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NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 –

SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

GRH/RHT/CST
OBJETIVO
DA APRESENTAÇÃO
Divulgar os principais requisitos e condições
mínimas da NR 10.

Facilitar o desenvolvimento das atividades


dos Grupos de Trabalho.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA
NO CORPO HUMANO
CHOQUE ELÉTRICO
Choque elétrico ocorre devido à circulação de uma
corrente elétrica, acima de determinados valores, pelo
corpo humano.
CORRENTE REAÇÕES FISIOLÓGICAS HABITUAIS
0,1 a 0,5 mA Leve percepção superficial, habitualmente nenhum efeito
0,5 a 10 mA Ligeira paralisia muscular, início de tetanização, habitualmente nenhum efeito perigoso
10 a 30 mA Nenhum efeito perigoso se houver interrupção em, no máximo 5 segundos
300 a 500mA Paralisia muscular do tórax, falta de ar e tonturas, possibilidade de fibrilação
ventricular, se tempo superior a 200 ms.
Acima de 500 mA Traumas cardíacos persistentes, efeito letal, salvo intervenção imediata de pessoal
especializado com equipamento adequado.

FONTE: NBR 6533/1981


SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
CHOQUE ELÉTRICO
FATORES DETERMINANTES DA GRAVIDADE:

• Percurso da corrente elétrica através do organismo;


• Intensidade da corrente elétrica;
• Tempo de duração da descarga;
• Tamanho da área de contato entre o corpo e a parte condutora de
onde parte a corrente que atravessa o corpo;
• Pressão estabelecida entre o corpo e a parte condutora;
• Natureza da corrente elétrica (alternada ou contínua);
• Valor da tensão;
• Umidade da pele;
• Fatores individuais, como o estado de saúde, a constituição física,
condições emocionais, o porte físico, etc.
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRIA
NO CORPO HUMANO
1. Cérebro: detenção da circulação sangüínea;
2. Músculo: paralisação do músculo; saída de um
órgão ou parte dele;
3. Pulmões: acúmulo anormal de líquido; aumento
de pressão;
4. Coração: infarto; aumento do número de
contrações e perda da capacidade de bombear
sangue;
5. Diafragma: parada respiratória; tetanização;
6. Rim: insuficiência renal; incontinência de urina;
7. Embrião (feto): tetanização;
8. Vasos circulatórios: entupimento e parada
cardíaca;
9. Sangue: fuga da parte líquida, coagulável do
sangue;
10. Bulbo: inibição dos centros respiratórios e
cardíacos.
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRIA
NO CORPO HUMANO
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
ARCO ELÉTRICO
Arco Elétrico é formado pela passagem da
corrente elétrica significativa através do ar ionizado,
gerando calor elevado.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
ARCO ELÉTRICO
FATORES DETERMINANTES DA GRAVIDADE:
● Intensidade da corrente;

● Tempo de atuação do desligamento;

● Distância do empregado.

FONTE: NFPA 70 E:2004

Limites de energia: Pele Humana – 1,2cal/cm2


Algodão Tratado - 2,0cal/cm2
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
EFEITOS DO ARCO ELÉTRICO
NO CORPO HUMANO

• Mãos e pés: Seqüelas severas


• Face: Queimaduras, inalação e intoxicação por fumaça
• Olhos: Cegueira, catarata
• Períneo: Alta incidência de infecção
• Circunferências: Restrições circulatórias e respiratórias
• Perda de Audição
• Ferimentos por estilhaços
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
EFEITOS DO ARCO ELÉTRICO
NO CORPO HUMANO
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
ARCO ELÉTRICO
ACIDENTES COM ELETRICIDADE
LEGISLAÇÃO
Saúde e Segurança no Trabalho

Capítulo V da CLT
Lei 6514/77 e Portaria 3214/78
32 Normas Regulamentadoras – NR

NR 10 – SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
NR 10
CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se às fases de geração,
transmissão, distribuição e consumo,
incluindo as etapas de projeto,
construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas
e quaisquer trabalhos realizados nas
suas proximidades.
ÍTENS DA NORMA NR 10
1 - Medidas de Controle
2 - Medidas de Proteção Coletiva
3 - Medidas de Proteção Individual
4 - Segurança em Projetos
5 - Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção.
6 - Segurança em Instalações Elétricas Desenergizadas.
7 - Segurança em Instalações Elétricas Energizadas
8 - Trabalhos Envolvendo Alta Tensão
9 - Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Trabalhadores
10 - Proteção Contra Incêndio e Explosão
11 - Sinalização de Segurança
12 - Procedimento
13 - Situação de Emergência
14 - Responsabilidades
15 - Disposições Finais
NR 10
OBJETIVO PRINCIPAL DA NR 10

IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE
CONTROLE E DE PREVENÇÃO PARA
GARANTIR A PRESERVAÇÃO DA VIDA
EM FUNÇÃO DO PERIGO:

ENERGIA ELÉTRICA
NR 10
COMO ALCANÇAR O OBJETIVO ?

