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Faculdade Pitágoras

Disciplina: Custos Logísticos


Professor: Pedro Carvalho

Evolução de Custos nas Empresas nos


Últimos Tempos

2012-2°sem
Faculdade Pitágoras

EMENTA
Métodos de custeio: direto, por absorção, baseado em
atividades. Curva de aprendizagem. Relação dos custos com
a focalização e variedade de componentes e produtos.
Redução de custos: eliminação das atividades não
produtivas: parada, movimentação, retrabalho e refugo;
redução dos tamanhos dos lotes de fabricação. Impacto da
manutenção. Conceitos de custos aplicáveis à logística.
Custos de armazenagem e movimentação. Custos de
transporte. Custos de embalagens. Custos de manutenção
de inventário. Custos de tecnologia da informação. Custos
tributários. Custos decorrentes do nível de serviço.
Apuração do custo logístico total. 2012-2°sem
Faculdade Pitágoras

OBJETIVOS GERAIS:
Contextualização de custos logísticos de modo auxiliar os alunos
na compreensão da contabilidade de custos, capacitando-os como
profissionais críticos capaz de entender a importância, aplicação e
embasamento para a tomada de decisão sobre a ótica da busca de
melhores resultados nas Instituições.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

-Expor aos alunos os objetivos desde a contabilidade de custos até


a gestão de custos logísticos;
-Proporcionar aos alunos embasamento para tomada de decisão e
busca de melhores resultados;
-Propiciar o entendimento teórico e prático.

2012 2°sem
Faculdade Pitágoras

BIBLIOGRAFIA ADOTADA
FARIA, A. C. D.; COSTA, M. F. G. D. Gestão de custos logísticos. São Paulo:
Atlas, 2007.

MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preços: com


aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, L. M. Contabilidade de custos para não contadores. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.

FOSTER, G.; HORNGREN, C. T.; DATAR, S. M. Contabilidade de custos. V. 1.


São Paulo: Prentice Hall, 2004.
2012-2°sem
Faculdade Pitágoras

Definição

Custos: são medidas monetárias dos


sacrifícios financeiros com os quais uma
organização, uma pessoa ou um governo,
têm de arcar a fim de atingir seus objetivos.

2012-2°sem
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METODOLOGIA:

•Aulas Expositivas / Participativas;

•Trabalhos Individuais e em equipe;

•Atividades para fixação de conceitos.

2012-2°sem
Faculdade Pitágoras

AVALIAÇÃO:

-PARCIAIS DE ACORDO COM EVOLUÇÃO DAS AULAS

-OFICIAL 1º BIMESTRE 10 x 70% (PITÁGORAS), 24\09\2012


-OFICIAL 2º BIMESTRE 10 x 70% (PITÁGORAS), 03\12\2012

-2ª CHAMADA 11\12 á 13\12\2012


-AVALIAÇÃO FINAL 17\12 á 19\12\2012

2012-2°sem
Faculdade Pitágoras

Evite a Prova Suplementar! ***

- Matéria Acumulativa dos principais pontos da Disciplina;

-Cooperação? x Competição?

-Professor ou Educador? X Aluno ou Aprendiz Proativo?

-Negociação Ganha-Ganha? x Negociação Ferro-Fogo?

Reflexão: Qual o sentido do ser humano ter dois ouvidos e uma boca?

2012-2°sem
Introdução Custos Logísticos

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

CONCEITO

Normalmente as pessoas distorcem o conceito de CUSTOS pelo uso


empirico no dia-a-dia, ocasionando conflitos conceituais sobre preço,
receita, gasto, desembolso, custo, despesa, perda e doação.

Conceitos diferenciadores para estes termos que são usados no estudo de


Custos.
Introdução Custos Logísticos

ANÁLISE CUSTOS

PREÇO

Valor estabelecido pelo vendedor para efetuar a transferência de


propriedade de um bem.

No preço pode estar incluído o custo e uma margem de lucro.

Se o preço for maior que o custo haverá um lucro. Se for menor haverá um
prejuizo.
Introdução Custos Logísticos

ANÁLISE CUSTOS

RECEITA

É o preço de venda de um bem (produto/serviço) multiplicado pela


quantidade vendida.

A receita de uma empresa comercializa diversos bens é o somatório de


todos.
Introdução Custos Logísticos

ANÁLISE CUSTOS

GASTO

É o valor pago ou assumido para obter a propriedade de um bem.

É genérico, não necessitando ter ligação com os objetivos sociais da


empresa.

Ele se efetiva no momento do conhecimento de uma obrigação ou na


redução de um ativo como pagamento.
Introdução Custos Logísticos

ANÁLISE CUSTOS

DESEMBOLSO

É o pagamento de parcela ou do total de um gasto assumido.

É tirar do bolso, pagar, quitar.

Ele ocorre após a aquisição da propriedade de um bem ou serviço.


Entretanto antes ou após sua posse.
Introdução Custos Logísticos

ANÁLISE CUSTOS

CUSTO

É a parcela do gasto que é aplicada na produção de um bem ou serviço.

É o valor aceito pelo comprador para aqduirir um bem.

É a soma de todos os valores agregados ao bem desde sua aquisição, até


que ele atinja o estágio de comercialização.
Introdução Custos Logísticos

ANÁLISE CUSTOS

DESPESA

É a parcela do gasto que não é aplicada na produção de um bem ou


serviço.

É o gasto incorrido durante a operação de administração e


comercialização.

É a soma de todos os valores agregados ao bem no que tange ao apoio a


produção.
Introdução Custos Logísticos

ANÁLISE CUSTOS

PERDA

É um gasto involuntário e anormal que ocorre sem a intenção de gerar


receita.

O gasto excedente de matária prima é um custo adicional do processo


produtivo.

A matéria prima destruida em inundações, incêndios, constitui uma perda


para a empresa
Introdução Custos Logísticos

ANÁLISE CUSTOS

DOAÇÃO

É um gasto voluntário efetuado sem a intenção de gerar receita e sem


ligação com as atividades normais da empresa.

Tem caráter filantrópico, assistencial.

Geralmente existem incentivos fiscais do Governo.


Introdução Custos Logísticos

APURAÇÃO DOS CUSTOS

A classificação diz respeito a possibilidade de alocação específica


de cada custo a cada tipo de produto.

Classifica se em:

-Custo Direto e

-Custo Indireto
Introdução Custos Logísticos

APURAÇÃO DOS CUSTOS

CUSTO DIRETO

Pode ser imediatamente apropriado a cada tipo de produto ou


Centro de Custo da empresa.

Tem a característica de exclusividade para o produto ou o Centro


de Custo no qual foi consumido.

O que define o Custo Direto é a possibilidade de saber a parcela


aplicada em cada produto, no momento de sua aplicação.

Exemplos: Matéria prima direta, mão de obra direta, etc.


Introdução Custos Logísticos

APURAÇÃO DOS CUSTOS

CUSTO INDIRETO

Não pode ser imediatamente apropriado a cada tipo de produto ou


Centro de Custo da empresa, no momento de sua ocorrência.

Tem a característica de participar da formação de vários produtos


concomitantemente, sem a possibilidade de segregação no
momento de sua aplicação.

O Custo Indireto é apropriado a cada produto ou Centro de Custo


por meio de rateio.

Fórmula: CT = CD + CI
Introdução Custos Logísticos

QUANTO A FORMAÇÃO DOS CUSTOS

A característica principal é a variabilidade ou não do custo em


função da alteração do volume de atividade no período (produção).

Os custos podem ser classificados em:

•Custos Fixos
•Custos Variáveis
•Custos Mistos
Introdução Custos Logísticos

QUANTO A FORMAÇÃO DOS CUSTOS

CUSTOS FIXOS

São os custos de estrutura que ocorrem sempre, sem variações


decorrentes do volume de produção da empresa.

O custo fixo não varia em função da quantidade produzida.

Exemplos: Aluguel imóvel, supervisão, energia elétrica para


iluminação, etc.
Introdução Custos Logísticos

QUANTO A FORMAÇÃO DOS CUSTOS

CUSTOS VARIÁVEIS
São os custos que variam de acordo com o volume produzido.

Quanto maior o volume de atividade no período maior será o custo


variável.

Exemplos: Matéria prima aplicada, mão de obra direta, etc.

Podem comportar-se de 3 formas distintas, a saber:

•Constante
•Progressivo
•Regressivo
Introdução Custos Logísticos

QUANTO A FORMAÇÃO DOS CUSTOS

CONSTANTE

Sua variação ocorre na mesma proporção da variação do volume


produzido.

Crescendo o volume produzido, o custo variável aumenta na


mesma proporção.
Introdução Custos Logísticos

QUANTO A FORMAÇÃO DOS CUSTOS

PROGRESSIVO

Seu acréscimo ocorre em proporções maiores à medida que


aumenta a variação positiva do volume de produção.

É como se o grau de dificuldade aumentasse à medida que


aumenta o volume de produção, requerendo mais recurso.

Exemplos: Construção civil. Quando que fazer o serviço mais


rápido, aumenta a mão de obra e as vezes por alguns fatores
pessoais tem perdas. Pedreiro com corpo mole, desmotivado.
Introdução Custos Logísticos

QUANTO A FORMAÇÃO DOS CUSTOS

REGRESSIVO

Seu acréscimo é proporcionalmente menor à medida que aumenta


a variação positiva do volume de produção.

Crescendo o volume produzido o custo cresce em proporções


menores.

O custo regressivo considera que há ganho de produtividade


quando o volume aumenta.

