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Tabela de Conteúdo
1. Dinossauros
2. Objetivos
3. O que é mainframe?
4. Algumas visões sobre os Mainframes
5. Cartões Perfurados
6. IBM S/300
7. Memória S/360
8. Arquiteturas Sucessoras
9. Tecnologias CMOS
10. Componente do CEC - 1 de 2
11. Componente do CEC - 2 de 2
12. Dual Processor Design
13. Desenvolvimento em Mainframe
14. A “EXTINÇÃO” do Mainframe
15. A era do Microcomputador e o DOWNSIZE
16. TCO – Total Cost of Ownership
17. Custo de 5 anos/usuário
18. Componente do CEC
19. Características do mainframe atual - 1 de 2
20. Características do mainframe atual - 2 de 2
21. Comparando uso do sistema com UNIX/NT
22. Comparação de Disponibilidade
23. Opções para o Gerenciamento da Carga
24. z/VM e a Consolidação de Servidores
25. Dois Paradigmas diferentes ...
26. Caso comercial de um Cliente: Linux em S/390
27. Lembra-se da “Morte do Mainframe”?
28. Será que os dinossauros morreram???
29. Mercado Mainframe atual
30. O mercado de trabalho - 1 de 2
31. O mercado de trabalho - 2 de 2
32. O Instituto Eldorado e a Formação de Profissionais
Dinossauros
Muitas vezes algumas pessoas dizem, pejorativamente , que os Mainframes são muito parecidos com os
dinossauros: são grandes, complicados, famintos, caros e . . . extintos ! Nós vamos provar que essa
afirmação NÃO é verdadeira e que, no mundo em que vivemos hoje , principalmente as empresas de
maior sucesso , NÃO podem viver sem eles, não importa que outros recursos elas possam ter!
Começamos mostrando esta foto de pessoas , quando nascem para trabalhar com MainFrames. Uma
beleza, não é?
Objetivos
Nosso objetivo aqui é:
O que é mainframe?
A ênfase está em ser Centralizado, servir muitos Usuários simultaneamente, que podem fazer apenas o
que lhes foi permitido (de acordo com certas regras de segurança ), e adequadamente gerenciados por
bons, seguros e sólidos produtos.
Algumas visões sobre os Mainframes
Cartões Perfurados
Mais adiante, detalharemos a parte Histórica mas, convém lembrar que o Processamento Eletrônico de
Dados se iniciou com os cartões perfurados, sem os quais numerosas empresas não teriam conseguido
automatizar-se e nem competir.
IBM S/300
Um grande salto foi o anúncio, em 64, e entrega dos
equipamentos da família /360 da IBM. Com várias
inovações e concebidas para serem aplicadas em
propósito geral (ao contrário das máquinas anteriores,
que se destinavam ou ao mercado comercial ou ao
mercado científico), seu símbolo mostrava a intenção
de satisfazer os 360 graus das necessidades dos
Clientes.
Utilizando transistores com tecnologia bipolar para
conferir maior velocidade e dotado de RAS,
suportaram os primeiros Sistemas Operacionais.
Memória S/360
Um dos fatores responsáveis pelo tamanho das máquinas era a memória, formada por minúsculos anéis
de material magnetizável, dentro dos quais tinham que passar até 6 fios.
Embora os anéis fossem diminutos, podemos dizer que o “bit” era visível a olho nu.
É notório enfatizar que, com 4 máquinas IBM/360 modelos 75 (não tinham nem cache!) com 1 Mb de
memória de núcleos cada uma, a NASA empreendeu com sucesso a tarefa de levar astronautas até a lua e
trazê-los de volta, em 69.
Arquiteturas Sucessoras
À arquitetura /360 seguiu-se a Arquitetura /370 que trouxe o conceito de Memória Virtual (processa
Programas maiores que a Memória existente na máquina) de até 16 Mb.
O Sistema Operacional MVS, Múltiplas Memórias Virtuais, ampliou o conceito ao permitir que cada
usuário tivesse um espaço de endereçamento de 16 Mb.
