Controle de Qualidade e Desempenho em

Instalações Fotovoltaicas

Dr. Lucas Nascimento

 CONTROLE DE QUALIDADE
E DESEMPENHO EM INSTALAÇÕES FOTOVOLTAICAS

PROJETO
(Certificação / COMISSIONAMENTO
Simulação &
Equipamentos)

EXECUÇÃO OPERAÇÃO E
(EPC) MANUTENÇÃO
 CONTROLE DE QUALIDADE
E DESEMPENHO EM INSTALAÇÕES FOTOVOLTAICAS

PROJETO
(Certificação / COMISSIONAMENTO
Simulação &
Equipamentos)

EXECUÇÃO OPERAÇÃO E
(EPC) MANUTENÇÃO
 CERTIFICAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS FOTOVOLTAICOS
ESTIMATIVA DE ENERGIA
Certificação Leilão de
Due Diligence
Energia

≠ ~ 18%
 CERTIFICAÇÃO DE
EMPREENDIMENTOS FOTOVOLTAICOS SOILING
LIMPEZA DE USINAS FOTOVOLTAICAS
REALIDADE DAS USINAS BRASILEIRAS
 MAPA DE SUJEIRA

Perdas elétricas causadas pelo acúmulo de sujeira sobre a superfície dos módulos FV

~ 2,2%

RESULTADOS MOSTRAM PERDAS ELÉTRICAS UM MÊS APÓS LIMPEZA

MANUAL DA USINA
SUJEIRA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
 SUJEIRA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

T mod E eff Isc STC Uoc STC Impp STC Vmpp STC Pmpp STC Fill factor
°C W/m2 (A) (V) (A) (V) (W) (%)
String 1 - Limpa 61 1001 1,15 611,44 0,88 404,84 354,4 50,2
5,7% 0,7% 5,7% 0,7% 6,5% 0,0%
String 1 - Suja 57 991 1,09 607,10 0,83 401,85 332,9 50,3
String 2 - Limpa 60 986 1,14 609,30 0,86 401,50 344,9 49,7
5,8% 1,0% 6,1% 0,4% 6,6% -0,3%
String 2 - Suja 57 997 1,07 603,36 0,81 399,80 323,5 49,9
String 3 - Limpa 60 1003 1,14 615,28 0,86 410,81 351,6 50,3
4,9% 0,0% 4,9% 0,1% 5,1% 0,2%
String 3 - Suja 58 1001 1,08 615,54 0,82 410,23 334,7 50,2

String 4 - Limpa 60 991 1,11 614,62 0,82 405,13 330,7 48,7

5,7% -3,2% 5,6% -1,6% 3,9% 1,6%
String 4 - Suja 58 951 1,05 635,14 0,77 411,68 318,2 47,9
String 5 - Limpa 60 1014 0,97 604,96 0,73 404,54 295,6 50,5
4,9% -2,0% 5,9% -1,5% 4,3% 1,4%
String 5 - Suja 57 984 0,92 617,26 0,69 410,66 283,5 49,8

Média 5,4% -0,7% 5,6% -0,4% 5,3% 0,6%

 SUJEIRA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

• 5,3% perda em 2 anos ~ 220kwh ~

R$75,00
 CARREGAMENTO DE INVERSORES
ÚLTIMOS LEILÕES DE ENERGIA SOLAR FV

Carregamento Médio do Inversor 120-130%

PERDAS POR SOBRECARREGAMENTO DO INVERSOR
 PERDAS DE SOBRECARREGAMENTO DO INVERSOR

Simulação Minutal Simulação Horária

RESOLUÇÃO TEMPORAL DA IRRADIÂNCIA SOLAR
TEMPO DE INTEGRAÇÃO (1 SEG)
RESOLUÇÃO TEMPORAL DA IRRADIÂNCIA SOLAR
TEMPO DE INTEGRAÇÃO (1 MIN)
RESOLUÇÃO TEMPORAL DA IRRADIÂNCIA SOLAR
TEMPO DE INTEGRAÇÃO (5 MIN)
 TEMPO DE INTEGRAÇÃO (10 MIN)
RESOLUÇÃO TEMPORAL DA IRRADIÂNCIA SOLAR

