
Orgânica da Assistência Social, de forma a garantir que Lei;
o acesso ao direito seja condizente com o estágio de b) que se dedicou à pesca, em caráter ininterrupto,
desenvolvimento socioeconômico alcançado pelo País. durante o período compreendido entre o defeso
Art. 118. Esta Lei entra em vigor decorridos noventa anterior e o em curso; e
dias da sua publicação, ressalvado o disposto no ca- c) que não dispõe de outra fonte de renda diversa da
put do art. 36, que vigorará a partir de 1 O de janeiro decorrente da atividade pesqueira.
de 2004. Parágrafo único. O Ministério do Trabalho e Emprego
Brasília, 1O de outubro de 2003; poderá, quando julgar necessário, exigir outros docu-
182O da Independência e mentos para a habilitação do benefício.
115O da República. Art. 3O Sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis,
Luiz Inácio Lula da Silva todo aquele que fornecer ou beneficiar-se de atestado
falso para o fim de obtenção do benefício de que trata
esta Lei estará sujeito:
LEI NO 10.779,
DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003 I – a demissão do cargo que ocupa, se servidor
público;
Dispõe sobre a concessão do benefício de seguro- II – a suspensão de sua atividade, com cancelamento do
desemprego, durante o período de defeso, ao seu registro, por dois anos, se pescador profissional.
pescador profissional que exerce a atividade Art. 4O O benefício de que trata esta Lei será cancelado
pesqueira de forma artesanal. nas seguintes hipóteses:
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'+"&&"'%%(# I – início de atividade remunerada;
C 6gi#&'!>>>!V!YVAZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}" II – início de percepção de outra renda;
c^XVYVHZ\jg^YVYZHdX^Va# III – morte do beneficiário;
C 6gi#&&!>>>!V!YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^Ydh IV – desrespeito ao período de defeso; ou
EaVcdhYZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# V – comprovação de falsidade nas informações presta-
Art. 1O O pescador profissional que exerça sua ativi- das para a obtenção do benefício.
dade de forma artesanal, individualmente ou em re- Art. 5 O O benefício do seguro-desemprego a que se
gime de economia familiar, ainda que com o auxílio refere esta Lei será pago à conta do Fundo de Amparo
eventual de parceiros, fará jus ao benefício de seguro- ao Trabalhador – FAT, instituído pela Lei n O 7.998, de 11
desemprego, no valor de um salário-mínimo mensal, de janeiro de 1990.
durante o período de defeso de atividade pesqueira
para a preservação da espécie. Art. 6 O Esta Lei entra em vigor na data de sua publi-
cação.
§ 1O Entende-se como regime de economia familiar o
trabalho dos membros da mesma família, indispensá- Art. 7O Fica revogada a Lei nO 8.287, de 20 de dezembro
vel à própria subsistência e exercido em condições de de 1991.
mútua dependência e colaboração, sem a utilização de Brasília, 25 de novembro de 2003;
empregados. 182O da Independência e
§ 2 O O período de defeso de atividade pesqueira é o 115O da República.
fixado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Luiz Inácio Lula da Silva
Decreto nO 5.085/2004 – Lei nO 10.887/2004 411

§ 2 O A base de cálculo dos proventos será a remune-


ração do servidor no cargo efetivo nas competências
a partir de julho de 1994 em que não tenha havido
DECRETO NO 5.085, contribuição para regime próprio.
DE 19 DE MAIO DE 2004 § 3 O Os valores das remunerações a serem utilizadas
no cálculo de que trata este artigo serão comprovados
Define as ações continuadas de assistência social.
mediante documento fornecido pelos órgãos e enti-
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'%"*"'%%)# dades gestoras dos regimes de previdência aos quais
Art. 1O São consideradas ações continuadas de assis- o servidor esteve vinculado ou por outro documento
tência social aquelas financiadas pelo Fundo Nacional público, na forma do regulamento.
de Assistência Social que visem ao atendimento perió- § 4O Para os fins deste artigo, as remunerações consi-
dico e sucessivo à família, à criança, ao adolescente, à deradas no cálculo da aposentadoria, atualizadas na
pessoa idosa e à portadora de deficiência, bem como forma do § 1O deste artigo, não poderão ser:
as relacionadas com os programas de Erradicação do I – inferiores ao valor do salário-mínimo;
Trabalho Infantil, da Juventude e de Combate à Violên- II – superiores ao limite máximo do salário de contri-
cia contra Crianças e Adolescentes. buição, quanto aos meses em que o servidor esteve
Art. 2O Fica revogado o Decreto n 3.409, de 10 de abril
O vinculado ao regime geral de previdência social.
de 2000. § 5O Os proventos, calculados de acordo com o caput
Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data de sua
O deste artigo, por ocasião de sua concessão, não po-
publicação. derão ser inferiores ao valor do salário-mínimo nem
exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo
Brasília, 19 de maio de 2004; efetivo em que se deu a aposentadoria.
183O da Independência e
Art. 2O Aos dependentes dos servidores titulares de car-
116O da República.
go efetivo e dos aposentados de qualquer dos Poderes
Luiz Inácio Lula da Silva da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-
cípios, incluídas suas autarquias e fundações, falecidos
a partir da data de publicação desta Lei, será concedido
LEI NO 10.887, o benefício de pensão por morte, que será igual:
DE 18 DE JUNHO DE 2004 C Edgi# Yd BEH c§ )%'! YZ &%"&'"'%%-! Y^hX^ea^cV dh
Dispõe sobre a aplicação de disposições da Emenda eVg}bZigdhZVhY^gZig^oZh\ZgV^heVgVdg\Vc^oVdZ
[jcX^dcVbZcidYdhgZ\^bZheg‹eg^dhYZegZk^Y„cX^V
Constitucional nO 41, de 19 de dezembro de 2003, hdX^VaYdhhZgk^YdgZheWa^XdhdXjeVciZhYZXVg\dhZ[Z"
altera dispositivos das Leis nos 9.717, de 27 de i^kdhYVJc^d!Ydh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdh
novembro de 1998, 8.213, de 24 de julho de 1991, Bjc^X†e^dh#
9.532, de 10 de dezembro de 1997, e dá outras I – à totalidade dos proventos percebidos pelo aposen-
providências.

Legislação Complementar
tado na data anterior à do óbito, até o limite máximo
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'&"+"'%%)# estabelecido para os benefícios do regime geral de pre-
vidência social, acrescida de 70% (setenta por cento)
Art. 1O No cálculo dos proventos de aposentadoria dos
da parcela excedente a este limite; ou
servidores titulares de cargo efetivo de qualquer dos
II – à totalidade da remuneração do servidor no cargo
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
efetivo na data anterior à do óbito, até o limite máximo
dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, estabelecido para os benefícios do regime geral de pre-
previsto no § 3 O do art. 40 da Constituição Federal e vidência social, acrescida de 70% (setenta por cento)
no art. 2 O da Emenda Constitucional n O 41, de 19 de da parcela excedente a este limite, se o falecimento
dezembro de 2003, será considerada a média aritméti- ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade.
ca simples das maiores remunerações, utilizadas como
base para as contribuições do servidor aos regimes de Parágrafo único. Aplica-se ao valor das pensões o limi-
previdência a que esteve vinculado, correspondentes a te previsto no art. 40, § 2O, da Constituição Federal.
80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo Art. 3O Para os fins do disposto no inciso XI do art. 37 da
desde a competência julho de 1994 ou desde a do iní- Constituição Federal, a União, os Estados, o Distrito Fe-
cio da contribuição, se posterior àquela competência. deral e os Municípios instituirão sistema integrado de
dados relativos às remunerações, proventos e pensões
C Edgi# Yd BEH c§ )%'! YZ &%"&'"'%%-! Y^hX^ea^cV dh
eVg}bZigdhZVhY^gZig^oZh\ZgV^heVgVdg\Vc^oVdZ
pagos aos respectivos servidores e militares, ativos e
[jcX^dcVbZcidYdhgZ\^bZheg‹eg^dhYZegZk^Y„cX^V inativos, e pensionistas, na forma do regulamento.
hdX^VaYdhhZgk^YdgZheWa^XdhdXjeVciZhYZXVg\dhZ[Z" Art. 4O A contribuição social do servidor público ativo
i^kdhYVJc^d!Ydh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdh de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas au-
Bjc^X†e^dh# tarquias e fundações, para a manutenção do respecti-
§ 1O As remunerações consideradas no cálculo do valor vo regime próprio de previdência social, será de 11%
inicial dos proventos terão os seus valores atualizados (onze por cento), incidente sobre a totalidade da base
mês a mês de acordo com a variação integral do índice de contribuição.
fixado para a atualização dos salários de contribuição § 1 O Entende-se como base de contribuição o venci-
considerados no cálculo dos benefícios do regime geral mento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecu-
de previdência social. niárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais
412 Lei nO 10.887/2004

de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, Art. 8O A contribuição da União, de suas autarquias e
excluídas: fundações para o custeio do regime de previdência,
I – as diárias para viagens; de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será
II – a ajuda de custo em razão de mudança de sede; o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o
III – a indenização de transporte; produto de sua arrecadação ser contabilizado em con-
IV – o salário-família; ta específica.
V – o auxílio-alimentação; Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura
VI – o auxílio-creche; de eventuais insuficiências financeiras do regime decor-
VII – as parcelas remuneratórias pagas em decorrência rentes do pagamento de benefícios previdenciários.
de local de trabalho; Art. 9 O A unidade gestora do regime próprio de pre-
VIII – a parcela percebida em decorrência do exercício vidência dos servidores, prevista no art. 40, § 20, da
de cargo em comissão ou de função de confiança; e Constituição Federal:
IX – o abono de permanência de que tratam o § 19 do
art. 40 da Constituição Federal, o § 5O do art. 2O e o § 1O I – contará com colegiado, com participação paritá-
ria de representantes e de servidores dos Poderes da
do art. 3 O da Emenda Constitucional n O 41, de 19 de
União, cabendo-lhes acompanhar e fiscalizar sua admi-
dezembro de 2003.
nistração, na forma do regulamento;
§ 2O O servidor ocupante de cargo efetivo poderá op- II – procederá, no mínimo a cada cinco anos, a recense-
tar pela inclusão na base de contribuição de parcelas amento previdenciário, abrangendo todos os aposen-
remuneratórias percebidas em decorrência de local de tados e pensionistas do respectivo regime;
trabalho, do exercício de cargo em comissão ou de fun- III – disponibilizará ao público, inclusive por meio de
ção de confiança, para efeito de cálculo do benefício rede pública de transmissão de dados, informações
a ser concedido com fundamento no art. 40 da Consti- atualizadas sobre as receitas e despesas do respectivo
tuição Federal e art. 2O da Emenda Constitucional nO 41, regime, bem como os critérios e parâmetros adotados
de 19 de dezembro de 2003, respeitada, em qualquer para garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial.
hipótese, a limitação estabelecida no § 2O do art. 40 da Art. 10. A Lei n 9.717, de 27 de novembro de 1998,
O

Constituição Federal. com a redação dada pela Medida Provisória nO 2.187-


Art. 5O Os aposentados e os pensionistas de qualquer 13, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com as
dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e seguintes alterações:
fundações, contribuirão com 11% (onze por cento), C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVaZ^#
incidentes sobre o valor da parcela dos proventos de
Art. 11. A Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a
O

aposentadorias e pensões concedidas de acordo com


vigorar com as seguintes alterações:
os critérios estabelecidos no art. 40 da Constituição
Federal e nos arts. 2 O e 6 O da Emenda Constitucional C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVaZ^#
nO 41, de 19 de dezembro de 2003, que supere o limite Art. 12. A Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a
O

máximo estabelecido para os benefícios do regime ge- vigorar com as seguintes alterações:
ral de previdência social. C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVaZ^#
Art. 6 O Os aposentados e os pensionistas de qual- Art. 13. O art. 11 da Lei n 9.532, de 10 de dezembro de
O

quer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:
e fundações, em gozo desses benefícios na data de
 ¸6gi#&&#6hYZYjZhgZaVi^kVh|hXdcig^Wj^ZheVgV
publicação da Emenda Constitucional nO 41, de 19 de Zci^YVYZhYZegZk^Y„cX^Veg^kVYV!VfjZhZgZ[ZgZV
dezembro de 2003, contribuirão com 11% (onze por Va†cZVZYd^cX^hd>>YdVgi#-§YVAZ^c§.#'*%!YZ'+YZ
cento), incidentes sobre a parcela dos proventos de YZoZbWgdYZ&..*!Z|hXdcig^Wj^ZheVgVd;jcYdYZ
aposentadorias e pensões que supere 60% (sessenta 6edhZciVYdg^VEgd\gVbVYV>cY^k^YjVa¶;Ve^!VfjZhZ
por cento) do limite máximo estabelecido para os be- gZ[ZgZVAZ^c§.#),,!YZ')YZ_ja]dYZ&..,!Xj_dcjh
nefícios do regime geral de previdência social. hZ_VYVeg‹eg^VeZhhdV[†h^XV![^XVbXdcY^X^dcVYVhVd
gZXda]^bZcid!iVbW‚b!YZXdcig^Wj^ZheVgVdgZ\^bZ
Parágrafo único. A contribuição de que trata o caput \ZgVaYZegZk^Y„cX^VhdX^Vadj!fjVcYd[dgdXVhd!eVgV
deste artigo incidirá sobre os proventos de aposen- gZ\^bZ eg‹eg^d YZ egZk^Y„cX^V hdX^Va Ydh hZgk^YdgZh
tadorias e pensões concedidas aos servidores e seus i^ijaVgZhYZXVg\dZ[Zi^kdYVJc^d!Ydh:hiVYdh!Yd
dependentes que tenham cumprido todos os requisitos 9^hig^id;ZYZgVadjYdhBjc^X†e^dh!dWhZgkVYVVXdcig^"
para obtenção desses benefícios com base nos critérios Wj^db†c^bV!Za^b^iVYVhV&'YdoZedgXZcidYd
idiVaYdhgZcY^bZcidhXdbejiVYdhcVYZiZgb^cVd
da legislação vigente até 31 de dezembro de 2003. YVWVhZYZX{aXjadYd^bedhidYZk^YdcVYZXaVgVdYZ
Art. 7O O servidor ocupante de cargo efetivo que tenha gZcY^bZcidh#
completado as exigências para aposentadoria volun-  ˜&§6dhgZh\ViZhZ[ZijVYdheZadhfjdi^hiVhYZ;jcYd
tária estabelecidas na alínea a do inciso III do § 1O do YZ6edhZciVYdg^VEgd\gVbVYV>cY^k^YjVa¶;Ve^Vea^"
art. 40 da Constituição Federal, no § 5O do art. 2O ou no XVb"hZ!iVbW‚b!VhcdgbVhYZ^cX^Y„cX^VYd^bedhid
§ 1O do art. 3O da Emenda Constitucional nO 41, de 19 YZgZcYVYZfjZigViVdVgi#((YVAZ^c§.#'*%!YZ'+
YZYZoZbWgdYZ&..*#
de dezembro de 2003, e que opte por permanecer em
 ˜'§CVYZiZgb^cVdYdajXgdgZVaZYVWVhZYZX{aXjad
atividade fará jus a abono de permanência equivalente
YVXdcig^Wj^dhdX^VahdWgZdajXgda†fj^Yd!dkVadgYVh
ao valor da sua contribuição previdenciária até com- YZheZhVhXdbXdcig^Wj^ZheVgVVegZk^Y„cX^Veg^kVYV!
pletar as exigências para aposentadoria compulsória VfjZhZgZ[ZgZd^cX^hdKYdVgi#&(YVAZ^c§.#').!YZ
contidas no inciso II do § 1O do art. 40 da Constituição '+YZYZoZbWgdYZ&..*!ZeVgVdh;jcYdhYZ6edhZc"
Federal. iVYdg^VEgd\gVbVYV>cY^k^YjVa¶;Ve^!VfjZhZgZ[ZgZV
Lei nO 10.999/2004 413

AZ^c§.#),,!YZ')YZ_ja]dYZ&..,!Xj_dcjhhZ_VYV remetida à instituição financeira juntamente com


eZhhdV_jg†Y^XV!cdedYZg{ZmXZYZg!ZbXVYVeZg†dYd o comprovante da transferência do numerário
YZVejgVd!V'%k^ciZedgXZcidYdidiVaYdhhVa{" objeto da condenação.
g^dhYdhZbegZ\VYdhZYVgZbjcZgVdYdhY^g^\ZciZh
YVZbegZhV!k^cXjaVYdhVdgZ[Zg^YdeaVcd# C 6gi#&+"6XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#.)&!YZ
 ˜(§DhdbVi‹g^dYVhXdcig^Wj^ZhfjZZmXZYZgdkVadg ',"*"'%%.#
VfjZhZgZ[ZgZd˜'§YZhiZVgi^\dYZkZg{hZgVY^X^d" Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-
cVYdVdajXgda†fj^YdeVgVZ[Z^idYZYZiZgb^cVdYd blicação.
ajXgdgZVaZYVWVhZYZX{aXjadYVXdcig^Wj^dhdX^Va
hdWgZdajXgda†fj^Yd# Art. 18. Ficam revogados os §§ 3 , 4 , 5 , 6 e 7 do
O O O O O

 ˜)§DY^hedhidcZhiZVgi^\dcdZa^YZVdWhZgk}cX^V art. 2O, o art. 2O-A e o art. 4O da Lei n O 9.717, de 27 de


YVhcdgbVhYdVgi#,§YVAZ^c§.#),,!YZ')YZ_ja]d novembro de 1998, o art. 8 O da Medida Provisória n O
YZ&..,# 2.187-13, de 24 de agosto de 2001, na parte em que
 ˜*§:mXZijVb"hZYVXdcY^dYZfjZigViVdXVejiYZh" dá nova redação ao inciso X do art. 1O, ao art. 2O e ao
iZVgi^\ddhWZcZ[^X^{g^dhYZVedhZciVYdg^VdjeZchd art. 2O-A da Lei nO 9.717, de 27 de novembro de 1998, e
XdcXZY^YVhedggZ\^bZeg‹eg^dYZegZk^Y„cX^VdjeZad a Lei nO 9.783, de 28 de janeiro de 1999.
gZ\^bZ\ZgVaYZegZk^Y„cX^VhdX^Va#¹
Brasília, 18 de junho de 2004;
Art. 14. O art. 12 da Lei nO 10.666, de 8 de maio de 183O da Independência e
2003, passa a vigorar com a seguinte redação: 116O da República.
C 6aiZgVd^chZg^YVcdiZmidYVgZ[Zg^YVaZ^#
Luiz Inácio Lula da Silva
Art. 15. Os proventos de aposentadoria e as pensões
de que tratam os arts. 1 O e 2 O desta Lei serão reajus-
tados, a partir de janeiro de 2008, na mesma data LEI NO 10.999,
e índice em que se der o reajuste dos benefícios do DE 15 DE DEZEMBRO DE 2004
regime geral de previdência social, ressalvados os
beneficiados pela garantia de paridade de revisão de Autoriza a revisão dos benefícios
proventos de aposentadoria e pensões de acordo com previdenciários concedidos com data
a legislação vigente. de início posterior a fevereiro de 1994
e o pagamento dos valores atrasados
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#,-)!YZ'("
nas condições que especifica.
."'%%-#
C Edgi# Yd BEH c§ )%'! YZ &%"&'"'%%-! Y^hX^ea^cV dh C EjWa^XVYVcd9DJYZ&+"&'"'%%)#
eVg}bZigdhZVhY^gZig^oZh\ZgV^heVgVdg\Vc^oVdZ
Art. 1O Fica autorizada, nos termos desta Lei, a revisão
[jcX^dcVbZcidYdhgZ\^bZheg‹eg^dhYZegZk^Y„cX^V
hdX^VaYdhhZgk^YdgZheWa^XdhdXjeVciZhYZXVg\dhZ[Z"
dos benefícios previdenciários concedidos com data de
i^kdhYVJc^d!Ydh:hiVYdh!Yd9^hig^id;ZYZgVaZYdh início posterior a fevereiro de 1994, recalculando-se o
Bjc^X†e^dh# salário de benefício original, mediante a inclusão, no
fator de correção dos salários de contribuição anterio-
Art. 16. As contribuições a que se referem os arts. 4 , O

res a março de 1994, do percentual de 39,67% (trinta

Legislação Complementar
5O e 6O desta Lei serão exigíveis a partir de 20 de maio
e nove inteiros e sessenta e sete centésimos por cento),
de 2004.
referente ao Índice de Reajuste do Salário-Mínimo –
§ 1 O Decorrido o prazo estabelecido no caput deste IRSM do mês de fevereiro de 1994.
artigo, os servidores abrangidos pela isenção de con-
tribuição referida no § 1O do art. 3O e no § 5O do art. 8O Art. 2O Terão direito à revisão os segurados ou seus de-
da Emenda Constitucional nO 20, de 15 de dezembro de pendentes, beneficiários do Regime Geral de Previdên-
1998, passarão a recolher contribuição previdenciária cia Social – RGPS, que se enquadrem no disposto no
correspondente, fazendo jus ao abono a que se refere art. 1O desta Lei e venham a firmar, até 31 de outubro
o art. 7O desta Lei. de 2005, o Termo de Acordo, na forma do Anexo I desta
Lei, ou, caso tenham ajuizado ação até 26 de julho
§ 2O A contribuição de que trata o art. 1O da Lei nO 9.783, de 2004 cujo objeto seja a revisão referida no art. 1 O
de 28 de janeiro de 1999, fica mantida até o início do desta Lei, o Termo de Transação Judicial, na forma do
recolhimento da contribuição a que se refere o caput Anexo II desta Lei.
deste artigo, para os servidores ativos.
§ 1O Não serão objeto da revisão prevista no caput des-
Art. 16-A. A contribuição do Plano de Seguridade te artigo os benefícios do Regime Geral de Previdência
do Servidor Público – PSS, decorrente de valores Social que:
pagos em cumprimento de decisão judicial, ainda
que decorrente de homologação de acordo, será I – não tenham utilizado salários de contribuição
retida na fonte, no momento do pagamento ao anteriores a março de 1994 no cálculo do salário de
beneficiário ou seu representante legal, pela ins- benefício; ou
tituição financeira responsável pelo pagamento, II – tenham sido decorrentes de outros benefícios cujas
por intermédio da quitação da guia de recolhi- datas de início sejam anteriores a fevereiro de 1994,
mento, remetida pelo setor de precatórios do inclusive.
Tribunal respectivo. § 2O Aos benefícios revistos nos termos do caput deste
Parágrafo único. O Tribunal respectivo, por oca- artigo aplicam-se o § 2O do art. 29 da Lei nO 8.213, de
sião da remessa dos valores do precatório ou 24 de julho de 1991, o art. 26 da Lei nO 8.870, de 15 de
requisição de pequeno valor, emitirá guia de abril de 1994, e o § 3O do art. 21 da Lei nO 8.880, de 27
recolhimento devidamente preenchida, que será de maio de 1994.
414 Lei nO 10.999/2004

§ 3 O Os benefícios referidos neste artigo deverão ser Art. 5 O O 1O (primeiro) pagamento mensal dos bene-
revistos nos termos do art. 1O desta Lei, observando-se fícios com o valor revisto nos termos do art. 1 O desta
as regras de cálculo do salário de benefício, da renda Lei, para os segurados ou dependentes que tenham
mensal inicial e de reajustes previstas na legislação firmado o Termo de Transação Judicial, será feito pelo
previdenciária em vigor em cada período. INSS até o 2O (segundo) pagamento subsequente à data
Art. 3 O Fica a Procuradoria Federal Especializada da intimação da homologação judicial.
junto ao INSS autorizada a propor transação, a ser Parágrafo único. A diferença apurada a partir da com-
homologada judicialmente, nos processos em trami- petência de agosto de 2004 até a data de implemen-
tação nos Juizados Especiais Federais ou na Justiça tação da revisão, observado o disposto no caput deste
Comum, Federal ou Estadual, em qualquer instância, artigo, será paga em parcelas mensais e sucessivas,
relativos à matéria delimitada nos arts. 1 O e 2 O desta corrigidas monetariamente, mês a mês, com base na
Lei. variação do INPC-IBGE, em número equivalente ao de
§ 1O A transação deverá versar, exclusivamente, sobre meses decorridos entre agosto de 2004 e a data de
a revisão futura do benefício e sobre as parcelas ven- implementação da revisão.
cidas, inclusive as natalinas, nos últimos cinco anos Art. 6O O pagamento dos valores referentes aos últi-
anteriores a agosto de 2004, observado o disposto no mos cinco anos vencidos, anteriores a agosto de 2004,
art. 6O, inciso I e § 1O, desta Lei. incluindo as parcelas natalinas, será feito aos segura-
§ 2O O montante das parcelas referidas no § 1 O deste dos ou dependentes que, até 31 de outubro de 2005,
artigo terá como limite máximo de pagamento o valor firmarem o Termo de Acordo ou o Termo de Transação
de fixação da competência dos Juizados Especiais Fe- Judicial a que se refere o art. 2O desta Lei, mediante a
derais, no caso das ações de sua competência, devendo aplicação dos seguintes critérios:
constar expressamente do Termo de Transação Judicial I – para o segurado ou dependente que tenha ajuizado
a renúncia irretratável aos valores eventualmente ação até 26 de julho de 2004, observado o disposto
excedentes. nos §§ 2O e 3O do art. 3O desta Lei, conforme o caso, o
§ 3 O O disposto no § 2 O deste artigo não se aplica às montante apurado será pago em parcelas mensais, na
transações efetivadas nas ações judiciais que tramitam seguinte forma:
na Justiça Comum, Federal ou Estadual.
a) até R$ 2.000,00 (dois mil reais):
§ 4O A proposta de transação judicial a ser homologada
1. com idade igual ou superior a setenta anos, em
pelo juiz da causa não poderá incluir honorários advo-
doze parcelas;
catícios e juros de mora.
2. com idade igual ou superior a sessenta e cinco
Art. 4O O pagamento mensal dos benefícios com o valor anos e inferior a setenta anos, em vinte e quatro
revisto nos termos do art. 1O desta Lei será feito pelo parcelas;
INSS, a partir da competência de agosto de 2004, para 3. com idade igual ou superior a sessenta anos e
o segurado ou dependente que tenha firmado o Ter- inferior a sessenta e cinco anos, em trinta e seis
mo de Acordo referido no art. 2O desta Lei, observado parcelas; e
como prazo máximo de implementação da revisão o 2O 4. com idade inferior a sessenta anos, em quarenta
(segundo) pagamento subsequente à data de entrega e oito parcelas;
do mencionado Termo de Acordo ao INSS e a seguinte
programação: b) entre R$ 2.000,01 (dois mil reais e um centavo) e
R$ 5.000,00 (cinco mil reais):
I – no mês de setembro de 2004, os benefícios com
número final um e seis; 1. com idade igual ou superior a setenta anos, em
II – no mês de outubro de 2004, os benefícios com vinte e quatro parcelas;
número final dois, cinco e sete; 2. com idade igual ou superior a sessenta e cinco
III – no mês de novembro de 2004, os benefícios com anos e inferior a setenta anos, em trinta e seis
número final três, oito e zero; parcelas;
IV – no mês de dezembro de 2004, os benefícios com 3. com idade igual ou superior a sessenta anos e
número final quatro e nove. inferior a sessenta e cinco anos, em quarenta e
oito parcelas; e
§ 1 O A diferença apurada a partir da competência de 4. com idade inferior a sessenta anos, em sessenta
agosto de 2004 até a data da implementação da re-
parcelas;
visão será paga em parcelas mensais e sucessivas,
atualizadas monetariamente, mês a mês, com base na c) entre R$ 5.000,01 (cinco mil reais e um centavo) e
variação do INPC-IBGE, em número equivalente ao de R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais):
meses decorridos entre o mês de agosto de 2004 e a 1. com idade igual ou superior a setenta anos, em
data da implementação da revisão. vinte e quatro parcelas;
§ 2O Caso o beneficiário exerça o direito de opção em 2. com idade igual ou superior a sessenta e cinco
data posterior à fixada para implementação da revisão anos e inferior a setenta anos, em quarenta e oito
nos prazos referidos no caput deste artigo, o 1 O (pri- parcelas;
meiro) pagamento mensal dos benefícios com o valor 3. com idade igual ou superior a sessenta anos e
revisto nos termos do art. 1O desta Lei será feito até o 2 O inferior a sessenta e cinco anos, em sessenta par-
(segundo) pagamento subsequente à data de entrega celas; e
do Termo de Acordo ao INSS, observado o disposto no 4. com idade inferior a sessenta anos, em setenta e
§ 1O deste artigo. duas parcelas;
Lei nO 10.999/2004 415

d) a partir de R$ 7.200,01 (sete mil e duzentos reais e § 1O Os montantes a que se referem os incisos I e II do
um centavo): caput deste artigo serão apurados e atualizados mo-
1. com idade igual ou superior a setenta anos, em netariamente entre cada mês de competência e o mês
trinta e seis parcelas; de julho de 2004, inclusive, de acordo com os índices
2. com idade igual ou superior a sessenta e cin- utilizados para a atualização das parcelas pagas em
co anos e inferior a setenta anos, em sessenta atraso pela Previdência Social.
parcelas; § 2O O valor de cada parcela mensal a que se referem
3. com idade inferior a sessenta e cinco anos, em os incisos I e II do caput deste artigo será apurado,
setenta e duas parcelas; observados os seguintes critérios:
II – para o segurado ou dependente que não tenha I – as parcelas relativas à 1ª (primeira) metade do
ajuizado ação até 26 de julho de 2004, o montante período total de parcelamento corresponderão a 1/3
apurado será pago em parcelas mensais, na seguinte (um terço) do montante total apurado, dividido pelo
forma: número de meses referente à metade do número total
de parcelas; e
a) até R$ 2.000,00 (dois mil reais):
II – as parcelas relativas à 2ª (segunda) metade do
1. com idade igual ou superior a setenta anos, em período total de parcelamento corresponderão a 2/3
vinte e quatro parcelas; (dois terços) do montante total apurado, dividido pelo
2. com idade igual ou superior a sessenta e cinco número de meses referente à metade do número total
anos e inferior a setenta anos, em trinta e seis de parcelas.
parcelas;
§ 3O Definidos os montantes a que se refere o § 1O deste
3. com idade igual ou superior a sessenta anos e
artigo, sobre cada parcela apurada nos termos deste
inferior a sessenta e cinco anos, em quarenta e artigo incidirá atualização monetária pela variação
oito parcelas; e acumulada do INPC-IBGE entre o mês de agosto de
4. com idade inferior a sessenta anos, em sessenta 2004, inclusive, e o mês imediatamente anterior ao do
parcelas; efetivo pagamento, utilizando-se como estimativa para
b) entre R$ 2.000,01 (dois mil reais e um centavo) e o último mês da série a média geométrica dos quatro
R$ 5.000,00 (cinco mil reais): meses imediatamente anteriores.
1. com idade igual ou superior a setenta anos, em § 4 O Os valores a que se refere o caput deste artigo
trinta e seis parcelas; começarão a ser pagos em janeiro de 2005 ou até o 2O
2. com idade igual ou superior a sessenta e cinco (segundo) pagamento do benefício do segurado ou do
anos e inferior a setenta anos, em quarenta e oito dependente subsequente:
parcelas; I – ao protocolo do Termo de Acordo no INSS, na hi-
3. com idade igual ou superior a sessenta anos e pótese do inciso II do caput deste artigo, quando este
inferior a sessenta e cinco anos, em sessenta par- ocorrer a partir de dezembro de 2004;
celas; e II – à intimação da homologação judicial do Termo de

Legislação Complementar
4. com idade inferior a sessenta anos, em sessenta Transação Judicial, na hipótese do inciso I do caput
parcelas; deste artigo, quando esta ocorrer a partir de dezembro
c) entre R$ 5.000,01 (cinco mil reais e um centavo) e de 2004.
R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais): § 5O A idade do segurado ou dependente a ser consi-
1. com idade igual ou superior a setenta anos, em derada para fins de aplicação do disposto nos incisos
trinta e seis parcelas; I e II do caput deste artigo será aquela apurada em 26
2. com idade igual ou superior a sessenta e cin- de julho de 2004.
co anos e inferior a setenta anos, em sessenta § 6O Observada a disponibilidade orçamentária, fica o
parcelas; Poder Executivo autorizado a antecipar o pagamento
3. com idade igual ou superior a sessenta anos e in- previsto no caput deste artigo:
ferior a sessenta e cinco anos, em setenta e duas
I – das parcelas devidas a partir do exercício de 2006,
parcelas; e
assegurada a preferência, em qualquer caso, aos mais
4. com idade inferior a sessenta anos, em oitenta e
idosos, conforme a escala de idades constante dos in-
quatro parcelas;
cisos I e II do caput deste artigo;
d) a partir de R$ 7.200,01 (sete mil e duzentos reais e II – aos dependentes ou sucessores de benefícios ces-
um centavo): sados que não tenham gerado novos benefícios; e
1. com idade igual ou superior a setenta anos, em III – aos beneficiários de parcelas cujos valores sejam
trinta e seis parcelas; economicamente incompatíveis com os custos opera-
2. com idade igual ou superior a sessenta e cinco cionais de seu pagamento mensal.
anos e inferior a setenta anos, em setenta e duas § 7 O Na ocorrência de óbito do segurado ou do de-
parcelas; pendente de benefício com direito à revisão durante
3. com idade igual ou superior a sessenta anos e o período de pagamento das parcelas a que se refere
inferior a sessenta e cinco anos, em oitenta e o caput deste artigo, todos os seus dependentes ou
quatro parcelas; e sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará
4. com idade inferior a sessenta anos, em noventa e judicial, expedido a requerimento dos interessados,
seis parcelas. independentemente de inventário ou arrolamento,
416 Lei nO 10.999/2004

deverão se habilitar no INSS para receber os valores lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a re-
proporcionais a sua cota-parte. querimento dos interessados, independentemente de
§ 8O O pagamento dos atrasados será feito em parcela inventário ou arrolamento.
única nas seguintes condições: Art. 8O Ocorrendo pagamento concomitante ou em du-
I – na hipótese de o titular ou qualquer de seus de- plicidade de valores referentes à revisão prevista nesta
pendentes ser acometido de neoplasia maligna, nos Lei, fica o INSS autorizado a reaver administrativamen-
termos do inciso XI do art. 20 da Lei nO 8.036, de 11 te, por meio de desconto direto em benefício mantido
pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS, os
de maio de 1990;
valores pagos indevidamente.
II – quando o titular ou qualquer de seus dependentes
for portador do vírus HIV; Art. 9O Os arts. 191 e 202 da Lei nO 10.406, de 10 de
III – quando o titular ou qualquer de seus dependentes janeiro de 2002, não se aplicam à matéria de que
for acometido de doença terminal; e trata esta Lei, não importando esta em renúncia ou
IV – em qualquer hipótese, quando o valor do saldo interrupção da prescrição referente às parcelas que
decorrente da revisão do benefício for de até R$ 260,00 antecedam os últimos cinco anos anteriores a agosto
(duzentos e sessenta reais). de 2004, quando derivadas da revisão autorizada no
art. 1O desta Lei.
§ 9O Ressalvado o direito de opção, para o segurado ou
dependente que conte, em 26 de julho de 2004, com Art. 10. As despesas decorrentes do disposto nesta Lei
oitenta ou mais anos de idade, o pagamento dos atra- serão consignadas na lei orçamentária anual, no âmbi-
sados será feito em até doze parcelas mensais, sendo to do Ministério da Previdência Social.
a 1ª (primeira) de valor equivalente a 50% (cinquenta Art. 11. Fica prorrogado até 31 de julho de 2005 o
por cento) do total devido. prazo de que trata o art. 89 da Lei nO 10.833, de 29 de
§ 10. O valor da parcela mínima a ser paga aos segu- dezembro de 2003.
rados ou aos seus dependentes será de, no mínimo, R$ Art. 12. O INSS adotará as providências necessárias
30,00 (trinta reais). ao cumprimento do disposto nesta Lei, podendo para
Art. 7O A assinatura do Termo de Acordo ou de Transa- tanto firmar convênio ou contrato com a Empresa
ção Judicial importará: Brasileira de Correios e Telégrafos, a Caixa Econômica
Federal e o Banco do Brasil S.A., para fins de entrega
I – a expressa concordância do segurado ou do de- e recebimento dos Termos de Acordo e de entrega aos
pendente com a forma, prazos, montantes e limites de segurados dos Termos de Transação Judicial referidos
valores definidos nesta Lei; no art. 2O desta Lei.
II – a desistência de processo judicial em curso, em
qualquer instância, e sua consequente extinção, as- § 1O O INSS poderá, ainda, firmar convênios ou contra-
sim como de seus eventuais recursos, nos termos do tos com entidades associativas ou sindicatos de apo-
art. 269, inciso V da Lei nO 5.869, de 11 de janeiro de sentados e pensionistas para colaborarem com a sua
1973 – Código de Processo Civil, quando o segurado rede de Gerências e Agências de Benefícios na entrega
dos Termos de Acordo e dos Termos de Transação Judi-
ou seu dependente tiver ajuizado ação depois de 26
cial referidos no caput deste artigo, bem como no es-
de julho de 2004;
clarecimento aos beneficiários sobre as condições dos
III – a expressa concordância do segurado ou do de-
mencionados Termos, assegurada a retribuição às cita-
pendente com o Termo de Transação Judicial e a con-
das entidades e sindicatos pelos serviços prestados.
sequente extinção da ação judicial, nos termos do
art. 269, inciso III, da Lei nO 5.869, de 11 de janeiro de § 2O Da aplicação do disposto neste artigo não poderá
1973 – Código de Processo Civil, quando o segurado resultar nenhum ônus para os segurados e dependen-
ou o dependente tiver ajuizado ação até 26 de julho tes, sejam eles filiados ou não às entidades referidas
de 2004; no § 1O deste artigo.
IV – a renúncia ao direito de pleitear na via administra- § 3 O Os Termos de Transação Judicial referidos neste
tiva ou judicial quaisquer valores ou vantagens decor- artigo serão juntados aos autos judiciais mediante re-
rentes da mesma revisão prevista nesta Lei, salvo em querimento do representante judicial da Procuradoria
caso de comprovado erro material; Federal Especializada junto ao INSS, ou do segurado ou
V – a renúncia aos honorários advocatícios e aos juros de seus dependentes, ou das entidades mencionadas
de mora quando devidos, bem como aos valores exce- no § 1O deste artigo.
dentes referidos no § 2O do art. 3O desta Lei. Art. 13. Aplicam-se aos Termos de Acordo e de Transa-
§ 1O O segurado ou o dependente que tenha ajuizado ção Judicial firmados até a data de publicação desta
ação depois de 26 de julho de 2004 deverá requerer ao Lei as condições mais benéficas para os segurados e
juiz da causa a desistência da referida ação, renuncian- dependentes nela previstas.
do ao direito sobre o qual se funda a ação, nos termos Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua
do art. 269, inciso V, da Lei n O 5.869, de 11 de janeiro publicação.
de 1973 – Código de Processo Civil, juntando cópia
da petição protocolada ao Termo de Acordo a que se Art. 15. Fica revogado o art. 43 da Lei n 10.865, de 30
O

refere o art. 2O desta Lei. de abril de 2004.


§ 2 O Na ocorrência de óbito do segurado ou do de- Brasília, 15 de dezembro de 2004;
pendente de benefício com direito à revisão, o Termo 183O da Independência e
de Acordo ou de Transação Judicial será firmado por 116O da República.
todos os seus dependentes ou sucessores previstos na Luiz Inácio Lula da Silva
Lei nO 10.999/2004 417

ANEXO I cinco anos anteriores a agosto de 2004, observado o


TERMO DE ACORDO parcelamento previsto no art. 6O, inciso II, desta Lei;
(SEGURADO OU DEPENDENTE SEM AJUIZAMENTO VI – o 1O (primeiro) pagamento mensal dos benefícios
DE AÇÃO SOBRE O IRSM DE FEVEREIRO DE 1994 com o valor revisto nos termos do item I deste Anexo,
– 39,67% (TRINTA E NOVE INTEIROS E SESSENTA para os segurados ou dependentes que tenham fir-
E SETE CENTÉSIMOS POR CENTO) OU QUE TENHA mado o Termo de Acordo, será feito pelo INSS até o
AJUIZADO AÇÃO DEPOIS DE 26 DE JULHO DE 2004) 2 O (segundo) pagamento do benefício subsequente à
data de entrega do mencionado Termo de Acordo no
(nome – assinale sua condição: segurado ou depen- INSS e conforme a programação constante do art. 4 O
dentes ou herdeiros) desta Lei;
VII – o montante referente às parcelas vencidas, inclu-
___________________, ____________,
sive as natalinas, nos últimos cinco anos anteriores a
(nacionalidade) (estado civil) agosto de 2004, será pago em parcelas mensais, con-
documento de identidade n O ________, data forme os critérios adotados no art. 6O, inciso II, desta
de nascimento:______________, nome Lei, ao segurado ou dependente que não tenha ajuiza-
da mãe: ___________________, CIC/ do ação judicial ou que a tenha ajuizado depois de 26
CPF n O ____________________, NIT/PIS n O de julho de 2004;
______________, residente e domiciliado VIII – o montante relativo às parcelas vencidas, inclu-
_________________, (rua ou avenida ou quadra, n O, sive as natalinas, nos últimos cinco anos anteriores a
complemento, bairro, cidade, Estado e CEP: preencher agosto de 2004, será apurado e atualizado monetaria-
com dados atuais), e-mail: _____________, telefone mente entre cada mês de competência e o mês de julho
__________, e o Instituto Nacional do Seguro Social de 2004, inclusive, de acordo com os índices utilizados
– INSS, por seu representante legal, vêm, com fulcro no para a atualização das parcelas pagas em atraso pela
art. 840 do Código Civil e no art. 2O desta Lei, firmam Previdência Social;
o presente acordo extrajudicial para revisão, por parte IX – definido o montante a que se refere o item VIII des-
do INSS, do benefício n O ______, agência da Previ- te Anexo, sobre cada parcela apurada nos termos do
dência Social ________, cujo endereço localiza-se à art. 6O desta Lei incidirá atualização monetária pela va-
_______________________, e pagamento ao segu- riação acumulada do INPC-IBGE entre o mês de agosto
rado ou dependente das sessenta parcelas vencidas, de 2004, inclusive, e o mês imediatamente anterior ao
inclusive as natalinas, nos últimos 5 (cinco) anos ante- do efetivo pagamento, utilizando-se como estimativa
riores a agosto de 2004, nos seguintes termos: para o último mês da série a média geométrica dos
I – conforme determinado nesta Lei, deverá ser efe- quatro meses imediatamente anteriores;
tivada a revisão dos benefícios previdenciários con- X – a idade do segurado ou dependente a ser consi-
cedidos, com data de início posterior a fevereiro de derada para fins de aplicação do disposto no inciso
1994, recalculando-se o salário de benefício original, II do art. 6 O desta Lei será aquela apurada em 26 de
mediante a inclusão, no fator de correção dos salários julho de 2004;
XI – verificado nos registros do INSS que o segurado

Legislação Complementar
de contribuição anteriores a março de 1994, do per-
centual de 39,67% (trinta e nove inteiros e sessenta ou dependente faz jus à revisão prevista nesta Lei,
e sete centésimos por cento), referente ao Índice de com base nas normas legais ora explicitadas, as partes
Reajuste do Salário-Mínimo – IRSM do mês de feve- acordaram entre si, transigindo conforme as cláusulas
reiro de 1994; abaixo:
II – terão direito à revisão dos benefícios previdenciá- Cláusula 1ª – O 1O (primeiro) pagamento mensal dos
rios os segurados ou seus dependentes beneficiários benefícios com o valor revisto nos termos do item I
do Regime Geral de Previdência Social que firmem, até deste Anexo será feito pelo INSS, retroativo à compe-
31 de outubro de 2005, o presente Termo de Acordo; tência de agosto de 2004, até o 2O (segundo) pagamen-
III – não serão objeto de revisão, nos termos desta Lei, to subsequente à data de entrega do Termo de Acordo
os benefícios do Regime Geral de Previdência Social no INSS e conforme a programação prevista no art. 4O
que no cálculo do salário de benefício não tenham uti- desta Lei.
lizado salários de contribuição anteriores a março de
Cláusula 2ª – Caso o segurado ou dependente en-
1994, ou tenham sido decorrentes de outros benefícios
tregue o Termo de Acordo em data posterior à fixada
cujas datas de início sejam anteriores a fevereiro de
para implementação da revisão nos prazos referidos
1994, inclusive;
no art. 4O desta Lei, o 1O (primeiro) pagamento mensal
IV – aos benefícios revistos nos termos desta Lei
dos benefícios com o valor revisto nos termos do item
aplicam-se o § 2 O do art. 29 da Lei n O 8.213, de 24 de
I deste Anexo será feito até o 2O (segundo) pagamento
julho de 1991, o art. 26 da Lei nO 8.870, de 15 de abril
de 1994, e o § 3O do art. 21 da Lei nO 8.880, de 27 de do benefício subsequente à data de entrega do Termo
maio de 1994, bem como deverão ser revistos nos ter- de Acordo ao INSS.
mos do art. 1O desta Lei, em referência, observando-se Cláusula 3ª – Em qualquer situação, a diferença apu-
as regras de cálculo do salário de benefício, da renda rada a partir da competência de agosto de 2004 até a
mensal inicial e de reajustes, previstas na legislação data de implementação da revisão será paga em par-
previdenciária em vigor em cada período; celas mensais e sucessivas, corrigidas monetariamente,
V – o acordo deverá versar, exclusivamente, sobre a mês a mês, com base na variação do INPC-IBGE, em nú-
revisão futura do benefício previdenciário e sobre as mero equivalente ao de meses decorridos entre agosto
parcelas vencidas, inclusive as natalinas, nos últimos de 2004 e a data de implementação da revisão.
418 Lei nO 10.999/2004

Cláusula 4ª – O pagamento do montante relativo às Por estarem de pleno acordo, as partes assinam o
parcelas vencidas, inclusive as natalinas, nos últimos presente Termo de Acordo, para que surta seus efeitos
cinco anos anteriores a agosto de 2004, será realiza- jurídicos.
do em parcelas mensais, na forma prevista no art. 6O, Nestes termos, pedem deferimento.
inciso II, desta Lei, conforme o montante a receber e
a faixa de idade em que se enquadrar o segurado ou Localidade, (data).
dependente. TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT
Cláusula 5ª – O montante a que se refere a cláusula SEGURADO/DEPENDENTE
4ª será apurado e atualizado monetariamente entre TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT
cada mês de competência e o mês de julho de 2004,
REPRESENTANTE LEGAL DO INSS
inclusive, de acordo com os índices utilizados para a
atualização das parcelas pagas em atraso pela Previ-
dência Social. ANEXO II
TERMO DE TRANSAÇÃO JUDICIAL
Cláusula 6ª – As parcelas mensais a que se refere a
(PARA QUEM TEM AÇÃO CONTRA O INSS, AJUIZADA
cláusula 4ª, relativas à 1ª (primeira) metade do período
ATÉ 26 DE JULHO DE 2004, TENDO POR OBJETO OS
total de parcelamento, corresponderão a 1/3 (um terço)
39,67% (TRINTA E NOVE INTEIROS E SESSENTA E
do montante total apurado na forme das cláusulas 4ª e
SETE CENTÉSIMOS POR CENTO) RELATIVOS AO IRSM
5ª, dividido pelo número de meses referente à metade
DE FEVEREIRO DE 1994)
do número total de parcelas.
Exmo. Sr. Dr. Juiz (endereçamento ao juiz)
Cláusula 7ª – As parcelas mensais a que se refere a
cláusula 4ª, relativas à 2ª (segunda) metade do perío- TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT!
do total de parcelamento, corresponderão a 2/3 (dois (nome do autor da ação – assinale sua condição: segu-
terços) do montante total apurado na forma das cláu- rado ou dependentes ou herdeiros)
sulas 4ª e 5ª, dividido pelo número de meses referente TTTTTTTTTTTTTTTTTTT!TTTTTTTTTTTTTTTTTT!
à metade do número total de parcelas.
(nacionalidade) (estado civil)
Cláusula 8ª – Definido o montante a que se refere a
cláusula 5ª, sobre cada parcela apurada nos termos documento de identidade n O ________, data
das cláusulas 4ª, 6ª e 7ª incidirá atualização monetária de nascimento:_______________, nome
pela variação acumulada do INPC-IBGE entre o mês da mãe: ___________________, CIC/
de agosto de 2004, inclusive, e o mês imediatamente CPF n O __________________, NIT/PIS n O
anterior ao do efetivo pagamento, utilizando-se como ________________, residente e domicilia-
estimativa para o último mês da série a média geomé- do_______________, (rua ou avenida ou quadra, nO,
trica dos quatro meses imediatamente anteriores. complemento, bairro, cidade, Estado e CEP: preencher
com dados atuais), e-mail: _____________, telefone
Cláusula 9ª – O pagamento referido na cláusula 4ª _________, e o Instituto Nacional do Seguro Social –
terá início no mês de janeiro de 2005 ou, ocorrendo a INSS, por seu representante legal, vêm nos autos do
entrega no INSS deste Termo de Acordo a partir de de- Processo n O____________, em trâmite nesse ínclito
zembro de 2004, seu início se dará até o 2O (segundo) juízo, com fulcro no art. 269, inciso III, do Código de
pagamento do benefício subsequente ao protocolo do Processo Civil, e nos arts. 2O e 3O desta Lei, requerer a
Termo no INSS. homologação da transação ora proposta, nos termos
Cláusula 10ª – O segurado ou dependente declara, sob que se seguem:
as penas da lei, que não se encontra em litígio judicial I – conforme determinado nesta Lei, deverá ser efe-
contra o INSS, bem como se compromete a não ingres- tivada a revisão dos benefícios previdenciários con-
sar em juízo tendo como objetivo a revisão e o passivo cedidos, com data de início posterior a fevereiro de
relativos aos 39,67% (trinta e nove inteiros e sessenta 1994, recalculando-se o salário de benefício original,
e sete centésimos por cento), referentes ao IRSM de mediante a inclusão, no fator de correção dos salários
fevereiro de 1994. de contribuição anteriores a março de 1994, do per-
Cláusula 11ª – O segurado ou dependente também centual de 39,67% (trinta e nove inteiros e sessenta
compromete-se a não pleitear na via administrativa e sete centésimos por cento), referente ao Índice de
quaisquer valores ou vantagens decorrentes da mesma Reajuste do Salário-Mínimo – IRSM do mês de feve-
revisão ajustada neste Termo de Acordo, salvo em caso reiro de 1994;
de comprovado erro material. II – terão direito à revisão dos benefícios previdenciá-
rios os segurados ou seus dependentes beneficiários
Cláusula 12ª – O segurado ou dependente obriga-se a do Regime Geral de Previdência Social que firmem, até
preencher todos os dados de qualificação acima exi- 31 de outubro de 2005, o presente Termo de Transação
gidos, sujeitando-se à suspensão imediata dos efeitos Judicial;
deste Termo de Acordo e às sanções civis e penais pre- III – não serão objeto de revisão, nos termos desta Lei,
vistas em lei, na hipótese de preenchê-los em desacor- os benefícios do Regime Geral de Previdência Social
do com a verdade. que no cálculo do salário de benefício não tenham uti-
Cláusula 13ª – O segurado ou dependente declara lizado salários de contribuição anteriores a março de
que concorda e que se dá por satisfeito com a forma, 1994, ou tenham sido decorrentes de outros benefícios
prazos, montantes e limites de valores previstos neste cujas datas de início sejam anteriores a fevereiro de
Termo de Acordo e nesta Lei. 1994, inclusive;
Lei nO 10.999/2004 419