PREVENÇÃO DAS INSTALAÇÕES


ELÉTRICAS
(PROJETO x MANUTENÇÃO)

PREVENÇÃO DOS SERVIÇOS


EM ELETRICIDADE
(PESSOAS X PROCEDIMENTOS)
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Não deve oferecer risco ao trabalhador, seja
ele empregado ou contratado.

PROTEÇÃO NA FONTE FORA DO ALCANCE

PE
SI

(PONTO ENERGIZADO – PE )
(SUPERFÍCIE ISOLANTE – SI )
EQUIPAMENTOS DE UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
• Quadros de Distribuição;
• Eletrodutos;
• Transformadores;
• Condutores;
• Tomadas;
• Interruptores;
• Disjuntores;
• Motores;
• Grupo Gerador Diesel;
• Baterias;
• Equipamentos utilizados;
• e outros . . .
EQUIPAMENTOS DE UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Dispositivos de proteção
Os dispositivos de proteção dos circuitos elétricos podem ser divididos em
quatro tipos:
 interruptor de corrente de fuga;
 fusíveis;
 disjuntores;
 relês térmicos.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
1. PROJETOS DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

OBSERVAR AS NORMAS TÉCNICAS OFICIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS


FÓRUM NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO

OBSERVAR AS NORMAS INTERNACIONAIS


CABÍVEIS
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
1. PROJETOS DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ESPECIFICAR DISPOSITIVOS DE DESLIGAMENTO


COM BLOQUEIO DE REENERGIZAÇÃO

ESPAÇO SEGURO E ILUMINAÇÃO ADEQUADA


(DIMENSIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DE
COMPONENTES)

DEFINIR A CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE


ATERRAMENTO (EQUIPOTENCIALIZAÇÃO)

PREVER CONDIÇÕES PARA O ATERRAMENTO


TEMPORÁRIO
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
1. PROJETOS DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO:


PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE ELÉTRICO
INDICAÇÃO DE POSIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
DESLIGADO X LIGADO
SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO
RESTRIÇÃO E ADVERTÊNCIA QUANTO AO
ACESSO DAS PESSOAS
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
PRINCÍPIO E COMPATIBILIDADE DA
PROTEÇÃO
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
2. MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
OS ESTABELECIMENTOS COM CARGA
INSTALADA SUPERIOR A 75 KW DEVEM
CONSTITUIR E MANTER O PRONTUÁRIO
ESQUEMAS UNIFILARES ATUALIZADOS
DOCUMENTAÇÕES E INSPEÇÕES DO:
SPDA, FERRAMENTAL, EPI, EPC E
AUTORIZAÇÃO DOS EMPREGADOS
CERTIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS E
MATERIAIS ELÉTRICOS EM ÁREAS
CLASSIFICADAS;
RELATÓRIO TÉCNICO COM
RECOMENDAÇÕES E ADEQUAÇÕES DO
PRONTUÁRIO
PESSOAS X PROCEDIMENTOS
PROTEGER AS PESSOAS QUE DIRETA
OU INDIRETAMENTE INTERAJAM EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

TRABALHO DIRETO
X
TRABALHO INDIRETO
PESSOAS X PROCEDIMENTO
1. O PONTO ENERGIZADO ESTÁ ISOLADO ?
2. TRABALHA EM QUAL ZONA ?
ZONA DE RISCO
ZONA CONTROLADA
ZONA LIVRE
Rr Rc
Faixa de tensão
Nominal da Raio de delimitação Raio de delimitação
instalação elétrica entre zona de risco e entre zona controlada
em kV controlada e livre ( metros)
( metros )
1 0,20 0,70
1 e 3 0,22 1,22
3 e 6 0,25 1,25
6 e 10 0,35 1,35
10 e 15 0,38 1,38
15 e 20 0,40 1,40
20 e 30 0,56 1,56
30 e 36 0,58 1,58
TRABALHO DIRETO
PESSOA QUE TRABALHA
PESSOA ADVERTIDA NAS PROXIMIDADES DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Rc Zona
Controlada