A eXtended Architecture multiplicou por 128 esta possibilidade, permitindo endereçar até 2 Gb.
A arquitetura ESA/390, além de aumentar a quantidade de Espaços de Endereçamento, passou a permitir
o uso de fibra óptica (ESCON), as máquinas passaram a usar a Tecnologia CMOS e evoluíram para o
conceito de SysPlex (várias máquinas físicas/lógicas atuando como se fossem uma única imagem de
Sistema), com suas cargas de trabalho controladas pelo WLM, WorkLoad Manager.
A mais recente, Arquitetura z de 64 bits, multiplicou esta possibilidade por 8 bilhões, ou seja, na nova
Arquitetura, posso endereçar 8 bilhões de “pedacinhos” de 2 GB cada um, perfazendo 16 ExaBytes!
Tecnologia CMOS
Estas imagens ilustram o estágio atual de evolução Tecnológica dos Mainframes: A máquina física
chama-se CPC ou CEC(Central Electronic Complex), aproximadamente do tamanho de duas
geladeiras,onde a maior parte é dedicada às fontes de alimentação, ventiladores, tomadas para as
conexões dos cabos de fibra óptica com o exterior (periféricos: discos, fitas, redes, terminais,
impressoras).
Gerenciando as atividades da máquina física, pode-se ver 2 lap-tops que têm as funções de inicialização
e monitoração. Note o local onde se encontram os 4 Books. A seguir, vamos detalhar alguns dos
constituintes dos Books e veremos que sua altíssima capacidade de processamento está confinada a chips
distribuídos numa área equivalente a um diskette de 3 ½ polegadas (93mm x 93 mm).
Componente do CEC - 1 de 2
É aqui onde tudo acontece. Um z-990 pode ter de 1 a 4 Books (modelos A08, B16, C24 ou D32). Cada
Book contém 2 “cartões” de Memória com 8, 16 ou 32 GB, daí:
mínimo de 16 GB e máximo de 64 GB por book, 256 GB por máquina.
Comunicando-se com o exterior, cada Book possui 12 STIs com capacidade de 2 GB/s, conferindo um
agregado de 24 GB/s por Book, 96 GB/s por máquina.
Componente do CEC - 2 de 2
Em cada Book há um MCM, Multi Chip Module, com 16 chips, numa área equivalente a um diskette de
3 ½”.s
Interligando todos os pinos destes chips temos o equivalente a 400 metros de fios de cobre (antes eram de
alumínio), distribuídos em 101 camadas (layers), com espessura de 0,125 micron.
Um fato interessante é que cada CPU é caracterizável, dependendo do micro-código que o SE colocar
em sua Control Store. Podem ser:
1. CPUs normais, chamadas CP;
2. Especialistas em executar código Linux e VM, chamadas IFL(Integrated Facility for Linux);
3. Especializadas em executar o micro-código da Coupling Facility, chamada ICF (Integrated
Coupling Facility);
4. Especializadas em executar código Java, chamadas zAAP.
Desenvolvimento em Mainframe
O surgimento das Redes em Plataforma Mainframe foi
conseqüência da melhora de performance das linhas e meios de
comunicação, criando então os conceitos de:
Dados Distribuídos:
Os dados eram compartilhados entre os diversos Sistemas
Operacionais, de diversas localidades.
Problemas, como a falta de comunicação entre Sistemas
Operacionais, gerava a indisponibilidade da informação.
Mais amigável (Point & Click), caixas de Seleção (Estado, mês, etc.)
Os dados do Mainframe eram migrados para a plataforma “BAIXA” que não tinha a capacidade adequada
para gerí-los.
“Stored Procedures”: o micro manda um conjunto de instruções que devem ser executadas no Mainframe,
que tem acesso aos dados.
O gráfico acima apenas mostra que são bem menores os custos de Mainframe, para esta solução.
O gráfico a seguir indica que além de ser maior, o custo da Plataforma Baixa vem crescendo ao longo dos
anos!
Isto não é uma generalização, e nem se deve generalizar, mas é representativo de uma média.