IV – aos benefícios revistos nos termos desta Lei apli- meses decorridos entre agosto de 2004 e a data de
cam-se o § 2O do art. 29 da Lei nO 8.213, de 24 de julho implementação da revisão.
de 1991, o art. 26 da Lei n O 8.870, de 15 de abril de Cláusula 3ª – O pagamento do montante relativo às
1994, e o § 3O do art. 21 da Lei nO 8.880, de 27 de maio parcelas vencidas, inclusive as natalinas, nos últimos
de 1994, bem como deverão ser revistos nos termos do cinco anos anteriores a agosto de 2004, será realiza-
art. 1O desta Lei, observando-se as regras de cálculo do do em parcelas mensais, na forma prevista no art. 6O,
salário de benefício, da renda mensal inicial e de rea- inciso I, desta Lei, conforme o montante a receber e
justes, previstas na legislação previdenciária em vigor a faixa de idade em que se enquadrar o segurado ou
em cada período; dependente.
V – a transação judicial deverá versar, exclusivamente,
sobre a revisão futura do benefício previdenciário e Cláusula 4ª – O montante a que se refere a cláusula
sobre as parcelas vencidas, inclusive as natalinas, nos 3ª será apurado e atualizado monetariamente entre
últimos cinco anos anteriores a agosto de 2004, ob- cada mês de competência e o mês de julho de 2004,
inclusive, de acordo com os índices utilizados para a
servado o parcelamento previsto no art. 6 O, inciso I,
atualização das parcelas pagas em atraso pela Previ-
desta Lei, e não poderá incluir honorários advocatícios
dência Social.
e juros de mora;
VI – o 1O (primeiro) pagamento mensal dos benefícios Cláusula 5ª – As parcelas mensais a que se refere a
com o valor revisto nos termos do item I deste Anexo, cláusula 3ª, relativas à 1ª (primeira) metade do período
para os segurados ou dependentes que tenham firma- total de parcelamento, corresponderão a 1/3 (um terço)
do o Termo de Transação Judicial, será feito pelo INSS do montante total apurado na forma das cláusulas 3ª e
até o 2O (segundo) pagamento subsequente à data da 4ª, dividido pelo número de meses referente à metade
intimação de sua homologação judicial; do número total de parcelas.
VII – o montante referente às parcelas vencidas, inclu- Cláusula 6ª – As parcelas mensais a que se refere a
sive as natalinas, nos últimos cinco anos anteriores a cláusula 3ª, relativas à 2ª (segunda) metade do perío-
agosto de 2004, será pago em parcelas mensais aos do total de parcelamento, corresponderão a 2/3 (dois
segurados ou dependentes que tenham ajuizado ações terços) do montante total apurado na forme das cláu-
até 26 de julho de 2004 conforme os critérios adotados sulas 3ª e 4ª, dividido pelo número de meses referente
no art. 6O, inciso I, desta Lei; à metade do número total de parcelas.
VIII – o montante relativo às parcelas vencidas, inclu- Cláusula 7ª – Definido o montante a que se refere a
sive as natalinas, nos últimos cinco anos anteriores a cláusula 4ª, sobre cada parcela apurada nos termos
agosto de 2004, será apurado e atualizado monetaria- das cláusulas 3ª, 5ª e 6ª incidirá atualização monetária
mente entre cada mês de competência e o mês de julho pela variação acumulada do INPC-IBGE entre o mês
de 2004, inclusive, de acordo com os índices utilizados de agosto de 2004, inclusive, e o mês imediatamente
para a atualização das parcelas pagas em atraso pela anterior ao do efetivo pagamento, utilizando-se como
Previdência Social; estimativa para o último mês da série a média geomé-
IX – definido o montante a que se refere o item VIII des- trica dos quatro meses imediatamente anteriores.
te Anexo, sobre cada parcela apurada nos termos do

Legislação Complementar
art. 6O desta Lei incidirá atualização monetária pela va- Cláusula 8ª – O pagamento referido na cláusula 3ª terá
riação acumulada do INPC-IBGE entre o mês de agosto início no mês de janeiro de 2005 ou, ocorrendo a inti-
de 2004, inclusive, e o mês imediatamente anterior ao mação da homologação deste Termo de Transação Judi-
do efetivo pagamento, utilizando-se como estimativa cial a partir de dezembro de 2004, seu início se dará até
para o último mês da série a média geométrica dos o 2O (segundo) pagamento do benefício subsequente à
quatro meses imediatamente anteriores; intimação da homologação judicial.
X – a idade do segurado ou dependente a ser consi- Cláusula 9ª – O montante a receber na forma das
derada para fins de aplicação do disposto nos incisos cláusulas 3ª e 4ª terá como limite máximo o valor de
I e II do art. 6O desta Lei será aquela apurada em 26 de fixação da competência dos Juizados Especiais Fede-
julho de 2004; rais, para os processos que tramitam nestes Juizados,
XI – verificado nos registros do INSS e nos autos do ressalvando-se os processos que tramitam na Justiça
processo que o autor faz jus à aplicação do índice Comum, Federal ou Estadual, que não estão submeti-
expresso nesta Lei, com base nas normas legais ora dos à limitação de valor.
explicitadas, as partes acordaram entre si, transigindo Cláusula 10ª – O autor segurado ou dependente re-
conforme as cláusulas abaixo: nuncia, expressamente, aos honorários advocatícios
Cláusula 1ª – O 1O (primeiro) pagamento mensal dos e aos juros de mora, caso sejam devidos, bem como
benefícios com o valor revisto nos termos do item I des- aos valores que extrapolem os limites da competência
te Anexo será feito pelo INSS, retroativo à competência dos Juizados Especiais Federais, quando seu processo
de agosto de 2004, até o 2O (segundo) pagamento sub- tramitar no âmbito desse Juizado.
sequente à intimação da homologação judicial deste Cláusula 11ª – O autor segurado ou dependente
Termo de Transação Judicial. também renuncia ao direito de pleitear na via admi-
Cláusula 2ª – Efetivada a intimação a que se refere a nistrativa ou judicial quaisquer valores ou vantagens
cláusula 1ª, a diferença apurada a partir da competên- decorrentes da mesma revisão acordada neste Termo
cia de agosto de 2004 até a data de implementação da de Transação Judicial, salvo em caso de comprovado
revisão será paga em parcelas mensais e sucessivas, erro material.
corrigidas monetariamente, mês a mês, com base na Cláusula 12ª – O autor segurado ou dependente obri-
variação do INPC-IBGE, em número equivalente ao de ga-se a preencher todos os dados de qualificação aci-
420 Lei nO 11.053/2004

ma exigidos, sujeitando-se à suspensão imediata dos § 1O O disposto neste artigo aplica-se:


efeitos deste Termo de Transação Judicial e às sanções I – aos quotistas que ingressarem em Fundo de Apo-
civis e penais previstas em lei, na hipótese de preen- sentadoria Programada Individual – FAPI a partir de 1O
chê-los em desacordo com a verdade. de janeiro de 2005;
Cláusula 13ª – O autor declara que concorda e que II – aos segurados que ingressarem a partir de 1 O de
se dá por satisfeito com a forma, prazos, montantes e janeiro de 2005 em planos de seguro de vida com
limites de valores previstos neste Termo de Transação cláusula de cobertura por sobrevivência em relação
Judicial e nesta Lei. aos rendimentos recebidos a qualquer título pelo
XII – por fim, requerem a homologação deste Termo de beneficiário.
Transação Judicial, nos termos das cláusulas acima, e § 2O O imposto de renda retido na fonte de que trata o
consequente extinção do processo e eventuais recur- caput deste artigo será definitivo.
sos, com julgamento de mérito, nos termos do art. 269, § 3 O Para fins do disposto neste artigo, prazo de acu-
inciso III, do Código de Processo Civil. mulação é o tempo decorrido entre o aporte de recur-
Por estarem de pleno acordo, as partes assinam o sos no plano de benefícios mantido por entidade de
presente, para que surta seus efeitos jurídicos. previdência complementar, por sociedade seguradora
ou em FAPI e o pagamento relativo ao resgate ou ao
Nestes termos, pedem deferimento.
benefício, calculado na forma a ser disciplinada em
Localidade, (data).
ato conjunto da Secretaria da Receita Federal e do
TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT respectivo órgão fiscalizador das entidades de previ-
AUTOR/REPRESENTANTE JURÍDICO dência complementar, sociedades seguradoras e FAPI,
TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT
considerando-se o tempo de permanência, a forma e o
prazo de recebimento e os valores aportados.
§ 4O Nos casos de portabilidade de recursos e de trans-
ferência de participantes e respectivas reservas entre
planos de benefícios de que trata o caput deste artigo,
LEI NO 11.053,
o prazo de acumulação do participante que, no plano
DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004
originário, tenha optado pelo regime de tributação pre-
Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios visto neste artigo será computado no plano receptor.
de caráter previdenciário e dá outras providências. § 5O As opções de que tratam o caput e o § 1O deste artigo
C EjWa^XVYVcd9DJYZ(%"&'"'%%)# serão exercidas pelos participantes e comunicadas pelas
C 6gih#.&V.*YVAZ^c§&&#&.+!YZ'&"&&"'%%*!fjZY^h"
entidades de previdência complementar, sociedades se-
eZhdWgZVig^WjiVdYZeaVcdhYZWZcZ[†X^dh!hZ\jgdh guradoras e pelos administradores de FAPI à Secretaria
Z[jcYdhYZ^ckZhi^bZcidYZXVg{iZgegZk^YZcX^{g^d# da Receita Federal na forma por ela disciplinada.
Art. 1O É facultada aos participantes que ingressarem a § 6 O As opções mencionadas no § 5 O deste artigo de-
partir de 1O de janeiro de 2005 em planos de benefícios verão ser exercidas até o último dia útil do mês subse-
de caráter previdenciário, estruturados nas modalida- quente ao do ingresso nos planos de benefícios ope-
des de contribuição definida ou contribuição variável, rados por entidade de previdência complementar, por
das entidades de previdência complementar e das so- sociedade seguradora ou em FAPI e serão irretratáveis,
ciedades seguradoras, a opção por regime de tributa- mesmo nas hipóteses de portabilidade de recursos e de
ção no qual os valores pagos aos próprios participantes transferência de participantes e respectivas reservas.
ou aos assistidos, a título de benefícios ou resgates de C ˜+§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#&.+!YZ'&"&&"
valores acumulados, sujeitam-se à incidência de im- '%%*#
posto de renda na fonte às seguintes alíquotas: § 7 O Para o participante, segurado ou quotista que
C 6gi#.*YVAZ^c§&&#&.+!YZ'&"&&"'%%*!fjZY^heZ houver ingressado no plano de benefícios até o dia
hdWgZVig^WjiVdYZeaVcdhYZWZcZ[†X^dh!hZ\jgdhZ 30 de novembro de 2005, a opção de que trata o § 6O
[jcYdhYZ^ckZhi^bZcidYZXVg{iZgegZk^YZcX^{g^d# deste artigo deverá ser exercida até o último dia útil
I – 35% (trinta e cinco por cento), para recursos com do mês de dezembro de 2005, permitida neste prazo,
prazo de acumulação inferior ou igual a dois anos; excepcionalmente, a retratação da opção para aqueles
II – 30% (trinta por cento), para recursos com prazo que ingressaram no referido plano entre 1 O de janeiro
de acumulação superior a dois anos e inferior ou igual e 4 de julho de 2005.
a quatro anos; C ˜,§VXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#&.+!YZ'&"&&"'%%*#
III – 25% (vinte e cinco por cento), para recursos com Art. 2O É facultada aos participantes que ingressarem
prazo de acumulação superior a quatro anos e inferior até 1O de janeiro de 2005 em planos de benefícios de
ou igual a seis anos; caráter previdenciário estruturados nas modalidades
IV – 20% (vinte por cento), para recursos com prazo de contribuição definida ou contribuição variável, a
de acumulação superior a seis anos e inferior ou igual opção pelo regime de tributação de que trata o art. 1O
a oito anos; desta Lei.
V – 15% (quinze por cento), para recursos com prazo
de acumulação superior a oito anos e inferior ou igual § 1O O disposto neste artigo aplica-se:
a dez anos; e I – aos quotistas de Fundo de Aposentadoria Progra-
VI – 10% (dez por cento), para recursos com prazo de mada Individual – FAPI que ingressarem até 1O de ja-
acumulação superior a dez anos. neiro de 2005; e
Lei nO 11.053/2004 421

II – aos segurados que ingressarem até 1O de janeiro de provisões, reservas técnicas e fundos dos planos assis-
2005 em planos de seguro de vida com cláusula de co- tenciais de que trata o art. 76 da Lei Complementar nO
bertura por sobrevivência em relação aos rendimentos 109, de 29 de maio de 2001.
recebidos a qualquer título pelo beneficiário. C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#&.+!YZ'&"&&"
§ 2 O A opção de que trata este artigo deverá ser for- '%%*#
malizada pelo participante, segurado ou quotista, à Art. 6O Os fundos de investimento cuja carteira de tí-
respectiva entidade de previdência complementar, tulos tenha prazo médio igual ou inferior a trezentos
sociedade seguradora ou ao administrador de FAPI, e sessenta e cinco dias sujeitam-se à incidência do
conforme o caso, até o último dia útil do mês de de- imposto de renda na fonte, por ocasião do resgate, na
zembro de 2005. forma do disposto neste artigo.
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#&.+!YZ'&"&&" § 1 O A carteira de títulos a que se refere o caput des-
'%%*#
te artigo é composta por títulos privados ou públicos
§ 3 Os prazos de acumulação mencionados nos incisos
O
federais, prefixados ou indexados à taxa de juros, a
I a VI do art. 1O desta Lei serão contados a partir: índices de preço ou à variação cambial, ou por opera-
I – de 1 O de janeiro de 2005, no caso de aportes de ções compromissadas lastreadas nos referidos títulos
recursos realizados até 31 de dezembro de 2004; e públicos federais e por outros títulos e operações com
II – da data do aporte, no caso de aportes de recursos características assemelhadas, nos termos a serem re-
realizados a partir de 1O de janeiro de 2005. gulamentados pelo Ministro de Estado da Fazenda.
§ 4O Aplica-se às opções realizadas na forma deste arti- § 2 O Os rendimentos referidos no art. 1 O da Medida
go o disposto nos §§ 2O a 6O do art. 1O desta Lei. Provisória n O 206, de 6 de agosto de 2004, quando
auferidos em aplicações nos fundos de investimento
§ 5 O Os valores pagos aos próprios participantes ou
referidos no caput deste artigo, sujeitam-se ao impos-
aos assistidos, a título de benefícios ou resgates de
to sobre a renda na fonte, por ocasião do resgate, às
valores acumulados, antes da formalização da opção
referida no § 2 O deste artigo, sujeitam-se à incidência seguintes alíquotas:
de imposto de renda com base na legislação vigente I – 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por
antes da edição desta Lei. cento), em aplicações com prazo de até seis meses;
Art. 3O A partir de 1 de janeiro de 2005, os resgates,
O II – 20% (vinte por cento), em aplicações com prazo
parciais ou totais, de recursos acumulados relativos a acima de seis meses.
participantes dos planos mencionados no art. 1O desta § 3O Em relação aos fundos de que trata o caput deste
Lei que não tenham efetuado a opção nele mencionada artigo, sobre os rendimentos tributados semestralmen-
sujeitam-se à incidência de imposto de renda na fonte te com base no art. 3O da Lei nO 10.892, de 13 de julho
à alíquota de 15% (quinze por cento), como antecipa- de 2004, incidirá a alíquota de 20% (vinte por cento) e
ção do devido na declaração de ajuste da pessoa física, no resgate das quotas será aplicada alíquota comple-
calculado sobre: mentar àquela prevista no inciso I do § 2O deste artigo,
I – os valores de resgate, no caso de planos de previ- se o resgate ocorrer no prazo de até seis meses.

Legislação Complementar
dência, inclusive FAPI; § 4O No caso de aplicações existentes em 31 de dezem-
II – os rendimentos, no caso de seguro de vida com bro de 2004, em relação aos rendimentos produzidos
cláusula de cobertura por sobrevivência. em 2005, os prazos a que se referem os incisos I e II do
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica § 2O deste artigo serão contados a partir:
na hipótese de opção pelo regime de tributação previs- I – de 1O de julho de 2004, no caso de aplicação efetu-
to nos arts. 1O e 2O desta Lei. ada até a data da publicação desta Lei; e
Art. 4O A partir de 1 de janeiro de 2005, a dedução
O II – da data da aplicação, no caso de aplicação efetua-
das contribuições da pessoa jurídica para seguro de da após a data da publicação desta Lei.
vida com cláusula de cobertura por sobrevivência fica § 5O É sujeito à tributação na forma deste artigo o fun-
condicionada, cumulativamente: do de investimento a que se refere o art. 1O da Medida
I – ao limite de que trata o § 2 O do art. 11 da Lei n O Provisória n O 206, de 2004, se ele tiver sua carteira
9.532, de 10 de dezembro de 1997, com a redação constituída por títulos com prazo médio igual ou infe-
dada pela Lei nO 10.887, de 18 de junho de 2004; e rior a trezentos e sessenta e cinco dias.
II – a que o seguro seja oferecido indistintamente aos § 6O Não se aplica o disposto no § 5O deste artigo se,
empregados e dirigentes. a cada ano-calendário, a carteira do fundo de inves-
Art. 5O A partir de 1O de janeiro de 2005, ficam dispen- timento for constituída por títulos com prazo médio
sados a retenção na fonte e o pagamento em separado igual ou inferior a trezentos e sessenta e cinco dias por
do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos até três períodos e o total dos dias dos períodos for
auferidos nas aplicações de recursos das provisões, igual ou inferior a quarenta e cinco dias.
reservas técnicas e fundos de planos de benefícios § 7 O Na hipótese mencionada no § 5 O deste artigo, o
de entidade de previdência complementar, sociedade quotista terá seus rendimentos tributados na forma
seguradora e FAPI, bem como de seguro de vida com prevista no art. 1 O da Medida Provisória n O 206, de
cláusula de cobertura por sobrevivência. 2004, até o dia imediatamente anterior ao da alteração
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste de condição, sujeitando-se os rendimentos auferidos
artigo aos fundos administrativos constituídos pelas a partir de então à tributação prevista no § 2 O deste
entidades fechadas de previdência complementar e às artigo.
422 Lei Complementar nO 123/2006

§ 8O O disposto neste artigo não se aplica aos fundos e Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especial-
clubes de investimento em ação, aos quais se aplicam mente no que se refere:
as disposições específicas da Medida Provisória n O 206, I – à apuração e recolhimento dos impostos e contri-
de 2004. buições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
§ 9O A Secretaria da Receita Federal regulamentará a Municípios, mediante regime único de arrecadação, in-
periodicidade e a metodologia de cálculo do prazo mé- clusive obrigações acessórias;
dio a que se refere este artigo. II – ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previ-
Art. 7O São mantidas todas as demais regras que disci- denciárias, inclusive obrigações acessórias;
plinam a incidência do imposto de renda nas hipóteses III – ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto
dos fatos geradores previstos nesta Lei, inclusive as à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos
relativas aos limites e às condições para as deduções Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às
da base de cálculo do imposto, das contribuições feitas regras de inclusão.
por pessoa física ou jurídica, bem como a isenção a que § 1o Cabe ao Comitê Gestor de que trata o inciso I do
se refere o caput do art. 6O do Decreto-Lei nO 2.065, de caput do art. 2o desta Lei Complementar apreciar a ne-
26 de outubro de 1983. cessidade de revisão dos valores expressos em moeda
Art. 8 O Esta Lei entra em vigor na data de sua publi- nesta Lei Complementar.
cação, produzindo efeitos a partir de 1O de janeiro de § 2o VETADO.
2005.
Art. 2o O tratamento diferenciado e favorecido a ser
Art. 9O São revogados, a partir de 1 de janeiro de 2005,
O

dispensado às microempresas e empresas de pequeno


a Medida Provisória n O 2.222, de 4 de setembro de
porte de que trata o art. 1 o desta Lei Complementar
2001, o art. 4O da Lei nO 10.426, de 24 de abril de 2002,
será gerido pelas instâncias a seguir especificadas:
e a Lei nO 10.431, de 24 de abril de 2002.
I – Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao
Brasília, 29 de dezembro de 2004;
Ministério da Fazenda, composto por 4 (quatro) repre-
183O da Independência e
sentantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
116O da República.
como representantes da União, 2 (dois) dos Estados
Luiz Inácio Lula da Silva e do Distrito Federal e 2 (dois) dos Municípios, para
tratar dos aspectos tributários; e
LEI COMPLEMENTAR No 123, II – Fórum Permanente das Microempresas e Empresas
DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 de Pequeno Porte, com a participação dos órgãos fede-
rais competentes e das entidades vinculadas ao setor,
Institui o Estatuto Nacional da Microempresa para tratar dos demais aspectos, ressalvado o disposto
e da Empresa de Pequeno Porte; altera no inciso III do caput deste artigo;
dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas C >cX^hdh>Z>>XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ
de 24 de julho de 1991, da Consolidação das &."&'"'%%-#
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
III – Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Sim-
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943,
da Lei n 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da
o plificação do Registro e da Legalização de Empresas e
Lei Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990; Negócios, vinculado ao Ministério do Desenvolvimen-
e revoga as Leis nos 9.317, de 5 de dezembro de to, Indústria e Comércio Exterior, composto por repre-
1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999. sentantes da União, dos Estados e do Distrito Federal,
dos Municípios e demais órgãos de apoio e de registro
C EjWa^XVYV cd 9DJ YZ &*"&'"'%%+ Z gZejWa^XVYV cd empresarial, na forma definida pelo Poder Executivo,
9DJYZ(&"&"'%%.!:Y^d:migV!Xdchda^YVcYdVhVa"
para tratar do processo de registro e de legalização de
iZgVZhYZiZgb^cVYVheZaVhAZ^h8dbeaZbZciVgZhc dh
&',!YZ&)"-"'%%,!Z&'-!YZ&."&'"'%%-#
empresários e de pessoas jurídicas.
C AZ^c§&&#)--!YZ&*"+"'%%,!Xg^VdGZ\^bZ:heZX^VaYZ C >cX^hd>>>VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
>cXZci^kdheVgVd9ZhZckdak^bZcidYV>c[gVZhigjijgV¶ § 1 o Os Comitês de que tratam os incisos I e III do
G:>9>0gZYjoeVgV')k^ciZZfjVigdbZhZhdegVodb†"
caput deste artigo serão presididos e coordenados por
c^bdeVgVji^a^oVdYdhXg‚Y^idhYV8dcig^Wj^deVgV
dE>H$E6H:EZYV8dcig^Wj^deVgVd;^cVcX^VbZcid representantes da União.
YVHZ\jg^YVYZHdX^Va¶8D;>CHYZXdggZciZhYVVfj^h^" § 2 o Os representantes dos Estados e do Distrito Fe-
dYZZY^[^XVZh0ZVbea^VdegVodeVgVeV\VbZcid deral nos Comitês referidos nos incisos I e III do caput
YZ^bedhidhZXdcig^Wj^Zh# deste artigo serão indicados pelo Conselho Nacional
C 9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!^chi^ij^d8db^i„<ZhidgYZ
de Política Fazendária – CONFAZ e os dos Municípios
Ig^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVhZ:begZhVhYZEZfjZcd
serão indicados, um pela entidade representativa das
EdgiZ#
Secretarias de Finanças das Capitais e outro pelas
CAPÍTULO I entidades de representação nacional dos Municípios
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES brasileiros.
Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas ge- § 3o As entidades de representação referidas no inciso
rais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido III do caput e no § 2o deste artigo serão aquelas regu-
a ser dispensado às microempresas e empresas de larmente constituídas há pelo menos 1 (um) ano antes
pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos da publicação desta Lei Complementar.
Lei Complementar nO 123/2006 423

§ 4o Os Comitês de que tratam os incisos I e III do ca- será proporcional ao número de meses em que a mi-
put deste artigo elaborarão seus regimentos internos croempresa ou a empresa de pequeno porte houver
mediante resolução. exercido atividade, inclusive as frações de meses.
C ˜˜&§V)§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&." § 3o O enquadramento do empresário ou da sociedade
&'"'%%-# simples ou empresária como microempresa ou empresa
§ 5o O Fórum referido no inciso II do caput deste artigo, de pequeno porte bem como o seu desenquadramento
que tem por finalidade orientar e assessorar a formu- não implicarão alteração, denúncia ou qualquer res-
lação e coordenação da política nacional de desenvol- trição em relação a contratos por elas anteriormente
vimento das microempresas e empresas de pequeno firmados.
porte, bem como acompanhar e avaliar a sua implan-
§ 4o Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico
tação, será presidido e coordenado pelo Ministério do
diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar,
§ 6o Ao Comitê de que trata o inciso I do caput deste ar- para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
tigo compete regulamentar a opção, exclusão, tributa-
C 8VejiYd˜)§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ
ção, fiscalização, arrecadação, cobrança, dívida ativa, &."&'"'%%-#
recolhimento e demais itens relativos ao regime de que
trata o art. 12 desta Lei Complementar, observadas as I – de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
demais disposições desta Lei Complementar. II – que seja filial, sucursal, agência ou representação,
no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
§ 7o Ao Comitê de que trata o inciso III do caput deste
III – de cujo capital participe pessoa física que seja
artigo compete, na forma da lei, regulamentar a ins-
crição, cadastro, abertura, alvará, arquivamento, licen- inscrita como empresário ou seja sócia de outra em-
ças, permissão, autorização, registros e demais itens presa que receba tratamento jurídico diferenciado nos
relativos à abertura, legalização e funcionamento de termos desta Lei Complementar, desde que a receita
empresários e de pessoas jurídicas de qualquer porte, bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II
atividade econômica ou composição societária. do caput deste artigo;
IV – cujo titular ou sócio participe com mais de 10%
§ 8o Os membros dos Comitês de que tratam os incisos (dez por cento) do capital de outra empresa não bene-
I e III do caput deste artigo serão designados, respec- ficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita
tivamente, pelos Ministros de Estado da Fazenda e do bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, me-
do caput deste artigo;
diante indicação dos órgãos e entidades vinculados.
V – cujo sócio ou titular seja administrador ou equipa-
C ˜˜+§V-§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-# rado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde
CAPÍTULO II que a receita bruta global ultrapasse o limite de que
DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA trata o inciso II do caput deste artigo;
E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE VI – constituída sob a forma de cooperativas, salvo as
de consumo;

Legislação Complementar
Art. 3o Para os efeitos desta Lei Complementar, con- VII – que participe do capital de outra pessoa jurídica;
sideram-se microempresas ou empresas de pequeno VIII – que exerça atividade de banco comercial, de
porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o investimentos e de desenvolvimento, de caixa eco-
empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, nômica, de sociedade de crédito, financiamento e
de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no investimento ou de crédito imobiliário, de corretora
Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e
Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de
C AZ^c§&%#)%+!YZ&%"&"'%%'8‹Y^\d8^k^a# seguros privados e de capitalização ou de previdência
I – no caso das microempresas, o empresário, a pes- complementar;
soa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada IX – resultante ou remanescente de cisão ou qualquer
ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ outra forma de desmembramento de pessoa jurídica
240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais); que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calen-
II – no caso das empresas de pequeno porte, o empre- dário anteriores;
sário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, X – constituída sob a forma de sociedade por ações.
em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$
§ 5o O disposto nos incisos IV e VII do § 4o deste artigo
240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou
não se aplica à participação no capital de cooperativas
inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocen-
de crédito, bem como em centrais de compras, bolsas
tos mil reais).
de subcontratação, no consórcio referido no art. 50
C 6gi#&+!˜&§!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg# desta Lei Complementar e na sociedade de propósito
§ 1o Considera-se receita bruta, para fins do disposto específico prevista no art. 56 desta Lei Complementar,
no caput deste artigo, o produto da venda de bens e e em associações assemelhadas, sociedades de inte-
serviços nas operações de conta própria, o preço dos resse econômico, sociedades de garantia solidária e
serviços prestados e o resultado nas operações em outros tipos de sociedade, que tenham como objetivo
conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os social a defesa exclusiva dos interesses econômicos
descontos incondicionais concedidos. das microempresas e empresas de pequeno porte.
§ 2o No caso de início de atividade no próprio ano-ca- C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
lendário, o limite a que se refere o caput deste artigo '%%-#
424 Lei Complementar nO 123/2006

§ 6 o Na hipótese de a microempresa ou empresa de em conjunto, compatibilizar e integrar procedimen-


pequeno porte incorrer em alguma das situações pre- tos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e
vistas nos incisos do § 4 o deste artigo, será excluída garantir a linearidade do processo, da perspectiva do
do regime de que trata esta Lei Complementar, com usuário.
efeitos a partir do mês seguinte ao que incorrida a si- § 1 o O processo de registro do Microempreendedor
tuação impeditiva. Individual de que trata o art. 18-A desta Lei Com-
§ 7 o Observado o disposto no § 2 o deste artigo, no plementar deverá ter trâmite especial, opcional para
caso de início de atividades, a microempresa que, no o empreendedor na forma a ser disciplinada pelo
ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Sim-
previsto no inciso I do caput deste artigo passa, no plificação do Registro e da Legalização de Empresas
ano-calendário seguinte, à condição de empresa de e Negócios.
pequeno porte. § 2o Na hipótese do § 1o deste artigo, o ente federado
§ 8o Observado o disposto no § 2o deste artigo, no caso que acolher o pedido de registro do Microempreen-
de início de atividades, a empresa de pequeno porte dedor Individual deverá utilizar formulários com os
que, no ano-calendário, não ultrapassar o limite de requisitos mínimos constantes do art. 968 da Lei n o
receita bruta anual previsto no inciso I do caput deste 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, re-
artigo passa, no ano-calendário seguinte, à condição metendo mensalmente os requerimentos originais ao
de microempresa. órgão de registro do comércio, ou seu conteúdo em
meio eletrônico, para efeito de inscrição, na forma a ser
§ 9 o A empresa de pequeno porte que, no ano-calen-
disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacio-
dário, exceder o limite de receita bruta anual previs-
nal para a Simplificação do Registro e da Legalização
to no inciso II do caput deste artigo fica excluída, no
de Empresas e Negócios.
ano-calendário seguinte, do regime diferenciado e
favorecido previsto por esta Lei Complementar para § 3o Ficam reduzidos a 0 (zero) os valores referentes a
todos os efeitos legais. taxas, emolumentos e demais custos relativos à aber-
tura, à inscrição, ao registro, ao alvará, à licença, ao
§ 10. A microempresa e a empresa de pequeno porte
cadastro e aos demais itens relativos ao disposto nos
que no decurso do ano-calendário de início de ativida-
§§ 1o e 2o deste artigo.
de ultrapassarem o limite de R$ 200.000,00 (duzentos
mil reais) multiplicados pelo número de meses de fun- C ˜˜&§V(§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
cionamento nesse período estarão excluídas do regime Art. 5o Os órgãos e entidades envolvidos na abertura
desta Lei Complementar, com efeitos retroativos ao iní- e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de go-
cio de suas atividades. verno, no âmbito de suas atribuições, deverão manter
C 6gi#(&!>>>!W!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg# à disposição dos usuários, de forma presencial e pela
rede mundial de computadores, informações, orienta-
§ 11. Na hipótese de o Distrito Federal, os Estados e ções e instrumentos, de forma integrada e consolidada,
seus respectivos Municípios adotarem o disposto nos que permitam pesquisas prévias às etapas de registro
incisos I e II do caput do art. 19 e no art. 20 desta Lei ou inscrição, alteração e baixa de empresários e pesso-
Complementar, caso a receita bruta auferida durante o as jurídicas, de modo a prover ao usuário certeza quan-
ano-calendário de início de atividade ultrapasse o limi- to à documentação exigível e quanto à viabilidade do
te de R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou R$ 150.000,00 registro ou inscrição.
(cento e cinquenta mil reais), respectivamente, mul-
tiplicados pelo número de meses de funcionamento Parágrafo único. As pesquisas prévias à elaboração de
nesse período, estará excluída do regime tributário ato constitutivo ou de sua alteração deverão bastar a
previsto nesta Lei Complementar em relação ao paga- que o usuário seja informado pelos órgãos e entidades
mento dos tributos estaduais e municipais, com efeitos competentes:
retroativos ao início de suas atividades. I – da descrição oficial do endereço de seu interesse e
C 6gi#(&!>>>!W!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg# da possibilidade de exercício da atividade desejada no
local escolhido;
§ 12. A exclusão do regime desta Lei Complementar de
II – de todos os requisitos a serem cumpridos para ob-
que tratam os §§ 10 e 11 deste artigo não retroagirá ao
tenção de licenças de autorização de funcionamento,
início das atividades se o excesso verificado em relação
segundo a atividade pretendida, o porte, o grau de
à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento) risco e a localização; e
dos respectivos limites referidos naqueles parágrafos, III – da possibilidade de uso do nome empresarial de
hipóteses em que os efeitos da exclusão dar-se-ão no seu interesse.
ano-calendário subsequente.
Art. 6o Os requisitos de segurança sanitária, metrolo-
CAPÍTULO III gia, controle ambiental e prevenção contra incêndios,
DA INSCRIÇÃO E DA BAIXA para os fins de registro e legalização de empresários
Art. 4o Na elaboração de normas de sua competência, e pessoas jurídicas, deverão ser simplificados, racio-
os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fecha- nalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos na
mento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, abertura e fechamento de empresas, no âmbito de suas
deverão considerar a unicidade do processo de regis- competências.
tro e de legalização de empresários e de pessoas ju- § 1 o Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e
rídicas, para tanto devendo articular as competências fechamento de empresas que sejam responsáveis pela
próprias com aquelas dos demais membros, e buscar, emissão de licenças e autorizações de funcionamento
Lei Complementar nO 123/2006 425

somente realizarão vistorias após o início de operação § 3 o No caso de existência de obrigações tributárias,
do estabelecimento, quando a atividade, por sua na- previdenciárias ou trabalhistas referido no caput
tureza, comportar grau de risco compatível com esse deste artigo, o titular, o sócio ou o administrador da
procedimento. microempresa e da empresa de pequeno porte que se
§ 2 o Os órgãos e entidades competentes definirão, encontre sem movimento há mais de 3 (três) anos po-
derá solicitar a baixa nos registros dos órgãos públicos
em 6 (seis) meses, contados da publicação desta Lei
federais, estaduais e municipais independentemente
Complementar, as atividades cujo grau de risco seja
do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas
considerado alto e que exigirão vistoria prévia.
devidas pelo atraso na entrega das respectivas decla-
Art. 7 o Exceto nos casos em que o grau de risco da rações nesses períodos, observado o disposto nos §§
atividade seja considerado alto, os Municípios emitirão 4o e 5o deste artigo.
Alvará de Funcionamento Provisório, que permitirá o
§ 4o A baixa referida no § 3o deste artigo não impede
início de operação do estabelecimento imediatamente que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados im-
após o ato de registro. postos, contribuições e respectivas penalidades, decor-
Parágrafo único. Nos casos referidos no caput deste rentes da simples falta de recolhimento ou da prática,
artigo, poderá o Município conceder Alvará de Fun- comprovada e apurada em processo administrativo
cionamento Provisório para o microempreendedor ou judicial, de outras irregularidades praticadas pelos
individual, para microempresas e para empresas de empresários, pelas microempresas, pelas empresas de
pequeno porte: pequeno porte ou por seus sócios ou administradores.
I – instaladas em áreas desprovidas de regulação fun- § 5 o A solicitação de baixa na hipótese prevista no §
diária legal ou com regulamentação precária; ou 3o deste artigo importa responsabilidade solidária dos
II – em residência do microempreendedor individual titulares, dos sócios e dos administradores do período
ou do titular ou sócio da microempresa ou empresa de ocorrência dos respectivos fatos geradores.
de pequeno porte, na hipótese em que a atividade não § 6o Os órgãos referidos no caput deste artigo terão o
gere grande circulação de pessoas. prazo de 60 (sessenta) dias para efetivar a baixa nos
C EVg{\gV[dc^XdVXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'" respectivos cadastros.
'%%-# § 7o Ultrapassado o prazo previsto no § 6o deste artigo
Art. 8o Será assegurado aos empresários entrada úni- sem manifestação do órgão competente, presumir-se-á
ca de dados cadastrais e de documentos, resguardada a baixa dos registros das microempresas e a das em-
a independência das bases de dados e observada a presas de pequeno porte.
necessidade de informações por parte dos órgãos e § 8o Excetuado o disposto nos §§ 3 o a 5o deste artigo,
entidades que as integrem. na baixa de microempresa ou de empresa de pequeno
Art. 9o O registro dos atos constitutivos, de suas alte- porte aplicar-se-ão as regras de responsabilidade pre-
rações e extinções (baixas), referentes a empresários vistas para as demais pessoas jurídicas.
e pessoas jurídicas em qualquer órgão envolvido no § 9o Para os efeitos do § 3 o deste artigo, considera-se

Legislação Complementar
registro empresarial e na abertura da empresa, dos 3 sem movimento a microempresa ou a empresa de pe-
(três) âmbitos de governo, ocorrerá independentemen- queno porte que não apresente mutação patrimonial e
te da regularidade de obrigações tributárias, previden- atividade operacional durante todo o ano-calendário.
ciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do em- C ˜˜(§V.§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
presário, da sociedade, dos sócios, dos administradores
ou de empresas de que participem, sem prejuízo das Art. 10. Não poderão ser exigidos pelos órgãos e enti-
responsabilidades do empresário, dos sócios ou dos dades envolvidos na abertura e fechamento de empre-
administradores por tais obrigações, apuradas antes sas, dos 3 (três) âmbitos de governo:
ou após o ato de extinção. I – excetuados os casos de autorização prévia, quais-
§ 1o O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos quer documentos adicionais aos requeridos pelos
constitutivos de empresários, de sociedades empre- órgãos executores do Registro Público de Empresas
sárias e de demais equiparados que se enquadrarem Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de
como microempresa ou empresa de pequeno porte Pessoas Jurídicas;
bem como o arquivamento de suas alterações são dis- II – documento de propriedade ou contrato de locação
pensados das seguintes exigências: do imóvel onde será instalada a sede, filial ou outro
estabelecimento, salvo para comprovação do endereço
I – certidão de inexistência de condenação criminal, indicado;
que será substituída por declaração do titular ou ad- III – comprovação de regularidade de prepostos dos
ministrador, firmada sob as penas da lei, de não estar empresários ou pessoas jurídicas com seus órgãos de
impedido de exercer atividade mercantil ou a admi- classe, sob qualquer forma, como requisito para de-
nistração de sociedade, em virtude de condenação ferimento de ato de inscrição, alteração ou baixa de
criminal; empresa, bem como para autenticação de instrumento
II – prova de quitação, regularidade ou inexistência de de escrituração.
débito referente a tributo ou contribuição de qualquer Art. 11. Fica vedada a instituição de qualquer tipo de
natureza. exigência de natureza documental ou formal, restriti-
§ 2 Não se aplica às microempresas e às empresas de
o
va ou condicionante, pelos órgãos envolvidos na aber-
pequeno porte o disposto no § 2 o do art. 1o da Lei no tura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos
8.906, de 4 de julho de 1994. de governo, que exceda o estrito limite dos requisitos
426 Lei Complementar nO 123/2006

pertinentes à essência do ato de registro, alteração ou VII – Contribuição Provisória sobre Movimentação ou
baixa da empresa. Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Na-
CAPÍTULO IV tureza Financeira – CPMF;
VIII – Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo
DOS TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES de Serviço – FGTS;
SEÇÃO I IX – Contribuição para manutenção da Seguridade So-
cial, relativa ao trabalhador;
DA INSTITUIÇÃO E ABRANGÊNCIA X – Contribuição para a Seguridade Social, relativa à
Art. 12. Fica instituído o Regime Especial Unificado de pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas individual;
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIM- XI – Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou cré-
PLES Nacional. ditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;
XII – Contribuição para o PIS/PASEP, COFINS e IPI inci-
Art. 13. O SIMPLES Nacional implica o recolhimento dentes na importação de bens e serviços;
mensal, mediante documento único de arrecadação, XIII – ICMS devido:
dos seguintes impostos e contribuições:
a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de
I – Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ; substituição tributária;
II – Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, ob- b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obriga-
servado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo; do, por força da legislação estadual ou distrital
III – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL; vigente;
IV – Contribuição para o Financiamento da Seguridade c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito
Social – COFINS, observado o disposto no inciso XII do Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e com-
§ 1o deste artigo; bustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem
V – Contribuição para o PIS/PASEP, observado o dispos- como energia elétrica, quando não destinados à
to no inciso XII do § 1o deste artigo; comercialização ou industrialização;
VI – Contribuição Patronal Previdenciária – CPP para a d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;
Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que e) na aquisição ou manutenção em estoque de merca-
trata o art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, doria desacobertada de documento fiscal;
exceto no caso da microempresa e da empresa de pe- f) na operação ou prestação desacobertada de docu-
queno porte que se dedique às atividades de presta- mento fiscal;
ção de serviços referidas no § 5o-C do art. 18 desta Lei g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas
Complementar; ao regime de antecipação do recolhimento do im-
posto, nas aquisições em outros Estados e Distrito
C >cX^hdK>XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
Federal:
'%%-#
C 6gih#&-!˜*§"8!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
C 8VejiYVVa†cZV\XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!
YZ&."&'"'%%-#
VII – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
1. com encerramento da tributação, observado
de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de
o disposto no inciso IV do § 4 o do art. 18 desta Lei
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comu-
Complementar;
nicação – ICMS; 2. sem encerramento da tributação, hipótese em que
VIII – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a
– ISS. interestadual, sendo vedada a agregação de qualquer
§ 1o O recolhimento na forma deste artigo não exclui valor;
a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, C >iZch&Z'VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
devidos na qualidade de contribuinte ou responsável,
h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito
em relação aos quais será observada a legislação apli-
Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao
cável às demais pessoas jurídicas: regime de antecipação do recolhimento do impos-
I – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e to, relativo à diferença entre a alíquota interna e a
Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários interestadual;
– IOF; C 6a†cZV]VXgZhX^YVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
II – Imposto sobre a Importação de Produtos Estran-
XIV – ISS devido:
geiros – II;
III – Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tri-
Produtos Nacionais ou Nacionalizados – IE; butária ou retenção na fonte;
IV – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural b) na importação de serviços;
– ITR; XV – demais tributos de competência da União, dos
C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'" Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, não
'%%-# relacionados nos incisos anteriores.
V – Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou § 2o Observada a legislação aplicável, a incidência do
ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa imposto de renda na fonte, na hipótese do inciso V do
ou variável; § 1o deste artigo, será definitiva.
VI – Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital § 3o As microempresas e empresas de pequeno porte
auferidos na alienação de bens do ativo permanente; optantes pelo SIMPLES Nacional ficam dispensadas do
Lei Complementar nO 123/2006 427

pagamento das demais contribuições instituídas pela § 4o Serão consideradas inscritas no Simples Nacional,
União, inclusive as contribuições para as entidades em 1o de julho de 2007, as microempresas e empresas
privadas de serviço social e de formação profissional de pequeno porte regularmente optantes pelo regime
vinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 tributário de que trata a Lei no 9.317, de 5 de dezembro
da Constituição Federal, e demais entidades de serviço de 1996, salvo as que estiverem impedidas de optar por
social autônomo. alguma vedação imposta por esta Lei Complementar.
§ 4o VETADO. C ˜)§XdbgZYVdeZaVA8c§&',!YZ&)"-"'%%,#
§ 5o A diferença entre a alíquota interna e a interesta- C 6AZ^c§.#(&,!YZ*"&'"&..+![d^gZkd\VYVeZadVgi#-.
dual de que tratam as alíneas g e h do inciso XIII do § YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
1o deste artigo será calculada tomando-se por base as § 5o O Comitê Gestor regulamentará a opção automá-
alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes tica prevista no § 4o deste artigo.
pelo SIMPLES Nacional.
§ 6o O indeferimento da opção pelo SIMPLES Nacional
§ 6o O Comitê Gestor do SIMPLES Nacional: será formalizado mediante ato da Administração Tribu-
I – disciplinará a forma e as condições em que será tária segundo regulamentação do Comitê Gestor.
atribuída à microempresa ou empresa de pequeno C 6gi#(§!>K!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^chi^ij^
porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVhZ
substituta tributária; e :begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ#
II – poderá disciplinar a forma e as condições em que
SEÇÃO II
será estabelecido o regime de antecipação do ICMS
previsto na alínea g do inciso XIII do § 1o deste artigo. DAS VEDAÇÕES AO INGRESSO
C ˜˜*§Z+§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-# NO SIMPLES NACIONAL
Art. 14. Consideram-se isentos do imposto de renda, Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribui-
na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os ções na forma do SIMPLES Nacional a microempresa ou
valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou a empresa de pequeno porte:
sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte I – que explore atividade de prestação cumulativa e
optante pelo SIMPLES Nacional, salvo os que correspon- contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão
derem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. de crédito, seleção e riscos, administração de contas
§ 1o A isenção de que trata o caput deste artigo fica li- a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset
mitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais management), compras de direitos creditórios resul-
de que trata o art. 15 da Lei no 9.249, de 26 de dezem- tantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de
bro de 1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de serviços (factoring);
antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, II – que tenha sócio domiciliado no exterior;
tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor III – de cujo capital participe entidade da administra-
devido na forma do SIMPLES Nacional no período. ção pública, direta ou indireta, federal, estadual ou
C AZ^c§.#').!YZ'+"&'"&..*!VaiZgVVaZ\^haVdYd>b" municipal;

Legislação Complementar
edhidYZGZcYVYVheZhhdVh_jg†Y^XVh!WZbXdbdYV IV – Revogado. LC no 128, de 19-12-2008;
8dcig^Wj^dHdX^VahdWgZdAjXgdA†fj^Yd# V – que possua débito com o Instituto Nacional do
§ 2o O disposto no § 1o deste artigo não se aplica na Seguro Social – INSS, ou com as Fazendas Públicas Fe-
hipótese de a pessoa jurídica manter escrituração con- deral, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não
tábil e evidenciar lucro superior àquele limite. esteja suspensa;
Art. 15. VETADO. C 6gi#(&!>K!Z˜'§!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#

Art. 16. A opção pelo SIMPLES Nacional da pessoa VI – que preste serviço de transporte intermunicipal e
jurídica enquadrada na condição de microempresa e interestadual de passageiros;
empresa de pequeno porte dar-se-á na forma a ser es- VII – que seja geradora, transmissora, distribuidora ou
tabelecida em ato do Comitê Gestor, sendo irretratável comercializadora de energia elétrica;
para todo o ano-calendário. VIII – que exerça atividade de importação ou fabrica-
§ 1 o Para efeito de enquadramento no SIMPLES Na- ção de automóveis e motocicletas;
cional, considerar-se-á microempresa ou empresa de IX – que exerça atividade de importação de combus-
pequeno porte aquela cuja receita bruta no ano-ca- tíveis;
lendário anterior ao da opção esteja compreendi- X – que exerça atividade de produção ou venda no
da dentro dos limites previstos no art. 3 o desta Lei atacado de:
Complementar. a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros,
§ 2o A opção de que trata o caput deste artigo deve- armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e
rá ser realizada no mês de janeiro, até o seu último detonantes;
dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do b) bebidas a seguir descritas:
ano-calendário da opção, ressalvado o disposto no § 1 – alcoólicas;
3o deste artigo. 2 – refrigerantes, inclusive águas saborizadas gasei-
§ 3 A opção produzirá efeitos a partir da data do iní-
o ficadas;
cio de atividade, desde que exercida nos termos, prazo 3 – preparações compostas, não alcoólicas (extratos
e condições a serem estabelecidos no ato do Comitê concentrados ou sabores concentrados), para elabora-
Gestor a que se refere o caput deste artigo. ção de bebida refrigerante, com capacidade de diluição
428 Lei Complementar nO 123/2006

de até 10 (dez) partes da bebida para cada parte do § 3 o Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a
concentrado; alíquota determinada na forma do caput e dos §§ 1o e
4 – cervejas sem álcool; 2o deste artigo, podendo tal incidência se dar, à opção
C >cX^hdMXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
do contribuinte, na forma regulamentada pelo Comitê
'%%-# Gestor, sobre a receita recebida no mês, sendo essa
opção irretratável para todo o ano-calendário.
XI – que tenha por finalidade a prestação de serviços
C 6gi#(§!K!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^chi^ij^
decorrentes do exercício de atividade intelectual, de d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVhZ
natureza técnica, científica, desportiva, artística ou :begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ#
cultural, que constitua profissão regulamentada ou
§ 4o O contribuinte deverá considerar, destacadamente,
não, bem como a que preste serviços de instrutor, de para fim de pagamento:
corretor, de despachante ou de qualquer tipo de inter-
mediação de negócios; I – as receitas decorrentes da revenda de mercadorias;
XII – que realize cessão ou locação de mão de obra; II – as receitas decorrentes da venda de mercadorias
XIII – que realize atividade de consultoria; industrializadas pelo contribuinte;
XIV – que se dedique ao loteamento e à incorporação III – as receitas decorrentes da prestação de serviços,
bem como a de locação de bens móveis;
de imóveis;
IV – as receitas decorrentes da venda de mercadorias
XV – que realize atividade de locação de imóveis pró-
sujeitas a substituição tributária e tributação concen-
prios, exceto quando se referir a prestação de serviços trada em uma única etapa (monofásica), bem como, em
tributados pelo ISS. relação ao ICMS, antecipação tributária com encerra-
C >cX^hdMKVXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-# mento de tributação;
§ 1o As vedações relativas a exercício de atividades pre- C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
vistas no caput deste artigo não se aplicam às pessoas '%%-#
jurídicas que se dediquem exclusivamente às ativida- V – as receitas decorrentes da exportação de merca-
des referidas nos §§ 5 o-B a 5 o-E do art. 18 desta Lei dorias para o exterior, inclusive as vendas realizadas
Complementar, ou as exerçam em conjunto com outras por meio de comercial exportadora ou da sociedade
atividades que não tenham sido objeto de vedação no de propósito específico prevista no art. 56 desta Lei
caput deste artigo. Complementar.
C 8VejiYd˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ C >cX^hdKXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
&."&'"'%%-# '%%-#

I a XXI – Revogados. LC no 128, de 19-12-2008; § 5 As atividades industriais serão tributadas na forma


o

XXII – VETADO; do Anexo II desta Lei Complementar.