PE
Rr

Zona
Risco

PESSOA AUTORIZADA E IDENTIFICADA


TRABALHO DIRETO
Deve ser realizado por pessoa autorizada,
identificada e com treinamentos específicos.
- PESSOA ADVERTIDA
Pessoas que trabalham dentro da zona controlada e/ou
zona de risco com adoção de técnicas e instrumentos
apropriados de trabalho.

- PESSOA QUE TRABALHA NAS PROXIMIDADES


DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Pessoas que possam entrar na zona controlada, ainda
que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões
condutoras (representadas por materiais, ferramentas ou
equipamentos que manipulem).
TRABALHO INDIRETO
PESSOA NÃO ADVERTIDA PESSOA COM ATIVIDADES
NÃO RELACIONADAS ÀS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Zona
Rc
Controlada
PE

PE
SI ZONA
Zona LIVRE
Risco

Rr

ZONA
LIVRE
TRABALHO INDIRETO
- PESSOA NÃO ADVERTIDA
Pessoa que executa atividade de ligar, desligar
circuitos elétricos realizadas em baixa tensão
(1000Vca ou 1500Vcc)
- PESSOA COM ATIVIDADES NÃO RELACIONADAS
ÀS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Pessoa que desenvolva atividades não
relacionadas às instalações elétricas na zona
livre. Deve ser instruída formalmente com
conhecimento que permitam identificar e
avaliar riscos e adotar precauções.
EMPREGADOS
AUTORIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO

PARA OS EMPREGADOS QUE TRABALHAM


DIRETAMENTE :

VERIFICAR A FORMAÇÃO

VERIFICAR OS TREINAMENTOS
FORMAÇÃO DOS EMPREGADOS
SISTEMA OFICIAL DE ENSINO NA EMPRESA

QUALIFICADO 1º - Receber capacitação


especifífica por profissional
PROFISSÃO OCUPAÇÃO habilitado e autorizado
2º Trabalhe sob a
responsabilidade de
REGISTRO NO
CONSELHO
profissional habilitado e
autorizado.
HABILITADO CAPACITADO

TREINAMENTO DE SEGURANÇA

AUTORIZADO
AUTORIZAÇÃO DE TRABALHADORES
- QUALIFICADO: É considerado empregado qualificado
aquele que comprove conclusão de curso específico na
ÁREA ELÉTRICA, reconhecido pelo Sistema Oficial de
Ensino.

- HABILITADO: É considerado empregado legalmente


habilitado aquele previamente qualificado e que
comprove o registro no competente conselho de classe

- CAPACITADO: É considerado empregado capacitado


aquele que atenda às seguintes condições,
simultaneamente: a) Receba capacitação sob orientação
e responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado; e b) Trabalhe sob a responsabilidade de
profissional habilitado e autorizado.
CONDIÇÕES PARA AUTORIZAÇÃO
AUTORIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO: Documento
formal emitido pelo gestor para os empregados
que atendam:

1º ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

2º CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO
(QUALIFICADO, HABILITADO E CAPACITADO)

3º TREINAMENTO
(Baixa Tensão = 40 Horas e Alta Tensão = 40 Horas)
PESSOAS X PROCEDIMENTO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

APLICAR O EPI SOMENTE QUANDO AS


MEDIDAS PROTEÇÃO COLETIVA FOREM
TECNICAMENTE INVIÁVEIS OU INSUFICIENTES
PARA CONTROLAR OS RISCOS:
EPI (LUVA ISOLANTE, BOTA, TAPETE DE
BORRACHA, VESTIMENTA E OUTROS)
DESLIGADO
X
DESENERGIZADO
DESLIGADO
ABERTURA DA FONTE DE ALIMENTAÇÃO
DO CIRCUITO ELÉTRICO;
DESENERGIZADO
REGRAS BÁSICAS PARA REALIZAÇÃO DE
SERVIÇOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESENERGIZADAS.

