18/02/2020 
História dos Estado Unidos da América
Como os norte-americanos respondem a
essas opiniões tão divergentes que ainda hoje
são enunciadas quando se trata de pensar a
representação dos Estados Unidos com o resto
do mundo? Eles não estão muito preocupados
em responder, mas quando responde eles
acabam reiterando algumas teses clássicas, o
inclusive da própria formação da identidade tal
qual esse Estado Nacional foi se construindo, a
ideia do destino manifesto, essa ideia de que se
trata de uma terra de oportunidades, berço da
democracia com condições ideais para isso,
defesa das instituições republicanas. Eles
acabam reiterando inclusive justificando a
intervenção que eles tem com o resto do mundo
a partir dessas qualidades que supostamente
formaria um caráter nacional, ainda que isso
seja muito problematizado e é sustentado até
hoje no discurso de alguns políticos e de alguns
representantes desses Estados como vimos.
Como nós, Latinos Americanos,
brasileiros, explicamos a nossas diferenças em
relação a América Anglo Saxônica que também
foi colônia, escravista, também precisou lidar
com o processo de construção de narração
depois da independência, que também teve que
fabricar uma identidade que Pré existia ou seja
que também teve muita similaridades com a
nossa formação, mas também teve diferenças
gritantes? Como explicamos essas diferença
então? Como nós explicamos as nossas
inserções tão diferenciadas no mundo, isso
veio do mundo capitalista, desigualdade.
Ainda se usa a justificativa que essas
diferenças se deve aos diferentes modelos de
colonização. Aqui somos colônias de
exploração e lá de povoamento, e que isso
explicasse a diferença. Iremos desconstruir
isso, vê como essa coisa foi tratada, foi
desconstruída da historicamente.
Já no século XIX, já no momento da
formação desses Estados Nacionais aqui e lá,
houve aquelas visões críticas em relação a
presença norte americana, que já incomodava
alguns intelectuais, políticos, monarquista ou
não.
Vimos na aula passada: 
Eduardo Prado, no Brasil.
José Henrique Godo, no Uruguai.
Mas também havia as presenças
apologética, que eram aquelas no sentido de
que devíamos imitar aquele modelo de
destaque, civilizacional. Um dos políticos
letrados que vai ser uma personagem
importante na formação do Estado Nacional
Argentino que é o Faustino Saliece1, ele ia no
sentido da visão apologética, onde ele denuncia
o problema do Caldinismo como sendo um
empecilho a formação do Estado Nacional na
Argentina, ele via isso com um elemento
apátrico da formação do Estado.
1
Algo assim
 2
Esse texto a ideia de raça no século XIX
estava muito forte, raça estava atrelada ao
destino nacional.3
Ela era diferente da nossa no fato de
que os anglo saxões não admitiam as raças
indígenas, nem como servos e sócio na
constituição social, ele via diferença entre essas
duas sociedades como estando respaldada nessa
ideia de incorporação ou não de uma raça, no
caso os nativos, indígenas, esse era uma
conceito para ele atravessado nessas duas
sociedades.
Livro: Facundo civilização ou barbárie
 
