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Sociais
Prof.ª Ana Luisa Fantini Schmitt
Prof.ª Silvana Braz Wegrzynovski
2015
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof.ª Ana Luisa Fantini Schmitt
Prof.ª Silvana Braz Wegrzynovski
310.7
S355e Schmitt, Luisa Fantini
Estatística e indicadores sociais/Ana Luisa Fantini
Schmitt, Silvana Braz Wegrzynovski . Indaial : UNIASSELVI, 2015.
223 p. : il.
ISBN 978-85-7830-887-2
1. Estatística.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Apresentação
A disciplina que se inicia neste momento no curso de Serviço
Social, Estatística e Indicadores Sociais, tem como propósito estudar os
procedimentos estatísticos e o uso dos mesmos na análise dos dados, os
embasamentos teóricos da estatística e suas respectivas fases mediante um
trabalho estatístico, como se procede a tabulação, a formulação de tabelas e
gráficos, e como a estatística se fundamenta no processo de elaboração dos
indicadores sociais.
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES .
SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL..................................................................... 1
VII
4 ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA..................................................... 75
4.1 MÉTODO PRÁTICO PARA CONSTRUÇÃO DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE
FREQUÊNCIA COM INTERVALOS DE CLASSE....................................................................... 77
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 81
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 82
VIII
UNIDADE 3 – INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE
GESTÃO SOCIAL.......................................................................................................131
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................219
IX
X
UNIDADE 1
O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA
ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES
SOCIAIS PARA O SERVIÇO
SOCIAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta disciplina tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
A Unidade 1 está dividida em quatro tópicos. Para um melhor aprofundamento
do conteúdo e fixar melhor seus conhecimentos, no final de cada tópico você
terá oportunidade de realizar as atividades propostas.
1
2
UNIDADE 1 TÓPICO 1
Este vídeo corresponde
aos tópicos 1 e 2
1 INTRODUÇÃO
Este primeiro tópico de ensino tem como iniciativa apresentar o conceito
e os fundamentos da estatística como instrumento na definição das informações
numéricas, que desde a época a.C. são utilizados na definição dos números, e que
de diversas maneiras possibilitam a utilização das informações, uma leitura do
contexto social, de uma determinada área geográfica.
3
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
Este tópico visa enfatizar a importância dos dados estatísticos que são
coletados, como alusão ao processo de informação da realidade social estudada em
questão, referenciando a utilização da estatística direcionada à técnica específica
de manipulação das informações relacionadas ao público-alvo das políticas
sociais. A compreensão e a análise dos dados oportunizam um entendimento
mais abrangente das questões analisadas, podendo auxiliar na classificação das
áreas que são ou não de vulnerabilidade social.
4
TÓPICO 1 | ESTATÍSTICA E O SERVIÇO SOCIAL
E
IMPORTANT
5
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
6
TÓPICO 1 | ESTATÍSTICA E O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
7
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
8
TÓPICO 1 | ESTATÍSTICA E O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
UNI
9
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
10
TÓPICO 1 | ESTATÍSTICA E O SERVIÇO SOCIAL
LEITURA COMPLEMENTAR
13
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico pode-se compreender as nuances relativa a Estatística e o
Serviço Social. Foram abordados os seguintes itens:
14
• No serviço social a estatística é utilizada como uma ferramenta que está inclusa
nos instrumentais teóricos e metodológicos referentes à atuação profissional
do assistente social.
15
AUTOATIVIDADE
16
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Os indicadores sociais podem ser utilizados de maneira correspondente
para fundamentar as informações reais e concretas de uma determinada realidade
regional nos mais diversos segmentos, podendo nortear as ações que serão
direcionadas, oferecendo um suporte aos processos de gestão social.
E
IMPORTANT
17
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
IMPLEMENTAÇÃO
INDICADORES
AVALIAÇÃO EXECUÇÃO
SOCIAIS
MONITORAMENTO
FONTE: A autora
• Saúde
• Educação
• Mercado de Trabalho
• Demográfico
• Habitação
• Segurança Pública
• Infraestrutura urbana
• Renda e desigualdade
18
TÓPICO 2 | INDICADORES SOCIAIS E O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
19
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
20
TÓPICO 2 | INDICADORES SOCIAIS E O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
21
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
Para Jannuzzi (2006, p. 15), “[...] o indicador social é, pois, o elo entre
os modelos explicativos da teoria social e a evidência empírica dos fenômenos
sociais observados”.
22
TÓPICO 2 | INDICADORES SOCIAIS E O SERVIÇO SOCIAL
23
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
24
TÓPICO 2 | INDICADORES SOCIAIS E O SERVIÇO SOCIAL
25
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
o Países
o Estados
o Cidades
PNUD <www.pnud.org.br> Aplicativo de Atlas do Desenvolvimento
Humano e relatório com o mesmo índice.
IPEA <www. Ipea.gov.br> Relatório do IPEADATA.
Radar Social.
Relatório de Acompanhamento dos
Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio.
Mistério da <www.datasus.gov.br> Indicadores e Dados Básicos.
Saúde Cadernos de Informações Municipais.
Portal ODM <www.portalodm.com.br> Sistemas de Indicadores Municipais.
FONTE: A autora
26
TÓPICO 2 | INDICADORES SOCIAIS E O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
27
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
28
TÓPICO 2 | INDICADORES SOCIAIS E O SERVIÇO SOCIAL
LEITURA COMPLEMENTAR
29
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
30
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico vimos:
31
• As exterioridades que determinam sobre a implementação de uma política
pública social, devem estar em sintonia com as prioridades que aparecem
através das demandas de uma determinada realidade social de uma região ou
até mesmo do país.
32
AUTOATIVIDADE
33
34
UNIDADE 1 TÓPICO 3
Este vídeo corresponde
aos tópicos 3 e 4
1 INTRODUÇÃO
Os indicadores sociais, que algum tempo atrás eram vistos como enigmas
e cálculos matemáticos, nos dias atuais estão representados em todas as esferas
do poder público, por meio das políticas públicas, da qual se utilizam dos dados
estatísticos para elencar prioridades na gestão de recursos públicos, através de
um monitoramento e avaliação dos impactos causados nas demandas sociais.