Componente do CEC
Características do mainframe atual - 1 de 2
Analisando cada uma das características:
• Alta disponibilidade
quer dizer que se um Hardware for desligado ou um Software falhar, ainda assim, a transação será
terminada sem que o Usuário perceba.
• Centralização de dados e programas
Centralização traz performance, economia de escala, menor necessidade de atualização e
ausência de redundâncias e inconsistências.
• Suporte a ambientes heterogêneos
Heterogêneo significa rodar Desenvolvimento, Produção, Suporte, Teste, Homologação,
Processos da Plataforma Baixa, Transações Online/Real Time, na mesma máquina
• Particionamento lógico
Lógico significa um número variável de Sistemas Operacionais independentes e rodando
simultaneamente na mesma máquina física.
• Contabilização total por recurso e usuário
Tudo é feito e contabilizado, permitindo medições, previsões, cobrança:
o auditoria
o planejamento de capacidade
o gerenciamento de performance
o cobrança
• Inexistência de 'denial of service (DOS)'
É imune a vírus e a DOS. Está alerta à carga e pára de receber transações (impede a criação de
ASs) se elevada. Não “trava”.
• Compatibilidade entre releases
É garantida a total compatibilidade entre os 4 últimos releases.
• Hardware compacto
A máquina mais capaz hoje, como vimos, é do tamanho de uma “geladeira”.
• Complexo (problema complexo), mas transparente ao usuário
Analisando internamente, como faremos nos Cursos Presenciais, veremos que ele está preparado
para “encarar” problemas complexos, sem que isto transpareça ao Usuário final.
• Segurança
Foi construído seguro desde o início, conta com componentes de Hardware e Software para isso.
• Capacidade
Tem a maior capacidade para suportar elevado número de Transações (mais detalhes na etapa
presencial do Oficina)
• Suporte a qualquer rede (SNA, TCP/IP, APPN, ...)
Comunica-se com qualquer tipo de rede
• Criptografia (co-processadores e placas especializadas)
Possui elementos especializados em criptografia, que obtiveram o mais elevado grau de
classificação do Departamento de Defesa EUA
• Modernidades
Listamos alguns dos itens específicos que são suportados pelo Mainframe.
o Suporte a aplicativos UNIX (USS)
o Linux em mainframe
o Data Mining - Data warehouse
o Java, C, C++
o DCE security, LDAP
o Suporte a internet (web server)
o WebSphere Application Serever
o MQ Series
o Lotus Domino
o mais de 3.000 software houses produzindo aplicações
"Peak performance is an area we've been working on. One of the advantages the
mainframe has over UNIX is that mainframes often run at 95% of capacity. UNIX
servers usually run at 20% to 30% of the peak load."
Iniciamos com esta declaração de fonte confiável, atestando a economia de escala oferecida pelos
Mainframes.
Este é mais um item a ser levado em conta ao se preparar um Relatório de TCO.
Comparação de Disponibilidade
Relatório do Gartner Group, entidade com muita respeitabilidade na área de Informática (tanto Macro
quanto Micro), atestando a altíssima confiabilidade da Plataforma Mainframe.
A título de curiosidade, este relatório é de 1.998, dois anos antes de ser introduzida a Arquitetura z, que
significa Zero Down Time ou seja, está preparada para não “cair” nunca!
Àquela época, usavam-se equipamentos 9672, de Arquitetura ESA/390, com Sistemas Operacionais
OS/390, dos quais o z/OS é sucessor.
Numa máquina consolidada, já que os picos não coincidem, atendimento pleno com capacidade de 280
Unidades.
Fazendo-se escalonamento da carga, deixando “para depois” o que for menos importante, consegue-se
com capacidade 200.
Esta habilidade de manobras está presente nos Mainframes.
"Culpado pelos recentes problemas da IBM, seu próprio nome tido como sinônimo do passado em
computação, o mainframe parece estar fadado a extinção."
New York Times 9 Fev, 1.993
"O computador tipo mainframe está sendo transformado rapidamente em um dinossauro tecnológico
pelos minúsculos 'computadores em um chip'..."