O que se distingue a constituição  fundamentalmente a nossa condição, diferença
4
espanhola?
A Espanha ainda nem tinha saído da
Idade Média e além disso incorporou através da
miscigenação o elemento indígena, uma raça
servil.5
Ideia da modernidade. Modernidade é
um conjunto de atributos, valores, de condições
que estão ali, tem que alcançar de alguma
forma.
Faustino Saliece ajudou a escrever as
bases da constituição liberal de 1853 da
Argentina.6
O Godo condenava a noordomania,
mania de imitar os Americanos do Norte. Ele
fala ao contrário, não condenamos, imitemos7.
Ou seja, toda América deveria ter um modelo a
ser cumprido imitado e esse era o modelo dos
2
Alguma coisa harmonia e raça
3
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Estados Unidos, diferente da ideia do Eduardo
Prado que dizia "não é porque estamos no
mesmo continente que temos q seguir o mesmo
modelo"8
No caso do Sarnento9 ele era um
apologético da América do Norte e ele
explicava a diferença de ambos, sobretudo,
com o fator racial. Como é que foi ou não
incorporada raça, quem era esses povos durante
processo da colonização.
Depois,  trazendo  a  temática 
Brasil; 
Caio Prado Júnior: A nossa formação
colonial, não usa a ideia de raça. O que explica
em relação a América do Norte, que nós nos
formamos para atender os objetivos do
comércio europeu, fomos uma típica colônia de
exploração. Nos formamos para atender os
objetivos de uma determinada etapa do
capitalismo em desenvolvimento, capitalismo
mercantil, a Colônia nessa etapa de acumulação
originária de capital, ela era o lócus que
garantia o processo acumulação de capital em
via das metrópoles, porque não podia
estabelecer protecionismo contra a sua
metrópole, tinha que vender barato e comprar
pelo preço que era oferecido, ela garante a
acumulação de capital.
Por que primitivo? Porque essas
acumulação se dava na esfera da circulação e
não na esfera da produção, porque era recriado
a relação Pré capitalista, por exemplo, o
escravismos.
Ana Rosa falando
Não sei escrever o nome
 O escravismo é capitalista? O tráfico é, nacional, como ela nasceu, depois da
as relações sociais de produção não. independência, a ideia de mistura racial ela era
Nos formamos no objetivo exterior, completamente rechaçada, é lógico que a
para fora. Isso para ele então é o que explicaria miscigenação existia, mas eles sempre
o sentido desse povo, ele estava ainda naquele rejeitavam isso como uma característica, assim
debate de tentar perceber uma ideia generalista, como eles rejeitaram outros perfil de europeus
ideia de que a um caráter de um povo, um na sua história.
sentido para formação de um Estado Eles não gostavam de dizer que tinham grande
Nacional.10A crítica que se faz ao Caio Prado é percentual de imigrantes de Irlandeses.
o teologismo. Sérgio Buarque de Holanda, faz várias
Freire: Uma abordagem culturalista, comparações de colonização, Colonização
que tenta explicar as diferenças desses povos a Ibérica (portugueses e espanhóis) VS
partir da questão cultural, mesmo quando ele Colonização Anglo Saxônica, o elemento que
utiliza o conceito de raça é mais no sentido de ele coloca como distintivo fundamental é a
cultura, sentido biológico, para ele o que religião.
explica a singularidade da América é propensão Porque ele diz que a cultura calvinista e aqui
a miscibilidade que o português, mais do que ele está olhando para um dado modelo de
nenhum outro povo colonizador revelou. 11 colonização na América do Norte, esse núcleo
Os portugueses triunfaram onde outros protestante, calvinista. A cultura protestante e a
europeus falharam, então, para ele a nossa cultura que se forma diante disso, valoriza o
singularidade se deve ao atributo do trabalho, o trabalho é visto como elemento
colonizador.12 Foi uma sociedade que veio para positivo, a prosperidade material ela é
ficar, mas graça a propensão do português.13 conectada com a realização de uma virtude que
-Índio, negro e o colonizador, ele estabelece Deus nos dá.
uma perspectiva comparativa, onde o nosso Sérgio Buarque contrasta esse perfil com o
modelo de colonização, no caso perfil do perfil da cultura ibérica católica que tinha o
colonizador, a miscibilidade que na visão dele ócio como valor. O catolicismo, o tempo não
caracteriza esse modelo de colonização, pertence ao homem, pertence a Deus,
explicaria nossa diferença em relação ao eternidade. Ele estabelece uma cisão entre vida
Americano do Norte. material e espiritual, isso não favorecia então
Historicamente, nos mitos fundacionais, na uma cultura que valorizasse o trabalho.14
identidade norte americana, Estados Unidos, na Todas essas abordagens além de estabelecer
nacionalidade, da escrita de uma história uma diferença que estava fincada nos processos
de colonização, elas generalizam tanto aqui
10
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11
Slide como lá. Um caráter do português, um caráter
12
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13 14
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do espanhol, um caráter do protestante, que
supostamente define tudo. Essa visão
generalista é própria da época.
Capistrano de Abreu, contesta muito