18:20:00
18:10:00
18:00:00
17:50:00
17:40:00
17:30:00
17:20:00
17:10:00
17:00:00
16:50:00
16:40:00
16:30:00
16:20:00
16:10:00
16:00:00
15:50:00
15:40:00
15:30:00
15:20:00
15:10:00
15:00:00
14:50:00
14:40:00
14:30:00
14:20:00
14:10:00
14:00:00
13:50:00
13:40:00
13:30:00
13:20:00
13:10:00
13:00:00
12:50:00
12:40:00
12:30:00
12:20:00
12:10:00
12:00:00
11:50:00
11:40:00
11:30:00
11:20:00
11:10:00
11:00:00
10:50:00
10:40:00
10:30:00
10:20:00
10:10:00
10:00:00
09:50:00
09:40:00
09:30:00
09:20:00
09:10:00
09:00:00

1000
1600

1400

1200

800

600

400

200

0
RESOLUÇÃO TEMPORAL DA IRRADIÂNCIA SOLAR
TEMPO DE INTEGRAÇÃO (1 HORA)
MECANISMOS DE DEGRADAÇÃO

20
MECANISMOS DE DEGRADAÇÃO

21
MECANISMOS DE DEGRADAÇÃO

22
DEGRADAÇÃO INDUZIDA PELO POTENCIAL (PID)
CONFIABILIDADE DOS SISTEMAS FV
CONFIABILIDADE DOS SISTEMAS FV

INMETRO
 CONFIABILIDADE DOS SISTEMAS FV

INMETRO

CERTIFICAÇÃO INMETRO NÃO POSSUI FINALIDADE DE

GARANTIA DE QUALIDADE
FABRICAÇÃO SEM CONTROLE
DE QUALIDADE ADEQUADO
 CONTROLE DE QUALIDADE NA CADEIA DE VALOR DE
USINAS SOLARES FOTOVOLTAICAS DE GRANDE PORTE

PROJETO
(Certificação / COMISSIONAMENTO
Simulação &
Equipamentos)

EXECUÇÃO OPERAÇÃO E
(EPC) MANUTENÇÃO
CUIDADOS NO ACONDICIONAMENTO DE
MÓDULOS FV
DESALINHAMENTO EM RELAÇÃO
AO NORTE GEOGRÁFICO
ALTURA MÍNIMA DO SOLO
EVA BROWNING
CAMINHAR SOBRE OS MÓDULOS
CAMINHAR SOBRE OS MÓDULOS
CAMINHAR SOBRE OS MÓDULOS
CAMINHAR SOBRE OS MÓDULOS
POSICIONAMENTO E PROTEÇÃO DOS INVERSORES
CRIMPAGEM DE CONECTORES
CRIMPAGEM INADEQUADA DE CONECTORES
PONTOS QUENTES
MAU CONTATO ENTRE CONECTORES
CONECTORES FV
LANÇAMENTO DE CONDUTORES
FIXAÇÃO DOS CONDUTORES
FIXAÇÃO DOS CONDUTORES
 VENDAVAL 16/10/2016
TSUNAMI METEOROLÓGICO
 ESTRAGOS VENDAVAL - USCA