35
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
97.342.162
Mulheres
93.390.532 Homens
FONTE: A autora
36
TÓPICO 3 |
DICAS
37
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
Como exemplo:
• Produto Interno Bruto (PIB): que representa toda a produção anual de bens
e serviços, que ocorre em um território nacional. Para calcular o PIB de uma
região, é necessário utilizar a seguinte fórmula:
PIB = C+I+G+X – M
Onde:
C= consumo privado;
I= a totalidade de investimento realizado no período;
G= gasto do governo;
X = volume de exportações;
M = volume de importações.
Os dados do IBGE (2014) mostram que:
38
TÓPICO 3 |
PIB per capita: representa o PIB dividido por renda per capita ou renda
média de cada habitante do país, estado ou região. O cálculo acontece
pela divisão da renda total pelo número de habitantes.
O PIB per capita ficou em R$ 27.229, com queda (-0,7%) em volume, em
relação a 2013. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/noticias-ce
nso?view=noticia&id=1&idnoticia=2857&busca=1&t=2014-pib-varia-0-
1-totaliza-r-5-52-trilhoes>. Acesso em: 19 abr. 2015, grifos do original.
DICAS
39
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
<http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php>
<http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/uf.php?lang=&coduf=42&search=
santa-catarina>
Ex.: Indaial
<http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=42075
0&search=santa-catarina|indaial>
40
TÓPICO 3 |
Com essa indicação, de como chegar aos indicadores sociais, você poderá
acessar outros dados importantes e aprofundar seus estudos sobre a realidade
social de um determinado município.
FIGURA 10 - LONGEVIDADE
41
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
42
TÓPICO 3 |
• Mortalidade/sobrevivência
• Mobilidade/gravidade/incapacidade
• Nutrição/crescimento e desenvolvimento
• Aspectos demográficos
• Condições socioeconômicas
• Saúde ambiental
• Serviços de saúde
43
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
44
TÓPICO 3 |
Ao Datasus compete:
DICAS
45
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
Níveis e modalidades de
educação e de ensino:
Educação Básica:
– Educação Infantil;
– Educação Fundamental;
– Ensino Médio.
Educação Escolar:
– Educação Infantil;
– Educação Fundamental;
– Ensino Médio;
– Ensino Superior.
Modalidades de Ensino:
– Educação Distância;
– Educação Especial;
– Educação Profissional;
– Educação de Jovens e Adultos.
DICAS
46
TÓPICO 3 |
47
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
Emprego formal é aquele que possui vínculo empregatício com uma empresa,
indústria, comércio por meio de carteira nacional de trabalho assinada, dentro da
consolidação das Leis de Trabalho — CLT, ou os funcionários públicos, contratados
por concursos públicos com legislação específica do servidor público. Segundo o
IBGE, em 2012, o trabalhador com carteira assinada representava 40% do total dos
trabalhos do país, comparado a 2002, quando apresentou 15% (IBGE, 2013).
48
TÓPICO 3 |
49
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
50
TÓPICO 3 |
LEITURA COMPLEMENTAR
53
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
54
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico vimos:
55
AUTOATIVIDADE
Cidade:
Estado:
População estimada 2014:
População:
Área da unidade territorial (km²):
Densidade demográfica (hab./km²):
Código do Município:
Gentílico:
Prefeito:
56
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
No último tópico desta unidade serão apresentados, ao(à) acadêmico(a),
os indicadores sociais e sua importância para a erradicação da pobreza no Brasil.
Este tópico busca a reflexão que vá além do imediato e questiona por que
tal realidade é apresentada. A disparidade econômica apresenta-se de forma que
aparentam a existência de duas realidades, dos beneficiados e dos não beneficiados.
57
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
58
TÓPICO 4 | OS INDICADORES SOCIAIS E A ERRADICAÇÃO DA POBREZA NO BRASIL
Na faixa etária entre 1 a 9 anos, 25% das mortes são devidas a essas
causas e, de 5 a 19 anos, é a primeira causa entre todas as mortes ocorridas
nessas faixas etárias, segundo dados do Ministério da Saúde, ou seja, a
gravidade do problema atinge significativamente a infância e a adolescência.
60
TÓPICO 4 | OS INDICADORES SOCIAIS E A ERRADICAÇÃO DA POBREZA NO BRASIL
Esse papel perpassa não apenas pelo compromisso legal que compete
aos gestores no Brasil, sejam os Ministérios, os Governos Estaduais e Municipais,
na implantação de políticas, programas e serviços, mas, fundamentalmente,
pela atitude proativa de todos os profissionais que atuam no campo das
Políticas Públicas. Ao profissional da saúde, cabe se apropriar e entender o
fenômeno da violência, aliando essa compreensão ao conhecimento técnico-
científico e à prática dentro da área de atuação.
61
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
DICAS
62
TÓPICO 4 | OS INDICADORES SOCIAIS E A ERRADICAÇÃO DA POBREZA NO BRASIL
LEITURA COMPLEMENTAR
[...] A evolução da pobreza e da indigência no Brasil entre 1977 e 1998 pode ser
reconstruída a partir da análise das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios
(PNADs) realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estas
pesquisas domiciliares anuais permitem construir uma diversidade de indicadores
sociais que retratam, entre outros, a evolução da estrutura da distribuição dos padrões
de vida e da apropriação de renda dos indivíduos e das famílias brasileiras.
63
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
construir uma medida invariante no tempo das condições de vida dos indivíduos
em uma sociedade. A noção de linha de pobreza equivale a esta medida. Em
última instância, uma linha de pobreza pretende ser o parâmetro que permite a
uma sociedade específica considerar como pobres todos aqueles indivíduos que
se encontrem abaixo do seu valor.
64
TÓPICO 4 | OS INDICADORES SOCIAIS E A ERRADICAÇÃO DA POBREZA NO BRASIL
65
UNIDADE 1 | O VALOR E A IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
66
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico vimos:
• Os indicadores sociais a cada dia estão ganhando mais espaço na mídia, nos
canais de telejornais, nas revistas, através das lideranças políticas que usam
em suas falas exemplos de indicadores sociais, como, por exemplo, a taxa de
desemprego, de mortalidade infantil, taxa de analfabetismo e a taxa de pobreza,
utilizando-os para avaliar os avanços e os atrasos das políticas públicas.
67
AUTOATIVIDADE
68
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em 4 (quatro) tópicos, sendo que ao final de cada
um deles você encontrará atividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos
adquiridos.