rapidamente a ideia generalista chamando
atenção por um outro movimento de formação
que valoriza o sertanejo, valoriza o processo de
penetração pelo interior, uma outra cultura que
não era essa cultura do centro sul.
Iberismo e Americanismo  Espanha, ou pelo menos os correlatos, mandam
Texto da Luppi: esse termo significa o que
configura a América Ibérica, as características
dessa América VS América do Norte.
Basicamente ele está dialogando com a
polemica entorno do livro Richard Morse.
Espelho Próspero- Livro
Nesse livro debate essas visões que opunha
uma América a outra, que diminuía a América
de Colonização Ibérica visa América Anglo
Saxônica, mostrando quem em alguns aspectos
nós fomos modelos de colonização forma
superiores, em alguns aspectos a sociedade
colonial América do Ibérica foi mais evoluída
do que da América do Norte.
Ela não ocupa nessa obra o local de vítima,
nenhuma dos aspectos que ele analisa é
utilizado esse qualificativo superior e inferior,
ele vai olhar as diferenças, mas sem esses
15
juízos de valor.
A colonização da américa ibérica fora mais
organizada, planejada, metódica em quase
todos os seus sentidos só existindo processo
colonial nas áreas de colonização portuguesa
e espanhola, na América do Norte a
colonização inglesa fora assistemática.
15
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Ele quer dizer que o Estado metropolitano, com
todas as suas instituições, corpo de
funcionários, leis, só existiu na Espanha e na
América Portuguesa.
No caso da América Hispânica, mesmo da
América Portuguesa, a toda uma preocupação
em reproduzir na colônia um modelo, a
congeniri europeia, modelo de estado, então,
cria aqui os mesmo órgãos que tinha na
para cá o povo de funcionários, vice rei,
governador, corregedor, cria uma divisão
administrativa, Estado estava aqui na figura do
funcionário, América portuguesa mesma coisa,
estado está presente ele está ali.
Na América de colonização Inglesa para
pegarmos o núcleo que mais nos interessa isso
não aconteceu até muito tardiamente. Primeiro
porque foi um processo de colonização
assistemático, não teve um projeto que teve
continuidade, uma certa regularidade, ele teve
ondas e cada uma impulsionada de uma forma,
teve núcleos de colonização mais oficial,
núcleos de colonização espontâneo, de
imigrantes que vieram para cá. Mesmo assim o
Estado não podia estar muito presente, porque
no caso da Inglaterra.
A Inglaterra esteve durante lidando com
conflitos internos, a própria constituição do
Estado Moderno inglês.
Monarquia Inglesa, a mais anacrônica, pois o
rei não tinha poder, era muito limitado se
comparado com o poder dos outros monarcas
no continente como, por exemplo, no caso da
França, de Portugal, Espanha.
Era limitado porque a nobreza inglesa herdou,
desde o período medieval, e ela leva isso para
dentro da formação do Estado Moderno inglês
uma forte instancia de representação, na Idade
Média chamava os parlamentos medievais.
Quando acontece a centralização do poder
monarca e aquela soberania fragmentada passa
a estar concentrada na figura do monarca, a
nobreza resiste muito politicamente a se
submeter ao monarca inglês e uma das
diferenças da monarquia inglesa, o rei
absolutista não tinha poder legislativo. E ela
não tinha uma nobreza fortemente militarizada.
Quando acontece a centralização do poder essa
nobreza vai para dentro do estado e o
monopólio da violência passa a ser do Estado,
mas quem domina essa arte é a nobreza.
A Inglaterra não, a nobreza medieval muito
precocemente, foi deixando essa função, até
porque não tinham inimigos fronteiríssimos,
toda vez que tinha uma guerra contratava
mercenários, e a nobreza vai se concentrando
em questões da propriedade, nobreza
progressista inglesa.
O Estado precisou lidar com conflito religiosos,
anglicanismo inglês com a Escócia que era
católica. Depois, dentro do parlamento que a
nobreza anglicana que começa a conflitar com
uma nobreza mais progressista, calvinista
puritana.
Escócia- França e Espanha como aliados,
ambos católicos.
No reinado da rainha Elizabeth organiza, pela
primeira vez, uma frota, que era de guerra e
mercantil, ela começa as primeiras investidas
de ocupação do território colonial. Começa mas
não tem sequência é assistemático.
Depois de diversos conflitos, assume Carlos II,
a nobreza emburguesada, dá conta de fazer uma
revolução constitucionalista com o apoio do
Guilherme da Holanda e ai 1689 a Revolução
Gloriosa, matem a monarquia constitucional,
virada do século XVIII, a partir daí a Inglaterra
começa a ter uma estabilidade política interna,
vai ter folego de se projetar na América.
Projeto assistemático e tardio.
Outra diferença;
Assim como os colonos enviavam os seus
filhos para estudar na Europa, desde o início as
metrópoles ibéricas, que ocupavam a Espanha
mandaram para cá, também, homens de saber e
de poder, sem contar os jesuítas, dominicanos,
franciscanos, não se justificando que para cá
só viria a Escória da terra. 16
A América Ibérica se tornou mais urbana, mais
comercial, mais povoada e com produções
culturais e artísticas
O projeto colonial aqui não era provisório,
pode ter sido no início.
 
