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PRÁTICA EM LEITURA DE PROSA

EXERCÍCIO SOBRE
SÃO BERNARDO

1. O que acontece para que Paulo Honório, enfim, dê início à sua narrativa?

2. Qual a relação entre Paulo Honório, Costa Brito e os políticos da situação, conforme o narrado no
capítulo XI?

3. Observe o grande diálogo no capítulo XXIV, mais especificamente, a parte em que o Pe. Silvestre
aponta o catolicismo como entrave à disseminação do comunismo, e é retrucado por João
Nogueira. No fim das contas, quem esteve com a razão, e por quê? Como Graciliano Ramos pôde
tratar deste assunto nos termos do diálogo, mesmo tendo sido comunista e ateu?

4. “Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou
pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, foi desta vida
agreste, que me deu uma alma agreste. (...) - Estraguei a minha vida, estraguei-a estupidamente.
(...) Penso em Madalena com insistência. Se fosse possível recomeçarmos... Para que enganar-
me? Se fosse possível recomeçarmos, aconteceria exatamente o que aconteceu. Não consigo
modificar-me, é o que mais me aflige. Madalena entrou aqui cheia de bons sentimentos e bons
propósitos. Os sentimentos e os propósitos esbarraram com a minha brutalidade e o meu
egoísmo. Creio que nem sempre fui egoísta e brutal. A profissão é que me deu qualidades tão
ruins. E a desconfiança terrível que me aponta inimigos em toda a parte! A desconfiança é
também consequência da profissão. Foi este modo de vida que me inutilizou. Sou um aleijado.
Devo ter um coração miúdo, lacunas no cérebro, nervos diferentes dos nervos dos outros
homens.” O que aconteceu com a consciência de Paulo Honório no momento em que escrevia
essas linhas?

5. Comente sobre a escolha do narrador em primeira pessoa.

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