69
70
UNIDADE 2 TÓPICO 1
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
1 INTRODUÇÃO
Os dados coletados através de observações são o material básico com que o
pesquisador trabalha. As observações podem ser, por exemplo, os dados pessoais
de um grupo de acadêmicos, produtividade de uma planta, a velocidade de
processamento de um computador, a resistência de um indivíduo a determinada
doença, a variedade de cores de uma flor, sexo do primeiro filho de um casal,
a satisfação dos acadêmicos com o curso que estão fazendo, a opinião dos
estudantes quanto à didática do professor, e muitas outras mais.
2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
É um tipo de tabela que condensa uma coleção de dados conforme as
frequências (repetições de seus valores).
8 2 5 6 5 6 5 4 3 7 5 6 5 4 7 2 5 4 6 5 3 6 5 4 2 5 3 6
71
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
UNI
UNI
72
TÓPICO 1 | DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
1 2 3
2 3 3
3 4 4
4 5 9
5 6 6
6 7 2
7 8 1
Total 28
FONTE: A autora
UNI
UNI
Observe que usamos a mesma relação de dados que estamos usando desde
o início deste tópico. Iniciamos com os dados brutos, fizemos o ROL e agora a distribuição
de frequência.
73
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
02├ 04 6
04├ 06 13
06├ 08 8
08├ 10 1
Total 28
FONTE: A autora
12 13 15 15 15 15 16 17 18 19
20 21 21 21 21 21 21 22 22 22
32 33 33 33 33 33 33 50 50 50
50 50 50 50 50 50 51 51 51 51
51 51 51 51 52 52 52 52 52 52
74
TÓPICO 1 | DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
FONTE: A autora
UNI
75
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
UNI
76
TÓPICO 1 | DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
UNI
77
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
AA
classe h > .
i
AA
OBS.: o símbolo > significa maior que, ou seja, a desigualdade h >
i
1 Uma prefeitura coletou dados sobre a renda mensal dos indivíduos de uma
comunidade para traçar um perfil socioeconômico e a partir disso elaborar
um projeto social na comunidade. Abaixo está o resultado de uma amostra
aleatória de 50 pessoas residentes na comunidade:
78
TÓPICO 1 | DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
AA
4º Passo: calcule então a amplitude do intervalo de classe h >
i
AA 1530 ,98
h 231,73
i 6 ,61
UNI
79
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
Para isso começamos com o menor valor de salário (578,90) e depois vamos
somando o h = 232,00, formando várias classes até que uma classe englobe o valor
do maior salário (2109,88).
Veja:
Para chegar aos valores das frequências da tabela acima, basta contar
quantos salários estão entre os limites inferiores (li) e os limites superiores (Ls). Na
classe 1, por exemplo, temos que contar quantos estão no intervalo 578,90 ├ 810,90,
olhando no ROL temos os seguintes salários nesse intervalo: 578,90; 595,45; 671,45;
678,12; 683,92; 777,23; 786,43 e 800,00 que totalizam 8, que é o número da frequência
da classe em questão. Nas próximas linhas e outras tabelas se age da mesma forma.
UNI
80
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
Uma distribuição de frequência pode ser feita com ou sem intervalos de classes.
81
AUTOATIVIDADE
19 10 9 15 12 19 11 10 12 14
12 16 10 13 12 15 11 12 12 13
14 11 12 12 14 15 14 12 15 12
12 12 14 15 11 14 14 15 13 12
14 6 16 14 12 12 15 15 14 11
14 14 12 11 15 12 15 17 11 14
12 13 11 14 12 11 14 10 11 13
11 10 13 13 14 13 14 11 11 11
9 17 18 13 12 16 10 12 9 9
a) Organize-os em rol.
b) Qual a amplitude amostral?
c) Organize os dados em uma distribuição de frequências com intervalos de
classes.
d) Obedecendo aos passos construa uma distribuição de frequências com
intervalos de classes:
82
136 92 115 118 121 137 132 120 104 125
119 101 129 87 108 110 133 135 126 127
115 103 110 126 118 82 104 137 120 95
146 126 119 119 105 132 126 118 100 113
106 125 117 102 146 129 124 113 95 148
83
84
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Os gráficos de análise são os mais adequados para as informações
estatísticas, pois além de serem informativos fornecem elementos úteis à análise
de dados. Ao fazer um gráfico para apresentar uma análise de dados, este
frequentemente estará acompanhado pela respectiva tabela de dados, além de
um texto dissertativo chamando a atenção do leitor para o ponto, ou os pontos
principais da tabela e do gráfico. Muitos relatórios administrativos, econômicos,
ou de outra natureza qualquer, são elaborados desta forma. Os histogramas,
polígonos de frequência e curvas de frequência são gráficos de análise.
85
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
Exemplo:
86
TÓPICO 2 |
45
40
35
30
25
20
15
10
5
NOTA
Esse gráfico parece um gráfico de coluna, mas não é, e nem pode ser chamado
assim. Nesse gráfico, as “colunas” estão juntas porque todas as frequências estão em
continuidade.
87
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
88
AUTOATIVIDADE
FONTE: A autora
6
5
4
3
2
1
0
[0,2[ [2,4[ [4,6[ [6,8[ [8,10[ [10,12[ [12,14[
Nº de horas
FONTE: A autora
89
Observando o histograma acima e responda:
90
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O estudo de distribuição de frequência, até agora, permite descrever os
grupos dos valores que uma variável pode assumir. Desta forma, podem ser
localizados onde ocorre maior concentração de valores de uma dada distribuição,
isto é, se ela se localiza no início, no meio ou no final, ou ainda, se há uma
distribuição normal.
91
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
Distribuição de Frequência
Classe ( i ) Dados Frequência ( fi )
1 1 2
2 3 4
3 9 2
4 15 3
5 27 1
K=5 Total 12
92
TÓPICO 3 |
1 2 3 4 9 2 15 3 27 1 2 12 18 45 27 104
x= 8 , 67
12 12 12
1 4 6
2 5 4
3 7 1
4 12 1
5 22 1
K=5 Total 13
Para isso usaremos uma tabela de exemplo, com poucas classes, uma vez
que, se aprendermos a fazer numa linha, basta repetir para todas as outras. A
partir das colunas iniciais, construídas como explicado no Tópico 1 desta unidade,
temos que construir outras colunas, explicaremos cada coluna detalhadamente.