XXIII a XXVII – Revogados. LC no 128, de 19-12-2008; C ˜*§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
XXVIII – VETADO. '%%-#

§ 2 o Também poderá optar pelo SIMPLES Nacional a I a VII – Revogados. LC no 128, de 19-12-2008.
microempresa ou empresa de pequeno porte que se de- § 5o-A. As atividades de locação de bens móveis serão
dique à prestação de outros serviços que não tenham tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complemen-
sido objeto de vedação expressa neste artigo, desde tar, deduzindo-se da alíquota o percentual correspon-
que não incorra em nenhuma das hipóteses de vedação dente ao ISS previsto nesse Anexo.
previstas nesta Lei Complementar. C ˜*§"6VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
C ˜ '§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV A8 c§ &',! YZ &)"-" § 5o-B. Sem prejuízo do disposto no § 1o do art. 17 desta
'%%,# Lei Complementar, serão tributadas na forma do Anexo
C 6gih#&(!K>!Z&-!˜*§!K!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg# III desta Lei Complementar as seguintes atividades de
§ 3o VETADO. prestação de serviços:
C 8VejiYd˜*§"7XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ
SEÇÃO III &."&'"'%%-#
DAS ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO I – creche, pré-escola e estabelecimento de ensino
Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempre- fundamental, escolas técnicas, profissionais e de en-
sa e empresa de pequeno porte comercial, optante pelo sino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos
SIMPLES Nacional, será determinado mediante aplica- técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos,
ção da tabela do Anexo I desta Lei Complementar. gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nos inci-
sos II e III do § 5o-D deste artigo;
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
'%%-# C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
'%%-#
C 6gih#&.Z'&YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
II – agência terceirizada de correios;
§ 1o Para efeito de determinação da alíquota, o sujei-
III – agência de viagem e turismo;
to passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 12 IV – centro de formação de condutores de veículos
(doze) meses anteriores ao do período de apuração. automotores de transporte terrestre de passageiros e
§ 2o Em caso de início de atividade, os valores de recei- de carga;
ta bruta acumulada constantes das tabelas dos Anexos V – agência lotérica;
I a V desta Lei Complementar devem ser proporcionali- C >cX^hdh >> V K VXgZhX^Ydh eZaV A8 c§ &'-! YZ &."&'"
zados ao número de meses de atividade no período. '%%-#
Lei Complementar nO 123/2006 429

VI a VIII – Revogados. LC no 128, de 19-12-2008; VI – planejamento, confecção, manutenção e atualiza-


IX – serviços de instalação, de reparos e de manuten- ção de páginas eletrônicas, desde que realizados em
ção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamen- estabelecimento do optante;
to e revestimento em metais; C >cX^hdh > V K> VXgZhX^Ydh eZaV A8 c§ &'-! YZ &."&'"
C >cX^hd>MXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'" '%%-#
'%%-# VII e VIII – Revogados. LC no 128, de 19-12-2008;
X – Revogado. LC no 128, de 19-12-2008; IX – empresas montadoras de estandes para feiras;
C BVci^kZbdhVgZYVdYd^cX^hdMYVYVeZaVA8c§&'-! C >cX^hd>MVXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
YZ&."&'"'%%-9DJYZ''"&'"'%%-!ZbWdgVcVgZej" X e XI – Revogados. LC no 133, de 28-12-2009;
Wa^XVdYZhiVAZ^8dbeaZbZciVg9DJYZ(&"&"'%%.!
XII – laboratórios de análises clínicas ou de patologia
:Y^d:migVd^cX^hdMiZc]Vh^Ydhjeg^b^YdZgZeZi^Yd
d^cX^hdM>#
clínica;
XIII – serviços de tomografia, diagnósticos médicos
XI e XII – Revogados. LC no 128, de 19-12-2008; por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem
XIII – transporte municipal de passageiros; e como ressonância magnética;
C >cX^hdM>>>XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&." XIV – serviços de prótese em geral.
&'"'%%-# C >cX^hdhM>>VM>KVXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
XIV – escritórios de serviços contábeis, observado o '%%-#
disposto nos §§ 22-B e 22-C deste artigo; § 5 o-E. Sem prejuízo do disposto no § 1o do art. 17
C >cX^hdM>KVXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-# desta Lei Complementar, as atividades de prestação
de serviços de comunicação e de transportes interes-
XV – produções cinematográficas, audiovisuais, ar- tadual e intermunicipal de cargas serão tributadas na
tísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente
inclusive no caso de música, literatura, artes cêni- ao ISS e acrescida a parcela correspondente ao ICMS
cas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais. prevista no Anexo I.
C >cX^hdMKVXgZhX^YdeZaVA8c§&((!YZ'-"&'"'%%.# C ˜*§":XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
§ 5 o-C. Sem prejuízo do disposto no § 1 o do art. 17 '%%-#
desta Lei Complementar, as atividades de prestação de § 5o-F. As atividades de prestação de serviços referidas
serviços seguintes serão tributadas na forma do anexo no § 2o do art. 17 desta Lei Complementar serão tribu-
IV desta Lei Complementar, hipótese em que não estará tadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar,
incluída no SIMPLES Nacional a contribuição prevista salvo se, para alguma dessas atividades, houver previ-
no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complemen- são expressa de tributação na forma dos Anexos IV ou
tar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação pre- V desta Lei Complementar.
vista para os demais contribuintes ou responsáveis: § 5o-G. As atividades com incidência simultânea de IPI
C 8VejiYd˜*§"8XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-! e de ISS serão tributadas na forma do Anexo II desta
YZ&."&'"'%%-# Lei Complementar, deduzida a parcela correspondente
ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS

Legislação Complementar
I – construção de imóveis e obras de engenharia em
geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execu- prevista no Anexo III desta Lei Complementar.
ção de projetos e serviços de paisagismo, bem como § 5 o-H. A vedação de que trata o inciso XII do caput
decoração de interiores; do art. 17 desta Lei Complementar não se aplica às
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'" atividades referidas no § 5o-C deste artigo.
'%%-# C ˜˜*§";V*§"=VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
'%%-#
II a V – Revogados. LC no 128, de 19-12-2008;
VI – serviço de vigilância, limpeza ou conservação. § 6o No caso dos serviços previstos no § 2o do art. 6o
C >cX^hdK>XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
da Lei Complementar n o 116, de 31 de julho de 2003,
'%%-# prestados pelas microempresas e pelas empresas de
pequeno porte, o tomador do serviço deverá reter o
§ 5 o-D. Sem prejuízo do disposto no § 1 o do art. 17 montante correspondente na forma da legislação do
desta Lei Complementar, as atividades de prestação de município onde estiver localizado, observado o dispos-
serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo to no § 4o do art. 21 desta Lei Complementar.
V desta Lei Complementar:
§ 7o A sociedade de propósito específico de que trata o
C 8VejiYd˜*§"9XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-! art. 56 desta Lei Complementar que houver adquirido
YZ&."&'"'%%-# mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno
I – cumulativamente administração e locação de imó- porte que seja sua sócia, bem como a empresa comer-
veis de terceiros; cial exportadora que houver adquirido mercadorias de
II – academias de dança, de capoeira, de ioga e de empresa optante pelo SIMPLES Nacional, com o fim
artes marciais; específico de exportação para o exterior, que, no prazo
III – academias de atividades físicas, desportivas, de de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da emis-
natação e escolas de esportes; são da nota fiscal pela vendedora, não comprovar o seu
IV – elaboração de programas de computadores, in- embarque para o exterior ficará sujeita ao pagamento
clusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em de todos os impostos e contribuições que deixaram de
estabelecimento do optante; ser pagos pela empresa vendedora, acrescidos de juros
V – licenciamento ou cessão de direito de uso de pro- de mora e multa, de mora ou de ofício, calculados na
gramas de computação; forma da legislação que rege a cobrança do tributo não
430 Lei Complementar nO 123/2006

pago, aplicável à sociedade de propósito específico ou II – no caso de venda de mercadorias industrializadas


à própria comercial exportadora. pelo contribuinte:
C ˜˜+§Z,§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&." a) ao percentual que incidiria sobre o montante total
&'"'%%-# de receita, caso não houvesse nenhuma redução,
§ 8o Para efeito do disposto no § 7o deste artigo, consi- previsto no Anexo II desta Lei Complementar, rela-
dera-se vencido o prazo para o pagamento na data em tivo à COFINS, aplicado sobre a respectiva parcela
que a empresa vendedora deveria fazê-lo, caso a venda de receita referida nos incisos IV ou V do § 4o deste
houvesse sido efetuada para o mercado interno. artigo, conforme o caso;
§ 9o Relativamente à contribuição patronal previdenci- b) ao percentual que incidiria sobre o montante total
ária, devida pela vendedora, a sociedade de propósito de receita, caso não houvesse nenhuma redução,
específico de que trata o art. 56 desta Lei Complemen- previsto no Anexo II desta Lei Complementar, relati-
tar ou a comercial exportadora deverão recolher, no vo à Contribuição para o PIS/PASEP, aplicado sobre
prazo previsto no § 8o deste artigo, o valor correspon- a respectiva parcela de receita referida nos incisos
dente a 11% (onze por cento) do valor das mercadorias IV ou V do § 4o deste artigo, conforme o caso;
não exportadas nos termos do § 7o deste artigo. c) ao percentual que incidiria sobre o montante total
de receita, caso não houvesse nenhuma redução,
§ 10. Na hipótese do § 7o deste artigo, a sociedade de
previsto no Anexo II desta Lei Complementar, re-
propósito específico de que trata o art. 56 desta Lei
Complementar ou a empresa comercial exportadora lativo ao ICMS, aplicado sobre a respectiva parcela
não poderão deduzir do montante devido qualquer va- de receita referida nos incisos IV ou V do § 4o deste
lor a título de crédito de Imposto sobre Produtos Indus- artigo, conforme o caso;
trializados – IPI da Contribuição para o PIS/PASEP ou d) ao percentual que incidiria sobre o montante total
da COFINS, decorrente da aquisição das mercadorias e de receita, caso não houvesse nenhuma redução,
serviços objeto da incidência. previsto no Anexo II desta Lei Complementar, rela-
tivo ao IPI, aplicado sobre a respectiva parcela de
§ 11. Na hipótese do § 7o deste artigo, a sociedade de receita referida nos incisos IV ou V do § 4 o deste
propósito específico ou a empresa comercial exportadora artigo, conforme o caso.
deverão pagar, também, os impostos e contribuições devi-
dos nas vendas para o mercado interno, caso, por qualquer § 15. Será disponibilizado sistema eletrônico para rea-
forma, tenham alienado ou utilizado as mercadorias. lização do cálculo simplificado do valor mensal devido
C ˜˜.§V&&XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&." referente ao SIMPLES Nacional.
&'"'%%-# § 16. Se o valor da receita bruta auferida durante o
§ 12. Na apuração do montante devido no mês relativo ano-calendário ultrapassar o limite de R$ 200.000,00
a cada tributo, o contribuinte que apure receitas men- (duzentos mil reais) multiplicados pelo número de me-
cionadas nos incisos IV e V do § 4 o deste artigo terá ses do período de atividade, a parcela de receita que
direito a redução do valor a ser recolhido na forma do exceder o montante assim determinado estará sujeita
SIMPLES Nacional calculada nos termos dos §§ 13 e às alíquotas máximas previstas nos Anexos I a V des-
14 deste artigo. ta Lei Complementar, proporcionalmente conforme o
§ 13. Para efeito de determinação da redução de que tra- caso, acrescidas de 20% (vinte por cento).
ta o § 12 deste artigo, as receitas serão discriminadas em § 17. Na hipótese de o Distrito Federal ou o Estado
comerciais, industriais ou de prestação de serviços na for- e os Municípios nele localizados adotarem o dispos-
ma dos Anexos I, II, III, IV e V desta Lei Complementar. to nos incisos I e II do caput do art. 19 e no art. 20,
§ 14. A redução no montante a ser recolhido do SIM- ambos desta Lei Complementar, a parcela da receita
PLES Nacional no mês relativo aos valores das receitas bruta auferida durante o ano-calendário que ultrapas-
de que tratam os incisos IV e V do § 4o deste artigo sar o limite de R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou R$
corresponderá: 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), respectiva-
mente, multiplicados pelo número de meses do período
I – no caso de revenda de mercadorias:
de atividade, estará sujeita, em relação aos percentuais
a) ao percentual que incidiria sobre o montante total aplicáveis ao ICMS e ao ISS, às alíquotas máximas cor-
de receita, caso não houvesse nenhuma redução, respondentes a essas faixas previstas nos Anexos I a V
previsto no Anexo I desta Lei Complementar, rela- desta Lei Complementar, proporcionalmente conforme
tivo à COFINS, aplicado sobre a respectiva parcela o caso, acrescidas de 20% (vinte por cento).
de receita referida nos incisos IV ou V do § 4o deste
artigo, conforme o caso; § 18. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
b) ao percentual que incidiria sobre o montante total no âmbito de suas respectivas competências, poderão
de receita, caso não houvesse nenhuma redução, estabelecer, na forma definida pelo Comitê Gestor,
previsto no Anexo I desta Lei Complementar, relati- independentemente da receita bruta recebida no mês
vo à Contribuição para o PIS/PASEP, aplicado sobre pelo contribuinte, valores fixos mensais para o reco-
a respectiva parcela de receita referida nos incisos lhimento do ICMS e do ISS devido por microempresa
IV ou V do § 4o deste artigo, conforme o caso; que aufira receita bruta, no ano-calendário anterior,
c) ao percentual que incidiria sobre o montante total de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), ficando
de receita, caso não houvesse nenhuma redução, a microempresa sujeita a esses valores durante todo
previsto no Anexo I desta Lei Complementar, rela- o ano-calendário.
tivo ao ICMS, aplicado sobre a respectiva parcela § 19. Os valores estabelecidos no § 18 deste artigo
de receita referida nos incisos IV ou V do § 4o deste não poderão exceder a 50% (cinquenta por cento) do
artigo, conforme o caso; maior recolhimento possível do tributo para a faixa
Lei Complementar nO 123/2006 431

de enquadramento prevista na tabela do caput deste anteriores ao do período de apuração, a título de sa-
artigo, respeitados os acréscimos decorrentes do tipo lários, retiradas de pró-labore, acrescidos do montante
de atividade da empresa estabelecidos no § 5 o deste efetivamente recolhido a título de contribuição para
artigo. a Seguridade Social e para o Fundo de Garantia do
§ 20. Na hipótese em que o Estado, o Município ou Tempo de Serviço.
o Distrito Federal concedam isenção ou redução do § 25. Para efeito do disposto no § 24 deste artigo, deve-
ICMS ou do ISS devido por microempresa ou empresa rão ser considerados os salários informados na forma
de pequeno porte, ou ainda determine recolhimento de prevista no inciso IV do caput do art. 32 da Lei no 8.212,
valor fixo para esses tributos, na forma do § 18 deste de 24 de julho de 1991.
artigo, será realizada redução proporcional ou ajuste
C ˜'*VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
do valor a ser recolhido, na forma definida em resolu-
ção do Comitê Gestor. Art. 18-A. O Microempreendedor Individual – MEI
poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contri-
§ 20-A. A concessão dos benefícios de que trata o § 20
deste artigo poderá ser realizada: buições abrangidos pelo SIMPLES Nacional em valores
fixos mensais, independentemente da receita bruta por
I – mediante deliberação exclusiva e unilateral do Esta- ele auferida no mês, na forma prevista neste artigo.
do, do Distrito Federal ou do Município concedente;
II – de modo diferenciado para cada ramo de § 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se MEI o em-
atividade. presário individual a que se refere o art. 966 da Lei no
10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, que te-
C ˜'%"6VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
nha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior,
§ 21. O valor a ser recolhido na forma do disposto no de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), optante
§ 20 deste artigo, exclusivamente na hipótese de isen- pelo SIMPLES Nacional e que não esteja impedido de
ção, não integrará o montante a ser partilhado com o optar pela sistemática prevista neste artigo.
respectivo Município, Estado ou Distrito Federal.
§ 2 o No caso de início de atividades, o limite de que
§ 22. Revogado. LC no 128, de 19-12-2008. trata o § 1o deste artigo será de R$ 3.000,00 (três mil
§ 22-A. A atividade constante do inciso XIV do § 5 o-B reais) multiplicados pelo número de meses compreen-
deste artigo recolherá o ISS em valor fixo, na forma da dido entre o início da atividade e o final do respecti-
legislação municipal. vo ano-calendário, consideradas as frações de meses
§ 22-B. Os escritórios de serviços contábeis, individual- como um mês inteiro.
mente ou por meio de suas entidades representativas § 3o Na vigência da opção pela sistemática de recolhi-
de classe, deverão: mento prevista no caput deste artigo:
I – promover atendimento gratuito relativo à inscri- I – não se aplica o disposto no § 18 do art. 18 desta
ção, à opção de que trata o art. 18-A desta Lei Com- Lei Complementar;
plementar e à primeira declaração anual simplificada II – não se aplica a redução prevista no § 20 do art.
da microempresa individual, podendo, para tanto, por 18 desta Lei Complementar ou qualquer dedução na

Legislação Complementar
meio de suas entidades representativas de classe, fir- base de cálculo;
mar convênios e acordos com a União, os Estados, o III – não se aplicam as isenções específicas para as
Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos microempresas e empresas de pequeno porte concedi-
seus órgãos vinculados; das pelo Estado, Município ou Distrito Federal a partir
II – fornecer, na forma estabelecida pelo Comitê Gestor, de 1o de julho de 2007 que abranjam integralmente a
resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas re- faixa de receita bruta anual de até R$ 36.000,00 (trinta
lativas às microempresas e empresas de pequeno porte e seis mil reais);
optantes pelo SIMPLES Nacional por eles atendidas; IV – a opção pelo enquadramento como Microempre-
III – promover eventos de orientação fiscal, contábil endedor Individual importa opção pelo recolhimento
e tributária para as microempresas e empresas de pe- da contribuição referida no inciso X do § 1o do art. 13
queno porte optantes pelo SIMPLES Nacional por eles desta Lei Complementar na forma prevista no § 2o do
atendidas. art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991;
§ 22-C. Na hipótese de descumprimento das obriga- V – o Microempreendedor Individual recolherá, na for-
ções de que trata o § 22-B deste artigo, o escritório ma regulamentada pelo Comitê Gestor, valor fixo men-
será excluído do SIMPLES Nacional, com efeitos a sal correspondente à soma das seguintes parcelas:
partir do mês subsequente ao do descumprimento, na
a) R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco
forma regulamentada pelo Comitê Gestor.
centavos), a título da contribuição prevista no inci-
C ˜˜''"6V''"8VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'" so IV deste parágrafo;
'%%-#
b) R$ 1,00 (um real), a título do imposto referido no
§ 23. Da base de cálculo do ISS será abatido o ma- inciso VII do caput do art. 13 desta Lei Complemen-
terial fornecido pelo prestador dos serviços previstos tar, caso seja contribuinte do ICMS; e
nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa à Lei c) R$ 5,00 (cinco reais), a título do imposto referido
Complementar no 116, de 31 de julho de 2003. no inciso VIII do caput do art. 13 desta Lei Comple-
C A8c§&&+!YZ(&","'%%(AZ^Yd>HH# mentar, caso seja contribuinte do ISS;
§ 24. Para efeito de aplicação do Anexo V desta Lei VI – sem prejuízo do disposto nos §§ 1 o a 3 o do art.
Complementar, considera-se folha de salários incluí- 13 desta Lei Complementar, o Microempreendedor In-
dos encargos o montante pago, nos 12 (doze) meses dividual não estará sujeito à incidência dos tributos
432 Lei Complementar nO 123/2006

e contribuições referidos nos incisos I a VI do caput b) retroativamente ao início de atividade, na hipótese


daquele artigo. de ter ultrapassado o referido limite em mais de
§ 4o Não poderá optar pela sistemática de recolhimen- 20% (vinte por cento).
to prevista no caput deste artigo o MEI: § 8 o O desenquadramento de ofício dar-se-á quando
I – cuja atividade seja tributada pelos Anexos IV ou V verificada a falta de comunicação de que trata o § 7o
desta Lei Complementar, salvo autorização relativa a deste artigo.
exercício de atividade isolada na forma regulamentada § 9o O Empresário Individual desenquadrado da siste-
pelo Comitê Gestor; mática de recolhimento prevista no caput deste artigo
II – que possua mais de um estabelecimento; passará a recolher os tributos devidos pela regra geral
III – que participe de outra empresa como titular, sócio do SIMPLES Nacional a partir da data de início dos efei-
ou administrador; ou tos do desenquadramento, ressalvado o disposto no §
IV – que contrate empregado. 10 deste artigo.
§ 5o A opção de que trata o caput deste artigo dar-se-á § 10. Nas hipóteses previstas nas alíneas a dos inci-
na forma a ser estabelecida em ato do Comitê Gestor, sos III e IV do § 7 o deste artigo, o MEI deverá reco-
observando-se que: lher a diferença, sem acréscimos, em parcela única,
I – será irretratável para todo o ano-calendário; juntamente com a da apuração do mês de janeiro do
II – deverá ser realizada no início do ano-calendário, ano-calendário subsequente ao do excesso, na forma a
na forma disciplinada pelo Comitê Gestor, produzindo ser estabelecida em ato do Comitê Gestor.
efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da § 11. O valor referido na alínea a do inciso V do § 3 o
opção, ressalvado o disposto no inciso III; deste artigo será reajustado, na forma prevista em lei
III – produzirá efeitos a partir da data do início de ativi- ordinária, na mesma data de reajustamento dos be-
dade desde que exercida nos termos, prazo e condições
nefícios de que trata a Lei no 8.213, de 24 de julho de
a serem estabelecidos em ato do Comitê Gestor a que
1991, de forma a manter equivalência com a contribui-
se refere o caput deste parágrafo.
ção de que trata o § 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24
§ 6o O desenquadramento da sistemática de que trata o de julho de 1991.
caput deste artigo será realizado de ofício ou mediante
§ 12. Aplica-se ao MEI que tenha optado pela contri-
comunicação do MEI.
buição na forma do § 1o deste artigo o disposto no § 4o
§ 7 O desenquadramento mediante comunicação do
o
do art. 55 e no § 2o do art. 94, ambos da Lei no 8.213, de
MEI à Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB 24 de julho de 1991, exceto se optar pela complemen-
dar-se-á: tação da contribuição previdenciária a que se refere o
I – por opção, que deverá ser efetuada no início do § 3o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.
ano-calendário, na forma disciplinada pelo Comitê § 13. O MEI está dispensado de atender o disposto no
Gestor, produzindo efeitos a partir de 1o de janeiro do inciso IV do caput do art. 32 da Lei no 8.212, de 24 de
ano-calendário da comunicação; julho de 1991.
II – obrigatoriamente, quando o MEI incorrer em algu-
ma das situações previstas no § 4o deste artigo, deven- § 14. O Comitê Gestor disciplinará o disposto neste
do a comunicação ser efetuada até o último dia útil do artigo.
mês subsequente àquele em que ocorrida a situação Art. 18-B. A empresa contratante de serviços execu-
de vedação, produzindo efeitos a partir do mês subse- tados por intermédio do MEI mantém, em relação a
quente ao da ocorrência da situação impeditiva; esta contratação, a obrigatoriedade de recolhimento
III – obrigatoriamente, quando o MEI exceder, no da contribuição a que se refere o inciso III do caput e o
ano-calendário, o limite de receita bruta previsto no § § 1o do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991,
1o deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada e o cumprimento das obrigações acessórias relativas à
até o último dia útil do mês subsequente àquele em contratação de contribuinte individual.
que ocorrido o excesso, produzindo efeitos:
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo ex-
a) a partir de 1o de janeiro do ano-calendário subse- clusivamente em relação ao MEI que for contratado
quente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de para prestar serviços de hidráulica, eletricidade, pintu-
não ter ultrapassado o referido limite em mais de ra, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo
20% (vinte por cento); de veículos.
b) retroativamente a 1 o de janeiro do ano-calendário
da ocorrência do excesso, na hipótese de ter ultra- Art. 18-C. Observado o disposto no art. 18-A, e seus
passado o referido limite em mais de 20% (vinte parágrafos, desta Lei Complementar, poderá se en-
por cento); quadrar como MEI o empresário individual que pos-
sua um único empregado que receba exclusivamente
IV – obrigatoriamente, quando o MEI exceder o limite
1 (um) salário-mínimo ou o piso salarial da categoria
de receita bruta previsto no § 2o deste artigo, devendo
profissional.
a comunicação ser efetuada até o último dia útil do
mês subsequente àquele em que ocorrido o excesso, Parágrafo único. Na hipótese referida no caput deste
produzindo efeitos: artigo, o MEI:
a) a partir de 1o de janeiro do ano-calendário subse- I – deverá reter e recolher a contribuição previdenciá-
quente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de ria relativa ao segurado a seu serviço na forma da lei,
não ter ultrapassado o referido limite em mais de observados prazo e condições estabelecidos pela Se-
20% (vinte por cento); cretaria da Receita Federal do Brasil;
Lei Complementar nO 123/2006 433

II – fica obrigado a prestar informações relativas ao § 1o As microempresas e empresas de pequeno porte


segurado a seu serviço, na forma estabelecida pelo que ultrapassarem os limites a que se referem os incisos
Comitê Gestor; I e II do caput do art. 19 desta Lei Complementar esta-
III – está sujeito ao recolhimento da contribuição de rão automaticamente impedidas de recolher o ICMS e
que trata o inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Com- o ISS na forma do SIMPLES Nacional no ano-calendário
plementar, calculada à alíquota de 3% (três por cento) subsequente ao que tiver ocorrido o excesso.
sobre o salário de contribuição previsto no caput. § 2o O disposto no § 1o deste artigo não se aplica na
C 6gih#&-"6V&-"8VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'" hipótese de o Estado ou de o Distrito Federal adotarem,
'%%-# compulsoriamente ou por opção, a aplicação de faixa
Art. 19. Sem prejuízo da possibilidade de adoção de de receita bruta superior à que vinha sendo utilizada
todas as faixas de receita previstas no art. 18 desta Lei no ano-calendário em que ocorreu o excesso da receita
bruta.
Complementar, os Estados poderão optar pela aplica-
ção, para efeito de recolhimento do ICMS na forma do § 3 o Na hipótese em que o recolhimento do ICMS ou
SIMPLES Nacional em seus respectivos territórios, da do ISS não esteja sendo efetuado por meio do SIMPLES
seguinte forma: Nacional por força do disposto neste artigo e no art. 19
desta Lei Complementar, as faixas de receita do SIM-
C 6gih#'%!XVejiZ˜(§!Z'&YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
PLES Nacional superiores àquela que tenha sido objeto
C 6gi#(§!K>>>!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^chi^ij^
de opção pelos Estados ou pelo Distrito Federal sofre-
d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVhZ
:begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ#
rão, para efeito de recolhimento do SIMPLES Nacional,
redução na alíquota equivalente aos percentuais relati-
I – os Estados cuja participação no Produto Interno vos a esses impostos constantes dos Anexos I a V desta
Bruto brasileiro seja de até 1% (um por cento) poderão Lei Complementar, conforme o caso.
optar pela aplicação, em seus respectivos territórios,
§ 4o O Comitê Gestor regulamentará o disposto neste
das faixas de receita bruta anual até R$ 1.200.000,00
artigo e no art. 19 desta Lei Complementar.
(um milhão e duzentos mil reais);
SEÇÃO IV
C 6gih#(§!˜&&!&-!˜&,!'%!˜&§!Z(%!>>>!YZhiVAZ^
8dbeaZbZciVg# DO RECOLHIMENTO
II – os Estados cuja participação no Produto Interno DOS TRIBUTOS DEVIDOS
Bruto brasileiro seja de mais de 1% (um por cento) e Art. 21. Os tributos devidos, apurados na forma dos
de menos de 5% (cinco por cento) poderão optar pela arts. 18 a 20 desta Lei Complementar, deverão ser
aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de pagos:
receita bruta anual até R$ 1.800.000,00 (um milhão e I – por meio de documento único de arrecadação, ins-
oitocentos mil reais); e tituído pelo Comitê Gestor;
C 6gih#(§!˜&&!&-!˜&,!'%!˜&§!Z(%!>>>!YZhiVAZ^ II – Revogado. LC no 127, de 14-8-2007;
8dbeaZbZciVg# III – enquanto não regulamentado pelo Comitê Gestor,
até o último dia útil da primeira quinzena do mês sub-

Legislação Complementar
III – os Estados cuja participação no Produto Interno
sequente àquele a que se referir;
Bruto brasileiro seja igual ou superior a 5% (cinco por
IV – em banco integrante da rede arrecadadora do
cento) ficam obrigados a adotar todas as faixas de re-
Simples Nacional, na forma regulamentada pelo Co-
ceita bruta anual.
mitê Gestor.
§ 1o A participação no Produto Interno Bruto brasilei- C >cX^hd>KXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&',!YZ&)"-"
ro será apurada levando em conta o último resultado '%%,#
divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
§ 1 o Na hipótese de a microempresa ou a empresa
tatística ou outro órgão que o substitua.
de pequeno porte possuir filiais, o recolhimento dos
§ 2o A opção prevista nos incisos I e II do caput des- tributos do SIMPLES Nacional dar-se-á por intermédio
te artigo, bem como a obrigatoriedade de adotar o da matriz.
percentual previsto no inciso III do caput deste ar-
§ 2o Poderá ser adotado sistema simplificado de arre-
tigo, surtirá efeitos somente para o ano-calendário cadação do SIMPLES Nacional, inclusive sem utilização
subsequente. da rede bancária, mediante requerimento do Estado,
§ 3 o O disposto neste artigo aplica-se ao Distrito Distrito Federal ou Município ao Comitê Gestor.
Federal. § 3 o O valor não pago até a data do vencimento su-
C 6gi#'%!˜)§!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg# jeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma
Art. 20. A opção feita na forma do art. 19 desta Lei Com- prevista na legislação do imposto sobre a renda.
plementar pelos Estados importará adoção do mesmo § 4o A retenção na fonte de ISS das microempresas ou
limite de receita bruta anual para efeito de recolhimen- das empresas de pequeno porte optantes pelo SIM-
to na forma do ISS dos Municípios nele localizados, bem PLES Nacional somente será permitida se observado
como para o do ISS devido no Distrito Federal. o disposto no art. 3o da Lei Complementar no 116, de
C 6gih#(§!˜&&!&-!˜&,!'&Z(%!>>>!YZhiVAZ^8dbeaZ" 31 de julho de 2003, e deverá observar as seguintes
bZciVg# normas:
C 6gi#(§!K>>>!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^chi^ij^ C 8VejiYd˜)§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ
d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVhZ &."&'"'%%-#
:begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ# C 6gi#&-!˜+§!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
434 Lei Complementar nO 123/2006

I – a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá II – Estado ou Distrito Federal, do valor correspondente
ser informada no documento fiscal e corresponderá ao ao ICMS;
percentual de ISS previsto nos Anexos III, IV ou V desta III – Instituto Nacional do Seguro Social, do valor
Lei Complementar para a faixa de receita bruta a que a correspondente à Contribuição para manutenção da
microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver Seguridade Social.
sujeita no mês anterior ao da prestação; Parágrafo único. Enquanto o Comitê Gestor não regu-
II – na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser pres- lamentar o prazo para o repasse previsto no inciso II
tado no mês de início de atividades da microempresa do caput deste artigo, esse será efetuado nos prazos
ou empresa de pequeno porte, deverá ser aplicada pelo estabelecidos nos convênios celebrados no âmbito do
tomador a alíquota correspondente ao percentual de colegiado a que se refere a alínea g do inciso XII do §
ISS referente à menor alíquota prevista nos Anexos III, 2o do art. 155 da Constituição Federal.
IV ou V desta Lei Complementar;
III – na hipótese do inciso II deste parágrafo, consta- SEÇÃO VI
tando-se que houve diferença entre a alíquota utiliza- DOS CRÉDITOS
da e a efetivamente apurada, caberá à microempresa
Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno
ou empresa de pequeno porte prestadora dos serviços
porte optantes pelo SIMPLES Nacional não farão jus
efetuar o recolhimento dessa diferença no mês subse-
à apropriação nem transferirão créditos relativos a
quente ao do início de atividade em guia própria do
impostos ou contribuições abrangidos pelo SIMPLES
Município;
Nacional.
IV – na hipótese de a microempresa ou empresa de
pequeno porte estar sujeita à tributação do ISS no SIM- § 1o As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas
PLES Nacional por valores fixos mensais, não caberá a pela legislação tributária não optantes pelo SIMPLES
retenção a que se refere o caput deste parágrafo; Nacional terão direito a crédito correspondente ao
V – na hipótese de a microempresa ou empresa de pe- ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercado-
queno porte não informar a alíquota de que tratam rias de microempresa ou empresa de pequeno porte op-
os incisos I e II deste parágrafo no documento fiscal, tante pelo SIMPLES Nacional, desde que destinadas à
aplicar-se-á a alíquota correspondente ao percentual comercialização ou industrialização e observado, como
de ISS referente à maior alíquota prevista nos Anexos limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo
III, IV ou V desta Lei Complementar; SIMPLES Nacional em relação a essas aquisições.
VI – não será eximida a responsabilidade do prestador § 2o A alíquota aplicável ao cálculo do crédito de que
de serviços quando a alíquota do ISS informada no do- trata o § 1o deste artigo deverá ser informada no do-
cumento fiscal for inferior à devida, hipótese em que cumento fiscal e corresponderá ao percentual de ICMS
o recolhimento dessa diferença será realizado em guia previsto nos Anexos I ou II desta Lei Complementar
própria do Município; para a faixa de receita bruta a que a microempresa
VII – o valor retido, devidamente recolhido, será defini- ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no mês
tivo, não sendo objeto de partilha com os municípios, anterior ao da operação.
e sobre a receita de prestação de serviços que sofreu a
§ 3o Na hipótese de a operação ocorrer no mês de início
retenção não haverá incidência de ISS a ser recolhido
de atividades da microempresa ou empresa de peque-
no SIMPLES Nacional.
no porte optante pelo SIMPLES Nacional, a alíquota
C >cX^hdh > V K>> VXgZhX^Ydh eZaV A8 c§ &'-! YZ &."&'" aplicável ao cálculo do crédito de que trata o § 1o deste
'%%-#
artigo corresponderá ao percentual de ICMS referente
§ 4o-A. Na hipótese de que tratam os incisos I e II do § à menor alíquota prevista nos Anexos I ou II desta Lei
4o, a falsidade na prestação dessas informações sujei- Complementar.
tará o responsável, o titular, os sócios ou os adminis- § 4o Não se aplica o disposto nos §§ 1o a 3o deste artigo
tradores da microempresa e da empresa de pequeno quando:
porte, juntamente com as demais pessoas que para ela
concorrerem, às penalidades previstas na legislação I – a microempresa ou empresa de pequeno porte esti-
criminal e tributária. ver sujeita à tributação do ICMS no SIMPLES Nacional
por valores fixos mensais;
C ˜)§"6VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
II – a microempresa ou a empresa de pequeno porte
§ 5o O Comitê Gestor regulará o modo pelo qual será não informar a alíquota de que trata o § 2 o deste artigo
solicitado o pedido de restituição ou compensação dos no documento fiscal;
valores do SIMPLES Nacional recolhidos indevidamen- III – houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distri-
te ou em montante superior ao devido. to Federal que abranja a faixa de receita bruta a que a
SEÇÃO V microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver
sujeita no mês da operação;
DO REPASSE DO PRODUTO IV – o remetente da operação ou prestação considerar,
DA ARRECADAÇÃO por opção, que a alíquota determinada na forma do ca-
Art. 22. O Comitê Gestor definirá o sistema de repasses put e dos §§ 1o e 2o do art. 18 desta Lei Complementar
do total arrecadado, inclusive encargos legais, para o: deverá incidir sobre a receita recebida no mês.
C 6gi#(§!M>K!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^chi^ij^ § 5 o Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos
d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVhZ Estados e do Distrito Federal, poderá ser concedido às
:begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ# pessoas jurídicas e àquelas a elas equiparadas pela
I – Município ou Distrito Federal, do valor correspon- legislação tributária não optantes pelo SIMPLES Nacio-
dente ao ISS; nal crédito correspondente ao ICMS incidente sobre os
Lei Complementar nO 123/2006 435

insumos utilizados nas mercadorias adquiridas de in- (trinta e seis mil reais), na forma estabelecida em ato
dústria optante pelo SIMPLES Nacional, sendo vedado do Comitê Gestor, farão a comprovação da receita bru-
o estabelecimento de diferenciação no valor do crédito ta, mediante apresentação do registro de vendas ou de
em razão da procedência dessas mercadorias. prestação de serviços, ficando dispensados da emissão
§ 6o O Comitê Gestor do SIMPLES Nacional disciplinará do documento fiscal previsto no inciso I do caput deste
o disposto neste artigo. artigo, ressalvadas as hipóteses de emissão obrigatória
previstas pelo referido Comitê.
C ˜˜&§V+§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
C 8VejiYd˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ
Art. 24. As microempresas e as empresas de pequeno &."&'"'%%-#
porte optantes pelo SIMPLES Nacional não poderão
utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo I a III – Revogados. LC no 128, de 19-12-2008.
fiscal. § 2o As demais microempresas e as empresas de peque-
SEÇÃO VII no porte, além do disposto nos incisos I e II do caput
deste artigo, deverão, ainda, manter o livro-caixa em
DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS ACESSÓRIAS que será escriturada sua movimentação financeira e
Art. 25. As microempresas e empresas de pequeno bancária.
porte optantes do SIMPLES Nacional apresentarão, § 3o A exigência de declaração única a que se refere o
anualmente, à Secretaria da Receita Federal declaração
caput do art. 25 desta Lei Complementar não desobri-
única e simplificada de informações socioeconômicas
ga a prestação de informações relativas a terceiros.
e fiscais, que deverão ser disponibilizadas aos órgãos
de fiscalização tributária e previdenciária, observados § 4o As microempresas e empresas de pequeno porte
prazo e modelo aprovados pelo Comitê Gestor. referidas no § 2o deste artigo ficam sujeitas a outras
C 6gi#(-YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg# obrigações acessórias a serem estabelecidas pelo Co-
mitê Gestor, com características nacionalmente unifor-
§ 1 o A declaração de que trata o caput deste artigo mes, vedado o estabelecimento de regras unilaterais
constitui confissão de dívida e instrumento hábil e su- pelas unidades políticas partícipes do sistema.
ficiente para a exigência dos tributos e contribuições
C 6gi#(§!M>M!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^chi^ij^
que não tenham sido recolhidos resultantes das infor-
d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVhZ
mações nela prestadas. :begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ#
C 6ci^\deVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§eZaVA8
c§&'-!YZ&."&'"'%%-# § 5o As microempresas e empresas de pequeno porte
ficam sujeitas à entrega de declaração eletrônica que
§ 2 A situação de inatividade deverá ser informada na
o
deva conter os dados referentes aos serviços prestados
declaração de que trata o caput deste artigo, na forma ou tomados de terceiros, na conformidade do que dis-
regulamentada pelo Comitê Gestor. puser o Comitê Gestor.
§ 3o Para efeito do disposto no § 2o deste artigo, con- § 6o Na hipótese do § 1o deste artigo:
sidera-se em situação de inatividade a microempresa
ou a empresa de pequeno porte que não apresente I – deverão ser anexados ao registro de vendas ou de

Legislação Complementar
mutação patrimonial e atividade operacional durante prestação de serviços, na forma regulamentada pelo
todo o ano-calendário. Comitê Gestor, os documentos fiscais comprobatórios
das entradas de mercadorias e serviços tomados refe-
C ˜˜'§Z(§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
rentes ao período, bem como os documentos fiscais
§ 4 o A declaração de que trata o caput deste artigo, relativos às operações ou prestações realizadas even-
relativa ao MEI definido no art. 18-A desta Lei Com- tualmente emitidos;
plementar, conterá, para efeito do disposto no art. 3o II – será obrigatória a emissão de documento fiscal nas
da Lei Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990, vendas e nas prestações de serviços realizadas pelo
tão somente as informações relativas à receita bruta empreendedor individual para destinatário cadastra-
total sujeita ao ICMS, sendo vedada a instituição de do no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ,
declarações adicionais em decorrência da referida Lei ficando dispensado desta emissão para o consumidor
Complementar. final.
C ˜)§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-# C ˜+§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
Art. 26. As microempresas e empresas de pequeno por- Art. 27. As microempresas e empresas de pequeno
te optantes pelo SIMPLES Nacional ficam obrigadas a: porte optantes pelo SIMPLES Nacional poderão, opcio-
I – emitir documento fiscal de venda ou prestação de nalmente, adotar contabilidade simplificada para os
serviço, de acordo com instruções expedidas pelo Co- registros e controles das operações realizadas, confor-
mitê Gestor; me regulamentação do Comitê Gestor.
II – manter em boa ordem e guarda os documentos
SEÇÃO VIII
que fundamentaram a apuração dos impostos e con-
tribuições devidos e o cumprimento das obrigações DA EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL
acessórias a que se refere o art. 25 desta Lei Com- C 6gi#(§!MM>>!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^chi^"
plementar enquanto não decorrido o prazo decaden- ij^d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVh
cial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam Z:begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ#
pertinentes. Art. 28. A exclusão do SIMPLES Nacional será feita
§ 1o Os empreendedores individuais com receita bru- de ofício ou mediante comunicação das empresas
ta acumulada no ano-calendário de até R$ 36.000,00 optantes.
436 Lei Complementar nO 123/2006

Parágrafo único. As regras previstas nesta seção e o § 2o O prazo de que trata o § 1o deste artigo será eleva-
modo de sua implementação serão regulamentados do para 10 (dez) anos caso seja constatada a utilização
pelo Comitê Gestor. de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento
Art. 29. A exclusão de ofício das empresas optantes que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com
pelo SIMPLES Nacional dar-se-á quando: o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo
apurável segundo o regime especial previsto nesta Lei
C 6gi#((YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
Complementar.
I – verificada a falta de comunicação de exclusão
§ 3o A exclusão de ofício será realizada na forma regu-
obrigatória;
lamentada pelo Comitê Gestor, cabendo o lançamento
II – for oferecido embaraço à fiscalização, caracteriza-
do pela negativa não justificada de exibição de livros dos tributos e contribuições apurados aos respectivos
e documentos a que estiverem obrigadas, bem como entes tributantes.
pelo não fornecimento de informações sobre bens, § 4o Revogado. LC no 128, de 19-12-2008.
movimentação financeira, negócio ou atividade que § 5o A competência para exclusão de ofício do SIMPLES
estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipó- Nacional obedece ao disposto no art. 33, e o julgamen-
teses que autorizam a requisição de auxílio da força to administrativo, ao disposto no art. 39, ambos desta
pública; Lei Complementar.
III – for oferecida resistência à fiscalização, caracteri-
zada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao § 6o Nas hipóteses de exclusão previstas no caput des-
domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desen- te artigo, a pessoa jurídica será notificada pelo ente
volvam suas atividades ou se encontrem bens de sua federativo que promoveu a exclusão.
propriedade; § 7 o Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, a
IV – a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas; notificação de que trata o § 6o deste artigo poderá ser
V – tiver sido constatada prática reiterada de infração feita por meio eletrônico, com prova de recebimento,
ao disposto nesta Lei Complementar; sem prejuízo de adoção de outros meios de notificação,
VI – a empresa for declarada inapta, na forma dos arts. desde que previstos na legislação específica do respec-
81 e 82 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e tivo ente federado que proceder à exclusão, cabendo
alterações posteriores; ao Comitê Gestor discipliná-la com observância dos
C AZ^c§.#)(%!YZ',"&'"&..+!Y^heZhdWgZVaZ\^haVd requisitos de autenticidade, integridade e validade
ig^Wji{g^V[ZYZgVa!VhXdcig^Wj^ZheVgVVhZ\jg^YVYZ jurídica.
hdX^VaZdegdXZhhdVYb^c^higVi^kdYZXdchjaiV#
§ 8 o A notificação de que trata o § 7 o deste artigo
VII – comercializar mercadorias objeto de contrabando aplica-se ao indeferimento da opção pelo SIMPLES
ou descaminho; Nacional.
VIII – houver falta de escrituração do livro-caixa ou não
permitir a identificação da movimentação financeira, C ˜˜+§V-§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
inclusive bancária; Art. 30. A exclusão do SIMPLES Nacional, mediante
IX – for constatado que durante o ano-calendário o comunicação das microempresas ou das empresas de
valor das despesas pagas supera em 20% (vinte por pequeno porte, dar-se-á:
cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo perí-
I – por opção;
odo, excluído o ano de início de atividade;
II – obrigatoriamente, quando elas incorrerem em
X – for constatado que durante o ano-calendário o va-
qualquer das situações de vedação previstas nesta Lei
lor das aquisições de mercadorias para comercialização
Complementar; ou
ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas
III – obrigatoriamente, quando ultrapassado, no
de aumento de estoque, for superior a 80% (oitenta por
cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, ano-calendário de início de atividade, o limite de re-
excluído o ano de início de atividade; ceita bruta correspondente a R$ 200.000,00 (duzentos
XI – houver descumprimento da obrigação contida no mil reais), multiplicados pelo número de meses de fun-
inciso I do caput do art. 26 desta Lei Complementar; cionamento nesse período, em relação aos tributos e
XII – omitir da folha de pagamento da empresa ou de contribuições federais, e, em relação aos tributos esta-
documento de informações previsto pela legislação duais, municipais e distritais, de R$ 100.000,00 (cem
previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado em- mil reais) ou R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil re-
pregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual ais), também multiplicados pelo número de meses de
que lhe preste serviço. funcionamento no período, caso o Distrito Federal, os
Estados e seus respectivos Municípios tenham adotado
C >cX^hdh M> Z M>> VXgZhX^Ydh eZaV A8 c§ &',! YZ &)"-"
'%%,# os limites previstos nos incisos I e II do art. 19 e no art.
20, ambos desta Lei Complementar.
§ 1o Nas hipóteses previstas nos incisos II a XII do ca-
put deste artigo, a exclusão produzirá efeitos a partir § 1o A exclusão deverá ser comunicada à Secretaria da
do próprio mês em que incorridas, impedindo a op- Receita Federal:
ção pelo regime diferenciado e favorecido desta Lei I – na hipótese do inciso I do caput deste artigo, até o
Complementar pelos próximos 3 (três) anos-calendário último dia útil do mês de janeiro;
seguintes. II – na hipótese do inciso II do caput deste artigo, até
C ˜ &§ Xdb V gZYVd YVYV eZaV A8 c§ &',! YZ &)"-" o último dia útil do mês subsequente àquele em que
'%%,# ocorrida a situação de vedação;
Lei Complementar nO 123/2006 437

III – na hipótese do inciso III do caput deste artigo, até ano-calendário em que a referida situação deixou de
o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário existir.
subsequente ao do início de atividades. C ˜*§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
C 6gi#(+YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
Art. 32. As microempresas ou as empresas de pequeno
§ 2 o A comunicação de que trata o caput deste arti- porte excluídas do SIMPLES Nacional sujeitar-se-ão, a
go dar-se-á na forma a ser estabelecida pelo Comitê partir do período em que se processarem os efeitos da
Gestor. exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais
Art. 31. A exclusão das microempresas ou das empre- pessoas jurídicas.
sas de pequeno porte do SIMPLES Nacional produzirá § 1o Para efeitos do disposto no caput deste artigo, na
efeitos: hipótese da alínea a do inciso III do caput do art. 31
I – na hipótese do inciso I do caput do art. 30 desta desta Lei Complementar, a microempresa ou a empre-
Lei Complementar, a partir de 1o de janeiro do ano-ca- sa de pequeno porte desenquadrada ficará sujeita ao
lendário subsequente, ressalvado o disposto no § 4 o pagamento da totalidade ou diferença dos respectivos
deste artigo; impostos e contribuições, devidos de conformidade
II – na hipótese do inciso II do caput do art. 30 desta Lei com as normas gerais de incidência, acrescidos, tão
Complementar, a partir do mês seguinte da ocorrência somente, de juros de mora, quando efetuado antes do
da situação impeditiva; início de procedimento de ofício.
III – na hipótese do inciso III do caput do art. 30 desta § 2 o Para efeito do disposto no caput deste artigo, o
Lei Complementar: sujeito passivo poderá optar pelo recolhimento do
a) desde o início das atividades; imposto de renda e da Contribuição Social sobre o
b) a partir de 1o de janeiro do ano-calendário subse- Lucro Líquido na forma do lucro presumido, lucro real
quente, na hipótese de não ter ultrapassado em trimestral ou anual.
mais de 20% (vinte por cento) o limite proporcio- SEÇÃO IX
nal de que trata o § 10 do art. 3 o desta Lei Com-
plementar, em relação aos tributos federais, ou os DA FISCALIZAÇÃO
respectivos limites de que trata o § 11 do mesmo C 6gi#(§!MM>>>!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^chi^"
artigo, em relação aos tributos estaduais, distritais ij^d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVh
ou municipais, conforme o caso; Z:begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ#

IV – na hipótese do inciso V do caput do art. 17 desta Art. 33. A competência para fiscalizar o cumprimen-
Lei Complementar, a partir do ano-calendário subse- to das obrigações principais e acessórias relativas ao
quente ao da ciência da comunicação da exclusão. SIMPLES Nacional e para verificar a ocorrência das
hipóteses previstas no art. 29 desta Lei Complementar
§ 1o Na hipótese prevista no inciso III do caput do art. é da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias
30 desta Lei Complementar, a microempresa ou em- de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito

Legislação Complementar
presa de pequeno porte não poderá optar, no ano-ca- Federal, segundo a localização do estabelecimento,
lendário subsequente ao do início de atividades, pelo e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na
SIMPLES Nacional. competência tributária municipal, a competência será
§ 2o Na hipótese do inciso V do caput do art. 17 desta também do respectivo Município.
Lei Complementar, será permitida a permanência da C 6gi#'.!˜*§!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
pessoa jurídica como optante pelo SIMPLES Nacional
mediante a comprovação da regularização do débito § 1o As Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados
no prazo de até 30 (trinta) dias contado a partir da poderão celebrar convênio com os Municípios de sua
ciência da comunicação da exclusão. jurisdição para atribuir a estes a fiscalização a que se
refere o caput deste artigo.
§ 3o A exclusão do SIMPLES Nacional na hipótese em
que os Estados, Distrito Federal e Municípios adotem § 2 o Na hipótese de a microempresa ou empresa de
limites de receita bruta inferiores a R$ 2.400.000,00 pequeno porte exercer alguma das atividades de pres-
(dois milhões e quatrocentos mil reais) para efeito de tação de serviços previstas no § 5o-C do art. 18 desta
recolhimento do ICMS e do ISS seguirá as regras acima, Lei Complementar, caberá à Secretaria da Receita Fe-
na forma regulamentada pelo Comitê Gestor. deral do Brasil a fiscalização da Contribuição para a
Seguridade Social, a cargo da empresa, de que trata o
§ 4 o No caso de a microempresa ou a empresa de
art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.
pequeno porte ser excluída do SIMPLES Nacional no
mês de janeiro, na hipótese do inciso I do caput do C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
'%%-#
art. 30 desta Lei Complementar, os efeitos da exclusão
C AZ^c§-#'&'!YZ')","&..&AZ^Dg\}c^XVYVHZ\jg^YVYZ
dar-se-ão nesse mesmo ano.
HdX^Va#
§ 5o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, uma
vez que o motivo da exclusão deixe de existir, havendo § 3 o O valor não pago, apurado em procedimento de
a exclusão retroativa de ofício no caso do inciso I do fiscalização, será exigido em lançamento de ofício pela
caput do art. 29 desta Lei Complementar, o efeito desta autoridade competente que realizou a fiscalização.
dar-se-á a partir do mês seguinte ao da ocorrência da § 4 o O Comitê Gestor disciplinará o disposto neste
situação impeditiva, limitado, porém, ao último dia do artigo.
438 Lei Complementar nO 123/2006

SEÇÃO X II – de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo de 10


DA OMISSÃO DE RECEITA (dez) informações incorretas ou omitidas.
Art. 34. Aplicam-se à microempresa e à empresa de § 1o Para efeito de aplicação da multa prevista no in-
pequeno porte optantes pelo SIMPLES Nacional todas ciso I do caput deste artigo, será considerado como
as presunções de omissão de receita existentes nas termo inicial o dia seguinte ao término do prazo origi-
legislações de regência dos impostos e contribuições nalmente fixado para a entrega da declaração e como
incluídos no SIMPLES Nacional. termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de
não apresentação, da lavratura do auto de infração.
SEÇÃO XI
§ 2o Observado o disposto no § 3o deste artigo, as mul-
DOS ACRÉSCIMOS LEGAIS tas serão reduzidas:
Art. 35. Aplicam-se aos impostos e contribuições de- I – à metade, quando a declaração for apresentada
vidos pela microempresa e pela empresa de pequeno após o prazo, mas antes de qualquer procedimento
porte, inscritas no SIMPLES Nacional, as normas relati- de ofício;
vas aos juros e multa de mora e de ofício previstas para II – a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a
o imposto de renda, inclusive, quando for o caso, em
apresentação da declaração no prazo fixado em
relação ao ICMS e ao ISS.
intimação.
Art. 36. A falta de comunicação, quando obrigatória, § 3o A multa mínima a ser aplicada será de R$ 200,00
da exclusão da pessoa jurídica do SIMPLES Nacional,
(duzentos reais).
nos prazos determinados no § 1 o do art. 30 desta Lei
Complementar, sujeitará a pessoa jurídica a multa cor- C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
respondente a 10% (dez por cento) do total dos im- '%%-#
postos e contribuições devidos de conformidade com § 4 o Considerar-se-á não entregue a declaração que
o SIMPLES Nacional no mês que anteceder o início dos não atender às especificações técnicas estabelecidas
efeitos da exclusão, não inferior a R$ 200,00 (duzentos pelo Comitê Gestor.
reais), insusceptível de redução. § 5o Na hipótese do § 4o deste artigo, o sujeito passivo
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'" será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de
'%%-# 10 (dez) dias, contados da ciência da intimação, e sujei-
Art. 36-A. A falta de comunicação, quando obriga- tar-se-á à multa prevista no inciso I do caput deste arti-
tória, do desenquadramento do microempreendedor go, observado o disposto nos §§ 1o a 3o deste artigo.
individual da sistemática de recolhimento prevista no § 6 o A multa mínima de que trata o § 3 o deste artigo
art. 18-A desta Lei Complementar nos prazos deter- a ser aplicada ao Microempreendedor Individual na
minados em seu § 7 o sujeitará o microempreendedor vigência da opção de que trata o art. 18-A desta Lei
individual a multa no valor de R$ 50,00 (cinquenta Complementar será de R$ 50,00 (cinquenta reais).
reais), insusceptível de redução.
C ˜+§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
SEÇÃO XII
Art. 37. A imposição das multas de que trata esta Lei
Complementar não exclui a aplicação das sanções pre- DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
vistas na legislação penal, inclusive em relação a de- C 9ZX#c§,%#'(*!YZ+"("&.,'AZ^YdEgdXZhhd6Yb^c^h"
claração falsa, adulteração de documentos e emissão igVi^kd;^hXVa#
de nota fiscal em desacordo com a operação efetiva- Art. 39. O contencioso administrativo relativo ao
mente praticada, a que estão sujeitos o titular ou sócio SIMPLES Nacional será de competência do órgão jul-
da pessoa jurídica. gador integrante da estrutura administrativa do ente
Art. 38. O sujeito passivo que deixar de apresentar a federativo que efetuar o lançamento ou a exclusão de
Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica a que se re- ofício, observados os dispositivos legais atinentes aos
fere o art. 25 desta Lei Complementar, no prazo fixado, processos administrativos fiscais desse ente.
ou que a apresentar com incorreções ou omissões, será C 6gih#'.!˜*§!Z**!˜)§!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
intimado a apresentar declaração original, no caso de
não apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos § 1o O Município poderá, mediante convênio, transferir
demais casos, no prazo estipulado pela autoridade a atribuição de julgamento exclusivamente ao respec-
fiscal, na forma definida pelo Comitê Gestor, e sujei- tivo Estado em que se localiza.
tar-se-á às seguintes multas: § 2o No caso em que o contribuinte do SIMPLES Nacio-
C 6gi#(§!MM>K!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^chi^" nal exerça atividades incluídas no campo de incidência
ij^d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVh do ICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de
Z:begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ# que não se consiga identificar a origem, a autuação
I – de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, será feita utilizando a maior alíquota prevista nesta
incidentes sobre o montante dos tributos e contribui- Lei Complementar, e a parcela autuada que não seja
ções informados na Declaração Simplificada da Pessoa correspondente aos tributos e contribuições federais
Jurídica, ainda que integralmente pago, no caso de fal- será rateada entre Estados e Municípios ou Distrito
ta de entrega da declaração ou entrega após o prazo, Federal.
limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto § 3o Na hipótese referida no § 2o deste artigo, o julga-
no § 3o deste artigo; mento caberá ao Estado ou ao Distrito Federal.
Lei Complementar nO 123/2006 439

§ 4 o Considera-se feita a intimação após 15 (quinze) pequeno porte somente será exigida para efeito de
dias contados da data do registro da notificação ele- assinatura do contrato.
trônica de que tratam os §§ 7o e 8o do art. 29 desta Lei C AZ^c§-#+++!YZ'&"+"&..(AZ^YZA^X^iVZhZ8dcigV"
Complementar. idh6Yb^c^higVi^kdh#
C ˜)§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-# C 9ZX#c§+#'%)!YZ*"."'%%,!gZ\jaVbZciVdigViVbZcid
[VkdgZX^Yd!Y^[ZgZcX^VYdZh^bea^[^XVYdeVgVVhb^Xgd"
Art. 40. As consultas relativas ao SIMPLES Nacional ZbegZhVhZZbegZhVhYZeZfjZcdedgiZcVhXdcigViV"
serão solucionadas pela Secretaria da Receita Federal, ZheWa^XVhYZWZch!hZgk^dhZdWgVh!cd}bW^idYV
salvo quando se referirem a tributos e contribuições de VYb^c^higVdeWa^XV[ZYZgVa#
competência estadual ou municipal, que serão solucio- Art. 43. As microempresas e empresas de pequeno
nadas conforme a respectiva competência tributária, porte, por ocasião da participação em certames licita-
na forma disciplinada pelo Comitê Gestor. tórios, deverão apresentar toda a documentação exigi-
C 6gi#**!˜)§!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg# da para efeito de comprovação de regularidade fiscal,
SEÇÃO XIII mesmo que esta apresente alguma restrição.
DO PROCESSO JUDICIAL § 1o Havendo alguma restrição na comprovação da re-
gularidade fiscal, será assegurado o prazo de 2 (dois)
Art. 41. Os processos relativos a impostos e contribui- dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momen-
ções abrangidos pelo SIMPLES Nacional serão ajuiza- to em que o proponente for declarado o vencedor do
dos em face da União, que será representada em juízo certame, prorrogáveis por igual período, a critério da
pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observa- Administração Pública, para a regularização da docu-
do o disposto no § 5o deste artigo. mentação, pagamento ou parcelamento do débito, e
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'" emissão de eventuais certidões negativas ou positivas
'%%-# com efeito de certidão negativa.
§ 1o Os Estados, Distrito Federal e Municípios prestarão § 2o A não regularização da documentação, no prazo
auxílio à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, em previsto no § 1o deste artigo, implicará decadência do
relação aos tributos de sua competência, na forma a direito à contratação, sem prejuízo das sanções previs-
ser disciplinada por ato do Comitê Gestor. tas no art. 81 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993,
sendo facultado à Administração convocar os licitantes
§ 2o Os créditos tributários oriundos da aplicação desta remanescentes, na ordem de classificação, para a assi-
Lei Complementar serão apurados, inscritos em Dívida natura do contrato, ou revogar a licitação.
Ativa da União e cobrados judicialmente pela Procura-
C AZ^c§-#+++!YZ'&"+"&..(AZ^YZA^X^iVZhZ8dcigV"
doria-Geral da Fazenda Nacional.
idh6Yb^c^higVi^kdh#
§ 3 Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fa-
o
Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério
zenda Nacional poderá delegar aos Estados e Municí- de desempate, preferência de contratação para as mi-
pios a inscrição em dívida ativa estadual e municipal e croempresas e empresas de pequeno porte.