New York Times, 4 Abril, 1.989
" Uma noção muito bem aceita na computação é que o mainframe está indo pelo mesmo caminho dos
dinossauros"
Forbes, 20 Março, 1.989
A habilidade para compor Soluções, nas quais os Mainframes fazem parte e contribuem com o que
sabem fazer melhor, tem atualmente uma grande demanda.
No Brasil
No Mundo
O mercado de trabalho - 2 de 2
Para finalizar, vamos analisar mais alguns números importantes, dentro deste cenário:
Sistemas Legado:
Primeiro é que tradicionalmente, há uma inércia muito grande das Empresas re-escreverem o seu Legado,
isto é, Aplicações já escritas, aprimoradas e funcionando bem atualmente. Os grandes motivos são:
• As pessoas que detêm o conhecimento para re-escrevê-las, normalmente estão muito ocupadas,
justamente escrevendo os códigos necessários para as novas Aplicações
• As Aplicações já prontas e em funcionamento têm um alto cu$to
Segundo, a quantidade de Programas é simplesmente monstruosa, bem como o esforço necessário para
os re-escrever!
O mercado de trabalho
Últimos dados para provocar reflexões.
A conclusão é que é muito promissora a área de Mainframe, como fazendo parte das Soluções
necessárias em Processamento de Dados.
ComputerWorld :
05 de Março de 2002
IBM anuncia crescimento de venda de Mainframes desde 1989
05 de Abril de 2002
- Meta Group Inc. EUA alerta para a escassez do profissional Mainframe
- 300 empresas de médio/grande porte foram pesquisadas e constatou-se:
.. 55% das empresas tem funcionários em ambiente Mainframe com mais de 50 anos
.. 90% das empresas pesquisadas não tem estratégia de reposição destes profissionais
Ainda no Módulo 1, você deverá realizar a leitura acerca da História dos instrumentos de computação,
que encerrará essa primeira etapa de seu curso.
HISTÓRIA
Tabela de Conteúdo
Em 1802, na França, Joseph Marie Jacquard passou a utilizar Cartões Perfurados para controlar suas
máquinas de tear e automatizá-las.
Primeiras Máquinas de Calcular - 3 de 3
No início do século XIX, mais especificamente em 1822, o cientista inglês chamado Charles Babbage
desenvolveu a Máquina Diferencial, que permitia cálculos como funções trigonométricas e logarítmicas,
utilizando manivelas.
Em função dos resultados obtidos, Hollerith, em 1896, fundou uma companhia chamada TMC -
Tabulating Machine Company, vindo esta a se associar, em 1914 com duas outras pequenas empresas,
formando a Computing-Tabulating-Recording Company, vindo a se tornar, em 1924, a tão conhecida
IBM - International Business Machines.
Em 1930, os cientistas começaram a progredir na invenção de máquinas complexas, sendo que o
Analisador Diferencial de Vannevar Bush anuncia a moderna era do computador. Em 1936, Allan
Turing publica um artigo sobre "Números Computáveis", e Claude Shannon demonstra em uma tese a
conexão entre lógica simbólica e circuitos elétricos. Em 1937, George Stibitz constrói em sua mesa de
cozinha um "Somador Binário".
• 760.000 peças
• 800 km de fios
• 420 interruptores para controle
• realizava uma soma em 0,3 s
• realizava uma multiplicação em 0,4 s
• realizava uma divisão em 10s
O MARK I prestou seus serviços de matemática na Universidade de Harvard por 16 anos completos,
apesar de não ter feito muito sucesso, pois já era obsoleto antes mesmo de ser construído.
Em 1941, Konrad Zuse, na Alemanha, já estava criando modelos de teste (Z1 e Z2), sendo que, logo
após, completou um computador operacional, o Z3. Consistia de um dispositivo controlado por programa
(linguagem PLANKALKUL), baseado no sistema binário, e que era muito menor - e de construção bem
mais barata - do que o MARK I.