ATENCAO
93
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
2
i Classes fi Fai xi xi . fi xi − X xi X . fi
1 100 ├ 200 15
2 200 ├ 300 19
3 300 ├ 400 16
Totais 50
ATENCAO
2
i Classes fi Fai xi x i . fi xi − X xi X . fi
1 100 ├ 200 15 15
2 200 ├ 300 19 34
3 300 ├ 400 16 50
Totais 50
OBS.: o último valor do Fai deve ser igual ao total da coluna fi.
ATENCAO
O Ponto médio (xi) é o valor médio entre o limite inferior (li) e o limite superior
Li + li
(Ls) de cada classe, ou seja, xi =
2
94
TÓPICO 3 |
x X . fi
2
i Classes fi Fai xi x i . fi xi − X i
ATENCAO
A coluna xi.fi será dada multiplicando o valor da coluna fi pelo valor da coluna xi.
x X . fi
2
i Classes fi Fai xi x i . fi xi − X i
ATENCAO
95
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
x .f i i
X i 1 , onde xi é o ponto médio do intervalo de classe.
f i
12600
=
No nosso exemplo ficará: X = 252
50
x X
2
i Classes fi Fai xi x i . fi xi − X i
. fi
x X . fi
2
i Classes fi Fai xi x i . fi xi − X i
96
TÓPICO 3 |
x X
2
i Classes fi Fai xi x i . fi xi − X i
. fi
1 1├3 2 2 2 4
2 3├5 4 6 4 16
3 5├7 8 14 6 48
4 7├9 4 18 8 32
5 9 ├ 11 2 20 10 20
Totais 20 120
Calculando a mèdia:
x .f i i
Soma da coluna xi.fi (120)
X i 1
120
X
= = 6
20
97
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
i Classes fi Fai xi xi . fi
1 1├3 2 2 2 4 -4 32
2 3├5 4 6 4 16 -2 16
3 5├7 8 14 6 48 0 0
4 7├9 4 18 8 32 2 16
5 9 ├ 11 2 20 10 20 4 32
Totais 20 - - 120 - 96
Tomamos então uma amostra, calculamos sua média e com este valor
estimamos a média populacional (µ).
E
IMPORTANT
UNI
98
TÓPICO 3 |
1 É fácil de se calcular.
2 De seu cálculo participam todos os valores da série.
3 Admite tratamento algébrico. Se tivermos as médias de dois ou mais
subconjuntos e o número de elementos de cada um deles, poderemos
determinar a média do Conjunto.
UNI
Caro acadêmico, vamos voltar ao caso das lâmpadas. Tínhamos uma amostra
de 5 lâmpadas com a durabilidade de 967, 949, 940, 952 e 922 horas. Suponha que o
segundo valor seja registrado incorretamente como 499 em lugar de 949.
Veja que a média anterior, ou seja, a média correta era 946h. Um só valor
extremo diminuiu o valor da média em quase 10%.
Veja mais um exemplo que mostra como a média está sujeita aos valores
extremos:
18 19 20 17 19 18 50
X 23
7
99
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
3 MODA (Mo)
É o valor da variável ou observação com maior frequência, isto é, a variável
que ocorre mais vezes. Às vezes, num conjunto de dados podemos ou não, ter
moda. Não existindo moda ele será amodal; havendo mais de uma moda ele será
multimodal, bimodal para duas modas, trimodal para três modas.
NOTA
K=5 Total 12
100
TÓPICO 3 |
d1
Mo i .h
d1 d2 i
101
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
d1
Mo i .h
d1 d2 i
E
IMPORTANT
d1
Mo i .h
d1 d2 i
4
Mo 5 2
45
4 8
M o 5 2 5 5 , 89
9 9
I Classes fi
1 5 ├ 10 9
2 10 ├ 15 11
3 15 ├ 20 17
4 20 ├ 25 9
5 25 ├ 30 5
Total 51
102
TÓPICO 3 |
Essa tabela não está com todas as colunas calculadas, mas não precisamos
delas.
1º passo: A classe modal será a 3ª classe (15 ├ 20), pois possui a maior frequência (fi
= 17).
2º Passo: Definida a classe modal, vamos aplicar a fórmula para o cálculo da
moda:
d1
Mo i .h
d1 d2 i
(17 11)
M o 15 5
(17 11) (17 9)
6
M o 15 5
68
6 6
M o 15 5 15 15 , 43
14 14
4 MEDIANA (Md)
Outro conceito para a tendência central é a Mediana. Mostraremos como
definir a mediana a seguir para as três formas de organizar uma distribuição.
n +1
Para o cálculo da mediana fazemos: , sendo n o número de dados da
distribuição. 2
Exemplos:
104
TÓPICO 3 |
posição:
n + 1 50 1 51
25 , 5
2 2 2
2º Passo: determinar o valor da mediana
Como a posição 25,5 não existe, temos que pegar os valores da posição 25
e da posição 26, depois disso fazer a média entre os dois valores (sempre que o
número de dados n for par acontecerá isso).
ATENCAO
105
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
1º passo: posição: n + 1 61 1 62 31
2 2 2
Você pode observar que, como estamos procurando o valor que ocupa a
31ª posição (x31) não faria sentido procurar nas 3 primeiras classes, pois até a 1ª
classe temos apenas 2 valores (x1 e x2); na 2ª classe temos 7 valores (de x3 a x9); na
3ª classe temos 21 valores (de x10 a x30). Apenas na 4ª classe (i = 4) é que vamos
encontrar o valor de x31 que procuramos (x31 = 3)
106
TÓPICO 3 |
UNI
i Pontos fi xi Fai
1 1├3 2 2 2
2 3├5 4 4 6
3 5├7 8 6 14
4 7├9 4 8 18
5 9 ├ 11 2 10 20
Total 20
Posição: n 1 f i
1
20 1 21
10 , 5
2 2 2 2
2º Passo: Determinar a classe da mediana, que nada mais é que a linha em que a
posição calculada (no caso 10,5) se encontra, novamente para determinar essa
linha (classe) basta olhar a coluna da frequência acumulada (Fai). O primeiro
valor dessa coluna Fai maior que a posição calculada indicará a classe da mediana.