Exemplos: Serviços gráficos, quando maior o volume menor o


custo variável. “Ganho de produção”.
Introdução Custos Logísticos

QUANTO A FORMAÇÃO DOS CUSTOS

MISTO

É o único custo que possui uma parcela fixa e uma parcela


variável.

Exemplo: Energia elétrica consumida na produção e nas áreas


administrativas de apoio.

Aluguel de uma copiadora, cujo valor é fixo até determinado


número de cópias e, a partir desse número, passa a variar em
função do número de cópias tiradas.
Introdução Custos Logísticos

FÓRMULA

Custo Total (CT) = Custo Fixo (CF) + Custo Variável (CV)


Introdução Custos Logísticos

CUSTOS LOGÍSTICOS

São todos os custos envolvidos na movimentação de um bem ou


serviço.

A seguir alguns conceitos.


Introdução Custos Logísticos

A logística também tem importância numa escala global. Na


economia mundial, sistemas logísticos eficientes formam bases
para o comércio e a manutenção de um alto padrão de vida nos
países desenvolvidos (Ballou, 2007).

O sistema possibilita então que o custo do país (custos logísticos


e de produção) e a qualidade desse produto sejam competitivos
com aqueles de qualquer região.

Os custos logísticos são fatores-chave para estimular o comércio.


A relevância da logística é influenciada diretamente pelos custos
associados a suas atividades. Fatores de peso estão influenciando
o incremento dos custos logísticos. Dentre eles, os mais
relevantes são: o aumento da competição internacional, as
alterações populacionais, a crescente escassez de recursos, carga
tributária elevada, alto custo para movimentação de materiais.
Introdução Custos Logísticos

A logística também tem importância numa escala global. Na


economia mundial, sistemas logísticos eficientes formam bases
para o comércio e a manutenção de um alto padrão de vida nos
países desenvolvidos (Ballou, 2007).

O sistema possibilita então que o custo do país (custos logísticos


e de produção) e a qualidade desse produto sejam competitivos
com aqueles de qualquer região.

Os custos logísticos são fatores-chave para estimular o comércio.


A relevância da logística é influenciada diretamente pelos custos
associados a suas atividades. Fatores de peso estão influenciando
o incremento dos custos logísticos. Dentre eles, os mais
relevantes são: o aumento da competição internacional, as
alterações populacionais, a crescente escassez de recursos, carga
tributária elevada, alto custo para movimentação de materiais.
Introdução Custos Logísticos

Reflexão: A Concepção da Logística na Empresa pág. 18-19


Ballou (2007): Logística Empresarial

Exemplos:

-A Noxell Corporation

-A International Minerals And Chemical Corporation

Metodologia: Leitura em grupo de até 5 pessoas e discussão.

Avaliação: Participação e proatividade.


Introdução Custos Logísticos

Atividades Primárias

Cliente

Processamento
Pedidos

Manutenção Transporte
Estoque

Relação entre as três atividades logísticas primárias para atender


clientes
“O Ciclo Crítico”
Introdução Custos Logísticos

Relações entre Atividades Primárias e de Apoio

Embalagem de proteção
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Nível de serviço
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Manutenção de informações
Introdução Custos Logísticos

Compensação de custos para determinação do total de depósitos em


um sistema de distribuição

Custo total

amento pedido
Custo process
Custo (R$)

Cu

po rte
s

s
to

tran
de
d ee

s to
Cu
sto
q
ue

Total de armazéns no sistema de distribuição


Introdução Custos Logísticos

Liderança de Custo
•Liderança em custo significa que a empresa apresenta
menor custo do segmento, em comparação ao da
concorrência;
•Eliminar atividades que não agregam valor;
•Reduzir custos de produção por meio da simplificação e
integração de processos, bem como com a utilização de
novas tecnologias;
•Enfatizar a qualidade dos produtos e processos, assim
como reduzir os custos associados com desperdícios;
•Diminuir as necessidades de estoques por meio de sistemas
de planejamento, menores tempo de ciclo, etc.
•Melhorar a flexibilidade e conformidade conforme demanda
do mercado.
Introdução Custos Logísticos

Conceito de Logística Integrada (Faria, 2011)

Processos Nível de
Logísticos Serviço

Custo Total

Esse é o grande desafio da Logística Integrada: agregar valor por meio de um nível de
serviço de excelência, mas ao menor custo total possível, como condição de otimização do
resultado econômico e continuidade da organização
Introdução Custos Logísticos

Compensações Gerais na Receita e Custo em Vários Níveis de Serviço

Receita
Custos e Vendas Sobem ($)

Maximização do
Resultado Econômico

Custos
Logísticos

0 Ponto Ótimo
0

Nível de Serviço é Melhorado: Adpatado de Ballou (1993, p. 79).


Introdução Custos Logísticos

Concetituação das Variáveis Abaixo

•Receita;

•Custo;

•Lucro;

•Margem de Contribuição;

•Ponto de Equilíbrio;

•Resultado;

•Tomada de Decisão.
Introdução Custos Logísticos

Aplicação Prática em Prol da Melhor Tomada de Decisão


Estudo de Caso 1 – Indústria de Sacola Plástica Biodegradável
A empresa Logis é uma fábrica de sacolas plásticas biodegradáveis que não
agride o meio ambiente. Localizada num minidistritos industrial, em uma cidade
do interior do Estado de Minas Gerais. Os proprietários são jovens
universitários dos curso de Logística, com visão de mercado futuro projetaram
a Indústria. Iniciaram com poucas máquinas, mas em pouco tempo o volume
de vendas exigiu a compra de novos equipamentos. No presente momento,
você está sendo contratado como consultor no intuito de levantar os custos de
produção e logísticos e demais números da empresa, para auxiliar os jovens
na tomada de decisão sobre um novo preço de venda. Até o momento foi
apurado que o preço médio de venda de cada unidade é de R$ 0,19, enquanto
que todos os custos variáveis somados (transporte, matéria prima, estoque)
alcançaram R$ 0,12. Os custos fixos (mão-de-obra, energia, aluguel, água,
etc.) mensais são de R$ 24.600,00. Estima-se que, com um preço de R$ 0,18
por peça, a indústria passe a vender 500.000 unidades mensais. Com base
nas informações acima, pede-se:
Introdução Custos Logísticos

Aplicação Prática em Prol da Melhor Tomada de Decisão


Estudo de Caso 1 – Indústria de Sacola Plástica Biodegradável
Para o estudo de caso resolva as equações abaixo:

A) Qual a expressão representa a Receita Total (RT) em função da quantidade vendida?


B) Qual a expressão representa o Custo Total (CT) em função da quantidade vendida?
C) Qual a expressão representa o Lucro Bruto (LB) em função da quantidade vendida?
D) Qual a margem de contribuição unitária (MCU)?
E) Qual o ponto de equilíbrio (PE) em número de peças?
F) Na condição de vender 440.000 peças mensais ao preço de R$ 0,19 cada uma, qual o
lucro bruto da empresa?
G) Agora, refaça o item “d”, alterando o preço de venda para R$ 0,18 e mantendo os custos
inalterados.
H) Qual o ponto de equilíbrio novo em número de peças?
I) Vendendo agora 500.000 peças por mês, ao preço de R$ 0,18 cada uma, qual o novo
lucro bruto da empresa?
J) Você recomendaria esta estratégia de baixar o preço para R$ 0,18? Justifique sua
resposta.
Introdução Custos Logísticos

Aplicação Prática em Prol da Melhor Tomada de Decisão


Fórmulas
A) Qual a expressão representa a Receita Total (RT) em função da quantidade vendida?
R = PV . Q
B) Qual a expressão representa o Custo Total (CT) em função da quantidade vendida?
CT = CV + CF ou CVU . X + CF
C) Qual a expressão representa o Lucro Bruto (LB) em função da quantidade vendida?
LB = R – CT ou MCU . X - CF
D) Qual a margem de contribuição unitária (MCU)?
MCU = PV - CVU
E) Qual o ponto de equilíbrio (PE) em número de peças? =
LB/PE = MCU . X - CF
F) Na condição de vender 440.000 peças mensais ao preço de R$ 0,19 cada uma, qual o lucro bruto da
empresa? LB = MCU . X - CF
G) Agora, refaça o item “d”, alterando o preço de venda para R$ 0,18 e mantendo os custos inalterados.
H) Qual o ponto de equilíbrio novo em número de peças?
PE = MCU . X - CF
I) Vendendo agora 500.000 peças por mês, ao preço de R$ 0,18 cada uma, qual o novo lucro bruto da
empresa? LB = MCU . X - CF
J) Você recomendaria esta estratégia de baixar o preço para R$ 0,18? Justifique sua resposta.
Introdução Custos Logísticos

ESTUDO DE CASO 2

A empresa Suspiro Gelado é uma fabricante de picolés que usa um sistema de aluguel de
carrinhos para colocar seus produtos no mercado. Ela aluga cada carrinho de picolé por R$
21,00 por dia. A pessoa que aluga o carrinho o recebe abastecido com 80 picolés, pelos quais
deverá pagar R$ 0,80, por cada um que vender, devolvendo á fábrica os que restarem. O
preço de venda do picolé é de R$ 1,50.
Para o estudo de caso pede-se:
Qual a receita total da pessoa se vender em um dia apenas 10 picolés?
Qual a receita total da pessoa se vender em um dia 100 picolés?
Qual função pode representar a receita total da pessoa para um número qualquer de picolés
vendidos?
Qual o custo fixo diário da pessoa que aluga o carrinho?
Qual o custo variável da pessoa que aluga o carrinho?
Qual o custo variável da pessoa se vender 10 picolés?
Qual o custo variável da pessoa se vender 100 picolés?
Qual a expressão pode representar o custo variável para um número qualquer de picolés
vendidos?
Qual a expressão pode representar o custo total da pessoa para um número qualquer de
picolés vendidos?
Qual a margem de contribuição unitária?
Qual a expressão pode representar a margem de contribuição em função do número de
picolés vendidos?
Qual o lucro da pessoa se vender 100 picolés num dia?
Qual o ponto de equilíbrio diário em número de picolés vendidos?
Qual o ponto de equilíbrio financeiro?
Quantos picolés a pessoa deverá vender para lucrar R$ 100,00 por dia?
Introdução Custos Logísticos