Conquista e colonização; temos que
estabelecer a diferença. Passou o momento da
conquista ele começa a colonizar, desenvolver
o seu lugar. A América do Norte faltava um
pacto colonial, os núcleos coloniais, os colonos
tinham mais autonomias.
Novais, usa o conceito de sistema colonial,
uma colônia articulada na metrópole, e nessa
relação a acumulação de capital no conjunto
16
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das metrópoles. Existe uma crítica, que outros estudo de Fragoso, uma elite que vai se
autores pressupõe que essa interpretação é formando na capitania do Rio de Janeiro século
bilateral entre colônia e metrópole, quando na XVII ligado a esse campo de comércio
verdade o que havia era o império marítimo extremamente lucrativo e essa elite comercial,
português, então você tem administradores que que não é portanto a burguesia metropolitana,
já estiveram aqui, mas já estiveram em outros esses comerciantes acumula capital aqui,
lugares. aplicava dentro da mentalidade da época,
Fragoso; usa o conceito de império marítimo sesmaria, escravo e terra.
português, contesta a ideia de Novais, porque o
pressuposto da ideia de Novais é que nesse
processo a acumulação de capital se dá nas
metrópoles, o pressuposto do sistema colonial,
é que não pode haver acumulação de capital na
colônia. Os comerciantes de grosso trato,
 