107
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
i Pontos fi xi Fai
3 5├7 8 6 14
4 7├9 4 8 18
5 9 ├ 11 2 10 20
total 20
fi
Fai ( anterior ) . hi
2
Md li
fi
fi
Fai ( anterior ) . hi
2
Md li
fi
i3
l3 5
com
fi 20
Fai anterior 6
f3 8
h3 2
108
TÓPICO 3 |
20
2 6 . 2
Md 5
8
[10 6].2
Md 5
8
4.2
Md 5
8
8
Md 5
8
Md 5 1
Logo : Md 6
UNI
5 SIMETRIA E ASSIMETRIA
Uma distribuição é Simétrica quando possui a mesma quantidade de
elementos, e na mesma escala, acima e abaixo do valor central (mediana).
Exemplo:
109
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
X Md
a) Quando uma distribuição é simétrica, as três medidas coincidem.= = Mo
(curva simétrica).
b) Quando a assimetria torna-as diferentes, temos:
UNI
110
TÓPICO 3 |
UNI
111
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você estudou que:
x .f i i
X i 1
f i
d1
Mo i .h
d1 d2 i
fi
fai ( ant ) . hi
2
Md li
fi
112
AUTOATIVIDADE
2 Disponha os números 17, 45, 38, 27, 6, 48, 11, 57, 34, 22, 11 em um rol e
determine a média, mediana e moda.
24 ├ 30 50 5000 27 1350
FONTE: A autora
113
USUÁRIOS CADASTRADOS NA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL
POR FAIXA ETÁRIA – 2015
i Faixa Etária fi Fai xi xi.fi
FONTE: A autora
114
UNIDADE 2 TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
A interpretação de dados estatísticos exige que se realize um número
maior de estudos, além das medidas de tendência central.
X= Y
== Z 350
= / 5 70
115
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
2 AMPLITUDE TOTAL
É a única medida de dispersão que não tem na média o ponto de
referência. É a diferença entre o limite superior da última classe e o limite
inferior da primeira classe.
Exemplo: Para os valores 40, 45, 48, 62 e 70 a amplitude total será:
AT = 70 - 40 = 30
3 DESVIO PADRÃO
116
TÓPICO 4 |
UNI
5º passo: dividir a soma por n (se for populacional) ou dividir por n-1 (se for
amostral).
117
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
Veja o exemplo:
Seja a distribuição:
4 5 7 8 10 11 12 15 19 20
4 5 7 8 10 11 12 15 19 20
1º passo: média = 11, 1
10
2º passo: fazer cada elemento menos a média (11,1)
4 5 7 8 10 11 12 15 19 20
4-11,1= 5-11,1= 7-11,1= 8-11,1= 10-11,1= 11-11,1= 12-11,1= 15-11,1= 19-11,1= 20-11,1=
-7,1 -6,1 -4,1 -3,1 -1,1 -0,1 0,9 3,9 7,9 8,9
4 5 7 8 10 11 12 15 19 20
-7,1 -6,1 -4,1 -3,1 -1,1 -0,1 0,9 3,9 7,9 8,9
(-7,1)² = (-6,1)² = (-4,1)² = (-3,1)² = (-1,1)² = (-0,1)² = 0,9² = 3,9² = 7,9² = 8,9² =
50,41 37,21 16,81 9,61 1,21 0,01 0,81 15,21 62,41 79,21
50,41 + 37,21 + 16,81 + 9,61 + 1,21 + 0,01 + 0,81 + 15,21 + 62,41 + 79,21 = 272,9
S2
272 , 9
30 , 3222 272 , 9
10 1
27 , 29
10
118
TÓPICO 4 |
FONTE: Os autores
xi fi xi.fi
3 2 6
4 2 8
5 3 15
6 3 18
Total 10 47
X
fi x i
47
4, 7
fi 10
xi fi xi.fi x i
-X
3 2 6 3-4,7= -1,7
4 2 8 4-4,7= -0,7
5 3 15 5-4,7= 0,3
6 3 18 6-4,7= 1,3
Total 10 47
119
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
3º passo: elevar os resultados de xi - X a potência 2
x x
2
xi fi xi.fi i
-X i
-X
xi fi xi.fi x - X
i x i
-X
2
x i
2
- X fi
S = 1, 3444 = 1, 1595 1, 21 1, 1
120
TÓPICO 4 |
∑ [(x ) ]
2
i −X ⋅ fi
σ=
∑f i
para dados populacionais. Essas fórmulas só resumem os
Diário de Classe
1 1├2 1
2 2├3 1
3 3├4 2
4 4├5 7
5 5├6 5
6 6├7 4
7 7├8 4
8 8├9 2
9 9 ├ 10 4
Total 30
FONTE: Os autores
121
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
fi
Total 30 181
X
x fi 181 6 , 0333
i
fi 30
Notas Alunos
i xi xi.fi xi − X
(xi) (fi)
1 1├2 1 1,5 1,5 1,5 – 6,0333 = -4,5333
2 2├3 1 2,5 2,5 2,5 – 6,0333 =-3,5333
3 3├4 2 3,5 7,0 3,5 – 6,0333 = -2,5333
4 4├5 7 4,5 31,5 4,5 – 6,0333 = -1,5333
5 5├6 5 5,5 27,5 5,5 – 6,0333 = -0,5333
6 6├7 4 6,5 26,0 6,5 – 6,0333 = 0,4667
7 7├8 4 7,5 30,0 7,5 – 6,0333 = 1,4667
8 8├9 2 8,5 17,0 8,5 – 6,0333 = 2,4667
9 9 ├ 10 4 9,5 38,0 9,5 – 6,0333 = 3,4667
Total 30 181
fi
2
frequência da classe, ou seja, faremos: xi - X
122
TÓPICO 4 |
x
2
Notas Alunos
i
(xi) (fi)
xi xi.fi xi − X i
- X fi
S2
( x X) fi 133, 4665 4 , 6023
i
2
fi 1 30 1
2
( x X) fi 133, 4665 4 , 4489
i
2
fi 30
6º passo: extrair a raiz quadrada dos resultados do passo 5
4 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
Na estatística utilizam-se diversas medidas para se descrever fenômenos.
Algumas são as de tendência central e outras as de dispersão. Dentre as medidas
de dispersão, já estudamos o desvio padrão. Porém, uma medida muito utilizada,
principalmente para se comparar medidas, é o Coeficiente de Variabilidade ou
apenas coeficiente de variação (CV).