ESTUDO DE CASO 3

A empresa X é uma fábrica de sacolas plásticas biodegradáveis que não


agride o meio ambiente. Localizada num minidistritos industrial, em uma
cidade do interior do Estado de Minas Gerais. Os proprietários são jovens
universitários do Curso de Logística, com visão de mercado futuro,
projetaram a Indústria. Iniciaram com poucas máquinas, mas em pouco
tempo o volume de vendas exigiu a compra de novos equipamentos. No
presente momento, você está sendo contratado como consultor no intuito
de levantar os custos de produção e logísticos, assim como os demais
números da empresa, para auxiliar os jovens na tomada de decisão sobre
um novo preço de venda. Até o momento foi apurado que o preço médio de
venda de cada unidade é de R$ 0,21, enquanto que todos os custos
variáveis somados (transporte, matéria prima, estoque) alcançaram R$
0,14. Os custos fixos (mão-de-obra, energia, aluguel, água, etc.) mensais
são de R$ 28.000,00. Estima-se que, com um preço de R$ 0,20 por peça, a
indústria passe a vender 600.000 unidades mensais. No entanto, ocorrerá
aumento em 5% no CF e 10% no CV.
Introdução Custos Logísticos

ESTUDO DE CASO 3

Com base nas informações acima, pede-se:


A) Qual a expressão representa a Receita Total (RT) em função da quantidade
vendida?
B) Qual a expressão representa o Custo Total (CT) em função da quantidade
vendida?
C) Qual a expressão representa o Lucro Bruto (LB) em função da quantidade
vendida?
D) Qual a margem de contribuição unitária (MCU)?
E) Qual o ponto de equilíbrio (PE) em número de peças?
F) Na condição de vender 440.000 peças mensais ao preço de R$ 0,21 cada uma,
qual o lucro bruto da empresa?
G) Agora, refaça o item “d”, alterando o preço de venda para R$ 0,20 e aplicando o
aumento nos custos fixo e variáveis.
H) Qual o ponto de equilíbrio novo em número de peças?
I) Vendendo agora 600.000 peças por mês, ao preço de R$ 0,20 cada uma, qual o
novo lucro bruto da empresa?
J) Você recomendaria esta estratégia de baixar o preço para R$ 0,20, considerando
que para o próximo período a empresa produzirá mais 10% mantendo os custos
inalterados? Justifique sua resposta.
Introdução Custos Logísticos

Entendendo o Ponto de Equilíbrio


No contexto do planejamento e controle empresarial, a análise do equilíbrio entre
receitas e despesas merece destaque, por tratar-se, diretamente com o cumprimento
de metas voltadas para a maximização de lucros. O Ponto de Equilíbrio constitui o
ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, onde a receita se
iguala ao custo total. Baseado nessa afirmação o quadro abaixo representativo
evidencia o momento do equilíbrio.

Unidades Produzidas Custo Variável Custo Fixo Custo Total Receita Lucro
0 0,00 60,00 60,00 0,00 (60,00)
1 3,00 60,00 63,00 15,00 (48,00)
2 6,00 60,00 66,00 30,00 (36,00)
3 9,00 60,00 69,00 45,00 (24,00)
4 12,00 60,00 72,00 60,00 (12,00)
5 15,00 60,00 75,00 75,00 0,00
6 18,00 60,00 78,00 90,00 12,00
Introdução Custos Logísticos

Custo Logístico Total

O conceito do Custo Logístico Total é a premissa que sustenta as


análises dos custos de todo o macroprocesso logístico, auxiliando o
gestor na tomada de decisão;

Esse conceito surgiu, de acordo com Lambert et al. (1998), após um


estudo realizado, em 1956, por Lewis, Culliton e Steele, sobre a
“Função do frete aéreo na distribuição física”, o qual provou que,
mesmo sendo um transporte aéreo caro, poderia ser compensado pela
redução de custos de inventário e armazenagem, em função da
velocidade de distribuição a seus clientes;

Este estudo demonstrou que os custos deveriam ser analisados no


conjunto dos custos logísticos do processo de distribuição, e não
apenas em uma atividade logística isolada.
Introdução Custos Logísticos

Custo Logístico Total

Copacino (1997) afirma que o conceito de custo total, chave da


Logística Integrada, é baseado no inter-relacionamento dos custos de
abastecimento, produção e distribuição. A análise envolve a
minimização dos custos de transporte, armazenagem, movimentação,
embalagem, manutenção de inventário, tecnologia de informação,
tributários e custos decorrentes de lotes;

Pela ótica da Logística Integrada, os custos não podem ser vistos de


forma isolada como se fossem elementos independentes, dessa forma
todos os custos decorrentes dos processos logísticos devem ser
identificados e mensurados na análise do Custo Logístico Total;

Diante dos expostos o profissional logístico ao buscar uma solução


para um determinado problema deve aplicar o conceito de trade-off
como fizeram Lewis, Culliton e Steele.
Introdução Custos Logísticos

Apuração Custo Logístico Total


O Custo Logístico Total (CLT) pode ser apurado das seguintes formas:

CLT = CAM + CTRA + CE + CMI + CTI + CTRI + CDL + CDNS + CAD

Ou

CLT = CLOAba + CLOGPla + CLOGDis


LEGENDA LEGENDA

CAM = Custos armazenagem e movimentação CLOGAba = Custos logísticos abastecimento


CTRA = Custos transportes CLOGPla = Custos logísticos planta
CE = Custos embalagens CLOGDis = Custos logísticos distribuição
CMI = Custos manutenção de inventários
CTI = Custos tecnologia informação * O Custo Logístico Total (CLT) não é, apenas, um
CDL = Custos decorrentes de lotes somatório dos elementos de custos logísticos
CTRI = Custos tributários individuais, mas, sim, um montante apurado,
CDNS = Custos decorrentes nível serviço considerando os possíveis aumentos ou diminuições
CAD = Custos administração logística de custos existentes entre esses elementos (trade-offs).
Introdução Custos Logísticos

Exercício de Fixação

Trade-Offs pág. 46-49 – Gestão de Custos Logísticos


Faria (2011).

Compensação de Custos na Seleção do Modal de


Transporte: Conceituar a aplicação do trade-Offs e sua
importância na tomada de decisão do custo total para
os casos em Estudo. Pág. 44-47 Ballou (2007) Logística
Empresarial.

Metodologia: Equipe de até 5 pessoas


Avaliação: Participação individual e da equipe no que
tange o envolvimento crítico para a tomada de decisão
Introdução Custos Logísticos

A relação de custo e receita


acarreta no lucro ou no prejuizo.
Diante desse conceito procura
responder:

1.O QUE REALMENTE É LUCRO ?


Introdução Custos Logísticos

1. O QUE REALMENTE É LUCRO ?

Estudo junto a empresários, principalmente das micro e pequenas


empresas mostra, uma certa desinformação com relação ao que é
lucro, margem de rentabilidade, margem de lucro, etc.
Sem a pretensão de esgotar o assunto a seguir retrataremos o que,
realmente, deve ser considerado como lucro.

A prática mais comum verificada nas empresas, para a determinação do


preço de venda das mercadorias, é a de acrescentar sobre o custo das
mercadorias, um percentual. Exemplo: Mercadoria adquirida por R$
1,00 (um real), acrescenta 40%, e determina o preço de venda de R$
1,40 (um real e quarenta centavos). Este acréscimo de R$ 0,40 é que
tem sido chamado de lucro. Costuma dizer também que este
determinado produto gera ou dá, 40% de lucro.

Concordam?
Introdução Custos Logísticos

Primeiro gostaria de esclarecer o aspecto de custo.


Custo de um produto não é só aquele representado pelo valor de
aquisição. O custo de uma mercadoria é determinado pelo custo de
aquisição, mais todos os outros custos e despesas, tais como
aluguel, salários, encargos, energia elétrica, impostos, retiradas, etc.
A título apenas de exemplo:
Se todos estes outros custos e despesas representarem R$ 0,30
(trinta centavos), e o produto for adquirido por R$ 1,00 (um real), o
custo deste produto é de R$ 1,30 (um real e trinta centavos). Se um
empresário recebe uma solicitação de um amigo para vender um
produto pelo custo, este custo, neste caso, é de R$ 1,30 e não de R$
1,00. Se uma empresa vender todos os seus produtos pelo valor de
aquisição, de onde ela vai tirar recursos para pagar os demais custos
e gerar lucro?
Introdução Custos Logísticos

É importante também salientar, apesar de parecer bastante óbvio, que é


pelo preço de venda que o empresário tem que tirar o valor para repor a
mercadoria (estoque), pagar os outros custos e, ainda, obter lucro.

Se ele vende uma mercadoria pelo custo de aquisição está, na verdade,


realizando prejuízo, pois estará vendendo abaixo do custo real.