Rajadas de até 200km/h

Velocidade médias de 100km/h

26 módulos FV danificados ao todo

(0,1%)
TSUN
CORROSÃO GALVÂNICA
ATERRAMENTO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
SURTOS ELETROMAGNÉTICOS - EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
SISTEMA DE RASTREAMENTO
SISTEMA DE RASTREAMENTO MULTIFILEIRA
RASTREAMENTO?
EXPERIÊNCIA NA INSTALAÇÃO DE USINAS FOTOVOLTAICAS
MAU CONTATO CIRCUITOS C.C.
MAU CONTATO CIRCUITOS C.C.
MAU CONTATO CIRCUITOS C.C.
MAU CONTATO CIRCUITOS C.C.
MAU CONTATO CIRCUITOS C.C.
INCÊNDIO EM INSTALAÇÕES FOTOVOLTAICAS
NECESSIDADE DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS
INCÊNDIOS
 CONTROLE DE QUALIDADE NA CADEIA DE VALOR DE
USINAS SOLARES FOTOVOLTAICAS DE GRANDE PORTE

PROJETO
(Certificação / COMISSIONAMENTO
Simulação &
Equipamentos)

EXECUÇÃO OPERAÇÃO E
(EPC) MANUTENÇÃO
COMISSIONAMENTO DE USINAS FOTOVOLTAICAS

Testes de Categoria I
1. Equipotencialidade
2. Tensão
3. Polaridade
4. Tensão ao terra
5. Isolação
6. Corrente operacional

Testes de Categoria II
1. Curva IxV
2. Termografia

Testes Complementares
1. Eletroluminescência
2. Tensão + / Tensão -
NORMA INTERNACIONAL
 EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA
MANUTENÇÃO E COMISSIONAMENTO

• Multímetro
• Alicate Amperímetro
• Ohmímetro/Terrômetro
• Megômetro
• Traçador de Curvas IxV
• Câmera Termográfica
 EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA
MANUTENÇÃO E COMISSIONAMENTO

Gossen Metrawat

SEAWARD HT Instruments
 PROCEDIMENTO 1:
MEDIÇÃO DE ATERRAMENTO
E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

• Verificar a continuidade elétrica nos condutores de aterramento de

proteção e/ou de ligação equipotencial utilizados no lado c.c., como
os da estrutura do arranjo fotovoltaico. A continuidade da ligação
ao terminal de terra principal também deve ser verificada.

• Equipamento: ohmímetro / terrômetro

• Condições ambientais necessárias: Realizar as medições em dias

com céu limpo.

• Valor de Ensaio: < 5 ohm Aceitável / Desejável < 2ohm

• Repetições do ensaio: Não há necessidade de repetições.

73
 PROCEDIMENTO 1:
MEDIÇÃO DE ATERRAMENTO
E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

74
 PROCEDIMENTO 2:
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO

• Medir as tensões de circuito aberto em cada série fotovoltaica

para verificar se as séries de módulos estão corretamente
conectadas e, especificamente, se o número esperado de
módulos está conectado em série.

• Equipamento: Multímetro

• Condições ambientais necessárias: Realizar as medições em

dias com céu limpo.

• Repetições do ensaio: Não há necessidade de repetições.

 PROCEDIMENTO 2:
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO

M1A M1B M1C

M2A M2B M2C

M3A M3B M3C

M4A M4B M4C

 PROCEDIMENTO 2:
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO
 PROCEDIMENTO 2:
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO
 PROCEDIMENTO 2:
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO
ABERTURA DE CIRCUITOS C.C. EM CARGA

79
 ANTES DE ABRIR OS FUSÍVEIS DO SISTEMA
FOTOVOLTAICO SEMPRE VERIFICAR SE O INVERSOR
ESTÁ DESLIGADO E SE NÃO HÁ CORRENTE
ELÉTRICA NOS CONDUTORES C.C.
 PROCEDIMENTO 2:
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO
 PROCEDIMENTO 2:
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO

82
 PROCEDIMENTO 2:
TENSÃO DE CIRCUITO ABERTO

1 1 1 1 1

o o o o o
o o o o o
o o o o o

20 20 20 20 20

21 21 21 21 21

873 V 876 V 0V 830 V 913 V

83
 PROCEDIMENTO 3:
TESTE DE POLARIDADE

• Checar a polaridade de cada série fotovoltaica para verificar se as

mesmas estão corretamente instaladas e funcionando de acordo
com as especificações do projeto. Uma vez que a polaridade é
confirmada, os cabos devem ser verificados para garantir que estão
identificados e conectados corretamente aos dispositivos do
sistema, como chaves ou inversores.