1. Abertura da fonte de alimentação do circuito elétrico;


2. Travamento ou Bloqueio do dispositivo de desligamento
da energia elétrica;
3. Constatação da ausência de tensão;
4. Aterramento temporário do circuito ou conjunto
elétrico;
5. Sinalização.
BLOQUEIO
BLOQUEADOR PARA DISJUNTOR
AMERICANO
DETECTOR DE TENSÃO
EXEMPLOS DE ATERRAMENTO
TEMPORÁRIO

ATERRAMENTO
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
SINALIZAÇÃO
DESENERGIZADO
ITEM 10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESENERGIZADAS

Somente serão consideradas desenergizadas


as instalações elétricas liberadas para serviço
mediante os PROCEDIMENTOS apropriados
obedecida a SEGUINTE SEQUÊNCIA

5 PASSOS PARA
DESENERGIZAR
DESLIGADO
Os serviços a serem executados em
instalações elétricas DESLIGADAS, mas
com possibilidade de energização, por
qualquer meio ou razão, devem atender ao
que estabelece a SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS
PROCEDIMENTOS

As medidas constantes de
DESENERGIZAÇÃO e REENERGIZAÇÃO
podem ser alteradas, substituídas,
ampliadas ou eliminadas, em função das
peculiaridades de cada situação, por
profissional legalmente habilitado e
autorizado, MEDIANTE JUSTIFICATIVA
TÉCNICA PREVIAMENTE FORMALIZADA,
desde que seja mantido o mesmo nível de
segurança originalmente preconizado.
PROCEDIMENTO
– ANÁLISE DE RISCO

– EM ALTA TENSÃO É PROIBIDO O TRABALHO


INDIVIDUAL
– OS TRABALHOS DEVEM SER EXECUTADOS
MEDIANTE ORDEM DE SERVIÇO
– ESTABELECE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
E EXPLOSÃO
– ESTABELECE O PLANO DE EMERGÊNCIA
– PROÍBE O USO DE ADORNOS PESSOAIS
– UM MEMBRO DA EQUIPE DEVE EXERCER A
SUPERVISÃO / CONDUÇÃO
RESPONSABILIDADE
CONTRATADAS
AS RESPONSABILIDADES QUANTO AO
CUMPRIMENTO DA NR 10 SÃO SOLIDÁRIAS AOS
CONTRATANTES E CONTRATADOS ENVOLVIDOS
É DE RESPONSABILIDADE DOS CONTRATANTES
MANTER OS TRABALHADORES INFORMADOS
SOBRE OS RISCOS ELÉTRICOS A QUE ESTÃO
EXPOSTOS
EM CASOS DE ACIDENTES, A CONTRATANTE
DEVERÁ ADOTAR MEDIDAS PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PARA EVITAR NOVOS ACIDENTES
RESPONSABILIDADE
PREPOSTOS DA EMPRESA
ATOS DO PRESIDENTES:
- Zelar pelo cumprimento das normas,
procedimentos e aspectos que envolvem
Segurança, Meio Ambiente e Relações do
Trabalho, no âmbito de sua área.

TAC - Termo de Compromisso de Ajustamento


de Conduta n.º 340/03 – Ministério Público do
Trabalho:
- Fiscalizar permanentemente as contratadas.
RESPONSABILIDADE
PREPOSTOS DA EMPRESA

Lei 6214/77 (CLT) no seu Art. 157:

– Cumprir e fazer cumprir as normas de


Segurança e Saúde do Trabalho.

– Instruir os empregados através de ordem de


serviço quanto as precauções a tomar no
sentido de evitar acidentes do trabalho ou
doença ocupacionais.
RESPONSABILIDADE
Constituição Federal

Capítulo II- Dos Direitos Sociais

Artigo 7°, Inciso XXVIII:

São direitos dos trabalhadores, urbanos e rurais,


além de outros que visam a melhoria da sua
condição social:

Seguro contra acidentes do trabalho a cargo do


empregador, sem excluir a indenização a que está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
Dolo e Culpa
• Dolo: é a vontade do agente dirigida
para o resultado danoso.
Dolosa seria a ação ou omissão voluntária
do agente causador do dano, no sentido de
causar o acidente.

• Culpa: caso em que o agente não possui


a vontade de causar o dano, mas age ou se
omite com Negligência, Imprudência ou
Imperícia.
Não há a vontade da ocorrência do resultado,
mas o agente não toma as devidas precauções
para que o dano não venha a ocorrer.
Modalidades de Culpa
• NEGLIGÊNCIA é a inobservância de
normas que nos ordenam agir com
atenção, capacidade, solicitude e
discernimento. É a típica falta de cuidado
ou atenção.