Texto: Americanos Representação da identidade no Brasil e nos E.U.A
Autor: Lúcia Lippi Oliveira (Segunda Aula)
 

Duas  ideias  abordadas  em  sala  de  praticamente deixam de existir. Permanece os
aula:  mais fortes os ingleses, franceses e espanhóis.
-Desfazer a ideia de povoamento VS Esses três principais irão coexistir durante a
exploração. guerra de independência.
-E a afirmação de que alguns autores fazem de Para  mapear  essa  diversidade 
que havia falta de um projeto de colonial começa-se  com  o  projeto  da  Nova 

sistemático. Holanda, New Amsterdã: 

Entrando  no  mapeamento  de  Gruzinki:  

Isso está ligado, a iniciativa da Holanda

Mapeando que projetos coloniais foram esses colonizando a América do Norte. A Holanda

conviveram ao longo dos séculos XV, XVI e era uma das províncias que fazia parte dos

XVII. Alguns começaram no século XV, mas a países baixos do norte, cujo esses fazia parte do

grande maioria no século XVI e XVII, esse foi Império Espanhol.

um momento de grande pluralidade. Como sabemos da matéria cursada de América

A partir do século XVIII irá haver uma quando inicia a discussão sobre formação da

Progressiva Reconfiguração, alguns desses monarquia Moderna Espanhola, aquele

fluxos de colonização, suecos, finlandeses, momento, da época Moderna, o maior império