Isto posto, podemos verificar que Lucro é a diferença entre Preço de


Venda, menos Custo Total, ou Lucro é igual a diferença entre o Preço de
Venda e a soma dos Custos Variáveis mais Custo Fixo
(Lucro = P.V. (C.V. + C.F.)).

Qualquer valor do preço de venda inferior ao custo total é prejuízo. Assim,


Lucro é o que sobra do preço de venda, depois de pagos todos os custos.
Podemos então verificar que aquele percentual que se acrescenta ao custo
de aquisição, para a determinação do preço de venda, jamais pode ser
chamado de Lucro.
Introdução Custos Logísticos

2. MARGEM OU MARCK-UP

Tem-se chamado de margem, o percentual, ou o multiplicador que é


acrescido ao custo de aquisição (R$ 1,00 + 40% = R$ 1,40 ou R$ 1,00 x 1.4
= R$ 1,40), e considera que este procedimento gere 40% de margem.
Quero mostrar que nenhuma conta de margem, ou mesmo de lucro, pode
ser feita tomando como base o custo, ou seja, não existe lucro sobre
custo, o que existe é lucro ou margem sobre preço de venda. Lucro se
calcula sobre preço de venda ou sobre faturamento (faturamento é, na
verdade, preço de venda vezes quantidade).
Desta forma, se é marcado um produto com 40%, na verdade a margem é
de 28% e não 40%.
Ex.
Preço de Venda R$ 1,40
Custo de Aquisição R$ 1,00
Margem R$ 0,40
Cálculo: MC / PV = Lucro. R$ 0,40 dividido por R$ 1,40, é igual a 28%.
Não tem sentido dividir R$ 0,40 por R$ 1,00, pois R$ 1,00 é custo.
É do preço de venda que temos que tirar todos os custos, e não do custo.
Introdução Custos Logísticos

Exercício:

Se um produto apresenta o seguinte resultado:


P.V. R$ 1,40
C.V. R$ 1,00
C.F. R$ 0,30
LUCRO R$ 0,10
Onde P.V. é preço de venda, C.V. é custo variável e C.F. é
custo fixo. Este produto apresenta um lucro de?

7,14%, encontrado da divisão de R$ 0,10 por R$ 1,40, que é o


preço de venda. Não tem sentido dividir lucro (R$ 0,10), por R$
1,00 0u R$ 1,30.
Introdução Custos Logísticos

Outro aspecto importante é sobre a forma do cálculo da margem.


Quando quisermos acrescentar 40% de margem sobre o custo de aquisição, não se
deve simplesmente tomar como base o custo, e sobre ele somar 40%. Já vimos que
este procedimento, na verdade se quiser acrescentar 40% de margem, sobre o
custo de aquisição, deve-se dividir o valor do custo de aquisição pela diferença
entre 100% menos o valor do percentual que se queira acrescentar.
Parece complicado, mas no exemplo a seguir ficará fácil o entendimento.
Ex:
Quero, efetivamente, acrescentar 40% sobre o custo de uma mercadoria, adquirida
por
R$ 1,00. assim, devemos fazer a seguinte conta:
P.V. = 1,00 / (100% - 40%) = 1,00 / 60% ou P.V. = 1,00 / 0,60 = 1,67
P.V. , portanto, é igual a 1,67.
Vamos demonstrar:
Preço de Venda R$ 1,67
Custo de Aquisição R$ 1,00
Margem R$ 0,67
R$ 0,67 dividido por 1,67 = 40%. A isto chamamos de MARCK-UP.
Claro está é, para cada margem que se queira efetivamente acrescentar, pode-se
criar um multiplicador, ou seja, no exemplo acima, se o desejo é acrescentar 40%
de margem, pode-se também multiplicar o custo de aquisição por 1,67.
Introdução Custos Logísticos

Se efetivamente queremos marcar um produto com 50%, devemos tomar o custo da


mercadoria e multiplica-lo por 2,00.
Ex:
Custo de Aquisição R$ 0,60
Preço de Venda R$ 0,60 x 2,00 = R$ 1,20
Demonstração
Preço de Venda R$ 1,20
Menos Custo R$ 0,60
Margem R$ 0,60
R$ 0,60 dividido por R$ 1,20 = 50%
Sabemos que, utilizando esta forma de marcação, os preços, na sua grande maioria, vão ficar
mais altos.
Porém, o que se pretende é mostrar aos empresários a forma correta de cálculo, quando se
pretende efetivamente acrescentar, em determinado percentual, para a formação dos preços
de venda.
Quando um fornecedor tentar impor uma tabela de preço para a comercialização dos seus
produtos, e utilizar argumento de que o produto gera 40% ou 50% de lucro, verefiquem se
essa margem é verdadeira. Se estes percentuais forem encontrados, dividindo-se a margem
pelo custo de aquisição, saibam que, na verdade, aqueles percentuais são de 28% ou 33%
sobre os preços de venda.
E a verdade é essa. Se o preço de venda de uma mercadoria for, por exemplo, de R$ 1,50, e o
custo de aquisição for de R$ 1,00, o que realmente acontece no caixa?
Introdução Custos Logísticos

Você recebe do seu cliente R$ 1,50, paga ao fornecedor R$ 1,00, e sobram R$


0,50. Este produto tem uma margem de 33% e não de 50%
(0,50 dividido por 1,50 = 33%), pois margens de lucro são sempre calculadas
sobre preço de venda, e não sobre custo.
Neste último exemplo, se sua empresa tem um custo fixo unitário de R$ 0,40
(quarenta centavos), o lucro seria de R$ 0,10 (dez centavos), ou seja:
P.V. R$ 1,50
C.V. R$ 1,00
C.F. R$ 0,40
LUCRO R$ 0,10
Em percentual, o lucro seria de? 6,67% (R$ 0,10 dividido por 1,50).
Só se pode considerar que um produto deu lucro, se, e somente se, do preço
de venda retirarmos todos os custos, e ainda houver sobra. Em percentual,
essa sobra somente poderá ser apurada sobre o preço de venda.
Introdução Custos Logísticos

Mais um exemplo, se sua empresa tem um custo fixo unitário de R$


0,40 (quarenta centavos), o lucro seria de (R$ 0,15) (quinze
centavos), ou seja:

P.V. R$ 1,25
C.V. R$ 1,00
C.F. R$ 0,40
LUCRO (R$ 0,15)

Em percentual, o lucro seria de 12% (R$ 0,15 dividido por 1,25).


Só se pode considerar que um produto deu lucro, se, e somente se,
do preço de venda retirarmos todos os custos, e ainda houver sobra.
Em percentual, essa sobra somente poderá ser apurada sobre o
preço de venda. Neste caso a empresa apresenta prejuizo e não
lucro.
Custos Empresariais Logísticos

Publicação nos últimos anos;

De forma tímida as obras abordam a dimensão da gestão


econômica da logística e da cadeia de suprimento,
principalmente no que concerne aos custos logísticos;

Pesquisadores internacionais alertam para a falta de


integração entre a área de Contabilidade Gerencial e o campo
da Logística;

Normalmente, as informaççoes contábeis classificam,


apropriam e acumulam os gastos em Logística, apenas
considerando a natureza dos elementos que os compõem em
contas isoladas (mão-de-obra, depreciação, etc.),
invianilizando a visualização desses custos de forma
adequada.
Custos Empresariais Logísticos

Atividade Provocativa de Aprendizagem

Gestão de Custos Logísticos pag. 4 – 8, Faria (2011).

Metodologia: Equipe de até 5 pessoas

Leitura – Resumo – Explanação e Debate dos Desafios e


Avanços no que tange o Estudo Agência de Desenvolvimento
Tietê-Paraná (ADPT), 1996 e demais.

Avaliação: de participação individual e em da equipe

Entregar resumo para o professor no final do debate


Custos Empresariais Logísticos

MEDIR CUSTOS LOGÍSTICOS UM DESAFIO DA GESTÃO


LOGÍSTICA

A principal dificuldade que muitas companhias têm no processo de


adoção de uma abordagem integrada para a logística e para o
gerenciamento de distribuição é a falta de informações sobre custos.

Os sistemas convencionais agrupam os custos em categorias amplas


agregadas, não permitindo a realização de uma análise mais
detalhada.

Sem esta facilidade para analisar dados de custos agregados, torna-


se difícil identificar o potencial de negociação que pode existir dentro
do sistema logístico.
Custos Empresariais Logísticos

MEDIR CUSTOS LOGÍSTICOS UM DESAFIO DA GESTÃO


LOGÍSTICA

Dentro desse conceito a análise de custo total e o gerenciamento


logístico torna-se muito útil para identificar os problemas surgidos
em diferentes níveis operacionais, que são ocasionados por impactos
diretos e indiretos de decisões específicas. Freqüentemente,
acontece que na tomada de uma decisão numa determinada área,
podem ocorrer resultados imprevistos em outras áreas, influenciando
os padrões de pedido dos clientes e provocando custos adicionais.
Os processos básicos de Logística apresentam de forma agrupada as
atividades necessárias para alcançar o objetivo maior, que é poder
fornecer o produto adequado no momento desejado, no tempo certo e
com o menor recurso possível. Por exemplo: Divergência de
Inventário pode afetar o custo logístico.
Custos Empresariais Logísticos

Exemplos de cálculos: Custo de Inventário Pela Acurácia =


valor divergência físico versus eletrônico estoque / valor total
estoque

Ou

Total de itens divergentes / total de itens

De acordo com dados contábeis 95% de assertvidade ou 5% de


erro é aceitável
Custos Empresariais Logísticos

CPPI = Custo de Processamento de Pedidos e Informação.