• Equipamento: Multímetro

• Condições ambientais necessárias: Realizar as medições em dias

com céu limpo.

• Repetições do ensaio: Não há necessidade de repetições.

 PROCEDIMENTO 3:
TESTE DE POLARIDADE

85
 PROCEDIMENTO 4:
MEDIÇÕES DE TENSÃO AO TERRA

• Medir as tensões de circuito aberto em cada série fotovoltaica

para verificar se as séries de módulos estão corretamente
conectadas e, especificamente, se o número esperado de
módulos está conectado em série.

• Equipamento: Multímetro

• Condições ambientais necessárias: Realizar as medições em

dias com céu limpo.

• Repetições do ensaio: Não há necessidade de repetições.

 PROCEDIMENTO 4:
MEDIÇÕES DE TENSÃO AO TERRA

87
 PROCEDIMENTO 4:
MEDIÇÕES DE TENSÃO AO TERRA

88
CORRENTES REVERSAS E PROTEÇÕES
POR FUSÍVEIS
 PROCEDIMENTO 4:
MEDIÇÃO DE TENSÃO ENTRE POLOS E O TERRA
(SIMULAÇÃO DE FALHA – IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA)

O O O
1 2 3 4 5 6 16 17 18 19 20 21

- +
 PROCEDIMENTO 4:
MEDIÇÃO DE TENSÃO ENTRE POLOS E O TERRA
(SIMULAÇÃO DE FALHA – IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA)

O O O
1 2 3 4 5 6 16 17 18 19 20 21

- +
CORRENTES REVERSAS E PROTEÇÕES
POR FUSÍVEIS
 PROCEDIMENTO 5:
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ARRANJO
FOTOVOLTAICO
• Verificar se as séries fotovoltaicas apresentam resistência de isolação
adequada entre partes condutoras de corrente e a estrutura, sendo
possível detectar defeitos de fabricação, problemas relacionados à má
instalação ou avarias em cabos, conectores e módulos.
• Ensaio de resistência de isolamento úmido: Quando os resultados do
ensaio de resistência a seco apresentarem valores questionáveis, é
comum realizar também uma medição de resistência de isolamento
úmido.
• Equipamento: Megômetro
• Condições ambientais necessárias: Realizar as medições em dias com
céu limpo.
• Repetições do ensaio: Não há necessidade de repetições, salvo ensaios
com resultados questionáveis.
• RETIRAR DPS
 PROCEDIMENTO 5:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
UTILIZANDO MEGÔMETRO

STRING BOX
STRING BOX
MEGÔMETRO
MEGÔMETRO
- +
+ - - +
+ -
Extensão
Permanece
desconectado

Permanece
desconectado
Extensão

TERRA

TERRA
TESTE DE ISOLAÇÃO
 PROCEDIMENTO 6:
MEDIÇÃO DE CORRENTE OPERACIONAL

• Um ensaio de corrente operacional permite avaliar a

homogeneidade de corrente elétrica de todas as strings do
sistema.

• Equipamento: Alicate amperímetro

• Condições ambientais necessárias: O ensaio deve ser

realizado em dias de céu limpo com condições de irradiância
estáveis
 PROCEDIMENTO 6:
MEDIÇÃO DE CORRENTE OPERACIONAL
 PROCEDIMENTO 7:
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DO
ARRANJO FOTOVOLTAICO COM CÂMERA IR

• Este ensaio consiste em procurar variações de temperatura

anormais no arranjo fotovoltaico utilizando uma câmera
infravermelha (IR). Através deste procedimento é possível
identificar problemas nos módulos e nos arranjos fotovoltaicos,
como células reversamente polarizadas, falha do diodo de by-pass,
falha de conexões com solda e conexões ruins.