holandeses, iram perder forças e alguns foi o Império Espanhol. Pegava toda a
Península, a região da América Central por
causa dos dois tronos dinástico
Habsburgos; austríaco e espanhol. Toda a
região central do sacro império, como o
germânico até a região onde hoje é o estado
moderno espanhol ainda em unificação, os
países baixos norte e sul é onde está a Holanda
e a América, colonização espanhola, um
império significativo, fora algumas possessões
no Oriente.
As províncias unidas ficaram conhecidas
começam a sua guerra de independência em
relação ao império espanhol, então, esses países
baixos do norte começam sua guerra de
independência em relação ao império
espanhol, por volta de 1580-81. No início do
século XVII já por volta de 1621 eles estão
estabilizados como um país independente, eles
eram chamados de Neerlandeses.
A partir desse momento os neerlandeses, que já
eram comerciantes desde o século XVI em
diante. Eram grande comerciantes, entretanto,
estavam submetidos ao império espanhol,
quando eles conseguem a independência,
iniciam uma concorrência como o comercio da
Espanha, eles tinham condições para isso, a tal
ponto que no século XVII eles desbancam a
Espanha em termos de concorrência.
Eles criam já no iníccaio do século XVII
Companhia das Índias Orientais
concorrer com o Império Espanhol do Oriente e
depois 1621, estava consolidada
independência, a Companhia da das Índias
Ocidentais. As típicas companhias
monopolistas de comércio, que essas antigas
potencias de regime tinham, é nesse momento
em 1684 que acontecera a ocupação da costa do
dos Brasil. Pernambuco, tentam na Bahia, mas
depois se estabelecem em Pernambuco para
concorrer justamente com a questão da
monopolização do refino do comércio do
açúcar, depois estabelecem-se nas Antiguinas17
Irão fazer concorrências inclusive com o açúcar
brasileiro, quando eles não conseguem
dispensaras tribos18.
Da mesma forma, nessa concorrência eles
criam entraves de ocupação também na
América do Norte, então, o projeto de
ocupação Holandesa na América do Norte
nesse momento é o típico comércio, típica
ocupação para exploração comercial, é uma
iniciativa da Companhia das índias Ocidentais.
Portanto, se tivermos que colocar naquela
classificação povoamento VS exploração, não
daria como, pois foi exploração, tipicamente
mercantilista, contudo, não foi só exploração
(como aqui também não foi só exploração)
existia essa preocupação da fazer o comercio.
O  que  eles  comercializavam  no 
continente,  na  América  do  Norte? Além
do comércio de escravo, pele de castor. Existia
dois produtos que os ingleses encontravam em
abundancia: madeira e castor. Era que eles
habilitavam entre os produtos coloniais mas,
a sobretudo, era exportado mesmo para Europa.
para Essa colonização holandesa terá um núcleo
mais comercial, sobretudo na região de Albani,
a mas ela também terá um núcleo de ocupação.
Região de Albani- ocupação.
Região do Forte Oradini-19 núcleo de comércio.
17
Não entendi, acho que é isso.
18
Acho que é isso
19
Não entendi
Nesse objetivo comercial, obviamente guiado
pelos objetivos da Companhia Monopolística, a
primeira tentativa de comércio deles é entre a
Vigília e o Golfo do México. Rio Gudson
muito importante nesse momento, pois ele
cortava e desembocava no Golfo do México,
então ele podia sair completamente do controle
da Inglaterra. Muitas redes de comercio se
desenvolveram por ali e também era fronteiriço
com o Império Espanhol (a região da Flórida
pertencia a Espanha não existia Texas, era tudo
parte do Império Espanhol).
Na região de Albani, próximo do que hoje é o
estado de New Yorker, eles fizeram um
projeto particular de povoamento, ali não era
só exploração.
20
Os chamado Facus , a ideia de trazer os
colonos. E aqueles colonos, aqueles núcleos
que pilhassem as expectativa que
estipulavam, ele permaneceria na posse das
terra e poderia permanecer ali. O grande
desafio deles era como conseguir fixar o povo,
por vários motivos:
1° Como fixar o grupo? Eles tinham que
tornar ali viável, economicamente e, grande
problema, mantimentos, comida. Não era o
fator, o que cultivar, eles não encontravam
terras facilmente. Após muita dificuldade eles
aprenderam o cultivo do milho, com os índios.
A primeira colheita que vinha significava que o
grupo iria conseguir sobreviver.
2° Ataque indígenas. O ataque indígenas na
região, havia uma diversidade muito grande de
tribos, alguns entravam de acordo mais
facilmente com os colonizadores outros eram
20
Acho que é isso
mais hostil, por isso que uma das formas dessas
colonizações era a construção de fortes, porque
era uma forma que eles tinham de se proteger
dos ataques.
Nova Amsterdã está localizada em um local
que em breve viria, simultaneamente colonos
franceses, inglese, ou seja, ali virou meio que
uma concorrência entre esses grupos. Como o
núcleo puritano irá chegar por volta de 1600 e
1621 fixa na região de Machassuster, prospera
muito fortemente, então, esse núcleo holandês
rapidamente irá se desintegrar, não dura muito,
o período dele já por volta de 1640, meados do