A exigência básica desta equação é que o gerenciamento eficaz dos


custos dentro da cadeia de suprimentos deve minimizar o custo
total, atendendo ao nível de serviço exigido pela empresa, e pelo
consumidor.

-A combinação de todas as atividades deve criar um processo de


sinergia, para que o resultado final seja garantir que o serviço seja
executado por um preço menor, mas garantindo o mesmo nível de
serviço.

-Uma das principais características das decisões logísticas é a de


extrair informações de um sistema já existente.
-
-A finalidade da análise de custo total neste contexto é a
identificação da mudança nos custos, provocada por estas
decisões.
Custos Empresariais Logísticos

CUSTOS NA DISTRIBUIÇÃO

Empresas americanas e européias estimam um custo de distribuição em


torno de até 10% sobre a receita de vendas.
Os custos de distribuição sempre representaram um ônus considerável
para as companhias, embora, nos anos mais recentes, o controle logístico
tenha conseguido reduzi-los.
Quando expressos em termos de porcentagem do valor agregado, os
custos logísticos estão realmente aumentando para muitas empresas. Isto
se deve ao fato de que o valor agregado estar caindo à medida que estas
companhias terceirizam suas necessidades (exemplo: componentes,
embalagens, serviços, etc).
Os gastos com logística nas empresas variam de 5% a 35% do valor das
vendas, dependendo do tipo de atividade, da área geográfica, da
operação, da relação peso/valor dos produtos.
Podemos verificar que a logística tem uma parcela muito importante na
composição do preço final do produto.
Custos Empresariais Logísticos

AGREGAÇÃO DE VALOR NA CADEIA DE SUPRIMENTOS:


(Fornecedor, Fabricante, Atacadista, Varejista, Distribuidor e Cliente Final)

Quantidade

Pontualidade

Disponibilidade de Estoque

Tempo de ciclo total

Qualidade Serviços com valor adicionado

Preocupação com o cliente

Desempenho da entrega

Comunicações

Planejamento das necessidades

Parcerias

Integração dos programas


Custos Empresariais Logísticos

Empresas para sobreviver, usam diferentes


estratégias. Todavia, os investimentos na
área de pessoal, materiais e recursos
financeiros devem ser feitos tendo presente o
business de referência. É necessário que
exista, além disso, uma aplicação constante
para enfrentar mudanças no sentido de
trabalhar a inovação.
Custos Empresariais Logísticos

EXEMPLO DE PROCEDIMENTO PARA REDUZIR OS CUSTOS


DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA:
PASSO 1:
Verificação das condições pedidas, compreensão das condições de
serviço, verificação das expectativas e definição dos objetivos de
redução de custos.

PASSO 2:
Análise detalhada dos custos de distribuição física, dos custos
externos e dos custos internos, por estação, dia da semana, lugar,
cliente e produtos.

PASSO 3:
Determinação das causas dos custos e análise da situação existente,
concentração das maiores causas de custos, determinação das causas
de origem dos custos e análise das causas mais importantes.
Custos Empresariais Logísticos

EXEMPLO DE PROCEDIMENTO PARA REDUZIR OS CUSTOS


DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA:
PASSO 4:
Compreensão dos problemas e estudo das propostas de melhoria,
compreensão quantitativa dos problemas, subdivisão e sistematização
dos problemas, estudo das propostas de melhoria e elaboração das
contramedidas.

PASSO 5:
Estimação dos resultados obtidos através da melhoria e cronograma
da intervenção, estimação dos investimentos e da eficácia das
propostas de melhoria, estudo do sistema de implementação.

PASSO 6:
Realização, Implementação e revisão das propostas originárias,
execução experimental e efetivação da implementação. Aplicação do
ciclo PDCA.
A Contabilidade de Custos, a
Contabilidade Financeira e a
Contabilidade Gerencial

 1. Da Contabilidade Financeira à de Custos


Até a Revolução Industrial (séc.XVIII), quase só existia a
Contabilidade Financeira, estruturada para servir as
empresas comerciais;

Estoques Iniciais
(+) Compras
(–) Estoques Finais
(=) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
A Contabilidade de Custos, a
Contabilidade Financeira e a
Contabilidade Gerencial

 1. Exercício
Suponha que a empresa Y num determinado período
iniciou com estoque zero, compras 5.000,00 e estoques
finais 3.000,00. Qual o CMV?

Estoques Iniciais
(+) Compras
(–) Estoques Finais
(=) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
A Contabilidade de Custos, a
Contabilidade Financeira e a
Contabilidade Gerencial

Vendas Líquidas XXXX


(–) Custo das Mercadorias Vendidas
Estoques Iniciais XXXX
(+) Compras XXXX
(–) Estoques Finais (XXXX) (XXXX)
(=) Lucro Bruto XXXX
(–) Despesas
Comerciais (Vendas) XXXX
Administrativas XXXX
Financeiras (XXXX) (XXXX)
Resultado antes do Imposto de Renda XXXX
Exercício

Num determinado período a empresa Y apresentou os


seguintes dados:
Vendas R$ 14400,00. Matéria prima R$ 9000,00. Mão de
obra R$ 4500,00 e energia elétrica R$ 1500,00. Como
estoques finais R$ 3000,00. Já as despesas foram:
vendas R$ 500,00. Administrativas R$ 200,00 e
financeiras R$ 100,00.
Pede-se calcular e apresentar o Lucro Bruto e o Resultado
antes do Imposto de Renda.
Exercício
ENTENDENDO OS CUSTOS DE ESTOQUE
NA CONTABILIDADE DE CUSTO

•VENDAS

•CPV OU CMV (CUSTOS DIRETOS)

•CPP – CUSTO PRODUÇÃO PERÍODO

•ESTOQUES INICIAIS PRODUTOS EM PROCESSO

•ESTOQUES FINAIS PRODUTOS EM PROCESSO

•CPA – CUSTO PRODUÇÃO ACABADA PERÍODO

•ESTOQUES INICIAIS PRODUTOS ACABADOS

•CPD – CUSTO PRODUTO DISPONÍVEL

•ESTOQUE FINAL PRODUTOS ACABADO

•LUCRO BRUTO

•DESPESAS (CUSTOS INDIRETOS)

•RAIR/LAIR
Exercício
ENTENDENDO OS CUSTOS DE ESTOQUE
NA CONTABILIDADE DE CUSTO

APLICAÇÃO PRÁTICA NO MUNDO DOS NEGÓCIOS, DE AÇÃO


QUE DIRECIONA O GESTOR PARA A TOMADA DE DECISÃO
Exemplo: A empresa X para apresentar o Lucro Bruto e o Lucro Antes Imposto de
Renda em seu balanço utilizou os seguintes dados: vendas R$ 21.600,00. Matéria
prima direta R$ 8.000,00. Mão – de - obra direta R$ 6.000,00. Gastos com
eletricidade na produção R$ 1.500,00. Água direta R$ 1.750,00. Estoques iniciais de
produtos em elaboração R$ 250,00. Estoques finais de produtos em elaboração R$
500,00. Estoques iniciais produtos acabados R$ 4.000,00. Estoques finais produtos
acabados R$ 3.000,00. Já as despesas indiretas foram: despesas com vendas R$
600,00. Despesas financeiras de R$ 500,00 e despesas administrativas R$ 1.000,00.

Pede-se assinalar a resposta correta.

A-( ) LB R$ 3.600,00 e LAIR R$ 1.500,00.


B-( ) LB R$ 5.100,00 e LAIR R$ 3.000,00.
C-( ) LB R$ 3.500,00 e LAIR R$ 1.600,00.
D-( ) LB R$ 5.000,00 e LAIR R$ 2.900,00.
E-( ) Nenhum dos resultados se aplica.
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE

APLICAÇÃO CONTÁBIL PARA VALORAÇÃO DOS ESTOQUES

Todas as formas de registros de estoques, sejam manuais ou


informatizadas, objetivam controlar a quantidade de materiais em
estoque, tanto em volume físico quanto financeiro. Contudo a
avaliação deverá ser realizada em termos de preço. A avaliação
do estoque inclui o valor dos materiais (matérias-primas e
produtos acabados).

Os fatores que justificam a avaliação dos estoques são:

-Assegurar que o capital imobilizado em estoques seja o mínimo possível;


-Assegurar que estejam de acordo com a política da empresa;
-Garantir que a valoração do estoque reflita exatamente seu conteúdo;
-O valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão;
-Evitar desperdícios como obsolescência, roubos, extravios, etc.;
-Possibilitar melhor tomada de decisão.
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE

APLICAÇÃO CONTÁBIL PARA VALORAÇÃO DOS ESTOQUES

-Portanto, torna-se imperiosa uma perfeita avaliação financeira do


estoque para proporcionar informações exatas e atualizadas;

-Avaliação feita com base nos preços dos itens estocados;

-O valor real de estoque de uma empresa e apurado por dois


processos. Um por meio de controle eletrônico de cada item de
estoque, outro por meio de inventario físico;

-No primeiro processo, a empresa o utiliza para estipular o preço de


seu produto e valoração continua de seus estoques e, também, para
controlar a gestão integrada da empresa;

-Nesse procedimento, podemos avaliar os estoque por quatro


métodos:
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE

APLICAÇÃO CONTÁBIL PARA VALORAÇÃO DOS ESTOQUES

Custo Médio

-Consiste em atribuir ao estoque o valor histórico médio


ponderado;

-Tem por base o preço de todas as retiradas, ao preço médio


do suprimento total do item em estoque;

-Age como um estabilizador, pois equilibra as flutuações de


preços;

Exemplo de aplicação na prática.


Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE - CM

APLICAÇÃO CONTÁBIL PARA VALORAÇÃO DOS ESTOQUES


Data Histórico ENTRADA SAÍDA SALD
O
Qde Pç Total Qde Pç Total Qde Pç Total
Unit Unit Médio
2/1 Estoque 10 12,00 120,00 10 12,00 120,00
inicial
30/1 requisição 5 12,00 60,00 5 12,00 60,00
30/3 compra 10 15,00 150,00 15 14,00 210,00
30/5 requisição 10 14,00 140,00 5 14,00 70,00
30/6 compra 20 18,00 360,00 25 17,20 430,00
30/9 requisição 15 17,20 258,00 10 17,20 172,00
30/10 compra 10 21,00 210,00 20 19,10 382,00
30/11 requisição 15 19,10 286,50 5 19,10 95,50
31/12 mov do 50 840,00 45 744,50 5 19,10 95,50
ano
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE

APLICAÇÃO CONTÁBIL PARA VALORAÇÃO DOS ESTOQUES

Método PEPS (Primeiro a entrar, primeiro a sair)


ou FIFo (First in, first out)

-Método e baseado na cronologia das entradas e saídas;

-O procedimento de baixa dos itens de estoque e feito por


ordem de entrada do material na empresa;

-Primeiro a entrar, Primeiro a sair, e assim utiliza-se seus


valores na contabilização do estoque.

Exemplo na prática.
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE - PEPS

Data Histórico ENTRADA SAÍDA SALDO


Qde Pç Unit Total Qde Pç Unit Total Qde Pç Médio Total
2/jan Estoque 10 12 120 10 12 120
inicial
30/jan requisição 5 12 60 5 12 60

30/mar compra 10 15 150 5 12 60


10 15 150
30/mai requisição 5 12 60

5 15 75 5 15 75
30/jun compra 20 18 360 5 15 75
20 18 360
30/set requisição 5 15 75

10 18 180 10 18 180
30/out compra 10 21 210 10 18 180
10 21 210
30/nov requisição 10 18 180

5 21 105 5 21 105
31/dez mov do 50 840 45 735 5 21 105
ano
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE

Método UEPS (Último a entrar, primeiro a sair) ou


LIFO (last in, first out)

Método também baseado na cronologia das entradas e


saídas, e considera que o Primeiro a sair deve ser o Último que
entrou em estoque.

Exemplo na prática.
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE - UEPS

Data Histórico ENTRADA SAÍDA SALDO


Qde Pç Unit Total Qde Pç Unit Total Qde Pç Médio Total
2/jan Estoque 10 12 120 10 12 120
inicial
30/jan requisição 5 12 60 5 12 60

30/mar compra 10 15 150 5 12 60


10 15 150
30/mai requisição 10 15 150

5 12 60
30/jun compra 20 18 360 5 12 60
20 18 360
30/set requisição 15 18 270 5 12 60

5 18 90
30/out compra 10 21 210 5 12 60
5 18 90
10 21 210
30/nov requisição 10 21 210

5 18 90 5 12 60
31/dez mov do 50 840 45 780 5 12 60
ano
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE

Custo de reposição

A avaliação pelo custo de reposição tem por


base a elevação dos custos a curto prazo em
relação a inflação.

Exemplo aplicação na prática.


Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE - CR

Data Histórico ENTRADA SAÍDA SALDO


Qde Pç Unit Total Qde Pç Unit Total Qde Pç Médio Total
2/jan Estoque 10 12 120 10 0
inicial
30/jan requisição 5 0 0 5 0

30/mar compra 10 15 150 5 0


10 0
30/mai requisição 10 0 0 0

5 0
30/jun compra 20 18 360 5 0
20 0
30/set requisição 15 0 0 5 0

5 0
30/out compra 10 21 210 5 0
5 0
10 0
30/nov requisição 10 0 0

5 0 0 5 0
31/dez mov do 50 840 45 23,1 1039,5 5 23,1 115,5
ano
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE

Comparação entre os Métodos


Comparação entre os métodos
Método Custo dos produtos Qde estoque Avaliação
estoque
Custo Médio 744,50 5 95,50
Custo PEPS 735,00 5 105,00
Custo UEPS (N/AC) 780,00 5 60,00
Custo de Reposição 1039,50 5 115,50

Receita Custo Lucro


1000 744,50 255,50
1000 735,00 265,00
1000 780,00 220,00
1000 1039,50 -39,50
Exercício

VALORAÇÃO DE ESTOQUE

-Percebe-se que o melhor resultado apresentado para uma empresa foi


método LIFO ou UEPS, já que apresenta um custo operacional de seus
produtos maior e um imobilizado em estoque menor, conseqüentemente
reduzindo a carga tributaria do Imposto de renda em razão de apresentar
em termos contábeis, lucro menor e menor imobilizado em estoque;

-Entretanto o fisco não aceita esse método. Percebe-se que o LIPO ou


UEPS em economias de elevada inflação beneficia fortemente a
empresa, quanto ao Imposto de Renda, prejudicando a arrecadação
fiscal;

-No Brasil, são aceitos os sistema de Custo Médio e FIFO ou PEPS e,


entre esses dois, o Custo Médio apresenta vantagem contábil com
respeito ao Imposto de Renda;

-Portanto, a melhor tomada de decisão baseia-se na utilização do CM.


A Contabilidade de Custos, a
Contabilidade Financeira e a
Contabilidade Gerencial

 2. Da Contabilidade de Custos à Gerencial


Contadores, Auditores e Fiscais se preocuparam
inicialmente em fazer da Contabilidade de Custos uma
forma de resolver seus problemas de mensuração
monetária dos estoques e do resultado.

Mais tarde, a Contabilidade de Custos passa a ser


abordada em nível gerencial. Nesse novo campo, ela tem
duas funções relevantes: o auxílio ao CONTROLE (redução
de custos empresariais) e a ajuda às TOMADAS DE
DECISÕES (maximização dos resultados).
A Contabilidade de Custos, a
Contabilidade Financeira e a
Contabilidade Gerencial

3. Usos da Contabilidade de Custos


Na Contabilidade Financeira:
- Valoração de Estoques para o Balanço Patrimonial
- Apuração do Custo dos Bens e Serviços Vendidos, para
a Demonstração de Resultados

Na Contabilidade Gerencial:
- Fornecer informações para:
planejamento e controle
elaboração de orçamentos
dar suporte ao processo de tomada de decisão
A Contabilidade de Custos, a
Contabilidade Financeira e a
Contabilidade Gerencial

4. Usos das Informações De Custos


Dar suporte à tomada de decisão:
-Lançamento de produtos;
-Precificação (mudança do conceito: antes revolução
industrial, o custo define o preço. Era séc. XXI, o preço
define o custo, pois, quem define é o cliente);
-Apurar resultados;
-Avaliar desempenhos;
-Influenciar comportamentos ( o poder mudou da
empresa para o cliente);
-Etc.
A Contabilidade de Custos, a
Contabilidade Financeira e a
Contabilidade Gerencial

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

CONTABILIDADE CONTABILIDADE
FINANCEIRA GERENCIAL

CONTABILIDADE SISTEMA
DE
CUSTOS ORÇAMENTÁRIO
Terminologia Contábil
Básica
Principais termos usados em
Custos

1. Gasto – compra de um produto ou serviço


qualquer, que gera sacrifício financeiro para a
organização (desembolso), sacrifício esse
representado por entrega ou promessa de
entrega de ativos.
2. Desembolso – pagamento resultante da
aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes,
durante ou após a entrada da utilidade
comprada, portanto defasada ou não do
momento do gasto.
Principais termos usados em
Custos

3. Investimento – gasto ativado em função de


sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a
futuro(s) período(s).
4. Custo – gasto relativo a bem ou serviço
utilizado na produção de outros bens ou
serviços.
5. Despesa – bem ou serviço consumido direta
ou indiretamente para a obtenção de receitas.
6. Perda – Bem ou serviço consumido de forma
anormal e involuntária.
Princípios Contábeis
Aplicados a Custos
Princípios Contábeis

Realização da Receita

Competência – Confrontação entre Despesas x Receitas

Custo Histórico

Consistência – Uniformidade

Conservadorismo – Prudência

Materialidade – Relevância
Princípios Contábeis

1. Princípio da realização da receita


Determina o recolhimento contábil do resultado
(lucro ou prejuízo) apenas quando da realização
da receita. E esta ocorre, em regra, quando da
transferência do bem ou serviço para terceiros.

Este princípio é responsável por uma das


grandes diferenças entre os conceitos de lucro
na Economia e na Contabilidade.
Princípios Contábeis

2. Princípio da competência ou da confrontação


entre as despesas e receitas
Este princípio diz respeito basicamente ao
momento do reconhecimento das despesas.