Legislação Complementar
a cobrança judicial dos tributos estaduais e municipais
a que se refere esta Lei Complementar. § 1 o Entende-se por empate aquelas situações em
que as propostas apresentadas pelas microempresas
§ 4 Aplica-se o disposto neste artigo aos impostos e
o
e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até
contribuições que não tenham sido recolhidos resul- 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem
tantes das informações prestadas na declaração a que classificada.
se refere o art. 25 desta Lei Complementar.
§ 2o Na modalidade de pregão, o intervalo percentual
§ 5o Excetuam-se do disposto no caput deste artigo: estabelecido no § 1o deste artigo será de até 5% (cinco
I – os mandados de segurança nos quais se impugnem por cento) superior ao melhor preço.
atos de autoridade coatora pertencente a Estado, Dis- Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei
trito Federal ou Município; Complementar, ocorrendo o empate, proceder-se-á da
II – as ações que tratem exclusivamente de tributos de seguinte forma:
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos I – a microempresa ou empresa de pequeno porte mais
Municípios, as quais serão propostas em face desses bem classificada poderá apresentar proposta de preço
entes federativos, representados em juízo por suas inferior àquela considerada vencedora do certame, si-
respectivas procuradorias; tuação em que será adjudicado em seu favor o objeto
III – as ações promovidas na hipótese de celebração do licitado;
convênio de que trata o § 3o deste artigo. II – não ocorrendo a contratação da microempresa ou
C ˜˜)§Z*§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-# empresa de pequeno porte, na forma do inciso I do ca-
put deste artigo, serão convocadas as remanescentes
CAPÍTULO V
que porventura se enquadrem na hipótese dos §§ 1o e
DO ACESSO AOS MERCADOS 2o do art. 44 desta Lei Complementar, na ordem classi-
SEÇÃO ÚNICA ficatória, para o exercício do mesmo direito;
III – no caso de equivalência dos valores apresentados
DAS AQUISIÇÕES PÚBLICAS pelas microempresas e empresas de pequeno porte que
Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de se encontrem nos intervalos estabelecidos nos §§ 1o e
regularidade fiscal das microempresas e empresas de 2 o do art. 44 desta Lei Complementar, será realizado
440 Lei Complementar nO 123/2006

sorteio entre elas para que se identifique aquela que § 2 o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo,
primeiro poderá apresentar melhor oferta. os empenhos e pagamentos do órgão ou entidade da
§ 1o Na hipótese da não contratação nos termos previs- administração pública poderão ser destinados direta-
tos no caput deste artigo, o objeto licitado será adju- mente às microempresas e empresas de pequeno porte
dicado em favor da proposta originalmente vencedora subcontratadas.
do certame. Art. 49. Não se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta
§ 2o O disposto neste artigo somente se aplicará quan- Lei Complementar quando:
do a melhor oferta inicial não tiver sido apresentada I – os critérios de tratamento diferenciado e simplifi-
por microempresa ou empresa de pequeno porte. cado para as microempresas e empresas de pequeno
§ 3o No caso de pregão, a microempresa ou empresa de porte não forem expressamente previstos no instru-
pequeno porte mais bem classificada será convocada mento convocatório;
para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 II – não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores
(cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob competitivos enquadrados como microempresas ou
pena de preclusão. empresas de pequeno porte sediados local ou regio-
nalmente e capazes de cumprir as exigências estabele-
Art. 46. A microempresa e a empresa de pequeno porte cidas no instrumento convocatório;
titular de direitos creditórios decorrentes de empenhos III – o tratamento diferenciado e simplificado para as
liquidados por órgãos e entidades da União, Estados, microempresas e empresas de pequeno porte não for
Distrito Federal e Município não pagos em até 30 (trin- vantajoso para a administração pública ou represen-
ta) dias contados da data de liquidação poderão emitir tar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser
cédula de crédito microempresarial. contratado;
Parágrafo único. A cédula de crédito microempresarial IV – a licitação for dispensável ou inexigível, nos ter-
é título de crédito regido, subsidiariamente, pela legis- mos dos arts. 24 e 25 da Lei no 8.666, de 21 de junho
lação prevista para as cédulas de crédito comercial, de 1993.
tendo como lastro o empenho do poder público, caben- C AZ^c§-#+++!YZ'&"+"&..(AZ^YZA^X^iVZhZ8dcigV"
do ao Poder Executivo sua regulamentação no prazo de idh6Yb^c^higVi^kdh#
180 (cento e oitenta) dias a contar da publicação desta CAPÍTULO VI
Lei Complementar.
DA SIMPLIFICAÇÃO DAS
C AZ^c§+#-)%!YZ("&&"&.-%!Y^heZhdWgZi†ijadhYZXg‚"
RELAÇÕES DE TRABALHO
Y^idXdbZgX^Va#
SEÇÃO I
Art. 47. Nas contratações públicas da União, dos Esta-
dos e dos Municípios, poderá ser concedido tratamento DA SEGURANÇA E DA
diferenciado e simplificado para as microempresas e MEDICINA DO TRABALHO
empresas de pequeno porte objetivando a promoção Art. 50. As microempresas e as empresas de pequeno
do desenvolvimento econômico e social no âmbito porte serão estimuladas pelo poder público e pelos
municipal e regional, a ampliação da eficiência das Serviços Sociais Autônomos a formar consórcios para
políticas públicas e o incentivo à inovação tecnológi- acesso a serviços especializados em segurança e me-
ca, desde que previsto e regulamentado na legislação dicina do trabalho.
do respectivo ente. C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&',!YZ&)"-"
C 6gih#)-Z).YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg# '%%,#
Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 SEÇÃO II
desta Lei Complementar, a administração pública po- DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
derá realizar processo licitatório:
Art. 51. As microempresas e as empresas de pequeno
C 6gi#).YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
porte são dispensadas:
I – destinado exclusivamente à participação de micro- C 6gih#*'Z*(YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
empresas e empresas de pequeno porte nas contrata-
ções cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil I – da afixação de Quadro de Trabalho em suas
reais); dependências;
II – em que seja exigida dos licitantes a subcontra- II – da anotação das férias dos empregados nos respec-
tação de microempresa ou de empresa de pequeno tivos livros ou fichas de registro;
porte, desde que o percentual máximo do objeto a ser III – de empregar e matricular seus aprendizes nos cur-
subcontratado não exceda a 30% (trinta por cento) do sos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;
total licitado; IV – da posse do livro intitulado “Inspeção do Traba-
III – em que se estabeleça cota de até 25% (vinte e lho”; e
cinco por cento) do objeto para a contratação de mi- V – de comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego
croempresas e empresas de pequeno porte, em certa- a concessão de férias coletivas.
mes para a aquisição de bens e serviços de natureza Art. 52. O disposto no art. 51 desta Lei Complementar
divisível. não dispensa as microempresas e as empresas de pe-
§ 1o O valor licitado por meio do disposto neste artigo queno porte dos seguintes procedimentos:
não poderá exceder a 25% (vinte e cinco por cento) do I – anotações na Carteira de Trabalho e Previdência
total licitado em cada ano civil. Social – CTPS;
Lei Complementar nO 123/2006 441

II – arquivamento dos documentos comprobató- pósito específico nos termos e condições estabelecidos
rios de cumprimento das obrigações trabalhistas e pelo Poder Executivo federal.
previdenciárias, enquanto não prescreverem essas C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
obrigações; '%%-#
III – apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo
§ 1o Não poderão integrar a sociedade de que trata o
de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Pre-
caput deste artigo pessoas jurídicas não optantes pelo
vidência Social – GFIP;
SIMPLES Nacional.
IV – apresentação das Relações Anuais de Empregados
e da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS e C ˜&§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
'%%-#
do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
– CAGED. § 2o A sociedade de propósito específico de que trata
Parágrafo único. (VETADO). este artigo:
C 8VejiYd˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ
Art. 53. Revogado. LC no 127, de 14-8-2007. &."&'"'%%-#
SEÇÃO III I – terá seus atos arquivados no Registro Público de
DO ACESSO À JUSTIÇA DO TRABALHO Empresas Mercantis;
Art. 54. É facultado ao empregador de microempresa II – terá por finalidade realizar:
ou de empresa de pequeno porte fazer-se substituir ou a) operações de compras para revenda às microem-
representar perante a Justiça do Trabalho por terceiros presas ou empresas de pequeno porte que sejam
que conheçam dos fatos, ainda que não possuam vín- suas sócias;
culo trabalhista ou societário. b) operações de venda de bens adquiridos das micro-
C 6gi#-)(!˜&§!YV8AI# empresas e empresas de pequeno porte que sejam
suas sócias para pessoas jurídicas que não sejam
CAPÍTULO VII suas sócias;
DA FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA III – poderá exercer atividades de promoção dos bens
Art. 55. A fiscalização, no que se refere aos aspectos referidos na alínea b do inciso II deste parágrafo;
trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental e de se- IV – apurará o imposto de renda das pessoas jurídicas
gurança, das microempresas e empresas de pequeno com base no lucro real, devendo manter a escrituração
porte deverá ter natureza prioritariamente orienta- dos livros Diário e Razão;
dora, quando a atividade ou situação, por sua natu- V – apurará a COFINS e a Contribuição para o PIS/
reza, comportar grau de risco compatível com esse PASEP de modo não cumulativo;
procedimento. VI – exportará, exclusivamente, bens a ela destinados
§ 1o Será observado o critério de dupla visita para la- pelas microempresas e empresas de pequeno porte que
vratura de autos de infração, salvo quando for consta- dela façam parte;
tada infração por falta de registro de empregado ou VII – será constituída como sociedade limitada;
VIII – deverá, nas revendas às microempresas ou em-

Legislação Complementar
anotação da Carteira de Trabalho e Previdência Social
– CTPS, ou, ainda, na ocorrência de reincidência, frau- presas de pequeno porte que sejam suas sócias, obser-
de, resistência ou embaraço à fiscalização. var preço no mínimo igual ao das aquisições realizadas
para revenda; e
§ 2o VETADO. IX – deverá, nas revendas de bens adquiridos de mi-
§ 3o Os órgãos e entidades competentes definirão, em croempresas ou empresas de pequeno porte que sejam
12 (doze) meses, as atividades e situações cujo grau de suas sócias, observar preço no mínimo igual ao das
risco seja considerado alto, as quais não se sujeitarão aquisições desses bens.
ao disposto neste artigo. C >cX^hdh > V >M VXgZhX^Ydh eZaV A8 c§ &'-! YZ &."&'"
'%%-#
§ 4o O disposto neste artigo não se aplica ao processo
administrativo fiscal relativo a tributos, que se dará na § 3o A aquisição de bens destinados à exportação pela
forma dos arts. 39 e 40 desta Lei Complementar. sociedade de propósito específico não gera direito a
CAPÍTULO VIII créditos relativos a impostos ou contribuições abran-
gidos pelo SIMPLES Nacional.
DO ASSOCIATIVISMO
§ 4o A microempresa ou a empresa de pequeno porte
SEÇÃO ÚNICA não poderá participar simultaneamente de mais de
DA SOCIEDADE DE PROPÓSITO uma sociedade de propósito específico de que trata
ESPECÍFICO FORMADA POR este artigo.
MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE § 5o A sociedade de propósito específico de que trata
PEQUENO PORTE OPTANTES PELO este artigo não poderá:
SIMPLES NACIONAL
I – ser filial, sucursal, agência ou representação, no
C 9Zcdb^cVdYVHZdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'" País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
'%%-#
II – ser constituída sob a forma de cooperativas, inclu-
Art. 56. As microempresas ou as empresas de pequeno sive de consumo;
porte optantes pelo SIMPLES Nacional poderão realizar III – participar do capital de outra pessoa jurídica;
negócios de compra e venda de bens, para os mercados IV – exercer atividade de banco comercial, de investi-
nacional e internacional, por meio de sociedade de pro- mentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de
442 Lei Complementar nO 123/2006

sociedade de crédito, financiamento e investimento ou instituições financeiras, o qual, na forma de regula-


de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora mento, proporcionará a elas tratamento diferenciado,
de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa favorecido e simplificado, sem prejuízo de atendimento
de arrendamento mercantil, de seguros privados e de a outros públicos-alvo.
capitalização ou de previdência complementar; Parágrafo único. O Sistema Nacional de Garantias de
V – ser resultante ou remanescente de cisão ou qual- Crédito integrará o Sistema Financeiro Nacional.
quer outra forma de desmembramento de pessoa jurí-
dica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-ca- C 6gi#+%"6VXgZhX^YdeZaVA8c§&',!YZ&)"-"'%%,#
lendário anteriores; Art. 61. Para fins de apoio creditício às operações de
VI – exercer a atividade vedada às microempresas e comércio exterior das microempresas e das empresas
empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES de pequeno porte, serão utilizados os parâmetros de
Nacional. enquadramento ou outros instrumentos de alta signi-
§ 6o A inobservância do disposto no § 4o deste artigo ficância para as microempresas, empresas de pequeno
acarretará a responsabilidade solidária das micro- porte exportadoras segundo o porte de empresas, apro-
empresas ou empresas de pequeno porte sócias da vados pelo Mercado Comum do Sul – MERCOSUL.
sociedade de propósito específico de que trata este SEÇÃO II
artigo na hipótese em que seus titulares, sócios ou ad- DAS RESPONSABILIDADES DO
ministradores conhecessem ou devessem conhecer tal BANCO CENTRAL DO BRASIL
inobservância.
Art. 62. O Banco Central do Brasil poderá disponibilizar
§ 7o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste dados e informações para as instituições financeiras
artigo até 31 de dezembro de 2008. integrantes do Sistema Financeiro Nacional, inclusive
C ˜˜(§V,§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-# por meio do Sistema de Informações de Crédito – SCR,
CAPÍTULO IX visando a ampliar o acesso ao crédito para microem-
presas e empresas de pequeno porte e fomentar a com-
DO ESTÍMULO AO CRÉDITO E À CAPITALIZAÇÃO petição bancária.
SEÇÃO I § 1o O disposto no caput deste artigo alcança a disponi-
DISPOSIÇÕES GERAIS bilização de dados e informações específicas relativas
Art. 57. O Poder Executivo federal proporá, sempre que ao histórico de relacionamento bancário e creditício
necessário, medidas no sentido de melhorar o acesso das microempresas e das empresas de pequeno porte,
das microempresas e empresas de pequeno porte aos apenas aos próprios titulares.
mercados de crédito e de capitais, objetivando a re- § 2o O Banco Central do Brasil poderá garantir o acesso
dução do custo de transação, a elevação da eficiência simplificado, favorecido e diferenciado dos dados e in-
alocativa, o incentivo ao ambiente concorrencial e a formações constantes no § 1o deste artigo aos seus res-
qualidade do conjunto informacional, em especial o pectivos interessados, podendo a instituição optar por
acesso e portabilidade das informações cadastrais re- realizá-lo por meio das instituições financeiras, com as
lativas ao crédito. quais o próprio cliente tenha relacionamento.
Art. 58. Os bancos comerciais públicos e os bancos SEÇÃO III
múltiplos públicos com carteira comercial e a Caixa DAS CONDIÇÕES DE ACESSO AOS
Econômica Federal manterão linhas de crédito espe- DEPÓSITOS ESPECIAIS DO FUNDO DE
cíficas para as microempresas e para as empresas de AMPARO AO TRABALHADOR – FAT
pequeno porte, devendo o montante disponível e suas
condições de acesso ser expressos nos respectivos or- Art. 63. O CODEFAT poderá disponibilizar recursos fi-
çamentos e amplamente divulgadas. nanceiros por meio da criação de programa específico
para as cooperativas de crédito de cujos quadros de
Parágrafo único. As instituições mencionadas no ca- cooperados participem microempreendedores, empre-
put deste artigo deverão publicar, juntamente com endedores de microempresa e empresa de pequeno
os respectivos balanços, relatório circunstanciado dos porte bem como suas empresas.
recursos alocados às linhas de crédito referidas no
caput deste artigo e aqueles efetivamente utilizados, C AZ^c§,#..-!YZ&&"&"&..%AZ^YdHZ\jgd"9ZhZb"
egZ\d#
consignando, obrigatoriamente, as justificativas do
desempenho alcançado. Parágrafo único. Os recursos referidos no caput des-
te artigo deverão ser destinados exclusivamente às
Art. 59. As instituições referidas no caput do art. 58
microempresas e empresas de pequeno porte.
desta Lei Complementar devem se articular com as
respectivas entidades de apoio e representação das CAPÍTULO X
microempresas e empresas de pequeno porte, no DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO
sentido de proporcionar e desenvolver programas de
treinamento, desenvolvimento gerencial e capacitação SEÇÃO I
tecnológica. DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 60. VETADO. Art. 64. Para os efeitos desta Lei Complementar
Art. 60-A. Poderá ser instituído Sistema Nacional de considera-se:
Garantias de Crédito pelo Poder Executivo, com o ob- I – inovação: a concepção de um novo produto ou pro-
jetivo de facilitar o acesso das microempresas e empre- cesso de fabricação, bem como a agregação de novas
sas de pequeno porte a crédito e demais serviços das funcionalidades ou características ao produto ou pro-
Lei Complementar nO 123/2006 443

cesso que implique melhorias incrementais e efetivo § 4o Ficam autorizados a reduzir a 0 (zero) as alíquotas
ganho de qualidade ou produtividade, resultando em dos impostos e contribuições a seguir indicados, inci-
maior competitividade no mercado; dentes na aquisição, ou importação, de equipamentos,
II – agência de fomento: órgão ou instituição de natu- máquinas, aparelhos, instrumentos, acessórios, so-
reza pública ou privada que tenha entre os seus objeti- bressalentes e ferramentas que os acompanhem, na
vos o financiamento de ações que visem a estimular e forma definida em regulamento, quando adquiridos,
promover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia ou importados, diretamente por microempresas ou
e da inovação; empresas de pequeno porte para incorporação ao seu
III – Instituição Científica e Tecnológica – ICT: órgão
ativo imobilizado:
ou entidade da administração pública que tenha por
missão institucional, dentre outras, executar atividades C 8VejiYd˜)§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ
de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico &."&'"'%%-#
ou tecnológico; I – a União, em relação ao IPI, à COFINS, à Contribuição
IV – núcleo de inovação tecnológica: núcleo ou órgão para o PIS/PASEP, à COFINS-Importação e à Contribui-
constituído por uma ou mais ICT com a finalidade de ção para o PIS/PASEP-Importação; e
gerir sua política de inovação; II – os Estados e o Distrito Federal, em relação ao
V – instituição de apoio: instituições criadas sob o
ICMS.
amparo da Lei no 8.958, de 20 de dezembro de 1994,
com a finalidade de dar apoio a projetos de pesquisa, C >cX^hdh>Z>>VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
ensino e extensão e de desenvolvimento institucional, § 5 o A microempresa ou empresa de pequeno porte,
científico e tecnológico. adquirente de bens com o benefício previsto no § 4o
C AZ^c§-#.*-!YZ'%"&'"&..)!Y^heZhdWgZVhgZaVZh deste artigo, fica obrigada, nas hipóteses previstas em
ZcigZVh^chi^ij^Zh[ZYZgV^hYZZch^cdhjeZg^dgZYZ regulamento, a recolher os impostos e contribuições
eZhfj^hV X^Zci†[^XV Z iZXcda‹\^XV Z Vh [jcYVZh YZ
que deixaram de ser pagos, acrescidos de juros e multa,
Ved^d#
de mora ou de ofício, contados a partir da data da aqui-
SEÇÃO II sição, no mercado interno, ou do registro da declaração
DO APOIO À INOVAÇÃO de importação – DI, calculados na forma da legislação
Art. 65. A União, os Estados, o Distrito Federal e os que rege a cobrança do tributo não pago.
Municípios, e as respectivas agências de fomento, as C ˜*§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
ICT, os núcleos de inovação tecnológica e as institui- Art. 66. No primeiro trimestre do ano subsequente,
ções de apoio manterão programas específicos para as
os órgãos e entidades a que alude o art. 67 desta Lei
microempresas e para as empresas de pequeno porte,
inclusive quando estas revestirem a forma de incuba- Complementar transmitirão ao Ministério da Ciência
doras, observando-se o seguinte: e Tecnologia relatório circunstanciado dos projetos
realizados, compreendendo a análise do desempenho
I – as condições de acesso serão diferenciadas, favore- alcançado.
cidas e simplificadas;

Legislação Complementar
II – o montante disponível e suas condições de acesso Art. 67. Os órgãos congêneres ao Ministério da Ciência
deverão ser expressos nos respectivos orçamentos e e Tecnologia estaduais e municipais deverão elaborar
amplamente divulgados. e divulgar relatório anual indicando o valor dos recur-
§ 1o As instituições deverão publicar, juntamente com sos recebidos, inclusive por transferência de terceiros,
as respectivas prestações de contas, relatório cir- que foram aplicados diretamente ou por organizações
cunstanciado das estratégias para maximização da vinculadas, por Fundos Setoriais e outros, no segmento
participação do segmento, assim como dos recursos das microempresas e empresas de pequeno porte, re-
alocados às ações referidas no caput deste artigo e tratando e avaliando os resultados obtidos e indicando
aqueles efetivamente utilizados, consignando, obriga- as previsões de ações e metas para ampliação de sua
toriamente, as justificativas do desempenho alcançado participação no exercício seguinte.
no período.
CAPÍTULO XI
§ 2o As pessoas jurídicas referidas no caput deste ar-
DAS REGRAS CIVIS
tigo terão por meta a aplicação de, no mínimo, 20%
(vinte por cento) dos recursos destinados à inovação E EMPRESARIAIS
para o desenvolvimento de tal atividade nas microem- SEÇÃO I
presas ou nas empresas de pequeno porte. DAS REGRAS CIVIS
§ 3 o Os órgãos e entidades integrantes da adminis-
SUBSEÇÃO I
tração pública federal atuantes em pesquisa, desen-
volvimento ou capacitação tecnológica terão por meta DO PEQUENO EMPRESÁRIO
efetivar suas aplicações, no percentual mínimo fixado Art. 68. Considera-se pequeno empresário, para efei-
no § 2o deste artigo, em programas e projetos de apoio to de aplicação do disposto nos arts. 970 e 1.179 da
às microempresas ou às empresas de pequeno porte,
Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o empresário
transmitindo ao Ministério da Ciência e Tecnologia, no
individual caracterizado como microempresa na forma
primeiro trimestre de cada ano, informação relativa
aos valores alocados e a respectiva relação percentual desta Lei Complementar que aufira receita bruta anual
em relação ao total dos recursos destinados para esse de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).
fim. C AZ^c§&%#)%+!YZ&%"&"'%%'8‹Y^\d8^k^a#
444 Lei Complementar nO 123/2006

SUBSEÇÃO II caso de impossibilidade de apresentação do original


VETADO. protestado;
IV – para os fins do disposto no caput e nos incisos
Art. 69. VETADO. I, II e III do caput deste artigo, o devedor deverá pro-
SEÇÃO II var sua qualidade de microempresa ou de empresa de
pequeno porte perante o tabelionato de protestos de
DAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS E DA
títulos, mediante documento expedido pela Junta Co-
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
mercial ou pelo Registro Civil das Pessoas Jurídicas,
Art. 70. As microempresas e as empresas de pequeno conforme o caso;
porte são desobrigadas da realização de reuniões e V – quando o pagamento do título ocorrer com cheque
assembleias em qualquer das situações previstas na sem a devida provisão de fundos, serão automatica-
legislação civil, as quais serão substituídas por deli- mente suspensos pelos cartórios de protesto, pelo pra-
beração representativa do primeiro número inteiro zo de 1 (um) ano, todos os benefícios previstos para o
superior à metade do capital social. devedor neste artigo, independentemente da lavratura
§ 1 o O disposto no caput deste artigo não se aplica e registro do respectivo protesto.
caso haja disposição contratual em contrário, caso CAPÍTULO XII
ocorra hipótese de justa causa que enseje a exclusão DO ACESSO À JUSTIÇA
de sócio ou caso um ou mais sócios ponham em risco
a continuidade da empresa em virtude de atos de ine- SEÇÃO I
gável gravidade. DO ACESSO AOS JUIZADOS ESPECIAIS
§ 2 o Nos casos referidos no § 1 o deste artigo, reali- Art. 74. Aplica-se às microempresas e às empresas de
zar-se-á reunião ou assembleia de acordo com a le- pequeno porte de que trata esta Lei Complementar o
gislação civil. disposto no § 1 o do art. 8 o da Lei n o 9.099, de 26 de
setembro de 1995, e no inciso I do caput do art. 6 o
Art. 71. Os empresários e as sociedades de que trata
da Lei n o 10.259, de 12 de julho de 2001, as quais,
esta Lei Complementar, nos termos da legislação ci-
assim como as pessoas físicas capazes, passam a ser
vil, ficam dispensados da publicação de qualquer ato
admitidas como proponentes de ação perante o Jui-
societário.
zado Especial, excluídos os cessionários de direito de
SEÇÃO III pessoas jurídicas.
DO NOME EMPRESARIAL C AZ^c§.#%..!YZ'+"."&..*AZ^Ydh?j^oVYdh:heZX^V^h#
C 6gih#&#&**V&#&+-Yd88# C AZ^c§&%#'*.!YZ&'","'%%&AZ^Ydh?j^oVYdh:heZX^V^h
;ZYZgV^h#
Art. 72. As microempresas e as empresas de pequeno
porte, nos termos da legislação civil, acrescentarão à SEÇÃO II
sua firma ou denominação as expressões “Microem- DA CONCILIAÇÃO PRÉVIA,
presa” ou “Empresa de Pequeno Porte”, ou suas res- MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
pectivas abreviações, “ME” ou “EPP”, conforme o caso, C AZ^c§.#(%,!YZ'("."&..+AZ^YV6gW^igV\Zb#
sendo facultativa a inclusão do objeto da sociedade.
Art. 75. As microempresas e empresas de pequeno
SEÇÃO IV porte deverão ser estimuladas a utilizar os institutos
DO PROTESTO DE TÍTULOS de conciliação prévia, mediação e arbitragem para so-
lução dos seus conflitos.
C AZ^c§.#).'!YZ&%"."&..,AZ^YdEgdiZhidYZI†ijadh#
§ 1 o Serão reconhecidos de pleno direito os acordos
Art. 73. O protesto de título, quando o devedor for mi-
celebrados no âmbito das comissões de conciliação
croempresário ou empresa de pequeno porte, é sujeito
prévia.
às seguintes condições:
C 6gih#+'*"6V+'*"=YV8AI#
I – sobre os emolumentos do tabelião não incidirão
quaisquer acréscimos a título de taxas, custas e contri- § 2 o O estímulo a que se refere o caput deste artigo
buições para o Estado ou Distrito Federal, carteira de compreenderá campanhas de divulgação, serviços de
previdência, fundo de custeio de atos gratuitos, fundos esclarecimento e tratamento diferenciado, simplificado
especiais do Tribunal de Justiça, bem como de associa- e favorecido no tocante aos custos administrativos e
ção de classe, criados ou que venham a ser criados sob honorários cobrados.
qualquer título ou denominação, ressalvada a cobrança SEÇÃO III
do devedor das despesas de correio, condução e publi- DAS PARCERIAS
cação de edital para realização da intimação;
C HZdVXgZhX^YVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
II – para o pagamento do título em cartório, não pode-
rá ser exigido cheque de emissão de estabelecimento Art. 75-A. Para fazer face às demandas originárias do
bancário, mas, feito o pagamento por meio de cheque, estímulo previsto nos arts. 74 e 75 desta Lei Comple-
de emissão de estabelecimento bancário ou não, a qui- mentar, entidades privadas, públicas, inclusive o Poder
tação dada pelo tabelionato de protesto será condicio- Judiciário, poderão firmar parcerias entre si, objetivan-
nada à efetiva liquidação do cheque; do a instalação ou utilização de ambientes propícios
III – o cancelamento do registro de protesto, funda- para a realização dos procedimentos inerentes a busca
do no pagamento do título, será feito independente- da solução de conflitos.
mente de declaração de anuência do credor, salvo no C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
Lei Complementar nO 123/2006 445

CAPÍTULO XIII federal, estadual ou municipal, de responsabilidade da


DO APOIO E DA REPRESENTAÇÃO microempresa ou empresa de pequeno porte e de seu
titular ou sócio, com vencimento até 30 de junho de
Art. 76. Para o cumprimento do disposto nesta Lei 2008.
Complementar, bem como para desenvolver e acom-
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
panhar políticas públicas voltadas às microempresas e '%%-#
empresas de pequeno porte, o poder público, em con-
C 6gi#(§!MMK>>>!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^ch"
sonância com o Fórum Permanente das Microempresas i^ij^d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVh
e Empresas de Pequeno Porte, sob a coordenação do Z:begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ#
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, deverá incentivar e apoiar a criação de fóruns § 1 o O valor mínimo da parcela mensal será de R$
com participação dos órgãos públicos competentes e 100,00 (cem reais), considerados isoladamente os
das entidades vinculadas ao setor. débitos para com a Fazenda Nacional, para com a Se-
guridade Social, para com a Fazenda dos Estados, dos
C 6gi#'§!>>!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#
Municípios ou do Distrito Federal.
Parágrafo único. O Ministério do Desenvolvimento, In- § 2o Esse parcelamento alcança inclusive débitos ins-
dústria e Comércio Exterior coordenará com as entida- critos em dívida ativa.
des representativas das microempresas e empresas de
pequeno porte a implementação dos fóruns regionais § 3o O parcelamento será requerido à respectiva Fazen-
nas unidades da federação. da para com a qual o sujeito passivo esteja em débito.
CAPÍTULO XIV § 3o-A. O parcelamento deverá ser requerido no prazo
estabelecido em regulamentação do Comitê Gestor.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
C ˜(§"6VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
Art. 77. Promulgada esta Lei Complementar, o Comitê
Gestor expedirá, em 30 (trinta) meses, as instruções § 4o Aplicam-se ao disposto neste artigo as demais re-
que se fizerem necessárias à sua execução. gras vigentes para parcelamento de tributos e contri-
buições federais, na forma regulamentada pelo Comitê
C 8VejiXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"
Gestor.
'%%-#
C 6gi#(§!MMK>>!Yd9ZX#c§+#%(-!YZ,"'"'%%,!fjZ^ch" §§ 5o a 8o VETADOS. LC no 127, de 14-8-2007.
i^ij^d8db^i„<ZhidgYZIg^WjiVdYVhB^XgdZbegZhVh § 9 o O parcelamento de que trata o caput deste arti-
Z:begZhVhYZEZfjZcdEdgiZ# go não se aplica na hipótese de reingresso de micro-
§ 1o O Ministério do Trabalho e Emprego, a Secretaria empresa ou empresa de pequeno porte no SIMPLES
da Receita Federal, a Secretaria da Receita Previden- Nacional.
ciária, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios C ˜.§VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
deverão editar, em 1 (um) ano, as leis e demais atos
necessários para assegurar o pronto e imediato trata- Art. 79-A. VETADO. LC no 127, de 14-8-2007.
mento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido Art. 79-B. Excepcionalmente para os fatos geradores

Legislação Complementar
às microempresas e às empresas de pequeno porte. ocorridos em julho de 2007, os tributos apurados na
§ 2o A administração direta e indireta federal, estadual forma dos arts. 18 a 20 desta Lei Complementar deve-
e municipal e as entidades paraestatais acordarão, no rão ser pagos até o último dia útil de agosto de 2007.
prazo previsto no § 1o deste artigo, as providências ne- C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaVA8c§&',!YZ&)"-"'%%,#
cessárias à adaptação dos respectivos atos normativos Art. 79-C. A microempresa e a empresa de pequeno
ao disposto nesta Lei Complementar. porte que, em 30 de junho de 2007, se enquadravam no
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'" regime previsto na Lei no 9.317, de 5 de dezembro de
'%%-# 1996, e que não ingressaram no regime previsto no art.
§ 3o VETADO. 12 desta Lei Complementar sujeitar-se-ão, a partir de
1o de julho de 2007, às normas de tributação aplicáveis
§ 4o O Comitê Gestor regulamentará o disposto no in- às demais pessoas jurídicas.
ciso I do § 6o do art. 13 desta Lei Complementar até 31
de dezembro de 2008. § 1 o Para efeito do disposto no caput deste artigo, o
sujeito passivo poderá optar pelo recolhimento do Im-
§ 5o A partir de 1o de janeiro de 2009, perderão eficácia posto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ e da
as substituições tributárias que não atenderem à disci- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL na
plina estabelecida na forma do § 4o deste artigo. forma do lucro real, trimestral ou anual, ou do lucro
§ 6o O Comitê de que trata o inciso III do caput do art. presumido.
2o desta Lei Complementar expedirá, até 31 de dezem- § 2 o A opção pela tributação com base no lucro pre-
bro de 2009, as instruções que se fizerem necessárias sumido dar-se-á pelo pagamento, no vencimento, do
relativas a sua competência. IRPJ e da CSLL devidos, correspondente ao 3o (terceiro)
C ˜˜)§V+§VXgZhX^YdheZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-# trimestre de 2007 e, no caso do lucro real anual, com o
Art. 78. Revogado. LC no 128, de 19-12-2008. pagamento do IRPJ e da CSLL relativos ao mês de julho
de 2007 com base na estimativa mensal.
Art. 79. Será concedido, para ingresso no SIMPLES Na-
cional, parcelamento, em até 100 (cem) parcelas men- C 6gi#,."8VXgZhX^YdeZaVA8c§&',!YZ&)"-"'%%,#
sais e sucessivas, dos débitos com o Instituto Nacional Art. 79-D. Excepcionalmente, para os fatos geradores
do Seguro Social – INSS, ou com as Fazendas Públicas ocorridos entre 1o de julho de 2007 e 31 de dezembro
446 Lei Complementar nO 123/2006

de 2008, as pessoas jurídicas que exerçam atividade visão do órgão gestor local responsável pelas políticas
sujeita simultaneamente à incidência do IPI e do ISS de desenvolvimento.
deverão recolher o ISS diretamente ao Município em § 2o O Agente de Desenvolvimento deverá preencher os
que este imposto é devido até o último dia útil de feve- seguintes requisitos:
reiro de 2009, aplicando-se, até esta data, o disposto
no parágrafo único do art. 100 da Lei n o 5.172, de 25 de I – residir na área da comunidade em que atuar;
outubro de 1966 – Código Tributário Nacional – CTN. II – haver concluído, com aproveitamento, curso de
qualificação básica para a formação de Agente de De-
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
senvolvimento; e
Art. 80. O art. 21 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de III – haver concluído o ensino fundamental.
1991, fica acrescido dos seguintes §§ 2o e 3o, passando § 3 o O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
o parágrafo único a vigorar como § 1o: Comércio Exterior, juntamente com as entidades mu-
C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^# nicipalistas e de apoio e representação empresarial,
Art. 81. O art. 45 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de prestarão suporte aos referidos agentes na forma de
1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: capacitação, estudos e pesquisas, publicações, promo-
ção de intercâmbio de informações e experiências.
C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^#
C 6gi#-*"6VXgZhX^YdeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
Art. 82. A Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a
vigorar com as seguintes alterações: Art. 86. As matérias tratadas nesta Lei Complementar
que não sejam reservadas constitucionalmente a lei
C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^#
complementar poderão ser objeto de alteração por lei
Art. 83. O art. 94 da Lei n 8.213, de 24 de julho de
o
ordinária.
1991, fica acrescido do seguinte § 2 o, passando o pará-
Art. 87. O § 1o do art. 3o da Lei Complementar no 63, de
grafo único a vigorar como § 1o:
11 de janeiro de 1990, passa a vigorar com a seguinte
C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^# redação:
Art. 84. O art. 58 da Consolidação das Leis do Trabalho  ¸6gi#(§##################################################################
– CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de  ˜ &§ D kVadg VY^X^dcVYd XdggZhedcYZg{! eVgV XVYV
maio de 1943, passa a vigorar acrescido do seguinte Bjc^X†e^d/
§ 3 o:  >¶VdkVadgYVhbZgXVYdg^VhhV†YVh!VXgZhX^YdYdkVadg
 ¸6gi#*-################################################################### YVhegZhiVZhYZhZgk^dh!cdhZjiZgg^i‹g^d!YZYjo^Yd
dkVadgYVhbZgXVYdg^VhZcigVYVh!ZbXVYVVcdX^k^a0
 ###############################################################################
 >>¶cVh]^e‹iZhZhYZig^WjiVdh^bea^[^XVYVVfjZhZ
 ˜(§EdYZgdhZg[^mVYdh!eVgVVhb^XgdZbegZhVhZZb"
gZ[ZgZdeVg{\gV[dc^XdYdVgi#&)+YV8dchi^ij^d
egZhVhYZeZfjZcdedgiZ!edgbZ^dYZVXdgYddjXdc"
;ZYZgVa!Z!ZbdjigVhh^ijVZh!ZbfjZhZY^heZchZb
kZcdXdaZi^kV!ZbXVhdYZigVchedgiZ[dgcZX^YdeZad
dhXdcigdaZhYZZcigVYV!Xdch^YZgVg"hZ"{XdbdkVadgVY^"
ZbegZ\VYdg!ZbadXVaYZY^[†X^aVXZhhddjcdhZgk^Yd
X^dcVYddeZgXZcijVaYZ('ig^ciVZYd^hedgXZcid
edg igVchedgiZ eWa^Xd! d iZbed b‚Y^d YZheZcY^Yd
YVgZXZ^iVWgjiV#
eZadZbegZ\VYd!WZbXdbdV[dgbVZVcVijgZoVYV
gZbjcZgVd#¹  #############################################################################¹

Art. 85. VETADO. Art. 88. Esta Lei Complementar entra em vigor na data
de sua publicação, ressalvado o regime de tributação
Art. 85-A. Caberá ao Poder Público Municipal desig- das microempresas e empresas de pequeno porte, que
nar Agente de Desenvolvimento para a efetivação do entra em vigor em 1o de julho de 2007.
disposto nesta Lei Complementar, observadas as espe-
cificidades locais. Art. 89. Ficam revogadas, a partir de 1 o de julho de
2007, a Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e a Lei
§ 1o A função de Agente de Desenvolvimento caracteri- no 9.841, de 5 de outubro de 1999.
za-se pelo exercício de articulação das ações públicas
para a promoção do desenvolvimento local e territorial, Brasília, 14 de dezembro de 2006;
mediante ações locais ou comunitárias, individuais ou 185o da Independência e
coletivas, que visem ao cumprimento das disposições e 118o da República.
diretrizes contidas nesta Lei Complementar, sob super- Luiz Inácio Lula da Silva

ANEXO I
PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL – COMÉRCIO
C 6cZmd>XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#

Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS
Até 120.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%
De 120.000,01 a 240.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%
De 240.000,01 a 360.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%
De 360.000,01 a 480.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%
Lei Complementar nO 123/2006 447

Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS
De 480.000,01 a 600.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%
De 600.000,01 a 720.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%
De 720.000,01 a 840.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%
De 840.000,01 a 960.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%
De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

ANEXO II
PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL – INDÚSTRIA
C 6cZmd>>XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#

Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI
Até 120.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%
De 120.000,01 a 240.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%
De 240.000,01 a 360.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%

Legislação Complementar
De 360.000,01 a 480.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%
De 480.000,01 a 600.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%
De 600.000,01 a 720.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%
De 720.000,01 a 840.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%
De 840.000,01 a 960.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%
De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%
448 Lei Complementar nO 123/2006

ANEXO III
PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL – SERVIÇOS E LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS
C 6cZmd>>>XdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#

Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS
Até 120.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%
De 120.000,01 a 240.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%
De 240.000,01 a 360.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%
De 360.000,01 a 480.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%
De 480.000,01 a 600.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%
De 600.000,01 a 720.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%
De 720.000,01 a 840.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%
De 840.000,01 a 960.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%
De 960.000,01 a 1.080.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

ANEXO IV
PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL – SERVIÇOS
C 6gih#&-Z'%!˜(§!YZhiVAZ^8dbeaZbZciVg#

Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS
Até 120.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%
De 120.000,01 a 240.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%
De 240.000,01 a 360.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%
De 360.000,01 a 480.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%
De 480.000,01 a 600.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%
De 600.000,01 a 720.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%
De 720.000,01 a 840.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%
De 840.000,01 a 960.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%
De 960.000,01 a 1.080.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%
Lei Complementar nO 123/2006 449

Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

ANEXO V
C 6cZmdKXdbVgZYVdYVYVeZaVA8c§&'-!YZ&."&'"'%%-#
1) Será apurada a relação (r) conforme abaixo:
(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)
Receita Bruta (em 12 meses)
2) Nas hipóteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde “<” significa menor que,
“>” significa maior que, “=<” significa igual ou menor que e “>=” significa maior ou igual que, as alíquotas do
SIMPLES Nacional relativas ao IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS e CPP corresponderão ao seguinte:

0,10=< (r) 0,15=< (r) 0,20=< (r) 0,25=< (r) 0,30=< (r) 0,35=< (r)
(r) >=
Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)<0,10 e (r) < e (r) < e (r) < e (r) < e (r) < e (r) < 0,40
0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40

Até 120.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%

De 120.000,01 a 240.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%

De 240.000,01 a 360.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%

De 360.000,01 a 480.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%

De 480.000,01 a 600.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%

De 600.000,01 a 720.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%

De 720.000,01 a 840.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%

Legislação Complementar
De 840.000,01 a 960.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

3) Somar-se-á a alíquota do SIMPLES Nacional relativa ao IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS e CPP apurada na forma
acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV.
4) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS e CPP arrecadadas na forma deste
Anexo será realizada com base nos parâmetros definidos na Tabela V-B, onde:
450 Lei Complementar nO 123/2006

(I) = pontos percentuais da partilha destinada à CPP;


(J) = pontos percentuais da partilha destinada ao IRPJ, calculados após o resultado do fator (I);
(K) = pontos percentuais da partilha destinada à CSLL, calculados após o resultado dos fatores (I) e (J);
(L) = pontos percentuais da partilha destinada à COFINS, calculados após o resultado dos fatores (I), (J) e (K);
(M) = pontos percentuais da partilha destinada à contribuição para o PIS/PASEP, calculados após os resultados
dos fatores (I), (J), (K) e (L);
(I) + (J) + (K) + (L) + (M) = 100
N = relação (r) dividida por 0,004, limitando-se o resultado a 100;
P = 0,1 dividido pela relação (r), limitando-se o resultado a 1.

Receita Bruta em 12 meses (em R$) CPP IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP
I J K L M
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
Até 120.000,00 N x 0,9 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 120.000,01 a 240.000,00 N x 0,875 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 240.000,01 a 360.000,00 N x 0,85 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 360.000,01 a 480.000,00 N x 0,825 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 480.000,01 a 600.000,00 N x 0,8 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 600.000,01 a 720.000,00 N x 0,775 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 720.000,01 a 840.000,00 N x 0,75 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 840.000,01 a 960.000,00 N x 0,725 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 960.000,01 a 1.080.000,00 N x 0,7 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 N x 0,675 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 N x 0,65 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 N x 0,625 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 N x 0,6 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 N x 0,575 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 N x 0,55 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 N x 0,525 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 N x 0,5 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 N x 0,475 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 N x 0,45 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
0,75 X (100 - 0,25 X (100 - 0,75 X (100 – I
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 N x 0,425 100 – I – J – K - L
I) X P I) X P – J - K)
Lei nO 11.457/2007 451

legislação em vigor, aplicando-se em relação a essas


contribuições, no que couber, as disposições desta Lei.
C 9ZX#c§+#&%(!YZ(%")"'%%,!VciZX^eVeVgV'"*"'%%,
LEI NO 11.457, VVea^XVdYd9ZX#c§,%#'(*!YZ+"("&.,'!gZaVi^kV"
DE 16 DE MARÇO DE 2007 bZciZVdhegVodhegdXZhhjV^hZ|XdbeZi„cX^VeVgV
_ja\VbZcid Zb eg^bZ^gV ^chi}cX^V! YZ egdXZhhdh VY"
Dispõe sobre a Administração Tributária Federal; b^c^higVi^kdh"[^hXV^hgZaVi^kdh|hXdcig^Wj^ZhYZfjZ
altera as Leis nos 10.593, de 6 de dezembro de 2002, igViVbdhVgih#'§Z(§YZhiVaZ^#
10.683, de 28 de maio de 2003, 8.212, de 24 de julho § 1O A retribuição pelos serviços referidos no caput des-
de 1991, 10.910, de 15 de julho de 2004, o Decreto- te artigo será de 3,5% (três inteiros e cinco décimos
Lei nO 5.452, de 1O de maio de 1943, e o Decreto nO
por cento) do montante arrecadado, salvo percentual
70.235, de 6 de março de 1972; revoga dispositivos
diverso estabelecido em lei específica.
das Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.593, de
6 de dezembro de 2002, 10.910, de 15 de julho de § 2 O O disposto no caput deste artigo abrangerá ex-
2004, 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e 9.317, de 5 clusivamente contribuições cuja base de cálculo seja
de dezembro de 1996; e dá outras providências. a mesma das que incidem sobre a remuneração paga,
devida ou creditada a segurados do Regime Geral de
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&."("'%%,#
Previdência Social ou instituídas sobre outras bases a
CAPÍTULO I título de substituição.
DA SECRETARIA DA RECEITA § 3O As contribuições de que trata o caput deste artigo
FEDERAL DO BRASIL sujeitam-se aos mesmos prazos, condições, sanções e
Art. 1O A Secretaria da Receita Federal passa a deno- privilégios daquelas referidas no art. 2O desta Lei, inclu-
minar-se Secretaria da Receita Federal do Brasil, órgão sive no que diz respeito à cobrança judicial.
da administração direta subordinado ao Ministro de § 4 O A remuneração de que trata o § 1 O deste artigo
Estado da Fazenda. será creditada ao Fundo Especial de Desenvolvimento
Art. 2O Além das competências atribuídas pela legisla- e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização –
ção vigente à Secretaria da Receita Federal, cabe à Se- FUNDAF, instituído pelo Decreto-Lei nO 1.437, de 17 de
cretaria da Receita Federal do Brasil planejar, executar, dezembro de 1975.
acompanhar e avaliar as atividades relativas a tributa- § 5O Durante a vigência da isenção pelo atendimento
ção, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimen- cumulativo aos requisitos constantes dos incisos I a
to das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b V do caput do art. 55 da Lei n O 8.212, de 24 de julho
e c do parágrafo único do art. 11 da Lei n O 8.212, de de 1991, deferida pelo Instituto Nacional do Seguro
24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas a Social – INSS, pela Secretaria da Receita Previdenciária
título de substituição. ou pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, não
C 9ZX#c§+#&%(!YZ(%")"'%%,!VciZX^eVeVgV'"*"'%%, são devidas pela entidade beneficente de assistência
VVea^XVdYd9ZX#c§,%#'(*!YZ+"("&.,'!gZaVi^kV" social as contribuições sociais previstas em lei a outras

Legislação Complementar
bZciZVdhegVodhegdXZhhjV^hZ|XdbeZi„cX^VeVgV entidades ou fundos.
_ja\VbZcid Zb eg^bZ^gV ^chi}cX^V! YZ egdXZhhdh VY"
b^c^higVi^kdh"[^hXV^hgZaVi^kdh|hXdcig^Wj^ZhYZfjZ C DgZ[Zg^YdVgi#**[d^gZkd\VYdeZaVAZ^c§&'#&%&!YZ
igViVbdhVgih#'§Z(§YZhiVaZ^# ',"&&"'%%.#

§ 1O O produto da arrecadação das contribuições espe- § 6 O Equiparam-se a contribuições de terceiros, para


cificadas no caput deste artigo e acréscimos legais in- fins desta Lei, as destinadas ao Fundo Aeroviário – FA,
cidentes serão destinados, em caráter exclusivo, ao pa- à Diretoria de Portos e Costas do Comando da Marinha
gamento de benefícios do Regime Geral de Previdência – DPC e ao Instituto Nacional de Colonização e Refor-
Social e creditados diretamente ao Fundo do Regime ma Agrária – INCRA e a do salário-educação.
Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Art. 4O São transferidos para a Secretaria da Receita
Lei Complementar nO 101, de 4 de maio de 2000. Federal do Brasil os processos administrativo-fiscais,
§ 2 O Nos termos do art. 58 da Lei Complementar n O inclusive os relativos aos créditos já constituídos ou
101, de 4 de maio de 2000, a Secretaria da Receita em fase de constituição, e as guias e declarações apre-
Federal do Brasil prestará contas anualmente ao Con- sentadas ao Ministério da Previdência Social ou ao Ins-
selho Nacional de Previdência Social dos resultados da tituto Nacional do Seguro Social – INSS, referentes às
arrecadação das contribuições sociais destinadas ao contribuições de que tratam os arts. 2O e 3O desta Lei.
financiamento do Regime Geral de Previdência Social Art. 5O Além das demais competências estabelecidas
e das compensações a elas referentes. na legislação que lhe é aplicável, cabe ao INSS:
§ 3O As obrigações previstas na Lei n O 8.212, de 24 de I – emitir certidão relativa a tempo de contribuição;
julho de 1991, relativas às contribuições sociais de que II – gerir o Fundo do Regime Geral de Previdência
trata o caput deste artigo serão cumpridas perante a Social;
Secretaria da Receita Federal do Brasil. III – calcular o montante das contribuições referidas no
§ 4O Fica extinta a Secretaria da Receita Previdenciária art. 2O desta Lei e emitir o correspondente documento
do Ministério da Previdência Social. de arrecadação, com vistas no atendimento conclusivo
Art. 3O As atribuições de que trata o art. 2O desta Lei se para concessão ou revisão de benefício requerido.
estendem às contribuições devidas a terceiros, assim Art. 6O Ato conjunto da Secretaria da Receita Federal
entendidas outras entidades e fundos, na forma da do Brasil e do INSS definirá a forma de transferência re-
452 Lei nO 11.457/2007

cíproca de informações relacionadas com as contribui-  ¸6gi#+§HdVig^Wj^ZhYdhdXjeVciZhYdXVg\dYZ