Os computadores Z3, e logo a seguir o Z4, eram utilizados na solução de problemas de engenharia de
aeronaves e projetos de mísseis, sendo que Zuse também construiu vários outros computadores para fins
especiais, mas não teve muito apoio do governo Alemão: na época, Hitler mandou embargar todas as
pesquisas científicas, excetos as de curto prazo, sendo que o projeto de Zuse levaria cerca de 2 anos para
ser concluído. Umas das principais aplicações das máquinas de Zuse era quebrar os códigos secretos que
os ingleses usavam para se comunicar com os comandantes no campo.
Computadores de Primeira Geração - 1 de 5
Em 1943, um projeto britânico, sob a liderança do matemático
Alan Turing, colocou em operação uma série de máquinas mais
ambiciosas, o COLOSSUS. Ao invés de relés eletromecânicos,
cada nova máquina usava 2.000 válvulas eletrônicas - por
coincidência, mais ou menos o mesmo número de válvulas que
Zuze propusera para a nova máquina que não lhe permitiram
desenvolver...
O Colossus trabalhava com símbolos perfurados numa argola de fita de papel, que era inserida na
máquina de leitura fotoelétrica, comparando uma mensagem cifrada com os códigos conhecidos, até
encontrar uma coincidência. Ele processava 25.000 caracteres por segundo.
Em 1945, John von Neumann delineia os elementos críticos de um sistema de computador, conforme
idéias que trocou com o editor Goldstine.
• totalmente eletrônico
• 17.468 válvulas
• 500.000 conexões de solda
• 30 toneladas de peso
• 180 m² de área construída
• 5,5 m de altura
• 25 m de comprimento
• 2 vezes maior que MARK I
• realizava uma soma em 0,0002 s
• realizava uma multiplicação em 0,005 s com números de 10 dígitos
Só que o ENIAC tinha um grande problema: por causa do número tão grande de válvulas, operando à
taxa de 100.000 pulsos por segundo, havia 1,7 bilhão de chances a cada segundo de que uma válvula
falhasse, além da grande tendência de superaquecer-se. Suas válvulas liberavam tanto calor que, mesmo
com ventiladores, a temperatura ambiente subia, às vezes, até 67°C. Então Eckert, aproveitando a idéia
utilizada em órgãos eletrônicos, fez com que as válvulas funcionassem sob uma tensão menor que a
necessária, reduzindo assim as falhas a 1 ou 2 por semana.
O ENIAC foi desativado em 2 de outubro de 1955
Nesta época, as válvulas representavam um grande avanço tecnológico, mas apresentavam os seguintes
problemas:
• aquecimento mínimo
• pequeno consumo de energia
• mais confiável e veloz do que as válvulas
Computadores de Primeira Geração - 5 de 5
IBM SSEC (Selective Sequence Electronic Calculator), foi uma das mais famosas calculadoras da
IBM, por suas colunas de ar desenvolvidas por Thomas Watson, sob o comando de Frank Hamilton, que
pertenceu ao grupo de Aiken, em Harvard. Terminado em 1947, atraiu um importante grupo de
pesquisadores que buscavam o aprimoramento da capacidade de cálculo e cujas soluções apontavam para
um conceito decisivo para os computadores: o de programa armazenado. Ela tinha 12.000 válvulas e
21.000 relés eletromecânicos, sendo 250 vezes mais rápida que o Mark I.
EDSAC - 1949 e seu inventor, o cientista inglês - Maurice Wilkes, o primeiro computador operacional
em grande escala capaz de armazenar seus próprios programas.
Conclui-se em 1955 o primeiro computador transistorizado, feito pela Bell Laboratories: o TRADIC, o
qual possuía 800 transistores, sendo cada um em seu próprio recipiente.
TRADIC - 1955
PDP-8 – 1965
primeiro minicomputador comercial
Em 1971, Ted Hoff Jr. planeja o microprocessador Intel 4004, o qual era um único chip, contendo todas
as partes básicas de um processador central. Esse processador era a CPU de um computador de 4 bits. Já
em 1974, conforme anunciado na Popular Electronics para o Natal de 1975, Ed Roberts, do MITS
(Micro Instrumentation and Telemetry Systems) em Albuquerque - Novo México, constrói um
microcomputador chamado ALTAIR 8800 (o nome "Altair" se deve a uma estrela, pois consideravam o
lançamento da máquina um "evento estelar"), cuja máquina foi construída com base no processador Intel
8080, que já era um descendente do processador Intel 8008. O ALTAIR tornou-se o maior sucesso,
marcando o início de uma indústria multibilionária, pois Roberts esperava vender uns oitocentos ALTAIR
por ano e acabou tendo dificuldades para satisfazer 4.000 pedidos!
