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G(T, P ) = U − T S + P V (1)
diferenciando G, teremos que,
∂G ∂G
dG = dU − T dS − SdT + P dv + V dP = dT + dP (2)
∂T P ∂P T
dU = T dS − P dV (3)
substituindo,
∂G ∂G
−SdT + P dV = dT + dP (4)
∂T P ∂P T
Então tiramos que,
n
∂G ∂G
(5)
∂T P = −S ∂P T =V
∂S ∂V
− = (7)
∂P T ∂T P
multiplicando os dois lados por dP
∂S ∂V
− dP = dP (8)
∂P T ∂T P
Perceba que,
1
∂S ∂V
− dP = − (dS)T = dP (9)
∂P T ∂T P
∂V
(dS)T = − dP (10)
∂T P
As relações de Maxwell são obtidas a partir de derivadas cruzadas, dessa forma, derivando i ) em relação a P e
fazendo o mesmo paraii ) em relação a S . Obtemos que:
∂2H
∂ ∂H ∂T
= = (14)
∂P ∂S P ∂S∂P ∂P S
∂2H
∂ ∂H ∂V
= = (15)
∂S ∂P S ∂S∂P ∂S P
são identicas, logo a relação de Maxwell possivel é:
∂T ∂V
= (16)
∂P S ∂S P
∂ 2V
∂Cp
= −T
∂P T ∂T 2 P
Resolução:
[Acredito que aqui há um erro de digitação em relação a natureza da função, pois sabemos que a entalpia não
depende da temperatura e sim da entropia do sistema, a função que se adequa as variaveis deveria ser a energia
livre de Gibbs, logo G = G(T, P ) que faz mais sentido com o que se procura demonstrar]. Partindo da alteração da
função, a forma explicita da energia livre já é conhecida e começaremos com:
2
∂G ∂G
dG = dT + dP = dU − SdT − T dS + P dV + V dP (17)
∂T ∂P
dU = T dS − P dV (18)
∂G ∂G
dT + dP = −SdT + V dP (19)
∂T ∂P
n
∂G ∂G
(20)
∂T T = −S ∂P T =V
Podemos
∂ ∂G ∂S
=− (21)
∂P ∂T ∂P T
∂ ∂G ∂V
= (22)
∂T ∂P T ∂T P
∂S ∂V
− = (23)
∂P T ∂T P
A capacidade termica a pressão constante em um sistema termodinamico é denida como
∂S
Cp = T (24)
∂T P
então podemos,
∂2S
∂Cp
=T (25)
∂P T ∂T ∂P
Perceba que podemos relacionar(14 )com (16 ),
∂2V
∂ ∂S
=− (26)
∂T ∂P ∂T 2 P
logo,
∂2V
∂Cp
= −T (27)
∂P T ∂T 2 P
mostre que:
1 ∂H
µJT =− (29)
CP ∂P T
3
Resolução:
Suponha um uido em movimento em uma seção de um cano (com paredes adiabaticas) que se depara com um
estrangulamento de seção menor, sabemos pela equação da continuidade que quando a seção de um cano diminui
a velocidade do uido aumenta naquele ponto e consequentimente a sua pressão diminui. Quando calcular-mos a
variação de trabalho do uido ao atravessar esse estrangulamento temos que,
∆W = Pf Vf − Pi Vi (30)
4U + 4W = Q (31)
Como supomos as paredes adiabaticas, Q = 0
Uf − Ui + Pf Vf − Pi Vi = 0 (32)
Uf + Pf Vf = Ui + Pi Vi (33)
Perceba que essa equação tem uma forma muito peculiar, podemos escrever como,
Hf = Hi (34)
Ou seja temos que o uido nesse processo é isoentalpico. Fazendo esse preambulo voltemos as informações dadas,
sabemos que,
∂T
µJT = (35)
∂P H
Pela identidade termodinâmica,
dH = T dS + V dP = 0 (36)
∂S ∂H ∂H
dH = T dT + dP = Cp dT + dP (37)
∂T P ∂P T ∂P T
A equação acima precisa ser igual a zero pelo motivo que discutimos lá acima,
∂H
Cp dT + dP = 0 (38)
∂P T
1 ∂H
dT = − dP (39)
Cp ∂P T
Podemos dividir os dois lados por dP ,
dT 1 ∂H
=− (40)
dP Cp ∂P T
como
∂T dT ∂T
dT = dP =⇒ = (41)
∂P H dP ∂P H
logo
∂T 1 ∂H
=− (42)
∂P H Cp ∂P T
4
10) Considere um mol de nitrogênio a 25°C e 1atm. Obtenha os valores de:
i) α ii) β
iii) µJT iv) CP − CV
P V = nRT (43)
i) Coeciente de Expansão Térmica:
∂V 1
α= (44)
V
∂T p
nR ∂V nR
V = T =⇒ = (45)
P ∂T p P
1 ∂V nR 1
α= = = (46)
V ∂T p VP T
1 1
α= = K −1 = 3, 35 · 10−3 K −1 (47)
25ºC 298, 15
ii) Coecente de Compressividade Isótermica:
1 ∂V
β=− (48)
V ∂P T
nRT ∂V nRT
V = =⇒ =− 2 (49)
P ∂P T P
!