• Equipamento: Câmera infravermelha

• Condições ambientais necessárias: O ensaio deve ser realizado em

um dia de céu limpo e o nível de irradiância no plano do arranjo
fotovoltaico deve ser superior a 600 W/m².

• Repetições do ensaio: Não há necessidade de repetições.

AVALIAÇÃO TERMOGRÁFICA
POSICIONAMENTO DA CÂMERA IR
 POSICIONAMENTO DA CÂMERA IR
IMAGENS TERMOGRÁFICAS ÁREAS
 POSICIONAMENTO DA CÂMERA IR
IMAGENS TERMOGRÁFICAS ÁREAS
 POSICIONAMENTO DA CÂMERA IR
IMAGENS TERMOGRÁFICAS ÁREAS
ÍNDICES DE IRRADIÂNCIA MÍNIMA PARA
MEDIÇÃO IR
ÍNDICES DE IRRADIÂNCIA MÍNIMA PARA
MEDIÇÃO IR
ANÁLISE INFRAVERMELHA
DIODO DE BYPASS
 TERMOGRAFIA IR
CAIXA DE JUNÇÃO
TERMOGRAFIA IR
 TERMOGRAFIA IR
CABEAMENTO ÁEREO
TERMOGRAFIA IR
TERMOGRAFIA IR
BIRD DROPPINGS
TERMOGRAFIA IR
 TERMOGRAFIA IR
DIODOS DE BYPASS DANIFICADOS
 TERMOGRAFIA IR
CONECTORES MAL CONECTADOS
 TERMOGRAFIA IR
MÓDULOS NÃO CONECTADOS
 TERMOGRAFIA IR
MAU CONTATO – BORNES CAIXA C.C
 TERMOGRAFIA IR
MÁ QUALIDADE NA SOLDA DO MÓDULO FV
 TERMOGRAFIA IR
PONTOS QUENTES – CÉLULAS DANIFICADAS

Área inativa causada

por micro crack
DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE FALHAS
UTILIZANDO TERMOGRAFIA AÉREA
 TERMOGRAFIA AÉREA

String desconectada Diodos de bypass em condução

String em curto-circuito Ponto quente

DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE FALHAS
UTILIZANDO TERMOGRAFIA AÉREA
DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE FALHAS
UTILIZANDO TERMOGRAFIA AÉREA
DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE FALHAS
UTILIZANDO TERMOGRAFIA AÉREA
DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE FALHAS
UTILIZANDO TERMOGRAFIA AÉREA
DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE FALHAS
UTILIZANDO TERMOGRAFIA AÉREA
DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE FALHAS
UTILIZANDO TERMOGRAFIA AÉREA
 PROCEDIMENTO 8:
MEDIÇÃO DA CURVA IV DO ARRANJO
FOTOVOLTAICO

• Um ensaio de curva IV fornece um meio para medir se a potência

nominal de um arranjo fotovoltaico coincide com a de placa. Além
disso, um ensaio de curva IV é um método alternativo para medir a
tensão de circuito aberto e a corrente de curto-circuito de uma
série fotovoltaica ou arranjo fotovoltaico.

• Equipamento: Traçador de curva IxV

• Condições ambientais necessárias: O ensaio deve ser realizado em

dias de céu limpo com condições de irradiância de pelo menos 700
W/m² (medida no plano dos módulos).

• Repetições do ensaio: Devem ser tomadas três medidas para cada

série fotovoltaica. E devem ser realizadas medições em quatro
módulos escolhidos aleatoriamente.
TRAÇADORES DE CURVA I X V
CURVA I X V
NORMALIZAÇÃO DA CURVA I X V
 FILL FACTOR

• O Fill Factor (ou fator de preenchimento) é a razão entre o

ponto de máxima operação da célula/módulo e o produto Voc
x Isc;
 RESISTÊNCIA SÉRIE

• Causas: a resistência do material da base e do emissor da célula

fotovoltaica, a junção material fotossensível/metal e a resistência
do contato metálico;

