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Guimarães não foi um centro produtor de armas, este título pertencia a Lisboa,
Barcarena e Santarém.
As profissões com títulos passavam como dote de pais para filhos, como um
património da família.
“ Que nenhum negro nem outro escravo traga espada pela vila nem pelo termo,
senão indo com o seu senhor, sob a pena de a perder e pagar duzentos reis
para concelho e cativos, a metade, e a outra metade para os meirinhos e
alcaide…”.
Deduz-se que pelo próprio “Regimento de taxas” votado em 1522 e relativo aos
barbeiros, que o mestre com loja aberta de barbeiro podia ter de seu oficio, não
só “carta de exame” que autorizava a sangrar, sarrafar, lançar ventosas bem
como arrancar dentes, mas também a desdobrar a sua actividade profissional
para a venda de espadas e afins.
O uso quotidiano das armas teria a seu lado razões de força mas por outro lado
constituía vários perigos que ameaçavam o homem pelo assédio de bandos
armados e quadrilhas que assolavam a noite. Como tal e de forma a controlar
tal abuso foram feitas várias advertências, chegando mesmo à intervenção da
autoridade civil para fazer reparos, sendo este à prisão do conselho para
indivíduos que andariam armados sem ter permissão.
Fim
Adelaide Ferreira
José Silva
Manuel Gomes
Filipe Silva