ções sociais a que se referem os arts. 2O e 3O desta Lei. 6jY^idg";^hXVaYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a/
 >¶cdZmZgX†X^dYVXdbeZi„cX^VYVHZXgZiVg^VYVGZXZ^"
Parágrafo único. Com relação às informações de que iV;ZYZgVaYd7gVh^aZZbXVg{iZgeg^kVi^kd/
trata o caput deste artigo, a Secretaria da Receita Fe-
 VXdchi^ij^g!bZY^VciZaVcVbZcid!dXg‚Y^idig^Wji{g^d
deral do Brasil e o INSS são responsáveis pela preserva- ZYZXdcig^Wj^Zh0
ção do sigilo fiscal previsto no art. 198 da Lei nO 5.172,  WZaVWdgVgZegd[Zg^gYZX^hZhdjYZaVheVgi^X^eVgZb
de 25 de outubro de 1966. egdXZhhdVYb^c^higVi^kd"[^hXVa!WZbXdbdZbegdXZhhdh
Art. 7 Fica criado o cargo de Natureza Especial de
O YZXdchjaiV!gZhi^ij^ddjXdbeZchVdYZig^Wjidh
Z Xdcig^Wj^Zh Z YZ gZXdc]ZX^bZcid YZ WZcZ[†X^dh
Secretário da Receita Federal do Brasil, com a remune-
[^hXV^h0
ração prevista no parágrafo único do art. 39 da Lei nO  XZmZXjiVgegdXZY^bZcidhYZ[^hXVa^oVd!egVi^XVcYd
10.683, de 28 de maio de 2003. dhVidhYZ[^c^YdhcVaZ\^haVdZheZX†[^XV!^cXajh^kZdh
Parágrafo único. O Secretário da Receita Federal do gZaVX^dcVYdhXdbdXdcigdaZVYjVcZ^gd!VegZZchdYZ
Brasil será escolhido entre brasileiros de reputação bZgXVYdg^Vh! a^kgdh! YdXjbZcidh! bViZg^V^h! Zfj^eV"
bZcidhZVhhZbZa]VYdh0
ilibada e ampla experiência na área tributária, sendo
 YZmVb^cVgVXdciVW^a^YVYZYZhdX^ZYVYZhZbegZhV"
nomeado pelo Presidente da República. g^V^h!ZbegZh{g^dh!‹g\dh!Zci^YVYZh![jcYdhZYZbV^h
Art. 7 O-A. As atribuições e competências anterior- Xdcig^Wj^ciZh!cdhZa]ZhVea^XVcYdVhgZhig^ZhegZ"
mente conferidas ao Secretário da Receita Federal ou k^hiVhcdhVgih#&#&.%V&#&.'Yd8‹Y^\d8^k^aZdWhZgkV"
ao Secretário da Receita Previdenciária, relativas ao YddY^hedhidcdVgi#&#&.(YdbZhbdY^eadbVaZ\Va0
 ZegdXZYZg|dg^ZciVdYdhj_Z^ideVhh^kdcdidXVciZ
exercício dos respectivos cargos, transferem-se para o |^ciZgegZiVdYVaZ\^haVdig^Wji{g^V0
Secretário da Receita Federal do Brasil.  [hjeZgk^h^dcVgVhYZbV^hVi^k^YVYZhYZdg^ZciVdVd
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#).%!YZ'%"+"'%%,# Xdcig^Wj^ciZ0
Art. 8O Ficam redistribuídos, na forma do § 1O do art. 37  >>¶ZbXVg{iZg\ZgVa!ZmZgXZgVhYZbV^hVi^k^YVYZh^cZ"
gZciZh|XdbeZi„cX^VYVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVa
da Lei nO 8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos Qua-
Yd7gVh^a#
dros de Pessoal do Ministério da Previdência Social e
 ˜&§DEdYZg:mZXji^kdedYZg{XdbZiZgdZmZgX†X^dYZ
do INSS para a Secretaria da Receita Federal do Brasil Vi^k^YVYZhVWgVc\^YVheZad^cX^hd>>YdXVejiYZhiZVg"
os cargos ocupados e vagos da Carreira Auditoria-Fis- i^\dZbXVg{iZgeg^kVi^kdVd6jY^idg";^hXVaYVGZXZ^iV
cal da Previdência Social, de que trata o art. 7O da Lei ;ZYZgVaYd7gVh^a#
nO 10.593, de 6 de dezembro de 2002.  ˜'§>cXjbWZVd6cVa^hiV"Ig^Wji{g^dYVGZXZ^iV;ZYZgVa
Art. 9 O A Lei n 10.593, de 6 de dezembro de 2002,
O Yd7gVh^a!gZh\jVgYVYVhVhVig^Wj^Zheg^kVi^kVhgZ[Zg^"
passa a vigorar com a seguinte redação: YVhcd^cX^hd>YdXVejiZcd˜&§YZhiZVgi^\d/
 >¶ZmZgXZgVi^k^YVYZhYZcVijgZoVi‚Xc^XV!VXZhh‹g^Vh
 ¸6gi#(§D^c\gZhhdcdhXVg\dhYVh8VggZ^gVhY^hX^ea^" djegZeVgVi‹g^VhVdZmZgX†X^dYVhVig^Wj^Zheg^kVi^kVh
cVYVhcZhiVAZ^[Vg"hZ"{cdeg^bZ^gdeVYgdYVXaVhhZ Ydh6jY^idgZh";^hXV^hYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a0
^c^X^VaYVgZheZXi^kViVWZaVYZkZcX^bZcidh!bZY^Vc"  >>¶VijVgcdZmVbZYZbVi‚g^VhZegdXZhhdhVYb^c^higV"
iZXdcXjghdeWa^XdYZegdkVhdjYZegdkVhZi†ijadh! i^kdh!gZhhVakVYddY^hedhidcVVa†cZVWYd^cX^hd>Yd
Zm^\^cYd"hZXjghdhjeZg^dgZbc†kZaYZ\gVYjVdXdc" XVejiYZhiZVgi^\d0
Xaj†Yddj]VW^a^iVdaZ\VaZfj^kVaZciZ#  >>>¶ZmZgXZg!ZbXVg{iZg\ZgVaZXdcXdggZciZ!VhYZbV^h
 ############################################################################## Vi^k^YVYZh^cZgZciZh|hXdbeZi„cX^VhYVHZXgZiVg^VYV
 ˜(§HZbegZ_j†odYdhgZfj^h^idhZhiVWZaZX^YdhcZhiZVg" GZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a#
i^\d!d^c\gZhhdcdhXVg\dhYZfjZigViVdXVejiYZhiZ  ˜ (§ ¶ DWhZgkVYd d Y^hedhid cZhiZ Vgi^\d! d EdYZg
Vgi^\dYZeZcYZYV^cZm^hi„cX^VYZ/ :mZXji^kdgZ\jaVbZciVg{VhVig^Wj^ZhYdhXVg\dhYZ
 >¶gZ\^higdYZVciZXZYZciZhXg^b^cV^hYZXdggZciZhYZ 6jY^idg";^hXVaYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aZ6cVa^hiV"
YZX^hdXdcYZcVi‹g^VigVch^iVYVZb_ja\VYdYZXg^bZ Ig^Wji{g^dYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a#
Xj_VYZhXg^dZckdakVVeg{i^XVYZVidYZ^begdW^YVYZ  ˜)§K:I69D#¹
VYb^c^higVi^kVdj^cXdbeVi†kZaXdbV^YdcZ^YVYZZm^\^"  ¸6gi#'%"6#DEdYZg:mZXji^kdgZ\jaVbZciVg{V[dgbV
YVeVgVdZmZgX†X^dYdXVg\d0 YZigVch[Zg„cX^VYZ^c[dgbVZhZcigZVHZXgZiVg^VYV
 >>¶ejc^dZbegdXZhhdY^hX^ea^cVgedgVidYZ^begdW^" GZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aZVHZXgZiVg^VYZ>cheZdYd
YVYZVYb^c^higVi^kVbZY^VciZYZX^hdYZfjZcdXV^WV IgVWVa]deVgVdYZhZckdak^bZcidXddgYZcVYdYVhVig^"
gZXjghd]^Zg{gfj^Xd#¹ Wj^ZhVfjZhZgZ[ZgZbdhVgih#+§Z&&YZhiVAZ^#¹
 ¸6gi#)§################################################################## Art. 10. Ficam transformados:
 ##############################################################################
I – em cargos de Auditor-Fiscal da Receita Federal do
 ˜ (§ D hZgk^Ydg Zb Zhi{\^d egdWVi‹g^d hZg{ dW_Zid
Brasil, de que trata o art. 5 O da Lei n O 10.593, de 6
YZVkVa^VdZheZX†[^XV!hZbegZ_j†odYVegd\gZhhd
[jcX^dcVa YjgVciZ d eZg†dYd! dWhZgkVYdh d ^ciZghi†" de dezembro de 2002, com a redação conferida pelo
X^d b†c^bd YZ &' YdoZ Z b{m^bd YZ &- YZod^id art. 9O desta Lei, os cargos efetivos, ocupados e vagos
bZhZhZbXVYVeVYgdZdgZhjaiVYdYZVkVa^VdYZ de Auditor-Fiscal da Receita Federal da Carreira Audi-
YZhZbeZc]dZ[ZijVYVeVgVZhiV[^cVa^YVYZ!cV[dgbV toria da Receita Federal prevista na redação original
YdgZ\jaVbZcid#¹ do art. 5O da Lei nO 10.593, de 6 de dezembro de 2002,
 ¸8VggZ^gVYZ6jY^idg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a e de Auditor-Fiscal da Previdência Social da Carreira
 6gi#*§;^XVXg^VYVV8VggZ^gVYZ6jY^idg^VYVGZXZ^iV Auditoria-Fiscal da Previdência Social, de que trata o
;ZYZgVaYd7gVh^a!XdbedhiVeZadhXVg\dhYZc†kZahjeZ" art. 7O da Lei nO 10.593, de 6 de dezembro de 2002;
g^dgYZ6jY^idg";^hXVaYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aZYZ II – em cargos de Analista-Tributário da Receita Federal
6cVa^hiV"Ig^Wji{g^dYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a# do Brasil, de que trata o art. 5O da Lei nO 10.593, de 6
 EVg{\gV[dc^Xd#GZkd\VYd#¹ de dezembro de 2002, com a redação conferida pelo
Lei nO 11.457/2007 453

art. 9O desta Lei, os cargos efetivos, ocupados e vagos, cia da PREVIC, assim como das entidades e fundos
de Técnico da Receita Federal da Carreira Auditoria da dos regimes próprios de previdência social.
Receita Federal prevista na redação original do art. 5O C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&'#&*)!YZ'("&'"
da Lei nO 10.593, de 6 de dezembro de 2002. '%%.#
§ 1O Aos servidores titulares dos cargos transformados § 4O No exercício da competência prevista no § 3O deste
nos termos deste artigo fica assegurado o posicio- artigo, os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil
namento na classe e padrão de vencimento em que poderão, relativamente ao objeto da fiscalização:
estiverem enquadrados, sem prejuízo da remuneração
e das demais vantagens a que façam jus na data de I – praticar os atos definidos na legislação específica,
início da vigência desta Lei, observando-se, para todos inclusive os relacionados com a apreensão e guarda
os fins, o tempo no cargo anterior, inclusive o prestado de livros, documentos, materiais, equipamentos e
a partir da publicação desta Lei. assemelhados;
II – examinar registros contábeis, não se lhes aplican-
§ 2 O O disposto neste artigo aplica-se aos servidores do as restrições previstas nos arts. 1.190 a 1.192 do
aposentados, bem como aos pensionistas. Código Civil e observado o disposto no art. 1.193 do
§ 3O A nomeação dos aprovados em concursos públicos mesmo diploma legal;
para os cargos transformados na forma do caput deste III – lavrar ou propor a lavratura de auto de
artigo cujo edital tenha sido publicado antes do início infração;
da vigência desta Lei far-se-á nos cargos vagos alcan- IV – aplicar ou propor a aplicação de penalidade
çados pela respectiva transformação. administrativa ao responsável por infração ob-
§ 4O Ficam transportados para a folha de pessoal inativo jeto de processo administrativo decorrente de
do Ministério da Fazenda os proventos e as pensões de- ação fiscal, representação, denúncia ou outras
correntes do exercício dos cargos de Auditor-Fiscal da Pre- situações previstas em lei.
vidência Social transformados nos termos deste artigo. C >cX^hdh>>>Z>KVXgZhX^YdheZaVAZ^c§&'#&*)!YZ'("&'"
'%%.#
§ 5O Os atuais ocupantes dos cargos a que se refere o
§ 4O deste artigo e os servidores inativos que se apo- § 5o Na execução dos procedimentos de fiscaliza-
sentaram em seu exercício, bem como os respectivos ção referidos no § 3o, ao Auditor-Fiscal da Receita
pensionistas, poderão optar por permanecer filiados ao Federal do Brasil é assegurado o livre acesso às
plano de saúde a que se vinculavam na origem, hipóte- dependências e às informações dos entes objeto
se em que a contribuição será custeada pelo servidor e da ação fiscal, de acordo com as respectivas áre-
pelo Ministério da Fazenda. as de competência, caracterizando-se embaraço
§ 6O Ficam extintas a Carreira Auditoria da Receita Fe- à fiscalização, punível nos termos da lei, qualquer
deral, mencionada na redação original do art. 5 O da dificuldade oposta à consecução desse objetivo.
Lei nO 10.593, de 6 de dezembro de 2002, e a Carreira § 6o É facultado ao Auditor-Fiscal da Receita Fe-
Auditoria-Fiscal da Previdência Social, de que trata o deral do Brasil a que se refere o § 2o exercer, em
art. 7O daquela Lei. caráter geral e concorrente, outras atividades
Art. 11. Os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil inerentes às competências do Ministério da Pre-

Legislação Complementar
cedidos a outros órgãos que não satisfaçam as condi- vidência Social e da PREVIC.
ções previstas nos incisos I e II do § 8O do art. 4O da Lei nO § 7o Caberá aos Auditores Fiscais da Receita Fede-
10.910, de 15 de julho de 2004, deverão entrar em exer- ral do Brasil em exercício na PREVIC constituir em
cício na Secretaria da Receita Federal do Brasil no prazo nome desta, mediante lançamento, os créditos
de 180 (cento e oitenta) dias da vigência desta Lei. pelo não recolhimento da Taxa de Fiscalização e
§ 1 O Excluem-se do disposto no caput deste artigo Controle da Previdência Complementar – TAFIC e
cessões para o exercício dos cargos de Secretário de promover a sua cobrança administrativa.
Estado, do Distrito Federal, de prefeitura de capital ou C ˜˜*§V,§VXgZhX^YdheZaVAZ^c§&'#&*)!YZ'("&'"
de dirigente máximo de autarquia no mesmo âmbito. '%%.#
§ 2 o O Poder Executivo poderá fixar o exercício Art. 12. Sem prejuízo do disposto no art. 49 desta Lei,
de até 385 (trezentos e oitenta e cinco) Auditores são redistribuídos, na forma do disposto no art. 37 da Lei
Fiscais da Receita Federal do Brasil no Ministé- nO 8.112, de 11 de dezembro de 1990, para a Secretaria
rio da Previdência Social ou na Superintendência da Receita Federal do Brasil, os cargos dos servidores
Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, que, na data da publicação desta Lei, se encontravam
garantidos os direitos e vantagens inerentes ao em efetivo exercício na Secretaria de Receita Previden-
cargo, lotação de origem, remuneração e grati-
ciária ou nas unidades técnicas e administrativas a ela
ficações, ainda que na condição de ocupante de
vinculadas e sejam titulares de cargos integrantes:
cargo em comissão ou função de confiança.
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&'#&*)!YZ'("&'" I – do Plano de Classificação de cargos , instituído pela
'%%.# Lei nO 5.645, de 10 de dezembro de 1970, ou do Plano
C 9ZX# c§ +#&(&! YZ '&"+"'%%,! gZ\jaVbZciV ZhiZ Geral de cargos do Poder Executivo de que trata a Lei
eVg{\gV[d# nO 11.357, de 19 de outubro de 2006;
II – das Carreiras:
§ 3 o Os Auditores Fiscais da Receita Federal do
Brasil a que se refere o § 2 o executarão, em ca- a) Previdenciária, instituída pela Lei nO 10.355, de 26
ráter privativo, os procedimentos de fiscalização de dezembro de 2001;
das atividades e operações das entidades fecha- b) da Seguridade Social e do Trabalho, instituída pela
das de previdência complementar, de competên- Lei nO 10.483, de 3 de julho de 2002;
454 Lei nO 11.457/2007

c) do Seguro Social, instituída pela Lei nO 10.855, de e seus acréscimos legais, além de outras multas previstas
1O de abril de 2004; em lei, relativos às contribuições de que tratam os arts. 2O
d) da Previdência, da Saúde e do Trabalho, instituída e 3O desta Lei, constituem dívida ativa da União.
pela Lei nO 11.355, de 19 de outubro de 2006. § 1 O A partir do 1 O (primeiro) dia do 13 O (décimo ter-
§§ 1O a 3O VETADOS. ceiro) mês subsequente ao da publicação desta Lei,
§ 4 O Os servidores referidos neste artigo poderão, no o disposto no caput deste artigo se estende à dívida
prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da data ativa do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e
referida no inciso II do caput do art. 51 desta Lei, optar do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
por sua permanência no órgão de origem. – FNDE decorrente das contribuições a que se referem
C 9ZX# c§ +#')-! YZ '*"&%"'%%,! gZ\jaVbZciV ZhiZ os arts. 2O e 3O desta Lei.
eVg{\gV[d# § 2O Aplica-se à arrecadação da dívida ativa decorrente
§ 5O Os servidores a que se refere este artigo percebe- das contribuições de que trata o art. 2O desta Lei o dis-
rão seus respectivos vencimentos e vantagens como posto no § 1O daquele artigo.
se em exercício estivessem no órgão de origem, até a § 3O Compete à Procuradoria-Geral Federal representar
vigência da Lei que disporá sobre suas carreiras, car- judicial e extrajudicialmente:
gos, remuneração, lotação e exercício.
C ˜˜ )§ Z *§ VXgZhX^Ydh eZaV AZ^ c§ &&#*%&! YZ &&","
I – o INSS e o FNDE, em processos que tenham por
'%%,# objeto a cobrança de contribuições previdenciárias,
inclusive nos que pretendam a contestação do crédito
§§ 6O a 8O VETADOS. Lei nO 11.501, de 11-7-2007.
tributário, até a data prevista no § 1O deste artigo;
Art. 13. Ficam transferidos os cargos em comissão e II – a União, nos processos da Justiça do Trabalho rela-
funções gratificadas da estrutura da extinta Secretaria cionados com a cobrança de contribuições previdenci-
da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência árias, de imposto de renda retido na fonte e de multas
Social para a Secretaria da Receita Federal do Brasil. impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscaliza-
Art. 14. Fica o Poder Executivo autorizado a proceder ção das relações do trabalho, mediante delegação da
à transformação, sem aumento de despesa, dos cargos Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
em comissão e funções gratificadas existentes na Se- § 4O A delegação referida no inciso II do § 3O deste arti-
cretaria da Receita Federal do Brasil. go será comunicada aos órgãos judiciários e não alcan-
Parágrafo único. Sem prejuízo das situações existentes çará a competência prevista no inciso II do art. 12 da
na data de publicação desta Lei, os cargos em comissão Lei Complementar nO 73, de 10 de fevereiro de 1993.
a que se refere o caput deste artigo são privativos de
§ 5 O Recebida a comunicação aludida no § 4 O deste
servidores:
artigo, serão destinadas à Procuradoria-Geral Federal
I – ocupantes de cargos efetivos da Secretaria da Re- as citações, intimações e notificações efetuadas em
ceita Federal do Brasil ou que tenham obtido aposen- processos abrangidos pelo objeto da delegação.
tadoria nessa condição;
II – alcançados pelo disposto no art. 12 desta Lei. § 6 O Antes de efetivar a transferência de atribuições
decorrente do disposto no § 1 O deste artigo, a Procu-
Art. 15. Os incisos XII e XVIII do caput do art. 29 da radoria-Geral Federal concluirá os atos que se encon-
Lei nO 10.683, de 28 de maio de 2003, passam a vigorar trarem pendentes.
com a seguinte redação:
§ 7O A inscrição na dívida ativa da União das contribui-
 ¸6gi#'.##################################################################
ções de que trata o art. 3O desta Lei, na forma do caput
 ##############################################################################
e do § 1O deste artigo, não altera a destinação final do
 M>>¶YdB^c^hi‚g^dYV;VoZcYVd8dchZa]dBdcZi{g^d produto da respectiva arrecadação.
CVX^dcVa!d8dchZa]dCVX^dcVaYZEda†i^XV;VoZcY{g^V!d
8dchZa]dYZGZXjghdhYdH^hiZbV;^cVcXZ^gdCVX^dcVa! Art. 17. O art. 39 da Lei n O 8.212, de 24 de julho de
d8dchZa]dCVX^dcVaYZHZ\jgdhEg^kVYdh!d8dchZa]d 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:
YZGZXjghdhYdH^hiZbVCVX^dcVaYZHZ\jgdhEg^kVYdh!
YZEgZk^Y„cX^VEg^kVYV6WZgiVZYZ8Ve^iVa^oVd!d  ¸6gi#(.#DY‚W^iddg^\^cVaZhZjhVXg‚hX^bdhaZ\V^h!
8dchZa]dYZ8dcigdaZYZ6i^k^YVYZh;^cVcXZ^gVh!V8}" WZbXdbddjigVhbjaiVhegZk^hiVhZbaZ^!Xdchi^ijZb
bVgVHjeZg^dgYZGZXjghdh;^hXV^h!dh&§!'§Z(§8dc" Y†k^YVVi^kVYVJc^d!egdbdkZcYd"hZV^chXg^dZb
hZa]dhYZ8dcig^Wj^ciZh!d8dchZa]d9^gZidgYd;jcYd a^kgdeg‹eg^dYVfjZaVgZhjaiVciZYVhXdcig^Wj^ZhYZ
YZ<VgVci^V|:medgiVd¶8;<:!d8db^i„7gVh^aZ^gd fjZigViVbVhVa†cZVhV!WZXYdeVg{\gV[dc^XdYd
YZCdbZcXaVijgV!d8db^i„YZ6kVa^VdYZ8g‚Y^idh Vgi#&&YZhiVAZ^#
Vd:miZg^dg!VHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a!  ##############################################################################
VEgdXjgVYdg^V"<ZgVaYV;VoZcYVCVX^dcVa!V:hXdaVYZ
6Yb^c^higVd;VoZcY{g^VZVi‚*X^cXdHZXgZiVg^Vh0  ˜'§w[VXjaiVYdVdh‹g\dhXdbeZiZciZh!VciZhYZ
V_j^oVgVXdWgVcVYVY†k^YVVi^kVYZfjZigViVdXVeji
 ##############################################################################
YZhiZVgi^\d!egdbdkZgdegdiZhidYZi†ijadYVYdZb
 MK>>>¶YdB^c^hi‚g^dYVEgZk^Y„cX^VHdX^Vad8dchZa]d \VgVci^V!fjZhZg{gZXZW^YdegdhdakZcYd#
CVX^dcVaYZEgZk^Y„cX^VHdX^Va!d8dchZa]dYZGZXjghdh
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!d8dchZa]dYZ<ZhidYVEgZk^"  ˜(§HZgd^chXg^iVhXdbdY†k^YVVi^kVYVJc^dVhXdcig^"
Y„cX^V8dbeaZbZciVgZVi‚'YjVhHZXgZiVg^Vh0 Wj^ZhfjZcdiZc]Vbh^YdgZXda]^YVhdjeVgXZaVYVh
gZhjaiVciZhYVh^c[dgbVZhegZhiVYVhcdYdXjbZcidV
 #############################################################################¹
fjZhZgZ[ZgZd^cX^hd>KYdVgi#('YZhiVAZ^¹#
CAPÍTULO II Art. 18. Ficam criados na Carreira de Procurador da Fa-
DA PROCURADORIA-GERAL zenda Nacional 1.200 (mil e duzentos) cargos efetivos
DA FAZENDA NACIONAL de Procurador da Fazenda Nacional.
Art. 16. A partir do 1 (primeiro) dia do 2 (segundo) mês
O O
Parágrafo único. Os cargos referidos no caput deste ar-
subsequente ao da publicação desta Lei, o débito original tigo serão providos na medida das necessidades do ser-
Lei nO 11.457/2007 455

viço e das disponibilidades de recursos orçamentários, ta) dias a contar do protocolo de petições, defesas ou
nos termos do § 1O do art. 169 da Constituição Federal. recursos administrativos do contribuinte.
Art. 18-A. Compete ao Advogado-Geral da União e ao §§ 1O e 2O VETADOS.
Ministro de Estado da Fazenda, mediante ato conjunto, CAPÍTULO III
distribuir os cargos de Procurador da Fazenda Nacional
pelas 3 (três) categorias da Carreira. DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
C 6gi^\dVXgZhX^YdeZaVAZ^c§&&#*&-!YZ*"."'%%,# Art. 25. Passam a ser regidos pelo Decreto n 70.235,
O

Art. 19. Ficam criadas, na Procuradoria-Geral da Fazen- de 6 de março de 1972:


da Nacional, 120 (cento e vinte) Procuradorias Seccio- I – a partir da data fixada no § 1O do art. 16 desta Lei,
nais da Fazenda Nacional, a serem instaladas por ato os procedimentos fiscais e os processos administra-
do Ministro de Estado da Fazenda em cidades-sede de tivo-fiscais de determinação e exigência de créditos
Varas da Justiça Federal ou do Trabalho. tributários referentes às contribuições de que tratam
Parágrafo único. Para estruturação das Procurado- os arts. 2O e 3O desta Lei;
rias Seccionais a que se refere o caput deste artigo, II – a partir da data fixada no caput do art. 16 desta Lei,
ficam criados 60 (sessenta) cargos em comissão do os processos administrativos de consulta relativos às
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores DAS-2 contribuições sociais mencionadas no art. 2O desta Lei.
e 60 (sessenta) DAS-1, a serem providos na medida § 1O O Poder Executivo poderá antecipar ou postergar
das necessidades do serviço e das disponibilidades de a data a que se refere o inciso I do caput deste artigo,
recursos orçamentários, nos termos do § 1O do art. 169 relativamente a:
da Constituição Federal.
I – procedimentos fiscais, instrumentos de formaliza-
Art. 20. VETADO. ção do crédito tributário e prazos processuais;
Art. 21. Sem prejuízo do disposto no art. 49 desta Lei e II – competência para julgamento em 1ª (primeira) ins-
da percepção da remuneração do respectivo cargo, será tância pelos órgãos de deliberação interna e natureza
fixado o exercício na Procuradoria-Geral da Fazenda colegiada.
Nacional, a partir da data fixada no § 1O do art. 16 des-
§ 2 O O disposto no inciso I do caput deste artigo não
ta Lei, dos servidores que se encontrarem em efetivo
exercício nas unidades vinculadas ao contencioso fis- se aplica aos processos de restituição, compensação,
cal e à cobrança da dívida ativa na Coordenação Geral reembolso, imunidade e isenção das contribuições ali
de Matéria Tributária da Procuradoria-Geral Federal, na referidas.
Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS, nos § 3O Aplicam-se, ainda, aos processos a que se refere o
respectivos órgãos descentralizados ou nas unidades inciso II do caput deste artigo os arts. 48 e 49 da Lei nO
locais, e forem titulares de cargos integrantes: 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
I – do Plano de Classificação de Cargos instituído pela Art. 26. O valor correspondente à compensação de
Lei n O 5.645, de 10 dezembro de 1970, ou do Plano débitos relativos às contribuições de que trata o art. 2O
Geral de Cargos do Poder Executivo de que trata a Lei desta Lei será repassado ao Fundo do Regime Geral de
nO 11.357, de 19 de outubro de 2006; Previdência Social no máximo 2 (dois) dias úteis após

Legislação Complementar
C >cX^hd>XdbVgZYVdYVYVeZaVAZ^c§&&#*%&!YZ&&" a data em que ela for promovida de ofício ou em que
,"'%%,# for deferido o respectivo requerimento.
II – das Carreiras: Parágrafo único. O disposto no art. 74 da Lei nO 9.430,
a) Previdenciária, instituída pela Lei nO 10.355, de 26 de 27 de dezembro de 1996, não se aplica às contribui-
de dezembro de 2001; ções sociais a que se refere o art. 2O desta Lei.
b) da Seguridade Social e do Trabalho, instituída pela
Lei nO 10.483, de 3 de julho de 2002;
Art. 27. Observado o disposto no art. 25 desta Lei, os
c) do Seguro Social, instituída pela Lei nO 10.855, de procedimentos fiscais e os processos administrativo-
1O de abril de 2004; fiscais referentes às contribuições sociais de que tra-
d) da Previdência, da Saúde e do Trabalho, instituída tam os arts. 2O e 3O desta Lei permanecem regidos pela
pela Lei nO 11.355, de 19 de outubro de 2006. legislação precedente.
Parágrafo único. Fica o Poder Executivo autorizado, de Art. 28. Ficam criadas, na Secretaria da Receita Fede-
acordo com as necessidades do serviço, a fixar o exer- ral do Brasil, 5 (cinco) Delegacias de Julgamento e 60
cício dos servidores a que se refere o caput deste artigo (sessenta) Turmas de Julgamento com competência
no órgão ou entidade ao qual estiverem vinculados. para julgar, em 1ª (primeira) instância, os processos de
Art. 22. As autarquias e fundações públicas federais exigência de tributos e contribuições arrecadados pela
darão apoio técnico, logístico e financeiro, pelo prazo Secretaria da Receita Federal do Brasil, a serem instala-
de 24 (vinte e quatro) meses a partir da publicação das mediante ato do Ministro de Estado da Fazenda.
desta Lei, para que a Procuradoria-Geral Federal as- Parágrafo único. Para estruturação dos órgãos de que
suma, de forma centralizada, nos termos dos §§ 11 e trata o caput deste artigo, ficam criados 5 (cinco) car-
12 do art. 10 da Lei nO 10.480, de 2 de julho de 2002, a gos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento
execução de sua dívida ativa. Superiores DAS-3 e 55 (cinquenta e cinco) DAS-2, a
Art. 23. Compete à Procuradoria-Geral da Fazenda Na- serem providos na medida das necessidades do serviço
cional a representação judicial na cobrança de créditos de e das disponibilidades de recursos orçamentários, nos
qualquer natureza inscritos em Dívida Ativa da União. termos do § 1O do art. 169 da Constituição Federal.
Art. 24. É obrigatório que seja proferida decisão admi- Art. 29. Fica transferida do Conselho de Recursos da
nistrativa no prazo máximo de 360 (trezentos e sessen- Previdência Social para o 2O Conselho de Contribuintes
456 Lei nO 11.457/2007

do Ministério da Fazenda a competência para julga- ticipação dos Estados e do Distrito Federal suficientes
mento de recursos referentes às contribuições de que para sua quitação, acrescidos de juros equivalentes à
tratam os arts. 2O e 3O desta Lei. taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de
§ 1O Para o exercício da competência a que se refere o Custódia – Selic para títulos federais, acumulada men-
caput deste artigo, serão instaladas no 2O Conselho de salmente a partir do primeiro dia do mês subsequente
Contribuintes, na forma da regulamentação pertinente, ao da consolidação do débito até o mês anterior ao do
Câmaras especializadas, observada a composição pre- pagamento, acrescido de 1% (um por cento) no mês do
vista na parte final do inciso VII do caput do art. 194 pagamento da prestação.
da Constituição Federal. Art. 33. Até 90 (noventa) dias após a entrada em vigor
§ 2O Fica autorizado o funcionamento das Câmaras dos desta Lei, a opção pelo parcelamento será formalizada
Conselhos de Contribuintes nas sedes das Regiões Fis- na Secretaria da Receita Federal do Brasil, que se res-
cais da Secretaria da Receita Federal do Brasil. ponsabilizará pela cobrança das prestações e controle
dos créditos originários dos parcelamentos concedidos.
Art. 30. No prazo de 30 (trinta) dias da publicação do C 6gi#(§YVAZ^c§&&#*(&!YZ')"&%"'%%,!fjZegdggd\V!
ato de instalação das Câmaras previstas no § 1 O do Vi‚dY^V(&"&'"'%%,!degVodYZhiZVgi^\d#
art. 29 desta Lei, os processos administrativo-fiscais
referentes às contribuições de que tratam os arts. 2O e Art. 34. A concessão do parcelamento objeto deste
3O desta Lei que se encontrarem no Conselho de Recur- Capítulo está condicionada:
sos da Previdência Social serão encaminhados para o I – à apresentação pelo Estado ou Distrito Federal, na
2O Conselho de Contribuintes. data da formalização do pedido, do demonstrativo refe-
Parágrafo único. Fica prorrogada a competência do rente à apuração da Receita Corrente Líquida Estadual,
Conselho de Recursos da Previdência Social durante o na forma do disposto na Lei Complementar nO 101, de 4
prazo a que se refere o caput deste artigo. de maio de 2000, referente ao ano-calendário imediata-
mente anterior ao da entrada em vigor desta Lei;
Art. 31. São transferidos, na data da publicação do ato II – ao adimplemento das obrigações vencidas a partir
a que se refere o caput do art. 30 desta Lei, 2 (dois) do primeiro dia do mês da entrada em vigor desta Lei.
cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessora-
mento Superiores DAS-101.2 e 2 (dois) DAS-101.1 do Art. 35. Os débitos serão consolidados por Estado e
Conselho de Recursos da Previdência Social para o 2 O Distrito Federal na data do pedido do parcelamento,
Conselho de Contribuintes. reduzindo-se os valores referentes a juros de mora em
50% (cinquenta por cento).
CAPÍTULO IV
Art. 36. Os débitos de que trata este Capítulo serão
DO PARCELAMENTO DOS DÉBITOS parcelados em prestações mensais equivalentes a, no
PREVIDENCIÁRIOS DOS ESTADOS E mínimo, 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento)
DO DISTRITO FEDERAL da média da Receita Corrente Líquida do Estado e do
Art. 32. Os débitos de responsabilidade dos Estados Distrito Federal prevista na Lei Complementar n O 101,
e do Distrito Federal, de suas autarquias e fundações, de 4 de maio de 2000.
relativos às contribuições sociais de que tratam as alí- § 1O A média de que trata o caput deste artigo corres-
neas a e c do parágrafo único do art. 11 da Lei nO 8.212, ponderá a 1/12 (um doze avos) da Receita Corrente Lí-
de 24 de julho de 1991, com vencimento até o mês quida do ano anterior ao do vencimento da prestação.
anterior ao da entrada em vigor desta Lei, poderão ser
§ 2O Para fins deste artigo, os Estados e o Distrito Fe-
parcelados em até 240 (duzentas e quarenta) presta-
deral se obrigam a encaminhar à Secretaria da Receita
ções mensais e consecutivas.
Federal do Brasil o demonstrativo de apuração da Re-
§ 1 O Os débitos referidos no caput deste artigo são ceita Corrente Líquida de que trata o inciso I do art. 53
aqueles originários de contribuições sociais e obriga- da Lei Complementar nO 101, de 4 de maio de 2000, até
ções acessórias, constituídos ou não, inscritos ou não o último dia útil do mês de fevereiro de cada ano.
em dívida ativa, incluídos os que estiverem em fase de
§ 3O A falta de apresentação das informações a que se
execução fiscal ajuizada, e os que tenham sido objeto
refere o § 2 O deste artigo implicará, para fins de apu-
de parcelamento anterior não integralmente quitado
ração e cobrança da prestação mensal, a aplicação da
ou cancelado por falta de pagamento.
variação do Índice Geral de Preços, Disponibilidade In-
§ 2O Os débitos ainda não constituídos deverão ser con- terna – IGP-DI, acrescida de juros de 0,5% (cinco déci-
fessados de forma irretratável e irrevogável. mos por cento) ao mês, sobre a última Receita Corrente
§ 3 O Poderão ser parcelados em até 60 (sessenta) Líquida publicada nos termos da legislação.
prestações mensais e consecutivas os débitos de que § 4 O Às prestações vencíveis em janeiro, fevereiro e
tratam o caput e os §§ 1O e 2O deste artigo com venci- março aplicar-se-á o valor mínimo do ano anterior.
mento até o mês anterior ao da entrada em vigor desta Art. 37. As prestações serão exigíveis no último dia
Lei, relativos a contribuições não recolhidas: útil de cada mês, a contar do mês subsequente ao da
I – descontadas dos segurados empregado, trabalha- formalização do pedido de parcelamento.
dor avulso e contribuinte individual; § 1 O No período compreendido entre a formalização
II – retidas na forma do art. 31 da Lei nO 8.212, de 24 do pedido e o mês da consolidação, o ente beneficiá-
de julho de 1991; rio do parcelamento deverá recolher mensalmente
III – decorrentes de sub-rogação. prestações correspondentes a 1,5% (um inteiro e cin-
§ 4 O Caso a prestação mensal não seja paga na data co décimos por cento) da média da Receita Corrente
do vencimento, serão retidos e repassados à Secretaria Líquida do Estado e do Distrito Federal prevista na Lei
da Receita Federal do Brasil recursos do Fundo de Par- Complementar nO 101, de 4 de maio de 2000, sob pena
Lei nO 11.457/2007 457

de indeferimento do pleito, que só se confirma com o  ˜+§DVXdgYdXZaZWgVYdVe‹hdig}ch^idZb_ja\VYdYV


pagamento da prestação inicial. hZciZcVdjVe‹hVZaVWdgVdYdhX{aXjadhYZa^fj^YV"
dYZhZciZcVcdegZ_jY^XVg{dhXg‚Y^idhYVJc^d#
§ 2O A partir do mês seguinte à consolidação, o valor da  ˜,§DB^c^higdYZ:hiVYdYV;VoZcYVedYZg{!bZY^VciZ
prestação será obtido mediante a divisão do montante Vid[jcYVbZciVYd!Y^heZchVgVbVc^[ZhiVdYVJc^d
do débito parcelado, deduzidos os valores das presta- cVhYZX^hZh]dbdad\Vi‹g^VhYZVXdgYdhZbfjZdbdc"
ções recolhidas nos termos do § 1O deste artigo, pelo iVciZYVeVgXZaV^cYZc^oVi‹g^VZckdak^YVdXVh^dcVgeZgYV
número de prestações restantes, observado o valor mí- YZZhXVaVYZXdggZciZYVVijVdYd‹g\d_jg†Y^Xd#¹
nimo de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento)  ¸6gi#-,+################################################################
da média da Receita Corrente Líquida do Estado e do  EVg{\gV[dc^Xd#HZgdZmZXjiVYVhZm"d[ÃX^dVhXdcig^Wj^"
ZhhdX^V^hYZk^YVhZbYZXdgg„cX^VYZYZX^hdegd[Zg^YV
Distrito Federal prevista na Lei Complementar n O 101, eZadh?j†oZhZIg^WjcV^hYdIgVWVa]d!gZhjaiVciZhYZXdcYZ"
de 4 de maio de 2000. cVddj]dbdad\VdYZVXdgYd!^cXajh^kZhdWgZdhhVa{"
Art. 38. O parcelamento será rescindido na hipótese g^dheV\dhYjgVciZdeZg†dYdXdcigVijVagZXdc]ZX^Yd#¹
do inadimplemento:  ¸6gi#-,.################################################################
 ##############################################################################
I – de 3 (três) meses consecutivos ou 6 (seis) meses  ˜ (§ :aVWdgVYV V XdciV eZaV eVgiZ dj eZadh ‹g\dh
alternados, prevalecendo o que primeiro ocorrer; Vjm^a^VgZhYV?jhi^VYdIgVWVa]d!d_j^oegdXZYZg{|
II – das obrigações correntes referentes às contribui- ^ci^bVdYVJc^deVgVbVc^[ZhiVd!cdegVodYZ&%
ções sociais de que trata este Capítulo; YZoY^Vh!hdWeZcVYZegZXajhd#
III – da parcela da prestação que exceder à retenção  ##############################################################################
dos recursos do Fundo de Participação dos Estados e do  ˜*§DB^c^higdYZ:hiVYdYV;VoZcYVedYZg{!bZY^Vc"
Distrito Federal promovida na forma deste Capítulo. iZ Vid [jcYVbZciVYd! Y^heZchVg V bVc^[ZhiVd YV
Jc^dfjVcYddkVadgidiVaYVhkZgWVhfjZ^ciZ\gVb
Art. 39. O Poder Executivo disciplinará, em regulamen- dhVa{g^dYZXdcig^Wj^d!cV[dgbVYdVgi#'-YVAZ^
to, os atos necessários à execução do disposto neste c§-#'&'!YZ')YZ_ja]dYZ&..&!dXVh^dcVgeZgYVYZ
Capítulo. ZhXVaVYZXdggZciZYVVijVdYd‹g\d_jg†Y^Xd#¹
 ¸6gi#--%#GZfjZg^YVVZmZXjd!d_j^odjegZh^YZciZ
Parágrafo único. Os débitos referidos no caput deste Ydig^WjcVabVcYVg{ZmeZY^gbVcYVYdYZX^iVdYd
artigo serão consolidados no âmbito da Secretaria da ZmZXjiVYd!V[^bYZfjZXjbegVVYZX^hddjdVXdgYd
Receita Federal do Brasil. cdegVod!eZadbdYdZhdWVhXdb^cVZhZhiVWZaZX^"
YVhdj!fjVcYdhZigViVgYZeV\VbZcidZbY^c]Z^gd!
CAPÍTULO V ^cXajh^kZYZXdcig^Wj^ZhhdX^V^hYZk^YVh|Jc^d!eVgV
DISPOSIÇÕES GERAIS fjZd[VVZb)-fjVgZciVZd^id]dgVhdj\VgVciVV
ZmZXjd!hdWeZcVYZeZc]dgV#
Art. 40. Sem prejuízo do disposto nas Leis nos 4.516, de 1 O
 #############################################################################¹
de dezembro de 1964, e 5.615, de 13 de outubro de 1970,  ¸6gi#--."6#############################################################
a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência  ˜&§8dcXZY^YdeVgXZaVbZcideZaVHZXgZiVg^VYVGZ"
Social – DATAPREV fica autorizada a prestar serviços XZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a!dYZkZYdg_jciVg{VdhVjidhV
de tecnologia da informação ao Ministério da Fazenda, XdbegdkVdYdV_jhiZ![^XVcYdVZmZXjdYVXdcig^"
necessários ao desempenho das atribuições abrangidas Wj^dhdX^VaXdggZhedcYZciZhjheZchVVi‚Vfj^iVd

Legislação Complementar
por esta Lei, observado o disposto no inciso VIII do art. 24 YZidYVhVheVgXZaVh#
da Lei nO 8.666, de 21 de junho de 1993, nas condições  ˜'§6hKVgVhYdIgVWVa]dZcXVb^c]VgdbZchVabZciZ
|HZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a^c[dgbVZh
estabelecidas em ato do Poder Executivo. hdWgZdhgZXda]^bZcidhZ[Zi^kVYdhcdhVjidh!hVakdhZ
Art. 41. Fica autorizada a transferência para o patri- djigdegVod[dgZhiVWZaZX^YdZbgZ\jaVbZcid¹#
mônio da União dos imóveis que compõem o Fundo Art. 43. A Lei nO 10.910, de 15 de julho de 2004, passa
do Regime Geral de Previdência Social identificados a vigorar com a redação seguinte, dando-se aos seus
pelo Poder Executivo como necessários ao funciona- Anexos a forma dos Anexos I e II desta Lei:
mento da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da  ¸6gi#&§6h8VggZ^gVhYZ6jY^idg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVa
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Yd7gVh^aZ6jY^idg^V";^hXVaYdIgVWVa]dXdbeZb"hZYZ
XVg\dhZ[Zi^kdhV\gjeVYdhcVhXaVhhZh6!7Z:heZX^Va!
Parágrafo único. No prazo de 3 (três) anos, de acordo
XdbegZZcYZcYdV&Veg^bZ^gV*X^cXdeVYgZh!Z
com o resultado de avaliação realizada nos termos da le- Vh'YjVhai^bVh!)fjVigdeVYgZh!cV[dgbVYd
gislação aplicável, a União compensará financeiramente 6cZmd>YZhiVAZ^#¹
o Fundo do Regime Geral de Previdência Social pelos  ¸6gi#(§6<gVi^[^XVdYZ9ZhZbeZc]dYZ6i^k^YVYZ
imóveis transferidos na forma do caput deste artigo. Ig^Wji{g^V ¶ <96I YZ fjZ igViV d Vgi# &* YV AZ^ c§
&%#*.(!YZ+YZYZoZbWgdYZ'%%'!YZk^YVVdh^ciZ"
Art. 42. A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, \gVciZhYVh8VggZ^gVhYZ6jY^idg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVa
aprovada pelo Decreto-Lei nO 5.452, de 1O de maio de Yd7gVh^aZ6jY^idg^V";^hXVaYdIgVWVa]d!‚igVch[dgbVYV
1943, passa a vigorar com a seguinte redação: Zb<gVi^[^XVdYZ6i^k^YVYZIg^Wji{g^V¶<6I!ZbkV"
adgZfj^kVaZciZV,*hZiZciVZX^cXdedgXZcidYd
 ¸6gi#-('################################################################
kZcX^bZcidW{h^XdYdhZgk^Ydg#
 ##############################################################################
 >¶gZkd\VYdeZaVAZ^c§&&#(*+!YZ'%%+0
 ˜)§6Jc^dhZg{^ci^bVYVYVhYZX^hZh]dbdad\Vi‹"  >>¶gZkd\VYdeZaVAZ^c§&&#(*+!YZ'%%+#
g^VhYZVXdgYdhfjZXdciZc]VbeVgXZaV^cYZc^oVi‹g^V!  ##############################################################################
cV[dgbVYdVgi#'%YVAZ^c§&&#%((!YZ'&YZYZ"
 ¸6gi#)§;^XVXg^VYVV<gVi^[^XVdYZ>cXgZbZcidYV
oZbWgdYZ'%%)![VXjaiVYVV^ciZgedh^dYZgZXjghd
;^hXVa^oVdZYV6ggZXVYVd¶<>;6!YZk^YVVdhdXj"
gZaVi^kdVdhig^WjidhfjZa]Z[dgZbYZk^Ydh# eVciZhYdhXVg\dhZ[Zi^kdhYVh8VggZ^gVhYZ6jY^idg^V
 ˜*§>ci^bVYVYVhZciZcV!VJc^dedYZg{^ciZgedg YVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aZ6jY^idg^V";^hXVaYdIgVWV"
gZXjghdgZaVi^kd|Y^hXg^b^cVdYZfjZigViVd˜(§ a]d!YZfjZigViVVAZ^c§&%#*.(!YZ+YZYZoZbWgdYZ
YZhiZVgi^\d# '%%'!cdeZgXZcijVaYZVi‚.*cdkZciVZX^cXdedg
458 Lei nO 11.457/2007

XZcid!^cX^YZciZhdWgZdbV^dgkZcX^bZcidW{h^XdYZ art. 198 da Lei n O 5.172, de 25 de outubro de 1966 –


XVYVXVg\dYVh8VggZ^gVh# Código Tributário Nacional – CTN.
 ˜ &§ 6 <>;6 hZg{ eV\V Vdh 6jY^idgZh";^hXV^h YV GZ"
XZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aZVdh6cVa^hiVh"Ig^Wji{g^dhYV Art. 47. Fica o Poder Executivo autorizado a:
GZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^aYZVXdgYdXdbdhhZ\j^ciZh I – transferir, depois de realizado inventário, do INSS,
eVg}bZigdh/ do Ministério da Previdência Social e da Procuradoria-
 ############################################################################## Geral Federal para a Secretaria da Receita Federal do
 >>¶'$(Yd^hiZgdh!cdb†c^bd!ZbYZXdgg„cX^VYV Brasil e para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
VkVa^Vd Yd gZhjaiVYd ^chi^ijX^dcVa Yd Xdc_jcid YZ acervos técnicos e patrimoniais, inclusive bens imóveis,
jc^YVYZhYVHZXgZiVg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^acd obrigações, direitos, contratos, convênios, processos ad-
Xjbeg^bZcidYZbZiVhYZVggZXVYVd!XdbejiVYVh ministrativos e demais instrumentos relacionados com
Zb}bW^idcVX^dcVaZYZ[dgbV^cY^k^YjVa^oVYVeVgV
XVYV‹g\d# as atividades transferidas em decorrência desta Lei;
 ##############################################################################
II – remanejar e transferir para a Secretaria da Receita
Federal do Brasil dotações em favor do Ministério da Pre-
 ˜-§########################################################################
vidência Social e do INSS aprovadas na Lei Orçamentária
 ############################################################################## em vigor, mantida a classificação funcional-programáti-
 >>¶dXjeVciZhYdhXVg\dhZ[Zi^kdhYV8VggZ^gVYZ6j" ca, subprojetos, subatividades e grupos de despesas.
Y^idg^VYVGZXZ^iV;ZYZgVaYd7gVh^a!ZbZmZgX†X^dcdh
hZ\j^ciZh‹g\dhYdB^c^hi‚g^dYV;VoZcYV/ § 1O Até que sejam implementados os ajustes necessá-
 ############################################################################## rios, o Ministério da Previdência Social e o INSS conti-
 >>>¶dXjeVciZhYdhXVg\dhYZ6jY^idg";^hXVaYVGZXZ^iV nuarão a executar as despesas de pessoal e de manu-
;ZYZgVaYd7gVh^aYV8VggZ^gVYZ6jY^idg^VYVGZXZ^iV tenção relativas às atividades transferidas, inclusive as
;ZYZgVaYd7gVh^a!ZbZmZgX†X^dcdB^c^hi‚g^dYVEgZk^" decorrentes do disposto no § 5O do art. 10 desta Lei.
Y„cX^VHdX^VaZ‹g\dhk^cXjaVYdh0
§ 2O Enquanto não ocorrerem as transferências previs-
 >K¶dXjeVciZhYdhXVg\dhZ[Zi^kdhYV8VggZ^gV6jY^" tas no caput deste artigo, o Ministério da Previdência
idg^V";^hXVaYdIgVWVa]d!ZbZmZgX†X^dcdB^c^hi‚g^dYd
IgVWVa]dZ:begZ\d!ZmXajh^kVbZciZcVhjc^YVYZhcd Social, o INSS e a Procuradoria-Geral Federal prestarão
^ciZ\gVciZhYdH^hiZbV;ZYZgVaYZ>cheZdYdIgVWV" à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à Procura-
a]dYZ[^c^YVhZbgZ\jaVbZcid#¹ doria-Geral da Fazenda Nacional o necessário apoio
 ¸6gi#+§K:I69D#¹ técnico, financeiro e administrativo.
Art. 44. O art. 23 do Decreto nO 70.235, de 6 de março § 3O Inclui-se no apoio de que trata o § 2O deste artigo a
de 1972, passa a vigorar acrescido dos §§ 7 O, 8 O e 9 O, manutenção dos espaços físicos atualmente ocupados.
com a seguinte redação: Art. 48. Fica mantida, enquanto não modificados pela
 ¸6gi#'(################################################################## Secretaria da Receita Federal do Brasil, a vigência dos
 ############################################################################## convênios celebrados e dos atos normativos e admi-
 ˜,§DhEgdXjgVYdgZhYV;VoZcYVCVX^dcVahZgd^ci^" nistrativos editados:
bVYdheZhhdVabZciZYVhYZX^hZhYd8dchZa]dYZ8dc" I – pela Secretaria da Receita Previdenciária;
ig^Wj^ciZhZYV8}bVgVHjeZg^dgYZGZXjghdh;^hXV^h! II – pelo Ministério da Previdência Social e pelo INSS
Yd B^c^hi‚g^d YV ;VoZcYV cV hZhhd YVh gZheZXi^kVh
X}bVgVhhjWhZfjZciZ|[dgbVa^oVdYdVX‹gYd# relativos à administração das contribuições a que se
 ˜-§HZdhEgdXjgVYdgZhYV;VoZcYVCVX^dcVacdi^kZ" referem os arts. 2O e 3O desta Lei;
gZbh^Yd^ci^bVYdheZhhdVabZciZZbVi‚)%fjVgZciV III – pelo Ministério da Fazenda relativos à adminis-
Y^VhXdciVYdhYV[dgbVa^oVdYdVX‹gYdYd8dchZa]d tração dos tributos e contribuições de competência da
YZ8dcig^Wj^ciZhdjYV8}bVgVHjeZg^dgYZGZXjghdh Secretaria da Receita Federal do Brasil;
;^hXV^h!YdB^c^hi‚g^dYV;VoZcYV!dhgZheZXi^kdhVjidh IV – pela Secretaria da Receita Federal.
hZgdgZbZi^YdhZZcigZ\jZh!bZY^VciZegdidXdad!|Egd"
XjgVYdg^VYV;VoZcYVCVX^dcVa!eVgVÃchYZ^ci^bVd# Art. 49. VETADO.
 ˜.§DhEgdXjgVYdgZhYV;VoZcYVCVX^dcVahZgdXdch^" Art. 50. No prazo de 1 (um) ano da data de publicação
YZgVYdh^ci^bVYdheZhhdVabZciZYVhYZX^hZhYd8dc" desta Lei, o Poder Executivo encaminhará ao Congresso
hZa]dYZ8dcig^Wj^ciZhZYV8}bVgVHjeZg^dgYZGZXjg"
hdh;^hXV^h!YdB^c^hi‚g^dYV;VoZcYV!Xdbdi‚gb^cd
Nacional projeto de lei orgânica das Auditorias Fede-
YdegVodYZ(%ig^ciVY^VhXdciVYdhYVYViVZbfjZ rais, dispondo sobre direitos, deveres, garantias e prer-
dhgZheZXi^kdhVjidh[dgZbZcigZ\jZh|EgdXjgVYdg^VcV rogativas dos servidores integrantes das Carreiras de
[dgbVYd˜-§YZhiZVgi^\d¹# que trata a Lei nO 10.593, de 6 de dezembro de 2002.
Art. 45. As repartições da Secretaria da Receita Federal Art. 51. Esta Lei entra em vigor:
do Brasil deverão, durante seu horário regular de fun- I – na data de sua publicação, para o disposto nos
cionamento, dar vista dos autos de processo adminis- arts. 40, 41, 47, 48, 49 e 50 desta Lei;
trativo, permitindo a obtenção de cópias reprográficas, II – no primeiro dia útil do segundo mês subsequente
assim como receber requerimentos e petições. à data de sua publicação, em relação aos demais dis-
Parágrafo único. A Secretaria da Receita Federal do positivos desta Lei.
Brasil adotará medidas para disponibilizar o atendi- Art. 52. Ficam revogados:
mento a que se refere o caput deste artigo por intermé-
I – VETADO;
dio da rede mundial de computadores e o recebimento
II – a partir da data da publicação desta Lei, o pará-
de petições e requerimentos digitalizados.
grafo único do art. 5O da Lei nO 10.593, de 6 dezembro
CAPÍTULO VI de 2002.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Brasília, 16 de março de 2007;
Art. 46. A Fazenda Nacional poderá celebrar convênios 186O da Independência e
com entidades públicas e privadas para a divulgação 119O da República.
de informações previstas nos incisos II e III do § 3O do Luiz Inácio Lula da Silva
Lei nO 11.457/2007 459

ANEXO I
(ANEXO I da Lei nO 10.910, de 15 de julho de 2004)
ANEXO I
ESTRUTURA DE CARGOS

CARGOS CLASSE PADRÃO


IV
III
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ESPECIAL
II
I
IV
III
Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil B
II
I
V
IV
Auditor-Fiscal do Trabalho A III
II
I
ANEXO II
(Anexo II da Lei nO 10.910, de 15 de julho de 2004)
ANEXO II
TABELAS DE VENCIMENTO BÁSICO
a) cargos de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e Auditor-Fiscal do Trabalho:

CATEGORIA PADRÃO VENCIMENTO BÁSICO


IV 4.934,22
III 4.790,50
ESPECIAL
II 4.650,97
I 4.515,52
IV 4.142,67

Legislação Complementar
III 4.022,00
B
II 3.904,86
I 3.791,13
V 3.478,10
IV 3.376,79
A III 3.278,45
II 3.182,95
I 3.090,25

b) cargo de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil:

CATEGORIA PADRÃO VENCIMENTO BÁSICO


IV 2.561,11
III 2.486,51
ESPECIAL
II 2.414,09
I 2.343,78
IV 2.150,25
III 2.087,61
B
II 2.026,83
I 1.967,78
V 1.805,31
IV 1.752,74
A III 1.701,68
II 1.652,11
I 1.603,99
460 Decreto nO 6.214/2007

exige que os gestores da assistência social mantenham


ação integrada às demais ações das políticas setoriais
nacional, estaduais, municipais e do Distrito Federal,
DECRETO NO 6.214, principalmente no campo da saúde, segurança alimen-
DE 26 DE SETEMBRO DE 2007 tar, habitação e educação.