• Maior contribuição vem dos contatos metálicos;

• Condições ambientes influenciam no aumento no valor da

resistência série (degradação).
 RESISTÊNCIA PARALELO

• Causas: Imperfeição na grade dos dedos metálicos, ou

impurezas dentro/perto da região de depleção da célula e a
penetração dos contatos frontais na junção P-N;

• Ambas são defeitos de produção

CURVA IxV – INFLUÊNCIA DAS REST. PARASITAS
RESISTÊNCIA PARASITA – INFLUÊNCIAS
RESISTÊNCIA PARASITA – INFLUÊNCIAS
RESISTÊNCIA PARASITA – INFLUÊNCIAS
RESISTÊNCIA PARASITA – INFLUÊNCIAS
RESISTÊNCIA PARASITA – INFLUÊNCIAS
RESISTÊNCIA PARASITA – INFLUÊNCIAS
 DIAGNÓSTICO DE CURVAS I X V

Medido Normalizado Referência

 DIAGNÓSTICO DE CURVAS I X V

Medido Normalizado Referência

CAMPANHA DE MEDIÇÃO CURVA IXV
CAMPANHA DE MEDIÇÃO
QUANTIFICAÇÃO DO IMPACTO DA SUJEIRA
MÓDULOS DE CONTROLE
QUANTIFICAÇÃO ESPECTRAL
 QUANTIFICAÇÃO ESPECTRAL
ESPECTRO SOLAR - NORDESTE
 TESTES COMPLEMENTARES - ELETROLUMINESCÊNCIA

Indoor Outdoor
ELETROLUMINESCÊNCIA EM FÁBRICA
ELETROLUMINESCÊNCIA EM CAMPO
ELETROLUMINESCÊNCIA EM CAMPO
 A EXPERIÊNCIA DO DEUTSCHE BANK NO
FINANCIAMENTO DE USINAS DE GRANDE PARTE – EM 2014
 A EXPERIÊNCIA DO DEUTSCHE BANK NO
FINANCIAMENTO DE USINAS DE GRANDE PARTE – EM 2014
DEGRADAÇÃO PID
 A case of Potential Induced Degradation, PID

1 12 13 24

- +

ΔVop = -16%

ΔPm = - 10%
 1 12 13 24

- V-
“T” conector

V+ +

ΔV > 5% → Probable PID

 CONTROLE DE QUALIDADE NA CADEIA DE VALOR DE
USINAS SOLARES FOTOVOLTAICAS DE GRANDE PORTE

PROJETO
(CERTIFICAÇÃO) COMISSIONAMENTO

EXECUÇÃO OPERAÇÃO E
(EPC) MANUTENÇÃO
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE USINAS FOTOVOLTAICAS
 MÉTRICAS PARA COMPARAÇÃO ENTRE SISTEMAS

Performance Ratio (PR) – Taxa de Desempenho

Razão entre o desempenho real

do sistema e o desempenho máximo teórico possível.

Permite comparação direta entre sistemas FV

independente da região e configuração do sistema.
 METODOLOGIA
COEFICIENTE DE DESEMPENHO (PR)