1 ∂V nRT nRT P 1
β=− = = = (50)
V ∂P T V P2 P2 nRT P
1 1
β= = P a−1 = 9, 80 · 10−6 P a−1 (51)
1atm 1, 02 · 105
iii) Coeciente de Joule-Thompson
Uma forma facil de resolver esse item é escrever o coecente dessa maneira. como para um gás ideal α = 1/T
V
µJT = (αT − 1)
Cp
µJT = 0
iv) Diferença das capacidades térmicas:
A capacidade térmica a volume constante em um gás ideal,
∂U
CV = (52)
∂T V
5
A energia interna do gás será,
3
U= nRT (53)
2
3
CV = nR (54)
2
A capacidade termica a pressão constante é,
∂H
CP = (55)
∂T P
3 5
H = U + PV = nRT + nRT = nRT (56)
2 2
então,
∂H 5
CP = = nR (57)
∂T P 2
logo,
Cp − CV = nR = 8, 314J/K (58)
n2 a
b) Um gás de Van der Waals, P+ V2
(V − nb) = nRT , com o a = 1, 39atm.dm6 .mol−2
e b = 0, 0391dm3 mol−1
Podemos escrever a equação acima da forma
nRT n2 a
P = − 2 (59)
V − nb V
A equação dada e a equação (59) serão mais diceis de desvincular V.
i) Coeciente de Expansão Térmica:
1 ∂V
α= (60)
V ∂T p
1 1
α= (64)
V P a
2ab
− V 2R + 3
R V R
6
1
α= K −1 (65)
VP a
2ab
− VR + 2
R V R
A resposta depende de V o unico parametro que não foi dado mas pode ser encontrado,
!
PV 2 + a
(V − b) = RT (66)
V2
P V 2 + a (V − b) = RT V 2 (67)
P V 3 − P V 2 b + aV − ab = RT V 2 (68)
RT + P b 2 a ab
V3−( )V + V − =0 (69)
P P P
1 1 1
β=− 2
= atm−1 (75)
V nRT2n a V RT 2a
− 2+ V3 2− V2
(V − nb) (V − b)
1 1
β= ≈ = 0, 991atm−1 = 1, 03 · 105 P a−1 (76)
24, 43 · 0, 082 · 298, 15 2 · 1, 39 1, 0085
2 −
(24, 43 − 0, 0391) 24, 432
iii) Coeciente de Joule-Thompson
7
V
µJT = (αT · −1) (77)
Cp
24, 43
3, 36 · 10−3 · 298, 15 − 1 = 0, 21atm−1 K (78)
µJT =
0, 205
iv) Diferença das capacidades térmicas:
A capacidade térmica a pressão contante é obtido através de,
∂U
CV = (79)
∂T V
Para um gás de Van der Walls,
an2
U (T, V, n) = Uideal (T, n) − (80)
V
3
com Uideal (T, n) = nRT
2
3 an2
U (T, V, n) = nRT − (81)
2 V
∂U 3
= nR (82)
∂T V 2
A mesma que o gás ideal.
3
CV = nR (83)
2
A capacidade termica a pressão constante nós da que,
∂H
CP = (84)
∂T P
3 an2 5 an2
H = U + P V = nRT − + nRT = nRT − (85)
2 V 2 V
então,
∂H 5
CP = = nR (86)
∂T P 2
logo,
Cp − CV = nR = 8, 314J/K (87)
8
12) Nitrogênio e metano são os principais constituintes do gás natural
liquefeito, um dos combustíveis de maior utilização à escala mundial. A
110K e 5M P a, os volumes molares de misturas líquidas de N2 (1) e CH4 (2)
são dados pela equação:
V̄ cm3 .mol−1 = 42, 8x1 + 37, 75x2 − x1 x2 (2, 612 + 2, 605x1 )
A questão nos fornece o volume molar total do sistema para podermos usar a formula (43) no polinomio dado
abaixo:
V̄ cm3 .mol−1 = 42, 8x1 + 37, 75x2 − x1 x2 (2, 612 + 2, 605x1 ) (89)
faremos o seguinte:
" #
n1 n2 n1 n2 n1
V = (n1 + n2 ) 42, 8 + 37, 75 − 2 2, 612 + 2, 605 (90)
n1 + n2 n1 + n2 (n1 + n2 ) n1 + n2
n1 n2 n1
V = 42, 8n1 + 37, 75n2 − 2, 612 + 2, 605 (91)
n1 + n2 n1 + n2
Agora que temos o volume do gás aplicaremos na equação (88) a m de obter o volume molar parcial do metano
o gás (2).
2 !
n21 (n1 + n2 )2 − 2n2 (n1 + n2 )
∂V n1
= 37, 75 − 2, 612 + 2, 605 4 (92)
∂n2 P,T,n1 n1 + n2 (n1 + n2 )
então:
x1 + x2 = 1 =⇒ x2 = 1 − x1 (94)
9
b) Determine o volume molar parcial a diluição innita do metano.
Na diluição innita, pela denição teremos que
2
U¯1 = 150 + 15 2x1 − 4x21 + 2x31 + 7, 5 (1 − x1 ) (1 − 2x1 ) (107)
10
Substituindo x2
Ū2 = 255 + 15 x21 − 2x21 + 2x31 + 7, 5 2x1 − 2x21 − 2x1 (1 − x1 )
2
(110)
11