Regulamenta o benefício de prestação continuada Art. 2 O Compete ao Ministério do Desenvolvimento


da assistência social devido à pessoa com deficiência Social e Combate à Fome, por intermédio da Secreta-
e ao idoso de que trata a Lei nO 8.742, de 7 de ria Nacional de Assistência Social, a implementação,
a coordenação-geral, a regulação, financiamento, o
dezembro de 1993, e a Lei nO 10.741, de 1O de
monitoramento e a avaliação da prestação do bene-
outubro de 2003, acresce parágrafo ao art. 162 do
ficio, sem prejuízo das iniciativas compartilhadas com
Decreto nO 3.048, de 6 de maio de 1999, e dá outras
Estados, Distrito Federal e Municípios, em consonân-
providências.
cia com as diretrizes do SUAS e da descentralização
C EjWa^XVYdcd9DJYZ'+"."'%%,# político-administrativa, prevista no inciso I do art. 204
Art. 1 O Fica aprovado, na forma do Anexo deste De- da Constituição e no inciso I do art. 5O da Lei nO 8.742,
creto, o Regulamento do Benefício de Prestação Con- de 1993.
tinuada instituído pelo art. 20 da Lei nO 8.742, de 7 de Art. 3O O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS
dezembro de 1993. é o responsável pela operacionalização do Bene-
Art. 2 O O art. 162 do Regulamento da Previdên- fício de Prestação Continuada, nos termos deste
cia Social, aprovado pelo Decreto n O 3.048, de 6 de Regulamento.
maio de 1999, passa a vigorar acrescido do seguinte Art. 4 O Para os fins do reconhecimento do direito ao
parágrafo: benefício, considera-se:
C 6aiZgVd^chZg^YVcdiZmidYdgZ[Zg^Yd9ZXgZid# I – idoso: aquele com idade de sessenta e cinco anos
Art. 3 O Este Decreto entra em vigor na data de sua ou mais;
publicação. II – pessoa com deficiência: aquela cuja deficiên-
cia a incapacita para a vida independente e para o
Art. 4O Ficam revogados os Decretos nos 1.744, de 8 de trabalho;
dezembro de 1995, e 4.712, de 29 de maio de 2003. III – incapacidade: fenômeno multidimensional que
Brasília, 26 de setembro de 2007; abrange limitação do desempenho de atividade e res-
186O da Independência e trição da participação, com redução efetiva e acentua-
119O da República. da da capacidade de inclusão social, em correspondên-
Luiz Inácio Lula da Silva cia à interação entre a pessoa com deficiência e seu
ambiente físico e social;
ANEXO IV – família incapaz de prover a manutenção da pessoa
REGULAMENTO DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO com deficiência ou do idoso: aquela cuja renda mensal
CONTINUADA bruta familiar dividida pelo número de seus integran-
tes seja inferior a um quarto do salário-mínimo;
CAPÍTULO I V – família para cálculo da renda per capita, conforme
DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO disposto no § 1 O do art. 20 da Lei nO 8.742, de 1993:
CONTINUADA E DO BENEFICIÁRIO conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto, as-
sim entendido, o requerente, o cônjuge, a companheira,
Art. 1O O Benefício de Prestação Continuada previsto o companheiro, o filho não emancipado, de qualquer
no art. 20 da Lei nO 8.742, de 7 de dezembro de 1993, é
condição, menor de 21 anos ou inválido, os pais, e o
a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com
irmão não emancipado, de qualquer condição, menor
deficiência e ao idoso, com idade de sessenta e cinco
de 21 anos ou inválido; e
anos ou mais, que comprovem não possuir meios para
VI – renda mensal bruta familiar: a soma dos rendi-
prover a própria manutenção e nem de tê-la provida mentos brutos auferidos mensalmente pelos membros
por sua família. da família composta por salários, proventos, pensões,
§ 1 O O Benefício de Prestação Continuada integra a pensões alimentícias, benefícios de previdência pública
proteção social básica no âmbito do Sistema Único de ou privada, comissões, pró-labore, outros rendimentos
Assistência Social – SUAS, instituído pelo Ministério do do trabalho não assalariado, rendimentos do mercado
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em conso- informal ou autônomo, rendimentos auferidos do patri-
nância com o estabelecido pela Política Nacional de mônio, Renda Mensal Vitalícia e Benefício de Prestação
Assistência Social – PNAS. Continuada, ressalvado o disposto no parágrafo único
§ 2O O Benefício de Prestação Continuada é constituti- do art. 19.
vo da PNAS e integrado às demais políticas setoriais, e § 1 O Para fins do disposto no inciso V, o enteado e o
visa ao enfrentamento da pobreza, à garantia da pro- menor tutelado equiparam-se a filho mediante com-
teção social, ao provimento de condições para atender provação de dependência econômica e desde que não
contingências sociais e à universalização dos direitos possuam bens suficientes para o próprio sustento e
sociais, nos moldes definidos no parágrafo único do educação.
art. 2O da Lei nO 8.742, de 1993. § 2 O Para fins de reconhecimento do direito ao Bene-
§ 3O A plena atenção à pessoa com deficiência e ao ido- fício de Prestação Continuada às crianças e adoles-
so beneficiário do Benefício de Prestação Continuada centes menores de dezesseis anos de idade, deve ser
Decreto nO 6.214/2007 461

avaliada a existência da deficiência e o seu impacto idoso ou, no caso de sua incapacidade para os atos da
na limitação do desempenho de atividade e restrição vida civil, do seu curador.
da participação social, compatível com a idade, sendo Art. 9O Para fazer jus ao Benefício de Prestação Conti-
dispensável proceder à avaliação da incapacidade para nuada, a pessoa com deficiência deverá comprovar:
o trabalho.
I – ser incapaz para a vida independente e para o tra-
C ˜'§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#*+)!YZ&'"." balho, observado o disposto no § 2O do art. 4O;
'%%-#
II – renda mensal bruta familiar do requerente, dividida
§ 3 O Para fins do disposto no inciso V, o filho ou o ir- pelo número de seus integrantes, inferior a um quarto
mão inválido do requerente que não esteja em gozo de do salário-mínimo; e
benefício previdenciário ou do Benefício de Prestação III – não possuir outro benefício no âmbito da Seguri-
Continuada, em razão de invalidez ou deficiência, deve dade Social ou de outro regime, salvo o de assistência
passar por avaliação médico pericial para comprova- médica e no caso de recebimento de pensão especial
ção da invalidez. de natureza indenizatória, observado o disposto no
C ˜(§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#*+)!YZ&'"."'%%-# inciso VI do art. 4O.
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#*+)!YZ
Art. 5O O beneficiário não pode acumular o Benefício
&'"."'%%-#
de Prestação Continuada com qualquer outro benefício
no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, Parágrafo único. A comprovação da condição prevista
salvo o da assistência médica e no caso de recebimento no inciso III poderá ser feita mediante declaração da
de pensão especial de natureza indenizatória, observa- pessoa com deficiência ou, no caso de sua incapacida-
do o disposto no inciso VI do art. 4O. de para os atos da vida civil, do seu curador ou tutor.
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#*+)!YZ&'" Art. 10. Para fins de identificação da pessoa com defi-
."'%%-# ciência e do idoso e de comprovação da idade do ido-
so, deverá o requerente apresentar um dos seguintes
Art. 6O A condição de internado advém de internamen-
documentos:
to em hospital, abrigo ou instituição congênere e não
prejudica o direito da pessoa com deficiência ou do I – certidão de nascimento;
idoso ao Benefício de Prestação Continuada. II – certidão de casamento;
III – certificado de reservista;
Art. 7O O brasileiro naturalizado, domiciliado no Brasil, IV – carteira de identidade; ou
idoso ou com deficiência, observados os critérios esta-
V – carteira de trabalho e previdência social.
belecidos neste Regulamento, que não perceba qual-
quer outro benefício no âmbito da Seguridade Social Art. 11. Para fins de identificação da pessoa com defi-
ou de outro regime, nacional ou estrangeiro, salvo o ciência e do idoso e de comprovação da idade do idoso,
da assistência médica e no caso de recebimento de no caso de brasileiro naturalizado, deverão ser apre-
pensão especial de natureza indenizatória, observado sentados os seguintes documentos:
o disposto no inciso VI do art. 4O, é também beneficiário I – título declaratório de nacionalidade brasileira; e

Legislação Complementar
do Benefício de Prestação Continuada. II – carteira de identidade ou carteira de trabalho e
C 6gi^\dXdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#*+)!YZ&'" previdência social.
."'%%-# Art. 12. O Cadastro de Pessoa Física deverá ser apre-
CAPÍTULO II sentado no ato do requerimento do benefício.
DA HABILITAÇÃO, DA CONCESSÃO, DA § 1O A não inscrição do requerente no Cadastro de Pes-
MANUTENÇÃO, DA REPRESENTAÇÃO soa Física – CPF, no ato do requerimento do Benefício
E DO INDEFERIMENTO de Prestação Continuada, não prejudicará a análise do
correspondente processo administrativo nem a conces-
SEÇÃO I são do benefício.
DA HABILITAÇÃO E DA CONCESSÃO C EVg{\gV[dc^XdigVch[dgbVYdZb˜&§ZXdbVgZYVd
Art. 8O Para fazer jus ao Benefício de Prestação Conti- YVYVeZad9ZX#c§+#*+)!YZ&'"."'%%-#
nuada, o idoso deverá comprovar: § 2 O Os prazos relativos à apresentação do CPF em
I – contar com sessenta e cinco anos de idade ou face da situação prevista no § 1 O serão disciplinados
mais; em atos específicos do INSS, ouvido o Ministério do
II – renda mensal bruta familiar, dividida pelo número Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
de seus integrantes, inferior a um quarto do salário-mí- C ˜'§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#*+)!YZ&'"."'%%-#
nimo; e Art. 13. A comprovação da renda familiar mensal per
III – não possuir outro benefício no âmbito da Seguri- capita será feita mediante Declaração da Composição e
dade Social ou de outro regime, salvo o de assistência Renda Familiar, em formulário instituído para este fim,
médica e no caso de recebimento de pensão especial assinada pelo requerente ou seu representante legal,
de natureza indenizatória, observado o disposto no confrontada com os documentos pertinentes, ficando o
inciso VI do art. 4O. declarante sujeito às penas previstas em lei no caso de
C >cX^hd>>>XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#*+)!YZ omissão de informação ou declaração falsa.
&'"."'%%-#
§ 1 O Os rendimentos dos componentes da família do
Parágrafo único. A comprovação da condição prevista requerente deverão ser comprovados mediante a apre-
no inciso III poderá ser feita mediante declaração do sentação de um dos seguintes documentos:
462 Decreto nO 6.214/2007

I – carteira de trabalho e previdência social com as § 2O Na hipótese de não ser o requerente alfabetizado
devidas atualizações; ou de estar impossibilitado para assinar o pedido, será
II – contracheque de pagamento ou documento expe- admitida a aposição da impressão digital na presença
dido pelo empregador; de funcionário do órgão recebedor do requerimento.
III – guia da Previdência Social – GPS, no caso de Con- § 3 O A existência de formulário próprio não impedirá
tribuinte Individual; ou que seja aceito qualquer requerimento pleiteando o
IV – extrato de pagamento de benefício ou declaração beneficio, desde que nele constem os dados imprescin-
fornecida por outro regime de previdência social públi- díveis ao seu processamento.
co ou previdência social privada.
§ 4O A apresentação de documentação incompleta não
§ 2O O membro da família sem atividade remunerada constitui motivo de recusa liminar do requerimento do
ou que esteja impossibilitado de comprovar sua renda benefício.
terá sua situação de rendimento informada na Decla-
ração da Composição e Renda Familiar. Art. 16. A concessão do benefício à pessoa com defi-
ciência ficará sujeita à avaliação da deficiência e do
§ 3 O O INSS verificará, mediante consulta a cadastro grau de incapacidade, com base nos princípios da
específico, a existência de registro de benefício previ- Classificação Internacional de Funcionalidades, Inca-
denciário, de emprego e renda do requerente ou bene- pacidade e Saúde – CIF, estabelecida pela Resolução
ficiário e dos integrantes da família. da Organização Mundial da Saúde nO 54.21, aprovada
§ 4 O Compete ao INSS e aos órgãos autorizados pelo pela 54a Assembleia Mundial da Saúde, em 22 de maio
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate de 2001.
à Fome, quando necessário, verificar junto a outras § 1O A avaliação da deficiência e do grau de incapacida-
instituições, inclusive de previdência, a existência de de será composta de avaliação médica e social.
benefício ou de renda em nome do requerente ou be-
neficiário e dos integrantes da família. § 2 O A avaliação médica da deficiência e do grau de
incapacidade considerará as deficiências nas funções
§ 5O Havendo dúvida fundada quanto à veracidade das e nas estruturas do corpo, e a avaliação social conside-
informações prestadas, o INSS ou órgãos responsáveis rará os fatores ambientais, sociais e pessoais, e ambas
pelo recebimento do requerimento do benefício deve- considerarão a limitação do desempenho de ativida-
rão elucidá-la, adotando as providências pertinentes. des e a restrição da participação social, segundo suas
§ 6O Quando o requerente for pessoa em situação de especificidades.
rua deve ser adotado, como referência, o endereço do § 3O As avaliações de que trata o § 1O deste artigo se-
serviço da rede sócioassistencial pelo qual esteja sen- rão realizadas, respectivamente, pela perícia médica e
do acompanhado, ou, na falta deste, de pessoas com pelo serviço social do INSS, por meio de instrumentos
as quais mantém relação de proximidade. desenvolvidos especificamente para este fim.
§ 7O Será considerado família do requerente em situa- C ˜(§XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#*+)!YZ&'"."
ção de rua as pessoas elencadas no inciso V do art. 4O, '%%-#
desde que convivam com o requerente na mesma situ- § 4O O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
ação, devendo, neste caso, ser relacionadas na Decla- à Fome e o INSS implantarão as condições necessárias
ração da Composição e Renda Familiar. para a realização da avaliação social e a sua integração
§ 8O Entende-se por relação de proximidade, para fins à avaliação médica.
do disposto no § 6O, aquela que se estabelece entre o Art. 17. Na hipótese de não existirem serviços perti-
requerente em situação de rua e as pessoas indicadas nentes para avaliação da deficiência e do grau de inca-
pelo próprio requerente como pertencentes ao seu ci- pacidade no município de residência do requerente ou
clo de convívio que podem facilmente localizá-lo. beneficiário, fica assegurado o seu encaminhamento
C ˜-§VXgZhX^YdeZad9ZX#c§+#*+)!YZ&'"."'%%-# ao município mais próximo que contar com tal estrutu-
Art. 14. O Benefício de Prestação Continuada deverá ra, devendo o INSS realizar o pagamento das despesas
ser requerido junto às agências da Previdência Social de transporte e diária, com recursos oriundos do Fundo
ou aos órgãos autorizados para este fim. Nacional de Assistência Social.
Parágrafo único. Os formulários utilizados para o re- § 1 O Caso o requerente ou beneficiário necessite de
querimento do benefício serão disponibilizados pelo acompanhante, a viagem deste deverá ser autorizada
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à pelo INSS, aplicando-se o disposto no caput.
Fome, INSS, órgãos autorizados ou diretamente em § 2O O valor da diária paga ao requerente ou beneficiá-
meios eletrônicos oficiais, sempre de forma acessível, rio e seu acompanhante será igual ao valor da diária
nos termos do Decreto nO 5.296, de 2 de dezembro de concedida aos beneficiários do Regime Geral de Pre-
2004. vidência Social.
Art. 15. A habilitação ao benefício dependerá da § 3 O Caso o requerente ou beneficiário esteja impos-
apresentação de requerimento, preferencialmente sibilitado de apresentar-se ao local de realização da
pelo requerente, juntamente com os documentos avaliação da incapacidade a que se refere o caput, os
necessários. profissionais deverão deslocar-se até o interessado.
§ 1O O requerimento será feito em formulário próprio, Art. 18. A concessão do Benefício de Prestação Conti-
devendo ser assinado pelo requerente ou procurador, nuada independe da interdição judicial do idoso ou da
tutor ou curador. pessoa com deficiência.
Decreto nO 6.214/2007 463

Art. 19. O Benefício de Prestação Continuada será de- o qual se comprometa a comunicar qualquer evento
vido a mais de um membro da mesma família enquanto que possa anular a procuração, tutela ou curatela, prin-
atendidos os requisitos exigidos neste Regulamento. cipalmente o óbito do outorgante, sob pena de incorrer
Parágrafo único. O valor do Benefício de Prestação nas sanções criminais e civis cabíveis.
Continuada concedido a idoso não será computado Art. 29. Havendo indícios de inidoneidade acerca do
no cálculo da renda mensal bruta familiar a que se instrumento de procuração apresentado para o rece-
refere o inciso VI do art. 4O, para fins de concessão do bimento do Benefício de Prestação Continuada ou do
Benefício de Prestação Continuada a outro idoso da procurador, tanto o INSS como qualquer um dos órgãos
mesma família. autorizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social
Art. 20. O Benefício de Prestação Continuada será de- e Combate à Fome, poderão recusá-los, sem prejuízo
vido com o cumprimento de todos os requisitos legais das providências que se fizerem necessárias para a
e regulamentares exigidos para a sua concessão, de- apuração da responsabilidade e aplicação das sanções
vendo o seu pagamento ser efetuado em até quarenta criminais e civis cabíveis.
e cinco dias após cumpridas as exigências. Art. 30. Somente será aceita a constituição de procu-
Parágrafo único. No caso de o primeiro pagamento ser rador com mais de um instrumento de procuração ou
feito após o prazo previsto no caput, aplicar-se-á na instrumento de procuração coletiva, nos casos de be-
sua atualização o mesmo critério adotado pela legis- neficiários representados por dirigentes de instituições
lação previdenciária quanto à atualização do primeiro nas quais se encontrem internados.
pagamento de benefício previdenciário em atraso. Art. 31. Não poderão ser procuradores:
Art. 21. Fica o INSS obrigado a emitir e enviar ao re- I – o servidor público civil e o militar em atividade, sal-
querente o aviso de concessão ou de indeferimento do vo se parentes do beneficiário até o segundo grau; e
benefício, e, neste caso, com indicação do motivo. II – o incapaz para os atos da vida civil, ressalvado o
SEÇÃO II disposto no art. 666 do Código Civil.
DA MANUTENÇÃO E DA REPRESENTAÇÃO Parágrafo único. Nas demais disposições relativas à
procuração observar-se-á, subsidiariamente, o Código
Art. 22. O Benefício de Prestação Continuada não está Civil.
sujeito a desconto de qualquer contribuição e não gera
direito ao pagamento de abono anual. Art. 32. No caso de transferência do beneficiário de
uma localidade para outra, o procurador fica obrigado
Art. 23. O Benefício de Prestação Continuada é in- a apresentar novo instrumento de mandato na locali-
transferível, não gerando direito à pensão por morte
dade de destino.
aos herdeiros ou sucessores.
Art. 33. A procuração perderá a validade ou eficácia
Parágrafo único. O valor do resíduo não recebido em
nos seguintes casos:
vida pelo beneficiário será pago aos seus herdeiros ou
sucessores, na forma da lei civil. I – quando o outorgante passar a receber pessoalmen-
te o benefício, declarando, por escrito que cancela a

Legislação Complementar
Art. 24. O desenvolvimento das capacidades cogniti-
procuração existente;
vas, motoras ou educacionais e a realização de ativi-
II – quando for constituído novo procurador;
dades não remuneradas de habilitação e reabilitação,
III – pela expiração do prazo fixado ou pelo cumpri-
dentre outras, não constituem motivo de suspensão ou
mento ou extinção da finalidade outorgada;
cessação do benefício da pessoa com deficiência.
IV – por morte do outorgante ou do procurador;
Art. 25. A cessação do Benefício de Prestação Conti- V – por interdição de uma das partes; ou
nuada concedido à pessoa com deficiência, inclusive VI – por renúncia do procurador, desde que por
em razão do seu ingresso no mercado de trabalho, não escrito.
impede nova concessão do benefício desde que aten-
didos os requisitos exigidos neste Decreto. Art. 34. Não podem outorgar procuração o menor de
dezoito anos, exceto se assistido ou emancipado após
Art. 26. O benefício será pago pela rede bancária au- os dezesseis anos, e o incapaz para os atos da vida ci-
torizada e, nas localidades onde não houver estabe- vil que deverá ser representado por seu representante
lecimento bancário, o pagamento será efetuado por legal, tutor ou curador.
órgãos autorizados pelo INSS.
Art. 35. O beneficio devido ao beneficiário incapaz
Art. 27. Em nenhuma hipótese o pagamento do Benefí- será pago ao cônjuge, pai, mãe, tutor ou curador,
cio de Prestação Continuada será antecipado. admitindo-se, na sua falta, e por período não supe-
Art. 28. O benefício será pago diretamente ao benefi- rior a seis meses, o pagamento a herdeiro necessário,
ciário ou ao procurador, tutor ou curador. mediante termo de compromisso firmado no ato do
§ 1O O instrumento de procuração poderá ser outorgado recebimento.
em formulário próprio do INSS, mediante comprovação § 1O O período a que se refere o caput poderá ser pror-
do motivo da ausência do beneficiário, e sua validade rogado por iguais períodos, desde que comprovado o
deverá ser renovada a cada doze meses. andamento do processo legal de tutela ou curatela.
§ 2 O O procurador, tutor ou curador do beneficiário § 2O O tutor ou curador poderá outorgar procuração a
deverá firmar, perante o INSS ou outros órgãos auto- terceiro com poderes para receber o benefício e, nesta
rizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e hipótese, obrigatoriamente, a procuração será outor-
Combate à Fome termo de responsabilidade mediante gada mediante instrumento público.
464 Decreto nO 6.214/2007

§ 3 O A procuração não isenta o tutor ou curador da pesas de pagamento, operacionalização, sistemas de


condição original de mandatário titular da tutela ou informação, monitoramento e avaliação do Benefício
curatela. de Prestação Continuada;
SEÇÃO III VI – fornecer subsídios para a formação de profissio-
nais envolvidos nos processos de concessão, manuten-
DO INDEFERIMENTO ção e revisão dos benefícios, e no acompanhamento
Art. 36. O não atendimento das exigências contidas de seus beneficiários, visando à facilidade de acesso e
neste Regulamento pelo requerente ensejará o indefe- bem-estar dos usuários desses serviços;
rimento do benefício. VII – articular políticas intersetoriais, intergoverna-
mentais e interinstitucionais que afiancem a com-
§ 1 O Do indeferimento do benefício caberá recurso à
pletude de atenção às pessoas com deficiência e aos
Junta de Recursos do Conselho de Recursos da Pre-
idosos, atendendo ao disposto no § 2O do art. 24 da Lei
vidência Social, no prazo de trinta dias, a contar do
nO 8.742, de 1993; e
recebimento da comunicação.
VIII – atuar junto a outros órgãos, nas três esferas de
§ 2O A situação prevista no art. 24 também não consti- governo, com vistas ao aperfeiçoamento da gestão do
tui motivo para o indeferimento do benefício. Benefício de Prestação Continuada.
CAPÍTULO III Art. 39. Compete ao INSS, na operacionalização do
DA GESTÃO Benefício de Prestação Continuada:
Art. 37. Constituem garantias do SUAS o acompanha- I – receber os requerimentos, conceder, manter, revisar,
mento do beneficiário e de sua família, e a inserção suspender ou fazer cessar o benefício, atuar nas con-
destes à rede de serviços socioassistenciais e de outras testações, desenvolver ações necessárias ao ressarci-
políticas setoriais. mento do benefício e participar de seu monitoramento
e avaliação;
§ 1 O O acompanhamento do beneficiário e de sua fa- II – verificar o registro de benefícios previdenciários
mília visa a favorecer-lhes a obtenção de aquisições e de emprego e renda em nome do requerente ou
materiais, sociais, socieducativas, socioculturais para beneficiário e dos integrantes do grupo familiar, em
suprir as necessidades de subsistência, desenvolver consonância com a definição estabelecida no inciso VI
capacidades e talentos para a convivência familiar e do art. 4O;
comunitária, o protagonismo e a autonomia. III – realizar a avaliação médica e social da pessoa com
§ 2 O Para fins de cumprimento do disposto no caput, deficiência, de acordo com as normas a serem discipli-
o acompanhamento deverá abranger as pessoas que nadas em atos específicos;
vivem sob o mesmo teto com o beneficiário e que com IV – realizar o pagamento de transporte e diária do re-
este mantém vínculo parental, conjugal, genético ou querente ou beneficiários e seu acompanhante, com re-
de afinidade. cursos oriundos do FNAS, nos casos previstos no art. 17;
V – realizar comunicações sobre marcação de perícia
Art. 38. Compete ao Ministério do Desenvolvimento
médica, concessão, indeferimento, suspensão, cessa-
Social e Combate à Fome, por intermédio da Secretaria
ção, ressarcimento e revisão do beneficio;
Nacional da Assistência Social, sem prejuízo do previs-
VI – analisar defesas, receber recursos pelo indeferi-
to no art. 2O deste Regulamento:
mento e suspensão do benefício, instruir e encaminhar
I – acompanhar os beneficiários do Benefício de Pres- os processos à Junta de Recursos;
tação Continuada no âmbito do SUAS, em articulação VII – efetuar o repasse de recursos para pagamento do
com o Distrito Federal, Municípios e, no que couber, benefício junto à rede bancária autorizada ou entidade
com os Estados, visando a inseri-los nos programas e conveniada;
serviços da assistência social e demais políticas, em VIII – participar juntamente com o Ministério do De-
conformidade com o art. 11 da Lei nO 8.742, de 1993; senvolvimento Social e Combate à Fome da instituição
II – considerar a participação dos órgãos gestores de sistema de informação e alimentação de bancos de
de assistência social nas ações de monitoramento e dados sobre a concessão, indeferimento, manutenção,
avaliação do Benefício de Prestação Continuada, bem suspensão, cessação, ressarcimento e revisão do Be-
como de acompanhamento de seus beneficiários, como nefício de Prestação Continuada, gerando relatórios
critério de habilitação dos municípios e Distrito Fede- gerenciais e subsidiando a atuação dos demais órgãos
ral a um nível de gestão mais elevado no âmbito do no acompanhamento do beneficiário e na defesa de
SUAS; seus direitos;
III – manter e coordenar o Programa Nacional de Moni- IX – submeter à apreciação prévia do Ministério do
toramento e Avaliação do Benefício de Prestação Con- Desenvolvimento Social e Combate à Fome quaisquer
tinuada, instituído na forma do art. 41, com produção atos em matéria de regulação e procedimentos técni-
de dados e análise de resultados do impacto do Benefí- cos e administrativos que repercutam no reconheci-
cio de Prestação Continuada na vida dos beneficiários, mento do direito ao acesso, manutenção e pagamento
em conformidade com o disposto no art. 24 da Lei nO do Benefício de Prestação Continuada;
8.742, de 1993; X – instituir, em conjunto com o Ministério do Desen-
IV – destinar recursos do Fundo Nacional de Assistên- volvimento Social e Combate à Fome, formulários e
cia Social para pagamento, operacionalização, gestão, modelos de documentos necessários à operacionaliza-
informatização, pesquisa, monitoramento e avaliação ção do Benefício de Prestação Continuada; e
do Benefício de Prestação Continuada; XI – apresentar ao Ministério do Desenvolvimento So-
V – descentralizar recursos do orçamento do Fundo cial e Combate à Fome relatórios periódicos das ativi-
Nacional de Assistência Social ao INSS para as des- dades desenvolvidas na operacionalização do Benefício
Decreto nO 6.214/2007 465

de Prestação Continuada e na execução orçamentária o processo de reavaliação a integrar o Programa Na-


e financeira dos recursos descentralizados. cional de Monitoramento e Avaliação do Benefício de
Art. 40. Compete aos órgãos gestores da assistência Prestação Continuada.
social dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí- Parágrafo único. A reavaliação do benefício de que
pios, de acordo com o disposto no § 2O do art. 24 da Lei trata o caput será feita na forma disciplinada em ato
n O 8.742, de 1993, promover ações que assegurem a conjunto específico do Ministério do Desenvolvimento
articulação do Benefício de Prestação Continuada com Social e Combate à Fome e do Ministério da Previdên-
os programas voltados ao idoso e à inclusão da pessoa cia Social, ouvido o INSS.
com deficiência. CAPÍTULO V
CAPÍTULO IV DA DEFESA DOS DIREITOS
DO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO E DO CONTROLE SOCIAL
Art. 41. Fica instituído o Programa Nacional de Mo- Art. 43. O Ministério do Desenvolvimento Social e
nitoramento e Avaliação do Benefício de Prestação Combate à Fome deverá articular os Conselhos de As-
Continuada da Assistência Social, que será mantido e sistência Social, do Idoso, da Pessoa com Deficiência,
coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social da Criança e do Adolescente e da Saúde para que de-
e Combate à Fome, por intermédio da Secretaria Nacio- senvolvam o controle e a defesa dos direitos dos bene-
nal de Assistência Social, em parceria com o Instituto ficiários do Benefício de Prestação Continuada.
Nacional do Seguro Social, Estados, Distrito Federal e
Art. 44. Qualquer pessoa física ou jurídica de direito
Municípios, como parte da dinâmica do SUAS.
público ou privado, especialmente os Conselhos de
§ 1 O O Programa Nacional de Monitoramento e Ava- Direitos, os Conselhos de Assistência Social e as Orga-
liação do Benefício de Prestação Continuada, baseado nizações Representativas de pessoas com deficiência e
em um conjunto de indicadores e de seus respectivos de idosos, é parte legítima para provocar a iniciativa
índices, compreende: das autoridades do Ministério do Desenvolvimento
I – o monitoramento da incidência dos beneficiários e Social e Combate à Fome, do Ministério da Previdência
dos requerentes por município brasileiro e no Distrito Social, do INSS, do Ministério Público e órgãos de con-
Federal; trole social, fornecendo-lhes informações sobre irre-
II – o tratamento do conjunto dos beneficiários como gularidades na aplicação deste Regulamento, quando
uma população com graus de risco e vulnerabilidade for o caso.
social variados, estratificada a partir das característi- Art. 45. Qualquer cidadão que observar irregularidade
cas do ciclo de vida do requerente, sua família e da ou falha na prestação de serviço referente ao Benefí-
região onde vive; cio de Prestação Continuada poderá comunicá-las às
III – o desenvolvimento de estudos intersetoriais que Ouvidorias do Ministério do Desenvolvimento Social e
caracterizem comportamentos da população beneficiá- Combate à Fome e do Ministério da Previdência Social,
ria por análises geo-demográficas, índices de mortali- observadas as atribuições de cada órgão e em confor-

Legislação Complementar
dade, morbidade, entre outros, nos quais se inclui a midade com as disposições específicas de cada Pasta.
tipologia das famílias dos beneficiários e das institui-
Parágrafo único. Eventual restrição ao usufruto do
ções em que eventualmente viva ou conviva;
Benefício de Prestação Continuada mediante retenção
IV – a instituição e manutenção de banco de dados
de cartão magnético ou qualquer outra medida con-
sobre os processos desenvolvidos pelos gestores dos
gênere praticada por terceiro será objeto das medidas
estados, do Distrito Federal e dos municípios para
cabíveis.
inclusão do beneficiário ao SUAS e demais políticas
setoriais; Art. 46. Constatada a prática de infração penal decor-
V – a promoção de estudos e pesquisas sobre os crité- rente da concessão ou da manutenção do Benefício
rios de acesso, implementação do Benefício de Presta- de Prestação Continuada, o INSS aplicará os procedi-
ção Continuada e impacto do benefício na redução da mentos cabíveis, independentemente de outras pena-
pobreza e das desigualdades sociais; lidades legais.
VI – a organização e manutenção de um sistema de CAPÍTULO VI
informações sobre o Benefício de Prestação Continua-
da, com vistas ao planejamento, desenvolvimento e DA SUSPENSÃO E DA CESSAÇÃO
avaliação das ações; e Art. 47. O Benefício de Prestação Continuada será sus-
VII – a realização de estudos longitudinais dos benefi- penso se comprovada qualquer irregularidade na con-
ciários do Benefício de Prestação Continuada. cessão ou manutenção, ou se verificada a não continui-
§ 2 O As despesas decorrentes da implementação do dade das condições que deram origem ao benefício.
Programa a que se refere o caput correrão à conta § 1 O Ocorrendo as situações previstas no caput será
das dotações orçamentárias consignadas anualmente concedido ao interessado o prazo de dez dias, median-
ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate te notificação por via postal com aviso de recebimento,
à Fome. para oferecer defesa, provas ou documentos de que
Art. 42. O Benefício de Prestação Continuada deverá dispuser.
ser revisto a cada dois anos, para avaliação da conti- § 2 O Esgotado o prazo de que trata o § 1 O sem ma-
nuidade das condições que lhe deram origem, confor- nifestação da parte ou não sendo a defesa acolhida,
me dispõe o art. 21 da Lei nO 8.742, de 1993, passando será suspenso o pagamento do benefício e, notificado
466 Lei nO 11.634/2007 – Lei nO 11.770/2008

o beneficiário, será aberto o prazo de trinta dias para Parágrafo único. A avaliação da deficiência e da in-
interposição de recurso à Junta de Recurso do Conse- capacidade, até que se cumpra o disposto no § 4O do
lho de Recursos da Previdência Social. art. 16, ficará restrita à avaliação médica.
§ 3 O Decorrido o prazo concedido para interposição
de recurso sem manifestação do beneficiário, ou, caso
não seja o recurso provido, o benefício será cessado,
comunicando-se a decisão ao interessado. LEI NO 11.634,
DE 27 DE DEZEMBRO DE 2007
§ 4 Na impossibilidade de notificação do beneficiário
O

para os fins do disposto no § 1O, por motivo de sua não Dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento
localização, o pagamento será suspenso até o seu com- e a vinculação à maternidade onde receberá
parecimento e regularização das condições necessárias assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde.
à manutenção do benefício.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'-"&'"'%%,#
Art. 48. O pagamento do benefício cessa:
Art. 1O Toda gestante assistida pelo Sistema Único de
I – no momento em que forem superadas as condições Saúde – SUS tem direito ao conhecimento e à vincu-
que lhe deram origem; lação prévia à:
II – em caso de morte do beneficiário; e
III – em caso de morte presumida ou de ausência do I – maternidade na qual será realizado seu parto;
beneficiário, declarada em Juízo. II – maternidade na qual ela será atendida nos casos
de intercorrência pré-natal.
Art. 49. A falta de comunicação de fato que implique
a cessação do Benefício de Prestação Continuada e a § 1O A vinculação da gestante à maternidade em que se
prática, pelo beneficiário ou terceiros, de ato com dolo, realizará o parto e na qual será atendida nos casos de
fraude ou má-fé, obrigará a tomada das medidas jurí- intercorrência é de responsabilidade do Sistema Único
dicas necessárias pelo INSS visando à restituição das de Saúde e dar-se-á no ato de sua inscrição no progra-
importâncias recebidas indevidamente, independente- ma de assistência pré-natal.
mente de outras penalidades legais. § 2O A maternidade à qual se vinculará a gestante de-
§ 1 O O pagamento do valor indevido será atualizado verá ser comprovadamente apta a prestar a assistência
pelo mesmo índice utilizado para o reajustamento dos necessária conforme a situação de risco gestacional,
benefícios do Regime Geral de Previdência Social e inclusive em situação de puerpério.
deverá ser restituído, observado o disposto no § 2O, no Art. 2O O Sistema Único de Saúde analisará os requeri-
prazo de até noventa dias contados da data da notifi- mentos de transferência da gestante em caso de com-
cação, sob pena de inscrição em Dívida Ativa. provada falta de aptidão técnica e pessoal da materni-
§ 2 Na hipótese de o beneficiário permanecer com direi-
O
dade e cuidará da transferência segura da gestante.
to ao recebimento do Benefício de Prestação Continuada Art. 3O A execução desta Lei correrá por conta de recur-
ou estar em usufruto de outro benefício previdenciário sos do orçamento da Seguridade Social, da União, dos
regularmente concedido pelo INSS, poderá devolver o Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de
valor indevido de forma parcelada, atualizado nos mol- outras fontes suplementares.
des do § 1O, em tantas parcelas quantas forem necessá-
rias à liquidação do débito de valor equivalente a trinta Art. 4 O Esta Lei entra em vigor na data de sua publi-
por cento do valor do benefício em manutenção. cação.
§ 3O A restituição do valor devido poderá ser feita de uma Brasília, 27 de dezembro de 2007;
única vez ou em até três parcelas, desde que a liquidação 186O da Independência e
total se realize no prazo a que se refere o § 1O, ressalvado 119O da República.
o pagamento em consignação previsto no § 2O. Luiz Inácio Lula da Silva
§ 4 O Vencido o prazo a que se refere o § 3 O, o INSS
tomará providências para inclusão do débito em Dí-
vida Ativa. LEI NO 11.770,
DE 9 DE SETEMBRO DE 2008
§ 5 O O valor ressarcido será repassado pelo INSS ao
Fundo Nacional de Assistência Social. Cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à
CAPÍTULOVII prorrogação da licença-maternidade mediante
concessão de incentivo fiscal, e altera a
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Lei nO 8.212, de 24 de julho de 1991.
Art. 50. O Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome e o INSS terão prazo até 31 de maio C EjWa^XVYVcd9DJYZ&%"."'%%-#
de 2009 para implementar a avaliação da deficiência e C 6gi#,§!MK>>>!YV8;#
do grau de incapacidade prevista no art. 16. C 6gih#(.'Z(.'"6YV8AI#
C 9ZX#c§+#+.%!YZ&&"&'"'%%-!^chi^ij^dEgd\gVbVYZ
Parágrafo único. A avaliação da deficiência e da in-
Egdggd\VdYVA^XZcV|<ZhiVciZZ|6YdiVciZcd
capacidade, até que se cumpra o disposto no § 4O do
}bW^idYV6Yb^c^higVdEWa^XV;ZYZgVa#
art. 16, ficará restrita ao exame médico pericial e laudo
realizados pelos serviços de perícia médica do INSS. C 9ZX#c§,#%*'!YZ'("&'"'%%.!gZ\jaVbZciVZhiVAZ^#

C 6gi#*%XdbVgZYVdYVYVeZad9ZX#c§+#*+)!YZ Art. 1O É instituído o Programa Empresa Cidadã, desti-


&'"."'%%-# nado a prorrogar por 60 (sessenta) dias a duração da
Lei nO 12.101/2009 467

licença-maternidade prevista no inciso XVIII do caput


do art. 7O da Constituição Federal. NOVA

§ 1 A prorrogação será garantida à empregada da


O

pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde que a LEI No 12.101,


empregada a requeira até o final do primeiro mês após DE 27 DE NOVEMBRO DE 2009
o parto, e concedida imediatamente após a fruição da
Dispõe sobre a certificação das entidades
licença-maternidade de que trata o inciso XVIII do ca-
beneficentes de assistência social; regula os
put do art. 7O da Constituição Federal. procedimentos de isenção de contribuições para
§ 2O A prorrogação será garantida, na mesma propor- a seguridade social; altera a Lei no 8.742, de 7 de
ção, também à empregada que adotar ou obtiver guar- dezembro de 1993; revoga dispositivos das Leis
da judicial para fins de adoção de criança. nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429, de 26 de
Art. 2O É a administração pública, direta, indireta e fun- dezembro de 1996, 9.732, de 11 de dezembro de
dacional, autorizada a instituir programa que garanta 1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da Medida
Provisória no 2.187-13, de 24 de agosto de 2001; e dá
prorrogação da licença-maternidade para suas servi-
outras providências.
doras, nos termos do que prevê o art. 1O desta Lei.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ(%"&&"'%%.#
Art. 3O Durante o período de prorrogação da licença-
maternidade, a empregada terá direito à sua remune- CAPÍTULO I
ração integral, nos mesmos moldes devidos no período DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
de percepção do salário-maternidade pago pelo regime
Art. 1o A certificação das entidades beneficentes de
geral de previdência social.
assistência social e a isenção de contribuições para a
C 6gi#,&YVAZ^c§-#'&(!YZ')","&..&AZ^YdhEaVcdh seguridade social serão concedidas às pessoas jurídi-
YZ7ZcZ[†X^dhYVEgZk^Y„cX^VHdX^Va# cas de direito privado, sem fins lucrativos, reconheci-
Art. 4O No período de prorrogação da licença-materni- das como entidades beneficentes de assistência social
dade de que trata esta Lei, a empregada não poderá com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de
exercer qualquer atividade remunerada e a criança não assistência social, saúde ou educação, e que atendam
poderá ser mantida em creche ou organização similar. ao disposto nesta Lei.
Parágrafo único. Em caso de descumprimento do dis- C 6gih#(§Z((YZhiVAZ^#
posto no caput deste artigo, a empregada perderá o Parágrafo único. VETADO.
direito à prorrogação. Art. 2o As entidades de que trata o art. 1o deverão obe-
Art. 5O A pessoa jurídica tributada com base no lucro decer ao princípio da universalidade do atendimento,
real poderá deduzir do imposto devido, em cada perío- sendo vedado dirigir suas atividades exclusivamente a

Legislação Complementar
do de apuração, o total da remuneração integral da seus associados ou a categoria profissional.
empregada pago nos 60 (sessenta) dias de prorrogação CAPÍTULO II
de sua licença-maternidade, vedada a dedução como
DA CERTIFICAÇÃO
despesa operacional.
Art. 3o A certificação ou sua renovação será concedida
Parágrafo único. VETADO.
à entidade beneficente que demonstre, no exercício fis-
Art. 6O VETADO. cal anterior ao do requerimento, observado o período
Art. 7O O Poder Executivo, com vistas no cumprimento mínimo de 12 (doze) meses de constituição da enti-
do disposto no inciso II do caput do art. 5O e nos arts. 12 dade, o cumprimento do disposto nas Seções I, II, III e
e 14 da Lei Complementar nO 101, de 4 de maio de 2000, IV deste Capítulo, de acordo com as respectivas áreas
estimará o montante da renúncia fiscal decorrente do de atuação, e cumpra, cumulativamente, os seguintes
disposto nesta Lei e o incluirá no demonstrativo a que requisitos:
se refere o § 6 O do art. 165 da Constituição Federal, I – seja constituída como pessoa jurídica nos termos
que acompanhará o projeto de lei orçamentária cuja do caput do art. 1o; e
apresentação se der após decorridos 60 (sessenta) dias II – preveja, em seus atos constitutivos, em caso de
da publicação desta Lei. dissolução ou extinção, a destinação do eventual pa-
trimônio remanescente a entidade sem fins lucrativos
Art. 8O Esta Lei entra em vigor na data de sua publi-
congêneres ou a entidades públicas.
cação, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do
exercício subsequente àquele em que for implementa- Parágrafo único. O período mínimo de cumprimento
do o disposto no seu art. 7O. dos requisitos de que trata este artigo poderá ser redu-
zido se a entidade for prestadora de serviços por meio
Brasília, 9 de setembro de 2008;
de convênio ou instrumento congênere com o Sistema
187O da Independência e Único de Saúde – SUS ou com o Sistema Único de As-
120O da República. sistência Social – SUAS, em caso de necessidade local
Luiz Inácio Lula da Silva atestada pelo gestor do respectivo sistema.
468 Lei nO 12.101/2009

SEÇÃO I III – 5% (cinco por cento), se o percentual de atendi-


DA SAÚDE mento ao SUS for igual ou superior a 50% (cinquenta
por cento) ou se completar o quantitativo das interna-
Art. 4o Para ser considerada beneficente e fazer jus à ções hospitalares e atendimentos ambulatoriais, com
certificação, a entidade de saúde deverá, nos termos atendimentos gratuitos devidamente informados de
do regulamento: acordo com o disposto no art. 5o, não financiados pelo
C 6gih#+§Z&&YZhiVAZ^# SUS ou por qualquer outra fonte.
I – comprovar o cumprimento das metas estabelecidas Parágrafo único. VETADO.
em convênio ou instrumento congênere celebrado com Art. 9o VETADO.
o gestor local do SUS;
II – ofertar a prestação de seus serviços ao SUS no
Art. 10. Em hipótese alguma será admitida como apli-
cação em gratuidade a eventual diferença entre os
percentual mínimo de 60% (sessenta por cento);
valores pagos pelo SUS e os preços praticados pela
C 6gi#-§YZhiVAZ^# entidade ou pelo mercado.
III – comprovar, anualmente, a prestação dos serviços Art. 11. A entidade de saúde de reconhecida excelên-
de que trata o inciso II, com base no somatório das cia poderá, alternativamente, para dar cumprimento ao
internações realizadas e dos atendimentos ambulato- requisito previsto no art. 4o, realizar projetos de apoio
riais prestados. ao desenvolvimento institucional do SUS, celebrando
§ 1o O atendimento do percentual mínimo de que trata ajuste com a União, por intermédio do Ministério da
o caput pode ser individualizado por estabelecimen- Saúde, nas seguintes áreas de atuação:
to ou pelo conjunto de estabelecimentos de saúde da I – estudos de avaliação e incorporação de tecnologias;
pessoa jurídica, desde que não abranja outra entidade II – capacitação de recursos humanos;
com personalidade jurídica própria que seja por ela III – pesquisas de interesse público em saúde; ou
mantida. IV – desenvolvimento de técnicas e operação de gestão
§ 2o Para fins do disposto no § 1o, no conjunto de esta- em serviços de saúde.
belecimentos de saúde da pessoa jurídica, poderá ser § 1o O Ministério da Saúde definirá os requisitos téc-
incorporado aquele vinculado por força de contrato de nicos essenciais para o reconhecimento de excelência
gestão, na forma do regulamento. referente a cada uma das áreas de atuação previstas
Art. 5 o A entidade de saúde deverá ainda informar, neste artigo.
obrigatoriamente, ao Ministério da Saúde, na forma § 2o O recurso despendido pela entidade de saúde no
por ele estabelecida: projeto de apoio não poderá ser inferior ao valor da
C 6gi#-§!>>>!YZhiVAZ^#
isenção das contribuições sociais usufruída.
I – a totalidade das internações e atendimentos am- § 3o O projeto de apoio será aprovado pelo Ministério
bulatoriais realizados para os pacientes não usuários da Saúde, ouvidas as instâncias do SUS, segundo pro-
cedimento definido em ato do Ministro de Estado.
do SUS;
II – a totalidade das internações e atendimentos am- § 4o As entidades de saúde que venham a se beneficiar
bulatoriais realizados para os pacientes usuários do da condição prevista neste artigo poderão complemen-
SUS; e tar as atividades relativas aos projetos de apoio com a
III – as alterações referentes aos registros no Cadastro prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares ao
Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES. SUS não remunerados, mediante pacto com o gestor
local do SUS, observadas as seguintes condições:
Art. 6 o A entidade de saúde que presta serviços ex-
clusivamente na área ambulatorial deverá observar o I – a complementação não poderá ultrapassar 30%
disposto nos incisos I e II do art. 4o. (trinta por cento) do valor usufruído com a isenção das
contribuições sociais;
Art. 7o Quando a disponibilidade de cobertura assis- II – a entidade de saúde deverá apresentar ao gestor
tencial da população pela rede pública de determina- local do SUS plano de trabalho com previsão de atendi-
da área for insuficiente, os gestores do SUS deverão mento e detalhamento de custos, os quais não poderão
observar, para a contratação de serviços privados, a exceder o valor por ela efetivamente despendido;
preferência de participação das entidades beneficentes III – a comprovação dos custos a que se refere o inciso
de saúde e das sem fins lucrativos. II poderá ser exigida a qualquer tempo, mediante apre-
Art. 8o Na impossibilidade do cumprimento do percen- sentação dos documentos necessários; e
tual mínimo a que se refere o inciso II do art. 4o, em IV – as entidades conveniadas deverão informar a pro-
razão da falta de demanda, declarada pelo gestor local dução na forma estabelecida pelo Ministério da Saúde,
do SUS, ou não havendo contratação dos serviços de com observação de não geração de créditos.
saúde da entidade, deverá ela comprovar a aplicação § 5o A participação das entidades de saúde ou de edu-
de percentual da sua receita bruta em atendimento cação em projetos de apoio previstos neste artigo não
gratuito de saúde da seguinte forma: poderá ocorrer em prejuízo das atividades beneficen-
I – 20% (vinte por cento), se o percentual de atendi- tes prestadas ao SUS.
mento ao SUS for inferior a 30% (trinta por cento); § 6o O conteúdo e o valor das atividades desenvolvidas
II – 10% (dez por cento), se o percentual de atendimen- em cada projeto de apoio ao desenvolvimento institu-
to ao SUS for igual ou superior a 30 (trinta) e inferior a cional e de prestação de serviços ao SUS deverão ser
50% (cinquenta por cento); ou objeto de relatórios anuais, encaminhados ao Minis-
Lei nO 12.101/2009 469

tério da Saúde para acompanhamento e fiscalização, fixadas na forma da lei, vedada a cobrança de taxa de
sem prejuízo das atribuições dos órgãos de fiscalização matrícula e de custeio de material didático.
tributária. § 1o A bolsa de estudo integral será concedida a aluno
SEÇÃO II cuja renda familiar mensal per capita não exceda o
DA EDUCAÇÃO valor de 1 1/2 (um e meio) salário-mínimo.
Art. 12. A certificação ou sua renovação será conce- § 2o A bolsa de estudo parcial será concedida a aluno
dida à entidade de educação que atenda ao disposto cuja renda familiar mensal per capita não exceda o
nesta Seção e na legislação aplicável. valor de 3 (três) salários mínimos.
Art. 13. Para os fins da concessão da certificação de Art. 15. Para fins da certificação a que se refere esta
que trata esta Lei, a entidade de educação deverá apli- Lei, o aluno a ser beneficiado será pré-selecionado pelo
car anualmente em gratuidade, na forma do § 1o, pelo perfil socioeconômico e, cumulativamente, por outros
menos 20% (vinte por cento) da receita anual efetiva- critérios definidos pelo Ministério da Educação.
mente recebida nos termos da Lei no 9.870, de 23 de § 1o Os alunos beneficiários das bolsas de estudo de
novembro de 1999. que trata esta Lei ou seus pais ou responsáveis, quando
C 6gi#&,YZhiVAZ^# for o caso, respondem legalmente pela veracidade e
autenticidade das informações socioeconômicas por
§ 1o Para o cumprimento do disposto no caput, a en-
eles prestadas.
tidade deverá:
§ 2o Compete à entidade de educação aferir as informa-
I – demonstrar adequação às diretrizes e metas esta-
ções relativas ao perfil socioeconômico do candidato.
belecidas no Plano Nacional de Educação – PNE, na
forma do art. 214 da Constituição Federal; § 3o As bolsas de estudo poderão ser canceladas a qual-
II – atender a padrões mínimos de qualidade, aferidos quer tempo, em caso de constatação de falsidade da
pelos processos de avaliação conduzidos pelo Ministé- informação prestada pelo bolsista ou seu responsável,
rio da Educação; e ou de inidoneidade de documento apresentado, sem
III – oferecer bolsas de estudo nas seguintes pro- prejuízo das demais sanções cíveis e penais cabíveis.
porções: Art. 16. É vedado qualquer discriminação ou diferença
a) no mínimo, uma bolsa de estudo integral para cada de tratamento entre alunos bolsistas e pagantes.
9 (nove) alunos pagantes da educação básica; Art. 17. No ato de renovação da certificação, as en-
b) bolsas parciais de 50% (cinquenta por cento), tidades de educação que não tenham aplicado em
quando necessário para o alcance do número míni- gratuidade o percentual mínimo previsto no caput
mo exigido. do art. 13 poderão compensar o percentual devido
§ 2o As proporções previstas no inciso III do § 1o pode- no exercício imediatamente subsequente com acrés-
rão ser cumpridas considerando-se diferentes etapas e cimo de 20% (vinte por cento) sobre o percentual a
modalidades da educação básica presencial. ser compensado.