𝐸𝑡 𝐺
𝑃𝑅𝑡 = ×
𝑃𝑜 𝐻𝑡

• t = ano considerado
• TDt = Taxa de desempenho [%] para o ano “t”
• Et = Energia gerada [kWh] pelo sistema fotovoltaico para o ano “t”,
em corrente alternada
• Po = Potência nominal total do sistema fotovoltaico [kWp]
• G = Irradiância de referência [1000 W/m2]
• Ht = Irradiação sobre o plano dos módulos para o ano “t” [Wh/m2],
calculada a partir dos valores de irradiância [W/m2] medidos pelos
piranômetros que compõem o SAAD do sistema fotovoltaico
SIMULAÇÃO DO SISTEMA FV – ESTIMATIVA DE PR
 FLORIANOPOLIS (1997-2012)
VARIAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE IRRADIÂNCIA 15 ANOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300
1997 3,5% 6,7% 8,1% 7,6% 6,7% 5,5% 5,1% 4,7% 4,4% 4,0% 4,1% 4,0% 3,9% 3,8% 4,1% 4,4% 4,4% 5,4% 6,3% 1,9% 1,3% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
1998 2,8% 5,7% 5,9% 5,5% 5,6% 5,0% 4,9% 4,4% 4,4% 4,2% 4,4% 4,1% 4,4% 4,5% 5,0% 5,4% 6,9% 6,2% 5,7% 2,9% 1,9% 0,5% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
1999 2,8% 5,8% 6,0% 5,7% 5,6% 5,1% 4,6% 4,5% 4,4% 4,1% 3,8% 4,2% 4,6% 4,6% 5,0% 5,3% 6,1% 6,0% 5,6% 3,3% 1,6% 0,8% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0%
2000 2,1% 4,2% 4,9% 5,0% 4,6% 4,3% 4,1% 4,1% 4,1% 4,1% 4,3% 4,6% 4,9% 5,4% 6,0% 6,9% 7,5% 7,3% 6,6% 2,9% 1,2% 0,5% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0%
2001 2,5% 4,8% 5,0% 5,1% 5,2% 5,0% 4,7% 4,4% 4,2% 4,1% 4,5% 4,5% 4,5% 5,1% 5,7% 6,9% 7,4% 5,8% 5,9% 2,8% 1,1% 0,5% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0%
2002 1,9% 3,8% 4,6% 5,0% 5,2% 4,9% 5,1% 5,4% 5,1% 5,8% 5,9% 5,6% 5,2% 4,9% 5,2% 5,6% 5,7% 5,8% 5,8% 2,5% 0,6% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2003 2,3% 4,1% 4,5% 4,9% 5,3% 4,9% 4,9% 4,5% 4,3% 4,4% 4,6% 4,6% 4,9% 5,1% 5,5% 6,4% 6,5% 6,7% 7,3% 2,8% 0,8% 0,4% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2004 3,0% 5,5% 5,8% 5,5% 4,9% 4,9% 4,6% 4,3% 4,2% 4,1% 4,2% 4,2% 4,5% 4,8% 5,6% 6,5% 6,7% 5,7% 5,5% 3,2% 1,3% 0,6% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0%
2005 2,8% 5,0% 5,0% 4,7% 4,8% 4,9% 4,6% 4,5% 4,2% 4,2% 4,3% 4,5% 4,9% 5,2% 6,1% 7,1% 7,4% 5,8% 5,8% 2,5% 1,0% 0,4% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0%
2006 2,3% 4,3% 5,3% 5,1% 4,9% 4,9% 4,9% 4,6% 4,7% 4,8% 4,7% 5,0% 5,1% 5,5% 6,4% 7,6% 6,4% 6,0% 4,4% 1,7% 0,8% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1%
2007 3,0% 5,2% 5,6% 5,7% 5,4% 5,1% 4,8% 4,9% 4,9% 5,0% 5,4% 5,5% 5,5% 5,6% 6,5% 7,0% 6,9% 5,2% 1,8% 0,7% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2008 2,8% 4,7% 5,1% 4,9% 5,1% 5,0% 5,1% 5,0% 5,3% 5,2% 5,4% 5,4% 5,8% 6,5% 7,5% 8,0% 6,0% 4,5% 1,6% 0,6% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2009 2,8% 5,8% 5,8% 5,6% 5,5% 5,4% 4,9% 4,5% 4,5% 4,3% 4,4% 4,6% 4,9% 5,4% 6,7% 7,2% 6,6% 6,4% 3,5% 0,9% 0,4% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2010 4,0% 6,2% 6,3% 5,9% 5,4% 4,9% 5,0% 4,7% 4,9% 4,9% 4,8% 5,0% 5,1% 5,4% 5,8% 6,1% 6,4% 5,2% 2,5% 0,8% 0,3% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2011 3,7% 6,4% 6,2% 6,0% 5,8% 5,5% 5,0% 4,7% 4,7% 4,5% 4,9% 5,0% 5,4% 6,3% 7,3% 7,3% 6,0% 3,3% 1,4% 0,5% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
2012 4,8% 5,1% 4,7% 4,5% 4,4% 4,1% 4,1% 4,2% 4,2% 4,1% 4,3% 4,3% 4,8% 5,0% 5,6% 6,8% 6,9% 5,9% 5,5% 4,2% 1,0% 0,4% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0%