123
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
UNI
S
A fórmula do CV 100 (o resultado neste caso é expresso em
X
percentual, entretanto pode ser expresso também através de um fator decimal,
desprezando assim o valor 100 da fórmula).
ATENCAO
124
TÓPICO 4 |
Exemplo:
Pesos 68 kg 2,0 kg
FONTE: Os autores
5
CV estatura = 100 2 , 85%
175
2
CV peso = 100 2 , 94%
68
125
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
• Sua expectativa é de que a inflação feche o ano entre 6% e 7%. (Folha de São
Paulo, Dinheiro, 16 de maio de 2005).
• IBGE: Emprego industrial cai 0,2% em março (JB On-line, 16 de maio de 2005).
126
TÓPICO 4 |
• Os investidores que colocam todo seu dinheiro em uma única ação estão
elevando em mais de 50% a chance de queda do poder de compra de seu
investimento em um período de 20 anos, aponta o estudo. (JB On-line, 17 de
abril de 2005).
• Se a vítima não fosse o prefeito de Santo André, o impacto não seria o mesmo
e o caso teria sido tratado como mera estatística. (Márcio Coimbra em: <http://
www.ambito-juridico.com.br/aj/cron0237.htm>).
Assim sendo, nem tudo está perdido, porque a Estatística pode ajudar
você a reagir de modo inteligente às informações que lê ou escuta e, neste sentido,
torna-se um dos mais importantes assuntos que provavelmente estudou.
127
UNIDADE 2 | CÁLCULOS ESTATÍSTICOS BÁSICOS
128
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico você estudou que:
∑ [(x − X ) ⋅ f ] .
2
i i
S=
∑ f −1
i
∑ [(x ) ].
2
i −X ⋅ fi
• Para dados populacionais, usamos a fórmula σ =
∑f i
• O Coeficiente de variação populacional: CV 100
X
S
• O coeficiente de variação amostral: CV 100
X
• O CV é usado para comparar a variabilidade entre duas grandezas com
unidades diferentes, uma vez que apresenta o resultado da variabilidade em
percentual.
129
AUTOATIVIDADE
FONTE: A autora
a) média
b) moda
c) mediana
d) desvio padrão amostral
130
UNIDADE 3
INDICADORES SOCIAIS
COMO INSTRUMENTOS DE
GESTÃO SOCIAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você, acadêmico(a), será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades visando à compreensão dos conteúdos apresentados.
131
132
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A elaboração de um diagnóstico social da realidade pesquisada ou
vivenciada por famílias de uma determinada região do país é uma tarefa muito
ampla e que necessita inúmeros indicadores sociais.
133
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
DICAS
134
TÓPICO 1 | INDICADORES SOCIAIS E ESTATÍSTICA NA PRÁTICA
A partir dos anos 1970, durante a crise fiscal do Estado, deu-se início
a potencialização dos Planejamentos de Governo tecnocrático, onde através
da organização sistêmica dos indicadores sociais houve a implementação das
Políticas Públicas, gerando assim ações que poderiam ser implementadas em
curto e médio prazo. Os excessos de planejamentos tecnocráticos, durante este
período, geraram certo negativismo no que se refere aos planejamentos públicos
e a utilização dos indicadores sociais.
E
IMPORTANT
135
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
136
TÓPICO 1 | INDICADORES SOCIAIS E ESTATÍSTICA NA PRÁTICA
NOTA
Você irá encontrar várias informações sobre o seu município no site: <http://
www.brasilemcidades.gov.br/src/html/home.html >
DICAS
137
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
138
TÓPICO 1 | INDICADORES SOCIAIS E ESTATÍSTICA NA PRÁTICA
DICAS
Caro acadêmico, acesse o site abaixo para conhecer a realidade das populações
de algumas cidades do mundo. <http://www.urban-age.net>
139
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
Total de moradias na
área a ser intervinda,
Taxa de domicílios domicílios
construídos que estão dentro normas
com material de “habitabilidade”, conforme
adequado levantado em pesquisa
específica ou pelo
IBGE
Condições Situação
de Vida da habitacional
População das famílias
Número Total de domicílios
estimados
pelo IBGE e total
Taxa de cobertura
de ligações
domiciliar da rede
domiciliares de água pela
de água tratada
concessionária de Serviços
de Abastecimento e
Saneamento
141
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
Quantidade de pessoas e
Número de quartos para dormir em
moradores por cada moradia, conforme
dormitório levantado em pesquisa
específica ou pelo IBGE
Número de nascimentos e
Taxa de óbitos
mortalidade de crianças até 1 ano
infantil registrados nos Cartórios ou
em Hospitais locais.
FONTE: A autora
142
TÓPICO 1 | INDICADORES SOCIAIS E ESTATÍSTICA NA PRÁTICA
LEITURA COMPLEMENTAR
143
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
1 Oportunidades de emprego.
2 Rendimentos adequados e trabalho produtivo.
3 Jornada de trabalho decente.
4 Conciliação entre o trabalho, vida pessoal e familiar.
5 Trabalho a ser abolido.
6 Estabilidade e segurança no trabalho.
7 Igualdade de oportunidades e de tratamento no emprego.
8 Ambiente de trabalho seguro.
9 Seguridade social.
10 Diálogo social e representação de trabalhadores e empregadores.
Principais evidências
Informalidade
144
TÓPICO 1 | INDICADORES SOCIAIS E ESTATÍSTICA NA PRÁTICA
Desocupação
Rendimento
Trabalho doméstico
Trabalho forçado
Trabalho infantil
145
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
Jovens
Educação
146
RESUMO DO TÓPICO 1
• A partir dos anos 1970, durante a crise fiscal do Estado, deu-se início a
potencialização dos Planejamentos de Governo.
147
• Outra questão importante em relação ao uso dos indicadores na Administração
Pública, está também no aperfeiçoamento do controle social no Brasil, durante
as duas últimas décadas.
148
AUTOATIVIDADE
149
150
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, neste tópico você irá conhecer as mais importantes
pesquisas e fontes de dados para a elaboração de indicadores sociais.
1 Análise do público-alvo
152
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
DICAS
153
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
DICAS
154
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
75 000 000
50 000 000
25 000 000
0
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050
155
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
FONTE: A autora
156
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
• Indicadores de
desenvolvimento.