século XVII, ele já está se desfazendo, mas é
uma típica colonização de povoamento, era
fixar esse núcleo aí.
Só no caso holandês, nessas três regiões;
Albani, Nova Amsterdã e Forte Lowrange, nós
eles tivemos dois tipos de perverso movimento, não
tinham um projeto missionário, mas tinham um
projeto mais de exploração movimentado pela
Companhia das Índias e um projeto tipicamente
de povoamento, de fixação do núcleo
populacional 21.
Tanto na Espanha quanto na França irá ser mais
complexo, além do objetivo comercial e de
povoamento, eles ainda tinham o objetivos das
missões religiosas, projetos missionários.
França- Caputinos
Espanha- Franciscanos, dominicanos
● Jesuítas não houve muito na América do
Norte, foi mais típico da América Sul.
21
Slide, mapa.
O Rio Udison que se desenvolve no Golfo do
México e nas margens do Udison, foi onde eles
criaram esse pacto Lol22.
A nova trança, se a gente for pensar em termos
de extensão territorial, foi a maior extensão de
domínio colonial, foi o domínio francês, ligava
toda a região do lavrador, da terra globa e toda
região da Lurisida23 que desembocava também
no Golfo do México, uma região muito grande
que depois precisara ser comprada pelo Estados
Unido, depois da Independência, 1803,
comprando isso com Napoleão Bonaparte.
As terras europeias reberveavam o continente
americano. Havia um conflito entre a s
potencias isso reberveamvam aqui, as vezes o
conflito também se reproduzia aqui, entre o
colonos das duas nacionalidades. E mesmo
quando não se reproduzia diretamente o
conflito, a guerra, do colonos, os resultados da
guerra, dos conflitos, sempre terminavam em
tratados, entre as potências viginerantes. EX:
Tratado Utrecht, 1713.
No caso da França além da extensão territorial
ser maior, ainda que mais escassamente
povoado (maior no sentido de quem tivesse
mais domínio, porque se tem pouca gente, tem
pouco domínio sobre o território) ela, também,
é anterior as primeiras investidas de
colonização na exploração de São Lourence,
mais ao norte, começa por volta de meados do
século XVI, 1534, ela é bastante anterior.
O ápice da ocupação francesa, momento que
ela domina mais território foi por volta de
1712, ou seja, até antes do tratado de Utrecht,
22
Algo assim, o áudio falhou e não conseguir
decifrar o que é esse pacto
23
Mais uma palavra que eu não sei como escreve
um ano depois ela já tinha perdido muito
território por causa do acordo estabelecido por
Utrecht. Basicamente, a nova França era
formada pela terra nova, labrador, lado
superior, a baia do Rio Gudson desenvolvendo
até o Golfo do México.
A posteriori desse tratado a França ficou com
algumas regiões que eram chamada de
colônias, como no caso da Inglaterra, mas elas
tinham uma administração quase que
independente uma da outra, todas francesas,
mas independentes, Canada, Acadia, etc.24
Como  era  o  projeto  de  colonização 
francês?  Também, aqui convivia duas
intenções como no caso holandês, obviamente,
essas primeiras ocupações foram
fundamentalmente objetivo comercial. Como a
França tinha um domínio territorial
privilegiado, portanto, ela podia fazer comércio
de cima abaixo.
Objetivos:
1° Comercial, sobretudo a pele de castor.
2° Povoamento, geralmente vem acompanhado
com a proposta missionaria.
Caso  da  Inglaterra;  no total foram 13
colônias inglesas, na época da independência
do continente. Inglês, mas com objetivos bem
diferenciados, com propósitos diferenciados,
mas espontâneas e outras mais oficiais, que foi
o caso da Virgínia.
Também é formado uma Companhia, típica
Companhia monopolista, e começa ainda, final
do século XVI e XVII, as investidas pela
ocupação do território. Reinado da rainha
Elizabeth vai até 1603, então nessa transição a
24
Slide
própria rainha Elizabeth já tinha criado
primeira fonte de investimento, para investir
nessa ocupação.
Grande problema da Virginia; primeiro a
inviabilidade produtiva da região (região
pantanosa, não tinha nenhum produto pudesse
interessar imediatamente ao comércio) e era de
difícil cultivo.
Outro problema; foi a pluralidade de nações
indígenas que conviviam naquela região.
Então, nessa região, tem aqui o objetivo
comercial, uma típica colônia de exploração,
companhia monopolística, a ideia de fixar,
produto de viabilizar para o comércio europeu,
diferente do que foi o núcleo do nordeste.
A realização que se projetou sobre a formação
do Estado Nacional, foi desse núcleo puritano,
que vem para a América justamente tentando
fugir desses conflitos que se acirraram a partir
do reinado dos Stuart, católicos, então, se antes
estava difícil de viver anglicano com puritano,
calvinista, depois da dinastia Stuart impossível,
católicos, então, esses puritanos fogem na
tentativa de criar uma terra nova com novas
condições de liberdade que eles não tinham
na Europa.
1617- tentando viabilizar a Virginia.
1620- está vindo núcleos espontâneos de
migração.
1622- Holanda com a Companhia das Ilhas
Ocidentais.
É simultâneo, eles convivem, e nessa travessia
eles fazem o pacto Bin Flower25, pacto pela
criação condições de uma terra de liberdade, o