• Primeiro microprocessador
• 2.250 componentes
• soma 2 números de 4 bits em 11 milionésimos de segundo
Logo após, em 1975, os estudantes William (Bill) Gates e Paul Allen criam o primeiro software para
microcomputador, o qual era uma adaptação do BASIC (Beginners All-Purpose Symbolic Instruction
Code, ou "Código de Instruções Simbólicas para todos os Propósitos dos Principiantes") para o ALTAIR.
Anos mais tarde, Gates e Allen fundaram a Microsoft, uma das mais bem sucedidas companhias de
software para microcomputadores.
No ano de 1977, surgem no mercado de produção em série três microcomputadores: o Apple II, o TRS-
80 da Radio Shack e o PET da Commodore. Em 1979, é lançado pela Software Arts o "VisiCalc"
(planilha eletrônica), o qual foi o primeiro programa comercial para microcomputadores.
Apple II, TRS-80 e PET – 1977
Os "chips" vêm diminuindo tanto de tamanho, fazendo com que seja possível a criação de computadores
cada vez menores, como é o caso da microminiaturização do microprocessador F-100, que mede somente
0,6 cm quadrados, e é pequeno o suficiente para passar pelo buraco de uma agulha!
Microprocessador F-100
• Pessoal: caracterizavam-se pela limitação de recursos de periféricos, pela não conexão com outros
equipamentos e pela baixa velocidade de transmissão de dados.
• Profissional: permitiam a expansão de periféricos à sua configuração básica, maior velocidade de
transmissão e a conexão a outros equipamentos.
• Científicos: que possuíam uma pequena entrada de dados; um processamento complexo, com
grandes rotinas de cálculos e uma pequena saída de resultados.
• Comerciais: que possuíam uma grande entrada de dados; um processamento relativamente simples
e uma grande saída de resultados.
• Analógicos: computadores que executam trabalhos usando elementos representados por grandezas
físicas, como por exemplo, a intensidade de uma corrente elétrica ou o ângulo de giro de uma
engrenagem. São computadores criados para uma finalidade específica, isto é, só se aplicam a um
determinado trabalho. Os resultados obtidos com o uso de computadores analógicos são
aproximados e servem ao próprio sistema onde é utilizado, como por exemplo: controle de
temperatura de uma caldeira utilizando sensores, medidor de água ou de energia elétrica.
• Digitais: computadores que realizam suas operações utilizando elementos representados por
grandezas matemáticas (números), ou seja, operam dígito a dígito. São computadores destinados a
aplicações múltiplas, podendo ser utilizados em diversas tarefas. Por utilizar valores numéricos, os
resultados obtidos com esse tipo de computador são exatos, como por exemplo: os cálculos de
engenharia.
• "Mainframes", que são computadores de grande ou médio porte, utilizados em grandes empresas
(neste módulo você já teve uma Introdução aos Mainframes);
• Minicomputadores;
• Microcomputadores, também conhecidos como "desktop", os quais existem de diversos modelos e
tipos, como PC, Macintosh e Power PC;
• Portáteis, como os laptops, notebooks, mini-notebooks, handhelds, notepads e palm tops.
O IBM PC, ou Personal Computer (Computador Pessoal), surgiu em 1981 e se tornou um padrão de
microcomputador, o qual passou a ter uma evolução muito rápida, e difícil de se acompanhar... pois ao
adquirirmos um modelo que consideramos de último tipo, verificamos que já despontou no mercado um
outro mais novo, mais moderno e poderoso!
P ara finalizar este Módulo 1 e ter acesso ao próximo, realize sua avaliação, que você encontrará na
página inicial do Módulo. Tenha um bom desempenho!