Pela realização, fica definido o momento do


reconhecimento da receita. Após isso, pela
competência ou confrontação temos o
reconhecimento das despesas.
Princípios Contábeis

Após o reconhecimento da receita, deduzem-se


dela todos os valores representativos dos esforços
para sua consecução (despesas), que podem ser
de dois tipos:
a) despesas especificamente incorridas para a
consecução daquelas receitas que estão sendo
reconhecidas, e
b) despesas incorridas para a obtenção de
receitas genéricas, e não necessariamente
daquelas que agora estão sendo contabilizadas.
Princípios Contábeis

3. Princípio do custo histórico como base de valor


Os ativos são registrados contabilmente por seu
valor original de entrada, ou seja, histórico.
Se o custo histórico de fabricação do produto A é
$5.000, e ele fica estocado durante certo tempo
para só então ser vendido, por $6.500, teremos:
Venda $6.500
(–) Custo do Produto Vendido ($5.000)
Lucro Bruto $1.500,
na hipótese de valor puramente histórico.
Princípios Contábeis

Quando há problemas de inflação, o uso de


valores históricos deixa muito a desejar. Ao
somarmos os custos de produção de um item,
estocá-lo e levá-lo a balanço pelo valor original,
acabamos por ter um ativo que diz quanto custou
produzi-lo na época em que foi elaborado; pode
nada ter a ver com o valor atual de reposição do
estoque, nem com o valor histórico inflacionado (ou
deflacionado) e muito menos ainda com seu valor de
venda.
Princípios Contábeis

Considerando no exemplo, que a inflação


referente ao período (até o produto ser vendido) é
de 10%, teremos:
Venda $6.500
(–) Custo Histórico do Produto Vendido
Corrigido = $5.000 x 1,1 ($5.500)
Lucro Bruto $1.000,
na hipótese de se tirar do lucro o efeito da
inflação.
Princípios Contábeis

Levando em consideração o quanto custaria fazer


o produto na data da venda (suponha $5.800 como
valor de reposição), teremos o resultado:
Venda $6.500
(–) Custo Histórico do Produto Vendido ($5.800)
Lucro Bruto $700,
na hipótese de se adotar o valor de reposição.
A diferença de $300 se refere a um resultado
indisponível, se a organização pretende continuar
na atividade.
Princípios Contábeis

Venda $6.500
(–) Custo de Reposição do Produto Vendido ($5.800)
Lucro Bruto Operacional $7001
Ganho de Estocagem ($5.800-$5.500) $3002
Lucro Bruto Total $1.000
Todavia, a Contabilidade irá admitir como lucro, pelo
menos dentro do estágio atual, o total de $1.500. Os
estoques são avaliados em função do custo histórico de
sua obtenção, sem correção por inflação ou por valores
de reposição. (contabilidade gerencial).
Princípios Contábeis

4. Princípio da consistência ou uniformidade


Quando existem diversas alternativas para o registro
contábil de um mesmo evento, todas válidas dentro dos
princípios geralmente aceitos, deve a empresa adotar
uma delas de forma consistente (não podendo a
entidade mudar indiscriminadamente o critério em cada
período).
Quando houver mudança de procedimento, deve a
empresa reportar o fato e o valor da diferença no lucro
com relação ao que seria obtido se não houvesse a
quebra de consistência.
Princípios Contábeis

5. Princípio do conservadorismo ou prudência


Quase uma regra comportamental, o
Conservadorismo obriga a adoção de um espírito de
precaução por parte do Contador.

Quando ele tiver dúvida fundamentada sobre tratar


determinado gasto como Ativo ou Redução de
Patrimônio Líquido, deve optar pela forma de maior
precaução, ou seja, pela segunda.
Princípios Contábeis

6. Princípio da materialidade ou relevância


Essa regra contábil é de extrema importância
para Custos. Ela desobriga de um tratamento mais
rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno
dentro dos gastos totais.

É necessário lembrar, entretanto, que a soma de


diversos itens irrelevantes pode ser material, e, nesse
caso, um tratamento mais rigoroso precisa ser
utilizado.
Custeio por Absorção

• Custeio significa apropriação de custos;

• Custeio por Absorção é o método derivado da


aplicação dos Princípios de Contabilidade;

• Consiste na apropriação de todos os custos de


produção aos bens elaborados, e só os de
produção; todos os gastos relativos aos
esforços de produção são distribuídos para
todos os produtos ou serviços feitos.
Custeio por Absorção
Empresas de Manufatura

DESPESAS CUSTOS

ESTOQUE
DE
PRODUTOS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

RECEITA
VENDA CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
Custeio por Absorção
Empresas Prestadoras de
Serviços

DESPESAS CUSTOS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
PRESTAÇÃO
DE RECEITA
SERVIÇOS Custo Serviços Prestados
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
Custeio por Absorção

• Adotado pela Contabilidade Financeira (BP e


DRE);

• Auditoria externa tem-no como básico;

• Também o Imposto de Renda


costumeiramente o usa: no Brasil é utilizado
obrigatoriamente, com pequenas exceções.
Exercício Custeio por
Absorção
DESCRIÇÃO VALOR R$
Matérias Primas/mês 25.000,00
Custo mão de obra produção/mês 10.000,00

Gastos gerais produção/mês 8.000,00


TOTAL CUSTO PRODUÇÃO/MÊS 43.000,00
Unidades produzidas/mês 5.000
Custo Unitário de Produção 8,60

•As principais características do custeio por


absorção são:
Custeio por Absorção

•1) Engloba os custos fixos totais:fixos, variáveis, diretos e/ou


indiretos;
•2) Necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos
custos indiretos;
•3) É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é
útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar
distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços,
possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências
produtivas;
•4) Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume
de produção;
•5) Custeio por Absorção, também conhecido como Custeio
Integral ou RKW, desenvolvido na Alemanha no início do Séc. XX.
Portanto, consiste na apropriação de todos os custos causados pelo
uso de recursos da produção dentro do ciclo operacional interno.
Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos
para todos os produtos feitos.
Separação entre custos
e despesas
• Teoricamente, a separação é fácil: os gastos
relativos ao processo de produção são custos, e os
relativos à administração, às vendas e aos
financiamentos são despesas.
• Na prática, entretanto, uma série de problemas
aparece pelo fato de não ser possível a separação
de forma clara e objetiva.
• Por exemplo: os gastos com departamento
pessoal são normalmente divididos em custo e
despesa, quando um único departamento cuida
tanto do pessoal da fábrica quanto da
administração.
Onde terminam os
custos de produção
• É fácil a visualização de onde começam os custos
de produção, mas nem sempre é simples a
verificação de onde eles terminam.
• A regra é simples, bastando definir-se o
momento em que o produto está pronto para a
venda. Até aí, todos os gastos são custos. A partir
desse momento, despesas.
• Por exemplo: gastos com embalagem podem ser
custos ou despesas; quando o produto é colocado
para a venda tanto a granel quanto em pequenas
quantidades, seu custo terminou quando do
término da produção.
Algumas Classificações e
Nomenclaturas de Custos
Classificação dos Custos
em Diretos e Indiretos
Custos Diretos: podem ser apropriados
diretamente aos produtos, bastando haver
uma medida de consumo (kg de materiais
consumidos, embalagens utilizadas, horas
de mão-de-obra, etc).
Custos Indiretos: não oferecem condição
de uma medida objetiva e qualquer
tentativa de alocação tem de ser feita de
maneira estimada e muitas vezes arbitrária
(aluguel, supervisão, chefias).
Classificação dos Custos
em Diretos e Indiretos
Vejamos o caso específico da mão-de-obra:
-Direta diz respeito ao gasto com pessoal
que trabalha e atua diretamente sobre o
produto que está sendo elaborado;
-Indireta é relativa ao pessoal de chefia,
supervisão ou ainda atividades que, apesar
de vinculadas à produção, nada têm de
aplicação direta sobre o produto:
manutenção, prevenção de acidentes,
Contabilidade de Custos, etc.
Classificação dos Custos
em Fixos e Variáveis
Além do agrupamento em diretos e
indiretos, os custos podem ser
classificados de outras formas diferentes.

Outra classificação usual é a que leva em


consideração a relação entre o valor total
de um custo e o volume de atividade
numa unidade de tempo. Divide
basicamente os custos em fixos e
variáveis.
Classificação dos Custos
em Fixos e Variáveis

Por exemplo, o valor global de consumo


dos materiais diretos por mês depende
diretamente do volume de produção.
Quanto maior a quantidade produzida,
maior seu consumo. Dentro, portanto, de
uma unidade de tempo, o valor do custo
com tais materiais varia de acordo com o
volume de produção; logo materiais diretos
são custos variáveis.
Classificação dos Custos
em Fixos e Variáveis

Por outro lado, o aluguel da fábrica em


certo mês é de determinado valor,
independentemente de aumentos ou
diminuições naquele mês do volume
elaborado de produtos. Por isso, o aluguel
é um custo fixo.

Custos fixos não são eternamente do


mesmo valor.
Quanto a apuração

Custo direto: tudo que está direcionado


para o bem. Ex. Carro (volante, banco,
motor, mão de obra produção, etc.).

Custo indireto: tudo que não está


direcionado diretamente para o bem. Ex.
Carro (estopa, mão de obra administrativa,
etc.).
Fórmula para rateio de apuração: CT = CD + CI
Classificação dos Custos
em Fixos e Variáveis
Custos Fixos
Custo
$

CF

Volume de Atividade
Classificação dos Custos
em Fixos e Variáveis
Custos Fixos
Custo
$
CF

Volume de Atividade
Classificação dos Custos
em Fixos e Variáveis
Custos Variáveis
Custo
$ CV

Volume de Atividade
Classificação dos Custos
em Fixos e Variáveis
Custos Variáveis
Custo
$
CV

Volume de Atividade
Esquema Básico de
Contabilidade de Custos
(I)
Esquema Básico da
Contabilidade de Custos

Devemos respeitar as seguintes etapas:

1.Separação entre custos e despesas;

1.Apropriação dos custos diretos


diretamente aos produtos ou serviços;

1.Rateio dos custos indiretos.