• Síntese de Indicadores
IBGE <www.ibge.gov.br> Sociais Sustentáveis.
• Indicadores Sociais
Municipais, Cidades, Estados
e Países.
• IPEADATA
• Radar Social
• Relatório de
IPEA <www.ipea.gov.br>
Acompanhamento
dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio
• Aplicativo Atlas do
Desenvolvimento Humano
PNUD <www.pnud.org.br>
• Relatório do
Desenvolvimento Humano
• Indicadores e Dados
Ministério Básicos
<www.datasus.gov.br>
da Saúde • Cadernos de Informações
Municipais
Portal Acompanhamento
<http://www.portalodm.com. • Sistema de Indicadores
dos Objetivos de
br> Municipais
Desenvolvimento do Milênio
157
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
• Indicadores dos
municípios brasileiros.
Ministério das Cidades <www.cidades.gov.br> • Dados geográficos e
imagens de satélite de
diversas cidades.
• Seção de Convênios
Ministério de
<http://www.mds.gov.br> • Seção de Despesas
Desenvolvimento Social
• Convênios
FONTE: A autora
158
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
DICAS
159
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
E
IMPORTANT
160
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Este último censo realizado teve início através de uma fase preparatória,
chamada de operação censitária no início de 2007 e suas atividades foram
fortalecidas no ano de 2008. A pesquisa propriamente dita, através da coleta de
dados, teve seu início no dia 1º de agosto de 2010, com a duração de 3 meses.
Conforme o IBGE, os primeiros resultados tiveram a sua divulgação em dezembro
do mesmo ano.
DICAS
161
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
• Uma base territorial que saiu do modo analógico para o digital, integrando
a base urbana, rural e o Cadastro de Endereços.
• A utilização do computador de mão ampliou a capacidade de investigar
novos temas e obter maiores garantias de qualidade.
• O computador de mão permitiu estender o questionário para populações
específicas (indígena, por exemplo).
• A incorporação do Cadastro de Endereços, que já alimentava algumas
pesquisas amostrais como PNAD, POF e o projeto Sistema Integrado de
Pesquisas Domiciliares - SIPD1, e que permitirá também a utilização da
Internet para responder a determinadas pesquisas.
FONTE: Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/sobre-censo/aperfeicoamentos> Acesso
em: 28 abr. 2015.
DICAS
Essa pesquisa foi criada no ano de 1967, e vem passando por diversas
mudanças na estrutura conceitual de metodológica, visando estabelecer-se como
um instrumento fundamental para atualizar os indicadores sociais em todo
território nacional.
162
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Características Variáveis
Demográficas e • Sexo, cor, condição na unidade domiciliar, posição na família e no
sociais domicílio, número na família e data de nascimento dos moradores.
• Espécie de domicílio.
• Para os domicílios particulares permanentes: tipo, estrutura, abastecimento
Habitação de água, esgotamento sanitário, uso de instalação sanitária, destino do lixo,
iluminação elétrica, número de cômodos, condição de ocupação, aluguel ou
prestação mensal, filtro de água, fogão, geladeira, rádio e televisão.
163
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
DICAS
164
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
origem das receitas e destinação com as despesas. É através desta pesquisa que se
consegue reconhecer os bens de consumos e serviços utilizados pelas famílias de
todas as regiões brasileiras. O nome deste conjunto de bens e serviços chama-se
cesta básica de compras da população.
165
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
Ainda que o preço das mercadorias que compõem a cesta básica varie
de uma capital a outra, em todas houve queda expressiva. Por exemplo, se
em 2002 em Fortaleza (CE) era necessário trabalhar cerca de 165 horas para
comprar a cesta básica, em 2010 foram necessárias somente 76 horas, menos da
metade da quantidade de horas, uma queda muito considerável.
A MUNIC tem sido utilizada por órgãos do governo federal, como alguns
Ministérios que não possuem sistemas de informação estruturados, dificultando
assim o levantamento dos aspectos da gestão municipal em todo seu contexto.
166
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
E
IMPORTANT
167
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
DICAS
168
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
DICAS
<ftp://ftp.ibge.gov.br/Perfil_Municipios/Assistencia_Social_2013/
munic_AS_2013.pdf>
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
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TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
O Brasil é conceituado como um país pobre e desigual, onde a cada dia têm
surgido novas demandas sociais. Em resposta a essas demandas são elaboradas
políticas públicas que se manifestam por meio de programas, projetos e serviços
sociais, um dos principais campos de atuação dos assistentes sociais.
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
Por sua vez, gerir expressa: ter gerência sobre; administrar, dirigir,
gerenciar. Portanto, gestão exprime propor uma organização a uma determinada
área ou campo de atuação.
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TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
173
RESUMO DO TÓPICO 2
• Após eleitos os indicadores sociais mais relevantes para traçar um diagnóstico das
condições de vida de uma determinada região, se faz necessário resgatar as fontes
de dados e pesquisas recomendadas e até mesmo computá-los de forma ética.
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• Durante o período entre os Censos Demográficos, o IBGE e a equipe técnica
organizam os dados e as informações que produzem conhecimentos, por meio
de outras pesquisas sociais que são realizadas pelo instituto, a principal delas
é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.
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AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, conforme estudamos até agora, os indicadores
socioeconômicos são de fundamental importância para a atuação do profissional
de Serviço Social, diante da realidade em que o mesmo atua, pois é através destes
que poderemos, como profissional, fazer uma leitura real da atual conjuntura.
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
Será que você leu algum jornal no dia de hoje? Alguma das notícias lidas
pode ser relacionada aos indicadores sociais? Leu algo sobre a Taxa de Inflação?
Valor das ações da Bolsa de Valores? Variações e previsão da Safra Agrícola?
Caso você não tenha realizado nenhuma leitura atualizada sobre as notícias
dos indicadores sociais, pode acessar o site do IBGE, no ícone de indicadores ou
economia, lá você encontrará um amplo arquivo, painel de dados atualizados
sobre os indicadores econômicos do Brasil.