que na verdade, foi muito mais uma falácia,
25
Algo assim
porque a liberdade tinha que ser uma liberdade
puritana, presbiteriana, aquela vida
comunitária, por isso eles viviam de fato
comunitariamente, isso foi um fator que
explicou o sucesso desse povo.
1° Esses laços de solidariedade que eles
desenvolveram
2° Relação que eles estabeleceram com os
aloquinos 26
Mas foi uma ilusão porque, o que vai
acontecer nessa região, sobretudo, na colônia
de Massachusetts, assim que esse grupo se
estabiliza, eles representam na verdade uma
ortodoxia protestante, o puritanismo, eles não
admitiam as vertentes, as denominações mais
liberais, por exemplo, do protestantismo.
Quando começa a chegar as primeiras levas de
Quake, protestantes mais gerais, que na
Inglaterra serão aqueles que vão preconizar
debate contra o tráfico negreiro depois a favor
da abolição da escravidão, eles soa
perseguidos, não conseguem se fixar, porque os
presbiterianos e puritanos não aceitam, e aí eles
tem que migrar para uma outra região, dando
origem a uma outra colônia que é a
Pensilvânia.
Mesmo assim por mais que eles formassem um
núcleo de colonização inglesa, havia uma
grande autonomia entre essas colônias, tanto no
sentido religioso, como administrativo e
também comercial.
Quem está na colônia do Norte, Nova Iorque,
eles vão ter acesso ao que era abundante nessa
região, castor e madeira, esses colonos vão
construindo frotas, navios, para fazer comércio,
26
Algo assim
claro ao longo dos rios, mas para fazer um
outro tipo de comércio, um comércio que fugia
do controle da Inglaterra.
Um dos comércios triangulares que existiam
aqui que foi altamente inventado a esses
colonos.
Os colonos que estavam mais ao sul também se
envolveram nessa rede de comercio, porque,
eles começam a utilizar a mão de obra escrava,
Século XVII já era bastante dívida. Que tipo de
cultura vai se desenvolver? Primeiro o tabaco
depois o algodão é uma cultura extensiva. Por
isso vão desenvolver um comércio, que vai ter
um processo de acumulação nas colônias
Ele só pode ser desenvolvido porque por muito
tempo faltou, argumento de Richard Morse,
faltou um projeto sistemático por parte do
Estado inglês, ele estava mais ausente, então
essa autonomia acontecia, até mesmo como
forma de viabilizar a fixação desses grupos.
O Estado não pode dar contar de solucionar
certos problemas que acontecia lá.
sistemática do Antigo Sistemática, se tivesse
algum problema na colônia reunia
representação, manda uma petição para o rei,
mas eles precisavam de uma resolução mais
imediata, por isso as vezes existia uma certa
autonomia administrativa.
Esse era um dos comércios que eles faziam,
dessa região o que chegava sobretudo aqui?
Manufaturas inglesas, tinha aquela função
tradicional da colônia, comprar produtos da
metrópole, vender matéria prima.
Essas matérias primas eram levadas para
Antilhas, nas Antilhas eles trocavam isso por
cachaça, melaço, cana de açúcar. Saiam de
novo com o navio carregado até os portos
africanos, nos portos africanos, trocavam essas
mercadorias por escravos. Vinham com os
navios carregados vendiam Caribe, que eles
usavam escravos, Barbados, colônias inglesas
inclusive, depois no sul dos Estados Unidos.
Pegavam algodão e iam manufaturando e vende
isso. Esse comércio triangular muitas vezes ora
é produtos manufaturados das outras colônias
ora de outra, pele.
-MAQUINA27 (Criada em 1793, pouco depois
da independência)
Esse comércio fazia com que o capital se
acumulasse, portanto que ele vai contra o
objetivo do pacto colonial.
A Inglaterra não franquiava isso, mas não
estava muito presente não tinha o que fazer.
Quando a Inglaterra começar a colocar a
pombinha por lado de fora e estabelecer sua
política mercantilista, estabelece politicas
monopolistas de comércio que proíbe qualquer
A comércio de iniciativa, implica taxação,
imposto, vai estabelecer uma elite comercial,
a eles não vão aceitar duplamente isso, mas além
disso vai se formando uma diferenciação entre
essas colônias, se passa a ter um sul muito
interessado enquanto dependente do comércio
externo. O sul produzia matéria prima, ele
depende desse comércio da Inglaterra.
Ao passo que se tem uma elite comercial
iniciante no nordeste, que querem quando o
mais rápido possível se livrar do comércio com
a Inglaterra. Então você necessariamente
começa a inteirar interesses conflitante, no que
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Ventilador está atrapalhando, mas ela fala algo
sobre essa máquina de algodão
toca aos vínculos com a metrópole, por isso Depois, um segundo congresso Filadélfia, e
mesmo que em um momento de maior tensão e finalmente, o terceiro e só ai que a autonomia é
insatisfação os colonos com a metrópole, não abordada.
vai haver, não vai ser obvio compactuar uma
ruptura com a Inglaterra, essa foi sendo
aventada a duras penas. Houve uma tentativa
de um congresso, primeira, em Albani, quem
tentou levantar esse comércio foi Benjamin
Franklin, ainda em 1734, para tentar reunir os
colonos todas colônias inglesas e pleitear umas
questões comuns junto ao parlamento inglês.