• IMPRUDÊNCIA é a precipitação ou o
ato de proceder sem cautela. É assumir um
risco desnecessário.

• IMPERÍCIA é a falta de habilidade ou


a inaptidão para praticar certo ato;
RESPONSABILIDADE CIVIL

“É a aplicação de medidas que


obriguem uma pessoa a reparar o
dano moral ou patrimonial causado
a terceiros, em razão de ato por ela
praticado, ou por pessoa por quem
ela responde, ou ainda por alguma
coisa a ela pertencente ou por
simples imposição legal”
RESPONSABILIDADE CIVIL
RESPONSABILIDADE PENAL
O acidente do trabalho pode acarretar a
responsabilidade penal do empregador
e prepostos.

Em determinados circunstâncias, além


do ilícito civil, os acidentes podem
caracterizar o ilícito penal, motivando a
aplicação de sanção mais rigorosa, de
ordem pública, que é a pena.
RESPONSABILIDADE
EMPREGADOS
SÃO RESPONSÁVEIS PELO CUMPRIMENTO DAS
DISPOSIÇÕES LEGAIS E REGULAMENTARES

PELA SEGURANÇA E SAÚDE PRÓPRIA E DE SEUS


COLEGAS

PELA AVALIAÇÃO DOS RISCOS PROVENIENTES


PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS NO SISTEMA
ELÉTRICO.

DIREITO DE RECUSA QUANDO DA EVIDÊNCIA DE


RISCOS GRAVES E IMINENTES.
OBRIGADO
GRUPOS DE TRABALHOS PARA
IMPLEMENTAR AS OBRIGAÇÕES
ESTABELECIDAS PELA NORMA
REGULAMENTADORA Nº 10
GT 1
Prontuário de Instalações Elétricas
Coordenação: GMT/MTC: José Arnaldo Macedo Catuta

Membros do Grupo:
GMT/MTC: José Arnaldo Macedo Catuta
GMT/CQI: Roberto Luiz Rufo e Silva
GOP/OPC: Eduardo Marcello Casado
GRH/RHT: Natalina e Rodrigo
GEP: Paulo Sérgio Amalfi Meca e Carlos Eduardo Paixão
Almeida
GSI: Necessidade de indicação após formação do Grupo
GCC2: Mauro Sampaio Ribeiro e Jessé José dos Santos
GCC4: Tetsuo Kasai
GT 1
Prontuário de Instalações Elétricas
OBJETIVO:

Estabelecer prontuário dos vários locais onde há


instalações elétricas, com respectivos esquemas
elétricos e histórico de ações de manutenção e outras
intervenções que ocorram.

ITEM 10.2 – MEDIDAS DE CONTROLE


GT 2
Sinalização de Segurança
Coordenação: GRH/RHT: Natalina Y. H. Ikarimoto

Membros do Grupo:

GMT/MTC: Leandro Xavier de Paiva Borges e Claudio


Roberto Valentim
GMT/MTI: Wilson Vieira da Silva e Celso Franco Porto
Alegre
GMT/CQI: Iria Aparecida Hissnauer Assef
GOP/OPC: Gabriel Alves dos Santos
GEP/EPA: Benedito Tadeu de Souza
GSI: Necessidade de indicação após formação do Grupo
GT 2
Sinalização de Segurança
OBJETIVO:

Sinalização de identificação e advertência de instalações


elétricas e serviços em eletricidade.

ITEM 10.10 – SINALIZAÇÃO DE


SEGURANÇA
GT 3
EPIs, Vestimentas e Ferramental:
Coordenação: GRH/RHT: Natalina Y. H. Ikarimoto
Membros do Grupo:
GMT/MTC: Leandro Xavier de Paiva Borges e Claudio
Roberto Valentim
GMT/MTE: Waldomiro Puglia
GMT/MTI: Wilson Vieira da Silva e Celso Franco Porto Alegre
GMT/MTM: Luis Alexandre Cruz
GMT/MTO: Mauro Ferreira
GMT/MTR: Neimar Mufalo e Julio Cesar Gonçalves dos
Santos
GMT/CQI: Alberto Dipold Neto
GOP/OPC: Gabriel Alves dos Santos
GEP: Celso Liboni e Albert Haga
GSI: Necessidade de indicação após formação do Grupo
GT 3
EPIs, Vestimentas e Ferramental:
OBJETIVO:

Especificação e controle do uso e da vistoria de EPIs,


vestimentas de trabalho e ferramental;

ÍTENS
10.2.9 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
10.4.3.1 e 10.7.8 – FERRAMENTAS COM ISOLAMENTO
ELÉTRICO
GT 4
Treinamento
Coordenação: GRH/RHT: João Marchesini Júnior

Membros do Grupo:
GRH/RHT: Elizabeth Aparecida Flore e José Luiz Gonçalves
GRH/RHD: Wagner Peralta
GMT/MTC: Victor M. A S Vasconcelos
GMT/CQI: Marcos Massaiti Sato
GOP: Sidnei Laurino
GEP: Luis Cláudio Briani
GSI: Necessidade de indicação após formação do Grupo
GCC2: Mauro Sampaio Ribeiro e Jessé José dos Santos
GCC4: Tetsuo Kasai
GT 4
Treinamento
OBJETIVO:

Treinamentos Obrigatórios NR10 + Instrução de


Trabalhos Indiretos

ITEM 10.8 – HABILITAÇÃO,


QUALIFICAÇÃO, CAPACAITAÇÃO E
AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
GT 5
Realização de atividades em risco
elétrico (trabalho em dupla):
Coordenação: GOP/OPC: Sidnei Laurino, Mario Batista
Arromba

Membros do Grupo:

GMT/MTC: Gerson Dias e Victor M. A S Vasconcelos


GT 5
Realização de atividades em risco
elétrico (trabalho em dupla):
OBJETIVO:

Proibição de trabalho individual em instalações elétricas


onde haja exposição à alta tensão

ITEM 10.7 – TRABALHOS ENVOLVENDO


ALTA TENSÃO
GT 6
Aspectos de Projeto / Especificações /
Memorial Descritivo em instalações
elétricas:
Coordenação: GEP: Carlos Eduardo Paixão de Almeida e
Paulo Sérgio Amalfi Meca

Membros do Grupo:

GRH/RHT: Rodrigo Vieira Vaz


GMT/MTC: José Luiz Redondo de Oliveira
GOP/OPC: Gabriel Alves dos Santos
GEP: Celso Liboni e Albert Haga
GT 6
Aspectos de Projeto / Especificações /
Memorial Descritivo em instalações
elétricas
OBJETIVO:

NR10 estabelece novos requisitos quanto aos aspectos


ligados a projetos de instalações elétricas.

ITEM 10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS


GT 7
Plano de Emergência
Coordenação: GRH/RHT: Tereza Cristina Abreu e Souza

Membros do Grupo:
GMT/MTC: Victor M. A S. Vasconcelos
GMT/MTE: Glauco Fernandes Lopes
GMT/MTI: Sergio D'Agostinho
GMT/MTO: Antonio Luciano Videira da Costa
GMT/MTR - Carlos Frederico G Pereira e Claudio Ferreira
GOP/OPC: Sidnei Laurino
GEP: Agnelo Gomes Junior
GSI: Necessidade de indicação após formação do Grupo
GCC2: Mauro Sampaio Ribeiro e Jessé José dos Santos
GCC4: Tetsuo Kasai
GT 7
Plano de Emergência:
OBJETIVO:

A NR10 estabelece novos requisitos quanto ao plano de


emergência para atuação em situações de riscos elétrico

ITEM 10.12 – SITUAÇÃO DE


EMERGÊNCIA
GT 8
Revisão NOR-21-003
Coordenação: GRH/RHT: Eduardo Sanchez

Membros do Grupo:

GMT/MTI: Sergio D'Agostinho e Carlos Augusto Rossi


GMT/CQI: Alberto Dipold Neto
GOP/OPC: Gabriel Alves dos Santos
GEP: Mohamed Choucair
GSI: Necessidade de indicação após formação do Grupo
GCN: Necessidade de indicação após formação do Grupo
GCC2: Mauro Sampaio Ribeiro e Jessé José dos Santos
GCC4: Tetsuo Kasai
GT 8
Revisão NOR-21-003
OBJETIVO:

Estabelecer responsabilidades quanto ao cumprimento


da NR 10 pelos contratantes e contratados.

ITEM 10.13 – RESPONSABILIDADES

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