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TÓPICO 3 | INICIAÇÃO ÀS FONTES DE DADOS E INDICADORES ECONÔMICOS
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
DICAS
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TÓPICO 3 | INICIAÇÃO ÀS FONTES DE DADOS E INDICADORES ECONÔMICOS
DICAS
INSTITUIÇÃO/ ENDEREÇO
INFORMAÇÕES PRODUZIDAS
ENTIDADE ELETRÔNICO
Elaboração do Boletim do Banco
BACEN Central do Brasil e produção do <www.bacen.gov.br>
Relatório de Inflação
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
Elaboração do Boletim de
FIPE/USP <www.fea.usp.br>
Informações da FIPE
Elaboração do Boletim de
IPEA <www.ipea.gov.br>
Conjuntura
Instituto de
Produção de Informações
Economia <www.iea.sp.gov.br>
Econômicas
Agrícola
Confederação
Elaboração do Relatório Evolução
Nacional <www.cnc.com.br>
da Conjuntura Econômica
do Comércio
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TÓPICO 3 | INICIAÇÃO ÀS FONTES DE DADOS E INDICADORES ECONÔMICOS
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
E
IMPORTANT
NOTA
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TÓPICO 3 | INICIAÇÃO ÀS FONTES DE DADOS E INDICADORES ECONÔMICOS
SISTEMA/
ABRANGÊNCIA PERIODICIDADE DA
PESQUISA FINALIDADE
TERRITORIAL DIVULGAÇÃO
DO IBGE
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
DICAS
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/>
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TÓPICO 3 | INICIAÇÃO ÀS FONTES DE DADOS E INDICADORES ECONÔMICOS
DICAS
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
LEITURA COMPLEMENTAR
Salvatore Santagada
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TÓPICO 3 | INICIAÇÃO ÀS FONTES DE DADOS E INDICADORES ECONÔMICOS
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
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TÓPICO 3 | INICIAÇÃO ÀS FONTES DE DADOS E INDICADORES ECONÔMICOS
[...] Como foi visto ao longo do texto, os indicadores sociais desde sua
origem estão inseridos num contexto socioeconômico amplo, além de manter
uma forte presença no campo teórico acadêmico. Os indicadores sociais devem
responder às preocupações quanto à dinâmica social, ou seja, as mudanças
significativas que estão em curso na sociedade capitalista atravessada pelo
conflito de classes; elucidar as questões que não se atenham somente ao que pode
ser mensurado, mas ir além da informação quantitativa e desta forma aproximar-
se dos conflitos de interesse que são o motor do processo social.
191
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
192
RESUMO DO TÓPICO 3
193
• O IPEA divulga mensalmente o Índice de Qualidade do Desenvolvimento, que
tem como objetivo avaliar o desenvolvimento do país, através de requisitos
que medem o crescimento econômico, através da avalição de 15 indicadores
econômicos.
194
AUTOATIVIDADE
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196
UNIDADE 3
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Chegamos ao último tópico deste Caderno de Estudos, onde será apresentado
um estudo sobre os instrumentos utilizados pelos profissionais do Serviço Social, que
vem se solidificando através da gestão das Políticas Públicas, dos programas, dos
projetos, de entidades e instituições sociais, que são o monitoramento e avaliação.
Estes têm um grande desafio que é a apresentação de resultados.
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
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TÓPICO 4 | A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
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TÓPICO 4 | A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
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IMPORTANT
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
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TÓPICO 4 | A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
E
IMPORTANT
É importante que você acesse o link abaixo e assista ao vídeo sobre a REDE
SUAS. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/redesuas>.
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
Diante disso a questão social deve ser identificada através dos indicadores
de vulnerabilidade social, e da exclusão social dos usuários do serviço social.
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IMPORTANT
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TÓPICO 4 | A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
DICAS
FONTE: OLIVER, Cecilia. A lógica política do controle interno: o monitoramento das políticas
públicas no presidencialismo brasileiro. São Paulo: Annablume, 2010.
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TÓPICO 4 | A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Arretche (2009) afirma que, para avaliar as políticas públicas se faz necessário
aplicar-se na análise o processo sobre assumidas decisões que derive na execução
de determinada forma de política, e que promova o esclarecimento do processo de
decisão e do embasamento político estabelecido na definição de alguma política
social, e propõe inseri-la em sua totalidade e na realidade estudada.
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
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TÓPICO 4 | A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
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IMPORTANT
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UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
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TÓPICO 4 | A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Sendo assim, são nas pequenas e simples ações que podem refletir o
descobrimento dos potenciais e capacidades que estão referenciados na PNAS de
2004, e que devem ser aplicadas e desenvolvidas pelo assistente social.
E
IMPORTANT
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TÓPICO 4 | A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES SOCIAIS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
213
UNIDADE 3 | INDICADORES SOCIAIS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO SOCIAL
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RESUMO DO TÓPICO 4
• É necessário analisar quais são as medidas que a execução das políticas públicas,
programas, projetos e serviços obtiveram perante as demandas apresentadas,
e seus impactos e resultados alcançados, como interferiu as outras políticas
públicas.
215
• Realizar o monitoramento das políticas públicas, programas e projetos é
relacioná-los com as coletas de dados primários, ou seja, dados que somente o
profissional que desenvolve o trabalho conhece, ou tem acesso.
• O gestor social pode elaborar um plano de trabalho, que poderá ser destacado,
por uma matriz que conduza ao monitoramento e avaliação dos objetivos e
metas estabelecidas anteriormente.
• A elaboração de indicadores sociais qualitativos e quantitativo são fundamentais
para expor os resultados e os impactos alcançados em determinada política,
programa ou até de um projeto específico, mediante a atuação do serviço social.
216
AUTOATIVIDADE
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218
REFERÊNCIAS
ARRETCHE, Marta. Tendências no estudo sobre avaliação. In: RICO, Elizabeth
de Melo (Org.). Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. 6. ed.
São Paulo: Cortez, 2009.
219
BRASIL. Ministério de desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política
Nacional de Assistência Social (PNAS/2004). Brasília, 2004.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
220
JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e
avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público, Brasília,
v. 56, n. 2, p. 137-160, abr./jun. 2005. Disponível em: <http://www.conei.sp.gov.
br/ind/ind-sociais-revista-serv-publico.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2009.
MELO, Marcus Anfré. As sete vidas da agenda pública brasileira. In: RICO,
Elizabeth de Melo (Org.). Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em
debate. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2009.
221
SANTAGADA, Salvatore et al. Indicadores sociais: uma primeira abordagem
social e histórica. Pensamento Plural, Pelotas v. 01, p. 113-142, jul./dez. 2007.
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ANOTAÇÕES
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