Média 2,9% 5,2% 5,5% 5,4% 5,3% 5,0% 4,8% 4,6% 4,5% 4,5% 4,6% 4,7% 4,9% 5,2% 5,9% 6,5% 6,5% 5,7% 4,7% 2,1% 0,9% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
 VARIAÇÃO DA SUJEIRA

•
 FLORIANÓPOLIS (1997-2012)
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
 AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE RATIO 15 ANOS

Performance Ratio (PR)

Max: 79%
Min: 73%
Média Estimada :76%

Yield (kWh/kWp)
Max: 1205
Min: 1072
Média Estimada :1159

Irradiação
1527 kWh/m².year
PARÂMETROS QUE PODEM AFETAR MEDIÇÃO PR
INSTRUMENTO MEDIÇÃO / PERÍODO DE INTEGRAÇÃO

𝐸𝑡 𝐺
𝑃𝑅𝑡 = ×
𝑃𝑜 𝐻𝑡
PR calculated with pyranometer x reference cell data are closer whe
diffuse fraction of solar radiation is high
Multi-Si
Capivari de Baixo (SC) Dif. % of Global PIR_POA REF_POA Temp. Rainfall
100% 140
January/2015
90%
120

80%

100
70%

Module Temperature [°C]

Performance Ratio [%]
Dif. % of Global [%]
80

Rainfall [mm]
60%

50%
60

40%
40

30%

20
20%

10% 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Days
 USINA EM OPERAÇÃO COMERCIAL
QUEM PAGA A CONTA?

85,0% PR Certificado
82,5%
80,0%
77,5% PR Média Medida
Multa Contratual
PR C.A (Centro de Gravidade)

75,0%
72,5%
70,0%
67,5%
65,0%
62,5% • Certificadora (PR Demasiadamente Otimista)
60,0% • EPC (Controle de Qualidade e Comissionamento)
57,5% • O&M (Elevada Indisponibilidade)
55,0%
52,5%
50,0%
1jul/17 2
ago/17 3
set/17 4
out/17 5
nov/17 6dez/17 7jan/18 8fev/18 9mar/18 10
abr/18 11
mai/18 12
jun/18 13
jul/18

PR Mensal Usina do Leilão PR Certificada PR Medida Média - Usina do Leilão

 MÉTRICAS PARA COMPARAÇÃO ENTRE SISTEMAS

Yield – Produtividade

Razão entre a geração de um sistema FV e sua potência

nominal

Permite comparação entre sistemas FV instalados em uma

mesma região desde que possuam mesmas características
técnicas e elétricas.
 YIELD / PRODUTIVIDADE

𝐸𝑡
𝑌𝑖𝑒𝑙𝑑𝑡 = 𝑃𝑜

• Yieldt = Produtividade de energia para o ano “t”

[kwh/kwp.ano]
• Et = Energia gerada [kWh] pelo sistema fotovoltaico para o
ano “t”, em corrente alternada
• Po = Potência nominal total do sistema fotovoltaico [kWp]
COMPARAÇÃO ENTRE SISTEMAS – GERAÇÃO
COMPARAÇÃO ENTRE SISTEMAS - YIELD
Controle de Qualidade e Desempenho em
Instalações Fotovoltaicas

Dr. Lucas Nascimento