Legislação Complementar
§ 3 o Complementarmente, para o cumprimento das Parágrafo único. O disposto neste artigo alcança
proporções previstas no inciso III do § 1 o, a entidade tão somente as entidades que tenham aplicado pelo
poderá contabilizar o montante destinado a ações as- menos 17% (dezessete por cento) em gratuidade, na
sistenciais, bem como o ensino gratuito da educação forma do art. 13, em cada exercício financeiro a ser
básica em unidades específicas, programas de apoio a considerado.
alunos bolsistas, tais como transporte, uniforme, mate- SEÇÃO III
rial didático, além de outros, definidos em regulamen-
to, até o montante de 25% (vinte e cinco por cento) da DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
gratuidade prevista no caput. Art. 18. A certificação ou sua renovação será concedi-
§ 4o Para alcançar a condição prevista no § 3o, a enti- da à entidade de assistência social que presta serviços
dade poderá observar a escala de adequação suces- ou realiza ações assistenciais, de forma gratuita, con-
siva, em conformidade com o exercício financeiro de tinuada e planejada, para os usuários e a quem deles
vigência desta Lei: necessitar, sem qualquer discriminação, observada a
Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993.
I – até 75% (setenta e cinco por cento) no primeiro
ano; § 1o As entidades de assistência social a que se refere
II – até 50% (cinquenta por cento) no segundo ano; o caput são aquelas que prestam, sem fins lucrativos,
III – 25% (vinte e cinco por cento) a partir do terceiro atendimento e assessoramento aos beneficiários,
ano. bem como as que atuam na defesa e garantia de seus
direitos.
§ 5o Consideram-se ações assistenciais aquelas previs-
tas na Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993. § 2o As entidades que prestam serviços com objetivo de
habilitação e reabilitação de pessoa com deficiência e
§ 6 o Para a entidade que, além de atuar na educação de promoção da sua integração à vida comunitária e
básica ou em área distinta da educação, também atue aquelas abrangidas pelo disposto no art. 35 da Lei no
na educação superior, aplica-se o disposto no art. 10 da 10.741, de 1o de outubro de 2003, poderão ser certifi-
Lei no 11.096, de 13 de janeiro de 2005. cadas, desde que comprovem a oferta de, no mínimo,
Art. 14. Para os efeitos desta Lei, a bolsa de estudo 60% (sessenta por cento) de sua capacidade de aten-
refere-se às semestralidades ou anuidades escolares dimento ao sistema de assistência social.
470 Lei nO 12.101/2009

§ 3 o A capacidade de atendimento de que trata o § uma das áreas e o prazo mínimo de 1 (um) ano e máxi-
2o será definida anualmente pela entidade, aprovada mo de 5 (cinco) anos.
pelo órgão gestor de assistência social municipal ou § 5 o O processo administrativo de certificação deve-
distrital e comunicada ao Conselho Municipal de As- rá, em cada Ministério envolvido, contar com plena
sistência Social. publicidade de sua tramitação, devendo permitir à
§ 4 o As entidades certificadas como de assistência sociedade o acompanhamento pela internet de todo
social terão prioridade na celebração de convênios, o processo.
contratos, acordos ou ajustes com o poder público § 6o Os Ministérios responsáveis pela certificação de-
para a execução de programas, projetos e ações de verão manter, nos respectivos sítios na internet, lista
assistência social. atualizada com os dados relativos aos certificados
Art. 19. Constituem ainda requisitos para a certifica- emitidos, seu período de vigência e sobre as entidades
ção de uma entidade de assistência social: certificadas, incluindo os serviços prestados por essas
dentro do âmbito certificado e recursos financeiros a
I – estar inscrita no respectivo Conselho Municipal de elas destinados.
Assistência Social ou no Conselho de Assistência Social
do Distrito Federal, conforme o caso, nos termos do art. Art. 22. A entidade que atue em mais de uma das áreas
9o da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993; e especificadas no art. 1o deverá requerer a certificação e
II – integrar o cadastro nacional de entidades e organi- sua renovação no Ministério responsável pela área de
zações de assistência social de que trata o inciso XI do atuação preponderante da entidade.
art. 19 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Parágrafo único. Considera-se área de atuação prepon-
§ 1o Quando a entidade de assistência social atuar em derante aquela definida como atividade econômica
mais de um Município ou Estado ou em quaisquer des- principal no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do
tes e no Distrito Federal, deverá inscrever suas ativi- Ministério da Fazenda.
dades no Conselho de Assistência Social do respectivo Art. 23. VETADO.
Município de atuação ou do Distrito Federal, mediante Art. 24. Os Ministérios referidos no art. 21 deverão
a apresentação de seu plano ou relatório de atividades zelar pelo cumprimento das condições que ensejaram a
e do comprovante de inscrição no Conselho de sua sede certificação da entidade como beneficente de assistên-
ou de onde desenvolva suas principais atividades. cia social, cabendo-lhes confirmar que tais exigências
§ 2o Quando não houver Conselho de Assistência Social estão sendo atendidas por ocasião da apreciação do
no Município, as entidades de assistência social dever- pedido de renovação da certificação.
se-ão inscrever nos respectivos Conselhos Estaduais. § 1o O requerimento de renovação da certificação de-
Art. 20. A comprovação do vínculo da entidade de verá ser protocolado com antecedência mínima de 6
assistência social à rede socioassistencial privada no (seis) meses do termo final de sua validade.
âmbito do SUAS é condição suficiente para a concessão § 2o A certificação da entidade permanecerá válida até
da certificação, no prazo e na forma a serem definidos a data da decisão sobre o requerimento de renovação
em regulamento. tempestivamente apresentado.
SEÇÃO IV Art. 25. Constatada, a qualquer tempo, a inobser-
DA CONCESSÃO E DO CANCELAMENTO vância de exigência estabelecida neste Capítulo, será
cancelada a certificação, nos termos de regulamento,
Art. 21. A análise e decisão dos requerimentos de con- assegurado o contraditório e a ampla defesa.
cessão ou de renovação dos certificados das entidades
beneficentes de assistência social serão apreciadas no CAPÍTULO III
âmbito dos seguintes Ministérios: DOS RECURSOS E DA REPRESENTAÇÃO
I – da Saúde, quanto às entidades da área de saúde; Art. 26. Da decisão que indeferir o requerimento para
II – da Educação, quanto às entidades educacionais; e concessão ou renovação de certificação e da decisão
III – do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que cancelar a certificação caberá recurso por parte
quanto às entidades de assistência social. da entidade interessada, assegurados o contraditório,
§ 1 o A entidade interessada na certificação deverá a ampla defesa e a participação da sociedade civil, na
apresentar, juntamente com o requerimento, todos os forma definida em regulamento, no prazo de 30 (trinta)
dias, contado da publicação da decisão.
documentos necessários à comprovação dos requisitos
de que trata esta Lei, na forma do regulamento. Art. 27. Verificado prática de irregularidade na enti-
dade certificada, são competentes para representar,
§ 2 o A tramitação e a apreciação do requerimento
motivadamente, ao Ministério responsável pela sua
deverão obedecer à ordem cronológica de sua apre-
área de atuação, sem prejuízo das atribuições do Mi-
sentação, salvo em caso de diligência pendente, devi-
nistério Público:
damente justificada.
I – o gestor municipal ou estadual do SUS ou do SUAS,
§ 3o O requerimento será apreciado no prazo a ser es-
de acordo com a sua condição de gestão, bem como o
tabelecido em regulamento, observadas as peculiari- gestor da educação municipal, distrital ou estadual;
dades do Ministério responsável pela área de atuação II – a Secretaria da Receita Federal do Brasil;
da entidade. III – os conselhos de acompanhamento e controle so-
§ 4o O prazo de validade da certificação será fixado em cial previstos na Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007,
regulamento, observadas as especificidades de cada e os Conselhos de Assistência Social e de Saúde; e
Lei nO 12.101/2009 471

IV – o Tribunal de Contas da União. VIII – apresente as demonstrações contábeis e finan-


Parágrafo único. A representação será dirigida ao ceiras devidamente auditadas por auditor independen-
Ministério que concedeu a certificação e conterá a te legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de
qualificação do representante, a descrição dos fatos a Contabilidade quando a receita bruta anual auferida
serem apurados e, sempre que possível, a documenta- for superior ao limite fixado pela Lei Complementar no
ção pertinente e demais informações relevantes para o 123, de 14 de dezembro de 2006.
esclarecimento do seu objeto. Art. 30. A isenção de que trata esta Lei não se estende
Art. 28. Caberá ao Ministério competente: a entidade com personalidade jurídica própria cons-
tituída e mantida pela entidade à qual a isenção foi
I – dar ciência da representação à entidade, que terá concedida.
o prazo de 30 (trinta) dias para apresentação de de-
fesa; e SEÇÃO II
II – decidir sobre a representação, no prazo de 30 (trin- DO RECONHECIMENTO E DA SUSPENSÃO
ta) dias a contar da apresentação da defesa. DO DIREITO À ISENÇÃO
§ 1 Se improcedente a representação de que trata o
o
Art. 31. O direito à isenção das contribuições sociais
inciso II, o processo será arquivado. poderá ser exercido pela entidade a contar da data da
§ 2o Se procedente a representação de que trata o in- publicação da concessão de sua certificação, desde que
ciso II, após decisão final ou transcorrido o prazo para atendido o disposto na Seção I deste Capítulo.
interposição de recurso, a autoridade responsável Art. 32. Constatado o descumprimento pela entida-
deverá cancelar a certificação e dar ciência do fato à de dos requisitos indicados na Seção I deste Capítu-
Secretaria da Receita Federal do Brasil. lo, a fiscalização da Secretaria da Receita Federal do
§ 3o O representante será cientificado das decisões de Brasil lavrará o auto de infração relativo ao período
que tratam os §§ 1o e 2o. correspondente e relatará os fatos que demonstram
CAPÍTULO IV o não atendimento de tais requisitos para o gozo da
isenção.
DA ISENÇÃO
§ 1o Considerar-se-á automaticamente suspenso o di-
SEÇÃO I reito à isenção das contribuições referidas no art. 31
DOS REQUISITOS durante o período em que se constatar o descumpri-
Art. 29. A entidade beneficente certificada na forma mento de requisito na forma deste artigo, devendo o
do Capítulo II fará jus à isenção do pagamento das lançamento correspondente ter como termo inicial a
contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei data da ocorrência da infração que lhe deu causa.
n o 8.212, de 24 de julho de 1991, desde que atenda, § 2o O disposto neste artigo obedecerá ao rito do pro-
cumulativamente, aos seguintes requisitos: cesso administrativo fiscal vigente.
I – não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, CAPÍTULO V
instituidores ou benfeitores, remuneração, vantagens DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Legislação Complementar
ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer
forma ou título, em razão das competências, funções Art. 33. A entidade que atue em mais de uma das áreas
ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respecti- a que se refere o art. 1o deverá, na forma de regulamen-
vos atos constitutivos; to, manter escrituração contábil segregada por área, de
II – aplique suas rendas, seus recursos e eventual modo a evidenciar o patrimônio, as receitas, os custos e
superávit integralmente no território nacional, na as despesas de cada atividade desempenhada.
manutenção e desenvolvimento de seus objetivos Art. 34. Os pedidos de concessão originária de Certifi-
institucionais; cado de Entidade Beneficente de Assistência Social que
III – apresente certidão negativa ou certidão positiva não tenham sido objeto de julgamento até a data de
com efeito de negativa de débitos relativos aos tribu- publicação desta Lei serão remetidos, de acordo com a
tos administrados pela Secretaria da Receita Federal área de atuação da entidade, ao Ministério responsá-
do Brasil e certificado de regularidade do Fundo de vel, que os julgará nos termos da legislação em vigor à
Garantia do Tempo de Serviço – FGTS; época da protocolização do requerimento.
IV – mantenha escrituração contábil regular que re-
gistre as receitas e despesas, bem como a aplicação § 1o Caso a entidade requerente atue em mais de uma
em gratuidade de forma segregada, em consonância das áreas abrangidas por esta Lei, o pedido será reme-
com as normas emanadas do Conselho Federal de tido ao Ministério responsável pela área de atuação
Contabilidade; preponderante da entidade.
V – não distribua resultados, dividendos, bonificações, § 2o Das decisões proferidas nos termos do caput que
participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qual- sejam favoráveis às entidades não caberá recurso.
quer forma ou pretexto;
§ 3 o Das decisões de indeferimento proferidas com
VI – conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez)
anos, contado da data da emissão, os documentos que base no caput caberá recurso no prazo de 30 (trinta)
comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e dias, dirigido ao Ministro de Estado responsável pela
os relativos a atos ou operações realizados que impli- área de atuação da entidade.
quem modificação da situação patrimonial; § 4 o É a entidade obrigada a oferecer todas as infor-
VII – cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na mações necessárias à análise do pedido, nos termos do
legislação tributária; art. 60 da Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
472 Lei nO 12.154/2009

Art. 35. Os pedidos de renovação de Certificado de IV – o art. 1 o da Lei n o 9.732, de 11 de dezembro de


Entidade Beneficente de Assistência Social protoco- 1998, na parte que altera o art. 55 da Lei no 8.212, de
lados e ainda não julgados até a data de publicação 24 de julho de 1991;
desta Lei serão julgados pelo Ministério da área no V – o art. 21 da Lei no 10.684, de 30 de maio de 2003;
prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias a contar VI – o art. 3o da Medida Provisória no 2.187-13, de 24
da referida data. de agosto de 2001, na parte que altera o art. 55 da Lei
§ 1o As representações em curso no CNAS, em face da no 8.212, de 24 de julho de 1991; e
renovação do certificado referida no caput, serão jul- VII – o art. 5o da Medida Provisória no 2.187-13, de 24
gadas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias de agosto de 2001, na parte que altera os arts. 9o e 18
após a publicação desta Lei. da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993.
§ 2o Das decisões de indeferimento proferidas com base Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua
no caput caberá recurso no prazo de 30 (trinta) dias, publicação.
com efeito suspensivo, dirigido ao Ministro de Estado Brasília, 27 de novembro 2009;
responsável pela área de atuação da entidade. 188o da Independência e
Art. 36. Constatada a qualquer tempo alguma irregu- 121o da República.
laridade, considerar-se-á cancelada a certificação da Luiz Inácio Lula da Silva
entidade desde a data de lavratura da ocorrência da
infração, sem prejuízo da exigibilidade do crédito tribu- NOVA
tário e das demais sanções previstas em lei.
Art. 37. VETADO. LEI No 12.154,
Art. 38. As entidades certificadas até o dia imediatamen- DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009
te anterior ao da publicação desta Lei poderão requerer a
renovação do certificado até a data de sua validade. Cria a Superintendência Nacional de Previdência
Complementar – PREVIC e dispõe sobre o seu
CAPÍTULO VI pessoal; inclui a Câmara de Recursos da Previdência
DISPOSIÇÕES FINAIS Complementar na estrutura básica do Ministério da
Previdência Social; altera disposições referentes a
Art. 39. VETADO.
auditores fiscais da Receita Federal do Brasil; altera
Art. 40. Os Ministérios da Saúde, da Educação e do as Leis nos 11.457, de 16 de março de 2007, e 10.683,
Desenvolvimento Social e Combate à Fome informarão de 28 de maio de 2003; e dá outras providências.
à Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma e
prazo por esta determinados, os pedidos de certifica- C EjWa^XVYVcd9DJYZ'("&'"'%%.!:Y^d:migV#
ção originária e de renovação deferidos, bem como os C 6gi#'%'!˜˜)§V+§!YV8;#
definitivamente indeferidos, nos termos da Seção IV C A8c§&%-!YZ'."*"'%%&!Y^heZhdWgZVgZaVdZcigZ
do Capítulo II. VJc^d!dh:hiVYdh!d9^hig^id;ZYZgVaZdhBjc^X†e^dh!
hjVhVjiVgfj^Vh![jcYVZh!hdX^ZYVYZhYZZXdcdb^V
Parágrafo único. Os Ministérios da Saúde, da Educação b^hiVZdjigVhZci^YVYZheWa^XVhZhjVhgZheZXi^kVh
e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome proce- Zci^YVYZh[ZX]VYVhYZegZk^Y„cX^VXdbeaZbZciVg#
derão ao recadastramento de todas as entidades sem C 6gih#&'V'*Z(&V(*YVA8c§&%.!YZ'."*"'%%&AZ^
fins lucrativos, beneficentes ou não, atuantes em suas YdGZ\^bZYZEgZk^Y„cX^V8dbeaZbZciVg#
respectivas áreas em até 180 (cento e oitenta) dias CAPÍTULO I
após a data de publicação desta Lei, e tornarão os res-
pectivos cadastros disponíveis para consulta pública. DA CRIAÇÃO DA AUTARQUIA
Art. 41. As entidades isentas na forma desta Lei de- Art. 1 o Fica criada a Superintendência Nacional de
verão manter, em local visível ao público, placa indi- Previdência Complementar – PREVIC, autarquia de na-
cativa contendo informações sobre a sua condição de tureza especial, dotada de autonomia administrativa e
beneficente e sobre sua área de atuação, conforme o financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministé-
disposto no art. 1o. rio da Previdência Social, com sede e foro no Distrito
Federal e atuação em todo o território nacional.
Art. 42. Os incisos III e IV do art. 18 da Lei n o 8.742,
de 7 de dezembro de 1993, passam a vigorar com a Parágrafo único. A PREVIC atuará como entidade de
seguinte redação: fiscalização e de supervisão das atividades das en-
C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^#
tidades fechadas de previdência complementar e de
execução das políticas para o regime de previdência
Art. 43. Serão objeto de auditoria operacional os atos complementar operado pelas entidades fechadas de
dos gestores públicos previstos no parágrafo único do previdência complementar, observadas as disposições
art. 3o, no art. 8o e no § 4o do art. 11. constitucionais e legais aplicáveis.
Art. 44. Revogam-se: CAPÍTULO II
I – o art. 55 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; DAS COMPETÊNCIAS
II – o § 3o do art. 9o e o parágrafo único do art. 18 da
Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993; Art. 2o Compete à PREVIC:
III – o art. 5 o da Lei n o 9.429, de 26 de dezembro de I – proceder à fiscalização das atividades das entida-
1996, na parte que altera o art. 55 da Lei no 8.212, de des fechadas de previdência complementar e de suas
24 de julho de 1991; operações;
Lei nO 12.154/2009 473

II – apurar e julgar infrações e aplicar as penalidades I – deliberar e adotar os procedimentos necessários,


cabíveis; nos termos da lei, quanto à:
III – expedir instruções e estabelecer procedimentos a) celebração, alteração ou extinção de seus contra-
para a aplicação das normas relativas à sua área de tos; e
competência, de acordo com as diretrizes do Conse- b) nomeação e exoneração de servidores.
lho Nacional de Previdência Complementar, a que se
refere o inciso XVIII do art. 29 da Lei no 10.683, de 28 II – contratar obras ou serviços, de acordo com a le-
de maio de 2003; gislação aplicável;
IV – autorizar: III – adquirir, administrar e alienar seus bens;
IV – submeter ao Ministro de Estado da Previdência
a) a constituição e o funcionamento das entidades fe- Social a sua proposta de orçamento;
chadas de previdência complementar, bem como a V – criar unidades regionais, nos termos do regula-
aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos mento; e
de planos de benefícios; VI – exercer outras atribuições decorrentes de lei ou
b) as operações de fusão, de cisão, de incorporação ou de regulamento.
de qualquer outra forma de reorganização societá-
CAPÍTULO III
ria, relativas às entidades fechadas de previdência
complementar; DA ESTRUTURA BÁSICA
c) a celebração de convênios e termos de adesão por Art. 3o A PREVIC terá a seguinte estrutura básica:
patrocinadores e instituidores, bem como as retira-
I – Diretoria;
das de patrocinadores e instituidores; e
II – Procuradoria Federal;
d) as transferências de patrocínio, grupos de parti-
III – Coordenações-Gerais;
cipantes e assistidos, planos de benefícios e re-
IV – Ouvidoria; e
servas entre entidades fechadas de previdência
V – Corregedoria.
complementar.
CAPÍTULO IV
V – harmonizar as atividades das entidades fechadas
de previdência complementar com as normas e políti- DA DIRETORIA COLEGIADA
cas estabelecidas para o segmento; Art. 4o A PREVIC será administrada por uma Diretoria
VI – decretar intervenção e liquidação extrajudicial Colegiada composta por 1 (um) Diretor Superintenden-
das entidades fechadas de previdência complemen- te e 4 (quatro) Diretores, escolhidos dentre pessoas de
tar, bem como nomear interventor ou liquidante, nos ilibada reputação e de notória competência, a serem
termos da lei; indicados pelo Ministro de Estado da Previdência So-
VII – nomear administrador especial de plano de bene- cial e nomeados pelo Presidente da República.
fícios específico, podendo atribuir-lhe poderes de inter- Art. 5o Ao Diretor Superintendente e aos Diretores é
venção e liquidação extrajudicial, na forma da lei; vedado o exercício de qualquer outra atividade profis-
VIII – promover a mediação e a conciliação entre enti- sional sindical ou de direção político-partidária, salvo
dades fechadas de previdência complementar e entre a de magistério, desde que em horário compatível, ob-

Legislação Complementar
estas e seus participantes, assistidos, patrocinadores servadas as demais restrições aplicáveis aos servidores
ou instituidores, bem como dirimir os litígios que lhe públicos federais em geral.
forem submetidos na forma da Lei n o 9.307, de 23 de
setembro de 1996; Art. 6o O ex-membro da Diretoria fica impedido, por
um período de 4 (quatro) meses, contados da data de
C AZ^c§.#(%,!YZ'("."&..+AZ^YV6gW^igV\Zb# sua exoneração, de prestar serviço ou de exercer qual-
IX – enviar relatório anual de suas atividades ao Mi- quer atividade no setor sujeito à atuação da PREVIC.
nistério da Previdência Social e, por seu intermédio, ao Parágrafo único. Durante o período de impedimento, é
Presidente da República e ao Congresso Nacional; e facultado ao ex-membro da Diretoria optar:
X – adotar as demais providências necessárias ao cum-
primento de seus objetivos. I – pelo recebimento da remuneração integral do cargo
de Diretor, caso comprove não possuir outra fonte de
§ 1 O Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores
o
renda decorrente de atividade remunerada fora das
Mobiliários e os órgãos de fiscalização da previdência hipóteses previstas no caput; ou
complementar manterão permanente intercâmbio de II – pela diferença entre a remuneração integral e a
informações e disponibilidade de base de dados, de renda da outra fonte, às quais se refere o inciso I, caso
forma a garantir a supervisão contínua das operações esta renda seja inferior àquela remuneração.
realizadas no âmbito da competência de cada órgão.
Art. 7 o Sem prejuízo de outras atribuições previstas
§ 2 o O sigilo de operações não poderá ser invocado em regimento interno, compete à Diretoria Colegiada
como óbice ao fornecimento de informações, inclusive da PREVIC:
de forma contínua e sistematizada, pelos entes inte-
I – apresentar propostas e oferecer informações ao
grantes do sistema de registro e liquidação financeira
Ministério da Previdência Social para a formulação
de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil ou das políticas e a regulação do regime de previdência
pela Comissão de Valores Mobiliários, sobre ativos complementar operado por entidades fechadas de pre-
mantidos em conta de depósito em instituição ou enti- vidência complementar;
dade autorizada à prestação desse serviço. II – aprovar os critérios e as diretrizes do programa
§ 3 o No exercício de suas competências administrati- anual de fiscalização no âmbito do regime operado por
vas, cabe ainda à PREVIC: entidades fechadas de previdência complementar;
474 Lei nO 12.154/2009

III – decidir sobre a conclusão dos relatórios finais dos IV – produto da arrecadação de multas resultantes da
processos administrativos, iniciados por lavratura de aplicação de penalidades decorrentes de fiscalização
auto de infração ou instauração de inquérito, com a ou de execução judicial;
finalidade de apurar responsabilidade de pessoa fí- V – doações, legados, subvenções e outros recursos
sica ou jurídica, e sobre a aplicação das penalidades que lhe forem destinados;
cabíveis; VI – valores apurados na venda ou locação de bens,
IV – apreciar e julgar, em primeiro grau, as impugna- bem como os decorrentes de publicações, dados e in-
ções referentes aos lançamentos tributários da Taxa de formações técnicas; e
Fiscalização e Controle da Previdência Complementar VII – outras rendas eventuais.
– TAFIC, a que se refere o art. 12; CAPÍTULO VII
V – elaborar e divulgar relatórios periódicos de suas DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE
atividades; e
VI – revisar e encaminhar os demonstrativos contá- Art. 12. Fica instituída a Taxa de Fiscalização e Con-
beis e as prestações de contas da PREVIC aos órgãos trole da Previdência Complementar – TAFIC, cujo fato
competentes. gerador é o exercício do poder de polícia legalmente
atribuído à PREVIC para a fiscalização e a supervisão
§ 1o As deliberações da Diretoria Colegiada serão to- das atividades descritas no art. 2o.
madas por maioria simples, presente a maioria de seus
§ 1o São contribuintes da TAFIC as entidades fechadas
membros, cabendo ao Diretor Superintendente, além
de previdência complementar constituídas na forma
do seu voto, o de qualidade.
da legislação.
§ 2o Considerando a gravidade da infração, o valor da § 2o A TAFIC será paga quadrimestralmente, em valores
multa aplicada ou o montante do crédito cobrado, con- expressos em reais, conforme tabela constante do Ane-
forme dispuser o regulamento, a Diretoria Colegiada xo V, e seu recolhimento será feito até o dia 10 (dez)
poderá delegar as competências relativas aos incisos dos meses de janeiro, maio e setembro de cada ano.
III e IV.
§ 3o Os valores relativos à TAFIC não pagos na forma
CAPÍTULO V e prazo determinados sofrerão acréscimos de acordo
DAS METAS DE GESTÃO com a legislação aplicável aos débitos em atraso rela-
tivos a tributos e contribuições federais.
Art. 8 o O Ministério da Previdência Social estabele-
cerá metas de gestão e de desempenho para a PRE- § 4o Em caso de pagamento com atraso da TAFIC, in-
VIC, mediante acordo celebrado entre o Ministro de cidirá multa de mora de 20% (vinte por cento) sobre
Estado da Previdência Social e a Diretoria Colegiada o montante devido, que será reduzida a 10% (dez por
da autarquia. cento) se o pagamento for efetuado até o último dia
útil do mês subsequente ao do vencimento.
§ 1o As metas de gestão e de desempenho constituir-
se-ão no instrumento de acompanhamento da atua- § 5 o A TAFIC será recolhida ao Tesouro Nacional, em
ção administrativa da PREVIC e de avaliação de seu conta vinculada à PREVIC, por intermédio de estabele-
desempenho. cimento bancário integrante da rede credenciada.
CAPÍTULO VIII
§ 2o As metas deverão referenciar-se ao período míni-
mo de 1 (um) ano, sendo periodicamente avaliadas e, DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
quando necessário, revisadas. C 6gi#*-YZhiVAZ^#
Art. 9 o As metas de gestão e de desempenho serão Art. 13. O Conselho de Gestão da Previdência Com-
acompanhadas e avaliadas por comissão integrada plementar, órgão da estrutura básica do Ministério da
por representantes indicados pela Casa Civil da Pre- Previdência Social, passa a denominar-se Conselho
sidência da República, pelo Ministério da Previdência Nacional de Previdência Complementar, que exercerá
Social e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento a função de órgão regulador do regime de previdência
e Gestão, designados pelo Ministro de Estado da Pre- complementar operado pelas entidades fechadas de
vidência Social. previdência complementar.
CAPÍTULO VI Art. 14. O Conselho Nacional de Previdência Comple-
mentar contará com 8 (oito) integrantes, com direito
DOS BENS E DAS RECEITAS a voto e mandato de 2 (dois) anos, permitida uma re-
Art. 10. Constituem acervo patrimonial da PREVIC os condução, sendo:
bens e direitos de sua propriedade, os que lhe forem I – 5 (cinco) representantes do poder público; e
conferidos ou os que venha a adquirir ou incorporar. II – 3 (três) indicados, respectivamente:
Art. 11. Constituem receitas da PREVIC: a) pelas entidades fechadas de previdência comple-
I – dotações consignadas no orçamento geral da União, mentar;
créditos adicionais, transferências e repasses que lhe b) pelos patrocinadores e instituidores; e
forem conferidos; c) pelos participantes e assistidos.
II – recursos provenientes de convênios, acordos e con- Art. 15. Fica criada, no âmbito do Ministério da Pre-
tratos celebrados com entidades, organismos e empre- vidência Social, a Câmara de Recursos da Previdência
sas, públicas ou privadas, nacionais ou internacionais; Complementar, instância recursal e de julgamento das
III – receitas provenientes do recolhimento da taxa a decisões de que tratam os incisos III e IV do art. 7o, cujo
que se refere o art. 12; pronunciamento encerra a instância administrativa,
Lei nO 12.154/2009 475

devendo ser tal decisão e votos publicados no Diário com atribuições voltadas para o exercício de ativida-
Oficial da União, com segredo da identidade dos autu- des administrativas e logísticas de nível superior rela-
ados ou investigados, quando necessário. tivas ao exercício das competências constitucionais e
§ 1 o A Câmara de Recursos da Previdência Comple- legais a cargo da PREVIC, fazendo uso dos equipamen-
mentar será composta por 7 (sete) integrantes, com tos e recursos disponíveis para a consecução dessas
direito a voto e mandato de 2 (dois) anos, permitida atividades;
uma recondução, sendo: III – Carreira de Técnico Administrativo, composta do
cargo de Técnico Administrativo, de nível intermediário,
I – 4 (quatro) escolhidos entre servidores federais ocu- com atribuições voltadas para o exercício de ativida-
pantes de cargo efetivo, em exercício no Ministério da des administrativas e logísticas relativas ao exercício
Previdência Social ou entidades a ele vinculadas; e das competências constitucionais e legais a cargo da
II – 3 (três) indicados, respectivamente: PREVIC, fazendo uso dos equipamentos e recursos dis-
a) pelas entidades fechadas de previdência comple- poníveis para a consecução dessas atividades; e
mentar; IV – demais cargos de provimento efetivo de nível
b) pelos patrocinadores e instituidores; e superior, intermediário e auxiliar, cujos titulares se en-
c) pelos participantes e assistidos. contravam em exercício na Secretaria de Previdência
§ 2o Os membros da Câmara de Recursos da Previdên- Complementar do Ministério da Previdência Social em
cia Complementar e respectivos suplentes serão desig- 31 de março de 2008.
nados pelo Ministro de Estado da Previdência Social. § 1 o Os cargos efetivos de que trata este artigo es-
Art. 16. As regras de organização e funcionamento do tão estruturados em Classes e Padrões, na forma do
Conselho Nacional de Previdência Complementar e da Anexo I.
Câmara de Recursos da Previdência Complementar se- § 2o As atribuições específicas dos cargos de que trata
rão definidas em regulamento. este artigo serão estabelecidas em decreto.
§ 1 o O Conselho Nacional será presidido pelo Minis- Art. 19. O ingresso nos cargos de provimento efetivo
tro de Estado da Previdência Social, e a Câmara de de que tratam os incisos I a III do art. 18 dar-se-á por
Recursos, por um dos servidores referidos no inciso I meio de concurso público de provas ou de provas e títu-
do § 1o do art. 15, por designação daquela autoridade, los, observados os seguintes critérios de escolaridade:
cabendo-lhes exercer, além do voto ordinário, também
o voto de qualidade. I – para os cargos de nível superior, será exigido diplo-
ma de nível superior, em nível de graduação e habili-
§ 2o Os membros da Câmara de Recursos deverão ter tação específica; e
formação superior completa e experiência comprova- II – para os cargos de nível intermediário, será exigido
da em matéria jurídica, gerencial, financeira, contábil, certificado de conclusão de ensino médio, ou equiva-
atuarial, de fiscalização ou de auditoria, que mantenha lente, e habilitação específica, quando for o caso, con-
estreita relação com o segmento de previdência com- forme as atribuições do cargo.
plementar de que trata esta Lei.
§ 1o O concurso público referido no caput poderá ser
CAPÍTULO IX

Legislação Complementar
realizado por área de especialização, organizado em
DO QUADRO DE PESSOAL E DOS SERVIDORES uma ou mais fases, incluindo, se for o caso, curso de
Art. 17. Fica criado o Plano de Carreiras e Cargos da formação, conforme dispuser o edital de abertura do
PREVIC no seu Quadro de Pessoal, composto por car- certame, observada a legislação específica.
gos de provimento efetivo regidos pela Lei n o 8.112, de § 2o O concurso público será realizado para provimento
11 de dezembro de 1990. efetivo de pessoal no padrão inicial da classe inicial
C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh de cada cargo.
EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^" § 3o O edital disporá sobre as características de cada
XVh;ZYZgV^h# etapa do concurso público, a experiência profissional
Art. 18. O Plano de Carreiras e Cargos da PREVIC – exigida e os critérios eliminatórios e classificatórios.
PCCPREVIC é composto pelas seguintes Carreiras e Art. 20. O desenvolvimento do servidor nos cargos de
cargos: provimento efetivo do PCCPREVIC ocorrerá mediante
C 6gi#)&!˜'§!YZhiVAZ^# progressão funcional e promoção.
I – Carreira de Especialista em Previdência Complemen- § 1o Para os fins desta Lei, progressão funcional é a pas-
tar, composta do cargo de Especialista em Previdência sagem do servidor de um padrão para outro imediata-
Complementar, de nível superior, com atribuições de mente superior, dentro de uma mesma classe, e promo-
alto nível de complexidade voltadas para as ativida- ção, a passagem do servidor do último padrão de uma
des especializadas de análise, avaliação e supervisão classe para o padrão inicial da classe imediatamente
para fins de autorização, a que se refere o art. 33 da superior, observando-se os seguintes requisitos:
Lei Complementar n o 109, de 29 de maio de 2001, de
compatibilização, de controle e supervisão do regime I – para fins de progressão funcional:
de previdência complementar, operado por entidades a) cumprimento do interstício mínimo de 18 (dezoito)
fechadas de previdência complementar, bem como meses de efetivo exercício em cada padrão; e
para a implementação de políticas e para a realização b) resultado médio superior a 80% (oitenta por cento)
de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades; do limite máximo da pontuação em avaliações de
II – Carreira de Analista Administrativo, composta do desempenho individual, de que trata o art. 27, no
cargo de Analista Administrativo, de nível superior, interstício considerado para a progressão; e
476 Lei nO 12.154/2009

II – para fins de promoção: Art. 21. Os critérios de concessão de progressão fun-


a) cumprimento do interstício mínimo de 18 (dezoi- cional e promoção de que trata o art. 20 serão regula-
to) meses de efetivo exercício no último padrão de mentados por decreto.
cada classe; Art. 22. Até que seja editado o decreto a que se refere
b) resultado médio superior a 90% (noventa por cen- o art. 21, as progressões funcionais e as promoções
to) do limite máximo da pontuação nas avaliações cujas condições tenham sido implementadas serão
de desempenho individual, de que trata o art. 27, concedidas observando-se, no que couber, as normas
no interstício considerado para a promoção; aplicáveis aos servidores do Plano de Classificação de
c) participação em eventos de capacitação com carga Cargos, instituído pela Lei no 5.645, de 10 de dezembro
horária mínima estabelecida em regulamento; e de 1970.
d) existência de vaga. Art. 23. Ficam instituídas a Gratificação de Desempe-
§ 2 o Os interstícios estipulados nos incisos I e II do nho de Atividade na Superintendência de Previdência
§ 1o serão: Complementar – GDAPREVIC, devida aos servidores
I – computados em dias, descontados os afastamentos ocupantes dos cargos de que tratam os incisos I a III
remunerados que não forem legalmente considerados do art. 18, e a Gratificação de Desempenho dos Cargos
de efetivo exercício; e do PCCPREVIC – GDCPREVIC, devida aos servidores
II – suspensos, nos casos em que o servidor se afastar ocupantes dos cargos de que trata o inciso IV daquele
sem remuneração, e retomados a partir do retorno à artigo.
atividade. C 6gih#(-!>>Z>>>!Z(.YZhiVAZ^#
§ 3o Na contagem do interstício necessário ao desen- Parágrafo único. As gratificações criadas no caput
volvimento do servidor nos cargos de que trata o inciso somente serão devidas quando o servidor estiver em
IV do art. 18, será aproveitado o tempo computado da exercício de atividades inerentes às atribuições do res-
data da última progressão ou promoção até a data da pectivo cargo nas unidades da PREVIC.
regulamentação a que se refere o art. 21. Art. 24. A GDAPREVIC e a GDCPREVIC serão pagas
§ 4o Para os fins do disposto no § 3o, não será conside- observando-se os seguintes limites:
rado como progressão ou promoção o enquadramento C 6gi#(-!>>Z>>>!YZhiVAZ^#
decorrente da aplicação desta Lei.
I – máximo de 100 (cem) pontos por servidor; e
§ 5o O quantitativo máximo de cargos por classe, refe- II – mínimo de 30 (trinta) pontos por servidor.
ridos nos incisos I a III do art. 18, é de:
Art. 25. A pontuação a que se referem as gratificações
I – até 30% (trinta por cento) do total de cargos da será assim distribuída:
Carreira na classe A;
I – até 80 (oitenta) pontos em decorrência do resultado
II – até 27% (vinte e sete por cento) do total de cada
da avaliação de desempenho institucional; e
cargo da Carreira na classe B;
II – até 20 (vinte) pontos em decorrência dos resulta-
III – até 23% (vinte e três por cento) do total de cada
dos da avaliação de desempenho individual.
cargo da Carreira na classe C; e
IV – até 20% (vinte por cento) do total de cada cargo Parágrafo único. Os valores a serem pagos a título de
da Carreira na classe Especial. GDAPREVIC e GDCPREVIC serão calculados multipli-
cando-se o somatório dos pontos auferidos nas ava-
§ 6o Para fins do cálculo do total de vagas disponíveis
liações de desempenho individual e institucional pelo
por classe para promoção, o quantitativo de cargos
valor do ponto constante do Anexo II, fixado para cada
cujos titulares estejam posicionados na classe há mais
cargo, nível, classe e padrão.
de 10 (dez) anos será somado às vagas existentes, ob-
servado o limite de cada classe conforme estabelecido Art. 26. A avaliação de desempenho institucional visa
nos incisos I a IV do § 5o. a aferir o desempenho do órgão no alcance dos ob-
jetivos organizacionais, podendo considerar projetos
§ 7o O titular de cargo integrante das Carreiras de que
e atividades prioritárias e características específicas
tratam os incisos I a III do art. 18 que permanecer por
compatíveis com as suas atividades.
mais de 15 (quinze) anos posicionado em uma mesma
classe, desde que tenha obtido, durante pelo menos Art. 27. A avaliação de desempenho individual visa a
2/3 (dois terços) do período de permanência na clas- aferir o desempenho do servidor no exercício das atri-
se, percentual na avaliação de desempenho individual buições do cargo, com foco na contribuição individual
suficiente para progressão com 18 (dezoito) meses de para o alcance dos objetivos organizacionais.
efetivo exercício, será automaticamente promovido à C 6gi#'%YZhiVAZ^#
classe subsequente. Art. 28. A avaliação individual terá efeito financeiro
§ 8o O disposto no § 7o não se aplica à promoção para apenas se o servidor tiver permanecido em exercício
a classe Especial. de atividades inerentes ao respectivo cargo por, no
§ 9o Os limites estabelecidos no § 5o poderão ser redis- mínimo, 2/3 (dois terços) de um período completo de
tribuídos por ato do Ministro de Estado da Previdência avaliação.
Social, para os primeiros 10 (dez) anos contados da § 1o A média das avaliações de desempenho individual
data de publicação desta Lei, para permitir maior alo- do conjunto de servidores do PCCPREVIC não poderá
cação de vagas nas classes iniciais e o ajuste gradual ser superior ao resultado da avaliação de desempenho
do quadro de distribuição de cargos por classe. institucional.
Lei nO 12.154/2009 477

§ 2 o O servidor ativo beneficiário da GDAPREVIC ou Art. 32. Até que sejam regulamentados os critérios e
GDCPREVIC que obtiver avaliação de desempenho in- procedimentos de aferição das avaliações de desempe-
dividual igual ou inferior a 10 (dez) pontos não fará jus nho e processados os resultados do primeiro período
à parcela referente à avaliação de desempenho insti- de avaliação de desempenho, para fins de atribuição
tucional do período de avaliação. da GDAPREVIC e da GDCPREVIC, o valor devido de
§ 3 o O servidor ativo beneficiário da GDAPREVIC ou pagamento mensal por servidor ativo será correspon-
GDCPREVIC que obtiver na avaliação de desempenho dente a 80 (oitenta) pontos, observados os respectivos
individual pontuação inferior a 50% (cinquenta por cargos, níveis, classes e padrões.
cento) do valor máximo desta parcela será imedia- § 1o O resultado da primeira avaliação de desempenho
tamente submetido a processo de capacitação ou de gerará efeitos financeiros a partir do início do primeiro
análise da adequação funcional, conforme o caso, sob ciclo de avaliação, devendo ser compensadas eventu-
responsabilidade da PREVIC. ais diferenças pagas a maior ou a menor.
§ 4o A análise de adequação funcional visa a identifi- § 2o Em caso de afastamentos e licenças considerados
car as causas dos resultados obtidos na avaliação do como de efetivo exercício, sem prejuízo da remunera-
desempenho e servir de subsídio para a adoção de me- ção e com direito à percepção de gratificação de de-
didas que possam propiciar a melhoria do desempenho sempenho, o servidor continuará percebendo a GDA-
do servidor. PREVIC ou GDCPREVIC em valor correspondente ao da
Art. 29. Ato do Poder Executivo disporá sobre os crité- última pontuação obtida, até que seja processada a
rios gerais a serem observados para a realização das sua primeira avaliação após o retorno.
avaliações de desempenho individual e institucional da § 3 o O disposto no § 2 o não se aplica aos casos de
GDAPREVIC e da GDCPREVIC. cessão.
Parágrafo único. Os critérios e os procedimentos es- § 4o O disposto neste artigo aplica-se ao ocupante de
pecíficos de avaliação institucional e individual e de cargo de Natureza Especial e de cargos em comissão.
concessão da GDAPREVIC e da GDCPREVIC serão esta-
Art. 33. Até que seja processada a sua primeira avalia-
belecidos em ato do Ministro de Estado da Previdência
ção de desempenho individual que venha a surtir efeito
Social, observada a legislação pertinente.
financeiro, o servidor nomeado para cargo efetivo e
Art. 30. As metas de desempenho institucional serão aquele que tenha retornado de licença sem vencimen-
fixadas anualmente em ato da Diretoria Colegiada da to ou cessão sem direito à percepção da GDAPREVIC
PREVIC. ou da GDCPREVIC no decurso do ciclo de avaliação
§ 1o As metas referidas no caput devem ser objetiva- receberá a gratificação no valor correspondente a 80
mente mensuráveis e diretamente relacionadas às ati- (oitenta) pontos.
vidades da PREVIC, levando-se em conta, no momento Art. 34. O titular de cargo efetivo do PCCPREVIC em
de sua fixação, os índices alcançados nos exercícios efetivo exercício na PREVIC, quando investido em
anteriores, quando houver histórico. cargo em comissão de Natureza Especial ou do Gru-
§ 2o As metas de desempenho institucional e os resulta- po Direção e Assessoramento Superiores – DAS, níveis

Legislação Complementar
dos apurados a cada período serão amplamente divul- 6, 5, 4 ou equivalentes, fará jus à GDAPREVIC ou à
gados pela PREVIC, inclusive no seu sítio eletrônico. GDCPREVIC calculada com base no valor máximo da
parcela individual, somado ao resultado da avaliação
§ 3o As metas poderão ser revistas na hipótese de su- institucional do período.
perveniência de fatores que tenham influência signifi-
cativa e direta na sua consecução, desde que a própria Parágrafo único. Ocorrendo exoneração do cargo em
entidade não tenha dado causa a tais fatores. comissão, com manutenção do cargo efetivo, o servidor
que faça jus à GDAPREVIC ou à GDCPREVIC continuará
§ 4o O ato a que se refere o art. 29 definirá o percentual a perceber a respectiva gratificação de desempenho
mínimo de alcance das metas abaixo do qual as par- em valor correspondente ao da última pontuação atri-
celas da GDAPREVIC e da GDCPREVIC correspondente buída, até que seja processada a sua primeira avalia-
à avaliação institucional serão iguais a zero, sendo os ção após a exoneração.
percentuais de gratificação distribuídos proporcional-
mente no intervalo entre esse limite e o índice máximo Art. 35. O ocupante de cargo efetivo do PCCPREVIC
de alcance das metas. que não se encontre desenvolvendo atividades na PRE-
VIC somente fará jus à GDAPREVIC ou GDCPREVIC:
Art. 31. As avaliações referentes aos desempenhos
individual e institucional serão apuradas anualmen- I – quando cedido para a Presidência, Vice-Presidência
te e produzirão efeitos financeiros mensais por igual da República, Ministério da Previdência Social ou re-
período. quisitado para órgão da Justiça Eleitoral, situação na
qual perceberá a respectiva gratificação de desempe-
§ 1 o O primeiro ciclo de avaliações de desempenho nho calculada com base nas regras aplicáveis como se
individual e institucional implementado a partir da pu- estivesse em efetivo exercício na PREVIC;
blicação desta Lei poderá ter sua duração reduzida em II – quando cedido para órgãos ou entidades do Go-
função das peculiaridades da PREVIC, mediante ato da verno Federal distintos dos indicados no inciso I, o
sua Diretoria Colegiada. servidor investido em cargo em comissão de Natureza
§ 2o As referidas avaliações serão processadas no mês Especial, DAS-6, DAS-5, DAS-4 ou equivalentes, perce-
subsequente ao término do período avaliativo, e seus berá a respectiva gratificação de desempenho calcu-
efeitos financeiros iniciarão no mês seguinte ao de pro- lada com base no resultado da avaliação institucional
cessamento das avaliações. do período; e
478 Lei nO 12.154/2009

III – quando cedido para outro órgão, em cumprimen- Previdência Social, que estavam em exercício na Secre-
to ao disposto em legislação específica, na forma do taria da Previdência Complementar daquele Ministério
inciso I. em 31 de março de 2008, mantidas as denominações
Parágrafo único. A avaliação institucional do servidor e as atribuições do cargo, bem como os requisitos de
formação profissional e a posição relativa na tabela de
referido neste artigo será a da PREVIC.
correlação, de acordo com o Anexo IV.
Art. 36. A GDAPREVIC e a GDCPREVIC não poderão ser
§ 1 o É vedada a mudança do nível do cargo ocupado
pagas cumulativamente com quaisquer outras gratifi-
pelo servidor em decorrência do disposto nesta Lei.
cações ou vantagens que tenham como fundamento
o desempenho profissional, individual, coletivo ou § 2 o Os cargos de nível superior e intermediário do
institucional ou a produção ou superação de metas, Quadro de Pessoal do Ministério da Previdência Social
independentemente da sua denominação ou base de à disposição da Secretaria de Previdência Complemen-
cálculo. tar em 31 de dezembro de 2007, quando estiverem
vagos, serão transformados em cargos das Carreiras
Art. 37. Para fins de incorporação da GDAPREVIC ou
referidas nos incisos I a III do art. 18, respeitado o res-
da GDCPREVIC aos proventos de aposentadoria ou às
pectivo nível.
pensões, serão adotados os seguintes critérios:
I – para as aposentadorias concedidas e pensões insti-
Art. 42. O enquadramento dos cargos no PCCPREVIC
tuídas até 19 de fevereiro de 2004, a gratificação será não representa, para qualquer efeito legal, inclusive
correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor para efeito de aposentadoria, descontinuidade em re-
máximo do respectivo nível, classe e padrão; e lação aos cargos e às atribuições atuais desenvolvidas
II – para as aposentadorias concedidas e pensões ins- pelos servidores ocupantes de cargos efetivos objeto
tituídas após 19 de fevereiro de 2004: de enquadramento.

a) quando ao servidor que deu origem à aposentado- Art. 43. É vedada a redistribuição de cargos do PCC-
ria ou à pensão se aplicar o disposto nos arts. 3o e 6o PREVIC para outros órgãos e entidades da adminis-
da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezem- tração pública federal, bem como a redistribuição de
bro de 2003, e no art. 3o da Emenda Constitucional outros cargos para o Quadro de Pessoal da PREVIC.
no 47, de 5 de julho de 2005, aplicar-se-á o percen- Art. 44. É de 40 (quarenta) horas semanais a carga
tual constante no inciso I; e horária de trabalho dos integrantes do PCCPRE-
b) aos demais aplicar-se-á, para fins de cálculo das VIC, ressalvados os casos amparados por legislação
aposentadorias e pensões, o disposto na Lei n o específica.
10.887, de 18 de junho de 2004. Art. 45. É vedada a acumulação das vantagens pecuni-
Art. 38. A estrutura remuneratória das Carreiras e car- árias devidas aos ocupantes dos cargos do PCCPREVIC
gos integrantes do PCCPREVIC compõe-se de: com outras vantagens de qualquer natureza a que o
I – Vencimento Básico; servidor faça jus em virtude de outros Planos de Car-
II – Gratificação de Desempenho de Atividade Previ- reiras ou de Classificação de Cargos.
denciária Complementar – GDAPREVIC, nos termos do Art. 46. Aplica-se o disposto nesta Lei aos aposenta-
art. 24; e dos e pensionistas, mantida a respectiva situação na
III – Gratificação de Desempenho dos Cargos do PCC- tabela remuneratória no momento da aposentadoria
PREVIC – GDCPREVIC, nos termos do art. 24. ou da instituição da pensão, respeitadas as alterações
Art. 39. Os servidores integrantes do PCCPREVIC não relativas a posicionamento decorrentes de legislação
fazem jus à percepção das seguintes gratificações: específica.
I – Gratificação de Atividade – GAE de que trata a Lei Art. 47. A aplicação do disposto nesta Lei aos ser-
Delegada no 13, de 27 de agosto de 1992; vidores ativos, aos inativos e aos pensionistas não
poderá implicar redução de remuneração, proventos
II – Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-
e pensões.
Administrativa – GDATA de que trata a Lei n o 10.404,
de 9 de janeiro de 2002; e § 1o Na hipótese de redução de remuneração, provento
III – Vantagem Pecuniária Individual – VPI de que trata ou pensão decorrente da aplicação desta Lei, a dife-
a Lei no 10.698, de 2 de julho de 2003. rença será paga a título de Vantagem Pessoal Nomi-
nalmente Identificada – VPNI, a ser absorvida por oca-
Art. 40. Os padrões de vencimento básico das Car- sião do desenvolvimento no cargo, da reorganização
reiras e cargos do PCCPREVIC são os constantes do ou reestruturação das Carreiras, da reestruturação de
Anexo III. tabela remuneratória, concessão de reajustes, adicio-
Art. 41. Ficam, automaticamente, enquadrados no PC- nais, gratificações ou vantagem de qualquer natureza,
CPREVIC, nos termos desta Lei, os servidores titulares conforme o caso.
dos cargos de provimento efetivo de nível superior,
§ 2o A VPNI estará sujeita exclusivamente à atualização
intermediário e auxiliar do Plano de Classificação de
decorrente de revisão geral da remuneração dos servi-
Cargos, instituído pela Lei no 5.645, de 10 de dezembro
dores públicos federais.
de 1970, do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo,
instituído pela Lei no 11.357, de 19 de outubro de 2006, Art. 48. Além dos princípios, deveres e vedações pre-
e dos Planos correlatos das autarquias e fundações vistos na Lei n o 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
públicas, não integrantes de Carreiras estruturadas, aplicam-se aos servidores em exercício na PREVIC:
Planos de Carreiras ou Planos Especiais de Cargos, C AZ^c§-#&&'!YZ&&"&'"&..%:hiVijidYdhHZgk^YdgZh
regidos pela Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, EWa^Xdh8^k^hYVJc^d!6jiVgfj^VhZ;jcYVZhEWa^"
pertencentes ao Quadro de Pessoal do Ministério da XVh;ZYZgV^h#
Lei nO 12.154/2009 479

I – o dever de manter sigilo quanto às operações da Art. 52. Ficam criados, no âmbito do Poder Executivo,
entidade fechada de previdência complementar e às destinados à estruturação da PREVIC, os seguintes car-
informações pessoais de participantes e assistidos, gos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento
de que tiverem conhecimento em razão do cargo ou Superiores – DAS: 1 (um) DAS-6, 1 (um) DAS-5, 14 (qua-
função, sem prejuízo do disposto no art. 64 da Lei torze) DAS-4, 38 (trinta e oito) DAS-3, 29 (vinte e nove)
Complementar no 109, de 29 de maio de 2001, e na DAS-2 e 13 (treze) DAS-1.
legislação correlata; e
§§ 1o e 2o VETADOS.
II – a vedação de:
CAPÍTULO X
a) prestar serviços, ainda que eventuais, a entidade
fechada de previdência complementar, exceto em DISPOSIÇÕES GERAIS
caso de designação específica para exercício de Art. 53. Fica o Poder Executivo autorizado a remane-
atividade de competência da PREVIC; jar, transferir ou utilizar os saldos orçamentários do
b) firmar ou manter contrato com entidade fechada de Ministério da Previdência Social, uma vez atendidas as
previdência complementar, exceto na qualidade de necessidades de reestruturação deste, para fazer frente
participante ou assistido de plano de benefícios; e às despesas de estruturação e manutenção da PREVIC,
c) exercer suas atribuições em processo adminis- utilizando-se das dotações orçamentárias destinadas
trativo em que seja parte ou interessado, em que às atividades finalísticas e administrativas, observadas
haja atuado como representante de qualquer das as mesmas ações orçamentárias e grupos de despesas
partes ou no qual seja interessado parente con- previstos na lei orçamentária.
sanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até
o segundo grau, cônjuge ou companheiro, bem § 1o Serão transferidos para a PREVIC os acervos téc-
como nas demais hipóteses da legislação, inclusive nico e patrimonial, bem como as obrigações e direitos
processual. do Ministério da Previdência Social correspondentes às
atividades a ela atribuídas.
§ 1 o A inobservância do dever previsto no inciso I é
considerada falta grave, sujeitando o infrator à pena § 2 o Os processos administrativos em tramitação no
de demissão ou de cassação de aposentadoria ou dis- Conselho de Gestão da Previdência Complementar e
ponibilidade, de que tratam os arts. 132 e 134 da Lei no na Secretaria de Previdência Complementar do Mi-
8.112, de 11 de dezembro de 1990. nistério da Previdência Social, respeitadas as compe-
tências mantidas no âmbito das unidades do referido
§ 2o As infrações das vedações estabelecidas no inciso
Ministério, serão transferidos para a Câmara de Re-
II são punidas com a pena de advertência, suspensão,
cursos da Previdência Complementar e para a PREVIC,
demissão ou cassação de aposentadoria, de acordo
com a gravidade, conforme o disposto nos arts. 129, respectivamente.
130 e seu § 2 o, 132 e 134 da Lei n o 8.112, de 11 de Art. 54. Ficam redistribuídos para a PREVIC os cargos
dezembro de 1990. efetivos do Quadro de Pessoal do Ministério da Previ-
§ 3o As disposições deste artigo aplicam-se aos Procu- dência Social existentes na Secretaria de Previdência
Complementar em 31 de março de 2008.