Esquema Básico da
Contabilidade de Custos
Os custos incorridos num período só irão
integralmente para o resultado desse
mesmo período caso toda a produção
elaborada seja vendida, não havendo,
portanto, estoques finais.
Já as despesas (de administração, de
vendas e financeiras) sempre serão
debitadas ao resultado do período em que
são incorridas: assim é que funciona o
Custeio por Absorção.
Esquema Básico da
Contabilidade de Custos
CUSTOS

INDIRETOS DIRETOS

VENDAS
RATEIO
PRODUTO A

PRODUTO B DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

RECEITA
ESTOQUE CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
Exemplo 1

Suponhamos que estes sejam os gastos de


determinado período da Empresa X:
Comissões de Vendedores 80.000
Salários de Fábrica 120.000
Matéria-prima Consumida 350.000
Salários da Administração 90.000
Depreciação na Fábrica 60.000
Seguros da Fábrica 10.000
Despesas Financeiras 50.000
Honorários da Diretoria 40.000
Materiais Diversos - Fábrica 15.000
Energia Elétrica - Fábrica 85.000
Manutenção - Fábrica 70.000
Despesas de Entrega 45.000
Correios, Telefone e Telex 5.000
Material de Consumo - Escritório 5.000
Total 1.025.000
Exemplo 1 – 1o. passo

A primeira tarefa é a separação dos Custos de


Produção e Despesas:
Custos de Produção
Salários de Fábrica 120.000
Matéria-prima Consumida 350.000
Depreciação na Fábrica 60.000
Seguros da Fábrica 10.000
Materiais Diversos - Fábrica 15.000
Energia Elétrica - Fábrica 85.000
Manutenção - Fábrica 70.000
Total 710.000
Exemplo 1 – 1o. passo

Despesas Administrativas -
Salários da Administração 90.000
Honorários da Diretoria 40.000
Correios, Telefone e Telex 5.000
Material de Consumo - Escritório 5.000
Total 140.000
Despesas de Vendas -
Comissões de Vendedores 80.000
Despesas de Entrega 45.000
Total 125.000
Despesas Financeiras 50.000
Exemplo 1 – 2o. passo

Digamos que essa empresa elabore três


produtos diferentes (A, B e C). Devemos neste
passo distribuir os custos diretos de produção
aos três itens. Suponhamos que também sejam
custos diretos parte da mão-de-obra e parte da
energia elétrica.

O problema agora é saber quanto da matéria-


prima total utilizada ($350.000), quanto de mão-
de-obra direta e quanto da energia elétrica
direta foi aplicado em A, em B e em C.
Exemplo 1 – 2o. passo

Para o consumo de matéria-prima, a empresa


mantém um sistema de requisições de tal forma
a saber sempre para qual produto foi utilizado o
material retirado do almoxarifado. Assim:
Matéria-prima Consumida
Produto A 75.000
Produto B 135.000
Produto C 140.000
Total 350.000
Exemplo 1 – 2o. passo

Para a mão-de-obra, é necessário verificar do total de


$120.000 quanto diz respeito à mão-de-obra direta e
quanto à indireta. A empresa verifica quais foram os
operários que trabalharam em cada produto no mês e
por quanto tempo.
Salários de Fábrica (mão-de-obra)
Indireta 30.000
Direta 90.000
Produto A 22.000
Produto B 47.000
Produto C 21.000
Total 120.000
Exemplo 1 – 2o. passo

Após anotado o consumo de energia elétrica na


fabricação dos produtos, $45.000 são diretamente
atribuíveis e $40.000 só alocáveis por critérios de
rateio, já que existem medidores apenas em algumas
máquinas.
Energia Elétrica - Fábrica
Indireta 40.000
Direta 45.000
Produto A 18.000
Produto B 20.000
Produto C 7.000
Total 85.000
Exemplo 1 – 2o. passo

Temos, então, resumidamente:


Diretos
Produto A Produto B Produto C Indiretos Total

Matéria-prima
75.000 135.000 140.000 350.000
Consumida
Salários de Fábrica 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000
Energia Elétrica - Fábrica 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000
Depreciação na Fábrica 60.000 60.000

Seguros da Fábrica 10.000 10.000


Materiais Diversos -
15.000 15.000
Fábrica

Manutenção - Fábrica 70.000 70.000

Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000


Exemplo 1 – 3o. passo
Vamos analisar as formas de alocar os custos indiretos que totalizam, neste exemplo,
$225.000. Uma alternativa simplista seria alocá-los proporcionalmente ao que cada um
já recebeu de custos diretos. Teríamos então:
Cálculo $: 225/485x115=53351
Calculo %: 115/485x100

Custos Diretos Custos Indiretos

$ % $ % Total
Produto A 115.000 23,71% 53.351 23,71% 168.351
Produto B 202.000 41,65% 93.711 41,65% 295.711
Produto C 168.000 34,64% 77.938 34,64% 245.938
Total 485.000 100% 225.000 100% 710.000
Exemplo 1 – 3o. passo

Suponhamos outro tipo de alocação. Conhecendo o tempo


de produção de cada um, podemos fazer a locação dos
custos indiretos proporcionalmente a ele, fazendo uso dos
próprios valores em reais da mão-de-obra direta, pois foi
calculada com base naquele.
Custos Diretos Custos Indiretos

$ % $ %

Produto A 22.000 24,44% 55.000 24,44%

Produto B 47.000 52,22% 117.500 52,22%

Produto C 21.000 23,33% 52.500 23,33%

Total 90.000 100% 225.000 100%


Exemplo 1 – 3o. passo

O custo total do produto seria:


C. Diretos C. Indiretos Total
Produto A 115.000 55.000 170.000
Produto B 202.000 117.500 319.500
Produto C 168.000 52.500 220.500
Total 485.000 225.000 710.000
Custos indiretos diferentes para cada produto podem não
só provocar análises distorcidas, como também diminuir o
grau de credibilidade com relação às informações de
custos. Não há, entretanto, forma perfeita de se fazer
essa distribuição; podemos, no máximo, procurar entre as
diferentes alternativas a que traz consigo menor grau de
arbitrariedade.
Custeio ABC ou Atividade

Custeio baseado em atividades, não apura o custo de


produtos e serviços, apenas para elaboração de balanços
e demonstrações de resultados. O custeio abc chega no
nível de controlar o custo por tarefa. As vezes tem tarefas
que não vale a pena perder tempo, pois, não agrega
valor. Mas, é um método de análise de custos que busca
rastrear os gastos de uma empresa e proporciona a
monitorização das diversas rotas de consumo dos recursos
diretamente identificáveis com suas atividades mais
relevantes, e destas para os produtos ou serviços.
Origem do abc › Frederick Taylor e Henry Fayol, quando
abordou os estudos de tempos e movimentos.
Custos Logísticos

CUSTOS PRODUÇÃO

Para a quantidade máxima de produção de 8 unidades, correspondente a um


custo fixo total de R$ 68.000,00 e um custo variável total de R$ 166.000,00.
Preencher a tabela abaixo, em seus diversos níveis de produção com os
custos fixos, custos variáveis e custos totais, globais e unitários.
Custos Logísticos

Q = Quantidade produzida
CF = Custo fixo total
CV = Custo variável total
CT = Custo total global
cfu = Custo fixo unitário
cvu = Custo variável unitário
ctu = Custo total unitário

Q CF CV CT cfu cvu ctu


CF = cfu x Q CV= cvu x Q CT = ctu x Q cfu = CF / Q cvu = CV / Q ctu = CT / Q
Custos Logísticos
Realizar a separação dos custos de produção e despesas, alocar proporcionalmente ao que cada
um já recebeu de custos diretos. A empresa tem três produtos diferentes (A, B e C). Devemos
neste passo distribuir os custos diretos de produção aos três itens. O produto A corresponde á
30%, o B 25% e o C correspondem o restante.

Comissões de vendas 10.000,00


Salários diretos 90.000,00
Material de expediente 5.000,00
Energia elétrica 40% direta 8.000,00
Água produção 60% 10.000,00
Fretes diversos 4.000,00
Matéria prima 120.000,00
Horas extras do almoxarifado 6.000,00
Impostos 3.000,00
Juros 1.500,00
Comissão vendas 2.500,00
Aluguel da sala do setor de compras 3.500,00
Depreciação da fábrica 8.500,00
Peças de informática 2.000,00
Total 274.000.00
Custos Logísticos

Custos Diretos Custos Indiretos

% R$ % Total
R$
Produto A
Produto B
Produto C
Total
Custos Logísticos

CRITÉRIOS DE RATEIOS
O critério de rateio é um modo de adaptar a estrutura da Contabilidade Financeira a de Custos de
maneira formar um custo que seja mais conciso com a realidade da empresa, e com isso
minimizar as incertezas na tomada de decisão. No entanto, existem muitas bases de rateio
(horas-máquinas; mão-de-obra direta; matéria prima aplicada e custo direto total), sendo
necessário à empresa adotar a mais adequada. No caso da empresa Alfa com alta relevância
tecnológica por produzir produtos instantaneamente a gosto de cada cliente, precisa ratear um
custo indireto de R$ 1.200,00 a seus dois produtos: tinta especial e massa corrida especial. Pede-
se, identificar a base de rateio mais adequada para este caso, calcular e apresentar o custo a ser
rateado para cada produto e o custo total de cada produto.

Descrição Tinta Especial Massa Especial Total

Matéria prima direta R$ 1.000,00 R$ 700,00 R$ 1.700,00


Mão-de-obra direta R$ 600,00 R$ 300,00 R$ 900,00
Custo direto R$ 1.600,00 R$1.000,00 R$ 2.600,00
Custos Indiretos ? ? R$ 1.200,00
Total ? ? R$ 3.800,00
Horas-máquinas 400 h/m 200 h/m 600 h/m

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