Legislação Complementar
radores Federais responsáveis pela representação judi-
cial e extrajudicial da PREVIC, pelas suas atividades de Art. 55. As competências atribuídas à Secretaria de
consultoria e assessoramento jurídicos, bem como pela Previdência Complementar do Ministério da Previdên-
apuração da liquidez e certeza de seus créditos. cia Social, por meio de ato do Conselho de Gestão da
§ 4o O disposto no inciso I não se aplica ao servidor por Previdência Complementar, do Conselho Monetário
dar conhecimento a qualquer autoridade hierarquica- Nacional e de decretos, ficam automaticamente trans-
mente superior de informação concernente a prática feridas para a PREVIC, ressalvadas as disposições em
de crime, descumprimento de disposição legal ou ato contrário desta Lei.
de improbidade. Art. 56. A Advocacia-Geral da União e o Ministério da
Art. 49. O Procurador-Geral Federal definirá a distri- Previdência Social promoverão, no prazo de 180 (cento
buição de cargos de Procurador Federal na Procurado- e oitenta) dias, a contar da data de publicação desta
ria Federal de que trata o inciso II do art. 3o. Lei, levantamento dos processos judiciais em curso
envolvendo matéria de competência da PREVIC, que,
Art. 50. Ficam criados, na Carreira de Procurador Fe- decorrido esse prazo, sucederá a União em tais ações.
deral de que trata o art. 35 da Medida Provisória n o
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, regidos pelas leis § 1o Após o decurso do prazo de que trata o caput, a
e normas próprias a ela aplicáveis, 40 (quarenta) car- Advocacia-Geral da União peticionará perante o juízo
gos de Procurador Federal. ou tribunal em que tramitarem os processos, informan-
do da sucessão de partes.
Art. 51. Ficam criados no Quadro de Pessoal da
PREVIC: § 2o Durante o prazo previsto no caput, a União con-
tinuará parte legítima e a Advocacia-Geral da União
I – na Carreira de Especialista em Previdência Comple-
mentar, 100 (cem) cargos de Especialista em Previdên- acompanhará os feitos e praticará os atos processuais
cia Complementar; necessários.
II – na Carreira de Analista Administrativo, 50 (cin- Art. 57. Incluem-se entre as entidades fechadas de
quenta) cargos de Analista Administrativo; e previdência complementar tratadas nesta Lei aquelas
III – na Carreira de Técnico Administrativo, 50 (cinquen- de natureza pública referidas no art. 40 da Constitui-
ta) cargos de Técnico Administrativo. ção Federal.
480 Lei nO 12.154/2009

Art. 58. Até que sejam publicados os regulamentos CAPÍTULO XI


referentes à entidade e aos órgãos colegiados de que DA ADEQUAÇÃO DE NORMAS CORRELATAS
tratam os arts. 1o, 14 e 15, a Secretaria de Previdência
Complementar e o Conselho de Gestão da Previdência Art. 60. O art. 11 da Lei no 11.457, de 16 de março de
Complementar continuarão desempenhando suas atri- 2007, passa vigorar com as seguintes alterações:
buições em conformidade com a legislação vigente na C 6aiZgVZh^chZg^YVhcdiZmidYVgZ[Zg^YVAZ^#
data anterior à da publicação desta Lei. Art. 61. O inciso XVIII do art. 29 da Lei no 10.683, de
Art. 59. A implementação dos efeitos financeiros decor- 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:
rentes do disposto nesta Lei nos exercícios de 2009 e  ¸6gi#'.################################################################## 
2010 fica condicionada à existência de disponibilidade  ##############################################################################
orçamentária e financeira para a realização da despesa
em montante igual ou superior à estimativa feita, nos  MK>>>¶YdB^c^hi‚g^dYVEgZk^Y„cX^VHdX^Vad8dchZa]d
CVX^dcVaYZEgZk^Y„cX^VHdX^Va!d8dchZa]dYZGZXjghdh
termos do art. 17 da Lei Complementar no 101, de 4 de
YVEgZk^Y„cX^VHdX^Va!d8dchZa]dCVX^dcVaYZEgZk^Y„c"
maio de 2000, por ocasião da publicação desta Lei. X^V8dbeaZbZciVg!V8}bVgVYZGZXjghdhYVEgZk^Y„c"
§ 1o A demonstração da existência de disponibilidade X^V8dbeaZbZciVgZVi‚'YjVhHZXgZiVg^Vh0
orçamentária e financeira de que trata o caput caberá  #############################################################################¸
aos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento
e Gestão e da Fazenda, a ser apresentada até 60 (ses-
Art. 62. Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
senta) dias anteriores ao início dos efeitos financeiros
referidos no caput. Brasília, 23 de dezembro de 2009;
188o da Independência e
§ 2o O comportamento da receita corrente líquida e as
121o da República.
medidas adotadas para o cumprimento das metas de
resultados fiscais no período considerado poderão en- Luiz Inácio Lula da Silva
sejar a antecipação ou a postergação dos efeitos finan- C DeiVbdh edg cd ejWa^XVg dh VcZmdh > V >K cZhiV
ceiros referidos no caput, em cada exercício financeiro, ZY^d#
condicionadas à edição de lei específica.

ANEXO V
TAXA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – TAFIC
Taxa quadrimestral de acordo com os recursos garantidores por plano de benefícios administrado pelas
entidades fechadas de previdência complementar

Valor em reais dos Recursos Garantidores por plano de benefícios Taxa quadrimestral (R$)
até 5.000.000,00 15,00
De 5.000.000,01 até 9.000.000,00 125,00
De 9.000.000,01 até 16.000.000,00 325,00
De 16.000.000,01 até 40.000.000,00 625,00
De 40.000.000,01 até 90.000.000,00 1.625,00
De 90.000.000,01 até 200.000.000,00 3.500,00
De 200.000.000,01 até 300.000.000,00 8.000,00
De 300.000.000,01 até 500.000.000,00 12.000,00
De 500.000.000,01 até 1.000.000.000,00 20.000,00
De 1.000.000.000,01 até 2.000.000.000,00 40.000,00
De 2.000.000.000,01 até 5.000.000.000,00 80.000,00
De 5.000.000.000,01 até 11.000.000.000,00 200.000,00
De 11.000.000.000,01 até 19.000.000.000,00 425.000,00
De 19.000.000.000,01 até 26.000.000.000,00 750.000,00
De 26.000.000.000,01 até 35.000.000.000,00 1.025.000,00
De 35.000.000.000,01 até 45.000.000.000,00 1.375.000,00
De 45.000.000.000,01 até 60.000.000.000,00 1.750.000,00
Mais de 60.000.000.000,01 2.225.000,00
Súmulas
física própria ou alheia, por parte do preso ou de ter-
ceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob
pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do
SÚMULAS VINCULANTES DO agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ato processual a que se refere, sem prejuízo da respon-
sabilidade civil do Estado.
1. Ofende a garantia constitucional do ato jurídico per- C EjWa^XVYVcd9DJYZ''"-"'%%-#
feito a decisão que, sem ponderar as circunstâncias do
C 6gi#*§!MA>M!YV8;#
caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de
C 6gih#'(!>>>!('.V((&Z(*'Yd8E#
acordo constante de termo de adesão instituído pela
Lei Complementar nO 110/2001. C 6gih#'-)Z'.'Yd8EE#
C 6gih#)'!&,,!&-%!'.-V(%&Yd8EB#
C EjWa^XVYVcd9DJYZ+"+"'%%,#
C 6gih#'()Z')'Yd8EEB#
2. É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou C 6gih#(§!^!Z)§!W!YVAZ^c§)#-.-!YZ."&'"&.+*AZ^Yd
distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e 6WjhdYZ6jidg^YVYZ#
sorteios, inclusive bingos e loterias. C 6gi#)%YVA:E#
C EjWa^XVYVcd9DJYZ+"+"'%%,# 12. A cobrança de taxa de matrícula nas universidades
3. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constitui-
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando ção Federal.
da decisão puder resultar anulação ou revogação de C EjWa^XVYVcd9DJYZ''"-"'%%-#
ato administrativo que beneficie o interessado, exce-
13. A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente
tuada a apreciação da legalidade do ato de concessão
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o ter-
inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
ceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de
C EjWa^XVYVcd9DJYZ+"+"'%%,# servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo
4. Salvo nos casos previstos na Constituição, o salá- de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício
rio-mínimo não pode ser usado como indexador de de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de
base de cálculo de vantagem de servidor público ou de função gratificada na administração pública direta e
empregado, nem ser substituído por decisão judicial. indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Esta-
C EjWa^XVYVcd9DJYZ."*"'%%-#
dos, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendi-
do o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
5. A falta de defesa técnica por advogado no processo Constituição Federal.
administrativo disciplinar não ofende a Constituição. C EjWa^XVYVcd9DJYZ'."-"'%%-#
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&+"*"'%%-#
14. É direito do defensor, no interesse do re-
6. Não viola a Constituição o estabelecimento de re- presentado, ter acesso amplo aos elementos de
muneração inferior ao salário-mínimo para as praças prova que, já documentados em procedimento
prestadoras de serviço militar inicial. investigatório realizado por órgão com compe-
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&+"*"'%%-# tência de polícia judiciária, digam respeito ao
exercício do direito de defesa.
7. A norma do § 3 do artigo 192 da Constituição, re-
O

vogada pela Emenda Constitucional nO 40/2003, que C EjWa^XVYVcd9DJYZ."'"'%%.#


limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua 15. O cálculo de gratificações e outras vantagens
aplicação condicionada à edição de lei complementar. do servidor público não incide sobre o abono uti-
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'%"+"'%%-# lizado para se atingir o salário-mínimo.
8. São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5 O C EjWa^XVYVcd9DJYZ&§","'%%.#
do Decreto-Lei n O 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da 16. Os artigos 7 , IV, e 39, § 3 (redação da EC n
O O O

Lei nO 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadên- 19/1998), da Constituição, referem-se ao total da
cia de crédito tributário. remuneração percebida pelo servidor público.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'%"+"'%%-# C EjWa^XVYVcd9DJYZ&§","'%%.#
9. O disposto no artigo 127 da Lei n 7.210/1984 (Lei de
O
17. Durante o período previsto no § 1o do artigo
Execução Penal) foi recebido pela ordem constitucional 100 da Constituição, não incidem juros de mora
vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto sobre os precatórios que nele sejam pagos.
no caput do artigo 58. C EjWa^XVYVcd9DJYZ&%"&&"'%%.#
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'%"+"'%%-ZgZejWa^XVYVcd9DJ C GZ[ZgZ"hZVdVgi#&%%!˜*§!XdbVgZYVdYVYVeZaV
YZ',"+"'%%-# :8c§+'!YZ."&'"'%%.#
10. Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 18. A dissolução da sociedade ou do vínculo con-
Súmulas

97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que, jugal, no curso do mandato, não afasta a inele-
embora não declare expressamente a inconstituciona- gibilidade prevista no § 7o do artigo 14 da Cons-
lidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta tituição Federal.
sua incidência, no todo ou em parte. C EjWa^XVYVcd9DJYZ&%"&&"'%%.#
C EjWa^XVYVcd9DJYZ',"+"'%%-# 19. A taxa cobrada exclusivamente em razão dos
11. Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência serviços públicos de coleta, remoção e tratamen-
e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade to ou destinação de lixo ou resíduos provenien-
484 Súmulas do STF

tes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Cons-


tituição Federal.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&%"&&"'%%.#
SÚMULAS DO SUPREMO
20. A Gratificação de Desempenho de Atividade TRIBUNAL FEDERAL
Técnico-Administrativa – GDATA, instituída pela
Lei no 10.404/2002, deve ser deferida aos inativos 36. Servidor vitalício está sujeito à aposentadoria com-
nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete pulsória, em razão da idade.
vírgula cinco) pontos no período de fevereiro a 37. Não tem direito de se aposentar pelo tesouro nacio-
maio de 2002 e, nos termos do artigo 5 o, pará- nal o servidor que não satisfazer as condições estabe-
grafo único, da Lei no 10.404/2002, no período de lecidas na legislação do serviço público federal, ainda
junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do úl- que aposentado pela respectiva instituição previdenci-
timo ciclo de avaliação a que se refere o artigo 1o ária, com direito em tese, a duas aposentadorias.
da Medida Provisória no 198/2004, a partir da qual 38. Reclassificação posterior à aposentadoria não
passa a ser de 60 (sessenta) pontos. aproveita ao servidor aposentado.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&%"&&"'%%.#
229. A indenização acidentária não exclui a do di-
C 6gi#)%!˜-§!YV8;#
reito comum, em caso de dolo ou culpa grave do
21. É inconstitucional a exigência de depósito ou empregador.
arrolamento prévios de dinheiro ou bens para 230. A prescrição da ação de acidente do trabalho con-
admissibilidade de recurso administrativo. ta-se do exame pericial que comprovar a enfermidade
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&%"&&"'%%.# ou verificar a natureza da incapacidade.
C 6gi#*§!MMM>K!V!ZAK!YV8;# 232. Em caso de acidente do trabalho, são devidas
22. A Justiça do Trabalho é competente para pro- diárias até doze meses, as quais não se confundem
cessar e julgar as ações de indenização por danos com a indenização acidentária, nem com o auxílio-
morais e patrimoniais decorrentes de acidente enfermidade.
de trabalho propostas por empregado contra 234. São devidos honorários de advogado em ação de
empregador, inclusive aquelas que ainda não acidente do trabalho julgada procedente.
possuíam sentença de mérito em primeiro grau
quando da promulgação da Emenda Constitucio-
235. É competente para a ação de acidente do trabalho
a justiça cível comum, inclusive em segunda instância,
nal no 45/2004.
ainda que seja parte autarquia seguradora.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&&"&'"'%%.#
C HbjaVegZ_jY^XVYV#88dbe#c§,#'%&")$B<9?JYZ
23. A Justiça do Trabalho é competente para pro- ."&'"'%%*#
cessar e julgar ação possessória ajuizada em de- C 6gi#&&)!K>!YV8;!fjZigViVYZXdbeZi„cX^VYV?jhi^V
corrência do exercício do direito de greve pelos YdIgVWVa]d#
trabalhadores da iniciativa privada. 236. Em ação de acidente do trabalho, a autarquia se-
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&&"&'"'%%.# guradora não tem isenção de custas.
24. Não se tipifica crime material contra a ordem 238. Em caso de acidente do trabalho, a multa pelo
tributária, previsto no art. 1o, incisos I a IV, da Lei retardamento da liquidação é exigível do segurador
no 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do sub-rogado, ainda que autarquia.
tributo. 243. Em caso de dupla aposentadoria os proventos a
C EjWa^XVYVcd9DJYZ&&"&'"'%%.# cargo do IAPFESP não são equiparáveis aos pagos pelo
25. É ilícita a prisão civil de depositário infiel, Tesouro Nacional, mas calculados a base da media sa-
qualquer que seja a modalidade do depósito. larial nos últimos doze meses de serviço.
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'("&'"'%%.# 467. A base do cálculo das contribuições previdenciá-
rias, anteriormente à vigência da Lei Orgânica da Pre-
26. Para efeito de progressão de regime no cum- vidência Social, é o salário-mínimo mensal, observados
primento de pena por crime hediondo, ou equi- os limites da Lei nO 2.755, de 1956.
parado, o juízo da execução observará a incons-
titucionalidade do art. 2o da Lei no 8.072, de 25 de 612. Ao trabalhador rural não se aplicam, por analogia,
julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o con- os benefícios previstos na Lei nO 6.367, de 19-10-76.
denado preenche, ou não, os requisitos objetivos 613. Os dependentes de trabalhador rural não têm di-
e subjetivos do benefício, podendo determinar, reito a pensão previdenciária, se o óbito ocorreu ante-
para tal fim, de modo fundamentado, a realiza- riormente à vigência da Lei Complementar nO 11/71.
ção de exame criminológico. 688. É legítima a incidência da contribuição previden-
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'("&'"'%%.# ciária sobre o 13O salário.
27. Compete à Justiça estadual julgar causas 689. O segurado pode ajuizar ação contra a instituição
entre consumidor e concessionária de serviço previdenciária perante o juízo federal do seu domicílio
público de telefonia, quando a ANATEL não seja ou das varas federais da Capital do Estado-Membro.
litisconsorte passiva necessária, assistente, nem 726. Para efeito de aposentadoria especial de profes-
opoente. sores, não se computa o tempo de serviço prestado
C EjWa^XVYVcd9DJYZ'("&'"'%%.# fora da sala de aula.
Súmulas do STJ 485

729. A decisão na ADC-4 não se aplica à antecipação 226. O Ministério Público tem legitimidade para re-
de tutela em causa de natureza previdenciária. correr na ação de acidente do trabalho, ainda que o
730. A imunidade tributária conferida a instituições segurado esteja assistido por advogado.
de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, 242. Cabe ação declaratória para reconhecimento de
VI, c, da Constituição, somente alcança as entidades tempo de serviço para fins previdenciários.
fechadas de previdência social privada se não houver
contribuição dos beneficiários. 291. A ação de cobrança de parcelas de complemen-
tação de aposentadoria pela previdência privada pres-
732. É constitucional a cobrança da contribuição do creve em cinco anos.
salário-educação, seja sob a Carta de 1969, seja sob
a Constituição Federal de 1988, e no regime da Lei 310. O auxílio-creche não integra o salário de contri-
no 9.424/96. buição.
736. Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações 321. O Código de Defesa do Consumidor é aplicável à
que tenham como causa de pedir o descumprimento relação jurídica entre a entidade de previdência priva-
de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene da e seus participantes.
e saúde dos trabalhadores.
336. A mulher que renunciou aos alimentos na sepa-
ração judicial tem direito à pensão previdenciária por
morte do ex-marido, comprovada a necessidade eco-
nômica superveniente.
SÚMULAS DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 339. É cabível ação monitória contra a Fazenda Pública.
340. A lei aplicável à concessão de pensão previden-
15. Compete à Justiça Estadual processar e julgar os
ciária por morte é aquela vigente na data do óbito do
litígios decorrentes de acidente do trabalho.
segurado.
44. A definição, em ato regulamentar, de grau mínimo 344. A liquidação por forma diversa estabelecida na
de disacusia, não exclui, por si só, a concessão do be- sentença não ofende a coisa julgada.
neficio previdenciário.
345. São devidos honorários advocatícios pela Fazenda
62. Compete à Justiça Estadual processar e julgar o Pública nas execuções individuais de sentença proferi-
crime de falsa anotação na Carteira de Trabalho e Pre- da em ações coletivas, ainda que não embargadas.
vidência Social, atribuído à empresa privada.
348. Compete ao Superior Tribunal de Justiça decidir
65. O cancelamento, previsto no artigo 29 do Decreto- os conflitos de competência entre juizado especial
Lei nO 2.303, de 21 de novembro de 1986, não alcança federal e juízo federal, ainda que da mesma seção
os débitos previdenciários. judiciária.
89. A ação acidentária prescinde de exaurimento da 349. Compete à Justiça Federal ou aos juízes com com-
via administrativa. petência delegada o julgamento das execuções fiscais
110. A isenção do pagamento de honorários advocatí- de contribuições devidas pelo empregador ao FGTS.
cios, nas ações acidentárias, é restrita ao segurado. 351. A alíquota de contribuição para o Seguro de Aci-
111. Os honorários advocatícios, nas ações previden- dente do Trabalho (SAT) é aferida pelo grau de risco
ciárias, não incidem sobre as prestações vencidas após desenvolvido em cada empresa, individualizada pelo
seu CNPJ, ou pelo grau de risco da atividade preponde-
a sentença.
rante quando houver apenas um registro.
C HbjaVXdbgZYVdVaiZgVYV#9?JYZ)"&%"'%%+#
352. A obtenção ou a renovação do Certificado de En-
148. Os débitos relativos a benefício previdenciário, tidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS) não
vencidos e cobrados em juízo após a vigência da Lei exime a entidade do cumprimento dos requisitos legais
nO 6.899/81, devem ser corrigidos monetariamente na supervenientes.
forma prevista nesse diploma legal.
353. As disposições do Código Tributário Nacional não
149. A prova exclusivamente testemunhal não basta se aplicam às contribuições para o FGTS.
à comprovação da atividade rurícola, para efeito da 362. A correção monetária do valor da indenização do
obtenção de benefício previdenciário. dano moral incide desde a data do arbitramento.
159. O beneficio acidentário, no caso de contribuinte 363. Compete à Justiça estadual processar e julgar
que perceba remuneração variável, deve ser calculado a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal
com base na média aritmética dos últimos doze meses contra cliente.
de contribuição.
364. O conceito de impenhorabilidade de bem de fa-
Súmulas

175. Descabe o depósito prévio nas ações rescisórias mília abrange também o imóvel pertencente a pessoas
propostas pelo INSS. solteiras, separadas e viúvas.
178. O INSS não goza de isenção do pagamento de 366. Compete à Justiça estadual processar e julgar
custas e emolumentos, nas ações acidentárias e de ação indenizatória proposta por viúva e filhos de em-
benefícios propostas na Justiça Estadual. pregado falecido em acidente de trabalho.
204. Os juros de mora nas ações relativas a benefícios 373. É ilegítima a exigência de depósito prévio
previdenciários incidem a partir da citação válida. para admissibilidade de recurso administrativo.
486 Súmulas da TNU

378. Reconhecido o desvio de função, o servidor nha ou não havido levantamento do saldo, parcial ou
faz jus às diferenças salariais decorrentes. integralmente.
401. O prazo decadencial da ação rescisória só se 13. O reajuste concedido pelas Leis nos 8.622/1993 e
inicia quando não for cabível qualquer recurso do 8.627/1993 (28,86%) constituiu revisão geral dos ven-
último pronunciamento judicial. cimentos e, por isso, é devido também aos militares que
não o receberam em sua integralidade, compensado o
414. A citação por edital na execução fiscal é cabí- índice então concedido, sendo limite temporal desse
vel quando frustradas as demais modalidades. reajuste o advento da MP no 2.131 de 28-12-2000.
416. É devida a pensão por morte aos dependen- 14. Para a concessão de aposentadoria rural por ida-
tes do segurado que, apesar de ter perdido essa de, não se exige que o início de prova material, cor-
qualidade, preencheu os requisitos legais para responda a todo o período equivalente à carência do
a obtenção de aposentadoria até a data do seu benefício.
óbito.
15. Cancelada. Sessão de 26-3-2007.
16. Cancelada. Sessão de 27-3-2009.
17. Não há renúncia tácita no Juizado Especial Federal,
SÚMULAS DA TURMA NACIONAL para fins de competência.
DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA DOS JUIZADOS 18. Provado que o aluno aprendiz de Escola Técnica
ESPECIAIS FEDERAIS Federal recebia remuneração, mesmo que indireta, à
conta do orçamento da União, o respectivo tempo de
1. A conversão dos benefícios previdenciários em URV, serviço pode ser computado para fins de aposentadoria
em março/94, obedece às disposições do art. 20, inci- previdenciária.
sos I e II da Lei no 8.880/1994 (MP no 434/94). 19. Para o cálculo da renda mensal inicial do benefí-
2. Os benefícios previdenciários, em maio de 1996, de- cio previdenciário, deve ser considerada, na atualiza-
verão ser reajustados na forma da Medida Provisória ção dos salários de contribuição anteriores a março
no 1.415, de 29 de abril de 1996, convertida na Lei n o de 1994, a variação integral do IRSM de fevereiro de
9.711, de 20 de novembro de 1998. 1994, na ordem de 39,67% (art. 21, § 1 o, da Lei n o
8.880/1994).
3. Cancelada. Sessão de 30-9-2003.
20. A Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, não mo-
4. Não há direito adquirido, na condição de dependen- dificou a situação do servidor celetista anteriormente
te, pessoa designada, quando o falecimento do segura- aposentado pela Previdência Social Urbana.
do deu-se após o advento da Lei no 9.032/1995.
21. Não há direito adquirido a reajuste de benefícios
5. A prestação de serviço rural por menor de 12 a 14 previdenciários com base na variação do IPC (Índice de
anos, até o advento da Lei n 8.213, de 24 de julho de
o
Preço ao Consumidor), de janeiro de 1989 (42,72%) e
1991, devidamente comprovada, pode ser reconhecida abril de 1990 (44,80%).
para fins previdenciários.
22. Se a prova pericial realizada em juízo dá conta de
6. A certidão de casamento ou outro documento idô- que a incapacidade já existia na data do requerimen-
neo que evidencie a condição de trabalhador rural do to administrativo, esta é o termo inicial do benefício
cônjuge constitui início razoável de prova material da assistencial.
atividade rurícula.
23. As substituições de cargos ou funções de direção
7. Descabe incidente de uniformização versando sobre ou chefia ou de cargo de natureza especial ocorridas
honorários advocatícios por se tratar de questão de a partir da vigência da Medida Provisória no 1.522, de
direito processual. 11-10-1996, e até o advento da Lei n o 9.527, de 10-
8. Os benefícios de prestação continuada, no regime 12-1997, quando iguais ou inferiores a trinta dias, não
geral da Previdência Social, não serão reajustados com geram direito à remuneração correspondente ao cargo
base no IGP-DI nos anos de 1997, 1999, 2000 e 2001. ou função substituída.
9. O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), 24. O tempo de serviço do segurado trabalhador rural
ainda que elimine a insalubridade, no caso de expo- anterior ao advento da Lei n o 8.213/1991, sem o re-
sição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço colhimento de contribuições previdenciárias, pode ser
especial prestado. considerado para a concessão de benefício previden-
ciário do Regime Geral de Previdência Social (RGPS),
10. O tempo de serviço rural anterior à vigência da Lei exceto para efeito de carência, conforme a regra do
no 8.213/1991 pode ser utilizado para fins de contagem art. 55, § 2o, da Lei no 8.213/1991.
recíproca, assim entendida aquela que soma tempo de
25. A revisão dos valores dos benefícios previdenciá-
atividade privada, rural ou urbana, ao de serviço públi-
rios, prevista no art. 58 do ADCT, deve ser feita com
co estatutário, desde que sejam recolhidas as respecti-
base no número de salários-mínimos apurado na data
vas contribuições previdenciárias. da concessão, e não no mês de recolhimento da última
11. Cancelada. DJU de 12-5-2006. contribuição.
12. Os Juros Moratórios são devidos pelo gestor do 26. A atividade de vigilante enquadra-se como espe-
FGTS e incidem a partir da citação nas ações em que cial, equiparando-se à de guarda, elencada no item
se reclamam diferenças de correção monetária, te- 2.5.7. do Anexo III do Decreto no 53.831/1964.
Súmulas da TNU 487

27. A ausência de registro em órgão do Ministério do 33. Quando o segurado houver preenchido os requi-
Trabalho não impede a comprovação do desemprego sitos legais para concessão da aposentadoria por
por outros meios admitidos em Direito. tempo de serviço na data do requerimento adminis-
trativo, esta data será o termo inicial da concessão
28. Encontra-se prescrita a pretensão de ressarcimento do benefício.
de perdas sofridas na atualização monetária da conta
do Plano de Integração Social – PIS, em virtude de ex- 34. Para fins de comprovação do tempo de labor rural,
purgos ocorridos por ocasião dos Planos Econômicos o início de prova material deve ser contemporâneo à
Verão e Collor I. época dos fatos a provar.
35. A Taxa SELIC, composta por juros de mora e cor-
29. Para os efeitos do art. 20, § 2o, da Lei no 8.742, de
reção monetária, incide nas repetições de indébito
1993, incapacidade para a vida independente não é
tributário.
só aquela que impede as atividades mais elementares
da pessoa, mas também a impossibilita de prover ao 36. Não há vedação legal à cumulação da pensão por
próprio sustento. morte de trabalhador rural com o benefício da aposen-
tadoria por invalidez, por apresentarem pressupostos
30. Tratando-se de demanda previdenciária, o fato de fáticos e fatos geradores distintos.
o imóvel ser superior ao módulo rural não afasta, por
37. A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos
si só, a qualificação de seu proprietário como segurado de idade, não se prorroga pela pendência do curso
especial, desde que comprovada, nos autos, a sua ex- universitário.
ploração em regime de economia familiar.
38. Aplica-se subsidiariamente a Tabela de Cálculos de
31. A anotação na CTPS decorrente de sentença traba- Santa Catarina aos pedidos de revisão de RMI – OTN/
lhista homologatória constitui início de prova material ORTN, na atualização dos salários de contribuição.
para fins previdenciários.
39. Nas ações contra a Fazenda Pública, que versem
32. O tempo de trabalho laborado com exposição a sobre pagamento de diferenças decorrentes de reajus-
ruído é considerado especial, para fins de conversão te nos vencimentos de servidores públicos, ajuizadas
em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 deci- após 24-8-2001, os juros de mora devem ser fixados
béis, na vigência do Decreto n o 53.831/1964 (1.1.6); em 6% (seis por cento) ao ano (art. 1 o-F da Lei n o
superior a 90 decibéis, a partir de 5 de março de 1997, 9.494/1997).
na vigência do Decreto n o 2.172/1997; superior a 85 40. Nenhuma diferença é devida a título de correção
decibéis, a partir da edição do Decreto no 4.882, de 18 monetária dos depósitos do FGTS, relativos ao mês de
de novembro de 2003. fevereiro de 1989.

Súmulas
Índice por Assuntos
da Legislação Previdenciária

Índice por Assuntos


A t QSFWJEFODJÈSJPTSFWJTÍPFYJHÐODJBT-FJO O 10.999, de 15-12-
2004
ABONO SALARIAL
t SFHVMBNFOUBÎÍP-FJOO 7.998, de 11-1-1990 B
AÇÃO REGRESSIVA
BENEFICIÁRIOS
t OFHMJHÐODJBBPTQBESÜFTEFTFHVSBOÎBFIJHJFOFEPUSBCBMIP
art. 120 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991 t FRVJQBSBÎÍPBTFHVSBEPTFEFQFOEFOUFTBSUEB-FJOO 8.213,
de 24-7-1991
ACIDENTE DO TRABALHO
t DPODFJUPTDPOTJEFSBÎÜFTPCSJHBÎÍPEBFNQSFTBEBUBEFJOÓDJP BENEFÍCIOS
prescrição: arts. 19 a 23 e 104 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991 t GPSNBTEFQBHBNFOUPTBSUTBEB-FJOO 8.213, de 24-
7-1991
APOSENTADORIA
t TFSWJEPSFTUJUVMBSFTEFDBSHPFGFUJWPEFRVBMRVFS1PEFSDÈMDVMP t QSFWJEFODJÈSJPTSFWJTÍPFYJHÐODJBT-FJO O 10.999, de 15-12-
Lei nO 10.887, de 18-6-2004 2004

APOSENTADORIA ESPECIAL
t BPDPPQFSBEPEFDPPQFSBUJWBEFUSBCBMIPPVEFQSPEVÎÍP-FJOO
C
10.666, de 8-5-2003 CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO – CND
t DPNQSPWBÎÍP EF USBCBMIP FYFSDJEP FN DPOEJÎÜFT FTQFDJBJT t FYJHÐODJBGPSOFDJNFOUPPCTFSWBÎÜFTQFSUJOFOUFTBSUTF
arts. 57 e 58 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991 da Lei nO 8.212, de 24-7-1991
APOSENTADORIA POR IDADE COMPENSAÇÃO FINANCEIRA
t JEBEFNÓOJNBFYJHJEBMJNJUFTGJYBEPTBSUTBEB-FJO O
t FOUSFP3FHJNF(FSBMEB1SFWJEÐODJB4PDJBMFPSFHJNFEFQSFWJ-
8.213, de 24-7-1991
dência dos servidores públicos: Lei nO 9.796, de 5-5-1999
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
t EFWJEBBQØTDVNQSJNFOUPEFDBSÐODJBWBMPSSFUPSOPWPMVOUÈSJP CONSELHO NACIONAL DA SEGURIDADE SOCIAL
à atividade; recuperação da capacidade: arts. 42 a 47 da Lei nO t JOTUBMBÎÍPQSB[PEFNBJTEJTQPTJÎÜFTBSUTBEB-FJOO
8.213, de 24-7-1991 8.212, de 24-7-1991
APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO CONTRIBUINTE
t FYJHÐODJBTDPNQSPWBÎÍPEFUFNQPSFEVÎÍPEPUFNQPBSUT INDIVIDUAL
a 56 e 97 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991 t DÈMDVMPEFTBMÈSJPCFOFGÓDJP-FJOO 9.876, de 26-11-1999
APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL CONTRIBUIÇÕES
t JOTUJUVJÎÍPFQMBOPEFJODFOUJWP-FJOO 9.477, de 24-7-1997 t EBFNQSFTBQFSDFOUVBJTBSUTBEB-FJOO 8.212, de 24-7-
APRENDIZAGEM 1991
t DSJBÎÍPEP4FSWJÎP/BDJPOBMEF"QSFOEJ[BHFN3VSBMo4&/"3 t EB6OJÍPDPODFJUPBSUTFEB-FJOO 8.212, de 24-7-1991
organização; rendas: Lei nO 8.315, de 23-12-1991 t EPFNQSFHBEPSEPNÏTUJDPBMÓRVPUBBSUEB-FJOO 8.212, de
t SFHVMBNFOUP%FDSFUPOO 566, de 10-6-1992 24-7-1991
APROPRIAÇÃO INDÉBITA t EPTFHVSBEPDÈMDVMPEPTWBMPSFTBSUTFEB-FJOO 8.212,
t QSFWJEFODJÈSJBFGFJUPTQFOBJT-FJOO 9.983, de 14-7-2000 de 24-7-1991
t JTFOÎÜFT-FJOO 9.732, de 11-12-1998
ARRECADAÇÃO
t FSFDPMIJNFOUPEBDPOUSJCVJÎÍPBSUTFEB-FJOO 8.212, de t QFSJPEJDJEBEFEFSFDPMIJNFOUP-FJOO 9.676, de 30-6-1998
24-7-1991 t SFTVMUBOUFEPQBHBNFOUPEFEJSFJUPTUSBCBMIJTUBTJODJEFOUFTEF-
terminação de recolhimento imediato; responsabilidade: arts. 43
ASSISTÊNCIA SOCIAL
e 44 da Lei nO 8.212, de 24-7-1991
t BÎÜFTDPOUJOVBEBTEFGJOJÎÍP%FDSFUPOO 5.085, de 19-5-2004
t TPCSFBSFDFJUBEFDPODVSTPTEFQSPHOØTUJDPTFPVUSBTSFDFJUBT
t CFOFGÓDJPEFQSFTUBÎÍPDPOUJOVBEBQFTTPBDPNEFGJDJÐODJBPV
idoso: Decreto nO 6.214, de 26-9-2007 arts. 26 e 27 da Lei nO 8.212, de 24-7-1991
t EFGJOJÎÍPBSUO da Lei nO 8.212, de 24-7-1991 COOPERATIVA
t -FJ0SHÉOJDB-FJOO 8.742, de 7-12-1993 t EFUSBCBMIPPVEFQSPEVÎÍPDPODFTTÍPEFBQPTFOUBEPSJBFTQF-
ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR cial ao cooperado: Lei nO 10.684, de 30-5-2003
t QSPDFEJNFOUPTJODMVTPTFRVJQFTNVMUJEJTDJQMJOBSFTBSU*EB CUSTEIO
Lei nO 8.080, de 19-9-1990 t WJEF1-"/0%&$645&*0
ATIVIDADE RURAL
t FYJHÐODJBTBSUTFEB-FJOO 8.213, de 24-7-1991 D
AUXÍLIO-ACIDENTE
DEFICIÊNCIAS
t JOUFHSBPTBMÈSJPEFDPOUSJCVJÎÍPQBSBGJOTEFDÈMDVMPEPTBMÈSJP
t QPSUBEPSFJEPTPCFOFGÓDJPEFQSFTUBÎÍPDPOUJOVBEB%FDSFUPOO
de benefício: arts. 31 e 86 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991
6.214, de 24-9-2007
AUXÍLIO-DOENÇA
t FYJHÐODJBTUBNCÏNSFTVMUBOUFEFBDJEFOUFEPUSBCBMIPDPODFT- DEPENDENTES
são: arts. 59 a 63 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991 t EFGJOJÎÍPJOTDSJÎÍPBSUTFEB-FJO O 8.213, de 24-7-
1991
AUXÍLIO-RECLUSÃO
t DPOEJÎÜFTQBSBPSFDFCJNFOUPBSUEB-FJOO 8.213, de 24-7- DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS
1991 t QBSDFMBNFOUP-FJOO 10.684, de 30-5-2003
490 Índice por Assuntos da Legislação Previdenciária

E P
EMPREGADOR DOMÉSTICO PENSÃO POR MORTE
t EFGJOJÎÍPQBSBB1SFWJEÐODJBBSU ** EB-FJOO 8.212, de 24- t DPODFTTÍPWBMPSSBUFJPFNDBTPEFNBJTEFVNQFOTJPOJTUB
7-1991 arts. 74 a 79 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991
EMPREGADOR RURAL
PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO
t BMÓRVPUBEBDPOUSJCVJÎÍPBSUEB-FJOO 8.212, de 24-7-1991
t DBEVDJEBEFEPTEJSFJUPTBFMBJOFSFOUFTBSUEB-FJOO 8.213,
EMPRESA de 24-7-1991
t DJEBEÍ-FJOO 11.770, de 9-9-2008
t EFGJOJÎÍPQBSBB1SFWJEÐODJBFRVJQBSBÎÍPBSU * FQBSÈHSBGP PERÍODO DE CARÊNCIA
único, da Lei nO 8.212, de 24-7-1991 t DPOTJEFSBÎÜFTBSUTBEB-FJOO 8.213, de 24-7-1991
t EFGJOJÎÍPQBSBPTQMBOPTEFCFOFGÓDJPTBSU * EB-FJOO 8.213,
PESCADOR PROFISSIONAL
de 24-7-1991
t TFHVSPEFTFNQSFHP QFSÓPEP EF EFGFTP DPODFTTÍP -FJ O O
t NBUSÓDVMBOPTØSHÍPTDPNQFUFOUFTQSB[PTFYJHÐODJBTBSUEB
10.779, de 25-11-2003
Lei nO 8.212, de 24-7-1991
t PCSJHBÎÜFTHVJBTEFSFDPMIJNFOUPEBTDPOUSJCVJÎÜFTQSFWJEFO- PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA
ciárias: Lei nO 8.870, de 15-4-1994 t CFOFGÓDJPEFQSFTUBÎÍPDPOUJOVBEB%FDSFUPOO 6.214, de 26-9-
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 2007
t SFHJNFUSJCVUÈSJP-FJ$PNQMFNFOUBSOO 123, de 14-12-2006 PLANO DE BENEFÍCIOS
t EFDBSÈUFSQSFWJEFODJÈSJPUSJCVUBÎÍP-FJOO 11.053, de 29-12-
F 2004
t EPSFHJNFEB1SFWJEÐODJBBSUO da Lei nO 8.213, de 24-7-1991
FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR – FAT
t JOTUJUVJÎÍP-FJOO 7.998, de 11-1-1990 PLANO DE CUSTEIO
t JOTUJUVJÎÍP-FJOO 8.212, de 24-7-1991
FUNDO DE APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL
t 7JEF"104&/5"%03*"130(3"."%"*/%*7*%6"- PRESTAÇÃO CONTINUADA
t JOÓDJP QBSB SFRVFSJNFOUP EF CFOFGÓDJP F EF SFWJTÍP -FJT O os
G 8.742, de 7-12-1993, e 9.720, de 30-11-1998
PREVIC
GESTANTE
t DSJBÎÍP-FJOO 12.154, de 23-12-2009
t WJODVMBÎÍPËNBUFSOJEBEFFNRVFTFSFBMJ[BSÈPQBSUPSFTQPO-
TBCJMJEBEFEP4JTUFNBÞOJDPEF4BÞEFo464-FJOO 11.634, de PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
27-12-2007 t SFHJNF-FJ$PNQMFNFOUBSOO 109, de 29-5-2001
t SFMBÎÍPFOUSF6OJÍP PT&TUBEPTP%JTUSJUP'FEFSBMFPT.VOJDÓ-
H pios: Lei Complementar nO 108, de 29-5-2001
t 4VQFSJOUFOEÐODJB/BDJPOBMEF-FJnO 12.154, de 23-12-2009
HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
t NFJPTBPJODBQBDJUBEPQBSDJBMPVUPUBMEFSFFEVDBÎÍPFSFBEBQ- PREVIDÊNCIA SOCIAL
tação profissional: arts. 89 a 93 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991 t GJOBMJEBEFQSJODÓQJPTBSUT O ao 6 O da Lei n O 8.213, de 24-7-
1991
I t NBKPSBÎÍPEBDPOUSJCVJÎÍPFGFJUPT%FDSFUPOO 3.265, de 29-11-
1999
IDOSO t NPEFSOJ[BÎÍPBSUTBEB-FJOO 8.212, de 24-7-1991
t FTUBUVUP-FJOO 10.741, de 1O-10-2003 t PCKFUJWPTBSUO da Lei nO 8.212, de 24-7-1991
t BTTJTUÐODJB TPDJBM QSFTUBÎÍP DPOUJOVBEB CFOFGÓDJP EFWJEP B t PQFSBÎÜFTEFQFRVFOPWBMPSEFGJOJÎÍP-FJOO 10.099, de 19-12-
pessoa com deficiência e: Decreto nO 6.214, de 26-9-2007 2000
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL t SFHVMBNFOUPBQSPWBÎÍP%FDSFUPOO 3.048, de 6-5-1999
t DPNQFUÐODJBQBSBBSSFDBEBÎÍPEFDPOUSJCVJÎÜFTQBHBNFOUPT
em atraso: arts. 33 a 37 da Lei nO 8.212, de 24-7-1991 R
t DPOUSJCVJÎÍPBUSBTBEBTFDPOGFTTBEBTBENJTTJCJMJEBEFEFQBS-
celamento; inscrição no livro próprio da Dívida Ativa: arts. 38 e REAJUSTAMENTO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS
39 da Lei nO 8.212, de 24-7-1991 t NPEPBSUEB-FJOO 8.213, de 24-7-1991
RECEBIMENTO DOS BENEFÍCIOS
L t WFEBÎÍPRVBOUPËDVNVMBUJWJEBEFBSUEB-FJOO 8.213, de
24-7-1991
LICENÇA MATERNIDADE
t QSPSSPHBÎÍPFNQSFTBDJEBEÍ-FJOO 11.770, de 9-9-2008 RECEITA FEDERAL
t EJTQPTJÎÜFTJNQMFNFOUBEBTQFMB4VQFS3FDFJUB-FJO O 11.457,
M de 16-3-2007
RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
MAGISTÉRIO t GPSBEFQSB[PBDSÏTDJNPT-FJOO 8.620, de 5-1-1993
t WBMPSJ[BÎÍPFGVOEPEFNBOVUFOÎÍPFEFTFOWPMWJNFOUPEPFOTJ- t QFSJPEJDJEBEFEBBSSFDBEBÎÍP-FJOO 9.676, de 30-6-1998
no fundamental: Lei nO 9.424, de 24-12-1996
REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
MICROEMPRESAS t DPNQFOTBÎÍPDPNPSFHJNFEFQSFWJEÐODJBEPTTFSWJEPSFTQÞCMJ-
t SFHJNFUSJCVUÈSJP-FJ$PNQMFNFOUBSOO 123, de 14-12-2006 cos: Lei nO 9.796, de 5-5-1999
t SFHVMBNFOUBÎÍPEBDPNQFOTBÎÍPDPNPSFHJNFEPTTFSWJEPSFT
O públicos: Decreto nO 3.112, de 6-7-1999

OBRIGAÇÕES REGIMES DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS


t EBFNQSFTBBSUEB-FJOO 8.212, de 24-7-1991 t OPSNBTHFSBJT-FJOO 9.717, de 27-11-1998
t EFQFRVFOPWBMPSQBSBB1SFWJEÐODJB4PDJBM-FJOO 10.099, de REGULAMENTO
19-12-2000 t EB1SFWJEÐODJB4PDJBM%FDSFUPOO 3.048, de 6-5-1999
Índice por Assuntos da Legislação Previdenciária 491

t EB1SFWJEÐODJB4PDJBMBMUFSBÎÍP%FDSFUPO O 3.265, de 29-11- t PCSJHBUØSJPTEB1SFWJEÐODJBFYDMVTÜFTJOTDSJÎÍPGBDVMUBUJWB


1999 arts. 11 a 13 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991
t EPSFHJNFEFDPNQFOTBÎÍPGJOBODFJSBFOUSFB1SFWJEÐODJB4PDJBM t QPSBDJEFOUFEFUSBCBMIPHBSBOUJBNÓOJNBEFNBOVUFOÎÍPEP
e a Previdência dos Servidores Públicos: Decreto n O 3.112, de contrato de trabalho: art. 118 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991

Índice por Assuntos


6-7-1999 SEGURIDADE SOCIAL
t EP4FSWJÎP/BDJPOBMEF"QSFOEJ[BHFN3VSBM4&/"3%FDSFUPOO t FOUJEBEFTCFOFGJDFOUFTDFSUJGJDBÎÍP-FJO O 12.101, de 27-11-
566, de 10-6-1992 2009
REVISÃO DE BENEFÍCIO t FYUJOÎÍPEPEJSFJUPEFDPOTUJUVJSDSÏEJUPTDSJUÏSJPEBDPOUBHFN
t QSB[PQSFTDSJDJPOBMBSUEB-FJOO 8.213, de 24-7-1991 do prazo: art. 45 da Lei nO 8.212, de 24-7-1991
t MFJPSHÉOJDB-FJOO 8.212, de 24-7-1991
RENDA MENSAL
t PSHBOJ[BÎÍP QSFWJEÐODJB BTTJTUÐODJB GJOBODJBNFOUP -FJ O O
t EPCFOFGÓDJPWBMPSNÓOJNPQFSNJUJEPBSUTBEB-FJO O 8.212, de 24-7-1991
8.213, de 24-7-1991
SEGURO-DESEMPREGO
S t FNQSFHBEPEPNÏTUJDP-FJOO 10.208, de 23-3-2001
t QFTDBEPS QSPGJTTJPOBM QFSÓPEP EF EFGFTP EJSFJUP BP -FJ O O
SALÁRIO DE BENEFÍCIO 10.779, de 25-11-2003
t DPOTJTUÐODJBVUJMJ[BÎÍPQFMP*/44BSUTBEB-FJOO 8.213, t SFHVMBNFOUBÎÍP-FJOO 7.998, de 11-1-1990
de 24-7-1991 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO t WJEF"13&/%*;"(&.
t EFGJOJÎÍPDSJUÏSJPTBSUEB-FJOO 8.212, de 24-7-1991 SERVIÇO SOCIAL
SALÁRIO-EDUCAÇÃO t DPNQFUÐODJBBSUEB-FJOO 8.213, de 24-7-1991
t BSUEB-FJOO 9.424, de 24-12-1996 SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
t TVKFJÎÍPËTTBOÎÜFTBENJOJTUSBUJWBTPVQFOBJTSFMBUJWBTËTDPO- t GVODJPOBNFOUPQBSUJDJQBÎÍPDPNQMFNFOUBSSFDVSTPTIVNBOPT
tribuições: Lei nO 9.766, de 18-12-1998 arts. 24 a 30 da Lei nO 8.080, de 19-9-1990
SALÁRIO-FAMÍLIA
SERVIDOR
t QSPQPSÎÍPJEBEFMJNJUFEPTGJMIPTQBHPTQFMBFNQSFTBNFOTBM- t DJWJMPVNJMJUBSFYDMVTÍPEBEFGJOJÎÍPEFTFHVSBEPEB1SFWJEÐO-
mente: arts. 65 a 70 da Lei nO 8.213, de 24-7-1991 cia: art. 13 da Lei nO 8.212, de 24-7-1991
SALÁRIO-MATERNIDADE
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS
t DPOEJÎÜFTQBSBTVBDPODFTTÍPBSUTBEB-FJOO 8.213, de
t BUSJCVJÎÜFTPCKFUJWPTGJOBODJBNFOUPEFSFDVSTPTHFTUÍPGJOBO-
24-7-1991
ceira: Lei nO 8.080, de 19-9-1990
SAÚDE t HFTUBOUFEJSFJUPBPDPOIFDJNFOUPFWJODVMBÎÍPQSÏWJBËNBUFS-
t EJSFJUPGVOEBNFOUBMQSPUFÎÍPFSFDVQFSBÎÍP-FJO O 8.080, de nidade onde se realizará o parto: Lei nO 11.634, de 27-12-2007
19-9-1990
SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
t EJSFJUPGVOEBNFOUBMFEFWFSEP&TUBEP-FJO O 8.212, de 24-7-
t FGFJUPTQFOBJT-FJOO 9.983, de 14-7-2000
1991
t JOEÓHFOBTVCTJTUFNBEFBUFOÎÍPËBSUT"B)EB-FJOO
8.080, de 19-9-1990
T
SEGURADOS TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
t EFGJOJÎÍPEB1SFWJEÐODJBBSUEB-FJOO 8.212, de 24-7-1991 t DPOUBHFNSFDÓQSPDBQBSBFGFJUPEFBQPTFOUBEPSJB%FDSFUPOO
t NBJPSEFRVBUPS[FBOPTGBDVMEBEFEFGJMJBÎÍPË1SFWJEÐODJB 3.112, de 6-7-1999
art. 14 da Lei nO 8.212, de 24-7-1991 TEMPO DE SERVIÇO
t NBOVUFOÎÍPEFTTBRVBMJEBEFBSUEB-FJOO 8.213, de 24-7- t DPOUBHFNFYDFTTPTBSUTBEB-FJO O 8.213, de 24-7-
1991 1991

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